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Artigo 37 das Disposições Transitórias do RICMS/SP
Artigo 37 (DDTT) - Não será exigido o imposto em relação às
operações com softwares, programas, aplicativos, arquivos
eletrônicos, e jogos eletrônicos, padronizados, ainda que sejam
ou possam ser adaptados, quando disponibilizados por meio de
transferência eletrônica de dados (download ou streaming), até
que fique definido o local de ocorrência do fato gerador para
determinação do estabelecimento responsável pelo pagamento
do imposto.
Software
Artigo 73 do Anexo II do RICMS/SP
Artigo 73 (SOFTWARES) - Fica reduzida a base de cálculo do
imposto incidente nas operações com softwares, programas,
aplicativos e arquivos eletrônicos, padronizados, ainda que sejam
ou possam ser adaptados, disponibilizados por qualquer meio, de
forma que a carga tributária resulte no percentual de 5% (cinco
por cento) (Convênio ICMS-181/15).
Parágrafo único - O disposto no “caput” não se aplica aos jogos
eletrônicos, ainda que educativos, independentemente da
natureza do seu suporte físico e do equipamento no qual sejam
empregados.
Software
Código Tributário Nacional
Art. 110. A lei tributária não pode alterar a definição, o
conteúdo e o alcance de institutos, conceitos e formas
de direito privado, utilizados, expressa ou
implicitamente, pela Constituição Federal, pelas
Constituições dos Estados, ou pelas Leis Orgânicas do
Distrito Federal ou dos Municípios, para definir ou limitar
competências tributárias.
Arroz e Feijão
Artigo 2º, caput do Código de Defesa do Consumidor –
Lei nº 8.078/1990.
Arroz e Feijão
Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou
jurídica que adquire ou utiliza produto ou
serviço como destinatário final.
Artigo 168 (ARROZ) – Saída interna de arroz, com destino a
consumidor final.
§ 1º - Quando se tratar de saída interna de arroz beneficiado,
realizada por estabelecimento beneficiador, com destino a
consumidor final, poderá ser mantido integralmente eventual
crédito do imposto relativo à mercadoria objeto da isenção
prevista neste artigo.
§ 2º – Nas demais saídas internas de arroz, não referidas no § 1º,
com destino a consumidor final, poderá ser mantido eventual
crédito do imposto, até o limite de 7%, relativo à mercadoria
objeto da isenção prevista neste artigo.
Arroz – Isenção
Artigo 169 (FEIJÃO) – Saída interna de feijão, com destino a
consumidor final.
Parágrafo único - Poderá ser mantido eventual crédito do
imposto, até o limite de 7%, relativo à mercadoria objeto da
isenção prevista neste artigo.
Feijão – Isenção
Artigo 3° - (CESTA BÁSICA) - Fica reduzida a base de cálculo do
imposto incidente nas operações internas com os produtos a
seguir indicados, de forma que a carga tributária resulte no
percentual de 7%:
XXVI – arroz, exceto quando se tratar de saída interna com
destino a consumidor final, hipótese em que deverá ser
observado o disposto no artigo 168 do Anexo I;
XXVII – feijão, exceto quando se tratar de saída interna com
destino a consumidor final, hipótese em que deverá ser
observado o disposto no artigo 169 do Anexo I.
Arroz e Feijão – Redução de base de cálculo
O contribuinte do ICMS sujeito às normas do Regime Especial Unificado de
Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e
Empresas de Pequeno Porte - "Simples Nacional", exceto o
Microempreendedor Individual - MEI, ainda que localizado em outra unidade
federada, deverá, para cada estabelecimento inscrito no Cadastro de
Contribuintes do ICMS deste Estado, entregar mensalmente a Declaração de
Substituição Tributária, Diferencial de Alíquota e Antecipação - DeSTDA.
Simples Nacional – DeSTDA – Portaria CAT 23/2015
A DeSTDA será utilizada para declarar o imposto:
1. devido a título de substituição tributária;
2. devido a título de antecipação do pagamento do imposto;
3. correspondente à diferença entre a alíquota interna e a alíquota
interestadual devido em face:
a) de entradas interestaduais;
b) da realização de operações e prestações interestaduais destinadas a
consumidor final não contribuinte do imposto.
Simples Nacional – DeSTDA – Portaria CAT 23/2015
A DeSTDA deverá ser entregue, ainda que, no decorrer do mês de referência
ou até a data de sua entrega:
1. a eficácia da inscrição do estabelecimento no Cadastro de Contribuintes do
ICMS tenha sido cassada ou suspensa;
2. o contribuinte tenha deixado de se sujeitar às normas do Simples Nacional;
3. não existam valores a serem declarados, hipótese em que o contribuinte
deverá selecionar a opção "sem dados informados" no aplicativo.
§ 4º Nos casos de incorporação, cisão ou fusão de empresas, a
obrigatoriedade de que trata o "caput" se estenderá à empresa incorporadora e
às empresas resultantes da cisão e da fusão.
Simples Nacional – DeSTDA – Portaria CAT 23/2015
A DeSTDA será entregue em arquivo digital, que deverá ser gerado e
transmitido por meio do Sistema Eletrônico de Documentos e Informações
Fiscais - SEDIF-SN, observadas as especificações de leiaute e demais
disposições estabelecidas em Ato COTEPE.
O aplicativo poderá ser obtido, gratuitamente, nos endereços eletrônicos
http://www8.receita.fazenda.gov.br e www.fazenda.sp.gov.br.
A transmissão do arquivo digital deverá ser feita pelo contribuinte
exclusivamente por meio da internet, contendo a assinatura digital do
contribuinte ou de seu representante legal, certificada por entidade
credenciada pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
O contribuinte localizado neste Estado que não possuir o certificado digital
referido no "caput" poderá utilizar o código de acesso e a senha do Posto
Fiscal Eletrônico - PFE, para realizar a transmissão do arquivo digital.
Simples Nacional – DeSTDA – Portaria CAT 23/2015
Os documentos, livros e registros utilizados para o preenchimento da declaração, bem
como o respectivo protocolo de entrega, deverão ser mantidos em arquivo pelo
contribuinte durante o prazo previsto no artigo 202 do Regulamento do ICMS.
Simples Nacional – DeSTDA – Portaria CAT 23/2015
O contribuinte poderá retificar a DeSTDA mediante envio de outro arquivo digital, que deverá
indicar sua finalidade.
O pedido de substituição da declaração, quando implicar:
1. redução do valor do ICMS devido anteriormente declarado e:
a) tratando-se de débito não inscrito na dívida ativa, ficará sujeito a exame e deferimento da
Secretaria da Fazenda, podendo o Chefe do Posto Fiscal solicitar a apresentação de livros fiscais
ou a realização de verificações fiscais;
b) tratando-se de débito inscrito na dívida ativa, ficará sujeito a exame e deferimento da
Procuradoria Fiscal ou Procuradoria Regional competente e será encaminhado pelo Chefe do
Posto Fiscal, com sua manifestação, podendo ser solicitadas as providências indicadas na alínea
"a";
2. majoração do valor do imposto devido, anteriormente declarado, será deferido de plano.
§ 2º Em caso de deferimento, a DeSTDA retificadora substituirá integralmente o arquivo digital
anterior recebido pela Secretaria da Fazenda.
Simples Nacional – DeSTDA – Portaria CAT 23/2015
Os contribuintes obrigados à apresentação da DeSTDA não estarão sujeitos à
apresentação da Guia Nacional de Informação e Apuração do ICMS
Substituição Tributária - GIA-ST, prevista no parágrafo único do artigo 254 do
Regulamento do ICMS.
Para os fatos geradores ocorridos até 31.12.2015, aplica-se a disciplina
prevista na Portaria CAT- 155/2010.
Simples Nacional – DeSTDA – Portaria CAT 23/2015
A DeSTDA deverá conter as informações relativas às operações e prestações
praticadas no mês de referência e ser entregue até o dia 20 (vinte) do mês
subsequente ou, quando for o caso, até o primeiro dia útil imediatamente
seguinte.
Portaria CAT nº 24/2016 - DOE SP de 18.02.2016
A Declaração de Substituição Tributária, Diferencial de Alíquota e Antecipação -
DeSTDA referente ao mês de janeiro de 2016 poderá ser entregue até o dia
21.03.2016.
Simples Nacional – DeSTDA – Portaria CAT 23/2015
Lei Complementar nº 147/2014 – altera a Lei
Complementar nº 123/2006 “Art. 13., § 1º, XIII - ..............................................................................
a) nas operações sujeitas ao regime de substituição tributária, tributação concentrada
em uma única etapa (monofásica) e sujeitas ao regime de antecipação do recolhimento
do imposto com encerramento de tributação, envolvendo combustíveis e lubrificantes;
energia elétrica; cigarros e outros produtos derivados do fumo; bebidas; óleos e azeites
vegetais comestíveis; farinha de trigo e misturas de farinha de trigo; massas
alimentícias; açúcares; produtos lácteos; carnes e suas preparações; preparações à
base de cereais; chocolates; produtos de padaria e da indústria de bolachas e biscoitos;
sorvetes e preparados para fabricação de sorvetes em máquinas; cafés e mates, seus
extratos, essências e concentrados; preparações para molhos e molhos preparados;
preparações de produtos vegetais; rações para animais domésticos; veículos
automotivos e automotores, suas peças, componentes e acessórios; pneumáticos;
câmaras de ar e protetores de borracha; medicamentos e outros produtos
farmacêuticos para uso humano ou veterinário; cosméticos; produtos de perfumaria e
de higiene pessoal; papéis; plásticos; canetas e malas; cimentos; cal e argamassas;
produtos cerâmicos; vidros; obras de metal e plástico para construção; telhas e caixas
d’água; tintas e vernizes; produtos eletrônicos, eletroeletrônicos e eletrodomésticos;
fios; cabos e outros condutores; transformadores elétricos e reatores; disjuntores;
interruptores e tomadas; isoladores; para-raios e lâmpadas;
Lei Complementar nº 147/2014 – altera a Lei
Complementar nº 123/2006 “Art. 13., § 1º, XIII - ..............................................................................
a) máquinas e aparelhos de ar-condicionado; centrifugadores de uso doméstico;
aparelhos e instrumentos de pesagem de uso doméstico; extintores; aparelhos ou
máquinas de barbear; máquinas de cortar o cabelo ou de tosquiar; aparelhos de depilar,
com motor elétrico incorporado; aquecedores elétricos de água para uso doméstico e
termômetros; ferramentas; álcool etílico; sabões em pó e líquidos para roupas;
detergentes; alvejantes; esponjas; palhas de aço e amaciantes de roupas; venda de
mercadorias pelo sistema porta a porta; nas operações sujeitas ao regime de
substituição tributária pelas operações anteriores; e nas prestações de serviços sujeitas
aos regimes de substituição tributária e de antecipação de recolhimento do imposto com
encerramento de tributação;
Lei Complementar nº 147/2014 – altera a Lei
Complementar nº 123/2006 “Art. 13., § 1º, XIII - ..............................................................................
§ 7º O disposto na alínea a do inciso XIII do § 1o será disciplinado por convênio
celebrado pelos Estados e pelo Distrito Federal, ouvidos o CGSN e os
representantes dos segmentos econômicos envolvidos.
§ 8º Em relação às bebidas não alcóolicas, massas alimentícias, produtos lácteos,
carnes e suas preparações, preparações à base de cereais, chocolates, produtos de
padaria e da indústria de bolachas e biscoitos, preparações para molhos e molhos
preparados, preparações de produtos vegetais, telhas e outros produtos cerâmicos para
construção e detergentes, aplica-se o disposto na alínea a do inciso XIII do § 1o aos
fabricados em escala industrial relevante em cada segmento, observado o disposto no §
7º.” (NR)
Regras do Convênio ICMS nº 92/2015
O Convênio ICMS nº 92/2015 traz uma listagem de produtos
que os Estados podem aplicar a substituição tributária
Os Estados não podem aplicar a substituição tributária para
produtos que não constem no Convênio ICMS 92/2015
Os Estados não são obrigados a aplicar a ST para todos os
produtos que constam no Convênio ICMS
Substituição Tributária – Novas Regras - 2016
01. Autopeças
02. Bebidas alcoólicas, exceto cerveja e chope
03. Cervejas, chopes, refrigerantes, águas e
outras
bebidas
04. Cigarros e outros produtos derivados do fumo
05. Cimentos
06. Combustíveis e lubrificantes
07. Energia elétrica
08. Ferramentas
09. Lâmpadas, reatores e “starter”
10. Materiais de construção e congêneres
11. Materiais de limpeza
12. Materiais elétricos
13. Medicamentos de uso humano e outros
produtos
farmacêuticos para uso humano ou veterinário
14. Papéis
15. Plásticos
16. Pneumáticos, câmaras de ar e
protetores de borracha
17. Produtos alimentícios
18. Produtos cerâmicos
19. Produtos de papelaria
20. Produtos de perfumaria e de higiene
pessoal e cosméticos
21. Produtos eletrônicos,
eletroeletrônicos e eletrodomésticos
22. Rações para animais domésticos
23. Sorvetes e preparados para
fabricação de sorvetes em máquinas
24. Tintas e vernizes
25. Veículos automotores
26. Veículos de duas e três rodas
motorizados
27. Vidros
28. Venda de mercadorias pelo sistema
porta a porta
Segmentos sujeitos à substituição tributária – Convênio 92/2015
Substituição Tributária – Novas Regras - 2016
Regras do Convênio ICMS nº 92/2015
Com o objetivo de uniformizar a identificação das mercadorias
e bens passíveis de sujeição aos regimes de substituição
tributária e de antecipação de recolhimento do ICMS, o
Convênio instituiu o Código Especificador da Substituição
Tributária – CEST, para identificar as mercadorias sujeitas ao
regime da substituição tributária.
CEST é obrigatório no documento fiscal que acobertar a
operação, ainda que a operação, mercadoria ou bem não
estejam sujeitos aos regimes de substituição tributária ou de
antecipação do recolhimento do imposto (1º de abril de 2016).
Substituição Tributária – Novas Regras - 2016
Regras do Convênio ICMS nº 92/2015 O CEST é composto por 7 (sete) dígitos, sendo que:
I - o primeiro e o segundo correspondem ao segmento da mercadoria ou bem;
II - o terceiro ao quinto correspondem ao item de um segmento de mercadoria ou bem;
III - o sexto e o sétimo correspondem à especificação do item.
§ 3º Para fins deste convênio, considera-se:
I - Segmento: o agrupamento de itens de mercadorias e bens com características assemelhadas
de conteúdo ou de destinação, conforme previsto no Anexo I deste convênio;
II - Item de Segmento: a identificação da mercadoria, do bem ou do agrupamento de mercadorias
ou bens dentro do respectivo segmento;
III - Especificação do Item: o desdobramento do item, quando a mercadoria ou bem possuir
características diferenciadas que sejam relevantes para determinar o tratamento tributário para fins
dos regimes de substituição tributária e de antecipação do recolhimento do imposto.
Substituição Tributária – Novas Regras - 2016
Enquanto o Estado de São Paulo não publicar Decreto atualizando o
RICMS/SP, para saber se determinado produto está ou não sujeito à
substituição tributária em São Paulo, o contribuinte deve analisar as
alterações trazidas no RICMS/SP pelos Comunicados CAT nº 26/2015,
02/2016 e 04/2016
Observe que o Comunicado CAT nº 02/2016 não revogou a íntegra do
Comunicado CAT nº 26/2015, logo em relação as alterações na relação de
mercadorias sujeitas à substituição tributária, indicadas no Anexo do
Comunicado CAT nº 26/2015, deverão ser consideradas com os
acréscimos, do Comunicado nº CAT 02/2016 e 04/2016
Frisa-se que não é suficiente analisar os Comunicados nº 26/15 e nº
02/2016 e 04/2016, deve-se analisar os artigos 313-A a 313-Z20 do RICMS
juntamente com os Comunicados.
Substituição Tributária – Novas Regras - 2016
Divulga os procedimentos a serem observados relativamente às alterações que ocorrerão no
regime da substituição tributária, a partir de 1º.01.2016, previstas no Convênio ICMS
92/2015, com as modificações promovidas pelo Convênio ICMS 146/2015
1 - A partir de 1º.01.2016, diversos produtos serão excluídos do regime da substituição
tributária, em cumprimento ao disposto na Lei Complementar 123/2006, e no Convênio ICMS
92/2015, com a alteração promovida pelo Convênio ICMS 146/2015
2 - Em razão das regras estabelecidas nos referidos convênios, haverá, também, a inclusão
de alguns produtos no referido regime.
3 - Encontram-se, no Anexo, as alterações no Regulamento do ICMS que serão realizadas
por meio de decreto a ser publicado nos próximos dias, bem como os procedimentos que
deverão ser observados relativamente à mercadoria existente em estoque no final do dia
31.12.2015
Comunicado CAT 26/2015 - DOE SP de 31.12.2015
Substituição Tributária – Novas Regras - 2016
ANEXO AO COMUNICADO CAT nº 26/2015 - ALTERAÇÕES QUE SERÃO PROMOVIDAS NO
REGULAMENTO DO ICMS POR MEIO DE DECRETO
Artigo 1º - Passam a vigorar, a partir de 01-01-2016, com a redação que se segue, os
dispositivos adiante indicados do Regulamento do Imposto sobre Operações Relativas à
Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e
Intermunicipal e de Comunicação - RICMS, aprovado pelo Decreto 45.490, de 30-11-2000:
...
Artigo 2º - Ficam acrescentados, com a redação que se segue, os dispositivos adiante
indicados ao Regulamento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de
Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e
de Comunicação - RICMS, aprovado pelo Decreto 45.490, de 30-11-2000:
...
Artigo 3º - Ficam revogados, a partir de 01-01-2016, os seguintes dispositivos do
Regulamento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre
Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação -
RICMS, aprovado pelo Decreto 45.490, de 30-11-2000:
Substituição Tributária – Novas Regras - 2016
Comunicado CAT 02/2016 - DOE SP 14.01.2016
Esclarece sobre as alterações no regime de substituição tributária.
O Coordenador da Administração Tributária, enquanto se aguarda a publicação do decreto
que adapta o Regulamento do ICMS - RICMS ao disposto na Lei Complementar 147/2014 e
nos Convênios ICMS 92/2015 e 146/2015, divulga os seguintes esclarecimentos acerca das
alterações no regime de substituição tributária:
1 - Em virtude da urgência na divulgação das alterações no regime de substituição tributária,
o Comunicado CAT-26, de 30-12-2015, antecipou as medidas a serem publicadas sobre o
assunto, relativas à inclusão e exclusão de mercadorias, bem como aos procedimentos a
serem adotados no tocante aos estoques existentes em 31-12-2015.
2 - Por razões supervenientes, e também com o objetivo de melhor adequação aos referidos
Convênios e eliminação de eventuais dúvidas, bem como visando ao aprimoramento e
simplificação de procedimentos, há necessidade de algumas modificações nas medidas
veiculadas pelo referido comunicado. Assim sendo, as medidas constantes do referido
comunicado deverão ser consideradas com os ajustes indicados nos Anexos I e II deste
comunicado, os quais deverão constar do decreto a ser publicado.
Substituição Tributária – Novas Regras - 2016
3 - As alterações no RICMS são necessárias pelas seguintes razões:
a Lei Complementar 147/2014 estabeleceu que, a partir de 01-01-2016, os contribuintes
optantes pelo Simples Nacional não mais se sujeitam ao regime de substituição tributária,
exceto em relação a determinado rol de mercadorias, sendo que ficou a cargo do Conselho
Nacional de Política Fazendária - Confaz editar Convênio para detalhar esse rol;
a relação detalhada das mercadorias passíveis de sujeição ao regime de substituição
tributária foi divulgada pelo Convênio ICMS 146, publicado em 15-12-2015;
a medida aplica-se também aos contribuintes não optantes pelo Simples Nacional, conforme
previsto no Convênio ICMS 92/2015.
4 - Cabe ressaltar que:
com a intenção de se alcançar uma uniformização nacional, o Confaz decidiu que a unidade
da Federação, ao incluir determinado produto no regime de substituição tributária, deverá
considerar, dentre outros aspectos, a descrição e NCM do item no qual se insere tal produto,
constante do Convênio ICMS 92/2015;
Comunicado CAT 02/2016 - DOE SP 14.01.2016
Substituição Tributária – Novas Regras - 2016
ou seja, se o Convênio estabelecer, em determinado item, a seguinte descrição/NCM:
“Mercadorias M1, M2 e M3, NCM X”, a unidade da Federação terá somente duas opções: (i) incluir
na substituição tributária todas as mercadorias e respectiva NCM; ou (ii) não incluir nenhuma
delas;
assim sendo, há necessidade de se ajustar a descrição e NCM das mercadorias de acordo com o
estabelecido no Convênio;
como resultado, diversos produtos indicados no RICMS estão sendo excluídos, por não estarem
previstos no Convênio;
por outro lado, algumas descrições/NCM do RICMS são menos abrangentes que as do Convênio,
de modo que o ajuste do RICMS ocasiona a inclusão de alguns produtos no regime de substituição
tributária;
além disso, alguns dispositivos do RICMS estão sendo divididos, com a introdução de itens ou
alíneas, para acompanhar a descrição constante do Convênio;
em alguns itens do RICMS, houve dúvida quanto à sua exata correlação com o constante do
Convênio, o que será objeto de ajuste futuramente, mediante entendimento conjunto com os
setores envolvidos.
Comunicado CAT 02/2016 - DOE SP 14.01.2016
Substituição Tributária – Novas Regras - 2016
5 - Deverá ser observado também o disposto nos Convênios ICMS 149/2015 e 155/2015,
publicados no Diário Oficial da União de 15-12-2015:
o Convênio ICMS 149/2015 estabelece que os regimes de substituição tributária ou de
antecipação do recolhimento do ICMS com encerramento de tributação, relativos às
operações subsequentes, não se aplicam às operações com bebidas não alcóolicas, massas
alimentícias, produtos lácteos, carnes e suas preparações, preparações à base de cereais,
chocolates, produtos de padaria e da indústria de bolachas e biscoitos, preparações para
molhos e molhos preparados, preparações de produtos vegetais, telhas e outros produtos
cerâmicos para construção e detergentes, se fabricados em escala industrial não relevante
em cada segmento nos termos do § 8º do artigo 13 da Lei Complementar 123/2006,
observadas as condições estabelecidas no Convênio.
segundo o referido Convênio, a mercadoria ou bem será considerado fabricado em escala
industrial não relevante quando produzido por contribuinte que atender, cumulativamente, às
seguintes condições:
(i) ser optante pelo Simples Nacional;
(ii) auferir, nos últimos doze meses, receita bruta igual ou inferior a R$ 180.000,00; e
(iii) possuir estabelecimento único.
Comunicado CAT 02/2016 - DOE SP 14.01.2016
Substituição Tributária – Novas Regras - 2016
o Convênio ICMS 155/2015 estabelece que os Convênios e Protocolos que versam sobre os
regimes de substituição tributária e de antecipação de recolhimento do ICMS com o
encerramento de tributação, relativos às operações subsequentes, continuam a produzir
efeitos, naquilo que não forem contrários às disposições do Convênio ICMS 92/2015.
6 - Deverão ser desconsiderados os valores, Índices de Valor Adicionado - IVAs-ST e demais
disposições, constantes da legislação, destinados a estabelecer a base de cálculo para a
retenção do imposto, que se referirem a mercadorias excluídas do regime de substituição
tributária, nos termos expostos neste comunicado.
7 - A partir de 01-04-2016, deverá ser observado o disposto no § 1º da cláusula terceira do
Convênio ICMS 92/2015, segundo o qual, nas operações com mercadorias ou bens listados
nos Anexos II a XXIX do referido Convênio, o contribuinte deverá mencionar o respectivo
“Código Especificador da Substituição Tributária - CEST” no documento fiscal que acobertar
a operação, ainda que a operação, mercadoria ou bem não estejam sujeitos aos regimes de
substituição tributária ou de antecipação do recolhimento do imposto.
Comunicado CAT 02/2016 - DOE SP 14.01.2016
Substituição Tributária – Novas Regras - 2016
ANEXO I
AJUSTES NA RELAÇÃO DE MERCADORIAS
SUJEITAS AO REGIME DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
As alterações na relação de mercadorias sujeitas à substituição tributária, indicadas no
Anexo do Comunicado CAT-26, de 30-12-2015, deverão ser consideradas com os
seguintes acréscimos, os quais deverão constar do decreto a ser publicado:
ANEXO II
PROCEDIMENTOS RELATIVOS AO ESTOQUE EXISTENTE EM 31-12-2015
Com relação ao estoque, existente em 31-12-2015, de mercadoria incluída na
substituição tributária ou dela excluída, deverão ser observados os seguintes
procedimentos, que deverão constar do decreto a ser publicado, em substituição ao
constante do Comunicado CAT-26/2015:
Comunicado CAT 02/2016 - DOE SP 14.01.2016
Substituição Tributária – Novas Regras - 2016
Substituição Tributária – Novas Regras - 2016
I - CONTRIBUINTE - RPA - INCLUSÃO OU EXCLUSÃO DE MERCADORIA – RESUMO
I - escrituração do Bloco “H” (“INVENTÁRIO FÍSICO”) da EFD ICMS/IPI – Jan/2016
a) no campo 04 (“MOTIVO DO INVENTÁRIO”) do Registro “H005”
b) no campo 04 (“QUANTIDADE DO ITEM”) do Registro “H010”
c) no campo 05 (“VALOR UNITÁRIO DO ITEM”) do Registro “H010”
d) no campo 03 (“BASE DE CÁLCULO DO ICMS”) do Registro “H020”,
e) no campo 04 (“VALOR DO ICMS A SER DEBITADO OU CREDITADO”) do Registro “H020”
h) no caso de imposto a ser creditado – lançamento na apuração do ICMS (Bloco “E” da EFD -
código de ajuste SP020719), no quadro “Crédito do Imposto - Outros Créditos”,
i) no caso de imposto a ser debitado – lançamento na apuração do ICMS (Bloco “E” da EFD -
código de ajuste SP000299), no quadro “Débito do Imposto - Outros Débitos”,
O valor do imposto a ser debitado, poderá recolhido em até 10 (dez) parcelas mensais, iguais e
sucessivas, sendo que a primeira parcela em janeiro de 2016.
Substituição Tributária – Novas Regras - 2016
II - CONTRIBUINTE - SIMPLES NACIONAL - EXCLUSÃO DE MERCADORIA -
RESUMO:
I - elaborar relatório contendo as seguintes informações para cada mercadoria:
a) a descrição, NCM e quantidade da mercadoria;
b) o valor total da mercadoria,
c) o valor total do ICMS retido que será objeto de compensação
Substituição Tributária – Novas Regras - 2016
II - CONTRIBUINTE - SIMPLES NACIONAL - EXCLUSÃO DE MERCADORIA -
RESUMO:
1 - na hipótese de a mercadoria ter sido adquirida diretamente do contribuinte
substituto tributário, bem como no caso de a retenção ter sido efetuada pelo
próprio detentor do estoque, o valor do ICMS a ser compensado corresponderá
integralmente ao valor do imposto retido;
Substituição Tributária – Novas Regras - 2016
II - CONTRIBUINTE - SIMPLES NACIONAL - EXCLUSÃO DE MERCADORIA -
RESUMO:
2 - na hipótese de a mercadoria ter sido adquirida de contribuinte substituído
RPA, o valor do ICMS a ser compensado será obtido mediante a fórmula “C = (B x
Af) - (P x As)”, onde:
“C” = valor do ICMS a ser compensado.
“B” = valor da base de cálculo utilizada para a retenção do imposto relativo à
substituição tributária.
“Af” = alíquota correspondente à carga tributária incidente na saída interna da
mercadoria a consumidor final.
“P” = valor da operação própria do contribuinte substituído fornecedor da mercadoria.
“As” = alíquota correspondente à carga tributária que seria atribuída à operação própria
do substituído fornecedor da mercadoria, caso não houvesse a substituição tributária.
se o valor de “(P x As)” for maior ou igual ao valor de “(B x Af)”, não haverá ICMS a ser
compensado.
Substituição Tributária – Novas Regras - 2016
II - CONTRIBUINTE - SIMPLES NACIONAL - EXCLUSÃO DE MERCADORIA - RESUMO:
3 - na hipótese de a mercadoria ter sido adquirida de contribuinte substituído sujeito
ao regime de tributação do Simples Nacional, o valor do ICMS a ser compensado será
obtido mediante a fórmula
“C = R - S”, onde:
“C” = valor do ICMS a ser compensado.
“R” = valor do imposto retido por substituição tributária.
“S” = valor do imposto que seria atribuído à operação própria do contribuinte substituído
fornecedor
da mercadoria, caso não houvesse a substituição tributária.
se o valor de “S” for maior ou igual ao valor de “R”, não haverá ICMS a ser compensado.
III - efetuar a escrituração do livro Registro de Inventário, utilizando-se dos dados do relatório
Substituição Tributária – Novas Regras - 2016
II - CONTRIBUINTE - SIMPLES NACIONAL - EXCLUSÃO DE MERCADORIA - RESUMO:
V - compensar o valor do ICMS retido com o ICMS devido na forma do Simples Nacional, no mês
de referência JANEIRO/2016, utilizando-se, excepcionalmente, do preenchimento do campo
“redução da base de cálculo” do Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples
Nacional - Declaratório (PGDAS-D);
VI - se o valor do ICMS retido for superior ao valor do ICMS a ser pago no mês de referência
JANEIRO/2016, o saldo de ICMS retido poderá ser compensado nos meses de referência
seguintes, até a sua completa eliminação;
VII - acrescentar, ao relatório referido no inciso I, a indicação dos valores compensados na forma
dos incisos V e VI.
Substituição Tributária – Novas Regras - 2016
III - CONTRIBUINTE - SIMPLES NACIONAL - INCLUSÃO DE MERCADORIA – RESUMO :
I - elaborar relatório contendo as seguintes informações para cada mercadoria:
a) a descrição, NCM e quantidade da mercadoria;
b) o valor da base de cálculo do imposto a ser recolhido,
c) o Índice de Valor Adicionado - IVA-ST previsto na legislação que trata da substituição tributária
relativa à mercadoria;
d) a alíquota correspondente à carga tributária incidente na saída interna da mercadoria a
consumidor final;
e) o valor do imposto a recolher, que será calculado mediante a seguinte fórmula: Imposto a
recolher = (base de cálculo referida na alínea “b”) x (IVA-ST referido na alínea “c”) x (alíquota
referida na alínea “d”);
Substituição Tributária – Novas Regras - 2016
III - CONTRIBUINTE - SIMPLES NACIONAL - INCLUSÃO DE MERCADORIA – RESUMO:
III - efetuar a escrituração do livro Registro de Inventário, utilizando-se dos dados do relatório
V - recolher o valor do imposto apurado por meio de guia de recolhimentos especiais, conforme
disciplina estabelecida pela Secretaria da Fazenda, em até 10 (dez) parcelas mensais, iguais e
sucessivas, com vencimento no último dia útil de cada mês, sendo que a primeira parcela deverá
ser recolhida até 31-03-2016.
Substituição Tributária – Novas Regras - 2016
Portaria CAT 158/2015 - (DOE 29-12-2015)
Estabelece disciplina para o ressarcimento do imposto retido por sujeição passiva por
substituição e dispõe sobre procedimentos correlatos
Artigo 1º - O ressarcimento do imposto retido por sujeição passiva por substituição, nas
hipóteses previstas nos incisos II a IV do artigo 269, bem como o aproveitamento do
crédito previsto no artigo 271, todos do Regulamento do ICMS, deverá observar o
disposto nesta Portaria.
Substituição Tributária – Novas Regras - 2016
Portaria CAT 158/2015 - (DOE 29-12-2015)
IDENTIFICAÇÃO DO MONTANTE DE IMPOSTO A RESSARCIR E A CREDITAR
Artigo 2º - O contribuinte substituído identificará o valor da base de cálculo da retenção
de cada mercadoria em situação que enseje ressarcimento, e apurará o valor de
imposto a ser ressarcido ou creditado, mediante o preenchimento dos seguintes
registros no arquivo digital da Escrituração Fiscal Digital - EFD:
I - C176 - Complemento de Item - Ressarcimento de ICMS em operações com
Substituição Tributária;
II - C197 - Outras Obrigações Tributárias, Ajustes e Informações provenientes de
Documento Fiscal.
Parágrafo único - Os campos dos registros a que se refere este artigo deverão ser
preenchidos em conformidade com o disposto pela Portaria CAT 147, de 27-07-2009.
Substituição Tributária – Novas Regras - 2016
Portaria CAT 158/2015 - (DOE 29-12-2015)
DOS PROCEDIMENTOS DECORRENTES DA REDUÇÃO OU MAJORAÇÃO DA
CARGA TRIBUTÁRIA
Artigo 7º - O imposto a ser a ser ressarcido ou complementado, na hipótese de
superveniente redução ou aumento da carga tributária incidente sobre a operação ou
prestação final com a mercadoria ou serviço, decorrente de alteração na carga tributária
utilizada para cálculo da retenção, de que trata o inciso II do artigo 265, bem como o §
3º do artigo 269, ambos do Regulamento do ICMS, será apurado pelo contribuinte
substituído em relação ao estoque de mercadoria recebida com imposto retido,
existente no final do dia imediatamente anterior ao da vigência da nova carga tributária,
mediante o cumprimento dos seguintes procedimentos:
Substituição Tributária – Novas Regras - 2016
Portaria CAT 158/2015 - (DOE 29-12-2015)
DOS PROCEDIMENTOS DECORRENTES DA REDUÇÃO OU MAJORAÇÃO DA
CARGA TRIBUTÁRIA – RESUMO
I - elaborar relação das mercadorias existentes em estoque, contendo:
a) a identificação da mercadoria;
b) a quantidade;
c) a especificação da unidade utilizada na contagem;
d) o valor total da Base de Cálculo da Retenção, obtido nos documentos fiscais das
entradas mais recentes e suficientes para comportar a quantidade registrada;
II - efetuar, no mês de referência da vigência da nova carga tributária, a escrituração do
Bloco H (“INVENTÁRIO FÍSICO”) da Escrituração Fiscal Digital - EFD, conforme
orientações do Guia Prático da Escrituração Fiscal Digital, publicado no Portal Nacional
do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED)
Substituição Tributária – Novas Regras - 2016
Portaria CAT 158/2015 - (DOE 29-12-2015)
DOS PROCEDIMENTOS DECORRENTES DA REDUÇÃO OU MAJORAÇÃO DA
CARGA TRIBUTÁRIA – RESUMO
h) no caso de imposto a creditar, o valor deverá ser lançado, na apuração do imposto
próprio relativo ao mês de referência, no livro Registro de Apuração do ICMS (Bloco E
da EFD - código de ajuste SP020719), no quadro “Crédito do Imposto - Outros
Créditos”, fazendo-se expressa menção a esta portaria;
i) no caso de imposto a complementar, o valor deverá ser lançado, na apuração do
imposto próprio relativo ao mês de referência, no livro Registro de Apuração do ICMS
(Bloco E da EFD - código de ajuste SP000299), no quadro “Débito do Imposto - Outros
Débitos”, fazendo-se expressa menção a esta portaria;
Substituição Tributária – Novas Regras - 2016
LEI Nº 16.005/2015 (DOE 25-11-2015)
Altera a Lei nº 6.374, de 1° de março de 1989, que institui o Imposto sobre Operações
Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte
Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS
• 12% (doze por cento), nas operações com medicamentos genéricos, conforme
definido por lei federal;
• 20% (vinte por cento), nas operações com bebidas alcoólicas classificadas na
posição 22.03;
• 30% (trinta por cento), nas operações com fumo e seus sucedâneos manufaturados,
classificados no capítulo 24.
Artigo 3º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos após 90
(noventa) dias da referida publicação.
Substituição Tributária – Novas Regras - 2016
• Artigo 313-A - Medicamentos
• Artigo 293 - refrigerante, cerveja, inclusive chope e água
(redação conforme artigo 1º, II do Comunicado CAT nº 26/2015)
• Artigo 289 - charutos, cigarrilhas e cigarros, de tabaco ou dos
seus sucedâneos (NCM 2402) e de tabaco para fumar, mesmo
contendo sucedâneos de tabaco em qualquer proporção (NCM
2403.1) - (redação conforme artigo 1º, 1I do Comunicado CAT
nº 26/2015)
Operações Interestaduais:
• Destinadas a contribuinte do ICMS:
Antecipação tributária – art. 426-A RICMS/SP
Ajuste da Carga Tributária – art. 115, XV-A RICMS/SP
Diferencial de alíquotas – art. 117 RICMS/SP
• Destinadas a não contribuintes do ICMS:
Emenda Constitucional nº 87/2015
Convênio ICMS nº 93/2015
Decreto nº 61.744/2015
De acordo com a Constituição Federal/1988, estão sujeitas à
incidência do imposto, nas operações interestaduais realizadas entre
contribuintes, em relação ao diferencial de alíquotas, nas quais a
mercadoria vendida se destine ao Ativo Imobilizado, a seu uso ou
consumo do destinatário, cuja disposição também prevalece para a
prestação de serviços de transporte, quando não vinculada à
operação ou prestação posterior tributada pelo imposto.
( CF/1988, art. 155 , § 2º, VII, e VIII “a”; art. 1º do RICMS-SP/2000)
Hipóteses de incidência do imposto
I - na entrada, no estabelecimento de contribuinte, de mercadoria oriunda de outra
Unidade da Federação, destinada a consumo ou ao Ativo Imobilizado;
II - na utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação tiver início em outra
Unidade da Federação e não estiver vinculada a operação ou prestação
subsequente alcançada pela incidência do imposto; e
III – Na entrada, em estabelecimento de contribuinte sujeito às normas do Simples
Nacional, de mercadorias oriundas de outro Estado ou do Distrito Federal, caso em
que o valor do imposto devido será calculado mediante a multiplicação do
percentual correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual pela
base de cálculo, quando a alíquota interestadual for inferior à interna.
(LC nº 87/1996 e art. 2º, VI, XIV e XVI do RICMS-SP/2000)
Fato gerador do ICMS, entre outras hipóteses,
com destinatário não contribuinte:
I - na saída de mercadoria ou bem de estabelecimento localizado em outra
unidade federada com destino a consumidor final não contribuinte
localizado neste Estado;
II - no início da prestação de serviço de transporte iniciada em outra
unidade federada com destino a este Estado, não vinculada a operação ou
prestação subsequente alcançada pela incidência do imposto e cujo
tomador não seja contribuinte localizado neste Estado.
(LC nº 87/1996 e art. 2º, XVII e XVIII do RICMS-SP/2000)
Fato gerador do ICMS, entre outras hipóteses,
com destinatário não contribuinte:
O Diferencial de Alíquotas é obrigação tributária do contribuinte
paulista Regime Periódico de Apuração - RPA, exigida quando da
entrada real ou simbólica, de mercadoria de outro Estado, destinada
a uso, consumo ou ativo imobilizado, ou de utilização de serviço
cuja prestação se tiver iniciado fora do território paulista, desde que
a alíquota interna seja superior a interestadual.
(Artigo 117 do RICMS/SP)
Diferencial de alíquotas
O Ajuste da Carga Tributária é a obrigação exigida quando ocorrer da
entrada em estabelecimento de contribuinte paulista optante pelo
Simples Nacional de mercadoria de outro Estado, destinada a
comercialização ou industrialização, material de uso e consumo ou bem
do ativo imobilizado, desde que a alíquota interna da mercadoria seja
superior a interestadual.
(Artigo 115, inciso XV-A do RICMS/SP)
Ajuste da Carga Tributária
Antecipação Tributária
É a obrigação do contribuinte paulista, tanto RPA quanto Simples Nacional, de
recolher o ICMS antecipado quando adquirir mercadorias de outro Estado
sujeitas à substituição tributária nas operações internas (arts. 313-A a 313-Z20
do RICMS/SP).
Desde que, nesta operação não seja aplicada a substituição tributária, ou seja,
desde que não exista nenhum Convênio ou Protocolo determinando a
aplicação da substituição tributária na operação interestadual, segundo o artigo
426-A do RICMS/SP. Uma condição para que o contribuinte recolha a
antecipação é que este dê uma saída subsequente desta mercadoria adquirida
de outro Estado.
Trata-se de um instituto criado pelo Estado de São Paulo, mais abrangente que
a substituição tributária, uma vez que além de antecipar o imposto das
operações subsequentes antecipa o da operação própria, sendo que ambos
serão recolhidos (ICMS-próprio e ICMS-ST) antes da ocorrência do fato
gerador (saída da mercadoria).
Na aquisição de mercadoria por empresa do Regime Periódico de Apuração em
operação interestadual para uso, consumo e/ou ativo imobilizado, o contribuinte
deverá escriturar no livro Registro de Apuração do ICMS, no período em que a
mercadoria tiver entrado ou tiver sido tomado o serviço:
a) como crédito, no quadro "Crédito do Imposto - Outros Créditos", com a expressão
"Inciso I do art. 117 do RICMS", o valor do imposto resultante da aplicação da
alíquota interestadual de 4% ou 12% sobre a base de cálculo correspondente à
respectiva operação ou prestação;
b) como débito, no quadro "Débito do Imposto - Outros Débitos", com a expressão
"Inciso II do art. 117 do RICMS", o valor do imposto decorrente da aplicação da
alíquota interna sobre a base de cálculo correspondente à operação ou à prestação
aludida na letra "a".
(art. 117 , I e II, § 5º do RICMS-SP/2000)
Deverá constar a expressão: “Inciso II do Artigo 117 do RICMS”.
Se o fornecedor for Simples Nacional, para identificar qual alíquota deve-se aplicar
no cálculo do diferencial de alíquotas tem-se que observar o 1º dígito no CSOSN
(origem da mercadoria: nacional ou importado) para aplicar 4% ou 12%.
Forma de recolhimento do diferencial de alíquotas
Base de cálculo e valor do imposto a recolher
A base de cálculo para o pagamento do diferencial de alíquotas é o valor sujeito ao
imposto no Estado de origem, tanto para aquisição de mercadorias quanto para a
prestação de serviços.
O valor do diferencial é o resultado da aplicação, sobre a referida base de cálculo, da
diferença entre a alíquota interna do Estado de São Paulo e a alíquota interestadual
utilizada na operação ou prestação.
EXEMPLO:
O destaque do ICMS na nota fiscal for efetuado pela alíquota interestadual de 12% e
se a alíquota interna para a respectiva mercadoria for 18%, aplica-se a diferença de
6% sobre a base de cálculo, obtendo-se, assim, o valor do diferencial.
(art. 37 , VI e X do RICMS-SP/2000)
Aquisição de mercadoria por empresa enquadrada no Simples Nacional de empresa
contribuinte do ICMS enquadrada no Regime Periódico de Apuração.
O Ajuste da Carga Tributária é valor resultante da multiplicação do percentual
correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual pela base de
cálculo, quando a alíquota interestadual for inferior à interna.
Para fins do cálculo, deve-se considerar a alíquota interestadual de:
- 4% (quatro por cento), nas operações com mercadorias abrangidas pela Resolução
do SF nº 13/2012;
- 12% (doze por cento), nas demais operações.
O ajuste da carga tributária deve ser recolhido pelo optante pelo Simples Nacional
mediante GARE-ICMS código 063-2.
PRAZO: até o último dia do segundo mês subsequente ao da entrada da mercadoria.
(art. 115, XV-A e § 8º do RICMS)
Forma de recolhimento do ajuste da carga
tributária
Forma de recolhimento da antecipação tributária
O artigo 426-A do RICMS/SP, disciplina que o contribuinte RPA terá de recolher a
antecipação no momento da entrada da mercadoria em território paulista.
Para o contribuinte optante do Simples Nacional o prazo de recolhimento do ICMS
devido é até o último dia do segundo mês subsequente ao da entrada da
mercadoria no Estado, devendo observar o disposto no item 2 do § 4º do art. 277
RICMS/SP.
Entende-se que a mercadoria, destinada ao RPA paulista, tem que circular com a
GARE de recolhimento devidamente paga.
O recolhimento antecipado previsto no artigo 426-A do RICMS/SP, por meio de
GARE, com a indicação do código de receita 063-2 (outros recolhimentos
especiais) e, no campo “Informações Complementares”, do número da Nota Fiscal
a que se refere o recolhimento e do CNPJ do estabelecimento remetente,
ressalvado o disposto no parágrafo único.
Forma de recolhimento da antecipação tributária
Recolhimento pelo fornecedor:
Portaria CAT nº 16/2008 - Possibilidade de o fornecedor recolher a antecipação em
favor do contribuinte paulista, por meio de Guia Nacional de Recolhimento de
Tributos Estaduais - GNRE, com a indicação:
1 - do código de receita 10008-0 (recolhimentos especiais);
2 - do CNPJ e demais dados cadastrais do estabelecimento do contribuinte
destinatário paulista;
3 - no campo “Informações Complementares”, do número da Nota Fiscal a que se
refere o recolhimento e do CNPJ do estabelecimento remetente.
Lembrando que a obrigação de recolher o ICMS antecipado é do destinatário
paulista.
Antecipação
tributária
Ajuste da carga
tributária Diferencial de
alíquotas
Revenda
Art. 426- A
RICMS/SP
Simples
Nacional
e RPA
Material de
uso e consumo e
ativo imobilizado
Artigo 155, § 2º,
C.F
Art. 2º, VI e Art.
117 RICMS/SP
RPA
Revenda,
industrialização,
uso, consumo e
ativo imobilizado
Art. 115, XV-A, § 8º RICMS/SP
Simples
Nacional
Emenda Constitucional 87/2015- Novas Regras para
2016
• EC nº 87/2015
• Convênio ICMS nº 93/2015
• Convênio ICMS nº 152/2015
• Convênio ICMS nº 153/2015
• Resolução SF nº 13/2012
• Lei nº 15.856/2015
• Nota Técnica 2015/003 versão 1.60
• Comunicado CAT nº 19/2015
• Comunicado CAT nº 01/2016
• Ajuste SINIEF nº 11/2015
Legislação
Estado de
São Paulo
ORIGEM
• Região Norte (AC, AM, RR,AP,RO,PA,TO)
• Região Nordeste (MA, PI, CE, RN, PB, PE, AL, SE, BA)
• Região Centro-oeste (MT, MS,GO,DF)
• Região Sul (PR, SC, RS)
• Região Sudeste (SP, MG, ES, RJ)
DESTINO
CONTRIBUINTE/
NÃO CONTRIBUINTE
Operação com mercadoria nacional, importada ou com conteúdo de importação
superior ou inferior a 40% destinada a contribuinte ou não contribuinte
Alíquotas interestaduais
4%, 7% ou 12%
A PARTIR DE 1º de janeiro de 2016
Alíquotas Interestaduais
REQUISITOS
• Operação interestadual
• Remetente contribuinte e destinatário não contribuinte do ICMS
•Obs. Ter ou não IE não é suficiente.
• Alíquota interna do Estado de destino superior a alíquota interestadual
• Recolhimento pelo remetente
• Partilha entre os Estados
Regras trazidas pela EC 87/2015.
Diferencial de Alíquota – não contribuintes
Dispõe sobre os procedimentos a serem observados nas operações e prestações que
destinem bens e serviços a consumidor final não contribuinte do ICMS, localizado em
outra unidade federada.
C O N V Ê N I O
Cláusula primeira Nas operações e prestações que destinem bens e serviços a
consumidor final não contribuinte do ICMS, localizado em outra unidade federada, devem
ser observadas as disposições previstas neste convênio.
Cláusula segunda Nas operações e prestações de serviço de que trata este convênio, o
contribuinte que as realizar deve:
I - se remetente do bem:
a) utilizar a alíquota interna prevista na unidade federada de destino para calcular o ICMS
total devido na operação;
b) utilizar a alíquota interestadual prevista para a operação, para o cálculo do imposto
devido à unidade federada de origem;
c) recolher, para a unidade federada de destino, o imposto correspondente à diferença
entre o imposto calculado na forma da alínea “a” e o calculado na forma da alínea “b”;
Convênio ICMS nº 93/2015 - DOU de 21.09.15
Convênio ICMS nº 93/2015 - DOU de 21.09.15
II - se prestador de serviço:
a) utilizar a alíquota interna prevista na unidade federada de destino para calcular o
ICMS total devido na prestação;
b) utilizar a alíquota interestadual prevista para a prestação, para o cálculo do
imposto devido à unidade federada de origem;
c) recolher, para a unidade federada de destino, o imposto correspondente à
diferença entre o imposto calculado na forma da alínea “a” e o calculado na forma da
alínea “b”.
§ 1º A base de cálculo do imposto de que tratam os incisos I e II do caput é
única e corresponde ao valor da operação ou o preço do serviço, observado o
disposto no § 1º do art. 13 da Lei Complementar nº 87, de 13 de setembro de
1996.
Convênio ICMS nº 93/2015 - DOU de 21.09.15
§ 1º-A O ICMS devido ás unidades federadas de origem e destino deverão ser calculados por meio
da aplicação das seguintes fórmulas:
ICMS origem = BC x ALQ inter
ICMS destino = [BC x ALQ intra] - ICMS origem
Onde:
BC = base de cálculo do imposto, observado o disposto no § 1º;
ALQ inter = alíquota interestadual aplicável à operação ou prestação;
ALQ intra = alíquota interna aplicável à operação ou prestação no Estado de destino.
§ 2º Considera-se unidade federada de destino do serviço de transporte aquela onde tenha fim a
prestação.
§ 3º O recolhimento de que trata a alínea “c” do inciso II do caput não se aplica quando o
transporte for efetuado pelo próprio remetente ou por sua conta e ordem (cláusula CIF - Cost,
Insurance and Freight).
§ 4º O adicional de até dois pontos percentuais na alíquota de ICMS aplicável às operações e
prestações, nos termos previstos no art. 82, §1º, do ADCT da Constituição Federal, destinado ao
financiamento dos fundos estaduais e distrital de combate à pobreza, é considerado para o cálculo
do imposto, conforme disposto na alínea “a” dos incisos I e II, cujo recolhimento deve observar a
legislação da respectiva unidade federada de destino.
Convênio ICMS nº 93/2015 - DOU de 21.09.15
§ 5º No cálculo do imposto devido à unidade federada de destino, o remetente deve calcular,
separadamente, o imposto correspondente ao diferencial de alíquotas, por meio da aplicação
sobre a respectiva base de cálculo de percentual correspondente:
I - à alíquota interna da unidade federada de destino sem considerar o adicional de até 2%;
II - ao adicional de até 2%.
Cláusula terceira O crédito relativo às operações e prestações anteriores deve ser deduzido do
débito correspondente ao imposto devido à unidade federada de origem, observado o disposto nos
arts. 19 e 20 da Lei Complementar nº 87/96.
Cláusula terceira-A As operações de que trata este convênio devem ser acobertadas por Nota
Fiscal Eletrônica - NFe, modelo 55, a qual deve conter as informações previstas no Ajuste SINIEF
07/05, de 30 de setembro de 2005.
Cláusula quarta O recolhimento do imposto a que se refere a alínea “c” dos incisos I e II da
cláusula segunda deve ser efetuado por meio da Guia Nacional de Recolhimento de Tributos
Estaduais - GNRE ou outro documento de arrecadação, de acordo com a legislação da unidade
federada de destino, por ocasião da saída do bem ou do início da prestação de serviço, em relação
a cada operação ou prestação.
Convênio ICMS nº 93/2015 - DOU de 21.09.15
§ 1º O documento de arrecadação deve mencionar o número do respectivo
documento fiscal e acompanhar o trânsito do bem ou a prestação do serviço.
§ 2º O recolhimento do imposto de que trata o inciso II do § 5º da cláusula segunda
deve ser feito em documento de arrecadação ou GNRE distintos.
§ 3º As unidades federadas de destino do bem ou do serviço podem, na forma de sua
legislação, disponibilizar aplicativo que calcule o imposto a que se refere a alínea “c”
dos incisos I e II da cláusula segunda, devendo o imposto ser recolhido no prazo
previsto no § 2º da cláusula quinta.
Cláusula quinta A critério da unidade federada de destino e conforme dispuser a sua
legislação tributária, pode ser exigida ou concedida ao contribuinte localizado na
unidade federada de origem inscrição no Cadastro de Contribuintes do ICMS.
Convênio ICMS nº 93/2015 - DOU de 21.09.15
§ 1º O número de inscrição a que se refere esta cláusula deve ser aposto em todos os
documentos dirigidos à unidade federada de destino, inclusive nos respectivos documentos de
arrecadação.
§ 2º O contribuinte inscrito nos termos desta cláusula deve recolher o imposto previsto na alínea
“c” dos incisos I e II da cláusula segunda até o décimo quinto dia do mês subsequente à saída
do bem ou ao início da prestação de serviço.
§ 3º A inadimplência do contribuinte inscrito em relação ao imposto a que se refere a alínea “c”
dos incisos I e II da cláusula segunda ou a irregularidade de sua inscrição estadual ou distrital
faculta à unidade federada de destino exigir que o imposto seja recolhido na forma da cláusula
quarta.
§ 4º Fica dispensado de nova inscrição estadual ou distrital o contribuinte já inscrito na condição de substituto tributário na unidade federada de destino.
§ 5º Na hipótese prevista no § 4º o contribuinte deve recolher o imposto previsto na alínea “c”
dos incisos I e II da cláusula segunda no prazo previsto no respectivo convênio ou protocolo que
dispõe sobre a substituição tributária.
Cláusula sexta O contribuinte do imposto de que trata a alínea “c” dos incisos I e II da cláusula
segunda, situado na unidade federada de origem, deve observar a legislação da unidade
federada de destino do bem ou serviço.
Parágrafo único. As unidades federadas de destino podem dispensar o contribuinte de
obrigações acessórias, exceto a emissão de documento fiscal.
Cláusula sétima A fiscalização do estabelecimento contribuinte situado na unidade federada de
origem pode ser exercida, conjunta ou isoladamente, pelas unidades federadas envolvidas nas
operações ou prestações, condicionando-se o Fisco da unidade federada de destino a
credenciamento prévio na Secretaria da Fazenda, Economia, Finanças, Tributação ou Receita
da unidade federada do estabelecimento a ser fiscalizado.
§ 1º Fica dispensado o credenciamento prévio na hipótese de a fiscalização ser exercida sem a
presença física da autoridade fiscal no local do estabelecimento a ser fiscalizado.
§ 2º Na hipótese do credenciamento de que trata o caput, a unidade federada de origem deve
concedê-lo em até dez dias, configurando anuência tácita a ausência de resposta.
Convênio ICMS nº 93/2015 - DOU de 21.09.15
Convênio ICMS nº 93/2015 - DOU de 21.09.15
Cláusula oitava A escrituração das operações e prestações de serviço de que trata este
convênio, bem como o cumprimento das respectivas obrigações acessórias, devem ser
disciplinadas em ajuste SINIEF.
Cláusula nona Aplicam-se as disposições deste convênio aos contribuintes optantes pelo
Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Simples Nacional, instituído pela Lei
Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, em relação ao imposto devido à unidade
federada de destino.
Cláusula décima Nos exercícios de 2016, 2017 e 2018, no caso de operações e prestações
que destinem bens ou serviços a consumidor final não contribuinte localizado em outra unidade
federada, o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual deve
ser partilhado entre as unidades federadas de origem e de destino, cabendo à unidade federada:
Convênio ICMS nº 93/2015 - DOU de 21.09.15
I - de destino:
a) no ano de 2016: 40% (quarenta por cento) do montante apurado;
b) no ano de 2017: 60% (sessenta por cento) do montante apurado;
c) no ano de 2018: 80% (oitenta por cento) do montante apurado;
II - de origem:
a) no ano de 2016: 60% (sessenta por cento) do montante apurado;
b) no ano de 2017: 40% (quarenta por cento) do montante apurado;
c) no ano de 2018: 20% (vinte por cento) do montante apurado.
§ 1º A critério da unidade federada de origem, a parcela do imposto a que se refere o inciso II
do caput deve ser recolhida em separado.
§ 2º O adicional de que trata o § 4º da cláusula segunda deve ser recolhido integralmente para a
unidade federada de destino.
Cláusula décima primeira Este convênio entra em vigor na data de sua publicação no Diário
Oficial da União, produzindo efeitos a partir de 1º de janeiro de 2016.
Cláusula terceira Acordam os Estados e o Distrito Federal que até 30 de junho
de 2016:
I - a inscrição no Cadastro de Contribuintes do ICMS dar-se-á de forma
simplificada, ficando dispensada a apresentação de documentos;
II - a fiscalização relativa ao descumprimento das obrigações acessórias
previstas neste Convênio será de caráter exclusivamente orientador, desde que
ocorra o pagamento do imposto.
CONVÊNIO ICMS nº 152/ 2015
Regras paulistas - DECRETO Nº 61.744, DE 23 DE
DEZEMBRO DE 2015
(DOE 24-12-2015)
Introduz alterações no Regulamento do Imposto sobre
Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre
Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e
Intermunicipal e de Comunicação - RICMS
A minuta adequa o Regulamento do ICMS ao disposto:
a) nos incisos VII e VIII do § 2º do artigo 155 da Constituição
Federal e no artigo 99 do Ato das Disposições Constitucionais
Transitórias, ambos com a redação dada pela Emenda
Constitucional nº 87, de 16 de abril de 2015;
b) no Convênio ICMS-93, de 17 de setembro de 2015, com as
alterações promovidas pelo Convênio ICMS-152, de 11 de
dezembro de 2015;
c) nos dispositivos da Lei 6.374, de 1º de março de 1989,
alterados ou acrescentados pela Lei 15.856, de 2 de julho de
2015.
Decreto nº 61.744/2015
Artigo 1º - Passam a vigorar, com a redação que se segue, os dispositivos adiante
indicados do Regulamento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de
Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal
e de Comunicação - RICMS, aprovado pelo Decreto n° 45.490, de 30 de novembro de
2000:
...
Artigo 2º - Ficam acrescentados, com a redação que se segue, os dispositivos adiante
indicados ao Regulamento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de
Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal
e de Comunicação - RICMS, aprovado pelo Decreto n° 45.490, de 30 de novembro de
2000:
...
Artigo 3º - Fica revogado o artigo 56-A do Regulamento do Imposto sobre Operações
Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte
Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - RICMS, aprovado pelo Decreto n°
45.490, de 30 de novembro de 2000.
...
Artigo 4º - Este decreto entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a
partir de 01-01-2016:
Decreto nº 61.744/2015
Operação interna com destinatário de outro Estado:
Decreto 64.744/15 - art. 2º V - o § 3º ao artigo 52:
“§ 3º - São internas, para fins do disposto neste artigo, as
operações com mercadorias entregues a consumidor final não
contribuinte do imposto no território deste Estado,
independentemente do seu domicílio ou da sua eventual
inscrição no Cadastro de Contribuintes do ICMS de outra
unidade federada.” (NR);
Decreto nº 61.744/2015
Tomador de serviço de transporte paulista – Diferencial de alíquotas
Artigo 2º - Ocorre o fato gerador do imposto:
XIV - na utilização, por contribuinte localizado neste Estado, de serviço cuja
prestação se tenha iniciado em outra unidade federada com destino a este Estado e
não esteja vinculada a operação ou prestação subsequente alcançada pela
incidência do imposto; (Redação dada ao inciso pelo Decreto 61.744, de 23-12-
2015, DOE 24-12-2015; produzindo efeitos a partir de 01-01-2016)
Decreto 61.744/15 – art. 1º I - do artigo 2º
Decreto nº 61.744/2015
Regras gerais do cálculo – Contribuinte paulista
Decreto 61.744/15 Art. 1º, V - o artigo 56:
Artigo 56 - No cálculo do imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a
alíquota interestadual, de que trata o § 5º do artigo 2º, nas hipóteses dos incisos XVII e XVIII do
artigo 2º, observar-se-á o seguinte: (Redação dada ao artigo pelo Decreto 61.744, de 23-12-
2015, DOE 24-12-2015; produzindo efeitos a partir de 01-01-2016)
I - a alíquota interna a ser utilizada será aquela que corresponda à carga tributária efetiva
incidente nas operações e prestações internas destinadas a consumidor final, considerando
eventuais isenções e reduções de base de cálculo vigentes;
II - a alíquota interestadual a ser utilizada será aquela fixada pelo Senado Federal, exceto na
hipótese do inciso III;
III - caso haja, no Estado de origem, incentivo ou benefício fiscal concedido em desacordo com
o disposto na alínea "g" do inciso XII do § 2º do artigo 155 da Constituição Federal, a alíquota
interestadual a ser utilizada será aquela que corresponda à carga tributária efetivamente
cobrada pelo Estado de origem.
Decreto nº 61.744/2015
Decreto 61.744/15 –art. 2º III - o inciso XI ao artigo 37:
Caput do artigo alterado - Artigo 37 - Ressalvados os casos expressamente previstos, a base
de cálculo do imposto nas hipóteses do artigo 2º é:
“XI – quanto às saídas aludidas no inciso XVII e aos serviços aludidos no inciso XVIII, o valor
total da operação ou prestação, observado o disposto no parágrafo único do artigo 49.” (NR);
IV - o parágrafo único ao artigo 49:
Caput do art. alterado - Artigo 49 - O montante do imposto, inclusive na hipótese do inciso IV do
artigo 2º, integra sua própria base de cálculo, constituindo o respectivo destaque mera
indicação para fins de controle.
Parágrafo único - Nas operações e prestações interestaduais destinadas a consumidor final
não contribuinte, tanto o imposto devido ao Estado de origem quanto o imposto devido ao
Estado de destino integram o valor da operação ou prestação, que será a base de cálculo do
imposto devido para ambos os Estados. (Parágrafo acrescentado pelo Decreto 61.744, de 23-
12-2015, DOE 24-12-2015; produzindo efeitos a partir de 01-01-2016)
Decreto nº 61.744/2015
Quem deve recolher o Diferencial de alíquotas:
Decreto 61.744/15 – art. 2º, II - os §§ 6º e 7º ao artigo 36:
Caput do artigo alterado - Artigo 36 - O local da operação ou da prestação, para efeito de cobrança do
imposto e definição do estabelecimento responsável, é:
“§ 6º - Nas saídas de mercadoria de estabelecimento localizado em outra unidade federada com
destino a consumidor final localizado neste Estado, a responsabilidade pelo recolhimento do imposto
será:
1 - do destinatário, caso o mesmo seja contribuinte do imposto;
2 - do remetente, caso o destinatário não seja contribuinte do imposto.
§ 7º - Nos serviços de transporte iniciados em outra unidade federada com destino a este Estado e
não vinculados a operação ou prestação subsequente alcançada pela incidência do imposto, a
responsabilidade pelo recolhimento do imposto será:
1 - do tomador, caso o mesmo seja contribuinte do imposto localizado neste Estado;
2 - do prestador, nos demais casos.” (NR);
Decreto nº 61.744/2015
Recolhimento pelo estabelecimento de outro Estado
Decreto 61.744/15 – art. 2º, VI - ao artigo 115:
Caput do artigo alterado Artigo 115 - Além de outras hipóteses expressamente
previstas, o débito fiscal será recolhido mediante guia de recolhimentos especiais,
observado o disposto no artigo 566, podendo efetivar-se sem os acréscimos legais,
tais como a multa prevista no artigo 528 e os juros de mora, até os momentos
adiante indicados, relativamente aos seguintes eventos (Lei 6.374/89, art. 59,
Convênio ICM-10/81, cláusulas primeira e terceira, Convênio ICMS-25/90, cláusulas
terceira e quarta, II, e Convênio ICMS-49/90):
a) os incisos XV-B e XV-C:
“XV - B - saída de mercadoria de estabelecimento localizado em outra unidade
federada com destino a consumidor final não contribuinte localizado neste Estado,
realizada por pessoa não inscrita no Cadastro de Contribuintes do ICMS deste
Estado - pelo estabelecimento remetente, no momento da saída da mercadoria;
Decreto nº 61.744/2015
XV - C - prestação de serviço de transporte iniciada em outra unidade federada com destino a este Estado, não
vinculada a operação ou prestação subsequente alcançada pela incidência do imposto e cujo tomador não seja
contribuinte localizado neste Estado, realizada por pessoa não inscrita no Cadastro de Contribuintes do ICMS
deste Estado - pelo prestador, no momento do início da prestação.” (NR);
“§ 9º - Relativamente aos incisos XV-B e XV-C:
1 - o débito fiscal a ser recolhido será o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a alíquota
interestadual;
2 - a guia de recolhimento deverá mencionar o número do respectivo documento fiscal e acompanhar o trânsito
da mercadoria ou o transporte (Convênio ICMS-93/15, cláusula quarta, parágrafo único).” (NR);
Decreto 61.744/15 – Art. 2º, VII o artigo 254-A:
“Artigo 254 - A - O contribuinte de outra unidade federada que não estiver inscrito no Cadastro de Contribuintes
do ICMS deste Estado e realizar operações ou prestações destinadas a não contribuinte do imposto localizado
neste Estado terá os seus débitos fiscais constituídos por meio da emissão dos documentos fiscais
correspondentes.” (NR);
Decreto 61.744/15 – Art. 2º, XI – o § 6º o art. 3º do Anexo IV:
“§ 6º - O estabelecimento localizado em outra unidade federada inscrito no Cadastro de Contribuintes do ICMS
deste Estado que realizar operações ou prestações destinadas a não contribuinte do imposto localizado neste
Estado deverá recolher o imposto devido a este Estado até o dia 15 do mês subsequente ao da ocorrência do
fato gerador - CPR 1150.” (NR);
Decreto nº 61.744/2015
Como declarar o Diferencial de alíquotas – Contribuinte paulista
Decreto 61.744/15 – art. 1º, VI - o artigo 109:
“Artigo 109 - Os valores das operações ou prestações, o valor do imposto a recolher ou, em
sendo a hipótese, o saldo credor a ser transportado, obtidos ao final de cada período de
apuração, serão declarados pelo sujeito passivo do imposto, observado o disposto nos artigos
253 a 258.” (NR);
VII - o artigo 119:
“Artigo 119 - Dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, contados da data correspondente ao
prazo para recolhimento estabelecido pela legislação, o imposto declarado ou transcrito nos
termos dos artigos 253 a 258 poderá ser recolhido independentemente de autorização fiscal,
com os acréscimos legais (Lei 6.374/89, art. 62, na redação da Lei 13.918/09, art. 11, VII).”
(NR);
Obs.: artigos 253 a 258 trazem regras da entrega da GIA, tanto pelo contribuinte paulista
como pelo contribuinte de outros Estado, em relação a GIA ST.
Decreto nº 61.744/2015
Comunicado CAT 01, de 12-01-2016 (DOE 13-01-2016; Republicação DOE 14-01-2016)
Esclarece sobre o preenchimento da Guia Nacional de Recolhimentos de Tributos Estaduais - GNRE relativa ao ICMS
devido nas operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final não contribuinte do ICMS, nos
termos da Emenda Constitucional 87/2015.
1 - Os contribuintes do ICMS, optantes ou não pelo Simples Nacional, localizados em outra unidade federada, que
realizarem operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final não contribuinte do ICMS localizado
neste Estado, deverão observar os seguintes procedimentos, na ocasião do recolhimento do ICMS devido a este Estado,
nos termos da alínea “c” dos incisos I e II da cláusula segunda do Convênio ICMS 93, de 17-09-2015:
a) o recolhimento do ICMS devido a este Estado deverá ser efetuado por meio da Guia Nacional de Recolhimentos de
Tributos Estaduais - GNRE, emitida exclusivamente no endereço eletrônico www.fazenda.sp.gov.br/guias/demais.asp;
b) no preenchimento da GNRE referida na alínea “a”, deverá ser utilizado exclusivamente o código de receita 10008-0;
c) esse código de receita será convertido automaticamente para os códigos “101-6 - ICMS - consumidor final não
contribuinte por operação (outra UF)” e “102-8 ICMS - consumidor final não contribuinte por apuração (outra UF)”, nos
termos da Portaria CAT-126, de 16-09-2011.
2 - Os contribuintes do ICMS optantes pelo Simples Nacional, localizados neste Estado, que realizarem operações e
prestações que destinem bens e serviços a consumidor final não contribuinte do ICMS localizado em outra unidade
federada deverão observar o disposto nas alíneas “a” a “c” do item 1 relativamente ao recolhimento da parcela, devida a
este Estado, do ICMS correspondente à diferença entre alíquotas, a que se refere a cláusula décima do Convênio ICMS
93, de 17-09-2015.
Recolhimento pelo SN – partilha de SP
Como declarar o Diferencial de alíquotas – SN
Decreto 61.744/15 – art. 2º, VIII - o artigo 257-A:
• “Artigo 257-A - O contribuinte sujeito às normas do Regime Especial
Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - “Simples Nacional”
declarará suas informações econômicofiscais nos termos de disciplina
estabelecida pela Secretaria da Fazenda.” (NR);
Decreto nº 61.744/2015
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