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Política Agroindustrial e Cadeias Produtivas
Luiz Antonio Pinazza
julho de 2005
Fundação Getulio Vargas
Módulo I - Fundamentos e Oportunidades no Agribusiness
ementa
•forças transformadoras da agricultura e agroindústria
•reposicionamento estratégico do agronegócio
•opções: cadeias, clusters, consórcios e condomínios
•abertura de mercados e integração comercial
•paradigmas das lideranças: como decidem?
•efeitos das políticas públicas: segmento comercial e familiar
•negociações internacionais
•qualidade e certificação
Ano Brasil US$ bilhões Agronegócio US$ bilhõesExportação Importação Saldo Exportação Importação Saldo
2001 58,2 55,5 2,7 23,9 4,8 19,12002 60,3 47,2 13,1 24,8 4,5 20,32003 73,0 48,2 24,8 30,6 4,7 25,92004 96,4 62,8 33,7 39,0 4,9 34,1
Agronegócio é a fonte de divisa
Balança Comercial do Agronegócio - US$ bilhões
12,115,0
34,1
39,0
30,6
24,823,920,620,5
23,421,2
4,94,74,54,85,85,88,49,1
25,9
20,319,114,814,7
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
exportação importação saldo. Fonte: SECEX
Agronegócio: saldos comerciais crescentes
1,13%
6.30%7,67%
6,30%2,34%
13,4%
2,23 %
Brasil: Destino das exportações do agronegócio
OCIDENTAL
ORIENTAL
ORIENTE MÉDIO
SEM ORIENTE MÉDIO
Participação em % na receita de exportação
Brasil: exportação do agronegócio. US$ bilhões
8,1
3,1
10,0
6,1
3,8
3,1
2,9
2,9
1,9
1,4
1,1
1,2
4,6
3,6
2,6
2,3
2,8
2,4
1,4
1,3
1,4
1,3
0 2 4 6 8 10 12
Complexo soja
Carnes
Madeiras
Açúcar e álcool
Papel e celulose
Couros, peles e calçados
Café, chá, especiarias
Algodão e fibras
Fumo e tabaco
Sucos de fruta
Outros
2003 2004. Fonte: SECEX
Agronegócio: pauta de exportação diversificada
Brasil: Dinamismo das Exportações - 2004Produtos US$ milhão Participação Ranking Crescimento (*)soja - grão 5.394 38% 2 17%soja - farelo 3.270 34% 2 4%açúcar 2.299 29% 1 18%frango 1.928 29% 2 13%bovino 1.713 20% 1 9%café 1.663 29% 1 3%soja - óleo 1.382 28% 2 9%suco laranja 1.039 82% 1 1%tabaco 1.136 23% 1 7%suíno 603 16% 4 27%milho 440 4% 4 53%algodão 229 3% 4 12%(*) de 1990 a 2003
Expansão da área pós safra 2000/01
37,9
38,5
35,6
39,1
38,7
37,0
36,6
35,0
36,9
37,8
37,8
40,2
43,947,4
48,5
57,968,4
68,3
76,0
81,1
73,6
78,4
76,6
82,4
83,0 100,3
96,8 123,2
119,2
119,5
0
20
40
60
80
100
120
140
91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05
1.528 2.463Produtividadekg/ha
Milhões de toneladas e hectaresLevantamento Extra – Safra 2004-05
Produção
Área Cultivada
1º Levantamento: 131,9
Fonte: CONAB.
Ajuste na safra 2004/05
Brasil: Produção e área de cereais e oleginosasProduto produção - mil toneladas
2003/04 2004/05Algodão - Pluma 1.309,40 1.335 1.392 1.388Arroz 12.829.4 12.633 12.809 13.198Feijão 1.978.3 3.062 2.838 1.896Milho 42.128.4 43.147 19.040 35.989Soja 49.792.7 61.409 57.028 50.195Trigo 5.851.3 6.022 6.022 5.846Outras 4.228 4.314 4.314 5.177Total 119.114.1 131.922 131.922 113.688
Brasil: Produção e área de cereais e oleginosasProduto área plantada - mil hectares produção - mil toneladas
2003/04 2004/05 variação% 2003/04 2004/05 variação%Algodão - Caroço 2.099.2 2.220.1 5.8Algodão - Pluma 1.100.0 1.166.6 6.1 1.309.4 1.388.2 6.0Amendoim 98.2 129.4 31.8 217.3 310.2 42.81 safra 7.8 98.1 32.9 176.3 254.0 44.12 safra 24.4 31.3 28.3 41.0 56.2 37.1Arroz 365.4 3.856.6 5.5 12.829.4 13.197.8 2.9Aveia 299.2 299.2 411.0 400.0 (2.7)Centeio 2.6 2.6 3.5 3.5Cevada 137.1 137.1 367.2 167.2Feijão 4.287.4 3.718.6 (13.3) 1.978.3 1.896.3 (2.8)1 safra 1.371.1 1.027.9 (25.0) 1.235.1 1.099.4 (11.0)2 safra 2.024.2 1.828.90 (9.6) 1.035.8 1.034.6 (0.1)3 safra 892.1 861.8 (3.4) 707.4 762.3 7.8Girassol 55.1 44.5 (19.2) 85.8 72.3 (15.7)Mamona 166.2 205.1 23.4 107.3 161.7 50.7Milho 12.822.0 12.148.9 (5.2) 42.128.4 35.989.2 (14.6)1 safra 9.465.3 9.106.0 (3.8) 31.554.2 27.868.9 (11.7)2 safra 3.356.7 3.042.9 (9.3) 10.574.2 8.120.3 (23.2)Soja 21.284.1 23.103.9 8.6 49.792.7 50.195.4 0.8Sorgo 898.3 788.0 (12.3) 2.014.1 1.809.6 (10.2)Trigo 2.464.2 2.756.3 11.9 5.851.3 5.845.9 (0.1)Triticale 101.0 105.2 4.2 228.6 218.6 (4.4)Total 47.369.8 48.462.0 2.3 119.114.1 113.687.8 (4.6)Fonte: CONAB
Recursos para o crédito rural
13,8 15,4 13,6 14,422,0
32,539,45
0
10
20
30
40
50
1997/98 1999/00 2000/01 2001/02 2002/03 2003/04 2004/05
R$ bilhões
Esforço para alocar recursos para o crédito rural
Oferta de crédito rural
• 25% do depósito à vista = exigibilidade
•caderneta de poupança rural = BB
•BB = 75% da oferta de crédito
Custeio: R$ 28,75 bilhões
Juros: 8,75% e 9,5% ( Funcafé)
oferta de crédito rural
Investimento: R$ 10,7 bilhões
Moderfrota: R$ 5,5 bilhões
Moderinfra: R$ 700 milhões
Prodecoop: R$ 550 milhões
Moderagro: R$ 600 milhões
Propflora; Prodefruta, Prodeagro
Relação de crédito e área
2,283,46
3,852,65
2,382,71
2,602,24
2,001,43
1,23
0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00
1994/95
1996/97
1998/99
2000/01
2002/03
2004/05
área plantada em hectares para cada R$ de crédito rural
Cobertor curto para a evolução da área
Fonte de recursos para custear a safra ( R$ 120 bilhões )
40%40%
20%
credito rural agroindústria recursos próprios
Envolvimento das cadeias produtivas
Securitização: 1995Operações até R$ 200 mil.Empréstimos alongados até dez anos, com juros de 3% ao ano.Beneficiados 300 mil produtores com dívidas totais de R$ 7 bilhões.
Programa Especial de Saneamento de Ativos; 1998As dívidas acima de R$ 200 mil tiveram prazos de até 10 anos,Entrada de 10,37%, correção pelo IGP-M e juros anuais de 8% a10%.Beneficiados 50 mil produtores, com dívidas totais de R$ 4 bilhões,Em 1999, os juros caíram para 6%, 75 e 8% ao ano.
Negociação geral pós Plano Real : primeira
Negociação geral pós Plano Real : segunda
2001:Prazo de pagamento adiado de 2008 para 2025..Juros do PESA caíram para 3%, 4% e 5% ao ano.O tesouro assume o risco das dívidas negociadasSecuritização; R$ 11,2 bilhões e PESA : R$ 9,3 bilhões.São R$ 20,5 bilhões, dos quais R$ 9,8 bilhões já vencidos.
Negociação geral pós Plano Real
Posição da dívida Securitizaçãocontratos a vencer contratos vencidos
intervalo quantidade valor quantidade valoraté R$ 15 mil 23.080 146 23.476 113de R$ 15 mil a R$ 50 mil 20.282 599 10.331 301de R$ 50 mil a R$ 100 mil 11.231 801 5.739 414de R$ 100 mil a R$ 200 mil 7.835 1.100 5.022 712acima de R$ 200 mil 7.161 3.568 6.488 3.513Total 69.589 6.214 51.056 5.053
Posição da dívida Programa Especial de Saneamento de Ativoscontratos a vencer contratos vencidos
intervalo quantidade valor quantidade valoraté R$ 15 mil 232 2 147 1de R$ 15 mil a R$ 50 mil 747 24 551 18de R$ 50 mil a R$ 100 mil 745 54 539 39de R$ 100 mil a R$ 200 mil 843 122 612 88de R$ 200 mil a R$ 500 mil 886 283 686 220de R$ 500 mil a r$ 1 milhão 484 343 441 318acima de R$ 1 milhão 657 3.707 694 4.051Total 4.584 4.535 3.670 4.735Fonte: STN, BACEN,BB .Valor em R$ milhões
Cédula do Produto Rural ganha espaço
Banco do Brasil: Operações com CPR's
26 61 37 53 79 147603
845 1060
1.950
4.470
6.000
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
R$ milhões. 2005 = estimativa
Novos instrumentos de política agrícola
CDCA - Certificado de direitos creditórios do agronegócio
LCA - Letras de crédito do agronegócio
CRA - Certificado de recebíveis do agronegócio
CDA - Certificado de depósito agropecuário
WA - Warrant agropecuário
Títulos Emissores
Cooperativas e empresas de insumos e agroindústrias
Agentes financeiros
Companhias de seguro de direitos creditórios
Armazém
Armazém: penhor da merca-doria descrita no CDA
BR: Proteína Animal.
3.144
4.853
7.824
5.005
5.8207.649
1.230 1.652
2.679
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
7.000
8.000
9.000
1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
aves bovinos suinos. CONAB.mil toneladas
Expansão das criações
O efeito Moderfrota
Programa de modernização da frota de tratores agrícolas e implementos associados a
colheitadeira
Lançado em março de 2000
Frota 500 mil Idade média ideal - < 12 anos) Taxa de absolescência = 30%
colheitadeiras: Frota de 50 mil Idade média ideal - < 10 anos Taxa de absolescência = 35%
tratores
O efeito Moderfrota
BR: Produção de tratores
27,534,7
40,346,3
51,9
0
20
40
60
2000 2001 2002 2003 2004
Mil unidades. ANFAVEA
Exportação de tratores
3,45,8
7,9
16,5
23,5
0
5
10
15
20
25
2000 2001 2002 2003 2004
Mil unidades. ANFAVEA
O efeito Moderfrota
Produção de Colheitadeiras
4,3 5,26,8
9,110,4
0
5
10
15
2000 2001 2002 2003 2004
Mil unidades. ANFAVEA
Exportação de Colheitadeiras
0,71,2 1,2
3,2
4,5
0
1
2
3
4
5
2000 2001 2002 2003 2004
Mil unidades. ANFAVEA
Vendas de fertilizantes
BR: Entregas de fertilizantes
13,8 14,7 13,716,4 17,1
19,122,3 22,7
0
5
10
15
20
25
1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
milhões de toneladas.ANDA
Defensivos agrícolas
Dispêndios anuais
3.136,30
4.494,90
1.951,802.287,502.500,00
0,00
1.000,00
2.000,00
3.000,00
4.000,00
5.000,00
2000 2001 2002 2003 2004
Sindag. US$ mihão
Defensivos agrícolas
Brasil: Dispêndios por Classe, em US$ milhão.Classe 2000 2001 2002 2003 2004Herbicidas 1.300,50 1.143,10 987,6 1.523,70 1.830,70Fungicida 380,4 362,6 360,4 713,5 1.388,20Inseticida 690 630,8 467,8 725,2 1.066,60Acaricidas 65,6 66,3 72,1 80 78Outros* 63,5 84,7 63,9 93,8 131,5TOTAL 2.500,00 2.287,50 1.951,80 3.136,30 4.494,90*antibrotantes, reguladores de crescimento, óleo mineral e espalhante adesivo.Fonte: SINDAG , maio/2005.
Defensivos agrícolas
Brasil: Participação % das Culturas nos Dispêndios TotaisAno Soja Algodão Milho Cana Trigo Laranja Café Arroz Outros TOTAL2000 35,2 11,1 10 7,4 2,2 4,1 6,5 3,5 20 1002001 34 10,6 9,5 10,1 3,1 4,7 3,8 3 21,2 1002002 38,1 9,1 7,8 11,5 3,5 5,9 2,4 2,5 19,2 1002003 44,2 10,3 8,5 8 3,4 4,2 2,8 2,7 15,9 1002004 49,4 10,5 6,9 6,5 3,5 3,2 3 2,3 14,7 100Fonte: SINDAG maio/2005.
Defensivos agrícolas
Brasil: Dispêndios pelas Principais Culturas, em US$ milhão.Cultura 2000 2001 2002 2003 2004Soja 879,5 777,9 742,9 1.387,00 2.221,70Algodão 278,1 242,7 177,3 324,6 471,4Milho 250,2 217,6 152,6 265 308,4Cana-de-açúcar 185,5 231,8 224,6 250,9 292,9Trigo 53,8 71,7 68 106,8 156Laranja 101,5 108,5 115,8 133,1 144,4Café 161,5 87,7 47,3 88,5 134,5Arroz 88,1 67,8 47,8 84,9 103,7Outros 501,8 481,8 375,5 495,5 661,9TOTAL 2.500,00 2.287,50 1.951,80 3.136,30 4.494,90Fonte: SINDAG , maio/2005.
Defensivos agrícolas
Soja: Dispêndios por Hectare pelas Principais Classes Item 2000 2001 2002 2003 2004Herbicidas - mil US$ 676.550 544.971 493.578 820.025 1.008.237Fungicidas - mil US$ 66.078 77.237 116.189 346.505 877.578Inseticidas - mil US$ 122.585 137.099 119.962 190.620 289.139Área (em mil hectares) 13.978 16.331 17.893 21.519 22.783Herbicidas - US$/ha 48.54 47.29 27.58 38.10 44.26Fungicidas - US$ha 4.78 4.73 6.49 16.10 38.52Inseticidas - US$/ha 8.77 7.32 6.70 8.86 12.69Fonte: SINDAG e FIBGE
MáquinasImplementos Sementes Fertilizantes Defensivos Serviços
Produção animal e vegetal
ArmazenagemTransporte Distribuição Exportação
Dentro da porteira
Antes da porteira
Depois da porteira
diferenciar os elos ligados às funções de produção e abastecimento
agronegócio
Tratores Colheitadeiras Implementos Equipamentos Máquinas Motores
Sementes Calcário Fertilizantes Rações
Defensivos Vegetais Produtos Veterinários
Fornecedores de Insumos e bens
de produção
Silvicultura Extração vegetal Indústria naval
Produção animal Lavouras permanentes Lavouras temporárias Horticultura
Produção
Agropecuária
Consumidores
Supermercados Comércio Atacadista Exportação
Restaurantes, hotéis Bares, padarias Fast food e self service
Distribuição
e Consumo
Álcool Papel Fumo Óleos, essências
Alimentos Têxteis, Vestuário Madeira Bebidas
Processamento e
Transformação
D
6,42%
CCOOLLUUNNAA DOORRSSAALL
11,0%11,0%
25,8%25,8%
31,0%31,0%
32,2%32,2%
PIB do Agronegócio = R$ 534 bilhões - 2004
51,9
72,2
124,1
49,9
76,5
126,4
48,3
77,7
126,0
52,6
76,7
129,3
52,3
86,2
138,5
49,5
77,6
127,1
45,6
77,1
122,7
45,5
79,0
124,5
47,6
81,6
129,2
49,5
76,8
126,3
53,1
72,2
125,3
54,5
78,8
133,3
56,6
91,3
147,9
58,2
111,5
169,7
62,7
111,0
173,8
1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004(*)
Valor Bruto da Produção Agropecuária (R$ bilhões, reais de março/2004)
Pecuária Agricultura Total
Fontes: Produção (IBGE-CONAB-CNA); Preços (FGV-CEPEA); (*) Projeção. Elaboração: CNA/Decon.
Participação % no PIB do Brasil
30,4527,78
30,07
21,3919,8921,96
8,687,898,48
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
35,00
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
Agronegócio Agricultura Pecuária
Fontes: PIB total: IBGE; PIB Agro: Cepea-USP/CNA
Acompanhamento da economia
Fontes: PIB total: IBGE; PIB Agro: Cepea-USP/CNA
Ritmo variável de crescimento - em %
PIB 1994 a 2004 1994 a 1998 1998 a 2004Insumos 84,2 5,3 75Agropecuária 31,9 2,5 28,8Indústria 15,3 -2,1 17,7Distribuição 19,4 2,1 17,1Agronegócio 24,5 0,9 23,3Brasil 26,0 10,6 13,9
Setor 2003 2004 Variação %Insumos 34,6 36,0 1,7Agropecuária 162,0 160,6 -0,7Indústria 158,0 166,5 5,3Distribuição 166,0 171,7 3,4Agronegócio 520,6 534,8 2,6Brasil 1.702,0 1.776,0 4,34
Fontes: PIB total: IBGE; PIB Agro: Cepea-USP/CNA
Menor Crescimento em 2004
Fontes: PIB total: IBGE; PIB Agro: Cepea-USP/CNA
Brasil: Evoluçao do PIB e do agronegócio
55,3
33,9
19,4
24,5 24,5 26,0
0
10
20
30
40
50
60
Insumos Agropecuária Indústria Distribuição Agronegócio Brasil
de 1994 a 2004
O desempenho do agronegócio
Fontes: PIB total: IBGE; PIB Agro: Cepea-USP/CNA
BR: evolução do PIB - R$ milhão
14091508 1559
1640 16931776
434534489
441433429380343304310312309
154146137123122120
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
1800
2000
1994 1996 1998 2000 2002 2004
BR Agronegocio Agronegócio Agricultura Agronegócio Pecuária.
Força recente do agronegócio
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003
PIB do Agronegócio PIB da Agropecuária
Participação no Pib do Pais
Br: Desempenho do Agronegócio - R$ milhão
Br: Evolução do agronegócio
0
100
200
300
400
500
600
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
Insumos Agropecuária Indústria Distribuição Agronegócio
Fontes: PIB total: IBGE; PIB Agro: Cepea-USP/CNA
• pós 1998• renegociação da dívida rural• desvalorização do real• vaca louca e febre aftosa na Europa• as importações da China• vaca louca na América do Norte• desempenho da proteína animal no Brasil
Arrancada do agronegócio
Complexo soja é o carro chefe da arrancada
Produção de soja
15.75719.456
22.78026.068
23.87227.327
32.66431.377
34.12736.800
41.90749.80050.100
61.500
0 10.000 20.000 30.000 40.000 50.000 60.000 70.000
1991/92
1993/94
1995/96
1997/98
1999/00
2001/02
2003/04
mil toneladas. Fonte CONAB
Brasil: Taxa de investimento abaixo do ideal
Brasil: Taxa interna de investimento
21,8 22,119,4 20,4 20,2
19,020,1 20,2
18,4 17,9 18,9
0
5
10
15
20
25
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
investimento.IBGE: primeiro semestre de cada ano
Fraca atração de capital externo
Brasil: Investimento estrangeiro
6,0
10,8
18,9
28,8 28,0
32,8
22,4
16,6
10,1
18,2
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
US$ bilhões. Fonte:BACEN
Matriz de transporte da soja
216
82
7
33
60
61
23
16
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Argentina Brasil EUA
Hidrovia Ferrovia Rodovia
Rodovias83% das rodovias tem problemasEm 8.000 km tem buracos e ondulações
Sistema PortuárioNavio no porto – custo: 35 mil US$/diaTempo médio no porto: 20 diasPrejuízo dos produtores: US$ 0,70 milhão/navio
BurocraciaBrasil: despesas portuárias – 6 US$/tEUA e Argentina – a metade
Perdas17 US$/t – em relação aos argentinos(Até) 25 US$/t – em relação aos americanosPerda dos produtores: US$ 1 bilhão/ano
Apagão logístico
Item EUA Mato Grosso* Paraná ** ArgentinaCusto de produção 203,5 174 145 158,8Frete ao porto 26 47 17 13,4Despesas Portuárias 3 5,3 5,3 3Transporte marítimo 21,4 23,4 23,4 25,4Prêmio -13 80 80 58Custo total 240,9 329,7 279,7 258,6Fonte: CONAB * Sorriso ** Campo Mourão
Desperdícios na cadeia produtiva da soja
•Estagnada desde 1990
•Ideal: 20% maior que a produção de grãos
•Distribuição dos armazéns– 9% - fazenda–56% - zona urbana– 6% - área portuária –29% - zona rural
Fonte: MAPA
Br: Capacidade estática de armazenamento
Brasil: capacidade de armazenagem de grãos
Nordeste
Sudeste
Sul
BrasilNúmero de armazéns
Capacidade - milhões de toneladas
Centro-oeste
Norte
Fonte: CONAB
890 3,6
2.228 15,9
7.375 43,2
13.805 96,4
2.282 31,7
430 1,9
Mundo: produção e estoque de grãos – milhões de toneladasProduto Produção Estoque
2002/03 2003/04 2004/05 2002/03 2003/04 2004/05Total 1817,3 1.852,10 2.202,90 443,6 349,1 382,2Trigo 566,9 552,8 622,2 167,6 131 145,5Grãos forrageiros 872,4 910 996,5 165,7 132,3 160Arroz 377,9 389,3 402,1 110,3 85,8 76,7Milho 601,5 621,9 701,8 122,6 97,7 114,9Algodão 48,9 38,2 35,5 38,2 35,5 46,7Grão de soja 197,1 189,8 228,6 40,6 38,9 61,3Farelo de soja 129,9 129,4 138,9 3,8 4,7 3,8Óleo de soja 30,3 30 32,2 1,9 1,5 1,6Fonte: USDA. Fevereiro/2005
Colheita global recorde
Supercolheita nos EUA
Estados Unidos: produção e estoque de grãos – milhões de toneladasProduto Produção Estoque
2002/03 2003/04 2004/05 2002/03 2003/04 2004/05 Total 293,9 345,3 385,5 45,1 44,4 72,5Trigo 43,7 63,8 58,7 13,4 14,9 15,2Grãos forrageiros 243,7 273,1 319,4 30,9 28,8 56,1Arroz 6,5 6,4 7,3 0,8 0,8 1,3Milho 227,8 256,3 299,9 27,6 24,3 51,0Algodão 17,2 18,3 23 5,4 3,5 7,3Grão de soja 75,0 66,8 85,5 4,84 3,05 11,97Farelo de soja 36,6 35,1 37,7 0,2 0,3 0,3Óleo de soja 9,2 9,7 9,4 0,9 0,8 0,9Fonte: USDA. Fevereiro/2005
Preços Agrícolas Internacionais : 2004. Bolsa de Chicago
0
50
100
150
200
250
300
350
400
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
soja milho trigo. US$ por tonelada
Cotações enfraquecidas nos grãos
Milho: US$ 2,60 o bushell =US$ 6,40 a saca
Soja: US$ 5,80 o bushell = US$ 12,80 a sacaEUA: Preço mínimo
EUA: Subsídios na Farm Bill
6.0304.646
10.143
19.223
32.265
22.105
15.68017.425
26.094
10.3967.256
10.576108,5
83,51
100,00
198,65
124,34121,59
103,28
82,6 72,94 77,8 70,8590,09
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
35.000
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
0,00
50,00
100,00
150,00
200,00
250,00
subsídios totais dos EUA ( US$ bilhões)
média ponderada dos preços ao consumidor ( base 1994 =100). Fonte: USDA. Elaboração : ICONE
Movimento anticíclico aumenta subsídio
Subsídios aumentam a produção provoca baixa nas cotações
EUA: Gastos com subsídios. US$ milhão
1400
2300
7.500
610
1.500
3.250
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
8000
2004 2005 2006
Algodão Soja. Fonte: USDA
1. Área cresceu 25% em três anos
2. Impacto na demanda de máquinas e insumos
3. Pressão da China nas commodities internacionais
4. Produção cresce e rentabilidade cai : crise
5. Desequilíbrio entre os elos das cadeias produtivas
6. Grande safra nos EUA
7. Menor ritmo de crescimento nos grãos
8. Carnes, café e cana: em expansão
9. Valorização do Real
Safra 2004/05: crise, transição e ajuste
Política Agroindustrial e Cadeias ProdutivasBibliografia
Araujo, N.B.; Wedekin, I;Pinazza, L.A.. Complexo Agroindustrial – O AgribusinessBrasileiro, São Paulo, Agroceres, 1990, 238 p
Agroanalysis, São Paulo. Fundação Getulio Vargas, várias edições
Davis, J.H & Goldberg, Raay. A concept of agribusiness. Harvard University, 1957
Kotler, Philip. Administração de marketing, 2. Edição, Atlas, 1992
Lauschner, Roque. Agroindustria y desarrollo economico. Santiago do Chile. UniversidadCatólica, 1974
Porter, Michael, Vantagem Competitiva, A Vantagem Competitiva das Nações, EstratégiasCompetitivas
Schultz, Theodore W. Transforming Trdicional Agriculture. New Halen, Yale UniversityPress, 1964
1. Política agroindustrial
2. Cenário do agronegócio
3. Infra-estrutura e logística
4. Subsídios e comércio mundial
exercício
Síntese
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