secretaria de desenvolvimento social e direitos...
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Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos Secretaria Executiva de Desenvolvimento e Assistência Social
Gerência de Planejamento, Projetos e Capacitação
Assistência Social: tecendo o fio da história
1990 1993 1997 1998
Primeira redação
da LOAS
Aprovada a Tipificação Nacional dos
Serviços Socioassistenciais e o
Protocolo de Gestão Integrada entre
Serviços e benefícios PBF + PAIF
Editada a
primeira NOB
Nova edição
da NOB
Aprovada a 1ª.
PNAS
2003 2004 2005 2006
2007 2008 2009 2010 2011
Ministério da
Assistência Social
Nova PNAS
instituindo o
SUAS
Desenvolvimento da
Rede SUAS,
Sistema Nacional de
Informação do SUAS
Aprovada a nova
NOB SUAS
Aprovado o Pacto de
Aprimoramento da
Gestão
Aprovado o Plano
Decenal do SUAS
SUAS PLANO 10
Aprovação da
LOAS
Tramitação do
Projeto de
Lei do SUAS
IV Conf. de AS
deliberando a
implantação do SUAS
MDS e
combate à fome
Política Nacional
para a População
em Situação de Rua
Transição dos serviços de
educação infantil para área
da educação
Estudos para alteração
daNOB/SUAS e o
reordenamento dos
Benefícios Eventuais
Aprovação da Lei
12.435doSUAS
VIII Conferência
Consolidaçãodo
SUAS e Valorização
dos Trabalhadores
Aprovada a
NOB SUAS RH
Programa
Bolsa
Família
2012 2013
expansão e reordenamento
de serviços da PSE, PSB,
do PAIF e ações das
equipes volantes
IX Conferência de
Assistência Social “ A
gestão e o Financiamento
da na Efetivação do SUAS”
Nova NOB SUAS
Operacionalização
do SUAS
Implantação do
ACESSUAS TRABALHO Reordenamento do Serviço de
Convivência e Fortalecimento
de Vínculos no SUAS
Aprovados critérios para
construção de CRAS,
CREAS ou Centro POP e
também os Centros dia
Institui o programa nacional
CAPACITASUAS
A A.S. vivência processos de mudança que superem a tradição
histórica do “assistencialismo”, da ação compensatória para se
tornar uma Política de Estado Afiançadora de Direitos,com
ações sistemáticas, planejadas, contínuas, ampliando o foco
para a dimensão preventiva das situações, de promoção do
bem-estar e da qualidade de vida, ampliando seu escopo
“visando atingir e trabalhar estados de sofrimento, exclusão,
vulnerabilidade, discriminações, dentre outros” (Teixeira,
Solange)
Momento da Política de Assistência Social
Refletindo alguns conceitos e referências:
SISTEMA ÚNICO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL - SUAS
•Respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seu
direito a provisões continuadas, vedando-se qualquer
comprovação vexatória de necessidade;
•Prevenção e controle de situações de risco;
•promoção da convivência familiar e comunitária;
•Articulação entre serviços e benefícios;
Refletindo alguns conceitos e referências:
SISTEMA ÚNICO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL - SUAS
•O SUAS estabelece padrões dos serviços, gera indicadores de
avaliação e de resultados focados na qualidade do atendimento,
padroniza a nomenclatura dos serviços a partir de níveis de
proteção e preconiza ações em rede (da família, do território, de
serviços públicos ou da rede privada);
•Organização baseada na divisão por territórios(capilaridade da
ação)
•Assegura que as ações no âmbito da Assistência Social tenham
centralidade na família e seus membros.
POTENCIALIDADES DA TIPIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS
Construção de certa unidade de conteúdos e referências para
a organização e o desenvolvimento dos serviços:
o que são, para quem são, o que fazem e para que nível
de alcance?
A TIPIFICAÇÂO possibilita reduzir e prevenir as vulnerabilidades e riscos pessoais e sociais.
Além disso, os resultados podem ser mensurados pelos níveis de satisfação dos usuários e pelas
mudanças na sua condição de vida (monitoramento e avaliação)
Os serviços socioassistenciais ofertam atenções e cuidados
que devem possibilitar ao cidadão aquisições não apenas
materiais e institucionais como também sociais e
socioeducativas em diferentes circunstâncias.
A organização dos serviços é de forma contínua e por níveis de
proteção social são balizados pelas SEGURANÇAS afiançadas
na PNAS.
serviços socioassistenciais
SEGURANÇA DA ACOLHIDA:
abrigo, alimentação, cuidados
básicos, inclusive para riscos
circunstanciais,etc
SEGURANÇA DO
DESENVOLVIMENTO DA
AUTONOMIA INDIVIDUAL,
FAMILIAR E SOCIAL
SEGURANÇA SOCIAL DA
RENDA (sobrevivência)
SEGURANÇA DO CONVÍVIO
OU VIVÊNCIA FAMILIAR,
COMUNITÁRIA E
SOCIAL
Fundamentam
o trabalho
social com as
famílias
FOCO NA GARANTIA DAS SEGURANÇAS:
Diagnosticar e superar as causas:“Conjunto de
desigualdades estruturais, sócio econômicas e
políticas e de ausência de proteções sociais pela
redução e/ou desqualificação dos serviços públicos”
“O novo desenho da Política de Assistência Social busca
romper com a tradição de atendimentos pontuais,
dispersos, descontínuos e fragmentados, voltados para
situações limites extremas, assumindo uma dimensão
preventiva, em nível de ATENÇÃO BÁSICA - PSB, além
daquela dirigida para situações de MÉDIA e ALTA
COMPLEXIDADE - PSE, quando o risco ou violação de
direitos já ocorreu.”
Conceito de Família que orienta a PNAS FAMÍLIA
“conjunto de pessoas unidas, seja por laços
consanguíneos, seja por laços afetivos e/ou de
solidariedade”; A centralidade da família é o
reconhecimento da importância dessa instituição
na proteção social dos indivíduos. A PNAS (2004)
afirma que a família é o “espaço privilegiado e
insubstituível de proteção e socialização
primárias”
Destaque
“Há, entre seus princípios estruturadores, a
MATRICIALIDADE SOCIOFAMILIAR como
antídoto à fragmentação dos atendimentos,
como sujeito à proteção de uma rede de
serviços de suporte à família”
Segundo Teixeira apesar dos
avanços a PNAS se afirma numa
tendência “familista”, o que traz
algumas implicações visto que “a
família é a matriz para
concepção e implementação
dos benefícios, programas e
projetos, que em hipótese pode
romper a fragmentação do
atendimento, mas, por outro
lado, toma a família como
instância primeira ou núcleo
básico da proteção social aos
seus membros, devendo ser
apoiada para exercer em seu
próprio domínio interno as
funções de proteção social,
portanto, continua-se a
responsabilizar a família, em
especial às mulheres, pelos
cuidados e outras tarefas de
reprodução social.(Trabalho
Social com famílias na política
de Assistência Social: elementos
para sua reconstrução em bases
críticas)
Aproximação aos arranjos e tipos de
famílias
FamíliasExtensas
famílias Adotivas
Famílias de Casais
Famílias Monoparentais
Famílias homoafetivas com ou sem
filhos
Famílias reconstruídas após o divórcio
Famílias de várias pessoas vivendo juntas, sem laços legais, mas
com forte compromisso mútuo
Famílias Adotivas
Temporárias
Família Nuclear
1) Família Nuclear:são as famílias formadas por pai, mãe e filhos biológicos, ou seja, é a família formada por apenas duas gerações; 2) Famílias Extensas:são as famílias formadas por pai, mãe, filhos, avós e netos ou outros parentes, isto é, a família formada por três ou quatro gerações; 3) Famílias Adotivas Temporárias: são famílias (nuclear, extensa ou qualquer outra) que adquirem uma característica nova ao acolher um novo membro, mas temporariamente; 4) Famílias Adotivas:são as famílias formadas por pessoas que, por diversos motivos, acolhem novos membros, geralmente crianças, que podem ser multiculturais ou birraciais; 5) Famílias de Casais:são as famílias formadas apenas pelo casal sem filhos; 6) Famílias Monoparentais:são as famílias chefiadas só pelo pai ou só pela mãe; 7) Famílias homoafetivas com ou sem filhos: são as famílias formadas por pessoas do mesmo sexo, vivendo maritalmente, possuindo ou não filhos; 8) Famílias reconstruídas após o divórcio:são famílias formadas por pessoas (apenas um ou o casal) que foram casadas, que podem ou não ter crianças do outro casamento; 9) Famílias de várias pessoas vivendo juntas, sem laços legais, mas com forte compromisso mútuo:são famílias formadas por pessoas que moram juntas e que, mesmo sem ter a consanguinidade, são ligadas fortemente por laços afetivos
O que é REDE?
Articulação, conexão, vínculos, ações complementares, relações horizontais entre parceiros e interdependência de serviços
Por que trabalhar em REDE? Incompletude institucional •Articulação de setorialidade •Especialização dos serviços •Integralidade da atenção aos segmentos sociais •Otimiza recursos, esforços, tempo, etc.
O que é TERRITÓRIO?
“São espaços de vida, de relações, de trocas, de construção e desconstrução de vínculos cotidianos, de disputas, contradições e conflitos, de expectativas e de sonhos, que revelam os significados atribuídos pelos diferentes sujeitos”
Por que o TERRITÓRIO é
importante ?
“As ações devem ser planejadas
territorialmente tendo em vista a
superação da fragmentação, a
universalidade da cobertura, a
possibilidade de planejar e
monitorar a rede de serviços,
realizar a vigilância
socioassistencial das exclusões
e estigmatizações presentes nos
territórios de maior incidência de
vulnerabilidades e carecimentos”
REDE PRIMÁRIA
OU SOCIAL DE APOIO Constitui-se pelos vínculos vividos no
cotidiano das pessoas e que
pressupõem apoio mútuo, não
necessariamente de caráter legal,
mas de caráter simbólico e afetivo.
São relações de apadrinhamento,
amizade, vizinhança e de cuidado
estabelecidas por acordos
espontâneos que se revelam mais
fortes e importantes para a
sobrevivência cotidiana do que muitas
relações de parentesco
REDE
COMUNITÁRIA Grupos formais e informais que
atuam em uma determinada
localidade, constituindo espaços de
acolhimento, convivência e
referência. Além de suas práticas,
esta rede desenvolve um olhar sobre
a comunidade em questão,
compreendendo suas potencialidades
e dificuldades e buscando qualificar,
de formas variadas, as condições de
vida das pessoas que vivem na
região.
Possibilidades
do trabalho em REDE
REDES REGIONAIS OU
LOCAIS Organizadas em uma determinada
região, sub-região ou em um ponto
comum de aglutinação: um estado,
um conjunto de municípios, uma
cidade, um conjunto de bairros,etc
REDES TEMÁTICAS São redes que se
organizam em torno de um
tema, segmento ou área de
atuação.
REDE SOCIOASSISTENCIAL Conforme a NOB SUAS, a rede socioassistencial
é um conjunto integrado de ações de iniciativa
pública e da sociedade que ofertam e operam
benefícios, serviços, programas e projetos, o que
supõe a articulação dentre todas estas unidades
de provisão de proteção social sob a hierarquia
de básica e especial e ainda por níveis de
complexidade”.
REDE SOCIOASSISTENCIAL E LOCAL
Está centrada no território. É mais
abrangente que a rede socioassistencial, pois
congrega diferentes atores sociais, agentes
governamentais e não governamentais, com
diferentes práticas, ligadas a várias políticas,
em torno de objetivos e ações comuns.
3º) Momento
Família e proteção social refletindo sobre
o trabalho cotidiano: possibilidades e desafios Os serviços no território são
realizados tendo como unidades
básicas de atendimento:
1.Os CRAS na PSB (ou
equipamentos referendados por
estes).
FOCO PREVENTIVO
1.Os CREAS, Centros-dia, CENTROS
POP, na PSEMC e as unidades de
Acolhimento transitórias ou de longa
permanência na PSEAC
FOCO INTERVENTIVO COM
SERVIÇOS ESPECIALIZADOS
território
redes
famílias
O TRABALHO SOCIAL COM FAMÍLIAS EXIGE:
Conhecimento da dinâmica da família e realidade do território (perfil e
demandas), ou seja, estabelecer estudo das potencialidades de cada família
atendida;
Conhecer recursos disponíveis que permitam garantir o acesso a direitos
sócio assistenciais de fato;
È preciso ter e seguir PROTOCOLOS de SERVIÇOS (de conhecimento de
toda a equipe técnica, ainda que tenha um técnico de referência) e
estabelecer FLUXOS DE ATENDIMENTO de domínio comum;
Definição de um PLANO de AÇÂO com estratégias interligadas, no qual o
trabalho social possa fortalecer a função protetivada família, contribuindo na
melhoria da sua qualidade de vida, prevenindo a ruptura dos vínculos
familiares e comunitários, possibilitando a superação das situações de
fragilidade social vivenciadas;
Acompanhamento sistemático e avaliação
Segundo Teixeira
“Os objetivos do trabalho socioeducativo devem
ser o fortalecimento do processo organizativo dos
usuários, do coletivo; do desenvolvimento do
sentimento comum na família, nos grupos de
família, naquele território; a necessidade da
participação e do controle social. Algo que se
aproxima de uma educação que visa a
emancipação social.”
Objetivos do TRABALHO COM FAMÍLIAS:
Serviços de Proteção Social Básica
a) Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF);
b) Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos;
c) Serviço de Proteção Social Básica no domicílio para pessoas com deficiência e idosas.
Serviço - Média Complexidade:
a) Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI);
b) Serviço Especializado em Abordagem Social;
c) Serviço de Proteção Social a Adolescentes Cumprindo Medida Socioeducativa: LA e PSC;
d) Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas com Deficiência, Idosas e suas Famílias;
e) Serviço Especializado para Pessoas em Situação de Rua. (centros pop)
Alta Complexidade:
a) Serviço de Acolhimento Institucional, nas seguintes modalidades:
abrigo institucional;
Casa-Lar;
Casa de Passagem;
Residência Inclusiva.
b) Serviço de Acolhimento em República;
c) Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora;
d) Serviço de Proteção em Situações de Calamidades Públicas e de Emergências de Proteção
Social Especial
A Tipificação estabelece referências importantes para o Trabalho a partir
da normatização e orientações técnicas dos Serviços e equipamentos
DESCREVE O SERVIÇO
DEFINE OS
USUÁRIOS
OBJETIVOS
PROVISÕES
TRABALHO
SOCIAL
ESSENCIAL
AQUISIÇÕES DOS
USUÁRIOS:
SEGURANÇAS
CONDIÇÕES E
FORMAS DE
ACESSO
UNIDADEDE
ATENDIMENTO
PERÍODO DE
FUNCIONAMENTO
ABRANGÊNCIA
ARTICULAÇÃO
EM REDE
IMPACTOSOCIAL ESPERADO
SEGURANÇA SOCIAL
DA RENDA
(sobrevivência)
SEGURANÇA DA
ACOLHIDA: abrigo,
alimentação, cuidados
básicos, inclusive para
riscos circunstanciais,etc
Fundamenta
m o trabalho
social com
as famílias
SEGURANÇA DO
CONVÍVIO OU VIVÊNCIA
FAMILIAR, COMUNITÁRIA
E
SOCIAL
SEGURANÇA DO
DESENVOLVIMENTO DA
AUTONOMIA INDIVIDUAL,
FAMILIAR E SOCIAL
Qual é a expectativa para o TRABALHO SOCIAL COM FAMÍLIAS
NA ASSISTENCIA SOCIAL
A Assistência Social vem buscando superar as visões de pobreza restrita a ausência ou precariedade
de renda e os atendimentos parcializados, segmentados e isolados, dirigindo-se à família e às suas
necessidades. Nesse sentido há expectativas quanto à redefinição do TRABALHO SOCIAL COM
FAMÍLIAS, com práticas socioeducativas alternativas, dirigidas para a autonomia e protagonismo das
famílias, incorporando inclusive o desenvolvimento de novas competências e saberes.
ALGUNS DESAFIOS •Romper de fato coma herança histórica da assistência social no campo da benemerência e filantropia; •Construção de políticas universais rompendo com as políticas focalizadas nos mais pobres desagregando a perpétua pasteurização do atendimento “aos necessitados”; •Construção, conforme a realidade de cada território brasileiro, de uma nova organização política e administrativa para a execução e gestão da assistência social no campo dos direitos sociais; •Participação popular e controle social democrático como garantidores de direitos; •Rompimento com a precariedade das relações de trabalho dos profissionais da política de assistência social, incluindo a valorização no tratamento, investimento em recursos materiais, salário digno e carga horária condizente. •Criar condições para a efetiva implementação do SUAS em todo território nacional, com a instalação das principais unidades públicas estatais CRAS/CREAS e demais serviços da rede socioassistencial em consonância com a NOB/RH e Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais; •Construir esse organização pautada em relações democráticas.
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