prof. priscila machado · 1 day ago · constituição federal (ec 103/19) lei n°8.213/91 lei...
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Priscila Machado
direitonapratica.priscila
Prof. PRISCILA MACHADO
Introdução ao Direito Previdenciário – Benefícios previdenciários do RGPS e critérios de concessão
Livros para os temas da aula de hoje
1) CURSO PRÁTICO DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO (2020)
Autor: Ivan Kertzman
2) Manual de Direito Previdenciário (2020)
João Batista Lazzari e Carlos Alberto Pereira de Castro
Introdução do Processo Administrativo
Constituição Federal
(EC 103/19)
Lei n° 8.213/91
Lei n° 8.212/91
Decreto 3.048/99
IN 77/2015
Memorandos Circulares , Ofícios, Portarias
Fundamentação Legal
@direitonapratica.priscila
Benefícios assistenciais:
Lei 8.742/91Portaria 03/18
Atendimento do Cliente
Não é necessário esgotar a instância
administrativa
Benefícios em Espécie
Benefícios em Espécie
Aposentadoria por Tempo de Contribuição
Aposentadoria da Pessoa com
Deficiência
Aposentadoria Especial
Aposentadoria do Professor
Aposentadoria por Idade
Benefícios em Espécie
Auxílio-Reclusão
Salário Família
Salário Maternidade
Pensão por Morte
Benefícios em Espécie
Aposentadoria por Incapacidade
Permanente (aposentadoria por invalidez)
Auxílio-Acidente
Auxílio-Doença (auxílio por
incapacidade temporária)
Conceitos Introdutórios
BENEFICIÁRIOS DO RGPS
→ Os beneficiários do RGPS são os segurados e os dependentes.
► Segurados: relação jurídica direta com o RGPS. São todos aqueles queexercem atividade remunerada, os estão em período de graça e os que optarampor recolher como facultativos.
Previsão: art. 11, da Lei 8.213/91; art. 12 da Lei 8.212/91; art. 9º, doDecreto 3.048/99; art. 2º e seguintes da IN INSS PRES 77/2015.
► Dependentes: são os dependentes do seguradoPrevisão: art. 16 e 76, da Lei 8.213/91; arts. 16 e 17, do Decreto3.048/99; art. 121 e seguintes da IN INSS PRES 77/2015.
BENEFICIÁRIOS DO RGPS
SEGURADOS DO RGPS
Segurado Facultativo(Art. 14, da Lei 8.212/91
e Art. 11, do Decreto 3.048/99)
Empregado
(art. 12, I, da Lei 8.212/91)
Segurado Especial
(art. 12, VII, da Lei 8.212/91)
Trabalhador Avulso
(art. 12, VI, da Lei 8.212/91)
Contribuinte Individual
(art. 12, V, da Lei 8.212/91)
Doméstico
(art. 12, II, da Lei 8.212/91)
Segurados Obrigatórios
SEGURADOS DO RGPS – Base Legal
→ Facultativo: Art. 14, da Lei 8.212/91 e Art. 11, do Decreto 3.048/99
→ Empregado: art. 12, I, da Lei 8.212/91, 3° da CLT, art. 9°,I, do Decreto 3.048/99)
→ Empregado Doméstico: art. 12, II, da Lei 8.212/91 e art. 9°, II, do Decreto 3.048/99 e LC 150/2015.
→ Segurado Especial: art. 12, VII, da Lei 8.212/91 , art. 9°, VII, do Decreto 3.048/99 e art. 195, § 8°, da CF/1988.
→ Trabalhador avulso: art. 9, VI, do Decreto 3.048/99, art. 12, VI, da Lei 8.212/91 e
→ Contribuinte individual: art. 12, V, da Lei 8.212/91 e art. 9º, inciso V, do Decreto 3.048/99
São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado (Art. 16, I e p. 2° e 76, p. 2° da Lei 8.213/91):
1° Classe 1) cônjuge, a companheira, o companheiro e o2) filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um)
anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental oudeficiência grave;
3) O enteado;4) Menor tutelado5) O cônjuge divorciado ou separado judicialmente ou de fato que recebia
pensão de alimentos ...6) Menor sob guarda !?!?!?!? (Lei 9.518/97 e EC 103/19)
2° Classe 1) os pais;
3° Classe 1) o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um)anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental oudeficiência grave;
DEPENDENTES – PENSÃO POR MORTE – EC 103/19
Art. 23, § 6° da EC 103/19:§ 6º Equiparam-se a filho, para fins de recebimento da pensãopor morte, exclusivamente o enteado e o menor tutelado,desde que comprovada a dependência econômica.
E o menor sob guarda?
Já havia sido excluído desde a Lei 9.528/1997, mas decisões judiciais
vinham concedendo com base no ECA
Discussão: Disposição da EC 103/19 afronta o art. 227, caput da
CF/1988 que determina a prioridade dos direitos da criança e do
adolescente.
DEPENDENTES – PENSÃO POR MORTE – Repetitivo 732 do STJ
Tema 732 do STJ:
O menor sob guarda tem direito à concessão do
benefício de pensão por morte do seu mantenedor,
comprovada sua dependência econômica, nos termos
do art. 33, § 3º do Estatuto da Criança e do Adolescente,
ainda que o óbito do instituidor da pensão seja posterior à
vigência da Medida Provisória 1.523/96, reeditada e
convertida na Lei 9.528/97. Funda-se essa conclusão na
qualidade de lei especial do Estatuto da Criança e do
Adolescente (8.069/90), frente à legislação previdenciária.
Qualidade de Segurado e Período de Graça
Qualidade de Segurado e Período de Graça
•Qualidade de Segurado: SEGURO Social
•Período de Graça: extensão do período de proteção
Art. 15, Lei 8.213/91 * Art. 13 e 14 Decreto 3.048/99
Qualidade de Segurado
Art. 15, da Lei 8.213/91. Mantém a qualidade de segurado, independentemente
de contribuições:
I - sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício;
I - sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício, exceto do auxílio-
acidente; (Redação dada pela Lei nº 13.846, de 2019)
II - até 12 (doze) meses após a cessação das contribuições, o segurado que
deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela Previdência Social ou
estiver suspenso ou licenciado sem remuneração;
III - até 12 (doze) meses após cessar a segregação, o segurado acometido de
doença de segregação compulsória;
IV - até 12 (doze) meses após o livramento, o segurado retido ou recluso;
V - até 3 (três) meses após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças
Armadas para prestar serviço militar;
VI - até 6 (seis) meses após a cessação das contribuições, o segurado facultativo.
Art. 15, da Lei 8.213/91. Mantém a qualidade de segurado, independentemente
de contribuições:
I - sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício;
I - sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício, exceto do auxílio-
acidente; (Redação dada pela Lei nº 13.846, de 2019)
Qualidade de Segurado e Período de Graça - Voltando
E se tiver 5, 10, 20, 25 anos recebendo benefício por
incapacidade?
Qualidade de Segurado e Período de Graça - Art. 15, da Lei 8.213/91.
Qualidade de Segurado e Período de Graça - Art. 15, da Lei 8.213/91.
Qualidade de Segurado e Período de Graça - Art. 15, da Lei 8.213/91.
Art. 15, da Lei 8.213/91. Mantém a qualidade de segurado, independentemente
de contribuições:
II - até 12 (doze) meses após a cessação das contribuições, o segurado que
deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela Previdência Social ou
estiver suspenso ou licenciado sem remuneração;
II - até doze meses após a cessação das contribuições, o segurado que deixar de
exercer atividade remunerada abrangida pela Previdência Social, que estiver
suspenso ou licenciado sem remuneração ou que deixar de receber o benefício
do Seguro-Desemprego; (Redação dada pela Medida Provisória nº 905, de
2019) (Revogada pela Medida Provisória nº 955, de 2020)
II - até 12 (doze) meses após a cessação das contribuições, o segurado que
deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela Previdência Social ou
estiver suspenso ou licenciado sem remuneração;
Art. 43 da MP 905/19. A Lei nº 7.998, de 1990,passa a vigorar com as seguintes alterações:
“Art. 4-B. Sobre os valores pagos ao beneficiáriodo seguro-desemprego será descontada arespectiva contribuição previdenciária e o períodoserá computado para efeito de concessão debenefícios previdenciários.” (NR)
QUALIDADE DE SEGURADO E A MP 905/19
Qualidade de Segurado
Art. 15, da Lei 8.213/91.
§ 1º O prazo do inciso II será prorrogado para até 24 (vinte e quatro) meses se o
segurado já tiver pago mais de 120 (cento e vinte) contribuições mensais sem
interrupção que acarrete a perda da qualidade de segurado.
§ 2º Os prazos do inciso II ou do § 1º serão acrescidos de 12 (doze) meses para
o segurado desempregado, desde que comprovada essa situação pelo registro no
órgão próprio do Ministério do Trabalho e da Previdência Social.
§ 3º Durante os prazos deste artigo, o segurado conserva todos os seus direitos
perante a Previdência Social.
Art. 15, da Lei 8.213/91.
§ 1º O prazo do inciso II será prorrogado para até 24 (vinte e quatro) meses se o
segurado já tiver pago mais de 120 (cento e vinte) contribuições mensais sem
interrupção que acarrete a perda da qualidade de segurado.
Qualidade de Segurado e Período de Graça
Art. 15, § 1º ,da Lei 8.213/91. “Firmada a tese de que se incorporadefinitivamente ao patrimônio jurídico do segurado(a) a extensão do período degraça previsto no §1º do art. 15 da Lei nº 8.213/91 quando houver contribuído pormais de 120 meses sem interrupções que importem a perda da qualidade desegurado(a).”
EMENTA PEDILEF. PREVIDENCIÁRIO. PENSÃO POR MORTE. TURMA RECURSALCONSIDEROU QUE HAVENDO PERDA DA QUALIDADE DE SEGURADO DO INSTITUIDOR,MESMO SENDO RECUPERADA POSTERIORMENTE, NÃO HÁ QUE CONSIDERAR OPERÍODO ININTERRUPTO 120 CONTRIBUIÇÕES, ANTERIOR ÀQUELA PERDA, PARA OEFEITO DE EXTENSÃO DO PERÍODO DE GRAÇA. PERÍODO DE 120 CONTRIBUIÇÕES SEMPERDA DA QUALIDADE INCORPORA-SE AO PATRIMÔNIO DO(A) SEGURADO(A).APLICAÇÃO DA QUESTÃO DE ORDEM Nº 20. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃOCONHECIDO E PROVIDO.(PUIL n. 0001377-02.2014.4.03.6303/SP, sessão de 17.8.2018).
Qualidade de Segurado e Período de Graça
Art. 15, § 1º ,da Lei 8.213/91. TESE PARA PERÍODO DESCONTÍNUO
“Muito embora a norma legal preveja que sejam necessárias 120 (cento e vinte)contribuições mensais – sem interrupção que acarrete a perda da qualidade desegurado –, entendemos que a prorrogação se aplica também aos casos em queesse quantitativo é atingido de forma descontínua (com perda da qualidade desegurado). Isso porque, com o reingresso do segurado ao sistema, ascontribuições anteriores são computadas, inclusive, para efeito de carência. Épossível identificar precedentes jurisprudenciais que adotam a orientação dapossibilidade de as contribuições serem feitas de forma descontínua: v.g. TRF/4,AC 92.0428875-2/RS, DJ 29.10.1997; APELREEX 2008.71.07.002421-5, DE16.3.2010).”
(Castro, Carlos Alberto Pereira de. Manual de Direito Previdenciário / Carlos Alberto Pereira de Castro, João Batista Lazzari. –23. ed. – Rio de Janeiro: Forense, 2020. )
Qualidade de Segurado e Período de Graça
Art. 15, da Lei 8.213/91.
§ 2º Os prazos do inciso II ou do § 1º serão acrescidos de 12 (doze) meses para
o segurado desempregado, desde que comprovada essa situação pelo registro no
órgão próprio do Ministério do Trabalho e da Previdência Social.
§ 3º Durante os prazos deste artigo, o segurado conserva todos os seus direitos
perante a Previdência Social.
Qualidade de Segurado e Período de Graça
Ementa. PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO RESCISÓRIA. ART. 485, IX, E § 1º, CPC. ERRO DE FATO
CONFIGURADO. PENSÃO POR MORTE. QUALIDADE DE SEGURADO MANTIDA. CONCESSÃO
DO BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO. AÇÃO RESCISÓRIA PROCEDENTE. I – O § 2º do art. 15 da
Lei n. 8.213/91 enuncia que o prazo de doze meses previsto no inciso II do dispositivo será acrescido
de mais doze meses para o segurado desempregado, desde que comprovada essa situação pelo
registro no órgão próprio do Ministério do Trabalho e da Previdência Social. II – A Terceira Seção
consolidou entendimento segundo o qual o registro mencionado no dispositivo em comento “não
pode ser tido como o único meio de prova da condição de desempregado do segurado”, porquanto o
preceito “deve ser interpretado de forma a proteger não o registro da situação de desemprego, mas o
segurado desempregado” (Pet 7115/PR, rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, Terceira Seção, DJe
de 6-4-2010). III – A jurisprudência da Sexta Turma cristalizou-se no sentido de que o
deferimento e a consequente percepção do seguro-desemprego, por ser benefício proposto e
processado perante os Postos do Ministério do Trabalho e Emprego, pode ser utilizado para
fins de concessão do acréscimo de doze meses ao período de graça, previsto no já
mencionado § 2º do art. 15 da Lei n. 8.213/91. IV – Ação rescisória procedente.
STJ AÇÃO RESCISÓRIA n. 3.528 – SP (2006/0061993-7) RELATOR: MINISTRO NEFI CORDEIRO.
Publicada em 5-3-2015
QUALIDADE DE SEGURADO – Seguro Desemprego
SEGURO DESEMPREGO
https://sd.maisemprego.mte.gov.br/sdweb/consulta.jsf
QUALIDADE DE SEGURADO
QUALIDADE DE SEGURADO
SÚMULA 27 DA TNU:
A ausência de registro em órgão do Ministério do
Trabalho não impede a comprovação do desemprego
por outros meios admitidos em Direito.
QUALIDADE DE SEGURADO – Seguro Desemprego
STJ:
“Dessa forma, esse registro não deve ser tido como o único meio
de prova da condição de desempregado do segurado,
especialmente considerando que, em âmbito judicial, prevalece o
livre convencimento motivado do Juiz e não o sistema de
tarifação legal de provas. Assim, o registro perante o Ministério
do Trabalho e da Previdência Social poderá ser suprido
quando for comprovada tal situação por outras provas
constantes dos autos, inclusive a testemunhal” (Pet n.
7.115/PR, 3ª Seção, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, DJE
6.4.2010).
QUALIDADE DE SEGURADO – Seguro Desemprego
CI pode se enquadrar no art. 15, § 2º, da Lei n. 8.213/1991 (prorrogação do períodode graça pelo desemprego)??????
PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE INTERPRETAÇÃO DE LEI FEDERAL. PREVIDENCIÁRIO.INCAPACIDADE. QUALIDADE DE SEGURADO. EXTENSÃO DO PERÍODO DE GRAÇA.CONTRIBUINTE INDIVIDUAL. SITUAÇÃO INVOLUNTÁRIA DE NÃO-TRABALHO INCIDENTECONHECIDO E DESPROVIDO.5. A Turma Nacional de Uniformização firmou tese de que o período de graça previsto noartigo 15, §2º, da Lei n. 8.213/91 também é aplicável para os contribuintes individuais(PEDILEF n. 0500946- 65.2014.4.05.8400).
(PROCESSO: 5009209-81.2014.4.04.7205 ORIGEM: SC - SEÇÃO JUDICIÁRIA DE SANTACATARINA)
QUALIDADE DE SEGURADO – Seguro Desemprego
Recapitulando...... Após cessação das contribuições do segurado que deixar de exercer atividade remunerada...
12 MESES
24 MESES
36 MESES
Art. 15,II, da Lei 8.213/91 Art. 15,p.1°, da Lei 8.213/91 Art. 15,p.2°, da Lei 8.213/91
Em que momento se adquire a qualidade de segurado???
Ex1.: Maria estava em busca do seu primeiro emprego. Finalmente conseguiu emprego naQQ Eventos. Maria nunca havia contribuído para o INSS. Maria pegou no trabalho 7h.Maria estava muito feliz com o emprego, porém, às 8h sofreu um grave acidente naempresa enquanto manuseava uma máquina. Precisou ficar afastada por 45 dias.
Ex2.: Ana, trabalhou por 15 anos na mesma empresa. A grave crise financeira no Rio deJaneiro fez com que a empresa onde trabalhava entrasse em falência e Ana acaboudemitida. Ela está a 6 anos desempregada. Ana acaba de desenvolver uma neoplasiamaligna.
Art. 15, da Lei 8.213/91.
§ 4º A perda da qualidade de segurado ocorrerá no dia seguinte ao do término do
prazo fixado no Plano de Custeio da Seguridade Social para recolhimento da
contribuição referente ao mês imediatamente posterior ao do final dos prazos
fixados neste artigo e seus parágrafos.
E como faço a conta????
Art. 15, II, da Lei 8.213/91 - 12 Meses (deixar de exercer atividade remunerada)
Art. 15, § 1°, da Lei 8.213/91 - 12 Meses (se tivesse mais de 120 contribuições)
Art. 15, § 2°, da Lei 8.213/91 - 12 Meses (segurado em situação de desemprego)
Desligamento – 12/01/2017
QUALIDADE DE SEGURADO
Exemplo para período de graça de 36 meses
Última Contribuição referente ao mês de Janeiro/2017
Projeção de 36 meses Janeiro/2020
Mês imediatamente Posterior Fevereiro/2020
Último dia para recolhimento do mês de abril de 2019(logo, manutenção da qualidade de segurado até...)
15 de março de 2020
João, trabalhou durante 3 anos na empresa XX Eventos. A empresa
passava por problemas financeiros e não recolheu o INSS de João que era
empregado da empresa.
Esse foi o único vínculo de trabalho de João.
João parou de trabalhar em 30 de março de 2017. Ele pediu demissão para
estudar para concurso público.
Em 30 de abril de 2018 João sofreu um acidente de carro e ficou
incapacitado para o exercício de atividade laborativa.
João requereu benefício por incapacidade, porém o benefício foi indeferido
por falta de qualidade de segurado.
QUALIDADE DE SEGURADO – Exemplo Prático
Responsabilidade de Recolhimento
Art. 30 da Lei 8.213/91. A arrecadação e o recolhimento dascontribuições ou de outras importâncias devidas à Seguridade Socialobedecem às seguintes normas:
I - a empresa é obrigada a:
a) arrecadar as contribuições dos segurados empregados etrabalhadores avulsos a seu serviço, descontando-as da respectivaremuneração;
(...)V - o empregador doméstico é obrigado a arrecadar e a recolher a
contribuição do segurado empregado a seu serviço, assim como aparcela a seu cargo, até o dia 7 do mês seguinte ao da competência;
Responsabilidade de Recolhimento
Art. 30 da Lei 8.213/91.II - os segurados contribuinte individual e facultativoestão obrigados a recolher sua contribuição poriniciativa própria, até o dia quinze do mês seguinte aoda competência;
Sempre será assim?
Enunciado 2 do CRPS
Não se indefere benefício sob fundamento de falta de recolhimento decontribuição previdenciária quando a responsabilidade tributária nãocompetir ao segurado.
I - Considera-se presumido o recolhimento das contribuições do seguradoempregado, inclusive o doméstico, do trabalhador avulso e, a partir dacompetência abril de 2003, do contribuinte individual prestador deserviço.
QUALIDADE DE SEGURADO – Exemplo Prático
Lei 8.213/91. Art. 15. § 4º A perda da qualidade de segurado ocorrerá no dia
seguinte ao do término do prazo fixado no Plano de Custeio da Seguridade
Social para recolhimento da contribuição referente ao mês imediatamente
posterior ao do final dos prazos fixados neste artigo e seus parágrafos.
QUALIDADE DE SEGURADO
Exemplo para período de graça de 12 meses
Última Contribuição referente ao mês de Março/2017
Projeção de 12 meses Março/2018
Mês imediatamente Posterior Abril/2018
Último dia para recolhimento do mês de abril de 2019(logo, manutenção da qualidade de segurado até...)
15 de Maio de 2018
Parou de trabalhar: 30 de março de 2017
Período de graça: 12 meses
DII: 30 de abril de 2018
O segurado facultativo, após a cessação de benefícios porincapacidade e salário-maternidade, manterá a qualidade desegurado pelo prazo de doze meses.
Art. 137, IN 77/2015
Qualidade de segurado - Dicas
Carência X Tempo de Contribuição
Carência X Tempo de Contribuição
• É o tempo de efetiva contribuição previdenciária.
Tempo de Contribuição
• É medida pelo número de contribuições mensaisCarência
Carência: Arts. 24 a 27, Lei 8.213/91 e Art. 26 a 30, Decreto 3.048/99
Carência X Tempo de Contribuição
Início das Atividades: 30/11/2018
Fim das Atividades: 03/12/2018
Tempo de Contribuição?
Carência?
4 dias de tempo de contribuição
2 contribuições mensais de carência
Carência X Tempo de Contribuição
Início das Atividades: 29/11/2018
Fim das Atividades: 30/11/2018
Tempo de Contribuição?
Carência?
2 dias de tempo de contribuição
1 contribuição mensal de carência
CARÊNCIA
“Embora se trate de contribuição mensal, não é necessário queo trabalho – e a contribuição correspondente – seja relativa aomês inteiro. Basta, por exemplo, um dia de trabalho emdeterminado mês para que a contribuição a ele relativa tenhaefeito para fins de carência. A contribuição previdenciáriaproporcional a um dia, nesse caso, valerá como contribuiçãomensal, para fins de carência.”
Savaris. Compêndio de Direito Previdenciário. Editora Alteridade.
Carência X Tempo de Contribuição
•Contado dia a dia – Soma de anos, meses e dias
Tempo de Contribuição
•Contada mês a mês com base no n° de recolhimentos
Carência
Muitos benefícios possuem carência como critério de concessão
BENEFÍCIOS QUE NECESSITAM DE CARÊNCIA APÓS A EC 103/19
CARÊNCIA APÓS A REFORMA DA PREVIDÊNCIA
Auxílio-Doença 12 Dispensada em caso de acidente, doença profissional, doença do trabalho e doenças indicadas em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e da Previdência Social (art. 151 da Lei 8.213/91)
Aposentadoria por Invalidez 12 Dispensada em caso de acidente, doença profissional, doença do trabalho e doenças indicadas em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e da Previdência Social (art. 151 da Lei 8.213/91)
Salário Maternidade 10 Carência aplicada para segurada contribuinte individual e facultativa. Para empregadas, domésticas e avulsas não é exigido carência.Em caso de parto antecipado, a carência será reduzida de acordo com o número de meses da antecipação do parto.
Auxílio-Reclusão 24 Antes da MP 871/19 não tinha carência
CARÊNCIA ANTES DA REFORMA DA PREVIDÊNCIA
Aposentadoria por idade, tempo de contribuição e especial
180 Exceção: art.142 da Lei 8.213/91
Aposentadorias pós reforma?????
CARÊNCIA - Ofício SEI Circular nº 064/2019/DIRBEN/INSS
CARÊNCIA – Portaria n° 450 de 03/04/2020
CARÊNCIA e A PERDA DA QUALIDADE DE SEGURADO
Art. 27-A da Lei 8.213/91
Art. 27-A Na hipótese de perda da qualidade de segurado, para fins daconcessão dos benefícios de auxílio-doença, de aposentadoria porinvalidez, de salário-maternidade e de auxílio-reclusão, o segurado deverácontar, a partir da data da nova filiação à Previdência Social, com metadedos períodos previstos nos incisos I, III e IV do caput do art. 25 destaLei. (Redação dada pela Lei nº 13.846, de 2019)
Carência Regra Geral =
Variável
Data de início da incapacidade Contribuições necessárias após retorno (nova filiação):
Até 07/07/2016 1/3 contribuições
De 08/07/2016 a 04/11/2016 (MP 739/2016) 1/1 contribuições
De 05/11/2016 a 05/01/2017 1/3 contribuições
De 06/01/2017 a 26/06/2017 (MP 767/2017) 1/1 contribuições
De 27/06/2017 a 17/01/2019 (Lei 13.457/2017) 1/2 contribuições
A partir de 18/01/2019 (MP 871/2019) 1/1 contribuições
A partir de 18/06/2019 (Lei 13.846/2019) 1/2 contribuições
Recebimento de benefício por incapacidade e Carência
Recebimento de benefício por incapacidade e Carência
Art. 164 da IN 77/2015. Até que lei específica discipline a matéria, sãocontados como tempo de contribuição, entre outros, conforme previstono art. 60 do RPS:
XVI - o período de recebimento de benefício por incapacidade:
b) por acidente do trabalho intercalado ou não com período de atividadeou contribuição;
c) o período a que se refere o art. 218 (PARCELAS DE RECUPERAÇÃO),desde que intercalado entre atividades ou contribuições, salvo quando setratar de benefício decorrente de acidente do trabalho.
Recebimento de benefício por incapacidade e Carência
Art. 55 da Lei 8.213/91. O tempo de serviço será comprovado na formaestabelecida no Regulamento, compreendendo, além do correspondenteàs atividades de qualquer das categorias de segurados de que trata o art.11 desta Lei, mesmo que anterior à perda da qualidade de segurado:
II - o tempo intercalado em que esteve em gozo de auxílio-doença ouaposentadoria por invalidez;
Recebimento de benefício por incapacidade e Carência
Carência:PREVIDENCIÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. APOSENTADORIA COMUM PORIDADE. PERÍODOS EM QUE O SEGURADO ESTEVE EM GOZO DE BENEFÍCIO POR INCAPACIDADE.CÔMPUTO PARA EFEITO DE CARÊNCIA. POSSIBILIDADE. MATÉRIA REPISADA. (...) II - A questãorelativa à possibilidade de consideração dos períodos em que o segurado esteve em gozo de auxílio-doença ou de aposentadoria por invalidez, como carência para a concessão de aposentadoria poridade, desde que intercalados com períodos contributivos, restou expressamente apreciada nosautos, com apoio em precedentes jurisprudenciais. (ApReeNec 00156262020174039999,DESEMBARGADOR FEDERAL SERGIO NASCIMENTO, TRF3 - DÉCIMA TURMA, e-DJF3 Judicial 1DATA:06/12/2017 ..FONTE_REPUBLICACAO:.)
Mesmo sentido:https://www.migalhas.com.br/quentes/272310/inss-deve-garantir-calculo-de-beneficio-igualitario-para-todo-paisProcesso: 0216249-77.2017.4.02.5101
Súmula 73 da TNU.
O tempo de gozo de auxílio-doença ou de aposentadoria porinvalidez não decorrentes de acidente de trabalho só pode sercomputado como tempo de contribuição ou para fins decarência quando intercalado entre períodos nos quais houverecolhimento de contribuições para a previdência social.
Vide: Processo 5007252-92.2018.403.6183 (ACP ajuizada pelo IBDP – 6ª VaraPrevidenciária de São Paulo – Efeito erga omnes com previsão de aplicação de carênciapara todo o Brasil, desde que o período esteja intercalado entre contribuições ).
Recebimento de benefício por incapacidade e Carência
direitonapratica.priscila
Recebimento de benefício por incapacidade e Carência
Aposentadoria por Idade
Constituição Federal
(EC 103/19)
Lei n° 8.213/91
Art. 48 e ss
Decreto 3.048/99
Art. 51 e ss
IN 77/2015
Art. 225 e ss
Memorandos Circulares , Ofícios, Portarias
Fundamentação Legal
@direitonapratica.priscila
Aposentadoria por Idade – Antes da EC 103/19
Idade Carência
• Art. 48 a 51 da Lei 8.213/91• Art. 51 a 55 do Decreto 3.048/99
• Idade de 60 anos para as mulheres e 65 anos para os homens. Os trabalhadoresrurais (homens e mulheres) tem redução de 5 anos.
• Carência de 180 meses
João, procurou seu escritório em dezembro de 2019 para buscar a concessão de APOSENTADORIA POR IDADE URBANA.
João explica que está desempregado desde 2017. Devido a sua idade, não conseguiu mais se realocar no mercado de trabalho. Ele sempre recebeu 1
salário mínimo.
João conta que em 2017, quando parou de trabalhar, tentou se aposentar, mas sua aposentadoria foi negada devido a sua idade. Quando requereu a
aposentadoria, João tinha 63 anos, 14 anos e 2 meses de tempo de contribuição e 195 meses de carência.
Caso Prático
João tem hoje 65 anos e 6 meses de idade. Quando a EC 103/19 foi publicada, ele possuía 65 anos e 4 meses de idade.
Após esse último pedido de aposentadoria, João não realizou mais nenhum recolhimento.
JOÃO TEM DIREITO ADQUIRIDO A APOSENTADORIA POR IDADE?
Caso Prático
Carência e Aposentadoria por idade – Art. 142 da Lei 8.213/91
Art. 142 da Lei 8.213/91. Para o segurado inscrito na PrevidênciaSocial Urbana até 24 de julho de 1991, bem como para o trabalhadore o empregador rural cobertos pela Previdência Social Rural, acarência das aposentadorias por idade, por tempo de serviço eespecial obedecerá à seguinte tabela, levando-se em conta o ano emque o segurado implementou todas as condições necessárias àobtenção do benefício:
Carência e Aposentadoria por idade – Art. 142 da Lei 8.213/91
Carência e Aposentadoria por idade – Art. 142 da Lei 8.213/91
CARÊNCIA CONGELADA
A carência exigida para a concessãoda aposentadoria por idade é a doano em que preenchido o requisitoetário.
Carência e Aposentadoria por idade – Art. 142 da Lei 8.213/91
SÚMULA 44 DA TNU
Para efeito de aposentadoria urbana por idade, a tabelaprogressiva de carência prevista no art. 142 da Lei nº8.213/91 deve ser aplicada em função do ano em que osegurado completa a idade mínima para concessão dobenefício, ainda que o período de carência só sejapreenchido posteriormente.
Carência e Aposentadoria por idade – Art. 142 da Lei 8.213/91
Carência e Aposentadoria por idade – Art. 142 da Lei 8.213/91
Exemplo de aplicação do Art. 142 da Lei 8.213/91:
Exemplo de aplicação do Art. 142 da Lei 8.213/91:
Segurada com 73 anos de idade procurou seu escritóriobuscando a concessão de aposentadoria por idade.
Em 2007 ela completou 60 anos de idade. E deu entrada nopedido de aposentadoria por idade pela primeira vez, á épocafoi negado pois ela possuía apenas 130 meses de carência.
Carência e Aposentadoria por idade – Art. 142 da Lei 8.213/91
A segurada deu novamente entrada no seu pedido deaposentadoria em 2017 e o mesmo foi negado por falta decarência.À época a segurada possuía apenas 170 meses de carência e oINSS informou que seriam necessários 180 meses de carência.Depois dessa data a segurada não verteu nenhuma contribuição
Perguntas:1 – O INSS errou ao negar o benefício? Se sim, por qual motivo?2 – E possível receber os atrasados desde a DER? Da primeira ouda segunda?
Carência e Aposentadoria por idade – Art. 142 da Lei 8.213/91
RESPONDENDO....
OBS.: 2007 – 156 meses de carência
APOSENTADORIA POR IDADE ANTES DA EC 103/19RENDA MENSAL (VALOR)
Aposentadoria por Idade – Renda Mensal (Valor)
70% do Salário de benefício +1% a cada grupo de 12 contribuições mensais
Aplica Fator Previdenciário ????
APOSENTADORIA POR IDADE ANTES DA EC 103/19RENDA MENSAL (VALOR)
Exemplo.:
Maria, 60 anos, se aposentou por idade com base no direito adquirido. Quando se aposentou, ela possuía 180 meses de carência. Todo o seu período contributivo foi entre 2004 e 2019.
A média dos 80% maiores salários de contribuição de Maria é R$ 5.000,00
Qual a RMI do benefício de Maria?
APOSENTADORIA POR IDADE ANTES DA EC 103/19RENDA MENSAL (VALOR)
Exemplo.:Média dos SC (80% maiores) = R$ 5,000,00.Carência = 180 mesesTempo de contribuição = 15 anosGrupo de doze contribuições = 15Percentual aplicado = 70% + 15% = 85%
RMI = 85% DE R$ 5.000,00 = R$ 4.240,00
Obs.: Fator previdenciário apenas será aplicado se for superior a 1.
(Vide art. 7° da Lei 9.876/99)
Observe que o cálculo é por grupo de contribuições!
MAJORAÇÃO DA BASE DE CÁLCULO COM A CONVERSÃO DO PERÍODO ESPECIAL EM COMUM ANTES DA EC 103/19
“Embora a conversão de período especial em comum reflita na contagemde tempo para fins de aposentadoria por tempo de serviço/contribuição,esta não repercute na majoração da aposentadoria por idade, pois otempo ficto apurado não influencia o número de contribuiçõesefetivamente recolhidas”.
(TRF-3 - AC: 00017042420124036106 SP, Relator: JUIZ CONVOCADORODRIGO ZACHARIAS, Data de Julgamento: 26/09/2016, NONA TURMA,Data de Publicação: e-DJF3 Judicial 1 DATA:10/10/2016)
INÍCIO DO PAGAMENTO
Aposentadoria por Idade – Início do PagamentoEmpregado e Empregado Doméstico A partir da data de desligamento do
emprego, quando requerida em até 90 diasdo desligamento
A partir do requerimento, quando requererapós 90 dias do desligamento da empresa,ou quando não houver desligamento.
Demais Segurados A partir da data de entrada dorequerimento
DIREITO ADQUIRIDO
► Art. 3º da EC 103/19. A concessão de aposentadoria ao servidor públicofederal vinculado a regime próprio de previdência social e ao segurado doRegime Geral de Previdência Social e de pensão por morte aos respectivosdependentes será assegurada, a qualquer tempo, desde que tenham sidocumpridos os requisitos para obtenção desses benefícios até a data deentrada em vigor desta Emenda Constitucional, observados os critérios dalegislação vigente na data em que foram atendidos os requisitos para aconcessão da aposentadoria ou da pensão por morte.
ATÉ...13.11.2019
Art. 5°, XXXVI da CF/88
Art. 6°, p.2°, da LINDB
APOSENTADORIA PROGRAMADA Art. 201, p.7° da CF/1988
Art. 201, p.7° da CF/1988
Art. 201. § 7º, da CF/1988 - IDADE.
I - 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e 62 (sessenta e
dois) anos de idade, se mulher, observado tempo mínimo de
contribuição;
II - 60 (sessenta) anos de idade, se homem, e 55 (cinquenta e cinco)
anos de idade, se mulher, para os trabalhadores rurais e para os que
exerçam suas atividades em regime de economia familiar, nestes
incluídos o produtor rural, o garimpeiro e o pescador artesanal.
§ 8º O requisito de idade a que se refere o inciso I do § 7º será reduzido
em 5 (cinco) anos, para o professor que comprove tempo de efetivo
exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino
fundamental e médio fixado em lei complementar.
Art. 19 da EC 103/19
Art. 19, da EC 103/19 – TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO
Art. 19. Até que lei disponha sobre o tempo de contribuição aque se refere o inciso I do § 7º do art. 201 da ConstituiçãoFederal, o segurado filiado ao Regime Geral de Previdência Socialapós a data de entrada em vigor desta Emenda Constitucionalserá aposentado aos 62 (sessenta e dois) anos de idade, semulher, 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, com 15(quinze) anos de tempo de contribuição, se mulher, e 20(vinte)anos de tempo de contribuição, se homem.
Art. 19 da EC 103/19
Art. 19, da EC 103/19
§ 1º Até que lei complementar disponha sobre a redução de idademínima ou tempo de contribuição prevista nos §§ 1º e 8º do art. 201da Constituição Federal, será concedida aposentadoria:
II - ao professor que comprove 25 (vinte e cinco) anos de contribuiçãoexclusivamente em efetivo exercício das funções de magistério naeducação infantil e no ensino fundamental e médio e tenha 57(cinquenta e sete) anos de idade, se mulher, e 60 (sessenta) anos deidade, se homem.
APOSENTADORIA PROGRAMADAArt. 201, p.7° da CF/1988
REGRA GERAL
SEXO Idade Tempo de Contribuição
Homens 65 anos 20 anos
Mulheres 62 anos 15 anos
@direitonapratica.priscila
A PEC 133 propõe que o TC do homem seja de 15
anos.
PROFESSOR
SEXO Idade Tempo de Contribuição
Homens 60 anos 25 anos
Mulheres 57 anos 25 anos
APOSENTADORIA PROGRAMADA@direitonapratica.priscila
APOSENTADORIA PROGRAMADAArt. 201, p.7° da CF/1988
REGRA DE CÁLCULOSEXO Salário de Benefício RMI
Homens
Média de todos ossalários (100%) decontribuição de jul/94em diante
Após o cálculo da média, o valor será calculadocom base em 60% da referida média, comacréscimo de 2% para cada ano de contribuiçãoque exceda os 20 anos de tempo de contribuição
Mulheres Após o cálculo da média, o valor será calculadocom base em 60% da referida média, comacréscimo de 2% para cada ano de contribuiçãoque exceda os 15 anos de tempo de contribuição
@direitonapratica.priscila
REGRA DE TRANSIÇÃO – Aposentadoria por idade(Art. 18, da EC 103/2019):
Art. 18 da EC 103/19
Art. 18, da EC 103/19. O segurado de que trata o inciso I do § 7º do art.201 da Constituição Federal filiado ao Regime Geral de Previdência Socialaté a data de entrada em vigor desta Emenda Constitucional poderáaposentar-se quando preencher, cumulativamente, os seguintes requisitos:
I - 60 (sessenta) anos de idade, se mulher, e 65 (sessenta e cinco) anos deidade, se homem; e
II - 15 (quinze) anos de contribuição, para ambos os sexos.
§ 1º A partir de 1º de janeiro de 2020, a idade de 60 (sessenta) anos damulher, prevista no inciso I do caput, será acrescida em 6 (seis) meses acada ano, até atingir 62 (sessenta e dois) anos de idade.
REGRA DE TRANSIÇÃO 5 – Aposentadoria por idade(Art. 18, da EC 103/2019):
REGRA GERAL
SEXO Idade (2019)
Tempo de Contribuição
Carência (segundo o Ofício SEI Circular nº 064/2019/DIRBEN/INSS)
Homens 65 anos 15 anos 180
Mulheres 60 anos 15 anos 180
A partir de jan/2020, a idade de 60 anos da mulher será acrescida em seis meses acada ano, até atingir 62 anos de idade
@direitonapratica.priscila
A PEC 133 propõe:• Que o aumento de 6
meses ocorra a cada 2 anos e não anualmente.
Ofício SEI Circular nº 064/2019/DIRBEN/INSS
REGRA DE TRANSIÇÃO 5 – Aposentadoria por idade(Art. 18, da EC 103/2019):
REGRA DE CÁLCULOSEXO Salário de Benefício RMI
Homens
Média de todos ossalários (100%) decontribuição de jul/94em diante
Após o cálculo da média, o valor será calculadocom base em 60% da referida média, comacréscimo de 2% para cada ano de contribuiçãoque exceda os 20 anos de tempo de contribuição
Mulheres Após o cálculo da média, o valor do benefício serácalculado com base em 60% da referida média,com acréscimo de 2% para cada ano decontribuição que exceda os 15 anos de tempo decontribuição
@direitonapratica.priscila
RECAPITULANDO......Tempo Especial e a aposentadoria por idade
Aposentadoria por Idade – Renda Mensal (Valor)
70% do Salário de benefício +1% a cada grupo de 12 contribuições mensais
MAJORAÇÃO DA BASE DE CÁLCULO COM A CONVERSÃO DO PERÍODO ESPECIAL EM COMUM ANTES DA EC 103/19 – Jurisprudência Desfavorável
APOSENTADORIA POR IDADE ANTES DA EC 103/19 - RENDA MENSAL (VALOR)
MAJORAÇÃO DA BASE DE CÁLCULO COM A CONVERSÃO DO PERÍODO ESPECIAL EM COMUM DEPOIS DA EC 103/19 (com base no período laborado antes da EC 103/19)?????
APOSENTADORIA POR IDADE APÓS EC 103/19
RENDA MENSAL (VALOR)
EXEMPLO
APOSENTADORIA POR IDADE ANTES DA EC 103/19RENDA MENSAL (VALOR)
Exemplo.:
Maria, com 60 anos de idade acaba de se aposentar por idade.Maria possui 180 meses de carência e 15 anos de tempo decontribuição.A média dos 80% maiores salários de contribuição de Maria é R$5.000,00.A média dos 100% maiores salários de contribuição de Maria é R$4.300,00Qual a RMI do benefício de Maria antes e depois da Reforma?
APOSENTADORIA POR IDADE ANTES DA EC 103/19RENDA MENSAL (VALOR)
Exemplo ANTES DA REFORMA.:
Média dos SC (80% maiores) = R$ 5,000,00.Tempo de contribuição = 15 anosCarência = 180 mesesGrupo de doze contribuições = 15Percentual aplicado = 70% + 15% = 85%
85% DE R$ 5.000,00 = R$ 4.240,00
Obs.: Fator previdenciário apenas será aplicado se for superior a 1.
APOSENTADORIA POR IDADE ANTES DA EC 103/19RENDA MENSAL (VALOR)
Exemplo DEPOIS DA REFORMA.:
Média dos SC (100% maiores) = R$ 4.300,00.Tempo de contribuição = 15 anosCarência = 180 mesesAnos que ultrapassam os 15 anos de TC= 0Percentual aplicado = 60% + 0 = 60%
60% DE R$ 4.300,00 = R$ 2.580,00
Priscila Machado
direitonapratica.priscila
Prof. PRISCILA MACHADO
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