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Projecto Curricular de Turma 2010-2011
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Projecto Curricular de Turma 2010-2011
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Introdução
A Educação Extra-Escolar, distingue-se da Educação Formal (ou ensino
tradicional), em termos de estrutura, da forma como é organizada e do tipo de
reconhecimento e qualificações que este tipo de aprendizagem confere. Assim,
a Educação Extra-Escolar é um processo de aprendizagem social centrada na
criança através de actividades que complementam o sistema de ensino formal.
De acordo com a Lei de Bases do Sistema Educativo, a Educação Extra-
Escolar tem como objectivo permitir a cada indivíduo enriquecer o Tempo Livre,
aumentando os seus conhecimentos e desenvolvendo as suas potencialidades
de forma criativa.
Deste modo, o objectivo primordial das Actividades de Tempos Livres
no CATL da Associação Pomba da Paz - IPSS, é uma Educação Global, ou
seja, promove um contacto com diversas modalidades do saber, enriquece a
criança a nível cultural e cívico, proporciona diversão e lazer, e,
simultaneamente, desenvolve aptidões que lhe permitam um crescimento
saudável, logo, uma melhor inserção na vida activa e/ou escolar.
Em suma, cabe à educação o papel de transformar comportamentos e
atitudes, potenciando o ideal de humanidade consagrada na Declaração
Universal dos Direitos Humanos, referência obrigatória para toda a prática
sócio-educativa.
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1. Diagnostico
1.1 Caracterização do grupo
O grupo da sala de CATL, este ano, constituído por crianças alegres,
autónomas e muito espontâneas, com idades compreendidas entre os 5 e
10 anos. No entanto, existem momentos em que as energias das crianças
têm de ser canalizadas em actividades mais elaboradas, para que consigam
entender a postura que devem ou não tomar.
O grupo é constituído por crianças que transitaram da valência de pré-
escolar do ano anterior, que estavam em lista de espera e as que já
frequentavam o CATL.
Em alguns períodos do dia, os conflitos entre os pares surgem com
alguma frequência, sendo por vezes complicado gerirem esses próprios
conflitos. É quase sempre necessário a intervenção de um dos elementos
educativos da sala.
As crianças que passaram da sala azul para esta sala, foram bem
aceites, conquistando o seu espaço no grupo já existente, incluindo as três
crianças que entraram recentemente na Instituição, CATL e no país.
O grupo do CATL está dividido em três grupos: Manhã (23 crianças);
Normal (32 crianças); Tarde (16 crianças).
Globalmente, as crianças são oriundas de famílias de classe
baixa/média e residem em diferente zonas do Catujal e Unhos.
A maioria das crianças habita com os pais, havendo algumas cujos pais
se encontram separados. Na generalidade todas a crianças tem 1 a 2 irmãos
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ou mais, uns que já frequentaram a Instituição e outros que frequentaram
outras valências da Instituição e ainda se encontram em outras salas. Os pais
trabalham em Lisboa ou periferia, ou estão desempregados. Os que trabalham
ausentam-se por grandes períodos do dia (saem muito cedo e chegam muito
tarde) o que dificulta a tarefa de acompanhar o desenvolvimento
pessoal/escolar e crescimento dos filhos.
É um grupo que procura no adulto afecto, amizade, atenção, uma vez
que damos resposta a uma comunidade com fragilidades sociais. Verifica-se
uma grande autonomia do grupo, tanto no espaço da sala como na envolvência
e/ou com os funcionários.
Algumas crianças revelam grande capacidade de aprendizagem,
acompanhada por uma curiosidade inerente ao seu desenvolvimento. As mais
velhas apresentam, em alguns casos, um comportamento diferenciado e
demonstram que têm um sentido mais apurado ao querer explorar diferentes
temas dos que estão habituais no seu dia-a-dia, nomeadamente, nos assuntos
referentes ao Conhecimento do Mundo e aos Outros.
Relativamente às crianças que frequentam pela primeira vez o CATL,
estamos, ainda, numa primeira fase marcada pelo conhecimento e descoberta,
no que respeita ao relacionamento inter-pessoal e desempenho nas várias
áreas de expressão.
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1.2. Identificação dos interesses e necessidades
O grupo de crianças que frequentam esta sala tem uma grande
diferença de idades, por isso as necessidades e interesses são diferentes
consoante o desenvolvimento de cada um.
Quadro 1 – Faixas Etárias das crianças do CATL
EXEMPLO
5 anos 6 anos 7 anos 8 anos
2 crianças 10 crianças 15 crianças 18 crianças
Quadro 2 – Anos de Escolaridade das crianças do CATL
EXEMPLO
1º ano 2º ano 3º ano 4º ano Observações
8 crianças 10 crianças 10 crianças 15 crianças Nº Crs a repetir o ano
Mas no geral, a necessidade imediata que encontramos é, o insucesso
escolar que nos dias de hoje está cada vez mais vincado na nossa sociedade.
O insucesso escolar caracteriza-se, pela incapacidade de uma criança
corresponder aos objectivos da escola em termos escolares. A preguiça, a falta
de capacidade ou interesse deixaram de ser aceites como explicação para o
abandono escolar de crianças e jovens. A culpa do seu insucesso escolar
passou a ser assumida como um fracasso de toda a comunidade escolar. O
sistema não cria factores que motivem e encaminham os alunos para o êxito
escolar.
Por estas necessidades detectadas, definimos para este ano lectivo
20010-2011, os seguintes objectivos específicos para o CATL:
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⇒ Desenvolver Atitudes Pessoais:
Adquirir hábitos de expressão e comunicação envolvendo a crítica
e discussão; aperfeiçoar as capacidades de juízo moral a partir de
acções e análises; desenvolver a sensibilidade estética e criativa; incutir
responsabilidade pelas decisões tomadas e desenvolver o gosto por
investigações e estudo.
⇒ Desenvolver Atitudes de Sociabilidade e de
Solidariedade:
Desenvolver o espírito de cooperação, cumprir tarefas e ajudar os
amigos.
⇒ Desenvolver Hábitos de Estudo:
Saber organizar o seu material escolar; organizar o seu estudo no tempo
e de acordo com as solicitações que lhe são exigidas e mostrar cuidado e
interesse pelo estudo e guarda do seu material.
Ao serem alcançados estes objectivos, estas necessidades serão
minimizadas e vão contribuir para o bom desenvolvimento das crianças.
Quanto aos interesses manifestados por estas crianças, em relação ao
sexo masculino os seus interesses são os jogos no exterior, tais como, jogo de
futebol, jogo do mata, jogo da apanhada, entre outros. Em relação ao sexo
feminino interessam-se por actividades relacionadas com a música (cantar,
dançar, fazer ritmo), por actividades de expressão plástica (desenho, pintura) e
também revelam grande entusiasmo por todas as brincadeiras de exterior.
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1.3. Levantamento de recursos
Recursos Materiais
Área da Biblioteca Livros de Histórias; Livros de Análise Cientifica; Livros de banda; desenhada; Livros para pintar.
Área dos Jogos
Puzzles de madeira e cartão; Jogos de Encaixe de madeira; Carros; Dominó; Damas; Pistas de carros; Cartas.
Área da Casinha
Dvd; Brincos/Anéis/Colares; Carro de bonecas; Óculos; Bonecas grandes e pequenas; Cama; Cadeiras; Mesa; Prateleiras; Banco de madeira; Roupeiro; Roupas para crianças se vestirem; Malas; Sapatos; Caixa registadora; Microondas.
Área da Pintura
Moldes de desenhos; Tintas; Pincéis grossos e finos; Copos para tintas.
Área do Quadro Negro
Quadro de giz; Giz (branco e colorido) e apagador.
Área da Informática
Computadores; Impressoras; Colunas e Scanner.
Material de Desgaste
Vários tipos de papel: celofane, crepe, cartolinas, A4, etc; Canetas de feltro; Lápis de cor; Lápis de carvão; Lápis de cera; Borrachas; Afias; Réguas; Plasticina e moldes; Caixas de arrumos.
Recursos Humanos
Horários
1 Educadora Lúcia Esperança 10:30H – 18:30H 1 Auxiliar Acção Educativa Natália Pereira 07:45H – 15:45H 1 Auxiliar Acção Educativa Cristina Cordeiro 11:00H – 19:00H 1 Ajudante de Ocupação de Tempos Livres Cristina Sampaio 7h00H – 15:00H
2. Fundamentação das opções educativas
2.1 Opções Educativas – Projecto Educativo
O Projecto Educativo da Instituição “Educar pela Arte” tem a duração de
três anos lectivos 2008 / 2011, sendo este o último para a sua
implementação/execução. O presente Projecto Curricular de Turma do CATL
foi elaborado tendo em conta e, simultaneamente, dando continuidade aos
objectivos do Projecto Educativo.
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A Educação pela Arte passou por diversas fases. Dos anos 50 a 60,
passou pelo processo de desenvolvimento estético da pessoa em sociedade
por experimentar, recriar ou apreciar a arte.
Desde a reforma de 1975, são emitidas orientações para a prática Pré-
escolar, contemplando as Expressões. E, no 1ºCiclo Básico, sucedendo ao
Guia de Betâmio de Almeida e Plácido dos Santos, há inovação curricular:
numa visão integral, compreende-se a Expressão Plástica, o Movimento,
Música e Drama e Educação Física, valorizando-se o pensamento lógico, a
imaginação, a iniciativa e o grupo social.
No contexto actual, da Proposta de Flexibilização da Gestão Curricular,
que o M.E./D.E.B. ensaia desde 1997, há alterações curriculares que deverão
exigir alterações de programas. Havendo a necessidade inerente da renovação
da formação de professores do 1º ao 3º Ciclo, mais específica e diferenciada
por disciplinas: EV (Educação Visual); ET (Educação Tecnológica); TIC
(Técnicas de Informática); Música; Dança; Área de Projecto.
A responsabilidade da Educação e da Cultura deve ser reconsiderada,
mas de forma a que se complementem esforços com vista à formação de
crianças e jovens na vida e para a vida, chegue, com qualidade, a todos. A
Educação pela Arte passa por crises circunstanciais de crescimento, nos
estratos assinalados. Contudo, deve-se investir cada vez mais na sua
valorização desde a sua formação base (Pré-Escolar); para que a criança seja
responsável, eficazmente autónomo no envolver sócio-cultural; e com critério
para a sua formação contínua.
Objectivos:
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• Explorar os diversos domínios da arte: expressão plástica; expressão
dramática; expressão pelo movimento; música; escultura e dança.
• Adquirir capacidades de criatividade, integração, participação,
flexibilização, comunicação, relacionamento interpessoal (Costa C.)
• Adquirir competências em recriação: auto-descoberta/ maturação da
personalidade e auto-estima.
• Observação/Registo
• Interpretação
• Projecto
• Investir nesta formação base para que se tornem seres responsáveis;
autónomos no envolver sociocultural; e com critério para a sua formação
contínua.
• Permitir e encorajar as crianças a trazerem para a escola “coisas muito
especiais” e permitir a partilha entre todos.
Estratégias / Actividades:
• Realização de visitas de estudo;
• Criação de ateliers alusivos ao tema;
• Sessões de leitura de contos, histórias, lengalengas, poesias com
participação de escritores, pais e familiares;
• Sessões de esclarecimento por parte de técnicos especializados na
área;
• Visualização de vídeos e filmes;
• Recolha de informação relativo ao tema (revistas, manuais, brochuras,
Internet, etc.);
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• Exposição dos trabalhos efectuados pelas crianças;
• Decoração da sala.
2.2. Opções Educativas – da Educadora do CATL
O papel do educador
O Papel do Educador no CATL vantagens?
O papel do educador, é um papel difícil e de difícil definição.
Quando se coloca esta questão, procuramos a resposta nos objectivos
expostos nas orientações curriculares para a educação pré-escolar:
No entanto, a forma como pretendemos alcançar estes objectivos irá
transformar o adulto em educador. E, neste sentido, um educador deve
proporcionar à criança experiências – chaves e “criar um contexto no qual estas
experiências, tão importantes do ponto de vista do desenvolvimento, possam ocorrer e
depois, quando ocorrem, o de as reconhecer, apoiar e sobre elas construir
aprendizagens” (Hohmann Weikart, 2004:32)
O educador deve sempre criar na criança a curiosidade, curiosidade esta
que fará da criança um descobridor e do educador um orientador dessas
descobertas sem no entanto as guiar, uma vez que “o problema é conseguir
proteger o espírito de pesquisa…” (Dewey, cit. Hohmann e Weikart, 2004:33)
O educador deve ser capaz de enfrentar as questões das crianças
através da criação de situações que obriguem a criança à resolução por si
própria do problema que levantou, tornando-se um mediador e acima de tudo
um observador participante, mantendo-se sempre em alerta para assim poder
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complexificar o grau de exigência das actividades para manter sempre o
espírito de descoberta nas crianças sem deixar que estas caiam na frustração.
Só assim o educador será capaz de alcançar os objectivos citados nas
orientações curriculares.
A aprendizagem pela acção
“ O conhecimento não provem, nem dos objectos,
nem da criança, mas sim das interacções
entre as crianças e os objectos”
(Hohmann e Weikart, 2004:
A aprendizagem pela acção, deve ser centrada na acção desenvolvida
pela criança, onde sejam suscitados problemas que ela tenha interesse em
resolver. Para que surjam situações de aprendizagem pela acção, é necessário
existir um ambiente flexível apetrechado de material diversificado e um
educador que encare um papel de observador participante que apoie sem, no
entanto, conduzir as experiências levadas a cabo pelas crianças, mostrando-se
sensível as suas ideias.
Quando levo algo de novo, ou uma proposta de actividade, espero
sempre que sejam as crianças a descobrirem por elas e pelas necessidades
que as actividades exigem.
Segundo Hohmann e Weikart, “ a aprendizagem pela acção é definida como
a aprendizagem na qual a criança, através da sua acção sobre os objectos e da sua
interacção com pessoas, ideias e acontecimentos, constrói novos entendimentos.”
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(Educar a criança, 1997 p.27). Assim, as crianças, devem sentir elas próprias
necessidades de resolver os problemas surgidos no dia – a – dia para assim a
compreensão do mundo e as aprendizagens efectuadas através dessa
tentativa de compreensão serem mais significativas.
Por isso podemos verificar que o modelo que utilizo é o High/Scope,
esse modelo, é uma abordagem aberta de teorias de desenvolvimento e
práticas educacionais que se baseiam no desenvolvimento natural das
crianças. Podemos dizer ser um enfoque educativo orientado para o
desenvolvimento da criança e da sua aprendizagem, integrando as
perspectivas intelectual, social e emocional. Ancorado nas teorias de Jean
Piaget e seus seguidores acerca do desenvolvimento infantil, o modelo
considera a criança como aprendiz activo que aprende melhor a partir das
actividades que ele mesmo planeia, desenvolve e sobre as quais reflecte.
“ Na abordagem High/Scope as crianças constroem uma compreensão própria
do mundo através do envolvimento activo com pessoas, materiais e ideias. Este
princípio tem como base as teorias construtuvistas de Piaget e de outros psicólogos do
desenvolvimento.” ( Amy Powell 1991)
Com a rotina diária proposta por este modelo espera desenvolver-se,
nas crianças, competências de planeamento das suas actividades e reflexão
final sobre o seu desenvolvimento. O controlo das actividades é partilhado
entre a criança e o adulto, apesar de este ter um papel fundamental no apoio à
aprendizagem da «escolha» e da «resolução de problemas».
Nem sempre a planificação mensal/ semanal nem sempre é possível ser
realizada pelas crianças em conjunto com os adultos, por vezes, tenho que as
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fazer sozinha pois o grupo raramente está sempre junto, o que por vezes me
leva a fazer uma actividade de manhã e outra de tarde.
3. Metodologia
“O projecto do educador é um projecto educativo/pedagógico que diz respeito ao
grupo e contempla as opções e intenções educativas do educador e as formas como
prevê orientar as oportunidades de desenvolvimento e aprendizagem de um grupo.
Este projecto adapta-se às características de cada grupo, enquadra as iniciativas das
crianças, os seus projectos individuais, de pequeno grupo ou de todo o grupo”
(Ministério da Educação, 1997: p.44).
O Projecto Curricular de Turma é o instrumento que garante o princípio
de igualdade de tratamento baseado no respeito pelas diferenças e um
instrumento de política curricular decisivo para a consecução de um autêntico
sucesso educativo de todas as crianças.
Assim sendo, Projecto Curricular de Turma de uma determinada sala
não pode ser modelo ou padrão para outras.
É um instrumento de gestão curricular que parte das decisões
constantes do Projecto Educativo da instituição, do que é e o que deve ser
comum à escola, ao ciclo de estudos e ao ano de escolaridade a que a turma
pertence.
Cada Projecto Curricular de Turma é um instrumento de diferenciação,
diferenciação essa, que é exigível pela necessidade de adequação às
diferentes turmas e aos diferentes alunos de cada turma.
Este Projecto Curricular terá uma validade de um ano, ano lectivo
20010/2011, para a sala do CATL da Associação Pomba da Paz – IPSS (sede),
para um grupo de crianças dos 6 aos 10 anos.
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O processo educativo assume características de incessante adaptação
ao meio. Este, busca as transformações do contexto como ponto de partida
para as suas próprias transformações. É então inerente à mudança que
também o educador adopte e actualize o seu “modus operandi” para que, desta
forma, a sua prática pedagógica não crie um fosso entre as necessidades reais
e o Projecto Educativo de Instituição.
A Associação Pomba da Paz tem como objectivo proporcionar
experiências e oportunidades para o desenvolvimento harmonioso da criança,
no domínio sócio-afectivo, psicomotor e intelectual, em estreita colaboração
com o meio de inserção da criança na família e na comunidade.
Para que exista uma articulação harmoniosa e distinta, do Projecto
Educativo da Associação e do Projecto Curricular de Turma do Educador, é
necessário que ambos tenham âmbitos e níveis diferentes.
O Projecto Curricular de Sala/Turma é um projecto
educativo/pedagógico que diz respeito ao grupo e contempla opções e
intenções educativas do educador/técnico e as formas como prevê orientar as
oportunidades de desenvolvimento e aprendizagem de um grupo. Este projecto
adequa-se às características do grupo de crianças do CATL para o ano lectivo
de 2010/2011, os seus projectos individuais, de pequeno ou de todo o grupo.
Estes projectos, com duração e complexidade variáveis, vão-se cruzando com
o Projecto Educativo que se concretiza e modifica com a participação das
crianças.
Sendo assim, este documento é de extrema importância pois, serve de
planificação anual que fornece as intenções, conteúdos e objectivos a ter em
conta ao longo do ano lectivo no desenvolver do nosso trabalho. Esta
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informação envolve toda a caracterização do nosso grupo de crianças, da
própria instituição, de todo o meio envolvente, os instrumentos de avaliação e
estratégias a adoptar.
É de salientar que o Projecto Curricular de Turma é um documento
flexível e que poderá ser alterado no que diz respeito à tomada de decisões. As
decisões tomadas no Projecto Curricular de Turma procuram dar coerência e
sentido ao trabalho a desenvolver ao longo do ano sem restringirem à tomada
de decisão interactiva que, no decorrer do ano lectivo, pode resultar na
reformulação dos caminhos aqui estabelecidos. Estas possíveis alterações de
decisões, vêm no sentido de haver sempre um ajustamento e revisões das
aprendizagens consoante as necessidades do grupo de crianças.
A metodologia no CATL deve sempre ter em conta o grupo de crianças.
O adulto deverá ser sempre um meio facilitador e condutor da aprendizagem. O
método que a educadora utiliza para diferenciar e estabelecer os diferentes
momentos do dia (elaboração dos trabalhos de casa, o transporte escolar, as
refeições, as actividades e o tempo livre das crianças), deverá ser coerente e o
mais simplificado possível, para que as próprias crianças conheçam a rotina da
sala e eles próprios consigam gerir o seu tempo.
4. Organização do ambiente educativo
O CATL, é um espaço que a criança usufrui durante o período de
trabalho dos pais e fora do período escolar. Como tal, é o local privilegiado
para a realização de actividades Lúdico-Pedagógicas. É um espaço educativo
pensado e organizado em função da criança e adequado às actividades que
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nele se desenvolvem. O ESPAÇO deve oferecer condições que permitam à
criança descobrir e relacionar-se com o mundo à sua volta.
O CATL é um espaço, essencialmente, caracterizado por:
� Um ambiente alegre, colorido e acolhedor;
� Diferentes zonas de actividades;
� Materiais e equipamentos diversos.
As crianças devem participar activamente na construção e organização
do espaço do CATL; e sempre que as necessidades das crianças assim o
exijam, este deverá ser repensado e reformulado. O ambiente que nele se vive
é fruto da relação entre as crianças, o técnico/educador, o pessoal de apoio e o
meio envolvente.
4.1 Grupo
“A relação individualizada que o educador estabelece com cada criança
é facilitadora da sua inserção no grupo e das relações com as outras crianças.
Esta relação implica a criação de um ambiente securizante em que cada
criança conhece e onde se sente valorizada.” (in, Orientações Curriculares –
para a educação pré-escolar, 1997)
Quando um grupo de crianças composto por vários níveis de
desenvolvimento, facilita a aprendizagem, ou seja, em grupos heterogéneos
existe uma maior diversidade de aprendizagens, por isso mais rica.
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Cabe ao/á técnico/educadora promover o trabalho entre pares e
pequenos grupos através de uma aprendizagem cooperada.
É importante que o educador defina prioridades na aquisição do
equipamento e do material, de acordo com as necessidades das crianças e
com o projecto pedagógico, tendo em conta, os seguintes Critérios de
Qualidade:
� Variedade;
� Funcionalidade;
� Durabilidade;
� Segurança;
� Valor Estético;
� Um ambiente alegre, colorido e acolhedor;
� Diferentes zonas de actividades;
� Materiais e equipamentos diversos.
4.2 Espaço
Os espaços de educação pré-escolar e ATL podem ser diversos, mas o
equipamento, os materiais existentes e a forma como estão dispostos
condicionam, em grande medida, o que as crianças podem fazer e aprender.
Perante este factor cabe ao educador questionar-se sobre a função e
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finalidades educativas dos espaços e materiais, de modo a planear e
fundamentar as razões dessa organização.
O processo de aprendizagem implica também que as crianças
compreendam como o espaço está organizado e como pode ser utilizado. O
conhecimento do espaço, dos materiais e das actividades possíveis é também
condição de autonomia da criança e do grupo. Assim sendo, se ao chegarem à
sala e encontrarem os móveis e os materiais arrumados de forma agradável,
bem organizados e convidativos, as crianças sentem-se motivadas, sabem
escolher o que desejam e colaboram com a organização geral. Por outro lado,
se as áreas não estiverem bem definidas e os materiais colocados no sítio
correcto, as crianças podem não saber o que fazer e ficarem desorientadas,
incapazes de assumir a atitude de autonomia que se deseja estimular.
Para que as actividades diversificadas aconteçam num clima
harmonioso e de forma organizada, é desejável que na sala se encontrem
algumas “áreas”, espaços lúdicos que convidem à brincadeira livre e à
realização de actividades orientadas, tais como: cozinha, quarto, biblioteca,
garagem, jogos e construções, entre outros.
Áreas de Trabalho
“ÁREA” é um termo habitual na educação pré-escolar para designar
forma de pensar e organizar a intervenção do técnico/educador e as
experiências proporcionadas às crianças.
O CATL está organizado por Áreas, envolvendo as áreas de conteúdo
contidas nas Orientações Curriculares, com um número máximo de crianças,
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para que assim seja mais fácil para todas as crianças usufruírem das mesmas
oportunidades de utilização de cada uma das áreas:
♦ Área da casinha – Aqui, as crianças podem brincar livremente
imitando por vezes situações do dia-a-dia, ou mesmo inventarem
situações recorrendo ao material existente: bonecos, tem também
um microondas, armários, para arrumar estes utensílios, e uma
cama de bebés.
♦ Área das Construção Área das Construções? – Aqui existem
“legos”, com os quais as crianças podem brincar, construir os
seus heróis, carros, etc; é importante referir que estes são
guardados em caixas de fácil manuseamento e bem à vista de
todos.
♦ Área do Tapete – Neste espaço, as crianças sentam-se para ouvir
música, cantarem, verem televisão, e também para conversarem
com a educadora, auxiliar e estagiária. Quem?!
♦ Área das Expressões Plásticas – Neste espaço, a criança tem ao
seu dispor vários materiais como folhas, canetas, lápis, tintas,
etc., para poderem fazer os seus trabalhos e os seus desenhos.
♦ Área da Biblioteca – As crianças tem ao seu dispor livros para
poderem libertar sua imaginação.
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♦ Área dos Jogos e do Vídeo – São vários jogos à sua disposição,
para além de uma televisão e vídeo.
Em cada área os materiais estão bem identificados e bem acessíveis
para que as crianças possam utilizá-los de forma independente. A nível de
segurança, todo o equipamento com que cada área está munida garante a
ausência de riscos para as crianças. No geral, o material é estável, sem
arestas que possam provocar ferimentos graves em caso de queda.
As paredes servem de espaço temporário ou permanente de exposição
dos trabalhos das crianças. Os trabalhos são muitas vezes acompanhados de
textos escritos pela educadora, ou auxiliar, ou mesmo pelas crianças que
expressam o tema trabalho trabalhado.
Dando um aspecto, esteticamente, agradável ao espaço, os trabalhos
das crianças expostos nos vários placares distribuídos pela sala, relatam os
passos seguidos no projecto e acerca do próprio modelo educativo.
Espaço Exterior
O espaço educativo vai para além do espaço sala (interior) e jardim
(exterior) e aplica-se a um domínio mais alargado – o estabelecimento
educativo (Instituição) onde a criança se relaciona com outras crianças e
adultos, que por sua vez é englobado pelo meio social.
O espaço exterior é um local que pode proporcionar momentos
educativos muito ricos e intencionais, planeados pelo educador e pelas
crianças.
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As actividades durante o recreio são maioritariamente livres, as crianças
segundo os seus interesses escolhem as actividades, o que é bastante
promotor de várias vantagens, visto desenvolver a autonomia, a capacidade de
escolher e seleccionar tanto as actividades como os grupos de jogo. As
actividades são na sua maioria de expressão motora e por vezes dramática,
salientando corridas, jogar à bola, jogos tradicionais, o faz de conta: andar de
mota e carro, construção de casas, etc.
As crianças durante esta hora são supervisionadas pela educadora,
pelas auxiliares de educação e pela ajudante de O.T.L., que normalmente só
intervêm para resolver conflitos. Contudo, por vezes propomos actividades às
crianças. Caso desperte o interesse das crianças orientamos e participamos
nas actividades. DE QUE FORMA É PLANIFICADO O TEMPO DE RECREIO?
ESPECIFICAR
4.3 Tempo
O tempo educativo tem, em geral, uma distribuição flexível, embora
corresponda a momentos que se repetem com uma certa periodicidade.
Neste sentido, o tempo não é condicionante das actividades, mas sim,
as actividades dirigem a forma como gerimos o tempo. Ou seja, sempre que
sentimos necessidade de permanecer mais numa actividade, ou num assunto,
não hesitamos e colocamos todos os nossos esforços na mesma.
Ao longo do dia acorrem, momentos que se repetem diariamente, aos
quais chamamos “Rotinas Diárias”: o acolhimento, o recreio, almoço, os
horários escolares, momentos de actividades orientadas, etc., são alguns
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exemplos. Trata-se de momentos que permitem estruturar o dia-a-dia, de forma
a gerir melhor o tempo, mas que são suficientemente flexíveis, uma vez que
lidando com crianças , muitas vezes acontecem pequenos imprevistos.
Estas rotinas funcionam como um importante suporte para o trabalho do
educador, já que todas as rotinas são intencionalmente preparadas e
educativas. A rotina diária é também muito importante, para a criança, uma vez
que proporciona uma sequência de acontecimentos que elas seguem e
compreendem, ou seja, oferece-lhes uma estrutura dos acontecimentos do dia,
permitindo que as crianças antecipem os acontecimentos que se vão seguir,
funcionando como uma estrutura de segurança e promovendo também a sua
autonomia.
Dia – Tipo
Horas Designação de Actividade/ Tarefa
7h
Abertura da Instituição
Acolhimento na Sala Verde, por uma auxiliar do CATL
7h30 – 8h
Acolhimento na sala do CATL com as auxiliares
Transporte escolar
Actividades Lúdico-Pedagógicas desenvolvidas pelas auxiliares
8h – 10h
Apoio ao estudo
Transporte escolar/ A. E. C.’S
10h – 11h45
Entrada da Educadora do CATL
Actividades Lúdico-Pedagógicas desenvolvidas pela Educadora e pelas auxiliares
Recreio Exterior
11h45 – 12h
Higiene
Colocação dos utensílios nos tabuleiros
12h Almoço: grupo da manhã + grupo do horário escolar normal
13h Transporte escolar
13h – 13h15 Entrada e higiene: grupo da tarde
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13h15 – 14h Almoço: grupo da tarde
14h – 15h50
15h15
Actividades Lúdico-Pedagógicas desenvolvidas pela Educadora e pelas auxiliares
Apoio ao estudo
Transporte escolar/ A. E. C.’S
Transporte escolar/ A. E. C.’S: grupo de horário escolar normal
15h50 – 16h Higiene
16h – 16h30 Lanche
16h30 – 18h30 Apoio ao estudo
Actividades Lúdico-Pedagógicas desenvolvidas pela Educadora e pelas auxiliares
Recreio Exterior
18h30
Arrumação das áreas
Saída
4.4 Equipa
A equipa é constituída por: 1 Educadora de Infância responsável pela
sala, 2 auxiliares de educação e uma ajudante de ocupação de tempos livres.
5. Intenções de trabalho para o ano lectivo
5.1. Opções e prioridades curriculares
É a partir das motivações da criança, daquilo que quer e gosta, que a
educadora deve orientar a sua acção de trabalho;
Projecto Curricular de Turma 2010-2011
24
- O CATL deve ser entendido como complemento e apoio à família,
promovendo todas as actividades necessárias, bem como as motivações e
estímulos ao desenvolvimento global da criança;
- Todo o trabalho desenvolvido no CATL tem como objectivo geral, o
desenvolvimento integral das crianças ao nível sócio-afectivo, cognitivo e
psicomotor;
- A atitude da educadora, será sempre a de ajudar e estimular, tendo
como referência os seus conhecimentos nas grandes áreas de
desenvolvimento, promovendo e criando situações enquadradas nas
necessidades específicas de cada criança;
- O equilíbrio permanente entre o que a criança necessita, o que a
educadora sabe que é necessário, bem como as motivações de ambos, deverá
ser prioridade;
- Criar condições, situações e todo um conjunto de actividades no
sentido de proporcionar à criança uma descoberta afectiva do mundo que a
rodeia;
- Incentivar a autonomia da criança e a sua socialização como processo
de crescimento e desenvolvimento;
- Promover a autonomia criativa e o espírito de iniciativa e de
responsabilidade, numa atitude de livre expressão e de respeito pelo outro;
- Promover actividades e iniciativas de carácter educativo, social e
cultural que possibilitem a aprendizagem;
- Valorizar a participação dos pais na vida da Instituição, numa atitude
dinâmica, activa e participativa.
Projecto Curricular de Turma 2010-2011
25
5.2 Objectivos/ efeitos esperados
Tendo como base as orientações curriculares para a Educação pré-
escolar e que se podem aplicar igualmente num grupo de CATL, são aqui
referidas as três grandes áreas a desenvolver, os seus princípios orientadores
e os recursos possíveis à concretização dos seus objectivos.
♦ Área da Formação Social e Pessoal
É uma área completa que integra todas as outras áreas pois está
relacionada com a forma como a criança se relaciona consigo própria, com os
outros e com o mundo.
Nesta área concretizam-se objectivos que favorecem a formação da
criança tendo em vista a sua inserção na sociedade como ser autónomo, livre e
solidário.
De acordo com as diferentes fases de desenvolvimento promove-se a
aquisição de espírito crítico e a interiorização de valores espirituais, estéticos,
morais e cívicos.
Área de Formação Pessoal e Social
Objectivos Específicos Actividades
- Favorecer a autonomia;
- Incentivar a autoconfiança;
- Estimular a criança a
expressar sentimentos e emoções;
- Incutir o respeito por escutar o
outro;
- Arrumar e organizar o
material e áreas da sala;
2. Ir à casa de banho sozinha
3. Calçar-se e vestir-se sozinha
4. Comer sem a ajuda do
adulto
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26
- Promover o sentido da
responsabilidade;
- Favorecer a socialização;
- Desenvolver estratégias para
resolver problemas;
- Incutir respeito pelas regras;
- Contribuir para a auto-estima;
- Identificar e observar factores
que contribuem para a degradação do
meio ambiente;
- Desenvolver atitudes de
respeito colaboração, ajuda e
cooperação.
5. Resolver “problemas” com
os colegas sem ser necessária a
intervenção do adulto.
- Conhecer e cumprir as regras
da sala;
- Ser responsável nas tarefas
diárias;
- Cuidar e arrumar o material
da sala;
- Cumprimento de tarefas
individuais e/ou grupo;
- Noção de atitude errada de
forma a ser evitada numa próxima
situação
- Intercâmbio com outras salas;
- Relacionamento com todos os
adultos;
- Motivar a criança a escutar a
ideia do colega e aceitá-la;
- Saber esperar pela sua vez.
♦ Área da Expressão e Comunicação
Área da expressão e comunicação engloba as aprendizagens
relacionadas com o desenvolvimento psicomotor simbólico que determinam a
compreensão e o progressivo domínio de diferentes formas de linguagem.
O domínio das diferentes formas de expressão implica diversificar as
situações e experiências de aprendizagem, de modo a que a criança vá
dominando e utilizando o corpo e contactando com diferentes materiais que
poderá explorar, manipular e transformar de forma a tomar consciência de si
próprio na relação com os objectos.
Projecto Curricular de Turma 2010-2011
27
Esta área divide-se nos seguintes domínios: Domínio das expressões
motor, dramática, plástica, domínio da linguagem oral e abordagem a escrita e
domínio da matemática. Estes domínios estão intimamente relacionados pois
todos se referem a aprendizagem e aquisição de códigos que permitem à
criança relacionar-se com os outros e o mundo, bem como promovem a
sensibilização estética indispensáveis para representar o mundo interior e
mundo que a rodeia.
Projecto Curricular de Turma 2010-2011
28
Área da Expressão e Comunicação
Objectivos Específico Actividades
Domínio da Expressão Dramática
- Desenvolver o jogo simbólico
- Desenvolver o jogo dramático
Domínio da Expressão Plástica
- Desenvolver os movimentos
necessários para conseguir precisão
na realização de produções artísticas;
- Desenvolver hábitos de
limpeza, cuidado e ordem do material
empregue para desenhar;
- Desenvolver as destrezas
necessárias para realizar com
precisão obras artísticas;
- Desenvolver a
criatividade;
Domínio da Expressão Motora
- Desenvolver a noção de
lateralidade;
- Teatro de sombras chinesas;
- Teatro de fantoches;
- Jogos de mímica;
- Construir sombras, fantoches
para uma determinada história;
- Elaborar com as crianças
pequenas peças de teatro/fantoches;
- Faz de conta na casinha;
- Recrear situações do
quotidiano (levantar-se, vestir-se,
viajar).
- Exploração livre de diferentes
materiais;
- Pintura livre/ dirigida;
- Desenho livre e desenho de
histórias situações e temas;
- Modelagem, colagem, recorte,
dobragem.
Projecto Curricular de Turma 2010-2011
29
- Desenvolver a coordenação
óculo-manual;
- Desenvolver a motricidade
global;
- Desenvolver o equilíbrio;
- Promover o manuseamento
de materiais com crescente destreza.
Domínio da Matemática
- Conhecer e utilizar as
possibilidades da forma de
representação matemática para
descrever alguns objectos, as suas
características e propriedades, e
algumas acções que, sobre eles, se
possam realizar;
- Desenvolver o raciocínio
lógico, através da resolução de
- Jogos de espelho (observar
um desenho e depois reproduzi-lo da
mesma maneira e da mesma
posição);
- Canções, diálogo
- Jogos de mímica (chorar, rir,
alguém com dores de dentes, etc.);
- Jogos populares (jogo da
macaca, das cadeiras, da corda);
- Exercícios de inibição (jogo
das estátuas, jogo “1, 2, 3
macaquinho chinês”);
- Utilizar correctamente os
talheres;
- Jogos de reconhecimento:
esquerda/direita;
- Dança de roda;
- Jogos de recreio;
- Jogos com obstáculos;
- Jogo do lencinho;
- Jogo das estátuas;
- Jogos: dominó, puzzles.
- Jogos;
- Puzzles;
- Quadro de presenças;
- Materiais de construção;
- Formação de agrupamentos;
- Formas geométricas;
Projecto Curricular de Turma 2010-2011
30
problemas simples;
- Estabelecer comparações
entre grandezas mediante processos
de percepção ou utilizando um padrão
de referencia arbitrário;
- Reconhecer a linha e as
formas geométricas básicas no plano
e no serviço.
Domínio da Linguagem Oral e
Abordagem à Escrita
- Desenvolver e ampliar
vocabulário próprio da idade;
- Assimilar correctamente e
com autonomia o vocabulário preciso
e pronunciado correctamente;
- Compreender as mensagens
e as intenções comunicadas por
outras crianças e adultos, valorizando
a linguagem oral como um meio de
relação com os outros;
- Interessar-se pela linguagem
escrita e valorizá-la como meio de
informação e comunicação de desejos
e emoções.
- Exercícios de Matemática.
- Diálogos;
- Narração de acontecimentos;
- Reconto de histórias;
- Registos escritos;
- Rimas;
- Lenga-lengas,
- Adivinhas;
- Leitura de livros e reprodução
desses mesmos livros.
♦ Área do Conhecimento do Mundo
Esta área caracteriza-se na curiosidade natural da criança e no seu
desejo de saber e compreender o porquê das coisas. Não visa promover um
saber enciclopédico, mas proporcionar aprendizagens pertinentes com
Projecto Curricular de Turma 2010-2011
31
significado para as crianças. Dada a multiplicidade de aspectos englobados
pelo conhecimento do mundo e a diversidade de possibilidades, compete ao
educador a escolha criteriosa dos assuntos que merecem maior
desenvolvimento, tais como, família, higiene, natureza, educação ambiental…
etc.
Área do Conhecimento do Mundo
Objectivos Específicos Actividades
- Intercâmbio com outras salas;
- Relacionamento com todos os
adultos;
- Motivar a criança a escutar a
ideia do colega e aceitá-la;
- Saber esperar pela sua vez;
- Participar nas festas anuais
(Natal,Final do ano, etc.);
- Actividades do dia-a-dia;
- Todos os momentos de
diálogo com a criança;
- Modalidades de jogo, como
meio de relação e de socialização;
- Reconhecer as
transformações que se produzem na
natureza e nos hábitos dos seres
humanos com as mudanças
provocadas pelas estações do ano.
- Cultivar diversos tipos de
flores e/ou verduras na nossa horta;
- Passeio ao ar livre;
- Visitas de estudo;
- Observação e fenómenos
naturais (tempo);
- Experiências com diferentes
materiais;
- Partilha de experiências com
outras crianças e outras escolas;
5. Estratégias pedagógicas e organizativas previstas das componentes
educativas e de apoio à família
Projecto Curricular de Turma 2010-2011
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As estratégias pedagógicas e organizativas previstas das componentes
educativas estão descritas no ponto 5.2.
Quanto às estratégias pedagógicas e organizativas previstas das
componentes de apoio à família, são de salientar:
� Higiene
São incutidos nas crianças diversos hábitos de higiene. Existem
diversas conversas sobre a importância de tomar banho todos os dias,
assim como mudar de roupa.
E uma vez que, a Gripe A é um tema actual, é frequente falarmos da
importância de lavarmos muitas vezes as mãos e a postura correcta quando
tossimos ou espirramos.
� Alimentação
São assegurados pelo CATL o almoço e o lanche das crianças.
Assegurando que as crianças comam a refeição completa (sopa + prato + fruta;
leite ou iogurte + pão ou bolachas), tenham uma postura correcta durante a
hora das refeições.
� Os períodos não lectivos das crianças
É assegurado o início da manhã (para as crianças que têm aulas à
tarde) e o fim da tarde (para as crianças que têm aulas de manhã), sendo que
o CATL abre às 7h e encerra às 19h.
Em período de férias, as crianças podem permanecer no CATL durante
o horário de funcionamento.
Projecto Curricular de Turma 2010-2011
33
� O transporte escolar
É assegurado o transporte das crianças para a escola e para as
Actividades de Enriquecimento Curricular.
Uma das estratégias de comunicação da família/ CATL e CATL/ família,
foi a implementação de um caderno de recados, que deverá andar sempre na
mochila da criança e onde a educadora ou a família escrevem o que querem
comunicar. Este caderno serve também para as crianças fazerem alguns
exercícios escolares, de forma a praticarem e ultrapassarem as suas
necessidades escolares ou para realizarem algum trabalho solicitado pelas
próprias crianças.
6. Previsão dos intervenientes e definição de papéis
Como em qualquer instituição existem funções de trabalhadores
previamente estabelecidas para um bom funcionamento diário. Sendo assim,
segundo o regulamento interno (Art. 20º e Art. 22º), constitui atribuição da
Educadora organizar e aplicar os meios educativos, no âmbito dos quais lhe
cabem as seguintes competências:
a) Realização de actividades com as crianças, promovendo o
acompanhamento e desenvolvimento integral da criança,
nomeadamente psicomotor, afectivo, intelectual, social e moral;
b) Acompanhar a evolução da criança;
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34
c) Estabelecer os contactos com os pais no sentido de se
obter uma acção educativa integrada;
d) Elaborar em Setembro (início do ano lectivo), o Projecto
Curricular de sala;
e) Participar activamente na elaboração do Projecto Educativo
da Instituição realizado de três em três anos, com a participação de
outros técnicos;
f) Manter actualizado o dossier de sala com o registo da
planificação das actividades, mapa de presenças das crianças, reflexão
e avaliação do projecto e de desenvolvimento das crianças;
g) Participar activamente nas diferentes reuniões solicitadas
quer pela Directora Pedagógica, quer pela instituição;
h) Participação na organização e possível realização de
acções de (in) formação (seminários, conferências, entre outras);
i) Manter informadas as ajudantes de acção educativa
directa, sobre o desenrolar do projecto para um melhor
acompanhamento destas actividades;
j) Comunicar à Directora Pedagógica as suas iniciativas
relacionadas com a sua actividade na Instituição;
k) Colaborar com conhecimento do Encarregado de Educação
da criança, no despiste de situações que a Educadora considere de
algum modo problemáticas.
Constitui atribuição das Auxiliares de Acção Educativa e das Ajudantes
de Ocupação de Tempos Livres:
Projecto Curricular de Turma 2010-2011
35
a) Proceder ao acompanhamento da criança na Instituição;
b) Promover o bem-estar físico da criança nomeadamente a
sua higiene e conforto;
c) Acompanhar as crianças, sempre que necessário, nas suas
deslocações ao S.A.P., em situações de urgência;
d) Informar a Educadora e a Directora Pedagógica de
eventuais acontecimentos que possam influenciar o normal
funcionamento desta valência ou ponha em causa o bem-estar das
crianças;
e) Proporcionar um ambiente adequado e actividades de
carácter educativo e recreativo, junto das crianças;
f) Colaborar nas actividades desenvolvidas pela Educadora;
g) Colaborar no atendimento dos pais das crianças à entrada
e saída na Instituição;
h) Proceder diariamente à limpeza, arrumo e manutenção das
salas e equipamento, nomeadamente mobiliário, material pedagógico e
brinquedos.
Concluindo, toda a equipa pedagógica tem a responsabilidade de:
♦ Estabelecer contactos harmoniosos com as famílias beneficiárias.
♦ Acolher e cuidar da permanência da criança no seio do CATL.
♦ Assegurar e promover boas relações no seio da equipa.
♦ Favorecer um ambiente agradável e estimulante para a criança e
a equipa.
♦ Assegurar a boa gestão dos recursos humanos e materiais.
Projecto Curricular de Turma 2010-2011
36
♦ Cuidar da elaboração do regulamento interno e a sua divulgação.
♦ Realizar contactos exteriores, conseguir recursos financeiros.
♦ Manter boas relações entre o CATL e a Comunidade em geral.
7. Previsão de procedimentos de avaliação
7.1. Dos processos e dos efeitos
A instituição está a implementar um Sistema de Gestão da Qualidade de
acordo com o Modelo de Avaliação da Qualidade, existente nos Manuais de
Qualidade editados pelo Instituto da Segurança Social.
Sendo que será necessário que os prestadores de cuidados
responsáveis pela criança pautem a sua intervenção por critérios de qualidade:
♦ Ter em consideração o superior interesse da criança,
especialmente quando se encontra a planificar o trabalho, aspecto que implica
um trabalho de grande proximidade com a família desta. Há que estabelecer
uma parceria forte com a família das crianças que estão ao seu cuidado, de
forma a obter informação acerca das capacidades e competências das
crianças.
♦ Nos cuidados tidos ao nível da qualidade das relações
que a criança vai estabelecer quer com outras crianças quer com os adultos. É
num contexto relacional que as aprendizagens da criança ocorrem pelo que
quando se está a planificar um trabalho com estas crianças, este é um aspecto
central a ter em consideração.
♦ Todas as crianças necessitam de se sentir incluídas, de
Projecto Curricular de Turma 2010-2011
37
ter um sentimento de pertença, de se sentirem valorizadas e importantes para
algo. Este sentimento é possível de ser construído através do respeito mútuo e
através de relações afectivas calorosas e recíprocas entre a criança e o adulto
responsável por ela.
♦ Compreender as formas como estas crianças
aprendem. Este é um processo complexo, em que se tem que promover um
ambiente que facilite a brincadeira, a interacção, a exploração, a criatividade e
a resolução de problemas por parte das crianças. Só desta forma é que elas
poderão desenvolver o máximo das suas competências e capacidades.
Isto implica:
♦ Pensar a criança como um aprendiz efectivo e activo,
que gosta de aprender;
♦ Criar um ambiente flexível que possa ser adaptado
imediatamente aos interesses e necessidades de cada criança, promovendo o
acesso a um leque de oportunidades de escolhas e que lhe permita crescer
confiante e com iniciativa;
♦ Estabelecer relações que encorajem a criança a
participar de forma activa. Crianças muito novas aprendem melhor através de
aprendizagens activas em que se encontrem envolvidas e que possuam
significado para elas, pelo que a brincar será o melhor contexto em que estas
crianças aprenderão;
♦ Procurar conhecer o grupo de crianças pelo qual se
encontra responsável, aprendendo a observar o seu comportamento e
interacções;
Projecto Curricular de Turma 2010-2011
38
♦ Estabelecer uma rotina diária consistente que reforce e
valorize a continuidades. Desta forma, as crianças desenvolverão um
sentimento de pertença a um ambiente que podem prever no seu quotidiano;
♦ Dinamizar oportunidades para que a criança possa
comunicar os seus sentimentos e pensamentos (p.e. através da possibilidade
de estar sozinha com o adulto de referência);
♦ Dispor de adultos que estão interessados e envolvidos
na prestação dos cuidados à criança.
7.2. Com as Crianças
A avaliação das crianças será efectuada no final de cada período, isto é,
serão entregues aos encarregados de educação 3 fichas de avaliação no total
do ano lectivo (ano escolar), através de grelhas de observação que estão a ser
elaboradas e através de um registo individual, que a Educadora possui e
regista tudo o que acha relevante (em Anexo).
7.3 Com a equipa
Realmente, para haver um acompanhamento personalizado e individual
é imprescindível um trabalho conjunto dentro da sala. Para se tornar viável, tem
de haver boa comunicação e colaboração entre a Educadora e as suas
Auxiliares.
No CATL, e uma vez que os horários das trabalhadoras são diferentes,
nem sempre é possível haver períodos de conversa de grupo. A comunicação
é feita diariamente, em diferentes horários e ao longo do dia.
Projecto Curricular de Turma 2010-2011
39
Uma vez que o trabalho é de equipa, se houverem sugestões ou outras
ideias (tendo em consideração o projecto educativo) por parte das auxiliares, a
educadora não terá nenhum problema em experimentar as sugestões. Várias
pessoas a pensar em prol do desenvolvimento das crianças será com certeza
mais enriquecedor para as crianças.
Ao pessoal não-docente é dado a preencher um questionário de
satisfação (elaborado com base nos Manuais de Qualidade editados pelo
Instituto da Segurança Social).
7.4 Com a família
A família pode utilizar o caderno de recados do CATL, sempre que ache
conveniente, como meio de comunicação entre os encarregados de educação
e a instituição.
As reuniões de pais são um meio pelo qual a educadora pode
avaliar com a família. Em algumas reuniões serão entregues questionários de
satisfação.
7.4 Com a comunidade educativa
A avaliação da comunidade educativa será realizada através de
questionários de satisfação.
8. Relação com a família e outros parceiros educativos
8.1. Envolvimento parental
Projecto Curricular de Turma 2010-2011
40
Os pais e a comunidade envolvente, normalmente, não tomam iniciativa
para a concretização de actividades de colaboração com as já existentes no
CATL, mas mostram-se disponíveis, na sua grande maioria, quando solicitados
a participar em actividades projectadas pela Instituição.
8. 2. Comunicação com os pais
Os pais são os primeiros responsáveis pela educação dos seus filhos e
os principais interessados no seu bem-estar. O diálogo entre pais e os
profissionais de infância permite conhecer e compreender melhor a criança.
A troca de informação e o encontro no dia-a-dia são
indispensáveis para a articulação entre o CATL e a família.
Num clima de relação aberta, pais e profissionais de infância constroem
um espaço de confiança, condição essencial para uma acção educativa
participada.
Enquanto elemento interactivo do processo educativo, os pais
devem, cooperar em algumas actividades do CATL e participar nos órgãos
representativos e associativos da Instituição.
Podem também participar no Projecto Pedagógico do
técnico/educador. A comunicação com os pais é feita através de trocas
informais e de reuniões (individuais e/ou colectivas), são ocasiões de conhecer
as suas expectativas educativas, de os esclarecer sobre o processo educativo
a desenvolver com o grupo e de ouvir as suas sugestões. Os pais poderão,
eventualmente, participar em situações educativas planeadas pelo
técnico/educador para o grupo, vindo contar uma história, falar da sua
profissão, colaborar em passeios, visitas, etc.
Projecto Curricular de Turma 2010-2011
41
Assim, a colaboração dos pais, e também de outros elementos da
comunidade, o contributo dos seus saberes e competências para o trabalho
educativo a desenvolver com as crianças, é um meio de alargar e enriquecer
as situações de aprendizagem.
As crianças deslocam-se normalmente à escola através da
carrinha da instituição, sozinhos ou nalguns dos casos são os pais que os
levam, portanto a comparência dos pais no CATL, normalmente, só surge
quando estes são solicitados. Sempre que haja necessidade de comunicar com
os pais, a educadora manda recados escritos para os encarregados de
educação através de um caderno que as crianças transportam na mochila para
esse efeito e se necessário telefona-lhes. A Educadora estabelece contacto
com muitos dos pais diariamente e ao final da tarde, não havendo portanto um
horário fixo de atendimento às famílias, excepto quando é feita com marcação
prévia.
Um dos grandes objectivos do CATL, é dar a conhecer os interesses e
as necessidades das crianças, para que desta forma os pais fiquem a conhecer
as capacidades e limitações das crianças, com intuito de promover o sucesso
escolar.
8.3. Parceiros Educativos
Todo o pessoal docente e não docente da instituição tem contacto diário.
Sempre que é necessário conversa-se e passa-se alguma informação que seja
relevante, nomeadamente contagem dos almoços, material necessário para a
sala, entre outras coisas.
Projecto Curricular de Turma 2010-2011
42
Existem ainda reuniões periódicas, onde são dadas as informações aos
trabalhadores sobre actividades futuras, festas temáticas e onde é falado o dia-
a-dia das salas e aspectos que devem ser melhorados.
O pessoal não docente auxilia-se mutuamente mostrando manter uma
boa relação entre si, com o pessoal docente assim como com as crianças que
frequentam a instituição.
Existe uma boa relação com as professoras de informática que se
deslocam à instituição para dar aulas às crianças (1 vez por semana com a
duração de 1 hora).
Com as escolas existe uma comunicação com as auxiliares e, por vezes,
com alguns professores.
8.4. Relação com as escolas
As crianças que frequentam o CATL frequentam o 1º Ciclo do Ensino
Básico.
Quando as crianças fazem a transição da Sala Azul e Amarela para o
CATL, há um cuidado por parte da instituição em proporcionar às crianças uma
visita às escolas de 1º Ciclo; assim como passarem um dia no CATL, para
conhecerem as rotinas e perceberem como funciona o transporte para as
escolas.
Para que as mudanças não sejam drásticas, é importante que haja uma
preparação para a transição de nível de ensino, planificada e organizada pelas
Educadoras (Sala Azul/Amarela e CATL), Direcção Pedagógica e Professores,
de modo a que ocorra uma maior articulação e continuidade entre estes dois
níveis de ensino, e, logo, uma maior adaptação por parte das crianças. Para
Projecto Curricular de Turma 2010-2011
43
que a transição decorra conforme atrás descrita, é necessário que os
intervenientes – Escolas do 1º Ciclo � Instituição - terem a mesma perspectiva
em relação à importância desta etapa escolar por forma a contribuir para um
maior sucesso escolar.
Á semelhança dos anos lectivos anteriores, é nossa intenção, neste ano
lectivo, promover uma melhor transição e articulação entre a instituição e as
escolas do 1º ciclo, garantindo a continuidade educativa.
9. Comunicação dos resultados e divulgação da informação
produzida do PCT
Durante este Projecto Pedagógico continuaremos a editar o Jornal da
Associação “O Estarola”
� Website www.pombadapaz.org;
� Projecto Educativo da Instituição;
� Envio de emails com o resumo do projecto;
� Visitar várias entidades e apresentar o projecto (escolas,
associações, …);
� Exposições abertas à comunidade realizadas na Instituição
e noutros espaços culturais …;
� Reuniões de Pais;
� Panfletos informativos.
9. Planificação das actividades
As actividades são pensadas e programadas com alguma
antecedência. No entanto, e devido ao grupo em questão nem sempre é
Projecto Curricular de Turma 2010-2011
44
possível realizá-las. Uma vez que, a vontade da criança é sempre tida em
conta, as actividades podem ser adaptadas a essa vontade.
Assim sendo, foi elaborado uma planificação anual:
Outubro • Dia da Alimentação
• Dia do Idoso
• Dia Mundial da Água
• Dia Mundial dos Correios
Novembro • Magusto
• Dia Mundial do Não Fumador
• Dia Internacional dos Direitos da Criança
Dezembro • Lanche de Natal
• Festa de Natal
• Aniversário da Instituição
• O Inverno
Janeiro • Dia de Reis
• Dia Mundial da Paz
Fevereiro • Carnaval
• Dia dos Namorados
Março • Dia da Árvore
• Dia do Pai
• A Primavera
Abril • Páscoa
• Dia Mundial da Terra
• Dia da Liberdade
• Dia Mundial da Dança
Maio • Dia da Mãe
• Dia Mundial das Telecomunicações
• Dia Mundial da Energia
Projecto Curricular de Turma 2010-2011
45
Junho • Dia da Criança
• Dia Mundial do Ambiente
• Santos Populares
Julho • Colónias Internas / Externas
• Festa de Final de Ano
10. Bibliografia
Legislação
� Lei base nº 46/86 de 14 de Outubro. Lei base do sistema educativo
� Lei base nº 5/97 de 10 de Fevereiro. Lei-quadro da Educação Pré-
escolar
Bibliografia:
⇒ Vasconcelos, Teresa (1997). “Ao redor da mesa grande, a pratica
educativa da Ana”. Porto: Porto Editora, Colecção Infância.
⇒ Spodek, Bernard (2002). “Manual de investigação em Educação
de Infância”. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian
⇒ Hohmann, M. (1979). “A criança em acção”. Lisboa: Fundação
Calouste Gulbenkian
⇒ Kattz, L e outros, “Qualidade e Projecto na Educação Pré-
escolar”. Lisboa: Ministério de Educação
⇒ Zabalza, M. A, (1998). “Qualidade em Educação Infantil”. Porto
Alegre: ArtMed
⇒ Ministério da Educação. Núcleo de Educação Pré-Escolar.
“Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar”. 1997. Lisboa.
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