sistema público de escrituração digital sped
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SISTEMA PÚBLICO DE
ESCRITURAÇÃO DIGITAL
SPED
Instrutor: Márcio Tonelli
(mtonelli.consultoria@gmail.com)
De modo geral, consiste na modernização da
sistemática atual do cumprimento das obrigações
acessórias, transmitidas pelos contribuintes às
administrações tributárias e aos órgãos fiscalizadores,
utilizando-se da certificação digital para fins de
assinatura dos documentos eletrônicos, garantindo
assim a validade jurídica dos mesmos apenas na sua
forma digital.
CONCEITO SPED
Promover a integração dos fiscos, mediante a
padronização e compartilhamento das informações
contábeis e fiscais, respeitadas as restrições legais
.
Racionalizar e uniformizar as obrigações
acessórias para os contribuintes, com o
estabelecimento de transmissão única de distintas
obrigações acessórias de diferentes órgãos
fiscalizadores.
OBJETIVOS SPED
Tornar mais célere a identificação de ilícitos
tributários, com a melhoria do controle dos
processos, a rapidez no acesso às informações e
a fiscalização mais efetiva das operações com o
cruzamento de dados e auditoria eletrônica.
(aumento exposição da informações para o fisco,
deixando os contribuintes mais vulneráveis)
OBJETIVOS SPED
VALIDADE JURÍDICA DO DOCUMENTO DIGITAL PARA TODOS OS FINS
Medida Provisória 2.200/01:
• Instituiu a ICP-Brasil para garantir a autenticidade, a integridade
e a validade jurídica de documentos em forma eletrônica
• Certificação Digital padrão ICP Brasil
(documento digital não pode ter sua autoria contestada. Ele já
nasce com “firma reconhecida”).
PREMISSAS SPED
Antes do Sped
COMPARTILHAMENTO DA INFORMAÇÃO
PREMISSAS SPED
Depois do Sped
COMPARTILHAMENTO DA INFORMAÇÃO
PREMISSAS SPED
CONSTRUÇÃO COLETIVA
• Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT
• Banco Central do Brasil – BACEN
• Comissão de Valores Mobiliários – CVM
• Conselho Federal de Contabilidade – CFC
• Departamento Nacional de Registro do Comércio - DNRC
• Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB
• Secretarias de Estado da Fazenda de todas as UF e do Distrito Federal
• Superintendência da Zona Franca de Manaus - SUFRAMA
• Superintendência de Seguros Privados – SUSEP
PREMISSAS SPED
CONSTRUÇÃO COLETIVA
• Associação Brasileira das Companhias Abertas - ABRASCA
• Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços - ABECS
• Associação Brasileira das Secretarias de Finanças das Capitais - ABRASF
• Associação Brasileira de Bancos - ABBC
• Associação Nacional das Instituições do Mercado Financeiro - ANDIMA
• Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores – ANFAVEA
• Federação Brasileira de Bancos – FEBRABAN
• Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas - FENACON
• Federação Nacional da Informática – FENAINFO
PREMISSAS SPED
CONSTRUÇÃO COLETIVA
AMBEV
BANCO DO BRASIL
BB SEGUROS
BOSCH
CAIXA ECONÔMICA
CERVEJARIAS KAISER
CIA. ULTRAGAZ
DISAL
EUROFARMA
FIAT
FORD
GENERAL MOTORS
GERDAU
PETROBRAS
PIRELLI PNEUS
REDECARD
SADIA
SERPRO
SIEMENS
SOUZA CRUZ
TELEFÔNICA
TOKIO SEGURADORA
TOYOTA
USIMINAS
VARIGLOG
VOLKSWAGEN
WICKBOLD
PREMISSAS SPED
O Decreto nº 6.022, de 22.01.2007, instituiu o Sistema Público de Escrituração Digital - SPED, o definindo como: instrumento que unifica as atividades de recepção, validação, armazenamento e autenticação de livros e documentos que integram a escrituração comercial e fiscal dos empresários e das sociedades empresárias, mediante fluxo único, computadorizado, de informações.
INSTITUIÇÃO SPED
Em produção: a) a Escrituração Contábil Digital - ECD; b) a Escrituração Fiscal Digital - EFD; c) a Nota Fiscal Eletrônica - NF-e; d) o Conhecimento de Transporte eletrônico (CT-e); e) a entrada de dados da Escrituração Contábil Fiscal – Fcont; f) a Escrituração Fiscal Digital do PIS e da Cofins Atualmente, outros projetos estão sendo desenvolvidos, tais como: a) e-Lalur; b) Folha de pagamento (EFD-Social); c) Central de Balanços
ABRANGÊNCIA SPED
Sped Contábil
Escrituração Contábil Digital – ECD
Escrituração Contábil em Forma Digital
Livro Digital
CONCEITO ECD
Conselho Federal de Contabilidade O Conselho Federal de Contabilidade foi a primeira entidade a reconhecer essa forma de escrituração estabelecendo as formalidades da escrituração contábil em forma eletrônica pela Resolução CFC nº 1.020, de 18.02.2005, onde estão os requisitos mínimos que a ECD deve seguir. A Resolução CFC 1.020/05 foi revogada e substituída pela Resolução CFC 1.299/10.
Secretaria da Receita Federal do Brasil A Escrituração Contábil Digital (ECD), para fins fiscais e previdenciários, foi instituída pela RFB pela Instrução Normativa nº 787, de 19.11.2007.
Departamento Nacional de Registro do Comércio No âmbito comercial, o Livro Digital foi instituído pela Instrução Normativa DNRC nº 107, de 23.05.2008.
INSTITUIÇÃO ECD
G - Diário Geral; R - Diário com Escrituração Resumida (vinculado a livro auxiliar); A - Diário Auxiliar; Z - Razão Auxiliar; B - Livro de Balancetes Diários e Balanços.
FORMAS ECD
a) em relação aos fatos contábeis ocorridos a partir de 1º.01.2008, + sociedades empresárias + acompanhamento econômico-tributário diferenciado, nos termos da Portaria
RFB nº 11.211, de 07.11.2007 + tributação do imposto de renda com base no lucro real;
b) em relação aos fatos contábeis ocorridos a partir de 1º.01.2009,
+ sociedades empresárias + tributação do Imposto de Renda com base no Lucro
Real.
OBRIGATORIEDADE ECD
CASOS ESPECIAIS • Empresário individual
• Sociedades Simples
• Cooperativas
• Entrega opcional
• Sociedade em Conta de Participação - SPC
• Sociedade de Propósito Específico – SPE
• Consórcio de Empresas
OBRIGATORIEDADE ECD
Gerar Arquivo
Leiaute BD
Programa Java
Administrador Contabilista
. Escrituração
. Banco Dados
. Validar
. Assinar
. Requerer
. Visualizar
. Transmitir
. Consultar
. Obter autenticação
BD
. Gerar GR
. Verificar Pagamento
. Analisar Livro e Requerimento . Autenticar Livro . Fornecer Situação . Atualizar dados no SPED
. Validar
. Receber
. Fornecer Recibo
. Fornecer Situação
. Enviar Resumo (Requerimento, TA, TE) . Receber Autenticação/Exigência
BACEN
SUSEP
SEFAZ
RFB
OUTROS
Reque- rimento
Internet Intranet Internet Extranet
Download Consulta Acessos
Internet
Empresário ou
Sociedade Empresária SPED –
Repositório Nacional
Junta Comercial Entidades
Resolução CFC 1299/10 - Comunicado Técnico CTG 2001
Pontos relevantes: 1. Base legal:
• alínea “f” do art. 6º do Decreto-Lei n.º 9.295/46, alterado pela Lei n.º 12.249/10
2. deve ser executada em conformidade com os preceitos estabelecidos na Norma Brasileira de Contabilidade Técnica Geral (NBC TG 2000) que trata sobre “Escrituração Contábil”
3. Preceitos a) em idioma e em moeda corrente nacionais; b) em forma contábil; c) ..... d) ..... e) .....
FORMALIDADES ECD
4. Conteúdo mínimo dos lançamentos: a) data do registro contábil, ou seja, a data em que o fato
contábil ocorreu; b) conta devedora; c) conta credora; d) histórico que represente a essência econômica da transação
ou o código de histórico padronizado, neste caso baseado em tabela auxiliar inclusa em livro próprio;
e) valor do registro contábil; f) informação que permita identificar, de forma unívoca, todos
os registros que integram um mesmo lançamento contábil.
FORMALIDADES ECD
5. Formulas do lançamento: • 1ª. Um registro a débito e um registro a crédito • 2ª. Um registro a débito e vários registros a crédito • 3ª. Vários registros a débito e um registro a crédito • 4ª. Vários registros a débito e vários registros a crédito, desde
que todas as partidas se refiram a um mesmo fato contábil. • Impossibilidade de utilização de lançamentos de partida
simples
6. Plano de contas. • completo, com todas as suas contas sintéticas e analíticas,
deve conter, no mínimo, 4 (quatro) níveis, devendo seguir a estrutura patrimonial prevista nos arts. 177 a 182 da Lei n.º 6.404/76.
FORMALIDADES ECD
7. Livros Diário e Razão
• O Livro Diário e o Livro Razão constituem registros permanentes da entidade e, quando escriturados em forma digital, são constituídos de um conjunto único de informações das quais eles se originam.
• O Livro Diário, assinado digitalmente pela entidade e pelo contabilista legalmente habilitado, deve ser submetido ao registro público competente.
FORMALIDADES ECD
Obrigatoriedade • Código Civil
Art. 1.181. Salvo disposição especial de lei, os livros obrigatórios e, se for o caso, as fichas, antes de postos em uso, devem ser autenticados no Registro Público de Empresas Mercantis.
• IN DNRC 107/08 Art. 12. Lavrados os Termos de Abertura e de Encerramento, os instrumentos de escrituração dos empresários e das sociedades empresárias, de caráter obrigatório, salvo disposição especial de lei, deverão ser submetidos à autenticação pela Junta Comercial (art. 1.181 – CC/2002, excepcionadas as impossibilidades técnicas): I - antes ou após efetuada a escrituração, quando se tratar de livros em papel, conjuntos de fichas ou folhas contínuas; II - após efetuada a escrituração, quando se tratar de microfichas geradas através de microfilmagem de saída direta do computador (COM) e de livros digitais.
AUTENTICAÇÃO ECD
Obrigatoriedade • Resolução CFC 1299/10 (CTG 2001)
O Livro Diário, assinado digitalmente pela entidade e pelo contabilista legalmente habilitado, deve ser submetido ao registro público competente.
• Regulamento do Imposto de Renda (Art. 258) § 4º Os livros ou fichas do Diário, bem como os livros auxiliares referidos no § 1º, deverão conter termos de abertura e de encerramento, e ser submetidos à autenticação no órgão competente do Registro do Comércio, e, quando se tratar de sociedade civil, no Registro Civil de Pessoas Jurídicas ou no Cartório de Registro de Títulos e Documentos (Lei nº 3.470, de 1958, art. 71, e Decreto-Lei nº 486, de 1969, art. 5º, § 2º).
AUTENTICAÇÃO ECD
Termo Exigências. Lavrado pelo Autenticador sempre que houver erro sanável na escrituração. As
exigências devem ser cumpridas no prazo de 30 dias. Problemas mais comuns:
• erro na numeração do livro; • imprecisões na grafia do nome empresarial; • falta de pagamento do preço dos serviços; • denominação incorreta do livro; • assinatura por pessoa não autorizada; • falta de arquivamento de procuração na Junta Comercial; • informação errada da data de arquivamento (ou da transformação de
sociedade simples em empresária) dos atos constitutivos. Termo Autenticação. Arquivo distinto da ECD, baixado automaticamente no quando utilizada a
funcionalidade “Consulta Situação” do PVA
AUTENTICAÇÃO ECD
Lançamentos omitidos ou efetuados com erro A retificação de lançamento feito com erro, em livro já
autenticado pela Junta Comercial, deverá ser efetuada nos livros de escrituração do exercício em que foi constatada a sua ocorrência, observadas as Normas Brasileiras de Contabilidade, não podendo o livro já autenticado ser substituído por outro, de mesmo número ou não, contendo a escrituração retificada. (IN DNRC 107/08)
RETIFICAÇÃO ECD
• A não apresentação da ECD no prazo fixado no art. 5º acarretará a aplicação de multa no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) por mês-calendário ou fração (Art. 10 da IN RFB 787/07)
• Notificação não automática
• Questões polêmicas: • Aplicação por ano-calendário ou por livro não apresentado • Último dia útil do mês não coincidente com o último dia do
mês
PENALIDADES ECD
a) Acesso integral
b) Acesso parcial (dados agregados)
c) Controle de acesso • Registro dos acessos • Consulta acessos
AUTENTICAÇÃO ECD
DOWNLOAD ECD
SITIO SPED ECD
SITIO SPED ECD
SITIO SPED ECD
FCONT
Instrutor: Márcio Tonelli
(mtonelli.consultoria@gmail.com)
Regime Tributário de Transição –
RTT
Controle Fiscal Contábil de
Transição – Fcont
Programa de Entrada de Dados
do Fcont
Lei 11.638/07 – Convergência para as normas internacionais de contabilidade
Lei 11.941/09 – Institui o Regime Tributário de Transição – RTT de apuração do lucro
real (presumido ou arbitrado), que trata dos ajustes tributários decorrentes dos
novos métodos e critérios contábeis introduzidos pela Lei no 11.638, de 28 de
dezembro de 2007, e pelos arts. 37 e 38 desta Lei
HISTÓRICO RTT
Até a entrada em vigor de lei que discipline os
efeitos tributários dos novos métodos e critérios
contábeis, buscando a neutralidade tributária.
VIGÊNCIA RTT
Facultativo para os anos-calendário de 2008 e 2009
(Lucro Real e Presumido)
• uma vez manifestada a opção pelo RTT não é possível a
transmissão de DIPJ retificadora posterior com o
objetivo de cancelar a opção;
• Não tendo optado pelo RTT, é permitida a transmissão
de DIPJ retificadora para manifestar essa opção.
Obrigatório a partir do ano-calendário de 2010, inclusive
para apuração do IRPJ (Lucro Real, Presumido ou
Arbitrado), CSLL , PIS/Pasep e Cofins.
OBRIGATORIEDADE RTT
As alterações introduzidas pela Lei no 11.638/07 e pelos arts. 37 e
38 da Lei 11.941/08 que modifiquem o critério de reconhecimento
de receitas, custos e despesas computadas na apuração do lucro
líquido do exercício ...... não terão efeitos para fins de apuração do
lucro real da pessoa jurídica sujeita ao RTT, devendo ser
considerados, para fins tributários, os métodos e critérios
contábeis vigentes em 31 de dezembro de 2007.
NEUTRALIDADE
TRIBUTÁRIA RTT
I - utilizar os métodos e critérios da legislação societária para apurar, em sua escrituração contábil, o resultado do período antes do Imposto sobre a Renda, deduzido das participações; II - utilizar os métodos e critérios contábeis aplicáveis à legislação tributária, a que se refere o art. 2º, para apurar o resultado do período, para fins fiscais; III - determinar a diferença entre os valores apurados nos incisos I e II; e IV - ajustar, exclusivamente no Livro de Apuração do Lucro Real (LALUR), o resultado do período, apurado nos termos do inciso I, pela diferença apurada no inciso III.
PROCEDIMENTOS RTT
A companhia observará exclusivamente em livros ou registros auxiliares, sem qualquer modificação da escrituração mercantil e das demonstrações reguladas nesta Lei, as disposições da lei tributária, ou de legislação especial sobre a atividade que constitui seu objeto, que prescrevam, conduzam ou incentivem a utilização de métodos ou critérios contábeis diferentes ou determinem registros, lançamentos ou ajustes ou a elaboração de outras demonstrações financeiras. (art. 177, §2º da Lei 6.404/76)
ESCRITURAÇÃO
SOCIETÁRIA RTT
Os registros contábeis que forem necessários para a observância das disposições tributárias relativos à determinação da base de cálculo do imposto de renda e, também, dos demais tributos, quando não devam, por sua natureza fiscal, constar da escrituração contábil, ou forem diferentes dos lançamentos dessa escrituração, serão efetuados exclusivamente em: I - livros ou registros contábeis auxiliares; ou II - livros fiscais, inclusive no livro de Apuração do Lucro Real (art. 8º, § 2º do DL 1598/77, com a redação dada pela Lei 11.941/09, art. 39)
ESCRITURAÇÃO
FISCAL RTT
Nova Hipótese de arbitramento de lucros (Lei 8.981/95):
Art. 47. O lucro da pessoa jurídica será arbitrado quando:
....
VIII – o contribuinte não escriturar ou deixar de apresentar à autoridade tributária os livros ou registros auxiliares de que trata o § 2o do art. 177 da Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e § 2o do art. 8o do Decreto-Lei no 1.598, de 26 de dezembro de 1977. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)
ESCRITURAÇÃO
FISCAL RTT
Art. 7º Fica instituído o Controle Fiscal Contábil de Transição (FCONT) para fins de registros auxiliares previstos no inciso II do § 2º do art. 8º do Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, destinado obrigatória e exclusivamente às pessoas jurídicas sujeitas cumulativamente ao lucro real e ao RTT. (IN RFB 949/09)
INSTITUIÇÃO E
OBRIGATORIEDADE FCONT
Art. 8º O FCONT é uma escrituração, das contas patrimoniais e de resultado, em partidas dobradas, que considera os métodos e critérios contábeis aplicados pela legislação tributária, nos termos do art. 2º. § 1º A utilização do FCONT é necessária à realização dos ajustes previstos no inciso IV do art. 3º, não podendo ser substituído por qualquer outro controle ou memória de cálculo.
CONCEITO FCONT
A partir do ano-calendário de 2010 Art. 5º A elaboração do FCONT é obrigatória, mesmo no caso de não existir lançamento com base em métodos e critérios diferentes daqueles prescritos pela legislação tributária, baseada nos critérios contábeis vigentes em 31 de dezembro de 2007, nos termos do art. 2º. (IN RFB 967/09 - Redação dada pela IN RFB 1.139, de 28 de março de 2011)
OBRIGATORIEDADE FCONT
Instrução Normativa RFB nº 967, de 15/11/09 Art. 1º Fica aprovado o Programa Validador e Assinador da Entrada de Dados para o Controle Fiscal Contábil de Transição (FCont), de que tratam os arts. 7º a 9º da Instrução Normativa RFB nº 949, de 16 de junho de 2009.
§ 1º Os dados a serem apresentados por intermédio do Programa consistem em lançamentos referentes aos mesmos fatos, mas considerando critérios diferenciados, são eles:
I – lançamentos realizados na escrituração contábil para fins societários, que devem ser expurgados: e
II – lançamentos considerando os métodos e critérios contábeis aplicáveis para fins tributários, que devem ser inseridos
CONCEITO PED-FCONT
§ 2º Partindo-se da escrituração contábil para fins societários, expurgados e inseridos lançamentos conforme os incisos I e II do § 1º, pode ser gerado o FCont definido no art. 8º da Instrução Normativa RFB nº 949, de 2009. § 3º No caso da pessoa jurídica que tenha adotado a Escrituração Contábil Digital (ECD), nos termos da Instrução Normativa RFB nº 787, de 19 de novembro de 2007, a escrituração contábil para fins societários, referida no § 2º, será a própria ECD.
CONCEITO PED-FCONT
Lei 6404/76 (dez/2007=Fcont)
Lei 11638/07
PLANO DE CONTAS e SALDOS
CONCEITO PED-FCONT
Programa de entrada de dados do Fcont FCont
Programa de entrada de dados do Fcont
PLANO DE CONTAS e SALDOS
+ Escrituração Contábil (Digital) + Programa de entrada de dados do Fcont = Fcont
CONCEITO PED-FCONT
Regra Geral: mesmo prazo da DIPJ
Exceções:
• ano-calendário de 2008 => 18/12/2009
• ano-calendário de 2009 => 30/07/2010
• cisão, fusão, incorporação ou extinção ocorridas em 2009 e até junho de 2010 => 30/07/2010
• ano-calendário de 2010 => 30/11/2011
• cisão, fusão, incorporação ou extinção ocorridas em 2010 e até outubro de 2011 => 30/11/2011
PRAZOS PED-FCONT
ECD Fcont
Saldos Mensais Período de apuração
Plano de contas referencial
Facultativo Obrigatório
Registros I355 Encerramento do exercício
social Encerramento do Período
de apuração
Edição de Registros Não Sim
Registros I156, 256 e 356) Não Sim
ECD X PED-FCONT
Assinatura ECD Fcont
Tipo de certificado A3 A3 ou A1
e-CNPJ e e-PJ Não Sim
e-CPF e e-PF Sim Sim
Signatário Conforme contrato
arquivado na JC Representante Legal CNPJ
Procuração Arquivada na JC e-CAC
Contabilista Obrigatório Obrigatório
Quantidade signatários Mínimo 2 2
ECD X PED-FCONT - Assinaturas
• CONTROLE DE SALDOS
Saldos iniciais societários e fiscais das contas referenciais serão controlados e recuperados, não sendo permitida sua edição;
MUDANÇAS 2012 PED-FCONT
RETIFICAÇÃO (IN RFB 969/09)
Art. 4º Os dados a que se refere o art. 1º, relativos ao ano-calendário de 2008, poderão, excepcionalmente, ser substituídos até a apresentação de dados referentes a 2009 ou até o final do prazo fixado para apresentação da DIPJ 2010, o que ocorrer primeiro.
A IN RFB 1.182/11 desvinculou o prazo de apresentação do Fcont (ano-calendário de 2009) da apresentação da DIPJ, ao trazer a seguinte redação:
Parágrafo único. Os dados a que se refere o art. 1º, relativos ao ano-calendário de 2009, poderão ser retificados até a apresentação dos dados referentes ao ano-calendário 2010.” (NR)
RETIFICAÇÃO PED-FCONT
PERSPECTIVAS PARA O ANOCALENDÁRIO 2013
Promessa
Dezembro 2011
PERSPECTIVAS PARA O ANOCALENDÁRIO 2013
Noticias sitio Sped – ECD
homologada não entra em
produção
PERSPECTIVAS PARA O ANOCALENDÁRIO 2013
PERSPECTIVAS PARA O ANOCALENDÁRIO 2013
e-Lalur – Vigência
em 2013 Instrução Normativa RFB nº 1.249, de 17 de fevereiro de 2012 DOU de 24.2.2012
Altera a Instrução Normativa RFB nº 989, de 22 de dezembro de 2009, que institui o Livro Eletrônico de Escrituração e Apuração do Imposto sobre a Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido da Pessoa Jurídica Tributada pelo Lucro Real (e-Lalur).
Art. 1º Os arts. 4º e 8º da Instrução Normativa RFB nº 989, de 22 de dezembro de 2009, passam a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 4º ....................................................................................
§ 1º A obrigatoriedade de que trata o caput terá início a partir do ano-calendário 2013.
PERSPECTIVAS PARA O ANOCALENDÁRIO 2013
PERSPECTIVAS PARA O ANOCALENDÁRIO 2013
IFRS - Visão da RFB
(Seminário)
Objetivo:
Apresentar a proposta de alteração da
Lei das S/A que visa possibilitar o fim do
Regime Tributário de Transição (RTT).
PERSPECTIVAS PARA O ANOCALENDÁRIO 2013
IFRS - Visão da RFB
(Seminário)
Limitações do modelo convergência/RTT:
• Baseado em legislação revogada
• Legalidade
• Anterioridade
PERSPECTIVAS PARA O ANOCALENDÁRIO 2013
PERSPECTIVAS PARA O ANOCALENDÁRIO 2013
OBRIGADO!
Márcio Tonelli
(mtonelli.consultoria@gmail.com)
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