revista guerreiros do coracao
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7/24/2019 Revista Guerreiros Do Coracao
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GUERREIROSDO CORAO
20 ANOS
UM MOVIMENTO
DE HOMENSA CAMINHO DA
Os cinco ciclos, os
interciclos e a
PROGRAMAO DE 2015
para onde o
movimento se
movimenta
Fotograaemontagemfotogrca,A
LCIRZOLDAN(Toko)
UMA JORNADA
GUERREIROS
INICITICA
+20
TOTALIDADE
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Eu estava l quando ouviste o som do tambor, o som do corao te
chamando para nascer!
Eu escutei quando pronunciaste e ouviste teu nome ecoar entre os homens
Eu testemunhei teu animal de poder nascer!
Eu acolhi tuas dores quando falaste ao teu Pai
Eu respirei contigo muitas e muitas vezes quando choraste
Eu cantei e dancei para uir o teu corpo maior que o teu eu!
Eu sou a gratido por seres quem s
Eu te guiei no escuro
Eu te ensinei a cantar a Terra e teu Corpo
Fiz uir a gua, guiando o teu Sangue
Senti teu Sopro no Ar
E na fogueira teu Esprito subiu mais e mais alto, muitas e muitas vezes!
Eu te ajudei a carregar os fardos da Vida
Mesmo quando estavas sem foras, eu estava ao s eu lado!
Avante Guerreiro!
Eu cavei fundo, removi a terra e o lodo para te preparar
Eu rastejei no cho, subi nas rvores para o teu resplendor!
Eu te tirei teu bibel para te apresentar teu PaiEu senti na minha carne a tua Ferida Sagrada!
Eu te coloquei em silncio no escuro muitas vezes
Para pensar, para deixar ir aquilo que no te serve mais
Eu te despi dos teus apegos e desejos
Qual o teu Nome, Guerreiro?
Eu te mandei ir em busca da Luz!
SOU TEU FILHO,SOU TEU IRMO
SOU TEU PAI,
poesia Gil Goshilustrao Rafael Barcellos
Coragem Guerreiro! Coragem!
Eu estava l te acolhendo, quando saste do centro da Me-Terra para o mundo dos Homens!
Eu te acalentei junto ao fogo e te ofereci perdo
Eu ouvi tuas preces
Eu ouvi tua voz como homem se render a algo maior
Respira Guerreiro, Respira!
Compartilha a tua dor com os outros, estamos todos juntos!
Eu respirei mais e mais fundo, ouvindo os sons do mundo
Tu partiste para o tempo sem tempo, Kairs!
Sob as benos de Urukure-, teu animal de poder!
Para alm das Quatro Direes!
Orem, ro-o t...
Tuas dores brotaram da tua jornada rumo ao teu Corao!
Eu estava l, estendi minha mo
Eu testemunhei tu morrer, uma, duas, mil vezes
Percebi tu lutar com drages, com selvagens inimigos
Assisti tu lutares com a tua melhor amiga, tua Sombra
Ca e gritei ao teu lado
Eu te protegi quando eras forte!
Eu te encorajei quando estavas fraco!
Entendi tua dor e te z renascerEu te vi regressar Inteiro, Vivo, Guerreiro!
Eu sou teu Pai, sou teu Filho, eu sou teu Irmo!
Obrigado pela Presena e pela coragem de estares comigo! Hey!
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A estrutura do movimento emciclos, interciclos, atividades ea PROGRAMAO DE 2015
PGINAS 14 a 19
O evento em Ararangusintetizado atravs degi fgc.
PGINAS 25 a 29
UMA JORNADAINICITICA
4 I movimento Guerreiros do Corao I 20 ANOS
EDITORIAL
NDICE
DE SI MESMOUMA BUSCA
PGINA 6
PGINA 20
HISTRIA
PRIMEIROSANOS
DESDE OS
Como tudo comeoue o caminho que se
pcu 20 .PGINA 6
O CORPO EMDANA
TRANSCENDNCIA
UM OLHAR SOBREA CELEBRAO
Guia para a inteirezae referencial na
pp iiciic.
Gil GoshPGINAS 2 E 3
Guardies do Amanh, CrculosFemininos Tendas e Cls do Sul,
UNIPAZ-SUL, H+ e Travessia JaguarPGINAS 32 e33
Joo MarinoPGINA 29
Joo MarinoPGINA 24
O MAPATRANSCULTURAL
20 ANOS I movimento Guerreiros do Corao I 5
POESIA
+ CONTEDO
GUERREIROS+20PARA ONDE O MOVIMENTOSE MOVIMENTA
PGINA 30
PGINA 11
SOU TEU FILHO,
MACHADO DE
O JARDIM
SOU TEU IRMO
DE PEDRA
SOU TEU PAI,
Clique e assista aentrevista comMauro Pozatti
Clique e assista a
o guerreiro e
poeta Joo Marino
recitando a poesia
Machado de Pedra
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Eu, e muitos de ns, partici-pantes do movimento Guerreirosdo Corao, viemos da rea aca-dmica, com graduao, especia-lizao, mestrado, doutorado, oque nos deu uma formao muitomecanicista. Mas, aos poucos, eisso algo muito importante queno movimento se resgata , foramsurgindo mais informaes que astradies ancestrais nos trazemque, no meu tempo de estudan-te, eram completamente desqua-lificadas pela academia. Comoprofessor, me chamava muito aateno quando estudantes deMedicina queriam estudar com as
benzedeiras que encontravam emimerses nas vilas e na zona rural.Aos poucos fomos entrando nes-se mundo e vimos uma vastidode conhecimento que to cin-cia como qualquer outra, s quetrabalha com outros referenciais.Ento, nos Guerreiros, ao longodo tempo, fomos nos aproximan-do da tradio budista, da tradi-o crist, da tradio xamnica,da tradio sufi e tantas outras,e todas essas perspectivas foramabrindo outros olhares sobre
aquilo que ns costumeiramentepercebemos, e nos apresentandoformas que, integradas e entre-
laadas, abriam possibilidadesinfinitas, talvez muito mais es-truturadas que a nossa perspec-tiva, porque vinculavam intui-o, pensamento, sentimento esensao. Essas lidavam com oamor, com o sentimento. Quemde ns teve aula de amor? Quemde ns aprendeu a sentir? E oque nos pega.
Essas tradies traziam essa in-tegrao. No movimento dos Guer-reiros a tradio xamnica pesoumais porque ela tinha o diferencial
ONDAS AEDITORIAL
DO MAR
DE SI MESMO
PROCURA
UMA BUSCA
* Mauro Luiz Pozatti
ESSA EXPERINCIA RUMO
INDIVIDUAO, A ESSE
CENTRO, CORE, CORAO,
IR EM BUSCA DE QUEM
ns realmente somos.
E ISSO VASTIDO INFINITA
6 I movimento Guerreiros do Corao I 20 ANOS
de nos levar para o contraditrio.Vnhamos de dentro de aparta-mentos, de organizaes cheias decomputadores, e de repente tnha-mos que estar no mato. E no matoa gente no sabia lidar. No contra-ditrio nossa cultura e formaopodamos criar algo novo. Hoje omovimento incorpora muitas tradi-es, por meio da dana, da msica,de estudos, mas no tomamos par-tido de nenhuma, bebendo a sabe-doria que est em todas para ajudarnaquilo que mais importante, que a transformao do homem atra-vs da busca de si mesmo.
Ns somos seres humanos,
e seres humanos so parte doTodo. Pierre Weill (1924-20 08,psiclogo e educador francs,fundador da Universidade Inter-nacional da Paz UNIPAZ) diziaque ns somos ondas a procurado mar. Ou seja, nos esquecemosque somos mar, que somos seresdo Todo, do divino, vivendo umaexperincia humana. Descobrir asi mesmo buscar esse divino emns mesmos, ir at nossa alma.Nosso ego muito pequeno emrelao a tudo que ns
pVilla Mattarazzo um pro-
jeto de Maria Amlia para o
cineasta Jayme Monjardim
20 ANOS I movimento Guerreiros do Corao I 7
somos. Ento, essa experin-cia rumo individuao, a essecentro, core, corao, ir embusca de quem ns realmentesomos. E isso vastido infinita.E s se pode aprender pela expe-rincia, no adianta ir numa aula.
Se eu no viver isso, jamais vousaber.
Assim, as tradies tinham ri-tos de iniciao, porque se jogartoda essa informao em algumque no est preparado, ele nosuporta. So necessrios passosde uma complexidade crescentepara que a pessoa possa absorveressa imensido que ela , que nssomos. Ns, humanos, precisamosaprender atravs de uma jornadainicitica de expanso da consci-ncia, que quanto mais ampliada,
mais nos conecta aos outros seresconscientes. E quanto mais issoacontece, mais percebemos queno temos controle nenhum. Quesomos parte desse Todo, uma ondadesse mar, e que aquilo que zer-mos para esse Todo vai nos afetar.Ento, quanto mais eu desenvolvominha conscincia mais desenvol-vo o sentimento, a busca da paz,a proteo do meio ambiente, aaceitao do outro, o respeito sdiferenas,... Porque somos todos
partes do mesmo mar.Extrado de entrevista concedidadurante o evento comemorativoaos 20 Anos do movimento Guer-reiros do Corao (19 a 21 de se-tembro de 2014), em Morro dosConventos, Ararangu (SC).
* Mentor e facilitador do movimentoGuerreiros do Corao, Mauro Lui Po-atti mdico psiquiatra, mestre e dou-tor em Educao pela UniversidadeFederal do Rio Grande do Sul (UFRGS),especialista em Anlise Transacional(UNAT-BR) e em Terapia Familiar Sist-mica (CEAPIA). Foi professor do Depar-tamento de Medicina Social Faculda-de de Medicina da UFRGS. Atua comopsicoterapeuta transpessoal e diretorda Universidade Internacional da Paem Porto Alegre, RS (UNIPAz-Sul).
Clique e assista aentrevista comMauro Pozatti
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Mdico psiquiatra, professoruniversitrio, chefe de departa-mento na Universidade Federaldo Rio Grande do Sul (UFRGS), ca-sado, pai de dois filhos. At 1992,
Mauro Luiz Pozatti estava bemadaptado normalidade social o que, viria a descobrir em se-guida no era sinal um sinal desade, no sentido ampliado doconceito, conforme ensinamentolegado pelo filsofo indiando Ji-ddu Krishnamurti. Tinha finalmen-te vencido na vida. Mas, tal qualouro de tolo, essa era uma grandepiada nada engraada e um tantoquanto perigosa...
A dissoluo do casamento de16 anos desencadearia uma crisetotalmente desestruturante paraaquela realidade. Uma morte. E as-sim como viria a aprender depois,estudando teoricamente e experi-mentando vivencialmente, muitase muitas vezes, com outros tantosmilhares de homens, o princpio deum renascimento. O obsoleto ca-
va para trs deixando uma dvidafundamental sobre a qual se funda-ria o novo.
Separado, com dois lhos ho-mens, de 10 e 7 anos, Pozatti depa-rou com um questionamento atcerto ponto habitual a um pai di-vorciado: como ensinar os meninosa serem homens no morando comeles? No foi a resposta, mas a faltadela, que levantou a indagao cru-cial: sequer ele sabia, mesmo apstantos estudos sobre psicologia epsiquiatria, anal, o que era ser ho-mem. Sem a pretenso ou percep-
o que assim fosse, surgia naquelainterrogao o catalizador de umagrande transformao individual,que viria a se ampliar sobremaneirapara o coletivo.
Nova masculiNidadeCientco, o mdico recorreu
aos livros. Mas no amordaadopela ctedra acadmica o in-teresse por outras dimenses daconscincia vinha desde a juven-tude recorreu a abordagens maisexistenciais, em especial o aprofun-damento na prtica de respiraoholotrpica, mtodo teraputico--vivencial desenvolvido pelo psi-quiatra tcheco Stanislav Grof.
Em um desses trabalhos, co-nheceu o artista e pesquisadoraustraliano Craig Gibsone, mora-dor da comunidade de Findhorn,Esccia, que facilitaria em So Pau-lo uma vivncia chamada Rumo Nova Masculinidade. Mobilizou 20homens e partiu para uma jorna-da de quatro dias de holotrpicas
culminada em um ritual no meiodo mato, baseada em um mapada conscincia com os quatro ele-mentos da natureza, com tecnolo-gia dos nativos americanos, e quetrabalhava a passagem do meninopara o homem, psiquicamente.Aquilo mexeu demais comigo. Memarcou tanto e de tal maneira quee eu quis trazer isso para Porto Ale-gre, conta Pozatti. Estava rmadaa pedra fundamental.
o camiNho do coraoNo ano seguinte, 50 homens
participaram da atividade com Gi-bsone na capital gacha. Nenhumdeu continuidade. Mas a determi-nao em trabalhar com gruposmasculinos confirmada em ou-tra vivncia com o antigo mentor no arrefeceu. Craig propunhaque ns homens nos conectsse-mos com nosso prprio coraoe com o corao dos outros ho-mens, para enxergarmos a partirdo corao e assim poder cuidar
de ns e do mundo em volta,descreve Pozatti no livro Buscan-do a Inteireza do Ser, resultado datese que lhe garantiu o doutora-do em Educao pela UFRGS em2003, pelo qual apresenta propo-sies para o desenvolvimentoda conscincia humana, entre asquais, como pedagogia inicitica,o movimento Guerreiros do Co-rao, fundamentado cientifica-mente no trabalho.
A servio do corao, a menteacadmica formatou a propostaem um programa de oito encontrosseguidos do rito de passagem. Oprimeiro grupo se iniciou naquelemesmo 1993, com quatro homens.
Terminou com um, apenas um.Mais do que suciente para que asemente que germinava orescessecomo o movimento Guerreiros do
Corao. Da busca sobre o que serhomem surgia uma clareza intensae verdadeira que s a percepovisionria, a liderana pela vonta-de, a sabedoria que advm do purosentir e a ao amorosa so capa-zes de produzir. Para Mauro Pozatti,e muitos outros que viriam depoisdele, auxiliar na transformao dehomens por meio da ampliao daconscincia ali se revelava mais atdo que um inabalvel propsito devida. Ainda hoje, vinte anos depois, uma misso em honra e a serviodo Sagrado.
8 I movimento Guerreiros do Corao I 20 ANOS
HISTRIA
DO SAGRADOA SERVIO
medida que mais homens,geralmente movidos pelo motivoprimordial para a busca de uma re-composio de vida ou, ainda mais,um salto evolutivo a travessia deuma crise existencial se aproxima-vam, o movimento Guerreiros doCorao ganhava corpo e estrutura.
Grupos foram se formando e ritosde passagem promovendo a ini-ciao rumo inteireza. Para mui-tos, porm, a questo passou a sera continuidade aps as revelaesacessadas no ritual.
Esse interesse resultou na criaoda estrutura de ciclos, desenvolvidaao longo do tempo at se transfor-mar numa jornada inicitica de ex-plorao da conscincia humana.Em 1996 foi escalado o primeiro fa-cilitador alm de Pozatti. Dois anosdepois, j eram 13 os condutores degrupos, denotando um crescimento
20 ANOS I movimento Guerreiros do Corao I 9
AS RELAESPOR TODAS
a upi hiz.Me aproximo dois passos, ela
f di p. Cih
dez passos e o horizonte corre
dz p. P i qu u
cih, ji ci.
Para que serve a utopia? Serve
para isso: para que eu no
deixe de caminhar,
Eduardo Galeano
que no podia mais ser contido na-quele ncleo precursor. Era precisosaber para onde ir, por que, e quemlevar junto.
uNidos para,separados, servirA resoluo se deu ao melhor es-
tilo Guerreiro: com entrega regn-cia do grande campo consciencial:Nos reunimos os 13 e zemos umadana, com muita intensidade, en-trega, presena, por muito tempo,at que a certa altura o grupo explo-de e saem trs novos, um para cadalado. Estavam formados os primei-ros cls, que foram dando origemaos prximos, contou o criador domovimento, no evento em celebra-o aos 20 anos em setembro de2014, em Ararangu (SC).
O processo foi dolorido, como prprio de cada ciclo de morte e
renascimento, porm igualmenteinevitvel para dar espao ma-nifestao do propsito que seapresentava. Era uma separaoque no queramos fazer, mas ne-cessria para nos colocarmos a ser-vio, descreveu Pozatti, revivendoa emoo de quem sempre soubeque, naquela deciso, se havia pro-tagonizado um episdio funda-mental nas trajetrias de vida demuitos homens, mulheres, lhos,
CONSELHO DE HOMENS:facilitadores do movimento
e aprendizes do processo deexpanso na conscincia
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Depois de vinte anos, a respos-ta para a pergunta fatal O Que Ser Homem? foi sendo sistemati-camente encontrada. Por mltiplose variados modos, conforme a ex-perincia de cada guerreiro em seucaminho de individuao, mas con-vergentes essncia da descoberta.Desde que o primeiro homem fez aprimeira travessia atrs dela. E reno-vada a cada ritual, em cada ano, emcada cidade, com cada grupo, im-pulsionando homens em busca desi mesmos, de sua individuao e a
procura da transcendncia.O mentor do movimento, os ou-tros 12 precursores, os demais 17 fa-cilitadores em atividade, os trs milhomens que passaram pelo 1 ciclo,os muitos que ainda viro, os quedeixaram o processo, os que noparticiparam, e at mesmo aquelesque jamais ingressaro neste cami-nho, compartilham desde sempreda busca fundamental da jornadada vida, pertinente toda humani-dade, alicerada no corao de cadaindivduo: tornar-se plenamenteconsciente de que ser homem, ser
mulher, ser humano, ser um Serdivino em uma experincia humana.
Oferecer a homens um caminhopara a transcendncia do entendi-mento do ego de que somos entesisolados em meio ao caso, sem,contudo, perder a perspectiva dasrealizaes prticas e necessidadesconcretas, ao contrrio, harmoni-zando o denso, o sutil e o movi-mento. Promover a inteireza do Sernesta experincia humana, transi-tando entre a Luz e a Sombra paragradativamente iluminar a consci-
ncia, sem necessariamente alme-
jar a perfeio advinda da Ilumina-
o plena, apregoada por tradiesespirituais. Estas razes constituemo propsito, o servio sagrado domovimento Guerreiros do Corao.
Lanar-se ao desao da inteireza comear a percorrer a longa jornada damente, abarrotada de conhecimento econceitos, para a sabedoria serena daalma que permeia cada Ser. se permi-tir ser arrebatado pelo propsito maiorda existncia. entregar-se ao desgnioda Vida. trilhar o Caminho do Cora-o. um caminho solitrio. Ningumpode fazer por ti. Mas podemos fazer
juntos, e os Guerreiros propem isso.Para nos encontrarmos mais adiante,de uma forma muito diferente, ensinaMauro Pozatti.
Uma forma muito maior doque somos capazes de perceberracionalmente, mas do tamanhoque podemos experimentar intei-
ros de corao.
10 I movimento Guerreiros do Corao I 20 ANOS
EXPERINCIAHUMANA
EM UMASER DIVINO
famlias, amigos e tantos outros,por todas as relaes.
apreNdizesda coNsciNciaNuma apenas aparente contra-
dio, a ruptura uniu ainda maiso grupo e consolidou de vez osGuerreiros do Corao. Todos os 13esto at hoje a servio, como fa-cilitadores e coordenadores, amal-gamados pelo amor fraterno quel se constituiu e que se renova acada passo adiante. Somos todos
aprendizes desse processo de ex-panso da conscincia, da busca dequem somos, de por que estamosaqui, qual nossa tarefa, qual nossoservio, o que realmente tem valorpara cada um, diz o idealizador domovimento, sobre o signicado dadevoo jornada.
O trabalho prosseguiu, com osistema de formao de facilitado-res se tornando mais fundamenta-do, acadmico, e, portanto, rigoro-so. Fronteiras foram desbravadas,com a criao e grupos no interior
gacho e em Santa Catarina, Para-n, So Paulo e Braslia (DF). O ritualde primeiro ciclo em essncia omesmo herdado de Craig Gibso-ne, mas com enriquecimentos queo ampliaram de um para trs diase meio. Novos ritos, para cada ci-clo, surgiram. As etapas seguintesreceberam ampla e profunda in-corporao de aportes tericos dediversas tradies sapienciais e pro-posies cientcas, formando umarica e manancial compilao para aprtica da espiritualidade.
Ququ cih p u cih. n ciuiinsulto algum para si mesmo ou para os outros
bd- qud i d u c. oh
cd cih c cuidd . t-
vz qu jug ci... e, f i ,
e apenas a si mesmo, uma pergunta: possui esse caminho
u c? e c iv, cih b. C
contrrio, esse caminho no possui importncia alguma,
Carlos Castaeda
A compilao bsica do mapa entre os quatro elementos da natu-reza (fogo, ar, gua e terra), conceitoconsagrado em inmeras culturasem todo o planeta, as quatro funesda conscincia propostas por Jung(intuio, pensamento, sentimentoe sensao), alinhando suas simila-ridades conjugando arte, losoa,cincia e f (tradies sapienciais), eapresentando-as simbolicamente.
Essa combinao representadapor arqutipos que sintetizam qua-lidades (viso, vontade, sabedoriae amor) em cada direo do mapa(Leste, Norte, Oeste e Sul), congu-rando, assim, portais simblicos deinvocao das capacidades de ma-nifestao da conscincia. Cada por-tal acessado, ritualisticamente, pormeio de um instrumento musical(sino, chocalho, crquetes e tambor)e cones imagticos (olho, echa, os-sos e mos) que igualmente reme-tem aos seus signicados.
equilbrioarquetpicoA proposta do mapa guiar o
guerreiro do corao no caminho da
UM GUIA PARA AMAPA
INTEIREZA
O mapa transcultural
utilizado pelos Guerreiros
do Corao est presente
como referencial na proposta
de rituais de iniciao do
movimento desde a incurso
precursora de Mauro Pozatti
no trabalho para o desenvol-
vimento de uma nova mas-
culinidade do qual participou
com Craig Gibsone, em 1992
inteireza. Isso ocorre com a constan-te busca da harmonizao entre osquatro elementos, uma dana parao equilbrio e a manifestao con-
junta dos respectivos arqutipos.Por exemplo, o homem diante da
percepo de uma nova possibili-dade (captada pela intuio do Rei),procura organizar o foco e a estrat-gia para realiz-la (pensamento doGuerreiro). Ele se ampara no apren-dizado acumulado e experimentaas emoes que essa possibilidaderevela (sabedoria do Mestre/Sbio)para orientar a atuao no mundo(sensaes do Amante).
A integridade desse processo o caminho para acessar o por-tal central, uma vibrao unssonaentre intuio, pensamento, sen-timento, intuio que constitui afuno transcendente, na fsicadenida como padro de coern-cia. Reunidas essas foras permitetranscender o ponto de vista paraaquilo que as tradies chamam deespiritualidade, acessvel atravs docentro (do mapa), em ressonnciacom o do homem (core, corao) possibilitando a conexo comtodas estruturas vivas conscientes,de maior e menor complexidade.Procurar, com constncia, estar nocentro conscientemente fazer oCaminho do Corao, trajeto para aInteireza do Ser.
20 ANOS I movimento Guerreiros do Corao I 11
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12 I movimento Guerreiros do Corao I 20 ANOS
O horizonte em que nasce o Sol onde tudo se inicia. Assim comoo astro, o fogo ilumina, permitea visualizao do que antes eradesconhecido. A luz traz novaspercepes, externas ou internas,correspondendo capacidadeintuitiva do ser humano. A partirdesse insight inicial possvel co-mear a instaurar a realidade. Aexemplo de um Rei constituindo eliderando seu reino.
O vento frio proveniente do Nor-te levou os nativos americanos domesmo hemisfrio a associar a dire-o ao elemento ar. E a caractersti-ca etrea, intangvel deste, ao pen-samento humano, racionalidade. capacidade de, pela prpria von-tade, estabelecer meta, denir foco,traar estratgia e se lana em dire-o ao objetivo. A impecabilidadeda ao, tal qual a echa irrefrevelcruzando o ar at o alvo, e tambm
correlao eNtre arqutipos
Elemento Adolescncia Juventude AdultezFOGO Pioneiro Rei VisionrioAR Mensageiro Guerreiro LderGUA Aprendiz Iniciado Sbio
TERRA Amante Curador Arteso
DENSO SUTIL MOVIMENTOElemento e Fn cnn qFOGO Plsmico Intuio VisoAR Gasoso Pensamento VontadeGUA Lquido Sentimento Sabedoria
TERRA Slido Sensao Amor
d: LesteInstrumento: sino ou cmbalo, re-metendo quilo que se alastra, pro-paga, amplia, como a luz.Fn cnn: Intuioq: Visoa : no campo arquetpi-co, o Pioneiro o que se aventuraa partir de algo obtido da intuio;o Rei se empenha em transformaressa viso sutil em realidade; e oVisionrio intui o oculto e gera en-tusiasmo, iluminando caminhos.
como simbolismo do poder pessoal,associa-a ao arqutipo do Guerreiro.d: Norteinn:chocalhoFn cnn:Pensamentoq:Vontadea: o Mensageiro buscainformaes no mundo; o Guerrei-ro foca em algumas delas e traaobjetivos e estratgias. O Lder usao poder do foco para liderar outrosa atingir uma meta.
PORTAL DO FOGO
PORTAL DO AR
20 ANOS I movimento Guerreiros do Corao I 13
A percepo da realidade concreta,slida, material, caracterstica do maisdenso dos elementos, a terra, por meiodos cinco sentidos faz da direo Sulo portal das sensaes. A delimitaodo corpo que nos faz sicamente se-parados , ao mesmo tempo, oportu-nidade de contato, toque. Essa trocapermissora da integrao com tudo oque existe, estabelece a possibilidadeda manifestao fsica do amor. Razopela qual o amante, o apreciador das
coisas que elevam os sentidos, o ar-qutipo que sintetiza o elemento.d: Sulinn : tamborFn cnn: Sensaoq : Amora : a energia inicial doAmante guia a busca por contatar eapreciar tudo o que desperta os senti-dos; o Curador reconhece o poder doamor, e busca a cura harmonizandodiferentes nveis de realidade; 0 Arte-so, aquele que, com amor, transfor-ma a realidade que percebe.
PORTAL DA TERRA
O elemento que na natureza no sepode conter, que alterna o movimen-to de uma cachoeira e a estabilidadede um lago, udo, adaptvel, quepenetra no recndito, foi associado,por essas caractersticas, s emoeshumanas. Dominar tamanha fora desenvolver a sabedoria, por isso oarqutipo do Mago ou do Sbio de-ne o elemento. Sentimentos tambmremetem aos vnculos, em especialda ancestralidade, de onde se honra,
O equilbrio e a harmonizao entreos quatro elementos geram o aces-so ao Portal Central. A vibrao uns-sona entre intuio, pensamento,sentimento e intuio levam trans-cendncia, reunindo os arqutiposno Ser Harmnico. Acessar o centrodo mapa estar no corao do ho-mem, no core do Ser, estabelecen-do-se a conexo com todas as estru-turas vivas conscientes, de maior emenor complexidade, dos diversosnveis da espiral evolutiva.
nesse portal dirigido ao Oeste, todoaprendizado pregresso recebido.d: Oesteinn:crquetesFn cnn: Sentimentoq: Sabedoriaa: o Aprendiz busca cana-lizar determinado conhecimento; oIniciado se inicia em um aprendizadosuperior para transformar sua jornada;e o Sbio, por meio de um padro designicao profundo, faz do conheci-mento sabedoria.
PORTAL DA GUA
PORTAL CENTRAL
PARA ENTENDER MELHOR
Clique e assista os guerreiros
Mauro Pozattie Matheus
Pozatti apresentando o
mapa conceitualmente
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7/24/2019 Revista Guerreiros Do Coracao
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1 CICLOO HOMEMBUSCANDO A SI MESMO
14 I movimento Guerreiros do Corao I 20 ANOS
UMA JORNADAINICITICA
Destino de algo surgido para
responder a uma questo exis-
tencial de ampla repercusso
(O que ser homem?) levado
adiante com qualidade exi-
gncia da procura por uma res-
posta incomensuravelmente va-
liosa , o movimento Guerreiros
do Corao transformou-se, aolongo de seus 20 anos, em uma
jornada inicitica de homens em
busca da inteireza do Ser
Nesse perodo, os avanos repre-sentados por uma grande egrgorade losoa, cincia, arte e sabedoriaancestral, que hoje abriga das maisvariadas tradies sapienciais smodernas e atualiadas conceitua-es cientcas, j alcanaram maisde trs mil homens em quatro Esta-dos brasileiros e no Distrito Federal(contabiliando-se os que passarampelo ritual de 1 ciclo).
O crescimento inevitvel permi-tiu a ampliao inevitvel das pos-sibilidades, e implicou em uma es-truturao, a partir da ideia de ciclosque, quando percebida, revelou-seuma trajetria organiada para atransformao da conscincia. Atu-almente existem quatro ciclos, umquinto est em elaborao e umsexto sendo gestado, bem comoum trabalho conjunto com as mu-lheres das Tendas da Terra e da Lua,crculos femininos que, junto comos Guerreiros do Corao, formam omovimento Guardies do Amanh.
Desde o ingresso no movimento ohomem percorre a pedagogia iniciti-ca que orienta a jornada dos Guerrei-ros do Corao desde sua criao, em1993: o trabalho em grupo, com es-tudos tericos e atividades vivenciaispreparatrios ao um rito de iniciao epassagem. O primeiro ciclo de ativida-des propicia ao homem olhar para trs,revisitando as fases de sua vida, e para
a frente, projetando a realidade dese-jada, reavaliando e reconstituindo suarelao consigo mesmo, com seu pai,amigos, lhos, as mulheres e com oplaneta. A atuao no grupo torna-seum tempo/espao para o aprofunda-mento interior, o reconhecimento delimitaes, desaos e possibilidades,e o aprendiado a partir da prpriaexperincia e do reconhecimentodo outro. Ocorre em oito encontros,seguidos de um grande rito visando atualiao de aspectos ainda vin-culados ao homem-menino para ohomem adulto e responsvel.
2 CICLOO HOMEME SUAS POSSIBILIDADES
EXISTENCIAIS
3 CICLOO HOMEME SUAS POSSIBILIDADES
TRANSCENDENTAIS
4 CICLOO HOMEME SUAS TRANSFORMA-
ES EXTERIORES
5 CICLOO HOMEM ESUAS TRANSFORMAES
INTERIORES
20 ANOS I movimento Guerreiros do Corao I 15
O segundo ciclo se caracteriapela transformao da conscinciano nvel da existncia. O processode autoconhecimento intensi-cado com a ampliao do estudodo mapa transcultural e das prticasvivenciais, com informaes abran-gentes aos arqutipos e aos camposconstitutivos do homem, dos maisdensos aos mais sutis, em diferentesfases da vida. Como a composiodo grupo tambm signica a for-mao de um cl, o segundo ciclo
torna-se a possibilidade de maiorconfraterniao e partilhas maisaprofundadas, alm de espao paraa valoriao de talentos pessoais ecoletivos. realiado em 24 encon-tros em dois anos, culminando comrito de passagem.
No terceiro ciclo passa-se para odesenvolvimento da conscincia doeixo horiontal (o nvel da existncia,a peregrinao na estrada humana)para tambm o vertical (transcen-dente, caminho do Ser como partedo Todo). O processo pedaggico realiado intensivamente visando constituio do lder de si mesmo e
signicao de diferentes realidades,objetivando a capacidade de viverno aqui e no agora. A base tericadeste trabalho encontra-se nos setecaminhos de transformao desen-volvidos pelos nativos americanos.Os grupos se formam com a partici-pao de guerreiros de diversos cls,sendo uma grande oportunidadede troca de experincias e vises demundo. O programa percorre noveencontros trimestrais ao longo dedois anos e meio, incluindo o ritual,cada um com momentos de teoria,vivncia, arte, cura, danas e partilha.
O quarto ciclo d incio a um processo de transfor-mao da conscincia agora percebida em dimensesmais abrangentes. O processo fa uso da atuao dire-ta, pela qual o guerreiro manipula elementos da natu-rea buscando transformar o exterior para que se trans-forme a psique, em um processo alqumico. Olhar parao externo identicar o que h no interno; que o queest fora, est dentro, e vice-versa. No h separao.O aprendiado desde o nvel da matria surge comoum caminho para a inteirea e para a compreenso dainseparatividade maior, entre o Ser e do Todo.
Os encontros so realiados durante dois anose meio. No novo grupo, em formao, diversas ati-
vidades sero realiadas no terreno de 48 hectaresdoado como rea de preservao ambiental repre-sentao legal do movimento Guardies do Amanh(que abriga os grupos de homens, dos Guerreiros doCorao, e de mulheres, das Tendas e Cls do Sul),localiado no municpio de Rioinho (na encosta daSerra gacha, a 104 km de Porto Alegre).
Se no quarto ciclo a transformao do exter-no para o interno, o quinto, ainda indito, propeo caminho inverso: um profundo e necessaria-mente corajoso mergulho interior ao encontrodo que se mantm sombrio para a transmutaode dentro para fora. O conceito junguiano de al-quimia como transformao da conscincia rumo
ao self d base proposta. Nesse entendimento,cada final de uma fase a matria escura (incons-ciente) da prxima. Traer lu (tornar consciente)trabalhando as coagulaes emocionais queso ficar preso numa parte do processo , comopretende cada rito entre os ciclos, resulta no sal-to seguinte na espiral evolutiva, rumo plenitu-de do Ser, a uma vida mais autntica, completa esignificativa.
O trabalho proposto para o perodo de meioano, preparando o homem para o (at o momen-to) ltimo ciclo, o sexto, em elaborao, no qualtodos os anteriores so reunidos para comporum espao para o homem integrado a servio datransformao da conscincia da humanidade.
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Est prevista a realiao de primeiro ciclo nas regies lis-tadas abaixo. Para mais detalhes entre em contato coma recepo do TAWA Educao e Sade, pelo fone: (51)3231-0995, ou diretamente com cada um dos facilitadoresresponsveis pela sua regio.
Regio de PoRto AlegRe
Palestra informativa dia 11 de maro de 2014 s 20h.Rua Miguel Couto, 237 - Menino Deus.Grupos conrmados at 10/11/2014:SEGUNDAS
Facilitador:Mauro Pozatti(51)3232-5590 | mlp@portoweb.com.brHorrio: 19h30 s 22h30Facilitadores:Alexandre Press(51) 9805-8910 | alexandrepress@terra.com.brRamiro Feio
(51) 9963-0868 | feio@cpovo.com.brFacilitadores:Elgo Schwinn
(51) 9912 0129 | elgoschwinn@gmail.comJulio Nunes(51) 9985-0590 | juliocearnunes@gmail.comQUARTAS
Matheus Pozatti
(51) 9726-586 | matheuscpoatti@gmail.comTiago Oviedo Frosi(51) 9677-2801 | sensei_frosi@hotmail.comQUINTAS
Ramiro Feio
(51) 9963-0868 | feio@cpovo.com.brPaulo Jorge Freitas(51) 9992-7814 | paulojorge833@gmail.comSEXTAS
Facilitador:Mauro Pozatti(51)3232-5590 | mlp@portoweb.com.brHorrio: 19h30 s 22h30SBADOS
Facilitador:Marco Fortunato(51)7813.1295 m.fortun@terra.com.brHorrio: 8h30 s 12h
Regio dA SeRRA gAchA
Informaes com o facilitador: Rudimar Carminatti(54) 9917 8461 | rudicarminatti@ibest.com.br
RoNdA AltA
Informaes com os facilitadores:Elgo Schwinn(51) 9912 0129 | elgoschwinn@gmail.comJulio Nunes(51) 9985-0590 | juliocearnunes@gmail.com
Regio do Sul cAtARiNeNSe
Gravatal e regioInformaes com o facilitador:Armrio Borghezan Cargnin (Miro)
(48) 9108-0504 | miro@imobiliariadovale.com.br
Cricima e Tubaro
Informaes com o facilitador:Edegar da Cunha(48) 8403-4836 | cunhaedegar@bol.com.br
Regio de FloRiANPoliS
Informaes com os facilitadores:Tulio Ramos Caminha(48) 9975 5200 tulioramoscaminha@gmail.comMaurcio Sedrez
(48)9959 4853 msedre@gmail.com
Regio oeSte cAtARiNeNSe
Informaes com os facilitadores:Elgo Schwinn(51) 9912 0129 | elgoschwinn@gmail.com
Regio do VAle do itAjA
BLUMENAU
Informaes com os facilitadores:Gerson Luiz Zimmer(47) 9651- 8008 | gersonlimmer@gmail.comJorg H. Saar
(47) 9977-0239 | joerguerreiro@gmail.comJorge Pompermayer Jr.
(47)- 9186-9869 | domhermano@gmail.com
Regio de BRASliA
Informaes com o facilitador: Danilo Acostadanilo.acosta@hotmail.com
RitoS de PRimeiRo ciclo
Regio de PoRto AlegRe11 a 15/11 - Viamo
Regio dA SeRRA gAchA29, 30, 31/10 e 01 e 02/11 - Boa Vista do Sul
Regio de FloRiANPoliS
29, 30, 31/10 e 1 e 2 - Caldas da Imperatri
Regio do NoRte cAtARiNeNSe
29, 30, 31/10 e 1 e 2/11 - Garuva
Regio de BRASliAData ainda nodenida pelo Conselho.
1 CICLO
16 I movimento Guerreiros do Corao I 20 ANOS
Regio de PoRto AlegRe
Grupo 1 - segundasFacilitadores:Matheus Pozatti(51) 9726-586 | matheuscpoatti@gmail.comTiago Oviedo Frosi(51) 9677-2801 | sensei_frosi@hotmail.comJulio Nunes(51) 9985-0590 | juliocearnunes@gmail.com
Grupo 2 - terasFacilitadores:Alexandre Press(51) 9805-8910 | alexandrepress@terra.com.brRamiro Feio(51) 9963-0868 | feio@cpovo.com.brPaulo Jorge Freitas(51) 9992-7814 | paulojorge833@gmail.com
Grupo 3 - terasFacilitadores:Mauro Pozatti(51)3232-5590 | mlp@portoweb.com.brMarco Fortunato(51)7813.1295 | m.fortun@terra.com.br
Regio do Sul cAtARiNeNSe
Grupo 1 imerso sbado e domingoFacilitadores:Edegar da Cunha(48) 8403-4836 | cunhaedegar@bol.com.br
Paulo Jorge Freitas(51) 9992-7814 | paulojorge833@gmail.com
Regio de PoRto AlegRe
Casa do Lago(Eldorado do Sul)6/2 - 4; 29/5 5;21/8 - 6; 27/11 - 7.
Regio dA SeRRA gAchABoa Vista do SulObs: econtros ocorrem noOikos (Cricima)27/03 8; 24/07 9.
2 CICLO
3 CICLO
Regio de FloRiANPoliS
Grupo 1 imerso sbado e domingoFacilitadores:Fabio Amaral VicentiniMaurcio Sedrez(48)9959 4853 | msedre@gmail.com
Regio do NoRte cAtARiNeNSe e cuRitiBA
Grupo 1 imerso sbado e domingo
Facilitadores:Wilson Leipnitz(51) 8151-4541 | wleipnit@yahoo.com.brJorge Pompermayer Jr.(47) 9186-9869 | domhermano@gmail.com
Regio de BRASliA
Grupo 1 imerso sbado e domingoFacilitador: Danilo Acostadanilo.acosta@hotmail.com
Rito de SeguNdo ciclo
27 a 29/02Local a ser denido
Regio do Sul cAtARiNeNSe
Oikos(Cricima)26/6 -1;18/9 2; 4/12 - 3.
20 ANOS I movimento Guerreiros do Corao I 17
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ATIVIDADES EM 2015
4 CICLO
OUTRAS ATIVIDADES
Regio de PoRto AlegRe
Casa do Lago (Eldorado do Sul)e Riozinho(Rolante) - Durao 1 ano28/8 - 1;20/11 - 2.
COMEMORAO DOS21 ANOS DO MOVIMENTOGUARDIES DO AMANH(GUERREIROS E TENDAS)1, 2 e 3/05Local e programa em denio.
PROGRAMA H+PALESTRAS E TAI CHIParticipantes: Homenscom mais de 50 anos
18/03; 1/4; 15/4;29/4; 13/5; 27/5;10/6; 1/7; 15/7; 29/7;12/8; 26/8; 16/9; 30/9;14/10; 28/10; 18/11;25/11; 2/12; 16/12.
PROGRAMA PORTAIS DO PODER(MOVIMENTO GUARDIES DO AMANH)(Guerreiros ps Terceiro ciclo)Regio de Porto AlegreCasa do Lago (Eldorado do Sul)27/07 a 02/08 imerso 1;16 a 18/10 imerso 2.
Regio de PoRto AlegRe
Casa do Lago(Eldorado do Sul)17/04 1; 10/07 2;23/10 3; 18/12 4.
20 ANOS I movimento Guerreiros do Corao I 1918 I movimento Guerreiros do Corao I 20 ANOS
INTERCICLOSGrupos de convvio dos Guerreiros do CoraoRegio de PoRto AlegRe
Tawa/Unipa-Sul 19h30 s 22h30
INTERCICLO A PalestrasParticipantes: Guerreirosps Primeiro Ciclo em diante:
15/4; 13/5; 10/6; 15/7; 12/8;16/9; 14/10; 18/11; 16/12.
INTERCICLO B FilmesParticipantes: Guerreirosps Segundo Ciclo em diante:
4/3; 8/4; 6/5; 17/6;8/7; 5/8; 2/9; 7/10;4/11; 2/12.
INTERCICLO C OfciosParticipantes: Guerreirosps Terceiro Ciclo em diante:
25/3; 22/4; 20/5; 24/6;22/7; 19/8; 23/9; 22/10;11/11; 9/12.
INTERCICLO D Palestras e Tai ChiParticipantes: Guerreirosps Quarto Ciclo em diante (em conjuntocom as palestras do Programa H+):
18/3; 1/4; 15/4; 29/4; 13/5; 27/5;10/6; 1/7; 15/7; 29/7; 12/8; 26/8;16/9; 30/9; 14/10; 28/10;18/11; 25/11; 2/12; 16/12.
REUNIO DO CONSELHODE HOMENS FACILITADORESDO MOVIMENTOGUERREIROS DO CORAOLocal a ser denido11 a 13/9.
PROGRAMA JOVENSGUERREIROSLocal a ser denido25 a 27/09.
PROGRAMA JAGUARInformaes com o facilitador:Alessandro Rivelino de Borba(51) 9291-4591.Joana Hennemann(51) 81115646 | joanahennemann@terra.com.br.
FAZENDAS TERAPUTICASInformaes com o facilitador:Julio Nunes(51) 9985-0590juliocearnunes@gmail.com.
MANTENDO
AS BRASAS
AQUECIDAS
O movimento Guerreiros do Corao caracteri-ou-se, em seus primeiros vinte anos, por se aper-feioar medida que cresce. E a entrada no 21 anoocorre com a co ntinuidade da vocao inventiva ereciclvel da proposta. Est programado para mar-o de 2015 o lanamento do Interciclos - Gruposde Apoio e Convvio, destinado a guerreiros quecompletaram determinado ciclo (do 1 ao 4) masno ingressaram no seguinte, interessados em ati-vidades com facilitador (a participao dos que fre-quentam um ciclo regular ser permitida).
A inteno no deixar as brasas que esfria-ram se apagar, mantendo-as prximas da grandefogueira. A mudana se d no convvio, no pelainformao do facilitador. entre homens que vaise transformando juntos, justificou o mentor dosGuerreiros, Mauro Poatti, ao anunciar o projeto nacelebrao dos 20 Anos em setembro.
A metodologia est sendo estruturada. Inicial-mente so propostos encontros para egressos do1 ciclo; exibio de filmes com debate e partilhaem de ocasies aps o 2 ciclo; vivncias com ar-tesanato para depois do 3 ciclo; e o acompanha-mento do grupo H+ (para homens acima de 50anos) para os que finaliaram o 4 ciclo, mesmo queno tenham a idade mnima limite.
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20 I movimento Guerreiros do Corao I 20 ANOS
O CORPO EMDANA
Dentre os diversos guerreiros facilitadores de danas circulares sagradas, Wilson
Leipnitz , como precursor e propagador, e Lus Henrique Costa Garcia, como propagador,
assumiram tais papis que hoje, combinados, acabam por formar uma sntese dapividd d mvi Gui d C. P ui
alm de um exerccio de expresso corporal, a dana circular promove presena,abertura e ampliao de conscincia, tornando-se uma poderosa prtica espiritual
TRANSCENDNCIA
20 ANOS I movimento Guerreiros do Corao I 21
WILSON: Dizem que quando algum reza falando, reza uma vez;
fd cd, du vz. s f, c d, z vz
LUS HENRIQUE: A dana tem um aspecto teraputico e curativo que
h c xpic. s picd, d d dd
A dana entrou na minha vidanum momento singular. Estava numprocesso de crise de dor de coluna,com duas hrnias de disco na lombar.Minha percepo que tinha um ti-rano dentro de mim, querendo meuguerreiro interno servindo a qualquercusto. Ser guerreiro servio. S quequando esse guerreiro se submete aum tirano, ele pode quebrar. E talvez
isso tenha acontecido comigo.Segundo nossa literatura, a for-
ma de meditao do guerreiro danando. Comecei esse processoe logo percebi que quando chegavana aula, tinha dor. Quando ela termi-nava, no tinha. Minha cura da co-luna, entre outros, foi com a dana.
Wilson Leipnitz
Lus Henrique Costa Garcia
a daNa No movimeNtoNo processo de desenvolvimen-
to pedaggico chegamos ao terceirociclo. Eu j tinha terminado a forma-o e levei a dana circular para umencontro. Guerreiros sempre dana-ram danas dos povos autctones,mas enm, tem mais dana. E o serhumano dana h muito tempo, uma forma de expresso. Dizem quequando algum reza falando, reza
uma vez; falando e cantando, duasvezes. Se fala, canta e dana, reza trsvezes. Muitas culturas tem a danacomo prtica de orao. O MauroPozatti percebeu que a dana tinhatudo a ver com o processo dos Guer-reiros do Corao. Dentro do grupoocorre uma igualao de energia.
Numa viso da cincia, quando umaonda est em fase com outra, se po-tencializa; quando no est, se anula.Quando homens esto no mesmopasso, na mesma batida, entram emressonncia, por isso aquele estadodiferente de antes de iniciar e o bem--estar depois, que mais que pleni-tude, estar no sol do meio-dia, ocorpo todo iluminado.
aqui e agoraQuando se experimenta a dana
com homens, quebramos muitos pa-radigmas, ao dar as mos, entrelaar,movimentar a cintura. Isso acessarnosso feminino de forma sagrada. Bus-
co, percebo e manifesto minha inteire-za porque eu no sou s masculino, te-nho tambm meu feminino. Quandoeu dano, percebo o tempo e o espa-o como duas linhas, horizontal e verti-cal e onde se encontram, reconheo oaqui e agora. A dana traz isso: magia,encantamento, plenitude, presena.
A dana uma ferramenta muitoantiga que chega pra que a gente pos-sa trabalhar a msica, o ritmo, o corpoem movimento. Em especial na danade comunidade, de dar as mos, es-tar olhando no olho, onde no existe
hierarquia, existe algum conduzindoos passos naquele momento, a genteest como unidade, um grupo trocan-do energias de povos antigos e crian-do novas danas, resgatando a parteda arte. um momento de estar com agente mesmo. Quando estou danan-do, no pensando em mais nada, copresente naquele momento. Danatraz presena e nos eleva transcen-dncia, como um banho interno. Adana de comunidade tem um aspec-to teraputico e curativo que no hcomo explicar. S praticando, entran-do na roda e dando as mos.
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O movimento Guerreiros doCorao completa 20 anosd u hii fi pih d h. Hqu qui pi dppi h u cphid ppi p. Hqu qui pio modo como viveram ospii 50 . Hque apenas queriam seruvid, jug.Homens que apenas queriamchc ppi pi
u ppi cidd.Homens insatisfeitos,incompletos e infelizes, quedescobrem em si um outrohomem, mais humano, maissensvel, um incansvelbuscador de sua inteireza
22 I movimento Guerreiros do Corao I 20 ANOS
luiz jAcqueS SAldANhA
No ano de 1997, o Mauro me dis-se que este trabalho era importante
pra mim. Fui no primeiro encontro eachei uma besteira aquela coisa dedar a mo. Dos nove encontros, pas-sei oito achando que era uma boba-gem, mas fui para o rito. Percebi que,durante os meus 50 anos de vida,sempre procurei o controle da mi-nha emoo. A grande mudana foia percepo de posso pensar sobre oque senti. E a maravilha o seguinte:nenhum sentimento perigoso. Noexistem complexos: existem experi-ncias de vida; e so as experincia devida que do a qualidade do teu serhumano, o que te humania.
mAtheuS PozAtti
De alguma forma, esse movimen-to resultado de uma experincia
direta comigo. Com a separao dosmeus pais, quando tinha sete anos,meu pai comeou a repensar essahistria de homem. Talve essa toma-da de conscincia do meu pai tenhasido o maior exemplo dele e o quede mais importante eu reconheo nomovimento. Ele representa essa no-o de que a gente precisa estar sem-pre atento ao nosso processo. Umhomem inteiro muito mais valiosodo que um homem pela metade ten-tando cumprir um papel. A inteireaprecisa estar sempre sendo buscada.Isso um sentido de vida.
AlexANdRe PReSS
Eu vinha de um processo de se-parao no casamento, tive um lhomuito cedo, e estava com diculdadede relacionamentos no trabalho. Esta-va com diculdade, inclusive, de mecomprometer com ser pai. O mo-vimento mudou o meu olhar sobrea vida. Pude caminhar junto com a
minha companheira de uma maneirabonita, amorosa, porque comecei ame amar. No me tornei perfeito, masme acolhi, me aceitei como era e meconheci mais. Ns, homens, no nosabrimos, e o movimento um espa-o mgico onde a gente pode abrir ocorao e ser ouvido.
julio NuNeS
Sou casado, pai de dois lhos,padrasto de uma moa adolescente,
trabalhava 12 horas por dia, e tinha acertea de que estava faendo tudocerto. De repente, apareceu, o convi-te da minha companheira: tu vai por-que se no... Fui no primeiro encon-tro e achei meio estranho, mas o meucorpo sentia. No quarto encontro,alguma coisa mudou. Fui para casae, na frente do espelho, faia umascaretas escovando os dentes antesde dormir. A minha alma no se iden-ticava com aquele corpo por causado que vivi naquela noite. Entrei decabea e o movimento me libertoupara eu ser o autor da minha histria.
PAulo joRge RiBu de FReitAS
O movimento Guerreiros do Co-rao foi uma virada total de rumo.Entrei j maduro, tendo passado poruma srie de etapas... e chegava omomento de enfrentar efetivamen-te o grande desao de me recons-truir, de me entender e de buscarsignicado do porqu estava na-
quela jornada. O movimento foi umanova vida, que vivencio intensamen-te, de corpo e alma, desde 2006. como se eu estivesse vivendo ape-nas de corpo at aquele momento,e o Movimento tivesse me mostradoque tinha uma alma ao meu lado eque podia constru-la tambm.
EM MOVIMENTO
20 ANOS I movimento Guerreiros do Corao I 23
PAulo liPP
Quando entrei no Movimento,eu tinha me separado, estava perdi-
do... e com dois lhos adolescentes.Como que eu ia ser pai? Como euiria ensinar dois lhos homens? Ofato de estar com outros Guerreiros,que tambm tinham lhos da mes-ma idade, me deu um suporte muitogrande. A busca pelas minhas ver-dades, por meio dos elementos danaturea, da qual a nossa sociedadeest muito distanciada hoje em dia, eo aprendiado do que ser homemcom outros homens. Essas duas coi-sas so fundamentais. O movimentome deu uma base muito forte e metrouxe coisas realmente incrveis.
jRg SAAR
Eu nasci em 1957, na Alemanha.Sou da gerao ps-guerra. Minha
me perdeu toda a famlia em umdos ltimos ataques americanos.Com 21 anos, sai da Alemanha e meprometi nunca mais voltar. Muitasvees, as pessoas me perguntavam:o que que voc veio faer no Bra-sil? Nunca tive uma resposta... at odia em que entrei nesse movimento,20 anos depois. Numa noite qual-quer, a cha caiu: precisava estar noBrasil para poder transcender o meutrauma da infncia, de uma crianamachucada com um peso muitogrande. Minha primeira deciso foilevar minha famlia para a Alemanha.
luiS heNRique coStA gARciA
O Movimento Guerreiros doCorao chegou na minha vida nomomento em que no sabia que adistncia que tinha do meu pai cria-va um vaio na minha relao comoutros homens. Chegou como umabeno, como uma possibilidade demudana. Iniciei no Movimento em1995 e depois de 19 anos percebo oquanto aquele incio proporcionoutodas as mudanas e toda a resigni-cao da vida. Se eu no tivesse pas-sado pelo olhar para dentro, peloolhar para minha lu e para minhasombra, e para quem eu sou emessncia, no sei aonde estaria hoje.
mARco AuRlio cAmiNhA
O movimento me trouxe a pers-pectiva de me ver diferente. Passava
por um momento difcil na relaocom meu lho. Tinha um amor muitogrande, mas tinha diculdade de es-tar com ele. Um dia, ns discutimos equando terminei de falar, ele se viroue saiu. Fiquei ainda mais bravo e per-guntei se ele no iria me responder. Eledisse: tu no me ouve. Uma semanadepois o Mauro passou por mim e fa-lou que ia faer um grupo de homens.Eu perguntei: como assim um grupode homens? E ele respondeu que eraum grupo para a gente aprender a serhomem. Foi assim que, h 20 anos, osGuerreiros entraram na minha vida.
NiKolAj de FiNe licht
De certa forma, a msica co-meou cedo na minha vida por-que o meu pai tocava. Ele no msico, mas sempre tinha msicaem casa. Eu mesmo comecei a to-car tarde. Escutava e tocava, masnunca percorri o caminho normalde um msico. Quando encontreios Guerreiros, achei uma outra di-menso da msica. Hoje, as coisasque eu toco com os Guerreirosvm da inspirao do momento.Foi nos Guerreiros do Corao quedesenvolvi essa forma de faermsica, que uma msica maisespontnea, uma cura para mim.
RudimAR cARmiNAtti
O Movimento me permitiu fa-er algumas reexes e me permi-tiu avaliar o que eu podia carregarcomigo e o que se tornou obso-leto. Ele me permitiu avaliar quaispossibilidades eu podia vislumbrara partir destas percepes, e to-mar decises a partir delas. Passeitambm a avaliar como estavamas minhas relaes tanto no mbi-to pessoal, como familiar e pros-sional. Passei a viver em busca dainteirea; consegui encontrar umponto de equilbrio, onde todas asrelaes estejam presentes, e con-segui permanecer inteiro.
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7/24/2019 Revista Guerreiros Do Coracao
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O JARDIMNum tempo do sem tempo,desprendeu-se do Porvir,no espao innitodo negrume aluno da noite,por motivo desconhecido ainda,mas suspeito do querer da intuio,uma centelha de luz,que, fugindo, riscou o nada,alumbrando estrelas e luas,ainda desconhecidas de tudo,
at ento, desconhecidas de si.Admirada do que causou,pairou no espao informe,por tempo indeterminado.E, assim, imvel desejou,mais que ver, tocar.E o desejo lhe ardeu tanto,que sentiu-se uir,causando um mar.E tanto se amou,que mergulhou profundoe no fundo parou,dentro de seu corpo inspirado,que agora, em parte era mar.L cou, envolvida de si,por tempo indenidoat a saudade do innitofazer-lhe emergir.E foi tanta a fora com que emergiu,que rompeu-se o silnciofazendo-se ondasnum mar de encrespamentos.E o som alm do silncio
encheu a centelha de contentamentoque dela uram cantose mil versos se zeram,E tanta cantoria inspirou a dana.E voando livre nos ares rodopiaramcentelha, luas e estrelas.E as luzes se alternaramem escuros e clarose a dana que se fazia,em meio a cantoria,espalhou-se espiralada,alternando dias e noites,anoiteceres e alvoradas.E a alegria foi tanta
que os sons e os versosse zeram seres,muitos e mui diversos,no ver-tocar-ouvir da centelha,que a tudo compreendianum verso nico,no uni-verso.Da centelha inspirada,do querer da intuio,viu-se da alvorada,
da luz em refrao,emanar formas e mistriosde corpos etreos,mil outros seres em gestao:fez-se o ar,fez-se o fogo,fez-se a terra,tudo depois do mar.E fez-se tambm o que neles habita,e anda, e voa, e respira, e germina e cresce.E a centelha, extasiada,de amor se enchiaem tudo que enxergava, tocava e ouvia.Mas algo a intrigavaporque, ao ver a singela rosa,outra coisa sentia.No tinha som,mas de modo diverso dizia,algo estranho,de estranha melodia,que reverberava no universo,mas que o ouvido no ouvia.Foi chegando bem perto,
tomada de grande emoo,e bem de pertodeu-se por conta da razo:Ah, que doce poesiaessa que da rosa saiae que a tudo em volta perfumava!Desejou, ento, aromas e cheiros.De pronto,
jorrando inspirao,espalhou mil canteiros,inventando mil ores perfumadas,ervas aromticas,borboletas carismticas,mangabas e abelhas aladas.
De novo parou em contemplaoe respirou profundo,um respirar de alma e corao.Foi-se mais um dia,veio mais uma noite.E na madrugada que vinha,outro desejo amanhecia:de tudo queria sentir o gosto.E de sua sabedoria,nasceu, ento, o paladar.
Tudo lhe tinha
e tudo ter tambm queria.Mas para que assim fosse,a centelha bem intua,tudo teria que renunciar;para alm do doce,sentiria seu corpo se apagar.Dias e noites se sucederamaprimorando-se nos sentidos,mas em tudo sentiao desejo do paladar!At que certa madrugada,sem mais lugar para pensamentos,desabou do rmamento,riscou o cu,roou o dossele com a terra veio ter.Procurando a roseira,de suave maneira,um beijo lhe deu:uma mgica luz se viu,um doce perfume tudo envolveu,um coro celeste se ouviu,o amor tudo tocou!
O encanto aconteceu,um gozo sinestsicode um impensado sabor.E a centelha,assim, tudo tevee tudo renunciou.De novoparou em contemplao,riu-se e chorou!E depoissaiu riscando os ares,parando em cada or,espalhando beijosna forma de um beija-or.
poesia Joo Marinoilustrao Rafael Barcellos
20 ANOS I movimento Guerreiros do Corao I 25
UM OLHAR SOBREA CELEBRAO
Durante o evento emArarangu, o guerreiro efgf aci Zd, Toko, integrante docl Via Core, de Boa Vistado Sul esteve a servio
doando um de seustalentos: capturar edcu ig.C pgia seguir um pouco doresultado deste trabalho
O CALOR DO REENCONTRO: o doce abrao na chegada ao hotel e a partilha
d pic qu p quiz gi pii i d v
KARATE: Na foto de abertura
da pgina (acima), Tiago Frosi
apresentou a arte marcial como
prtica para o corpo e a mente
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26 I movimento Guerreiros do Corao I 20 ANOS
Do menino ao homem: jovens guerreiros tiveram a aportunidade de interagir com diversas referncias do masculino
Vivncia de dana coletiva para homens conduzida pelos facilitadores Elgo Schwinn e Julio Nunes na manh de domingo
20 ANOS I movimento Guerreiros do Corao I 27
Msica, poesia, H+, silncio e jovens guerreiros: cinco rodas de foqueira temticas proporcionaram muita interao
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28 I movimento Guerreiros do Corao I 20 ANOS
If d d pic: pii i d v mu Pzi pu pg d d
o d pxi 20 d vi: J, Hi, rf Gu f vz d gup d bh
Wilson, Fbio, Gerson, Mauro, Marco Aurlio, Marco Fortunato e Elgo: membros do Conselho de Ancies
Uma pedra,
Pedao inteiro da Me-Terra.
Guarda em si o som primeiro,
longa e larga memria
dos silncios
e dos sons cataclsmicos da criao;
precisos e preciosos registros
de tempos passados e antepassados.
Contm o p das estrelas,
o calor dos vulces
e o frio das eras glaciais;
Testemunha viva da energia universal
em movimento e impermanncia.
Um machado de pedra,
um instrumento pessoal de poder
e conexo com a sabedoria ancestral.
Uma ferramenta que empodera
o Guerreiro que a empunha,
o Amante que a engendra,
o Mago que a concebe,
o Rei que a possui.
MACHADO DE PEDRA
poesia Joo Marinoilustrao Rafael Barcellos
20 ANOS I movimento Guerreiros do Corao I 29
O guerreiro Joo Marino,
do cl do Lobo Guar de
Santa Catarina, presenteou
Mauro Pozatti com dois de
u : pi.
Clique e assista o
guerreiro e poeta Joo Marino
recitando a poesia Machado
de Pedrano Youtube
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O futuro do movimento come-ou a ser traado em um debate emgrupos interativos para a elaboraode sugestes, do qual participaram145 guerreiros, denominado Guerrei-ros+20. Em todas as manifestaes, asutil percepo da emergncia da von-tade de colaborao com a ampliaodas possibilidades traidas pelo movi-mento, e do anseio de partilha comoutros homens, famlias e a comunida-de das descobertas e transformaesalcanadas por cada homem dentrodos Guerreiros do Corao. Subjacen-temente a propostas mais ou menosteis, reivindicaes viveis ou no,ideias inovadoras ou conhecidas den-tro do movimento, apresentaram-se,sobretudo, coraes cativados pelo oque experimentaram, colocando-se a
A partilha do Guerreiros+20 foicompletada por uma Roda de Conse-lho com o Conselho de Ancies, gru-po de sete que representa o Conse-lho de Homens (composto por todosos 30 facilitadores) do movimento.
Um dos facilitadores mais antigos,Marco Aurlio Caminha lembrando
Seguindo a natureza dinmicado movimento Guerreiros doCorao, a pgina da celebraodos 20 anos, no evento reali-zado em 19, 20 e 21 de setem-bro, no Morro dos Conventos,em Ararangu (SC), foi escrita,d c u c dperodo pregresso, e virada paradar espao ao novo, sendo pon-to de partida para a construod pxi du dcd. Hque se continuar seguindo a Luz
30 I movimento Guerreiros do Corao I 20 ANOS
GUERREIROS+20PARA ONDE O MOVIMENTOSE MOVIMENTA
CORAESA SERVIO
servio reproduindo uma condioque caracteria profundamente o tra-balho desde o seu surgimento.
Entre as muitas proposies sur-gidas, destacaram-se as referentes estruturao da rea de 48 hectaresrepassada representao legal domovimento Guardies do Amanh,localiada no municpio de Rioinho(leia mais na pgina ao lado); aes decultivo da proximidade entre os cls eo movimento; melhoria da divulgao,da disponibilidade e do acesso s in-formaes sobre a proposta, visandoao aprendiado contnuo dos partici-pantes e atrao de novos homens;trabalhos em parceria com os crculosfemininos e inclusivos s mulheres; einiciativas voltadas extenso da pe-dagogia inicitica as crianas.
A PRIMEIRA IMAGEMDOS PROXIMOS 20 ANOS:guerreiros debatem sobre o
futuro do movimento
que muitas das sugestes j circulamh tempo nos conselhos, ou esto emformatao, valoriou elas serem refor-adas. Esses anseios despertados tam-bm so os nossos. Muitas coisas queacontecem s so possveis porque fo-ram propostas l atrs, apontou, obser-vando a importncia da voluntariedadeque sustenta o trabalho desde o incio.s vees faltam mos para que tudose realie, o que, acrescentou, diculta,mas jamais impediu as realiaes.
Fbio Vicentini revelou que muitasdas questes levantadas reverberaram
nele prprio em vrios momentosdurante sua trajetria nos Guerreiros,sempre renovando a conscincia dopropsito: para perceber se (nessecaminho) ainda tem corao, assi-nalou. A checagem at hoje resultouem resposta positiva por uma rao:Aqui treino, l fora prova prtica,onde vou levar o Guerreiro do Coraoonde quer que eu v, indicou, sobrea postura em aes no mundo comas quais os participantes podem seenvolver sem necessariamente seremrespaldados pelo movimento.
movimeNtaNdoo movimeNtoA respeito do que foi analisado
como distanciamento dos cls do n-cleo do movimento, e dos guerreirosque se afastam aps a participaoem ciclos algo que, no entendimen-to de boa parte dos grupos mereceaes de reaproximao, Vicentiniilustrou com o prprio processo.Depois do meu primeiro ciclo, sen-ti medo. Aquilo era muito pra mim.Precisei sair para retornar, descreveu,para alertar: s vees no o tempodo cara, ele precisa se afastar. Sauda-de no pode ser confundida com car-regar algum no colo.
Elgo Schwinn destacou a natu-rea cardica (de caos ordenado)do movimento para destacar queas providncias para o atendimentodessa demanda j esto em desen-volvimento. A ponte est projeta-da, e ser testada no ano que vem,anunciou , referindo-se s ativida-des Interciclos (leia mais na pgina18). Contudo, tambm salientou anecessidade de proatividade dosguerreiros na contemplao dosseus interesses. uma pedagogiainicitica, implica em rituais. E exigede mim ir em direo ao movimen-to, no o contrrio.
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NO H LUGARMELHOR DO QUEA PRPRIA CASA
uNidade NadiversidadeNo espero nada do guerreiro
a no ser que se mostre, se posi-cione, completou Wilson Leipnit,escolhendo destacar a organiaocomo caracteriada pela unidadena diversidade para manifestaracolhida ao pedido de qualicaodos facilitadores cujo processo deformao cada ve mais exigentee rigoroso. Signica que vocs nospream e acham que a gente podemelhorar, considerou.
Por m, Gerson zimmer suge-riu uma reexo norteadora paracada guerreiro disposto ao servio,propondo um questionamento: Oque eu posso, como lder de mimmesmo, faer melhor por esse mo-vimento? E por um mundo maior,sonho dos Guardies do Amanh(que incluem os crculos femininosdas Tendas e Cls do Sul)?. Almdisso, aliou-se ao anseio de ampliaro trabalho, alcanando as crianas.Sonho que possamos, no futuro,colocar essa pedagogia iniciticadesde a base, revelou. Os prximosvinte anos vo ser construdos comnossas atitudes. Que possamos con-tinuar faendo a diferena na vidados outros homens, deniu.
No segundo semestre de 2013 foiformaliado o repasse, representa-o legal do movimento Guardies doAmanh que abriga os grupos mas-culinos dos Guerreiros do Corao e oscrculos femininos das Tendas e Clsdo Sul , de um terreno de 48 hectaresno municpio de Rioinho, na encostada Serra, a 104 km de Porto Alegre. Adoao foi feita pelo proprietrio, oguerreiro Jorge Ferreira, com o carterjurdico de rea de preservao am-biental conferido ao local.
Era uma rea devastada, que o Jor-ge recuperou deixando crescer a matapor 30 anos, e escolheu doar paraquem fosse preservar, contou MauroPoatti, em agradecimento pblico aogesto no evento comemorativo dos20 anos. Achei os Guerreiros o maisindicado, pelo amor Terra manifesta-do pelos homens deste movimento,resumiu Jorge.
Rioinho ser a casa dos Guerrei-ros, com a perspectiva de ser o gran-de referencial da nova fase do movi-mento, projetada para os prximos20 anos, estabelecendo-se comoum novo paradigma no processo,capa de consagrar boa parte dosanseios traidos (no debate Guerrei-ros+20), conforme descrio do fa-cilitador Marco Aurlio Caminha.
O tema foi objeto de sugestes depraticamente todo o qurum, com
diversos cls anunciando o compro-misso de participar da estruturaodo espao, trabalhando em projetos,construes e demais atividades de in-fraestrutura. Essa tambm a intenodos conselhos do movimento, objeti-vando viabiliar a rea para abrigar asprticas tericas e vivenciais, receberos encontros de ciclos e, especialmen-te, os rituais de iniciao e passagem.Com algumas medidas emergenciaisj em curso, as estratgias e providn-cias maiores para o local que j abri-gou algumas atividades de cls e 4ciclo esto sendo elaboradas.
OCUPANDO O ESPAO:rea de 48 hectares
um referencial desta novafase do movimento
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O Movimento Guardies doAmanh composto pelos gruposde homens dos Guerreiros do Co-rao e pelos grupos de mulheresdos Crculos Femininos Tendase Cls do Sul. Tambm ao longodestes vinte anos, estes CrculosFemininos vm realiando muitasatividades a partir das jornadasiniciticas das Tendas da Terra eTendas da Lua nos trs e stados dosul do pas. So diferentes projetos
FotoTuryaElisaMoog
32 I movimento Guerreiros do Corao I 20 ANOS
POR TODAS ASNOSSAS RELAES
CONSELHO DE MULHERES:encontro nacional celebrouo vigsimo ano do Crculo
Feminino Tendas da Lua
Um dia haver meninas e mulheres cujos nomes sig-ic i d qu p d qu cui:igic g i, qu f p
alguma forma de complemento ou limite, mas, sim
apenas em vida e existncia: o ser humano feminino
Rainer Maria Rilke
envolvendo meninas, adolescentese mulheres de diferentes faixas et-rias, condies sociais e prossesdurante todos estes anos.Vriasatividades conjuntas j foram reali-adas, reunindo os grupos mascu-linos e femininos e, para 2015, umoutro projeto est sendo tecido porMauro Poatti e Lcia D. Torres: naconstruo de um modelo de par-ceria, homens e mulheres, juntos,vibrando na alma da humanidade.
PARA MAIS INFORMAES
Clique para acessar o site
dos Crculos Femininos
Tendas e Cls do Sul
A Rede Internacional UNIPAzfoi criada para, dentro de uma redede campi e de um movimentomundial com as pessoas e institui-es afins, disseminar uma Culturade Pa entre os vrios segmentossociais, promover a inteirea doser e a ampliao de conscinciasdivulgando o paradigma holstico.A sede da Reitoria da Universidade
em Braslia.A Associao Campus UNIPAz--SUL, sediada em Porto Alegre, tambm uma entidade jurdica,sem fins lucrativos e sem nenhum
O Jaguar um convite para quejovens de idade entr e 15 e 2 0 anospossam faer esta travessia atravsde uma pedagogia inicitica de-senvolvida com uma combinaode diferentes prticas transdiscipli-nares buscando aprofundar suasrelaes consigo, com os outros ecom o meio ambiente.
O Programa H+ - a inteirea cons-ciente do homem maduro - integra aexperincia para o desenvolvimentoda conscincia que a UNIPAz-SUL e osGuerreiros do Corao tem desenvol-vido desde 1994. Visa essencialmentepromover o desenvolvimento de umanova perspectiva para o homem emsua segunda metade de vida.
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UNIPAZ-SUL
TRAVESSIA JAGUAR
PROGRAMA H+
PARA MAIS INFORMAES
Clique para
acessar o site da
UNIPAZ-SUL
vnculo com quaisquer entidadespolticas ou religiosas. Desde ju-lho de 1995, vem desenvolvendosuas atividades na regio sul como propsito principal de atuar naeducao, sade, organiaese meio ambiente atravs de umanova viso de mundo que integreCincia, Filosofia, Arte e Tradio.
Na UNIPAz-Sul, ocorrem cur-
sos de longa durao alm de ofi-cinas, palestras abertas e gratuitase programas de ao na comuni-dade, os quais so direcionadasao pblico em geral.
Os encontros acontecem deforma vivencial com o propsitode sensibiliar os participantes ase perceberem de forma mais in-teira e autntica, utiliando diver-sas prticas como: ferramentas depsicologia, teatro, danas circula-res, meditao, rodas de partilha,arteterapia, tcnicas de sabedoria
A motivao fundamental para arealiao deste curso encontra-sena escasse de informaes sobre oque acontece aos homens em suaadulte madura. Como se nesta fasede vida nada mais pudesse aconte-cer a no ser a decadncia do ser.
O programa baseado na pers-pectiva da busca da inteirea do Ser
Com este propsito reuni facilitado-res dos Guerreiros do Corao e daUNIPAz-SUL, quase todos com maisde cinquenta anos, integrando in-formao e vivncia, num processopedaggico denido como a inte-grao entre hologia e holoprxis.
Para maiores informaes aces-se o site da UNIPAz-SUL.
antiga, artesanato, msica, foguei-ra, entre outras.
Informaes com os facilitadores:Alessandro Rivelino de Borba(51) 9291-4591.Joana Hennemann(51) 81115646 | joanahennemann@terra.com.br.
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34 I movimento Guerreiros do Corao I 20 ANOS
A primeira atividade que de-sempenhei dentro do jornalismo foium estgio. Com 18 anos, cursavao segundo semestre de graduaoquando tive a oportunidade de tra-balhar no setor de rdio escuta daassessoria de imprensa do PalcioPiratini. O ano era 2003 e Olvio Dutra
exercia seu ltimo ano de mandatocomo governador do estado do RioGrande do Sul. Minha sala, no porodo Palcio, cava ao lado do estdiode onde Leonel Briola transmitiuseus discursos em ondas curtas du-rante a Campanha da Legalidade(1954). O lugar me instigava muitopor que tinha muito contedo.
Desde aquela poca venho tra-balhando com a prtica de um jorna-lismo mais corporativo e analtico doque meramente produtivo. Sempretrabalhei mais focado em contedoe valor. J escrevi e coordenei proje-
CONTAGEMDE GOLPES
Equipe esteve atenta diantedos relatos partilhados coma voz do corao
tos com diversas temticas e aborda-gens, mas este, realmente, o quemais me realia. Em nenhuma dasprodues anteriores pude degustaresta sensao plena de estar cami-nhando com o corao.
Diferente tambm de outroseditoriais que escrevi, este texto
tem um teor de uma contagemde golpes. Olhando para as p-ginas desta revista, para o seuconjunto e toda a interao comoutras ferramentas de comunica-o tenho certea de que esco-lhi com maestria os homens queestiveram ao meu lado duranteeste processo. Dedico aqui umgrande HOW! para estes guerrei-ros profissionais da comunicao(listados ao lado) que aceitaramo desafio de traduir a grandiosi-dade do Movimento Guerreirosdo Corao neste aglomerado de
papel, letras, fotos, cores, vdeos,entrevistas e ilustraes.
...
Aproveito este espao para agra-decer e contar mais trs golpes. Oprimeiro atribuo ao Mauro Poattipelo empreendimento desta jornadainicitica que props a mim e a maisde trs mil homens um mergulhorumo a inteirea. Depois que passeipelo ritual de primeiro ciclo mudeicompletamente minhas vises demundo. Minha vida cou mais levee uda. Me sinto como se fosse umeterno aprendi, um aprendi dan-
arino que dana a dana da vida.O segundo ao Rudimar Carminatti,o Rudi, que facilitou meu processode primeiro ciclo e que que me ins-tiga a me manter em movimento. Oterceiro golpe conto ao Conselho deAncies pela possibilidade de estar aservio dos Guerreiros do Corao ecolaborar com essa egrgora que semove rumo a totalidade.
Hey!
Guilherme Fernandesdos Santos
NOTAS EQUIPE DE COMUNICAO CRITERIOSA
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alcir zoldaN (toko)Fotgrafo do sutil, Alcir mergulhou
de cabea na cobertura do evento de20 anos em Ararangu produindoum acervo de 1199 imagens. Assimcomo a gua, sua forma de trabalhar uda e exvel. No tem tempo ruim,para tudo o Toko d um jeito.
aNdr rocha celiaDiretor de cena com vasta expe-
rincia em produes audiovisuais,Andr teve em Ararangu seu pri-meiro contato com o movimentoGuerreiros do Corao e saiu muitosensibiliado.
ariel rossi griFaNteJornalista e redator experiente, Ariel
uma indstria de produo de con-tedo. Seu texto apaixonante e en-volvente. A mais simples nota vira umagrande reportagem em suas mos.
gil teles vialiCurador de poesia, Gil fe sua es-
treia em uma cobertura jornalstica,foi o responsvel pela equaliao daequipe durante a produo. Sua dis-posio e sensibilidade para o serviosfaem dele um homem muito especial.
JuliaNo rigattiJornalista e redator Juliano foi um
estrategista. No poupou esforos paraplanejar, pensar nas possibilidades deabordagens editoriais e tornar esteprojeto possvel.
paulo ramosCinegrasta e reprter cinematogr-
co, assim como Andr teve seu primei-ro contato com o movimento durante oevento em Ararangu. Captou imagensbelssimas e constituiu um acervo quecar para a histria dos Guerreiros doCorao.
raFael barcellosIlustrador e criativo, Rafa um visio-
nrio e sonhador. Participou de todaconcepo do projeto: do desenho dacobertura at o desenvolvimento deilustraes.
Publicao comemorativa alusiva
aos 20 anos do movimento
Guerreiros do Corao
Realiao:
www.guerreirosdocoracao.org.br
Apoio:
guardiaesdoamanha.org.br
www.unipasul.org.br
unipasul@unipasul.org.br
(51) 3232.5590 (51) 3232.5591
www.tendaseclasdosul.org
Coordenao editorial:
guilherme@amaecomunicacao.com.br
(54) 9611.2888
Impresso: Editora Gnese
Tiragem: 1000 exemplares
Esta uma publicao com distribuio
gratuita. A reproduo total ou parcial
do contedo desta revista autoriada
mediante citao da fonte.
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