psicopedagogia institucional diferentes contextos escola e família
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Níveis de consciência: Consciência intransitiva: a realidade a partir
de explicações mágicas;
Consciência transitiva ingênua: o indivíduo está insatisfeito com a realidade, mas resiste em alterá-la, ainda usa explicações mágicas. É a típica opinião de massa.
Consciência transitiva: forma crítica de pensar. O indivíduo vê a si próprio em função do mundo e em termos de sua dependência histórica e social.
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Escola: local de reflexão e análise; de passagem consciência ingênua à consciência
crítica.
Ensino/Aprendizagem: Educação problematizadora; dialogicidade.
Professor/aluno: Relação horizontal, não autoritária; a cultura opinião do aluno tem valor.
Metodologia: Recriação de situações cotidianas.
Avaliação: Auto-avaliação, permanente.
Representante: Paulo Freire3
É local de conhecimento mútuo para o aluno e o professor;
A escola não é, ela está sendo historicamente; A escola só pode ser compreendida no contexto
em que está inserida (sociedade); A educação formal vivida na escola é um
subsistema de um sistema maior; uma instituição que existe num contexto histórico
de uma sociedade; Para se compreender a escola é preciso entender
o poder que move a sociedade.
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A relação professor-aluno é horizontal. A educação deve guiar o processo de
superação da relação opressor-oprimido através de uma educação problematizadora.
O professor deve estar engajado numa prática transformadora. “Ensinar é transformar”.
Visa levar o aluno a superação da consciência ingênua, até que seja capaz de criticar seu meio.
O processo educativo é um processo de conscientização.
É importante que o professor valorize a cultura do aluno.
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Professor e aluno aprendem conjuntamente; Transforma-se o contexto real em contexto
teórico; A busca de um tema gerador, que é codificado,
visa explicitar o pensamento do homem sobre a realidade;
Utilizam-se situações vivenciais do grupo em forma de debate;
Intervenção do professor: A consciência transitiva é desenvolvida quando o professor consegue que seu aluno faça uma transposição didática do conteúdo estudado para outras realidades.
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Educação: tem caráter amplo; Ciência: explicitada como um produto
histórico; Educação como ato político; Conhecimento como transformação
contínua; Aspecto técnico não é excluído, mas não é
priorizado.
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Aprender a conhecer – O domínio dos próprios instrumentos do conhecimento...
Aprender a fazer – Como ensinar o aluno a pôr em prática os seus conhecimentos adquiridos e como adaptar a educação ao processo evolutivo do mundo contemporâneo...
Aprender a viver juntos – orientar o sujeito a uma convivência em sociedade, diante de tantos conflitos de interesses, valores morais, violência e outros...
Aprender a ser - a educação deve contribuir para o desenvolvimento total da pessoa - espírito e corpo, inteligência, sensibilidade, sentido estético, responsabilidade pessoal, espiritualidade. Deve ser preparado, para elaborar pensamentos autônomos e críticos para formular os seus próprios juízos de valor, de modo a poder decidir, por si mesmo, como agir nas diferentes circunstâncias da vida...
(Relatório para a UNESCO, Jacques Delors)8
Pedagogia diretiva - o professor fala e o aluno escuta; executa e pressupostamente aprende...
Pedagogia não-diretiva - o professor é um auxiliar do aluno, um facilitador...
Pedagogia relacional - o professor problematiza e o aluno age, discute, interage, constrói um novo conhecimento, uma nova aprendizagem...
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Empirismo (conhecimento prático)
Apriorismo (filosofia – convicção intelectual; tendência racionalista)
Criticista... e Construtivismo (julgamento, exame apreciativo, crítica e relativo a criatividade)
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Diante do desafio de educar:
A culpa pelo fracasso escolar, um jogo onde ora se culpa a criança, a família, seguimento social, o sistema econômico, político e social. Se a aprendizagem ocorre num vínculo de subjetividades, nunca uma única pessoa pode ser culpada. “a culpa, o considerar-se culpado, em geral está no nível imaginário” (FERNÀNDEZ, 1994) ela ainda afirma que o contrário da culpa é a responsabilidade.
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O trabalho na instituição escolar apresenta duas naturezas:
O Primeira - voltada para alunos que com dificuldades.
Objetivo: reintegrar e readaptar o aluno à situação de sala de aula, respeitando às suas necessidades e aos ritmos.
Meta: desenvolver as funções cognitivas integradas ao afetivo, desbloqueando e canalizando o aluno gradualmente para a aprendizagem dos conceitos, conforme os objetivos da aprendizagem formal.
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O segunda - assessoria aos pedagogos, orientadores e professores.
Objetivo: trabalhar as questões pertinentes às relações vinculares, entre professor e aluno.
Meta: redefinir os procedimentos pedagógicos, integrando o afetivo e o cognitivo, por meio da aprendizagem dos conceitos, às diferentes áreas do conhecimento.
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1º nível, diminuir a frequência dos problemas de aprendizagem. Questões didático-metodológicas, formação e na orientação de professores, e aconselhamento aos pais.
2º nível, diminuir e tratar dos problemas de aprendizagem já instalados, procura-se avaliar os currículos com os professores para que não se repita tais transtornos.
3º nível, eliminar os transtornos já instalados, em um procedimento clínico com todas as suas implicações. O caráter preventivo permanece aí, uma vez que, ao eliminarmos um transtorno, estamos prevenindo o aparecimento de outros.
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Segundo João Beauclair,
Vivenciar Psicopedagogia é um estado de ser e estar sempre em formação e em processo de criação.
Criação de sentidos para nossa própria trajetória enquanto aprendentes e ensinantes, enquanto seres viventes na complexa gama de relações que estabelecemos com o nosso tempo e espaço humano.
(processos de transmissão e apropriação dos conhecimentos) o papel essencial do psicopedagogo é o de ser mediador em todo esse movimento.
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Segundo Beatriz Scoz,“(...) a psicopedagogia deve ser direcionada não só para os descompassos da aprendizagem, mas também para uma melhoria da qualidade de ensino nas escolas” (1996,p.8).
Olívia Porto diz que a psicopedagogia tem como objetivo resgatar uma visão mais globalizante do processo de aprendizagem e dos problemas decorrentes desse processo (2006, p.111)
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A psicopedagogia Institucional propõe analisar a instituição e suas relações com uma abordagem reflexiva e crítica, buscando construir um espaço que contribua para a redução do fracasso escolar em nosso país.
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define a aprendizagem como um processo de troca mútua entre o meio e o indivíduo, tendo o outro como mediador.
Cabe ao professor instigar o sujeito, desafiando, mobilizando, questionando e utilizando os “erros” de forma construtiva, garantindo assim uma reelaboração das hipóteses levantadas, favorecendo a construção do conhecimento.
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A Psicopedagogia defende que “para que haja aprendizagem, intervêm o nível cognitivo e o desejante, além do organismo e do corpo” Fernández, 1991, p. 74)
o construtivismo foca a subjetivação, enfatizando o interacionismo; acredita no ato de aprender como uma interação, fundamentada nas ideias de Pichon Riviére e de Vygotsky; defende a importância da simbolização no processo de aprendizagem baseada nos estudos psicanalíticos, além da contribuição de Jung.
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É necessário que o psicopedagogo tenha um olhar abrangente sobre as causas das dificuldades de aprendizagem, indo além dos problemas biológicos, rompendo assim com a visão simplista dos problemas de aprendizagem
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Ideal Narcisista
A sociedade busca cada vez mais o êxito profissional, a competência a qualquer custo e a escola também segue esta concepção. Aqueles que não conseguem responder às exigências da instituição podem sofrer com um problema de aprendizagem. A busca incansável e imediata pela perfeição leva à rotulação daqueles que não se encaixam nos parâmetros impostos (BOSSA, 1992)
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ao conceder o rótulo à criança, não se observa em quais circunstâncias ela apresenta tais dificuldades (ele está assim e não é assim). Isso não é apenas uma diferença terminológica, ele revela uma possibilidade de mudança.
(SCOZ, 1994) Para resolver o fracasso escolar,
necessitamos recorrer principalmente a planos de prevenção nas escolas e trabalhar para que o professor possa ensinar com prazer para que, por isso, seu aluno possa aprender com prazer.
(FERNÀNDEZ, 1990)
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Conhecimento, cada um constrói o seu. Etapas:
1. RECEBER - fazê-las chegar até o seu cérebro pensante;
2. APROVAR o que recebeu, pois se reprovar, este processo pára aqui.
3. ASSIMILAR o que aprovou, incluindo-as no corpo do conhecimento já existente.
4. AVIVAR o que assimilou, dando-lhe destaque e significado afetivo como a um celular, muito desejado, que um jovem ganha.
5. EXPERIMENTAR o que avivou. É colocá-la em ação pela primeira vez.
6. PRATICAR é repetir muitas vezes o que experimentou. A prática é a mãe da sabedoria, que uma vez atingida, passa a fazer parte do seu corpo do seu conhecimento. Você nem precisa racionar mais, porque o conhecimento vem automaticamente embutido nas suas ações.
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1 – Noção de Tempo e EspaçoA grande arte é fazer do toque um ato emocional2 – Noção de Auto-EstimaO mundo é feito de dois tipos de pessoas:“Aqueles que choram e aqueles que vendem lenços”.3 – Noção de RelacionamentoA palavra fere mais do que faca afiada4 – Noção de ReciprocidadeA toda ação corresponde a uma reação igual e contrária5 – Noção de EspiritualidadeDeus, Alá, Jeová, Buda, Maomé, Oxalá – a palavra que todos
falam é sim.6 – Noção de SolidariedadeO momento certo para pescar e a isca certa para usar7 – Noção de HumildadeForça + Fôlego + Flexibilidade = pessoas fantásticasFraqueza + Fadiga + Ferrugem = pessoas falidas8 – Noção de FelicidadeNão queira ensinar se não estiver disposto a aprender.
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9 – Noção de Convivência Quem oferece flores, fica com as mãos perfumadas10 – Noção de Tolerância Quando a gente chuta uma pedra, a gente xinga ou
sorri – As duas reações fazem a grande diferença entre os seres humanos.
11 – Noção de SensibilidadeAs uvas são sempre iguais, mas as mãos que as
colhem e as pessoas que as chupam fazem o sabor diferente.
12 – Noção de FamíliaNinguém nasce do ovo ou do repolho, nem da
cegonha. Sempre existiu uma história.13 – Noção de ContinuidadeSozinhos não existimos.14 – Noção de “Extraordinariedade”A diferença do comum ou ordinário para o
extraordinário está no algo mais denominado “extra”.
15 – Noção de MagnanimidadeCada um dá o que tem de melhor.
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“O limite do homem é o
limite dos s
eus sonhos’
John F. Kennedy
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1 - Consciência intransitiva; consciência transitiva ingênua; consciência transitiva. Faça as suas considerações a cerca dessas três consciências, levando em consideração o possível prejuízo para o sujeito dessas consciências, quando etapas são queimadas.
2 - “O aluno é sujeito da construção de conhecimento” – Faça a sua análise crítica dessa afirmativa, dentro do pensamento sistêmico.
3 – Dentro de um pensamento crítico, faça uma abordagem sobre: a escola, família, e sociedade, numa visão Psicopedagogia.
Obs.: 10(dez) componentesMínimo: 2(duas laudas)
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