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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE PORTO ALEGRE –
UFCSPA
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA REABILITAÇÃO
ARIELLE ROSA DE OLIVEIRA
LUIS FERNANDO FERREIRA
PROJETO DE PESQUISA – RELAÇÃO DO AQUECIMENTO E DO
RESFRIAMENTO LOCALIZADO SOBRE A FLEXIBILIDADE DOS
MÚSCULOS ISQUIOTIBIAIS EM INDIVÍDUOS ADULTOS
SAUDÁVEIS: REVISÃO SISTEMÁTICA E METANÁLISE DE
ENSAIOS CLÍNICOS RANDOMIZADOS
PORTO ALEGRE
2015
Arielle Rosa de Oliveira
Luis Fernando
Projeto De Pesquisa – Relação do aquecimento e do resfriamento localizado sobre
a flexibilidade dos músculos isquiotibiais em indivíduos adultos saudáveis: revisão
sistemática e metanálise de ensaios clínicos randomizados
Projeto de pesquisa submetido ao
Programa de Pós-Graduação em Ciências
da Reabilitação da Fundação
Universidade Federal de Ciências da
Saúde de Porto Alegre (disciplina de
Planejamento da Pesquisa) como
requisito parcial para a obtenção de nota.
Orientador: Dr. Luis Henrique Telles da Rosa
Porto Alegre
2015
RESUMO
Contexto:
Objetivo: Avaliar a efetividade do uso de modalidades térmicas associadas ao
alongamento de isquiotibiais em indivíduos saudáveis no ganho de amplitude de
movimento articular de extensão de joelho.
Delineamento: Revisão sistemática e metanálise de ensaios clínicos
randomizados.
Fonte de dados: Serão buscados artigos nas bases de dados – PUBMED,
SCIELO, PEDro, BIBLIOTECA COCHRANE, EMBASE, periódicos CAPES,
SCOPUS, GOOGLE ACADÊMICO. Serão buscados ainda estudos não publicados em
periódicos (“Grey Literature”).
Estratégias de busca: Os termos MeSH e DeCS utilizados serão:
(Muscle Stretching Exercises OR Static Stretching OR Stretching, Static OR
Passive Stretching OR Static Passive Stretching OR Relaxed Stretching OR Stretching,
Relaxed OR Isometric Stretching OR Stretching, Isometric OR Active Stretching OR
Static Active Stretching OR Ballistic Stretching OR Dynamic Stretching OR
Proprioceptive Neuromuscular Facilitation (PNF) Stretching OR Stretching) AND
(Hyperthermia, Induced OR Fever Therapy OR Thermotherapy OR Local Hyperthermia
OR Hot Temperature OR Hot Pack OR Warming OR Warm-up OR Cryotherapy OR
Cold Therapy OR Ice Pack OR Cold Temperature OR Water Immersion OR Ice Bath
OR Cold Compress OR Ice OR Thermal agents OR Thermal Therapy) AND (Range of
Motion, Articular OR Joint Range of Motion OR Joint Flexibility OR Range of Motion
OR Passive Range of Motion OR Pliability OR Flexibility)
Critérios para a seleção: Somente serão aceitos os ensaios clínicos
randomizados, com seres humanos adultos e saudáveis, e que tenham utilizado frio ou
calor localizado, como meio de obter uma maior flexibilidade nos músculos isquitibiais.
Tipo de participante: Indivíduos adultos saudáveis.
Desfechos estudados: Amplitude de movimento articular.
Palavras chaves: exercícios de alongamento muscular, crioterapia, hipertermia
induzida, termoterapia, agentes térmicos, terapia térmica, revisão sistemática.
Sumário
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 8
1.1 JUSTIFICATIVA ....................................................................................................... 9
1.2 HIPÓTESES ............................................................................................................... 9
1.3 QUESTÃO DE PESQUISA ....................................................................................... 9
1.4 OBJETIVOS ............................................................................................................. 10
1.4.1 Objetivo geral ........................................................................................................ 10
1.4.2 Objetivos específicos ............................................................................................. 10
2 REFERENCIAL TEÓRICO ........................................................................................ 11
3 METODOLOGIA ........................................................................................................ 16
3.1 DELINEAMENTO ................................................................................................... 16
3.2 AMOSTRA ............................................................................................................... 16
3.2.2 Tipo de participantes dos estudos ........................................................................ 16
3.2.3 Tipo de intervenção ............................................................................................. 16
3.2.4 Critérios de inclusão ............................................................................................ 16
3.2.5 Critérios de exclusão ........................................................................................... 16
3.2.6 Desfechos ............................................................................................................ 16
3.3 AMOSTRAGEM ...................................................................................................... 16
3.3.1 Fonte de dados ....................................................................................................... 16
3.3.2 Estratégias de busca ............................................................................................... 17
3.3.3. Seleção dos estudos ............................................................................................ 19
3.3.4 Extração de dados .................................................................................................. 19
3.4 AVALIAÇÃO DA QUALIDADE METODOLÓGICA .......................................... 19
3.5 ANÁLISE ESTATÍSTICA ....................................................................................... 19
3.6 CRONOGRAMA ..................................................................................................... 20
3.7 ORÇAMENTO ......................................................................................................... 20
REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 22
APÊNDICE A ................................................................................................................. 26
APÊNDICE B ................................................................................................................. 27
APÊNDICE C ................................................................................................................. 28
ANEXO 1 ....................................................................................................................... 29
INFORMAÇÕES GERAIS
A) Fonte de dados: Serão buscados artigos nas bases de dados – BIBLIOTECA
COCHRANE, GOOGLE ACADÊMICO, LILACS, PEDro,
PUBMED/MEDLINE, Scopus e Web of Science. Serão buscados ainda estudos
não publicados em periódicos (“Grey Literature”) e lista de referências de
estudos.
B) Pesquisadores: Arielle Rosa de Oliveira - Discente do Curso de mestrado no
programa de pós graduação em ciências da reabilitação da Universidade Federal
de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA). Email:
arielle_oliveiraa@yahoo.com.br. Telefone: (51) 9182-0811 e Luis Fernando
Ferreira - Discente do Curso de mestrado no programa de pós graduação em
ciências da reabilitação da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto
Alegre (UFCSPA). Email: nando_kyotto@hotmail.com. Telefone: (51) 8197-
8316.
C) Conflito de interesse: Não há conflito de interesse.
D) Data da última modificação: 17/12/2015.
E) Orientador: Prof. Dr Luis Henrique Telles da Rosa. E-mail: luisr@ufcspa.edu.br.
Telefone: (51) 3303-8824.
F) Título da pesquisa: A Relação Do Aquecimento E Do Resfriamento Localizado
Sobre A Flexibilidade Dos Músculos Isquiotibiais Em Indivíduos Adultos
Saudáveis: Revisão Sistemática
G) Objetivos: Avaliar a efetividade do uso de modalidades térmicas associadas ao
alongamento de isquiotibiais em indivíduos saudáveis no ganho de amplitude de
movimento articular de extensão de joelho.
H) Data de início: 30 de Novembro de 2015.
I) Data de término: Junho de 2016.
J) Custo estimado: 797,50 reais.
H) Palavras Chaves: exercícios de alongamento muscular, crioterapia, hipertermia
induzida, termoterapia, agentes térmicos, terapia térmica, revisão sistemática.
1 INTRODUÇÃO
O alongamento é uma técnica muito utilizada na reabilitação e em programas de
atividade física para o ganho de flexibilidade, pois propicia uma maior amplitude de
movimento (ADM). A ADM é limitada por diversos fatores, como tendões, ligamentos,
músculos e cápsulas articulares1. Seus benefícios dependem da individualidade da
população estudada1, 2
.
A flexibilidade recebe diferentes significados dependendo da disciplina. Nas
áreas de Ciências da Saúde normalmente se refere a capacidade de extensibilidade dos
tecidos moles que permite o movimento fisiológico da articulação3.
Existem 3 tipos básicos de treino da flexibilidade por alongamento: passivo ou
estático, ativo e dinâmico ou balístico1. Todos os tipos de alongamento apresentam
resultados positivos no ganho de amplitude de movimento, sendo o alongamento
estático o mais utilizado4, 5
.
O uso de recursos térmicos associados ao treino de flexibilidade é um elemento
importante, que objetiva maior ganho de amplitude de movimento. Tanto o aquecimento
quanto o resfriamento prévio ao alongamento são amplamente utilizados. Entretanto,
existem discordâncias na literatura em relação ao melhor método termoterapêutico e
qual o protocolo adequado de aplicação2, 6-8
.
Alguns estudos que compararam o aquecimento ou o resfriamento associado ao
alongamento ou alongamento isolado, demonstram que os grupos submetidos à
intervenção não apresentam diferenças, concluindo que independentemente do método
termoterapêutico o treino por alongamento dos músculos isquiotibiais melhora a
flexibilidade de isquiotibiais e amplitude de movimento (ADM) de extensão de joelho2,
6-8. Já uma recente revisão sistemática sobre a influência dos agentes térmicos na ADM
e nas propriedades dos tecidos moles, evidencia que o calor prévio ao alongamento é
mais efetivo que o somente o alongamento6.
1.1 JUSTIFICATIVA
O alongamento dos músculos isquiotibiais é muito importante, pois diminui a
sobrecarga na coluna, melhora o equilíbrio muscular, promove a adequada amplitude de
movimento articular (ADM) de quadril e joelho e previne lesões, consequentemente
melhora a função musculoesquelética. As modalidades térmicas associadas ao treino de
flexibilidade têm por meta o maior ganho de ADM. Entretanto, na literatura existe uma
falta de consenso sobre seus resultados, qual a modalidade mais eficaz e sobre o
protocolo de aplicação mais adequado1,2,3
.
Por isso objetivamos realizar uma revisão sistemática de ensaios clínicos
randomizados sobre o uso de modalidades térmicas associadas ao alongamento de
isquiotibiais em indivíduos adultos saudáveis.
1.2 HIPÓTESES
O uso de modalidades térmicas (calor e/ou crioterapia) associadas alongamento
de isquiotibiais é efetivo no ganho de amplitude de movimento de extensão de
joelho.
O calor associado ao alongamento de isquiotibiais é mais efetivo do que o uso
de crioterapia associado ao alongamento de isquiotibiais no ganho da amplitude
de movimento da extensão do joelho.
A crioterapia associada ao alongamento de isquiotibiais é mais efetiva no ganho
de flexibilidade e amplitude de movimento de extensão de joelho comparada ao
aquecimento local associados ao alongamento de isquiotibiais.
1.3 QUESTÃO DE PESQUISA
Qual efeito do uso de modalidades termoterapêuticas associadas ao alongamento
de isquiotibiais em indivíduos saudáveis na amplitude de movimento articular de
extensão de joelho?
1.4 OBJETIVOS
1.4.1 Objetivo geral
Avaliar a efetividade do uso de modalidades térmicas associadas ao
alongamento de isquiotibiais em indivíduos saudáveis no ganho de amplitude de
movimento articular de extensão de joelho.
1.4.2 Objetivos específicos
Comparar o efeito do uso de diferentes modalidades térmicas associadas ao
alongamento de isquiotibiais no ganho de amplitude de movimento de extensão
de joelhos.
Verificar o protocolo de aplicação (tempo de duração, forma de aplicação,
dosagem) das modalidades térmicas no ganho de amplitude de movimento de
extensão de joelho.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
O termo flexibilidade deriva do latim flectere ou flexibilis, que significa curvar-se.
A definição mais usada para a flexibilidade é a amplitude de movimento (ADM)
disponível dentro de uma articulação ou mais. Isso é, para meios científicos, a
flexibilidade pode ser definida como o maior alcance fisiológico, de maneira passiva, de
uma articulação9.
Há diferentes intervenções com o objetivo de melhorar a tensão, reduzir assim a
dor, prevenir lesões e aumentar o desempenho2, 10
. O alongamento muscular é uma
destas intervenções que aumenta a distância entre a origem e inserção do músculo
encurtado2.
Na literatura são descritos três tipos de alongamento: o estático (ativo ou, mais
comumente, passivo), o dinâmico (ativo ou balístico) e a pré-contração (técnicas PNF
ou outras técnicas)1, 2, 4, 5
. Todos os tipos de alongamento são efetivos no ganho de
flexibilidade, mas os benefícios são individuais e dependem da população estudada11
.
O maior alcance de flexibilidade, ou alongamento, e de maneira passiva9. O
alongamento passivo nada mais é do que o modelo utilizado quando não há ação
muscular envolvida2. Isso é, a articulação é levada a sua maior amplitude por uma força
externa. Os músculos possuem a tensão passiva e ativa. As propriedades estruturais
decorrentes da viscosidade muscular e da fáscia definem a tensão passiva1.
Porém, outra forma muito utilizada nas rotinas de alongamento e incremento de
flexibilidade, é o alongamento ativo12
, onde a tensão ativa é provida pelos músculos do
indivíduo, sem ação externa, e sua ADM é controlada pelas propriedades neuroreflexas
do músculo (inervação Alfa e Gama). A tensão muscular é um dos fatores que
influenciam na ADM1.
A flexibilidade passiva é mais comumente utilizada em forma de alongamento
estático, uma vez que há uma ação externa envolvida. Neste, o comprimento do
músculo aumenta pela inibição do órgão tendinoso de Golgi, através de uma tensão
mantida por um determinado período de tempo3. Estudos sugerem que o alongamento
estático pode ser o melhor modelo para a prevenção e recuperação de lesões, porém
outros estudos discutem sobre o baixo ou inexistente impacto desse modelo de
alongamento sobre lesões, seja pré ou pós1, 6
.
Na literatura são encontrados relatos de que o alongamento estático diminui a
força, potência, velocidade e desempenho muscular13, 14
. Entretanto, um recente estudo
concluiu que o treino da flexibilidade não influencia no pico de força, atividade
eletroneuromiografica e taxa do pico de desenvolvimento de força em mulheres
idosas15
. Outro artigo demonstrou que o alongamento passivo não influenciou na
produção de força e ativação muscular de isquiotibiais em adultos jovens16
.
Já o modelo de alongamento ativo, além de ser utilizado de forma estática,
também pode ser executado facilmente de forma dinâmica. O alongamento dinâmico
tem como consenso no meio acadêmico, uma baixa influência no pré e pós lesões
musculares ou de tecido conjuntivo, podendo até agravar alguns quadros, porém ele é
mais utilizado na prática pós aquecimento ativo, por trazer melhores resultados quanto
ao aumento de flexibilidade e ADM1, 2, 9
.
A amplitude de movimento articular é de extrema importância para a permissão
do movimento humano. Esta depende diretamente da articulação e dos músculos, e sua
capacidade de extensibilidade17, 18
.
A duração do alongamento estático parece ser suficiente a partir de 30 segundos.
Entretanto, na literatura o tempo varia bastante de 20 segundos até 5 minutos1, 2, 7, 8, 19, 20
.
Como havia sido dito anteriormente, existem relatos na literatura sobre a
diminuição de força pós alongamento. Essa diminuição, chamada de déficit de força
induzida pelo alongamento, pode ocorrer devido a inibição neural, decorrente da
diminuição da ativação muscular, inibição do sistema nervoso central e redução da
sensibilidade dos proprioceptores musculares e articulares e/ou a fatores mecânicos
como o aumento da complacência, mudanças viscoelásticas das unidades músculo-
tendão, que pode a curva comprimento-tensão e a taxa da velocidade do encurtamento
dos sarcômeros. Esse déficit pode durar de 6 a 90 minutos16, 21
.
A flexibilidade pode ser influenciada por fatores endógenos como o gênero, idade
e individualidade biológica ou/e por fatores exógenos como horário do dia, temperatura
ambiente, intensidade, duração e velocidade do alongamento22
. Normalmente as
mulheres apresentam maior flexibilidade quando comparado aos homens23-25
. A
amplitude de movimento também é diferente entre as faixas etárias com tendência a
reduzir conforme o avanço da idade26
. Além disso, o modelo da aplicação do
alongamento pode ser determinante para a ADM. O alongamento dinâmico parece
apresentar resultados melhores quando comparado ao estático11
, e o alongamento
passivo tem resultado melhores tanto em ADM quanto em ganho de flexibilidade,
quando comparado ao alongamento ativo2, 11
.
A aplicação de modalidades térmicas associadas ao alongamento tem como
meta favorecer o aumento da ADM. Existem duas modalidades térmicas que podem ser
aplicadas ao músculo: O resfriamento e o aquecimento. Enquanto o resfriamento é
geralmente aplicado passivamente, na forma de crioterapia8, o aquecimento pode ser na
forma ativa e passiva. O modelo ativo é sempre quando há ação muscular para tal, como
exercícios aeróbios prévios, e o passivo pode ser aplicado em forma de bolsas térmicas,
ondas curtas ou manipulação2, 8, 22, 27
O efeito da crioterapia é associado à redução da velocidade da condução nervosa
que produz dois efeitos. Um deles é a diminuição do limiar de dor e que permite que o
alongamento seja mais tolerável, já que o desconforto da musculatura é um limitante a
real extensibilidade dos tecidos contráteis. O segundo efeito é de redução no disparo dos
fusos musculares, com isso se reduz a tensão muscular, pois o fuso muscular tem como
função o aumento da tensão do músculo agonista conforme o alongamento, limitando
assim a extensibilidade28, 29
. A crioterapia é indicada para a redução do edema,
inflamação, taxa metabólica intramuscular, hipertonicidade e velocidade na condução
nervosa8, 29
.
O calor reduz a resistência passiva, pois atua no colágeno tipo I, além de
propiciar a diminuição da viscosidade dos tecidos conjuntivos que facilita a maior
extensibilidade muscular e aumenta a circulação sanguínea local8.
O aquecimento pode ser ativo ou local (passivo). A forma ativa inclui caminhada
ou corrida, bicicleta, e outros ergômetros, como o elíptico, movimentos específicos da
modalidade a ser trabalhada, ou mobilização monoarticular2, 22
. Já as modalidades locais
de calor mais citadas na literatura são o ultrassom, ondas curtas, microondas, bolsas
quentes e a hidroterapia7, 18, 29
, além de alguns autores citarem a manipulação, como
massagens manuais, ou com utilização de equipamentos, como o foam roller27
.
A diatermia parece ser uma das formas mais eficazes de aquecimento local. Esse
modelo e conduzido por ondas curtas, e é uma forma de terapia através de ondas
eletromagnéticas, resultante da agitação dos íons e distorção das moléculas. Produz um
tipo de calor profundo. Suas indicações incluem redução da rigidez articular,
diminuição do espasmo muscular, estimulação do reparo do tecido conjuntivo, indução
do processo anti-inflamatório e diminuição do quadro álgico30
.
Em estudos que realizaram as modalidades térmicas associadas ao treino de
flexibilidade unidos na revisão de Bleakley et al apresentam um tempo de aplicação da
crioterapia entre 10 minutos a 60 minutos. No aquecimento a variação de tempo foi
ainda maior de 30 segundos a 60 minutos31
.
O estudo de Lentell et al. fez concomitantemente o uso de modalidades
termoterapêuticas ao treino de flexibilidade do ombro, concluindo que o uso do calor
superficial juntamente ao alongamento é mais efetivo no ganho de extensibilidade
quando comparado ao alongamento isolado. A maioria dos estudos na literatura utilizam
o calor e/ou a crioterapia prévia ao alongamento muscular32
.
Diferentes instrumentos de mensuração da ADM e flexibilidade são utilizados.
Sendo os mais utilizados o goniômetro, o flexômetro, o Sit and Reach (Banco de Wells)
e o flexi-teste. A escolha pelo teste mais adequado deve ser realizada levando em conta
o que se pretende aferir, qual é o público avaliado, quais as modalidades de intervenção,
se elas houverem, e qual o ambiente que está inserida a pesquisa2, 8, 22, 25, 31
.
O grupo muscular dos isquiotibiais, ou posteriores da coxa, é composto pelos
músculos semimembranáceo, semitendíneo e bíceps femoral. Este grupo muscular atua
de forma biarticular, sendo responsável pelos movimento de extensão de quadril
(auxiliar) e de flexão de joelhos (motor primário)2, 19, 28, 29
.
O alongamento dos isquiotibiais é de extrema importância, pois reduz a
sobrecarga da coluna, reduzindo assim o quadro álgico na lombar. Isso ocorre porque a
falta de flexibilidade dos músculos posteriores da coxa propiciam uma tração da pelve,
levando-a a uma retroversão, diminuído o espaço intervertebral, causando assim muita
dor a curto prazo, e uma possível lesão do disco intervertebral, a médio e longo prazo4,
24.
Além disso, uma maior flexibilidade desse grupo muscular possibilita um melhor
equilíbrio postural, mantém a adequada ADM de joelho e quadril, previne lesões e
melhora a função musculoesquelética28, 33
.
3 METODOLOGIA
3.1 DELINEAMENTO
Revisão sistemática e metanálise de ensaios clínicos randomizados.
Os métodos deste projeto de revisão sistemática seguiram as recomendações
propostas pela Colaboração Cochrane e PRISMA.
3.2 AMOSTRA
3.2.2 Tipo de participantes dos estudos
Adultos, Homens e mulheres e saudáveis.
3.2.3 Tipo de intervenção
Alongamento de isquiotibiais associado a modalidades termoterapêuticas.
3.2.4 Critérios de inclusão
Ensaios clínicos randomizados de língua portuguesa e inglesa, do ano 1980 a
2016 que utilizaram modalidades térmicas associadas ao treino de flexibilidade de
isquiotibiais.
3.2.5 Critérios de exclusão
Estudos com falta de dados ou dados incompletos;
Estudos crossover sem os dados da fase 1 (antes do cruzamento);
Estudos com publicações múltiplas serão incluídos somente uma vez;
3.2.6 Desfechos
3.2.6.1 Desfechos primários
Amplitude de movimento articular de extensão de joelho.
3.3 AMOSTRAGEM
3.3.1 Fonte de dados
Serão buscados artigos nas bases de dados: BIBLIOTECA COCHRANE,
GOOGLE ACADÊMICO, LILACS, PEDro, PUBMED/MEDLINE, Scopus e Web of
Science. Serão buscados ainda estudos não publicados em periódicos (“Grey
Literature”).
3.3.2 Estratégias de busca
Biblioteca Cochrane:
(Muscle Stretching Exercises OR Static Stretching OR Stretching, Static OR
Passive Stretching OR Static Passive Stretching OR Relaxed Stretching OR Stretching,
Relaxed OR Isometric Stretching OR Stretching, Isometric OR Active Stretching OR
Static Active Stretching OR Ballistic Stretching OR Dynamic Stretching OR
Proprioceptive Neuromuscular Facilitation (PNF) Stretching OR Stretching) AND
(Hyperthermia, Induced OR Fever Therapy OR Thermotherapy OR Local Hyperthermia
OR Hot Temperature OR Hot Pack OR Warming OR Warm-up OR Cryotherapy OR
Cold Therapy OR Ice Pack OR Cold Temperature OR Water Immersion OR Ice Bath
OR Cold Compress OR Ice OR Thermal agents OR Thermal Therapy) AND (Range of
Motion, Articular OR Joint Range of Motion OR Joint Flexibility OR Range of Motion
OR Passive Range of Motion OR Pliability OR Flexibility) com filtro trials
Google Acadêmico:
"Hyperthermia, Induced" OR "Thermotherapy" OR "Cryotherapy" OR “Thermal
agents” OR “Thermal Therapy” and "Muscle Stretching Exercises" OR "Stretching" and
"Range of Motion, Articular" OR "Pliability" OR "Flexibility"
Lilacs:
"Hyperthermia, Induced" OR "Thermotherapy" OR "Cryotherapy" OR “Thermal
agents” OR “Thermal Therapy” [Palavras] and "Muscle Stretching Exercises" OR
"Stretching" [Palavras] and "Range of Motion, Articular" OR "Pliability" OR
"Flexibility" [Palavras]
PEDro:
Thermotherapy* OR Cryotherapy* AND Stretching*
PUBMED:
Muscle Stretching Exercises[MESH] OR “Static Stretching” OR “Stretching, Static”
OR “Passive Stretching” OR “Static Passive Stretching” OR “Relaxed Stretching” OR
“Stretching, Relaxed” OR “Isometric Stretching” OR “Stretching, Isometric” OR
“Active Stretching” OR “Static Active Stretching” OR “Ballistic Stretching” OR
“Dynamic Stretching” OR “Proprioceptive Neuromuscular Facilitation (PNF)
Stretching” OR Stretching AND Hyperthermia, Induced[MESH] OR “Fever Therapy”
OR Thermotherapy OR “Local Hyperthermia” OR “Hot Temperature” OR “Hot Pack”
OR Warming OR “Warm-up” OR Cryotherapy[MESH] OR “Cold Therapy” OR “Ice
Pack” OR “Cold Temperature” OR “Water Immersion” OR “Ice Bath” OR “Cold
Compress” OR “Ice” OR “Thermal agents” OR “Thermal Therapy” AND Range of
Motion, Articular[MESH] OR “Joint Range of Motion” OR “Joint Flexibility” OR
“Range of Motion” OR “Passive Range of Motion” OR Pliability[MESH] OR
Flexibility
Scopus:
TITLE-ABS-KEY (“Hyperthermia, Induced”) OR TITLE-ABS-KEY
(“Thermotherapy”) OR TITLE-ABS-KEY (“Cryotherapy”) OR TITLE-ABS-KEY
(“Thermal Agents”) OR TITLE-ABS-KEY (“Thermal Agents”) AND TITLE-ABS-
KEY (“Range of Motion, Articular”) OR TITLE-ABS-KEY (“Pliability”) OR TITLE-
ABS-KEY (“Flexibility”) AND TITLE-ABS-KEY (“Muscle Stretching”) OR TITLE-
ABS-KEY (“Stretching”)
Web of Science:
TS=(Muscle Stretching Exercises OR Static Stretching OR Stretching, Static OR
Passive Stretching OR Static Passive Stretching OR Relaxed Stretching OR Stretching,
Relaxed OR Isometric Stretching OR Stretching, Isometric OR Active Stretching OR
Static Active Stretching OR Ballistic Stretching OR Dynamic Stretching OR
Proprioceptive Neuromuscular Facilitation (PNF) Stretching OR Stretching) AND TS=
(Hyperthermia, Induced OR Fever Therapy OR Thermotherapy OR Local Hyperthermia
OR Hot Temperature OR Hot Pack OR Warming OR Warm-up OR Cryotherapy OR
Cold Therapy OR Ice Pack OR Cold Temperature OR Water Immersion OR Ice Bath
OR Cold Compress OR Ice OR “Thermal agents OR Thermal Therapy) AND TS=
(Range of Motion, Articular OR Joint Range of Motion OR Joint Flexibility OR Range
of Motion OR Passive Range of Motion OR Pliability OR Flexibility) AND
TS=Hamstring
A busca na literatura será por artigos nas línguas portuguesa e inglesa.
3.3.3. Seleção dos estudos
A seleção dos estudos ocorrerá em fases. Na fase 1 a busca pelos estudos será
realizada por 2 revisores de forma cega e independente, em que título e resumos de
todos os estudos identificados serão lidos para identificação dos critérios de inclusão e
exclusão, os artigos serão mantidos quando selecionados por, ao menos, um dos
revisores. Na fase 2 a seleção também será realizada por 2 revisores de forma cega e
independente, em que os artigos completos serão selecionados de acordo com os
critérios de inclusão, caso haja divergência entre os pesquisadores buscar-se-á um
terceiro para ter um consenso.
3.3.4 Extração de dados
Dois investigadores independentes irão extrair os dados;
Serão utilizados formulários padronizados (apêndice A, B e C);
3.4 AVALIAÇÃO DA QUALIDADE METODOLÓGICA
A qualidade metodológica dos estudos será avaliada, por dois pesquisadores de
forma independente, através da aplicação da escala de qualidade proposta pela Cochrane
para Ensaios Clínicos Randomizados5, em que serão avaliados os seguintes critérios:
ano do estudo, geração de sequência aleatória, sigilo das informações, cegamento
(pacientes e terapeutas), cegamento dos avaliadores dos desfechos, análise por intenção
de tratar e descrição das perdas e exclusões do estudo (anexo 1) e pela escala PEDro6
(apêndice A).
3.5 ANÁLISE ESTATÍSTICA
Se possível será realizada metanálise dos dados encontrados, considerando
significância estatística de p<0.05 e IC 95%. A avaliação da heterogeneidade dos
estudos será avaliada com o teste Q de Cochran e teste de I2. Todos dados serão
analisados com o auxílio do software Review Manager versão 5.2(Colaboração
Cochrane).
A variável ADM de joelho é contínua, por isso será calculada a diferença das
médias ponderadas com intervalo de confiança de 95%.
3.6 CRONOGRAMA
Etapa/mês Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul
Elaboração do projeto X X
Identificação e seleção dos
estudos
X X
Coleta de dados X X
Tabulação de dados X X
Análise de dados X
Interpretação dos resultados X X
Relatório final X
Artigo original X X
Submissão do artigo a periódico X
3.7 ORÇAMENTO
Material Valor unitário
(reais)
Quantidade
(unidade)
Preço total
(reais)
Caneta esferográfica 1,00 10 10,00
Caneta marca texto 2,00 5 10,00
Cópia xerográfica 0,10 400 40,00
Encadernação 5,00 4 20,00
Impressão 0,25 500 125,00
Pacote de folhas A4 20,00 2 40,00
Pasta plástica simples 2,00 5 10,00
Pen-drive 30,00 1 30,00
Prancheta 10,00 4 40,00
Saco plástico transparente
para folha A4
25,00 (pacote
com 100
unidades)
1 25,00
TOTAL 350,00
Os custos deste projeto serão de responsabilidade dos pesquisadores.
REFERÊNCIAS
1. Page, P., CURRENT CONCEPTS IN MUSCLE STRETCHING FOR EXERCISE
AND REHABILITATION. International Journal of Sports Physical Therapy,
2012. 7(1): p. 109-119.
2. O'Sullivan, K., E. Murray, and D. Sainsbury, The effect of warm-up, static
stretching and dynamic stretching on hamstring flexibility in previously injured
subjects. BMC Musculoskeletal Disorders, 2009. 10: p. 37-37.
3. Apostolopoulos, N., et al., The relevance of stretch intensity and position—a
systematic review. Frontiers in Psychology, 2015. 6: p. 1128.
4. Battaglia, G., et al., Changes in spinal range of motion after a flexibility training
program in elderly women. Clinical Interventions in Aging, 2014. 9: p. 653-660.
5. Brumitt, J., et al., Glenohumeral Joint Range of Motion in Elite Male Golfers: A
Pilot Study. North American Journal of Sports Physical Therapy : NAJSPT,
2008. 3(2): p. 82-88.
6. Adelsberger, R. and G. Tröster, Effects of stretching and warm-up routines on
stability and balance during weight-lifting: a pilot investigation. BMC Research
Notes, 2014. 7: p. 938.
7. Draper, D.O., Ultrasound and Joint Mobilizations for Achieving Normal Wrist
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APÊNDICE A - FORMULÁRIO PARA COLETA DE DADOS DOS ESTUDOS
INCLUÍDOS
Título do estudo:
Autores:
Data de publicação:
Participantes do estudo
Critérios de inclusão:
Critérios de exclusão:
Número de participantes:
Média de idade:
Sexo:
Intervenções
Modalidade térmica:
( ) Crioterapia
( ) Calor
Tipo de intervenção:
Dose:
Tempo de duração:
Protocolo de aplicação:
Modalidade de alongamento:
Protocolo de treinamento:
Desfechos:
Resultados:
APÊNDICE B - TABELA DE COLETA DE DADOS DAS VARIÁVEIS
Estudo Variável Tempo Grupo experimental Grupo controle
N Média DP N Média DP
Legendas: N- número amostral; DP- desvio padrão
APÊNDICE C - TABELA PARA A AVALIAÇÃO METODOLÓGICA PELA
COCHRANE
Ano do
estudo
Geração
de
sequência
aleatória
Sigilo de
alocação
Cegamento
(pacientes
e
terapeutas)
Cegamento
dos
avaliadores
dos
desfechos
Análise
por
intenção
de tratar
Descrição
das
perdas e
exclusões
do estudo
ANEXO 1- ESCALA DE AVALIAÇÃO DA QUALIDADE METODOLÓGICA
PEDro
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