raciocínio clínico
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Estou lidando com um problema ainda
indefinido e preciso fazer o diagnóstico.
● Como aprendemos
raciocínio clínico?
● Essas figuras são
familiares e cotidianas
para nós?
● Preciso realmente
saber usá-las?
Hoje, iremos tratar somente de
processo diagnóstico
Aliás, o assunto raciocínio clínico não se aplica
exclusivamente ao processo diagnóstico, mas
também à questões de tratamento,
prognóstico, rastreio, sobrevida, qualidade de
vida, custo-benefício.
Exercício com o colega ao lado:
Relembrar situações que vivenciamos nessa
última semana que envolveram diagnóstico e
que nos botaram prá pensar. Situações em que
tivemos que estudar, analisar, refletir, solicitar
exames…
Anotar em um papel.
5 minutos!!!
- Preceptor!, eu tô com uma paciente que estou fechando o diagnóstico de
SOP e eu não sei direito como interpretar esses valores de LH e FSH. - Vamos ver, LH em 13 ui/L. Acho que está bastante elevado.
- Pois eu achei também, mas com isso eu posso fechar o diagnóstico de SOP?
- Sim, o diagnóstico de SOP é um pouco controverso e existe muito debate a respeito, porém, alguns estudos demonstram que mulheres com SOP costumam ter valores de LH acima do normal. Com isso acho bastante provável o diagnóstico de SOP nessa tua paciente. - Mas então eu não preciso solicitar aqueles outros exames de testosterona e DHEA-S? - Não precisa, mas me parece que esse assunto está um pouco confuso prá você. Vou te recomendar uma literatura falando sobe isso - http://web.b.ebscohost.com/dynamed/DisplayEPFT?db=mdc&AN=18549684&ftt=p&site=ehost-
live&direct=true&linktitle=Polycystic%20ovary%20syndrome¤tchunkiid=116286&sid=c6112c30-20d4-462a-8a00-1c35f3ce8138@sessionmgr198&vid=4
- Preceptor, eu estou com uma paciente minha que eu pedi uma radiografia, mas que veio normal. Eu estava pensando numa pneumonia e estava querendo passar um antibiótico prá ela, mas a radiografia estava normal. Será que não pode ser uma daquelas pneumonias por germes atípicos?
-Germes atípicos? Como assim? - Ahhh, sei lá, tipo Legionela, Mycoplasma…
-Sei, mas por que você estava pensando que ela tem uma pneumonia? - Pelo quadro dela, sabe, tosse, falta de ar, cansaço… parece que teve um pouco de febre e sem muito apetite. Mas ela veio caminhando da casa dela, ai achei que não era assim uma falta de ar muito importante. Daí eu pensei em radiografar, mas o exame veio normal.
- E no exame físico? - Difícil, sabe. Ela é meio obesa e difícil de examinar. Acho até que a falta de ar pode ser um pouco pela obesidade dela.
- OK. temos que ver melhor isso, hein. Pensou em pedir um BAAR? Aqui tem muita tuberculose e você sabe disso. - Eu sei, mas eu não pensei em tuberculose não.
- Preceptor, tem um paciente meu que vem se queixando de tontura faz algum tempo e ele veio agora com um remédio da UPA dizendo que deram lá prá ele. - Sim, e daí?! - Bem, parece que ele está um pouco melhor com esse Vertix, mas ele ainda não está bem e ele me falou que está preocupado com isso. - Com isso o quê? - Ele não sabe se vai ter que ficar tomando esse remédio prá sempre, porque tomou por uma semana e melhorou, mas quando parou, voltou a sentir. - Sei, é uma tontura que melhora com Vertix então! - É, melhorou, mas ele não quer ficar tomando isso prá sempre. - Ele tem algum sinal de alarme? Alteração no exame neurológico? Déficit auditivo? Nistagmo? Alteração de marcha? - é… não.
O que acharam dessas três
conversas?
?! O conhecimento prévio do
residente foi abordado?
Os residentes
foram bem
orientados?
Os pacientes
foram bem
avaliados?
Será que ele
acertou o
diagnóstico?
Será que ele acertaria novamente, caso
aparecesse um outro paciente com um
quadro parecido?
O que pode acontecer?! - Você deveria estudar mais SOP!
- Você deveria estudar mais labirintite!
Estudar SOP e labirintite não
adiantaria muito nesses dois casos,
afinal, há muitos problemas
envolvidos no raciocínio clínico aqui.
O problema não era propriamente
SOP ou tontura, mas sim, ter um
raciocínio clínico claro e ordenado.
E então?! Como fazer para estruturar o
raciocínio clínico dos nossos residentes?
Começamos pela curva ROC?
Likelihood Ratios?
Nomograma de Fagan?
Péssima Idéia
Passo a Passo do Raciocínio Clínico.
1. Adquir bons dados.
2. Determinar qual o problema clínico em questão
3. Desenvolver um quadro de diagnósticos diferenciais.
4. Ordenar minhas hipóteses.
5. Dirigir meus “testes” de acordo com essa lista de
hipóteses que formulei.
6. Revisar minha lista de acordo com os resultados dos
testes que realizei.
7. “Testar” novamente.
Adquirir bons dados.
Dados podem vir de informações da entrevista,
sinais e achados no exame físico ou dados de
exames complementares que o paciente traga
consigo.
1.
Determinar qual o problema
clínico em questão Aqui somamos os dados do primeiro passo e
enquadramos a história do paciente dentro de um
“problema clínico” ou Guideline.
● Dor pélvica crônica cíclica
● Amenorréia secundária
● Cefaléia crônica diária
● Perda de peso involuntária
● Parestesias
2.
● Dispnéia
● Vertigem
● Síncope
● Dor torácica
● Dispepsia
● LUTS
Desenvolver um bom quadro
de diagnósticos diferenciais.
Aqui temos uma etapa um pouco mais elaborada e que
depende do guideline em questão. Teremos sempre que
pensar em um enquadramento para o problema.
3.
● Anatômico
● Orgãos e sistemas
● Fisiopatológico
● Mnemônico
● Miscelânea
Ordenar minhas hipóteses
● hipótese principal.
● “must not miss”
● hipóteses alternativas
Probabilidades pré teste e prevalência. Aqui
introduzimos novos conceitos do dia.
4.
Probabilidades se distribuem em uma Escala Finita
Não existem probabilidades
infinitas, afinal, não é provável
que frente a um problema, as
hipóteses diagnósticas somem
mais do que 100% de
probabilidade.
O que chamamos de Probabilidade Pré Teste é
a lista de todas as hipóteses que levantamos
ordenada do mais provável para o menos
provável.
A soma de todas essas probabilidades não
pode exceder 100%.
Probabilidades se distribuem em uma Escala Finita
Mas como saber a Probabilidade Pré Teste?
Essa informação pode vir de uma combinação de
várias fontes de informação.
● Pode vir da prevalência do problema na população.
● Pode vir da prevalência do problema em pessoas
que apresentam-se dentro de um quadro clínico
sindrômico.
● Pode vir de um exame clínico ou laboratorial.
PPréT
A PPréT de um homem obeso com 55 anos ter diabete é a
prevalência do problema na população com 55 anos.
A PPréT de uma mulher com dor pélvica aguda estar com DIP
não é a frequência de DIP na população geral, mas a frequência
( quantos %) de DIP nas mulheres com dor pélvica aguda (em
100%).
A PPréT de uma mulher de 68 anos com angina atípica ser
cardiopata isquêmica não é a prevalência de CI nessa
população, mas a frequência desse diagnóstico entre as
mulheres com dor torácica avaliada como angina atípica.
População de homens com 55 anos = 100%
População com Dor Pélvica Aguda = 100% População de mulheres
com dor torácica = 100%
Dirigir meus “testes” de acordo com essa
lista de hipóteses que formulei.
Aqui é de extrema importância saber a
diferença que poderá fazer pedir um exame ou
não, ou seja, saber em que mudará a
probabilidade da doença.
5.
Somente agora aquelas figuras
“assustadoras” entram no nosso raciocínio.
Sensibilidade: é a probabilidade de resultado positivo nos doentes
(verdadeiro positivo).
Especificidade: é a probabilidade de resultado negativo nos não-
doentes (verdadeiro negativo).
Valor preditivo positivo: é a probabilidade da presença da doença
quando o teste é positivo.
Valor preditivo negativo: é a probabilidade da ausência de doença
quando o teste é negativo.
Razão de Verossimilhança (RV): é a probabilidade de um
determinado resultado em alguém com a doença dividida pela probabilidade
do mesmo resultado em alguém sem a doença. Pode ser positiva ou negativa.
Sensibilidade - a/a+c
Especificidade - d/b+d
VPP - a/a+b
VPN - d/c+d
acurácia = a+d/a+b+c+d
RVP - (a/a+c)/(b/b+d)
RVN - (c/a+c)/(d/b+d)
Sensíveis ● Quando um teste, sinal ou
sintoma de um paciente for
muito sensível, o resultado
negativo pode nos excluir o
diagnóstico.
Específicos
● Quando um teste, sinal ou sintoma
de um paciente for muito específico,
o resultado positivo pode nos
confirmar o diagnóstico.
Uso dos Testes - como eles são
diferentes?
SpPin SnNout
BAAR para tuberculose Albuminúria para
síndrome nefrótica
3 ou 4 respostas positivas ao CAGE Teste Rápido
para HIV e Sífilis
Por que tantos números?
Cada uma dessas medidas diz respeito a uma
informação na relação entre teste, paciente e
população de estudo.
Sensibilidade, especificidade e acurárica dizem
respeito ao teste em si.
Valores preditivos dizem respeito à verdade do
resultado positivo ou negativo.
E as Razões de Verossimilhança?
Dizem respeito ao meu paciente (dados
clínicos que me levaram a uma PPréT) frente
ao exame. RV+ e RV- são razões de
probabilidades, ou seja, a probabilidade do
evento sobre a probabilidade do não evento.
RVP = (sensibilidade) / (1 - especificidade)
RVN = (I -sensibilidade) / (especifidade )
Revisar minha lista de acordo com os
resultados dos testes que realizei.
Duas coisas acontecem agora: confirmar (ou
aumentar a probabilidade) de uma doença X e
eliminar (ou diminuir a probabilidade) de uma
doença Y.
6.
Probabilidades se distribuem em uma Escala Finita
Minhas hipóteses vão se
rearranjar numa escala de
100% de probabilidade.
Algumas vão perder espaço,
outras vão ganhar espaço na
minha régua PPréT.
Algumas continhas a mais Converter probabilidade em chance:
40% de PpréT significa que de 100, 40 são evento e
60 não evento (100-40). Como chance - 40:60, ou 4:6
Multiplicando pela RV+ (p. ex. 10) 10*4:6 = 40:6 Transformando novamente em probabilidade: o total de
eventos é 40+6 = 46, portanto a probabilidade será de
40/46 ou 0,87 (87%).
Note que 40% * 10 não é 87%!!!
Como defino os limites nessa régua?
Depende da gravidade do problema com que
estou lidando e suas hipóteses.
Cistite, Faringite Estreptocócica, Tuberculose,
Artrite Reumatóide, Lupus.
Quanto tempo levamos para:
● diagnosticar uma pneumonia em um idoso?
● descobrir a causa de uma amenorréia
secundária?
● descobrir por que o sr. Amâncio chega na
clínica causando tumulto e assustando toda
a equipe?
Vamos Trabalhar?
Analisar os casos clínicos.
Enquadrar o quadro sindrômico.
Listar as hipóteses no quadro.
Listar as hipóteses no caso do meu paciente.
Testar as hipóteses.
Avaliar Probabilidades Pré Teste.
E nossos casos do início?
Qual era o guideline? SOP? Amenorréia
secundária? Qual a hora de pedir DHEA-s?
E a pneumonia? Era germes típicos ou
atípicos?
E a tontura? Por quanto tempo deve ser feito o
Vertix pra melhorar da labirintite?
Trabalho em pequenos grupos
Cada pequeno grupo cuidará de uma história e
deverá:
● Analisar se está seguindo corretamente os
passos.
● Demarcar se houve problema.
● Reorganizá-lo e colocá-lo em ordem.
Adquirir bons dados.
Será que ele fez uma boa entrevista?
Será que os dados coletados são confiáveis?
1.
● Observação direta
● Vídeo gravação
● Indo ao consultório quando o residente me
chama e refazendo a história
Como descubro
isso?
Determinar qual o problema
clínico em questão
Será que o problema foi enquadrado adequadamente?
2. Dispnéia por
bronquite
Síncope por reação
vasovagal
Vertigem por
labirintite
LUTS por
prostatismo
Dispepsia por
gastrite
Dor torácica
por azia
Só saberei disso se eu provocar o residente no seu raciocínio e tentar saber
o conhecimento prévio dele sobre determinado assunto. Pedir que ele me
explique seu pensamento para tentar entender a imagem que ele fez na
mente sobre o que está acontecendo com o paciente.
Desenvolver um bom quadro
de diagnósticos diferenciais. Quando o passo 2 fica falho, invariavelmente essa etapa fica muito confusa. É
nesse momento que começam a surgir as suspeitas de SOP e ICC.
3. Quando eu suspeito
que isso está
acontecendo?
● Diagnósticos precipitados
● Pedidos de exames antes da hora
● Idéias mirabolantes de tratamento
Portanto, se eu ficar aguardando o residente me trazer a sua dúvida,
saberei que isso está acontecendo apenas nesses casos. Devo ficar
mais preocupado é com aqueles casos que o residente não me trás e
que tem a “certeza” do que está fazendo.
Ordenar minhas hipóteses
● hipótese principal.
● “must not miss”
● hipóteses alternativas Essa é a etapa que vai me orientar à
fase dos exames, números, likelihood
ratios, curvas ROC.
4.
É um exercício que devo praticar diariamente com
meus residentes.
Dirigir meus “testes” de acordo com essa
lista de hipóteses que formulei.
Se eu consegui fazer todos os passos corretamente, por mais
que eu ainda não saiba com o que estou lidando e ainda me
sinta inseguro, estou menos perdido e sei quais foram os
passos que dei até aqui.
5.
Somente agora aquelas figuras
“assustadoras” entram no nosso raciocínio.
Mas, quando vamos falar delas?
Revisar minha lista de
acordo com os resultados
dos testes que realizei e
testar novamente.
O principal sintoma aqui é o momento em que o
residente começa a insistir naquele
diagnóstico que ele gostaria que estivesse
correto, mas que não bate com os achados
dos exames ou com o tratamento proposto.
6 e 7.
Aqui é onde
descobrimos muitos
casos, porém,
tardiamente. Muita
coisa já foi feita e
poderia ser evitada.
Afinal, como eu faço prá ajudar o
meu residente a desenvolver um
bom raciocínio clínico?
Exercício em grupo: ● Voltar aos casos iniciais.
● Desenvolver um plano de estudo focado nas etapas
que trabalhamos juntos e escrever no portfólio.
● Focar principalmente no ponto chave do caso.
30 minutos
1. Beatriz, 37 anos
Está preocupada porque tem sentido
formigamento nas mãos há 6 meses. Uma
sensação incômoda entre formigamento e dor.
Sem melhora desde então, procurou observar
fatores de piora, mas não sabe o que poderia
estar lhe causando isso. Trabalha como
doméstica todos os dias da semana. Não tem
doenças ou vícios.
2. Beatriz, 37 anos
No último mês começou a sentir durante a
madrugada a mesma sensação de
formigamento e dor, sendo que chegou a ser
acordada pela sensação. Quando acordou
tentou agitar as mãos “prá ver se aliviava”. Em
alguns minutos a sensação amenizou, mas não
completamente.
3. Beatriz, 37 anos
Examinando você não encontrou limitações no
exame físico, sem dores ou sinais de sinovite
ou tendinopatia. Fez Tinnel e Phallen que
resultaram positivos e com isso você levantou
a hipótese de síndrome do túnel do carpo.
4. Beatriz, 37 anos
Frente ao diagnóstico de Síndrome do Túnel
do Carpo, o que você poderia propor como
tratamento à Beatriz?
Qual o benefício esperado para ela?
1. Seu José, 72 anos.
Veio na consulta com sua esposa, Aparecida, com quem
vive há 50 anos. Ela está preocupada por achá-lo
“esquecido das coisas”. Já se perdeu ao tentar voltar para
casa e teve que ser resgatado longe de casa por duas
vezes. Na consulta, responde quando você conversa com
ele, mas sempre com respostas curtas e não trás nenhum
assunto. A conversa se limita a você e D. Aparecida.
2. Seu José, 72 anos Hígido até o momento, usava alguns
medicamentos prescritos ao longo dos últimos
anos - losartan 50 mg (1), metformina 850 (1) e
analgésicos para um dor lombar que o
incomodava nos últimos anos.
3. Seu José, 72 anos Dificuldade de lembrar de eventos recentes. Você
tenta fazer com que ele converse e responda
diretamente às suas perguntas, mas as respostas
sempre são simples e evasivas, agindo como que
pedisse que sua esposa respondesse por ele.
Quando perguntado se sabia em que dia, mês e
ano estávamos, não soube responder. Você lhe
disse 3 palavras - casaco, janela e avião. Menos
de 5 minutos depois ele não se lembrava delas.
Quais seriam os passos necessários no
raciocínio clínico nesse momento? Afinal, se
temos 66% de probabilidade de estarmos
lidando com Alzheimer, a mais comum das
causas, o que mais devemos fazer?
5. Seu José, 72 anos
Fechando o diagnóstico com Alzheimer, sua
esposa e os familiares te perguntam: Dr., não
seria bom darmos um remédio prá ele? Algum
remédio que ajude na memória? Ou talvez
algum remédio que ajude a evitar que a
doença progrida? Ouvimos falar da risperidona
- o que o sr. acha?
6. Seu José, 72 anos
1. Dona Petrona, 69 anos.
Dona Petrona veio preocupada porque tem
sentido falta de ar. Há 6 meses começou a
sentir uma falta de ar que nunca havia sentido
antes. Com dispnéia aos esforços habituais,
quase não conseguia mais cuidar da casa,
cozinhar, lavar a louça e até mesmo tomar
banho sozinha.
2. Dona Petrona, 69 anos. Hipertensa de longa data e ex tabagista.
Parou de fumar depois que teve um
infarto há 1 ano atrás. Sentia, além do
cansaço aos esforços, momentos em que
lhe faltava o ar quando ia dormir e
algumas vezes foi despertada pela falta
de ar, tendo que levantar da cama.
3. Dona Petrona, 69 anos.
Afebril, com 105 bpm, ritmo regular
com algumas extrasístoles, S3 em
galope. Edema pré tibial 2+/4. Em
pulmões com crepitações em bases,
bilateralmente.
4. Dona Petrona, 69 anos.
Depois de levantar a suspeita de ICC, você
encontra uma área cardíaca aumentada na
radiografia de tórax e sinais de sobrecarga de
VE em ECG. Quais seriam as melhores opções
terapêuticas nesse caso?
1. Seu Silvio, 67 anos
Seu Sílvio veio preocupado porque tem sentido
falta de ar. Há 6 meses começou a sentir uma
falta de ar que nunca havia sentido antes. Com
dispnéia aos esforços habituais, quase não
conseguia mais cuidar da casa, cozinhar, lavar
a louça e até mesmo tomar banho sozinho.
2. Seu Silvio, 67 anos
Fuma 10 cigarros ao dia. Costumava fumar
mais quando era mais jovem e ainda
trabalhava, mas suas filhas sempre lhe
avisaram de que deveria parar. Ficou
preocupado e reduziu quando um amigo seu
faleceu por câncer de pulmão. Mesmo com
medo da doença, não parou.
3. Seu Silvio, 67 anos
Sempre achou que todos os fumantes
normalmente tem tosse e catarro, bem como
algum cansaço para as atividades do dia a dia.
Ultimamente o cansaço ficou pior do que era e
tem sentido que não consegue mais fazer os
esforços que fazia antes. Reduziu novamente o
cigarro, mas o catarro e a tosse persistiram.
4. Seu Silvio, 67 anos
Com a suspeita de DPOC no caso do S. Sílvio,
você solicita uma espiromatria e encontra uma
FEV1 em 60%. Qual seria a melhor conduta
terapêutica nesse momento?
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