propostas pedagÓgicas curriculares · essa valorização da arte encontrou espaço na pedagogia da...
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1 COLÉGIO ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES – EFM
São Pedro do Paraná – PR Avenida Brasil, 466 – Fone: (44)3464-1109
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PROPOSTAS PEDAGÓGICAS CURRICULARES
SÃO PEDRO DO PARANÁ
2011
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
ARTE
SÃO PEDRO DO PARANÁ
2011
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1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Para a sistematização do Ensino de Arte neste documento de diretrizes, que
visa construir uma proposta de ensino para que o aluno das escolas públicas do
Paraná considera-se necessária uma reflexão a respeito da dimensão histórica
dessa disciplina.
Durante o período colonial, incluindo onde hoje é o Estado do Paraná ocorreu
nas vilas e reduções jesuíticas a primeira forma registrada de Arte na Educação. A
Congregação Católica denominada Companhia de Jesus veio ao Brasil e
desenvolveu uma educação de tradição religiosa, para grupos de origem
portuguesa, indígena e africana.
Esse trabalho educacional jesuítico perdurou aproximadamente por 250 anos,
de 1500 a 1759 e foi importante, pois influenciou na construção da matriz cultural
brasileira. Essa influencia manifesta-se na cultura popular paranaense, como por
exemplo, na música caipira em sua forma de contar e tocar a vida (guitarra
espanhola), no folclore, com as cavalhadas em Guarapuava: a folia de reis no Litoral
e Segundo Planalto; as congadas da Lapa, entre outros, que permanecem com
algumas variações.
Em 1808 com a vinda da família real de Portugal para o Brasil, fugindo da
invasão de Napoleão Bonaparte, inicia-se uma série de obras e ações para
acomodar, em termos materiais e culturais, a corte portuguesa.
Entre essas ações destacam-se a chegada ao Brasil de um grupo de artistas
franceses encarregados da Academia de Belas Artes, na qual os alunos poderiam
aprender as artes e ofícios artísticos. Esse grupo ficou conhecido como missão
francesa e obedecia ao estilo neoclássico, fundamentado no culto á beleza clássica,
centrando os exercícios na cópia e reprodução de obras consagradas, que
caracterizava a pedagogia da escola tradicional. Esse padrão estético entre o
conflito com a arte colonial de características brasileira, como o Barroco na
Arquitetura, escultura, talhe e pintura, presentes nas obras de Antônio Francisco
Lisboa (Aleijadinho), na musica do Padre José Maurício e em outros artistas em sua
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maioria de origem humilde e mestiça, que não recebiam uma proteção remunerada
como estrangeiros.
Nesse contexto surge a primeira reforma educacional do Brasil Republica em
1890. Entre conflitos de ideias positivistas e liberais, os positivistas inspirados em
Augusto Conte, valorizavam em Arte, o ensino do desenho geométrico, como forma
de desenvolver a mente para o pensamento científico e os liberais inspirados nas
ideias de Spencer e Walter Smithita, que se baseavam no desenvolvimento
econômico e industrial, estava preocupada com a preparação do trabalhador.
Benjamim Constante, responsável pelo texto da Reforma, direcionava o ensino
novamente para a valorização da ciência e da geometria, propagando o ideário
positivista no Brasil.
O direcionamento de políticas educacionais, centrados no atendimento à
produção e ao mercado de trabalho tem sido uma constante na educação quando ao
modo de produção determina as formas de organização curricular. Em alguns
momentos de nossa historia essa concepção de ensino esteve pressente, como no
período do Governo de Getúlio Vargas (1930 a 1945) com a generalização do
ensino profissionalizante nas escolas publicas; na ditadura militar (1964 a 1985) com
o direcionamento ás habilidades e técnicas; e na segunda metade dos anos 90 com
a pedagogia das competências e habilidades que fundamentam os Parâmetros
Curriculares Nacionais.
Um marco importante para a arte brasileira e os movimentos nacionalistas foi
a Semana da Arte Moderna de 1922, que influenciou artistas brasileiros, por
exemplo, os modernistas Anita Malfatt e Mario de Andrade que valorizavam a
expressão individual e rompiam os modos de representações realistas. Esses
direcionavam seus trabalhos para a pesquisa e produção de obras a partir das
raízes nacionais.
Em contraposição todas as formas anteriores do ensino que impunham
modelos que não correspondiam á cultura dos alunos, como a arte medieval e
renascentista dos jesuítas sobre a arte indígena ou da cultura neoclássica da Missão
Francesa sobre uma arte colonial e Barroca com características brasileiras,
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procurou-se a valorização da cultura nacional, expressa na educação pela Escola
Nova que postulava métodos de ensino em que a liberdade de expressão do aluno
era priorizado.
Esse movimento valorizava a cultura do povo, pois entendia que, toda a
Historia dos povos que habitaram o território onde é o Brasil, sempre ocorreram
manifestações artísticas. Considerava que a partir do processo de colonização, a
arte indígena, a arte medieval e renascentista europeia e a arte africana (cada uma
com suas especificidades) constituíram-se na matriz da cultura brasileira.
Nesse contexto, o ensino de Arte teve enfoque na expressividade,
espontaneidade e criatividade; pensada inicialmente para as crianças, essa
concepção foi gradativamente incorporada para o ensino de outras faixas etárias.
Essa valorização da arte encontrou espaço na pedagogia da escola Nova,
fundamentação livre expressão de formas, na genialidade individual, inspiração e
sensibilidade, desfocando o conhecimento em Arte e Procurando romper com a
transposição mecanicista de padrões estéticos da Escola Tradicional.
O ensino de música tornou-se obrigatório nas escolas, com a nomeação do
compositor Heitor Villa Lobo como superintendente de Educação Musical e Artística
durante todo o período do governo de Getúlio Vargas. O ensino de musica,
contemplando a sua teoria e o canto orfeônico, dava ênfase a uma política de
homogeneização do pensamento social, com o objetivo de criar uma identidade
nacional. A música foi muito difundida nas escolas e conservatórios e os professores
trabalhavam com o canto orfeônico, ensino dos hinos, canto coral, promovendo
apresentações para grandes públicos.
No Paraná, observam-se reflexos desses processos pelos quais passou o
ensino de Arte até tornar-se disciplina obrigatória. Esses processos acentuam-se a
partir do final do século XIX com o movimento imigratório. Os artistas imigrantes
trouxeram novas ideias e experiências culturais diferentes, entre elas à aplicação da
arte aos produtivos e da arte como expressão individual.
A Escola de Belas Artes e Indústria foi criada em Curitiba em 1886 por
Antônio Mariano de Lima que desempenhou um papel importante no
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desenvolvimento das artes plásticas e da música na cidade, impulsionando a
fundação da futura Universidade federal (UFPR), em 1913 por Vitor Ferreira do
Amaral e da Escola de música e Belas Artes do Paraná (EMBAP) em 1948.
Em 1997 Cavalcante contribuiu significa mente para o ensino de Arte ao
participar da criação do Departamento de Educação Artística da Secretaria de
Educação e cultura do Estado do Paraná propondo a instituição de clubes infantis de
cultura e a assistência técnica ás escolas primarias. Participou também da
concepção da Escola de Arte na educação básica do Paraná em 1957. No Colégio
Estadual do Paraná (CEP), com o ensino de Artes Plásticas teatro e música, que já
era ministrada como Canto Orfeônico pelo maestro bento Surunganga, desde 1947,
com o passar do tempo essas atividades foram incorporadas ás classes integrais e
implantadas nos calendários escolares do Colégio Estadual do Paraná, onde
permanecem ate os dias atuais.
A partir dos anos 60 as produções e movimentos artísticos se intensificaram:
na Arte plástica com as Bienais e os movimentos contrários a ela;na musica como a
Bossa nova e os festivais; no teatro com o teatro de rua, teatro oficina e o teatro de
arena de Augusto Boal e no cinema com o cinema novo de Gláuber Rocha. Esses
movimentos tiveram um forte caráter ideológico, propunha uma nova realidade social
e gradativamente deixara de acontecer com o endurecimento do regime militar.
Contraditoriamente, nesse momento de repressão política e cultural o ensino
de Arte torna-se obrigatório. Com uma concepção centrada nas habilidades e
técnicas, minimizando o conteúdo, o trabalho criativo e o sentido estético da Arte.
Cabia então ao professor trabalhar com o aluno o domínio dos materiais que seriam
utilizados na sua expressão.
A partir de 1980, o país inicia um amplo processo de mobilização social pela
redemocratização e para a Nova Constituinte de 1988. Com o objetivo de sustentar
esse processo, os movimentos sociais diversos grupos se organizam em todo o país
e realizam encontros passeatas e eventos que promoveriam a discussão a troca de
experiência e a elaboração de estratégias de mobilização.
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Em 1988 na prefeitura de Curitiba, é elaborado em 1990 o Currículo Básico
para a escola publica do Paraná no ensino de 1º e 2º Graus. Esse documento teve
na pedagogia Histórica - critico o seu principio norteador e intencionada fazer da
escola um instrumento que contribuísse para a transformação social. Nesse
currículo, o ensino de Arte retoma o seu caráter artístico e estético visando à
formação do aluno pela humanização do sentido, pelo saber estético e pelo trabalho
artístico.
Após quatro anos de trabalho de implementação desse currículo com
professores da rede publica do Paraná, esse processo foi interrompido em 1995 pela
mudança das políticas educacionais, com outras bases teóricas. Apesar de ainda
vigente por resolução do conselho Estadual, o currículo Básico foi aos poucos,
abandonado nas escolas pela imposição dos Parâmetros Curriculares nacionais (P
C N s). Publicados no período de 1997 a1999 e encaminhados diretamente para as
residências dos professores e às escolas.
Durante o período de 2003 a 2006 são realizadas diversas ações do governo
do Estado do Paraná que valorizam o ensino de Arte, dentre as quais, destacam-se
o estabelecimento de uma carga horária mínima de duas aulas semanais de Arte
durante todas as séries do Ensino Fundamental e de duas a quatro aulas semanais
distribuídas durante o Ensino Médio; a constituição do quadro próprio de professores
licenciados em Arte por concurso publico; a aquisição de livros de musica, teatro,
artes visuais e a dança para a biblioteca do professor de cada estabelecimento de
ensino; a elaboração de material didático e a criação de projetos integradores como
o FERA - Festival de Arte da Rede Estudantil, e como as ciências, entre outros.
Apoiada nas ações realizadas no decorrer desse processo histórico recente e
na busca de efetivar uma transformação no ensino de Arte, essa disciplina ainda
exige reflexões que contemplem a Arte como área do conhecimento e não
meramente como meio para o destaque de dons inatos, sendo até mesmo utilizada
equivocadamente, em alguns momentos , como pratica de entretenimento e terapia.
O ensino de Arte deixa de ser coadjuvante no sistema educacional e passa também
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a se preocupar com o desenvolvimento do sujeito frente a uma sociedade construída
historicamente e em constante transformação.
É necessário considerar a reflexão histórica da disciplina. Durante o período
colonial, incluindo onde hoje é o Estado do Paraná ocorreu nas vilas e reduções
Jesuíticas a primeira forma registrada de Arte na Educação, com o desenrolar do
tempo, foram desenvolvidos, momentos históricos relacionados ao meio social,
cultural, econômico e político até os dias atuais, que acontece a construção das
Diretrizes Curriculares elaborada pelos professores, numa contínua reflexão e
participação crítica e transformadora, com um currículo dinâmico e democrático.
É fundamental perceber, que pela arte, o ser humano torna-se consciente da
sua existência individual e social, percebe-se e se interroga, e é levado a interpretar
o mundo e a si mesmo.
A arte ensina a desaprender os princípios da obviedade atribuídos aos
objetos e as coisas, são desafiadoras, expõe contradições, emoções e os sentidos
de suas construções.
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2. CONTEÚDOS
2.1 CONTEÚDOS – ENSINO FUNDAMENTAL:
5ª SÉRIE- ÁREA DA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA SÉRIE
-Altura -Duração -Timbre -Intensidade -Densidade
-Ritmo -Melodia -Escalas:diatônica -Pentatômica -Cromática -Improvisação
-Grego-Romana -Oriental -Ocidental -Africana
Nesta série, o trabalho para a estrutura e organização da arte e suas origens e outros períodos históricos; nas séries seguintes, prossegue o aprofundamento dos conteúdos. Percepção dos elementos formais na paisagem sonora e na música. Audição de diferentes ritmos e escalas musicais. Teoria da música. Produção e execução de instrumentos rítmicos. Prática coral e cânone rítmico e melódico.
Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a música e sua relação com o movimento artístico no qual se originaram. Desenvolvimento da formação dos sentidos rítmicos e de intervalos melódicos e harmônicos.
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5ª SÉRIE- ÁREA ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA SÉRIE
Ponto Linha Textura Forma Superfície Volume Cor Luz
Dimensional Figurativa Geométrica Simetria Técnicas: Pintura, escultura, arquitetura... Gêneros: Cenas da mitologia.
Arte Greco-romana Arte Africana Arte Oriental Arte Pré- Histórica
Nesta série, o trabalho é direcionado para a estrutura e organização da arte em suas origens e outros períodos históricos; nas séries seguintes, prossegue o aprofundamento dos conteúdos. Estudo dos elementos formais e sua articulação com os elementos de composição e movimentos e períodos das artes visuais. Teoria das Artes Visuais. Produção de trabalhos visuais.
Compreensão dos elementos que se estruturam e organizam as artes visuais e sua relação com o movimento artístico no qual se originaram. Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição visual.
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5ª SÉRIE- ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA SÉRIE
Personagem: Expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço
Enredo, roteiro, espaço cênico, adereços Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto e direto, improvisação, manipulação, máscara... Gênero: Tragédia, comédia e circo.
Greco-romana Teatro Oriental Teatro Medieval Renascimento
Nesta série, o trabalho é direcionado para a estrutura e organização da arte em suas origens e outros períodos históricos; nas séries seguintes, prossegue o aprofundamento dos conteúdos. Estudo das estruturas teatrais: personagem, ação dramática e espaço cênico e sua articulação com formas de composição em movimentos e períodos onde se originaram. Teorias de teatro. Produção de trabalhos com teatro.
Compreensão dos elementos que estruturam e organizam o teatro e sua relação com os movimentos artísticos nos quais se originaram. Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composições teatrais.
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5ª SÉRIE- ÁREA DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA SÉRIE
Movimento Corporal Tempo Espaço
Kinesfera eixo Ponto de apoio Movimentos articulares Fluxo( livre e interrompido) Rápido e lento Formação Níveis (alto, médio e baixo) Deslocamento (direto e indireto) Dimensões (pequeno e grande) Técnica: Improvisação Gênero: Circular
Pré- história Greco- Romana Renascimento Dança Clássica
Nesta série o trabalho é direcionado para a estrutura e organização da arte em suas origens e outros períodos históricos; nas séries seguintes, prossegue o aprofundamento dos conteúdos Estudo do movimento corporal, tempo, espaço e sua articulação com os elementos de composição e movimentos e períodos de dança. Teoria da dança Produção de trabalhos com dança utilizando diferentes modos de composição.
Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a dança e sua relação com o movimento artístico no qual se originaram. Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição da dança.
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6ª SÉRIE- ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA SÉRIE
Altura Duração Timbre Intensidade Densidade
ritmo Melodia Escalas Gêneros: folclórico, indígena , popular e étnico Técnicas: Vocal, instrumental e mista improvisação
Música popular e étnica( ocidental e oriental
Nesta Série é importante relacionar com formas artísticas populares e o cotidiano do aluno. Percepção dos modos de fazer música, através de diferentes formas musicais. Teoria da música. Produção de trabalhos musicais com características populares e composição de sons da paisagem sonora.
Compreensão das diferentes formas musicais populares, suas origens e práticas contemporâneas. Apropriação prática e teórica e modos de composição musical.
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6ª SÉRIE- ÁREA ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA SÉRIE
Ponto Linha Forma Textura Superfícies Volume Cor luz
Proporção Tridimensional Figura e fundo Abstrata Perspectiva Técnicas: pintura, escultura, modelagem, gravura. Gêneros: Paisagem, retrato, natureza morta
Arte Indígena Arte Popular Brasileira e Paranaense Renascimento Barroco
Nesta série é importante relacionar o conhecimento com formas artísticas populares e o cotidiano do aluno. Percepção dos modos de estruturar e compor as artes visuais na cultura destes povos. Teoria das Artes Visuais. Produção de trabalho de artes visuais com características da cultura popular, relacionando os conteúdos com o cotidiano do aluno.
Compreensão das diferentes formas artísticas populares, suas origens e práticas contemporâneas Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição visual.
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6ª SÉRIE- ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA SÉRIE
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço
Representação, leitura dramática, Cenografia. Técnicas: jogos teatrais, mímica, improvisação, formas animada... Gêneros: Rua arena Caracterização.
Comédia dell' arte Teatro popular Brasileiro e Paranaense Teatro Africano
Nesta série é importante relacionar o conhecimento com formas artísticas populares e o cotidiano do aluno. Percepção dos modos de fazer teatro, através de diferentes espaços disponíveis. Teorias do teatro de arena, de rua e indireto.
Compreensão das diferentes formas de representação presentes no cotidiano, suas origens e práticas contemporâneas. Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composições teatrais, presentes no cotidiano .
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6ª SÉRIE- ÁREA DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA SÉRIE
Movimento Corporal Tempo espaço
Ponto de apoio Rotação Coreografia Salto e queda peso (leve e pesado) Fluxo (livre, interrompido e conduzido) Lento, rápido e moderado Níveis (alto, médio e baixo) Formação Direção Gênero: Folclórica, popular e étnica
Dança popular Brasileiras Paranaense Africana Indígena
Nesta série é importante relacionar o conhecimento com formas artísticas populares e o cotidiano do aluno. Percepção dos modos de fazer dança, através de diferentes espaços onde é elaborada e executada. Teoria da dança Produção de trabalhos com dança utilizando diferentes modos de composição.
Compreensão das diferentes formas de dança popular, suas origens e práticas contemporâneas. Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição da dança.
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7ª SÉRIE- ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA SÉRIE
Altura Duração Timbre Intensidade Densidade
Ritmo Melodia Harmonia Tonal, modal e a fusão de ambos. Técnicas: vocal, instrumental e mista
Industria Cultural Eletrônica Minimalista Rap, Rock, Tecno
Nesta série o trabalho poderá enfocar o significado da arte na sociedade contemporânea e em outras épocas, abordando a mídia e os recursos tecnológicos na arte. Percepção dos modos de fazer música, através de diferentes mídias (Cinema, Vídeo, TV e Computador) Teorias obre música e industria cultural Produção de trabalhos de composição musical utilizando equipamentos e recursos tecnológicos.
Compreensão das diferentes formas musicais no Cinema e nas mídias , sua função social e ideológica de vinculação e consumo. Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição musical nas mídias; relacionadas à produção, divulgação e consumo.
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7ª SÉRIE- ÁREA ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA SÉRIE
Linha Forma Textura Superfície Volume Cor Luz
Semelhanças Contrastes Ritmo Visualidades Estilização Deformação Técnicas: desenho, fotografia,audiovisual e mista...
Industria Cultural Arte no Séc. XX Arte contemporânea
Nesta série o trabalho poderá enfocar o significado da arte na sociedade contemporânea e em outras épocas, abordando a mídia e os recursos tecnológicos na arte. Percepção dos modos de fazer trabalhos com Artes visuais e mídias. Produção de trabalhos de artes visuais utilizando equipamentos e recursos tecnológicos.
Compreensão das artes visuais em diversos no Cinema e nas mídias, sua função social e ideológica de veiculação e consumo. Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição das artes visuais nas mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.
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7ª SÉRIE- ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA SÉRIE
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço
Representação no Cinema e Mídias Texto dramático Maquiagem sonoplastia Roteiro Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica...
Industria Cultural Realismo Expressionismo Cinema Novo
Nesta série o trabalho poderá enfocar o significado da arte na sociedade contemporânea e em outras épocas abordando a mídia e os recursos tecnológicos na arte. Percepção dos modos, através de diferentes mídias. Teoria da representação no teatro e mídias. Produção de trabalhos de representação utilizando equipamento e recursos tecnológicos.
Compreensão das diferentes formas de representação no Cinema e nas mídias, sua função social e ideológica de veiculação e consumo. Apropriação prática das tecnologias e modos de composição da representação na mídias; relacionadas `produção, divulgação e consumo.
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7ª SÉRIE- ÁREA DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA SÉRIE
Movimento Corporal Tempo Espaço
Giro Rolamento Salto Aceleração e desaceleração Direções (frente, atrás, direita e esquerda) Improvisação Coreografia Sonoplastia Gênero: Industria Cultural e espetáculo
Hip Hop Musicais Expressionismo Indústria Cultural Dança Moderna
Nesta série o trabalho poderá enfocar o significado da arte na sociedade contemporânea e em outras épocas, abordando a mídia e os recursos tecnológicos na arte. Percepção dos modos de fazer dança, através de diferentes mídias. Produção de trabalhos de dança utilizando equipamentos e recursos tecnológicos.
Compreensão das diferentes formas de dança no Cinema, Musicais e nas mídias, sua função social e ideológica de veiculação e consumo. Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição da dança nas mídias; relacionadas à produção, divulgação e consumo.
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8ª SÉRIE- ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA SÉRIE
Altura Duração Timbre Intensidade
Ritmo Melodia Harmonia Técnicas: Vocal, instrumental e mista Gêneros: popular, folclórico e étnico
Música Engajada Musica Popular Brasileira . Música Contemporânea
Nesta série tendo em vista o caráter criativo da arte como ideologia e fator de transformação social . Percepção dos modos de fazer música e sua função social. Produção de trabalhos com os modos de organização e composição musical, com enfoque na Música Engajada.
Compreensão da música como fator de transformação social. Produção de trabalhos musicais, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social.
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8ª SÉRIE- ÁREA ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA SÉRIE
Linha Forma Textura Superfície Volume Cor Luz
Bidimensional Tridimensional Figura-fundo Ritmo Visual Técnica: Pintura, Grafite, performance... Gêneros: Paisagem urbana, cenas do cotidiano...
Realismo Vanguardas Muralismo e Arte Latino-americana Hip Hop
Nesta série tendo em vista o caráter criativo da arte, a ênfase é na arte como ideologia e fator de transformação social . Percepção dos modos de fazer trabalhos com artes visuais e sua função social . Teoria das Artes Visuais. Produção de trabalhos com os modos de organização e
Compreensão da dimensão das Artes Visuais enquanto fator de transformação social . Produção de trabalhos, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social.
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composição como fator de transformação social
8ª SÉRIE- ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA SÉRIE
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço
Técnicas: Monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio, Teatro-Fórum... Dramaturgia Cenografia Sonoplastia Iluminação Figurino
Teatro Engajado Teatro Oprimido Teatro Pobre Teatro Absurdo Vanguardas
Nesta série, tendo em vista o caráter criativo da arte, a ênfase é na arte como ideologia e fator de transformação social . Percepção dos modos de fazer teatro e sua função social . Teorias do Teatro. Criação de trabalhos com os modos de organização e composição teatral como fator de
Compreensão da dimensão ideológica presente no teatro enquanto fator de transformação social. Criação de trabalhos teatrais, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social.
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transformação social.
8ª SÉRIE- ÁREA DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA SÉRIE
Movimento Corporal Tempo Espaço
Kinesfera Ponto de apoio Peso Fluxo Quedas salto Giro Rolamento extensão(perto e longe) Coreografia Deslocamento Gênero:performance e moderna
Vanguardas Dança Moderna Dança Contemporânea
Nesta série, tendo em vista o caráter criativo da arte, a ênfase é na arte como ideologia e fator de transformação social Percepção dos modos de fazer dança e sua função social. Teorias da dança. Produção de trabalhos com os modos de organização e composição da
Compreensão da dimensão da dança enquanto fator de transformação social. Produção de trabalhos com dança, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social.
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dança como fator de transformação social.
2.2 CONTEÚDOS – ENSINO MÉDIO:
ÁREA: MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA SÉRIE
Altura Duração Timbre Intensidade Densidade
Ritmo Melodia Harmonia Escalas Modal,Tonal e fusão de ambos. Gêneros: erudito, clássico, popular, étnico, folclórico,pop... Técnicas: vocal, instrumental, eletrônica, informática e mista Improvisação
Música Popular Brasileira Paranaense Popular Industria cultural Engajada Vanguarda Ocidental Oriental Africana Latino-americana.
No Ensino Médio é proposta uma retomada dos conteúdos do Ensino Fundamental e aprofundamento destes e outros conteúdos de acordo com a experiência escolar e cultural dos alunos. Percepção da paisagem sonora como constitutiva da música
Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a música e sua relação com a sociedade contemporânea. Produção de trabalhos, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social. Apropriação prática e teórica dos modos de composição musical das diversas culturas e mídias, relacionadas à produção,
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contemporânea( popular e erudita), dos modos de fazer música e sua função social. Teoria da Música. Produção de trabalhos com os modos de organização e composição musical, com enfoque na música de diversas culturas.
divulgação e consumo.
ÁREA: ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA SÉRIE
Ponto Linha Forma Textura Superfície Volume Cor Luz
Bidimensional Tridimensional Figura e fundo Figurativo Abstrato Perspectiva Semelhanças Contrastes Ritmo Visual Simetria Deformação Estilização Técnica: Pintura, desenho, modelagem, instalação,
Arte Ocidental Arte Oriental Arte Africana Arte Brasileira Arte Paranaense Arte Popular Arte de Vanguarda Indústria Cultural Arte Contemporânea Arte Latino-americana
No Ensino Médio é proposta uma retomada dos conteúdos do Ensino Fundamental e aprofundamento destes e outros conteúdos de acordo com a experiência escolar e cultural dos alunos. Percepção dos modos de fazer trabalhos com artes visuais nas
Compreensão dos elementos que estruturam e organizam as artes visuais e sua relação com a sociedade contemporânea. Produção de trabalhos de artes visuais visando a atuação do sujeito em sua realidade singular e social. Apropriação prática e teórica dos modos de composição das artes visuais nas diversas culturas e mídias,
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performance, fotografia, gravura e esculturas, arquitetura, história em quadrinhos... Gêneros : Paisagem, natureza-morta, cenas do cotidiano, Histórica, Religiosa, da Mitologia...
diferentes culturas e mídias Teoria das artes visuais. Produção de trabalhos de artes visuais com os modos de organização e composição, com enfoque nas diversas culturas.
relacionadas à produção, divulgação e consumo.
ÁREA: TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA SÉRIE
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço
Técnicas: jogos teatrais, teatro direto e indireto, mímica, ensaio, Teatro-Fórum Roteiro encenação e leitura dramática Gêneros: tragédia, Comédia, Drama e Épico Dramaturgia Representação nas mídias
Teatro Greco-romano Teatro Medieval Teatro Brasileiro Teatro Paranaense Teatro Popular Indústria Cultural Teatro Engajado Teatro Dialético Teatro Essencial Teatro Oprimido teatro Pobre Teatro de Vanguarda Teatro Renascentista
No Ensino Médio é proposta uma retomada dos conteúdos do Ensino Fundamental e aprofundamento destes e outros conteúdos de acordo com a experiência escolar e cultural dos alunos. Estudo da personagem, ação dramática e do
Compreensão dos elementos que estruturam e organizam o teatro e sua relação com o movimento artístico no qual se originaram. Compreensão da dimensão do teatro enquanto fator de transformação social. Produção de trabalhos teatrais, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social.
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Caracterização Cenografia Sonoplastia, Figurino e iluminação Direção Produção
Teatro Latino-americano Teatro Realista Teatro Simbolista
espaço cênico e sua articulação com os elementos de composição e movimentos e períodos de teatro. Teorias de teatro Produção de trabalhos com teatro em diferentes espaços. Percepção dos modos de fazer teatro e sua função social. Produção de trabalhos com os modos de organização e composição teatral como fator de transformação social.
Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição da representação nas mídias; relacionadas à produção, divulgação e consumo. Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composições teatrais.
ÁREA: DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA SÉRIE
Movimento Corporal Tempo Espaço
Kinesfera Fluxo Peso Eixo Salto e Queda Giro Rolamento Movimentos articulares Lento, rápido e moderado. Aceleração e desaceleração
Pré-história Greco-romana Medieval Renascimento Dança Clássica Dança Popular Brasileira Paranaense Africana Indígena Hip Hop Indústria Cultural Dança Moderna
No Ensino Médio é proposta uma retomada dos conteúdos do Ensino Fundamental e aprofundamento destes e outros conteúdos de acordo com a experiência escolar e cultural dos alunos.
Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a dança e sua relação com o movimento artístico no qual se originaram. Compreensão das diferentes formas de dança popular, suas origens e práticas contemporâneas.
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Níveis Deslocamento Direções Planos Improvisação Coreografia Gêneros: espetáculo, indústria cultural, étnica, folclórica, populares e salão
Vanguardas Dança Contemporânea
Estudo do movimento corporal, tempo, espaço e sua articulação com os elementos de composição e movimentos e períodos da dança. Percepção dos modos de fazer dança, através de diferentes espaços onde é elaborada e executada. Teoria da dança Produção de trabalhos de dança utilizando equipamentos e recursos tecnológicos. Produção de trabalhos com dança utilizando diferentes modos de composição.
Compreensão da dimensão da dança enquanto fator de transformação social Compreensão das diferentes formas de dança no Cinema, musicais e nas mídias, sua função social e de ideologia de veiculação e consumo. Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição da dança nas mídias; relacionadas à produção, divulgação, divulgação e consumo.
3. METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Na metodologia, precisamos direcionar o pensamento o método a ser
aplicado: Para quem? Como? Por quê? O que? O trabalho em sala de aula deve-se
pautar pela relação que o ser humano tem com a Arte, essa relação é de produzir
arte desenvolver um trabalho artístico ou de sentir e perceber as obras artísticas.
No espaço escolar, o objeto de trabalho é o conhecimento. Desta forma
devemos contemplar, na metodologia do Ensino da Arte, três momentos da
organização pedagógica: o sentido e o perceber, que são formas de apreciação e
apropriação; o trabalho artístico é a prática criativa; o conhecimento, que
fundamenta e possibilita ao aluno um sentir/perceber e um trabalho artístico mais
sistematizado, de modo a direcionar o aluno á formação de conceitos artísticos.
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O ensino da arte será abordado tendo como princípio à compreensão da arte
como linguagem, no sentido mais amplo do termo, como sendo o estudo da
geração, da organização e da interpretação de signos verbais e não verbais. Busca-
se para tanto, a apropriação da concepção de linguagem de Bakhtin que afirma que
a mesma é condição fundante no processo de conhecimento do mundo e, ainda,
que a constituição dos sujeitos se dá nas interações sociais, nas quais, sujeito e
linguagem constituem-se mutuamente. De acordo com Bakhtin os signos se
transformam e, como consequência, transforma a linguagem. Os signos possuem
caráter sócio-ideológico e encontra-se em constantes mudanças (Bakhtin, 2002)
A arte não é uma produção fragmentada ou fruto de modelos aleatórios ou
apartados do contexto social nem tampouco mera contemplação; é sim, uma área
de conhecimento que interage nas diferentes instâncias educacionais, culturais,
políticas e econômicas, pois os sujeitos são construções históricas que influem e é
influenciado pelo pensar, fazer e fluir a arte.
Nos anos iniciais do Ensino Fundamental é que começa o processo de
aproximação do aluno com o universo artístico, sob a forma de aprendizagem
sistemática. É papel da escola como espaço socializador do conhecimento,
possibilitar e ampliar as oportunidades para essas experiências estéticas.
Essa forma de desenvolver o ensino de arte voltada aos alunos dos anos
iniciais tem a probabilidade de superar as práticas que reforçam as
superespecializações da aprendizagem de arte, que reduzem as aulas práticas de
exploração de materiais ou reprodução do que já existe. A substituição das
linguagens artísticas pela reprodução e consumo das mesmas limita as
possibilidades de expressão do aluno.
Em relação aos anos finais do Ensino Fundamental, o ensino da arte toma a
dimensão de aprofundamento na exploração das linguagens artísticas, no
reconhecimento dos conceitos e elementos comuns presentes nas diversas
representações culturais.
Dessa maneira, o professor pode criar condições de aprendizagem para o
aluno, ampliando as possibilidades de análise das linguagens artísticas, a partir da
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ideia de que as mesmas são constituídas de produções culturais, isto é, produção de
uma cultura em um determinado contexto histórico. Em suas aulas, o professor
poderá explicitar através das manifestações/produções artísticas, elementos que
identificam determinadas sociedades e de forma se deu artisticamente, a estilização
de seus pensamentos e ações.
As linguagens artísticas contemplarão as manifestações e produções através
de elementos básicos, contidos em cada linguagem artística, priorizando e
valorizando o conhecimento nas aulas de Arte.
Nas Artes visuais, o professor explorará as visualidades em formato
bidimensional, tridimensional e virtual, podendo trabalhar as características
específicas contidas na estrutura, na cor, nas superfícies, nas formas e na
disposição desses elementos no espaço.
Em dança, o principal elemento básico a ser estudado é o movimento. A
partir do seu desenvolvimento no tempo, espaço o professor poderá explorar as
possibilidades de improvisação e composição dos alunos com seus alunos.
Na linguagem Teatral poderão ser exploradas como conteúdos, assim como
na dança, as possibilidades de improvisação e composição no trabalho com as
personagens, com o espaço da cena e com o desenvolvimento de temáticas que
partam tanto de textos literários ou dramáticos clássicos, quantos de narrativas orais
e cotidianos.
Os saberes específicos da arte, das diversas linguagens artísticas e na
concepção expressam nesse documento, objetivam viabilizar a integração destes às
manifestações e produções artístico culturais, entendendo os alunos como sujeitos
que constroem e são construídos historicamente.
Conceber a Arte na escola pública como disciplina escolar, possuidora de
conhecimentos específicos, propicia aos alunos situações de aprendizagem que
visam ao conhecimento da diversidade cultural e à importância dos bens culturais
como um conjunto de saberes. Colabora ainda para que os mesmos, além de
fluidores de arte, se entendem como parte de um sistema formador/transformador da
cultura e da sociedade.
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Desse modo, propõe-se ao professor a reflexão, revisão e reavaliação do
processo de ensino aprendizagem para que, além da produção pictórica de
conhecimentos universais ou artistas consagrados, esteja considerando em suas
práticas, formas e imagens em seus diferentes aspectos, presente nas sociedades
contemporâneas.
As Leis 10.639/03 “História e Cultura Afro”, Lei 13.385/01 “História do
Paraná“, Lei 11.645/08 ”complementar“ e Lei 9.795/99 “Meio Ambiente” serão
trabalhadas através de diversas atividades tais como: Filmes, aula expositiva, leitura,
pesquisa sobre a vida e obra de poetas.
RECURSOS:
Quadro negro;
Giz;
Papéis coloridos;
Lápis de cor;
Borracha;
Régua;
Giz de cera;
Caneta hidro-cor;
Cartolina;
Lápis para desenho 2B, 4B, 6B;
Cola;
Tesoura;
Compasso;
Esquadro;
Revista para recorte;
Caderno;
Rádio;
DVD;
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Televisão;
CD e computador.
4. AVALIAÇÃO
A avaliação de acordo com as Diretrizes Curriculares é diagnóstica e
processual, incluindo a avaliação do professor e da classe, sobre o desenvolvimento
das aulas e a auto- avaliação do educando.
A avaliação almeja “o desenvolvimento formativo e cultural do aluno” e deve
“levar-se em consideração a capacidade individual, o desempenho do aluno e sua
participação nas atividades realizadas”.
A avaliação deverá permitir uma amplitude, permitindo que se saia do lugar
comum, dos gostos pessoais, de modo que se desvincula de uma prática
pedagógica pragmatista, sendo assim a avaliação gera critérios que se relacionam
com os conhecimentos para a leitura da realidade.
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Será feito um levantamento das formas artísticas que os alunos já conhecem
e de suas respectivas habilidades, como tocar um instrumento musical, dançar,
desenhar ou representar. Esse será um diagnóstico para preparar futuras aulas,
pois, ainda que estejam definidos os conteúdos a serem trabalhados, a forma e a
profundidade de sua abordagem dependem do conhecimento que os alunos trazem
consigo.
O conhecimento que o aluno acumula deve ser socializado entre os colegas
e, ao mesmo tempo, deve constituir referência para o professor propor abordagens
diferenciadas.
Para se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são necessários
vários instrumentos de verificação, como o diagnóstico inicial e o acompanhamento
da aprendizagem no percurso e no final do período letivo, por meio de trabalhos
artísticos, pesquisas e provas teóricas e práticas.
O Projeto Político Pedagógico do Colégio contempla várias estratégias de
avaliação o que permite aos professores adequarem suas estratégias avaliativas
pertinentes as suas disciplinas de atuação, auxiliando a estabelecer
encaminhamentos metodológicos para desenvolverem seus conteúdos.
4.1 RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
A recuperação de conteúdos e de que forma essa recuperação será
convertida em nota será trabalhada, paralela e contínua à dificuldade do aluno. A
dificuldade será mapeada através de sondagens reais, para que consequentemente
seja direcionado o planejamento, não esquecendo que cada aluno aprende de uma
maneira. Assim, atuando no que o aluno não sabe estaremos contribuindo para a
qualidade do ensino-aprendizagem. Após o mapeamento serão trabalhadas
atividades de reagrupamentos em sala (por dificuldades) e com ajuda dos próprios
colegas poderão trocar aprendizado sob a supervisão do professor. Com as
atividades de sondagem deve-se montar pasta portfólio para ir confrontando com o
aluno o desenvolvimento de seu aprendizado.
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Porém, as aulas deverão ser mais dinâmicas e interessantes, para prender a
atenção do aluno, evitando, dessa forma, a necessidade da recuperação de estudos.
5. BIBLIOGRAFIA
Barreto, Débora. Dança... Ensino, sentidos e possibilidades na escola -2ª edição- Autores Associados-Campinas, SP – 2005.
COMBRICH, E.H. A História da Arte. - Rio de Janeiro: LTC, 2006.
CUMMING, Robert. Para entender a Arte os mais importantes quadros do Mundo.
CUMMING, Robert. Para Entender Os Grandes Pintores; São Paulo: Ed. Ática.
FISCHER, Ernest. A Necessidade da Arte. 9ª ed. - Rio de Janeiro: Guanabara Koogam, 2002. KOHL, Maryann F. / Cindy Gainer. Fazendo Arte Com as Coisas da Terra: Arte Ambiental Para Crianças; São Paulo: Ed. Augustos, 1995.
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LIRA, Mazé/ Paulo Tenente. Brincando Com Sucata; São Paulo: ED. Scipione, 1997.
LIVRO DO MAGISTÉRIO. Metodologia e Atividades Para: Pré-Escola, 1º, 2º, 3º, 4º Ano do 1º Grau; Editora Paulista LTDA. MACHADO, Maria Clara. Teatro I e II; Rio de Janeiro: Ed. Agir, 1993.
MICKLETHWAIT, Lucy. Para A Criança Brincar Com Arte: O Prazer de Explorar Belas Pinturas; São Paulo: Ed. Ática. NENÊS, Benedito. Introdução á Filosofia da Arte; São Paulo: Ed. Ática, 1991.
Paraná, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Arte para a Educação Básica, 2008.
RIBEIRO, Lourdes E. O real do Construtivismo: Práticas Pedagógicas e Experiências Inovadoras. Vol. 4, 8ª ed. Editora FAPI LTDA. WENDY, Beckett; História da Pintura: SEED/ FUNDEPAR PROGRMA MÓDULO ESCOLAR – 2000 PQE/BIRD.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
BIOLOGIA
SÃO PEDRO DO PARANÁ
2011
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1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Biologia é a ciência que estuda a vida. Na área biológica, o conhecimento
atual está centrado em três linhas mestras: a Biologia molecular, a Biologia animal e
Biologia vegetal, que entre si, oferece subsídios para a compreensão mais clara de
todos os grandes avanços que o homem está desenvolvendo. Nesse contexto, a
Biologia tem um papel aglutinador das outras ciências, por exemplo, o ecossistema
tem que ser analisado e compreendido utilizando os conhecimentos da Química,
Física e Geografia, dentre outros.
O objetivo principal da Biologia é o de colaborar para a compreensão do
mundo e suas transformações situando o homem como indivíduo participativo e
integrante do universo.
É objeto de estudo da Biologia o fenômeno da vida em toda sua diversidade
de manifestações.
O conhecimento de Biologia deve subsidiar o julgamento de questões
polêmicas, que dizem respeito ao desenvolvimento, ao aproveitamento dos
recursos naturais e à utilização de tecnologias que implicam intensa intervenção
humana no ambiente, cuja avaliação deve levar em conta a dinâmica dos
ecossistemas, dos organismos, enfim o modo como a natureza se comporta e a vida
se processa.
Uma ideia central a ser desenvolvida em Biologia é a do equilíbrio dinâmico
da vida, com as permanentes interações entre seres vivos e os demais elementos
do ambiente.
O aluno de Biologia deve ser capacitado para julgar as intervenções do
homem no meio ambiente e o aproveitamento de recursos naturais.
No ensino de Biologia, enfim é essencial o desenvolvimento de posturas e
valores pertinentes às relações entre os seres humanos, entre eles e o meio, entre o
ser humano e o conhecimento, contribuindo para uma educação que formará
indivíduos sensíveis e solidários, cidadãos conscientes dos processos e
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regularidades de mundo e da vida, capazes assim de realizar ações práticas, de
fazer julgamentos e tomar decisões.
Assim sendo, avaliação deverá verificar a aprendizagem a partir daquilo que
é básico e essencial.
Para o ensino da Biologia, a proposta estabelece conteúdos estruturantes
que envolvem as diferentes ciências de referência desta disciplina tais como: -
Organização dos Seres vivos; - Mecanismos Biológicos; - Biodiversidade; -
Implicações dos Avanços Biológicos no Fenômeno Vida.
Cabe ressaltar que a importância da compreensão histórica e filosófica de
Biologia está em conformidade com o atual contexto sócio-econômico e político,
estabelecido a partir da compreensão da concepção de ciência enquanto construção
humana.
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2. OBJETIVOS
O ensino de Biologia contribui significativamente para o desenvolvimento
intelectual e ético do indivíduo, para tanto é necessário levar o aluno a observar,
comparar, analisar, classificar fatos e fenômenos, compreender o mundo, intervir
sobre ele de maneira a melhorar a sua realidade e contribuindo para o processo de
transformação social em busca de uma sociedade mais justa. Tendo como objetivo,
compreender as leis e teorias científicas, que o levam ao conhecimento da Biologia
como ciência, relacionando ciência-tecnologia, habilitando-o a julgar o valor da
ciência e da técnica na solução de problemas do seu meio.
Consolidar e aprofundar o aprendizado iniciado no Ensino Fundamental;
Favorecer condições para a afetiva aprendizagem por parte de todos os
alunos;
Reconhecer a biologia como um fazer humano e, portanto, histórico, fruto de
conjunção de fatores sociais, políticos,econômicos,culturais,religiosos e
tecnológicos;
Identificar as relações entre o conhecimento científico e o desenvolvimento
tecnológico, considerando a preservação da vida, as condições de vida e as
concepções de desenvolvimento sustentável;
Relacionar o conhecimento das diversas disciplinas para o entendimento de
fatos ou processos biológicos;
Apresentar suposições e hipóteses acerca dos fenômenos biológicos, fatos,
processos e ideias, elaborando conceitos,identificando regularidades e
diferenças, construindo generalizações.
Compreender a biologia como ciência em processo de construção;
Julgamento das atitudes mais adequadas no sentido de preservar e
implementar a saúde individual, coletiva e do ambiente.
Capacitar os jovens a enfrentar os desafios da vida social e produtiva,
trabalhando coletivamente e usando o conhecimento de forma criativa e
transdisciplinar.
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Reconhecer e valorizar a identidade, história e cultura dos afro-brasileiros,
garantindo a igualdade e valorização das raízes africanas da nação brasileira.
O aprendizado de Biologia deve permitir a compreensão da natureza viva e
dos limites dos diferentes sistemas explicativos, a contraposição entre os mesmos e
a compreensão de que a ciência não tem respostas definitivas para tudo, sendo uma
de suas características a possibilidade de ser questionada e de se transformar.
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3. CONTEÚDOS
Em concordância com a Diretriz Curricular do Ensino de Biologia, a
abordagem dos conteúdos deve permitir a integração dos quatro conteúdos
estruturantes: Organização dos Seres Vivos, Mecanismos Biológicos, Biodiversidade
e Implicações dos Avanços Biológicos no Fenômeno Vida. Deve-se acrescentar
ainda nesta proposta conteúdos relacionados a Lei n° 11525/07 sobre os Direitos
das Crianças e Adolescentes e a Lei n° 10639/03 sobre a cultura afro-brasileira e
africana.
1º ENSINO MÉDIO
Biologia – Visão Geral
Hipóteses sobre a Origem da Vida
Biologia Celular
Reprodução, Embriologia e Histologia
Estudos sobre as Teorias Antropológicas dos Afro-brasileiros.
O aborto – Do Direito à Vida e Saúde das Crianças e Adolescentes.
2º ENSINO MÉDIO
Vírus
Reino Monera
Reino Protista
Reino Fungi
Reino Plantae
Reino Animalia
Anatomia e Fisiologia Humana
Análise e reflexão sobre o panorama da saúde dos africanos
O uso de drogas na adolescência- Do direito a Prevenção das Crianças e
Adolescentes.
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3º ENSINO MÉDIO
Genética
Evolução
Ecologia
Estudo das características biológicas (biótipos) dos diversos povos africanos.
Gravidez na adolescência – Do Direito à Vida e à Saúde das Crianças e
Adolescentes.
4. METODOLOGIA DA DISCIPLINA
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A Biologia como parte do processo de construção científica deve ser
entendida e compreendida como processo de produção do próprio desenvolvimento
humano. Compreendida assim, é mais uma das formas de conhecimento produzido
pelo desenvolvimento do homem e determinada pelas necessidades materiais deste
em cada momento histórico.
Cabe ressaltar que o ensino de biologia deverá propiciar ao aluno condições
para refletir sobre seus conhecimentos e seu papel sujeito capaz de atuar em sua
realidade de forma a não dicotomizar a relação homem-natureza, agindo com
responsabilidade consigo, com o outro e com o ambiente. Isto se dará através de
pesquisas científicas, que se apresentam na mídia diariamente, como são os casos
dos transgênicos, do genoma, das células-troncos etc.
Debater informações atuais na sala de aula.
Uso de diferentes imagens como vídeo transparências, fotos, atividades
práticas, principalmente envolvendo material biológico, problematização em torno da
questão, demonstração, interpretação, analisando quais objetivos, expectativas a
serem atingidas, além da concepção de ciência. Atividade prática demonstrativa e
laboratório de Biologia. Leitura e escrita, debates, palestras, filmes, internet, livros
didáticos, jornais, revistas, noticiários de rádio e televisão, programas educativos,
visitas a parques, praças, terrenos baldios, praias, bosques, rios, zoológicos, hortas,
mercados, lixões, fábricas, etc. Os jogos didáticos também contribuem para gerar
desafios.
É importante, portanto, considerar as ideias primeiras do aluno que, quando
não refletidas, podem constituir obstáculo à aprendizagem. É a partir das
explicações e percepções dos fatos e fenômenos observáveis ou não, que os alunos
têm, que se deve promover a introdução das concepções científicas.
5. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
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No processo avaliativo é vital que estimule no educando a vontade de
investigar a natureza e a ele próprio, despertando o raciocínio biológico, o senso de
observação e o senso crítico, bem como a capacidade de observação, de
interpretação de dados, elaboração de hipóteses e testagens são de fundamental
importância e devem ser avaliadas como critérios imprescindíveis do homem
moderno.
É preciso compreender a avaliação como prática emancipadora. Deste
modo a avaliação na disciplina de Biologia, passa a ser entendida como instrumento,
cuja finalidade é obter informações necessárias sobre o desenvolvimento da prática
pedagógica para nela intervir e reformular os processos de aprendizagem.
A avaliação se dará ao longo do processo de ensino e de aprendizagem que
possibilite ao professor por meio de uma intervenção diária com os alunos,
contribuições importantes para verificar em que medida os alunos se apropriaram
dos conteúdos tratados. É necessário que na avaliação o professor leve em conta os
conhecimentos que o aluno possui. Por meio dos instrumentos avaliativos
diversificados, os alunos podem expressar os avanços na aprendizagem a medida
em que interpretam, produzem, discutem, relacionam, refletem, analisam, justificam,
se posicionam e argumentam, defendendo o próprio ponto de vista.
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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Amabis, José Mariano.; Martho, Gilberto Rodrigues. Fundamentos da Biologia Moderna. Editora Moderna. Volume único. Livro do Professor. Cadernos Temáticos – História e Cultura Afro-brasileira e Africana. Carvalho, Wanderley. Biologia em foco. Volume único. – São Paulo: FTD, 2002. Suplementado pelo manual do professor: Edição não consumível 1 – Biologia (Ensino Médio). Título. Diretrizes curriculares de Biologia para o Ensino Médio; Kuenzer , Acácia Zeneida (org.). Ensino Médio: Construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. – 4ª ed. São Paulo: Cortez, 2005. Laurence, J. Biologia: Ensino Médio. Volume único – 1ª edição – São Paulo: Nova Geração, 2005. Lopes, Sônia. Biologia. Volume único -1ª edição – São Paulo: Saraiva, 2005.
Paraná, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Arte para a Educação Básica, 2008. Vasconcelos, Celso dos Santos, 1956. Avaliação concepção dialética – libertadora do processo de avaliação escolar. 15ª ed. / Celso dos S. Vasconcelos, - São Paulo: Libertad, 2005. Cadernos Pedagógicos do Libertad, V.3.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
CIÊNCIAS
SÃO PEDRO DO PARANÁ
2011
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1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Desde que o homem começou a se interessar pelos fenômenos de sua volta
e aprender com eles, a ciência já estava presente, embora não apresentasse o
caráter sistematizado do conhecimento. Mesmo antes da descoberta do fogo o
homem já utilizava técnicas para apanhar alimentos, caçar com instrumentos feitos
de pedra e usar outros materiais disponíveis na natureza, procurando satisfazer
suas necessidades cotidianas. Com o passar do tempo, o homem foi assumindo
outras condutas frente ao seu meio tornando-se observador mais atento da
natureza.
Muitos acontecimentos importantes nortearam o pensamento do homem, o
que o levou a uma mudança na sua forma de entender o mundo e transmitir
conhecimentos. Aconteceu, então, o desenvolvimento do pensamento científico, que
ganha uma importância considerável, levando a um resgate de todo o conhecimento
científico acumulado até então.
O homem passa a entender que pode por meio da ciência, interferir na
natureza buscando melhores condições de vida. Fica assim, cada vez mais claro
que a ciência é uma construção humana, tem suas aplicações, e está diretamente
relacionada com o avanço da tecnologia e com as relações sociais,
Diante disso, o objetivo da proposta do ensino de ciências é explicar as
necessidades históricas que levaram o homem a compreender e apropriar-se das
leis que movimentam, produzem e regem os fenômenos naturais.
A disciplina de ciências se constitui num conjunto de conhecimentos
científicos necessários para compreender e explicar os fenômenos da natureza e
suas interferências no mundo. Por isso, estabelece relações entre os diferentes
conhecimentos físicos, químicos e biológicos, dentre outros, e o cotidiano entendido
aqui como os problemas reais, socialmente importantes à prática social.
O homem dominou as ciências da natureza, ou seja, pôs a energia das forças
da natureza (sol, água, ar solo, minérios, etc.), nas máquinas e desenvolveu
condições técnicas para que essas máquinas fizessem desde os trabalhos mais
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pesados, aos mais delicados. Hoje, o uso da informática e a crescente robotização
na produção, são exemplos concretos que acentuam o nível de desenvolvimento da
indústria tecnificada. Com isso, pode-se dizer que o progresso tecnológico deve ser
interpretado como sendo a materialização técnica das leis da natureza, apropriadas
pelo homem. Tendo clareza disso, evidencia-se a necessidade de pensar a
construção do conhecimento científico a partir da sua historicidade. Para isso, se faz
necessário levar o aluno a compreender o processo histórico onde se dá a evolução
e a elaboração dos conceitos científicos, uma vez que estes são elaborados pelo
homem a partir de suas necessidades concretas. Assim, o ensino de ciências
poderá contribuir para a compreensão da realidade.
Como o conhecimento científico renova-se a cada dia, é importante incentivar
o aluno a acompanhar o que acontece no mundo, pois são variadas e acessíveis
aos meios de comunicação que diariamente trazem novidades científicas.
O conjunto de objetivos para o ensino de ciências aponta para uma intenção
geral: pretende-se que a área de ciências gere oportunidade sistemática para que o
aluno, ao final do ensino fundamental, tenha adquirido um conjunto de conceitos,
procedimentos e atitudes que operem como instrumentos para interpretação do
mundo científico e tecnológico em que vivemos, capacitando-os nas escolhas que
faz como indivíduo e cidadão. Dessa forma, deverá identificar o conhecimento
científico como resultado do trabalho de gerações de homens e mulheres, em busca
do conhecimento para compreensão do mundo, aplicar o vocabulário científico como
forma científica e sintética para representar e comunicar os conhecimentos sobre o
mundo natural e tecnológico. Desenvolver hábitos de saúde e cuidado corporal,
concebendo a saúde pessoal, social, ambiental como bens individuais e da
coletividade que se devem conservar, preservar e potenciar.
Identificar os elementos do ambiente como recursos naturais que tem um
ritmo de renovação, havendo, portanto, um limite para sua retirada, percebendo
assim a profunda interdependência entre os seres vivos e os demais elementos do
ambiente, relacionando a capacidade de interação com o ambiente e a
sobrevivência das espécies, bem como a relação das características do ambiente
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natural e cultural com a qualidade de vida, compreender a tecnologia como recursos
para resolver as necessidades do homem, diferenciando os usos corretos e úteis
daqueles prejudiciais ao equilíbrio da natureza e do homem, bem como desenvolver
postura para a aprendizagem: curiosidade, interesse e mobilização para a busca e
organização de informações; autonomia e responsabilidade na realização de suas
tarefas, valorizando o trabalho em grupo, sendo capaz de agir crítica e
cooperativamente para a construção coletiva do conhecimento.
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2. CONTEÚDOS
O papel das Ciências é colaborar para a compreensão do mundo e suas
transformações por isso os conteúdos devem ser reais, dinâmicos, permitindo a
redescoberta e a reconstrução por parte do aluno.
5ª SÉRIE:
1. Astronomia:
Universo;
Sistema Solar;
Movimentos Terrestres;
Movimentos Celestes;
Astros;
Matéria e energia;
Sistema solar;
Galáxias;
Constelações.
2. Biosfera:
Matéria no ecossistema;
Meio físico: água, solo, ar;
Meio biológico: seres vivos, características gerais;
Matéria: estados físicos – propriedades;
Energia no ecossistema;
Fotossíntese;
Transformação de matéria em energia;
Homem – transformação da natureza.
3. Saúde: melhoria da qualidade de vida:
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Aspectos políticos, sociais e econômicos:
Influência da água, solo e ar na saúde do homem;
Substâncias tóxicas;
Acidentes de trabalho;
Desmistificação das teorias racistas, destituindo de significado a pseudo-
superioridade racial.
6ª SÉRIE:
Vida e Ambiente:
Seres vivos;
Adaptação e relações dos seres vivos;
Vegetais: adaptações morfológicas e fisiológicas;
Animais: adaptações morfológicas e fisiológicas;
Micro-organismos;
Relações com o meio ambiente – cadeia alimentar;
Vírus: diversidade e características;
Transformação da biosfera.
Saúde: melhoria da qualidade de vida;
Aspectos políticos, sociais e econômicos;
Plantas tóxicas e medicinais;
Agrotóxicos x agentes biológicos;
Adubação orgânica e inorgânica;
Preservação da flora;
Parasitoses;
Preservação da fauna;
Características biológicas dos afro-brasileiros.
7ª SÉRIE:
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Ser humano e Saúde:
Homem: reações sociais e biológicas na atmosfera;
Níveis de organização do organismo humano;
Alimentação;
Tipos e funções dos alimentos;
Alimentação balanceada;
Aleitamento materno;
Transformações físicas e químicas dos alimentos;
Respiração;
Transformações físicas e químicas da respiração;
Circulação;
Necessidade do transporte de substância do organismo;
Excreção;
Necessidade da alimentação de resíduos celulares para fora do organismo;
Coordenação – integração do organismo em relação com o meio;
Aspectos morfo-fisiológicos básicos do sistema endócrino;
Necessidades de percepção de movimento para a relação com o meio;
Reprodução e hereditariedade;
Higiene;
Drogas;
Educação sexual;
Desnutrição – mortalidade infantil;
Epidemias/endemias e o atendimento a saúde, entre as doenças e as
condições de higiene da população afro-brasileira, bem como o índice de
desenvolvimento humano.
8ª SÉRIE:
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Matéria e energia:
Átomo – matéria prima do universo;
Evolução histórica da ideia de átomo;
Elementos químicos;
Ligações químicas e constituições das substâncias;
Transformações químicas;
A química no cotidiano;
Funções químicas.
2. Eletricidade e magnetismo:
Fenômenos elétricos;
Magnetismo;
Movimento;
Força e movimento;
Trabalho e energia;
Luz;
Ondas;
Calor;
Eletricidade estática;
Corrente elétrica;
Contribuição dos povos africanos e de seus descendentes para os avanços
da ciência e da tecnologia.
3. METODOLOGIA DE CIÊNCIAS
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Pela abrangência e pela natureza dos objetos de estudo das ciências, é
possível desenvolver a área de forma muito dinâmica, orientando o trabalho escolar
para o conhecimento sobre fenômenos da natureza, incluindo o ser humano e as
tecnologias mais próximas e mais distantes no espaço e no tempo. Estabelecer
relações entre o que é conhecido e as novas ideias, entre o comum e o diferente,
entre o particular e o geral, definir contrapontos entre os muitos elementos no
universo de conhecimentos são processos essenciais à estruturação do
pensamento, particularmente do pensamento científico.
Os alunos têm ideias acerca do seu corpo, dos fenômenos naturais e dos
modos de realizar transformações no meio; são modelos com uma lógica interna,
carregados de símbolos da sua cultura.
É o professor quem tem condições de orientar o caminhar do aluno, criando
situações interessantes e significativas, fornecendo informações que permitam a re-
elaboração e a ampliação dos conhecimentos prévios, propondo articulações entre
os conceitos construídos para organizá-los em um corpo de conhecimentos
sistematizados.
Ao professor cabe selecionar, organizar e problematizar conteúdos de modo a
promover um avanço no desenvolvimento intelectual do aluno, na sua construção
como ser social através de: pesquisas, debates, discussões entre outros recursos de
trabalhos pedagógicos, pela necessidade de possibilitar ao aluno um trabalho crítico
do conteúdo que o leva a discussão sobre as práticas individuais, sociais e de forma
ampla e por extensão global, frente à natureza e à vida no planeta Terra.
4. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
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A avaliação é uma atividade vinculada ao processo de ensino e
aprendizagem. Todas as atividades vivenciadas ao longo deste processo podem
tornar-se atividades de avaliação, observando durante a realização o
comportamento e o envolvimento dos seus alunos.
A avaliação escolar: é necessário que se estabeleçam expectativas de
aprendizagem dos alunos e deve subsidiar o professor com elementos para uma
reflexão contínua sobre a sua prática, sobre a criação de novos instrumentos de
trabalho e a retomada de aspectos que devem ser vistos, ajustados ou reconhecidos
como adequados para o processo de aprendizagem individual ou de todo o grupo.
A avaliação é compreendida como sendo uma diagnose do processo de
trabalho que objetiva explicitar o grau de compreensão da realidade, emergentes na
construção do conceito. Isto é, se dão através do confronto de textos, trabalhos em
grupos e produções de textos, a partir de determinados conceitos, elaborações de
quadros-murais, experimentações, etc.
Assim sendo, o resultado da avaliação (erros) permite ao professor retornar
os conteúdos para sanar as dificuldades no compromisso da aprendizagem afetiva
de todos os alunos.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Cadernos Temáticos – História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.
Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná. Orientações Curriculares. Paraná, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Arte para a Educação Básica, 2008. Vasconcelos, Celso dos Santos, 1956. Avaliação: concepção dialética libertadora do processo de avaliação escolar. 15ª ed. / Celso dos Santos Vansconcelos. – São Paulo: Libertad, 2005. – (Cadernos Pedagógicos do Libertad, V. 3)
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
EDUCAÇÃO FÍSICA
SÃO PEDRO DO PARANÁ
2011
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1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A educação física é uma prática pedagógica que, no âmbito escolar,
tematiza formas de atividades expressivas corporais como: jogo, esporte, dança e
ginástica. Formas estas que configuram uma área de conhecimento que podemos
chamar de cultura corporal.
A perspectiva da educação física escolar, que tem como objeto de estudo o
desenvolvimento da aptidão física do homem, tem contribuído historicamente para
defesa dos interesses da classe no poder mantendo a estrutura da sociedade
capitalista.
Apóia-se nos fundamentos sociológicos, psicológicos e enfaticamente, nos
biológicos para educar o homem forte, ágil, apto, empreendedor, que disputa uma
situação social privilegiada na sociedade competitiva de livre concorrência: a
capitalista. Procura, através da educação, adaptar o homem à sociedade, alienando-
o da sua condição de sujeito histórico, capaz de interferir na transformação da
mesma. Recorre a filosofia liberal para a formação do caráter do indivíduo,
valorizando a obediência, o respeito às normas e à hierarquia.
Nessa linha de raciocínio pode-se constatar que o objeto é desenvolver a
aptidão física. O conhecimento que se pretende desenvolver no aluno, é o de
através de atividades corporais, permitir que o mesmo atinja o máximo de sua
capacidade física. Os conteúdos são selecionados de acordo com a perspectiva do
conhecimento que a escola elege para apresentar ao aluno.
Na perspectiva referenciada, o esporte é selecionado porque possibilita o
exercício do alto rendimento e, por isso, as modalidades esportivas selecionadas
são geralmente as mais conhecidas e que desfrutam de prestígio social, como por
exemplo, voleibol, basquetebol etc.
O ensino da educação física escolar, que tem como objeto a reflexão sobre
a cultura corporal, contribui para a afirmação dos interesses de classe das camadas
populares, na medida em que desenvolve uma reflexão pedagógica sobre valores
como solidariedade substituindo individualismo, cooperação confrontando a disputa,
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distribuição em confronto com apropriação, sobretudo enfatizando a liberdade de
expressão dos movimentos à emancipação, negando a dominação e submissão do
homem pelo homem.
A educação física tem também um sentido lúdico que busca instigar a
criatividade humana à adoção de uma postura produtiva e criadora de cultura, tanto
no mundo do trabalho como no do lazer, as quais pretendem possibilitar a
comunicação e a interação de diferentes indivíduos com eles mesmos, com os
outros, com o seu meio social e natural.
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2. OBJETIVOS GERAIS
A Educação física traz uma proposta que procura democratizar, humanizar e
diversificar a prática pedagógica da área, buscando ampliar de uma visão apenas
biológica, para um trabalho que incorpore as dimensões afetivas, cognitivas e sócio-
culturais dos alunos. Incorpore, de forma organizada, as principais questões que o
professor deve considerar no desenvolvimento de seu trabalho, subsidiando as
discussões, os planejamentos e as avaliações da prática da Educação Física nas
escolas. Que reconheça a recreação e o lazer como práticas educacionais
importantes para o desenvolvimento da autonomia, da consciência do movimento,
da cidadania, da comunicação do corpo através da expressão corporal e das
manifestações culturais e suas variações.
Reconhecer e valorizar a identidade história e cultura dos afro-brasileiros,
garantindo a igualdade e valorização das raízes africanas da nação brasileira.
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3. CONTEÚDOS DO ENSINO FUNDAMENTAL
5ª SÉRIE
Participação em jogos, lutas e esportes dentro do contexto escolar de forma
recreativa e competitiva;
Desenvolvimento das capacidades físicas e habilidades motoras por meio das
práticas da cultura corporal de movimento;
Desenvolvimento da capacidade de adaptar-se em espaços e materiais na
criação de jogos;
Ginástica através do lúdico e reconhecer as variações contidas nesse
conteúdo;
Percepção do próprio e consciência de posturas e movimentos não
prejudiciais no cotidiano;
Danças livres: Percepção de seu ritmo próprio;
Percepção de seu ritmo grupal;
Identificação das capacidades físicas básicas;
Vivência de jogos populares (bet‟s, bolinha de gude, pipa, amarelinha, lenço
atrás, etc);
Brinquedos e brincadeiras da cultura africana e sua ressignificação nas
práticas corporais afro-brasileiras.
6ª SÉRIE
Jogo e esporte: A transformação do jogo em esporte;
Vivência em jogos cooperativos;
Participação em atividades desportivas, recreativas, coletivas e individuais;
Vivência de situações de força que se faz necessário perceber, relacionar e
desenvolver capacidades físicas e habilidades motoras presentes na ginástica
esportiva e acrobática (estrelas, rolantes, mortais, cambalhotas, etc);
Atividades Rítmicas e Expressivas: Cultivo da cultura corporal de movimento
por meio da cultura popular (regional e folclórica, etc);
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Conhecimento sobre danças – conteúdos relacionados à realidade social dos
alunos e da comunidade; (danças só para homens, sobrepondo-se a idéia de
que os homens dançam);
Desenvolvimento da noção espaço/tempo vinculado ao estímulo musical e ao
silêncio, com relação a si mesmo e ao outro;
Conhecimento sobre o corpo;
O aquecimento: fundamentos e formas de aquecimento como preparação
para a atividade física (aquecimento geral e específico);
Compreensão das relações entre as capacidades físicas e as práticas da
cultura corporal do movimento;
Compreensão dos aspectos relacionados à boa postura;
Danças e suas manifestações corporais na cultura afro-brasileira;
Brincadeiras de cultura africana.
7ª SÉRIE
Jogo e esporte:
Vivência de variados papéis assumidos do contexto esportivo (goleiro, defesa,
atacante, torcedor, juiz, etc);
Participação na organização de campeonatos, gincanas e excursões e
acampamentos dentro de um contexto escolar;
A História dos principais eventos esportivos: Olimpíadas, Copa do Mundo,
Pan-Americano, entre outros;
Participação em atividades desportivas (voleibol, basquete, handebol,
atletismo, etc), de competições coletivas e individuais (campeonatos entre
classes, entre escolas, entre municípios, etc);
Atividades rítmicas e expressivas:
Compreensão do processo expressivo relacionando o código individual de
cada um com o coletivo (mímicas individuais, representações de cenas do
cotidiano em grupos, danças individuais, pequenos desenhos coreográficos
em grupos, etc);
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Folclore: resgate cultural;
Conhecimento sobre o corpo;
Identificação das funções orgânicas relacionadas as atividade motoras;
Contração muscular;
Circulação cardiovascular: frequência cardíaca;
Captação de oxigênio: frequência respiratória;
Conhecimento dos efeitos que a atividade física exerce sobre o organismo e a
saúde, benefícios, risco indicações e contra – indicações;
Estudo das práticas corporais da cultura negra, em diferentes momentos
históricos;
Manifestações corporais expressas no folclore brasileiro.
8ª SÉRIE
Jogo e esporte:
A mídia e o esporte – o espetáculo;
O esporte e a violência;
Utilização da mídia como fonte de apreciar criticamente e ter acesso à
informação sobre esportes mais distantes da realidade da nossa clientela:
Surfe, luta livre, sumô, tênis, esportes radicais – modalidades que a maioria
dos alunos não tem acesso;
Pré–concepções relacionadas ao desempenho físico e esportivo relacionados
à ética, a faixa etária e dos portadores de necessidades especiais;
Atividades rítmicas e expressivas;
Reconhecimento, aproximação e utilização dos princípios básicos para
construção de desenhos coreográficos simples;
Vivência de manifestações de danças urbanas mais emergentes e
compreensão do seu contexto originário;
Folclore: resgate cultural;
Conhecimento sobre o corpo;
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Percepção do corpo sensível e do corpo emotivo por, meio de vivências
corporais (técnicas de massagem, jogos dramáticos, representações de
cenas do cotidiano, etc.);
Jogos praticados no Brasil pelos afro-descendentes e africanos numa
perspectiva histórica;
Estudo das práticas corporais da cultura negra, em diferentes momentos
históricos.
3.1 CONTEÚDOS DO ENSINO MÉDIO:
1º ANO
Esportes, jogos, ginástica, lutas e danças. (conteúdos estruturantes);
Elementos articulares: a desportização, a mídia, a saúde, o corpo, a tática e a
técnica, o lazer, a recreação;
Estudo das práticas corporais da cultura negra, em diferentes momentos
históricos;
A capoeira, seus significados e sentidos no contexto histórico social, como
elemento da cultura corporal.
2º ANO
Esportes, jogos, ginástica, lutas e danças. (conteúdos estruturantes);
Elementos articulares: a desportização, a mídia, a saúde, a qualidade de vida,
o corpo, primeiros socorros, a tática e a técnica, o lazer, a recreação;
A capoeira, seus significados e sentidos no contexto histórico social, como
elemento da cultura corporal.
3º ANO
Esportes, jogos, ginástica, lutas e danças. (conteúdos estruturantes);
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Elementos articulares: o estilo de vida, a organização de eventos, avaliação
física (cálculos de zona alvo de treinamento), desportização, a mídia, a saúde,
a qualidade de vida, o corpo, primeiros socorros, a tática e a técnica, o lazer,
a recreação;
A capoeira, seus significados e sentidos no contexto histórico social, como
elemento da cultura corporal. Por meio da capoeira, tornar-se possível
resgatar a historicidade do negro, desde o momento em que foi retirado do
continente africano. São exemplos significativos as suas danças de guerras,
caça e festas.
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4. METODOLOGIA
Compreender a educação física num contexto mais amplo significa entender
que esta área de conhecimento é parte integrante de uma totalidade definida por
relações que se estabelecem na realidade social e política.
Na Educação Física tem-se o propósito de desenvolver aulas a partir de
perspectiva, utilizando das mais variadas formas possíveis de movimento para que o
aluno reflita sobre os mesmos, relacionando-os ao mundo onde o homem se
desenvolveu no decorrer de toda a história, através da experiência corporal, dos
jogos, danças, lutas, ginásticas, esportes, entre outros. Para tornar ainda mais
interessante os conteúdos pode-se ainda ter variações a partir de idéias vindas dos
alunos.
E de grande importância que o professor saiba trabalhar com o capitalismo,
pois o mesmo dita formas de agir com o corpo, assim teremos o esporte que pode
servir de potencializador das medidas.
As lutas, considerando as concepções e os aspectos voltados a sua história.
A ginástica como prática corporal abrangente e sistematizadora.
A dança como uma das formas mais primitivas de representação de cultura
de diversos povos, com enfoque no modismo emergente de toda a natureza.
O jogo que na sociedade capitalista é apropriado a análise das regras e
preceitos a serem seguidos pelos indivíduos levando-os a organizar atividades de
lazer e recreação dentro da escola que enfatizam a importância do movimento e da
expressão corporal de um povo, assim como suas ideias sobre as mesmas para
diminuir as desigualdades. Utilizando a disciplina com fins recreativos que impliquem
desenvolvimento e capacidade de organizar seus próprios jogos e suas regras.
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5. AVALIAÇÃO
A avaliação deve considerar todas as possibilidades e tentativas do aluno
em explicitar à sua maneira, de que forma compreende os conteúdos abordados.
O professor de Educação Física encontra-se em uma posição para avaliar a
partir de critérios informais e formais, como o interesse, a participação, a
organização para o trabalho cooperativo, o respeito aos materiais e aos colegas,
debates, seminários, testes, pesquisas trabalhos, pois esses aspectos tornam-se
bastante evidentes nas situações de aula. Alem de possibilitar que o aluno construa
uma perspectiva positiva em relação ao seu futuro. Daí a necessidade de explicar
aos alunos, logo de início, sobre suas competências de como, quando e de que
modo estará sendo avaliados, para que sua participação e entendimento do
processo de ensino aprendizagem sejam ampliados.
Também será abordado como método para avaliar, a avaliação
concomitante, aquela que, como o nome sugere, ocorre junto ao processo de ensino
– aprendizagem, fornecendo dados importantes para o ajustamento das ações
educativas, possibilitando a tomada de decisões quanto a continuidade do
programado ou da necessidade de alterações. E a avaliação final ou somática que
se refere aos instrumentos que pretendem avaliar o final de cada processo de
aquisição de conteúdo.
Em síntese, os instrumentos de avaliação deverão:
Ser claros o suficiente para que o aluno saiba o que, como e quando será
avaliado;
Aferir a capacidade do aluno de expressar-se pela linguagem escrita e falada,
sobre a sistematização dos conhecimentos relativos ao conteúdo ou tema
ministrado;
Reconhecer o desenvolvimento individual valorizando o aluno e contribuindo
para a autoestima.
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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Cadernos Temáticos – História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. DARIRO, Soraya Cristina, ANDRADE, Irene Conceição. EDUCAÇÃO FISICA NA ESCOLAIMPLICAÇÕES PARA PRÁTICA PEDAGÓGICA. Ed. Guanabara Koogan s.a. 2005. Diretrizes e Bases do Ensino Médio e fundamental do estado do Paraná 2006. Livro Didático de Educação Física (SEED). MATTOS, Mauro Gomes de: NEIRA, Marcos Garcia. Educação Física na adolescência: Construindo o conhecimento na escola. São Paulo: Phorte editora, 2000. METODOLOGIA do Ensino da Educação Física/ Coletivo de autores, São Paulo, Cortez, 1992. Orientações curriculares de Educação Física – Departamento de Ensino Médio www.diadiaeducacao.pr.gov.br/portals/portal/diretrizes/dir_em_edfisica.pdf
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
ENSINO RELIGIOSO
SÃO PEDRO DO PARANÁ
2011
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1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A constituição federal estabelece a obrigatoriedade de ensino religioso para
a formação básica da criança e do adolescente no ensino fundamental, cabendo a
escola garantir matrícula facultativa para os alunos de 5º e 6º séries.
A matrícula do Ensino Religioso é facultativa, constituirá disciplina dos
horários normais das escolas públicas do Ensino Fundamental (C.F. Capítulo III,
Seção I, artigo 210 – parágrafo 1º).
A Lei de Diretrizes de Bases da Educação Nacional, lei nº 9394/96, Artigo
33, foi alterada sua redação, lei nº9475/97 e prevê a forma de organização do ensino
religioso, que é parte integrante da formação básica do cidadão, constitui disciplina
dos horários normais nas escolas públicas, Educação Fundamental, assegurando o
respeito à diversidade cultural e religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de
proselitismo.
Ela é parte integrante da formação do cidadão, é um direito do aluno ter
acesso ao conhecimento sobre o fenômeno religioso e cabe a escola a
responsabilidade de oferecer a disciplina em horários normais de aula.
A partir dessas considerações as diretrizes curriculares para o Ensino
Religioso, têm como objetivo orientar também para a abordagem e a seleção dos
conteúdos.
Nessa perspectiva, toda as religiões podem ser tratadas como conteúdos de
aula de Ensino Religioso, uma vez que o sagrado compõe o universo cultural
humano, que se fez parte no modelo de organização de diferentes sociedades.
Assim, o currículo dessa disciplina propõe-se a subsidiar os alunos, por meio
dos conteúdos, a compreensão, comparação e análise das diferentes manifestações
do sagrado, com vista à interpretação dos seus múltiplos significados.
A disciplina do Ensino Religioso subsidiará os educandos na compreensão
de conceitos básicos no campo religioso e na forma como a sociedade sofre
interferências das tradições religiosas ou mesmo da afirmação ou negação do
sagrado.
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O sagrado é uma categoria de interpretação e avaliação a priori, e como tal,
somente pode ser aplicada ao contexto religioso; desta forma, permite resguardar
um atributo essencial para o fenômeno religioso ao mesmo tempo em que pode
constituir-se no objetivo de estudo da disciplina de Ensino Religioso.
O cumprimento da lei nº 10.639/03 e 11.645/08 inclui no currículo oficial da
Rede de Ensino a obrigatoriedade de inclusão da cultura Afro-brasileira e indígena.
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2. OBJETIVOS
Desenvolver a vivência do diálogo e do respeito às diferenças pessoais,
culturais e religiosas em seu convívio social, através da identificação dessas
diferenças e semelhanças a fim de firmar atitudes de paz, compreensão,
solidariedade e superação de toda a forma de conceitos;
Conhecer as normas de conduta, os limites éticos e os preceitos propostos
pelas tradições religiosas, construindo um referencial para o estabelecimento
de relações justas e humanizando, bem como, atitudes de compromisso com
a defesa e a valorização da vida de todos os seres;
Identificar a diversidade cultural e religiosa presente na realidade social, e
conhecer a origem histórica das diferentes regiões, bem como, a sua
influência na cultura dos povos, analisando o fenômeno religioso como um
dado da cultura, situando-se nele e desenvolvendo o diálogo, o sentido da
tolerância e do convívio religioso;
Portanto, o objeto do Ensino Religioso é o estudo das diferentes
manifestações do sagrado no coletivo, seu objetivo é analisar e
compreender o sagrado como cerne da experiência religiosa do cotidiano
que o contextualiza no universo cultural;
O sagrado como parte da dimensão cultural, influencia a compreensão de
mundo, e a maneira como o homem religioso vive no seu dia-a-dia, na sua
comunidade, em sua localidade;
Assim, aquilo que para alguns é normal e corriqueiro para outros é
encantador, sublime, extraordinário, repleto de importância e, portanto,
merecedor de um tratamento diferenciado.
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3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
A tomarmos como referência os conteúdos estruturantes, dos quais
desdobram-se os conteúdos específicos, que sendo analisados, os separamos em
5ª e 6ª séries, sempre tendo o cuidado para que não haja uma sequencia no
aprendizado.
Entende-se por conteúdo estruturante, os saberes, os conhecimentos de
grande amplitude, conceitos ou práticas que identificam e organizam os campos de
estudos a serem estudados no Ensino Religioso.
Em Ensino Religioso, o sagrado é objeto de estudo da disciplina, então seus
conteúdos serão permeados por ele.
Conteúdos estruturantes:
paisagem religiosa;
universo simbólico religioso;
textos sagrados.
3.1 CONTEÚDOS BÁSICOS:
5ª SÉRIE:
Símbolos Religiosos;
Os lugares sagrados;
Os textos sagrados, tanto orais como escritos;
As organizações religiosas.
METODOLOGIA PARA A 5ª SÉRIE:
Ao iniciarmos o processo devemos esclarecer aos alunos algumas questões
muito importantes como:
As orientações legais para seus conhecimentos;
Os objetivos do Ensino Religioso como disciplina escolar;
Reconhecer os grupos sociais e suas diversidades culturais, como:
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Declaração universal dos Direitos Humanos e a constituição brasileira a
respeito da liberdade religiosa.
Mostrar-lhes o direito de professar sua fé e a liberdade de opinião;
Direito à liberdade de reunião e associação pacífica e sua vinculação
com o sagrado.
O professor através de pesquisa ou filme com documentário mostrará aos
alunos lugares, templos sagrados, peregrinações, reverências de culto, de
identidade, prática de expressão como: rios e lagos sagrados.
Os textos são ensinamentos através de forma oral, escrita como em: contos,
narrativas, poemas, orações, canções, etc.
6ª SÉRIE:
Temporalidade sagrada;
Os ritos;
As festas religiosas;
A vida e morte.
Destacamos para conhecimento as organizações que compõem o sistema
religioso:
Os fundadores ou líderes religiosos;
As estruturas hierárquicas.
São exemplos de organizações religiosas mundiais: o Budismo (Sidarta
Gautana), o Cristianismo (Cristo), Confucionismo (Confúcio), o espiritismo (Allan
Kardec), Taoísmo (Lao Tsé), etc.
METODOLOGIA PARA A 6ª SÉRIE:
Os símbolos simbólicos como gestos, sons, formas e textos através dos
seguintes aspectos:
Dos ritos;
Dos mitos;
Do cotidiano.
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O professor vai encontrar nas arquiteturas religiosas, nas montanhas, nos
parâmetros, nos objetos, etc. que irá ajudar-lhe como objeto de trabalho preparado
para auxiliar na transmissão das tradições e manifestações religiosas, que formam
um conjunto de rituais.
É um acontecimento sagrado que traz para a memória a preservação da
identidade de diferentes tradições e manifestações religiosas, como:
Os ritos de passagem;
Os mortuários;
Os propiciatórios.
Além das pesquisas estão: dança (xire), candomblé, kiki (laingang – ritual
fúnebre), Via Sacra, festejo indígena de colheita, etc.
Eventos organizados por diferentes grupos religiosos com objetivos
diferentes. Eles se destacam em:
Peregrinação;
Festas familiares;
Datas comemorativas.
O professor necessita de subsídios como: filme, documentário, pesquisa na
internet, como a Festa do Dente Sagrado (Budismo), Ramadã (Islamismo), Kuarup
(Indígena), Festa de Iemanjá (Afro brasileira), Pessach (Judaica), Natal (Cristã), etc.
Para vida e morte nas diversas tradições religiosas sã a relação com o
sagrado como:
o sentido da vida nas tradições e manifestações religiosas;
a reencarnação;
a ressurreição – ação de voltar a vida;
levar os alunos a aprenderem os aspectos destas manifestações.
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4. METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Sendo o Ensino Religioso, uma área de conhecimento, ela é enfocada em
articulações com os demais aspectos da cidadania e com as outras disciplinas.
O encaminhamento das aulas de Ensino Religioso acontecerá através de
harmonização para a melhor vivência entre os educandos, assim favorecerá um
clima saudável, tornando a aula mais prazerosa, com cantigas, saudações, músicas
apropriadas, mas sempre dirigida e observada pelo professor como mediador
constante.
Tendo como ponto de partida, o histórico da disciplina e as novas demandas
para o Ensino Religioso, foram definidos os fundamentos teóricos, mas só terão
sentido na medida que forem incorporados pelo professor no efetivo trabalho com os
alunos.
Estando como objeto de estudo, o sagrado, os conceitos discutidos nos
fundamentos teórico-metodológicos, o que será a base a partir da qual serão
tratados todos os conteúdos de Ensino Religioso sua aproximação com as outras
disciplinas como geografia, história, arte, envolve tanto esta como aquela religião e
serão tratados com o devido respeito pois todas levam ao foco que é o sagrado.
O Ensino Religioso é um processo de formação dos educadores que enfoca
a paisagem religiosa, símbolos e textos sagrados em conteúdos da 5ª e 6ª série.
O Ensino Religioso contribuirá para a superação de preconceitos, a
ausência ou a presença de qualquer crença religiosa como forma de proselitismo
bem como da discriminação de qualquer expressão do sagrado.
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5. AVALIAÇÃO
Esta disciplina não terá nota, nem conceitos, pois a disciplina de Ensino
Religioso não constitui como objetivo de reprovação e não tem registro na
documentação escolar, pois é de caráter facultativo a matrícula na disciplina, mas
sua avaliação não deixa de ser elemento integrante do processo de ensino na
disciplina do Ensino Religioso.
Mas cabe ao professor implementar práticas avaliativas, acompanhar o
processo de conhecimento pelas turmas de 5ª e 6ª séries cujos parâmetros são os
conteúdos tratados e os seus objetivos.
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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Cartilha: Diversidade Religiosa e Direitos Humanos. Coleção: Religiões do Mundo. Editora Brasileira. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica. ELIADE, Mircea. O sagrado e o profano: a essência da religião. São Paulo Editora Martins Fontes, 2001. FIGUEIREDO, Anísia de Paulo. Ensino Religioso: perspectivas pedagógicas. Petrópolis: Vozes, 1996. MARCCHON, Benoit. As Grandes religiões do mundo. São Paulo: Editora Paulinas, 2000.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
FILOSOFIA
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1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA:
“Criar uma nova cultura não significa apenas fazer individualmente descobertas “originais”; significa também, e sobretudo, difundir criticamente verdades já descobertas, “socializá-las” por assim dizer; transformá-las, portanto, em base de ações vitais, em elemento de coordenação e de ordem intelectual e moral. O fato de que uma multidão de homens seja conduzida a pensar coerentemente e de maneira unitária a realidade presente é um fato “filosófico” bem mais importante e “original” do que a descoberta, por parte de um “gênio filosófico”, de uma nova verdade que permaneça como patrimônio de pequenos grupos intelectuais” (Gramsci, 1986, p. 13).
Etimologicamente, filosofia vem do grego e significa amigo ou amante (philo)
da sabedoria, do saber (sophía).
O sujeito que pratica a filosofia, portanto, não é um sophos (sábio), no sentido
de alguém que possui muitos conhecimentos, mas um philosophos, isto é, um
amante da sabedoria, alguém que reconhece a própria ignorância e, ao mesmo
tempo, deseja e busca ansiosamente o saber.
A Filosofia é uma atitude de busca do saber, do conhecimento. Mas o saber
que a Filosofia almeja não é aquele típico do senso comum, baseado na opinião, no
ouvir dizer, no “eu acho que...”, adquirido espontaneamente na convivência entre
pessoas do mesmo ambiente sociocultural e que os gregos antigos denominaram
doxa. O saber que a Filosofia busca é episteme: um saber bem fundamentado,
amparado em argumentações racionais consistentes e que pode ser considerado
verdadeiro, independentemente de opiniões particulares. Assim, pode-se dizer que,
em última instância, a Filosofia é à busca do conhecimento verdadeiro, ou, numa
palavra, a busca da verdade. Por conseguinte, a Filosofia não apenas não se
identifica com o senso comum, como supõe, necessariamente, a sua superação.
(René José Trentin Silveira, p.129, 130).
No dizer de Gramsci:
“A filosofia é uma ordem intelectual, o que nem a religião nem o senso comum podem ser. (...) A filosofia é a crítica e a superação da religião e do senso comum e, nesse sentido, coincide com o “bom-senso”, que se contrapõe ao senso comum (1986: 14).”
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Essa “elevação” do senso comum à consciência crítica é, certamente, não só
um dos elementos centrais do conhecimento filosófico como também uma das
principais razões que sustenta a necessidade de ensinar conteúdos de Filosofia na
escola, indo de encontro com um dos pressupostos do seu ensino que é contribuir
com a formação da consciência crítica no aluno, desvelando as formas de opressão
e de dominação presentes nas relações sociais e na vida cotidiana, que se
manifestam sob a forma de ideologia, convencionalismo e alienação. Trata-se de
uma crítica constante à cultura, suas manifestações pragmatistas e reducionistas da
vida.
Trata-se, portanto, da ideia de mudança cultural e de mentalidade que tem
que ser feita, mais do que pela mudança política, pela forma de pensar das pessoas,
pela transformação via educação. A vinculação entre educação e esclarecimento
consolida-se pela conexão entre saber, cultura e transformação.
O ensino da Filosofia supõe um compromisso com a vida, para que se possa
recuperar, em um mundo por demais pragmático, o que os gregos já chamavam de
capacidade de admirar-se, ou seja, do espanto diante do óbvio, do corriqueiro, das
certezas sedimentadas. O conteúdo dessa tarefa varia conforme o tempo e o lugar.
Cabe à Filosofia investigar o alcance e limites do conhecimento e do agir
humanos, desmistificando algumas ilusões desse início de século, qual sejam os
ambíguos benefícios do progresso ou a predominância do “discurso competente”.
Educar para a reflexão e o debate é aspirar à construção da sociedade
pluralista, baseada na formação da identidade autônoma e crítica e, ao mesmo
tempo, na capacidade de admitir e aceitar as diferenças. É aprender a buscar o
consenso por meio da persuasão, mas sem desprezar o dissenso, valor sempre
garantido na democracia, por essência marcada pelo conflito. É aprender que o
conflito não é apanágio de adversários, mas inevitável e salutar divergência entre
opositores.
Portanto, menos do que um conjunto de idéias que se aprende, o ensino da
Filosofia visa a desenvolver habilidades mentais e sociais que supõe o resgate da
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palavra, do conceito, da argumentação e que orientam o aluno no sentido da
intersubjetividade, ou seja, do exercício do diálogo e, portanto, da aceitação do olhar
divergente. O representa igualmente a construção autônoma de valores que se
encontram subjacentes às condutas pessoais. (ARANHA/ARRUDA, p.118,119)
Uma educação para a autonomia, no sentido da formação de indivíduos que
possam escolher por si mesmos em que mundo querem viver, só pode ser tal se
nela tiver lugar a Filosofia. Pois apenas assim o jovem poderá ter acesso à aventura
do pensamento como experiência radicalmente crítica e criativa, descortinando-se
para ele uma multiplicidade de elementos. E só assim nossos jovens poderão, de
fato, assumir livremente a condição de cidadãos. Para não ficar no vazio da letra da
lei, que enuncia, mas nada garante, se deveremos ter uma ação efetiva no cotidiano
de nossas lides educacionais. Apenas através de uma formação que propicie
experiências de pensamento filosófico deveras poderemos ter cidadãos autônomos,
que consigam “fazer dessa vergonha uma nação”, para repetir versos de uma antiga
canção de Caetano Veloso.
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2. OBJETIVOS DA DISCIPLINA
Desenvolver nos jovens experiências de pensamento, aprendendo a
reconhecer e produzir, em seu nível, conceitos, a fazer experiência da crítica e da
radicalidade sobre a própria vida, a desenvolver uma atitude dialógica frente ao
outro e ao mundo e, fundamentalmente, possa aprender uma atitude interrogativa
frente ao mundo e a si mesmo, para com isso se transformarem em indivíduos
autônomos que possam escolher por si mesmos em que mundo querem viver e,
assim, assumirem livremente sua condição de cidadãos críticos e criativos.
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3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E CONTEÚDOS BÁSICOS:
1º ANO DO ENSINO MÉDIO
Conteúdo estruturante: mito e filosofia.
Mito e Filosofia;
O que é Filosofia? Quais seus objetivos?;
Mitologia e Filosofia;
Conhecimento Científico e Filosófico;
O Mito na atualidade;
O Deserto do Real;
Ironia e Maiêutica;
A Filosofia no contexto Histórico-Movimentos Filosóficos e Grandes Filósofos.
Conteúdo estruturante: teoria do conhecimento.
O Problema do Conhecimento;
Filosofia e Método;
Perspectivas do Conhecimento.
2º ANO DO ENSINO MÉDIO
Conteúdo estruturante: ética.
O Preconceito;
A Bioética;
Pluralidade Ética;
Moral;
A Virtude em Aristóteles e Sêneca;
Amizade;
Liberdade;
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Liberdade em Sartre.
Conteúdo estruturante: filosofia política.
Em Busca da Essência do Político;
A Política em Maquiavel;
Política e Violência;
Força e Poder;
A Democracia em Questão;
A Democracia na visão de Platão, Aristóteles e Sócrates;
Democracia racial;
O Homem e o Meio Autorreflexão sobre os Impactos Ambientais e nossa
participação na degradação do planeta.
3º ANO DO ENSINO MÉDIO
Conteúdo estruturante: filosofia da ciência.
O Progresso da Ciência;
Pensar a Ciência;
Ciência e Senso Comum;
Bioética;
O Método Cientifico.
Conteúdo estruturante: estética.
Pensar a Beleza;
A Universalidade do Gosto;
Necessidade ou Fim da Arte?;
O Cinema e uma Nova Percepção;
O Belo e o Feio;
O olhar filosófico sobre a Arte;
Natureza e Arte;
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Estética e Sociedade;
O capitalismo e questões ambientais no prisma filosófico;
Reflexão sobre a Importância do Africano da construção da Identidade
cultural brasileira e a Importância das costas raciais como forma de
democracia racial.
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4. METODOLOGIA
“... não é possível fazer filosofia sem recorrer a sua própria história. Dizer que se pode ensinar filosofia apenas pedindo que os alunos pensem e reflitam nos problemas que os afligem ou que mais preocupam o homem moderno, sem oferecer-lhes a base teórica para o aprofundamento e a compreensão de tais problemas e sem recorrer à base histórica da reflexão em tais questões, é o mesmo que, numa aula de física, pedir que os alunos descubram por si mesmos a fórmula da lei da gravidade sem estudar física, esquecendo-se de todas as conquistas anteriores naquele campo, esquecendo-se do esforço e do trabalho monumental de Newton (Nascimento, 1986:116).”
Os trabalhos com os conteúdos estruturantes da Filosofia e seus conteúdos
específicos se dará em quatro momentos: a sensibilização, a problematização, a
investigação e a criação de conceitos e, estarão em conexão com os problemas
concretos escolhidos como objeto da reflexão filosófica e que serão apresentados
em sua dimensão histórica, isto é, como resultado do esforço dos filósofos de
responderem aos problemas do seu tempo, muitos dos quais se conservam
pertinentes e relevantes ainda hoje. De fato, a reflexão não partirá do zero, ainda
que seu objeto seja um problema atual, mas sim do conhecimento historicamente
acumulado sobre ele, pois é essa referência histórica que fornecerá aos alunos a
base teórica necessária para uma reflexão radical, rigorosa e de conjunto, evitando
que permaneçam no nível do senso comum.
As teorias e os conceitos filosóficos abordados serão historicamente
contextualizados, a fim de que os alunos os compreendam em sua historicidade,
onde elementos da dinâmica local e regional em âmbito histórico, geográfico e
cultural possam ser contemplados, em sua transitoriedade, e não como verdades
acabas e definitivas, produzidas exclusivamente pela genialidade individual de
alguns poucos intelectuais e sem vinculação com as necessidades objetivas da
época em que viveram.
O ensino da Filosofia será ministrado na perspectiva de quem dialoga com a
vida, por isso, na busca de resolução do problema enfocado haverá, sempre, a
preocupação também com a análise da atualidade, com uma abordagem
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contemporânea que remeta o aluno a sua própria realidade, dando ênfase na
questão socioeconômica e política atual, destacando as questões ambientais, e
trabalhando com a formação de uma consciência racional aos aspectos étnicos-
raciais, destacando a diversidade e sua importância na formação de um todo. Dessa
forma, partindo de problemas atuais estudados a partir da história da Filosofia, do
estudo dos textos clássicos, de interpretação científica e de sua abordagem
contemporânea, o estudante do ensino Médio poderá formular seus conceitos e
construir seu discurso filosófico. O texto filosófico que ajudou os filósofos a entender
e analisar filosoficamente o problema em questão será trazido para o presente com
o objetivo de fazer entender o que ocorre hoje e como podemos, a partir da Filosofia,
entender os problemas de nossa sociedade.
Ao final desse processo, o estudante, via de regra, encontrar-se-á apto a
elaborar um texto, um construto teórico; terá condições de ser construtor de ideias
com caráter inusitado e criativo e as socializará para a discussão. É esse sentido
que queremos atribuir à criação de conceitos no nível médio.
[...] é mais fácil expor o pensamento alheio do que pensar por conta própria. Expressão, aliás, redundante, porque, ou se pensa por conta própria, ou não se pensa, não sendo possível, como é óbvio, pensar com a cabeça dos outros. (CORBISIER, 1986, p. 82-83).
O ensino de Filosofia será permeado por atividades investigativas individuais
e coletivas que organize e oriente o debate filosófico, dando-lhe um caráter dinâmico
e participativo.
Observadas essas condições e, uma vez que o ensino de Filosofia articula
vários elementos, os recursos didáticos que serão utilizados para despertar o
interesse dos alunos pela Filosofia e motivar sua participação nas aulas, serão:
dinâmicas de grupo, audiovisuais, apresentação de filmes, seminários, debates,
trabalhos de pesquisa, textos diversos, leitura e análise de textos, produção de
textos, entre outras estratégias, a fim de que a investigação seja de fato a diretriz do
ensino. Consideramos que a motivação é importante e, na medida do possível, será
sempre buscada, pois, afinal, se a Filosofia é trabalho árduo de reflexão, é também
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amor, desejo (philo) pelo saber. Nesse sentido, é importante que as aulas de
Filosofia consigam seduzir os alunos e despertar neles o prazer da reflexão, da
busca da verdade, da crítica rigorosa, para que tomem gosto pela prática do filosofar
e se disponham a continuá-la após o término do processo pedagógico.
De modo algum, no entanto, os recursos didáticos acima mencionados substituirão
os textos específicos de Filosofia que abordem os conteúdos estudados, incluindo-
se aqui, sempre que possível, textos e excertos dos próprios filósofos, pois é neles
que os alunos encontrarão o suporte teórico necessário para que sua reflexão seja,
de fato, filosófica. Para que isso ocorra, o livro didático será sempre ponto de partida
e nunca um fim em si mesmo, utilizando-se os recursos acima para enriquecer a
investigação filosófica.
Nesta proposta, é importante que haja, pelo professor, a preocupação de não
ser superficial e de demorar o tempo necessário para realização de todo processo
de ensino proposto, desde a sensibilização até a elaboração de conceitos, para que
se garanta de fato a reflexão filosófica.
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5. AVALIAÇÃO
Segundo Kohan e Waksman, (2002), o ensino de Filosofia tem uma
especificidade que deve ser levada em conta no processo de avaliação. A Filosofia
como prática, como discussão com o outro, como construção de conceitos encontra
seu sentido na experiência de pensamento filosófico. Por isso, será concebida na
sua função diagnóstica, isto é, ela não tem finalidade em si mesma, mas sim tem a
função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-
aprendizagem, tendo em vista garantir a qualidade que todos os envolvidos no
processo de ensino estão construindo coletivamente.
No ensino de Filosofia, a avaliação, além de ser concebida na sua função
diagnóstica, ela também será concebida a partir dos objetivos pretendidos para
verificar se, realmente, estão sendo alcançados, pois, se há o que aprender,
certamente há também uma aprendizagem a ser avaliada e, com todo rigor. O rigor
na avaliação é necessário para que o objetivo da disciplina seja, de fato, atingido.
Em função dos resultados dessa avaliação o professor deverá rever os conteúdos
selecionados, os recortes temáticos efetuados e as metodologias adotadas.
Na avaliação, o professor deverá ter profundo respeito pelas posições do
aluno, mesmo que não concorde com elas, pois o que está em jogo é a capacidade
dele de argumentar e de identificar os limites dessas posições. O que será levado
em consideração é a atividade com conceitos, a capacidade de construir e tomar
posições, de detectar os princípios e interesses subjacentes aos temas e discursos.
Uma vez assegurados esses princípios, na avaliação do ensino de Filosofia
serão considerados: a participação, interesse e desempenho do aluno nos diálogos,
debates, apresentação de seminários, trabalhos em grupo, de pesquisa, levando-se
em conta o domínio do conteúdo, autonomia, criticidade, criatividade, pontualidade,
responsabilidade e respeito durante as atividades desenvolvidas. E, também, é de
fundamental importância que sejam analisadas as produções de texto dos alunos,
considerando a variedade de produções realizadas, comparando os diferentes tipos
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e avaliando o cabedal de conhecimentos, lógica nos processos mentais, justificação
de opiniões, capacidade de síntese, de selecionar, relacionar, e organizar ideias,
clareza de expressão, soluções criativas, atitudes e preferências.
Ao avaliar a capacidade do aluno do Ensino Médio de trabalhar e criar
conceitos deverá ser levado em consideração: qual conceito trabalhou e criou, qual
discurso tinha antes e qual discurso tem após o estudo da Filosofia. A avaliação terá
início já com a sensibilização, coletando o que o estudante pensava antes e o que
pensa após o estudo. Com isso, é possível entender avaliação como um processo
que se dá no processo e não como um momento separado, visto em si mesmo.
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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DIRETRIZES CURRICULARES DE FILOSOFIA PARA O ENSINO MÉDIO. Governo do Estado do Paraná, Secretaria de Estado da Educação, Superintendência de Educação. Versão preliminar, julho de 2006.
GALLO, Sílvio. KOHAN, Walter Omar (Organizadores). Filosofia no Ensino Médio, Vol. VI. Editora Vozes. Petrópolis. 2000.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
FÍSICA
SÃO PEDRO DO PARANÁ
2011
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1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A física tem como objeto de estudo o universo, em toda a sua complexidade.
Dessa forma entende-se que a física deve educar para cidadania contribuindo para
o desenvolvimento de um sujeito crítico, capaz de admirar a beleza da produção
cientifica ao longo da historia e compreender a necessidade desta dimensão do
conhecimento para o estudo e o entendimento do universo de fenômenos que o
cerca. Assim, elaborou-se a proposta de conteúdos estruturantes, os quais foram
indicados, tendo em vista e evolução histórica das ideias e conceitos da física, a
prática docente e o entendimento, pelos professores, de que o Ensino Médio deve
estar voltado à formação de sujeitos que, em sua formação e cultura, agreguem a
visão da natureza, das produções e das relações humanas.
Esses conteúdos estruturantes indicam campos de estudo da física como:
movimento, termodinâmica e electromagnetismo, que a partir de desdobramentos
em conteúdos pontuais, possam garantir os objetos de estudo da disciplina em toda
a sua complexidade. O universo, sua evolução, suas transformações e as interações
que nele se apresentam. Ressalta-se a importância de um enfoque conceitual que
não leve em conta apenas uma equação matemática, mas que considere o
pressuposto teórico que afirma que o conhecimento cientifico é uma construção
humana com significado histórico e social.
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2. OBJETIVOS GERAIS DO ENSINO DE FÍSICA
A física tem como objetivo de estudo o universo, em toda a sua
complexidade. Por isso a disciplina de física propõe aos estudantes o estudo da
natureza. Mas, como nos alerte Menezes (2005), natureza, aqui, tem sentido de
realidade material sensível. Entretanto, os conhecimentos desenvolvimentos pela
Física, e que são apresentados aos estudantes do Ensino Médio, não são coisas da
natureza, ou a própria natureza, mas modelos de elaborações humanas.
Desenvolver a capacidade de investigação física. Classificar, organizar,
sistematizar. Identificar regularidades. Observar, estimar ordens de
grandeza, compreender o conceito de medir, fazer hipóteses, testar;
Articular o conhecimento físico com conhecimentos de outras áreas do saber
cientifico;
Estabelecer relações entre o conhecimento físico e outras formas de
expressão da cultura humana;
Compreender enunciados que envolvam códigos e símbolos físicos. Utilizar
representações simbólicas. Comunicar-se com a linguagem física
adequada;
Utilizar e compreender tabelas, gráficos e relações matemáticas. Ser capaz
de diferenciar e traduzir as linguagens matemáticas, discursiva e gráfica;
Expressar-se corretamente utilizando a linguagem física adequada e
elementos de sua representação simbólica;
Apresentar de forma clara e objetiva o conhecimento apreendido, através de
tal linguagem;
Conhecer fontes de informação e formas de obter informações relevantes,
sabendo interpretar notícias científicas. Compreender manuais de utilização;
Elaborar síntese ou relatórios estruturados dos temas físicos trabalhados.
Uma das grandes dificuldades na transferência do conhecimento é o “como
ensinar”, ou seja, qual a adequada metodologia que deve ser utilizada pelo professor
para efetivar o ensino-aprendizagem.
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3. CONTEÚDOS
1º Ano:
Conteúdo Estruturante: Movimento
1 – Mecânica:
Evolução da física;
Finalidade da física;
Ramos da física.
2 – Cinemática:
Cinemática escalar;
Cinemática vetorial;
Movimento circular.
3 – Dinâmica:
Princípios fundamentais;
Forças no movimento circular;
Gravitação universal;
Energia;
Conservação da quantidade de movimento.
4 – Estática:
Equilíbrio de um ponto material;
Equilíbrio de um corpo extenso.
5 – Hidrostática:
Pressão;
Impulso.
2ª Ano:
Conteúdo Estruturante: Termodinâmica
1 – Dilatação Térmica:
Dilatação linear, superficial, volumétrica e dos líquidos.
2 – Termologia:
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Termometria;
Teoria, seus criadores, sua prática.
3 – Calorimetria:
Unidades de quantidade de calor;
Calor sensível, latente e especifico;
Equação fundamental de calorimetria;
Princípios da igualdade das trocas de calor.
4 – Estudo dos Gases:
Leis das transformações dos gases;
Equação geral dos gases perfeitos.
5 – Termodinâmica:
Princípios da termodinâmica;
2ª Lei da Termodinâmica;
3ª Lei da Termodinâmica.
6 – Óptica Geométrica:
Princípios fundamentais.
7 – Reflexão da Luz.
8 – Refração da Luz:
Espalhamento da Luz;
Interferência e difração da Luz;
Efeito Fotoelétrico;
Efeito Compton;
Dualidade, onda, partícula.
9 – Ondulatória:
Ondas.
3º Ano:
Conteúdo Estruturante: Eletromagnetismo
1 – Eletricidade:
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Eletrostática;
Força elétrica;
Campo elétrico;
Trabalho e potencial elétrico;
Capacidade de um condutor;
Capacitores.
2 – Eletrodinâmica:
Corrente elétrica;
Estudo dos resistores;
Associação de resistores;
Medidores elétricos;
Geradores e receptores;
Circuitos elétricos.
3 – Eletromagnetismo:
Fenômenos magnéticos.
4 – Equações de Maxwell:
Lei de Gauss;
Lei de Coulomb;
Lei de Lenz e a conservação da energia;
Lei de Àmpere;
Indução Eletromagnética.
3.1 ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA E
CULTURA INDÍGENA. EM OBSERVAÇÃO A LEI 10639/2003.
Durante o ano letivo desenvolveremos algumas ações referentes à História e
Cutura-Afro-Brasileira e africana e Cultura Indígena, prevenção ao uso indevido de
drogas, sexualidade humana, Educação Ambiental Fiscal e enfrentamento à
violência contra a criança e ao adolescente, como temáticas trabalhadas ao longo do
ano letivo, em todas as disciplinas.
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As leis 10.639/03 referente à história e cultura africana e a lei 11.645/08
referente à cultura história dos povos indígenas serão abordadas de acordo com os
conteúdos ministrados além do trabalho diário nas relações entre alunos na sala de
aula. O docente poderá aproveitar oportunidades nas relações com os discentes em
que estes temas são levantados para contemplar estas leis.
4. METODOLOGIA DE FÍSICA
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Uma determinada sociedade é caracterizada por uma visão de mundo, que
inclui conhecimento, hábitos e costumes, mitos e crenças, a ciência surge na
tentativa humana de decifrar o universo físico, determinado pela necessidade
humana de resolver problemas práticos e necessidades materiais em determinada
época, logo é história, constituindo-se em visão do mundo.
Essa visão de mundo se expressa num modelo que procura representar o
real, sob a forma de conceitos e definições, ao buscar descrever e explicar seus
objetos de estudo através de leis que sejam universais, amparado em teorias,
aceitas por uma comunidade cientifica mediante rigoroso processo de validação.
Nesse processo, é estabelecida uma verdade sobre o objeto.
Poderíamos pensar na História dos grandes físicos ou cientistas que, a partir
de uma sacada genial mudaram a Historia da humanidade. Ou ainda, nos ombros de
gigantes nos quais se apoiaram os grandes físicos. Mas, em que isso contribuiria
para o ensino de física? Na verdade, as duas visões negam a construção humana
ao colocar o conhecimento como resultado de uma inspiração genial de uma
determinada pessoa. Quando transformamos Einstein em gênio da relatividade,
esquecemos que ele, Einstein, foi quem deu um passo a mais nessa construção
onde estiveram presentes importantes contribuições de outros pesquisadores, como
Hertz e Lorentz, o qual, por sua vez, partiu das equações de Maxwell.
Então que história utilizarmos? Interessa-nos aqui uma história que mostre a
evolução das ideias e conceitos em física, um caminho quase sempre não-linear,
cheio de erros e acertos, avanços e retrocessos típicos de um objeto essencialmente
humano, que é a produção cientifica. Mas, também, uma historia que mostre a não
neutralidade da produção cientifica, suas relações externas, sua interdependência
com os sistemas produtivos, enfim, os aspectos sociais, políticos, econômicos e
culturais desta ciência.
Um outro fator importante a ser considerado é que muitas das concepções
espontâneas dos estudantes relacionadas ao conhecimento cientifico encontram
paralelo na história da ciência.
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Por isso, é importante que o ensino de física não deixe de lado a filosofia da
ciência, especialmente aquela baseada na historia, pois a filosofia apresenta
elementos para análise que nos permite dialogar de forma mais enriquecedora com
a natureza. Diante disso, entendemos que a física deve contribuir para a formação
dos sujeitos, porém através de conteúdos que deem conta do entendimento do
objeto de estudo da física, ou seja, a compreensão do universo, a sua evolução,
suas transformações e as interações que nele se apresentam.
5. AVALIAÇÃO
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Nessa perspectiva de trabalho, a avaliação passa a ter como objeto
fundamental fornecer informações sobre o processo de ensino-aprendizagem como
um todo, informando não apenas o aluno sobre seu desempenho em física, mas
também o professor sobre sua prática em sala de aula.
Dentro de um determinado conteúdo, seja qual for a metodologia escolhida
pelo professor, é importante que na avaliação os alunos, esse seja ponto de partida
para o inicio de uma aprendizagem que agregue significados para professor e
estudantes.
Como poderiam os estudantes formular questões sobre algo que não
conhecem? Ou, ainda questões que eles trazem, mas não sabem como formular?
Nesses casos é imprescindível o papel do professor como uma espécie de
informante científico. Para ir além do limite da informação e atingir a fronteira da
formação é preciso uma mediação que não é aleatória, mas pelo conhecimento
físico, num processo organizado e sistematizado pelo professor. O objeto é que
professor e estudantes, em conjunto, compartilhem significados na busca da
aprendizagem que acontece quando as novas informações interagem com o
conhecimento prévio do sujeito e, simultaneamente, diferenciam, integram,
modificam e enriquecem o conhecimento já existente, podendo inclusive substituí-lo.
A partir do conhecimento físico, o estudante deve ser capaz de perceber e
aprender em outras circunstâncias onde se fizerem presentes situações
semelhantes às trabalhadas pelo professor em aula, apropriando-se da nova
informação, transformando-a em conhecimento. Então seja qual for a metodologia
adotada pelo professo, em conformidade com o conteúdo trabalhado, deve-se
sempre buscar uma avaliação do processo, que só tem sentido se utilizada para
verificar a apropriação do conteúdo. A partir desse processo avaliativo o professor
terá subsídios para intervir.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Abrantes, P. C. C. Newton e a Física Francesa no Século XIX, IN: Cad. de História e Filosofia Da Ciência, Série 2, Jan - Jun, 1989. Apostila. Diretrizes Curriculares de Física para o Ensino Médio - Versão preliminar julho/2006. Bonjorno, Regina Azenha. [et. al.] Física completa: Volume único. Ensino Médio – 2. ed. – São Paulo: FTD, 2001. Brasil / MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB 9.394/96. Brasil / MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio. Brasília, MEC / SENTEC, 2002. Chaves, A. Física: Mecânica. Volume 1. Rio de Janeiro: Reichmann e Affonso. Editores, 2000. Livro Didático – Secretaria de Estado da Educação
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
GEOGRAFIA
SÃO PEDRO DO PARANÁ
2011
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1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Desde o século passado que a Ciência Geográfica passa por uma série de
transformações. Isto porque a sociedade humana não para de evoluir. Como se trata
de uma Ciência dinâmica, o ramo desta área de conhecimento necessita, como as
demais, revitalizar seus procedimentos e sua maneira de estudar o mundo.
A Geografia é uma Ciência social, visto tratar das relações entre os homens
e destes para com a natureza, no processo de produção do espaço.
As mudanças ocorridas no mundo, no final do século XX, criaram a
necessidade de um novo olhar sobre a realidade, de uma análise que nos levasse à
compreensão desses processos e à construção de uma outra relação do homem
com o meio natural e social.
Por ser a disciplina que estuda e desvela essas relações, a Geografia tem
lugar, privilegiado na construção, pelo aluno, do conhecimento do espaço
historicamente produzido. E o estudo da Geografia será fator fundamental na
formação de um aluno cidadão, na medida em que permitir a ele apropriar-se desse
conhecimento é compreender criticamente sua realidade e suas possibilidades de
um mundo com relações mais justas e solidárias.
A relação sociedade-natureza é indissociável, a prioridade será dada em
entender como e por que os seres humanos modificam os espaços em que habitam
conforme as relações sociais que estabelecem entre si e entender a dinâmica social
é fundamental.
A geografia existe desde sempre, e nós a fazemos diariamente.
A geografia defronta assim, com a tarefa de entender o espaço geográfico
num contexto bastante complexo e no contexto do ensino de História e Cultura Afro-
brasileira, que asseguram o direito à igualdade de condições de vida e de cidadania,
assim como garantem igual direito às histórias e culturas que compõem a nação
brasileira, além do direito de acesso às diferentes fontes da cultura nacional a todos
os brasileiros.
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O conhecimento geográfico é, pois, indispensável à formação de indivíduos
participantes da vida social à medida que propicia o entendimento do espaço
geográfico e do papel desse espaço nas práticas sociais.
Na geografia, que tem como tarefa o desenvolvimento da espacialidade dos
fenômenos, saber em que lugar as coisas estão localizadas deve ser considerado
apenas o ponto de partida ao qual devem se agregar mais aspectos.
A geografia tem na escola o objetivo de contribuir para formar o homem
inteiro, cidadão que participa dos movimentos promovidos pela sociedade, que
conhece o seu país no interior das várias instituições das quais participamos.
Compreender o espaço geográfico como uma construção das sociedades humanas
que modelavam e modelam à sua imagem esta matéria-prima, a superfície terrestre,
na qual as sociedades imprimem suas necessidades e suas representações, seus
sonhos, seus valores. É preciso considerar que o espaço geográfico é a herança da
história das sociedades humanas de sua economia e de sua cultura, portanto,
qualquer espaço geográfico construído em alguma parte da superfície terrestre tem
historicidade.
É preciso aprender a dialogar com o espaço geográfico para compreender
como os diferentes elementos desses espaços se relacionam, tendo como
parâmetro os aspectos geográficos e históricos regionais.
O espaço geográfico precisa ser lido e compreendido, pelos jovens como
uma construção humana que se desenvolveu sobre um substrato da superfície
terrestre que é também um meio biofísico, o qual constitui o habitat das
comunidades animais e vegetais que povoam a terra, devendo ser preservadas ou
mantidas para as futuras gerações.
Não existe sociedade que não esteja localizada um Espaço Geográfico que
tem, em sua fisicidade, objetos naturais e objetos construídos por essa sociedade.
Precisa o Brasil, país multiétnico e pluricultural, de organizações. A
formação de atitudes, posturas e valores que eduquem cidadãos orgulhosos de seu
potenciamento étnico racial, descendentes de africanos, para interagirem na
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construção de uma nação democrática. Em que todos, igualmente, tenham seus
direitos garantidos e sua identidade valorizada.
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2. CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
Conteúdos estruturantes são aqueles saberes que identificam o campo de
estudos da geografia e que, a partir de seus desdobramentos em conteúdos
posturais, garantem a abordagem do objeto de estudo, em toda sua complexidade.
Os conteúdos estruturantes devem ser abordados considerando que seu
objeto de ensino é o espaço geográfico.
Quanto à relação sociedade-natureza, considera-se que não e pertinente, a
um ensino que se pretende crítico, abordar os fenômenos naturais isoladamente,
sem relacioná-los com a maneira como afetam as sociedades e como as ações da
sociedade os alteram.
Da mesma maneira a relação espaço-temporal perpassa todos os conteúdos
estruturantes.
Os conteúdos estruturantes de Geografia:
Geopolítica;
A questão sócio-cultural demográfica;
A questão sócio-ambiental;
Dimensão econômica da produção do espaço.
Os conteúdos estruturantes da geografia para o atual tempo histórico são:
Geopolítica:
Formação de blocos regionais econômicos;
Movimentos sociais;
Conflitos rurais e urbanos;
Conflitos étnico-culturais;
Redefinições de fronteiras;
Demarcações de territórios indígenas.
A questão sócio-ambiental:
Crescimento urbano desordenado;
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Favelamento e bolsões de pobreza;
Produção espacial e poluição;
Extrativismo;
Biotecnologia e mudanças ambientais.
A questão sócio-cultural demográfica:
A composição demográfica dos lugares;
Os diferentes grupos sócio-culturais e suas marcas na paisagem e no espaço;
Migração;
A cultura e a produção espacial;
Demografia e acesso aos equipamentos urbanos.
A dimensão econômica da produção do espaço:
Urbanização;
Industrialização;
Revolução técnico-científica;
Espaço rural/tecnologia;
Modos de produção;
Sistemas financeiros;
Relações econômicas e políticas;
As importâncias dos Africanos na construção do Brasil.
Os conteúdos estruturantes da geografia para o atual tempo histórico e
alguns dos seus vários desdobramentos sendo aqui citados como alguns exemplos,
que serão ministrados em cada série/ano, conforme o encaixe nos conteúdos por
esta série estudados, garantindo assim a abordagem do objeto de estudo em toda a
sua complexidade.
Conteúdos por Série/Ano:
5ª SÉRIE:
Introdução à Ciência Geográfica;
O espaço natural e o espaço geográfico humanizado;
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Conceitos de lugar, território e região, dando ênfase em âmbito local e
regional;
Introdução à Cartografia (Coordenadas Geográficas, instrumentos de
orientação, meios de orientação, escalas, noções espaciais e linguagem
cartográfica);
Orientação: Pontos cardeais e colaterais;
O tempo e o espaço: fusos horários;
O trabalho humano:
O trabalho e a força de trabalho;
A cafeicultura e o surgimento de São Pedro do Paraná;
Pelo trabalho os seres humanos garantem a sua existência. Todos
conseguem?
A natureza é transformada em produto pelo trabalho humano:
O que devemos entender por produto?
Vamos observar o produto: o que devemos ver nele?
A interdependência e a interação do trabalho humano:
As atividades econômicas;
A cadeia produtiva e o PIB.
Mercado consumidor e de consumo:
O mercado consumidor;
A sociedade do consumo e do desperdício.
Revoluções industriais:
A evolução da atividade industrial;
Algumas consequências das revoluções industriais.
A agropecuária e as condições ambientais (clima, solo e relevo):
A agropecuária não pode ser confundida com extrativismo vegetal e animal;
A agricultura e as condições naturais ou ambientais: relevo e solo;
A agricultura e as condições naturais ou ambientais: o clima;
Impactos ambientais causados pela agricultura.
O extrativismo mineral e o meio ambiente (minerais e rochas):
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Minerais, minérios e rochas;Minerais, minérios e rochas;
A extração mineral e o meio ambiente;
Paraná: Localização, Limites , Pontos Extremos e Aspectos Físicos;
Localização do Continente Africano e Influência do Africano na construção da
Sociedade Brasileira.
6ª SÉRIE:
O Território Brasileiro: Demografia, Aspectos físicos, aspectos humanos,
aspectos sócio-econômicos);
O Território Brasileiro: Divisões regionais segundo IBGE e Pedro Pinchas
Geige;
Região Sul:
a) Quadro natural:
Clima, vegetação, relevo, hidrografia e fauna.
b) Quadro humano:
População, área e etnia – bantos e sudaneses na construção do Brasil, seus
legados;
Densidade demográfica;
Limites – urbanização;
Emigração.
c) Quadro econômico:
Agricultura-comércio-indústria-minerais-fontes de energia.
Domínios morfoclimáticos:
3. Elementos da natureza (Amazônico-Cerrado-Mares de Morros).
Região Centro-Oeste:
Quadro natural;
Quadro humano e cultural;
Quadro econômico.
Região Sudeste:
Quadro natural;
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Quadro humano e cultural;
Quadro econômico.
Domínios morfoclimáticos e o ambientalismo (Caatingas – Araucária –
Pradarias - Faixa de transição).
Região Norte:
Quadro natural;
Quadro humano e cultural;
Quadro econômico;
Amazônia e o Bioma Equatorial;
Problemas ambientais relacionados à Amazônia.
Região Nordeste:
Quadro natural;
Quadro humano e cultural – O africano e sua herança cultural no nordeste
brasileiro;
Quadro econômico;
A população brasileira:
Crescimento numérico;
Distribuição espacial;
Indicadores sociais do Brasil;
Paraná: Hidrografia e Dinâmica Morfoclimática;
Diversidade da nação brasileira – relação etnico-raciais;
Localização dos principais grupos indígenas no território brasileiro.
7ª SÉRIE:
1. A regionalização do espaço mundial contemporâneo:
A natureza como critério de regionalização;
A economia de mercado: evolução do sistema capitalista;
Economia planificada: a evolução e decadência do Sistema Socialista;
2. Os blocos de países e sua formação:
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A divisão internacional de trabalho e o avanço geográfico do capitalismo;
A inversão do continente americano na Divisão Internacional do Trabalho;
A formação e evolução dos EUA;
A América Latina e a expansão marítimo-colonial;
A industrialização da Inglaterra e o avanço da atividade industrial para outros
países;
A dependência externa dos países subdesenvolvidos;
A partilha do mundo entre as nações industrializadas: Imperialismo e Capital
Monopolista;
A formação do mundo socialista;
A União Soviética e o início da experiência socialista. – A expansão
geográfica do socialismo;
As relações dos países socialistas com o mundo capitalista. – Um mundo
bipolarizado. – As organizações econômicas e militares;
As transformações recentes no quadro de forças do mundo.
Paraná: Aspectos Humanos – Demografia e Colonização;
Localização dos quilombos no Brasil e a importância do movimento negro;
A importância de zumbi para o Brasil;
Distribuição espacial da população afrodescendente no Brasil.
8ª SÉRIE:
A urbanização da humanidade: A industrialização e o processo de
urbanização nos países capitalistas:
A cidade e o espaço da indústria;
As transformações do campo;
O crescimento das cidades na Europa Ocidental;
O crescimento nas cidades dos EUA;
A urbanização nos países subdesenvolvidos industrializados;
O processo de urbanização nos países socialistas;
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As relações campo/cidade, industrialização e urbanização no mundo
„socialista‟;
O caso da União Soviética e da China.
Apropriação da natureza e a questão ambiental:
As grandes paisagens naturais do globo:
Os elementos da paisagem natural;
O clima;
Problemas atmosféricos (ilhas de calor, inversão térmica, chuva ácida);
A estrutura geológica;
O relevo/ O solo;
A vegetação;
A hidrografia;
A paisagem natural do seu conjunto;
As zonas polares;
Os desertos;
As regiões de altas montanhas;
As regiões temperadas;
As regiões tropicais;
A degradação ambiental:
A revolução industrial e a questão ambiental:
A poluição dos rios e oceanos;
A poluição atmosférica;
O efeito estufa;
As ilhas de calor;
A inversão térmica;
Problemas ambientais urbanos;
As alterações da natureza provocadas por fenômenos naturais;
Paraná – Aspectos Econômicos: Indústria, Extrativismo, Agro-sistema e
Transporte;
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A colonização da África pelos Europeus e as ações em prol da União
Europeia.
1º ANO:
A evolução do pensamento geográfico
A Ciência Geográfica;
Correntes Geográficas;
Lugar, Território e Espaço;
Origem e dimensões do universo;
Hidrografia na América, Brasil e Paraná, destacando as Bacias Hidrográficas
locais;
A Terra no espaço: localização, forma, movimentos, evolução e estrutura
geológica;
Cartografia (meios de orientação, coordenadas geográficas, escalas,
projeções cartográficas, sensoriamento remoto, simbologia cartográfica,
curvas de nível);
O tempo e o espaço – fusos horários;
Fenômenos Atmosféricos e Impactos Ambientais;
Localização do Continente Africano e influência da cultura africana na
formação da cultura brasileira;
Dimensão territorial do Estado do Paraná: Relevo, pontos extremos, clima,
hidrografia.
2º ANO:
Urbanização Brasileira;
Movimentos Migratórios;
Demografia Brasileira e Mundial;
Conceito, evolução e classificação das indústrias;
Fatores da localização industrial;
A industria na era da globalização;
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Aspectos socioeconômicos do Paraná – Produção agrícola e industrial,
formação étnica e ciclos econômicos;
O Relevo Brasileiro;
Classificação das fontes de energia;
Formação étnica da população brasileira (Africana, Indígena e Europeia)
Importância e evolução da agropecuária mundial;
Biomas Brasileiros, biodiversidade e a Questão Ambiental;
Setores Econômicos;
Agrossistemas;
Espaço Agrário Brasileiro;
A escravidão no estado do Paraná e a importância do negro na construção
deste estado.
3º ANO:
Os sistemas socioeconômicos: capitalismo e socialismo;
O mundo sob a ótica do neoliberalismo;
A nova ordem mundial e os blocos econômicos mundiais;
A importância do Africano na construção do Brasil;
A regionalização do mundo em países desenvolvidos e subdesenvolvidos;
Indicadores socioeconômicos;
Conceito, crescimento, estrutura e distribuição da população mundial;
Fitogeografia do Paraná e Impactos Ambientais;
Transporte no Paraná;
População do Paraná e correntes migratórias;
Os legados dos Europeus, Asiáticos e Africanos no Paraná.
3. METODOLOGIA DA DISCIPLINA:
Considera-se que o ensino de geografia possibilite ao aluno a análise e a
crítica das relações sócio-espaciais, nas diversas escalas geográficas (do local ao
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global, retornando ao local) é a opção coerente que deve contemplar uma
abordagem metodológica que oriente o professor para uma coerência teórica.
Analisar com os alunos e descobrir as transformações que vem ocorrendo no
mundo, que faz com que a geografia passe a auxiliá-las a desvendar o seu espaço,
a conhecer os agentes modificadores responsáveis por sua construção e
compreender a sua responsabilidade, enquanto cidadão pela conquista de uma
sociedade justa e um meio ambiente que propicie mais qualidade devida às futuras
gerações.
A tecnologia e as pesquisas podem contribuir para o conhecimento dos raros
testemunhos de ecossistemas ainda persistentes no meio da paisagem destruída
pelos sistemas econômicos que visam ou visaram o lucro imediato.
Discutir com os alunos em sala de aula como os aspectos da vida cotidiana
das populações urbanas ou rurais se relacionam com as transformações do mundo.
A relação professor/aluno deverá ser baseada no diálogo, na troca de
experiências, contribuindo para formar cidadãos para desenvolver senso crítico, a
criatividade e o raciocínio.
4. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
A avaliação não deve resumir-se aos momentos pré-determinados das
provas, quase sempre carregadas de grande tensão, mas sim desenvolver-se de
maneira contínua, envolvendo diferentes momentos e estratégias em sala. Como
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acompanhamento cotidiano da aprendizagem, a avaliação deve ajudar o professor a
captar o aproveitamento dos alunos.
A avaliação tem que se adequar à natureza da aprendizagem, levando em
conta não só os resultados das tarefas realizadas, mas também o que ocorreu no
caminho, o processo. A avaliação vista como acompanhamento da aprendizagem é
contínua, é uma espécie de mapeamento que vai identificando as conquistas e os
problemas dos alunos em seu desenvolvimento. Ao invés de estar a serviço da nota,
a avaliação passa a contribuir com a função básica da escola, que é promover o
acesso ao conhecimento, e, para o professor, transforma-se num recurso precioso
de diagnóstico.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Castrogiovanni, Antonio Carlos.; Callar, Helena Copeti.; Sebaher, Neiva Otero.; Kacrctier, Nestor André. Em Sala de Aula – práticas e reflexões. GEOG. UFRGS – Ed. Cavalcanti, Lana de Souza. Escola e Construção de Conhecimentos. GEOG. Papirus Ed.
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Lucci, Elian Alabi e Anselmo Lázaro Branco. Geografia: Homem x Espaço. Editora Saraiva, 2004. Moreira, Igor. Construindo o Espaço. Editora Ática, 2004. Pereira, D. Paisagens, Lugares e Espaços: A Geografia no Ensino Básico. Boletim Paulista de Geografia – São Paulo, nº. 79, p. 9-21, 2003. Pontuscka, N. N. Reflexões sobre a presença da Geografia. Revista Geografia – Ensino, Belo Horizonte, ano 07, nº. 01, p. 63-78, 1998.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
HISTÓRIA
SÃO PEDRO DO PARANÁ
2011
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1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A disciplina de História no Colégio Estadual Cecília Meireles visa
compreender os conteúdos específicos trabalhados, articulados às categorias de
trabalho, cultura e poder. Nesse sentido, se propõe a capacitar o aluno para a
compreensão do estudo de uma História que rompa com a ideia de um presente
contínuo, buscando no contrapelo da História, significados para as ideias, crenças,
saberes, assim, entendendo que o papel da História e do Historiador é sempre
lembrar o que os outros esqueceram.
É importante compreender que o conhecimento histórico é sistematizado a
partir de um processo de investigação que tem como objeto as ações e relações
humanas – atividades, experiência ou trabalho humano e sua relação com a
consciência das mesmas praticadas no passado e as respectivas intenções ou
sentidos que seus agentes deram às suas atividades.
Assim, o ensino de História terá como referência os conteúdos estruturantes,
entendidos como saberes que aproximam e organizam os campos da história e seus
objetos.
O cumprimento da Lei nº 10.639/03 e 11.645/08, inclui no currículo oficial da
Rede de Ensino a obrigatoriedade da inclusão de História e Cultura Afro-brasileira e
indígena nos currículos da Educação Básica, trata-se de decisão tomada a partir de
uma demanda social conquistada pela mobilização de setores da sociedade civil
organizada, com fortes repercussões pedagógicas. A história Afro-brasileira busca
valorizar devidamente a história e cultura do povo negro.
É importante destacar que não se trata de mudar um foco etnocêntrico
marcadamente de raiz europeia por africanos, mas de ampliar o foco dos currículos
escolares para a diversidade cultural, racial, social e econômica brasileira.
A obrigatoriedade de inclusão da Lei nº 13.381/01, que torna obrigatório, no
Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública Estadual, os conteúdos de História do
Paraná, onde a História e aspectos sócio-culturais do município serão levantados e
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analisados, levando o educando a usar e entender seu cotidiano aos conteúdos
elencados.
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2. OBJETIVOS GERAIS DO ENSINO DE HISTÓRIA
Ao longo do ensino de História, o aluno deverá:
Entender que as relações de trabalho, as relações de poder e as relações
culturais, as quais se articulam e constituem o processo histórico;
Deverá compreender que o estudo do passado se realiza a partir de
questionamentos feitos no presente por meio da análise de diferentes
documentos históricos;
Deverá compreender como se encontram as relações de trabalho no mundo
contemporâneo, como estas se configuram e como o mundo do trabalho se
constituiu em diferentes períodos históricos, considerando os conflitos
inerentes às relações de trabalho;
As relações de poder, o aluno deverá compreender que estas encontram-se
em todos os espaços sociais e, também, identificar, localizar as arenas
decisórias e os mecanismos que as constituíram;
Entender como se constituíram as experiências culturais dos sujeitos ao longo
do tempo e detectar as permanências e mudanças nas diversas tradições e
costumes sociais;
Reconhecer a si e aos outros como construtores de uma cultura comum,
compreendendo a especificidade de cada sociedade e as relações entre elas.
Deverá compreender que a sociedade é formada por pessoas que pertencem
a grupos étnico-raciais distintos, que possuem cultura e história própria,
igualmente valiosas e que em conjunto constroem, na nação brasileira, sua
história.
Deverá ter conhecimento da valorização da história dos povos africanos e das
culturas afro-brasileiras na construção histórica e cultural brasileira.
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3. CONTEÚDOS
3.1 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
Relação de trabalho;
Relação de poder;
Relações culturais.
3.2 CONTEÚDOS BÁSICOS - ENSINO FUNDAMENTAL:
5ª SÉRIE
A experiência humana no tempo;
Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo;
As culturas locais e a cultura comum;
Processo de colonização do município;
A relação e importância da cultura africana e indígena na formação da cultura
brasileira.
6ª SÉRIE
As relações de propriedade;
A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade;
As relações entre o campo e a cidade;
Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade;
Grupos africanos e sua contribuição para a colonização do Brasil;
Os principais grupos indígenas no território brasileiro.
7ª SÉRIE
História das relações da humanidade com o trabalho;
O trabalho e a vida em sociedade;
O trabalho e as contradições da modernidade;
Os trabalhadores e as conquistas de direito;
O trabalho compulsório – Indígena e Africano;
Aspectos culturais indígenas e africanos.
8ª SÉRIE
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A constituição das instituições sociais;
A formação do Estado;
Sujeitos, guerras e revoluções;
Religiosidade indígena e africana.
3.3 CONTEÚDOS BÁSICOS - ENSINO MÉDIO:
1ª SÉRIE
Trabalho escravo, servil, assalariado e o trabalho livre;
O Estado e as relações de poder.
2ª SÉRIE
Urbanização e industrialização;
Os sujeitos, as revoltas e as guerras;
O quilombo dos Palmares e seu legado.
3ª SÉRIE
Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções;
Cultura e religiosidade;
Cultura e religiosidade dos principais grupos (africano e indígena) étnicos na
formação da identidade brasileira.
3.4 CONTEÚDOS ESPECÍFICOS - ENSINO FUNDAMENTAL:
5ª SÉRIE
Produção de conhecimento histórico;
A Humanidade e a História;
Arqueologia no Brasil;
Surgimento, desenvolvimento da humanidade e grandes migrações;
Povos indígenas no Brasil e no Paraná;
Aspectos históricos de São Pedro do Paraná;
As primeiras civilizações na América;
As primeiras civilizações na África, Europa e Ásia;
A chegada dos europeus na América;
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Península Ibérica nos séculos XIV e XV: cultura, sociedade e política;
Formação da sociedade brasileira e americana;
Os reinos e sociedades africanas e os contatos com a Europa;
Dos grandes reinos africanos às grandes organizações culturais, políticas e
sociais de Mali, do Congo, do Egito, entre outras.
6ª SÉRIE
Expansão e consolidação do território;
Consolidação dos estados nacionais europeus e Reforma Pombalina;
Movimentos Contestação;
Independência das treze colônias inglesas da América do Norte;
Diáspora africana;
Chegada da família real ao Brasil;
Invasão napoleônica na Península Ibérica;
O processo de Independência das Américas;
O processo de Independência do Brasil;
Dos povos escravizados trazidos para o Brasil pelo tráfico negreiro e as
consequências da Diáspora Africana.
7ª SÉRIE
A construção da Nação;
Revolução Industrial e relações de trabalho (XIV e XX);
Emancipação Política do Paraná (1853);
O processo de abolição da escravidão;
Colonização da África e da Ásia;
Guerra Civil e Imperialismo;
Os primeiros anos da República;
Questão agrária na América Latina;
Primeira Guerra Mundial;
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Revolução Russa;
Das resistências do povo negro (Quilombos, Revolta dos Maltês, Canudos,
Revolta da Chibata e todas as formas de negociação e conflito).
8ª SÉRIE
A Semana de 22 e o repensar da nacionalidade;
Crise de 29;
A Revolução de 30 e o Período Vargas (1930 a 1945);
Ascensão dos regimes totalitários na Europa;
Movimentos populares na América Latina;
Segunda Guerra Mundial;
Populismo no Brasil e na América Latina;
Independência das colônias afro-asiáticas;
Guerra Fria;
Construção do Paraná Moderno;
O Regime Militar no Paraná e no Brasil;
Guerra Fria e os Regimes Militares na América Latina;
Da promulgação da Lei de Terras e do tráfico negreiro (1850) e o impacto das
ideologias de branqueamento/embranquecimento sobre o processo de
imigração europeia;
Diversidade religiosa africana com ênfase nos bantos e sudaneses.
3.5 CONTEÚDOS ESPECÍFICOS - ENSINO MÉDIO:
1ª SÉRIE:
Relações de trabalhos e produção em diferentes sociedades e épocas;
Formação das classes sociais – formação social e cultural;
Trabalho de natureza;
Formação da identidade e a alteridade;
Religiosidade;
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Mentalidade e cotidiano;
Memória coletiva;
Cidadania a longo da História;
Imaginário político;
Religião e poder;
Propriedade pública, estatal ou privada;
Conflitos urbanos e rurais;
Relação passado / presente;
Simultaneidade;
Memória;
Localização geográfica;
Paisagem;
Dos remanescentes de quilombos, sua cultura material e imaterial;
Escravidão doméstica e escravidão mercantil
Tráfico negreiro;
Latifúndio e quilombos;
Formação do território paranaense;
Primeiros Exploradores;
Os primeiros habitantes;
Divisão territorial do Paraná;
Colonização, destruição e índios hoje.
2ª SÉRIE:
Territorialidade;
Escalas;
Relação permanência / mudança;
Memória;
Contexto temporal;
Violência e poder;
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Cultura política – invenção das tradições;
Relações de poder – redes de poder;
Regimes políticos;
Movimentos políticos e sociais – movimentos contestatórios;
Religião e poder;
Mundo do trabalho;
Economia, ciência e tecnologia;
Ideologia e gênero;
Gênero;
Etnia;
Indústria cultural;
Ideologia;
Arte, ciência, tecnologia e ideias;
Capitalismo comercial;
A África e imaginário europeu;
Antigo sistema colonial;
Da Frente Negra Brasileira, no início dos anos 30, criada em São Paulo;
Povoamento do litoral;
Origem de Curitiba;
Ocupação do Oeste e Sudeste;
Povoamento do Norte do Paraná;
Vias de penetração;
Economia;
Escravidão;
Episódio Carmorant;
Imigração.
3ª SÉRIE:
Migrações, organizações e lutas trabalhistas;
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Economia, ciência e tecnologia;
Globalização ou internacionalismo;
Experiência cultural;
Movimentos contestatórios;
Invenção das tradições;
Estado, governo, nação e nacionalismo;
Formas de dominação – colonialismo e neocolonialismo e a partilha da África;
Guerras e revoluções;
Relação ruptura / continuidade;
Paisagem;
Contexto espacial;
A África do Sul e o apartheid;
Do significado da data de 20 de novembro, repensando o 13 de maio;
Emancipação Política do Paraná;
Paraná província;
Paraná República;
Revolução federativa;
Contestado;
Movimento tenentista;
Revolução de 30;
Redemocratização populista;
Guerra de Porecatu.
4. METODOLOGIA DE HISTÓRIA
A metodologia proposta para o ensino de História Fundamental e Médio, tem
como base a utilização dos conteúdos estruturantes, os quais deverão estar
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articulados com a fundamentação teórica e os temas selecionados pelos
professores.
Na disciplina de História para o Ensino Fundamental, as dimensões da vida
humana constituem enfoques significativos para o conhecimento da História. Assim
os conteúdos para esse nível de ensino são: a dimensão política, a dimensão
econômica-social e a dimensão cultural.
Para a disciplina de História para o Ensino Médio, os conteúdos
estruturantes são: as relações de trabalho, as relações de poder e as relações
culturais. Para abordar esses conteúdos estruturantes torna-se necessário que
proponha recortes espaço-temporais e conceituais à luz da historiografia de
referência. Estes recortes se constituem nos conteúdos específicos (tais como:
conceitos, acontecimentos, processos, entre outros) a serem estudados pelos
alunos do ensino médio. O professor ao elaborar o problema e selecionar o
conteúdo estruturante que melhor responde a problemática, constitui o tema. E este
de desdobra nos conteúdos específicos que fundamentam a resposta para a
problemática.
As imagens, filmes, músicas, charges, revistas, jornais e etc. São
documentos que podem ser transformados em materiais didáticos de grande valia
na constituição do conhecimento histórico.
A proposta de seleção de temas é também pautada em relações
interdisciplinares considerando que é na disciplina, no caso a História, que ocorre a
articulação dos conceitos e metodologias entre as diversas áreas do conhecimento.
Assim, narrativas, imagens, sons, etc. de outras disciplinas relacionadas devem ser
tratadas como documentos a serem abordados historicamente.
5. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação proposta neste documento propõe-se para o ensino de História
uma avaliação formal, processual, continuada e diagnóstica. A avaliação deve estar
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contemplada no planejamento do professor e ser registrada de maneira formal e
criteriosa.
O acompanhamento do processo ensino-aprendizagem tem como finalidade
principal dar uma resposta ao professor e ao aluno sobre o desenvolvimento e,
assim, permitir refletir sobre o método de trabalho utilizado pelo professor,
possibilitando o redimensionamento deste, caso seja necessário. O professor deve
acompanhar o desenvolvimento, percebendo o quanto cada educando desenvolveu
na apropriação do conhecimento histórico. Para tanto, o professor deve se utilizar de
diferentes atividades como: leitura, interpretação e análise de textos historiográficos,
mapas e documentos históricos; produção de narrativas históricas, pesquisas
bibliográficas, sistematização de conceitos históricos, apresentação de seminários,
entre outros.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BALHANA, A. P.; MACHADO, B. P.; WESTPHALEN, C.M. História do Paraná. Curitiba, Paraná Cultural, LTDA, 1969.
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Brasil. Secretaria de Educação Infantil e Fundamental. Guia de Livros Didáticos 2005: V.S: História. Brasília: MEC/ SEMIF, 2004.
DCE – História – Secretaria de Estado da Educação – SEED.
Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Paraná, 2008.
GASPARIN, João Luiz. Uma Didática para a Pedagogia Histórico-Crítica. Autores Associados. – Campinas – SP, 2005.
KARNAL, Leandro. História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas. SP. Contexto, 2005.
MOCELLIN, Renato. Para Compreender a História. Curitiba, 1º edição, 2004.
O ensino de História e cultura Afro-brasileira e Africana. Brasília – DF, Junho, 2005.
OJEDA, Eduardo Aparício Baez. História, uma abordagem integrada. Editora Moderna.
Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a Escola Publica do Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 1990.
Schimidt, Maria Auxiliadora.; Cainelli, Marlene. Ensinar História. – SP. Scipione, 2004.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
LÍNGUA PORTUGUESA
SÃO PEDRO DO PARANÁ
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2011
1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Toda língua tem seu conjunto de regras, que merecem ser compreendido
por quem a estuda. Como todo organismo vivo, porém, as línguas e suas regras são
passíveis de nascer, evoluir e morrer. As constantes trocas sociais encarregam-se
de propor novos vocábulos, subverter estruturas linguísticas, desgastar expressões.
Pretender engessar a língua num conjunto de regras imutáveis é negar a dinâmica
natural dessa instituição cultural que, como as demais criadas pelo homem, pode ser
revista e atualizada.
Nesse sentido, a tentativa de manter a língua na redoma de uma variedade
padrão, evitando que a oral contamine a escrita, parece ser o principal responsável
pelo abismo que se vai formando entre essas duas modalidades de língua. É,
portanto, papel da escola dar atenção também ao desenvolvimento da oralidade,
uma vez que as regras da língua não são exclusivamente voltadas para a escrita e
podem fazer muita falta na produção do texto oral, nas mais diversas situações de
interação.
Por sua vez, a apropriação que um sujeito faz de sua língua materna
costuma estar associada ao seu nível de escolaridade. Sabe-se, porém, que estar
alfabetizado ou, mesmo, ter cursado vários anos, a escola infelizmente não é
garantia certa de apropriação das diferentes habilidades de fala, leitura e escrita.
Nem sempre a pessoa que sabe ler e escrever apresenta as competências básicas
para participar com sucesso das diferentes situações de interação que vivencia em
seu círculo social ou no trabalho.
Para aprofundar a discussão da disciplina de Língua Portuguesa, será
apresentado um breve histórico com o intuito de refletir sobre essa disciplina escolar
e suas mudanças nos diversos contextos sociais e políticos. Os aspectos históricos
foram selecionados a partir de alguns recortes espaço-temporais entre o século XVI
e o momento atual, em que novas teorias acerca da linguagem apontam diferentes
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concepções e metodologias para o ensino. O número reduzido desses recortes
deve-se tanto à finalidade da dimensão histórica nestas Diretrizes quanto a pouca
bibliografia específica referente à história da disciplina.
Historicamente, o processo de ensino de Língua Portuguesa no Brasil
iniciou-se com a educação jesuítica. Essa educação era instrumento fundamental na
formação da elite colonial, ao mesmo tempo em que se propunha a “alfabetizar” e
“catequizar” os indígenas (MOLL, 2006, p. 13). A concepção de educação e o
trabalho de escolarização dos indígenas estavam vinculados ao entendimento de
que a linguagem reproduzia o modo de pensar. Ou seja, pensava-se, segundo uma
concepção filosófica intelectualista, que a linguagem se constituía no interior da
mente e sua materialização fônica revelava o pensamento.
Nesse período, não havia uma educação institucionalizada, partia-se de
práticas pedagógicas restritas à alfabetização, que visavam manter os discursos
hegemônicos da metrópole e da Igreja. O sistema jesuítico de ensino organizava-se,
então, a partir de dois objetivos: primeiro, uma pedagogia que por meio da
catequese indígena visava à expansão católica e a um modelo econômico de
subsistência da comunidade. Segundo, esse sistema objetivava a formação de elites
subordinadas à metrópole, “favorecendo o modelo de sociedade escravocrata e de
produção colonial destinada aos interesses do país colonizador” (LUZ-FREITAS,
2007 s/p).
Evidenciava-se, já na constituição da escola e do ensino no Brasil, que o
acesso à educação letrada era determinante na estrutura social, fazendo com que
os colégios fossem destinados aos filhos da elite colonial.
As primeiras práticas pedagógicas moldavam-se ao ensino do latim, para os
poucos que tinham acesso a uma escolarização mais prolongada. Essas práticas
visavam à construção de uma civilização de aparências com base em uma
educação “claramente reprodutivista, voltada para a perpetuação de uma ordem
patriarcal, estamental e colonial. Assim, priorizaram [...] uma não-pedagogia,
acionando no cotidiano o aparato repressivo para inculcar a obediência [à fé, ao rei e
à lei]” (VILLALTA, 1997, p. 351).
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Quanto ao ensino da Língua Portuguesa, limitava-se, nessa época, às
escolas de ler e escrever, mantidas pelos jesuítas. Nos cursos chamados
secundários, as aulas eram de gramática latina e retórica, além do estudo de
grandes autores clássicos.
No período colonial, a língua mais utilizada pela população era o tupi. O
português “era a língua da burocracia” (ILARI, 2007 s/p), ou seja, a língua das
transações comerciais, dos documentos legais. A interação entre colonizados e
colonizadores resultou na constituição da Língua Geral (tupi-guarani), utilizada pelos
portugueses, num primeiro momento, com vistas ao conhecimento necessário para a
dominação da nova terra. Essas línguas continuaram sendo usadas por muito tempo
na comunicação informal por grande parte da população não escolarizada.
Entretanto, a partir do século XVIII, época que coincide com as expedições
bandeirantes e a descoberta da riqueza mineral do solo brasileiro, essa situação de
bilinguismo passou a não interessar aos propósitos colonialistas de Portugal, que
precisava manter a colônia e, para isso, a unificação e padronização linguística
constituíram-se fatores de relevância.
A fim de reverter esse quadro, em 1758 um decreto do Marquês de Pombal
tornou a Língua Portuguesa idioma oficial do Brasil, proibindo o uso da Língua Geral.
No ano seguinte, os jesuítas, que haviam catequizado índios e produzido literatura
em língua indígena, foram expulsos do Brasil.
Essa foi uma das primeiras medidas para tornar hegemônica a Língua
Portuguesa em todo o território. Essa hegemonia foi “conseguida, historicamente, a
ferro e fogo: com decretos e proibições, expulsões e prisões, perseguições e
massacres” (BAGNO, 2003, p. 74).
A partir da Reforma Pombalina, a educação brasileira passou por mudanças
estruturais. O ensino, até então dominado pelos jesuítas, não se limitava mais às
escolas de ler e contar, ou escolas elementares, dirigidas à população indígena.
Eles também mantinham cursos de Letras e de Filosofia, que eram considerados
secundários, e o curso de Teologia para a formação de sacerdotes (MOLL, 2006).
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Somente nas últimas décadas do século XIX, a disciplina de Língua
Portuguesa passou a integrar os currículos escolares brasileiros. Até 1869, o
currículo privilegiava as disciplinas clássicas, sobretudo o latim, restando ao
Português um espaço sem relevância (LUZ-FREITAS, 2004).
O ensino de Língua Portuguesa manteve a sua característica elitista até
meados do século XX, quando se iniciou, no Brasil, a partir da década 1960, um
processo de expansão do ensino primário público, o qual incluiu, entre outras ações,
a ampliação de vagas e, em 1971, a eliminação dos chamados exames de admissão
(FREDERICO E OSAKABE, 2004).
Considerando o percurso histórico da disciplina de Língua Portuguesa na
Educação Básica brasileira, e confrontando esse percurso com a situação de
analfabetismo funcional, de dificuldade de leitura compreensiva e produção de textos
apresentada pelos alunos – segundo os resultados de avaliações em larga escala e,
mesmo, de pesquisas acadêmicas – as Diretrizes Curriculares Estaduais de Língua
Portuguesa requerem, neste momento histórico, novos posicionamentos em relação
às práticas de ensino; seja pela discussão crítica dessas práticas, seja pelo
envolvimento direto dos professores na construção de alternativas.
Criar condições para que o aluno desenvolva sua competência comunicativa,
discursiva, sua capacidade de utilizar a língua de modo variado e adequado
ao contexto, às diferentes situações e práticas sociais;
Ampliar e aperfeiçoar as possibilidades de comunicação do estudante,
levando-o a ter domínio dos procedimentos adequados de expressão oral e
escrita. Para isto torna-se capaz de:
Fazer relações (construir conhecimentos);
Interpretar dados e fatos mais complexos e abstratos em relação ao ciclo
anterior: saber manipular, consultar e ler criticamente livros, revistas, jornais,
arquivos, textos instrucionais, identificando os pontos mais relevantes e as
intenções de seus autores;
Elaborar, com coerência e clareza explicações sobre dados relativos às
diversas áreas do conhecimento;
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Aprender os mecanismos internos da língua (elementos macro e micro-
estruturais);
Discriminar, sem preconceito, as variantes linguísticas, os diferentes níveis de
formalidade e informalidade de um texto escrito, de uma comunicação oral e,
consequentemente, transferir para a sua prática de produção os
conhecimentos adquiridos;
Distinguir e valorizar as variantes linguísticas, concebendo-as como
formadoras da identidade nacional, combatendo toda forma de preconceito
em relação ao que é diferente, contribuindo, assim, para a constituição ou
reformulação dos seus próprios valores;
Compreender os diferentes valores sociais atribuídos às variantes linguísticas,
compreendendo as razões disso;
Diferenciar a modalidade oral e escrita;
Acentuando a importância do domínio da norma dita ”padrão” por ela ser a
mais prestigiada socialmente, distinguir os diversos gêneros de texto e
compreender as diferentes intencionalidades, os diversos estilos, as
características da linguagem empregadas em cada um deles, analisando,
portanto, o conteúdo dessas produções e as múltiplas formas de
organizações desses discursos;
Expressar seus sentimentos, expor suas ideias, argumentar e contra-
argumentar, contar suas experiências como também ouvir, interpretar e refletir
sobre as ideias de seus colegas, respeitando os variados pontos de vista;
Construir conceitos, distinguir diferentes recursos expressivos responsáveis
pela coerência e coesão textual, diferentes categorias e pôr em prática as
normas da língua dita “padrão” quando a situação discursiva assim as exigir.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO
Entende-se por Conteúdo Estruturante, em todas as disciplinas, o conjunto de
saberes e conhecimentos de grande dimensão, os quais identificam e organizam
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uma disciplina escolar. A partir dele, advêm os conteúdos a serem trabalhados no
dia a dia da sala de aula.
A seleção do Conteúdo Estruturante está relacionada com o momento
histórico-social. Na disciplina de Língua Portuguesa, assume-se a concepção de
linguagem como prática que se efetiva nas diferentes instâncias sociais, sendo
assim, o Conteúdo Estruturante da disciplina que atende a essa perspectiva é o
discurso como prática social.
Pensemos, então, como o Conteúdo Estruturante desdobra-se no trabalho
didático-pedagógico com a disciplina de Língua Portuguesa. A Língua será
trabalhada, na sala de aula, a partir da linguagem em uso, que é a dimensão dada
pelo Conteúdo Estruturante. Assim, o trabalho com a disciplina considerará os
gêneros discursivos que circulam socialmente, com especial atenção àqueles de
maior exigência na sua elaboração formal
Na abordagem de cada gênero, é preciso considerar o tema (conteúdos
ideológicos), a forma composicional e o estilo (marcas linguísticas e enunciativas).
Ao trabalhar com o tema do gênero selecionado, o professor propiciará ao aluno a
análise crítica do conteúdo do texto e seu valor ideológico, selecionando conteúdos
específicos, seja para a prática de leitura ou de produção (oral e/ou escrita), que
explorem discursivamente o texto.
A forma composicional dos gêneros será analisada pelos alunos no intuito de
compreenderem algumas especificidades e similaridades das relações sociais numa
dada esfera comunicativa. Para essa análise, é preciso considerar o interlocutor do
texto, a situação de produção, a finalidade, o gênero ao qual pertence, entre outros
aspectos.
Para o aluno observar e refletir sobre esses usos da língua, o professor
selecionará conteúdos específicos que explorem os recursos linguísticos e
enunciativos do texto (como: modalizadores, operadores argumentativos, recursos
de referenciação, modos verbais, pontuação, etc.)
Nessas abordagens, as práticas de leitura, oralidade, escrita e a análise
linguística serão contempladas. Vale apontar o papel do professor diante dessas
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práticas: “sua função não se reduz apenas a “transmitir”, a “repassar”, ano após ano,
conteúdos selecionados por outros; mas alguém que também produz conhecimento
[...]” (ANTUNES, 2007, p. 156). O professor é quem tem o contato direto com o aluno
e com as suas fragilidades linguístico-discursivas, seleciona os gêneros (orais e
escritos) a serem trabalhados de acordo com as necessidades, objetivos
pretendidos, faixa etária, bem como os conteúdos, sejam eles de oralidade, leitura,
escrita e/ou análise linguística.
As leis nº 11.645/2008 (Altera a lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996,
modificada pela Lei n º 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes
e bases da educação nacional para incluir no currículo oficial da rede de ensino a
obrigatoriedade da temática “ História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.) e
10.639/03 (Altera a Lei n º 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as
diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de
Ensino a obrigatoriedade da temática “história e Cultura Afro-Brasileira”, e dá outras
providências.) As referidas Leis serão trabalhadas inseridas no conteúdo da
disciplina de Língua Portuguesa.
A língua tem que ser considerada como interação verbal, enquanto espaço
de produção de sentidos marcado por relações contextuais de poder. O conteúdo
estruturante terá que ser desenvolvido de uma forma dinâmica, efetivada por meio
das práticas discursivas, as quais envolvem a leitura, a oralidade e a escrita.
Desta forma, para que os alunos sujeitos percebam a interdiscursividade nas
diferentes relações sociais, ou seja, as condições de produção dos diferentes
discursos, as diferentes vozes que permeiam as relações sociais e as relações de
poder que as entremeiam para agir no mundo social, é preciso que os níveis de
organização linguística (fonético/fonológico, léxico/semântico e de sintaxe) sirvam ao
uso da linguagem na compreensão e na produção escrita, oral, verbal e não-verbal.
Os conteúdos específicos a serem desdobrados a partir do Conteúdo
Estruturante serão estabelecidos como referência aos textos de diferentes tipos,
contemplando seus elementos linguísticos/discursivos: unidades linguísticas que se
configuram como as unidades de linguagem que compõem o texto, derivados da
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posição que o locutor exerce no enunciado; temáticas, as quais referem-se ao que
pode tornar-se dizível por meio de um gênero e composicionais, compreendidos
como a estrutura específica dos textos pertencentes a um gênero.
Caberá ao professor selecionar um conjunto de textos para o trabalho em
sala de aula, tendo como referência os fundamentos teórico-metodológicos da
disciplina, de modo que o aluno:
Seja capaz de usar a língua em situações de comunicação oral e escrita;
Compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e,
portanto, passíveis de transformações na prática social;
Tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;
Reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, bem como seus
benefícios para o desenvolvimento cultural do país.
2. CONTEÚDOS DO ENSINO FUNDAMENTAL:
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5ª SÉRIE:
Estudo de textos – Pequenos textos verbais ou visuais ou jogos seguidos de
uma proposta de discussão oral;
O texto e suas relações – Questões de ordem relativas aos textos lidos na
unidade; questões referentes às relações extratextuais, envolvendo a opinião
do aluno;
Produção de textos – Propostas de redação; narrativas;
Conhecendo a gramática – Aspecto teórico do funcionamento da língua no
que se refere à morfologia e a sintaxe;
Concordância verbal e nominal;
Pontuação (ponto final, ponto de interrogação, ponto de exclamação);
Uso de aspas;
Uso do “vós”;
Emprego de “a gente” e “nós”;
Emprego do “lhe” (regência verbal);
Coletivos;
Grau do adjetivo;
Advérbio de intensidade;
Uso da vírgula na enumeração;
Uso de “a” – preposição (tempo futuro) e “há” – verbo “haver” no sentido de
tempo decorrido;
Coesões (conjunções);
Uso de letra maiúscula;
Advérbio de lugar;
Vírgula;
Marcas de oralidades no texto escrito;
Emprego de parênteses e travessão no aposto;
Analisar implicações da carga pejorativa atribuída ao termo negro e outras
expressões do vocabulário;
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Ler e interpretar letras de músicas relacionadas à questão racial;
Propiciar acesso aos gêneros musicais do samba e rap.
6ª SÉRIE:
Vocabulário;
Sigla;
Vírgula na enumeração;
Coesão (pronomes);
Advérbio de tempo;
Diferença de texto oral e texto escrito;
Pontuação (interrogação e final);
Concordância nominal;
Função do adjetivo;
Tempo verbal;
Concordância verbal (sujeito e predicado);
Pontuação;
Coerência;
Sinônimos e antônimos;
Organização dos parágrafos;
Coesão (pronomes pessoais e indefinidos);
Coesão (conjunções);
Coesão lexical;
Transformação do período simples em composto;
Parênteses;
Período composto
Verbos haver e existir;
Verbo ter e vir (tem, têm; vem, vêm);
Comparação e metáfora;
Abreviatura de hora;
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Regionalismo;
Leitura – Textos relacionados a viagens pela imaginação, viagens pela
palavra e pela memória;
Leitura de textos do cotidiano (como por exemplo: leitura de jornais);
Produção de textos – A notícia, a entrevista, a entrevista citada;
Para escrever com técnica, para falar e escrever com adequação;
Preposição, objeto direto, objeto indireto, pronomes;
Estudo do texto – Redação de textos considerando suas condições de
produção: finalidade e especificidade do gênero, lugares preferenciais de
circulação e interlocutor eleito;
Ponto de vista;
Textos complementares – Cartas, curiosidades;
Gramática – Ortografia: crase
Revisão: advérbio, locução;
Textualidade – textos relacionados a leitura, a poesia e ao poeta;
A língua em foco;
Analisar implicações da carga pejorativa atribuída ao termo negro e outras
expressões do vocabulário;
Ler e interpretar letras de músicas relacionadas à questão racial;
Propiciar acesso aos gêneros musicais do samba e rap.
7ª SÉRIE:
Estrutura de diferentes gêneros textuais;
Mudança de foco narrativo;
Frase afirmativa e interrogativa;
Coletivos que indicam tempo;
Palavras que reforçam a argumentação (retórica);
Antítese;
Eu-poético;
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Variações linguísticas;
Uso dos pronomes “tu” e “vós” no texto poético;
Variações históricas;
Elementos para a análise do discurso;
Coesão (conjunções, pronomes);
Aposto;
Paragrafação;
Marcas de pessoalização do texto;
Uso e intenção, no texto escrito, de palavras e expressões próprias da
oralidade;
Coesão lexical;
Verbo haver;
Tempos verbais;
Síntese;
Voz ativa e voz passiva;
Hipérbole;
Discurso direto e indireto;
Imperativo;
Ironia;
Pronomes pessoais oblíquos;
Os “porquês”;
Sinonímia;
Eufemismo;
Palavras de mesmo campo semântico;
Aspas e travessões no discurso direto;
Função da seleção lexical;
Metonímia;
Gíria;
Coesão (elipse);
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Formas de impessoalizar o texto;
Pronomes relativos;
Ambiguidade;
Produzir poesias relacionadas ao povo afro-descendente e sua cultura;
Realizar estudos de obras brasileiras que discutam e/ou abordem questões
relacionadas à cultura afro-brasileira, como: Macunaíma, Mário de Andrade;
Casa Grande e Senzala, Gilberto Freire; O Escravo, Castro Alves; Sermões
do Pe. Antônio Vieira; A Cidade de Deus, Paulo Lins; O Mulato, Aluísio
Azevedo; O Bom Crioulo, Adolfo Caminha;
Na pintura, interpretar obras de Di Cavalcanti, Lazar Segall e Cândido
Portinari que retratam a figura do negro.
8ª SÉRIE:
Adjetivos pátrios;
Regionalismo;
Citação;
Elementos para a análise do discurso;
Paragrafação;
Coesão (elipse);
Função da expressão “ou seja”;
Polissemia;
Coesão (pronomes);
Crase;
Marcas de opinião no texto informativo;
Voz ativa e voz passiva;
Pretérito imperfeito e presente;
Gíria;
Metáfora;
Coesão lexical;
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Etimologia;
Diferentes pontos de vista sobre o mesmo assunto;
Pronome relativo (onde);
Concordância verbal;
Estrutura do texto narrativo;
Comparação entre texto narrativo e informativo sobre o mesmo assunto;
Dois pontos e vírgula na enumeração;
Paragrafação do texto jornalístico;
Níveis de linguagem;
Regência nominal e verbal;
Advérbios de modo;
Função do “talvez”;
Concordância do verbo “haver”;
Radicais gregos e latinos;
Ironia;
Mudança do foco narrativo;
Produzir poesias relacionadas ao povo afro-descendente e sua cultura;
Realizar estudos de obras brasileiras que discutam e/ou abordem questões
relacionadas à cultura afro-brasileira: Macunaíma, Mário de Andrade; Casa
Grande e Senzala, Gilberto Freire; O Escravo, Castro Alves; Sermões do Pe.
Antônio Vieira; A Cidade de Deus, Paulo Lins; O Mulato, Aluísio Azevedo; O
Bom Crioulo, Adolfo Caminha;
Na pintura, interpretar obras de Di Cavalcanti, Lazar Segall e Cândido
Portinari que retratam a figura do negro.
2.1 CONTEÚDOS DO ENSINO MÉDIO: 1ª SÉRIE:
Histórias que a vida conta;
Crônicas e suas variações;
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Histórias que a nossa imaginação cria;
Analisando a narrativa;
Falando figurativamente: metáforas e metonímias;
Desenvolvendo um conceito de gramática;
Pontuação;
Acentuação gráfica;
Procura-se um crime;
O labirinto da linguagem jurídica;
Discursos da negritude;
Pescando significados;
Estudos de obras literárias de escritores negros como Cruz e Souza, Lima
Barreto, Machado de Assis, Solano Trindade, destacando a contribuição do
povo negro à cultura nacional.
2ª SÉRIE:
O jornal e a liberdade de imprensa;
Lendo a imprensa criticamente;
Texto informativo: a notícia;
Qualidades do texto informativo;
A notícia
Da notícia à ficção;
Texto informativo: reportagem;
Reportagem com infográfico;
Narrativas longas;
Vocabulário ortográfico;
O vocabulário do falante;
As classes das palavras;
Construindo sentenças simples: um pouco de sintaxe;
Construindo sentenças complexas;
A subordinação e a coordenação;
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Estruturas sinônimas;
Tópicos da língua padrão;
Concordância verbal;
Apontamento sobre o infinito flexionado;
Conjugação;
Verbos Irregulares;
Variação linguística e escolhas expressivas;
Tópicos da língua padrão;
Regência verbal;
Uso dos pronomes pessoais e possessivos;
Pontuação;
Acentuação gráfica;
Estratégias de manifestos: Opinião;
Estudos e pesquisas de países que falam a língua portuguesa. O que os une?
Quais razões? Atualmente, como estão esses países? Qual a composição
étnica? Apurar as diferenças do português falado e escrito entre eles;
Produção textos sobre temas como:
O racismo no Brasil;
A presença do negro na mídia;
Políticas afirmativas, cotas;
Mercado de trabalho.
3ª SÉRIE:
Texto de opiniões editoriais e publicitários;
A história da literatura brasileira: período colonial;
O período colonial: o Brasil de 1500 a 1822;
Breve notícia do século XVI, século XVII, século XVIII;
História da literatura brasileira: século XIX;
O romantismo brasileiro;
O realismo;
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O simbolismo;
História da Literatura Brasileira século XX;
A semana da arte moderna de 1922;
A vida literária do imediato pós-guerra;
A vida literária contemporânea: o fim dos -ismos;
A narrativa intimista e introspectiva;
A literatura em Portugal: do renascimento ao romantismo (do século XV ao
século XVIII);
Literatura Africana e a Língua Portuguesa;
Temas gramaticais correlacionados com o controle de norma padrão,
concordância verbal e nominal;
Temas gramaticais correlacionados com a estrutura textual: regência verbal e
nominal;
Temas gramaticais correlacionados com a estrutura textual: regência verbal e
nominal, período composto por coordenação e subordinação;
Linguagem Científica e Linguagem Cotidiana – Maneiras de dizer;
Variação linguística;
Múltiplas significações;
Mercado de trabalho: Que bicho é esse?
Vírgulas e significados;
Analisar implicações de carga pejorativa atribuída ao termo negro e outras
expressões do vocabulário;
Na literatura o estudo do teatro experimental de negros, iniciado no Rio de
Janeiro em 1944 e a pesquisa sobre a imprensa negra brasileira no início da
década de 1920.
2.3 CONTEÚDO: HISTÓRIA DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA – LEI
10.639/03
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Estudos e pesquisas de países que falam a língua portuguesa. O que os
une? Quais as razões? Atualmente como estão esses países? Qual a composição
étnica? Apurar diferenças do português falado e escrito entre eles. Exemplos:
na alimentação: vatapá, acarajé, caruru, canjica, etc;
na música: os instrumentos musicais: maracá, cuíca, atabaque, reco-reco,
agogô e na religião: umbanda e candomblé.
Após debates sobre textos propostos aos alunos, solicitar que produzam
textos sobre temas, como:
o racismo no Brasil;
a presença do negro da mídia;
políticas afirmativas, cotas;
mercado de trabalho, etc.
2.4 CONTEÚDO: EDUCAÇÃO NO CAMPO
É fundamental garantir que a realidade do campo, com sua diversidade,
esteja presente em toda a organização escolar.
Além dos projetos, que possibilitem uma articulação das diferentes
disciplinas entre si e com a realidade do campo, também deve-se observar as
contribuições que o trabalho. a partir da pesquisa, observação, experimentação e
reflexão, oferecem às práticas pedagógicas.
Ainda há que se considerar toda a dinâmica da vida do campo, com os seus
ciclos produtivos, período de pesca e turismo, épocas de chuvas, entre outros, que
devem ser considerados.
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3. METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Denunciar atitudes de discriminação contra os indivíduos negros bem como
mostrar sua participação nos diferentes setores da sociedade através de cartazes,
livros, revistas e músicas para serem utilizados nas atividades escolares buscando o
resgate da cidadania dos afro-descendentes, valorizando sua participação social.
Quebra da invisibilidade do negro(a) na sociedade desmantelando o mito da
democracia racial brasileira, tendo como motivador a música, a dança, as artes de
rua, o folclore e o artesanato.
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Numa perspectiva de linguagem enquanto representação das formas de
comunicação criadas pelo homem, a metodologia deverá ter como objetivo de
preocupação a interação verbal, isto é, ação entre sujeitos situados que, visa a
linguagem, se apropria, e transmitem um tipo de experiência historicamente
acumulado.
Nesse sentido o essencial do ensino deverá privilegiar a participação, a
pesquisa, o interesse e a dialogia e da interlocução entre os sujeitos da educação –
professor e alunos – através de apresentação de temas variados (histórias de
família, da comunidade, um filme, um livro); depoimentos sobre situações
significativas vivenciadas pelo aluno ou por pessoas de seu convívio; dramatização;
declamação de poemas; troca de opiniões; debates; seminários; júris-simulados e
outras atividades que possibilitem o desenvolvimento da argumentação. Na escrita
pode-se trabalhar convite, bilhete, carta, cartaz, resumos, resenhas, solicitações,
requerimentos, crônica, conto, poema, relatos de experiência, receitas. Destaca-se,
também, a importância de realizar atividades com os gêneros digitais, como: e-mail,
blog, chat, lista de discussão, fórum de discussão, dentre outros, buscando sempre
superar a aquisição mecânica do conhecimento. Portanto, não pode se perder de
vista a possibilidade de produção de textos, cuja circulação extrapole a sala de aula,
bem como o acesso a diversos tipos apresentados sob diferentes linguagens,
colocando-as em confronto e discutindo o próprio conteúdo vinculado nelas.
Proporcionando assim, oportunidades para o desenvolvimento da autonomia.
É preciso oportunizar espaços – na sala de aula e nos outros espaços – de
encontro com os alunos, promovendo o amadurecimento do domínio discursivo da
oralidade, da leitura e da escrita, para que os estudantes compreendam e possam
interferir nas relações de poder com seus próprios pontos de vista, onde se exalte a
riqueza da fala, leitura e escrita, para fruir, informar, obter conhecimentos linguísticos
e emitir opiniões próprias, a partir de uma metodologia ativa e diversificada –
pautada em propostas inovadoras, que permitem total interatividade dos alunos e,
especialmente, promovem simulações diversificadas do ambiente em que irão atuar
– estabelecendo parceria em sala de aula, compreendendo o trabalho individual, o
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trabalho em duplas ou em pequenos grupos e o trabalho com toda a turma, dando-
lhes voz, escutando o que têm a dizer, em experiências de uso concreto da língua.
Reconhecer o ambiente escolar como espaço fértil para construir racionalidades
mais solidárias e combater intolerâncias e qualquer tipo de preconceito. Esse
processo de dá com quem se conversa, com aquilo que se escuta e se vê e com
aquilo que se lê. Essas situações de interação apresentam e geram discursos,
permeados pelas finalidades e intenções de seus produtores, que,
preferencialmente, não devem perder de vista as características dos interlocutores a
que se dirigem em situações determinadas.
Na fala ou na escrita, o discurso ganha a forma de texto, como uma
sequencia verbal constituída por um conjunto de relações que se estabelecem a
partir da coesão e da coerência entre seus elementos. Os gêneros textuais resultam
da pluralidade proporcionada pelos fazeres das diferentes culturas e
frequentemente, uns emprestam características de outros, criando assim,
oportunidades para os alunos realizarem exposições orais a partir de
sistematização, tecnologia, mesa-redonda, debate, exposição, entrevista e outras.
4. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA
A avaliação é um processo que integra a aprendizagem e o ensino,
devendo, portanto, implicar um diálogo permanente entre o professor e o aluno. É
preciso que consista numa reflexão contínua e dê prioridade à qualidade tanto das
nossas ações quanto do caminho trilhado pelo aluno na construção do
conhecimento, o que nos revela que, tão importante quanto avaliar, é tomar
decisões diante dos resultados obtidos.
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A avaliação deve comparar muito mais um aluno com ele mesmo do que um
aluno com outro, de maneira a podermos verificar com mais eficiência o quanto ele
avançou, pois os alunos possuem rumos e processos de aprendizagem diferente e,
por ser contínua e diagnóstica apartar dificuldades, possibilitando que a intervenção
pedagógica aconteça a todo tempo. É importante que o professor tenha
instrumentos de registro que permitam sistematizar melhor as situações de
aprendizagem e indicar a sua intervenção e reorientação dos processos de ensino e
de aprendizagem.
Da mesma forma, a avaliação deve observar muito mais o que o aluno sabe
do que o que ele não sabe. Como os alunos possuem ritmos e muitas outras
características diferentes uns dos outros, tais como é o caso da inclusão, cultura afro
e etc. também devemos diversificar esses instrumentos de avaliação. Cabe ressaltar
no tocante dos procedimentos que sendo os alunos diferentes uns dos outros, cada
qual tem uma preferência, uma forma de se expressar (oralmente, por meio de
textos, dramatizações, etc.) e de realizar as atividades (individualmente, em grupo
ou coletivamente).
É importante que os alunos tenham oportunidades de participar de
diferentes atividades para que possam desenvolver tanto os procedimentos que não
dominam quanto aqueles que preferem.
A avaliação deve ser realizada considerando-se o processo de
desenvolvimento das linguagens, incentivando a apropriação de novas
possibilidades de uso das diferentes linguagens em função de reflexões constantes
sobre as mesmas nos contextos de uso das diferentes disciplinas. A avaliação deve
verificar se os alunos investigam, elaboram e testam hipóteses, se expõem e
debatem diferentes opiniões e conclusões, se comunicam oralmente e por escrito os
produtos dos trabalhos realizados, se compreendem o texto lido, o sentido
construído, sua reflexão e sua resposta ao texto, se resolvem problemas e elaboram
questões, se confiam na sua própria capacidade de enfrentar desafios.
A avaliação deve considerar as diferenças de leitura e de mundo e o
repertório de experiências dos alunos. O professor pode propor questões abertas,
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discussões, debates e outras atividades que lhe permitem avaliar a reflexão que os
alunos fazem a partir do texto.
É preciso ver o texto do aluno como uma fase do processo de produção,
nunca como produto final.
Os elementos linguísticos usados nas produções dos alunos precisam ser
avaliados sob uma prática reflexiva e contextualizada que lhes possibilite
compreender esses elementos no interior do todo, para incluí-los em outras
operações linguísticas de reestrutura do texto, inclusive.
A avaliação é uma ferramenta da qual o ser humano não se livra. Ela faz
parte de seu modo de agir e, por isso, é necessário que seja usada da melhor forma
possível.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CÂNDIDO, Antonio. Na Sala de Aula. Caderno de análise literária – Série Fundamentos – Biblioteca do Professor – Governo do Paraná. CARVALHO, Maria Angélica Freire; MENDONÇA, Rosa Helena (orgs.) Prática de leitura e escrita. Brasília: Ministério da Educação, 2006. DCE - Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa – SEED – 2006.
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GADOTTI, Moacir; ROMÃO , José E. (orgs.) Autonomia da escola: princípios e propostas. 6 ed. - São Paulo: Cortez: Instituto Paulo Freire, 2004.- (Guia da Escola Cidadã; v. 1) GERALDI, João Wanderley.; CHIAPPINI, Lígia. Aprender e ensinar com textos. 6ª edição. – São Paulo: Cortez, 2004. História e Cultura Afro-Brasileira e Africana: Educando para as relações étnico-raciais/ Paraná, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Departamento de Ensino Fundamental – Curitiba: SEED – PR, 2006. - 110 p. – Cadernos Temáticos. KATO, Mary A. No Mundo da Escrita: Uma Perspectiva Psicolingüística. Série Fundamentos. KAUFMAN, Ana Maria; RODRIGUEZ, Maria Elena; RODRIGUES, Inajara. Escola, leitura e produção de textos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. LEFFA, Vilson J. (org.) A interação na aprendizagem das línguas. - Pelotas: Educat, 2006. 254 p. LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 17ª edição. – São Paulo: Cortez, 2005. MEURER, José Luiz; MOTTA-ROTH, Desirée (orgs.) Gêneros textuais e práticas discursivas: subsídios para o ensino da linguagem. Bauru, SP. EDUSC, 2002. SILVA, Ezequiel Theodoro. A produção da leitura na escola. Pesquisas e Propostas – Biblioteca do Professor. WIDDOWSON, H. G. O ensino de línguas para a comunicação/ Tradução: José Carlos P. de Almeida Filho. - Campinas, SP: Pontes, 2ª edição, 2005. ZILBERMAN, Regina.; SILVA, Ezequiel T. Leitura – Perspectivas interdisciplinares. Série Fundamentos. Editora Ática.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
MATEMÁTICA
SÃO PEDRO DO PARANÁ
2011
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1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A compreensão de matemática, enquanto disciplina escolar, é essencial
para o processo de ensino-aprendizagem, onde o educando possa ser formado para
o seu agir como individuo conhecedor de suas capacidades de realização, bem
como para a atuação no meio coletivo (várias formas de organização social) no qual
está inserido.
No que diz respeito ao caráter instrumental que esta disciplina passa a
assumir nesta modalidade de ensino tem de ser tratada como um conjunto de
técnicas e estratégias para servir como elo de ligação (ferramenta) para as demais
áreas do conhecimento, e, consequentemente, para a atividade profissional do
educando, fora do universo escolar.
Educacionalmente falando, esta disciplina é fundamental para toda a base
do conhecimento humano, pois é provado, através de vários trabalhos de autores
renomados, que esta forma de linguagem (raciocínio lógico matemático), é parte do
raciocínio humano que abrange outras, como a linguagem oral e a linguagem
corporal. Machado (1994), define, nessa linha de pensamento, como que sem ele (o
pensar e agir matemático) é como se a alfabetização não se tivesse completado.
Parafraseando o autor, sem a dedução lógico-matemática (compreensão/ação), o
processo de ensino-aprendizagem fica, no mínimo, incompleto, senão impossível.
Diante do exposto, o objeto de ensino dessa disciplina deve ser, dentre
outras tantas possibilidades, fundamentado na metodologia que tem por base a
observação e a manipulação dos objetos de aprendizagem que tenham relação
direta com a vivencia do aluno e o que ele já conhece (sua realidade), para, a partir
daí, construir (ou reconstruir) o conhecimento comum em conhecimento científico,
através da ação reflexiva e crítica do educando, definidos por Romanowski (2006).
Com essa atitude (objeto de ensino), a educação matemática em seu caráter
disciplinar (conteúdos estruturantes), torna-se coerente, sequencial e intrínseca ao
educando. Assim, o ato de aprender passa a ser vivenciado pelo aluno através da
mediação do professor (Martins, 2006), entre o que ele já sabe e o conhecimento
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formal, ou seja, uma prática docente que privilegia, de fato, a formação do
pensamento matemático, como bem define Veiga (2004).
Ficam, assim, em evidência, os motivos que levam à formulação de uma
proposta de educação matemática que apresenta estratégias de estímulos ao
desenvolvimento individual e coletivo, que compete umas limitações, dificuldades e
velocidade de aprendizagem, conforme os diferentes grupos – culturais atendidos,
que tenha como finalidade que os mesmos avancem com satisfação as suas
necessidades e obtenham desenvolvimento intelectual no contexto no qual este é
inserido.
Buscando atender esta proposta de educação matemática que possibilita
aos alunos condições de análises, discussões, conjunturas e apropriação de
conceito, bem como a formação cultural e promoção da autonomia. Será
desenvolvido um trabalho de leitura e interpretação de textos matemáticos,
ensinando-os e incentivando-os a expressarem-se através da matemática,
apresentando estratégias variadas de resolução de problemas, habituando-os a
procura dos porquês dos fatos matemáticos, estimulando a argumentação, sendo
capaz de selecionar informações, formular hipóteses, discutir ideias e produzir
argumentos convincentes.
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2. OBJETIVOS GERAIS DO ENSINO DE MATEMÁTICA
Educadores preocupados com o ensino e aprendizagem da matemática têm
manifestado uma necessidade de um olhar mais critico sobre as condições em que a
aprendizagem da matemática se processa. Essas preocupações são voltadas
sobretudo às evoluções de objetivos, de ideias e até de métodos; influencias por
estudos desenvolvidos em Educação Matemática, desejamos que o aluno possa,
entre outros possíveis objetivos:
Identificar, interpretar e produzir textos relacionados à matemática. Incluímos
aqui a valorização da Historia da Matemática e sua evolução;
Identificar, interpretar, construir e utilizar representações matemáticas como
tabelas, gráficos, diagramas presentes em veículos de comunicação. É a
analise critica e a valorização de informações de diferentes origens.
Conhecer, construir e utilizar de forma adequada e investigativa os recursos
tecnológicos, como a calculadora e o computador. Incluímos aqui a utilização
correta de instrumentos de medidas;
Conhecer e aplicar os conceitos, procedimentos e conhecimentos
matemáticos em situações diversas. Isso permitirá o desenvolvimento
necessário para uma formação cientifica geral, auxiliando na interpretação da
ciência;
Identificar situações-problemas e desenvolver estratégias para resolvê-los, o
que permitirá uma melhor compreensão de conceitos matemáticos, além de
desenvolver as capacidades de raciocínio;
Identificar e construir as conexões existentes entre diferentes tópicos da
matemática e conhecimentos aplicados em outras áreas. Para tanto é
necessário observar diferentes representações de um mesmo conceito;
Apropriar-se da precisão da linguagem e as demonstrações matemáticas.
Incluímos nesse objetivo a utilização de raciocínios dedutivos e indutivos, que
permitirá a validação de conjecturas, além da compreensão de fatos
conhecidos e sistematizados por meio de propriedades e relações;
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Desenvolver e aplicar conhecimentos matemáticos em situações presentes no
real. É a capacidade de utilizar a matemática não apenas na interpretação do
real, como também, quando necessário, como forma de intervenção;
Reconhecer e valorizar a identidade, história e cultura dos afro-brasileiros
garantindo a igualdade e valorização das raízes africanas da nação
brasileira.
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3. CONTEÚDOS
3.1 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
De acordo com as afirmações de Machado (1993), através da construção
histórica do objeto do ensino de matemática, é possível identificar e organizar alguns
campos desse conhecimento complexo, denominados educacionalmente de
“conteúdos estruturantes”.
Assim, para o processo de ensino-aprendizagem de matemática, torna-se
importante a seleção de conteúdos, bem como suas abordagens, para a
organização curricular, fundamental para a formação do saber cientifico (escolar).
Sob este enfoque, entende-se por “conteúdos estruturantes” os saberes
humanos construídos ao longo da História que ajudam a identificar e organizar os
campos de estudos que uma disciplina escolar, no caso em específico a
matemática, considerados como base (fundamento) para a construção do saber.
Os conteúdos estruturantes são: números e álgebra; funções; geometria;
tratamento da informação.
3.2 CONTEÚDOS DO ENSINO FUNDAMENTAL
5ª SÉRIE
Operações e álgebra, números:
Sistemas de numeração decimal e não decimal;
Números naturais e suas representações;
Conjuntos numéricos (naturais);
As quatro operações (adição, subtração, multiplicação e divisão);
Expressões numéricas;
Transformação de números fracionários (na forma de razão, em números
decimais);
Adição, subtração, multiplicação e divisão de frações por meio de
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equivalência;
Ângulos;
Múltiplos e divisores.
Medidas:
Organização do sistema métrico decimal e do sistema monetário;
Transformação de unidades de medidas de massa, capacidade, comprimento
e tempo;
Poliedros regulares e suas relações métricas.
Geometria:
Elementos de geometria euclidiana e noções de geometria não euclidiana;
Classificação e nomenclatura dos sólidos geométricos e figuras planas;
Padrões entre bases, faces e arestas de pirâmides e prismas;
Condições de paralelismo e perpendiculares;
Desenho geométrico com uso de régua e compasso;
Classificação de poliedros e corpos redondos, polígonos e círculos.
Tratamento da informação:
Coleta, organização e descrição de dados;
Leitura, interpretação e descrição de dados por meio de tabelas, listas,
diagramas, quadros e gráficos;
Gráficos de barras, colunas, linhas poligonais, setores e de curvas e
histogramas;
Médias, modas e medianas.
História e Cultura Afro-brasileira:
Estudos sobre as teorias antropológicas.
6ª SÉRIE
Números, operações e álgebra:
Conjuntos numéricos (naturais, racionais, reais, inteiros e irracionais);
As seis operações e suas inversas (adição, subtração, multiplicação, divisão,
potenciação e radiciação);
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Adição, subtração, multiplicação e divisão de frações por meio de
equivalência;
Juros e porcentagens nos seus diferentes processos de cálculo (razão,
proporção, frações e decimais);
As noções de variável e incógnita e a possibilidade de cálculo a partir da
substituição de letras por valores numéricos;
Noções de proporcionalidade: fração, razão, proporção, semelhança e
diferença;
Grandezas diretamente e inversamente proporcionais;
Equações, inequações e sistemas e equações do 1º grau.
Geometria:
Construções e representações no espaço e no plano;
Estudos dos poliedros de Platão;
Círculo e cilindro.
Tratamento da informação:
Coleta, organização e descrição de dados;
Leitura, interpretação e representação de dados por meio de tabelas, listas,
diagramas, quadros e gráficos;
Análise de dados do IBGE sobre composição da população e por cor;
Gráficos de barras, colunas, linhas poligonais, setores e de curvas e
histogramas;
Médias, moda e mediana.
História e Cultura Afro-brasileira:
Estudos das características biológicas (biotipo) dos diversos povos.
7ª SÉRIE
Números, operações e álgebra:
Conjuntos numéricos (naturais, racionais, reais, inteiros e irracionais);
As noções de variável e incógnita e a possibilidade de cálculo a partir da
substituição de letras por valores numéricos;
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Grandezas diretamente e inversamente proporcionais;
Polinômios e os casos notáveis;
Produtos notáveis;
Ângulos;
Fatoração.
Medidas:
Ângulos e arcos – unidade, fracionamento e cálculo.
Geometria:
Representação geométrica dos produtos notáveis.
Tratamento da informação:
Coleta, organização e descrição de dados;
Leitura, interpretação e representação de dados por meio de tabelas, listas,
diagramas, quadros e gráficos;
Gráficos de barras, colunas, linhas poligonais, setores e de curvas e
histogramas;
Análise de pesquisa relacionada aos negros no mercado de trabalho;
Noções de probabilidade;
Médias, moda e mediana.
História e Cultura Afro-brasileira:
Contribuições dos povos africanos e de seus descendentes para os avanços
da ciência e da tecnologia.
8ª SÉRIE
Números, operações e álgebra:
Conjuntos numéricos (naturais, racionais, reais, inteiros e irracionais);
As seis operações e suas inversas (adição, subtração, multiplicação, divisão,
potenciação e radiciação);
As noções de variável e incógnita e a possibilidade de cálculo a partir da
substituição de letras por valores numéricos;
Equações, inequações e sistemas de equações de 1º e 2º graus;
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Ângulos;
Cálculo do número de diagonais de um polígono;
Funções;
Trigonometria no triângulo retângulo.
Medidas:
Perímetro, área, volume, unidades correspondentes e aplicações na
resolução de problemas algébricos;
Capacidade e volume e suas relações;
Ângulos e arcos – unidade, fracionamento e cálculo;
Congruência e semelhança de figuras planas – Teorema de Tales;
Triângulo retângulo – relações métricas e Teorema de Pitágoras;
Triângulos quaisquer;
Poliedros regulares e suas relações métricas.
Geometria:
Construções e representações no espaço e no plano;
Planificação de sólidos geométricos;
Padrões entre bases, faces e arestas de pirâmides e prismas;
Definição e construção do baricentro, ortocentro, incentro e circuncentro;
Ângulos, polígonos e circunferência;
Classificação de triângulo;
Representação cartesiana e confecção de gráficos;
Estudo de polígonos encontrados a partir de prismas e pirâmides;
Interpretação geométrica de equações, inequações e sistemas de equações;
Construção de polígono inscrito em circunferência;
Noções de geometria espacial.
Tratamento de informação:
Coleta, organização e descrição de dados;
Leitura, interpretação e representação de dados por meio de tabelas, listas,
diagramas, quadros e gráficos;
Gráficos de barras, colunas, linhas poligonais, setores e de curvas e
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histogramas;
Gráficos de pesquisa da cor negra;
Médias, moda e mediana.
História e Cultura Afro-brasileira:
Analise e reflexão sobre o panorama da saúde dos africanos. Essa análise
deve considerar os aspectos políticos, econômicos, ambientais, culturais e
sociais intrínsecos à referida situação. O professor de Ciências e Biologia
pode abordar os conflitos entre epidemias, endemias e o atendimento à
saúde, entre as doenças e as condições de higiene proporcionadas à
população, bem como o índice de desenvolvimento humano.
Durante o ano letivo desenvolveremos algumas ações referentes aos direitos
das crianças e dos adolescentes.
3.3 CONTEÚDOS DO ENSINO MÉDIO
1º ANO:
Números e álgebra:
Números reais;
Equações e inequações exponenciais, logarítmicas e modular.
Funções:
Função afim;
Função quadrática;
Função polinomial;
Função modular.
Grandezas e medidas:
Medidas de área;
Medidas de volume.
Geometrias:
Geometria plana.
Tratamento de informação:
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Matemática financeira.
2º ANO:
Números e álgebra:
Matrizes e determinantes.
Funções:
Progressão aritmética;
Progressão geométrica.
Geometria:
Geometria analítica.
Tratamento de informação:
Estudo das probabilidades;
Estatística.
3º ANO:
Números e álgebra:
Números complexos;
Sistemas lineares;
Polinômios.
Funções:
Função exponencial;
Função logarítmica;
Função trigonométrica.
Grandezas e medidas:
Medidas de grandezas vetoriais;
Medidas de informática;
Medidas de energia.
Trigonometria;
Geometria:
Geometria espacial;
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Geometria não-euclidianas.
Tratamento de informação:
Análise combinatória;
Binômio de Newton.
Cultura Afro-brasileira:
Análise dos dados do IBGE sobre a composição da população brasileira e por
cor, renda e escolaridade no país e no município;
Análise de pesquisas relacionadas ao negro e mercado de trabalho no país;
Realização com os alunos de pesquisas de dados no município com relação à
população negra.
4. METODOLOGIA DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA
A metodologia, ou prática docente, que é a interação que ocorre entre aluno-
professor-conteúdo, deve ser a mola propulsora que põe em ação todo o projeto
pedagógico da escola, o planejamento da aula do professor, o conhecimento
existente (senso comum) e o que se busca (conhecimento científico), como define
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Romanowski (2006) e Martins (2006).
Assim, o encaminhamento metodológico para o processo de ensino-
aprendizagem de matemática, ou qualquer outra área do conhecimento humano,
deve ter como ponto de partida a realidade do aluno (cotidiano, experiências) e a
posterior, ou concomitante, articulação/relação com o conhecimento escolar
(universal).
A partir dessa concepção, o encaminhamento metodológico das aulas de
matemática deve ser embasado em atividades que priorizem a (re)descoberta do
conhecimento por parte do educando, onde o professor atue como mediador
(orientador/facilitador), criador de desafios para estimular a participação/investigação
do aluno.
As atividades docentes devem contemplar a abertura de caminhos possíveis
para novas ações, onde a teoria pura simplesmente deixe de ser “guia da ação
prática” e passe para a concepção da “expressão prática dos sujeitos” (Martins,
2006), munido de muita afetividade (Pino, 1997).
Ao professor cabe promover atividades diversificadas e transdisciplinares –
de aplicação simples e objetiva, selecionar, organizar e problematizar conteúdos de
modo a promover um avanço no desenvolvimento intelectual do aluno, na sua
construção com o ser social.
Os conteúdos são, por excelência, possibilitadores para os descobrimentos
das relações dentro de um mesmo conteúdo estruturante para com os demais
conteúdos, formando um encadeamento do conteúdo tornando-o, assim, mais
próximo da realidade. Fato este entendido aqui não pura e simplesmente como um
conjunto de relações de causas e efeitos, mas sim como possibilidades relativas e
concretas para elaborar o entendimento sobre os fenômenos naturais, as leis e os
princípios que os regem, bem como estabelecendo uma abertura para as outras
relações postas e impostas pelas necessidades contemporâneas (sociedade).
O ensino de matemática é um, dentre os diversos meios, para que
professores e alunos compreendam criticamente as inter-relações, fenômenos e
objetos de estudos dos seres humanos para tentar compreender a vida e toda a sua
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complexidade.
É imprescindível lançar mão do uso de projetos, pesquisas, debates,
discussões, entre outros recursos de trabalhos pedagógicos, pela necessidade de
possibilitar ao aluno um trabalho crítico do conteúdo que o leva a discussão sobre as
práticas individuais, sociais e, de forma ampla e por extensão global, frente à
natureza e à vida social.
A organização da prática pedagógica, através da elaboração prévia das
aulas – através da escolha de temas e execução de projetos, sustenta a direção, a
articulação e a produtividade, com qualidade, do processo de ensino-aprendizagem
desenvolvido nesta área no Ensino Médio, bem como a disponibilização e uso das
tecnologias de informação e comunicação (TIC).
5. AVALIAÇÃO
A avaliação é compreendida como sendo uma diagnose do processo de
trabalho desenvolvido (metodologia), que objetiva explicitar o grau de compreensão
da realidade, emergentes na construção dos conceitos. Isto é, se dão através do
confronto das atividades desenvolvidas em grupos e/ou individuais e suas
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produções, partir da aquisição de determinados conceitos, elaborações de textos,
materiais, experimentações, etc.
A avaliação verifica a aprendizagem a partir daquilo que é básico e
essencial, isto é, deve estabelecer as relações e mediações entre homem e homem,
e homem e natureza. É fundamental que a avaliação se processe de uma forma
contínua.
Nos trabalhos em grupo (sociedade), o professor deve acompanhar o
trabalho observando as contribuições individuais e resultados parciais atingidos,
para que se detecte as dificuldades e ajude os alunos a superá-las.
A avaliação informa ao professor o que foi aprendido pelo estudante, informa
ao estudante quais são seus avanços, dificuldades e possibilidades, encaminha o
professor para a reflexão sobre a eficácia da sua prática educativa e, desse modo,
orienta o ajuste de sua intervenção pedagógica para que os resultados possam
melhorar.
Para que a avaliação seja feita em clima afetivo e cognitivo propício para o
processo de ensino-aprendizagem, os critérios de avaliação necessitam estar
explícitos e claros, tanto para o professor como para os alunos. Os instrumentos de
avaliação comportam, por um lado, a observação sistemática durante as aulas sobre
as participações feitas pelos estudantes, as respostas dadas, os registros de
debates, de entrevistas, de pesquisas de filmes, de experimentos, os desenhos de
observação, etc. Por outro lado, as atividades específicas de avaliação como
comunicações de pesquisa, participação em debates, relatórios de leitura, de
experimentos e provas dissertativas ou de múltipla escolha.
É importante notar que, esses últimos instrumentos – as provas, muitas
vezes, são entendidas como a única forma de avaliação possível, perdendo-se a
perspectiva da avaliação como elemento muito mais abrangente, o que deve ser
evitado.
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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Cadernos Temáticos – A inserção dos conteúdos de História e Cultura afro-brasileira e africana nos currículos escolares.
Livro Didático – Secretaria de Estado da Educação.
Machado, N. J. Interdisciplinaridade e matemática. Revista quadrimestral da faculdade de educação – UNICAMP – Proposições. Campinas, n. 1[10], p. 25-34, mar. 1993.
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Machado, N. Matemática e Realidade: análise dos pressupostos filosóficos que fundamentam o ensino da matemática: São Paulo, Cortez, 1994.
Martins, O. H. S. Cadernos de educação. 2006.
Paraná, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Arte para a Educação Básica, 2008.
Pino, A. (mimeo). Afetividade e vida de relação. Campinas, Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas, 1997.
Romanowski, J. P. Cadernos de educação. 2006.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
QUÍMICA
SÃO PEDRO DO PARANÁ
2011
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1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Considerando que cidadania se refere à participação dos indivíduos na
sociedade, torna-se evidente que, para o cidadão efetivar, a sua participação
comunitária, é necessário que ele disponha de informações.
O conhecimento químico se enquadra nessas condições. Com o avanço
tecnológico da sociedade, há tempos existe uma dependência muito grande com a
química. Essa dependência vai, desde a utilização diária de produtos químicos, até
as inúmeras influencias e impactos no desenvolvimento dos países, nos problemas
gerais referentes à qualidade de vida das pessoas, nos efeitos ambientais das
aplicações tecnológicas.
Neste sentido, é necessário que os alunos conheçam como utilizar as
substâncias no seu dia-a-dia, bem como se posicionem criticamente com relação
aos efeitos ambientais da utilização da química, a fim de buscar soluções para os
problemas sociais que podem ser resolvidos com a ajuda de seu desenvolvimento.
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2. OBJETIVOS GERAIS DE QUÍMICA
Incentivar a aprendizagem da química, apresentada como um ramo do
conhecimento digno de estudo, como parte de preparação para a vida;
Levar os estudantes a compreenderem o papel da ciência química na
sociedade em que vivem e sua importância na localização da devida
perspectiva do conflito atual entre tecnologia e o limite da preservação. Alem
disso, levar os alunos a compreenderam aspectos econômicos e sociais que
influenciam o desenvolvimento das industrias e o uso de processos e
materiais alternativos;
Levar os alunos a compreenderem que a química não representa apenas
materialismo, que ela é produto do trabalho e imaginação de muitos homens
e que a história da descoberta e do pensamento da química está ligada a
história social da humanidade;
Conhecer a diversidade do patrimônio etnocultura-afro, desenvolvendo uma
atitude de respeito para com as pessoas e grupos que a compõem,
reconhecendo a diversidade cultural como um direito dos povos e dos
indivíduos e elemento de fortalecimento das democracias;
Combater o racismo desenvolvendo uma atitude de ampla solidariedade com
aqueles que sofrem discriminação;
Repudiar toda discriminação baseada em diferenças de raça/etnia, classe
social e outras características individuais ou sociais.
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3. CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANO
1º ANO:
Estudo da matéria;
Substância e Misturas: contemplando a Lei 11.645/08, da história e cultura
dos povos indígenas, com base na Lei 9795/99, da Educação Ambiental;
Métodos e Separação: contemplando a Lei 11.645/08, da história e cultura
dos povos indígenas, com base na Lei 9795/99, da Educação Ambiental;
Fenômenos Físicos e Químicos;
Estrutura Atômica;
Configuração ou Distribuição Eletrônica;
Tabela Periódica;
Ligações Químicas;
Funções Químicas;
Radioatividade;
Ácido e base;
Sal e óxido.
2º ANO:
Funções Inorgânicas:
Ácido e Base;
Sal e Óxido.
Reações Químicas;
Quantidade e Medidas;
Cálculos químicos;
Estudo dos gases;
Soluções: contemplando a Lei 11.645/08, da história e cultura dos povos
indígenas, com base na Lei 9795/99, da Educação Ambiental;
Propriedades Coligativas;
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Termoquímica;
Cinética Química;
Equilíbrio Químico.
3º ANO:
Introdução à Química Orgânica;
Estudo do Carbono;
Funções Orgânicas: Hidrocarbonetos;
Funções Oxigenadas: alcoóis, fenóis, aldeídos, cetonas, éteres:
contemplando a Lei 11.645/08, da história e cultura dos povos indígenas, com
base na Lei 9795/99, da Educação Ambiental;
Derivados dos Ácidos Carboxílicos;
Funções Nitrogenadas;
Polímeros;
Isomeria.
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4. METODOLOGIA DA DISCIPLINA DE QUÍMICA
De acordo com as Diretrizes Curriculares o estudo de química torna-se
necessário o uso de uma metodologia que busque uma metodologia de
envolvimento dos alunos no decorrer do aprendizado. Pode-se apontar que as
melhores estratégias de ensino-aprendizagem são aquelas que desenvolvam a
participação do estudante. Para isso, são citadas atividades, como: discussão e
debates, estudo de caso, análise de dados, leitura de textos, experimentações,
pesquisas de campo e ações comunitárias. Estas atividades propiciam ao aluno
compreender problemas locais, levando em conta vários fatores químicos
envolvidos, para se tomar uma decisão.
Desse modo, solicita-se aos alunos, cálculos que estejam relacionados com
problemas sociais, os quais, poderão auxiliar na compreensão da natureza daqueles
problemas. É fundamental, também que a discussão dos temas sociais envolva
diversos aspectos para a resolução da problemática em questão, incluindo valores
éticos.
O professor deve trabalhar e direcionar positivamente as relações entre
alunos de diferentes pertencimentos étnico-raciais, no sentido do respeito e da
correção de posturas, atitudes e palavras preconceituosas.
Para isso, são citadas atividades como: exibição de vídeos, leitura de textos
informativos, matéria de reportagens sobre o racismo e discriminação, pesquisa,
entrevista e debate sobre o assunto, proporcionando ao aluno atos de valorização e
conscientização sobre atitudes de respeito e solidariedade com o outro.
O ensino de Química ainda contempla o individuo portador de necessidades
especiais dando-lhe espaço e condições físicas e psíquicas inserindo na sociedade
e em todas as modalidades culturais, buscando resgatar valores humanos de
solidariedade e colaboração, assegurando o direito de igualdade.
De acordo com a DCE (2008), a química estuda o mundo material e sua
constituição. Considera-se importante propor aos alunos leituras que contribuam
para a sua formação e identificação cultural, que possam constituir elemento
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motivador para a aprendizagem da Química e contribuir, eventualmente, para a
criação do hábito da leitura. Textos de Literatura e Arte podem se tornar ótimos
instrumentos de abordagens interdisciplinares no ensino de Química. (...) Evidencia-
se a preocupação com a radiação e os aspectos negativos do seu uso. Com
conhecimentos químicos é possível explorar aspectos ligados a desintegração
nuclear, aos efeitos e propriedades das emissões radioativas, aos danos
intracelulares causados pela exposição à radiação, aos processos de fissão nuclear
e de transmutação de metais.
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5. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS
A avaliação do aluno é um assunto muito sério e importante, e esse
processo não pode restringir-se à aferição dos conhecimentos acumulados. É
necessário que o professor o diversifique para avaliar a linguagem oral e escrita do
aluno, o seu poder de argumentação, a sua disponibilidade de trabalhar em grupo, a
sua atuação para resolver situações-problemas e as contribuições individuais e os
resultados parciais e finais dos grupos na execução das atividades.
Cabe ao professor decidir a natureza da avaliação que o momento pede:
diagnostica, cumulativa, participativa, etc. Mas é desejável que ela seja contínua e
que em cada avaliação as naturezas sejam mescladas. Esses instrumentos
avaliativos são mecanismos para estimular a inclusão do aluno, ao mesmo tempo
desafiando-o a ser participativo, critico e criativo.
De acordo com a DCE (2008), em química, o principal critério de avaliação é
a formação de conceitos científicos. Trata-se de um processo de “construção e
reconstrução de significados dos conceitos científicos” (MALDANER, 2003, p. 144).
Valoriza-se, assim, uma ação pedagógica que considere os conhecimentos prévios
e o contexto social do aluno, para (re)construir os conhecimentos químicos. Essa
(re)construção acontecerá por meio das abordagens históricas, sociológica,
ambiental e experimental dos conceitos químicos.
Por isso, ao invés de avaliar apenas por meio de provas, o professor deve
usar instrumentos que possibilitem várias formas de expressão dos alunos, como:
leitura e interpretação de textos, produção de textos, leitura e interpretação da
Tabela Periódica, pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas em laboratório,
apresentação de seminários, entre outras. Esses instrumentos devem ser
selecionados de acordo com cada conteúdo e objetivo de ensino.
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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Cadernos Temáticos – Lei nº 10.639/03 – História e Cultura Afro-Brasileira e Africana – Ed. Curitiba, 2005.
Camargo, C. G.; Souza, L. C. Química de Olho no Mundo do Trabalho. 1º edição. São Paulo: Scipione, 2003.
Paraná. Secretária do Estado do Paraná – Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes Curriculares de Química. 2008.
Sardella, A. Química –5ª edição. Editora Ática.- São Paulo, 2005.
Schnetzler, P. R. Educação em química. 3ª edição. – Rio Grande do Sul. UNIJUÍ, 2003.
Souza, G.; Castro, F. E.; Silva, S. G.; Matsunaga, T. R.; Farias, B. S. Química e Sociedade – 1ª Edição. Editora Nova Geração.- São Paulo.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
SOCIOLOGIA
SÃO PEDRO DO PARANÁ
2011
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1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A Sociologia, desde a sua constituição como conhecimento sistematizado,
tem contribuído para a ampliação do conhecimento dos homens sobre a sua própria
condição de vida e fundamentalmente para a análise das sociedades, ao compor,
consolidar e alargar um saber especializado pautado em teorias e pesquisas que
esclarecem muitos dos problemas da vida social.
Seu objeto é o conhecimento e a explicação da sociedade através da
compreensão das diversas formas pelas quais os seres humanos vivem em grupos,
das relações que se estabelecem no interior e entre esses diferentes grupos, bem
como a compreensão das consequências dessas relações para indivíduos e
coletividades. A Sociologia, como saber “científico” afirmou-se no contexto do
desenvolvimento e consolidação do capitalismo, sendo assim, traz a especificidade
de simultaneamente “fazer parte” e “procurar explicar” a sociedade capitalista como
forma de organização social. Contudo, não existe uma única forma de explicação
sociológica da realidade e as explicações dependem de posicionamentos (políticos,
econômicos, culturais e sociais) diferenciados, o que confirma o princípio de que não
existe neutralidade científica, ao menos nas análises do social.
Diante da realidade contemporânea não há mais espaço para discussões
pretensamente neutras da Sociologia do Século XIX. A Sociologia no presente tem o
papel histórico que vai muito além da leitura e explicações teóricas da sociedade.
Não cabem mais as explicações e compreensões das normas sociais e
institucionais, para melhor adequação social, ou mesmo para a mera crítica social,
mas sim a desconstrução e a desnaturalização do social no sentido de sua
transformação. Os grandes problemas que vivemos hoje, provenientes da
globalização, do acirramento das forças do capitalismo mundial e do
desenvolvimento industrial desenfreado, entre outras causas, exigem indivíduos
capazes de romper com a lógica neoliberal da destruição social e planetária. É tarefa
inadiável da escola e da Sociologia a formação de novos valores, de uma nova ética
e de novas práticas sociais que apontem para a possibilidade de construção de
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novas relações sociais.
O pensamento sociológico na escola é consolidado a partir da articulação de
experiências e conhecimentos apreendidos como fragmentados, parciais e
idealizados, as experiências e conhecimentos apreendidos como totalidades
complexas, procurando dar um tratamento teórico aos problemas postos pela prática
social capitalista, como as desigualdades sociais e econômicas, a exclusão imposta
pelas mudanças no mundo do trabalho, as conflituosas relações sociedade-
natureza, a negação da diversidade cultural, de gênero étnico-racial. Trata-se, em
síntese, de reconstruir dialeticamente o conhecimento que o aluno do Ensino Médio
já dispõe – uma vez que está imerso numa prática social – num outro nível de
compreensão: da consciência das determinações históricas nas quais ele existe,
mais do que isso, da capacidade de intervenção e transformação dessa prática
social. É o desvendamento, através da apreensão e compreensão crítica do saber
sistematizado, da trama das relações sociais de classe, gênero e etnia, na qual os
sujeitos da sociedade capitalista neoliberal estão inseridos.
As Leis 10.639/03 e 11.645/08 são contempladas em todas as séries dentro
da disciplina de Sociologia, estas leis destacam a importância da História e Cultura
Indígena e Africana no processo de formação da sociedade brasileira, contribuindo
para identidade cultural brasileira. Ambas leis podem ser contempladas de forma
específica em conteúdos básicos ou através de recortes, retomadas e relações
cotidianas na sala de aula.
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2. OBJETIVOS GERAIS
Compreender e internalizar os conceitos e práticas que identificam e
organizam os campos de estudo da Sociologia, considerados centrais e básicos
para a compreensão dos processos de construção social e pela necessidade de
entender e explicar a dialética dos fenômenos sociais do cotidiano de uma
perspectiva que não seja à do senso comum, chegando-se à síntese necessária ao
entendimento da sociedade, à luz do conhecimento científico.
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3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS POR SÉRIE
1º ANO:
Conteúdo Estruturante:
O surgimento da sociologia e teorias sociológicas.
O surgimento da sociologia
As teorias sociológicas na compreensão do presente
A produção sociológica brasileira
A igualdade básica de pessoa humana como sujeito de direitos
Conteúdo estruturante: o processo de socialização e as instituições sociais.
Introdução
A instituição escolar
A instituição religiosa
A instituição familiar
2º ANO:
Conteúdo Estruturante:
Cultura e indústria cultural.
Cultura ou culturas: uma contribuição antropológica
Diversidade cultural brasileira
Cultura: criação ou apropriação
Cultura Afro-brasileira e Africana
Cultura indígena
A importância do negro e do índio na construção da sociedade brasileira.
A cultura capitalista europeia e seus impactos ambientais.
Retomada das Instituições Sociais, Instituição Familiar, Instituição Religiosa,
Instituição Escolar.
3º ANO:
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Conteúdo Estruturante: Trabalho, produção e classes sociais.
Conteúdos Específicos:
O processo do trabalho e a desigualdade social;
Globalização e Imperialismo Cultural.
Conteúdo estruturante: poder, política e ideologia.
Conteúdos Específicos:
Ideologia
Formação do estado moderno
Conteúdo estruturante: Direitos, cidadania e movimentos sociais.
Conteúdos Específicos:
Movimentos sociais
Movimentos agrários no Brasil
Movimento estudantil
Questão Ambiental e Movimentos Ambientalistas
Estatuto da Criança e Adolescente
Diversidade cultural e social
Movimento Negro no Brasil
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4. METODOLOGIA
O tratamento dos conteúdos pertinentes à Sociologia fundamenta-se e
sustenta-se em teorias originárias de diferentes tradições sociológicas, cada uma
delas com seu potencial explicativo – a ciência, dessa forma, pode ser mobilizada
para a conservação ou para a transformação da sociedade, para a melhoria ou para
a degradação humana. Neste sentido, a Sociologia como disciplina escolar,
desdobramento da ciência de referência, deve acolher essa particularidade (das
diferentes tradições “explicativas”) e ao mesmo tempo recusar qualquer espécie de
“síntese” teórica, assim como, encaminhamentos pedagógicos de “ocasião” carentes
de método e rigor.
No ensino de Sociologia é fundamental que sejam utilizados múltiplos
instrumentos metodológicos, os quais devem estar adequados aos objetivos
pretendidos, seja a exposição, a leitura e esclarecimento do significado dos
conceitos e da lógica dos textos (teóricos, temáticos, literários), a análise, a
discussão, a pesquisa de campo e bibliográfica ou outros, pois assim como os
conteúdos estruturantes – e os conteúdos específicos deles derivados – os
encaminhamentos metodológicos e o processo de avaliação ensino-aprendizagem
também devem estar relacionados à própria construção histórica da sociologia
crítica, caracterizada portanto por posturas teóricas e práticas favorecedoras ao
desenvolvimento de um pensamento criativo e instigante.
Portanto, os conteúdos serão desenvolvidos inicialmente, a título de
introdução, com uma breve contextualização da construção histórica da Sociologia e
das teorias sociológicas fundamentais, as quais deverão ser constantemente
retomadas, numa perspectiva crítica, no sentido de fundamentar teoricamente as
várias possibilidades de explicação sociológica feita nos recortes da dinâmica social
dos conteúdos específicos. O conhecimento sociológico deve ir muito além da
definição, classificação, descrição e estabelecimento de correlações dos fenômenos
da realidade social. É tarefa primordial do conhecimento sociológico explicitar e
explicar problemáticas sociais concretas e contextualizadas, desconstruindo pré-
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noções e pré-conceitos que quase sempre dificultam o desenvolvimento da
autonomia intelectual e de ações políticas direcionadas à transformação social.
O aluno será considerado em sua especificidade etária, e em sua
diversidade cultural, ou seja, além de importantes aspectos como a linguagem,
interesses pessoais e profissionais, e necessidades materiais se terá em vista as
peculiaridades da região em que a escola está inserida e a origem social do aluno,
para que os conteúdos trabalhados e a metodologia utilizada possa responder as
necessidades desse grupo social.
Portanto, as metodologias utilizadas deverão colocar o aluno como sujeito
de seu aprendizado, não importa que o encaminhamento seja a leitura, o debate, a
pesquisa de campo, ou a análise de filmes, mas importa que o aluno seja
constantemente provocado a relacionar a teoria com o vivido, a rever conhecimentos
e a reconstruir coletivamente novos saberes.
É importante salientarmos aqui, a importância da utilização do Livro Didático
Público como suporte teórico e metodológico às aulas de Sociologia, constituindo-se
num ponto de partida para alunos e professores, mas assim como qualquer material
didático não esgota ou supre as necessidades do ensino dessa disciplina.
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5. AVALIAÇÃO
O processo de avaliação no âmbito do ensino de Sociologia deve perpassar
todas as atividades relacionadas à disciplina, portanto terá um tratamento metódico
e sistemático. A apreensão dos conceitos básicos da ciência, articulados com a
prática social; a capacidade de argumentação fundamentada teoricamente; a clareza
e coerência na exposição das ideias, seja no texto oral ou escrito, são alguns
critérios que serão verificados no decorrer do curso. Também a mudança na forma
de olhar para os problemas sociais assim como iniciativa e a autonomia para tomar
atitudes diferenciadas e criativas, que rompam com a acomodação e o senso
comum, são dados que informarão aos professores, o alcance e a importância de
seu trabalho no cotidiano de seus alunos.
As formas de avaliação em Sociologia, portanto, acompanham as próprias
práticas de ensino e de aprendizagem da disciplina, seja na reflexão crítica nos
debates, que acompanham os textos ou filmes, seja a participação nas pesquisas de
campo, seja a produção de textos que demonstrem capacidade de articulação entre
teoria e prática, tendo como perspectiva a clareza dos objetivos que se pretende
atingir, no sentido da apreensão/compreensão/reflexão dos conteúdos pelo aluno.
E, acima de tudo, a avaliação deve ser um processo contínuo, diagnóstico e
paralelo e deve oferecer elementos para avaliar se a aprendizagem está se
realizando ou não, devendo contar em seu bojo uma análise não só do desempenho
do aluno, mas também uma reflexão do desempenho do professor e da adequação
da metodologia aos objetivos propostos para que o conteúdo possa ser reavaliado e
retomado.
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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOBBIO, Norberto. As teorias das formas de governo. Brasília: UNB, 1985.
BOBBIO, Norberto. Estado, governo e sociedade: por uma teoria geral da política. Rio de janeiro: Paz e Terra, 1990.
BOSI, Alfredo. Cultura Brasileira: temas e situações. São Paulo: Ática, 1991.
BOURDIEU, Pierre. A Miséria do Mundo. Petrópolis: Vozes, 2003.
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que e folclore. São Paulo: Brasiliense, 1989.
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. A educação como cultura. São Paulo: Brasiliense, 1985.
CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 1995.
CHAUÍ, Marilena. Cultura e democracia: o discurso competente e outras falas. São Paulo: Cortez, 1990.
COHN, Gabriel (Org.) Weber. São Paulo: Ática, 1991. Coleção grandes cientistas sociais – 13.
CUNHA, Euclides da. Os sertões. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1991.
DIRETRIZES CURRICULARES DE SOCIOLOGIA PARA O ENSINO MÉDIO. Governo do Estado do Paraná, Secretaria de Estado da Educação, Superintendência de Educação. Versão preliminar, julho de 2006.
FILHO, Evaristo de Moraes (Org.) Auguste Comte. São Paulo: Ática, 1983. Col. Grandes cientistas sociais; 7.
FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Petrópolis, Vozes, 1987.
FREYRE, Gilberto. Casa grande & senzala: introdução a historia da sociedade patriarcal no Brasil. Rio de Janeiro: Record, 2000.
IANNI, Octavio (Org.) Marx. São Paulo: Ática, 1988. Coleção grandes cientistas sociais –10.
MALINOWSKI, Bronislaw. Uma Teoria Científica da Cultura. Lisboa: Edições 70, 1997.
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MARX, K. e ENGELS F. Textos sobre educação e ensino. São Paulo: Editora Moraes, 1992.
MARX, K. e ENGELS, F. A ideologia alemã. São Paulo: Martins Fontes, 1989.
MONTAIGNE, Michel de. Ensaios. São Paulo: Abril Cultural, (Os Pensadores), 1972.
RADCLIFFE-BROWN. A. R. Estrutura e Função nas Sociedades Primitivas. Lisboa: Edições 70, 1989. RIBEIRO, Darci. O povo brasileiro. São Paulo: Cia das Letras, 1995.
RODRIGUES, José Albertino (Org). Émile Durkheim. São Paulo: Ática, 1990. Coleção grandes cientistas sociais – 1.
SINGER, Paul. O capitalismo: sua evolução, sua lógica e sua dinâmica. São Paulo: Moderna, 1987. (Coleção Polêmica)
VELHO, Otavio Roberto. O fenômeno urbano. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.
VIANNA, Oliveira. Populações Meridionais do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia, 1987.
WEBER, Max. A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Pioneira, 1996.
WEFFORT, Francisco. (org.) Os Clássicos da Política. Vol. 1. São Paulo: Ática,1994.
WEFFORT, Francisco. (org.) Os Clássicos da Política. Vol. 2. São Paulo: Ática,1994. 19
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS
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1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A visão de mundo de cada povo altera-se em funções de vários fatores,
consequentemente, a língua também sofre alterações para poder expressar as
novas formas de encarar a realidade. Daí ser de fundamental importância conceber-
se o ensino de um idioma estrangeiro objetivando a comunicação real, pois, dessa
forma, os diferentes elementos que a compõem estarão presentes, dando amplitude
e sentido a essa aprendizagem.
A aprendizagem de Língua Inglesa é fundamental no mundo moderno, a
importância das duas línguas num mundo globalizado devem ser levados em
consideração no momento de escolher. A Língua Estrangeira que a escola ofertará
pode conter características sociais, culturais e históricas da região onde se dará
esse estudo.
Adquirir conhecimentos sobre novas culturas implica em constatar que
existe na diversidade cultural, que uma cultura não é necessariamente melhor nem
pior que outra, mas sim diferente.
O objetivo principal do ensino de Língua Estrangeira Moderna - Inglês é o de
formar sujeitos críticos, capazes de interferir na sociedade, o ensino/aprendizagem
de LEM deverá assumir uma nova perspectiva. O eixo central deverá ser o discurso,
ou seja, a prática social, nas suas infinitas possibilidades e propiciar aos educandos
subsídios para que sejam capazes de compreender e produzir significados na língua
meta, superando as práticas tradicionais que fixavam o foco em regras gramaticais
ou estruturas específicas.
Para tanto, as práticas fundamentais da realização da língua – ler, escrever,
falar e compreender auditivamente – e os conhecimentos necessários para a sua
efetivação – discursivos, sociolinguísticos, gramaticais e estratégias – deverão ser
trabalhados sempre juntos, pois são imbricados e indissociáveis. Pode-se, sim,
enfatizar um ou outro, dependendo do contexto, mas nunca estudar uma única
prática ou um único conhecimento isolado.
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A apreensão simultânea desses elementos garantirá uma aprendizagem
efetiva da LEM, pois propiciará a interação do aluno, através do discurso, com a
cultura e os valores dos usuários da língua meta.
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2. CONTEÚDOS
2.1 CONTEÚDO ESTRUTURANTE
Assumir a interação social como fundamento para o trabalho, é pensar o
ensino-aprendizagem de uma LEM como seja significativo para o aluno, algo que
realmente garanta a sua interação, ou seja, a sua compreensão e expressão na
língua meta. Isso se dará através da apresentação ao aluno de uma variedade de
textos orais, escritos, visuais, ou seja, o discurso nos seus mais variados gêneros,
que o estimulem a entrar no “universo” da LEM e a interagir com ele.
Portanto, o discurso - entendido como prática social - constituirá o eixo
central do ensino de LEM.
O que vai possibilitar uma abordagem do discurso em sua totalidade garantir
a compreensão e expressão do aluno na LEM são as seguintes práticas: textos de
vários gêneros: publicitários, jornalísticos, literários, informativos, de opinião, que
identifique as suas diferenças estruturais e funcionais, a sua autoria, o público a que
se destina e que aproveite o conhecimento já adquirido de experiências com a
língua materna.
2.2 CONTEÚDOS DO ENSINO FUNDAMENTAL:
Para que os alunos percebam a interdiscursividade, as condições de
produções dos diferentes discursos, das vozes que permeiam as relações sociais e
de poder, é preciso que os níveis de organização linguística – fonética – fonológica,
léxico – semântico e de sintaxe – sirvam ao uso da linguagem na compreensão e na
produção escrita, oral, verbal e não-verbal.
Sob tal pressuposto, o trabalho em aula deve partir de um texto de
linguagem num contexto em uso, sob a proposta de construção de significados por
meio do engajamento discursivo.
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Por sua vez, os conteúdos específicos contemplam diversos gêneros
discursivos, além de elementos linguísticos-discursivos, tais como: unidades
linguísticas que se configuram como as unidades de linguagem, derivadas da
posição que o locutor exerce no enunciado, temáticas que se referem ao objeto ou
finalidade discursiva, ou seja, do que a estrutura específica dos textos pertencentes
a um gênero (Bakhtin, 1992).
Com isso será trabalhado como conteúdo na Língua Estrangeira Moderna,
textos com gêneros variados: publicitários, jornalísticos, literários, informativos e de
opinião. Além de rimas, canções, pequenos diálogos, desenhos e legendas de
história, construção de cartazes.
5ª SÉRIE:
Greetings;
What´s your name?
My name is…;
How old…?;
Where are you from?
Pronomes;
Partes do corpo;
Adjetivos;
Artigos;
Números;
Nomes de alguns objetos;
Moedas;
To want ( Present Tense affirmative and interrogative);
Partes e objetos de casa;
Preposições: in / on / at;
Verbo “to be”;
To have;
Vocabulário;
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Adjetivos possessivos;
Where / How;
Ponto de referência: lojas, nomes, ruas e etc.;
Nomes dos países e idiomas;
Music;
Colors;
In a restaurant;
This / these; that / those;
My family;
My friends.
6ª SÉRIE:
Introducing a friend;
Music;
Can / could / would;
Nome dos alimentos;
To give / to get;
There to be;
The help;
Please / thank you;
Imperative;
Verbs;
Where;
Prepositions;
Numbers;
Letter (how to write a letter);
Nations and nationalities;
Vocabulary;
What do you think about?;
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What do you know about?;
Verb “ to be”;
My family;
Excuse me;
To forgive;
At restaurant.
7ª SÉRIE:
Vocabulary;
Music;
Past Continuous;
Will / won´t;
Sports;
Modal verbs;
Past tense (used to);
Adverbs;
Since / for;
Feelings and emotions;
Simple Past;
Health;
Passive voice;
Phrasal verbs;
Produção de textos;
Jogos;
Conversation;
Dramatização.
8ª SÉRIE:
Simple Present;
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Simple Future;
Simple Past;
Past Continuous;
Reflexive pronouns;
Question tags;
Prepositions, pronouns;
Preposition + verb with ING;
Would – conditional;
If clauses;
Present Perfect;
Should Perfect;
Past Perfect;
Should / must;
Present Continuous;
Can / to be able / could;
May / might;
Vocabulary;
Music;
Text, interpretation.
2.3 CONTEÚDOS DO ENSINO MÉDIO:
1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO
O convívio das línguas inglesa e portuguesa no Brasil: estrangeirismo;
Verb to be (present/ past);
Personal pronouns;
Simple Present;
Simple Past / Present (short and long answers);
Demonstrative pronouns;
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Prepositions and adverbs of place;
Present Continuous: affirmative, negative, interrogative;
Adverbs of frequency;
When? : in / at / on. How often? Once / twice;
Like / need / want / + infinitive;
Modal verbs: can / may;
Was / were: negative and interrogative;
There was / there were;
Was / were born. How old?;
The influence of English in the Portuguese Language;
People through the music;
Songs.
2ª SÉRIE ENSINO MÉDIO
Simple Past: negative and interrogative;
Simple Past with question words;
Present and Past Tenses contrasted;
Simple Past: irregular verbs, affirmative, negative and interrogative;
Past Continuous;
Little / few;
Some / any – no / none;
Somebody / everybody / anybody / nobody;
Something / everything / anything / nothing;
Comparative forms of adjectives;
Future with Going to;
Future with Present Continuous;
Future with will;
Writing correspondence: from the papyrus and feather to the computer;
Healthy food x junk food;
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Sewing the sentences and building bridges;
Songs.
3ª SÉRIE ENSINO MÉDIO
If Clauses: Will / Would;
Conditional: Would;
Modal verbs: could, may / might, ought to, must / have to;
Mustn´t / don´t have to;
Must / can´t;
Modal verbs: summary;
Present Perfect and Simple Past contrasted, with since or for;
Present Perfect Continuous;
Reflexive pronouns / reciprocal pronouns;
Past Perfect;
Irregular Verbs;
Tales;
English around the world and through the ages;
Technology and work;
Songs.
3. METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Romper com modelos tradicionais para que alcancemos os objetivos
propostos para o Ensino Fundamental e o Ensino Médio, reconhecendo que o
conhecimento tornou-se o fator principal da produção. A perspectiva é, pois de uma
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aprendizagem permanente, de uma formação contínua e ética, levando em
consideração o desenvolvimento de autonomia intelectual e do pensamento crítico.
O professor deve apresentar conteúdos de significação e relevância, os
quais possibilitem ao aluno experiências válidas de formação e crescimento
intelectual, deve tolerar por compreender o papel de apoio da língua materna; deve
apresentar temas e conflitos do universo do aluno na forma de problematização e
ações relevantes, a fim de alcançar a aprendizagem consciente de regularidades
linguísticas e de subsistemas linguísticos, tais como pronomes e terminações
verbais; deve respeitar a variação individual quanto a variação afetiva, tais como
motivações, ansiedades, inibições, empatia com culturas dos povos que usam a
língua-alvo, autoconfiança.
O professor deve acima de tudo, ser um educador, ensinar a seus alunos
maneiras de construir significados, elaborar procedimentos interpretativos e construir
sentido do (e no) mundo, pois está na linguagem uma das possibilidades de se
perceber, se entender e se construir a realidade.
O professor de L.E.M. precisa estar consciente de que ensinar uma língua
não é apenas ensinar estruturas consideradas fundamentais e, em sua prática de
ensino, ir além da questão linguística, incluindo questões culturais e extra-
linguísticas.
Os conteúdos propostos são desenvolvidos através de atividades
diversificadas, sempre explorando a musicalidade, a oralidade, o visual (cartazes,
diagramas, cores, etc.).
Utilizando revistas, jornais, livros, TV, vídeo, gravador, internet
(computador), entre outros (explorando recursos de dentro e fora de sala de aula),
tais ferramentas de apoio pedagógico são utilizadas na elaboração de tarefas
educacionais para vincular as atividades desenvolvidas pelo aluno na escola e o
mundo exterior.
As possibilidades que existem fora da sala tendem a contribuir para a
aprendizagem da língua inglesa. Tais possibilidades permitem ao estudante
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construir uma base consistente com relação às estruturas essenciais da língua
inglesa.
Compreender em que medidas os enunciados refletem a forma de ser, de
pensar, de agir e sentir de quem os produz.
Escolher o registro adequado à situação na qual se processa a
comunicação, ter condições de escolher o vocábulo que melhor reflita a ideia que se
pretende transmitir.
As leis nº. 10.639/03 e nº. 11.645/08, as quais se referem à Cultura e
História Afro-brasileira e Indígena, serão contempladas nas diferentes séries, sendo
relacionados aos conteúdos que serão trabalhados, levantando questões referentes
ao tema e ao cotidiano dos educandos, sempre que convenientes, e que estão em
consonância com o PPP do Colégio Estadual Cecilia Meireles de São Pedro do
Paraná - Pr.
4. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA DE LÍNGUA
ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS
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A avaliação dar-se-á de forma contínua, através de trabalhos, listening,
diálogos, pesquisa e atividades realizadas no decorrer do ano letivo.
Ele deve ser tratado com estratégia de ensino de promoção da
aprendizagem de códigos de linguagem, pode assumir caráter imensamente
formativa, fornecedor do processo e da autonomia da educação, integrada ao
processo de ensino e aprendizagem para permitir ao educando consciência do seu
próprio caminhar em relação ao conhecimento e permitir ao educador controlar e
melhorar a sua prática pedagógica.
Pode-se, incluir, o critério de capacidade crítica sobre determinada situação
(capaz de julgar, analisar, apreciar, examinar).
O ato avaliativo é algo presente em todo empreendimento humano,no
entanto quando falamos em avaliação, no âmbito escolar, não julgar o aluno, isto é,
classificá-lo em termos de rendimentos, é preciso que algo seja feito para que o
aluno progrida, vindo atingir a capacidade necessária. Caso o aluno não tenha
atingido os aspectos considerados relevantes, neste sentido, a avaliação do
rendimento é trabalhada como um apoio à construção do conhecimento do aluno,
fazendo com que o mesmo cresça na aprendizagem escolar e na sociedade, como
alguém que sabe o que deseja para sua vida.
A avaliação da aprendizagem é desenvolvida através da observação e do
registro escrito e ou imagético, transformando-as em subsídios concretos para
direcionar a prática escolar frente aos interesses e necessidades reais dos alunos,
verificadas através deste diagnóstico detalhado dos processos evolutivos dos alunos
frente ao seu desempenho escolar.
A medida é calculada pelo sistema aritmético simples de cálculo e deve
totalizar 6,0 (seis) ou mais pontos em cada bimestre (sistema bimestral de ensino) e
como média anual, também calculada sob forma aritmética simples, sobre as médias
bimestrais para tal conquista. Caso contrário, um trabalho de recuperação é
desenvolvido, no sentido ou intuito de o aluno resgatar conteúdos considerados
relevantes para a continuidade de seus estudos, nas séries posteriores.
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Como instrumentos para efetivar a prática pedagógica será utilizado
materiais didáticos disponíveis na escola, como: livro didático (EM), dicionários,
livros paradidáticos, vídeos, DVDs, fitas de áudio, CD-ROMs, internet, etc.
Durante a comunicação fazer uso de atividades como jogos e propostas
iterativas com base em encartes, jornais e revistas que fazem parte da realidade dos
alunos.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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DIRETRIZES CURRICULARES DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA. Governo do Estado do Paraná, Secretaria de Estado da Educação, Superintendência de Educação, 2008. KRAMER, S. Linguagem e tradução: um diálogo. LIMA, Souza Elvira. A Avaliação na Escola. São Paulo: Editora Sobradinho, 2002. Língua Estrangeira Moderna – Espanhol – Inglês – Ensino Médio – SEED – 2006. Orientações Curriculares – Governo do Paraná – Secretaria de Estado da Educação – Fevereiro/2006.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
CELEM - ESPANHOL
SÃO PEDRO DO PARANÁ 2011
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1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
No âmbito do processo do ensino da Língua Espanhola, (doravante LEM), as
Diretrizes Curriculares da Educação Básica (doravante DCE), afirmam que, as
propostas curriculares e os métodos de ensino são instigados a atender às
expectativas e demandas sociais e contemporâneas e a propiciar a aprendizagem
dos conhecimentos historicamente produzidos às novas gerações” (DCE, 2008,
p.38).
De acordo com a DCE (2008), o ensino de Língua Espanhola tem como
objeto de estudo contemplar as relações com a cultura, o sujeito e identidade,
configurando como espaços de interação entre professor e aluno e com
representações e visões de mundo que se revelam no dia a dia.
Durante o processo de aprendizagem de Língua Espanhola, o aluno
vivenciará situações que criem possibilidades de desenvolver as seguintes
competências:
Valorizar a Língua Espanhola como meio de conhecimento e integração com
realidades de outras culturas, além da reinterpretação da nossa cultura;
Identificar e compreender as estruturas básicas da Língua Espanhola;
Desenvolver as habilidades receptivas em situações de uso da língua oral e
escrita;
Desenvolver as estratégias de interpretação da língua em seu uso real;
Reconhecer e praticar funções comunicativas;
Adquirir e ampliar seu vocabulário permitindo a comunicação, leitura e
compreensão dos diferentes textos que circulam na sociedade;
Levar o aluno a analisar a questão social-política-econômica do mundo e
desenvolver uma consciência critica a respeito do papel da língua na
sociedade;
Desenvolver o respeito pelas variedades linguísticas e a percepção crítica dos
preconceitos e dos mecanismos de manipulação que envolvem a língua.
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Face a isto, observa-se que “na atualidade, vem ocorrendo modificações
significativas no campo da ciência , principalmente no âmbito dos estudos
linguísticos no que diz respeito à aquisição de língua estrangeira” (WOGINSKI,
2005, s/p).
A Resolução nº 3904/2008 de 27 de agosto de 2008, reitera:
A importância que a aprendizagem de Línguas Estrangeiras Modernas (LEM) tem no desenvolvimento do ser humano quanto a compreensão de valores sociais e a aquisição de conhecimentos sobre outras culturas (SUED/SEED, 2008).
O ensino de Língua Espanhola se justifica com prioridade, pelo objetivo de
desenvolver a competência comunicativa (linguística textual, discursiva e
sociocultural) e deve ser compreendido como a progressiva capacidade de produzir
e compreender textos nas diversas situações de comunicação.
Contudo,
um dos objetivos da disciplina de Língua Estrangeira Moderna é que os envolvidos no processo pedagógico façam uso da língua que estão aprendendo em situações significativas, relevantes, isto é, que não se limitem a exercícios de uma mera prática de formas linguísticas descontextualizadas. Trata-se de inclusão social do aluno numa sociedade reconhecidamente diversa e complexa através do comprometimento mútuo.(DCE,2008,p.57).
Reitera-se a importância que a habilidade de compreensão e expressão oral
tem no ensino e aprendizagem de Língua Espanhola oportunizando ao aluno a
possibilidade de compreender e expressar-se observando os princípios da gramática
e dos elementos culturais.
Também explorar-se-á a habilidade leitora visando a interpretação, a
compreensão, a leitura e a produção (oral, escrita e visual) de diferentes gêneros
textuais.
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2. CONTEÚDOS
2.1 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Assumir a interação social como fundamento para o trabalho, é pensar no
ensino da língua espanhola como significativo para o aluno, algo que realmente
garanta sua interação, sua compreensão e expressão na língua. Isso se dará
através da apresentação ao aluno de uma variedade de textos orais, escritos,
visuais, ou seja, o discurso nos seus mais variados gêneros, que estimulem a entrar
no universo da língua espanhola e a interagir com ele.
O que vai possibilitar uma abordagem do discurso em sua totalidade garantir
a compreensão e expressão do aluno na língua espanhola são as seguintes
práticas: textos de vários gêneros: publicitários, jornalísticos, literários, informativos,
de opinião que identifique as suas diferenças estruturais e funcionais, a sua autoria,
o público a que se destina e que aproveite o conhecimento já adquirido de
experiências com a língua materna.
2.2 CONTEÚDOS BÁSICOS – P1
Os conteúdos básicos a serem trabalhados na Língua Espanhola
considerarão os gêneros discursivos conforme sua esfera social de circulação. O
professor terá como papel selecionar tais gêneros e adequá-los ao trabalho a ser
desenvolvido de acordo cm as características da escola – alunos provindos de áreas
rurais, urbanas, com alunado do Colégio Estadual Cecília Meireles – EFM.
A abordagem deverá ser adequada a cada nível.
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ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS:
Esfera cotidiana de circulação: Bilhete Carta pessoal Cartão felicitações Cartão postal Convite Letra de música Receita culinária
Esfera publicitária de circulação: Anúncio** Comercial para radio* Folder Paródia Placa Publicidade Comercial Slogan
Esfera produção de circulação: Bula Embalagem Placa Regra de jogo Rótulo
Esfera jornalística de circulação: Anúncio classificados Cartum Charge Entrevista** Horóscopo Reportagem** Sinopse de filme
Esfera artística de circulação: Autobiografia Biografia
Esfera escolar de circulação: Cartaz Diálogo** Exposição oral* Mapa Resumo
Esfera literária de circulação: Conto Crônica Fábula História em quadrinhos Poema
Esfera midiática de circulação: Correio eletrônico (e-mail) Mensagem de texto (SMS) Telejornal* Telenovela* Videoclipe*
* Embora apresentados oralmente, dependem da escrita para existir. ** Gêneros textuais com características das modalidades escrita e oral de uso da língua.
2.3 CONTEÚDOS BÁSICOS – P2
ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS:
Esfera cotidiana de circulação: Comunicado Curriculum Vitae Exposição oral* Ficha de inscrição Lista de compras Piada** Telefonema*
Esfera publicitária de circulação: Anúncio** Comercial para televisão* Folder Inscrições em muro Propaganda** Publicidade
Esfera produção de circulação: Instrução de montagem Instrução de uso Manual técnico Regulamento
Esfera jornalística de circulação: Artigo de opinião Boletim do tempo** Carta do leitor Entrevista** Notícia** Obituário Reportagem**
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Institucional Slogan
Esfera jurídica de circulação: Boletim de ocorrência Contrato Lei Ofício Procuração Requerimento
Esfera escolar de circulação: Aula em vídeo* Ata de reunião Exposição oral Palestra* Resenha Texto de opinião
Esfera literária de circulação: Contação de história* Conto Peça de teatro* Romance Sarau de poema*
Esfera midiática de circulação: Aula virtual Conversação chat Correio eletrônico (e-mail) Mensagem de texto (SMS) Videoclipe*
* Embora apresentados oralmente, dependem da escrita para existir. ** Gêneros textuais com características das modalidades escrita e oral de uso da língua.
Para o ensino e aprendizagem de Língua Espanhola, as discussões
pertinentes aos conteúdos encontram-se imbricadas em seu conteúdo estruturante
bem como nos conteúdos básicos, propostos pelas Diretrizes Curriculares da
Educação Básica para LEM .
A disciplina de Língua Espanhola concebe como conteúdos estruturantes o
Discurso como prática social e ao mesmo tempo caracteriza os gêneros ( textuais,
do texto,discursivos, do discurso) como conteúdos básicos abordados dentro das
práticas discursivas.
Abordar as teorias antropológicas dos Afro-brasileiros através de textos,
contemplando a lei 11645/08, referente à História e Cultura Afro-brasileira e Africana
e Indígena.
Os gêneros do discurso segundo Bakhtin (1952 ,p.279), são definidos como
“tipos relativamente estáveis e heterogêneos de enunciados dentro de uma esfera
de utilização da língua”e ainda caracterizados por três elementos: o conteúdo
temático, o estilo e a construção composicional.
Para Marcuschi (2006,p.35), os gêneros textuais “são tipos de gramática
social ( grifo do autor) isto é uma gramática de enunciação”.Sendo assim,
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são definidos como textos orais ou escritos materializados em situações comunicativas recorrentes ( portanto) organizam nossa fala e escrita assim como a gramática organiza as formas linguísticas (MARCUSCHI,2006,p.35)
Não cabe mais à escola apenas ensinar o aluno a ler e escrever em e/ou na
LEM: é preciso instruí-lo a relacionar a língua às suas práticas sociais.
Reitera-se a necessidade de explorar as práticas da oralidade , leitura e
escrita a partir da seleção dos gêneros textuais conforme Bakhtin ( 1952), o
individuo primeiro define o seu propósito, para então decidir o gênero textual que
utilizará.
Com relação à prática da oralidade, percebe-se a necessidade de trabalhar a
língua falada, oportunizando o aluno a perceber sua função social na qual o próprio
aluno utilizará os diferentes gêneros de acordo com seus próprios interesses.
Diante disto, Marcuschi (2001) argumenta que,
O trabalho com a oralidade pode ,ainda, ressaltar a contribuição da fala na formação cultural e na preservação de tradições não escritas que persistem mesmo em culturas em que a escrita já entrou de forma decisiva (...) Dedicar-se ao estudo da fala é também uma oportunidade singular para esclarecer aspectos relativos ao preconceito e à discriminação linguística, bem como suas formas de disseminação. (MARCUSCHI, 2001,p.83)
O trabalho com a oralidade nas aulas de LEM, “têm como objetivo expor os
alunos a textos orais, pertencentes aos diferentes discursos (...) é aprender a
expressar ideias em língua estrangeira mesmo que com limitações (...) também é
importante que o se familiarize com os sons específicos da língua que estaque está
aprendendo” (DCE,2008,p.66).
Pretende-se valorizar a importância que a oralidade tem na sala de aula de
Língua Espanhola , bem como explorar aqueles gêneros textuais próprios da
oralidade como a publicidade da televisão e da rádio, por exemplo.
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No que diz respeito à prática da leitura, observa-se que o papel primordial da
utilização dos gêneros textuais na aprendizagem de Língua Espanhola, torna a
aquisição do conhecimento mais significativa e mais próxima das práticas sociais
com as quais o aluno interage.
De acordo com as DCE (2008), a respeito da leitura Discursiva:
Na medida em que os alunos reconheçam que os textos são representações da realidade são construções sociais, eles terão uma posição mais crítica em relação a tais textos. Poderão rejeitá-los ou reconstruí-los a partir de seu universo de sentido, o qual lhes atribui coerência pela construção de significados (DCE, 2008, p.65)
Koch e Elias (2007,p.37), apontam para o fato da leitura ser “ser uma
atividade de construção do sentido que pressupões a interação autor-texto-leitor,é
preciso considerar,que,nessa atividade,além das pistas e sinalizações que o texto
oferece, entram em jogo os conhecimentos dos leitor”.
Ainda o processo de leitura a partir dos gêneros textuais considerando que
estes são construídos de um determinado modo e com uma certa função dentro de
um domínio discursivo, requer a construção de sentidos dos textos, considerando
que,
A escrita/fala baseiam-se em formas padrão e relativamente estáveis de estruturação e é por essa razão que cotidianamente, em nossas atividades comunicativas, são incontáveis as vezes em que não somente lemos textos diversos, como também produzimos ou ouvimos enunciados (KOCH; ELIAS, 2007, P. 101).
Para Foucambert (2008,p.25), “ não se pode esquecer que,ao aprender o
mecanismo da leitura conquista-se também um instrumento de comunicação”. .
No que tange as práticas da escrita, “não se pode esquecer que, ela deve ser
vista como uma atividade sociointeracional, ou seja, significativa”(DCE,2008,p.66).
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As condições dessa produção escrita e o uso de variados gêneros textuais
desenvolverão no aluno,
A possibilidade ou necessidade de usar a língua escrita como forma de comunicação, de interlocução em situações na qual a expressão escrita se apresente como resposta a um desejo ou uma necessidade de comunicação, de interação, e que o aluno tenha, pois, objetivos para escrever e destinatários (leitores) para quem escrever (SOARES, 1999 apud WOGINSKI,2008,p.63).
No ensino de LEM, salienta-se a importância de desvincular-se ( pelo menos
parcialmente) das questões de adequação formal no processo da escrita par focar-
se também à adequação comunicativo-discursiva do texto.
Conforme KOCH e Elias (2009), a produção escrita recorre a conhecimentos
armazenados na memória Esses conhecimentos resultam das inúmeras atividades
em que o produtor se envolveu ao longo da vida, bem como são concebidos pela
ativação de modelos cognitivos sobre as praticas interacionais, histórica e
culturalmente constituídas, portanto,
Para a atividade da escrita, o produtor precisa ativar “modelos” que possui sobre práticas comunicativas em textos, levando em conta elementos que entram em sua composição (modo de organização), além de aspectos do conteúdo, estilo, função e suporte de veiculação (KOCH; ELIAS, 2009, p.43).
A elaboração de atividades que envolvam diversidade dos gêneros textuais,
como a (re) produção de uma carta (formal ou informal) ou um bilhete certamente
atenderão a demanda das práticas linguísticas da escrita, bem como oportunizarão a
reflexão sobre os mecanismos linguísticos que envolvem o processo da escrita.
Portanto, é necessário considerar “o que os alunos precisam aprender sobre
a ação da linguagem configurada no gênero?” (WOGINSK,2008,p.65).
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3. METODOLOGIA DA DISCIPLINA
A aprendizagem da língua espanhola é fundamental no mundo moderno. A
língua espanhola que a escola ofertará deverá conter características sociais,
culturais e históricas da região onde se dará esse estudo. Será muito importante a
interação entre os alunos e a comunidade porque através da aprendizagem
adquirida, os alunos poderão dialogar com os seus colegas e com as outras pessoas
da sociedade.
Essa troca de conhecimento é fundamental para se ter consciência de buscar
novos conhecimentos e novas experiências no processo de aprendizagem.
Adquirir conhecimentos sobre novas culturas implica em constatar que existe na
diversidade cultural, que uma cultura não é necessariamente melhor nem pior que
outra, mas sim diferente.
O trabalho a ser desenvolvido com a língua segue uma abordagem pautada
na seguinte afirmação de que,
O trabalho com a Língua Estrangeira em sala de aula parte do entendimento do papel das línguas nas sociedades como mais do que meros instrumentos de acesso à informação: as línguas estrangeiras são possibilidades de conhecer, expressar e transformar modos de entender o mundo e de construir significados (DCE,2008, p.63).
Dessa forma, os procedimentos teórico-metodológicos possibilitarão atender
as necessidades do aluno enfatizando em demasiado os aspectos e as experiências
cotidianas.
Logo,”o ponto de partida da aula de Língua Estrangeira Moderna será o texto
verbal e não-verbal, como unidade de linguagem em uso”(DCE,2008,p.63),bem
como afirma Marcushi ( 2003,p.22),de que “é impossível se comunicar verbalmente
a não ser por um gênero,assim como é impossível se comunicar verbalmente a não
ser por algum texto”.Portanto, a principal ferramenta de ensino é justamente a
funcionalidade da língua de estudo na qual o aluno é conduzido a vivenciar
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situações concretas ( reais) de fala e a desempenhar funções linguísticas a partir do
uso de textos.
Assim, as práticas do ensino de LEM estarão subsidiadas pela apropriação
dos
Vários gêneros textuais, em atividades diversificadas, analisando a função do gênero estudado, sua composição, a distribuição de informações, o grau de informação presente ali, a intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e, somente depois de tudo isso, a gramática em si (DCE, 2008 ,p.61).
Observa-se que os estabelecimentos de ensino sempre utilizaram textos para
o desenvolvimento de atividades de compreensão leitora e produção escrita. No
entanto, o que se abordava a partir do uso desses textos eram os aspectos
gramaticais, visando os elementos puramente estruturais da língua, isto é,
concebendo-a como código e desconsiderando-a enquanto discurso.
Ao utilizar-se dos diferentes gêneros textuais com fins educacionais, obtém-se
textos didatizados, ou seja, textos muitas vezes elaborados para atender
determinadas necessidades da sala de aula como a exploração de algum aspecto
gramatical, por exemplo.
Com relação à “escolarização dos gêneros, Kleiman (1998) refere-se ao fato
de que ao “escolarizar” esses gêneros, certamente servirão de pretexto para o
ensino do código da língua sem atrelar-se aos aspectos discursivos como a
definição do gênero, bem como as práticas discursivas pertinentes a este: oralidade,
leitura e escrita.
No que se refere à didatização de gêneros textuais, Woginski (2008, p.63),
reitera que
Devemos lembrar de que o uso e o manejo de um gênero textual, qualquer que seja ele, deve provocar no aluno a curiosidade e a busca pela expressão, atribuição e (re)construção de sentidos com os textos. (grifos do autor)
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O ensino de Língua Espanhola deverá também abordar questões
relacionadas às literaturas de Línguas Estrangeiras, pois os textos literários são
materiais muito ricos não se limitando a aspectos estruturais da língua, bem como
estes textos literários divulgam,aproximam e valorizam a cultura de um povo.
Sobre a questão do potencial didático dos gêneros textuais do domínio literário,
observa-se que
a literatura é um meio ideal para desenvolver a consciência e a apreciação do uso da linguagem em suas diferentes manifestações, já que aquela apresenta a linguagem em um contexto autêntico, em registros e dialetos variados, dentro de um marco social (MCKAY, 1982 apud WOGINSKI, 2004, s/p).
As DCEs ( 2008,p.67) demonstram que “ ao apresentar textos literários aos
alunos, devem-se propor atividades que colaborem para que ele analise os textos e
os perceba como prática social de uma sociedade em um determinado contexto
sociocultural”.
De acordo com Woginski ( 2008,p.64), fundamentado nos estudos de Lopes-
Rossi (2006), “ o trabalho com os gêneros desenvolvidos através de projetos
pedagógicos é ideal para melhorar a apropriação das características típicas dos
gêneros”.
Assim sendo, é necessário que estes projetos pedagógicos sejam
organizados em “módulos didáticos” objetivando a aquisição da língua-alvo partindo
do gênero textual como conteúdo básico da disciplina de LEM, conforme abaixo:
a) módulo didático de leitura, no qual aluno será levado a caracterizar o gênero de
estudo e a reconhecê-lo na sociedade tendo como base uma necessidade de
produção, de interação escrita ou oral, discutir e conhecer as propriedades
discursivas, temáticas (o que geralmente é registrado como marca enunciativa do
produtor desses gêneros, o que é utilizado como recurso linguístico e a análise
linguística: recursos gramaticais, lexicais e recursos não-verbais) e composicionais
(como geralmente é organizado esse gênero, qual é a sua característica e a sua
sequência tipológica) do gênero selecionado;
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b) módulo didático de produção escrita, no qual o aluno e professor poderão
planejar a produção e coletar informações para a primeira versão da escrita do texto.
Na sequência revisar e re-escrever o texto produzido,em colaboração
(aluno/professor) e por fim a produção final procurando aproximá-lo daqueles
gêneros que circulam na sociedade;
c) módulo didático de divulgação ao público, no qual o aluno e o professor
poderão indicar o suporte (meio) para circulação do gênero produzido, bem como
realizar ações para efetivar esta circulação fora da sala de aula e se possível a
escola.
As atividades desenvolvidas através de “módulos didáticos” deverão se
caracterizar como uma sequência didática a qual é definida como “ conjunto de
atividades escolares organizadas, de maneira sistemática, em torno de um gênero
textual oral ou escrito” ( DOLZ;NOVERRAZ;SCHNEUWLY,2004,p.97).
Salienta-se que as atividades elaboradas para o ensino da LEM, deverão ser
desenvolvidas em três etapas:
a) etapa de pré-leitura, na qual pretende-se ativar os conhecimentos prévios do
aluno, bem como discutir questões referentes à temática, construir hipóteses e
antecipar elementos do texto que poderão ser tratados a partir do texto, antes
mesmo da leitura;
b) etapa de leitura, na qual pretende-se comprovar ou desconsiderar as hipóteses
anteriormente apresentadas;
c) etapa de pós-leitura, na qual pretende -se explorar a compreensão de leitura e
expressão escrita, bem como atividades que explorem a compreensão e expressão
oral e a elaboração de atividades variadas, não necessariamente ligadas aos
elementos gramaticais.
Por último, salienta-se que na aula de LEM o aspecto cultural deverá
caracterizar-se como prática e hábito no processo de aquisição de uma LEM, pois
segundo Giovannini (1996) citado por Woginski ( 2004,s/p),”uma língua desvinculada
de sua cultura concentra-se em um instrumento estéril e carente de
significados.”Portanto ensinar os elementos culturais que regem uma língua esses
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articulados aos próprios elementos linguísticos dessa língua favorecem além da
aquisição da língua, também a aquisição do modo de viver daqueles que a falam.
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4. AVALIAÇÃO
A avaliação dar-se-á de forma contínua através de trabalhos, diálogos,
pesquisas e atividades realizadas no decorrer de cada bimestre.
Deve ser tratado com estratégia de ensino de promoção da aprendizagem de
códigos de linguagem, pode assumir caráter imensamente formativo, fornecedor do
processo e da autonomia da educação, integrada ao processo de ensino-
aprendizagem para permitir ao educador controlar e melhorar sua prática
pedagógica.
A avaliação da aprendizagem é desenvolvida através da observação e do
registro escrito ou imagético, transformando-as em subsídios concretos para
direcionar a prática escolar frente aos interesses e necessidades reais dos alunos,
verificadas através deste diagnóstico detalhado dos processos evolutivos dos alunos
frente ao seu desempenho escolar.
Como instrumentos para efetivar a prática pedagógica será utilizado materiais
didáticos disponíveis na escola, como: livro didático, dicionários, livros paradidáticos,
vídeos, DVDs, fitas de áudio, CD-ROMs, internet, etc.
Fazer uso de atividades como jogos e propostas interativas com base em
encartes, jornais e revistas que fazem parte da realidade dos alunos.
A avaliação do rendimento escolar será ampla e continua no sentido de
revelar o aproveitamento e o grau de desenvolvimento atingido pelo aluno, bem
como, de proceder à apuração para fins de aprovação.
a) proporcionar ao aluno a possibilidade de fazer uma síntese das experiências
educacionais vivenciadas;
b) possibilitar através de registros de dados, controles e a identificação das
dificuldades e deficiências do aluno no processo de aprendizagem.
Na apuração do rendimento escolar levar-se-á em conta as diversas formas
de avaliação. A avaliação será constante, tendo um caráter de diagnóstico das
dificuldades e de assessoramento na superação das mesmas e deverá abranger:
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Avaliação de aprendizagem escrita: com referência aos conteúdos básicos
da disciplina de LEM;
Avaliação de aprendizagem oral: conhecimento da forma da língua de
estudo, bem como o conhecimento e a valorização das variantes linguísticas
(escolhas, estilos, criatividade e variação da língua) a partir dos conteúdos
básicos da disciplina de LEM;
Atividades avaliativas: trabalhos escritos e/ou orais desenvolvidos
individualmente e/ou em grupos como recurso para fixação dos conteúdos
básicos da disciplina de LEM;
Atividades extraclasses: trabalhos de pesquisa, exercícios de caráter
prático, materiais de apoio e projetos interculturais resultantes dos conteúdos
básicos da disciplina de LEM, objetivando a complementação dos estudos da
língua-alvo e de acordo com o Plano de Trabalho Docente.
Ao final das avaliações de aprendizagem (escrita e oral), bem como das
atividades avaliativas e das atividades extraclasses de cada bimestre, trimestre ou
semestre, de acordo com o Projeto Político-Pedagógico, será atribuída uma média
(bimestral, trimestral ou semestral) e, posteriormente, uma média anual a cada
aluno.
Conforme a Instrução Normativa nº 019/2008 de 31 de outubro de 2008,
A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma escala de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero), (...) 6.16 Os alunos do CELEM que apresentarem frequência mínima de 75% do total de horas letivas e a média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) serão considerados aprovados ao final do ano letivo (SUED/SEED, 2008, p.5).
Salienta-se que para estabelecer critérios para a avaliação,
a seleção de conteúdos, os encaminhamentos metodológicos e a clareza dos critérios de avaliação elucidam a intencionalidade do ensino, enquanto a diversidade de instrumentos e técnicas de avaliação possibilita aos estudantes variadas oportunidades e
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maneiras de expressar seu conhecimento (DCE,2008,p.33).
Por fim de acordo com as DCE (2008,p.32), “os instrumentos de avaliação
devem ser pensados e definidos de acordo com as possibilidades teórico-
metodológicas que oferecem para avaliar os critérios estabelecidos”.
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5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA FILHO, J. C. P. Dimensões comunicativas no ensino de línguas. Campinas: Ed. Pontes, 2002. BAKTHIN, M.; VOLOSHINOV, V. N. Marxismo e filosofia da linguagem: problemas fundamentais do método sociológico na ciência da linguagem. São Paulo: Ed. Hucitec, 1992. BOHN, H. I. Maneiras inovadoras de ensinar e aprender: a necessidade de (re) construção de conceitos. In: LEFFA, V. O professor de Línguas estrangeiras. “Construindo a Profissão”. Pelotas: EDUCAT, 2001. FARACO, C. A. Português: língua e cultura – manual do professor. Curitiba base, 2005. MOITA LOPES L. P. Oficina de lingüística aplicada. Rio de Janeiro: Mercado de letras, 1996. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba: Imprensa Oficial, 2006.
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ANEXOS
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PROGRAMA SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM
LÍNGUA PORTUGUESA E MATEMÁTICA
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1. APRESENTAÇÃO/JUSTIFICATIVA DO PROGRAMA SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM
Sala de Apoio à Aprendizagem, tem como meta prioritária atender as
defasagens de aprendizado apresentadas pelos alunos da 5ª série/6º ano e 8ª
série/9º ano, do Ensino Fundamental. Tais dificuldades de conhecimento da leitura e
da escrita, devem ser superadas por meio de atividades diferenciadas e
significativas facilitando e apontando possíveis soluções, focando as diferenças
individuais, utilizando-se de uma metodologia cuja abordagem seja feita a partir das
tendências presentes nas Diretrizes Curriculares Estaduais.
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3. CONTEÚDOS
3.1 CONTEÚDOS - LÍNGUA PRTUGUESA
Dificuldades Ortográficas;
Leitura;
Interpretação;
Produção de Texto;
Identificação das classes gramaticais.
3.2 CONTEÚDOS – MATEMÁTICA
Números;
Álgebra;
Grandezas e Medidas;
Geometria;
Tratamento da informação.
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3. ENCAMINHAMENTO METODOLOGICO DA PROPOSTA DO PROGRAMA SALA
DE APOIO À APRENDIZAGEM
Os conteúdos serão abordados de forma articulada que possibilitem uma
perspectiva de valorizar o conhecimento de cada aluno, despertando a necessidade
de comunicar ideias da língua através de atividades desafiadoras que desenvolva os
conhecimentos previamente adquiridos e possa aplicá-lo em várias situações numa
perspectiva de conhecimento de cada aluno.
É necessário estabelecer diálogo, permitindo que o aluno progrida com o
mínimo de dificuldade, oferecendo desafios com o intuito de atrair a atenção do
aluno e consequentemente o interesse, dando-lhe subsídio e várias oportunidades
para a exploração de situações onde seja possível conhecer melhor os conteúdos
trabalhados.
4. AVALIAÇÃO DA PROPOSTA DO PROGRAMA SALA DE APOIO À
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APRENDIZAGEM
Dar-se-á através da observação diagnóstica e contínua, atividades
individuais e em grupos, diálogos e trocas de ideias, participação e desempenho do
aluno nas atividades em sala de aula, observação da classe no dia a dia e fichas
avaliativas.
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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DIRETRIZES CURRICULARES DE LÍNGUA PORTUGUESA. Governo do Estado do Paraná, Secretaria de Estado da Educação, Superintendência de Educação, 2008. DIRETRIZES CURRICULARES DE MATEMÁTICA. Governo do Estado do Paraná, Secretaria de Estado da Educação, Superintendência de Educação, 2008. Instrução 11.007/2011 – SUED/SEED. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO. Colégio Estadual Cecília Meireles – EFM, São Pedro do Paraná.
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PROGRAMA DE ATIVIDADES
COMPLEMENTARES EM CONTRATURNO
MACROCAMPO: MEIO AMBIENTE
ATIVIDADE: PAISAGISMO SUSTENTÁVEL
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1. APRESENTAÇÃO/JUSTIFICATIVA DO PROGRAMA DE ATIVIDADES
COMPLEMENTARES EM CONTRATURNO – PAISAGISMO SUSTENTÁVEL
O Programa de Atividade Complementar em Contraturno – Atividade:
Paisagismo Sustentável – é ofertado para alunos do Ensino Médio, vinculado as
disciplinas de Geografia e Biologia. O Programa visa adequar à unidade escolar
dentro dos requisitos de respeito, preservação, conscientização, promoção da
sustentabilidade e educação ambiental, tornando os conceitos curriculares
pertinentes a questão ambiental e sustentabilidade, analisados de forma prática e
teórica, através da organização do próprio ambiente escolar.
A preocupação com a paisagem e o meio-ambiente é indispensável quando
da elaboração de projetos sustentáveis visando preservar o local em que vivemos. O
termo sustentabilidade significa o uso dos recursos naturais de forma responsável e
consciente, não prejudicando sua renovação e sua utilização pelas gerações futuras.
Assim, se faz necessário uma mudança de atitudes e comportamentos em
relação à natureza, para que haja mais respeito quando escolhendo novos caminhos
para suprir as necessidades humanas (BRASIL, 1997).
Além do processo conscientização, transformação paisagística do ambiente
escolar,controle e transformação de alguns resíduos em adubo, o discente poderá
aprofundar seus conhecimentos e definir conceitos relativos a questão ambiental, a
qual é trabalhada em todas as disciplinas do currículo de acordo com a lei 9795/99.
A implantação do paisagismo escolar é uma ferramenta indispensável na
introdução da educação ambiental promovendo a estruturação dos conteúdos de
forma prática, tornando o indivíduo sensibilizado com a causa, criando um cidadão
consciente e responsável pela implantação paulatinamente sustentável em sua
região.
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2. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
Desenvolvimento sustentável;
Ecossistemas;
Biomas brasileiros e principais tipos de plantas;
Fitogeografia regional;
Alterações bióticas e abióticas;
Noções de paisagismo;
Estrutura das plantas;
Introdução à botânica;
Aeração e compactação do solo;
Agricultura orgânica;
Preservação da mata ciliar;
Questões ambientais relacionadas ao Bioma mata atlântica;
Resíduos sólidos e destinação;
Coleta seletiva;
Plantas e suas propriedades curativas;
Plantas Tóxicas.
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3. ENCAMINHAMENTO METODOLOGICO DO PROGRAMA DE ATIVIDADES
COMPLEMENTARES EM CONTRATURNO – PAISAGISMO SUSTENTÁVEL
O docente através de aula expositiva, utilizando recursos como a TV
multimídia, destacará a importância do desenvolvimento sustentável aplicando os
conceitos a dinâmica regional, sendo esta uma área banhada por um dos maiores
rios do Planeta (Rio Paraná) com grande biodiversidade, atualmente ameaçada pelo
turismo não sustentável e fábrica de Metais Sanitários. Os alunos e comunidade
orientados pelo professor catalogaram espécies do Bioma Mata Atlântica, farão o
plantio de algumas espécies, no colégio, revitalizando o pátio, o lixo será organizado
de forma seletiva e água da chuva será captada e armazenada para que no período
de estiagem a mesma possa ser usada no jardim.
No sentido de melhor viabilizar as atividades, este projeto é dividido em dez
etapas:
1. Apresentação do projeto a direção da escola e aos alunos.
2. Execução dos projetos de paisagismo e de jardinagem.
3. Serviços para a coleta e o armazenamento da água da chuva.
4.Coleta seletiva do lixo produzido na escola.
5.Cantinho das ervas medicinais.
6.Pomar medicinal.
8.Viveiro de mudas.
9.Aquário com espécies locais.
10. Plantando ervas medicinais e temperos em residências.
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4. AVALIAÇÃO DA PROPOSTA DO PROGRAMA DE ATIVIDADES
COMPLEMENTARES EM CONTRATURNO - PAISAGISMO SUSTENTÁVEL
Critérios de Avaliação: Averiguação do nível de conhecimento dos discentes
sobre o conteúdo ministrado, reflexão de imagens e documentários sobre os
Impactos Ambientais e Desenvolvimento Sustentável.
Instrumentos: Fotografias, provas escritas, depoimento e observação de
alunos, professores e comunidade.
Os resultados esperados para o aluno são o aprofundamento dos
conhecimentos pertinentes a dinâmica ambiental, tornando sujeitos conscientes e
críticos aptos a exigir propondo desenvolvimento sustentável para sua comunidade.
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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. Educação Ambiental: aprendizes de sustentabilidade. Brasília: MEC, 2007 (Cadernos SECAD 1). BRASIL, Ministérios da Educação. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. Formando COM-VIDA: construindo Agenda 21 na escola. Brasília: MEC/SECAD, 2004. BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Programa Nacional de Educação Ambiental. CARVALHO, I. C. M. Educação ambiental: a formação do sujeito ecológico. São Paulo: Cortez, 2004 (Coleção Docência em formação – problemáticas transversais).
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PROGRAMA DE ATIVIDADES
COMPLEMENTARES EM CONTRATURNO
MACROCAMPO: ESPORTE E LAZER
ATIVIDADE: XADREZ
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1. APRESENTAÇÃO/JUSTIFICATIVA DO PROGRAMA DE ATIVIDADES
COMPLEMENTARES EM CONTRATURNO - XADREZ
O Programa de Atividade Complementar em Contraturno – Atividade:
Xadrez – é ofertado para alunos de 5ª/6º a 8ª/9º série/ano, vinculado a disciplina de
Educação Física. O Programa visa aprofundar o conhecimento do aluno com relação
à modalidade esportiva de xadrez, por meio de uma abordagem que contemple a
historicidade do jogo, bem como suas regras, táticas e técnicas. O objetivo maior
não é formar atletas, contudo, os alunos que se destacarem e tiverem o interesse,
serão incentivados a participar dos JEP's.
O jogo de xadrez, por sua própria especificidade, contribui para o
desenvolvimento do pensamento teórico dos estudantes. Vejamos o que diz Vigotski
(2007): “Sob o ponto de vista do desenvolvimento, a criação de uma situação
imaginária pode ser considerada como um meio para desenvolver o pensamento
abstrato” (p. 124). Na mesma obra, Vigotski (2007) argumenta sobre a importância
do xadrez: “Embora no jogo de xadrez não haja uma substituição direta das relações
da vida real, ele é, sem dúvida, um tipo de situação imaginária” (p. 112). Além da
relevância dos alunos conhecerem a especificidade do jogo, o xadrez possibilita o
desenvolvimento do pensamento teórico que contribuirá para a melhoria da
aprendizagem dos alunos em diversos campos do saber.
248 COLÉGIO ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES – EFM
São Pedro do Paraná – PR Avenida Brasil, 466 – Fone: (44)3464-1109
CEP: 87955-000 – E-mail: sxdceciliameireles@seed.pr.gov.br
SITE: www.sxdceciliameireles.seed.pr.gov.br
3. CONTEÚDOS:
3.1 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
Histórico;
Jogo;
Valor comparativo;
Tabuleiro.
3.2 CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
Análise de jogadas;
Lúdico;
Noções de consciência;
Análise de erros.
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3. ENCAMINHAMENTO METODOLOGICO DO PROGRAMA DE ATIVIDADES
COMPLEMENTARES EM CONTRATURNO - XADREZ
O professor trabalhará com aulas expositivas e investigações sobre a
origem, desenvolvimento e esportivização do xadrez. Será utilizado os vários
recursos didáticos disponíveis na escola, tais como: TV multimídia e laboratório de
informática para o acesso ao software xadrez-livre. Serão realizados jogos com
alunos de outras instituições, como forma de difusão da modalidade na região do
NRE de Loanda, bem como forma de socialização e desenvolvimento humano dos
alunos.
4. AVALIAÇÃO DA PROPOSTA DO PROGRAMA DE ATIVIDADES
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COMPLEMENTARES EM CONTRATURNO - XADREZ
Critérios de avaliação: Averiguação do nível de conhecimento dos alunos
sobre o conteúdo trabalhado; capacidade de atenção e concentração e possibilidade
de reflexão, antes, durante e após a execução de uma jogada. Compreensão do
xadrez em uma perspectiva de totalidade.
Instrumentos: Filmagens, provas escritas, depoimentos e observação dos
alunos, professores e comunidade.
Os resultados esperados para o aluno são: o aprofundamento dos
conhecimentos relacionados ao xadrez, desenvolvimento do pensamento abstrato,
maior possibilidade de reflexão sobre a sociedade e aumento da possibilidade de
intervenção sobre a mesma; Para a escola: melhoria na socialização e
comprometimento dos alunos com relação à dinâmica escolar, consequentemente,
melhor desempenho na aprendizagem e para a comunidade: melhor socialização
dos alunos com os membros da comunidade onde a escola está inserida e
possibilidade de integração da família nas atividades desenvolvidas no ambiente
escolar como forma de unir esforços para o sucesso escolar dos educandos.
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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
VIGOTSKI, L. S. A formação social da mente. O desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. 7ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
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