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Sobre a entrega:
A lista estará disponível na copiadora parceira do SESI. As questões deverão ser respondidas no
caderno ou folha avulsa e as respostas apresentadas à professora da disciplina de acordo com as
seguintes datas:
2º1: 16/05/18
2º2: 18/05/18
2º3: 17/05/18
2º4: 16/05/18
2º5: 17/05/18
OBS.: Valor da lista: de 0 a 10 pontos.
Questão 01 - Qual é o problema do lixo?
Todos temos ouvido falar muito que o lixo é um problema. Mas ao cidadão comum parece que o
problema do lixo só existe quando há interrupção na coleta do lixo e os lixeiros deixam de passar na
sua porta. [...]
O lixo, como os demais problemas ambientais, tornou-se uma questão que excede à capacidade dos
órgãos governamentais e necessita da participação da sociedade para sua solução. [...] É necessária
a colaboração de todos para que esse problema seja amenizado.
Texto disponível em: <http://www.institutogea.org.br/oproblemadolixo.html>.
Acesso em: 25 abr. 2017. (Fragmento).
Sobre o tema do texto, explique o(s) efeito(s) de sentido(s) estabelecido(s) nas seguintes
proposições:
À sociedade foi requerida a solução do problema do lixo.
E
A sociedade foi requerida na solução do problema do lixo
Questão 2 - Releia o trecho:
8. Comentarista de cultura digital
Acredita-se que o sucesso de redes sociais de apelo visual, como Instagram e Pinterest, mostre que
as novas gerações se engajam cada vez mais com a cultura por meio de imagens. Por isso, será
necessário ter alguém que transforme cultura e artes em imagens, além de adaptar a cultura de
marcas a essa nova realidade.
Como se explica o uso do presente do subjuntivo nesse trecho?
Questão 3 - Leia o excerto do romance “Memórias de um Sargento de Milícias”, de Manuel
Antônio de Almeida (1831-1861).
Era no tempo do rei.
Uma das quatro esquinas que formam as ruas do Ouvidor e da Quitanda, cortando-se
mutuamente, chamava-se nesse tempo – O canto dos meirinhos1 –; e bem lhe assentava o
nome, porque era aí o lugar de encontro favorito de todos os indivíduos dessa classe (que
gozava então de não pequena consideração). [...]
Mas voltemos à esquina. Quem passasse por aí em qualquer dia útil dessa abençoada época
veria sentado em assentos baixos, então usados, de couro, e que se denominavam – cadeiras de
campanha – um grupo mais ou menos numeroso dessa nobre gente conversando pacificamente
em tudo sobre que era lícito conversar: na vida dos fidalgos, nas notícias do Reino e nas
astúcias policiais do Vidigal. Entre os termos que formavam essa equação meirinhal pregada na
esquina havia uma quantidade constante, era o Leonardo-Pataca. Chamavam assim a uma
rotunda e gordíssima personagem de cabelos brancos e carão avermelhado, que era o decano da
corporação, o mais antigo dos meirinhos que viviam nesse tempo. A velhice tinha-o tornado
moleirão e pachorrento; com sua vagareza atrasava o negócio das partes; não o procuravam; e
por isso jamais saía da esquina; passava ali os dias sentado na sua cadeira, com as pernas
estendidas e o queixo apoiado sobre uma grossa bengala, que depois dos cinquenta era a sua
infalível companhia. Do hábito que tinha de queixar-se a todo o instante de que só pagassem
por sua citação a módica quantia de 320 réis, lhe viera o apelido que juntavam ao seu nome.
Sua história tem pouca coisa de notável. Fora Leonardo algibebe2 em Lisboa, sua pátria;
aborrecera-se porém do negócio, e viera ao Brasil. Aqui chegando, não se sabe por proteção de
quem, alcançou o emprego de que o vemos empossado, e que exercia, como dissemos, desde
tempos remotos. Mas viera com ele no mesmo navio, não sei fazer o quê, uma certa Maria da
hortaliça, quitandeira das praças de Lisboa, saloia3 rochonchuda e bonitota. O Leonardo,
fazendo-se-lhe justiça, não era nesse tempo de sua mocidade mal apessoado, e sobretudo era
maganão4.
1 meirinho: espécie de oficial de justiça.
2 algibebe: mascate, vendedor ambulante.
3 saloia: aldeã das imediações de Lisboa.
4 maganão: brincalhão, jovial, folgazão, divertido.
(Memórias de um sargento de milícias, 2003.)
Identifique os referentes dos pronomes destacados no segundo e no quarto parágrafos do
excerto (complete o quadro abaixo).
Questão 4 – Observe o texto a seguir:
Disponível em: <http://lojacomunicacao.com/#/piaui-blogs/>.
Acesso em: 7 fev. 2015.
O anúncio publicitário, produzido por uma revista para divulgar seus blogs, dialoga com outro
texto. Considerando essa informação,
a) indique que texto é esse e explique o processo de intertextualidade que se estabelece entre
ele e o anúncio publicitário.
b) explique de que maneira a linguagem não verbal do anúncio publicitário contribui com o
diálogo estabelecido entre os dois textos.
Questão 5 – Leia o texto a seguir:
(Henfil. A volta do Fradim: uma antologia histórica: charges, 1994.)
Tomando como referência o sistema ortográfico, explique por que o cartunista Henfil, ao
aportuguesar, com intenção irônica, a expressão inglesa my brother, colocou o acento agudo em
Bróder.
Questão 6 - Leia a seguinte mensagem publicitária, referente a carros, e responda ao que se pede:
POTÊNCIA, ROBUSTEZ E TRAÇÃO 4WD. PORQUE TEM LUGARES QUE SÓ COM
ESPÍRITO DE AVENTURA VOCÊ NÃO CHEGA.
a) A mensagem está redigida de acordo com a norma padrão da língua escrita? Se você julga
que sim, justifique; se acha que não, reescreva o texto, adaptando-o à referida norma.
b) Se a palavra “só” fosse excluída do texto, o sentido seria alterado? Justifique sua resposta.
Questão 7 - Observe a charge abaixo:
<http://www.cibelesantos.com.br>
Agora, responda:
a) Qual é a temática principal da charge acima?
b) Quais são os elementos verbais e não-verbais utilizados na charge para construir o seu
significado? Justifique sua resposta por menção direta a esses elementos.
Questão 8 (92070) - (UERJ/2011/2ª Fase)
<http://edmacieljr.blogspot.com>
A pergunta da personagem Mafalda, no segundo quadrinho, inicia-se com a palavra “então”, que
estabelece uma relação de sentido com a situação anterior.
Identifique a relação de sentido estabelecida e reescreva a pergunta, substituindo o vocábulo
“então” por outro conectivo.
Questão 9 – Leia o texto:
Rodrigo conduziu o velho até o leito, apagou a luz do candeeiro e saiu, dirigindo-se ao quarto
de Ângelo. Encontrou-o deitado, os cabelos sobre os travesseiros, as mãos crispadas, apertando as
cobertas. No assoalho – pois estava no quarto que fora de Elisa – ao pé da cama, viu o resto de
leite no copo, pedaços de biscoitos. (...)
Paulino Duarte, a fisionomia imóvel, sentia vontade de abrir os olhos, arrancá-los com as
unhas, na ânsia de destruir aquelas criaturas. Esgotado, os mortos existindo dentro dele, vivos nas
trevas, chegara assim à casa da fazenda. Percebera as palavras de Ângelo, roucas, sem nexo, e a
voz de Rodrigo. Sentiu os filhos tirando-lhe as botas, mudando-lhe a roupa.
Agora, depois que perguntara a Rodrigo pelo estado de Ângelo, e recebera a resposta, sentia-se
desconcertado. Pacientemente, desfazendo a crispação dos dedos, procurou idealizar como seria a
sua vida no futuro, como aceitaria aquelas trevas. Quase alegre, pensou naquele fim, naquela
cegueira, como um consolo. Sim, do mesmo modo que certos prisioneiros acabam amando os ferros
da prisão, ele também, forçado pelo tempo, acabaria por amá-la. Amá-la? – e todo ele tremeu,
agitado, ao peso daquela palavra. Como amá-la, se ela o enfraquecia, transformava-o em uma
presa dos mortos, em uma inutilidade para os vivos?
(Adonias Filho, Os servos da morte.)
a) Comparando as formas verbais perguntara e recebera com procurou e pensou, do terceiro
parágrafo, nomeie os tempos em que estão flexionadas e comente a diferença de função desses
tempos, no contexto.
b) Explique em que são distintas as formas sentia e sentiu, no segundo parágrafo, quanto à
duração do processo.
Questão 10 – Leia o texto:
“Mundo, mundo, vasto mundo, se eu me chamasse Raimundo, seria uma rima, não uma
solução.” Os versos de Drummond me desabaram na cabeça assim que saí do elevador no andar
errado, num prédio da Berrini, e dei com um piso inteiro de restaurantes; uma praça de alimentação
submersa em toneladas de concreto, no centro empresarial de São Paulo.
Então assim é o mundo – pensei –, aqui que estão as pessoas normais. As pessoas que têm
emprego, FGTS, férias remuneradas, chefes que admiram e/ou detestam, colegas com quem
competem e se comprazem, horário de almoço e happy hour, todo mundo, enfim, que sai de casa
toda manhã para trabalhar num escritório, em vez de caminhar, só, em direção a uma edícula, no
fundo do quintal.
Eu leio sobre o mundo com frequência, nos jornais. De vez em quando, leio livros sobre o
mundo. Pensando bem, estudei o mundo por cinco anos, na Faculdade de Ciências Sociais, mas
raramente vou até ele, e precisei do choque daquela praça de alimentação para dar-me conta de
quão distante nós estávamos – eu e o mundo. Para um escritor, poucas constatações podem ser mais
trágicas.
Posso me acabar de ler Shakespeare, Dostoievski, Kafka e Goethe, mas os verdadeiros
Macbeths, Ivans Karamazovs, Gregors Sansas e Faustos estão entre as máquinas de café e os
scanners, tiram fotinhos na portaria e alimentam as catracas com seus crachás. Nos 20 andares
acima daquelas bandejas, todo dia, sonhos medram ou murcham, homens competem, traem, fofocas
são discretamente difundidas, alguém entregará o que tem de mais precioso em nome de uma causa;
a glória e o fiasco espocam, das oito da manhã às sete da tarde. Como posso querer ser um escritor
se só trato com o ser humano por e-mail? Se só o vejo amistoso e calmo, no cinema ou num
restaurante, no fim de semana?
Voltei ao elevador decidido a raspar essa barbicha calculadamente desleixada, meu crachá
de escritor, que pretende dizer, ingenuamente, “não faço parte do mundo” – e arrumar um emprego
na Berrini. Pode ser de quinto auxiliar de almoxarifado ou subanalista de cafezinho, não importa. Só
preciso ter acesso ao coração do mundo. Uma vez ali dentro, ouvirei as moças falando mal do chefe
na fila do Subway, descobrirei o que planejam os jovens de terno na mesa do Súbito, verei a
felicidade do garoto do interior que acabou de ser contratado e o ódio de seu vizinho de baia, que
não foi. Depois, e só depois, poderei voltar para minha edícula e tentar escrever algo que preste.
Algo que, um dia, espero, chegue aos pés do último verso do poema de Drummond: “ Mundo,
mundo, vasto mundo, mais vasto é meu coração.”
(Antonio Prata. O Estado de S.Paulo, 31.05.2009. Adaptado)
Quanto à morfologia, explique o emprego das palavras em destaque:
a) mal em …ouvirei as moças falando mal do chefe na fila do Subway… e em – O mal é as
moças não respeitarem a ausência do chefe na fila do Subway.
b) só em … em vez de caminhar, só, em direção a uma edícula, no fundo do quintal. – e em –
Só preciso ter acesso ao coração do mundo.
Questão 11 - Assinale a alternativa incorreta:
a) Quanto à classificação, os substantivos podem ser: próprios, comuns, coletivos, concretos e
abstratos.
b) Enquanto o substantivo próprio nomeia um ser, generalizando-o, o substantivo comum nomeia
um ser, especificando-o.
c) Substantivo coletivo determina um conjunto de seres ou coisas de uma mesma espécie.
d) Na frase “Maria está com saudade”, saudade é um substantivo abstrato.
e) Na frase “Qual a imagem que você tem dela?”, a palavra imagem é um substantivo abstrato.
Questão 12 - A morfossintaxe estuda as relações entre os estudos das formas e das palavras nos
enunciados. Assim, quando falamos de classe de palavras, temos a classe de palavras que nomeia os
seres em geral.
Observe as afirmações a seguir e assinale a alternativa correta:
I. A classe de palavras de nomeia os seres em geral é a classe dos substantivos abstratos.
II. Os substantivos comuns ocorrem com maior frequência nos textos que os substantivos próprios.
III. Os substantivos coletivos são aqueles que constituem categorias gerais dos seres porque se
apresentam no plural.
a) Apenas a afirmativa I é verdadeira.
b) Apenas a afirmativa II é verdadeira.
c) Apenas as afirmativas II e III são verdadeiras.
d) Apenas a afirmativa III é verdadeira.
e) Todas as afirmativas são verdadeiras.
Questão 13 - Observe a tirinha a seguir:
Política: substantivo feminino (grego politiká). 1. Ciência do governo das nações. 2. Arte de regular
as relações de um Estado com os outros Estados. 3. Sistema particular de um governo.
a) O que a personagem Mafalda quis dizer ao relacionar a palavra “política” com um
“palavrão”? Explique.
Questão 14 – Sobre verbos, várias classificações foram discutidas em sala. A partir do trecho da
música Velha Infância, da banda Tribalistas, responda o questionamento que segue:
E a gente canta
E a gente dança
E a gente não se cansa
De ser criança
Da gente brincar
Da nossa velha infância
A palavra destacada possui uma classificação específica dentro do grupo dos verbos. Qual é essa
classificação? Escreva sua definição.
Questão 15 - Cite outros exemplos de verbos com a mesma classificação da questão anterior.
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