relatÓrio do operador - aeseia.pt
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Agrupamento de Escolas de Seia
Rua Alexandre Herculano , 6270-428 SEIA
Tel. 238 315717
E-mail: direccao@aeseia.org
Sandra Maria Oliveira Ferrão Lopes, Diretora
Telefone: 238315717 | 917802346
E-mail: diretora@aeseia.org
Missão:
Hoje, a educação é entendida como um constructo cienTfico, empírico, sociológico e
cultural ao longo da vida de cada indivíduo, um sempre aprendente “long life learning”,
RELATÓRIO DO OPERADOR
I. Apresentação da ins;tuição e da sua situação face à garan;a da qualidade
1. Indicar o nome da en;dade formadora.
2. Indicar a morada e contactos da en;dade formadora.
1.3. Indicar o nome, o cargo e contactos do responsável da en;dade formadora.
1.3.1 Indicar o nome da en;dade proprietária e respe;vo representante.
1.4 Apresentar, de forma sucinta, a missão, a visão e os obje;vos estratégicos da ins;tuição para a educação e formação profissional (EFP) dos jovens, no contexto da sua intervenção.
RO/Agrupamento de Escolas de Seia pág. 1
considerando que o aluno é o centro da ação, que se constrói a si mesmo e em colaboração
com os seus pares, no plano horizontal, de acordo com o seu projeto de vida.
Neste contexto, a Missão da Escola é aquela que deve proporcionar o tempo e o
espaço para que, no percurso desde o pré-escolar até ao ensino secundário, todos os alunos
consigam encontrar e desenhar as linhas orientadoras do seu projeto de vida.
Visão:
Pretende-se que o Agrupamento de Escolas de Seia seja conhecido e reconhecido
como uma organização de referência e de excelência, pelo serviço educacvo prestado, pela
diversidade de percursos formacvos que oferece, pela inclusão de todos os seus alunos e
formandos, pela simbiose cultural, pela arcculação com a comunidade envolvente, pelos
projetos e estratégias inovadoras que desenvolve, pelos valores que transmite a todos os que
nele parccipam, pela construção reflexiva do conhecimento através do empowerment e pelo
clima organizacional posicvo gerador de bem-estar comum, potenciador do sucesso educacvo
dos seus alunos e formandos, e da criação de ambientes saudáveis de trabalho e de
aprendizagem.
Obje;vos Estratégicos:
Em parccular, a missão do Agrupamento de Escolas de Seia, enquanto insctuição
pública compromecda com a formação integral para o exercício pleno de cidadania e
promotora de qualificação profissional, consiste em: • Prestar um serviço público de educação e formação de qualidade;
• Assegurar os princípios de uma Escola Inclusiva no horizonte de uma educação
para a democracia, cidadania, equidade, solidariedade, interculturalidade,
sustentabilidade, responsabilidade, arte e afetos;
• Garancr a valorização e o desenvolvimento de conhecimentos, capacidades e
actudes, em conjunto e individualmente, no esteio das competências previstas
no Perfil dos Alunos à saída da Escolaridade Obrigatória; • Contribuir para o enriquecimento profissional, intelectual e humano através do
desenvolvimento da região e do país, no trabalho em rede e estabelecimento
de sinergias com a comunidade e stakeholders;
• Integrar uma dimensão regional, nacional e europeia na promoção de
parcerias com agentes e insctuições sociais, económicas, culturais e cienTficas.
RO/Agrupamento de Escolas de Seia pág. 2
1.5 Inserir o organigrama da ins;tuição.
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Diretora
Conselho Geral
Conselho Pedagógico Conselho Administrativo
Departamentos
Conselho de Diretores de Turma
Conselho de Diretores de Curso
Ensino Pré-Escolar
Ensino Básico
Ensino Secundário
Ensino Formação Profissional
CEFEFA
I - Línguas e Humanidade
II- Ciências Sociais
III- Ciências Experimentais Matemática
IV- Expressões
Oferta Educativa
1.º Ciclo Ensino Básico
Pré-Escolar
Equipas Educativas
EDPro
EMPI
EIMA
EODN
Recursos Humanos
Pessoal Docente
Pessoal Não
Técnico de Apoio Especializado
Associação de estudantes
Associação de Pais e Encarregados de
Educação
Observatório da Qualidade da Escola
Conselho de Docentes
RO/Agrupamento de Escolas de Seia pág. 4
PESDesporto Escolar
ERASMUSUNESCO
Clubes
Apoio Tutorial Específico
Observatório da Qualidade
EODN
Equipa de Organização Documental & Normativa
Ciência Viva
EMAEI
Cidadania Desenvolvimento
PNPSE
EDProFormação e
Desenvolvimento
SADD
EMPI
(Bench)Marketing e Projetos (Inter)Nacionais
EIMA
Intervenção para a Melhoria das Aprendizagens
Equipa PAA
CFAE
Parlamento dos Jovens
Equipa da Direção
Equipa TICEquipa
Biblioteca
Autoavaliação & Melhoria
EQAVET
eTwinning
Plano Nacional do Cinema
* Se aplicável, incluir a oferta noutras unidades orgânicas, para além da sede
1.6 Preencher a tabela infra, indicando toda a oferta forma;va de nível 4 para jovens, à data da elaboração do relatório e nos dois anos le;vos anteriores.
Tipologia
do cursoDesignação do curso
N.º de Turmas/Grupos de Formação
N.º de Alunos/Formandos
(Totais por curso,
em cada ano le;vo) *
2017/2018 2018 /2019 2019/2020N.º T/
GF N.º AL
N.º T/GF
N.º AL N.º T/GF N.º
AL
Curso Profissional
Técnico de Análise Laboratorial 1 27 1 + 0,5 44 0,5 12
Curso Profissional
Técnico de Manutenção Ind/Electromecânica
0,5 17 0,5 18 0,5 17
Curso Profissional
Técnico de Informácca-Sistemas — — 0,5 18 0,5 12
Curso Profissional
Técnico de Apoio Psicossocial 0,5 10 0,5+0,5 23 0,5 12
Curso Profissional
Técnico de Auxiliar de Saúde 0,5 11 0,5 10 0,5 10
Curso Profissional
Técnico de Redes Elétricas 0,5 18 0,5 18 0,5+0,5 29
Curso Profissional
Técnico de Receção 0,5 8 0,5 5 1+0,5 24
Curso Profissional
Técnico de Desporto 1+0,5 36 0,5 17 1+0,5 43
Curso Profissional
Técnico de Mecatrónica 0,5 23 0,5 23 0,5 15
Curso Profissional
técnico de Gestão Programação Informácca
0,5 11 — — — —
Curso Profissional
Técnico de apoio Gestão Desporcva 0,5 11 — — — —
1.7 Selecionar a situação da ins;tuição face à implementação do sistema de garan;a da qualidade:
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Adotámos como objecvos gerais os que se idencficam com os principais indicadores do quadro EQAVET (4a, 5a e 6a) e para os quais foi possível fazer a recolha de informação e analisar o histórico do Agrupamento. Foi, também, nossa opção considerar outros indicadores, tais como o (6b3), para o qual nunca foi possível aferir, e outros que contribuem para a qualidade genérica e aumento da procura e valorização dos cursos profissionais localmente (taxa de sacsfação dos alunos, Encarregados de Educação). Apresentamos os nossos compromissos para os próximos 3 anos que se mostram no quadro seguinte:
- Criação de um sistema alinhado com o quadro EQAVET.
- Adaptação do sistema em uso ao quadro EQAVET.
1.8 Apresentar a listagem dos obje;vos que a ins;tuição definiu para o alinhamento com o Quadro EQAVET.
RO/Agrupamento de Escolas de Seia pág. 6
Quadro1 - Objetivos e Taxas de compromisso
Objetivos Gerais Descritor Metas
2019/20 2020/21 2021/22
Taxa de Conclusão
(4a)
Percentagem de alunos que completam os cursos profissionais face ao total de alunos que ingressam nos cursos
70% 72% 74%
Taxa de colocação no mercado de
trabalho(5a)
Percentagem de alunos que completam o curso profissional e que se encontram no mercado de trabalho (por conta de outrém, conta própria, à procura de emprego ou em estágio profissional
52% 53% 54%
Taxa de prosseguimento
de estudos(5a)
Percentagem diplomados a frequentar o ensino superior ou formação de nível pós-secundário
33% 34% 35%
Taxa de empregabilidade
(6a)
Percentagem de alunos que completam o curso profissional e que se encontram no mercado de trabalho em profissões relacionadas ou não com o curso/AEF
49% 50% 51%
Outros Indicadores para a monitorização
Taxa de Satisfação dos empregadores
(6b3)
Percentagem de empregadores que responderam “satisfeito” ou “muito satisfeito” no questionário relativo aos alunos diplomados empregados
80% 82% 84%
Taxa de Satisfação dos alunos
Percentagem de alunos que responderam “satisfeito” ou “muito satisfeito” no questionário relativo à prestação de serviço educativo e formativo do Agrupamento
75% 76% 77%
Taxa de Satisfação dos Encarregados
de Educação
Percentagem de alunos que responderam “satisfeito” ou “muito satisfeito” no questionário relativo à prestação de serviço educativo e formativo do Agrupamento
80% 82% 84%
Documento Base
Plano de Ação
Relatório do Operador
Projeto Educacvo
Plano de Acvidades
Regulamento Interno
1.9 Preencher a tabela infra, indicando quando foram desenvolvidas as etapas do processo de alinhamento com o Quadro EQAVET.
Etapas do processo de alinhamento com o Quadro EQAVET
Data Início (mês/ano)
Data Conclusão (mês/ano)
Elaboração do Documento Base para o alinhamento Setembro 2019 Fevereiro 2020
Elaboração do Plano de Ação para o alinhamento Abril 2019 Abril 2019
Recolha de dados – Indicador 4a) Conclusão dos cursos
Novembro 2019 Dezembro 2019
Recolha de dados – Indicador 5a) Colocação dos diplomados
Novembro 2019 Dezembro 2019
Recolha de dados – Indicador 6a) Ocupação dos diplomados
Novembro 2019 Dezembro 2019
Recolha de dados – Indicador 6b3) Sa;sfação dos empregadores
Novembro 2019 Dezembro 2019
Análise contextualizada dos resultados dos indicadores EQAVET, e de outros em uso, e da aferição dos descritores EQAVET/prá;cas de gestão
Dezembro 2019 Janeiro 2019
Iden;ficação das melhorias a introduzir na gestão da EFP
Janeiro 2020 Fevereiro 2020
Elaboração do Relatório do Operador Fevereiro 2020 Março 2020
Anexo 1 ao Relatório do Operador - Plano de Melhoria Fevereiro 2020 Março 2020
Anexo 2 ao Relatório do Operador – Fontes de evidência do cumprimento dos critérios de conformidade EQAVET
Fevereiro 2020 Março 2020
Pedido de cer;ficação EQAVET Março 2020 Março 2020
Observações (caso aplicável)
1.10 Iden;ficar os documentos orientadores da ins;tuição e relatórios relevantes para a garan;a da qualidade e indicar as respe;vas ligações eletrónicas.
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Descrever os procedimentos desenvolvidos pela ins;tuição que evidenciam a aplicação de cada uma das fases do ciclo de garan;a e melhoria da qualidade na gestão da oferta de EFP.
Esta primeira fase, consiscu no alinhamento de documentos orientadores do Agrupamento com base no sistema de qualidade EQAVET, idencficando as acvidades e clarificando os responsáveis, quer pela operacionalização, quer pela monitorização de todo o processo de garanca de qualidade, em todas as fases do processo de alinhamento (cf. Tabela 1, Tabela 2 e Tabela 4 do Documento Base). Para a visibilidade dos processos (planear, executar, monitorizar e avaliar os desvios idencficados a parcr do diagnóscco da qualidade da formação), consertou-se um conjunto de orientações pedagógicas sustentadas pela construção de documentação de suporte à recolha de informação (explicitadas, mais à frente na fase da Implementação).
Os documentos orientadores - Plano de Acvidades, Regulamento Interno e Projeto Educacvo - foram parccipados e apresentados em sessões mais alargadas nos orgãos de gestão pedagógica. De um modo parccular, no Conselho de Diretores de Cursos Profissionais, foram analisados com maior profundidade, não só pela perspecva privilegiada sobre a questão, em virtude do trabalho de proximidade com o tecido empresarial, como pelo acompanhamento pedagógico que fazem ao longo do curso.
Para a construção do quadro conceptual da prestação de serviço do Agrupamento, procedemos ao planeamento e elaboração de quesconários de sacsfação para aplicação aos stakeholders internos e externos.
Foi possível, ainda, em modo piloto para um dos cursos profissionais (Técnico de Mecatrónica), realizar uma reflexão conjunta (em três momentos) entre os stakeholders internos e externos, que apoiam o Agrupamento nos vários aspetos relacvos ao Ensino Profissional, estabelecendo compromissos de desenvolvimento de UFCD’s e idencficação de estratégias futuras à melhoria da formação. Esta ação insere-se no Programa “Ser Pro” pelo acordo de cooperação com a Iniciacva Educação da Associação Teresa e Alexandre Soares dos Santos.
De igual modo, procedemos ao estabelecimento de outras parcerias adequadas ao alcance das metas previstas, consagradas no âmbito deste processo de cercficação da qualidade, que se afiguram importantes no âmbito da concreczação do Projeto Educacvo da Escola. Estas parcerias foram e serão a base do relacionamento com os stakeholders externos, nomeadamente em sede de sessões técnicas/aulas, com visitas de estudo, formação em contexto de trabalho e outros relacionamentos informais e/ou ocasionais.
Nesta fase, procurámos dar início ao trabalho de recolha de informação através de quesconários para percepcionar o grau de sacsfação dos stakholders internos e externos (anexo 4 do documento base). Para a complementaridade da informação recolhida, fez-se a análise de conteúdo das atas dos Conselhos de Turma conjuntamente com a análise estaTscca de resultados formalizado em documento próprio (Balanço do 1.º Período). Sempre que pela análise dos resultados obcdos, se verifique o não cumprimento da meta predefinida ou se observe um desvio no caminho para o seu alcance, deve ser
II. Gestão da oferta de EFP considerando os princípios EQAVET
2.1 Fase de Planeamento
2.2 Fase de Implementação
RO/Agrupamento de Escolas de Seia pág. 8
elaborado uma plano de melhoria que reflita o resultado da autoavaliação efetuada, o diagnóscco das causas que impediram o alcance da meta e proponha a ação para que a meta seja efecvamente acngida.
O controlo documental foi outra ação que mereceu a nossa atenção, e por isso, iniciámos um processo de catalogação e uniformização da base documental, assim como estabelecemos para o final de cada período a elaboração de um relatório síntese dos resultados da avaliação (aproveitamento, comportamento, taxa de conclusão de módulos, taxa de módulos em atraso, disciplinas e/ou UFCD’s com resultados abaixo das metas de sucesso, entre outros).
Também a atribuição de serviço lecvo com cursos profissionais fez-se tendo em conta a experiência em cursos profissionais e perfil do professor para o trabalho nesta vertente.
Na procura do esclarecimento do corpo docente com as metas definidas e do processo de alinhamento com o quadro EQAVET, realizaram-se reuniões plenárias e ordinárias de pequenos grupos orientadas para o incencvo à parccipação de cada um dos intervenientes no processo para o compromecmento com alcance das metas e forma de envolvimento com os stakeholders internos e externos. Com o objecvo de melhorar a taxa de sucesso nas diversas disciplinas (sobretudo das disciplinas da área sociocultural e cienTfica, onde os resultados têm revelado que os alunos têm mais dificuldade em realizar os módulos com sucesso) foram tomadas algumas orientações pedagógicas, tais como:
. a coadjuvação;
. trabalho interdisciplinar;
. construção de critérios de avaliação orientados para a avaliação de competências;
. construção do guia orientador referente às Medidas Universais (Estrutura, Processo e Produto);
. reformulação do documento - Tipificação do aproveitamento e comportamento globais de Turma;
. construção do documento - Levantamento de Dados da Turma.
Numa perspecva de melhoria conTnua, o Agrupamento aderiu, no presente ano lecvo 2019/2020, ao Projeto MAIA (Monitorização da Avaliação Integrada das Aprendizagens) permicndo criar uma equipa (ainda em formação) que será responsável pela pulverização das boas práccas de avaliação no Agrupamento, em linha com a implementação do sistema EQAVET e com a necessidade do alcance das metas definidas. Para além disto, foram incorporadas no plano de formação do Agrupamento Ações de Curta Duração (sobre, por exemplo: “Avaliação Formacva: um caminho de oportunidades para uma escola mais inclusiva”; “Oportunidades e desafios para a educação inclusiva:da legislação à prácca”; “Equipas educacvas: que desafios? Que práccas?”) e ainda a realização das Jornadas das Ciências e Tecnologias (JOCIT 2020) e a Semana Aberta do Agrupamento.
Nesta fase do processo de alinhamento com o quadro EQAVET, entendemos que desenvolvemos algumas ações que nos permitem situar e projetar melhoria na qualidade a curto e médio prazo.
Em relação ao princípio da visão estratégica e visibilidade dos processos e resultados, insctuímos vários mecanismos de alerta precoce que antecipam desvios aos objecvos traçados, quer por ano, quer por curso: número de módulos em atraso por disciplina, número de alunos com módulos em atraso, número de faltas injuscficadas, número de desistências, apreciações dos Orientadores de PAP em relatórios intermédios; número de visitas/aulas de campo, entre outras. Se, nesta avaliação, se verificarem desvios em relação às metas definidas, serão elaborados Planos de Melhoria numa ócca de melhoria conTnua dos processos e resultados. No final de cada período lecvo, é feita uma avaliação global dos resultados, que assinala, desde logo, possíveis desvios, e são propostos em sede de Conselho Pedagógico
2.3 Fase de Avaliação
RO/Agrupamento de Escolas de Seia pág. 9
recomendações de alinhamento para os objecvos e metas traçadas aos diferentes Departamentos e/ou Grupos Disciplinares.
A avaliação anual das metas será da responsabilidade do Observatório da Qualidade da Escola que ao momento integra a equipa EQAVET. Este órgão realiza esta avaliação com base nos vários documentos emanados pelos diferentes órgãos de gestão e coordenação do Agrupamento, que têm na sua composição, representantes dos vários stakeholders internos e externos. Sendo este o primeiro ano em que se está a implementar o sistema de garanca de qualidade alinhado com o quadro EQAVET, ainda não foram apresentados/discucdos os resultados em sede de Conselho Geral, onde têm assento formal vários representantes de toda a comunidade escolar, o que só vai acontecer posteriormente.
Contudo, foi possível fazer um Seminário Local dirigido a toda a Comunidade Educacva, com debate em painel de stakeholders internos e externos, para apresentação do posicionamento do Agrupamento face à polícca de qualidade do Cursos Profissionais. Foi ponto central deste Seminário apresentar o enquadramento regional sobre Educação e Formação Profissional a par da divulgação de resultados nos úlcmos cinco anos do Agrupamento apresentação das metas estabelecidas para os próximos 3 anos.
Em relação ao princípio do envolvimento dos stakeholders internos e externos, consideramos que o envolvimento dos stakeholders internos carece de maior responsabilidade e compromecmento com as metas traçadas. Por exemplo, até à data, só eram aplicados quesconários de sacsfação aos alunos, no final de cada período lecvo, em que lhes é pedido que avaliem o funcionamento dos cursos profissionais quanto a critérios diversificados. Quanto aos restantes stakeholders internos, apenas este ano foi iniciado a aplicação de quesconários aos professores, funcionários e encarregados de educação.
À exceção do piloto com o curso técnico de Mecatrónica, os stakeholders internos ainda estão pouco arcculados com o envolvimento sistemácco dos stakeholders externos. O que tem sido prácca habitual relacvamente ao envolvimento dos stakeholders externos apenas acontece em dois momentos:
(i) na parte da avaliação final da Formação em Contexto de Trabalho (FCT);
(ii) membro do júri das Provas de Apcdão Profissional (PAP).
Por úlcmo, no que toca ao princípio da melhoria conTnua do ensino profissional uclizando os indicadores selecionados, entendemos que neste momento iniciámos o ciclo de melhoria e encontramo-nos na gestão de mecanismos que nos permitam a verificação periódica do grau de cumprimento das metas e objecvos definidos e na tomada de decisões que permitam reformular o caminho a seguir de modo a acngir as metas definidos. Sencmos parccular dificuldade em fazer chegar os quesconários de sacsfação, aos ex-alunos e encdades empregadoras dos alunos diplomados, por não exiscr uma base de contactos. Ao momento encontramo-nos a enriquecer a base de dados, tendo parccular atenção ao cumprimento do Regulamento Geral de Proteção de Dados. Porém, todo o trabalho, ainda que inicial, tendo sido um esforço sistemácco que nos tem devolvido uma “georreferenciação” do serviço educacvo do Agrupamento enquanto Organização de prestação de serviço público.
Será o Conselho Pedagógico, a analisar o relatório de avaliação dos resultados das metas previstas no documento base e no plano de ação, elaborado até final do mês de setembro pelo Observatório da Qualidade da Escola que inclui a equipa EQAVET, bem como os mecanismos de revisão propostos. Da análise deste documento aferir-se-á da necessidade de elaborar Planos de Melhoria, tantos quantos as metas que ficaram por alcançar e/ou redefinição de metas que se revelem ter sido agressivas. O resultado anual da avaliação das metas, bem como os procedimentos propostos para a revisão das práccas existentes serão publicitados na página do Agrupamento, e serão ainda alvo de análise/reflexão em sede de reuniões parcelares.
2.4 Fase de Revisão
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Em parccular, para o Corpo Docente, a sua opinião é cda em consideração em sede de Conselho de Diretores de Turma e Conselho de Diretores de Curso (início de outubro). Também, em reunião geral de professores em trabalho de balanço do ano lecvo e de preparação do ano lecvo seguinte (até final de setembro), poderão sugerir alterações passíveis de melhorar resultados e processos que, depois de reflecdas e discucdas, são encaminhadas para análise no Conselho Pedagógico, que as aprova, com ou sem alterações.
Relacvamente ao envolvimento dos restantes stakeholders, sabemos que o envolvimento dos stakeholders internos é maior, pela sua própria natureza, porque pertencem ao Agrupamento, e porque vão estando disponíveis e percepcionam as mudanças. Quanto aos stakeholders externos, o seu envolvimento tem sido mais pontual contudo, esperamos que o piloto com o curso de Mecatrónica manifeste ser uma experiência francamente posicva e que ajude outros Diretores de Cursos a estabelecer, já no próximo ano lecvo, esta prácca de proximidade, envolvimento e de abertura do Agrupamento ao tecido empresarial e empregador da região.
Para o Agrupamento de Escolas de Seia, a adoção de um sistema de garanca da qualidade consctui-se como prioridade para a melhoria conTnua do serviço educacvo e de formação. O facto de termos iniciado este processo com um atraso de quase 6 meses, devido entretanto à mudança da equipa de direção, consctuiu um desafio enorme, mas que decididamente assumimos concreczar.
Inicialmente cvemos dificuldade na apropriação das acvidades que seriam necessárias desenvolver, por isso começámos por elaborar os quesconários e seguir com o levantamento de dados e respecva análise. Na concnuidade do trabalho percebemos, então, a moldura mais alargada do alinhamento e
III. Áreas de melhoria na gestão da oferta de EFP
Apresentar o Plano de Melhoria, através do preenchimento do Anexo 1 ao presente relatório.
IV. Fontes de evidência do cumprimento dos critérios de conformidade EQAVET
Enumerar os documentos e os critérios que evidenciam, através do preenchimento do Anexo 2 ao presente relatório.
V. Conclusão
Apresentar as mudanças resultantes do alinhamento do sistema de garan;a da qualidade com o Quadro EQAVET na gestão da melhoria conmnua da oferta de EFP.
RO/Agrupamento de Escolas de Seia pág. 11
percebemos a necessidade de se produzir o documento base e o respecvo plano de ação, permicndo uma reflexão para uma melhoria situada e projetada nos ciclos de formação futuros. Estes documentos resultaram de um processo intenso de redação e reflexão, de uma equipa altamente mocvada e compromecda com o desafio de alinhamento - equipa EQAVET. Apesar da promoção de reuniões para a divulgação do trabalho, parece-nos que o grau de envolvimento não foi acngido na sua plenitude, pois reconhecemos que existem focos de resistência à mudança (docentes e não docentes), o que não deixa de ser natural a qualquer processo de mudança.
Porém, não deixa de ser notório o incremento na organização documental e construção posicva para idencdade do Agrupamento, a proximidade do relacionamento com os stakeholders externos, ainda que em fase piloto no curso de Mecatrónica pelo projeto “Ser-Pro” da Iniciacva Educação.
A periodicidade de reuniões e a promoção de encontros alargados à comunidade, de uma forma parccular, reuniões de parclha de boas práccas e o seminário local, trouxeram uma nova dinâmica à escola, pois a divulgação da leitura histórica e actudinal dos resultados do Agrupamento nos úlcmos 4 ciclos de formação permicu a determinação clara e objecva das várias metas, globais e intermédias, a que a comunidade educacva deverá procurar corresponder, nomeadamente stakeholders internos e externos.
Os Relatores
Sandra Maria Oliveira Ferrão Lopes (Diretora)
Sandra Maria Oliveira Ferrão Lopes (Responsável da qualidade)
Seia, 25 de março de 2020
Anexo 1 – Plano de Melhoria
Anexo 2 – Fontes de evidência do cumprimento dos critérios de conformidade EQAVET
DOCUMENTOS ANEXOS
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