revista visão ampla 2ª edição
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visãoamplaA sua revista Ampla para clientes corporativos ANO I • nº 2 • julho/2008
Excelência dos
profissionais
garante nosso
crescimento
Para mais informações, converse com o seu executivo de contas ou ligue para a Ampla: 0800 28 02 375 ou 2613-7940.
A Ampla, além de instalar o equipamento, oferece
todo o suporte e treinamento necessários para que a
informação seja utilizada no diagnóstico de ajustes e
dimensionamentos para um consumo eficiente de
energia. E tudo isso com a garantia da sua
concessionária de energia.
Agora que você já conhece a força dos benefícios do
gerenciador de energia, solicite a sua instalação.
Gerenciador de energiaA solução que encontramos para ajudar você a controlar ainda melhor os seus gastos.
Medir, controlar e gerenciar todo o consumo de energia da sua
empresa gera uma grande economia com toda a segurança
para o seu negócio. E o gerenciador de energia, que a Ampla
coloca à sua disposição, é o equipamento ideal para isso.
Entre outras vantagens, este aparelho possibilita a extração
de relatórios históricos e comparativos de consumo,
demanda, fator de potência, fator de carga, tensão,
corrente e outros elementos importantes para auxiliar na
tomada de decisões.
Nosso compromisso com o de-
senvolvimento do Rio de Janeiro faz parte
do nosso dia-a-dia. A companhia, que dis-
tribui energia a 73% do Estado, está pron-
ta para atender ao aumento de demanda
que se descortina de forma rápida. Para
isso, os investimentos que realizaremos ao
longo deste ano são 28% maiores que os
realizados em 2007. São investimentos
destinados a projetos de construção de
novas subestações e linhas de transmissão,
essenciais para o crescimento econômico
das cidades que a companhia atende em
sua área de concessão.
Para 2009, estão previstos investi-
mentos no sistema elétrico pela Ampla da
ordem de R$ 42 milhões nos projetos de
demanda, com um investimento global
no sistema de aproximadamente R$ 134
milhões. A retomada do crescimento eco-
nômico do Estado do Rio e como a Ampla
vem se preparando para isso são tema da
reportagem de capa nesta edição.
Na seção Transmissão de energia
citamos alguns projetos em desenvolvi-
mento na área de Novos Negócios que
atendem os empreendimentos ergui-
dos em várias regiões que compõem o
cinturão dos grandes investimentos em
curso, como Macaé, em decorrência do
petróleo; e São João da Barra, com o ar-
rojado projeto do Porto do Açu, da MMX
Mineração e Metálicos (empresa do gru-
po EBX). O Porto do Açu será o centro
de escoamento da produção de miné-
rio de ferro do Sistema Integrado MMX
Minas-Rio.
A seção Transformador destaca
um dos projetos socioambientais da Am-
pla, o Ecoampla. Uma iniciativa inova-
Seções
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Eletrizante
Transmissão de energia
Geração de resultado
Visão da capa
Fio condutor
Mais por menos
Transformador
Editorial
Decolando juntos
dora, lançada em março,
que consiste em trocar lixo
reciclável por bônus nas contas de
luz. Dois postos de coletas estão em
funcionamento e a previsão é de termos
seis até o fim do ano.
Estamos sempre atentos para co-
laborar com a preservação do meio am-
biente. Fazemos isso incansavelmente,
estimulando nossos clientes a incorpora-
rem hábitos simples ao dia-a-dia, capazes
de proporcionar o uso mais consciente da
energia e de outros recursos naturais por
meio de programas de eficiência ener-
gética. A seção Mais por Menos aborda
o tema. A Ampla entende que somente
dessa forma podemos ter uma prática
verdadeiramente sustentável, crescendo
com responsabilidade socioambiental
num planeta muito melhor para todos.
Cristián Fierro Presidente da Ampla
Expediente – Publicação trimestral da Ampla. Criação e produção: Casa do Cliente Comunicação 360 º e Marketing Ampla – Pryscila Civelli e Denise Monteiro – Conteúdo Novos Negócios: Márcio Araújo e Carlos Alberto Gregório – Colaboração: Comunicação Ampla – Janaina Villela; Casa do Cliente Comunicação 360 º – Regina Teixeira. Fotos: Ampla e Banco de imagens Casa do Cliente Comunicação 360º. Tiragem: 4 mil exemplares
3
Eletrizante
Com a palavra, nossos especialistasEsta seção aborda as perguntas mais freqüentes dos clientes corporativos que buscam as soluções da Ampla. Voltamos
a pedir sua participação, enviando perguntas e sugestões para o e-mail publicado no fim da página ou contatando
diretamente nossos executivos de contas. Lembramos que sua participação é muito importante para nós. Afinal, a
proposta da Visão Ampla é ser mais um instrumento de comunicação entre a companhia e seus clientes corporativos.
A Ampla quer estar cada vez mais alinhada com você.
José VagnirExecutivo de clientes empresariais da regional noro-
este fluminense
Pergunta: Por que algumas vezes em minha conta co-
bra-se energia reativa?
Trata-se de uma cobrança a título de excedente, pelo
baixo fator de potência, determinada pela Agência Nacional
de Energia Elétrica (Aneel) de, no mínimo, 0,92. A energia
reativa é necessária para o funcionamento de alguns equipa-
mentos, mas, em excesso, é prejudicial para instalações do
cliente e rede elétrica. Para corrigir o fator de potência é ne-
cessário o uso de bancos de capacitores, que extingüem
o excedente. Isso gera mais economia para o cliente e
confiabilidade das instalações elétricas. Na região noro-
este do Estado do Rio, atendemos muitos casos deste
tipo e realizamos vários serviços de correção de fator de
potência. Para solicitar o serviço, entre em contato com
o seu executivo de contas.
Contatos para informações:
jvagnir@ampla.com, tel.: (22) 3851-0732
Executivos de contas tiram dúvidas dos clientes
Leandro Viana PereiraExecutivo de clientes empresariais da regional serrana
Pergunta: Gostaria de entender melhor o meu tipo de fornecimento.
O fornecimento em média tensão (Grupo A) pode ser feito em quatro modalidades
tarifárias: convencional, com o pagamento de uma demanda; consumo mensal; pela tarifa ver-
de (THS), onde existe uma demanda e a cobrança da energia conforme o horário e a tarifa; e
tarifação azul, para clientes com características específicas. Há também a opção pela tarifação
Grupo B, conforme a potência instalada. Os clientes empresariais regionais têm dúvidas em
relação ao seu tipo de fornecimento. É importante que o primeiro contato do cliente seja com a
Ampla, para juntos elaborarmos uma solução completa que atenda 100% das suas necessidades.
Contatos: lvpereira@ampla.com, tel.: (24) 2231-4272 ramal 209
Carlos Augusto SardinhaExecutivo de clientes empresariais
da regional norte-fluminense
Pergunta: Tive conhecimento, pela
revista Visão Ampla, de que a área
Ampla Negócios está com uma sé-
rie de produtos e serviços. Como
posso obter mais informações sobre
isso?
Ficamos satisfeitos em saber
que a informação sobre os nossos pro-
dutos foi obtida com a leitura da revista
Visão Ampla. Nossa meta com o lançamento da publicação
é ampliar o relacionamento com os clientes corporativos. A
filosofia da Ampla é desenvolver soluções sob medida e apro-
veitar cada contato com o cliente para apresentar as soluções
que aumentem a capacidade produtiva de sua empresa.
Contatos: caugusto@ampla.com, tel.: (22) 2772-2306
ramal 200
Perguntas e respostas
Envie sua pergunta para o e-mail amplanegocios@ampla.com. Na próxima edição, esperamos poder esclarecer suas dúvidas.
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Entre as localidades con-
templadas com os aportes finan-
ceiros das indústrias está Macaé,
com investimentos milionários em
decorrência do petróleo. “Essa
é a região da nossa área de con-
cessão que apresenta maior taxa
de crescimento. Além de estar-
mos atentos à aceleração eco-
nômica, procuramos nos anteci-
par às demandas dos clientes”,
conta Motta.
Em Macaé, a Ampla está
expandindo a subestação Nossa
Senhora D’Ajuda, de 12,5 MVA
de potência, para 25 MVA, o que
beneficiará 56 mil pessoas. Ainda
como planejamento para a região,
a companhia destaca a construção
de um alimentador para aumento
de carga da unidade da Petrobras
em Cabiúnas. Em 2009, a Ampla
prevê a adequação de 25 quilô-
metros de linha de transmissão em
138 kV, também para atender à Pe-
trobras. Confira, a seguir, a entre-
vista com Albino Motta.
Visão Ampla – Como analisa
a participação da Ampla no desen-
volvimento do Estado do Rio?
Albino Motta – Estamos
confiantes no desenvolvimento
sustentável do Estado e buscamos
Visão Ampla – Além de
Macaé, Bom Jardim, Maricá e Ita-
boraí apresentam potencial econô-
mico. Que projetos são realizados
nessas regiões?
A. M. – Antecipando-se à ten-
dência de crescimento da região, a
Ampla expandiu a subestação de
Maricá de 30 MVA para 47 MVA,
melhorando a qualidade e a dispo-
nibilidade de energia para a região.
Em Itaboraí, desenvolvemos estu-
dos para a implantação do canteiro
de obras do Pólo Petroquímico e o
aumento de demanda do cliente
Cedae. No município de Bom Jar-
dim, estamos construindo uma su-
bestação em 138 kV e potência de
15 MVA, visando o atendimento
ao novo pólo industrial de Barra
Alegre.
Visão Ampla – A empresa
está mapeando novos nichos de
mercado?
A. M. – A Endesa, como gru-
po de energia, atua em diversos
segmentos, e essa visão está sen-
do ampliada para todas as suas
empresas. Com o Ampla Negócios
oferecemos soluções em eficiência
energética, buscando novas tecno-
logias e o desenvolvimento de par-
cerias que atendam às necessidades
dos clientes.
Na trilha dos grandes investimentos
Transmissão de energia
agregar valor aos nossos clientes
com soluções que viabilizem seus
investimentos. Entre os projetos,
destacamos a construção de 30
quilômetros de linha de transmis-
são em 34 mil volts, que suprirá a
subestação provisória para as obras
do Porto do Açu, em São João da
Barra, da MMX Mineração e Me-
tálicos (empresa do grupo EBX).
Estamos envolvidos com diversos
outros projetos importantes para o
crescimento do país.
Visão Ampla – Que esforços
a empresa vem fazendo para a me-
lhoria de seus serviços?
A. M. – Temos o Ampla Ne-
gócios, uma unidade voltada
para o atendimento de serviços
ao mercado. Ela conta com a
participação de executivos, en-
genheiros e técnicos que identifi-
cam as expectativas dos clientes,
prospectam a venda de serviços,
mantêm um relacionamento com
eles e prestam consultoria. Os
clientes ficam sabendo das ações
por meio de canais como: aten-
dimento, reportagens da revista
Visão Ampla, comunicação dos
serviços veiculada na conta de
energia, divulgação do portfólio
nas agências, sites de jornais e
da Ampla.
O potencial de desenvolvimento econômico na área de concessão da Ampla é mais do que satisfatório. Toda esse
vigor deve-se ao desenvolvimento das indústrias de petróleo, naval e mineração. “O que mais nos satisfaz é saber
que a Ampla participa da construção dos principais empreendimentos como provedora de soluções integradas”,
assinala o diretor técnico, Albino Motta (foto). Ele informa que os investimentos da companhia destinados a
projetos de construção de novas subestações e linhas de transmissão tiveram um aumento de 28% em relação ao
ano passado
5
6
O Grupo New Temper, fabricante de vidros temperados, está celebrando duas datas importantes: uma década de
fundação e o primeiro ano de sua unidade industrial de 15 mil m² em Rio das Ostras, no noroeste fluminense. Uma
subestação de 1.500 kVA e três transformadores de 500 kVA, instalados pela Ampla, formam o arsenal que dá suporte
ao bom funcionamento da nova unidade, erguida estrategicamente em uma região que se beneficia dos recursos dos
royalties do petróleo e dos investimentos que vêm sendo feitos na Zona Especial de Negócios (ZEN)
Dez anos de uma sólida parceria
Geração de resultado
Uma história de sucesso é resul-
tado de boas parcerias. Foi assim que a
New Temper construiu e vem mantendo
uma marca sólida no mercado. Os sócios
Fernando Pires do Vale e Ariston Morais
de Lacerda tiveram desde o início com-
prometimento e vontade de crescer. Mas
na sociedade dos dois um combustível fez
toda a diferença: a bela amizade construí-
da ao longo dos anos. A amizade aconte-
ceu em um encontro inusitado. Fernando
tinha um imóvel para vender em Bangu,
bairro do Rio de Janeiro, e Ariston procu-
rava uma casa para comprar. Fecharam
negócio e ali nascia uma amizade que
um pouco mais tarde se transformaria em
sociedade.
Cada um trouxe na bagagem
experiências diferentes. Ariston foi fun-
cionário de uma indústria gráfica, en-
quanto Fernando trabalhou desde os 12
anos com o pai, proprietário da Vidraçaria
Bangu, em Bangu. O primeiro endereço
comercial dos sócios foi em Vilar dos Te-
les, na Baixada Fluminense. Eles
alugaram um galpão nos
fundos de uma
igreja. Todas
as máqui-
nas eram de segunda mão e os funcioná-
rios, em sua maioria, vindos de uma fábri-
ca da região que acabava de fechar.
O segundo passo, o mais difícil,
foi montar uma rede de distribuidores.
“Quase ninguém queria ter o nome asso-
ciado a uma empresa da qual nunca tinha
ouvido falar. Mas tivemos também quem
acreditasse no nosso trabalho entre distri-
buidores, clientes e fornecedores”, lembra
Fernando. Com o crescimento, a indústria
se transferiu, em 2003, para uma área de
4.800 m² na Fazenda Botafogo, no Rio de
Janeiro, que produz vidros de segurança
para boxes de banheiro, portarias e outras
instalações.
A fábrica em Rio das Ostras é uma
aposta no crescimento da região. “Que-
remos sempre acompanhar o fluxo eco-
nômico”, diz Fernando, que comanda
junto com o sócio uma equipe de quase
200 funcionários nas duas unidades. A
clientela da New Temper soma 1.300
pontos-de-venda que comercializam os
produtos da marca.
Uma sintonia que faz diferença
Carlos Augusto Sardinha, exe-
cutivo de contas da Ampla no noroeste
fluminense, lembra que Ariston esteve
no escritório da companhia, em Macaé,
no ano passado, levando um pré-projeto
para instalação da indústria, inclusive
com as especificações da subestação de
1.500 kVA que foi construída. “Realizamos
toda a nova ligação e instalamos a subesta-
ção no prazo previsto”, destaca Sardinha.
“Já no primeiro encontro apre-
sentei ao Ariston o portfólio de soluções
integradas da Ampla. Ali imediatamente
vislumbrei uma boa oportunidade de fe-
char negócio com um excelente cliente”,
lembra Sardinha. Segundo ele, alguns fato-
res precisam estar em perfeita sintonia para
que o negócio se concretize e seja conside-
rado um exemplo de sucesso: agilidade no
atendimento, respeito ao prazo de entrega,
qualidade da solução vendida e a certeza
de ter atendido às expectativas do cliente.
“Estamos satisfeitos com o atendi-
mento desde o primeiro momento. Além
disso, conseguimos negociar prazo com a
Ampla, o que nos ajudou a ganhar fôlego
na nova unidade”, assinala Fernando.
A qualidade do atendimento
conferido a New Temper é resul-
tado da sinergia entre as áreas da
companhia. “A integração que há
hoje entre os colaboradores permi-
te o cumprimento dos cronogra-
mas. O apoio da área técnica, por
meio do pólo técnico de Macaé, e
a parceria do setor de novas liga-
ções foram indispensáveis ao bom
andamento do processo”, ressalta
Sardinha.
Fernando destaca a qualidade do atendimento da Ampla
7
Bettencourt: produtos e serviços
que agreguem maior valor aos
negócios empresariais
Ampla marca presença na recuperação econômica do Estado do Rio
Visão da capa
Como um dos atores do processo de retomada
econômica do Estado do Rio de Janeiro, a Ampla
percebe os reflexos dessa aceleração no dia-a-
dia. Com uma política sustentável, a companhia
investe no desenvolvimento de soluções integradas
que agregam valor aos seus clientes corporativos
– grandes, médias e pequenas empresas –,
sempre atenta à preservação ambiental. Para isso
desenvolve, com empresas parceiras, projetos de
alta tecnologia com o objetivo de monitorar e
melhorar a distribuição de energia com soluções que
asseguram eficiência, qualidade e economia com o
seu uso. Os projetos também contemplam fontes
alternativas de energia como a solar, por exemplo
Os investimentos de vulto anun-
ciados para o Estado do Rio – segundo
maior pólo industrial do país, ancora-
do pelas indústrias de petróleo, naval e
petroquímica, estão tornando a região
um catalisador de novas iniciativas de
negócios. O grupo espanhol Endesa –
um dos dez maiores conglomerados de
energia do mundo – está bem atento a
todas as mudanças. No país, a corpora-
ção é representada pela Endesa Brasil,
controlador acionário da Ampla. “Essa
retomada de investimentos foi um dos
fatores que motivaram a constituição
da holding no país”, explica o diretor
financeiro, Luiz Carlos Bettencourt.
O crescimento econômico do
Estado do Rio foi tema de palestra re-
cente realizada na companhia durante
o evento que marcou o lançamen-
to da unidade Ampla Negócios, cuja
meta é desenvolver soluções sob me-
dida totalmente integradas, visando
aumentar a capacidade produtiva das
empresas. O palestrante foi o jornalista
e economista George Vidor, colunista
de O Globo e comentarista econômico
da Globo News (veja mais no boxe da
página ao lado).
8
Convivência produtiva
Ocupando o 55º lugar entre os
maiores grupos no território brasilei-
ro em termos de receita bruta, a En-
desa vislumbra muitas possibilidades
de crescimento. Ele diz que a Ampla
vem trabalhando com a perspectiva
de crescimento do mercado desde
2004, quando passou pelo processo
de transformação com a mudança da
marca e o novo posicionamento com
o cliente, o mercado e o acionista.
Com a formação da Endesa
Brasil, o prédio da Ampla, em Niterói,
passou a abrigar também a holding,
estampando na fachada as duas mar-
cas. “Isso demonstra a confiança do
grupo Endesa no Estado do Rio e
pode ser considerado como marco
de melhorias, investimentos e maior
proximidade com o cliente e agentes
da sociedade”, resume Bettencourt.
Segundo ele, as empresas que
compõem o grupo Endesa entendem
que para manter-se em um mercado
competitivo é preciso ter diferencial,
além de cuidar simplesmente da ati-
vidade fim, desenvolvendo produtos
e serviços que agreguem maior valor
aos negócios empresariais. “Nesse
ponto, o planejamento estratégico
da Ampla está totalmente alinhado
ao da holding, pois é sustentado em
metas e indicadores. Trabalhamos
com a perspectiva de um mercado
cada vez mais maduro, exigente e
competitivo. Para essa avaliação, pe-
riodicamente fazemos estudos de ce-
nários”, explica.
No Brasil, a holding controla,
além da Ampla, a Companhia Ener-
gética do Ceará – Coelce; a usina hi-
drelétrica Centrais Elétricas Cachoeira
Dourada – Endesa Cachoeira; a Cen-
tral Geradora Termelétrica Fortaleza
– Endesa Fortaleza e a Companhia
de Interconexão Energética – Endesa
CIEN. O grupo tem 2.880 funcioná-
rios e 14.269 parceiros, sendo 49%
desse efetivo vinculados à Ampla.
Na opinião do diretor financei-
ro, a formação da holding traz várias
vantagens. “Temos áreas de apoio
integradas e diferentes culturas que
promovem a sinergia e a troca de
melhores práticas. Com isso podemos
importar e exportar idéias entre as
companhias.” Ele cita o exemplo de
um projeto socioambiental implanta-
do primeiro na Coelce, em 2007, e
desde março em pleno funcionamen-
to no Estado do Rio. Batizado de Eco-
ampla, o projeto consiste na troca de
lixo reciclável por bônus nas contas
de luz (leia mais sobre o projeto na
seção Transformador).
Bettencourt conta que a práti-
ca da sustentabilidade está incorpo-
rada às empresas do grupo. “São di-
retrizes com foco em quatro pilares:
Um motor que gira
Perspectivas da economia fluminense em um cenário de crescimento do Brasil.
Esse foi o tema da palestra do jornalista e economista George Vidor, que
falou para 200 executivos e diretores de empresas clientes da Am-
pla. Ele ressaltou que o Estado do Rio conseguiu dar a volta
por cima, atraindo novos empreendimentos. Também
citou a construção de plataformas de petróleo e
embarcações de apoio, iniciativas de grande
porte que dão sustentação às expectativas.
Lembrou ainda que a região é detentora
de 90% das reservas de petróleo e 50%
das reservas de gás natural. “São R$ 8
bilhões em royalties e participações
especiais”, ressaltou. O evento foi
o primeiro de outros já progra-
mados pela Ampla voltados ao
cliente corporativo. Os próxi-
mos vão acontecer em Macaé
e depois em Angra dos Reis.
Nunes (à esq.) assume
o cargo de líder de
processo de Serviços
Corporativos em
sintonia com o antigo
gestor, Celso Voto Akil
sociedade, colaboradores, clientes
e acionistas, criando uma cadeia de
valor. A constituição de uma holding
consolidou essa estratégia”, assinala.
Para o responsável pela área
por serviços corporativos na Dire-
toria Técnica, Júlio César Nunes, a
nova estratégia de atuação adotada
pelo grupo ancora mais solidez à
atuação da Ampla no Estado. Segun-
do Nunes, a companhia está sempre
prospectando novos mercados. Por
isso, mapeia não só a área de con-
cessão, mas os nichos potenciais, an-
tes mesmo de haver uma demanda
específica. “A intenção é sempre ser
proativo”, diz.
9
10
Fio condutor
de Souza, da empresa Eletrocidade, nos
apresentou ao José Vagnir (executivo de
contas de clientes empresariais da Am-
pla na região noroeste fluminense). Foi
a partir desse encontro que entendi me-
lhor a estrutura da Ampla.
Atendimento, o grande diferencial
A instalação elétrica foi concluída
em dois meses. Em junho de 2007, ou-
tra etapa finalizada: a Ampla entregava
uma subestação de 225 kVA. “Tanto o
término da instalação elétrica quanto a
construção da subestação aconteceram
dentro do prazo estipulado”, conta Tei-
xeira, que destaca o quanto a qualidade
do atendimento fez toda a diferença no
momento da negociação. O cumpri-
A história da Cooperativa Agro-
pecuária Vale do Itabapoana começou
em janeiro de 1948 com sua fundação
em Bom Jesus do Norte, no Espírito San-
to. O tempo passou, mas um projeto re-
cente da diretoria para abrir uma indús-
tria láctea em Bom Jesus do Itabapoana
– município da região noroeste do Rio de
Janeiro –, onde a Cavil já mantinha um
posto de resfriamento de leite, virou rea-
lidade. Foram aplicados R$ 3 milhões na
estruturação da unidade industrial.
Em setembro de 2006, as pare-
des da nova unidade começaram a ser
erguidas em um terreno de 15 mil m².
“Assim que iniciamos a elaboração do
projeto de instalação elétrica, o enge-
nheiro eletricista Wlademen Magalhães
Um sonho que
virou realidadeInaugurado em outubro do ano passado, o novo Complexo Industrial da
Cooperativa Agropecuária Vale do Itabapoana (Cavil), em Bom Jesus do
Itabapoana, está às vésperas de concluir a segunda etapa do seu processo de
expansão. Em julho, além da ativação das áreas de recepção e resfriamento do
leite, a unidade inicia a fabricação de laticínios. A Ampla é parceira da Cavil desde
o início da construção. A companhia projetou uma subestação de energia que
garante o funcionamento permanente dos equipamentos
mento da agenda garantiu ao cliente o
início das atividades exatamente na data
planejada, em outubro do ano passado.
A indústria ocupa um espaço de
quase 2 mil m² de área construída. O
processo de resfriamento do leite do
antigo posto já foi transferido para a
unidade, que em breve passará a ab-
sorver também todas as atividades da
matriz capixaba, que será desativada.
“Agora, estamos na fase final da mon-
tagem dos equipamentos para iniciar-
mos a fabricação de produtos lácteos.
Em julho começaremos a comercializar
os 20 produtos dos quais temos regis-
tro (queijo, manteiga, requeijão cre-
moso e em barra, iogurte, leite em sa-
quinho, bebida láctea, entre outros)”,
conta Teixeira.
Escoamento da produção A cooperativa tem 950 produ-
tores associados, sendo 25% deles no
Estado do Espírito Santo e 75% no Rio
de Janeiro. A área de abrangência com-
preende o sul do Espírito Santo, os mu-
nicípios de São José dos Calçados, Bom
Jesus do Norte, Apiacá e Mimoso do
Sul; e, no Estado do Rio, os municípios
de Bom Jesus do Itabapoana, Cam-
pos, Itaperuna, Natividade e Varre-Sai.
A cooperativa comercializa leite para
indústrias como Parmalat, Da Matta,
Nestlé e Chamego Bom, entre outras.
Cumprimento de prazos por parte da companhia garantiu o início das atividades da cooperativa na data planejada
Vagnir (à esq.) e Teixeira: cumprimento da agenda
1111
Consumo consciente nas empresas
Mais por menos
pamento que faz o mapeamento de
todo o processo produtivo da empre-
sa e fornece subsídios para uma ava-
liação técnica mais apurada. “Para a
Ampla, é importante que seus clientes
tenham competitividade e cresçam de
forma sustentável”, diz Gregório.
Avaliação técnicaSegundo ele, antes da adoção
de uma solução eficiente de energia é
preciso reunir informações sobre a ro-
tina produtiva da empresa. Isso pode
ser feito de forma mais abrangente
com o uso do gerenciador de energia.
“A avaliação técnica contempla a ve-
rificação de todo o processo produti-
vo, que inclui estudo de viabilidade e
substituição de motores, equipamen-
tos e lâmpadas. A conclusão do pro-
cesso pode ser a troca de equipamen-
tos e também a possibilidade de se
adotar uma fonte alternativa de ener-
gia para complementar determinado
processo”, explica Gregório.
As empresas brasileiras estão
cada vez mais conscientes da impor-
tância de se preservar o meio ambien-
te. Com isso, as fontes de energia lim-
pa passam a ser consideradas como
alternativa para garantir a sustentabi-
lidade dos negócios e a redução dos
custos com o pagamento da conta de
luz. Segundo Carlos Gregório, analista
da gerência de Grandes Clientes no
segmento Ampla Negócios, em um
mercado bastante competitivo a im-
plantação de um projeto de eficiên-
cia energética torna-se condição para
o sucesso de qualquer empresa. “E
pode significar redução nas despesas
em torno de 20% a 40%”, explica.
Uma das ações em eficiência
energética é o uso da luz solar como
fonte de energia complementar. Da-
qui para frente, projetos envolvendo a
fonte energética passam a compor o
portfólio da Ampla, em parceria com
a consultoria Sage. A empresa é es-
pecializada nas áreas de consultoria,
treinamento, eficiência energética e
gestão ambiental para os setores co-
mercial, industrial e de serviço.
Para descobrir mais rapida-
mente os gargalos que provocam o
desperdício, a Ampla está comerciali-
zando o gerenciador de energia, equi-
Projeto de eficiência
energética pode promover
redução em torno de
40% nas despesas
O in-
v e s t i m e n t o
financeiro na aqui-
sição de painéis solares,
por exemplo, tem prazo de
retorno em torno de 20 e 36 meses.
“O cliente só gasta uma vez com a
aquisição do equipamento”, explica
Pedro Paulo da Silva, diretor da Sage.
Segundo ele, os bons resultados em
gerenciamento energético são geral-
mente conquistados com ações que
exigem, antes de tudo, mudança
de atitude.
A energia solar é uma alter-
nativa viável em vários processos.
“Primeiramente é uma fonte limpa,
renovável e pode ser perfeitamen-
te utilizada na construção civil, em
clubes (para aquecimento de pis-
cinas) e hotéis”, indica Gregório.
“No aquecimento de água, a redu-
ção de custos pode chegar a 70%”,
estima Silva.
Segundo Silva, os setores varejista e de serviços despontam hoje como os novos
protagonistas do consumo de energia elétrica, à frente muitas vezes da indús-
tria. “Por utilizar mais energia no processo produtivo, o setor industrial sempre
foi visto como vilão na escala de consumo, mas isso vem mudando gradativa-
mente. Atualmente, várias ações ambientais estão sendo realizadas pelas indús-
trias com o intuito de promover o uso mais consciente da energia”, explica o
consultor.
Na relação de despesas, os itens que lideram o consumo são refrigeração e
climatização. “São os que mais pesam no orçamento de um shopping, por
exemplo. Podem representar até 60% do consumo de energia”, conta Silva.
Carlos Gregório
(à esq.) e Pedro Paulo
da Silva: parceria no
projeto de eficiência
energética
13
Quem mais gasta com energia
Ecoampla terá novos postos de coleta
Transformador
Coelce, um modelo de sucesso
O Ecoampla é inspirado no Ecoelce, programa socioambiental implantado em 2007
pela Companhia Energética do Ceará (Coelce), empresa também da holding En-
desa Brasil. “Devido ao sucesso do projeto, a Ampla resolveu lançá-lo e seguir as
mesmas diretrizes do modelo desenvolvido pela Coelce”, conta Maluly. Em um ano
o Ecoelce resultou em 21 postos de coleta fixos e 24 móveis. São 40.135 clientes
cadastrados e 2,2 mil toneladas de resíduos desde o início do projeto. A região da
Grande Fortaleza, quinta maior do país, gera aproximadamente 4 mil toneladas/dia
de resíduo urbano, com implicações e impactos negativos ao meio ambiente.
Sustentabilidade, geração de
renda e combate à ilegalidade. Com
base nesses três pilares foi estruturado o
projeto Ecoampla, iniciativa social e de
comprometimento ambiental inovado-
ra no Estado do Rio de Janeiro. O proje-
to consiste em trocar resíduos recicláveis
por bônus na fatura de energia elétrica.
“A previsão é de que até dezem-
bro o Ecoampla esteja funcionando em
outros três postos fixos de coleta (no
Centro de Niterói, em Magé e Petrópo-
lis) e também numa unidade móvel”,
anuncia Gabriel Maluly Neto (foto),
gestor de Inovação, Eficiência Energé-
tica, Pesquisa e Desenvolvimento da
companhia.
Hoje, participam do projeto 900
clientes ativos, fornecendo em torno de
20 toneladas mensais de material reci-
clável. Mas a meta é muito mais ambi-
ciosa. “Até o fim deste ano queremos
chegar a 30 mil pessoas cadastradas no
programa”, assinala Maluly. Ele infor-
ma, que além da instalação de postos, a
Ampla deseja promover um trabalho de
conscientização ambiental nas escolas
públicas de Niterói. O projeto já está em
fase de formatação.
Por um futuro sustentável
“As crianças serão os porta-vozes
do projeto junto às famílias e comuni-
dades. É desta forma que se desenvolve
a cultura da sustentabilidade,” informa
Maluly.
Outra forma de disseminar a
idéia é por meio de visitas às comunida-
des carentes, trabalho que já vem sendo
feito. “A partir dessas visitas podemos
mapear os futuros endereços de instala-
ção de postos de coleta”, conta.
Segundo Maluly, o Ecoampla faz
parte do compromisso socioambiental da
companhia de preservar o meio ambiente
e diminuir a inadimplência dos clientes no
pagamento das faturas. “O projeto tem
um viés social importante: faz com que
os consumidores mais carentes comecem
a ter consciência ambiental, participando
da coleta seletiva e, assim, descobrindo a
importância da reciclagem”, ressalta. “A
meta é estender o programa gradativa-
mente aos municípios que compõem a
área de concessão da Ampla no Estado
do Rio de Janeiro”, diz.
Como participar do projeto
O projeto é viabilizado por meio
de parcerias. A Ampla envia o material
recebido para empresas gerenciadoras
de resíduos, que destinam corretamente
o material para a indústria.
Para participar, o interessado
deve ir até um dos postos de coleta,
no Fonseca ou em Itaboraí, levando a
conta de luz e o CPF. Lá, preenche o
cadastro e retira o cartão personaliza-
do. Ao entregar o lixo, o resíduo será
pesado e o participante receberá o
desconto na fatura mensal de energia
elétrica. O cliente pode realizar quan-
tas trocas quiser ao longo do mês.
Todo o material reciclável deve ser se-
parado por categoria (papel, plástico,
metal etc.). De acordo com o peso
será definido o desconto correspon-
dente na fatura mensal. Os postos de
coleta funcionam de segunda a sába-
do, das 8h às 16h.
Lançado em março, com foco nos clientes residenciais e comerciais ligados em baixa tensão (Grupo B), o
projeto socioambiental Ecoampla já conta com dois postos de coleta de resíduos recicláveis: um em
Apolo II, Itaboraí, e outro no Jardim Botânico (Horto), em Niterói. A previsão da Ampla é estender o proje-
to aos clientes do Grupo A, ou seja, aqueles atendidos pela rede de média tensão. Hoje, algumas empresas
participam do projeto indiretamente, fazendo doações de resíduos recicláveis a famílias carentes
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