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Ontologias e a Web Semântica
Prof. Fred FreitasPrograma de Pós-graduação em
InformáticaUniversidade Católica de Santos
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Objetivo: Situar o contexto em que surgiram as ontologias e a Web
semântica • Dentro da Informática
– A controvérsia declarativo-procedimental – Porque as ontologias ganharam foco com a Web– Web Semântica
• Dentro de Inteligência Artificial Simbólica– Histórico do paradigma declarativo – Formalismos de representação de conhecimento– Motivações de reuso e compartilhamento de
conhecimento– Integração de conhecimento escrito em
formalismos de representação diferentes
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Objetivo: Estudar a parte técnica de Ontologias e Web Semântica
• Tipos, exemplos e benefícios de Ontologias• Ferramentas para as ontologias e a Web
semântica– Ontolingua, Protégé, OntoEdit e ODE
• Engenharia de Ontologias• Aplicações de Ontologias
– PACT e MASTER-Web
• A Web Semântica e suas camadas– XML, RDF e OWL– Perspectivas
• Tópicos Abertos de Pesquisa
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O que é uma ontologia?
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Ontologias
• Corpo de conhecimento declarativo sobre um dado domínio, assunto ou área de conhecimento
• Na prática, hierarquias de conceitos (classes) com suas relações, restrições, axiomas e terminologia associada
• Termo às vezes mal-empregado. Ontologias não são:– Simples hierarquias– Conjuntos de conceitos associados a palavras-chave– Esquemas de bancos de dados
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Relacionamentos na Ontologia Ciência
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Usos de ontologias
• Realizar inferência• Servir como vocabulário compartilhado numa
comunicação entre agentes inteligentes• Codificar conhecimento interoperável
– entre linguagens (F-logic, Prolog, Jess)– entre formalismos de representação de
conhecimento (frames, redes semânticas, lógica de descrições)
• Definir páginas da Web semântica
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Contexto das Ontologias em Informática
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Controvérsia Declarativo-Procedimental
• Abordagem procedimental– Descreve o funcionamento de processos passo-
a-passo– Código compilado, mais rápido, simples,
controlável e popular– Metáfora do “como”
• Abordagem declarativa– Descreve um domínio com suas entidades e
características, através de “fatos” declarativos que não estão dentro dos programas
– Motores de inferência deduzem novos fatos a partir dos existentes
– Metáfora do “o quê”
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Evolução = Elevação das abstrações
• códigos binários e endereços: mnemônicos e rótulos simbólicos,e depois variáveis
• modificações nos endereços: atribuições
• saltos:estruturas de controle
• expressões:funções• comandos:procediment
os• estruturas
armazenamento : estruturas de dados
• assembler: linguagens
• consultas a BDs: linguagens de consulta
• modelos físicos : conceituais• dados e operações: tipos
abstratos de dados ou objetos
• tipos: polimorfismo• compiladores: gramáticas
formais e geradores de compiladores
• funções para relações• código para conhecimento
explícito num formalismo lógico de representação
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Nova conjuntura para a controvérsia: a Internet
• Grande volume de informações desestruturadas• HTTP e HTML asseguram apenas navegação e
apresentação• Solução procedimental: Engenhos de busca
– Análise apenas em nível léxico– Falta de precisão e muitos resultados irrelevantes,
• Principais ausências– Falta de contexto – Falta de semântica na definição das páginas
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Soluções possíveis para o tratamento de informação na
Web • Dotar os sistemas de inteligência
– Agentes inteligentes– Manipulação cooperativa de informação [Oates et
al 94]: distribuição, cooperação e comunicação sobre a semântica das páginas
– Restrição de domínios
• Dotar a Internet de inteligência: a Web Semântica– Linguagens e padrões para definir páginas com
uma semântica clara e definida formalmente– Os agentes poderão raciocinar e “conversar” no
contexto desta semântica
=> Ontologias desempenham um papel fundamental em ambas as soluções!
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Adequação dos Sistemas Multiagentes ao Problema
• A distribuição gera concorrência e paralelismo• Vantagens da Representação de Conhecimento
– Engajamento ontológico– Expressividade– Inferência– O conhecimento e contexto sobre determinados
tipos de páginas não se refere só a palavras-chaves como em RI
– Modelo de comunicação entre agentes muito expressivo, baseado na comunicação humana
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Contexto das Ontologias em Inteligência Artificial
Simbólica
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Sistemas Baseados em Conhecimento
• Criar sistemas diretamente a partir do conhecimento • Separação entre o conhecimento e o processo
dedutivo ou inferência• Conhecimento sobre o domínio e sobre processos
são dados (fatos), que podem ficar fora do programa
• A concepção passa por 3 especificações consecutivas:– O nível de conhecimento ou epistemológico– O nível lógico– O nível de implementação
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Formalismos de Representação de Conhecimento
• Prover teorias - fundamentadas em lógica matemática - e sistemas para expressar e manipular conhecimento declarativo de forma tratável e eficiente computacionalmente
• Um formalismo deve prover:– Acesso aos fatos (conhecimento)– Mecanismo de inferência (ou estratégia de
resolução)– Estratégias de controle e escalonamento da
inferência
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Tipos de formalismos em relação ao foco
• Formalismos orientados a predicados: regras e programação em lógica– Pioneiros – Foco no processo, funcionamento
• Formalismos orientados a domínios: frames, redes semânticas, lógica de descrições– Classes, relações e restrições– Facilitam a estruturação de conhecimento sobre
um domínio de aplicação
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Formalismos orientados a predicados
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Regras de Produção
• Formalismo mais simples, procedimental e popularanimal(x)^estimação(x)^pequeno(x) => doméstico(x)
premissas conseqüente
• Base de fatos e base de regrasanimal(Rex),estimação(Rex),pequeno(Rex)
• Mecanismo de inferência: São produzidos novos fatos instanciando fatos existentes nas regras (encadeamento para a frente)
• Estratégia de controle: resolução de conflito
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O problema é simples...
Facts"Item #123 is expensive speakers""Gold cables are expensive""Bob is a customer""Bob is buying item #123"
Rules"Recommend appropriate cableswhen customers buy speakers"
InferenceEngine
List ofActions to Take
"Recommendthat Bob buy gold
cables."
[Friedman-Hill 98]
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... Mas a solução é cara!
Facts
Rules
Inference EngineFor every customer, for every item in their cart, if it is speakers, for every catalog item, if the cart item is the catalog item, if the catalog item is in some price category, for every catalog item, if it is a cable and it is in the same category, recommend that cable to that customer.
List ofActions to Take
"Recommendthat Bob buy gold
cables."
Por isso, existem estratégias de controle!
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Regras de produção (cont.)
• Propostas enquanto formalismo por A. Post (1936)
• Usadas no 1o. sistema especialista (Dendral-1971)
• Motores de inferência plugáveis– CLIPS [Riley 99] e Jess [Friedmann-Hill 97]
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Formalismos orientados a predicados
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Programação em Lógica
• Encadeamento para trás (backward-chaining)
avô(x,z) <= pai(x,y) ^ pai(y,z)
• Estratégia de resolução, que encontra a prova por negação (ou refutação) [Robinson 65]
• Suponho que avô(x,z) é verdadeiro e vou tentar encontrar uma contradição (ex: ~pai(x,y) )
• Exs: Prolog, LIFE
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Formalismos orientados a domínios
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Frames (Quadros)
• Base: modelos mentais de psicologia cognitiva usados na resolução de problemas [Bartlett 32]– Esquemas: estruturas de conhecimento
(estereótipos) armazenadas na memória duradoura, baseadas em experiências passadas, a serem adaptadas
• Proposta por M. Minsky [75]• Precursores declarativos dos objetos
procedimentais
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FramesAnimaisAnimaisAnimaisAnimais
Vivo:Vivo: V VVivo:Vivo: V V
Voa:Voa: F FVoa:Voa: F F
PássarosPássarosPássarosPássaros MamíferosMamíferosMamíferosMamíferos
Subconju
nto
Subconju
nto
Subconju
nto
Subconju
nto Subconjunto
Subconjunto
Subconjunto
Subconjunto
SubconjuntoSubconjuntoSubconjuntoSubconjunto SubconjuntoSubconjuntoSubconjuntoSubconjunto SubconjuntoSubconjuntoSubconjuntoSubconjunto
Mem
bro
Mem
bro
Mem
bro
Mem
bro
Mem
bro
Mem
bro
Mem
bro
Mem
bro
Mem
bro
Mem
bro
Mem
bro
Mem
bro
CanáriosCanáriosCanáriosCanários GatosGatosGatosGatos HumanosHumanosHumanosHumanos
Piu-piuPiu-piuPiu-piuPiu-piu FrajolaFrajolaFrajolaFrajola FredFredFredFred
Pernas:Pernas: 2 2Pernas:Pernas: 2 2
Voa:Voa: V VVoa:Voa: V VPernas:Pernas: 4 4Pernas:Pernas: 4 4
Cor:Cor: Amarelo AmareloCor:Cor: Amarelo Amarelo Pernas:Pernas: 2 2Pernas:Pernas: 2 2
Nome:Nome: Piu-piu Piu-piuNome:Nome: Piu-piu Piu-piu
Amigo:Amigo:Amigo:Amigo:Nome:Nome: Frajola FrajolaNome:Nome: Frajola Frajola
Amigo:Amigo:Amigo:Amigo:Nome:Nome: Fred FredNome:Nome: Fred Fred
[Figueira 98]
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Expressividade dos Frames
• Classes– Herança múltipla– Instâncias
• Atributos (slots) – Slots podem ser instâncias de outras classes
(relações)– Slots inversos:
• Ex: Slot Orientados da classe Professor é inverso do slot Orientador da classe Aluno
• Ao preencher um o outro é preenchido automaticamente
• Facetas– Restrições sobre os slots
• Inferência por meio de herança e restrições
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Definindo classes e instâncias(defclass City "Cities are part of countries or states."
(is-a Location) (multislot is-Part-Of
(type INSTANCE)(allowed-classes Country State) (inverse-slot has-Parts)(cardinality 1 ?VARIABLE))
(single-slot name(type STRING)(cardinality 1 1)))
([Locations_00427] of City(is-Part-Of [WA])(name "Washington"))
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Facetas mais comuns em sistemas de Frames
• Valor default• Valores permitidos (allowed-values) • Domínio
– Ex: 1..100
• Cardinalidade máxima e mínima • Tipo: inteiro, string, booleano, float, símbolo,
instância • Classes permitidas (allowed-classes): válida apenas
para slots do tipo instância
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Frames x Objetos procedimentais
• Semelhança apenas aparente• Frames modelam aspectos de um domínio real • Objetos e suas classes visam modelar
estruturas de dados e reusar código• Às vezes frames e objetos se parecem• Às vezes objetos violam o engajamento
ontológico
Class circulo {int x,y; int altura} Class elipse extends circulo
{int largura}
[Farquhar 97]
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Frames x Objetos procedimentais (cont.)
• Também não é necessária em frames a inclusão de detalhes de implementação, como tamanho de strings, etc
• Frames não possuem métodos nem information hiding, desnecessária para a declaratividade
• Objetos não possuem facetas• Frames têm sua parte procedimental
– Daemons: procedimentos executados quando um valor é lido, incluído ou modificado num slot
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Regra e frames
(defrule x (object (is-a City) (is-Part-Of nil) (name ?a))
=>(printout t “Specify a state for “ ?a crlf))
• Frames e regras podem ser combinados– CLIPS, para ganhar expressividade, inclui uma
linguagem interna (COOL – “C” Object-Oriented Language) para definir e manipular frames
– Regras CLIPS referenciam estes frames
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Axiomas
• Axiomas são sentenças sempre válidas• Servem para inferência e restrições
complexas sobre os slots• Ex: Todo empregado tem um ID único:
(forall ?person1(forall ?person2
(=> (and (own-slot-not-null ID ?person1)(own-slot-not-null ID ?person2))
(=> (not (= ?person1 ?person2))(not (= (ID ?person1) (ID ?person2))))))
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Redes Semânticas
• Proposta por Quillian [68] a partir da modelagem da memória semântica humana
• Nós (objetos) conectados por arcos (relações binárias)
• Arcos típicos: é-um (is-a), é-parte• Muito utilizadas em Processamento de
Linguagem Natural– Ontologias linguísticas (Ex: WordNet)
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Redes Semânticas
pessoa id
string string
pessoa id
nome
cônjuge primeiro último
nome último
pessoa id
string string
pessoa id
nome
cônjuge primeiro último
nome último
X: pessoa ( nome => id ( primeiro => string, último => Y: string ), Cônjuge => pessoa ( nome => id ( último => Y),Cônjuge => X))
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Lógica de Descrições
• Também chamada de Lógica Terminológica [Brachman & Schmolze 85]
• Definição de conceitos por meio de descrições, fornecendo nativamente atributos bastante expressivos:– Herança Múltipla
• (PRIMITIVE (AND CAR EXPENSIVE-THING) sports-car)
• Instâncias do conceito carro esporte (sports-car) herdam as descrições de CAR e EXPENSIVE-THING
– Papéis • (FILLS thing-driven Corvette)• Um Corvette desempenha o papel de algo dirigível
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Lógica de Descrições (cont.)
– Restrição de valores• (ALL thing-driven CAR),• Tudo que é dirigível dentro deste domínio é da
classe CAR– Restrição de limites
• (AT-LEAST 3 wheel)• Descrevendo qualquer objeto relacionado a 3
outros objetos distintos que “desempenham o papel” de roda (wheel)
– Co-referência • (SAME-AS (driver) (insurance-payer))• Todos os indivíduos que atuam como motoristas
(driver) o papel de segurados (insurance-payer)
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Análise: Problemas de SBCs
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Porque SBCs não se tornaram populares?
• Não muito usados por razoes técnicas “históricas”• Programar procedimentalmente é mais fácil,
rápido, simples e controlável – Eficiência : funcionamento diretamente no código– Fácil funcionamento : despreocupação com
contextos– O programador mantém o fluxo de controle
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Porque não colou de cara ??
• Explosão combinatorial: problemas com escalabilidade – Ex: GPS, provadores de teorema(fins dos 60)
• Complexidade (NP-completo, etc) ainda não formalizada (início dos 70) -> indústria estruturada
• Embevecimento, falta de objetividade e amadorismo dos pesquisadores
• Falta de produtos no cotidiano, formando indústria – Falta de trabalho “braçal” em Engenharia de Software e
testes de confiabilidade
• Falta de metodologias mais formalizadas sobre como obter e codificar conhecimento declarativo
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Problemas com Hardware
• O processo de inferência não “casou” bem com as implementações de hardware e software básico, projetados para programação procedimental
• A programação lógica deve tanto quanto possível explorar concorrência e paralelismo (Ex: PIM, 64 MLIPS)
• Prolog embora criada em 1972, só popularizou-se em 1977, com as Warren Abstract Machines (WAMs)
• Compila num código intermediário e depois executa• instruções usam registradores e pilhas auxiliares, que a
WAM cria, implementados em C• Resultado : performance no nível de C (50 KLIPS)
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Problema: Dificuldades de reuso
• Formalismos diferentes não facilitam o reuso• Reuso é imperativo:
– BCs são a parte mais cara de um SBC
• Como ter reuso no nível de conhecimento?• Como abstrair formalismos?
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Problemas de reuso: foco funcional
• Para muitos pesquisadores até hoje, a especificação de SBCs deve ter uma foco funcional
• Reuso dificultado: muitos conceitos e relações do domínio estão: – Implícitos– Tratados como premissas– Misturados com conhecimento estratégico (regras)
• Solução (parcial): KADS [Wielinga et al 92]– Metodologia de desenvolvimento de SBCs– Complexa, não se popularizou
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Problemas de reuso: Interoperabilidade
• Necessidade de reuso em domínios com grande número de conceitos e relações (ex: medicina)
• Falta de interoperabilidade entre formalismos, mesmo entre os orientados a domínio
• Formalismo diferentes, porém certa similaridade expressiva
• Solução visando reuso em nível de conhecimento: Ontologias!
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Ontologias
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Motivações de Ontologias
• Permitir reuso entre formalismos de representação diferentes
• Servir como vocabulário compartilhado de comunicação entre agentes
• Unidade básica de representação: Frames (sem daemons)
• Define um domínio, visando maximizar o reuso destas definições
• Idealmente não deve refletir nenhum formalismo• Materialização do nível de conhecimento
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Ontologias
• Termo oriundo da filosofia• Ramo da filosofia que lida com a natureza e
organização da realidade• Categorias de Aristóteles: taxonomia para os
objetos do mundo • Charles Sander Peirce (século XIX)• Em informática e inteligência artificial, ganha
um senso mais prático– Organização de conhecimento manipulável
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Definições de ontologia
• Ontologia: Especificação de uma conceitualização [Gruber 91]
• Hierarquia de conceitos (classes) com suas relações, restrições, axiomas e terminologia associada
[Huhns & Singh 97] Id Modelo
Xy 777
Agente da Cia. Aérea
Ont. de Meios de Transporte
Trem Avião Barco
Transporte Carreira Caça
Avião
Meu agente
777[é-um 777]
Id Modelo
Xy 777
Agente da Cia. Aérea
Ont. de Meios de Transporte
Trem Avião Barco
Transporte Carreira Caça
Avião
Meu agente
777[é-um 777]
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Definições de ontologia (cont.)
• “Uma ontologia é uma especificação explícita e formal de uma conceitualização compartilhada” [Studer et al 98]
• Especificação explícita: definições declarativas de conceitos, instâncias, relações, restrições e axiomas
• Formal: declarativamente definida, sendo compreensível e manipulável para agentes e sistemas
• Conceitualização: modelo abstrato de uma área de conhecimento ou de um universo limitado de discurso
• Compartilhada: conhecimento consensual, seja uma terminologia comum da área modelada, ou acordada entre os desenvolvedores dos agentes que se comunicam
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Tipos de ontologias quanto ao grau de genericidade
adaptado de [Gómez-Perez 99]
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Ontologias de Representação
• Definem as primitivas de representação - como frames, axiomas, atributos e outros – de forma declarativa
• Tenta abstrair os formalismos de representação
• Ex: Frame-Ontology da Ontolingua– Classes: Relação, partição, argumento, axioma,
etc
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Definição de partição na Frame-Ontology
(defrelation Class-Partition (?set-of-classes) := (and (=> (and (Member@Hpkb%Kif-Sets ?c1 ?set-of-classes) (Member@Hpkb%Kif-Sets ?c2 ?set-of-classes)
(not (= ?c1 ?c2))) (Disjoint@Hpkb%Kif-Sets ?c1 ?c2)) (=> (Member@Hpkb%Kif-Sets ?c ?set-of-classes) (Class@Okbc-Ontology ?c)) (Set@Hpkb%Kif-Sets ?set-of-classes)))
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Ontologias Gerais (ou de topo)
• Trazem definições abstratas necessárias para a compreensão de aspectos do mundo, como tempo, processos, papéis, espaço, seres, coisas, etc.
[Sowa 99]
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Ontologias centrais ou genéricas de domínio (core ontologies)
• Definem os ramos de estudo de uma área e/ou conceitos mais genéricos e abstratos desta área
• Serve de base para a construção de ontologias de ramos mais específicos de um domínio
• Ex: a ontologia central de direito [Valente & Breuker 96]– Conhecimentos meta-legal, definicional, causal,
normativo, de responsabilidade, reativos, criativo, de agências legais, reação legal, comportamentos permitidos, etc
– Servirá para criar ontologias de direito tributário, de família e outras
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Ontologias de domínio e de aplicação
• Ontologias de domínio tratam de um domínio mais específico de uma área genérica de conhecimento, como direito tributário, microbiologia, etc
• Ontologias de aplicação procuram solucionar um problema específico de um domínio– Referenciam termos de uma ontologia de domínio– Ex: Ontologia para identificar doenças do coração, a
partir de uma ontologia de domínio de cardiologia
• Classificação quanto ao teor: ontologias de tarefas e de domínio
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Benefícios e Ferramentas de Ontologias
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Benefícios das Ontologias
• Reuso massivo de conhecimento– Incorporação de conhecimento é facilitada, inclusive
de linguagem natural
• Facilidades de acesso a conhecimento– Via browser– Servidores
• Interoperabilidade entre formalismos– Tradução– Mapeamento
• Comunicação em nível de conhecimento
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Knowledge Sharing Effort (KSE)Knowledge Sharing Effort (KSE)
• O KSE produziu inicialmente quatro ferramentas :– Ambiente de edição, manipulação e acesso
de ontologias: Ontolingua– Tradução: Linguagem KIF– Comunicação entre agentes: Linguagem
KQML – Conectividade/ Interoperabilidade: OKBC
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Editor da Ontolingua
[Fikes 98]
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Tradução na Ontolingua
• Tradução intermediária para a interlingua KIF (Knowledge Interchange Format) – No. de tradutores cai de (n-1)² para 2n
• KIF foi feita para ser usada com a Frame-Ontology
Ontologias“de prateleira”
Ontolingua
LOOMOntol.
“T-box”
EpikitAxiomas
ExpressModeloInform.
PrologRegras backwarchaining”
CLIPSRegrasforward chaining
CORBAIDL
KIFLógica
predic.1ª
ordem
Ontologias“de prateleira”
Ontolingua
LOOMOntol.
“T-box”
EpikitAxiomas
ExpressModeloInform.
PrologRegras backwarchaining”
CLIPSRegrasforward chaining
CORBAIDL
KIFLógica
predic.1ª
ordem
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Usos da Ontolingua Colaboradores remotos
Escritores
Leitores
Aplicações remotas
DB
Aplic. GUI
Aplicações stand-alone
Aplic.
BC
KQML
NGFP
Servidor / Editor de Ontologias
Editor
Servidor
HTTP
NGFP
Tradutores:LOOM,IDL,CLIPS...
Bibl
Transferência de arquivos (Batch)
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Ontologias disponíveis na Ontolingua
• Normalmente mantidas por grupos de pesquisa
• Metadados de imagens de satélites
• Metadados para integração de bases de dados de genoma
• Catálogos de produtos• Osciloscópios• Robótica
• Semicondutores• Modelagem de sólidos• Matemática• Engenharia• Drogas• Terminologia medica• Padrão IEEE para
interconexões entre ferramentas
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KQML: Comunicação entre Agentes Cognitivos
• Introduziu o modelo de Comunicação em Nível de Conhecimento ou peer-to-peer
• Modelo baseado na Teoria dos Atos de Fala [Austin 62], que modela a comunicação humana
• Os atos de fala expressam as intenções dos agentes – assertivos (informar)– diretivos (pedir ou consultar)– comissivos (prometer ou comprometer-se)– proibitivos, – declarativos (causar eventos para o próprio comunicador) – expressivos (emoções)
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KQML (Knowledge Query and Manipulation Language)
KQML (Knowledge Query and Manipulation Language)
• KQML dá suporte a agentes na identificação, conexão e troca de informação com outros agentes.
• Mensagens KQML não enxergam o conteúdo das mensagens que elas transportam
• É dividida em três camadas :– camada de comunicação - parâmetros de baixo
nível da comunicação (sender, recipient, id,etc)– camada de conteúdo - mensagem– camada de mensagem - detalhes de interações da
comunicação ( ling. de conteúdo, ontologia , etc)
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Exemplo de Comunicação em KQML
(ask-all :sender CFP-Agent :receiver PPR-Agent :reply-with id1 :language JessTab :ontology Science :content (object (is-a Link) (URL ?u)
(anchor ?a&:(occurs [call-for-papers] ?a))))
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Ex. de Comunicação em KQML (cont.)
(tell :sender PPR-Agent :receiver CFP-Agent :in-reply-to id1 :reply-with id2 :language JessTab :ontology Science :content (object (is-a Link)
(URL “http://lcn2002.cs.bonn.edu”) (anchor “ IEEE Conference on Local
Computer Networks (LCN 2002)”)))
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OKBC (Open Knowledge Base Connectivity)
• API para garantir a interoperabilidade entre diferentes linguagens e ferramentas de representação
• Mesmo princípio de ODBC para BCs• Interfaces de métodos para:
– Bases de conhecimento (Ex: get-kbs)– Classes (Ex: get-classe-supers)– Atributos (Ex: get-slot-value)– Facetas (Ex: get-facet-values)– Instâncias (Ex: instance-of, retornando a classe da
instância) • Cada nova linguagem / ferramenta precisa implementar estes
métodos
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Problemas da Ontolingua
• As ontologias criadas na Ontolingua ficam complexas porque devem referenciar a Frame-Ontology
• Falta um motor de inferência para KIF– Falta de integração: nenhum teste com ontologias e
inferência pode ser rodado
• Falta à Ontolingua uma interface para estações de trabalho que permita a manipulacao de ontologias, sem estar acessando a Internet
• Extensibilidade: Como incluir novas funcionalidades?– O gerador de gráficos não é configurável
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Problemas com a tradução
• Diferenças de expressividade entre os formalismos• Informações perdidas durante a tradução
– A linguagem para frames F-logic possui restrições para facetas de cardinalidade máxima e mínima
• Os diferentes tipos de inferências e premissas das ontologias de topo e de linguagens de representação normalmente estão refletidas no conhecimento definido
• As ontologias de topo das linguagens deveriam ser mapeadas entre si para minimizar os erros de tradução
[Valente et al 99]
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Mapeamento entre Ontologias “de Topo”
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O Protégé
• Ferramenta desktop criada pelo Depto. de Informática Médica da Univ. Stanford [Noy et al 2000]– Milhares de usuários
• Flexibilidade:– Editor de ontologias com interface gráfica
• Cria formulários para entrada de instâncias
– Integração de Componentes• Ex: Componentes gráficos, como OntoViz, Jambalaya
– Plugin OKBC: acesso remoto à Ontolingua– Modelo de conhecimento: classes primitivas
(metaclasses) podem ser redefinidas• CLIPS, Jess, F-Logic, Prolog, RDF, OIL, XML, Topic Maps
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Plugin OKBC acessando a Ontolingua
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Importando BCs via OKBC
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Ferramentas do KAON e da Ontoprise
• Desenvolvidas em Karlsruhe, Alemanha • 1o. protótipo do que viria a ser a Web semântica,
o Ontobroker [Benjamins et al 98] • O KAON (the KArlsruhe ONtology and semantic
web tool suite) engloba ferramentas para: – edição de ontologias (OntoEdit)– disponibilizar ontologias num servidor baseado em
BDs– criação de ontologias a partir de texto (Text-to-
Onto)– busca baseada em ontologias sobre bases de texto
(SemanticMiner)– anotação semi-automática de referências a
ontologias em páginas para a Web– agrupamento de textos baseados em ontologias
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Requisitos para ferramentas de ontologias
• facilidades de uso• entendimento intuitivo da interface • interface gráfica• visibilidade gradativa• conexão a repositórios• portabilidade• interoperabilidade• organização dos arquivos gerados• documentação de alterações• suporte a trabalho cooperativo• extensibilidade (capacidade de inclusão de
componentes)• ferramentas de apoio
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Requisitos para formalismos e linguagens de representação
• Não apenas expressividade, como em [Corcho & Gómez-Perez 2000]
• Existência de um motor de inferência• Acoplamento do motor a um editor de ontologias• Traduzível:
– independência de uma linguagem ou formalismo específico
• Popularidade• Ex: F-Logic
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Engenharia de ontologias
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Princípios de construção
• Clareza• Legibilidade• Coerência• Extensibilidade• Mínima codificação• Mínimo compromisso ontológico
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Ontologia Ciência
• Reusada a partir da ontologia do projeto europeu (KA)2 [Benjamins et al 98] do espelho da Ontolingua na Universidade de Madri
• Refinada em granularidade e engajamento ontológico
• Inclui ontologias auxiliares de tempo, locais e turismo
[Freitas 2001]
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Princípios usados
• Clareza e legibilidade – Jargão empregado• Mínimo compromisso ontológico – na classe
Documento Científico, não há restrições desnecessárias para o slot Autores (qualquer subclasse da classe Pessoa inclusive a subclasse Pesquisador)
• Extensibilidade - novas classes puderam ser definidas a partir das já existentes
• Coerência - a relação parte-todo entre artigos de um proceedings, ou entre capítulos de um livro, não estava explicitada
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Metodologias de desenvolvimento
• Processo iterativo, com revisões constantes• Nas metodologias propostas, são considerados
passos similares aos de engenharia de software:– Especificação– Conceitualização– Implementação
• Atividades de suporte são executadas concomitantemente com o desenvolvimento– Aquisição– Avaliação– Documentação– Integração com ontologias existentes
[Gómez-Perez 99]
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Metodologias de desenvolvimento (cont.)
Desenvolvimento Especificação Conceitualização Implementação
Documentação
Avaliação
Integração
Aquisição
Suporte
Desenvolvimento Especificação Conceitualização Implementação
Documentação
Avaliação
Integração
Aquisição
Suporte
Especificação Conceitualização Implementação
Documentação
Avaliação
Integração
Aquisição
Especificação Conceitualização Implementação
Documentação
Avaliação
Integração
Aquisição
Suporte
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Especificação
• Determina o propósito e escopo da ontologia • Deve incluir uma análise para decidir se é
possível, necessário ou adequado o reuso de ontologias
• Sugere-se elaborar uma lista de questões de competência [Uschold & Gruninger 96]– Servirão para a avaliação da ontologia durante o
desenvolvimento – Ex: “Jornais científicos são considerados eventos
científicos?”
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Conceitualização
• Fase crítica, nela ocorrem a maior parte das atividades de suporte de aquisição e avaliação
• Passos e dicas:– Enumerar os termos do domínio– Definir as classes - não confundir nomes de um
conceito com o próprio conceito– Definir a hierarquia das classes - passo capcioso– Definir os slots e facetas de cada classe,
interagindo com os dois passos anteriores– Criar as instâncias - Se elas não possuem uma
hierarquia natural, é preciso revisar a hierarquia das classes
– Usar convenções de nomes e nomes facilmente compreensíveis
[Noy 97]
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Definir a hierarquia das classes
• Observar a clareza e consistência da hierarquia• Evitar subclasses demais pelo uso de classes
intermediárias • Ver se não há poucas subclasses - a informação dos slots
pode tornar-se insuficiente para refletir diferenças entre as instâncias.
• Abordagens para a definição de hierarquias [Uschold & Gruninger 96]:– top-down, classes mais gerais e depois as específicas– bottom-up– middle-out, que começa por classes intermediárias que vão
sendo especializadas (para baixo) e generalizadas (para cima)
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Definir os slots e facetas
• Slots intrínsecos – ex: número de pernas• Slots extrínsecos – ex: nome de uma pessoa• Partes de uma classe – ex: partes do corpo:
cabeça, tronco e membros• Relacionamentos - instâncias de outras classes.
– Especificar a classe mais geral possível– EX: a faceta classes-permitidas do slot Participantes
da classe Projeto são instâncias da classe Pesquisadores
• Pesquisadores incluem estudantes de pós-graduação, professores, etc
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Implementação e Avaliação
• Objetivo: transformar a ontologia em algo computável
• Na fase de implementação, a ontologia é escrita numa linguagem de representação de conhecimento
• Na fase de avaliação, são executados testes para verificar se a ontologia atende aos requisitos especificados na fase de especificação
• Testes freqüentemente provocam mudanças na implementação
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Ferramentas para o processo de definição e aquisicao
[Volz & Studer 2003]
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Especificação
© York Sure
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Fontes de Conhecimento
© York Sure
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Questões de Competência
© York Sure
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Rastreamento
© York Sure
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Aplicações de Ontologias
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Ramos de aplicação
• Comércio eletrônico• Gestão de conhecimento• Workflow • Tratamento inteligente de informação • Web semântica
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PACT (Palo Alto Collaboration Testbed )
• Objetivo: resolução negociada de problemas de projeto de manipuladores robóticos entre sistemas já existentes de fábricas da HP e da Lockheed e de uma empresa de software
[Cutovsky et al 93]
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PACT (cont.)
• Ontologias– Matemática para engenharia - quantidades, unidades,
dimensões, matrizes e funções – Projeto e configurações - parâmetros, componentes,
restrições
(monitor :from consumer :to producer :ontology standard-units-and-dimensions :language KIF :content (= (q.magnitude (diameter shaft-a) inches) ?x))
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MASTER-Web
• Multi-Agent Sytem for Text Extraction, classeification and Retrieval over the Web
• Manipulação integrada de informação usando ontologias
• Objetivo: recuperar, classificar e extrair dados de páginas pertencentes às classes a um grupo
• EX:o grupo científico, com classes como artigos científicos, eventos, pesquisadores, etc
• Cada agente trata uma classe• Os agentes cooperam sugerindo links entre as
classe– Beneficiam-se dos relacionamentos entre as classes
[Freitas & Bittencourt 2003]
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Arquitetura do MASTER-Web
URLs, fatos &
conhecimento
Sistema Multiagente
WEB
Infoseek
Excite
...
.
Meta-robô
Ontologias, Categorias & Dicionários
Novo Agente
DB
URLs & páginas
Mediador
Usuários
Agentes
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Experimentos do MASTER-Web
• Instanciado para o meio científico– Ontologia de Ciência – Agente CFP: eventos científicos– Agente PPR: artigos científicos
• As páginas são classificadas em subclasses dentro da ontologia– Ex: o agente CFP as classifica em Conferência,
Workshop, Jornal, Revista, Evento-Genérico-ao-Vivo, Evento-Genérico-de-Publicação e Edição-Especial-de-Jornal e de Revista
• Taxa de acerto no reconhecimento e classificação: +80% em todos os testes
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Uso de ontologias no MASTER-Web
• Generalidade da solução:– Para tratar páginas de outro grupo, basta criar
uma ontologia de seu domínio• Vocabulário de comunicação entre agentes• Definição e organização do conhecimento• A ontologia do domínio deve ser bastante
detalhada para garantir precisão no reconhecimento e classificação
• Ganho de expressividade e flexibilidade– O conhecimento sobre uma classe não se
circunscreve a termos e palavras-chaves, mas a qualquer fato que diga respeito às páginas, como estrutura, regiões, conceitos, etc
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Informando conceitos de um caso...
(inform :sender cfp :receiver ppr :language JessTab :ontology Science:content ([ppr_00008] of Case
(Description "cfp suggestions") (Concepts [Call-for-participation] [annual]
[conference] [Call-for-papers] [workshop]))))
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Pedindo links com os conceitos...
(ask-all :sender cfp :receiver ppr :language JessTab :ontology Science:content (object (is-a Anchor) (Link-Text ?l))
(Result (Page-Status CLASSIFIED) (Class "Conference-Paper"))(object (is-a Web-Page) (Contents ?co)) (test (and (if-occur ?l (begin-until "abstract" ?co))
(if-occur (slot-get [ppr_00008] Concepts) ?l))))
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A Web Semântica
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Trajetória da Internet
• 1a. Geração - troca de dados entre máquinas distintas
• 2a. Geração - a World Wide Web• Disponibilizou uma vasta gama de aplicativos e
informação para as pessoas• Comércio eletrônico entre clientes e empresas
(b2c)• Problema: software tem dificuldade de lidar com as
páginas, que só possuem informação léxica
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3a. Geração - A Web Semântica
• Objetivo: prover contexto e semântica à informação para o software
• Transformar os dados e aplicativos em elementos úteis, legíveis e compreensíveis para o software
• Facilitar a comunicação dinâmica, a cooperação e a inferência para os agentes inteligentes
• Possibilitar o comércio eletrônico entre empresas (b2b)
• A Web Semântica é uma aplicação direta de ontologias!
• Precursores:– SHOE [Luke et al 96]– Ontobroker [Fensel et al 97]
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Camadas da Web Semântica (W3C)
[Koivunen & Miller 2001]
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Limitações de HTML
• HTML não possui recursos para anotação semântica
• No máximo, tags opcionais como título, descrição, sumário e palavras-chave<html> <body> <h2>Being a Dog Is a Full-Time Job</h2> <p> by Charles M. Schulz</p> <p>ISBN: 0836217462</p> </body></html>
adaptado de [van der Vilt 2000]
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A camada XML
• HTML foi abstraída para XML (eXtensible Markup Language)
• XML é uma meta-linguagem de editoração• Dados descritos por elementos• Dados ganham estrutura, mas não significado
<library> <book> <title>Being a Dog Is a Full-Time Job</title> <author>Charles M. Schulz</author> <isbn>0836217462</isbn> </book></library>
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Definições de Tipos de Documentos (DTDs)
• DTDs definem a estrutura e sintaxe de um documento
• Classes, atributos, valores default e ordem de aparecimento dos dados das instâncias – Aninhamento léxico
<!DOCTYPE library [<!ATTLIST book id ID #IMPLIED><!ATTLIST author id ID #IMPLIED><!ATTLIST ISBN id ID #IMPLIED>]>
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Esquemas XML (XMLS)
• Semelhantes a DTDs, porém mais ricos• Definem-se ainda tipo e formato exato dos
atributos, número exato de instâncias de um aninhamento
• Há mecanismos de inclusão e derivação de esquemas que proporcionam reuso
• A camada XML descreve a estrutura do documento, deixando para as que acima dela a definição do conteúdo
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A camada RDF
• Resource Description Framework• Adiciona semântica a um documento, sem
referir-se à sua estrutura• Usa XML como sintaxe• Descreve “recursos” (URIs) da Web
– Partes específicas de documentos ou dados como lugares, pessoas, etc
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Descrição de recursos
• Recursos são descritos como trios objetos-atributos-valores– Os objetos são recursos – Valores são recursos ou strings
• Trios podem ser representados como grafos diretos rotulados
• Trios equivalem em termos formais às redes semânticas
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www.qqr.com/~ze www.qqr.com/~marianamoraCom
José Virgulino BonitaMaria
nome sobrenome nome sobrenome
www.qqr.com/~ze www.qqr.com/~marianamoraCom
José Virgulino BonitaMaria
nome sobrenome nome sobrenome
<rdf:Description about=http://www.qqr.com/~ze><nome>Jose</nome><sobrenome>Virgulino</sobrenome>
<namoraCom><rdf:Description about=http://www.qqr.com/~maria>
<nome>Maria</nome> <sobrenome>Bonita</sobrenome>
</rdf:Description></namoraCom>
</rdf:Description>
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Esquemas RDF (RDFS)
• Para uma padronização de uso de RDF, foi criado RDFS
• Fornecem tipos básicos para a criação de esquemas voltados à aplicações
• Primitivas:– classe– subclasse (herança)– propriedade– sub-propriedade – instância– restrição
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Exemplos de Esquemas RDF
<rdf:Description ID=”Pessoa”><rdf:type resource=”http://www.w3c.org/TR/1999/PR-rdf-schema-
19990303#Class”><rdfs:subClassOf rdf.resource=”http://www.w3c.org/TR/1999/PR-
rdf-schema-19990303#Resource”></rdf:Description><rdf:Description ID=”nome”>
<rdf:type resource=”http://www.w3c.org/TR/1999/PR-rdf-schema-19990303#Property”>
<rdfs:domain rdf:resource=”#Pessoa”><rdfs:range rdf.resource=”http://www.w3c.org/TR/xmlschema-
2#string”></rdf:Description>
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Capacidade Expressiva de RDF/RDFS
FredJaguar S138
Carro
PersonsubClassOf
type
pertenceA
domainrange
type
pertenceA
Veiculo
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Avaliação de RDF / RDFS
• Vantagem sobre DTDs e XMLS: liberdade de ignorar as imposições da estrutura do documento
• Existem ferramentas para edição e parsing sobre RDF
• RDF / RDFS ainda não têm a expressividade necessária à modelagem de ontologias– Slots inversos, axiomas, etc
• Existem outras linguagens candidatas: SHOE e XOL– RDF / RDFS tornaram-se padrões de fato
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Camada de ontologias
• Objetivo: Prover expressividade semântica• Define restrições complexas e outros
construtos para frames e lógica de descrições• OIL (Ontology Inference LayerI ou Ontology
Interchange Language)• DAML (DARPA Agent Markup Language)• DAML+OIL = OWL (Web Ontology Language)• OWL foi padronizada pelo W3C
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OIL• Requisito: facilidade de adoção por parte dos
desenvolvedores• Já nasceu para a Web semântica
• Menos expressiva que KIF da Ontolingua• Motor de inferência consistente, completo e eficiente: FaCT
Frames: Obedece ao,
OKBC-Lite
Lógica de Descrição
Linguagens para a Web :Sintaxe baseada em XML & RDF
OIL
Frames: Obedece ao,
OKBC-Lite
Lógica de Descrição
Linguagens para a Web :Sintaxe baseada em XML & RDF
OIL
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Módulos de OIL
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OWL
• Requisitos de internacionalização (Unicode) e de apresentação e documentação (rótulos para axiomas, URIs, etc)
• Três sublinguagens:– OWL Lite– OWL DL– OWL Full
• As menos expressivas (OWL Lite e DL) estão contidas nas mais expressivas
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OWL Lite
• Expressa frames e lógica de descrições, com restrições– Ex: cardinalidade máxima ou mínima é 0 ou 1
• Ideal para usuários iniciantes e desenvolvedores que referem frames a lógica de descrições
• Slots (aqui chamados de propriedades) podem ter:– transitividade, simetria, slots inversos e papéis– propriedades funcionais
• (se P(x,y) ^ P(y,x) => x=y)– propriedades funcionais inversas
• (se P(x,y) ^ P(z,x) => x=z)
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OWL DL
• Completa e decidível, expressa lógica de descrições
• Classes podem ser construídas por:– União– Interseção– Complemento– enumeração de instâncias
• Classes podem ter disjunções• Tipos são mantidos cuidadosamente separados
(por exemplo, uma classe não pode ser instância e propriedade ao mesmo tempo)
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OWL Full
• Permite novas metaclasses– Metaclasses são subclasses definidas em RDFS
• Aqui, não há restrições de separação de tipos • É possível manipular e modificar metaclasses• Não há garantia de computabilidade
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Headers de OWL
• Dizem onde estão, na Web, as classes primitivas das ontologias para que se possa definir novas classes como subclasse destas
• Determina um namespace para a nova ontologia.
<rdf:RDF xmlns="file:/G:/myclasses#" xmlns:eyeglass="file:/G:/Glasses#" xmlns:owl="http://www.w3.org/2003/02/owl#" xmlns:rdf="http://www.w3.org/1999/02/22-rdf-syntax-ns#" xmlns:rdfs="http://www.w3.org/2000/01/rdf-schema#“ xmlns:xsd="http://www.w3.org/2000/10/XMLSchema#">
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Classes e atributos em OWL
<owl:Class rdf:ID="Flueve"> <rdfs:subClassOf rdf:resource="#River"/></owl:Class><rdf:Property rdf:ID="emptiesInto"> <rdfs:domain rdf:resource="#River"/> <rdfs:range rdf:resource="#BodyOfWater"/></rdf:Property>
[Costello & Jacobs 2003]
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Classes e atributos em OWL (cont.)
• Definindo uma classe é com o auxílio de uma restrição:
<owl:Class rdf:ID="Flueve"> <rdfs:subClassOf rdf:resource="#River"/> <rdfs:subClassOf> <owl:Restriction> <owl:onProperty rdf:resource="#emptiesInto"/> <owl:allValuesFrom rdf:resource="#Sea"/> </owl:Restriction> </rdfs:subClassOf></owl:Class>
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Protégé 2.0 e as classes OWL
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Restrições mais poderosas com OWL
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As camadas de lógica, prova e confiança
• Estas camadas ainda estão sendo pesquisadas• A camada lógica permite a especificação de
regras que atuam sobre instâncias e recursos• A camada de prova as executa• A camada de confiança avalia se a prova está
correta ou não
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A camada de lógica
• Uso discutível:– Regras podem violar o princípio de mínimo
compromisso ontológico– Mas regras podem ser úteis para restringir
atributos e exprimir axiomas
• Protótipos de linguagens para a camada de lógica:– DAML-L– HornML– RuleML [Boley et al 2001]
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Regra em RuleML<imp>
<_head> <atom>
<rel>cooperatesWith</rel> <var>person2</var> <var>person1</var>
</atom></_head><_body> <atom> <rel>cooperatesWith</rel> <var>person1</var> <var>person2</var> </atom></body>
</imp>
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Uma aplicação da Web semântica: ITTalks
• http://ittalks.org/ [Cost et al 2002] • Sítio da Web que dá acesso a um BD de
palestras, pessoas (professores, cientistas, convidados, etc) e lugares (salas, instituições
• Cada instância destas classes foi anotada semanticamente em DAML
• Ontologias:– tópicos de pesquisa– perfis pessoais– calendários– conversação– ontologia da ACM (Association for Computer
Machinery)
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ITTalks (cont.)
• Os usuários se cadastram especificando que tópicos são de seu interesse
• Agentes do sistema notificam-nos quando alguma palestra que casa com o perfil de tópicos é incluída no BD
• A anotação de tópicos de pesquisa tanto em páginas quanto nos perfis de usuários é executada por um classificador baseado em aprendizado automático
• Com as páginas semanticamente anotadas, será fácil, no futuro, preparar um mediador para o acesso ao BD
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138
Avaliação e Perspectivas da Web semântica e Ontologias
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A Web semântica e o usuário leigo
• Misturar navegação, apresentação e semântica numa só definição prejudica a legibilidade
• Com as tecnologias atuais, a Web semântica deve voltar-se inicialmente a aplicações e não ao usuário comum– Formular consultas que envolvam regras de lógica e
ontologias, especificar ontologias ou instanciá-las em páginas não é fao fácil para o usuário leigo
– Padrões complexos (ex: lógica de descrições e as camadas OWL-RDF-XML)
• As páginas possuem, às vezes, conteúdo ambíguo, vago, e que exigem PLN
• Ontologias consensuais são um desiderato, mas raras na prática
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Perspectivas da Web semântica
• Adequada para as aplicações relacionadas a ontologias– Comércio eletrônico, workflow, tratamento da
informação
• Florescem aplicações e ferramentas• Motores de inferência:
– Euler para OWL– FaCT para OIL
• Outros motores também podem ser usados: – Jess– Prolog– Algernon– F-Logic
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Cuidado com padrões complexos!
• È preciso aprender com os erros da Ontolingua• OWL é bastante expressivo• Legibilidade e clareza?• Que usuários estão familiarizados com DL?• OWL Lite deve tornar-se popular antes
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Tópicos de pesquisa corrente
• Web semântica – Padrões, princípios, linguagens, limitações
• Concepção de ontologias– Engenharia de ontologias– Paradoxo: tensão entre aplicação e
extensibilidade– Aspectos a serem abordados
• funcional, intencional, social, físico, etc
– Relações parte-todo
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Tópicos de pesquisa corrente (cont.)
• Aprendizado e ontologias– Construção de ontologias a partir de texto (Text-to-
Onto)– Anotação semi-automática de páginas baseadas em
ontologias– Extração, agrupamento [Hotho et al 2001] e
classificação de informação (mineração de textos)• Integração inteligente de informação
– Diversidade de visões de ontologias sobre um mesmo domínio, que o abordam sobre perspectivas distintas
– Soluções: mapeamento e integração semântica através de contextos comuns [Wache & Stuckenschmidt 2001]
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Ontologias x UML
• Interessante para a comunidade OO• UML (Unified Modeling Language) é o padrão de
modelagem da OMG• UML não é um formalismo de representação
– Não provê qualquer tipo de inferência– Não possui uma semântica formal - sua semântica
é definida por um metamodelo – É mais para modelagem estrutural e
comportamental - que favorecem à implementação de objetos - do que conceitual, como as ontologias
– Apenas um tipo de relação parte-todo, a agregação
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UML e OCL
• Porém, UML possui construtos abstratos o suficiente para permitirem a representação de ontologias
• Classes e atributos• Restrições, definidas na linguagem auxiliar
OCL (Object Constraint Language)• OCL tem a expressividade da lógica de 1ª.
ordem• Relacionamentos são chamados em UML de
associações, e herança de generalização
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Aproximando UML e ontologias
• È necessária definição de uma semântica formal de UML• Pode-se ter inferência em UML
– Regras de transformação dedutivas podem provar que um diagrama é conseqüência de outro [Evans 98]
• Proposta para acoplar UML à Web semântica – Através de tradutores entre UML e a DAML [Lockheed
2000]– A tradução DAML-UML é mais complexa, porque as
palavras-chaves de DAML podem ter várias traduções possíveis em UML
• Já existem aplicações com ontologias em UML – Ex: Sistema de gestão de conhecimento para processos
legislativos da alfândega e receita federal holandesas, que apressa a implementação de mudanças em leis [Engers & Glassée 2001]
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Tópicos de pesquisa: Ontologias x BDs
• Problemas para armazenar frames em BDs relacionais:– Eles ferem já a 1a. Forma normal, pois um
atributo pode ser multivalorado – Os atributos podem ser instâncias de classes– Atributos inversos
• Soluções sendo pesquisadas:– Modelagens específicas para BDs relacionais– Extensões de SQL– Bancos de dados dedutivos– Extensões de BDOOs – Data warehousing
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Conclusões
• Ontologias revigoraram o paradigma declarativo
• Materialização do nível de conhecimento• Possibilitaram um modelo de comunicação
expressivo e intencional para agentes cognitivos
• Área promissora, de pesquisa ativa• Aplicável principalmente em:
– Gestão de Conhecimento– Web semântica– e-commerce: muitas soluções com comunicação
baseadas em ontologias
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Conclusões (cont.)
• Ontologias são o elemento estruturador da Web semântica
• Padrões ainda em processo de maturação• A Web semântica promete oferecer um
tratamento melhor da informação• As ontologias já começam a desempenhar o
papel de conhecimento estruturado disponível em larga escala, reusável por sistemas e programas
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