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ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - ENSINO FUNDAMENTAL
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
PROPOSTA CURRICULAR
SANTA FÉ2011
ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES – ENSINO FUNDAMENTALPROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - PROPOSTA CURRICULAR
SUMÁRIO:I INTRODUÇÃO....................................................................................................06
II IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO.....................................................08
III ASPECTOS HISTÓRICOS ................................................................................09
IV ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE.......................................................................10
V CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE..........................................................10
VI CONDIÇÕES FÍSICAS/MATERIAIS E RECURSOS HUMANOS......................13
VI I ORGANOGRAMA...............................................................................................17
VIII CONSELHO ESCOLAR..................................................................................... 17
IX DIREÇÃO...........................................................................................................20
X EQUIPE PEDAGÓGICA....................................................................................22
XI CORPO DOCENTE............................................................................................24
XII CONSELHO DE CLASSE.................................................................................26
XIII BIBLIOTECA......................................................................................................28
XIV LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA.................................................................29
XV PROFESSOR REPRESENTANTE DE TURMA................................................29
XVI ALUNO REPRESENTANTE DE TURMA..........................................................30
XVII EQUIPE DOS FUNCIONÁRIOS/ADMINISTRAÇÃO........................................31
XVIII FUNCIONÁRIOS/MANUTENÇÃO/INFRAESTRUTURA..................................33
XIX ASSOCIAÇÃO DE PAIS MESTRES E FUNCIONÁRIOS................................34
XX GRÊMIO ESTUDANTIL.....................................................................................35
XXI FILOSOFIA E OS PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO...............35
XXII FINS E OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO..............................................................37
XXIII CONCEPÇÃO DE ADOLESCÊNCIA/INF./EDUC./INFAN................................39
XXIV CONCEPÇÃO DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO................................41
XXV OBJETIVOS DO ENSINO FUNDAMENTAL.....................................................42
XXVI CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO......................................................................42
XXVII SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO ESTABELECIMENTO..................................46
XXVIII PLANO DE RECUPERAÇÃO PARALELA....................................................49
XXIX REGIME ESCOLAR ANUAL/BIMESTRAL.......................................................49
PROCESSO DE PROMOÇÃO........................................................................49
PROGRESSÃO PARCIAL..............................................................................50
PROCESSO DE CLASSIFICAÇÃO................................................................51
PROCESSO DE RECLASSIFICAÇÃO...........................................................52
XXX MATRIZ CURRICULAR....................................................................................52
XXXI CALENDÁRIO ESCOLAR................................................................................54
XXXII EDUCAÇÃO INCLUSIVA...............................................................................55
PROGRAMA FICA............................................................................................56
COMBATE A EVASÃO E EXCLUSÃO ESCOLAR..........................................56
SALA DE RECURSOS....................................................................................57
FUNDAMENTAÇÃO DA SALA DE RECURSOS.............................................57
OBJETIVOS DA SALA DE RECURSOS...........................................................58
METODOLOGIA................................................................................................58
CAEDV ..............................................................................................................58
OBJETIVOS.......................................................................................................59
METODOLOGIA.................................................................................................59
ALUNADO...........................................................................................................60
SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM...............................................................60
OBJETIVOS.........................................................................................................60
METODOLOGIA..................................................................................................61
ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO.........................................................................63
EDUCAÇÃO FISCAL..........................................................................................63
PROGRAMA DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES......................................63
PROPOSTA PEDAGÓGICA DE ATIVIDADE COMPLEMENTAR.....................64
HORA – ATIVIDADE...........................................................................................66
HISTÓRIA E CULTURA AFROBRASILEIRA/AFRICANA/INDÍGENA...............66
XXXIII PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA...............................................68
XXXIV AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL......................................................................70
REF. QUE FUNDAMENTAM A AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL.........71
XXXV PLANO DE AÇÃO DO ESTABELECIMENTO................................................73
JUSTIFICATIVA...................................................................................................73
OBJETIVOS.........................................................................................................74
GESTÃO DEMOCRÁTICA...................................................................................74
PROPOSTA PEDAGÓGICA................................................................................74
FORMAÇÃO CONTINUADA...............................................................................76
XXXVI PROPOSTA CURRICULAR...........................................................................78
INTRODUÇÃO....................................................................................................77
PROPOSTA CURRICULAR DE CIÊNCIAS.......................................................79
APRESENTAÇÃO...............................................................................................79
OBJETIVOS .......................................................................................................80
CONTEÚDOS......................................................................................................81
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO...........................................................83
AVALIAÇÃO........................................................................................................84
REFERÊNCIAS...................................................................................................86
PROPOSTA CURRICULAR DE ARTE..............................................................87
APRESENTAÇÃO................................................................................................87
OBJETIVOS........................................................................................................88
CONTEÚDOS......................................................................................................88
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO...........................................................99
AVALIAÇÃO......................................................................................................100
REFERÊNCIAS.................................................................................................101
PROPOSTA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA......................................102
APRESENTAÇÃO..............................................................................................102
OBJETIVOS......................................................................................................103
CONTEÚDOS....................................................................................................103
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO.........................................................106
AVALIAÇÃO.......................................................................................................107
REFERÊNCIAS. ...............................................................................................108
PROPOSTA CURRICULAR DE ENSINO RELIGIOSO....................................109
APRESENTAÇÃO.............................................................................................109
OBJETIVOS.......................................................................................................109
CONTEÚDOS...................................................................................................110
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO.........................................................111
AVALIAÇÃO......................................................................................................111
REFERÊNCIAS.................................................................................................112
PROPOSTA CURRICULAR DE GEOGRAFIA................................................113
APRESENTAÇÃO.............................................................................................113
OBJETIVOS......................................................................................................114
CONTEÚDOS...................................................................................................115
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO.........................................................118
AVALIAÇÃO......................................................................................................121
REFERÊNCIAS.................................................................................................122
PROPOSTA CURRICULAR DE HISTÓRIA.....................................................123
APRESENTAÇÃO.............................................................................................123
OBJETIVOS......................................................................................................124
CONTEÚDOS....................................................................................................126
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO.........................................................129
AVALIAÇÃO.......................................................................................................130
REFERÊNCIAS.................................................................................................131
PROPOSTA CURRICULAR DE LÍNGUA PORTUGUESA.............................132
APRESENTAÇÃO.............................................................................................132
OBJETIVOS......................................................................................................133
CONTEUDO/ESTRUTURANTES E CONTEUDOS BASICOS........................136
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO.........................................................146
AVALIAÇÃO......................................................................................................148
REFERÊNCIAS.................................................................................................150
PROPOSTA CURRICULAR DE MATEMÁTICA..............................................151
APRESENTAÇÃO.............................................................................................151
OBJETIVOS......................................................................................................152
CONTEÚDOS...................................................................................................153
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO.........................................................156
AVALIAÇÃO......................................................................................................157
REFERÊNCIAS.................................................................................................158
PROPOSTA CURRICULAR DE LÍNGUA INGLESA.......................................159
APRESENTAÇÃO..............................................................................................159
OBJETIVOS......................................................................................................159
CONTEÚDOS...................................................................................................161
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO.........................................................170
AVALIAÇÃO.....................................................................................................171
REFERÊNCIAS................................................................................................172
ESCOLA ESTADUAL CECILIA MEIRELES – ENSINO FUNDAMENTALRua Londrina n° 898 - Santa Fé- Paraná – 86.770-000
Fone/fax: 44 3247-1137 e-mail: stfceciliameireles@seed.pr.gov.br
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
I – INTRODUÇÃO
A Proposta Pedagógica da Escola Estadual Cecília Meireles, foi elaborada num
trabalho coletivo, com a participação de toda comunidade escolar: Docentes, Agentes
Educacionais I e II, APMF, Conselho Escolar, Grêmio Estudantil, partindo do
conhecimento da realidade do alunado em consonância com a Lei de Diretrizes e
Bases, Constituição Brasileira, Estatuto da Criança e do Adolescente e demais
documentos norteadores da educação brasileira.
A educação escolarizada para ser eficaz e produtiva necessita de um querer
coletivo, onde o enfoque pedagógico seja o processo de ensino e aprendizagem como
um todo, tendo o aluno como figura principal.
Ao se admitir que a realidade social, por ser constituída de diferentes classes e
grupos, é contraditória, plural, polissêmica, e que isso implica na presença de
diferentes pontos de vista e projetos políticos, será então possível compreender que
seus valores e seus limites são também contraditórios.
Por outro lado, a visão de que a constituição da sociedade é um processo
histórico permanente, permite compreender que esses limitem são potencialmente
transformáveis pela ação social. E aqui é possível pensar sobre a ação política dos
educadores. A escola não muda a sociedade, mas pode, partilhando esse projeto com
segmentos sociais que assumem os princípios democráticos, articulando-se a eles,
constituir-se não apenas como espaço de reprodução, mas também como espaço de
busca pela transformação.
Neste contexto, se justifica a necessidade da escola elaborar sua Proposta
Pedagógica, buscando novas formas de atuação, como também o perfil do aluno
cidadão a ser formado, tendo como base, ideais sociais e políticos e conhecimento
sobre os processos ensino aprendizagem, desenvolvendo um projeto de educação
comprometido com o desenvolvimento de capacidades que permitam intervir na
realidade para transformá-la.
Isso requer que a escola seja um espaço de formação e informação, em que a
aprendizagem de conteúdos deve necessariamente favorecer a inserção do aluno no
dia a dia das questões sociais marcantes e em um universo cultural maior. A formação
escolar deve propiciar o desenvolvimento de capacidades, de modo a favorecer a
compreensão e a intervenção nos fenômenos sociais e culturais, assim como
possibilitar aos alunos usufruir das manifestações culturais e universais.
No contexto da proposta das Diretrizes Curriculares, valoriza-se a transmissão,
produção e socialização dos conhecimentos científicos das diversas áreas,
transformados em saberes escolares. Pois, se concebe a educação escolar como uma
prática que tem a possibilidade de criar condições para que todos os alunos
desenvolvam suas capacidades e aprendam os conteúdos necessários para construir
instrumentos de compreensão da realidade e de participação em relações sociais,
políticas e culturais diversificadas e cada vez mais amplas, condições estas
fundamentais para o exercício da cidadania e livre arbítrio na construção e luta por uma
sociedade democrática e não excludente.
II – IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
ESCOLA: Escola Estadual Cecília Meireles – Ensino Fundamental
CÓDIGO: 41020910-00010
ENDEREÇO: Rua Londrina, 898
CEP: 86770-000
TELEFONE: (044) 3247-1137
MUNICÍPIO: Santa Fé ESTADO: Paraná CÓDIGO: 2360
DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA: Estadual CÓDIGO: 0010
NRE: Maringá CÓDIGO: 019
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
ATO DE AUTORIZAÇÃO DA ESCOLA: Resolução nº. 5.825 de 23/11/78
ATO DE RECONHECIMENTO DA ESCOLA: Resolução nº. 2923 de 12/01/82
ATO DA RENOVAÇÃO DO RECONHECIMENTO DA ESCOLA: Resolução nº. 5.181 de 28/01/03
ATO ADMINISTRATIVO DE APROVAÇÃO DO REGIMENTO ESCOLAR: Ato Adm. nº 206 de 30/10/95
DISTÂNCIA DA ESCOLA DO NRE: 55 km
LOCALIZAÇÃO DA ESCOLA: Urbana
E-MAIL DA ESCOLA: stfceciliameireles@seed.pr.gov.br
III - ASPECTOS HISTÓRICOS DA INSTITUIÇÃO
A Escola Estadual Cecília Meireles – Ensino Fundamental, de Santa Fé, foi
criada em 1963, recebendo o nome de Ginásio Estadual de Santa Fé, de acordo com
o Decreto nº 11.134 de 18 de março de 1963, publicado no Diário Oficial de 20/03/83.
Inicialmente funcionou nas dependências do Grupo Escolar de Santa Fé, atual
Colégio Estadual “Marechal Arthur da Costa e Silva”, situado na Rua São Paulo nº 341,
e em 1966 passou a funcionar em prédio próprio, situado na Rua Londrina nº 898.
Em 1976, iniciou-se a implantação gradativa da Lei 5692/71, oferecendo
continuidade aos estudos de 1ª Grau do Grupo Escolar “Marechal Arthur da Costa e
Silva”. O Plano de Implantação aprovado em 1978 pelo Parecer nº 088/78 de 25 de
julho de 1978, foi homologado pela Resolução nº 1592/78 de 29 de setembro de
1978, publicada no Diário Oficial de 13 de outubro de 1978.
Pelo Decreto nº 5.825 de 21 de novembro de 1978, publicado no Diário Oficial
de 23/11/98, fica autorizado a funcionar o Complexo Osvaldo Cruz – Ensino de 1º
Grau, resultante da reorganização do Ginásio Estadual de Santa Fé e Grupo Escolar
“Marechal Arthur da Costa e Silva”, ambos do município de Santa Fé, e o Ginásio
Estadual de Santa Fé passou a denominar-se Escola Cecília Meireles – Ensino de 1º
Grau.
A Escola foi reconhecida em 1981, de acordo com a Resolução nº 2.923/81 de
08 de dezembro de 1981, publicada no Diário Oficial de 12/01/82, ficando reconhecido
o seu curso de 1º Grau regular de 5ª a 8ª séries.
Resolução nº 1.470/83 de 16 de maio de 1983, publicado no Diário Oficial de
17/06/83, as Escolas do Complexo, recebe a denominação Estadual, passando a
denominar-se: Complexo Escolar Estadual Osvaldo Cruz - Ensino de 1º e 2º Graus.
Escola Estadual Cecília Meireles – Ensino de 1º Grau.
De acordo com a LDB 9394/96, pela Deliberação 003/98 do CEE e Resolução
nº 3.120/98 de 31 de agosto de 1998 - SEED, publicada no Diário Oficial de
11/09/1998, a escola passou a denominar-se Escola Estadual Cecília Meireles –
Ensino Fundamental.
IV - ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR
MODALIDADE DE ENSINO
Ensino Fundamental Anos Finais – 6º ao 9º Ano
NÚMERO DE TURMAS: 25
Número de Alunos: 691
Número de Professores: 34
Número de Pedagogos: 03
Número de Funcionários: 12
Agente Educacional I: 07
Agente Educacional II: 05
Diretor: 01
Diretor Auxiliar: 01
TURNO DE FUNCIONAMENTO
Matutino, Vespertino e Noturno
AMBIENTES PEDAGÓGICOS
11 – Salas de aulas
02 - Salas de Recursos
02 - Salas de Apoio Pedagógico
01 – Biblioteca
01 - CAEDV
01 – Sala de Informática
V - CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE
O corpo docente de nossa comunidade escolar é constituído em sua maioria
por profissionais do quadro próprio do magistério (QPM), todos possuem curso superior
correspondente à disciplina que lecionam, sendo também especialistas, alguns tem o
PDE. Em sua maioria são moradores da própria cidade, situação essa, que propicia
maior vínculo entre educadores e educandos, escola e comunidade, contribuindo
assim, para elevar a qualidade do ensino oferecido.
Nossa comunidade é composta por aproximadamente dez mil (10.000)
habitantes sendo que pouco mais de 80% são moradores da zona urbana e menos de
20% da zona rural, caracterizando assim, o êxodo rural contrastante com o início da
colonização do município.
É bem diversificada a ocupação dos pais de nossos alunos: arrendatários,
cortadores de cana, bóias frias, pedreiros, comerciantes, funcionários de fábricas,
funcionários de empresa, funcionários públicas e profissionais autônomos entre outros.
A porcentagem de mães que trabalham para ajudar na renda familiar aumentou
consideravelmente nos últimos anos, e consequentemente os filhos ficam por conta de
empregadas, babás, creches ou freqüentam programas sociais oferecidos pelo
município.
Os alunos do período noturno são em sua maioria trabalhadores que não tem
muito tempo para se dedicar aos estudos e a defasagem idade/série é acentuada.
a) Quanto à Economia
De maneira geral a economia do nosso Município se caracteriza pelo comércio,
pela agricultura, pecuária e pequenas empresas. Desmotivado pela falta de uma séria
política agrícola, vem se tornando cada vez menor a área plantada com culturas
diversificadas, como café e algodão que sempre ofertaram trabalho em maior
quantidade nos períodos das colheitas, porém o cultivo da soja vem se tornando
crescente em nossa região não gerando trabalho por ser uma cultura na sua maior
parte mecanizada. Com a falta da produção agrícola local, parte da população (bóias
frias) procuram trabalho nas usinas de álcool como cortadores de cana ou migram para
a cidade em busca de outras ocupações, especialmente nas fábricas de costura.
Ultimamente a cidade vem se destacando no ramo da fotografia, pois tem crescido
acentuadamente o número de pequenas e grandes empresas instaladas na cidade e
dedicadas ao gênero da fotografia. Com isso, aumentou significativamente o número
de empregos na área.
Na área econômica, além do comércio, pecuária e demais área rural cultivadas,
possui indústrias de costuras, frigorífico, empresas, fábrica de alimentos, metalúrgicas,
etc.
O turismo também se faz presente na economia do município com os balneários,
hotel fazenda e pesques pague.
− Quanto à Educação
Além desta Escola, o município conta com um Colégio Estadual de Ensino
Médio, duas escolas municipais das séries iniciais do Ensino Fundamental, três
Centros Municipais de Educação Infantil (que atendem crianças de 0 a 5 anos, desde o
berçário, maternal, pré I e pré II), uma Escola de Informática ( particular ) e outra,
ofertada pelo Conselho e Fundo Municipal da Criança e do Adolescente, Educação de
Jovens e Adultos (EJA), Escola Especial “Novo Amanhecer” - APAE, Escola Oficina
Cidadão do Amanhã (OCA), Escola Pintando o Sete ( particular), Escolas de Inglês
Fisk e Wizard.
− Quanto à Escolaridade
Feito um levantamento quanto à escolaridade entre os pais de nossos alunos,
verificamos aproximadamente o seguinte resultado:
Pai Mãe
Sem escolaridade: 11 % 10,6 %
1º Grau incompleto: 33 % 34 %
1º Grau completo: 23,6% 20,3%
Ensino Médio incompleto 3,8 % 4,5%
Ensino Médio completo 23 % 21,6%
Curso superior 5,6% 9 %
− Quanto à Renda Familiar
Após levantamento realizado entre os alunos verificamos que a renda familiar se
situa aproximadamente na seguinte faixa:
Menos de 1 salário mínimo 1,66 %
1 salário mínimo 16,33%
1 a 3 salários mínimos 56,9%
3 a 5 salários 14 %
mais de 5 salários 11,11 %
− Quanto à Casa Própria
A pesquisa realizada mostrou que:
Mora em casa própria 61,33 %
Mora em casa alugada 20,66 %
Outros 18,01 %
• Identificação dos problemas e índices de aproveitamento escolar
Dados dos relatórios finais e IDEB (3,7) da instituição comprovam que a mesma
enfrenta sérios problemas referentes à aprendizagem e desempenho escolar. A taxa de
evasão e repetência dos últimos anos atinge mais de 10%, sendo expressiva também a
porcentagem de alunos aprovados por Conselho de Classe. A escola está enquadrada
no Programa do Governo Federal PDE-Escola que visa elevar a qualidade do ensino
oferecido e IDEB.
VI - CONDIÇÕES FÍSICAS MATERIAIS E RECURSOS HUMANOS
• Quanto ao Prédio
Prédio de alvenaria necessitando de reforma urgente, com nove salas de aula,
uma sala de recursos, um Centro de Educação Especializado na área visual (CEDV),
uma sala para aula de apoio (aproveitada como sala de aula regular no período
matutino), uma sala de madeira (emergência) dois banheiros masculinos e dois
femininos para alunos, um banheiro para os funcionários serviços gerais, um
almoxarifado, um vestiário masculino e feminino com banheiro, uma cozinha com
depósito e lavanderia.
A Escola conta ainda com: sala de Direção, Secretaria, Sala da Equipe
Pedagógica, Sala de Professores, Sala de Hora Atividade banheiro masculino e
feminino para professores e funcionários.
Tem ainda:
Uma Biblioteca.
Uma Sala de informática (Paraná Digital).
Uma Casa para Guardião.
A Quadra de Esporte com cobertura (mas sem iluminação adequada).
• Quanto ao Material Didático e de Recursos Pedagógico
A Escola tem para enriquecer o processo pedagógico, diversos materiais
didáticos e recursos pedagógicos, entre os quais:
• Mapas, globos, transferidores, material dourado, de frações e outros;
• 2 televisores e 3 vídeo 04 DVD;
• 11 TVs multimídias;
• 491 fitas de vídeo diversos e da TV Escola;
• 1 episcópio
• 1 spinlight
• 2 microscópios
• 3 retroprojetores
• 2 computadores para uso dos professores
• 1 computador para uso da equipe Pedagógica
• 1 mimeografo (álcool e tinta)
• Acervo bibliográfico (conforme relação à disposição no Inventário da Escola);
• Jogos, bolas mesa de tênis e outros materiais para aulas de educação física.
• Quanto ao Transporte
O transporte dos alunos moradores na zona rural é realizado pela Prefeitura
Municipal, através de veículos apropriados, respeitando os turnos e horários de
funcionamento desta instituição de ensino.
• Quanto aos Recursos Financeiros
A escola é mantida com recursos obtidos através do (a):
• Fundo Rotativo
• Dinheiro Direto Na Escola – PDDE/MEC
• Associação de Pais, Professores e Funcionários (APMF);
• PDE-Escola (Programa de Desenvolvimento Educacional).
e) Quanto aos Recursos Humanos:
NOME FUNÇÃO VÍNCULO C/H DISCIPLINAFOR. PROFISSIONAL
ANA DÉLIA LAVAQUE RUIZ PROFESSORA QPM 20 MATEMÁTICA PÓS GRADUAÇÃOAPARECIDA FERNANDES SANTOS
PROFESSORA QPM6
ED. FÍSICA PÓS GRADUAÇÃO
APARECIDA MINANTTI FAVATTO
PROFESSORA QPM 20 CIÊNCIAS PÓS GRADUAÇÃO
ARLETE PEREIRA TEC. ADM QFEB 40SERV. SOCIAL
GRADUAÇÃO
DIRCE AP. FREGONEIS ASSAIANTE
PROFESSORA QPM 40ED. ARTÍSTICA
PÓS GRADUAÇÃO
ELISANGELA SECCO PORFESSORA QPM 16CENTRO ATEND.ESP 5/8
PÓS GRADUAÇÃO
ELZA MARIA ARAN DOS SANTOS
DIRETORA QPM 40 PEDAGOGIA PÓS-GRADUAÇÃO
EMÍLIA FABRETE FERNANDES
PROFESSORA QPM 12 PORTUGUES PÓS-GRADUAÇÃO
IZABEL CRISTINA SIMARDI PROFESSORA QPM 20 GEOGRAFIA PÓS GRADUAÇÃOJANAINA LINS OLIVEIRA PROFESSORA QPM 20 PORTUGUÊS PÓS-GRADUAÇÃOJANDIRA DOS SANTOS GIRARDELI
PROFESSORA QPM 20 GEOGRAFIA PÓS GRADUAÇÃO
JAQUELINE THOMAZELLA BIAZON
PROFESSORA SC02 8 MATEMATICA PÓS GRADUAÇÃO
JOCELY GARBELINI STURION
PROFESSORA QPM 40 MATEMÁTICA PÓS GRADUAÇÃO
LADENIR AP. ALVES BATISTA SCANDELAI
DOCUMENTADORA
QPM 20 PORTUGUÊS PÓS GRADUAÇÃO
LAURINDA TOLARDO MORIS
PROFESSORA QPM 20 CIÊNCIAS PÓS-GRADUAÇÃO
LEDA MARIZA F. DE ARAUJO RODRIGUES
TEC.ADM QPPE 20 PEDAGOGIA SUPERIOR
LEONIL FRANCISCO PROFESSORA QPM 20 S.RECURSO PÓS GRADUAÇÃOLEONIL FRANCISCO PROFESSORA QPM 20 CIÊNCIAS PÓS GRADUAÇÃO
LÉSLIER MARIA PELEGRINIDIRETORA AUX.
QPM 20EDUCAÇÃO FÍSICA
PÓS-GRADUAÇÃO
LEYLA MARIA DOS REIS PROFESSORA QPM 20 HISTÓRIA PÓS-GRADUAÇÃO
LILIANE PEREIRA DA SILVA BIATO
PROFESSORA QPM 20CENTRO ATEND.ESP 5/8
PÓS-GRADUAÇÃO
LUCÉLIA DOS SANTOSAUX.SER.GERAIS
PEAD 40 - 2º GRAU
LUCIANA TIBÉRIO ANTONIO PROFESSORA QPM 16 HISTÓRIA PÓS-GRADUAÇÃOLUIZA AMELIA ZANCAN PEDRAZZANI
PROFESSORA QPM 20 INGLÊS PÓS GRADUAÇÃO
MAGALI MESCHIARI BATISTA
PROFESSORA QPM 20 MATEMÁTICA PÓS GRADUAÇÃO
MARCIA AP. BERLEZI SCANDELAI
PROFESSORA QPM 20 GEOGRAFIA PÓS-GRADUAÇÃO
MARCIANA AP. FAVARIN DO PRADO
PROFESSORA QPM 16 PORTUGUES PÓS GRADUAÇÃO
MARCOS ROGÉLIO PREVIATI
TEC. ADM QFEB 40C. CONTÁBEIS
POS-GRADUAÇÃO
MARIA DE FÁTIMA BOTELHO
AUX.SER.GERAIS
PEAD 40NORMAL SUPERIOR-
SUPERIOR INCOMPL
MARIA GORETH VERLINGUE DE ALMEIDA
PROFESSORA QPM 16 MATEMATICA POS GRADUAÇÃO
MARIA MAKICO FUKUMOTO DE SOUZA
TEC. ADM QPPE40
PEDAGOGIA SUPERIOR
MARIA UMBELINA RAMOS MEATO
AUX.SER.GERAIS
QG 40 - 1º GRAU INCOMPL.
MARIA VANEIDE PEREIRA DE SOUZA
AUX.SER.GERAIS
QFEB 40 - 2º GRAU
MARLENE AP. DOS REIS SARAMELA
TEC.ADM QFEB 40 ADMINISTRAÇ SUPERIOR
NEIDE DE OLIVEIRA ESTECANELA
PROFESSORA QPM 10 ARTE SUPERIOR
NEUSA LINDA VICENTIN PROFESSORA QPM 20 PORTUGUÊS PÓS GRADUAÇÃONILCEIA APARECIDA LAVAQUE
PROFESSORA QPM 20 GEOGRAFIA PÓS-GRADUAÇÃO
RAQUEL THOMAZELLA BIAZON
PROFESSORA QPM 12 ED. FÍSICA PÓS-GRADUAÇÃO
ROSELI HELENA R. SACANDELAI
PROFESSORA QPM 40 PORTUGUÊS PÓS-GRADUAÇÃO
SANDRA CRISTINA DINIZ PROFESSORA QPM 20 S.RECURSO PÓS-GRADUAÇÃOSANDRA REGINA PERANDRÉ RODRIGUES
AUX. BIBLIOT. QPM 20 READAPTADA SUPERIOR
SILVANA SILVA ROLDAM MATEUS
EQUIPE PEDAG.
QPM 20 PEDAGOGIA PÓS-GRADUAÇÃO
SIMONI SOUZA FRANCO EQUIP. PEDAG. REPE 40 PEDAGOGIA GRADUAÇÃO
SUZETE APARECIDA BOIANEQUIPE PEDAG.
QPM 40 PEDAGOGIA PÓS-GRADUAÇÃO
VALNIA CLELIA CRÊS LOPES
PROFESSORA QPM 20 HISTÓRIA PÓS GRADUAÇÃO
VALTENÍZIA LUIZ ROSA AGENTE I QFBE 40 -ENS. FUNDAMENTAL
WILMA LICCE PROFESSORA QPM 20 MATEMATICA PÓS-GRADUAÇÃOZORAIDE MARTA ZUNTA PROFESSORA QPM 20 CIÊNCIAS PÓS GRADUAÇÃOZORAIDE MARTA ZUNTA PROFESSORA QPM 20 MATEMÁTICA PÓS GRADUAÇÃOZULEIDE COLOMBO DOS S. THOMAZELLA
PROFESSORA QPM 20 INGLÊS PÓS-GRADUAÇÃO
VII – ORGANOGRAMA
VIII - CONSELHO ESCOLAR
O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza consultiva, deliberativa e
fiscal, com o objetivo de estabelecer, para o âmbito desta escola, critérios relativos à
sua ação, organização funcionamento e relacionamento com a comunidade nos limites
da legislação em vigor e compatíveis com as diretrizes e política educacional traçadas
pela mantenedora.
O Conselho Escolar tem por finalidade promover a articulação entre os
segmentos organizados da sociedade e os setores da Escola, a fim de garantir o
cumprimento de sua função que consiste em promover á aprendizagem de todos os
alunos.
ALUNO
DIREÇÃO
EQUIPE ADMINISTRATI
VA
CONTEÚDOSOBJETIVOS
METODOLOGIAS
CONSELHO DE CLASSE
PROFESSOR
EQUIPE PEDAGÓGIC
A
GRÊMIO ESTUDANTI
L
APMF
CONSELHO ESCOLAR
O Conselho Escolar reger-se-á por Estatuto próprio, onde estarão explicitados
sua organização, funcionamento e atribuições de seus componentes, sendo o Estatuto
elaborado por seus componentes e aprovado pelo órgão competente.
DA CONSTITUIÇÃO E REPRESENTAÇÃO
O Conselho Escolar será constituído pelas seguintes categorias:
• Diretor;
• Representante da Equipe Pedagógica;
• Representante da Equipe técnico-administrativa;
• Representante da Equipe auxiliar operacional;
• Representante de Docente (professores);
• Representante dos discentes (alunos);
• Representante de pais ou responsáveis por alunos;
• Representante do Grêmio Estudantil;
• Representante dos movimentos sociais organizados da comunidade (APMF,
Associação de moradores, Igrejas, Clubes de Serviços, etc.).
Participam deste órgão colegiado de direção, representantes dos segmentos
sociais organizados comprometidos com a escola pública, assegurando-se que a
representação não ultrapasse 1/5 (um quinto) do colegiado.
Quando há um maior número de membros entre as categorias de pais e
representantes dos segmentos organizados da sociedade, a paridade se confirmará
com igual número de professores. No caso deste estabelecimento de ensino não poder
contar com representação de uma ou mais categorias, o Conselho Escolar prescindirá
desta, devendo, entretanto, manter a paridade.
Os membros do Conselho Escolar, bem como seus suplentes, serão escolhidos
por seus pares. A presidência do Conselho Escolar será exercida pelo Diretor do
Estabelecimento, na qualidade de membro nato.
O mandato dos integrantes do Conselho Escolar será de dois anos, não
coincidindo com o mandato do Diretor. Os membros do Conselho Escolar não
receberão qualquer tipo de remuneração, nem terão vínculo empregatício com o
Estado por serem conselheiros.
Quanto às atribuições do Conselho Escolar:
Consiste em atribuição do Conselho escolar analisar e aprovar este Projeto
Político-Pedagógico, também acompanhar e avaliar o desempenho do Estabelecimento
em face às diretrizes, prioridades e metas estabelecidas no seu Plano de Ação;
I analisar projetos propostos por todas as categorias que compõem a comunidade
escolar, no sentido de avaliar sua necessidade de implantação e aprovar se
for o caso;
II apreciar e julgar em grau de recurso os casos dos alunos que forem
advertidos/punidos por infringirem as normas neste Estabelecimento de
Ensino;
III apreciar e emitir parecer quanto às reivindicações e consultas da comunidade
escolar sobre questões ao cumprimento do Regimento Escolar;
IV apreciar e emitir parecer sobre desligamento de um ou mais membros do
Conselho Escolar, quando do não cumprimento das normas estabelecidas
neste regulamento, encaminhando-o ao órgão competente;
V aprovar o calendário da unidade escolar e enviar ao órgão competente para
homologação;
VI deliberar sobre outros assuntos encaminhados pela direção pertinentes ao
âmbito de ação deste Estabelecimento.
O FUNCIONAMENTO DO CONSELHO ESCOLAR DAR-SE-Á ATRAVÉS DE:
I Reuniões ordinárias bimestrais convocadas pelo presidente, com 72 (setenta e
duas) horas no mínimo de antecedência com pauta claramente definida no
ato de convocação;
II Reuniões extraordinárias sempre que necessário:
• por convocação do presidente do Conselho Escolar;
• a pedido de 1/3 (um terço) de seus membros em requerimento dirigido ao
presidente, especificando o motivo da convocação.
As reuniões extraordinárias também terão sua convocação com 72 (setenta e
duas) horas de antecedência, com pauta claramente definida no ato da convocação.
As reuniões ordinárias e extraordinárias realizar-se-ão, em primeira convocação,
com 2/3 (dois terços) dos membros do Conselho Escolar ou, em segunda convocação,
30 minutos após com 1/3 (um terço) dos seus membros.
As reuniões serão lavradas em livro próprio aberto para esta finalidade, por
Secretário ad hoc, para registro comunicação ou divulgação.
Na ausência injustificada de 3 (três) reuniões consecutivas ou 5 (cinco)
intercaladas no período de 1 (um) ano, o membro do Conselho será destituído e o
preenchimento do cargo de sua representação das categorias dar-se-á mediante nova
indicação.
IX - A DIREÇÃO
A Direção preside o funcionamento dos serviços escolares, no sentido de
garantir o alcance dos objetivos educacionais deste Estabelecimento de Ensino,
definidos neste Projeto Político-Pedagógico e Regimento Escolar.
A Direção é exercida pelo Diretor, escolhido dentre os ocupantes de cargo do
Magistério, na forma da Lei vigente.
Compete ao Diretor:
I convocar elementos da Comunidade Escolar para elaboração da Proposta
Pedagógica deste Estabelecimento de Ensino, submetendo-o à apreciação e
aprovação do Conselho Escolar;
II convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, tendo direito a voto,
somente nos casos de empate nas decisões ocorridas em assembléia;
III elaborar os planos de aplicação financeira, a respectiva prestação de contas
e submeter à apreciação e aprovação do Conselho Escolar;
IV elaborar e submeter à aprovação do Conselho Escolar as diretrizes específicas
da administração deste estabelecimento, em consonância com as normas e
orientações gerais emanadas da mantenedora;
V instituir grupos de trabalho ou comissões encarregados de estudar e propor
alternativas de solução, para atender aos problemas de natureza
pedagógica, administrativa e em situações emergenciais;
VI propor a Secretaria de Estado de Educação, através do Núcleo Regional de
Educação, ouvido o Conselho Escolar, alterações na oferta de serviços de
ensino prestados por este estabelecimento, extinguindo ou abrindo cursos,
ampliando ou reduzindo o número de turnos e turmas e a composição das
classes;
VII coordenar a implementação das diretrizes pedagógicas emanadas da
mantenedora;
VIII aplicar normas, procedimentos e medidas administrativas baixadas pela
mantenedora;
IX manter o fluxo de informações entre o Estabelecimento os outros órgãos da
Administração Pública;
X cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor, comunicando ao Conselho
Escolar e aos órgãos competentes as irregularidades verificadas no âmbito
deste estabelecimento;
XI administrar o patrimônio escolar em conformidade com a lei vigente;
XII supervisionar as atividades dos órgãos de apoio, Administrativo e
Pedagógico do Estabelecimento;
XIII verificar a execução do serviço de manutenção e higiene do ambiente
escolar;
XIV coordenar e supervisionar os serviços da Secretaria Escolar;
XV organizar o funcionamento geral deste Estabelecimento e a utilização do
espaço físico, observadas as diretrizes específicas no que diz respeito:
1- ao atendimento e acomodação da demanda, inclusive a criação ou
supressão de classes;
2- aos turnos de funcionamento;
3- a distribuição de séries e classes por turno;
XVI dar conhecimento aos alunos e pais e/ou responsáveis:
• da proposta pedagógica de trabalho deste estabelecimento;
• do desenvolvimento do processo educativo.
XVII participar de cursos, seminários, capacitações e outros eventos para seu
aprimoramento profissional.
XVII cumprir e fazer cumprir este PPP e Regimento Escolar.
X - EQUIPE PEDAGÓGICA
A Equipe Pedagógica é composta por professores graduados em pedagogia,
tendo como responsabilidade a coordenação, implantação e implementação, neste
estabelecimento de ensino, das Diretrizes Curriculares definidas neste Projeto Político-
Pedagógico e no Regimento Escolar em consonância com a política educacional e
orientações emanadas da Secretaria de Estado da Educação.
A Equipe Pedagógica é o órgão responsável pela coordenação, implantação e
implementação, neste Estabelecimento de Ensino, das Diretrizes Curriculares definidas
neste Projeto Político-Pedagógico e Regimento Escolar em consonância com as
determinações emanadas da mantenedora.
Compete à equipe pedagógica:
I coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação deste Projeto
Político-Pedagógico, Plano de Ação deste estabelecimento de ensino;
II subsidiar a direção com critérios para a definição do Calendário escolar,
organização das classes, do horário semanal e distribuição de aulas;
III orientar a comunidade escolar na construção de um processo pedagógico,
em uma perspectiva democrática;
IV participar e intervir, junto à direção, na organização do trabalho pedagógico
escolar, no sentido de realizar a função social e a especificidade da
educação escolar;
V orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho Docente junto
ao coletivo dos professores;
VI acompanhar o trabalho docente, quanto às reposições dias, horas-aula e
conteúdos aos discentes;
VII organizar, junto à direção, a realização de Pré-Conselhos e Pós de Classe,
objetivando garantir o processo coletivo de reflexão-ação sobre o trabalho
pedagógico;
VIII coordenar a elaboração e acompanhar a efetivação de propostas de
intervenção decorrentes das decisões do Conselho de Classe;
IX organizar a hora-atividade dos professores, de maneira a garantir que esse
espaço-tempo seja de efetivo trabalho pedagógico;
X proceder à análise dos dados do aproveitamento escolar de forma a garantir
um processo de reflexão sobre esses dados, junto à comunidade escolar,
com vistas a promover a aprendizagem de todos os alunos;
XI acompanhar as atividades pedagógicas desenvolvidas no Laboratório de
Informática;
XII coordenar o processo democrático de representação docente e discente de
cada turma;
XIII promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas
as formas de discriminação, preconceito e exclusão social;
X IV acompanhar o processo de avaliação institucional deste estabelecimento;
XV acompanhar a freqüência escolar e aprendizagem dos alunos, quando
necessário contatando a família ou órgãos competentes;
XVI orientar o preenchimento correto do Livro Registro de Classe;
XVII rubricar periodicamente o Livro Registro de Classe;
XVIII organizar registros de acompanhamento da vida escolar dos alunos;
XIX acompanhar e registrar a prática pedagógica dos profissionais desta escola;
XX coordenar e acompanhar o Processo de Avaliação Educacional no Contexto
Escolar, para os alunos com dificuldades significativas de aprendizagem,
visando encaminhamento aos serviços e apoios especializados da Educação
Especial, quando necessários;
XXI acompanhar o processo de ensino, atuando junto aos alunos e pais, no
sentido de analisar os resultados da aprendizagem, visando sua melhoria;
XXII auxiliar o Diretor e o Conselho Escolar com dados e informações referentes
aos serviços de ensino e o rendimento do trabalho escolar;
XXIII promover e coordenar reuniões e grupos de estudos visando o
aperfeiçoamento constante dos profissionais da educação;
XXIV acompanhar a construção e efetivação dos planos de recuperação para os
alunos que obtiverem resultados abaixo da média;
XXV participar de cursos, jornadas, seminários, reuniões, grupos de estudos e
outros eventos para o seu aprimoramento profissional;
XXVI orientar o funcionamento da Biblioteca, para garantia de sua função e
pedagógica;
XXVII acompanhar o processo de ensino, atuando junto aos alunos e pais, no
sentido de analisar os resultados da aprendizagem com vistas a sua
melhoria;
XXVIII acompanhar a elaboração e execução dos planos de recuperação a
serem proporcionados aos alunos que obtiveram dificuldades de
aprendizagem e/ou desempenho insuficiente;
XXIX coordenar o processo de seleção dos livros didáticos, adotados pelo
estabelecimento, obedecendo às diretrizes e aos critérios estabelecidos pela
mantenedora;
XXX exercer as demais atribuições e no que concerne à especificidade da
função.
XI - CORPO DOCENTE
A equipe docente é formada por professores regentes, devidamente habilitados.
Compete ao Corpo Docente:
I – participar da elaboração, implementação e avaliação deste Projeto Político-
Pedagógico;
II – elaborar com a equipe pedagógica, a Proposta pedagógica curricular deste
estabelecimento de ensino, em consonância com este Projeto Político-pedagógico e as
Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;
III – escolher juntamente com a equipe pedagógica, livros e materiais didáticos
em consonância este Projeto Político-Pedagógico;
IV – elaborar seu Plano de Trabalho Docente;
V – desenvolver as atividades de sala de aula tendo em vista a apreensão do
conhecimento pelo aluno;
VI – proceder à reposição dos conteúdos, carga horária e/ou dias letivos aos
alunos, quando se fizer necessário, a fim de cumprir o calendário escolar,
resguardando prioritariamente o direito do aluno;
VII – proceder ao processo de avaliação, tendo em vista a apropriação ativa e
critica do conhecimento filosófico-científico pelo aluno;
VIII – proceder à avaliação contínua, cumulativa e processual dos alunos,
utilizando-se de instrumentos e formas diversificadas de avaliação, previstas neste
Projeto Político-Pedagógico;
IX – participar do processo de avaliação educacional no contexto escolar dos
alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem, sob coordenação e
acompanhamento do pedagogo, com vistas à identificação de possíveis necessidades
educacionais especiais e posterior encaminhamento aos serviços de apoios
especializados da Educação Especial, se necessário;
X – viabilizar a igualdade de condições para permanência do aluno na escola,
respeitando a diversidade, a pluralidade cultural e as peculiaridades de cada aluno, no
processo de ensino e aprendizagem;
XI – participar de reuniões de estudo, encontros, cursos, seminários e outros
eventos tendo em vista seu aperfeiçoamento profissional;
XII – participar ativamente dos Pré-Conselhos e Conselhos de Classe e Pós
Conselho, na busca de alternativas pedagógicas que visem ao aprimoramento do
processo educacional, responsabilizando-se pelas informações prestadas e decisões
tomadas;
XIII – zelar pela freqüência do aluno à escola, comunicando qualquer
irregularidade à equipe pedagógica;
XIV – cumprir o calendário escolar, quanto aos dias letivos, horas-aula e horas-
atividade estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao
planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;
XV – manter atualizados os Registros de Classe, conforme orientação da
equipe pedagógica e secretaria escolar, deixando-os disponíveis neste
estabelecimento de ensino;
XVI – participar do planejamento e da realização das atividades de articulação
da escola com as famílias e a comunidade;
XVII – participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos a
serem inseridos neste Projeto Político-Pedagógico;
XXVII – zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
XVIII – manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com pais e demais segmentos da comunidade escolar;
XIX – elaborar os planos de recuperação a serem proporcionados aos alunos,
que obtiverem resultados de aprendizagem abaixo dos desejados e executá-los em
sala de aula;
XX– proceder a processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da
escola com vistas ao melhor rendimento do processo ensino-aprendizagem;
X XI – participar de Reuniões Pedagógicas, Cursos, Encontros, Grupos de
Estudo e outros eventos;
XXII – exercer as demais atribuições decorrentes deste Projeto Político
Pedagógico e do Regimento Escolar no que concerne à especificidade de sua função.
XII - DO CONSELHO DE CLASSE
O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e
deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, com atuação restrita a cada classe,
tendo por objetivo avaliar o processo ensino-aprendizagem na relação professor-aluno
e os procedimentos adequados a cada caso.
Haverá tantos Conselhos de Classes quantas forem às turmas deste
Estabelecimento de Ensino.
O Conselho de Classe tem por finalidade:
• estudar e interpretar os dados de aprendizagem na sua relação com o
trabalho do professor, na direção do processo ensino-aprendizagem,
proposto pela Proposta Pedagógica;
• acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem
como diagnosticar seus resultados;
• analisar os resultados da aprendizagem na relação com o desempenho da
turma, com a organização dos conteúdos e o encaminhamento
metodológico;
• utilizar procedimentos que, assegurem a comparação com parâmetros indicados
pelos conteúdos necessários de ensino, evitando a comparação dos alunos
entre si.
O Conselho de Classe é constituído pelo Diretor, pela equipe pedagógica, por
todos os professores que atuam numa mesma turma e alunos (as) representantes de
turma, por meio de:
I pré-conselho de classe com toda a turma em sala de aula sob a coordenação
do professor representante de turma ou pelos pedagogos.
II conselho de classe integrada, com a participação da equipe da direção, da
equipe pedagógica, da equipe docente e representação facultativa de alunos e pais de
alunos (representantes) por turma.
III pós-conselho de classe, retorno aos alunos das discussões e decisões
tomadas no Conselho de Classe, sob coordenação do professor representante de
turma ou pedagogo;
A presidência do Conselho de Classe está a cargo do Diretor que, em sua falta
ou impedimento, será substituí do pelo Diretor Auxiliar ou membro da Equipe
Pedagógica.
O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em cada bimestre, em datas
previstas no Calendário Escolar, e extraordinariamente, sempre que um fato relevante
assim o exigir.
A convocação para as reuniões será feita através de edital, com antecedência de
48 (quarenta e oito) horas, sendo obrigatório o comparecimento de todos os membros
convocados, ficando os faltosos passíveis de desconto nos vencimentos.
São atribuições do Conselho de Classe:
I emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo ensino-aprendizagem,
respondendo a consultas feitas pelo Diretor e pela Equipe Pedagógica;
II analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamento
metodológico e processo de avaliação que afetem o rendimento escolar;
III propor medidas para a melhoria do aproveitamento escolar, integração e
relacionamento dos alunos na classe;
IV colaborar com a equipe pedagógica na elaboração e execução dos planos
de adaptação de alunos transferidos, quando se fizer necessário;
V analisar o desempenho e aprendizagem do aluno nas diversas disciplinas,
visando intervir em tempo hábil no processo de ensino e aprendizagem e permitir ao
aluno formas diferenciadas para apropriar-se dos conteúdos curriculares;
VI propor procedimentos e formas diferenciadas de ensino e de estudos para
a melhoria do processo ensino e aprendizagem;
VII estabelecer mecanismos de recuperação de estudos, concomitantemente ao
processo de aprendizagem, que atendam às reais necessidades dos alunos;
VIII acompanhar o processo de avaliação de cada turma, devendo debater e
analisar os dados qualitativos e quantitativos do processo ensino e aprendizagem;
VIX atuar com co-responsabilidade na decisão sobre a possibilidade de avanço
do aluno para série subseqüente ou retenção, após a apuração dos resultados finais,
levando-se em consideração o desenvolvimento integral do aluno;
X receber pedidos de revisão de resultados finais até 72 (setenta e duas)
horas úteis após sua divulgação em edital.
XI analisar o aluno que apresentar freqüência igual ou superior a 75%
(setenta e cinco por cento) e média inferior a 6,0 (seis vírgula zero), após os estudos de
recuperação definindo pela sua aprovação ou não. Sendo que não há nota mínima,
nem número de disciplinas estabelecidas, significando que todos os alunos que não
atingiram média para aprovação devem passar pela análise e decisões do Conselho.
Das reuniões do Conselho de Classe será lavrada ata por secretário “ad hoc”,
em livro próprio para registro, divulgação ou comunicação aos interessados.
XIII - DA BIBLIOTECA
A biblioteca constitui-se em espaço pedagógico e democrático, cujo acervo
estará à disposição de toda a comunidade escolar, durante o horário de funcionamento
deste Estabelecimento de Ensino, visando contribuir para o bom andamento das aulas
das diversas disciplinas, incentivando e desenvolvendo o gosto e hábito da leitura
diversificada por parte do alunado.
A biblioteca estará a cargo de profissional qualificado e que deverá cumprir suas
atribuições de acordo com a legislação em vigor.
O Regulamento da Biblioteca é elaborado pela Equipe Pedagógica e aprovado
pelo Conselho Escolar, estando disposto no mesmo a organização e funcionamento
deste ambiente.
XIV - DO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
O laboratório de informática é um espaço pedagógico para uso dos
professores e alunos, com Regulamento próprio aprovado pelo Conselho Escolar, em
consonância com o Regimento Escolar, tendo como finalidade auxiliar a compreensão
de conteúdos trabalhados nas diferentes disciplinas do Ensino Fundamental do 6ºano
ao 9ºano, sendo uma alternativa metodológica diferenciada.
O laboratório de informática é de responsabilidade do funcionário indicado pela
direção, com domínio básico da ferramenta, que deverá cumprir as atribuições
específicas de sua função.
XV - DO PROFESSOR REPRESENTANTE DE TURMA
Levando em conta a realidade do dia a dia do professor e do aluno nas aulas e,
principalmente, o compromisso da Escola em tratar o aluno não apenas como aprendiz,
mas também pessoa, o principal papel do professor representante de turma consiste
em proporcionar, desenvolver e preservar uma dimensão humanística no processo
ensino-aprendizagem.
O professor representante de turma deve estar preocupado em atender as
necessidades básicas, abaixo relacionadas e fazer com todos deste Estabelecimento
assim o compreendam:
a) divulgar o Regulamento Interno da Escola, enfatizando os seguintes aspectos:
• organização geral da escolar (quem é quem, onde e quando);
• verificação de rendimento escolar, calendário escolar;
• normas disciplinares:
b) observar os alunos e proceder à distribuição dos lugares remanejando-os
quando necessário;
c) traçar o perfil da turma mediante observação direta, contato com os demais
professores e Equipe Pedagógica;
d) fornecer os dados da turma aos diferentes setores da Escola, sempre que
solicitado;
e) expor, discutir, buscar soluções para os problemas de sua turma junto a
Equipe Pedagógica, na área das respectivas competências propondo
alternativas de solução;
f) representar os professores da turma sempre que necessário;
g) colaborar na organização e execução dos eventos promovidos pela Escola,
orientando, incentivando e acompanhando, quando necessário, sua turma;
h) solicitar a presença dos pais à Escola quando o aluno estiver com
dificuldades, bem como atendê-los, quando for solicitado, através da Equipe
Pedagógica;
i) promover de forma democrática a escolha do aluno representante de turma;
j) manter contato com o aluno representante de turma;
k) orientar e incentivar a turma quanto à organização do horário e às demais
condições de estudo, de forma a levá-lo a adquirir hábitos de estudos;
l) manter integração permanente com a Equipe Pedagógica, para que haja um
fluxo atualizado de informações e principalmente zelar para o
desenvolvimento pleno do educando.
XVI - DO ALUNO REPRESENTANTE DE TURMA
Com o objetivo de melhorar o relacionamento entre alunos da turma e facilitar o
relacionamento destes com os professores e demais serviços da Escola (Direção,
Equipe Pedagógica e Equipe Administrativa) no início do período letivo serão eleitos os
alunos representantes ou monitores das turmas.
São atribuições do aluno Representante de Turma:
- ser elemento de ligação da turma com o professor representante de turma e
os serviços (Direção, Equipe Pedagógica e Equipe Administrativa);
- participar de reuniões quando solicitados pela Direção e Equipe Pedagógica;
- informar sobre assuntos tratados nas reuniões, com a Direção e/ou Equipe
Pedagógica.
- proporcionar à turma um ambiente de amizade e união;
- acompanhar os colegas nas dificuldades apresentadas (aprendizagem,
disciplina, faltas, casos de doenças, juntamente com o professor
representante da turma e a Equipe Pedagógica);
- ajudar os colegas novos com dificuldades de adaptação nesta escola;
- Sugerir, aos diversos setores de serviços desta instituição de ensino, ações
oriundas de seus pares e que viabilizem melhor funcionamento das
atividades.
XVII Da Equipe dos Funcionários que atuam nas Áreas de Administração
Escolar e Operação de Multimeios Escolares
A equipe administrativa é o setor que serve de suporte ao funcionamento de
todos os setores deste Estabelecimento de Ensino, proporcionando condições para que
o mesmo cumpra suas reais funções.
A equipe administrativa é o setor que serve de suporte ao funcionamento de
todos os setores deste Estabelecimento de Ensino, proporcionando condições para que
o mesmo cumpra suas reais funções.
A Secretaria é o setor que tem a seu encargo todo o serviço de escrituração
escolar e correspondência deste Estabelecimento.
Os serviços de secretaria são coordenados e supervisionados pela direção,
ficando a ela subordinados.
O cargo de Secretário é exercido por um profissional devidamente qualificado
para o exercício desta função, indicado pelo Diretor do estabelecimento, de acordo com
as normas da mantenedora.
O Secretário terá tantos auxiliares quantos permitidos pela mantenedora, em ato
específico.
Compete aos funcionários das áreas de administração escolar e operação de multimeios escolares atuam na secretaria, biblioteca e laboratório(s) de Informática:
I Cumprir e fazer cumprir as determinações dos seus superiores
hierárquicos;
II conhecer esse Projeto Político-Pedagógico;
III distribuir tarefas decorrentes dos encargos da Secretaria aos demais
técnicos administrativos;
IV receber, redigir e expedir a correspondência que lhe for confiada;
V organizar e manter em dia a coletânea de leis, regulamentos, diretrizes,
ordens de serviço, circulares, resoluções e demais documentos;
V I rever todo o expediente a ser submetido a despacho do Diretor;
VI I elaborar relatórios e processos e serem encaminhados a autoridades
superiores;
VIII apresentar ao Diretor, em tempo hábil, todos os documentos que devam
ser assinados;
IX organizar e manter em dia o protocolo, o arquivo escolar e registro de
assentamento dos alunos de forma a permitir, em qualquer época a verificação:
• da identidade e da regularidade da vida escolar do aluno;
• da autenticidade dos documentos escolares.
X coordenar e supervisionar as atividades administrativas referentes à
matrícula, transferência, adaptações e conclusão de curso;
XI responsabiliza-se pela guarda e expedição da documentação escolar do
aluno, respondendo por qualquer irregularidade;
XII manter atualizados os registros escolares dos alunos no sistema
informatizado;
XIII zelar pelo uso adequado e conservação dos bens materiais distribuídos à
Secretaria;
XIV comunicar à direção toda irregularidade que venha a ocorrer na
Secretaria.
XV cumprir a legislação em vigor e as instruções normativas emanadas da
SEED, que regem a vida escolar do aluno e a vida legal deste estabelecimento de
ensino;
XVI participar de cursos, seminários e outros eventos para seu aprimoramento
profissional
XVII organizar e manter atualizado o arquivo com os atos oficiais da vida legal
da escola, referentes à sua estrutura e funcionamento;
XVIII orientar os professores quanto ao prazo de entrega do Livro Registro de
Classe com os resultados da freqüência e do aproveitamento escolar dos alunos;
XIX organizar o livro-ponto de professores e funcionários, encaminhando ao
setor competente a sua freqüência em formulário próprio;
XX secretariar os conselhos de classe e reuniões, redigindo as respectivas Atas;
XXI conferir, registrar, ou, patrimoniar materiais e equipamentos recebidos;
XXII manter atualizado o sistema de Controle e Remanejamento dos Livros-
Didáticos;
XXIII fornecer dados estatísticos inerentes às atividades da secretaria escolar,
quando solicitado;
XXIV participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
XXV Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
XXVI atender a comunidade escolar, na área de sua competência;
XXVII cumprir e fazer cumprir as obrigações inerentes às atividades
administrativas da secretaria, quanto ao registro escolar do aluno referente à
documentação comprobatória, de adaptação, aproveitamento de estudos, progressão
parcial, reclassificação, reclassificação e regularização da vida escolar;
XXVIII manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, com pais e com demais segmentos da comunidade escolar;
A escala de trabalho de funcionários será estabelecida de forma que o expediente
da Secretaria conte sempre com a presença de um responsável, independente da
duração do ano letivo, em todos os turnos de funcionamento deste Estabelecimento de
Ensino.
XVIII - Dos Funcionários que atuam nas Áreas de Manutenção de Infraestrutura Escolar e Preservação do Meio Ambiente, Alimentação Escolar e Interação com o Educando.
São atribuições destes funcionários:
I – zelar pelo ambiente físico da escola e de suas instalações, cumprindo as
normas estabelecidas na legislação sanitária vigente;
II – utilizar o material de limpeza sem desperdícios e comunicar à direção, com
antecedência, a necessidade de reposição dos produtos;
III – zelar pela conservação do patrimônio escolar, comunicando qualquer
irregularidade à direção;
IV – auxiliar na vigilância da movimentação dos alunos em horários de recreio,
de início e de término dos períodos, mantendo a ordem e a segurança dos estudantes,
quando solicitado pela direção;
V – atender adequadamente aos alunos com necessidades educacionais
especiais temporárias ou permanentes, que demandam apoio de locomoção, de
higiene e de alimentação;
VI – auxiliar nos serviços correlatos à sua função, participando das diversas
atividades escolares;
VII – cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas,
respeitando o seu período de férias;
VIII – participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento
profissional;
IX – zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
X – manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
Cumprir e fazer cumprir o Regimento Escolar no que diz respeito a suas
funções.
XIX - DA ASSOCIAÇÃO DE PAIS MESTRES E FUNCIONÁRIOS – APMF
A Associação de Pais, Mestres e funcionários (APMF) é um órgão cooperador
e tem por finalidade a integração da família no processo educacional, visando o
aprimoramento da formação do educando. Sem caráter político partidário, religioso,
racial e nem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus dirigentes e conselheiros,
sendo constituída por prazo determinado.
A Associação de Pais e Professores e Funcionários é constituída pela direção e
por representantes de: professores, equipe pedagógica, funcionários e pais de alunos
matriculados neste Estabelecimento de Ensino.
As atividades da Associação de Pais e Professores serão regidas por estatuto
próprio, devidamente aprovado em Assembléia Geral e registrado em Cartório de
Registro de Títulos e Documentos, obedecendo ao disposto na Lei Estadual
N.º7.962/84 de 22 de novembro de 1984 e demais dispositivos legais.
XX - GRÊMIO ESTUDANTIL
O Grêmio Estudantil é o órgão máximo de representação dos estudantes, sendo
uma entidade autônoma que objetiva defender os interesses individuais e coletivos dos
alunos, com finalidades educacionais, científicas, culturais, cívicas, desportivas e
sociais.
A organização, funcionamento e atividades do Grêmio Estudantil estão previstas
em Estatuto próprio, aprovado e homologado em Assembléia Geral, convocada para
este fim.
XXI – FILOSOFIA E PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO
O ato de educar é essencialmente social. Basta considerar os núcleos familiares,
as comunidades sociais, os diversos meios de comunicação para concluir que a escola
não foi e nem é o único meio ou “locus” educativo.
A escola deve responder pelo aprimoramento dos valores, das atitudes, dos
procedimentos para que os alunos sejam membros ativos e úteis à sua comunidade,
além de criar condições para que o aluno busque informações onde quer que elas
estejam para usá-las no seu cotidiano.
À escola compete contribuir para equacionar e resolver desafios éticos na
defesa ativa da natureza e da vida. Compete ainda, exercer um caráter mediador, onde
o aluno não só avança na capacidade de interpretar a realidade, mas, sobretudo, de
fazer-se a si mesmo ao interagir com esta realidade de forma crítica, consciente e
produtiva.
Compete à escola oferecer, aos alunos portadores de necessidades especiais, o
acesso e permanência e êxito no sistema educacional.
A escola deve estimular o desenvolvimento e a participação democrática e
efetiva da comunidade e dos pais nas instâncias colegiadas do sistema educativo e,
especialmente, criar mecanismos que favoreçam o seu desenvolvimento no projeto da
escola.
A escola deve esforçar-se para dar ao educando uma formação científica e
tecnológica, ligada à luta contra as fontes de desigualdade social e proceder à
transmissão sistemática do saber, não como um conhecimento voltado para si mesmo,
mas utilizará o saber como necessário para melhor compreensão dos problemas
sociais.
Cabe à escola a partir do seu compromisso com a educação, rever e analisar a
sua educação pedagógica, elevando ao máximo sua competência e responsabilidade,
garantindo ao aluno acesso ao ensino aprendizagem, ao mesmo que valorizará as
atividades físicas e desportivas essenciais para o equilíbrio cognitivo, emocional e
social, visando o cidadão transformador da sociedade.
A escola tem sua concepção de ensino baseada nos pressupostos filosóficos da
pedagogia Histórico Crítica.
O projeto pedagógico resultante da pedagogia Histórico Crítica é pautado nas
reflexões sobre o conceito de educação e de escola e a tarefa a que se propõe essa
Pedagogia em relação a educação escolar de acordo com Saviani (1991, p. 16,17)
implica:
a) identificação das formas mais desenvolvidas em que se expressa o saber objetivo produzido historicamente, reconhecendo as
condições de sua produção e compreendendo as suas principais manifestações bem como as tendências atuais de transformação;b) conversão do saber objetivo em saber escolar de modo a torná-lo assimilável pelos alunos no espaço e tempo escolares;c) provimento dos meios necessários para que os alunos não apenas assimilem o saber objetivo enquanto resultado, mas apreendam o processo de sua produção bem como as tendências de sua transformação.
O grande mérito de Saviani, a despeito de ser profundo conhecedor da obra de
autores, como Marx, Engels, Gramsci, dentre outros, está em não repetir simplesmente
as idéias desses grandes mestres, mas incorporá-las às suas reflexões, a partir de uma
análise crítica e contextualizada das circunstâncias histórico-culturais em que cada um
desses autores viveu.
E é isso que lhe dá uma autonomia de pensamento e uma coerência com o
método que propõe para implantar a proposta pedagógica.
Saviani considera que o método é essencial ao processo pedagógico, mas ele
por si só não se garante e nem garante uma alteração qualitativa da compreensão da
prática social. É necessário que os agentes sociais, responsáveis pela mediação da
ação pedagógica, sejam agentes sociais ativos, reais, uma vez que eles também são
elementos objetivos da prática social. É nesse sentido que Saviani (1985, p 77) valoriza
e conceitua a educação como "uma atividade mediadora no seio da prática social
global". Mediação que deve servir de critério para se aferir o grau de democratização
no interior das escolas, considerando que a natureza da prática pedagógica supõe uma
desigualdade real e uma igualdade possível. Nessa ótica, há que se perceber que
Saviani vislumbra no professor um agente social ativo, comprometido politicamente
com as transformações da sociedade.
XXII – FINS, OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO E CONCEPÇÃO DE HOMEM
O Ensino Fundamental compõe, juntamente com a Educação Infantil e o Ensino
Médio, o que a Lei Federal nº 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional – nomeia como Educação Básica e que tem por finalidade “desenvolver o
educando, assegurar-lhe a formação indispensável para o exercício da cidadania e
fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores”
Os objetivos antecipam resultados e processos esperados do trabalho conjunto
do professor e dos alunos, expressando conhecimentos, habilidades e conteúdos a
serem assimilados de acordo com as exigências metodológicas, nível de preparo
prévio dos alunos, peculiaridades das matérias de ensino e características do processo
de ensino – aprendizagem.
Os conteúdos formam a base objetiva da instrução - conhecimentos
sistematizados e habilidades – instrução deferida aos objetivos e viabilizada pelos
métodos de transmissão e assimilação.
Os métodos por sua vez, são determinados pela relação objetivo-conteúdo e dão
a forma pelo qual se concretiza esta relação em condições didáticas específicas; ao
mesmo tempo, pelo fato de caber aos métodos a dinamização das condições e modos
de realização do ensino, eles interferem na reformulação ou modificações dos objetivos
e conteúdos.
A prática educacional se orienta necessariamente para alcançar determinados
objetivos, por meio de uma ação intencional e sistemática.
Os objetivos educacionais expressam, portanto propósitos definidos explícitos
quanto ao desenvolvimento das qualidades humanas que todos os indivíduos precisam
adquirir para se capacitarem para as lutas sociais de transformação da sociedade.
O caráter pedagógico da prática educativa está precisamente em explicitar fins e
meios que orientem tarefas da escola e do professor para aquela direção. Em resumo,
podemos dizer que não há prática educativa sem objetivos.
De acordo com Libâneo (s/d), os objetivos educacionais têm pelo menos três
referências para sua formulação:
. os valores e ideais proclamados na legislação educacional e que expressam os
propósitos das forças políticas dominantes no sistema social;
. os conteúdos básicos das ciências, produzidos e elaborados no decurso da
prática social da humanidade;
. as necessidades e expectativas de formação cultural exigidas pela população
majoritária da sociedade, decorrentes das condições concretas de vida e de
trabalho e das lutas pela democratização.
A elaboração dos objetivos pressupõe, da parte do professor, uma avaliação
críticas das referências que se utiliza balizadas pelas suas opções em face dos
determinantes sócio-políticos da prática educativa.
O professor precisa saber avaliar a pertinência dos objetivos e conteúdos
propostos pelo sistema escolar oficial, verificando em que medidas atendem exigências
de democratização política e social; deve também saber compatibilizar os conteúdos
com necessidades, aspirações e expectativas do alunado. Os objetivos educacionais
são, pois, uma exigência indispensável para o trabalho docente, requerendo um
posicionamento ativo do professor em sua explicitação, seja no Plano de Trabalho
Docente, seja no desenvolvimento das aulas.
Concebe-se o homem enquanto sujeito histórico e cultural, cujo pensar e agir
não se dão ao acaso, ao contrário, são direcionados pelas experiências vivenciadas em
ambientes social, histórico e cultural, onde o homem nasce, interage e se desenvolve.
Portanto, o homem se constitui enquanto humano no decorrer de sua existência, sendo
permanentemente inacabado, pois constantemente é influenciado pelas relações
sociais e históricas vivenciadas num constante ir e vir, transformando e sendo
transformado.
Nesta perspectiva o processo de ensino, aprendizagem e desenvolvimento
humano são articulados e ocorrem por meio das relações estabelecidas, sendo sempre
um ato educativo, mesmo que sem intenção. Considera-se a atividade escolar como
sendo uma ação pedagógica que em sua essência é social e ocorre por meio da
interação do educando com o educador e/ou com seus pares mais experientes.
XXIII - CONCEPÇÃO DE ADOLESCÊNCIA/INFÂNCIA E EDUCAÇÃO INFANTIL
A palavra “adolescência” vem do latim “adolesco” que significa crescer. Nesta fase o
ser humano enfrenta questionamentos e insegurança, marcados pela busca de si
mesmo, onde os valores estabelecidos e os conceitos morais são questionados, pois
os jovens simultaneamente buscam liberdade e autoconhecimento. Neste período de
tantas transformações é importante que haja muito diálogo e afeto, tanto no convívio
familiar, como escolar. Sendo que a escola é marcante para a vida dos adolescentes,
pois, neste espaço ocorrem os relacionamentos entre os grupos e diversos tipos de
aprendizagens.
A adolescência consiste no período em que o jovem enfrenta mudanças orgânicas,
cognitivas e afetivas. São alterações físicas que alteram a estrutura corporal e
intelectual que serão cruciais para a tomada de decisão e conhecimento do próprio
“eu.” Sendo uma fase bastante conturbada e marcada por transformações interiores e
exteriores. A família, os próprios pares e a escola influenciam muito as expectativas e
escolhas dos adolescentes em relação ao futuro e construção da própria identidade.
A história e trajetória da escola pública brasileira são marcadas por diversas medidas
legislativas em prol da garantia da educação escolarizada para todas as crianças e
adolescentes. A Constituição Federal de 1988 (Art. 205) garante a educação enquanto
direito inerente de todos e sendo responsabilidade da família e do Estado (BRASIL,
1988). Posteriormente o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) no artigo 53,
reafirma esse direito.
A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno
desenvolvimento de sua pessoa, preparo ao exercício da cidadania e qualificação para
o trabalho, assegurando-se-lhe:
I - Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II – Direito de ser respeitada por seus educadores;
III – Direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias
escolares superiores;
IV - Direito de organização e participação em entidades estudantis;
V – Acesso à escola pública e gratuita próxima a sua residência. (BRASIL,
1990).
A Carta Magna, o Estatuto da Criança e do Adolescente e a própria Lei de
Diretrizes e Bases da Educação (LDB 9394/96), garantem a educação enquanto direito
fundamental de toda criança e adolescente, no sentido de preparar para a vida e lhe
desenvolver integralmente.
São documentos que reafirmam a função básica e essencial da escola pública
que consiste em produzir, transmitir e democratizar os conhecimentos científicos á todo
alunado, no sentido de lhe garantir o desenvolvimento saudável, preparação
profissional e exercício da cidadania.
Na atualidade a criança é considerada em suas particularidades e
potencialidades, sendo dotada de identidade pessoal, social e histórica. Sendo o
Ensino Fundamental a etapa seqüencial da Educação Infantil o conceito que se tem de
Infância repercute fortemente no trabalho e no papel do Ensino fundamental, pois são
ciclos que trabalham com um ser histórico em pleno processo de desenvolvimento.
Neste contexto a educação Infantil deixa de ser apenas assistencialista,
transforma-se numa proposta pedagógica, no sentido de atender a criança de forma
integral em suas especificidades, psicológica, emocional, cognitiva, física e social.
Os direitos da criança e do adolescente enquanto cidadãos são garantidos através da
Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB, 9394/96) que incorpora a Educação
Infantil enquanto primeiro nível da Educação Básica. O Referencial para a Educação
Infantil apresenta:
Compreender, conhecer e reconhecer o jeito particular das crianças serem e
estarem no mundo é o grande desafio da Educação Infantil e de seus profissionais.
Embora os conhecimentos derivados da psicologia, antropologia, sociologia, medicina,
etc, possam ser de grande valia para desvelar o universo infantil apontando algumas
características comuns de ser das crianças, elas permanecem únicas em suas
individualidades e diferenças. (Brasília, 1998, p.22).
Diante do exposto a Educação infantil, deve considerar a especificidade da
Infância, período este compreendido desde o nascimento até aos 12 anos de idade,
quando inicia a adolescência. Na fase da Infância a criança deve ser motivada a olhar,
tocar, sentir e perceber o mundo que a rodeia, necessitando estar cercada por adultos
(pais, professores e educadores) que estejam preocupados em proteger, ensinar e
cuidar, questões estas cruciais para o desenvolvimento saudável deste ser, nos
aspectos físico, psicológico e cognitivo.
Com isso, o objetivo da Educação Infantil deve estar focado na infância e na
criança, independente de sua história cultural, econômica e social, buscando promover
o desenvolvimento de habilidades, conhecimentos e atitudes, nos aspectos motores,
afetivos, sociais e cognitivos. Portanto, a pré-escola que antecede o Ensino
Fundamental, assumem a função pedagógica de favorecer à aprendizagem de
conhecimentos, atitudes e requisitos necessários para a continuidade nos estudos e
desenvolvimento integral.
A infância consiste numa das fases do desenvolvimento humano, cujos direitos
sociais e políticos conquistados devem ser garantidos e estendidos a todas crianças.
Devendo a prática pedagógica ser pautada no desafio, diálogo, interação, criatividade e
muito respeito em relação à espontaneidade infantil. No sentido de proporcionar
brincadeiras, atividades lúdicas direcionadas e soluções de problemas em prol do
desenvolvimento saudável e integral da criança.
XXIV - CONCEPÇÃO DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO
Considerara-se que o Letramento a Alfabetização, consistem no principal foco
da Educação Infantil e Ensino Fundamental. Magda Soares (2006) aponta letramento e
alfabetização enquanto processos distintos, embora interligados. Letramento referem-
se ao conjunto de práticas sociais que permitem ao sujeito alfabetizado ou não, utilizar
os diferentes tipos de material escrito. Ou seja, consiste no uso simbólico da escrita em
diversos contextos e situações.
A alfabetização é a ação de ensinar e aprender a ler e escrever que se encontra
inserida no processo de letramento. Alfabetizar significa desenvolver no indivíduo, a
capacidade de ler e escrever, sendo a aquisição e domínio de um código de
habilidades necessárias para ler e escrever.
Diante do exposto o processo de letramento pode ser introduzido, mesmo que a
criança não tenha sido alfabetizada. Pois o trabalho centra-se no mundo letrado
através da leitura incidental de rótulos, imagens, expressão corporal, gestos e
emoções. O letramento requer o desenvolvimento de habilidades para usar a leitura e
escrita nas diversas práticas sociais. Assim, são práticas distintas, mas intrínsecas.
Soares (2003) considera:
Porque alfabetização e letramento são conceitos frequentemente confundidos ou
sobrepostos, é importante distingui-los, ao mesmo tempo que é importante também
aproximá-los: a distinção é necessária porque a introdução, no campo da educação, do
conceito de letramento tem ameaçado perigosamente a especificidade do processo de
alfabetização, embora distinto e específico, altera-se e reconfigura-se no quadro do
conceito de letramento, com também este é dependente daquele. ( 2003, p. 90).
Neste contexto considera-se Alfabetização e Letramento enquanto processos
distintos, mas extremamente articulados. A criança ou adulto pode ser letrada e não
alfabetizada, ou alfabetizada e iletrada, devendo a escola e os educadores planejarem
uma prática pedagógica global envolvendo a Alfabetização e o Letramento que são
imprescindíveis para a formação e desenvolvimento do sujeito. Portanto, Alfabetizar e
Letrar constituem os fundamentos da educação escolarizada, especialmente do Ensino
Fundamental.
XXV- OBJETIVOS DO ENSINO FUNDAMENTAL
De acordo com a LDB, o Ensino Fundamental no Brasil tem por objetivo a
formação básica do cidadão mediante:
I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o
pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia,
das artes e os valores em que se fundamenta a sociedade;
III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a
aquisição de conhecimento de habilidade e a formação de atitudes e valores;
IV – o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e
de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
As Diretrizes Curriculares Nacionais indicam como objetivos do ensino
fundamental que os alunos sejam capazes de:
• - compreender a cidadania como participação social e política, assim como
exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia a dia,
atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e
exigindo para si o mesmo respeito;
• posicionar–se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes
situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar
decisões coletivas;
• conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais, materiais e
culturais como meio para construir progressivamente a noção de identidade
nacional, pessoal e o sentimento de pertinência ao país;
• - conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, bem
como aspectos sócio culturais de outros povos e nações, posicionando-se
contra qualquer discriminação baseada em diferentes culturas, de classe social, de
crenças, de sexo, de etnia ou outras características individuais e sociais;
• perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente,
identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo ativamente
para a melhoria do meio ambiente;
• desenvolver o conhecimento ajustado a si mesmo e o sentimento de confiança em
suas capacidades afetivas, física , cognitiva, ética, estética, de inter-relação
pessoal e de inserção social, para agir com perseverança na busca do
conhecimento e no exercício da cidadania;
• conhecer o próprio corpo e dele cuidar, valorizando e adotando hábitos saudáveis
como um dos aspectos básico da qualidade de vida e agindo com
responsabilidade em relação à sua saúde e a saúde coletiva;
• utilizar as diferentes linguagens- verbal, musica, matemática, gráfica, plástica e
corporal- como meio para produzir;
• expressar e comunicar suas idéias, interpretar e usufruir das produções culturais,
em contextos públicos e privados, atendendo a diferentes intenções e situações de
comunicação;
• saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir
e construir conhecimentos;
• questionar a realidade formulando-se problemas tratando de resolvê-los, utilizando
para isso o pensamento lógico, a criatividade a intuição, a capacidade de análise
crítica, selecionando procedimentos e verificando sua adequação.
XXVI - CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser compreendida como parte integrante e intrínseca do
processo educacional envolvendo vários aspectos como: o ajuste e a orientação da
intervenção pedagógica para que o aluno aprenda da melhor forma. Obtenção de
informações sobre os objetivos que foram atingidos; obtenção de informações sobre o
que foi aprendido e como; reflexão contínua para o professor sobre sua prática
educativa; tomada de consciência de seus avanços, dificuldades e possibilidades,
“avaliar o ensino-aprendizagem pressupõe necessariamente avaliar todos os
envolvidos com a prática pedagógica.” (SEED, 2009, p. 01).
Neste sentido avaliar é uma ação que ocorre durante o processo de ensino e
aprendizagem e não apenas em momentos específicos caracterizados como
fechamento de grandes etapas de trabalho e que envolve não somente o professor,
mas também alunos, pais e a comunidade escolar.
As expectativas de aprendizagem que se tem para os alunos devem estar
claramente expressas nos objetivos e nos critérios de avaliação propostos, assim como
a definição do que será considerado com testemunho das aprendizagens. Do contraste
entre os critérios de avaliação e os indicadores expressos na produção dos alunos,
surge o juízo de valor.
A avaliação subsidia o professor com elementos para uma reflexão contínua
sobre a sua prática, sobre a criação de novos instrumentos de trabalho e a retomada
de aspectos que devem ser revistos, ajustados ou reconhecidos como adequados para
o processo de aprendizagem, individual ou de todo grupo, sendo, portanto, uma
oportunidade para rever seu Plano de Trabalho Docente. Para o aluno, é o instrumento
de tomada de consciência de suas conquistas, dificuldades possibilidades para
reorganização de seu investimento na tarefa de aprender. Para a escola, possibilita
definir prioridades e localizar quais aspectos das ações educacionais demandam maior
apoio.
O acompanhamento e a reorganização do processo de ensino e aprendizagem
na escola incluem, necessariamente, uma avaliação inicial, para o planejamento do
professor, e uma avaliação ao final de uma etapa de trabalho.
A avaliação diagnóstica inicial instrumentaliza o professor para pôr em prática
seu planejamento de forma adequada às características de seus alunos. O professor,
informando-se sobre o que o aluno já sabe sobre determinado conteúdo, pode
estruturar seu planejamento, definir os conteúdos e o nível de profundidade em que
devem ser abordados.
É importante ter claro que avaliação inicial não implica a instauração de um
longo período de diagnóstico, que cabe por se destacar do processo de aprendizagem
que está em curso, no qual o professor não avança em suas propostas, perdendo o
escasso e precioso tempo escolar de que dispõe. Ela pode se realizar no interior
mesmo de um processo de ensino e aprendizagem, já que os alunos põem
inevitavelmente em jogo seus conhecimentos prévios ao enfrentar qualquer situação
didática.
A avaliação inclui a observação dos avanços e da qualidade da aprendizagem
alcançada pelos alunos ao final de um período de trabalho, seja este determinado pelo
fim de um bimestre, ou de um ano, seja pelo encerramento de um projeto ou seqüência
didática.
A avaliação final é subsidiada pela avaliação contínua, pois o professor recolhe
todas as informações sobre o que o aluno aprendeu ao acompanhá-lo,
sistematicamente. Esses momentos de formalização da avaliação são importantes para
se constituírem em boas situações para que alunos e professores formalizem o que foi
e o que não foi aprendido.
Para obter informações em relação aos processos de aprendizagem é
necessário considerar a importância de uma diversidade de instrumentos e situações,
para possibilitar por um lado, avaliar as diferentes capacidades e conteúdos
curriculares em jogo, e, por outro lado, contrastar os dados obtidos e observar a
transferência das aprendizagens em contextos diferentes.
É fundamental a utilização de diferentes linguagens, como verbal, a oral, a
escrita, a gráfica, a numérica e a pictórica entre outras, de forma a considerar as
diferentes aptidões e possibilidades dos alunos. Por exemplo, muitas vezes o aluno
não domina a escrita suficientemente para expor um raciocínio mais complexo sobre
como compreende um fato histórico, mas pode fazê-lo perfeitamente bem em uma
situação de intercâmbio oral, como em diálogos, entrevistas ou debates.
A avaliação, apesar da responsabilidade do professor, não deve ser considerada
função exclusiva dele. Delegá-la aos alunos, em determinados momentos, é uma
condição didática necessária para que construam instrumentos de auto-regulação para
as diferentes aprendizagens. A auto-avaliação é uma situação de aprendizagem em
que o aluno desenvolve estratégias de análise e interpretação de suas produções e dos
diferentes procedimentos para se avaliar. Além de esse aprendizado ser, em si,
importante, porque é central para construção da autonomia dos alunos, cumpre o papel
de contribuir com a objetividade desejada na avaliação, uma vez que esta só poderá
ser construída com a coordenação dos diferentes pontos de vista tanto do aluno quanto
do professor.
Tão importante quanto “o que” e “como” avaliar são as decisões pedagógicas
decorrentes dos resultados da avaliação; elas orientam a reorganização da prática
educativa do professor no seu dia a dia e ações como o acompanhamento
individualizado feito pelo professor, à inserção do aluno em programas de apoio fora da
classe, às atividades extras, dentre outras que cada escola pode criar, tanto em seu
âmbito interno, como externo. É importante ressaltar que a não efetivação das
aprendizagens esperadas, muitas vezes não se refere apenas ao aluno, mas tem suas
origens em questões ou situações do próprio sistema educacional, que precisa ser
identificados e solucionados.
XXVII - SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
A avaliação deve ser entendida como parte intrínseca do processo de ensino e
aprendizagem sendo, portanto, reflexo de seu êxito ou fracasso, nas palavras do sábio
Luckesi,s/d.
O ato de avaliar, por sua constituição mesma, não se destina a um julgamento definitivo sobre alguma coisa, pessoa ou situação, pois que não é um ato seletivo. A avaliação se destina ao diagnóstico e, por isso mesmo, à inclusão; destina-se à melhoria do ciclo de vida. Deste modo, por si, é um ato amoroso. Infelizmente, por nossas experiências histórico-sociais e pessoais, temos dificuldades em assim compreendê-la e praticá-la. Mas (...) fica o convite a todos nós, professores, alunos e familiares. É uma meta a ser trabalhada, que, com o tempo, se transformará em realidade por meio de nossa ação. Somos responsáveis por esse processo.
Neste sentido à avaliação é compreendida como sendo um processo que se
inicia desde a formulação dos objetivos de aprendizagem, perpassando pela
metodologia, conteúdos selecionados e critérios devendo ser realizada de forma
diagnóstica e contínua, acompanhando o desenvolvimento do aluno e envolvendo
aspectos qualitativos e quantitativos, tendo em vista a seu êxito escolar e formação
integral.
No processo educativo, a avaliação deve se fazer presente, tanto como meio de diagnóstico do processo de ensino-aprendizagem quanto como instrumento de investigação da prática pedagógica. Assim a avaliação assume uma dimensão formadora, uma vez que o fim desse processo é a aprendizagem, ou a verificação dela, mas também permitir que haja uma reflexão sobre a ação da prática pedagógica (DCEs, 2008, p. 33).
No contexto das Diretrizes a concepção de avaliação defendida é ampla sendo
necessário avaliar mais que as produções dos alunos. Devendo se considerar todos os
aspectos do processo de ensino-aprendizagem, no sentido de verificar as condições
que de alguma maneira estão associadas às dificuldades dos alunos e buscar no
coletivo escolar, alternativas para vencer as referidas barreiras. De acordo com o
Regimento Escolar deste estabelecimento de ensino, a avaliação é um dos aspectos
da prática pedagógica pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da
aprendizagem e de seu próprio trabalho, com a finalidade de acompanhar, aperfeiçoar
e elevar o nível de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar resultados e
estabelecer-lhes valor. A avaliação será contínua, formativa e paralela ao processo de
ensino e aprendizagem, priorizando os aspectos qualitativos e o desenvolvimento do
educando.
Na avaliação serão utilizados os seguintes critérios:
I observação contínua e permanente do desempenho do aluno nas diversas
áreas do Conhecimento, habilidades e participação nas atividades desenvolvidas;
II respeito à realidade individual dos alunos;
III ênfase aos aspectos qualitativos da aprendizagem;
IV ênfase na atividade crítica de síntese e elaboração pessoal de cada aluno;
V avaliação oral, testes, trabalhos individuais e/ou coletivos, pesquisas,
entrevistas, auto-avaliação e outros instrumentos que se fizerem necessários;
VI O aluno não poderá ser submetido a uma só oportunidade de aferição.
A sistemática de avaliação do desempenho dos alunos e de seu rendimento
escolar será contínua, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os
quantitativos, de acordo com a proposta curricular de cada disciplina, Regimento
Escolar e objetivos propostos pelo estabelecimento de ensino. Seus resultados serão
expressos em notas de 0,0 a 10,0 (zero a dez).
A nota do bimestre será a média resultante da somatória e divisão dos valores
atribuídos em cada instrumento de avaliação, valores estes que independente do
instrumento utilizado pelo professor será sempre integral de 0,0 (zero) a10,0 ( dez).
Na avaliação serão utilizados técnicas e instrumentos diversificados, tais como:
- Testes orais e escritos
- Provas
- Tarefas específicas
- Trabalhos práticos em sala de aula e extra classe
- Observações espontâneas e dirigidas
- Debates em sala de aula
- Seminários
- Participação em trabalhos coletivos ou individuais
- Outros instrumentos que o professor decidir aplicar e que
possibilitar verificar o desenvolvimento e aprendizagem do aluno.
Em todas as disciplinas (exceto Ensino Religioso), no que diz respeito à aferição de
notas o aluno será avaliado bimestralmente e em conformidade com o Regimento
Escolar o professor utilizará pelo menos dois (02) instrumentos de avaliação, cada qual
com valor integral de 0,0 a 10,0, independente de ser trabalho, pesquisa, seminário,
prova, etc.
Os resultados das avaliações serão computados bimestralmente e expressos em
notas, por disciplina, de 0,0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero), sendo que o rendimento
mínimo exigido será 6,0 (seis vírgula zero). Também serão registrados bimestralmente
nos registros de classe e informados através de Boletim Escolar ou Edital.
XXVIII - PLANO DE RECUPERAÇÃO PARALELA
Para os alunos de baixo rendimento escolar será proporcionada recuperação de
estudos, de forma paralela, ao longo do bimestre ou ano. A recuperação de estudos
deverá ser planejada e contemplada no Plano de Trabalho Docente, constituindo-se
num conjunto integrado ao processo de ensino, além de se adequar às dificuldades dos
alunos.
Na recuperação de estudos o professor considerará a aprendizagem do aluno
no decorrer do processo e, para aferição do bimestre, entre a nota da avaliação e da
recuperação, prevalecerá sempre a maior.
A recuperação paralela possibilitará nova alternativa para verificar o
aproveitamento escolar e deverá incidir sobre o desempenho do aluno.
Para fins práticos, a recuperação de estudos deverá acontecer de forma
concomitante ao processo de ensino/aprendizagem e ser estendida a todos os alunos,
independente do rendimento quantitativo alcançado.
XXIX - REGIME ESCOLAR ANUAL/BIMESTRAL
PROCESSO DE PROMOÇÃO
Após a apuração dos resultados finais de aproveitamento e freqüência serão
definidas as situações de aprovação ou reprovação dos alunos.
Será considerado aprovado o aluno que apresentar:
• freqüência igual ou superior a 75% ( setenta e cinco por cento ) do total da carga
horária do período letivo e média anual igual ou superior a 6,0 ( seis vírgula
zero ), resultante da média aritmética dos bimestres, nas respectivas disciplinas,
como segue:
1o B + 2o B + 3o B + 4o B = 6,04
Será considerado reprovado o aluno que apresentar:
- freqüência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) sobre o total da carga
horária do período letivo e médio anual ou inferior a 6,0 (seis vírgula zero);
- freqüência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) sobre o total da carga
horária do período letivo, com qualquer média anual.
O aluno que apresentar freqüência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por
cento), e média anual inferior a 6,0 (seis vírgula zero), mesmo após os Estudos de
Recuperação Paralela, ao longo da série ou período letivo, será submetido à análise do
Conselho de Classe que definirá pela sua aprovação ou não, considerando:
1. Avanços obtidos na aprendizagem;
2. Trabalho realizado para que o aluno melhore a
aprendizagem;
3. Desempenho do aluno em todas as disciplinas;
4. Acompanhamento do aluno no ano seguinte;
5. Situações de inclusão;
6. Questões estruturais que prejudicam os alunos;
7. Não há nota mínima estabelecida;
8. Não há número de disciplinas para aprovar ou reprovar;
9. Questões disciplinares não são indicativos para reprovação.
PROGRESSÃO PARCIAL
Este Estabelecimento não oferta a matrícula com Progressão Parcial, mas ao
receber transferência de alunos oriundos de escola que ofertam este tipo de matrícula,
o Estabelecimento deverá se organizar, de acordo com a legalidade para atender a
essa diversidade.
Entende-se que a matrícula com progressão parcial, é aquela por meio da qual
ao aluno, reprovado em até três disciplinas ou área de conhecimento da série, fase,
ciclo ou período, é permitido cursar o período subseqüente, concomitantemente às
disciplinas ou áreas nas quais reprovou.
O regime de progressão parcial exige, para aprovação, a freqüência prevista em
Lei e o aproveitamento determinado pelo Regimento Escolar.
Quando houver impossibilidade da disciplina em dependência ser cursada em
horário compatível com o do ano, ciclo, fase ou período que o aluno estiver cursando,
estabelecer plano especial de estudos, registrando em relatório que deverá integrar a
pasta individual do aluno.
A expedição de certificado ou diploma de conclusão de curso só se dará após o
atendimento integral do currículo pleno e da respectiva carga horária, observados os
mínimos exigidos por lei e eliminados as dependências ocorridas ao longo do curso.
DO PROCESSO DE CLASSIFICAÇÃO
A classificação no Ensino Fundamental é o procedimento que o
estabelecimento de ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudos
compatível com a idade, experiência e desenvolvimento adquiridos por meios formais
ou informais, podendo ser realizada:
I – por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, o ano ou
fase anterior, na própria escola;
II – por transferência, para os alunos procedentes de outras escolas, do país ou
do exterior, considerando a classificação da escola de origem;
III – independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação para
posicionar o aluno no ano, ciclo, disciplina ou etapa compatível ao seu grau de
desenvolvimento e experiência, adquiridos por meio formais ou informais.
DO PROCESSO DE RECLASSIFICAÇÃO
A reclassificação é o processo pelo qual este estabelecimento de ensino avalia
o grau de experiência do aluno matriculado, preferencialmente no início do ano,
levando em conta as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo à etapa de
estudos compatível com sua experiência e desenvolvimento, independente do que
registre o seu Histórico Escolar.
Cabe aos professores, ao verificarem as possibilidades de avanço na
aprendizagem do aluno, devidamente matriculado e com freqüência na ano/disciplina,
dar conhecimento à equipe pedagógica para que a mesma possa iniciar o processo de
reclassificação.
XXX- MATRIZ CURRICULAR
ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES – ENSINO FUNDAMENTAL
Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná
Implantação Simultânea Ano: 2006
Turno: Diurno Módulo: 40 semanas
DISCIPLINASANOS
6ª 7ª 8ª 9ª
NÚCLEO COMUM
CIÊNCIAS 03 03 04 03EDUCAÇÃO ARTÍSTICA 02 02 02 02EDUCAÇÃO FÍSICA 03 03 03 03ENSINO RELIGIOSO 01 01 - -GEOGRAFIA 03 03 03 03HISTÓRIA 03 03 03 04LÍNGUA PORTUGUESA 04 04 04 04MATEMÁTICA 04 04 04 04
SUBTOTAL 22 22 23 23
PARTE DIVERSI-FICADA
Língua Estrangeira - Inglês 02 02 02 02
SUBTOTAL 02 02 02 02 TOTAL GERAL 25 25 25 25
- Ensino Religioso não computado na carga horária da Matriz por ser Facultativo
para o aluno.
ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES – ENSINO FUNDAMENTAL
Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná
Implantação Simultânea Ano: 2006
Turno: Noturno Módulo: 40 semanas
DISCIPLINASANOS
6ª 7ª 8ª 9ª
NÚCLEO COMUM
CIÊNCIAS 03 03 04 03EDUCAÇÃO ARTÍSTICA 02 02 02 02EDUCAÇÃO FÍSICA 03 03 03 03ENSINO RELIGIOSO 01 01 - -GEOGRAFIA 04 04 03 03HISTÓRIA 03 03 03 04LÍNGUA PORTUGUESA 04 04 04 04MATEMÁTICA 04 04 04 04
SUBTOTAL 23 23 23 23
PARTE DIVERSIFI-CADA Língua Estrangeira - Inglês 02 02 02 02
SUBTOTAL 02 02 02 02
TOTAL GERAL 25 25 25 25
- Ensino Religioso não computado na carga horária da Matriz por ser facultativo
para o aluno
Obs: Serão ministradas 03 aulas de 50 minutos e 02 de 45 minutos.
A Matriz Curricular com escolha da carga horária das disciplinas é uma
autonomia que dá a escola a possibilidade estar se adequando às necessidades
regionais. A carga horária é suficiente para o desenvolvimento dos conteúdos
específicos de cada disciplina, no entanto, freqüentemente os Desafios Educacionais
Contemporâneos entre os quais, História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena,
Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Sexualidade Humana, Educação Ambiental,
Educação Fiscal e Enfrentamento à Violência contra a Criança e o Adolescente, são
“chamados” pelos próprios conteúdos, ou ainda por alguma situação surgida em sala
de aula ou na comunidade, devendo serem trabalhados independente do bimestre ou
área. Mesmo que para tanto seja necessário rever o Plano de Trabalho Docente e a
própria dinâmica das aulas. Com isso, o desenvolver dos conteúdos específicos das
diversas áreas adquire outro ritmo, mas sem perda para os alunos, pois, são temas que
permeiam os saberes escolares, portanto, são científicos.
O Ensino Religioso, de matrícula facultativa para o aluno, é parte integrante da
formação básica do cidadão, constitui disciplina de horários normais, assegurando o
respeito à diversidade cultural e religiosa do Brasil vedadas quaisquer formas de
proselitismo e não podendo constituir objeto de reprovação e não terá registro de
notas. Como aponta As Diretrizes Curriculares para o Ensino Religioso, sua abordagem
em sala de aula deverá ser pedagógica, contribuindo assim, para a formação integral
do educando e também lhe ensinando respeitar e conhecer as diferentes expressões
do Sagrado.
Neste Estabelecimento de Ensino, todos os alunos participam das aulas de
Ensino Religiosos, que são ministradas geralmente por professores da área de História
que recebem capacitação para tal.
Os estudos sobre o Paraná faz parte das disciplinas de Geografia e História,
sendo, portanto, articulados aos demais conteúdos das referidas disciplinas.
XXXI- CALENDÁRIO ESCOLAR
A respeito do Calendário Escolar o Regimento Escolar deste Estabelecimento
de Ensino os Artigos 117 e 118 definem:
O Calendário Escolar será elaborado anualmente, conforme normas
emanadas da SEED, pelo estabelecimento de ensino, apreciado e aprovado pelo
Conselho Escolar e, após, enviado ao órgão competente para análise e homologação,
ao final de cada ano letivo anterior à sua vigência.
O Calendário Escolar atenderá ao disposto na legislação vigente, garantindo o
mínimo de horas e dias letivos previstos para cada nível e modalidade.
O Calendário Escolar é elaborado de acordo com Instruções recebidas da
Secretaria de Estado da Educação e contém:
a) total de dias letivos ( de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional vigente)
b) férias escolares e períodos de recesso
c) feriado municipal
d) período de capacitação
e) planejamento
f) reuniões pedagógicas e conselhos de classe
XXXII – EDUCAÇÃO INCLUSIVA
A Educação prevista pela LDB 9394/96 deve ser liberal, democrática e
inclusiva, atendendo todos os educandos, desenvolvendo-os integralmente,
preparando-os para a cidadania e vida produtiva na sociedade.
Ao falar em educação inclusiva o desafio essencial é o de assegurar que a
visão ampla de educação para todos como conceito inclusivo se reflita nas
diversas esferas do governo. A educação para todos deve abarcar não apenas a
educação primária, mas também a educação infantil, o ensino fundamental e os
diversos programas de capacitação para o trabalho. Considerando tanto as
abordagens formais quanto informais, considerando as reais necessidades dos
pobres e desfavorecidos, entre os quais as crianças que trabalham, lavradores,
nômades e os diversos grupos minoritários existentes na sociedade. Assim
como, as crianças, os jovens e adultos atingidos por conflitos, pela fome e pela
deficiência de saúde e também aqueles com necessidades especiais de
aprendizagem.
Pensando na pluralidade da clientela que a Escola Estadual Cecília
Meireles atende, busca oferecer uma educação de qualidade que atenda a
especificidade de seus educandos. Com isso a Proposta Político- Pedagógica da
escola é abrangente e específica ao mesmo tempo e amparada legalmente nas
leis que regem e educação brasileira. Entre os programas educativos voltados à
inclusão citamos: Projeto Fica, Sala de Recursos, Centro de atendimento
especializado (CAEDV), Sala de Apoio á Aprendizagem, Programas de
Atividades Complementares Curriculares em Contraturno; Educação Fiscal,
Estágio Não Obrigatório e Equipe Multidisciplinar.
PROGRAMA FICA O Programa mobilização para a inclusão Escolar e a Valorização da vida foi
criado pela Secretaria de Estado da Educação, em parceria com o Ministério Público.
Seu objetivo maior é garantir que nenhuma criança fique fora da escola.
Com a implantação de um documento denominado FICA, a escola pretende criar
uma rede de enfrentamento à evasão escolar, promovendo a inserção, no sistema
educacional, dos adolescentes que tenham sido excluídos.
Tendo a escola o papel mais importante nesta ação, é necessário que tome todas
as iniciativas para garantir a permanência do aluno no sistema educacional,
conscientizando-o da importância da educação em sua vida e para o seu futuro, para
isso deverá manter contato freqüente e direto com os pais e responsáveis, enfatizando
a sua responsabilidade na educação dos filhos.
A escola aderiu ao referido projeto no ano de 2006 obteve alguns resultados
positivos, mas nada significativo, uma vez que não existe uma rede de apoio
estruturada para atender os alunos e suas respectivas famílias.
AÇÕES QUE A ESCOLA E A COMUNIDADE EMPREENDEM PARA COMBATER A
EVASÃO E A EXCLUSÃO ESCOLAR:
- Através da elaboração de gráficos mensais conhece o índice de abandono;
- Identifica as causas do abandono
- Envolve a comunidade escolar na definição de ações para enfrentamento do
problema;
- Estabelece metas para e redução dos índices de abandono;
- Valoriza os alunos criando um ambiente de respeito;
- Desestimula qualquer situação de preconceito e discriminação;
- Trabalha para tornar a escola relevante na vida dos alunos, principalmente
aqueles em situação de risco;
- Em parceria com o Conselho Tutelar discute as possíveis alternativas para os
problemas detectados;
- Acompanha diariamente a presença/ausência dos alunos;
- Acompanha a evasão escolar individual;
- Toma providências concretas sempre que um aluno deixa de comparecer à escola.
SALA DE RECURSOS
A Educação Especial tem como finalidade assegurar educação de qualidade a
todos os alunos com necessidades educacionais especiais, em todas as etapas da
Educação Básica, oferecendo apoio, contemplação, suplementação e/ou substituição
dos serviços educacionais regulares.
Para atender este dispositivo legal e especialmente oferecer um ensino de
qualidade para os alunos com necessidades educativas especializadas, este
Estabelecimento de Ensino oferece duas Salas de Recursos, que foram instituídas, no
intuito de repensar a filosofia educacional e valorizar e respeitar as diferenças
individuais, cujo objetivo consiste em atender de forma diferenciada o alunado que
apresentam necessidades educativas especiais.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DAS SALAS DE RECURSOS
A qualidade do ensino envolve inúmeras variáveis que compõe a dimensão
política do projeto educacional. Com ênfase às diferenças individuais, é necessário um
amplo trabalho de esclarecimento com os professores com o seu papel sócio-político-
pedagógico, pois ele tem consciência de que há alunos com dificuldades em quase
todas as classes escolares, pois convivem diariamente com estes, portanto, tem
condições de diagnosticá-los, em conjunto com a equipe pedagógica e professor
especialista. A escola ao considerar a diversidade, tem como valor o respeito às
diferenças e não o elogio à desigualdade. As diferenças não são obstáculos para o
cumprimento da ação educativa, mas ao contrário, fator de seu enriquecimento.
A Filosofia do trabalho da Sala de Recurso está calcada no respeito às
diferenças individuais, bem como no direito de cada um ter oportunidades iguais,
mediante atendimento diferenciado. Neste sentido, a Secretaria de Estado da
Educação do Paraná, através do departamento de Educação Especial, seguindo as
orientações da Política Nacional de Educação Especial, Ministério da Educação e
Cultura, a partir de 1997, incentivou a abertura de uma modalidade de atendimento
mais inclusivo, que é a Sala de Recursos, no interior das escolas regulares.
O professor da Sala de Recursos deve ser um profissional habilitado para que o
trabalho com esses alunos seja o de intervir como mediador utilizando recursos que
atendam as necessidades de cada aluno, com vistas a favorecer o desenvolvimento
global.
OBJETIVOS DA SALA DE RECURSOS
A) Favorecer a disponibilidade para mudanças e aquisição de novos conhecimentos
melhorando suas condições de aprendizagem.
B) Promover a integração mente e corpo, buscando sua individualização, à descoberta
de si mesmo enquanto ser dotado de potencialidades.
METODOLOGIA
Para atender as necessidades desse alunado, o papel do professor é
fundamental, sua posição deve ser antes de tudo de investigador do modo de pensar
de cada aluno, para ajudá-la a compreender os conteúdos escolares e superar as
dificuldades.
As atividades devem ser dinâmicas, flexíveis, agradáveis, prazerosas e
gradativas. Buscando explorar ao máximo as possibilidades de aprendizagem e
desenvolvimento de cada educando.
Quanto ao atendimento a esses alunos são realizados em períodos alternados,
classificados de acordo com dificuldades o ano e em alguns casos individuais,
buscando as soluções para sanar as necessidades específicas dos alunos na
viabilização do processo ensino-aprendizagem.
CENTRO DE ATENDIMENTO ESPECIALIZADO ÀS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL- CAEDV
O Centro de Atendimento Especializado às Pessoas com Deficiência Visual –
CAEDV de Santa Fé foi implantado em 01/02/2009, pela Resolução nº 1444/09,
considerando a LDB nº 9394/96, as Deliberações nº 03/98 e 02/03 e o Parecer nº
979/09. Autorizado a funcionar nas dependências da Escola Estadual Cecília Meireles
– Ensino Fundamental, situada na Rua Londrina, 898, no município de Santa Fé,
Núcleo de Maringá, para atender alunos com deficiência visual (cegueira e visão
subnormal), com carga horária semanal de 20 horas, no período da tarde.
O atendimento educacional ofertado é de caráter individualizado, sempre em
período contrário às aulas do ensino regular, ministrado em sessões de, no mínimo, 50
minutos de duração, podendo variar de acordo com o grau de comprometimento visual
e a necessidade do aluno. Os materiais de consumo é ofertado pela própria Escola e
os livros didáticos em Braille são produzidos pelo CAP de Maringá.
OBJETIVOS:
O objetivo principal do CAEDV é garantir o acesso e permanência dos
deficientes visuais, independente da faixa etária, no sistema educacional,
proporcionando-lhes condições de um desenvolvimento pleno através de atendimentos
individuais e específicos, de acordo com suas necessidades pedagógicas.
O CAEDV também atende à comunidade na identificação e encaminhamento
para a área médica, independente da faixa etária, e se reveste de caráter educacional.
METODOLOGIA:
O atendimento inicia-se após o encaminhamento para um oftalmologista,
seguido de exames e uma avaliação médica e pedagógica, onde parte dos alunos
necessitam de tratamento com medicamentos, cirurgias e correção óptica. E, conforme
a necessidade do aluno, é oferecido:
− estimulação precoce;
− apoio à escolaridade;
− sistema Braille;
− sorobã;
− atividades de vida autônoma e social (AVAS);
− orientação e mobilidade;
− reeducação visual;
− ensino itinerante.
ALUNADO
O público do CAEDV são alunos da própria Escola, de outras escolas ou da comunidade em geral, tendo visão subnormal ou cegueira.
SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM – 6º Ano e 9° Ano.
A Sala de Apoio vem da necessidade de dar continuidade ao processo de
democratização, universalização do ensino e garantir o acesso, a permanência e a
aprendizagem efetiva dos alunos.
O princípio da flexibilização, disposto na LDBEN 9394/96, segundo o qual cabe
ao sistema de ensino criar condições possíveis para que o direito à aprendizagem seja
garantido ao aluno.
O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o
pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
A necessidade de prover meios aos estabelecimentos de ensino para enfrentar
as dificuldades de aprendizagem na leitura, na escrita e no cálculo.
As Salas de Apoio não deverão exceder a 20 alunos e serão contempladas as
disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, deverão funcionar em período
contrário ao qual o aluno da 6º ano e 9º está matriculado, e a carga horária para cada
uma das disciplinas será 4 horas-aulas semanais.
O professor das salas de apoio deverá assumir o compromisso de desenvolver
um trabalho diferenciado, buscando metodologias e alternativas pedagógicas que
atendam as diferenças individuais dos alunos e contribuam decisivamente para a
superação das dificuldades de aprendizagem.
OBJETIVOS DA SALA DE APOIO
C) Sanar as dificuldades de aprendizagem, de modo a atender as desigualdades
individuais dos alunos;
D) Explorar e desenvolver as capacidades de oralidade, leitura, escrita, compreensão e
interpretação;
E) Desenvolver o raciocínio e pensamento lógico matemático;
F) Oferecer elementos para o educando solucionar com êxito situações-problemas do
dia a dia;
G) Trabalhar de forma prática os conceitos coletividade, solidariedade, respeito e
exercício da cidadania;
H) Dar condições para o educando prosseguir nos estudos de forma independente.
METODOLOGIA
Quanto ao ensino de Lingua Portuguesa:
O trabalho com a Língua Portuguesa na Sala de Apoio terá como base e ponto de
partida os conhecimentos prévios dos alunos, relacionando-os aos saberes científicos,
específicos da área, buscando desenvolver ao máximo as capacidades dos educandos,
no que diz respeito a oralidade, leitura e escrita.
As atividades proporcionadas envolverão relatos orais e escritos, histórias
vivenciadas no cotidiano, histórias em quadrinhos, diários, bilhetes, cartas,agendas,
travas-línguas, parlendas, cruzadinha, caça-palavras testemunhos, autobiografia,
notícias curta e outras possibilidades de uso da língua oral, escrita e falada.
A ênfase do trabalho será nas atividades de leitura, escrita, compreensão e
interpretação. Para tanto o professor ulilizará acervo bibliográfico da Biblioteca da
escola e textos utilizados nas provas Brasil entre outros.As atividades serão planejadas
considerando o nível real de desenvolvimento dos educandos, no sentido de explorar e
ampliar ao máximo suas possibilidades de aprendizado dos saberes escolares
específicos da disciplina.
Quanto ao ensino de matemática:
Os conteúdos propostos para a disciplina de matemática, serão trabalhados
principalmente através de materiais concretos e atividades que permitam aos
educandos vivenciar seus conhecimentos práticos e ampliar seus horizontes, por meio
do aprendizado dos conteúdos específicos da disciplina.
O foco principal da disciplina de matemática na Sala de Apoio serão as quatro
operações, o sistema de numeração decimal e situações-problemas do vivenciadas no
dia a dia.
Os conteúdos matemáticos serão trabalhados através de:
- Teatros;
- Jogos;
- Bingos;
- Brincadeiras direcionadas;
- Desafios;
- Resolução de Situações ploblemas;
- Contagem oral e escrita;
- Resolução de atividades diversificadas individual e em grupos,
- Participação em jogos matemáticos no Laboratório de Informática.
Os conteúdos propostos para a Sala de Apoio na discplina de matemática,
consideram o universo do educando, através de atividades significativas. Objetivando
desenvolver o pensamento lógico matemático abstrato e oferecer base de sustentação
para o educando prosseguir nos estudos.
ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO
O Estágio não obrigatório faz parte do processo de ensino e aprendizagem,
seu objetivo consiste em proporcionar o aproveitamento do estagiário em atividades
relacionadas à sua formação escolar. O período do estágio representa ao estudante
uma rica oportunidade de vivência teórica – pratica, sendo a possibilidade de o
estagiário experimentar situações reais referentes ao mundo do trabalho.
O estágio é parte integrante e inerente da formação do aluno, pois lhe permite
articular teoria e prática, no sentido de alargar seus horizontes e relações
interpessoais. Possibilitando o surgimento e desenvolvimento de um processo criador
de investigação, interpretação e intervenção na realidade.
O estágio não obrigatório representa também o aprimoramento do currículo
acadêmico e profissional do estudante, no intuito de ampliar oportunidades para sua
inserção no futuro mercado de trabalho. Sendo uma possibilidade de contato, interação
e aprendizagem recíproca entre a escola, universidade e outras instituições de fins
educativos.
Concebendo o Estágio não obrigatório como uma atividade curricular a ser
desenvolvida pelo estudante de caráter opcional, cuja finalidade é aperfeiçoar suas
formações acadêmicas, profissionais e pessoais. Tendo também como base a Lei nº.
11.788 de 25/09/2008 que dispõe e regulamenta o Estágio, esta instituição de ensino
adere à proposta de Estágio não obrigatório, integrando – o neste Projeto Político –
Pedagógico. Portanto, abre espaço para que estudantes de acordo com sua formação
e área de estudo, possam vivenciar situações reais de aprendizagem. Isso tudo
respeitando e de acordo com os termos e exigências da atual Lei referente ao Estágio,
numa relação de responsabilidade entre a instituição de ensino e a instituição
concedente. Sem perder de vista que o objetivo do estágio consiste na
complementação educacional, profissional e pessoal do educando.
EDUCAÇÃO FISCAL
Visa trabalhar com o alunado a construção de uma consciência fiscal voltada
para o exercício da cidadania, objetivando propiciar a participação do cidadão no
funcionamento e aperfeiçoamento dos instrumentos de controle social do município e
do estado.
Buscando promover no aluno o entendimento que o tributo consiste num
instrumento que deve ser utilizado para promover mudanças e reduzir as
desigualdades sociais. Sendo elemento de justiça social e fator de arrecadação,
aplicação e fiscalização do dinheiro público.
PROGRAMAS DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES CURRICULARES EM
CONTRATURNO
Objetiva ampliar as atividades pedagógicas da escola, atender os anseios da
comunidade e obter resultados favoráveis para o aluno enquanto complementação
curricular. No sentido de garantir o acesso, permanência e participação dos educandos
em atividades pedagógicas de seu interesse. Propiciando assim, maior integração
entre alunos, professores e comunidade escolar.
Está instituição no momento oferece uma atividade complementar curricular
em Contraturno (Teatro), no macrocampo de Cultura e Artes, sendo que esta atividade,
muito contribui para o atendimento das necessidades acadêmicas, sociais e culturais
dos alunos, principalmente aqueles que se encontra em estado de vulnerabilidade.
PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ATIVIDADE COMPLEMENTAR CURRICULAR
EM CONTRATURNO
TEATRO NO ENSINO DE HISTÓRIA
MACROCAMPO Cultura e ArtesTURNO MatutinoPÚBLICO 25 alunos do 8º e 9º ano que se encontram em maior estado de
vulnerabilidade.CONTEÚDOS -História do Teatro.
- História das relações da humanidade com o trabalho.
-O trabalho e a vida em sociedade.
-O trabalho e as contradições da modernidade.
-Os trabalhadores e as conquistas de direito.
-A constituição das instituições sociais.
-A formação do Estado.
-Sujeitos, Guerras e revoluções.
-Educação Fiscal.OBJETIVOS -Aprender sobre a História do Teatro a fim de entender sua importância na
nossa vida.
-Possibilitar o contato dos alunos com a Arte e com o universo de
expressões no sentido de levá-lo a transformar sua vida e promover um
sentido à existência individual e coletiva.
-Desenvolver no aluno a capacidade criativa, interpretativa e crítica, a fim de
possibilitar o desenvolvimento da autonomia, aprendizagem significativa e
prazerosa de conteúdos históricos.ENCAMINHAMENTO
METODOLÓGICO
A escola deve incentivar a prática pedagógica fundamentada em diferentes
metodologias, valorizando concepções de ensino, de aprendizagem
(internalizarão) e de avaliação que permitam aos professores, estudantes
conscientizarem-se da necessidade de uma transformação emancipadora.
Os conteúdos disciplinares devem ser tratados, na escola, de modo
contextualizado. Para o desenvolvimento deste trabalho, intenciona-se
iniciar instigando o aluno a conhecimentos sobre as artes cênicas,
laboratórios, exercícios preparatórios entre outros mesclando
prática e teoria, levando os alunos a pesquisar, compor, dramatizar,
representar, manifestar e criar.AVALIAÇÃO Será diagnóstica e processual, considerando o envolvimento do aluno em
todas as atividades propostas, utilizando instrumentos de avaliação
individual, coletiva e autoavaliação. RESULTADOS
ESPERADOS
PARA O ALUNO: Melhor desempenho acadêmico e convivência social;
agir para a transformação social através do universo da Arte e Dramaturgia.
PARA A ESCOLA: Transformar a Escola em um espaço de trabalho e
aprendizagem pelo viés do prazer e do encantamento. O espaço escolar de
hoje, diferente do que se preconizava na escola tradicional, um lugar social
plural e contraditório.
PARA A COMUNIDADE: Maior envolvimento da comunidade com as
atividades escolares;REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
-PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino de
Primeiro Grau. Currículo básico para a escola pública do Paraná. Curitiba:
SEED/DEPG, 1992.
-PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de
História para a Educação Básica. Departamento de Educação Básica.
Curitiba, 2008.
-PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de
Arte para a Educação Básica. Departamento de Educação Básica. Curitiba,
2008.
- JAPIASSU, Ricardo. (2001) Metodologia do ensino de Teatro. Campinas:
Papirus.
- KOUDELA, Ingrid D. (1992) Jogos teatrais. São Paulo: Perspectiva.
- REVERBEL, Olga (1979). Teatro na sala de aula. Rio de Janeiro: José
Olympio.
- REVERBEL, Olga (1974). Técnicas dramáticas aplicadas á escola. São
Paulo: Editora do Brasil.
HORA ATIVIDADE
Conforme a Lei nº 13807 à hora atividade é o período em que o professor que
desempenha função da docência, reservado ao estudos, planejamento, reunião
pedagógica, atendimento a comunidade escolar, preparação de aulas e avaliação dos
alunos , entre outros.
A hora – atividade deve ser cumprida integralmente no espaço escolar,
cabendo a direção e equipe pedagógica garantir que este tempo seja utilizado em prol
da melhoria do processo de ensino aprendizagem.
HISTÓRIA E CULTURA AFRO BRASILEIRA AFRICANA E INDÍGENA
Após intenso movimento da sociedade civil organizada (negra e indígena),
foram criadas as Leis 10.639/03 e 11.645/08 que alteram a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Brasileira (LDB 9394/96), acrescentando os Artigos 26- A e 79 – B. No
Estado do Paraná têm-se ainda Resoluções e Instruções referentes à temática tais
como: Parecer do Conselho Estadual de Educação (Parecer CNE/CP 03/2004) e as
Diretrizes Curriculares da Educação Básica, em vigor desde 2008. Tratam - se de um
conjunto de Leis e Resoluções que determinam de forma clara e objetiva que os
documentos que organizam, orientam e legitimam a prática pedagógica das escolas
públicas (Regimento Escolar, Projeto Político-Pedagógico, Plano de Ação e Plano de
Trabalho Docente), devem necessariamente e obrigatoriamente contemplar o ensino
sistematizado da temática História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena.
Assim, a inclusão no currículo escolar das temáticas afro-brasileiras e indígenas é para ser cumprida pelos e nos sistemas de ensino, sob a responsabilidade de todas as instâncias administrativas, técnicas e pedagógicas, tendo os professores papel fundamental a desempenhar. (Lopes Vera Neusa, Artigo: As leis 10.639/03 e 11.645/08 e a organização dos currículos escolares do Paraná).
De acordo com as leis 10.639/03 e 11.645/08 os conteúdos referentes à
História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena devem ser contemplados
especialmente nas áreas de Arte, Literatura e História. No entanto, é de todas as
disciplinas o compromisso com este tema que é parte integrante da Proposta Curricular
das escolas públicas e que por muito tempo foram negligenciados ou trabalhados
superficialmente e/ou por visões estereotipadas.
No sentido de fazer cumprir as Leis e Resoluções citadas e especialmente
efetivar uma escola inclusiva e de qualidade para todos, esta Instituição de Ensino
através deste Projeto Político-Pedagógico, Proposta Curricular e Plano de Trabalho
Docente de todas as disciplinas, principalmente de Arte, História e Língua Portuguesa,
compromete-se a fomentar o ensino e estudo desta temática em todas as séries ao
longo de cada ano letivo. No sentido de oportunizar aos educandos conhecer a
verdadeira identidade do povo brasileiro, assim como, combater situações de
preconceitos e racismo no espaço escolar e na sociedade.
Observa – se também que no dia 20 de novembro consagrado como dia da
consciência negra e 21 de abril que é o dia do Índio, ou nas semanas que os
antecedem, ocorrerá nesta Instituição o ápice dos trabalhos realizados durante o ano
letivo com diversas atividades entre as quais: feiras, apresentações, desfiles, murais,
danças, teatros. No sentido de socializar com a comunidade escolar os trabalhos
planejados e realizados ao longo do ano com a participação ativa de todas as
disciplinas, professores e demais profissionais da educação, sob a orientação e
organização da equipe multidisciplinar, formada em atendimento à Deliberação 04/2006
– CEE/PR, e seu Plano de Ação.
ENSINO DA HISTÓRIA DO PARANÁ
Buscando atender os dispositivos da Lei nº 13.381/01 e Deliberação n° 07/06
que tornam obrigatório, os conteúdos de História do Paraná no Ensino Fundamental e
Médio, esta instituição contemplará a temática de acordo com os princípios da
Legislação Vigente.
A Deliberação nº 07/06 “institui a inclusão dos conteúdos de História do
Paraná nos currículos da educação básica, no âmbito do Sistema Estadual de Ensino,
objetivando a formação de cidadãos conscientes da identidade, do potencial e das
possibilidades de valorização do nosso estado.”
A mesma Deliberação defende que “a aprendizagem dos conteúdos
curriculares, as escolas deverão oferecer diversas atividades metodológicas,
promovendo a incorporação dos elementos formadores da cidadania paranaense, com
o estudo das comunidades, municípios e regiões do Estado.”
No intuito de formar cidadãos conscientes de seu papel enquanto sujeito
determinado historicamente e também fortalecer o sentimento de pertença à
comunidade, a História do Paraná será trabalhada em todas as séries de forma a
permear os Conteúdos Estruturantes e específicos da disciplina de História.
A Deliberação nº 07/06 propõe ainda que os conteúdos de História do Paraná
em outras disciplinas da grade curricular sejam trabalhados por meio de “materiais
pedagógicos específicos, dados de fatos relacionados ao Paraná e ao seu
desenvolvimento, bem como suas dificuldades e desafios.”
O conteúdo da História do Paraná tem com objetivo possibilitar ao aluno
conhecer o processo histórico de formação do Estado do Paraná, assim como, a
contribuição dos diferentes grupos que o constituíram ao longo do tempo e suas
relações com o Brasil. O trabalho com a temática buscará contribuir também para a
formação de cidadãos conscientes de sua identidade social, histórica e política.
XXXIII - PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA ESCOLA
A valorização da escola, do magistério, o investimento no trabalho docente e
demais profissionais da educação são fatores fundamentais e urgentes para a
reestruturação do sistema educacional. O investimento na formação do educador é um
dos componentes da transformação social, mas é importante esclarecer que a escola
sozinha não transforma a sociedade, no entanto ao transmitir os conhecimentos
científicos transformados em saberes aos alunos, pode com certeza contribuir para a
formação do verdadeiro cidadão que luta por sua emancipação integral e
transformação da sociedade posta.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9394/96, ao tratar dos
“Profissionais da Educação” estabelece no art. 67 que:
Os sistemas de ensino promoverão a valorização dos profissionais da educação, assegurando-lhes, inclusive nos termos dos estatutos e dos planos de carreira do magistério público:... II aperfeiçoamento profissional continuado, inclusive com licenciamento periódico remunerado para esse fim;... IV progressão funcional baseada na titulação ou habilitação, e na avaliação do desempenho; V período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluindo na carga de trabalho...
O Plano Nacional de Educação, por sua vez, reforça como diretrizes para a
formação de profissionais da educação e sua valorização que:
A formação continuada do Magistério é parte essencial da estratégia de melhoria permanente da qualidade da educação, e visará à abertura de novos horizontes na atuação profissional. Quando feita na modalidade de Educação à Distância, sua realização incluirá sempre uma parte presencial, constituída, entre outras formas, de encontros coletivos, organizados a partir das necessidades expressas pelos professores. Essa formação terá como finalidade a reflexão sobre a prática educacional e a busca de seu aperfeiçoamento técnico, ético e político.A formação continuada dos profissionais da educação pública deverá ser garantida pela Secretarias Estaduais e Municipais da Educação, cuja atuação incluirá a coordenação, o financiamento e a manutenção dos programas como ação permanente e a busca de parceria com universidades e instituições de ensino superior. Aquela relativa aos professores que atuam na esfera privada será de responsabilidade das respectivas instituições.
A Secretaria de Estado ao se debruçar na proposta político pedagógica que
norteará a condução do processo educacional do Estado propõe como uma de suas
metas a “Valorização do Profissionais da Educação” e, neste propósito, um “Programa
de Formação Continuada dos Professores e Profissionais da Educação”.
A atividade de ensino é sem dúvida a atividade principal do profissional do
magistério. A formação inicial e o aprimoramento teórico do profissional, por mais
importante que sejam nunca se apresentarão como suficientes para que o professor
exerce sua profissão. É a prática docente, a experiência e a reflexão constante para o
exercício do magistério que apontam o caminho mais adequado ao êxito
docente/discente.
A escola por sua vez:
I organizará os espaços de discussão, reflexão e identificação dos problemas
locais e as prioridades da comunidade escolar e encaminhará as sugestões
para as equipes do NRE solicitando oferta de cursos/ encontros/ palestras/
troca de experiências, para todos os envolvidos na educação ( Direção,
Equipe Pedagógica, Professores e Agentes Educacionais I e II).
II Disponibilizará textos, livros e outros materiais para estudo dos professores
na hora atividade e/ ou grupos de estudos;
III Incentivará a participação dos professores, equipe pedagógica e
funcionários, em cursos de capacitação oferecidos pela SEED,
Universidades, Grupos de Estudos Descentralizados, Grupos de Estudos aos
sábados e GTRs.
A hora atividade do professor será organizada por disciplina em dias
determinados seguindo um cronograma do NRE para favorecer a participação dos
mesmos em cursos, encontros ou a discussão coletiva na própria escola.
XXXIV – AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
O Programa de Avaliação Institucional da Educação Básica do Paraná, na Rede
Pública Estadual, é uma política da atual gestão que objetiva conhecer de forma
sistemática a realidade das instancia do estado, através da intensa participação de
seus profissionais, a fim de interferir nesta realidade de forma responsável efetiva.
O Instrumento de AutoAvaliação Institucional constitui-se em modelo padrão
para todas as escolas do estado do Paraná, pois a finalidade das escolas é a mesma –
a efetividade do processo ensino-aprendizagem – e para se ter a visão da totalidade,
fundamentando dessa forma o direcionamento das políticas educacionais. Contudo, o
documento disponibiliza um espaço à parte para que a escola acrescente questões
inerentes à sua especificidade.
A avaliação pretendida é formativa, contínua e emancipadora, e descarta, assim,
todas as formas de classificação e estabelecimento de ranking ou premiação. Busca-se
conhecer a realidade e os seus resultados devem constituir-se em subsídios para a
tomada de decisões no sentido de avançar na melhoria da educação escolar pública de
nosso Estado.
Este instrumento de avaliação tem o propósito de mobilizar as escolas através
da reflexão e discussão coletivas, a fim de criar uma cultura de avaliação institucional
como forma de autoconhecimento e de comprometimento em torno da principal função
da escola, que é a efetivação do processo ensino-aprendizagem.
Por se tratar de uma avaliação institucional processual e construída
coletivamente pelos educadores do Paraná, este instrumento não é dado por acabado,
sendo passível de alterações no decorrer do processo.
REFERÊNCIAS QUE FUNDAMENTAM O INSTRUMENTO DE AUTOAVALIAÇÃO
INSTITUCIONAL DA ESCOLA
Avaliação Institucional: processo que busca avaliar a instituição de forma global,
ou seja, contemplando os vários elementos que a constituem em função de sua
finalidade. Através de instrumentos que permitam a manifestação das suas
características próprias (identidade), e que também a localizem dentro da globalidade
do sistema, sem deixar de articular identidade e globalidade com o contexto social.
AutoAvaliação: é o “olhar” da instituição sobre si mesma, é o processo de
tomada de consciência das pessoas que fazem parte da instituição, a partir da
participação e da reflexão coletivas, a fim de orientar a tomada de decisões no sentido
do comprometimento na construção da melhoria da qualidade da Educação.
Educação Escolar: processo sistemático de socialização do saber historicamente
construído, a partir da perspectiva da formação humana e da cidadania substantiva,
inserida na realidade social com suas contradições econômicas, sociais e políticas.
Formação Humana; refere-se ao processo de humanização, que é o
conhecimento fundamentado nas dimensões cultural, política, simbólica (dos valores e
significados), técnica e social da Educação, para a construção da autonomia e da
emancipação humanas.
Finalidade da escola Pública: a escola pública, sob a égide da gratuidade e da
obrigatoriedade, tem por finalidade a viabilização das condições de aquisição do saber
elaborado, de forma seqüenciada, de modo que a criança e/ou adolescente se aproprie
gradativa e qualitativamente do conhecimento para o seu avanço material e cultural.
Gestão Democrática: a gestão diz respeito à forma como se organiza e se
desenvolve o trabalho educativo; democrático, refere-se à participação dos envolvidos
nas decisões. A democracia deve ser entendida como processo e não como estado;
segundo Coutinho (s/d), o que tem valor universal é o processo de democratização, o
qual se expressa essencialmente em uma crescente socialização da participação
política na construção da igualdade substantiva.
A gestão se configura como democrática quando os envolvidos no trabalho
educativo participam das discussões e tomada de decisões da gestão escolar. Nesse
sentido, dois são os pressupostos básicos para a efetivação da gestão democrática: a
eleição para diretores escolares, a qual estabelece uma nova relação política em que o
diretor passa a ser representante da comunidade escolar junto ao Estado; e o
fortalecimento das Instancias Colegiadas, que são espaços cruciais para a
democratização do exercício do poder, através da participação igualitária dos
segmentos da escola nas decisões substantivas para a efetivação do trabalho
educativo a ser realizado. A democratização na e da escola (dimensão política da
Educação) é um dos aspectos da democratização da sociedade.
Órgãos Colegiados: composição paritária (igualitária) de representação; forma
de socializar a participação política. No âmbito da Educação, o exercício democrático
tem como condição indispensável para a sua efetivação a participação dos diferentes
segmentos organizados, comprometidos com a Educação, nas decisões substantivas
acerca da política educacional.
Inclusão Social: a inclusão não se limita à inserção física das pessoas com
necessidades educacionais especiais. Em um sentido mais amplo, a inclusão é o
processo que garante a efetivação dos direitos individuais e coletivos. É a plena
inserção dos sujeitos no ambiente social em todos os seus aspectos e dimensões:
econômico, político, educacional, cultural e outros. Quando se refere à Educação, é um
processo que assegura a aprendizagem significativa de todos os alunos, independente
de suas diferenças individuais, por meio da provisão de recursos humanos, físicos e
materiais, voltados às suas necessidades educacionais especiais.
Qualidade: dentro da perspectiva colocada nesse instrumento, qualidade só
pode, então, se referir à efetivação do atendimento às necessidades e objetivos da
classe que majoritariamente faz uso da escola pública, ou seja, a qualidade não pode
se restringir à preparação para aprovação em exames, nem para a preparação para o
mercado de trabalho, mas amplia-se para a apropriação do saber de forma a constituir
o educando como cidadão e sujeito crítico. A busca da Qualidade só se legitima se for
capaz de promover avanços no processo democrático de construção da Igualdade.
Este Estabelecimento de Ensino realizará a Avaliação Institucional anualmente,
no primeiro ou segundo semestre letivo e utilizará seus dados para corrigir as falhas
apontadas e rever o processo de ensino aprendizagem como um todo, no intuito de
melhorar a qualidade do ensino oferecido.
Os instrumentos presentes no documento “como elaborar o Plano de
Desenvolvimento da Escola” (PDE/Escola, Brasília, 2006) e a utilizará como fonte para
a reelaboração da proposta pedagógica em busca de uma educação de qualidade.
XXXV - PLANO DE AÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
JUSTIFICATIVA
Propõe-se promover a integração da escola com a comunidade incentivando e
propiciando a participação dos alunos e pais nos diversos momentos e órgãos
colegiados da instituição, tentando buscar uma maior identificação do aluno como
cidadão participante dos conteúdos que são apresentados na escola.
A escola procura através de seu trabalho, valorizar as experiências acumuladas,
partindo da vida real do aluno até chegar ao conhecimento científico.
A contribuição da escola, portanto, é a de desenvolver um projeto de educação
comprometida com o desenvolvimento de capacidades que permitam intervir na
realidade para transformá-la. A participação é um princípio de democracia que
necessita ser trabalhada: é algo que se aprende e se ensina. A escola é um lugar
possível para essa aprendizagem, pois promove a convivência democrática no seu
cotidiano, se aprende a participar, participando.
A escola tem o papel central de promover a construção do conhecimento,
garantindo ao aluno, o acesso ao saber sistematizado e à formação de atitudes e
habilidades, proporcionando condições para o exercício da cidadania plena e a
construção de uma sociedade mais justa.
Concluindo, uma boa escola se faz com democracia, participação, integração e
flexibilidade.
OBJETIVOS
I) Servir como norte para as ações a serem implementadas na escola;
J) Evitar os improvisos e garantir a todos, em condições iguais de
oportunidades, o acesso aos bens culturais, o desenvolvimento das capacidades
individuais e sociais, a formação da cidadania, a conquista da dignidade
humana;
K) Criar condições didático-pedagógicas para a realização da Proposta
Pedagógica da Escola;
L) Criar mecanismos para diminuir a evasão/repetência e elevar o IDEB.
GESTÃO DEMOCRÁTICA
CONCEPÇÕES
Refere-se a um processo político que deve envolver todos os segmentos da
comunidade escolar nos processos de tomada de decisões e ações a serem
desenvolvidas na escola, numa relação dialógica e coletiva.
OBJETIVOS
- Participação de toda a comunidade escolar objetivando sucesso no processo
ensino-aprendizagem;
- Elevar à aprendizagem e rendimento escolar de todos os educandos,
especialmente aqueles que se encontram em estado de maior vulnerabilidade
social e cultural;
- Permitir a participação de todos os envolvidos no processo educacional e que
esses tenham o direito de agir e interagir no mesmo, criando condições para que
ocorra a inclusão social e a socialização do saber.
Ações que estão sendo implantadas
Responsável Cronograma
A escola tem assegurado a implantação e atuação política das instâncias colegiadas da escola (APMF, Conselho Escolar, Grêmio Estudantil, Conselho de Classe).
Direção e Equipe Pedagógica.
Estão sendo desenvolvidas.
Os funcionários em sua maioria tem participado das reuniões pedagógicas.
Direção e Equipe Pedagógica.
Durante o ano nas datas previstas pelo calendário escolar quando for necessário.
Tem-se promovido à democratização de informações de cunho escolar, na comunidade interna e externa.
Direção e Equipe Pedagógica.
Durante o ano sempre que for necessário.
Os Diretores tem sido eleito conforme o regulamento e diretrizes da SEED.
Todos. De acordo com o Edital
Tem-se buscado tornar o Conselho de Classe mais Participativo, convidando representantes de Pais e alunos a participarem das reuniões.
Direção, Equipe Pedagógica e Professores.
Em cada Bimestre.
A comunidade tem sido mobilizada a envolver-se com a escola, participando de eventos culturais e promocionais.
Direção / APMF / Conselho Escolar / Grêmio Estudantil.
Início do ano e em ocasiões de atividades extra-escolares.
A escola vem participando do Programa PDE Escola do MEC.
Direção, Equipe Pedagógica, Conselho Escolar e APMF.
Desde o início de 2010.
Avaliação Institucional/interna Direção e Equipe Peda-gógica
Segundo semestre.
PROPOSTA PEDAGÓGICA
CONCEPÇÕES
• Instrumento que deve nortear todo o trabalho pedagógico realizado na Escola
e deve estar em consonância com o PPP.
• Assegurar a concepção de área de conhecimento, seu objetivo teórico-
metodológicos, bem como, a função da avaliação, seus instrumentos e critérios.
• É a definição de conteúdos elaborados coletivamente por disciplina/ano com
base nas DCEs, respeitando a realidade da comunidade escolar.
OBJETIVOS
- Organizar o trabalho docente para que o processo de ensino e
aprendizagem ocorra de forma efetiva para todos os alunos.
- Assegurar a concepção de área de conhecimento, seu objetivo teórico-
metodológicos, bem como, a função da avaliação, seus instrumentos e critérios.
- Instrumentalizar o educando para se tornar um agente de transformação
social do conhecimento.
Ações a serem desenvolvidas Responsável Cronograma
Reunião com os professores para a reelaboração deste Projeto Político-Pedagógico.
Direção e Equipe Pedagógica.
Sempre que se fizer necessário.
Reuniões por disciplina, para discussões e estudos das DCEs, Ensino Fundamental de 9 anos e Cadernos Expectativas de Aprendizagem.
Professores por área de conhecimento e Equipe Pedagógica.
Durante as Capacitações e na hora atividade.
Reunião para estudo e realimentação da Proposta Pedagógica Curricular.
Direção / Equipe Pedagógica / Professores / Funcionários / Pais.
No início do ano letivo e meados do ano.
FORMAÇÃO CONTINUADA
CONCEPÇÕES
- Constante movimento social, cultural, econômico, político, tecnológico e
científico, faz com que os profissionais da educação tenham que estar em
permanente processo de formação a fim de capacitar-se do ponto de vista
teórico/prático para aperfeiçoar a ação pedagógica. No sentido de garantir à
aprendizagem e desenvolvimento de todos os alunos.
• Atualização teórico metodológico para melhorar a qualidade do trabalho
pedagógico em sala de aula e consequentemente o processo ensino-
aprendizagem.
OBJETIVOS
- Proporcionar a toda a comunidade escolar, o aperfeiçoamento e
atualização necessários para o bom desempenho de cada participante do
processo, nas suas diferentes funções.
- Oportunizar espaços de reflexão, discussão e redirecionamento do
trabalho pedagógico visando a melhoria do processo ensino-aprendizagem.
Ações a serem desenvolvidas Responsável CronogramaEncontros e discussões com a comunidade escolar para levantamento de necessidades da escola.
Equipe Pedagógica. Início do Semestre.
Escolha de textos que abordem os problemas levantados para reflexão e discussão em grupos de estudos, hora atividade, reunião pedagógica.
Equipe Pedagógica. Bimestral.
Organização de palestras e/ou grupos de estudos para os representantes do Conselho Escolar, A.P.M.F, Grêmio Estudantil, representantes de turma, etc.
Direção, Equipe Pedagógica.
Bimestral.
Grupos de Estudo com Funcionários
Direção e Equipe Pedagógica
Bimestral.
Promover intercâmbio entre educadores para fortalecer o trabalho profissional incentivando a troca de experiências entre os professores para que aprendam uns com os outros.
Direção, Equipe Pedagógica.
Bimestral.
Encontros com pais para abordar Equipe Pedagógica e Bimestral.
assuntos de interesse dos mesmos, problemas detectados, palestras, etc.
convidados.
Incentivar a participação dos professores nos GTRs, Grupos de Estudos aos sábados, e outros eventos que a SEED oferecer.
Equipe Pedagógica e direção.
Ao longo do ano letivo.
Propiciar a participação da comunidade escolar em cursos e eventos promovidos pela Equipe Multidisciplinar.
Direção, Equipe pedagógica e Equipe Multidisciplinar.
Ao longo do ano letivo.
Motivar a participação dos docentes no PDE.
Direção e Equipe Pedagógica.
Conforme Edital da SEED.
XXXVI - PROPOSTA CURRICULAR
INTRODUÇÃO
A Proposta Curricular aqui sistematizada foi elaborada num trabalho coletivo dos
profissionais compromissados com a educação e tem como suporte as Diretrizes
Curriculares da Educação Fundamental da Rede de Educação Básica do estado do
Paraná e reelaborada de acordo com sua publicação mais recente.
As Diretrizes Curriculares por sua vez foi resultado da discussão coletiva
retomada no início de 2003, uma ação prioritária da SEED. A concepção adotada é de
que o currículo é uma produção social construído por pessoas que vivem em
determinados contextos históricos e sociais; portanto, só se pode pensar o mesmo
construído numa intervenção do que é vivido, pensado e realizado nas e pelas escolas.
O objetivo maior é que o professor seja competente para agir criticamente em
seu cotidiano. Tal competência se constrói num processo coletivo, no qual tanto o
crescimento individual, quanto o coletivo, é resultante da troca e da reflexão sobre as
experiências e conhecimentos acumulados por todos e por cada um.
Como orientações gerais ficaram estabelecidas algumas referências para o
processo de discussão: o compromisso com a redução das desigualdades sociais; a
articulação das propostas educacionais com o desenvolvimento econômico, social,
político e cultural da sociedade; a defesa da educação básica e da escola pública,
gratuita de qualidade como direito fundamental do cidadão; a articulação de todos os
níveis de ensino; e a compreensão dos profissionais da educação como sujeitos
epistêmicos. A velha dicotomia entre fazer e pensar precisa ser rompida com ações
efetivas. Reconhecer que o professor é o sujeito que pensa, cria, produz e trabalha
com o conhecimento, é valorizar a sua ação reflexiva e sua prática.
A Proposta Curricular em questão terá a base disciplinar, ou seja, a ênfase nos
conteúdos científicos, nos saberes escolares das disciplinas que compõem a matriz
curricular. As Diretrizes foram elaboradas para dar ênfase às possibilidades de gestão
de conteúdos e de implementação de experiências educativas, por parte dos
professores, buscando atender a realidade dos alunos e os diferentes contextos.
Entende-se aqui, currículo como a indicação de um processo cognitivo e social
contextualizado, em que as oportunidades de aprendizagem são resultantes da
interação do professor com seus alunos. Os currículos existem não só como
documentos, mas, fundamentalmente, como exemplificação de um conjunto de
acontecimentos e situações em que alunos e professores partilham conteúdo e
significado. O currículo é o que professores e alunos vivem, pensando e resolvendo
problemas sobre objetos e acontecimentos que se tornam familiares. As experiências
vividas em sala de aula objetivam a organização progressiva do conhecimento, para
que aconteça o desenvolvimento da autonomia dos indivíduos e o exercício da vida
cidadã. Dá-se assim a legitimidade ao papel do professor como construtor do currículo
e da gestão do conteúdo tendo como principais preocupações os seus alunos e o
conhecimento historicamente produzido. considerando o aluno com suas
possibilidades e necessidades, enquanto o centro da ação pedagógica e do processo
de ensino/aprendizagem.
PROPOSTA CURRICULAR DE CIÊNCIAS
1 - APRESENTAÇÃO
A presença da Ciência é visível e marcante na sociedade atual em diversos
setores entre os quais a medicina, arquitetura, informática, etc. Neste contexto a
educação escolarizada tem a função de ensinar os conceitos científicos transformados
em saberes escolares, visando formar um aluno reflexivo, investigativo e, sobretudo
crítico, capaz de lidar com êxito com todo o aparato tecnológico disponível na
sociedade. E principalmente que seu agir seja consciente.
O Conhecimento Científico consiste no objeto de estudo da disciplina de
Ciências. No sentido de mostrar a Ciência como um conhecimento que possibilita a
compreensão do mundo e suas transformações, buscando reconhecer o homem como
parte do universo e como sujeito histórico, social, político e cultural. Pois é inegável que
o conhecimento científico permite o homem agir na sociedade de forma diferenciada,
sendo, portanto, impossível pensar na formação de um cidadão crítico à margem do
saber científico.
“A aprendizagem significativa no ensino de Ciências implica no entendimento
de que o estudante apreende conteúdos científicos escolares quando lhes atribui
significado,” (DCE, 2008, p. 111).
O conhecimento científico ensinado na escola possui especificidade, diferencia-
se dos saberes empírico trazido pelo aluno, fruto de suas experiências cotidianas. No
entanto, para ser ensinado necessita estar articulado a aprendizagens anteriores e ao
universo do educando. O professor assume o papel de mediador entre os conceitos
científicos, os conteúdos escolares e o aluno. Neste processo o saber espontâneo
referente à natureza e seus fenômenos facilita a aprendizagem dos saberes científicos.
Diante do exposto, a disciplina de Ciências que tem como objeto de estudo o
Conhecimento Científico que resulta da investigação da natureza é imprescindível na
formação e desenvolvimento do aluno, enquanto sujeito capaz de lidar com os
conhecimentos científicos e aparato tecnológico presente na sociedade de forma livre e
consciente, no sentido de buscar o bem estar humano e formar o verdadeiro cidadão.
2 – OBJETIVOS
OBJETIVOS GERAIS:
Garantir que o estudante aproprie-se dos conhecimentos Científicos,
transformados em saberes escolares, enquanto condição para a construção de novas
estruturas mentais, buscando a compreensão da natureza e seus fenômenos e
especialmente para agir na sociedade e contribuir para sua transformação.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
- Permitir o contato do aluno com a História da Ciência e os diversos métodos
científicos existentes;
- Considerar e valorizar os saberes espontâneos do aluno na construção dos
conceitos científicos;
- A partir do estudo dos conceitos científicos garantir a aprendizagem e
desenvolvimento integral do sujeito;
- Contribuir para a formação do aluno crítico, lhe instrumentalizando para agir na
sociedade de forma autônoma e consciente;
- Compreender a natureza como um todo dinâmico, sendo o ser humano parte
integrante e agente de transformações do mundo em que vive, considerando
sua relação essencial como os demais seres vivos e outros componentes do
ambiente;
- Saber utilizar conceitos científicos básicos, associados à energia, matéria,
transformação, espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida;
- Compreender a tecnologia como meio para suprir necessidades humanas,
distinguindo usos corretos e necessários daqueles prejudiciais ao equilíbrio da
natureza e ao homem;
- Compreender o corpo humano e sua saúde como um todo integrado por
dimensões biológicas, afetivas e sociais, relacionando as prevenções de
doenças e promoção de saúde das comunidades, no sentido de buscar uma
política pública adequada;
- Compreender as diferentes dimensões da reprodução humana e os métodos
contraceptivos, valorizando o sexo seguro e a gravidez planejada.
3 - CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
Os conteúdos Estruturantes da disciplina de Ciências para o Ensino fundamental são:
Astronomia;
Matéria;
Sistemas Biológicos;
Energia;
Biodiversidade.
CONTEÚDOS BÁSICOS
6º ANO:
Universo;
Sistema solar;
Movimentos terrestres;
Movimentos celestes;
Astros;
Constituição da matéria;
Níveis de organização;
Formas de energia;
Transmissão de energia;
Organização dos seres vivos;
Ecossistemas;
Evolução dos seres vivos.
7º ANO:
Astros;
Movimentos terrestres;
Movimentos celestes;
Constituição da matéria;
Célula;
Morfologia dos seres vivos;
Formas de energia;
Transmissão de energia;
Origem da vida;
Organização dos seres vivos;
Sistemática.
8º ANO:
Origem e evolução do Universo;
Constituição da matéria;
Célula;
Morfologia e fisiologia dos seres vivos;
Formas de energia;
Evolução dos seres vivos.
9º ANO:
Astros;
Gravitação universal;
Propriedades da matéria;
Morfologia e fisiologia dos seres vivos;
Mecanismos de herança genética;
Formas de energia;
Conservação de energia;
Interações ecológicas.
Cultura Afrobrasileira Africana e Indígena
Os conteúdos da Cultura Afrobrasileira Africana e Indígenas serão explorados de
forma articulada com os conteúdos da disciplina, sendo necessário algumas atividades
diferenciadas, tais como:
• Pesquisar e debater sobre as contribuições dos povos Africanos, Indígenas
e seus descendentes para os avanços da Ciência e tecnologia;
• Analisar e refletir sobre o panorama da saúde dos africanos e Indígenas e
seus hábitos de higiene;
• Estudar as teorias antropológicas;
• Desmistificar as teorias racistas;
• Os temas acima serão trabalhados através de pesquisas, debates, aulas
expositivas, filmes, etc.
• Os alunos serão motivados a produzirem textos, confeccionar gibis e
cartazes, montar vídeos, etc.
4 - ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
No âmbito de relações contextuais a metodologia para o ensino de Ciências tem
como objetivo de instrumentalizar o educando para compreender a interação existente
entre o mundo físico e social, coordenar informações, posicionar-se diante delas e
construir seus conhecimentos, ter capacidade de entender a realidade, de situar-se no
mundo participando de forma ativa na sociedade frente às descobertas e os fatos
científicos do mundo real.
O professor de Ciências, responsável pela mediação entre o conhecimento
científico escolar representado por conceitos e modelos e as concepções alternativas
dos estudantes, deve lançar mão de encaminhamentos metodológicos que utilizem
recursos diversos, assegurando a interatividade no processo ensino aprendizagem e a
construção de conceitos de forma significativa.
O professor deverá determinar como será a dinâmica da aula, valorizando a
organização do grupo para a expressão das idéias, de forma que todos sejam capazes
de falar e ouvir mais igualmente motivados na busca de coerência para as suas
próprias explicações.
O professor em sala aula deverá orientar os alunos em suas atividades de
observação, experimentação, investigação, leitura, interpretação, etc. Considerar
também, as exemplificações dos alunos questioná-los e incentivá-los na procura de
descobertas e respostas, contribuir apresentando fontes de consulta fatos e ilustrações,
acompanhar de perto as discussões dos alunos, principalmente sobre temas em que se
manifestam diferenças de valores humanos como a orientação sexual, uso de drogas,
preconceitos intolerância e outros.
O professor deve fazer a mediação entre o conhecimento prévio do aluno e o
conhecimento escolar, orientando os estudantes com segurança, sem induzi-los as
conclusões, permitindo que sigam nos ritmos próprios, de modo a explorar e
desenvolver suas próprias habilidades. No sentido de aprender estratégias intelectuais
para ter acesso a novos conhecimentos, deve aprender de forma significativa, assim
poderá aplicar o conhecimento em outros contextos, ou seja, extrapolar o ambiente
escolar.
Ao apresentar os conteúdos estruturantes: Astronomia, matéria, Sistemas
Biológicos, energia e Biodiversidade que se desdobram em conteúdos básicos as
diretrizes objetivam retomar a função social de Ciências que por meio do tratamento
crítico e histórico dos conteúdos promova a socialização dos conhecimentos científicos
e tecnológicos e a democratização dos procedimentos da natureza social, tendo em
vista o atendimento de toda a população que tem assegurado o direito ao processo de
escolarização.
As aulas de Ciências serão trabalhadas através de:
Aulas expositivas enriquecidas com imagens;
Pesquisas diversificadas;
Atividades experimentais;
Aulas dialogadas realçando os conteúdos mais importantes, enfatizando a
dimensão social, cultural, acadêmicas e científicas;
Construção e exposição de trabalhos, no sentido de articular os conhecimentos
científicos e os conteúdos escolares;
Atividades diversificadas, trabalhos, experimentos, provas, seminários, etc.;
Utilização da tecnologia para transmitir e produzir conhecimentos.
5 - AVALIAÇÃO
A avaliação e um processo de ensino aprendizagem que deve ser considerado
em direta associação com os demais. A avaliação informa ao professor o que foi
aprendido pelo estudante; informa ao estudante quais seus avanços, dificuldade e
possibilidades; encaminhando o professor para reflexão sobre a eficácia de sua pratica
educativa e, desse modo orienta o ajuste de sua intervenção pedagógica para que o
estudante aprenda. Possibilita também à equipe escolar definir prioridades em suas
ações educativas.
A avaliação se inicia quando os estudantes põem em jogo seus conhecimentos
prévios e continua a se evidenciar durante toda situação escolar. Assim o que constitui
a avaliação ao final de um período de trabalho é o resultado tanto de um
acompanhamento continuo e sistemático pelo professor como de momento específicos
de formalização, ou seja, a demonstração de que as metas de formação de cada etapa
foram alcançadas.
A avaliação deve considerar o desenvolvimento das capacidades dos estudantes
com relação à aprendizagem não só de conceitos, mas também de procedimentos e
atitudes. Dessa forma é fundamental que se utilizem diversos instrumentos e situações
para poder avaliar diferentes aprendizagens. Para que a avaliação seja feita em clima
afetivo e com cognitivo propicia para o processo de ensino e aprendizagem os critérios,
de avaliação necessita estar explícitos e claros tanto para o professor como para os
estudantes.
Em Ciências também são muitas as formas de avaliação possíveis: individual,
coletiva, oral, escrita, trabalho e pesquisa, tarefas, de forma que atenda todos os
alunos, incluindo aqueles com necessidades educacionais especiais, etc.
Os instrumentos da avaliação comportam por um lado, a observação sistemática
durante as aulas, sobre: perguntas feitas pelos estudantes, às respostas dadas, os
registros de debates, entrevistas, de pesquisa, de filmes, de experimentos, os
desenhos de observação, etc. por outro lado, a atividade específica de avaliação, como
comunicações de pesquisa, participação em debates, relatórios de leitura, de
experimentos e provas dissertativas, ou de múltipla escolha. É importante notar que
esses últimos instrumentos e provas, muitas vezes são entendidos como a única forma
de avaliação possível, podendo-se a perspectiva da avaliação como elemento muito
mais abrangente.
Cabe ao professor escolher a técnica mais adequada para avaliar seus alunos,
lembrando sempre que não existe maneira mais correta de avaliação, mas que seja
eficaz seja um processo contínuo e sistemático, funcional, orientador e integral, e que
considera o aluno como um todo.
A avaliação é a atividade essencial do processo ensino aprendizagem dos
conteúdos científicos escolares e, deve ser continua, processual e diagnóstica em
relação ao desempenho do estudante, com prevalência dos aspectos qualitativos
sobre os quantitativos.
A ação avaliativa propicia um momento de interação e construção de
significados no qual o estudante aprende, sendo necessário que o professor reflita e
planeje sobre os procedimentos a serem utilizados e superar o modelo consolidado da
avaliação tão somente classificatória e excludente. Será preciso respeitar o estudante
como um ser humano inserido no contexto das relações que permeiam a construção do
conhecimento cientifico escolar.
8 - REFERÊNCIAS
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da EducaçãoDiretrizes Curriculares de Ciências para o Ensino Fundamental. 2008.
VALE, Cecília, Tecnologia e Sociedade, 5ª e 8ª Séries, Manual do Professor. – 1. ed. –Curitiba: Nova Didática, 2004.
WACHOWIEZ, Lílian Anna, Por uma Teoria Pratica de Avaliação. (apostila)
PROPOSTA CURRICULAR DE ARTE
1 - APRESENTAÇÃO
A atual legislação educacional reconhece a importância da arte na formação e
desenvolvimento de crianças e jovens, tornando-a disciplina obrigatória da educação
básica.
O ensino da arte passa a ser visto como área de conhecimento e tem como
objetivo levar às artes visuais, o teatro, a dança e a música para serem aprendidos e
vivenciados na escola.
No contexto atual, o ensino de Arte amplia o repertório cultural do aluno a partir
dos conhecimentos estético, artístico e contextualizado, aproximando-o do universo
cultural da humanidade nas suas diversas representações, favorecendo a inserção do
educando nas relações sociais como sujeito. É necessário, no processo de ensino e
aprendizagem, um articulação entre os aspectos teóricos e metodológicos propostos
para esta disciplina, pretendendo-se que os alunos possam criar formas singulares de
pensamento, apreender e expandir suas potencialidades criativas.
Alguns campos conceituais contribuem para as reflexões a respeito do objeto de
estudo desta disciplina.
Amparada pelo conjunto desses campos conceituais, a construção do
conhecimento em arte se efetiva na inter-relação de saberes e experienciação estética
por meio da percepção, da análise, da criação/produção e da contextualização
histórica. Apesar de suas especificidades, são interdependentes e articulados entre si;
abrangem todos os aspectos do objeto de estudo.
“Pretende-se que os alunos adquiram conhecimentos sobre a diversidade de
pensamento e de criação artística para expandir sua capacidade de criação e
desenvolver o pensamento crítico.” (DCE, 2008, p.58). Nesta visão a Arte contribui para
o desenvolvimento integral do sujeito, uma vez que envolve sua humanização, e
simultaneamente consiste em forma de conhecimento, ideologia e trabalho criador.
2 - OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS
GERAIS:
Ensinar e estudar a Arte enquanto campo do conhecimento que contribui para a
formação e desenvolvimento integral do sujeito. No sentido de desenvolver seu
pensamento criativo e ampliar sua capacidade de expressão, enquanto requisitos para
entender a sociedade posta e agir com intencionalidade na busca de sua transformação.
ESPECÍFICOS:
• Realizar produções artísticas, individuais ou coletivas, nas quatro linguagens da
arte, analisando, refletindo e compreendendo os diferentes processos produtivos, com
suas diferentes manifestações socioculturais e históricas;
• Compreender e utilizar a arte como linguagem, mantendo uma atitude de busca
pessoal e/ou coletiva, articulando a percepção, a imaginação, a emoção, a
investigação, a sensibilidade e a reflexão ao realizar produções artísticas;
• Valorizar a diversidade cultural, respeitando as expressões artísticas locais e
regionais, em seus vários aspectos como meio de preservação das tradições populares
de nossas raízes;
• Apreciar produtos de arte, em suas várias linguagens, desenvolvendo tanto a
fruição quanto análise;
• Organizar informações sobre a arte paranaense por meio de livros, documentos,
obras e acervos, etc., reconhecendo e
compreendendo concepções estéticas presentes nessas obras.
3 - CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
A disciplina de Arte no Ensino Fundamental contempla as linguagens das artes
visuais, da dança, da música e do teatro. Sendo os Conteúdos Estruturantes:
Elementos formais;
Composição;
Movimentos e períodos.
Esses conteúdos são a base para a prática pedagógica, serão desenvolvidos
visando atender todos os alunos, levando-se em considerações suas limitações e
necessidades de encaminhamentos especiais.
CONTEÚDOS BÁSICOS
6ª Ano/ Área de Música
ConteúdosEstruturantesElementos Formais
Composição Movimentos e períodosPeríodos
Conteúdos Básicos para o Ano
Altura Duração Timbre Intensidade Densidade
RitmoMelodiaEscalas: diatônica
pentatônicacromática
Improvisação
Greco-Romana Oriental Ocidental Africana
7º Ano/ Área de Música
Conteúdos
Estruturantes
Elementos Formais
Composição Movimentos e
períodos
Conteúdos Básicos para
a Série
Altura Duração Timbre Intensidade Densidade
Ritmo Melodia Escalas Gêneros: folclórico, indígena, popular e étnico
Música popular e étnica (ocidental e oriental)
Técnicas: vocal, ins-trumental e mista Improvisação
8º Ano Área de Música
Conteúdos
Estruturantes
Elementos Formais
Composição Movimentos e
períodos
Conteúdos Básicos para
a Série
Altura Duração Timbre Intensidade Densidade
Ritmo Melodia Harmonia Tonal, modal e a fusão de ambos. Técnicas: vocal, ins-trumental e mista
Indústria Cultural Eletrônica Minimalista Rap, Rock, Tecno
9º Ano/ Área de Música
Conteúdos
Estruturantes
Elementos Formais
Composição
Movimentos e
períodos
Conteúdos Básicos para
a Série
Altura Duração Timbre Intensidade Densidade
Ritmo Melodia Harmonia Técnicas: vocal, ins-trumental e mista Gêneros: popular, folclórico e étnico
Música Engajada Música Popular Brasileira. Música Contemporânea
6º Ano - Área Artes Visuais
Conteúdos
Estruturantes
Elementos Formais
Composição Movimentos e
períodosConteúdos Básicos para
a Série
Ponto Linha Textura Forma Superfície Volume Cor Luz
Bidimensional Figurativa Geométrica, simetria Técnicas: Pintura, escultura, arquitetura... Gêneros: cenas da mitologia...
Arte Greco- Romana Arte Africana Arte Oriental Arte Pré-Histórica
7º Ano - Área Artes Visuais
Conteúdos
Estruturantes
Elementos Formais
Composição Movimentos e
períodosConteúdos Básicos para
O ano
Ponto Linha Forma Textura Superfície Volume Cor Luz
Proporção Tridimensional Figura e fundo Abstrata Perspectiva Técnicas: Pintura, escultura, modelagem, gravura... Gêneros: Paisagem, retrato, natureza morta...
Arte Indígena Arte Popular Brasileira e Paranaense Renascimento Barroco
8º Ano - Área Artes Visuais
Conteúdos
Estruturantes
Elementos Formais Composição
Movimentos e
PeríodosConteúdos Básicos para
O ano
Ponto Linha Forma Textura Superfície Volume Cor
Semelhanças Contrastes Ritmo Visual Estilização Deformação Técnicas: desenho,
Indústria Cultural Arte no Séc. XX Arte Contemporânea
Luz fotografia, audio-visual e mista...
9º Ano - Área Artes Visuais
Conteúdos
Estruturantes
Elementos Formais
Composição Movimentos e
períodosConteúdos Básicos para
O ano
Ponto Linha Forma Textura Superfície Volume Cor Luz
Bidimensional Tridimensional Figura-fundo Ritmo Visual Técnica: Pintura, grafitte, performance... Gêneros: Paisagem urbana, cenas do cotidiano...
Realismo Vanguardas Muralismo e Arte Latino-Americana Hip Hop
6º Ano Área do Teatro
Conteúdos
Estruturantes
Elementos Formais
Composição Movimentos e
períodosConteúdos
Básicos para
O ano
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço
Enredo, roteiro. Espaço Cênico, adereços Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto e direto, improvisação, manipulação, máscara... Gênero: Tragédia, Comédia e Circo
Greco-Romana Teatro Oriental Teatro Medieval Renascimento
7º Ano - Área do Teatro
Conteúdos
Estruturantes
Elementos Formais
Composição Movimentos e
períodosConteúdos Básicos para
O ano
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço
Representação, Leitura dramática, Cenografia. Técnicas: jogos teatrais, mímica, improvisação, formas animadas... Gêneros: Rua e
Comédia dell’ arte Teatro Popular Brasileiro e Paranaense Teatro Africano
arena, Caracterização.
8º Ano - Área do Teatro
Conteúdos
Estruturantes
Elementos Formais
Composição Movimentos e
períodosConteúdos Básicos para
a Série
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço
Representação no Cinema e Mídias Texto dramático Maquiagem Sonoplastia Roteiro Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica...
Indústria Cultural Realismo Expressionismo Cinema Novo
9º Ano - Área do Teatro
Conteúdos
Estruturantes
Elementos Formais
Composição Movimentos e
períodosConteúdos Básicos para
O ano
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço
Técnicas: Monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio, Teatro-Fórum... Dramaturgia Cenografia Sonoplastia Iluminação Figurino
Teatro Engajado Teatro do Oprimido Teatro Pobre Teatro do Absurdo Vanguardas
6º Ano - Área da Dança
Conteúdos
EstruturantesElementos Formais
Composição Movimentos e
períodosConteúdos Básicos para
O ano
Movimento Corporal Tempo Espaço
Kinesfera Eixo Ponto de Apoio Movimentos articulares Fluxo (livre e interrompido) Rápido e lento Formação Níveis (alto, médio e baixo) Deslocamento (direto e indireto) Dimensões (pequeno e
Pré-história Greco-Romana Renascimento Dança Clássica
grande) Técnica: Improvisação Gênero: Circular
7º Ano - Área da Dança
Conteúdos
EstruturantesElementos Formais
Composição Movimentos e
períodosConteúdos Básicos para
O ano
Movimento Corporal Tempo Espaço
Ponto de Apoio Rotação Coreografia Salto e queda Peso (leve e pesado) Fluxo (livre, interrompido e conduzido) Lento, rápido e moderado Niveis (alto, médio e baixo) Formação Direção Gênero: Folclórica, popular e étnica
Dança Popular Brasileira Paranaense Africana Indígena
8º Ano - Área da Dança
Conteúdos
EstruturantesElementos Formais
Composição Movimentos e
períodosConteúdos Básicos para
a Série
Movimento Corporal Tempo Espaço
Giro Rolamento Saltos Aceleração e desace-leração Direções (frente, atrás, direita e esquerda) Improvisação Coreografia Sonoplastia Gênero: Indústria Cultural e espetáculo
Hip Hop Musicais Expressionismo Indústria Cultural Dança Moderna
9º Ano - Área da Dança
Conteúdos
EstruturantesElementos Formais
Composição Movimentos e
períodosConteúdos Básicos para
a Série
Movimento Corporal Tempo Espaço
Kinesfera Ponto de Apoio Peso Fluxo Quedas Saltos Giros Rolamentos Extensão (perto e longe) Coreografia Deslocamento Gênero: Performance e moderna
Vanguardas Dança Moderna Dança Contemporânea
Cultura Afrobrasileira Africana e Indígena
Esta disciplina propõe-se trabalhar a cultura Afrobrasileira, Africana e Indígena
articuladas aos seus conteúdos, através de:
• Pesquisas, danças, dramatizações, brincadeiras, artes plásticas, ornamentos,
pintura corporal, etc.
4 – ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
No espaço escolar, o objeto de trabalho é o conhecimento. Desta forma devemos
contemplar, na metodologia do ensino da arte, três momentos da ação pedagógica: o
sentir e o perceber, que são as formas de apreciação e apropriação, o trabalho artístico,
que é a prática criativa, o conhecimento, que fundamenta e possibilita ao aluno um
sentir/perceber e um trabalho artístico mais sistematizado, de modo a direcionar o aluno
à formação de conceitos artísticos.
“A disciplina de Arte, além de promover conhecimento sobre as diversas áreas de
arte, deve possibilitar ao aluno a experiência de um trabalho de criação total e unitário”.
Nesta perspectiva o processo de ensino e aprendizagem da arte deverá estar
voltado à realidade cultural em que os alunos estão inseridos, estudando e organizando
a disciplina em áreas práticas de expressão (arte visual, teatro, dança e música). Cada
área tem um objeto de estudo próprio com conteúdos e uma gramática que lhe
correspondem em seus eixos fundamentais de trabalho: leitura, saber estético
( conhecer e pensar sobre o mundo) e trabalho artístico ( o pensar atrelado à leitura e ao
fazer artístico). Os conteúdos serão objetos de observação/fruição, pensamento/reflexão
e de composição/trabalho artístico inter-relacionados, tendo como ponto de partida o
diagnóstico, pois é importante sensibilizar os alunos quanto à identificação e constatação
de quais são suas vivências artísticas e estéticas, suas relações com os elementos da
natureza e da cultura, incluindo desde os mais próximos aos mais longínquos.
É necessário adotar encaminhamentos que favoreçam aos alunos a construção
de conceitos considerados essenciais para que possam gradualmente entender as
produções artísticas no tempo e no espaço, preparando atividades que ajudem os alunos
a desenvolverem sua criatividade, imaginação e o pensar sobre a arte, priorizando o
conhecimento nas diversas linguagens da arte.
Organizar exposições que permitam o reconhecimento, a valorização e estudo
das diferentes manifestações artísticas e culturais, oportunizando a produção artística
dos alunos e comunidade para que possam ser compartilhadas.
5 - AVALIAÇÃO
A avaliação na disciplina de arte, proposta pelas diretrizes curriculares é
diagnóstica e processual. Inclui a avaliação do professor, da classe, sobre o
desenvolvimento das aulas e a auto-avaliação do aluno. Sendo também, contínua e
cumulativa no sentido de considerar o desempenho do aluno, com prevalência nos
aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período.
A avaliação em arte supera o papel de mero instrumento de medição da
apreensão de conteúdos e busca propiciar aprendizagens socialmente significativas para
o aluno. Não faz comparação entre alunos e sim, procura identificar as dificuldades e
progressos de cada um a partir de sua própria produção.
O conhecimento que o aluno acumula deve ser socializado entre os colegas e
também deve ser referência para o professor propor abordagens diferenciadas.
Para se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são necessários vários
instrumentos de verificação, como o diagnóstico inicial e o acompanhamento da
aprendizagem no percurso e no final do período letivo, por meio de trabalhos artísticos
diversificados, pesquisas e provas teóricas e práticas, entre outros.
6 - REFERÊNCIAS
BARBOSA, A. M (org.) Inquietações e mudanças no ensino da Arte. 2ª edição. São Paulo: Cortez, l993.
FISCHER, Ernest. A necessidade da Arte. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.
FERRAZ, M.; FUSARI, M. R. Metodologia do ensino da Arte. 2ª edição. São Paulo: Cortez, 1993.
BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a Arte. São Paulo: Ática, 1991.
PARANÁ – Diretrizes Curriculares de Arte para o Ensino Fundamental – Secretaria de Estado da Educação Superintendência da Educação, 2008.
PROPOSTA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA
1 - APRESENTAÇÃO
È praticamente consenso a idéia de que a atividade física contribui para a
saúde e bem estar do indivíduo das diversas faixas etárias. Na educação escolarizada
contribui também para o desenvolvimento de diversos aspectos, entre os quais:
aprendizagem, crescimento, motricidade, sociabilidade, aptidões físicas, etc. Nesta
perspectiva a Educação Física contribui para a formação integral do sujeito em seus
aspectos individual, cognitivo e social.
Segundo as Diretrizes Curriculares (2008) as aulas de Educação Físicas
devem ser planejadas objetivando gerar conhecimentos e atender as diferentes
necessidades do aluno.
A Educação Física e seu objeto de ensino/estudo, a Cultura Corporal, deve, ainda, ampliar a dimensão meramente motriz. Para isso, pode-se enriquecer os conteúdos com experiências corporais das mais diferentes culturas, priorizando as particularidades de cada comunidade. (DCE, 2008, p. 136).
Nesta perspectiva a aula de Educação Física necessita de intencionalidade, no
sentido de possibilitar o desenvolvimento de práticas corporais significativas e contribuir
para a formação do aluno enquanto cidadão crítico, autônomo, consciente de sua
condição histórica e que seu agir não seja por acaso, pois, influencia diretamente na
construção e transformação da realidade.
(...) a Educação Física tem a função social de contribuir para que os alunos se tornem sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo, adquirir uma expressividade corporal consciente e refletir criticamente sobre as práticas corporais. (DCE, 2008, p.146).
Nas práticas esportivas os alunos aprendem a conhecer o corpo, seus limites e
possibilidades, também aprendem a lidar com sentimentos de perda, frustração,
ansiedade, paciência, respeito, solidariedade, etc.
Diante do exposto, a disciplina de Educação Física no espaço escolar,
ultrapassa o caráter motor e físico, deve considerar as diversas culturas e também as
particularidades e necessidades do alunado. Pois é geradora de conhecimento,
portanto, contribui para a formação integral do sujeito enquanto cidadão histórico,
político, cultural, social e humano.
2 - OBJETIVO GERAIS E ESPECÍFICOS
GERAL:
Levar o aluno a compreender a função social da disciplina, no sentido de ampliar sua consciência corporal e identificar-se enquanto sujeito histórico, único e coletivo. E também possibilitar a construção de conhecimentos e contribuir para a formação integral do sujeito.
ESPECÍFICOS:
a) Valorizar a ampliação do campo de intervenção da Educação Física para além
das abordagens centradas na motricidade;
b) Proporcionar o desenvolvimento dos conteúdos elencados no currículo de
maneira que sejam relevantes e estejam de acordo com a capacidade
cognoscitiva do aluno;
c) Possibilitar que as práticas corporais tenham como princípio básico o
desenvolvimento do sujeito onilateral;
d) Oferecer condições de integração no processo pedagógico como elementos
fundamentais para o processo de formação humana do aluno numa abordagem
biológica, antropológica, sociológica, psicológica, filosófica e política das práticas
corporais;
e) Propiciar ao aluno uma visão crítica do mundo e da sociedade na qual está
inserido.
3 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS
ESTRUTURANTES:
Os Conteúdos Estruturantes da educação Física para a Educação Básica são:
Esporte;
Jogos e brincadeiras;
Ginástica;
Lutas;
Dança.
BÁSICOS:
6º Ano Esportes coletivos e individuais;
Jogos e brincadeiras populares;
Brincadeiras e cantigas de roda;
Jogos de tabuleiro;
Jogos cooperativos;
Danças folclóricas;
Danças de rua;
Danças criativas;
Ginástica rítmica;
Ginástica circense;
Ginástica geral;
Lutas de aproximação;
Capoeira.
7º Ano
Esportes coletivos e individuais;
Jogos e brincadeiras populares;
Brincadeiras e cantigas de roda;
Jogos de tabuleiro;
Jogos cooperativos;
Danças folclóricas;
Danças de rua;
Danças criativas;
Danças circulares;
Ginástica rítmica;
Ginástica circense;
Ginástica geral;
Lutas de aproximação;
Capoeira.
8º Ano
Esportes coletivos e radicais;
Jogos e brincadeiras populares;
Jogos de tabuleiro;
Jogos dramáticos;
Jogos cooperativos
Danças criativas;
Danças circulares;
Ginástica rítmica;
Ginástica circense;
Ginástica geral;
Lutas com instrumento mediador;
Capoeira.
9º Ano
Esportes coletivos e radicais;
Jogos de tabuleiro;
Jogos dramáticos;
Jogos cooperativos
Danças criativas;
Danças circulares;
Ginástica rítmica;
Ginástica geral;
Lutas com instrumento mediador;
Capoeira.
Cultura Afrobrasileira Africana e Indígena
O trabalho com a Cultura Afrobrasileira Africana e Indígena, acontecerá ao longo
de todo o ano letivo, por meio de diversas atividades, tais como:
• Estudos das práticas corporais da cultura negra e indígena, em diferentes
momentos históricos;
• Estudos das danças e suas manifestações corporais na cultura Afrobrasileira e
Indígena;
• Pesquisas sobre os brinquedos e brincadeiras nas culturas africanas e
indígenas;
• Estudo dos jogos praticados no Brasil pelos afro-descendentes africanos e
indígenas;
• Pesquisas sobre as manifestações corporais expressas no folclore brasileiro
de origem africana e indígena;
• Pesquisa e desfile sobre trajes típicos, estilos regionalistas, adereços e
maquiagens africanas;
• Expo-índio – objetos indígenas e plantas que curam;
• Estudo da capoeira e seu significado histórico e cultural.
• Para trabalhar estes conteúdos os professores deverão explorar teoria e
prática de forma articulada aos conteúdos tradicionais da disciplina de
Educação Física, buscando fugir do artificialismo e sensacionalismo.
4 – ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
O processo ensino-aprendizagem na Educação Física terá como base os
pressupostos do materialismo histórico-dialético que configuram a Cultura Corporal,
objeto de estudo da Educação Física, relacionando o movimento humano,
historicamente construído e o cotidiano escolar em todas as suas formas de
manifestações culturais, políticas, econômicas e sociais.
Os conteúdos não serão organizados numa seqüência baseada em pré-
requisitos, mas, abordados seguindo o princípio da complexidade crescente, podendo
um mesmo conteúdo ser discutido em mais de uma série, mudando, portanto, o grau
de complexidade que será apresentado e desenvolvido.
No processo pedagógico, o senso de investigação e de pesquisa pode transformar as aulas de educação física e ampliar o conjunto de conhecimentos que não se esgotam nos conteúdos, nas metodologias, nas práticas e nas reflexões. (DCE, 2008, p. 146).
As aulas de Educação Física serão preparadas de modo a superar o caráter de
mero lazer, recreação ou treino físico. A ênfase deve ser nos conteúdos específicos
para a série, devendo provocar o desenvolvimento motor e cognitivo do aluno, sendo a
relação teoria/prática fundamental para o processo.
As Diretrizes Curriculares (2008) ao discutir os encaminhamentos metodológicos
da disciplina propõem que as aulas sejam planejadas de forma a considerar os
conhecimentos prévios do educando em relação ao conteúdo proposto, sendo este
momento de grande importância, pois mobiliza o aluno na construção do
conhecimento.
Posteriormente o tema deve ser problematizado, através de questionamentos,
levantamento de dúvidas, no sentido de conduzir o processo de reflexão e análise do
aluno.
Num terceiro momento,
(...) o professor apresentará aos alunos o conteúdo sistematizado, para que tenham condições de assimilação e recriação do mesmo, desenvolvendo, assim, as atividades relativas à apreensão do conhecimento através da prática corporal. (DCE, 2008, p. 147).
Enfatiza-se que tal como em outras disciplinas nas aulas de Educação Física o
professor é o mediador do processo de ensino e aprendizagem, devendo conduzir as
aulas, fazer as intervenções pedagógicas cabíveis. Com o cuidado do jogo não
acontecer desarticulado da teoria e objetivos, tanto do conteúdo, como da disciplina
que consiste em desenvolver o aluno integralmente.
5 - AVALIAÇÃO
A avaliação deve estar colocada a serviço da aprendizagem de todos os alunos,
de modo que permeie o conjunto das ações pedagógicas e não como um elemento
externo a este processo. Levando em conta a totalidade da conduta humana,
expressada no conjunto de atividades desenvolvidas e discutidas de maneira aberta
entre professores e alunos. Será norteada pela especificidade da disciplina, estando a
serviço da aprendizagem e permeando as ações pedagógicas em todo o processo.
A avaliação priorizará a qualidade e o processo ensino-aprendizagem, sendo
diagnóstica, contínua, permanente e cumulativa identificando, dessa forma, os
progressos do aluno, apresentado nas diversas práticas corporais, como a ginástica, o
esporte, os jogos e brincadeiras, a dança e a luta. Ela terá um caráter diversificado, e
poderão ser feitas e registradas através das participações das aulas, anotações diárias,
cadernos, observações do professor, trabalhos, relatórios, testes, pesquisas, murais,
confecção de jornais e gibis esportivos, seminários, reflexão crítica e práticas,
individuais e em pequenos e grandes grupos.
Finalmente enfatiza-se que a avaliação na disciplina de Educação Física não
serve apenas para evidenciar o nível de aprendizagem e dificuldades dos alunos, um
de seus objetivos consiste em redirecionar e rever a prática pedagógica como um
todo.
6 - REFERÊNCIAS
BRACHT, Valter. A constituição das teorias pedagógicas da educação física. In: Caderno Cedes, ano XIX, n. 48, Agosto de 1999.
CASTELLANI FILHO, Lino. Educação Física no Brasil: a história que não se conta. 2. Ed. Campinas: Papirus, 1991.
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de Educação Física.São Paulo. Cortez, 1992.
GASPARIN, J. I. Uma didática para a pedagogia Histórico-crítica. Campinas Autores Associados, 2002.
MORAES, A. C. Orientações Curriculares do Ensino Médio, Brasília: MEC,SEB, 2004.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da EducaçãoDiretrizes Curriculares de Educação Física para o Ensino Fundamental. 2008.
PROPOSTA CURRICULAR DE ENSINO RELIGIOSO
1 - APRESENTAÇÃO
Dentre os desafios para o Ensino Religioso na atualidade, pode-se destacar a
necessária superação das tradicionais aulas de religião, e a inserção de conteúdos que
tratem da diversidade de manifestações religiosas, dos seus ritos, das suas paisagens
e símbolos, sem perder de vista as relações culturais, sociais, políticas e econômicas
de que são impregnadas.
A disciplina de Ensino Religioso é parte integrante da formação básica do ser
humano, como pessoa e cidadão, vedada qualquer forma de doutrinação ou
proselitismo. Nessa perspectiva, todas as religiões podem ser tratadas como conteúdos
nas salas de aula, proporcionando ao aluno o respeito à diversidade cultural e religiosa.
O Ensino Religioso subsidiará os educandos na Compreensão e na forma como
a sociedade sofre inferências das tradições religiosas ou mesmo da afirmação ou
negação do Sagrado, uma vez que este compõe o universo cultural humano, fazendo
parte do modelo de organização de diferentes sociedades.
Todas as religiões podem ser tratadas como conteúdos nas aulas de Ensino
Religioso, possibilitando ao aluno o conhecimento das diversas manifestações do
Sagrado e a sua influência nas organizações sócio-culturais. A disciplina tem como
objeto de estudo o Sagrado.
2 - OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOSGERAIS:
O Ensino Religioso permitirá que os educandos possam refletir e entender como
os grupos sociais se constitui culturalmente e como se relacionam com o Sagrado. E,
ainda, compreender suas trajetórias, suas manifestações no espaço e diferenças, para
que no entendimento destes elementos o educando possa elaborar o seu saber,
passando a entender e respeitar a diversidade de nossa cultura, marcada pela
religiosidade.
ESPECÍFICOS:
- Fortalecer no educando vínculos familiares, laços de solidariedade e
respeito aos diferentes setores no qual estão inseridos socialmente;
- Desenvolver idéias sobre o Sagrado numa perspectiva laica;
- Desenvolver uma cultura de respeito e tolerância referente a diversidade
religiosa e cultural;
- Perceber que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de identidade
de cada grupo social;
- Desmistificar visões de preconceitos e discriminações, referentes a opção
religiosa.
3 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E CONTEÚDOS BÁSICOS
ESTRUTURANTES
Para a disciplina de Ensino Religioso, três são os conteúdos estruturantes:
Paisagem religiosa;
Universo Simbólico Religioso;
Texto Sagrado.
BÁSICOS
6º Ano
Organizações Religiosas;
Lugares Sagrados;
Textos Sagrados orais ou escritos;
Símbolos Religiosos.
7º Ano
Temporalidade Sagrada;
Festas religiosas;
Ritos;
Vida e Morte.
História e Cultura Afrobrasileira Africana e Indígena
A disciplina se compromete:
a) Trabalhar a influência das celebrações religiosas das tradições africanas e
indígenas na cultura do Brasil;
b) Pesquisar sobre as religiões africanas e indígenas no Brasil;
c) Estudar os orixás.
4 – ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
A linguagem a ser utilizada nas aulas de Ensino Religioso é a pedagógica,
adequada ao universo escolar.
Ao adotar esta abordagem em relação aos conteúdos, o professor estabelecerá
uma relação pedagógica com os conhecimentos que compõem o universo sagrado das
manifestações religiosas, como construção histórico-social, agregando-se ao
patrimônio cultural da humanidade. Não estará, portanto, propondo que se faça juízo
desta ou daquela prática religiosa. Esta também é uma das formas de respeito ao
direito à liberdade de consciência e à opção religiosa do educando. As análises se
darão por meio do tratamento dos conteúdos, destacando-se os aspectos científicos do
universo cultural, ou seja, o conhecimento das bases teóricas que compõem o universo
das diferentes culturas nas quais se firmam o sagrado e suas expressões coletivas.
A prática pedagógica será pautada em diferentes materiais (filmes, fotografias,
artigos, pinturas, visitas em espaços sagrados) como temas geradores dos conteúdos
estruturantes, permitindo sempre a reflexão e o debate, proporcionando sentimentos de
tolerância e o convívio fraterno entre os alunos, e nos diferentes grupos sociais no qual
estão inseridos.
5 - AVALIAÇÃO
Dentre as orientações metodológicas para a disciplina de Ensino Religioso, faz-
se necessário destacar os procedimentos avaliativos a serem adotados, uma vez que
este componente curricular não tem a mesma orientação que a maioria das disciplinas
no que se refere à atribuição de notas e ou conceitos. Ou seja, o Ensino Religioso não
se constitui como objeto de reprovação, bem como não terá registro de notas ou
conceitos na documentação escolar, isso se justifica pelo caráter facultativo da
matrícula na disciplina.
Cabe ao professor a implementação de práticas avaliativas que permitem
acompanhar o processo de apropriação de conhecimentos pelo aluno e pela classe,
tendo como parâmetro os conteúdos e os objetivos.
A apropriação do conteúdo que fora antes trabalhado pode ser observado pelo
professor em diferentes situações de ensino e aprendizagem. Pode-se avaliar em que
medida o aluno expressa uma relação respeitosa com os colegas que têm opções
religiosas diferentes da sua; aceita as diferenças e, reconhece que o fenômeno
religioso é um dado da cultura e da identidade de cada grupo social, emprega
conceitos adequados para referir-se às diferentes manifestações do Sagrado.
6 - REFERÊNCIAS
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da EducaçãoDiretrizes Curriculares de Ensino religioso para o Ensino Fundamental. 2008.
PROPOSTA CURRICULAR DE GEOGRAFIA
1 - APRESENTAÇÃO
A geografia que se propõem tem como objeto o estudo do Espaço Geográfico e
suas amplas e complexas relações a ser ensinada. Ocupa-se também da análise
histórica da formação das diversas configurações espaciais e distingui-se dos demais
ramos do conhecimento, na medida em que se preocupa com a produção e
organização do espaço geográfico a partir das relações sociais, uma geografia crítica
que mostra um espaço geográfico produzido e reproduzido pela sociedade humana, se
preocupando com o desenvolvimento do senso crítico do aluno e a compreensão do
papel histórico daquilo que é criticado. Nessa perspectiva se considera:
(...) para a formação de um aluno consciente das relações socioespaciais de seu tempo, o ensino de Geografia deve assumir o quadro conceitual das abordagens críticas dessa disciplina, que propõem a análise dos conflitos e contradições sociais, econômicas, culturais e políticas, constitutivas de um determinado espaço. (DCE, 2008, p. 53-54).
Portanto se deve levantar questões e propiciar investimentos e condições para
os alunos se compreenderem como sujeitos da História e agentes da transformação
social.
Considerando a superfície da Terra habitat da sociedade humana, o seu
entendimento exige a compreensão das relações que os homens estabelecem entre si
e com a natureza, utilizando-se do trabalho.
Assim para levar os alunos a compreenderem a realidade, deve-se ter claro que
as paisagens são materializações das sociedades que as construíram uma vez que a
apropriação da natureza é ato social e seu estudo, deve ser de maneira inter-relacional
com a realidade.
Como não é possível entender a relação do espaço social sem entender as
relações sociais que se desenvolvem nesse espaço através do processo de trabalho,
torna-se necessário a compreensão da lógica da sociedade em que vivemos e através
desta compreensão, passamos a perceber a existência de uma totalidade que é a
sociedade produzindo e reproduzindo o espaço para nele se estabelecer e perpetuar.
A medida que se torna clara a concepção que se busca da Geografia e seu
papel na formação do aluno e no entendimento da realidade em que vivemos uma série
de temas se abrem instrumentalizando o aluno e esta para a transformação da
sociedade em que vive.
2 - OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS
GERAIS:
Estudar e ensinar o Espaço Geográfico, sua inter-relação com as dimensões
econômica, política, socioambiental e cultural/demográfica. Busca também,
proporcionar condições ao aluno para compreender, posicionar-se e explicar este
espaço de forma histórica e crítica.
ESPECÍFICOS
• Compreender a complexa relação, sociedade e natureza no Espaço Geográfico;
• Descrever, observar e conhecer o mundo atual e suas transformações locais,
regionais e mundiais;
• Perceber a relação entre as mudanças nas paisagens, a devastação dos
recursos naturais e a sociedade consumista;
• Identificar e analisar as ações dos homens na sociedade em diferentes tempos e
espaços, visando despertar nos alunos atitudes e consciência socioambiental;
• Conhecer o funcionamento da natureza em suas múltiplas relações, de modo
que compreenda o papel das sociedades na construção do território, da
paisagem e do lugar;
• Compreender a especialidade e temporalidade dos fenômenos geográficos
estudados em suas dinâmicas e interações;
• Compreender que as melhorias nas condições de vida, os direitos políticos, os
avanços tecnológicos e as transformações socioculturais são conquistas ainda
não usufruídas por todos os seres humanos e, dentro de suas possibilidades,
empenhar-se em democratizá-las;
• Conhecer e saber utilizar procedimentos de pesquisa da Geografia para
compreender a paisagem, o território e o lugar, seus processos de construção,
identificando suas relações, problemas e contradições;
• Compreender a importância das diferentes linguagens na leitura da paisagem,
desde as imagens, músicas e leitura de dados e de documentos de diferentes
fontes de informação, de modo que interprete, analise e relacione informações
sobre o espaço;
• Saber utilizar a linguagem gráfica para obter informações e representar a
especialidade dos fenômenos geográficos.
3 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS
ESTRUTURANTES
As Diretrizes Curriculares apresenta como Conteúdos Estruturantes para as
séries finais do Ensino fundamental:
Dimensão econômica do Espaço Geográfico;
Dimensão Política do Espaço Geográfico;
Dimensão socioambiental do Espaço Geográfico;
Dimensão cultural e demográfica do Espaço Geográfico.
BÁSICOS
6º ANO
Formação e transformação das paisagens naturais e culturais;
Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração
e produção;
A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais;
A distribuição espacial das atividades produtivas e a reorganização do espaço
geográfico;
As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista.
7º ANO
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro;
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção;
As diversas regionalizações do Brasil; As manifestações socioespaciais da
diversidade cultural;
A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos
da população;
Movimentos migratórios e suas motivações;
A modernização da agricultura;
A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a
urbanização;
A distribuição espacial das atividades produtivas e a reorganização do espaço
geográfico;
A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações.
8º Ano
As diversas regionalizações do espaço geográfico;
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do
continente americano;
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado;
O comércio e suas implicações socioespaciais;
A circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações;
A distribuição espacial das atividades produtivas, a reorganização do espaço
geográfico;
As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista;
O espaço rural e a modernização da agricultura;
A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos
da população;
Os movimentos migratórios e suas motivações;
As manifestações socioespaciais da diversidade cultural;
Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
9º Ano
As diversas regionalizações do espaço geográfico;
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado;
A revolução técnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço da
Produção;
O comércio mundial e as implicações socioespaciais;
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios;
A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos
da população;
As manifestações socioespaciais da diversidade cultural;
Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações;
A distribuição das atividades produtivas, a transformação das paisagens e a
reorganização do espaço geográfico;
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção;
O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração
territorial.
História e Cultura Afrobrasileira Africana e Indígena
Propõe-se uma adequação curricular onde os alunos realizarão trabalhos variados para
resgatar a história e as temáticas quilombolas e indígenas, tendo a oportunidade de
resgatar sua identidade permitindo um avanço de muitos questionamentos sobre o
assunto, através de:
• leitura de textos variados;
• entrevistas orais e escritas;
• pesquisas;
• maquetes;
• mapas;
• excursões;
• imagens;
• vídeos;
• músicas;
• tabelas e gráficos.
Sendo a Geografia a ciência cujo objeto é o espaço geográfico e suas inter-relações,
caberá ao professor desta disciplina tratar dos seguintes contextos:
População brasileira: miscigenação de povos;
Distribuição espacial da população afrodescendente no Brasil;
A contribuição do negro na construção da nação brasileira;
Questões relativas ao trabalho e renda;
A colonização da África pelos europeus;
Estudo da organização espacial das aldeias africanas e indígenas (questões
urbanísticas);
Estudo de como o continente africano configurou espacialmente: as (re)
divisões territoriais;
Análise de dados do IBGE sobre a composição da população brasileira por cor,
renda e escolaridade no país e no município em uma perspectiva geográfica;
Discussões a respeito da prática de segregação racial, como as acontecidas,
por exemplo, na África do Sul, e nos Estados Unidos da América.
4 - EMCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
O ensino e o estudo de Geografia devem dar condições ao aluno para compreender os
conceitos da disciplina, a construção e transformação do espaço. Numa abordagem de
conteúdos crítica, dinâmica, contextualizada, participativa, problematizada e
interdisciplinar. Visando promover a articulação entre a realidade próxima e distante.
No sexto ano o ensino e o estudo da produção da organização do espaço
brasileiro permitirão a compreensão da industrialização, agricultura, pecuária e
extrativismo no Brasil de forma dependente. Tal como a articulação existente entre as
diversas regiões do país.
Para esse trabalho, utilizam-se mapas, embalagens de produtos industrializados,
visitas a estabelecimentos industriais, notícias de jornais e revistas com o objetivo de
tornar possível ao aluno fazer abstrações e generalizações em níveis amplos e
complexos.
No sétimo ano deve-se prosseguir o estudo da organização e produção do
espaço brasileiro. Dois eixos importantes de análise são apresentados:
O primeiro diz respeito ao estudo do Brasil como um país urbano, industrializado
e desenvolvido. Trabalhar o Brasil nos dias atuais, analisando a distribuição da
população economicamente ativa pelos setores de atividade, mostrando as relações
entre cidade e campo. Ao se trabalhar o Brasil como um país subdesenvolvido, é
importante observar a concepção de subdesenvolvimento que se irá empregar que no
nosso caso é a dependência econômica e as desigualdades sociais, envolvendo vários
recursos, principalmente aqueles que envolvem a participação direta dos alunos como:
entrevistas, passeios, visitas, produção de textos, cartazes, interpretação de mapas e
tabelas, debates, etc.
O segundo eixo trata da organização do espaço brasileiro, partindo do processo
de formação econômica brasileira, mostrando a origem das desigualdades regionais e
que estas foram produzidas historicamente.
Analisar o espaço brasileiro como um todo, respeitando as desigualdades sócio-
econômicas e naturais das regiões. Além disso, é fundamental o estudo da
industrialização do país como fator de formação de um espaço integrado.
No oitavo ano, os conteúdos a serem desenvolvidos devem mostrar a
regionalização da superfície da Terra como produto das relações sociais de produção,
constituindo um todo integrado, onde tais espaços regionais são independentes.
Esclarecer que existem inúmeras divisões do espaço geográfico mundial, mas
que cabe a nós escolher aquele que viabilize o entendimento do processo de produção
e transformação do mundo de hoje. Duas regionalizações do globo são mais
conhecidas:
Divisão do espaço mundial em Primeiro Mundo, Segundo Mundo, Novíssimo
Continente e Antártida. Nesta classificação o critério utilizado é a natureza, pois os
continentes resultam da separação ocorrida ao longo da historia natural do planeta,
resultando na atual configuração dos continentes e oceanos.
Divisão do espaço mundial em Primeiro Mundo, segundo Mundo e Terceiro
Mundo. Nesta classificação a referência é a sociedade onde os elementos político-
econômicos são base para a definição de cada um dos três conjuntos, sendo o homem
entendido como agente principal no processo de construção desse espaço,
possibilitando um entendimento mais claro da maneira como a população vive e como
transforma e aproveita a natureza.
Para entender esta divisão do mundo, temos que aprender a dinâmica própria do
capitalismo e socialismo, analisando as configurações espaciais e mostrando as
determinações impostas pelo capitalismo e socialismo, recuperando-se assim a ação
transformadora do homem.
No estudo da produção e transformação do mundo contemporâneo deve ser
feito através do processo de expansão do capitalismo, visto que lhe determina a
definição da regionalização do globo terrestre.
No estudo do continente americano deve-se observar a existência de países
capitalistas desenvolvidos e subdesenvolvidos e de países socialistas e a
interdependência entre a América Latina e os Estados Unidos, definindo uma visão
internacional e territorial do trabalho entre os blocos desenvolvidos e subdesenvolvidos.
Analisar a expansão das multinacionais para os países subdesenvolvidos e a
formação de países subdesenvolvidos industrializados.
Quanto à formação do mundo socialista, parte-se das condições históricas que
promoveu sua formação e expansão, analisando as transformações recentes que este
sistema vem sofrendo e certamente alterando o quadro de forças do mundo.
No nono ano, o processo de industrialização é retomado na perspectiva das
transformações que se dão na relação cidade e campo e na urbanização da
humanidade.
Sendo a atividade industrial urbana, deve-se iniciar seu estudo localizando-a no
espaço urbano e sua influencia no campo. Deve-se analisar as transformações
ocorridas no espaço europeu aos o surgimento do capitalismo e ainda relacionar o
crescimento urbano da Europa e dos Estados Unidos com a Revolução Industrial. É
importante o estudo da origem das cidades européias, transformações e situação hoje,
analisando o setor agrícola europeu e suas relações com a indústria e o meio ambiente
natural.
Observar que a urbanização dos países subdesenvolvidos não é acompanhada
do mesmo ritmo de industrialização, aparecendo assim os problemas de desemprego,
subemprego e pobreza urbana, pois as pessoas saem do campo para as cidades
devido ao avanço do capitalismo no meio rural, modernizando a produção.
Nos países de economia planificada, a urbanização é controlada pelos órgãos
panificadores. A indústria é menos concentrada e a população não se aglomera em
número reduzido de cidades.
Também se estuda o Japão e as potências emergentes da Ásia-Pacífico e sua
organização interna e externa, a Oceania como um continente de grande diversidade
natural, econômica e cultural e ainda a Antártida como a terra de gelo com o calor da
cooperação internacional.
Neste ano, também é abordado um processo ainda em evolução: a consolidação
de espaços interligados pela globalização. Uma das principais discussões no campo da
Geografia é a forma como o processo de globalização proporcionou a existência de um
espaço geográfico mundial integrado por redes e fluxos. Espera-se que, ao estudar
esse conteúdo, os alunos entendam de que maneira os avanços tecnológicos,
proporcionados pelas três grandes revoluções industriais, ofereceram condições para
se alcançar a globalização econômica e qual foi o papel do modo de produção
capitalista nesse processo.
5 - AVALIAÇÃO
Ao discutir a respeito da avaliação as DCEs apontam como sendo crucial no
processo de avaliação que o professor considere: “(...) a formação de conceitos
geográficos básicos e o entendimento das relações socioespaciais para a
compreensão e intervenção na realidade.” (DCE, 2008, p. 86). São conceitos
necessários para a aprendizagens dos conteúdos da disciplina e para despertar a
crítica do aluno e lhe proporcionar condições para um agir consciente na natureza e na
sociedade.
Nesta perspectiva os instrumentos e técnicas de avaliação utilizados serão
diversificados: leituras de imagens gráficas, tabelas e mapas; produções e
interpretações textuais; exposições, debates e seminários; construção de maquetes e
cartazes; relatórios e pesquisas geográficas, entre outros. Objetivando que a
aprendizagem dos conceitos e conteúdos da Geografia permita ao aluno conhecer sua
realidade socioespacial, econômica e política, e que seu agir contribua para a
transformação.
A avaliação ao longo do ano letivo será formativa, diagnóstica e processual.
Buscando acompanhar a aprendizagem dos alunos, e também identificar as barreiras e
dificuldades. Para propor novas alternativas de ensino e redirecionar a prática
pedagógica. “(...) considerando que os alunos têm diferentes ritmos de aprendizagem,
identificam-se dificuldades e isso possibilita a intervenção pedagógica a todo tempo.”
(DCE, 2008, p. 85). Nesta perspectiva cabe ao docente mobilizar continuamente a
participação do aluno nas aulas e demais atividades propostas. Pois o educando
necessita analisar, refletir e posicionar-se para desenvolver o senso crítico e agir de
forma consciente no meio em que vive. Sendo, portanto, uma aprendizagem que
ultrapassa a dimensão acadêmica.
6 - REFERÊNCIAS
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da EducaçãoDiretrizes Curriculares de Geografia para o Ensino Fundamental. 2008.
SCHAFFER, Neiva O. Um globo em suas mãos. Porto alegre: UFRGS, 2005.
PROPOSTA CURRICULAR DE HISTÓRIA
1 - APRESENTAÇÃO
A disciplina de História, no Ensino Fundamental, está compromissada com o
pleno desenvolvimento da cidadania, voltada à formação de uma juventude critica e
que se perceba como agentes construtores de sua própria história, instrumentalizada
para compreender, por meio de contínua reflexão, a sociedade dinâmica eu que vive.
O ensino de História visa não apenas aumentar a cultura geral dos alunos, mas
também formar um cidadão com preparação cientifica e histórico – critica , que
possibilite viver com autonomia neste mundo dinâmico, competitivo e em constante
transformação em que vivemos, bem como contribuir com o desenvolvimento integral
dos educandos, por meio de uma prática educativa, contextualizada e
conscientizadora, problemática e critica, dialógica e participativa.
O que somos de onde viemos como viemos, para onde vamos, não são os
dilemas da humanidade? Há necessidade de reflexão histórica, descobrir se estou
sendo ou não manipulado, explorado. O fato de o homem poder refletir sobre sua
própria existência é o que permite auto-regular sua vida e conquistar sua liberdade.
Podemos compreender então, que a função potencial da história é a de voltar a
serviço da vida, que integra o velho renovando-se intermitentemente. O novo resultado
de um processo de superação e supressão do velho. Os filhos são as sínteses e a
superação dos pais, porém não são melhores nem piores, são diferentes possuidores
do ímpeto da criação do radicalmente novo, de suas próprias experiências históricas.
Como não se maravilhar com este poder de, astuciosamente, articular nossa
vida atual, com a vida de nossos antepassados? De buscarmos compreender o
processo histórico que nos constitui no que somos? De estudarmos distintas e
magníficas expressões da vida produzida pelos homens em suas múltiplas
manifestações: danças, pinturas, literatura, arquitetura, ciência, revolução, amor...
A História é uma das disciplinas que apresentam maiores possibilidades de criar
situações pedagógicas para que o aluno desenvolva suas capacidades intelectuais
autônomas e se transforma num observador atento da realidade, capaz de estabelecer
relações, comparações e chegar a conclusões sobre pó tempo e espaço em que vive.
Principalmente dentro das novas concepções em que a História aparece como matéria
viva e que deve ser mediada através da comunicação com os alunos.
(....) a organização do currículo para o ensino de história terá como referência os conteúdos estruturantes, entendidos como os saberes que aproximam e organizam os campos da História e seus objetos. Os conteúdos estruturantes são identificados no processo histórico da constituição da disciplina e no referencial teórico atual que sustenta os campos de investigação da História política, econômico-social e cultural, à luz da Nova Esquerda Inglesa e da Nova História Cultural, inserindo conceitos relativos à consciência histórica”. (Diretrizes Curriculares de História, p.11).
Façamos a História viver, pois estaremos vivos enquanto permanecer em nós
as raízes da construção de um mundo solidário, livre e de melhor qualidade de vida a
todos os humanos. O Homem tem que se conscientizar que é um ser histórico e está
inserido em determinado contexto. Quem faz a História somos nós.
2 - OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS
GERAIS:
Ensinar e estudar as relações de trabalho, poder e cultura, a partir da história
local, regional e brasileira, articulada com a história mundial. No sentido de
compreender as ações humanas no tempo e no espaço. E também formar uma
consciência histórica crítica no educando que lhe dê condições de compreender e fazer
uma leitura contextualizada da realidade atual, considerando a influência do passado
em sua formação.
ESPECÍFICOS:
- Analisar as relações do ser humano em sociedade de forma que o aluno se
identifique como agente da história, uma vez que ela é construída
- Identificar relações históricas em diversas dimensões: regional, nacional e
mundial;
- Identificar relações sociais no seu próprio grupo de convívio, na localidade, na
região e no país, e outras manifestações estabelecidas em outros tempos e
espaços;
- Situar acontecimentos históricos e localizá-los em uma multiplicidade de tempos;
- Reconhecer que o acontecimento histórico é parte de um conhecimento histórico
interdisciplinar;
- Compreender que as histórias individuais são partes integrantes de histórias
coletivas;
- Conhecer e respeitar o modo de vida de diferentes grupos, em diversos tempos
e espaços, em suas manifestações culturais, econômicas, políticas e sociais,
reconhecendo semelhanças e diferenças entre eles, continuidade e
descontinuidades, conflitos e contradições sociais;
- Identificar procedimentos de pesquisa escolar e de produção de textos,
aprendendo a observar e colher as informações de diferentes paisagens e
registros escritos, iconográficos, sonoros e materiais;
- Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a diversidade social,
considerando critérios éticos;
- Valorizar o direito de cidadania dos indivíduos, dos grupos e dos povos como
condição de efetivo fortalecimento da democracia, mantendo o respeito às
diferenças e a luta contra as desigualdades;
- Reconhecer as manifestações das tradições Afro-brasileiras e africanas em
nosso cotidiano;
- Caracterizar e distinguir relações sociais de trabalho em diferentes realidades
históricas;
- Refletir sobre as transformações tecnológicas e as modificações que elas geram
no modo de vida das populações e nas relações de trabalho;
- Estimular o uso de diversas fontes históricas em pesquisas escolares;
- Instigar a iniciativa e autonomia na realização de trabalho individual e coletiva;
- Reconhecer as diferentes formas de relações de poder inter e intragrupos
sociais;
- Identificar e analisar lutas sociais, guerras e revoluções na História do Brasil, do
Paraná e do Mundo;
- Debater idéias e expressá-las por escrito e por outras formas de comunicação.
3 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS
ESTRUTURANTES:
As Diretrizes Curriculares apresenta como conteúdos Estruturantes para as séries
finais do Ensino Fundamental:
Relações de Trabalho;
Relações Cultura;
Relações Poder.
BÁSICOS:
6º Ano
A experiência humana no tempo;
Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo;
As culturas locais e a cultura comum.
7º Ano
As relações de propriedade;
A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade;
As relações entre o campo e a cidade;
Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade.
8º Ano
História das relações da humanidade com o trabalho;
O trabalho e a vida em sociedade;
O trabalho e as contradições da modernidade;
Os trabalhadores e as conquistas de direitos.
9º Ano
A constituição das instituições sociais;
A formação do Estado;
Sujeitos, Guerras e revoluções.
História e Cultura afrobrasileira Africana e Indígena
“A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo.”
(Nelson Mandela)
O professor de História precisa construir um novo olhar sobre a Historia
nacional e regional/loca, ressaltando a contribuição dos africanos e afro descendentes
na constituição da nação brasileira.
Algumas visões equivocadas sobre o negro e o continente africano devem ser
desmistificadas, entre elas:
A do negro como escravo:
Ι não se pode naturalizar a situação do negro como escravo.
ΙΙ Os negros não eram escravos, foram escravizados, inclusive no próprio
Continente. A África não é uma terra de escravos;
ΙΙΙ Os povos africanos eram portadores de histórias, de saberes,
conhecimentos, na maioria das vezes transmitidas pela oralidade;
A da África como um continente primitivo:
b) A imagem de que o Continente africano é povoado por tribos primitivas
em imensas florestas está presente no imaginário da maioria das pessoas.
c) Imagem construída pelos meios de comunicação e pelos próprios livros
didáticos.
d) Na África tivemos grandes nações e impérios (como por exemplo, o Egito
Antigo).
e) Muitas das tecnologias utilizadas no Brasil, no cultivo da cana de açúcar
e na mineração, foram trazidos pelos negros oriundos da áfrica.
A de que o negro era escravizado por que era mais dócil, menos rebelde que
os indígenas:
• Esta idéia esta presente em boa parte dos livros didáticos. Omite-se que a
historia dos africanos escravizados esta inserida num contexto de
acumulação de bens de capital, ocorrida entre os séculos XVI e XIX,
envolvendo África, Europa, e Américas. No Brasil há uma historia de
organização e resistência, desde as vindas nos navios negreiros, às fugas
individuais e coletivas para os quilombos, a organização em irmandades, a
resistência, a resistência na cultura nas manifesta ações religiosas dos
batuques e terreiros, até as formas de negociação para a conquista da
liberdade.
A da democracia racial:
• Que se forjou na sociedade brasileira, mascarando o tratamento desigual
destinado aos afros descendentes.
TEMAS:
a) Grandes reinos africanos, as organizações culturais, políticas e sociais de
Mali, Congo, do Zimbabwe, do Egito, entre outros;
b) Dos povos escravizados trazidos para o Brasil pelo trafico negreiro e as
conseqüências da Diáspora Africana;
c) Das resistências do povo negro (Quilombos, Revolta do Malês, Canudos,
Revolta da Chibata e todas as formas de negociação e conflito);
d) Da promulgação da lei de Terras e do fim do trafico negreiro (1850) e o
impacto das ideologias de branqueamento (darwinismo social) sobre o
processo de imigração européia;
e) Dos remanescentes de quilombos, sua cultura material e imaterial;
f) Da frente negra brasileira, no inicio dos anos 30, criada em São Paulo;
g) Do significado da data 20 de novembro, repensando o 13 de maio;
h) A contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política
pertencente a Historia do Brasil;
i) Escravidão no mundo contemporâneo;
j) Rotas de escravidão.
É necessário também um olhar, uma atenção em relação à necessidade de se
considerar também o Índio, como ser capaz de contribuições significativas na
constituição da nação brasileira.
TEMA:
História e cultura indígena;
A luta dos povos indígenas brasileiros;
O índio na formação da sociedade nacional e respectivas contribuições em
diferentes áreas.
Nas aulas de História os alunos serão levados a questionar a História e não
estudá-la passivamente. No decorrer do ano letivo, os temas citados acima, poderão
ser trabalhados por meio de diversas propostas, dentre elas: entrevista, teatros, leitura
de textos diversificados, debates, cartazes, maquetes, seminários, exposição de
fotografias, etc.;
4 - ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
A História não pode ser concebida como verdade pronta e definitiva, vinculada a
uma determinada vertente do pensamento humano, sem diálogo com outras vertentes.
A História tem como objeto de estudos os processos históricos relativos às
ações e relações humanas praticadas no tempo, bem como os sentidos que os sujeitos
deram às mesmas, tendo ou não consciência dessas ações. Deve-se considerar
também como objeto de estudos, as relações dos seres humanos com os fenômenos
naturais, tais como as condições geográficas, físicas e biológica de uma determinada
época e local, os quais também se conformam a partir das ações humanas. Num
processo permeado e mesmo determinado, pelas relações de trabalho, poder e
culturais que o homem estabelece ao longo de sua existência.
A finalidade da História é expressa no processo de produção do conhecimento
humano sob a forma da consciência histórica dos sujeitos; e o conhecimento histórico
possui formas diferentes de explicar seu objeto de investigação, construído a partir das
experiências dos sujeitos.
A História que se pretende é a História Ciência que visa à compreensão das
construções humanas, relacionando o desenvolvimento científico com a transformação
da sociedade, propondo uma História na qual o homem comum assuma um papel de
destaque. Utilizando recursos diversos, tais como: textos historiográficos, documentos
de época, imagens, pesquisas, visitas, gráficos, tabelas e outros. Numa abordagem
articulada entre a história local, história do país e história mundial. Permitindo ao aluno
formular idéias e pontos de vista históricos, e também expressá-los oralmente ou por
meio da escrita.
Só assim a História proporcionará verdadeiros conceitos para os alunos e que
através deles consigam enfrentar sua realidade de maneira consciente, como
verdadeiros cidadãos.
5 - AVALIAÇÃO
Partindo do pressuposto de que a avaliação tem caráter diagnóstico, esta
acontecerá de acordo com o desenvolvimento dos trabalhos propostos com o objetivo
de verificar o grau de compreensão que os alunos estão tendo sobre os conteúdos
estudados, estabelecendo-se como parâmetros para tomada de novas decisões.
Portanto a avaliação deve colocar-se a serviço da aprendizagem de todos, de modo
que permeie o conjunto de ações pedagógicas, tendo em vista a tomada de decisões
suficientes e satisfatórias para que se possa avançar no processo de aprendizagem e
rever a prática pedagógica sempre que necessário.
É preciso destacar a necessidade de se planejar situações diferenciadas de
avaliações, tendo como referências os conteúdos tratados em sala.
A avaliação de História deve acontecer baseada em alguns apontamentos:
- Os conteúdos e conceitos históricos estão sendo apropriados pelos alunos;
- O conceito de tempo foi construído de forma a permitir o estudo das
diferentes dimensões e contextos históricos propostos para este nível de ensino;
- Os alunos empregam os conceitos históricos para analisar diferentes
conceitos históricos;
- Compreendem a História como pratica social, da qual participam como
sujeitos históricos do seu tempo;
- Analisam as diferentes conjunturas históricas, a partir das dimensões
econômico, social, política e cultural;
- Compreendem que o conhecimento histórico é produzido com base em um
método, da problematização de diferentes fontes documentais, a partir das quais
o pesquisador produz a narrativa histórica;
- Explicita o respeito à diversidade étnico-racial, religiosa, social e econômica, a
partir do conhecimento dos processos históricos que os constituíram;
- Compreende que a produção do conhecimento histórico pode validar, refutar
ou complementar a produção historiográfica já existente.
Tais apontamentos são parâmetros para enriquecer e orientar o planejamento
das diversas práticas pedagógicas e avaliativas.
6 - REFERÊNCIAS
Wachowicz, L. A. Por uma Teoria Democrática de Avaliação. (Apostila).
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da EducaçãoDiretrizes Curriculares de História para o Ensino Fundamental. 2008.
Schmidt, Mario. Nova História Crítica. Editora Nova Geração. São Paulo, 2001.
PROPOSTA CURRICULAR DE LÍNGUA PORTUGUESA
1 - APRESENTAÇÃO
A proposta para o ensino de Língua portuguesa para as séries finais do Ensino
Fundamental, apresentada nas Diretrizes Curriculares (2008) define a língua com
sendo produto das relações humanas que se manifesta nas diferentes práticas sociais
onde os sujeitos interagem. Para atender esta perspectiva o ensino da língua materna
em sala de aula, terá que considerar questões sociais, culturais e históricas que
permeiam o universo do aluno e por conseqüência interferem em seu discurso oral e
escrito.
Neste contexto “(...) a linguagem é vista como fenômeno social, pois nasce da
necessidade de interação (política, social, econômica0 entre os homens.” ( DCE, 2008,
p. 273).
A linguagem representa formas de comunicação e interação humana, capaz de
produzir e socializar conhecimentos. Para atender este preceito no ensino da língua
materna torna-se crucial consideraras as variações lingüísticas do alunado e lhes
permitir falar, ler e escrever. Nesta visão a linguagem não é única, pois recebe
influência do contexto social, cultural e econômico, onde os alunos estão inseridos.
Sob essa perspectiva o ensino e aprendizagem de Língua portuguesa visa aprimorar os conhecimentos lingüísticos e discursivos dos alunos, para que eles possam compreender os discursos que os cercam e terem condições de interagir com esses discursos. (DCE, 2008, p. 274).
O ensino de Língua Portuguesa em sala de aula deve ser vivo e democrático,
no sentido de considerar as diferentes práticas discursivas dos sujeitos e lhes dar
condições para comunicar-se e interagir socialmente em contextos que envolvam a
leitura, a fala e a escrita.
Ao discutir a respeito dos gêneros discursivos as DCEs (2008) apontam que
estes são produzidos socialmente através da interação humana, portanto, tal com a
língua são vivos, dinâmicos e sofrem variações.
“O aprimoramento da competência lingüística do aluno acontecerá com maior
propriedade se lhe for dado conhecer nas práticas de leitura, escrita e oralidade o
caráter dinâmico dos gêneros discursivos.” (DCE, 2008, p. 277). Considerar que os
gêneros são criados a partir das necessidades comunicativas do ser humano exige que
o trabalho desenvolvido em sala de aula esteja aberto a sua heterogeneidade. No
sentido de contemplar atividades de leitura, escrita e oralidade que considerem o
caráter dinâmico dos gêneros discursivos enquanto fator imprescindível para a
comunicação humana e que o aluno precisa conhecer para utilizar com autonomia nas
diversas situações sociais.
Diante do exposto o estudo da Língua Portuguesa consiste em fator crucial
para a construção da identidade do sujeito enquanto ser político, econômico, cultural,
social e humano.
2 - OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS
GERAIS:
Oferecer e criar condições para que o aluno amplie sua capacidade
comunicativa e discursiva, no sentido de utilizar a língua e expressar-se através da
oralidade, leitura e escrita com autonomia nos diversos contextos e situações sociais.
ESPECÍFICOS:
- Formar alunos proficientes no uso da língua na oralidade, na leitura e na escrita,
saberes lingüísticos necessários para a sua participação social efetiva,
garantindo-lhes o exercício da cidadania, direito inalienável de todos;
- Formar alunos que saiba utilizar adequadamente a linguagem oral e os seus
recursos, em situação de comunicação diversa, considerando a variação
lingüística, o grau de formalidade, o contexto, o interlocutor e a intenção para
alcançar diferentes finalidades;
- Desenvolver nos alunos a capacidade de interpretar e compreender textos
(verbais / não verbais) e utilizar as diferentes estratégias na leitura para formar
alunos-leitores fluentes e competentes que constroem significados a partir de
elementos discursivos, considerando os objetivos desses, o conhecimento sobre
o assunto, sobre o autor, a sua bagagem lingüística, sua história de vida
(dimensão social, cultural, econômica) e que compreenda também o
subentendido que atravessa a dimensão do simbólico, do implícito;
- Formar alunos escritores/produtores competentes de textos coesos, coerentes,
de gêneros diversos, aqueles de circulação social, compreendendo as condições
de produção (de quem, quem, por quê, o quê, como,onde, quando);
- Compreender a natureza da língua como código/sistema de escrita e o
funcionamento da linguagem;
- Aprimorar a capacidade de compreender e praticar reflexões sobre os usos das
convenções da língua formal (gramática, léxico, morfologia, sintaxe) e sua
organização para ampliar as possibilidades de seu uso;
- Valer-se dos textos literários para formar alunos que superem ininterruptamente
os seus horizontes de expectativas e atualizar o sentido desses;
- Compreender o contexto histórico, social ideológico, lingüístico, literário da sua
produção;
- Desenvolver a capacidade dos alunos de reconhecerem os usos da língua como
forma de veicular, questionar e construir valores, comprometidos com promoção
de uma sociedade brasileira multicultural e pluriétnica, respeitando as diferenças
e melhorando a qualidade de suas relações pessoais e rejeitando atitudes
preconceituosas e discriminatórias;
- Desenvolver gradativamente no aluno a capacidade de atender às diversas
demandas sociais comunicativas orais, no sentido da adequação às condições
de produção: nível de formalidade, assunto, objetivo e interlocutores;
- Oferecer condições para que o aluno se familiarize e domine os diferentes
gêneros textuais;
- Ampliar o universo lexical do aluno para que seja capaz de organizar e estruturar
sintaticamente enunciados orais adequados ao grau de complexidade exigido e
às diferentes situações interlocutivas;
- Dar condições para o aluno expor com clareza, coesão e coerência seus pontos
de vistas. Distinguir as formas particulares da oralidade e da escrita, identificar
as marcas discursivas ou os recursos/operadores argumentativos para o
reconhecimento de intenções, valores, preconceitos veiculados nos discursos.
- Desenvolver a leitura pelo método recepcional de forma que se amplie os
horizontes de expectativa do aluno como leitor que domina a linguagem
enquanto código/sistema e o sentido de letramento – ler e compreender os
subentendidos e os diversos discursos;
- Ler com fluência e dominar progressivamente os aspectos estruturais da língua
(código, gramática, léxico, sintaxe, etc.) e compreender o contexto histórico,
social ideológico, lingüístico, literário da produção dos diferentes gêneros
textuais e discursivos (letramento);
- Compreender os efeitos de sentido oferecidos pela linguagem metafórica;
Desenvolver autonomia do aluno quanto ao uso de dicionário;
- Interferir criadoramente no texto, dialogando com ele e mobilizando seu
imaginário para legitimar a interação obra-leitor;
- Identificar as marcas discursivas ou os operadores argumentativos para o
reconhecimento de interação, valores, preconceitos de toda espécie veiculados
nos discursos;
- Conhecer as características das obras, autores da Literatura Brasileira: das
origens à Contemporaneidade, os condicionamentos históricos e sociais,
princípios estéticos e ideológicos e suas realizações nos autores mais
representativos das diferentes fases;
- Desenvolver no aluno a escrita para que venha dominar a língua enquanto
sistema e o sentido de letramento, no aspecto discursivo para lhe capacitar no
exercício da cidadania como sujeito unilateral;
- Oferecer condições para o aluno ler com fluência e dominar progressivamente
os aspectos estruturais da língua (código/relação fonema < > grafema,
gramática, léxico, morfologia, sintaxe, etc.) e sua organização;
- Dar condições para o aluno compreender as condições em que os textos são
produzidos: os interlocutores, os adjetivos, o assunto, os gêneros e suportes
textuais e o contexto de sua produção;
- Desenvolver a autonomia do aluno quanto ao uso de dicionário.
3 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E CONTEÚDOS BÁSICOS
ESTRUTURANTE:
Discurso enquanto prática social.
BÁSICOS:
6º Ano
Gêneros Discursivos seus Elementos Composicionais serão trabalhados através da
oralidade, leitura e escrita:
Adivinhas;
Álbum de família;
Anedotas;
Bilhetes;
Cantigas de Roda;
Cartas diversas;
Autobiografia;
Biografias;
Contos;
Contos de Fadas;
Contos de Fadas Contemporâneos;
Pesquisas;
Cartazes;
Exposição Oral;
Resumo;
Texto de Opinião;
Agenda Cultural;
Anúncios diversos;
Músicas;
Caricatura;
Cartum;
Charge;
Fotos;
Placas;
Cartas diversas;
Panfletos;
Contratos;
Regulamentos;
Depoimentos;
Bulas;
Blog;
Chat;
Desenho Animado.
Leitura:
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade;
Argumentos do texto;
Discurso direto e indireto;
Elementos composicionais do gênero;
Léxico;
Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos, figuras de linguagem.
Escrita:
Contexto de produção;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Informatividade;
Discurso direto e indireto;
Elementos composicionais do gênero;
Divisão do texto em parágrafos;
Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos, figuras de linguagem.
Processo de formação de palavras;
Acentuação gráfica;
Ortografia;
Concordância verbal/nominal.
Oralidade:
Tema do texto;
Finalidade;
Argumentos;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos, etc;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos da fala;
Variações lingüísticas;
Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.
7º Ano
Cartões;
Causos;
Comunicados;
Convites;
Diário;
Fábulas diversas;
Histórias em Quadrinhos;
Memórias;
Paródias;
Poemas;
Romances;
Relatos diversos;
Debates diversos;
Relatórios diversos;
Palestras;
Classificados;
Entrevistas;
Crônicas;
Notícias;
Reportagens;
Comercial para TV;
E-mail;
Folder;
Boletim de Ocorrência;
Ofício;
Relatos de Experiências;
Textos Argumentativos;
Filmes;
Telejornal;
Telenovelas.
Leitura:
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Argumentos do texto;
Contexto de produção;
Intertextualidade;
Informações explícitas e implícitas;
Discurso direto e indireto;
Elementos composicionais do gênero;
Repetição proposital de palavras;
Léxico;
Ambigüidade;
Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos, figuras de linguagem.
Escrita:
Contexto de produção;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Informatividade;
Discurso direto e indireto;
Elementos composicionais do gênero;
Divisão do texto em parágrafos;
Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos, figuras de linguagem.
Processo de formação de palavras;
Acentuação gráfica;
Ortografia;
Concordância verbal/nominal.
Oralidade:
Tema do texto;
Finalidade;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos, etc;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos da fala;
Variações lingüísticas;
Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
Semântica.
8º Ano
Parlendas;
Piadas;
Provérbios;
Quadrinhas;
Lendas;
Narrativas diversas;
Verbetes;
Diálogos;
Artigo de Opinião;
Horóscopo;
Manchete;
Sinopses de Filmes;
Tiras;
Slogan;
Paródias;
Fórum;
Manifesto;
Regimentos;
Requerimentos;
Seminários;
Manual Técnico;
Torpedos;
Vídeo Clip;
Vídeo Conferência.
Leitura:
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Intencionalidade do texto;
Argumentos do texto;
Contexto de produção;
Intertextualidade;
Vozes sociais presentes no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Relação de causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto;
Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos;
Semântica;
Operadores argumentativos;
Ambigüidade;
Sentido figurado;
Expressões que denotam ironia e humor no texto.
Escrita
Conteúdo temático;
Contexto de produção;
Interlocutor;
Intencionalidade do texto;
Informatividade;
Elementos composicionais do gênero;
Relação de causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto;
Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;
Concordância verbal e nominal;
Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação
do texto;
Semântica;
Operadores argumentativos;
Ambigüidade;
Significado das palavras;
Sentido figurado;
Expressões que denotam ironia e humor no texto.
Oralidade:
Conteúdo temático;
Finalidade;
Argumentos;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, expressões facial, gestual e corporal,
etc.;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos da fala;
Variações lingüísticas;
Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
Elementos da semântica;
Adequação da fala ao contexto;
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
9º Ano
Receitas;
Trava-Línguas;
Escultura;
Haicai;
Literatura de Cordel;
Pinturas;
Textos Dramáticos;
Palestras;
Ata;
Júri Simulado;
Mapas;
Seminário;
Verbetes de Enciclopédias;
Editorial;
Mesa Redonda;
Resenha Crítica;
Publicidades diversas;
Texto Político;
Abaixo-Assinado;
Assembléia;
Constituição brasileira;
Declaração de Direitos;
Estatutos;
Leis;
Fotoblog;
Reality Show;
Home Page.
Leitura:
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Intencionalidade do texto;
Argumentos do texto;
Contexto de produção;
Intertextualidade;
Discurso ideológico presente no texto;
Partículas conectivas do texto;
Vozes sociais presentes no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Relação de causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto;
Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;
Semântica;
Operadores argumentativos;
Polissemia;
Expressões que denotam ironia e humor no texto.
Escrita
Conteúdo temático;
Contexto de produção;
Interlocutor;
Intencionalidade do texto;
Informatividade;
Intertextualidade;
Vozes sociais presentes no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Relação de causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto;
Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito,etc,;
Partículas conectivas do texto;
Progressão referencial no texto;
Semântica;
Operadores argumentativos;
Sintaxe de concordância;
Sintaxe de regência;
Processo de formação de palavras;
Vícios de linguagem;
Modalizadores;
Polissemia.
Oralidade:
Conteúdo temático;
Finalidade;
Argumentos;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, expressões facial, gestual e corporal,
etc.;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos da fala;
Variações lingüísticas;
Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
Semântica;
Adequação da fala ao contexto;
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
História e Cultura Afrobrasileira Africana e indígena
A disciplina propõe – se a trabalhar os conteúdos da História e Cultura
Afrobrasileira Africana de forma articulada aos demais conteúdos, comprometendo –
se:
- Elaborar debates sobre o espaço social do indígena e afro-descendente.
- Concretizar teatros com lendas indígenas e africanas.
- Disponibilizar ao aluno a literatura de Castro Alves (navio negreiro do xix).
- Concretizar com os alunos teatro com lenda (A tristeza de Obirici).
- Produzir com os gêneros musicais do samba e rep.
- Produzir a leitura e interpretação das letras de músicas relacionadas a
questão racial e indígena.
- Solicitar para o aluno produção de textos sobre temas como: o racismo no
Brasil, tribo indígena, línguas indígenas e suas origens, cotas, mercado de tra-
balho, etc.
- Pesquisar moradia e costumes dos índios.
- Apresentar em cartazes o português falado e o português escrito.
- Representação em maquetes, cartazes a moradia indígena.
- Concretizar danças africanas e rituais indígenas.
- Pesquisar em fontes seguras a atual realidade da educação escolar indíge-
nas.
- ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
O estudo de Língua Portuguesa deverá abordar a língua de forma viva,
histórica e dialógica em processo de construção e transformação. “E tarefa da escola
possibilitar que seus alunos participem de diferentes práticas sociais que utilizem a
leitura, a escrita e a oralidade com a finalidade de inseri-los nas diversas esferas de
interação.” (DCE, 2008, p. 272).
É necessário que a educação escolarizada invista numa concepção de ensino
e aprendizagem que esteja voltada para a formação plena do educando. No sentido de
ouvir e considerar as diferentes vozes e a anseios do alunado da escola pública. No
empenho em estabelecer relações entre seus conhecimentos prévios sobre um
assunto e o que está aprendendo sobre ele.
A concepção de aprendizagem e a opção devem estarem voltados à formação
plena do educando. Para que uma aprendizagem significativa possa acontecer, é
necessário investir em ações que potencializem a disponibilidade do aluno para o
aprendizado, o que se traduz, no empenho em estabelecer relações entre seus
conhecimentos prévios sobre um assunto e o que se está aprendendo sobre ele. A
multiplicidade de situações, em alguns momentos, exigira do professor uma atitude
mediadora nas interações educativas com seus alunos; outras vezes, deverá estar
criando desafios perante conteúdos apresentados, que por sua vez poderão estar junto
a realidade do aluno e, ainda, em outros momentos deverá assumir a direção da
interação no processo educativo e ter clareza dos limites de sua intervenção para não
anular a criatividade e a iniciativa dos alunos, sugerindo caminhos que levam o
educando a construção do saber no processo de aprendizado.
As DCEs apontam que as aulas de Língua Portuguesa “(...) têm o papel de
promover o amadurecimento do domínio discursivo da oralidade, da leitura e da escrita.
(...)” (DCE, 2008, p. 288). Ao buscar ampliar a capacidade de expressão do aluno, a
escola estará instrumentalizando-o para manifestar com autonomia seu pensamento e
fazer uso consciente das diversas formas de linguagem.
O ensino da língua materna devera considerar que é através da fala que o ser
humano mais se comunica, seja em situações formais ou informais.
Na prática da oralidade estas Diretrizes reconhecem as variantes lingüísticas como legítimas, uma vez que são expressões de grupos sociais historicamente marginalizados em relação à oralidade ocupada pela norma padrão, pelo poder da fala culta. ( DCE, 2008, p. 289).
Propõe-se que em sala de aula seja desenvolvido um trabalho que considere a
variação lingüística utilizada pelo aluno e o permita conhecer, entender e saber utilizar
a variedade lingüística padrão, como necessária para a comunicação em determinadas
situações, inclusive enquanto instrumento para o aluno desenvolver autonomia
intelectual e crítica, sendo requisito necessário ao exercício da cidadania.
Nesta perspectiva torna-se necessário realizar um trabalho planejado e
intencional com os diversos gêneros discursivos disponíveis na sociedade, entre os
quais, bilhetes, cantigas, comunicados, charges, placas e músicas.
É inegável que a escrita na sociedade letrada, consiste numa importante forma
de comunicação entre os homens, pois se escreve para manifestar diferentes desejos e
opiniões. O ensino da escrita em sala de aula deve ser vivo, significativo e ter função
social para o aluno. Sendo, portanto, necessário contemplar a variedade de gêneros
existentes e ter objetivos e intenções previamente definidos. No sentido de permitir ao
aluno expor suas idéias, considerando o tema, o gênero, o interlocutor e a variedade
padrão.
As Diretrizes Curriculares (2008) defendem que as atividades de leitura em
sala de aula sejam o mais real e significativa possível.
O leitor, nesse contexto, tem um papel ativo no processo da leitura, e para se efetivar como co-produtor, procura pistas formais, formula e reformula hipóteses, aceita ou rejeita conclusões, usa estratégias baseadas no seu conhecimento lingüístico, nas suas experiências e na sua vivência sócio-cultural. (DCE, 2008, p. 295).
Neste sentido torna-se relevante colocar o aluno em contato com os diversos
textos e gêneros discursivos disponíveis na sociedade, entre os quais: textos
jornalísticos, textos científicos, fotos e imagens. Neste processo o professor deve
assumir o papel de mediador entre a obra literária e o aluno leitor. Necessita também
propor um trabalho onde o aluno seja motivado a refletir, discutir, inferir, compreender e
interpretar, considerando o gênero em estudo.
E ainda estimulando o aluno a ler com fluência e a dominar progressivamente
os aspectos estruturais da língua, para compreender o contexto histórico, social,
ideológico, lingüístico, literário de produção dos diversos gêneros textuais discursivos.
As Diretrizes Curriculares recomendam que no trabalho com a Literatura o
professor considere também a Análise Lingüística. “Partindo desse pressuposto, faz-se
necessário deter-se um pouco nas diferentes formas de entender as estruturas de uma
língua e consequentemente, as gramaticais que procuram sistematizá-la.” ( DCE, 2008,
p. 301).
Os conteúdos gramaticais devem ser abordados de forma significativa e
articulados a situações reais. Sendo necessário considerar além da gramática
normativa, a descritiva, a internalizada e também a reflexiva. Através de atividades
planejadas que explorem a percepção e compreensão dos alunos, criando situações
reais de interação entre textos orais e escritos. Sendo crucial colocar o aluno em
contato com os diversos gêneros discursivos, lhe instrumentalizando a compreender e
utilizar a função social da língua.
O estudo da análise lingüística deve ser planejado e articulado as práticas da
oralidade, leitura e escrita. Sendo importante levar o aluno a perceber e compreender a
estrutura da língua e principalmente saber utilizá-la de forma autônoma e consciente.
5 - AVALIAÇÃO
É imprescindível que a avaliação seja contínua e priorize a qualidade e o
processo de aprendizagem, ou seja, o desempenho do aluno ao longo do bimestre e
ano letivo. A avaliação deve ser compreendida como conjunto de ações organizadas
com a finalidade de obter informações sobre o que o aluno aprendeu, de que forma e
em quais condições. É preciso elaborar um conjunto de procedimentos investigativos
que possibilitem o ajuste e a orientação da intervenção pedagógica para tornar possível
o ensino e a aprendizagem de melhor qualidade.
A avaliação precisa acontecer, num contexto em que seja possibilitado ao aluno
a reflexão tanto sobre os conhecimentos construídos – o que sabe, quanto sabe e
também quanto sabe sobre os processos pelos quais isso ocorreu.
Ao identificar o que sabe, o aluno tem a possibilidade de delimitar o que precisa
ainda aprender.
Nesse sentido, a avaliação precisa ser compreendida como reflexiva e
emancipatória.
A constituição da autonomia do aluno coloca-se a necessidade de construção de
instrumento de auto-avaliação que lhe possibilitem a tomada de consciência sobre o
que sabe e o que deve aprender o que precisa saber fazer melhor e que favoreçam
mais controle da atividade a partir da auto-análise de seu desempenho.
São diversos os tópicos a serem avaliados e, representam a gradação do
processo.
• Debates orais: exposições claras de idéias, fluência, participação organizada e nas
séries finais, bom nível argumentativo;
• Capacidade de recontar o que foi lido e ouvido;
• Pratica de leitura, quantidade de livros, proficiência do leitor, capacidade de
estabelecer relações com outros textos;
• Capacidade de síntese (oral e escrita);
• Encadeamento de idéias;
• Uso adequado de recursos coesivos;
• Eliminação de redundância;
• Domínio dos aspectos formais;
• Capacidade de expandir idéias;
• Relatos diversos;
• Capacidade de criação;
• Capacidade de reestruturar parágrafos e textos;
• Capacidade de transformar diálogos diretos e indiretos e vice-versa;
• Refletir sobre os elementos coesivos do texto e usá-los adequadamente;
• Capacidade de perceber a flexibilidade da língua, ou seja, de reconhecer as
diversas possibilidades que a língua oferece de permitir que se diga a mesma coisa
de varias maneiras;
• Capacidade de julgamento;
• Capacidade de atender às diversas demandas sociais comunicativas orais, no
sentido da adequação às condições de produção: nível de fromalidade, assunto,
objetivo e interlocutores;
• Desenvolvimento da capacidade de leitura enquanto método recepcional, no sentido
de formar o aluno leitor capaz de dominar a linguagem enquanto código/sistema e o
sentido de letramento, que diz respeito à compreensão, aos subentendidos e aos
discursos;
• Desenvolvimento da capacidade de escrita, enquanto sistema, no aspecto
discursivo e no sentido do letramento.
A avaliação sendo uma atividade ampla e complexa. É importante que, ao
exercê-la, o professor tenha sempre em vista mais do que um instrumento de atribuir
nota e sim o domínio gradativo das atividades verbais, de leitura e escrita por parte dos
seus alunos. Num trabalho onde teoria e prática sejam articuladas e tenha como foco
ampliar as capacidades de expressão, criação, autonomia e produção dos alunos,
enquanto instrumento para o prosseguimento nos estudos, inserção na sociedade
letrada e emancipação humana. Sempre que necessário a prática pedagógica deve
ser reelaborada.
6 - REFERÊNCIAS
BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem. Tradução de : Michel e Yara Vieira. 6.ed. São Paulo: Hucitec, 1992.
BECHARA, Ivanildo. Ensino de Gramática. Opressão? Liberdade?. São Paulo: Ática, 1991.
Alfabetização, leitura e escrita. São Paulo: Ática, 2004
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da EducaçãoDiretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para o Ensino Fundamental. 2008.
PROPOSTA CURRICULAR DE MATEMÁTICA
1 - APRESENTAÇÃO
Nas séries finais do Ensino Fundamental o estudo e o ensino de matemática
devem ter intencionalidade e ser visto como um conhecimento vivo, dinâmico e em
processo de construção.
A compreensão dos conceitos e conteúdos matemáticos propicia aos
educandos desenvolver a crítica, pensamento autônomo, capacidade de abstração,
investigação, análise, raciocínio lógico e dedução. Devendo ir para além da sala de
aula, no sentido de dar condições aos educandos para compreender os conceitos
matemáticos e aplicá-los em seu cotidiano.
A aprendizagem da matemática consiste em criar estratégias que possibilitam ao aluno atribuir sentido e construir significado as idéias matemáticas de modo a tornar-se capaz de estabelecer relações, justificar, analisar, discutir e criar, (DCE, 2008, p.45)..
Neste sentido à aprendizagem matemática em sala de aula deve ser viva,
dinâmica e capaz de satisfazer as necessidades do alunado. Os conteúdos
matemáticos se abordados através de situações-problemas, relacionadas ao cotidiano
dos alunos, através de metodologias alternativas, aulas problematizadas e
diferenciadas, tornam a aprendizagem prazerosa e significativa. Pois, o aluno tem
condições de desenvolver suas potencialidades e capacidades superiores quando à
aprendizagem escolar adquire relevância social, contribuindo para o livre arbítrio e
exercício da cidadania.
A matemática quando ensinada enquanto ciência humana em constante
construção supera seu caráter utilitário ou meramente abstrato, sendo relevante para a
continuidade nos estudos e construção da autonomia.
Diante do exposto, propõe se um ensino de matemática onde os conceitos e
saberes da disciplina sejam articulados a vida real do alunado, buscando lhe
desenvolver integralmente.
2 - OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS
GERAIS:Garantir que os alunos apropriem e compreendam os conteúdos matemáticos,
para que possam prosseguir nos estudos, desenvolver seu aspecto cognitivo e
principalmente perceber e utilizar a função social da matemática.
ESPECÍFICOS:
Conhecer e utilizar corretamente a linguagem matemática;
• Desenvolver a capacidade de: analisar, relacionar, comparar, abstrair, generalizar;
• Desenvolver hábitos de estudo, de rigor e precisão, e de concisão;
A) Desenvolver habilidades específicas de medir e comparar grandezas, calcular,
construir e consultar tabelas e gráficos;
a) Adquirir conhecimentos básicos, a fim de possibilitar sua integração na sociedade
em que vive;
- Identificar os conhecimentos matemáticos como meios para compreender e
transformar o mundo à sua volta e perceber o caráter de jogo intelectual,
característico da Matemática, como aspecto que estimula o interesse, a curiosidade,
o espírito de investigação e o desenvolvimento da capacidade para resolver
problemas;
- Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos da
realidade, estabelecendo inter-relações entre eles, utilizando o conhecimento
matemático (aritmético, geométrico, métrico, algébrico, estatístico, combinatório,
probabilístico);
- Selecionar, organizar e produzir informações relevantes, para interpretá-las e
avaliá-las criticamente;
- Resolver situações problemas, sabendo validar estratégias e resultados,
desenvolvendo formas de raciocínio e processos, como intuição, indução, dedução,
analogia, estimativa, e utilizando conceitos e procedimentos tecnológicos
disponíveis;
- Comunicar-se matematicamente, ou seja, descrever, representar e apresentar
resultados com precisão e argumentar sobre suas conjecturas, fazendo uso da
linguagem oral e estabelecendo relações entre ela e diferentes representações
matemáticas;
- Estabelecer conexões entre temas matemáticos de diferentes campos e entre esses
temas e conhecimentos de outras áreas curriculares;
- Sentir-se seguro da própria capacidade de construir conhecimentos matemáticos,
desenvolvendo a auto-estima e a perseverança na busca de soluções;
- Interagir com seus pares de forma cooperativa, trabalhando coletivamente na busca
de soluções para problemas propostos, identificando aspectos consensuais ou não
na discussão de um assunto, respeitando o modo de pensar dos colegas e
aprendendo com eles.
3 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS
ESTRUTURANTES:
A disciplina de matemática tem como Conteúdos Estruturantes para o Ensino
Fundamental:
Números e Álgebra;
Grandezas e medidas;
Geometrias;
Funções;
Tratamento da Informação.
BÁSICOS:
6º AnoSistema de numeração;
Números naturais;
Múltiplos e divisores;
Potenciação e radiciação;
Números fracionários;
Números decimais;
Medidas de comprimento;
Medidas de massa;
Medidas de área;
Medidas de volume;
Medidas de tempo;
Medidas de ângulos;
Sistema monetário;
Geometria plana;
Geometria espacial;
Dados, tabelas e gráficos;
Porcentagem.
7º AnoNúmeros inteiros;
Números Racionais;
Equação e Inequação do 1º grau;
Razão e proporção;
Regra de três simples;
Medidas de temperatura;
Medidas de ângulos;
Geometria Plana;
Geometria Espacial;
Geometria não-euclidianas;
Pesquisa Estatística;
Média Aritmética;
Moda e mediana; juros simples.
8º anoNúmeros racionais e irracionais;
Sistemas de Equações do 1º grau;
Potências;
Monômios e polinômios;
Produtos notáveis;
Medidas de comprimento;
Medidas de área;
Medidas de volume;
Medidas de ângulos;
Geometria plana;
Geometria Espacial;
Geometria Analítica;
Geometria não-euclidianas;
Gráfico e Informação;
População e amostra.
9º Ano
Números Reais;
Propriedades dos radicais;
Equação do 2º grau;
Teorema de Pitágoras;
Equações Irracionais;
Equações Biquadradas;
Regra de Três Composta;
Relações Métricas no Triângulo Retângulo;
Trigonometria no triângulo retângulo;
Noção intuitiva de Função Afim;
Noção intuitiva de Função Quadrática;
Geometria Plana;
Geometria Espacial;
Geometria Analítica;
Geometria não-euclidianas;
Noções de análise Combinatória;
Noções de Probabilidade;
Estatística;
Juros Compostos.
História e Cultura Afrobrasileira Africana e Indígena
A disciplina propõe-se trabalhar os conteúdos da Cultura Afrobrasileira Africana
e Indígena através de:
• Análise de dados do IBGE sobre a composição da população brasileira e por
cor, renda e escolaridade no país e no município;
• Analisar pesquisas relacionadas ao negro e mercado de trabalho no país;
• Realizar com os alunos pesquisas de dados no município com relação à
população negra;
• Pesquisar e construir jogos matemáticos referentes as culturas Africanas e
Indígenas.
4 – ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
O ensino e a aprendizagem de Matemática deverá contribuir para que o
estudante tenha condições de constatar regularidade matemáticas, generalizações e
apropriação de linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos ligados à
Matemática e a outras áreas do conhecimento. Assim, a partir do conhecimento
matemático, seja possível o estudante criticar questões sociais, políticas, econômicas e
históricas. “(...) propõe-se articular os conteúdos estruturantes com os conteúdos
específicos em relações de interdependências que enriqueçam o processo pedagógico
de forma a abandonar abordagens fragmentadas (...)”, (DCE,2008,p.62).
Nesta perspectiva para que o aluno aprenda Matemática com significado é
fundamental:
• Trabalhar as idéias, os conceitos matemáticos intuitivamente, antes da simbologia,
antes da linguagem matemática.
• Que o aluno aprenda por compreensão, procurando saber o porquê das coisas e
não simplesmente mecanizar procedimentos e regras.
• Estimular o aluno para que pense, raciocine, crie, relacione idéias, descubra e tenha
autonomia de pensamento.
• Trabalhar Matemática por meio de situações-problema de vivência do aluno e que o
façam realmente pensar, analisar, julgar e decidir pela melhor solução.
• Que o conteúdo trabalhado com o aluno seja significativo, que ele sinta que é
importante saber aquilo para a sua vida em sociedade ou que lhe será útil para
entender o mundo em que vive.
• Enfatizar igualmente os grandes eixos temáticos – Números e Álgebra, Grandezas
e Medidas, Geometrias, Funções e Tratamento da Informação.
5 - AVALIAÇÃO
A avaliação é o elemento integrador, entre a aprendizagem e o ensino.
É uma ação que ocorre durante todo o processo de ensino e de aprendizagem e
não apenas em momentos específicos caracterizados como fechamento de grandes
etapas de trabalho.
A avaliação subsidia o professor com elementos para uma reflexão contínua
sobre a sua prática, sobre a criação de novos instrumentos de trabalho e a retomada
de aspectos que devem ser revistos, ajustados ou reconhecidos como adequados para
o processo de aprendizagem individual ou de todo o grupo. Para o aluno, é o
instrumento de tomada de consciência de suas conquistas, dificuldades e
possibilidades para reorganização de seu investimento na tarefa de aprender. Para a
escola, possibilita definir prioridades e localizar quais aspectos das ações educacionais
demandam maior apoio.
O acompanhamento e a reorganização do processo de ensino e aprendizagem
na escola inclui, necessariamente, uma avaliação inicial, para o planejamento do
professor, e uma avaliação ao final de uma etapa de trabalho.
A avaliação inclui a observação dos avanços e da qualidade da aprendizagem
alcançada pelos alunos ao final de um período de trabalho, seja este determinado pelo
fim de um bimestre, ou de um ano, seja pelo encerramento de um projeto ou seqüência
didática.
Nesse contexto, a avaliação será feita de forma diagnóstica, contínua e
diversificada, para possibilitar avaliar a diferentes capacidades e conteúdos curriculares
e contrastar os dados obtidos, observando a transparência das aprendizagens em
contextos diferentes. Para isso será usado para avaliar os alunos diferentes
linguagens, como a verbal, oral, escrita, gráfica, numérica e pictórica, através de
observações contínuas, discussões, produção de trabalhos em grupos, tarefas
individuais e provas.
Avaliar a aprendizagem, portanto, implica avaliar o ensino oferecido. Se não há a
aprendizagem esperada, significa que o ensino não cumpriu a sua finalidade: a de
fazer aprender. Portanto, a prática pedagógica deverá ser reelaborada.
6 - REFERÊNCIAS
GIOVANNI, José Ruy. Matemática Pensar e Descobrir. Ed. FTD.
GIOVANNi & Giovanni Jr. Aprendizagem e Educação Matemática. Ed. FTD.
NAME, Miguel Assis e outros. Matemática Funcional. Ed. Do Brasil S / A
ANDRINI, Alvaro. Matemática. Ed. Do Brasil S / A
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da EducaçãoDiretrizes Curriculares de Matemática para o Ensino Fundamental. 2008.
PROPOSTA CURRICULAR DE LÍNGUA INGLESA
1 - APRESENTAÇÃO
Vivemos hoje o processo da globalização, no qual precisamos acompanhar a
rapidez e a quantidade de informações que chegam até nós. A escola deve
acompanhar esse processo fornecendo ao aluno instrumentos que auxiliam na
inserção no mercado de trabalho, que está cada vez mais exigente. O estudo da língua
estrangeira deve ter como foco principal que consiste em possibilidade para o aluno
comunicar-se, conhecer, expressar e modificar sua compreensão de mundo.
Os alunos, no seu cotidiano convivem com palavras e termos que não fazem
parte do nosso idioma.
A aula de LEM deve ser um espaço em que se desenvolvam atividades significativas, as quais explorem diferentes recursos e fontes, a fim de que o aluno vincule o que é estudado com o que o cerca.” (DCE, 2008, p. 234).
A língua inglesa hoje tem se expandido no Brasil e é uma exigência do
mercado de trabalho e importante forma de comunicação, neste sentido contribui para
a socialização do sujeito. Além disso, a aprendizagem da leitura em Língua Estrangeira
pode ajudar o desenvolvimento integral do letramento do aluno. A leitura tem função
primordial na escola a aprender a ler em outra língua pode colaborar no desempenho
do aluno como leitor em língua materna.
Em linhas gerais, o que a aprendizagem de uma língua estrangeira vai fazer
é aumentar o conhecimento sobre a linguagem que o aluno construiu sobre sua língua
materna, por meio da comparação com a língua estrangeira em vários níveis.
Como se trata de uma proposta para a escola fundamental, será privilegiado
os eixos da leitura, escrita e oralidade, pois a língua consiste no objeto de estudo da
disciplina.
2 - OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS
GERAIS:
Oferecer condições ao aluno para utilizar a Língua Inglesa enquanto
possibilidade de comunicação, através da oralidade, leitura e escrita, isso nas esferas
escolar e social. Levá-lo a participar ativamente das aulas de Língua, realizando
atividades individuais e coletivas. No sentido de oferecer elementos para o aluno
compreender que a Língua possui significados que foram construídos historicamente,
podendo, portanto, serem transformados. Levar o educando a perceber que a Língua
tem uma função social e que a variedade lingüística existente deve ser respeitada,
enquanto contribuição para a construção da identidade do país.
ESPECÍFICOS:
- Compreender a importância que algumas línguas desempenham em determinado
momento histórico;
- Perceber a importância da Língua Inglesa, considerada hoje como instrumento de
comunicação universal, e como instrumento de acesso a informações e a outras
culturas e grupos sociais;
- Propiciar ao educando a interagir-se no mundo atual e interdependente,
caracterizado pelo avanço tecnológico e pelo grande intercâmbio entre os povos;
- Construir consciência lingüística e consciência crítica dos usos que se fazem da
Língua estrangeira que está aprendendo;
- Ler e valorizar a leitura, utilizando-a como meio de acesso ao mundo do trabalho e
dos estudos avançados;
- Construir conhecimento sistêmico sobre a organização textual e sobre como e
quando utilizar a linguagem nas situações de comunicação;
- Reconhecer e compreender a diversidade lingüística e cultural, bem como seus
benefícios para o desenvolvimento cultural do país;
- Possibilitar ao aluno uma visão de mundo mais ampla, para que avalie os
paradigmas já existentes e crie novas maneiras de construir sentidos do e no
mundo;
- Comparar as unidades temáticas, lingüísticas e composicionais de um texto com
outro texto;
- Interpretar a estrutura de um texto a partir das reflexões da sala de aula;
- Ler e analisar textos de países que falam o mesmo idioma estudado na escola e
dos aspectos culturais que ambos veiculam;
- Ler e analisar textos publicados nacional e internacionalmente sobre um mesmo
tema e das abordagens de tais publicações;
- Comparar as estruturas fonéticas, bem como das formações sintáticas e
morfológicas da língua estrangeira estudada com a da língua materna;
- Valorizar o conhecimento de mundo e as experiências dos alunos, por meio de
discussões dos temas abordados.
3 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS
ESTRUTURANTE
As Diretrizes Curriculares apresenta como Conteúdo Estruturante da Língua
Estrangeira Moderna o Discurso como Prática Social.
CONTEÚDOS BÁSICOS
6º Ano
Gêneros Discursivos seus Elementos Composicionais serão trabalhados através da
oralidade, leitura e escrita:
Adivinhas;
Álbum de família;
Anedotas;
Bilhetes;
Cantigas de Roda;
Cartas diversas;
Autobiografia;
Biografias;
Contos;
Contos de Fadas;
Contos de Fadas Contemporâneos;
Artigos;
Pesquisas;
Cartazes;
Exposição Oral;
Resumo;
Texto de Opinião;
Agenda Cultural;
Anúncios diversos;
Músicas;
Caricatura;
Cartum;
Charge;
Fotos;
Placas;
Cartas diversas;
Panfletos;
Contratos;
Regulamentos;
Depoimentos;
Bulas;
Blog;
Chat;
Desenho Animado.
Leitura:
Identificação do tema;
Intertextualidade;
Intencionalidade;
Léxico;
Coesão e Coerência;
Funções das classes gramaticais no texto;
Elementos semânticos;
Recursos estilísticos;
Marcas Lingüísticas;
Variedade lingüística;
Acentuação gráfica;
Ortografia.
Escrita:
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Intertextualidade;
Condições de produção;
Informatividade;
Léxico;
Coesão e coerência;
Funções das classes gramaticais no texto;
Elementos semânticos;
Recursos estilísticos;
Marcas lingüísticas;
Variedade lingüística;
Ortografia;
Acentuação gráfica.
Oralidade:
Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos, etc...;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações lingüísticas;
Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
Pronúncia.
7º Ano
Cartões;
Causos;
Comunicados;
Convites;
Diário;
Fábulas diversas;
Histórias em Quadrinhos;
Memórias;
Paródias;
Poemas;
Romances;
Relatos diversos;
Debates diversos;
Relatórios diversos;
Palestras;
Classificados;
Entrevistas;
Crônicas;
Notícias;
Reportagens;
Comercial para TV;
E-mail;
Folder;
Boletim de Ocorrência;
Ofício;
Relatos de Experiências;
Textos Argumentativos;
Filmes;
Telejornal;
Telenovelas.
Leitura:
Identificação do tema;
Intertextualidade;
Intencionalidade;
Léxico;
Coesão e Coerência;
Funções das classes gramaticais no texto;
Elementos semânticos;
Recursos estilísticos;
Marcas Lingüísticas;
Variedade lingüística;
Acentuação gráfica;
Ortografia.
Escrita:
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Intertextualidade;
Condições de produção;
Informatividade;
Léxico;
Coesão e coerência;
Funções das classes gramaticais no texto;
Elementos semânticos;
Recursos estilísticos;
Marcas lingüísticas;
Variedade lingüística;
Ortografia;
Acentuação gráfica.
Oralidade:
Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos, etc...;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações lingüísticas;
Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
Pronúncia.
8 Ano
Parlendas;
Piadas;
Provérbios;
Quadrinhas;
Lendas;
Narrativas diversas;
Verbetes;
Diálogos;
Artigo de Opinião;
Horóscopo;
Manchete;
Sinopses de Filmes;
Tiras;
Slogan;
Paródias;
Fórum;
Manifesto;
Regimentos;
Requerimentos;
Seminários;
Manual Técnico;
Torpedos;
Vídeo Clip;
Vídeo Conferência.
Leitura:
Identificação do tema;
Intertextualidade;
Intencionalidade;
Vozes sociais presentes no texto;
Léxico;
Coesão e Coerência;
Funções das classes gramaticais no texto;
Elementos semânticos;
Recursos estilísticos;
Marcas Lingüísticas;
Variedade lingüística;
Acentuação gráfica;
Ortografia.
Escrita:
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Intencionalidade do texto;
Intertextualidade;
Condições de produção;
Informatividade;
Vozes sociais presentes no texto;
Léxico;
Coesão e coerência;
Funções das classes gramaticais no texto;
Elementos semânticos;
Recursos estilísticos;
Marcas lingüísticas;
Variedades lingüísticas;
Ortografia;
Acentuação gráfica.
Oralidade:
Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos, etc...;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Vozes sociais presentes no texto;
Variações lingüísticas;
Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;
Adequação da fala ao contexto;
Pronúncia.
9º Ano
Receitas;
Trava-Línguas;
Escultura;
Haicai;
Literatura de Cordel;
Pinturas;
Textos Dramáticos;
Conferências;
Palestras;
Ata;
Júri Simulado;
Mapas;
Seminário;
Verbetes de Enciclopédias;
Editorial;
Mesa Redonda;
Resenha Crítica;
Publicidades diversas;
Texto Político;
Abaixo-Assinado;
Assembléia;
Constituição brasileira;
Declaração de Direitos;
Estatutos;
Leis;
Fotoblog;
Reality Show;
Home Page.
Leitura:
Identificação do tema;
Intertextualidade;
Intencionalidade;
Vozes sociais presentes no texto;
Léxico;
Coesão e Coerência;
Funções das classes gramaticais no texto;
Elementos semânticos;
Discurso direto e indireto;
Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;
Recursos estilísticos;
Marcas Lingüísticas;
Variedade lingüística;
Acentuação gráfica;
Ortografia.
Escrita:
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Intencionalidade do texto;
Intertextualidade;
Condições de produção;
Informatividade;
Vozes sociais presentes no texto;
Discurso direto e indireto;
Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;
Léxico;
Coesão e coerência;
Funções das classes gramaticais no texto;
Elementos semânticos;
Recursos estilísticos;
Marcas lingüísticas;
Variedades lingüísticas;
Ortografia;
Acentuação gráfica.
Oralidade:
Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos, etc...;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Vozes sociais presentes no texto;
Variações lingüísticas;
Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;
Adequação da fala ao contexto;
Pronúncia.
História e Cultura Afrobrasileira Africana e Indígena
A disciplina pretende trabalhar com:
1. Pesquisas:
2. Palavras de origem Africana e Indígena;
3. Músicas referentes a cultura destes povos;
4. Textos referentes à Contribuição da População Africana e Indígena para a
formação da cultura Brasileira.
4 – ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
A metodologia proposta é a abordagem comunicativa, cujo principal objetivo
é a comunicação, dando ênfase às quatro habilidades: ouvir, falar, ler e escrever
(listening, speaking, reading and writing), levando-se em conta o princípio da
continuidade, ou seja, a manutenção de uma progressão, entre as séries considerando
as especificidades da língua estrangeira ofertada, as condições de trabalho existentes
na escola, este projeto político-pedagógico, a articulação com as demais disciplinas do
currículo e o perfil dos alunos e a valorização do conhecimento prévio.
Dever-se a embasar uma prática cidadã imbuída de respeito às diferentes
culturas, crenças e valores. Dentro desse novo contexto de se pensar a pluralidade não
se pode esquecer-se da contribuição da cultura afro na formação de nossa sociedade,
onde o texto será trabalhado em seu contexto social, isso não quer dizer fazer uso do
texto apenas para ensinar gramática, mas te-lo como conteúdo a ser explorado para, a
partir dele, produzir outros textos.
Conseqüentemente todo material didático, técnicas, recursos audiovisuais
deverão estar coerentes com essa metodologia.
5 - AVALIAÇÃO
A avaliação tem por meta o ajuste e a orientação para a intervenção pedagógica,
visando à aprendizagem da forma mais adequada para o aluno, portanto, será
diagnóstica, progressiva e contínua.
Além da avaliação escrita, será feita a avaliação do professor, aplicando-se nota
complementar de acordo com as seguintes produções:
• Produção oral (Leitura, dramatização, jogos, etc.);
• Produção escrita (Exercícios e pesquisas);
• Projetos (Trabalhos de coletânea e pesquisas): técnicas e instrumentos
diversificados de avaliação;
• Testes orais e escritos;
• Provas;
• Tarefas específicas;
• Trabalhos práticos em sala de aula e extraclasse;
• Observações espontâneas e dirigidas;
• Debates em sala de aula;
• Participação em trabalhos coletivos ou individuais;
• Outros instrumentos que o professor decidir aplicar, que sejam coerentes com este
projeto Político-pedagógico.
Na avaliação serão utilizados os seguintes critérios:
• Observação contínua e permanente do desempenho do aluno nas diversas áreas
do conhecimento, habilidades e participação nas atividades desenvolvidas;
• Respeito à realidade individual dos alunos;
• Ênfase aos aspectos qualitativos da aprendizagem;
• Ênfase na atividade crítica de síntese e elaboração pessoal de cada aluno;
• Avaliação oral, testes, trabalhos individuais e/ou coletivos, pesquisas, entrevistas,
auto-avaliação e outros instrumentos que se fazerem necessários.
6 - REFERÊNCIAS
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.
Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna para o Ensino Fundamental. 2008. English for Teens – LINKS – Denise Santos / Amadeu Marques – Editora Ática 2010
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