sostenuto dão · quinta do perdigão • allegro bmc car ... · paulo ribeiro diretor-geral e de...
Post on 27-Feb-2019
214 Views
Preview:
TRANSCRIPT
Paulo Ribeiro Diretor-geral e de Programação • José Fernandes Diretor Administrativo • Paula Garcia Diretora Adjunta • Ana Cláudia Pinto Assistente de Direção • Maria João Rochete Responsável de Produção • Carlos Fernandes Assistente de Produção • Nelson Almeida, Paulo Matos e Pedro Teixeira Técnicos de Palco • Ana Filipa Rodrigues Técnica de Comunicação e Imprensa • Teresa Vale Produção Gráfica • Gisélia Antunes Bilheteira • Emanuel Lopes Técnico de Frente de Casa • Raquel Marcos Assistente de Secretariado • Consultores Maria de Assis Swinnerton Programação • Colaboradores António Ribeiro de Carvalho Assuntos Jurídicos • José António Loureiro Eletricidade • Contraponto Contabilidade • Paulo Ferrão Coordenação Técnica de Palco • José António Pinto Informática • Cathrin Loerke Design Gráfico • Acolhimento do Público André Rodrigues, Bruna Pereira, Bruno Marques, Catarina Ferreira, Daniela Fernandes, Franciane Maas França, Francisco Pereira, Joana Tarana, João Almeida, Luís Sousa, Margarida Fonseca, Neuza Seabra, Ricardo Meireles, Rui Guerra, Sandra Amaral e Vânia Silva.
Sostenuto Dão · Quinta do Perdigão • Allegro BMC CAR • Tipografia Beira Alta, Lda. • Moderato Família Caldeira Pessanha • Andante Farmácia Avenida • Grupo de Amigos do Museu Grão Vasco • João Carlos Osório de Almeida Mateus • Adágio Amável dos Santos Pendilhe • Ana Luísa Nunes Afonso • Ana Paula Ramos Rebelo • Ana Maria Ferreira Carvalho • António Cândido Rocha Guerra Ferreira • Armanda Paula Frias Sousa Santos • Benigno Rodrigues • Carlos Manuel dos Santos Reis • Fernanda de Oliveira Ferreira Soares de Melo • Fernando Figueiredo Augusto • Fernando Soares Poças Figueiredo e Maria Adelaide Seixas Poças • Geraldine de Lemos • Isabel Pais e António Cabral Costa • Isaías Gomes Pinto • José Luís Abrantes • José Gomes Moreira da Costa • Júlia Alves • Júlio da Fonseca Fernandes • Maria de Fátima Ferreira • Magdalena Rondeboom e Pieter Rondeboom • Maria de Fátima Rodrigues Ferreira Moreira de Almeida • Maria de Lurdes da Silva Alves Poças • Marina Bastos • Martin Obrist e Maria João de Ornelas Andrade Diogo Obrist • Miguel Costa e Mónica Sobral • Nanja Kroon • Patrícia Morgado Costa Mateiro Santos • Paula Nelas • Raul Albuquerque e Vitória Espada • Ricardo e Conceição Brazete • Teresa da Conceição Azevedo • Vítor Domingues • 3XL Segurança Privada Unipessoal, Lda • Júnior Ana Mafalda Seabra Abrantes • Beatriz Afonso Delgado • Carla Filipa Seabra Abrantes • Eduardo Miguel de Amorim Barbosa • Júlia Pereira Arede Oliveira Costa • Maria Leonor Teixeira Ferreira David Martins • Matilde Figueiredo Alves • Pedro Dinis de Amorim Barbosa.
Colaboração Técnica
estrutura
financiada por:
MECENAS
NUNO CARDOSO
Iniciou o seu percurso teatral no CITAC – Círculo de Iniciação Teatral da Academia de
Coimbra. Como ator trabalhou com Paulo Lisboa, Paulo Castro, João Paulo Seara Car-
doso, José Neves, João Garcia Miguel, entre outros. Foi um dos fundadores do coletivo
Visões Úteis, onde encenou e interpretou grande parte dos espetáculos até 1996. Foi di-
retor artístico do Auditório Nacional Carlos Alberto, depois batizado Teatro Carlos Alberto
(TECA/TNSJ), e como encenador residente encenou: Pas-de-cinq + 1, de Mauricio Kagel
(1999); O Despertar da Primavera, de Frank Wedekind (2004); Woyzeck, de Georg Büchner
(2005); e Plasticina, de Vassili Sigarev (2006).
Paralelamente dirigiu espetáculos para diversas entidades produtoras: Antígona, de Só-
focles (THSC/ESMAE, Porto, 2001); PRJ. X. Oresteia, a partir de Ésquilo (projeto da Porto
2001 realizado no Estabelecimento Prisional de Paços de Ferreira); e The Golden Vani-
ty, ópera de Benjamin Britten (Casa da Música, 2004); Ricardo II, de Shakespeare, e R2,
Shakespeare interpretado por jovens do Bairro da Cova da Moura (TNDM II, 2007); Boneca,
a partir de Ibsen (Cassiopeia/CCVF/TNDM II/Theatro Circo, 2007); Platónov, de Tchékhov
(TNSJ, 2008); A Boa alma de Sechuan, de Brecht (Centro Dramático Galego, 2008); Love
and Marriage, a partir de Ibsen (Théâtre National de Bordeaux en Aquitaine, 2009); Jor-
nada para a noite, de Eugene O’Neill (TEP, 2010). Para a Ao Cabo Teatro, encenou: Antes
dos lagartos, de Pedro Eiras (2001); Purificados, de Sarah Kane (2002); Valparaíso, de Don
DeLillo (2002); Parasitas, de Marius von Mayenburg (2003); Jardim zoológico de cristal,
de Tennessee Williams (2009); A Gaivota, de Tchékhov (2010); As Três irmãs, de Tchékhov
(2011); Desejo sob os ulmeiros, Eugene O’Neill (2011); Inverno (2011); Medida por medida, de
W. Shakespeare (2012); Porto S. Bento (2012); A Visita da velha senhora, de Friedrich Dür-
renmatt (2013) e Class Enemy (2013).
Próximo espetáculo
FILME-CONCERTO / FOYER | EM PARCERIA COM CINE CLUBE DE VISEU
05 MAR / qua 22h00
THE BLACKSMITHde BUSTER KEATON | musicado ao vivo por CÉSAR PRATA
THE FALL OF THE HOUSE OF USHERde JAMES WATSON e MELVILLE WEBBER | musicado ao vivo por MARCOS CAVALEIRO preço único 2,503 | m/ 12 anos © DR
CORIOLANO28 FEV e 01 MAR’14
de WILLIAM SHAKESPEAREencenação NUNO CARDOSO
TEATRO
© V
icto
r H
ugo
Pon
tes
“A fome é grande, o povo está revoltado”, a tensão escala e Caio Márcio Coriolano
é acusado de “privar Roma do velho serviço público”. Protagonista antipático que a
genialidade de Shakespeare torna simpático aos nossos olhos, Coriolano é sucessiva-
mente o bravo guerreiro e o político relutante (refratário ao mediatismo, diríamos nós
hoje), o banido traidor à pátria e o regressado herói piedoso, que morre às mãos dos
conspiradores, uma morte chocante, isenta de retórica e sentimentalismo.
Peça aclamada pelas suas admiráveis peculiaridades – a última das tragédias de
Shakespeare ou a melhor das suas comédias? –, Coriolano foi escrita em 1607-8,
quando o autor se divertia a experimentar as zonas de fronteira dos géneros dramá-
ticos.
Com Ricardo II (2007) e Medida por Medida (2012), o encenador Nuno Cardoso começou
a contagem decrescente para a peça política do cânone shakespeariano, aquela de
onde emerge, do fundo da polifonia de argumentos irredutíveis e contraditórios entre
si, a pergunta que sempre nos colocamos: quem queremos e como queremos ser go-
vernados? Com este espetáculo, o Ao Cabo Teatro reincide numa escala de produção
que contraria a “míngua que nos aflige”, arriscando erguer-se alguns palmos acima
da “visão da nossa pobreza”.
Coriolano tem uma visão do mundo que defende com mão de ferro. É inflexível nos
seus valores, e não se preocupa com palavras suaves, o que lhe custa o amor do
povo e, eventualmente, uma pátria a que chamar sua.
Rua de Baixo
Em 1607, William Shakespeare escreveu a peça “Coriolano”, baseando-se na per-
sonagem romana histórica Caio Márcio Coriolano, que resgatou de Plutarco em “A
Vida de Márcio Coriolano”. Considerada uma das suas peças mais trágicas, Shakes-
peare não a retirou do seu contexto geográfico e temporal, deixando-a acontecer
na Roma Antiga. Ainda assim, se na altura a peça encontrava atualidade nas lutas
urbanas de massas que nessa época começavam em Londres. Desta vez, através da
encenação de Nuno Cardoso, continuamos na Roma Antiga apesar de tudo no palco
ser absolutamente contemporâneo, do guarda- roupa das personagens ao ambiente
cenográfico. Como explicá-lo?
Jornal I
m/ 12 anos
180 min. aprox. (c/ intervalo)
De William Shakespeare
Tradução Fernando Villas-Boas
Encenação Nuno Cardoso
Assistência de encenaçãoe movimento Victor Hugo Pontes
Cenografia F. Ribeiro
Desenho de luz José Álvaro Correia
Música Rui Lima e Sérgio Martins
Guarda-roupa Alejandra Jaña
Apoio dramatúrgicoRicardo Braun
Com Albano Jerónimo, Afonso Santos, Ana Bustorff,
António Júlio, Catarina Lacerda, Daniel Pinto, João Melo,
Luís Araújo, Mário Santos,
Pedro Frias, Ricardo Vaz Trindade, Rodrigo Santos e Sérgio Sá Cunha
Apoio vocal Sara Belo
Produção executivaCarla Moreira
Assistente de produçãoAlexandra Novo
Gestão e administraçãoHélder Sousa
CORIOLANO SOBRE CORIOLANO
© V
icto
r H
ugo
Pon
tes
Coprodução Apoio
top related