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GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
SECRETARIA DE ESTADO, DA EDUCAÇÃO E DA CULTURA – SEEC
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE – UERN
RECONHECIDA PELA PORTARIA MINISTERIAL Nº 874/93
FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS – FANAT
DEPARTAMENTO DE FÍSICA – DF
CURSO DE FÍSICA, MODALIDADE LICENCIATURA
RECONHECIDO PELA PORTARIA Nº 1.121/96 DE 01/11/1996 - MEC
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
FÍSICA
MODALIDADE LICENCIATURA
Mossoró – 2012
2
COMISSÃO DE ELABORAÇÃO
Professores do Departamento de Física da UERN (2002-2006)
Dra. Auta Stella de Medeiros Germano1
Coordenadora
Ms. Albano Oliveira Nunes2
Dra. Ana Lúcia Dantas3
Carlos Alberto Pereira Soares
Dr. Carlos Antonio Lopéz Ruiz
Dr. Dory Hélio Aires de Lima Anselmo1
Ms. Francisco de Assis Pereira Piolho
Ms. Henrique Bezerra Cardoso1
Dr. Idalmir Souza Queiroz Júnior1
Dr. João Maria Soares
Dr. José Ronaldo Pereira da Silva
Dr. Milton Morais Xavier Júnior1
Dr. Raimundo Silva Júnior
Dr. Thomas Dumelow
Ms. Francisco Valdomiro de Morais
Dr. Vamberto Dias de Mello
Ms. Francisco Josélio Rafael
Professores Colaboradores
Dr. Antônio Jorge Soares – FAFIC/UERN1
Ms. Maria Helena de Freitas Câmara – DCB/UERN
Dr. Raimundo Nonato de Araújo Rocha – DE/UERN1
Equipe Técnica
Higo Freire da Costa
Laureniza Fernandes de Oliveira Gomes
1 Atualmente Professor(a) em outra Instituição.
2 Contratado em Julho de 2006.
3 Atualmente Professora do Departamento de Ciência da Computação da UERN/CAN.
3
CURSO DE FÍSICA DA UERN, MODALIDADE LICENCIATURA.
PROJETO POLÍTICO DO CURSO
SUMÁRIO
I. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO ....................................................................................................................... 4
II. JUSTIFICATIVA ............................................................................................................................................. 5
III. OBJETIVOS DO CURSO ............................................................................................................................ 12
IV. PERFIL DO FORMADO ............................................................................................................................. 12
V. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES ......................................................................................................... 13
VI. CONCEPÇÃO DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ........................................................................... 14
VI. A. PRINCIPAIS INFLUÊNCIAS TEÓRICAS ............................................................................................... 14
VI. B. TEMAS RELEVANTES NA CONCEPÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO E
IMPLEMENTAÇÕES RESULTANTES .............................................................................................................. 15
VI. B.1. ÊNFASES CURRICULARES ................................................................................................................. 15
VI. B.2. PAPEL DA HISTÓRIA E DA FILOSOFIA DA CIÊNCIA ................................................................... 19
VI. B.3. SABERES EXPERIMENTAIS ............................................................................................................... 20
VI. B.4. FÍSICA MODERNA E CONTEMPORÂNEA ....................................................................................... 22
VI. B.5. SABERES MATEMÁTICOS ................................................................................................................. 23
VI. B.6. COMPUTAÇÃO E INFORMÁTICA ..................................................................................................... 25
VI. B.7. FUNDAMENTAÇÃO PEDAGÓGICA .................................................................................................. 27
VI. B.8. A QUESTÃO AMBIENTAL .................................................................................................................. 33
VI. B.9. A PRÁTICA DE ENSINO COMO COMPONENTE CURRICULAR E O ESTÁGIO ......................... 36
VI. B.10. ATIVIDADES COMPLEMENTARES................................................................................................. 43
VI. B.11. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ..................................................................................... 45
VI. B.12. MECANISMOS DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM .......................... 45
VI. B.13. POLÍTICA DE APOIO E ORIENTAÇÃO ACADÊMICA AO DISCENTE ....................................... 48
VII. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ............................................................................................................ 49
VII. A. DISCIPLINAS E CARGAS HORÁRIAS ................................................................................................ 50
VII. B. EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA DAS DISCIPLINAS DO CURSO .................................................... 53
VII. C. GRADE CURRICULAR ........................................................................................................................ 108
VII. D. FLUXOGRAMA .................................................................................................................................... 113
VIII. CARACTERÍSTICAS E METAS PARA A PESQUISA NO DEPARTAMENTO ........................... 115
IX. CARACTERÍSTICAS E METAS PARA A EXTENSÃO NO DEPARTAMENTO ............................ 118
X. RECURSOS HUMANOS DO DEPARTAMENTO DE FÍSICA.............................................................. 121
XI. RECURSOS MATERIAIS E DIDÁTICO/TECNOLÓGICOS .............................................................. 122
XII. CRITÉRIOS E MECANISMOS DE AVALIAÇÃO DO PROJETO.................................................... 125
XIII. REFERÊNCIAS ....................................................................................................................................... 127
ANEXOS ............................................................................................................................................................ 129
4
I. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
I.1. Denominação do Curso
Nome: Física
Tipo: Graduação
Modalidade: Licenciatura
Área de Conhecimento: Ciências Exatas e da Terra
I.2. Autorização de Funcionamento
Ato de autorização para funcionamento/criação: Resolução 14/93 – CONSEPE, de
22/07/1993.
Data de início de funcionamento: 15/03/1993.
Ato de Reconhecimento: Portaria Nº 1.121/96 de 01/11/1996 – MEC
I.3. Local de Funcionamento
Local: Campus Universitário Central
Endereço: BR 110, Km 46, Rua Antônio Campos, s/n
Bairro: Costa e Silva
CEP: 59633-010 Mossoró-RN Cx. Postal 70
Fone: (084) 3315 2240 Telefax: (084) 3315 2235
Home-Page: www.fisica.uern.br e-mail: dfis@uern.br
I.4. Local de Registro e Acompanhamento do Curso
Local: Pró–Reitoria de Ensino e Graduação – PROEG/Campus Central
Endereço: BR 110, Km 46, Rua Antônio Campos, s/n
Bairro: Costa e Silva
CEP: 59633-010 Mossoró-RN Cx. Postal 70
Fone: (084) 3315 2175 Telefax: (084) 3315 2175
e-mail: proeg@uern.br
I.5. Funcionamento do Curso
Ingresso: Anual
Mecanismos de Ingresso: O ingresso do aluno regular no Curso de Física, modalidade
Licenciatura, da UERN ocorre mediante processo seletivo realizado de forma conjunta
com os demais Cursos desta Universidade, sendo oferecidos os seguintes meios de
ingresso: Processo Seletivo Vocacionado (PSV) e Exame Nacional do Ensino Médio
(ENEM) e PSV NID e Ex offício, na forma estabelecida em normas vigentes.
Número de vagas oferecidas: 30.
5
Regime de matrícula: único com inscrições em disciplinas semestralmente.
Turno de Funcionamento: Diurno
Número máximo de alunos inscritos por disciplina: 40.
Carga horária total mínima: 3.515h.
Período mínimo médio para integralização do currículo: 04 anos – 08 semestres.
Período máximo para integralização do currículo: 07 anos – 14 semestres.
II. JUSTIFICATIVA
1 Breve histórico da UERN.
Iniciaremos nosso breve histórico sobre a história da UERN, a partir de 1968, ano
de criação da instituição, quando a cidade não contava ainda cem mil habitantes. Ela nasce
como Universidade Regional do Rio Grande do Norte - URRN -, criada por uma lei
municipal, e, como tantas outras universidades brasileiras, resulta da aglutinação de
faculdades isoladas já existentes, criadas a partir de 1943, no caso quatro: a Faculdade de
Ciências Econômicas, a Faculdade de Serviço Social, a Faculdade de Filosofia, Ciências e
Letras e a Escola Superior de Enfermagem. Profundamente vinculada ao poder local, a UERN
surge sem a autonomia que caracteriza, como elemento basilar, o modelo ideal de
universidade. Por razões financeiras, também não conta com um corpo docente
profissionalizado, dedicado exclusivamente ao ensino, à pesquisa e à extensão. Seus
professores são profissionais liberais e clérigos, que dedicam parte do seu tempo ao ensino
universitário. São professores abnegados que recebem por hora-aula ministrada, sem muita
certeza quanto à data de quitação, apesar da existência de cobrança de mensalidades aos
alunos.
Nas primeiras décadas de sua história, caracteriza-se como universidade de ensino,
restrita quase que exclusivamente às Humanidades, e praticando também um pouco de
extensão, conforme o modelo da época, por intermédio do CRUTAC - Centro Rural de
Treinamento e Ação Comunitária.
A ingerência do poder local, bem mais sentida do que as investidas da ditadura militar
que vigorava à época, atingiu seu ponto máximo em 1973, quando o prefeito Dix-huit Rosado
segmentou a administração da instituição em dois poderes. Com isso, a Fundação
6
Universidade Regional do Rio Grande do Norte – FURRN- passou a ser gerida por um
presidente, a quem cabiam as atividades burocráticas e a captação de recursos financeiros, e a
Universidade Regional do Rio Grande do Norte - URRN -, por um reitor, incumbido apenas
das ações acadêmicas. Esse modelo administrativo vigorou até o ano de 1983.
O ano de 1974 marca o início de sua expansão física e da consolidação da infraestrutura.
Nesse ano, é criado o Campus Central, no Bairro Pintos, com três blocos de salas de aula e
um bloco administrativo. Também em 1974 começa sua expansão geográfica, com a criação
do Campus Avançado de Assu, ao qual se somariam, nos anos seguintes, o de Pau dos Ferros
(1976) e o de Patu (1980). Essa expansão dá-se menos como consequência de um
amadurecimento institucional e mais pela articulação dos poderes políticos desses municípios
com o de Mossoró.
Em meados dos anos 1980, contando a instituição com 3.900 alunos, 311 professores
e 9 cursos de graduação, configura-se uma crise sem precedentes. A universidade, sem
condições de conseguir recursos federais e estaduais para sua manutenção, torna-se inviável
para o município. Tentada, sem sucesso, a federalização, a saída para a crise foi a
estadualização. A estadualização é um marco forte na história da UERN: ocorreu em 1987 e
significou, muito rapidamente, uma mudança qualitativa sem precedentes, na instituição. De
imediato, realizou-se um concurso público para docentes e, um pouco depois, a elaboração de
planos de carreira para docentes e para o corpo técnico-administrativo e, ainda um pouco mais
à frente, um plano de capacitação docente. Em síntese, a estadualização permitiu iniciar o
processo de profissionalização do corpo docente e, consequentemente, o de expansão de sua
autonomia, pré-condições para a construção de uma universidade também produtora de
conhecimentos.
Outro momento importante, na história da UERN, foi o reconhecimento como
universidade pelo Conselho Federal de Educação - CFE , em 1993. Até então, dependia-se da
UFRN para a emissão de diplomas, e do CFE para a criação de cursos. Logo após o
reconhecimento, foram criados novos cursos (Física, Química e Biologia e, mais à frente,
Ciência da Computação), algumas habilitações se transformaram em licenciatura plena,
diversificando-se as áreas do conhecimento ofertadas. A UERN continua, porém, como
universidade majoritariamente de licenciaturas e de Humanidades.
A partir de 2002, tem início uma segunda fase de expansão geográfica, 22 anos depois
de encerrada a primeira. A partir desse ano, criam-se dois novos campi (Natal, 2002, e Caicó,
2004) e inaugura-se um novo tipo de unidade acadêmica: o Núcleo Avançado de Educação
Superior, com o fim de estender sua presença a todas as regiões do Estado do Rio Grande do
7
Norte. De fato, o ano de 2005 termina com a UERN presente em todas as regiões do Estado.
Sua capilaridade é tal que nenhum núcleo urbano está localizado a mais de 60 km de um curso
da UERN. Desse modo, a UERN em 2007 era formada por um campus central, cinco campi
avançados e doze Núcleos Avançados de Educação Superior (Caraúbas, Apodi, Areia Branca,
Alexandria, Umarizal, São Miguel, Macau, Touros, João Câmara, Nova Cruz, Santa Cruz e
Currais Novos).
Na verdade, essa nova fase de expansão não foi apenas geográfica. Ela se fez
acompanhar, também, de expansão da oferta de cursos e de novas áreas do conhecimento. A
área de Ciências da Saúde ganhou novos cursos (Medicina e Odontologia), e os já existentes
(Enfermagem e Educação Física) foram interiorizados, passando a ser ofertados em alguns
núcleos. A área de Ciências Sociais Aplicadas foi ampliada com a criação dos cursos de
Turismo e de Gestão Ambiental; a de Ciências Sociais, com os cursos de Ciências da Religião
e Comunicação Social; a de Ciências Humanas, com Filosofia, Música e a habilitação em
Língua Espanhola no curso de Letras.
Este rápido passeio pela história de nossa instituição mostra que a UERN já atravessou
diferentes períodos, marcados por diferentes composições de seu corpo docente, por
diferentes políticas de extensão, pelo número de cursos e de vagas iniciais, entre outras
características. O que importa compreender é que cada um desses momentos, com suas
conjunturas interna e externa próprias, apresentou seus desafios, exigindo respostas
institucionais diferentes. Se, em 1990, por exemplo, diante da necessidade de qualificar seu
corpo docente, a instituição garantia bolsa de capacitação em nível de especialização, hoje a
prioridade é formar doutores produtivos, articulados a redes de pesquisa, e, em consequência,
a maior parte dos recursos para capacitação docente tem esta destinação.
Se, em 1996, a UERN oferecia 16 cursos de graduação, com 26 opções e 1.095 vagas, e
possuía um contingente de 5.025 alunos e um corpo docente com 365 professores, dos quais
apenas três doutores, atualmente a UERN conta com aproximadamente 11.000 alunos, 796
docentes efetivos, dos quais 202 são doutores, 375 mestres, 194 especialistas e 25 graduados,
com uma oferta de 31 cursos de graduação, 21 cursos de especialização e 07 cursos de
mestrados, observando assim, um crescimento significativo da Universidade nesse período de
tempo.
2 Concepção, Finalidades e Objetivos
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O município de Mossoró geograficamente esta situado entre Natal e Fortaleza,
dois grandes centros do Nordeste, apresenta a segunda maior população dó Rio Grande do
Norte. Em virtude de suas riquezas naturais, esse município vem apresentando um grande
crescimento populacional e econômico, portanto há maior complexibilidade nas exigências e
necessidades da população. Como se tem observado em debates, simpósios, conferências e
outros eventos, o caminho para o desenvolvimento ordenado de um povo tem inicio com a
educação. A qualidade educacional atualmente esta sendo uma fonte de questionamento, em
virtude do reflexo da política educacional de impacto para resolver os problemas da educação
vivida pelo Brasil, principalmente no ensino básico, onde existe uma alta predominância nas
escolas privadas em relação às públicas.
A Universidade Regional do Rio Grande do Norte, sediada em Mossoró (Campus
Central) contribui grandemente, enquanto unidade formadora de recursos humanos, formando
técnicos em diferentes áreas do conhecimento para cobrir as necessidades emergentes nas
áreas profissionalizantes e/ou educacionais.
Dentro desse propósito a FANAT/URRN dotada de uma visão ampla e realista,
proporciona a Mossoró e região circunvizinha, mais uma via de crescimento e
desenvolvimento cultural com a criação e implantação do Curso de Licenciatura em Física.
O curso de Licenciatura em Física da Universidade Estadual do Rio Grande do
Norte - URRN, criado conforme Resolução n° 14/93-CONSEPE de 22 de julho de 1993.
Desde então o seu Projeto Pedagógico de Curso tem passado por mudanças que o conduziram
até o momento atual, influenciando sua concepção e sua ação pedagógica.
O Curso foi criado como habilitação do Curso de Licenciatura em Ciências
(portaria nº 348/93 – GR/URRN de 22 de novembro de 1992) e foi transformado em Curso de
Física, modalidade Licenciatura, em julho de 1993 (pela Resolução nº 14/93 – CONSEPE de
22 de julho de 1993). Sua origem encontra-se vinculada aos resultados de estudos realizados
por professores do Instituto de Ciências Exatas e Naturais da Fundação Universidade
Regional do Rio Grande do Norte – FURRN (atual Faculdade de Ciências Exatas e Naturais
da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – FANAT/UERN), os quais evidenciaram
uma extraordinária carência de professores na área de Ciências Naturais com formação
específica em nível de graduação em Biologia, Física e Química.
A primeira mudança curricular esteve relacionada com a já referida transformação
do Curso, de uma habilitação de Licenciatura em Ciências para uma Licenciatura em Física.
Naquela ocasião, levando em consideração a formação acadêmica dos professores do quadro
efetivo do Curso (um engenheiro civil e dois licenciados em Matemática, um com
9
especialização em Ensino de Física e outro em Álgebra), tomou-se a decisão de contratar um
professor visitante proveniente de Cuba com formação em nível de doutorado na área de
Física e mestrado na área de Educação. O Projeto Pedagógico de Curso do Curso de Física,
modalidade Licenciatura, expressava como um de seus principais objetivos: elevar a
qualificação profissional dos professores de Física do nível médio na região de Mossoró e
circunvizinhança. Assim, torna-se explicita a preocupação por superar a precária situação da
formação acadêmica dos professores de Física, tanto das escolas públicas como das privadas:
apenas 13,33% destes professores eram licenciados em Física.
Durante os primeiros três anos de experiência na implementação do Curso de
Física, modalidade Licenciatura, o Departamento contratou três novos professores: dois
mestres em Física e um mestre em Engenharia Elétrica. Esses professores e os demais
colegas, observando a necessidade de uma melhor formação em Física–Matemática dos
alunos que ingressavam no Curso, sentiram a necessidade de fazer uma adaptação ao Projeto
Pedagógico de Curso vigente, pois essa deficiência na formação anterior dos alunos
provocava uma evasão expressiva, levantando inclusive a preocupação pela viabilidade do
Curso. Assim, em 1998 iniciou-se a implementação de um segundo Projeto Pedagógico de
Curso. Nele os primeiros semestres de Curso passaram por mudanças com a inserção de
disciplinas introdutórias de Física (02) e Matemática (02), como forma de suprir as referidas
deficiências dos alunos provenientes do Ensino Médio.
Esse novo Projeto manteve a preocupação com o baixo índice de professores de
Física com formação específica (na época, menos de 20% dos professores em atividade na
rede) e enfatiza suas intenções pedagógicas:
“... discutiremos o saber físico numa relação mais estreita com as tecnologias a ele
associado, daremos ênfase nos aspectos relacionados com a comunicação e as
diferentes linguagens...”.
Estas intenções fizeram-se presentes na concepção inicial das disciplinas
introdutórias de Física, que assimilavam influências do projeto do Grupo de Reestruturação
do Ensino de Física-GREF. Este Grupo, coordenado por professores da USP, desenvolveu
uma proposta de ensino da Física para o Nível Médio visando contribuir para a compreensão
da tecnologia presente no dia-a-dia de um cidadão urbano médio.
10
Outros elementos de mudança no Projeto Pedagógico de Curso do Curso foram a
inserção de três novas disciplinas voltadas para o uso de tecnologias computacionais e a
transformação da disciplina História da Física, de eletiva para obrigatória.
Com a chegada ao Departamento de novos professores com formação básica e de
pós-graduação stricto sensu em Física do Estado Sólido e em Mecânica Estatística o Curso
incorpora uma nova experiência que incrementa àquelas intenções pedagógicas uma forte
motivação pelo desenvolvimento de pesquisas em Física, nas referidas áreas. O corpo
docente, além de ampliado, o que lhe permitiu um maior acompanhamento dos alunos, iniciou
a formação de grupos de pesquisa, motivando estudantes para continuarem sua formação
através de mestrados.
Nesse período, conforme previa o Plano de Capacitação Docente do
Departamento, três professores foram liberados para cursarem doutorado, nas áreas de Física
Estatística e de Magnetismo. É importante registrar que, entre estes, dois professores haviam
participado diretamente da concepção das mudanças no Projeto Pedagógico de Curso.
Outro momento, relevante para a constituição do corpo docente do Curso, ocorreu
com a contratação, em 2002, de professores doutores cujas formações englobavam as áreas de
Ensino de Ciências, Astronomia, Física Estatística e Teoria Cinética e Física do Estado
Sólido. Este fato dinamizou a situação vivenciada pelo Departamento, de elaboração de um
novo Projeto Pedagógico de Curso ao qual se refere o presente texto. Foi favorecida uma
discussão mais ampla das perspectivas pedagógicas a serem desenvolvidas no Curso, a partir
da ampliação do número de docentes envolvidos diretamente com Pesquisas em Ensino,
assim como da melhoria na formação experimental dos licenciandos. O fortalecimento das
áreas de Ensino de Física e Física Experimental continua em 2004 com a aprovação de dois
professores através de concurso público, para preenchimento de vagas nestas áreas.
A reformulação curricular do Curso, orientada pelo presente Projeto Pedagógico
de Curso, tem sido influenciada por alguns fatores externos. As Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, aprovado em 2001 (com
ajustes em 2002 e 2003). Seja através da indicação de um aumento considerável na carga
horária dedicada a Prática de Ensino e Estágio, seja através de uma ênfase maior na
caracterização dos licenciandos enquanto educadores comprometidos com avanços sociais,
11
este documento sugere modificações significativas na estrutura dos Cursos de licenciatura,
exigindo uma reflexão mais ampla sobre todo o processo de formação desses profissionais.
Os processos externos de avaliação pelos quais o Curso passou desde o ano de
2000, através do Exame Nacional de Cursos, conhecido popularmente como PROVÃO
vinham sendo um tanto desestimulantes. Nos anos de 2000 em diante, os conceitos obtidos
pelo Curso foram C, D, C, respectivamente, embora a avaliação baseada no desempenho
acadêmico dos docentes e na infra-estrutura do Curso tenha oferecido resultados muito
positivos. É importante destacar que, durante o I Seminário de Avaliação de Física,
promovido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira –
INEP, a comunidade de físicos e físicas ali presentes elencou vários problemas relacionados
com esse sistema de avaliação, tais como o fato de um exame nacional único não respeitar
ênfases regionais no ensino e nos processos do ensino da Física, e ainda ignorar que, muitas
vezes um mau desempenho naqueles exames expressava, na verdade, a defasagem na
formação dos alunos que ingressavam na instituição, negando todo o avanço produzido pelo
Curso, seja no crescimento daqueles alunos, seja para a cultura científica da Região. Ainda
assim, os resultados de nosso Curso frente a um “padrão nacional” de Curso de Física, que se
estabelecia através dos Exames, gerava um incômodo que alimentava outras preocupações
com a formação que oferecíamos aos nossos alunos.
A reflexão permanente dos professores do Departamento quanto à formação que
proporcionavam aos alunos, e quanto aos resultados obtidos junto aos mesmos foi alimentada
por esses fatores externos e permitiu levantar alguns aspectos marcantes que deveriam ser
considerados na concepção de outro Projeto Pedagógico de Curso coerente com as Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Formação de Professores.
Assim, as questões que iriam maturar junto a leituras e discussões que dariam
continuidade ao processo de reformulação do Projeto do Curso, foram:
a) que a formação dos alunos que ingressam no nosso Curso em geral é muito
deficiente no que se refere à cultura científica, às competências para interpretação de
textos e particularmente às habilidades numéricas e algébricas. Além de ser preciso
considerar este aspecto na concepção dos primeiros semestres de Curso, seria
necessário ter em mente o ritmo de maturação de conhecimento e de aprendizagem, ao
estabelecermos o nível de formalismo matemático que poderíamos implementar;
12
b) a necessidade de se favorecer uma maior iniciativa ou autonomia por parte dos
alunos em seu processo de aprendizagem e amadurecimento profissional;
c) a necessidade de intensificar a vivência prática e experimental concernente aos
saberes específicos da Física;
d) a necessidade de estimular a valorização e a compreensão dos saberes pedagógicos
e intensificar a prática profissional dos licenciandos;
e) a necessidade de repensar a carga horária e os momentos dedicados aos conteúdos
da Física Moderna e Contemporânea;
f) a necessidade de ampliar o conhecimento e o uso de novas tecnologias, seja no
processo de aprendizagem de nossos alunos, seja enquanto ferramentas de ensino a
serem utilizadas nas suas práticas como futuros docentes;
g) a necessidade de se redefinir o que e como enfatizar na formação dos alunos, tendo-
se em mente a caracterização do Curso como sendo uma Licenciatura.
III. OBJETIVOS DO CURSO
O Curso tem como objetivo geral formar profissionais com competências para
atuarem no Ensino da Física nos Níveis Fundamental e Médio, bem como para inserirem-se
em projetos de fomentação e divulgação dos saberes físicos no âmbito da educação informal,
numa perspectiva que busque explorar a relação entre Física, cultura, desenvolvimento social
e qualidade de vida.
IV. PERFIL DO FORMADO
O licenciado pela UERN em Física terá construído competências e habilidades
que lhe permitam analisar e atuar nas diferentes dimensões que interferem no processo de
ensino-aprendizagem dos saberes físicos. Como educador, terá uma compreensão profunda
destes saberes e de seus mecanismos de produção, das possibilidades de contribuição destes
saberes para a formação de jovens e de adultos, para a ampliação da cultura e para o
desenvolvimento social.
13
V. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
Tendo em vista o objetivo geral do Curso e o perfil que se deseja alcançar na
formação do licenciado, pretende-se propiciar e contribuir para o desenvolvimento das
seguintes competências e habilidades por parte do licenciando:
i) planejar, desenvolver e avaliar atividades de Ensino de Física para alunos do Ensino
Médio, incorporando:
- a preocupação em divulgar e esclarecer os princípios físicos de fenômenos,
artefatos e tecnologias associadas à Física;
- a preocupação em disponibilizar conhecimentos físicos relevantes para a tomada
de decisões em questões de interesses sociais;
- a preocupação em identificar, através dos conhecimentos físicos e da sua evolução,
diferentes formas de conceber o ser humano e o universo, bem como diferentes
posturas lógicas e investigativas na presença de problemas;
- a preocupação em observar e dialogar com os significados produzidos pelos
jovens em seu processo de formação, na busca por uma melhor qualidade de vida.
- a preocupação com o desenvolvimento de atitudes, competências e habilidades por
parte dos jovens de Ensino Médio, através da interação com saberes físicos;
- resultados de pesquisas desenvolvidas em Ensino de Física;
ii) comunicar-se com precisão dentro da linguagem física, seja a partir do domínio oral
e escrito desta linguagem, seja a partir da capacidade de identificar os conceitos que estão
sendo construídos pelos alunos;
iii) compor e utilizar materiais que dialoguem com as representações dos alunos, e
favoreçam uma melhor compreensão do campo conceitual da Física;
iv) articular de forma consistente conteúdos, métodos e materiais de Ensino da Física,
com seus objetivos de ensino;
v) oferecer uma visão sobre como são elaborados os conhecimentos da Física e como
estes conhecimentos têm interagido e estão interagindo com mudanças sócio-culturais na
história humana;
vi) divulgar elementos conceituais da Física que possibilitem compreender
repercussões de diferentes formas de interação humana com o meio ambiente;
vii) acessar informações referentes a mudanças no seu campo profissional, seja
concernentes ao sistema educativo brasileiro, seja aos saberes em desenvolvimento na Física;
14
viii) relacionar o seu cotidiano pedagógico com as políticas vigentes na sociedade
referentes à Educação e envolver-se com os processos de decisão que afetam estas políticas;
ix) propiciar a construção, junto a seus educandos, de uma visão sobre a ciência e
sobre a tecnologia como elementos importantes da cultura;
x) responder de forma apropriada ao comportamento de jovens e de adultos do Ensino
Médio, de modo a construir um ambiente efetivo de ensino aprendizagem e a conduzir os
alunos para um envolvimento consciente com projetos de desenvolvimento pessoal e
interpessoal (Perrenoud, 2002).
VI. CONCEPÇÃO DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
VI. A. PRINCIPAIS INFLUÊNCIAS TEÓRICAS
A fundamentação teórica do projeto está influenciada particularmente por:
a) As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação
Básica;
b) As Diretrizes Nacionais Curriculares para os Cursos de Física;
c) Os Parâmetros Curriculares Nacionais – Ensino Médio;
d) Produções nacionais resultantes de pesquisas em Ensino de Ciências.
Nossa concepção sobre o perfil e a formação do licenciando dialoga
particularmente com algumas considerações chaves encontradas em Perrenoud (2002), para a
formação de professores, de modo geral, e ainda com algumas considerações sistematizadas
por Anna Maria Pessoa de Carvalho e Gil-Pérez (1995) para a formação dos professores de
Ciências, mais especificamente.
Perrenoud estrutura as preocupações que consideramos centrais para a formação
do licenciando, a partir de duas posturas que aponta como sendo fundamentais no professor: a
prática reflexiva e a implicação crítica no debate político sobre a educação:
“A prática reflexiva porque, nas sociedades em transformação, a capacidade de
inovar, negociar e regular a prática é decisiva (...)”; e “a implicação crítica porque as
sociedades precisam que os professores envolvam-se no debate político sobre a educação, na
escala dos estabelecimentos escolares, das regiões e do país”. No que se refere à implicação
15
crítica dos professores, Perrenoud lembra, de forma muito pertinente, que “esse debate não se
refere apenas aos desafios corporativos ou sindicais, mas também às finalidades e aos
programas escolares, à democratização da cultura, à gestão do sistema educacional, ao
lugar dos usuários, etc.”... (PERRENOUD, 2002, p.15).
Um terceiro elemento deve ser entendido ainda como implícito na construção desta
postura, que é a construção de uma identidade profissional e disciplinar.
Ao longo deste texto, particularmente quando discutimos a fundamentação
pedagógica na formação dos licenciandos, explicitamos algumas implementações que visam
garantir a inserção destes elementos na formação do licenciando em Física pela UERN.
Ao mesmo tempo, tomando como referência nossa auto-avaliação enquanto Curso
de Física, modalidade Licenciatura, assim como as Diretrizes Nacionais mencionadas
anteriormente, alguns tópicos centrais ocuparam o centro das nossas reflexões coletivas,
prestando-se, desta forma, a um esclarecimento do Projeto que construímos, conforme
passamos a apresentar.
VI. B. TEMAS RELEVANTES NA CONCEPÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO E
IMPLEMENTAÇÕES RESULTANTES
Conforme destacamos anteriormente, uma decisão importante do nosso
Departamento na elaboração do presente Projeto Pedagógico de Curso foi a de assumir a
construção de uma Licenciatura em Física, da forma mais coerente possível. Entendemos
que há saberes e abordagens específicas a serem definidos neste projeto.
Mesmo estando conscientes de que muito dessa construção envolverá descobertas
e aprendizados que ainda estão por vir, algumas reflexões centrais acompanharam nossas
decisões para este primeiro momento de implementação do projeto. Passamos, portanto, a
resumir o conjunto destas reflexões, para esclarecer nossas opções quanto aos momentos e aos
espaços planejados para nosso trabalho pedagógico junto aos licenciandos.
VI. B.1. ÊNFASES CURRICULARES
16
Como destacado por Moreira (1986), algo que permeia qualquer currículo de
Ciências, e que, portanto, deve se relacionar com uma proposta de formação de professores, é
o entendimento que se tem sobre Para que Ensinar Ciências ou, em nosso caso, Para que
Ensinar Física. Embora entendamos que as opções finais pelas ênfases curriculares devam
pertencer aos nossos licenciandos em sua vivência particular, cabe a nós, como instituição
formadora, capacitá-los a mover-se entre as escolhas possíveis, em particular entre aquelas
escolhas em que identificamos um maior compromisso com a sociedade.
Consideramos que a reflexão sobre ênfases curriculares no ensino de ciências
articula-se com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da
Educação Básica em diferentes aspectos. Particularmente no que se refere à forma como
conduzirmos a simetria invertida, e à maneira de possibilitar de forma efetiva um ensino
voltado para a cidadania, com contribuições para a sociedade.
Nesta perspectiva, entre as ênfases curriculares registradas por Moreira (1986) e
ainda por Carvalho e Vannuchi (1996), relativas ao Ensino das Ciências, nossa atenção se
volta especialmente para as ênfases do COTIDIANO, da CIÊNCIA, TECNOLOGIA E
SOCIEDADE (CTS) e ainda para a da ESTRUTURA DA CIÊNCIA e da HISTÓRIA DA
CIÊNCIA.
As ênfases do cotidiano e CTS, no nosso entendimento, são aquelas que mais
possibilitam direcionar o Ensino da Física para o exercício da cidadania, preocupação já
antiga entre aqueles que pensam a Educação, e expressa de forma mais conseqüente nos
documentos que orientam o sistema educacional brasileiro, principalmente os Parâmetros
Curriculares Nacionais para a área de Física.
Há muito tempo vem sendo questionado o afastamento que o ensino da Física teve
das coisas às quais os conceitos deveriam, em princípio, se referir.
Como o próprio texto das Diretrizes Curriculares Nacionais para Formação de
Professores da Educação Básica registra sobre as licenciaturas de modo geral, constata-se que
os saberes veiculados na formação dos licenciandos muitas vezes se distanciam
demasiadamente daqueles que se esperaria que fossem trabalhados do Ensino Fundamental ao
Médio.
No caso da Física no Ensino Médio, é a focalização excessiva no formalismo
matemático, acompanhado de uma ausência dos fenômenos a que este formalismo reporta,
que estabelece o distanciamento entre aquilo que o licenciando aprende, e aquilo que ele
precisa abordar quando assume sua profissão. Historicamente, a abordagem conceitual
ancorada no formalismo matemático e de forma desligada da fenomenologia tem causado
17
sérios danos, contribuindo, entre outras coisas, para o desestímulo e desinteresse dos alunos
pela aprendizagem de Física.
Neste sentido, uma mudança que consideramos central diz respeito a um maior
tempo dedicado à compreensão de “coisas” e “fenômenos”, aos quais as disciplinas deverão
reportar.
Uma decisão pela qual passamos referiu-se, portanto, ao questionamento se
deveríamos estruturar os conteúdos disciplinares a partir de fenômenos e temas, ou se
manteríamos a visão mais tradicional conforme os princípios e estrutura conceitual da Física.
Grande parte dos espaços/momentos pedagógicos continua priorizando uma
estruturação com base nos conceitos e princípios físicos, como revelam as ementas elaboradas
para as disciplinas com ênfase nos saberes que serão objeto de ensino. Embora seja essencial
que este conjunto de disciplinas contemple questões referentes ao ensino dos conceitos, à
história da produção destes conceitos na ciência, e ainda aos problemas sociais que possam
ser informados pelos mesmos, a opção de estruturar estes momentos conforme a estrutura dos
princípios e conceitos da Física visa garantir ao licenciando uma ampla compreensão da
própria estrutura desta ciência.
Isto porque não podemos esquecer que o ensino das ciências, talvez mais
particularmente o da Física, envolve reconstruções conceituais da realidade, onde a
contribuição específica da Física se dá exatamente na possibilidade de “substituir” a
representação e a organização usual que temos das coisas, que é mais próxima do uso diário
que fazemos delas, por conceitos que permitem explicitar relações e invariâncias não tão
óbvias no nosso olhar cotidiano.
Assim, é importante que o futuro professor tenha consciência e domínio da
estrutura conceitual dos fenômenos, conforme organizados a partir da Física, para que possa
ele mesmo realizar com mais facilidade novas transposições didáticas ou reelaborações
curriculares tanto para o Ensino Fundamental quanto para o Médio.
Naturalmente, se desejamos que estas transposições e currículos visem de alguma
forma uma melhoria social, a partir de uma formação cidadã, a ênfase da estrutura da ciência
na formação dos futuros professores, sozinha, não garante uma capacitação para tal.
A complementaridade a esta ênfase, no sentido de voltar o ensino da Física para
uma compreensão dos objetos que nos rodeiam (COTIDIANO) e uma reflexão dos problemas
sociais relacionados à Física (CTS) se dá, no nosso projeto, particularmente nos seguintes
momentos:
18
- nas mesmas disciplinas com ênfase nos saberes específicos da Física, conforme
mencionamos anteriormente, através da inserção de temas e textos que explicitem a
relevância e a aplicabilidade do conteúdo abordado para questões sociais
contemporâneas, através da explicitação dos problemas conceituais de aprendizagem,
usualmente encontrados no ensino dos conceitos envolvidos, e de uma inserção
preliminar de informações e temas da história da ciência pertinentes ao conteúdo em
questão;
- nas disciplinas de História da Física e Filosofia das Ciências Naturais, espaços
privilegiados para problematizar e aprofundar as relações entre ciência, tecnologia e
sociedade, particularmente dentro da abordagem externalista para a história da ciência,
que é uma das dimensões que pretendemos trabalhar na História da Física;
- a inserção de VISITAS PLANEJADAS a locais onde o desenvolvimento e aplicações
de tecnologias dependentes da Física estão em Curso: Petrobrás, Extrativismo Mineral,
Usinas Termoelétricas e Eólicas do estado, Museus de Ciências, estações elétricas,
entre outros;
- na disciplina Investigações Temáticas para o Ensino da Física, que se constituirá na
elaboração e desenvolvimento de pequenos projetos de trabalho pedagógico em temas
de ensino da Física. Cada projeto, a ser desenvolvido por um grupo de
aproximadamente 05 licenciandos, será orientado por um dos professores do
Departamento, e deverá explorar primordialmente tema de relevância social (por
exemplo: implicações da instalação de usina termoelétrica para uma dada
comunidade). Sua execução deverá se dar com uma metodologia semelhante à
sugerida na pedagogia de projetos, de modo a provocar investigações sobre a temática
envolvida em locais outros da sociedade que não a própria Universidade. A intenção
que temos com este momento pedagógico é dupla, no sentido que visa não apenas um
exercício de pedagogia de projetos com os futuros professores, mas também modificar
a forma de nós, professores do Departamento, lidarmos com o próprio ensino da
Física. Para muitos de nós, com formação básica de bacharéis, será uma forma de
exercitarmos transposições didáticas mais apropriadas para a formação dos
licenciandos (GERMANO e MORAIS, 2003). Esperamos, com estes exercícios, que o
ensino nas outras disciplinas do Curso também seja modificado.
No que se refere a este último ponto, pretende-se ainda que este espaço voltado
para o exercício de transposições didáticas dentro de abordagens temáticas (e que priorizam
19
temas com relevância social), possa se articular com as pesquisas em Ensino desenvolvidas
pelo Departamento, as quais, por sua vez, deverão fazer parte da formação continuada dos
professores que atuarão, principalmente, no Ensino Médio através de programas de pós-
graduação que pretendemos oferecer.
VI. B.2. PAPEL DA HISTÓRIA E DA FILOSOFIA DA CIÊNCIA
Em nossa concepção, a História da Física e a Filosofia da Ciência são
componentes fundamentais na formação de licenciandos em Física pelo que podem explicitar
do papel da Física na sociedade, analisando-se diferentes momentos históricos, e ainda pelo
exercício de reflexão epistemológica que seu estudo pode oferecer.
Assim, um papel central que pretendemos dar à História da Física na formação de
nossos licenciandos é explicitar, através de estudos de casos particulares, a importância que os
saberes produzidos pela Física tiveram em diferentes momentos da história humana. E aqui é
preciso lembrar que esta importância remete não apenas a aplicações do conhecimento para o
desenvolvimento de tecnologias, mas a mudanças radicais na forma como os seres humanos
se percebem no mundo, como foi o caso da Física que fundamentou o modelo heliocêntrico
de mundo, ou da Física que possibilitou concepções evolucionistas do próprio universo, para
só citar dois exemplos.
Um segundo aspecto que nos leva à História da Ciência é o seu valor
epistemológico. Ou seja, as reflexões que ela pode oferecer sobre o conhecimento, algo que
não se pode negligenciar na formação de um profissional que lida exatamente com a
veiculação e o estímulo à produção desse conhecimento. Neste sentido, é bastante pertinente a
síntese de Làkatos parafraseando Kant: “A História da Ciência sem a Filosofia é cega; a
Filosofia da Ciência sem a História da Ciência é vazia”. Ou seja, é a Filosofia da Ciência que
permite problematizar o que se examina na História da Física: Como se dá o conhecimento na
Ciência? A Ciência prova algo? Qual o papel do experimento na construção das teorias da
ciência? O que se espera promover é uma problematização do senso comum sobre o
conhecimento científico, fornecida no diálogo com as concepções de diferentes filósofos da
ciência.
Esta reflexão epistemológica oferecida a partir da História e da Filosofia da
Ciência tem conseqüências didáticas muito importantes quando levamos em consideração
20
resultados de pesquisas sobre a concepção dos professores de Ciências sobre o que é Ciência,
e ainda sobre qual o papel das atividades práticas nas aulas de Ciências, os quais mostram que
visões excessivamente empiristas são as preponderantes.
Além de uma concepção mais crítica sobre o papel das atividades práticas no
processo ensino-aprendizagem, de uma compreensão mais ampla sobre a influência social do
desenvolvimento da Física, e de uma visualização de sua dimensão humana, histórica, a
análise de mudanças conceituais dentro desta ciência, em função de problemáticas internas
historicamente enfrentadas por ela, permite:
- uma reflexão sobre semelhanças entre a construção de conhecimentos pela Física e a
construção de conhecimentos pelos alunos no processo de aprendizagem das
ciências (Villani, 1997);
- um certo repertório de conceitos e modelos na história da Física que foram
alternativas aos conceitos e modelos vigentes e que encontram paralelos com
conceitos e modelos de estudantes do Ensino Médio, em alguns ramos da Física;
- um certo repertório de experimentos e argumentações que possam dialogar de forma
mais frontal com as concepções alternativas dos estudantes.
Finalmente, outra dimensão pedagógica para a própria formação dos alunos-
professores e para o uso que venham a fazer da história da Física em suas profissões refere-se
à exploração da subjetividade dos cientistas como forma de compreender a humanidade da
Ciência, e de oferecer referências de pessoas que se motivaram pelas ciências e que
eventualmente enfrentaram dificuldades, preconceitos, vaidades, persistência, paixão pelo
conhecimento, etc.
VI. B.3. SABERES EXPERIMENTAIS
Uma deficiência grave em nosso Curso vinha sendo o espaço muito restrito
dedicado a atividades experimentais. O único momento formalmente programado para tal
consistia na disciplina Física Instrumental, cursada somente no sétimo período de Curso.
Esta limitação, repetidamente colocada pelos alunos e reconhecida pelos docentes,
resultava, em grande parte, da formação com ênfase teórica e matemática que a maioria dos
docentes do Curso tiveram, e ainda devido a uma sobrecarga de atividades dos professores.
Informalmente, de maneira individual, alguns destes professores com habilidades
para o desenvolvimento de atividades experimentais implementavam momentos com aulas
21
práticas nas disciplinas pelas quais eram responsáveis; contudo, não se tratava ainda de uma
ênfase no plano pedagógico do Curso como um todo.
Atualmente o corpo de docentes abrange um grupo bem maior de professores,
inclusive um número maior de docentes que se veem com estas habilidades experimentais,
seja porque tiveram graduação em áreas como Engenharia Elétrica e Civil, seja porque em seu
doutorado desenvolveram suas teses através de trabalho experimental. Esta potencialidade
ampliada do Departamento mobiliza-se agora para ampliar a formação dos nossos
licenciandos nesta direção.
O atual projeto prevê, portanto, tanto a ampliação de atividades práticas nas
disciplinas com ênfase nos saberes que serão objeto de ensino, de modo geral, como uma
ampliação do exercício de experimentação através de um número maior de disciplinas de
laboratório.
Imaginamos que as atividades práticas nas aulas teóricas terão uma contribuição
primordial na problematização e na consolidação de conceitos, assim como no teste de
hipóteses mais qualitativas. É desejável que elas contribuam, ao mesmo tempo, com idéias
para situações que podem ser utilizadas no ensino médio, constituindo-se em possíveis
referências para a atuação metodológica do licenciando (um exercício de simetria invertida).
Nas disciplinas, a ilustração de situações com materiais que possam vir a fazer parte da
metodologia do ensino de Física no Ensino Médio é também extremamente desejável.
Não se considera, portanto, que a delimitação de um espaço específico para o
laboratório, promova necessariamente uma fragmentação entre prática e teoria da
aprendizagem de conceitos e habilidades em Física. No entanto, a criação deste espaço
específico visa, entre outras coisas:
- administrar dificuldades com que lidamos na nossa presente realidade,
particularmente o pequeno número de kits para que uma mesma turma trabalhe
simultaneamente uma dada experiência;
- contornar dificuldades usuais em sincronizar o conteúdo teórico com o
experimental, quando o professor em cada um dos espaços (sala de aula e
laboratório) não é o mesmo. Isso muitas vezes coloca as atividades experimentais,
na espera do conteúdo teórico, em segundo plano, ou ainda, leva a uma utilização
do tempo de laboratório para desenvolvimento da teoria. As disciplinas de
laboratório estão dispostas no tempo de modo a garantir alguma maturidade teórica
prévia do aluno;
22
- trabalhar habilidades específicas da experimentação propriamente dita. Nas
disciplinas de laboratório estamos considerando fundamental que o aluno aprenda a
desenvolver por si mesmo estratégias para “extrair” quantidades que compõem os
modelos físicos; que eles conheçam e vivenciem as dificuldades na obtenção destas
quantidades e que aprendam a dimensionar o significado dos números que as
medidas podem fornecer.
VI. B.4. FÍSICA MODERNA E CONTEMPORÂNEA
Há alguns anos tem-se chamado a atenção para que o Ensino de Física, no Ensino
Médio e no Ensino Superior, abranja de forma mais intensa saberes e aplicações da Física
Moderna e Contemporânea, rompendo com a focalização excessiva que usualmente se dá ao
ensino da Física anterior ao Século XX (OSTERMANN, 2004). As justificativas mais
marcantes, que partilhamos em nosso Curso, dizem respeito à importância destes saberes mais
recentes na construção do mundo tecnológico que nos cerca, e ainda à ruptura que
representam na visão de Natureza e de mundo apoiadas na Física Clássica.
Na grade curricular do Projeto Pedagógico de Curso anterior, um ensino mais
sistemático das teorias que abrangem estes saberes era desenvolvido no contexto de três
disciplinas: Estrutura da Matéria (90 H), Introdução à Mecânica Quântica (60H) e Física
Estatística e Termodinâmica (60H). Ainda que fossem sinalizados temas contemporâneos em
disciplinas com formato de seminários, como Tópicos de Física I e II, isto não vinha sendo
desenvolvido com a freqüência que se desejava, e a avaliação dos professores que
ministravam Estrutura da Matéria é de que para abordar de forma mais analítica, consistente
e reflexiva as Teorias da Relatividade, Mecânica Quântica e Física Nuclear, 90h é um tempo
claramente insuficiente.
No atual projeto ampliamos estes momentos, para que o tratamento destas teorias
disponha de maior número de horas. Foram introduzidas, assim, as disciplinas Relatividade
Restrita, Estrutura da Matéria II, e Gravitação, além de uma reestruturação no alcance de
Estrutura da Matéria I.
Como parte da reestruturação da disciplina Estrutura da Matéria I, é importante
destacar a intenção de que a mesma contemple uma ênfase na História e Filosofia da Ciência,
23
onde se evidencie a problemática interna à Física no fim do século XIX que deu margem a
uma nova Física no Século XX.
Apesar da criação de momentos específicos, contudo, é importante manter a
intenção implícita em ementas do projeto anterior, no sentido de:
- incluirmos, em todas as disciplinas do Curso, conhecimentos sobre tecnologias
contemporâneas;
- ser buscada uma interdisciplinaridade “interna” à Física, ou seja, que as diferentes
disciplinas, nos diversos momentos do Curso, busquem relacionar seus conteúdos
com a contemporaneidade;
- serem introduzidas “leituras complementares”, incluindo, entre outros materiais,
livros de divulgação científica e livros de diferentes áreas onde os conceitos de FMC
encontram-se envolvidos.
Da mesma forma optou-se por não abordar as várias formulações da Física
Quântica de maneira mais formal e sistemática, ou seja, através da disciplina Introdução à
Mecânica Quântica. Esta passa a ser oferecida num caráter complementar, ao mesmo tempo
em que imersões menos analíticas por estes formalismos poderão ser abordados, em caráter
obrigatório, em seminários na disciplina Física e Contemporaneidade.
VI. B.5. SABERES MATEMÁTICOS
Na produção e comunicação do saber físico a linguagem matemática ocupa um
lugar de destaque. Porém, o saber físico não se esgota na linguagem que predominantemente
o expressa. Aliás, isso acontece com qualquer linguagem. A realidade sempre transborda a
linguagem que tenta apreendê-la. Na sua formação inicial, o Licenciado em Física deverá ser
exposto a diferentes formas de linguagem, aqui incluídas a linguagem dos poetas, dos artistas
plásticos e de outros expoentes da cultura. Isso permitirá ampliar a sua capacidade dialógica e
diversificar o campo de significados dos conteúdos que ensinará elementos importantes de sua
atuação profissional. Pensar o Projeto Pedagógico de Curso do Curso em termos de
linguagem é pertinente. E essa idéia já está presente nas três grandes áreas que estruturam o
Ensino Médio em nosso país.
A formação matemática do aluno do Curso de Física, modalidade Licenciatura
estará diretamente relacionada com os conteúdos de Física propostos neste Projeto
24
Pedagógico de Curso. Nesse sentido, ela terá um caráter instrumental. Isto, porém, não deverá
implicar nem em desaproveitamento das extraordinárias potencialidades do saber matemático
na formação das funções psicológicas superiores, especialmente dos procedimentos lógicos,
nem na omissão de uma discussão sobre as diferentes naturezas dos saberes físico e
matemático. Portanto, a matemática na estrutura curricular do Curso terá tanto um caráter
instrumental como formativo e concorrerá para a formação de uma visão de ciência como
expressão de certa unidade na diversidade de suas manifestações concretas.
À continuação, fazemos algumas considerações de natureza mais particular sobre a
formação matemática oferecida por nosso Curso.
Os estudantes que ingressam no Curso historicamente têm apresentado sérias
lacunas nos conteúdos de Matemática da Educação Básica. Para tentar superar essa
dificuldade, estamos propondo a disciplina Física Matemática Elementar, onde esses
conteúdos serão recapitulados e sistematizados, utilizando-se, preferencialmente, contextos e
situações de aprendizagem intimamente relacionados com o saber físico. Independentemente
dos conteúdos de Matemática na Educação Básica é importante que o aluno domine as
técnicas de representação para poder quantificar a ciência, por isso consideramos pertinente
manter a disciplina Geometria Analítica como optativa para estudantes que desejam superar
dificuldades nessa área. Essa disciplina fornece poderosos instrumentos para a interpretação e
leitura do espaço-tempo e é um excelente exemplo histórico de produto interdisciplinar. Na
Geometria Analítica, a Álgebra e a Geometria andam de mãos dadas, mostrando o tremendo
poder integrador na ciência do conceito de função.
A disciplina Probabilidade e Estatística parece-nos emblemática no que diz respeito
ao caráter instrumental e formativo da Matemática na formação do licenciado em Física pela
UERN. A Estatística, de que a Física se utiliza tanto para analisar o comportamento de
sistemas formados por muitas partículas, como na descrição de partículas quânticas – daí seu
caráter instrumental – adquire na atualidade um importante significado cultural que seu ensino
na Licenciatura não deve desconsiderar. O cidadão contemporâneo está vivendo, no dizer de
Ilia Prigogine no mundo do Fim das Certezas. E nesse mundo, como no mundo da Física dos
séculos XX e XXI, predominantemente se fala na linguagem da Estatística e das
Probabilidades (PRIGOGINE, 1996).
As disciplinas Cálculo Diferencial e Integral (I – III) continuam sendo o eixo central
da formação matemática dos licenciados e deverão ser ministradas em concordância com as
reflexões acima expostas. Nesta perspectiva, uma preocupação nossa é que a ênfase destas
disciplinas seja para um esclarecimento dos conceitos fundamentais que elas veiculam, tais
25
como limite, derivada, e integral. Pouco contribuiria na formação do nosso licenciando uma
abordagem que focalizasse excessivamente a manipulação matemática de funções, sem
garantir uma significação clara das operações que estão sendo realizadas sobre as mesmas.
Estas disciplinas deverão facilitar a exposição dos conteúdos de Física na Licenciatura em
nível similar aos dos tradicionais Cursos introdutórios universitários de bacharelado em
Física. Ferramentas matemáticas mais específicas, em particular aquelas que exprimem o
caráter discreto das relações quantitativas da matéria em seus diferentes níveis estruturais,
bem como outras, cujo nível seja superior aos desses Cursos introdutórios, serão fornecidas
durante o desenvolvimento das disciplinas do saber físico que requeiram essas ferramentas.
VI. B.6. COMPUTAÇÃO E INFORMÁTICA
No que se referem aos saberes ligados a “computação e informática”, quatro
dimensões foram visualizadas em nossas reflexões coletivas: o acesso e o manuseio de
informação, a compreensão da lógica algorítmica subjacente ao processo de obtenção de
respostas a partir do computador, o uso de programas pela Física para simulações e
aproximações numéricas, e finalmente o conhecimento e uso pelo licenciando das novas
tecnologias como ferramenta pedagógica.
Em se tratando da realidade de nossos alunos, conforme temos observado, uma
proporção muito pequena deles teve acesso ao computador em casa, ou mesmo em outros
locais. Desta forma, o uso das novas tecnologias para acesso e manuseio de informação
exige um trabalho pedagógico de introdução ao uso do computador, incluindo-se o acesso à
internet com a compreensão da nomenclatura utilizada por usuários da internet, o uso de
editores de texto e de programas para a visualização de gráficos e tabelas, e finalmente o
conhecimento e uso de programas que possibilitem a confecção de transparências e materiais
usados para comunicações breves. Esta habilidade no uso do computador deverá ser iniciada
através da disciplina Informática Básica, mas será buscada uma continuidade deste exercício
através da solicitação de pesquisas, trabalhos e textos fazendo uso do computador, nas outras
disciplinas do Curso.
O conhecimento e o uso de programas enquanto ferramentas pedagógicas são
aspectos que começam a receber mais atenção em nosso Curso. Embora não se encontre
disseminada, ainda, uma cultura mais científica sobre a contribuição destes programas para os
processos de aprendizagem em Física, nossa proposta é que, num mecanismo de simetria
26
invertida, as disciplinas de modo geral, principalmente aquelas de laboratório, apresentem
aos licenciandos uma variedade de programas utilizados hoje para o ensino da Física, que
também são pertinentes para o Ensino Médio. Ao mesmo tempo, a disciplina Novas
Tecnologias e Ensino de Física propiciará, além de uma interação mais enfática com estes
programas, uma reflexão sistemática sobre competências que o trabalho com diferentes
programas de Ensino de Física permite desenvolver.
É importante mencionar a DIFICULDADE de intensificar o trabalho com NOVAS
TECNOLOGIAS, tendo em vista que o acesso dos alunos a computadores na UERN é ainda
muito limitado, devido à alta demanda para os computadores disponíveis. Na FANAT
(Faculdade de Ciências Exatas e Naturais), a existência de um único Laboratório de
Informática para toda a Faculdade, destinado às disciplinas de Informática oferecidas aos
alunos de Computação e aos outros quatro Cursos da Faculdade, limita bastante o seu uso e,
como conseqüência, o tipo de trabalho que pode ser desenvolvido com os alunos. Faz parte,
portanto, de nossas metas para médio prazo, a ampliação das instalações e equipamentos da
Faculdade.
Considerando as dificuldades que enfrentamos hoje para o acesso dos alunos a
computadores, bem como os resultados obtidos anteriormente na própria evolução das
disciplinas Linguagem de Programação e Física Computacional, estas perderam seu caráter
obrigatório.
Algumas dimensões relevantes podem ser exploradas através destas disciplinas,
ainda que sejam consideradas agora complementares na formação do licenciando. Estes
espaços devem se destinar a esclarecer a importância da “computação” hoje enquanto
estratégia adicional para o estudo e a resolução de problemas na Física. A idéia é que
sejam trabalhados exemplos de simulação de sistemas físicos através de programas e a
resolução de problemas físicos por métodos numéricos.
Subentende-se, desta forma, um exercício preliminar da elaboração e/ou da análise
de alguns algoritmos responsáveis pela significação dos dados de entrada, bem como de
algoritmos responsáveis pela descrição da evolução do sistema.
Além de apresentar a computação enquanto uma ferramenta poderosa para os
físicos, na atualidade, este exercício poderá visar dois objetivos adicionais. O primeiro seria
esclarecer ao licenciando os limites dentro dos quais o computador “resolve” ou “responde”
as questões que lhe são colocadas. Pesquisas em Ensino (como sistematizado em Medeiros,
A. & Medeiros, C., 2002) têm ilustrado casos diversos de graduandos em Física que não
reconhecem limitações nas simulações computacionais, e consideram completamente absurda
27
a possibilidade de uma informação fornecida nestas simulações estar errada. Considerando
que serão usuários de programas de computador, ou eventualmente trabalharão em equipes
que produzirão estes programas, é bastante desejável que o licenciando adquira a noção dos
limites dentro dos quais o computador responde nossas questões, ou mesmo que tipo de
questões ele estaria apto a responder.
Um segundo objetivo, embora possa ser tomado apenas de modo implícito, é que o
exercício de modelação possibilite a análise de procedimentos lógicos que nós, humanos,
também utilizamos em algumas resoluções de problemas. Desta forma, o exercício de
explicitar um algoritmo de resolução pode favorecer no licenciando novas reflexões sobre
processos de aprendizagem.
VI. B.7. FUNDAMENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Todo o trabalho proposto para a formação do professor deve, a nosso ver, almejar
os três elementos ressaltados por Perrenoud como desejáveis na postura de um professor, ou
seja, a prática reflexiva, a inserção crítica, e a construção contínua de uma identidade de
professor.
Para a construção destes elementos, contudo, deve-se ter em mente que: (1) eles
vinculam explicitamente a aprendizagem do ser professor a um “fazer cotidiano”, (2)
pressupõem ao mesmo tempo uma formação teórica profunda (PERRENOUD, 2002):
“- Uma prática reflexiva passa por amplos saberes, para não se transformar em um
circuito fechado dentro dos limites do bom senso;
- O envolvimento crítico dos professores com o sistema exige uma cultura histórica,
econômica, e sociológica [grifo nosso] muito superior àquela que deve ser dominada em sala
de aula;
- Da mesma forma, a construção de uma identidade profissional e disciplinar requer a
apropriação de saberes teóricos ou metodológicos extensos.”
Para localizar este trabalho de forma mais explícita nos diferentes espaços de
formação que estamos planejando, fazemos uso de uma nomenclatura utilizada nas Diretrizes
Curriculares Nacionais para Formação de Professores da Educação Básica ao nos referirmos
às DISCIPLINAS do Curso: aquelas COM ÊNFASE NOS SABERES QUE SERÃO
28
OBJETOS DE ENSINO, e aquelas COM ÊNFASE NA FUNDAMENTAÇÃO
PEDAGÓGICA.
Entendemos que o exercício de uma prática reflexiva, a implicação crítica e a
construção de uma identidade profissional e disciplinar devem ser construídos de forma
COMPLEMENTAR por estes dois blocos de disciplinas, buscando-se ainda, na medida do
possível, uma integração das mesmas.
Antes de explicitarmos que aspectos pretendemos focalizar de forma
complementar, através de ambos os blocos, relatamos, brevemente, as principais dificuldades
enfrentadas hoje pelos alunos, particularmente os concluintes, em seus estágios,
considerando-se as três dimensões destacadas acima. Pode-se ver que estas dificuldades
coincidem com algumas que as Diretrizes Curriculares Nacionais para Formação de
Professores da Educação Básica apontam como presentes na maioria dos Cursos de Formação
de Professores de nosso país e atestam uma distância em relação às três posturas que
adotamos de Perrenoud, como meta para a formação de professores.
As principais dificuldades que evidenciamos no presente são:
- desvalorização do papel das disciplinas com ênfase na fundamentação pedagógica,
para a sua formação. Aqueles saberes são tratados como “fáceis”, merecendo menos
dedicação em seu trabalho, e “descartáveis”, não ficando explícito para o licenciando qual a
contribuição deles para a sua formação;
- carência de referenciais teóricos para pensar a dimensões pedagógicas do ensino;
- dificuldade em articular, de forma consistente, objetivos, desenvolvimento
metodológico e conteúdos de ensino em seus planejamentos para os estágios. É freqüente
evidenciarmos uma considerável dificuldade em diferenciar estes elementos constitutivos do
plano;
- pouca atenção, nos relatórios de estágio, a questões referentes às estratégias e ao
processo do ensino-aprendizagem. As questões de relacionamento com os estudantes do
Ensino Médio são aquelas que tomam, em geral, a maior parte da atenção dos estagiários;
- as reflexões durante a Prática de Ensino sobre questões problematizadoras do ensino
das Ciências (concepções alternativas, papel do ensino das ciências, relação com o saber,
entre outras) não explicitam, em suas bases, referenciais teóricos específicos;
- reduzido repertório de atividades práticas na implementação das regências durante os
estágios. Este é um aspecto que vem já se modificando nos últimos anos, através de um
amadurecimento da disciplina Física Instrumental, que tem modificado sua ênfase,
29
favorecendo habilidades e conhecimentos que podem ser utilizados na atuação junto ao
Ensino Médio;
- pouco distanciamento do ensino tradicional durante a regência. É necessário que haja
maior significação dos conteúdos, particularmente no sentido de contextualizar e justificar os
conceitos a serem trabalhados no Ensino Médio.
A não valorização das disciplinas de fundamentação pedagógica configura, em
grande parte, uma distância em relação à identidade de professor que deveríamos estar
alcançando junto aos licenciandos.
Embora certamente contribua para isto a pouca valorização social dada ao
professor na sociedade brasileira, e de forma marcante em nosso estado, onde temos um dos
mais baixos salários para professores da rede pública, alguns fatores adicionais que merecem
atenção são: a) o distanciamento entre os momentos em que as chamadas disciplinas
pedagógicas são ministradas e aqueles em que o aluno é levado a analisar o ensino em sua
realidade; b) uma vivência muito tardia e localizada de situações de ensino-aprendizagem, na
condição de regente destas situações; c) a necessidade de um maior comprometimento das
disciplinas que enfatizam os objetos de ensino com a dimensão pedagógica da formação do
professor; d) a necessidade de um revigoramento das disciplinas de fundamentação
pedagógica a partir de uma re-significação do papel delas, e de uma definição mais explícita
dos referenciais importantes para problematizar, analisar, e atuar no ensino.
Estes quatro fatores contribuem claramente para as demais dificuldades que
ressaltamos a partir de observações dos estágios dos concluintes. Parte das soluções que
estamos adotando inspiram-se nas indicações das Diretrizes Curriculares Nacionais para
Formação de Professores da Educação Básica. Assim, a intensificação da carga horária de
Prática de Ensino e Estágio, e a antecipação da introdução destes componentes curriculares no
fluxograma do Curso, como indicado naquele documento, deverão contribuir para reverter os
dois primeiros fatores, ou seja, tanto para reverter a distância entre momentos de reflexão e
momentos de análise da realidade de ensino, como, naturalmente, para propiciar uma
aproximação contínua do licenciando em relação ao exercício da profissão. As atividades de
Prática e as de Estágio deverão se constituir num exercício de operacionalização e de
integração dos saberes provenientes dos dois blocos de disciplinas que vínhamos destacando.
Além da ampliação das horas, no entanto, devem ser observadas, na efetivação do Projeto
Pedagógico de Curso, as concepções sobre Prática de Ensino e Estágio que estamos
sistematizando num item específico, mais adiante.
30
Por enquanto, interessa-nos registrar de que forma pretendemos favorecer, junto
aos licenciandos, o desenvolvimento das três posturas desejáveis para um professor, ou seja, a
prática reflexiva, a inserção crítica e a construção de sua identidade, considerando cada
bloco de disciplinas especificamente.
No que concerne às DISCIPLINAS COM ÊNFASE SOBRE OS SABERES
QUE SERÃO OBJETOS DE ENSINO, destacamos anteriormente a necessidade de que elas
se comprometam mais com a dimensão pedagógica da formação do professor.
Como deve se dar este comprometimento?
Estas disciplinas contribuirão para uma prática reflexiva na medida em que
desenvolverem a problematização e a compreensão dos conceitos que serão trabalhados
junto aos alunos do Ensino Médio. Poderão ainda favorecer uma reflexão preliminar4, por
parte dos licenciandos, sobre as dificuldades que eles próprios podem enfrentar na
aprendizagem daqueles conceitos, e que podem servir de guias para a sua sensibilidade junto
ao aluno do Ensino Médio, em situações de ensino-aprendizagem. Contribuirão para a
inserção crítica do futuro professor, na medida em que fornecerem a eles a contextualização
dos saberes que veiculam, e que serão posteriormente acionados por eles. O futuro professor
não poderá voltar o ensino da Física para a construção da cidadania dos jovens, se não
souber como relacionar o conhecimento físico a problemas sociais e a situações práticas,
que deverão ser evidenciadas pelas disciplinas com ênfase nos saberes da Física. Estas
disciplinas deverão contribuir para uma inserção crítica do futuro professor, na medida em
que remeterem os conteúdos à sua contextualização, mas também na medida em que ilustrem
conceitos com atividades práticas viáveis de serem reproduzidas no Ensino Médio, e
explorem abordagens metodológicas que ilustrem o desenvolvimento de habilidades. Serão
estas disciplinas também, que irão dar conta de uma identidade disciplinar na formação do
licenciando, através da construção de um olhar disciplinar característico, o da Física, para
uma série de situações.
Por outro lado, a capacidade de desenvolver um olhar mais analítico para o
Ensino da Física é desenvolvida de forma mais enfática pelo bloco de DISCIPLINAS COM
ÊNFASE NA FUNDAMENTAÇÃO PEDAGÓGICA DO LICENCIANDO. Estamos
incluindo neste conjunto de disciplinas tanto aquelas que trabalham prioritariamente no
4 Naturalmente, as disciplinas com ênfase na fundamentação pedagógica fornecerão os maiores subsídios
para a reflexão sobre o ensino-aprendizagem da Física, particularmente as ministradas por professores
pesquisadores em Ensino da Física. Contudo, pretende-se que as disciplinas com ênfase em saberes físicos
possam assimilar, com o tempo, os resultados destas pesquisas. Paralelamente, os espaços pedagógicos que
trabalham estas questões com maior ênfase, como Ensino de Física I e II, poderão aprofundar ainda mais as
discussões teóricas referentes a estes assuntos.
31
sentido de fundamentar a ação pedagógica, de modo geral, como aquelas que se ocupam da
fundamentação do ensino da Física propriamente dito.
Destacamos, anteriormente, a necessidade de um revigoramento destas disciplinas,
a partir de uma re-significação do papel delas e de uma definição mais explícita sobre os
referenciais importantes para problematizar, analisar, e atuar no ensino. Entendemos que a
contribuição do Departamento de Educação da UERN é de fundamental importância para a
discussão do significado destas disciplinas e, principalmente, para uma seleção bem
fundamentada dos referenciais teóricos relevantes para as mesmas. Apesar de termos
participado de discussões com representantes daquele Departamento, através de encontros
com coordenadores dos Projetos Pedagógicos de Cursos da FANAT e de encontros
organizados pela coordenação do Fórum das Licenciaturas da UERN, um trabalho mais
contínuo, unindo vários Cursos, ainda não teve início até o momento em que elaboramos este
texto.
Entendemos que um salto mais significativo em termos de possíveis inovações na
estruturação dos saberes de fundamentação pedagógica, que poderia resultar, por exemplo,
num outro conjunto de disciplinas, no momento foge às nossas competências. Desta forma,
estamos nos propondo a contribuir rediscutindo os significados das disciplinas de
fundamentação pedagógica a partir da explicitação de questões que gostaríamos que elas
abordassem na formação do licenciando, na medida em que tomarmos como referência as
posturas apontadas por Perrenoud. Neste primeiro momento, o conjunto de disciplinas
tomadas como ponto de partida não se constitui em algo tão relevante quanto a concepção que
esperamos que elas assumam.
Um primeiro passo em direção a essa rediscussão, já indicado aqui, consiste em
reconhecer e atribuir a estas disciplinas o papel primordial de fornecer dimensões de análise
para a ação pedagógica. É isto que entendemos por fundamentar a ação pedagógica. Nos
quadros 1 e 2, sistematizamos nossas considerações sobre quais seriam estes elementos de
análise, ou seja, procuramos nos responder às seguintes perguntas: Que dimensões o futuro
professor dispõe para construir e analisar continuamente os resultados da sua ação
pedagógica?; Que reflexões e informações devem ser trabalhadas junto aos licenciandos
para que sua inserção no sistema de ensino não seja ingênua e, ao contrário, possa
contribuir, com a continuidade da sua formação e atuação, para uma prática reflexiva, uma
inserção crítica e a construção de uma identidade de professor?
Quadro 1. Concepção das disciplinas de perfil pedagógico na formação do licenciando
32
DISCIPLINA CONCEPÇÃO SOBRE SEU PAPEL NA FORMAÇÃO DO
LICENCIANDO
Estrutura e
Funcionamento
do Ensino Básico
Oferecer uma visão sobre qual a orientação e movimento atual da
educação brasileira, e de que forma esta orientação mobiliza e influencia
hoje elementos dos setores sociais mais diretamente envolvidos, ou seja,
a estruturação do ensino, a formação dos professores, as políticas
governamentais, a vivência das Escolas sobre estas orientações.
Fundamentos da
Educação
Oferecer uma reflexão sobre a questão: Para que Educar? ou: A que
deve se prestar a educação? Propiciar ao aluno este questionamento,
alimentando-o através de estudos sobre como esta questão foi respondida
por diferentes sociedades/autores, bem como evidenciando, nestes
estudos, como as respostas das sociedades envolviam seu momento
histórico, sua cultura e visão de homem. Permitir identificar em escolas,
turmas e na própria Universidade como se tem respondido esta questão.
Didática Refletir sobre a organização do trabalho didático/pedagógico na escola,
em particular na sala de aula, analisando sua relação com concepções
sobre o papel da Educação na sociedade e com pressupostos teóricos
relativos ao processo de construção de conhecimento. Discutir situações
de ensino envolvendo a relação professor-aluno-conhecimento no
cotidiano escolar, conforme referenciais teóricos sobre o Ensino.
Apresentar e analisar recursos e técnicas de ensino e avaliação, discutindo
pressupostos teóricos, limites e possibilidades na sua exploração.
Exercitar o planejamento articulando explicitamente a coerência entre
objetivos, conteúdos, métodos, materiais e avaliação.
Psicologia da
Educação
Identificar alguns discursos teóricos sobre o ser humano, sobre suas
motivações, e comportamentos que adotam, características comuns em
suas diferentes fases, particularmente no que concerne à sua
subjetividade. Estes elementos deverão servir para o aluno-professor
pensar sobre as motivações, ações e reações de seus alunos, de outros
professores, diretores e funcionários dentro da escola.
Distinguir os discursos sobre o conhecimento, mecanismos de cognição
e sobre formas de aprendizagem, identificar como estes discursos afetam
a prática escolar.
Embora retome as questões que problematizam o Ensino como um todo, o Ensino
das Ciências aprofunda estas questões direcionando-as para um domínio mais específico.
Assim, além das disciplinas elencadas acima, quatro outras destinam-se à fundamentação
pedagógica do professor de Física.
A contribuição destas disciplinas para o exercício de uma prática reflexiva dá-se
no sentido de problematizar o ensino da Física e ainda no sentido de treinar a ação reflexiva,
conforme explicitamos no quadro 2.
Quadro 2. Concepção das disciplinas da área de Ensino de Física na formação do licenciando
33
DISCIPLINA CONCEPÇÃO SOBRE O SEU PAPEL NA FORMAÇÃO DO
LICENCIANDO
Ensino de Física I Devem provocar a problematização do ensino de Física, conforme
vem sendo estabelecido nas pesquisas em ensino de Física:
evidenciando diferentes ênfases na resposta à questão por que
ensinar Física?; aprofundando o conhecimento sobre as
dificuldades na construção de conceitos físicos (concepções
alternativas e modelos mentais); analisando instrumentos
propostos para a compreensão destas dificuldades (história e
filosofia da ciência); analisando o papel do experimento no ensino;
apresentando e analisando estratégias de ensino (resolução de
problemas, investigações, atividades práticas e experimentos,
linguagens e representações) em função de habilidades que ajudam
a desenvolver; discutindo como estes elementos podem se
comprometer com diferentes finalidades assumidas para o ensino
da Física.
Ao mesmo tempo, devem ser espaços destinados à análise e
concepção de: Unidades didáticas, de aulas e atividades, de
instrumentos de avaliação, e textos em Física, levando em
consideração as questões conceituais sobre o ensino.
Ensino de Física
II
Novas
Tecnologias e o
Ensino de Física
Prevê o desenvolvimento de habilidades para a utilização de
programas computacionais no ensino de conteúdos de Física, assim
como a análise crítica das competências que o trabalho com estes
programas permite desenvolver junto a alunos do Ensino Médio.
Investigações
Temáticas para o
Ensino de Física
Trata-se de um momento destinado ao exercício de elaborações
mais inovadoras dentro do ensino de Física, no sentido de
aproximar-se mais de abordagens temáticas. Desenvolvimento de
projetos ou materiais de ensino, partindo de investigações sobre
conceitos da Física e suas aplicações à realidade, com a finalidade
de trabalhar o ensino ou a divulgação da Física dentro de uma
ênfase voltada para o cotidiano ou para questões relacionadas à
ciência, tecnologia e sociedade. Diferencia-se dos demais espaços
envolvidos com materiais de ensino, porque pressupõe a
exploração de outros tempos e locais, que não o universitário, para
aquisição dos conhecimentos que serão transpostos através dos
materiais.
Do que foi proposto acima, a partir da perspectiva sugerida para Psicologia da
Aprendizagem e Ensino de Física I e II, percebe-se que as disciplinas Filosofia das Ciências
Naturais e História da Física têm uma contribuição especial na fundamentação para o Ensino
da Física, sendo um momento importante para uma problematização do papel da experiência
na construção do conhecimento.
VI. B.8. A QUESTÃO AMBIENTAL
34
Várias análises apontam a atual situação planetária como merecedora de atenção e
cuidado, no que se refere à degradação ambiental que resulta da ação humana sobre os
diversos ambientes da Terra. Se não há unanimidade quanto a uma realidade de “emergência
planetária”, é inegável que as ações humanas sobre o planeta atingiram uma intensidade e
abrangência tais que não se pode ignorar a interdependência entre estas ações, a dinâmica do
meio ambiente local, e a dinâmica global do planeta.
Cachapuz e colaboradores, em texto recente que aborda a necessidade de uma
renovação do ensino das Ciências (Cachapuz et al., 2005), lembram que uma ação decidida
dos educadores em relação à presente situação de emergência planetária, era exigida já
durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento,
realizada no Rio de Janeiro, em 1992. E apesar disso, constatam que há poucos trabalhos, nas
revistas internacionais especializadas em Ensino das Ciências, voltados para uma
conscientização sobre a situação do mundo.
Na formação de licenciados em Física pela UERN, a sensibilização coletiva para a
questão ambiental necessita ainda consolidar-se. Por um lado, ementas do Projeto Pedagógico
de Curso ainda em vigor sinalizam para a discussão de temáticas relevantes do ponto de vista
ambiental, tais como fontes alternativas de energia, fenômenos atmosféricos, bioética, e
ecossistemas. Estes temas estão sugeridos para as disciplinas Tópicos de Física I e Tópicos de
Física II. Contudo, talvez por se tratarem de disciplinas com ementas abertas, em que os
temas de fato aparecem apenas como sugestões, a dimensão ambiental não vem ganhando a
ênfase que se poderia esperar, frente ao quadro delineado em textos como o de Cachapuz e
colaboradores, mencionado acima.
É possível que contribua para este fato uma tradição de ensino da Física que a
vincula mais diretamente a abordagens técnicas e matemáticas do que àquelas sociais (com o
social entendido aqui de forma mais ampla) e humanísticas. Bastos Filho (2000) fala ainda de
dimensões epistemológicas que dificultariam, em certa medida, a contribuição da Física para
a Educação Ambiental. Como exemplo, discute o fato do método físico de descrição da
realidade se pautar no reducionismo, nas características universais dos fenômenos, em
contraposição à necessidade do conhecimento do particular, na Educação Ambiental. Ainda
assim, autores como Capra (1996) e Prigogine (1991) têm sinalizado para a possibilidade de
novas formas de diálogo epistemológico entre a Física e os sistemas complexos, e o próprio
Bastos Filho admite uma contribuição significativa, não no método de análise dos sistemas
35
pela Física, mas nos conceitos propiciados por esta Ciência para descrever a Natureza. Dentre
estes, os conceitos de energia e de entropia são destacados pelo autor.
Desta forma, ainda que problemas epistemológicos possam se unir à tradição para
dificultar uma maior sensibilização para a questão ambiental no ambiente acadêmico do
Curso como um todo, algumas ações mais conscientes estão sendo planejadas para reverter,
em certa medida, este quadro.
Pretende-se, de um lado, explorar os conceitos físicos, seja para a compreensão de
problemas ambientais globais, seja para a explicitação de relações relevantes, nem sempre
evidentes, entre diferentes fenômenos relacionados com ambientes de modo geral. A
formação de ventos, o papel da água para a estabilidade climática, o efeito estufa, a natureza
das radiações solares e nucleares e sua interferência nos organismos vivos, crise energética,
fontes alternativas e o papel da eficiência de equipamentos, acústica e meio ambiente, são
alguns dos temas clássicos, relacionados ao Ambiente, com que o estudo da Física pode se
conectar.
Nesta perspectiva, nas disciplinas com ênfase sobre os conteúdos que serão
objetos de ensino, fenômenos que se relacionam com aspectos importantes do clima, da
dinâmica planetária, ou aspectos ambientais de modo geral, estão identificados como
aplicações para os conceitos físicos em estudo. Ou seja, a contribuição visualizada para estas
disciplinas é principalmente a de esclarecer conceitualmente as dimensões físicas de
problemas e fenômenos ligados ao ambiente. Alguns exemplos destas aplicações são
encontrados em Mecânica Clássica I (Crise Energética e “Fontes de Energia”), Ondas
(Acústica e Ambiente), Termodinâmica e Teoria Cinética (Aproveitamento da Energia Solar,
entre outros), e Eletromagnetismo Clássico II (Transmissão e Distribuição de Energia
Elétrica), entre outros.
Enquanto nestas disciplinas os princípios e os conceitos físicos é que determinam
a estrutura dos momentos pedagógicos, em duas outras disciplinas há espaço para uma
focalização mais central na articulação entre a Física e a Questão Ambiental, com esta última
direcionando o aprofundamento dos conceitos envolvidos, e mesmo as metodologias de
ensino a serem exploradas.
Na disciplina Investigações Temáticas para o Ensino de Física prevê-se etapas
investigativas em ambientes diversos da Universidade, assim como a produção de materiais
didáticos, focalizando-se temas que evidenciem a relação entre a Física e o Cotidiano, entre a
Física, as Tecnologias e a Sociedade e, finalmente, entre a Física e a Questão Ambiental. Ali
será possível experimentar a construção de relações explícitas entre estudo da Física e
36
questões que envolvam problemas do Meio Ambiente, assim como a proposição de
metodologias que explorem questões mais humanísticas, como a sensibilidade solidária, ou
mesmo a percepção sensível do ambiente.
A disciplina Ambiente, Ciência e Educação tem a problemática ambiental como
conteúdo central. Neste espaço, através da análise de exemplares, deverá ser evidenciado o
caráter transdisciplinar das questões ambientais, visualizando-se a interferência de fatores
sociais, econômicos, e políticos na busca pelo desenvolvimento sustentável. É objeto desta
disciplina, ao mesmo tempo, discutir o papel da educação para intervir nesta questão,
discutindo-se propostas e formas de intervenção já experimentadas.
Finalmente, além destes espaços, é desejável que pesquisas realizadas por grupos
de pesquisa do Departamento, em particular através da linha de pesquisa Ensino das Ciências
e Educação Ambiental, do Grupo de Ensino de Ciências, possa realimentar o ensino,
favorecendo esta articulação entre Ensino de Física e Educação Ambiental.
VI. B.9. A PRÁTICA DE ENSINO COMO COMPONENTE CURRICULAR E O ESTÁGIO
Como afirmamos anteriormente, os momentos de Prática de Ensino e de Estágio
deverão se constituir num exercício de operacionalização e de integração da formação
pedagógica oferecida pelos dois blocos de disciplinas que vínhamos destacando, ou seja,
disciplinas com ênfase nos conhecimentos que serão objetos de ensino e disciplinas com
ênfase na fundamentação pedagógica. Como bem destaca Perrenoud, as pesquisas em
formação de professores indicam a necessidade de intercalação mais freqüente entre períodos
de aulas e de contato mais direto com a realidade de ensino5, o que parece em consonância
com as Diretrizes Curriculares Nacionais para Formação de Professores da Educação Básica,
quando estas aumentam a carga horária obrigatória para Prática de Ensino e Estágio, com
indicação para um mínimo de 400h cada. Entendemos que este aumento de carga horária visa:
distribuir explicitamente a responsabilidade pela formação pedagógica do licenciando para
todas as disciplinas; antecipar e tornar mais freqüente o contato com a realidade de ensino ao
invés de concentrar este momento no último ano do Curso, como anteriormente era feito;
treinar com mais continuidade o licenciando através da sua atuação em situações reais de
5 Para sermos mais precisos, Perrenoud fala da alternância necessária entre períodos de aula e estágio, o
que estamos considerando aqui num sentido menos restrito, ou seja, como alternância entre períodos mais
reflexivos e acadêmicos e períodos de conexão mais direta com aspectos da realidade de ensino.
37
trabalho; desenvolver de forma mais freqüente a articulação necessária entre teoria e prática
pedagógica.
Assim, busca-se garantir não apenas um treinamento mais intensivo para a ação
pedagógica, através da experiência real de trabalho (estágios), como também a articulação
efetiva teoria-prática; ou seja, é importante que a fundamentação para a ação pedagógica
ganhe significado (e ao mesmo tempo dê significado) no contato com a realidade de ensino
(prática de ensino). Esta compreensão é o que orienta a nossa concepção sobre Prática de
Ensino e Estágio, que definimos da seguinte forma:
A Prática de Ensino refere-se a momentos preparatórios para a atuação profissional,
envolvendo um contato direto com a realidade de ensino a partir dos elementos de análise
oferecidos nas disciplinas.
Este contato direto com a realidade de ensino, a que nos referimos, não diz respeito,
necessariamente, a uma atuação ou à presença física do licenciando no campo de trabalho,
mas diz respeito, isto sim, a voltar o olhar, a reflexão, a análise para a Educação, a partir do
conhecimento sobre uma realidade específica.
Neste sentido, a análise de materiais didáticos, uma vez que se esclareça que são
utilizados em Escolas específicas da rede, ou que foram utilizados em Escolas de determinada
cidade, como proposta de um projeto específico de ensino, se constitui, na nossa concepção,
em atividade de Prática de Ensino. Outros exemplos são: a análise de instrumentos de
avaliação já utilizados numa realidade específica, contextualizada, ou entrevistas com
professores ou ex-professores, ainda que estas não se dêem na Escola.
Ainda assim, DEVE SER CUIDADO que em todos os semestres os alunos
tenham contato presencial em escolas do Ensino Médio, como parte da Prática de Ensino. Da
mesma forma é desejável que ele conheça, estude e aprenda com a realidade de trabalho local.
Esta ultima deverá ocupar a maior parte da realidade para a qual a Prática estará voltada.
O professor das disciplinas com carga horária explícita voltada para a prática de
ensino também deverá manter um contato atualizado com a realidade de ensino local. Desta
forma, os ambientes e realidades de ensino analisados através das atividades de Prática de
Ensino deverão ser identificados no diário de classe. O professor, por sua vez, deverá visitar
alguns dos ambientes de ensino para os quais esteja dirigindo os licenciandos, registrando
também, no diário, as visitas por ele realizadas.
38
Voltemo-nos agora para a nossa concepção do Estágio, que sistematizamos no
seguinte texto:
O Estágio envolve a vivência de situações reais e prolongadas de capacitação no campo de
trabalho, pertinentes à atuação do futuro licenciando, incluindo nesta capacitação a
avaliação do processo pelo licenciando.
Sob influência das Diretrizes Nacionais Curriculares para os Cursos de Física
(Resolução CNE/CES 9, de 11/03/02), estamos entendendo o campo de trabalho do
licenciando como sendo mais amplo do que as escolas de Ensino Médio, ou seja, estão
envolvidos também museus de ciências, fábricas de produção de materiais didáticos,
atividades educativas junto à comunidade, e atividades de pesquisas em Ensino de Física.
Conforme esclareceremos adiante, a duração destas atividades e o caráter oficial delas serão
fatores adicionais para caracterizá-las como Estágio.
Sobre o Desenvolvimento da Prática de Ensino como Componente Curricular
No que se refere à Prática de Ensino, portanto, a carga horária de 555 h em nosso
Projeto encontra-se distribuída ao longo do Curso, num leque vasto de disciplinas. Embora as
Diretrizes Curriculares Nacionais para Formação de Professores da Educação Básica sugiram
que todas as disciplinas devam assumir esta carga horária, não estamos explicitando, no caso
de algumas disciplinas, as horas dedicadas a este trabalho. É o caso das disciplinas de caráter
instrumental, cujo papel é fornecer ferramentas para um entendimento do saber físico e para
ampliar as formas de representações mentais, como é o caso daquelas envolvendo os saberes
matemáticos e os saberes computacionais. Da mesma forma, algumas disciplinas com ênfase
nos saberes físicos, embora devam contemplar problematização de conceitos, explicitação das
dificuldades de aprendizagem destes conceitos, aplicações, contextualização e exemplares de
atividades ou objetos a serem usado no ensino, não estão contabilizando explicitamente carga
horária de Prática de Ensino. Apesar destas disciplinas fornecerem, conscientemente,
instrumentos para a ação pedagógica do licenciando, não se pretende que elas comprometam
sua carga horária, necessariamente, com um contato mais direto com realidades específicas de
ensino, como visitas à escola ou análise de materiais didáticos em uso.
O quadro 3 explicita as disciplinas nas quais está sendo prevista, necessariamente,
uma carga horária específica para a Prática de Ensino como componente curricular. As
39
atividades indicadas são exemplares que poderão ser desenvolvidas através destas disciplinas.
Elas podem ser caracterizadas como atividades de Prática de Ensino, por comportarem um
elemento de conexão com uma realidade específica de ensino:
Quadro 3. A Prática de Ensino nas disciplinas do curso
Disciplina Carga Horária destinada à
Prática de Ensino como
componente curricular
Natureza das atividades
destinadas à Prática de Ensino
Laboratório de
Mecânica I
30 Desenvolvimento de exemplares
(inclusive em ambientes virtuais) de
práticas de laboratórios e de
experiências demonstrativas para o
Ensino Médio.
Desenvolvimento de exemplares
(inclusive em ambientes virtuais) de
práticas de laboratórios e de
experiências demonstrativas para o
Ensino Médio
Laboratório de
Mecânica II
30
Laboratório de
Eletromagnetis
mo
30
Laboratório de
Óptica, Ondas e
Fluidos
30
Laboratório de
Termodinâmica
30
Laboratório de
Física Moderna
30
Estrutura e
Funcionamento
do Ensino
Básico
30 Conhecimento da realidade específica
de Ensino Fundamental e de Ensino
Médio, através dos documentos que
analisa. Análise de projetos
pedagógicos de escolas, entrevistas
com professores do Ensino Médio,
alunos e outros setores, tendo em vista
analisar como os direcionamentos
atuais para a Educação estão chegando
à realidade escolar. Análise dos
mecanismos de gerenciamento das
escolas e estudo de experiências de
gestão escolar.
Fundamentos da
Educação
15 Investigação em realidades
educacionais específicas (inclusive na
Universidade) - através da observação
de aulas, ou junto a professores,
alunos, diretores – de concepções
sobre a função da Educação e a
coerência com o fazer cotidiano. Da
mesma forma que a função da
Educação pode ser analisada nestes
espaços, podem ser discutidos
comportamentos e motivações, assim
como a aprendizagem dos jovens nas
escolas locais, ou em contextos mais
Psicologia da
Educação
15
Didática 30
40
amplos (através de registros em
reportagens, por exemplo).
Ensino de Física
I
60 A problematização do Ensino da Física
através de considerações e pequenas
investigações sobre situações
cotidianas do ensino da Física.
O desenvolvimento de planos e
materiais didáticos, podendo envolver
considerações dos professores do
Ensino Médio. A discussão e o
aprimoramento de planos e materiais
apresentados por aqueles professores.
O teste, de materiais produzidos, com
alunos do Ensino Médio.
Ensino de Física
II
60
Novas
Tecnologias e o
Ensino de Física
45 Conhecimento e análise de programas
computacionais voltados para o ensino
de Física no Ensino Médio;
investigações sobre resultados no uso
destes programas junto a estudantes do
Ensino Médio.
Investigações
Temáticas para
o Ensino de
Física
90 No desenvolvimento de projetos,
conforme previsto, deve-se visar um
público específico, e buscar
considerações de professores e alunos
do Ensino Médio, ou outros setores da
população para o qual as atividades se
destinam, em relação ao material
produzido.
Vislumbramos, neste tipo de atividades, muitas possibilidades de articulação,
tanto entre atividades realizadas em diferentes disciplinas (inclusive cursadas por diferentes
turmas do Curso), como entre Universidade e Escolas. Por exemplo, necessidades que surgem
nos Estágios, ou que sejam colocadas pelos professores das escolas (em particular aqueles que
estão em maior contato conosco colaborando nos Estágios) podem se constituir em problemas
propostos no contexto de Investigações Temáticas para o Ensino de Física, ou de Ensino de
Física II, assim como planos de aulas desenvolvidos no contexto desta última podem ser
analisados e efetivados em estágios.
Sobre o Desenvolvimento do Estágio
No desenvolvimento da Prática de Ensino, o licenciando não se encontra
vivenciando ainda o ser professor em todas as dimensões, embora a Prática deva propiciar a
ele experimentar inserções preliminares, de curta duração, na sua realidade profissional.
41
O Estágio prevê a vivência do campo de trabalho, em situações reais e por
períodos prolongados. Espera-se, nestas situações, tanto um aprendizado de “colocar em
ação”, de forma consciente, os elementos de análise discutidos academicamente no Curso,
como também um aprendizado que foge à análise, e somente é alcançado através da ação, tais
como a tomada de decisões para conduzir situações reais, em tempos reais.
Em nossa proposta, o Estágio estará estruturado em quatro semestres. Destes
quatro semestres, três (Estágio em Ensino de Física II, III, e IV) deverão envolver
necessariamente a atuação do licenciando como docente de Física em escolas públicas de
Ensino Médio. Abrimos a possibilidade, no entanto, que o Estágio em Ensino de Física I
abranja um campo de trabalho complementar ao das escolas de Ensino Médio, conforme
sugerido pelo perfil profissional do físico educador proposto nas Diretrizes Nacionais
Curriculares para os Cursos de Física.
Estágio em Ensino de Física I (90h) – Sendo o primeiro momento de vivência
integral do campo de estágio pelo licenciando, e ainda, pelo fato de estar acontecendo em
paralelo com a disciplina Ensino de Física I, que proporciona uma primeira problematização
mais sistematizada do Ensino de Física, admite-se que neste Estágio a atuação do licenciando
será na condição de assistente de profissionais de Ensino de Física, em serviço. Apesar de
acompanhar e avaliar integralmente o trabalho em desenvolvimento com o público do campo
de estágio, o licenciando deverá, aqui, realizar intervenções de pequena-escala (em termos de
duração). Por exemplo, no caso do Estágio se desenvolver em uma escola do Ensino Médio,
estes blocos poderão ser subitens de uma Unidade Didática, e/ou atividades extraclasse que
complementem o trabalho do professor colaborador de Estágio no Ensino Médio: oficinas
focalizando conceitos com os quais os alunos apresentam maiores dificuldades de
aprendizagem, blocos de aulas para abranger temáticas ou conceitos específicos, montagem
de atividades práticas, aulas-passeio ou similares.
Além desta condição de assistente, outra característica poderá distinguir este
Estágio dos demais. Abre-se a possibilidade para que a atuação do licenciando se dê em
colaboração com grupos de profissionais de Ensino de Física que atuem em espaços de
educação não formal e/ou informal (por exemplo, Museus).
Pressupõe-se naturalmente, que o licenciando deverá caracterizar e analisar o local
de estágio, bem como apresentar projeto justificando e planejando sua atuação, explicitando a
carga horária a ser utilizada conforme as atividades a serem desenvolvidas, incluindo a
avaliação do processo junto ao supervisor e aos outros colegas de Estágio, e explicitando
interação com um público externo ao grupo de trabalho em que se insere.
42
Alguns exemplos de atuações que se enquadram nesta perspectiva são:
- estruturação do laboratório de uma Escola, com uma fundamentação pedagógica
explícita;
- orientação de grupo de estudos ou de trabalho investigativo numa Escola;
- atividade de pesquisa em Ensino, desde que através de um projeto já em
desenvolvimento por pesquisadores em Ensino de Física, registrado institucionalmente;
- atividade de extensão em projeto registrado institucionalmente e coordenado por
profissionais da área de Ensino de Física;
- estágio em oficina ou fábrica de produção de material didático;
- estágio constando de acompanhamento de professor ou professora de ciências no
Ensino fundamental, com intervenções envolvendo atividades ligadas aos conhecimentos de
Física;
participação na elaboração e execução de exposições de divulgação científica sob
orientação de profissionais de Ensino das Ciências;
estágios em museus de ciências ou espaços voltados para a divulgação científica.
Estágio em Ensino de Física II (105h) – Refere-se necessariamente à atuação
escolar do licenciando como professor ou professora. O aluno-professor assumirá a regência
em uma turma do Ensino Médio durante um bimestre de atividades da Escola (ou seja, uma
Unidade Curricular). Neste Estágio a inserção na turma ocorre num ritmo mais lento em
comparação com os Estágios seguintes, com maior acompanhamento pela supervisão da
UERN e Escola. Comporta uma fase de caracterização da Escola e da turma, planejamento,
execução e avaliação contínua do processo pedagógico que dirige, além de avaliação coletiva
contínua das diversas etapas, junto aos colegas de Curso e professores supervisores (da UERN
e da Escola).
Os alunos que já tiverem exercido atividades como professor poderão solicitar,
junto à equipe responsável pelo acompanhamento do estágio em Ensino de Física, a liberação
de até dois dos estágios introdutórios (Estágio em Ensino de Física I e/ou Estágio em Ensino
de Física II). Para atender a solicitação, a equipe deverá observar se as experiências de ensino
anteriores propiciaram ao aluno o desenvolvimento das competências e habilidades que o
estágio a ser dispensado visa desenvolver.
Estágio em Ensino de Física III (105h) e Estágio em Ensino de Física IV
(105h) – Referem-se também a atividades de regência em ambiente de educação formal.
Embora para fins de cumprimento da carga horária estes dois semestres deverão comportar
avaliação semestral, eles devem ser vistos como um contínuo, por duas razões. Uma delas é
43
que se prevê uma vinculação total das atividades do aluno ao calendário da Escola e não
necessariamente ao da Universidade. Uma segunda razão é que, através desta vinculação,
pretende-se propiciar que o aluno seja o regente de todo o processo educativo de uma turma
pelo período de um ano. Previstas para o último ano do Curso, estas etapas pressupõem um
ritmo mais independente do aluno-professor, em que ele deverá participar integralmente da
vida da escola: reuniões escolares, orientação de trabalhos para feira de ciências,
planejamento contínuo, processo avaliativo.
Todos os Estágios serão desenvolvidos sob orientação e acompanhamento
conjunto do Orientador-Supervisor de estágio (docente da Universidade), e do Colaborador de
estágio (Professor do Ensino Fundamental ou Médio, ou profissional de Ensino de Física em
espaços alternativos às Escolas).
Além disso, os Orientadores Acadêmicos do Curso e os Orientadores-
Supervisores de estágio deverão promover a diversificação das experiências de estágio dos
licenciandos: seja explorando espaços não formais de Educação (Estágio em Ensino de Física
I), seja diversificando os conteúdos de Ensino ou as características da Escola campo de
estágio.
VI. B.10. ATIVIDADES COMPLEMENTARES.
As Diretrizes Curriculares para a Formação de Professores da Educação Básica
indicam que seja cumprida uma carga horária de 200h de atividades de natureza cultural, o
que entendemos como uma intenção de garantir uma cultura mais ampla para o professor da
Educação Básica. Isto é desejável na medida em que se espera, deste professor, a competência
para articular os conteúdos de ensino da sua disciplina com a realidade dos alunos e com
outras disciplinas. Nesta perspectiva, elegemos um conjunto de atividades sem dependência
estrita com conteúdos da Física ou do Ensino, que deverão ser contabilizadas ao longo da
formação do licenciando. Para contabilizar estas horas de atividades culturais, os orientadores
acadêmicos deverão fazer um controle e orientação semestral em fichas de acompanhamento
dos alunos. A confirmação da participação do licenciando nestas atividades se dará mediante
44
a apresentação de certificados, de declarações, ou da assinatura dos organizadores da
atividade na ficha do aluno, conforme o caso. O quadro 4 sugere a natureza destas atividades.
A carga horária de atividades não identificadas deverá ser definida em reunião departamental.
Quadro 4. Natureza e carga horária das atividades complementares
NATUREZA DA ATIVIDADE CARGA HORÁRIA
ATRIBUÍDA (h)
Participação em Seminários ou Palestras, como ouvinte. 02
Participação em Mini-Cursos ou Oficinas, como ouvinte. (Carga Horária do Mini-
Curso ou Oficina)
Palestras ou Seminários ministrados para público externo da
UERN.
05
Palestras ou Seminários ministrados para público interno da
UERN.
04
Participação em Encontros como ouvinte. 04
Participação em Encontros com trabalho apresentado. 08
Participação na Organização de Eventos Científico-Culturais. 08
Participação de Seção de Filme Comentada. 02
Participação em peças teatrais. 08
Participação em exposições de divulgação científica. 04
Participação de grupos de estudos acadêmicos ou culturais, com
reuniões devidamente registradas.
(A depender da
freqüência dos
encontros).
Participação em mini-cursos ou oficinas como ministrante. (O dobro da carga horária
do mini-curso ou
oficina).
Produção de artigos publicados em revistas nacionais. 15
Produção de artigos publicados em revistas internacionais. 25
Atividade Curricular Comunitária (Carga Horária prevista
pelo Coordenador da
Atividade)
45
VI. B.11. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Este Projeto pode se dar de duas formas distintas, de livre escolha do aluno
formando:
a) Através de artigo ligado a temáticas do ensino de física, ou de física, publicado em
revistas de divulgação científica com comissão editorial, dispensando, assim, a
obrigatoriedade de uma monografia;
b) Através de uma monografia de Conclusão de Curso pelo licenciando em que o
formando possa apresentar à Comunidade da UERN preocupações e interesses que se
consolidaram na sua formação de educador, e explicitar, concomitantemente, a aquisição de
competências que lhe permitem estabelecer um diálogo acerca destas preocupações. Além
deste objetivo de fechamento na formação inicial do licenciando, pretende-se, ao mesmo
tempo, estar propiciando um momento significativo para potencializar a sua formação
continuada.
A atividade deve se constituir numa produção textual, na forma de artigo e/ou
monografia, que deverá explorar alguma situação ou temática vivenciada pelo aluno durante o
Curso, seja em contextos de Ensino, Pesquisa e/ou Extensão. Nesta produção, o aluno deverá
apresentar e problematizar a situação ou temática de interesse, desenvolvendo reflexão e
aprofundamento teórico sobre a mesma, e estabelecendo diálogo explícito com trabalhos e
problematizações relatados na literatura especializada sobre o assunto.
Para os que optarem por um ou outro caminho está previsto, no penúltimo e no
último semestre do Curso, momentos específicos para orientação e acompanhamento do
licenciando, através das disciplinas Trabalho de Conclusão de Curso I (60h) e Trabalho de
Conclusão de Curso II (60h), respectivamente. Nestas disciplinas, um professor orientador
deverá ajudar na concepção e sistematização das etapas de produção do texto pelo
licenciando, devendo ser observado o limite máximo de três orientações por professor. Para os
optantes da monografia o Trabalho será apresentado para uma Banca, cuja composição é
responsabilidade do Departamento de Física, será aberta à comunidade e se constitui, neste
caso, numa prerrogativa para a conclusão do Curso.
VI. B.12. MECANISMOS DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM
46
A Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem é uma temática que necessita de
amadurecimento contínuo, por parte do Departamento de Física. Entendemos que uma análise
profunda dos mecanismos de avaliação utilizados no Curso, com uma sistematização dos
resultados obtidos, e ainda a experimentação de referenciais específicos de avaliação, são
práticas necessárias para favorecer este amadurecimento, devendo ser exercitadas na
continuidade do Projeto, em sua implementação. Isto porque a avaliação do processo de
ensino-aprendizagem deve focalizar a formação das competências e habilidades priorizadas
na nova fase do Curso.
Durante a elaboração deste texto, contudo, entrevistas realizadas com estudantes
do sétimo período do ano de 2005, e considerações por parte dos docentes do Departamento
de Física, permitiram levantar alguns elementos para uma reflexão inicial.
Foi identificado, por exemplo, que três tipos centrais de instrumentos de avaliação
vêm sendo utilizados no Curso de Física da UERN, considerando todo o conjunto de
disciplinas: a avaliação escrita individual, os seminários, e o trabalho escrito. O quadro 5
reúne vantagens e desvantagens que os estudantes listaram sobre estes instrumentos. Graças à
sinceridade dos estudantes, é possível constatar inclusive que cada instrumento pode ser
recebido de forma contraditória por diferentes grupos.
Quadro 5. Vantagens e desvantagens dos instrumentos de avaliação na percepção dos alunos
AVALIAÇÃO INDIVIDUAL
VANTAGENS
IDENTIFICADAS PELOS ALUNOS
DESVANTAGENS
IDENTIFICADAS PELOS ALUNOS
Dependendo do conteúdo da disciplina,
pode ser muito proveitoso. Algumas
questões são lembradas em períodos
subseqüentes, quando têm um formato
reflexivo.
Alguns professores desenvolvem questões em
que não se “pensa”, como deduções de
fórmulas ou de equações6.
Dá tempo de pensar, antes de achar a
solução, o que não ocorre com tanta
facilidade num seminário.
Não mede conhecimento.
Permite trabalhar todo o conteúdo da
disciplina.
Não mede esforço.
6 Conforme percepção do aluno.
47
SEMINÁRIOS
VANTAGENS DESVANTAGENS
Ajuda a desinibir, desde o início, aprende-se
a se expressar melhor diante dos outros.
Dificuldades em responder perguntas que
surgem na hora, por nervosismo.
Esforço e segurança leva a sair-se bem. Muitos alunos se “escoram” nos outros.
A elaboração leva à pesquisa de várias
fontes, abrindo o leque de conhecimentos.
A interpretação do professor sobre a
apresentação de cada aluno também pode
levar mais em consideração a apreciação do
próprio professor por um gênero de
apresentação.
Favorece a interdisciplinaridade. Não leva a turma ao domínio de todo o
conteúdo.
Permite que o aluno desenvolva suas
habilidades mais características, através de
recursos como: linguagens de peças, poesias,
etc.
TRABALHO ESCRITO/ELABORAÇÃO DE TEXTOS
VANTAGENS DESVANTAGENS
A escolha de palavras, na escrita, é algo
mais trabalhoso, mas muito positivo.
Favorece que o aluno leia, se não ele não
consegue desenvolver o texto.
Com a internet ficou muito mais fácil a
clonagem de textos.
O esquema orientando o que deve constar na
escrita pode dificultar o trabalho, porque o
aluno fica se perguntando: “será que é isto
que o professor quer?”, mas pode favorecer
que o texto fique mais bem feito.
Além de ilustrarem a importância de se utilizar mais de um instrumento de
avaliação, estas observações apontam dois aspectos a aprimorar, no processo de formação de
nossos licenciandos. Um deles diz respeito à necessidade de um maior controle dos critérios
avaliativos, no uso de instrumentos mais flexíveis de avaliação, tais como seminários e
trabalhos escritos. Da mesma forma, avaliações formuladas com base em conjuntos
específicos de questões, sejam elas conceituais ou matemáticas, também devem pressupor a
identificação de habilidades específicas que estão procurando observar na formação do
licenciando. Um segundo aspecto é a necessidade de fazer com que os alunos participem e se
envolvam no próprio processo de avaliação da sua formação, criando-se momentos reflexivos
a este respeito, explicitando e discutindo com eles os critérios utilizados para a avaliação, e
finalmente, levando-os à auto-avaliação.
48
Além disso, considerando-se as competências e habilidades que destacamos no
início deste texto, visualiza-se a necessidade de outros instrumentos avaliativos para
complementar aqueles de maior utilização no presente. Alguns destes instrumentos ou
atividades, ligados, naturalmente, a novas metodologias de ensino-aprendizagem, já vêm
sendo experimentados, fazendo-se necessário, como dissemos anteriormente, um
acompanhamento mais sistemático dos resultados obtidos: produção de práticas ou materiais
didáticos de modo geral, investigações sobre a formação de conceitos em alunos do Ensino
Fundamental e Médio, análise de projetos pedagógicos de escolas do Ensino Médio
observando-se aspectos teóricos nos mesmos, análise de materiais didáticos, etc.
Finalmente, há a necessidade, com a implementação deste Projeto, de momentos
específicos para uma análise contínua dos mecanismos e instrumentos de avaliação que estão
sendo utilizados junto aos alunos. O acompanhamento da formação das competências e
habilidades que estes instrumentos permitem avaliar se constitui num controle de qualidade
imprescindível para a avaliação do próprio Projeto de formação que elaboramos.
VI. B.13. POLÍTICA DE APOIO E ORIENTAÇÃO ACADÊMICA AO DISCENTE
No que concerne à orientação acadêmica dos licenciandos, desde 2003 o
Departamento de Física vem adotando um acompanhamento de cada uma das turmas (ano de
ingresso no Curso) por dois professores: um Orientador Acadêmico do Curso e um Orientador
da Turma. Ambos têm buscado orientar o aluno na projeção do seu Curso, ou seja, na
projeção do fluxo curricular que ele irá perfazer, considerando suas possibilidades concretas,
tanto no que se refere à base escolar anterior, como à sua disponibilidade de tempo para o
estudo. Esta é uma medida que será mantida e, dentro das possibilidades, ampliada.
Uma outra medida para atingir os alunos como um todo consiste na
implementação de seminários que possam ampliar a visão de Física e Ensino de Física
veiculadas nas disciplinas e propiciar, ainda, momentos de discussão sobre as possibilidades
profissionais para o licenciando em Física. Ciclos de Seminários desta natureza vêm sendo
promovidos pelo Departamento, embora é interesse restabelecer a regularidade dos mesmos.
Além destas medidas, que atinge todos os alunos, há uma motivação constante dos
docentes para integrar estudantes em projetos de Pesquisa e Extensão, contando-se muitas
vezes com bolsas para estudantes (PIBIC/PRODEPE, PIBIC/CNPq, PROEXT, por exemplo).
49
Como se sabe, as atividades desenvolvidas através destes projetos permitem o estímulo e um
acompanhamento mais próximo do crescimento acadêmico dos alunos. Ao mesmo tempo, as
bolsas de extensão ou pesquisa evitam uma dispersão que geralmente ocorre quando os
alunos, por necessidades econômicas, ingressam em empregos desvinculados da área de
Ensino ou de Física.
Neste sentido, é meta do Departamento garantir que os docentes disponham de
uma carga horária mais regular, voltada para a Pesquisa e Extensão, buscando-se ampliar, ao
mesmo tempo, o número e os tipos de bolsas para os estudantes.
Finalmente, é válido mencionar a demanda de um Restaurante Universitário para a
UERN, conforme vem sendo pleiteado pela comunidade. De fato, através do cotidiano em
nossa Instituição, temos evidenciado a necessidade de um restaurante que ofereça refeições a
preços acessíveis aos estudantes. Seja devido às condições financeiras dos nossos alunos, seja
pelo fato de grande parte deles morarem em cidades vizinhas a Mossoró, acreditamos que um
Restaurante Universitário e uma residência Universitária no Campus Central seria um
facilitador relevante para uma vivência mais intensa da Universidade por parte deles.
VII. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
As atividades pedagógicas que integram o currículo do curso de Física envolvem
Disciplinas com Ênfase nos Saberes que serão Objetos de Ensino (também referidas neste
texto como Disciplinas do Grupo A), Disciplinas com Ênfase na Fundamentação Pedagógica
(ou Disciplinas do Grupo B), Disciplinas Instrumentais (Grupo C), Disciplinas Optativas
(Grupo D), Estágios Curriculares e Atividades Acadêmico-Científico-Culturais.
A distribuição de carga horária conforme a natureza (ou Grupo) das disciplinas
pode ser explicitada a partir dos quadros apresentados a seguir, nos quais consta também a
carga horária destinada à prática de ensino como componente curricular (através das
disciplinas dos Grupos A e B).
No Anexo I deste texto apresentamos um quadro de equivalência entre as
disciplinas obrigatórias do presente Projeto, e aquelas do fluxo curricular do Projeto
anteriormente me vigor.
50
VII. A. DISCIPLINAS E CARGAS HORÁRIAS
1. DISCIPLINAS COM ÊNFASE NOS SABERES QUE SERÃO OBJETOS DE ENSINO
DISCIPLINA CH (h) Cr
(T/E7)
Carga Horária
voltada para Prática
de Ensino (h)
1 Introdução à Física 90 06 T 00
2 Mecânica I 90 06 T 00
3 Laboratório de Mecânica I 90 03 E 30
4 Mecânica II 60 04 T 00
5 Laboratório de Mecânica II 90 03 E 30
6 Ondas 45 03 T 00
7 Fluidos 45 03 T 00
8 Óptica 45 03 T 00
9 Laboratório de Óptica, Ondas e
Fluidos
90 03 E 30
10 Eletromagnetismo I 60 04 T 00
11 Eletromagnetismo II 60 04 T 00
12 Laboratório de Eletromagnetismo 90 03 E 30
13 Termodinâmica e Teoria Cinética 60 04 T 00
14 Laboratório de Termodinâmica 90 03 E 30
15 Teoria da Relatividade Restrita 45 03 T 00
16 Estrutura da Matéria I 90 06 T 00
17 Estrutura da Matéria II 60 04 T 00
18 Gravitação 45 03 T 00
19 Laboratório de Física Moderna 90 03 E 30
20 Física e Contemporaneidade 45 03 T 00
Total de Carga Horária e Créditos 1.380/
1.2008
74 180
2. DISCIPLINAS COM ÊNFASE NA FUNDAMENTAÇÃO PEDAGÓGICA
DISCIPLINA CH (h) Cr Prática de
Ensino
21 Fundamentos da Educação 60 04 T 15
22 Estrutura e Funcionamento do Ensino Básico 60 04 T 30
23 Psicologia da Educação 60 04 T 15
24 Didática 60 04 T 45
25 História da Física 60 04 T 00
26 Filosofia das Ciências Naturais 60 04 T 00
27 Novas Tecnologias e o Ensino de Física 45 03 T 45
7 Natureza do Crédito: se Teórico ou Experimental. Conforme resolução interna, um crédito
experimental possui carga horária equivalente ao dobro daquela de um crédito teórico. Usualmente fala-se em
créditos “práticos”, mas no nosso contexto a expressão “Prática” está sendo usada prioritariamente para a prática
profissional, voltada no caso para o Ensino; daí preferirmos aqui a denominação créditos de natureza
“Experimental”. 8 Carga Horária incluindo as horas destinadas à Prática de Ensino/ sem incluir a Prática de Ensino.
51
28 Ensino de Física I 60 04 T 60
29 Ensino de Física II 60 04 T 60
30 Investigações Temáticas para o Ensino de Física 90 06 T 90
31 Ambiente, Ciência e Educação 45 03 T 00
Total de Carga Horária e Créditos 660/
300
44 T 360
3. ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO
DISCIPLINA CH (h) Cr.
32 Estágio em Ensino de Física I 90 04
33 Estágio em Ensino de Física II 105 04
34 Estágio em Ensino de Física III 105 04
35 Estágio em Ensino de Física IV 105 04
Total de Carga Horária e Créditos 405 16
4. DISCIPLINAS DE CARÁTER INSTRUMENTAL
DISCIPLINA CH
(h)
Cr. Prática de Ensino
36 Física Matemática Elementar 90 06 T 00
37 Informática Básica 60 04 T 00
38 Língua Portuguesa Instrumental I 60 04 T 00
39 Cálculo Diferencial e Integral I 90 06 T 00
40 Língua Inglesa Instrumental I 60 04 T 00
41 Cálculo Diferencial e Integral II 90 06 T 00
42 Cálculo Diferencial e Integral III 60 04 T 00
43 Probabilidade e Estatística 60 04 T 00
44 Trabalho de Conclusão de Curso I 60 04 T 00
45 Trabalho de Conclusão de Curso II 60 04 T 00
Total de Carga Horária e Créditos 690 46 00
5. DISCIPLINAS OPTATIVAS
Entre as atividades que integram o currículo do curso, o aluno deverá cursar a carga
horária de 180h referentes a disciplinas optativas, selecionadas entre aquelas listadas a seguir:
DISCIPLINA CH (h) Cr.
46 Física Computacional I 60 04
47 Física Computacional II 60 04
48 Tópicos de Astronomia 60 04
49 Introdução à Física do Estado Sólido 60 04
50 Introdução aos Sistemas Complexos, Caos e Fractais 60 04
51 Física para Biologia 60 04
52 Mecânica Quântica 60 04
53 Física Estatística e Termodinâmica 60 04
54 Métodos Matemáticos da Física I 60 04
55 Métodos Matemáticos da Física II 60 04
52
DISCIPLINA CH (h) Cr.
56 Métodos Matemáticos da Física III 60 04
57 Mecânica III 60 04
58 Eletromagnetismo III 60 04
59 Metodologia do Trabalho Científico 60 04
60 Biofísica 60 04
61 Álgebra Linear Aplicada à Física 60 04
62 Geometria Analítica 60 04
63 Dispositivos Semicondutores e Teoria de Circuitos 60 04
64 Fundamentos de Filosofia 60 04
65 Educação Especial 60 04
66 História da Educação Brasileira 60 04
67 Fundamentos de Sociologia 60 04
68 Química Geral Experimental Básica 180 06
69 LIBRAS 60 04
70 Prática Desportiva 30 02
QUADRO SÍNTESE DA CARGA HORÁRIA DO CURSO
DESTINADA À PRÁTICA DE ENSINO COMO COMPONENTE CURRICULAR
DISCIPLINA
CARGA HORÁRIA
DEDICADA À PRÁTICA
DE ENSINO COMO
COMPONENTE
CURRICULAR (h)
CRÉDITOS
VOLTADOS PARA
PRATICA DE
ENSINO/NÚMERO
TOTAL DE CRÉDITOS
Laboratório de Mecânica I 30 01/03 (E)
Laboratório de Mecânica II 30 01/03 (E)
Laboratório de Óptica, Ondas e Fluidos 30 01/03 (E)
Laboratório de Eletromagnetismo 30 01/03 (E)
Laboratório de Termodinâmica 30 01/03 (E)
Laboratório de Física Moderna 30 01/03 (E)
Fundamentos da Educação 15 01/04
Estrutura e Funcionamento do Ensino
Básico
30 02/04
Psicologia da Educação 15 01/04
Didática 45 03/04
Novas Tecnologias e o Ensino de Física 45 03/03
Ensino de Física I 60 04/04
Ensino de Física II 60 04/04
Investigações Temáticas para o Ensino de
Física
90 06/06
Carga horária total e Créditos Total de
Prática de Ensino
540 27/51
QUADRO SÍNTESE DA DISTRIBUIÇÃO DE CARGA HORÁRIA DO CURSO
Natureza das Disciplinas CH (h) Destinada
Disciplinas com Ênfase nos Saberes que serão Objetos de Ensino 1.380
Disciplinas com Ênfase na Fundamentação Pedagógica 660
53
Estágio Curricular 405
Disciplinas Instrumentais 690
Disciplinas Optativas 180
Atividades Culturais 200
Carga Horária Total do Curso 3.515
QUADRO SÍNTESE DA DISTRIBUIÇÃO DE CARGA HORÁRIA POR CONTEÚDOS,
CONFORME CLASSIFICAÇÃO PROPOSTA NAS DIRETRIZES DO MEC
Natureza do Conteúdo
(Carga Horária de Referência)
CH (h)
Destinada
Estágio (400 h) 405
Prática de Ensino (400 h) 540
Conteúdos de Natureza Científico-Cultural (1800 h)9 2.910
Atividades Culturais (200 h) 200
VII. B. EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA DAS DISCIPLINAS DO CURSO
A. DISCIPLINAS COM ÊNFASE NOS CONTEÚDOS QUE SERÃO OBJETO DE ENSINO
Código : 0802041-1
Dep. de Origem:
Departamento de
Física
Nome do Componente Curricular:
Introdução à Física. Grupo: Disciplina
Carga Horária/
Crédito: 90 h /
06 créditos
Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota
EMENTA: Apresentação de uma visão geral da Física, através de atividades: conceitos,
maneiras de construir conhecimento e aplicações da Física em diversas áreas do
conhecimento. Desenvolvimento de habilidades de escrita, de compreensão de textos e
aplicações da Matemática à Física.
9 Neste montante também estão incluídas as 540 horas de Prática de Ensino.
54
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
LIVROS - TEXTOS
BEN-DOV, Yoav. Convite à física. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1996.
BERLITZ, A. J., et alli, Experiências de Física para o Primeiro Grau. Canoas: Editora
Unisinos, 1996.
BERMANN, Célio. Energia no Brasil: para quê? Para quem? Crise e alternativas para um
país sustentável. São Paulo: Livraria da Física, 2002.
BRODY, David Eliot e BRODY, Arnold R. As sete maiores descobertas científicas da
história. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.
FEYNMAN, Richard. Física em seis lições. Rio de Janeiro: Ediouro, 1999.
FISHER, L. A Ciência no Cotidiano - Como aproveitar a ciência nas atividades do dia-a-
dia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2004.
GAMOW, G. Matéria Terra e Cosmos, Vol. 1: Matéria e Energia. Rio de Janeiro: Editora
Civilização Brasileira, 1964.
GONICK, L. HUFFMAN, A. Introdução Ilustrada à Física. São Paulo: Editora Harbra
LTDA., 1994.
GRUPO DE REELABORAÇÃO DO ENSINO DE FÍSICA (GREF). Física. São Paulo:
Edusp, 1998. 3v.
HEWITT, P. G. Física Conceitual. Bookman Companhia Editora, 2002.
MARTINS, Roberto de Andrade. Universo: teorias sobre sua origem e evolução. São Paulo:
Moderna, 1995.
MENEZES, Luís Carlos de. Uma física para o novo ensino médio. In: Física na Escola, Vol.
1, n. 1, Outubro/2000.
ROCHA, José Fernando (Org.). Origens e evolução das idéias da física. Salvador:
EDUFBA, 2002.
RONAN, C. A. História Ilustrada da Ciência. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1987. 4v.
SUEZ, I. S. Experiências de Física na Escola. Série didática. Passo Fundo: EDIUPF –
Editora da Universidade de Passo Fundo, 1996.
VALADARES, E. C. Física Mais que Divertida. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
A Física na Escola
Caderno Brasileiro de Ensino de Física
Ciência Hoje
Galileu
Revista Brasileira de Ensino de Física
Scientific American
Código : . 0802024-1
Dep. de Origem:
Departamento de
Física
Nome do Componente
Curricular: Mecânica I Grupo: Disciplina
Carga Horária/
Crédito: 90 h /
06 créditos
55
Aplicação: Teórica e
Prática
Avaliado por: Nota
EMENTA: Cinemática do ponto material em uma ou mais dimensões. Leis de Newton.
Forças no cotidiano. Interações Fundamentais. Conservação da Quantidade de Movimento
num sistema de duas partículas. Trabalho e Energia Cinética. Forças Conservativas e
Princípio de Conservação da Energia Mecânica.
Aplicações Relevantes: Situações relacionadas ao trânsito. Movimento de Automóvel em
estradas curvas. Movimentos em parques de diversão. Lançamento de Projéteis e Satélites.
Máquinas Simples. Crise Energética e “Fontes de energia”.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CHAVES, Alaor. Física, Vol. 1: Mecânica. São Paulo: Reichman & Affonso Editores, 2001.
HALLIDAY, D.; RESNICK R. e WALKER, J. Fundamentos de Física, Vol. 1: Mecânica.
Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 2002.
HEWITT, P. G. Física Conceitual. Bookman Companhia Editora, 2002.
NUSSENZWEIG, H. M. Curso de Física Básica, Vol. 1: Mecânica. São Paulo: Ed. Edgard
Blücher, 1996.
SERWAY, R. A. Física para Cientistas e Engenheiros, Vol. 1. Rio de Janeiro: Livros
Técnicos e Científicos Editora AS, 1996.
TIPLER, P. A. Física para cientistas e Engenheiros. Vol. 1: Mecânica. Oscilações e Ondas.
Termodinâmica. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos S.A., 2000.
YOUNG, H. D. e FREEDMAN, R. A. Sears & Zemansky, Física I: Mecânica. São Paulo:
Addison Wesley, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Código : 0802044-1
Dep. de Origem:
Departamento de
Física
Nome do Componente
Curricular: Laboratório de
Mecânica I
Grupo: Disciplina
Carga Horária/
Crédito: 90 h /
03 créditos
Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota
EMENTA: Erros em medições de grandezas físicas. Construção de gráficos. Análise de
resultados experimentais. Movimento de um corpo sob a ação de forças constantes.
Conservação da Quantidade de Movimento Linear. Máquinas Simples.
56
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CHAVES, Alaor. Física, Vol. 1: Mecânica. São Paulo: Reichman & Affonso Editores, 2001.
HALLIDAY, D.; RESNICK R. e WALKER, J. Fundamentos de Física, Vol. 1: Mecânica.
Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 2002.
HEWITT, P. G. Física Conceitual. Bookman Companhia Editora, 2002.
NUSSENZWEIG, H. M. Curso de Física Básica, Vol. 1: Mecânica. São Paulo: Ed. Edgard
Blücher, 1996.
SERWAY, R. A. Física para Cientistas e Engenheiros, Vol. 1. Rio de Janeiro: Livros
Técnicos e Científicos Editora AS, 1996.
TIPLER, P. A. Física para cientistas e Engenheiros. Vol. 1: Mecânica. Oscilações e Ondas.
Termodinâmica. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos S.A., 2000.
YOUNG, H. D. e FREEDMAN, R. A. Sears & Zemansky, Física I: Mecânica. São Paulo:
Addison Wesley, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Código : 0802025-1
Dep. de Origem:
Departamento de
Física
Nome do Componente
Curricular: Mecânica II Grupo: Disciplina
Carga Horária/
Crédito: 60 h /
04 créditos
Aplicação: Teórica e
Prática
Avaliado por: Nota
EMENTA: Movimento de uma partícula sob a ação de forças variáveis no tempo. Sistema
de Partículas: Conservação da Quantidade de Movimento Linear, Conservação da
Quantidade de Movimento Angular e Conservação da Energia Mecânica. Estudo do
Movimento dos Corpos Rígidos.
Aplicações relevantes: Choques, volantes, giroscópios, foguetes, movimentos dos
automóveis. Estabilidade de bicicletas, helicópteros e piões. Pêndulo balístico. Máquinas
Simples. Estabilidade de edificações.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CHAVES, Alaor. Física, Vol. 1: Mecânica. São Paulo: Reichman & Affonso Editores, 2001.
HALLIDAY, D.; RESNICK R. e WALKER, J. Fundamentos de Física, Vol. 1: Mecânica.
Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 2002.
HEWITT, P. G. Física Conceitual. Bookman Companhia Editora, 2002.
NUSSENZWEIG, H. M. Curso de Física Básica, Vol. 1: Mecânica. São Paulo: Ed. Edgard
Blücher, 1996.
SERWAY, R. A. Física para Cientistas e Engenheiros, Vol. 1. Rio de Janeiro: Livros
Técnicos e Científicos Editora AS, 1996.
TIPLER, P. A. Física para cientistas e Engenheiros. Vol. 1: Mecânica. Oscilações e Ondas.
Termodinâmica. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos S.A., 2000.
YOUNG, H. D. e FREEDMAN, R. A. Sears & Zemansky, Física I: Mecânica. São Paulo:
Addison Wesley, 2003.
57
Código : 0802045-1
Dep. de Origem:
Departamento de
Física
Nome do Componente
Curricular: Laboratório de
Mecânica II
Grupo: Disciplina
Carga Horária/
Crédito: 90 h /
03 créditos
Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota
EMENTA: Estudo do movimento de uma partícula sob a ação de forças variáveis.
Movimento de corpos rígidos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CHAVES, A. Física, Vol. 1: Mecânica. São Paulo: Reichman & Affonso Editores, 2001.
HALLIDAY, D.; RESNICK R. e WALKER, J. Fundamentos de Física, Vol. 1: Mecânica.
Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 2002.
HEWITT, P. G. Física Conceitual. Bookman Companhia Editora, 2002.
NUSSENZWEIG, H. M. Curso de Física Básica, Vol. 1: Mecânica. São Paulo: Ed. Edgard
Blücher, 1996.
SERWAY, R. A. Física para Cientistas e Engenheiros, Vol. 1. Rio de Janeiro: Livros
Técnicos e Científicos Editora AS, 1996.
TIPLER, P. A. Física para cientistas e Engenheiros. Vol. 1: Mecânica. Oscilações e Ondas.
Termodinâmica. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos S.A., 2000.
YOUNG, H. D. e FREEDMAN, R. A. Sears & Zemansky, Física I: Mecânica. São Paulo:
Addison Wesley, 2003
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Código : 0802046-1
Dep. de Origem:
Departamento de
Física
Nome do Componente
Curricular: Ondas
Grupo: Disciplina
Carga Horária/
Crédito: 45 h /
03 créditos
Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota
EMENTA: Oscilações: oscilações harmônicas, amortecidas e forçadas, modos normais,
regime transitório e estacionário. Ondas: Ondas Mecânicas e Eletromagnéticas. Ondas
longitudinais e transversais, equação da onda, superposição de ondas, velocidade da onda e
velocidade de grupo, energia da onda, ressonância. Propriedades das ondas: reflexão,
refração, interferência, difração, polarização, efeito Doppler. Cone de Mach.
Aplicações Relevantes: Medidas de Tempo. Medidas de Longitude. Medida do campo
gravitacional da Terra. Freqüência natural de edificações. Espectro Eletromagnético.
Acústica e Meio Ambiente. Sonar. Ondas do Mar e obtenção de energia. Ondas Sísmicas.
Ultrassonografia. Instrumentos Musicais. Amortecedores.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
58
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CHAVES, A. Física, Vol. 3: Ondas, Relatividade e Física Quântica. São Paulo: Reichman &
Affonso Editores, 2001.
HALLIDAY, D.; RESNICK R. e WALKER, J. Fundamentos de Física, Vol 2: Gravitação,
Ondas e Termodinâmica. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 2002.
HEWITT, P. G. Física Conceitual. Bookman Companhia Editora, 2002.
NUSSENWEIG, M. Curso de Física Básica 2: Fluidos, Oscilações e Ondas. São Paulo: Ed.
Edgard Blücher, 1996.
SERWAY, Raymond A. Física Vol.2: Movimento Ondulatório e Termodinâmica. Rio de
Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1996.
TIPLER, P. Física para cientistas e engenheiros. Volume 1: Mecânica, Oscilações e Ondas,
Termodinâmica. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos S.A., 2000.
YOUNG, H. D. e FREEDMAN, R. A. Sears & Zemansky, Física II: Termodinâmica e
Ondas. São Paulo: Addison Wesley, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Código : 0802047-1
Dep. de Origem:
Departamento de
Física
Nome do Componente
Curricular: Fluidos
Grupo: Disciplina
Carga Horária/
Crédito: 45 h /
03 créditos
Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota
EMENTA: Hidrostática: propriedades dos fluidos, pressão e força, empuxo, princípio de
Arquimedes, fluidos incompressíveis em campos gravitacionais, lei de Stevin.
Hidrodinâmica: escoamento e velocidade de escoamento, conservação da massa e equação da
continuidade, equação de Bernoulli.
Aplicações Relevantes: Prensa Hidráulica. Elevador Hidráulico. Direção Hidráulica.
Manômetros. Vasos Comunicantes. Transportes Aéreos: balões, princípio de sustentação de
aviões. Pressão Arterial. Medidas de Velocidade de Fluidos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CHAVES, A. Física, Vol. 1: Mecânica. São Paulo: Reichman & Affonso Editores, 2001.
HALLIDAY, D.; RESNICK R. e WALKER, J. Fundamentos de Física, Vol. 1: Mecânica.
Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 2002.
HEWITT, P. G. Física Conceitual. Bookman Companhia Editora, 2002.
NUSSENZWEIG, H. M. Curso de Física Básica, Vol. 1: Mecânica. São Paulo: Ed. Edgard
Blücher, 1996.
SERWAY, R. A. Física para Cientistas e Engenheiros, Vol. 1. Rio de Janeiro: Livros
Técnicos e Científicos Editora AS, 1996.
TIPLER, P. A. Física para cientistas e Engenheiros. Vol. 1: Mecânica. Oscilações e Ondas.
Termodinâmica. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos S.A., 2000.
YOUNG, H. D. e FREEDMAN, R. A. Sears & Zemansky, Física I: Mecânica. São Paulo:
Addison Wesley, 2003
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
59
Código : 0802051-1
Dep. de Origem:
Departamento de
Física
Nome do Componente
Curricular: Óptica
Grupo: Disciplina
Carga Horária/
Crédito: 45 h /
03 créditos
Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota
EMENTA: Luz e Visão. Ótica Geométrica - Espelhos: natureza e propagação da luz,
reflexão em espelhos planos e esféricos, formação de imagens. Ótica Geométrica - Lentes:
refração, Lei de Snell, superfícies refringentes, reflexão interna total, tipos de lentes, equação
do fabricante de lentes, formação de imagens. O olho humano. Ótica Física: interferência e
difração da luz, redes de difração e espectros, polarização.
Aplicações Relevantes: Arco-Íris. Instrumentos Ópticos. Prismas. Fibras-Ópticas nas
Telecomunicações e Medicina. O olho humano e correções de Defeitos de Visão. Películas.
Difração de Raios X.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CHAVES, A. Física, Vol. 1: Mecânica. São Paulo: Reichman & Affonso Editores, 2001.
HALLIDAY, D.; RESNICK R. e WALKER, J. Fundamentos de Física, Vol. 1: Mecânica.
Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 2002.
HEWITT, P. G. Física Conceitual. Bookman Companhia Editora, 2002.
NUSSENZWEIG, H. M. Curso de Física Básica, Vol. 1: Mecânica. São Paulo: Ed. Edgard
Blücher, 1996.
SERWAY, R. A. Física para Cientistas e Engenheiros, Vol. 1. Rio de Janeiro: Livros
Técnicos e Científicos Editora AS, 1996.
TIPLER, P. A. Física para cientistas e Engenheiros. Vol. 1: Mecânica. Oscilações e Ondas.
Termodinâmica. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos S.A., 2000.
YOUNG, H. D. e FREEDMAN, R. A. Sears & Zemansky, Física I: Mecânica. São Paulo:
Addison Wesley, 2003
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Código : 0802052-1
Dep. de Origem:
Departamento de
Física
Nome do Componente
Curricular: Laboratório de Óptica,
Ondas e Fluidos.
Grupo: Disciplina
Carga Horária/
Crédito: 90 h /
03 créditos
Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota
EMENTA: Leis da ótica geométrica. Instrumentos óticos. Interferência e difração das ondas.
Ondas estacionárias. Medida da velocidade do som no ar. Estudos oscilográficos das ondas.
Empuxo. Sistemas hidráulicos. Medidas de velocidade, pressão e vazão em fluidos.10
60
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
10 Bibliografia: a mesma que consta em Óptica, em Ondas, e em Fluidos.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Código : 0802048-1
Dep. de Origem:
Física
Nome do Componente
Curricular: Eletromagnetismo I Grupo: Disciplina
Carga Horária/
Crédito: 60 h /
04 créditos
Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota
EMENTA: Modelo clássico da matéria e processos de eletrização. Campo Elétrico. Lei de
Gauss. Potencial Elétrico. Energia Potencial Elétrica. Propriedades elétricas dos materiais.
Corrente elétrica. Teoria microscópica clássica da condução de eletricidade. Circuitos RC.
Aplicações Relevantes: Choque Elétrico. Funcionamento de um Tubo de Raios Catódicos.
Copiadora. Forno de Microondas. Circuitos Elétricos. Baterias. Instrumentos de Medidas
Elétricas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CHAVES, A. Física, Vol. 1: Mecânica. São Paulo: Reichman & Affonso Editores, 2001.
HALLIDAY, D.; RESNICK R. e WALKER, J. Fundamentos de Física, Vol. 1: Mecânica.
Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 2002.
HEWITT, P. G. Física Conceitual. Bookman Companhia Editora, 2002.
NUSSENZWEIG, H. M. Curso de Física Básica, Vol. 1: Mecânica. São Paulo: Ed. Edgard
Blücher, 1996.
SERWAY, R. A. Física para Cientistas e Engenheiros, Vol. 1. Rio de Janeiro: Livros
Técnicos e Científicos Editora AS, 1996.
TIPLER, P. A. Física para cientistas e Engenheiros. Vol. 1: Mecânica. Oscilações e Ondas.
Termodinâmica. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos S.A., 2000.
YOUNG, H. D. e FREEDMAN, R. A. Sears & Zemansky, Física I: Mecânica. São Paulo:
Addison Wesley, 2003
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Código : 0802049-1
Dep. de Origem:
Departamento de
Física
Nome do Componente
Curricular: Eletromagnetismo II Grupo: Disciplina
Carga Horária/
Crédito: 60 h /
04 créditos
Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota
EMENTA: Campo Magnético e Propriedades Magnéticas da Matéria. Força de Lorentz. Lei
de Ampère. Lei de Faraday. Circuitos RLC. Ondas Eletromagnéticas. Energia
Eletromagnética.
Aplicações Relevantes: Motores. Efeito Hall. Aceleradores de Partículas. Circuitos Elétricos
de Corrente Contínua e Alternada. Campo Magnético da Terra. Gravações Magnéticas de
Dados. Obtenção, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica. Espectro Eletromagnético
e Antenas.
61
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CHAVES, A. Física, Vol. 1: Mecânica. São Paulo: Reichman & Affonso Editores, 2001.
HALLIDAY, D.; RESNICK R. e WALKER, J. Fundamentos de Física, Vol. 1: Mecânica.
Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 2002.
HEWITT, P. G. Física Conceitual. Bookman Companhia Editora, 2002.
NUSSENZWEIG, H. M. Curso de Física Básica, Vol. 1: Mecânica. São Paulo: Ed. Edgard
Blücher, 1996.
SERWAY, R. A. Física para Cientistas e Engenheiros, Vol. 1. Rio de Janeiro: Livros
Técnicos e Científicos Editora AS, 1996.
TIPLER, P. A. Física para cientistas e Engenheiros. Vol. 1: Mecânica. Oscilações e Ondas.
Termodinâmica. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos S.A., 2000.
YOUNG, H. D. e FREEDMAN, R. A. Sears & Zemansky, Física I: Mecânica. São Paulo:
Addison Wesley, 2003
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Código : 0802050-1
Dep. de Origem:
Departamento de
Física
Nome do Componente
Curricular:Laboratório de
Eletromagnetismo
Grupo: Disciplina
Carga Horária/
Crédito: 90 h /
03 créditos
Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota
EMENTA: Campo Eletrostático. Lei de Ohm e Lei de Kirchhoff. Instrumentos de Medição.
Lei da Indução de Faraday. Instalações elétricas residenciais. Medida do campo magnético
da Terra. Movimento de portadores de carga em campos elétricos e magnéticos. Propriedades
magnéticas das substâncias.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CHAVES, A. Física, Vol. 1: Mecânica. São Paulo: Reichman & Affonso Editores, 2001.
HALLIDAY, D.; RESNICK R. e WALKER, J. Fundamentos de Física, Vol. 1: Mecânica.
Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 2002.
HEWITT, P. G. Física Conceitual. Bookman Companhia Editora, 2002.
NUSSENZWEIG, H. M. Curso de Física Básica, Vol. 1: Mecânica. São Paulo: Ed. Edgard
Blücher, 1996.
SERWAY, R. A. Física para Cientistas e Engenheiros, Vol. 1. Rio de Janeiro: Livros
Técnicos e Científicos Editora AS, 1996.
TIPLER, P. A. Física para cientistas e Engenheiros. Vol. 1: Mecânica. Oscilações e Ondas.
Termodinâmica. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos S.A., 2000.
YOUNG, H. D. e FREEDMAN, R. A. Sears & Zemansky, Física I: Mecânica. São Paulo:
Addison Wesley, 2003
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
62
Código : 0802061-1
Dep. de Origem:
Departamento de
Física
Nome do Componente
Curricular: Termodinâmica e
Teoria Cinética
Grupo: Disciplina
Carga Horária/
Crédito: 60 h /
04 créditos
Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota
EMENTA: Lei Zero da Termodinâmica. Termometria. Dilatação Térmica. Calor e
Calorimetria. Processos de Transmissão de Calor. Gás Ideal. Teoria Cinética Molecular.
Mudanças de Fase. Primeira Lei da Termodinâmica. Máquinas Térmicas. Segunda Lei da
Termodinâmica e Seta do Tempo. Terceira Lei da Termodinâmica.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CHAVES, A. Física, Vol. 1: Mecânica. São Paulo: Reichman & Affonso Editores, 2001.
HALLIDAY, D.; RESNICK R. e WALKER, J. Fundamentos de Física, Vol. 1: Mecânica.
Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 2002.
HEWITT, P. G. Física Conceitual. Bookman Companhia Editora, 2002.
NUSSENZWEIG, H. M. Curso de Física Básica, Vol. 1: Mecânica. São Paulo: Ed. Edgard
Blücher, 1996.
SERWAY, R. A. Física para Cientistas e Engenheiros, Vol. 1. Rio de Janeiro: Livros
Técnicos e Científicos Editora AS, 1996.
TIPLER, P. A. Física para cientistas e Engenheiros. Vol. 1: Mecânica. Oscilações e Ondas.
Termodinâmica. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos S.A., 2000.
YOUNG, H. D. e FREEDMAN, R. A. Sears & Zemansky, Física I: Mecânica. São Paulo:
Addison Wesley, 2003
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Código : 0802063-1
Dep. de Origem:
Departamento de
Física
Nome do Componente
Curricular: Laboratório de
Termodinâmica
Grupo: Disciplina
Carga Horária/
Crédito: 90 h /
03 créditos
Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota
EMENTA: Termometria. Dilatação térmica. Calorimetria. Fenômenos de transporte.
Processos num gás ideal. Teoria cinético-molecular.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CHAVES, A. Física, Vol. 1: Mecânica. São Paulo: Reichman & Affonso Editores, 2001.
HALLIDAY, D.; RESNICK R. e WALKER, J. Fundamentos de Física, Vol. 1: Mecânica.
Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 2002.
HEWITT, P. G. Física Conceitual. Bookman Companhia Editora, 2002.
NUSSENZWEIG, H. M. Curso de Física Básica, Vol. 1: Mecânica. São Paulo: Ed. Edgard
Blücher, 1996.
SERWAY, R. A. Física para Cientistas e Engenheiros, Vol. 1. Rio de Janeiro: Livros
Técnicos e Científicos Editora AS, 1996.
TIPLER, P. A. Física para cientistas e Engenheiros. Vol. 1: Mecânica. Oscilações e Ondas.
Termodinâmica. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos S.A., 2000.
63
Código : 0802064-1
Dep. de Origem:
Departamento de
Física
Nome do Componente
Curricular: Teoria da Relatividade
Restrita
Grupo: Disciplina
Carga Horária/
Crédito: 45 h /
03 créditos
Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota
EMENTA: Princípio da relatividade de Galileu. Postulados da teoria da relatividade restrita.
Relatividade da simultaneidade e dos intervalos espaciais e temporais. Transformações de
Lorentz. Teorema da adição de velocidades. Força e quantidade de movimento linear.
Relação entre massa e energia. Descrição de experimentos que corroboram a teoria.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
EINSTEIN, A. O Significado da Relatividade. Gradiva, 2003.
EINSTEIN, A. Teoria da Relatividade Especial e Geral. Contraponto Editora, 1999.
EINSTEIN, A. e INFELD, L. A Evolução da Física. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1960.
HEWITT, P. G. Física Conceitual. Bookman Companhia Editora, 2002.
NUSSENZWEIG, H. M. Curso de Física Básica, Vol.4: Ótica, Relatividade e Física
Quântica. São Paulo: Ed. Edgard Blücher, 1996.
OSTERMANN, F. e TRIESTE, F. R. Relatividade Restrita no Ensino Médio: os conceitos de
massa relativística e de equivalência massa-energia em livros didáticos de Física. Caderno
Brasileiro de Ensino de Física. Vol. 21, n· 1, abril de 2004.
RESNICK, R. Introdução à Relatividade Especial. São Paulo: Polígono, 1971.
TIPLER, P. A.; LLEWELLYN, R. A. Física Moderna. 3. ed. Rio de janeiro: LTC, 2001.
TIPLER, P. A. Física para cientistas e engenheiros. Vol. 4: Ótica e Física Moderna. Rio de
Janeiro: Livros Técnicos e Científicos S.A., 2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Código : 0802066-1
Dep. de Origem:
Departamento de
Física
Nome do Componente
Curricular: Estrutura da Matéria I Grupo: Disciplina
Carga Horária/
Crédito: 90 h /
06 créditos
Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota
EMENTA: I. Limites da Física Clássica: Radiação Térmica e Postulado de Planck. Natureza
dual da radiação eletromagnética: Efeito Fotoelétrico e Efeito Compton. Propriedades
Ondulatórias da Matéria: Postulado de De Broglie, Difração de elétrons, Produção e
Aniquilação de Pares, Princípio da incerteza de Heisenberg. Modelos Atômicos: de
Thomson, de Rutherford, Postulados e Modelo de Bohr. Experiência de Franck-Hertz,
Modelo de Sommerfeld e Princípio da Correspondência. II. Teoria de Schrödinger da
Mecânica Quântica e soluções da Equação de Schrödinger: o Poço Quadrado, a Barreira de
YOUNG, H. D. e FREEDMAN, R. A. Sears & Zemansky, Física I: Mecânica. São Paulo:
Addison Wesley, 2003
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
64
Potencial, o Oscilador Harmônico Simples.
Aplicações Relevantes: radiação cósmica de fundo, fontes de luz e espectroscopia.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CHAVES, A. Física, Vol. 3: Ondas, Relatividade e Física Quântica. São Paulo: Reichman &
Affonso Editores, 2001.
EISBERG & RESNICK . Física Quântica. Editora Campus, 1974.
HALLIDAY, D.; RESNICK R. e WALKER, J. Fundamentos de Física. Vol.4: Ótica e Física
Moderna. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 2002.
HEWITT, P. G. Física Conceitual. Bookman Companhia Editora, 2002.
NUSSENZVEIG, H. Moysés. Curso de Física Básica, Vol. 4: Ótica, Relatividade e Física
Quântica. Editora Edgard Blücher Ltda, 1996.
ORTOLI, S. e PHARABOD, J.- P. Introdução à Física Quântica. Lisboa: Publicações Dom
Quixote, 1986.
RONAN, C. A. História Ilustrada da Ciência, Vol. 4. Cambridge.
TIPLER, Paul A. Física Moderna. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos S.A., 2000.
YOUNG, H. D. e FREEDMAN, R. A. Sears & Zemansky, Física IV: Ótica e Física
Moderna. São Paulo: Addison Wesley, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Código : 0802067-1
Dep. de Origem:
Departamento de
Física
Nome do Componente
Curricular: Estrutura da Matéria II
- Sólidos, núcleos e partículas.
Grupo: Disciplina
Carga Horária/
Crédito: 60 h /
04 créditos
Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota
EMENTA: I. Comportamento Eletromagnético de Sólidos: Teoria de Bandas, Condução
Elétrica em Metais, O Modelo Quântico de Elétrons Livres, O Movimento dos Elétrons
Numa Rede Periódica, Massa Efetiva, Semicondutores, Supercondutividade.
II. O Núcleo Atômico: Descoberta dos raios X e da Radioatividade, Propriedades Básicas dos
Núcleos, Modelos da Física Nuclear, Descoberta do Nêutron, Decaimentos Radioativos,
Noções de Fissão e Fusão Nuclear, Equivalência Massa-Energia e Fator Q de uma reação
nuclear.
III. Partículas Elementares: Propriedades das Partículas Elementares, Interações
Fundamentais e Leis de Conservação, Famílias de Partículas.
aplicações Relevantes: Diodos. Transistores. Supercondutores. Uso de Placas Fotovoltaicas.
Efeitos Biológicos de Radiações.
65
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CHAVES, A. Física, Vol. 3: Ondas, Relatividade e Física Quântica. São Paulo: Reichman &
Affonso Editores, 2001.
EISBERG & RESNICK . Física Quântica. Editora Campus, 1974.
HALLIDAY, D.; RESNICK R. e WALKER, J. Fundamentos de Física. Vol.4: Ótica e Física
Moderna. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 2002.
HEWITT, P. G. Física Conceitual. Bookman Companhia Editora, 2002.
NUSSENZVEIG, H. Moysés. Curso de Física Básica, Vol. 4: Ótica, Relatividade e Física
Quântica. Editora Edgard Blücher Ltda, 1996.
ORTOLI, S. e PHARABOD, J.- P. Introdução à Física Quântica. Lisboa: Publicações Dom
Quixote, 1986.
RONAN, C. A. História Ilustrada da Ciência, Vol. 4. Cambridge.
TIPLER, Paul A. Física Moderna. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos S.A., 2000.
YOUNG, H. D. e FREEDMAN, R. A. Sears & Zemansky, Física IV: Ótica e Física
Moderna. São Paulo: Addison Wesley, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Código : 0802067-1
Dep. de Origem:
Departamento de
Física
Nome do Componente
Curricular: Estrutura da Matéria II
- Sólidos, núcleos e partículas.
Grupo: Disciplina
Carga Horária/
Crédito: 60 h /
04 créditos
Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota
EMENTA: I. Comportamento Eletromagnético de Sólidos: Teoria de Bandas, Condução
Elétrica em Metais, O Modelo Quântico de Elétrons Livres, O Movimento dos Elétrons
Numa Rede Periódica, Massa Efetiva, Semicondutores, Supercondutividade.
II. O Núcleo Atômico: Descoberta dos raios X e da Radioatividade, Propriedades Básicas dos
Núcleos, Modelos da Física Nuclear, Descoberta do Nêutron, Decaimentos Radioativos,
Noções de Fissão e Fusão Nuclear, Equivalência Massa-Energia e Fator Q de uma reação
nuclear.
III. Partículas Elementares: Propriedades das Partículas Elementares, Interações
Fundamentais e Leis de Conservação, Famílias de Partículas.
aplicações Relevantes: Diodos. Transistores. Supercondutores. Uso de Placas Fotovoltaicas.
Efeitos Biológicos de Radiações.
66
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CHAVES, A. Física, Vol. 3: Ondas, Relatividade e Física Quântica. São Paulo: Reichman &
Affonso Editores, 2001.
EISBERG & RESNICK . Física Quântica. Editora Campus, 1974.
HALLIDAY, D.; RESNICK R. e WALKER, J. Fundamentos de Física. Vol.4: Ótica e Física
Moderna. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 2002.
HEWITT, P. G. Física Conceitual. Bookman Companhia Editora, 2002.
NUSSENZVEIG, H. Moysés. Curso de Física Básica, Vol. 4: Ótica, Relatividade e Física
Quântica. Editora Edgard Blücher Ltda, 1996.
ORTOLI, S. e PHARABOD, J.- P. Introdução à Física Quântica. Lisboa: Publicações Dom
Quixote, 1986.
RONAN, C. A. História Ilustrada da Ciência, Vol. 4. Cambridge.
TIPLER, Paul A. Física Moderna. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos S.A., 2000.
YOUNG, H. D. e FREEDMAN, R. A. Sears & Zemansky, Física IV: Ótica e Física
Moderna. São Paulo: Addison Wesley, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Código : 0802068-1
Dep. de Origem:
Departamento de
Física
Nome do Componente
Curricular: Gravitação
Grupo: Disciplina
Carga Horária/
Crédito: 45 h /
03 créditos
Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota
EMENTA: Gravitação de Aristóteles a Newton. Princípio de Equivalência e Teoria da
Gravitação de Einstein.
Aplicações Relevantes: Movimento dos Planetas e Satélites. Periélio de Mercúrio. Modelos
Cosmológicos. Estágios Finais da Evolução Estelar. Teorias alternativas da Gravitação.
67
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BARNET, L., O Universo e o Dr. Einstein. São Paulo: Edições Melhoramentos, 1964.
CHAVES, Alaor. Física, Vol. 1: Mecânica. São Paulo: Reichman & Affonso Editores, 2001.
EINSTEIN, A. O Significado da Relatividade. Rio de Janeiro: Gradiva, 2003.
EINSTEIN, A. Teoria da Relatividade Especial e Geral. Rio de Janeiro: Contraponto Editora,
1999.
HALLIDAY, D.; RESNICK R. e WALKER, J. Fundamentos de Física, Vol. 2: Mecânica.
Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 2002.
HAWKING, S. W. O Universo Numa Casca de Noz. São Paulo: ARX, 2001
HEWITT, P. G. Física Conceitual. Bookman Companhia Editora, 2002.
NUSSENZWEIG, H. M. Curso de Física Básica, Vol. 1: Mecânica. São Paulo: Ed. Edgard
Blücher, 1996.
SERWAY, R. A. Física para Cientistas e Engenheiros, Vol. 1. Rio de Janeiro: Livros
Técnicos e Científicos Editora AS, 1996.
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Addison Wesley, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Código : 0802069-1
Dep. de Origem:
Departamento de
Física
Nome do Componente
Curricular: Laboratório de Física
Moderna
Grupo: Disciplina
Carga Horária/
Crédito: 90 h /
03 créditos
Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota
EMENTA: Semicondutores. Caracterização elétrica e magnética de materiais. Efeito
fotoresistivo e fotovoltaico. Supercondutividade. Radiação do Corpo Negro. Relação carga-
massa do elétron. Experiência de Millikan. Experiência de Frank-Hertz. Espectros atômicos.
Experiência de Michelson-Morley. Desenvolvimento de interfaces para realizar experiências
assistidas por computador.
68
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CHAVES, A. Física, vol. 3: Ondas, relatividade e física quântica. São Paulo: Reichman &
Affonso Editores, 2001.
CHAVES, A. Física, Vol. 4: Sistemas Complexos e Outras Fronteiras. São Paulo: Reichman
& Affonso Editores, 2001.
CHESMAN, Carlos et al. Física Moderna. Impressão e Acabamento: Tecnograf, 2004.
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HALLIDAY, RESNICK e WALKER. Fundamentos de Física, volume 4: Ótica e Física
Moderna. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2002.
MOYSÉS NUSENZVEIG H. Curso de Física Básica 4: Ótica, Relatividade e Física
Quântica. São Paulo: Editora Edgar Blücher, 1996.
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TIPLER, Paul A. Física Moderna. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos S.A., 2000.
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Moderna. São Paulo: Makron Books, Pearson Education do Brasil, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Código : 0802070-1
Dep. de Origem:
Departamento de
Física
Nome do Componente
Curricular: Física e
Contemporaneidade
Grupo: Disciplina
Carga Horária/
Crédito: 45 h /
03 créditos
Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota
EMENTA: Influência da Física no pensamento e nas tecnologias da sociedade
contemporânea.
69
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BOHR, N. Física Atômica e Conhecimento Humano. Rio de Janeiro: Contraponto, 1995.
BRAGA, M.; GUERRA, A.; REIS, J.C. Breve história da ciência moderna (em 5 volumes).
Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003, 2004, 2005.
CAPRA, F. A Teia da Vida. São Paulo – SP: Cultrix, 1996.
GARCÍA PALLAIOS, E. M.; GONZÁLEZ GALBARTE, J. C.; LÓPEZ CEREZO, J. A.;
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HEISENBERG, W. Física e Filosofia. Brasília: UnB. 1987.
MENEZES, L. C. A Matéria uma aventura do espírito: fundamentos e fronteiras do
conhecimento físico. São Paulo – SP: Editora Livraria da Física, 2005.
NUSSENZVEIG, H. M. (Org.). Complexidade & Caos. Rio de Janeiro, RJ: Editora
UFRJ/COPEA, 1999.
ORTOLI, S. e PHARABOD, J.- P. Introdução à Física Quântica. Lisboa: Publicações Dom
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PRIGOGINE, I. e STENGERS, I. A Nova Aliança: Metamorfose da Ciência. Brasília - DF:
UnB, 1991.
PRIGOGINE, I. O Fim das Certezas. Tempo, Caos e as Leis da Natureza. São Paulo – SP:
UNESP, 1996.
RUELLE, D. Acaso e Caos. São Paulo, SP: Editora da UNESP, 1993.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
B. DISCIPLINAS COM ÊNFASE NA FUNDAMENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Código : 0301036-1
Dep. de Origem:
Dep.de Educação
Nome do Componente
Curricular: Fundamentos da
Educação
Grupo: Disciplina
Carga Horária/
Crédito: 60 h /
04 créditos
Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota
EMENTA: Análise da relação educação e sociedade, compreendendo historicamente a
instituição escolar como componente social, considerando o contexto político educacional e
as especificidades do ensino.
70
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALVES, N. (Org.). Formação de professores: pensar e fazer. São Paulo: Cortez, 1992.
ASSMANN, H. Competências e sensibilidade solidária: educar para a esperança. Petrópolis:
Vozes, 2000.
BRANDÃO, C. R. O que é educação. São Paulo: Brasiliense, 1986.
BRANDÃO, Zaia (Org.). A crise dos paradigmas e a educação. São Paulo: Cortez, 1994.
CHAUI, M. Conformismo e resistência: aspectos da cultura no Brasil. São Paulo:
Brasiliense, 1986.
DEMO, P. Saber Pensar. São Paulo: Cortez, Instituto Paulo Freire, 2000.
GADOTTI, M. Perspectivas Atuais da Educação. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.
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Escola Básica na virada do século: cultura, política e currículo. São Paulo: Cortez, 1996.
KRUPPA, S. M. P. Sociologia e educação. São Paulo: Cortez, 1994.
MORIN, E. Os Sete Saberes Necessários à Educação do Futuro. São Paulo: Cortez, 2000.
PERRENOUD, P. Dez Novas Competências para Ensinar. Porto Alegre: Artes Médicas Sul,
2000.
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TIRAMONTI, G. O cenário político e educacional dos anos 90: a nova fragmentação. In:
Cadernos de pesquisa. São Paulo: Cortez, 1997.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Código : 0301014-1
Dep. de Origem:
Dep.de Educação
Nome do Componente
Curricular: Estrutura e
Funcionamento do Ensino Básico
Grupo: Disciplina
Carga Horária/
Crédito: 60 h /
04 créditos
Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota
EMENTA: Análise da relação educação e sociedade, compreendendo historicamente a
instituição escolar como componente social, considerando o contexto político educacional e
as especificidades do ensino.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BRASIL, Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da
educação nacional. Diário Oficial da União. Brasília, 23 de dezembro de 1996.
BREZEZINSKI, I. (Org.). LDB interpretada: diversos olhares se entrecruzam. São Paulo:
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CNTE: Plano Nacional de Educação. A Proposta da Sociedade Brasileira. Belo Horizonte,
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Paulo: Cortez, 1998.
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Virada do Século: cultura, política e educação. São Paulo: Cortez, 1996.
KUENZER, A. Ensino Médio e Profissional: as políticas do Estado neoliberal. São Paulo:
Cortez, 1997.
MENEZES, J. G. C. Estrutura e Funcionamento da Educação Básica. São Paulo: Pioneira,
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NEVES, L. Educação e Política no Brasil de Hoje. São Paulo: Cortez, 1997.
OLIVEIRA, A. Estrutura da Educação Escolar. São Paulo: Unibra, 1998.
PILETTI, N. Estrutura e Funcionamento do Ensino do 2º Grau. São Paulo: Editora Ática,
1995.
RIBEIRO, M. L. S. Historia da Educação Brasileira. São Paulo, Autores associados, 1995.
SAVIANI, D. A Nova Lei da Educação: trajetórias, limites e perspectivas. São Paulo,
Autores Associados, 1997.
SILVA, E. B. A Educação Básica Pós-LDB. São Paulo, Pioneira, 1998.
SOUZA, P. N. Como entender e aplicar a nova LDB (Lei n.º 9.394/96). São Paulo: Pioneira,
1997.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Código : 0301104-1
Dep. de Origem:
Dep.de Educação
Nome do Componente
Curricular: Psicologia da
Educação
Grupo: Disciplina
Carga Horária/
Crédito: 60 h /
04 créditos
Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota
EMENTA: A formação de conhecimentos. O processo de construção do conhecimento. A
relação entre pensamento e linguagem no desenvolvimento e aprendizagem. O perfil do
professor na Pedagogia construtivista.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ABERASTURY, A. Adolescência. 4 ed. Artes Médicas, Porto Alegre, 1990.
BARROS, C. S. G. Psicologia e Construtivismo. São Paulo: Ática, 1996.
BECKER, D. O que é Adolescência. Brasiliense, 12 ed. 1994.
CARRETERO, M. Construtivismo e Educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
CARVAJAL, G. Torna-se adolescente: a aventura de uma metamorfose-uma visão
piscanalítica da adolescência. São Paulo, Cortez, 1998.
CHIPKEVITCH, E. Puberdade e adolescência. São Paulo, ed. Roca, 1995.
COLL, C., PALÁCIOS, J., MARCHESI, A. Desenvolvimento psicológico e educação –
Psicologia Evolutiva. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. Vol. I
_______ Construir e Ensinar as Ciências Sociais e a História. Porto Alegre: Artes Médicas,
1998.
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COLL, C. (org). O construtivismo na sala de aula. São Paulo: Átila, 1996.
FERREIRA, B. W. O cotidiano do adolescente. RJ, Vozes, 1996.
FIRMINO, F. S. et all. Leituras de Psicologia para a Formação de Professores. Petrópolis,
Vozes. Bragança Paulista, USF, 2000.
HURLOCK, B. E. Desenvolvimento do adolescente. Mc. Graw-Hill do Brasil, 1979.
MUSS, R. Teorias da adolescência. 5 ed. Belo Horizonte, Luter Livros, 1997.
_______ Psicologia do Ensino. Porto Alegre, Artmédia, 2000.
ECKER, F. A Epistemologia do Professor. Rio de Janeiro: Vozes, 1986.
JARDIM, W. R. de S. Dificuldades de Aprendizagem no ensino fundamental. São Paulo:
Loyola, 2001.
KENDLER, H. H. Introdução à psicologia. Lisboa: Fund. C. Gulbenk, 1968.
LA TAILLE, Y. de Piaget, Vygotsky e Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. São
Paulo: Summus, 1992.
MATUI, J. Construtivismo. São Paulo: Moderna, 1995.
MAYER, R. E. Cognição e aprendizagem humana. S. Paulo: Cultrix, 1981.
MIZUKAMI, M. das G. N. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1986.
MOREIRA, P. R. Psicologia da Educação: interação e individualidade. São Paulo: FTD,
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ROSA, S. Construtivismo e Mudança. São Paulo: Cortez, 1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Código : 0301009-1
Dep. de Origem:
Dep.de Educação
Nome do Componente
Curricular: Didática
Grupo: Disciplina
Carga Horária/
Crédito: 60 h /
04 créditos
Aplicação: Teórica e
Prática
Avaliado por: Nota
EMENTA: Objeto de estudo da didática. O processo de planejamento das ações educativas.
Os componentes estruturantes de um plano. A gestão dos conteúdos e da relação pedagógica.
A interdisciplinaridade e a transversalidade na organização e na ação didática.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ABREU, M. C., MASETTO M. T. O professor universitário em aula. São Paulo: CORTEZ,
1986.
BRANDAO, C. R. O que é educação. São Paulo: Ed. Brasiliense. 1985.
CANDAU, M. V. (org). Rumo a uma nova didática. 15ª ed. Petrópolis/RJ. Vozes, 2003.
CANDAU, V. M. (org). A didática em questão. Petrópolis: Ed. VOZES, 1985.
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido, Ed. PAZ E TERRA.
HAYDAT, R. C. C. Curso de Didática Geral. 2ª ed. São Paulo. Ática, 1995.
HOFFMANN, J. Avaliação: mito e desafio. Uma perspectiva construtivista. Porto Alegre.
Mediação, 2002.
73
LIBÂNEO, J. C. Didática. 23ª ed. São Paulo. Cortez, 2004.
LIBÂNEO, J. C. Organização e gestão da escola: teoria e prática.. 4ª. ed Goiânia.
Alternativa, 2001.
MARTINS, J. do P. Didática geral. São Paulo: Ed. ATLAS, 1985.
MASETTO, M. T. Didática: a aula como centro. 4ª ed. São Paulo. FTD, 1997
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Código : 0802022-1
Dep. de Origem:
Departamento de
Física
Nome do Componente
Curricular: História da Física
Grupo: Disciplina
Carga Horária/
Crédito: 60 h /
04 créditos
Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota
EMENTA: Contextos sociais, construções e mudanças conceituais relevantes para a atual
estruturação dos ramos da Física. Análise de processos de construção de conhecimento na
História da Física. Relação entre Ciência, Tecnologia e Sociedade. História da Física e
Ensino de Física no Nível Médio.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BODANIS, D. E = mc^2.Uma biografia da equação que mudou o mundo e o que ela
significa. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004.
BRAGA, M.; GUERRA, A.; REIS, J.C. Breve história da ciência moderna (em 5 volumes).
Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003, 2004, 2005.
COHEN, I. B. O Nascimento de uma Nova Física. Lisboa, Portugal: Gradiva, 1988.
DANHONI NEVES, M. C. Memórias do Invisível. Uma reflexão sobre a história no ensino
de física e a ética da ciência. Maringá, SP: LCV Edições, 1999.
EINSTEIN, A. e INFELD, L. A Evolução da Física. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1960.
ELIOT, D. e BRODY, A. R. As Sete Maiores Descobertas Científicas da História. São
Paulo: Editora Schwarcz Ltda., 2000.
GLEISER, M. A Dança do Universo. Dos mitos de Criação ao Big Bang. São Paulo: Cima
das Letras, 1997.
KUHN, T. A Estrutura das Revoluções Científicas. São Paulo, SP: Editora Perspectiva, 1994.
KHUN, T. A tensão essencial. Lisboa: Edições 70, 1989.
LAGEMANN, R. T. Ciencia Fisica. Origenes y Principios. México: Centro Regional de
Ayuda Tecnica, 1968.
MARTINS, R. A. O Universo. Teorias sobre sua origem e evolução. São Paulo: Editora
Moderna, 1997.
MEDEIROS, A. A Termometria: de Galileu a Faherenheit. Recife, PE: Editora Líber, 1999.
NITSCHE, E. (Org.) História da Eletricidade. Livraria Morais Editora, 1966.
QUADROS, S. A termodinâmica e A INVENÇÃO DAS MÁQUINAS TÉRMICAS. São
Paulo, SP: Editora Scipione, 1996.
RIVAL, M. Os Grandes Experimentos Científicos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1997.
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STACHEL, J. (Org.). O Ano Miraculoso de Einstein, Rio de Janeiro, Editora UFRJ, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Revistas de Pesquisa e Divulgação em Ensino das Ciências
A Física na Escola
Caderno Brasileiro de Ensino de Física
Ensenãnza de las Ciencias
Investigações em Ensino de Ciências
Revista Brasileira de Ensino de Física
Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências
Revista da Sociedade Brasileira de História da Ciência
Scientific American
Código : 0702015-1
Dep. de Origem:
Dep. de Filosofia
Nome do Componente
Curricular: Filosofia das Ciências
Naturais
Grupo: Disciplina
Carga Horária/
Crédito: 60 h /
04 créditos
Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota
EMENTA: Episteme, Filosofia e Ciência. A questão do progresso em Ciência. Teorias, leis
e hipóteses e base empírica. Ciência e sociedade. Observação e interpretação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALVES-MAZZOTTI, A. J. O Método nas Ciências Naturais e Sociais. Pesquisa Quantitativa
e Qualitativa. São Paulo: Pioneira, 1998.
ANDERSSON, G., RADNITZKY, G. Progreso y racionalidad en la ciencia. Madrid: Alianza
editorial, 1982.
BOHR, N. Física Atômica e Conhecimento Humano. Rio de Janeiro: Contraponto, 1995.
BUNGE, M. Filosofia da Física. São Paulo: Edições 70, 1993.
CAPRA, F. O tao da física: um paralelo entre a física moderna e o misticismo oriental. São
Paulo: Cutrix, 1983.
CHALMERS, A. F. O que é Ciência Afinal? São Paulo: Editora Brasiliense, 1993.
FEIJÓ, R. Metodologia e filosofia da ciência. São Paulo: Atlas, 2003.
FOUREZ, G. A construção das ciências. Introdução à filosofia e a ética das ciências. São
Paulo: Unesp, 1995.
HEGENBERG, L. Explicações Científicas: Introdução à filosofia da ciência. São Paulo:
Herder-Edusp, 1969.
HEMPEL, C. Filosofia da ciência natural. Rio de Janeiro: Zahar, 1974.
KNELLER, G. F. A ciência como atividade humana. Rio de Janeiro: Edusp, 1980.
KUHN, T. A Estrutura das Revoluções Científicas. São Paulo, SP: Editora Perspectiva, 1994.
LACEY, H. Valores e atividade científica. São Paulo: Discurso editorial, 1998.
MAGEE, B. As idéias de Popper. São Paulo: Cultrix-Edusp, 1989.
MORGENBESSER, S. (Org.). Filosofia da ciência. São Paulo: Cultrix, 1979.
OMNÉS, R. Filosofia da ciência contemporânea. São Paulo: Unesp, 1996.
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POPPER, K. A Lógica da Pesquisa Científica. São Paulo: Cultrix, 1972.
PRIGOGINE, I. A Nova Aliança. Brasília - DF: Editora UnB, 1991.
SOBER, E. Philosophy of biology. São Francisco: Westview press, 1993.
THAGARD, P. Conceptual Revolutions. Princeton: Princeton University Press, 1993.
THAGARD, P. Rationality and science. In: MELE, A; RAWLINGS, P. (Eds.). Handbook of
rationality. Oxford: Oxford University Press, 2004.
WEDBERG, A. The methods of science. In: A history of philosophy: antiguity and the
middle ages. Oxford: Claredon, 1982.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Revistas de Pesquisa em Ensino das Ciências:
Caderno Brasileiro de Ensino de Física
Ensenãnza de las Ciencias
Investigações em Ensino de Ciências
Revista Brasileira de Ensino de Física
Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências
Revista da Sociedade Brasileira de História da Ciência
Código : 0802053-1
Dep. de Origem:
Física
Nome do Componente
Curricular: Novas Tecnologias e o
Ensino de Física
Grupo: Disciplina
Carga Horária/
Crédito: 45 h /
03 créditos
Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota
EMENTA: As novas tecnologias: uma análise crítica sobre o seu papel no ensino. A
utilização de recursos tecnológicos como mediadores da aprendizagem. O uso de recursos
áudio visual. Informática educativa, software educativo e Internet. A utilização do
computador no ensino como instrumento da metacognição.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
Bases Legais dos PCN Ensino Médio. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/ bases legais.pdf>.
BRASIL. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros curriculares
nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: introdução aos parâmetros
curriculares nacionais. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília : MEC/SEF, 1998.
Disponível em: <http://www.mec.gov.br/ sef/estrut2/pcn/pdf/introd1.pdf>
CLEBSCH, A. B. ; MORS, P. M. Explorando recursos simples de informática e
audiovisuais: uma experiência no ensino de Fluidos. Revista Brasileira de Ensino de Física.
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MEDEIROS, A.; MEDEIROS, C. F. Possibilidades e limitações das simulações
computacionais no ensino da física. Revista Brasileira de Ensino de Física. v. 24, n. 2, jun.
2002.
Orientações Educacionais Complementares aos PCN: Ciências da Natureza, Matemática e
suas Tecnologias. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/seb/pdf/CienciasNatureza.pdf>.
REZENDE, F.; BARROS, S. S. A hipermídia e a aprendizagem de ciências: exemplos na
área de física. A Física na Escola. v. 6, n. 1, 2005.
ROHLING, J. H.; NEVES, M. C. D.; SAVI , A. A.; SAKAI, F. S.; RANIERO, L. J.;
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BERNABE, H. S. Produção de Filmes Didáticos de Curta Metragem e CD-ROMs para o
Ensino de Física. Revista Brasileira de Ensino de Física. v. 24, n. 2, jun. 2002.
ROSA, P. R. S. O uso dos recursos audiovisuais e o ensino de ciências. Caderno Catarinense
de Ensino de Física. v. 17, n. 1, 2000.
SANTOS, G.; OTERO, M. R.; FANARO, M. L. A. ¿Cómo usar software de simulación en
clases de física? Caderno Catarinense de Ensino de Física. v. 17, n. 1, 2000.
Seção Especial: Informática no Ensino de Física. Revista Brasileira de Ensino de Física. v.
24, n. 2, jun. 2002.
VEIT, E. A; TEODORO, V. D. Modelagem no ensino/aprendizagem de física e os novos
parâmetros curriculares nacionais para o ensino médio. Revista Brasileira de Ensino de
Física. v. 24, n. 2, jun. 2002.
VIDAL, E. M.; MAIA, J. E. B.; SANTOS, G. S. Educação, informática e professores.
Fortaleza: Edições Demócrito Rocha, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Código : 0802054-1
Dep. de Origem:
Departamento de
Física
Nome do Componente
Curricular: Ensino de Física I Grupo: Disciplina
Carga Horária/
Crédito: 60 h /
04 créditos
Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota
EMENTA: A Didática das Ciências como disciplina pedagógica. As categorias didáticas no
Ensino de Física. Ênfases curriculares no ensino das Ciências. Dificuldades na aprendizagem
do saber físico (a importância dos conhecimentos prévios); o papel do experimento no ensino
de Ciências; a resolução de problemas no Ensino de Física; novas tecnologias da informação
e da comunicação no Ensino de Física. Modelos de ensino-aprendizagem no Ensino das
Ciências. Análise de exemplares didáticos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BRASIL, MEC, Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros curriculares
nacionais: ensino médio. Brasília: Ministério da Educação, 1999.
CARVALHO, A.M.P.; GIL-PEREZ, D. Formação de professores de ciências: tendências e
inovações. São Paulo: Cortez, 1993.
CASTRO, A. M.; CARVALHO, A.M.P. (Org.) Ensinar a ensinar. São Paulo: Ed. Pioneira-
Thomson Learning, 2001.
COLL, C.; MARTÍN, E.; MAURI, T.; MIRAS, M.; ONRUBIA, J.; SOLÉ, I.; ZABALA, A.
O construtivismo na sala de aula. São Paulo: Ed. Ática, 1999.
COLL, C.; POZO, J.I.; SARABIA, B.; VALLS, E. Os conteúdos na reforma: ensino
aprendizagem de conceitos, procedimentos e atitudes. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.
DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J. A. Metodologia do Ensino de Ciências. São Paulo:
Cortez, 1994.
DELIZOIKOV, D. e ANGOTTI, J.A. Física. São Paulo: Cortez, 1992.
DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J.A.; PERNAMBUCO, M.M. Ensino de Ciências:
fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2002.
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MENEZES, L. C. A matéria uma aventura do espírito: fundamentos e fronteiras do
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NARDI, R. (org.) Questões atuais no ensino de ciências. São Paulo: Escrituras Editora, 1998.
PERALES PALACIOS, F.J.; CAÑAL DE LEON, P. (Org.) Didáctica de las Ciencias
Experimentales. Alcoy-España: Ed. Marfil, 2000.
PIETROCOLA, M. (Org.) Ensino de Física: conteúdo, metodologia e epistemologia numa
concepção integradora. Florianópolis: Ed. Da UFSC, 2001
POZO, J.I.; GÓMEZ CRESPO, M.A. Aprender y enseñar ciencia. Madrid: Morata, 1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Livros-textos de Física utilizados no ensino médio.
Revistas de ensino de ciências e de divulgação científica.
A Física na Escola.
Caderno Brasileiro de Ensino de Física.
Ciência & Educação.
Ciência Hoje
Enseñanza de las Ciencias.
Investigações em Ensino de Ciências.
Revista Brasileira de Ensino de Física.
Revista da Associação Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências.
Código : 0802055-1
Dep. de Origem:
Departamento de
Física
Nome do Componente
Curricular: Ensino de Física II Grupo: Disciplina
Carga Horária/
Crédito: 60 h /
04 créditos
Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota
EMENTA: Estudo de domínios específicos no ensino de Física. Planejamento de Unidade
Didática, concepção de aulas, atividades e instrumentos avaliativos, levando em consideração
as questões conceituais sobre o ensino abordadas em Instrumentação para o Ensino da Física
I.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
LIVROS-TEXTOS
BRASIL, MEC, Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros curriculares
nacionais: ensino médio. Brasília: Ministério da Educação, 1999.
BRAGA, M.; GUERRA, A.; REIS, J.C. Breve história da ciência moderna (em 5 volumes).
Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003, 2004, 2005.
CARVALHO, A.M.P.; GIL-PEREZ, D. Formação de professores de ciências: tendências e
78
inovações. São Paulo: Cortez, 1993.
CASTRO, A. M.; CARVALHO, A.M.P. (Org.) Ensinar a ensinar. São Paulo: Ed. Pioneira-
Thomson Learning, 2001.
COLL, C.; MARTÍN, E.; MAURI, T.; MIRAS, M.; ONRUBIA, J.; SOLÉ, I.; ZABALA, A.
O construtivismo na sala de aula. São Paulo: Ed. Ática, 1999.
COLL, C.; POZO, J.I.; SARABIA, B.; VALLS, E. Os conteúdos na reforma: ensino
aprendizagem de conceitos, procedimentos e atitudes. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.
DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J. A. Metodologia do Ensino de Ciências. Cortez, São
Paulo, 1994.
DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J.A.; PERNAMBUCO, M.M. Ensino de Ciências:
fundamentos e métodos. Cortez, São Paulo, 2002.
DELIZOIKOV, D. e ANGOTTI, J.A. Física. São Paulo, SP: Cortez, 1992.
EINSTEIN,A.; INFELD, I. A evolução da Física. 2 ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1966.
GIL-PEREZ, D. Contribución de la Historia y de la Filosofía de las Ciencias al Desarrollo de
un Modelo de Enseñanza / Aprendizaje como Investigación. Enseñanza de las Ciencias,
1993, 11(2), pág.197-212.
MENEZES, L. C. A uma aventura do espírito: fundamentos e fronteiras do conhecimento
físico. São Paulo: Ed. Livraria da física, 2005.
MORTIMER, F.D. Linguagem e formação de conceitos no ensino de ciências. Belo
horizonte: Ed. Da UFMG, 2000.
PERALES PALACIOS, F.J.; CAÑAL DE LEON, P. (Org.) Didáctica de las Ciencias
Experimentales. Alcoy-España: Ed. Marfil, 2000.
POZO, J.I.; GÓMEZ CRESPO, M.A. Aprender y enseñar ciencia. Morata, Madrid, 1998.
PIETROCOLA, M. (Org.) Ensino de Física: conteúdo, metodologia e epistemologia numa
concepção integradora. Florianópolis: Ed. Da UFSC, 2001
NARDI, R. (Org.) Educação em Ciências: da pesquisa à prática docente. São Paulo:
Escrituras Editora, 2001.
NARDI, R. (org.) Questões atuais no ensino de ciências. São Paulo: Escrituras Editora, 1998.
MOREIRA, M.A. Teorias de Aprendizagem. São Paulo: EPU, 1999.
Livros-Textos De Física Geral Utilizados Nos Cursos Universitários De Física E De
Engenharia.
79
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
LIVROS-TEXTO DE FÍSICA UTILIZADOS NO ENSINO MÉDIO.
Revistas de Ensino de Ciências e de Divulgação Científica
A Física na Escola.
Caderno Brasileiro de Ensino de Física.
Ciência & Educação.
Ciência Hoje.
Enseñanza de las Ciencias.
Investigações em Ensino de Ciências.
Revista Brasileira de Ensino de Física.
Revista da Associação Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências.
Scientific American Brasil
Código : 0802056-1
Dep. de Origem:
Departamento de
Física
Nome do Componente
Curricular: Investigações
Temáticas para o Ensino de Física
Grupo: Disciplina
Carga Horária/
Crédito: 90 h /
04 créditos
Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota
EMENTA: Desenvolvimento de projetos e materiais para o Ensino de Física com ênfase em
temáticas relacionadas com a física do cotidiano, meio ambiente, e/ou CTS, pressupondo
investigações sobre aplicações da Física na sociedade e na realidade local em particular.
Teste e avaliação dos materiais produzidos junto ao público a que se destina.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
LIVROS-TEXTOS
LÓPEZ CEREZO, J. A. y SÁNCHEZ RON, J. M. (Eds.) Ciencia, Tecnología y Cultura en el
cambio de siglo. Madrid, Espanha: Editorial Biblioteca Nueva, 2001.
HERNÁNDEZ, FERNANDO. Transgressão e Mudança na Educação: os projetos de
trabalho. Porto Alegre: ArtMed, 1998.
ALVES, Rubem. A Alegria de Ensinar. 5. ed. São Paulo: Papirus, 2002.
BERNAL, J. D. História Social de la Ciência. Barcelona: Ed. Península, 1979.
CROMBIE, A.C. Historia de la Ciencia: de San Agustín a Galileu. (tradução de J. Bernia).
4. ed. Madrid: Alianza Editorial, 1985. 2.V.
DELIZOICOV, Demétrio et al. Ensino de Ciências: fundamentos e métodos. São Paulo:
Cortez, 2003.
EINSTEIN, Albert; INFELD, Leopold. A Evolução da Física. 4. ed. Rio de Janeiro: Zahar,
1980.
FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1975.
GALILEU L, Galilei. O Ensaiador. (tradução de H. Barraco, org.). São Paulo: Abril Cultural,
1987 [original de 1623].(coleção os pensadores).
GILBERT, A. Origens Históricas da Física Moderna. Lisboa: Fundação Calouste
Gulbenkian, 1982.
KUHN, T. S. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Ed. Perspectiva, 1987.
LOPES, Alice Ribeiro Casimiro. Conhecimento escolar: ciência e cotidiano. Rio de Janeiro:
Ed. da UERJ, 1999.
80
MÁXIMO, Antônio; ALVARENGA, Beatriz, Curso de Física. São Paulo: Scipione, 2000. v.
2.
OSTERMANN, Fernanda; MOREIRA, Marco A. A Física na Formação de Professores do
Ensino Fundamental. Porto Alegre: ed. Universidade/ UFRGS, 1999.
PIETROCOLA, Maurício. Ensino de Física: Conteúdo, metodologia e epistemologia em uma
concepção integradora. Florianópolis: editora da UFSC, 2005.
POZO, Juan Ignacio. Teorias Cognitivas da Aprendizagem, 3. ed. Porto Alegre: Artmed,
2002.
SCHENBERG, M. Pensando a Física. São Paulo: ed. Brasiliense, 1984.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Revistas de pesquisas em ensino das ciências
Caderno Brasileiro de Ensino de Física
Ensenãnza de Las Ciencias
Investigações em Ensino de Ciências
Revista brasileira de Ensino de Física
Revista Brasileira de Pesquisa Em Educação em Ciências
Scientific American Brasil
Código : 0802065-1
Dep. de Origem:
Departamento de
Física
Nome do Componente
Curricular: Ambiente, Ciência e
Educação.
Grupo: Disciplina
Carga Horária/
Crédito: 45 h /
03 créditos
Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota
EMENTA: A Questão Ambiental na atualidade. O Problema do Desenvolvimento
Sustentável. A preocupação com o ambiente na Educação Básica. Análise e discussão de
exemplares de estudos sobre problemas ambientais e de experiências de inserção da temática
ambiental na Educação Básica.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CAPRA, F. As Conexões Ocultas: Ciência para uma vida sustentável. São Paulo: Cultrix -
Amana-Key, 2002.
GUIMARÃES, M. Educação Ambiental: no consenso um embate. Campinas, SP: Papirus,
2000.
SACHS, I. Caminhos para o desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro, RJ: Garamond,
2000.
SATTO, M. Educação Ambiental. São Carlos, SP: RiMa, 2002.
THOMSON, W. I. (Org.). Gaia. Uma Teoria do Conhecimento. São Paulo: Gaia, 2001.
VERNIER, J. O Meio Ambiente. Campinas, SP: Papirus, 1994.
VILCHES, A.; GIL, D. Construyamos um futuro sostenible. Madrid, Espanha: Cambridge
University Press, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
81
Código : 0802057-1
Dep. de Origem:
Departamento de
Física
Nome do Componente
Curricular: Estágio em Ensino de
Física I
Grupo: Estágio
Carga Horária/
Crédito: 90 h /
04 créditos
Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota
EMENTA: Imersão em campo de estágio para colaboração com um profissional, ou grupo
de profissionais de Ensino de Física, em serviço. Análise e caracterização do local e da
natureza do estágio. Planejamento, desenvolvimento e avaliação de atividades
complementares àquelas já em desenvolvimento. Reflexão coletiva sobre as diferentes etapas
do estágio, com base nos fundamentos pedagógicos já abordados no Curso. Registro
reflexivo sobre o estágio.
Os ambientes pertinentes para este estágio são aqueles que admitem ações continuadas de
ensino, pesquisa, fomento ou divulgação dos saberes físicos: escolas do Ensino Médio,
Fundamental e Técnico, museus de ciências, comunidades específicas, entidades
especializadas na produção de materiais didáticos de Física, entre outros.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Código : 0802058-1
Dep. de Origem:
Departamento de
Física
Nome do Componente
Curricular: Estágio em Ensino de
Física II
Grupo: Estágio
Carga Horária/
Crédito: 105 h /
04 créditos
Aplicação: Teórica e
Prática
Avaliado por: Nota
EMENTA: Estágio em Escola da rede pública, na condição de professor de Física junto a
uma classe de Ensino Médio. Análise e caracterização da Escola e da turma de estágio.
Planejamento e desenvolvimento de Unidade Didática. Reflexão coletiva sobre as diferentes
etapas do estágio, com base nos fundamentos pedagógicos abordados no Curso. Registro
reflexivo sobre o estágio.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Código : 0802089-1
Dep. de Origem:
Departamento de
Física
Nome do Componente
Curricular: Estágio em Ensino de
Física III
Grupo: Estágio
Carga Horária/
Crédito: 105 h /
04 créditos
Aplicação: Teórica e
Prática
Avaliado por: Nota
EMENTA: Estágio em Escola da rede pública, na condição de professor de Física junto a
uma classe de Ensino Médio. Análise e caracterização da Escola e da turma de estágio.
Planejamento e desenvolvimento de Unidades Didáticas. Coordenação e acompanhamento de
atividades complementares. Reflexão coletiva sobre as diferentes etapas do estágio, com base
82
nos fundamentos pedagógicos abordados no Curso. Registro reflexivo sobre o estágio.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Código : 0802060-1
Dep. de Origem:
Departamento de
Física
Nome do Componente
Curricular: Estágio em Ensino de
Física IV
Grupo: Estágio
Carga Horária/
Crédito: 105 h /
04 créditos
Aplicação: Teórica e
Prática
Avaliado por: Nota
EMENTA: Estágio em Escola da rede pública, na condição de professor de Física junto a
uma classe de Ensino Médio. Análise e caracterização da Escola e da turma de estágio.
Planejamento e desenvolvimento de Unidades Didáticas. Coordenação e acompanhamento de
atividades complementares. Reflexão coletiva sobre as diferentes etapas do estágio, com base
nos fundamentos pedagógicos abordados no Curso. Registro reflexivo sobre o estágio.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
LIVROS-TEXTOS
ANTUNES, C. Professor bonzinho = aluno difícil. A questão da indisciplina em sala de aula.
Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.
ARONS, A. B. Teaching introductory physics. New York: John Wiley & Sons, 1997.
BRASIL, MEC, Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros curriculares
nacionais: ensino médio. Brasília: Ministério da Educação, 1999.
CAPACHUZ, A. [et al.] (Org.). A necessária renovação do ensino das ciências. São Paulo:
Cortez, 2005.
CARVALHO, A. M. P. Prática de Ensino. Os estágios na formação do professor. São Paulo:
Biblioteca Pioneira de Ciências Sociais, 1987.
CARVALHO, A.M.P.; GIL-PEREZ, D. Formação de professores de ciências: tendências e
inovações. São Paulo: Cortez, 1993.
CORNELL, J. A Alegria de Aprender com a Natureza. Atividades ao ar livre para todas as
idades. São Paulo: Melhoramentos, 1997.
DELIZOIKOV, D. e ANGOTTI, J.A. Física. São Paulo, SP: Cortez, 1992.
DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J.A.; PERNAMBUCO, M.M. Ensino de Ciências:
fundamentos e métodos. Cortez, São Paulo, 2002.
HERNÁNDEZ, F. Transgressão e Mudança na Educação: os projetos de trabalho. Porto
Alegre: ArtMed, 1998
MORTIMER, F.D. Linguagem e formação de conceitos no ensino de ciências. Belo
horizonte: Ed. Da UFMG, 2000.
NARDI, R. (Org.) Questões atuais no ensino de ciências. São Paulo: Escrituras Editora,
1998.
83
NARDI, R. (Org.) Pesquisas em ensino de física. São Paulo: Escritura Editoras, 2001.
PERRENOUD, P. Dez Novas Competências para Ensinar. Porto Alegre: Artes Médicas Sul,
2000.
PIETROCOLA, M. (Org.) Ensino de Física: conteúdo, metodologia e epistemologia numa
concepção integradora. Florianópolis: Ed. Da UFSC, 2001.
PIMENTA, S. G.; LIMA, M. S. L. Estagio e docência. São Paulo: Cortez Editora, 2004.
KNIGHT, R. D. Five easy lessons: strategies for successful physics teaching. Addison
Wesley, 2000.
SOUZA, T. C. F. Avaliação do ensino de física: um compromisso com a aprendizagem.
Porto Alegre: UPF Editora, 2002.
ZABALA, A. Prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: ARTMED, 1998.
84
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
LIVROS-TEXTOS DE FÍSICA PARA O ENSINO MÉDIO
CARDOSO, H. B. Física na Prática: contextualizando experimentos de mecânica. Fortaleza:
Fundação Demócrito Rocha, 2003.
GASPAR, A. Física. São Paulo: Ática, 2003. 3 vols.
Grupo de Reelaboração do Ensino da Física - GREF. Física. São Paulo: Edusp, 1999. 3 vols.
HEWITT, P.G. Física Conceitual. Porto Alegre: Artmed Editora S.A., 2002.
MÁXIMO, A; ALVARENGA, B. Curso de Física. Rio de Janeiro: Scipione, 1997. 3 vols.
Physical Science Study Committee - PSSC. Física. São Paulo: EDARTE, 1967. 4 vols.
RUTHERFORD, J.; HOLTON, G.; WATSON, F. Projecto Física: Texto e Manual de
Experiências e Actividades. Fundação Calouste Gulbenkian, 1980. 4vols.
Livros de Experimentos de Física
ARRIBAS, S. D. Experiências de física na escola. 4.ed. Passo Fundo: Ed. universitária
(EDIUPF), 1996.
EHRLICH, R. Virar o mundo do avesso: e outras 174 demonstrações simples de física
Gradiva, 1992. (Coleção Aprender Fazer Ciência)
GASPAR, A. Experiências de ciências para o ensino fundamental. São Paulo: ÁTICA, 2003.
PERELMAN, Y. Física recreativa. Editora Mir e Rubiños-1860, 198?. 2 vols. Disponível
em: <http://www.geocities.com/fisicarecreativa2/index.html> Acesso em 19/11/2005.
PERELMAN, Y. Problemas y experimentos recreativos. 2. ed. Ed Mir, 1983. Disponível em:
<http://www.geocities.com/problemasyexperimentos/index.html> Acesso em 19/11/2005.
VALADARES, E. C. Física mais que Divertida. Minas Gerais: UFMG, 2000.
VANCLEAVE, J. Física para jovens: 101 Experiências Fáceis de Realizar. Publicações Dom
Quixote, Lisboa, 1993. (Coleção Ciência para Jovens vol.1)
REVISTAS DE PESQUISAS E DIVULGAÇÃO EM ENSINO DAS CIÊNCIAS
A Física na Escola
Caderno Brasileiro de Ensino de Física
Ciência & Educação
Enseñanza de las Ciencias.
Investigações em Ensino de Ciências
Revista Brasileira de Ensino de Física
Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências
Scientific American Brasil
C. DISCIPLINAS COM CARÁTER INSTRUMENTAL
Código : 0802042-1
Dep. de Origem:
Nome do Componente
Curricular: Física Matemática Grupo: Disciplina
Carga Horária/
Crédito: 90 h /
85
Departamento de
Física
Elementar 06 créditos
Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota
EMENTA: Os Números: Operações e Propriedades. Expressões Algébricas. Relações
Métricas no Triângulo Retângulo. Vetores. Funções lineares, quadráticas, exponenciais e
logarítmicas. Resolução de Problemas de Engenharia e Física.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
Idéias para um Curso Introdutório de Matemática para os Cursos de Licenciatura em
Ciências (Apostila), F. Piolho e Outros.
Revista Nova Escola Setembro 1995 (Malba Tahan), Outubro/97, Dezembro/97, Abril/98,
Junho/98, Agosto/98, Dezembro/98, Jun/2003 (A geometria na tela de Van Gogh),
Outubro/2003 (Á-bê-cê da álgebra), Fevereiro/2004, Março/2004.
CHEVALLARD, Yves; BOSCH, Marianna; GASCÓN, Josep. Estudar Matemáticas: O elo
perdido entre o ensino e a aprendizagem. Editora Artmed.
KASNER, Edward; NEWMAN, James. Matemática e Imaginação. Editores Zahar.
BENTLEY, Peter. O Livro dos Números - Uma História Ilustrada da Matemática. Jorge
Zahar.
STEWART, Ian. .Almanaque das Curiosidades Matemáticas. Jorge Zahar.
ROCHA, Henrique. Raciocínio Lógico - Você Consegue Aprender. 2ª Ed. Impetus Campus.
RYAN, Mark. Cálculos para Leigos. 2ª Ed. Alta Books, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
http://pessoal.sercomtel.com.br/matematica
Código : 0805064-1
Dep. de Origem:
Departamento de
Informática
Nome do Componente
Curricular: Informática Básica
Grupo: Disciplina
Carga Horária/
Crédito: 90 h /
06 créditos
Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota
EMENTA: Aplicativos de uso geral auxiliares no ensino. Programas específicos (aplicativos
didáticos). Utilização de recursos de intranet e internet. Compartilhamento de recursos de
rede local. Utilização dos vários recursos disponíveis na internet.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
NORTON, Peter. Introdução à Informática. Editora Makron Books, 1997.
BROOKSHEAR, J. Glenn. Ciência da Computação – Uma Visão Abrangente. Editora
Bookman, 2003.
CARNEIRO, A. D. Redação em construção: a estrutura do texto. São Paulo: 2001.
CHALLUB, S. Funções da Linguagem. São Paulo: Ática, 1993.
FARACO, C. A. Prática de texto: Língua Portuguesa para nossos estudantes. Petrópolis-RJ:
Vozes, 1992.
FERREIRA, M. e PELEGRINI T. Redação: palavra e arte. São Paulo: Atual, 1999.
FIORIM, J. L. & SAVIOLI, F. P. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática,
1998.
86
_____ Lições de texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 1998.
INFANTE, U. Do texto ao texto: curso prático de redação. São Paulo: Scipione, 2000.
KOCH, I. V. & TRAVAGLIA, L. C. A coerência textual. São Paulo: Contexto, 1989.
KOCH, I. V. A coesão textual. São Paulo: Contexto, 1989.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Código : 0401054-1
Dep. de Origem:
Departamento de
Letras Vernáculas
Nome do Componente
Curricular: Língua Portuguesa
Instrumental I
Grupo: Disciplina
Carga Horária/
Crédito: 60 h /
04 créditos
Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota
EMENTA: Processos e princípios de comunicação: aspecto social e individual da linguagem
verbal. Funções da linguagem. Parágrafos: conceitos e características. Os fatores da
textualidade. Leitura e análise de textos narrativos, descritivos e dissertativos. Técnicas de
produção textual: resumo e resenha. Descrição gramatical e gramática do uso.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CARNEIRO, A. D. Redação em construção: a estrutura do texto. São Paulo: 2001.
CHALLUB, S. Funções da Linguagem. São Paulo: Ática, 1993.
FARACO, C. A. Prática de texto: Língua Portuguesa para nossos estudantes. Petrópolis-RJ:
Vozes, 1992.
FERREIRA, M. e PELEGRINI T. Redação: palavra e arte. São Paulo: Atual, 1999.
FIORIM, J. L. & SAVIOLI, F. P. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática,
1998.
_____ Lições de texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 1998.
INFANTE, U. Do texto ao texto: curso prático de redação. São Paulo: Scipione, 2000.
KOCH, I. V. & TRAVAGLIA, L. C. A coerência textual. São Paulo: Contexto, 1989.
KOCH, I. V. A coesão textual. São Paulo: Contexto, 1989.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Código : 0801015-1
Dep. de Origem:
Departamento de
Matemática e
Estatística
Nome do Componente
Curricular: Cálculo Diferencial e
Integral I
Grupo: Disciplina
Carga Horária/
Crédito: 90 h /
06 créditos
Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota
EMENTA: Funções. Limites. Derivadas. Regras de Derivação. Teorema do máximo e
mínimo. Esboço de curvas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ÁVILA, G. S. de S. Cálculo I, Funções de uma variável. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
87
Científicos.
LANG, S. Cálculo - Volume I. Livros Técnicos e Científicos Editora AS.
LEITHOD, L. O Cálculo com Geometria Analítica – Volume I. Editora Harbra – 2ª Edição.
RIGHETO, A. Cálculo Diferencial e Integral I. IBEC – Instituto Brasileiro de Edições
Científicas.
ROCHA, L. M. Cálculo I – Volume I. Editora Atlas – 2ª Edição.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Código : 0402026-1
Dep. de Origem:
Departamento de
Letras Estrangeiras
Nome do Componente
Curricular: Língua Inglesa
Instrumental
Grupo: Disciplina
Carga Horária/
Crédito: 60 h /
04 créditos
Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota
EMENTA: Introdução às estratégias de leitura em Língua estrangeira. Estudos de textos em
áreas específicas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GUANDALINGI, E. O. Técnicas de leitura em inglês. Editora Texto Novo.
GUANDALINI, Eiter Otávio. Técnicas de leitura em inglês: ESP - English For Specific
Purposes: estágio 1. São Paulo, Textonovo, 2002.
DORLAND, (pocket) dicionário médico / [tradução Paulo MarcosnAgria de Oliveira]. – São
Paulo: Roca, 2004.
MICHAELIS: pequeno dicionário inglês-português, português-inglês. São Paulo, Companhia
Melhoramentos. – (Dicionários Michaelis)
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Código : 0801016-1
Dep. de Origem:
Departamento de
Matemática e
Estatísitca
Nome do Componente
Curricular: Cálculo Diferencial e
Integral II
Grupo: Disciplina
Carga Horária/
Crédito: 90 h /
06 créditos
Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota
EMENTA: Limites. Diferencial de uma função. Integração. Técnicas de integração. Volume
de sólidos de revolução. Integrais em coordenadas polares.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ÁVILA, G. S. de S. Cálculo II, Funções de uma variável. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos.
LANG, S. Cálculo - Volume II. Livros Técnicos e Científicos Editora AS.
LEITHOD, L. O Cálculo com Geometria Analítica – Volume I. Editora Harbra – 2ª Edição.
RIGHETO, A. Cálculo Diferencial e Integral II. São Paulo: IBEC (Instituto Brasileiro de
88
Edições Científicas).
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Código : 0801017-1
Dep. de Origem:
Departamento de
Matemática e
Estatísitca
Nome do Componente
Curricular: Cálculo Diferencial e
Integral III
Grupo: Disciplina
Carga Horária/
Crédito: 60 h /
04 créditos
Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota
EMENTA: Vetores no plano. Sistemas de coordenadas e vetores no espaço tridimensional.
Funções de diversas variáveis e Derivadas Parciais. Integração múltipla.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
RIGHETTO, A. Cálculo Diferencial e Integral II. São Paulo: IBEC, 1982.
LEITHOLD, L. O Cálculo com Geometria Analítica. Vol. II. HARBRA..
NUNEM, F. Cálculo. Guanabara Dois.
GONÇALVES, MIRIAN Buss. FLEMMING, Diva Marina. Cálculo B. 2ªedição. Pearson
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Código : 0801046-1
Dep. de Origem:
Departamento de
Matemática e
Estatísitca
Nome do Componente
Curricular: Probabilidade e
Estatística
Grupo: Disciplina
Carga Horária/
Crédito: 60 h /
04 créditos
Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota
EMENTA: Teoria de probabilidades. Cálculo de probabilidades, inferência estatística.
Organização de dados quantitativos: séries, gráficos e distribuição de freqüência, valor
médio, desvio padrão, regressão. Distribuição contínua e discreta de uma variável.
Distribuição multivariável. Função de uma variável aleatória, tipos de distribuição.
Distribuição de amostragens, erros e propagação de erros, distribuição de amostragem
associada à distribuição normal. Método dos mínimos quadrados, valor médio, desvio
padrão, regressão.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MEYER, P. Probabilidade, Aplicações à Estatística. São Paulo, EDUSP, 1969.
SPIEGEL, M. Probabilidade e estatística. São Paulo, McGraw-Hill, 1978.
REIF, F. Fundamentals of statistical and thermal physics. New York: McGraw-Hill, 1965.
FONSECA, Jairo Simon da; MARTINS, Gilberto de Andrade. Curso de Estatística. São
Paulo.Editora Atlas Ltda., 1996.
MEYER, P. L. Probabilidade e Aplicações à Estatística. Rio de janeiro. LTC, 1983.
SPIEGEL, Murray R. Estatística. São Paulo. Makron Books, 1994.
89
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
COSTA NETO, Pedro Luiz de Oliveira. Estatística. São Paulo. Edgard Blucher, 1977/1988.
MARTINS, Gilberto de Andrade; DONAIRE, Denis. Princípios de Estatística. São Paulo.
EditoraAtlas, 1990.
MORETTIN, Luiz Gonzaga. Estatística Básica – Probabilidade, Volume 1. São Paulo.
EditoraSaraiva, 1999.
MURTEIRA, Bento José Ferreira. Probabilidades e Estatistica-Vol. I, Lisboa. Mcgraw-Hill,
1979.
TOLEDO, Geraldo Luciano; OVALLE, Ivo Izidoro. Estatística Básica. São Paulo. Atlas.
1995.
Código : 0802071-1
Dep. de Origem:
Departamento de
Física
Nome do Componente
Curricular: Trabalho de
Conclusão de Curso I
Grupo: TCC
Carga Horária/
Crédito: 60 h /
04 créditos
Aplicação: Teórica e
Prática
Avaliado por: Nota
EMENTA: Produção de um Artigo Científico ou elaboração de um projeto de monografia,
com desenvolvimento inicial do texto, aprofundando análise sobre situação ou temática
significativa, identificada a partir de atividades de ensino, pesquisa e/ou extensão vivenciadas
pelos licenciandos. No caso de monografia, apresentação da sistematização desenvolvida.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALVES-MAZZOTTI, A. J. O Método nas Ciências Naturais e Sociais. Pesquisa Quantitativa
e Qualitativa. São Paulo: Pioneira, 1998.
DELIZOIKOV, D. Pesquisa em Ensino de Ciência como Ciências Humanas Aplicadas.
Caderno Brasileiro de Ensino de Física, v. 21, n.2: p.145-147, ago. 2004.
BAGNO, Marcos. Pesquisa na escola: o que é e como se faz. 4. ed. São Paulo: Loyola, 2000.
BARBIE, R. Jean-Marie. Elaboração de projetos de ação e planificação. Porto: Porto Editora,
1993.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar um projeto de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1996.
RUDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa científica. Rio de Janeiro:
Petrópolis, 2003.
SANTOS, Clóvis Roberto dos e NORONHA, Rogéria Toler da Silva de. Monografias
Científicas. São Paulo: Avercamp, 2005.
SANTOS, dos Flávia Maria Teixeira e GRECA, Lleana María. A pesquisa em Ensino de
Ciências no Brasil e suas Metodologias. Ijuí: Unijuí, 2007.
LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia Científica. São
Paulo: Atlas, 1986.
90
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
REVISTAS DE PESQUISAS EM ENSINO DE CIÊNCIAS E DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA
REVISTAS DE PESQUISA EM FÍSICA
Código : 0802085-1
Dep. de Origem:
Departamento de
Física
Nome do Componente
Curricular: Trabalho de
Conclusão de Curso II
Grupo: TCC
Carga Horária/
Crédito: 60 h /
04 créditos
Aplicação: Teórica e
Prática
Avaliado por: Nota
EMENTA: Continuidade e conclusão do texto produzido em Trabalho de Conclusão de
Curso I, na forma de artigo e/ou monografia. Em caso de monografia, apresentação da
sistematização desenvolvida para uma Banca Examinadora.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALVES-MAZZOTTI, A. J. O Método nas Ciências Naturais e Sociais. Pesquisa Quantitativa
e Qualitativa. São Paulo: Pioneira, 1998.
DELIZOIKOV, D. Pesquisa em Ensino de Ciência como Ciências Humanas Aplicadas.
Caderno Brasileiro de Ensino de Física, v. 21, n.2: p.145-147, ago. 2004.
BAGNO, Marcos. Pesquisa na escola: o que é e como se faz. 4. ed. São Paulo: Loyola, 2000.
BARBIE, R. Jean-Marie. Elaboração de projetos de ação e planificação. Porto: Porto Editora,
1993.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar um projeto de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1996.
RUDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa científica. Rio de Janeiro:
Petrópolis, 2003.
SANTOS, Clóvis Roberto dos e NORONHA, Rogéria Toler da Silva de. Monografias
Científicas. São Paulo: Avercamp, 2005.
SANTOS, dos Flávia Maria Teixeira e GRECA, Lleana María. A pesquisa em Ensino de
Ciências no Brasil e suas Metodologias. Ijuí: Unijuí, 2007.
LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia Científica. São
Paulo: Atlas, 1986.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
REVISTAS DE PESQUISAS EM ENSINO DE CIÊNCIAS E DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA
REVISTAS DE PESQUISA EM FÍSICA
D. DISCIPLINAS OPTATIVAS
91
Código : 0802073-1
Dep. de Origem:
Departamento de
Física
Nome do Componente
Curricular: Física Computacional
I.
Grupo: Disciplina
Carga Horária/
Crédito: 60 h /
04 créditos
Aplicação: Teórica e
Prática
Avaliado por: Nota
EMENTA: Linguagem de programação FORTRAN e sua aplicação a problemas de Física.
Conceitos básicos de programação estruturada. Constantes e variáveis. Tipos de variáveis.
Expressões. Comandos de entrada e saída. Estruturas de controle. Vetores e matrizes.
Funções e subrotinas. Manipulação de arquivos. Aplicação a problemas de Física.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
HEHL, M. E. Linguagem de Programação Estruturada FORTRAN 77. McGraw-Hill, 1986.
CEREDA, R. L. D. e MALDONADO, J. C. Introdução ao FORTRAN 77 para
Microcomputadores. McGraw-Hill, 1987.
BARROSO, L. et al.Cálculo Numérico com aplicações. 3ª. edição.
BUCHANAM, J. Numerical Methods and Analysis.
GIORDANO, N. Computational Physics, Prentice Hall, 1997
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Código : 0802074-1
Dep. de Origem:
Departamento de
Física
Nome do Componente
Curricular: Física Computacional
II.
Grupo: Disciplina
Carga Horária/
Crédito: 60 h /
04 créditos
Aplicação: Teórica e
Prática
Avaliado por: Nota
EMENTA: Solução numérica de problemas de Física através de métodos de busca de raízes,
solução de sistemas de equações, integração e diferenciação numérica e equações
diferenciais ordinárias com o uso da linguagem FORTRAN e softwares matemáticos como
MAPLE, DERIVE ou MATLAB. Uso de programas gráficos como Grapher e Origin.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
HEHL, M. E. Linguagem de Programação Estruturada FORTRAN 77. McGraw-Hill, 1986.
CEREDA, R. L. D. e MALDONADO, J. C. Introdução ao FORTRAN 77 para
Microcomputadores. McGraw-Hill, 1987.
BARROSO, L. et al.Cálculo Numérico com aplicações. 3ª. edição.
BUCHANAM, J. Numerical Methods and Analysis.
GIORDANO, N. Computational Physics, Prentice Hall, 1997
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Código : 0802075-1
Dep. de Origem:
Nome do Componente
Curricular: Tópicos de Grupo: Disciplina
Carga Horária/
Crédito: 60 h /
92
Departamento de
Física
Astronomia 04 créditos
Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota
EMENTA: A abordagem de questões fundamentais do pensamento humano no
desenvolvimento da Astronomia, em particular aquelas relacionadas com a compreensão do
Universo em que vivemos e da nossa localização espaço-temporal no mesmo. O
desenvolvimento da Astronomia e sua relação com a origem e a evolução histórica de
diferentes culturas. Observações de campo a olho nu e com instrumentos astronômicos
(binóculos, luneta, telescópio). Desenvolvimento de materiais didático-pedagógicos para
realização de experimentos demonstrativos em Astronomia com materiais de baixo custo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BOCZKO R. Conceitos de Astronomia. São Paulo: Edgard Blücher Ltda, 1984.
CANALLE, J. B. G. Apostila Oficina de Astronomia. Rio de Janeiro: Instituto de Física –
UFRJ, 1998.
CANIATO, R. O Céu. São Paulo: Editora Ática, 1990.
CANIATO, R. O que é Astronomia. São Paulo: Brasiliense, 1981. (Coleção Primeiros
passos)
DANHONI NEVES, M.C. e ARGUELLO, C. A. Astronomia de Régua e Compasso: de
Kepler a Ptolomeu. Campinas: Papirus, 1986.
DANHONI NEVES, M.C. e GARDESANI, L.G. O Mago que veio do Céu. Maringá:
Eduem, 1998.
DELERUE, A. Nossos Planetas - uma fascinante viagem através do sistema solar. Rio de
Janeiro: Bloch Editores S.A., 1993.
FARIA R. P. Astronomia a Olho Nu. São Paulo: Brasiliense, 1986.
FERRIS, T. O despertar na Via-Láctea: uma história da astronomia. 2a. ed. Rio de Janeiro:
Campus, 1990.
KARTTUNEN, H. Fundamental Astronomy. Berlin: Springer, 1996.
MARTINS, R. A. Universo: teorias sobre sua origem e evolução. 2a. ed. São Paulo:
Moderna, 1994.
MOURÃO, R. R. F. Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. 1a. Rio de
Janeiro: Nova Fronteira, 1997.
NICOLINI, J. Manual do Astrônomo Amador. Campinas: Papirus, 1985
OLIVEIRA FILHO, K.S., e SARAIVA, M.F.O. Fundamentos de Astronomia e Astrofísica.
Porto Alegre: UFRGS, 1999
SAGAN, Carl. Cosmos. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1985.
SHU, F. H. The Physical Universe: an introduction to Astronomy. Mill Valley: University
Science Books, 1982
VANCLEAVE, J. Astronomia para Jovens. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1993
VERDET, J. P. O Céu, mistério, magia e mito. Rio de Janeiro: Objetiva, 2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
93
Código : 0802076-1
Dep. de Origem:
Departamento de
Física
Nome do Componente
Curricular: Introdução à Física do
Estado Sólido
Grupo: Disciplina
Carga Horária/
Crédito: 60 h /
04 créditos
Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota
EMENTA: Estrutura cristalina. Difração de Raios X e rede recíproca. Ligações cristalinas,
Forças interatômicas e intermoleculares. Vibrações da rede, Fônons e Propriedades Térmicas.
Estatística de Fermi e o gás de elétrons. Bandas de energia, Semicondutores, Dielétricos e
Ferroelétricos. Magnetismo da Matéria.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
KITTEL, C. Introdução à Física do Estado Sólido. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, 1996.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Código : 0802077-1
Dep. de Origem:
Departamento de
Física
Nome do Componente
Curricular: Introdução aos
Sistemas Complexos, Caos e
Fractais.
Grupo: Disciplina
Carga Horária/
Crédito: 60 h /
04 créditos
Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota
EMENTA: Introdução aos Sistemas Complexos. Sistemas Magnéticos e Sistemas Fluidos.
Transições de fase e Fenômenos Críticos. Caos e Sistemas Caóticos. Fractais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
NUSSENZVEIG, H. M. Complexidade e Caos. Editora UFRJ/COPEA, 1999.
MONTEIRO, L. H. A. Sistemas Dinâmicos. Editora Livraria da Física, 2002.
RUELLE, D. Acaso e Caos. São Paulo: Editora da UNESP. 1993.
ACHESON, D. From Alculus to Chaos. New York: Oxford University Press. 1997.
CATANIA, A. CHARLES. Aprendizagem. Comportamento, linguagem e cognição. Porto
Alegre: ArtMed Sul, 1999.
GLEIK, J. Chaos: Making a New Science. Penguin Books. 1987.
HILBORN, R. Chaos and Nonlinear Dynamics. New York: Oxford University Press. 1994.
KITTEL, Charles. Introdução à Física do Estado Sólido: LTC, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Código : 0802078-1
Dep. de Origem:
Departamento de
Física
Nome do Componente
Curricular: Física para Biologia
Grupo: Disciplina
Carga Horária/
Crédito: 60 h /
04 créditos
Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota
EMENTA: Conceitos físicos aplicados aos temas Terra e Universo, Meio Ambiente,
Tecnologia e Sociedade: Leis de Newton; Conservação da Energia; Radiações;
94
Características e Comportamento das Ondas Mecânicas e Eletromagnéticas; Processos de
Transferência de Calor; Mudanças de Estados Físicos; Primeira e Segunda Lei da
Termodinâmica; Fenômenos Elétricos e Magnéticos; Hidrostática; Comportamento da Luz.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GREF. Física 1: Mecânica. São Paulo: EDUSP, 1990.
GREF. Física 2: Física Térmica e Ótica. São Paulo: EDUSP, 1991.
GREF. Física 3: Eletromagnetismo. São Paulo: EDUSP, 1993.
EMICO O., IBERÊ L., CALDAS C.C. Física para Ciências Biológicas e Biomédicas. São
Paulo, 1982.
N.C. Hyliard e H.C. Biggin, Edward Arnold. Physics for applied biologists, 1977. Biofísica,
J.E.R. Durán, Pearson, 2003.
OKUNO, E. Caldas, I. Chow, C. Física para Ciências Biológicas e Biomédicas. Harper &
Row do Brasil, São Paulo, 1982.
HEISENBERG, Werner. Física e Filosofia. Trad. de Jorge Leal Ferreira. Brasília: EdUnB,
1995.
BOHR, Niels. Física Atômica e Conhecimento Humano. Trad. de Vera Ribeiro. Rio de
Janeiro: Contraponto, 1995.
HENEINE, I. F. Biofísica Básica. Editora Ateneu; São Paulo, 1999.
SALGUEIRO, L. & FERREIRA, J.G. Introdução à Biofísica. Fundação Caloust gulberklan,
Lisboa, 1991.
FREIRE, Maia, N. Radioenergética Humana. Edusp, São Paulo, 1972.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Código : 0802079-1
Dep. de Origem:
Departamento de
Física
Nome do Componente
Curricular: Mecânica Quântica
Grupo: Disciplina
Carga Horária/
Crédito: 60 h /
04 créditos
Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota
EMENTA: Postulados da mecânica quântica. Operadores, autovetores e autofunções.
Notação de Dirac. Espaço de Hilbert. Operadores Hermitianos. Métodos aproximados.
Momento angular orbital e spin. Partículas idênticas e teoria de perturbação independente do
tempo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GASIOROWICZ, S. Física Quântica. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Dois, 1979.
DICKE, R. H. e WITKE, J. P. Introduction to Quantum Mechanics. Massachussetts:
Addison-Wesley Publishing Company, 1960.
Curso Abreviado de Física Teórica – Mecánica Cuántica – Libro 2 – Lev Davidovich Landau
e Evgeny Mikhailovich Lifshitz – Traducido del ruso por el ingeniero Antonio Molina García
– Primeira Edición – Mir Publishers – Moscow, Russia (1974) – ISBN: 5-03-001066-1;
Electrodinámica Cuántica – Arsenij Alexandrovich Sokolov, Igor Mikhailovich Ternov,
Vladimir Cheslavovich Zhukovskii y A. V. Borísov – Traducido del ruso por la Licenciada
95
en Ciências Físicas Consuelo Fernández Alvarez – Mir Publishers – Moscow, Russia (1989)
– ISBN: 5-03-00051-6;
Quantum Mechanics – Classical Results, Modern Systems, and Visualized Examples –
Richard Wallace Robinett – Oxford University Press, Inc. – New York, United States of
America (1997) – ISBN: 0-19-509202-3;
Introdução à Física Nuclear – Kai Cheong Chung – Editora da Universidade do Estado do
Rio de Janeiro – Rio de Janeiro, Brasil (2001) – ISBN: 85-7511-015-2;
Mecânica Quântica – Antonio Fernando Ribeiro de Toledo Piza – Editora da Universidade de
São Paulo – São Paulo, Brasil (2003) – ISBN: 85-314-0748-6;
Tópicos da Mecânica Quântica de De Broglie-Bohm – José Maria Filardo Bassalo, Paulo de
Tarso Santos Alencar, Mauro Sérgio Dorsa Cattani e Antônio Boulhosa Nassar – Editora da
Universidade Federal do Pará – Belém, Brasil (2003) – ISBN: 85-247-0243-5;
Física Nuclear Teórica – Richard Phillips Feynman – Editado por Alfredo Marques de
Oliveira – 1a Edição – Editora Livraria da Física – São Paulo, Brasil (2005) – ISBN: 85-
88325-50-0;
Eletrodinâmica Quântica – José Maria Filardo Bassalo – 2a Edição – Editora Livraria da
Física – São Paulo, Brasil (2006) – ISBN: 85-88325-52-7;
Mecânica Quântica – David J. Griffiths – Tradução de Lara Freitas – 2a Edição – Pearson
Education do Brasil – São Paulo, Brasil (2011) – ISBN: 978-85-7605-927-1;
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Código : 0802010-1
Dep. de Origem:
Departamento de
Física
Nome do Componente
Curricular: Física Estatística e
Termodinâmica
Grupo: Disciplina
Carga Horária/
Crédito: 60 h /
04 créditos
Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota
EMENTA: Parâmetros Termodinâmicos. Equação de Estado. Gás Ideal e Gás de van der
Waals. Diagramas de fase. Características de sistemas macroscópicos. Conceitos básicos de
probabilidade. Descrição estatística de sistemas de partículas. Termodinâmica estatística.
Parâmetros macroscópicos e suas medições gerais. Teoria de ensembles. Equilíbrio entre
fases.
Aplicações Relevantes: Compreensão microscópica da temperatura, da energia interna e da
entropia. Conexão entre Termodinâmica e Mecânica Estatística. Energia livre e mudança de
fase.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
F. REIF. Fundamentos de Estatística e Física Térmica. New York: McGraw-Hill, 1965.
S. R. SALINAS. Introdução à Física Estatística. São Paulo: Edusp, 1997.
CHAVES, A. Física, Vol. 4: Sistemas Complexos e Outras Fronteiras. São Paulo: Reichman
& Affonso Editores, 2001.
NUSSENZWEIG, H. M. Curso de Física Básica, Vol. 2: Fluidos, Oscilações e Ondas. São
Paulo: Ed. Edgard Blücher, 1996.
96
YOUNG, H. D. e FREEDMAN, R. A. Sears & Zemansky, Física II: Termodinâmica e
Ondas. São Paulo: Addison Wesley, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Código : 0802028-1
Dep. de Origem:
Departamento de
Física
Nome do Componente
Curricular: Métodos Matemáticos
Física I
Grupo: Disciplina
Carga Horária/
Crédito: 60 h /
04 créditos
Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota
EMENTA: Cálculo vetorial aplicado à Física. Rotação e translação de eixos. Derivada
direcional. Teorema do divergente e rotacional. Números complexos aplicados a problemas
físicos. Carga e descarga de capacitores e indutores elétricos simples. Lançamento oblíquo.
Transferência de calor.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ARFKEN, G. B., WEBER, H. J. Mathematical Methods for Physicists, 6a. Edição, Academic
Press, 2005
BUTKOV, E. Física Matemática. Editora Guanabara, 1978.
Cálculo Avançado – Volume I – Wilfred Kaplan – Tradução de Frederic Tsu – Editora
Edgard Blücher Ltda. – São Paulo, Brasil (1972) – ISBN: 85-212-0047-1;
Física Matemática – Eugene Butkov – Tradução de João Bosco Pitombeira Fernandes de
Carvalho – Livros Técnicos e Científicos Editora S. A. – Rio de Janeiro, Brasil (1988) –
ISBN: 85-216-1145-5;
Física Matemática – Métodos Matemáticos para Engenharia e Física – George Brown Arfken
e Hans Jürgen Weber – Tradução de Arlete Simille Marques – Elsevier Editora Ltda. – Rio
de Janeiro, Brasil (2007) – ISBN: 978-85-352-2050-6;
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Código : 0802029-1
Dep. de Origem:
Departamento de
Física
Nome do Componente
Curricular: Métodos Matemáticos
Física II
Grupo: Disciplina
Carga Horária/
Crédito: 60 h /
04 créditos
Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota
EMENTA: Equações diferenciais de segunda ordem aplicadas a problemas físicos. Circuitos
elétricos. Sistema massa-mola. Pêndulo. Lançamento oblíquo. Vigas. Equação de Bernoulli.
Equações diferenciais parciais aplicadas à Física. Equação de Laplace. Equação de onda.
Equação da difusão. Noções de transformadas de Laplace e de Fourier.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ARFKEN, G. B., WEBER, H. J. Mathematical Methods for Physicists, 6a. Edição, Academic
Press, 2005
BUTKOV, E. Física Matemática. Editora Guanabara, 1978.
97
Física Matemática – Eugene Butkov – Tradução de João Bosco Pitombeira Fernandes de
Carvalho – Livros Técnicos e Científicos Editora S. A. – Rio de Janeiro, Brasil (1988) –
ISBN: 85-216-1145-5;
Equações Diferenciais Aplicadas à Física – Kleber Daum Machado – Editora da
Universidade Estadual de Ponta Grossa – Ponta Grossa, Brasil (1999) – ISBN: 85-86941-04-
2;
Funções Especiais com Aplicações – Edmundo Capelas de Oliveira – 1a Edição – Editora
Livraria da Física – São Paulo, Brasil (2005) – ISBN: 85-88325-42-X;
Funções Analíticas com Aplicações – Edmundo Capelas de Oliveira e Waldyr Alves
Rodrigues Júnior – 1a Edição – Editora Livraria da Física – São Paulo, Brasil (2006) – ISBN:
85-88325-53-5;
Notas de Física Matemática – Equações Diferenciais, Funções de Green e Distribuições –
Carmen Lys Ribeiro Braga – 1a Edição – Editora Livraria da Física – São Paulo, Brasil
(2006) – ISBN: 85-88325-60-8;
Física Matemática – Métodos Matemáticos para Engenharia e Física – George Brown Arfken
e Hans Jürgen Weber – Tradução de Arlete Simille Marques – Elsevier Editora Ltda. – Rio
de Janeiro, Brasil (2007) – ISBN: 978-85-352-2050-6;
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Código : 0802081-1
Dep. de Origem:
Departamento de
Física
Nome do Componente
Curricular: Métodos Matemáticos
Física III
Grupo: Disciplina
Carga Horária/
Crédito: 60 h /
04 créditos
Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota
EMENTA: Funções de variáveis complexas. Funções especiais. Tensores.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ARFKEN, G. B., WEBER, H. J. Mathematical Methods for Physicists, 6a. Edição, Academic
Press, 2005
BUTKOV, E. Física Matemática. Editora Guanabara, 1978.
Física Matemática – Eugene Butkov – Tradução de João Bosco Pitombeira Fernandes de
Carvalho – Livros Técnicos e Científicos Editora S. A. – Rio de Janeiro, Brasil (1988) –
ISBN: 85-216-1145-5;
Equações Diferenciais Aplicadas à Física – Kleber Daum Machado – Editora da
Universidade Estadual de Ponta Grossa – Ponta Grossa, Brasil (1999) – ISBN: 85-86941-04-
2;
Funções Especiais com Aplicações – Edmundo Capelas de Oliveira – 1a Edição – Editora
98
Livraria da Física – São Paulo, Brasil (2005) – ISBN: 85-88325-42-X;
Funções Analíticas com Aplicações – Edmundo Capelas de Oliveira e Waldyr Alves
Rodrigues Júnior – 1a Edição – Editora Livraria da Física – São Paulo, Brasil (2006) – ISBN:
85-88325-53-5;
Notas de Física Matemática – Equações Diferenciais, Funções de Green e Distribuições –
Carmen Lys Ribeiro Braga – 1a Edição – Editora Livraria da Física – São Paulo, Brasil
(2006) – ISBN: 85-88325-60-8;
Física Matemática – Métodos Matemáticos para Engenharia e Física – George Brown Arfken
e Hans Jürgen Weber – Tradução de Arlete Simille Marques – Elsevier Editora Ltda. – Rio
de Janeiro, Brasil (2007) – ISBN: 978-85-352-2050-6;
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Código : 0802082-1
Dep. de Origem:
Departamento de
Física
Nome do Componente
Curricular: Mecânica III Grupo: Disciplina
Carga Horária/
Crédito: 60 h /
04 créditos
Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota
EMENTA:
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
SYNGE, J. L. GRIFFITH, B. A. Mecânica Racional. Tradução de Nelson França Furtado. 2a
Edição. Editora Globo S. A. Porto Alegre: 1968;
GOLDSTEIN, H. Classical Mechanics. Second Edition. Addison Wesley Publishing
Company, Inc. Reading, Massachussetts: 1980 – ISBN: 0-201-02969-3;
Theoretical Mechanics – CHETAEV N. G. – Translated from the Russian by Irene
Aleksanova – 1a Edição – Mir Publishers – Moscow, Russia (1987) – ISBN: 5-03-000534-
X;
Mechanics and Theory of Relativity – A. N. Matveev – Translated from Russian by Ram S.
Wadhwa – 1a Edição – Mir Publishers – Moscow, Russia (1989) – ISBN: 5-03-000267-7;
Mecânica – Keith Randolph Symon – Tradução de Gilson Brand Batista – Editora Campus
Ltda. – Rio de Janeiro, Brasil (1996) – ISBN: 85-7001-369-8;
Mecânica Clássica Moderna – Walter Felipe Wreszinski – Editora da Universidade de São
Paulo – São Paulo, Brasil (1997) – ISBN: 85-314-0369-3;
Analytical Mechanics – Grant R. Fowles and George L. Cassiday – Sixth Edition – Harcourt
Brace & Company – Orlando, United States of America (1999) – ISBN: 0-03-022317-2;
Mecânica Clássica – Volume II – Kazunori Watari – 1a Edição – Editora Livraria da Física –
São Paulo, Brasil (2003) – ISBN: 85-88325-15-2;
99
Mecânica Clássica – Volume I – Kazunori Watari – 2a Edição – Editora Livraria da Física –
São Paulo, Brasil (2004) – ISBN: 85-88325-02-0;
Mecânica – Equações do Movimento, As Leis da Conservação, Choques de Partículas,
Pequenas Oscilações, Movimento de um Sólido, e Equações Canônicas – Lev Davidovich
Landau e Evgeny Mikhailovich Lifshitz – Tradução de José Severo de Camargo Pereira –
Hemus Livraria Editora LTDA. – São Paulo, Brasil (2004) – ISBN: 85-28905-38-1;
Mecânica Newtoniana, Lagrangiana e Hamiltoniana – João Barcelos Neto – 1a Edição –
Editora Livraria da Física – São Paulo, Brasil (2004) – ISBN: 85-88325-26-8;
Mecânica Analítica – Nivaldo Agostinho Lemos – 2a Edição – Editora Livraria da Física –
São Paulo, Brasil (2007) – ISBN: 85-88325-24-1;
Introdução à Mecânica Clássica – Ilya Lvovich Shapiro e Guilherme de Barreto Peixoto – 1a
Edição – Editora Livraria da Física – São Paulo, Brasil (2010) – ISBN: 978-85-7861-084-5;
Dinâmica Clássica de Partículas e Sistemas – Stephen T. Thornton e Jerry B. Marion –
Tradução de All Tasks – 4a Edição – Cengage Learning – São Paulo, Brasil (2011) – ISBN:
85-221-0906-0;
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Código : 0802083-1
Dep. de Origem:
Departamento de
Física
Nome do Componente
Curricular: Eletromagnetismo III Grupo: Disciplina
Carga Horária/
Crédito: 60 h /
04 créditos
Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota
EMENTA: Equações de Maxwell na forma microscópica. Eletrostática. Magnetostática.
Campos eletromagnéticos na presença de matéria. Equação de onda. Condições de contorno.
Energia eletromagnética.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
REITZ J.R., MILFORD F.J. e CHRISTY R.W. Fundamentos da Teoria Eletromagnética. Rio
de Janeiro: Editora Campus, 1982.
WILLIAN, H. Hayt Jr, “Eletromagnetismo”, Quarta Edição, Rio de Janeiro, Editora Livros
Técnicos e Científicos, 1995.
D. HALLIDAY e RESNICK, R , “Fundamentos de Física”, Quarta Edição, Rio de Janeiro,
Editora Livros Técnicos e Científicos, Volume 3, 1988.
CONSTANTINE, A. Balanis , “Advanced Engineering Eletromagnetics”, New York,
Segunda Edição, Editora John Wiley & Sons, 1989.
JOHN, D. Kraus, “Eletromagnetics”, Segunda Edição, Rio de Janeiro, Editora Guanabara S.
A., 1978.
WILLIAN, César Mariano, “Eletromagnetismo Fundamentos e Aplicações”, Primeira
Edição, São Paulo, Editora Érica, 2003.
100
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Código : 0802084-1
Dep. de Origem:
Departamento de
Física
Nome do Componente
Curricular: Metodologia do
Trabalho Científico
Grupo: Disciplina
Carga Horária/
Crédito: 60 h /
04 créditos
Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota
EMENTA: Identificação das principais características do método científico. Leitura,
interpretação e produção de textos científicos. Estrutura e organização de trabalhos
científicos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do Trabalho Cientifico 22. Ed. rev. e ampl. De
acordo com a ABNT – São Paulo: Cortez, 2002.
AZEVEDO,I. B. de O Prazer da Produção Científica: Diretrizes para a elaboração de
trabalhos acadêmicos. 8ª edição. São Paulo: Ed. Prazer de Ler, 2000.
VELLOSO, Fernando de Castro. Informática – Conceitos Básicos, 1999.
NORTON, Peter. Introdução à Informática – Conceitos Basicos, 1999.
BROOKSHEAR, J. Glenn. Ciência da Computação – Uma Visão Abrangente. Editora
Bookman, 2003.
CERVO, A. L. & BERVIAN, P. A. Metodologia Científica. 4.Ed. São Paulo. Makron Books,
1996.
GALLIANO, A. Guilherme. O método Científico. Teoria e Prática. São Paulo. Harbra, 1986.
NETO, João Augusto Máttar. O Trabalho Científico na Era da Informática. 2 Ed. Editora
Saraiva, 2005.
MORAIS, Josenildo Oliveira. Trabalhos Acadêmicos. Mossoró, 2003. (Texto Digitado).
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Código : 0803003-1
Dep. de Origem:
Departamento de
Ciências Biológicas
Nome do Componente
Curricular: Biofísica
Grupo: Disciplina
Carga Horária/
Crédito: 60 h /
04 créditos
Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota
EMENTA: A Biofísica e os seres vivos. Bioeletricidade. Radiações. Metodologia de
Radioisótopos. Radiobiologia. Fundamentos da Radioproteção.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
OKUNO, E. Física para Ciências Biológicas e Biomédicas. São Paulo: Harper & Row do
Brasil, 1998.
HENEINE, I.F. Biofísica Básica. Rio de Janeiro: Atheneu, 2000.
DURAN, JOSE ENRIQUE RODAS, Biofísica - Fundamentos e Aplicações, 1ª ed. São
101
Paulo:Makron Books, 2002.
EDUARDO A. C. GARCIA. Biofísica 1ª ed. São Paulo: SARVIER, 2002.
IBRAHIM FELIPPE HENEINE, Biofísica Básica 1ª Ed. São Paulo: Atheneu, 2002.
GUYTON, A. C. N & HALL, J. E. Tratado de Fisiologia Médica 10ª Ed. São Paulo:
Guanabara Koogan, 2002.
ALBERTS, B.; BRAY, D.; LEWIS, J.; RAAF, M.; ROBERTS, K.; WATSON, J.D.
Molecular Biology of the Cell. Garland Publishing, Inc. New York 4rd Ed. 2002.
ROBERT T. BEYER. Fundamentos da Física Nuclear, ed. Fundação calouste Gulbekian,
2002, São Paulo.
LEHNINGER, L.A.; NELSON, L. D.; COX, M.M. Princípios de Bioquímica. São Paulo.
Sarvier,1995.
NEVES, VJM. Como Preparar Soluções Químicas em Laboratório, Tecmed, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Código : 0801008-1
Dep. de Origem:
Departamento de
Matemática e
Estatística
Nome do Componente
Curricular: Álgebra Linear
Aplicada à Física
Grupo: Disciplina
Carga Horária/
Crédito: 60 h /
04 créditos
Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota
EMENTA: Vetores. Espaços vetoriais. Transformações lineares. Produtos internos. Produto
vetorial. Auto-valores. Auto-vetores e operadores.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BOLDRINI J. L; COSTA, S. I. R.; RIBEIRO, V. L. F. F. e WETZLER, H. G. Álgebra
Linear. Ed. Harbra, 1980.
BOLDRINI, José Luiz, et al. Álgebra Linear. 3. ed. São Paulo: Harper & Row do
Brasil,1980.
CALLIONI, Carlos Alberto. Et al. Álgebra Linear e Aplicações. 4. ed. rev. São Paulo: Atual,
1983.
LIPSCHUTZ, Seymour. Álgebra Linear. Trad. Alfredo Alves de Farias – 3. ed. – São Paulo:
Makron Books, 1984. – (Coleção Schaum).
KOLMAN, Bernard, HILL, David R. Introducao à Álgebra Linear Com Aplicações. Trad.
Valéria de Magalhães Iorio. 6.ed. Rio de Janeiro: Prentice-Hall do Brasil, 1996.
STEINBRUCH, Alfredo, WINTERLE, Paulo. Álgebra Linear. 2. ed. São Paulo: McGraw-
Hill, 1987.
STEINBRUCH, Alfredo, WINTERLE, Paulo. Introdução à Álgebra Linear. São Paulo:
McGraw-Hill, 1986.
BARONE JÚNIOR, Mário. Álgebra linear. – 3. ed. – São Paulo, 1985.
MACHADO, Antônio dos Santos. Álgebra linear e geometria analítica. – 2.ed. – São Paulo:
Atual, 1982..
102
CARVALHO, João Pitombeira. Álgebra linear. Introdução. – 2. ed. – Rio de janeiro:
Livros técnicos e Científicos, 1977.
LANG, Serge. Álgebra Linear. Trad. de Frederic Tsu. São Paulo: Edgard Blücher, 1971.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Código : 0801031-1
Dep. de Origem:
Departamento de
Matemática e
Estatística
Nome do Componente
Curricular: Geometria Analítica
Grupo: Disciplina
Carga Horária/
Crédito: 60 h /
04 créditos
Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota
EMENTA: Coordenadas na reta. Coordenadas cartesianas no plano. Equações da Reta.
Distância de ponto a reta. Circunferência. Cônicas. Lugares Geométricos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ÁVILA, G. S. de S. Cálculo I, Funções de uma variável. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos.
LEITHOLD, L. Cálculo com Geometria Analítica. São Paulo: Harper 7 Row do Brasil, 1982.
NETO, Aref Antar e Outros, Geometria Analítica – 1a edição, São Paulo – Editora Moderna
Ltda, 1979
ÀVILA, Geraldo S. de Souza. Cálculo I, Funções de uma variável – 4 a Edição, Rio de
Janeiro – Livros Técnicois e Científicos
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Código : 0805017-1
Dep. de Origem:
Departamento de
Informática
Nome do Componente
Curricular: Dispositivos
Semicondutores e Teoria de
Circuitos
Grupo: Disciplina
Carga Horária/
Crédito: 60 h /
04 créditos
Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota
EMENTA: Conceitos e aplicações de circuitos elétricos. Materiais semicondutores. Junção
PN. Diodos: tipos e características. Transistores: tipos e características. Dispositivos óptico-
eletrônicos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
REZENDE, S. M. A Física de Materiais e Dispositivos Eletrônicos. Recife: Editora da
UFPE, 1996.
MILLMAN,J.; HALKIAS,C.C. Eletrônica: Dispositivos e Circuitos, Vol. 1 e 2, McGraw-
Hill, 1991.
BOULESTAD, R. e NASHLSKY, L. Dispositivos Eletrônicos e Teoria de Circuitos.
Prentice Hall do Brasil, 1994.
BOUYLESTAD, Robert. Dispositivos e eletrônicos e Teoria de Circuitos. Ed. MacGraw-
103
Hill.
GUSSAW, Milton. Eletricidade Básica. Ed. MacGraw-Hill.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
U. S. NAVY. Curso Completo de Eletricidade Básica. Ed. Humus.
CAPUANO, Francisco Gabriel; MARINO, Maria A.P.M. Laboratório de Eletricidade e
Eletrônico - Teoria e prática. Ed. Érika.
REIS, Maurício Caruzo. Eletrônica Básica - Teoria e Prática. Ed. Letron Livro.
Código : 0702037-1
Dep. de Origem:
Departamento de
Filosofia
Nome do Componente
Curricular: Fundamentos de
Filosofia
Grupo: Disciplina
Carga Horária/
Crédito: 60 h /
04 créditos
Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota
EMENTA: Origem e caracterização da filosofia. Evolução histórica da filosofia. Elementos
Fundamentais. Teorias e correntes da filosofia.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MORENTE, M. Fundamentos de Filosofia – Lições Preliminares. São Paulo: Mestre Jou,
1980.
CARNEIRO, Geraldo Marques et alii. Dialética: UFPB/ Editora Universitária, 2002.
CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia.5. ed., São Paulo, Ática,1996.
COMTE, Augusto. Curso de Filosofia Positiva. São Paulo: Abril Cultural, 1974 (Coleção Os
Pensadores).
GALLO, Sílvio. Ética e cidadania: caminhos da Filosofia. 8.ed., Campinas: Papirus, 2001.
GUIMARÃES, Juarez. Democracia e Marxismo: Crítica à razão liberal. São Paulo:
Xamã,1999.
HESSEN, Johannes. Teoria do Conhecimento. São Paulo, Martins Fontes, 1999.
MARCONDES, Danilo. Textos básicos de Filosofia: dos pré-socráticos a Wittgenstein.2. Ed.
Rio de Janeiro: Zahar, 2000.
_______________. Iniciação à História da Filosofia: dos pré-socráticos a Wittgentein.6.Rio
de Janeiro: ZAhar,2001.
MARX, Karl. Para a Crítica da Economia Política. São Paulo: Abril, 1974 (Coleção Os
Pensadores).
_______________. ENGELS, Friedrich. A Ideologia Alemã. São Paulo: Moraes, sd.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Código : 0301021-1 Nome do Componente Grupo: Carga Horária/
104
Dep. de Origem:
Departamento de
Educação
Curricular: Educação Especial Disciplina Crédito: 60 h /
04 créditos
Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota
EMENTA: Visão histórica do atendimento especial, identificação das deficiências e
dificuldades, condutas típicas (problemas de conduta) e altas habilidades (superdotadas)
visando a uma ação educacional que possibilite a participação e a inclusão dos educandos
enquanto cidadãos, atendendo às suas necessidades educacionais especiais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
AMIRALIAN, MARIA LUCIA T. M. Psicologia do excepcional. São Paulo: ED. PED. E
UNIV., 1986.
CRUICKSHANK, WILLIAM M. E JOHNSON, G. ORVILLE. PORTO ALEGRE. A
educação da criança e do jovem excepcional. ED. GLOBO, 1974.
DOCKRELL, Julie, MCSHANE, John. Crianças com dificuldades de aprendizagem: uma
abordagem cognitiva. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.
COOL, C. P. MARCHESI, A. O desenvolvimento psicológico e educação: necessidades
educativas especiais e aprendizagem. Trad. Marcos A G. Domingues. Porto Alegre: Artes
Médicas,1997.
EVANS, P. Algumas implicações de Vygotsky na Educação especial. In: DANIELS, H. (
Org.) Vygotsky em foco: pressupostos e desdobramentos. Campinas: Papirus, 1994.
ARANTES, Jorge. Programa especial de educação – Projeto Pedagógico de Curso. São
Paulo: Mauad, 1995.
SANCHES, Isabel R. Professor de educação especial. Lisboa: Porto, 1995.
MARCHESI, Álvaro e COLL, Jesus César Palácios (Org). Necessidades Educativas
Especiais e aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artmed, 1995.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Código : 0301012-1
Dep. de Origem:
Departamento de
Educação
Nome do Componente
Curricular: História da Educação
Brasileira
Grupo: Disciplina
Carga Horária/
Crédito: 60 h /
04 créditos
Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota
EMENTA: Historiografia da educação, fontes de pesquisa de memória de professores e
alunos. Estudo das ideias pedagógica e práticas educativas escolares e não escolares
ocorridas no Brasil em diferentes contextos. Articulação do processo educativo com a
economia, a política, a cultura e a sociedade como um todo. Problemas e perspectivas da
educação contemporânea.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da educação. 2ª ed. São Paulo: Moderna, 2002.
VEIGA, C. G. História Política e História da Educação. In: VEIGA, Cyntia Greive &
FONSECA, Thais Nivia de Lima e (Orgs.). História e Historiografia da Educação no Brasil.
1ª ed. Belo Horizonte: Autentica, 2003.
105
SAVIANI, Demerval & LOMBARDI, José Claudinei & SANFELICE, José Luis (Orgs.).
História e História da Educação: O Debate Teórico-Metodológico Atual. 1ª ed. Campinas:
Autores Associados, 1998.
NUNES, Clarice & CARVALHO, Marta. 4. Ed. Historiografia da Educação e fontes.
Cadernos ANPED. Porto Alergre, (5): p. 7-64; Set, 1993
FARIA FILHO, Luciano Mendes. A história da educação e os desafios das novas fontes:
reflexões sobre uma trajetória de pesquisa. In: Historia da Educação. ASPHEFaE/UFPel,
pelotas (2):111-125, set. 1997.
COSTA, Maria Antônia Teixeira da; OLIVEIRA, José Pedro Garcia de. A docência exercida
pelos padres jesuítas no Brasil: 1549-1759. In: Encontro Nacional de Pesquisadores do
Ensino de História, UFPB: Paraíba, 2002.
AZEVEDO, Fernando de. A transmissão da Cultura: parte 3ª da 5ª edição da obra: A Cultura
Brasileira. São Paulo: Melhoramentos: Brasília: Instituto Nacional do Livro, 1964.
TEIXEIRA, Anísio S. Educação não é privilégio. 4. ed. São Paulo: Ed. Nacional, 1977.
COSTA, Maria Antônia Teixeira da. A Escola Primária no Rio Grande do Norte: 1946-1964
- Texto a ser publicado.
HOLLANDA, Valkley Xavier Teixeira. A expansão do ensino no RN (1919-1920): presença
de professoras (Mestrado em educação)Natal, 2001.
AZEVEDO, Fernando de. A cultura brasileira. São Paulo: Melhoramentos: Instituto Nacional
do Livro, 1964.
ARAÚJO, Maria Marta de. Origens e tentativas de organização da rede escolar do Rio
grande do Norte – da Colônia à Primeira República. Natal?Pró-reitoria para Assuntos de
extensão, 1982.
FAGUNDES, Antônio. O ensino no Rio Grande do Norte: subsídios para a sua história. In:
Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte. v. LIII, 1960.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Código : 0701016-1
Dep. de Origem:
Departamento
Ciências Sociais
Nome do Componente
Curricular: Fundamentos da
Sociologia
Grupo: Disciplina
Carga Horária/
Crédito: 90 h /
06 créditos
Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota
EMENTA: Noções de sociologia geral. A sociologia como produto histórico. A construção
do objeto da Sociologia. A sociologia da sociedade brasileira. Interpretação da sociedade
brasileira.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BOTTOMORE, T.B. Introdução à Sociologia. Rio de Janeiro: Zahar, 1975.
CUVILLER, Armand. Introdução à Sociologia. São Paulo: Companhia Editora Nacional,
1979.
MARTINA, C. B. O que é Sociologia. Volume 57 da Coleção primeiros Passos. São Paulo:
Brasiliense, 1983.
106
BRAGA CRUZ, Manuel Teorias Sociológicas: Os fundadores e os clássicos (antologia de
textos). Vol. I 4ª. ed. Lisboa, Fundação Calouste Guberkian, 2004.
DURKHEIM, Émile. As regras do método do método sociológico. São Paulo: Companhia
Editora Nacional, 1978.
GIDDENS, Anthony, Sociologista. Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 2001
MARTINS, Carlos Benedito, O que é Sociologia (col. Primeiros Passos). Brasiliense, São
Paulo, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ARON, Raymond. As etapas do pensamento sociológico. São Paulo: Martins Fontes;
Brasília: Editora UnB, 1990.
FORACCHI, Marialicc; MARTINS, José de Souza. Sociologia e sociedade: leituras de
introdução à sociologia. Ria de Janeiro: LTC, 1980.
QUINTANEIRO, Tânia et al. Um toque de clássicos. Marx, Durkheim, Weber. Belo
Horizonte: Editora da UFMG, 2002.
Código : 0804031-1
Dep. de Origem:
Departamento de
Química
Nome do Componente
Curricular: Química Geral
Experimental Básica
Grupo: Disciplina
Carga Horária/
Crédito: 90 h /
06 créditos
Aplicação: Teórica e
Prática
Avaliado por: Nota
EMENTA: Introdução. Estrutura atômica. Classificação periódica dos elementos. Ligações
químicas: iônica, covalente e metálica. Forças químicas. Funções da química inorgânica.
Reações químicas. Estudo dos gases. Estequiometria. Tópicos experimentais fundamentados
na teoria estudada.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BRADY, J. E., HAMISTON, G.E. Química Geral. Vol. 1. Rio de Janeiro: Ed. LTC.
KOTZ, J. C., TREICHEL. Jr. P. Química & Reações químicas. Vol. 1. Rio de Janeiro: Ed
LTC, 1996.
MAHAN/MYERS. Química um curso Universitário. Volume Único. 4 Ed Edgard Blücher,
1995
MALM. Manual de laboratório para química. Ed. Fundação Calouste Gulbekian – 9.
RUSSEL, J.B. Química Geral. Rio de Janeiro: Ed. McGRAW-HILL, 1981.
SILVA E BOCCHI. Introdução à química experimental. V. Único. Ed Malchon Books,
1996.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Código : 0401089-1
Dep. de Origem:
Departamento de
Letras Vernáculas
Nome do Componente
Curricular: Língua Brasileira de
Sinais
Grupo: Disciplina
Carga Horária/
Crédito: 60 h /
04 créditos
107
Aplicação: Teórica e
Prática
Avaliado por: Nota
EMENTA: Libras em contexto; estudo das modalidades visual e gestual da comunidade das
pessoas surdas; gramática de uso.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FELIPE, Tanya A. Libras em Contexto: Programa Nacional de Apoio à Educação dos
Surdos. MEC: SEESP, Brasília, 2001.
QUADROS, Ronice M. de e KARNOPP, Lodenir. Língua de Sinais Brasileira: Estudos
lingüísticos. Porto Alegre: Artes Médicas, 2004.
RAPHAEL, Walkíria Duarte e CAPOVILLA, Fernando César. Enciclopédia da Língua de
Sinais Brasileira. Vol. 1 São Paulo: EDUSP, 2004.
______. Enciclopédia da Língua de Sinais Brasileira. Vol. 2, São Paulo: EDUSP, 2004.
______. Enciclopédia da Língua de Sinais Brasileira. Vol. 3, São Paulo: EDUSP, 2005.
______. Enciclopédia da Língua de Sinais Brasileira. Vol. 4, São Paulo: EDUSP, 2005.
______. Enciclopédia da Língua de Sinais Brasileira. Vol. 8, São Paulo: EDUSP, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Código : 0601041-1
Dep. de Origem:
Departamento de
Educação Física
Nome do Componente
Curricular: Prática Desportiva I Grupo: Disciplina
Carga Horária/
Crédito: 30 h /
02 créditos
Aplicação: Teórica e
Prática
Avaliado por: Nota
EMENTA: Atividade Desenvolvida por modalidade: Atletismo, Basquetebol, Dança,
Futebol de Campo, Futsal, Ginástica, Rítmica, Handebol, Hidroginástica, Judô, Karatê,
Natação, Voleibol, Voleibol de Areia e Capoeira.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
A Bibliografia depende da modalidade ofertada.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Código : 0601042-1
Dep. de Origem:
Departamento de
Educação Física
Nome do Componente
Curricular: Prática Desportiva II Grupo: Disciplina
Carga Horária/
Crédito: 30 h /
02 créditos
Aplicação: Teórica e
Prática
Avaliado por: Nota
EMENTA: Atividade Desenvolvida por modalidade: Atletismo, Basquetebol, Dança,
Futebol de Campo, Futsal, Ginástica, Rítmica, Handebol, Hidroginástica, Judô, Karatê,
Natação, Voleibol, Voleibol de Areia e Capoeira.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
A Bibliografia depende da modalidade ofertada.
108
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
VII. C. GRADE CURRICULAR
I – PRIMEIRO PERÍODO
Disciplina Código C.H. CR Pré-Requisito
(Código)
Deptº Origem
da disciplina
Fundamentos da Educação 0301036-1 60 h 04 - DE
Introdução à Física 0802041-1 90 h 06 - DF
Física Matemática Elementar 0802042-1 90 h 06 - DF
Informática Básica 0805064-1 60 h 04 - DI
Língua Portuguesa
Instrumental I 0401054-1 60 h 04 - DLV
360 HORAS/AULA – 24 CRÉDITOS
II – SEGUNDO PERÍODO
420 HORAS/AULA – 28 CRÉDITOS
III – TERCEIRO PERÍODO
Disciplina Código C.H. CR Pré-Requisitos
(Código)
Depto.
Origem da
disciplina
Didática 0301009-1 60 h 04 - DE
Mecânica II 0802025-1 60 h 04 Mecânica I
(0802024-1) DF
História da Física 0802022-1 60 h 04 - DF
Ondas 0802046-1 45 h 03 Mecânica I
(0802024-1) DF
Disciplina Código C.H. CR Pré-Requisito
(Código )
Deptº
Origem da
disciplina
Estrutura e Funcionamento do
Ensino Básico 0301014-1 60 h 04 - DE
Psicologia da Educação 0301104-1 60 h 04 - DE
Mecânica I 0802024-1 90 h 06 Introdução à Física
(0802041-1) DF
Filosofia das Ciências
Naturais 0702015-1 60 h 04 - DFI
Cálculo Diferencial e Integral
I 0801015-1 90 h 06
Física Matemática
Elementar
(0802042-1)
DME
Língua Inglesa Instrumental I 0402026-1 60 h 04 - DLV
109
Disciplina Código C.H. CR Pré-Requisitos
(Código)
Depto.
Origem da
disciplina
Cálculo Diferencial e Integral
II 0801016-1 90 h 06
Cálculo
Diferencial e
Integral I
(0801015-1)
DME
Laboratório de Mecânica I 0802044-1 90 h 03 Mecânica I
(0802024-1) DF
405 HORAS/AULA – 24 CRÉDITOS
IV – QUARTO PERÍODO
Disciplina Código C.H. CR Pré-Requisito
(Código)
Deptº Origem
da Disciplina
Eletromagnetismo I 0802048-1 60 h 04
Cálculo
Diferencial e
Integral I
(0801015-1)
DF
Fluidos 0802047-1 45 h 03 Mecânica I
(0802024-1) DF
Óptica 0802051-1 45 h 03 Ondas
(0802046-1) DF
Cálculo Diferencial e Integral
III 0801017-1 60 h 04
Cálculo
Diferencial e
Integral II
(0801016-1)
DME
Novas Tecnologias e o Ensino
de Física 0802053-1 45 h 03
Introdução à Física
(0802041-1) DF
Laboratório de Mecânica II 0802045-1 90 h 03 Mecânica II
(0802025-1) DF
Probabilidade e Estatística 0801046-1 60 h 04
Física Matemática
Elementar
(0802042-1)
DME
405 HORAS/AULA – 24 CRÉDITOS
V – QUINTO PERÍODO
Disciplina Código C.H. CR Pré-Requisito
(Código)
Deptº
Origem da
disciplina
Ensino de Física I 0802054-1 60 h 04
Óptica
(0802051-1)
Eletromagnetismo I
(0802048-1)
DF
Estágio em Ensino de
Física I 0802057-1 90 h 04
Didática
(0301009-1)
[Introdução a física
(082041-1)
Mecânica I
DF
110
Disciplina Código C.H. CR Pré-Requisito
(Código)
Deptº
Origem da
disciplina
(0802024-1)
Mecânica II (
0802025-1)
Fluídos ( 0802047-1)
Óptica ( 0802051-1)
Eletromagnetismo I
(0802048-1)
Eletromagnetismo II 0802049-1 60 h 04 Eletromagnetismo I
(0802048-1)
DF
Teoria da Relatividade
Restrita 0802064-1 45 h 03
Mecânica I
(0802024-1) DF
Laboratório de Óptica,
Ondas e Fluidos 0802052-1 90 h 03
Fluidos
(0802047-1)
Óptica
(0802051-1)
DF
Gravitação 0802068-1 45 h 03 Mecânica I
(0802024-1) DF
390 HORAS/AULA – 21 CRÉDITOS
VI – SEXTO PERÍODO
Disciplina Código C.H. CR Pré-Requisito(s)
(Código)
Deptº
Origem da
disciplina
Ensino de Física II 0802055-1 60 h 04 Ensino de Física I
(0802054-1) DF
Estágio em Ensino de Física
II 0802058-1 105 h 04
Ensino de Física I
(0802054-1)
Estágio em Ensino de
Física I
(0802057-1)
DF
Laboratório de
Eletromagnetismo 0802050-1 90 h 03
Eletromagnetismo II
(0802049-1) DF
Estrutura da Matéria I 0802066-1 90 h 06
Cálculo Diferencial e
Integral II
(0801016-1)
DF
Termodinâmica e Teoria
Cinética 0802061-1 60 h 04
Mecânica I
(0802024-1) DF
405 HORAS/AULA – 21 CRÉDITOS
VII – SÉTIMO PERÍODO
Disciplina Código C.H. CR Pré-Requisito
(Código)
Deptº Origem
da disciplina
Investigações Temáticas para
o Ensino de Física 0802056-1 90 h 06
Ensino de Física I
(0802054-1) DF
111
Estágio em Ensino de Física
III 0802089-1 105 h 04
Estágio em Ensino
de
Física II
(0802058-1)
DF
Estrutura da Matéria II 0802067-1 60 h 04
Estrutura da
Matéria I
(0802066-1)
DF
Laboratório de
Termodinâmica 0802063-1 90 h 03
Termodinâmica e
Teoria Cinética
(0802061-1)
DF
Trabalho de Conclusão de
Curso I 0802071-1 60 h 04
O aluno deverá ter
integralizado todas
as disciplinas até o
sexto período
DF
405 HORAS/AULA – 21 CRÉDITOS
VIII – OITAVO PERÍODO
Disciplina Código C.H. CR Pré-Requisito
(Código)
Deptº
Origem da
disciplina
Estágio em
Ensino de Física IV 0802060-1 105 h 04
Estágio em Ensino de
Física III
(0802089-1)
DF
Física e Contemporaneidade 0802070-1 45 h 03 Introdução à Física
(0802041-1) DF
Ambiente, Ciência e
Educação 0802041-1 45 h 03
Introdução à Física
(0802041-1) DF
Laboratório de Física
Moderna 0802069-1 90 h 03
Estrutura da Matéria
I
(0802066-1)
DF
Trabalho de Conclusão de
Curso II 0802085-1 60 h 04
Trabalho de
Conclusão de Curso I
(0802071-1)
DF
345 HORAS/AULA – 17 CRÉDITOS
DISCIPLINAS OPTATIVAS
Disciplina Código C.H. Cr. Pré-Requisitos
Deptº
Origem da
disciplina
Física Computacional I 0802073-1 60h 04 Informática Básica
(0805064-1) DF
Física Computacional II 0802074-1 60h 04
Cálculo Diferencial e
Integral III
(0801017-1)
Física Computacional I
(0802073-1)
DF
Tópicos de Astronomia 0802075-1 60h 04 - DF
112
Disciplina Código C.H. Cr. Pré-Requisitos
Deptº
Origem da
disciplina
Introdução à Física do
Estado Sólido 0802076-1 60h 04
Eletromagnetismo II
(0802049-1) DF
Introdução aos Sistemas
Complexos, Caos e Fractais 0802077-1 60h 04
Informática Básica
(0805064-1)
Mecânica I
(0802024-1)
DF
Física para Biologia 0802078-1 60h 04 - DF
Mecânica Quântica 0802079-1 60h 04 Estrutura da Matéria I
(0802066-1) DF
Física Estatística e
Termodinâmica 0802010-1 60h 04
Termodinâmica e Teoria
Cinética
(0802061-1)
DF
Métodos Matemáticos da
Física I 0802028-1 60h 04
Cálculo Diferencial e
Integral III
(0801017-1)
DF
Métodos Matemáticos da
Física II 0802029-1 60h 04
Métodos Matemáticos da
Física I
(0802028-1)
DF
Métodos Matemáticos da
Física III 0802081-1 60h 04
Métodos Matemáticos da
Física II
(0802029-1)
DF
Mecânica III 0802082-1 60h 04 Mecânica II
(0802025-1) DF
Eletromagnetismo III 0802083-1 60h 04
Cálculo Diferencial e
Integral III
(0801017-1)
Eletromagnetismo II
(0802049-1)
DF
Metodologia do Trabalho
Científico 0802084-1 60h 04 - DFI
Biofísica 0803003-1 60h 04 - DECB
Álgebra Linear Aplicada à
Física 0801008-1 60h 04
Física Matemática
Elementar
(0802042-1)
DME
Geometria Analítica 0801031-1 60h 04 - DME
Dispositivos
Semicondutores e Teoria de
Circuitos
0805017-1 60h 04 Eletromagnetismo I
(0802048-1) DI
Fundamentos de Filosofia 0702037-1 60h 04 - DFI
Educação Especial 0301021-1 60h 04 - DE
História da Educação
Brasileira 0301012-1 60h 04 - DE
Fundamentos de Sociologia 0701016-1 60h 04 - DCS
Química Geral
Experimental Básica 0804031-1 90h 06 - DQ
Libras 0401089-1 60h 04 - DVL
113
Disciplina Código C.H. Cr. Pré-Requisitos
Deptº
Origem da
disciplina
Prática Desportiva I 0601041-1 30h 02 - DEF
Prática Desportiva II 0601042-1 30h 02 Prática Desportiva I
(0601041-1 DEF
VII. D. FLUXOGRAMA
115
VIII. CARACTERÍSTICAS E METAS PARA A PESQUISA NO DEPARTAMENTO
Nos últimos três anos a Pesquisa no Departamento de Física, vem passando por
momentos de reconfiguração, em função de mudanças relativamente frequentes no quadro de
seus docentes pesquisadores.
Em termos de capacitação para a pesquisa, dos 17 professores que compõem o seu
quadro, atualmente 17 possuem formação em nível de Pós Graduação, sendo que destes, 13
são doutores, 03 são mestres e 01 é especialista. Trata-se de um perfil muito positivo, em
termos de potencial para produção de novos conhecimentos, através de projetos de pesquisa.
Conforme descrevemos no texto sobre justificativa para a reformulação do Projeto
Pedagógico de Curso do Curso de Física, o Departamento viveu uma primeira fase de
estímulo para a pesquisa, na contratação dos primeiros professores com doutorado em Física
do Estado Sólido e Mecânica Estatística, em que se configuraram grupos, e foi articulada,
desde aquela época, a iniciação científica de alunos, de forma bastante proveitosa. Podemos
dizer que este movimento inicial nunca perdeu a sua continuidade, uma vez que todos os anos
o Departamento de Física tem aprovado bolsas PRODEPE e/ou PIBIC, inserindo alunos em
Projetos de Pesquisa dos docentes, ao mesmo tempo em que é sempre significativo o número
de trabalhos apresentados em encontros regionais (como o Encontro de Físicos do Norte e
Nordeste) e locais (ENCOPE – Encontro de Pesquisa e Extensão da UERN).
Contudo, tem se formado um consenso, na nossa auto-avaliação, em relação à
necessidade de iniciarmos uma nova fase, focalizando o aumento de produção acadêmica na
forma de artigos publicados em revistas com qualis A, pelos pesquisadores. Consideramos
que a proporção de pesquisadores no Departamento, com este tipo de produção, pode e deve
aumentar consideravelmente, sinalizando, assim, uma fase de amadurecimento na nossa
pesquisa.
Para isso, reconhece-se também a necessidade de implementar duas medidas
simples, mas muito importantes. Uma delas é garantir, de fato, as horas voltadas para
pesquisa, usualmente previstas nos PITs dos docentes, mas em geral prejudicadas, por outras
necessidades institucionais. Cabe ainda uma avaliação mais cuidadosa sobre estes pontos, mas
a princípio reconhece-se que, não por questão de falta de comprometimento ou mesmo de
motivação para a pesquisa, em geral o cotidiano não tem permitido que estas horas sejam
vivenciadas a contento. É intenção, portanto, estudarmos maneiras de viabiliza-las.
116
Uma segunda medida é a implementação regular de seminários de pesquisa, nos
próprios grupos. Em geral os ciclos de Seminários que o Departamento tem organizado tem se
voltado para os estudantes e professores como um todo, mas a prática de seminários referentes
a idéias e trabalhos de pesquisa não foi ainda implementada. É interessante manter os
seminários de temática de interesse geral, mas paralelamente, para o amadurecimento da
pesquisa, a implementação de seminários internos é um ponto importante a ser observado.
Observadas estas medidas, poderemos trabalhar com a meta comum de abrirmos
cursos de Pós- Graduação, em nível de mestrado, na instituição. Atualmente há dois grupos de
pesquisa no Departamento, um deles voltados para a Pesquisa em Física, e o outro para a
Pesquisa em Ensino das Ciências e Matemática. Concomitantemente à conclusão da
concepção inicial do presente Projeto Pedagógico de Curso, ambos os grupos estão
organizando discussões internas, e com pesquisadores de outros Departamentos, para a
concepção de Pós-Graduação em nível de mestrado, que possa oferecer maior eficiência ao
potencial de pesquisa disponível hoje no Departamento.
Resumimos, a seguir, as principais linhas de pesquisa de cada um dos grupos,
conforme consta na Plataforma Lattes, e identificamos ao mesmo tempo, os docentes que os
integram. O Grupo de Física do Estado Sólido está no presente rediscutindo suas linhas de
pesquisa, no sentido de integrar melhor a formação acadêmica básica de seus pesquisadores. É
importante, finalmente, lembrar que em vários momentos deste texto ilustramos
possibilidades de articulação entre ensino, pesquisa e extensão, de modo que este projeto
possibilita que em vários momentos pedagógicos os resultados de pesquisa do Departamento
realimentem o ensino e a extensão.
DESCRIÇÃO DOS GRUPOS DE PESQUISA
1. FÍSICA DA MATÉRIA CONDENSADA TEÓRICA E EXPERIMENTAL
1.1. COMPONENTES:
117
Dra. Ana Lúcia Dantas
Dr. Dory Hélio Aires de Lima Anselmo*
Ms. Francisco de Assis Pereira Piolho
Dr. Francisco Odolberto de Araújo*
Dr, Idalmir de Sousa Queiroz Júnior*
Dr. João Maria Soares
Dr. José Ronaldo Pereira da Silva
Dr. Milton Morais Xavier Júnior*
Dr. Raimundo Silva Júnior
PhD. Thomas Dumelow
Dr. Vamberto Dias de Mello
1.2. LINHAS DE PESQUISA:
I. Equação de Estado, Equilíbrio de Fases e Transição de Fases;
II. Física de Plasma;
III. Materiais Dielétricos e Propriedades Dielétricas;
IV. Materiais Magnéticos e Propriedades Magnéticas;
V. Mecânica Estatística Não-Extensiva;
VI. Propriedades Ópticas e Espectroscópicas da Matéria Condensa-da.
2. GRUPO DE PESQUISA ENSINO DAS CIÊNCIAS
2.1. COMPONENTES:
Ms. Albano Oliveira Nunes
Dra. Auta Stella de Medeiros Germano
Dr. Carlos Antonio López Ruiz
Ms. Francisco Valdomiro de Morais
Dr. José Ronaldo Pereira da Silva
Ms. Josildo José Barbosa da Silva*
Ms. Maria da Conceição Vieira de Almeida*
Atualmente professor(a) em outro departamento acadêmico da UERN ou em outra Instituição.
Atualmente professor(a) em outro departamento acadêmico da UERN ou em outra Instituição.
118
Ms. Maria Helena de Freitas Câmara*
2.2. LINHAS DE PESQUISA:
I. Ensino de Ciências e Educação Ambiental;
II. Ensino-Aprendizagem das Ciências Naturais e Matemática.
IX. CARACTERÍSTICAS E METAS PARA A EXTENSÃO NO DEPARTAMENTO
Sobre o Potencial do Departamento de Física da UERN para Desenvolvimento de
Atividades de Extensão
Destacamos, a seguir, como entendemos o Departamento de Física pode trazer
contribuições para a sociedade a curto e médio prazo, sem explicitar, neste primeiro
momento, quais destas contribuições dizem respeito especificamente ao desenvolvimento de
atividades de extensão:
Formando profissionais conhecedores da realidade educacional da região,
reflexivos sobre a sua função social, comprometidos e capacitados para decisões e projetos na
Educação. Embora esta seja uma atividade de ensino, é interessante reconhecer que ela não
tem um fim em si mesma, mas volta-se para a sociedade;
Aproximando-se dos professores do nível médio e fundamental com a perspectiva
de conhecer as necessidades locais relativas ao ensino das ciências;
Acompanhando os profissionais de Ensino de Física já em exercício,
particularmente os da Rede Pública de Ensino, motivando-os a desenvolverem sua formação
continuada, oferecendo-lhes oportunidades de capacitação e aprofundamento, valorizando
suas possíveis contribuições na formação de novos profissionais;
Desenvolvendo, com professores do nível médio e alunos do Curso, pesquisas e
materiais sobre formas de melhorar o ensino das ciências, tanto em termos metodológicos
como de conteúdos, buscando maior significado para o ensino da Física;
119
Divulgando, junto à sociedade de modo geral, e não apenas nas escolas,
contribuições sociais dos conhecimentos produzidos pela Física, sejam aquelas voltadas para
aplicações práticas, sejam aquelas que contribuem para novas visões de mundo ou novos
paradigmas da ciência;
Divulgando, junto à sociedade, resultados de pesquisas e trabalhos produzidos
pelo Departamento;
Fomentando na sociedade a curiosidade pela produção da Física e das
tecnologias a ela associadas, contribuindo para um interesse maior dos jovens da região para
o estudo da Física e desenvolvimento de novas tecnologias;
Oferecendo à sociedade conhecimentos científicos necessários para uma postura
cidadã mais crítica, particularmente discutindo a importância, riscos e benefícios de
tecnologias em uso pela sociedade;
Analisando formas e estruturando o Curso de Física de modo a possibilitar que
pessoas portadoras de necessidades especiais compatíveis com a profissão possam se formar
e exercer a licenciatura em Física, contribuindo assim para uma sociedade mais justa e
igualitária;
Observando e evitando que se reproduzam, no seu cotidiano, processos de
exclusão usualmente desenvolvidos em outros contextos, como é o caso da exclusão racial ou
de sexos.
Ações e Projetos em Curso
Com base nesta percepção do papel social do Departamento, algumas atividades
encontram-se em curso ou na forma de projetos elaborados para execução. Citadas a seguir,
elas ilustram formas com que pretendemos concretizar nossa contribuição social através da
Extensão.
Fundação do Grupo de Astrônomos Amadores ligado à Associação Norte-
Riograndense de Astronomia, com o objetivo de divulgar Astronomia para a comunidade
mossoroense e das cidades vizinhas;
Projeto de Ensino de Astronomia para professores do Ensino Fundamental;
120
Projeto de Divulgação do Curso de Física, modalidade Licenciatura nas Escolas
de Ensino Médio;
Sistematização da realidade escolar local através da Prática de Ensino;
Projetos de Pesquisas visando contribuir com produtos para a melhoria do Ensino
das Ciências;
Projeto de Pesquisa para Inclusão de Alunos com Necessidades Especiais;
Projeto de Exposição sobre Fontes Alternativas de Energia;
Mini-Curso para professores da Rede de Ensino com temáticas envolvendo
atualização de conteúdos, particularmente conteúdos da Física Moderna;
Projeto de intervenção para formação continuada de professores do Ensino
Médio - PROIFEM, com o objetivo de se instalar uma Pós-Graduação Stricto Sensu.
Além destes projetos, o Departamento tem se envolvido de forma contínua com
a idéia e o projeto de construção de um Museu de Ciências na cidade de Mossoró. Os
mecanismos visualizados até o presente para viabilização desta idéia ainda não são
conclusivos, contudo é intenção do Departamento continuar buscando possibilidades a este
respeito.
121
X. RECURSOS HUMANOS DO DEPARTAMENTO DE FÍSICA
1. IDENTIFICAÇÃO: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
1.1: Departamento: Departamento de Física
1.2: Faculdade: FANAT
1.3: Chefe do
Departamento:
Francisco Valdomiro de Morais
1.4: Diretor da Faculdade: Francisco Arnaldo Viana
QUADRO DOCENTE DO DEPARTAMENTO
MAT. DOCENTE ADMISSÃO
NA UERN
TITULAÇÃO ANO DE
TITULAÇÃO
REGIME DE TRABAL
07984-7 1. Aureliano Aline Puça 13/08/2010 Doutor 2005 40h/DE
06125-5 2. Bráulio Batista Soares 30/07/2010 Doutor 2006 40h/DE
00983-1 3. Carlos Alberto Pereira Soares 01/09/1985 Especialista 2012 40h
02539-9 4. Carlos Antônio Lopez Ruiz 14/06/2002 Doutor 1989 40h/DE
08032-2 5. Edésio Miguel Barboza Junior 14/09/2010 Doutor 2010 40h/DE
06076-3 6. Fábio Cabral Carvalho 28/01/2009 Doutor 2007 40h/DE
01838-4 7. Francisco de Assis Pereira Piolho 01/03/1997 Doutor 2007 40h/DE
05343-0 8. Francisco Josélio Rafael 08/01/2008 Mestre 2007 40h/DE
01026-0 9. Francisco Valdomiro de Morais 01/11/1986 Mestre 2004 40h/DE
07958-8 10. José Alzamir Pereira da Costa 13/08/2010 Doutor 1987 40h/DE
04260-9 11. João Maria Soares 23/05/2006 Doutor 2004 40h/DE
02866-5 12. José Ronaldo Pereira da Silva 23/08/2003 Doutor 2003 40h/DE
08072-1 13. Maria Aldinez Dantas 01/02/2012 Doutora 2011 40h/DE
05330-9 14. Marco Antônio Simas Alvetti 06/11/2007 Mestre 1999 40h
07970-7 15. Nilson sena de Almeida 13/08/2010 Doutor 1981 40h/DE
03300-6 16. Thomas Dumelow 03/11/2004 Doutor 1984 40h/DE
01881-3 17. Vamberto Dias de Mello 03/08/1998 Doutor 2006 40h/DE
QUADRO TÉCNICOS ADMINSTRATIVOS
MAT. ADMISSÃO
NA UERN
TITULAÇÃO ANO DE
TITULAÇÃO
REGIME DE
TRABALHO
1250-5 Laureniza Fernandes de Oliveira Gomes 01/101987 T.N.S 1983 30h
6069-0 João Barbosa Neto 26/11/2008 T.N.M 2006 40h
8710-6 Higo Freire da Costa 03/01/2011 T.N.M 2005 40s
8878-1 Euclides Ferreira da Costa Neto 03/03/2011 T.N.M 2003 40h
PROJEÇAO DE AMPLIAÇAO DE RECURSOS HUMANOS
QUANTIDADE TITULAÇÃO PREVISAO DE
CONTRATAÇAO
REGIME DE
TRABALHO
DOCENTES 4 Doutor DE 2012 A 2014 40 HORAS
TECNICOS
ADMINSTRATIVOS
1 Graduação DE 2012 A 2014 40 HORAS
LABORATORISTAS 2 Graduação DE 2012 A 2014 40 HORAS
OBS: Quadro atualizado em julho/2012
122
XI. RECURSOS MATERIAIS E DIDÁTICO/TECNOLÓGICOS
INFRA-ESTRUTURA
1. SALAS E EQUIPAMENTOS
1.1. SALAS DE ENSINO: 06 SALAS DE AULA COM QUADRO BRANCO
1.2. DEPARTAMENTO
Itens Descrição Quant.
Computador Pentium 166. 01
Impressora Jato de tinta HP Deskjet 640 C
Matricial Epson LX-300
01
01
Retroprojetor Visograf VGS 2300 02
Scanner Scanjet 5100C 01
Ar-condicionado Springer 10.000 btu 01
1.3. ORIENTAÇÃO ACADÊMICA E CENTRO ACADÊMICO
Itens Descrição Quant.
Computador
AMD K6 II
Pentium 166
Pentium
AMD Athulon 1GHz
02
01
01
Impressoras Matricial Epson LX-300 01
Ar-condicionado Eletrolux 12.000 btu 01
1.3. SALA ÁUDIO-VISUAL: UM MINI AUDITÓRIO (PROJETO MMCAMA)
Itens Descrição Quant.
Poltronas * cada poltrona possui 03 cadeiras 07
Retroprojetor Visograf VGS 2300 01
Tela para Projeção - 01
Ar-condicionado Springer 10.000 btu 01
1.4. GABINETES DOS PROFESSORES E LABORATÓRIOS DE PESQUISA
1.4.1. PRÉDIO DO LABORATÓRIO DE MODELAÇÃO NUMÉRICA (MMCAMA):
COMPUTADORES E IMPRESSORAS
Computador Impressora Professor (a) AMD- Duron 1.0 GHZ Jato de tinta - Epson Stylus C42SX Francisco Valdomiro de Morais AMD- Duron 1.0 GHZ Jato de tinta – Deskjet 3550 Francisco de Assis Pereira Piolho Pentium IV 1.4 GHZ Jato de tinta - Epson Stylus C42SX João Maria Soares AMD- Duron 1.0 GHZ Jato de tinta – Deskjet 3550 Raimundo Silva Júnior
123
AMD- Duron 1.0 GHZ Jato de tinta - Epson Stylus C42SX Vamberto Dias de Mello
PRÉDIO DO LABORATÓRIO DE MODELAÇÃO NUMÉRICA (MMCAMA)
OUTROS EQUIPAMENTOS
OUTROS
EQUIPAMENTOS
Modelo Quant.
Ar-condicionado Elgin 18.000 btu 02
Itens Descrição Quant.
Espectro Goniômetro Contador de Micro-partículas. 01
Computador
Pentium Celeron 2.2 GHZ (Ligado ao analisador de partículas)
Pentium III – 1.0 GHZ
01
02
Impressora Jato de tinta - Epson Stylus C42SX
Impressora HP DESKJET 656 C
02
01
Ar-condicionado Springer 7000 btu 01
1.4.3. SALA DE PROFESSORES DE FÍSICA
02 Gabinetes dos Professores: José Ronaldo Pereira da Silva
Francisco Valdomiro de Morais
2. LABORATÓRIOS DE ENSINO
2.1.LABORATÓRIO DE ÓPTICA E ELETROMAGNETISMO
Professores: Thomas Dumelow, João Maria Soares, José Alzamir Pereira da Costa.
2.1.1. EQUIPAMENTOS. SETOR: ELETROMAGNETISMO
Itens Descrição Quant.
Amperímetros Escala: 0,5mA - 0,5A - 1 A
Escala: 1 A
05
01
Voltímetros
Escala: 3V - 12V
Escala: 250V
Escala: 600V
05
01
01
Multímetro Analógico Modelo ICEL/IK-35A
Modelo ICEL/KAISE-20
04
01
Multímetro Digital Modelo STORM 04
124
Itens Descrição Quant.
Wattímetros Modelo C.A 405 02
Fontes V.C.C Escala: 1,5V, 3V, 4,5V, 6V, 9V, 12V/Fabric. TSD 03
Fontes V.C.C/V.C.A Escala: 3V, 6V, 9V, 12V/Fabric. TSD 02
Fontes Escala: +5V - A – Modelo: MT4856 05
Adaptadores AC/DC 05
Transformadores
(220V/110V) / 100W
(220V/110V) / 500W
(220V/117V) / 2KW
01
01
01
Varivolt (0V-240V) / 1,5KW 01
Gerador de Funções Modelo MT4070 02
Gerador de Vandergraf 01
Osciloscópio Modelo: Manipa (MO-12215/20MHz) 01
Polímetro Didático Fabric. TSD 03
Painel de Montagem Fabric. TSD 03
Estojo para Componentes Fabric. TSD 04
Ar-condicionado Springer 30.000 btu 01
2.2. LABORATÓRIO DE MECÂNICA E TERMODINÂMICA.
Professores: João Maria Soares, José Alzamir Pereira da Costa
Itens Descrição Quant.
Calorímetro 05
Becker 05
Termômetro 05
Diapasão 04
Dinamômetro 07
Mesa 1,5m x 2,00m 02
Bancos 06
Barômetro 01
Bico e Busen 01
Cilindro de gás 04
Aquecedores 04
Birô 01
Ar-condicionado Springer 30.000 btu 01
2.3. ACERVO BIBLIOGRÁFICO DO CURSO DE FÍSICA
Para o curso de Física ofertado no Campus Central, o acervo disponível é de 705 livros e
35 periódicos nacionais. Encontra-se, em anexo, a relação dos livros do Curso de Física
disponibilizados nessa Biblioteca.
125
XII. CRITÉRIOS E MECANISMOS DE AVALIAÇÃO DO PROJETO
Naturalmente, o Projeto Político-Pedagógico registrado por este texto pressupõe
um aprimoramento contínuo das idéias que o fundamentam, através de uma realimentação
com os resultados obtidos junto aos licenciandos, além das mudanças de perfil observadas,
tanto na educação local e nacional, como na própria Instituição.
Neste texto foi sinalizada a inserção de alguns elementos metodológicos, tais
como: a intensificação do uso de práticas ilustrativas para esclarecer conteúdos teóricos, a
problematização de conceitos através de situações que produzam conflito cognitivo, a
inserção de questões abertas na resolução de problemas, a intensificação do exercício de
construção experimental bem como de produção textual para fortalecer a expressão verbal dos
licenciandos, a investigação e a produção de materiais didáticos, as investigações sobre
concepções alternativas e sobre dinâmicas de situações de ensino-aprendizagem, entre outros.
Pretende-se, no entanto, que uma discussão mais detalhada sobre as metodologias em curso
tenha continuidade com a própria implementação do projeto, a partir dos resultados de que
nos utilizaremos para avaliar os alunos e a nossa proposta de formação.
Na nossa concepção os elementos de avaliação da nossa proposta de formação
devem levar em consideração: a) as dificuldades identificadas anteriormente no perfil de
nossos egressos, mencionadas quando justificamos a necessidade de um novo Projeto de
formação e quando discutimos a necessidade do redimensionamento da prática de ensino e do
estágio neste Projeto, e b) o perfil de egresso que almejamos com este novo Projeto. Tal perfil
sinaliza particularmente que o formando tenha competências para dirigir o ensino da Física no
sentido de torná-la elemento da cultura dos jovens e comunidades a que assiste, assim como
elemento disponível para a melhoria da qualidade de vida destas pessoas. Sinaliza ainda, para
a possibilidade deste profissional corrigir continuamente a sua prática a partir de elementos
conceituais de análise da mesma.
Desta forma, consideramos que os pontos para acompanhamento e avaliação
devem ser buscados: nas próprias avaliações que fazemos do desempenho dos alunos (vendo
estes resultados como um produto não apenas deles, mas da formação que oferecemos), na
dinâmica dos momentos pedagógicos propostos como formação, nas avaliações que os alunos
fazem da formação que oferecemos e em estatísticas de desempenho no campo profissional.
126
A Focalização em Estatísticas pode ser feita através de estudos mais
aprofundados, a médio e longo prazo, para verificar: desempenho de ex-alunos em concursos
na área de ensino; número e desempenho de ex-alunos em Cursos de Pós-Graduação de
Ensino e Física, avaliação das escolas sobre o trabalho desenvolvido pelos ex-alunos que
compõem o quadro.
Outros pontos para avaliação do Projeto, serão buscados desde as primeiras etapas
de sua implementação:
III. FOCALIZAÇÃO NOS RESULTADOS APRESENTADOS PELOS ALUNOS
ASPECTO A SER AVALIADO INSTRUMENTO A SER
UTILIZADO
Autonomia e fluência dos licenciandos para
expressar suas idéias.
Textos elaborados pelos licenciandos
nos diversos momentos pedagógicos.
Autonomia, habilidades e competências para pensar
situações novas relacionadas com saberes físicos.
Respostas em níveis diferenciados de
resolução de problemas, observadas
nas avaliações das disciplinas com
ênfase nos saberes objetos de ensino.
Repertório de atividades práticas durante sua
atuação no estágio.
Desenvolvimento de ensino contextualizado e
significativo para a vida dos alunos do nível médio,
durante os estágios.
Inserção de temas contemporâneos da Física no
exercício do estágio.
Criatividade para lidar com as situações de ensino.
Postura de compromisso e responsabilidade.
Instrumentos utilizados nas
observações do estágio, seja pelos
profissionais supervisores e
colaboradores do estágio, seja pelos
alunos do Nível Médio.
Uso consistente de referenciais teóricos na correção
e orientação de sua prática profissional.
Relatórios de Estágio e trabalhos de
conclusão do Curso.
IV. FOCALIZAÇÃO NA DINÂMICA PEDAGÓGICA DOS MOMENTOS
OFERECIDOS COMO FORMAÇÃO.
ASPECTO A SER AVALIADO INSTRUMENTO A SER UTILIZADO
Inserção de temáticas do Nível Médio local
nas discussões voltadas para a Prática de
Ensino.
Os diários das disciplinas e/ou depoimentos
dos professores que ministram aulas no Curso.
Contato com a realidade social local, de
modo geral.
Projetos de Pesquisa e Extensão com a
participação de estudantes.
127
V. FOCALIZAÇÃO NA AVALIAÇÃO QUE OS LICENCIANDOS FAZEM DA
FORMAÇÃO OFERECIDA.
ASPECTO A SER AVALIADO INSTRUMENTO A SER UTILIZADO
Contribuição da formação oferecida no Curso
para lidar com as situações a serem vivenciadas
no campo de Trabalho.
Os relatórios de Estágio.
Aplicação de questionários, entrevistas.
XIII. REFERÊNCIAS
ALVES FILHO, J. P. Atividades Experimentais: Do Método à Prática Construtivista. Tese de
Doutorado. Florianópolis, Centro de Ciências da Educação da UFSC, 2000.
BASTOS FILHO, J.B. Um Breve Ensaio sobre Eventuais Contribuições da Física para o
Estudo Questões Educacionais, Ambientais e de Desenvolvimentos. Anais do VII EPEF,
2000.
CACHAPUZ, A., GIL-PEREZ, D., CARVALHO, A. M. P., PRAIA, J., VILCHES, A. A
necessária renovação do ensino de ciências. São Paulo: Cortez, 2005.
CAMPOS, M. C. C.; NIGRO, R. G. Didática de Ciências: o ensino aprendizagem como
investigação. São Paulo: Editora FTD, 1999.
CAPRA, F. A Teia da Vida. São Paulo – SP: Cultrix, 1996.
CARVALHO, A. M. P. e VANNUCHI, A. O Currículo de Física: Inovações e Tendências
nos Anos Noventa. Investigações em Ensino de Ciências, 1996, 1(1), p. 3-19.
CARVALHO, A. M. P., e GIL-PÉREZ, D. Formação de Professores de Ciências: tendências
e inovações. São Paulo: Cortez, 1995.
GERMANO, A. S. M. e MORAIS, F. V. Estratégias para Enfrentar Algumas Dificuldades na
Mudança dos Paradigmas Formadores de Professores de Física. 2003.
KRASILCHIK, M. A evolução no ensino das Ciências no período 1950-1985. Em:
KRASILCHIK,M. O professor e o currículo das ciências. E.P.U./EDUSP, São Paulo, 1987.
MATTHEWS, M. R. História, filosofia e ensino de ciências: a tendência atual de
reaproximação. Caderno Catarinense de Ensino de Física, v.12, n.3, p.164-214, 1995.
MEDEIROS, A. e MEDEIROS, C. M. Possibilidades e Limitações das Simulações
Computacionais no Ensino da Física. Revista Brasileira de Ensino de Física, vol. 24, no.2,
Junho, 2002.
MELLO, G. N. Formação inicial de professores para a educação básica: uma (re)visão
radical. Revista Ibero Americana de Educação. Acessado em http://www.campus-
oe1.org/revista/r1e25a06.htm
128
MOREIRA, M. A., Ensino de Física no Brasil: Retrospectiva e Perspectivas. Revista
Brasileira de Ensino de Física, vol. 22, no 1, Março 2000, p.94-99.
_______ A Questão das Ênfases Curriculares e a Formação do Professor de Ciências. Cad.
Cat. Ens. Fis., Florianópolis, 3 (2): 66-78, ago. 1986.
OSTERMANN, F & MOREIRA, M A. Uma Revisão Bibliográfica Sobre a Área de Pesquisa
"Física Moderna e Contemporânea no Ensino Médio",
www.if.ufrgs.br/public/ensino/vol5/n1/v5_n1_a2.htm, em 07 de setembro de 2004.
PERRENOUD, P. A formação dos professores no século XXI. Em: PERRENOUD, P. As
Competências para Ensinar no Século XXI. A Formação dos Professores e o Desafio da
Avaliação. Porto Alegre: Artmed Editora, 2002.
PRIGOGINE, I. e STENGERS, I. A Nova Aliança: Metamorfose da Ciência. Brasília-DF:
UnB, 1991.
PRIGOGINE, I. O Fim das Certezas: Tempo Caos e as Leis da Natureza. São Paulo: Editora
da UNESP, 1996.
VILLANI, A.; ALMEIDA, J. L. e FREITAS, D. Formação do Professor de Ciências no
Brasil: Tarefa Impossível? Em: Atas do VIII Encontro de Pesquisa em Ensino de Física.
Águas de Lindóia-SP: 2002.
VILLANI, A., BAROLLI, E., CABRAL, T., FAGUNDES, M. F. E YAMAZAKI, S.
Filosofia da ciência, história da ciência e psicanálise: analogias para o ensino de ciências. Em:
Revista Catarinense de Ensino de Física, nº 1, Abril, 1997.
129
ANEXOS
ANEXO I – QUADRO DE EQUIVALÊNCIA ENTRE AS DISCIPLINAS DO NOVO PROJETO POLÍTICO DO
CURSO DE FÍSICA, MODALIDADE LICENCIATURA.
ANEXO II - REGULAMENTO DA ORGANIZAÇÃO E DO FUNCIONAMENTO.
ANEXO III - QUADROS DE EQUIVALÊNCIAS ENTRE COMPONENTES CURRICULARES.
ANEXO IV – DIÁRIO OFICIAL DO RECONHECIMENTO DO CURSO.
ANEXO V – RELAÇÃO DOCENTES / DISCIPLINAS – QUADRO DE RECURSOS HUMANOS.
ANEXO VI – INFORMAÇÕES SOBRE PÓS-GRADUAÇÃO EM FÍSICA.
ANEXO VII – GRUPOS DE PESQUISA.
ANEXO VIII – PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS.
ANEXO IX – LEVANTAMENTO DO NÚMERO DE CANDIDATOS INSCRITOS NOS PROCESSOS
SELETIVOS.
ANEXO X – RESULTADOS DO ENADE.
ANEXO XI – FLUXOGRAMA CURRICULAR DE ACOMPANHAMENTO DISCENTE.
ANEXO XII – REQUERIMENTO DE REGISTRO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES.
ANEXO XIII – CURRICULUM VITAE DO COORDENADOR DO CURSO.
ANEXO XIV – RELAÇÃO DE LIVROS DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA.
ANEXO XV – RESOLUÇÃO N° 36/2010-CONSEPE
130
ANEXO I – QUADRO DE EQUIVALÊNCIA ENTRE AS DISCIPLINAS DO
NOVO PROJETO POLÍTICO DO CURSO DE FÍSICA, MODALIDADE
LICENCIATURA.
131
QUADRO DE EQUIVALÊNCIA ENTRE AS DISCIPLINAS DO NOVO PROJETO PEDAGÓGICO DE
CURSO DO CURSO DE FÍSICA, MODALIDADE LICENCIATURA DA UERN (2006), E AS
DISCIPLINAS DO PROJETO ANTERIORMENTE EM VIGOR.
I – PRIMEIRO PERÍODO
Disciplina da Grade
Atual Código C.H./Cr.
Disciplinas
Equivalentes
da Grade
Anterior
Código C.H. / Cr.
Fundamentos da
Educação 0301036-1 60 h / 04
Fundamentos da
Educação 03010361 60 h / 04
Introdução à Física 0802041-1 90 h / 06
Física
Newtoniana e
Física Térmica
ou Física
Ondulatória e
Eletromagnetis
mo
0802016-1
ou
0802017-1
90 h / 06
ou
90 h / 06
Física Matemática
Elementar 0802042-1 90 h / 06
Matemática
Fundamental I 0801041-1 90 h / 06
Informática Básica 0805064-1 60 h / 04 Introdução ao
Computador 0805031-1 60 h / 04
Língua Portuguesa
Instrumental I 0401054-1 60 h / 04 - - -
II – Segundo Período
Disciplina Código C.H./Cr.
Disciplinas
Equivalentes da
Grade Anterior
Código C.H. / Cr.
Estrutura e
Funcionamento do
Ensino Básico
0301014-1 60 h / 04 - - -
Psicologia
da
Educação
03011041 60 h / 04 Psicologia da
Adolescência 0301013 -1 60h / 04
Mecânica I 0802024-1 90 h / 06 - - -
Filosofia das
Ciências Naturais 0702015-1 60 h / 04 - -
Cálculo
Diferencial e
Integral I
0801015-1 60 h / 04 - - -
Língua Inglesa
Instrumental I 0402026-1 60 h / 04
Língua Inglesa
Instrumental I
e
Língua Inglesa
Instrumental II
0402027-1
0402028-1
30 h / 02
e
30 h / 02
132
III – TERCEIRO PERÍODO
Disciplina Código C.H. / Cr.
Disciplinas
Equivalentes da
Grade Anterior
Código C.H. / Cr.
Didática 0301009-1 60 h / 04 - - -
Mecânica II 0802025-1 60 h /0 04 - - -
História da Física 0802022-1 60 h / 04 - - -
Ondas 0802046-1 45 h / 03
Ondas
e
Fluidos
0802030-1 90 h / 06
Cálculo Diferencial e
Integral II 0801016-1 90 h / 06 - - -
Laboratório de
Mecânica I 0802044-1 90 h / 06
Física
Instrumental 0802014-1 90 h / 06
IV – QUARTO PERÍODO
Disciplina Código C.H. / Cr.
Disciplinas
Equivalentes da
Grade Anterior
Código C.H. / Cr.
Eletromagnetismo I 0802048-1 60 h / 04 - - -
Fluidos 0802047-1 45 h / 03 - - -
Óptica 0802051-1 45 h / 03
Ondas
e
Fluidos
0802030-1 90 h / 06
Cálculo Diferencial e
Integral III 0801017-1 60 h / 04 - - -
Novas Tecnologias e o
Ensino de Física 0802053-1 45 h / 04 - - -
Laboratório de Mecânica
II 0802045-1 90 h / 06 - - -
Probabilidade e
Estatística 0801046-1 60 h / 04 - - -
V – QUINTO PERÍODO
Disciplina Código C.H. / Cr.
Disciplinas
Equivalentes da
Grade Anterior
Código C.H. / Cr.
Ensino de Física I 0802054-1 60 h / 04 Metodologia do
ensino de Física I 0802026 - 1 60 h / 04
Estágio em Ensino de
Física I 0802057-1 90 h / 06 - - -
Eletromagnetismo II 0802049-1 60 h / 04 - - -
133
Disciplina Código C.H. / Cr.
Disciplinas
Equivalentes da
Grade Anterior
Código C.H. / Cr.
Teoria da
Relatividade Restrita 0802064-1 45 h / 03 - - -
Laboratório de
Óptica, Ondas e
Fluidos
0802052-1 90 h / 06 - - -
Gravitação 0802068-1 45 h / 03 - - -
VI – SEXTO PERÍODO
Disciplina Código C.H. / Cr.
Disciplinas
Equivalentes da
Grade Anterior
Código C.H. / Cr.
Ensino de Física II 0802055-1 60 h / 04 Metodologia do
Ensino de Física II 0802027 -1 60 h / 04
Estágio em Ensino de
Física II 0802058-1 105 h / 07 - - -
Laboratório de
Eletromagnetismo 0802050-1 90 h / 06 - - -
Estrutura da Matéria I 0802066-1 90 h / 06 Estrutura da Matéria 0802003 -1 90 h / 06
Termodinâmica e Teoria
Cinética 0802061-1 60 h / 04
Física e Estatística e
Termodinâmica 0802010 -1 60 h / 04
VII – SÉTIMO PERÍODO
Disciplina Código C.H. / Cr.
Disciplinas
Equivalentes da
Grade Anterior
Código C.H. / Cr.
Investigações Temáticas
para o Ensino de Física 0802056-1 90 h / 06 - - -
Estágio em Ensino de
Física III 0802089-1 105 h / 07 - - -
Estrutura da Matéria II 082067-1 60 h / 04 - - -
Laboratório de
Termodinâmica 0802063-1 90 h / 06 - - -
Trabalho de Conclusão
de Curso I 0802071-1 60 h / 04 - - -
VIII – OITAVO PERÍODO
Disciplina Código C.H. / Cr.
Disciplinas
Equivalentes da
Grade Anterior
Código C.H. / Cr.
Estágio em
Ensino de Física IV 0802060-1 105 h / 04 - - -
Física e 082070-1 45 h / 03 Tópicos de Física I 0802034 - 1 DF
134
Contemporaneidade
Ambiente, Ciência e
Educação 082065-1 45 h / 03 - - -
Laboratório de Física
Moderna 082069-1 90 h / 03 - - -
Trabalho de Conclusão
de Curso II 0802085-1 60 h / 04 - - -
135
ANEXO II - REGULAMENTO DA ORGANIZAÇÃO E DO
FUNCIONAMENTO.
136
REGULAMENTO DA ORGANIZAÇÃO E DO FUNCIONAMENTO
DO CURRÍCULO PLENO DO
CURSO DE FÍSICA, MODALIDADE LICENCIATURA DA UERN, CAMPUS
CENTRAL.
TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO 1
DA DENOMINAÇÃO E DA DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA
Art. 1º O Curso de Física, modalidade Licenciatura, vinculado à Faculdade de Ciências Exatas e
Naturais (FANAT), é oferecido pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) -
Campus Central, sendo um curso superior de graduação plena, voltado para a formação de
profissionais com competências para atuarem no Ensino de Física nos níveis fundamental e médio,
bem como para inserirem-se em projetos de fomento e divulgação dos saberes físicos no âmbito da
educação informal, numa perspectiva que busque explorar a relação entre Física, cultura, tecnologia,
desenvolvimento social e qualidade de vida.
CAPÍTULO 2
DA CRIAÇÃO E FUNCIONAMENTO
Art. 2º Curso de Física, modalidade licenciatura, teve seu funcionamento por ato de criação aprovado
pela Resolução 14/93 – CONSEPE, de 22/07/1993, sendo reconhecido pela Portaria Ministerial Nº
1.121/96 de 01/11/1996 – MEC.
CAPÍTULO 3
DA ADMISSÃO
Art. 3º A admissão ao Curso de Física, modalidade Licenciatura, será realizada anualmente, de forma
conjunta com os demais cursos de graduação da Instituição, oferecendo 30 vagas INICIAIS, através de
processo seletivo de caráter classificatório, definido em normas específicas para o ingresso no 1º
período, ou por retorno e/ou transferência para os demais períodos, respeitando-se a legislação
específica.
Parágrafo único - O Curso tem sua oferta em turno diurno e apresenta regime de matrícula único
para ingresso no 1º período, com inscrição em disciplinas semestralmente, exceto o ingresso por
retorno e/ou transferência.
TÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
137
CAPÍTULO 1
DA LEGISLAÇÃO, DA CARGA HORÁRIA, DA DURAÇÃO E DA ORGANIZAÇÃO
DOS PERÍODOS LETIVOS DO CURSO.
Art. 4º O Curso de Física, modalidade Licenciatura, obedece às orientações legais constantes na Lei
de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, 9.394/96, nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Formação de Professores para a Educação Básica em Nível Superior, nas Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Formação de Professores de Física, no Projeto Pedagógico de Curso do Curso e nos
demais atos normativos, de caráter geral ou específico, pertinentes às Licenciaturas.
Art. 5º O Currículo do curso dispõe de uma carga horária 3.515 (três mil, quinhentos e quinze) horas
de atividades acadêmicas, distribuídas entre disciplinas e atividades complementares, com
integralização média mínimo de 4 (quatro) anos letivos, e máxima de 7 (sete) anos letivos,
equivalentes a 8 (oito) e 14 (catorze) semestres letivos respectivamente.
Art. 6º As atividades pedagógicas que integram o currículo do curso de Física possuem a seguinte
caracterização e distribuição de carga horária:
I – Disciplinas com Ênfase nos Saberes que serão Objetos de Ensino, perfazendo um
total de 1.380 (mil, trezentos e oitenta) horas;
II – Disciplinas com Ênfase na Fundamentação Pedagógica, perfazendo um total de
660 (seiscentos e sessenta) horas;
III – Disciplinas Instrumentais, num total de 690 (seiscentos e noventa) horas;
IV – Estágios Curriculares, correspondentes a uma carga horária total de 405
(quatrocentos e cinco) horas;
V – Atividades Acadêmico-Artístico-Culturais, perfazendo um total de 200 (duzentos)
horas, que compreendem: atividades de extensão, iniciação científica (pesquisa),
participação em eventos técnico-científicos, participação em grupos de
estudo/pesquisa, publicação de artigos acadêmico-científicos, entre outras;
VI – Disciplinas Optativas, a serem selecionadas pelos alunos a partir de uma lista
apresentada no Projeto Pedagógico de Curso do Curso, perfazendo um total mínimo
de 180 (cento e oitenta) horas;
§ 1º Associada a duas das Disciplinas Instrumentais do curso, está prevista, como
atividade pedagógica integradora do currículo, a elaboração de uma atividade de Conclusão de
Curso, cujas características encontram-se normatizadas neste regimento;
138
§ 2º As Disciplinas com Ênfase nos Saberes que serão Objetos de Ensino, as
Disciplinas com Ênfase na Fundamentação Pedagógica e as Disciplinas Optativas a serem
cursadas constituem, em conjunto, 2.910 (dois mil novecentos e dez) horas de atividades de
natureza científico-cultural, das quais, 540 (quinhentos e quarenta) horas são voltadas para a
Prática de Ensino, conforme definida neste regulamento.
Art. 7º Para obtenção do Diploma de Licenciado(a) em Física, o(a) aluno(a), deve cursar, com
aproveitamento satisfatório, todas as atividades pedagógicas relacionadas no Artigo 6º, integralizando
assim, a carga horária do currículo pleno definido pelo Projeto Pedagógico de Curso do Curso.
Art. 8º As disciplinas de caráter obrigatório, com respectiva carga horária, encontram-se identificadas
nos quadros a seguir, cuja sequencia corresponde ao fluxo curricular padrão que será tomado como
base para a oferta das mesmas:
I – PRIMEIRO PERÍODO
Disciplina Código C.H. CR Pré-Requisito
(Código)
Deptº. Origem
da disciplina
Fundamentos da Educação 0301036-1 60 h 04 - DE
Introdução à Física 0802041-1 90 h 06 - DF
Física Matemática Elementar 0802042-1 90 h 06 - DF
Informática Básica 0805064-1 60 h 04 - DI
Língua Portuguesa
Instrumental I 0401054-1 60 h 04 - DLV
360 HORAS/AULA – 24 CRÉDITOS
II – SEGUNDO PERÍODO
420 HORAS/AULA – 28 CRÉDITOS
Disciplina Código C.H. CR Pré-Requisito
(Código)
Deptº
Origem da
disciplina
Estrutura e Funcionamento do
Ensino Básico 0301014-1 60 h 04 - DE
Psicologia da Educação 0301104-1 60 h 04 - DE
Mecânica I 0802024-1 90 h 06 Introdução à Física
(0802041-1) DF
Filosofia das Ciências
Naturais 0702015-1 60 h 04 - DFI
Cálculo Diferencial e Integral
I 0801015-1 90 h 06
Física Matemática
Elementar
(0802042-1)
DME
Língua Inglesa Instrumental I 0402026-1 60 h 04 - DLV
139
III – TERCEIRO PERÍODO
Disciplina Código C.H. CR Pré-Requisitos
(Código)
Depto.
Origem da
disciplina
Didática 0301009-1 60 h 04 - DE
Mecânica II 0802025-1 60 h 04 Mecânica I
(0802024-1) DF
História da Física 0802022-1 60 h 04 - DF
Ondas 0802046-1 45 h 03 Mecânica I
(0802024-1) DF
Cálculo Diferencial e Integral
II 0801016-1 90 h 06
Cálculo
Diferencial e
Integral I
(0801015-1)
DME
Laboratório de Mecânica I 0802044-1 90 h 03 Mecânica I
(0802024-1) DF
405 HORAS/AULA – 24 CRÉDITOS
IV – QUARTO PERÍODO
Disciplina Código C.H. CR Pré-Requisito
(Código)
Deptº Origem
da Disciplina
Eletromagnetismo I 0802048-1 60 h 04
Cálculo
Diferencial e
Integral I
(0801015-1)
DF
Fluidos 0802047-1 45 h 03 Mecânica I
(0802024-1) DF
Óptica 0802051-1 45 h 03 Ondas
(0802046-1) DF
Cálculo Diferencial e Integral
III 0801017-1 60 h 04
Cálculo
Diferencial e
Integral II
(0801016-1)
DME
Novas Tecnologias e o Ensino
de Física 0802053-1 45 h 03
Introdução à Física
(0802041-1) DF
Laboratório de Mecânica II 0802045-1 90 h 03 Mecânica II
(0802025-1) DF
Probabilidade e Estatística 0801046-1 60 h 04
Física Matemática
Elementar
(0802042-1)
DME
405 HORAS/AULA – 24 CRÉDITOS
140
V – QUINTO PERÍODO
Disciplina Código C.H. CR Pré-Requisito
(Código)
Deptº
Origem da
disciplina
Ensino de Física I 0802054-1 60 h 04
Óptica
(0802051-1)
Eletromagnetismo I
(0802048-1)
DF
Estágio em Ensino de
Física I 0802057-1 90 h 04
Didática
(0301009-1)
[Introdução à física
(082041-1)
Mecânica I
(0802024-1)
Mecânica II
(0802025-1)
Fluídos (0802047-1)
Óptica (0802051-1)
Eletromagnetismo I
(0802048-1)
DF
Eletromagnetismo II 0802049-1 60 h 04 Eletromagnetismo I
(0802048-1)
DF
Teoria da Relatividade
Restrita 0802064-1 45 h 03
Mecânica I
(0802024-1) DF
Laboratório de Óptica,
Ondas e Fluidos 0802052-1 90 h 03
Fluidos
(0802047-1)
Óptica
(0802051-1)
DF
Gravitação 0802068-1 45 h 03 Mecânica I
(0802024-1) DF
390 HORAS/AULA – 21 CRÉDITOS
VI – SEXTO PERÍODO
Disciplina Código C.H. CR Pré-Requisito(s)
(Código)
Deptº
Origem da
disciplina
Ensino de Física II 0802055-1 60 h 04 Ensino de Física I
(0802054-1) DF
Estágio em Ensino de Física
II 0802058-1 105 h 04
Ensino de Física I
(0802054-1)
Estágio em Ensino de
Física I
(0802057-1)
DF
Laboratório de
Eletromagnetismo 0802050-1 90 h 03
Eletromagnetismo II
(0802049-1) DF
Estrutura da Matéria I 0802066-1 90 h 06 Cálculo Diferencial e DF
141
Integral II
(0801016-1)
Termodinâmica e Teoria
Cinética 0802061-1 60 h 04
Mecânica I
(0802024-1) DF
405 HORAS/AULA – 21 CRÉDITOS
VII – SÉTIMO PERÍODO
Disciplina Código C.H. CR Pré-Requisito
(Código)
Deptº Origem
da disciplina
Investigações Temáticas para
o Ensino de Física 0802056-1 90 h 06
Ensino de Física I
(0802054-1) DF
Estágio em Ensino de Física
III 0802089-1 105 h 04
Estágio em Ensino
de
Física II
(0802058-1)
DF
Estrutura da Matéria II 082067-1 60 h 04
Estrutura da
Matéria I
(0802066-1)
DF
Laboratório de
Termodinâmica 0802063-1 90 h 03
Termodinâmica e
Teoria Cinética
(0802061-1)
DF
Trabalho de Conclusão de
Curso I 0802071-1 60 h 04
O aluno deverá ter
integralizado todas
as disciplinas até o
sexto período
DF
405 HORAS/AULA – 21 CRÉDITOS
VIII – OITAVO PERÍODO
Disciplina Código C.H. CR Pré-Requisito
(Código)
Deptº
Origem da
disciplina
Estágio em
Ensino de Física IV 0802060-1 105 h 04
Estágio em Ensino de
Física III
(0802089-1)
DF
Física e Contemporaneidade 0802070-1 45 h 03 Introdução à Física
(0802041-1) DF
Ambiente, Ciência e
Educação 082041-1 45 h 03
Introdução à Física
(0802041-1) DF
Laboratório de Física
Moderna 082069-1 90 h 03
Estrutura da Matéria
I
(0802066-1)
DF
Trabalho de Conclusão de
Curso II 0802085-1 60 h 04
Trabalho de
Conclusão de Curso I
(0802071-1)
DF
345 HORAS/AULA – 17 CRÉDITOS
142
Art. 9º As disciplinas optativas, a perfazerem uma carga horária total mínima de 180 (trezentas) horas,
deverão ser escolhidas pelos alunos entre as que seguem, observando os pré-requisitos e a sua oferta
pelos departamentos que as ministram:
DISCIPLINAS OPTATIVAS
Disciplina Código C.H. CR Deptº Origem da
disciplina
Física Computacional I 0802073-1 60 h 04 DF
Física Computacional II 0802074-1 60 h 04 DF
Tópicos de Astronomia 0802075-1 60 h 04 DF
Introdução à Física do Estado Sólido 0802076-1 60 h 04 DF
Introdução aos Sistemas Complexos,
Caos e Fractais 0802077-1 60 h 04 DF
Física para Biologia 0802078-1 60 h 04 DF
Mecânica Quântica 0802079-1 60 h 04 DF
Física Estatística e Termodinâmica 0802010-1 60 h 04 DF
Métodos Matemáticos da Física I 0802028-1 60 h 04 DF
Métodos Matemáticos da Física II 0802029-1 60 h 04 DF
Métodos Matemáticos da Física III 0802081-1 60 h 04 DF
Mecânica III 0802082-1 60 h 04 DF
Eletromagnetismo III 0802083-1 60 h 04 DF
Metodologia do Trabalho Científico 0802084-1 60 h 04 DFI
Biofísica 0803003-1 60 h 04 DECB
Álgebra Linear Aplicada à Física 0801008-1 60 h 04 DME
Geometria Analítica 0801031-1 60 h 04 DME
Dispositivos Semicondutores e Teoria
de Circuitos 0801065-1 60 h 04 DI
Fundamentos de Filosofia 0702037-1 60 h 04 DFI
Educação Especial 0301021-1 60 h 04 DE
História da Educação Brasileira 0301012-1 60 h 04 DE
Fundamentos de Sociologia 0701016-1 60 h 04 DCS
Química Geral Experimental Básica 0804031-1 180h 06 DQ
Libras 040089-1 60 h 04 DVL
Prática Desportiva 0601041-1 30 h 02 DEF
Art. 10. O aluno deverá integralizar no mínimo 200 (duzentas) horas de atividades acadêmico-
científico-culturais, sendo exemplares destas atividades aquelas abaixo relacionadas, com respectivas
cargas-horárias:
NATUREZA DA ATIVIDADE
CARGA
HORÁRIA
ATRIBUIDA (h)
Participação em Seminários ou Palestras, como ouvinte. 02
Participação em Mini-Cursos ou Oficinas, como ouvinte. (Carga Horária do
Mini-Curso ou
143
NATUREZA DA ATIVIDADE
CARGA
HORÁRIA
ATRIBUIDA (h)
Oficina)
Palestras ou Seminários ministrados para público externo da UERN. 05
Palestras ou Seminários ministrados para público interno da UERN. 04
Participação em Encontros como ouvinte. 04
Participação em Encontros com trabalho apresentado. 08
Participação na Organização de Eventos Científico-Culturais. 08
Participação de Seção de Filme Comentada. 02
Participação em peças teatrais. 08
Participação em exposições de divulgação científica. 04
Participação de grupos de estudos acadêmicos ou culturais, com reuniões
devidamente registradas.
(A depender da
frequência dos
encontros).
Participação em mini-cursos ou oficinas como ministrante. (O dobro da carga
horária do mini-
curso ou oficina).
Produção de artigos publicados em revistas nacionais. 15
Produção de artigos publicados em revistas internacionais. 25
Participação em Atividade Curricular em Comunidade 60
§ 1º Para o registro da participação do aluno nestas atividades será entregue semestralmente,
no ato da matrícula, uma ficha específica;
§ 2º O registro deverá ser solicitado pelo aluno, quando da participação da atividade em
questão, através da assinatura do coordenador ou responsável pela mesma, na ficha referida no
parágrafo anterior;
§ 3º Nos casos em que a realização da atividade garantir certificado específico, o aluno deverá
anexar cópia do certificado ao respectivo documento referido no parágrafo § 1º. O orientador
acadêmico do Curso se responsabilizará, ao final do semestre, pela integração das informações ao
histórico do aluno, cabendo a este acompanhar estas informações no início de cada semestre, no ato da
matrícula;
144
§ 4º A contabilização de atividades de natureza acadêmico-científico-culturais não
mencionadas no caput deste artigo, assim como o estabelecimento das respectivas cargas horárias, far-
se-á mediante apreciação e aprovação da plenária do Departamento.
TÍTULO III
DA PRÁTICA DE ENSINO COMO COMPONETE CURRICULAR
CAPÍTULO 1
DA CONCEITUAÇÃO
Art. 11. A prática de ensino refere-se aos momentos preparatórios para atuação profissional,
envolvendo o contato direto com a realidade de ensino a partir dos elementos de análise oferecidos nas
disciplinas do curso.
PARÁGRAFO ÚNICO - O contato direto com a realidade de ensino pressupõe a presença
física do licenciando no campo de trabalho ou a realização da análise de materiais e elementos
de realidades específicas de ensino.
Art. 12. A carga horária total destinada à Prática de Ensino do Curso de Física, modalidade
Licenciatura, corresponde a 555 (quinhentos e cinquenta e cinco) horas aulas distribuídas no decorrer
de todo o curso, através das disciplinas conforme relação abaixo:
DISCIPLINA Cr.
Carga
Horária
Teórica da
Disciplina
(h)
Carga Horária
voltada para
Prática de
Ensino
(h)
Carga Horária
Total da
Disciplina
(h)
Laboratório de Mecânica I 03 60 30 90
Laboratório de Mecânica II 03 60 30 90
Laboratório de Óptica, Ondas e
Fluidos 03 60 30 90
Laboratório de Eletromagnetismo 03 60 30 90
Laboratório de Termodinâmica 03 60 30 90
Laboratório de Física Moderna 03 60 30 90
Fundamentos da Educação 04 45 15 60
Estrutura e Funcionamento do
Ensino Básico 04 30 30 60
Psicologia da Educação 04 45 15 60
Didática 04 15 45 60
Novas Tecnologias e o Ensino de
Física 03 0 45 45
Ensino de Física I 04 0 60 60
Ensino de Física II 04 0 60 60
145
Investigações Temáticas para o
Ensino de Física 06 0 90 90
PARÁGRAFO ÚNICO - Os professores das disciplinas com carga horária voltada para a
Prática de Ensino deverão desenvolver atividades que relacionem a disciplina com uma ação
voltada para a comunidade e/ou escola local onde a instituição se insere, num firme
compromisso com a missão da própria Universidade. Essas atividades serão registradas no
diário de classe da disciplina.
TÍTULO IV
DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
CAPÍTULO 1
DA CONCEPÇÃO E DA DISTRIBUIÇÃO DE CARGA HORÁRIA
Art. 13. O Estágio Curricular Supervisionado do Curso de Física, modalidade Licenciatura envolve a
vivência de situações reais e prolongadas de capacitação no campo de trabalho, pertinentes à atuação
do futuro licenciado, incluindo nesta capacitação a avaliação do processo pelo licenciando.
Art. 14. A carga horária total do Estágio Curricular Supervisionado do Curso corresponde a 405
(quatrocentas e cinco) horas aulas, distribuídas do 5º ao 8º período, através das disciplinas Estágio em
Ensino de Física I (90h), Estágio em Ensino de Física II (105), Estágio em Ensino de Física III (105) e
Estágio em Ensino de Física IV (105h).
§ 1º A disciplina Estágio em Ensino de Física I estará articulada com o desenvolvimento de
estágio que garanta a inserção do licenciando como assistente de profissionais de Ensino de Física que
atuem em escolas locais de Ensino Fundamental e Médio da rede pública ou particular, ou em espaços
de educação informal e não formal. A condição de assistente implica participação no planejamento e
acompanhamento do trabalho desenvolvido por aqueles profissionais, abrangendo atuações individuais
de curta duração por parte do licenciando junto ao público atendido;
§ 2º As atividades de estágio desenvolvidas no âmbito das escolas locais de Ensino
Fundamental, através da disciplina Estágio em Ensino de Física I, só serão computadas se o plano de
trabalho do(a) licenciando(a) envolver atividades de Ensino da Física;
§ 3º A disciplina Estágio em Ensino de Física II estará articulada com o desenvolvimento de
estágio que garanta a atuação do(a) licenciando(a) em escolas locais de Ensino Médio, da rede pública
146
ou particular, na condição de professor(a) estagiário da escola. O(a) aluno(a)-professor(a) assumirá a
regência em uma turma do Ensino Médio durante um bimestre ou Unidade Avaliativa/Curricular da
Escola;
§ 4º O aluno que estiver em exercício de atividades como professor de Física poderá solicitar,
junto à equipe responsável pelo acompanhamento do estágio em Ensino de Física, a redução de carga
horária, em até 100 horas, de uma das modalidades da disciplina Estágio em Ensino de Física, quando
do período de requerimento de inscrição na respectiva disciplina. Caso aprovada a solicitação pela
plenária departamental, o aproveitamento da carga horária poderá se dar em percentuais proporcionais
as horas trabalhadas em cada uma disciplina de Estágio compatível com o exercício da ação de forma
que o montante não ultrapasse as 100 horas fixadas neste artigo;
§ 5º Para a redução de carga horária de qualquer um dos estágios a equipe de supervisão de
estágio deverá observar se as experiências de ensino são compatíveis com o desenvolvimento das
competências e habilidades que o estágio, em questão, visa desenvolver;
§ 6º As disciplinas Estágio em Ensino de Física III (105h) e Estágio em Ensino de Física IV
(105h) deverão se articular com estágio que garanta o desenvolvimento de atividades de regência em
escolas locais de Ensino Médio da rede pública ou privada, com a participação integral do aluno-
professor nas atividades pedagógicas da escola;
§ 7º Todos os estágios serão desenvolvidos sob orientação e acompanhamento conjunto do
Supervisor de estágio (docente da Universidade), e do Colaborador de estágio (Professor do Ensino
Fundamental e/ou Médio, ou profissional de Ensino da Física em espaços de educação informal e não
formal);
§ 8º As atividades a serem desenvolvidas nos estágios pressupõem o desenvolvimento de
plano de trabalho pelo aluno, sob orientação do professor supervisor e do profissional colaborador de
estágio, devendo o plano ser aprovado pelos orientadores para que as atividades tenham início;
§ 9º As disciplinas associadas aos estágios deverão incluir, como instrumento avaliativo do
aluno, a elaboração de relatório sobre a experiência de estágio;
§ 10º Os estágios deverão ser desenvolvidos na sede do curso, em casos especiais essas
atividades poderão ser desenvolvidas fora da sede, mediante requerimento do interessado ao
Departamento de Física.
147
CAPÍTULO 3
DA SUPERVISÃO DO ESTÁGIO
Art. 15. A Supervisão do Estágio Curricular do Curso de Física será exercida pelos professores das
disciplinas Estágio em Ensino de Física I, II, II e IV, competindo aos mesmos:
I. Proceder à prévia avaliação das condições técnicas, materiais e humanas para
realização de atividade.
II. Orientar, no contexto da disciplina, atividades que possam contribuir com o
aprimoramento das habilidades e competências a serem desenvolvidas pelo (a) licenciando (a) durante
o estágio.
III. Planejar, acompanhar e avaliar, com o estagiário e os profissionais colaboradores
do estágio, as atividades realizadas pelos licenciandos (as) junto à equipe de profissionais e ao público
alvo do campo de estágio.
IV. Viabilizar e orientar a reflexão sobre o processo vivenciado pelo (a) licenciando
(a) no estágio, com base em fundamentos teóricos.
V. Proceder à avaliação do desempenho dos alunos, em conformidade com os
objetivos das disciplinas e com o estabelecido nestas normas.
CAPÍTULO 4
DO ALUNO
Art. 16. O aluno deverá conduzir-se no local de estágio em condições compatíveis com aquelas
requeridas pelas circunstâncias da atividade e do ambiente profissional e cumprir todas as etapas
estabelecidas pelas normas do Estágio Curricular Supervisionado em Física.
Observação: O Estágio Curricular Supervisionado do Curso de Licenciatura em Física está de acordo
com a Resolução nº 36/2010 – CONSEPE, que Regulamenta o Estágio Curricular Supervisionado nos
Cursos de Licenciatura da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. A qual destacaremos em
anexo
TÍTULO V
DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
CAPÍTULO 1
DA CONCEPÇÃO E DOS OBJETIVOS
148
Art. 17. Para conclusão do Curso de Física, modalidade Licenciatura, o aluno deverá desenvolver e
apresentar uma Atividade de Conclusão, cuja elaboração estará associada às disciplinas Trabalho de
Conclusão de Curso I e Trabalho de Conclusão de Curso II, nos dois últimos períodos do Curso, na
forma prevista neste regimento.
Art. 18. A atividade de Conclusão de Curso referido no artigo anterior se constituirá numa produção
textual, na forma de um artigo científico e/ou monografia. O texto versará sobre alguma situação ou
temática vivenciada pelo aluno durante o Curso, em contextos de Ensino, Pesquisa e/ou Extensão, que
tenha lhe causado interesse particular enquanto educador. Nesta produção o aluno deverá apresentar e
problematizar a situação ou temática de interesse, desenvolvendo reflexão e aprofundamento teórico
sobre a mesma, e estabelecendo diálogo explícito com trabalhos relatados na literatura especializada
sobre o assunto.
PARÁGRAFO ÚNICO – Só serão aceitos artigos ligados a temáticas de física
publicados em revistas com comissão editorial.
Art. 19 – São objetivos da atividade de Conclusão do Curso:
I. Complementar a formação inicial do licenciando, estimulando-o a apresentar à
comunidade da UERN preocupações e interesses que se consolidaram na sua formação de educador;
II. Explicitar a aquisição de competências que permitirão ao licenciando estabelecer
um diálogo maduro e cientificado com e/ou acerca da realidade do Ensino da Física;
1. Proporcionar a vivência de um momento significativo para potencializar a formação
continuada dos formandos.
2.
CAPÍTULO 2
DA CARACTERIZAÇÃO E DAS NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DO TRABALHO DE
CONCLUSÃO DO CURSO
Art. 20. A atividade de Conclusão de Curso será desenvolvida através das disciplinas Trabalho de
Conclusão de Curso I e Trabalho de Conclusão de Curso II, sendo requisito para a matrícula nas
mesmas o (a) aluno (a) estar cursando o penúltimo e o último período do curso, respectivamente.
Art. 21. As disciplinas Trabalho de Conclusão de Curso I e Trabalho de Conclusão de Curso II,
associadas a Atividade de Conclusão de Curso, serão ministradas pelo professor orientador do aluno.
149
Art. 22. A atividade de Conclusão de Curso deverá atender às seguintes características:
I. Ser individual;
II. Ser redigido em Língua Portuguesa e apresentar-se segundo as normas vigentes da
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, tanto no caso de artigo quanto no caso de
monografia.
Art. 23. Para concluir a disciplina Trabalho de Conclusão de Curso II, o aluno deverá apresentar ao
Departamento de Física cópia de um artigo aceito para publicação, na forma do PARÁGRAFO
ÚNICO do Art. 18, e/ou sua monografia entregue em três vias, a serem distribuídas para os membros
de uma banca constituída para a avaliação do Trabalho.
§ 1º A entrega da atividade de Conclusão do Curso ao Departamento de Física deverá ser
efetivada no prazo de trinta dias antes da conclusão do último período letivo do Curso, após anuência
por escrito do professor orientador;
§ 2º A qualquer momento que anteceda o prazo para a entrega da cópia do artigo aceito e/ou
monografia o aluno poderá solicitar a mudança de orientador, mediante justificativa, à plenária do
Departamento de Física;
§ 3º No caso de optantes por monografia, se a banca examinadora avaliar que há a necessidade
de uma reformulação do Trabalho, o aluno estará obrigado a entregar nova versão ao Departamento de
Física, em três vias, com as devidas modificações, até quinze dias após a primeira avaliação da banca.
O Departamento ficará encarregado de encaminhar imediatamente as cópias aos respectivos membros
da banca e marcar nova oportunidade de avaliação, que não deverá ultrapassar o prazo de sete dias
após a entrega da segunda versão pelo aluno ao Departamento;
§ 4º Ao aluno que não tiver concluído a atividade de Conclusão de Curso dentro do prazo do
caput deste artigo, e ao aluno que tiver a sua monografia reprovada, ficará assegurado o direito a nova
inscrição na disciplina Trabalho de Conclusão de Curso II, no semestre seguinte até que fique
concluída a atividade.
CAPÍTULO 3
DA COORDENAÇÃO E DA ORIENTAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Art. 24. A atividade de coordenação da disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso será exercida
por um professor designado pela plenária do Departamento de Física.
150
Parágrafo Único – O trabalho da Coordenação será equivalente a dez horas aulas semanais.
Art. 25. A Coordenação da disciplina Trabalho de Conclusão do Curso de Física tem como finalidade
organizar de forma sistêmica as etapas envolvidas na construção das peças – artigo e/ou monografia -
previstas para o semestre em curso.
Art. 26. Para coordenar a disciplina Trabalho de Conclusão de Curso o professor tem que ter titulação
mínima de especialista, a quem caberá orientar a produção de artigo e ou monografia, e compor as
Bancas Examinadoras, conforme dispositivos contidos nestas normas.
Art. 27. Caberá a Coordenação da disciplina informar ao departamento, através de relatórios
periódicos, a respeito do andamento das atividades dos alunos.
Art. 28. A Coordenação manterá registro das atividades, em arquivo próprio, nas dependências do
departamento.
Art. 29. Cabe, a priori, ao professor orientador a Coordenação da Atividade de Conclusão de Curso, e
este deve ser preferencialmente do departamento, de acordo com a distribuição de carga horária.
Entretanto poderá o aluno desenvolver a atividade com um coordenador, que não o seu orientador,
ficando, este, na condição de co-orientador.
§ 1º Extraordinariamente, poderá ser indicado professor orientador não vinculado ao quadro
do departamento, mediante apreciação do Curriculum Vitae pela Coordenação e aprovação da plenária
do departamento;
§ 2º No caso de indicação do professor orientador não vinculado ao quadro do departamento, a
coordenação exigirá do indicado pronunciamento por escrito.
Art. 30. A designação do professor orientador será solicitada pelo aluno, através de requerimento
encaminhado ao departamento, quando da inscrição na disciplina.
Parágrafo Único – O Professor Orientador será confirmado em plenária departamental e sua
designação informada por escrito ao aluno, dentro do prazo máximo de quinze dias a contar da data de
recebimento da solicitação.
151
Art. 31. O Professor Orientador deverá, junto com o aluno, elaborar cronograma de trabalho contendo
um intervalo de quinze dias, no máximo, entre os encontros para acompanhamento, devendo ser
enviado cópia de cronograma ao Departamento de Curso para registro.
Art. 32. Quando do impedimento do Professor Orientador, por motivo de afastamento de suas
atividades por um prazo superior a dois meses, deverá ser consultado o aluno e em seguida indicado
substituto, na forma regimental.
Parágrafo Único – O Professor Orientador deverá comunicar por escrito ao departamento
quando do impedimento de suas atividades.
Art. 33. O Professor Orientador poderá solicitar ao Departamento afastamento da orientação de
determinado aluno, desde que justifique suas razões e estas sejam aceitas.
TÍTULO VI
DO DESEMPENHO ACADÊMICO E DA AVALIAÇÃO
Art. 34. A avaliação do processo ensino-aprendizagem deve ter como parâmetro os princípios do
projeto político-pedagógico do curso, a função social, os objetivos gerais e específicos da UERN e o
perfil de conclusão de cada curso.
Art. 35. A avaliação da aprendizagem tem por finalidade promover a melhoria da realidade
educacional do estudante, priorizando o processo ensino-aprendizagem, tanto individual quanto
coletivamente.
Art. 36. A avaliação deverá ser contínua e cumulativa, assumindo, de forma integrada, no processo
ensino-aprendizagem, as funções diagnóstica, formativa e somativa, com preponderância dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos.
Parágrafo Único – A avaliação dos aspectos qualitativos compreende, além da acumulação
de conhecimentos (avaliação quantitativa), o diagnóstico, a orientação e reorientação do processo
ensino-aprendizagem, visando ao aprofundamento dos conhecimentos e ao desenvolvimento de
habilidades e atitudes pelos estudantes.
152
Art. 37. Serão considerados instrumentos de avaliação os trabalhos teórico-práticos construídos
individualmente ou em grupo.
§ 1º Os instrumentos de avaliação utilizada em cada semestre, deverão ser explicitados no
programa de cada disciplina;
§ 2º Dar-se-á uma segunda oportunidade ao aluno que, por motivo superior (devidamente
comprovado), deixar de comparecer às atividades programadas, desde que seja apresentado
requerimento ao Departamento acadêmico no prazo de até três dias úteis após a realização da referida
atividade ou do retorno do aluno às suas atividades acadêmicas no caso da falta ter ocorrido por
motivo de saúde.
Art. 38. O desempenho acadêmico dos estudantes por disciplina e em cada semestre letivo, deverá
obedecer as normas da UERN, sendo obtido a partir dos processos de avaliação, e expresso por uma
nota, na escala de 0 (zero) a 10 (dez).
§ 1º Com o fim de manter o corpo discente permanentemente informado acerca de seu
desempenho acadêmico, os resultados de cada atividade deverão ser analisados, em sala de aula e,
caso sejam detectados deficiências de aprendizagem individuais, de grupos ou do coletivo, os docentes
deverão desenvolver estratégias orientadas a superá-las.
§ 2º Após o cômputo do desempenho acadêmico dos discentes, em cada semestre, o docente
deverá divulgar, em sala, a média parcial e o total de faltas de cada estudante na respectiva disciplina.
Art. 39. Será considerado aprovado, no período letivo, o estudante que, ao final do semestre, levando
em consideração as resoluções da UERN, cumprir os requisitos mínimos para aprovação.
TÍTULO VII
DOS LABORATÓRIOS DO CURSO DE FÍSICA
CAPÍTULO 1
DO OBJETIVO
Art. 40. Atender professores e alunos, incentivando à ensino pesquisa e produção de material prático
que possa auxiliar no processo ensino-aprendizagem.
153
CAPÍTULO 2
DAS PRIORIDADES
Art. 43. A prioridade do acesso aos laboratórios será dada na seguinte ordem: alunos matriculados em
disciplina que necessite do espaço, alunos vinculados a projetos de pesquisa que façam uso dessa
ferramenta.
TÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 44. A partir do semestre letivo 2008.1, os alunos que ainda não cumpriram 40% (quarenta por
cento) da carga horária do Curso serão compulsoriamente remanejados para a nova grade curricular.
Art. 45. Os alunos que em 2008.1 integralizaram mais de 40% da carga horária do Curso e que não
concluírem o Curso até 2010 serão compulsoriamente remanejados para a nova grade curricular.
Art. 46. O presente regulamento entra em vigor na data de publicação da Resolução do Projeto
Pedagógico de Curso do curso de Física e seus efeitos de aplicação ocorrerão a partir dos ingressos do
primeiro semestre letivo de 2006, admitidas as adaptações curriculares na forma do regimento da
UERN e da legislação pertinente.
Art. 47. Os casos omissos destas normas serão resolvidos pelo CONSEPE/UERN.
154
ANEXO III - QUADROS DE EQUIVALÊNCIAS ENTRE COMPONENTES
CURRICULARES.
155
QUADROS DE EQUIVALÊNCIAS ENTRE COMPONENTES CURRICULARES
QUADRO 1 – EQUIVALÊNCIA ENTRE COMPONENTES DE MATRIZES CURRICULARES (MC)
DIFERENTES DO MESMO CURSO
UNIDADE
UNIVERSITÁRIA: FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS
DEPARTAMENTO
ACADÊMICO: FÍSICA CURSO: LICENCIATURA EM
FÍSICA
ITEM
CÓDIGO DA MC DE ORIGEM DO
COMPONENTE 1998-1
CÓDIGO DA MC DO COMPONENTE
EQUIVALENTE 2006-1
(*)
COMPONENTE CURRICULAR DA MC
DE ORIGEM
COMPONENTE CURRICULAR
EQUIVALENTE
CÓDIGO DISCIPLINA CH/
CR CÓDIGO DISCIPLINA
CH/
CR SIM NÃO
01 0802016-
1
Física Newtoniana e
Física Térmica
90/0
6
0802041-
1 Introdução à Física
90/0
6 - X
02 0802017-
1
Física Ondulatória e
Eletromagnetismo
90/0
6
0802041-
1 Introdução à Física
90/0
6 - X
03 0801041-
1
Matemática
Fundamental I
90/0
6
0802042-
1
Física Matemática
Elementar
90/0
6 X -
04 0805031-
1
Introdução ao
Computador
60/0
4
0805064-
1 Informática Básica
60/0
4 X -
05 0301013-
1
Psicologia da
Adolescência
60/0
4
0301104-
1 Psicologia da Educação
60/0
4 X -
06
0402027-
1 Inglês Instrumental I
30/0
2 0402026-
1
Língua Inglesa
Instrumental I
60/0
4 X -
0402028-
1 Inglês Instrumental II
30/0
2
07 0802030-
1 Ondas e Fluidos
90/0
2
0802046-
1 Ondas
45/0
3 X -
0802047-
1 Fluidos
45/0
3 X -
08 082016-1 Metodologia do Ensino
de Física I
60/0
4
0802054-
1 Ensino de Física I
60/0
4 X -
09 0802027-
1
Metodologia do Ensino
de Física II
60/0
4
0802055-
1 Ensino de Física II
60/0
4 X -
10 0802031-
1
Prática de Ensino de
Física I
150/
10
0802057-
1
Estágio em Ensino de
Física I
90/0
4 - X
11 0802032-
1
Prática de Ensino de
Física II
150/
10
0802058-
1
Estágio em Ensino de
Física II
105/
04 - X
156
12 0802001-
1 Eletromagnetismo I
90/0
6
0802048-
1 Eletromagnetismo I
60/0
4 - X
13 0802001-
1 Eletromagnetismo I
90/0
6
0802049-
1 Eletromagnetismo II
60/0
4 - X
14 0802003-
1 Estrutura da Matéria
90/0
6
0802066-
1 Estrutura da Matéria I
90/0
6
15 0802010-
1
Física Estatística e
Termodinâmica
60/0
4
0802061-
1
Termodinâmica e
Teoria Cinética
60/0
4
16 0802023-
1
Introdução à Mecânica
Quântica
60/0
4
0802079-
1 Mecânica Quântica
60/0
4 X -
17
0802034-
1 Tópicos de Física I
30/0
2 0802070-
1
Física e
Contemporaneidade
45/0
3 X -
0802035-
1 Tópicos de Física II
30/0
2
18 0802033-
1 Termodinâmica
90/0
6
0802061-
1
Termodinâmica e
Teoria Cinética
60/0
4 X -
19 0802009-
1 Física Computacional
60/0
4
0802073-
1 Física Computacional I
60/0
4 X -
20
0804028-
1 Química Básica
60/0
4 0804031-
1
Química Geral
Experimental Básica
90/0
6 X -
0804033-
1
Química Geral
Experimental
60/0
4
21 0802015-
1 Física Instrumental
90/0
6
0802044-
1
Laboratório de
Mecânica I
90/0
6 X -
157
QUADRO 2 – EQUIVALÊNCIA ENTRE COMPONENTES CURRICULARES OFERTADOS NO
CURSO COM EQUIVALÊNCIA
DE COMPONENTES CURRICULARES OFERTADOS EM OUTROS CURSOS
UNIDADE
UNIVERSITÁRIA: FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS
DEPARTAMENTO
ACADÊMICO: FÍSICA CURSO: LICENCIATURA EM
FÍSICA
(*)
COMPONENTE CURRICULAR DO CURSO
DE ORIGEM
COMPONENTE CURRICULAR EQUIVALENTE
DE OUTRO CURSO
CURSO
DISCIPLINA
CURSO
DISCIPLINA
SIM NÃO CÓDIGO
NOME DA
DISCIPLINA
CH/
CR CÓDIGO
NOME DA
DISCIPLINA
CH/
CR
Física 0801008-
1
Álgebra Linear
Aplicada à Física
60/0
4 Matemática
0801068-
1
Álgebra Linear
“A”
60/0
4 X -
Física 0801017-
1
Cálculo
Diferencial e
Integral III
60/0
4 Matemática
0801070-
1
Cálculo Diferencial
“C”
60/0
4 X -
Física 0804031-
1
Química Geral
Experimental
Básica
90/0
6 Química
0804050-
1
Química Geral
Experimental
Básica
105/
07 X -
Física 0401054-
1
Língua Portuguesa
Instrumental I
60/0
4 Matemática
0401033-
1 Produção Textual
60/0
4 X
158
ANEXO IV – DIÁRIO OFICIAL DO RECONHECIMENTO DO CURSO.
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