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Volume 18, Número 1
ISSN 2447-2131 João Pessoa, 2018
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SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM: APLICABILIDADE DA PRÁTICA NA
CLÍNICA MÉDICA DE UM HOSPITAL DO INTERIOR Páginas 379 a 396
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SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM:
APLICABILIDADE DA PRÁTICA NA CLÍNICA MÉDICA DE UM HOSPITAL
DO INTERIOR
Aline Kedma Marques Lima1
Kamila Nethielly Souza Leite2
Rosa Martha Ventura Nunes3
Talícia Maria Alves Benício4
RESUMO: As teorias de enfermagem servem como referencial
teórico/metodológico/prático aos enfermeiros, de investigações e assistência no âmbito
da profissão, considerando que a responsabilidade do cuidar exige que as decisões sobre
as intervenções propostas sejam fundamentadas na avaliação do estado de saúde do
indivíduo. É um método que oferece subsídios para a melhoria da assistência de
enfermagem. O estudo tem como objetivo avaliar a Sistematização Assistência de
Enfermagem (SAE), na Teoria e na Prática da Clinica Médica, comparando a
aplicabilidade na prática hospitalar e a teoria proposta. Trata-se de um estudo
exploratório-descritivo com abordagem quantitativa e qualitativa, a população é
composta pelos enfermeiros e técnicos de enfermagem que atuam na Clínica medica do
Hospital Regional Emília Câmara, em número de 27 técnicos e enfermeiros. Os dados
apresentam as informações referentes às características sociodemográficos dos
profissionais de enfermagem, dos vinte técnicos de enfermagem todos são unanimes em
1 Graduanda em Enfermagem pelas Faculdades Integradas de Patos. E-mail:
akmllima@hotmail.com 2 Enfermeira. Docente das Faculdades Integradas de Patos. Mestre em Enfermagem pela
Universidade Federal da Paraíba. Doutoranda em Pesquisa em Cirurgia pela FCMSCSP. E-mail:
ka_mila.n@hotmail.com 3 Enfermeira. Docente das Faculdades Integradas de Patos. Mestre em Ciências da Saúde pela
FCMSCSP. E-mail: rosamarthaventura@hotmail.com 4 Médica Veterinária. Docente das Faculdades Integradas de Patos. Mestre em Medicina
Veterinária pela Universidade Federal de Campina Grande. Doutoranda em Medicina
Veterinária pela UFCG. E-mail: proftaliciabenicio@gmail.com
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suas colocações: Organização e qualidade de vida; plano assistencial; organização do
fluxo de pacientes; responsabilidade profissional; elo entre paciente e profissional;
compromisso para o bem estar biopsicossocial. Dos sete enfermeiros na avaliação da
assistência de enfermagem um refere-se a uma boa conquista cientificamente, mas, que
na prática e realidade profissional diária, serve apenas burocraticamente, pois não existe
uma avaliação adequada para o plano de cuidados. Já seis concordam com uma eventual
mudança com a SAE. Quando se confronta a teoria versus prática da sistematização nota-
se uma grande diferença de realidade. Dessa forma nota-se que os enfermeiros
pesquisados conhecem e acreditam na importância da SAE para a melhoria do cuidado.
Apesar dos técnicos de enfermagem não realizarem as cinco etapas de forma integral,
durante toda pesquisa é nítida a insatisfação dos profissionais perante as condições de
trabalho, o que interfere diretamente na qualidade de cuidados prestados.
Palavras-chave: Sistematização da Assistência de Enfermagem. Prática hospitalar.
Teoria.
ABSTRACT: Nursing theories serve as a theoretical / methodological / practical
reference to nurses, of research and assistance within the profession, considering that the
responsibility of care requires that the decisions about the interventions proposed are
based on the evaluation of the health status of the individual. It is a method that provides
subsidies for the improvement of nursing care. The aim of this study was to evaluate the
Nursing Assistance Systematization (SAE), in the Theory and Practice of the Medical
Clinic, comparing the applicability in the hospital practice and the proposed theory. This
is an exploratory-descriptive study with a quantitative and qualitative approach, the
population is composed of nurses and nursing technicians who work in the Medical Clinic
of the Hospital Regional Emília Câmara, in number of 27 technicians and nurses. The
data present the information regarding the sociodemographic characteristics of nursing
professionals, of the twenty nursing technicians, all of whom are unanimous in their
positions: Risk classification; Organization and quality of life; Health care plan;
Organization of patient flow; Professional responsibility; Link between patient and
professional; Commitment to biopsychosocial well-being. Of the seven nurses in the
assessment of nursing care one refers to a good achievement scientifically but, which in
practice and daily professional reality, serves only bureaucratically, as there is no
adequate assessment for the care plan. Six already agree with a possible change with SAE.
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When confronted with the theory versus practice of systematization one notices a great
difference of reality. In this way, the nurses researched know and believe in the
importance of SAE for the improvement of care. Although nursing technicians do not
carry out the five steps in an integral way, during all research the professionals'
dissatisfaction with the working conditions is clear, which directly interferes with the
quality of care provided.
Keywords: SAE - Systematization of Nursing Assistance. Hospital practice. Theory.
INTRODUÇÃO
A utilização da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), pelo
enfermeiro, propicia o desenvolvimento de um atendimento individualizado e com
intervenções satisfatórias, o que garante a continuidade da assistência ao cliente, nos
serviços de saúde. Portanto, a SAE é um método que organiza e qualifica o trabalho do
enfermeiro (SILVA; GARANHANI; GUARIENTE, 2014).
Para implementação da SAE são necessárias habilidades assistenciais e gerenciais,
uma vez que esta metodologia representa uma revolução na forma de prestar os serviços
de saúde, implicando a reorganização de recursos físicos, humanos e administrativos,
além de ser uma nova forma de executar o cuidado, à luz de uma Teoria de Enfermagem,
favorecendo uma nova direção às ações dos enfermeiros (SANTANA, et al., 2016).
As teorias de enfermagem foram elaboradas para explicitarem a complexidade e
multiplicidade dos fenômenos presentes no campo da saúde e, também, para servirem
como referencial teórico/metodológico/prático aos enfermeiros que se dedicam à
construção de conhecimentos, ao desenvolvimento de investigações e à assistência no
âmbito da profissão (SCHAURICH; CROSSETTI, 2010).
Considerando que a responsabilidade do cuidar exige que as decisões sobre as
intervenções propostas sejam fundamentadas na avaliação do estado de saúde do
indivíduo, a sistematização é, em qualquer circunstância, primordial às suas ações, uma
vez que se trata de um método eficiente de organização do pensamento para a tomada de
decisões e consequente possibilidade de solução dos problemas detectados (PEREIRA;
STUCHI; ARREGUY-SENA, 2010).
É um método que permite gerar uma fonte de conhecimento atual sobre o
problema e determinar se o conhecimento é válido para ser transferido para a prática; a
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construção da revisão integrativa deve seguir padrões de rigor metodológico, os quais
possibilitarão, ao leitor, identificar as características dos estudos analisados e oferecer
subsídios para o avanço da enfermagem (ALCAL; ROSSI; GALVÃO, 2009).
Assim, as oito funções da teoria de enfermagem do déficit de autocuidado são:
definir que termos referentes ao ser humano são mais adequados à enfermagem; destacar
o enfoque de enfermagem mais adequado; estabelecer uma linguagem própria; definir
limites para orientar o pensamento, a prática, a investigação e a educação; reduzir a carga
cognitiva, proporcionando subsídios à razão para receber informações e permitir às
pessoas categorizar conceitos de forma a relacionar insights sobre características de
situações concretas de enfermagem; permitir inferências sobre as articulações da
enfermagem com outros domínios da atividade humana; gerar nos estudantes e nos
enfermeiros um estilo de pensamento e comunicação padronizados; e inserir os
enfermeiros no âmbito acadêmico (PIMPÃO et al., 2010).
O papel do enfermeiro e sua função são diferenciados de acordo com a área de
atuação do profissional, cargo na instituição e cenário de prática. No cenário brasileiro,
poucas instituições de ensino superior proporcionam formação nesta área acadêmica. Um
dos exemplos de diversidade é, por exemplo, a questão do transplante em que há
necessidade desses profissionais examinem continuamente sua prática profissional,
buscando maneiras de melhorar a assistência de enfermagem prestada a essa clientela
(MENDES et al., 2012).
A SAE deve ser introduzida na assistência de qualidade é necessário a
Humanização que começou a ser discutida mais amplamente a partir de 2003, com a
criação da Política Nacional de Humanização (Humaniza SUS), visando à implementação
de estratégias que viabilizassem o contato humano entre profissionais da Saúde e
usuários, dos profissionais entre si, e do hospital com a comunidade, proporcionando
qualidade, resolutividade e eficácia na atenção à saúde e difundindo uma nova
filosofia de humanização na rede hospitalar credenciada pelo Sistema Único de Saúde
(SUS) (MORAES et al., 2009).
O atendimento na maioria dos serviços de saúde reflete uma demanda
considerável de pacientes insatisfeitos com a qualidade dos atendimentos ofertados ao
público. Logo, isso deve contribuir para que os próximos acadêmicos tenham uma
excelente fonte de pesquisa, tanto quanto os profissionais de enfermagem contemplem a
população com uma assistência de qualidade, e a própria população em contrapartida
compreenda que a enfermagem está comprometida em ofertar esses serviços com presteza
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e muita dedicação, uma vez que temos em mente um lema mais do que merecido: “A arte
do Cuidar” (CHERNICHARO; SILVA; FERREIRA, 2012).
Ainda segundo os mesmos autores, o comprometimento com a assistência,
qualidade e humanização nos atendimentos independente de qual pessoa assistir, tornar
esse estudo enriquecedor para todos que tiverem acesso, pois compete aos profissionais
da enfermagem unificar o conhecimento teórico e prático bem assistido a cada ser
individualizado, almejando qualidade e satisfação da clientela.
A enfermagem diferencia-se das outras profissões com tanta destreza, diversidade
de ocupações: assistência, na coordenação de setores, na gestão, na educação, entre
outros, que muitas vezes proporcionam um determinado desconforto de alguns
profissionais da área da saúde. Sabemos que muitas vezes há julgamentos dos
profissionais de enfermagem, por várias situações que aparecem em redes sociais,
revistas, jornais, etc. No entanto, é a enfermagem que a população busca para resolver
seus problemas de saúde, sendo a equipe da saúde com um maior suporte em todos os
sentidos, desde a admissão de um paciente até sua alta hospitalar. Com a implantação e a
prática da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é adquirida a identidade
do profissional enfermeiro. A arte do cuidar não é apenas mito, é uma realidade de
profissionais que disponibilizam tempo, paciência, respeito, tolerância e, acima de tudo,
amor à profissão e aos seres humanos.
Com base em tais pressupostos, questiona-se: Será que a SAE está sendo aplicada
na prática hospitalar? A sistematização da assistência é válida diante de tantas
dificuldades existentes na enfermagem? Os objetivos desse estudo foram: Desvelar a
sistematização assistência de enfermagem na prática da clínica médica e mostrar a SAE
aplicada na prática hospitalar.
METODOLOGIA
Trata-se de um estudo exploratório-descritivo com abordagem quantitativa e
qualitativa. Os estudos descritivo-exploratórios são pesquisas que coletam descrições
detalhadas de variáveis, utilizam os dados para justificar e avaliar as condições e práticas
existentes ou sugerir planos para melhorar a atuação profissional na atenção à saúde
(LOBIONDO-WOOD; HABER, 2001; MINAYO, 2006).
A população é composta pelos enfermeiros e técnicos de enfermagem que atuam
na clínica medica do Hospital Regional Emília Câmara, em número de 27 técnicos e
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enfermeiros. A amostra foi com os 27 profissionais, sendo 20 técnicos e 7 enfermeiros
que aceitaram participar da pesquisa e que seguiram os seguintes critérios de inclusão:
Ser enfermeiro e técnico de enfermagem; ter no mínimo seis meses de atuação no setor.
E, como critérios de exclusão: aqueles profissionais que não fazem parte do setor da
clínica médica.
A pesquisa foi aprovada pelo comitê de ética e tem o CAAE: 64091517.6.0000.51.
Os participantes foram informados quanto ao objetivo do estudo, bem como sobre a
garantia do sigilo das informações prestadas no ato da entrevista. Após receberem todas
as informações sobre os objetivos da pesquisa, os mesmos para participarem do estudo,
assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido – TCLE.
Os possíveis riscos do estudo foram moderados, como: desconforto psicológico
ao responder o questionário, porém foram amenizados a partir de uma conversa com os
entrevistados, pausando a coleta e mostrando os benefícios. Entre os benefícios, os dados
desse estudo contribuir para melhorar a assistência de enfermagem no referido Hospital,
com o intuito de orientar os enfermeiros do setor, como utilizar a SAE de forma correta.
Foi utilizado como instrumento de coleta de dados, um questionário estruturado
previamente elaborado pela autora, contendo questões objetivas e subjetivas. O mesmo
foi composto por dados socioeconômicos e demográficos, na primeira parte, e na segunda
os dados referentes ao objetivo do estudo. Os dados foram coletados no período de abril
e maio de 2017. Os dados coletados foram expostos em tabelas e quadros. A pesquisa foi
realizada levando em consideração os aspectos éticos em pesquisa envolvendo seres
humanos assegurando total sigilo das informações individuais colhidas, preconizados
pela Resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde (BRASIL, 2012).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os dados da tabela 1 apresentam as informações referentes as características
sociodemográficas dos profissionais de enfermagem: os resultados mostram que dos 7
enfermeiros, 5 (71,4%) têm idade entre 29 e 31 anos, 2 (28,6%) têm a idade entre 32 e
41. Dos 20 técnicos de enfermagem: 7 (35%) têm a idade entre 29 e 31 anos, 6 (30%) têm
a idade entre 32 e 41 anos, e 7 (35%) têm idade entre 41 e 55 anos. Em uma média geral,
44,4% dos profissionais apresentam faixa etária entre 29 e 31 anos, 29,62% têm 32 e 41
anos e 25,9% apresentam idade entre 41 e 55 anos. Em relação ao gênero, 7 (100%) são
enfermeiras e 17 (85%) dos técnicos de enfermagem são também do sexo feminino.
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Os dados condizem com outra pesquisa realizada em uma unidade hospitalar de
saúde no Município de Ribeirão Preto, SP, onde a média entre as idades foi de 35 anos,
variando entre 28 e 56 anos. Em relação ao gênero, 91,6% dos profissionais eram do sexo
feminino (PINTO et al, 2012).
No que se diz respeito ao estado civil dos profissionais entrevistados os dados
mostram: 9 (45%) solteiros, 7 (35%) casados, 3 (15%) divorciados. Esses dados se
mostram diferentes dos resultados de outras pesquisas. Em uma coleta realizada em uma
unidade de saúde do Mato Grosso, a maioria dos profissionais disseram estarem casados
(49,4%) e (36,7%) declararam serem solteiros e 5,1% disseram estarem divorciados
(CÔRREA et al, 2012).
Em contrapartida outra pesquisa realizada com a equipe de enfermagem em um
ambulatório de um hospital universitário aponta que: 46,67% dos profissionais estavam
casados, 33,33% dos enfermeiros eram solteiros, 10% estavam divorciados e outros 10%
em união estável, mostraram resultados diferentes desse estudo (SOUZA; TEIXEIRA,
2015).
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Tabela 1 – Caracterização da amostra quanto à: Dados demográficos. Enfermeiro (Enf.)
n =7 e Técnicos de enfermagem (tec.) n=20. Afogados da Ingazeira-PE, 2017.
Faixa etária Enf. (%) Tec. (%)
De 29 a 31 anos 5 (71,4%) 7 (35%)
32 a 41 anos 2 ( 28,6%) 6 (30%)
De 41 a 55 anos 7 (35%)
Gênero:
Feminino
Masculino
7 (100%)
17(85%)
3 (15%)
Estado civil:
Solteiro (a)
Casado (a)
Divorciado (a)
Viúvo (a)
4 ( 57,1%)
3 ( 42,9%)
9 (45%)
7 (35%)
3 (15%)
Vínculo empregatício:
Efetivo
Contratado
1 (14,3%)
6 (85,7%)
10 (50%)
10 (50%)
Tempo de Trabalho na
Instituição:
De 1 ano à 3 anos
De 2 à 5 anos
5 à 10 anos
De 10 à 37 anos
4 (57,1%)
3 (42,9%)
15 (75%)
5 (25%)
Fonte: Dados da pesquisa, 2017.
O quadro 1, a seguir, mostra o conhecimentos dos técnicos e enfermeiros acerca
da aplicação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE). E, de acordo com
Chaves (2009), as etapas do processo de enfermagem são definidas como: investigação,
diagnóstico, planejamento, implementação e avaliação. Os profissionais de enfermagem
(enfermeiros, técnicos, auxiliares) são os principais responsáveis pela execução da
sistematização da assistência de enfermagem. Técnicos e auxiliares participam da SAE
atuando na assistência direta ao paciente, realizando as prescrições do enfermeiro e
registrando todos os cuidados prestados (PENEDO; SPIRI, 2014).
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Quadro 1- Etapas da Sistematização da Assistência de Enfermagem. Enfermeiro (Enf.)
n =7 e Técnicos de enfermagem (tec.) n=20. Afogados da Ingazeira-PE, 2017.
Etapas da
Sistematização
Enf. (número) Tec. (número)
Aplicação de algumas
etapas da sistematização
da assistência de
enfermagem
- Repasse de plantão,
visita a paciente e
preenchimento da SAE,
- Orientações sobre os
tipos de parto,
Amamentação.
(1 enfermeiro)
-Expressam trabalhar com
três etapas, das 5 etapas da
SAE: Coleta de dados,
implementação e
avaliação.
(19 respostas)
Aplicação das cinco
etapas do da
sistematização da
assistência
- Coleta de dados,
- Diagnóstico de
enfermagem,
- Planejamento de
enfermagem,
-Implementação,
- Resultados esperados.
(6 respostas)
- Relatam trabalhar com
diagnóstico (20 respostas)
- Relatam trabalhar com
planejamento de
enfermagem.
(17 respostas)
Fonte: Dados da pesquisa, 2017.
De acordo com os apresentados no quadro 1, verifica-se que 6 (85,7%) dos
enfermeiros conhecem as cinco etapas do processo de enfermagem. Enquanto 19 (95%)
dos técnicos de enfermagem relataram trabalhar com apenas três etapas da sistematização
(Coleta de dados, Implementação e avaliação), 20 (100%) afirmaram realizar o
diagnóstico de enfermagem e 17 (85%) afirmaram trabalhar com planejamento de
enfermagem. Este resultado também foi encontrado na pesquisa de (BARBOSA, et al,
2015). Sobre a importância da SAE em hemodiálise, com 3 enfermeiros, onde a maioria
dos profissionais apresentavam conhecimento sobre a SAE.
Alguns autores consideram o diagnóstico de enfermagem como uma das etapas
mais difíceis e que causa várias discordâncias na sua prática. Segundo a literatura, os
enfermeiros encontram grandes dificuldades durante a implementação da mesma (SILVA
et al, 2011). Mesmo assim, nessa pesquisa foi possível verificar o compromisso da equipe
pesquisada em realizar o diagnóstico de enfermagem.
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De acordo com o Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), para se
desenvolver a SAE, o enfermeiro deverá realizar as cinco etapas corretamente: histórico,
exame físico, diagnóstico, prescrição e evolução de enfermagem. Deve ser realizado em
toda e qualquer instituição pública ou privada, e registrada no prontuário do usuário
(Resolução COFEN-272/2002). Em relação a essa abordagem, os profissionais devem
seguir rigorosamente as etapas da SAE, para que se possa afirmar que a mesma foi
implantada de fato, quando o contrário, a sistematização ficará incompleta e até mesmo
irreal (SANTOS, 2014).
Tabela 2- Caracterização da amostra quanto à: A importância da SAE na instituição.
Enfermeiro (Enf.) n =7 e Técnicos de enfermagem (tec.) n=20. Afogados da Ingazeira-
PE, 2017.
Variáveis Enfer. (%) Téc. (%)
Facilita em uma
melhor assistência
designada ao paciente.
7 (100%) 20 (100%)
Determina que o
profissional cumpra
ordens de múltiplos
setores.
6 (85,7%) 5 (25%)
Organiza a assistência
com maior qualidade
no atendimento.
7 (100%) 19 (95%)
Refere-se ao
profissional
descomprometido com
a assistência.
0 1 (5%)
Fonte: Dados da pesquisa, 2017.
Os dados da tabela 2 mostram que, os 7 (100%) enfermeiros e 20 (100%) dos
técnicos de enfermagem acreditam que a SAE melhora a assistência designada ao
paciente; 6 (85,7%) dos enfermeiros e 5 (25%) dos técnicos afirmam que a SAE determina
que o profissional cumpra ordens de múltiplos setores; 7 (100%) dos enfermeiros e 19
(95%) dos técnicos acreditam que a SAE organiza a assistência com maior qualidade no
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atendimento e apenas um técnico de enfermagem 1 (5%) refere-se ao profissional
descomprometido com a assistência.
Os dados colhidos condizem com outra pesquisa realizada por Silva et al. (2011)
no Hospital da Restauração em Recife-PE, em que 92% dos profissionais concordavam
que o enfermeiro deveria trabalhar com a SAE devido a melhoria na qualidade da
assistência e a promoção da autonomia ao profissional.
Assim como é mostrado na literatura, pode-se observar uma valorização por parte
dos profissionais de enfermagem quanto a necessidade de sistematizar o cuidado,
funcionando como um elemento motivador, preocupando-se não apenas com o
cumprimento das atividades na garantia assistencial, como também nas vantagens que a
SAE pode oferecer ao paciente e à equipe de enfermagem (SOARES et al, 2015).
Tabela 3- Caracterização da amostra quanto à: Desejo das categorias de enfermagem na
carreira profissional. Enfermeiro (Enf.) n =7 e Técnicos de enfermagem (tec.) n=20.
Afogados da Ingazeira-PE, 2017.
Variáveis Enfer. (%) Téc. (%)
Mudar o código de
ética dos profissionais
de enfermagem.
Ser reconhecido por
sua capacidade
profissional
2 (28,6%) 3 (15%)
Atuar apenas em
instituições
filantrópicas
1 (5%)
Regularizar um piso
salarial de acordo com
o previsto em lei
7 (100%) 16 (80%)
Fonte: Dados da pesquisa, 2017.
Mediante o desejo das categorias de enfermagem na carreira profissional expostas
na tabela 3, dos 7 enfermeiros, 2 (28%) desejam serem reconhecidos por sua capacidade
profissional, 7 (100%) desejam a regularização do piso salarial como previsto em lei. Dos
20 técnicos de enfermagem: 3 (15%) desejam serem reconhecidos por sua capacidade
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profissional, 1(5%) atuar apenas em instituições filantrópicas, 16 (80%) deseja a
regularização do piso salarial como previsto em lei.
Em uma pesquisa realizada por Alvim et al (2016), com profissionais de
enfermagem de um hospital privado de Belo Horizonte-MG, notou-se também a
insatisfação dos profissionais em relação ao piso salarial, 100% da amostra relataram que
a Enfermagem é uma profissão sem retorno financeiro e que desejariam o reajuste no piso
salarial, assim não seria necessário terem vários empregos para suprir as necessidades
financeiras.
O desejo do reajuste salarial é referenciada pela maioria dos profissionais de
enfermagem. Uma remuneração financeira digna motiva o profissional e
consequentemente o trabalho oferecido será de qualidade. O trabalhador assume um papel
de reconhecimento pelas ações por ele desenvolvidas (AMARAL; RIBEIRO; PAIXÃO,
2015).
A categoria da enfermagem necessita de melhorias trabalhistas assim como de
melhorias salariais, no entanto, o que se ver é apenas um amontoado de propostas de
alguns políticos que reivindicam essas melhorias, e infelizmente ainda permanece apenas
no papel. É visível a insatisfação dos profissionais de enfermagem nesse estudo, mediante
os salários e as condições que são insignificantes.
Embora exista na Lei 4924/09, do deputado Mauro Nazif (PSB-RO), que fixa o
piso salarial de enfermeiros em R$ 4.650 e de técnicos de enfermagem em 70% do piso
(R$ 3.255), em vez dos 50% previstos no projeto original, isso não acontece na realidade
prática com esse montante, apesar de que indiretamente temos em parte a
responsabilidade do não cumprimento da lei no território nacional devido ao quadro
político e social existente e a falta de esclarecimentos e exigências dessa classe de
profissionais e da sociedade.
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Quadro 2- Avaliação da assistência de enfermagem com a implantação da SAE no seu
local de trabalho. Enfermeiro (Enf.) n =7 e Técnicos de enfermagem (tec.) n=20.
Afogados da Ingazeira-PE, 2017.
Assistência de
Enfermagem: Avaliação
Enf. (número) Tec. (número)
Avaliação 1
- Refere-se a uma boa
conquista
cientificamente, mas, que
na prática e realidade
profissional diária, serve
apenas
burocraticamente, pois
não existe uma avaliação
adequada para o plano
de cuidados, ou observa
algo que foi elaborado
de acordo com a SAE.
(1 resposta).
-Classificação de risco;
-Organização e qualidade de
vida;
-Plano assistencial;
-Organização do fluxo de
pacientes;
-Responsabilidade
profissional;
-Elo entre paciente e
profissional;
-Compromisso para o bem
estar bio-psiquo-social. (20
respostas)
Avaliação 2
- Concordam com uma
eventual mudança de
acordo com o
comprometimento da
equipe em referencia a
SAE – Sistematização da
Assistência de
Enfermagem, porém, de
forma vagarosa, mas que
ajudará na organização
dos serviços tanto quanto
na qualidade e
humanização do
atendimento. (6
respostas)
Fonte: Dados da pesquisa, 2017.
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De acordo com o quadro 2, do total de sete enfermeiros na avaliação da assistência
de enfermagem um refere-se a uma boa conquista cientificamente, mas, que na prática e
na realidade profissional diária, serve apenas burocraticamente, pois não existe uma
avaliação adequada para o plano de cuidados. Já seis concordam com uma eventual
mudança com a SAE. Dos vintes técnicos de enfermagem todos são unânimes em suas
colocações: Classificação de risco; organização e qualidade de vida; plano assistencial;
organização do fluxo de pacientes; responsabilidade profissional; elo entre paciente e
profissional; compromisso para o bem estar biopsicossocial.
Quando se confronta a teoria versus prática da sistematização nota-se uma grande
diferença de realidade. A pesquisa de Silva et al (2011) mostra que a maioria dos
profissionais afirmam que a prática da SAE não é realizada de forma totalmente correta.
O principal motivo é a desmotivação profissional principalmente devido: a sobrecarga de
trabalho, condições inadequadas de serviços e problemas relacionados com condições de
trabalhos.
A literatura mostra que a sistematização da assistência ainda ocorre de forma bem
fracionada e que é necessário a reorganização desse método, principalmente investindo
na educação permanente dos profissionais de enfermagem, para melhorar a qualidade da
assistência prestada aos usuários (SANTOS, 2014).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A sistematização da assistência de enfermagem (SAE) é um método utilizado
pelos profissionais de enfermagem que permite diagnosticar as necessidades da clientela,
fazer a prescrição de cuidados adequadamente e atende-los individualmente.
Dessa forma nota-se que os enfermeiros colaboradores conhecem e acreditam na
importância da SAE para a melhoria do cuidado. Apesar dos técnicos de enfermagem não
realizarem as cinco etapas de forma integral. Os profissionais desejam mudanças quanto
a valorização profissional e o reajuste no piso salarial, como é previsto por lei. Além
disso, foi possível notar a insatisfação dos profissionais perante as condições de trabalho
o que interfere diretamente na qualidade de cuidados prestados. Pode-se verificar a
dificuldade em encontrar na literatura publicações voltadas para esse tema.
Logo, essa pesquisa poderá subsidiar novos estudos acerca dessa temática pouco
comentada e discutida, já que a sistematização da assistência é uma disciplina e a base
para formação dos estudantes de graduação de enfermagem. Uma base teórica,
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atualização e compromisso dos graduandos (futuros enfermeiros) e dos profissionais que
estão do mercado de trabalho há muitos anos é imprescindível para uma assistência de
qualidade. As instituições de saúde deveriam investir na formação continuada dos
profissionais mostrando a importância de empregar todas as etapas da sistematização.
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