regulamento dos estágios profissionais
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UNIO EUROPEIA Fundo Social Europeu
PROGRAMA ESTGIOS PROFISSIONAIS
REGULAMENTO
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NDICE
1. OBJECTO............................................................................................................... 1 2. CARACTERZAO DO PROGRAMA ESTGIOS PROFISSIONAIS.......... 2
2.1 Objectivos......................................................................................................... 2 2.2 Entidades Promotoras...................................................................................... 2 2.3 Destinatrios..................................................................................................... 3 2.4 Orientadores de estgio................................................................................... 5
3. REQUISITOS DOS PROJECTOS DE ESTGIO E DAS ENTIDADES PROMOTORA................................................................................ 6
3.1 Requisitos dos projectos de estgio................................................................. 6 3.2 Requisitos obrigatrios das Entidades Promotoras.......................................... 7 3.3 Inibio do direito de acesso aos apoios.......................................................... 8
4. DEVERES DAS ENTIDADES PROMOTORAS..................................................... 9 4.1 Processo contabilstico..................................................................................... 9 4.2 Processo tcnico.............................................................................................. 10 4.3 Informao e publicidade................................................................................. 12 4.4 Outros deveres................................................................................................. 12
5. CARACTERIZAO DOS ESTGIOS PROFISSIONAIS.................................... 13 5.1 Definio.......................................................................................................... 13 5.2 Durao........................................................................................................... 13 5.3 Desistncia do estagirio................................................................................. 14 5.4 Suspenso do estgio...................................................................................... 15 5.5 Faltas............................................................................................................... 15 5.6 Contrato de formao em Contexto de trabalho.............................................. 16 5.7 Cessao do contrato de formao em contexto de trabalho. 17
6. CANDIDATURAS.......................................................................... 17 6.1 Apresentao da candidatura..................................................... 17 6.2 Seleco dos candidatos.............................................. 18 6.3 Impedimentos na apresentao das candidaturas e na seleco dos
destinatrios 19 6.4 Anlise e deciso............................................................................................. 20 6.5 Notificao da deciso de aprovao.............................................................. 20 6.6 Aceitao da deciso de aprovao................................................................ 21 6.7 Caducidade da deciso de aprovao............................................................ 21 6.8 Indeferimento................................................................................................... 22
7. CUSTOS ELEGVEIS............................................................................................ 22 7.1 Data de realizao e de pagamento................................................................. 22 7.2 Natureza e montantes mximos...................................................................... 22 7.3 Limites de financiamento dos custos elegveis................................................ 23
8. FINANCIAMENTO................................................................................................. 24 8.1 Financiamento pblico..................................................................................... 24 8.2 Comparticipao do IEFP, I. P. e das Entidades Promotoras na Bolsa
de Estgio ........................................................................................................ 24
9. REGIME DE FINANCIAMENTO............................................................................ 25
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9.1 Regime de financiamento s Entidades Promotoras....................................... 25 9.2 Condies a verificar para percepo do 1 adiantamento............................. 26 9.3 Prestao de informao fsica e financeira para efeitos de percepo do 2
adiantamento .................................................................................................. 26 9.4 Encerramento de contas......................................................... 27
10. INCUMPRIMENTO - FACTOS MODIFICATIVOS OU EXTINTIVOS DO FINANCIAMENTO..................................................................................................... 28
10.1 Incumprimento 28 10.2 Reduo do financiamento.............................................................................. 28 10.3 Normalizao de irregularidades e suspenso de pagamentos...................... 29 10.4 Revogao da deciso.................................................................................... 30 10.5 Restituies..................................................................................................... 30
11. ACOMPANHAMENTO, AVALIAO, CONTROLO E APOIO TCNICO............ 31 11.1 Acompanhamento, avaliao e controlo.......................................................... 31
12. CERTIFICAO.................................................................................................... 32 13. DISPOSIES FINAIS.......................................................................................... 32
13.1 Contagem de prazos....................................................................................... 32 13.2 Norma revogatria.......................................................................................... 33 13.3 Norma transitria 33 13.4 Outras disposies. 33
ANEXOS
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1. OBJECTO
1.1 O presente Regulamento define o regime de acesso aos apoios concedidos pelo Instituto do Emprego e Formao Profissional, I. P. (IEFP, I. P.) atravs do Programa Estgios
Profissionais e co-financiveis pelo Fundo Social Europeu (FSE), atravs do Programa
Operacional do Potencial Humano (POPH), na Tipologia 5.2. Estgios Profissionais, do
Eixo 5 Apoio ao Empreendorismo e Transio para a Vida Activa.
1.2 Os apoios previstos so concedidos pelo IEFP, I. P. nos termos do disposto na Portaria n 129/2009, de 30 de Janeiro e no presente Regulamento, no mbito do qual se aplicam
as normas inerentes ao regime geral de apoios a conceder pelo FSE, independentemente
dos projectos se situarem em regies objecto de co-financiamento.
1.3 Nos casos em que as candidaturas sejam apresentadas em regies que no so objecto de co-financiamento, no so aplicveis as obrigaes relativas s normas de informao
e publicidade e de aposio de carimbos no rosto de toda a documentao inerente aos
projectos de candidatura, sendo que neste caso apenas se deve fazer referncia ao
financiamento do IEFP, I. P.
1.4 Os estgios profissionais desenvolvidos no mbito do presente Regulamento, apenas podem ser realizados no territrio nacional continental, competindo s entidades com atribuies em matria de desenvolvimento de programas de emprego e formao nas Regies Autnomas dos Aores e da Madeira, promover programas semelhantes nas suas reas de interveno.
1.5 Em tudo quanto no se encontre expressamente previsto no presente Regulamento, vigoram as disposies legislativas nacionais e comunitrias aplicveis, e as regulamentares definidas internamente pelo IEFP, I.P.
1.6 O presente Regulamento entra em vigor na data da sua publicao.
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2. CARACTERIZAO DO PROGRAMA ESTGIOS PROFISSIONAIS
2.1 Objectivos O Programa Estgios Profissionais tem por objectivo apoiar a transio entre o sistema
de qualificao e o mercado de trabalho, bem como apoiar a melhoria das qualificaes e
a reconverso da estrutura produtiva, e nomeadamente:
a) Complementar e aperfeioar as competncias dos desempregados, de forma a facilitar o seu recrutamento e integrao;
b) Aumentar o conhecimento de novas formaes e competncias por parte das empresas e promover a criao de emprego em novas reas.
2.2 Entidades Promotoras
2.2.1 Constituem-se como Entidades Promotoras dos apoios previstos no presente Regulamento, as entidades privadas, enquanto pessoas singulares ou colectivas,
com ou sem fins lucrativos que, nos termos do disposto nos normativos especficos
que criam e regulamentam os apoios, possuam condies para apresentar
candidaturas, com o objectivo de obter os recursos necessrios para os estgios
que pretendem facultar.
2.2.2 Encontram-se excludas do mbito de aplicao do presente programa as pessoas colectivas de direito pblico, designadamente as Entidades Pblicas Empresariais
(EPE).
2.2.3 Ficam igualmente excludas do mbito do presente programa, as Empresas Municipais e Intermunicipais e as Sociedades Annimas com capitais pblicos.
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2.3 Destinatrios
2.3.1 Constituem-se como destinatrios dos apoios previstos no presente Regulamento, os jovens com idade at aos 35 anos, inclusive, aferida data de incio do estgio,
procura do primeiro emprego ou de novo emprego e com o ensino secundrio
completo ou nvel de qualificao 3 ou superior de acordo com a Deciso n
85/368/CEE, do Conselho, de 16 de Julho, publicada no Jornal Oficial das
Comunidades Europeias n L 199, de 31 de Julho (Anexo 1).
2.3.2 No caso de pessoas com deficincia e incapacidade, no se aplica o limite de idade estabelecido no ponto anterior.
2.3.3 Para efeitos do ponto 2.3.1, os bacharelatos incluem-se no nvel 5 de qualificao, enquanto os Cursos de Especializao Tecnolgica (CET) so abrangidos pelo
nvel 4 de qualificao.
2.3.4 Considera-se jovem desempregado procura do primeiro emprego, aquele que se encontra numa das seguintes situaes:
a) Esteja inscrito no IEFP, I. P. como tal; b) Nunca teve registos de remuneraes na segurana social; c) No tenha exercido uma ou mais actividades profissionais (por conta de
outrem ou como trabalhador independente) por um perodo de tempo, no seu
conjunto superior a 12 meses;
d) Tenha prestado trabalho indiferenciado em profisso no qualificada integrada no grande grupo 9 da Classificao Nacional de Profisses.
2.3.5 Considera-se desempregado procura de novo emprego, aquele que se encontra numa das seguintes situaes:
a) Tenha adquirido uma formao qualificante que lhe permita o acesso a nvel de qualificao distinto (nvel de qualificao superior ao que detinha) e no
tenha tido ocupao profissional, nessa rea, por perodo superior a 12
meses;
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b) Esteja inscrito no IEFP, I. P. com cdigo de Classificao Nacional de Profisses, da ltima profisso, distinto da profisso em que vai estagiar,
independentemente de adquirir um nvel de qualificao superior ao que
detinha.
2.3.6 A situao prevista na alnea b) do ponto anterior aplica-se apenas durante o ano de 2009.
2.3.7 Durante todo o perodo de desenvolvimento do estgio, os estagirios no podem exercer qualquer tipo de actividade profissional, por conta prpria ou por conta de
outrem.
2.3.8 Os destinatrios que frequentem ou tenham frequentado um estgio profissional financiado por fundos pblicos, s podem frequentar um segundo estgio, ao abrigo
do presente programa, caso entretanto tenham adquirido um novo nvel de
qualificao (nvel de qualificao superior ao que detinham data da realizao do
ltimo estgio).
2.3.9 Os destinatrios desempregados que se encontrem a receber as prestaes de desemprego, podem aceder ao programa, desde que renam os requisitos de
acesso, devendo para tal aplicar-se o disposto no artigo 52 do Decreto-Lei n.
220/2006, de 3 de Novembro.
2.3.10 Os bolseiros de investigao que se encontrem ao abrigo do Estatuto publicado pela Lei n. 40/2004, de 18 de Agosto, devem ser considerados jovens procura
do primeiro emprego, desde que os descontos para a Segurana Social tenham sido efectuados ao abrigo do Regime de Seguro Voluntrio, situao esta que
deve ser obrigatoriamente comprovada pelo IEFP, I. P., atravs das folhas de
descontos para a segurana social.
2.3.11 So elegveis como destinatrios os cidados oriundos de pases da Unio Europeia, desde que:
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a) Seja reconhecido o grau acadmico, atravs de equivalncia dada por um estabelecimento de ensino nacional, ou outra entidade competente;
b) Exera o direito de residncia considerando ser um cidado comunitrio.
2.3.12 Os cidados nacionais de pases terceiros podem aceder ao programa desde que: a) Obtenham o reconhecimento do grau acadmico, atravs de equivalncia dada
por um estabelecimento de ensino nacional ou outra entidade competente;
b) Possuam ttulo que permita a permanncia ou residncia em Portugal e que o habilite a inscrever-se como candidato a emprego ou como utente.
2.3.13 As condies de elegibilidade, referidas nos pontos 2.3.11.e.2.3.12, devem ser
aferidas data de incio do estgio, pelo que devem estar reunidas nesse
momento, no existindo relao directa entre a durao do estgio e o prazo dos
vistos e autorizaes (designadamente porque podem estes vir a ser renovados).
2.4 Orientadores de estgio
2.4.1 A Entidade Promotora deve designar um orientador para cada estgio proposto,
no podendo, cada orientador, ter mais de trs estagirios a seu cargo.
2.4.2 O orientador deve ter, preferencialmente, vnculo Entidade Promotora. Quando tal no seja possvel, cabe ao IEFP, I. P. avaliar se esto reunidas as condies
necessrias para o exerccio continuado das suas competncias, emitindo parecer
em conformidade.
2.4.3 Caso no seja possvel recrutar o orientador de estgio, de entre os trabalhadores
da Entidade Promotora, nos termos do ponto anterior, pode a entidade recorrer
contratao externa, atravs da celebrao de um contrato de prestao de
servios.
2.4.4 O IEFP, I. P. deve emitir parecer sobre a aceitao dos orientadores de estgio
propostos pela Entidade Promotora, atravs de avaliao curricular e tendo
presente que est assegurado, relativamente a todo o perodo de estgio, o
exerccio das competncias que lhe esto cometidas.
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2.4.5 Pode ser aceite a substituio do orientador de estgio, por motivos devidamente
justificados pela Entidade Promotora e aceites pelo IEFP, I. P., sendo neste caso
retomados os procedimentos definidos quanto designao e aceitao do
orientador de estgio.
2.4.6 Compete ao orientador de estgio, nomeadamente:
a) Realizar o acompanhamento tcnico e pedaggico do estagirio, supervisionando o seu progresso face aos objectivos indicados no plano
individual de estgio;
b) Avaliar os resultados obtidos pelo estagirio no final do estgio, atravs da elaborao do Relatrio de Acompanhamento e Avaliao do Estagirio
(Anexo 9).
3. REQUISITOS DOS PROJECTOS DE ESTGIO E DAS ENTIDADES PROMOTORAS
3.1 Requisitos dos projectos de estgio
3.1.1 A apreciao das candidaturas aos apoios previstos no presente Regulamento deve obedecer aos seguintes critrios de apreciao:
a) Coerncia dos projectos de estgios propostos com a fundamentao da sua necessidade e oportunidade;
b) Qualidade tcnica dos estgios propostos, nomeadamente quanto coerncia entre o perfil dos destinatrios e os contedos dos Planos Individuais de
Estgio, bem como dos mtodos de avaliao da execuo e dos resultados;
c) Relao entre o nmero de homens e mulheres, tendo em conta a promoo da igualdade de oportunidades entre os gneros, critrio que no deve, contudo,
obstar prossecuo das prioridades e objectivos essenciais inerentes aos
projectos de estgio;
d) Relao entre o nmero de estagirios e o nmero de empregados da Entidade Promotora, a qual deve ser adequada, no podendo causar entropia no
desenvolvimento do processo produtivo;
e) Contributo para o desenvolvimento das competncias profissionais em domnios das tecnologias da sociedade da informao.
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3.1.2 O suporte da deciso sobre as candidaturas aos apoios previstos no presente Regulamento contm obrigatoriamente uma descrio da apreciao efectuada
face a cada um dos critrios aplicveis.
3.2 Requisitos obrigatrios das Entidades Promotoras
3.2.1 Podem aceder aos apoios previstos no presente Regulamento as Entidades Promotoras que renam, cumulativamente, os seguintes requisitos:
a) Encontrar-se regularmente constituda e devidamente registada;
b) Dispor de contabilidade organizada, desde que legalmente exigido, de acordo com o plano oficial de contabilidade aplicvel;
c) Ter a situao contributiva regularizada perante a administrao tributria e a segurana social;
d) No se encontrar em situao de atraso no pagamento de salrios;
e) Ter a situao regularizada no que respeita a apoios comunitrios ou nacionais, independentemente da sua natureza e objectivos, designadamente os concedidos pelo IEFP, I.P;
f) Cumprir com os demais requisitos e obrigaes inerentes aos apoios comunitrios;
g) Cumprir os demais requisitos previstos nesta regulamentao e no respectivo Termo de Aceitao da Deciso;
h) No ter sido condenada, com deciso transitada em julgado, por crime de fraude na obteno de subsdio de natureza pblica.
3.2.2 A comprovao do requisito referido na alnea c) do ponto 3.2.1 pode ser
efectuada pelo IEFP, I.P., mediante autorizao por escrito da entidade no
formulrio de candidatura e indicao do respectivo cdigo de acesso.
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3.3 Inibio do direito de acesso aos apoios
3.3.1 As Entidades Promotoras que tenham sido condenadas em processo crime, por
factos que envolvam disponibilidades financeiras dos fundos estruturais, ficam
inibidas do direito de acesso ao financiamento pblico no mbito do presente
Regulamento por um perodo de 2 anos, contados a partir do transito em julgado
da deciso condenatria, salvo se, da pena aplicada no mbito desse processo,
resultar prazo superior, caso em que se aplica este ltimo.
3.3.2 As Entidades Promotoras contra quem tenha sido deduzida acusao em processo crime pelos factos referidos no ponto anterior, ou em relao s quais tenha sido
feita participao criminal por factos apurados em processos de controlo ou
auditoria, apenas podem ter acesso a apoios financeiros pblicos previstos no
presente Regulamento, desde que apresentem garantia bancria por cada
pagamento a efectuar, independentemente da candidatura a que se reporta, vlida
at aprovao do saldo final ou at restituio dos apoios recebidos, se a ela
houver lugar.
3.3.3 As Entidades Promotoras que recusarem a submisso ao controlo s podem aceder aos apoios previstos no presente Regulamento, dentro dos dois anos
subsequentes deciso de revogao proferida pelo IEFP, I. P. com fundamento
naquele facto, mediante a apresentao de garantia bancria a prestar nos termos
previstos no ponto anterior.
3.3.4 As garantias bancrias prestadas por fora do disposto nos pontos anteriores podem ser objecto de reduo, em sede de execuo das mesmas, at ao valor
que for apurado no saldo final, como sendo o devido a ttulo de restituio e
liberadas, ou por restituio dos montantes em causa, ou na sequncia de aco
de controlo que conclua pela inexistncia de situaes de natureza idntica ou
semelhante s referidas nos pontos 3.3.2 e 3.3.3.
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3.3.5 As Entidades Promotoras que tenham sido condenadas em processo crime ou contra-ordenacional por violao de legislao de trabalho de menores e
discriminao no trabalho e emprego, nomeadamente, em funo do sexo, da
deficincia e da existncia de risco agravado de sade, encontram-se inibidas de
aceder aos apoios previstos no presente Regulamento, pelo prazo de 2 anos,
salvo se, da sano aplicada no mbito desse processo resultar o prazo superior,
caso em que se aplica este ltimo.
4. DEVERES DAS ENTIDADES PROMOTORAS
4.1 Processo contabilstico
As Entidades Promotoras ficam obrigadas a:
a) Dispor de contabilidade organizada, segundo as normas legais que nessa matria lhes sejam aplicveis;
b) Dispor de um sistema que permita a individualizao dos custos associados candidatura, de acordo com a estrutura de custos aplicvel;
c) No caso de custos comuns, identificar, para cada candidatura, a chave de imputao e os seus pressupostos;
d) Organizar o arquivo de forma a garantir o acesso clere aos originais dos documentos de suporte dos lanamentos, bem como aos extractos bancrios
de comprovao dos pagamentos feitos por transferncia bancria, quando
esta se verificar;
e) Registar a meno ao financiamento nos documentos originais, nos termos do Regulamento emitido pelo IEFP, I. P., sobre esta matria;
f) No caso das entidades que tenham a contabilidade organizada de acordo com o POC aplicvel, quando no conste dos documentos originais a indicao das
contas movimentadas na contabilidade geral e a chave de imputao utilizada,
a entidade deve apresentar, sempre que solicitado, verbete produzido por
software de contabilidade adequado do qual constem essas referncias;
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g) No caso das entidades que tenham a contabilidade organizada de acordo com o Plano Oficial de Contabilidade (POC) aplicvel, estas devem submeter
apreciao e validao por um tcnico oficial de contas (TOC) os pedidos de
adiantamento e encerramento de contas, devendo o TOC atestar, no
encerramento do projecto, a regularidade das operaes contabilsticas;
h) A aquisio de bens e servios apenas pode ser justificada atravs de factura e recibo ou documentos equivalentes fiscalmente aceites;
i) As facturas, os recibos ou os documentos equivalentes fiscalmente aceites, bem como os documentos de suporte imputao de custos comuns, devem
identificar claramente o respectivo bem ou servio;
j) O pagamento das despesas deve fazer-se, preferencialmente e sempre que possvel, por transferncia bancria;
k) Elaborar mensalmente listagens das despesas associadas candidatura e comprovadamente pagas atravs de documento de quitao nos termos
legalmente exigidos, atravs do preenchimento dos modelos anexos.
4.2 Processo tcnico
4.2.1 Organizao do Processo Tcnico das Entidades Promotoras
As Entidades Promotoras ficam obrigadas a organizar um processo tcnico de onde
constem todos os documentos comprovativos da execuo das diferentes fases dos
projectos de estgio que so objecto da candidatura, podendo os mesmos ter
suporte digital, o qual deve incluir:
a) Documentos comprovativos em como a entidade se encontra regularmente constituda e devidamente registada, nomeadamente documento de
constituio da entidade, Dirio da Repblica com publicao do contrato de
sociedade ou certido de escritura do contrato e registo de todas as
alteraes ocorridas no pacto social e carto de pessoa colectiva ou da
declarao de incio de actividade e carto do NIF e do BI no caso de
pessoas singulares;
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b) Cpias da candidatura e dos respectivos Perfis de Competncias e Planos Individuais de Estgio, aplice do seguro de acidentes pessoais, notificao
pelo IEFP, I. P. da respectiva deciso de aprovao e correspondente termo
de aceitao, pedidos de adiantamento, encerramento de contas e demais
documentao e correspondncia com o IEFP, I. P., inerentes ao
financiamento aprovado;
c) Identificao dos orientadores que intervm no estgio e cpias dos respectivos contratos de prestao de servios quando os mesmos no se
encontrem vinculados Entidade Promotora, bem como dos respectivos
currculos;
d) Identificao dos estagirios, respectivos currculos e certificados de habilitao, informao sobre o respectivo processo de seleco, cpias dos
respectivos contratos firmados e mapas de assiduidade dos estagirios
devidamente preenchidos/assinados pelos prprios;
e) Registos do acompanhamento e da avaliao dos estagirios, nomeadamente relatrios (intercalar e final) de acompanhamento e avaliao
dos estagirios, elaborados pelos respectivos orientadores de estgio, fichas
de avaliao final do estgio elaboradas pelos estagirios e pelos Centros de
Emprego, devendo nesta ltima constar a apreciao quanto possvel
contratao dos estagirios, e certificados comprovativos de frequncia
obtidos pelos estagirios emitidos pelas Entidades Promotoras;
f) Actas de reunies ou outras notcias da realizao de acompanhamento e avaliao dos estgios profissionais, metodologias e instrumentos utilizados;
g) Originais de toda a publicidade e informao produzida para a divulgao dos estgios.
4.2.2 Outras obrigaes das Entidades Promotoras
As Entidades Promotoras ficam, ainda, sujeitas s seguintes obrigaes: a) Informar o IEFP, I. P., atravs de ofcio, do local onde o processo
contabilstico e tcnico se encontram, quando o mesmo se encontre em
local diverso daquele onde decorrem os estgios;
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b) Sempre que solicitado, apresentar os originais dos documentos que integram o processo tcnico, ou fornecer cpias dos mesmos,
acompanhadas dos respectivos originais, ao IEFP, I. P. e s entidades que
por este sejam credenciadas, bem como s demais autoridades nacionais
e comunitrias competentes;
c) Manter a todo o tempo devidamente actualizada a organizao dos processos contabilstico e tcnico;
d) Manter disposio do IEFP, I. P, e das demais entidades competentes todos os documentos que integram os processos contabilstico e tcnico
at 31 de Dezembro de 2020, independentemente da data de deciso
sobre o pedido de pagamento do saldo final.
4.3 Informao e publicidade
As Entidades Promotoras ficam, tambm, obrigadas ao cumprimento das normas e procedimentos de informao e publicidade sobre os apoios recebidos, nos termos do Regulamento emitido pelo IEFP, I. P., sobre esta matria, de forma a garantir que os destinatrios dos projectos sejam informados dos fundos pblicos nacionais e comunitrios que intervm no seu financiamento.
4.4 Outros deveres
Constituem ainda deveres das Entidades Promotoras:
a) Divulgar convenientemente a todos os estagirios o regime de direitos e deveres que lhe so atribudos e o financiamento do FSE e IEFP, I. P.;
b) Colocar disposio dos estagirios o dossier respeitante candidatura e deciso de aprovao;
c) Comunicar antecipadamente e por escrito ao IEFP, I. P. qualquer alterao candidatura inicialmente aprovada, no prazo de 10 dias contados da data da
ocorrncia, a qual poder ser objecto de alterao deciso de aprovao e
aditamento ao termo de aceitao da deciso de aprovao (Anexo 4);
d) Cumprir escrupulosamente todas as normas do presente Regulamento;
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e) Fornecer ao IEFP, I. P. todas as informaes e elementos que sejam solicitados, nos prazos por este fixados, nomeadamente os necessrios ao acompanhamento e
avaliao da execuo em cada ano civil do Programa Estgios Profissionais.
5. CARACTERIZAO DO ESTGIO PROFISSIONAL
5.1 Definio
5.1.1 Considera-se estgio, aquele que visa a insero ou reconverso de desempregados para a vida activa, complementando uma qualificao
preexistente atravs de formao prtica em contexto laboral.
5.1.2 No so abrangidos os estgios que tenham como objectivo a aquisio de uma
habilitao profissional requerida para o exerccio de determinada profisso
(estgios no mbito de ordens ou associaes profissionais), nem os estgios
curriculares de quaisquer cursos.
5.1.3 No mbito dos Estgios Profissionais, no so efectuados quaisquer descontos para o Regime Obrigatrio de Segurana Social, podendo o estagirio, se o
entender, inscrever-se no seguro social voluntrio.
5.1.4 No que concerne questo do Imposto sobre o Rendimento (IRS), tendo em conta que se trata de matria que no da exclusiva competncia do IEFP, I.P, devem
ser aplicadas as orientaes que forem transmitidas pelas Reparties de
Finanas sobre matria fiscal.
5.2 Durao
5.2.1 Os estgios promovidos no mbito do presente Regulamento tm a durao de 12 meses, no prorrogveis.
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5.2.2 Os Estgios Profissionais, so desenvolvidos de acordo com o regime da durao e horrio de trabalho, descansos dirio e semanal, feriados, faltas, segurana,
higiene e sade no trabalho aplicvel generalidade dos trabalhadores da
Entidade Promotora.
5.3 Desistncia do estagirio
5.3.1 Os estagirios podem desistir dos estgios, desde que notifiquem por escrito e por carta registada com antecedncia de 15 dias, quer a entidade quer o IEFP, I.
P. que aprovou a candidatura, devendo para tal justificar quais os motivos que
levam a essa desistncia.
5.3.2 Caso se verifiquem desistncias injustificadas de estagirios ou quando os motivos justificativos no sejam atendveis, aps um perodo superior a um ms de
estgio, situaes que so analisadas pelo IEFP, I. P., deve ser finalizado o
processo com o devido encerramento de contas do pedido.
5.3.3 admissvel a substituio de um estagirio nas seguintes circunstncias:
a) No ter decorrido mais do que um ms de estgio; b) Estarem reunidas, no entendimento do IEFP, I. P., as condies para o
cumprimento no desvirtuado, no perodo restante, do Plano Individual de
Estgio aprovado.
5.3.4 Quando a desistncia do estagirio seja injustificada, ou quando os motivos
justificativos no sejam atendveis, o mesmo no pode ser indicado pelo IEFP, I. P.
para preencher nova oferta de estgio, antes de decorridos 12 meses.
5.3.5 Quando a desistncia do estagirio seja justificada, nomeadamente por doena
ou por impossibilidade, que lhe no seja imputvel, de cumprimento do disposto no
Plano Individual de Estgio, o estagirio pode ser indicado pelo IEFP, I. P. para
preencher outra oferta de estgio adequada, o qual ter a durao indicada no
projecto de estgio.
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5.4 Suspenso do estgio
5.4.1 A Entidade Promotora pode suspender o estgio por motivo a ela relativo,
nomeadamente por encerramento temporrio do estabelecimento, durante um
perodo no superior a um ms, ou por motivo relativo ao estagirio,
nomeadamente por doena, maternidade ou paternidade, durante um perodo no
superior a seis meses.
5.4.2 A suspenso do estgio est dependente da autorizao do IEFP, I.P, devendo
ser comunicada pela Entidade Promotora a este instituto, de forma escrita, com
indicao do fundamento e da durao previsvel, sempre que possvel
antecipadamente, o qual ajuza da sua legitimidade, tendo ainda por pressuposto
a garantia do cumprimento do Plano Individual de Estgio.
5.4.3 A eventual suspenso do estgio no tem implicaes nos montantes totais a pagar, no sendo devidos nesse perodo, o subsdio de alimentao e a bolsa de
estgio.
5.4.4 A suspenso do estgio no altera a sua durao, apenas pode adiar a data do seu termo.
5.5 Faltas
5.5.1 As faltas so justificadas ou injustificadas, de acordo com o regime aplicvel para
a generalidade dos trabalhadores da Entidade Promotora.
5.5.2 No mbito deste programa no existe: direito a frias, nem atribuio do respectivo subsdio, bem como do subsdio de natal.
5.5.3 O estagirio excludo do programa nas seguintes situaes, cessando o respectivo contrato de formao:
a) Se o nmero de faltas injustificadas atingir os 5 dias consecutivos ou 10 dias interpolados;
b) Se, com excepo da situao prevista no ponto 5.4.1, o nmero total de faltas justificadas, ultrapassar os 30 dias consecutivos ou interpolados.
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5.5.4 So descontados, no valor da bolsa de estgio e no subsdio de alimentao, os valores correspondentes s seguintes faltas:
a) As faltas injustificadas; b) As faltas justificadas por motivo de acidente, desde que o estagirio tenha
direito a qualquer compensao pelo seguro de acidentes pessoais;
c) Outras faltas justificadas que excedem 15 dias consecutivos ou interpolados; d) Para efeitos de clculo do valor a descontar na bolsa de estgio e no subsdio
de alimentao, deve utilizar-se a seguinte frmula:
Montante total da Bolsa e do
subsdio de alimentao do Ms
30
x
N. de dias de faltas
injustificadas, o n. de faltas
justificadas que ultrapassem o
total de 15 dias consecutivos ou
interpolados ou as justificadas
por motivo de acidente, desde
que o estagirio tenha direito a
qualquer compensao pelo
seguro de acidentes pessoais
5.5.5 O controlo da assiduidade dos estagirios efectuado atravs do preenchimento, pela Entidade Promotora, de mapa de assiduidade dos estagirios, que deve
constar do processo tcnico-pedaggico.
5.5.6 Para efeitos do disposto no ponto anterior, pode ser utilizado o Mapa de Assiduidade dos Estagirios (Anexo 8).
5.6 Contrato de formao em contexto de trabalho
Os destinatrios que efectuem um estgio no mbito do Programa Estgios Profissionais,
celebram com a Entidade Promotora um Contrato de Formao em Contexto de
Trabalho, conforme modelo anexo (Anexo 2), devidamente selado e feito em triplicado,
sendo o original para a Entidade Promotora, uma cpia para o estagirio e outra para o
IEFP, I. P..
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5.7 Cessao do Contrato de Formao em Contexto de Trabalho
5.7.1 O contrato de formao em contexto de trabalho pode cessar por mtuo acordo escrito, por denncia de qualquer das partes, ou por caducidade.
5.7.2 A denncia por qualquer das partes deve ser comunicada outra parte e ao IEFP, I.P, por carta registada, com antecedncia mnima de 15 dias, e com a indicao
do respectivo motivo.
5.7.3 O contrato cessa no termo do prazo, por impossibilidade superveniente, absoluta
e definitiva do estagirio frequentar o estgio ou da Entidade Promotora lho
proporcionar, bem como por efeito de faltas nos seguintes termos:
a) Se o nmero de faltas injustificadas atingir os 5 dias consecutivos ou 10 dias interpolados;
b) Se, com excepo da situao prevista no ponto 5.4, o nmero total de faltas justificadas, ultrapassar os 30 dias consecutivos ou interpolados.
6 CANDIDATURAS
6.1 Apresentao da candidatura
6.1.1 At Julho de 2009, as candidaturas no esto sujeitas a perodos de abertura e de fecho, data a partir da qual o IEFP, I.P publicita perodos limitados para a
apresentao das mesmas.
6.1.2 A partir do momento em que sejam fixados perodos de candidatura, so
previamente definidas as grelhas com critrios de avaliao e graduao das
mesmas, as quais so sujeitas a homologao pelo membro do governo com
competncia na rea do emprego.
6.1.3 As Entidades Promotoras devem candidatar-se aos Estgios Profissionais atravs do preenchimento do formulrio electrnico disponvel no Portal
www.emprego2009.gov.pt, do Portal do IEFP, I.P (www.iefp.pt) ou do Portal do
NETEMPREGO (www.netemprego.gov.pt ), disponvel no servio de Candidaturas
Electrnicas a Medidas de Emprego.
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6.1.4 Do formulrio de candidatura consta o Perfil de Competncias e Plano Individual de Estgio, por estagirio, o Currculo do Orientador de Estgio e o Currculo do
Estagirio quando proposto pela Entidade Promotora.
6.1.5 Para acesso ao servio de Candidaturas Electrnicas a Medidas de Emprego e respectiva submisso do formulrio de candidatura, necessrio o registo prvio da
entidade no Portal NETEMPREGO.
6.1.6 Aps a candidatura ser submetida electronicamente a entidade poder acompanhar a evoluo do estado da mesma, atravs da consulta de listagem das candidaturas
submetidas, disponvel no servio de Candidaturas Electrnicas a Medidas de
Emprego.
6.1.7 As Entidades Promotoras no podem, para os mesmos custos, apresentar candidaturas a mais de uma entidade financiadora.
6.2 Seleco de candidatos
6.2.1 Cabe ao IEFP, I. P., em articulao com as Entidades Promotoras, recrutar e
seleccionar os candidatos a abranger pelo Programa Estgios Profissionais.
6.2.2 A articulao pode revestir as seguintes formas: a) A Entidade Promotora realiza uma pr-seleco do(s) candidato(s), de
acordo com os seus critrios internos, e tendo em conta os requisitos
legalmente estabelecidos, apresentando ao IEFP, I. P., conjuntamente com
a candidatura, proposta indicando o(s) candidato(s) a quem pretende
facultar o(s) estgio(s), indicando os seus dados no Perfil de
Competncias. O IEFP, I. P. verifica o cumprimento dos requisitos
referidos, convocando posteriormente os candidatos propostos, a fim de
proceder seleco final dos mesmos.
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Os candidatos propostos pelas Entidades Promotoras, quando no
inscritos no IEFP, I. P., devem comprovar que se encontram numa das
situaes previstas nos pontos 2.3.4 e 2.3.5 do presente Regulamento,
devendo o IEFP, I. P. proceder sua inscrio como utente no Sistema de
Informao e Gesto da rea do Emprego (SIGAE);
b) A Entidade Promotora no prope qualquer candidato, aquando da formalizao da candidatura, pelo que o IEFP, I. P. procede ao
recrutamento e seleco do(s) estagirio(s) de entre os candidatos
inscritos nos seus ficheiros, apresentando-o(s) Entidade Promotora, no
sentido de, conjuntamente, se concretizar a seleco final do(s) mesmo(s).
6.2.3 O perfil do candidato deve ajustar-se ao perfil de competncias da funo, em
termos de habilitaes acadmicas, competncias tcnico-profissionais e scio-
relacionais, bem como de qualificao profissional, de acordo com o solicitado pela
Entidade Promotora.
6.2.4 Aos candidatos seleccionados para preencher uma vaga de estgio deve ser dado
conhecimento do respectivo Plano Individual de Estgio.
6.3 Impedimentos na apresentao das candidaturas e na seleco dos destinatrios
6.3.1 Ficam impedidas de se candidatar ao presente programa durante o perodo de um
ano, as entidades que tendo sido deste beneficirias, nos ltimos dois anos no
tenham contratado, por motivos que lhe sejam imputveis, pelo menos 1/3 dos
estagirios abrangidos.
6.3.2 As entidades que tenham estabelecido com o candidato a estgio, uma anterior relao de trabalho (contrato de trabalho), de prestao de servios ou de
estgios de qualquer natureza, excepto estgios curriculares ou estgios que
tenham como objectivo a aquisio de uma habilitao profissional requerida para
o exerccio de determinada profisso, ficam impedidas de o seleccionar para uma
candidatura no mbito do presente Programa.
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6.3.3 O impedimento referido no ponto anterior abrange tambm as entidades que se encontram em relao de domnio ou grupo.
6.4 Anlise e deciso
6.4.1 Compete ao IEFP, I. P.:
a) A seleco dos candidatos, em conjunto com as Entidades Promotoras; b) A instruo, anlise e aprovao das candidaturas; c) O acompanhamento e avaliao dos estgios; d) O pagamento das verbas correspondentes aos custos a comparticipar pelo
IEFP, I. P.
6.4.2 A anlise e deciso das candidaturas deve ser efectuada no prazo mximo de 30 dias subsequentes apresentao das mesmas, devendo ter em conta os
requisitos dos projectos e das Entidades Promotoras previstos nos pontos 3.1 e 3.2
do presente Regulamento, cuja descrio consta obrigatoriamente do suporte da
deciso.
6.4.3 Os elementos e informaes em falta ou adicionais solicitados pelo IEFP, I. P., no
mbito da anlise das candidaturas, devem ser apresentados no prazo a fixar por
estes, que no pode ser superior a 10 dias contados da data da respectiva
notificao ou solicitao.
6.4.4 O no cumprimento do prazo estabelecido no ponto anterior implica a extino do procedimento administrativo e consequente arquivamento da candidatura, nos
termos do artigo 112 do Cdigo do Procedimento Administrativo (CPA).
6.5 Notificao da deciso de aprovao
A deciso da aprovao das candidaturas e a emisso das respectivas comunicaes s
Entidades Promotoras, deve ser efectuada, atravs de carta registada.
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6.6 Aceitao da deciso de aprovao
6.6.1 fixado em 15 dias consecutivos, o prazo para a devoluo por parte da Entidade
Promotora, do Termo de Aceitao da Deciso de Aprovao (Anexo 3) relativo
candidatura apresentada, contados a partir do dia imediatamente a seguir data da
recepo da notificao, sob pena de no ser dado seguimento ao procedimento,
por extino, e a candidatura ser arquivada, salvo se a Entidade Promotora
apresentar justificao que seja aceite pelo IEFP, I. P..
6.6.2 O termo de aceitao da deciso de aprovao deve ser assinado por quem tenha poderes para obrigar a Entidade Promotora e autenticado (reconhecimento
presencial ou indicao feita pelo signatrio, do nmero, data e entidade emitente
do respectivo bilhete de identidade ou documento equivalente emitido pela
autoridade competente de um dos pases da Unio Europeia ou do passaporte,
para pessoas singulares). No caso de pessoas colectivas, por semelhana com
menes especiais, devem as assinaturas ser reconhecidas, nessa qualidade e
com poderes para o acto. O reconhecimento pode ser feito por advogados,
solicitadores ou cmara de comrcio ou indstria, nos termos da legislao em
vigor.
6.7 Caducidade da deciso de aprovao
A deciso de aprovao proferida relativamente s candidaturas apresentadas caduca
nos seguintes casos:
a) No devoluo do termo de aceitao da deciso de aprovao dentro do prazo legalmente estabelecido, salvo apresentao de motivo justificativo que
seja aceite pelo IEFP, I. P.;
b) Desistncia da realizao dos estgios antes de efectuado o primeiro adiantamento do apoio por parte do IEFP, I. P.;
c) Adiamento do incio dos estgios profissionais por prazo superior a 90 dias em relao data prevista, salvo apresentao de motivo justificativo que seja
aceite pelo IEFP, I. P..
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6.8 Indeferimento
So objecto de indeferimento e consequente arquivamento as candidaturas relativamente
s quais se verifiquem, entre outras, as seguintes situaes:
So objecto de indeferimento e consequente arquivamento as candidaturas relativamente
s quais se verifiquem, a seguinte situao:
No renam as condies necessrias para serem financiadas, nos termos da legislao e do presente Regulamento, designadamente por:
a) Falta de enquadramento, nomeadamente quanto aos Entidades Promotoras, destinatrios, projectos de estgio e custos envolvidos;
b) No cumprimento dos requisitos obrigatrios s Entidades Promotoras e dos requisitos dos projectos de estgio, previstos nos pontos 3.1 e 3.2 do presente
Regulamento.
7 CUSTOS ELEGVEIS
Consideram-se custos elegveis os custos susceptveis de financiamento no mbito do
Programa Estgios Profissionais, nos termos da legislao e do presente Regulamento.
7.1 Data de realizao e de pagamento
So elegveis os custos efectivamente realizados pelas Entidades Promotoras no perodo
compreendido entre a data de incio dos estgios e os 15 dias subsequentes data de
concluso do projecto de estgio, aferido atravs da listagem mensal de despesas pagas.
7.2 Natureza e montantes mximos
7.2.1 A natureza e os montantes mximos dos custos elegveis so os que a seguir se
indicam, de acordo com a estrutura de custos apresentada:
1. ENCARGOS COM ESTAGIRIOS
1.1 Bolsa de Estgio
Concede-se aos estagirios, mensalmente, uma bolsa de estgio nos
seguintes montantes:
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a) 2 vezes o indexante dos apoios sociais (IAS), para os estagirios com nvel de qualificao 5;
b) 1,75 vezes o IAS, para os estagirios com nvel de qualificao 4;
c) 1,50 vezes o IAS, para os estagirios com ensino secundrio completo ou nvel de qualificao 3;
1.2 Subsdio de alimentao Concede-se aos estagirios, mensalmente, um subsdio de alimentao,
de valor correspondente ao da generalidade dos trabalhadores da
Entidade Promotora ou, na sua falta, dos trabalhadores em regime de
funes pblicas.
1.3 Seguro Concede-se um apoio referente ao seguro de acidentes pessoais que
cubra os riscos que possam ocorrer durante e por causa do estgio.
7.2.2 Os pagamentos relativos aos estagirios devem ser, de preferncia, efectuados por
transferncia bancria, no sendo permitida, em caso algum, a existncia de
dvidas a estagirios.
7.3 Limites de financiamento dos custos elegveis
A notificao s Entidades Promotoras da deciso de aprovao das candidaturas
discrimina os valores aprovados por rubrica de custos, tendo em conta a natureza dos
custos enunciada no ponto 7.2, a saber:
1. ENCARGOS COM ESTAGIRIOS 1.1 Bolsa de Estgio 1.2 Subsdio de alimentao 1.3 Seguro
Toda e qualquer alterao estrutura de custos aprovada, deve ser objecto de
autorizao prvia do IEFP, I. P.
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8 FINANCIAMENTO
8.1 Financiamento Pblico
8.1.1 Considera-se financiamento pblico o custo total elegvel associado candidatura, deduzido da comparticipao das Entidades Promotoras exigida
nos termos da legislao e do presente Regulamento.
8.1.2 O financiamento pblico deste programa assegurado por uma contribuio
comunitria de 70%, atravs do FSE e por uma contribuio pblica nacional
de 30%.
8.2 Comparticipao do IEFP, I. P. e das Entidades Promotoras na Bolsa de
Estgio
8.2.1 A bolsa de estgio comparticipada pelo IEFP, I. P., nas seguintes propores, de acordo com a natureza jurdica e a dimenso das entidades promotoras:
a) Para pessoas colectivas de direito privado sem fins lucrativos, em 60% dos montantes definidos na estrutura de custos 1.1. prevista no ponto 7.2. ;
b) Para pessoas singulares ou pessoas colectivas de direito privado com fins lucrativos, que empreguem menos de 50 trabalhadores, em 55% dos montantes
definidos na estrutura de custos 1.1. prevista no ponto 7.2. ;
c) Para pessoas singulares ou pessoas colectivas de direito privado, com fins lucrativos, que empreguem de 50 a menos de 100 trabalhadores, em 50% dos
montantes definidos na estrutura de custos 1.1. prevista no ponto 7.2. ;
d) Para pessoas singulares ou pessoas colectivas de direito privado, com fins lucrativos, que empreguem de 100 a menos de 250 trabalhadores, em 35% dos
montantes definidos na estrutura de custos 1.1. prevista no ponto 7.2. ;
e) Para pessoas singulares ou pessoas colectivas de direito privado com fins lucrativos, com mais de 250 trabalhadores, em 20% dos montantes definidos na
estrutura de custos 1.1. prevista no ponto 7.2. ;
8.2.2 As comparticipaes referidas nos pontos anteriores so majoradas em 10%, sobre o montante apurado, no caso do estagirio ser pessoa com deficincia e
incapacidade.
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8.2.3 As Entidades Promotoras comparticipam na bolsa de estgio, prevista na rubrica 1.1 da estrutura de custos no ponto 7.2 nas seguintes propores:
a) Para pessoas colectivas de direito privado sem fins lucrativos, em 40% dos montantes definidos na estrutura de custos 1.1. prevista no ponto 7.2. ;
b) Para pessoas singulares ou pessoas colectivas de direito privado com fins lucrativos, que empreguem menos de 50 trabalhadores, em 45% dos montantes
definidos na estrutura de custos 1.1. prevista no ponto 7.2. ;
c) Para pessoas singulares ou pessoas colectivas de direito privado, com fins lucrativos, que empreguem de 50 a menos de 100 trabalhadores, em 50% dos
montantes definidos na estrutura de custos 1.1. prevista no ponto 7.2. ;
d) Para pessoas singulares ou pessoas colectivas de direito privado, com fins lucrativos, que empreguem de 100 a menos de 250 trabalhadores, em 65% dos
montantes definidos na estrutura de custos 1.1. prevista no ponto 7.2. ;
e) Para pessoas singulares ou pessoas colectivas de direito privado com fins lucrativos, com mais de 250 trabalhadores, em 80% dos montantes definidos na
estrutura de custos 1.1. prevista no ponto 7.2. ;
9 REGIME DE FINANCIAMENTO
9.1 Regime de financiamento s Entidades Promotoras
O pagamento dos apoios reporta-se totalidade do perodo de realizao dos
estgios, independentemente dos anos civis que abranjam. Assim, as Entidades
Promotoras tm direito, para cada candidatura aprovada:
a) A um adiantamento, correspondente a 40% do apoio aprovado relativamente a cada estgio efectivamente iniciado, mediante informao escrita ao IEFP,
I. P., de que o(s) mesmo(s) se iniciou(aram); b) Um segundo adiantamento de valor correspondente a 40% do apoio
aprovado relativamente a cada estgio efectivamente iniciado, a pedido da
Entidade Promotora e mediante comprovao de que a despesa imputada
ao IEFP, I.P, realizada e paga, perfaz, pelo menos, 80% do valor do primeiro
adiantamento;
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c) Aps a concluso dos estgios proceder-se- ao encerramento de contas e ao respectivo pagamento do remanescente, se a ele houver lugar.
9.2 Condies a verificar para percepo do primeiro adiantamento
Para a percepo do primeiro adiantamento, as Entidades Promotoras devem:
a) Devolver ao IEFP, I. P. o termo de aceitao da deciso de aprovao, caso ainda no tenha sido remetido, bem como comprovar a situao
regularizada perante a administrao tributria e segurana social (caso no
tenha sido dada autorizao para consulta on-line no formulrio de
candidatura);
b) Informar, por meio de ofcio, o incio de cada estgio constante da candidatura apresentada, atravs da identificao da respectiva data e da
rea/profisso, conforme definido no Perfil de Competncias apresentado.
9.3 Prestao de informao fsica e financeira para efeitos de percepo do
segundo adiantamento
9.3.1 As Entidades Promotoras ficam obrigadas a apresentar os seguintes documentos, aquando do pedido do segundo adiantamento, sendo que os
dados de execuo fsica e financeira, constantes dos mesmos devem
reportar-se sempre ao ano civil e ao acumulado do projecto que objecto de
candidatura:
a) O Mapa de Execuo Fsica e Financeira (Anexo 5) reportado ao ms anterior em que efectuado o pedido;
b) A Listagem Mensal das Despesas Pagas (Anexo 6) acompanhada do Mapa de Pagamento aos Estagirios (Anexo 7);
c) Relatrio de Acompanhamento e Avaliao do Estagirio (Anexo 9).
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9.3.2 Todos os documentos comprovativos das despesas realizadas e pagas, incluindo recibos dos montantes pagos aos estagirios nos termos legalmente
exigidos, ou comprovativo das transferncias bancrias das despesas, caso
se aplique, devem encontrar-se disponveis no processo contabilstico, para
eventual anlise em sede de visita de acompanhamento ou sempre que os
servios competentes do IEFP, I. P. solicitem a sua apresentao.
9.3.3 O IEFP, I. P. avalia a elegibilidade e conformidade dos montantes apresentados pelas Entidades Promotoras, podendo reavaliar o
financiamento aprovado, nomeadamente em sede de encerramento de contas
do pedido, em funo de indicadores de execuo.
9.4 ENCERRAMENTO DE CONTAS
9.4.1 Todos os elementos exigveis ao encerramento de contas das candidaturas aos apoios previstos no presente Regulamento, devem ser apresentados no prazo
de 15 dias a contar da data de concluso do projecto de estgio,
nomeadamente:
a) Relatrio Final de Acompanhamento e Avaliao do Estagirio (Anexo 9); b) Ficha de Avaliao do Estgio, elaborada pelo estagirio (Anexo 10); c) Cpia do Certificado comprovativo da frequncia do estgio, emitido pela
Entidade Promotora (Anexo 12); d) Mapa de Execuo Fsica e Financeira (Anexo 5), em falta e
correspondentes Listagens Mensais de Despesas efectuadas e pagas e
Mapas de Pagamento aos Estagirios (Anexos 6 e 7).
9.4.2 Em sede de encerramento de contas das candidaturas, os apoios financeiros
concedidos podem exceder, por rubrica e/ou em termos globais, os montantes
mximos aprovados em sede de candidatura, mediante deciso expressa do
IEFP, I. P., sob pedido da Entidade Promotora, devidamente fundamentado e
documentado, e desde que sejam respeitadas todas as normas aplicveis em
matria de custos elegveis e financiamento nos termos dos pontos 7 e 8 do
presente Regulamento.
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9.4.3 O processo pode ser revisto, nomeadamente com fundamento em auditoria contabilstico-financeira, no prazo de 3 anos aps a data do ltimo pagamento
ou restituio, que encerra as contas do pedido.
9.4.4 O prazo definido no nmero anterior, nos casos em que o fundamento para a
reviso constituir uma infraco penal, o fixado para a prescrio do
respectivo procedimento criminal.
10 INCUMPRIMENTO - FACTOS MODIFICATIVOS OU EXTINTIVOS DO FINANCIAMENTO
10.1 Incumprimento
10.1.1 O incumprimento das obrigaes relativas aos apoios financeiros concedidos no mbito do presente Regulamento, e sem prejuzo de participao criminal por
crime de fraude na obteno de subsdio de natureza pblica, implica a revogao
destes e a restituio do montante correspondente aos apoios recebidos.
10.1.2 Se o incumprimento for parcial, h lugar restituio proporcional dos apoios recebidos.
10.1.3 As Entidades Promotoras ficam impedidas, durante dois anos, de beneficiar de
qualquer apoio do Estado com a mesma natureza e finalidade.
10.1.4 Compete ao IEFP, I.P apreciar as causas do incumprimento e proceder
revogao dos apoios concedidos ou autorizar a restituio proporcional dos
mesmos, em caso de incumprimento parcial do projecto.
10.2 Reduo do Financiamento
A reduo do financiamento aprovado s Entidades Promotoras pode ter lugar quando
verificados, entre outros, os seguintes fundamentos: a) No execuo integral da candidatura, nos termos em que foi aprovada, ou no
cumprimento integral dos seus objectivos;
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b) Verificao posterior de incumprimento dos requisitos dos projectos de estgio,
definidos por fora da deciso de aprovao da candidatura; c) Verificao posterior de inelegibilidade parcial dos projectos de estgio,
nomeadamente quanto sua durao e destinatrios; d) No cumprimento do definido relativamente a informao e publicidade; e) Considerao de custos inelegveis, nomeadamente quanto sua natureza,
montantes mximos, data de realizao e data de pagamento, bem como aos
demais limites de financiamento definidos e aprovados;
f) Custos que no estejam justificados atravs de factura e recibo ou outro documento de quitao nos termos legalmente exigidos.
10.3 Normalizao de irregularidades e suspenso dos pagamentos
10.3.1 H lugar suspenso dos pagamentos s Entidades Promotoras, quando forem detectadas as seguintes situaes de incumprimento:
a) Deficincia grave ou inexistncia do processo contabilstico ou tcnico-pedaggico;
b) No envio dentro do prazo estipulado pelo IEFP, I. P. de elementos por este solicitados, salvo apresentao de motivo justificativo que pelo IEFP, I. P. seja
aceite;
c) Existncia de dvidas a estagirios; d) Supervenincia de situao no regularizada perante a administrao tributria,
de restituies no mbito dos financiamentos do FSE ou de outros fundos
pblicos e contribuies para a Segurana Social, nos casos em que for negado
o acordo de regularizao;
e) No comunicar antecipadamente e por escrito ao IEFP, I. P. qualquer alterao candidatura inicialmente apresentada;
f) No cumprimento durante a execuo dos estgios de qualquer um dos requisitos gerais da Entidade Promotora previstos no ponto 3.2 e 3.3;
g) Existncia de indcios graves de ilicitude criminal, envolvendo a utilizao indevida dos apoios concedidos ou o desvirtuamento da candidatura;
h) Recusa de submisso ao acompanhamento, controlo ou auditoria a que esto legalmente sujeitos.
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10.3.2 As situaes indicadas no ponto 10.3.1. que sejam detectadas devem ser objecto de regularizao e/ou de envio dos elementos e informaes ao IEFP, I. P. por
parte das Entidades Promotoras, no prazo que for fixado pelo IEFP, I. P., que
no pode ser superior a 90 dias contados da data da respectiva notificao ou
solicitao, nos casos referidos nas alneas f) e g) e no mximo de 60 dias para
os casos referidos nas restantes alneas.
10.3.3 Findo os prazos referidos no ponto anterior, e persistindo a situao de irregularidade, a deciso de aprovao da candidatura ser revogada,
originando a consequente restituio dos apoios recebidos.
10.4 Revogao da deciso
A revogao da deciso de aprovao da candidatura das Entidades Promotoras tem lugar
quando verificados os seguintes fundamentos:
a) Persistncia das situaes identificadas no ponto 10.3 findo o prazo fixado pelo IEFP, I. P. para a sua regularizao e para o envio dos elementos e informaes
necessrios;
b) Apresentao de elementos incompletos ou desconformes relativos s candidaturas, salvo apresentao de motivo justificativo que pelo IEFP, I. P. seja
aceite;
c) No consecuo dos objectivos essenciais previstos na candidatura, nos termos constantes da deciso de aprovao e respectivo termo de aceitao;
d) Falsas declaraes, nomeadamente sobre o incio do projecto de estgio para efeitos de percepo efectiva do primeiro pagamento.
10.5 Restituies
10.5.1 Tm lugar sempre que se verifique que as Entidades Promotoras receberam
indevidamente ou no justificaram os apoios recebidos.
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10.5.2 Quando haja lugar revogao da deciso de aprovao das candidaturas,
ou quando se verifique a desistncia da candidatura por parte da Entidade
Promotora, deve esta proceder restituio dos montantes recebidos, no
prazo de 60 dias a contar da notificao para o efeito, aps os quais so
devidos juros de mora cobrados taxa legal.
10.5.3 As restituies podem ser faseadas, at ao limite mximo de 36 prestaes mensais sucessivas, mediante prestao de garantia bancria e autorizao
do IEFP, I. P., sendo devidos juros taxa legal que estiver em vigor data do
deferimento do pedido de restituio faseada, a qual se mantm at ao
integral pagamento da dvida.
10.5.4 Quando a restituio for autorizada nos termos do ponto anterior, o incumprimento relativo a uma prestao importa o vencimento imediato de
todas as restantes.
10.5.5 Sempre que as Entidades Promotoras no cumpram a sua obrigao de restituio no prazo estipulado, a mesma realizada atravs de execuo
fiscal, nos termos da legislao aplicvel.
10.5.6 Em sede de execuo fiscal, so subsidiariamente responsveis pela restituio dos montantes em dvida os administradores, directores, gerentes
e outras pessoas que exercem, ainda que somente de facto, funes de
administrao ou gesto de pessoas colectivas e entes fiscalmente
equiparados, nos termos previstos na Lei Geral Tributria.
11 ACOMPANHAMENTO, AVALIAO, CONTROLO E APOIO TCNICO
11.1 Acompanhamento, avaliao e controlo
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11.1.1 Os estgios realizados com recurso aos apoios previstos no presente
Regulamento so objecto de acompanhamento, avaliao, controlo e
auditoria, compreendendo as componentes financeira, contabilstica, factual e
tcnica, ou seja, a verificao fsica e financeira, quer nos locais de realizao
dos estgios, quer junto das entidades que detm os originais dos processos
tcnicos e contabilsticos, atravs, nomeadamente, da realizao de visitas
prvias, tendo por objectivo garantir o cumprimento das normas aplicveis.
11.1.2 O acompanhamento, avaliao, controlo e auditoria efectuado pelo IEFP, I. P. e pelas entidades nacionais e comunitrias competentes no mbito do
sistema de acompanhamento, controlo e auditoria do QREN, bem como por
outros organismos e entidades por estas credenciadas para o efeito.
11.1.3 Para efeitos do previsto nos pontos anteriores, as Entidades Promotoras
ficam obrigadas a colocar disposio todos os documentos factuais,
tcnicos e contabilsticos necessrios ao acompanhamento, avaliao,
controlo e auditoria dos estgios financiados e a facultar o acesso s suas
instalaes e aos locais de realizao dos estgios.
11.1.4 No final dos estgios os Centros de Emprego devero proceder a uma avaliao dos mesmos, atravs do preenchimento da Ficha de Avaliao dos
Estgios Centro de Emprego (Anexo 11).
12 CERTIFICAO No final do estgio atribudo aos estagirios, pelas Entidades Promotoras, nos termos da
alnea d) da Clusula 3 do Contrato de Formao em Contexto de Trabalho, um certificado
comprovativo da frequncia, cujo modelo se apresenta no Anexo 12.
13 DISPOSIES FINAIS
13.1 Contagem de prazos
13.1.1 Os prazos previstos no presente Regulamento contam-se por dias consecutivos.
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33/33
13.1.2 Na contagem dos prazos no se conta o dia em que ocorre o evento a partir do qual o prazo comea a contar.
13.2 Norma revogatria
Com a entrada em vigor da Portaria n. 129/2009, de 30 de Janeiro, so
revogadas as Portarias n. 268/97, de 18 de Abril, com a redaco dada pelas
Portarias n. 1271/97, de 26 de Dezembro, n. 814/98, de 24 de Setembro, n.
286/2002, de 15 de Maro e n. 282/2005, de 21 de Maro.
13.3 Norma transitria
13.3.1 As candidaturas apresentadas e aprovadas ao abrigo das portarias referidas no ponto anterior so por estas reguladas at ao final da
execuo dos respectivos projectos.
13.3.2 s candidaturas apresentadas ao abrigo das portarias referidas no ponto 13.2 e ainda no aprovadas, aplicvel a Portaria n. 129/2009, de 30 de
Janeiro.
13.4 Outras disposies
13.4.1 O presente Regulamento e respectivos Anexos devem ser disponibilizados s Entidades Promotoras.
13.4.2 O presente Regulamento entra em vigor na data da sua publicao.
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ANEXOS
Anexo 1 ............... Tabela de Nveis de Qualificao
Anexo 2 ............. Minuta de Contrato de Formao em Contexto de Trabalho
Anexo 3 ...... Termo de Aceitao Entidade Promotora
Anexo 4...... Aditamento ao Termo de Aceitao Entidade Promotora
Anexo 5 ......................................................... Mapa de Execuo Fsica e Financeira
Anexo 6 ................................................. Listagem Mensal de Despesas Pagas
Anexo 7 ........................................................................................................Mapa de Pagamentos aos Estagirios
Anexo 8.........................................Mapa de Assiduidade dos Estagirios
Anexo 9 .............. Relatrio de Acompanhamento e Avaliao do Estagirio Orientador
Anexo 10 ...................................................... Ficha de Avaliao do Estgio Estagirio
Anexo 11 .......... Ficha de Avaliao dos Estgios Centro de Emprego
Anexo 12 .... Modelo de Certificado Comprovativo da Frequncia obtida pelo Estagirio
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ANEXO 1
Tabela de Nveis de Qualificao PROGRAMA DE ESTGIOS PROFISSIONAIS
Portaria n. 129/2009, de 30 de Janeiro
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UNIO EUROPEIAFundo Social Europeu
TABELA DE NVEIS DE FORMAO (Tabela anexa Deciso n 85/368/CEE, do conselho, de 16 de Julho, publicada no Jornal Oficial das Comunidades Europeias n L 199, de 31 de Julho - Despacho Normativo n 4-A/2008, de 24 de Janeiro)
Nvel I: (No abrangido pelo Programa Estgios Profissionais) Formao de acesso a este nvel: Escolaridade obrigatria e iniciao profissional. Essa iniciao profissional adquirida quer num estabelecimento escolar, quer no mbito de estruturas de formao extra-escolares, quer na empresa. A quantidade de conhecimentos tcnicos e de capacidades prticas muito limitada. Essa formao deve permitir principalmente a execuo de um trabalho relativamente simples, podendo a sua aquisio ser bastante rpida.
Nvel II: Formao de acesso a este nvel: Escolaridade obrigatria e formao profissional (incluindo,
nomeadamente, a aprendizagem). Esse nvel corresponde a uma qualificao completa para o exerccio de uma actividade bem determinada, com a capacidade de utilizar os instrumentos e tcnicas com ela relacionados. Esta actividade respeita principalmente a um trabalho de execuo, que pode ser autnomo no limite das tcnicas que lhe dizem respeito.
Nvel III: Formao de acesso a este nvel: Escolaridade obrigatria e ou formao profissional e
formao tcnica complementar ou formao tcnica escolar, ou outra de nvel secundrio. Esta formao implica mais conhecimentos tcnicos que o nvel II. Esta actividade respeita principalmente a um trabalho tcnico, que pode ser executado de uma forma autnoma e ou incluir responsabilidades de enquadramento e de coordenao.
Nvel IV: Formao de acesso a este nvel: Formao secundria (geral ou profissional) e
formao tcnica ps-secundria. Esta formao tcnica de alto nvel adquirida no mbito de instituies escolares ou fora dele. A qualificao resultante desta formao inclui conhecimentos e capacidades que pertencem ao nvel superior. No exige, em geral, o domnio dos fundamentos cientficos das diferentes reas em causa. Estas capacidades e conhecimentos permitem assumir, de forma geralmente autnoma ou de forma independente, responsabilidades de concepo e ou de direco e ou de gesto.
Nvel V: Formao de acesso a este nvel: Formao secundria (geral ou profissional) e
formao superior completa. Esta formao conduz geralmente autonomia no exerccio da actividade profissional (assalariada ou independente) que implica o domnio dos fundamentos cientficos da profisso. As qualificaes exigidas para exercer uma actividade profissional podem ser integradas nesses diferentes nveis.
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ANEXO 2
Minuta de Contrato de Formao em Contexto de Trabalho PROGRAMA DE ESTGIOS PROFISSIONAIS
Portaria n. 129/2009, de 30 de Janeiro
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UNIO EUROPEIAFundo Social Europeu
PROGRAMA DE ESTGIOS DE PROFISSIONAIS
Portaria n. 129/2009, de 30 de Janeiro
MINUTA DE CONTRATO DE FORMAO EM CONTEXTO DE TRABALHO
Entre
_________________________________________________________________________, com
sede em _________________________________________________________________,
Concelho de ______________ , Distrito de _________________________________________,
Contribuinte n ___________ , representado por ______________________________________,
como primeiro outorgante, e ______________________________________________________,
portador do Bilhete de Identidade n. ____________ emitido pelo Arquivo de Identificao de
___________ em ____-____-____, residente em ______________________________________
__________________________________ , como segundo outorgante, ajustado o presente
Contrato de Formao, o qual se rege pelas seguintes clusulas:
CLUSULA 1
(Objecto do Contrato)
1 - O primeiro outorgante compromete-se a proporcionar ao segundo, no mbito da Portaria n. 129/2009, de 30 de Janeiro, que regulamenta o Programa de Estgios Profissionais e nos termos do respectivo Regulamento, um estgio profissional em contexto de trabalho, necessrio e adequado ao complemento da sua formao.
2 - Nos termos do n 3 do Art. 4 do Decreto-Lei n 242/88, de 7 de Julho, o presente contrato no gera nem titula relaes de trabalho subordinado e cessa com a concluso do estgio para que foi celebrado.
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CLUSULA 2
(Local e Horrio) O estgio em territrio nacional tem lugar em ________________________________________, Concelho de _________________________________, com incio em ___/___/___, terminando em ____/____/_____, e de acordo com o regime da durao e horrio de trabalho, descansos dirio e semanal, feriados, faltas e segurana e higiene e sade no trabalho aplicvel generalidade dos trabalhadores da Entidade Promotora.
CLUSULA 3
(Direitos do Estagirio)
O segundo outorgante tem direito a:
a) Receber do primeiro outorgante, durante o perodo de estgio, a ttulo de bolsa de estgio, a importncia mensal de _______________;
b) Receber do primeiro outorgante o(s) douto(s) ensinamentos e condies adequadas ao estgio profissional na profisso de _________________________;
c) Beneficiar de um seguro contra acidentes pessoais que o proteja contra riscos de eventualidades que possam ocorrer durante e por causa das actividades correspondentes ao estgio profissional;
d) Obter gratuitamente do primeiro outorgante, no final do estgio, um certificado comprovativo da frequncia obtida;
e) Recusar a prestao de trabalho, ainda que a ttulo temporrio, que no se enquadre nas actividades relacionadas com o estgio profissional;
f) Obter do primeiro outorgante subsdio de alimentao de valor correspondente ao da generalidade dos trabalhadores do primeiro outorgante e na sua falta um subsdio de montante igual ao dos trabalhadores em regime de funes pblicas;
g) Que o primeiro outorgante respeite e faa respeitar as condies de segurana, higiene e sade no trabalho a que estiver obrigado nos termos legais.
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CLUSULA 4
(Deveres do Estagirio)
So deveres do segundo outorgante:
a) Comparecer com assiduidade e pontualidade no estgio profissional, visando adquirir a formao complementar adequada e necessria que lhe for ministrada;
b) Tratar com urbanidade o primeiro outorgante e seus representantes;
c) Guardar lealdade ao primeiro outorgante, nomeadamente no transmitindo para o exterior informaes sobre equipamentos e processos de fabrico de que tome conhecimento por ocasio do estgio;
d) Utilizar com cuidado e zelar pela boa conservao dos equipamentos e demais bens que lhe sejam confiados para efeitos de estgio pelo primeiro outorgante e seus representantes;
e) Suportar os custos de substituio ou reparao dos equipamentos e materiais que utilizar no estgio, fornecidos pelo primeiro outorgante e seus representantes, sempre que os danos produzidos resultem de comportamento doloso ou gravemente negligente.
CLUSULA 5
(Sanes)
A violao grave ou reiterada dos deveres do segundo outorgante confere ao primeiro outorgante o direito de rescindir o contrato de formao, cessando imediatamente todos os direitos dele emergentes, sem prejuzo da eventual responsabilidade civil ou criminal a que houver lugar.
CLUSULA 6
(Faltas) 1- As faltas so justificadas e injustificadas, de acordo com o regime aplicvel para a
generalidade dos trabalhadores da Entidade Promotora.
2- O estagirio excludo do programa nas seguintes situaes:
-
a) Se o nmero de faltas injustificadas atingir os 5 dias consecutivos ou 10 dias interpolados;
b) Se, com excepo da situao prevista na clusula 7, o nmero total de faltas justificadas ultrapassar os 30 dias consecutivos ou interpolados.
3- So descontadas, no valor da bolsa de estgio e no subsdio de alimentao as seguintes
faltas:
a) As faltas injustificadas;
b) As faltas justificadas por motivo de acidente, desde que o estagirio tenha direito a
qualquer compensao pelo seguro de acidentes pessoais;
c) Outras faltas justificadas que excedem 15 dias consecutivos ou interpolados;
d) Para efeitos de clculo do valor a descontar na bolsa de estgio e no subsdio de
alimentao, utilizada a seguinte frmula:
Montante total da Bolsa e do
Subsdio de Alimentao do
Ms
30
N. de dias de faltas
injustificadas, ou n. de faltas
justificadas que ultrapassem
o total de 15 dias
consecutivos ou interpolados
e as faltas justificadas por
motivo de acidente, desde
que haja lugar a
compensao pelo seguro
4- O controlo da assiduidade dos estagirios efectuado atravs do preenchimento, pela
Entidade Promotora, do mapa de assiduidade dos estagirios que deve constar do processo
tcnico-pedaggico.
CLUSULA 7
Suspenso do estgio
1 A Entidade Promotora pode suspender o estgio por motivo a ela relativo, nomeadamente por encerramento temporrio do estabelecimento, durante um perodo no superior a um
-
ms, ou por motivo relativo ao estagirio, nomeadamente por motivo de doena, maternidade ou paternidade, durante um perodo no superior a 6 meses.
2 A suspenso do estgio est dependente da autorizao do IEFP, I.P, devendo ser comunicada pela Entidade Promotora a este instituto, de forma escrita, com indicao do fundamento e da durao previsvel, sempre que possvel antecipadamente, o qual ajuza da sua legitimidade, tendo ainda por pressuposto a garantia do cumprimento do Plano Individual de Estgio.
3 A eventual suspenso do estgio no tem implicaes nos montantes totais a pagar, no sendo devidos o subsdio de alimentao e a bolsa de estgio.
4 A suspenso do estgio no altera a sua durao, apenas pode adiar a data do seu termo.
CLUSULA 8
Desistncia do Estgio
1 O estagirio pode desistir do estgio profissional, desde que notifique por escrito e por carta registada com antecedncia de 15 dias, quer a entidade quer o IEFP, I. P. que aprovou a candidatura, devendo para tal justificar os motivos que levaram a essa desistncia.
2 Quando a desistncia do estagirio seja injustificada, ou quando os motivos justificativos no sejam atendveis, o mesmo no pode ser indicado pelo IEFP, I. P. para preencher nova oferta de estgio, antes de decorridos 12 meses.
3 Quando a desistncia do estagirio seja justificada, nomeadamente por doena ou por impossibilidade, que lhe no seja imputvel, que no permita o cumprimento do disposto no Plano Individual de Estgio, o estagirio pode ser indicado pelo IEFP, I. P. para preencher outra oferta de estgio adequada, o qual ter a durao indicada no projecto de estgio.
CLUSULA 9
(Cessao do Contrato)
1 - O contrato pode cessar por mtuo acordo escrito, por denncia de qualquer das partes ou por caducidade.
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2 - A denncia por qualquer das partes tem que ser comunicada outra, bem como ao IEFP, I., por carta registada, com antecedncia mnima de 15 dias, devendo dela constar o(s) respectivo(s) motivo(s).
3 - O contrato cessa no termo do prazo, por impossibilidade superveniente, absoluta e definitiva do estagirio frequentar o estgio ou da Entidade Promotora lho proporcionar, bem como efeito de faltas nos seguintes termos:
a) Se o nmero de faltas injustificadas atingir os 5 dias consecutivos ou 10 dias interpolados;
b) Se, com excepo da situao prevista na clusula 7, o nmero total de faltas justificadas, ultrapassar os 30 dias consecutivos ou interpolados.
CLUSULA 10
(Durao)
O presente contrato tem incio em _____ - ___ - ___ , terminando em _____ - ___ - ___.
O presente contrato feito em triplicado e assinado por ambos os outorgantes, destinando-se o original, ao primeiro outorgante, cpia ao segundo e cpia ao Instituto do Emprego e Formao Profissional, I. P..
_____________________ , _________ de _______________________ de 20___
Primeiro Outorgante Segundo Outorgante
_________________________
_________________________
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ANEXO 3
Termo de Aceitao Entidade Promotora PROGRAMA DE ESTGIOS PROFISSIONAIS
Portaria n. 129/2009, de 30 de Janeiro
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UNIO EUROPEIAFundo Social Europeu
TERMO ACEITAO DA DECISO DE APROVAO
Nos termos da legislao em vigor, declara-se que se tomou conhecimento da deciso de aprovao referente candidatura acima identificada, e que a mesma aceite nos seus precisos termos, obrigando-se, por esta via, ao seu integral cumprimento, e ao respeito por todas as disposies legislativas e regulamentares aplicveis.
Mais se declara:
(a) que os apoios sero utilizados com o rigoroso respeito pelas disposies legislativas e regulamentares aplicveis, nomeadamente da Portaria acima indicada e do Regulamento do Programa Estgios Profissionais;
(b) que se assume o compromisso de implementar, organizar e executar o(s) plano(s) individual(ais) de estgio profissional apresentado(s), nos termos aprovados;
(c) que se celebrar um contrato de formao em contexto de trabalho com cada estagirio, o qual se cumprir integralmente;
(d) que celebrar um seguro de acidentes pessoais que cubra os riscos que possam ocorrer durante e por causa do estgio, fazendo prova da sua celebrao ao IEFP, I. P.;
(e) que se assume o compromisso de comunicar por escrito ao IEFP, I.P todas as situaes que pela sua natureza e/ou gravidade possam implicar a suspenso do(s) contrato(s) de formao em contexto de trabalho ou a sua cessao;
(f) que se assume o compromisso de implementar, organizar e executar adequadamente o projecto;
(g) que se assume o compromisso de se comunicar antecipadamente e por escrito ao IEFP, I. P. qualquer tipo de alterao da candidatura inicialmente aprovada, no prazo de 10 dias contados da data da ocorrncia;
(h) que se assume o compromisso de guardar, organizar e manter permanentemente actualizados e individualizados todos os documentos que digam respeito execuo fsica e financeira do projecto, nos correspondentes processos tcnico e contabilstico, disponibilizando-os, em qualquer momento, para consulta das entidades legalmente autorizadas a faz-lo, nomeadamente, aos servios do IEFP, I. P;
(i) que se assume o compromisso de fornecer ao IEFP, I. P., informao sobre a execuo fsica e financeira do projecto, bem como o dever de apresentar e/ou enviar toda a documentao necessria para justificar ou complementar o processo em causa, nos termos definidos nas normas aplicveis e sempre que lhe seja solicitado, com a periodicidade e nos prazos definidos;
(j) que se tem perfeito conhecimento que os elementos necessrios ao encerramento de contas do pedido devem ser impreterivelmente apresentados no prazo mximo de 15 dias aps a concluso do projecto;
(k) que se tem perfeito conhecimento que o IEFP, I. P., reavalia sistematicamente o financiamento aprovado, nomeadamente em funo de indicadores de execuo e da avaliao do cumprimento pela entidade dos termos da deciso de aprovao proferida e das disposies legislativas e regulamentares aplicveis, podendo o financiamento ser consequentemente reduzido ou revogado, avaliao esta que condiciona tambm os respectivos pagamentos dos montantes aprovados;
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UNIO EUROPEIAFundo Social Europeu
(l) que se tem perfeito conhecimento de que, em caso de revogao do financiamento, independentemente da respectiva causa, se obriga a restituir os montantes recebidos, no prazo de60 dias a contar da respectiva notificao, aps os quais so devidos juros de mora cobrados taxa legal;
(m) que as restituies podem ser faseadas, mediante prestao de garantia bancria, at ao limite mximo de 36 prestaes mensais sucessivas e mediante autorizao do IEFP, I. P., acrescidas de juros taxa legal que estiver em vigor data do deferimento do pedido restituio faseada, a qual se mantm at ao integral pagamento da dvida, ocorrendo o vencimento imediato da dvida vincenda caso no sejam cumpridos os termos e prazos acordados;
(n) que sempre que as Entidades Promotoras no cumpram a sua obrigao de restituio no prazo estipulado, a mesma realizada atravs de execuo fiscal, nos termos da legislao aplicvel;
(o) que em sede de execuo fiscal, so subsidiariamente responsveis pela restituio dos montantes em dvida os administradores, directores, gerentes e outras pessoas que exercem, ainda que somente de facto, funes de administrao ou gesto de pessoas colectivas e entes fiscalmente equiparados, nos termos previstos na Lei Geral Tributria;
(p) que se tem perfeito conhecimento que a apresentao da mesma candidatura para os mesmos custos a mais de uma entidade financiadora determina a revogao da deciso de aprovao e consequente restituio dos apoios pagos, ficando a entidade sujeita, nos dois anos subsequentes, obrigatoriedade da apresentao de garantia bancria para efeitos de acesso aos apoios.
Data: ___/___/______ O(s) responsvel(eis)
___________________________________
___________________________________
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ANEXO 4
Aditamento ao Termo de Aceitao Entidade Promotora PROGRAMA DE ESTGIOS PROFISSIONAIS
Portaria n. 129/2009, de 30 de Janeiro
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UNIO EUROPEIAFundo Social Europeu
ADITAMENTO AO TERMO ACEITAO DA DECISO DE APROVAO
Nos termos da legislao em vigor, declara-se que se tomou conhecimento da alterao deciso de aprovao referente candidatura acima identificada, e que a mesma aceite nos seus precisos termos, obrigando-se, por esta via, ao seu integral cumprimento, ao respeito por todas as disposies legislativas, nacionais e comunitrias, e regulamentares aplicveis.
(No caso de alterao da forma jurdica da entidade promotora, a redaco ser a seguinte:)
Nos termos da legislao em vigor, a entidade ________________________________________, com sede em ______________________ e com o n. de pessoa colectiva/n. de identificao fiscal ___________________ declara que tomou conhecimento do documento Deciso de Aprovao e correspondente Termo de Aceitao da Deciso de Aprovao assumido em ___/___/____ pela entidade promotora __________________________, com sede em ___________________ e com o n. de pessoa colectiva/n. de identificao fiscal __________________________ reportado candidatura que decorre de ___/___/____ a ___/___/____, obrigando-se ao integral cumprimento da Deciso de Aprovao, e ao respeito de todas as disposies legislativas e regulamentares aplicveis.
Declara, ainda, que assume todas as obrigaes e deveres decorrentes do respectivo Termo de Aceitao da Deciso de Aprovao.
Data: ___/___/______ O(s) responsvel(eis)
___________________________________
___________________________________
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ANEXO 5
Mapa de Execuo Fsica e Financeira PROGRAMA DE ESTGIOS PROFISSIONAIS
Portaria n. 129/2009, de 30 de Janeiro
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Este Anexo, relativo ao Mapa de Execuo Fsica e Financeira, encontra-se em ficheiro separado dado que est em Excel.
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ANEXO 6
Listagem Mensal de Despesas Pagas PROGRAMA DE ESTGIOS PROFISSIONAIS
Portaria n. 129/2009, de 30 de Janeiro
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Este Anexo, relativo Listagem Mensal de Despesas Pagas, encontra-se em ficheiro separado dado que est em Excel.
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ANEXO 7
Mapa de Pagamentos aos Estagirios PROGRAMA DE ESTGIOS PROFISSIONAIS
Portaria n. 129/2009, de 30 de Janeiro
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Este Anexo, relativo ao Mapa de Pagamentos aos Estagirios, encontra-se em ficheiro separado dado que est em Excel.
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ANEXO 8
Mapa de Assiduidade dos Estagirios PROGRAMA DE ESTGIOS PROFISSIONAIS
Portaria n. 129/2009, de 30 de Janeiro
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UNIO EUROPEIAFundo Social Europeu
PROGRAMA DE ESTGIOS PROFISSIONAIS Portaria n. 129/2009, de 30 de Janeiro
MAPA DE ASSIDUIDADE DOS ESTAGIRIOS
ENTIDADE:_____________________________________________________________________________________________________________________________________________
MS DE: __________________________________ SEMANA DE: ____ - ____ - ____ a ____ - ____ - ____
Dias da semana N de Faltas Nome dos Estagirios Perodo de Estgio (Incio e Fim) ___ - ___ - ___ ___ - ___ - ___ ___ - ___ - ___ ___ - ___ - ___ ___ - ___ - ___ Justificadas Injustificadas TOTAL
Rubrica do
Estagirio
De ___ - ___ - ___ a ___ - ___ - ___
De ___ - ___ - ___ a ___ - ___ - ___
De ___ - ___ - ___ a ___ - ___ - ___
De ___ - ___ - ___ a ___ - ___ - ___
De ___ - ___ - ___ a ___ - ___ - ___
De ___ - ___ - ___ a ___ - ___ - ___
De ___ - ___ - ___ a ___ - ___ - ___
De ___ - ___ - ___ a ___ - ___ - ___
De ___ - ___ - ___ a ___ - ___ - ___
De ___ - ___ - ___ a ___ - ___ - ___
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ANEXO 9
Relatrio de Acompanhamento e Avaliao do Estagirio Orientador
PROGRAMA ESTGIOS PROFISSIONAIS Portaria n. 129/2009, de 30 de Janeiro
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UNIO EUROPEIAFundo Social Europeu
PROGRAMA DE ESTGIOS PROFISSIONAIS Portaria n. 129/2009, de 30 de Janeiro
RELATRIO DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAO DO ESTAGIRIO
A preencher pelo Orientador de Estgio
RELATRIO INTERCALAR
RELATRIO FINAL
O Relatrio refere-se ao perodo de : ______ - ____ - ____ a ______ - ____ - ____
Designao da Entidade: ____________________________________________________________________________
Nome do Orientador: _________________________________________________________________________________________
Nome do Estagirio:__________________________________________________________________________________________
rea Profissional:_________________________________________________________________________________________ Habilitaes Acadmicas e Profissionais: _____________________________________________________________________________
Data de incio do Estgio: ___ - ___ - ___ Data de fim do Estgio: ___ - ___ - ___
1. AVALIAO DO ESTGIO
Avaliao
Factores
1 2 3 4
Assiduidade
Pontualidade
Interesse
Progresso da Aprendizagem
Conhecimento da Profisso
Relacionamento
1 Insuficiente 2 Suficiente 3 Bom 4 Muito Bom
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2. ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS PELO ESTAGIRIO Sim No
Face avaliao efectuada no ponto anterior, considera que as actividades desenvolvidas pelo estagirio no perodo em referncia, corresponderam aos objectivos estabelecidos no plano individual de estgio, para esse mesmo perodo?
3. SUGESTES
(No caso de ter respondido negativamente, queira sugerir, caso considere necessrio, alteraes ou melhorias a introduzir no processo, assinalando com uma cruz na respectiva quadrcula)
Reajustamento do Plano Individual de Estgio
Reforo do Acompanhamento do Estagirio
Outras
Se assinalou Outras, refira quais?
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
________________________
4. DESCRIO DAS ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS PELO ORIENTADOR
(Descreva as actividades desenvolvidas junto do estagirio, ao longo dos meses de cada pe
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