rio oil&gas 2010 - o papel da tecnologia na evolução do mercado de gnl
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PAPEL DA TECNOLOGIA NA EVOLUÇÃO DO MERCADO DE GNL
Antonio Luiz Fernandes dos Santos,DScGerente Geral de Projetos e Ativos de GNL – PETROBRAS
Rio de Janeiro, 14 de Setembro de 2010
O CONTEXTO
Regulação feita pela ANP
Regulação feita pela ANEEL
Produção Processamento Importação Distribuição Consumidores de gás natural
Termelétricas
Hidrelétricas Transmissão
Consumidores de energia elétrica
Distribuição
Intercâmbios
As térmicas
têm sido
acionadas
sob o
chamado do
ONS para
reduzir risco
de déficit
futuro.
INTEGRAÇÃO DAS CADEIAS DE GÁS NATURAL E ENERGIA ELÉTRICA
- O sistema elétrico brasileiro é operado como um “condomínio”, onde o OPERADOR -ONS coordena seu
funcionamento. As usinas hidrelétricas operam em situações de hidrologia favorável.
RESOLUÇÃO CNPE No 8-dez 2007
CHOVEU MENOS: Acumula água
Terminal Flexível de GNL
Geração Elétrica Demanda Potencial
Demanda altamente
variável da plantas
termoelétricas
Alto crescimento da
demanda de Gás
Natural
Fontes de
suprimento
limitadas
Custos fixos elevados
são contra-indicadosSolução de curto
prazo é necessária
Necessidade de
diversificação
Suprimento
TERMINAL FLEXÍVEL DE GNL RESPONDE ÀS NECESSIDADES DO MERCADO BRASILEIRO
Concepção do Projeto
- Construção de píer com
dois berços para atracação
dos navios regaseificador e
supridor;
- Regaseificação de GNL e
injeção de GN na rede de
gasodutos.
Projeto GNL Petrobras
Fonte: Petrobras
TERMINAL FLEXÍVEL DE GNL
Intercambiabilidade entre navios regaseificadores e terminais;
CONCEITO DE FLEXIBILIDADE
Utilização dos navios regaseificadores no transporte convencional de GNL;
Recebimento de navios supridores (LNG Carriers) de 75.000 até 218.000m³
de capacidade de armazenamento.
Ajuste da oferta à característica sazonal do mercado termoelétrico:
oferta flexível ajustada a uma demanda flexível;
TECNOLOGIAS
TECNOLOGIAS: POSSÍVEIS CONCEPÇÕES DE TERMINAIS DE GNL
Terminal – Off Shore
Terminal – In Shore: Píer existente
Terminal – In Shore: Píer tipo Ilha
Terminal – On Shore
TERMINAL ON SHORE
Terminal de Sines / Portugal: Capacidade (MTPA): 4,0 = 15 milhões m³/d
- Tancagem em terra;
- Maior tempo de
construção
comparada às outras
opções.
- Utilização de monobóias
STL (Submerged Turret
Loading) para injeção do
gás natural na malha;
- Necessidade de 2 bóias
para não interrupção do
fluxo de GN durante
atracação/desatracação;
- A concepção padrão prevê
a necessidade de
construção de gasoduto
submarino até uma lâmina
d’água de aprox. 30m.
Regas a bordo
Terminal de Baía de Massachussetts (EUA) - Projeto Netuno
TERMINAL OFF SHORE
Instalação de
braços de
carregamento e
facilidades em um
píer existente.
Terminal de Teesside (UK)
TERMINAL IN SHORE – PÍER EXISTENTE
- Construção de píer
tipo ilha com dois
berços para atracação
dos navios
regaseificador e
supridor;
- Transferência de GNL
e despacho de GN
através de braços de
carregamento
instalados no píer.
TERMINAL IN SHORE: PÍER TIPO ILHA
Terminal Rio de Janeiro – Brasil
Bacia de contenção principal – Impoundment
area
Braços de GNL – lado do navio regaseificador
Braços de GNL – lado do navio supridor
Braços de GN
Skid de interligações do sistema
Knock-out Drum
Recebe o GNL drenado das linhas e o utilizado durante o resfriamento
(cool-down) do sistema;
Canaleta em declive ligando o KOD
à bacia de contenção
Tubovia
PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS DO TERMINAL FLEXÍVEL DE GNL
Válvula de fechamento rápido do braço de GN
Sistema de engate e
desengate rápido do braço
Válvula de alívio do braço
BRAÇOS DE CARREGAMENTO DE GNL
TERMINAIS FLEXÍVEIS DE GNL NO BRASIL
TERMINAL FLEXÍVEL DE GNL – PECÉM / CE
Características
• Instalações:
6 braços de GNL
2 braços de GN
Duto de 20” e 22 km
• Capacidade:
7 MM m³/dia de GN
10.000 m³/h de GNL
• Profundidade:
15,5 m
• UTEs Atendidas:
Termofortaleza
Termoceará
Jesus Soares Pereira
Brasil
Primeira Operação Simultânea de Transferência de GNL e Regaseificação – 04/07/2009Primeira Regaseificação com o Navio Golar Spirit – 16/01/2009Obra Concluída em Outubro/2008 – Prazo de 10 mesesCasa de Controle Concluída – 28/07/2008Montagem do Primeiro Braço de GNL – 25/05/2008
CONSTRUÇÃO DO TERMINAL FLEXÍVEL DE GNL – PECÉM / CE
Instalação do Skid Central por Balsa Guindaste – 01/05/2008Braços de Transferência no Porto de Pecém antes da Montagem – 24/04/2008Construção de Gasoduto de 20 km de Extensão de Interligação à Malha – 30/04/2008Construção de Plataforma Elevada – 24/04/2008
TERMINAL FLEXÍVEL DE GNL – PECÉM / CE
Características
• Instalações:
6 braços de GNL
2 braços de GN
Duto de 28”
- marítimo 5km
- terrestre 10km
• Capacidade:
20 MM m³/dia de GN
10.000 m³/h de GNL
• Profundidade:
23 m
• UTEs Atendidas:Leonel Brizola
Barbosa Lima Sobrinho
Brasil
Primeira Regaseificação com o Navio Golar Spirit – 26/03/2009
CONSTRUÇÃO DO TERMINAL FLEXÍVEL DE GNL – BAÍA DE GUANABARA/RJ
Primeira Transferência de GNL entre o Supridor Excellence e o Regaseificador Golar Spirit – 18/03/2009Obra Concluída em Janeiro de 2009 – Prazo de 12 mesesCasa de Controle à Prova de Explosão – 28/01/2009Braços e demais facilidades – 19/09/2008Obras de Montagem da Plataforma do Terminal – 05/08/2008Lançamento do Gasoduto Submarino: 10km de extensão – 11/04/2008Primeiras Estacas: Terminal Construído sobre 266 Estacas – 19/02/2008 Primeira Estaca Cravada – 28/01/2008
CONVERSÃO DOS NAVIOS ARMAZENADORES E REGASEIFICADORES
NAVIO ARMAZENADOR E REGASEIFICADOR
Linha de GNLpara REGAS
Linha de vapor para
REGAS
Vent das esferas de GNL
Esferas de GNL5 unidades (5x 25 mil m³)
Planta de REGAS
Spool Pieces Válvulas para desconexão
em emergências
CAPTAÇÃO DEÁGUA DO MAR
DESCARTE DEÁGUA DO MAR
GÁS NATURAL
PROPANO(FLUIDO INTERMEDIÁRIO)
Vazão máx = 972 m³/h (líquido)Temperatura = -162ºC
Vazão máx = 14 MM m³/d @ 20º e 1 atmTemperatura mín. = +5 ºC
Vazão máx = 11.650 m³/hVazão máx = 11.650 m³/h∆T captação – descarte = - 7°C
GNL
REGASEIFICAÇÃO
Golar Winter Comprimento: 277m
Calado: 12,5m
Capacidade regas: 14 MMm³/dia de GN
Capacidade de armazenamento : 138.000 m³ de GNL
Em operação: desde Jul/09
Golar Spirit
Comprimento: 289m
Calado: 12,5m
Capacidade de regas: 7MMm³/dia de GN
Capacidade armazenamento: 129.000 m³ de GNL
Em operação: desde Jan/09
NAVIOS REGASEIFICADORES
CONCLUSÃO
TERMINAL FLEXÍVEL DE GNL: OFERTA FLEXÍVEL AJUSTADA A UMA DEMANDA FLEXÍVEL
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000ja
n-09
fev-
09
mar
-09
abr-
09
mai
-09
jun-
09
jul-0
9
ago-
09
set-0
9
out-0
9
nov-
09
dez-
09
jan-
10
fev-
10
mar
-10
abr-
10
mai
-10
jun-
10
jul-1
0
ago-
10
set-1
0
out-1
0
nov-
10
dez-
10
0
5
10
15
20
25
30
35
MW
Geração Termelétrica a GN Regaseificação de GNLM
M m
³/dCompromisso
3.981 MW
5.352 MW5.564 MW
6.246 MW
RECONHECIMENTO MUNDIAL
“O projeto fornece uma alternativa viável
economicamente para conectar
facilidades de regaseificação ao
mercado”, explica o documento da KPMG,
informando que “a tecnologia
frequentemente referenciada como
Unidade de Regaseificação e
Armazenamento Flutuante (FSRU) deverá
ser desenvolvida globalmente”.
- O projeto de regaseificação de gás natural liquefeito (GNL) da Petrobras foi apontado pela
consultoria KPMG como destaque em empreendimento de infraestrutura global, em Julho/2010.
Fonte: http://fatosedados.blogspetrobras.com.br/fatosedados/?cc=1&p=25757
OBRIGADO
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