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28–30 September, 2010, Sao Paulo, BRAZIL
29 de Setembro de 2010Centro de Convenções Frei CanecaSão PauloBRASIL
Ricardo VidinichSuperintendente de Regulação daComercialização da Eletricidade da Agência Nacional de Energia Elétrica
Pré-pagamento: uma solu ção para famílias de baixa renda no Brasil
28–30 September, 2010, Sao Paulo, BRAZIL
Interesse Interesse PPúúblicoblico
ConsumidoresConsumidores ANEELANEEL Agentes ReguladosAgentes Regulados
Missão da ANEEL:
GovernoGoverno
“Proporcionar condições favoráveis para que o mercado de energia elétrica se desenvolva com equilíbrio entre os agentes e em benefício da sociedade.”
28–30 September, 2010, Sao Paulo, BRAZIL
Onde for necessária – sob previsão legal REGULAMENTAÇÃO
Orientar e prevenir – aplicar penalidades quando for indispensável
Solução de conflitosMEDIAÇÃO
Delegação do Poder Concedente (*)
Leilões de energia
Leilões para novos empreendimentos
(G e T) (*)
Autorizações(*)
(*) Poder Concedente exercido pelo Governo Federal, por meio do MME,responsável por assegurar o abastecimento de energi a elétrica
Competências da ANEEL: Regularo funcionamento do Setor Elétrico
FISCALIZAÇÃO
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Agentes setoriais
SETOR AGENTESGERAÇÃO
concessão (serviço público e uso do bem público - PI E e autorização)
1.083
TRANSMISSÃO(concessão serviço público) 86
DISTRIBUIÇÃO(concessão/permissão serviço público)
63 (+ 26 permissionárias)
COMERCIALIZA ÇÃO(autorização) 77
Atualizado em março/2010
28–30 September, 2010, Sao Paulo, BRAZIL
Convênio em vigor (12)
Agência não conveniada (09)
Não existe Agência Estadual (06)
ARCON (PA)ARCE (CE)
ARSEP (RN)
ARSESP (SP)
AGER (MT)
ASPE (ES)Março de 2010
AGESC (SC)
AGR (GO)
ARPE (PE)AGEAC (AC)
ATR (TO)
ARSAM (AM)
AGENERSA (RJ)AGERGS (RS)
AGEPAN (MS)
ARPB (PB)
ARSAL (AL)
ARSAP (AP)
ADASA (DF)
AGERBA (BA)
Atua ção Descentralizada
ARSEP (MA)
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Transparência e participa ção da Sociedade
Transparência leva ao aumento da eficiência e do controle social e, portanto, à melhor regula ção em benefício da sociedade.
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Desafio de atuar com equilíbrio: consumidores e concessionárias reclamam das tarifas
Abertura das ContasAbertura das Contas
Transparência – Um Exemplo
Base 2008
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Dep
reci
ação
O&
M
Rem
uner
ação
kWh Tarifa
Impactos nas TarifasEquilíbrio Econômico Financeiro
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Impactos nas TarifasEquilíbrio Econômico Financeiro
Dep
reci
ação
O&
M
Rem
uner
ação
kWh Tarifa
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Perdas por Região
32% 20%21% 9%
18% 5%
20% 10%
12% 3%
Perdas na Distribuição
Perdas Não-Técnicas
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Cabo energizando o prego servindo como interruptor.
Em alguns casos são utilizados este tipo de modelo de interruptor.
Instalações para atender vários eletrodomésticos isolado com saco plástico.
111111Fonte - CelpaFonte - Celpa
Consumidores Baixa Renda
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Geladeira em pleno funcionamento substituindo a por ta por uma cortina de tecido.
Obs.: Projeção de consumo medido com base em 4 dias = 169 kWh/mês.
121212Fonte - CelpaFonte - Celpa
Consumidores Baixa Renda
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19 milhões de consumidores
Total anual Subsídios (R$ Milhões)
da CDE da Tarifa
2002 438 431
2003 908 703
2004 1.118 520
2005 1.330 503
2006 1.484 513
2007 1.478 472
2008 1.408 458
2009 1.721 771
Consumidores Baixa Renda
Resoluções ANEEL nº 246 e nº 485 de 2002.
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Descontos se aplicam sobre a tarifa residencial B1;Critérios de Exigibilidade:
- Registro no MDS com renda até ½ Salário Minimo PC, - BPC registrado no MDS, ou- Uso de equipamentos de supervivência e renda até 3 SM familiar;- Somente 1 UC por família.
Consumo mensal Desconto %0-30 65
30-100 40100-220 10
Lei 12.212/9
Consumidores Baixa Renda
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• Lei 12.212 Dispõe sobre a Tarifa Social de Energia Elétrica e dá outras providências;
Art. 2º (...)§ 4º As famílias indígenas e quilombolas
inscritas no CadÚnico que atendam ao disposto nos incisos I ou II deste artigo terão direito a desconto de 100% (cem por cento) até o limite de consumo de 50 (cinquenta) kWh/mês, a ser custeado pela Conta de Desenvolvimento Energético – CDE, conforme regulamento.
Consumidores Baixa Renda
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Projetos piloto CELPARA nº 1.822, de 3 de março de 2009.
•Número de UC’s – 78
Projeto Especial ArarasProjeto Especial Araras
AGN
AGS
AP
AM
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Projeto Piloto Projeto Piloto –– Comunidade Santo AntônioComunidade Santo Antônio
• Número de UC’s – 53
Projetos piloto CELPA
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“Art 2 O sistema de prepago debe ser adotado pela CELPA em pelo menos uma das comunidades a que se refere o art. 1.
§ 1 O sistema prepago debe proporcionar a informação visual da energia consumida, assim como adivertir aos consumidores sobre a proximidade do fim de seus créditos.
§ 2 CELPA debe facilitar la venta dos créditos de energia na comunidade.
Art. 3 Todas as unidades devem possuir medidores individuais de medição."
REA 1822/2009
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REA Amazonas Energia
Autazes (1)
Eirunepé (2)
Barcelos (2)
Beruri (1) Maués (4)
Novo Airão (3)Manaus
São Sebastião do Rio Preto
Nossa Senhora do Carmo
São José
Nossa Senhora de Nazaré
Santa Maria
Santa Luzia
Democracia
Terra Nova
Mourão
Santo Antônio
Aracarí
Sobrado
Bom Jesus do Puduarí
• Número de UC’s – 235
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CARACTERÍSTICAS
1) Fuente de alimentación después de la compra por adelantado;
2) El consumidor será responsable de la compra de los créditos necesarios para abastecer su consumo de energía;
3) Créditos cargados en una tarjeta inteligente para uso individual, ya sea a través del cual se transferirán los créditos para el metro como la recogida de información almacenada en él;
4) La venta de los créditos se celebró en la comunidad donde usted se encuentre en el sistema de prepago, y
5) Las cartas serán proporcionados gratuitamente por el distribuidor, sólo en caso de pérdida o daño de la tarjeta por la responsabilidad del consumidor, el distribuidor puede cobrar una cuota de $ 15,00 para la sustitución de la misma.
REA Amazonas Energia
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1)Avaliar a redução dos custos operacionais ao se evitarem despesas relacionadas à execução das atividades comerciais;
2)Coibir a inadimplência por meio da venda antecipada da energia;
3)Aumentar a satisfação do consumidor reduzindo as intervenções da distribuidora; e
4)Possibilitar ao consumidor maior controle sobre o gerenciamento do seu consumo de acordo as suas condições de pagamento.
Principais Motiva ções
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Regulamenta ção AtualResolução 414, 9 de setembro de 2010
• O medidor e demais equipamentos de medição devem ser fornecidos e instalados pela distribuidora;
• Fica a critério da distribuidora escolher os medidores;
• A distribuidora não pode alegar indisponibilidade de equipamentos de medição para negar ou retardar a ligação ou o início do fornecimento;
• Os equipamentos de medição podem ser instalados em local distinto de onde se situar o ponto de entrega.
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Regulamenta ção AtualResolução 414, 9 de setembro de 2010
Medição Externa• Faculta-se à distribuidora a utilização de sistema de medição centralizada – SMC externo ou sistema encapsulado de medição.
• Ao consumidor deve ser permitido verificar a respectiva leitura por meio de mostrador ou, quando se tratar de SMC por meio da disponibilização de terminal de consulta do consumo individual – TCCI.
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• ANEEL submeterá a consulta pública.
• Oferecer uma nova modalidade de faturamento ao consumidor, que permita a gestão do consumo de energia elétrica com vistas a um uso eficiente e reduzir seus custos;
• Fornecer uma ferramenta à distribuidora para tratamento da inadimplência e redução de custos operacionais.
Nova Regulamenta ção Pré-pago
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• Unidades consumidoras do Grupo B:
– Sistemas Isolados e áreas rurais;
– Consumidores de baixa renda;
– Com dificuldades de adimplência.
Nova Regulamenta ção Pré-pago
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� Deve estar em consonância com a regulamentação metrológica vigente;
� Deve possuir indicador luminoso e sonoro que permita ao consumidor ser informado quando restar 10% (dez) dos seus créditos até o esgotamento;
� Deve prover ao consumidor, no mínimo, as seguintes informações:– Consumo de energia elétrica acumulado , em kWh;– Quantidade de créditos restantes, em kWh;– Consumo de energia elétrica do dia anterior , em kWh;– Consumo de energia elétrica dos últimos 30 dias, em kWh.
Nova Regulamenta ção Pré-pago
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�Deve ser de forma voluntária e sem ônus para o consumidor, devendo ser precedida de anuência deste por escrito.
�O consumidor que solicitar deve ser atendido, desde que seja técnica e economicamente viável.
�O retorno à modalidade de pagamento pós-pago pode ocorrer por iniciativa de qualquer uma das partes, depois de decorridos 3 meses, com comunicação prévia de, no mínimo, 30 dias.
Nova Regulamenta ção Pré-pago Da Adesão
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� Possibilidade de cobrança do custo de disponibilidade do sistema.
� Venda de créditos:− Obrigatoriamente: em postos de atendimento e de vendas; e− Adicionalmente: por meio de terminais remotos, central de
teleatendimento, internet, entre outros.
� Os postos de vendas e os terminais remotos devem se situar na mesma área em que for implantado o sistema de pré-pagamento.
� O valor da tarifa aplicada ao sistema de pré-pagamento a princípio igual a do pós-pago.
Nova Regulamenta ção Pré-pagoDos Créditos
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� Após o esgotamento dos créditos.
� Possibilidade da distribuidora disponibilizar ao
consumidor um crédito emergencial.
Nova Regulamenta ção Pré-pago Da Suspensão do Fornecimento
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• Observar os custos referentes ao recolhimento de tributos , conforme o consumo mensal.
• Adequação do contrato de prestação de serviço público de energia elétrica existente para consumidores do grupo B para a modalidade de pré-pagamento.
Nova Regulamenta ção Pré-pago
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