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SAÚDE INTENSIFICA CAMPANHA DE ISTS NO CARNAVAL
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SAÚDE INTENSIFICA CAMPANHA DE ISTS NO CARNAVAL
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SAÚDE INTENSIFICA CAMPANHA DE ISTS NO CARNAVAL
A Secretaria de Saúde vai reforçar a Campanha de ISTs (Infecções SexualmenteTransmissíveis) durante o carnaval. O objetivo é incentivar o uso de preservativos,principalmente entre os jovens. A camisinha é uma das formas de prevenção contra asinfecções sexualmente transmissíveis, como a AIDS, e também evita a gravidez indesejada. Desde o ano passado, o Ministério da Saúde substituiu a expressão Doenças SexualmenteTransmissíveis (DST) para Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). Isso porque existe apossibilidade de uma pessoa ter e transmitir uma infecção, mesmo sem sinais e sintomas. “AsISTs são as infecções causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos. As pessoaspodem ter o vírus, mas não tem a doença. Quando a pessoa já tem sintomas e sinais noorganismo ela passa ser doente”, informou Isabela Gerin, enfermeira e diretora de Gestão eCuidado Ambulatorial. Segundo Isabela Gerin, os jovens são o foco da campanha, já que essa é a faixa etária quemenos usa camisinha. “Fizemos uma pesquisas entre jovens das universidades de São Carlose os números apontam que entre 80 e 90% desses jovens não utilizam o preservativo em todasas relações sexuais. O número é preocupante. Uma das justificativas é o fato deles não teremvivido o risco de morte da doença. E tratar a AIDS, por exemplo, como uma doença crônica”,disse Isabela. As camisinhas serão distribuídas em bailes de carnaval, em bares e também estarãodisponíveis na UPA da Vila Prado. “O preservativo está disponível durante o ano todo na redepública de saúde, mas nesse período intensificamos a distribuição”. No caso de uma relaçãodesprotegida, as pessoas podem buscar orientação no Centro de Atendimento de InfecçõesCrônicas, localizado na rua 7 de Setembro, nº 2.277. O hábito de não usar camisinha tem impactado diretamente o aumento de casos de HIV eAIDS entre os jovens. No Brasil, a epidemia avança na faixa etária de 20 a 24 anos, na qual ataxa de detecção subiu de 15,6 casos por 100 mil habitantes, em 2006, para 21,8 casos em2015. Entre os mais jovens, de 15 a 19 anos, o índice mais que dobrou, passando de 2,8 em2006 para 5,8 em 2015. De acordo com o Boletim Epidemiológico de HIV e AIDS divulgado nofinal do ano passado, 827 mil pessoas vivem com o HIV, os dados são do Ministério da Saúde. (24/02/2017)
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