relatório do estágio supervisionado jin
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Jerônimo Inácio Nunes – RA: 2306307889
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
CURSO DE LETRAS- 2012/2
Brasília- Distrito Federal
2012
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RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
CURSO LETRAS EAD
Relatório de Estágio apresentado ao Curso de Letras do Centro de Educação a Distância - CEAD da Universidade Anhanguera UNIDERP, como requisito obrigatório para o cumprimento da disciplina de Estágio Supervisionado de Língua Portuguesa I.
Brasília- Distrito Federal
2012
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SUMÁRIO
1- Introdução........................................................................................4
2 – Características da Escola..............................................................5
3 – Diagnóstico Escolar.......................................................................7
3-1- Organização Escolar em Relação ao Espaço Físico...................8
3-2- Organização Escolar em Relação aos Recursos humanos.........9
3-3- Projeto Político pedagógico.........................................................10
4- Desenvolvimento das Atividades ao Estágio..................................11
4-1- Ambientação...............................................................................13
4-2 Observação..................................................................................14
4-3- Interação.....................................................................................15
4-4- Regência.....................................................................................17
4-5-Plano de Aula..............................................................................19
5-Considerações Finais.....................................................................21
6- Referências Bibliográficas.............................................................22
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1. INTRODUÇÃO
A realidade do professor em sala de aula com os alunos é o retrato do futuro
que aguarda os educadores de amanhã, hoje em Estágio Supervisionado. Durante o
Estágio tudo é cuidadosamente analisado, principalmente as mudanças que ocorrem
no contexto sociocultural e escolar. É o momento em que o Estagiário vive as
diversas situações do contexto escolar, a saber, o trabalho na sala de aula, a
interação professor/aluno, os métodos de avaliação, os recursos utilizados pelos
professores, ajudas à instrução e, principalmente, a condução dos trabalhos em
classe.
Ao iniciar uma licenciatura surgem a insegurança e o receio de não ser
possível o desenvolvimento de um bom trabalho em sala de aula. Alguns temem não
conseguir dominar a classe, outros se preocupam em não saber todo o conteúdo
que julgam necessário ser transmitido, alguns questionam-se quanto ao método que
adotarão e outros, ainda, anseiam por ministrar aulas. Com o passar do tempo, os
Estagiários passam por uma transformação desses sentimentos e começam a se
projetarem como professores. Essas mudanças surgem a partir das conversas com
os colegas, das leituras e discussões em sala de aula, sob a orientação de um
professor, ou dos relatos dos colegas que já lecionam há mais tempo.
O primeiro contato do Estagiário com a escola e com a comunidade que dela
faz parte se dá a partir da realização do Estágio Supervisionado. Por meio do ES, o
aluno-estagiário, além das salas de aula, entra também em seu futuro campo de
atuação e é nesse ambiente que terá seu primeiro contato com os alunos, com a
realidade da sala de aula, com o sistema educacional e, ainda, com seus futuros
colegas de profissão, referências para a sua prática pedagógica.
O Estágio Supervisionado do Curso de Letras obedece às determinações
legais. Está fundamentado na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB
9394/96), Artigos 65 e 82, Parecer CNE/CO 9/2001 e respectiva Resolução. Art. 61
da LDB e outras recomendações da CNE, bem como a Resolução CNE/CP nº
2/fev/2002.
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O estágio do 3º semestre do Curso de Letras na disciplina de Português
foi realizado no Centro de Ensino Fundamental Telebrasília (CETELB),
situado na QN01, do Riacho Fundo I, subordinado à Diretoria Regional de
Ensino do Núcleo Bandeirante.
O estágio teve início no dia 05 de novembro de 2012 no turno
vespertino, onde o Estagiário ficou sob a observação e supervisão da
Professora Izaura Ribeiro Moita que dá aula de português do 6º ao 9º ano.
Outros alunos do Curso de Letras EAD também cumpriam carga horária de
ES no mesmo período.
O CETELB foi inaugurado em agosto de 1994. Naquela época a Escola
contava com 10 salas de aula muito modestas. A nova Escola, em cuja
estrutura foi realizado o ES fruto deste Relatório, foi entregue à comunidade
em 19 de julho de 2008.
2. CARACTERÍSTICAS DA ESCOLA
Mantenedora - Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal.
Nome da Instituição Educacional - Centro de Ensino Fundamental Telebrasília.
CNPJ - 01.921.948/0001-42
Localização - QN 01 Praça Central- Lotes 01/02 Área Especial- Riacho Fundo I/DF.
Telefones - 3901-7953 / 3901-7954
Aspectos Legais - Data da criação da Instituição Educacional: 24/08/1994.
Reestruturação: Início da obra: 24/9/2007 Término da obra: 19/7/2008.
Número de Alunos - Matutino: 702 alunos nos Anos/Séries Iniciais do Ensino
Fundamental.
Vespertino: 777 alunos nas Séries Finais do Ensino Fundamental.
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Por Ano/Série:
1º ano: 91 alunos
2º ano: 107 alunos
3º ano: 177 alunos
4º série: 141 alunos
4º série: 186 alunos
5º série: 220 alunos
6º série: 240 alunos
7º série: 198 alunos
8º série: 117 alunos
Ensino Especial: 02 alunos
Total : 1.479 alunos
A Escola é dirigida pela Professora Ana Maria Alves da Silva, matrícula
46.172-5 e tem como Vice-Diretora a Professora Luciana Pontes Dias, matrícula
41.358-5.
3. Diagnóstico Escolar
O Centro de Ensino fundamental (CEF) Telebrasília está situado numa
comunidade de classe média baixa, Riacho Fundo I, entretanto atende à
comunidade do Areal, Sucupira, Colônia Agrícola Kanegae e à Colônia Agrícola
Veredão. A maioria dos alunos é proveniente de famílias de baixa renda.
A Escola enfrenta óbices comuns à maioria das instituições públicas de
ensino. Aliados à baixa condição de investimentos em educação reinante nos lares,
problemas como falta de investimento por parte do GDF, baixo repasse de verbas e
a violência são constantes e os seus reflexos são visíveis nas estruturas do prédio e
no comportamento de alguns dos alunos. A Diretora da escola envida esforços para
levantar fundos de menor expressão para corrigir danos que possam afetar a
segurança dos alunos e funcionários do CETELB.
O CETELB possui um considerável número de alunos em situação de
descompasso idade/série e com dificuldades de aprendizado devido ao contexto
econômico da maioria dos alunos, como já relatado.
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No ano de 2010 a Escola apresentou uma retenção aproximada de 60 alunos
(anos iniciais e finais), devido a uma série de fatores dentre os quais a distorção
idade/série, inadimplência e falta de interesse por parte da família e dos próprios
alunos. Com a identificação desse fracasso escolar, o projeto político pedagógico de
2012 visou minimizar essa situação através da construção de uma proposta
pedagógica mais robusta.
Os índices da Escola no IDEB - SAEB/Prova Brasil, nos anos iniciais (4ª
séries), apresentaram uma melhora significativa de 3,8 em 2007 para 5,5 em 2009.
No ano de 2011 foi possível manter o índice de 2009 com ligeira melhora. Nos anos
finais (8ª séries) ocorreu uma queda no índice de 4,0 em 2007 para 3,5 em 2009.
A despeito dos problemas clássicos mencionados, o CETELB tem se mantido
acima da média distrital sendo considerada uma das melhores do Distrito Federal.
Em períodos de matrículas são organizadas listas de espera, em razão da grande
demanda.
3.1 Organização Escolar em Relação ao Espaço Físico
Recursos Físicos:
21 salas de aula;
01 sala para a Direção da escola;
01 sala para a Supervisão Administrativa;
01 sala de Professores com 01 copa;
01 sala para Coordenação Pedagógica;
01 sala para o Centro de Referencia em Alfabetização – CRA;
01 sala para a Equipe de Atendimento/Apoio à Aprendizagem;
01 sala de Recursos;
01 sala para o Serviço de Orientação Educacional – SOE;
01 sala para biblioteca/leitura;
01 sala para o Apoio;
01 sala para o material de Educação Física;
01 sala para Mecanografia;
01 sala para os Auxiliares com 02 banheiros;
01 Secretaria;
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01 Laboratório de Informática;
01 Laboratório para Ciências Naturais;
01 Laboratório de Arte;
01 Cozinha com depósito;
01 depósito de material pedagógico;
01 depósito de material de limpeza.
3.2- Organização Escolar em Relação aos Recursos Humanos
Recursos Humanos – O quadro de servidores é formado por:
01 Diretora;
01 Vice-Diretora;
01 Supervisora Administrativa;
01 Supervisora Pedagógica;
05 Coordenadoras Pedagógicas;
04 Apoios à Direção;
62 Professores;
02 Especialistas em Educação Básica (Orientadoras Educacionais);
01 Chefe de Secretaria;
10 Auxiliares de Educação.
Pessoal de Serviços Especializados e de Apoio à Aprendizagem
01 Psicóloga;
01 Pedagoga.
Terceirizados
10 funcionários da empresa Juiz de Fora (serviços gerais);
04 funcionários da empresa G6 (vigilância e segurança);
05 funcionários da empresa Confederal (auxiliar de copa e
cozinha).
3.3 Projeto Político Pedagógico8
A organização escolar pressupõe a construção do Plano Político Pedagógico
que deve ser permeado por princípios que permitam a formação de valores éticos,
morais e de solidariedade e o exercício da cidadania, bem como por princípios
pedagógicos relativos à interdisciplinaridade, contextualização, construção da
autonomia intelectual e do pensamento crítico, compreensão de significados e
relação teórica e prática.
Nesse sentido, o presente documento buscou contemplar as necessidades da
comunidade escolar, priorizando a qualidade do ensino promovendo a inclusão, a
cidadania e a cultura da paz.
A elaboração do Plano Político Pedagógico teve início com esclarecimentos e
orientações sobre a legislação vigente, Diretrizes Curriculares, Pareceres e
Parâmetros Curriculares Nacionais. A expectativa é que toda a comunidade escolar
contribua de forma efetiva para a construção do fazer educacional de qualidade e
com responsabilidade visando o exercício da cidadania de modo consciente e pleno.
O processo de implementação da Proposta Pedagógica não é simples, pelo
contrário, será necessário um grande empenho coletivo da Direção, Supervisores
Administrativos e Pedagógicos, Coordenadores, Professores, dos profissionais dos
Serviços Especializados: Equipe de Aprendizagem, Sala de Recursos, Orientação
Educacional e demais servidores para desenvolverem de forma integrada os
projetos e ações previstas. Faz-se necessário o trabalho em equipe, onde cada
profissional envolvido no processo educativo poderá auxiliar para que a
interdisciplinaridade ocorra de forma natural e espontânea, sem fragmentação do
conhecimento.
4- Desenvolvimento das atividades no Estágio
No acompanhamento das aulas de português, foram alguns princípios por
meio dos quais o educador, ao analisar, encontra pistas acerca do que fazer e como
fazer para trabalhar a oralidade, a leitura e a gramática. A escola precisa ter como
objetivo o ensino da língua em seu uso social, o que alguns autores denominam
“língua- em- função”.
De acordo com essa concepção, o texto é que vai condicionar a escolha dos
itens, objetivos e atividades pedagógicas. Desta forma, não importa o período em 9
que acontece o aprendizado do português, ele deve estar sempre pautado em
ampliar a competência do aluno para o exercício cada vez mais pleno, mais fluente
da fala e da escrita. A Doutora m Linguística Irandé Antunes enfatiza bem a
importância da escola e principalmente do professor incentivarem no aluno as
habilidades de ouvir, falar, escrever e ler, algo que ela considera fundamental para
que o indivíduo viva de maneira ativa na sociedade. No que se refere o ensino da
gramática, a Dra. Irandé Antunes mostra que as regras gramaticais já estão
incluídas nas situações comuns da interação verbal. Não cabe ao falante decidir se
vai incluir ou não no seu discurso as regras gramaticais, elas simplesmente estão lá.
Por isso, a autora defende que, ao explorar os sentidos dos textos exploram-se
também os recursos gramaticais.
Ao longo de sua trajetória em sala de aula, o professor constrói sua
identidade. Nesse sentido, o estágio é o lócus no qual as características do
profissional são construídas. Assim, os pedagogos acreditam na importância do
estágio para que os futuros professores possam exercer uma atividade reflexiva
sobre a docência. Não somente criticando as “velhas” práticas tradicionais
praticadas por muitos professores. A observação é um período onde tudo o que
acontece é novidade, principalmente para estagiários que ainda não têm ou
possuem pouca experiência em sala de aula. É um momento muito enriquecedor
para todas as partes envolvidas, pois, é onde professores, estagiários e alunos
estão se encontrando pela primeira vez, então é natural que haja um clima novo, de
descoberta ou mesmo, de incertezas e dúvidas que ao longo do Estágio vão se
quebrando, dando lugar a parcerias entre professor e estagiário.
4-1 Ambientação
No primeiro contato com a escola realizamos uma análise do seu
funcionamento cotidiano, bem como sua infraestrutura; posteriormente conversamos
com coordenadora, gestora, alunos e a professora regente, nos prolongamos nas
discussões com a professora a cerca das experiências, proporcionando a troca de
conhecimentos em sala de aula de língua materna, a socialização e, finalmente, a
regência dos estagiários.
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Durante a fase e observação observou-se que a professora Izaura trabalhava
de forma habitual, ou seja, em alguns momentos usava o quadro branco e pincel,
noutras ditava os assuntos e os alunos escreviam em um estudo dirigido,
intercalando com a leitura, interpretação e também gramática.
A docente utilizou recursos como textos, livros didáticos, cópias e laboratório
de informática. Percebeu-se que muitos alunos são participativos e há outros que
não fazem muito o uso da oralidade, contudo realizam sua atividades na forma
escrita. Observou-se também que o professor tem controle absoluto na disciplina da
sala e que tem domínio sobre todos os assuntos praticados.
4-2 Observação
A Observação é o momento em que se visualiza a prática da docência pela
professora regente, presenciando, vivenciando os momentos de conhecer as
estruturas da didática aplicada e seus aspectos operacionais. Enfim, tudo aquilo que
servirá de base para a formação do plano de aula e para o entendimento do
estagiário e termos práticos. Em linhas gerais a aula de regência será marcada pelo
conhecimento obtido ao vivenciar de forma concreta a função de professor. A
professora Izaura demonstra zelo e respeito pelo seu trabalho e, particularmente
pelo ensino da Língua Portuguesa. A sua inovação e busca pelos melhores
resultados em sala de aula são contagiantes e provocam reações de participação e
cooperação por parte dos alunos. Seus métodos são elaborados de acordo com a
necessidade, ou seja, se os alunos são indisciplinados ela usa a indisciplina deles
ao seu favor. Segundo a Professora Izaura a função do professor hoje é ser um
mediador, um orientador entre o aluno e o objeto de ensino, mas dentro de sala
acaba tendo múltiplas funções. Os alunos realizam diversas outras atividades extra
classe, inclusive na biblioteca e laboratório de informática. Durante o período de aula
é aplicada uma forma de avaliação básica tradicional, todavia, as avaliações formais
são baseadas na observação do potencial de cada aluno nas atividades ministradas
nas aulas.
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4-3 Interação
Dia 05 de novembro de 2012 – O início do estágio se deu com a visita ao
colégio, onde foi observada a estrutura física, e realizada a apresentação do
estagiário à Direção da Escola. A Vice-Diretora recepcionou também os demais
estagiários e conferiu toda a documentação referente ao estágio. O Estagiário foi
apresentando à professora regente que acompanhou acompanhar todo processo de
avaliação.
Dia 06 de novembro de 2012 – Início do acompanhamento das aulas da
Professora Regente Izaura Ribeiro Moita. Nas salas de turmas dos 7º ano o
Estagiário prestou apoio aos alunos nas atividades realizadas. O tema ministrado foi
complementos verbais. Os alunos demonstraram um pouco de dificuldade na
abstração da matéria, contudo na avaliação de conteúdo apresentada ao final da
aula houve uma boa média de acertos nas proposições apresentadas.
Dia 07 de novembro de 2012 – Acompanhamento da aula ministrada pelo
Professor Regente Luciano Barbosa Ferreira, na turma de 5º ano, com observação
da metodologia usada para essa turma. Foi aplicado um estudo dirigido sobre
verbos regulares. Os resultados obtidos pareceram mais consistentes do que os
observados nas aulas expositivas talvez por ter havido mais interação da turma com
o docente.
Dia 08 de novembro de 2012 – Acompanhamento da Professora Regente
Izaura Ribeiro Moita nas aulas das turmas de 7º ano, onde a maioria dos alunos das
duas turmas interagiram positivamente e mostraram interesse em aprender. Como já
referido anteriormente, a Professora Izaura possui um domínio completo sobre os
conteúdos abordados.
Dia 09 de novembro de 2012 – Acompanhamento das aulas da Professora
Regente Izaura Ribeiro Moita na turma 7º ano (6º série B). Devido à faixa etária a
turma é muito propensa às conversas paralelas e dispersões durante a aula, todavia
sabe estar atenta nos momentos das explanações frutos de dúvidas e os alunos
reagem positivamente quando admoestados.
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4-4 Regência
Dia 07 de novembro – Inicio da Regência na turma 6º série “A”. O Estagiário
foi formalmente apresentado à turma. É comum a presença de Estagiários nas salas
de aula do CETELB. Seguindo o cronograma da turma foi ministrado o tema
Transitividade Verbal. A aula expositiva foi complementada com a aplicação de
exercícios no quadro branco, leitura de frases explicativas ao tema e uma dinâmica
sobre transitividade verbal. Na segunda turma 6º “B” foi ministrado o mesmo tema,
Transitividade Verbal.
Dia 08 de novembro – Início da Regência na turma da 5º série “A”.
Abordagens sobre o tema Tempos Verbais. Os alunos, devido à tenra idade,
apresentam dificuldades neste momento, contudo a didática aplicada para a
ministraçao do tema facilitou o entendimento. Os conteúdos abordados foram:
Tempos verbais, Exercícios sobre verbos, Interpretação de textos, Produção de
textos, Leitura, Ditado de palavras, Ortografia e regência sobre preposição.
Procurou-se usar uma metodologia mais moderna incluindo vídeos e alguns recortes
de revistas.
Dia 09 de novembro – Iniciou-se a aula de Regência na turma 7º série “A”.
Aplicação do tema Figuras de Linguagem. Após uma explanação sobre o assunto,
foram realizados alguns exercícios no quadro e apresentado um vídeo explicativo
para um maior entendimento do assunto. Dado o tempo realizado dos exercícios, a
correção foi feita no quadro com a participação dos alunos e os cadernos foram
corrigidos e os resultados foram positivos. Os alunos demonstram grande interesse
por todo tipo de mídia utilizada como apoio à instrução.
4-5 Plano de Aula
Objetivos específicos para as turmas do 6º, 7º e 8º ano:
- Compreender textos orais e escritos com vistas ao desenvolvimento da leitura.
- Valorizar a leitura como fonte de informação.
- Utilizar a linguagem como instrumento de aprendizagem.
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- Compreender as informações contidas nos temas apresentados.
- Assimilar os temas com vistas ã prática dos ensinamentos.
Conteúdo a ser apresentado na turma de 6º ano:
- Verbos regulares e Tempo Verbal - com aplicação dos seguintes exercícios:
* Exercícios sobre verbos.
* Interpretação de textos.
* Produção de textos.
* Leitura.
* Ditado de palavras.
* Ortografia.
Procedimento para a turma
- Aula expositiva com recurso visual.
- Atividade individuai e em grupo.
Avaliação
- Participação, organização e assimilação do conteúdo.
Conteúdo a ser apresentado nas turmas de 7º ano:
-Transitividade verbal – com aplicação dos seguintes exercícios:
* Exercícios para verificação e compreensão do conteúdo.
* Leitura.
* Vídeo sobre o assunto.
* Produção de textos.
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Procedimentos para a turma
- Aula expositiva com recurso visual.
- Atividade individual e em grupo.
Avaliação
- Participação, organização e assimilação do conteúdo.
Conteúdo a ser apresentado nas turmas de 8º ano:
- Figuras de linguagem – com aplicação dos seguintes exercícios:
* Exercícios no quadro.
* Apresentação de vídeos.
* Produção de textos.
* Interpretação de texto.
Procedimentos para a turma
-Aula expositiva com recurso visual.
-Atividade individual e em grupo.
Avaliação
- Participação, organização e assimilação do conteúdo.
5 - Considerações Finais
A Prática do Estágio Supervisionado I foi uma ótima oportunidade para uma
reflexão sobre a realidade do docente em sala de aula. Várias lições servirão de
esteio para as aplicações em sala de aula e no ambiente da escola. O estágio é uma
excelente plataforma para a consolidação das vocações dos Estagiários. Em
diversos momentos são confrontadas as fobias dos futuros professores com a
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fragilidade dos alunos. Na verdade, em um primeiro momento, parece que ambas as
partes se temem por respeito ao desconhecimento pessoal, no entanto o convívio
traz um ambiente de colaboração e interesse mútuo.
O profissional de ensino precisa estar sempre atualizado e disposto a
enfrentar novos desafios dentro da Didática e da Pedagogia. A cada instante surgem
novas técnicas, métodos, linhas de pensamento, enfim o ambiente de ensino é fértil
e inesgotável quando se trata de inovações. Como agente transformador espera-se
do professor a solução para a aplicação dos programas desenvolvidos pelos
pedagogos e técnicos em educação. As famílias que confiam seus filhos aos
mestres, se estas forem participantes do processo de ensino e aprendizagem,
podem constatar no desenvolvimento dos seus filhos a ação dos professores em seu
desenvolvimento.
O Estágio Supervisionado I proporcionou o contato com a prática do ensino
e o convívio na Escola de ensino fundamental, criando condições para perceber os
problemas inerentes à atividade docente, principalmente como o ensino da Língua
Portuguesa.
O estágio foi de importância capital para aprendermos mais sobre os
aspectos que tínhamos em conhecimento teórico, contudo sem fundamentação
prática. Foi da mesma forma positivo o acompanhamento da movimentação nos
bastidores da Escola. Ali uma grande parte do labor ocorre, de forma anônima, às
vezes, para que o aluno chegue em casa melhor do que saiu.
6- Referências Bibliográficas
ANTUNES, Irandé. Aula de Português: Repensando o objetivo de ensino da
aula de português. São Paulo: Parábola, 2003
ARANHA, Maria de Arruda. Filosofia da educação.3 ed.rev.e ampl.São
Paulo:Moderna,2006
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR6023.Informação e
documentação-referência-elaboração.Rio de Janeiro: ABNT,2002
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FRANCISCO, C. M. e PEREIRA.A.S. Supervisão e Sucesso do desempenho do
aluno no estágio, 2004. Disponível em
internet.http://WWW.efdeportes.com/efd69/aluno.htm.Acesso em 09 de novembro de
2012.
GUERRA, Miriam Darlete Sead. Reflexão sobre um processo vivido em estágio
supervisionado: Dos limites às possibilidades, 1995. Disponível em internet.
http://www.amped.org.br/23/textos/0839t.PDF. Acesso em 07 de novembro de 2012.
FREIRE, Paulo. Educação e mudança. Tradução de Moacir Gadotti e Lillian Lopes
Martin. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2001.
MAZZAROTTO, Luiz Fernando. Gramática & Literatura: Aprenda a elaborar textos
claros, objetivos e eficientes/ ed. DCL, São Paulo, 2009.
______. Lei nº. 9.394, de 20 de dezembro de1996. Estabelece as diretrizes e bases
da educação nacional. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF,
n. 248, 23 de dez. 1996. MATO GROSSO DO SUL. (Estado). Lei nº. 2.787, de 24 de
dezembro de 2003. Dispõe sobre o Sistema Estadual de Ensino de Mato Grosso do
Sul e dá outras providências. Campo Grande: SED, 2004.
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