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BIATLERego garantiu o 5º lu-gar no Mundial de Bia-tle, no Chipre. P.20
MONTANHAAbílio Pereira, do Águi-as de Alvelos, é cam-peão nacional. P.20
BOMBAA PSP foi chamada aoTribunal devido a ame-aça de bomba. P.8
INCÊNDIOCurto-circuito provo-cou incêndio e desalo-jou família na Lama. P.8
TOMADA DE POSSE DA CÂMARA E ASSEMBLEIA MUNICIPAL
Ajuste de contasAMEAÇA – ESTEVE SETE HORAS FECHADO
P.8
O presidente da Câmara atacou, de formaviolenta, os adversários na tomada de posse.
Ambiente de comício desagradou à oposição, que acusouo PS de não respeitar quem perdeu as eleições. P.2,3
Homem barricou-seem restaurante
Semanário Regional, Democrático e Independente
0.70¤Quinta-feira
17 Outubro 2013 Ano XXXVII n.º 729 III Série
Director: José Santos Alves
Sub-director: Francisco Fonseca www.barcelos-popular.pt
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Portugal
4750 Barcelos
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Homem barricou-seem restaurante
2 Barcelos Popular
17 Outubro 2013www.barcelos-popular.pt
POLÍTICA Câmara e Assembleia Municipal empossadas
Pedro GranjaTexto e fotos
Ajuste de contas na tomada de posse
A tomada de posse daCâmara e da AssembleiaMunicipal (AM), sexta-feira, tal como em 2009,contou com a presença
de um grande número debarcelenses, na sua esma-gadora maioria simpati-zantes do PS, o “palco”perfeito para o discursosurpreendente de MiguelCosta Gomes. O presi-dente, reeleito no dia 29de Setembro, disparoucríticas em várias direc-ções, com particular vio-
lência para a coligaçãoSomos Barcelos. Numasessão que é dedicada,exclusivamente, às inter-venções do presidentesda Câmara e da Assem-bleia (o cessante e o em-possado), sem espaçopara respostas das res-tantes bancadas e numdiscurso de cerca de 26
minutos, Costa Gomesguardou, apenas, poucomais de três minutos parafalar do “futuro” e daspropostas programáticasdo executivo. Os restan-tes foram para o passa-do, entre agradecimentosaos barcelenses, ao novopresidente da AM e à JS.E foi, precisamente, nas
juventudes partidáriasque o autarca se baseoupara lançar graves acusa-ções à forma como “al-guns” dos seus “adversá-rios políticos” actuaramcom campanhas “cons-truídas na mentira, nacalúnia, na ofensa e noinsulto”, entre acusaçõesa jornais e sondagens.
Tal como a comissão po-lítica do PS já o tinha fei-to, Costa Gomes voltou arelacionar as campanhasanónimas, embora indi-rectamente, à coligação:“Em alguns casos, essesnossos adversários assu-miram a autoria dos seusactos, mas noutros es-conderam-se covarde-mente no anonimato,tentando passar mensa-gens inqualificáveis, debaixo-nível, algumas de-las passíveis de procedi-mento criminal, e fize-ram-no pela calada danoite, como vulgaresmalfeitores”. No entanto,a vitória expressiva do PSa 29 de Setembro foi re-sultado, para Costa Go-mes, dos “bons princípi-os” dos barcelenses, que“não pactuam com certotipo de gente que se dizde Barcelos, mas que nãomerece o berço onde nas-ceu”.No momento do discur-
Alguns adversários do PS actuaram “pela caladada noite, como vulgares malfeitores”
so guardado para o novopresidente da AM, o lídercamarário aproveitou,também, para atacar ocandidato da coligaçãoao cargo, Pedro Gonçal-ves, para dizer que “nãohá barcelenses de primei-ra e de segunda”, mas“todos de primeira”, in-cluindo, nessa categoria,“aqueles que pensampertencer a uma castasuperior, e se iludem, naarrogância das suas altascátedras, de que são me-lhores do que os outros,e de que são melhoresque a maior parte dosseus concidadãos”. Comeste tom de discurso, queera acompanhado poraplausos e apupos aosalvos de Costa Gomes,num ambiente que, porvezes, se confundiu como de um comício partidá-rio, foi-se notando naoposição ares de desa-grado. Enquanto Manu-el Marinho soltava alguns
irónicos sorrisos, PedroGonçalves e DomingosAraújo mantiveram-seimpávidos, apesar de sernotório o incómodo queas palavras estavam aprovocar. Mas outroshouve que não disfarça-ram, como o vereador,Félix Falcão, que ia olhan-do, de forma incrédula,para Costa Gomes, ou Fir-mino Silva, deputado doCDS, que abanava a ca-beça, em tom de repro-vação, a cada crítica. Comuma única lista a votação,a mesa da AM foi eleitapor 80 votos a favor e 41abstenções e ficará com-posta pelos secretários,Lucinda Fonseca e JoãoMartins e será presididapelo cabeça-de-lista doPS, que terminou a ses-são de forma surpreen-dente: “Deus me ajude naminha missão. Vamos empaz e boa viagem no re-gresso às vossas casa ebom fim-de-semana”.
RevanchismoEstive a ouvir atentamenteo discurso de tomada deposse do presidente da Câ-mara e confesso que fiqueiespantado com o seu teorrevanchista. Disparandopara todo o lado, e apon-tando o dedo acusador atodos os que não estiveramao seu lado na campanhaeleitoral, Miguel Gomescomportou-se de uma ma-neira que nem FernandoReis, no seu pior, algumavez ousou ensaiar.O presidente da Câmaranão percebeu – ou não quisperceber – que mais impor-tante que saber perder ésaber ganhar. Daí que tenhagasto mais de 23 minutosdo seu tempo a falar dopassado e apenas três dofuturo, privilegiando as in-sinuações, quando sabiaque ninguém lhe poderiaresponder.Miguel Gomes tem razãopara se sentir ofendido emagoado com os impubli-cáveis panfletos anónimosque gente sem carácter es-palhou por aí a poucos diasdas eleições. Tem até moti-vos mais do que suficientespara fazer sentar no bancodos réus o autor, ou auto-res, de tão ignominioso tex-to. Mas essa é matéria paraos tribunais e não para umdiscurso de tomada de pos-se, onde o que se preten-dia ouvir eram as propos-tas para o futuro. Tantomais que, se é verdade quea campanha eleitoral dasúltimas autárquicas nãoterá primado pela elevação,isso também se deve a situ-ações de sentido contrário,como a que se verificounuma freguesia do norte doconcelho, onde o boato eas acusações mais infamesestiveram ao nível dos pan-fletos anónimos. De resto,e para encerrar este tema,o presidente da Câmaranão tem autoridade moralpara usar o palco da Assem-bleia Municipal com esta te-mática porque nada fezpara afastar do seu lugarum assessor que utiliza asredes sociais como instru-mento para lançar os maisvis e baixos insultos àque-les que não se revêm naprática política do executi-vo municipal (e desse eleconhece a cara, o nome e oespaço que ocupa).Pelo que ouvi, fiquei con-vencido que os próximosquatro anos vão ser mais domesmo. A continuação deuma prática política perse-cutória, feita de boatos,aleivosias e outras formasde pressão sobre quem seatreva a criticar os “ilumi-nados” que estão no poder.
José
Santos
Alves
3Barcelos Popular
17 Outubro 2013www.barcelos-popular.pt
Confrontado pelo Barce-los Popular, DomingosAraújo começou por di-zer que “não esperava” oteor da intervenção dopresidente da Câmara:“Em democracia felicita-se os vencedores, dá-sehonra aos vencidos e fala-se do futuro. O presiden-te entendeu continuar afalar do passado. Esperoque seja única e exclusi-vamente neste acto detomada de posse e quesegunda-feira (passada)comece a pensar em Bar-celos”.Sobre o facto de PS eCosta Gomes terem rela-cionado as mensagensanónimas à coligação,Araújo repudiou “vee-
Pedro Gonçalves debaixo de fogo do PS, responde à intervençãode Costa Gomes
Pedro GranjaTexto e foto
“Discurso foi uma peça de ataqueinqualificável a quem perdeu”
mentemente” as acusa-ções, lembrando que, naaltura da campanha, semostrou “solidário” como então candidato socia-lista aquela que foi a“mancha mais negra da
da AM pela coligaçãoentendeu que “há deter-minadas ocasiões queobrigam as pessoas a re-agirem de modo sereno,mais reflectivo e mais pa-cífico e, até, pacificador.É censurável tudo o quese passou”, lamentou oagora deputado, e candi-dato a líder parlamentardo PSD. Aquilo que deviaser “o momento dos ven-cedores”, depois da “vi-tória retumbante doPS”, através de uma“postura elegante, supe-rior”, transformou-senum “discurso que foiuma peça de ataque in-qualificável a quem per-deu. Até do ponto devista humano, foi umachincalhamento, umaproveitamento do pal-co”, acrescentando que,politicamente, o discurso
campanha. Lamento quenão haja uma investiga-ção mais aprofundada.Se fosse comigo, no diaa seguir tinha participa-do ao Ministério Público”.Já Pedro Gonçalves con-
fessou ter ficado “surpre-endido, apesar de teruma expectativa baixa emrelação a muitas das pes-soas que tomaram possecomo vereadores”. Ocandidato a presidente
“foi zero”.Por fim, Pedro Gonçalvescriticou, também, o “am-biente provocador” e de“falta de dignidade insti-tucional” criado no audi-tório, lembrando que oselementos da coligaçãopresentes foram “eleitospor 25 mil barcelenses” eque, por essa razão, me-reciam respeito. Em ter-mos de futuro, o depu-tado garantiu ao BP quevai ter “protagonismo navida política de Barcelos”,que não é militante doPSD, “ainda”, deixandoum recado para a maio-ria PS: “Se eles estão aintuir que me devem ata-car porque vou ser umadversário deles nos pró-ximos tempos, acerta-ram. E quanto mais o fi-zerem mais vão ter res-posta”.
4 Barcelos Popular
17 Outubro 2013www.barcelos-popular.pt
As eleições chegam e pas-sam. Claro que deixam mar-cas. A vontade do eleitoradocria nas vitórias o barulho dosfoguetes e as buzinadelas es-tridentes dos automóveis enas derrotas as tristezas e osofrimento. São raras as pes-soas que ficam indiferentesaos momentos transmitidospelas televisões. Assim, pelasúltimas imagens eleitorais,observamos a dinâmica deapropriação dos votos pelospartidos, como se os eleito-res fossem peças de máqui-nas colectivas. Vimos a que-da do” jardinismo”, do “me-nezismo” e de outros dinos-sauros. Ficámos estupefactoscom a lata de Portas na cita-ção do penta do seu partidoe a pequenez do Bloco najustificação do desapareci-mento autárquico. Achámosincrível o surrealismo da liga-ção de Oeiras à prisão da Car-regueira tal como o acto devingança dos ressabiados àsdirecções dos partidos do“centrão“. Detectámos comofenómeno da crise a manchavermelha que assolou a áreaurbana da capital e Alente-jo. Constatámos o afunda-mento da coligação do po-der e das suas políticas talcomo a vitória inquestioná-vel do Partido Socialista. Di-
E agora?
vertimo-nos à brava com odesaparecimento da cenamediática dos “salta-poci-nhas”. Entendemos a revol-ta de mais de meio milhãode pessoas (votos indepen-dentes, brancos e nulos ) eo aumento da abstenção,apesar dos eleitores-fantas-mas (emigrantes e falecidos)nos cadernos eleitorais,como distanciamento oualergia aos partidos tradicio-nais. Ficámos cépticos dassondagens e perplexos, nãoapenas com a perda de vo-
tos dos partidos, mas tam-bém com a raridade das mu-lheres na política mesmocom a aberrante cota femi-nina obrigatória. Registámosa diferença percentual (5%)entre os partidos que dispu-tam o poder como umaquestão de crédito nas lide-ranças. Assim, resta-mequestionar: O que vem a se-guir? Teremos o ataque dosabutres e das ratazanas aosmoribundos feridos de mor-te, o julgamento das comis-sões políticas pelos maus re-
sultados eleitorais e a guerramesquinha da lavagem demuita roupa suja, em substi-tuição da discussão e análisetransparente das derrotas.Claro que assistiremos ao ar-rebanhamento partidáriodos que querem aguentar osseus domínios e interessespessoais tendo em vista aspróximas eleições europeiase legislativas. Porém, que seentendam com as suas lutasviscerais. ”A nível nacionalapresenta-se-nos o mais im-portante, ou seja, o Orça-
mento de Estado para 2014.Já não temos dúvidas que oGoverno lançará mais auste-ridade tendo como alvo pre-ferencial os funcionários pú-blicos, os reformados, osaposentados e as pessoascom mais dificuldades eco-nómicas. Teremos o poder acastigar uma grande maioriade cidadãos que deixou devotar nessa coligação. A ce-gueira é tanta com os ata-ques aos salários e às presta-ções sociais que vão camu-flar ou aligeirar os cortes quedeveriam efectuar nas despe-sas com a Assembleia da Re-pública, os ministérios, asautarquias, as assessorias, osgabinetes privados de apoiojurídico, de marketing e pu-blicidade, os carros de luxo,as mordomias e outras rega-lias, os 365 institutos públi-cos, as 689 fundações ou es-tranhas fundações, as 485associações de utilidade pú-blica e as 343 empresas mu-nicipais. As pessoas estãocansadas de ouvir falar na re-dução do défice, nas expec-tativas dos mercados, na aus-teridade, nas reformas estru-turais e fartas de serem vio-lentadas com enorme cargade impostos. O resultado, éeste estado de coisas. Qual-quer cidadão minimamenteinformado já se apercebeuque é impossível pagar a dí-vida que o país tem, no pra-zo acordado com a troika.Questiona-se: Porquê tanta
AUTÁRQUICAS 2013
Armindo
João
Matos
teimosia em não encarar arealidade dos factos? Qual omedo de enfrentar os merca-dos explicando o que é ób-vio? Será que o problemafundamental é a ideologiaandar abraçada à austerida-de? Pelos vistos, parece seressa a razão! Ainda bem quea Igreja vem a terreno indig-nar-se com os cortes nas pen-sões dos mais desfavorecidose indefesos alertando para oque isso reflecte na cadeia so-cial. Tudo já ultrapassou o ra-cional. Por muito que o Go-verno recue e faça malaba-rismos, já pouca gente acre-dita que haja o mínimo deespírito humanista e de sen-sibilidade social. Será quetem razão quem defendeque a economia só avança secriarmos emprego e aumen-tos de salários? Provavelmen-te, sim. É evidente que osnossos governantes não gos-tam dessa teoria. Preferem olema: que se lixem as pesso-as.Estejam atentos e aguardemo Orçamento de Estado.Tudo leva a crer que será oespelho indiferença, da sub-missão, do medo, do deses-pero e da ruptura total! Cáestaremos para ver…
ESCLARECIMENTOESCLARECIMENTOESCLARECIMENTOESCLARECIMENTOESCLARECIMENTO
Francisco José Areias Duarte, Administrador Judicial (Administrador de Insolvência), com a cédula profissional n.º 288,natural de Barcelos e com domicílio profissional na Rua Fernando de Magalhães, n.º 368-C, 1º, em Barcelos, vem, nasequência da notícia publicada na página 31 da Secção de Economia da Edição n.º 132 do Jornal de Notícias, publicada napassada sexta-feira, dia 11.10.2013, esclarecer o seguinte:
1- Na notícia acima referenciada, com o título “Agente de Execução tem dívidas ao Fisco”, é relatado que um agente deexecução (solicitador), inscrito na Câmara dos Solicitadores e Presidente da Associação dos Agentes de Execução, que usa onome profissional “Francisco Duarte”, consta de duas listas de devedores ao Fisco, uma delas entre 250.000 e um milhão deeuros;2- Na sequência dessa notícia, foi o aqui subscritor já confrontado por diversas pessoas, tanto no âmbito profissional comopessoal, com este facto, como se se tratasse ele próprio do devedor do Fisco, o que não corresponde de todo à verdade;3- O aqui subscritor é economista de formação, exerceu já as funções de docente universitário e de formador e exerceatualmente as funções de administrador judicial, que nada têm que ver com as funções de agente de execução desenvolvidaspelo visado na notícia do JN; aliás, o aqui subscritor é dos administradores judiciais mais nomeados a nível nacional –território Continental e ilhas adjacentes – o que apenas acontece pela correcção e reputação de que goza junto dos tribunaisque o nomeiam nos processos de insolvência e nos processos especiais de revitalização;4- Acresce que o aqui subscritor é natural de Barcelos, filho de José Mário Duarte e de Maria de Carmo Gomes Areias, sendoo visado pela notícia do JN, Agente de Execução e, ao que se sabe, de Lisboa, e não deve qualquer valor ao Fisco ou aqualquer outra entidade, singular ou colectiva, pelo que não deverá ser confundido com o visado da notícia em questão.Por entender que a confusão criada com a publicação da notícia do JN é susceptível de pôr em causa a sua prestigiadaimagem e o seu bom-nome, vai aqui publicado o presente esclarecimento.
Barcelos, 15 de Outubro de 2013.
O Administrador da InsolvênciaFrancisco José Areias Duarte
À notícia publicada na página 31 da Secção de Economia da Edição n.º 132do Jornal de Notícias, publicada na passada sexta-feira, dia 11.10.2013
5Barcelos Popular
17 Outubro 2013www.barcelos-popular.pt
6 Barcelos Popular
17 Outubro 2013www.barcelos-popular.pt
Vereadores já têmpelouros distribuídosPedro GranjaTexto e foto
POLÍTICA Primeira Reunião de Câmarado mandato
Foram atribuídos os pe-louros aos vereadores damaioria socialista, segun-da-feira, na primeira Reu-nião de Câmara do man-dato.O presidente, MiguelCosta Gomes, manterá oPlaneamento e GestãoUrbanística e Serviços Ur-banos, Obras Municipais,Freguesias, Juventude eAssociativismo e o Gabi-nete de Comunicação. Ovice, Domingos Pereira,fica com a Gestão Finan-ceira e Económica, Recur-sos Humanos e Desenvol-vimento Económico. Ar-mandina Saleiro, conti-nua com a Educação eBibliotecas, e “ganha” aAcção Social e a SaúdePública, pelouros queeram da responsabilidadede Ana Maria Silva. Car-los Brito continua respon-sável pelo Desporto, Pro-tecção Civil e Moderniza-ção Administrativa, acres-centando, este mandato,os pelouros de César Pi-
res, Turismo e Artesana-to. Alexandre Maciel, umdos novos vereadores, fi-cou como titular da Fis-calização Municipal e Po-lícia Municipal, Contra-ordenações, Serviços Ju-rídicos, Mobilidade, Am-biente, Parques e Jardinse Gestão de Frota e Equi-pamentos. Por fim, ElisaBraga, ficará com umaespécie de “mini-pelou-ro” já que só tem a seucargo a área cultural, comas pastas da Cultura,Museus e Arquivos eInfra-estruturas Culturais.Costa Gomes justificouaos jornalistas, no final, ainclusão do Artesanato edo Turismo sob a alçadade Carlos Brito, por esteser o vereador responsá-vel pela Agência de Inves-timento: “São duas áre-as encaradas por nósnuma perspectiva de de-senvolvimento económi-co do concelho”.
Liberdade de voto nacoligação e Marinhovai cumprir mandato
Entretanto, Manuel Ma-rinho garantiu que vai
cumprir o mandato “atéao fim, em respeito pe-los valores democráticose pelas pessoas que con-fiaram” nele “como re-presentante de uma opo-sição construtiva”. Jáquanto à coligação, Do-mingos Araújo e AntónioRibeiro anunciaram queesta se “desfaz” na As-sembleia Municipal (ór-gão que passará a ter setebancadas parlamentares:PS, PSD, CDS, MIB, BE,CDU, PPM), mas que naCâmara continuará, em-bora haja liberdade devoto para os vereadores.
Redução de custoscom administrado-res das empresasmunicipais
Na sessão de segunda-feira foram nomeados osadministradores das em-presas municipais, comAugusto Castro a manter-se à frente da EMEC, sen-do o único remuneradojá que as dois vogais pas-sam a ser os vereadoresAlexandre Maciel e ElisaBraga. Na EMD CarlosBrito mantém-se na pre-
sidência e terá como ad-ministradores Ilídio Rodri-gues, o único remunera-do. Paulo Barbosa tam-bém terá um estatutoremuneratório, mas ape-nas através de senhas depresença nas reuniões.Relativamente ao anteri-or mandato, há uma re-dução de custos, vistopassar-se de cinco paradois administradores re-munerados.
Vasco Real e HélderTomé adjuntos deCosta Gomes
Quanto à fusão das em-presas, Costa Gomes es-clareceu que o processoestá, neste momento, noTribunal de Contas e, casoseja aprovado, dentro de“dois ou três meses” ha-verá novidades.Dizer, por fim, que os pri-meiros nomeados do exe-cutivo a serem conheci-dos foram Vasco Real,que se mantém comoadjunto do presidentepara a Juventude, e Hél-der Tomé, como secretá-rio para a área do Plane-amento e Gestão Urbana.
7Barcelos Popular
17 Outubro 2013www.barcelos-popular.pt
O Barcelos Popular publi-cou, na passada semana,um direito de resposta dosucessor de Costa Araú-jo, na Assembleia Muni-cipal (AM), a pretexto deum artigo que aqui escre-vi sobre a promiscuidadepolítica que existe entrea Câmara e a empresaBarcul de que o referidoherdeiro é accionista emembro dos seus corpossociais.Pois bem, o novo presi-dente da AM, apesar dedever saber que do pon-to de vista da ética políti-ca, a sua reunião, ao jan-tar, com o presidente daCâmara e outros doisempresários para salvarda falência um jornal,não era recomendável,preferiu ensaiar um fugapara a frente, escrevendo
As verdades ocultas do sucessor de Costa Araújo
um texto que não passade um chorrilho de insul-tos e falsidades contramim. No entanto, esque-ceu-se de dizer que àdata da tal reunião como presidente da Câmara,ainda era Fiscal Único daCulbar, empresa que de-tinha o tal periódico eque foi declarada insol-vente pelo Tribunal, em 4/10/2012. É mentira? Nãosei. Se calhar é. Masquem me deu a informa-ção sobre o jantar foi onovo presidente da AMeleito pelo PS.Seja como for, e se o novopresidente da AM nãomente, isto é uma espé-cie de remake do folhe-tim da Voz do Minho.Portanto, sou tentado acrer naqueles que dizemque o novo presidente daAM será uma espécie deCosta Araújo II.Mas há mais. O novo pre-sidente da AM, na se-quência do tal jantar, foio empresário que mais
dinheiro investiu na cons-tituição da Barcul, socie-dade que substituiu aCulbar na propriedade dodito jornal. E esse investi-mento permitiu-lhe umaposição maioritária naempresa e nos corpossociais. É mentira? Nãosei. Se calhar é. Masquem mo disse de vivavoz foi o novo presiden-te da AM eleito pelo PS.Por outro lado, depois deconsumado o negócio, onovo presidente da AMsurge como cabeça de lis-ta do PS. Isto é politica-mente ético? Não sei.Mas eu também não soupresidente da AM nemfui (ou sou) candidato acoisa nenhuma. As coisaspoderiam ter ficado poraqui? Podiam. Mas a Câ-mara resolveu assinar umprotocolo com a Barculonde se comprometeu apagar 50% de umamonografia de 25 fre-guesias, em fascículos,que, no total, custariam
134.886€+IVA. Ou seja,metade de cerca de 500mil euros, acrescidos deIVA, quando estiverempublicados os 89 fascícu-los das freguesias do con-celho. É mentira? Não sei.Se calhar é. Mas não fuieu que tive de justificarisso em reunião de Câma-ra. Nem serei eu que te-rei de explicar como é quehá um orçamento queestima o preço de papele impressão em gráficano valor de 43.750€+IVApara os tais 25 fascículos.E não serei eu, finalmen-te, a ter que justificarcomo é que a partir deuma tiragem de três milexemplares do jornal queembrulha os fascículos sechega aos quatro mil fas-cículos protocolados coma Câmara.Estarei errado no quedigo? Não sei. Talvez.Mas de uma coisa estoucerto: não ando a tentartapar o Sol com a penei-ra.
José SantosTexto
“Competitividade dasEmpresas e o Merca-do de Trabalho”O Rotary Club de Barce-los organiza, no dia 22,às 21h30, no Hotel/Res-taurante Bagoeira, a pa-lestra “Competitividadedas Empresas e o Merca-do de Trabalho”, quecontará com a participa-ção do director do Cen-tro de Emprego de Bar-celos, Armando Santos. Aentrada é livre.
ART&TUR no TeatroGil VicenteA sexta edição doART&TUR – Festival Inter-nacional de Filmes de Tu-rismo decorre de 21 deOutubro a 2 de Novem-bro, com o programa ater lugar, na sua maioria,no Teatro Gil Vicente,como a cerimónia deabertura, às 15h.
Concurso“Foto Paper”Realiza-se no dia 19, às9h, o concurso “FotoPaper”, organizado pelaWay2go, inserido na 6ªedição do ART&TUR. Ovencedor receberá umIphone e exposição dasfotos no Centro de Expo-
sições ART&TUR. Do se-gundo ao quinto classifi-cados os prémios serãoum voucher Pena Aven-tura. A inscrição dá direi-to ao certificado, seguro,almoço e brinde.Mais informações no fa-cebook do evento.
“Compostar, outraforma de reciclar”Realiza-se, no dia 23, às17h, na Biblioteca Muni-cipal, a sessão de forma-ção “Compostar – Outraforma de reciclar”, umprograma da Resulimaque tem como objectivoo “incentivo à composta-gem doméstica” e a re-dução dos resíduosbiodegradáveis. A organi-zação oferece, aos parti-cipantes, compostores eacompanhamento conti-nuado. As inscrições, li-mitadas, podem ser fei-tas através do e-mailg a m b i e n t e @ c m -barcelos.pt.
Concurso doGalo AssadoRealiza-se, de 18 a 20,mais uma edição do con-curso gastronómico, pro-movido pelo município,“Galo Assado”. Os res-taurantes aderentes são13. Mais informações nosite da Câmara. P.G.
BREVES
Tapar o sol com a peneira
8 Barcelos Popular
17 Outubro 2013www.barcelos-popular.pt
AMEAÇA Saiu acompanhado pelo Corpo de Intervenção
Olga CostaTexto e foto
Homem barricou-se em restaurante
Um homem, de 45 anos,esteve mais de sete horasbarricado num restauran-te, na rua Elias Garcia. Sódepois da chegada doCorpo de Intervenção éque Richard Spikman saiudo estabelecimento doqual é proprietário e só-cio em conjunto com aex-mulher. O homem, deorigem canadiana, nãodeixou ninguém entrarno estabelecimento,quando, por volta das 7h,chegou ao local o primei-ro funcionário. Richarddeu orientações aos fun-cionários para ninguémentrar e corriam, entre ospopulares, algumas ver-sões que não se conse-guiram confirmar sobre oque estará ma origem dodesentendimento entre oex-casal.A ex-mulher foi quemterá chamado as autori-dades, acabando depoispor se refugiar no cabe-
Ameaça de bombano TribunalO Tribunal Judicial de Bar-celos recebeu, cerca das14h de terça-feira, umaameaça de bomba.Segundo o que consegui-mos apurar, ao início datarde terá ligado para oestabelecimento umamulher, dando conta deque, às 15h, iria ser acci-onado um engenho ex-plosivo. De imediato foialertada a PSP que este-ve no local e se fez acom-panhar por alguns ele-mentos da Divisão de In-vestigação Criminal.Os agentes inspecciona-ram o tribunal e acaba-ram por não encontrar
nada de suspeito. Tudonão passou de um falsoalarme.Segundo informações re-colhidas, as ameaças debomba no tribunal sãomais frequentes do quese possa pensar e os fun-cionários já nem fazemmuito caso quando a re-cepção recebe um telefo-nema do género. “Sãomais frequentes quandotemos um julgamentogrande, que envolva amorte de alguém ou trá-fico, mas hoje até foi umdia calmo, por isso, foiuma ameaça atípica”, ex-plicou ao Barcelos Popu-lar uma fonte do Tribunal.
Três feridosem duas colisõesDuas pessoas ficaramcom ferimentos ligeirosdepois de uma colisãoentre duas viaturas, emVila Frescaínha S. Marti-nho. O acidente aconte-ceu domingo, pouco an-tes das 19h. No local, oauxílio foi prestado pelacorporação de Barceli-nhos.Já antes, também no con-celho de Barcelos, masdesta vez em Vilar doMonte, outro choque en-tre duas viaturas provo-cou um ferido ligeiro. Osinistro aconteceu cercadas 15h30.
Olga Costa
Quando se aperceberamera já tarde demais, Da-niel Bogas, a esposa e afilha estavam a dormir,enquanto as chamas fo-ram tomando conta dacasa. O relógio deveriamarcar cerca das 5h damanhã quando a filha,Elisete, se apercebeu deuns barulhos estranhosno sótão. “Pensou queera o gato”, mas rapida-mente se deu conta deque não poderia ser oanimal de estimação, de-vido ao barulho intenso.“Ela veio-nos acordar, eeu fui ao sótão porqueera de lá que se ouviamestrondos. Só conseguichegar à marquise, masquando saí já vinha meioatordoado por causa dofumo”, contava-nos Da-niel Bogas enquanto pro-cedia à remoção do en-tulho em que se transfor-mou o trabalho de umavida. “Saí à procura de
leireiro de uma amiga, aparedes meias com o res-taurante. A PSP de Barce-los, apoiada pela políciade Braga, acorreu ao lo-cal, estabelecendo deimediato um perímetrode segurança. O abaste-cimento do gás do pré-dio chegou a ser cortado,como medida de precau-ção, no entanto, o edifí-cio não foi evacuado.À medida que as horasiam passando, o aparatopolicial ia-se adensando,assim como o número de
curiosos. Bombeiros, psi-cólogos do INEM, “nego-ciadores”, Protecção Civile Comando OperacionalMunicipal, estiveram látodos, mas nada pareciaser suficiente para queRichard saísse do local.“Ele já não trabalhava cá,só vinha buscar a sua par-te, e ontem acho que es-teve aí. Cerca das 3h damanhã ouvia-se muitobarulho”, disse-nos umdos vizinhos que pediuanonimato. De manhã,antes de se barricar, es-
palhou pela entrada doestabelecimento algumasfotografias do casamen-to.
Corpo de Interven-ção resolveu o casoem 20 minutosAs duas primeiras carri-nhas do Corpo de Inter-venção chegaram poucodepois das 13h30 e emmenos de dez minutosequiparam-se, num ver-dadeiro cenário de filme,coletes à prova de bala,escudos, passa-monta-
nhas e capacetes, e entra-ram no prédio. Cerca das14h15, Richard já estavafora do restaurante edentro de um dos veícu-los das autoridades paraser encaminhado parauma consulta de psiqui-atria em Braga. En-tretanto, tinham chega-do mais duas carrinhas daUnidade Especial da Polí-cia, que, de armas empunho, fizeram apenas asegurança no perímetro.Ao todo estiveram no lo-cal cerca de duas dezenasde elementos do Corpode Intervenção.A saída de Richard foipacífica e só no final éque as autoridades veri-ficaram que ele não tinhanenhuma arma consigo,no entanto, o aparatopolicial justificou-se pre-cisamente porque as au-toridades não sabiam aocerto a dimensão e a gra-vidade da situação. Ape-sar de relutante em sair,Richard manteve-se sem-pre em conversações comas autoridades.Depois da consulta psi-quiátrica, Richard não fi-cou detido.
mangueiras, mas na horada aflição nunca encon-tramos nada”.O sótão da habitação, si-tuada na Rua Nossa Se-nhora de Fátima, naLama, ficou completa-mente destruído, terça-feira de manhã. Os traba-lhos de controlo das cha-mas e de rescaldo demo-raram mais de seis horas.O telhado desabou e boaparte do recheio ficouirrecuperável. A casa fi-cou também para já ina-bitável. “Era um sótãoalto, tinha lá caixas demadeira com roupas, amobília de um sobrinhoda minha mulher, queemigrou, e alguma ma-quinaria miúda, comouma máquina de soldarou uma rebarbadora,para os trabalhos domés-ticos”, explicou DanielBogas. “Ficou tudo des-feito”, lamentou aindameio aturdido pelo cho-que.Além das chamas, que sealastraram rapidamentepelo compartimento, atépelo material bastanteinflamável, a água das
mangueiras usadas pelosbombeiros causou tam-bém estragos no rés-do-chão, local onde os trêsfamiliares dormiam. “Emmeia hora foi tudo abai-xo, não havia nada quetravasse as chamas”,acrescentou o proprietá-rio.Segundo o que consegui-mos apurar, na origem doincêndio terá estado umcurto-circuito, ocasiona-do pela caixa que fazia aligação do fio da antena
à televisão. Mediante asinformações que recolhe-mos, era esperada a idaao local de um psicólogopara prestar apoio à es-posa e à filha de Daniel.A família não sabia ondepassar a noite. Têm fami-liares vizinhos, mas, con-fessou-nos, não sabia sea casa da sogra seria so-lução, uma vez que “já láestava uma cunhada eum sobrinho”. Aos 57anos, reformado por in-validez, Daniel não avizi-
LAMA Curto-circuito terá provocado as chamas
Olga CostaTexto e foto
Incêndio desalojou uma famílianha tempos fáceis, já quea esposa, de 56 anos, e afilha, de 30, estão ambasdesempregadas.Os bombeiros chegaramrapidamente ao local,eram cerca das 5h40,embora o caminho quedá acesso à habitaçãoseja bastante estreito, oque dificultou as opera-ções de chegada à casa.No local, a corporação deBarcelos, apoiada por umautotanque e um veículode combate a incêndios,foi auxiliada pelos bom-beiros de Barcelinhoscom outro autotanque. OComando OperacionalMunicipal enviou para olocal também uma equi-pa para auxiliar os bom-beiros, nomeadamentena remoção dos escom-bros. Já durante a tarde,a família e alguns vizi-nhos tentavam cobrir oque escapou às chamas,para evitar danos maio-res. “Não faço a mínimaideia dos prejuízos, sedanificou as paredes e aplaca… nem quero ima-ginar”, desabafou Dani-el.
Polícia
9Barcelos Popular
17 Outubro 2013www.barcelos-popular.pt
CONFERÊNCIA “Entre o dar e o dar-se– Razões para uma Solidariedade Planetária
Isabel MonteiroTexto e foto
“Há uns que dão e há outros que se dão”
BREVES
SOS MÁRCIA Aula solidária de Zumba
Isabel MonteiroTexto e foto
Mais de quatro centenas aderiram
JSD responde ao PSA JSD respondeu ao PS,3ªfeira, rejeitando a ideiade que fez uma campa-nha eleitoral baseada na“má-fé, no insulto, nacalúnia e na difamação”,devolvendo as acusaçõesdizendo que a maioria so-cialista não tem “autori-dade moral” pois defen-de “alguns, curiosamen-te, nomeados para o pe-louro da Juventude quedurante a campanha fo-ram os campeões do in-sulto nas redes sociais.
Artesãos em cami-nhada a GalegosA Associação de ArtesãosGalo promove, no dia 19,às 9h, uma caminhadaaos cemitérios de Gale-gos Santa Maria e S. Mar-tinho com o objectivo devisitar os jazigos dos ar-tesãos barcelenses.A saída será junto à sededa associação.
Dia Mundialda AlimentaçãoA Santa Casa da Miseri-córdia assinalou, no dia16, o Dia Mundial da Ali-mentação com várias ini-ciativas de sensibilizaçãode crianças e idosos.
Oficina de OrientaçãoOs Amigos da Montanhapromovem, no dia 19,uma Oficina de Orienta-ção Pedestre, no Montedo Facho. O evento reali-za-se das 9h às 12h e das13h às 16h.
Corrida pela erradi-cação da pobrezaAssinalando o Dia Inter-nacional Contra a Erradi-cação da Pobreza, oGASC organiza, no dia17, às 21h15, uma corri-da nocturna. Os partici-pantes devem contribuircom um alimento. A par-tida está marcada parajunto da Estátua do Bom-beiro, na Av. Liberdade. P.G.
RectificaçãoNa edição anterior, nanotícia “Barcelense jun-tou-se a vigília pela alte-ração da lei de apoio adeficientes” foi referidoque a Segurança Social(SS) não comparticipou acompra da cadeira de ro-das para o filho de Car-los Costa. Na verdade oque a SS não compartici-pou foi a adaptação paraa viatura transformadapara o transporte do fi-lho, com paralisia cere-bral, que usa cadeira derodas adaptada com umsistema de posiciona-mento integrado. Essaadaptação permite a ele-vação da cadeira. Aos vi-sados, as nossas descul-pas. O.C.
O Lions Clube de Barce-los e o Lions Clubs Inter-national levaram a efeito,na noite de sábado umapalestra subordinada aotema “Entre o dar e o dar-se – Razões para umaSolidariedade Planetária”,que contou com a pre-sença do padre Tony Ne-ves, da Congregação doEspírito Santo. Presentesna mesa também estive-ram Jorge Coutinho, Go-vernador do Distrito 115Centro/Norte da LionsClubs International, quefez uma breve apresenta-ção da associação e ain-da Filipe Oliveira, presi-dente do Lions local queaproveitou o momentopara dar a conhecer a fi-gura do padre missioná-rio que iniciou a sua in-tervenção dizendo que “otítulo desta partilha, vaibuscar a expressão‘umbundo’ que na pro-víncia do Huambo, emAngola, se ouve muitasvezes: “Há uns que dão ehá outros que se dão”.
Nestas palavras, Tony Ne-ves quis referir que o “se”marca completamente adiferença e define a suaconcepção de solidarie-dade, “porque quando agente dá, estamos a ofe-recer a outros, coisas quesão exteriores a nós, sãocoisas. Não estou a dizerque não são importantes:a generosidade será sem-pre importante, mas,‘dar-se’ implica a pessoa,é a pessoa que se está aentregar, e, uma solidari-edade que seja sólida não
pode limitar-se ao dar.Tem que integrar o ‘dar-se’”, disse, reforçandotambém que “para que asolidariedade seja plane-tária é preciso que as pes-soas contem mais que ospolítico-financeiros”, afir-mando ainda que “a so-lidariedade implica jun-ção ou comunhão de es-forços”.Outro assunto que TonyNeves abordou foi o da“abundância em determi-nados países e a escassezmiserável noutros. O ca-
pitalismo selvagem formasociedades em que ospobres são cada vez maispobres e os ricos mais ri-cos” e que “o fosso entrericos e pobres é cada vezmaior e isto é preocupan-te porque há indicadoresque spontam por aí”. Opadre Tony Neves senteexistir também “uma mádistribuição dos alimen-tos. Os bens alimentaresno mundo dão para ali-mentar toda a gente qua-tro vezes, mas, há maisde metade da população
do mundo que passafome, ou, pelo menos,está mal alimentada”. Ci-tando a seguir o papaPaulo VI: “há uns que es-tão no luxo e outros queestão no lixo”, o padreapela, desta forma, “àhumanidade e fraternida-de entre povos”.No caso, foram exibidosvídeos sobre “a importân-cia da partilha, da solida-riedade e da fraternidade,empenhamento e persis-tência na concretizaçãode objectivos e, também,da luta diária e necessá-ria para ultrapassar asadversidades da vida”.No debate, os presentescolocaram à mesa ques-tões relacionadas com otema ‘dar e dar-se’, fican-do explícito que o maisimportante passava pelo“sentido de solidariedadede cada um” e que “to-dos temos um papel mui-to importante na socieda-de e na mudança dementalidades e de cultu-ra”. Nesse sentido a As-sociação Lions Clubs In-ternational vai promoverde Norte a Sul outrasconferências com temá-ticas diferentes em cadalocal.
As iniciativas no âmbitoda Campanha SOS Már-cia continuam e, no pas-sado sábado, foi a vez doginásio SFIT, Fitness paramulheres se mostrar soli-dário e abraçar esta cau-sa. Muitas pessoas mar-
caram presença no Pavi-lhão Municipal para umaaula solidária de Zumba,organizada pelos famili-ares e amigos de Márcia,uma jovem que luta con-tra o cancro. Desta for-ma, a professora Sandra,do ginásio SFIT e JuditeOliveira, juntamente comas alunas não se mostra-ram indiferentes e uni-ram-se nesta causa. Aadesão foi boa e cerca de430 pessoas contribuí-
ram com “cinco zumbas”com aproximadamente250 marcarem presençana divertida aula.A poucos minutos do iní-cio, Márcia, apesar de terchegado da Alemanhano dia anterior, onde jácomeçou a fazer as pri-meiras colheitas de san-gue, marcou presença e,bastante emocionadapela adesão das pessoas,agradeceu. A estadia deMárcia, por dez dias, na
Alemanha, deram-lhe umnovo ânimo, e, segundofamiliares e amigos, aMárciaa encontra-se mui-to bem psicologicamen-te e muito esperançosa.A próxima viagem à Ale-manha será para dar con-tinuidade aos tratamen-tos no dia 18 de Novem-bro.O tratamento com célu-las dendríticas que está aser feito na Alemanha,ainda não é reconhecido
em Portugal, mas já exis-te, há muitos anos, na-quele país.Entretanto, novas inicia-tivas vão ser levadas acabo pelos familiares eamigos de Márcia, pois ostratamentos a que serásujeita no futuro são mui-to caros e impossíveis desuportar pela próprio. To-das estas iniciativas noâmbito da campanha“SOS MÁRCIA” estão aajudar a jovem e, destaforma, a dar-lhe esperan-ça. Já em Novembro, estáprogramada mais umaactividade que será umMagusto a realizar emAreias de Vilar.Também podem contri-buir para esta campanhaatravés do NIB: 00352008 0004 4873 3007 4,IBAN: PT 5000 35200800 0448 7330 074,BIC: CGDIPTPL e páginado facebook: https://www.facebook.com/sos.marcia
10 Barcelos Popular
17 Outubro 2013www.barcelos-popular.pt
Farmácia de Aborim ..................................................................253884500Farmácia de Barqueiros..........................................................253851400Farmácia de Carapeços .............................................................253881197Farmácia de Carvalhal ...............................................................253832966Farmácia de Fragoso .............................................................258971284Farmácia de Gamil .....................................................................253834635Farmácia de Góios ....................................................................252951469Farmácia de Lijó .........................................................................253881826Farmácia de Macieira Rates........................................................252957891Farmácia de Manhente ............................................................253841530Farmácia de Martim...................................................................253911271Farmácia de Perelhal ................................................................253861123Farmácia de Sequeade ..............................................................253953030Farmácia da Lama .....................................................................253841201Farmácia de Viatodos .................................................................252961167Farmácia de Vila Cova ................................................................253862330Farmácia de V. F. S. Martinho.....................................................253884180Farmácia de Vila Seca ................................................................253851135
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
FARMÁCIAS DE SERVIÇOOBRIGATÓRIO (9h às 9h dia seguinte)
Farmácias de Reforço (09h às 22h)
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Quinta, 17.. Farmácia Barcelinhos (253831245) (R. Custódio J. G. Vilas Boas, 57)
Sexta, 18.. Farmácia Arcozelo (253826911) (Av. Nossa Senhora Fátima, 55)
Sábado, 19.. Farmácia Avenida (253826990) (Avenida Alcaides de Faria, 293)
Domingo, 20..Farmácia Cunha (253884180) (R. P. Seb. Matos, 98, V. F. S. Martinho)
Segunda, 21.....Farmácia Filipe (253812424) (Largo Dr. Martins Lima, 21/23)
Terça, 22...........Farmácia Lamela (253811684) (Rua D. António Barroso, 49)
Quarta, 23.................Farmácia Moderna (253834450) (Largo Porta Nova, 27)
Quinta, 24........Farmácia Central (253811637) (Largo Bom Jesus da Cruz, 4)
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .TELEFONES ÚTEIS�
ACIB ....................................................................................... 253821637Alcoólicos Anónimos .......................................................... 217162969Associação AVC ..................................................................... 253812547ACOP (Assoc. Consumidores Portugal/Barcelos)........................... 253825792Associação Diabéticos Minho ................................................. 936804352Barcelos Popular ............................................................... 253813585Biblioteca Municipal ............................................................ 253809641Bombeiros Barcelinhos ........................................................ 253831338Bombeiros Barcelos ............................................................ 253802050Bombeiros Viatodos ........................................... 252960800/253952800Câmara Municipal .................................................................. 253809600Caminhos Ferro .................................................................. 808208208Casa Saúde S. João de Deus................................................ 253808210Central Táxis .. ................................................ 253812163/253811299Centro Saúde (S.to António) ................................................... 253808010Centro Saúde (Urb. S. José) ................................................. 253808300Centro Saúde Barcelinhos.................................................... 253839120CTT.......................................................................................... 253802540Cruz Vermelha – Campo...................................................... 253884242Cruz Vermelha – Macieira........................................................ 252951782Cruz Vermelha – Aldreu .......................................................... 258772879Finanças .............................................................................. 253801200GNR ................................................................................. 253830180/90Hospital de Barcelos ............................................................... 253809200Instituto de Emprego .......................................................... 253809550Instituto Politécnico (IPCA)...................................................... 253802190Instituto Reinserção Social...................................................... 253822811PSP ..................................................................................... 253802570Rodoviária .............................................................................. 253814310Santa Casa da Misericórdia .................................... 253802270/253822657Segurança Social de Barcelos .................................................. 253802070Tribunal Judicial.................................................................. 253808330Tribunal do Trabalho............ .................................................... 253802680Sindicatos: Serração / Construção Civil. ............................... 253811364Têxtil................................................................................... 253811731
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“A Teu Lado” até final do mêsOlga CostaTexto e foto
Projecto termina mas GASC garante a continuidadedo apoio a vítimas de violência doméstica
Depois de mais de doisanos no terreno, termina,no final do mês, o pro-jecto de prevenção, pro-tecção e combate da vio-lência doméstica, “A TeuLado”, desenvolvido peloGASC (Grupo de AcçãoSocial Cristã). O projectofoi desenvolvido no âm-bito de uma candidaturaao programa 7.3, doPOPH (Programa Opera-cional Potencial Huma-no). A candidatura foiaprovada em Janeiro de2011 e o projecto arran-cou efectivamente a 25de Agosto do mesmoano. Embora veja o apoiocomunitário terminado, oGASC garantiu ao Barce-los Popular que, tal comojá vinha acontecendo, “oapoio e o atendimento avítimas de violência do-méstica serão para conti-nuar”. No entanto, e ape-sar de a IPSS assegurar “acontinuidade de determi-nadas acções”, há outras
que a instituição aindanão sabe bem como irãocontinuar: “Ainda esta-mos a pensar como va-mos fazer. O não financi-amento deste tipo de ac-tividades também colocaconstrangimentos para acontinuidade da totalida-de do projecto. Vamoscontinuar, mas se calharde uma forma não tãoestruturada como fazía-mos”, explicou a respon-sável pelo projecto, SílviaSantos. Em causa ficam,por exemplo, serviçoscomo a intervenção jun-to dos agressores que ainstituição vinha fazendo.Agora que termina é horade balanços e o feedba-ck que o GASC recebeufoi de que “todas as ini-ciativas que desenvolveuforam importantes”, queajudaram os técnicos deprimeira linha, “a encarare agir de forma diferen-
te” perante um cenáriode violência doméstica.“É um tema que aindagera alguma controvér-sia, porque ainda há mui-ta gente que tem medode falar sobre o assunto”,acrescentou Sílvia Santos.Também a intervençãocom os agressores tevepontos positivos, tantono que diz respeito aoencaminhamento feitopor parte da CPCJ (Comis-são de Protecção de Cri-anças e Jovens) como doscentros de saúde. “Tive-mos muita adesão e to-dos consideram um pro-jecto positivo. Tambémnas iniciativas de rua ti-vemos uma grande ade-são”.O projecto “A Teu Lado”era dividido em quatropontos de actuação: umgabinete de apoio a víti-mas de violência domés-tica e uma plataforma
online mais orientadapara os jovens e que vi-sava procurar dar respos-tas, tirar dúvidas e ajudarpessoas que ainda tives-se vergonha em pergun-tar pessoalmente; acçõesde sensibilização e infor-mação a profissionais deprimeira linha, como téc-nicos de serviços sociaisou técnicos de saúde,para os dotar de ferra-mentas de detecção eencaminhamento ade-quado em situações deviolência doméstica; in-tervenção com agresso-res, de modo a diminuiro comportamento violen-to, em frequência e emintensidade; e a “Igualda-de vem à Rua”, acções desensibilização junto degrupos comunitários es-tratégicos ou seminárioscom personalidades dereferência na área da vi-olência doméstica.
11Barcelos Popular
17 Outubro 2013www.barcelos-popular.pt
IPCA Palestra de João Duque marcou arranque dos cursos de mestrado
Olga CostaTexto e foto
O que há de bom na Troika
Iniciativa é para continuar anualmente
Olga CostaFoto: Pedro Granja
12 mil passaram pela Expo Barcelos
Cerca de 12 mil pessoaspassaram pelo EstádioCidade de Barcelos, entresexta-feira e domingo,para visitar aquela que foia segunda edição doExpo Barcelos.O número foi superior aodo ano anterior e supe-rou mesmo as expectati-vas da organização. Sex-ta, a afluência ficou umpouco aquém do espera-do, mas no domingo foipossível ver que os corre-dores entre stands esta-vam repletos de gente.“Foi uma enchente fan-tástica” disse João Dan-tas, da organização, paraacrescentar que o núme-ro de empresas tambémfoi superior a 2012. Aotodo, 85 marcaram pre-sença, fora algumas asso-ciações concelhias quetambém não faltaram.“Os expositores revela-
ram-se bastantes satisfei-tos, porque, na actualconjuntura económica, émuito importante chegara novos públicos”, frisouJoão Dantas que não dei-xou de enaltecer, de se-guida, que “o futuro detodo o tecido empresari-al passa pelas feiras e ex-posições”.A oportunidade de exce-lência para os empresári-os e as empresas darema conhecer os seus pro-dutos é também bem vis-ta pelo público que apro-veitou a ocasião para co-nhecer novos produtos eequipamentos. “Aqui, aspessoas visitam e têm aoportunidade de ter pra-ticamente tudo no mes-mo espaço”. Isso mesmonos confirmou Pedro Car-valho, de uma empresade acessórios e maquina-ria para o sector têxtil:“Além de divulgarmos amarca, é uma boa opor-tunidade para dar a co-nhecer o comércio local”.Em relação ao ano pas-sado, as vendas nestestand aumentaram. Opi-nião positiva foi também
partilhada por Jorge Car-reiras, responsável poruma empresa segurançaalimentar e controlo depragas. “É uma iniciativaque está a ganhar o seuespaço e que está melhorque o ano passado”. Dis-se-nos que, além de maisgente, também houvemais visitantes de fora eque “alguns contrataramo serviço” da sua empre-sa.
“Pelo potencial em-presarial, esta deve-ria ser a maior expo-sição do país”Entre as empresas, 80%eram do concelho, masJoão Dantas não deixoude referir o quão compli-cado foi atrair o tecidoempresarial local, já que,segundo ele, “as empre-sas não têm ainda a cul-tura das mostras ou fei-ras”. Embora em conce-
O presidente do InstitutoSuperior de Economia eGestão (ISEG), João Du-que, esteve, pela segun-da vez, sexta-feira, no Ins-tituto Politécnico do Cá-vado e do Ave (IPCA),desta vez para falar sobre“O financiamento dasempresas pós-Troika”. Otambém professor de Fi-nanças optou por umaabordagem afirmativa,apontando os aspectospositivos da Troika: “Es-tão todos preocupadoscom a ida aos mercadose com o facto de nos con-seguirmos financiar, masquem nos vai emprestar,como a Troika, dinheiro auma média de 3,2%?”.Mas esta não é a únicavantagem que Duque vêna intervenção estrangei-ra, pois, para o professorcatedrático, é tambémpor causa da Troika quea maturidade da dívida,ou seja, os prazos para o
pagamento da dívida,têm sido “atirados para afrente”.
“A estabilidade polí-tica é fundamental”Uma maturidade maior
associada ao facto de aspessoas estarem a alargaros prazos dos seus depó-sitos são factores benéfi-cos para as empresas, jáque a banca fica commais liquidez e terá mai-
or facilidade em empres-tar às empresas. “A pou-pança das famílias temque ser feita a longo pra-zo, porque as garantiasda Segurança Social sãoo que são e esse dinheiro
depositado serve ao mes-mo tempo para as em-presas se financiarem”.
Portugalé “um trabalhadorpor contade outrem”Da abordagem positivade João Duque não fal-taram também algumascríticas, nomeadamente àinstabilidade governa-mental.Para o palestrante, “tudotem que ser tratado compinças”, uma vez que “osolhos do mundo” estãopostos em Portugal. Masestes olhos não deixamde ver o país apenascomo “uma unidade”,onde não encontrammotivos para cá investir.“Uma coisa que foi es-quecida, quando fizeramo Euro, foi de unirem re-almente os países. Háuma grande individuali-dade, ao contrário, porexemplo, dos EUA. Dooutro lado do mundo,poucos sabem o que éPortugal”. No entanto,
até o investimento es-trangeiro tem um ladonegativo, já que venderaquilo que eram serviçospúblicos, com a EDP oua PT, faz de Portugal “umtrabalhador por conta deoutrem” e não há garan-tias que, aqueles que fi-cam com os lucros des-sas empresas, invistamem território nacional.Factores como a apostanas exportações, investi-mento e a "não queda emtentações" como a 3ª tra-vessia sobre o Tejo, onovo aeroporto ou o TGVsão elementos cruciaispara Portugal dar a voltapor cima. O país "nuncatinha reagido tanto às ad-versidades como nos úl-timos dois/três anos”.A palestra de João Duqueassinalou o arranque doano lectivo dos cursos demestrado em Contabili-dade e Finanças, Fiscali-dade e Gestão das Orga-nizações, e o curso depós-graduação em Con-tabilidade de Gestão eEstratégia Empresarial.
lhos vizinhos seja muitomais fácil, João referiuque “o potencial empre-sarial” barcelense é“grande” e que, por isso,a exposição também “de-veria ser a maior do país”.João frisou, ainda, quegostaria de “agrupar” osector agrícola e atrairmais empresas agro-pe-cuárias, nomeadamentecom exposição de ani-mais. “Estamos em nego-
ciações, temos que terparceiros. A cooperativaagrícola e a ACIB são fun-damentais, uma vez queestão em contacto direc-to com os empresários”.A finalizar, o organizadorreferiu que, pelas condi-cionantes económicas,há quem preferisse que amostra acontecesse dedois em dois anos, masJoão vai lutar para quecontinue anual.
12 Barcelos Popular
17 Outubro 2013www.barcelos-popular.pt
Renata Gomeshomenageadapelo RotaryO Rotary Club de Barce-los vai homenagear a jo-vem cientista barcelense,Renata Gomes, atribuin-do-lhe a distinção de Pro-fissional do Ano. O even-to terá lugar no dia 18,às 20h30, num restau-rante da cidade.
Recolhas de sangueem Airó, Carapeçose Areias de VilarA associação BarcelosSolidário promove reco-lhas de sangue na Juntade Airó, no dia 17, naCasa do Povo de Carape-ços, a 21, e na Junta deAreias de Vilar, no dia 22.As acções terão lugarsempre das 16 às 19h30.
Dia Nacional dosBens Culturais daIgreja, no Conventode Vilar de FradesAssinalando o Dia Nacio-nal dos Bens Culturais daIgreja, realiza-se, nos dias18 e 19, no Convento deVilar de Frades, em Arei-as de Vilar, um concertodo Conservatório de Mú-sica de Barcelos, às21h30, e “Conversas doClaustro”, às 15h30, pelainvestigadora Célia Ra-mos, respectivamente. Aentrada é livre.
Subway Riders,Society Scum e Pikono Olho actuamno CCOBInserido no 110º aniver-sário do Círculo Católicode Operários de Barcelos,a organização promoveos concertos de SubwayRiders, Society Scum ePiko no Olho, dia 19, às22h. A entrada fica por“dois paus”.
ESAF no EncontroEuropeu de EscolasEuroweekA ESAF voltou a partici-par no Encontro Europeude Escolas Euroweek, queeste ano realizou-se emTalin, Estónia, envolvendo17 estabelecimentos deensino de países da UniãoEuropeia. Professores ealunos da ESAF tiveram aoportunidade de divulgaras actividades levadas acabo pela escola, bemcomo promover o conce-lho de Barcelos.
ACIB promove patri-mónio histórico ecultural de BarcelosA ACIB promove, no dia18, às 21h, no LargoMartins Lima, o projectotransdisciplinar do grupode formandos do cursode Técnico de Marketing,que tem como objectivodivulgar o património lo-cal, histórico e cultural dacidade de Barcelos.
Pedro Granja
BREVES Jantar solidário juntou cerca de 170 pessoas
Olga CostaFoto: Pedro Granja
Acção social no Círculo Católico
O Círculo Católico deOperários de Barcelos(CCOB) vai reactivar odepartamento de acçãosocial (AS), desactivadohá mais de cinco déca-das. A apresentação doprojecto aconteceu sába-do, num jantar solidárioque juntou cerca de 170pessoas e que serviu tam-bém para a instituiçãoangariar fundos para, naépoca natalícia, seremdistribuídos cabazes àsfamílias mais carenciadas.Os quatro elementos quecompõem o departamen-to, Susana do Vale, AliceRodrigues, Laurinda Ra-mos e Manuela Rei, játêm algumas famíliasidentificadas, as restantesserá precisa a ajuda no-meadamente dos presi-dentes de Junta. Volun-tárias no CCOB, as qua-tros mulheres estão re-ceptivas a outras mãosque também queiramajudar. “Temos muitosprojectos na cabeça, masvamos avançando aos
bocadinhos e com as aju-das que temos”, explicouAlice Rodrigues.O departamento de ASserá presidido por Susa-na do Vale que aceitou oconvite em jeito de desa-fio feito por Alice, porque“sabe o quão humano esolidário é o seu trabalho.Ela tem ajudado inúme-ras famílias e crianças” aolongo dos anos, nomea-damente através do in-fantário que detém. “Éuma função de muita res-ponsabilidade, já que ain-
da tenho muito queaprender”, explicou Susa-na.Para a época natalícia, oCCOB está também a or-ganizar “uma festa, a ní-vel concelhio”, para ascrianças, nomeadamenteas mais carenciadas. “Bar-celos precisa da nossaajuda, vamos todos daras mãos para que nãohaja fome no concelho”,enalteceu o presidente dadirecção, Joaquim Brito.A finalizar, o vereadorCarlos Brito enalteceu o
facto de a instituição ar-regaçar as mangas e “nãoestar só à espera de sub-sídios camarários”.Além do jantar solidário,a iniciativa contemplou,ainda, a entrega de umacadeira de rodas à IPSSPerelhal Solidário, atravésde um sorteio que se re-alizou pelo meio do jan-tar, e animação musical,em especial da cantoraMarciana. A jovem de 22anos ficou com sériosproblemas, decorrentesdo parto e só há cinco
anos começou a andar.O jantar esteve inseridono 110º aniversário doCCOB. Criado em 1903,“há quem diga que jápassou de validade”, maspara o presidente essaideia não podia ser maisfalsa e a prova está norenascimento de um de-partamento que está nagénese da instituição, aacção social. É das maisantigas instituições deBarcelos e já passou“tempos muitos contur-bados”, mas “está a reer-guer-se”.As comemorações do110º aniversário prosse-guem com actuaçõesmusicais, sábado, a par-tir das 22h, no CCOB; e ainauguração do EspaçoC, um local de diversãoaberto exclusivamente amaiores de 20 anos, nodomingo também noCCOB. As comemoraçõesprolongam-se até dia 26.Actualmente existem, anível nacional, apenastrês círculos católicos,além do de Barcelos, exis-te ainda no Porto, o maisantigo, e em Vila do Con-de.
GASC Convida Marta Gautier para monólogo cómico
Olga CostaFoto: Pedro Granja
Perceber as mulheres... um bocadinho
“Vamos lá então perceberas mulheres... mas só umbocadinho...” é a formahumorística de MartaGautier verbalizar o quetoda a gente sabe: a eter-na dificuldade dos ho-mens em perceberem re-almente as mulheres.Durante cerca de duashoras, Marta fez humorsobre os traumas do li-ceu; as características dasmulheres; e claro, o dia-a-dia dos casais atravésde um monólogo quetrouxe quinta-feira ao Te-atro Gil Vicente e quevoltou a encher o espa-ço.A iniciativa, desenvolvidapelo GASC no âmbito doprojecto “A Teu Lado”,visou abordar temáticascomo o combate à vio-lência doméstica e a pro-moção da igualdade degénero. “Quando fala-mos em igualdade degénero, não estamos a
dizer que os homens e asmulheres são iguais, oque se pretende é que anenhum deles veja veda-do o seu acesso a umdeterminado direito pelosimples facto de ser ho-mem ou mulher”, expli-cou ao BP a responsávelpelo projecto, Sílvia San-tos.Marta começou comaquilo que considera umexemplo claro sobre a di-ferença entre homens eas mulheres: “Os pais pre-ferem ter um filho a umafilha. Porque uma palma-da a um rapaz passa dalia cinco minutos, a umafilha, ela começa a escre-ver um diário”. As mulhe-res nascem com a “com-plicação incorporada” efoi esta a característicagenética que serviu deprato cheio para Marta,que deu azo a persona-gens como a Xana popu-lar; a Vanda porca, umafigura que dispensa apre-sentações; ou a Pati fofi-nha, que trata todas por“migas”.
Marta não foi de meias-palavras e quis deixar cla-ro aquilo que ela, e vá,todas as mulheres pen-sam com a expressão,“Happy wife, happy life”,ou seja, se a vida delascorrer bem, tudo correbem, mas se correr mal…Marta só queria pedir atodos os homens quedeixem as mulheres faze-rem o que elas querem.“O que custa?”, disse.Para ela, há coisas que,
estranhamente para oshomens, mas claramentepara as mulheres, nãosão o que parecem.Quando elas usam ex-pressões como: “Faz oque quiseres”; “Tu é quesabes” ou “Não tenhonada”, é porque se o ho-mem fizer o que quiser,achar que sabe ou pen-sar que “não tenhonada” é igual a “não te-nho nada” é porque asemana, ou mesmo o
mês, que o espera vai sermuito negra. “Se ele acre-dita nisso é porque são deuma ingenuidade quenão tem nome. Esfuma-te enquanto podes”, essaé a tradução literal dasfrases.A psicóloga foi clara: “To-das as mulheres são de-sequilibradas”. O seu es-pectáculo é uma excelen-te terapia de grupo por-que elas vêem que, defacto, os seus maridosnão são uns monstros,são só normais; já eles,que sempre souberamque elas eram desequili-bradas, ficam mais tran-quilos porque foi outramulher a dizê-lo. “Ficamconciliados com a relaçãoe saem contentes”.O espectáculo, que se ini-ciou em 2011, já foi vistopor mais de 20 mil pes-soas, deu origem a um li-vro com o mesmo nomee tem permitido que oshomens percebam o quese passa com as mulhe-res… mas só um bocadi-nho.
13Barcelos Popular
17 Outubro 2013www.barcelos-popular.pt
CULTURA TPC apresentou comédia no Teatro Gil Vicente
Sónia MendesTexto e foto
“O medo é um preconceito dos nervos”
Cellos Rock na Central de Camionagem
Patrícia FreitasTexto e foto
Local deixou muito a desejar
“Vende-se casa assom-brada” foi a peça de tea-tro apresentada pelo TPC(Teatro Popular de Cara-peços), na noite de sex-ta-feira passada, no Tea-tro Gil Vicente, no âmbi-to do 26.º Festival de Te-atro Popular de Barcelosperante uma plateia com-pletamente lotada e emque a frase mais ouvidafoi, sem dúvida, “o medoé um preconceito dos ner-vos”. Esta comédia, divi-dida em três actos, come-ça com uma experiênciacientífica em que ManuelPinto, mais conhecido por“Pintas”, recebe 150 con-tos para ficar a tomarconta de uma casa as-sombrada acompanhado
pela enfermeira Amália.As peripécias sucedem-see as gargalhadas são maisque muitas durante maisde hora e meia. A propri-etária da casa, Perpétua
meira Amália que afirma:“o medo é uma reacçãonormal e humana”. Pelomeio aparecem malfeito-res a querer tirar provei-to da situação e ganhardinheiro à custa do Pin-tas. Este, bastante me-droso, acaba por ser oherói da história quando,ao engano, toma umcomprimido para perdero medo, quando na ver-dade os receios foram su-perados pela sua cora-gem e determinação.A encenação do espectá-culo está a cargo de JoséFernandes que a par dosactores foi muito aplau-dido no final desta comé-dia, integrada no 26.ºFestival de Teatro Popularde Barcelos, cuja organi-zação está a cargo daCâmara Municipal.
O mais antigo festival demúsica de Barcelos reali-zou-se no passado fim-de-semana na Central deCamionagem, o mesmolocal do ano anterior, de-pois de dez anos a reali-zar-se na barragem daPenide, em Areias S. Vi-cente.O local não agradou atodos e isso notou-se naspresenças que se resumi-ram a poucas centenasde pessoas. A acústicadeixou muito a desejar e
o próprio cenário não semostrou apelativo pelasua frieza e impessoalida-de. O ano passado, ape-sar do sítio ter sido omesmo, o cartaz foi maisatractivo para o públicobarcelense ao anunciar osmíticos Mata-Ratos e osThroes + The Shine comocabeças de cartaz, umcartaz todo ele punk-rocke rock n’ roll que levou aolocal cerca de mil pesso-as.Este ano, o festival abriucom os locais Okkur, qua-tro jovens adeptos dopost-rock instrumental.Seguiram-se os Dawnri-der, directamente de Lis-boa a “partir tudo” em
Barcelos pela primeiravez. Os alemães Grandlo-om com o seu som ins-trumental e psicadélicoentraram a seguir e osportugueses Riding Pâni-co, os cabeça de cartazde sexta-feira, deram porterminado o primeiro diade concertos.Actualmente a promovero mais recente disco “Ho-mem Elefante”, os 6 mú-sicos que constituem abanda são conhecidos dopúblico barcelense já quenão faltaram a nenhumaedição do Milhões de Fes-ta, talvez por isso a sex-ta-feira tenha sido o diamais concorrido do festi-val. No sábado, foram osespanhóis Microcause aabrir a noite, esta bandade post-rock antecedeuos Surveillance comquem estão a promoverum split. Os Surveillancesão apenas dois mas en-cheram o palco com ossons do baixo e da bate-ria.Os El Tercer Semestretrouxeram a dança à Cen-tral de Camionagem, otrio deu à sua música umefeito instrumental queinspirou festa. A encerraro festival estiveram osMemória de Peixe a criaragitação com guitarra,bateria e “loops”, a im-provisação no palco doCellos Rock.No final ficou a sensaçãoque teria sido um festivaltotalmente diferente serealizado noutro lugar.
Desfolhada da ACIB
José CorrêaTexto e foto
“Como é bonita a tradição”
No passado Sábado, dia12 e pelas 21h30m, aACIB transformou o lar-go existente no fim da Av.da Liberdade, junto àIgreja do Bom Jesus daCruz, numa bonita “eira”,utilizando-a para a reali-zação de uma típica des-folhada minhota, com oobjectivo de não só mos-trar parte dos nossos usose costumes como tam-bém contribuir para “agi-tar” a noite, proporcio-nando um acréscimo dereceitas aos empresárioslocais. O evento começoucom um mini-cortejo et-nográfico (saiu perto dasinstalações da P.S.P. e ter-minou na dita “eira”)onde pontuava o RanchoFolclórico do Centro So-cial de Aguiar, Barcelos,
o Clube de Poesia daACIB, com os elementosvestidos a rigor –trajesregionais–, demais popu-lares e um carro de boiscarregando o milho paraa desfolhada.Depois de entrar na “eira”começaram a descarregaras hastes com as espigasde milho, distribuindo-aspelos inúmeros presentesque participaram na des-folhada.A festa começou com oClube de Poesia a “decla-mar poesia” cantando“cantares regionais” sen-do acompanhado pelosmúsicos e demais ele-mentos do rancho folcló-rico de Aguiar. Paralela-mente começou a desfo-lhada, tirando às hastesas espigas de milho, des-folhando e colocando-asnum cesto para seremdepois malhadas, o queaconteceu no fim de des-
folhadas todas as espi-gas.Houve milho-rei (espigasde milho vermelho) oqual dava direito antiga-mente a quem o desfo-lhasse, se fosse homembeijar todas as raparigase se rapariga fosse beijartodos os homens.Malhou-se o milho, guar-dou-se em cestos, varreu-se a eira e tudo isto cominstrumentos populares ede antanho como man-da a tradição. Terminoucom um baile popular,como é de costume “nes-tas cousas” de desfolha-das, deixando todos osparticipantes satisfeitos,bem como alguns citadi-nos ficaram mais esclare-cidos acerca dos nossosusos e costumes, bemcomo de uma festa tra-dicional, que com as vi-vências dos tempos mo-dernos se vai perdendo.
de Lencastre, regressa deLondres, acompanhadapor duas amigas, quan-do a experiência já esta-va a decorrer. Rapida-mente a dona da mansão
assombrada, viúva, seperde de amores por“Pintas” que acaba portentar seduzir diferentesmulheres e espalhar todoo seu charme. Vive-se um
a m b i e n t efantasmagórico em quefantasmas falsos e verda-deiros se cruzam, mas emque o medo é uma cons-tante e é a própria enfer-
14 Barcelos Popular
17 Outubro 2013www.barcelos-popular.pt
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Barcelos Popular nº 729/17-10-2013
TRIBUNAL JUDICIAL DA COMARCA DE BARCELOS
3º JUÍZO CÍVELPr. Dr. Francisco Sá Carneiro – Palácio da Justiça
4750 – 297 Barcelos
2º ANÚNCIO
VENDA POR NEGOCIAÇÃO PARTICULAR
Administrador de Insolvência: Dr. José da Costa Araújo,com escritório na Rua José António P. P. Machado, nº 369 1ºEsqº, 4750 – 309 BarcelosTelefone: 253 824116 / Fax: 253 821065
Processo nº: 2238/11.6TBBCL – 3º Juízo CívelRequeridos: Manhentacaba, Lda.
Nos autos acima referenciados procede-se à venda por negoci-ação particular do imóvel infra identificado, o qual será en-tregue a quem oferecer maior preço acima do valor abai-xo indicado, devendo os interessados, até ao próximo dia 15de Novembro de 2013, enviar a sua proposta de compra, para oescritório do Administrador de Insolvência, supra referido, acom-panhada de um cheque visado no montante de 20%do valor proposto para a aquisição, ou garantia ban-cária, no mesmo valor.
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Edifício industrial de r/c, sito no Lugar da Gandra, freguesia deManhente, concelho de Barcelos, com a área total do terreno:13.916m²; área de implantação do edifício: 8.315m², área brutade construção: 8.704m², área bruta dependente: 2.527m², áreabruta privativa: 6.177m², descrito na conservatória do RegistoPredial sob o nº 112/19870803 e inscrito na matriz predial urba-na do artigo 1061.- Valor mínimo a anunciar para venda é de __ € 500.000,00
O imóvel será mostrado a quem o pretender, peloAdministrador de Insolvência, no próximo dia 28 deOutubro de 2013, entre as 10,30h às 12,30horas ouem qualquer outro dia, mediante, marcação prévia,pelo telefone acima indicado.
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Suas filhas, genros, netos, bisnetos edemais família vêm por este meioagradecer todas as provas de carinho,conforto e sentido pesar manifesta-das por tantas pessoas amigas aquan-do do seu falecimento e participarque por sua alma mandam celebrar
na próxima Quinta-feira, dia 24 de Outubro, pelas19 horas, na Colegiada Igreja Matriz de Barcelos, amissa do trigésimo dia do seu falecimento.A todas as pessoas que puderem estar em tão so-lene acto religioso, desde já a família reconhecidaagradece.
Barcelos, 17 de Outubro de 2013
AGÊNCIA FUNERÁRIA BARCELENSE, LDA. – GERÊNCIA DE ROGÉRIO FERREIRARua Miguel Bombarda, 6-A * 4750-320 Barcelos – Tel / Fax: 253814005 * Telem: 917502136
Agradecimento e Missa do 30º Dia
(Antigo Sacristão do Bom Jesus da Cruz - de 97 anos de idade)
A Família
Seu marido, filhos, netos e demais famí-lia, recordando com imensa saudade estatão querida e saudosa familiar e para queDeus a tenha junto de todos os BemAventurados, mandam celebrar no pró-ximo dia 19, Sábado, pelas 20h, na IgrejaParoquial de Alvelos e no dia 27, Domin-go, pelas 10h, na Igreja de S. João deDeus, missas do décimo sexto aniversá-rio do seu falecimento.A todos quantos puderem estar presen-
tes em tão solenes actos religiosos, desde já, reconheci-dos agradecem.
Alvelos, 17 de Outubro de 2013
Missas do 16.º aniversário do seu falecimento
Rosalina do CarmoRosalina do CarmoRosalina do CarmoRosalina do CarmoRosalina do CarmoCampos FCampos FCampos FCampos FCampos Ferreiraerreiraerreiraerreiraerreira
A família
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Sua Esposa, D. Maria Júlia da Costa Sousa,Filhos, Genros, Noras, Netos, Bisnetos e res-tantes familiares, agradecem a solidariedadeno adeus de seu querido familiar, Sr. OrlandoFernandes Macedo Soutelo.Informam que as Eucaristias serão na Igrejade Santo António dos Capuchinhos de Barce-los, Quarta-Feira, dia 23, pelas 19H00 e naIgreja Paroquial de São Vicente de Areias, Sá-bado, dia 26, pelas 19H30.
A Família agradece a todos que participarem nas Eucaristias erezem ao Senhor por ele.
Areias e Barcelos,17 de Outubro de 2013
Agradecimento e Missas de 30.º Dia
Orlando FOrlando FOrlando FOrlando FOrlando FernandesernandesernandesernandesernandesMacedo SouteloMacedo SouteloMacedo SouteloMacedo SouteloMacedo Soutelo
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17 Outubro 2013www.barcelos-popular.pt
CAMPEONATO NACIONAL SÉNIOR Empate na casa do líder
Sta. Maria ganha novo fôlegoVianenseSanta Maria
FábioTiago CostaZé PedroVenu(Paulinho L. 76´)Veiga(Tiago Torres 87´)TelmoTicoAlexAbel Vieira(Bispo 66´)DavidMiguelT. Pedro Rocha
Rui SantosArmando(Rui André 87´)Ruizinho(Rui Faria 66´)DiopAmaralP. CoentrãoMarceloVítor SousaMiguel(T. Magalhães 87´)HélderBadaraT. Paulo Cardoso
Local Estádio Dr. José de Matos, emViana do CasteloÁrbitro Sérgio SoaresÁuxiliares Carlos Campos e Rui CostaDisciplina Cartões amarelos para Alex(34´), David (34´), Telmo (36´), Veiga(43´), Badara (51´), Zé Pedro (58´),Marcelo (75´), Paulinho Lopes (81´).Vermelho Diop (68´)
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Edite MirandaTexto e foto
FeirenseGil Vicente
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TAÇA DE PORTUGAL
Gil Vicente-CaldasSta. Maria-NacionalGil Vicente e Santa Ma-ria vão participar no pró-ximo domingo, na tercei-ra eliminatória da Taça dePortugal. O Gil joga às15h, no Estádio Cidadede Barcelos enquantoque o Santa Maria jogaàs 14h30, no Campo deJogos da Devesa.Enquanto que a equipade Galegos Santa Mariaentrou na prova na 1ª eli-minatória da Taça, tendoderrotado, fora de por-tas, a equipa de Vila Pou-ca de Aguiar, que com-pete no Campeonato Na-cional Séniores (AF VilaReal), e, na 2ª eliminató-ria, o Cesarense, de Oli-veira de Azeméis (AFAveiro). No sorteio paraa 3ª eliminatória vai en-contrar uma equipa da ILiga, o Nacional da Ma-deira que está em quar-to classificado da tabela,com 13 pontos e commais dois pontos que oGil Vicente, que se posi-ciona no sétimo lugar.Quanto aos gilistas, a ta-
refa será mais fácil dadoque enfrentará a equipadas Caldas da Rainha (AFLeiria) que se encontra na6ª posição do Campeo-nato Nacional Sénior, daSérie F.
Taça da Liga de ClubesEntretanto, o jogo da 2ªMão da Fase 2 da Taça daLiga, prova onde inter-vêm equipas da I e II Li-gas vai disputar-se no dia30, quarta-feira, às 16h,altura em que os gilistasrecebem o Moreirense,da II Liga. Recorde-se queno primeiro embate, o GilVicente foi empatar azero golos a Moreira deCónegos.
Campeonato da I LigaO Campeonato da I Ligade Clubes vai regressar nopróximo dia 27, altura emque a formação barcelen-se se deslocará ao Está-dio dos Arcos para de-frontar o Rio Ave, emjogo a contar para a oi-tava jornada. M.V.
Devido à paragem doCampeonato da I Liga,João de Deus aproveitoupara fazer rodar os seusjogadores, nomeada-mente os menos utiliza-dos com vista aos próxi-mos jogos. Em apenasoito dias, a equipa barce-lense vai efectuar três jo-gos, o primeiro para aTaça de Portugal (Caldas),seguindo-se a Taça daLiga (Moreirense) e, porúltimo, o Rio Ave (I Liga),partidas onde o técnicogilista poderá gerir oplantel para que se pos-sa apresentar na sua me-lhor forma.O jogo-treino em Vila daFeira foi positivo dadoque o Gil venceu o ami-gável com golos de Simi(34´) e Vítor Gonçalves (/76´). De fora estiveramKeita, Pitbull, Pedró e Da-niel.
M.V.
Barcelos Popular nº 729/17-10-2013
Depois de três derrotasconsecutivas, o SantaMaria FC ganhou ânimoao empatar com o SC Vi-anense, líder do Campe-onato Nacional de Seni-ores (CNS) Série A, por 0-0, em Viana do Castelo.Foi uma partida muitodisputada, o que deixouos adeptos com o cora-ção nas mãos até ao fim.A primeira jogada de pe-rigo aconteceu aos 19´.Telmo recuperou a bola
de um defesa do Vianen-se, cruzou para a áreamas Abel Vieira permitiua defesa de Rui Santos.Dois minutos volvidos, aequipa da casa cobrouum livre na esquerdamuito arriscado. Arman-do cruzou para a área,Diop finalizou e Fábioexecutou uma grandedefesa. O jogo continuoumuito repartido com lan-ces perigosos em ambasas balizas. Aos 37´, o Vi-
anense continuou aapostar nos lances debola parada. Um livre ras-teiro, marcado por Ar-mando, no lado esquer-do de ataque, acaboupor levar o esférico aoposte. O resultado che-gou ao intervalo a 0-0após uma primeira partemuito de igual para igual.O reatamento começoucom a mesma disputamas mais frouxa, até aominuto 66´. Diop levou
vermelho directo ao fazeruma entrada duríssimasobre Veiga. Até a meiarasgou! A partir daí, ojogo entrou numa fase demuita dureza. O SantaMaria, com superioridadenumérica, fez de tudopara marcar, mas o Via-nense não se deixou ficare lutou até ao fim. Aos78´, sublinhou-se a exce-lente jogada colectiva doSanta Maria. Para Barce-los veio um ponto, man-
tendo a formação co-mandada por Pedro Ro-cha, em 6º lugar.
Pedro Rocha,treinador do SantaMaria“Um empate fora é sem-pre um ponto ganho. Ojogo não foi fácil, foimuito disputado. Houvemuita luta e muita inten-sidade. O mau tempotambém não ajudou.Tentámos escalonar umaequipa mais forte e nãosofrer golos. Não conse-guimos marcar, mas hojefoi a mudança porquenão sofremos golos. Onosso objectivo não é fi-car no meio da tabela,mas acima. Para nós, oresultado foi justo”.Sobre o jogo da Taça dePortugal, no próximo do-mingo, às 14h30 emcasa, com o Nacional, Pe-dro Rocha afirma que “háuma ansiedade natural, éuma experiência diferen-te, positiva e pode serúnica. Sabemos que serádifícil passar, mas vamostentar e desfrutar destaoportunidade.”
MODALIDADES
Taça do Troféu MotorClube de BarcelosA secção de Radiomode-lismo do Motor Clube deBarcelos (MCB) promo-veu, no fim-de-semana,uma prova de veículosrádio controlados, a TaçaMCB, em Paços de Ferrei-ra. Dos 36 pilotos, 23eram do MCB, tendo Car-los Durães vencido a pro-va.
Moto Galosem ValençaQuarenta motociclistasparticiparam no passeiopromovido pela MotoGalos, sábado, a umaprodução de kiwi, juntoao Rio Minho, em Valen-ça. Foram também visita-dos a Fortaleza de Valen-ça e o Mosteiro de Sanfisde Valença. Entretanto,nos dias 26 e 27 de Ou-tubro, a associação pro-move o segundo passeio“Apanha da Castanha”,por Vila Flor, Bornes, Mi-randela, Macedo de Ca-valeiros e Vila Boa.As inscrições podem serfeitas até ao dia 24, atra-vés dos contactos:914944086, 917279681,capelavaradero@sapo.pt,d r a n t o n i o p e d r o -4349@adv.oa.pt. P.G.
16 Barcelos Popular
17 Outubro 2013www.barcelos-popular.pt
AF BRAGA - I Divisão Viatodos tem novo treinadorMARCAViatodos
PintoNelsonKaragounisOchoaDiogoRafaelMilhazesTiagoFábioPaulo VelosoMarco MirandaMinhoca (int)Dida (int)Moniz (70’)SérgioMarco FerreiraPedro FerreiraLealT. Alberto Lemos
FreixoMirandaRicardoArezesRicardinhoRui NelsonRafinhaAvecAndréVendaXavierLenon (20’)Carlinhos (63’)Nuno (73’)AlbertoJoão NunoRui CostaAlexT. E. Vilas Boas
Local Parque de Jogos do MARCAÁrbitro Patrícia Ferreira. AuxiliaresCelso Cardoso e Liliana MachadoDisciplina Cartão amarelo para: Lenon(38’) e Nuno (90’); Milhazes (51’), Mi-nhoca (66’) e Diogo (89’)Cartão vermelho: Maria (Outeirense)Intervalo 1-0. Golos Xavier (5’ ) eVenda (49’); Fábio (75’)
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Patrícia FreitasTexto e foto
Vitória renhida para o MARCA
AF BRAGA - I Divisão Granja vence dérbi barcelenseGranjaUcha
PilauDiBragaZé Tiago(David, 57’)RucaHenriqueZé Luís(Sono, 79’)Hélder(Brás, 68’)LopesPereiraFábioT. Paulo Silva
PedroMatosMachadoPauloPaulinhoPrataCristiano(Pedro Iven, 75’)PinheiroVinhaNélson(Berto, 84’)Riki(Ricardo, 61’)T. Ricardo Mouro
Local Campo 1º de Maio, em Areiasde VilarÁrbitros Bruno FerreiraAuxiliares Flávio Dias e Pedro MaiaDisciplina Cartão amarelo para Nél-son (12’), Zé Luís (16’), Pilau (47’), Vi-nha (66’), Braga (83’)Intervalo 1-1Golos Lopes (8’), Vinha (16’), Matos(73’, g.p.)
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Cristina BarbosaTexto e foto
Ucha deixou de ser invencível
Foi debaixo de chuva queo MARCA venceu a equi-pa do Viatodos no do-mingo passado, um jogoque começou por parecerfácil para a equipa dacasa mas que surpreen-deu na parte final da 2ªparte.O primeiro golo surgiulogo aos 5’, com Xavier
numa jogada individualapanhou Pinto de surpre-sa. Aos 20’ o autor doainda único golo da par-tida saiu lesionado e deulugar a Lenon.A 2ª oportunidade dosvisitados surgiu aos 31’Venda ficou isolado nacara do guarda-redesmas o remate foi fraco efacilitou a defesa de Pin-to. Como que a terminarum assunto mal resolvi-do, Venda aproveitou umcruzamento de Lenon emarcou o 2º golo da suaequipa, aos 49’.Ainda era cedo para can-tar vitória e o Viatodostinha uma motivaçãomaior. Durante a semanao treinador abandonou aequipa por motivos pro-fissionais, e mesmo ten-do passado por uma se-mana de transição de tra-balho, os atletas queriamoferecer uma vitória aMário Rui Torres.Numa jogada entre Fábioe Moniz que tinha entra-do há 5’, surgiu o golodos visitantes, Moniz fin-
tou o guarda-redes e Fá-bio empurrou a bola paraa baliza aos 75’.A equipa da casa ficoudesequilibrada e os últi-mos minutos foram difí-ceis para o MARCA queconseguiu travar jogadasperigosas como a deMoniz, aos 80’, que ca-
beceou para uma grandedefesa de Freixo.O Viatodos não conse-guiu oferecer a vitória aoseu antigo treinador, masessa é uma promessa acumprir. O próximo jogoé com o FC Ferreirense eo novo treinador já esta-rá presente, em Viatodos.
Eduardo Vilas Boas(MARCA)“Acho que fizemos umbom jogo. Se havia umjusto vencedor eramosnós. Não vi o Viatodos, anão ser na parte final. Ogolo que eles marcaramacabou por desorganizarum bocadinho a nossa
equipa e com aqueleschutos para a frente foicomplicado continuar-mos a jogar como está-vamos a jogar, não nosdeviam ter intimidado,mas intimidaram”.
Alberto Lemos(Viatodos)“Começámos mal, sofre-mos um golo aos 5’, de-pois na 2ª parte tentámosrectificar com as substi-tuições mas sofremosoutro. O esforço dos atle-tas é digno de realce, fi-zemos o 2-1 mas não foisuficiente. Na época pas-sada estabelecemos pata-mares de subida que na1ª volta foram correspon-didos mas depois fizemosuma 2ª volta abaixo dasexpectativas e, este ano,como o plantel é basica-mente o mesmo, nãoqueremos estabelecer pa-tamares, vamos fazendoos nossos objectivos, ven-cer jogo a jogo, temospor meta andar nos trêsprimeiros lugares da ta-bela classificativa”.
Invencível até domingopassado, no Campeona-to e na Taça, o Sp. Uchaperdeu pontos pela pri-meira vez nesta época. Jáo Granja, embora tenhacomeçado o jogo a per-der, deu a volta ao resul-tado e conquistou a pri-meira vitória na prova.O Granja entrou no jogomais atacante e não sedeixou influenciar pelaeficácia que, nos jogosanteriores, o Ucha tinha
demonstrado. Apesar dis-so, foi o Ucha que des-bloqueou o nulo inicial,aos 8’. Depois de falta àentrada da grande áreados da casa, Pereira, nacobrança de livre, colo-cou em Lopes, que, de pédireito, colocou a bola nofundo das redes e inau-gurou, assim, o marca-dor. Depois do golo, oUcha subiu mais no ter-reno do adversário, mas,aos 16’, Machado colo-cou na área do Ucha, emVinha, que não desapro-
veitou a oportunidade. Oguarda-redes Pilau aindase esticou, mas não con-seguiu impedir o golo doempate. Dali a pouco, oUcha voltou a rondar abaliza da equipa da casa:Hélder, da direita, pôs nolado oposto, em Fábio,que rematou para defe-sa atenta de Pedro. Tam-bém o Granja procurouadiantar-se no marcador,mas não conseguiu con-cretizar. Perto do interva-lo, do outro lado, Pereiracentrou para Lopes, que,
à entrada da baliza, nãoconseguiu encostar paragolo.Logo ao início da 2ª par-te, a bola rondou comperigo a baliza dos visi-tantes, com remate deRiki, ligeiramente ao lado,e, pouco depois, surgi-ram queixas dos adeptosda casa, a reclamar ver-melho para Pilau, por ale-gada falta sobre jogadorque seguia isolado. Ogolo que colocou o Gran-ja na frente do marcadorchegou já aos 73’. David
deu, alegadamente, mãona bola dentro da gran-de área e, da marca degrande penalidade, Ma-tos não desperdiçou e fezgolo para a equipa dacasa. Num jogo equilibra-do, o Granja, nos último15´, criou perigo junto àbaliza do Ucha, com oposte a travar o rematede Pedro Iven, aos 81’, ea defesa atenta de Pilaua impedir golo de Vinha,na cobrança de livre di-recto, aos 84’. Já em cimado apito final, Fábio, na
sequência de uma boa jo-gada do Ucha, perdeu aoportunidade de empa-tar o jogo, ao rematar aolado.
Ricardo Mouro (Granja)“Num jogo equilibrado,de muita luta, num terre-no bastante enlameado,fomos premiados e con-seguimos os três pontos.A minha equipa, depoisde ter sofrido um golo, deestar a perder, foi muitoforte psicologicamente.Acreditámos que era pos-sível e fizemos dois golos,sendo certo que o jogonem sempre foi bem jo-gado.”
Paulo Silva (Sp. Ucha)“Não podemos viver sem-pre de vitórias, embora aminha equipa esteja deparabéns. Com um cam-po destes, é muito com-plicado jogar, não segui-mos as normas do nossojogo. A equipa do Gran-ja é fisicamente muitoforte, muito dura. Quan-to a nós, jogar em cir-cunstâncias destas é mui-to complicado. Há quecontinuar a trabalhar.”
Viatodos
Granja
17Barcelos Popular
17 Outubro 2013www.barcelos-popular.pt
AndorinhasPrado
TiagoAndréPedroEiraZé RuiTerraAndré Peixoto(André Mendes, 72’)Marco BragaBonjardimDomingosMiguel(Marco, 59’)T. Augusto Pereira
NelsonRicaBrunoAndréMenezesLuis(Zé, 69’)CesarQuaresmaMárioNandoTó
T. Gonçalo Coelho
Local Campo dr. Meira Ramos, em Ar-cozeloÁrbitro Fábio Silva.Disciplina Cartão amarelo para Me-nezes (55’), Bruno (58’); Zé Rui (51’),Bonjardim (65’)Intervalo 0-0.Golos Mário (53’), Zé (80+3’)
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Dulce CostaTexto e foto
AF BRAGA - I DIV. JUVENIS Santa Maria e Alvelos dividem pontos
Voo da águia termina em golo
Santa MariaAlvelos
HugoCampinhoGonçaloRafaLuís PerestreloSebastiãoJoão PintoXaviRogérioZé PedroRicardo Lima
Bruno AzevedoTiago RibeiroGabrielTiago PenaTiago RogérioOrlandoT. Henrique Alves
Carlos GomesDavid FalcãoDavid RodriguesTozéCarlos MonteiroVilasTiago SantosEstevesFábioFernando PortelaNelson Borges
André FariaFernando CarvalhoGeorge, Tiago CostaCarlos CarvalhoAntónio RafaelEugénio CibrãoT. Miguel Oliveira
Local Campo José Crisóstomo GonçalvesÁrbitro Marco Paiva (AF Braga)Áuxiliares João Freitas e Raul SilvaDisciplina Cartão amarelo: Vilas (73’), Fá-bio (76’), Tiago Santos (81’). Intervalo 0-0.Golos Vilas (49’), Rogério Barroso (52’),George (75’), João Pinto (82’)
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Isabel MonteiroTexto e fotos
AF BRAGA - I DIV. JUVENIS Depois da tempestade vem a bonança
“Andorinhas” venceu Prado
A equipa de juvenis doAndorinhas recebeu evenceu a formação doPrado, depois de, na jor-nada inaugural, ter saídode Amares com uma pe-sada derrota. A turmaforasteira também vinha
de um desaire, por isso,o jogo era crucial paraambas as formações.A primeira oportunidadede perigo surgiu para aequipa da casa. Césarapareceu isolado peran-te o guardião forasteiromas hesitou e Tiago aca-bou por agarrar a bola.Do outro lado, Miguelobrigou Nelson à melhordefesa da partida. Numremate de fora da área,o guarda-redes da casaesticou-se e com um pal-mada enviou a bola paracanto. Ficou-se por aquia estratégia atacante daformação do Prado. OAndorinhas foi sempre amelhor equipa dentro decampo, apenas faltava apontaria no momento dafinalização.No reatamento, a turmada casa voltou a criar pe-rigo na área contrária e ogolo acabou mesmo porsurgir. Quaresma cabe-ceou, o guardião defen-deu para a frente e narecarga Mário abriu o
marcador.O técnico forasteiro me-xeu na equipa e o Pradocriou algum pânico nadefesa adversária mas osjogadores da casa mos-traram muita garra e von-tade de vencer a partidae o golo do descanso sur-giu já nos descontos,com Zé a selar uma vitó-ria sofrida mas muitomerecida.
Na próxima jornada oAndorinhas, 8º classifica-do, com três pontos, des-loca-se ao reduto do Mar-tim que está em 9º lugar,com os mesmos pontos.
Gonçalo Coelho(Andorinhas)“Foi um jogo muito difí-cil. Vínhamos duma der-rota pesada em Amares,uma derrota que não me-
recíamos. Disse aos miú-dos que aqui, em casa,quem manda somos nós.Eles compreenderam amensagem e fomos amelhor equipa durante os80 minutos. Quero dar osparabéns à minha equi-pa, à equipa de arbitra-gem e ao adversário quefoi um digno vencido. Oobjectivo para esta épo-ca é fazer do Andorinhas
No sábado em jogo da 2ªjornada, os juvenis doSanta Maria FC e doA.R.C. Águias de Alvelos,encontraram-se no cam-po José Crisóstomo Gon-çalves para um jogo com-petitivo, que terminouem empate. A equipa da casa entrouem campo em busca dese adiantar no marcadore, aos 5’, através de umcanto curto, criou umajogada de perigo na áreada baliza do Águias deAlvelos.Aos 9’ surgiu o primeiro
remate à baliza por par-te de João Pinto, da equi-pa visitante, que, aindalonge da baliza, rematouforte, fazendo uma joga-da de perigo mas quenão terminou em golo.A equipa da casa contra-atacou e Esteves aos 13’isolou-se e fez um rema-te com perigo à baliza,mas que saiu ligeiramen-te ao lado.A segunda parte inicioucom o empate a zero,mas o Santa Maria alte-rou o marcador aos 49’,quando Vilas respondecom sucesso a um cruza-mento, após boatriangulação de AntónioRafael com Fernando Car-
valho, efetuando um re-mate colocado que termi-nou em golo.A resposta do Alvelos nãose fez tardar e aos 52’após um passe para ascostas da defesa, Rogérioconseguiu executar um“chapéu” na perfeição,rematando ainda fora dagrande área, aproveitan-do a saída espontânea doguarda-redes da baliza.A equipa visitada não seintimidou com o empatee recuperou a vantagemaos 75’. Após cruzamen-to rasteiro de AntónioRafael, George com umremate de primeira atiroupara golo.Na sequência, do cartão
amarelo a Tiago Santos,o Águias de Alvelos mar-cou um livre na zona cen-tral, para dentro da áreaonde apareceu João Pin-to que, com cabecea-mento, conseguiu por abola dentro da baliza,igualando o marcadoraos 82’, numa das últi-mas jogadas do encon-tro.
Miguel Oliveira (Trei-nador do Sta. Maria)“O jogo muito fraco danossa parte, contra umadversário que só joga noerro e, quando se come-tem muitos erros, comohoje, o jogo termina comum resultado não satisfa-
tório. Relativamente àépoca pretendo primeiroformar uma equipa e irpensando jogo a jogo.”
Henrique Alves (Trei-nador do Águias deAlvelos)“Jogo equilibrado, nós ti-vemos mais oportunida-des de golo que não con-seguimos concretizar,sendo um resultado jus-to dado o que se passouno campo, mas julgo quese houvesse algum ven-cedor deveriamos ter sidonós. Vamos pensar jogoa jogo, vendo a evoluçãoda equipa e tendo emconta todas as condicio-nantes que existem”.
um clube como já foi,com disciplina, organiza-ção e bom futebol. A mi-nha equipa é quase todade primeiro ano, só tenhoum atleta de segundo.Um ano de diferença nes-te escalão nota-se muitoe, provavelmente, em ter-mos físicos iremos sentiralgumas dificuldades,mas vamos até onde nosdeixarem ir”.
18 Barcelos Popular
17 Outubro 2013www.barcelos-popular.pt
FC NegreirosÁguas Santas
AndréDanielHugo(Cristiano, 72’)VascoEduardoSimão(Pedro, int.)KokasMário FilipeSérgioSantos(Marcelo, 68’)Neto(Andrezinho, 83’)T. Manhiça
LeitãoRiqueManuelMarcoLuísBritoSano(Tiago, 72’)Rui(Lopes, 90+1’)Nando(Jorge, 79’)Tozé(Pedro, 84’)CoutinhoT. Rui Paulo
Local Campo de futebol de NegreirosÁrbitro Jorge Fernandes AuxiliaresJosé Araújo e Júlio FigueiredoDisciplina cartão amarelo: Manuel(24’) Marco (45’); Mário Filipe (52’);Santos (55’); Sano (57’) e Neto (74’)Intervalo 1-1 Golos Nando (30’, 60’),Vasco (45’), Daniel (49’), Coutinho (53’)
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POPULAR/I DIVISÃO Carvalhal tentou travar derrota
Penálti garantiu vitória do LeocadensesCarvalhalLeocadenses
PedroLeirasSérginhoNé (83’)HélderBarregaCésarHélder SáMamas (77’)ManikeMantorrasRui (68’)AbilheiraXavier (90’+2’)TiagoPuma (90’+4’)T. Sérgio Barbosa
JorgeSão MartinhoRodriguesEloiHernâniFábioRicardo (71’)Zé CarlosPilotoRui CasaisRui Freitas (84’)DecoCiano (87’)SobralFábio Costa (87’)
T. Chico Zé
Local Campo jogos Carvalhal Árbitro CésarFerreira Áuxiliares AMiguel Ferreira e RuiCampos Disciplina amarelos para Hernani(3’), São Martinho (31’), São Martinho(38’), Leiras (48’), Hélder Sá (53’), Fá-bio (56’), Sérginho (77’), Rodrigues(79’), Barrega (85’). Expulsões São Mar-tinho (38’) Intervalo 0-1 Golo Tiago (3)
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Sónia MendesFotos: Rita Azevedo
POPULAR/II DIVISÃO Negreiros recebeu e venceu o Águas Santas
O sabor da vitória 13 anos depoisDepois de ter estado 13anos afastado do futebol,o FC Negreiros está deregresso e avizinham-setempos favoráveis, pelomenos a dois níveis: noapoio, a confiar na mas-sa de adeptos que acor-reu domingo ao campopara aquela que foi a pri-meira partida em casa daépoca; e pelas excelentescondições que o campooferece, das quais se des-taca a bancada coberta. Aambição passa pela subi-da de divisão. A somar, avitória frente ao ÁguasSantas por 3-2.As duas equipas bate-ram-se bem, mas as me-lhores oportunidades degolo foram protagoniza-
das pela formação dacasa, com Nando a ofe-recer a primeira ameaça àpassagem do primeiroquarto de hora, com umremate à figura do guar-da-redes André. Poucodepois, Tozé meteu em Ruique cruzou para Nando,mas este não chegou atempo à bola. Do outrolado, aos 22’, Neto cobrouuma falta, mas a bola en-controu a trajectória dospunhos do guardião dacasa. A inauguração domarcador deu-se aos 30’,por Nando que encontrouo caminho certeiro das re-des de André. Aos 38’,Nando teve oportunidadepara dilatar, mas dominoumal o esférico e acabou
por rematar ao lado. Mi-nutos depois, Neto foichamado a converter umlivre indirecto, mas, depoisde alguma confusão, oguardião do Negreirosagarrou a bola. Em cimado intervalo, Marco tocouno esférico com a mão eo juiz da partida assinaloulivre que Vasco cobrou naperfeição.O reatamento foi seme-lhante ao final da primei-ra parte: Daniel encon-trou, agora decorrente deum livre indirecto, a rotada baliza de Leitão, fazen-do o 1-2. Aos 52’ foi a vezde Coutinho estabelecer aigualdade depois de umcanto de Tozé. A conta-gem final foi fixada aos
60’, depois de Nando terbisado. Aos 72’, mais umaexcelente oportunidadepara os visitantes marca-rem, mas Pedro rematoupor cima. A última ocasiãode golo foi mesmo doÁguas Santas: depois deuma falta cobrada por Sér-gio, Mário Filipe meteu oesférico por cima. Comesta vitória, o Negreirossoma 4 pontos e a equipade Rio Côvo Sta. Euláliaapenas 1.
Rui Paulo (Negreiros)“É uma vitória importan-tíssima, a primeira em 13anos, com atletas quenunca jogaram na terra eque sentem um bocado opeso da camisola. O Ne-
greiros é isto: 100% joga-dores da terra. Tenho pe-dido muita paciência ànossa plateia que é sem-pre vasta e intimida umbocado, mas faz falta. Va-mos entrar em cada jogopara ganhar. Deixem-nossonhar com a subida”.
Manhiça (Águas Santas)“Faltou alguma experiên-cia, mas quando assumia equipa já sabia que issoia acontecer. Na outraépoca tive uma equipanova, agora saíram seteou oito titulares, estamosa começar de novo, porisso, não somos candida-tos a nada, mas hoje nãofomos inferiores ao Ne-greiros”.Olga Costa (Texto e fotos)
O jogo Carvalhal-Leoca-denses ficou decididologo aos 3’, altura emque Tiago cobrou de for-ma exímia a grande pe-nalidade assinalada peloárbitro e que garantiu avitória dos forasteiros. Ospupilos de Sérgio Barbo-sa contabilizam 6 pontosque lhe permitem a lide-rança da tabela, enquan-to o Carvalhal ficou com3 e está em 8.º.A chuva marcou presen-ça, desde o início da par-tida, e dificultou em mui-to o trabalho dos jogado-
res. Aos 17’ os visitantespodiam ter dilatado avantagem, pois Hélder Sárematou de primeira. Ojogo foi sempre muitodisputado e com entradaduras, mas o árbitro foiretardando a exibição decartões. Porém, aos 31’pareceu-nos excessivosancionar São Martinhocom a cartolina amarelaque acabou por ditar asua expulsão aos 38’.Os pupilos de Chico Zénão baixaram os braçose tentaram, pelo menos,chegar ao empate. Cria-ram oportunidades, masa bola teimou em nãoentrar. Aos 62’ Piloto co-brou bem livre e Sobral
de cabeça tentou chegarao golo, mas Pedro de-fendeu. Novamente Pilo-to aos 86’ a cobrar cantoe Hernâni tentou marcarde cabeça, mas o guar-dião defendeu. O últimolance de perigo para osda casa surgiu no últimominuto dos descontos,altura em que Piloto co-locou na cabeça de FábioCosta, mas não conse-guiu marcar e deitou porterra a última oportuni-dade de empatar o jogo.
Chico Zé (Carvalhal)“É um jogo difícil de co-mentar. Há uma equipaque vence num lance aos2’30’’, de penálti. Fomos
sempre à procura de in-verter as coisas. Na situa-ção de jogador que é ex-pulso, parece-me queexistiu demasiado rigor. O1.º amarelo tem de ha-ver uma acção de chamara atenção. O árbitro foirigoroso, quis logo mos-trar amarelo. Os meus jo-gadores estão de para-béns. A única equipa queprocurou inverter a situ-ação foi a nossa. Do ou-tro lado temos uma equi-pa que marcou um golocedo e depois quis con-trolar o jogo num futeboldirecto. O primeiro objec-tivo é manter na primei-ra. Somos uma equipaambiciosa, mas não te-
mos o poderio financeirode outras equipas”.
Sérgio Barbosa(Leocadenses)“Foi uma grande vitória.Depois de várias épocascomo treinador é a pri-meira vez que consigoganhar aqui. A únicaequipa que nos tirou 6pontos e sabíamos que iaser difícil, mas a vitória étotalmente justa. Quemestá neste clube já sabeque luta por títulos.Quem vem para este clu-be só pode pensar em sercampeão. Somos candi-datos ao título. Não voucomentar trabalho daequipa de arbitragem”.
19Barcelos Popular
17 Outubro 2013www.barcelos-popular.pt
GASOLINAALFA ROMEUAUDICITROENFIATFORDHONDAHONDAMERCEDESMERCEDESOPELOPELPORSCHEPEUGEOTPEUGEOTRENAULTRENAULTRENAULTRENAULTSEATSEATSEATSUZUKIVOLKSWAGEN
DIESEL 5 LUG.AUDIAUDIAUDIAUDIAUDIAUDIBMWBMWBMWBMWCITROENCITROENCITROEN
CITROENCITROENFIATFIATFIATFIATFIATFORDFORDFORDFORDFORDFORDFORDFORDFORDHYUNDAIMERCEDESMERCEDESMERCEDESMERCEDESMERCEDESMERCEDESMERCEDESMERCEDESMERCEDESNISSANMINIOPELOPELOPELOPELOPELOPELPEUGEOTPEUGEOTPEUGEOTRENAULTRENAULTRENAULT
RENAULTRENAULTRENAULTRENAULTRENAULYRENAULTRENAULTSEATSEATSEATSEATSMARTTOYOTATOYOTAVOLVOVOLKSWAGENVOLKSWAGENVOLKSWAGENVOLKSWAGENVOLKSWAGENVOLKSWAGEN
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200220022000200420092006200720022001200720062007200820062008200320012004200820082010200220022000
2009200820022009200620042007200720032007200920092012
2007200920132010200820062003200920082007200920112009200820102010200720102008200420082007200920012004200220092007200920082007200420042008201020052004200820042009
201020092008200720052009200619992008201020092008201120092010201120092009200920102001
2009200620122006201020072011200820062006201120102008200720082007
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Associação Columbófila S. Martinho entrega prémios
Patrícia FreitasTexto e foto
Ganhar também implica perderPódio para o Clubede Karate de Barce-los e críticas para afalta de apoiosAntónio Cardoso, do Clu-be de Karate de Barcelos(CKAB), ficou em 3º lugar,em Júnior +75kg, nopassado fim-de-semana,no 2º Torneio de Karatedas Vindimas, em Caste-lo de Paiva, numa com-petição que envolveu cer-ca de 500 participantes.Bruna Gonçalves, Catari-na Borges, Vânia Veloso,Jéssica Cardoso e DiogoPinheiro foram os restan-tes atletas presentes, bemcomo Inês Pereira e Elisa-bete Gomes, como ofici-ais de mesa, e Porfírio Isi-doro, como árbitro, ago-ra que subiu à categoriaA. O CKAB, em nota deimprensa, lamentou a“falta de apoio” e de“condições logísticas e fí-sicas” para a prática damodalidade, pedindo aresolução urgente dosproblemas relacionadoscom o local dos treinos.
Troféu de Períciasdo Alto Minhoem BarcelosO Motor Clube de Barce-los, em conjunto commais cinco clubes, orga-niza o Troféu de Perícias
do Alto Minho, no dia 27de Outubro, no parquede estacionamento doEstádio Cidade de Barce-los. As mangas realizam-se às 10h, 14 e 17h, es-tando em disputa prémi-os para seis classes. Asinscrições podem ser fei-tas até à hora do arran-que da prova. Informa-ções em 917866087,mcb.drc@maisbarcelos.pte pelo facebook do Mo-tor Clube de Barcelos.
“1º BTT XCO GaloCross” em VilaFrescainha S. PedroRealiza-se, no dia 20, o 1ºBTT XCO Galo Cross, jun-to ao campo de futeboldo Estrelas, em Vila Fres-cainha S. Pedro, a últimaprova do CampeonatoRegional do Minho emBTT Cross Country.Organizada, em conjun-to, pela Associação de Ci-clismo do Minho e pelogrupo local, a competi-ção arranca às 13h e ter-mina às 17h.
Atribuição de prémi-os da Sociedade Co-lumbófila BarcelenseA Sociedade Columbófi-la Barcelense realiza a ce-rimónia de prémios daépoca desportiva 2013no dia 19, às 20h30, numrestaurante da cidade.
Pedro Granja
MODALIDADES
O Centro Columbófilo deS. Martinho organizoumais um jantar para aentrega de prémios quese realiza anualmente.Sem surpresas o ambien-te era o de uma reuniãode amigos que têm oamor pelos pombos-cor-
reio como a cola que osune.Os irmãos Dias foram osgrandes vencedores danoite, à semelhança doano passado. Arlindo eManuel Dias competemdesde 1996, sempre noCentro de S. Martinho –“somos bairristas” – e jásomam algumas vitóriasenquanto praticantesamadores deste despor-to.
“É um ano de trabalhoque passa por diversasfases, a criação, a muda,a preparação dos pom-bos e a competição. O se-gredo é o trabalho e ovalor da colónia”, expli-cou Arlindo Dias.Orgulhosos da vitória, osirmãos Dias confessaramque este foi um ano par-ticularmente difícil, “aprova final foi muitodura, perdemos muitos
pombos, só tínhamos 17pontos de avanço e tive-mos de arriscar tudo. De30 pombos perdemos14, e entre eles umapomba com seis primei-ros prémios, uma‘Ronalda’, estava muitocalor mas tivemos de ar-riscar”, referiu ArlindoDias que não escondeu oamor que sente pelosanimais.Para além dos IrmãosDias, no pódio ficaram osirmãos Oliveira Martins,em 2º lugar e Mário Jor-ge no 3º lugar.Um dos troféus mais pre-tendidos é a Taça de S.Martinho, este ano entre-gue aos irmãos OliveiraMartins: “Um troféu ape-nas conseguido por al-guns”, afirmou ManuelCorreia, presidente doCentro Columbófilo de S.Martinho. No final da en-trega de prémios, Manu-el Correia falou do fim doseu mandato e da suavontade de continuar setiver quem fique ao seulado nos próximos qua-tro anos com vontade detrabalhar e de manteresta paixão viva.
20 Barcelos Popular
17 Outubro 2013www.barcelos-popular.pt
R E S U L T A D O S E C L A S S I F I C A Ç Õ E S
Resultados 2ª Jornada
II DIVISÃO POPULAR
Próxima Jornada (20-10-2013)
10h10h10h10h10h10h10h10h
FragosoAborimS. MamedeÁguas SantasPerelhalNegreirosRemelheFeitos
S. MartinhoLijó
ParadelaPalme
BaluganenseP.Fur/V.Figos/Góios
SilveirosLama
D00000100000111112
PerelhalAborimRemelheNegreirosLijóS. MamedeFeitosSilveirosS. FinsS. MartinhoFragosoÁguas SantasBaluganensePalmeParadelaLamaP.Fur/V.Figos/Góios
J22222122222222212
V22111100000000000
E00110022222111100
GolosClassificação1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
5-04-13-13-21-01-12-20-01-11-10-02-33-40-11-20-20-6
I DIVISÃO POPULAR
Próxima Jornada (20-10-2013)
10h10h10h10h10h10h10h10h
Leões SerraCristeloMilhazesPereiraCarvalhalCreixomilCarapeçosCarvalhas
OliveiraMacieira
LeocadensesF. Coberta
CampoSequeade
SilvaCossourado
D0000001110011122
LeocadensesPereiraCampoCreixomilCristeloMacieiraCarvalhasCarvalhalSilvaCarapeçosMilhazesCossouradoSequeadeF. CobertaOliveiraLeões Serra
J2222222222122122
V2111111110000000
E0111110002111000
Golos P6444443332111000
Classificação2-06-35-25-35-35-45-32-12-33-32-22-43-61-31-51-5
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
1-11-01-13-20-02-04-02-2
16h16h
19/10-16h19/10-15h19/10-15h
16h16h16h
AlvelosVila Chã
SM d’EsteL. Enguardas
ArsenalMartim
ForjãesPousa
CarreiraSP ArcosTadimSoarenseAg. GraçaCabreirosPradoS. Veríssimo
Próxima Jornada (20-10-2013)
HONRA AF BRAGA
D0011010112444445
PradoS. VeríssimoForjãesAg. GraçaCabreirosSP ArcosSoarenseTadimPousaVila ChãMartimAlvelosL. EnguardasCarreiraArsenalSM d’Este
J5555555555555555
V5544332221100000
E0000213222011110
Golos P1515121211109885311110
Classificação13-211-113-28-5
12-417-10
8-56-62-27-94-7
4-101-8
4-141-192-9
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
I DIV. – AFB
P66443322222111100
2-00-21-01-04-03-21-00-1
Resultados da 5ª Jornada
Resultados da 3ª Jornada
Resultados da 6ª Jornada
3-10-00-00-12-2
D0101132354
VianenseLimianosFafeBragançaMirandelaSanta MariaP. SalgadasVilaverdenseValencianoNinense
J6666666666
V4432221110
E2133313202
Golos P1413129976532
Classificação7-2
12-59-37-46-64-68-96-7
4-134-12
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Próxima Jornada (27-10-2013)
15h15h15h15h15h
MirandelaLimianos
P. SalgadasFafe
Ninense
ValencianoVianenseSanta MariaVilaverdenseBragança
CAMP. NAC. SEN.
2-11-02-11-21-16-0
D001111112222
RorizOperárioUchaFerreirenseLomarenseGranjaMARCAMouquimSequeirenseViatodosGuisandeFradelos
J333333333333
V222211111100
E110011110011
Golos P776644443311
Classificação13-37-56-33-47-74-44-43-62-34-52-4
3-10
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
16h16h16h
19/10-16h16h16h
UchaGuisande
ViatodosLomarenseMouquim
Fradelos
RorizGranjaFerreirenseMarcaSequeirenseOperário
Próxima Jornada (20-10-2013)
Resultados 2ª Jornada
1-40-12-23-11-32-22-23-0
Resultados da 7ª Jornada
2-34-02-12-02-1
D0023444546
BragaGuimarãesBarroselasSanta MariaBragançaChavesMerelinenseGil VicenteFamalicãoiLimianos
J7777777777
V7643332211
E0111001020
Golos P21191310997653
Classificação25-324-615-816-138-168-1611-148-137-154-22
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Próxima Jornada (20-10-2013)
11h11h11h11h11h
MerelinenseFamalicão
BragaSanta Maria
Gil Vicente
BragançaLimianosBarroselasGuimarãesChaves
NAC. INICIADOS
MerelinenseGil Vicente
BarroselasChavesBraga
GuimarãesFamalicãoBragançaLimianosSanta Maria
FUTSAL - I DIV. – AFB
18/10-21h3018/10-21h4018/10-21h4519/10-16h3019/10-16h30
19/10-17h19/10-18h40
20/10-21h
MALVermoimRio Caldo
AmaresSão Mateus
AST FutsalLordelo
AEIPCA
VieiraAF BarcelosMouquimNogueiróDelãesCaldelasEsmerizNun’Álvares
Próxima Jornada
D0000000011111111
NogueiróAF BarcelosEsmerizVermoimCaldelasSão MateusMALMouquimAmaresNun’ÁlvaresLordeloDelãesRio CaldoVieiraAST FutsalAEIPCA
J1111111111111111
V1111111100000000
E0000000000000000
Golos P3333333300000000
Classificação8-17-35-25-25-24-15-35-44-53-52-52-52-51-43-71-816
2-53-55-28-17-35-21-45-4
DelãesNun’Álvares
EsmerizNogueiró
AF BarcelosCaldelas
VieiraMouquim
VermoimMALRio CaldoAEIPCAAST FutsalLordeloSão MateusAmares
Resultados da 1ª Jornada
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
LimianosBragançaVianense
VilaverdenseP. Salgadas
NinenseFafeSanta MariaValencianoMirandela
SP ArcosTadim
SoarenseAg. GraçaCabreiros
PradoS. Veríssimo
Carreira
AlvelosVila ChãSM d’EsteL. EnguardasArsenalMartimForjãesPousa
GranjaFerreirense
MarcaSequeirense
OperárioRoriz
UchaGuisandeViatodosLomarenseMouquimFradelos
10h19/10-16h19/10-16h
10h10h
19/10-16h10h
MartimPrado
AmaresAlvelos
Porto d’AveCeramistas
E. Pires
AndorinhasVilaverdenseSanta MariaBragafutMerelinenseFãoAlegrienses
Próxima Jornada (20-10-2013)
JUV - I DIV. – AFB
1-32-01-12-2ad.4-33-1
MartimAndorinhas
VilaverdenseSanta Maria
BragafutMerelinense
Fão
E. PiresPradoAmaresAlvelosPorto D’AveCeramistasAlegrienses
Resultados da 2ª Jornada
D00001011111221
J22222122222221
V21111111110000
E00001011111221
Golos P64443333331000
Classificação8-17-37-43-25-45-42-35-65-73-63-47-90-31-5
E. PiresS. MariaAmaresVilaverdenseAlegriensesBragafutMartimAndorinhasMerelinenseFãoAlvelosCeramistasPradoPorto d’Ave
19/10-16h16h
19/10-15h19/10-16h19/10-16h19/10-16h19/10-16h
AlvelosBelinho
Os EstrelasNinense
Santa MariaLouro
Carreira
OperárioMARCAForjãesMartimAndorinhasS. VeríssimoVila Chã
Próxima Jornada (20-10-2013)
JUN - I DIV. – AFB
D000100111111111
CeramistasLouroAlvelosMartimNinenseOs EstrelasSanta MariaS. VeríssimoCarreiraAndorinhasOperárioMARCAForjãesVila ChãBelinho
J221211222211111
V221111110000000
E000000001100000
Golos P663333331100000
Classificação5-03-04-03-12-01-03-32-32-31-30-10-20-30-30-4
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
ad.ad.ad.3-00-22-10-3
OperárioMARCA
ForjãesMartim
AndorinhasS. Veríssimo
Vila Chã
BelinhoOs EstrelasNinenseSanta MariaLouroCarreiraCeramistas
Resultados da 2ª Jornada
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
CampoLeocadensesCossouradoF. CobertaCreixomilMacieiraSequeadeSilva
OliveiraCarvalhalMilhazes
CristeloLeões Serra
PereiraCarapeçosCarvalhas
S. FinsPalmeParadelaÁguas SantasSilveirosLamaP.Fur/V.Figos/GóiosBaluganense
S. MartinhoS. Mamede
RemelheNegreiros
FragosoAborimPerelhal
Feitos
Atleta do Alvelos revalidou títulode Maratona de Montanha de 2012
Abílio Pereiracampeão nacional
Apesar de estar sem clubee treinar sozinho
Ricardo Rego foi 5ºno Mundial de Biatle
Abílio Pereira, do Águiasde Alvelos, sagrou-secampeão nacional deMaratona de Montanha,este fim-de-semana, naprova da em S. João daPesqueira, revalidando,desta forma, o título con-quistado no ano passa-do. O atleta distanciou-sedos adversários na partefinal da corrida, à chega-da ao quilómetro 30, dei-xando à chegada à metao 2º classificado, SérgioAzevedo, do Castelo dePaiva, a 11 minutos dedistância e o na alturacampeão nacional de
Montanha, José Carva-lho, do Vila Real, em 8ºlugar. Para além deste tí-tulo, Abílio Pereira perse-gue outro, sendo, nestemomento, o candidatomais forte a vencer o Cir-cuito Nacional de Monta-nha, a duas provas do fi-nal da temporada.Em termos colectivos, oÁguias de Alvelos subiu à3ª posição, atrás de Cas-telo de Paiva e Penafiel,destacando-se, também,o 13º lugar de João Gon-çalves (3º no escalãoM40) e António Meira, 5ºem M45. P.G.
Ricardo Rego ficou em 5ºlugar no Campeonato doMundo de Biatle, quedecorreu em Limassol,Chipre, de 3 a 6 de Ou-tubro. O atleta barcelen-se, actual campeão naci-onal e europeu, viu o che-co Tomas Svoboda vencera prova, depois de Regoaté ter começado na lide-rança, na competição na
água e à saída para a cor-rida arrancar no terceirolugar. Ainda chegou ao2º, mas, segundo o pró-prio, “um esgotamento”atirou-o para a 5ª posi-ção.No entanto, acaba porser um excelente resulta-do para o atleta barcelen-se, que se encontra semequipa, a treinar sozinho,
depois de ter abandona-do o Clube de NataçãoInterior Norte quandoacabou o Mestrado emEngenharia Electrotécni-ca na UTAD. Neste mo-mento, vai treinando naspiscinas municipais deBraga e só conta com osapoios da família, do mu-nicípio de Barcelos e deduas empresas locais. P.G.
Realiza-se, no dia 27 deOutubro, a partir das10h, o 33º Grande Pré-mio de Atletismo da Sil-va, num percurso previs-to de cerca de 10 km.As inscrições (taxa de 3
33º Grande Prémio de Atletismo da Silvaeuros) podem ser feitasaté ao dia 25, emwww.desportave.pt ouatravés do emailatletismo@desportave.pt.Antes, às 9h, inicia-se a8ª Caminhada “Por uma
vida saudável”, com ovalor das inscrições (1euro com oferta de t-shirt) a reverterem a fa-vor no núcleo de Campoda Cruz Vermelha.
O Judo Clube de Barce-los participou, sábado, naCopa Internacional Cida-de de Vigo, com sete jo-
Os sete atletas da Casa doPovo de Martim quecompetiram sábado, nocampeonato regional,em Tibães, sagraram-secampeões regionais em
JUBA na Copa Internacional Cidade de Vigo
Casa do Povo de Martim com campeõesregionais de Luta Livre Olímpica
vens atletas. FranciscoCosta (-50kg) e JoanaVale (-57kg) ficaram em9º lugar, as classificações
de maior destaque daequipa barcelense.
Pedro Granja
cada um dos seus esca-lões e categorias.Sendo o único clube dazona norte a praticar estamodalidade, conseguiu,assim, aumentar o núme-
ro de títulos com estasconquistas de José Silva,Inês Oliveira, Luís Simões,Nuno S. Veríssimo, MárioPinheiro, Mário Oliveira eJoão Silva.
21Barcelos Popular
17 Outubro 2013www.barcelos-popular.pt
HÓQUEI EM PATINS Cerceda venceu Torneio. Barcelenses com duas derrotas
Toni RosasTexto e foto
Óquei em último no Bracara Augusta
O Cerceda, formação queeste ano subiu à OK Ligaespanhola, onde actua oantigo jogador do Óqueide Barcelos, Martin Paye-ro, um nome falado hátempos para reforçar oconjunto barcelense, ven-ceu o VII Torneio Interna-cional “Bracara Augusta”,prova disputada no fim-de-semana e que contou,além dos galegos, com apresença do trio minho-to: HC Braga, Juventudede Viana e Óquei de Bar-celos.Na sexta-feira os barce-lenses perderam com oCerceda (antigo CorunhaB), por 3-1, e foram afas-tados da final. No outroencontro, os da casa der-rotaram os vianenses (6-3) e garantiram um lugarno jogo decisivo. Nessapartida, os espanhóis fo-ram mais fortes e levarampara casa o troféu. Quan-to ao Óquei de Barcelos,no encontro para apuraro terceiro e quarto classi-ficados, perdeu com a Ju-
ventude de Viana, por 2-1, com o golo dos co-mandados de Paulo Frei-tas a ser apontado peloargentino Natalios Rive-ros.
Muitas ausênciasEste torneio de pré-épo-ca foi disputado no pavi-lhão das Goladas, emBraga, que sofreu obrasde remodelação, nomea-damente ao nível do piso,tabelas e iluminação, oque, de certa forma, difi-
cultou em termos de pa-tinagem todos os prati-cantes.Além disso, os três con-juntos portugueses esti-veram privados de algunsjogadores. O Óquei deBarcelos não contou como avançado Pollo Ponce,a recuperar de uma lesãona virilha, nem João Can-deias que se sagrou cam-peão do mundo sub-20na Colômbia.Já a Juventude de Vianafez alinhar os angolanos
ADB/CampoOC Barcelos
João PereiraSerafim SilvaDavid CostaPedro FreitasDiogo SilvaVítor BragaFrancisco AlegriaHenrique CamposJoão FernandoTr. Bruno Gomes
Luís CostaElói MartinsCarlos CamposAfonso LimaRuben AraújoRicardo MacielPedro SilvaGabriel Pinto
Tr. João Fonseca
Local Pavilhão de S. Salvador CampoÁrbitro Paulo Rainha
21
Toni RosasTexto e fotos
Centeno e João Pinto masainda sem o goleadorLuís Viana. Em relação aoHC Braga, já fez alinharFred, internacional mo-çambicano, mas aindalonge do que poderá ren-der. Portanto, foi um tor-neio que deu para perce-ber algumas lacunas emtodas as equipas, onde oÓquei de Barcelos terá derectificar alguns aspectospois o campeonato estáà porta (26 de Outubrorecebe o Benfica).
SUB-20 COLÔMBIA’2013
Hélder Nunes, MiguelVieira e João CandeiasCampeões do MundoHélder Nunes e Miguel Vieira, dois atletas barcelen-ses formados no Óquei de Barcelos e João Candeias,jogador contratado esta temporada pelo conjuntominhoto ao Paço D'Arcos, sagraram-se campeões domundo sub-20 de hóquei em patins, prova que de-correu na Colombia.Na final, frente à Espanha, a turma lusa venceu por4-1, arrecadando o título que fugia há dez anos. Re-corde-se que o último mundial foi disputado no Mu-nicipal de Barcelos tendo Portugal perdido na finalprecisamente diante da selecção espanhola onde es-teve também o capitão da turma das quinas, HélderNunes, na altura com apenas 17 anos.Outro jogador barcelense presente no mundial foiZiga, também ele formado nas escolas do Óquei deBarcelos. O nº 4 defendeu as cores da selecção deAngola que terminou a prova no oitavo lugar.
Jovens do Óquei de Barcelos e ADB/Campo em acção
Teve lugar no fim-de-se-mana mais uma rondados campeonatos regio-nais organizados pelaAssociação de Patinagemdo Minho.O destaque foi para oembate entre o Óquei deBarcelos e a ADB/Campono escalão de juvenis. Otriunfo sorriu à turma deS. Salvador, por 2-1, igua-
lando a sua congénere natabela classificativa, am-bas com três pontos, con-cluídas que estão as pri-meiras duas jornadasonde lidera o HC Braga,próximo adversário doscomandados de BrunoGomes. Quanto à ADB/
Campo viaja até RibaD’Ave. Em juniores, oOCB não teve dificulda-des em levar de vencidaa turma do Cartaipense,por 14-2, na primeira jor-nada da prova. Na próxi-ma ronda há dérbi mi-nhoto entre OCB e Hó-
quei de Braga.Relativamente aos esca-lões de iniciados, infantise escolares, o Óquei deBarcelos defrontou a EDViana, tendo conseguidoo pleno em terras vianen-ses. Os iniciados vence-ram pela margem míni-
ma (3-2), os infantis go-learam por esclarecedo-res 8-3 e os escolares le-varam a melhor sobre omesmo adversário, por 6-4. Domingo o opositorchama-se Famalicense eao longo da manhã, emBarcelos, estes três esca-
lões entram em acção.A ADB/Campo folgoueste fim-de-semana emescolares. Já os infantisderrotaram o HC Braga B,por 4-1. No próximo jogomedem forças com oRiba D’Ave nos escalõesde juvenis e infantis.
22 Barcelos Popular
17 Outubro 2013www.barcelos-popular.pt
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ROTEIRO
Sudoku
Propriedade: Milho-Rei, Cooperativa Popular de Informação e Cultura de Barcelos, C. R. L. Director: José Santos Alves. Sub-director: Francisco Fonseca. Editor: Mário Vieira.Redacção: José Santos (CP 8499), Luís Santos (CP 3494), Mário Vieira (CP 3487), Pedro Granja (CP 8255) e Toni Rosas (CP 6085). Colaboradores permanentes: Alexandra Pereira, ArmandoMartins, Bruno Fernandes, Cristina Barbosa, Dulce Costa, Edite Miranda, Filipa Oliveira, Flávio Lopes da Silva, Inês Santos, José Corrêa, José Figueiredo, José Loureiro, José Teixeira, Olga Costa,Patrícia Freitas, Renato Rosas, Ricardo Machado, Rui Pedro Faria, Sérgio Vilas Boas, Sónia Mendes. Redacção e Administração: Avenida João Paulo II, 355 - 4750-304 Barcelos, – NIPC: 501106 332 – Telef.: 253 813585. Correio electrónico: geral@barcelos-popular.pt, director@barcelos-popular.pt, publicidade@barcelos-popular.pt Registado na D.G.C.S. sob o n.º 104615.N.º de Depósito Legal 141593/99. Fotocomposição: Milho Rei – Artes Gráficas. Impressão: Celta de Artes Gráficas, S.L., Colón, 30 – Vigo (Pontevedra), Espanha Tel. 0034/986814600. Fax.0034/986814638. Assinatura Anual: Portugal – 24 euros / Europa – 48,50 euros / Resto Mundo – 69,00 euros.
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1º SEMANÁRIO NA REGIÃO NORTE.ESTUDO: MARKTEST E ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE IMPRENSA
Membro da APIR
Onde pode comprar o Barcelos Popular | Barcelos: Quiosque Torres, Casa do Pedro, Quiosque Porta Nova, Quiosque Carones, Quiosque O Regresso, Quiosque A Milionária,Papelaria Malmequer, Toca Sorte, Casa Tem Tudo, Quiosque 7, A Última Palavra. Arcozelo: Quiosque ETC, Quiosque S. Bento, Posto Abastecimento Repsol, Livraria Páginas a Fio,Papelaria BMR, Quiosque Joaninha. Barcelinhos: Quiosque TOP. Gilmonde: P. Abastecimento BP, Marfilauto. S. Martinho: Quiosque ETC, Cafetaria Nand, Posto Abastecimento BP.Aborim: Café Alegria. S. Veríssimo, Manhente e Mariz: Papelaria Falcão. Gamil: P. Abastecimento Galp. Martim: Posto Abastecimento BP. Monte de Fralães: P. Abastecimen-to Galp. Silveiros: Papelaria Beciana. Góios: Letras à Dose. Moure: Moudifoto. Ucha: Posto Abastecimento da Ucha, Mini-mercado Magalhães. Carapeços: Livraria Real. Cossou-rado: Café Cruzeiro. Perelhal: P. Abastecimento BP, Casa Sousa, Stocksensor. Roriz: Quiosque da Té. Lijó: Casa Ideal. Palme: Café Quintas. Vila Cova: Papelaria Matos Carvalho,Livraria Vila Cova. Vila Boa: Livraria Rio Covo, Café Simões. S. Eugénia: Livraria Rio Covo.
Sala 1
Programação
De 17 a 23 de Outubro 2013
Sala 2
CRUZADAS José Figueiredo
HORIZONTAIS: 1 - Prognosticar. 2 - Inchaço;Teatro lírico. 3 - Povoação. 4 - Rio da Russia;Prefixo de autor; Bário (s.q.). 5 - Permaturamen-te; Maior (ant.). 6 - Instrumento musical de so-pro. 7 - Parte mais larga da perna da rês; Fugas.
HORIZONTAIS: 1-Vaticinar;J.2-Edema;Opera.3-Localidade.4-Obi; Or;R;Ba. 5-Cedo;L;Mor. 6-I;Ocarina;O. 7-Pá;Eva- sões. 8-Emalar;D;Em. 9-Doloroso;Ro. 10-Ereto; Osa;E.11-Ame;Abolir.VERTICAIS: 1-Velocípede. 2-Adobe;Amora. 3-Tecido;Além.4-Imã; Ocelote. 5-Calo;Ávaro. 6-I;Ir;Raro;A. 7- Don; Lis;Sob 8-Apar;Nodoso. 9-Red;Mãe;Al.10-Rebo; Ser;I. 11- Já;Aro;Moer.
8 - Guardar em mala; Preposição. 9 - Pungente;Letra grega. 10 - Aprumado; Sufixo de abundân-cia. 11 - Adore; Revogar.
VERTICAIS: 1 - Bicicleta. 2 - Tijolo de argila; Fru-to silvestre. 3 - Fazenda; Mais longe. 4 - O mesmoque iman; Mamífero carnívoro. 5 - Endurecimen-to córneo da pele; Somítico. 6 - Caminhar para;Valioso. 7 - Rio da Russia (inv.); Lírio; Por baixo de.8 - Espécie de tatu; Rugoso. 9 - Vermelho (ing.);Progenitora; Alumínio (s.q.). 10 - Pedregulho; Cri-atura. 11 - Imediatamente; Anilha; Triturar.
SOLUÇÕES:
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Soluções:
Exposições, Ateliês,Teatro, etc...
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InquéritoEleições no PS
Domingos Pereira fazbem em recandidatar-se?
Os resultados apresentados representam apenas a opiniãodos inquiridos. N.º de respostas ao inquérito: 92.
Dados recolhidos até às 19h de quarta-feira
Sim Não
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“Fluvius - Estudos paraa memória de um rio”Exposição de Margarida La-garto patente na GaleriaMunicipal de Arte até 30 deOutubro. R.I.P.D. – AGENTES DO
OUTRO MUNDO (Estreia)Género: Acção / Aventu-ra (M/12). Actores: JeffBridges; Kevin Bacon;Robert Knepper; RyanReynolds. Sessões:
15H30-21H45. Sábado, Domingoe Feriado: 15H00-17H30-21H45.6ª; Sábado e véspera de Feriado:23H55. Duração: 1H40m.
CÃES ASTRONAUTAS(Estreia)
Género: Animação (M/4). Vozes: Ivo Bastos;Jorge Rodrigues; TeresaArcanjo; Rui Ramalho.Sábado, Domingo e Fe-
riado: 17H30. Duração: 1H25m.
“desAMOR” exposição deescultura contemporânea deAlberto Vieira patente nasala da Capela do Museu deOlaria até 2 de Março 2014.
“O Real e o Imaginário:Memória e Identidadeno Figurado de Barce-los” patente na Sala de Ex-posições Temporárias noMuseu de Olaria até 29 deJunho de 2014.
26º Festival de Teatrode BarcelosDia 26, pelas 21h45, o gru-po de teatro “Nova Comé-dia Bracarense” apresenta apeça “A Mala de Cartão”.
GRAVITYGénero: Thriller (M/12).Atores: George Clooney;Sandra Bullock. Sessões:15H30-21H45. Sábado,Domingo e Feriado:
15H00-21H45. 6ª; Sábado e vés-pera de Feriado: 23H50. Duração:1H35m.
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Subway Riders +Society Scum + Piko noOlho, dia 19, às 22h, noCírculo Católico de Operári-os de Barcelos.
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23Barcelos Popular
17 Outubro 2013www.barcelos-popular.pt
pelo Buraco da agulhaCadamosto
A minha é maior do que a tua...
Vai uma aposta?Crónicas do SerCrónicas do SerCrónicas do SerCrónicas do SerCrónicas do Sere não-Sere não-Sere não-Sere não-Sere não-Ser
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Flávio Lopesda Silva
Aposto consigo quantoquiser em como você estáa ler esta frase. Mais:aposto um cabrito assa-do em que há momentosatrás você esteve prestesa abandonar o texto epassar à página seguinte.Mais ainda: Aposto ummilhão de euros emcomo você decidiu arris-car e continuar o textomantendo esta expressãona cabeça: «Deixa ver oque é que este palermaescreveu esta semana».Se apostou, perdeu. Masnão fique desiludido. Issoacontece comigo há lon-gos e longos anos. Todasas semanas aposto noEuromilhões, coloco ascruzinhas como deve ser,com uma promessa a to-dos os santos se acasome sair o primeiro pré-mio, e nada. Só tenhoprejuízo. Apostar é algoque vai na alma de cadaportuguês. Da última vezque fiz análises ao sanguesaiu-me a terminação.Nós apostamos em tudo.Apostar é a nossa adre-nalina, é o meio de vin-garmos e sermos plenos.Quem não aposta é con-siderado um sonso, um
medricas, um filhinho damamã. Apostar é dar cer-tezas ao outro de que anossa convicção é super-lativa, é conquistar terre-no e tentar a qualquercusto safar-se na vida semfazer um colhão. Emqualquer roda de mesa,seja em Portugal, seja nocu de Judas, vem sempreà baila: «Apostas comigoque até ao fim do mês ogoverno vai cair?» «Que-res apostar comigo emcomo o F. C. Porto vai sercampeão nesta época?»«Vale uma aposta emcomo atravesso o rio semmolhar os tarecos? Por-que, apostar é tão útil ebiológico como ir à casade banho. É tão giroquanto o Jardim da Ce-leste.Por vezes funciona comoum antibiótico, até mes-mo para aligeirar dor decorno. Quem aposta comregularidade não precisade ir muitas vezes aomédico. Segundo as es-tatísticas do Talho Meire-les, os portugueses são osmaiores apostadores queexistem à superfície doplaneta. No meu caso, aúltima aposta que fiz, foi
com um colega da tropacujo desafio era simples:ver quem esguichavapara mais longe o xixi. Foinessa ocasião que bati o
meu record pessoal deuns simpáticos vinte eoito metros, trinta e cin-co centímetros e dezano-ve milímetros. No meu le-que de apostas ganhasconsta também o mérito
de ter tosquiado umaovelha com os dentes empoucos minutos, desfazera barba com um maçari-co industrial, subir uma
parede de vinte metrosde costas, tomar banhonuma piscina juntamen-te com cinquenta patosbravos.Fazer apostas é comoprojectar o futuro. Esta é
comum entre os mortais:«Malta, se hoje me sair oEuromilhões, amanhãpasso-me ao caralho!»Uma conversa sem apos-tas é como bacalhau co-zido sem um fio de azei-te. É como comer um ca-chorro sem a salsicha.Volta e meia, alguémsaca da manga umaapostazinha: «Alguémaposta comigo em comoa Cristina Ferreira temmamas de silicone e queo outro pega de marchaatrás?»Sim, somos apostadores.Gastamos rios de dinhei-ro na procura da sorte.Há quem aposte a sogra,há quem aposte um con-junto de toalhas, háquem aposte um simpló-rio jantar. Enfim, apostaré como o leite: essencialà vida. Recusar umaaposta é consideradouma desonra enorme,muito pior que uma ciga-na não ir virgem para ocasório. Há apostas quesão meras distracções,estimuladores de conver-sa, tal como este caso:estão três indivíduos sen-tados numa esplanada. Osol a bater-lhes nas fúcias
e com pouco a dizeremuns aos outros. En-tretanto, passa uma don-zela de calça de lycra aexibir os seus contornosde sereia. No momentocerto, diz um deles paraos restantes: «Vocêsapostam comigo emcomo aquela tipa temcuecas amarelas?» Óbvioque ninguém vai lá con-firmar, porém, esta pe-quena aposta tem o po-der de abrir a imaginaçãoà rapaziada, onde, graçasaos olhinhos bem cientese abertos, passam umtempinho a dissertaremsobre as possibilidades dacor das cuecas da rapari-ga e outras coisas mais.Agora entre nós: apostoque você está achandoesta crónica um dispara-te e que inclusive comen-tou com a pessoa do ladoque o autor deveria serurgentemente internadonuma clinica de repouso.Errei? Bem, caso não sai-ba, apostar é fixe e fazbem às tensões baixas.Agora, se me dão licen-ça, vou ali raspar o sinalna testa da indiana queconheci ontem a ver seme sai a sorte grande!
24 Barcelos Popular
17 Outubro 2013www.barcelos-popular.pt
A cerimónia de instalaçãoda Assembleia Municipal eda Câmara Municipal deBarcelos que ocorreu napassada sexta-feira, 11 deoutubro, ficará inscritacomo um dos momentosmais negros e infelizes dahistória do poder local de-mocrático em Barcelos.Num evento que deveriater sido solene e elegante,foi apresentado a todo opúblico presente (compos-to de cidadãos eleitos, deconvidados, de “medalha-dos”, mas também de "cla-ques”) um espetáculo co-micieiro e achincalhante,protagonizado por indiví-duos que, depois de toma-rem posse como vereado-res, aproveitaram o palcoque a circunstância lhesofereceu para, sem umpingo de dignidade insti-tucional, se colocarem emposição de uma ridículaarrogância, em alguns ca-sos com notas apatetadas.Alguns dos membros donovo Executivo, mais infe-lizes, incentivavam de for-ma entusiástica as suashostes e claques para a ar-ruaça e para a humilhaçãode quem, no jogo demo-crático, perdeu. Recordan-do a chama e o entusias-mo que inflamavam osprovocadores, naquele au-ditório mais parecia estara decorrer um comício deum partido político nosanos de 1970 que a insta-lação de órgãos eleitos pe-los barcelenses.O ambiente de hostilidade,de arrogância e de humi-lhação que se sentia nasala fazia antever que acoisa não ia correr bem.Pressentia-se que os vence-dores não iam estar à altu-ra do momento e não iri-am saber honrar o resulta-do que obtiveram. Em vezda honra e da glória, pre-paravam-se afanosamentepara oferecer a Barcelos in-dignidade e pequenez.Pressentia-se tudo isto,
mas ninguém poderia de-certo imaginar que as ati-tudes mais ignóbeis iriampautar a sequência do ali-nhamento.O desvario atingiu dimen-sões impensáveis com odiscurso do presidente dacâmara: uma peça de ata-que desabrido à coligaçãoSomos Barcelos, desenha-da com o propósito de hu-milhar e de amesquinharos adversários, recheadade ódios e de sentimentospouco sadios na luta de-mocrática. Muito poucosadios, esclarece-se, por-que, além do mais, está emcausa o discurso de umvencedor. Mas o mais pe-noso de tudo radica no fac-to de ninguém de bomsenso ter dito ao discursan-te que um discurso comi-cieiro e provocador seriaimpróprio numa cerimóniacomo aquela; que um dis-curso assim não se faz numevento em que o adversá-rio que se pretende humi-lhar não pode responder,nem para defesa da hon-ra.Sobre o discurso do novopresidente da AssembleiaMunicipal, não há muito adizer, tal foi a pobreza queo caracterizou. Em coerên-cia com o laicismo que éapanágio dos socialistas, fi-carão apenas registadas asreferências divinas (“queDeus me ajude”!) e o en-cerramento em tom missal(“ide em paz”).Ao senhor Presidente daAM deixo desde já um pe-dido que lhe vou repetir naprimeira reunião ordináriado órgão a que preside:nos termos regimentais,quero usar da palavra paradefesa da honra.
Indignidade
PedroCosta
Gonçalves
Hospital perdeu 20% dos médicosno espaço de um ano
Profissionais desinteressados em fazer carreirano Santa Maria Maior
Pedro GranjaFoto: Arquivo
Médico de Roriz doou 1,5 milhõesà Universidade do Minho
António Simões ofereceu imóveis à instituição
Pedro GranjaFoto: DR
O Hospital de Barcelosperdeu, no espaço de umano, cerca de 20 por cen-tos dos médicos, tendo,actualmente, perto de50. Segundo o presiden-te do Conselho de Admi-nistração do Santa MariaMaior, para além dasaposentações, regista-ram-se várias saídas deprofissionais para outrasunidades de saúde, comoforam os casos da Gine-cologia e Cardiologia,noticiados pelo BarcelosPopular (BP) na semanapassada.Fernando Marques adi-antou ao BP que nesseperíodo de tempo foramabertos seis concursospara admissão de pesso-al e só um médico é queacabou por ser contrata-do.Este crescente desinteres-se dos profissionais desaúde em fazer carreira
no Hospital de Barcelospoderá estar relacionadocom as deficientes condi-ções físicas do espaço ecom a indefinição relati-
va à passagem da gestãopara a Santa Casa, ape-sar das últimas declara-ções do Ministro da Saú-de que colocaram um tra-
vão no processo. Fernan-do Marques argumentouque o Santa Maria Maioré prejudicado por ser um“Hospital pequeno” eque o “esvaziamento” donúmero de profissionaisque está a acontecer umpouco por todas as uni-dades, devido às “condi-cionantes conjunturaisdo país”, acaba por terum maior impacto em es-truturas mais pequenas.A construção do novoHospital é uma “necessi-dade imperiosa”, enten-de o administrador quenão quis entrar em polé-micas com a Santa Casa,dizendo que tudo farápara que a transferênciada gestão não seja feitae lembrando que o argu-mento de que os privadostêm uma gestão mais efi-ciente do que o sectorpúblico não faz sentido:“O público tem regrasque o privado desconhe-ce. Não tem nada quever com a qualidade dagestão”.
António Simões, médiconascido em Roriz, doou àEscola de Ciências daSaúde (ECS) da Universi-dade do Minho (UM) trêsimóveis localizados no
saúde e atribuído o nomeda mãe do médico bar-celense, Zulmira Simões,ao auditório da ECS.Os projectos a serem fi-nanciados serão decidi-dos com base no regula-mento da Cátedra, aaprovar pelo reitor e porum colégio constituídopelo presidente e vice daECS. Serão apostas inves-tigações e formações deestudantes e investigado-res da UM na área dasciências da saúde, atravésde bolsas de estudo eapoio à participação emcongressos ou estágios.António Simões nasceuem Roriz, em 1926, for-mando-se na Faculdadede Medicina de Coimbrae especializando-se emCirurgia Geral nos EUA,exercendo na áreacardiovascular, acabandomesmo por ser directorde um hospital.
Porto avaliados em cercade 1,5 milhões de euros.A oferta deste mecenasbarcelense, a viver nosEstados Unidos da Amé-rica (EUA) foi anunciadaa semana passada na ce-rimónia do 13º aniversá-rio da ECS, com o reitorda UM, António Cunha,
a sublinhar o gesto deAntónio Simões, dizendoque “mostra um novomodo de a sociedade secomprometer com asuniversidades”. No actosolene foi ainda lançadaa Cátedra António Si-mões, para promover tra-balhos de investigação na
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