síntese do relatório julho / 2009. a centrais elétricas brasileiras s.a. – eletrobrÁs, hoje se...
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Síntese do RelatórioSíntese do Relatório
Julho / 2009
A Centrais Elétricas Brasileiras S.A. – ELETROBRÁS, hoje se faz presente e atuante no maior programa de investimentos simultâneos, realizado nas últimas décadas no Setor Elétrico Brasileiro.
Face aos grandes desafios nacionais, vem a ELETROBRÁS, a partir do Plano de Aceleração do Crescimento – PAC, contando com o apoio de todas as esferas do Governo, em especial, da Presidência da República, da Casa Civil e do Ministério das Minas e Energia.
Plenamente alinhada com as diretrizes governamentais, a ELETROBRÁS, já reconhecida no grupo E-8, formado pelas maiores empresas de energia do mundo, ainda está trabalhando num grande programa de formação de Recursos Humanos para atendimento à demanda do setor e no plano de sua própria transformação em uma empresa líder, orientando seus objetivos em sintonia com as demais empresas do Sistema ELETROBRÁS.
Nesse contexto, a Segurança e a Saúde no Trabalho continua sendo uma função empresarial prioritária na construção e operação dos novos empreendimentos, bem como de toda a matriz elétrica brasileira, em especial de seu maior patrimônio, os seus Recursos Humanos.
Portanto, reafirmamos a importância da parceria com a Fundação Comitê de Gestão Empresarial – Fundação COGE, com o objetivo de consolidar o Relatório Anual de Estatísticas de Acidentes no Setor Elétrico Brasileiro.
Este importante documento, destinado à utilização pelas empresas do Sistema ELETROBRÁS, demais empresas do setor de energia elétrica e de outros coligados, instituições de ensino e pesquisa, no Brasil e no exterior, constitui-se numa importante ferramenta de gestão da Segurança e da Saúde no Trabalho, possibilitando o estabelecimento de prioridades nas ações efetivas para a prevenção de acidentes e doenças no trabalho.
Finalmente, ressaltamos a nossa satisfação pessoal de apresentação do Relatório de Estatísticas de Acidentes no Setor Elétrico Brasileiro – 2008, que conta com dados relativos a 77 empresas, oportunidade em que agradecemos a todas elas, estatais e privadas, que possibilitaram o desenvolvimento deste trabalho de pesquisa técnica e gestão empresarial.
José Antonio Muniz Lopes Presidente da ELETROBRÁS
Prólogo ......................................................................... 5
Dados do Setor Elétrico Brasileiro ............................ 9
Comentários .............................................................. 27
Proposições ............................................................... 43
Glossário .................................................................... 44
5
PrólogoA Fundação COGE - Fundação Comitê de Gestão Empresarial - foi constituída em 05.11.98 por 26 empresas do Setor Elétrico Brasileiro, visando ao desenvolvimento institucional das mesmas e conta, atualmente, com 63 empresas Instituidoras / Mantenedoras:
CHESPCLFSCCOELBACOELCECOPELCORUMBÁCPEECPFLCTEEPDMEEDME – PCDUKEELEKTROELETROACREELETROBRÁSELETRONORTE
ELETRONUCLEARELETROPARELETROPAULOELETROSULELFSMEMAEENERGISA PARAÍBAEPEFURNASITAIPULIGHTMANAUSONSRGESANTA CRUZTRACTEBEL
AES SULAES TIETÊAES URUGUAIANAAMPLABANDEIRANTEBOA VISTABRAGANTINA – EEBBRASCANCCEECEACEALCEBCEB LAJEADOCEEECELESC
CELG DCELPACELPECELTINSCEMARCEMATCEMIGCEPELCEPISACERCERANCERONCESPCGTEECGTFCHESF
6
A Fundação COGE, segundo o seu Plano Estratégico 2007/2010, adota um modelo de atuação bastante flexível, com ênfase especial ao aproveitamento e disseminação de experiência e conhecimento, desenvolvidos no âmbito das empresas do Setor Elétrico Brasileiro e à formação de parcerias com entidades e empresas reconhecidamente detentoras de tecnologia de ponta para a implementação de projetos que visem ao desenvolvimento institucional das empresas daquele setor.
Os projetos referentes à Segurança e Saúde no Trabalho poderão contemplar, dentre outros: Implantação de Sistemas de Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho, Assessoramento em Auditorias Preventivas, Definição de Normas, Políticas e Programas de Trabalho, Desenvolvimento de Campanhas e Elaboração de Laudos Técnicos Periciais e Laudos Ergonômicos.
A Missão da Fundação COGE é promover o aprimoramento da gestão empresarial e da cultura técnica do Setor Elétrico Brasileiro, realizando atividades de pesquisa, ensino, consultoria e desenvolvimento institucional, estando aí inserida a melhoria das Condições de Segurança e Saúde das Organizações. Dentre as diretrizes que norteiam a sua gestão, está a de desenvolver ações de responsabilidade social e ambiental, com o desafio estratégico de ser referência nacional e internacional na área de Segurança e Saúde no Trabalho até 2010.
7
• A Fundação COGE vem sendo contratada desde julho de 2000, pela Centrais Elétricas Brasileiras – Eletrobrás, para dar continuidade às atividades inerentes às Estatísticas de Acidentes do Trabalho no Setor Elétrico Brasileiro, sucedendo o GRIDIS - Grupo de Intercâmbio e Difusão de Informações sobre Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho, nessa área.
• O Contrato firmado com a Eletrobrás, que vigeu até setembro de 2007, trata do Sistema de Promoção da Segurança do Trabalho e da Saúde no Setor Elétrico Brasileiro - SEB, destacando-se os seguintes produtos :
– Pesquisa, atualização e manutenção da série histórica e consolidação de informações de acidentes com empregados do SEB;
– Edição de relatórios periódicos gerenciais online, Informativos de Segurança e Saúde, relatórios trimestrais de acompanhamento gerencial e relatório anual detalhado das estatísticas de acidentes com empregados do SEB, contratadas e população, com versões em português e inglês;
– Manutenção e aprimoramento contínuo do sistema de coleta de dados estatísticos, incluindo desenvolvimento de software e análises especializadas por profissionais do meio acadêmico;
– Proposição de ações pró-ativas de melhorias e a difusão das melhores práticas desenvolvidas no SEB, por meio de Workshops e Seminários, com destaque ao SENSE – Seminário Nacional de Segurança e Saúde no SEB, a cada 2 anos;
– Apuração de dados para premiação das empresas com melhor desempenho, com base em indicadores específicos.
8
ELETROBRÁS
Presidente
JOSÉ ANTÔNIO MUNIZ LOPES
Diretor de Administração
MIGUEL COLASUONNO
Deptº de Gestão de Pessoas
ELIOMAR DA SILVA FERREIRA
FUNDAÇÃO COGE Presidente
MARCO ANTONIO RODRIGUES DA CUNHA Vice-PresidentesJORGE NUNES DE OLIVEIRA
ARLINDO CASAGRANDE FILHO Diretor ExecutivoROGÉRIO FERREIRA MORGADO Gerente de Segurança e SaúdeCESAR VIANNA MOREIRA
Representantes da ELETROBRÁS e da Fundação COGE no Sistema de Promoção da Segurança do Trabalho e da Saúde no Setor Elétrico Brasileiro – Contrato ECE – 133/2005.
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Quadro Geral
1 - Empresas 772 - Empregados próprios 101.4513 - Horas-Homem de Exposição ao Risco 203.945.3954 - Acidentados Típicos com Afastamento 8515 - Tempo Computado (dias) 115.7586 - Número Médio de Clientes 80.193.592
Dados Globais
10
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
1 - Nº de Empregados (média) 111.166 101.720 97.148 96.741 97.399 96.591 97.991 101.105 103.672 101.4512 - Horas-homem de Exposição ao Risco 229.698.944 213.095.959 194.769.389 201.406.074 197.324.616 197.225.194 196.523.365 200.219.744 201.981.289 203.945.3953 - Acidentados Típicos das EmpresasAcidentados com Afastamento 1.246 1.241 1.055 1.059 994 1.008 1.007 840 906 851Acidentados sem Afastamento 1.023 1.009 994 826 1.050 964 1.026 918 897 901Total 2.269 2.250 2.049 1.885 2.044 1.972 2.033 1.758 1.803 1.752Conseqüência Fatal 26 15 17 23 14 9 18 19 12 15Taxa de Freqüência 5,42 5,82 5,42 5,26 5,04 5,11 5,12 4,20 4,49 4,17Taxa de Gravidade 903 688 762 899 638 522 759 719 538 5684 - Tempo Computado Total (dias) 207.477 146.608 148.318 181.109 125.826 102.960 149.252 144.018 108.756 115.7485 - Acidentados das ContratadasConseqüência Fatal 49 49 60 55 66 52 57 74 59 606 - Acidentados da PopulaçãoConseqüência Fatal -- -- 330 330 323 327 305 293 324 331
IndicadoresAno
Evolução dos Indicadores
11
Taxas de Acidentes das Empresas – Empregados Próprios
EmpresaTaxa de
FrequênciaTaxa de
GravidadeEmpresa
Taxa de Frequência
Taxa de Gravidade
EmpresaTaxa de
FrequênciaTaxa de
Gravidade
AES - Eletropaulo 1,25 72 CEPISA 1,79 139 ELEKTRO 1,19 176AES - Minas 27,13 1.058 CERON 3,45 73 ELETROACRE 4,21 21AES - Sul 0,50 2.980 CESP 2,39 94 ELETROBRÁS 2,59 64AES - Tietê 0,00 0 CFLO 0,00 0 ELETRONORTE 1,51 89AES - Uruguaiana 0,00 0 CGTEE 5,11 118 ELETRONUCLEAR 0,88 53AMPLA 1,11 4 CHESF 4,39 84 ELETROSUL 7,17 227BAESA 0,00 0 CHESP 0,00 0 ELFSM 6,17 9.387BANDEIRANTE 2,58 111 CNEE 3,49 14 EMAE 9,21 143BOA VISTA 0,00 0 COCEL 8,15 20 ENERCAN 0,00 0BRASCAN 0,00 0 COELBA 5,05 224 ENERGISA BORBOREMA 6,51 67CAIUA 4,11 40 COELCE 2,49 26 ENERGISA M GERAIS 14,38 721CEAL 11,74 680 COPEL 4,07 143 ENERGISA N FRIBURGO 11,79 90CEB 3,72 56 COSERN 15,08 106 ENERGISA PARAÍBA 6,90 159CEEE-D 5,33 3.507 CPFL - Geração 0,00 0 ENERGISA SERGIPE 11,57 69CEEE-GT 2,90 167 CPFL - Paulista 1,89 206 ENERSUL 5,78 582CELESC DISTRIBUIÇÃO 9,88 1.711 CPFL - Piratininga 0,41 6 ESCELSA 2,90 569CELG DISTRIBUIÇÃO 5,92 1.237 CPFL JAGUARI 0,00 0 FURNAS 2,99 19CELPA 15,43 157 CPFL LESTE PAULISTA 0,00 0 ITAIPU 4,22 56CELPE 5,49 245 CPFL MOCOCA 0,00 0 JURUENA 0,00 0CELTINS 8,56 4.667 CPFL SANTA CRUZ 1,63 23 LIGHT 2,43 20CEMAR 0,76 13 CPFL SUL PAULISTA 0,00 0 MANAUS ENERGIA 6,38 2.386CEMAT 9,71 3.725 CTEEP 1,27 13 RGE 1,51 81CEMIG DISTRIBUIÇÃO 2,27 448 DME 1,75 7 SCGE 0,00 0CEMIG ENERGÉTICA 0,00 0 DUKE 0,00 0 SULGIPE 14,61 223CEMIG GER/TRANSM 1,76 25 EDEVP 2,04 282 TANGARÁ 0,00 0CEPEL 2,85 73 EEB 4,54 13.643 BRASIL 4,17 568
12
Taxas de Acidentes das Empresas - Força de Trabalho (empregados e contratadas)
EmpresaTaxa de
FrequênciaTaxa de
GravidadeEmpresa
Taxa de Frequência
Taxa de Gravidade
EmpresaTaxa de
FrequênciaTaxa de
Gravidade
AES - Eletropaulo 2,02 419 CERON 4,10 232 ELEKTRO 1,75 647AES - Sul 1,08 1.025 CESP 4,22 138 ELETROACRE 9,01 236AES - Tietê 0,00 0 CFLO 0,00 0 ELETRONORTE 1,24 150AES - Uruguaiana 0,00 0 CGTEE 10,53 299 ELETRONUCLEAR 1,86 69AMPLA 9,05 1.123 CHESP 2,48 74 ELFSM 9,76 7.271BAESA 1,35 40 CNEE 2,35 9 EMAE 6,42 112BANDEIRANTE 4,03 1.400 COCEL 6,51 16 ENERCAN 3,39 102BOA VISTA 3,20 96 COELBA 4,41 1.151 ENERGISA BORBOREMA 2,95 30BRASCAN 13,31 2.984 COELCE 3,47 1.559 ENERGISA M GERAIS 11,65 534CAIUA 4,64 83 COPEL 6,68 674 ENERGISA N FRIBURGO 10,92 145CEB 4,61 118 COSERN 10,47 1.609 ENERGISA PARAÍBA 6,18 2.294CEEE-D 4,36 4.962 CPFL - Geração 0,00 0 ENERGISA SERGIPE 11,26 67CEEE-GT 2,03 106 CPFL - Paulista 3,59 1.444 ENERSUL 7,20 468CELESC DISTRIBUIÇÃO 8,33 1.127 CPFL - Piratininga 0,70 18 ESCELSA 7,94 1.568CELG DISTRIBUIÇÃO 8,86 2.093 CPFL JAGUARI 0,00 0 FURNAS 3,56 962CELPA 7,45 2.244 CPFL LESTE PAULISTA 0,00 0 ITAIPU 4,05 82CELPE 5,03 1.888 CPFL MOCOCA 0,00 0 JURUENA 0,00 0CELTINS 21,57 6.128 CPFL SANTA CRUZ 3,76 98 LIGHT 5,35 1.052CEMAR 1,15 696 CPFL SUL PAULISTA 0,00 0 MANAUS ENERGIA 4,72 3.781CEMAT 23,49 7.508 CTEEP 8,82 1.952 RGE 7,52 3.034CEMIG DISTRIBUIÇÃO 3,92 817 DME 3,12 53 SCGE 0,00 0CEMIG ENERGÉTICA 0,00 0 DUKE 0,48 14 SULGIPE 16,14 334CEMIG GER/TRANSM 3,15 81 EDEVP 19,60 729 BRASIL 5,34 1.257CEPISA 4,80 177 EEB 6,96 25.111
13
BOA VISTACFLOCHESPCNEECOCEL
CPFL JAGUARICPFL LESTE PAULISTACPFL MOCOCACPFL SUL PAULISTADME
EDEVPEEBELFSMENERGISA N FRIBURGO
ENERGISA SERGIPESULGIPE
CPFL SANTA CRUZELETROACREENERGISA BORBOREMAENERGISA M GERAIS
CAIUÁCEALCELTINSCERON
- De 501 a 2000 empregados em sua Força de Trabalho
Empresas predominantemente Distribuidoras
- Até 500 empregados em sua Força de Trabalho
14
ELETROSULEMAEENERCANFURNASITAIPUJURUENAMANAUS ENERGIASCGETANGARÁ
AES – TietêAES – Minas
AES – Uruguaiana
BAESA
BRASCAN
CEEE-GT
CEMIG GER./TRASM.
CEMIG ENERGÉTICACEPEL
CESPCGTEECHESFCPFL GERAÇÃOCTEEPDUKEELETROBRÁSELETRONORTEELETRONUCLEAR
Empresas predominantemente Geradoras / Transmissoras / Outras
- Com mais de 2.000 empregados em sua Força de Trabalho
CPFL PAULISTACPFL PIRATININGAELEKTROENERGISA PARAÍBA ENERSULESCELSALIGHTRGE
AES – EletropauloAES – SulAMPLABANDEIRANTECEBCEEE-DCELESC DISTRIBUIÇÃOCELG DISTRIBUIÇÃOCELPA
CELPE CEMARCEMATCEMIG DISTRIBUIÇÃOCEPISACOELBACOELCECOPELCOSERN
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Taxa de Frequência - Empregados Próprios das Empresas
Cerca Superior - 13,70
Mediana - 2,85Média do Setor - 4,17
Legenda:1º Quartil Mediana3º Quartil 4º Quartil Cerca Superior
16
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800
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Taxa de Gravidade - Empregados Próprios das Empresas
Legenda:1º Quartil Mediana 3º Quartil4º QuartilCerca Superior
Mediana - 72
3.72
54.
667
3.50
72.
980
2.38
61.
711
Média do Setor - 568Cerca Superior - 549
13.6
439.
387
17
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Taxa de Frequência - Empregados das Contratadas
Cerca Superior -
Legenda:1º QuartilMediana 3º Quartil 4º Quartil
Mediana - 4,56
Obs: Das 77 empresas constantes deste relatório, 6 não apresentaram dados referentes a força de trabalho e 1 não possui contratadas.
Média do Setor -
18
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1000
2000
3000
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Taxa de Gravidade - Empregados das Contratadas
Média do Setor - 1.813
43.2
73
Mediana - 271
11.0
97
Obs: Das 77 empresas constantes deste relatório, 6 não apresentaram dados referentes a força de trabalho e 1 não possui contratadas.
Cerca Superior - 4.420
Legenda:1º Quartil Mediana 3º Quartil4º QuartilCerca Superior
19
0
5
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15
20
25
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Taxa de Frequência - Força de Trabalho das Empresas
Média do Setor - 5,34
Cerca Superior - 16,09
Legenda:1º QuartilMediana 3º Quartil 4º QuartilCerca Superior
Mediana - 4,08
Obs: Das 77 empresas constantes deste relatório, 6 não apresentaram dados referentes a força de trabalho e 1 não possui contratadas.
20
0
1000
2000
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Taxa de Gravidade - Força de Trabalho das Empresas
Média do Setor - 1.257
Cerca Superior - 3.260
7.50
825
.111
Mediana - 234
Obs: Das 77 empresas constantes deste relatório, 6 não apresentaram dados referentes a força de trabalho e 1 não possui contratadas.
Legenda:1º Quartil Mediana 3º Quartil4º QuartilCerca Superior
7.27
1
21
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10
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30
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Acidentes Fatais
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Acidentes que provocaram Doença do Trabalho
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Nº de Acidentados Típicos com Afastamento - Empresas x Contratadas
Contratadas
Empresas
Média empresa - 11
Média contratada - 23
Obs: Das 77 empresas constantes deste relatório, 6 não apresentaram dados referentes a força de trabalho e 1 não possui contratadas.
Média empresa - 11
Média contratada - 23
Obs: Das 77 empresas constantes deste relatório, 6 não apresentaram dados referentes a força de trabalho e 1 não possui contratadas.
23
1640
14,10
11,5711,26
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8,998,58
8,19
8,03
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4,49
4,17
16,24
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1118
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1021
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728802
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879
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759 719
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2006
2007
2008
Histórico das Taxas de Acidentados do Setor - Empregados Próprios
Taxa de Freqüência de Empregados Próprios
Taxa de Gravidade de Empregados Próprios
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15 13 23 3 0
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6
331326
50
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150
200
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300
350
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No Setor Distribuidoras Geradoras / Transmissoras / Outras
Acidentados Fatais
Típicos
Trajeto
Contratadas
População
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8
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25
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Nº de Acidentados da População por Causa e Gravidade
Morte
Lesão Grave
Lesão Leve
27
1 IntroduçãoEste compêndio de estatísticas de acidentados, elaborado pela Fundação COGE desde 1999, conforme já destacado em anos anteriores, não se constitui, tão somente, num importante registro histórico do Setor Elétrico Brasileiro, mas sim numa ferramenta inestimável para a construção de um futuro melhor, mais produtivo e eficiente, buscando, ao apurar os resultados, avaliá-los e propor medidas preventivas e corretivas ao alcance das mais diversas empresas do setor, para a preservação do maior bem disponível em nosso planeta, o Ser Humano, a sua vida.
No ano de 2008, o contingente de 101.451 empregados próprios do setor conviveu, no desempenho diário de suas atividades, com riscos de natureza geral e riscos específicos, registrando-se 851 acidentados do trabalho típicos com afastamento, acarretando, entre custos diretos (remuneração do empregado durante seu afastamento) e indiretos (custo de reparo e reposição de material, custo de assistência ao acidentado e custos complementares – interrupção de fornecimento de energia elétrica, por exemplo), prejuízos de monta para o Setor de Energia Elétrica.
2 Impactos dos Acidentes2.1 Em 2008 foram perdidas 925.984 horas em decorrência dos acidentes com lesão,
que se comparadas com as 870.048 horas perdidas em 2007, mostram um pequeno aumento de 6%, não acompanhando o crescimento de horas trabalhadas que foi de 1%. Observa-se que esta quantidade de horas perdidas em 2008 equivale ao total de horas trabalhadas durante um ano de uma empresa do porte da ENERGISA MINAS GERAIS ou do CEPEL.
Comentários
28
2.2 Com base no estudo de Chiara J.F. de Paiva - apoiado na teoria de Heinrich e na
Pirâmide de Bird - voltado à realidade dos acidentes no Brasil, que considera ainda
os acidentes sem perda de tempo e os acidentes com e sem danos materiais, o custo
dos acidentes no Setor Elétrico Brasileiro seria da ordem de: R$ 129.841.476,48R$ 129.841.476,48..
2.3 Calculando o custo mínimo estimado com os acidentados de 2008, considerando-se
as 925.984 horas de trabalho perdidas, obtemos o seguinte:
Custo Mínimo Estimado – CME = 5 (dias perdidos* x salário médio/dia no setor)
CME 20082008= 5 x (115.748 x R$ 102,92) = R$ 59.563.920,80R$ 59.563.920,80**.**.
* dias perdidos = horas de trabalho perdidas (925.984) dividido pela carga horária
diária de trabalho (8h/dia).
**** hipótese conservadora uma vez que foi utilizado o multiplicador 5. A literatura
técnica disponível indica que o custo indireto de um acidente pode variar de 5 a 50
vezes o seu custo direto.
29
2.4 Calculando o Custo Total Estimado – CTE20082008= [50 x (115.748 x R$ 102,92)] na hipótese
menos conservadora, considerando-se os acidentes sem perda de tempo e os acidentes
com e sem danos materiais, o mesmo seria da ordem de R$ 595.639.208,00R$ 595.639.208,00..
2.4.1 O Custo Total Estimado dos acidentes do trabalho com empregados próprios das
empresas – R$ 595.639.208,00R$ 595.639.208,00 – representa, por exemplo, o investimento necessário
para a construção de 9 PCHs – Pequenas Centrais Hidrelétricas de 30 MW cada, que
poderiam atender a uma demanda de cerca de 1.250.000 habitantes.
Esse custo representa o investimento em 10.270 km de Redes de Distribuição em
média tensão – Spacer Cable.
O Custo Total Estimado poderia representar, ainda, o montante aproximado necessário
para a construção de 2.127 km de Linhas de Transmissão, em 230 kV, circuito
simples, incluindo: levantamento topográfico, projeto de engenharia, materiais e
construção.
30
2.4.2 Gráfico de Custo Total Estimado de Acidentes do Trabalho por Ano no Setor Elétrico Brasileiro
31
2.5 A Pirâmide do Setor Elétrico Brasileiro foi elaborada com base em estudos da Fundação COGE, conforme abaixo.
(Série histórica do GRIDIS - 1977 a 1998, relatórios de 1999 a 2004 da Fundação COGE e analogia com as Pirâmides do Prof. Frank E. Bird Jr. e da DuPont)
32
2.5.1 Os acidentes fatais, ao longo dos anos, têm como causas principais: origem elétrica, queda e veículos. Tais causas podem ser evitadas, especialmente as duas primeiras, que dependem exclusivamente do cumprimento de procedimentos técnicos de trabalho (planejamento, passo-a-passo, supervisão, etc).
Portanto, a atuação sistemática na base da pirâmide (atos e condições ambientes de insegurança) e focada também no seu topo (origem elétrica, queda e veículos) proporcionará a melhoria dos resultados das empresas e do Setor Elétrico Brasileiro - SEB.
Observa-se na figura anterior, que 1 acidente fatal corresponde a 36.300 atos inseguros e condições ambientes de insegurança (causas básicas), praticados no dia-a-dia de trabalho nas empresas.
2.5.2 No ano de 2008, com a ocorrência de 15 acidentados fatais típicos, número este bem próximo ao do ano anterior, ficou evidenciada uma estimativa de 544.500 (15 x 36.300 – Pirâmide do SEB) atos e condições ambientes de insegurança.
Estes atos e condições ambientes de insegurança, em 2008, tiveram um aumento de 25% em relação a 2007, mostrando a necessidade de atuar mais nas causas básicas identificadas e corrigidas na base da pirâmide do setor, no seu cotidiano de trabalho.
33
3 Evolução dos Acidentes
3.1 Cumpre destacar que o Setor Elétrico Brasileiro registrou no ano de 2008 uma taxa de freqüência
de acidentados próprios de 4,17, tendo uma redução em relação a taxa de 2007. A tendência de
melhoria deste indicador vem sendo continuada, representando a ocorrência de, aproximadamente,
4 acidentados típicos por milhão de horas trabalhadas no setor. Esta performance já se aproxima
da meta padrão anual (< 3,00) estabelecida para o SEB.
3.2 Lembramos, como sempre, a necessidade de um processo de melhoria contínua na gestão da
Segurança e da Saúde nas empresas do setor, a fim de que suas metas possam ser realmente
atingidas e até mesmo superadas, dando-se ênfase às ações preventivas e/ou corretivas e às
ações “pró-sociedade” do Ministério de Minas e Energia, da ELETROBRÁS, do Ministério do
Trabalho e Emprego, da ANEEL, dos sindicatos e de outros agentes que atuam na promoção da
segurança do trabalho e da saúde no SEB.3.3 Quanto à taxa de gravidade de acidentados das empresas, esta teve um pequeno aumento,
passando de 539 em 2007 para 568 em 2008, mas continua próxima a menor taxa de gravidade registrada na série histórica do setor, que foi de 504 em 1997.O aumento dos acidentes fatais contribuiu para a elevação da taxa de gravidade, e, em se tratando de perdas imensuráveis, deve-se buscar continuamente o recomendado nos itens 2.5.1 e 3.2.
34
3.4 A apuração dos acidentes com lesão sem afastamento vem sendo continuada, conforme pode ser observado no quadro abaixo:
Em 2008, a relação voltou a ser inferior a 1, indicando uma melhora na apuração dos acidentes sem afastamento, uma vez que esses acidentes deveriam ser em número bem maior que os acidentes com afastamento, conforme indicado nas pirâmides de acidentes.
3.5 Na análise de acidentes de empregado próprios com afastamento, observa-se que apenas 5,8% dos acidentes, foram de origem elétrica e que 11% das condições ambientes de insegurança que contribuíram para ocorrência dos acidentes, foram decorrentes de métodos ou procedimentos arriscados.
3.6 As empresas com taxas de acidentes com a força de trabalho (empregados próprios e de contratadas) acima da média/mediana do Setor Elétrico Brasileiro, devem efetuar a análise e monitoramento do seu sistema de gestão da segurança e saúde no trabalho e, se for o caso, redirecionar programas ou identificar novas ações, inclusive de comparação com as práticas bem sucedidas das empresas líderes de mesmo porte.
35
3.7 No que se refere aos acidentados de contratadas, permanece a necessidade
destacada nos relatórios de 2001 a 2007, ou seja, de um esforço maior por parte das
empresas contratantes no sentido da apuração sistematizada e mais rigorosa dos dados
estatísticos e de ações efetivas para a sua efetiva prevenção. Os serviços terceirizados
têm influência marcante nas taxas de acidentes do Setor Elétrico Brasileiro,
especialmente na taxa de gravidade, tendo sido registrados 60 acidentes com
consequências fatais em 2008. Esse valor apesar de mostrar uma estabilização dos
acidentes em relação ao ano anterior (59), trata de vida humana que sabemos não ter
preço, continuando muito alto se comparado às 15 ocorrências de acidentados de
conseqüência fatal com empregados próprios.
36
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
26
15 17
23
14
9
18 19
12
15
49 49
6055
66
52
57
74
5960
Nº de Acidentados Fatais por Ano
Acidentados Fatais de Empresas Acidentados Fatais de Contratadas
37
3.8 As taxas de frequência: 6,29 e de gravidade: 1.813 dos acidentes típicos das
contratadas estão elevadas e são superiores às taxas de acidentes registradas
no histórico do Setor Elétrico Brasileiro a partir de 1977 - taxa de gravidade
(época esta, em que a prevenção de acidentes no Brasil ainda era incipiente) e de
1989 – taxa de frequência. Cumpre observar, especialmente, o processo de
terceirização das atividades no setor e naquelas de maior risco, iniciado em
1995.
Apesar disso, podemos ver no gráfico a seguir, uma redução contínua das taxas
de acidentes das contratadas, em especial a de freqüência, que pelo terceiro ano
consecutivo apresenta redução, totalizando uma queda de 2,35 pontos na taxa de
freqüência.
38
3.9 As principais causas dos acidentados fatais de contratadas em 2008 foram, pela
ordem:
Origem elétrica (40), Utilização de Veículos (9) e Queda de Estrutura / Poste (5)
correspondendo a 90% do total.
Os acidentados de origem elétrica representam 67% do total de acidentados fatais de
contratadas, o que confirma a relação com a terceirização das atividades de maior risco
e que os acidentes estão diretamente ligados aos processos de trabalho.
3.10 O esforço na apuração sistematizada dos acidentes com a população e na sua
prevenção (campanhas, inspeções, etc.) ainda se faz necessário. Veja quadro-resumo
abaixo:
As principais “causas” destes acidentes em 2008 foram, pela ordem: Construção /
Manutenção Civil 303, Cabo Energizado no Solo 77, Atividades ou Brincadeiras 70,
Ligações Clandestina 65, Veículo 52, Subir ou Podar Árvores 40, Cerca/Varal Energizado
28, Furto de Condutor Elétrico 26 e Instalação/Reparo de Antenas 25, correspondendo
a 72% do total.
Ano 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008Total de Acidentes com a População1058 972 995 992 1042 920 936 968 957
39
5,11 5,124,20 4,49 4,17
522 759 719 538568
7,568,64
7,14 6,59 6,29
2.869
2.489
2.533
1.9181.813
0
5
10
15
20
25
30
2004 2005 2006 2007 2008
Histórico das Taxas de Acidentados do Setor
Taxa de Freqüência de Empregados Próprios
Taxa de Gravidade de Empregados Próprios
Taxa de Freqüência de Empregados de Contratadas
Taxa de Gravidade de Empregados de Contratadas
40
3.11 Quanto aos 331 acidentes fatais com população (35% do total), as principais
“causas” variaram um pouco, em relação às causas do total de acidentes,
destacando-se:
Construção / Manutenção Civil 101, Ligação Elétrica Clandestina 37, Cabo
Energizado no Solo 32, Atividades ou Brincadeiras 21, Furto de Condutor Elétrico
13, Cerca/Varal Energizado 11, Instalação e Reparo de Antenas 10, Subir ou
Podar Árvores 10, correspondendo a 71% do total.
3.11.1 Em 2008 foram registrados 957 acidentes com a população,
resultando em uma média diária de quase 3 acidentes, sendo 1 de natureza
fatal.
3.12 A apuração das taxas de frequência: 3,55 e de gravidade: 7.751 dos acidentes
com a população, possibilita uma melhor avaliação do problema no setor e indica
que os dados devem ser melhor apurados se comparados com os demais
indicadores de acidentes do setor
41
3.13 Em 2008, para cada morte por acidente do trabalho de empregado de
empresa do Setor Elétrico Brasileiro, corresponderam cerca de 4 mortes de
empregados de contratadas e 22 mortes envolvendo a população. Mostrando
que os esforços para reduzir acidentes dos empregados próprios tem sido mais
eficientes que nas contratadas e na população.
3.14 Em 2008, a Força de Trabalho das empresas (empregados próprios e de
contratadas), apresentou taxas de frequência de 5,34 e gravidade de 1.257.
Estes valores indicam uma pequena melhora na freqüência e na gravidade
devido à redução de acidentes na Força de Trabalho.
42
4 Conclusões
4.1 A análise global dos resultados identifica os seguintes pontos:
- a taxa de freqüência de acidentados próprios com afastamentotaxa de freqüência de acidentados próprios com afastamento, reduziu para 4,18,
alcançando o menor valor em uma década inteira, aproximando da menor taxa de
freqüência registrada na série histórica do setor, em 1999 (3,45);
- As taxas de freqüência e gravidade das contratadas, apresentaram os menores
valores desde 2004, mas continuam elevados se comparados as mesmas taxas de
empregados próprios.
- os acidentados da populaçãoacidentados da população continuam com a média de um acidente fatal por dia,
com um total de 331331 acidentados fatais em 2008.
4.2 Cumpre ressaltar para nossa reflexão: “O trabalho com segurança e saúde consiste em
projetos e atividades desenvolvidos e reformulados permanentemente, consolidados em
práticas do dia-a-dia, traduzido em hábitos e não em atos. Portanto, aos que vêm
alcançando resultados de excelência, o maior desafio é o da manutenção daqueles
hábitos e da conseqüente melhoria contínua do desempenho empresarial.”
NOTA: Informações mais detalhadas poderão ser obtidas no Relatório Detalhado,
disponibilizado no site da Fundação COGE.
43
ProposiçõesProposições• Como parte do esforço conjunto visando à redução dos índices de acidentes no Setor de
Energia Elétrica Brasileiro, a ELETROBRÁS e a Fundação COGE darão seguimento à promoção de ações conjuntas, em vários níveis:
– Internacional • pesquisa e comparação de indicadores de desempenho em segurança e saúde de
empresas de energia elétrica no exterior, no âmbito de atuação da Fundação COGE;
• identificação e divulgação de práticas bem sucedidas adotadas por empresas elétricas.
– Nacional• Realização do 7º SENSE – Seminário Nacional de Segurança e Saúde no Setor de
Energia Elétrica, em 2011;• continuidade e aprimoramento da premiação para projetos bem sucedidos de
gestão da segurança e saúde no trabalho das empresas;• identificação e proposição de ações de divulgação periódica de segurança e saúde
para o setor e o público em geral.– Regional
• planejamento e realização de workshops sobre estatísticas de acidentes, indicadores proativos e outros encontros sobre temas de interesse das áreas de segurança e saúde, bem como a criação de Grupos Técnicos de Estudos Específicos para o setor nessas áreas.
• Realização de cursos sobre estatísticas de acidentes para o setor elétrico.– Local
• aprimoramento contínuo no sistema de coleta de dados estatísticos de acidentes e nos relatórios gerenciais.
44
• cerca superior - É um limite que caracteriza que os valores situados acima do mesmo são discrepantes da massa de valores de uma determinada amostra.
• força de trabalho - Força de trabalho consiste em considerar tanto os empregados próprios da empresa, bem como os empregados das contratadas como se fosse um só grupo de trabalho.
• média do setor - É uma medida de centralidade calculada a partir do conjunto de valores observados (valores relativos de taxas de freqüência e gravidade) como se pertencessem a uma unidade geral, por exemplo, no setor elétrico, composto por diversas empresas, a média do setor o representa como se fosse uma única grande empresa.
• mediana - É o valor de observação de posição central de um conjunto de eventos que compõem uma amostra.• quartil - Os quartis são valores que dividem os dados em 1/4 do tamanho total da amostra. O primeiro quartil
Q1 tem 1/4 dos dados abaixo dele e 3/4 dos dados acima do mesmo. O segundo quartil Q2 é a própria mediana. O terceiro quartil Q3 tem 3/4 dos dados abaixo dele e 1/4 dos dados acima do mesmo.
• taxa de frequência de acidentados com lesão com afastamento - Número de acidentados com lesão com afastamento por milhão de horas-homem de exposição ao risco, em determinado período.
GlossárioGlossário
45
• taxa de frequência de acidentados com lesão com afastamento de contratada - Número de acidentados com lesão com afastamento vezes um milhão, por horas-homem de exposição ao risco (estimada como 2.000 vezes o número de empregados de contratadas), em determinado período.
• taxa de frequência de acidentados com lesão com afastamento de força de trabalho - Número de acidentados com lesão com afastamento de empresas mais contratados vezes um milhão, por horas-homem de exposição ao risco das empresas mais as horas das contratadas (estimada como 2.000 vezes o número de empregados de contratadas), em determinado período.
• taxa de gravidade - Tempo computado por milhão de horas-homem de exposição ao risco, em determinado período.
46
• taxa de gravidade de contratada - Tempo computado (estimado como 6.000 x total de mortes + 500 x total de acidentados típicos graves + 30 x total de acidentados típicos leves) por milhão de horas-homem de exposição ao risco (estimada como 2.000 vezes o número de empregados de contratadas), em determinado período.
• taxa de gravidade de força de trabalho - Tempo computado da empresa mais o tempo computado das contratadas (estimado como 6.000 x total de mortes + 500 x total de acidentados típicos graves + 30 x total de acidentados típicos leves) vezes um milhão de horas-homem de exposição ao risco da empresa mas as da contratada (estimada como 2.000 vezes o número de empregados de contratadas), em determinado período.
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InformaçõesInformações
EQUIPE TÉCNICA - Segurança e Saúde no Trabalho Cesar Vianna Moreira - cesar@funcoge.org.br Zilda Rodrigues da Silva - zilda@funcoge.org.br Marcelo Bouzas Barbosa Teixeira - marcelo@funcoge.org.br Rafael Marino Lelles Abib Nepomuceno - rafael@funcoge.org.br
Fundação COGE - Gerência de Segurança e Saúde no TrabalhoAv. Marechal Floriano, 19 – sala 1102Centro - Rio de Janeiro – RJ CEP 20080-003 Tel ( 21 ) 3973-8484 / Fax ( 21 ) 3973-8485 e 3973-8486Home-page: http://www.funcoge.org.br
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