projeto polÍtico pedagÓgico-ppp - produtora de imagem · 3.2 biografia do patrono da escola ......
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ESCOLA COOPERATIVA “DR. ZERBINI”
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO-PPP
2015
“Hoje como no passado, a tarefa mais importante e também a mais difícil na educação de uma
criança é ajudá-la a encontrar significado na vida”. BRUNO BETTELHEIM
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SUMÁRIO GERAL
1. IDENTIFICAÇÃO
2. APRESENTAÇÃO
3. HISTÓRICO
3.1 Histórico da Escola
3.2 Biografia do Patrono da Escola
4. MARCO REFERENCIAL
4.1 Dimensão Política
4.1.1 Quem somos e o que queremos. 4.1.2 O que entendemos por educação integral
4.2 Dimensão Pedagógica
4.2.1 Aprendizagem e a Epistemologia Genética de Jean Piaget
4.2.2 Aprendizagem , Lev Vygotsky e a natureza social do homem
4.2.3 Aprendizagem e a articulação entre as teorias
4.2.4 Princípios Didático-Pedagógicos
5. MARCO OPERACIONAL
5.1 Dimensão Pedagógica
5.1.1 Organização e estrutura dos curso
5.1.2 Proposta Pedagógica da Educação Infantil
5.1.3 Proposta Pedagógica do Ensino Fundamental
5.1.4 Proposta Pedagógica do Ensino Médio
5.1.5 Critérios de avaliação, faltas em dia de avaliação, compensação de ausências,
recuperação, promoção e retenção.
5.1.6 Classificação e Reclassificação de alunos
5.1.7 Conselhos de classes e/ou série
5.1.8 Praticas Complementares
5.1.8.1 – Tarefa
5.1.8.2 – Trabalho em grupo
5.1.8.3 – Projetos Didáticos
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5.1.8.4 – Orientação Educacional
5.1.8.5 - Professor Orientador Educacional
5.1.8.6 – Apoio Escolar
5.1.9 Documentos Complementares
5.1.9.1 Plano de Ensino
5.1.9.2 Caderno de Projetos
5.1.9.3 Regimento Escolar
5.1.9.4 Relatório com Metas e Ações anuais
5.1.10 Perfil do Educador COOPEN
5.1.11 Perfil do Aluno COOPEN
5.2 – Dimensão Comunitária
5.2.1 – Relação Família Escola
5.2.2 – Eventos Esportivos e Culturais
5.2.2.1 Mostra Cultural
5.2.2.2 Festa Junina
5.2.2.3 Festa da Família
5.2.2.4 Gincana de COOPEN talentos
5.2.2.5 Caminhada Ecológica
5.2.2.6 Manhã Esportiva
5.3 – Dimensão Administrativa
5.3.1 – Fluxograma
5.3.2 – Mantenedora
5.3.3 – APM : Associação de Pais e Mestres
5.3.4 – CPA : Conselho Pedagógico Administrativo
5.3.5 – Grêmio Estudantil “ Chico Mendes”
5.3.6 – Organização Técnico Administrativa
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6. MARCO SITUACIONAL
6.1 Diagnóstico da realidade escolar
6.1.1 Clientela
6.1.2 Escola
6.1.3 Recursos Humanos
6.1.4 Recursos Materiais
7. METAS E AÇÕES
8. CRITÉRIOS PARA ACOMPANHAMENTO, CONTROLE E AVALIAÇÃO DO
TRABALHO
9. APROVAÇÃO
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1.IDENTIFICAÇÃO
A ESCOLA COOPERATIVA “DR. ZERBINI” está situada na Rua Mário Clapier Urbinati, Nº
940, Jardim Moysés Miguel Haddad, em São José do Rio Preto, Estado de São Paulo, é
mantida pela COOPERATIVA DE ENSINO DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO-COOPEN, com
sede na Rua Mário Clapier Urbinati, Nº 940, Jardim Moysés Miguel Haddad, em São José do
Rio Preto, Estado de São Paulo, com CNPJ Nº 71.744.247/0001-60. Caracteriza-se por ser
uma escola sem fins lucrativos e de gestão democrática, sendo administrada pelos próprios
pais, seus mantenedores.
Cursos Autorizados:
A - Cursos em Funcionamento:
EDUCAÇÃO INFANTIL
ENSINO FUNDAMENTAL
ENSINO MÉDIO
B - Autorização:
EDUCAÇÃO BÁSICA:
Portaria do Dirigente Regional de Ensino de São José do Rio Preto de 18/03/98.
Publicada no DOE 21/03/98, retificada no DOE de 31/03/98.
C - Regimento Escolar:
Data de Aprovação: D.O.E. 17/03/94
Alterado em 05/02/1999; 07/09/2000; 19/12/2002; 09/11/2006; 05/03/2011.
D - Plano de Curso:
Data de Homologação: 12/04/94
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2.APRESENTAÇÃO
O Projeto Político Pedagógico ( PPP) , também denominado Plano de Gestão é uma
exigência legal, expressa na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional , Lei nº 9.394,
de 20 de dezembro de 1996. Porém, construído de forma democrática, com participação de
toda a comunidade, ele se torna mais que isso. Ele se transforma na base orientadora de
todo o trabalho a ser realizado na Instituição Escolar - a identidade da instituição. O PPP
2015 representa um marco importante na trajetória da COOPEN pois, no seu aniversário de
20 anos, no inicio de 2013, a escola busca, com a participação de toda a comunidade,
revisar o plano de gestão anterior, consolidando os pilares instituídos desde a sua fundação
, aprimorando ações necessárias para o desenvolvimento integral de nossas crianças e
jovens na sociedade contemporânea e projetando objetivos com uma visão de futuro. Depois
de um ano de intenso trabalho e mais um ano de revisões, chegamos ao produto
apresentado abaixo que, ressaltamos, não se trata de um produto final. A Escola é , e
queremos que seja, um organismo vivo inserido em um processo dinâmico de revisão e
atualização constante.
3.HISTÓRICO
3.1 – História da Instituição
A COOPEN – Cooperativa de Ensino de São José do Rio Preto foi constituída em
17 de Agosto de 1993 . Um período histórico de profundas mudanças onde testemunhamos
e vivemos transformações nas diversas áreas que perpassam a sociedade: sócio-políticas,
econômicas e culturais.
Diante dessas mudanças, observamos reações extremamente positivas, de
pessoas que buscam solucionar problemas ou realizar projeto possíveis de serem efetivados
individualmente. São aquelas que se unem com perspectivas construtivas. É a partir dessas
uniões que se criaram as cooperativas - uma forma livre de associação de pessoas que
buscam beneficiar-se mutuamente na produção de bens e serviços.
O cooperativismo escolar surgiu na França, em 1919, e, no Brasil em 1932, no
Estado de São Paulo. Existe praticamente em todas as partes do mundo. As razões da
importância de uma Cooperativa educacional dentro da escola foram sintetizadas por
Marques e Love (1992):
- a necessidade de se conhecer a filosofia, a estrutura e o funcionamento de uma
cooperativa
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- desenvolver o sentido de responsabilidade nos alunos, já que eles estão administrando um
empreendimento
- o aspecto de trabalho em grupo e o desenvolvimento da capacidade de liderança
- a geração e administração de recursos (a cooperativa-escola pode facilitar a administração
destes recursos sob o controle do diretor, professores, alunos e comunidade).
3.2 - Biografia do Patrono da Escola
Euryclídes de Jesus Zerbini nasceu em 10 de maio de 1912 em
Guaratinguetá. Morreu em 23 de Outubro de 1993.
Formou-se médico em 1935, especialista em cirurgia geral. Ao realizar o
primeiro transplante brasileiro de coração, sendo o 5º no mundo, Zerbini e sua equipe
tornaram-se reconhecidos em todo o país e no exterior.
Professor da Universidade de São Paulo, criou o Centro de Ensino de Cirurgia
Cardíaca, semente do futuro Instituto do Coração. No dia 25 de maio de 1968, tornou-se o
primeiro médico brasileiro a realizar um transplante de coração, seis meses após o
transplante pioneiro, realizado em dezembro de 1967 pelo cirurgião sul-africano Christian
Barnard. Em 58 anos de carreira, realizou 40 mil cirurgias cardíacas. Zerbini recebeu 125
títulos honoríficos e inúmeras homenagens de governos de todo o mundo. Participou de 314
congressos médicos. Realizou, pessoalmente ou através de sua equipe, mais de quarenta
mil cirurgias cardíacas, trabalhando até poucos meses antes de morrer. Costumava dizer
que morreria operando - e quase cumpriu esta profecia. Faleceu de câncer, aos 81 anos, no
próprio hospital que criou, inaugurou e dirigiu - o Instituto do Coração (InCor) do Hospital das
Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
Em 1988, foi objeto de uma biografia, escrita pelo jornalista Celso Arnaldo
Araujo e intitulada "Dr. Zerbini - O Operário do Coração", na qual é descrita toda a sua
trajetória profissional e a própria história da cirurgia cardíaca brasileira, que teve em Zerbini
seu fio condutor.
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4 MARCO REFERENCIAL
4.1 DIMENSÃO POLÍTICA
4.1.1 QUEM SOMOS E O QUE QUEREMOS
Somos um grupo de pais associados para gerir uma escola de forma colegiada e
eletiva. A ele associam-se educadores que participam ativamente na elaboração e execução
do projeto pedagógico e na gestão da comunidade escolar.
Pretendemos o desenvolvimento do processo educacional pautado na educação
integral, por meio de uma formação crítica, com respeito e igualdade de oportunidades para
todos, visando à efetiva educação cidadã.
4.1.2 - O QUE ENTENDEMOS POR EDUCAÇÃO INTEGRAL
Acreditamos que para atingir a educação integral devemos perseguir quatro princípios
norteadores, quais sejam:
EDUCAÇÃO HUMANIZADORA
Consideramos como educação humanizadora aquela que capacita para trabalhar em
grupo, para gerir o espaço comum, para a consciência ecológica, para a ética e que busca a
excelência acadêmica baseada na motivação e na curiosidade.
Queremos formar indivíduos capazes de fazer escolhas afetivas realizadoras, que
tenham objetivos de vida ricos, abrangentes e construam um percurso que lhes seja
interessante e produtivo.
Buscamos uma prática pedagógica responsável que atue na construção de princípios
universais, de valores e atitudes que privilegiem a vida e o conhecimento.
EDUCAÇÃO DE VANGUARDA
Uma escola de vanguarda não é aquela que apenas possui tecnologia de informação e
comunicação, é muito mais que isso. É aquela que se dedica a buscar procedimentos para
ligar a realidade escolar aos novos tempos, e estes à escola.
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Se quisermos uma escola que realmente produza conhecimento devemos focar
nossos procedimentos para fazer o caminho de ressignificação dos saberes escolares e
transformá-los em conhecimento vivido e construídos no seio da escola. 1
Compreendemos e acreditamos que tal conhecimento poderá ser muito mais orgânico
e significativo para os discentes, uma vez que são partícipes ativos do próprio processo de
construção do conhecimento, no qual a matéria-prima originou-se do ventre escolar e das
necessidades concretas dos alunos.
A escola não deve responsabilizar-se apenas pela transmissão dos conteúdos
acadêmicos. Ela deve garantir que o processo preserve e estimule a curiosidade e a alegria
de aprender através da atuação dialógica entre os discentes e os docentes, oferecendo
estímulos para abarcar toda a reserva cultural simbolizada pelo currículo escolar através de
projetos interdisciplinares.
Esta é a excelência acadêmica que desejamos: alunos que, motivados pelo prazer de
conquistar novos conhecimentos, apresentem resultados acadêmicos não como se estes
fossem o objetivo em si mesmo, mas como consequência natural de sua fome de ciência e
cultura. Portanto, entendemos como escola de vanguarda aquela que pesquisa, faz
formação continuada e desenvolve procedimentos pedagógicos para atingir de forma plena
seus objetivos.
PEDAGOGIA DA COOPERAÇÃO
É uma pedagogia baseada no estímulo à cooperação e, portanto, é um poderoso
instrumento de autoconhecimento e aprendizagem ao propiciar a troca de experiências e
informações de uma forma horizontal e democrática, visando o desenvolvimento da
cidadania e dos princípios éticos e humanistas.
Coloca o aluno como centro do processo educacional, porém em uma perspectiva
coletiva. Dessa forma, os valores e atitudes são importantes no processo, dentro de um
horizonte de responsabilidade consigo e com o outro. Destarte, surge o pensamento que eu
só posso me constituir como ser humano na medida em que me reconheço no outro,
respeito e o valorizo como ser fundamental no processo educacional que juntos
construímos.
1 Cabe aqui uma diferenciação entre conhecimentos e saberes. Consideramos que a escola
não trabalhe com o conhecimento (fruto de investigação científica) e sim com os saberes
(momento em que o conhecimento abandona o locus de sua produção e passa a fazer parte
do universo das pessoas na vida cotidiana).
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Aprender a conviver em grupo de maneira produtiva e cooperativa supõe um domínio
progressivo de procedimentos, valores, normas e atitudes. Aprender a dialogar, a ouvir o
outro e ajudá-lo a pedir ajuda, aproveitar as críticas, explicar um ponto de vista, socializar o
conhecimento, não incentivar a competição individualista, são procedimentos essenciais à
formação dos alunos.
Esse processo, orientado por um professor/mediador que conduzirá o trabalho e
incentivará a participação ativa de todos, reconhecerá a contribuição de cada discente no
grupo, funcionará como um instrumento político na formação de indivíduos autônomos,
participativos, críticos e livres.
Vale dizer que tal trabalho será tanto mais eficaz quanto mais os educadores
cooperarem entre si e os pais se juntarem a esse esforço cooperativo.
RESPONSABILIDADE SÓCIO-AMBIENTAL
A responsabilidade ambiental é um elemento ativo e concreto na prática educacional
unindo a comunidade escolar em um sentido maior: pensar a continuidade da vida em uma
dimensão macro e micro, global e local. Ou seja, refletindo continuamente sobre nossas
práticas cotidianas e projetando suas consequências no curto, médio e longo prazo.
Por responsabilidade social entendemos nossa condição de participantes de uma
determinada sociedade onde há desafios e oportunidades nas quais podemos intervir
através de ações colaborativas e solidárias.
Trata-se de articular ações de interesse da coletividade entre a escola e os diversos
atores sociais, inclusive o poder público, com o objetivo de fomentar a consciência e prática
cidadãs.
Essa consciência se dá, em sua melhor forma, através de expressões culturais, pois
elas facilitam a horizontalidade da comunicação e propiciam a internalização desses
conceitos através de uma experiência individual significativa.
Acreditamos que se esses princípios nortearem nossa prática potencializaremos os
talentos e minimizaremos as dificuldades, garantindo, assim, a expressão plena da
originalidade do sujeito.
4.2 DIMENSÃO PEDAGOGICA:
A Equipe Pedagógica da COOPEN – direção, coordenação e docentes entende a
Escola como a instituição responsável pela transmissão planejada de conhecimentos
culturais, socialmente produzidos pelos homens ao longo de sua história.
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Reconhece que, através da apropriação ativa e criativa desses conhecimentos, o
indivíduo se torna apto a compreender o seu tempo, a reelaborar informações , a produzir
ideias e a conquistar autonomia. Torna-se assim um cidadão crítico, participativo e produtor
de cultura.
Apoia-se no entendimento de que o aluno é o centro do processo educativo: para ele
convergem todas as ações pedagógicas - a escolha dos objetivos educacionais, a
seleção dos conteúdos conceituais ( saber, conhecer ) , procedimentais (saber fazer),
atitudinais ( saber ser), as orientações didáticas e o tempo previsto para a reelaboração e
assimilação dos conhecimentos.
Entende que a prática pedagógica é um dos elementos fundamentais na educação e que
não podemos resumi-la a partir de uma única concepção, existem várias concepções da
aprendizagem, teorias epistemológicas, entendimentos sobre a educação que de alguma
maneira, embasam as diversas formas de praticas pedagógicas.
Após estudo de diversas teorias pedagógicas a Escola Cooperativa Dr. Zerbini
determina como base para encaminhamento de suas ações pedagógicas a teoria sócio-
construtivista da aprendizagem.
“ A inteligência humana somente se desenvolve no indivíduo em função de interações
sociais que são, em geral, demasiadamente negligenciadas.”
Piaget ( 1967)
4.2.1 Aprendizagem e a Epistemologia Genética de Jean Piaget
Jean Piaget nasceu em 09 de agosto de 1986 na Suíça e morreu em 16 de
setembro de 1980 na cidade de Genebra. Formado em Biologia, Piaget não realizou seus
estudos para serem diretamente aplicados na Educação Escolar mas, a Epistemologia
Genética de Jean Piaget – tese sobre conhecimento publicada por ele nos anos 50, é o
ponto de partida para a compreensão do processo educativo enquanto construção humana.
Para Piaget, grande parte do conhecimento construído pelo homem é
resultado do seu esforço em compreender e dar significado ao mundo ou seja o homem é
um sujeito ativo dentro do processo de produção de conhecimento. Nessa tentativa de
interação e compreensão do meio, o homem desenvolve alguns equipamentos neurológicos
herdados que facilitam o funcionamento intelectual. Este processo é inalienável e
intransferível: ninguém pode realiza-lo por outra pessoa. Além de proporcionar novos
conhecimentos, uma aprendizagem mobiliza o funcionamento intelectual do individuo,
facilitando-lhe o acesso a novas aprendizagens, pois, além do conhecimento em si, ele
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aprendeu determinadas estratégias intelectuais para ter acesso a ele, que lhe serão muito
úteis não só em aprendizagens futuras, mas também na compreensão de situações novas e
na proposta e invenção de soluções para problemas que possa ter na vida, graças à sua
capacidade de generalização.
Ainda para Piaget, o processo de desenvolvimento possui quatro estágios
sucessivos, que indicam o grau de desenvolvimento da criança:
Estágio – Sensório-motor: 0 a 2 anos, aproximadamente .No estágio sensório-motor,
a inteligência da criança é essencialmente prática e as ações de reflexo predominam.
A relação com o meio ambiente não se dá pelo raciocínio lógico ou pela
representação simbólica, mas pela ação e experimentação direta.
Estágio – Pré-operatório: de 2 a 7 anos. No estagio pré – operatório, predominam o
egocentrismo, pois a criança não consegue colocar-se abstratamente no lugar do
outro. A leitura da realidade é parcial e incompleta, visto que a criança prioriza
aspectos que são mais relevantes aos seus olhos.
Estágio – Operações Concretas: de 7 a 12 anos, aproximadamente. O estágio das
operações concretas é o período em que a lógica começa a desenvolver-se e a
criança já consegue, a seu modo, organizar e sistematizar situações e relacionar
aspectos diferentes da realidade. Sua compreensão do mundo não é mais tão prática,
mas ainda depende do mundo concreto para realizar abstrações.
Estágio – Operações Formais e Pensamento Hipotético-dedutivo: Neste estágio,
predomina a lógica formal, a criança já pode realizar abstrações sem necessitar de
representações concretas e pode, também, imaginar situações nunca vistas ou
vivenciadas por ela.
A partir da teoria acima descrita foram desenvolvidas práticas alternativas de
educação em que o aluno é, antes, um sujeito produtor de conhecimento, e o educador, um
facilitador do processo ensino-aprendizagem. A aprendizagem construtivista é a que mais se
parece com uma aventura intelectual, mas necessita da presença de um guia ( o professor )
que não seja impaciente e que permita que o pensamento de quem aprende siga o curso
imprescindível para converter os conhecimentos em algo próprio. Precisa de um guia que
respeite os processos, que não se empenhe em substituir a pessoa que está aprendendo ( o
aluno), antecipando-lhe os resultados e respostas já conhecidos por ela, como esses amigos
bem intencionados que sempre insistem em contar o fim do filme. Na aprendizagem
construtivista quem aprende transforma-se em professor de si mesmo. Embora precise da
ajuda de alguém para guiá-lo o último passo, o que marca a descoberta, sempre é realizado
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pelo aluno ou aluna. Só quando ocorre esta descoberta podemos ter total certeza de que
houve compreensão. Caso contrário, a resposta dada pode ser um ato de repetição.
4.2.2 Aprendizagem , Lev Vygotsky e a natureza social do homem.
Lev Vygotsky nasceu em 17 de novembro de 1986, na cidade de Orsha, na Rússia e
morreu precocemente aos 37 anos de idade, em 11 de junho de 1934. Cursou
paralelamente Medicina ,Direito, além de Filosofia, Psicologia, Literatura e História.
Para Vygotsky, o homem possui natureza social visto que nasce em um ambiente
carregado de valores culturais: na ausência do outro, o homem não se faz homem. (
Vygotsky, 1991). A partir desse pressuposto, Vygotsky criou uma teoria de desenvolvimento
da inteligência, na qual afirma que o conhecimento é sempre intermediado, a aprendizagem
é um processo contínuo e a educação é caracterizada por saltos qualitativos de um nível de
aprendizagem a outro. Para explicar o processo de aprendizagem , Vygostsky desenvolveu
os conceitos de:
Zona de desenvolvimento potencial ou mediador
A zona de desenvolvimento potencial ou mediador é toda atividade e/ou conhecimento que a
criança ainda não domina, mas que se espera que ela seja capaz de saber e/ou realizar ,
independentemente de sua etnia, religião ou cultura.
Zona de desenvolvimento real
A zona de desenvolvimento real é caracterizada por tudo aquilo que a criança já é capaz de
realizar sozinha. Nessa zona, está pressuposto que a criança já tenha conhecimentos
prévios sobre as atividades que realiza.
Zona de desenvolvimento proximal
A zona de desenvolvimento proximal é a distância entre o que a criança já pode realizar
sozinha e aquilo que ela somente é capaz de desenvolver com o auxílio de alguém. Na
zona de desenvolvimento proximal, o aspecto fundamental é a realização de atividades com
o auxilio de um mediador. Por isso, segundo Vygotsky, essa é a zona cooperativa do
conhecimento. O mediador ajuda a criança a concretizar o desenvolvimento que está
próximo, ou seja, ajuda a transformar o desenvolvimento potencial em desenvolvimento real.
A teoria de Vygotsky fornece a base para uma educação em que o homem seja visto na
sua totalidade: na multiplicidade de suas relações com outros: na usa especificidade cultural;
na sua dimensão histórica, ou seja, em processo de construção e reconstrução permanente.
Outro aspecto importante na aprendizagem socioconstrutivista é a conclusão de que uma
atividade que, hoje, a criança somente consegue fazer com o auxílio de outra pessoa, mas
pode vir a fazer sozinha amanhã, recoloca a relação erro/acerto numa outra perspectiva: a
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de que o ato de errar não deve ser um indicador de incapacidades, mas um elemento
fundamental para entender que conhecimentos precisam ser reforçados e estimulados, no
aluno.
4.2.3 Aprendizagem e a articulação entre as teorias
Uma teoria não pode ser tomada como verdade absoluta. O conhecimento é
sempre relativo e uma teoria é sempre limitada. Por isso, uma teoria deve ser vista como
uma possibilidade, dentre tantas de construção de educação diferenciada. A articulação
dessas teorias deve ter a função de fazer-nos compreender o conhecimento enquanto
totalidade; não como totalidade homogênica, mas como totalidade dialética que, numa
relação de negação e afirmação do diversos saberes, forma a riqueza do ato de conhecer e
de produzir conhecimento.
4.2.4 Princípios Didático-Pedagógicos:
Aprendizagem Significativa
Aprender sempre requer um esforço, o que não significa algo que provoque rejeição.
Se satisfaz a curiosidade ou é sentido como algo útil ou necessário, o conhecimento sempre
proporciona satisfação, daí partimos da curiosidade inerente de todo aluno e de fazer com
que os alunos compreendam a sua utilidade. Nada desanima mais que fazer um trabalho
que requer esforço sem que se saiba para que serve. Quando a aprendizagem é
significativa, os alunos devem ser capazes de estabelecer uma relação entre o que
aprendem na escola e o que acontece todos os dias no seu ambiente situado fora da
instituição escolar. Para que um conhecimento seja utilizável, a pessoa que o aprende deve
conhecer sua utilidade e ser capaz de reconstruí-lo em seu pensamento no momento em
que necessitar dele. Mas é impossível reconstruir aquilo que previamente não se construiu,
apenas foi confiado à memória que, freqüentemente falha. Para que uma aprendizagem
significativa possa acontecer, é necessária a disponibilidade para o envolvimento do aluno
na aprendizagem, o empenho em estabelecer relações entre o que já se sabe e o que está
aprendendo. A aprendizagem significativa depende de uma motivação intrínseca, isto é, o
aluno precisa tomar para si a necessidade e a vontade de aprender. Aquele que estuda
apenas para passar de ano, ou para tirar notas, não terá motivos suficientes para empenhar-
se na aprendizagem.
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Autonomia
A Autonomia refere-se à capacidade de posicionar-se, elaborar projetos pessoais e
participar cooperativamente de projetos coletivos, ter discernimento, organizar-se em função
de metas escolhidas, governar-se, participar da gestão de ações coletivas, estabelecer
critérios e eleger princípios éticos. A autonomia na relação com o conhecimento, refere-se a
manter uma postura crítica comparando diferentes visões e reservando para si o direito de
tirar as conclusões. Não ocorre essa autonomia cognitiva sem o desenvolvimento paralelo
da autonomia moral (capacidade ética) e emocional que envolvem auto-respeito, respeito
mútuo, segurança, sensibilidade, etc.
Cooperação e Competição
No dicionário competir é a “concorrência simultânea de duas ou diversas pessoas à
mesma coisa.” . Competir é sinônimo de “antagonismo, concorrência, emulação, luta, páreo,
peleja e rivalidade”.
Em uma sociedade que busca melhorar a qualidade de vida das pessoas, pautada
por valores como a ética e o respeito ao próximo, a simples menção ao ato de competir,
executado como citado no dicionário, causa indignação, principalmente no meio
educacional. E por isso leva-se tanto em consideração a cooperação entre os indivíduos.
Porém, um mundo só feito de cooperação é inviável. Na realidade a competição e a
cooperação sempre existiram e sempre irão existir. O que queremos trabalhar com toda
nossa comunidade escolar é que haja equilíbrio entre os dois, é eliminar o aspecto nocivo da
exclusão na competição, empreendendo as seguintes ações:
1 – Não supervalorizando o ato de competir. Não impera o nº 01 e extermina-se o
esforço dos demais.
2 - Incluindo o conceito de cooperação nas competições. Desenvolver mecanismos
/ jogos em que seja possível que todos ganhem.
3 - Desenvolvendo o conceito da competição com qualidade “ o outro me melhora
quanto mais ele exige de mim. Ele mostra as minhas deficiências e em que devo
melhorar, com ética e respeito, e eu o respeito por isso, eu o agradeço por isso.”
4 – Sintonizar no foco, que não é a vitória, mas o aprimoramento do individuo. O
quanto hoje eu estou melhor do que ontem. Quanto eu estou melhor na minha
história de vida!
5 - Cuidar para que os agrupamentos sejam heterogêneos pois somos todos
diferentes e a diferença bem trabalhada é a riqueza de todos. Eu ajudo o próximo
naquilo que eu posso e ele me ajuda no que não posso e assim crescemos juntos.
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Atenção à Diversidade
Partimos do princípio que todos os alunos são capazes de aprender, embora de
maneiras e em termos diversos. Logo, considerar a especificidade do indivíduo, analisar
suas possibilidades de aprendizagem, seus interesses e motivações, promovendo uma
intervenção pedagógica adaptativa às diferentes situações dos alunos, é condição essencial
para garantir condições de aprendizagem a todos os alunos sem exceção.
Temas Transversais
Ética, saúde, meio ambiente, pluralidade cultural, orientação sexual, trabalho e
consumo, são questões sociais fundamentais para a vivência da cidadania em torno das
quais irão se estruturar os tradicionais componentes curriculares. Esses temas
correspondem aos interesses e necessidades da sociedade atual que a escola não pode
ignorar e são a base para a conquista de uma formação integral, meta da instituição escolar.
5 MARCO OPERACIONAL
5.1 Dimensão Pedagógica
5.1.1 Organização e estrutura dos cursos:
A escola apresenta a seguinte estrutura, formada de três cursos:
Educação Infantil (4 anos) : composta de creche (0 - 3 anos) e Pré-Escola (4 e 5
anos).
Ensino Fundamental de 9 anos dividido em ciclos:
Ciclo I: 1º, 2º e 3º anos
Ciclo II: 4º e 5º anos
Ciclo III: 6º e 7º anos
Ciclo IV: 8º e 9º anos
Ensino Médio de 3 anos.
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5.1.2 Proposta pedagógica da Educação Infantil
Concepção
A educação Infantil tem uma função pedagógica e deve tomar a realidade e os
conhecimentos infantis como ponto de partida, ampliando-os e organizando-os, através de
um trabalho significativo, planejado e consistente. Deve tornar acessível a todas as crianças
que a frequentam, indiscriminadamente, elementos da cultura que enriquecem o seu
desenvolvimento e inserção social. Cumpre um papel socializador, propiciando o
desenvolvimento da identidade da criança, por meio de aprendizagens diversificadas,
realizadas em situações de interação.
Objetivos Gerais
- Embora as crianças desenvolvam suas capacidades de maneira heterogênea, a
educação tem por função criar condições para o desenvolvimento integral de todas as
crianças, considerando, também, as possibilidades de aprendizagem que apresentam
nas diferentes faixas etárias. Para que isso ocorra, faz-se necessário uma atuação que
propicia o desenvolvimento de capacidades envolvendo aquelas de ordem física, afetiva,
cognitiva, ética, estética, de relação interpessoal e inserção social.
- Desenvolver uma imagem positiva de si, atuando de forma cada vez mais independente,
com confiança em suas capacidades e percepção de suas limitações.
- Descobrir e conhecer progressivamente seu próprio corpo, suas potencialidades e seus
limites, desenvolvendo e valorizando hábitos de cuidado com a própria saúde e bem-
estar.
- Estabelecer vínculos afetivos e de troca com adultos e crianças, fortalecendo sua
autoestima e ampliando gradativamente suas possibilidades de comunicação e interação
social.
- Estabelecer e ampliar cada vez mais as relações sociais, aprendendo aos poucos a
articular seus interesses e pontos de vista com os demais, respeitando a diversidade e
desenvolvendo atitudes de ajuda e colaboração.
- Observar e explorar o ambiente com atitude de curiosidade, percebendo-se cada vez
mais como integrante, dependente e agente transformador do meio ambiente e
valorizando atitudes que contribuam para sua conservação.
- Brincar, expressando emoções, sentimentos, pensamentos, desejos e necessidades.
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- Utilizar as diferentes linguagens (corporal, musical, plástica, oral e escrita) ajustadas às
diferentes intenções e situações de comunicação, de forma a compreender e ser
compreendido, expressar suas ideias, sentimentos, necessidades e desejos de avançar
no seu processo de construção de significados, enriquecendo cada vez mais sua
capacidade expressiva.
- Conhecer algumas manifestações culturais, demonstrando atitudes de interesse, respeito
e participação frente a elas valorizando a diversidade.
Avaliação
- A avaliação deve se dar de forma sistemática e contínua ao longo de todo o processo de
aprendizagem. Os procedimentos para acompanhamento do trabalho pedagógico e para
avaliação do desenvolvimento das crianças serão:
- A observação crítica e criativa das atividades, das brincadeiras e interações das crianças
no cotidiano;
- Utilização de múltiplos registros realizados por adultos e crianças (projetos, fotografias,
desenhos, álbuns e apostila de atividades);
- Documentação específica em forma de relatório que permita às famílias conhecer o
trabalho da instituição junto às crianças e os processos de desenvolvimento e
aprendizagem da criança na Educação Infantil. Essa documentação será apresentada
nas tutorias ao final do semestre.
5.1.3 Proposta pedagógica do Ensino Fundamental
O Ensino Fundamental está organizado por Ciclos:
1º Ciclo 1º, 2º e 3º Anos
2º Ciclo 4º e 5º Anos
3º Ciclo 6º e 7º Anos
4º Ciclo 8º e 9º Anos
A noção de Ciclo é pedagogicamente funcional por corresponder a evolução de
aprendizagem do aluno e prever avanços na aprendizagem de competências específicas,
mediante uma organização curricular mais coerente com a distribuição dos conteúdos ao
longo do período de escolarização. A adoção de ciclos tende a evitar as freqüentes rupturas
ou excessiva fragmentação do percurso escolar, assegurando a continuidade do processo
19
educativo ao permitir que os professores adaptem a ação pedagógica aos diferentes ritmos
de aprendizagem dos alunos, sem, no entanto perder a noção das exigências de
aprendizagem, referentes ao período em questão.
Cada Ciclo do Ensino Fundamental se caracteriza por um período de convivência e
trabalho compartilhados pelas crianças e professores, os quais atenderão às necessidades
de cada uma; dentro dos limites programados pela instituição escolar:
A integração, extensão e profundidade dos conteúdos se efetivam na prática, nos
Ciclos e Interciclos, quando os professores organizam seus projetos e planos de ensino,
utilizando conhecimentos relacionados com as diferentes áreas e os alunos os utilizam em
diferentes, situações.
Objetivos Gerais
Compreender a cidadania como participação social e política, assim como exercício de
direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-dia, atitudes de
solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si
o mesmo respeito;
Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações
sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões
coletivas;
Conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais, materiais e
culturais como meio para construir progressivamente a noção de identidade nacional e
pessoal e o sentimento de pertinência ao País;
Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, bem como
aspectos socioculturais de outros povos e nações, posicionando-se contra qualquer
discriminação baseada em diferenças culturais, de classe social, de crenças, de sexo, de
etnia ou outras características individuais e sociais;
Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente, identificando
seus elementos e as interações entre eles, contribuindo ativamente para melhoria do
meio ambiente;
Desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança em suas
capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, estética, de inter-relação pessoal e de
inserção social, para agir com perseverança na busca de conhecimento e no exercício da
cidadania;
20
Conhecer e cuidar do próprio corpo, valorizando e adotando hábitos saudáveis como um
dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com responsabilidade em relação à
sua saúde e à saúde coletiva;
Utilizar as diferentes linguagens - verbal, matemática, gráfica, plástica e corporal - como
meio para produzir, expressar e comunicar suas ideias, interpretar e usufruir das
produções culturais, em contextos públicos e privados, atendendo a diferentes intenções
e situações de comunicação;
Saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e
construir conhecimentos ;
Questionar a realidade formulando-se problemas e tratando de resolvê-los, utilizando
para isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a capacidade de análise crítica,
selecionando procedimento e verificando sua adequação.
No Ensino Fundamental I – 1º ao 5º ano do ensino fundamental, a escola oferece as
modalidades de Semi-integral e Integral. Sendo que no Semi-integral os alunos ficam
obrigatoriamente de terça e quinta o dia todo e no Integral os alunos ficam de segunda a
sexta o dia todo.
5.1.4 Proposta pedagógica do Ensino Médio
Objetivos gerais
Segundo a LDB, o Ensino Médio, etapa final da educação básica, com duração
mínima de três anos, terá como finalidades:
- a consolidação e o aprofundamento dos conhecimento adquiridos no Ensino
Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
- a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar
aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de
ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;
- o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o
desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento critico;
- a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos,
relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.
Currículo
21
O currículo do Ensino Médio, nos próximos anos, de maneira progressiva, deverá
acompanhar as mudanças propostas pela LDB, destacando a educação tecnológica básica,
a compreensão do significado da ciência, das letras e das artes; o processo histórico de
transformação da sociedade e da cultura; a língua portuguesa como instrumento de
comunicação, acesso ao conhecimento e exercício da cidadania, adotando metodologias e
avaliações que estimulem a iniciativa, o desenvolvimento da capacidade de aprender e a
compreensão do mundo físico, social e cultural dos estudantes.
Seriação com Progressão Parcial
Segundo o Regimento Escolar, a escola adota o regime de progressão parcial de
estudos para os alunos do Ensino Médio, que, após estudos de reforço e recuperação, não
apresentarem rendimento escolar satisfatório em até 2 (dois) componentes curriculares.
Este aluno será classificado na série subsequente, devendo cursar, concomitantemente,
mas em período diverso, as disciplinas com rendimento insatisfatório.
O aluno, com rendimento insatisfatório em três ou mais componentes curriculares,
será classificado na mesma série.
O aluno concluinte da última série, com rendimento insatisfatório em qualquer
componente curricular, será classificado na mesma série, ficando dispensado de cursar os
componentes curriculares concluídos com êxito no período letivo anterior.
5.1.5- Critérios de avaliação, faltas em dia de avaliação, compensação de ausências,
recuperação, promoção e retenção.
Estão expressos no Regimento Escolar como segue:
I – Avaliação
A avaliação do processo de ensino e de aprendizagem, responsabilidade da escola, será
realizada de forma continua, cumulativa e sistemática, levando em consideração o
desempenho do aluno nas diferentes experiências de aprendizagem, tendo como um de
seus objetivos o diagnóstico da situação de aprendizagem de cada aluno, em relação à
programação curricular e as expectativas de aprendizagem que constam no Plano de Ensino
( PE ) e desenvolvida em cada nível e etapa da escolaridade.
O registro da avaliação do aproveitamento escolar é feito imediatamente após sua
realização – máximo 15 dias e seu resultado final registrado trimestralmente é expresso em
conceitos refletindo diferenças de desempenho claramente discerníveis, registradas em
menções na seguinte conformidade:
22
CONCEITOS MENÇÕES DEFINIÇÃO OPERACIONAL
Excelente A O aluno atingiu plenamente todos os objetivos.
Bom B O aluno atingiu todos os objetivos.
Satisfatório C O aluno atingiu os objetivos essenciais.
Sofrível D O aluno atingiu parte dos objetivos essenciais.
Insatisfatório E O aluno não atingiu os objetivos essenciais.
As menções A, B, C expressam rendimento satisfatório; as menções D e E,
rendimento insatisfatório.
Ao término do ano letivo o professor atribuirá um dos conceitos enumerados na tabela
acima. O conceito final refletirá coerentemente o desempenho do aluno ao longo do ano
letivo.
A avaliação do processo de ensino e de aprendizagem tem por objetivos:
Diagnosticar e registrar o progresso dos alunos e suas dificuldades;
Possibilitar que os alunos auto-avaliem sua aprendizagem;
Orientar o aluno quanto aos esforços necessários para superar as dificuldades;
Fundamentar as decisões do conselho de classe quanto à necessidade de
procedimentos paralelos ou intensivos de reforço e recuperação de alunos;
Orientar as atividades de planejamento e replanejamento curriculares.
Na avaliação deverão ser usados, no mínimo, três instrumentos objetivos, a critério do
professor e sob a supervisão do Coordenador Pedagógico.
Não deve ser utilizado o mesmo instrumento de avaliação sistematicamente e é
aconselhável o uso da auto-avaliação.
Ao término do trimestre, o professor atribuirá conceitos que expressam
aproveitamento e a necessidade ou não de apoio pedagógico.
O professor deverá entregar à Secretaria, ao mesmo tempo, no prazo fixado no plano
de gestão da escola, o conceito final.
O conceito final refletirá coerentemente o desempenho global do aluno ao longo do
trimestre.
Após estudos finais de recuperação, o conselho de classe decidirá sobre a
homologação do conceito final definitivo.
Para fins de avaliação, o professor de cada componente curricular deve proceder ao
registro de suas observações e dos resultados obtidos pelo aluno, no desenvolvimento das
diferentes atividades realizadas durante todo o período letivo.
O registro é feito em impresso próprio e deve ser feito contínua e sistematicamente.
23
Ao término de cada trimestre esses registros são apresentados e discutidos nos
conselhos de classe apara apreciação do desenvolvimento global do aluno e como avaliação
do trabalho dos professores.
A família tem o direito de receber informação pontual e documentada sobre o
rendimento escolar do aluno inclusive através de fichas individuais de avaliação.
Considerar-se-á promovido para o ano escolar seguinte, o aluno que tenha obtido, em
todos os componentes curriculares, conceito final igual ou superior ao conceito C.
II - No Caso de falta em data de avaliações para alunos do 6º ano do ensino fundamental a
3ª série do ensino médio:
1. Quando o aluno deixar de fazer uma avaliação por motivo de saúde justificado através de
atestado médico, num prazo máximo de 48 horas, é possível a realização da avaliação de
segunda chamada (com data pré-agendada). Neste caso estará isento do pagamento da
taxa para 2ª chamada.
2. Quando o aluno deixar de fazer uma avaliação por motivos diversos, seus pais ou
responsável deverão encaminhar justificativa por escrito num prazo máximo de 48 horas
para solicitar avaliação de 2ª chamada (com data pré-agendada) junto a secretaria do
Colégio. Neste caso, será cobrada taxa para realização da avaliação de 2ª chamada.
3. Casos em que o aluno for suspenso das aulas, de acordo com o regimento interno do
Colégio, acarretam na perda das avaliações do dia e impossibilitam o aluno da realização da
avaliação de segunda chamada, ficando registrado nota mínima para esta avaliação.
III - Compensação de ausências
Os registros de freqüência e de rendimento do aluno são de responsabilidade do
professor através de anotações no diário de classe com encaminhamento à Secretaria, ao
final de cada módulo, para a devida escrituração.
Haverá compensação de ausências, enfocando o conteúdo prejudicado, sendo
esta solicitada pelo aluno. O Conselho de Classe, juntamente com o Diretor, decidirá sobre o
deferimento do pedido, determinando os procedimentos a serem adotados.
IV - Recuperação:
Todos os alunos terão direito a estudos de reforço e recuperação em todas as
disciplinas em que o aproveitamento for considerado insatisfatório. As atividades de reforço
e recuperação serão realizadas, de forma contínua e paralela, ao longo do período letivo, e
de forma intensiva no final do ano letivo.
24
Os resultados da avaliação dos estudos de recuperação realizados no decorrer do
ano letivo devem integrar a avaliação do respectivo trimestre.
Os resultados dos estudos de recuperação final deverão integrar-se aos obtidos
durante o ano letivo, traduzindo-se em um conceito final definitivo que expresse globalmente
o desempenho do aluno.
V - Promoção / Retenção :
Considera-se promovido para o ano subsequente, ou concluinte do curso, o aluno que
tenha obtido em cada componente curricular:
Freqüência igual ou superior a 75% de horas letivas anuais e conceito final igual ou
superior ao correspondente à menção “C”.
No Ensino Médio a escola adota o regime de progressão parcial: o aluno com rendimento
insatisfatório em até 2 (DOIS) componentes curriculares será promovido à série
subsequente devendo cursar concomitantemente estes componentes curriculares.
5.1.6 Classificação e Reclassificação de Alunos
Mediante avaliação da escola, o próprio aluno e/ou recebido por transferência de
outra escola, que demonstre grau de desenvolvimento e maturidade suficientes, poderá ser
matriculado na série mais adequada à sua idade e competência. O Regimento Escolar
especificará as regras e critérios adotados para a classificação e reclassificação de alunos.
5.1.7 Conselhos de Classe e/ou Série:
Deverão:
trimestralmente, analisar individualmente e coletivamente o desempenho dos educando,
traçando metas para melhorar o desempenho dos mesmos individualmente e
coletivamente;
ao final do ano letivo analisar o desempenho global do educando para decidir sobre os
casos de discrepância entre o conceito final e os trimestrais deliberando sobre sua
aprovação ou retenção;
caso a família do educando solicite formalmente à Direção, ao final do ano letivo,
reavaliar decisão de retenção do mesmo.
25
5.1.8 Práticas complementares
5.1.8.1 Tarefa
Para o aluno, é o momento de, sozinho, ler, pesquisar, verificar o que aprendeu,
levantar as dúvidas, sistematizar conhecimentos e reforçar a aprendizagem - atitudes de um
estudante cada vez mais autônomo.
Para o professor, é uma forma de avaliar se os objetivos foram cumpridos, o que a
turma aprendeu, as diferenças individuais e o que retomar.
Tudo o que é realizado em sala de aula requer planejamento - e com a lição de casa
não poderia ser diferente. O segredo é propor atividades com objetivos claros e articulados
ao conteúdo visto em sala. Ao mesmo tempo, esse trabalho não deve ser uma mera
repetição do que o aluno fez na escola. A motivação para realizar uma tarefa está ligada ao
nível de desafio que ela proporciona. O professor deve propor atividades diferenciadas de
acordo com as características da turma e até mesmo algo mais individualizado, que aborde
aspectos em que determinados alunos estão apresentando dificuldade.
Ao realizar o planejamento das aulas o professor deve pensar em quais atividades
relacionadas ao conteúdo a ser trabalhado podem ser realizadas em casa pelos estudantes
de forma autônoma. Além disso, é necessário refletir, buscando antecipar possíveis dúvidas
dos estudantes e os procedimentos utilizados por eles. Dessa forma, a correção e a
discussão da atividade em sala de aula tornam-se mais produtivas para todos.
Fonte : Revista nova escola
5.1.8.2 Trabalho em grupo
Na família e na vida profissional e social, é preciso saber se expressar, consultar,
questionar, fazer planos, tomar decisões, estabelecer compromissos e partilhar tarefas.
Essas ações, envolvendo aspectos práticos, éticos e estéticos. Na escola, atividades em
grupo qualificariam para desafios como esses, tão necessários na vida social. Mas isso
frequentemente esbarra em obstáculos.
Além de se perguntar "de que forma a atividade em grupo melhora o ensino da
minha disciplina?", é necessário formular outra: "De que forma minha disciplina pode
promover nos grupos a aprendizagem cooperativa?" Sim, é possível também ter a disciplina
a serviço dessa formação coletiva e não apenas o inverso. Com isso, tem-se o foco na
aprendizagem e no desenvolvimento da turma, não somente no ensino de conteúdos.
É claro que nem tudo deve ser feito de forma coletiva, pois são igualmente essenciais a
exposição do professor e tarefas individuais de crianças e jovens, mas é preciso compor
26
esses momentos articulando com coerência as ações pessoais e coletivas. Essa construção
conceitual e afetiva depende do trabalho em grupo, em que se desenvolvem afinidade e
confiança, identificam-se potencialidades e aprende-se com os demais. Com a diversificação
do planejamento, são contempladas as diferentes necessidades e propensões dos alunos.
Fonte: Revista Nova Escola
5.1.8.3 Projetos Didáticos
Projeto didático é um tipo de organização e planejamento do tempo e dos conteúdos
que envolve uma situação- problema. Seu objetivo é articular propósitos didáticos (o que
os alunos devem aprender) e propósitos sociais (o trabalho tem um produto final, como um
livro ou uma exposição, que vai ser apreciado por alguém). Além de dar um sentido mais
amplo às práticas escolares, o projeto evita a fragmentação dos conteúdos e torna a
garotada corresponsável pela própria aprendizagem.
O projeto pode ser interdisciplinar ou focado em apenas uma área o importante para
ter se ter um bom projeto é que ele indique intenções claras de ensino e permita novas
aprendizagens.
Fonte: Revista Nova Escola
Estrutura de elaboração dos Projetos: I - Título
II - Justificativa: conjuga a apresentação e a introdução do projeto, destacando as
razões do projeto que deverão ter relação com os objetivos do Projeto Político Pedagógico
do Colégio.
III - Objetivos: explicita as aprendizagens pretendidas pelo projeto, que devem constar
do Projeto Político Pedagógico.
IV - Desenvolvimento (Metodologia): detalha como o projeto vai ser executado,
incluindo recursos, período, responsáveis, recursos, local, etc.
V - Avaliação: detalha como será o processo de verificação dos resultados do projeto,
ou seja, como será verificado o alcance dos objetivos previstos para o mesmo.
27
5.1.8.4 Orientação Educacional
O trabalho de psicólogo escolar atuando em orientação educacional tem um enfoque
bem específico, não deve fazer diagnóstico ou procurar alunos com problema. Deve atuar
junto às relações na escola, para que elas sejam mais saudáveis. Não só as relações entre
grupos de alunos, entre alunos e professores ou entre funcionários, mas também a relação
que se estabelece entre aluno e conhecimento, aluno e instituição escolar, família e escola.
Nos 6º, 7º, 8º e 9º anos do Ensino Fundamental é um trabalho em conjunto com o
professor orientador. No Ensino Médio, o trabalho é de orientação educacional em grupo à
tarde e atendimentos individuais se necessário, além do atendimento a pais que vem em
busca de orientação.
A orientação vocacional na 3ª Série do Ensino Médio é um processo contínuo,
vivencial, que não utiliza testagem, nem direcionamento. É um processo grupal que visa
basicamente o autoconhecimento e a pesquisa de mercado de trabalho.
Há também um trabalho com os funcionários, em grupos, discutindo temas
específicos sobre relações entre eles, papel e temas específicos sobre crianças e educação.
5.1.8.5 Professor Orientador Educacional
A Orientação Educacional em sala de aula é exercida por um educador qualificado
para a função, segundo o orientador, coordenador e diretor pedagógico, que tem as
seguintes atribuições:
- Cuidar do desenvolvimento acadêmico do seu grupo de alunos como um todo;
- Acompanhar notas, tarefas e ocorrências disciplinares;
- Comunicar aos pais quando necessário;
- Informar o grupo de professores sobre seus alunos;
- Cuidar do desenvolvimento pessoal do seu grupo de tutorados, assim como cada um do
grupo;
- Trabalhar valores em consonância com o projeto pedagógico da escola;
- Ficar responsável pelo contrato pedagógico que rege a conduta dos alunos em sala de
aula;
- Mediar as relações em sala de aula;
- Trabalhar temas importantes para o desenvolvimento pessoal do aluno;
- Ser o responsável por seu grupo de alunos diante do grupo de professores;
- Colher informações gerais sobre eles;
- Informar sobre procedimentos e atitudes em relação ao seu grupo;
28
- Funcionar como elo entre alunos, seus familiares e demais professores;
- O trabalho do Orientador Educacional em sala é subordinado ao trabalho do coordenador
de sua área e coordenado diretamente pelo Orientador Educacional responsável pela
mediação das relações na escola.
5.1.8.6 Apoio Escolar
1. Aulas de Reforço: têm como objetivo trabalhar com os alunos de forma
individualizada o conteúdo dado em sala de aula, instrumentalizando os alunos que por
alguma razão apresentem dificuldades a lidar com o cotidiano escolar.
2. Cursos Específicos: têm como objetivo trabalhar com conteúdos específicos,
aperfeiçoando alunos em áreas de acordo com seu interesse ou necessidade.
3. Plantões: oferecidos para os alunos do Ensino Fundamental e Médio como opção
para resolver exercícios e tirar dúvidas sobre as matérias como auxílio no preparo para o
vestibular.
5.1.9 Documentos complementares
5.1.9.1 Plano de Ensino
O plano de ensino completa o PPP pois organiza de maneira sistematizada o trabalho
pedagógico. Organizado anualmente e dividido por trimestre, descreve os conteúdos, as
expectativas de aprendizagem, as competências desejadas, os instrumentos de
aprendizagem e de avaliação.
5.1.9.2 Caderno de Projetos
Organizado anualmente, apresenta os projetos de cada disciplina, os projetos
interdisciplinares e os projetos de viagem .
5.1.9.3 Regimento Escolar
O Regimento Escolar é um instrumento legal que formaliza e reconhece as
relações no processo educativo. Contém um conjunto de normal e definições de papéis, ou
seja o Regimento Escolar é a operacionalização do PPP nele é descrito como nossa
instituição pretende organizar as ações previstas no PPP.
29
5.1.9.4 Relatório com Metas e Ações anuais
Elaborado anualmente em conjunto com os setores pedagógicos e administrativos
contem as metas e ações para o ano letivo corrente. Deve ter sua elaboração no inicio do
ano , ser acompanhado pelo Diretor e analisado no final do ano pelos setores que o
elaboraram.
5.1.10 Perfil do Educador: O Educador COOPEN tem que ser essencialmente um pesquisador. Um estudioso
reflexivo que busca nas teorias e na reflexão de sua pratica não só a fundamentação para o
trabalho desenvolvido na sala de aula mas mecanismos, recursos metodológicos, que
favoreçam o objetivo maior da sua tarefa enquanto educador: tornar os conteúdos
funcionais, práticos, efetivos, formando cidadãos críticos, reflexivos, habilitados a realizar as
transformações sociais necessárias para uma sociedade justa, ética e em desenvolvimento
contínuo, sempre em coerência com o PPP da instituição. Com base nas dez competências
para ensinar de Philippe Perrenoud:
organizar e dirigir situações de aprendizagem – planejar suas aulas tendo claros os
objetivos a serem alcançados;
administrar a progressão das aprendizagens;
conceber e fazer com que os dispositivos de diferenciação evoluam;
administrar a própria formação continuada;
envolver os alunos em suas aprendizagens e em seu trabalho desafiando
permanentemente o aluno visando à sua independência , à descoberta e ao prazer de
aprender a aprender. Manter a liderança e o domínio da classe;
trabalhar em equipe - respeitar as posições pessoais dos colegas, manter com colegas e
funcionários ações de colaboração evitando comentários desgastantes, reconhecer o
papel da coordenação enquanto mediador e orientador do processo de ensino e de
aprendizagem;
participar da administração da escola - colaborar na organização e execução dos eventos
promovidos pela escola ;
informar e envolver os pais;
utilizar novas tecnologias;
enfrentar os deveres e os dilemas éticos da profissão – agir com coerência e
tranquilidade.
30
5.1.11 Perfil do Aluno: O aluno COOPEN precisa ser comprometido com a apropriação do conhecimento, ser
ético e respeitar o próximo. Deve refletir constantemente em como desenvolver sua
autonomia intelectual e moral e como transformar o conhecimento adquirido em ações que
possam realizar as transformações sociais necessárias para uma sociedade justa, ética e
em desenvolvimento contínuo. Ou seja:
estudar regularmente questionando sempre a própria aprendizagem;
respeitar o próximo;
compreender a relação entre o conceito acadêmico formal e a realidade concreta;
5.2 Dimensão Comunitária
5.2.1 Relação Família e Escola
Escola e família são responsáveis pelo processo educativo do ser humano, portanto
devem ser parceiras e com uma relação harmoniosa construir caminhos para o
desenvolvimento acadêmico e atitudinal do educando.
5.2.2 Eventos Esse programa revela a organização e justificativa das festas comemorativas e
apresentações de final de ano de projetos escolares a fim de justificá-las acordando com a
proposta da Instituição.
5.2.2.1 Mostra Cultural: anual - outubro
Essa é uma mostra de conhecimento que se organiza baseada no projeto pedagógico
escolar e em um tema gerador a ser escolhido no inicio do ano pelos docentes e de comum
acordo com os discentes.
O trabalho deve ser apresentado em forma de instalação, exposição, visita dirigida
e/ou pequenas performances.
Será desenvolvida de anos alternados, a saber:
2014 : Público Alvo: Ensino Fundamental II e Médio.
2015 : Público Alvo: Educação Infantil e Ensino Fundamental I.
E assim sucessivamente nos anos posteriores.
31
5.2.2.2 Festa Junina: anual/mês: junho
Trata-se de uma festa popular regional, realizada no mês de junho. Pretende-se,
através da mesma, favorecer a compreensão dos valores que estão enraizados em nosso
modo de pensar e agir, e favorecer abertura à riqueza e a diversidade da imaginação
humana. A poesia, a dança, as criações e interpretações musicais dão cor e forma a esta
festa, que envolve toda a comunidade COOPEN: pais, alunos, professores, funcionários e
direção.
5.2.2.3 Festa da Família: anual/mês: maio
A Festa da Família surge a partir da necessidade de rever alguns valores presentes
em nossa sociedade: o consumismo e a atual formação das famílias brasileiras. O
consumismo exacerbado no "Dia das Mães e dos Pais", na figura dos presentes, é
substituído pela convivência familiar, proporcionada pela escola, através dos jogos, danças,
oficinas de artes, exposições culturais. A comemoração da família valoriza o convívio com
pessoas que participam de nossa vida, sejam elas pai, mãe, irmãos, avós, tios, amigos.
Público Alvo: Toda comunidade COOPEN: pais, alunos, professores, funcionários e
direção.
5.2.2.4 Gincana de Talentos COOPEN : bienal: outubro
O projeto tem como intenção promover estudos, realizar produções artísticas
individuais e/ou coletivas, oficinas e pesquisas no sentido de conhecer, identificar e
estabelecer relações entre as funções dos criadores musicais, intérpretes, arranjadores,
regentes e outros profissionais envolvidos na produção musical. Dessa forma o aluno
adquirirá conhecimento sobre profissionais da área, estilos e modificações que se deram
com o passar do tempo considerando as diferentes características da música e a maneira
como é valorizada no mercado de trabalho.
O projeto terá como referencial teórico os Parâmetros Curriculares Nacionais do
Ensino Médio (PCN do EM), José Ramos Tinhorão (Livro: Pequena História da música
popular), bem como pesquisas na internet, a partir de sites de buscas.
Objetivos:
Compreender a atividade musical como um todo capaz de divertir informar, conscientizar,
socializar e promover os jovens;
32
Lidar criticamente com o repertório musical do século XX; pesquisando e analisando as
transformações pelas quais têm passado e as interpenetrações entre elas;
Improvisar composições, arranjos, jingles, trilhas sonoras, utilizando vozes, instrumentos
acústicos ou eletrônicos;
Interpretar músicas presentes na heterogeneidade das manifestações musicais que
fazem parte do universo cultural dos jovens;
Analisar crítica e esteticamente músicas de gênero, estilos e culturas diferenciadas,
utilizando conhecimento e vocabulário musical, através da pesquisa da internet e
bibliográfica;
Empregar formas de registros gráficos convencionais ou não, na escrita e na leitura de
partituras;
Participar de oficinas e socializar aprendizado (deverão ser organizados debates antes
do dia marcado para a apresentação artística);
Pesquisar através da internet o que existe de mais moderno no Brasil e no mundo sobre
música.
Conteúdos a serem apresentados:
A música brasileira, seus gêneros, tendências, seus principais representantes;
A música popular, gêneros em movimentos, bossa nova, tropicalismo, mangue beat e
outros, seus principais representantes e características;
As músicas conhecidas por meio da tradição em São Paulo (música de raiz, música
caipira, música sertaneja) e no Brasil. O frevo, o samba, o choro, o forró, o pagode, o
rock, a mpb, o pop, o romântico, o rap e outros;
A música erudita: a música de orquestra, a música de câmara, características;
Elementos constitutivos do som: altura, intensidade, duração, timbre, e densidade;
Elementos básicos da música: melodia, ritmo e harmonia;
Principais compositores mundiais, intérpretes, difusores e estilos musicais de partituras;
O som e seus diferentes timbres instrumentais, bem como composições populares
atuais.
A música na perspectiva geométrica do desenho e da pintura. (Spot, Jingle, poema,
composição, paródia, saúde e voz);
Repertório musical do século XX, bem como criadores musicais (compositores,
arranjadores, regentes e intérpretes).
Promoção de apresentações dos grupos musicais inscritos, em outras escolas.
O Festival poderá ser temático ou não.
33
Os alunos deverão ser avaliados por um júri composto por seis professores, sendo 1
de música, 1 de língua portuguesa, 1 de matemática, 1 de artes, 1 de história e 1 de física,
além do diretor da escola. Todos deverão levar em conta musicalidade, execução,
expressão e originalidade.
Deverão ser premiados os três primeiros colocados na análise geral, a melhor letra e
o melhor intérprete. Os vencedores poderão ter suas músicas incluída num CD.
5.2.2.5 Caminhada Ecológica. Anual/mês: Março Tem como objetivo favorecer o exercício físico aliado a reflexão da transformação do
entorno devido a urbanização e o uso adequado dos recursos naturais em parceria com as
famílias favorecendo assim momentos de aprendizagem e de confraternização. Durante o
trajeto o lixo encontrado é recolhido e ao final é analisado no sentindo de quantificar e
qualificar o mal que o mesmo traria para o meio ambiente. Encerrado os trabalhos é
oferecido aos participantes um lanche a base de frutas.
5.2.2.6 Manhã Esportiva. Anual/mês: Setembro Tem como objetivo favorecer um momento de competição com base nos princípios
estabelecidos no nosso PPP além de favorecer mais um momento de parceria e
confraternização da família Coopen.
5.3 Dimensão Administrativa
5.3.1 – Fluxograma
5.3.2 - Mantenedora Grupo formado por 11 pais que são eleitos para um mandato de dois anos. Tem
como objetivo administrar a cooperativa no âmbito legal, financeiro e pedagógico em
parceria com a Direção.
5.3.3 - A.P.M. (Associação de Pais e Mestres)
Seu objetivo é servir de instrumento de comunicação e integração entre os pais dos
alunos e a direção da escola com vistas a um melhor e maior participação da família do
aluno da escola. Suas atividades são culturais, esportivas, eventos de confraternização em
geral. Fundada em 03/04/95. Possui regimento próprio.
34
5.3.4 - Conselho Pedagógico Administrativo (C.P.A.)
Presidido pelo Diretor da Escola é um órgão consultivo e deliberativo da Escola em
assuntos pedagógicos e administrativos não financeiros. Ele possui representação dos pais,
professores, alunos, funcionários, equipe pedagógica e membros da Mantenedora da
Cooperativa. Possui regimento próprio.
5.3.5 - Grêmio Estudantil “Chico Mendes”
Tem por finalidade defender os interesses individuais e coletivos dos alunos
promovendo a cooperação entre professores, funcionários e alunos, no trabalho escolar,
lutando pela democracia permanente na escola. Fundado em 18/03/95. Possui regimento
próprio.
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