sombreamento artificial de mandioca
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SOMBREAMENTO ARTIFICIAL EMGENTIPOS DE MANDIOCA
JOSU JNIOR NOVAES LADEIA FOGAA
2014
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JOSU JNIOR NOVAES LADEIA FOGAA
SOMBREAMENTO ARTIFICIAL EM GENOTIPOS DE MANDIOCA
Dissertao apresentada UniversidadeEstadual do Sudoeste da Bahia, como partedas exigncias do Programa de Ps-Graduao em Agronomia, rea deconcentrao em Fitotecnia, para obteno dottulo de Mestre.
Orientador:Prof. DSc. Anselmo Eloy Silveira Viana
Co-orientadoras:Prof. D.Sc. Sylvana Naomi MatsumotoD.Sc. Adriana Dias Cardoso
VITRIA DA CONQUISTA
BAHIABRASIL
2014
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Aos meus pais, Josu Fogaa e Edna Novaes,pela educao, valores, dedicao,
pelo apoio inestimvel em toda minha vida e por todo amor.
DEDICO
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Aos meus irmos Davi e Talita,pelo apoio, amizade e compreenso.
minha namorada Larissa pelo companheirismo,
pelo afeto e por estar ao meu lado em todos esses momentos.
OFEREO
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AGRADECIMENTOS
Primeiramente a Deus, pela vida e por encorajar-me nos momentos
difceis;
Ao Prof. D. Sc. Anselmo Eloy Silveira Viana, pela amizade, confiana,
orientao e transmisso de todos os conhecimentos;
s coorientadoras Prof. D. Sc. Sylvana Naomi Matsumoto e D. Sc.
Adriana Dias Cardoso, pelos ensinamentos e contribuies na elaborao e
discusso deste trabalho;
Aos Professores do Laboratrio de Melhoramento e Produo Vegetal,
Nelson dos Santos Cardoso Junior e Sandro Correia Lopes, pela amizade e apoio
prestado;
Ao Prof. D. Sc. Quelmo Silva Novaes e ao pesquisador D. Sc. Vanderlei
da Silva Santos, pela colaborao e disponibilidade de participao na Banca
Examinadora;
Aos Professores D. Sc. Cristiano Tagliaferre, D. Sc. Luciana Castro e D.
Sc. Paulo Cairo, pelas valiosas contribuies para desenvolvimento deste estudo;
Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia e ao Programa de Ps-
Graduao em Agronomia, pela oportunidade e apoio prestado;
Aos colegas do Laboratrio de Melhoramento e Produo Vegetal pela
ajuda na conduo, realizao das anlises e todo companheirismo durante o
experimento;
Aos colegas Everardes Jnior, Eduardo Moreira, Danilo dos Anjos,
Gabriela Luz e demais alunos do PPG em Agronomia, pela amizade;
Ao amigo e colega de Ps- Graduao Ricardo Andrade pela amizade e
colaboraes;
Diretria do Campo AgropecurioDICAP, pelo apoio;
Estao Meteorolgica e ao INMET - Instituto Nacional de
Meteorologia, pelo fornecimento de dados;
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CAPES, pela concesso da bolsa de estudos;
Enfim, a todos que direta ou indiretamente colaboraram com arealizao e sucesso deste trabalho.
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Se farinha fosse americana, mandioca importada,banquete de bacana era farinhada
(Juraildes da Cruz)
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RESUMO GERAL
FOGAA, J. J. N. L. Sombreamento artificial em gentipos de mandiocaVitria da Conquista - BA: UESB, 2014. 106 f. (Dissertao Mestrado emagronomia, rea de concentrao em Fitotecnia)*
Este trabalho foi realizado em casas de vegetao revestidas com telas depolipropileno com nveis de sombreamento de 20%, 30%, 40%, 50%, 60%,70%, na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, no municpio de Vitriada Conquista, Bahia. Adicionalmente os gentipos foram cultivados a pleno sol,considerado 0% de sombreamento. Objetivou-se avaliar as caractersticasmorfolgicas e fisiolgicas dos gentipos de mandioca, Sergipe, Platino,Verdinha e Poti Branca em funo dos diferentes nveis de restrio luminosa. O
experimento foi realizado em delineamento inteiramente casualizado, comquatro tratamentos e quatro repeties, totalizando 16 parcelas. Cada repetiofoi constituda por uma planta, e cada nvel de sombreamento foi equivalente aum experimento. A restrio luminosa induziu ao aumento de caractersticasmorfolgicas dos gentipos de mandioca, como o dimetro do caule,comprimento da folha, altura da planta, distncia entre interndios e o peso departe area, demonstrando apresentar mecanismo de escape ao sombreamento.Com aumento da restrio luminosa, observou-se tambm, incremento no ndicede clorofila e nos teores de clorofila a, b e total. Em contrapartida, osombreamento causou reduo na produo de razes tuberosas, nos teores decarotenides, na atividade da enzima redutase do nitrato e nas trocas gasosas,principalmente a fotossntese, a transpirao, a eficincia no uso da gua e na
eficincia de carboxilao. O gentipo Sergipe apresentou menor variao dascaractersticas morfolgicas, demonstrando maior tolerncia a ambientessombreados e, maior eficincia no uso da gua, enquanto que, o gentipoPlatino apresentou maiores teores dos pigmentos fotossintetizantes,demonstrando boa plasticidade fisiolgica a ambientes sombreados.
Palavras-chave: Manihot esculenta Crantz. Luz. Competio. Fisiologia.Morfologia.
________________________* Orientador: Prof. Anselmo Eloy Silveira Viana, D. Sc., UESB
Coorientadoras: Sylvana Naomi Matsumoto, D. Sc., UESB; Adriana Dias Cardoso, D.Sc.
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ABSTRACT
FOGAA, J. J. N. L. Shading in cassava genotypes. Vitria da Conquista BA: UESB, 2014. 106 f. (Dissertation Masters in Agronomy, PhytotechnyConcentration Area)*
This work was carried out in greenhouses covered with polypropylene meshwith shading levels of 20%, 30%, 40%, 50%, 60%, 70%, the UniversidadeEstadual do Sudoeste da Bahia, in Vitria da Conquista, Bahia. Additionallygenotypes were grown in full sun, considered 0% shading. The objective was toevaluate the morphological and physiological characteristics of cassavagenotypes, Sergipe, Platino, Verdinha and Poti Branca according to differentlevels of light restriction. The experiment was conducted in a completelyrandomized design with four treatments and four replications, totaling 16installments. Each replication consisted of a plant, and every shade level wasequivalent to an experiment. The light restricting the increase inducedmorphological characteristics of cassava genotypes, such as stem diameter, leaflength, plant height, distance between internodes and the weight of shoots,showing the present exhaust shading mechanism. With increased lightrestriction, also observed, increase in chlorophyll index and the levels ofchlorophyll a, b and total. In contrast, the shading caused a reduction in theproduction of roots, the levels of carotenoids in the nitrate reductase and gasexchange, mainly photosynthesis, transpiration, water use efficiency and activityin carboxylation efficiency. The Sergipe genotype showed less variation inmorphological characteristics, demonstrating greater tolerance to shadedenvironments, and greater efficiency in water use, whereas genotype Platinohigher concentrations of photosynthetic pigments, demonstrating goodphysiological plasticity shaded environments.
Key words: Manihot esculenta Crantz. Light. Competition. Physiology.Morphology.
________________________* Orientador: Prof. Anselmo Eloy Silveira Viana, D. Sc., UESB
Coorientadoras: Sylvana Naomi Matsumoto, D. Sc., UESB; Adriana Dias Cardoso, D.Sc.
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LISTA DE FIGURAS
Artigo 1 Caractersticas morfolgicas de gentipos de mandiocasubmetidos a diferentes nveis de sombreamento.................................... 21
Figura 1 - Mdias mensais de precipitao, umidade relativa do ar etemperaturas mximas e mnimas no perodo de outubro/2013 amaio/2014. Vitria da Conquista - BA, 2014............................................... 26
Figura 2- Estimativa do dimetro do caule de gentipos de mandioca emfuno de nveis de sombreamento. Vitria da Conquista - BA, 2014......... 31
Figura 3 - Estimativa do comprimento da folha de gentipos de mandiocaem funo de nveis de sombreamento. Vitria da Conquista - BA, 2014... 32
Figura 4 - Estimativa do nmero de folhas de gentipos de mandioca emfuno de nveis de sombreamento. Vitria da Conquista - BA, 2014......... 33
Figura 5 - Estimativa da altura de gentipos de mandioca em funo denveis de sombreamento. Vitria da Conquista - BA, 2014.......................... 36
Figura 6 - Estimativa da distncia entre interndios em gentipos demandioca em funo de nveis de sombreamento. Vitria da Conquista -BA, 2014....................................................................................................... 42
Figura 7- Mdias da biomassa fresca total de gentipos de mandioca emfuno de nveis de sombreamento. Vitria da Conquista - BA, 2014......... 45
Figura 8 - Estimativa do peso de parte area de gentipos de mandiocaem funo de nveis de sombreamento. Vitria da Conquista - BA,2014.............................................................................................................. 46
Figura 9 - Estimativa do peso de razes de tuberosas de gentipos demandioca em funo de nveis de sombreamento. Vitria da Conquista -BA, 2014....................................................................................................... 49
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Artigo 2 - Pigmentos fotossintetizantes e atividade da redutase donitrato de gentipos de mandioca sob nveis de sombreamento............. 55
Figura 1 - Mdias mensais de precipitao, umidade relativa do ar etemperaturas mximas e mnimas no perodo de outubro/2013 amaio/2014. Vitria da Conquista - BA, 2014............................................... 60
Figura 2 - Estimativa do ndice de clorofila Falker de gentipos demandioca em funo de nveis de sombreamento. Vitria da Conquista BA, 2014....................................................................................................... 65
Figura 3- Estimativa do teor de clorofila a de gentipos de mandioca emfuno de nveis de sombreamento. Vitria da ConquistaBA, 2014........ 66
Figura 4- Estimativa do teor de clorofila total de gentipos de mandiocaem funo de nveis de sombreamento. Vitria da ConquistaBA, 2014.. 67
Figura 5- Estimativa do teor de clorofila b de gentipos de mandioca emfuno de nveis de sombreamento. Vitria da ConquistaBA, 2014........ 70
Figura 6- Estimativa do teor de carotenides de gentipos de mandiocaem funo de nveis de sombreamento. Vitria da ConquistaBA, 2014.. 73
Figura 7 - Estimativa do teor de nitrito formado pela ao da redutasenitrato de gentipos de mandioca em funo de nveis de sombreamento.Vitria da ConquistaBA, 2014.................................................................. 76
Artigo 3 Trocas gasosas de gentipos de mandioca submetidos restrio luminosa....................................................................................... 83
Figura 1 - Mdias mensais de precipitao, umidade relativa do ar etemperaturas mximas e mnimas no perodo de outubro/2013 amaio/2014. Vitria da Conquista - BA, 2014............................................... 88
Figura 2- Estimativa das taxas fotossintticas de gentipos de mandiocaem funo de nveis de sombreamento. Vitria da ConquistaBA, 2014.. 93
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Figura 3- Estimativa das taxas transpiratrias de gentipos de mandiocaem funo de nveis de sombreamento. Vitria da ConquistaBA, 2014.. 95
Figura 4 - Estimativa da eficincia do uso da gua de gentipos demandioca em funo de nveis de sombreamento. Vitria da Conquista BA, 2014....................................................................................................... 96
Figura 5 - Mdias da concentrao interna de CO2 de gentipos demandioca em funo de nveis de sombreamento. Vitria da Conquista BA, 2014....................................................................................................... 97
Figura 6 - Estimativa da condutncia estomtica de gentipos demandioca em funo de nveis de sombreamento. Vitria da Conquista BA, 2014....................................................................................................... 98
Figura 7 - Estimativa da eficincia instantnea de carboxilao degentipos de mandioca em funo de nveis de sombreamento. Vitria daConquistaBA, 2014................................................................................... 100
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LISTA DE TABELAS
Artigo 1 - Caractersticas morfolgicas de gentipos de mandiocasubmetidos a diferentes nveis de sombreamento.................................... 21
Tabela 1- Resumo da anlise de varincia e coeficientes de variao dascaractersticas dimetro do caule (DIAM), nmero de folhas (NF) ecomprimento da folha (CF) de gentipos de mandioca submetidos adiferentes nveis de sombreamento. Vitria da ConquistaBA, 2014.......... 27
Tabela 2 - Dimetro do caule (cm) e comprimento da folha (cm) degentipos de mandioca submetidos aos nveis de sombreamento de 20%,30%, 40%, 50%, 60%, 70% e a pleno sol. Vitria da Conquista BA,2014................................................................................................................. 28
Tabela 3- Resumo da anlise de varincia e coeficientes de variao dascaractersticas altura da planta e rea foliar total de gentipos de mandiocasubmetidos a diferentes nveis de sombreamento. Vitria da Conquista BA, 2014......................................................................................................... 33
Tabela 4- Altura de plantas (cm) e rea foliar total (cm2) de gentipos demandioca submetidos aos nveis de sombreamento de 30%, 40%, 50%,60% e 70%. Vitria da ConquistaBA, 2014............................................... 35
Tabela 5 - Resumo da anlise de varincia e coeficiente de variao dacaracterstica altura de plantas de gentipos de mandioca submetidos adiferentes nveis de sombreamento. Vitria da Conquista - BA, 2014........... 36
Tabela 6 - Resumo da anlise de varincia e coeficiente de variao dacaracterstica rea foliar total de gentipos de mandioca submetidos adiferentes nveis de sombreamento. Vitria da Conquista - BA, 2014........... 36
Tabela 7 - Altura de plantas de gentipos de mandioca em diferentesnveis de sombreamento. Vitria da Conquista BA,2014................................................................................................................. 37
Tabela 8rea foliar total (cm2) de gentipos de mandioca submetidos20% de sombreamento. Vitria da Conquista - BA, 2014.............................. 37
Tabela 9- Resumo da anlise de varincia e coeficiente de variao para
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caracterstica distncia entre interndios (DEINT) em gentipos demandioca submetidos a diferentes nveis de sombreamento. Vitria daConquista - BA, 2014..................................................................................... 38
Tabela 10 - Distncia entre interndios (cm) em gentipos de mandiocasubmetidos aos nveis de sombreamento 20%, 30% e a pleno sol. Vitriada Conquista - BA, 2014................................................................................. 39
Tabela 11- Distncia entre interndios (cm) de gentipos de mandioca emfuno de nveis de sombreamento. Vitria da ConquistaBA, 2014.......... 39
Tabela 12- Resumo da anlise de varincia e coeficientes de variao parapeso de parte area (PPA) e biomassa total (BIOTOTAL) de gentipos demandioca submetidos a diferentes nveis de sombreamento. Vitria da
ConquistaBA, 2014..................................................................................... 41Tabela 13- Biomassa total (kg) e do peso de parte area (kg) de gentiposde mandioca submetidos aos nveis de sombreamento de 20%, 30%, 40%,50%, 60%, 70% e a pleno sol (0%). Vitria da ConquistaBA, 2014.......... 42
Tabela 14- Resumo da anlise de varincia e coeficiente de variao paracaracterstica peso total de raiz (PTR) de gentipos de mandiocasubmetidos a diferentes nveis de sombreamento. Vitria da Conquista -BA, 2014......................................................................................................... 45
Tabela 15- Peso total de raiz (kg) de gentipos de mandioca submetidosaos nveis de sombreamento 20%, 30%, 40%, 50%, 60%, 70% e pleno sol
(0%). Vitria da Conquista - BA, 2014.......................................................... 46
Tabela 16- Peso total de razes tuberosas (kg) de gentipos de mandiocaem diferentes nveis de sombreamento. Vitria da ConquistaBA, 2014.... 47
Artigo 2 - Pigmentos fotossintetizantes e atividade da redutase donitrato de gentipos de mandioca sob nveis de sombreamento............... 55
Tabela 1- Resumo da anlise de varincia e coeficientes de variao paracaractersticas ndice de clorofila Falker (ICF), teor de clorofila a(CLA),teor de clorofila total (CLOT) de gentipos de mandioca submetidos adiferentes nveis de sombreamento. Vitria da ConquistaBA, 2014.......... 63
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Tabela 2- ndice de clorofila Falker (ICF), teor de clorofila a (CLA), teorde clorofila total (CLOT), de gentipos de mandioca submetidos aos nveisde sombreamento de 20%, 30%, 40%, 50%, 60%, 70% e a pleno sol (0%).Vitria da ConquistaBA, 2014.................................................................... 64
Tabela 3- Resumo da anlise de varincia e coeficiente de variao paracaracterstica teor de clorofila b (TCLB) de gentipos de mandiocasubmetidos a diferentes nveis de sombreamento. Vitria da Conquista BA, 2014......................................................................................................... 68
Tabela 4 - Teor de clorofila b (TCLB) de gentipos de mandiocasubmetidos aos nveis de sombreamento de 20%, 30%, 40%, 50%, 60% e70% e pleno sol (0%). Vitria da ConquistaBA, 2014............................... 69
Tabela 5- Resumo da anlise de varincia e coeficiente de variao paracaracterstica teor de carotenides (TCAROT) de gentipos de mandiocasubmetidos a diferentes nveis de sombreamento. Vitria da Conquista -BA, 2014......................................................................................................... 71
Tabela 6- Teores de carotenides (TCAROT) de gentipos de mandiocasubmetidos aos nveis de sombreamento 20%, 30%, 40%, 50%, 60%, 70%e a pleno sol (0%). Vitria da Conquista - BA, 2014..................................... 72
Tabela 7- Resumo da anlise de varincia e coeficiente de variao paracaracterstica atividade da redutase do nitrato (ARN) de gentipos demandioca submetidos a diferentes nveis de sombreamento. Vitria daConquista - BA, 2014..................................................................................... 74
Tabela 8 - Teores de nitrito de gentipos de mandioca submetidos aosnveis de sombreamento 20%, 30%, 40%, 50%, 60%, 70% e a pleno sol(0%). Vitria da Conquista - BA, 2014.......................................................... 75
Artigo 3 - Trocas gasosas de gentipos de mandioca submetidos restrio luminosa......................................................................................... 83
Tabela 1- Resumo da anlise de varincia e coeficientes de variao paracaractersticas taxa fotossinttica (A), transpirao (E), condutnciaestomtica (Gs), eficincia no uso da gua (EUA), concentrao interna deCO2 (Ci) e eficincia instantnea de carboxilao (EiC) de gentipos demandioca submetidos a diferentes nveis de sombreamento. Vitria da
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ConquistaBA, 2014..................................................................................... 90
Tabela 2 - Taxas fotossintticas (A), transpirao (E) e condutnciaestomtica (Gs), de gentipos de mandioca submetidos aos nveis desombreamento de 20%, 30%, 40%, 50%, 60%, 70% e a pleno sol (0%).Vitria da ConquistaBA, 2014.................................................................... 91
Tabela 3- Eficincia no uso da gua (EUA), concentrao interna de CO2(Ci) e eficincia instantnea de carboxilao (EiC), de gentipos demandioca submetidos aos nveis de sombreamento de 20%, 30%, 40%,50%, 60%, 70% e a pleno sol (0%). Vitria da ConquistaBA, 2014.......... 92
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LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS
EMBRAPA Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuria
DIAM Dimetro do Caule
NF Nmero de Folhas
CF Comprimento da Folha
DEINT Distncia entre Interndios
PPA Peso de Parte Area
BIOTOTAL Biomassa Total
PTR Peso Total de Razes
ICF ndice de Clorofila Falker
CLA Teor de Clorofila a
CLT Teor de Clorofila Total
CLB Teor de Clorofila b
TCAROT Teor de Carotenides
ARN Atividade da Redutase do Nitrato
A Taxas Fotossintticas
E Transpirao
Gs Condutncia Estomtica
EUA Eficincia no Uso da gua
Ci Concentrao Interna de CO2
EiC Eficincia Instantnea de Carbono
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SUMRIO
INTRODUO GERAL .................................................................................... 18REFERNCIAS.................................................................................................. 20
ARTIGO 1: Caractersticas morfolgicas de gentipos de mandiocasubmetidos a diferentes nveis de sombreamento.......................................... 21
RESUMO ............................................................................................................ 22ABSTRACT ....................................................................................................... 23INTRODUO .................................................................................................. 24MATERIAL E MTODOS ................................................................................ 25RESULTADOS E DISCUSSO ........................................................................ 28CONCLUSES .................................................................................................. 50REFERNCIAS.................................................................................................. 50
ARTIGO 2: Pigmentos fotossintetizantes e atividade da redutase do nitratoem gentipos de mandioca sob sombreamento artificial............................... 55
RESUMO ............................................................................................................ 56ABSTRACT ....................................................................................................... 57INTRODUO .................................................................................................. 58MATERIAL E MTODOS ................................................................................ 59RESULTADOS E DISCUSSO ........................................................................ 62CONCLUSES .................................................................................................. 76REFERNCIAS.................................................................................................. 77
ARTIGO 3: Trocas gasosas de gentipos de mandioca submetidos restrio luminosa............................................................................................. 83
RESUMO ............................................................................................................ 84ABSTRACT ....................................................................................................... 85INTRODUO .................................................................................................. 86MATERIAL E MTODOS ................................................................................ 87RESULTADOS E DISCUSSO ........................................................................ 90CONCLUSES ................................................................................................ 101
REFERNCIAS................................................................................................ 101
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INTRODUO GERAL
A mandioca (Manihot esculenta Crantz) uma dicotilednea da familia
das euforbiceas, cultivada em vrias partes do mundo, principalmente nas
regies tropicais. caracterizada principalmente pela produo de razes
tuberosas, ricas em carboidratos, apresentando-se como quarto produto bsico
mais importante depois do arroz, trigo e milho (EL-SHARKAWY, 2006). Esta
cultura apresenta grande importncia social, por se constituir, como a principal
fonte de carboidratos para mais de 700 milhes de pessoas, essencialmente nos
pases em desenvolvimento (ALVES et al., 2008).
Em todo o mundo, mais de 276 milhes de toneladas de mandioca foram
produzidos em 2013, servindo como matria prima para vrios produtos, nos
mais variados setores da indstria. O Brasil destaca-se como quarto maior
produtor mundial, com produo aproximada de 21,2 milhes de toneladas em
2013 (FAO, 2014), tendo a Bahia como o terceiro maior produtor nacional,
colocando-a entre as principais exploraes agrcolas do Pas.
Para a regio Sudoeste da Bahia, esta cultura apresenta elevada
importncia econmica, pois, mesmo com baixa precipitao pluviomtrica e
outras condies adversas, alguns agricultores, conseguem produo e retorno
econmico, principalmente devido ampla adaptao edafoclimtica da
mandioca (CARVALHO et al., 2009).
A cultura da mandioca apresenta ampla variabilidade gentica com
elevado efeito de interao gentipo e ambiente (NICK e outros, 2010), sendo
cultivada sob diferentes sistemas de cultivo em todo o Brasil. Entre os mais
variados sistemas, a utilizao de gentipos com portes distintos e diferentes
arquiteturas de copa, o cultivo consorciado com leguminosas ou espcies
arbreas, entre outros, apresentam sempre competio por luminosidade durante
o ciclo produtivo da mandioca (LEIHNER, 1983).
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A luz, entre os diversos componentes do ambiente, o principal
elemento para o crescimento das plantas, principalmente, por se tratar de umafonte primria de energia, relacionada fotossntese (ZANELLA e outros,
2006). Considerando que a produo de amido nas razes de mandioca
altamente dependente dos processos fotossintticos, entender as modificaes
morfofisiolgicas que a planta apresenta quando sombreada de fundamental
importncia para um melhor manejo e obteno de maiores produes.
A utilizao de telas de polipropileno do tipo sombrite, como
sombreamento artificial, um mtodo empregado no estudo das necessidades
luminosas de diferentes espcies vegetais, com boa eficcia, pois, isola equantifica o efeito da intensidade luminosa, fornecendo condies uniformes de
luz quando comparadas s condies naturais de sombreamento (DUTRA e
outros, 2012). Entretanto, pouco tem se estudado, com relao aos nveis de
radiao tolerveis pela cultura da mandioca e os seus aspectos fisiolgicos.
Diante disto, objetivou-se com este trabalho avaliar o efeito do
sombreamento artificial em gentipos de mandioca.
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REFERNCIAS
ALVES, J. M. A.; COSTA, F. A. da; UCHA, S. C. P.; SANTOS, C. S. V.;ALBUQUERQUE, J. de A. A. de; RODRIGUES, G. S. Avaliao de doisclones de mandioca em duas pocas de colheita. Revista Agro@mbiente On-line, v. 2, n. 2, p. 15-24, 2008.
CARVALHO, F. M. de.; VIANA, A. E. S.; CARDOSO, C. E. L.;MATSUMOTO, S. N.; GOMES, I. R. Sistemas de produo de mandioca emtreze municpios da regio Sudoeste da Bahia.Bragantia, v. 68, n. 3, p. 699-702, 2009.
DUTRA, T. R.; GRAZZIOTTI, P. H.; SANTANA, R. C.; MASSAD, M. D.
Desenvolvimento inicial de mudas de copaba sob diferentes nveis desombreamento e substratos. Revista Cincia Agronmica, v. 43, n. 2, p. 321-329, abr-jun, 2012.
EL-SHARKAWY, M. A. International research on cassava photosynthesis,productivity, eco-physiology, and responses to environmental stress in thetropics. Photosynthetica, v. 44, n. 4, p. 481-512, 2006.
FAO Food and Agriculture Organization of the United Nations. Save andGrow: Cassava - A guide to sustainable production intensification. Roma.FAO, 2013, 140 p.
LEIHNER, D. Management and evaluation of intercropping systems withcassava. Cali: Centro Internacional de Agricultura Tropical, 1983.
NICK, C.; CARVALHO, S. P. de; JESUS, A. M. S.; CUSTDIO, T. N.;MARIM, B. G.; ASSIS, L. H. B. de. Divergncia gentica entre subamostras demandioca. Bragantia, v. 69, n. 2, p. 289-298, 2010.
ZANELLA, F., SONCELA, R.; LIMA, S. A. L. Formao de mudas demaracujazeiro amarelo sob nveis de sombreamento em Ji-Paran/RO. RevistaCincia e Agrotecnologia, Lavras, v. 30, n. 5, p. 880-884, 2006.
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ARTIGO 1:
CARACTERSTICAS MORFOLGICAS DE GENTIPOS DEMANDIOCA SUBMETIDOS A DIFERENTES NVEIS DE
SOMBREAMENTO
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Caractersticas morfolgicas de gentipos de mandioca submetidos a
diferentes nveis de sombreamento
RESUMO
Com objetivo de estudar o efeito do sombreamento sobre caractersticasmorfolgicas dos gentipos de mandioca Sergipe, Platino, Verdinha e PotiBranca, realizou-se trabalho, em casas de vegetao revestidas com telas depolipropileno com nveis de sombreamento de 20%, 30%, 40%, 50%, 60%,70%. Adicionalmente os mesmos gentipos foram cultivados a pleno sol,considerado 0% de sombreamento. O experimento foi realizado na UniversidadeEstadual do Sudoeste da Bahia em Vitria da Conquista, BA, no perodo de
outubro de 2013 a maio de 2014, em delineamento inteiramente casualizado,com quatro tratamentos e quatro repeties, totalizando 16 parcelas. Cadarepetio foi constituda por uma planta, e cada nvel de sombreamento foiequivalente a um experimento. Foram avaliadas as caractersticas altura deplantas, dimetro do caule, distncia entre interndios, nmero de folhas,comprimento da folha, rea foliar total, peso total de razes, peso de parte area ebiomassa total. Os dados foram submetidos anlise de varincia e teste Tukeya 5% de probabilidade e Regresso. A restrio luminosa induziu aumento dodimetro do caule, do comprimento da folha, da altura da planta, da distnciaentre interndios e do peso de parte area. Essas alteraes morfolgicasindicam que a mandioca apresenta mecanismo de escape ao sombreamento, comreduo na produo de razes. O gentipo Sergipe apresentou menor variao
das caractersticas morfolgicas, demonstrando maior tolerncia a ambientessombreados do que do gentipo Platino.Palavras-chave:Manihot esculenta Crantz, restrio luminosa, crescimento.
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Morphological changes in cassava genotypes under different levels of
shading
ABSTRACT
In order to study the effect of shading on the changes in morphologicalcharacteristics of cassava genotypes Sergipe, Platino, Verdinha and BrancaPoti, held work in greenhouses coated polypropylene meshes with differentlevels of shading (20%, 30%, 40%, 50%, 60%, 70% and full sun with no shadecloth (control)), the experimental area of the Universidade Estadual do Sudoesteda Bahia in Vitria da Conquista - BA, from October 2013 to May 2014. Theexperiment was arranged in a completely randomized design with four
treatments and four replicates, totaling 16 plots. Each replication consisted of aplant nursery and each with different levels of radiation was equivalent to anexperiment. The characteristics of plant height, stem diameter, distance betweeninternodes, number of leaves, leaf length, leaf area, total weight of roots, weightof shoot and total biomass were evaluated. Data were subjected to analysis ofvariance and Tukey test at 5% probability and Regression. The light restrictioninduced increased stem diameter, leaf length, plant height, the distance betweeninternodes and weight of shoots. These morphological changes indicate thatcassava has to escape shading mechanism, with reduction in root production.The Sergipe genotype showed less variation in morphological characteristics,demonstrating greater tolerance to shading environments than Platino genotype.Key words:Manihot esculenta Crantz, light restriction, growth.
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INTRODUO
A mandioca (Manihot esculenta Crantz) uma euforbicea de grande
importncia econmica, sendo uma das principais culturas exploradas no
mundo. cultivada em 20,7 milhes de hectares em mais de 180 pases, com
uma produo em 2013 acima de 276 milhes de toneladas. Dentre os maiores
produtores mundiais, o Brasil se destaca ocupando a quarta posio, com
aproximadamente 21,2 milhes de toneladas produzidos em 2013 (FAO, 2014).
Esta cultura apresenta ampla adaptao s diferentes condies
edafoclimticas e elevada rusticidade, permitindo que seja cultivada em todas as
regies brasileiras, principalmente por pequenos agricultores, em pequenas
reas, solos cidos de baixa fertilidade, com pouco uso de tecnologias (El-
SHARKAWY, 2006).
Em todas as regies produtoras, a mandioca cultivada nos mais
variados sistemas de plantio, podendo ser, em consrcio com outras culturas
agrcolas, em sistemas agroflorestais, ou em monocultivo com uma ou mais
variedades. Nesses sistemas podem variar o arranjo espacial das plantas, o porte
e o tipo de copa das variedades utilizadas (SCHONS et al., 2009), sendo que as
plantas de mandioca esto submetidas algum nvel de restrio luminosa.
Portanto, apesar da ampla adaptao climtica da mandioca, com a
diminuio da intensidade luminosa incidente, alteraes morfofisiolgicas
podem ser notadas nas plantas. Segundo Freitas et al. (2012), essas modificaes
podem revelar informaes relacionadas sua tolerncia a essas mudanas de
luminosidade, sendo teis na ecologia, conservao e cultivo em diferentes
ambientes.
De acordo com Ruberti et al. (2011), as plantas podem apresentar dois
mecanismos de resposta frente restrio luminosa: tolerncia e escape. Plantas
com mecanismo de escape adaptam seu crescimento para maximizar a
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interceptao da luz, enquanto que plantas tolerantes condicionam adaptaes
fisiolgicas a situaes de baixa luminosidade.Em funo das alteraes na radiao fotossinteticamente ativa
disponvel, avaliaes de crescimento so utilizadas para mensurar a plasticidade
fisiolgica das espcies (SEMCHENKO et al., 2012). Segundo Cesar et al.
(2014), variaes nos nveis de luminosidade podem afetar alguns aspectos
morfofisiolgicos como elevao da altura, reduo do dimetro do caule,
reduo do nmero de interndios, maior rea foliar individual, formando um
conjunto de alteraes denominados de sndrome da evitao ao
sombreamento.Para anlise da resposta das plantas ao sombreamento, tm-se utilizado o
sombreamento artificial com telas de polipropileno, por apresentar a vantagem
de isolar os efeitos da intensidade da radiao fotossinteticamente ativa, de
outras interferncias que ocorrem no sombreamento natural, como a competio
por gua e nutrientes (ANDRADE et al., 2004).
Deste modo, o conhecimento sobre os mecanismos de resposta e
adaptao, a alteraes na quantidade de luz na cultura da mandioca se faz de
grande importncia, visando o cultivo nos mais diversos sistemas de plantio.Diante disso, este trabalho foi desenvolvido com objetivo de avaliar
caractersticas morfolgicas em gentipos de mandioca submetidos a diferentes
nveis de sombreamento.
MATERIAL E MTODOS
O experimento foi desenvolvido no perodo de outubro de 2013 a maio
de 2014, na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, em Vitria da
Conquista, Bahia. Este municpio est situado a 14 51 de latitude Sul e 40 50
de longitude Oeste, e apresenta altitude mdia de 941 m, clima tropical de
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altitude (Cwa), de acordo com Kppen e precipitao mdia anual de 717 mm
(SEI, 2010). Os dados climatolgicos do perodo de conduo do experimentoencontram-se na Figura 1.
Fonte: Instituto Nacional de Meteorologia - INMET/Vitria da Conquista, Estado da Bahia (2014).
Figura 1Mdias mensais de precipitao, umidade relativa do ar e temperaturasmximas e mnimas no perodo de outubro/2013 a maio/2014. Vitria daConquista - BA, 2014.
Quatro gentipos de mandioca foram cultivados em casas de vegetao
revestidas com telas de polipropileno, com nveis de sombreamento de 20 %, 30
%, 40 %, 50 %, 60 %, 70 %. Adicionalmente estes mesmos gentipos foram
cultivados a pleno sol, considerado 0% de sombreamento.
Cada nvel de sombreamento foi considerado um experimento, em
delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e quatro
repeties, totalizando 16 parcelas. Cada repetio foi constituda por um vaso,
com capacidade de 60 litros, com uma planta.
O solo utilizado para enchimento dos vasos foi classificado como
Latossolo Amarelo Distrficotpico de textura franco argilo arenosa. A anlise
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para caracterizao qumica foi realizada no Laboratrio de Solos da UESB,
cujo resultado demonstrou: pH em gua (1:2,5): 4,9; P: 2,0 mg dm-3 (ExtratorMehlich-1); K+: 0,18 cmolc dm
-3 (Extrator Mehlich-1); Ca2+: 0,4 cmolc.dm-3
(Extrator KCl 1mol L-1); Mg2+: 0,4 cmolcdm-3 (Extrator KCl 1mol L-1); Al3+: 0,6
cmolcdm-3 (Extrator KCl 1mol L-1); H+: 3,6 cmolcdm
-3 (Extrator Soluo SMP,
pH 7,5 a 7,6); Soma de Bases: 1,0 cmolc dm-3; CTC efetiva: 1,6 cmolc dm
-3;
CTC a pH 7,0: 5,2 cmolc dm-3; Saturao por bases (V): 19%; Saturao por
alumnio (m): 38% e teor de matria orgnica (M.O.): 19 g dm-3.
Utilizou-se a adubao fosfatada no momento do plantio, e aps 45 dias
foi feita a adubao de cobertura com nitrognio e potssio de acordorecomendao de Nogueira e Gomes (1999). Foram utilizados os gentipos
Sergipe, Platino, Verdinha e Poti Branca. Os dois primeiros esto entre os mais
cultivados na regio e os dois ltimos so oriundos da EMBRAPA/CNPMF,
com bom potencial produtivo.
A colheita foi realizada aos 220 dias aps plantio. Durante o
experimento a irrigao foi feita tomando-se por base a umidade correspondente
a 40% da capacidade de campo do solo, medida com auxilio de sensor
Watermark, modelo 200SS da Irrometer, instalado nos vasos.Aos 200 dias aps plantio foram avaliadas as caractersticas altura de
plantas, medida desde o nvel do solo at a extremidade apical; dimetro do
caule e distncia entre interndios, medidos no tero mdio do caule; nmero de
total de folhas por planta e, comprimento da folha, medido no lbulo central de
folhas fisiologicamente maduras. Na colheita foram avaliados a rea foliar total,
com integralizador de rea de bancada, modelo LI-310, Li-cor, Inglaterra, o peso
da parte area, o peso de razes tuberosas, com uso de balana digital e a
biomassa fresca total, resultante do somatrio do peso da parte area e peso totalde razes.
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A anlise estatstica foi realizada utilizando o programa SAEG (Sistema
para Anlises Estatsticas e Genticas) verso 9.1 (RIBEIRO JNIOR, 2004).Os dados foram testados quanto normalidade e homogeneidade de varincias.
Aps a realizao da anlise de varincia de cada experimento, foi realizada a
anlise conjunta, quando a relao entre resduos foi de at 1:6, segundo
Banzatto e Kronka, (2006). As mdias dos gentipos foram comparadas pelo
teste Tukey a 5% de probabilidade, e o estudo dos nveis de sombreamento foi
feito pela anlise de regresso, selecionando-se os modelos com base na
significncia, pelo teste F a 5% de probabilidade, pelo maior valor do
coeficiente de determinao e melhor explicao biolgica para a caractersticaem estudo. Os dados foram, ainda, submetidos correlao de Spearman, com
nvel de significncia de 5%.
RESULTADOS E DISCUSSO
Para as caractersticas dimetro do caule, nmero de folhas e
comprimento de folha, foi realizada anlise conjunta para os sete nveis de
sombreamento, devido relao entre os quadrados mdios dos resduos destes
experimentos ter valor menor que 1:6 (BANZATTO e KRONKA, 2006).
Observou-se efeito de gentipos e nveis de sombreamento para dimetro do
caule e comprimento de folha, e interao entre estes fatores para a caracterstica
nmero de folhas (Tabela 1).
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Tabela 1. Resumo da anlise de varincia e coeficientes de variao dascaractersticas dimetro do caule (DIAM), nmero de folhas (NF) e
comprimento da folha (CF) de gentipos de mandioca submetidos a diferentes
nveis de sombreamento. Vitria da ConquistaBA, 2014.
FV GL
QUADRADOS MDIOS
DIAM1 NF1 CF
Gentipos (G) 3 0,1463* 2,7009* 22,9195*
Sombreamento (S) 6 0,0738* 1,1580ns 152,2921*
G*S 18 0,0178ns 0,7953* 7,0448nsResduo 84 0,0141 0,3675 7,2040
CV (%) 14,62 18,19 17,261Dados transformados para ln (x+1)*Significativo pelo teste F a 5% de probabilidade. ns- no significativo.
Observa-se, na Tabela 2, que o gentipo Sergipe apresentou menor
dimetro de caule. Essa caracterstica est associada qualidade do material de
propagao de mandioca. O dimetro mdio recomendado para manivas
destinadas ao plantio de 2,0 a 3,0 cm.
Por ser propagada vegetativamente, a utilizao de manivas de boa
qualidade, tm influncia direta na produtividade da mandioca. O dimetro e a
quantidade de reservas presentes na maniva so essenciais para um bom
desenvolvimento inicial das plantas, e estandes mais homogneos (RS-
GOLLA et al., 2010).
Diante da situao climtica regional, com precipitaes reduzidas nos
ltimos anos, plantios utilizando manivas com dimetro superior e com boa
quantidade de reservas, torna-se ainda mais importante. Apesar disso, o gentipo
Sergipe continua sendo cultivado consecutivamente pelos produtores da regio
de estudo, sem maiores tratos culturais e sem seleo de material de plantio,
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resultando em plantas menos vigorosas com dimetro de manivas reduzido e,
consequentemente, baixas produtividades. No entanto, segundo Carvalho et al.(2009) a preferncia dos produtores pelo gentipo Sergipe, justifica-se por ele
apresentar caractersticas desejveis como porte ereto, rusticidade e bom
rendimento de amido, mesmo com dimetro de maniva inferior.
Tabela 2. Dimetro do caule (cm) e comprimento da folha (cm) de gentipos de
mandioca submetidos aos nveis de sombreamento de 20%, 30%, 40%, 50%,
60%, 70% e a pleno sol. Vitria da ConquistaBA, 2014.
Gentipos Dimetro do caule1
Comprimento da folhaSergipe 0,712 b (1,03) 14,58 b
Platino 0,884 a (1,42) 16,71 a
Verdinha 0,832 a (1,29) 15,17 ab
Poti Branca 0,827 a (1,28) 15,71 ab1Dados transformados para ln (x+1), mdias destransformadas entre parnteses.Mdias seguidas pela mesma letra na coluna no diferem entre si, pelo teste Tukey a 5%de probabilidade.
O comprimento da folha do gentipo Platino foi superior ao observados
em folhas do gentipo Sergipe (Tabela 2). O menor comprimento de folha pode
estar associado a uma maior tolerncia do gentipo Sergipe, a ambientes com
restrio luminosa. O fato do gentipo no modificar sua anatomia foliar, em
relao a sua rea foliar fotossintetizante til, demonstra um mecanismo de
adaptao ao sombreamento (GOMMERS et al., 2013). Esta rea foliar
individual reduzida, tambm contribui positivamente para os processos
fotossintticos, por permitir maior entrada de luz pelo dossel da planta, captando
mais ftons de luz.
Foi verificado efeito linear crescente de nveis de sombreamento sobre o
dimetro do caule dos gentipos estudados (Figura 2). Observa-se que houve
aumento de 19,6% no dimetro com a diminuio da luminosidade. Esse
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aumento do dimetro do caule, em funo da maior restrio luminosa, est
relacionado h uma maior alocao de fotoassimilados para parte area daplanta, devido uma mudana na relao fonte-dreno da planta. Este crescimento
em dimetro estimulado por carboidratos produzidos pela fotossntese e
hormnios translocados das regies apicais e pela atividade cambial da espcie
(PAIVA et al., 2003).
*Significativo, a 5% de probabilidade, pela anlise de varincia da Regresso.
Figura 2. Estimativa do dimetro do caule de gentipos de mandioca em funo
de nveis de sombreamento. Vitria da Conquista - BA, 2014.
Resultados similares de aumento no dimetro do caule foram
encontrados em trabalhos realizados por Okoli e Wilson (1986) na cultura da
mandioca, e por Lenhard et al. (2013) em mudas de pau ferro.
Observou-se efeito cbico de nveis de sombreamento sobre
comprimento da folha de mandioca (Figura 3). O comprimento da folha dos
gentipos apresentou tendncia de aumento quando submetidos restrio
luminosa. A expanso foliar foi mais acentuada com o aumento de 0% a 20%, e
a partir de 50% de sombreamento.
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O primeiro acrscimo deve-se ao fato de que a 0% de sombra, as folhas
esto expostas a altas irradincias, podendo absorver mais luz que o necessrio,causando fotoinibio. Desta maneira, sua fotossntese foi limitada, resultando
em folhas inferiores ao tratamento com 20% de sombreamento (KITAO et al.,
2000). No entanto, o aumento verificado nas folhas a partir de 50% de restrio
luminosa, indica um mecanismo estratgico da planta, em otimizar o
desempenho fotossinttico por meio da expanso foliar, como resposta
fisiolgica do fototropismo s baixas intensidades luminosas, como a 70% de
sombreamento (MARTUSCELLO et al., 2009).
Entre os nveis de 20% a 50% foi percebida relativa estabilidade naexpanso foliar, demonstrando ser uma zona de conforto para cultura, sendo
desnecessrias modificaes morfolgicas acentuadas (Figura 3).
*Significativo, a 5% de probabilidade, pela anlise de varincia da Regresso.
Figura 3. Estimativa do comprimento da folha de gentipos de mandioca emfuno de nveis de sombreamento. Vitria da Conquista - BA, 2014.
Leihner et al. (1996), avaliando o comportamento de plantas demandioca cultivadas em faixas intercalares de leucena e guandu, tambm
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verificaram comportamento similar, quanto expanso foliar, devido ao
sombreamento provocado pelas culturas consorciadas.Esses resultados corroboram com os encontrados por Perrin e Mitchell
(2013), avaliando o efeito do sombreamento no crescimento de teixo europeu
(Taxus baccata).
Na Figura 4, observou-se efeito quadrtico de nveis de sombreamento
sobre o nmero de folhas dos gentipos Sergipe e Verdinha. Para os gentipos
Platino e Poti Branca, no foi encontrado modelo significativo, dentre os
avaliados.
Sergipe = * = 2,6540 + 0,0241X + 0,000599X2
Verdinha = * = 2,8338 + 0,05804X0,000723X2
*Significativo, a 5% de probabilidade, pela anlise de varincia da Regresso.
Figura 4. Estimativa do nmero de folhas de gentipos de mandioca em funode nveis de sombreamento. Vitria da Conquista - BA, 2014.
Verificaram-se modelos quadrticos, com comportamentos distintos
entre os gentipos Sergipe e Verdinha. O gentipo Verdinha apresentou
aumento no nmero de folhas at 40,1% de restrio luminosa. Esta elevao
est relacionada ao efeito positivo da atenuao da incidncia direta da luz, com
uma maior capacidade de acmulo de carboidratos direcionados para maior
nmero de folhas. Quando a restrio luminosa foi superior a 40,1% foi
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observado decrscimo do nmero de folhas, devido ao efeito restritivo de um
menor fluxo de ftons fotossinteticamente ativos, reduzindo as atividadesmetablicas da planta (CESAR et al., 2010).
Em contrapartida, o gentipo Sergipe apresentou reduo do nmero de
folhas apenas at 13% de restrio luminosa. A partir dessa restrio luminosa,
observou-se acrscimo do nmero de folhas, sendo este efeito acentuado,
prximo a 40% de sombreamento. Este gentipo apresentou menor comprimento
de folhas entre os gentipos avaliados. Logo ento, por no ter respondido ao
sombreamento com o aumento da rea foliar individual, foi emitido maior
nmero de folhas, para manter as trocas gasosas. Este um comportamentoprprio de gentipos tolerantes ao sombreamento.
Para as caractersticas altura de plantas e rea foliar total, foi realizada
anlise conjunta para cinco nveis de sombreamento, devido relao entre os
quadrados mdios dos resduos de 1:6 ser eficiente apenas para cinco
experimentos. Observou-se efeito apenas de nveis de sombreamento para altura
de plantas (Tabela 3).
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Tabela 3. Resumo da anlise de varincia e coeficientes de variao das
caractersticas altura da planta e rea foliar total de gentipos de mandiocasubmetidos a diferentes nveis de sombreamento. Vitria da Conquista BA,
2014.
FV GL
QUADRADOS MDIOS
Altura deplantas
rea Foliar Total
Gentipos (G) 3 7.230,3ns 16.157.830ns
Sombreamento (S) 4 20.749,6* 17.766.130ns
G*S 12 1.950,3ns 6.527.425ns
Resduo 60 1.325,5 8.197.619
CV (%) 22,81 68,85
*Significativo pelo teste F a 5% de probabilidade.ns - no significativo.
Na Figura 5, observa-se efeito linear crescente dos nveis de
sombreamento sobre a altura de plantas. O aumento da restrio luminosa de
30% para 70% resultou num acrscimo de 69,4% em altura. Em plantas
consideradas helifitas como a mandioca, o alongamento do caule caracteriza-se
uma resposta de evitao sombra, buscando maior captao da energia
luminosa, indicando o envolvimento do fitocromo na percepo da sombra
(TAIZ e ZEIGER, 2013).
Segundo Franco et al. (2007), independente da tolerncia das plantas, o
incremento em altura, uma resposta favorvel sobrevivncia da planta sob
condio de sombreamento, decorrente do crescimento lquido global positivo.
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*Significativo, a 5% de probabilidade, pela anlise de varincia da Regresso.
Figura 5. Estimativa da altura de gentipos de mandioca em funo de nveis desombreamento. Vitria da Conquista - BA, 2014.
Resultados semelhantes de aumento em altura de plantas foram
encontrados por Okoli e Wilson (1986), estudando seis nveis de sombreamento
na cultura da mandioca, e por Costa et al. (2011) avaliando crescimento inicial
de pinho manso sob diferentes nveis de sombreamento.
Observa-se na Tabela 4, que todos os gentipos apresentaramcomportamento semelhante para altura de plantas e rea foliar total, quando
sombreados entre 30% e 70%.
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Tabela 4. Altura de plantas (cm) e rea foliar total (cm2) de gentipos de
mandioca submetidos aos nveis de sombreamento de 30%, 40%, 50%, 60% e70%. Vitria da ConquistaBA, 2014.
Gentipos Altura de Plantas rea Foliar Total
Sergipe 145,70 a 3.518,43 a
Platino 150,40 a 5.443,46 a
Verdinha 154,55 a 4.112,32 a
Poti Branca 187,55 a 3.557,89 a
Mdias seguidas pela mesma letra na coluna no diferem entre si, pelo teste Tukey a 5%
de probabilidade.
A altura de plantas uma caracterstica importante na adequao do
espaamento de plantio, e na definio do potencial de competio com plantas
daninhas (RS et al., 2011). Plantas mais altas podem ter maior rendimento de
material propagativo e, ainda, favorecer a realizao de tratos culturais nas
entrelinhas de plantio, entretanto, esto mais susceptveis ao acamamento
(GOMES et al., 2007).
A rea foliar e a arquitetura da copa so fatores biolgicos relacionados
diretamente com a interceptao da energia luminosa e, consequentemente, com
a eficincia das taxas fotossintticas e transpiratrias (ROUPHAEL et al., 2007).
Quando submetidos a 0% e 20% de sombreamento, verificou-se
significncia apenas para nveis de sombreamento para caracterstica altura de
plantas (Tabela 5). Para caracterstica rea foliar total, estes experimentos foram
analisados separadamente, devido relao entre os quadrados mdios de 1:6 ter
sido insuficiente para os dois nveis. Observou-se efeito significativo de
gentipos apenas para o nvel de 20% de sombreamento (Tabela 6).
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Tabela 5. Resumo da anlise de varincia e coeficiente de variao da
caracterstica altura de plantas de gentipos de mandioca submetidos a diferentesnveis de sombreamento. Vitria da Conquista - BA, 2014.
*Significativo pelo teste F a 5% de probabilidade.nsno significativo.
Tabela 6. Resumo da anlise de varincia e coeficiente de variao da
caracterstica rea foliar total de gentipos de mandioca submetidos a diferentes
nveis de sombreamento. Vitria da Conquista - BA, 2014.
1Dados transformados para ln(x+1).*Significativo pelo teste F a 5% de probabilidade.nsno significativo.
Foi constatado aumento na altura das plantas quando submetidas a 20%
de sombreamento em relao s plantas a pleno sol (Tabela 7).Quando as plantas so cultivadas a pleno sol, verifica-se uma elevao
da temperatura das folhas, onde as taxas respiratrias so intensificadas,
FV GL
QUADRADOS M DIOS
Altura de plantas
Gentipos (G) 3 1.841,20ns
Sombreamento (S) 1 6.272,00*
G*S 3 403,58ns
Resduo 24 139,47
CV (%) 17,77
FV GL
QUADRADOS MDIOS
rea foliar total1
(0%)rea foliar total
(20%)Gentipos 3 0,2276ns 10.903.910*
Resduo 12 0,5195 1.985.256
CV (%) 11,72 57,19
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ocasionando o fechamento estomtico. Como consequncia, h uma reduo na
fixao do carbono, resultando em plantas mais baixas que as submetidas aambientes com maior conforto trmico, como as plantas conduzidas a 20% de
sombreamento (KOZLOWSKI et al., 1991).
Tabela 7. Altura de plantas de gentipos de mandioca em diferentes nveis de
sombreamento. Vitria da ConquistaBA, 2014.
Nveis de Sombreamento (%) Altura de Plantas (cm)
0 52,0 b
20 80,4 a
Mdias seguidas pela mesma letra na coluna, no diferem entre si pelo teste F a 5% deprobabilidade.
Observa-se, na Tabela 8, que o gentipo Verdinha apresentou maior rea
foliar total que o gentipo Sergipe, a 20% de sombreamento. Esta caracterstica
est associada a diversos fatores como: rea foliar individual, tipo de planta,
porte e hbito de ramificao, podendo apresentar variao entre os gentipos
(CARVALHO e FUKUDA, 2006) e, possivelmente, explica essa diferena
encontrada.
Tabela 8. rea foliar total (cm2) de gentipos de mandioca submetidos 20% desombreamento. Vitria da Conquista - BA, 2014.Gentipos rea Foliar Total
Sergipe 341,47 b
Platino 2.768,94 ab
Verdinha 4.354,55 a
Poti Branca 2.389,03 ab
Mdias seguidas pela mesma letra, na coluna, no diferem entre si, pelo teste Tukey a5% de probabilidade.
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Para a caracterstica distncia entre interndios, foram realizadas duas
anlises conjuntas, a primeira para trs nveis de sombreamento, e a segundapara quatro nveis, devido relao entre os quadrados mdios dos resduos de
1:6 ter sido eficiente, apenas separando em dois grupos. Observou-se efeito de
gentipos e nveis de sombreamento para distncia entre interndios a 0%, 20%
e 30% de sombreamento, e efeito apenas de nveis de sombreamento quando
submetidos aos nveis de 40% a 70% de sombreamento (Tabela 9).
Tabela 9. Resumo da anlise de varincia e coeficiente de variao para
caracterstica distncia entre interndios (DEINT) em gentipos de mandiocasubmetidos a diferentes nveis de sombreamento. Vitria da Conquista - BA,
2014.
1Dados transformados para ln(x+1).*Significativo pelo teste F a 5% de probabilidade.nsno significativo.
O gentipo Poti Branca apresentou maior distncia entre os interndios
em relao ao gentipo Sergipe (Tabela 10). Uma das caractersticas do gentipo
Poti Branca o porte elevado com gemas distantes como descrito por Barbosa
(2013) em estudo sobre caracterizao morfolgica de clones de mandioca. Essa
caracterstica gentica do gentipo, acrescida ao alongamento do caule em
funo do mecanismo de escape, pode explicar os resultados encontrados. Ainda
FV GL
QUADRADOSMDIOS
GL
QUADRADOSMDIOS
DEINT1
(0% a 30%)DEINT1
(40% a 70%)Gentipos (G) 3 0,3358* 3 0,1240ns
Sombreamento (S) 2 0,9150* 3 1,8604*
G*S 6 0,0672ns
9 0,0728ns
Resduo 36 0,0314 48 0,0471
CV (%) 17,36 12,78
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segundo Olsen (2004), grande variabilidade gentica verificada entre os
gentipos brasileiros.
Tabela 10. Distncia entre interndios (cm) em gentipos de mandioca
submetidos aos nveis de sombreamento 20%, 30% e a pleno sol. Vitria da
Conquista - BA, 2014.
Gentipos Distncia entre interndios1
Sergipe 0,86 b (1,36)
Platino 0,91 ab (1,48)
Verdinha 1,07 ab (1,91)Poti Branca 1,23 a (2,42)1Dados transformados para ln (x+1), mdias destransformadas entre parnteses.Mdias seguidas pela mesma letra, na coluna, no diferem entre si, pelo teste Tukey a5% de probabilidade.
Na Tabela 11, observa-se que a distncia entre os interndios aumentou
com o aumento do sombreamento. Uma das caractersticas de evitao da
sombra o alongamento do caule com intuito de buscar luminosidade
(GOMMERS et al., 2013). Em consequncia desse incremento, os interndiosficaram mais espaados medida que o caule se alongou.
Tabela 11. Distncia entre interndios (cm) de gentipos de mandioca em
funo de nveis de sombreamento. Vitria da ConquistaBA, 2014.
Nveis de Sombreamento (%) Distncia entre interndios1
0 0,78 c (1,19)20 1,00 b (1,71)30 1,26 a (2,52)
1Dados transformados para ln (x+1), mdias destransformadas entre parnteses.Mdias seguidas pela mesma letra, na coluna, no diferem entre si pelo teste Tukey a 5%de probabilidade.
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Na Figura 6, observa-se efeito linear crescente dos nveis de
sombreamento para distncia entre interndios. Os interndios se espaaram em0,74 cm (2,09 cm), com o aumento da restrio luminosa de 40% para 70% de
sombreamento. Essa caracterstica apresentou correlao positiva com a altura
de plantas (r = 0,784*), onde se verifica que com o aumento das hastes, devido
efeito do sombreamento, os interndios ficaram mais distantes entre si.
Resultados semelhantes foram observados por Nishimura et al. (2010).
*Significativo, a 5% de probabilidade, pela anlise de varincia da Regresso.Figura 6. Estimativa da distncia entre interndios em gentipos de mandiocaem funo de nveis de sombreamento. Vitria da Conquista - BA, 2014.
Para a caracterstica biomassa total e peso de parte area, foi realizada
anlise conjunta para seis nveis de sombreamento, devido relao entre os
quadrados mdios dos resduos de 1:6 ser eficiente apenas para estes
experimentos. Observou-se efeito apenas de gentipos para biomassa total e
efeito de gentipos e nveis de sombreamento para peso de parte area (Tabela
12). Para o tratamento a 0% de sombreamento, foi realizada anlise de varincia,no encontrando diferena significativa entre os gentipos para nenhuma das
duas caractersticas.
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Tabela 12. Resumo da anlise de varincia e coeficientes de variao para peso
de parte area (PPA) e biomassa total (BIOTOTAL) de gentipos de mandiocasubmetidos a diferentes nveis de sombreamento. Vitria da Conquista BA,
2014.
1Dados transformados para ln(x+1).*Significativo pelo teste F a 5% de probabilidade.
O gentipo Sergipe apresentou menor biomassa total em relao aos
demais gentipos quando submetidos aos nveis de 20% a 70% de
sombreamento (Tabela 13).
Observa-se tambm que o gentipo Platino apresentou maior peso
mdio de parte area, em relao ao gentipo Sergipe quando submetidos aos
nveis de 20% a 70% de sombreamento (Tabela 13). Plantas com maior reafoliar individual e maior dimetro de caule, possivelmente, tero maior peso de
parte area. No presente estudo foi verificada correlao positiva entre
comprimento de folha e peso de parte area (r = 0,641*), e entre dimetro do
caule e parte area (r = 0,748*). Por apresentar maiores valores de comprimento
de folha e de dimetro do caule em relao ao gentipo Sergipe,
consequentemente, o gentipo Platino, apresentou maior peso total de parte
area, considerando ainda que os gentipos apresentem mesmo tipo de planta
(cilndrica). Correlaes similares foram encontradas por Mulualem e Ayenew(2012).
FV GLQUADRADOS MDIOS
BIOTOTAL1 PPA1Gentipos (G) 3 0,4041* 0,0696*Sombreamento (S) 5 0,0878ns 0,1695*G*S 15 0,0402ns 0,0214nsResduo 72 0,0384 0,0253
CV (%) 40,49 49,25
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Tabela 13. Biomassa total (kg) e do peso de parte area (kg) de gentipos de
mandioca submetidos aos nveis de sombreamento de 20%, 30%, 40%, 50%,60%, 70% e a pleno sol (0%). Vitria da ConquistaBA, 2014.
Gentipos
Biomassatotal1
(0%)
Biomassatotal1
(20% a 70%)
Peso departe area2
(0%)
Peso departe area1
(20% a 70%)
Sergipe 0,184 a (0,202) 0,303 b (0,353) 0,275 a (0,075) 0,256 b (0,291)
Platino 0,305 a (0,356) 0,611 a (0,842) 0,316 a (0,099) 0,382 a (0,465)
Verdinha 0,319 a (0,375) 0,521 a (0,683) 0,294 a (0,086) 0,308 ab (0,360)
Poti Branca 0,290 a (0,336) 0,501 a (0,650) 0,323 a (0,104) 0,347 ab (0,414)1Dados transformados para ln (x+1), mdias destransformadas entre parnteses.2Dados transformados para x, mdias destransformadas entre parnteses.
Mdias seguidas pela mesma letra, na coluna, no diferem entre si, pelo teste Tukey a5% de probabilidade.
Na Figura 7, observa-se que no foi encontrado modelo de regresso
significativo, dentre os avaliados, para estudo dos nveis de sombreamento para
a biomassa fresca total dos gentipos de mandioca.
Segundo Dias-Filho (1997), o sucesso na adaptao de uma espcie a
ambientes com baixa ou alta radiao est associado eficincia na partio dos
fotoassimilados para diferentes partes da planta e na rapidez em ajustar variveis
morfofisiolgicas no sentido de maximizar a aquisio dos recursos primrios.
Assim sendo, a homogeneidade na produo de biomassa dos gentipos com o
aumento da restrio luminosa indica uma plasticidade de desempenho da
espcie.
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Figura 7. Mdias da biomassa fresca total de gentipos de mandioca em funode nveis de sombreamento. Vitria da Conquista - BA, 2014.
Na Figura 8, observa-se efeito linear positivo dos nveis de
sombreamento sobre o peso de parte area. Sob maior restrio de luz ocorre
aumento da concentrao de auxina na parte area, alterando a relao fonte-
dreno, na qual a parte area passa a serem drenos mais fortes que as razes
(TAIZ e ZEIGER, 2013), corroborando com este aumento de peso.
A produo de parte area fator importante na mandiocultura por
representar a quantidade de massa verde produzida pela planta, utilizada como
produo de forragem para a alimentao animal e principalmente como
material de propagao (VIDIGAL FILHO et al., 2000). Diante disso, em
cultivos visando uma maior produo de parte area, o sombreamento das
plantas pode ser benfico.
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*Significativo, a 5% de probabilidade, pela anlise de varincia da Regresso.
Figura 8. Estimativa do peso de parte area de gentipos de mandioca emfuno de nveis de sombreamento. Vitria da Conquista - BA, 2014.
Para a caracterstica peso de razes tuberosas foram realizadas duas
anlises conjuntas, a primeira para cinco nveis de sombreamento, e a segunda
para dois nveis, devido relao entre os quadrados mdios dos resduos de 1:6
ter sido eficiente, apenas separando em dois grupos. Observou-se efeito de
gentipos e nveis de sombreamento para o peso total de razes quando
submetidos aos nveis de 20% a 60% de sombreamento. Para os nveis de
sombreamento 0% e 70%, observou-se efeito apenas de nveis de sombreamento
(Tabela 14).
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Tabela 14. Resumo da anlise de varincia e coeficiente de variao para
caracterstica peso total de raiz (PTR) de gentipos de mandioca submetidos adiferentes nveis de sombreamento. Vitria da Conquista - BA, 2014.
1Dados transformados para ln(x+1).*Significativo pelo teste F a 5% de probabilidade.
O gentipo Platino apresentou maior mdia para peso total de razes
tuberosas em relao aos gentipos Sergipe e Poti Branca quando submetidos ao
sombreamento entre 20% e 60% (Tabela 15). O maior comprimento de folha e a
maior parte area, obtidas pelo gentipo Platino, possivelmente, resultaram emmaior captao de luz, seguidas de maiores taxas fotossintticas.
Consequentemente, houve maior produo de fotoassimilados, e devido maior
tolerncia, maior proporo destes produtos foram destinados para suas razes,
resultando em maior peso total de razes para o gentipo Platino. Apesar disso,
os valores encontrados esto muito abaixo do potencial produtivo por planta em
condies ideais de cultivo.
FV GL
QUADRADOSMDIOS
GL
QUADRADOSMDIOS
PTR1
(20% a 60%)
PTR1
(0% e 70%)Gentipos (G) 3 0,3171* 3 0,0245ns
Sombreamento (S) 4 0,0462* 1 0,1391*
G*S 12 0,0094ns 3 0,0031ns
Resduo 60 0,0145 24 0,0014
CV (%) 48,69 28,33
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Tabela 15. Peso total de raiz (kg) de gentipos de mandioca submetidos aos
nveis de sombreamento 20%, 30%, 40%, 50%, 60%, 70% e pleno sol (0%).Vitria da Conquista - BA, 2014.
Gentipos Peso de razes1
(20% a 60%)
Peso de razes1
(0% e 70%)
Sergipe 0,072 c (0,074) 0,059 a (0,060)
Platino 0,353 a (0,423) 0,185 a (0,203)
Verdinha 0,322 ab (0,379) 0,166 a (0,180)
Poti Branca 0,241 b (0,272) 0,132 a (0,141)
1Dados transformados para ln (x+1), mdias destransformadas entre parnteses.Mdias seguidas pela mesma letra, na coluna, no diferem entre si pelo teste Tukey a 5%de probabilidade.
Na Figura 9, observa-se efeito linear decrescente de nveis de
sombreamento sobre o peso de razes tuberosas. medida que aumenta a
restrio luminosa, as condies fotossintticas tambm so limitadas,
decorrente da baixa radiao solar. Consequentemente, h menor produo de
fotoassimilados, com maior parte dos acares produzidos, direcionados para o
desenvolvimento das folhas e dos caules (FONSECA et al., 2002).Avaliando o efeito da radiao solar no crescimento de mandioca,
Aresta e Fukai (1984), verificaram reduo na produo de razes com aumento
do sombreamento. Essa mesma reduo foi verificada por Tullio et al. (2013) na
produo de beterraba quando cultivadas em ambientes com 30% de sombra em
relao ao pleno sol.
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*Significativo, a 5% de probabilidade, pela anlise de varincia da Regresso.
Figura 9.Estimativa do peso de razes de tuberosas de gentipos de mandiocaem funo de nveis de sombreamento. Vitria da Conquista - BA, 2014.
Observa-se, na Tabela 16, que os gentipos conduzidos a 70% de
sombreamento obtiveram menor peso de razes tuberosas em relao aos
gentipos a pleno sol, confirmando a hiptese de que em ambientes com baixa
radiao disponvel, menor quantidade de fotoassimilados so translocados para
as razes (FONSECA et al., 2002).
Tabela 16. Peso total de razes tuberosas (kg) de gentipos de mandioca em
diferentes nveis de sombreamento. Vitria da ConquistaBA, 2014.
Nveis de Sombreamento (%) Peso Total de Razes0 0,227 a70 0,074 b
Mdias seguidas pela mesma letra, na coluna, no diferem entre si pelo teste F a 5%de probabilidade.
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CONCLUSES
Com exceo da biomassa total, do peso total de razes tuberosas, da
rea foliar total e do nmero de folhas, os gentipos apresentaram tendncia de
aumento nas caractersticas morfolgicas avaliadas com o aumento da
intensidade do sombreamento.
O gentipo Sergipe, apresentou menor variao das caractersticas
morfolgicas demonstrando maior tolerncia a ambientes sombreados do que o
gentipo Platino.
A mandioca apresentou evitao ao sombreamento e, como estratgia,
alocou maior parte dos fotoassimilados para a parte area, expondo de maneira
mais favorvel sua superfcie fotossintetizante luz. Alm disso, a produo de
razes foi reduzida quando em maiores nveis de restrio luminosa.
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ARTIGO 2:
PIGMENTOS FOTOSSINTETIZANTES E ATIVIDADE DA REDUTASEDO NITRATO EM GENTIPOS DE MANDIOCA SOB
SOMBREAMENTO ARTIFICIAL
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Pigmentos fotossintetizantes e atividade da redutase do nitrato em
gentipos de mandioca sob sombreamento artificial
RESUMO
Objetivou-se com este trabalho avaliar o efeito do sombreamento nos teores dospigmentos fotossintetizantes e na atividade da enzima redutase do nitrato nosgentipos de mandioca Sergipe, Platino, Verdinha e Poti Branca, cultivados emcasas de vegetao revestidas de telas de polipropileno com nveis desombreamento de 20%, 30%, 40%, 50%, 60%, 70% e a pleno sol, na reaexperimental da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, em Vitria daConquista BA, no perodo de outubro de 2013 a maio de 2014. Cada telado
com os diferentes nveis de radincia foi equivalente a um experimento. Osexperimentos foram instalados no delineamento inteiramente casualizado, comquatro tratamentos e quatro repeties, totalizando 16 parcelas, onde cadarepetio foi constituda por uma planta. Foram avaliados o ndice de clorofilaFalker, os teores das clorofilas a, be total, teores de carotenides e atividade daredutase nitrato. O gentipo Platino apresentou maior ndice de clorofila do queo gentipo Verdinha. Os teores de clorofila a e total foram superiores aogentipo Sergipe, quando submetidos aos nveis de 0% a 70% de sombreamentoe maior teor de clorofila b em relao aos gentipos Sergipe e Verdinha, quandosubmetidos aos nveis de 20% a 70%. Para estas caractersticas foi verificadoefeito linear crescente para nveis de sombreamento. No houve diferena entregentipos para teor de carotenides em nenhum dos nveis de sombreamento,
encontrando-se efeito linear decrescente para nveis de sombreamento, para osgentipos Sergipe, Platino e Verdinha, e efeito quadrtico para o gentipo PotiBranca. A atividade da redutase nitrato foi similar entre os gentipos,apresentando efeito linear decrescente para todos os gentipos em funo dosnveis de sombreamento.Palavras-chave:Manihot esculenta, fotossntese, restrio luminosa.
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Photosynthetic pigments and nitrate reductase activity in cassava genotypes
under artificial shade
ABSTRACT
The objective of this study was to evaluate the effect of shading in the levels ofphotosynthetic pigments and the nitrate reductase activity in cassava genotypesSergipe, Platino, Verdinha and White Poti, grown in greenhouses coatedpolypropylene meshes with levels shading of 20%, 30%, 40%, 50%, 60%, 70%and full sun in the experimental area of the State University of Southwest Bahia,in Vitria da Conquista - BA, from October 2013 to May, 2014. Each mesh withdifferent levels of radiation was equivalent to an experiment. The experimentswere conducted in completely randomized design with four treatments and fourreplications, totaling 16 plots, where each replicate consisted of a plant. Thechlorophyll index Falker, the contents of chlorophyll a, b and total, carotenoidcontents and nitrate reductase activity were evaluated. The Platino showedhigher chlorophyll index than Verdinha genotype. The contents of a and totalchlorophyll were superior to genotype Sergipe, when subjected to levels of 0%to 70% shade and higher chlorophyll b in relation to genotypes and SergipeVerdinha, when subjected to levels of 20% to 70%. For these characteristics wasobserved linear increase to levels of shading. There was no difference betweengenotypes for carotenoid content in any level of shading, lying linear effect forshade levels for Sergipe, and Platino Verdinha genotypes, and quadratic effectfor Poti Branca genotype. The activity of nitrate reductase was similar betweengenotypes, showing linear effect for all genotypes depending on the levels ofshading.Keywords:Manihot esculenta,photosynthesis, light restriction.
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INTRODUO
A mandioca (Manihot esculenta Crantz) uma dicotilednea,
pertencente famlia Euphorbiaceae, originria da Amrica do Sul, mais
precisamente da regio sul da Amaznia (LEOTARD et al., 2009). Cultivada em
todo territrio nacional, apresenta ampla adaptao edafoclimtica, e em
condies de precipitao anual maior que 600 mm e sob alta radiao solar
demonstra alto potencial produtivo (El-SHARKAWY, 2004).
Em todo o Brasil, a mandioca cultivada sob diversos sistemas de
produo, seja com pouco ou elevado nvel tecnolgico, entre estes, destaca-se
os cultivos consorciados, que so maioria na regio nordeste. Neste sistema, a
mandioca est sujeita a diferentes nveis de restrio luminosa no incio do seu
desenvolvimento, verificando que nestas condies de cultivo o fornecimento de
luz para o seu crescimento nem sempre a ideal, sobretudo por a mandioca
apresentar crescimento inicial lento (ALVES, 2006).
O crescimento e a adaptao das plantas ao sombreamento so bastante
variados, devido variao fisiolgica existente e relacionam-se sua eficincia
reprodutiva (ALMEIDA et al., 2004). De acordo com Johnston e Onwueme
(1998), os mecanismos fisiolgicos da cultura da mandioca relacionados sua
adaptao a tolerncia ao sombreamento so escassos e incipientes.
Dentre os fatores ligados a essa adaptao, a concentrao de pigmentos
fotossintticos de grande importncia, especialmente as clorofilas a e b,
responsveis pela captura da energia luminosa para converso em energia
qumica pela planta e, os carotenides que se constituem como grupo de
pigmentos acessrios com papel essencial de fotoproteo (VERISSIMO et al.,
2010). Segundo Rgo e Possamai (2006), os teores de clorofila e carotenides
nas folhas so utilizados para estimar o potencial fotossinttico das plantas, pela
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sua ligao direta com a absoro e transferncia de energia luminosa e ao
crescimento e adaptao a diversos ambientes.Alm dos pigmentos, os teores de enzimas foliares tambm esto
associados adaptao das plantas aos diferentes ambientes luminosos ao longo
do tempo, relacionando com a sua eficincia metablica (ALMEIDA et al.,
2004). A enzima redutase do nitrato essencial na regulao da disponibilidade
e assimilao do nitrognio para as plantas, e sua atividade influenciada pela
disponibilidade de luz (KHOURI, 2007).
A necessidade da luz por uma espcie pode ser avaliada, por meio do
sombreamento artificial, em viveiros ou casas de vegetao, onde se consegueuniformidade de iluminao, quantificando isoladamente o efeito da luz
(PORTELA et al., 2001).
Existem inmeros trabalhos que demonstram a influncia da radiao
solar sobre diversas espcies, no entanto, pouco se sabe sobre as respostas
fisiolgicas da cultura da mandioca s diferenas de luminosidade. Diante disso,
o presente trabalho foi desenvolvido com objetivo de avaliar os pigmentos
fotossintetizantes e a atividade da redutase do nitrato em gentipos de mandioca
sob nveis de sombreamento.
MATERIAL E MTODOS
O experimento foi desenvolvido no perodo de outubro de 2013 a maio
de 2014, na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, em Vitria da
Conquista, Bahia. Este municpio est situado a 14 51 de latitude Sul e 40 50
de longitude Oeste, apresenta altitude mdia de 941 m, clima tropical de altitude
(Cwa), de acordo com Kppen e precipitao mdia anual de 717 mm (SEI,
2010). Os dados climatolgicos do perodo de conduo do experimento
encontram-se na Figura 1.
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Quatro gentipos de mandioca foram cultivados em casas de vegetao
revestidas com telas de polipropileno, com nveis de sombreamento de 20 %, 30%, 40 %, 50 %, 60 %, 70 %. Adicionalmente, estes mesmos gentipos foram
cultivados a pleno sol, considerado 0% de sombreamento.
Fonte: Instituto Nacional de Meteorologia - INMET/Vitria da Conquista, Estado da Bahia (2014).
Figura 1. Mdias mensais de precipitao, umidade relativa do ar e
temperaturas mximas e mnimas no perodo de outubro/2013 a maio/2014.
Vitria da Conquista - BA, 2014.
Cada nvel de sombreamento foi considerado um experimento, em
delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e quatro
repeties, totalizando 16 parcelas. Cada repetio foi constituda por um vaso,
com capacidade de 60 litros, com uma planta.
O solo utilizado para enchimento dos vasos foi classificado como
Latossolo Amarelo Distrficotpico de textura franco argilo arenosa. A anlise
para caracterizao qumica foi realizada no Laboratrio de Solos da UESB,
cujo resultado demonstrou: pH em gua (1:2,5): 4,9; P: 2,0 mg dm-3 (Extrator
Mehlich-1); K+
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