simulado enem 2013 1dia prv
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7/28/2019 Simulado Enem 2013 1dia Prv
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SIMULADO ENEM - 2013PROVA DE CINCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
PROVA DE CINCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
Este CADERNO DE QUESTES contm 90 questes numeradasde 1 a 90, dispostas da seguinte maneira:
a. as questes de nmero 1 a 45 so relativas rea deCincias Humanas e suas Tecnologias;
b. as questes de nmero 46 e 90 so relativas re deCincias da Natureza e suas Tecnologias.
Verique na FOLHA PTICA, se os seus dados esto registrados
corretamente. Caso haja alguma divergncia, comunique-a ime-diatamente ao aplicador da sala.
Aps a conferncia, escreva e assine seu nome nos espaos pr-prios do CARTO-RESPOSTA com caneta esferogrca de tintapreta.
No dobre, no amasse, nem rasure a FOLHA PTICA. Ele nopoder ser substitudo.
Para cada uma das questes objetivas, so apresentadas 5 op-es, identicadas com as letras A, B,C,D e E. Apenas uma res-ponde corretamente questo,
Na FOLHA PTICA, marque, para cada questo, a letra corres-
pondente opo escolhida para a resposta, preenchendo todoo espao compreendido no crculo, com caneta esferogrca detinta preta. Voc deve, portanto, assinalar apenas uma opo emcada questo. A marcao em mais de uma opo anula a ques-to, mesmo que uma das respostas esteja correta.
O tempo disponvel para estas provas de quatro horas e trintaminutos.
Reserve 30 minutos nais para marcar a FOLHA PTICA.
Quando terminar as provas, entregue ao aplicador este CADER-NO DE QUESTES e a FOLHA PTICA.
Voc somente poder deixar o local de prova aps decorridasduas horas do incio da aplicao. Caso permanea na sala por,no mnimo, quatro horas aps o incio da prova, voc poder levareste CADERNO DE QUESTES.
Voc ser excludo do exame caso:
a. utilize, durante a realizao da prova, mquinas e/ourelgios de calcular, bem como rdios, gravadores, he-adphones, telefones celulares ou fontes de consulta dequalquer espcie;
b. se ausente da sala de provas levando consigo o CA-DERNO DE QUESTES e/ou a FOLHA PTICA antesdo prazo estabelecido;
c. aja com incorreo ou descortesia para com qualquer
participante do processo de aplicao das provas.
d. se comunique com outro participante, verbalmente, porescrito ou por qualquer outra forma;
e. apresente dados(s) falso(s) na sua identicao pessoal.
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NOME:
CDIGO DO CANDIDATO:
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CINCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIASQuestes de 01 a 45
Leia o texto a seguir:
A Copa do Mundo no Brasil, em 2014, ter jogos de13h at 22h, de acordo com deciso tomada nesta quin-
ta-feira pelo Comit Executivo da Fifa, em Zurique. A
partida de abertura ser no dia 12 de junho, uma quinta-
-feira, s 17h, na Arena Corinthians, em So Paulo.Na
primeira fase haver jogos s 13h, 16h, 17h, 18h, 19h e
22h (horrio de Braslia). Nas oitavas e quartas os con-
frontos sero s 13h e 17h. As duas semifinais aconte-
cero s 17h, em Belo Horizonte e So Paulo e a final
da Copa ser s 16h, no Maracan, no Rio de Janeiro.http://www.lancenet.com.br/corinthians/Copa-14-tera-jogo_0_781721935.html
I. No Brasil, devido a sua grande extenso terri-
torial leste-oeste, existem trs fusos horrios,
todos eles atrasados em relao a Greenwich.
II. A leste de Greenwich, as horas aumentam a
cada faixa de 15o, variando entre 0 e 12. Ao
contrrio, a oeste de Greenwich, as horas dimi-
nuem, em idntica variao.
III. A partida de abertura ser assistida em Manaus,
s 16 horas do mesmo dia.
Esto corretas
Apenas I.
Apenas II.
Apenas III.
Apenas I e II.
Apenas I, II, III.
Leia o texto a seguir:
Forte terremoto atinge o Japo:
Tremor de magnitude 6 ocorreu perto da cidade de Ishi-
nomaki. No h informaes sobre vtimas.
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2013/08/terremoto-de-6-graus--atinge-o-japao.html
Com relao ocorrncia de terremotos, podemos afir-
mar:
I. em vista de o territrio brasileiro ocupar a poro
centro-oriental da Plataforma Sul-Americana, lo-
caliza-se distante das zonas de contato entre as
placas tectnicas Sul-Americana, de Nazca e do
Caribe ou das Antilhas.
Essa posio geogrfica explica a relativa esta-bilidade geolgica do territrio brasileiro.
II. O Brasil no possui tectonismo orognico re-
cente, muito embora apresente o de tipo epiro-
gnico, ou seja, de movimentos verticais ou de
soerguimento que vm ocorrendo ao longo do
Cenozoico, isto , dos ltimos 70 milhes de
anos.
III. O Japo est localizado em uma das reas mais
ssmicas do planeta (no limite da placa tectnica
Euroasitica), numa zona de convergncia deplacas tectnicas, denominada Crculo do Fogo
do Oceano Pacfico.
Esto corretas:
Apenas I
Apenas II
Apenas III
Apenas I e II
Apenas I, II, III
Observe a figura a seguir:
Ela se refere projeo de
Gall - Peters
GoodePolar
Mercator
Azimutal equidistante
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Leia o texto a seguir:
a segunda maior formao vegetal brasileira. Es-
tendia-se originalmente por uma rea de 2 milhes
de km, abrangendo dez estados do Brasil Central.
Hoje, restam apenas 20% desse total.Tpico de re-gies tropicais, o cerrado apresenta duas estaes
bem marcadas: inverno seco e vero chuvoso. Com
solo de savana tropical, deficiente em nutrientes e
rico em ferro e alumnio, abriga plantas de aparn-
cia seca, entre arbustos esparsos e gramneas, e
o cerrado, um tipo mais denso de vegetao, de
formao florestal. A presena de trs das maiores
bacias hidrogrficas da Amrica do Sul (Tocantins-
-Araguaia, So Francisco e Prata) na regio favore-
ce sua biodiversidade .http://www.portalbrasil.net/cerrado.htm
Com relao ao Cerrado Brasileiro correto afir-
mar:
I. O clima predominante no Domnio do Cerrado
o Tropical , de inverno seco e vero mido. A
temperatura mdia anual fica em torno de 22-
23C.
II. uma floresta tropical fechada, formada em boa
parte por rvores de grande porte, situando-seprximas uma das outras (floresta fechada). O
solo dessa floresta no muito rico, pois apre-
senta apenas uma fina camada de nutrientes.
III. A flora constitui-se de espcies xerfitas (forma-
o seca e espinhosa resistente ao fogo e prati-
camente sem folhas) e caduciflias (que perdem
as folhas em determinada poca do ano) total-
mente adaptadas ao clima seco, com predomi-
nncia de cactceas e bromeliceas.
Esto corretas:
apenas I.
apenas II.
apenas III.
apenas I e II.
apenas I, II, III.
Com relao ao novo cdigo florestal no Brasil, cor-
reto afirmar:
o Novo Cdigo Florestal define a regio da Ama-
znia Legal como a que compreende os estados
do Acre, Par, Roraima, Rondnia, Amap e MatoGrosso e regies ao norte do paralelo 13 S, dos
Estados de Tocantins e Gois, e ao oeste do me-
ridiano de 44 W, do Estado do Maranho. Abran-
gendo toda a chamada Amaznia Brasileira alm
das reas situadas nos pases limtrofes da regio.
o Novo Cdigo Florestal diz que As florestas exis-
tentes no territrio nacional e as demais formas de
vegetao so bens de interesse privado e que
cabe aos seus proprietrios definir a melhor utiliza-
o dessas reas.uma das questes mais polmicas do Novo C-
digo Florestal a da reserva legal em toda
propriedade. O percentual da propriedade que
deve ser destinado a esse fim, segundo o Novo
Cdigo, chega a 80% na regio da Amaznia
Legal.
o novo Cdigo Florestal entrar em vigor em 2014,
na mesma data de incio da Copa do Mundo de fu-
tebol.
o novo cdigo elimina as APPs (reas de ProteoPermanentes) que eram as reas de proteo em
torno de rios, manguezais e outros recursos hdri-
cos.
A figura abaixo foi capa na revista The Economist,
em Julho de 2013, e retrata a atual fase dos chamados
BRICS.
Com relao figura e atual fase econmica, pode-
mos afirmar
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a matria refere-se ao rpido crescimento de Brasil,
ndia e Rssia quando comparado ao crescimento
Chins.
a matria decreta o fim dos BRICS
a matria trata da desacelerao econmica dos
pases emergentes.
a matria compara o crescimento dos BRICS com
os PIIGS.a matria trata da crescente falta de mo de obra
nos pases emergentes.
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RASCUNHO
. Observe a figura e o texto a seguir:
http://www.jamapara.com/arquivos/2274
Localizada no Rio Xingu, no estado do Par, a Usi-
na de Belo Monte vai produzir energia suficiente para
abastecer 40% do consumo residencial de todo o Brasil.
a maior obra de infraestrutura do Pas e j tem cerca
de30% de suas obras concludas. A previso que a
primeira das 24 turbinas da usina comece a operar em
fevereiro de 2015, e a ltima, em janeiro de 2019.
http://www.brasil.gov.br/sobre/economia/energia/obras-e-projetos/belo-monte
Assinale as alternativas corretas.
I. Alm da destruio da floresta, associada
construo da usina, ecologistas temem que aocupao desordenada das reas do entorno
de Belo Monte, incentivada pela chegada de mi-
grantes e pela construo de vilas, intensifique
ainda mais o desmatamento.
II. Quando estiver pronta - previso para 2015 -,
ser a terceira maior hidreltrica do mundo, s
perdendo para a chinesa Trs Gargantas e
para a brasileiro-paraguaia Itaipu.
III. O governo afirma que ela essencial para ga-
rantir o fornecimento de energia para o pas.
Esto corretas
apenas I.
apenas II.
apenas III.
apenas I e II.
apenas I, II, III.
. Leia o texto a seguir:IDH municipal do Brasil cresce 47,5% em 20 anos,
aponta Pnud
Pas estava no nvel 'muito baixo' de desenvolvimento
humano em 1991.
Com resultado de 2010, divulgado nesta segunda (29),
saltou para 'alto'.
http://g1.globo.com/brasil/noticia/2013/07/idh-municipal-do-brasil--cresce-475-em-20-anos-aponta-pnud.html
I. O IDH analisa as seguintes variveis: aspectos
demogrficos; famlias e domiclios; educao;
atividades pessoais, inclusive trabalho; padro de
vida e distribuio de renda; e direitos humanos.
II. O IDH, ndice desenvolvimento humano, um
ndice que mede o desenvolvimento mdio de
um pas baseado em trs aspectos bsicos do
desenvolvimento humano: longevidade, educa-
o e qualidade de vida.
III. Reduo da mortalidade infantil e da fecundi-
dade e as condies do entorno dos domiclios
mostram qualidade de vida cada vez melhor do
brasileiro o que resultou em melhorias na posi-
o do pas no IDH.
Esto corretas
apenas I.
apenas II.
apenas III.
apenas I e II.
apenas I, II, III.
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Observe o mapa a seguir:
A respeito da regio, podemos afirmar:
I. A palestina, em 2012, passou de "entidade obser-
vadora" para "Estado observador no-membro".
II. O ideal judaico de retorno terra natal de seus an-
tepassados conhecido como Sionismo e um
dos agentes causadores de conflitos na regio.
III. O Hamas e o Fatah so grupos rivais forma-
dos respectivamente por judeus e palestinos.
So assertivas corretas
apenas I.
apenas II.
apenas III.
apenas I e II.
apenas I, II, III.
Observe a figura :
I. Primavera rabe a onda de protestos e re-
volues ocorridas no Oriente Mdio ,norte do
continente africano e Amrica Latina, em que a
populao foi s ruas para tirar do poder dita-
dores autocratas que assumiram o controle de
seus pases durante vrias e vrias dcadas.
II. Os protestos na Tunsia, os primeiros da Prima-
vera rabe, foram tambm denominados por
Revoluo de Jasmin. Resultou na queda de
Ben Ali, aps 24 anos no poder.III. A Revoluo do Egito foi tambm denominada
Dias de Fria, Revoluo de Ltus e Revolu-
o do Nilo. Ela foi marcada pela luta da popu-
lao contra a longa ditadura de Hosni Mubarak.
IV. A revolta na Lbia conhecida como Guerra
Civil Lbia ou Revoluo Lbia e ocorreu sob a
influncia das revoltas na Tunsia. Seu objetivo
era acabar com a ditadura de Muammar Kadha-
fi, que permanece no poder at os dias de hoje.
Esto corretos:
apenas I e IV.
apenas II e III.
apenas III e IV.
apenas I e III.
apenas I, II, IV.
Observe a figura.
A imagem faz referncia
ao Crescimento econmico da Zona do Euro.
Evoluo da poltica de combate ao trabalho ilegal
do migrante.
Evoluo do desemprego na Europa.
Evoluo da crise econmica dos pases centrais.
ao Fim da crise econmica dos pases centrais.
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Observe a figura a seguir.
Podemos afirmar:
I. o Mercado Comum do Sul ( Mercosul ) foi criado
em 1991, com a assinatura do Tratado de As-
suno, no Paraguai.
II. os membros do bloco econmico so Argentina,
Brasil, Uruguai, Paraguai e Venezuela.
III. o Paraguai foi suspenso definitivamente do blo-
co em funo da deposio do ex-presidente
Fernando Lugo, em junho de 2012.
IV. a Guiana Francesa, parceira do bloco econ-
mico, possibilitou a entrada da Unio Europeia
como a principal parceira do Mercosul.
V. o Brasil a principal economia do bloco e pos-
sui uma poltica restritiva entrada de migrantes
dos demais pases nos mesmos moldes das po-
lticas migratrias norte americanas.
Esto corretas
apenas I.
apenas I e II.
apenas III e IV.
apenas I , III e V.apenas I, II, IV e V.
Leia o texto a seguir.
Papa Francisco se despede do Brasil: 'At breve, comsaudades'Pontfice embarcou em avio para Itlia no Aeroportodo Galeo s 19h21.
Missa de despedida reuniu 3,5 milhes em Copacaba-na, diz organizao.
http://g1.globo.com/jornada-mundial-da-juventude/2013/noti-
cia/2013/07/papa-francisco-se-despede-do-brasil-ate-breve-com-
-saudades.html
A vinda do Papa ao Brasil despertou na populao acuriosidade em relao situao atual do Vaticano.Afinal uma cidade ou um pas?
Com relao ao Vaticano podemos afirmar.
est inserido na zona norte da cidade de Roma,capital da Itlia, sendo considerado o menor pasdo mundo.o sistema de governo a democracia eletiva, o quelhe garante o status de pas. um pas, pois apresenta uma das menores popu-laes absolutas, porm uma das maiores taxas denatalidade.o Banco do Vaticano permite que seja consideradoum pas e pertena Unio Europeia e Zona doEuro. considerado uma cidade, porm apresenta auto-nomia econmica em relao a Itlia.
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Observe a figura a seguir.
A figura acima ironiza
o poder das redes sociais, em que os usurios po-dem discutir livremente suas idias sobre assuntossociais, polticos e econmicos.o poder da Internet, em que toda a populao mun-dial pode expor suas opinies e ideais para diver-sas pessoas, e compartilham informaes capazesde impactar a sociedade.o poder da mobilizao por meio das redes sociaiscuja tendncia nasceu nas manifestaes polticas noOriente Mdio, no final de 2010 (Primavera rabe).o poder da internet como sendo um espao demo-crtico onde todos so iguais e cujo acesso irres-trito no mundo inteiro.o poder da mobilizao atravs das redes sociaiscuja tendncia nasceu no Brasil em 2013.
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No islamismo, a comida "halal" aquela permitida para
o consumo dos fiis, enquanto os alimentos "haran"so considerados proibidos ou no recomendados. Omercado de produtos "halal", constitudo principalmen-te pelos pases de maioria muulmana, atrativo paragrandes empresas brasileiras do setor alimentcio.Com base no enunciado, no texto acima e nos conhe-cimentos sobre os subtemas, considere as afirmativas.
I. Com o processo de globalizao, especificidadesculturais que atuaram como barreiras entre ospovos convertem-se em potencialidades para aexpanso econmica.
II. Ligado expanso do Islamismo, o mercado"halal" atrativo para grandes empresas bra-sileiras, devido possibilidade de exportar pro-dutos, cuja remunerao em moeda estrangeiraaumenta o faturamento.
III. Os pases islmicos do Oriente Mdio preser-vam seu rebanho bovino por questes religio-sas e importam do Brasil carne suna abatida eprocessada, em conformidade com as normas epreceitos da comida "haran".
IV. As unidades industriais das grandes empresas
do setor alimentcio, nas quais se d o abate deanimais segundo os preceitos "haran", concen-tram-se nas regies Norte e Nordeste, devido reduo dos custos de tarifas porturias e fretesmartimos.
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As inovaes tecnolgicas permeiam a evoluo da
sociedade humana e, consequentemente, do espao
geogrfico. Entre elas, destacam-se os sistemas de
produo industrial e de organizao do trabalho, que
coexistem na atualidade com objetivo comum de au-
mentar a produtividade para a ampliao dos lucros.
Nesse contexto, as empresas vm adequando o seu rit-
mo de produo s demandas do mercado, evitando odesperdcio, investindo em tecnologia de ponta e auto-
mao e terceirizando o processo produtivo para firmas
mdias e pequenas, que passam a orbitar em torno da
corporao.
Esse modelo de organizao da produo e do trabalho
denominado
fordismo.
"dumping".taylorismo.
"holding".
"just-in-time".
Leia as frases a seguir.
I. Com sede em Genebra, na Sua , a OMC visapromover e regular o comrcio entre as naes. criada em 1995, em substituio ao Acordo
Geral de Tarifas e Comrcio (GATT), que j rea-lizara vrias rodadas de negociao multilateraispara a reduo de barreiras comerciais.
II. A ONU o organismo internacional que surge nofinal da II Guerra Mundial em substituio Ligadas Naes. Tem como objetivos manter a paz,defender os direitos humanos e as liberdadesfundamentais e promover o desenvolvimentodos pases em escala mundial.
III. O G-8 formado pelos 8 pases mais industria-lizados do mundo e tem como objetivo coordenar
a poltica econmica e monetria mundial. Emreunio realizada em 1997, em Denver (EUA), aFederao Russa admitida como pas-membro,mas no participa das discusses econmicas.
Assinale a alternativa CORRETA.
Somente as afirmativas I e II so corretas.Somente as afirmativas I e IV so corretas.Somente as afirmativas III e IV so corretas.Somente as afirmativas I, II e III so corretas.Somente as afirmativas II, III e IV so corretas.
A expresso Terceira Revoluo Industrial ganhou vali-
dade a partir do uso dos avanos cientficos e tecnol-
gicos na indstria. No entanto, ela tambm abrange os
progressos ocorridos em outras reas. De uma forma
ou de outra, quase todos os setores da economia e da
sociedade se beneficiaram das novas conquistas do co-nhecimento humano. Em relao Terceira Revoluo
Industrial, INCORRETO afirmar que ela:
provocou um novo equilbrio na economia mundial
na medida em que reduziu a distncia entre os pa-
ses centrais e os pases perifricos.
teve como um dos seus efeitos o deslocamento
cada vez mais significativo do poder decisrio da
esfera pblica para os interesses da esfera privada.
aprofundou a crise nos empregos tradicionais, in-
clusive nos pases centrais, gerando o chamadodesemprego estrutural e uma forte terceirizao da
economia.
provocou uma crescente internacionalizao da
produo capitalista e uma reconcentrao do capi-
tal pelos conglomerados transnacionais.
chamada de tecnocientfica informacional.
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Analise os seguintes itens.
I - Robotizao da produo.
II - Especializao e qualificao da mo-de-obra.
III - Colonizao da frica e Amrica Latina para su-
primento das necessidades de novos mercados
e matrias-primas.
IV- Emprego do petrleo e da eletricidade como fon-tes de energia.
V - Introduo de novos materiais: fibra ptica e ce-
rmica.
Os itens correspondentes Terceira Revoluo Indus-
trial so apenas
I e III.
III e IV.
I, II e V.II, IV e V.
I, II,III,IV e V.
Climogramas so grficos que representam as varia-
es das temperaturas (C) e das precipitaes (mm)
mdias de um local ao longo do ano.
Observe os climogramas a seguir, que representam di-
ferentes tipos de clima.
Assinale a alternativa que indica os climas representa-
dos nos climogramas 1, 2, 3 e 4, respectivamente.
subtropical mido - equatorial mido - tropical rido
- tropical semimido
tropical semimido - subtropical mido - tropical ri-
do - equatorial mido
tropical rido - subtropical mido - tropical semimi-do - equatorial mido
equatorial mido - tropical semimido - subtropical
mido - tropical rido
tropical semimido - equatorial mido - tropical ri-
do - subtropical mido.
Verifique a figura a seguir e identifique as camadas da
Terra que ela representa e, na sequncia, identifique
qual das alternativas traz a associao correta dessas
camadas.
I - Ncleo interno, II - Ncleo externo, III - Manto e
IV - Crosta.
I - Ncleo interno, II - Manto, III - Ncleo externo eIV - Crosta.
I - Crosta, II - Ncleo externo, III - Manto e IV - N-
cleo interno.
I - Ncleo externo, II - Ncleo interno, III - Manto e
IV - Crosta.
I - Crosta, II - Manto, III - Ncleo externo e IV - N-
cleo Interno.
Esto corretos
apenas I.
apenas I e II.
apenas I e III.
apenas II e III.
apenas I,II e III.
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A identidade regional resulta do processo histrico da
organizao socioespacial, e configurada pela diver-
sidade territorial pautada nos costumes, hbitos, cultura
e economia de uma populao, que desenvolve o sen-
timento de pertencimento a um lugar, baseado na parti-
cularidade do espao em que se (re)produz. Com base
nos conhecimentos sobre identidade regional, conside-
re as afirmativas a seguir.
I. O Norte Pioneiro, no Paran, a Campanha Ga-
cha, no Rio Grande do Sul, o Agreste, no Nor-
deste e o Tringulo Mineiro, em Minas Gerais,
so regies brasileiras que apresentam designa-
es vinculadas prpria populao residente.
II. A heterogeneidade a caracterstica primordial
do territrio brasileiro, fato que pode ser verifi-
cado no conjunto das particularidades de cada
regio, tais como: seus sujeitos sociais, suas
culturas e suas paisagens.
III. O Brasil caracteriza-se pela homogeneidade es-
pacial e social, por isso possui identidades re-
gionais anlogas, cuja origem reside no intenso
processo de miscigenao ao qual foi submetida
sua populao, durante vrios sculos.
IV. As identidades regionais possuem fundamento
na ideia da diferena, a exemplo dos habitan-
tes da Campanha Gacha, no Rio Grande do
Sul, e dos habitantes do Serto Nordestino, e
evidenciam-se nos modos de falar, alimentar-se
e outros costumes no mbito da cultura das res-
pectivas regies.
Esto corretas apenas as afirmativas
I e II.I e III.
III e IV.
I, II e IV.
II, III e IV.
Leia este trecho:
AS CAATINGAS
"Ento, a travessia das veredas sertanejas
mais exaustiva que a de uma estepe nua.Nesta, ao menos, o viajante tem o desafogo de
um horizonte largo e a perspectiva das planuras fran-
cas.
Ao passo que a caatinga o afoga; abrevia-lhe
o olhar; agride-o e estonteia-o; enlaa-o na trama es-
pinescente e no o atrai; repulsa-o com as folhas urti-
cantes, com o espinho, com os gravetos estalados em
lanas; e desdobra-se-lhe na frente lguas, imutvel no
aspecto desolado: rvores sem folhas, de galhos estor-
cidos e secos, revoltos, entrecruzados, apontando rija-
mente no espao ou estirando-se flexuosos pelo solo,
lembrando um bracejar imenso, de tortura, da flora ago-
nizante.
Embora esta no tenha as espcies reduzidas
dos desertos - mimosas tolhias ou eufrbias speras
sobre o tapete de gramneas murchas - e se afigure
farta de vegetais distintos, as suas rvores, vistas em
conjunto, semelham uma s famlia de poucos gneros,
quase reduzida a uma espcie invarivel, divergindo
apenas no tamanho, tendo todas a mesma conforma-
o, a mesma aparncia de vegetais morrendo, quase
sem troncos, em esgalhos logo ao irromper do cho."
CUNHA, Euclides da. "Os sertes". So Paulo: Francisco Alves/Publifolha, 2000.
p. 37-8.
A partir dessa leitura, INCORRETO afirmar que, no
trecho transcrito, o autor
apresenta a caatinga como uma vegetao de re-duzida biodiversidade, embora de significativa mul-
tiplicidade de formas adaptativas.
caracteriza a vegetao da caatinga como repulsi-
va, agressiva, por causa dos espinhos, galhos re-
torcidos, folhas urticantes.
deixa entrever o carter decidual da vegetao
quando fala de rvores sem folhas, de galhos es-
torcidos e secos.
descreve a vegetao sertaneja no perodo das se-
cas; da as expresses que remetem agonia, morte, desolao.
a caatinga possui mais espcies que os desertos.
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Analise o mapa e o texto a seguir.
A DIFUSO DA PESTE NEGRA
Fonte: Disponvel em [HTTP://vascogama.no.sapo.pt/Crise_1383_85/peste_negra.htm].
Acesso em: 15 ago. 2012. (adaptado)
Todos os testemunhos concordam em situar a origemda peste na sia Central, onde ela existia em estadoendmico. O grande viajante Ibn Batouta, que visitoua ndia Meridional pouco depois de 1342, assinalou--a ali. Em 1347, os prprios mongis, que situavam oestabelecimento mercantil genovs em Caffa, no marNegro, foram atingidos e, por um requinte de cruelda-de, enviaram vrios cadveres para a cidade atravs
de suas mquinas de guerra. Um navio que partiu deCaffa para a Itlia semeou, na passagem, a peste emConstantinopla [...] depois chegou a Gnova: quandose deram conta do mal que transportavam e ordenaramque partisse, era tarde demais. A peste atacava a Itliapelos portos. As cidades do interior no souberam orga-nizar nenhuma defesa.
Fonte: WOLFF, Philippe. Outono da Idade Mdia ou Primavera dos Tempos Modernos?
So Paulo: Martins Fintes, 1988, p. 15 (adaptado)
A anlise permite associar a rpida propagao da Pes-te Negra, na Baixa Idade Mdia europeia, a fatores,
como
o xito das navegaes ibricas na abertura do ca-minho martimo para as ndias orientais.a retomada das peregrinaes a Jerusalm aps avitria dos cristos europeus nas guerras das Cru-zadas.o aumento do intercmbio comercial entre a Chinae os pases europeus, intercmbio esse estimuladoe protegido nos domnios do Imprio Mongol.a intensificao das transaes econmicas entre oOcidente europeu, em pleno renascimento comer-cial-urbano, e o Oriente, por intermdio das cidadesitalianas e de Constantinopla.o dinamismo comercial dos turcos otomanos, aostransformarem a Cosntantinopla bizantina na Istam-bul moderna.
Para as artes visuais florescerem no Renascimento era
preciso um ambiente urbano. Nos sculos 15 e 16, as
regies mais urbanizadas da Europa Ocidental locali-
zavam-se na Itlia e nos Pases Baixos, e delas veio
grande parte dos artistas.(Adaptado de Peter Burke, O Renascimento Italiano.)
Essa relao justifica-se porque
as cidades eram centros comerciais e favoreciam o
contato com a cultura rabe, cujo domnio das tc-
nicas do retrato da perspectiva sobreps-se arte
europeia, dando origem ao Renascimento.
a presena de artistas nas cidades atraa investi-
mentos de ricos burgueses em busca de prestgio
social, e isso fez as regies que concentravam ar-
tistas urbanizarem-se mais que as outras.
nas cidades podiam-se estudar artes nas universi-
dades dedicadas ao cultivo da tradio clssica e
ao ensino de novas tcnicas.
a riqueza concentrada nas cidades permitia a prti-
ca do mecenato, enquanto o crescimento do comr-
cio estimulava o encontro entre as culturas euro-
peia e bizantina, possibilitando a redescoberta dos
valores da Antiguidade Clssica.
embora as antigas cidades-estado italianas tenham
sido o bero do passado clssico, ao longo da Ida-
de Mdia perderam totalmente sua importncia
econmica e comercial, no atendendo demanda
da urbanizao para servir de palco para o Renas-
cimento.
Observe as duas afirmaes de Montesquieu (1689-
1755), a respeito da escravido.
A escravido no boa por natureza; no til nem ao
senhor, nem ao escravo: a este porque nada pode fazer
por virtude; quele, porque contrai com seus escravos
toda sorte de maus hbitos e se acostuma insensivel-
mente a faltar contra todas as virtudes morais: torna-se
orgulhoso, brusco, duro, colrico, voluptuoso, cruel.
Se eu tivesse que defender o direito que tivemos de
tornar escravos os negros, eis o que eu diria: tendo os
povos da Europa exterminado os da Amrica, tiveram
que escravizar os da frica para utiliz-los para abrirtantas terras. O acar seria muito caro se no fizsse-
mos que escravos cultivassem a planta que o produz.
(Montesquieu. O esprito das leis.)
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Com base nos textos, podemos afirmar que, para Mon-
tesquieu,
o preconceito racial foi contido pela moral religiosa.
a poltica econmica e a moral justificaram a escra-
vido.
a escravido era indefensvel do ponto de vista
econmico.
o convvio com os europeus foi benfico para os
escravos africanos.
o fundamento moral do direito pode submeter-se s
razes econmicas.
Observe as imagens.
MINERAO NA AMRICA PORTUGUESAhttp://www.mundoeducacao.com/historiadobrasil/a-crise-mineracao.htm
PAISAGEM INDUSTRIAL INGLESAhttp://www.brasilescola.com/historiag/revolucao-industrial.htm
As duas figuras simbolizam dois processos econmicosque se consolidaram e expandiram-se no sculo XVIII,
provocando amplas e irreversveis modificaes nos
respectivos ecossistemas.
As relaes histricas entre os processos podem ser
consideradas
meramente cronolgicas, pois ambos se desenvol-
veram no incio do sculo XVIII, poca em que se
expandia tanto na Europa quanto nas Amricas co-
lonizadas pelos europeus a utilizao do trabalho
escravo dos negros africanos devidamente contro-
lados e administrados pelos proprietrios, os mem-
bros da elite branca.
muito tnues, na medida em que apenas represen-
tavam dois exemplos isolados de destruio pre-
datria dos ambientes naturais, seja para extrair
riquezas minerais em zonas rurais despovoadas,
seja para promover a urbanizao das cidades in-
dustriais afetadas pela poluio, prevenindo os efei-
tos danosos dessa poluio na vida e na sade da
crescente populao.
significativas, pois desde a assinatura do Tratado
de Methuen (1703), o Estado portugus ficou su-
bordinado aos interesses da Inglaterra. Como as
importaes dos panos tecidos pelas manufaturas
inglesas custavam mais caro para Portugal do que
as receitas com as importaes de vinhos para
o mercado ingls, o ouro extrado das regies mi-
neiras da Amrica colonial lusitana foi amplamente
transferido para o mercado ingls, a contribuindo
para sedimentar as precondies para o desenvol-
vimento da Revoluo Industrial.
de reciprocidade, pois o processo de urbanizao
das cidades industriais inglesas inspirou o plane-
jamento urbano das povoaes coloniais america-
nas, que se expandiram para o interior, permitindo
antecipar e corrigir problemas como: ocupao in-
tensa e acelerada, traado das ruas e das praas,
integrao do setor rural com o urbano, articulao
com as demais vilas e cidades e com os portos de
escoamento da produo mineira.
de modernizao, pois os novos produtos da mo-
derna tecnologia industrial inglesa puderam ser
importados pelos proprietrios das minas e dos es-
cravos, permitindo incrementar a produo colnial,
diminuir os custos e obter mais lucros, dinamizando
a economia e a sociedade da minerao e encami-
nhando o Estado portugus para a emancipao da
hegemonia da Inglaterra.
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O movimento operrio ofereceu uma nova resposta ao
grito do homem miservel no princpio do sculo XIX.
A resposta foi a conscincia de classe e a ambio de
classe. Os pobres ento se organizavam em uma clas-
se especfica, a classe operria, diferente da classe dos
patres (ou capitalistas). A Revoluo Francesa lhes
deu confiana: a Revoluo Industrial trouxe a necessi-
dade da mobilizao permanente.(HOBSBAWN, E. J. A era das revolues. So Paulo: Paz e Terra, 1977.)
No texto, analisa-se o impacto das Revolues France-
sa e Industrial para a organizao da classe operria.
Enquanto a "confiana" dada pela Revoluo Francesa
era originria do significado da vitria revolucionria so-
bre as classes dominantes, a "necessidade da mobili-
zao permanente", trazida pela Revoluo Industrial,
decorria da compreenso de que
a competitividade do trabalho industrial exigia um
permanente esforo de qualificao para o enfren-
tamento do desemprego.
a completa transformao da economia capitalista
seria fundamental para a emancipao dos oper-
rios.
a introduo das mquinas no processo produtivo
diminua as possibilidades de ganho material para
os operrios.
o progresso tecnolgico geraria a distribuio de
riquezas para aqueles que estivessem adaptados
aos novos tempos industriais.
a melhoria das condies de vida dos operrios se-
ria conquistada com as manifestaes coletivas em
favor dos direitos trabalhistas.
No texto O Imprio Enfermo, Cludio Bertolli Filho afir-ma:
A vinda da Corte portuguesa para o Brasil, em 1808
determinou mudanas na administrao pblica colo-
nial, inclusive na rea da sade. Como sede provisria
do imprio lusitano e principal porto do pas, a cidade
do Rio de Janeiro tornou-se o centro das atenes sa-
nitrias. Com elas, dom Joo VI procurou oferecer uma
imagem nova de uma regio que os europeus definiam
como territrio da barbrie e da escravido.
Fonte: BERTOLLI FILHO, Cludio. Histria da sade pblica no Brasil. 4 ed. So Paulo:
tica, 2001, p. 8.
As ocorrncias mencionadas esto inseridas numa
sucesso em que podem ser destacados, seja como
antecedentes, seja como consequentes, os seguintes
processos:
I. a Primeira Revoluo Industrial e a busca da In-
glaterra pela hegemonia comercial na Europa e
no mundo.II. a Revoluo Francesa e as tentativas de expan-
so das conquistas dos revolucionrios burgue-
ses para a Europa.
III. as disputas entre a Inglaterra e a Frana, o de-
creto do Bloqueio Continental com as repercus-
ses para Espanha e Portugal e seus domnios
ultramarinos.
IV. a crise do sistema colonial, os processos de in-
dependncia nas Amricas e a implantao de
Estados Nacionais em ex-colnias da Inglaterra,Frana, Espanha e Portugal.
Esto corretas
apenas I e II.
apenas I e IV.
apenas II e III.
apenas III e IV.
I, II, III e IV.
Entre 1779 e 1829, a populao escrava de Campinas
cresceu de 156 para quase 4800. Em 1872, j com o
caf como fora motriz da economia, atingira 14000. A
maior parte do aumento desde 1829 se deu antes do
final do trfico africano. Entretanto, o comrcio interno
de escravos, j bastante ativo nas dcadas de 1850 e
1860, recrudeceu nos anos 1870, despejando vrios
milhares de cativos no Oeste paulista, vindos sobretudodo Nordeste e do Rio Grande do Sul. Foi s a partir de
1881, com a alta tributao sobre o trfico interno para
o Sudeste e a crise da escravido, que os fazendeiros
voltaram-se seriamente para trabalhadores imigrantes.
Sua mudana de atitude coincidiu com uma queda nos
preos agrcolas da Itlia, que expeliu de l um grande
nmero de trabalhadores do campo.
(Robert W. Slenes. Senhores e Subalternos no Oeste Paulista. In
Luiz Felipe de Alencastro (org.).
Histria da Vida Privada no Brasil, volume 2, 1997.
Considerando o texto sobre a transio do trabalho es-cravo para o trabalho livre na regio do Oeste paulista,
possvel afirmar que
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a mentalidade empresarial e arrojada dos fazen-
deiros paulistas orientou para uma rpida e deci-
siva opo pela mo de obra livre, em especial a
partir de 1831, com a aprovao da lei que extin-
guiu o trfico de escravos para o Brasil.
a necessidade emergencial de abundante mo de
obra para as atividades agrcolas de So Paulo,
a partir de 1850, uniu os proprietrios rurais e os
burocratas do Imprio na organizao da entrada
de imigrantes oriundos do extremo Oriente.
a opo decisiva, por parte dos proprietrios, pelo
trabalhador imigrante relacionou-se com as dificul-
dades presentes para a obteno do trabalhador
cativo e com a crise na produo agrcola em re-
gies com potencial de fornecer mo de obra ao
Brasil.
mesmo reconhecendo o papel central da produo
cafeeira nas transformaes econmicas e polti-
cas na provncia de So Paulo, em meados do s-
culo 19, a mo de obra imigrante e livre foi usada,
inicialmente, na produo de algodo.
a macia entrada de imigrantes europeus come-
ou no incio do sculo 19, como uma decorrncia
imediata das novas condies econmicas pro-
vocadas pelo incio do trfico interno, que levou a
uma baixa considervel no preo do cativo.
Para o Paraguai, portanto, essa foi uma guerra pela
sobrevivncia. De todo modo, uma guerra contra dois
gigantes estava fadada a ser um teste debilitante e
severo para uma economia de base to estreita. Lo-
pez precisava de uma vitria rpida e, se no conse-
guisse vencer rapidamente, provavelmente no ven-
ceria nunca.LYNCH, J. "As Repblicas do Prata: da Independncia Guerra
do Paraguai". BETHELL, Leslie (Org.).Histria da Amrica Latina: da independncia at 1870, v. III. So Paulo: EDUSP, 2004.
A Guerra do Paraguai teve consequncias polticas im-
portantes para o Brasil, pois
representou a afirmao do Exrcito Brasileiro
como um ator poltico de primeira ordem.
confirmou a conquista da hegemonia brasileira so-
bre a Bacia Platina.
concretizou a emancipao dos escravos negros.
incentivou a adoo de um regime constitucional
monrquico.
solucionou a crise financeira, em razo das indeni-
zaes recebidas.
Leia os fragmentos abaixo.
I. Para consolidar-se como governo, a Repblica
precisava eliminar as arestas, conciliar-se com
o passado monarquista, incorporar distintas ver-
tentes do republicanismo. Tiradentes no deve-
ria ser visto como heri republicano radical, mas
sim como heri cvico religioso, como mrtir, in-
tegrador, portador da imagem do povo inteiro.
(CARVALHO, J. M. C. A formao das almas: O imaginrio da Republica no Brasil.
So Paulo: Companhia das Letras, 1990.)
II. Ei-lo, o gigante da praa, / O Cristo da multido!
Tiradentes quem passa / Deixem passar o Tito.
(ALVES, C. Gonzaga ou a revoluo de Minas. In: CARVALHO. J. M. C.
A formao das almas: O imaginrio da Republica no Brasil. So
Paulo: Companhia das Letras, 1990.)
A 1 Repblica brasileira, nos seus primrdios, preci-
sava constituir uma figura heroica capaz de congregar
diferenas e sustentar simbolicamente o novo regime,
optando pela figura de Tiradentes deixando de lado fi-
guras como Frei Caneca ou Bento Gonalves. A trans-
formao do inconfidente em heri nacional evidencia
que o esforo de construo de um simbolismo por par-
te da Repblica estava relacionado
ao carter nacionalista e republicano da Incon-fidncia, evidenciado nas ideias e na atuao de
Tiradentes.
identificao da Conjurao Mineira como o mo-
vimento precursor do positivismo brasileiro.
ao fato de a Proclamao da Repblica ter sido um
movimento de poucas razes populares, que preci-
sava de legitimao.
semelhana fsica entre Tiradentes e Jesus, que
proporcionaria, a um povo catlico como o brasilei-
ro, fcil identificao.ao fato de Frei Caneca e Bento Gonalves terem
liderado movimentos separatistas no Nordeste e no
Sul do pas.
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Do ponto de vista geopoltico, a Guerra Fria dividiu a
Europa em dois blocos. Essa diviso propiciou a forma-
o de alianas antagnicas de carter militar, como a
OTAN, que aglutinava os pases do bloco ocidental, e o
Pacto de Varsvia, que concentrava os do bloco orien-
tal. importante destacar que, na formao da OTAN,esto presentes, alm dos pases do oeste europeu, os
EUA e o Canad. Essa diviso histrica atingiu igual-
mente os mbitos poltico e econmico que se refletia
pela opo entre os modelos capitalista e socialista.
Essa diviso europeia ficou conhecida como
Cortina de Ferro.
Muro de Berlim.
Unio Europeia.Conveno de Ramsar.
Conferncia de Estocolmo.
Tenho um sonho: o de que um dia, nas colinas verme-
lhas da Gergia, os filhos dos antigos escravos e os fi-
lhos dos antigos senhores de escravos podero sentar-
-se juntos mesa da fraternidade.
O discurso acima foi proferido por Martin Luther King
em agosto de 1963. Com relao histria do movi-mento negro norte-americano, considere as afirmativas
abaixo.
I. O legado da Guerra Civil (a abolio da escra-
vido) tornou-se ambguo e sem efeito. Apesar
de os negros assumirem legalmente a cidadania
civil e poltica, no Sul os direitos foram ignorados
em diversos estados, estabelecendo-se a segre-
gao.
II. O movimento liderado por Luther King tinha
como sustentao a organizao de campanhasde desobedincia civil, por meio da ao direta e
sem violncia contra a discriminao racial.
III. A Lei dos Direitos Civis de 1964 tornou-se um
marco nas lutas do movimento negro. Ela tornou
ilegal a discriminao racial e exigiu igual aces-
so em locais pblicos.
IV. A campanha pacifista de Martin Luther King con-
seguiu conter o mpeto de violncia do movimen-
to negro durante a segunda metade da dcada
de 1960, com o chamado Black Power (Poder
Negro). A partir da eleio de John F. Kennedy,
houve um atendimento s reivindicaes dos mi-
litantes e perodo de paz para a sociedade ame-
ricana.
Quais esto corretas?
Apenas I e II.
Apenas II e IV.
Apenas II e III.
Apenas I, II e III.
Apenas I, III e IV.
A seguir so apresentadas declaraes de duas per-sonalidades da Histria do Brasil a respeito da locali-zao da capital do pas, respectivamente um sculo euma dcada antes da proposta de construo de Bra-slia como novo Distrito Federal.
Declarao I: Jos BonifcioCom a mudana da capital para o interior, fica a Cor-
te livre de qualquer assalto de surpresa externa, e sechama para as provncias centrais o excesso de popu-lao vadia das cidades martimas. Desta Corte centraldever-se-o logo abrir estradas para as diversas pro-vncias e portos de mar.
(Carlos de Meira Matos. Geopoltica e modernidade: geopoltica brasileira.)
Declarao II: Eurico Gaspar DutraNa Amrica do Sul, o Brasil possui uma grande reaque se pode chamar tambm de Terra Central. Do pon-
to de vista da geopoltica sul-americana, sob a qual de-vemos encarar a segurana do Estado brasileiro, o queprecisamos fazer quanto antes realizar a ocupaoda nossa Terra Central, mediante a interiorizao daCapital.
(Adaptado de Jos W. Vesentini. A Capital da geopoltica.)
Considerando o contexto histrico que envolve as duasdeclaraes e comparando as ideias nelas contidas,podemos dizer que
ambas limitam as vantagens estratgicas da defi-
nio de uma nova capital a questes econmicas.
apenas a segunda considera a mudana da capital
importante do ponto de vista da estratgia militar.
ambas consideram militar e economicamente im-
portante a localizao da capital no interior do pas.
apenas a segunda considera a mudana da capi-
tal uma estratgia importante para a economia do
pas.
nenhuma delas acredita na possibilidade real de
desenvolver a regio central do pas a partir da
mudana da capital.
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Zuenir Ventura, em seu livro Minhas memrias dos ou-
tros (So Paulo: Planeta do Brasil, 2005), referindo-se
ao fim da Era Vargas e ao suicdio do presidente em
1954, comenta:
Quase como castigo do destino, dois anos depois eu
iria trabalhar no jornal de Carlos Lacerda, o inimigomortal de Vargas (e nunca esse adjetivo foi to pr-
prio).
Diante daquele contexto histrico, muitos estudiosos
acreditam que, com o suicdio, Getlio Vargas atingiu
no apenas a si mesmo, mas o corao de seus alia-
dos e a mente de seus inimigos.
A afirmao que aparece entre parnteses no comen-
trio e uma consequncia poltica que atingiu os inimi-
gos de Vargas aparecem, respectivamente, em
a conspirao envolvendo o jornalista Carlos La-
cerda um dos elementos do desfecho trgico e o
recuo da ao de polticos conservadores devido
ao impacto da reao popular.
a tentativa de assassinato sofrida pelo jornalista
Carlos Lacerda por apoiar os assessores do presi-
dente que discordavam de suas idias e o avano
dos conservadores foi intensificado pela ao dos
militares.o presidente sentiu-se impotente para atender a
seus inimigos, como Carlos Lacerda, que o pres-
sionavam contra a ditadura e os aliados do presi-
dente teriam que aguardar mais uma dcada para
concretizar a democracia progressista.
o jornalista Carlos Lacerda foi responsvel direto
pela morte do presidente e este fato veio impedir
definitivamente a ao de grupos conservadores.
o presidente cometeu o suicdio para garantir uma
definitiva e dramtica vitria contra seus acusado-res e oferecendo a prpria vida Vargas facilitou as
estratgias de regimes autoritrios no pas.
Os textos a seguir foram extrados de duas crnicas pu-
blicadas no ano em que a seleo brasileira conquistou
o tricampeonato mundial de futebol.
O General Mdici falou em consistncia moral. Sem
isso, talvez a vitoria nos escapasse, pois a disciplinaconsciente, livremente aceita, e vital na preparao es-
partana para o rude teste do campeonato. Os brasileiros
portaram-se no apenas como tcnicos e profissionais,
mas como cidados deste grande pais, cnscios de
seu papel de representantes de seu povo. Foi a prpria
afirmao do valor do homem brasileiro, como salientou
bem o presidente da Republica.
Que o chefe do governo aproveite essa pausa, esse
minuto de euforia e de efuso patritica, para meditar
sobre a situao do pas. (...) A realidade do Brasil e aexploso patritica do povo ante a vitoria na Copa.
Danton Jobim. ltima Hora, 23/6/1970 (com adaptaes).
O que explodiu mesmo foi a alma, foi a paixo do povo:uma exploso incomparvel de alegria, de entusiasmo,de orgulho. (...) Debruado em minha varanda de Ipa-nema, [um velho amigo] perguntava: Ser que algumterrorista se aproveitou do delrio coletivo para adiantarum plano seu qualquer, agindo com frieza e preciso?Ser que, de outro lado, algum carrasco policial teve
nimo para voltar a torturar sua vitima logo que o ale-mo apitou o fim do jogo?
Rubem Braga. ltima Hora, 25/6/1970 (com adaptaes).
Avalie as seguintes afirmaes a respeito dos doistextos e do perodo histrico em que foram escritos.
I. Para os dois autores, a conquista do tricampeo-nato mundial de futebol provocou uma explosode alegria popular.
II. Os dois textos salientam o momento poltico queo pas atravessava ao mesmo tempo em queconquistava o tricampeonato.
III. poca da conquista do tricampeonato mundialde futebol, o Brasil vivia sob regime militar, que,embora politicamente autoritrio, no chegou afazer uso de mtodos violentos contra seus opo-sitores.
Quais esto corretas?
Apenas I.
Apenas II.Apenas III.Apenas I e II.Apenas II e III.
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Observe a figura.
Fonte: TERRA, Lygia; ARAJO, Regina; GUIMARES, Raul Bor-
ges. Conexes: Estudos de Geografia Geral.
So Paulo: Moderna, 2009, p. 333.
Nas figuras, o cartunista compara o trfico negreiro
com o transporte ilegal de imigrantes. A comparao do
cartunista e os conhecimentos sobre as migraes no
mundo revelam que os imigrantes
I. em situao irregular ficam sujeitos a incertezas
e discriminaes e acabam por integrar margi-nalmente a fora de trabalho, o que se transfor-
ma, em alguns casos, em escravido.
II. tm plena cidadania, gozam dos direitos civis,
como servios de sade, de educao e de
transporte.
III. assumem trabalho pesado com baixa remunera-
o e vivem em bairros afastados ou nos subr-
bios das cidades.
IV. so vtimas de atitudes racistas e/ou de intole-
rncia conhecidas como xenofobia.
Esto corretas
apenas I e II.
apenas III.
apenas II e IV.
apenas I, III e IV.
I, II, III e IV.
Um professor apresentou os mapas abaixo numa aula
sobre as implicaes da formao das fronteiras no
continente africano.
Com base na aula e na observao dos mapas, os alu-
nos fizeram trs afirmativas:
I. A brutal diferena entre as fronteiras polticas
e as fronteiras tnicas no continente africano
aponta para a artificialidade em uma diviso
com objetivo de atender apenas aos interesses
da maior potncia capitalista na poca da desco-
lonizao.
II. As fronteiras polticas jogaram a frica em uma
situao de constante tenso ao desprezar a
diversidade tnica e cultural, acirrando conflitos
entre tribos rivais.
III. As fronteiras artificiais criadas no contexto do
colonialismo, aps os processos de indepen-
dncia, fizeram da frica um continente marca-
do por guerras civis, golpes de estado e conflitos
tnicos e religiosos.
Quais esto corretas?
Apenas I.
Apenas II.
Apenas III.
Apenas I e II.
Apenas II e III.
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Em 1947, a Organizao das Naes Unidas (ONU)
aprovou um plano de partilha da Palestina, que previa a
criao de dois Estados: um judeu e outro palestino. A
recusa rabe em aceitar a deciso conduziu ao primeiro
conflito entre Israel e pases rabes.
A segunda guerra (Suez, 1956) decorreu da decisoegpcia de nacionalizar o canal, ato que atingia interes-
ses anglo-franceses e israelenses. Vitorioso, Israel pas-
sou a controlar a Pennsula do Sinai. O terceiro conflito
rabe-israelense (1967) ficou conhecido como Guerra
dos Seis Dias, tal a rapidez da vitria de Israel.
Em 6 de outubro de 1973, quando os judeus comemo-
ravam o Yom Kippur (Dia do Perdo), foras egpcias e
srias atacaram de surpresa Israel, que revidou de for-
ma arrasadora. A interveno americano-sovitica im-
ps o cessar-fogo, concludo em 22 de outubro.
A partir do texto acima, assinale a opo correta.
A primeira guerra rabe-israelense foi determinada
pela ao blica de tradicionais potncias euro-
pias no Oriente Mdio.
Na segunda metade dos anos 1960, quando explo-
diu a terceira guerra rabe-israelense, Israel obteve
rpida vitria.
A guerra do Yom Kippur ocorreu no momento emque, a partir de deciso da ONU, foi oficialmente
instalado o Estado de Israel.
A ao dos governos de Washington e de Moscou
foi decisiva para o cessar-fogo, que ps fim ao pri-
meiro conflito rabe-israelense.
Apesar das sucessivas vitrias militares, Israel
mantm suas dimenses territoriais tal como es-
tabelecido pela resoluo de 1947, aprovada pela
ONU.
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Os mapas a seguir revelam como as fronteiras e suas
representaes grficas so mutveis.
Essas significativas mudanas nas fronteiras de pases
da Europa Oriental nas duas ltimas dcadas do sculo
XX, direta ou indiretamente, resultaram
do fortalecimento geopoltico da URSS e de seus
pases aliados, na ordem internacional.
da crise do Capitalismo na Europa, representada
principalmente pela queda do muro de Berlim.
da luta de antigas e tradicionais comunidades na-
cionais e religiosas oprimidas por Estados criados
antes da Segunda Guerra Mundial.
do avano do Capitalismo e da ideologia neoliberal
no mundo ocidental.
da necessidade de alguns pases subdesenvolvi-dos ampliarem seus territrios.
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O fim da Guerra Fria e da bipolaridade, entre as dca-
das de 1980 e 1990, criou expectativas de que seria
instaurada uma ordem internacional marcada pela re-
duo de conflitos e pela multipolaridade.
O panorama estratgico do mundo ps-Guerra Fria
apresenta
o aumento de conflitos internos associados ao na-
cionalismo, s disputas tnicas, ao extremismo re-
ligioso e ao fortalecimento de ameaas como o ter-
rorismo, o trfico de drogas e o crime organizado.
o fim da corrida armamentista e a reduo dos gas-
tos militares das grandes potncias, o que se tradu-
ziu em maior estabilidade nos continentes europeu e
asitico, que tinham sido palco da Guerra Fria.
o desengajamento das grandes potncias, pois as
intervenes militares em regies assoladas por
conflitos passaram a ser realizadas pela Organiza-
o das Naes Unidas (ONU), com maior envolvi-
mento de pases emergentes.
a plena vigncia do Tratado de No Proliferao de Ar-
mas Nucleares, que afastou a possibilidade de um con-
flito nuclear como ameaa global, devido crescente
conscincia poltica internacional acerca desse perigo.
a condio dos EUA como nica superpotncia,
mas que se submetem s decises da ONU no que
concerne s aes militares.
Questo 42
Questo 43
Na Amrica do Sul, as Foras Armadas Revolucionrias
da Colmbia (Farc) lutam, h dcadas, para impor um
regime de inspirao marxista no pas. Hoje, so acu-
sadas de envolvimento com o narcotrfico, o qual su-postamente financia suas aes, que incluem ataques
diversos, assassinatos e sequestros.
Na sia, a Al Qaeda, criada por Osama Bin Laden, de-
fende o fundamentalismo islmico e v nos Estados
Unidos da Amrica (EUA) e em Israel inimigos podero-
sos, os quais deve combater sem trgua. A mais conhe-
cida de suas aes terroristas ocorreu em 2001, quan-
do foram atingidos o Pentgono e as torres do World
Trade Center.
A partir das informaes acima, conclui-se que
as aes guerrilheiras e terroristas no mundo con-
temporneo usam mtodos idnticos para alcanar
os mesmos propsitos.
o apoio internacional recebido pelas Farc decorre
do desconhecimento, pela maioria das naes, das
prticas violentas dessa organizao.
os EUA, mesmo sendo a maior potncia do planeta,
foram surpreendidos com ataques terroristas que
atingiram alvos de grande importncia simblica.
as organizaes mencionadas identificam-se quan-
to aos princpios religiosos que defendem.
tanto as Farc quanto a Al Qaeda restringem sua
atuao rea geogrfica em que se localizam,
respectivamente, Amrica do Sul e sia.
Observe as tiras.
GRANA HENFIL
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As tiras ironizam uma clebre fbula e a conduta
dos governantes. Tendo como referncia o estado atual
dos pases perifricos, pode-se afirmar que, nessas his-
trias, est contida a seguinte ideia
crtica precria situao dos trabalhadores ativos
e aposentados.necessidade de atualizao crtica de clssicos da
literatura.
menosprezo governamental com relao a ques-
tes ecologicamente corretas.
exigncia da insero adequada da mulher no mer-
cado de trabalho.
aprofundamento do problema social do desempre-
go e do subemprego.
RASCUNHO
Voc est fazendo uma pesquisa sobre a globalizao
e l a seguinte passagem: As pessoas se alimentam,
se vestem, moram, se comunicam, se divertem, por
meio de bens e servios mundiais, utilizando mercado-
rias produzidas pelo capitalismo mundial, globalizado.
Suponhamos que voc v com seus amigos comer Big
Mac e tomar Coca-Cola no McDonalds. Em seguida,
assiste a um filme de Steven Spielberg e volta para
casa num nibus de marca Mercedes. Ao chegar emcasa, liga seu aparelho de TV Philips para ver o video-
clip de Michael Jackson e, em seguida, deve ouvir um
CD do grupo Simply Red, gravado pela BMG Ariola Dis-
cos em seu equipamento Aiwa. Veja quantas empresas
transnacionais estiveram presentes nesse seu curto
programa de algumas horas.
Adap. Praxedes et alli, 1997. O MERCOSUL. SP, Ed. tica, 1997.
Com base no texto e em seus conhecimentos, marque
a resposta correta.
O capitalismo globalizado est eliminando as parti-
cularidades culturais dos povos.
A cultura, transmitida por empresas transnacionais,
tornou-se um fenmeno criador das novas naes.
A globalizao do Capitalismo neutralizou o surgi-
mento de movimentos nacionalistas de forte cunho
cultural e divisionista.
O capitalismo globalizado atinge apenas a Europa e
a Amrica do Norte.
Empresas transnacionais pertencem a pases de
mesma cultura.
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CINCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIASQuestes de 46 90
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A vacina, o soro e os antibiticos submetem os orga-
nismos a processos biolgicos diferentes. Pessoas que
viajam para regies em que ocorrem altas incidncias
de febre amarela, de picadas de cobras peonhentas ede leptospirose e querem evitar ou tratar problemas de
sade relacionados a essas ocorrncias devem seguir
determinadas orientaes.
Ao procurar um posto de sade, um viajante deveria ser
orientado por um mdico a tomar preventivamente ou
como medida de tratamento
antibitico contra o vrus da febre amarela, soro an-
tiofdico caso seja picado por uma cobra e vacina
contra a leptospirose.vacina contra o vrus da febre amarela, soro antio-
fdico caso seja picado por uma cobra e antibitico
caso entre em contato com a Leptospira sp.
soro contra o vrus da febre amarela, antibitico
caso seja picado por uma cobra e soro contra toxi-
nas bacterianas.
antibitico ou soro, tanto contra o vrus da febre
amarela como para veneno de cobras, e vacina
contra a leptospirose.
soro antiofdico e antibitico contra a Leptospira spe vacina contra a febre amarela caso entre em con-
tato com o vrus causador da doena.
A crie dental resulta da atividade de bactrias que de-
gradam os acares e os transformam em cidos que
corroem a poro mineralizada dos dentes. O flor,
juntamente com o clcio e um acar chamado xilitol,
agem inibindo esse processo. Quando no se escovam
os dentes corretamente e neles acumulam-se restos de
alimentos, as bactrias que vivem na boca aderem aos
dentes, formando a placa bacteriana ou biofilme. Na pla-
ca, elas transformam o acar dos restos de alimentos
em cidos, que corroem o esmalte do dente formando
uma cavidade, que a crie. Vale lembrar que a placa
bacteriana se forma mesmo na ausncia de ingesto de
carboidratos fermentveis, pois as bactrias possuem
polissacardeos intracelulares de reserva.
Disponvel em: http://www.diariodasaude.com.br.
Acesso em: 11 ago. 2010 (adaptado).
* crie 1: destruio de um osso por corroso pro-
gressiva.
* crie dentria: efeito da destruio da estrutura
dentria por bactrias.
HOUAISS, Antnio. Dicionrio eletrnico. Verso 1.0. EditoraObjetiva, 2001 (adaptado).
A partir da leitura do texto, que discute as causas do
aparecimento de cries, e da sua relao com as in-
formaes do dicionrio, conclui-se que a crie dental
resulta, principalmente, de
falta de flor e de clcio na alimentao diria da
populao brasileira.
consumo exagerado do xilitol, um acar, na dieta
alimentar diria do indivduo.
reduo na proliferao bacteriana quando a saliva
desbalanceada pela m alimentao.
uso exagerado do flor, um agente que em alta
quantidade torna-se txico formao dos dentes.
consumo excessivo de acares na alimentao e
m higienizao bucal, que contribuem para a proli-
ferao de bactrias.
A lavoura arrozeira na plancie costeira da regio sul do
Brasil comumente sofre perdas elevadas devido sali-
nizao da gua de irrigao, que ocasiona prejuzos
diretos, como a reduo de produo da lavoura. Solos
com processo de salinizao avanado no so indi-
cados, por exemplo, para o cultivo de arroz. As plantas
retiram a gua do solo quando as foras de embebio
dos tecidos das razes so superiores s foras com
que a gua retida no solo.
WINKEL, H.L.; TSCHIEDEL, M. Cultura do arroz: salinizao
de solos em cultivos de arroz.
Disponvel em: http//agropage.tripod.com/saliniza.hml.
Acesso em: 25 jun. 2010 (adaptado)
A presena de sais na soluo do solo dificulta a ab-
soro de gua pelas plantas, o que provoca o fen-
meno conhecido por seca fisiolgica, caracterizado
pelo(a)
aumento da salinidade, em que a gua do solo atin-ge uma concentrao de sais maior que a das clu-
las das razes das plantas, impedindo, assim, que a
gua seja absorvida.
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aumento da salinidade, em que o solo atinge um n-
vel muito baixo de gua, e as plantas no tm fora
de suco para absorver a gua.
diminuio da salinidade, que atinge um nvel em
que as plantas no tm fora de suco, impedindo
a absoro da gua.
aumento da salinidade, que atinge um nvel em queas plantas tm muita sudao, no tendo fora de
suco para super-la.
diminuio da salinidade, que atinge um nvel em
que as plantas ficam trgidas e no tm fora de
sudao para super-la.
Ziegler, M.F. Energia Sustentvel. Revista Isto. 28 abr. 2010.
A fonte de energia representada na figura, considerada
uma das mais limpas e sustentveis do mundo, extra-
da do calor gerado
pela circulao do magma no subsolo.
pelas erupes constantes dos vulces.
pelo sol que aquece as guas com radiao ultra-
violeta.
pela queima do carvo e combustveis fsseis.pelos detritos e cinzas vulcnicas.
O uso prolongado de lentes de contato, sobretudo du-
rante a noite, aliado a condies precrias de higiene
representam fatores de risco para o aparecimento de
uma infeco denominada ceratite microbiana, que
causa ulcerao inflamatria da crnea. Para interrom-
per o processo da doena, necessrio tratamento an-
tibitico. De modo geral, os fatores de risco provocam
a diminuio da oxigenao corneana e determinam
mudanas no seu metabolismo, de um estado aerbi-
co para anaerbico. Como decorrncia, observa-se a
diminuio no nmero e na velocidade de mitoses do
epitlio, o que predispe ao aparecimento de defeitos
epiteliais e invaso bacteriana.CRESTA. F. Lente de contato e infeco ocular. Revista Sinopse de
Oftalmologia. So Paulo: Moreira Jr., v, n.04, 04. 2002 (adaptado).
A instalao das bactrias e o avano do processo in-
feccioso na crnea esto relacionados a algumas ca-ractersticas gerais desses microorganismos, tais como
a grande capacidade de adaptao, considerando
as constantes mudanas no ambiente em que se
reproduzem e o processo aerbico como a melhor
opo desses microorganismos para a obteno de
energia.
a grande capacidade de sofrer mutaes, aumen-
tando a probabilidade do aparecimento de formas
resistentes e o processo anaerbico da fermenta-o como a principal via de obteno de energia.
a diversidade morfolgica entre as bactrias, au-
mentando a variedade de tipos de agentes infeccio-
sos e a nutrio heterotrfica, como forma de esses
microrganismos obterem matria prima e energia.
o alto poder de reproduo, aumentando a variabili-
dade gentica dos milhares de indivduos e a nutri-
o heterotrfica, como nica forma de obteno de
matria prima e energia desses microorganismos.
o alto poder de reproduo, originando milharesde descendentes geneticamente idnticos entre si
e a diversidade metablica, considerando proces-
sos aerbicos e anaerbicos para a obteno de
energia.
Questo 51
O fsforo, geralmente representado pelo on de fosfato ,
um ingrediente insubstituvel da vida, j que parte
constituinte das membranas celulares e das molculasdo DNA e do trifosfato de adenosina (ATP), principal
forma de armazenamento de energia das clulas. O
fsforo utilizado nos fertilizantes agrcolas extrado de
minas, cujas reservas esto cada vez mais escassas.
Certas prticas agrcolas aceleram a eroso do solo,
provocando o transporte de fsforo para sistemas aqu-
ticos, que fica imobilizado nas rochas. Ainda, a colheita
das lavouras e o transporte dos restos alimentares para
os lixes diminuem a disponibilidade dos ons no solo.
Tais fatores tm ameaado a sustentabilidade desseon.
Uma medida que amenizaria esse problema seria
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Questo 52
Questo 53incentivar a reciclagem de resduos biolgicos, uti-lizando dejetos animais e restos de culturas para
produo de adubo.
repor o estoque retirado das minas com um on sin-
ttico de fsforo para garantir o abastecimento da
indstria de fertilizantes.
aumentar a importao de ons fosfato dos pases
ricos para suprir as exigncias das indstrias nacio-
nais de fertilizantes.
substituir o fsforo dos fertilizantes por outro ele-
mento com a mesma funo para suprir as necessi-
dades do uso de seus ons.
proibir, por meio de lei federal, o uso de fertilizantes
com fsforo pelos agricultores, para diminuir sua
extrao das reservas naturais.
O despejo de dejetos de esgotos domsticos
e industriais vem causando srios problemas aos rios
brasileiros. Esses poluentes so ricos em substncias
que contribuem para a eutrofizao de ecossistemas,
que o enriquecimento da gua por nutrientes, o que
provoca um grande crescimento bacteriano e, por fim,
pode promover escassez de oxignio.
Uma maneira de evitar a diminuio da concen-
trao de oxignio no ambiente
aquecer as guas dos rios para aumentar a veloci-
dade de decomposio dos dejetos.
retirar do esgoto os materiais ricos em nutrientes
para diminuir a sua concentrao nos rios.
adicionar bactrias anaerbicas s guas dos rios
para que elas sobrevivam mesmo sem o oxignio.
substituir produtos no degradveis por biodegra-
dveis para que as bactrias possam utilizar os nu-
trientes.aumentar a solubilidade dos dejetos no esgoto para
que os nutrientes fiquem mais acessveis s bac-
trias.
O abastecimento de nossas necessidades energticas
futuras depender certamente do desenvolvimento de
tecnologias para aproveitar a energia solar com maior
eficincia. A energia solar a maior fonte de energia
mundial. Num dia ensolarado, por exemplo, aproximada-
mente 1 kJ de energia solar atinge cada metro quadradoda superfcie terrestre por segundo. No entanto, o apro-
veitamento dessa energia difcil porque ela diluda
(distribuda por uma rea muito extensa) e oscila com o
horrio e as condies climticas. O uso efetivo da ener-
gia solar depende de formas de estocar a energia coleta-
da para uso posterior.BROWN, T. Qumica a Cincia Central.
So Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
Atualmente, uma das formas de se utilizar a ener-
gia solar tem sido armazen-la por meio de processos
qumicos endotrmicos que mais tarde podem ser rever-
tidos para liberar calor. Considerando a reao
CH4(g) + H
2O(v) + calor CO(g) + 3H
2(g)
e analisando-a como potencial mecanismo para o apro-
veitamento posterior da energia solar, conclui-se que se
trata de uma estratgia
insatisfatria, pois a reao apresentada no permite
que a energia presente no meio externo seja absor-
vida pelo sistema para ser utilizada posteriormente.
insatisfatria, uma vez que h formao de gases
poluentes e com potencial poder explosivo, tornan-
do-a uma reao perigosa e de difcil controle.
insatisfatria, uma vez que h formao de gs CO,
que no possui contedo energtico passvel de ser
aproveitado posteriormente e considerado um gs
poluente.
satisfatria, uma vez que a reao direta ocorre com
absoro de calor e promove a formao das subs-
tncias combustveis que podero ser utilizadas pos-
teriormente para obteno de energia e realizao
de trabalho til.
satisfatria, uma vez que a reao direta ocorre com
liberao de calor, havendo ainda a formao das
substncias combustveis que podero ser utilizadas
posteriormente para obteno de energia e realiza-
o de trabalho til.
RASCUNHO
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O lixo orgnico e inorgnico encoberto, e o cho-
rume canalizado para ser tratado e neutralizado.
O lixo orgnico completamente separado do lixo
inorgnico, evitando a formao de chorume.
O lixo industrial separado e acondicionado de for-
ma adequada, formando uma bolsa de resduos.
Questo 54
Questo 56
O texto O voo das Folhas traz uma viso dos ndios
Ticunas para um fenmeno usualmente observado na
natureza:
O voo das Folhas
Com o ventoas folhas se movimentam.
E quando caem no cho
ficam paradas em silncio.
Assim se forma o ngaura. O ngaura cobre o cho da
floresta, enriquece a terra e alimenta as rvores.]
As folhas velhas morrem para ajudar o crescimento das
folhas novas.]
Dentro do ngaura vivem aranhas, formigas, escorpies,
centopeias, minhocas, cogumelos e vrios tipos de
outros seres muito pequenos.]As folhas tambm caem nos lagos, nos igaraps e igaps.
A natureza segundo os Ticunas/Livro das rvores.
Organizao Geral dos Professores Bilngues Ticunas, 2000.
Na viso dos ndios Ticunas, a descrio sobre o ngau-
ra permite classific-lo como um produto diretamente
relacionado ao ciclo
da gua.
do oxignio.do fsforo.
do carbono.
do nitrognio.
Questo 55
O lixo que recebia 130 toneladas de lixo e contami-
nava a regio com o seu chorume (lquido derivado da
decomposio de compostos orgnicos) foi recupera-
do, transformando-se em um aterro sanitrio controla-
do, mudando a qualidade de vida e a paisagem e pro-
porcionando condies dignas de trabalho para os que
dele subsistiam.
Revista Promoo da Sade da Secretaria de Polticas de Sade
Ano 1, n. 4, dez. 2000 (adaptado)
Quais procedimentos tcnicos tornam o aterro sanitrio
mais vantajoso que o lixo, em relao s problemti-
cas abordadas no texto?
O lixo recolhido e incinerado pela combusto aaltas temperaturas.
O lixo hospitalar separado para ser enterrado e
sobre ele colocada cal virgem.
Para explicar a absoro de nutrientes, bem como a
funo das microvilosidades das membranas das clu-
las que revestem as paredes internas do intestino del-
gado, um estudante realizou o seguinte experimento:
Colocou 200 mL de gua em dois recipientes. No pri-
meiro recipiente, mergulhou, por 5 segundos, um pe-
dao de papel liso, como na FIGURA 1; no segundo
recipiente, fez o mesmo com um pedao de papel
com dobras, simulando as microvilosidades, conformeFIGURA 2. Os dados obtidos foram: a quantidade de
gua absorvida pelo papel liso foi de 8 mL, enquanto
pelo papel dobrado foi de 12 mL.
Com base nos dados obtidos, infere-se que a funo
das microvilosidades intestinais com relao absor-
o de nutrientes pelas clulas das paredes internas do
intestino
manter o volume de absoro.
aumentar a superfcie de absoro.
diminuir a velocidade de absoro.
aumentar o tempo de absoro.manter a seletividade na absoro.
RASCUNHO
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De 15% a 20% da rea de um canavial precisa ser re-
novada anualmente. Entre o perodo de corte e o de
plantao de novas canas, os produtores esto optan-
do por plantar leguminosas, pois elas fixam nitrognio
no solo, um adubo natural para a cana. Essa opo de
rotao agronomicamente favorvel, de forma quemunicpios canavieiros so hoje grandes produtores de
soja, amendoim e feijo.
As encruzilhadas da fome. Planeta. So Paulo, ano 36, n. 430, jul. 2008 (adaptado).
A rotao de culturas citada no texto pode beneficiar
economicamente os produtores de cana porque
a decomposio da cobertura morta dessas cultu-
ras resulta em economia na aquisio de adubos
industrializados.
o plantio de cana-de-acar propicia um solo mais
adequado para o cultivo posterior da soja, do amen-
doim e do feijo.
as leguminosas absorvem do solo elementos qu-
micos diferentes dos absorvidos pela cana, resta-
belecendo o equilbrio do solo.
a queima dos restos vegetais do cultivo da cana-de-
-acar transforma-se em cinzas, sendo reincorpo-
radas ao solo, o que provoca economia na aquisi-
o de adubo.
a soja, o amendoim e o feijo, alm de possibilita-
rem a incorporao ao solo de determinadas mol-
culas disponveis na atmosfera, so gros comer-
cializados no mercado produtivo.
Questo 57
Questo 58
Questo 59
A fotossntese importante para a vida na Terra.
Nos cloroplastos dos organismos fotossintetizantes, aenergia solar convertida em energia qumica que, jun-
tamente com gua e gs carbnico (CO2), utilizada
para a sntese de compostos orgnicos (carboidratos).
A fotossntese o nico processo de importncia bio-
lgica capaz de realizar essa converso. Todos os or-
ganismos, incluindo os produtores, aproveitam a ener-
gia armazenada nos carboidratos para impulsionar os
processos celulares, liberando CO2
para a atmosfera
e gua para a clula por meio da respirao celular.
Alm disso, grande frao dos recursos energticos do
planeta produzidos, tanto no presente (biomassa) como
em tempos remotos (combustvel fssil) resultante da
atividade fotossinttica.
As informaes sobre obteno e transformao dos
recursos naturais por meio dos processos vitais de fo-
tossntese e respirao, descritas no texto, permitem
concluir que
o CO2
e a gua so molculas de alto teor energ-
tico.
os carboidratos convertem energia solar em ener-
gia qumica.
a vida na Terra depende, em ltima anlise, da
energia proveniente do Sol.
o processo respiratrio responsvel pela retirada
de carbono da atmosfera.
a produo de biomassa e de combustvel fssil,
por si, responsvel pelo aumento de CO2
atmos-
frico.
Diversos comportamentos e funes fisiolgicas donosso corpo so peridicos; sendo assim, so classi-ficados como ritmo biolgico. Quando o ritmo biolgicoresponde a um perodo aproximado de 24 horas, ele denominado ritmo circadiano. Esse ritmo dirio manti-do pelas pistas ambientais de claro-escuro e determinacomportamentos como o ciclo do sono-viglia e o da ali-mentao. Uma pessoa, em condies normais, acordas 8 h e vai dormir s 21 h, mantendo seu ciclo de sonodentro do ritmo dia e noite. Imagine que essa mesma
pessoa tenha sido mantida numa sala totalmente escu-ra por mais de quinze dias. Ao sair de l, ela dormia s18 h e acordava s 3 h da manh. Alm disso, dormiamais vezes durante o dia, por curtos perodos de tempo,e havia perdido a noo da contagem dos dias, pois,quando saiu, achou que havia passado muito mais tem-po no escuro.
BRANDO, M. L. Psicofisiologia. So Paulo: Atheneu, 2000 (adaptado).
Em funo das caractersticas observadas, conclui-seque a pessoa
apresentou aumento do seu perodo de sono cont-
nuo e passou a dormir durante o dia, pois seu ritmobiolgico foi alterado apenas no perodo noturno.apresentou pouca alterao do seu ritmo circa-diano, sendo que sua noo de tempo foi altera-da somente pela falta de ateno passagem dotempo.estava com seu ritmo j alterado antes de entrar nasala, o que significa que apenas progrediu para umestado mais avanado de perda do ritmo biolgicono escuro.teve seu ritmo biolgico alterado devido ausnciade luz e de contato com o mundo externo, no quala noo de tempo de um dia modulada pela pre-
sena ou ausncia do sol.no deveria ter apresentado qualquer mudana doseu perodo de sono porque, na realidade, continuacom o seu ritmo normal, independentemente doambiente em que seja colocada.
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RASCUNHO
Alguns anfbios e rpteis so adaptados vida subterr-
nea. Nessa situao, apresentam algumas caractersti-
cas corporais como, por exemplo, ausncia de patas,
corpo anelado que facilita o deslocamento no subsolo
e, em alguns casos, ausncia de olhos.
Suponha que um bilogo tentasse explicar a origemdas adaptaes mencionadas no texto utilizando con-
ceitos da teoria evolutiva de Lamarck. Ao adotar esse
ponto de vista, ele diria que
as caractersticas citadas no texto foram originadas
pela seleo natural.
a ausncia de olhos teria sido causada pela falta de
uso deles, segundo a lei do uso e desuso.
o corpo anelado uma caracterstica fortemente
adaptativa, mas seria transmitida apenas primeiragerao de descendentes.
as patas teriam sido perdidas pela falta de uso e,
em seguida, essa caracterstica teria sido incorpo-
rada ao patrimnio gentico e ento transmitida
aos descendentes.
as caractersticas citadas no texto foram adquiridas
por meio de mutaes e depois, ao longo do tempo,
foram selecionadas por serem mais adaptadas ao
ambiente em que os organismos se encontram.
A nanotecnologia est ligada manipulao da mat-
ria em escala nanomtrica, ou seja, uma escala to pe-
quena quanto a de um bilionsimo do metro. Quando
aplicada s cincias da vida, recebe o nome de nano-
biotecnologia. No fantstico mundo da nanobiotecno-
logia, ser possvel a inveno de dispositivos ultrape-quenos que, usando conhecimentos da biologia e da
engenharia, permitiro examinar, manipular ou imitar
os sistemas biolgicos.
LACAVA, Z.; MORAIS, P. Nanobiotecnologia e sade.
Com Cincia. Reportagens. Nanocincia & Nanotec-
nologia.Disponvel em: . Acesso em: 4 maio 2009.
Como exemplo da utilizao dessa tecnologia na Me-
dicina, pode-se citar a utilizao de nanopartculasmagnticas (nanoims) em terapias contra o cncer.
Considerando-se que o campo magntico no age di-
retamente sobre os tecidos, o uso dessa tecnologia em
relao s terapias convencionais
de eficcia duvidosa, j que no possvel mani-
pular nano partculas para serem usadas na medi-
cina com a tecnologia atual.
vantajoso, uma vez que o campo magntico ge-
rado por essas partculas apresenta propriedadesteraputicas associadas ao desaparecimento do
cncer.
desvantajoso, devido radioatividade gerada pela
movimentao de partculas magnticas, o que,
em organismos vivos, poderia causar o apareci-
mento de tumores.
desvantajoso, porque o magnetismo est associa-
do ao aparecimento de alguns tipos de cncer no
organismo feminino como o cncer de mama e o
de colo de tero.vantajoso, pois se os nanoms forem ligados a
drogas quimioterpicas, permitem que estas sejam
fixadas diretamente em um tumor por meio de um
campo magntico externo, diminuindo-se a chance
de que reas saudveis sejam afetadas.
Uma estudante que ingressou na universidade e, pela
primeira vez, est morando longe da famlia, recebe a
sua primeira conta de luz:
Se essa estudante comprar um secador de cabelos que
consome 1000 W de potncia e considerando que ela
e suas 3 amigas utilizem esse aparelho por 20 minutos
cada uma durante 20 dias no ms, o acrscimo em reais
na sua conta mensal ser de
R$ 10,00R$ 12,50
R$ 13,00
R$ 13,50
R$ 14,00
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Quatro, trs, dois, um... V! O relgio marcava
9h32min (4h32min em Braslia) na sala de comando da
Organizao Europia de Pesquisa Nuclear (CERN),
na fronteira da Sua com a Frana, quando o narra-
dor anunciou o surgimento de um flash branco nos
dois teles. Era sinal de que o experimento cientficomais caro e mais complexo da humanidade tinha dado
seus primeiros passos rumo simulao do Big Bang,
a grande exploso que originou o universo. A plateia,
formada por jornalistas e cientistas, comemorou com
aplausos assim que o primeiro feixe de prtons foi in-
jetado no interior do Grande Colisor de Hadrons (LHC
Large Hadrons Collider), um tnel de 27 km de cir-
cunferncia construdo a 100 m de profundidade. Duas
horas depois, o segundo feixe foi lanado, em sentido
contrrio. Os feixes vo atingir velocidade prxima da
luz e, ento, colidiro um com o outro. Essa coliso po-
der ajudar a decifrar mistrios do universo.
CRAVEIRO, R. "Mquina do Big Bang" ligada. Correio Braziliense,
Braslia, 11 set. 2008, p. 34. (com adaptaes).
Segundo o texto, o experimento no LHC fornecer da-
dos que possibilitaro decifrar os mistrios do universo.
Para analisar esses dados provenientes das colises
no LHC, os pesquisadores utilizaro os princpios de
transformao da energia. Sabendo desses princpios,
pode-se afirmar que
as colises podem ser elsticas ou inelsticas e,
em ambos os casos, a energia cintica total se dis-
sipa na coliso.
a energia dos aceleradores proveniente da ener-
gia liberada nas reaes qumicas, no feixe injetado
no interior do Grande Colisor.
o feixe de partculas adquire energia cintica prove-
niente das transformaes de energia ocorridas na
interao do feixe com os aceleradores.
os aceleradores produzem campos magnticos
que no interagem com o feixe, j que a energia
preponderante das partculas no feixe a energia
potencial.
a velocidade das partculas do feixe irrelevante
nos processos de transferncia de energia nas co-
lises, sendo a massa das partculas o fator pre-
ponderante.
Um dos modelos usados na caracterizao dos sons
ouvidos pelo ser humano baseia-se na hiptese de que
ele funciona como um tubo ressonante. Nesse caso, os
sons externos produzem uma variao de presso do
ar no interior do canal auditivo, fazendo a membrana
(tmpano) vibrar. Esse modelo pressupe que o sis-tema funciona de forma equivalente propagao de
ondas sonoras em tubos com uma das extremidades
fechadas pelo tmpano. As frequncias que apresentam
ressonncia com o canal auditivo tm sua intensidade
reforada, enquanto outras podem ter sua intensidade
atenuada.
Considere que, no caso de ressonncia, ocorra um n
sobre o tmpano e ocorra um ventre da onda na sa-
da do canal auditivo, de comprimento L igual a 3,4 cm.
Assumindo que a velocidade do som no ar (v) igual
a 340 m/s, a frequncia do primeiro harmnico (frequ-
ncia fundamental, n = 1) que se formaria no canal, ou
seja, a frequncia mais baixa que seria reforada poruma ressonncia no canal auditivo, usando esse mo-
delo
0,025 kHz, valor que considera a frequncia do
primeiro harmnico como igual a nv/4L e equipara
o ouvido a um tubo com ambas as extremidades
abertas.
2,5 kHz, valor que considera a frequncia do pri-
meiro harmnico como igual a nv/4L e equipara o
ouvido a um tubo com uma extremidade fechada.
10 kHz, valor que considera a frequncia do primei-
ro harmnico como igual a nv/L e equipara o ouvido
a um tubo com ambas as extremidades fechadas.
2.500 kHz, valor que expressa a frequncia do pri-
meiro harmnico como igual a nv/L, aplicvel ao
ouvido humano.
10.000 kHz, valor que expressa a frequncia do
primeiro harmnico como igual a nv/L, aplicvel ao
ouvido e a tubo aberto e fechado.
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7/28/2019 Simulado Enem 2013 1dia Prv
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RASCUNHO
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No sculo XXI, racionalizar o uso da energia uma
necessidade imposta ao homem devido ao crescimen-
to populacional e aos problemas climticos que o uso
da energia, nos moldes em que vem sendo feito, tem
criado para o Planeta. Assim, melhorar a eficincia no
consumo global de energia torna-se imperativo. O gr-
fico a seguir mostra a participao de vrios setores da
atividade econmica na composio do PIB e sua parti-
cipao no consumo final de energia no Brasil.
PATUSCO, J. A. M. Energia e economia no Brasil 1970-2000. Economia & Energia, n. 35,
nov./dez., 2002.
Disponvel em:. Acesso em: 20 mar.
2009. (com adaptaes).
Consideran
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