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RELATÓRIO ANUAL DA ATIVIDADE DO CENTRO DE FORMAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO DE ESCOLAS RÓMULO DE CARVALHO 2015/2016
Novembro de 2016
i
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................3
2. PLANO DE FORMAÇÃO (PD) ............................................................................................................4
2.1. CARATERÍSTICAS DAS AÇÕES .......................................................................................................4
2.2. NÚMERO E PROVENIÊNCIA DOS FORMANDOS ENVOLVIDOS .........................................................5
2.4. APRECIAÇÃO / AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO PELOS FORMANDOS .................................................9
2.5. EFEITOS DA FORMAÇÃO EM DIVERSAS DIMENSÕES ...................................................................10
2.6. CLASSIFICAÇÕES (QUALITATIVAS) OBIDAS PELOS FORMANDOS NAS VÁRIAS AÇÕES (PD,
CURSOS E OFICINAS) ..........................................................................................................................11
2.7. FORMAÇÃO SUBMETIDA AO CONSELHO CIENTÍFICO-PEDAGÓGICO DA FORMAÇÃO CONTÍNUA
(CCPFC)............................................................................................................................................12
3. PLANO DE FORMAÇÃO (PND) .......................................................................................................13
3.1. CARATERÍSTICAS DAS AÇÕES .....................................................................................................13
3.2. NÚMERO E PROVENIÊNCIA / VINCULAÇÃO DOS FORMANDOS ENVOLVIDOS ...............................13
3.3. GRAU DE SATISFAÇÃO DOS FORMANDOS RELATIVAMENTE ÀS AÇÕES (PND) ...........................14
4. APOIO ADMINISTRATIVO, TÉCNICO-PEDAGÓGICO E INFORMÁTICO ..............................................15
4.1. APOIO ADMINISTRATIVO ............................................................................................................15
4.2. APOIO TÉCNICO-PEDAGÓGICO ....................................................................................................16
4.3. APOIO INFORMÁTICO ..................................................................................................................16
5. CONSULTORA DE FORMAÇÃO ........................................................................................................16
6. “OESTE EM REDE” .........................................................................................................................16
7. BOLSA DE AVALIADORES EXTERNOS / AVALIAÇÃO EXTERNA .....................................................17
8. BOLSA DE FORMADORES INTERNOS ..............................................................................................17
ii
9. PROTOCOLOS ESTABELECIDOS ......................................................................................................18
10. SECÇÃO DE FORMAÇÃO E MONITORIZAÇÃO ...............................................................................18
11. CONSIDERAÇÕES FINAIS ..............................................................................................................18
ANEXO I – Plano de Formação do CFAERC para Pessoal Docente (2015/2016) ..........................20
ANEXO II – Formação extraplano (PD) ..........................................................................................26
ANEXO III – Plano de Formação do CFAERC para Pessoal não Docente (2015/2016) .................27
ANEXO IV - Proposta de modelo de avaliação da formação ...........................................................28
ANEXO V - Questionário no final da formação ...............................................................................30
ANEXO VI - Questionário de acompanhamento pós-formação .......................................................32
3
1. INTRODUÇÃO
O presente documento elenca e analisa as atividades desenvolvidas pelo Centro de
Formação da Associação de Escolas Rómulo de Carvalho (CFAERC), no decurso do ano letivo de
2015/2016.
O Relatório aborda um conjunto de atividades diversificado, contemplando,
designadamente: cursos de formação; oficinas de formação; workshops. Foca-se, em primeira
instância, na formação consignada nos planos de formação (PD e PND).
Afigura-se útil dizer que a oferta disponibilizada pelo CFAERC teve sempre relação direta
com as necessidades de formação levantadas em cada Agrupamento / Escola não Agrupada da área
de influência do CFAERC, a saber: Escola Secundária José Saramago-Mafra; Agrupamento de
Escolas da Venda do Pinheiro; Agrupamento de Escolas da Ericeira; Agrupamento de Escolas de
Mafra; Agrupamento de Escolas Professor Armando Lucena; Colégio Miramar; Colégio Santo
André; Escola Técnico Profissional de Mafra.
No que concerne às caraterísticas do conjunto de ações propostas para pessoal docente,
verifica-se claramente, em relação a anos transatos, um decréscimo da oferta de formação
autofinanciada. Com efeito, a esmagadora maioria das ações é gratuita para os formandos, algo que
emana das disposições consignadas no Decreto-Lei n.º 127/2015 (Regulamento do Regime Jurídico
da Formação Contínua), nomeadamente, do disposto no artigo 25.º (bolsa de formadores internos).
Por outro lado, importa dizer o expediente do CFAERC, no ano letivo de 2015/2016, foi assegurado
através da contribuição financeira das escolas associadas, conforme deliberação da Comissão
Pedagógica, de 26 de setembro de 2014.
De toda a intervenção do CFAERC, incluindo a atividade da Secção de Formação e
Monitorização, se dará notícia detalhada nas próximas páginas, tendo em especial atenção as
caraterísticas das ações de formação, a apreciação geral dos formandos relativamente aos cursos,
oficinas, ações de curta duração e workshops frequentados, bem assim como as classificações
obtidas pelos mesmos.
A Secção de Formação e Monitorização do CFAERC
Novembro de 2016
4
2. PLANO DE FORMAÇÃO (PD)
2.1. CARATERÍSTICAS DAS AÇÕES
Relembre-se que o plano de formação obedeceu às necessidades de formação levantadas nas
diversas unidades educativas associadas a este CFAE. Foram propostas 49 ações de formação (cf.
ANEXO I), nas seguintes modalidades: 14 cursos (de 12 h, 15 h ou 25 h); duas oficinas (de 18 h ou
30 h), dois workshop (de 2 h ou 3 h), 31 ações de curta duração (de 3 h, 4 h ou 6 h). 44 ações eram
gratuitas e cinco autofinanciadas pelos formandos. Foram canceladas duas ações de curta duração e
um curso.
No conjunto do plano sobressai o peso das ações de curta duração (63,3%); nova
modalidade de formação que teve, de facto, rápida e plena aceitação entre os docentes. No cômputo
dos cursos e das oficinas, constata-se que 50% relevavam para o artigo 5.º do anterior Regime
Jurídico da Formação Contínua (formação específica, portanto, para determinados grupos de
recrutamento). Por outro lado, uma das ações foi ministrada em formato misto ou de blended
learning, integrando, pois, diferentes metodologias de aprendizagem (associando formação online e
presencial). Mais, as ações na área das Tecnologias de Informação e Comunicação têm alguma
expressão no plano de formação (24,4%). Por fim, importa dizer que a maior parte das ações
decorreu na Escola Secundária José Saramago-Mafra, justamente por ser a unidade educativa que
apresenta melhores condições (espaço físico e recursos logísticos e tecnológicos).
5
2.2. NÚMERO E PROVENIÊNCIA DOS FORMANDOS ENVOLVIDOS
Quadro 1- Número de docentes que frequentaram cursos e oficinas no CFAERC , por ação e por unidade educativa, em função do plano de formação estabelecido.
Fonte: Plano de formação 2015/2016 (PD) e dossiês pedagógicos das respetivas ações de formação.
* Ação em fase de conclusão. a) Área da docência; b) Prática pedagógica e didática na docência
1 Tenha-se em conta os seguintes dados (apurados no início do ano letivo de 2015/2016): Escola Secundária José Saramago-Mafra, 144 docentes; Agrupamento de Escolas
da Venda do Pinheiro, 144 docentes; Agrupamento de Escolas da Ericeira, 143 docentes; Agrupamento de Escolas Professor Armando de Lucena, 107 docentes;
Agrupamento de Escolas de Mafra, 190 docentes; Colégios e ETPM, 140 docentes.
Área de formação a) b) b) b) b) b) b) b) b) b) b) a) b) b) b) b)
Unidade
Educativa / N.º Ação
1* 2 10A 10B 11 12 13 14 15 17 20 21 26 37 38 42
N.º de
docentes envolvidos
por U.E.
% do
total de docentes
por U.E. 1
AE Mafra - 31 2 5 1 9 1 20 1 7 4 4 4 6 6 - 101 53,2%
AE Ericeira - 14 22 1 7 1 - - 1 2 2 - - - 4 4 58 40,6%
AE Prof.
Armando de
Lucena
- 6 - 1 3 3 3 - - 4 3 2 - 2 4 7 38 35,5%
AE Venda do
Pinheiro - 14 - - 2 6 1 - 1 3 2 - - 1 3 - 33 22,9%
ESJS - 27 - 5 3 - 4 - 9 - 1 9 1 5 3 9 76 52,7%
Colégios e ETPM - 46 - 2 2 - 1 1 1 - - 3 4 - - - 60 42,9%
Outros fora do concelho
de Mafra - 12 - 2 1 - 1 - 1 - - 6 - - - - 23 -
389
6
Quadro 2 - Número de docentes que frequentaram workshop e ações de curta duração no CFAERC , por ação e por unidade educativa, em função do plano de formação
estabelecido.2
Fonte: Plano de formação 2015/2016 (PD) e dossiês pedagógicos das respetivas ações de formação.
2 Realizaram-se, ainda, três ações de curta duração extraplano (cf. ANEXO II).
Unidade
Educativa
/ N.º Ação
3 4 5 6 7 8 9 18 22 23 24 25 28 29 30 31 32 33 34 35 36 39 40 41 43 44 45 46 47 48 49
N.º de
docentes
envolvidos
por U.E.
% do
total de
docentes
por U.E.
AE Mafra - - - 1 - 4 - 2 1 - 1 1 10 - 17 - 2 4 - 2 - 6 2 - - - - 4 4 - - 61 32,1%
AE
Ericeira 8 - 1 6 - - - 1 1 - 5 - 2 26 - 2 7 1 48 4 - - 1 1 2 3 27 4 4 - 34 188 131,5%
AE Prof.
Armando
de
Lucena
1 - 1 1 - - 6 2 1 1 1 - 6 - 5 1 - 2 - - - 1 - 4 1 - - 1 3 - - 38 35,1%
AE
Venda do
Pinheiro
5 17 3 1 42 - 16 2 - 7 2 - - - - - 2 - - - 18 1 - - - - - 1 1 16 - 134 93,1%
ESJS 5 - 7 3 - 7 - 3 65 - - 4 2 - 4 5 2 - - 2 - 3 - - 5 3 - 5 4 - - 129 89,2%
Colégios e
ETPM - - 1 1 - 3 - 1 14 1 1 3 4 - - 3 - - - - - 1 - - - - - - - - - 33 23,6%
Outros
fora do
concelho
de Mafra
- - - - - - - 5 9 - 1 3 2 - 1 - - - - - - 1 - - 2 - - - - 1 - 25 -
608
7
A primeira explicitação tem que ver com o número total de ações apresentadas no Quadro 1,
ou seja, 16. Houve apenas uma ação de formação prevista no plano de formação que não chegou a
realizar-se; as razões prenderam-se com motivos de ordem pessoal invocados pela formadora.
Analisando a informação contida no Quadro 1, verifica-se que houve um número muito significativo
de docentes envolvidos em ações de formação (modalidades de curso e oficina). Nota-se, porém, que
essa participação foi diferenciada. Com efeito, quando se considera a participação por unidade
educativa, sobressai a elevada adesão às referidas modalidades de formação dos docentes dos
Agrupamentos de Escolas de Mafra e da Ericeira, dos Colégios e ETPM, assim como da Escola
Secundária José Saramago-Mafra. Por outro lado, no caso do Agrupamento de Escolas da Venda do
Pinheiro, observa-se uma percentagem significativamente mais baixa (22,9%). Mas é evidente que as
percentagens indicadas têm de ser contextualizadas. Por exemplo, é importante analisá-las à luz da
frequência das ações de curta duração. Na verdade, e em contraponto ao que se constata nas
modalidades de curso e oficina, no Agrupamento de Escolas da Venda do Pinheiro foi muito elevada
a percentagem de formandos que frequentou ações de curta duração (93,1%). O mesmo sucedeu ,
aliás, e ainda de forma mais expressiva, no Agrupamento de Escolas da Ericeira. E não é despeciendo
a participação de formandos da Escola Secundária José Saramago-Mafra. Pelo contrário, no caso do
Agrupamento de Escolas de Mafra regista-se menor adesão (também foi menor a oferta) a essa
modalidade de formação. Relembre-se, aliás, que foi justamente nesse Agrupamento que se observou
uma elevada participação de docentes nas modalidades de curso e oficina. Aquilo que também é
importante afirmar é que as ações de curta duração estão claramente fundadas em dinâmicas de
formação interna (e, logicamente, no papel dos formadores internos).
Um outro assunto que importa analisar é o que concerne à proveniência dos formandos, por
nível de ensino. Atente-se no Quadro 3.
Quadro 3- Proveniência dos formandos por nível de ensino (PD).
Fonte: Inquéritos de satisfação.
Não tendo sido possível desagregar os dados relativos aos docentes que lecionam no 2.º e 3.º
ciclos e no secundário, o Quadro 3 permite, pelo menos, concluir que foi expressiva a participação
de professores do 1.º ciclo (22,5%). Em sentido inverso se deu a adesão de educadores de infância
(8,7%).
Pré-escolar 1.º Ciclo 2.º, 3.º Ciclo
e Secundário
Outras
situações
51
138
378
16
8
2.3. INDICADORES DE EXECUÇÃO
Passemos agora a analisar (e a contextualizar) os dados que concernem à execução do plano de
formação de 2015/2016.
Quadro 4 - Indicadores de execução do plano de formação – workshops, cursos e oficinas (PD).
Fonte: Plano de formação 2015/2016 (PD) e dossiês pedagógicos das ações de formação.
O grau de cumprimento do plano de formação de 2015/2016 situou-se nos 94,0%. Houve três
ações de formação que não se concretizaram, a saber: “Ler o futuro: introdução à literatura de ficção
científica” (Ação 16, curta duração, 3 h); “Psicomotricidade infantil” (Ação 19, curta duração, 4 h);
“O ensino do surf no desporto escolar” (Ação 27, curso, 25 h). Importa dizer que as ações em causa
não se efetuaram por motivos que possam ser imputáveis ao CFAERC. Com efeito, no caso da
primeira ação, não se observaram as condições logísticas para a realização da mesma. No segundo
caso, chegou-se à conclusão de que o formador não dispunha das habilitações necessárias (no mínimo
ser detentor do grau de mestre) para a ação ser validada. Por fim, no caso do curso, e conforme já se
adiantou, o formador (interno) desistiu de o ministrar por razões de ordem pessoal.
Vejamos agora o Quadro 5, no qual se coligem dados relativos a uma série de indicadores
médios globais.
Quadro 5 - Indicadores médios globais (PD), anos letivos de 2014/2015 e 2015/2016 (comparativo).
Fonte: Planos de formação 2014/2015 (PD) e 2015/2016 (PD); dossiês pedagógicos das ações de formação.
3 Somatório do número de horas de cada ação x 25 (média estimada de formandos por turma). 4 Somatório do n.º de formandos de cada ação x n.º de horas de cada ação.
Indicadores de execução Previsto Realizado
N.º de ações de formação
49
46
N.º de horas de formação
476
444
Indicadores 2014/2015 2015/2016
N.º médio de horas de formação por ação 18,60 9,65
Volume de horas de formação oferecidas3 11625 11100
Volume de horas de formação frequentadas4 7342 8861
N.º médio de formandos por turma 19,20 20,34
Valor médio de propina (ações autofinanciadas) 40,00 € 19,00 €
Preço médio por hora de formação (ações
autofinanciadas) 1,60 € 1,29 €
9
Tendo em conta os dados relativos ao ano letivo de 2014/2015, constata-se o seguinte no ano
letivo subsequente: i) o número médio de horas de formação por ação desceu praticamente para
metade. Trata-se de algo que ficou a dever-se à integração (em 2015/2016) de uma nova modalidade
de formação: as ações de curta duração (de 3 h a 6 h); ii) houve uma pequena descida do volume de
horas de formação oferecidas, sendo que, em sentido inverso, se observou um aumento do volume de
horas de formação frequentadas. No entanto, as 11100 horas de formação oferecidas seriam
suficientes para dar resposta às horas de formação que os 868 docentes que lecionaram nas diversas
unidades educativas teriam, em princípio, de frequentar: 10850 h (868 docentes x 12,5 h). E verifica-
se, de resto, que o volume de horas de formação efetivamente frequentadas ficou aquém desse
número. Resulta claro que tal constatação não tem que ver com inexistência de oferta formativa; iii) é
significativa a descida no valor médio de propina, algo que decorre da existência de ações de curta
duração autofinanciadas (de modo óbvio, com propinas mais baixas). Também por essa via se regista
uma ligeira descida no preço médio por hora de formação.
2.4. APRECIAÇÃO / AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO PELOS FORMANDOS
Quadro 6 – Apreciação / Avaliação da formação, em percentagem (PD, cursos e oficinas).
Escala ascendente de 1 (discordam em absoluto) a 5 (concordam em absoluto).
Fonte: Inquéritos de satisfação.
No que a dois indicadores fundamentais diz respeito, os dados refletem uma apreciação muito
positiva da formação. De facto, na avaliação da competência do formador, 96,7 % das classificações
situaram-se nos níveis 4 e 5. No correlato ao outro indicador, 92,8 % das classificações foram
atribuídas aos citados níveis.
Nível 1 Nível 2 Nível 3 Nível 4 Nível 5
O formador foi
competente? 0 % 0,4 % 2,9 % 35,1 % 61,6 %
Os objetivos da ação foram
concretizados? 0% 0,7 % 6,5 % 46,2 % 46,6 %
10
2.5. EFEITOS DA FORMAÇÃO EM DIVERSAS DIMENSÕES
Importa ver agora, em função dos inquéritos de satisfação preenchidos pelos formandos, que
dimensões foram mais (ou menos) valorizadas.
Quadro 7 - Efeitos da formação em diversas dimensões, em percentagem (PD, cursos e oficinas).
Escala ascendente de 1 (discordam em absoluto) a 5 (concordam em absoluto).
Fonte: Inquéritos de satisfação.
Uma primeira conclusão a retirar, sobre a qual importa refletir, é que uma parte significativa
dos docentes não reconhece especial influência da formação contínua no processo de melhoria da
organização da escola. De facto, nessa dimensão, houve 40,8% dos docentes que não atribuíram os
dois níveis máximos. Trata-se de uma perspetiva que se compreende, se pensarmos que o plano de
formação do CFAERC decorre dos planos de formação das escolas e que o primeiro, por essa via e
na sua esmagadora maioria, apresenta ações na área b), ou seja, “prática pedagógica e didática na
docência…” (cf. Quadro 1). Assim, o que impera é a visão de que a formação contínua terá,
sobretudo, influência no desenvolvimento profissional, na atualização de conhecimentos e no
trabalho pedagógico.
Quadro 8- Avaliação da formação, em percentagem (PD, workshop e ações de curta duração).
Escala ascendente de 1 (discordam em absoluto) a 5 (concordam em absoluto).
Fonte: Inquéritos de satisfação.
Pode dizer-se que, numa leitura global, se regista uma avaliação muito positiva das ações de
curta duração e dos workshop. Mesmo no caso do indicador “conteúdo adequado…”, no qual a
atribuição de nível 5 regista uma percentagem inferior à observada nos outros dois indicadores,
verifica-se que o cômputo de classificações situadas nos níveis 4 e 5 se situa nos 89,9%.
Nível 1 Nível 2 Nível 3 Nível 4 Nível 5
No trabalho pedagógico 0,6 % 3,6 % 11,4 % 40,1 % 44,3 %
No enriquecimento do currículo 0,6 % 3,6 % 18,7 % 36,1 % 41,0 %
No desenvolvimento profissional 0,8 % 1,3 % 9,4 % 38,0 % 50,5 %
Na atualização de conhecimentos técnico-científicos 0,8 % 1,7 % 9,4 % 33,4 % 54,7 %
Na melhoria da organização da escola / agrupamento 6,8 % 7,9 % 26, 1 % 34,6 % 24,6 %
Nível 1 Nível 2 Nível 3 Nível 4 Nível 5
Clareza da comunicação 0 % 0 % 1,1 % 15,5 % 83,4 %
Conteúdo adequado às necessidades dos formandos 0,4 % 1,4 % 8,3 % 30,7% 59,2 %
Qualidade da informação disponibilizada 0 % 0 % 2,5 % 18,7 % 78,6%
11
2.6. CLASSIFICAÇÕES (QUALITATIVAS) OBIDAS PELOS FORMANDOS NAS VÁRIAS AÇÕES (PD, CURSOS E OFICINAS)
Atente-se no seguinte quadro
Quadro 9 - Classificações (qualitativas) obtidas pelos formandos nas diversas ações (curos e oficinas) estabelecidas no plano de formação (PD).
AF Nº DESIGNAÇÃO DA AÇÃO Nº
FORMANDOS CERTIFICADOS DE PRESENÇA
CLASSIFICAÇÃO QUALITATIVA
INSUFICIENTE
REGULAR BOM MUITO BOM
EXCELENTE
1 Programa e metas curriculares de Matemática A para o ensino secundário (em fase de conclusão)
2 Avaliação e qualidade das aprendizagens (II Encontro do CFAERC)
118 3 3 8 26 38 40
10A Utilizar as ferramentas web 2.0 na prática educativa 24 0 0 1 0 14 9
10B Utilizar as ferramentas web 2.0 na prática educativa 16 0 0 0 0 12 4
11 Sensibilização às limitações sensoriais visuais 20 1 0 0 1 11 7
12 O ensino do português no 1º ciclo – metas e programa 19 0 0 0 0 0 19
13 Iniciação às técnicas de edição vídeo e imagem para projetos pedagógicos
11 0 0 0 0 1 10
14 Utilização de tablets na sala de aula 21 0 0 1 0 3 17
17 Atividades práticas de expressão musical no pré-escolar e no 1º ciclo
16 0 0 0 0 0 16
20 Contos terra a terra 13 1 0 0 3 7 2
21 Paleomemorial 24 0 0 0 0 0 24
26 Literacia para os Média 9 0 0 0 0 5 4
37 O poder da imagem como ferramenta de comunicação 14 0 0 0 0 0 14
42 Comunicação Aumentativa e Alternativa e Acesso ao Computador – produtos de apoio para o acesso ao currículo do aluno com NEE
27 7 0 0 0 3 17
Fonte: Dossiês pedagógicos.
12
Conforme se constata, a maioria dos formandos obteve classificações que se situaram nas
menções de “Muito Bom” e de “Excelente”. Há uma ação em particular (Avaliação e qualidade das
aprendizagens, II Encontro do CFAERC) em que se registaram classificações de “Insuficiente” e de
“Regular”. Tal facto ficou a dever-se à deteção de plágios nos relatórios de alguns formandos.
2.7. FORMAÇÃO SUBMETIDA AO CONSELHO CIENTÍFICO-PEDAGÓGICO DA FORMAÇÃO CONTÍNUA
(CCPFC)
No sentido de dar resposta às necessidades de formação indicadas pelas escolas associadas ao
CFAERC, foram sendo propostas, ao longo do ano letivo de 2015/2016, várias ações de formação,
na sua esmagadora maioria na modalidade de curso. Eis a listagem das ações submetidas e
aprovadas pelo CCPFC:
- Literacias para os Média (oficina 30 h, educadores de infância e professores dos ensinos básico e
secundário);
- Contos terra a terra: reutilização de textos da tradição oral (curso 25 h, educadores de infância e
professores dos ensinos básico e secundário);
- Utilizar as ferramentas web 2.0 na prática educativa (curso 15 h, educadores de infância e
professores dos ensinos básico e secundário);
- Utilização de tablets na sala de aula (curso 15 h, educadores de infância e professores dos ensinos
básico e secundário);
- Iniciação à técnicas de edição de vídeo e imagem para projetos pedagógicos (curso 25 h,
educadores de infância e professores dos ensinos básico e secundário);
- Sensibilização às limitações sensoriais visuais (curso 15 h, educadores de infância e professores
do ensino básico);
- O ensino do português no 1.º ciclo – Metas e programa (curso 15 h, professores do 1.º ciclo do
ensino básico),
- Paleomemorial (curso 15 h, professores do grupo 520);
- O poder da imagem – A fotografia como instrumento de comunicação (curso 25 h, educadores de
infância e professores dos ensinos básico e secundário);
13
3. PLANO DE FORMAÇÃO (PND)
3.1. CARATERÍSTICAS DAS AÇÕES
O plano de formação para PND (cf. ANEXO III) foi aprovado em sede comissão pedagógica;
procurou responder, à semelhança, aliás, do sucedido com o plano de formação para PD, às
necessidades de formação levantadas nas escolas associadas. Propuseram-se sete ações de
formação, nas seguintes modalidades: workshop (3 h e 6 h); seminário (7 h); curso (15h). Todas as
ações propostas foram gratuitas para os formandos. Não se realizaram as ações “Lei da
parentalidade” e “Primeiros socorros”; a primeira por razões que tiveram a ver com a
indisponibilidade do formador; a segunda, por razões internas ao funcionamento do Colégio
Miramar. Foram contempladas as seguintes áreas de formação: i) relação pedagógica / relações
humanas; ii) NEE.
3.2. NÚMERO E PROVENIÊNCIA / VINCULAÇÃO DOS FORMANDOS ENVOLVIDOS
Quadro 10 - Número de formandos envolvidos nos cursos de formação, seminários e workshop, por categoria
profissional e por vinculação (PND).
Fonte: Dossiês pedagógicos.
5 A categoria profissional e a vinculação indicadas neste quadro não coincidem exatamente com o que foi
estabelecido no plano de formação (cf. Anexo II), uma vez que foi necessário proceder a ajustamentos na fase de
execução.
N.º de formandos Categoria profissional5 Vinculação
Ação 1 12 Assistentes operacionais ME e Misericórdia de
Mafra
Ação 2 30 Assistentes operacionais ME
Ação 3 (não se
realizou) ---
Assistentes operacionais e técnicos (e
pessoal docente) ME
Ação 4 17 Assistentes técnicos ME e Município de
Mafra
Ação 5 18 Assistentes operacionais Município de Mafra
Ação 6 (não se
realizou) ---
Assistentes operacionais e
Assistentes técnicos (e docentes)
Funcionários do
Colégio Miramar
Ação 7 15 Assistentes operacionais (pré-escolar
e 1.º ciclo) Município de Mafra
Total de formandos 92 --- ---
14
Interessa referir que houve oferta formativa para assistentes técnicos e para assistentes
operacionais (vinculados ao ME, ao Município de Mafra à Misericórdia de Mafra e ao Colégio
Miramar). Porém, tendo em conta o número de funcionários afetos à Escola Secundária José
Saramago-Mafra e ao Município de Mafra6, para só falar neste dois universos, torna-se claro que
a oferta formativa ficou aquém das reais necessidades. Importa, por isso, implementar “novas”
modalidades de formação, nomeadamente jornadas, no sentido de dar resposta a um maior
número de formandos. Mais, interessa aprofundar parcerias de colaboração entre os
Agrupamentos e a Câmara Municipal de Mafra, no sentido de facultar formação que tenha a ver
com os contextos de trabalho e as necessidades profissionais dos formandos.
3.3. GRAU DE SATISFAÇÃO DOS FORMANDOS RELATIVAMENTE ÀS AÇÕES (PND)
Quadro 11 - Grau de satisfação dos formandos relativamente às ações (cursos) – PND.
Fonte: Inquéritos de satisfação.
6 Em 2014/2015, último ano para o qual conseguimos apurar dados, o número total de funcionários rondava as cinco
centenas.
N.º de
formandos O formador foi competente?
Os objetivos da formação foram
concretizados?
Ação 1 12
81,8 % das apreciações situaram-se
no nível 5; 18,2 % no nível 4 (escala
ascendente de Likert, de 1 a 5).
45,5 % das apreciaçõpes situaram-se no
nível 5; 45,5 % no nível 4; 9 % no nível 3
(escala ascendente de Likert, de 1 a 5).
Ação 2 30
89,3 % das apreciações situaram-se
no nível 5; 10,7% das apreciações
situaram-se no nível 4 (escala
ascendente de Likert, de 1 a 5).
92,3 % das apreciações situaram-se no
nível 5; 7,7 % no nível 4 (escala
ascendente de Likert, de 1 a 5).
Total de
formandos 42 --- ---
15
Quadro 12 - Grau de satisfação dos formandos relativamente às ações (seminários e workshops) – PND.
Fonte: Inquéritos de satisfação.
Considerando os Quadros 11 e 12, conclui-se que o grau de satisfação é muito elevado. Na
verdade, em todas as ações o cômputo de classificações atribuídas nos níveis 4 e 5 ultrapassa
sempre os 90%.
4. APOIO ADMINISTRATIVO, TÉCNICO-PEDAGÓGICO E INFORMÁTICO
4.1. APOIO ADMINISTRATIVO
O apoio técnico e administrativo do CFAERC foi assegurado pela chefe dos Serviços de
Administração Escolar e pela Tesoureira da Escola Secundária José Saramago-Mafra. A tesoureira
geriu os boletins de itinerário e auxiliou na contabilidade das ações autofinanciadas. Todas estas
funcionárias desempenharam as suas funções com proficiência e em estreita colaboração com o
diretor do CFAERC. Por outro lado, ao abrigo da legislação em vigor, o CFAERC contou com a
colaboração, a tempo inteiro, de uma assistente técnico, a qual desempenhou com zelo e
proficiência as suas funções.
N.º de
formandos
Experiência do formador no
tema
Qualidade da informação
disponibilizada
Conteúdo adequado às
necessidades dos
formandos
Ação 4 17
81,3 % das apreciações
situaram-se no nível 5; 18,7 %
no nível 4 (escala ascendente
de Likert, de 1 a 5).
50 % das apreciações
situaram-se no nível 5; 43,8
% no nível 4; 6,2 % no nível
3 (escala ascendente de
Likert, de 1 a 5).
56,3 % das apreciações
situaram-se no nível 5; 37,5
% no nível 4; 6,2% no nível
3 (escala ascendente de
Likert, de 1 a 5).
Ação 5 18
72,2 % das apreciações
situaram-se no nível 5; 22,2 %
no nível 4; 5,6% no nível 3
(escala ascendente de Likert,
de 1 a 5).
55,6 % das apreciações
situaram-se no nível 5; 38,9
% no nível 4; 5,5% no nível
3 (escala ascendente de
Likert, de 1 a 5).
44,4 % das apreciações
situaram-se no nível 5; 50 %
no nível 4; 5,6% no nível 3
(escala ascendente de Likert,
de 1 a 5).
Ação 7 15
100 % das apreciações
situaram-se no nível 5 (escala
ascendente de Likert, de 1 a
5).
93,3 % das apreciações
situaram-se no nível 5; 6,7
% no nível 4 (escala
ascendente de Likert, de 1 a
5).
93,3 % das apreciações
situaram-se no nível 5; 6,7
% no nível 4 (escala
ascendente de Likert, de 1 a
5).
Total de
formandos 50 --- ---
---
16
4.2. APOIO TÉCNICO-PEDAGÓGICO
O apoio técnico-pedagógico foi assegurado por duas docentes, ambas da Escola Secundária
José Saramago-Mafra; a primeira com uma mancha horária de 20 horas, a segunda com um horário
de 7 horas. A tarefa de uma das docentes foi, no essencial, a de tratar estatisticamente os inquéritos
de satisfação preenchidos pelos formandos e de atualizar as bases de dados (formandos e
avaliadores externos). O apoio em questão foi prestado com dedicação e eficiência. Por outro lado,
a outra docente dedicou-se, sobretudo, à elaboração de certificados e à preparação de dossiês
pedagógicos. Neste caso, a professora foi igualmente dedicada e eficaz.
4.3. APOIO INFORMÁTICO
A direção da escola-sede designou um professor contratado do grupo de recrutamento 550
para prestar apoio informático ao CFAERC. Deve dizer-se que sua colaboração foi excelente. De
facto, assegurou a gestão da página web do centro, bem como respondeu a todas as solicitações e
pedidos que lhe foram colocados.
5. CONSULTORA DE FORMAÇÃO
A direção da escola-sede atribuiu a uma docente do grupo 510 duas horas semanais de apoio
ao CFAERC, na qualidade de consultora. Tratou-se de um apoio fundamental. Com efeito, a longa
experiência da consultora no capítulo da formação contínua permitiu ao diretor do CFAERC
ponderar e decidir de forma mais esclarecida sobre: i) a definição de planos de ação; ii) a análise de
recursos de avaliação; iii) a elaboração de critérios de seleção de formandos; iv) a própria
regulamentação do CFAERC.
6. “OESTE EM REDE”
O CFAERC faz parte da “Oeste em Rede. Trata-se de uma rede de Centros de Formação que
integra também as seguintes entidades: Centro de Formação de Torres Vedras e Lourinhã; Centro
de Formação Pêro de Alenquer; Centro de Formação Centro Oeste; Centro de Formação de
Alcobaça e Nazaré. A ideia desta rede é a de promover ações de formação no sentido de garantir
oferta de qualidade na área geográfica em questão. Porém, torna-se cada vez mais evidente que é
necessário desenvolver mecanismos de cooperação entre os CFAE em causa.
17
7. BOLSA DE AVALIADORES EXTERNOS / AVALIAÇÃO EXTERNA
Desde finais de 2012 que os CFAE foram incumbidos da coordenação da bolsa de
avaliadores externos (Despacho normativo n.º 24/2012, de 26 de outubro). Até ao final do mês de
outubro de 2015, desenvolveram-se várias medidas com o intuito de atualizar a citada bolsa,
nomeadamente em função da entrada e da saída de docentes das diversas unidades educativas. Mais,
entre fevereiro e maio de 2016, em função da calendarização estabelecida, os avaliadores externos
procederam à observação de aulas. Inicialmente estiveram previstos quatro avaliados e quatro
avaliadores. Acontece, porém, que uma das avaliadas não reunia as condições necessárias para ter
aulas observadas. Ou seja, até ao congelamento da carreira docente, tinha apenas seis meses de
permanência no 4.º escalão (informação que chegou a posteriori). Os outros avaliadores cumpriram
todos os procedimentos de observação de aulas. Houve um caso, porém, em que não foi possível
concluir todo o processo. Na verdade, o avaliado em questão não entregou o seu relatório de
autoavaliação (procedimento obrigatório).
8. BOLSA DE FORMADORES INTERNOS
Ao abrigo do Artigo 25.º, Ponto 1, do Decreto-Lei n.º 127/2015, de 7 de julho, foi
constituída, para o ano de 2015/2016, uma bolsa de formadores internos. Procedeu-se ao
recenseamento através de formulário próprio. Foram recenseados 35 formadores internos (cf.
Quadro 13), distribuídos pelas seguintes áreas e domínios: i) conceção e organização de projetos
educativos; ii) investigação – ação; iii) educação multicultural; iv) tecnologia educativas; v)
educação em Matemática; vi) didáticas específicas; vii) animação de grupos; viii) organização de
bibliotecas escolares; ix) avaliação; x) educação especial; xi) pedagogia e didática; xii) educação
visual e tecnológica; xiii) expressões; xiv) organização do sistema educativo; xv) inovação
educacional; xvi) psicologia da educação; xvii) educação ambiental.
Quadro 13. Distribuição dos formadores internos (por unidade educativa e por grupo de recrutamento).
100 110 200 230 240 260 300 320 330 420 430 510 550 610 620 910
AE da Ericeira 2 1 2 1 1 1
AE de Mafra 1 1 1
AE Prof.
Armando de
Lucena
1 2 1
AE da Venda do
Pinheiro 6 1 1 1 1
Esc. Secundária
José Saramago 1 1 1 2 1 2 2
Fonte: Bolsa de formadores internos.
18
9. PROTOCOLOS ESTABELECIDOS
Durante o ano letivo de 2015/2016, o CFAERC celebrou protocolos com as seguintes
entidades: Associação LUDUS, com sede no Museu Nacional de História Natural e da Ciência da
Universidade de Lisboa, em 4 de fevereiro de 2016; Universidade Aberta, em 18 de novembro de
2015.
10. SECÇÃO DE FORMAÇÃO E MONITORIZAÇÃO
A Secção de Formação e Monitorização (SFM) reuniu, pela primeira vez, no dia 21 de
outubro de 2015. Ao longo das várias sessões que decorreram no ano letivo de 2015/2016, houve
vários assuntos que mereceram a atenção dos membros da SFM, a saber: i) análise de propostas de
formação provenientes das unidades educativas, tendo em vista a elaboração do plano de formação
do CFAERC; ii) preparação do Regulamento Interno do CFAERC; iii) monitorização da formação.
Este último ponto foi o que colocou mais desafios à SFM. Na verdade, foi necessário encontrar um
modelo concetual (cf. ANEXO IV) que permitisse enquadrar a dita monitorização, bem assim como
definir instrumentos de registo. Numa via experimental, optou-se por centrar o processo numa única
ação, sendo que se realizaram questionários pós-formação (cf. ANEXO V) e de acompanhamento,
isto é, passados quatro meses do término da ação (cf. ANEXO VI). Trata-se de um assunto a
aprofundar no próximo ano letivo.
11. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Durante o ano letivo de 2015/2016 foi expressivo o número de ações de formação gratuitas,
nomeadamente, para pessoal docente. Sublinhe-se que uma elevada percentagem dessa formação
resultou do trabalho desenvolvido pelos formadores internos nas várias unidades educativas
(sobretudo, na modalidade de ação de curta duração). Na verdade, os docentes manifestam vontade
de frequentar ações de formação que são desenhadas nos seus próprios agrupamentos; em
consonância, pois, com as necessidades internas das unidades educativas. Note-se, por outro lado,
que os docentes tem interesse em frequentar ações que tenham que ver com a atualização de
19
conhecimentos científicos e a prática letiva; não tanto, parece-nos ainda, com a escola como
organização.
Aquilo que julgamos útil afirmar é que o plano de formação do CFAERC tem, cada vez
mais, de decorrer dos planos de formação das escolas associadas. Não se trata, portanto, de elencar
ações de formação, mas sim de estabelecer linhas de ação prioritárias em função de problemas
claramente identificados. Nesse sentido, os formadores internos podem e devem continuar a ter um
papel preponderante, sendo que importa reconhecê-los socialmente.
Não menos importante é aprofundar os mecanismos de monitorização da formação. De
facto, se durante o ano de 2015/2016 foram dados os primeiros passos nesta matéria, importa, já no
presente ano letivo, monitorizar muito de perto um conjunto de ações (por exemplo, as que foram
estabelecidas em função do Programa Nacional de Promoção do Sucesso Escolar), seguindo os
modelos concetual e operatório adotados.
Na linha do que foi afirmado em anteriores relatórios, importa aprofundar a autonomia da
gestão e organização escolar e promover uma cultura de mudança e melhoria usando a formação
contínua como instrumento para a transformação pretendida – que deve querer significar melhoria
da qualidade do ensino e das aprendizagens. Neste último capítulo (o da formação), consideramos
não ser possível deixar de parte as universidades. Importa, por isso, estabelecer parcerias com a
academia, na senda, aliás, do que tem vindo a ser feito a propósito dos encontros anuais do
CFAERC e de algumas ações para determinados grupos de recrutamento.
20
ANEXO I – Plano de Formação do CFAERC para Pessoal Docente (2015/2016)
Refª Designação da ação Modalidade de formação
Duração Calendarização Formador(a) Destinatários Local
Propina
1 Programa e metas curriculares de Matemática A para o ensino secundário **
Curso (25 h)
03/09/2015 Paulo Oliveira Grupo 500 ESJS - Mafra Gratuito
2 Avaliação e qualidade das aprendizagens (II Encontro do CFAERC) *
Curso (12 h)
04 e 05/09/2015 (9:00 - 15:30; 9:00 - 16:00)
Carlos Manique Inês Bruno
Marília Peres
Todos os grupos disciplinares
ESJS - Mafra 5 €
3 Workshop “Ferramentas web 2.0” (1)
Workshop (2 h)
14/09/2015 (17:00 - 19:00)
Isabel Caetano Todos os grupos
disciplinares ESJS - Mafra Gratuito
4 A Biblioteca Escolar no apoio ao currículo: divulgação de ferramentas web *
Ação de curta duração
(3 h)
25/11/2015 (14:00 - 17:00)
Jaqueline Duarte Pedro Moura
Todos os grupos disciplinares
(prioridade: A.E. da Venda do Pinheiro)
E.B. da Venda do Pinheiro
Gratuito
5 Introdução à impressão 3D * Ação de curta
duração (3 h)
02/12/2015 (17:00 – 20:00)
Artur Coelho
Todos os grupos disciplinares
(prioridade: A.E. da Venda do Pinheiro)
ESJS – Mafra Gratuito
6 Património Cultural – do local ao nacional * (2)
Ação de curta duração
(3 h)
05/12/2015 (15:00 - 18:00)
Manuela Cantinho (com a presença
de: Eduardo Lourenço, Mário Pereira e António
Vermelho do Corral)
Todos os grupos disciplinares
(prioridade: A.E. da Ericeira)
Auditório da Casa da Cultura Jaime
Lobo e Silva Gratuito
7 Sistema de numeração decimal *
Ação de curta duração
(6 h)
17 a 22/12/2015 (9:00 - 12:00)
Ana Veríssimo Grupo 110
(prioridade: A.E. da Venda do Pinheiro)
E.B. da Venda do Pinheiro
Gratuito
8 Go-Lab: laboratórios virtuais e remotos no ensino das Ciências * (1)
Ação de curta duração
(6 h)
06 e 13/01/2016 (17:15 – 20:15)
Clélia Alves Fernanda António
Marília Peres
Grupos 230, 510 e 520 (prioridade: ESJS -Mafra)
ESJS – Mafra Gratuito
9 Escrita criativa * Ação de curta
duração (3 h)
09/03/2016 (16:00 - 19:00)
Jaqueline Duarte Margarida Santos
Todos os grupos disciplinares
(prioridade: A.E. da Venda
E.B. da Venda do Pinheiro
Gratuito
21
do Pinheiro)
10 Utilizar as ferramentas web 2.0 na prática educativa *
Curso (15 h)
1ª Turma: 14, 21 e 28/01/2016
04 e 11/02/2016 (18:00 – 21:00)
2ª Turma: 18/02 (18:00 – 21:00), 25/02, 03/03, 10/03, 17/03 (18:30 – 21:00)
e 07/04/2016 (18:30 – 20:30)
Rosa Chorão
Todos os grupos disciplinares
(prioridade da 1ª Turma: AE da Ericeira)
1ª Turma: EB António Bento
Franco
2ª Turma: ESJS - Mafra
Gratuito
11 Sensibilização às limitações sensoriais visuais **
Curso (15 h)
6, 13, 20 e 27/01/2016 3, 17 e 24/02/2016
(18:00 – 20:00)
Dulce Bonifácio
Todos os grupos disciplinares
(prioridade: A.E. da Venda do Pinheiro)
ESJS – Mafra Gratuito
12 O ensino do português no 1º ciclo – metas e programa **
Curso (15 h)
4, 11, 18/05, 1/06/2016 (18:00-20:30h)
22/06 (9:00-14:00h) Joana Santos
Grupo 110 (prioridade: A.E. da Venda
do Pinheiro)
E.B. da Venda do Pinheiro
Gratuito
13 Iniciação às técnicas de edição vídeo e imagem para projetos pedagógicos *
Curso (25 h; b-learning)
Sessões presencias: 14, 19, 21 e 28/01/2016
4 e 11/02/2016 (18:00 - 21:00)
Artur Coelho
Todos os grupos disciplinares
(prioridade: A.E. da Venda do Pinheiro)
E.B. da Venda do Pinheiro
Gratuito
14 Utilização de tablets na sala de aula *
Curso (15 h)
16, 23 e 30/01/2016 (9:00 - 14:00)
Maria João Filipe e Pedro Moura
Todos os grupos disciplinares
(prioridade A.E. de Mafra: 1.ª profs. Bibliotecários; 2.ª profs. do 2.º ciclo; 3.ª
profs. do 3.º ciclo; 4.ª docentes pré-escolar e 1.º
ciclo))
E.B. de Mafra Gratuito
15
Funcionalidades da Ti_ Nspire ** (Formação da responsabilidade da APM)
Curso (15 h)
17/02 (18:00 - 21:00) 24/02, 02/03 e
08/03/2016 (17:30 - 21:30)
José Paulo Viana (proveniente da
APM) Grupos 500 e 510 ESJS – Mafra 15 €
16 Ler o futuro: introdução à literatura de ficção científica *
Ação de curta duração
(3 h) Cancelada
Artur Coelho Luís Filipe Silva
Todos os grupos disciplinares
(prioridade: A.E. da Venda do Pinheiro)
Biblioteca Municipal Orlando
Ribeiro Gratuito
22
17 Atividades práticas de expressão musical no pré-escolar e no 1º ciclo **
Curso (15 h)
05, 12, 19 e 26/02/2016 04/03/2016
(18:00 – 21:00)
Micaela Rogão Grupos 100 e 110
(prioridade: A.E. da Venda do Pinheiro)
ESJS – Mafra Gratuito
18 Tapada nacional de Mafra: uma floresta portuguesa, um laboratório vivo (4)
Workshop (3 h)
13/02/2016 (9:30 - 12:30)
Ana Margarida
Gago Ana Sá
Grupos 110, 230, 420 e 520
Tapada Nacional de Mafra
Gratuito
19 Psicomotricidade infantil * Ação de curta
duração (4 h)
Cancelada Bruno Rosa Grupo 100
(prioridade: A.E. da Ericeira)
E.B. António Bento Franco
Gratuito
20 Contos terra a terra * (5)
Curso (25 h)
21/03/2016(14:30-17h) 18/04/2016 (9-12:30h) 02/05/2016(14:00-18h) 09 e 16/05/2016 (9:00-12:30h e 14:00-18:00h)
António Fontinha Maria Helena
Brígida
Todos os grupos disciplinares (prioridade:
Professores bibliotecários, equipa Biblioteca
Municipal de Mafra e equipas bibliotecas)
ESJS – Mafra Gratuito
21 Paleomemorial **
Curso (15 h)
04/05 (17:30-20:30) 07/05 (9:30-12:30 Palácio Nacional Mafra e 14:30-16:30 Tapada) 12/05 (18:00-21:00) 14/05 (10-12h Pedreira) e 18/05/2016 (18 -20h)
Mário Cachão Grupo 520
ESJS – Mafra, Palácio Nacional de
Mafra, Tapada de Mafra e Pedreira de Pero
Pinheiro
25 €
22 Ensino profissional: objetivos, perspetivas, desafios * (3)
Ação de curta duração
(6 h) 23/03/2016 Fernanda António
Docentes de cursos profissionais e vocacionais
ESJS – Mafra Gratuito
23 A folha de cálculo * Ação de curta
duração (3 h)
16/03/2016 (14:00 - 17:00)
Ana Veríssimo Cláudia Pedro
Todos os grupos disciplinares
(prioridade: A.E. da Venda do Pinheiro)
E.B. da Venda do Pinheiro
Gratuito
24 Elaboração de documentos ao abrigo do Decreto – Lei n.º 3/2008 *
Ação de curta duração
(3 h)
12/04/2016 (17:30-20:30)
Paula Brás Todos os grupos
disciplinares (prioridade: ESJS)
ESJS – Mafra Gratuito
25 A operacionalização da avaliação nas ciências experimentais*
Ação de curta duração
(3 h)
12/04/2016 (17:30 - 20:30)
Rosa Pais Grupos 230, 510 e 520
(prioridade: ESJS) ESJS – Mafra Gratuito
26 Literacias para os Média * Oficina 12 e 27/04/2016 Ana Rodrigues Todos os grupos ESJS – Mafra Gratuito
23
(15 h P + 15 h TA)
10, 25 e 31/05/2016 (18:00 – 21:00)
disciplinares (prioridade: ESJS)
27 O Ensino do Surf no Desporto Escolar **
Curso (25 h)
Cancelada Manuela Gonçalves Grupos 260 e 620
(prioridade: A.E. da Ericeira e ESJS-Mafra)
ESJS – Mafra e Praia de S. Julião
Gratuito
28 Percursos pedagógicos da gastronomia de Mafra * (6)
Ação de curta duração
(6 h)
06, 07 e 08/07/2016 (16:00 – 18:00)
Irina Lopes
Grupos 100, 110, 200 e 400 e docentes que
lecionem cursos profissionais e vocacionais
Formação em instituições do
concelho de Mafra Gratuito
29 PHDA e a Escola * Ação de curta
duração (3 h)
04/07/2016 Marta Brito Grupo 110 (prioridade:
A.E. da Ericeira) E.B. António Bento
Franco Gratuito
30 Percursos pedagógicos da enologia e hortifruticultura de Mafra * (6)
Ação de curta duração
(6 h)
29 e 30/06/2016 01/07/2016 (16 – 18h)
Irina Lopes
Grupos 110, 200 e 400 e docentes que lecionem cursos profissionais e
vocacionais
Formação em instituições do
concelho de Mafra Gratuito
31 Marcas de proveniência bibliográficas: história, tipologias, decifração *
Ação de curta duração
(4 h)
23/01/2016 (9:00 – 13:00)
Tiago Miranda Grupos 200, 210, 220, 240,
300, 320, 400, 410 e 600 Palácio Nacional de
Mafra Gratuito
32 Literatura em diálogo no Centenário de Vergílio Ferreira*
Ação de curta duração
(3 h)
12/03/2016 (15:00 – 18:00)
Anabela Almeida Barros
Grupos 100, 110, 200, 220, 300, 320, 330, 400 e 410
Auditório da Casa da Cultura Jaime
Lobo e Silva Gratuito
33 Partilha de Ferramentas e Recursos Digitais - a Biblioteca Escolar no Apoio ao Currículo*
Ação de curta duração
(6 h)
07/03/2016 02/05/2016 (14:30-17:30)
Jaquelina Duarte Todos os grupos
disciplinares
E.B. da Venda do Pinheiro e E.B. de
Mafra Gratuito
34 O ensino-aprendizagem da Matemática nos primeiros anos de escolaridade*
Ação de curta duração
(3 h)
09/03/2016 (15:00 – 18:00)
Célia Cascais Grupo 110
(prioridade: A.E. da Ericeira)
Escola Básica da Ericeira
Gratuito
35 Entendimento Global - Uma condição humana essencial*
Ação de curta duração
(3 h)
16/04/2016 (15:00 – 18:00)
Anabela Almeida Barros
Todos os grupos disciplinares
Auditório da Casa da Cultura Jaime
Lobo e Silva Gratuito
36
A Biblioteca Escolar no apoio ao currículo de pré-escolar e primeiro ciclo: divulgação de ferramentas web*
Ação de curta duração
(3 h)
11/04/2016 (18:00 – 21:00)
Jaquelina Duarte Pedro Moura
Docentes do pré-escolar e do 1º ciclo do EB
E.B. da Venda do Pinheiro
Gratuito
24
37 O poder da imagem – a fotografia como instrumento de comunicação*
Curso (25 h)
04 a 08/07/2016 (9:00 – 13:00)
09/07/2016 (9:00 – 14:00)
Pedro Roque Todos os grupos
disciplinares
ESJS – Mafra 40 €
38
Planeamento da ação estratégica de promoção da qualidade das aprendizagens (Formação da responsabilidade da DGE)
Oficina (18 h
presenciais+ 18h trabalho autónomo)
16, 23 e 30/05/2016, 20, 23 e 27/06/2016
(16:00-19:00) Célia Cascais
Todos os grupos disciplinares (prioridade:
Diretores, Coordenadores de DT, Coordenadores do
1º Ciclo)
ESJS – Mafra Gratuito
39 O livro e as bibliotecas em Portugal*
Ação de curta duração
(3 h)
14/05/2016 (9:30 – 13:00)
Tiago Miranda
Todos os grupos disciplinares
Palácio Nacional de Mafra
Gratuito
40 Ao encontro de quem somos - Património natural e edificado*
Ação de curta duração
(6 h)
14/05/2016
(10:00 – 13:00 e 15:00 – 18:00)
Andreia Arrimar Duarte
Todos os grupos disciplinares
Auditório da Casa da Cultura Jaime
Lobo e Silva Gratuito
41 Ao encontro de quem somos - Património literário e cultural*
Ação de curta duração
(6 h)
28/05/2016
(10:00 – 13:00 e 15:00 – 18:00)
Anabela Almeida
Todos os grupos
disciplinares
Auditório da Casa da Cultura Jaime
Lobo e Silva Gratuito
42
Comunicação Aumentativa e Alternativa e Acesso ao Computador – produtos de apoio para o acesso ao currículo do aluno com NEE**
Curso (15 h)
04, 05, 06/07/2016 (9:00-13:00)
e 11/07/2016 (9:00-12:00)
Ana Maria Duarte Cátia Marques
Grupo 910
ESJS – Mafra Gratuito
43 A (des)Construção do texto. Escrita de imagem, Imagem da Escrita*
Ação de curta duração
(4 h)
07/07/2016
(14:00 – 18:00)
Luís Teixeira Todos os grupos
disciplinares
ESJS – Mafra 10 €
44 Falemos de Matemática! Ou é uma má temática?
Ação de curta duração
(3 h)
04/06/2016 (15:00 – 18:00)
Jorge Nuno Silva
Grupos 110, 230, 500 e 510
Auditório da Casa da Cultura Jaime
Lobo e Silva Gratuito
45 Disciplina positiva Ação de curta
duração (3 h)
07/07/2016 (9:30 – 12:30)
Cláudia Candeias
Todos os grupos disciplinares
(prioridade: A.E. da Ericeira)
E.B. António Bento Franco
Gratuito
25
*A ação releva para efeitos de progressão em carreira, de acordo com o previsto no artigo 5º do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, mas não releva para o previsto no n.º 3 do artigo 14º do referido regime (área cientifico-didática).
**A ação releva para efeitos de progressão em carreira, de acordo com o previsto no artigo 5º do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, relevando igualmente para o previsto no n.º 3 do artigo 14º do referido regime (área cientifico-didática).
46
Comportamentos aditivos e dependências (CAD) com substâncias psicoativas (SPA) – Lei da dissuasão e área de tratamento dos CAD
Ação de curta duração
(6 h)
13/07/2016
(10:00 – 13:00) (14:00 – 17:00)
Carla Frazão
Todos os grupos disciplinares
(prioridade: Diretores, Coordenadores de DT, Coordenadores do PES,
Coordenador do GA, SPO e Encarregado Operacional;
Elementos da CPCJ e Escola Segura)
ESJS – Mafra Gratuito
47
Prevenção dos Comportamentos aditivos e dependências (CAD) – Lidar com o consumo de SPA em contexto escolar
Ação de curta duração
(6 h)
14/07/2016 (10:00 – 13:00) (14:00 – 17:00)
Carla Frazão
Todos os grupos disciplinares
(prioridade: Diretores, Coordenadores de DT, Coordenadores do PES,
Coordenador do GA, SPO e Encarregado Operacional;
Elementos da CPCJ e Escola Segura)
ESJS – Mafra Gratuito
48 A impressão 3D em contexto educativo
Ação de curta duração
(3 h)
05/07/2016 (10:00 – 13:00)
Artur Coelho Jaquelina Duarte
Todos os grupos disciplinares
(prioridade: A.E. da Venda do Pinheiro)
E.B. da Venda do Pinheiro
Gratuito
49 “Conta-me uma história…” Ação de curta
duração (3 h)
22/06/2016 (16:30 – 19:30)
Isabel Viana
Todos os grupos disciplinares (prioridade: Docentes do A. E. Ericeira
e Professores bibliotecários)
E. B. da Ericeira Gratuito
26
ANEXO II – Formação extraplano (PD)
Número de docentes que frequentaram ações de curta duração, por ação e por unidade educativa.
Fonte: Dossiês pedagógicos.
Unidade
Educativa / Nome da
ação/horas de
formação
“Skeleton seas
seedlings” (6 h)
“Projeto +
Contigo” (4 h)
“Procedimentos de Prevenção,
Segurança e Emergência em
Contexto Escolar” (3 h)
AE Ericeira 36 --- ---
AE Venda do
Pinheiro --- 33 64
27
ANEXO III – Plano de Formação do CFAERC para Pessoal não Docente (2015/2016)
2015/2016
Refª Designação da ação Modalidade de formação
Duração Calendarização Formador(a) Destinatários Local
1 Estratégias para lidar com alunos NEE
Curso (15 h)
30 de abril 14 e 21 de maio 2016
(8:30-13:30)
Paula Brás Assistentes operacionais
da ESJS
Escola Secundária José Saramago-
Mafra
2 Práticas de atendimento e desenvolvimento escolar
Curso (15 h)
1.ª Turma: 28, 29 e 30/12/2015 (9-14h)
2.ª Turma: 28 (14-18h); 29 (9-13h e 14-18h) e 30 de
março de 2016 (9:00-12:00h)
Henrique Santos
Assistentes técnicos e operacionais
Escola Professor Armando de Lucena
(1.ª Turma) e
Escola Secundária José Saramago-
Mafra (2.ª Turma)
3 Lei da Parentalidade Seminário
(7 h) Data a definir A indicar
Pessoal docente, assistentes técnicos e
operacionais
Escola Secundária José Saramago-
Mafra
4 Código do Procedimento Administrativo
Seminário (7 h)
4 fevereiro de 2016 9:00-17:00
João Ramalho Pessoal docente,
assistentes técnicos e operacionais
Escola Secundária José Saramago-
Mafra
5 Mediação em contexto escolar Seminário
(3 h) 21 de dezembro de 2015
9:00-12:00 Leonel Martins Assistentes operacionais
Agrupamento de Escolas da Venda
do Pinheiro
6 Primeiros socorros Workshop
(3 h) Data a definir A indicar
Assistentes técnicos, assistentes operacionais e docentes dos Colégios e
ETPM
Colégio Miramar
7 Dinâmicas de grupos para espaços e tempos livres na escola
Workshop (3 h)
16 e 18 de fevereiro de 2016
18:00-19:30
Ana Cristina Pereira
Assistentes operacionais (Pré-escolar e 1º Ciclo)
Escola Secundária José Saramago-
Mafra
28
ANEXO IV - Proposta de modelo de avaliação da formação
Para avaliar o impacto da formação é necessário conduzir uma avaliação da formação, em vários
níveis, para conseguir um diagnóstico dos problemas que podem afetá-la. Trata-se de uma
perspetiva externa que vai mais longe do que uma avaliação puramente “interna”, em que se
determina “se a formação correu bem”.
Portanto, a formação deve ser avaliada a vários níveis, pois cada um fornece informação relevante
para diagnosticar os problemas que podem estar a impedi-la de atingir o seu objetivo: o contributo
para a melhoria das aprendizagens dos alunos ou a melhoria do desempenho de outras funções. No
entanto não se pretende provar que determinada formação é a causa da melhoria das aprendizagens
porque esta relação em contextos reais é demasiado complexa e incluí demasiadas variáveis para
que permita uma simples inferência causal.
Decorrente de revisão bibliográfica efetuada, foi elaborada uma estrutura de áreas a avaliar,
apresentadas no Quadro I, que resulta da conjugação dos modelos propostos por Guskey (2000,
2002a, 2002b) e Kirkpatrick (1998) e que pode ser esquematizada da
seguinte forma:
Figura 1 – Áreas a avaliar.
29
Numa primeira fase de implementação desta proposta, e dadas limitações temporais decorrentes do presente plano de formação, só serão avaliadas as três primeiras áreas.
Área a avaliar Modelo
Guskey
Modelo
Kirkpatrick
Objeto de avaliação
Informação fornecida
Instrumentos de medida
Aplicação dos
instrumentos de medida
Medidas de
de intervenção
Feedback dos
formandos
Nível 1
Reações dos
participantes
Nível 1
Reação
A satisfação inicial com a
experiência:
O que os participantes
pensam e sentem sobre a
formação; forma como
reagiram ao programa.
Expectativas dos
participantes; adequação
dos métodos usados
(participação,
duração…); atuação do
formador
Questionário ex-ante
e/ou
Questionário de grau de
satisfação
(escalas de Likert,
perguntas abertas)
No início e/ou no final da
formação (ou também em
momentos intermédios,
no caso de oficinas de
formação)
Adequar os métodos e
recursos aos objetivos da
formação.
Aprendizagens dos
formandos
Nível 2
Aprendizagem dos
participantes
Nível 2
Aprendizagem
Os conhecimentos e
competências que os
participantes adquiriram
ou desenvolveram graças
à formação
Insuficiência da carga
horária ou da
metodologia;
competências não
adquiridas; Valorização
da experiência anterior
dos participantes.
Relatórios/Reflexões
críticas dos formandos
Instrumentos de avaliação
aplicados pelo formador
No final da formação
Melhorar o conteúdo,
formato e organização da
formação.
Aplicação das
aprendizagens
dos formandos
Nível 4
Aplicação
dos novos
conhecimentos e
competências
pelos participantes
Nível 3
Comportamento
Conhecimentos e
competências
efetivamente retidos e
aplicados regularmente
no exercício das funções
dos formandos.
Problemas sistémicos:
falta de recursos,
tecnologias ultrapassadas,
chefias conservadoras.
Questionário ex-post
(escalas de Likert,
perguntas abertas)
Entrevistas
1 a 6 meses após a
conclusão da formação
Promover o
envolvimento das
estruturas pedagógicas
na implementação dos
conteúdos da formação e
disponibilização dos
meios adequados.
Resultado na
aprendizagem dos
alunos/desempenho
de funções
Nível 5
Efeito na
aprendizagem dos
alunos
Nível 4
Resultados
Impacte nos alunos
(efeitos cognitivos,
afetivos, psicomotores)
Desempenho de funções
Demonstração do impacte
da formação na
aprendizagem dos
alunos/desempenho de
funções
Questionário de grau de
satisfação (escalas de
Likert, perguntas abertas)
aplicados a alunos e/ou
chefias.
Entrevistas
6 a 9 meses após a
conclusão da formação
Melhorar os aspetos do
design da formação,
implementação e
acompanhamento (follow-
up)
30
ANEXO V - Questionário no final da formação
Ação “Utilização de tablets em sala de aula”
31
32
ANEXO VI - Questionário de acompanhamento pós-formação
Ação “Utilização de tablets em sala de aula”
No sentido de proceder à avaliação interna das atividades de formação do CFAERC e melhorar a qualidade da formação ministrada neste centro de formação, foi
aplicado um questionário de acompanhamento pós-formação a um grupo-amostra de formandos que frequentaram a ação “Utilização de tablets em sala de aula”,
disponível em:
https://docs.google.com/forms/d/1WPlrXwkNIfo5szVDffCVv6DvjS9XGDziVvXCXUFHX_w/viewform
Responderam ao questionário onze formandos (100% dos inquiridos), dez do sexo feminino e um do sexo masculino, pertencendo todos a Quadro de Escola ou
Quadro de Agrupamento, distribuídos por vários grupos de docência (18,2% - Grupo 200; 9,1% – Grupo 201; 9,1% – Grupo 330; 27,3% – Grupo 500; 9,1% - Grupo
520; 27,3% - Grupo 910). A distribuição das idades, tempo de serviço e nível de ensino lecionado no ano letivo 2015-2016, é a seguinte:
Idade
Número
respostas
Percentagem
resultados
< 30 anos 0 0%
de 30 a 40 2 18,2%
de 41 a 50 4 36,4%
> 50 3 45,5%
Tempo de
serviço
Número
respostas
Percentagem
resultados
< 5 anos 0 0%
de 5 a 10 1 9,1%
de 11 a 15 0 0%
de 16 a 20 4 36,4%
de 21 a 25 3 27,3%
>25 anos 3 27,3%
Nível de
ensino
Número
respostas
Percentagem
resultados
Pré-escolar 0 0%
1º Ciclo 1 9,1%
2º Ciclo 6 54,5%
3º Ciclo 8 72,7%
Secundário 1 9,1%
Outro 0 0%
33
Foi solicitado que assinalassem, para cada item e na escala crescente de 1 (reduzido) a 5 (elevado), a sua identificação com opções que completariam a frase "Os
efeitos da ação de formação que frequentei são/foram essencialmente...". A distribuição das respostas obtidas foi a seguinte:
... no meu trabalho pedagógico”
... no enriquecimento do meu currículo”
Escala
1 (reduzido)
5 (elevado)
Número
respostas
Percentagem
resultados
1 0 0%
2 0 0%
3 1 9,1%
4 3 27,3%
5 7 63,6%
Escala
1 (reduzido)
5 (elevado)
Número
respostas
Percentagem
resultados
1 0 0%
2 0 0%
3 1 9,1%
4 3 27,3%
5 7 63,6%
34
... no meu desenvolvimento profissional”
... na atualização de conhecimentos técnico-científicos”
Escala
1 (reduzido)
5 (elevado)
Número
respostas
Percentagem
resultados
1 0 0%
2 0 0%
3 0 0 %
4 3 27,3%
5 8 72,7%
Escala
1 (reduzido)
5 (elevado)
Número
respostas
Percentagem
resultados
1 0 0%
2 0 0%
3 0 0 %
4 1 9,1%
5 10 90,9%
35
Foi solicitado que assinalassem, numa escala crescente de 1 (reduzido) a 5 (elevado), “o impacto que esta formação tem/teve na sua prática letiva”. A distribuição
das respostas obtidas foi a seguinte:
Foi solicitado que assinalassem, numa escala crescente de 1 (nunca) a 5 (frequentemente), “a periodicidade com que utilizou os tablets com os seus alunos”. A
distribuição das respostas obtidas foi a seguinte:
Escala
1 (reduzido)
5 (elevado)
Número
respostas
Percentagem
resultados
1 0 0%
2 0 0%
3 4 36,4 %
4 1 9,1%
5 6 54,5%
Escala
1 (nunca)
5 (frequentemente)
Número
respostas
Percentagem
resultados
1 1 9,1%
2 1 9,1%
3 5 45,5 %
4 4 36,4%
5 0 0%
36
Foi solicitado que assinalassem “limitações com que se deparou na utilização dos tablets, com os seus alunos”. A distribuição das respostas obtidas foi a seguinte:
No espaço destinado a comentários e sugestões sobre a formação realizada e a sua aplicação na prática letiva foram apontadas as seguintes:
Penso que a ação de formação foi excelente, com conteúdos muito uteis e pertinentes mas necessitava de muito mais tempo para explorar/praticar o que aprendemos
durante a ação, para que as dúvidas fossem esclarecidas em tempo útil.
Apesar da grande disponibilidade da formadora a ajudar-nos após a ação, senti que o facto de surgirem dúvidas constantes em casa, quando tentava fazer os
trabalhos nos diferentes programas, me fez desistir porque perdia demasiado tempo e tinha de incomodar constantemente a formadora.
Ação muito interessante. A formadora mostrou domínio e competências na temática estudada.
Limitações Número
respostas
Percentagem
resultados
Dificuldade de requisição dos tablets. 2 18,2%
Domínio da tecnologia. 3 27,3%
Tempo disponibilizado para a utilização dos tablets. 0 0%
Ligação à Internet. 6 54,5%
Domínio das metodologias de exploração dos tablets em contexto de sala de aula. 4 36,4%
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