programa de pós graduação em agronomia …mundial, com uma produção aproximada de três...
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Programa de Pós Graduação em Agronomia – Sistemas de Produção
TIPO: AUXÍLIO EVENTO
Projeto AGRISUS Nº 1357/14
Período Relacionado: 22 a 24 de julho de 2014.
Local do Evento: Londrina – PR
Valor Solicitado: R$ 500,00
TÍTULO: PARTICIPAÇÃO NO 11º CONAFE - CONGRESSO NACIONAL DE FEIJÃO
"TECNOLOGIAS PARA A SUSTENTABILIDADE DA CULTURA DO FEIJÃO"
MICHELLE TRAETE SABUNDJIAN
Engenheira Agrônoma
Ilha Solteira
Estado de São Paulo – Brasil
2014
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RELATÓRIO PARA AUXÍLIO DE PARTICIPAÇÃO EM EVENTO
Projeto Agrisus No: 1357/14
Nome do Evento: 11º CONAFE - CONGRESSO NACIONAL DE FEIJÃO
"TECNOLOGIAS PARA A SUSTENTABILIDADE DA CULTURA DO FEIJÃO”
Interessado : Michelle Traete Sabundjian
Nome: Michelle Traete Sabundjian
Instituição: FEIS/UNESP – Campus de Ilha Solteira.
Endereço: Alameda Santa Catarina, 115-B
CEP: 15385-000 Cidade: Ilha Solteira Estado: SP
Fone: (18) 3743-4341 Cel: (18) 98125-5498
e-mail: michelletraete@hotmail.com/michelletraete@aluno.feis.unesp.br
Local do Evento: Londrina - PR
Valor financiado pela Fundação Agrisus: R$ 422,75
Vigência: 27/05/14 a 24/08/14
RESUMO
O 11º Congresso Nacional de Feijão (CONAFE) foi um evento que abordou os principais
temas relacionados à uma produção com mais sustentabilidade da cultura de feijão. A
programação técnico-científica do 11º CONAFE foi composta por conferências, palestras,
painéis e sessões de pôsteres. Temas tais quais o solo como componente dos sistemas
produtivos, fixação simbiótica de nitrogênio, o feijão na integração lavoura-pecuária,
fertirrigação, agricultura de precisão e produção sustentável, agroecologia, produção integrada
sustentável, foram discutidos nos painéis e palestras apresentados por renomados
profissionais de instituições nacionais e internacionais. O evento contribuiu com informações
necessárias para presentes e futuras pesquisas, além da divulgação dos resultados obtidos ao
longo dos anos de trabalho.
RELATÓRIO DA PARTICIPAÇÃO NO EVENTO:
INTRODUÇÃO
O feijão (Phaseolus vulgaris L.) é um alimento básico da população brasileira, sendo
cultivado praticamente em todos os estados da federação em diferentes sistemas de produção
e empregando no manejo da cultura diversos níveis de tecnologia. O Brasil é o maior produtor
mundial, com uma produção aproximada de três milhões de toneladas em uma área de três
milhões de hectares. O Paraná destaca-se como o maior produtor, contribuindo com
aproximadamente 24% da produção nacional, produzindo na safra de 2012/2013, em torno de
setecentos mil toneladas em quinhentos mil hectares.
2
Nas últimas décadas a agricultura brasileira evoluiu em área, produção e produtividade,
tornando o Brasil referência em agricultura tropical. A busca permanente da sustentabilidade
com as crescentes demandas para incremento na produção de alimentos preservando o meio
ambiente para as gerações futuras, implica em novos e frequentes desafios que devem ser
enfrentados por pesquisadores, extensionistas e produtores. Este evento publicou 389 resumos
expandidos de trabalhos técnico- científicos que foram aprovados para apresentação na forma
de pôsteres, em diversas áreas de especialidade: 40 em sementes e armazenamento, 85 em
solos e nutrição de plantas, 21 em ciência e tecnologia de alimentos, 41 em manejo da cultura,
15 em biotecnologia, 37 em fitopatologia, 9 em entomologia, 14 em socioeconomia, 124 em
genética e melhoramento e 3 em outras áreas.
PROGRAMAÇÃO DO EVENTO:
Horário 22/07/2014 - Terça-feira
08:00 – 8:30 Inscrições e entrega de material
08:30 – 9:30 Abertura oficial do evento
09:30 – 10:30 Palestra Inaugural: A sustentabilidade dos sistemas agrícolas
10:30 – 10:45 Intervalo para café
10:45 – 12:30 Conferência 1: O solo como componente dos sistemas produtivos - Ciro Antonio
Rosolem (UNESP)
Conferência 2: Cenário atual e perspectivas em FBN em feijão - Tsai Siu Mui (CENA –
USP)
12:30 – 14:00 Almoço
14:00 – 16:00 Painel: Inovações tecnológicas para o aumento da rentabilidade da cultura do feijão
Palestra 1: O feijão na integração lavoura-pecuária - João Kluthcouski (Embrapa
Cerrados)
Palestra 2: Fertirrigação da cultura de feijão- Durval Dourado Neto (ESALQ)
Palestra 3: Agricultura de precisão e produção sustentável - Daniel Marçal de Queiroz
(UFV)
16:00 – 16:15 Intervalo para café
16:15 – 17:00 Palestra 4: Eficiência no uso de tecnologias para a mecanização da cultura do feijão -
Afonso Peche Filho (IAC) - Debate
17:00 – 19:00 Sessão de pôster I
19:00 – 22:00 Evento cultural e coquetel de confraternização
Horário 23/07/2014 - Quarta-feira
08:30 – 10:30 Painel: Manejo de doenças nos sistemas produtivos
Palestra 1: Mofo Branco - Luis del Rio (North Dakot State University)
Palestra 2: Podridões radiculares - Trazilbo José de Paula Júnior (EPAMIG)
Palestra 3: Mosca branca e mosaico dourado - Valdir Atsushi Yuki (IAC)
10:30 – 10:45 Intervalo para café
10:45 – 12:30 Painel: Agronegócio do feijão
Palestra 1: Panorama mundial - Flávio Breseghello e Alcido Elenor Wander (Embrapa
3
Arroz e Feijão)
Palestra 2: Cenário nacional e novas oportunidades de mercado - Marcelo Eduardo
Luders (Correpar Corretora de Mercadorias)
12:30 – 14:00 Almoço
14:00 – 16:00 Painel: Desafios à sustentabilidade da cultura do feijão
Palestra 1: Manejo e controle da Helicoverpa armigera no feijão - Geraldo Papa (Unesp)
Palestra 2: Agroecologia na cadeia produtiva do feijão - Agostinho Didonet (Embrapa
Arroz e Feijão)
Palestra 3: O uso de agrotóxicos no feijão e efeito residual nos grãos
16:00 – 16:15 Intervalo para café
16:15 – 17:00 Palestra 4: Herbicidas na cultura do feijão: Manejo da resistência de plantas daninhas e
da fitotoxicidade na cultura - Pedro Jacob Cristofoletti (ESALQ / USP)
Debate
17:00 – 19:00 Sessão de pôster II
19:00 – 23:00 Jantar de confraternização
Horário 24/07/2014 - Quinta-feira
08:30 – 10:30 Painel: Panorama e perspectivas para a produção de sementes de feijão no Brasil
Palestra 1: Principais limitações na produção e comercialização - José Roberto de
Menezes (Terra Alta Agropecuária)
Palestra 2: Importância da qualidade sanitária - José da Cruz Machado (UFLA)
Palestra 3: Inovações tecnológicas para produção de sementes de feijão - Alisson
Fernando Chiorato (Instituto Agronomico de Campinas – IAC)
10:30 – 10:45 Intervalo para café
10:45 – 12:30 Painel: Melhoramento genético e biotecnologia
Palestra 1: Seleção genômica em espécies alimentícias: Situação atual e respectivas - Dr.
Elcio Perpetuo Guimarães - Diretor para America Latina e Caribe - CIAT
Palestra 2: Estratégias de melhoramento frente às demandas atuais e futuras - Dr. James
D. Kelly - Michigan State University
12:30 – 14:00 Almoço
14:00 – 16:00 Palestra 1: O feijão como alimento funcional - Nerineia Dalfollo (UFSM)
Palestra 2: identificando e superando limites para a produtividade do feijão - Antonio
Luiz Fancelli (ESALQ / USP)
16:00 – 16:15 Intervalo para café
16:15 – 17:00 Escolha do local do 12º CONAFE e Encerramento
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RESUMOS APRESENTADOS:
DOSES DE NITROGÊNIO NO FEIJÃO DE INVERNO EM SUCESSÃO À
GRAMÍNEAS COM E SEM INOCULAÇÃO DE Azospirillum brasilense
SOURCES OF NITROGEN IN BEAN WINTER IN SUCCESSION TO GRASS WITH AND WITHOUT inoculation of Azospirillum brasilense
Michelle T. Sabundjian
1; Orivaldo Arf
2; Daiene C. D. C. Corsini
1; Flávio H. Kaneko
3; João P.
Ferreira1; Flávia C. Meirelles
4; Vagner do Nascimento
1
Introdução. Uma das alternativas encontradas para mitigar os impactos ambientais negativos
oriundos da produção de grãos, é o sistema plantio direto. A expansão deste, pelo país, está
cada vez mais diversificando as formas como os sistemas de produção são implantados e
manejados, assim, a semeadura de feijão na época do inverno permite aos produtores
realizarem, o cultivo, sobre a cobertura vegetal das culturas de verão. Dentre elas, destaca-se
o milho como uma boa opção de cultura antecessora e em consórcio com Urochloa, a
forrageira pode ser utilizada para formação de palha durante o período que antecede o cultivo
do feijão de inverno. Dessa forma, o consórcio, manejado corretamente, proporciona o
aumento da quantidade de palha, visando à melhor cobertura do solo para a realização da
semeadura direta e em alguns casos o aumento de produtividade na cultura subsequente
(Chioderoli et al., 2010). Nesse consórcio, a cultura a ser implantada em sucessão no sistema
plantio direto, poderá ser favorecida pela ciclagem dos nutrientes acumulados na parte aérea
da cultura intercalar (Batista et al., 2011). Nesse contexto, o manejo adequado da adubação
nitrogenada representa uma das principais dificuldades da cultura do feijão, visto que a
aplicação de doses excessivas de N, além de aumentar o custo de produção, pode promover
sérios riscos ao ambiente, e a sua utilização em quantidade insuficiente pode limitar o seu
potencial produtivo, mesmo que outros fatores de produção sejam otimizados (Santos et al.,
2003). O avanço de estudos das interações entre bactérias capazes de fixar o nitrogênio
atmosférico e culturas agrícolas pode ajudar a definir estratégias para aumentar a eficiência do
uso e diminuir a dependência do nitrogênio mineral. Assim, o objetivo do trabalho foi avaliar
o efeito residual da inoculação de Azospirillum brasilense no milho e, ou Urochloa
ruziziensis, associados a doses de N em cobertura no feijoeiro de inverno, inoculado com
Rhizobium tropici, cultivado em sucessão.
Material e Métodos. O experimento foi instalado em área experimental pertencente à
Faculdade de Engenharia – UNESP, Câmpus de Ilha Solteira, no município de Selvíria (MS),
situada aproximadamente a 51º 22’ de longitude Oeste de Greenwich e 20º 22’de Latitude
Sul, com altitude de 335 metros. O solo do local é do tipo Latossolo Vermelho Distrófico
argiloso (Embrapa, 2006). A precipitação média anual é de 1370 mm, a temperatura média
anual é de 23,5oC e a umidade relativa do ar está entre 70 e 80% (média anual). Após a
colheita do milho foi realizada a aplicação do herbicida gliphosate (1.560 g ha-1
do i. a.) para
dessecação da vegetação existente na área de cultivo e passagem de um desintegrador
mecânico, objetivando a distribuição dos restos vegetais tanto do milho quanto das Urochloas
facilitando a implantação da cultura do feijão. O delineamento experimental foi o de blocos ao
acaso em esquema fatorial com os tratamentos constituídos pela combinação dos restos
culturais de milho e/ou Urochloa ruziziensis inoculados ou não com Azospirillum brasilense,
e doses de nitrogênio em cobertura (0, 40, 80 e 120 kg ha-1
), totalizando 32 tratamentos, com
4 repetições. As parcelas foram constituídas por 7 linhas de 5m de comprimento, espaçadas
0,45m ente si. A inoculação de sementes foi realizada com a dose recomendada de Rhizobium
tropici (100 g do inoculante para cada 40 kg de semente). As estirpes utilizadas para a
5
inoculação apresentavam 2x108
células viáveis g-1
, obtidas de produtos comerciais registrados
no Ministério da Agricultura e Pecuária. A inoculação das sementes foi realizada à sombra. A
semeadura do feijão foi realizada em 08 de maio de 2013. Utilizou-se a cultivar Pérola
(plantas de hábito de crescimento tipo III e grãos carioca), semeada mecanicamente com uso
de semeadora-adubadora para plantio direto e utilizou-se 250 kg ha-1
da fórmula 04-30-10 de
NPK. A adubação nitrogenada em cobertura foi realizada no estádio V4-4 do feijoeiro (quarta
folha trifoliada), aproximadamente aos 25 dias após a emergência (DAE). O adubo foi
distribuído manualmente ao lado da linha da cultura, sobre a palhada, utilizando-se como
fonte a ureia. O fornecimento de água à cultura, nos períodos de estiagem, foi realizado por
sistema de irrigação em pivô central, com lâmina de água de aproximadamente 13 mm e turno
de rega de três dias. A colheita foi realizada manualmente aos 91 DAE. Foram realizadas as
seguintes avaliações: massa seca das coberturas vegetais antecessoras, população de plantas,
número de grãos por planta, teor de nitrogênio nas folhas e produtividade da cultura do feijão.
As médias das coberturas vegetais foram comparadas entre si pelo teste Tukey, adotando-se o
nível de 5% de probabilidade. Já o efeito das doses de nitrogênio foi analisado por regressão
polinomial. Para essas análises utilizou-se o software SISVAR (Ferreira, 2007).
Resultados e Discussão. Os resultados referentes produção de massa seca das coberturas
vegetais após colheita do milho e posterior dessecação da área estão apresentados na Tabela 1.
Observa-se que houve diferença significativa entre os tratamentos. Os tratamentos que
apresentaram maiores quantidades de palha foram os com Urochloa solteira (com e sem
inoculação) e os em consórcio. Ainda na Tabela 1, verifica-se que o milho solteiro inoculado
produziu em média 30% a mais de cobertura vegetal em relação ao tratamento sem
inoculação, sendo este, o tratamento que produziu menor quantidade de cobertura vegetal.
Estudos desenvolvidos por Chioderoli et al. (2012), verificando consórcio de Urochloas com
milho em sistema plantio direto, constataram que a palha da Urochloa ruziziensis, associada
aos restos da cultura do milho, apresentou massa de matéria seca de aproximadamente 11,0 t
ha-1
. Hungria et al. (2010), avaliando a inoculação com estirpes selecionadas de Azospirillum
brasilense na melhoria do rendimento de milho no Brasil, comprovaram a absorção de vários
macro e micronutrientes pelas plantas inoculadas, e um aumento na eficiência do uso desses
nutrientes disponíveis. Porém nota-se na presente pesquisa que a população final de plantas,
grãos por planta e teor de nitrogênio foliar do feijão não apresentaram diferenças estatísticas
para os tratamentos avaliados (Tabela 1). Resultados semelhantes foram encontrados por
Sabundjian et al. (2013), que não observaram diferenças significativas para essas mesmas
variáveis. Quanto à produtividade de grãos pode-se observar que não houve interação entre
coberturas e doses. Já, isoladamente, a cobertura vegetal antecessora apresentou efeito
significativo, sendo que os tratamentos que foram inoculados com Azospirillum brasilense
apresentaram maior produtividade de grãos de feijão comparados aos sem inoculação. No
tratamento de milho + Urochloa ambos inoculados apresentou o feijão apresentou maior
produtividade do que no milho solteiro, Urochloa solteira e Milho + Urochloa. Dentre os
benefícios apresentados por essa bactéria encontra-se a produção de enzimas como a redutase
do nitrato e hormônios de crescimento que beneficiam diversas culturas. Sua presença no solo
juntamente com o Rhizobium tropici utilizado na cultura do feijão pode ter auxiliado no
processo de fixação biológica, sendo sua interação microbiológica ainda pouco conhecida.
Cabe ressaltar que, sob condições ambientais adequadas, o N2 atmosférico fixado por meio da
simbiose com Rhizobium tropici, pode atender parte das necessidades do feijoeiro. Ainda na
Tabela 1, observa-se efeito significativo para doses de nitrogênio aplicadas em cobertura
sobre a produtividade de grãos com efeito quadrático sobre a variável e com ponto de máximo
na dose de 45 kg ha-1
de nitrogênio. Já Sabundjian et al. (2013) concluíram que a adubação
nitrogenada em cobertura não interferiu na produtividade de grãos do feijoeiro de inverno em
cultivo irrigado. Da mesma forma Soratto et al. (2013) observaram que no cultivo em
sucessão ao milho consorciado, o feijão não respondeu à adubação nitrogenada, e mesmo sem
a aplicação de N, a produtividade foi próxima de 3.000 kg ha‑1. Segundo Pelegrin et al.
6
(2009), a variabilidade nas respostas do feijoeiro às doses de N, em diferentes experimentos,
tem sido observada especialmente em razão dos níveis de fertilidade do solo e das técnicas
empregadas nos sistemas produtivos, dentre as quais destaca-se o uso de sistemas de
irrigação.
Tabela 1. Cobertura vegetal das culturas antecessoras e valores médios das características
agronômicas do feijão em função das coberturas vegetais e doses de nitrogênio no feijão de
inverno em sistema plantio direto. Selvíria (MS), Brasil, 2013.
Tratamentos
Cob.
Vegetal
(kg ha -1
)
Pop. final
(plantas ha-
1)
Grãos
planta-1
N
(g kg-
1)
Produtividade
(kg ha-1
)
Cobertura vegetal (C)
Milho 8.025 c 133.854 80,04 36,36 1.802 b
Milho Inoculado (I) 10.498 b 135.937 78,28 39,62 1.996 ab
Urochloa 13.377 a 139.236 76,29 38,17 1.794 b
Urochloa Inoculada (I) 13.805 a 137.152 94,76 37,99 2.056 ab
Milho + Urochloa 13.596 a 136.458 83,95 36,84 1.823 b
Milho (I) + Urochloa 13.276 a 134.548 91,60 38,48 2.268 ab
Milho+ Urochloa (I) 13.196 a 137.499 80,60 37,44 2.200 ab
Milho (I) + Urochloa (I) 13.315 a 136.631 93,63 39,58 2.481 a
Doses de N (kg ha-1
) (D)
0 -- 137.152 84,93 37,44 1.910 (1)
40 -- 135.937 92,95 38,87 2.223
80 -- 136.718 84,65 37,06 2.146
120 -- 135.850 77,04 38,84 1.930
C 26,94**
0,82 ns
1,37 ns 2,20
ns 3,93 **
Teste F D -- 0,23 ns
2,14 ns
2,79 ns
3,08 *
CxD -- 0,76 ns
0,90 ns
1,52 ns
0,31 ns
DMS C 1.871
- - - 553
D -- - - - -
CV (%) 6,37 5,46 29,53 8,32 24,57 **
, * e
ns – significativo em nível de 1% e 5% de probabilidade pelo teste F e não significativo,
respectivamente; Médias seguidas por letra iguais nas colunas não diferem pelo teste de
Tukey em nível de 5% de probabilidade; DMS – diferença mínima significativa pelo teste de
Tukey; CV – coeficiente de variação; (1)
y = 1922,2378 + 13,1973 x – 0,1472 x2 (R
2 = 0,96)-
PM = 45kg ha.
Conclusão. A produtividade do feijoeiro é influenciada pela cultura antecessora, sendo que o
consorcio de milho inoculado+Urochloa ruziziensis inoculada apresentou os melhores
resultados. Os tratamentos que apresentavam as coberturas vegetais antecessoras inoculadas
com Azospirillum brasilense apresentaram maiores valores quando comparados àqueles sem
inoculação. A aplicação de nitrogênio em cobertura interferiu na produtividade do feijoeiro de
forma quadrática sendo e os índices máximos foram estimados com a dose de 45 kg ha-1
de N.
Agradecimentos: Agradecemos a Fundação Agrisus pelo apoio financeiro concedido na
participação deste Congresso.
7
Referências.
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Acúmulo de matéria seca e de nutrientes em forrageiras consorciadas com milho safrinha em
função da adubação nitrogenada. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v. 46, n. 10, p. 1154-
1160, 2011.
CHIODEROLI, C.A.; MELLO, L.M.M. de; GRIGOLLI, P.J.; SILVA, J.O. da R.; CESARIN,
A.L. Consorciação de braquiárias com milho outonal em plantio direto sob pivô central.
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CHIODEROLI, C. A.; DE MELLO, L. M. M.; DE HOLANDA, H. V.; FURLANI, C. E. A.;
GRIGOLLI, P. J.; DA ROCHA SILVA, J. O.; CESARIN, A. L. Consórcio de Urochloas com
milho em sistema plantio direto. Ciência Rural, v. 42, n. 10, p. 1804-1810, 2012.
EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA (Embrapa). Sistema
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FERREIRA, D. F. Sistema de análises de variância para dados balanceados. Universidade
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HUNGRIA, M.; CAMPO, R. J.; SOUZA, E. M. S.; PEDROSA, F. O. Inoculation with
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do feijoeiro à adubação nitrogenada e à inoculação com rizóbio. Revista Brasileira de
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SABUNDJIAN, M. T.; ARF, O.; KANEKO, F. H.; FERREIRA, J. P. Adubação nitrogenada
em feijoeiro em sucessão a cultivo solteiro e consorciado de milho e Urochloa
ruziziensis. Pesquisa Agropecuária Tropical (Agricultural Research in the Tropics), v. 43,
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SANTOS, A.B.; FAGERIA, N.K.; SILVA, O.F.; MELO, M.L.B. Resposta do feijoeiro ao
manejo de nitrogênio em várzeas tropicais. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v.
38, n. 11, p.1265- 1275, 2003.
SORATTO, R. P.; FERNANDES, A. M.; PILON, C.; CRUSCIOL, C. A. C.; BORGHI, E.
Épocas de aplicação de nitrogênio em feijoeiro cultivado após milho solteiro ou consorciado
com braquiária. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Goiânia, v. 48, n. 10, p. 1347-1355,
2013.
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DOSES DE NITROGÊNIO NO FEIJÃO DE INVERNO EM SUCESSÃO À
GRAMÍNEAS COM E SEM INOCULAÇÃO DE Azospirillum brasilense: ANÁLISE
ECONÔMICA
SOURCES NITROGEN IN BEAN WINTER IN SUCCESSION TO GRASS WITH AND WITHOUT inoculation of Azospirillum brasilense: ECONOMIC ANALYSIS
Michelle T. Sabundjian
1; Orivaldo Arf
2; Maria A. A. Tarsitano
3; Daiene C. D. C. Corsini
1;
Flávio H. Kaneko4; João P. Ferreira
1; Flávia C. Meirelles
5; Vagner do Nascimento
1
Introdução. Com a expansão do plantio direto pelo país, nota-se cada vez mais pesquisas
envolvendo a produção de feijão nesse sistema, o que representa um desafio ao setor agrícola.
Para viabilizar o plantio direto é necessária a utilização de plantas de cobertura que
possibilitem, além da produção e manutenção de elevada quantidade de palhada sobre o solo,
acréscimos de produtividade para as culturas em sucessão (Fiorentin et al., 2012). Nos
sistemas produtivos, o nitrogênio é um dos nutrientes mais absorvidos e importantes para o
feijoeiro em todas as fases, por outro lado, é o nutriente aplicado em maior quantidade na
cultura do feijão, o mais limitante ao crescimento e desenvolvimento da planta e o que mais
onera o seu custo de produção. Há necessidade, portanto, de ajuste levando em consideração
as culturas antecessoras e a dose de N para obtenção da maior margem de lucro, já que muitas
vezes o insucesso no cultivo do feijoeiro é determinado pela adubação nitrogenada
inadequada (falta ou excesso). Uma das técnicas capazes de possibilitar economia de
fertilizantes nitrogenados é a fixação biológica do nitrogênio, que poderá ser realizada pelo
processo associativo de gramíneas com bactérias diazotróficas do gênero Azospirillum
(Hungria, 2011). Desse modo, além da economia para os agricultores, o uso dessa tecnologia
em gramíneas durante o verão, contribui para o ambiente e poderá incrementar a qualidade
química da palhada que antecederá o feijoeiro cultivado no inverno. O avanço de estudos das
interações entre bactérias capazes de fixar o nitrogênio atmosférico e culturas agrícolas pode
ajudar a definir estratégias para aumentar a eficiência do uso e diminuir a dependência do
nitrogênio mineral. Dessa forma, o trabalho teve como objetivo avaliar a viabilidade
econômica de doses de nitrogênio em cobertura na produtividade de grãos do feijoeiro de
inverno, cultivado em sistema plantio direto, após diferentes culturas.
Material e Métodos. O experimento foi instalado em área experimental pertencente à
Faculdade de Engenharia – UNESP, Câmpus de Ilha Solteira, no município de Selvíria (MS),
com altitude de 335 metros. O solo do local é do tipo Latossolo Vermelho Distrófico argiloso
(Embrapa, 2006). Após a colheita do milho foi realizada a aplicação do herbicida gliphosate
(1.560 g ha-1
do i. a.) para dessecação da vegetação existente na área de cultivo e passagem de
um desintegrador mecânico, objetivando a distribuição dos restos vegetais tanto do milho
quanto das Urochloas facilitando a implantação da cultura do feijão. O delineamento
experimental foi o de blocos ao acaso em esquema fatorial com os tratamentos constituídos
pela combinação dos restos culturais de milho e/ou Urochloa ruziziensis inoculados ou não
com Azospirillum brasilense, e doses de nitrogênio em cobertura (0, 40, 80 e 120 kg ha-1
),
totalizando 16 tratamentos, com 4 repetições. A inoculação de sementes foi realizada com a
dose recomendada de Rhizobium tropici (200 g do inoculante para cada 100 kg de semente).
As estirpes utilizadas para a inoculação apresentavam 2x108
células viáveis g-1
, obtidas de
produtos comerciais registrados no Ministério da Agricultura e Pecuária. A inoculação das
sementes foi realizada à sombra. A semeadura do feijão foi realizada em 08 de maio de 2013.
Utilizou-se a cultivar Pérola, semeada mecanicamente em plantio direto e utilizou-se 250 kg
ha-1
da fórmula 04-30-10 de N-P-K. A adubação nitrogenada em cobertura foi realizada com
ureia no estádio V4-4 do feijoeiro, aproximadamente aos 25 dias após a emergência (DAE). A
9
colheita foi realizada manualmente aos 91 DAE. A análise econômica foi realizada de acordo
a técnica da orçamentação parcial, detalhada em Noronha (1987). A orçamentação parcial é
utilizada para analisar decisões que envolvem modificações parciais na organização de uma
atividade produtiva. Procura-se comparar os acréscimos de custos com os de benefícios da
decisão alternativa será aquela que oferecer maior benefício líquido ou margem de ganho
maior (Teixeira Filho et al., 2010). Para a realização dessa análise econômica foram
determinados, para cada tratamento, as receitas e os custos adicionais da adubação
nitrogenada realizada em cobertura, considerando o preço da tonelada da ureia em maio de
2012, de R$ 1.823,51 (IEA, 2014). O custo do kg de nitrogênio proveniente da ureia foi R$
4,05. O custo da aplicação do N em cobertura utilizando uma adubadora-sulcadora foi de R$
46,00 ha-1
(Agrianual, 2014). Com base na produtividade média de grãos de cada tratamento,
calculou-se o acréscimo de produtividade proporcionado pela adubação nitrogenada em
relação à testemunha (sem N). O valor de produção marginal foi obtido multiplicando-se a
produtividade adicional pelo preço recebido pelos produtores de feijão do estado de São
Paulo. O preço médio utilizado foi R$ 123,08 por saca de 60 kg (IEA, 2014) que representa o
preço médio recebido pelos produtores na safra de inverno nos últimos 5 anos. Já, a margem
de ganho, foi calculada pela subtração do custo marginal da adubação nitrogenada do valor da
produção marginal em cada tratamento.
Resultados e Discussão. Observa-se que no tratamento em sucessão ao milho sem
inoculação, houve maior acréscimo de produtividade de grãos (46,49%) na dose de 120 kg ha-
1 de N (Tabela 1). Já para as doses de 40 e 80 kg ha
-1 de N observou-se decréscimo (2% e 3%
respectivamente) de produtividade quando avaliadas as doses. Para o tratamento com o milho
inoculado, todas as doses apresentaram acréscimos de produtividade, porém o feijão
apresentou maior acréscimo na dose 80 kg ha-1
de N obtendo 70,55% em relação à ausência
de adubação. Dentre as possíveis explicações atreladas aos resultados, pode-se destacar o
enriquecimento da matéria seca do milho por meio da inoculação de sementes e reciclagem
dos nutrientes ao longo do ciclo do feijão. Vale ressaltar que as bactérias diazotróficas
fixadoras de N2 atualmente são estudadas com muita frequência, pois além de incrementos de
produtividade, há evidências de uma contribuição na produção de fitohormônios, aumento do
volume radicular e consequentemente exploram de forma mais abrangente o substrato. Ainda
na Tabela 1, para os tratamentos em que a cultura antecessora foi o consórcio de milho com a
Urochloa na ausência de inoculação, destacou-se um maior acréscimo de produtividade
(52,76%) naquele com a menor dose de N em cobertura (40 kg ha-1
). Já para a dose de 80 kg
ha-1
houve um acréscimo de menos de 1% e para dose 120 kg ha-1
houve novamente
acréscimo com a adubação nitrogenada (30,48%). Na Tabela 1, os tratamentos de milho +
Urochloa com inoculação de Azospirillum brasilense apresentaram maior acréscimo de
produtividade na dose 40 kg ha-1
(30,46%), o que demonstra a mesma tendência do consórcio
sem a inoculação. Porém as doses mais elevadas (80 e 120 kg ha-1
) apresentaram decréscimo
de produtividade entre 20% e 15% rescpectivamente. Em pesquisa desenvolvida por Binotti
(2009), avaliando fontes, doses e modo de aplicação de N em feijoeiro no sistema plantio
direto verificou produtividade média de 2.459 kg ha-1
(aplicação de 90 kg ha-1
de N) em
sucessão a Urochloa + milho, o que sugere novos trabalhos com manejo da adubação
nitrogenada em diferentes sistemas de produção. Contudo Silveira et al. (2005), estudando a
adubação nitrogenada no feijoeiro, observaram menores produtividades do feijoeiro em
sucessão à cultura do milho consorciado com a Urochloa em qualquer dose de nitrogênio.
Analisando de forma geral os tratamentos, verificou-se que o tratamento com milho na
presença de inoculação e na dose 120 kg ha-1
no feijoeiro houve maiores acréscimos de
produtividade de grãos de feijão utilizando ureia em cobertura (Tabela 1). Em relação à
análise econômica, nota-se que os tratamentos com milho sem inoculação na dose 40 e 80 kg
ha-1
demonstraram margem de ganho negativa. Já para a dose de 120 kg ha-1
o feijão
apresentou margem de ganho de R$ 901,95 por hectare. Porém para os tratamentos em que o
milho foi inoculado com Azospirillum brasilense as doses de 40 e 80 kg ha-1
apresentaram
10
margem de ganho positiva (R$ 515,81 e R$ 2.425,41 respectivamente) e a dos de 120 kg ha-1
foi a que apresentou margem de ganho negativa (- R$ 248,92). Esses resultados indicam uma
possível participação da bactéria diazotrófica na produtividade de grãos de feijão, visto a
tendência dos resultados encontrados. Por outro lado, Fiorentin et al. (2012), observaram que
na sucessão com milho, onde o aumento da produtividade pela aplicação de N em cobertura
foi crescente, a única margem de ganho positiva dos grãos de feijão foi alcançada com o uso
da dose de 160 kg ha-1
de N, o que, segundo os autores, demonstra ser indispensável a
utilização de elevadas doses de N em cobertura para o feijoeiro cultivado em sucessão ao
milho. Já, Binotti et al. (2009) verificaram que a aplicação de elevadas doses de N (150 e 200
kg ha-1
) não foram as que proporcionaram as maiores margens brutas de ganho, mas sim a
aplicação de doses menores (50 kg ha-1
). Ainda na Tabela 1, na sucessão do consórcio de
milho com Urochloa ruzizinensis com e sem a inoculação, pode-se observar maior margem de
ganho bruto na dose de 40 kg ha-1
(R$ 1.038,56 e R$ 1.427,02 por hectare respectivamente),
seguido dos tratamentos com inoculação com a dose 120 kg ha-1
(R$ 412,33 por hectare). Da
mesma forma, Fiorentin et al. (2012) observaram margem bruta de ganho na venda de feijão
em sucessão ao consórcio apenas com a dose de 40 kg ha-1
de N em cobertura, sendo positiva
em relação ao tratamento sem aplicação de N. Por outro lado, para a dose 80 kg ha-1
no
consórcio (com e sem inoculação) e para dose de 120 kg ha-1
no consórcio com inoculação a
margem de ganho no feijão foi negativa (-R$ 1.186,55, -R$ 353,80,56 e -R$1.132,24 por
hectare respectivamente), não apresentando viabilidade econômica na aplicação. Diante dos
resultados obtidos, a ausência de resposta à adubação nitrogenada em alguns tratamentos pode
estar relacionada ao cultivo contínuo, que de acordo com Kluthcouski et al. (2006),
principalmente no plantio direto, apresenta uma tendência, ao longo do tempo, de acumular
nutrientes no perfil explorado pelas raízes tornando menos frequente a resposta à adubação
com macro e micronutrientes.
Tabela 1. Culturas antecessoras, doses de nitrogênio (N), produtividade, acréscimo na
produtividade de grãos de feijão, valor de produção e custo com a adubação
nitrogenada. Selvíria-MS, 2013.
TRATAMENTOS ACRÉSCIMO
Custo com adubação
Cultura Doses de N Produtividade Produtividade Valor de produção
Nitrogenada
Antecessora (kg ha-1
) (kg ha-1
) (kg ha-1
) (R$) (R$)
Milho (M) Testemunha 1.503,74 -- -- --
Milho (M) 40 1.472,99 -30,76 -63,09 208,40
Milho (M) 80 1.446,25 -57,50 -117,95 370,40
Milho (M) 120 2.202,97 699,23 1434,35 532,40
M-Inoculado(I) Testemunha 1.578,78 -- -- --
M-Inoculado(I) 40 1.931,83 353,04 724,21 208,40
M-Inoculado(I) 80 2.941,71 1362,93 2795,81 370,40
M-Inoculado(I) 120 1.716,98 138,20 283,48 532,40
M+U Testemunha 1.511,01 -- -- --
M+U 40 2.308,26 797,25 1635,42 208,40
M+U 80 1.519,11 8,09 16,60 370,40
M+U 120 1.971,56 460,55 944,73 532,40
M(I)+U(I) Testemunha 1.995,58 -- -- --
M(I)+U(I) 40 2.603,46 607,88 1246,96 208,40
M(I)+U(I) 80 1.597,72 -397,86 -816,15 370,40
M(I)+U(I) 120 1.703,17 -292,42 -599,84 532,40
11
Figura 1. Margens de ganho com a utilização da adubação nitrogenada em feijoeiro de
inverno no sistema plantio direto após diferentes culturas - Safra 2013. Fonte: Próprio autor
Conclusão: Recomenda-se para obtenção de maior acréscimo de produtividade de grãos e
maior margem de ganho do feijão de inverno irrigado por aspersão em plantio direto a
aplicação de 80 kg ha-1
de nitrogênio em cobertura no feijão em sucessão ao milho solteiro
com a inoculação de Azospirillum brasilense.
Agradecimentos: Agradecemos a Fundação Agrisus pelo apoio financeiro concedido na
participação deste Congresso.
Referências.
AGRIANUAL - Anuário da agricultura brasileira. São Paulo. 2014.
BINOTTI, F. F. S.; ARF, O.; SÁ, M. E.; BUZETTI, S.; ALVAREZ, A. C.; KAMIMURA, K.
M. Fontes, doses e modo de aplicação de N em feijoeiro no sistema plantio direto. Bragantia,
Campinas, v. 68, n. 2, p. 473-481, 2009.
EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA (Embrapa). Sistema
brasileiro de classificação de solo. 2ª ed. 306p. Centro Nacional de Pesquisa de Solos, Rio
de Janeiro, 2006.
FIORENTIN, C. F.; LEMOS, L. B.; JARDIM, C. A.; FORNASIERI FILHO, D. Adubação
nitrogenada de cobertura no feijoeiro de inverno-primavera em três sistemas de cultivo.
Semina: Ciências Agrárias, 33, 2825-2836, 2012.
HUNGRIA, M. Inoculação com Azospirillum brasilense: inovação em rendimento a baixo
custo: Embrapa Soja, 36p. (Documentos n.395. Embrapa Soja, ISSN 1516-781X), 2011.
INSTITUTO DE ECONOMIA AGRÍCOLA, 2014. Disponível em:
http://www.iea.sp.gov.br/out/index.php. Acessado: 19 de maio de 2013.
KLUTHCOUSKI, J.; AIDAR, H.; THUNG, M.; OLIVEIRA, F. D. A.; COBUCCI, T.
Manejo antecipado do nitrogênio nas principais culturas anuais. Santo Antônio de Goiás:
Embrapa Arroz e Feijão, 2006. 63 p. – (Documentos / Embrapa Arroz e Feijão, 188).
NORONHA, J F. Projetos agropecuários: administração financeira e avaliação econômica. 2
ed. São Paulo, Atlas, 269 p. 1987
SILVEIRA, P.M.; BRAZ, A. J. B. P.; KLIEMANN, H. J.; ZIMMERMANN, F. J. P.
Adubação nitrogenada no feijoeiro cultivado sob plantio direto em sucessão de culturas.
12
Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v. 40, n. 4, p. 377-381, 2005.
CONCLUSÕES:
O objetivo do Congresso foi atendido quando se discutiu e debateu-se sobre temas
científicos e as inovações tecnológicas relacionadas com a cadeia produtiva do feijão, tais
como sistemas de produção, manejo e conservação de solos, fertilidade dos solos,
biotecnologia, irrigação e outros. A participação da aluna foi muito proveitosa principalmente
pela troca de experiência com pesquisadores, professores, estudantes, profissionais da
extensão rural e assistência técnica, produtores e empresários rurais, bem como a presença de
renomados palestrantes do Brasil e do exterior.
DEMOSTRAÇÃO FINANCEIRA DOS RECURSOS DA FUNDAÇÃO AGRISUS.
Hospedagem + Alimentação: R$ 272,75
Inscrição no Evento: R$ 150,00
Total: R$ 422,75
DATA E NOME DO PARTICIPANTE.
31 de julho de 2014
- Michelle Traete Sabundjian-
13
Anexo
Figura 1. Consulta dos Resumos Expandidos publicados no Anais Web do 11º CONAFE -
http://www.conafe2014.com.br/
Figura 2. Consulta dos Resumos Expandidos publicados no Anais Web do 11º CONAFE -
http://www.conafe2014.com.br/
Figura 3. Consulta dos Resumos Expandidos publicados no Anais Web do 11º CONAFE -
http://www.conafe2014.com.br/
14
Figura 4. Entrada do 11º CONAFE e Apresentação do Evento respectivamente – Londrina
(PR). 22/07/2014
Figura 5. Programação do Evento – Londrina (PR). 23/07/2014 F
Figura 6. Apresentação de Pôster – Londrina (PR). 23/07/2014
15
Figura 7. Apresentação de Pôster – Londrina (PR). 23/07/2014
Figura 8. Pôster apresentado no Evento com menção à Agrisus- Londrina – (PR)
16
Figura 9. Pôster Apresentado – Londrina (PR). 22/07/2014
Figura 10. Pôster Apresentado – Londrina (PR). 23/07/2014
17
Figura 11. Pagamento Boleto Inscrição (20/05/2014).
18
Figura 11. Recibo Inscrição (20/05/2014).
19
Figura 13. Recibo Hotel (23/07/2014).
20
Figura 11. Nota Fiscal Hotel (23/07/2014).
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