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RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO
DO AGRUPAMENTO
DE ESCOLAS DE SANDE
A n o l e t i v o 20 1 5 / 20 16
EQUIPA DE AUTOAVALIAÇÃO DE ESCOLA Sande, julho de 2016
Rev.01
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Índice Introdução ............................................................................................................................................................ 3
Resultados ........................................................................................................................................................... 4
1. Resultados Académicos .......................................................................................................................... 4
1.1 Evolução dos resultados internos.................................................................................................... 4
1.2. Qualidade do Sucesso (avaliação interna) .................................................................................... 23
Prestação do serviço educativo......................................................................................................................... 29
2. Planeamento e Articulação.................................................................................................................... 29
2.1. Contextualização do currículo e abertura ao meio ........................................................................ 29
2.2. Trabalho colaborativo entre os docentes ...................................................................................... 33
3. Práticas de ensino ................................................................................................................................. 36
3.1. Adequação do ensino às capacidades e aos ritmos de aprendizagem dos alunos...................... 36
3.2. Medidas de apoio à melhoria das aprendizagens ......................................................................... 41
4. Monitorização e avaliação das aprendizagens ..................................................................................... 58
4.1. Eficácia das medidas de apoio educativo ..................................................................................... 58
4.2. Aferição dos critérios e instrumentos de avaliação ....................................................................... 67
Conclusão .......................................................................................................................................................... 71
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Introdução
Dando cumprimento ao Quadro Referencial 2015/2016, apresentado e apreciado em todos os órgãos de gestão
do Agrupamento de Escolas de Sande (AES), vem a Equipa de Autoavaliação de Escola (EAE) apresentar o
resultado do seu resultado junto da Comunidade Educativa, vertido na presente “suma” Relatório de
Autoavaliação do Agrupamento de Escolas de Sande do ano letivo 2015/2016, realizado em estreita articulação
com os documentos estruturantes do AES – Projeto Educativo (PE) TEIP 2015/2016, Plano Plurianual de
Melhoria (PPM) 2014/2017 e Contrato de Autonomia (CA) –, todos eles aprovados pelo Conselho Geral.
Na esteira dos anos anteriores, este relatório espelha a análise efetuada nos domínios dos resultados
académicos e da prestação do serviço educativo, domínios em linha com a Inspeção Geral de Educação e
Ciência (IGEC). As fontes de informação que suportaram as inferências contidas no relatório provieram do
inquérito de questionário da satisfação, por amostra dos alunos e encarregados de educação e de todo o
universo dos docentes, dos painéis de reflexão com os professores responsáveis pela aplicação das medidas
de apoio à melhoria das aprendizagens elencadas no capítulo 3 do relatório – Práticas de Ensino –, e, por
último, da base alargada documental (atas, relatórios, pautas…).
Cabe aqui, ainda, um agradecimento ao Professor Doutor Eusébio André Machado, perito externo do AES,
pelo contributo valioso no processo de autorregulação. Aos elementos que compõem a EAE, um
agradecimento pelo incansável empenho nos trabalhos, que cessaram já em finais do mês de julho.
A Equipa de Autoavaliação de Escola:
- Fernando Miranda, Coordenador do PE TEIP, PPM e Avaliação do CA;
- Inês Marques, Coordenadora dos Projetos de Desenvolvimento Educativo;
- Manuela Laranjeira, Coordenadora Pedagógica dos 2.º e 3.º ciclos;
- Zélia Nogueira, Coordenadora do Programa de Educação para a Saúde;
- Paula Dias, Coordenadora Pedagógica do Ensino Pré-escolar;
- Fernanda Coutinho, Coordenadora Pedagógica do 1.º ciclo;
- Laurentina Moreira, Representante do Pessoal Docente;
- Márcia Silva, Representante dos Encarregados de Educação;
- Emílio Ferreira, Coordenador da Equipa de Autoavaliação de Escola.
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Resultados
1. Resultados Académicos
1.1 Evolução dos resultados internos
1.1.1 Taxa coortal pura e fatores preditivos do sucesso
A taxa coortal pura do agrupamento, percentagem de alunos que concluiu o ciclo de ensino no número mínimo
de anos de escolaridade, pode ser consultada na tabela I.
Tabela I. Taxa coortal pura
Ciclo
Horizonte Temporal % de alunos que concluíram com
aproveitamento o ciclo
1.º Ciclo
Início de ciclo a 2011/2012 (1.º ano)
Conclusão de ciclo em 2014/2015 (4.º ano)
95,7%
Início de ciclo a 2012/2013 (1.º ano)
Conclusão de ciclo em 2015/2016 (4.º ano)
95,3%
2.º Ciclo
Início de ciclo a 2013/2014 (5.º ano)
Conclusão de ciclo em 2014/2015 (6.º ano)
Início de ciclo a 2014/2015 (5.º ano)
Conclusão de ciclo em 2015/2016 (6.º ano)
98,8%
100 %
3.º Ciclo
Início de ciclo a 2012/2013 (7.º ano)
Conclusão de ciclo em 2014/1015 (9.º ano)
100%
Início de ciclo a 2013/2014 (7.º ano)
Conclusão de ciclo em 2015/2016 (9.º ano)
99,04 %
Estudos recentes indicam que as habilitações literárias das mães têm influência no sucesso escolar dos alunos,
neste sentido, analisou-se as habilitações académicas das mães dos alunos dos 4.º, 6.º e 9.º anos de
escolaridade.
Gráfico I. Habilitações académicas das mães dos alunos do 4.º ano de escolaridade
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Gráfico II. Habilitações académicas das mães dos alunos do 6.º ano de escolaridade
Gráfico III. Habilitações académicas das mães dos alunos do 9.º ano de escolaridade
Analisando a tabela 1 e os gráficos I, II e III, a taxa coortal pura e as habilitações académicas das mães dos
alunos dos 4.º, 6.º e 9.º anos, respetivamente, e focados na percentagem de alunos que concluem o ciclo com
aproveitamento, transitando em todos os anos de escolaridade nesta unidade orgânica, retiram-se as
conclusões que abaixo se apresentam:
4.º ano (1.º ciclo)
A taxa coortal pura, no 1.º ciclo, atinge, tal como no ano letivo anterior, um elevado índice de sucesso
escolar/educativo, uma vez que, dos cento e seis alunos que iniciaram o 1.º ano em 2012/2013, apenas cinco
não concluíram o ciclo de ensino com sucesso escolar/educativo, pois não transitaram num dos anos escolares.
Numa análise cruzada com os preditores de sucesso, constata-se que 17% das mães (dos alunos que
ingressaram no 1.º ano em 2012/2013 e concluíram o 4.º ano em 2015/2016) têm apenas, como habilitação
académica, o 1.º ciclo. Esta incidência mostra que a unidade orgânica, já neste ciclo, está a superar a
escolarização esperada, porque 95,3% dos alunos irão prosseguir os estudos.
6.º ano (2.º ciclo)
Neste ano letivo, a taxa coortal pura no 2.º ciclo foi de 100%, superando o valor do ano passado.
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Cruzando este indicador com as habilitações académicas das mães dos alunos que obtiveram aproveitamento,
infere-se que estes alunos já superaram a escolaridade esperada, uma vez que o seu “meio vital” apresenta
uma taxa de 28% de conclusão do 1.º ciclo e uma taxa de 40% de conclusão do 2.º ciclo. Todos estes alunos
vão prosseguir os seus estudos.
9.º ano (3.º ciclo)
Pelo segundo ano consecutivo, a unidade orgânica atinge uma taxa coortal pura de 100%, ou quase de 100%,
no 3.º ciclo. Cruzando este indicador com as habilitações académicas das mães dos alunos que obtiveram
aproveitamento,
infere-se que estes alunos já superaram a escolaridade esperada, uma vez que o seu “cluster” apresenta uma
taxa de 19% de conclusão do 1.º ciclo, uma taxa de 45% de conclusão do 2.º ciclo e uma taxa de 27% de
conclusão do 3.º ciclo.
De referir que todos estes alunos, segundo o responsável pelos Serviços de Psicologia e Orientação do
Agrupamento de Escolas de Sande, irão prosseguir os seus estudos, embora em diferentes variantes,
conforme a oferta educativa do meio.
De todos os indicadores atrás mencionados, e de uma forma global, infere-se que o impacto dos procedimentos
e recursos que brotam do PE TEIP, do PPM e do CA foi decisivo na consubstanciação dos resultados patentes
na tabela I.
1.1.2. Taxas de sucesso 1.º, 2.º e 3.º ciclos
Tabela II. Resultados escolares do 1.º ciclo por disciplina (% sucesso)
DISCIPLINAS
2013/2014 2014/2015 2015/2016 Metas PE
1.º 2.º 3.º 4.º 1.º 2.º 3.º 4.º 1.º 2.º 3.º 4.º 1.º 2.º 3.º 4.º
Português 92,1 95,6 94,2 100 88,6 93,4 93,7 100 94,1 96,4 91,4 96,1 95 96 97 97
Matemática 93,1 95,6 94,2 100 94,3 97,5 94,6 100 98,8 96,4 96,1 100 96 94 94 97
Analisando a tabela II, a percentagem de sucesso nas disciplinas de Português e de Matemática na avaliação
interna do 1.º ciclo, e focados nos resultados e nas metas, em comparação à meta do PPM 2014/2017 e por
analogia com o ano letivo 2014/2015, retiram-se as conclusões que abaixo se apresentam:
1.º ano
Apesar de não se ter atingido a meta a Português, por umas escassas centésimas, foi o ano, dentro do nosso
friso cronológico presente no critério, que melhor percentagem apresentou na taxa de sucesso.
Pelo segundo ano consecutivo, o PPM aloca e investe, neste ano escolar, um recurso precioso – TurmaMais
a Português - para sistematizar as “fundações” das aprendizagens consideradas âncora no processo de ensino
/ aprendizagem: leitura / escrita / interpretação.
No entanto, dever-se-ão adotar medidas, no próximo ano letivo, para os alunos que transitaram para o 2.º ano
com menção Insuficiente a Português e a Matemática.
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2.º ano
Atingiram-se e superaram-se ambas as metas, neste ano escolar. Os resultados deste ano letivo superaram
todos os anteriores. Mais uma vez se realça o desenvolvimento da valiosa medida de apoio à melhoria da
aprendizagem TurmaMais, uma vez que previne o insucesso no início do percurso educativo, sendo este o
primeiro grupo a beneficiar desta medida no Agrupamento. Para o aluno que ficou retido, dever-se-ão repensar
as necessárias medidas de recuperação das aprendizagens em falta.
3.º ano
A taxa de sucesso a Português de 2015/16 é o pior resultado dos anos em análise e o maior desvio à meta do
1.º ciclo. Foi, também, neste ano escolar, onde ocorreu a outra retenção do 1.º ciclo.
Antagónico é o resultado obtido pelos mesmos alunos a Matemática. Superaram a meta do PE e o resultado
obtido, neste ano letivo, foi dos melhores alcançados nos últimos anos.
Para o aluno que ficou retido, dever-se-ão repensar as necessárias medidas de recuperação das
aprendizagens em falta.
4.º ano
Pelo terceiro ano consecutivo, este grupo de alunos atinge os 100% de sucesso a Matemática, talvez explicada
pela aplicação da Coadjuvação a Matemática, no presente ano letivo.
O mesmo já não aconteceu na disciplina de Português. Para além de não atingir a meta por uns escassos
0,09%, este quarto ano quebrou a sequência dos 100% de taxa de sucesso dos últimos três anos, em
comparação com os seus homólogos. No entanto, os 96,1% são o seu melhor resultado de sempre, uma vez
que, no ano anterior, quatro alunos não transitaram.
Tabela III. Resultados escolares do 2.º ciclo por disciplina (% sucesso)
DISCIPLINAS/ ÁREAS CURRICULARES NÃO
DISCIPLINARES
2013/2014 2014/2015
2015/2016 METAS
2015/2016
5.º 6.º 5.º 6.º 5.º 6.º 5.º 6.º
Português 90,9 94,1 98,7 96,9 100 97,6 91 95
Inglês 92,0 94,1 98,7 93,8 94,6 94,1 92 93
Matemática 88,6 87,2 100 87,6 90,6 92,8 92 88
Educação Musical 100 98,2 98,7 96,5 100 100 99 98
História e Geografia de Portugal (HGP) 100 97,0 100 98,9 98,6 97,6 99 98
Ciências Naturais 93,1 95,1 100 96,9 100 98,8 96 97
Educação Visual 100 99,1 100 100 100 100 100 99
Educação Tecnológica 100 99,1 100 100 100 100 100 99
Educação Física 100 100 100 100 100 100 100 100
EMRC 100 100 100 100 100 100 100 100
Educação para a Cidadania 100 99,1 100 100 100 100 100 99
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Analisando a tabela III, a percentagem de sucesso nas disciplinas dos 5.º e 6.º anos na avaliação interna, e
focados na evolução dos resultados e nas metas a atingir, retiram-se as conclusões que abaixo se apresentam:
Português
Nesta disciplina, as metas foram ultrapassadas com uma folga apreciável, talvez fruto das medidas de apoio à
melhoria das aprendizagens implementadas desde o 1.º ciclo. O 5.º ano continua com os 100% obtidos em
quase todo o 1.º ciclo. O 6.º ano consegue o seu melhor resultado de sempre e um dos melhores dos sextos
no critério em análise.
Inglês
Nesta disciplina, as metas foram alcançadas e superadas com margens interessantes. Os resultados atingidos,
pode-se afirmar, foram os melhores, quando comparados com os dois anos anteriores. Este cenário é
animador, uma vez que, no 3.º ciclo, o insucesso é alarmante.
Matemática
O 5.º ano apresenta aqui a sua única situação de meta não atingida por uma diferença de 1,4%.
No ano anterior, este mesmo grupo de alunos obteve 100% de taxa de sucesso. Esta quebra de 10% deve
suscitar as devidas reflexões conducentes às respostas educativas necessárias.
Panorama diferente encontra-se no 6.º ano. Para além da superação da meta em 4%, o resultado deste ano
é melhor, quando comparado com o horizonte temporal em análise.
Face a este resultado, sugere-se a reformulação da meta, uma vez que é a única que se situa abaixo da
excelência neste ciclo.
História e Geografia de Portugal
Não tem sido habitual, nesta disciplina, apesar de a taxa de sucesso se encontrar colada aos 100%, apresentar,
em ambos os anos, resultados aquém da meta, embora os desvios analisados andem na ordem das
centésimas. Será necessário aferir os fatores preditivos deste sucesso e repensar as medidas de remediação
para o próximo ano letivo.
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DISCIPLINAS / ÁREAS CURRICULARES NÃO
DISCIPLINARES
2013/2014 2014/2015
2015/2016 METAS
2015/2016 7.º 8.º 9.º 7.º 8.º 9.º 7.º 8.º 9.º 7.º 8.º 9.º
Português 94,0 96,1 100 98,1 98,2 97,7 97,6 99,1 99,0 92 93 96
Inglês 94,0 80,4 97,7 83,8 89,2 75,7 94,1 93,1 76,9 96 88 94
Francês 100 100 100 100 98 100 100 97,1 97,9 98 98 100
História 99,0 100 100 100 100 100 98,8 99,0 100 98 100 100
Geografia 99,0 100 100 100 100 100 100 100 100 98 100 100
Matemática 90,1 81,2 88,8 92,3 91,9 94,8 88,3 93,1 81,7 89 86 88
Ciências Naturais 94,0 100 100 99,0 87,0 96,8 88,3 98,2 99,0 98 98 98
Ciências Físico-Químicas 98,0 100 100 100 98,0 100 83,7 94,2 92,7 98 98 98
Educação Tecnológica 100 100 -- 100 100 -- 100 100 -- 100 100 --
Educação Física 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100
Educação Visual 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100
EMRC 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100
TIC 100 98,6 100 99,0 100 100 98,8 100 100 100 100 100
Educação para a Cidadania 97,0 100 100 100 100 100 100 100 100 98 100 100
Tabela IV. Resultados escolares do 3.º ciclo por disciplina (% de sucesso)
Analisando a tabela IV, a percentagem de sucesso das disciplinas do 3.º ciclo na avaliação interna, e focados
na evolução dos resultados e nas metas a atingir, retiram-se as conclusões que abaixo se apresentam:
Português
Pode-se afirmar que a disciplina de Português tem apresentado, nos últimos anos, resultados com grande grau
de excelência. Neste ano, as metas foram muito satisfatoriamente suplantadas em todos os anos de
escolaridade do 3.º ciclo. Alheio não será, com certeza, o impacto da implementação da medida de apoio à
melhoria das aprendizagens TurmaMais, em vigor há três anos.
Inglês
Estamos perante uma área curricular disciplinar que tem piorado, de há três anos a esta parte, os seus
resultados. O desvio à meta no 7.º ano é ligeiro, mas no 9.º ano é preocupante. Será necessário fazer uma
análise horizontal profunda às causas e às variáveis deste insucesso acumulado.
O Departamento Curricular de Línguas deverá apresentar, no seu plano de melhoria, medidas e estratégias
efetivas que combatam o lastro deste insucesso. Os recursos excecionais alocados no Agrupamento, um via
TEIP e outro via CA, deverão servir para colmatar falhas preocupantes desta natureza.
No entanto, a meta foi alcançada e superada, com f.
Francês
Pese embora o facto de que as taxas de sucesso a Francês quase colaram nos 100%, nos 8.º e 9.º anos, deve-
se referir que este desvio à meta teve a ver com duas retenções, uma no 8.º e outra no 9.º, e com um nível
inferior a três num aluno NEE. No 7.º ano, por ser ano de iniciação, a disciplina cumpriu e superou a meta,
chegando aos 100% de sucesso.
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História
Também no 3.º ciclo, esta área curricular disciplinar não viu atingida uma das suas metas, ficando a 1%, no 8.º
ano, do resultado esperado.
Geografia
Esta disciplina, ao longo do ciclo TEIP, sistematizou a excelência dos resultados, fruto das dinâmicas
empreendidas pelos docentes que compõem o grupo disciplinar.
Matemática
No 7.º ano, a meta foi tangencialmente atingida, piorando a sua taxa em cerca de 4%, em relação a 2014/15.
Foi, ainda, a pior taxa do friso cronológico em análise.
Foi no 8.º ano que a disciplina alcançou, pela única vez, a meta, superando-a até com uma folga significativa.
Alcançou ainda a melhor taxa de sucesso de todos os oitavos anos em análise no critério.
Foi, efetivamente, no 9.º ano, que os resultados se agravaram, deixando uma distância à meta de 6,3% e
piorando a sua taxa de sucesso, em relação ao ano transato, em cerca de 10%. Paralelamente, foi este 9.º ano
o pior de todos do ciclo temporal em análise.
Sendo este o grupo de alunos que iniciou a medida da TurmaMais, serão legítimas as questões: “Quais as
variáveis e os fatores que justificaram o agravamento do insucesso neste ano?” e “Como seriam os resultados
sem os impactos das medidas de apoio à melhoria da aprendizagem?”.
Para a resposta a estas questões, dever-se-á consultar este e outros relatórios dos documentos estruturantes
do Agrupamento e tirar as devidas ilações das propostas do respetivo corpo docente.
Ciências Naturais
Apenas o 7.º ano não cumpriu a meta nesta disciplina do 3.º ciclo, vendo agravada a sua taxa de sucesso em
relação ao ano anterior.
Curiosamente, é o 7.º ano o que mais metas não consegue atingir no 3.º ciclo.
Nos 8.º e 9.º anos, as metas foram atingidas. Por comparação aos anos homólogos de 2014/15, há claramente
aumento das taxas de sucesso.
Físico-Química
É a única área curricular disciplinar que não consegue atingir nenhuma meta, nem no ano de iniciação - 7.º
ano. Foi, até, neste ano de escolaridade que ocorreu o pior resultado, com uma distância à meta de 14,3%.
De todos os anos letivos, o de 2015/16 foi, claramente, o pior de todos que se encontram em análise e em
todos os anos de escolaridade.
O Departamento Curricular de Matemática e Ciências Experimentais deverá, urgentemente, refletir sobre estas
evidências e tirar daí as respostas adequadas para recuperação do sucesso escolar alcançado noutros tempos.
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1.1.3 Distribuição da taxa de sucesso
No que respeita ao 1.º ciclo, foi realizada uma análise à taxa de sucesso por estabelecimento de ensino (ver
tabelas V e VI).
Tabela V. Distribuição da taxa de sucesso de Português (%) por escola
PORTUGUÊS
Ano de escolaridade
1.º ANO 2.º ANO 3.º ANO 4º. ANO
Ano letivo 12/13 13/14 14/15 15/16 13/14 14/15 15/16 13/14 14/15 15/16 13/14 14/15 15/16
ES
CO
LA
S
Casal 83,3 100 80 66,6 83,3 100 100 100 90 64,2 100 100 71,4
Igreja 1 100 88,9 100 96,6 100 94,1 100 100 100 93,7 100 100 100
S. Sebastião 1 100 100 94,7 -- 100 91,3 100 -- 92 100 100 -- 95,8
S. Sebastião 2 100 -- -- 100 100 -- -- 100 -- -- 100 100 --
Paços de Gaiolo
88,9 91,6 85,7 100 87,5 100 100 100 100 100 100 100 100
P. Viadores 100 81,8 100 100 92 75,0 100 83,3 92,8 85,7 100 100 100
Calvário 100 100 50 100 100 50 100 50 100 100 100 100 100
Feira Nova 100 87,5 80,7 100 86,9 95,8 88,0 96,3 88,0 96,1 100 100 95,6
Tabela VI. Distribuição da taxa de sucesso de Matemática (%) por escola
Matemática
Ano de escolaridade
1.º ANO 2.º ANO 3.º ANO 4º. ANO
Ano letivo 12/13 13/14 14/15 15/16 13/14 14/15 15/16 13/14 14/15 15/16 13/14 14/15 15/16
ES
CO
LA
S
Casal 83,3 100 90 100 83,3 100 100 100 90 100 100 100 100
Igreja 1 100 94,4 100 96,6 96,1 100 100 100 100 100 100 100 100
S. Sebastião 1 100 100 94,7 -- 100 100 100 -- 96 95,2 100 -- 100
S. Sebastião 2 100 -- -- 100 100 -- -- 100 -- -- 100 100 --
Paços de Gaiolo
100 91,6 100 100 100 90,9 100 88,8 100 91,6 100 100 100
P. Viadores 100 81,8 100 100 100 100 100 83,3 92,8 100 100 100 100
Calvário 100 100 100 100 100 100 100 66,6 100 100 100 100 100
Feira Nova 100 87,5 88,4 100 91,3 87,5 88,0 96,3 88 92,3 100 100 100
Analisando os dados das tabelas V e VI, em que se pode verificar a taxa de sucesso, por escola, nas disciplinas
de Português e de Matemática do 1.º Ciclo, com as dos anos letivos anteriores, conclui-se que:
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Estabelecimento de Ensino de Casal
Ano de escolaridade
Português
Matemática
4.º ano
Desvio significativamente da meta, baixando o resultado em cerca de 20% face ao ano anterior. Dois alunos obtiveram nível inferior a três.
Todos os alunos obtiveram sucesso, melhorando sempre os resultados face aos anos anteriores.
3.º ano
Cinco alunos obtiveram nível inferior a três, afundando a taxa de sucesso para mínimos históricos de 64,2%, quebrando uma sequência de 100% dos anos anteriores.
Os 100% de sucesso a Matemática levantam a questão da linearidade dos resultados.
2.º ano
Os 100% de sucesso deste ano constituíram uma forte subida em relação ao 1.º ano.
Os 100% de sucesso este ano constituem uma subida de 10% face ao 1.º ano.
1.º ano
Mais uma vez se regista o fracassar da meta nesta disciplina. Urge a ponderação de medidas para estes alunos em 2016/17.
Antagonicamente a Português, disciplina beneficiada pela TurmaMais, os alunos atingem 100% de sucesso.
Estabelecimento de Ensino Igreja n.º1
Ano de escolaridad
Português
Matemática
4.º ano
Taxa de 100% em todos os anos do seu percurso escolar.
Com exceção do ano de 2013/14, este grupo de alunos do 4.º ano obteve 100% de sucesso em todos os anos.
3.º ano
Não atingiu a meta e apresenta, no seu histórico, resultados muito similares no domínio da língua materna.
Esta equipa de alunos atinge 100% de sucesso escolar em quase todos os anos.
2.º ano
100% de sucesso em todos os anos.
100% de sucesso em todos os anos.
1.º ano
Um aluno obteve nível inferior a três. Meta atingida.
Um aluno obteve nível inferior a três. Meta atingida.
Estabelecimento de Ensino S. Sebastião n.º 1
Ano de escolaridade
Português
Matemática
4.º ano
Apesar de ter melhora da percentagem de
sucesso face ao ano transato, este 4.º ano não atingiu a meta, uma vez que um aluno obteve nível dois.
Contrariamente a Português, na disciplina de Matemática este grupo atingiu100% de sucesso, à exceção de 2014/2015.
3.º ano
O 3.º ano atinge 100% de sucesso e recupera 8,7% em relação ao ano letivo anterior.
Neste ano letivo, esta equipa de alunos do
3.º ano quebrou o seu histórico de 100% de sucesso a Matemática, ficando, porém, dentro dos valores da meta.
2.º ano
O 2.º ano atinge 100% e recupera 5,3% face ao 1.º ano.
Igual recuperação se registou na disciplina de Matemática.
1.º ano
---
Não tem 1.º ano.
---
Não tem 1.º ano.
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Estabelecimento de Ensino S. Sebastião n.º 2
Ano de escolaridade
Português
Matemática
4.º ano
---
Não tem 1.º ano.
---
Não tem 1.º ano.
3.º ano
---
Não tem 1.º ano.
---
Não tem 1.º ano.
2.º ano
---
Não tem 1.º ano.
---
Não tem 1.º ano.
1.º ano
O 1.º ano atingiu 100% de sucesso.
O 1.º ano atingiu 100% de sucesso.
Estabelecimento de Ensino Paços de Gaiolo
Ano de escolaridade
Português
Matemática
4.º ano
Este grupo de alunos atingiu no 3.º ano e manteve neste ano letivo os 100% de sucesso.
Este grupo de alunos apresenta, em todo o seu histórico, 100% de sucesso nesta disciplina.
3.º ano
O 3.º ano partiu com 91,6%, em 2013/2014, mas atingiu e manteve 100% de sucesso.
Este grupo não atingiu, com alguma distância, a meta preconizada no PPM. Aliás, nunca a Matemática estes alunos atingiram as metas. Serão necessários recursos no próximo ano para superar as falhas diagnosticadas.
2.º ano
O 2.º ano partiu de uma baixa taxa de sucesso, mas atingiu os 100% este ano.
O 2.º ano atingiu os 100% de sucesso, tal como no ano letivo anterior.
1.º ano
O 1.º ano atingiu 100% de sucesso.
O 1.º ano, a Matemática, superou a meta e obteve 100% no final do 3.º trimestre.
Estabelecimento de Ensino Paredes de Viadores
Ano de escolaridade
Português
Matemática
4.º ano
O 4.º ano termina o ciclo da mesma forma como o iniciou, isto é, com 100% a Português.
À exceção do ano 2014/15, este grupo de alunos trilhou sempre a excelência – 100%.
3.º ano
Dois alunos do 3.º ano não conseguiram sucesso na disciplina de Português, puxando este ano de escolaridade para valores inferiores à meta, a uma distância significativa. Analisando o seu histórico, estes alunos sempre revelaram fragilidades a Português. Serão necessárias estratégias, no próximo ano letivo, para recuperar as dificuldades em falha.
Estes alunos, na disciplina de Matemática, ao contrário de Português, atingiram o sucesso. 100% de taxa de sucesso foi o resultado obtido nos dois últimos anos.
2.º ano
Pelo segundo ano consecutivo, o 2.º ano de escolaridade atingiu os 100% de sucesso.
Pelo segundo ano consecutivo, o 2.º ano de escolaridade atingiu os 100% de sucesso.
1.º ano
O 1.º ano arranca da melhor maneira, ao atingir os 100% de sucesso.
O 1.º ano arranca da melhor maneira ao atingir, também a Matemática, 100% de taxa de sucesso.
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Estabelecimento de Ensino Calvário
Ano de escolaridade
Português
Matemática
4.º ano
Sem nunca oscilar, o 4.º ano apresenta, no seu histórico, uma taxa de sucesso de 100%.
Sem nunca oscilar, o 4.º ano apresenta, no seu histórico, uma taxa de sucesso de 100%.
3.º ano
Os dois alunos do 3.º ano, à exceção de 14/15, obtiveram sempre sucesso escolar a Português.
Os dois alunos do 3.º ano, no seu percurso do 1.º ciclo, atingiram sempre sucesso escolar a Matemática.
2.º ano
Os dois alunos do 2.º ano, à exceção de
14/15, obtiveram sucesso escolar a Português.
Os dois alunos do 2.º ano obtiveram sucesso escolar a Matemática pelo segundo ano consecutivo.
1.º ano
100% de sucesso foi a taxa obtida pelo 1.º ano.
100% de sucesso foi a taxa obtida pelo 1.º ano.
Estabelecimento de Ensino Feira Nova
Ano de escolaridade
Português
Matemática
4.º ano
Este 4.º ano não atingiu a meta prevista para este ano de escolaridade a Português. Igual prestação manteve nos seus 2.º e 3.º anos. Apenas no 1.º ano atingiu 100% de sucesso. Será necessária a articulação de ciclo, de forma a serem desenhadas, no próximo ano letivo, as estratégias mais adequadas para o aluno retido.
Todos os alunos deste 4.º ano obtiveram, tal como no seu 2.º ano, sucesso escolar.
3.º ano
Um aluno do 3.º ano não conseguiu sucesso escolar a Português, ficando retido. Por tal facto, o 3.º ano não atingiu a meta por umas escassas centésimas. No entanto, o grupo tem vindo, desde
2013/14, a melhorar a sua taxa de sucesso. Serão necessárias estratégias de remediação para este aluno, no próximo ano letivo.
Três alunos do 3.º ano não conseguiram sucesso a Matemática. Destes três alunos, um ficou retido. Por tal facto, o 3.º ano não atingiu a meta interna. No entanto, o grupo tem vindo, desde 2013/14, a subir a taxa de
sucesso. No entanto, serão necessárias estratégias e talvez recursos, no próximo ano, para superar as dificuldades diagnosticadas.
2.º ano
O 2.º ano, à imagem de 2014/15, também não atingiu as metas internas, uma vez que três alunos obtiveram nível inferior a três. Porque a distância à meta é significativa, ter-se-á de desenhar estratégias e alocar recursos, de forma a superar as dificuldades que estes alunos demonstram desde o ano transato.
O 2.º ano, à imagem de 2014/15, também não atingiu as metas internas, uma vez que tês alunos obtiveram nível inferior a três. Porque a distância à meta é significativa, ter- se-á de desenhar estratégias e alocar recursos, de forma a superar as dificuldades que estes alunos demonstram desde o ano transato.
1.º ano
100% de sucesso foi a taxa obtida pelo 1.º ano.
100% de sucesso foi a taxa obtida pelo 1.º ano.
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Nos que respeita aos 2.º e 3.ciclos, foi realizada uma análise à taxa de sucesso por turma (ver tabelas VII a
XI).
Tabela VII. Distribuição da taxa de sucesso (%) do 5.º ano de escolaridade, por turma
ANO/TURMA 5.º1 5.º2 5.º3
META PE
N.º ALUNOS 26 27 22
PORT
14/15 -- -- --
90
15/16 100 100 100
TAXA DE SUCESSO GLOBAL
100
ING
14/15 -- -- --
92
15/16 92,3 92,5 100
TAXA DE SUCESSO GLOBAL
94,6
MAT
14/15 -- -- --
90
15/16 88,4 92,5 90,9
TAXA DE SUCESSO GLOBAL
90,6
HGP
14/15 -- -- --
99 15/16 100 100 95,4
TAXA DE SUCESSO GLOBAL
98,6
CNAT
14/15 -- -- --
96 15/16 100 100 100
TAXA DE SUCESSO GLOBAL
100
Na tabela VII, analisando a taxa de sucesso por turma, do 5.º ano de escolaridade, às disciplinas de Português,
Inglês, Matemática, História e Geografia de Portugal (HGP) e Ciências Naturais (CN) e sem dados de partida,
conclui-se que:
A turma 5.º 1 atingiu 100% a HGP e CN. Também alcançou 100% a Português, talvez por impacto da medida
TurmaMais a Português. Atingiu a meta interna a Inglês e é a única turma que se desvia da meta a Matemática
em 1,6%, apesar da frequência da medida TurmaMais nesta disciplina.
A turma 5.º 2 só não atingiu 100% de taxa de sucesso a Inglês e a Matemática. Foi a única turma que não
deixou de alcançar nenhuma das metas internas do agrupamento.
A turma 5.º 3 sistematizou os 100% de taxa de sucesso a Português, Inglês e CN. Foi a única a atingir 100%
a Inglês, mas também foi a única turma que não alcançou a meta a HGP.
Na globalidade, o 5.º ano de escolaridade atingiu e superou todas as metas, estando a trabalhar a consistência
da excelência e da qualidade do sucesso.
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Tabela VIII. Distribuição da taxa de sucesso (%) do 6.º ano de escolaridade, por turma
ANO/TURMA 6.º1 6.º2 6.º3 6.ºPIEF
META PE
N.º ALUNOS 29 21 29 6
14/15 96,5 100 100 --
PORT
15/16 93,1 100 100 100 95
TAXA DE SUCESSO
GLOBAL 97,6
14/15 100 94,7 100 --
ING
15/16 100 90,4 100 50,0 93
TAXA DE SUCESSO
GLOBAL 94,1
14/15 100 100 100 --
MAT
15/16 100 85,0 89,6 100 90
TAXA DE SUCESSO
GLOBAL 92,8
14/15 100 96,5 100 --
HGP
15/16 100 90,0 100 100 98
TAXA DE SUCESSO
GLOBAL 97,6
14/15 93,3 100 96,5 --
CNAT
15/16 100 100 96,5 100 97
TAXA DE SUCESSO
GLOBAL 98,8
Na tabela VIII, analisando a taxa de sucesso por turma do 6.º ano de escolaridade, às disciplinas de Português,
Inglês, Matemática, História e Geografia de Portugal (HGP) e Ciências Naturais (CN), retiram-se as conclusões
que abaixo se apresentam:
A turma 6.º 1 só não atingiu a meta interna a Português, apesar da frequência da TurmaMais, baixando
ligeiramente o seu resultado relativamente a 2014/15. Nas restantes disciplinas, esta turma sistematizou os
100% de taxa de sucesso, melhorando, inclusive, a média de CN em mais de 5%. Excetuando em Português,
esta turma supera a percentagem de sucesso de todas as outras turmas.
A turma 6.º 2 atingiu 100% de sucesso a Português e a CN, mantendo a percentagem do ano anterior. No
entanto, baixou os resultados em relação a 2014/15 a Inglês, a Matemática e a HGP. É a única turma que não
atinge a micrometa a HGP e a Inglês. Na disciplina de Matemática, sujeita ao desenvolvimento da TurmaMais,
ficou cerca de 5% aquém da meta, constituindo-se como o pior resultado destes 6.ºs anos. É a turma que mais
desvios apresenta às metas do PPM.
A turma 6.º 3 mantém os seus resultados quase inalterados face a 2014/15. Sistematiza a qualidade da
aprendizagem a Português, Inglês, HGP, com 100% de taxa de sucesso. Não atinge a meta, por uma escassa
folga, a CN e a Matemática, pese embora o facto desta última ter a medida da TurmaMais. É a única turma a
não atingir as micrometas às disciplinas de Matemática e a CN.
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Na globalidade, o 6.º ano de escolaridade apenas não atingiu a meta do PPM a História e Geografia de
Portugal, facto que deverá levar este grupo disciplinar à reflexão que se impõe.
Tabela IX. Distribuição da taxa de sucesso (%) do 7.º ano de escolaridade, por turma
ANO/TURMA 7.º1 7.º2 7.º3 7.º4
META PE
N.º ALUNOS 23 20 23 20
PORT
14/15 -- -- -- --
92
15/16 95,6 100 95,6 100
TAXA DE SUCESSO GLOBAL 97,6
ING
14/15 -- -- -- --
96
15/16 86,9 100 100 90,0
TAXA DE SUCESSO GLOBAL 94,1
FRA
14/15 -- -- -- --
98
15/16 100 100 100 100
TAXA DE SUCESSO GLOBAL 100
HIST
14/15 -- -- -- --
98 15/16 95,6 100 100 100
TAXA DE SUCESSO GLOBAL 98,8
GEO
14/15 -- -- -- --
98
15/16 100 100 100 100
TAXA DE SUCESSO GLOBAL 100
MAT
14/15 -- -- -- --
90 15/16 95,6 95,0 69,5 95
TAXA DE SUCESSO GLOBAL 88,3
CN
14/15 -- -- -- --
98 15/16 82,6 90,0 91,3 90,0
TAXA DE SUCESSO GLOBAL 88,3
CFQ
14/15 -- -- -- --
98
15/16 78,2 90,0 100 65,0
TAXA DE SUCESSO GLOBAL 83,7
Nota: A taxa de sucesso global de 15/16, por disciplina, não foi comparada com a de 14/15 porque não há correspondência entre as
turmas de 6.º ano e as de 7.º ano.
Na tabela IX, analisando a taxa de sucesso por turma do 7.º ano de escolaridade
às disciplinas de Português, Inglês, Francês, História, Geografia, Matemática, Ciências Naturais e Físico-
Química, retiram-se as conclusões que abaixo se apresentam:
A turma 7.º 1 não atingiu quatro metas internas, no que à taxa de sucesso diz respeito, a saber: Inglês, História,
Ciências Naturais e Físico-Química. Esta turma apresenta a pior taxa de sucesso dos 7.ºs anos às disciplinas
de Inglês, História e Ciências Naturais. Por outro lado, supera a meta interna a Matemática e conseguiu a
melhor percentagem nesta disciplina, em relação às outras turmas. É a única turma que não atinge a micrometa
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a História. Uma vez que os desvios à meta nas disciplinas de Inglês, Ciências Naturais e Físico-Química são
significativos, no próximo ano letivo, as equipas pedagógicas deverão desenhar medidas, no quadro do Plano
de Turma, que promovam o sucesso e a recuperação das dificuldades destes alunos. Nas disciplinas de
Francês (língua de iniciação) e Geografia, consolidaram a excelência da aprendizagem. Os resultados obtidos
a Português e a Matemática poderão estar relacionados com o impacto da TurmaMais e da adoção de
procedimentos adequados no quadro da avaliação individualizada.
A turma 7.º 2 consolidou a qualidade da aprendizagem a Português, Inglês, Francês, História e Geografia. Na
disciplina de Matemática atingiu e superou as metas em cinco pontos percentuais, quando a meta do 7.º ano,
na globalidade, não foi cumprida. Esta turma não atingiu, igualmente, as metas nas disciplinas de Ciências
Naturais e Físico-Química. Os docentes destes grupos disciplinares deverão, no próximo ano letivo, em sede
de Departamento Curricular e em sede de Conselho de Turma, desenhar medidas e propor recursos/projetos
para alcançar o sucesso desejado, superando as dificuldades diagnosticadas nestes alunos.
A turma 7.º 3 consolidou a qualidade de aprendizagem em Inglês, Francês, História, Geografia e Físico-
Química. Esta turma também atingiu e superou a meta na disciplina de Português, inferindo-se aqui um impacto
positivo da TurmaMais e das dinâmicas que a ela estão associadas. No entanto, é de assinalar uma tremenda
disparidade de resultados, uma vez que é a única turma dos 7.ºs anos a alcançar a meta na disciplina de Físico-
Química com 100% de taxa de sucesso, mas é também o único grupo de alunos, deste ano de escolaridade,
que não atingiu a meta a Matemática, ficando a uma distância muito significativa de trinta pontos percentuais.
A equipa pedagógica deverá refletir sobre esta não linearidade dos resultados e aferir daí as variáveis
responsáveis por tais percentagens díspares.
A turma 7.º 4 consolidou a qualidade da aprendizagem nas disciplinas de Português, Francês, História e
Geografia. As metas não foram atingidas nas disciplinas de Ciências Naturais e a Físico-Química, esta última
por uma diferença expressiva de trinta e três pontos percentuais. Este grupo disciplinar deverá tirar as devidas
ilações sobre este resultado e, em articulação com o Conselho de Turma, elencar as medidas de recuperação
adequadas para que o sucesso retome os resultados esperados, em comparação com o seu histórico de
avaliação interna. O mesmo se preceitua para as disciplinas de Ciências Naturais e Inglês.
Na globalidade, pode-se afirmar, com propriedade, que as metas não foram atingidas nas disciplinas de Inglês,
Matemática, Ciências Naturais e Físico-Química. Face a esta realidade, como já ficou exarado nas turmas
atrás referidas, dever-se-á tomar as diligências pedagógico-didáticas adequadas e obrigatórias, por forma a
alavancar a melhoria dos resultados, tendo em conta as metas plasmadas nos documentos estruturantes.
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Tabela X. Distribuição da taxa de sucesso (%) do 8.º ano de escolaridade, por turma
ANO/TURMA 8.º1 8.º2 8.º3 8.º4 8.º5 8.º PIEF
META PE
N.º ALUNOS 20 17 25 19 25 13
PORT
14/15 100 100 100 100 92,3 --
94
15/16 94,7 100 100 100 100 100
TAXA DE SUCESSO GLOBAL
99,1
ING
14/15 63,1 94,1 83,3 100 80,7 --
88
15/16 94,7 100 83,3 94,7 100 84,6
TAXA DE SUCESSO GLOBAL
93,1
FRA
14/15 100 100 100 100 100 --
98
15/16 94,7 100 100 94,7 96,0 --
TAXA DE SUCESSO GLOBAL
97,1
HIST
14/15 100 100 100 100 100 --
100
15/16 94,7 100 100 100 100 100
TAXA DE SUCESSO GLOBAL
99,0
GEO
14/15 100 100 100 100 100 --
100 15/16 100 100 100 100 100 100
TAXA DE SUCESSO GLOBAL
100
MAT
14/15 100 100 87,5 78,9 96,1 --
84
15/16 89,4 100 87,5 100 88,0 100
TAXA DE SUCESSO GLOBAL
93,1
CN
14/15 94,7 100 100 100 100 --
98
15/16 100 88,2 100 100 100 100
TAXA DE SUCESSO GLOBAL
98,2
CFQ
14/15 100 100 100 100 100 --
98 15/16 84,2 100 100 91,3 88,0 100
TAXA DE SUCESSO GLOBAL
94,2
Na tabela X, analisando a taxa de sucesso por turma, no 8.º ano de escolaridade, às disciplinas de Português,
Inglês, Francês, História, Geografia, Matemática, Ciências Naturais e Físico-Química, retiram-se as conclusões
que abaixo se apresentam:
A turma 8.º 1 não atinge as suas micrometas em três disciplinas em que não é habitual verificar-se tal
fenómeno: Francês (língua de iniciação), História e Físico-Química. Será relevante aqui afirmar que o aluno
retido neste ano de escolaridade frequentou esta turma a partir da segunda metade do 2.º período e obteve
nível inferior a três também nestas disciplinas.
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Houve consolidação de qualidade da aprendizagem a Geografia e Ciências Naturais. A meta de Físico-Química
também não foi atingida, com uma baixa da taxa de sucesso pouco comum no histórico desta disciplina. Urge
a assunção de medidas e estratégias remediativas para minimizar este insucesso.
A turma 8.º 2, turma com um número muito reduzido de alunos, praticamente manteve a qualidade da
aprendizagem – 100% de taxa de sucesso em todas as disciplinas em análise. No entanto, regista o pior
resultado dos oitavos anos na disciplina de Ciências Naturais, ficando aquém da meta em 11,8%. Impõe-se a
questão: “Quais os fatores desta disparidade de resultados?”.
A turma 8.º 3 mantém o insucesso do ano letivo anterior a Inglês, registando uma taxa de sucesso de 83,3%,
valor que fica muito aquém da meta interna, sendo, paralelamente, a única turma a não atingir a meta neste
ano de escolaridade. Em antítese, foi, também, a par do 8.º 2, a única turma que alcançou a meta e com uma
percentagem de excelência - 100% - na disciplina de Físico-química, cujo docente desempenhava funções de
diretor de turma deste grupo de alunos. Consolidou a excelência da aprendizagem nas disciplinas de
Português, Francês, História, Geografia, Ciências Naturais e Físico-Química. Atingiu a meta a Matemática com
a mesma percentagem obtida no ano letivo anterior.
A turma 8.º 4 consolidou a qualidade da aprendizagem em todas as disciplinas, com exceção de Francês e
Físico-Química, disciplinas onde se verificou a descida da taxa de sucesso de 100% para 94,7% e 91,3%,
respetivamente. Apesar de ter atingido a meta a Inglês, o 8.º 4 também reduziu a sua taxa de sucesso de 100%
para 94,7%, face a 2014/15. Na disciplina de Físico-Química, 91,3% é o valor atingido neste ano, que fica à
distância da meta em 6,4%. Este valor representa, ainda, uma descida de 7,7% da taxa de sucesso em relação
a 2014/15. Urge a assunção de medidas e estratégias remediativas para minimizar este insucesso ocorrido
neste ano letivo.
A turma 8.º 5 consolidou a qualidade da aprendizagem nas disciplinas de Português, Inglês, História, Geografia
e Ciências Naturais. Nos casos de Português e Inglês, houve uma melhoria significativa e muito significativa,
respetivamente, nos resultados face ao ano transato. Já na disciplina de Francês, a descida, face ao ano letivo
anterior, foi de 4%, ficando, assim, aquém da meta por dois pontos percentuais. A Matemática regista-se uma
descida de cerca de dois pontos percentuais em relação ao ano letivo anterior, mas o 8.º 5 atingiu a meta
preconizada no PPM. Na disciplina de Físico-Química, 88% é o valor atingido, que fica à distância da meta em
doze pontos percentuais. Para além de ser um dos piores resultados dos oitavos anos, é também um valor
mais baixo do que o do ano transato também em doze pontos percentuais. Urge a assunção de medidas e
estratégias remediativas para minimizar este insucesso ocorrido neste ano letivo. O não alcance das metas em
disciplinas onde já se tinha erradicado o insucesso escolar – Francês, História e Físico-Química – deverá
suscitar, nos docentes, a reflexão pertinente para que se tomem as decisões pedagógico-didáticas necessárias
conducentes à superação das dificuldades que, entretanto, alguns alunos foram adquirindo.
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Tabela XI. Distribuição da taxa de sucesso (%) do 9.º ano de escolaridade, por turma
ANO/TURMA 9.º1 9.º2 9.º3 9.º4 9.ºPIEF
META PE
N.º ALUNOS 26 27 22 22 8
PORT
14/15 100 96,3 100 95,6 --
94
15/16 100 96,3 100 100 100
TAXA DE SUCESSO GLOBAL
99,0
ING
14/15 96,3 96,3 86,9 86,9 --
94
15/16 69,2 74,0 77,2 86,3 100
TAXA DE SUCESSO GLOBAL
76,9
FRA
14/15 100 96,3 100 95,6 --
100
15/16 100 92,5 100 100 --
TAXA DE SUCESSO GLOBAL
97,9
HIST
14/15 100 100 100 100 --
100
15/16 100 100 100 100 100
TAXA DE SUCESSO GLOBAL
100
GEO
14/15 100 100 100 100 --
100 15/16 100 100 100 100 100
TAXA DE SUCESSO GLOBAL
100
MAT
14/15 96,3 100 69,5 95,6 --
88
15/16 73,0 74,0 86,3 90,9 100
TAXA DE SUCESSO GLOBAL
81,7
CN
14/15 88,8 88,8 86,9 82,6 --
98
15/16 100 96,3 100 100 100
TAXA DE SUCESSO GLOBAL
99,0
CFQ
14/15 100 100 100 91,3 --
98 15/16 80,7 96,3 95,4 100 100
TAXA DE SUCESSO GLOBAL
92,7
Na tabela XI, analisando a taxa de sucesso, na avaliação interna, por turma, no 9ºano de escolaridade, às
disciplinas de Português, Inglês, Francês, História, Geografia, Matemática, Ciências Naturais e Físico-Química,
retiram-se as conclusões que abaixo se apresentam:
A turma 9.º 1 consolidou a qualidade da aprendizagem nas disciplinas de Português, Francês, História,
Geografia e Ciências Naturais. O 9.º 1 não atingiu as metas internas a Inglês, Matemática e Físico-Química. A
taxa de sucesso obtida nestas disciplinas representa um agravamento expressivo dos resultados face ao ano
letivo anterior, sendo a descida sempre superior a vinte pontos percentuais. Perante este cenário, a EAE
propõe uma reflexão séria por parte de todos os docentes implicados, direta ou indiretamente, nestas áreas
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curriculares disciplinares e que dela tirem as ilações necessárias e conducentes ao aperfeiçoamento do
processo de ensino/aprendizagem.
A entrada de um novo aluno, a meio do ano letivo, oriundo do sistema de ensino Brasileiro, colocou a turma do
9.º 2 numa situação de incumprimento das metas internas a um conjunto de disciplinas que vinha a traçar uma
trajetória de melhoria. Assim, a turma regista uma descida da taxa de sucesso a cinco disciplinas que,
cumulativamente, fez com que as metas não fossem alcançadas, sendo elas: Inglês, Francês, Matemática,
Ciências Naturais e Físico-Química. Este foi o único aluno do 9.º ano não admitido às provas finais nacionais,
ficando retido com seis níveis inferiores a três. O 9.º 2 apenas atingiu 100% de sucesso nas disciplinas de
História e Geografia. O 9.º 2 foi a única turma do nono ano que não atingiu as micrometas a Francês e a
Ciências Naturais. O lastro de insucesso verificado nesta turma, nas disciplinas de Inglês e Matemática, faz
com que a EAE remeta para a devida leitura e reflexão do último parágrafo do texto relativo ao 9.º 1.
A turma 9.º 3 apresentou consistência na qualidade da aprendizagem às disciplinas de Português, Francês,
História, Geografia e Ciências Naturais, obtendo, nessas disciplinas, tal como no ano anterior, 100% da taxa
de sucesso. No entanto, esta turma não cumpriu a meta em três disciplinas: Inglês, Matemática e Físico-
Química. Nos casos de Inglês e Físico-Química, este incumprimento representa uma descida dos resultados
face ao ano letivo anterior, cerca de cinco pontos percentuais a Físico-Química e cerca de dez pontos
percentuais a Inglês. Apesar de não ter atingido a meta a Matemática, a turma melhorou a percentagem em
16,8%.
A turma 9.º 4 confirmou, também, este ano, uma boa consistência ao nível dos resultados, uma vez que foi
aquela que durante o percurso dos 2º e 3º ciclos, demonstrou maiores capacidades. Sem um dos alunos do
ano anterior, o qual, por força de uma retenção, seguiu um outro percurso educativo fora deste Agrupamento,
o 9.º 4 melhorou a sua taxa de sucesso em quase todas as disciplinas. Atingiu 100% de sucesso a Português,
Francês, História, Geografia, Ciências Naturais e Físico-Química. Foi a única turma a atingir a meta nesta
última área curricular disciplinar. Apesar de não ter atingido a meta a Inglês, única disciplina onde se registou
tal desvio, conseguiu a taxa de sucesso mais elevada entre todos os nonos anos. Foi ainda a única turma a
atingir a micrometa a Matemática.
Na globalidade, e face aos resultados alcançados nas disciplinas de Inglês, Matemática e Físico-Química, os
docentes responsáveis pela lecionação destas áreas curriculares deverão pugnar pelo melhoramento do
processo ensino/aprendizagem no próximo ano letivo, aproveitando o trabalho colaborativo de articulação
docente, para, com os pares, encontrar caminhos que possam responder à superação das dificuldades
detetadas nas variáveis que justificam este insucesso.
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1.2. Qualidade do Sucesso (avaliação interna)
A fim de aferir a qualidade do sucesso escolar, realizou-se um levantamento dos alunos que ficaram retidos e
dos que transitaram ou concluíram o ciclo de ensino sem níveis inferiores a três (ver tabela XII).
Tabela XII. Sucesso escolar na avaliação interna
1.º CICLO
Ano letivo
N.º total de alunos
avaliados no final do 3.º período
N.º total
de alunos retidos
Taxa de insucesso
escolar
Meta PE
N.º de alunos com
classificação positiva a todas as
disciplinas
Percentagem de alunos com
class. positiva a todas as
disciplinas
Meta PE
2012/2013 418 4 0,96% --
399 95,45% --
2013/2014 405 4 0,98% 380 93,82%
2014/2015 394 4 1,02% <7,5% 363 92,13% 96,16%
2015/2016 378 2 0,53% <7,5% 351 92,85% 96,16%
Ano letivo
N.º total de
alunos avaliados no final do 3.º período
N.º total
de alunos retidos
Taxa de insucesso
escolar
2.º CICLO
Meta PE
N.º de alunos
com classificação
positiva a todas as
disciplinas
Percentagem de
alunos com class. positiva a
todas as disciplinas
Meta PE
2012/2013 226 3 1,32% --
175 77,43% --
2013/2014 201 3 1,49% 172 85,57%
2014/2015 176 1 0,60% <10% 156 88,64% 86,18%
2015/2016 160 0 0,00% <10% 138 86,25% 87,80%
Ano letivo
N.º total de
alunos avaliados no final do 3.º período
N.º total
de alunos retidos
Taxa de insucesso
escolar
3.º CICLO
Meta PE
N.º de alunos
com classificação
positiva a todas as
disciplinas
Percentagem de
alunos com class. positiva a
todas as disciplinas
Meta PE
2012/2013 446 8 1,79% --
341 76,46% --
2013/2014 366 2 0,54% 294 80,32%
2014/2015 357 1 0,28% <10% 274 76,75% 78,88%
2015/2016 307 3 0,97% <10% 242 78,83 % 79,35%
Na tabela XII, analisando o sucesso escolar na avaliação interna - taxa de insucesso escolar e percentagem
de alunos com classificação positiva a todas as disciplinas dos 1.º, 2.º e 3.º ciclos, retiram-se as conclusões
que abaixo se apresentam:
1.º Ciclo
As duas retenções neste ciclo, uma no 2.º e outra no 3.º ano, não comprometeram a meta. O desenvolvimento
das medidas previstas no PPM estão, efetivamente, a prevenir o insucesso. No entanto, o mesmo não
aconteceu na qualidade do sucesso. A meta não foi superada, porque a percentagem de alunos que obtiveram
classificação positiva a todas as disciplinas manteve-se aquém do pretendido.
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Disciplinas
2013/2014 2014/2015 2015/2016
Nível 3 Nível 4 Nível 5 Nível 3 Nível 4 Nível 5 Nível 3 Nível 4 Nível 5
5.º
An
o
Português 51 35 5 42 35 21 44 43 13
Inglês 41 32 19 42 31 24 35 40 20
Matemática 45 26 17 58 32 9 39 35 17
HGP 57 30 14 28 37 33 50 29 19
CN 47 31 16 46 36 18 33 44 23
EV 60 31 9 38 42 18 27 25 48
ET 45 43 11 41 38 19 29 36 35
Educação Musical 44 50 6 37 51 9 31 31 38
Educação Física 16 63 23 13 55 31 21 45 34
EMRC 28 41 31 0 32 68 0 42 58
2.º Ciclo
Sem qualquer retenção neste ciclo, a diminuição/irradicação da taxa de insucesso escolar foi uma realidade.
As medidas, as estratégias e os recursos investidos neste ciclo promoveram o sucesso escolar em todo o
universo de alunos, individualizando-se processos e instrumentos de avaliação que vão de encontro às
especificidades de cada aluno, para que cada um atinja o sucesso escolar, direito consagrado na missão desta
unidade orgânica. Também no 2.º ciclo não se atingiu a meta de qualidade de sucesso. Esta perda da qualidade
de sucesso, pelo segundo ano consecutivo, deverá suscitar a reflexão de todos para que se encontrem
respostas capacitadoras da melhoria do sucesso dos alunos, motivando-os para tal.
3.º Ciclo
As retenções ocorridas neste ciclo não comprometeram a meta do PPM, atingindo-se o valor 0,65%,
representando uma descida do sucesso face ao ano letivo anterior. A meta não alcançada no indicador
“percentagem de alunos com nível igual ou superior a três a todas as disciplinas”, ficando a uma distância de
cerca de um ponto percentual, revelou que, pelo segundo ano consecutivo, se está a perder a qualidade de
sucesso neste ciclo.
Estes resultados deverão despoletar as reflexões necessárias junto dos docentes para que possam daí surgir
as medidas adequadas que conduzam os alunos a padrões de rendimento escolar elevado.
Analisou-se, ainda, a distribuição das classificações superiores a dois (ver tabelas XIII, XIV, XV e XVI).
Tabela XIII. Distribuição dos níveis de sucesso 2.º Ciclo (% classificações ≥ 3)
6.º
An
o
Português 63 29 3 53 31 17 44 40 13
Inglês 53 27 14 51 22 20 40 35 19
Matemática 50 26 13 55 15 17 50 24 19
HGP 66 21 11 42 22 32 62 23 13
CN 50 31 14 51 23 23 40 38 20
EV 40 40 20 44 28 28 37 42 21
ET 31 44 24 28 41 31 41 44 15
Educação Musical 49 37 12 49 35 13 29 42 29
Educação Física 23 56 21 16 57 27 15 44 41
EMRC 3 39 58 3 33 64 0 63 37
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Na tabela XIII, analisando a distribuição dos níveis de sucesso do 2.º ciclo, em comparação com 2014/2015,
retiram-se as conclusões que abaixo se apresentam:
5.º ano
Sem termos de comparação, este 5.º ano fará uma analogia com o seu homólogo de 2014/2015. Assim, poder-
se-á afirmar, globalmente, que apenas neste ano de escolaridade houve ganhos na qualidade do sucesso. A
coluna dos níveis cinco registou o reforço de percentagem em todas as disciplinas, exceto no Português,
História e Geografia de Portugal e EMRC. A disciplina de Português reforçou o seu sucesso nas colunas de
níveis três e quatro. A disciplina de Inglês perdeu percentagem nos níveis três e cinco e dilatou a percentagem
dos níveis quatro. A disciplina de Matemática registou um dos maiores crescimentos, uma vez que parte dos
níveis três e quatro migraram para os níveis cinco. De uma forma global, as disciplinas das expressões
reforçaram a sua qualidade de sucesso nos níveis cinco.
6.º ano
Comparando a qualidade de sucesso deste ano com a do ano anterior, poder-se-á dizer que a Português se
perderam níveis cinco para os três e quatro. Em Inglês ganhou apenas a coluna dos quatro. A Matemática os
níveis três e quatro migraram para a coluna dos níveis cinco. A História e Geografia de Portugal perdeu,
claramente, à imagem do 5.º ano, qualidade de sucesso, emagrecendo as colunas dos cinco e dos quatro e
engrossando a coluna dos níveis três. A disciplina de Ciências Naturais quebrou a tendência geral, registando
aumentos de percentagem dos níveis quatro e cinco. Educação Visual e Educação Física aumentaram a
percentagem dos níveis cinco. A EMRC uma grande percentagem dos níveis cinco migrou para a coluna dos
níveis quatro.
Em síntese, poder-se-á, com propriedade, concluir que há uma perda, no 2.º ciclo, da qualidade de sucesso.
Serão necessárias respostas para voltar aos resultados obtidos num passado recente.
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Disciplinas
2013/2014 2014/2015 2015/2016 Nível 3 Nível 4 Nível 5 Nível 3 Nível 4 Nível 5 Nível 3 Nível 4 Nível 5
7º
An
o
Português 52 32 10 54 35 4 59 30 8
Inglês 50 36 9 54 19 9 52 20 22
Francês 55 30 15 34 49 17 36 38 26
História 50 30 19 46 30 24 49 34 20
Geografia 49 35 16 53 26 21 56 21 23
Matemática 48 27 16 43 32 16 56 19 14
CN 57 26 12 47 36 14 51 33 5
CFQ 52 29 18 50 35 15 53 15 15
ET 44 46 10 68 27 5 21 77 2
EV 20 60 20 19 57 24 31 41 28
Ed. Física 15 55 30 16 62 22 37 45 18
EMRC 18 52 30 0 57 43 15 45 40
TIC 46 46 8 67 27 5 67 28 4
Tabela XIV. Distribuição dos níveis de sucesso no 7.º ano (% classificações ≥ 3)
Na tabela XIV, analisando a distribuição dos níveis de sucesso no 7.º ano, em 2015/2016 – qualidade de
sucesso -, em comparação com a do ano letivo 2014/15, retiram-se as conclusões que abaixo se apresentam:
A disciplina de Português perdeu qualidade de sucesso, porque baixou a percentagem dos níveis quatro e
cinco e aumentou a do nível três. O mesmo movimento se registou nas disciplinas de História e Físico-Química.
Houve, ainda, disciplinas que aumentaram a percentagem de níveis cinco, a saber: Inglês, Francês, Geografia,
Ciências Naturais, Ed. Física e EMRC. Na globalidade, pode-se afirmar que houve um aumento da
percentagem de níveis três em detrimento dos restantes níveis que compõem o conceito da qualidade do
sucesso.
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Disciplinas
2013/2014 2014/2015 2015/2016 Nível 3 Nível 4 Nível 5 Nível 3 Nível 4 Nível 5 Nível 3 Nível 4 Nível 5
8º
An
o
Português 63 24 10 62 29 7 68 24 8
Inglês 49 21 5 50 31 11 47 29 17
Francês 26 40 34 47 46 5 61 30 7
História 46 25 29 57 26 17 54 38 8
Geografia 43 43 14 42 40 18 39 41 20
Matemática 44 23 14 51 31 9 58 23 12
CN 41 39 21 66 18 3 44 43 11
CFQ 45 38 17 61 26 11 62 22 11
ET 0 18 82 51 31 18 18 80 2
EV 31 37 32 38 29 33 30 54 16
Ed. Física 12 61 27 25 58 17 58 30 12
EMRC 8 57 35 3 62 35 4 64 36
TIC 48 30 21 49 41 10 42 50 7
Disciplinas
2013/2014 2014/2015 2015/2016 Nível 3 Nível 4 Nível 5 Nível 3 Nível 4 Nível 5 Nível 3 Nível 4 Nível 5
9.º
An
o
Português 64 31 5 62 27 9 67 25 7
Inglês 53 29 17 38 21 15 33 30 14
Francês 47 35 11 36 36 28 61 27 10
História 42 30 28 41 23 36 61 25 14
Geografia 29 33 38 5 42 53 13 70 17
Matemática 46 30 13 48 25 21 49 18 14
CN 50 33 27 37 34 26 46 38 14
CFQ 38 32 30 41 32 27 67 14 11
EV 34 34 32 22 32 46 46 24 30
Ed. Física 11 57 32 10 52 38 2 55 43
EMRC 4 52 44 8 48 44 9 57 34
Tabela XV. Distribuição dos níveis de sucesso no 8.º ano (% classificações ≥ 3)
Na tabela XV, analisando a distribuição dos níveis de sucesso no 8.º ano, em 2015/2016 – qualidade de
sucesso -, em comparação com a do ano letivo 2014/15, retiram-se as conclusões que abaixo se apresentam:
As disciplinas de Inglês e TIC foram as únicas que obtiveram ganhos de percentagem de sucesso nos níveis
quatro e cinco. As disciplinas de Português, Francês, Matemática, Físico-Química, Educação Física e
Educação Visual perderam, claramente, qualidade de sucesso.
As disciplinas de História, Geografia, Ciências Naturais, Educação Tecnológica e EMRC perderam
percentagem de níveis cinco e aumentaram-na na coluna dos níveis quatro.
Face a estes indicadores, infere-se que o 8.º ano regrediu no que respeita à qualidade de sucesso. De há dois
anos a esta parte, este grupo de alunos vem a traçar uma trajetória de deterioração na qualidade do sucesso.
Tabela XVI. Distribuição dos níveis de sucesso no 9.º ano (% classificações ≥ 3)
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Na tabela XVI, analisando a distribuição dos níveis de sucesso no 9º ano 2015/2016 – qualidade de sucesso –
em comparação com a do ano letivo 2014/2015, retiram-se as conclusões que abaixo se apresentam:
As disciplinas de Inglês, Geografia, Matemática, Ciências Naturais, Educação Física e assinalaram ganhos na
qualidade de sucesso.
A área curricular disciplinar de Inglês, paradoxalmente, apresentou uma assimetria de resultados. Por um lado,
não atingiu nenhuma das micrometas do sucesso escolar nas quatro turmas do 9.º ano; por outro, conseguiu
um salto evolutivo na qualidade de sucesso no mesmo grupo de alunos. Sendo o docente o mesmo na
lecionação destas turmas, pode-se inferir que este professor terá perfil mais adequado para trabalhar a
excelência nos alunos cujo preditor aponta para altos rendimentos.
As disciplinas de Português, Francês e de História viram a sua qualidade de sucesso deteriorar-se, uma vez
que a coluna de nível três aumentou a sua percentagem, em detrimento das colunas dos níveis quatro e cinco.
Face aos resultados patentes na tabela, na globalidade, infere-se que apenas o 9.º ano conseguiu um salto
de qualidade na evolução da excelência dos resultados escolares.
Efetuou-se uma análise da evolução dos alunos do 2.º e do 3.º ciclos que integram o quadro de honra (ver
tabela XVII).
Tabela XVII. Quadro de Honra
Ano letivo
N.º total de alunos avaliados no final
do 3.º período
N.º total de alunos que integraram o quadro de
honra
Percentagem de alunos que integram o quadro
de honra
2011/2012 693 109 16% 2012/2013 672 124 18% 2013/2014 567 91 16% 2014/2015 503 104 20,7%
2015/2016 467 92 19,7 %
Na tabela XVIII, analisando a percentagem de alunos que integraram o quadro de honra em 2015/2016, em
comparação com a do ano letivo 2014/2015, conclui-se que houve uma involução neste capítulo, uma vez que
o resultado deste ano é 1% inferior ao do ano passado, mas foi o segundo melhor ano do horizonte temporal
em análise.
Após conferência entre os elementos da EAE, sugere-se a reformulação do critério para encontrar a meta. No
entendimento da EAE a meta deveria espelhar o valor esperado. E como se encontra o valor esperado? Soma-
se a totalidade das parcelas das médias e divide-se pelo número de anos presentes no critério em análise,
estabelecendo-se, assim, um paradigma de analogia.
Assim, levando-se em linha de conta a proposta, o valor esperado seria de 18,23% (valor médio dos últimos
três anos), valor abaixo do atingido no presente ano.
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Prestação do serviço educativo
2. Planeamento e Articulação
2.1. Contextualização do currículo e abertura ao meio
Os questionários à comunidade educativa permitiram recolher informação para aferir a articulação dos diversos
agentes educativos na elaboração do plano de grupo (PG) ou do plano de turma (PT).
Os Encarregados de Educação e os alunos dos 1.º, 2.º e 3.º ciclos foram inquiridos quanto ao conhecimento e
ao envolvimento na elaboração do PG/PT.
Tabela XVIII. Conhecimento e envolvimento dos Encarregados de Educação no PG
Ensino Pré-Escolar
A.1 Se sim, em que momentos participou/envolveu na construção e avaliação do PG:
Encarregados de Educação
2014/2015 (N= 20)
2015/2016 (N= 20)
fr % fr %
Reuniões gerais de EE 15 75 3 15
Reuniões de avaliação 12 60 4 20
Concretização e realização das atividades 7 35 1 5
Outro 0 0 14 70
A.2. Dos contributos abaixo indicados selecione aqueles que sugeriu aquando da construção/avaliação do PG:
Encarregados de Educação
2014/2015 (N= 20)
2015/2016 (N= 20)
fr % fr %
Diagnóstico/levantamento de problemas do grupo 7 35 6 30
Realização de reuniões com os restantes encarregados de educação 6 30 8 40
Sugestões para o melhoramento do grupo a nível do aproveitamento e comportamento 5 25 9 45
Envolvimento do encarregado de educação no processo de ensino-aprendizagem em casa 11 55 9 45
Outro 0 0 1 5
Analisando, na tabela XVIII, o conhecimento e o envolvimento dos encarregados de educação do ensino pré-
escolar no Plano de Grupo (PG) em 2015/16, em comparação com 2014/15, conclui-se que:
Pelo terceiro ano consecutivo, e dada a grande paridade de resultados, o ensino pré-escolar apresentou uma
boa dinâmica na interação própria do PG, inferindo-se que há uma consolidação das mecânicas promotoras
do envolvimento dos encarregados de educação no processo pedagógico-didático de ensino/aprendizagem.
As justificações plausíveis desta boa prática poderão advir da proximidade geográfica das mães às instalações
físicas do Jardim de Infância e do elevado grau de dependência da figura vinculativa da mãe à criança, nessa
idade tão importante no desenvolvimento da aprendizagem estruturada.
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Tabela XIX. Conhecimento e envolvimento dos Alunos e Encarregados de Educação no PT (1.º ciclo)
1.º ciclo
A.1 Se sim, em que momentos participaste/envolveste na construção e avaliação do PT da tua turma:
Alunos
2014/2015 (N= 14)
2015/2016 (N= 14)
fr % fr %
Aulas de Educação para a Cidadania 5 36 13 93
Outro 9 64 1 7
A.2 Dos seguintes contributos seleciona os que apresentaste na construção/avaliação do PT:
Alunos
2014/2015 (N= 14)
2015/2016 (N= 14)
fr % fr %
Diagnóstico/levantamento de problemas da turma 3 21 5 36
Partilha de opinião nas aulas de Educação para a Cidadania 5 36 10 71
Sugestões para o melhoramento da turma a nível do aproveitamento e comportamento 2 14 6 43
Outro 9 64 0 0
A.1 Se sim, em que momentos participou/envolveu na construção e avaliação do PT:
Encarregados de Educação
2014/2015
(N= 14)
2015/2016 (N= 14)
fr % fr %
Reuniões gerais de EE 7 50 10 72
Reuniões gerais de EE, docentes e alunos 0 0 2 14
Outro 7 50 2 14
A.2 Dos contributos abaixo indicados selecione aqueles que sugeriu aquando da construção/avaliação do PT:
Encarregados de Educação
2014/2015 (N= 14)
2015/2016 (N= 14)
fr % fr %
Diagnóstico/levantamento de problemas da turma 0 0 4 29
Realização de reuniões com os restantes encarregados de educação 0 0 3 21
Sugestões para o melhoramento da turma a nível do aproveitamento e comportamento 5 36 2 14
Envolvimento do encarregado de educação no processo de ensino-aprendizagem em casa 2 14 5 36
Outro 7 50 2 14
Analisando, na tabela XIX, o conhecimento e o envolvimento dos alunos e dos encarregados de educação do
1.º ciclo no Plano de Turma (PT) em 2015/16, em comparação com 2014/15, conclui-se que:
Como se pode claramente constatar, nos dois grupos inquiridos houve um aumento exponencial na
percentagem, no que diz respeito ao conhecimento formal do PT no 1.º ciclo. Não sendo aplicados os
inquéritos, neste ano, diretamente pelos membros da EAE, mas pelos professores titulares das turmas, é
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legítimo inferir que as dinâmicas de articulação e de interação entre os vários agentes implicados no processo
de ensino / aprendizagem melhoraram na frequência, na qualidade e na sistematização.
Os resultados observados na tabela permitem-nos, ainda, reconhecer a paridade das respostas, quando se
cruza o olhar em ambos os gráficos, indiciando uma harmonização positiva entre todas as partes envolvidas
no formalismo do PT.
Tabela XX. Conhecimento e envolvimento dos Alunos e Encarregados de Educação no PT (2.ºe 3.º ciclos)
2.º e 3.º ciclos
A.1. Se sim, em que momentos participaste/envolveste na construção e avaliação do PT da tua turma:
Alunos
2014/2015 (N= 63)
2015/2016 (N= 57)
fr % fr %
Aulas de Educação para a Cidadania 48 76 44 77
Reuniões de avaliação intercalar -- -- 12 21
Outro 15 24 1 2
A.2. Dos seguintes contributos seleciona os que apresentaste na construção/avaliação do PT:
Alunos
2014/2015 (N= 63)
2015/2016 (N= 57)
fr % fr %
Diagnóstico/levantamento de problemas da turma 14 22 27 47
Partilha de opinião nas aulas de Educação para a Cidadania 18 29 26 46
Sugestões para o melhoramento da turma a nível do aproveitamento e comportamento 24 38 13 23
Outro 15 24 2 4
A.1 Se sim, em que momentos participou/envolveu na construção e avaliação do PT:
Encarregados de Educação
2014/2015
(N= 52)
2015/2016 (N= 37)
fr % fr %
Reuniões gerais de EE 18 35 22 60
Reuniões de avaliação intercalar 14 27 6 16
Reuniões gerais de EE, docentes e alunos 4 8 5 14
Outro 16 30 4 11
A.2 Dos contributos abaixo indicados selecione aqueles que sugeriu aquando da construção/avaliação do PT:
Encarregados de Educação
2014/2015
(N= 52)
2015/2016 (N= 37)
fr % fr %
Diagnóstico/levantamento de problemas da turma 11 21 9 24
Realização de reuniões com os restantes encarregados de educação 7 13 -- --
Sugestões para o melhoramento da turma a nível do aproveitamento e comportamento 20 38 16 43
Outro 16 31 5 14
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Analisando, na tabela XX, o conhecimento e o envolvimento dos alunos e dos encarregados de educação do
2.º e do 3.º ciclos no PT, em 2015/16, em comparação com 2014/15, conclui-se que:
Pelo terceiro ano consecutivo, o grau de conhecimento e de envolvimento dos alunos no documento de
orientação pedagógica para cada turma continua a aumentar. Esta melhoria foi possível porque, segundo os
alunos, na aula de Educação para a Cidadania, foram dados contributos efetivos para o
diagnóstico/levantamento dos problemas da turma, sugerindo os discentes formas e estratégias concertadas
para debelar os grandes problemas detetados no grupo de alunos.
Igual evolução ocorreu no grupo de Encarregados de Educação inquiridos. As reuniões gerais foram
momentos preferenciais para a construção do PT.
Na globalidade, pode-se afirmar, com toda a propriedade, que estamos perante uma evolução sistemática e
sustentável no que diz respeito à interação dos agentes implicados no processo de ensino / aprendizagem, no
âmbito do PT.
Estando consolidado este domínio, a EAE, após discussão profunda e alargada, propõe a eliminação deste
indicador no inquérito por questionário no próximo ano letivo.
Analisando os resultados patentes no gráfico IV, podemos corroborar o que foi aferido nas tabelas XVIII, XIX
e XX. Os três anos em análise no critério apresentam-nos uma elevadíssima assiduidade dos encarregados
de educação à escola, inferindo-se daqui uma boa dinâmica em torno da articulação no âmbito do PT –
documento fundamental em todo o processo da construção da aprendizagem dos alunos na escola e na turma
em particular.
Gráfico IV. Comparência dos Encarregados de Educação na Escola
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2.2. Trabalho colaborativo entre os docentes
2.2.1. Supervisão pedagógica
Pelo terceiro ano consecutivo, o Agrupamento de Escolas de Sande, empenhado em tal temática, forneceu
momentos ricos e edificantes de capacitação docente.
Por indicação dos sucessivos relatórios da EAE e da ação inspetiva da IGEC ocorrida em junho de 2013, o
Agrupamento colocou a Supervisão Pedagógica como medida fulcral no PPM 2014/17.
Com este propósito, o Agrupamento está convencido de que beneficiou e beneficiará o processo global de
melhoria, uma vez que convoca toda a classe docente para a intervenção e para a convergência do trabalho
na sala de aula, onde toda a cena de aprendizagem do aluno acontece.
A modalidade da Supervisão Pedagógica Colaborativa e voluntária resultou de uma decisão tomada entre os
docentes reunidos em departamento curricular, justamente para devolver aos professores a democraticidade,
a autonomia e a corresponsabilização de todo o processo supervisor entre os pares.
Foi exatamente neste contexto que um grupo de vinte docentes desta unidade orgânica iniciou uma formação
de longa duração, na modalidade de projeto, a partir de fevereiro, subordinada ao tema “Supervisão
Pedagógica – Estratégias de Regulação do Processo de Ensino e de Aprendizagem”, orientada pelo Professor
Doutor Eusébio Machado, perito externo deste Agrupamento, e pela Professora Doutora Marta Abelha (ver
quadro I).
Quadro I – Os professores envolvidos e as problemáticas trabalhadas na Supervisão Pedagógica em 2015/2016
N.º de professores por equipa
Ciclo
Grupo
disciplinar
Problemática/projeto
Meta PPM 2014/2017 ≥ 50% docentes
envolvidos
2014/2015 2015/2016
Pré-Escolar
2
Pré-escolar 100 • Dificuldades do cumprimento de regras de sala de aula
13
11(N.B.)
“Regras precisam-se”
2
Pré-escolar 100 • Problemas de linguagem
“Brincar com as palavras”
1.º Ciclo
13
1.º ciclo 110 910
• Dificuldades de leitura e escrita
7
13 “Letra a Letra”
2.º Ciclo
3
2.º e 3.º ciclos
220 220 330
• Insucesso escolar a Inglês e vocabulário pobre
2
9
“Learning with a mobile phone”
2
2.º e 3.º ciclos
240* 910*
• Ameaças de vária ordem em dar respostas capacitantes aos alunos das necessidades educativas especiais do DL3/2008 com medida CEI
“Capacitar, Estimular, Integrar”
2 2.º e 3.º ciclos
260 620
• Dificuldades de participação dos alunos na Educação Física
“Evasão das Aulas de Educação Física” 3.º Ciclo
3
2.º e 3.º ciclos
230 420 520
• Baixo nível de envolvimento dos alunos em actividades da sala de aula
13
8 “Um por todos, todos por um!”
3
2.º e 3.º ciclos
290 290* 330
• Elevado número de alunos com dificuldades/necessidades educativas não enquadradas no Decreto-Lei n.º 3/2008
“Os 40 violinos” Total: 30 professores envolvidos
* professores com turmas de ambos os ciclos
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Esta formação foi solicitada pelo Agrupamento e organizada / promovida pelo parceiro Centro de Formação
Marco e Cinfães, que contou com o contributo da consultora Professora Doutora Flávia Vieira.
A formação destinou-se, predominantemente, aos professores detentores dos cargos de coordenação
pedagógica com assento direto no Conselho Pedagógico.
Na sequência do acordado entre formandos e formadores da turma, ministrou-se uma ação de formação de
curta duração – 8 horas –, a todos os docentes do Agrupamento de Escolas de Sande, no passado dia 8 de
julho. Esta sessão tinha o propósito de capacitar os docentes na área da Supervisão Pedagógica. Na parte da
manhã, os formadores apresentaram e expuseram, através de estratégias interativas, o mais significativo
quadro conceptual e referencial da Supervisão Pedagógica e os seus principais teóricos. A parte da tarde ficou
a cargo dos 8 grupos da formação da modalidade do projeto. Os vinte docentes, organizados por grupos de
trabalho, apresentaram, sob a forma de partilha, os trabalhos executados no âmbito da formação. Todos os
projetos tiveram a vertente académica, mas foram, paralelamente, aplicados na prática letiva efetiva dos
docentes que o levaram a cabo durante o presente ano letivo, junto dos seus alunos.
A maior parte destas equipas recorreu à observação de aulas como um instrumento de supervisão.
A partilha das práticas supervisoras tornou-se mais rica porque os docentes não só apresentaram os trabalhos
teóricos mas também narraram os impactos e os resultados dos seus projetos, que apresentaram a seguinte
estrutura conceptual: título do projeto, problemas a colmatar, público-alvo, objetivos, estratégias pedagógicas
e supervisivas, resultados, pontos positivos, sugestões de melhoria e impacto na prática pedagógica.
(N.B.) No que ao Pré-escolar diz respeito, a coordenadora mencionou que o trabalho encetado no âmbito da
Supervisão Pedagógica foi de forma mais colaborativa, atendendo que os diferentes estabelecimentos estão
distantes geograficamente e os horários não são compatíveis entre docentes para que haja aulas
observadas. Assim sendo, este departamento construiu, em reunião de Conselho de Docentes, instrumentos
alternativos que fossem ao encontro dos problemas diagnosticados naquele universo de alunos, visando a
elaboração de uma nova ficha de observação para o grupo de alunos dos cinco anos. Formaram-se três
grupos de trabalho, cada grupo ficou responsável por duas áreas curriculares. A articulação formal foi feita
em dez reuniões de Conselho de Docentes. Refere-se, ainda, que houve apresentação de seis registos de
reuniões de trabalho apresentados pelos grupos. Houve interajuda solidária dos educadores envolvidos em
todo o processo da procura de soluções para os problemas vigentes. Os onze educadores envolvidos no
projeto atingiram a meta em 100%.
No entanto, a EAE, numa análise mais global, faz os seguintes reparos, para que os docentes teçam as
reflexões mais pertinentes, a fim de alcançar a melhoria:
Em quatro ciclos, as metas só foram alcançadas no Pré-escolar e no 1.º ciclo, o que representa uma redução
do número de professores envolvidos em supervisão pedagógica, quando comparado com o ano letivo
anterior. A distância em relação à meta foi significativa, devendo o Agrupamento refletir sobre o resultado e
escolher os caminhos assertivos para superar a meta.
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Não se conheceu o quadro referencial para a orientação dos docentes no desenvolvimento da Supervisão
Pedagógica no Agrupamento. A planificação da Supervisão Pedagógica do ano letivo anterior, apresentada
em todos os departamentos curriculares e em reunião geral de professores, alavancou a implementação desta
ação do PPM 2014/17, que prescreveu a meta de 1/3 de docentes a envolver-se neste domínio. Essa
metodologia não foi adotada neste ano letivo, nem a meta de 50% foi discutida e decidida pelos docentes.
Não se promoveu a reflexão no Agrupamento, solicitada pela EAE, na conclusão do seu Relatório Final de
2014/15, para que a Supervisão Pedagógica assuma um rumo no seu espírito colaborativo e que continue a
“contagiar” todo o corpo docente, a fim de melhorar as suas práticas letivas e colmatar as grandes dificuldades
que constam da análise SWOT.
2.2.2. Trabalho colaborativo
Após o incremento dos mecanismos de autorregulação de monitorização e de autoavaliação de escola,
ocorridos em 2009, esta unidade orgânica percorreu uma trajetória de evolução assinalável e m t o d o o
processo do trabalho colaborativo que converge para a articulação docente, procurando e conquistando a
melhoria da Comunidade Educativa e especialmente o sucesso escolar dos alunos deste Agrupamento, que
integra o Território Educativo de Intervenção Prioritária (TEIP).
Os docentes, desde esse período, não só sentiram a falta dela como a solicitaram, como o comprova o
instrumento de recolha de informação adotado pela equipa de autoavalição de escola.
As mecânicas enquadradas no trabalho colaborativo encontram-se já rotinadas e institucionalizadas na prática
docente. Os momentos que se elencarão abaixo atestam a afirmação aqui referida:
• 2 horas semanais de articulação para os docentes de Português e de Matemática, engrenados no programa
nacional, em exercício no Agrupamento, da TurmaMais (nos 5.º, 6.º, 7.º, 8.º e 9.º anos);
• 60 minutos na carga horária semanal de articulação para os restantes docentes do 2.º e do 3.º Ciclos;
• O tempo voluntário dos docentes do 1.º Ciclo para articulação, no âmbito do projeto de escola Mais Turma
de Português 1.º ano e de Coadjuvação de Matemática do 4.º ano;
• Reuniões periódicas dos Departamentos Curriculares e dos respetivos grupos disciplinares;
• Reuniões gerais de professores;
• Reunião de articulação de Ciclo: ensino pré-escolar – 1.º Ciclo, 1.º Ciclo – 2.º Ciclo (Português e Matemática),
2.º Ciclo – 3.º Ciclo (em todos os Departamentos Curriculares);
• As periódicas reuniões de Conselho de Turma (reunião de avaliação, do Plano de Turma, reuniões
intercalares);
• As ordinárias, periódicas e frequentes reuniões de Conselho de Docentes do ensino pré-escolar e do 1.º Ciclo;
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• As periódicas reuniões de Conselho de Turma (reunião de avaliação, do Plano de Turma, reuniões
intercalares);
• Sessões de capacitação ocorridas no Agrupamento com a Coordenadora do Programa Nacional TurmaMais;
• Reuniões das equipas das medidas de apoio à melhoria da aprendizagem com os responsáveis da
coordenação, da equipa de monitorização, do PPM e da EAE;
• As frequentes reuniões das equipas dos vários projetos que constam do Plano Plurianual de Melhoria;
• Por último, e não menos importante, a articulação espontânea, diária e voluntária dos docentes, ao longo de
todo o ano, efetuada nos encontros durante os intervalos e durante as pausas da atividade letiva quotidiana.
A continuidade da forte aposta no trabalho colaborativo assentou, também este ano, no eixo de Supervisão
Pedagógica Colaborativa, cuja execução se encontra já descrita no ponto 2.2.1, pelo que se remete para a
leitura integral desse ponto.
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3. Práticas de ensino
3.1. Adequação do ensino às capacidades e aos ritmos de aprendizagem dos alunos
A pergunta dois do questionário, distribuído aos alunos dos 1.º, 2.º e 3.º ciclos, aos Encarregados de Educação
e aos docentes de todos os ciclos, serviu para aferir a perceção dos diferentes inquiridos no que concerne às
estratégias mais utlizadas pelos docentes para a superação das dificuldades detetadas nos discentes. De
acordo com os resultados obtidos na questão um, observa-se que, na opinião dos inquiridos, os obstáculos às
aprendizagens centram-se, e todos os anos em análise, essencialmente na idiossincrasia do próprio aluno,
enquanto sujeito que não consegue dar respostas promotoras do seu sucesso escolar. Neste sentido, analisar-
se-á, então, como os docentes tentaram colmatar as dificuldades dos alunos, segundo duas dimensões:
relação pedagógica (dimensão trabalhada na Supervisão Pedagógica Colaborativa, implementada este ano
letivo) e as tipologias de trabalho.
Tabela XXI. Estratégias/atitudes adotadas com mais frequência para superar as dificuldades das crianças
Pré-Escolar
Legenda
4 - Apresentação e esclarecimento de dúvidas e de dificuldades | 5 – Resolução de problemas | 15 – Transmissão de valores | 17 – Metodologias diferenciadas | 19 - Realização de trabalhos de pares/grupos |20 - Estimular a participação das crianças |21 - Integrar saberes das crianças no trabalho realizado na sala | 22 – Reconhecer e elogiar o trabalho realizado pelas crianças |
Analisando, na tabela XXI, as estratégias/atitudes adotadas pelos educadores com mais frequência para
superar as dificuldades das crianças do ensino pré-escolar em 2015/16, em comparação com 2014/15, conclui-
se que:
Tendo em conta que os justificativos da não aprendizagem no ensino pré-escolar são essencialmente
dificuldades que se centram no próprio aluno: dificuldades de atenção/concentração e dificuldades de memória;
Tendo em conta que os limitados recursos, mais eficazes na superação destas dificuldades, foram o psicólogo,
a Educação Especial e a Biblioteca;
Os encarregados de educação e os educadores responderam que a estratégia mais usada foi o estímulo à
participação da criança, e esta foi a única resposta transversal aos dois grupos da amostra do pré-escolar.
Esta estratégia remete para o poder de iniciativa do educador.
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Segundo os encarregados de educação, os docentes adotaram ainda mais duas estratégias: apresentação e
esclarecimento de dúvidas e dificuldades e resolução de problemas. As duas últimas estratégias assentam
fundamentalmente na iniciativa do aluno.
Se observarmos as respostas dos educadores, inferimos que as metodologias diferenciadas foram aplicadas
com uma frequência considerável. Esta metodologia está fortemente adequada às dificuldades diagnosticadas
nos alunos neste nível de escolaridade, e remete a iniciativa para a responsabilidade do educador.
A finalizar a análise da tabela XXI, surgem duas respostas que apostam na proatividade do educador na sala
de aula: a transmissão de valores e a integração de saberes das crianças em contexto do trabalho letivo.
Tabela XXII. Estratégias/atitudes que os professores adotam com mais frequência para ajudar os alunos a superar as
dificuldades
1.º ciclo
Legenda
1 – Exposição oral dos conteúdos programáticos |4 – Apresentação e esclarecimento de dúvidas e de dificuldades | 5 – Resolução de problemas |6 – Trabalho experimental |7 – Realização de debates sobre temáticas curriculares |8 – Utilização das TIC na sala de aula |18 – Adequações no processo de avaliação|20 – Estimular a participação dos alunos |22 – Reconhecer e elogiar o trabalho realizado pelos alunos | 23 – Comentar com os alunos os seus progressos e dificuldades| 25 – Ouvir sugestões dos alunos|
28 – Metodologias diferenciadas
Analisando, na tabela XXII, as estratégias / atitudes que os professores titulares adotaram com mais frequência
para ajudar os alunos do 1.º ciclo (4.º ano é o ano da amostra) a superar as dificuldades em 2015/16, em
comparação com 2014/15, conclui-se que:
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Tendo em conta que os justificativos do insucesso, neste ciclo, se encerram apenas no próprio aluno:
dificuldades de atenção / concentração, dificuldades de interpretação, dificuldades de memorização e
dificuldades de raciocínio / cálculo mental;
Tendo em conta que os recursos mais eficazes na superação das dificuldades acima referidas, disponibilizados
pelo Agrupamento, foram o Apoio ao Estudo, a Coadjuvação a Matemática no 4.º ano, o Apoio Individualizado,
o Apoio educativo e a TurmaMais a Português no 1.º ano;
Os alunos e os encarregados de educação proferiram que, para debelar as dificuldades dos discentes, os
professores utilizaram com frequência duas metodologias: a apresentação e o esclarecimento de dúvidas e de
dificuldades e a resolução de problemas. Estas duas estratégias exigem uma maior iniciativa do aluno, sabendo
nós que os alunos apresentavam dificuldades de prestação cognitiva.
Para os alunos e para os professores, o reconhecimento e o elogio do trabalho realizado pelos discentes foi
também uma estratégia usada com insistência e muito adequada, tendo em conta as dificuldades dos alunos.
Está metodologia está, ainda, inerente à otimização da relação pedagógica.
Segundo os encarregados de educação, os professores comentam com os alunos os seus progressos e
dificuldades, atitude muito adequada face aos justificativos do insucesso neste ciclo.
Segundo as respostas dos docentes, foram usadas com relativa frequência as seguintes estratégias: estimular
a participação dos alunos e exposição oral dos conteúdos programáticos, bem como as metodologias
assertivas, face às dificuldades dos alunos.
Deve-se salientar que, neste ciclo, foram alcançadas as metas do sucesso escolar, mas na qualidade de
sucesso ficaram aquém.
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Tabela XXIII. Estratégias/atitudes que os professores adotam com mais frequência para ajudar os alunos a superar as dificuldades
2.º e 3.º ciclos
Legenda
1 – Exposição oral dos conteúdos programáticos |2 – Resumos escritos dos conteúdos programáticos |4 – Apresentação e esclarecimento de dúvidas e de dificuldades | 5 – Resolução de problemas |6 – Trabalho experimental |9 – Atividades de pesquisa na internet | 15 – Transmissão de valores | 16 - Atividades cooperativas de aprendizagem| 17- Divisão da turma em grupos de nível | 20 – Estimular a participação dos alunos |22 – Reconhecer e elogiar o trabalho realizado pelos alunos |25 – Ouvir sugestões dos alunos |27 – Procurar soluções
Analisando, na tabela XXIII, as estratégias que os professores adotaram com mais frequência para ajudar os
alunos do 2.º e do 3.º ciclos a superar as dificuldades em 2015/16, em comparação com 2014/15, conclui-se
que:
Os justificativos do insucesso, nestes dois ciclos, confinaram-se apenas ao aluno, nos três itens mais
respondidos pelos três grupos de inquiridos: falta de estudo, dificuldades de atenção / concentração e
dificuldades de interpretação;
Os recursos do Agrupamento, altamente concentrados no 2.º e no 3.º ciclos, mas eficazes na remediação das
dificuldades atrás referidas, foram TurmaMais, Apoio Individualizado, Apoio ao Estudo do 2.º ciclo, PAT e
Educação Especial.
Alunos
Houve completa paridade de respostas deste ano com as do ano letivo anterior, sendo os alunos auscultados
diferentes dos deste ano, revelando, assim, grande consistência e fidelidade das perceções;
Segundo a perceção dos alunos, os professores reconhecem e elogiam o trabalho realizado pelos discentes,
colocam os alunos a realizar problemas e a apresentar dúvidas e dificuldades. Estas dinâmicas indiciam uma
positiva relação pedagógica e um papel importante dos alunos na superação das suas dificuldades.
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Encarregados de Educação
Tal como os alunos, este grupo de inquiridos escolheu a apresentação / esclarecimento de dúvidas e de
dificuldades como a grande estratégia que os professores encontraram para colmatar as dificuldades dos
alunos. Os resumos escritos dos conteúdos programáticos e a estimulação da participação dos alunos nas
aulas foram as outras duas grandes estratégias aplicadas pelos professores. Com estas dinâmicas, infere-se,
também, que o aluno tem uma parte importante de iniciativa na sala de aula no processo de ensino /
aprendizagem.
Docentes
Para os docentes, tal como para os encarregados de educação, o estímulo à participação dos alunos foi,
claramente, a estratégia mais frequente na superação das dificuldades dos alunos, em que a TurmaMais
constituiu a resposta fundamental em termos de recursos investidos pelo Agrupamento nestes ciclos.
Criou-se foi ainda o item 15 – transmissão de valores –, valência importante nos critérios de avaliação usados
pelos professores na totalidade das disciplinas.
A resposta que se segue cruza muito a dinâmica da estratégia cooperativa de aprendizagem com a medida de
apoio à melhoria da aprendizagem TurmaMais a Português e a Matemática, aplicada em todas as turmas do
2.º e do 3.º ciclos.
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3.2. Medidas de apoio à melhoria das aprendizagens
Quadro II. Estratégias e medidas de apoio à melhoria das aprendizagens (5.º ano)
TURMAMAIS
APOIO
ESTUDO
GAAF
NÍVEIS
INFERIORES A 3
1.º Período
NÍVEIS
INFERIORES A 3
3.º Período
5.º1
X X X X - - - - - - - - - X - - - 1
X X X X X - X - - - - - X - 2 - - -
X X X - - - - - - - - - - - 1 - - -
X X - X - - X - - - - - - - - - - -
X X X X - - X - - - - - - X 2 - - -
X X - X - - X - - - - - - X - - - -
X X X X X - - - - -- - - X X 4 - X -
X X - X - - - - - - - - - X 1 - X -
X X - X X - X - - - - - - - 3 - - -
X X - X X - X - - - - - - X 2 - - -
X X X X X - - X X - - - X X 3 - X 1
5.º2
X X - X - - - - - - - - - X 1 - - -
X X - X - - - - - - - - - - - - -
X X X X - X - X X X X - X X 7 - - 1
X X X X X - X - - - - - X X 2 - X -
X X X X - - X - - - - - - - - - - -
X X X X X - X X X - - -- X X 4 - X 1
X X X - - - X - - - - - - - - - - -
5.º3
X X X X - - X - - - - - - - - - - -
X X X X - - - - - - - - X 1 - X -
X X X X - X X - - - - - - - - - - -
X X X - - - - - - - - - - - - - - -
X X X X X - X X - - - - X X 1 - X 1
X X X - - X - - - - - X
- - - - 1
X X X X - -- X X X X - - X
- - - - -
X X X X X - - - - - - -
X 2 - - -
X X X X X - - - - - - -
X X - - - -
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Quadro III. Estratégias e medidas de apoio à melhoria das aprendizagens (6.º ano)
TURMAMAIS
APOIO
ESTUDO
GAAF
NÍVEIS
INFERIORES A 3
1.º Período
NÍVEIS
INFERIORES A 3
3.º Período
6.º1
X X X X X - X - - - - - X X 6 - - -
X X X X - - - - - - - X 1 - - -
X X - X X - - - - - - - X X 2 - - -
X X - X - - - - - - - - - - -- - - -
X X X - - - - - - - - - - - -- - - -
X X - X - - X - - - - - - - 1 - - -
X X X X X - - - - - - - X 3 - - -
X X X X X - X - - - - - X X 1 - - -
X X X X X - X - - - - - X X 3 X - -
X X X X X - X X X - - - X X 6 X - -
6.º2
X X - X - - - - - - - - - - - - -
X X - X - - - - - - - - - - - - -
X X - X - - - - - - - - - 1 - - -
X X - X - X - - - - - - - - - - -
X X X X X - - - - - - - X - 2 - - -
X X X X X - X - X X - X - X 4 - X 1
X X - X - X - - - - - - - 1 - - 1
X X X X - X X X X - X X X 4 - X 1
X X X X X - X - - - - X X X 3 - X 1
X X X X X - - - - - X - - - - - -
X X X - - X - - - - - X - - - - -
6.º3
X X - X - - - - - - - - - - 1 - - -
X X X - - - - - - - - - X - - - - -
X X - X - - X - - - - - - - - - - -
X X - X X - X - - - - - X X 1 - - -
X X - X - - - - - - - - X - - - - -
X X X X X - X - X - - - X X 3 - X -
X X X X X - - - X - - - X - 3 - - -
X X X - - - - - - - - - X - - - - -
X X X - - - X - - - - - X - 1 - - -
X X X X X - X - - - - - X X 3 - -
X X X X X - - - - - - - X X 1 - X -
X X X - - - - - - - - - X - - - - -
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Quadro IV. Estratégias e medidas de apoio à melhoria das aprendizagens (3.º ciclo)
TURMAMAIS
GAAF
NÍVEIS
INFERIORES A 3
1.º Período
NÍVEIS
INFERIORES A 3
3.º Período
7.º1
X X - X - X - - - - - X X X 7 - - 2
X X X X - X X X - - - - X X 7 X X 5
7.º2
X X X X - X - X - - - X - X 5 - X 2
X X - - X X - - X - X X - 1 - - -
X X - X - - - - - - - X - X 6 - - 2
7.º3 X X X X - X - - - - - X X X 6 X X 1
X X X - X - - - - - X X X 2 - X -
7.º4
X X - X - X - - - - - X X X 5 - - 2
X X - X - - - - - - X X X 6 - - 3
X X - X - X - - - - - X X X 4 - X 2
8.º1 X X - - X - - - X - - - - - - - - -
X X - - X - X X X - - - - - 1 - - -
8.º2 X X - - X - - - X - - - - - 1 - - -
8.º3 X X - X - - - - - - X - X X 2 - - -
X X - - - - - - - - - X - - - - - -
X X X - - - - X - - - X X X 4 - - - 8.º4
X X - - X X X X - - X X X 2 - - 1
X X - - - - - - - - - X - - - - - -
8.º5 X X - X - - - - X X - - X X 3 - - -
9.º1 X X X X X X - - - X X 6 - X 1
X X - X - - - - X - - - X 2 - 1
X X - X - - - - - - - X X X 3 - X 1
X X - X - - - X X - - X X 4 - X 1 9.º2
X X - - - - - - - - X - X - - - -
X X - X - - - - X - - - X 2 - X 1
X X - X - - - - - - - X X X 2 - X 1
9.º3
X X - - - X - - - - - X X X 1 - - -
X X - - X - - X X X - - - - 1 - - -
X X X - - X - X - - - - X X 4 - X 1
X X - - - X - - - - - X X X 3 - -
X X - - - - - X - - - X X X 4 - - 2
X X - - - X - - - - - X X X 1 - X 1
9.º4 X X X - X - - - - - - - - - - - - -
X X - - X - - X - - - - - X - - - -
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Quadro V. Número de horas atribuídas por modalidade de apoio
N.º Total
de horas
TURMAMAIS
PLANO DE
AÇÃO
TUTORIAL
PA
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N.E
.E.
C
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BE
S
GAAF
APOIO INDIVIDUALZADO
SALA
ESTUDO
PO
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P
SIC
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S.S
OC
IAL
P
OR
M
AT
ING
10
+
20
7
+
20
7
--
--
43
80
40
12 + 3*
* Horas voluntárias e
graciosas
14
Para se aferir a avaliação e o grande impacto das diferentes modalidades de apoio à aprendizagem nos
resultados escolares nos diversos ciclos, preconizados no PE/TEIP 2015/2016, Plano Plurianual de Melhoria
2014/2017 e do Contrato de Autonomia de 2015/2016, as equipas de monitorização/autoavaliação reuniram-
se com os respetivos coordenadores e professores responsáveis e desenvolveram um conjunto de reflexões
conclusivas, que se verterão adiante neste relatório, de uma forma resumida, na ótica da eficácia e do processo
utilizado nas mecânicas pedagógicas. Nenhum dos alunos que constam dos Quadros I, II e III ficaram retidos
na avaliação interna.
3.2.1 Programa Nacional TurmaMais 1.º ciclo (1.º ano de escolaridade)
Num encontro promovido pela EAE, os nove docentes (sete titulares e dois da TurmaMais) envolvidos no
projeto TurmaMais a português, no 1.º ano, partilharam, em forma de balanço final, as principais conclusões
das suas práticas pedagógicas, cujos conteúdos mais significativos abaixo se verterão.
As trinta e cinco horas semanais (Feira Nova: 6,5 horas; Igreja n.º 1: 5 horas; Casal: 6 horas; Paredes de
Viadores: 6 horas; S. Sebastião: 5,5 horas; Paços de Gaiolo: 6 horas) do crédito horário de escola, investidas
nesta medida prevista no Plano Plurianual de Melhoria 2014/2017, destinavam-se a todos os alunos do 1.º ano
de escolaridade, em cumprimento da dinâmica descrita no Programa Nacional para esta medida de apoio à
melhoria da qualidade da aprendizagem, que apresentavam dificuldades na iniciação à expressão oral / leitura
/ escrita e com um vocabulário pobre.
Os professores responsáveis, por unanimidade, afirmaram que a medida foi decisiva na prevenção do
insucesso escolar. Todos os alunos melhoraram os resultados face ao diagnóstico. Os progressos sentidos
são animadores, no sentido que se deve continuar a trabalhar na prevenção e na construção do sucesso
escolar e na consolidação das competências pré-académicas, consideradas a âncora de toda a aprendizagem.
Através da diferenciação pedagógica, de métodos inovadores de ensino e de um acompanhamento mais
personalizado dentro da sala de aula, foi possível o progresso de todos os alunos que entraram na dinâmica
da TurmaMais. Segundo os docentes, a saída de um grupo da turma de origem concede um maior grau de
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eficácia à medida TurmaMais, dado que os alunos estão mais concentrados. Nestes grupos de
homogeneidade, há um ensino mais individualizado, permitindo a resolução dos problemas no imediato e
próximo dos alunos.
A modalidade TurmaMais foi uma mais-valia para os professores, na medida em que promoveu a troca de
ideias, a diversificação de estratégias e a reflexão sobre as práticas. Entendem, ainda, que o rumo trilhado é a
rota certa na promoção da qualidade de ensino e da aprendizagem. Referem, contudo, que a quebra da
continuidade pedagógica, por força da substituição do professor, causou algum atraso na recuperação dos
alunos e um certo desequilíbrio na dinâmica da TurmaMais.
Os docentes realçaram que a boa articulação e a empatia com as professoras da TurmaMais constituíram um
excelente apoio para o sucesso alcançado, sugerindo a continuidade desse recurso humano.
Para além da satisfação, as docentes confirmaram que esta medida deverá manter-se no próximo ano letivo.
No entanto, não deixaram de tecer os seus reparos para a melhoria da mesma em 2016/2017:
Todos os alunos que seguem para o 2.º ano sinalizados com dificuldades deverão usufruir de apoios vários,
para não comprometerem a sua aprendizagem, como, por exemplo, o apoio individualizado;
Atribuir uma mancha horária semanal para as necessárias e desejadas reuniões de articulação e de trabalho
colaborativo.
3.2.2 Coadjuvação matemática 4.º ano
Num encontro promovido pela EAE, os docentes envolvidos na coadjuvação de matemática no 4.º ano
partilharam, em forma de balanço final, as principais conclusões das suas práticas pedagógicas, cujos
conteúdos mais significativos abaixo se verterão.
As dezasseis horas semanais afetas à coadjuvação a matemática no 4º ano (E.B.1 de Igreja nº1, E.B. 1 de
Paredes de Viadores, E.B. 1 de S. Sebastião nº1,E.B. 1 de Paços de Gaiolo, E.B. 1 de Feira Nova e E.B. 1 de
Casal) destinaram-se aos alunos com problemas diagnosticados, nomeadamente, pensamento lógico-
matemático e nas dificuldades de resolução de problemas matemáticos.
Os docentes começaram por referir que gostaram de se envolver com a medida, porque a acharam muito boa
e eficaz. O conhecimento adquirido pelos professores do 2.º ciclo das especificidades dos alunos do 4.º ano
será decisivo para um trabalho mais meticuloso e adequado no próximo ano na disciplina de matemática.
A articulação entre os docentes dos 1.º e 2.º ciclos é efetivamente promotora de melhoria de todo o processo
pedagógico, porque facilita a continuidade e implementação das políticas e orientações emanadas dos
documentos estruturantes do agrupamento. O trabalho colaborativo deu sustentabilidade à coadjuvação.
Claramente, a coadjuvação tem caráter preventivo, porque intervém precocemente nas dificuldades dos alunos
que mais evidenciam e que correm riscos de insucesso escolar.
Um outro ponto forte a considerar foi o gosto pela matemática revelado por um expressivo número de alunos
do 4.º ano, fator indutor de aprendizagem.
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Nalguns estabelecimentos, no caso daqueles em que as turmas tinham um elevado número de alunos, o
professor coadjuvador foi uma mais-valia, porque foi possível desenvolver um trabalho mais individualizado,
orientado e acompanhado, junto daqueles que mais necessitavam. Esta dinâmica ajudou a atenuar dificuldades
diagnosticadas.
Sendo a resolução de problemas um dos domínios mais importantes das competências da matemática, e
paralelamente uma das falhas mais frequentes dos alunos, os docentes sugerem o reforço da articulação
docente no 1.º ciclo, por forma que na disciplina de português se sistematize destrezas na área da
interpretação, competência transversal a ambas as disciplinas.
Alertaram ainda, os docentes do 1.º ciclo, para o fenómeno da “emigração” dos alunos do 4.º ano, de alguns
estabelecimentos de ensino, para outros territórios afetos aos agrupamentos limítrofes. No seu entender, será
necessário repensar a variedade de respostas que cativem estes alunos para a sua continuidade nesta unidade
orgânica.
Porque se revela muito eficaz, surgiu a proposta para atribuir recurso docente no sentido de proporcionar a
frequência no apoio individualizado a matemática dos alunos que manifestaram dificuldades nessa área
curricular. Sugerem ainda a continuidade de apoios específicos a estes alunos no próximo ano, para que não
se verifiquem retrocessos indesejados no sucesso escolar.
3.2.3. Programa Nacional TurmaMais 2.º e 3.º ciclos
Num encontro promovido pela EAE, os docentes envolvidos na TurmaMais a Português dos 2.º e 3.º ciclos,
medida que consta do Plano Plurianual de Melhoria 2014/2017, partilharam, em forma de balanço final, as
principais conclusões das suas práticas pedagógicas, cujos conteúdos mais significativos abaixo se verterão.
As 30 horas semanais (10 horas do 2.º ciclo e 20 horas do 3.º ciclo), investidas na principal medida de apoio à
melhoria da aprendizagem, destinavam-se a todos os alunos dos 2.º e 3.º ciclos, visando suprir as lacunas
relativas ao domínio da disciplina de Português, adquirir hábitos de trabalho e a sistematizar competências da
expressão oral.
A EAE aferiu que a prossecução da medida, no curso do ano letivo, seguiu à risca as orientações do Programa
Nacional da TurmaMais, coordenado pela Dr.ª Teodolinda Magro, que tem, periodicamente, através de
reuniões gerais de professores, acompanhado o projeto no Agrupamento.
Um dos aspetos com mais ênfase foi exatamente o apoio mais personalizado dentro de sala de aula, benefício
direto da retirada da turma de origem. O número mais reduzido de alunos permite, ainda, uma maior
proximidade, individualização, acompanhamento e reforço positivo do público-alvo da medida. Mais
rapidamente o docente perceciona as dificuldades específicas e daí adota as estratégias mais adequadas,
motivando o aluno para a aprendizagem e para a superação das dificuldades.
Os alunos de nível dois encontram na TurmaMais um espaço de emancipação, uma vez que podem obter
protagonismo/sucesso na realização das tarefas.
A homogeneidade verificada nesta dinâmica da TurmaMais potencia uma boa recuperação dos resultados,
principalmente nos alunos que se encontram no nível dois.
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É com este nicho de alunos que a TurmaMais mais rentabiliza os recursos e melhor trabalha as propostas.
Também é com estes alunos que os professores mais se motivam para a lecionação, porque se vislumbra
maior rentabilidade. Com estes alunos há maior inovação e diferenciação pedagógica. Assim, os alunos de
nível dois que frequentam a TurmaMais sentem-se mais capazes e envolvem-se com maior facilidade.
Igualmente positivo foi o impacto da medida na evolução efetiva dos resultados na globalidade.
Por outro lado, os cem minutos na carga horária semanal, destinados ao trabalho colaborativo, trouxeram
grandes benefícios, porque permitiu uma verdadeira articulação docente. Com esta articulação, os
responsáveis puderam trabalhar em equipa para melhor planificar, executar e avaliar.
Todos os instrumentos e técnicas pedagógicas e/ou de avaliação eram amplamente discutidos em equipa. O
trabalho concertado e harmonizado convergiu para a melhoria dos resultados alcançados pelos alunos.
Neste ano letivo, não se verificou, com tanta frequência, a interrupção da TurmaMais, havendo maiores ganhos
de eficácia, porque a continuidade não teve quebras significativas.
Constatando-se que os alunos do nível três pouco ou nada ganham com a passagem pela TurmaMais, os
docentes propõem o alargamento do período da medida aos que mais dela necessitam, isto é, aos de nível
dois. Quando estes últimos estão em franca recuperação, saem da TurmaMais, interrompendo assim um ciclo
favorável decisivo.
No entendimento dos professores, as constantes e inesperadas interrupções das aulas para o desenvolvimento
das atividades do Plano Anual de Atividades no 3.º período, comprometeu e perturbou a recuperação dos
alunos de nível dois, que no momento se encontravam a frequentar a medida, agravando-se a situação para
os alunos do 9.º ano, porque se preparavam para a prova nacional final.
Para os professores que lecionam cumulativamente os 2.º e 3.º ciclos, os 100 minutos semanais de articulação
docente são insuficientes, porque têm de se desdobrar em duas reuniões, ficando assim prejudicados e
comprometendo o trabalho colaborativo e partilhado.
Num encontro promovido pela EAE, os docentes envolvidos na TurmaMais a Matemática do 2.º e do 3.º ciclos,
medida que consta no Plano Plurianual de Melhoria 2014 / 2017, partilharam, em forma de balanço final, as
principais conclusões das suas práticas pedagógicas, cujos conteúdos mais significativos abaixo se verterão.
As 27 horas semanais (7 afetas ao 2.º ciclo e 20 afetas ao 3.º ciclo), investidas na principal medida de apoio à
melhoria da aprendizagem, destinavam-se a todos os alunos destes ciclos, visando a melhoria dos resultados
escolares e a superação / remediação de dificuldades graves nas competências e nos domínios próprios da
disciplina, que está em falta num número significativo de alunos.
A EAE aferiu que a prossecução da medida no curso do ano letivo seguiu à risca as orientações do Programa
Nacional da Turma Mais, coordenado pela Dr.ª Teodolinda Magro, que tem acompanhado periodicamente o
projeto do Agrupamento, através de reuniões gerais de professores.
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Os docentes começaram por partilhar as suas práticas, elencando os inúmeros pontos fortes. Unanimemente,
reconheceram a eficácia da Turma Mais na melhoria dos resultados, sendo muito positivo o impacto na
recuperação / remediação das dificuldades dos alunos que a frequentam.
O número reduzido de alunos na sala permitiu a homogeneidade das estratégias, replicadas na diferenciação
pedagógica, nos métodos mais adequados e personalizados, no apoio mais individualizado.
Segundo os docentes, a Turma Mais, de entre todas as outras previstas na lei para os grupos de
homogeneidade temporário, é a melhor e a mais abrangente, porque, direta e indiretamente, todos dela
beneficiam, havendo ganhos significativos no processo lato de ensino / aprendizagem.
Também os docentes «lucram» com a medida porque adquirem no seu horário semanal uma mancha para o
desenvolvimento da articulação curricular. Neste espaço, os docentes podem dedicar-se à reflexão crítica, à
partilha de experiências, à planificação e à construção de todos os materiais pedagógicos necessários à
lecionação. Esta articulação decorreu de forma regular, sistemática e profícua.
A discussão e o diálogo para a atribuição dos níveis foi uma vantagem clara da TurmaMais. O trabalho
colaborativo passou muitas vezes pela construção de instrumentos de avaliação importantes para o sucesso
escolar dos alunos com mais dificuldade.
Os docentes constataram que, por norma, os alunos valorizaram a medida e com maior evidência os do 2.º
ciclo.
Nesta sequência, muitos desses alunos encararam seriamente a TurmaMais como uma oportunidade extra
para ultrapassarem dificuldades, adotando posturas pró-ativas e positivas na sala de aula.
Os docentes reconheceram que, sem a medida, não imaginariam os resultados finais, porque não seria
possível aos alunos as recuperações no último período.
Muito curiosa foi a forma como os professores de Matemática entenderam e praticaram a avaliação contínua.
Concebem-na, de forma muito definida, num horizonte temporal não só de um ano escolar, mas estende-a pelo
ciclo inteiro, aferindo a evolução em toda a sua plenitude, do aluno na sucessão dos trimestres desse ciclo,
tendo em conta as competências específicas de cada fase curricular. Assim, o 3.º período torna-se o corolário
do empenho e do esforço do aluno e não numa soma aritmética de três parcelas, que resultará numa média
ponderada.
Contudo, há que reportar, também, algumas fragilidades ocorridas no desenvolvimento da TurmaMais neste
ano letivo. Em tópicos, assim se elencam:
- A instabilidade do corpo docente traz morosidade à habituação das rotinas da medida, quebrando o
rendimento global;
- Acumulação dos dois ciclos e de vários anos do ciclo constituiu um comprometimento, sobrecarregando os
docentes na componente individual de trabalho;
- Os horários semanais dos docentes não preveem uma tarde livre para o trabalho na componente individual,
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- Nalgumas turmas, as aulas de Matemática decorriam no final da tarde, estando os alunos nesse momento
mais cansados, afetando a atenção, a concentração e o empenho nas tarefas;
- As constantes e inesperadas interrupções das aulas para a realização de atividades do Agrupamento
comprometeu e perturbou a recuperação dos alunos do nível 2, no momento em que frequentavam a Turma
Mais, agravado no caso dos alunos do 9.º ano, porque se preparavam para realização da Prova Nacional Final;
- Falta de discussão dos assuntos importantes do Agrupamento nas reuniões ordinárias do departamento
curricular;
- Os 200 minutos da carga horária curricular semanal dos alunos é insuficiente para a recuperação / remediação
cabal das dificuldades diagnosticadas, e algumas delas basilares nas competências da disciplina.
Para melhor rentabilizar este recurso, no próximo ano letivo os professores proferiram um conjunto de
sugestões que abaixo se elencam:
- Porque os alunos de nível 3 pouco ou nada aproveitaram, dever-se-á integrar nessa turma os alunos de nível
2, uma vez que são os que mais recuperam / precisam da TurmaMais;
- Questionar a Dr.ª Teodolinda Magro, Coordenadora Nacional, se é possível a aplicação de testes diferentes
aos alunos que necessitem da diversificação dos instrumentos de avaliação;
- Não atribuir direção de turma aos docentes de Matemática, para que estes se possam concentrar em toda a
dinâmica exigente, implícita ao desenvolvimento da TurmaMais, e outras medidas de apoio à melhoria da
aprendizagem;
- Criar, no âmbito do Desporto Escolar, a disciplina / modalidade de Xadrez, para que os alunos possam aceitar,
ludicamente, as destrezas próprias da Matemática;
- Porque a Turma Mais não consegue preencher todas as lacunas básicas da disciplina de Matemática, dever-
se-á reencaminhar os alunos que evidenciem tais falhas para o Apoio Individualizado, uma vez que este apoio
específico atinge um elevado grau de eficácia;
- Submeter aos alunos do 9.º ano um tempo semanal para o treino específico da Prova Final Nacional;
- Promover no Agrupamento uma cultura de reflexão crítica, de forma que todos contribuam para as decisões
políticas de escola.
3.2.4. Apoio ao estudo 2.º ciclo
Num encontro promovido pela EAE, os docentes envolvidos no Apoio ao Estudo a Português no 2.º ciclo,
medida que decorre das orientações curriculares da tabela, partilharam, em forma de balanço final, as
principais conclusões das suas práticas pedagógicas, cujos conteúdos mais significativos abaixo se verterão.
As 12 horas semanais afetas ao Apoio ao Estudo a Português destinaram-se a 41 alunos do 5.º e do 6.º anos
(20 do 5.º ano e 21 do 6.º ano) que apresentavam dificuldade e atrasos nos domínios da leitura / escrita /
interpretação.
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Os docentes começaram por reconhecer o bom ritmo de trabalho conseguido com estes alunos dentro da sala
de aula. Nesta condição, foi possível ministrar, numa escrita orientada e, nalguns casos, acompanhada.
Globalmente, os alunos estavam motivados para o trabalho e para a aprendizagem.
Aderiram facilmente às atividades letivas.
O gosto pela leitura tornou-se fator facilitador para a replicação de estratégias inovadoras e diferenciadas nos
domínios da leitura / escrita / interpretação.
A metodologia da adoção dos cadernos diários permitiu uma maior individualização do processo de ensino /
aprendizagem, uma vez que, com a correção dos trabalhos, aferia-se, paralelamente, um diagnóstico
personalizado.
Contudo, os professores não se coibiram aos seguintes reparos:
- Os grupos de Apoio ao Estudo, para desenvolver atividades de escrita, que se quer o mais orientador e
acompanhador possível, foram numerosos, o que comprometeu a eficácia do apoio;
- Dificuldade em integrar os alunos nestas horas de apoio, porque, em certos casos, os discentes ficavam na
escola uma tarde de propósito.
- Para melhor rentabilizar este recurso, no próximo ano letivo, os professores proferiram um conjunto de
sugestões, que abaixo se elencam:
- Reforçar a articulação com os professores que lecionam as outras medidas de apoio à aprendizagem a
Português;
- Realizar o diagnóstico «fino», sempre que os alunos integrem as medidas dos apoios de melhoria de
aprendizagem a Português, para se sistematizar as competências em falta;
- Porque as reuniões intercalares se mostraram estéreis, os docentes sugerem, em substituição, reuniões com
as equipas responsáveis dos apoios e as consequentes reuniões com os Encarregados de Educação para se
veicular informação relativa à evolução dos alunos e tratamento adequado em matéria do Projeto Turma;
- Porque se mostrou eficaz, dever-se-ia continuar com este apoio aos alunos do 7.º ano.
Num encontro promovido pela EAE, os docentes envolvidos no Apoio ao Estudo a Matemática no 2.º ciclo,
medida que decorre das orientações curriculares da tabela, partilharam, em forma de balanço final, as
principais conclusões das suas práticas pedagógicas, cujos conteúdos mais significativos abaixo se verterão.
As 12 horas semanais afetas ao Apoio ao Estudo a Matemática destinaram-se a 51 alunos (24 no 5.º ano e 27
no 6.º ano), que manifestavam dificuldades e atrasos nos domínios e competências específicas da disciplina.
A medida assumiu-se, claramente, como uma mais-valia para a aprendizagem e para o seu processo. Sem
este recurso, segundo os docentes não seria possível colmatar as lacunas que os alunos evidenciavam. Nestas
aulas, proporcionou-se um ensino individualizado. Foi, certamente, um apoio valioso e precioso, atingindo um
grau de eficácia satisfatória na recuperação das dificuldades.
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No entanto, o elevado número de alunos que integrava o apoio comprometeu o grau desejado do ensino
individualizado. No próximo ano, terá de se aferir muito bem quem deverá usufruir da medida, para aumentar
a rentabilidade.
Os docentes sugerem que a medida deverá ter continuidade no próximo ano letivo, para que os alunos não
regridam no sucesso escolar. Dada a escassez de crédito horário, sugerem, ainda, a reconversão das horas
destinadas a Sala de Estudo para o Apoio Individualizado a Matemática, uma vez que este apoio é altamente
eficaz na superação das grandes dificuldades e nas lacunas dos alunos nesta disciplina.
3.2.5. Apoios individualizados a português, matemática e a inglês
Num encontro promovido pela EAE, os dez docentes envolvidos no apoio individualizado a português,
matemática e a inglês, medida que consta do Plano Plurianual de Melhoria 2014/2017, partilharam, em forma
de balanço final, as principais conclusões das suas práticas pedagógicas, cujos conteúdos mais significativos
abaixo se verterão.
As doze horas semanais do crédito da escola (seis para português, quatro para matemática e duas para inglês)
e as três horas voluntárias e graciosas, lecionadas pelos docentes (uma a português e duas a matemática),
investidas nesta medida destinavam-se, por um lado, a alunos que evidenciavam, claramente, graves lacunas
e dificuldades nas competências curriculares nas disciplinas em causa e, por outro lado, a alunos que se
preparavam para a realização das provas finais nacionais a português e a matemática do 9.º ano de
escolaridade.
Os professores responsáveis admitem que os diversos apoios individualizados se mostraram positivos, uma
vez que permitiram a efetiva recuperação dos dezasseis alunos que deles beneficiaram e a melhoria dos
resultados escolares. De todos os apoios, consideraram que os individualizados são os mais eficazes, porque
o trabalho com os alunos é mais próximo, incisivo, assertivo e sistemático, onde se pode colmatar mais
facilmente as dificuldades específicas nos domínios da língua materna e da matemática, disciplina onde reside
um maior lastro de insucesso. Considerou-se vantajoso o facto do professor de apoio ser cumulativamente o
professor titular ou o professor da TurmaMais, porque o diagnóstico dos alunos já se encontra facilmente
efetuado, podendo-se, desde logo, aplicar estratégias e atividades mais adequadas e individualizadas. Positiva
foi também a existência de uma mancha horária semanal destinada à articulação docente, tornando a
monitorização contínua e sistemática.
Com o silêncio e a serenidade conseguidos nas sessões, os professores de português trabalharam a
consciência fonológica, dificuldade sentida nalguns alunos que frequentavam o apoio.
Para rentabilizar este recurso no próximo ano letivo, os professores proferiram os seguintes reparos:
- atribuir, pelo menos, 100 minutos semanais para que os alunos possam, de forma sustentável, remediar as
suas grandes dificuldades;
- colocar estes apoios numa manhã ou tarde em que as turmas não tenham aulas;
- estender estes apoios individualizados a outros alunos do 2.º ciclo, tendo em conta o seu elevado grau de
eficácia;
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- reforçar o investimento nestes apoios, atribuindo-os a outros alunos que deles necessitem;
- monitorizar a recuperação das aprendizagens por domínio;
- aplicar, sempre, instrumentos, estratégias e atividades com base nos princípios da individualidade;
- planificar atividades que promovam as competências da leitura/escrita e interpretação;
- evitar a atribuição do cargo de direção de turma aos docentes que lecionam as áreas curriculares de português
e de matemática, para que estes se ocupem da verdadeira articulação docente, produzindo, assim, todos os
materiais necessários ao tratamento pedagógico, em resultado dos diagnósticos finos realizados;
- criar uma oficina semanal onde os alunos possam apenas realizar exercícios de preparação para a prova
final nacional, tendo em conta as especificidades e a tipologia das questões desta prova de avaliação externa.
3.2.6. Sala de Estudo
Num encontro promovido pela EAE, os seis docentes envolvidos na Sala de Estudo, medida que consta no
Plano Plurianual de Melhoria 2014/2017, partilharam, em forma de balanço final, as principais conclusões das
suas práticas pedagógicas, cujos conteúdos mais significativos abaixo se verterão.
As catorze horas semanais do crédito horário investidas nesta medida destinavam-se a alunos que
evidenciavam, claramente, as seguintes insuficiências:
- Falta de condições de estudo em casa;
- Baixa escolaridade dos encarregados de educação;
- Falta de apoio em casa na realização das tarefas escolares;
- Dificuldades de aprendizagem e insucesso escolar.
Com esta modalidade de apoio, pretendia-se promover a criação de hábitos e métodos de estudo e o aumento
da responsabilidade pessoal e social, através de estratégias que passassem pela realização das tarefas
escolares diárias, pelo reforço de competências da autonomia do trabalho e do estudo regular e pelo estímulo
do gosto pela leitura.
Os docentes, unanimemente, anuíram que a Sala de Estudo, no curso dos trimestres, contribuiu, globalmente,
para a melhoria dos resultados escolares dos vinte e oito alunos que a frequentaram, do 6.º ao 9.º ano.
Em contexto de sala de aula, os alunos corresponderam positivamente às solicitações e propostas de
atividades apresentadas pelos professores responsáveis, sendo a sua assiduidade considerada boa. Entre
outros ganhos, estes alunos melhoraram a concentração, corrigiram as atitudes e o comportamento na sala de
aula, aumentaram a autoestima, desenvolveram a competência escrita e realizaram trabalhos das diversas
disciplinas.
No entanto, os docentes consideraram os 50 minutos semanais insuficientes para a superação, em elevado
grau, das dificuldades apresentadas pela generalidade dos alunos, uma vez que, apesar da articulação dos
docentes responsáveis pela Sala de Estudo com os restantes professores do conselho de turma, não foi
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possível promover a construção de técnicas e de instrumentos próprios, adequados e individuais que
permitissem a sistematização dos conteúdos curriculares lecionados em anos anteriores.
Neste sentido, os professores sugerem as seguintes medidas:
- Atribuir a Sala de Estudo a professores com perfil e das áreas curriculares cujas competências não foram
adquiridas pelos alunos sinalizados;
- Canalizar parte do crédito horário da Sala de Estudo para os apoios individualizados, uma vez que há maior
ganho na eficácia do recurso;
- Melhorar a articulação docente numa lógica de preparação das atividades, que deverão seguir sempre na
linha da idiossincrasia do aluno;
- Construir uma bolsa de recursos pedagógico-didáticos, sugeridos pelo conselho de turma, a aplicar nas
sessões;
- Abrir uma sala de estudo fixa com dois professores em simultâneo, de diferentes grupos disciplinares, que
possam prestar um maior e assertivo apoio aos alunos;
- Redefinir as metas a atingir.
3.2.7. Plano de Ação Tutorial
Num encontro promovido pela EAE, os sete docentes envolvidos no PAT partilharam, em forma de balanço
final, as principais conclusões das suas práticas pedagógicas, cujos conteúdos mais significativos abaixo se
verterão.
As sete horas semanais do crédito horário investido nesta medida dirigiam-se a alunos que se enquadravam
no seguinte perfil:
- risco de abandono e/ou absentismo escolar;
- indisciplina;
- dificuldades de organização/ estruturação da vida escolar.
Os docentes responsáveis pelo desenvolvimento do PAT no Agrupamento, aplicado apenas a alunos do 3.º
ciclo, efetuaram um balanço muito positivo, porque os alunos se empenharam nas atividades nele propostas.
Realçou-se a boa assiduidade nas sessões semanais.
Segundo os docentes auscultados, este apoio específico tornou-se numa mais-valia na orientação escolar dos
alunos que não têm muito acompanhamento por parte dos encarregados de educação.
As sessões contribuíram para a constante valorização da escola, atitude em falta em alguns alunos do PAT.
Este recurso permitiu, ainda, que alguns alunos melhorassem a concentração em sala de aula.
Ao longo do ano letivo, os alunos viram no professor tutor um “porto de abrigo”, porque a proximidade, a
atenção e o carinho que lhes foram dedicados ajudaram a consolidar laços e vínculos afetivos, potenciando a
relação pedagógica, entrando esta, também, na esfera do contexto da vida pessoal.
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A avaliação dos PAT, nos conselhos de turma, propiciou a adaptação dos instrumentos de avaliação, com vista
ao sucesso escolar.
De uma forma global, os resultados foram satisfatórios, uma vez que todos os alunos transitaram de ano letivo.
No entanto, verificou-se a participação de ocorrências em três dos sete alunos que beneficiaram da medida.
Numa abordagem às fragilidades detetadas na execução da medida PAT ao longo do ano letivo, os
responsáveis proferiram que 50 minutos por semana é um tempo insuficiente face às dificuldades que alguns
alunos apresentam na fase inicial, porque a superação das mesmas é lenta e trabalhosa e a obtenção de
resultados desejados não é imediata.
Para um conjunto de alunos com um perfil muito próprio, a inexistência de um desafio global da escola resulta
numa crescente falta de vontade e de interesse pela aprendizagem e pela própria escola. Assim, será
necessário estudar e apresentar propostas concretas que satisfaçam as expetativas destes alunos.
Uma vez que a falta de competências parentais continua a verificar-se e, em certos casos, a agravar-se, o
Projeto Educativo terá de elencar outros métodos, ao nível da resposta do alinhamento do currículo, que visem
um carácter formativo e performativo.
Deve-se, ainda, continuar a apostar na articulação de toda a equipa pedagógica com os técnicos e outras
equipas fora do âmbito do Agrupamento, para que a informação significativa circule por todos e as decisões
sejam o mais colegiais possível.
3.2.8. Educação Especial
Os quatro docentes do grupo disciplinar 910, colocados neste Agrupamento em 2015/16, e segundo o Relatório
Final da ação PE “Igualdade na Diversidade”, avaliaram, em conjunto com o SEAE, catorze alunos,
referenciados para o efeito.
Dos catorze, quatro foram da EB 2,3, sete foram do 1.º ciclo e três pertenciam ao ensino pré-escolar. Destes
alunos, dez integraram, na fase final do terceiro período, o Decreto-lei 3/2008. Dois necessitaram de respostas
educativas mas não especiais. Quanto aos outros dois, o processo mantem-se em transição, porquanto
se aguarda por relatórios clínicos.
Monitorizaram as medidas educativas definidas no RTP dos alunos avaliados e não integrados no âmbito do
Decreto-Lei nº 3/2008, constatando que algumas das medidas de apoio sugeridas pela SEAE, a dezanove
alunos, não foram implementadas. Para tais casos, os SEAE propõe o apoio individualizado como medida mais
eficiente na recuperação das suas dificuldades.
Os quatro docentes prestaram ainda apoio pedagógico personalizado a todos os alunos, desde o 1.º ao 3.º
ciclo, com NEE, cujos PEI previam a medida. No entendimento dos docentes, este apoio revelou-se
insuficiente.
O referido relatório informou que os docentes do 910, participaram/colaboraram na execução das atividades
decorridas nos estabelecimentos de ensino do pré-escolar e do 1.º ciclo que possuem alunos NEE,
promovendo-se a inclusão plasmada na Declaração de Salamanca. O mesmo aconteceu na Escola EB 2,3, de
Sande, estabelecimento onde frequenta a maior para dos alunos NEE.
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A colaboração, segundo o relatório, estendeu-se ao conceito de articulação com os docentes que mantiveram
contacto com estes alunos em contexto de sala de aula. Os momentos privilegiados para a execução da
articulação foram as setenta e nove reuniões com os diretores de turma.
Realizaram ainda doze atividades de cariz funcional para os alunos cujo PEI assim as indicavam.
A interação com os encarregados de educação foi considerada, por estes, muito satisfatória.
Ouvida a Coordenadora e os restantes elementos da Educação Especial, apuraram-se os seguintes ponto
fortes:
- O alcance das metas previstas PE TEIP na ação 2 – Igualdade na Diversidade;
- A realização de doze atividades.
- A pensar no próximo ano letivo, os docentes sugerem os seguintes vetores de melhoria:
- Retirar do PE TEIP a matéria relativa ao PIT, uma vez que, segundo normativo legislativo, não compete à
escola tal responsabilidade;
- Do mesmo documento – PE TEIP, retirar e atualizar a nomenclatura correta de Educação Especial;
- Desenvolver no Agrupamento uma discussão conclusiva sobre o conceito e a prática da monitorização da
Educação Especial aos alunos alvo de uma avaliação deste departamento e que não chegaram a integrar o
Decreto-Lei n.º3/2008, uma vez que se colocou em causa este acompanhamento nos momentos formais de
avaliação por não se ter revelado eficaz, benéfico e frutífero no desenvolvimento destes alunos.
Nesse sentido, os docentes propõem reuniões mais periódicas e frequentes, reafetar mais crédito horário para
os necessários e diversos apoios individualizados e um maior grau de aplicação das medidas elencadas nos
respetivos RTP;
Reforçar os recursos humanos e materiais da Educação Especial no ensino pré-escolar;
Dar uma resposta diferente e mais globalizante aos alunos “candidatos” a CEI, integrando-os num “Espaço”
cuja operacionalidade passasse pela frequência continua e regular dos alunos numa sala especifica, dotada
de recursos humanos e também materiais, conducentes de outras áreas curriculares disciplinares,
principalmente das expressões, que promovessem a prática efetiva da inclusão, defendida na Declaração
Internacional de Salamanca, onde os alunos com necessidades educativas, e também especiais,
desenvolvessem as competências gerais do currículo comum, alargadas aos alunos de todos os ciclos deste
e de outros agrupamentos;
Criar um grupo de trabalho que construa um projeto que combata as dificuldades de aprendizagem dos alunos
na dita sala de recursos;
Planificar mais atividades formativas para os alunos com dificuldades não abrangidas pela medida CEI;
Adquirir tinteiros para que a impressora, instalada no software da sala de Educação Especial possa funcionar
evitando a deslocação destes docentes à sala de professores.
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3.2.9. Serviço Social
As quarenta horas afetas à Assistente Social, advenientes dos recursos via TEIP, previstas na medida
“Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família” do Plano Plurianual de Melhoria 2014/17, destinaram-se aos alunos
com manifesta baixa condição socioeconómica, oriundos de famílias que desvalorizam a escola, a braços com
a falta de competências parentais, e a alunos com problemas comportamentais.
Para a EAE, em conformidade com o quadro referencial apreciado no Conselho Pedagógico, interessa aferir a
evolução dos alunos intervencionados pela assistente social, nos seguintes indicadores: abandono,
absentismo, indisciplina e sucesso escolar.
Sem evidências documentais para levar a cabo a avaliação dos indicadores atrás citados, a EAE reproduz,
aqui, a síntese da auscultação da Dr.ª Patrícia Ferreira, efetuada no passado dia 1 de julho. Assim, a
responsável pelo serviço GAAF – Serviço Social – considerou os seguintes tópicos como pontos fortes do
trabalho desenvolvido ao longo do ano letivo:
- Boa articulação com os diretores de turma e com todos os docentes;
- Bom trabalho com os alunos das três turmas PIEF, oriundos da Associação de Respostas Terapêuticas (ART),
instituição que integra o território abrangido por este Agrupamento;
- Boa relação com os alunos e com as respetivas famílias;
- Boa relação com os parceiros: Câmara Municipal do Marco de Canaveses, CAERUS, Comissão da Proteção
de Jovens e Crianças do Marco de Canaveses;
- Boa qualidade do acompanhamento individual e o impacto nas mudanças dos comportamentos pessoais;
- Boa capacidade do Agrupamento na constituição de parcerias na realização das atividades efetuadas;
- Boa colaboração dos alunos PIEF nas atividades realizadas no Agrupamento;
- A mais-valia da CAERUS na promoção das ações de capacitação dos encarregados de educação;
- Boa articulação e interação dos componentes que integram a equipa técnica do GAAF nas atividades
desenvolvidas nesse gabinete.
Segundo a Dr.ª Patrícia Ferreira, a grande fragilidade deste ano letivo foi a falta de tempo para aplicar na
íntegra o plano de formação previsto aos alunos e às famílias.
A conferência terminou com um conjunto de sugestões de melhoria propostas pela responsável pelo Serviço
Social. Assim se elencam:
- Reforçar a motivação dos encarregados de educação para o envolvimento no processo educativo dos
educandos;
- Melhorar a articulação de todos os agentes implicados no processo de ensino e aprendizagem, para que os
técnicos possam ter uma presença mais habitual na sala de aula;
- Valorizar a pertinência e a eficácia da Sala de Estudo na recuperação dos alunos com perfil específico;
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- Partilhar em rede o contacto de e-mail das docentes do 1.º ciclo com os técnicos, visando uma melhor
articulação;
- Reprogramar curricularmente a disciplina de Educação para a Cidadania nas áreas da saúde, valores cívicos
e sustentabilidade ambiental, visando o reforço da competência axiológica dos alunos;
- Reforçar os laços com a CPCJMC, para que os momentos de trabalho possam ser partilhados em sessões
conjuntas;
- Pôr em marcha o projeto “Horta Pedagógica”, com o fim de envolver a família no percurso escolar dos alunos
em todos os ciclos;
- Criar o dia da visita à escola do encarregado de educação, para realizar ações e tarefas concretas que
promovam a proximidade com os alunos, em contexto de sala de aula, abordando temáticas e conceitos
relacionados com a família;
- Reforçar a articulação do GAAF com a EAE / Equipa de Monitorização do PE TEIP;
- Frequentar periodicamente as reuniões de Conselho Pedagógico, abordando as temáticas relacionadas com
este gabinete;
- Apostar no acompanhamento aos alunos como um instrumento de desenvolvimento pessoal;
- Permitir a presença dos técnicos do GAAF nas atividades letivas das turmas PIEF numa lógica de preparação
/ organização de uma Feira Social;
- Articular com a Segurança Social para identificar o número exato de famílias que beneficiaram do apoio RSI.
A EAE propõe que, no próximo ano letivo, o Coordenador de Departamento que integra o GAAF solicite o
relatório de execução, contendo a análise dos indicadores constantes no Quadro Referencial da EAE.
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5.º ano
2013/2014 88 alunos matriculados
2014/2015 78 alunos matriculados
2015/2016 75 alunos matriculados
1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P
29 15 3 8 3 0 11 6 0
33 17 3 10 4 0 15 8 0
6.º ano
2013/2014 111 alunos matriculados
2014/2015 88 alunos matriculados
2015/2016 85 alunos matriculados
1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P
29 14 1 41 22 1 17 6 0
26 12 0,9 47 25 1 20 7 0
XVI. Planos de Acompanhamento Pedagógico Individual (3.º ciclo)
7.º ano
2013/2014 101 alunos matriculados
2014/2015 78 alunos matriculados
2015/2016 86 alunos matriculados
1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P
19 14 8 28 11 1 24 14 6
14 11 6 26 10 1 28 16 7
8.º ano
2013/2014 129 alunos matriculados
2014/2015 100 alunos matriculados
2015/2016 119 alunos matriculados
1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P
33 23 1 33 23 3 29 16 3
24 17 0,7 33 23 3 24 13 3
9.º ano
2013/2014 111 alunos matriculados
2014/2015 100 alunos matriculados
2015/2016 102 alunos matriculados
1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P
34 15 2 25 32 0 32 20 0
30 13 2 19 25 0 31 20 0
4. Monitorização e avaliação das aprendizagens
4.1. Eficácia das medidas de apoio educativo
Nas tabelas XXV e XXVI apresentam-se os alunos que beneficiaram de plano de acompanhamento pedagógico
individual desde 2013/12014.
Tabela XXV. Planos de Acompanhamento Pedagógico Individual (2.º ciclo)
N.º
%
N.º
%
Tabela X
N.º
%
N.º
%
N.º
%
Analisando, na tabela XXV, a percentagem de alunos que beneficiaram de Planos de Acompanhamento
Pedagógico Individual (PAPI) nos 5.º e 6.º anos, em 2015/16, em comparação com 2014/15, conclui-se que:
5.º ano
Sem termos comparativos, em relação ao ano transato, neste grupo de alunos, no 1.º e no 2.º períodos, houve
uma maior percentagem de discentes a beneficiar da aplicação da medida PAPI, podendo-se daqui inferir duas
variáveis: a falta de eficácia das medidas em 2015/16 ou a aplicação da mesma como forma de prevenção do
insucesso neste ano de escolaridade. No final do ano letivo, os alunos foram retirados do PAPI, porque
transitaram.
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6.º ano
No 6.º ano, registou-se o mesmo evento, uma vez que, no ano transato, apresentara uma percentagem de
alunos que integraram a medida PAPI, indiciando as mesmas razões já descritas no parágrafo anterior.
Contudo, como não se verificaram retenções neste ano de escolaridade, todos os alunos abandonaram a
medida.
Analisando, na tabela XXVI, a percentagem de alunos dos 7.º , 8.º e 9.º anos que beneficiaram de PAPI em
2015/16, em comparação com a de 2014/15, conclui-se que:
7.º e 8.º anos
Também o 7.º e o 8.º anos usaram com maior frequência / percentagem esta ferramenta pedagógica de
remediação das dificuldades nos três trimestres, face ao período homólogo anterior, inferindo-se daqui três
ordens de razões:
- A não superação cabal das dificuldades do ano anterior e do presente ano letivo;
- A falta de eficácia das medidas preconizadas no PAPI;
- O reforço do caráter preventivo da medida.
9.º ano
Foi o ano de escolaridade em que ocorreu um uso menos frequente de PAPI, podendo-se inferir que, à medida
que os alunos foram avançando no percurso escolar, foram também superando dificuldades e lacunas
acumuladas, fruto da eficácia dos recursos constantes nos PAPI e do benefício das medidas de apoio à
melhoria da aprendizagem, ministradas ao longo do último ano do 3.º ciclo.
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mín
ios
No sentido de conhecer a perceção da comunidade educativa do agrupamento sobre os principais obstáculos
à aprendizagem das crianças no ensino pré-escolar e do insucesso escolar nos restantes ciclos, foram
analisados os resultados dos inquéritos distribuídos à comunidade escolar, em comparação com os resultados
do ano letivo anterior. Desta análise, destacam-se os resultados apresentados nas tabelas XXVII e XXVIII.
Tabela XXVII. Fatores justificativos das dificuldades no desenvolvimento e aprendizagem das crianças no jardim de infância
Ensino Pré-Escolar
Legenda
Alunos
Encarregados de Educação
1 – Dificuldades de memorização |2 – Dificuldades de raciocínio lógico matemático |3 – Absentismo das crianças| 4 –Incumprimento de regras |5 – Dificuldades de atenção/concentração |
15 – Pouca valorização da educação pré-escolar pela família | 17 – Dificuldades de apoio em casa
Do
Escola 21 – Turma com crianças com ritmos muito diferentes de aprendizagem |27 – Insuficiente estimulação prévia das crianças
Na Tabela XXVII, analisando os fatores justificativos das dificuldades no desenvolvimento e na aprendizagem
das crianças no Jardim de Infância de 2015/2016, numa comparação com os resultados de 2014/2015,
concluindo-se:
Encarregados de Educação
Pelo terceiro ano consecutivo, os encarregados de educação do ensino pré-escolar escolheram as dificuldades
de atenção / concentração como o grande fator justificativo de dificuldades de aprendizagem. Os encarregados
de educação da amostra, ao longo dos anos, foram sempre diferentes.
O outro indicador selecionado diz respeito ao domínio da família, nomeadamente a dificuldade adveniente da
falta de apoio em casa.
Também com 50% de frequência de resposta, teve um domínio que se deve imputar à escola – turma com
alunos de ritmos diferentes de aprendizagem.
Educadores
Também para os educadores, é no aluno que se concentram as principais razões de não aprendizagem:
dificuldades na atenção / concentração e de memorização. Estas respostas têm paridade com as obtidas nos
anos anteriores.
A pouca valorização da educação pré-escolar pela família foi o terceiro domínio mais escolhido pelos
educadores, imputando-se este fator à família.
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Alunos
Encarregados de Educação
1 – Dificuldades de memorização |2 – Dificuldades de leitura/escrita| 3 – Dificuldades de interpretação |4 – Dificuldades de raciocínio/cálculo mental |6 – Falta de hábitos de estudo |8 – Dificuldades de atenção/concentração| 18 – Disposição dos alunos na sala de aula 21 – Dificuldades no apoio ao estudo em casa |22 – Fraco envolvimento dos encarregados de educação no acompanhamento da
D
Escola 25 – Turma heterogénea |26 – Turma numerosa
Outros 33 – Matérias difíceis de compreender
om
ínio
s
Tabela XXVIII. Fatores que considera justificativos do insucesso escolar dos alunos, no 1.º Ciclo
1.º Ciclo
Legenda
vida escolar dos alunos
Na Tabela XXVIII, analisando os fatores justificativos do insucesso escolar dos alunos do primeiro ciclo de
2015/16, em comparação com os de 2014/15, conclui-se que:
Os fatores justificativos do insucesso escolar para os três grupos de inquiridos no primeiro ciclo surgiram todos
no domínio associado ao aluno: dificuldades de atenção / concentração e de interpretação, segundo os alunos;
dificuldades de memorização e, no parecer dos docentes, de raciocínio / cálculo mental.
É de salientar que o universo da amostra deste ano foi diferente da do ano passado. Mesmo assim, verificou-
se uma consistência de respostas, o que credibiliza a recolha dos dados presentes na tabela em apreço.
Havendo uma forte incidência nas dificuldades e nos obstáculos que se imputaram ao aluno, será necessário
repensar as estratégias / os recursos, para colmatar essas fragilidades no próximo ano letivo.
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Do
mín
io
Tabela XXIX. Fatores que considera justificativos do insucesso escolar dos alunos nos 2.º e 3.º ciclos
2.º e 3.º ciclos
Legenda
Alunos
1 – Dificuldades de memorização |2 – Dificuldades de leitura/escrita |3 – Dificuldades de interpretação|6 – Falta de hábitos de estudo |8 – Dificuldades de atenção/concentração
Analisando, na tabela XXIX, os fatores justificativos do insucesso escolar dos alunos dos 2.º e 3.º ciclos de
2015/16, em comparação com os de 2014/15, conclui-se que:
Também para estes três grupos de inquiridos (cujo universo de amostra é diferente da do ano transato) os
fatores justificativos do insucesso se centraram, uma vez mais e unicamente, no domínio do aluno: falta de
hábitos de estudo, dificuldades de atenção / concentração e de interpretação.
A forte consistência e a paridade das respostas ao longo dos anos em que os inquiridos preencheram o
inquérito de satisfação levam-nos a afirmar e a reconhecer a validade científica e a credibilidade da informação
recolhida, permitindo o tratamento de dados como uma plataforma de um elevado grau de realismo.
Constatados os fatores justificativos do insucesso e sabendo que eles se focalizam apenas no aluno, os
documentos estruturantes deverão espelhar essa realidade, no que à afetação dos recursos e à adoção das
medidas diz respeito.
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No seguimento dos questionários, a comunidade educativa também foi inquirida sobre os recursos
educativos disponíveis no agrupamento que, na sua opinião, mais têm contribuído para o sucesso dos
alunos.
Tabela XXX. Recursos educativos que mais têm contribuído para a melhoria das aprendizagens no pré-escolar
Ensino Pré-Escolar
1.º Ciclo
2.º e 3.º ciclos
Legenda 1 – Coadjuvação a Matemática |2 – Apoio ao Estudo |3 – Apoio Educativo |4 – GAAF |4.1. GAAF – Psicólogo |5 – Biblioteca |6 – Apoio Individualizado |7 – Educação Especial |8 – TurmaMais |10 – Tutoria |12 – Mais Turma Português |
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Analisando, na tabela XXX, a distribuição dos recursos educativos que mais têm contribuído para a melhoria
das aprendizagens no ensino pré-escolar e no 1.º, 2.º e 3.º ciclos no ano de 2015/16, em comparação com
2014/15, conclui-se que:
Ensino pré-escolar
Tendo em conta que os fatores justificativos do insucesso existentes no ensino pré-escolar são essencialmente,
de um ano a esta parte:
a) Domínio do aluno – falta de atenção e de concentração, dificuldades de memória;
b) Domínio da família – pouca valorização da escola, falta de apoio em casa;
c) Domínio da escola – ritmos diferentes de aprendizagem na mesma turma.
Tendo em conta que o ensino pré-escolar apenas dispõe de quatro recursos: Educação Especial, assistente
social, psicólogo e Biblioteca da E. B. 2,3 de Sande;
Tendo em conta que o insucesso se previne, fundamentalmente, nos anos iniciais de aprendizagem e que aí
se deveria concentrar o maior número de recursos técnicos e materiais disponíveis no Agrupamento;
Os encarregados de educação e os educadores do ensino pré-escolar referiram que, em sede de inquérito
aplicado pelos educadores dos diversos estabelecimentos de ensino, o psicólogo tem sido o recurso mais
eficaz no combate às dificuldades, que, como já se verificou, se concentram, essencialmente, no aluno, em
contexto de sala de aula.
Esta resposta encontra total paridade com as respostas dos anos anteriores.
Segundo os encarregados de educação e os educadores, a Educação Especial é um recurso que adquire uma
grande importância neste grau de ensino, uma vez que poderá servir como a primeira alavanca de ajuda à
aprendizagem ao desbloquear as barreiras no processo de ensino das crianças com necessidades educativas.
Também a Biblioteca, à imagem dos anos anteriores, foi fortemente escolhida como recurso promotor de
competência curricular importante no desenvolvimento educativo das crianças. Salienta-se que a Biblioteca,
destacada no inquérito, se localiza no edifício-sede do Agrupamento – E. B. 2,3 de Sande –, integrada na Rede
de Bibliotecas Escolares (RBE), distando geograficamente alguns milhares de metros da maior parte dos
Jardins de Infância.
1.º ciclo
Tendo em conta que os fatores justificativos do insucesso existentes nos alunos do 1.º ciclo, a amostra cingiu-
se unicamente a alunos do 4.º ano. São, essencialmente, de um ano a esta parte, do domínio do aluno: falta
de atenção / concentração, dificuldades de interpretação e de memorização;
Tendo em conta que os recursos técnicos e materiais do Agrupamento investidos no 1.º ciclo foram em maior
variedade e frequência;
A Coadjuvação a Matemática, que ocorre nos alunos de 4.º ano, foi o recurso mais apreciado, em todos os
grupos de inquiridos, na recuperação das dificuldades diagnosticadas, sendo normal esta escolha, uma vez
que a amostra se confinou aos alunos e aos encarregados de educação do 4.º ano.
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O segundo recurso com maior percentagem de respostas, nos inquéritos aplicados aos alunos e encarregados
de educação, foi o Apoio ao Estudo – oferta curricular cuja matriz é de orientação da tutela, que alavancou,
claramente, o sucesso escolar para os alunos com mais dificuldades.
Igual apreço obteve o Apoio Individualizado, na opinião dos discentes e dos respetivos encarregados de
educação.
O Apoio Educativo, apenas ministrado por docentes da Educação Especial, foi o terceiro recurso mais
valorizado na superação das dificuldades das crianças que dele beneficiaram, quer pelos encarregados de
educação quer pelos professores titulares.
Para os educadores, e apenas para estes, a TurmaMais a Português foi um recurso válido na recuperação das
dificuldades dos alunos.
Esta resposta não teve paridade nos outros dois grupos de inquiridos, talvez porque os alunos do 4.º ano, único
ano de escolaridade presente na amostra, e os respetivos encarregados de educação não beneficiaram deste
recurso, apenas disponibilizado para os alunos do 1.º ano.
2.º e 3.º ciclos
Tendo em conta que os fatores justificativos do insucesso existentes nos alunos dos 2.º e 3.º ciclos são
intrínsecos às atitudes e às capacidades destes: falta de estudo, dificuldades de atenção / concentração e de
interpretação;
Tendo em conta que os recursos do Agrupamento se concentram, se adensam e se intensificam nos alunos
do 2.º ciclo e, mais ainda, nos alunos dos três anos de escolaridade do 3.º ciclo;
Tendo em conta que a prevenção do insucesso se trabalha e se constrói nos anos iniciais de escolarização;
Tendo em conta que os diagnósticos, do presente e do passado, apontam e apontaram a sala de aula como a
grande aposta para atingir a melhoria do processo didático-pedagógico do ensino / aprendizagem;
Tendo em conta que os inquéritos aos alunos e aos encarregados de educação foram aplicados apenas pela
EAE;
Tendo em conta que o recurso Sala de Estudo (medida implementada no ano letivo 2015/16 por força do Plano
Plurianual de Melhoria 2014/17), por lapso de procedimento informático, não integrou o conjunto das medidas
e dos recursos elencados no inquérito de satisfação na questão n.º 4;
Apenas replicada nas disciplinas de Português e de Matemática, a TurmaMais, medida de apoio à melhoria da
aprendizagem desenvolvida em todas as turmas dos 2.º e 3.º ciclos, foi o recurso mais destacado por todos os
grupos de inquiridos como contributo decisivo na superação das dificuldades / melhoria das aprendizagens,
mantendo-se este resultado em linha com o obtido nos inquéritos dos anos anteriores.
Curiosamente, a TurmaMais foi a única resposta transversal a todos os grupos de inquiridos, nos três recursos
mais valorizados na melhoria da aprendizagem, no 2.º e no 3.º ciclos.
O Apoio ao Estudo a Português e a Matemática, segundo os alunos e os respetivos encarregados de educação,
foi o segundo recurso mais valorizado na melhoria da aprendizagem. Este apoio, saliente-se, está previsto na
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matriz curricular nacional para os alunos que manifestam dificuldades nas competências dessas áreas
curriculares disciplinares.
Apenas os alunos do 3.º ciclo escolheram o psicólogo como recurso promotor de melhoria da aprendizagem.
Infere-se desta resposta que os alunos do 9.º ano foram orientados, em inúmeras sessões ministradas em
Educação para a Cidadania, na descoberta vocacional ao longo do 3.º período. Participaram, ainda, em ações
e feiras das profissões, dentro e fora do Agrupamento, ajudando a discernir o seu percurso e as suas escolhas
escolares.
Também os alunos do 3.º ciclo, e apenas eles, a par dos docentes, referiram o Apoio Individualizado
(Português, Matemática e Inglês) como uma medida educativa de relevante interesse para a recuperação das
suas dificuldades.
Neste grupo de inquiridos de alunos do 2.º e do 3.º ciclos, a Educação Especial mereceu uma posição de
destaque enquanto recurso especializado e eficaz na melhoria da aprendizagem.
Finalmente, os docentes reconhecem a mais-valia do Plano de Acompanhamento Tutorial na organização, na
estruturação, na orientação e na superação das dificuldades existentes nos alunos com o perfil elegível para
atribuição desta medida de melhoria de aprendizagem.
Na globalidade, ficou claro que, segundo as respostas de todos os inquiridos, as medidas de apoio à melhoria
da aprendizagem convergentes na ação em contexto de sala de aula foram as que mais eficácia apresentaram
ao longo dos últimos anos letivos.
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4.2. Aferição dos critérios e instrumentos de avaliação
É notória a evolução do Agrupamento nas políticas que regem e orientam o domínio da avaliação. Trata-se de
uma dimensão de altíssimo valor no processo de ensino / aprendizagem dos alunos. Terá de haver uma
plataforma de entendimentos para as decisões tomadas em Conselho Pedagógico, em resultado de um
processo harmonizado e consensualizado. As discussões dos docentes, em sede de departamento curricular
ou grupo disciplinar, são determinantes para a construção efetiva de um conceito prático de avaliação contínua.
O percurso escolar que o Agrupamento trilhou nesta matéria foi notável. Inúmeros foram os momentos de
reflexão / formação proporcionados aos responsáveis pedagógicos e aos docentes em geral. A inclusão no
TEIP e a lecionação da TurmaMais, com todos os procedimentos e as dinâmicas a eles subjacentes, trouxeram
interpelações que não se compaginam com a “cristalização” dos conceitos, pelos docentes, apreendidos das
ciências que se ocupam das didáticas.
Ao longo do ano letivo, num trabalho de caráter colegial e colaborativo, os docentes refletiram, discutiram e
colaboraram no desenho e na construção de instrumentos, de ferramentas e de procedimentos que
convergiram na avaliação. Houve equipas que elaboraram os testes em conjunto, delinearam os critérios de
correção e estipularam o timing oportuno da aplicação das fichas de avaliação sumativa.
De forma consistente, os departamentos já aferiram e aplicaram, desde há anos, os critérios de avaliação, que
por lei devem ser remetidos aos encarregados de educação.
Todos os docentes do 2.º e do 3.º Ciclos preenchem as grelhas de avaliação de final de período, em estreita
corresponsabilização dos alunos, sob a forma de auto e heteroavaliação. As grelhas utilizadas foram
amplamente discutidas e, consequentemente, aprovadas em Conselho Pedagógico. Apesar de alguma
discussão, reina satisfatório consenso acerca das ponderações nos domínios e nos indicadores da matéria
sobre a qual incidem.
As fichas de avaliação sumativa são corrigidas e entregues aos alunos, com a respetiva percentagem e
classificação expressas.
Em Educação para a Cidadania, todos os alunos preenchem a ficha de autoavaliação, que é comum a todas
as disciplinas e é feita na mesma página de folha A4.
Todos os alunos são corresponsabilizados no preenchimento dos Contratos, documento que evidencia as
evoluções ocorridas e as que são possíveis e esperadas num horizonte temporal.
Recentemente, o Conselho Pedagógico emitiu um parecer que esclarecia o conceito da avaliação contínua,
resultando daí a ponderação dos períodos na atribuição do nível final de cada trimestre e de fim de ano letivo.
É entendimento daquela entidade que se deve avaliar a evolução do aluno apenas naquele momento, aferido
a capacidade de recuperação deste em relação a um determinado ponto de partida, face ao ponto de chegada,
através da soma das percentagens obtidas na grelha de avaliação trimestral, nos domínios cognitivo e
atitudinal, nas percentagens estipuladas. O nível final não é o somatório das três parcelas, mas sim a
constatação de que o aluno atinge ou não a meta.
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O Conselho Pedagógico discutiu, concebeu, aprovou e aplicou os Planos Pedagógicos Individuais dos Alunos
e o Percurso Individual do Aluno. Nestes documentos constam todos os recursos, estratégias e atividades que
desencadeiam a melhoria e a superação das dificuldades idiossincráticas.
Nos Planos de Turma estão, também, sinalizadas as fragilidades individuais e coletivas, bem como as
respostas de superação.
Nesta perspetiva, a Equipa de Autoavaliação de Escola propõe que a unidade orgânica continue a promover
as reflexões necessárias e que desencadeie as ações de capacitação para que os docentes possam melhorar
a sua performance nas competências de avaliação.
Tabela XXXI. Técnicas e instrumentos de avaliação adotados pelo Educador
Ensino Pré-Escolar
Legenda
1 – Ficha(s) de Observação |2 – Registos Individuais |3 – Trabalhos de Grupo |4 – Questionários Orais|5 – Trabalhos Individuais |6 – Conversas Informais com os Alunos e/ou Parceiros Educativos
Analisando, na tabela XXXI, as técnicas e os instrumentos de avaliação adotados pelo educador em 2015/16,
por analogia com 2014/15, conclui-se que:
As respostas obtidas pelos educadores e pelos encarregados de educação, neste ano letivo, são semelhantes
às do ano anterior, dando maior consistência à informação recolhida.
Os trabalhos individuais acabaram por ser a resposta mais significativa em ambos os grupos inquiridos,
revelando-se, assim, uma técnica de avaliação muito importante na superação das dificuldades diagnosticadas
nas crianças.
Em segundo lugar, apareceu-nos o instrumento de avaliação «Ficha de observação», induzindo-se daqui um
trabalho colaborativo dos educadores, no que diz respeito às dinâmicas pedagógicas dentro da sala de aula.
No caso dos encarregados de educação, os trabalhos de grupo foram frequentemente utilizados. Esta técnica
colaborativa revelou-se decisiva nas tarefas desencadeadas na sala de aula.
Para os educadores, o terceiro item mais apreciado foi o instrumento de avaliação «Registos de avaliação»,
denotando maior reforço da monitorização da evolução da aprendizagem da criança.
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Tabela XXXII. Técnicas e instrumentos de avaliação adotados pelo professor no 1.º Ciclo
1.º Ciclo
Legenda 1 – Testes Mistos |2 –Questionários Orais |3 – Trabalhos Individuais |4 – Relatórios de Visitas de Estudo |5 – Avaliação da Organização dos Cadernos Diários |6 – Trabalhos de Grupo | 7 – Grelhas de Registo de Atitudes/Valores
Analisando, na tabela XXXII, as técnicas e os instrumentos de avaliação mais adotados pelos professores do
1.º ciclo em 2015/16, por analogia com 2014/15, conclui-se que:
As respostas dos alunos e dos encarregados de educação são muito díspares em relação às do ano letivo
anterior, contrariando a tendência dos últimos dois anos.
Neste ano letivo, as respostas dos três grupos de inquiridos tiveram total paridade, assumindo os dados
recolhidos, assim, grande consistência.
Os testes mistos assumiram-se como o grande instrumento da avaliação do 1.º ciclo. A abertura à subjetividade
promove, com certeza, o espírito crítico, competência importante na obtenção do conhecimento intercurricular.
Os questionários orais (outra técnica de avaliação) alargam os momentos / meios de avaliação formal e informal
dos alunos, exercitando, ainda, a oralidade.
Por fim, surgiram os trabalhos de grupo, muito em foco nas dinâmicas aplicadas no âmbito do desenvolvimento
da medida de apoio à melhoria da aprendizagem da TurmaMais no 1.º ciclo a Português e da Coadjuvação a
Matemática no 4.º ano.
Estas técnicas e estes instrumentos de avaliação permitem, ainda, colmatar as dificuldades diagnosticadas
neste ciclo, relacionadas com a atenção / concentração, interpretação e memorização.
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Legenda
Tabela XXXIII. Técnicas e instrumentos de avaliação adotados pelo professor nos 2.º e 3.º ciclos
2.º e 3ciclos
1 – Testes Mistos |2 – Questionários Orais |3 – Avaliação da Organização dos Cadernos Diários |4 – Grelha de Verificação dos TPC |5 – Trabalhos Individuais |6 – Grelha de Registo de Atitudes/Valores |7 – Questionários Orais |8 – Trabalhos de Grupo
Analisando, na tabela XXIII, as técnicas e os instrumentos de avaliação mais adotados pelos docentes do 2.º
e do 3.º ciclos em 2015/16, por analogia com 2014/15, conclui-se que:
Houve um grande paralelo nas respostas dos três grupos de inquiridos nos três anos em análise no critério,
obtendo nós, aqui, a consistência dos dados da informação que se pretende estudar.
Os testes mistos assumiram-se, também nestes ciclos, como o grande instrumento de avaliação. Afere-se
daqui que os docentes trabalharam e promoveram o espírito crítico dos alunos, colocando-os no centro do
processo de ensino / aprendizagem.
Segundo os alunos e os encarregados de educação, os trabalhos de grupo serviram para desenvolver uma
dinâmica tutorial de pares, uma técnica de avaliação que se cruza com as orientações legais, tendo em conta
os grupos de nível e de heterogeneidade temporária. É de salientar que estas dinâmicas foram uma aposta
deste Agrupamento desde a implementação da TurmaMais.
Uma outra resposta transversal foi o item três – avaliação da organização dos cadernos diários –, critério
presente na grelha de avaliação / contratualização do aluno, na esteira do programa nacional da TurmaMais.
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Conclusão
Com a finalidade da plena consumação do processo de autorregulação levado a cabo no Agrupamento de
Escolas de Sande, no ano letivo 2015/2016, a EAE vem, através do presente relatório final, depositar nas mãos
desta Comunidade Educativa um vasto conjunto de propostas que resultaram da auscultação dos elementos
que compõem o universo deste território, para que se possa desencadear a reflexão, com base nas
interpelações que integram a conclusão, sempre no sentido da melhoria da unidade orgânica.
Em linha com a estrutura interna do documento, segue, então, em jeito de partilha, um conjunto de reflexões /
propostas que a EAE produziu nas sessões de encerramento dos trabalhos e que deve chegar a todos.
PROPOSTAS:
1 - Monitorização e avaliação das aprendizagens
Apesar das conquistas alcançadas neste domínio, pode ser pertinente a reflexão sobre as propostas que se
mencionam de seguida:
• Aplicar critérios / instrumentos de avaliação na ponderação de nível de fim de período;
• Planificar ações (no âmbito do PE, PPM e PT) que promovam a aquisição de um perfil de competências
parentais dos Encarregados de Educação no acompanhamento das tarefas escolares em casa;
• Manter a mancha horária semanal da EAA / Monitorização do PE / PPM para permitir um trabalho
contínuo, em equipa, ao longo do ano, e libertá-la de todas as atividades, após o termo das aulas, para
poder consumar todo o seu trabalho em tempo útil;
• Melhorar a assertividade e o discernimento dos docentes no preenchimento de relatórios e de
documentos paralelos aos documentos estruturantes internos;
• Qualificar o conhecimento dos documentos estruturantes internos, através da reflexão conjunta dos
docentes e em diferentes momentos;
• Planificar / executar / avaliar / reorientar medidas específicas de apoio à melhoria das aprendizagens
das disciplinas de Inglês, Ciências Naturais e Ciências Físico-Químicas, face ao aumento exponencial
do insucesso escolar dos alunos;
• Apresentar publicamente este documento aos docentes, em reuniões gerais e no Conselho
Pedagógico; bem como à Comunidade, no Conselho Geral e em reunião geral com os Encarregados
de Educação;
• Refletir sobre a especificidade de cada documento estruturante interno – PE, PPM, CA, PAA, – em
função dos seguintes critérios:
- Qual o documento macro e orientador;
- Períodos de vigência e atualizações;
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- Funcionalidades, operacionalidade e âmbito de cada um;
- Articulação e cruzamento entre eles;
- Envolvimento da Comunidade Educativa na reflexão, na construção, na execução, na monitorização,
e na avaliação dos documentos;
• Majorar a articulação entre os docentes com responsabilidade nos cargos de coordenação pedagógica
e nas medidas de apoio à melhoria da aprendizagem com a Direção no que diz respeito às tomadas
de decisão, solicitando-se a presença destes nos painéis de reflexão finais;
• No âmbito da monitorização, promover reuniões entre as equipas pedagógicas, EAE / PE e Direção,
com o fim de melhorar o ambiente educativo, aumentar o grau de confiança nas estruturas do
Agrupamento e aumentar a motivação dos docentes, reavivando o espírito TEIP;
• Continuar a trabalhar a consistência da atuação docente na aplicação uniforme dos critérios /
procedimentos de avaliação:
- Cotação dos testes por domínios;
- Praticar a contratualização, vendo nesta uma mais-valia na evolução do aluno;
- Definir cabalmente a ponderação de atribuição de nível no final de período;
- Consciencializar o conceito de avaliação contínua;
- Enviar atempadamente ao diretor de turma as grelhas de avaliação trimestral.
• Repensar na validade / utilidade das reuniões intercalares com todos os procedimentos / instrumentos
avaliativos a elas subjacentes;
• Repensar na periodicidade do preenchimento do documento Percurso do Aluno;
• Fazer as alterações necessárias ao Regulamento Interno no que diz respeito à EAE e refletir nas que
se mostrarem convenientes;
2 – Práticas de ensino
Apesar das conquistas alcançadas neste domínio, pode ser pertinente a reflexão sobre as propostas que se
mencionam de seguida:
• Reforçar os projetos e as estratégias do PPM que apontam para o domínio das pré-competências
académicas da leitura, escrita e cálculo mental, nomeadamente nas propostas já formalizadas: sala de
estudo, apoio individualizado e continuidade do pertinente plano de ação tutorial;
• Aplicar as modalidades de apoio à melhoria das aprendizagens previstas no PM 2014/2017, tendo em
conta a superação das dificuldades nos domínios específicos detetados no Relatório Final de Execução
do PE 2015/2016, nas disciplinas de Português, Matemática, Inglês, Ciências Naturais e Ciências
Físico-Químicas;
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• Sistematizar o diagnóstico e a intervenção precoce da criança, para prevenir o insucesso nas áreas e
subáreas da leitura (fluência, pontuação, exatidão e interpretação), da escrita (desenvolvimento
linguístico – vocabulário, sintaxe, articulação de ideias; ortografia – inversões, confusões e regras
ortográficas); traçados motores; e aritmética (números, operações, resolução de problemas);
• Afinar o diagnóstico da estrutura curricular das disciplinas, com minúcia e por domínios, tendo em conta
o perfil do aluno do 1.º, 2.º e 3.º ciclos;
3 – Planeamento e articulação
Apesar de alcançado este percurso bastante positivo, pode ser pertinente a reflexão sobre as propostas que
se mencionam de seguida:
• Alargar a Supervisão Pedagógica Colaborativa a mais docentes, para alavancar o
megaprocesso de melhoria do AES. Assim, dever-se-á pensar e planificar a operacionalização
da SPC no próximo ano letivo, concedendo maior espírito colaborativo às ações supervisoras.
• Capacitar os docentes, com formação necessária e adequada em áreas específicas, a fim de colmatar
as deficiências detetadas nos diferentes domínios do quadro referencial, com especial enfoque a área
de formação da Supervisão Pedagógica Colaborativa, na formação aos docentes que constituem os
grupos disciplinares de Português, Inglês, Matemática, Ciências Naturais e Ciências Físico-Químicas,
na planificação / gestão da atividade letiva (parte prática da aula, construção de instrumentos e técnicas
de avaliação, promotoras de atenção / concentração, dificuldades de interpretação e de memorização);
• Prever uma ou duas horas na carga semanal, à quarta-feira de tarde, na componente não letiva dos
docentes, evitando o recurso ao horário pós-laboral, para que estes possam articular com os seus
pares do grupo disciplinar dinâmicas e estratégias de monitorização, bem como avaliação e
reformulação das práticas, dando continuidade à da Supervisão Pedagógica Colaborativa;
• Estruturar e organizar o trabalho, no final do ano letivo, a fim de que todos os docentes possam
participar e colaborar na construção dos documentos orientadores e nas atividades de final de ano,
sem que o ambiente educativo seja afetado;
• Estruturar e organizar o trabalho do início do ano letivo, através de reuniões de apresentação e de
reflexão dos documentos referenciais e das respetivas equipas responsáveis, visando uma maior
justeza na aplicação / implementação das medidas lá previstas e um reconhecimento público das
competências específicas e da legitimação da atuação;
• Abdicar de uma manhã / tarde livre do horário discente, para a frequência de clubes temáticos, plano
de ação tutorial, apoio individualizado, sala de estudo, desporto escolar, apoios diversos, estudo na
biblioteca e outras valências de cariz pedagógico;
• Melhorar a assertividade dos docentes no preenchimento dos relatórios afetos aos documentos
estruturantes internos, implementando-se a simplificação necessária para promover a eficácia dos
mesmos;
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• Retirar do inquérito a questão relativa ao Plano de Grupo / Plano de Turma, uma vez que estão
ultrapassadas as fragilidades detetadas há já alguns anos.
Façamo-nos à Escola!
Sande, 22 de julho de 2016
A Equipa de Autoavaliação de Escola / Equipa de Monitorização PE TEIP/PPM
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