revolução francesa o azul representa o poder legislativo, o branco o poder executivo e o vermelho...
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Revolução Francesa
O azul representa o poder legislativo, o branco o poder executivo e o vermelho o povo, os três "dividindo" igualmente
o poder. Lembrando do lema francês, as cores representam também Liberdade (Liberté), Igualdade, (Égalité) e
Fraternidade (Fraternité).
1ª Fase Assembléia Nacional Constituinte (1789-1791)2ª FaseMonarquia Constitucional (1791-1792)3ª FaseRepública (1792-1795)4ª FaseDiretório (1795-1799)
A França durante o século XVIII enfrentava uma grave crise econômica, atingindo diversos setores: agrícola, industrial, comercial e financeiro.
A sociedade divida em três estados, era desigual e hierarquizada, sendo o terceiro estado penalizado com altas taxas (impostos e/ou obrigações servis).
Politicamente, o país se caracterizava por ser o modelo máximo do Absolutismo.
Neste século se difundiam os ideais iluministas que tinham como um de seus principais alvos de sua crítica o Antigo Regime.
Luís XVI (1774) busca solucionar a crise através de uma reforma tributária proposta por Turgot, substituído posteriormente por Necker, ambos demitidos por pressões do 1º e 2º estados.
Necker volta a ser Ministro das Finanças em 1788, e no ano seguinte sob sua gestão sugere a convocação da Assembléia dos Estados Gerais (três estados), onde seria votada a reforma tributária.
O voto era por grupo social, o que daria desvantagem ao 3º estado, que por isso protesta contra a Assembléia (mesmo número de representantes e voto por cabeça).
Os representantes do 3º estado se declaram em Assembléia Nacional, onde poderiam fiscalizar (poderes e impostos).
Apesar de terem sido expulsos do Palácio de Versalhes, o 3º estado se reuniu em um outro prédio de onde juraram que sairiam de lá quando fosse aprovada uma Constituição para a França.
Luís XVI, para não perder o controle da situação, exige que os outros dois estados participem da Assembléia Nacional Constituinte.
O monarca que parecia aceitar o fato de tornar-se um monarca constitucional, prepara um contra-ataque.
A agitação cresce em Paris, e é dentro deste contexto que se forma a Guarda Nacional – milícia burguesa (La Fayette).
No dia 14 de julho de 1789, a população parisiense toma a Bastilha – símbolo da Revolução Francesa.
Lema dos revolucionários: igualdade, fraternidade e liberdade.
As agitações populares levaram a um clima de pavor, chamado de o Grande Medo, obrigando nobres e grandes proprietários a fugirem para outros países e se reorganizarem.
Proclamação da Assembléia Nacional Constituinte;Tomada da Bastilha – 14 de julho de 1789;Aprovação da Declaração dos direitos do
homem e do cidadão;Fim dos direitos feudais e nacionalização dos bens
do clero e é aprovada a Constituição civil do clero (clérigo – funcionário civil X clero refratário);
Luís XVI tenta fugir do país em 1791, ficando sob vigilância;
Forças contra-revolucionárias no exterior – Áustria e Prússia;
A Constituição francesa é implantada – estabelecimento do voto censitário, dando início a Monarquia Constitucional;
A Declaração do Homem e do CidadãoArt.1.º Os homens nascem e são livres e iguais em direitos. As distinções sociais só podem fundamentar-se na utilidade comum.Art. 2.º A finalidade de toda associação política é a conservação dos direitos naturais e imprescritíveis do homem. Esses direitos são a liberdade, a propriedade, a segurança e a resistência à opressão.Art. 3.º O princípio de toda a soberania reside, essencialmente, na nação. Nenhuma operação, nenhum indivíduo pode exercer autoridade que dela não emane expressamente.Art. 4.º A liberdade consiste em poder fazer tudo que não prejudique o próximo: assim, o exercício dos direitos naturais de cada homem não tem por limites senão aqueles que asseguram aos outros membros da sociedade o gozo dos mesmos direitos. Estes limites apenas podem ser determinados pela lei.(...)Art. 6.º A lei é a expressão da vontade geral. Todos os cidadãos têm o direito de concorrer, pessoalmente ou através de mandatários, para a sua formação. Ela deve ser a mesma para todos, seja para proteger, seja para punir. Todos os cidadãos são iguais a seus olhos e igualmente admissíveis a todas as dignidades, lugares e empregos públicos, segundo a sua capacidade e sem outra distinção que não seja a das suas virtudes e dos seus talentos.Art. 7.º Ninguém pode ser acusado, preso ou detido senão nos casos determinados pela lei e de acordo com as formas por esta prescritas. (...).
(...)Art. 9.º Todo acusado é considerado inocente até ser declarado culpado e, se se julgar indispensável prendê-lo, todo o rigor desnecessário à guarda da sua pessoa deverá ser severamente reprimido pela lei.Art. 10.º Ninguém pode ser molestado por suas opiniões , incluindo opiniões religiosas, desde que sua manifestação não perturbe a ordem pública estabelecida pela lei.Art. 11.º A livre comunicação das ideias e das opiniões é um dos mais preciosos direitos do homem; todo cidadão pode, portanto, falar, escrever, imprimir livremente, respondendo, todavia, pelos abusos desta liberdade nos termos previstos na lei.Art. 12.º A garantia dos direitos do homem e do cidadão necessita de uma força pública; esta força é, pois, instituída para fruição por todos, e não para utilidade particular daqueles a quem é confiada.(...)Art. 15.º A sociedade tem o direito de pedir contas a todo agente público pela sua administração.Art. 16.º A sociedade em que não esteja assegurada a garantia dos direitos nem estabelecida a separação dos poderes não tem Constituição.Art. 17.º Como a propriedade é um direito inviolável e sagrado, ninguém dela pode ser privado, a não ser quando a necessidade pública legalmente comprovada o exigir e sob condição de justa e prévia indenização.
2ª FaseMonarquia Constitucional (1791-1792)
•Em 1791 após dissolver a Assembléia Constituinte foi eleita a Assembléia Legislativa, com maioria burguesa (A alta burguesia, ou seja, Feuillants e Girondinos – Monarquia Constitucional e a pequena e média burguesia, Jacobinos – República) e uma minoria de Cordeleiros, líderes das camadas mais populares;
•O povo parisiense, em 1792, além de prender a família real instaura a Comuna Insurrecional, tendo por base os sans-culottes;
•O exército prussiano é derrotado, com participação dos sans-culottes, após invadir a França (batalha de Valmy);
•A Revolução Francesa se radicaliza, e ocorre a substituição da Assembléia Legislativa (Voto censitário) pela Convenção Nacional (Voto universal masculino);
•A República é proclamada em setembro de 1792.
Sans-Culotte
3ª FaseRepública (1792-1795)
• As divergências entre os revolucionários aumenta (Girondinos – Planície/direita X Jacobinos – Montanha/esquerda). • Em 1793 Luís XVI e Maria Antonieta são executados.
Maria Antonieta
Luis XVI
Primeira Coligação
Revolta da Vendéia
Monarquistas
Jacobinos
Radicalização
Comitê de Salvação Pública
Danton
Marat
Sans- Culottes
Prisão de deputados girondinos
República Jacobina -
1793
Constituição1793
Rousseau
Assassinato de Marat por uma girondina
Robespierre
Período do Terror1793
Tribunal Revolucionário
Lei dos Suspeitos
Suspensão
Danton é executado
Fim da unidade da Montanha
9 Termidor –1794
Girondinos
Morte de Robespierre
Reação Termidoriana
Guilhotina
O “Terror”
Danton
Robespierre
4ª Fase Diretório (1795-1799)
Diretório1795-1799
Girondinos
Grave crise social e econômica
francesa
Napoleão
Líder militar revolucionário
Conjura dos Iguais
Segunda Coligação
Áustria
Prússia
Rússia
França1795 - 1799
Golpe do 18
Brumário
Fim do processo
revolucionário
Conflitos
Movimento popular – Objetivo: igualdade
social, além da igualdade jurídica.
Constituição 1795 – última
Volta ao voto
censitário
18 Brumário
Começo de um novo período na França.
O Consulado é implantado
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