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SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB
FACULDADE EVANGÉLICA DO PARANÁ - FEPAR
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO EVANGÉLICO DE CURITIBA - HUEC
INSTITUTO DE PESQUISAS MÉDICAS - IPEM
FERNANDO ISSAMU TABUSHI
GASTRECTOMIA PARCIAL EM RATOS NORMAIS E EM RATOS OBESOS:
ESTUDO COMPARATIVO
Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Princípios da Cirurgia da Faculdade Evangélica do Paraná / Hospital Universitário Evangélico de Curitiba, como requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. Orientador: Paulo Afonso Nunes Nassif. Coordenador: Osvaldo Malafaia.
CURITIBA
2013
À Lie, minha querida esposa e companheira que me
acompanhou de perto em todos os minutos desta
pesquisa, dando apoio durante as dificuldades e
comemorando a cada etapa vencida.
À Fernanda e Felipe, meus filhos, acadêmicos de
Medicina, pelas horas dedicadas, ao meu lado,
durante o procedimento cirúrgico desta pesquisa.
À meus pais, Minoru e Teruco, pelo incentivo e pelas
orações.
AGRADECIMENTOS
Quero externar os meus sinceros agradecimentos,
Ao PROF. DR. OSVALDO MALAFAIA, coordenador do Curso de Pós-
Graduação em Princípios da Cirurgia da Faculdade Evangélica do Paraná.
Ao PROF. DR. PAULO AFONSO NUNES NASSIF por orientar-me com
sabedoria e paciência.
Ao PROF. DR. BENUR POLONIO, amigo e incansável pesquisador, por
estar presente e disposto a auxiliar desde o início até a conclusão deste
trabalho.
Ao PROF. DR. JOÃO CARLOS DOMINGUES REPKA pela calorosa
acolhida em seu laboratório, pela amizade e pelo auxilio e orientação em
todas as etapas desta pesquisa.
Ao PROF. DR. SERGIO OSSAMU IOSHII pela paciência e por estar ao meu
lado durante todo o estudo histológico, inclusive nos finais de semana.
À DRA MELISSA SPENA STUEBER pelo auxilio na anestesia e cuidados
pós-operatórios de todos os animais.
À PROF. DRA. CARMEN PAREDES RIBAS pelo auxilio e incentivo durante
a realização deste trabalho.
Ao PROF. DR. SERGIO LUIZ ROCHA pelo constante apoio durante a
realização das diversas fases deste trabalho.
Ao PROF. Dr. LOURENÇO TSUNETOMI HIGA, da Universidade Estadual
de Maringá (UEM) pelo incentivo e amizade.
Aos amigos DR. WANDERLEY MASSAJI IWAMOTO, DR. ALEXANDRE
LEONARDO PAULO VARNIER, DR. MAURO EIJI KONDO, DR. LUIS
AUGUSTO SOUZA, DR. CARLOS NAOZO TAKIZAWA, DR. CARLOS
ZAVADINACK, DR. CLAUDIO SPANHOL, DR. LUIZ EDUARDO SANTOS
FILHO, DR. ANTONIO HIRT, pelas palavras de conforto e apoio nos
momentos difíceis.
À DRA. GILCÉLIA MARIA PAUL KOSOP e ao Dr CESAR PAUL KOSOP do
Laboratório de Análises Clínicas Caboracy Kosop pelas dosagens
bioquímicas.
A SRA. MAIRA CECCATO, do Laboratório de Análises Clinicas Caboracy
Kosop, pela atenção especial prestada à nossa equipe.
Aos secretários e amigos BRUNO LUIZ ARIEDE, ERIKA GOMES DA ROSA
e JOÃO DE BRITO FREITAS pelo auxilio e pela paciência.
À minha secretaria SOLANGE BARRETO, cuja eficiência permitiu conciliar
trabalho e pesquisa.
Ao amigo SEIGO NAGASHIMA, pelas horas dedicadas ao meu lado,
auxiliando na leitura do colágeno.
À Prof.ª. LIZE MARI GRONKE MORATONE pela correção da Língua
Portuguesa.
À Prof.ª. MARCIA OLANDOSKI pelo auxilio e análise na interpretação de
dados.
Ao PROF. GUILHERME MARTINIUK pela correção da Língua Inglesa.
Aos amigos RICARDO TAKAHASHI, TEOZIR TREVISAN JR, RICARDO
REICHWALD, pelo auxilio nas etapas de pesagens e fotografias.
Aos amigos da FGV-TN, CARLOS LUCIANO MORAES SALDANHA,
GERSON GONÇALVES, ANTONIA PEREIRA DA SILVA, SUZANE
GENTHNER, pelo incentivo desde o início desta pesquisa.
A SRTA. CAMILA RODRIGUES DOS SANTOS, secretária do COREME do
Hospital Angelina Caron, pelo carinho e auxilio na organização dos materiais
utilizados nas cirurgias.
Ao meu amigo JOSÉ ONOSE (in memorian) pela motivação e apoio no inicio
deste trabalho.
Ao Hospital e Maternidade Angelina Caron por ter permitido a utilização das
dependências do biotério e laboratório de cirurgia experimental.
À Empresa Johnson & Johnson Medical Brasil, representada por MARIEL
WAHRHAFTIG pelo auxilio e fornecimento dos fios de sutura utilizados.
À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal e Nível Superior (CAPES),
pelo incentivo á pesquisa.
Ao Instituto de Pesquisas Médicas (IPEM) pela oportunidade de realizar este
trabalho.
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1 – DIAGRAMA DEMONSTRANDO A DIVISÃO DOS RATOS EM GRUPOS E SUBGRUPOS ...............................................................24
FIGURA 2 – MONITOR MULTIPARAMÉTRICO E COLOCAÇÃO DOS ELETRODOS PARA AVALIAÇÃO ....................................................26
FIGURA 3 - POSICIONAMENTO, TRICOTOMIA E ANTISSEPSIA E COLOCAÇÃO ELETRODOS PARA AVALIAÇÃO ............................26
FIGURA 4 - INSTRUMENTOS E FIOS UTILIZADOS NO ATO OPERATÓRIO ...27 FIGURA 5 – DESENHO REPRESENTATIVO DEMONSTRANDO
RESSECÇÃO DA GRANDE CURVATURA DO ESTÔMAGO INCLUINDO O RUMEN E O CORPUS .............................................28
FIGURA 6 - INCISÃO MEDIANA, COM BISTURI (PELE, APONEUROSE E TRÍADE PERITONIAL). .....................................................................28
FIGURA 7 - EXPOSIÇÃO DOS ÓRGÃOS COM O AUXILIO DE AFASTADOR. ..29 FIGURA 8 - DELIMITAÇÃO DO SEGMENTO DA GRANDE CURVATURA
GÁSTRICA A SER RESSECADA. ....................................................29 FIGURA 9 - GASTRECTOMIA PARCIAL TIPO SLEEVE. SUTURA TOTAL,
INVAGINANTE COM POLIPROPILENE 6-0. ....................................30 FIGURA 10 - SUTURA DA PAREDE PELE COM POLIAMIDA 4-0. .......................31 FIGURA 11 - NECRÓPSIA, EXPOSIÇÃO DOS ORGÃOS ABDOMINAIS,
IDENTIFICA-SE ESTÔMAGO OPERADO E FIO DE POLIPROPILENE 6-0 .......................................................................... 33
FIGURA 12 - EXERESE DA GORDURA RETROPERITONIAL. .............................. 34 FIGURA 13 - EXERESE DA GORDURA GONADAL. ............................................... 34 FIGURA 14 - PEÇA OPERATÓRIA, OBSERVAÇÃO 6, 7º P.O., GRUPO A ............ 35 FIGURA 15 - PEÇA OPERATÓRIA, OBSERVAÇÃO 26, 7º P.O., GRUPO B. ......... 36 FIGURA 16 - PEÇA OPERATÓRIA, OBSERVAÇÃO 17, 14º P.O., GRUPO A. ....... 36 FIGURA 17 - PEÇA OPERATÓRIA, OBSERVAÇÃO 39 , 14º P.O., GRUPO B. ...... 37 FIGURA 18 – FOTOMICROGRAFIA DA SUTURA GÁSTRICA (RUMEN) .............52 FIGURA 19 – FOTOMICROGRAFIA DA SUTURA GÁSTRICA (RUMEN) .............53 FIGURA 20 – FOTOMICROGRAFIA DA SUTURA GÁSTRICA (CORPUS) ...........53 FIGURA 21 – FOTOMICROGRAFIA DA SUTURA GÁSTRICA (CORPUS) ...........54 FIGURA 22 – FOTOMICROGRAFIA DA SUTURA GÁSTRICA (RUMEN) .............54 FIGURA 23 – FOTOMICROGRAFIA DA SUTURA GÁSTRICA(CORPUS) ...........55 FIGURA 24 – FOTOMICROGRAFIA DA SUTURA GÁSTRICA (CORPUS) ...........55 FIGURA 25 – FOTOMICROGRAFIA DA SUTURA GÁSTRICA (RUMEN) .............56 FIGURA 26 – CORTE HISTOLÓGICO CORADO PELO MÉTODO
PICROSIRIUS-RED F3BA(40X) EVIDENCIANDO EM VERMELHO O COLÁGENO TIPO I E EM VERDE O COLÁGENO TIPO III. .............................................................................................57
LISTA DE GRÁFICOS
GRAFICO 1 - COMPARAÇÃO DOS PESOS PRÉ, CIRURGIA E MORTE, DENTRO DE CADA GRUPO E DIA DE MORTE .............................44
GRÁFICO 2 - COMPARAÇÃO DO ÍNDICE DE LEE NA CIRURGIA, GRUPO NORMAL E OBESO .........................................................................46
GRÁFICO 3 - COMPARAÇÃO DOS DIAS DE MORTE, DENTRO DE CADA GRUPO (NORMAIS E OBESOS) DA VARIAVEL URÉIA ................71
GRÁFICO 4 - COMPARAÇÃO DOS DIAS DE MORTE, DENTRO DE CADA GRUPO (NORMAIS E OBESOS) DA VARIAVEL COLESTEROL ...72
GRÁFICO 5 - COLÁGENO TIPO I (CORPUS): COMPARAÇÃO DOS DIAS DE MORTE, DENTRO DE CADA GRUPO (NORMAIS E OBESOS) .....73
LISTA DE TABELAS
TABELA 1 - RELAÇÃO DOS GRUPOS E SUBGRUPOS DE ANIMAIS, SUAS IDENTIFICAÇÕES E DIAS DE MORTE ............................................32
TABELA 2 – PESO INICIAL, PESO NA CIRURGIA, NO DIA DA MORTE, PESO GONADAL, RETROPERITONIAL E COMPRIMENTO NASO-ANAL NO 7º P.O. ...................................................................43
TABELA 3 - PESO INICIAL, PESO NA CIRURGIA, NA MORTE, PESO GONADAL, RETROPERITONIAL E COMPRIMENTO NASO-ANAL NO 14º P.O. ............................................................................44
TABELA 4 – COMPARAÇÃO DO ÍNDICE DE LEE NA CIRURGIA, GRUPO NORMAL (A) E OBESO (B) ..............................................................45
TABELA 5 - COMPARAÇÃO DO GRUPO A COM O GRUPO B DAS VARIÁVEIS TGO, TGP, UREIA, GAMA – GT, BD, BI, BT, TAP E RNI, NO 7º P.O. ...............................................................................47
TABELA 6 – COMPARAÇÃO DO GRUPO A COM OGRUPO B DAS VARIÁVEIS TGO, TGP, URÉIA, GAMA-GT, BD, BI, BT, TAP E RNI, NO 14º P.O. ..............................................................................47
TABELA 7 – COMPARAÇÃO DO GRUPO A COM O GRUPO B DAS VARIÁVEIS CREATININA, ALBUMINA, LEUCÓCITOS E PLAQUETAS, NO 7º P.O. .................................................................48
TABELA 8 – COMPARAÇÃO DO GRUPO A COM O GRUPO B DAS VARIÁVEIS GLICOSE, COLESTEROL, TRIGLICERÍDEOS, HDL, LDL E INSULINA, NO 7º P.O. ...........................................................48
TABELA 9 – COMPARAÇÃO DO GRUPO A COM O GRUPO B DAS VARIÁVEIS GLICOSE, COLESTEROL, TRIGLICERÍDEOS, HDL, LDL E INSULINA, NO 14º P.O. .........................................................48
TABELA 10 - RATOS DOS GRUPOS A, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO INFLAMATÓRIA EM FASE AGUDA E CRÔNICA NAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO 7º P.O e 14º P.O. – CORPUS ...........................................................................................49
TABELA 11 - RATOS DOS GRUPOS B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO INFLAMATÓRIA EM FASE AGUDA E CRÔNICA NAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO 7º P.O. E 14º P.O. – CORPUS .............................................................................................. 49
TABELA 12 - RATOS DOS GRUPOS A, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO INFLAMATÓRIA EM FASE AGUDA E CRÔNICA NAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO 7º P.O. E 14º P.O. – RUMEN .............................................................................................50
TABELA 13 - RATOS DOS GRUPOS B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO INFLAMATÓRIA EM FASE AGUDA E CRÔNICA NAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO 7º P.O. E 14º P.O. – RUMEN .............................................................................................50
TABELA 14 - RATOS DOS GRUPOS A, SEGUNDO A PRESENÇA OU AUSÊNCIA DE COAPTAÇÃO DAS TÚNICAS MUCOSA E SUBMUCOSA NO 7º P.O. e 14º P.O.- RUMEN ................................50
TABELA 15 - RATOS DOS GRUPOS B, SEGUNDO A PRESENÇA OU AUSÊNCIA DE COAPTAÇÃO DAS TÚNICAS MUCOSA E SUBMUCOSA NO 7º P.O. E 14º P.O. – CORPUS ............................... 50
TABELA 16 - RATOS DOS GRUPOS A, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO INFLAMATÓRIA EM FASE AGUDA E CRÔNICA DA TÚNICA SUBMUCOSA NO 7º P.O. E 14º P.O. – RUMEN ...............51
TABELA 17 - RATOS DOS GRUPOS B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO INFLAMATÓRIA EM FASE AGUDA E CRÔNICA DA TÚNICA SUBMUCOSA NO 7º P.O. E 14º P.O. – RUMEN ...............51
TABELA 18 - RATOS DOS GRUPOS A, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO INFLAMATÓRIA EM FASE AGUDA E CRÔNICA DA TÚNICA SUBMUCOSA NO 7º P.O. e 14º P.O. – CORPUS ..............51
TABELA 19 - RATOS DOS GRUPOS B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO INFLAMATÓRIA EM FASE AGUDA E CRÔNICA DA TÚNICA SUBMUCOSA NO 7º P.O. E 14º P.O. – CORPUS .............51
TABELA 20 - RATOS DOS GRUPOS B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO INFLAMATÓRIA EM DISCRETA/MODERADA E INTENSA DA TÚNICA SUBMUCOSA NO 7ºP.O. E 14º P.O. – RUMEN .............................................................................................52
TABELA 21 - PERCENTAGEM DE COLÁGENO TIPO I E III, COMPARAÇÃO DO GRUPO A (NORMAL) COM O GRUPO B (OBESO), NO 7º P.O. (CORPUS E RUMEN) ...............................................................56
TABELA 22 - PERCENTAGEM DE COLÁGENO TIPO I E III, COMPARAÇÃO DO GRUPO A (NORMAL) COM O GRUPO B (OBESO), NO 14º P.O. (CORPUS E RUMEN). ..............................................................57
TABELA 23 - COMPARAÇÃO DOS DIAS DE SACRIFÍCIO, DENTRO DE CADA GRUPO (NORMAIS E OBESOS) DAS VARIÁVEIS: TGO, TGP, URÉIA, GAMA G-T, BD, BI, BT, TAP E RNI ...........................71
TABELA 24 - COMPARAÇÃO DO GRUPO A (NORMAL) COM O GRUPO B (OBESO) NO 14º P.O. DAS VARIÁVEIS: CREATININA, ALBUMINA, LEUCOCITOS E PLAQUETAS .....................................71
TABELA 25 - COMPARAÇÃO DOS DIAS DE SACRIFÍCIO, DENTRO DE CADA GRUPO (NORMAIS E OBESOS) DAS VARIÁVEIS: CREATININA, ALBUMINA, LEUCÓCITOS E PLAQUETAS .............72
TABELA 26 - COMPARAÇÃO DOS DIAS DE SACRIFÍCIO, DENTRO DE CADA GRUPO (NORMAIS E OBESOS) DAS VARIÁVEIS: GLICOSE, COLESTEROL, TRIGLICERIDEOS, HDL, LDL E INSULINA ..........................................................................................72
TABELA 27 - COLÁGENO TIPO I E TIPO III: COMPARAÇÃO DOS DIAS DE SACRIFÍCIO, DENTRO DE CADA GRUPO (NORMAIS E OBESOS) ..........................................................................................72
TABELA 28 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A PRESENÇA OU AUSENCIA DE COAPTAÇÃO DAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO RUMEN, 7º P.O. ....................................................73
TABELA 29 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A PRESENÇA OU AUSENCIA DE COAPTAÇÃO DAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO CORPUS, 7º P.O. ..................................................73
TABELA 30 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A PRESENÇA OU AUSENCIA DE COAPTAÇÃO DAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO RUMEN, 14º P.O. ..................................................73
TABELA 31 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A PRESENÇA OU AUSENCIA DE COAPTAÇÃO DAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO CORPUS, 14º P.O. ...............................................73
TABELA 32 - RATOS DOS GRUPOS A, SEGUNDO A PRESENÇA OU AUSENCIA DE COAPTAÇÃO DAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO RUMEN, 7º P.O. E 14º P.O. ...................................73
TABELA 33 - RATOS DOS GRUPOS B, SEGUNDO A PRESENÇA OU AUSENCIA DE COAPTAÇÃO DAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO RUMEN, 7º P.O. E 14º P.O. ...................................74
TABELA 34 - RATOS DOS GRUPOS A, SEGUNDO A PRESENÇA OU AUSENCIA DE COAPTAÇÃO DAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO CORPUS, 7º P.O. E 14º P.O. ................................74
TABELA 35 - RATOS DOS GRUPOS B, SEGUNDO A PRESENÇA OU AUSENCIA DE COAPTAÇÃO DAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO CORPUS, 7º P.O. E 14º P.O. ...............................74
TABELA 36 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO INFLAMATÓRIA EM FASE AGUDA E CRÔNICA NAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO 7º P.O.- CORPUS ......74
TABELA 37 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO INFLAMATÓRIA EM FASE AGUDA E CRÔNICA NAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO 7º P.O. – RUMEN ......74
TABELA 38 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO INFLAMATÓRIA EM FASE AGUDA E CRÔNICA NAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO 14º P.O. – RUMEN ....74
TABELA 39 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO INFLAMATÓRIA EM FASE AGUDA E CRÔNICA NAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO 14º P.O.- CORPUS ....75
TABELA 40 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO INFLAMATÓRIA EM DISCRETA/MODERADA E INTENSA NAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO 7º P.O.- CORPUS ...........................................................................................75
TABELA 41 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO INFLAMATÓRIA EM DISCRETA/MODERADA E INTENSA NAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO 7º P.O .- RUMEN .............................................................................................75
TABELA 42 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO INFLAMATÓRIA EM DISCRETO/MODERADA E INTENSA DAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO 14ºP.O. – RUMEN .............................................................................................75
TABELA 43 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO INFLAMATÓRIA EM DISCRETO/MODERADA E INTENSA DAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO 14ºP.O. – CORPUS ...........................................................................................75
TABELA 44 - RATOS DOS GRUPOS A, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO INFLAMATÓRIA EM DISCRETA/MODERADA E INTENSA NAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO 7º P.O. e 14º P.O.- CORPUS ...........................................................................75
TABELA 45 - RATOS DOS GRUPOS B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO INFLAMATÓRIA EM DISCRETA/MODERADA E
INTENSA NAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO 7º P.O. e 14º P.O.- CORPUS ...........................................................................76
TABELA 46 - RATOS DOS GRUPOS A, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO INFLAMATÓRIA EM DISCRETA/MODERADA E INTENSA NAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO 7º P.O. E 14º P.O.- RUMEN ..............................................................................76
TABELA 47 - RATOS DOS GRUPOS B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO INFLAMATÓRIA EM DISCRETA/MODERADA E INTENSA NAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO 7º P.O. E 14º P.O.- RUMEN ..............................................................................76
TABELA 48 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A PRESENÇA OU AUSENCIA DE REEPTELIZAÇÃO DA TÚNICA MUCOSA NO 7º P.O – RUMEN ...................................................................................76
TABELA 49 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO PRESENÇA OU AUSENCIA DE REEPTELIZAÇÃO DA TÚNICA MUCOSA NO 7º P.O. – CORPUS ................................................................................76
TABELA 50 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO PRESENÇA OU AUSENCIA DE REEPTELIZAÇÃO DA TÚNICA MUCOSA NO 14º P.O .- RUMEN .............................................................................76
TABELA 51 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO PRESENÇA OU AUSENCIA DE REEPTELIZAÇÃO DA TÚNICA MUCOSA NO 14º P.O.- CORPUS ...........................................................................76
TABELA 52 - RATOS DOS GRUPOS A, SEGUNDO A PRESENÇA OU AUSENCIA DE REEPTELIZAÇÃO DA TÚNICA MUCOSA NO 7º P.O E 14º P.O.- RUMEN ...................................................................77
TABELA 53 - RATOS DOS GRUPOS B, SEGUNDO A PRESENÇA OU AUSENCIA DE REEPTELIZAÇÃO DA TÚNICA MUCOSA NO 7º P.O. E 14º P.O. – RUMEN ................................................................77
TABELA 54 - RATOS DOS GRUPOS A, SEGUNDO PRESENÇA OU AUSENCIA DE REEPTELIZAÇÃO DA TÚNICA MUCOSA NO 7º P.O. e 14º P.O. – CORPUS...............................................................77
TABELA 55 - RATOS DOS GRUPOS B, SEGUNDO PRESENÇA OU AUSENCIA DE REEPTELIZAÇÃO DA TÚNICA MUCOSA NO 7º P.O. E 14º P.O.- CORPUS ................................................................77
TABELA 56 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A PRESENÇA OU AUSENCIA DE COAPTAÇÃO DAS TÚNICAS MUCOSA E SUBMUCOSA NO 7º P.O.-RUMEN ..................................................77
TABELA 57 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A PRESENÇA OU AUSENCIA DE COAPTAÇÃO DAS TÚNICAS MUCOSA E SUBMUCOSA NO 7º P.O- CORPUS. ...............................................77
TABELA 58 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A PRESENÇA OU AUSENCIA DE COAPTAÇÃO DAS TÚNICAS MUCOSA E SUBMUCOSA NO 14º P.O .- RUMEN .............................................77
TABELA 59 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A PRESENÇA OU AUSENCIA DE COAPTAÇÃO DAS TÚNICAS MUCOSA E SUBMUCOSA NO 14º P.O.- CORPUS .............................................78
TABELA 60 - RATOS DOS GRUPOS B, SEGUNDO A PRESENÇA OU AUSENCIA DE COAPTAÇÃO DAS TÚNICAS MUCOSA E SUBMUCOSA NO 7º P.O. E 14º P.O.-RUMEN ...............................78
TABELA 61 - RATOS DOS GRUPOS A, SEGUNDO A PRESENÇA OU AUSENCIA DE COAPTAÇÃO DAS TÚNICAS MUCOSA E SUBMUCOSA NO 7º P.O. E 14º P.O.- CORPUS. ............................78
TABELA 62 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO INFLAMATORIA EM FASE AGUDA E CRONICA DA TÚNICA SUBMUCOSA NO 7º P.O .- RUMEN ...........................78
TABELA 63 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO INFLAMATORIA EM FASE AGUDA E CRONICA DA TÚNICA SUBMUCOSA NO 7º P.O. – CORPUS ........................78
TABELA 64 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO INFLAMATORIA EM FASE AGUDA E CRONICA DA TÚNICA SUBMUCOSA NO 14º P.O. – RUMEN ........................78
TABELA 65 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO INFLAMATORIA EM FASE AGUDA E CRONICA DA TÚNICA SUBMUCOSA NO 14º P.O. – CORPUS ......................78
TABELA 66 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO INFLAMATÓRIA EM DISCRETA/MODERADA E INTENSA DA TÚNICA SUBMUCOSA NO 7ºP.O. – RUMEN ............79
TABELA 67 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO INFLAMATÓRIA EM DISCRETA/MODERADA E INTENSA DA TÚNICA SUBMUCOSA NO 7ºP.O. – CORPUS ..........79
TABELA 68 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO INFLAMATÓRIA EM DISCRETA/MODERADA E INTENSA DA TÚNICA SUBMUCOSA NO 14ºP.O. – RUMEN ..........79
TABELA 69 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO INFLAMATÓRIA EM DISCRETA/MODERADA E INTENSA DA TÚNICA SUBMUCOSA NO 14ºP.O. – CORPUS ........79
TABELA 70 - RATOS DOS GRUPOS A, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO INFLAMATÓRIA EM DISCRETA/MODERADA E INTENSA DA TÚNICA SUBMUCOSA NO 7º P.O. E 14º P.O.- RUMEN .............................................................................................79
TABELA 71 - RATOS DOS GRUPOS A, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO INFLAMATÓRIA EM DISCRETA/MODERADA E INTENSA DA TÚNICA SUBMUCOSA NO 7º P.O. E 14º P.O.- CORPUS ...........................................................................................79
TABELA 72 - RATOS DOS GRUPOS B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO INFLAMATÓRIA EM DISCRETA/MODERADA E INTENSA DA TÚNICA SUBMUCOSA NO 7º P.O. E 14º P.O. – CORPUS ...........................................................................................80
LISTA DE SIGLAS E SIMBOLOS
Ad libitum = À vontade BI = Bilirrubina indireta BD = Bilirrubina direta BT = Bilirrubina total ºC = Graus centígrados cm2 = Centímetros quadrados CNA = Comprimento naso-anal COBEA = Colégio Brasileiro de Experimentação Animal COL = Colágeno g/l = Grama por litro Gama gt = Gama glutamil transferase Gor Gon = Gordura gonadal Gor Retr = Gordura retroperitonial HDL = High density lipoprotein H.E. = Hematoxilina-eosina. IMC = Índice de massa corporal LDL = Low density lipoprotein ml = Mililitro mg = Miligrama mg/kg = Miligrama por quilo Obs. = Observação P = Nível de significância Peso Cir-g = Peso na cirurgia pH = Potencial hidrogeniônico P.O. = Pós-operatório ® = Marca registrada RNI = Razão normalizada internacional TAP = Tempo de ativação de protrombina TGO = Transaminase glutâmico-oxalacética TGP = Transaminase glutâmico-pirúrvica µg = Microgamas % = Por cento < = Menor > = Maior
RESUMO
O objetivo deste trabalho foi estudar comparativamente, de modo prospectivo e randomizado a técnica de sutura em dois planos (total e seromuscular) após gastrectomia parcial em ratos normais e em ratos obesos. Utilizou-se 40 ratos Wistar distribuídos em dois grupos, A e B, de vinte animais cada. O grupo A, recebeu alimentação normal e água. O grupo B, recebeu alimentação normal e uma suplementação de sacarose na água. Quando o grupo B evoluiu com peso estatisticamente maior do que os animais do grupo A, realizou-se o experimento (gastrectomia parcial tipo sleeve) e gastrorrafia em dois planos (total e seromuscular). Os animais de cada grupo foram distribuídos em dois subgrupos de 10 animais. O grupo A, normal, nos subgrupos A1 e A2 e o grupo B, obeso, nos subgrupos B1 e B2. Os animais dos subgrupos A1 e B1, A2 e B2 foram mortos no 7º e 14º dias após a operação respectivamente. Estudou-se a mortalidade, morbidade, complicações atribuíveis à sutura gástrica, dosagens bioquímicas (hemograma, glicemia, uréia, creatinina, TAP, RNI, colesterol total, LDL, HDL, triglicerídeos, TGO, TGP, bilirrubina, insulina e albumina), índice de LEE, macroscopia, peso da gordura retroperitoneal e gonadal, microscopia ótica com hematoxilina-eosina e picrosirius-red. Resultados: O grupo obeso atingiu peso estatisticamente maior após 16 semanas, não houve mortalidade ou complicações com repercussões clínicas atribuíveis a morbidade. O grupo obeso apresentou peso estatisticamente maior da gordura gonadal e retroperitoneal. No estudo hematológico a dosagem de glicose, creatinina, tgo, tgp, gama gt, tap, rni, hdl, ldl, triglicerídeos e insulina não houve diferença estatística. Esta diferença foi observada nas dosagens de uréia, albumina, colesterol total e bilirrubina indireta. O estudo da microscopia ótica e do picrisírius-red não mostrou diferença estatística. Concluíu-se que: a) Não houve diferença estatística em relação a evolução e macroscopia. b) a dosagem de uréia, albumina, colesterol total e bilirrubina apresentou diferença estatística. c) Não houve diferença estatística na avaliação microscópica pela coloração hematoxilina-eosina e picrosirius-red entre os grupos A e B. d) Apesar de não haver diferença estatística na avaliação dos tipos de colágeno entre os grupos A e B, verificou-se uma tendência do grupo obeso apresentar menos colágeno tipo I e mais colágeno tipo III. Palavras-chave: Estômago, suturas, anastomose cirúrgica, rato.
ABSTRACT
The objective of this study was to compare in a prospective, randomized study, the suture technique on two levels (total and seromuscular) after partial gastrectomy in obese mice and normal mice. 40 Wistar rats were used divided into two groups, A and B, twenty animals each. Group A received normal food and water. The B group received normal food and a supplement of sucrose in water. When the group B progressed to weight statistically higher than those of group A the experiment took place (type sleeve gastrectomy) and gastrorraphy in two planes (total and seromuscular). The animals of each group were divided in two subgroups of 10 animals. Group A, normal subgroups A1 and A2 and group B obese subgroups B1 and B2. The animals subgroups A1 and B1, A2 and B2 were dead at 7th and 14th days after the operation, respectively. We studied the mortality, morbidity, complications attributable to gastric suture, biochemical (blood count, glucose, urea, creatinine, TAP, RNI, total cholesterol, LDL, HDL, triglycerides, AST, ALT,bilirubin, and insulin), index LEE, macroscopic, retroperitoneal fat weight and gonadal optical microscopy withhematoxylin-eosin and picrosirius-red. Results: The obese group achieved statistically higher weight after 16 weeks, there were no deaths or complications with clinical consequences attributable morbidity. The obese group showed statistically greater weight of gonadal and retroperitoneal fat. In hematological studies the dosage of glucose, creatinine, AST, ALT, gama gt, tap, rni, HDL, LDL, triglycerides and insulin showed no statistical difference. This difference was observed at doses of urea, albumin, total cholesterol and indirect bilirubin. The study of optical microscopy and picrisírius-red showed no statistical difference. We conclude that: a)There was no statistical difference in relation to evolution and macroscopic. b) The urea, albumin, total cholesterol and bilirubin showed a statistical difference. c) There was no statistical difference in the microscopic evaluation by hematoxylin-eosin and picrosirius-red staining between groups A and B. d) Although there was no statistical difference in the evaluation of collagen typs between groups A and B, there was a tendency for the obese to have fewer collagen type I and more collagen type III. Keywords: Stomach, sutures, surgical anastomosis , rat.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .....................................................................................................18
1.1 Objetivo .............................................................................................................19
2 REVISÃO DE LITERATURA ...............................................................................20
2.1 Obesidade .........................................................................................................20
2.2 Cirurgia bariátrica ..............................................................................................20
2.3 Modelos experimentais em cirurgia bariátrica ...................................................23
2.4 Anastomoses gastrointestinais ..........................................................................23
3 MATERIAL E MÉTODO .......................................................................................24
3.1 Amostra .............................................................................................................24
3.2 Pré-operatório ...................................................................................................25
3.3 Anestesia e índice de LEE ................................................................................25
3.4 Ato operatório ....................................................................................................27
3.5 Morte dos animais .............................................................................................31
3.6 Pós-operatório ...................................................................................................32
3.6.1 Dosagens bioquímicas ...................................................................................32
3.6.2 Exame da parede, cavidade abdominal e retirada da peça cirúrgica .............32
3.6.3 Exame da superfície externa da peça cirúrgica ..............................................35
3.6.4 Exame da superfície interna da peça cirúrgica ...............................................35
3.6.4.1 Protocolo I (Ato operatório e observação macroscópica .............................38
3.7 Avaliação microscópica .....................................................................................38
3.7.1 Microscopia ótica, cortes histológicos com a coloração de H.E .....................39
3.7.2 Microscopia ótica, cortes histológicos pela coloração de “picrosirius red”
F3BA ..............................................................................................................40
3.7.2.1 Protocolo II (avaliação microscópica) ..........................................................41
3.8 Estudo estatístico ..............................................................................................41
4 RESULTADOS .....................................................................................................43
4.1 Amostra (ganho de peso) ..................................................................................43
4.2 Ato operatório, anestesia e pós-operatório ........................................................45
4.3 Índice de LEE ....................................................................................................45
4.4 Dosagens bioquímicas ......................................................................................46
4.5 Exame da superfície externa e interna da peça cirúrgica ..................................49
4.6 Avaliação microscópica – hematoxilina eosina .................................................49
4.7 Avaliação microscópica – picrosirius-red...........................................................56
5 DISCUSSÃO ........................................................................................................58
5.1 Amostra .............................................................................................................58
5.2 Ato operatório, evolução e índice de Lee ..........................................................58
5.3 Pós-operatório ...................................................................................................60
5.4 Exame da parede, cavidade abdominal e retirada da peça cirúrgica ................60
5.5 Dosagens bioquímicas ......................................................................................61
5.6 Análise da avaliação microscópica ....................................................................61
5.7 Análise da dosagem de colágeno .....................................................................62
6 CONCLUSÕES ....................................................................................................63
REFERÊNCIAS .......................................................................................................64
ANEXO ...................................................................................................................70
APÊNDICES ...........................................................................................................71
18
1 INTRODUÇÃO
A obesidade atinge níveis alarmantes na sociedade ocidental. O paciente
obeso é cada vez mais comum nos serviços de cirurgia com as mais diversas doenças
cirúrgicas. A literatura médica já demonstrou em numerosos trabalhos que este
paciente apresenta maiores complicações cirúrgicas como predisposição para
deiscências e fístulas após cirurgias do aparelho digestório, além de maior incidência
de hérnias incisionais após o fechamento da parede abdominal (DIENER et al., 2010;
XING et al., 2011).
A cirurgia bariátrica está bem estabelecida como uma opção duradoura para a
redução e manutenção da perda do excesso de peso nos pacientes a ela submetidos
(CAPELLA; CAPELLA, 1996; SJÖSTRÖM et al., 2007; SJÖSTRÖM et al., 2010;
BRANCO-FILHO et al., 2011).
A maioria das variantes técnicas das cirurgias bariátricas incluem
anastomoses; suturas gástricas e ou gastrointestinais. Podem-se realizar estas
cirurgias utilizando-se a sutura manual, os grampeadores ou outros instrumentos de
sutura mecânica (ANDROSOV, 1970; HARDY JR et al., 1985; QUILICI, 1988;
AQUINO, 1990).
A sutura manual pode ser feita em um plano (POLONIO, 1992; ACHONG et
al., 1996; POLONIO et al., 1996; TABUSHI, 1998) ou em dois planos (WARDE, 1972;
GOLIGHER et al., 1977; SHITAKA, 2006), com bons resultados.
As anastomoses gastrointestinais tiveram uma longa evolução durante a
história da medicina (KERR, 1923; SENN, 1893). A sutura manual das bordas de
feridas intestinais usualmente causadas por trauma foi provavelmente uma das
primeiras tentativas de se efetuar a síntese destas lesões intestinais. Os instrumentos
de sutura mecânica, inicialmente segmentos tubulares de osso ou de traqueia de
animais também foram utilizados com o propósito de se conseguir melhores resultados
na síntese destas feridas (KERR, 1923; BALLANTYNE, 1983; HARDY, 1990a; HARDY,
1990b).
Mesmo nos dias atuais, as anastomoses gastrointestinais são objeto de estudo
e quando são realizadas no paciente obeso, podem apresentar maiores taxas de
complicações como deiscências (BARACS et al., 2011; XING et al., 2011).
Pretendemos com este estudo experimental, avaliar a cicatrização de uma
sutura gástrica no rato normal, comparando-o com o obeso.
19
Após a indução de obesidade em um grupo de ratos, com suplementação de
sacarose (KAWASAKI et al., 2005; NEMOSECK et al., 2011), será realizada uma
gastrectomia parcial, tipo sleeve e gastrorrafia em dois planos. O primeiro plano total,
contínuo, invaginante (CONNELL-MAYO), com fio de polipropilene 6-0 (Prolene®). O
segundo plano, com pontos seromusculares (LEMBERT), separados com o mesmo fio.
Será estudada a evolução até o 14º dia de pós-operatório e a cicatrização da
sutura gástrica em ratos normais e em obesos comparativamente (CASTELAN-FILHO,
2007; MING; ROTHENBURGER; NICHOLS, 2008; XING et al., 2011).
Estas informações poderão contribuir para uma melhor compreensão da
cicatrização na parede gástrica no animal obeso operado, comparativamente com a do
rato normal. Eventualmente, estas informações, com as devidas restrições, poderão
contribuir para o melhor entendimento da cicatrização em pacientes obesos visando
uma possível redução das complicações cirúrgicas a que estes pacientes são
submetidas.
1.1 Objetivos
A. Avaliar os parâmetros de indução de obesidade após a suplementação de
sacarose.
B. Estudar comparativamente no rato normal e no obeso após gastrectomia
parcial:
b1 – Evolução e macroscopia.
b2 – Dosagens bioquímicas.
b3 – Cicatrização dos tecidos pela coloração H.E. e picrosirius-red.
20
2 REVISÃO DA LITERATURA
2.1 Obesidade
A obesidade pode ser definida como excesso de gordura corporal ou índice
de massa corporal (IMC, calculado pelo peso em quilogramas dividido pela altura ao
quadrado em metros) maior ou igual a 30. A obesidade mórbida ou clinicamente
grave ocorre nos indivíduos com o IMC maior ou igual a 40, ou maior ou igual a 35,
porém com duas ou mais comorbidades, como por exemplo, hipertensão ou
diabetes, relacionadas com a obesidade (SJÖSTRÖM et al., 2007; SJÖSTRÖM et
al., 2012).
Os pacientes com obesidade mórbida apresentam maior mortalidade quando
comparados com aqueles que conseguem uma redução de peso (SJÖSTRÖM et al.,
2007).
Os tratamentos clínicos associados ou não a fármacos e alterações
comportamentais, tem apresentado resultados com altas taxas de recidiva. Além
disto, os medicamentos utilizados não são isentos de efeitos colaterais
consideráveis.
O tratamento cirúrgico da obesidade mórbida apresentou em vários
trabalhos clínicos, randomizados de longa duração, resultados duradouros na perda
e manutenção do excesso de peso conseguido (MINGRONE et al., 2012). Além
disto, demonstrou-se que a taxa de mortalidade a longo prazo foi maior nos
pacientes submetidos a tratamento clínico quanto comparados com os que foram
submetidos a cirurgia bariátrica, assim como uma menor incidência de diabetes e
câncer (SJÖSTRÖM et al., 2007; SJÖSTRÖM et al., 2012).
2.2 Cirurgia bariátrica
Várias técnicas cirúrgicas foram empregadas na evolução do tratamento
cirúrgico da obesidade mórbida. Elas podem ser divididas em dois grandes grupos,
as técnicas restritivas ou má-absortivas. Pode-se realizar uma associação destas
duas técnicas sendo, então, chamada de técnica mista. As técnicas restritivas
produzem uma redução da capacidade do estômago, fazendo assim como que o
paciente não consiga ingerir grandes porções de alimentos. As má-absortivas
21
proporcionam um desvio do transito intestinal, fazendo com que a área de absorção
do intestino seja reduzida. As técnicas mistas associam as duas modalidades em
proporções diferentes, de acordo com suas variantes (PAYNE; DEWIND, 1969;
MASON, 1982; CAPELA, 1996).
Uma das primeiras técnicas que foram utilizadas foi a derivação jejunoileal,
contudo se observou que ocorreram vários efeitos colaterais importantes como
perda de eletrólitos e deficiência de oligoelementos fazendo com que esta técnica,
quando realizada isoladamente, fosse praticamente abandonada (PAYNE; DEWIND,
1969).
A cirurgia de banda gástrica consiste em se aplicar um dispositivo
envolvendo a porção superior do estômago, restringindo a sua capacidade, o qual é
insuflado por meio de um reservatório fixado no subcutâneo.
A gastroplastia vertical com banda consiste na confecção de um pequeno
reservatório na pequena curvatura e a colocação de uma tela de polipropilene para
restringir a passagem dos alimentos. Tanto a banda gástrica quanto a gastroplastia
vertical com banda, apresentaram bons resultados e proporcionam a vantagem de
não ressecar porções do aparelho digestivo sendo, portando, reversíveis (MASON,
1982; WANG et al, 2013).
O bypass gástrico consiste em uma técnica mista onde se pratica uma
confecção de um reservatório gástrico de aproximadamente 20 ml (técnica restritiva)
e realiza-se uma gastrojejunoanastomose em Y-de-Roux, sendo que um segmento
de jejuno de aproximadamente 1m fica desviado do trânsito (técnica má-absortiva)
(CAPELLA; CAPELLA, 1996).
Outras técnicas como a gastrectomia parcial da grande curvatura,
gastrectomia tipo sleeve, também tem sido utilizadas com bons resultados. Elas
proporcionam redução e manutenção da perda do excesso de peso e melhora da
diabetes tipo 2 (BRANCO-FILHO et al., 2011; WANG et al., 2013).
Atualmente, os procedimentos: banda gástrica, gastroplastia vertical com
banda, bypass gástrico ou gastrectomia tipo sleeve, podem ser feitos tanto pela via
laparoscópica quanto pela via convencional (CHOI et al., 2012; WANG et al., 2013).
22
2.3 Modelos experimentais em cirurgia bariátrica
Podem ser utilizados vários modelos de indução de obesidade, em animais
de experimentação, tais como: dietas hipercalóricas (cafeteria, suplementação de
sacarose), lesão do núcleo hipotalâmico ou os modelos de animais geneticamente
modificados (STEPHENS, 1980; SOUZA et al., 2001; KAWASAKI et al., 2005; VON
DIEMEN; TRINDADE; TRINDADE, 2006, NEMOSECK et al., 2011).
As técnicas de cirurgia bariátrica como o bypass gástrico em Y-de-Roux,
banda gástrica, gastrectomia tipo sleeve e a derivação biliopancreática podem ser
realizados e seu pós-operatório ser estudado, com sucesso, em mamíferos grandes
(cão, gato, coelho e porco) e pequenos (rato e camundongo) (RAO; RAO; KINI,
2010).
2.4 Anastomoses gastrointestinais
Durante a evolução da sutura de feridas gastrointestinais foram empregadas
varias técnicas e materiais para sua realização. Nos seus primórdios, considerava-se
que as feridas intestinais eram fatais. Posteriormente tentou-se exteriorizar os
ferimentos ou realizar uma sutura de maneira que se houvesse uma fístula, esta se
exteriorizasse fora da cavidade abdominal com melhores resultados (SENN, 1893;
KERR, 1923; RAVITCH, 1982; HARDY, 1990a; HARDY, 1990b).
Travers (1812), após verificar que pequenos ferimentos intestinais
eventualmente cicatrizavam sozinhos e realizar estudos experimentais em animais
concluiu que, a cicatrização dos ferimentos intestinais ocorria por aderência do
peritônio parietal ou do peritônio das vísceras vizinhas. Contudo, cita vários casos de
cicatrização em que não houve aderência com o peritônio parietal. A sutura indicada
era a tipo GLOVER, uma sutura total e ancorando na borda da ferida da parede
abdominal. Lembert (1826), após estudos experimentais em animais com a sutura
seromuscular, concluiu que era importante realizar a aproximação das bordas da
ferida intestinal e enfatizou a aproximação do peritônio visceral (KERR, 1923).
Numerosas variações técnicas da sutura manual foram apresentadas
durante a evolução das anastomoses gastrointestinais. Elas podem ser realizadas
com sutura manual, em um ou dois planos ou com instrumentos de sutura mecânica
com bons resultados. Vários estudos, experimentais e clínicos já foram realizados e
23
demonstraram que não há diferença estatística entre elas (SENN, 1893; LINN et al.,
1968; GETZEN; HOLLOWAY, 1969; ANDROSOV, 1970; GOLIGHER et al., 1977;
FRASER, 1982; RAVITCH, 1982; BALLANTYNE, 1983; BALLANTYNE, 1984;
SHIKATA et al., 2006; SAJID; SIDDIQUI MUHAMMED; BAIG MIRZA, 2013).
As suturas da parede abdominal e as anastomoses gastrointestinais quando
realizadas em pacientes com obesidade, estão associadas a maiores taxas de
complicações (ANTHONY et al., 2000; VILALLONGA et al., 2011; BARACS et al.,
2011). Demonstrou-se, experimentalmente, em ratos, que a cicatrização na parede
abdominal, no animal obeso apresenta estatisticamente retardo desta cicatrização
(XING et al., 2011).
24
3. MATERIAL E MÉTODO
3.1 Amostra
A amostra do estudo constou de 40 ratos (Rattus norvegicus albinus),
machos, da linhagem EPM-1 Wistar. Os animais foram fornecidos pelo biotério do
Hospital e Maternidade Angelina Caron. Os mesmos foram operados no Laboratório
de Cirurgia Experimental do Hospital e Maternidade Angelina Caron.
Este projeto de pesquisa foi aprovado em 19 de dezembro de 2012 pelo
Comitê de Ética em Experimentação Animal do Hospital e Maternidade Angelina
Caron, conforme parecer nº 19/12 CEPA/HAC (Anexo 1).
Foram observadas as seguintes normatizações: Princípios éticos na
Experimentação Animal da Sociedade Brasileira de Ciência em Animais de
Laboratório (SBCAL-2013). Nomenclatura Anatômica proposta por WALKER e
HOMBERGER em 1997 e as normas para Apresentação de trabalhos da
Universidade Federal do Paraná (2007).
Os ratos foram procriados e mantidos neste biotério até atingirem o peso
médio de 180 g. A seguir, foram distribuídos em dois grupos de 20 animais cada,
denominados de grupo A (obs. 1 a 20) definido como grupo normal e grupo B (obs.
21 a 40) definido como grupo obeso (Figura 1).
FIGURA 1 – DIAGRAMA DEMONSTRANDO A DIVISÃO DOS RATOS EM GRUPOS E SUBGRUPOS
25
3.2 Pré-operatório
Os animais foram albergados no biotério do Laboratório de Cirurgia
Experimental do Hospital e Maternidade Angelina Caron. O grupo A ou normal
recebeu dieta padrão para a espécie (Nuvilab – Nuvital®) e água acidificada a pH
4,0 ad libitum por um período de aproximadamente 3 meses. O grupo B ou obeso
recebeu a mesma dieta e uma solução de sacarose (300g/l) em substituição à água.
Todos os ratos foram pesados uma vez por semana. Quando o grupo obeso
atingiu o peso com valores estatisticamente maiores que o grupo normal, iniciou-se
o ato operatório.
3.3 Anestesia
Os ratos ficaram em jejum, para alimentos sólidos, por 12 horas, sendo
oferecida água ad libitum. Cada animal foi pesado imediatamente antes da
anestesia. A seguir, era submetido à indução anestésica com isofluorano (3ml) em
circuito fechado. A seguir, anestesiados por injeção intramuscular com cloridrato de
cetamina (Ketamin–Cristália®) na dose de 100mg/kg, associada a 10mg/kg de
cloridrato de xilasina (Xilazin-Syntec®). Caso necessário, era administrada uma
suplementação desta solução com 1/3 da dose.
O rato era medido através do seu comprimento naso-anal (CNA) em
centímetros e estudou-se a correlação com o seu peso/comprimento para que
pudesse ser calculado um índice de massa corpórea, o índice de LEE, o qual
consiste na razão da raiz cúbica do peso corporal (em gramas) sobre o CNA (em
centímetros) multiplicado por 1000, fórmula abaixo:
Cada rato era monitorizado com um monitor multiparamétrico que avaliava
de modo contínuo a frequência cardíaca, frequência respiratória, eletrocardiograma,
saturação de oxigênio e temperatura retal (Figura 2 e 3).
26
FIGURA 2 – MONITOR MULTIPARAMÉTRICO E COLOCAÇÃO DOS ELETRODOS PARA
AVALIAÇÃO
FIGURA 3 - POSICIONAMENTO, TRICOTOMIA E ANTISSEPSIA E COLOCAÇÃO ELETRODOS
PARA AVALIAÇÃO
27
3.4 Ato operatório
Após o preparo da mesa cirúrgica com os materiais, gazes, compressas e os
fios cirúrgicos (Figura 4),realizou-se a tricotomia abdominal com lâmina descartável
para a cirurgia e dorsal para colocação dos eletrodos.
FIGURA 4 - INSTRUMENTOS E FIOS UTILIZADOS NO ATO OPERATÓRIO Nota: polidioxanona 4-0 (PDS Plus®), polipropilene 6-0 (Prolene®) poliamida 4-0 (Mononylon®).
O animal era fixado com fita adesiva em prancheta cirúrgica em posição de
decúbito dorsal e procedeu-se a antissepsia da pele com solução de
polivinilpirrolidona 2%. Antes do ato operatório, cada animal recebeu uma dose de
ceftriaxona na dose de 50mg/kg, via intramuscular como profilaxia antibiótica.
Cada rato foi submetido a incisão mediana, abertura por planos,
identificação do estômago, clampeamento do mesmo paralelo a pequena curvatura
gástrica, ressecção da grande curvatura com bisturi, retirando-se assim de 60 a 70%
do estômago(Figura 5, 6, 7 e 8).
28
FIGURA 5 – DESENHO REPRESENTATIVO DEMONSTRANDO RESSECÇÃO DA GRANDE CURVATURA DO ESTÔMAGO INCLUINDO O RUMEN E O CORPUS
FIGURA 6 - INCISÃO MEDIANA, COM BISTURI (PELE, APONEUROSE E TRÍADE PERITONIAL).
29
FIGURA 7 - EXPOSIÇÃO DOS ÓRGÃOS COM O AUXILIO DE AFASTADOR.
FIGURA 8 - DELIMITAÇÃO DO SEGMENTO DA GRANDE CURVATURA GÁSTRICA A SER
RESSECADA
30
Procedeu-se ao fechamento da ferida gástrica com sutura em dois planos,
um plano total, invaginante, (CONNELL-MAYO) com fio de polipropilene 6-0
(Prolene®) e o segundo plano, pontos seromusculares (LEMBERT), separados, com
o mesmo fio de sutura (Figura 9). O plano mioaponeurótico foi fechado com sutura
contínua com fio de polidioxanona 4-0 (PDS Plus®) e a pele foi suturada com sutura
intradérmica (Figura 10) com fio de poliamida 4-0 (Mononylon®).
FIGURA 9 - GASTRECTOMIA PARCIAL TIPO SLEEVE. SUTURA TOTAL, INVAGINANTE COM
POLIPROPILENE 6-0.
31
FIGURA 10 - SUTURA DA PAREDE PELE COM POLIAMIDA 4-0.
3.5 Morte dos animais
Cada animal foi pesado imediatamente antes da anestesia. A seguir era
submetido a indução anestésica com isofluorano (3ml) em circuito fechado. A seguir,
anestesiados por injeção intramuscular com cloridrato de cetamina (Ketamin–
Cristália®) na dose de 100mg/kg, associada a 10mg/kg de cloridrato de xilasina
(Xilazin-Syntec®). Para a coleta do sangue, foi realizada a punção intra-cardíaca e
coleta em seringa de 20 ml com agulha 25x8mm (Beckton-Dikinson®) esterilizadas e
apirogênicas, em volume no mínimo de 10 ml, suficiente para a indução de parada
cardio-respiratória.
Os animais de cada grupo foram distribuídos em dois subgrupos de 10
animais. O grupo A, normal, nos subgrupos A1 e A2 e o grupo B, obesos, nos
subgrupos B1 e B2. Os animais dos subgrupos A1 e B1, A2 e B2 foram mortos no 7º
e 14º dias após a operação respectivamente. Na Tabela I, observa-se a relação dos
grupos e subgrupos de animais, suas identificações e respectivos dias de morte.
32
TABELA 1 - RELAÇÃO DOS GRUPOS E SUBGRUPOS DE ANIMAIS, SUAS IDENTIFICAÇÕES E DIAS DE MORTE
Data da morte
7º P.O. (Subgrupo 1) 14º P.O. (Subgrupo 2)
Grupo Normal (A) 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9,10 11,12,13,14,15,16,17,18,19,20
Grupo Obeso (B) 21,22,23,24,25,26,27,28,29,30 31,32,33,34,35,36,37,38,39,40
3.6 Pós-operatório
Cada animal era acondicionado em uma gaiola individual, aquecida,
devidamente identificada, até a sua recuperação da anestesia. Foi administrado
dipirona por via oral, na dose de 20mg/kg e 10ml de soro fisiológico por via
subcutânea e mantido sob aquecimento até a recuperação anestésica. Após um
período de 12 horas do término do ato operatório, os animais do grupo A passaram
a receber ração e água ad libitum. Os animais do grupo B, receberam ração e a
solução de sacarose.
3.6.1 Dosagens bioquímicas
Com a amostra de sangue realizou-se as seguintes dosagens
comparativamente. Estudou-se o hemograma, glicemia, lipidograma (colesterol total,
HDL, LDL, triglicerídeos), tgo, tgp, gama gt, bilirrubinas, tap, ureia, creatinina,
insulina e albumina.
3.6.2 Exame da parede, cavidade abdominal e retirada da peça cirúrgica
Constatada a morte, o animal era posicionado em decúbito dorsal e as
extremidades de seus membros anteriores e posteriores fixados com fita adesiva.
Iniciou-se à necropsia com a inspeção da cicatriz abdominal. Efetuou-se, a seguir, a
abertura da cavidade abdominal através de 3 incisões formando um retalho. Realizou-
se uma incisão transversal suprapúbica e duas incisões longitudinais paralelas e
equidistantes à incisão mediana. Com isso, a cavidade abdominal foi aberta longe da
incisão mediana (Figura 11).
33
FIGURA 11 - NECRÓPSIA, EXPOSIÇÃO DOS ORGÃOS ABDOMINAIS, IDENTIFICA-SE ESTÔMAGO
OPERADO E FIO DE POLIPROPILENE 6-0.
No nível da parede abdominal, avaliou-se a presença ou não de coleção
líquida no tecido celular subcutâneo, infecção e a integridade das suturas. Na cavidade
peritoneal, avaliou-se a presença de infecção, as aderências peritoneais, a integridade
da sutura no estômago e a presença de fístula no nível da mesma. Feitas estas
observações, procedeu-se à retirada das peças cirúrgicas que incluía: estômago, um
segmento de esôfago, duodeno, gordura retroperitonial e gordura gonadal (Figura 12 e
13).
34
FIGURA 12 - EXERESE DA GORDURA RETROPERITONIAL.
FIGURA 13 - EXERESE DA GORDURA GONADAL.
35
As estruturas ou órgãos que estavam aderidos à sutura gástrica e/ou parede
do estômago, foram retirados em bloco.
3.6.3 Exame da superfície externa da peça cirúrgica
A peça foi lavada com soro fisiológico 0,9% e colocada com a sua face dorsal
sobre uma superfície rígida. Observou-se a sutura pela sua vista externa, para a
presença de aderências a outras estruturas, infecção ou fístula. As estruturas aderidas
à sutura eram mantidas intactas. Procedia-se, nesse tempo, a um registro fotográfico.
3.6.4 Exame da superfície interna da peça cirúrgica
A peça cirúrgica era aberta pela pequena curvatura gástrica através de uma
secção longitudinal com tesoura reta. Observou-se a presença de alterações
macroscópicas no nível da sutura pelo lado da luz gástrica. Realizou-se, nesse tempo,
outro registro fotográfico (Figuras 14, 15, 16 e 17).
FIGURA 14 - PEÇA OPERATÓRIA, OBSERVAÇÃO 6, 7º P.O., GRUPO A.
36
FIGURA 15 - PEÇA OPERATÓRIA, OBSERVAÇÃO 26, 7º P.O., GRUPO B.
FIGURA 16 - PEÇA OPERATÓRIA, OBSERVAÇÃO 17, 14º P.O., GRUPO A.
37
FIGURA 17 - PEÇA OPERATÓRIA, OBSERVAÇÃO 39, 14º P.O., GRUPO B.
Após as fotografias, as peças foram esticadas e fixadas sobre um pedaço de
madeira de 7 x 10 cm com o auxílio de alfinetes e mergulhadas em solução de formol a
10%.
As informações do pré-operatório, ato operatório, pós-operatório e avaliação
macroscópica foram anotadas no protocolo I.
38
3.6.4.1 Protocolo I (Ato operatório e observação macroscópica)
Protocolo I (Ato operatório e observação macroscópica):
DATA DA CIRURGIA: Rato No
GRUPO:
1. IDENTIFICAÇÃO
PESO: Pré-operatório: g, Pós-operatório: g. SEXO: M F
2. CIRURGIA
CIRURGIÃO: AUXILIARES:
ANESTESIA:INDUÇÃO: ml. MANUTENÇÃO: ml.
INSPEÇÃO DAS ESTRUTURAS ABDOMINAIS:
SOROTERAPIA: ml. ANTIB: Ceftriaxona mg S N
3. PÓS-OPERATÓRIO
EVOLUÇÃO:
4. MORTE DOS ANIMAIS
OBS. No.______
DATA___/___/___ SUBGRUPO____P.O.
INCISÃO:
CAVIDADE: ADERÊNCIAS S N LOCAL: FRO FIR
INFECÇÃO: S N LOCAL:
FÍSTULA: S N LOCAL:
VISTA EXTERNA:
VISTA INTERNA:
ASPECTO DA MUCOSA:deficiente, regular, bom,
NECROSE DA MUCOSA: S N FIOS VISÍVEIS S N
Peso (g),corpus: Peso (g),rumen:
Peso (g),parede:
Peso (g), gordura gonadal: Peso (g), gordura
retroperitoneal:
3.7 Avaliação microscópica
De cada peça fixada em formol a 10%, seccionaram-se dois fragmentos da
zona de anastomose, mantendo-se a linha de sutura em posição mediana. Um da
região do corpus e outro do rumen, de tal maneira que incluíssem todas as
39
estruturas da parede gástrica de ambos os lados da anastomose. Quando houve
deiscência da anastomose, os fragmentos foram retirados, também, das bordas da
fístula/deiscência.
Os fragmentos foram processados de acordo com a técnica habitual para
inclusão em parafina e, a seguir, foram feitos cortes que, posteriormente, foram
corados pela solução de hematoxilina-eosina (H.E.) e pela técnica de picrosirius-red
F3BA.
As lâminas foram observadas com microscópio ótico, de forma comparativa
e identificadas através de números aleatórios, desse modo, tanto o patologista
quanto o autor desconheciam o grupo e subgrupo do animal ao qual pertencia o
fragmento histológico.
3.7.1 Critérios para análise dos dados microscópicos observados nos cortes
histológicos pela coloração de H.E.
a. Túnicas serosa e muscular no nível da anastomose:
A coaptação das túnicas serosa e muscular, no nível da anastomose, podia
estar “ausente” ou “presente”. Se presente, a coaptação foi considerada “total”,
quando houve união dos dois segmentos anastomosados e “parcial”, quando a
túnica serosa ou muscular não se unia em algum local da zona de anastomose.
Classificou-se o processo inflamatório como “ausente” ou “presente”. Se
presente, foi considerado “discreto”, se houve envolvimento parcial da túnica
muscular; “moderado”, se o envolvimento da camada muscular foi total, e “intenso”,
quando, além da camada muscular, ocorreu comprometimento também da serosa. O
processo inflamatório foi “agudo”, quando ocorreu predominância de neutrófilos;
“crônico”, quando ocorreu predominância de mononucleares.
b. Túnicas mucosa e submucosa no nível da anastomose
Classificou-se a reepitelização da túnica mucosa como “ausente”, quando
não se observou a formação de epitélio de revestimento no nível da anastomose, e
“presente”, no caso contrário. Se presente, ela foi considerada “parcial”, quando se
notou a formação de uma fina camada celular a partir das bordas mucosas que não
se uniram na área central da zona de anastomose, e “total”, quando existiu
continuidade das células em toda a extensão da zona de anastomose.
40
A coaptação das túnicas mucosa e submucosa, no nível da anastomose, foi
classificada como “ausente” ou “presente”. Se presente, a coaptação foi “total”,
quando houve união dos dois segmentos anastomosados, e “parcial”, quando a
túnica mucosa ou a tela submucosa não se unia em algum local da zona de
anastomose.
O processo inflamatório da túnica submucosa, no nível da anastomose, foi
considerado “ausente”, quando não se notaram polimorfonucleares nesses locais, e
“presente”, em caso contrário. Se presente, ele foi considerado “discreto”, quando o
infiltrado inflamatório era de pequena intensidade; “moderado”, quando abrangeu,
parcialmente, a submucosa e “intenso”, quando comprometeu toda a submucosa.
3.7.2 Critérios para análise dos dados microscópicos observados nos cortes
histológicos pela coloração de picrosirius-red F3BA.
Utilizou-se microscopia ótica com fonte de luz polarizada. As imagens foram
transmitidas a um monitor de imagens do software Dino-Eye.
Com o software Dino-Eye aberto procurou-se o melhor campo na cicatriz do
corte e escolheu-se três campos para fotografar. Com o aumento de 400x, uma lente
polarizada Olympus U-Pot, foi colocada sobre a lente que cobre o diafragma e
girando no sentido horário procurava o máximo de contraste de campo escuro em
relação as fibras de colágeno.
Com o auxilio do software Image-Pró Plus, é possível calcular a área de
cada um dois tipos de colágeno. As fibras colágenas mais espessas e fortemente
birrefringentes tingiram-se de alaranjado e vermelho (tipo I), enquanto as fibras mais
finas e fracamente birrefringentes de amarelo e verde (tipo III). Obteve-se uma
média dessas porcentagens em cada lâmina, e o valor do colágeno total
correspondeu a soma das áreas vermelhas e verdes.
Este software ajudou a criar um padrão de cores, chamado de “máscara”,
que foi aplicado em todas as laminas (Apêndice 55). Ao abrir o arquivo da “máscara”
para quantificação da área de colágeno o programa fornece o percentual de área de
colágeno tipo I e tipo III em micrômetros quadrados (µm2). Estes dados foram
transportados para a tabela Excel para análise estatística.
Os dados observados no exame histológico foram anotados no protocolo II.
41
3.7.2.1 Protocolo II (avaliação microscópica)
Protocolo II (Exame histológico):
Rato no. ..... Fragmento da parede..........
TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR:
1. Coaptação:
SEROSA a. Coaptação: ausente........ presente .......
Presente: total........................ parcial .......
MUSCULAR: a. coaptação: ausente........ presente .......
Presente: Total........................ parcial .......
2. Processo inflamatório:
SEROSA: ausente.......................presente..............
Presente: discreto..........moderado.........intenso........
Agudo......................crônico.........................
MUSCULAR: ausente.........................presente..........
Presente: discreto..........moderado.........intenso........
Agudo......................crônico.........................
3. Outros:
SEROSA:....................................................
MUSCULAR:..................................................
TÚNICAS MUCOSA E SUBMUCOSA:
4. Reepitelização:
MUCOSA: ausente.........................presente............
Presente: parcial.......................total...............
5. Coaptação:
MUCOSA: ausente.....................presente................
SUBMUCOSA: ausente..................presente................
6. Processo inflamatório (submucosa):
SUBMUCOSA: ausente.....................presente.............
Presente: discreto...........moderado.........intenso.......
Agudo.......................crônico........................
7. Outros:
MUCOSA:....................................................
SUBMUCOSA:.................................................
3.8 Estudo estatístico
As variáveis quantitativas foram descritas por médias, medianas, valores
mínimos, valores máximos e desvios padrões e variáveis qualitativas por frequências e
42
percentuais. Para a comparação dos pesos avaliados em três momentos (peso inicial,
peso na cirurgia e peso no sacrifício), foi considerado o modelo de análise da variância
com medidas repetidas. As comparações múltiplas foram feitas usando-se o teste LSD
(leastsignificantdifference). Para comparar dois grupos em relação a variáveis
quantitativas foi considerado o teste t de Student para amostras independentes ou
avaliada pelo teste de Kolmogorov-Smirnov. Para avaliar a associação entre duas
variáveis qualitativas dicotômicas foi usado o teste exato de Fisher.
Valores de p˂0,05 indicaram significância estatistica. Os dados foram
analisados com o programa computacional Statistica v.8.0.
43
4 RESULTADOS
4.1 Amostra (ganho de peso)
Todos os animais iniciaram o experimento com peso médio de 180 ± 9,43. O
grupo B, que recebeu suplementação de sacarose, adquiriu um ganho de peso
estatisticamente maior que o grupo A em aproximadamente 3 meses.
Nas Tabelas 2, 3 e no Gráfico 1, as variáveis: peso inicial, peso na cirurgia,
peso no dia da morte, gordura gonadal, gordura retroperitoneal e CNA, foram
estudadas comparativamente entre os grupos e subgrupos.
Observou-se diferença estatística nas variáveis: peso na cirurgia, peso no
dia de morte, peso da gordura gonadal e da gordura retroperitoneal.
Para cada uma das variáveis, em cada dia da morte dos animais, testou-se a
hipótese nula de que a média no grupo de ratos normais é igual à média no grupo de
ratos obesos, versus a hipótese alternativa de médias diferentes. Na tabela abaixo,
são apresentadas estatísticas descritivas de acordo com os grupos e os valores de p
dos testes estatísticos.
TABELA 2 – PESO INICIAL, PESO NA CIRURGIA, NO DIA DA MORTE, PESO GONADAL, RETROPERITONIAL E COMPRIMENTO NASO-ANAL NO 7º P.O.
Variável Grupo N Média Mediana Mínimo Máximo Desvio padrão
Valor de p*
Peso inicial Normais 10 183,21 182,31 168,30 193,10 9,43
Obesos 10 179,34 177,80 169,20 194,30 8,20 0,340
Peso cir-g Normais 10 402,41 405,85 284,30 455,40 46,51
Obesos 10 519,83 499,70 451,10 663,70 67,66 <0,001
Peso morte Normais 10 353,79 367,15 246,60 393,20 43,34
Obesos 10 468,81 452,00 383,30 578,50 60,41 <0,001
Gor Gon Normais 10 4,95 4,29 2,88 9,73 2,16
Obesos 10 11,94 11,29 8,12 18,38 3,00 <0,001
Gor Retr Normais 10 3,79 3,50 1,73 8,38 1,82
Obesos 10 15,84 14,20 8,26 27,80 5,65 <0,001
CNA-cm Normais 10 23,85 24,00 21,00 26,00 1,31
Obesos 10 24,40 24,25 24,00 25,00 0,46 0,237
legenda: peso cir-g – peso na cirurgia, peso morte – peso no dia da morte, gor gon – gordura gonadal, gor retr – gordura retreperitonial, cna-cm – comprimento naso-anal em centímetros. *teste t de student para amostras independentes, p<0,05.
44
TABELA 3 - PESO INICIAL, PESO NA CIRURGIA, NA MORTE, PESO GONADAL, RETROPERITONIAL E COMPRIMENTO NASO-ANAL NO 14º P.O.
Variável Grupo N Média Mediana Mínimo Máximo Desvio padrão Valor de p*
Peso inicial Normais 10 170,07 167,90 155,30 199,00 12,90
Obesos 10 191,54 191,80 156,70 225,70 25,70 0,030
Peso cir-g Normais 10 400,38 387,95 324,50 497,00 56,25
Obesos 10 479,35 461,70 396,50 587,00 64,70 0,009
Peso morte Normais 10 356,03 355,75 281,00 444,60 47,32
Obesos 10 450,52 463,30 350,80 526,00 55,07 0,001
Gor Gon Normais 10 4,96 5,67 2,79 6,59 1,44
Obesos 10 9,97 9,93 5,45 15,68 3,37 0,001
Gor Retr Normais 10 4,12 4,97 1,01 6,38 1,93
Obesos 10 9,97 10,30 4,63 16,23 4,36 0,002
CNA-cm Normais 10 22,65 23,75 16,00 26,00 3,21
Obesos 10 25,25 25,25 24,00 26,50 0,98 0,033
*Teste t de Student para amostras independentes, p<0,05, cir-g – cirurgia, Gor Gon – gordura gonadal, Gor Retr
– gordura retroperitonial, CNA-cm – comprimento naso-anal em centímetros.
GRÁFICO 1 – COMPARAÇÃO DOS PESOS PRÉ, CIRURGIA E MORTE, DENTRO DE CADA GRUPO E DIA DE MORTE
LEGENDA: Cir-g – cirurgia
45
4.2 Ato operatório, anestesia e pós-operatório
Todos os ratos evoluíram satisfatoriamente durante o ato e a recuperação
anestésica. Durante a evolução pós-operatória não houve mortalidade.
4.3 Índice de LEE
Testou-se a hipótese nula de que os resultados do índice de LEE no grupo
de ratos normais são iguais aos resultados do índice de LEE no grupo de ratos
obesos, versus a hipótese alternativa de resultados diferentes. Na Tabela abaixo,
são apresentadas estatísticas descritivas de acordo com os grupos e o valor de p do
teste estatístico.
TABELA 4 – COMPARAÇÃO DO ÍNDICE DE LEE NA CIRURGIA, GRUPO NORMAL (A) E OBESO (B)
Variável Grupo N Média Mediana Mínimo Máximo Desvio padrão
Valor de p*
Índice LEE
Normais 20 320,8 311,5 280,4 460,4 44,0
Obesos 20 319,3 321,1 289,7 348,9 16,6 0,068
* Teste não paramétrico de Mann-Whitney, p<0,05
46
GRÁFICO 2 – COMPARAÇÃO DO ÍNDICE DE LEE NA CIRURGIA, GRUPO NORMAL E OBESO Legenda: Min-Max – mínimo e máximo
4.4 Dosagens bioquímicas
Verificou-se que houve diferença estatística nos itens: uréia
(estatisticamente maior no grupo normal 7º e 14º P.O.), albumina (estatisticamente
maior no grupo obeso no 7º P.O.), colesterol total (estatisticamente maior no grupo
obeso no 7º P.O., e maior no grupo normal no 14º P.O.), bilirrubina indireta
(estatisticamente maior no grupo normal no 14º P.O.), como pode ser verificado nas
Tabelas: 5, 6, 7, 8 e 9.
Mediana 25%-75% Min-Max
Normais Obesos260
280
300
320
340
360
380
400
420
440
460
480Ín
dic
e d
e L
ee
47
TABELA 5 - COMPARAÇÃO DO GRUPO A COM O GRUPO B DAS VARIÁVEIS TGO, TGP, UREIA, GAMA – GT, BD, BI, BT, TAP E RNI, NO 7º P.O.
Variável Grupo N Média Mediana Mínimo Máximo Desvio padrão Valor de p
TGO Normais 10 150,50 125,50 42,00 367,00 84,99
Obesos 10 101,00 100,50 77,00 137,00 17,88 0,102
a
TGP Normais 10 52,40 56,00 5,00 94,00 25,09
Obesos 10 45,80 46,50 29,00 52,00 6,91 0,441
a
Ureia Normais 10 53,10 49,50 25,00 104,00 20,89
Obesos 10 37,20 37,00 27,00 50,00 7,04 0,043
a
GAMA-GT Normais 10 5,20 4,00 2,00 14,00 3,29
Obesos 10 2,90 3,00 1,00 4,00 0,99 0,059
a
BD Normais 10 0,02 0,02 0,00 0,08 0,02
Obesos 10 0,02 0,02 0,01 0,03 0,01 0,702
a
BI Normais 10 0,09 0,10 0,02 0,22 0,06
Obesos 10 0,11 0,09 0,00 0,31 0,09 0,553
a
BT Normais 10 0,11 0,10 0,05 0,23 0,06
Obesos 10 0,13 0,10 0,02 0,33 0,09 0,622
a
TAP Normais 10 11,75 11,90 11,00 11,90 0,32
Obesos 10 11,90 11,90 11,90 11,90 0,00 0,481
b
RNI Normais 10 1,00 1,00 1,00 1,03 0,01
Obesos 10 1,00 1,00 1,00 1,00 0,00 0,739
b
a Teste t de Student para amostras independentes, p<0,05 b Teste não paramétrico de Mann-Whitney, p<0,05. TGO-transaminase glutâmico-oxalacética, TGP-transaminase glutâmico-pirúvica, gama-GTt-gama glutamil transferase, BD-bilirrubina direta, BI-bilirrubina indireta, BT-bilirrubina total, TAP-tempo de ativação de protrombina, RNI-razão normalizada internacional,P.O.-pós-operatório.
TABELA 6 – COMPARAÇÃO DO GRUPO A COM OGRUPO B DAS VARIÁVEIS TGO, TGP, URÉIA, GAMA-GT, BD, BI, BT, TAP E RNI, NO 14º P.O.
Variável Grupo N Média Mediana Mínimo Máximo Desvio padrão Valor de p
TGO Normais 10 145,50 131,00 106,00 231,00 38,40
Obesos 10 134,00 135,00 42,00 191,00 40,25 0,522
a
TGP Normais 10 74,00 59,00 51,00 151,00 30,81
Obesos 10 53,40 67,00 15,00 96,00 30,99 0,153
a
Ureia Normais 10 55,10 53,00 44,00 71,00 8,97
Obesos 10 38,00 39,00 23,00 57,00 10,66 0,001
a
GAMA-GT Normais 10 3,90 4,00 2,00 6,00 1,20
Obesos 10 3,90 3,50 1,00 7,00 1,97 1
a
BD Normais 10 0,02 0,02 0,01 0,04 0,01
Obesos 10 0,08 0,03 0,01 0,58 0,18 0,353
b
BI Normais 10 0,09 0,10 0,00 0,16 0,06
Obesos 10 0,04 0,03 0,01 0,09 0,03 0,034
a
BT Normais 10 0,11 0,12 0,02 0,18 0,05
Obesos 10 0,12 0,07 0,02 0,59 0,17 0,218
b
TAP Normais 10 11,58 11,90 11,10 11,90 0,41
Obesos 10 11,42 11,10 11,10 11,90 0,41 0,481
b
RNI Normais 10 1,00 1,00 1,00 1,00 0,00
Obesos 10 1,00 1,00 1,00 1,00 0,00 ---
a Teste t de Student para amostras independentes, p<0,05 b Teste não paramétrico de Mann-Whitney, p<0,05. TGO-transaminase glutâmico-oxalacética, TGP-transaminase glutâmico-pirúvica, gama-GTt-gama glutamil transferase, BD-bilirrubina direta, BI-bilirrubina indireta, BT-bilirrubina total, TAP-tempo de ativação de protrombina, RNI-razão normalizada internacional, P.O.-pós- operatório.
48
TABELA 7 – COMPARAÇÃO DO GRUPO A COM O GRUPO B DAS VARIÁVEIS CREATININA, ALBUMINA, LEUCÓCITOS E PLAQUETAS, NO 7º P.O.
Variável Grupo N Média Mediana Mínimo Máximo Desvio padrão Valor de p*
Creatinina Normais 10 0,50 0,50 0,10 0,90 0,20
Obesos 10 0,52 0,50 0,40 0,70 0,09 0,779
Albumina Normais 10 0,82 0,80 0,60 1,10 0,14
Obesos 10 1,09 1,20 0,70 1,30 0,21 0,004
Leucócitos Normais 10 11219 11271 7724 15400 2907
Obesos 10 10182 9209 3470 19910 5505 0,605
Plaquetas Normais 10 1285600 1353000 998000 1613000 225165
Obesos 10 1216500 1210500 910000 1557000 210872 0,488
* Teste t de Student para amostras independentes, p<0,05, P.O.-pós operatório. TABELA 8 – COMPARAÇÃO DO GRUPO A COM O GRUPO B DAS VARIÁVEIS GLICOSE,
COLESTEROL, TRIGLICERÍDEOS, HDL, LDL E INSULINA, NO 7º P.O.
Variável Grupo N Média Mediana Mínimo Máximo Desvio padrão Valor de p*
Glicose Normais 10 142,00 137,00 101,00 222,00 37,04
Obesos 10 122,20 123,00 88,00 169,00 22,09 0,164
Colesterol Normais 10 72,30 71,00 64,00 79,00 5,54
Obesos 10 81,50 80,00 67,00 97,00 7,78 0,007
Triglicerídeos Normais 10 60,80 59,00 45,00 83,00 11,37
Obesos 10 71,50 69,00 45,00 97,00 17,91 0,128
HDL Normais 9 51,00 52,00 40,00 67,00 7,68
Obesos 9 57,00 58,00 48,00 67,00 5,52 0,075
LDL Normais 10 29,70 24,50 15,00 59,00 13,25
Obesos 10 20,40 16,50 11,00 56,00 13,53 0,138
Insulina Normais 10 0,20 0,20 0,20 0,20 0,00
Obesos 10 0,20 0,20 0,20 0,20 0,00 ---
* Teste t de Student para amostras independentes, p<0,05, HDL-high density lipoprotein, LDL-low density lipoprotein, P.O.-pós operatório. TABELA 9 – COMPARAÇÃO DO GRUPO A COM O GRUPO B DAS VARIÁVEIS GLICOSE,
COLESTEROL, TRIGLICERÍDEOS, HDL, LDL E INSULINA, NO 14º P.O.
Variável Grupo N Média Mediana Mínimo Máximo Desvio padrão Valor de p*
Glicose Normais 10 110,70 111,00 74,00 140,00 17,07
Obesos 10 114,10 115,50 86,00 136,00 13,65 0,629
Colesterol Normais 10 84,20 84,00 69,00 105,00 11,60
Obesos 10 71,20 70,00 49,00 90,00 12,17 0,025
Triglicerídeos Normais 9 106,00 99,00 32,00 194,00 54,15
Obesos 9 68,33 72,00 45,00 89,00 14,63 0,074
HDL Normais 10 67,00 65,50 55,00 90,00 9,98
Obesos 10 63,60 62,00 47,00 81,00 10,23 0,462
LDL Normais 10 15,70 16,00 11,00 20,00 2,79
Obesos 10 25,90 17,00 9,00 53,00 17,23 0,096
Insulina Normais 10 0,20 0,20 0,20 0,20 0,00
Obesos 10 0,20 0,20 0,20 0,20 0,00 ---
* Teste t de Student para amostras independentes, p<0,05, HDL-high density lipoprotein, LDL-low density lipoprotein, P.O.-pós operatório.
49
4.5 Exame da superfície externa e interna da peça cirúrgica
Na maioria dos animais, dos grupos A e B encontrou-se aderências frouxas
entre o estômago e estruturas vizinhas. Observou-se em dois animais (um do grupo
A, obs. 07 e outro do grupo B, obs. 23) fístulas bloqueadas pelos órgãos vizinhos.
Estas só foram identificadas quando se realizou a necropsia. Em um animal do
grupo B (obs. 33) encontrou-se um soroma de subcutâneo de pequeno volume (2ml)
durante a necropsia.
4.6 Avaliação microscópica – hematoxilina eosina
Não se observou diferença estatística ao se comparar, os grupos A e B, no
corpus e no rumen, a presença ou ausência de coaptação das túnicas serosa e
muscular tanto no 7º quanto no 14º P.O. (Tabelas 28, 29, 30, 31, 32, 33, 34 e 35 no
Apêndice).
Na análise da reação inflamatória (aguda ou crônica) (Figura 16) não se
observou diferença estatística nas túnicas serosa e muscular ao se comparar os
grupos A e B no corpus e no rumen no 7º e 14º P.O (Tabelas 36, 37, 38 e 39, no
Apêndice).
Contudo, ao se comparar os subgrupos A1 com A2 e B1 com B2, observou-se
diferença estatística. Os animais mortos no 7º P.O. apresentaram maior incidência de
reação inflamatória aguda no corpus e no rumen (Tabelas 10, 11, 12 e 13).
TABELA 10 - RATOS DOS GRUPOS A, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO INFLAMATÓRIA EM FASE AGUDA E CRÔNICA NAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO 7º P.O e 14º P.O. – CORPUS
Aguda Crônica Total % Aguda
7º P.O. 9 1 10 90%
14º P.O. 1 9 10 10%
Valor de p: 0,001. P.O.-pós operatório. TABELA 11 - RATOS DOS GRUPOS B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO INFLAMATÓRIA
EM FASE AGUDA E CRÔNICA NAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO 7º P.O. E 14º P.O. – CORPUS
Aguda Crônica Total % Aguda
7º P.O. 10 0 10 100%
14º P.O. 0 10 10 0%
P.O. – pós-operatório. valor de p:0,001.
50
TABELA 12 - RATOS DOS GRUPOS A, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO INFLAMATÓRIA EM FASE AGUDA E CRÔNICA NAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO 7º P.O. E 14º P.O. – RUMEN
Aguda Crônica Total % Aguda
7º P.O. 9 1 10 90%
14º P.O. 0 10 10 0%
Valor de p: <0,001, P.O. – pós-operatório. TABELA 13 - RATOS DOS GRUPOS B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO
INFLAMATÓRIA EM FASE AGUDA E CRÔNICA NAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO 7º P.O. E 14º P.O. – RUMEN
Aguda Crônica Total % Aguda
7º P.O. 10 0 10 100%
14º P.O. 0 10 10 0%
Valor de p: <0,001. P.O. – pós-operatório.
Ao se comparar a classificação da reação inflamatória em discreta/moderada
e intensa nas túnicas serosa e muscular, dos grupos A e B, no corpus e no rumen no
7º e 14º P.O., não houve diferença estatística (Tabelas 40, 41, 42, 43, 44, 45, 46 e
47 no Apêndice).
Não se observou diferença estatística ao se comparar a presença ou
ausência de reepitelização (Figura 18 e 19) da túnica mucosa, dos grupos A e B, no
rumen e no corpus tanto no 7º quanto no 14º P.O. (Tabelas 48, 49, 50, 51, 52, 53, 54
e 55 no Apêndice).
Na análise da coaptação das túnicas mucosa e submucosa (Figuras 20, 21,
22, 23, 24 e 25) tanto os animais do grupo A quanto os do grupo B, tiveram
estatisticamente maior coaptação no 14º P.O., tanto no rumen e no corpus, em
relação aos ratos do 7º P.O. (Tabelas 14 e 15).
TABELA 14 - RATOS DOS GRUPOS A, SEGUNDO A PRESENÇA OU AUSÊNCIA DE COAPTAÇÃO DAS TÚNICAS MUCOSA E SUBMUCOSA NO 7º P.O. e 14º P.O.- RUMEN
Presente Ausente Total % Presente
7º P.O. 4 6 10 40%
14º P.O. - 10 0 10 100%
Valor de p: 0,011. P.O. – pós-operatório. TABELA 15 - RATOS DOS GRUPOS B, SEGUNDO A PRESENÇA OU AUSÊNCIA DE COAPTAÇÃO
DAS TÚNICAS MUCOSA E SUBMUCOSA NO 7º P.O. E 14º P.O. – CORPUS
Presente Ausente Total % Presente
7º P.O. 5 5 10 50%
14º P.O. - 10 0 10 100%
Valor de p: 0,032. P.O. – pós-operatório.
51
Na análise da reação inflamatória (aguda ou crônica) não se observou
diferença estatística na túnica submucosa ao se comparar os grupos A e B no
corpus e no rumen no 7º e 14º P.O. (Tabelas 62, 63, 64 e 65 no Apêndice).
Contudo ao se comparar o subgrupo A1 com A2 e B1 com B2 observou-se
diferença estatística. Os animais sacrificados no 7º P.O. apresentaram maior
incidência de reação inflamatória aguda no corpus e no rumen (Tabelas 16, 17, 18 e
19).
TABELA 16 - RATOS DOS GRUPOS A, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO
INFLAMATÓRIA EM FASE AGUDA E CRÔNICA DA TÚNICA SUBMUCOSA NO 7º P.O. E 14º P.O. – RUMEN
Aguda Crônica Total % Aguda
7º P.O. 9 1 10 90%
14º P.O. 2 8 10 20%
Valor de p: 0,006. P.O. – pós-operatório. TABELA 17 - RATOS DOS GRUPOS B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO
INFLAMATÓRIA EM FASE AGUDA E CRÔNICA DA TÚNICA SUBMUCOSA NO 7º P.O. E 14º P.O. – RUMEN
Aguda Crônica Total % Aguda
7º P.O. 10 0 10 100%
14º P.O. 1 9 10 10%
Valor de p: <0,001. P.O. – pós-operatório. TABELA 18 - RATOS DOS GRUPOS A, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO
INFLAMATÓRIA EM FASE AGUDA E CRÔNICA DA TÚNICA SUBMUCOSA NO 7º P.O. e 14º P.O. – CORPUS
Aguda Crônica Total % Aguda
7º P.O. 9 1 10 90%
14º P.O. 2 8 10 20%
Valor de p: 0,006. P.O. – pós-operatório. TABELA 19 - RATOS DOS GRUPOS B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO
INFLAMATÓRIA EM FASE AGUDA E CRÔNICA DA TÚNICA SUBMUCOSA NO 7º P.O. E 14º P.O. – CORPUS
Aguda Crônica Total % Aguda
7º P.O. 10 0 10 100%
14º P.O. 1 9 10 10%
Valor de p: <0,001. P.O. – pós-operatório.
Ao se comparar a classificação da reação inflamatória em discreta/moderada
e intensa na túnica submucosa, nos grupos A e B, no corpus e no rumen no 7º e 14º
P.O., não houve diferença estatística (Tabelas 66, 67, 68 e 69 no Apêndice).
52
Ao se comparar a classificação da reação inflamatória em discreta/moderada
e intensa entre os subgrupos A1 com A2 e B1 com B2, observou-se diferença
estatística entre B1 com B2. Os animais do subgrupo B2, 14º P.O., apresentaram
maior quantidade de reação inflamatória discreta/moderada do que os animais do
subgrupo B1, no rumen (Tabela 20).
TABELA 20 - RATOS DOS GRUPOS B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO INFLAMATÓRIA EM DISCRETA/MODERADA E INTENSA DA TÚNICA SUBMUCOSA NO 7ºP.O. E 14º P.O. – RUMEN
Discreta/moderada Intensa Total % Intensa
7º P.O. 4 6 10 60%
14º P.O. 10 0 10 0%
Valor de p: 0,011. P.O. – pós-operatório.
FIGURA 18 – FOTOMICROGRAFIA DA SUTURA GÁSTRICA (RUMEN) Nota: Observação 3 (grupo A), 7º dia de pós-operatório (M.O., coloração H.E.,
aumento 20x). Legenda: A- reação inflamatória aguda.
A
53
FIGURA 19 – FOTOMICROGRAFIA DA SUTURA GÁSTRICA (RUMEN) Nota: Observação 12 (grupo normal), 14º P.O., (M.O., coloração H.E., aumento 20X) Legenda: A-tecido glandular do corpus, B-tecido escamoso do rumen, C-área da cicatriz com
reepitelização completa
FIGURA 20 – FOTOMICROGRAFIA DA SUTURA GÁSTRICA (CORPUS) Nota: Observação 34 (grupo obeso), 14º P.O., (M.O., coloração H.E., aumento 20X) Legenda: A- reepitelização quase completa, B-tecido hepático aderido à serosa
A
B
A
B
C
54
FIGURA 21 – FOTOMICROGRAFIA DA SUTURA GÁSTRICA (CORPUS). Nota: Observação 3 (grupo A), 7º P.O.( M.O., coloração H.E., aumento 20X). Legenda: A-mucosa não coaptada, B-submucosa parcialmente coaptada, C- serosa totalmente
coaptada
FIGURA 22 – FOTOMICROGRAFIA DA SUTURA GÁSTRICA (RUMEN) Nota: Observação 27 (grupo obeso), 7º P.O.,(M.O.,coloração H.E., aumento 20X). Legenda: A- observa-se a não coaptação da mucosa e submucosa, até próximo a serosa.
A
B
C
A
55
FIGURA 23 – FOTOMICROGRAFIA DA SUTURA GÁSTRICA(CORPUS) Nota: Observação 27 (grupo obeso), 7º P.O., (M.O.,coloração H.E., aumento 20X) Legenda: Observa-se coaptação parcial da mucosa e submucosa.
FIGURA 24 – FOTOMICROGRAFIA DA SUTURA GÁSTRICA (CORPUS) Nota: Observação 11 (grupo normal), 14º P.O., (M.O., coloração H.E., aumento 20X) Legenda: A-mucosa parcialmente coaptada, B-muscular e serosa totalmente coaptada
A
B
56
FIGURA 25 – FOTOMICROGRAFIA DA SUTURA GÁSTRICA (RUMEN) Nota: Observação 33 (grupo obeso), 14º P.O., (M.O., coloração H.E., aumento 20X) Legenda: Observa-se coaptado desde a mucosa até a muscular
4.7 Avaliação microscópica – picrosirius-red.
Ao se analisar as quantidades de colágeno tipo I e III (Figura 26), nos grupos
A e B, no corpus e no rumen no 7º e 14º P.O. não se encontrou diferença estatística
(Tabelas 21 e 22).
TABELA 21 - PERCENTAGEM DE COLÁGENO TIPO I E III, COMPARAÇÃO DO GRUPO A
(NORMAL) COM O GRUPO B (OBESO), NO 7º P.O. (CORPUS E RUMEN)
Variável Grupo N Média Mediana Mínimo Máximo Desvio padrão Valor de p*
COL I-RUMEN Normais 9 76,34 76,87 60,26 88,58 9,48
Obesos 10 64,66 67,95 41,70 84,93 18,43 0,106
COL III-RUMEN Normais 9 23,66 23,13 11,42 39,74 9,48
Obesos 10 35,34 32,05 15,07 58,30 18,43 0,106
COL I-CORPUS Normais 9 69,90 81,62 35,06 91,29 20,45
Obesos 10 62,86 63,09 36,84 89,67 15,22 0,403
COL III-CORPUS Normais 9 30,10 18,38 8,71 64,94 20,45
Obesos 10 37,14 36,91 10,33 63,16 15,22 0,403
*Teste t de Student para amostras independentes, p<0,05. P.O. – pós-operatório. N-número COL I – colágeno tipo I, COL III – colágeno tipo III
57
TABELA 22 – PERCENTAGEM DE COLÁGENO TIPO I E III, COMPARAÇÃO DO GRUPO A
(NORMAL) COM O GRUPO B (OBESO), NO 14º P.O. (CORPUS E RUMEN).
Variável Grupo N Média Mediana Mínimo Máximo Desvio padrão Valor de p*
COL I-RUMEN Normais 10 72,05 84,70 5,32 96,87 28,07
Obesos 10 72,85 87,80 25,36 94,98 24,88 0,947
COL III-RUMEN Normais 10 27,95 15,30 3,13 94,68 28,07
Obesos 10 27,15 12,20 5,02 74,64 24,88 0,947
COL I-CORPUS Normais 10 64,01 69,74 13,50 97,52 29,59
Obesos 10 80,45 86,98 54,47 95,45 16,09 0,140
COL III-CORPUS Normais 10 35,99 30,26 2,48 86,50 29,59
Obesos 10 19,55 13,02 4,55 45,53 16,09 0,140
*Teste t de Student para amostras independentes, p<0,05. P.O. – pós-operatório, COL I – colágeno tipo I, COL III – colágeno tipo III, N – número.
FIGURA 26 – CORTE HISTOLÓGICO CORADO PELO MÉTODO PICROSIRIUS-RED F3BA(40X)
EVIDENCIANDO EM VERMELHO O COLÁGENO TIPO I E EM VERDE O COLÁGENO TIPO III.
Campo 1 - Coloração Picro Sirius
40x Campo 2 - Coloração Picro Sirius
40x Campo 3 - Coloração Picro Sirius
40x
Campo 1 - Coloração Picro Sirius
Polarização - 40x
Campo 2 - Coloração Picro Sirius
Polarização - 40x Campo 3 - Coloração Picro Sirius
Polarização - 40x
58
5 DISCUSSÃO
5.1 Amostra
Utilizou-se o rato como animal de experimentação, porque ele é um animal de
fácil aquisição e amplamente utilizado em estudos experimentais (TABUSHI, 1998;
GRECA et al., 2003; TEIXEIRA, 2006; REPKA, 2009; GONÇALVES, 2010;
ANDREOLLO et al., 2012; SANTOS et al., 2012). Ele permite a indução da obesidade
com o modelo de suplementação de sacarose com bons resultados (KAWASAKI et al.,
2005; NEMOSECK et al., 2011).
Após a indução da obesidade, observamos neste estudo que o grupo obeso
evoluiu, após 16 semanas para um peso médio de 519,83 ± 67,66; estatisticamente
maior que o grupo normal (peso médio de 402,41 ± 46,51), demonstrando que o
modelo de obesidade adotado é adequado. Isto também foi encontrado por Kawasaki
et al., (2005) e Nemoseck et al., (2011), cujos animais atingiram um peso
estatisticamente maior em período semelhante.
Na literatura existem vários modelos de indução de obesidade em ratos: dietas
hipercalóricas, lesão do núcleo hipotalâmico ou os modelos de animais geneticamente
modificados (RAO; RAO; KINI, 2010). Optou-se pelo modelo de indução de obesidade
pela suplementação de sacarose por ser um modelo fácil, barato e que introduz um
único parâmetro em relação ao grupo normal.
5.2 Ato operatório, evolução e índice de Lee
A anestesia utilizada com isofluorano, cetamina e xilasina, demonstrou ser
uma técnica segura para o procedimento da gastrectomia parcial. Os animais
recuperaram-se bem da anestesia, assim como se observou com outros autores
(BACELAR JÚNIOR, 1999; REPKA, 2009; GONÇALVES, 2010).
Na análise do índice de LEE não se verificou diferença estatística ao se
comparar o grupo normal e obeso. Apesar de termos observado que o grupo obeso
possuía o peso estatisticamente maior que o grupo normal, este dado não foi
corroborado pelos resultados do índice de LEE. Isto pode ter ocorrido por várias
razões: o período de pós-operatório pode ter sido pequeno (14 dias), ou como
Stephens (1980), observou em outro estudo, a correlação do comprimento com o peso
59
não se mostrou índice adequado para medir massa corporal.
Não observamos complicações durante o ato operatório. Isto mostra que o rato
é um animal adequado a este tipo de estudo experimental, assim como já foi
observado por vários outros pesquisadores (RAMOS, 2004; CASTELAN, 2007;
GONÇALVES, 2010; MADELEINE et al., 2011).
As suturas que envolvem o estômago podem ser realizadas com a utilização
da sutura manual em um plano, em dois planos ou com instrumentos de sutura
mecânica, como os grampeadores. Numerosos estudos já foram realizados e
registrados na literatura comparando as técnicas de sutura manual em um e dois
planos ou com o grampeador, mostrando que os resultados são semelhantes
(GOLIGHER et al., 1977; RAVITCH, 1982; SHIKATA et al., 2006; SAJID; SIDDIQUI
MUHAMMED; BAIG MIRZA, 2013).
Optou-se pela sutura manual em dois planos porque ela é uma técnica segura
e bastante utilizada na literatura médica (ACHONG et al., 1996; SHIKATA et al., 2006;
SAJID; SIDDIQUI MUHAMMED; BAIG MIRZA, 2013).
Neste estudo, a sutura em dois planos com o fio de polipropileno mostrou ser
uma técnica segura para a cirurgia estudada, fator igualmente observado por outros
autores (GRECA et al., 2003; BONIN, 2003; CASTELAN, 2007; SANTOS et al., 2012).
O fechamento da aponeurose na linha mediana necessita de um material de
sutura inabsorvível ou absorvível de longa duração. Tradicionalmente utilizam-se fios
de sutura inabsorvíveis como o algodão, poliamida ou polipropilene para o fechamento
com bons resultados. Com o desenvolvimento dos fios absorvíveis de média e longa
duração como o ácido poliglicólico e a polidioxanona, nas últimas décadas, tornou-se
possível utilizá-los para aproximar a aponeurose, com a vantagem de que em um
período previsível estes fios seriam absorvidos pelo organismo, não restando corpo
estranho na linha de sutura (HEGER et al., 2011).
Na literatura médica, existem estudos que enfatizam uma maior incidência de
complicações como eventração e evisceração após laparotomias em pacientes obesos
(SAJID et al., 2011; BARACS et al., 2011). Se considerarmos que Xing et al., (2011),
em estudo de cicatrização na parede abdominal de ratos obesos, mostrou uma
cicatrização retardada da aponeurose nestes ratos. Escolhemos utilizar o fio de
polidioxanona para a sutura da aponeurose porque ele é um fio monofilamentar,
absorvível de longa duração e já amplamente utilizado em fechamento de laparotomias
em pacientes obesos (SAJID et al., 2011).
60
O fechamento da parede com fio de polidioxanona proporcionou uma evolução
satisfatória em todos os animais. Outros autores também encontraram resultados
semelhantes com a utilização deste fio em ratos (SANZ et al., 1988; RAY et al., 1981;
MING; ROTHENBURGER; NICHOLS, 2008).
5.3 Pós-operatório
Todos os animais evoluíram satisfatoriamente durante o período estudado. O
fato do rato ser um animal com resistência à infecção, a utilização de antibioticoterapia
profilática e técnicas de antissepsia podem ter contribuído para estes bons resultados.
Estes aspectos também foram observados por outros pesquisadores (RAMOS, 2004;
REPKA, 2009; GONÇALVES, 2010).
Após a recuperação da anestesia e período de jejum prescrito, eles retornaram
a sua dieta do período pré-operatório.
A cirurgia de gastrectomia (sleeve) realizada proporcionou uma redução do
peso constatado no dia de morte em ambos os grupos. Este fato, também foi
observado por outros autores, como Gonçalves, 2010, que observou uma redução de
peso após derivação gástrica tipo Y-de-Roux.
5.4 Exame da parede, cavidade abdominal e retirada da peça cirúrgica
A maioria dos animais apresentou aderências frouxas com as estruturas
vizinhas. Um rato tinha um pequeno soroma de subcutâneo. Dois animais
apresentaram fístulas da sutura gástrica bloqueadas pelos órgãos adjacentes. Não se
observou alteração no comportamento clínico ou na ingesta alimentar nestes animais.
Estas complicações só foram identificadas durante a necropsia.
Ao se comparar o peso da gordura gonadal e retroperitoneal dos animais do
grupo obeso e grupo normal, verificou-se que o grupo obeso apresentou um peso
estatisticamente maior tanto da gordura gonadal quanto da retroperitoneal em relação
ao grupo normal. Isto poderia contribuir para validar o modelo de indução de obesidade
com a sacarose, utilizado neste estudo.
Verificamos que no 14º dia os animais apresentaram uma diminuição do peso
da gordura gonadal e retroperitoneal em relação ao 7º dia. Este fato também foi
observado por Gonçalves, em 2010, que encontrou uma redução estatisticamente
61
significante de todos os depósitos de gordura após a derivação gástrica em Y-de-Roux,
no 14º dia. Castelan et al.(2007) também observou uma redução do peso dos seus
animais no 14º P.O.
5.5 Dosagens bioquímicas
No estudo hematológico de leucócitos e plaquetas, e dosagem bioquímica de:
glicose, creatinina, tgo, tgp, gama gt, tap, rni, hdl, ldl, tgilgicerídeos e insulina não se
evidenciou diferença estatística entre o grupo normal e obeso. A dosagem de uréia,
albumina, colesterol total e bilirrubina indireta mostrou-se estatisticamente diferente em
subgrupos de animais obesos ou normais. A uréia foi estatisticamente menor no grupo
obeso no 7º e 14º P.O. A albumina foi estatisticamente menor no grupo obeso no 7º
P.O. O colesterol total foi estatisticamente maior no grupo obeso no 7º e 14º P.O. A
bilirrubina indireta foi estatisticamente maior no grupo obeso no 14º P.O.
Em relação ao colesterol total, em nossos animais do grupo obeso, ele estava
estatisticamente maior que os valores do grupo normal tanto no 7º quanto no 14º P.O.
Acreditamos que não houve tempo suficiente para sua redução com a cirurgia
bariátrica, sleeve. Se os animais pudessem ter um pós-operatório mais longo, 60 ou 90
dias, estes valores poderiam apresentar-se diminuídos, como verificou Gonçalves
(2010). Ramos (2004) encontrou valores diminuídos de triglicerídeos após a derivação
gástrica, porém sem significância estatística.
5.6 Análise da avaliação microscópica
Após a análise da microscopia ótica com coloração de hematoxilina-eosina
não se evidenciou diferença estatística ao se estudar os parâmetros: reepitelização da
mucosa, coaptação das túnicas (serosa e muscular, mucosa e submucosa) e processo
inflamatório das túnicas serosa e muscular, mucosa e submucosa entre os subgrupos
normal e obeso no 7º e 14º P.O. Observou-se, na maioria dos animais uma boa
cicatrização; eles apresentavam reepitelização da camada mucosa e coaptação das
túnicas: mucosa/submucosa e serosa/muscular com processo inflamatório condizente
com os respectivos dias, 7º e 14º P.O.
Encontrou-se diferença estatística no parâmetro processo inflamatório quando
se comparou os subgrupos de animais dentro dos dois grupos. Os animais no 7º dia de
62
pós-operatório, tanto no grupo normal quanto no grupo obeso, apresentaram maior
quantidade de processo inflamatório agudo em relação aos subgrupos no 14º dia de
pós-operatório. Estes resultados são os esperados, uma vez que os animais do 14º
P.O. estariam em uma período mais tardio de cicatrização em relação aos do 7º P.O.
Outros autores encontraram resultados semelhantes no 7º P.O, como: Santos
et. (2006) após estudar gastrorrafias com sutura com polipropilene em ratos e sacrificar
nos dia 3 e 7. Observou na microscopia ótica dos animais do subgrupo 7º P.O., que a
maioria dos animais apresentava boa coaptação das bordas e reação aguda discreta
ou moderada e Tabushi (2008) em estudo de cicatrização no ceco de ratos.
5.7 Análise da dosagem de colágeno
Não se observou diferença estatística ao se analisar a quantidade de colágeno
tipo I e tipo III no grupo normal e grupo obeso, nos períodos de 7º e 14º dias.
Contudo, verificou-se que a quantidade de colágeno tipo I é maior no grupo
normal em relação ao grupo obeso, e que a quantidade de colágeno tipo III é maior no
grupo obeso comparativamente ao grupo normal. Considerando-se que o tipo I está
associado a uma cicatrização mais madura e bem estruturada e que o tipo III está
associado a uma cicatrização mais inicial, esta tendência do grupo obeso em ter mais
colágeno tipo III e menos tipo I, poderia sugerir a possibilidade de uma cicatrização
mais lenta à semelhança dos resultados encontrados por Xing et al., (2011),que
demonstrou que após a indução da obesidade em ratos, a cicatrização da parede
abdominal é retardada nos ratos obesos em comparação com os ratos normais.
63
6 CONCLUSÕES
Os resultados obtidos neste estudo permitem chegar às seguintes
conclusões:
a. O grupo dos ratos obesos tornou-se estatisticamente mais pesado e
apresentou maior peso de gordura gonadal e retroperitonial
comparativamente com o grupo dos ratos normais.
b1. Não houve diferença estatística em relação à evolução e macroscopia.
b2. A uréia foi estatisticamente menor no grupo obeso no 7º e 14º P.O. A
albumina foi estatisticamente menor no grupo obeso no 7º P.O. O colesterol
total foi estatisticamente maior no grupo obeso no 7º e 14º P.O. A bilirrubina
indireta foi estatisticamente maior no grupo obeso no 14º P.O.
b3. Não houve diferença estatística na avaliação microscópica pela coloração
hematoxilina-eosina e picrosirius-red, entre os subgrupos de animais obesos
e normais.
64
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69
STEDMAN – Dicionário Médico. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 27a edição, 2003. WALKER, W.F.; HOMBERGER, D.G. Anatomy and Dissection of Rat. New York, W.H.Frreman and Company, 3 edition, 1997. p. 15-17.
70
ANEXO
ANEXO 1 – CARTA DO COMETÊ DE ÉTICA EM PESQUISA
71
APÊNDICES
APENDICE 1
TABELA 23 – COMPARAÇÃO DOS DIAS DE SACRIFÍCIO, DENTRO DE CADA GRUPO (NORMAIS E OBESOS) DAS VARIÁVEIS: TGO, TGP, URÉIA, GAMA-GT, BD, BI, BT, TAP E RNI
Variável Valor de p (7 dias x 14 dias)
Normais Obesos
TGO 0,868 a 0,035
a
TGP 0,103 a 0,467
a
Ureia 0,786 a 0,845
a
GAMA-GT 0,265 a 0,169
a
BD 0,806 a 0,035
b
BI 0,909 a 0,034
a
BT 0,969 a 0,218
b
TAP 0,481 b 0,023
b
RNI 0,739 b ---
a Teste t de Student para amostras independentes, p<0,05 b Teste não-paramétrico de Mann-Whitney, p<0,05
APENDICE 2 GRÁFICO 3 - COMPARAÇÃO DOS DIAS DE SACRIFÍCIO, DENTRO DE CADA GRUPO (NORMAIS
E OBESOS) DA VARIAVEL URÉIA
APENDICE 3 TABELA 24 - COMPARAÇÃO DO GRUPO A (NORMAL) COM O GRUPO B (OBESO) NO 14º P.O.
DAS VARIÁVEIS: CREATININA, ALBUMINA, LEUCÓCITOS E PLAQUETAS
Variável Grupo n Média Mediana Mínimo Máximo Desvio padrão
Valor de p
Creatinina Normais 10 0,47 0,50 0,40 0,60 0,07
Obesos 10 0,49 0,50 0,40 0,60 0,07 0,535
a
Albumina Normais 10 0,84 0,85 0,10 1,30 0,44
Obesos 10 0,87 0,90 0,80 0,90 0,05 0,971
b
Leucócitos Normais 10 6701 5177 2420 14840 3720
Obesos 10 7453 6263 4189 19990 4637 0,694
a
Plaquetas Normais 10 1054740 1046500 839000 1373000 169832
Obesos 10 1127500 1151000 907000 1246000 92285 0,249
a
a Teste t de Student para amostras independentes, p<0,05 b Teste não-paramétrico de Mann-Whitney, p<0,05
Média Média + ep Média + dp
Normais Obesos Normais Obesos
7 dias 14 dias
20
30
40
50
60
70
80
Ure
ia
72
APENDICE 4 TABELA 25 – COMPARAÇÃO DOS DIAS DE SACRIFÍCIO, DENTRO DE CADA GRUPO (NORMAIS E
OBESOS) DAS VARIÁVEIS: CREATININA, ALBUMINA, LEUCÓCITOS E PLAQUETAS
Variável Valor de p (7 dias x 14 dias)*
Normais Obesos
Creatinina 0,662 a 0,431
a
Albumina 0,892 a 0,023
b
Leucócitos 0,007 a 0,246
a
Plaquetas 0,019
a
0,244
a
a Teste t de Student para amostras independentes, p<0,05 b Teste não-paramétrico de Mann-Whitney, p<0,05
APENDICE 5 TABELA 26 – COMPARAÇÃO DOS DIAS DE SACRIFÍCIO, DENTRO DE CADA GRUPO (NORMAIS E
OBESOS) DAS VARIÁVEIS: GLICOSE, COLESTEROL, TRIGLICERÍDEOS, HDL, LDL E INSULINA
Variável Valor de p (7 dias x 14 dias)*
Normais Obesos
Glicose 0,031 0,337
Colesterol 0,012 0,037
Triglicerídeos 0,037 0,680
HDL 0,001 0,104
LDL 0,009 0,438
Insulina --- ---
*Teste t de Student para amostras independentes, p<0,05
APENDICE 6 GRÁFICO 4 – COMPARAÇÃO DOS DIAS DE SACRIFÍCIO, DENTRO DE CADA GRUPO (NORMAIS
E OBESOS) DA VARIAVEL: COLESTEROL
APENDICE 7 TABELA 27 – COLÁGENO TIPO I E TIPO III: COMPARAÇÃO DOS DIAS DE SACRIFÍCIO, DENTRO
DE CADA GRUPO (NORMAIS E OBESOS)
Variável Valor de p (7 dias x 14 dias)*
Normais Obesos
Colágeno I RUMEN 0,658 0,414
Colágeno III RUMEN 0,658 0,414
Colágeno I CORPUS 0,624 0,022
Colágeno III CORPUS 0,624 0,022
*Teste t de Student para amostras independentes, p<0,05
Média Média + ep Média + dp
Normais Obesos Normais Obesos
7 dias 14 dias
55
60
65
70
75
80
85
90
95
100
Co
leste
rol
73
APENDICE 8
GRÁFICO 5 - COLÁGENO TIPO I (CORPUS): COMPARAÇÃO DOS DIAS DE SACRIFÍCIO, DENTRO DE CADA GRUPO (NORMAIS E OBESOS)
APENDICE 9 TABELA 28 – RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A PRESENÇA OU AUSENCIA DE
COAPTAÇÃO DAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO RUMEN, 7º P.O.
Presente Ausente Total % Presente
Grupo A 8 2 10 80%
Grupo B 10 0 10 100%
Valor de p: 0,474
APENDICE 10 TABELA 29 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A PRESENÇA OU AUSENCIA DE
COAPTAÇÃO DAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO CORPUS, 7º P.O.
Presente Ausente Total % Presente
Grupo A 9 1 10 90%
Grupo B 10 0 10 100%
Valor de p: 1
APENDICE 11 TABELA 30 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A PRESENÇA OU AUSENCIA DE
COAPTAÇÃO DAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO RUMEN, 14º P.O.
Presente Ausente Total % Presente
Grupo A 10 0 10 100%
Grupo B 10 0 10 100%
Valor de p: 1
APENDICE 12 TABELA 31 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A PRESENÇA OU AUSENCIA DE
COAPTAÇÃO DAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO CORPUS, 14º P.O.
Presente Ausente Total % Presente
Grupo A 10 0 10 100%
Grupo B 10 0 10 100%
Valor de p: 1
APENDICE 13 TABELA 32 - RATOS DOS GRUPOS A, SEGUNDO A PRESENÇA OU AUSENCIA DE COAPTAÇÃO
DAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO RUMEN, 7º P.O. E 14º P.O.
Presente Ausente Total % Presente
7 P.O. 8 2 10 80%
14 P.O. 10 0 10 100%
Valor de p: 0,474
Média Média + ep Média + dp
Normais Obesos Normais Obesos
7 dias 14 dias
30
40
50
60
70
80
90
100
Co
lág
en
o I -
CO
RP
O
74
APENDICE 14 TABELA 33 - RATOS DOS GRUPOS B, SEGUNDO A PRESENÇA OU AUSENCIA DE
COAPTAÇÃO DAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO RUMEN, 7º P.O. E 14º P.O.
Presente Ausente Total % Presente
7 P.O. 10 0 10 100%
14 P.O. 10 0 10 100%
Valor de p: 1 APENDICE 15
TABELA 34 - RATOS DOS GRUPOS A, SEGUNDO A PRESENÇA OU AUSENCIA DE COAPTAÇÃO DAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO CORPUS, 7º P.O. E 14º P.O.
Presente Ausente Total % Presente
7 P.O. 9 1 10 90%
14 P.O. 10 0 10 100%
Valor de p: 1
APENDICE 16 TABELA 35 - RATOS DOS GRUPOS B, SEGUNDO A PRESENÇA OU AUSENCIA DE
COAPTAÇÃO DAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO CORPUS, 7º P.O. E 14º P.O.
Presente Ausente Total % Presente
7 P.O. 10 0 10 100%
14 P.O. 10 0 10 100%
Valor de p: 1
APENDICE 17 TABELA 36 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO
INFLAMATÓRIA EM FASE AGUDA E CRÔNICA NAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO 7º P.O.- CORPUS
Aguda Crônica Total % Aguda
Grupo A 9 1 10 90%
Grupo B 10 0 10 100%
Valor de p: 1
APENDICE 18 TABELA 37 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO
INFLAMATÓRIA EM FASE AGUDA E CRÔNICA NAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO 7º P.O. – RUMEN
Aguda Crônica Total % Aguda
Grupo A 9 1 10 90%
Grupo B 10 0 10 100%
Valor de p: 1
APENDICE 19 TABELA 38 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO
INFLAMATÓRIA EM FASE AGUDA E CRÔNICA NAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO 14º P.O. – RUMEN
Aguda Crônica Total % Aguda
Grupo A 0 10 10 0%
Grupo B 0 10 10 0%
Valor de p: 1
75
APENDICE 20 TABELA 39 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO
INFLAMATÓRIA EM FASE AGUDA E CRÔNICA NAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO 14º P.O.- CORPUS
Aguda Crônica Total % Aguda
Grupo A 1 9 10 10%
Grupo B 0 10 10 0%
Valor de p: 1
APENDICE 21 TABELA 40 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO
INFLAMATÓRIA EM DISCRETA/MODERADA E INTENSA NAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO 7º P.O.- CORPUS
Discreta/moderada Intensa Total % Intensa
Grupo A 7 3 10 30%
Grupo B 10 0 10 0%
Valor de p: 0,210
APENDICE 22 TABELA 41 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO
INFLAMATÓRIA EM DISCRETA/MODERADA E INTENSA NAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO 7º P.O .- RUMEN
Discreta/moderada Intensa Total % Intensa
Grupo A 8 2 10 20%
Grupo B 7 3 10 30%
Valor de p: 1
APENDICE 23
Valor de p: 1
APENDICE 24
Valor de p: 1
APENDICE 25
TABELA 44 - RATOS DOS GRUPOS A, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO
INFLAMATÓRIA EM DISCRETA/MODERADA E INTENSA NAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO 7º P.O. e 14º P.O.- CORPUS
Discreta/moderada Intensa Total % Intensa
7º P.O. 7 3 10 30%
14º P.O. 10 0 10 0%
Valor de p: 0,210
TABELA 42 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO INFLAMATÓRIA EM DISCRETO/MODERADA E INTENSA DAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO 14ºP.O. – RUMEN
Discreta/moderada Intensa Total % Intensa
Grupo A 10 0 10 0%
Grupo B 10 0 10 0%
TABELA 43 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO INFLAMATÓRIA EM DISCRETO/MODERADA E INTENSA DAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO 14ºP.O. – CORPUS
Discreta/moderada Intensa Total % Intensa
Grupo A 10 0 10 0%
Grupo B 10 0 10 0%
76
APENDICE 26 TABELA 45 - RATOS DOS GRUPOS B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO
INFLAMATÓRIA EM DISCRETA/MODERADA E INTENSA NAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO 7º P.O. e 14º P.O.- CORPUS
Discreta/moderada Intensa Total % Intensa
7º P.O. 10 0 10 0%
14º P.O. 10 0 10 0%
Valor de p: 1
APENDICE 27 TABELA 46 - RATOS DOS GRUPOS A, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO
INFLAMATÓRIA EM DISCRETA/MODERADA E INTENSA NAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO 7º P.O. E 14º P.O.- RUMEN
Discreta/moderada Intensa Total % Intensa
7º P.O. 8 2 10 20%
14º P.O. 10 0 10 0%
Valor de p: 0,474
APENDICE 28 TABELA 47 - RATOS DOS GRUPOS B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO
INFLAMATÓRIA EM DISCRETA/MODERADA E INTENSA NAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO 7º P.O. E 14º P.O.- RUMEN
Discreta/moderada Intensa Total % Intensa
7º P.O. 7 3 10 30%
14º P.O. 10 0 10 0%
Valor de p: 0,210
APENDICE 29 TABELA 48 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A PRESENÇA OU AUSENCIA DE
REEPTELIZAÇÃO DA TÚNICA MUCOSA NO 7º P.O - RUMEN
Presente Ausente Total % Presente
Grupo A 8 2 10 80%
Grupo B 10 0 10 100%
Valor de p: 0,474
APENDICE 30 TABELA 49 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO PRESENÇA OU AUSENCIA DE
REEPTELIZAÇÃO DA TÚNICA MUCOSA NO 7º P.O. - CORPUS
Presente Ausente Total % Presente
Grupo A 8 2 10 80%
Grupo B 10 0 10 100%
Valor de p: 0,474
APENDICE 31 TABELA 50 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO PRESENÇA OU AUSENCIA DE
REEPTELIZAÇÃO DA TÚNICA MUCOSA NO 14º P.O .- RUMEN
Presente Ausente Total % Presente
Grupo A 10 0 10 100%
Grupo B 10 0 10 100%
Valor de p: 1
APENDICE 32 TABELA 51 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO PRESENÇA OU AUSENCIA DE
REEPTELIZAÇÃO DA TÚNICA MUCOSA NO 14º P.O.- CORPUS
Presente Ausente Total % Presente
Grupo A 10 0 10 100%
Grupo B 10 0 10 100%
Valor de p: 1
77
APENDICE 33 TABELA 52 - RATOS DOS GRUPOS A, SEGUNDO A PRESENÇA OU AUSENCIA DE
REEPTELIZAÇÃO DA TÚNICA MUCOSA NO 7º P.O E 14º P.O.- RUMEN
Presente Ausente Total % Presente
7º P.O. 8 2 10 80%
14º P.O. 10 0 10 100%
Valor de p: 0,474
APENDICE 34 TABELA 53 - RATOS DOS GRUPOS B, SEGUNDO A PRESENÇA OU AUSENCIA DE
REEPTELIZAÇÃO DA TÚNICA MUCOSA NO 7º P.O. E 14º P.O. - RUMEN
Presente Ausente Total % Presente
7º P.O. 10 0 10 100%
14º P.O. 10 0 10 100%
Valor de p: 1
APENDICE 35 TABELA 54 - RATOS DOS GRUPOS A, SEGUNDO PRESENÇA OU AUSENCIA DE
REEPTELIZAÇÃO DA TÚNICA MUCOSA NO 7º P.O. e 14º P.O. - CORPUS
Presente Ausente Total % Presente
7º P.O. 8 2 10 80%
14º P.O. 10 0 10 100%
Valor de p: 0,474
APENDICE 36 TABELA 55 - RATOS DOS GRUPOS B, SEGUNDO PRESENÇA OU AUSENCIA DE
REEPTELIZAÇÃO DA TÚNICA MUCOSA NO 7º P.O. E 14º P.O.- CORPUS
Presente Ausente Total % Presente
7º P.O. 10 0 10 100%
14º P.O. 10 0 10 100%
Valor de p: 1
APENDICE 37 TABELA 56 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A PRESENÇA OU AUSENCIA DE
COAPTAÇÃO DAS TÚNICAS MUCOSA E SUBMUCOSA NO 7º P.O.-RUMEN
Presente Ausente Total % Presente
Grupo A 4 6 10 40%
Grupo B 6 4 10 60%
Valor de p: 0,656
APENDICE 38 TABELA 57 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A PRESENÇA OU AUSENCIA DE
COAPTAÇÃO DAS TÚNICAS MUCOSA E SUBMUCOSA NO 7º P.O- CORPUS.
Presente Ausente Total % Presente
Grupo A 5 5 10 50%
Grupo B 5 5 10 50%
Valor de p: 1
APENDICE 39 TABELA 58 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A PRESENÇA OU AUSENCIA DE
COAPTAÇÃO DAS TÚNICAS MUCOSA E SUBMUCOSA NO 14º P.O .- RUMEN
Presente Ausente Total % Presente
Grupo A 10 0 10 100%
Grupo B 10 0 10 100%
Valor de p: 1
78
APENDICE 40 TABELA 59 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A REPSENÇA OU AUSENCIA DE
COAPTAÇÃO DAS TÚNICAS MUCOSA E SUBMUCOSA NO 14º P.O.- CORPUS
Presente Ausente Total % Presente
Grupo A 9 1 10 90%
Grupo B 10 0 10 100%
Valor de p: 1
APENDICE 41 TABELA 60 - RATOS DOS GRUPOS B, SEGUNDO A PRESENÇA OU AUSENCIA DE COAPTAÇÃO
DAS TÚNICAS MUCOSA E SUBMUCOSA NO 7º P.O. E 14º P.O.-RUMEN
Presente Ausente Total % Presente
7º P.O. 6 4 10 60%
14º P.O.- 10 0 10 100%
Valor de p: 0,087
APENDICE 42 TABELA 61 - RATOS DOS GRUPOS A, SEGUNDO A PRESENÇA OU AUSENCIA DE COAPTAÇÃO
DAS TÚNICAS MUCOSA E SUBMUCOSA NO 7º P.O. E 14º P.O.- CORPUS.
Presente Ausente Total % Presente
7º P.O. 5 5 10 50%
14º P.O.- 9 1 10 90%
Valor de p: 0,141
APENDICE 43 TABELA 62 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO
INFLAMATORIA EM FASE AGUDA E CRONICA DA TÚNICA SUBMUCOSA NO 7º P.O .- RUMEN
Aguda Crônica Total % Aguda
Grupo A 9 1 10 90%
Grupo B 10 0 10 100%
Valor de p: 1
APENDICE 44 TABELA 63 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO
INFLAMATORIA EM FASE AGUDA E CRONICA DA TÚNICA SUBMUCOSA NO 7º P.O. - CORPUS
Aguda Crônica Total % Aguda
Grupo A 9 1 10 90%
Grupo B 10 0 10 100%
Valor de p: 1
APENDICE 45 TABELA 64 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO
INFLAMATORIA EM FASE AGUDA E CRONICA DA TÚNICA SUBMUCOSA NO 14º P.O. – RUMEN
Aguda Crônica Total % Aguda
Grupo A 2 8 10 20%
Grupo B 1 9 10 10%
Valor de p: 1
APENDICE 46 TABELA 65 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO
INFLAMATORIA EM FASE AGUDA E CRONICA DA TÚNICA SUBMUCOSA NO 14º P.O. - CORPUS
Aguda Crônica Total % Aguda
Grupo A 2 8 10 20%
Grupo B 1 9 10 10%
Valor de p: 1
79
APENDICE 47 TABELA 66 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO
INFLAMATÓRIA EM DISCRETA/MODERADA E INTENSA DA TÚNICA SUBMUCOSA NO 7ºP.O. – RUMEN
Discreta/moderada Intensa Total % Intensa
Grupo A 7 3 10 30%
Grupo B 4 6 10 60%
Valor de p: 0,370
APENDICE 48 TABELA 67 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO
INFLAMATÓRIA EM DISCRETA/MODERADA E INTENSA DA TÚNICA SUBMUCOSA NO 7ºP.O. – CORPUS
Discreta/moderada Intensa Total % Intensa
Grupo A 8 2 10 20%
Grupo B 6 4 10 40%
Valor de p: 0,628
APENDICE 49 TABELA 68 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO
INFLAMATÓRIA EM DISCRETA/MODERADA E INTENSA DA TÚNICA SUBMUCOSA NO 14ºP.O. – RUMEN
Discreta/moderada Intensa Total % Intensa
Grupo A 10 0 10 0%
Grupo B 10 0 10 0%
Valor de p: 1
APENDICE 50 TABELA 69 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO
INFLAMATÓRIA EM DISCRETA/MODERADA E INTENSA DA TÚNICA SUBMUCOSA NO 14ºP.O. – CORPUS
Discreta/moderada Intensa Total % Intensa
Grupo A 10 0 10 0%
Grupo B 10 0 10 0%
Valor de p: 1
APENDICE 51 TABELA 70 - RATOS DOS GRUPOS A, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO
INFLAMATÓRIA EM DISCRETA/MODERADA E INTENSA DA TÚNICA SUBMUCOSA NO 7º P.O. E 14º P.O.- RUMEN
Discreta/moderada Intensa Total % Intensa
7º P.O. 7 3 10 30%
14º P.O. 10 0 10 0%
Valor de p: 0,210
APENDICE 52 TABELA 71 - RATOS DOS GRUPOS A, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO
INFLAMATÓRIA EM DISCRETA/MODERADA E INTENSA DA TÚNICA SUBMUCOSA NO 7º P.O. E 14º P.O.- CORPUS
Discreta/moderada Intensa Total % Intensa
7º P.O. 8 2 10 20%
14º P.O. 10 0 10 0%
Valor de p: 0,474
80
APENDICE 53 TABELA 72 - RATOS DOS GRUPOS B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO
INFLAMATÓRIA EM DISCRETA/MODERADA E INTENSA DA TÚNICA SUBMUCOSA NO 7º P.O. E 14º P.O. – CORPUS
Discreta/moderada Intensa Total % Intensa
7º P.O. 6 4 10 40%
14º P.O. 10 0 10 0%
Valor de p: 0,087 APÊNDICE 54 - METODOLOGIA PARA COLETA DE SANGUE POR PUNÇÃO INTRA-CARDÍACA
Degermar a pele da região torácica com álcool iodado.
Puncionar o tórax do animal na posição em que se percebam os batimentos
Aspirar sangue até o volume para indução de parada cárdio-respiratória.
Imediatamente substituíam-se as agulhas e o sangue era separado em alíquotas mínimas de 2 ml em quatro diferentes tubos de ensaio.
Tubos de ensaio contendo anti-coagulante (EDTA) para avaliações hematológicas.
Tubo sem anticoagulante para avaliações às provas de função hepática, uréia, creatinina, lipidograma, insulina, plaquetas, leucócitos.
Tubo contendo anticoagulante (citrato de sódio a 3,2%) para determinar o tempo de ação da protrombina (TAP).
APÊNDICE 55 - MATERIAIS E METODOLOGIA PARA AVALIAÇÃO HISTOMÉTRICA DA
MATURAÇÃO DE COLÁGENO GÁSTRICO PELO MÉTODO SIRIUS RED F3BA
Com o software Dino-eye aberto, focalizar lâmina no microscópio, procurando melhor campo na região da cicatriz do corte. Nessa região selecionar três campos para fotografar: região central, direito e esquerdo.
Com o aumento de 400 vezes, posicionar a lente polarizadora Olimpus U-Pot, voltada para o observador, sobre a lente que cobre o diafragma. Girar a lente polarizadora sentido horário, até que haja o máximo de contraste de campo escuro em relação às fibras colágenas.
Selecionar a opção de resolução 1024x678, localizado no canto superior esquerdo do monitor de imagens do softwere Dino-eye.
Selecionar o campo ideal e clicar no ícone de fotografia. As imagens ficarão armazenadas no lado esquerdo do softwere, em formas diminutas. Para salvá-las em uma pasta desejada, clicar com o botão direito do mouse em cima da foto armazenada, submenu Save as e finalmente, escolher o local onde será salva, podendo renomeá-la.
Com o auxilio do softwere Image-Pró Plus, é possível calcular a área de cada um dos dois tipos de colágenos, em micrômetros quadrados (µm
2). As fibras colágenas mais espessas e
fortemente birrefringentes tingiram-se com alaranjado e vermelho (tipo I), enquanto as mais finas e fracamente birrefringentes, com amarelo e verde (tipo III). Obteve-se uma média dessas porcentagens em cada lâmina e o valor do colágeno total correspondeu à soma das áreas vermelhas e verdes.
A seguir, clicou-se em Close, Measure e Select Measurements, depois em Area. No item Start, selecionou-se 0 e no item End, 1.000.000.000.
Para criar o padrão de cores, clicou-se em Count and Measure Objects, Select Colors. Utilizando-se o ícone conta-gotas, coloriu-se com pincel 1x1, recorrendo-se à coloração vermelho os locais em que se observou a coloração alaranjada e vermelha. Depois, selecionou-se New, Class 2 e coloriu-se em verde, o local que apresentava tanto a cor amarela como a cor verde. Depois de convencionada as cores de cada tipo de colágeno, clicou-se em File, Save File e Salvar, para salvar o padrão de cores. Tal padrão, chamado de “máscara”, foi aplicado em todas as fotos.
Para quantificação das áreas de colágeno, abriu-se a foto e em seguida clicou-se em Count and Measure Objects, Select Colors, Load File e selecionou-se o arquivo da “máscara”. Após a abertura da “máscara”, selecionou-se Close, count, View, Range Statistics, sendo que o Range 1 representa o percentual de área de colágeno tipo I e Range 2 representa o percentual de área de colágeno tipo III. Os números representativos do percentual de área
81
em micrômetros quadrados (µm2) foram transportados à uma tabela Excel para análise
estatística (DDE to Excel).
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