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t.'! IN I ST ER I O 0 0 INTE~ IOR
SUPER INTENOÊNCIA DO OESENVOLVIMENTO DO NORDESTE
SUPERINTENDÊNCIA ADJl:JNTA DE DESENVOLVIMENTO RURALCOOROENAOORIA DE RECURSOS HIDRICOS
SERI E: BRA5IL. SUDENE. HIDROLOGIA, N2 22
MI N 1 STERIO DO INTERIOR
SUPERINTENDÊNCIA DO' DESENVOLVIMENTO DO NORDESTE (SUDENE)
MINISTRO DO INTERIOR
MARIO DAVI D AN DREAZZA
S UPERINTENDENTE
MARLOS JACOB TENORIO DE MELO
SUPERINTENDENTE ADJUNTO DE OPERAÇOES
JOAO FALCAO FERRAZ
SU:C'ERINTENDENTE ADJUNTO DE PLANEJAMENTO
JOSE MARTINS DE OLIVEIRA AMADO
SUPER!NTENDENTE ADJUNTO ADMINISTRATIVO
FERNANDO ANTÔNIO MONTEIRO GONÇALVES
A,SSESSOR ESPECIAL PARA A AREA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL
RONALDO DE MEDEIROS FERREIRA TAVARES
SUPER'NTENDENTE ADJUNTO DE DESENVOLVIMENTO Rl
JOÂO PESSOA DE SOUZA
DI RETOR DO DEPARTAMENTO DE RECURSOS NATURAIS
GERALDO DE AZEVEDO GUSM"O
CHEFE DA DIVISÀO DE HIDROMETEOROLOGIA
'-lARCELO NOG'JEIRA DE '-lENEZES
~
PART 1CI PAÇAO NOS TRABALH OS
PAULO JARBAS VARELA NOBRE - HIDRDMETRISTA
EDILTDN MENDES DAS MERCÊS DESENHISTA
SUPERVISAO GRAFICA: SAD!DA!REPROGRAFIA
MlNIST!RIO DO INTERIOR
SUPERINTENDtNCIA IX> DESENVOLVIMENTO DO NORDESTE
SUPERINTENDtNCIA ADJUNTA DO DESENVOLVlMENTO RURAL
COORDENAOORIA DE RECURsOS H!DRlCOS
AVALIAçIO DOS RECURSOS H!nRICOS DAS PEQUENAS BACIAS DO
NORDESTE SEHI-mIX>: AÇU. BATATElRAS. MISSio VELHA E
QUIXABINHA; CARACTERtSTICAS F!SICO-CLIMln~
(Sintese dos resultados)
- KlISgS SILVA DE ASSUNçAO(Geografo da SUDENE)
- JEAN-CLAUDE LEPRUN(Pedôlogo do ORSTOM)
- ERIC CADIER(Hidrôlogo do ORSTOM)
Série: Brasi1.SUDENE.Hidro1ogia, 22
Recife1984
.~st;ê.;tràbalho foi parcialmente financiado pela Conselbo Nacio-",:,,, '.
nal de Desen~~,lvimeiit(): Cientrfico e Tecnolôgico (CNPq), conforme 0 processo
n9 700.3.00.1.0/78.
Trabalho realizado mediante conVênio entre a SUDENE e 0 ORSTOM
• França.
Assunçao, Moisés Silva deAva1iaçao dos recursos hidricos das pequenas bacias
do Nordeste semi-âriâo: Açu, Batateiras, Missao Velhae Quixabinha; caracteristicas fisico-climaticas (sintese dos resultados). Recife, SUDENE-DRN- Div. de Hidrometeorologia, 1984.
52 p. il. mapas (Brasi 1.SUDENE .Hidro10gia, 22) ~Bib liografia.Convênio SUÎ>ENE e ORSTOM.
1. Bacias hidrogrâficas - Nordest~.; 2.:~~~àbiiidade dos solos - Nordeste. l. Leprun, Jean-Claude.II. Cadier, Eric. III Brasil.SUDENE.ed. IV. Série.V. Titul0.
CDU 556.51:631.432.3(812/814)
SUDENE-DA-DIV.-Reprografia.
APRESENTAÇXO E OBJETlVOS
SUMARIO
.................................................................pâg.
5
RE,SlJ!-I) 7
INTRODUÇAO 9
1 - CARACTERISTlCAS CLlMATICAS E MORFOL6GlCAS ••.•••••.••.••••••••••.•••• 9
1.1 - PLUVI.Ot-JETRIA ~DIA ANUAL 9
1.2 - QUADRO: TOTAIS PLUVlO~TRICOS EM 24 HORAS ••••••••••••••••••••••• 9
1.3 - QUADRO: ELEMENTOS CLlMATOL6GICOS •.•.•..•••••••.•.•..•••••••.•••• 9
1. 4 - QUADRO: CARACTERIsTlCAS TOPOGRAFICAS E MORFOLOGICAS ••••••••••••• 10
1.5 - MAPA: LOCALlZAÇXO DAS BACIAS REPRESENTATIVAS DO NORDESTE BRASILElRO -: Il
2 - CARACTERfsTlCAS DOS SOLOS, SUBSOLOS E DA VEGETAÇÂO ••••••••••••••.••• 13
2.1 - RESlJM) DAS CARACTERfsTlCAS DE SOLOS, SUBSOLOS E VEGETAÇXO ••••••• 13
2.2 - BAClA REPRESENTATIVA DE AÇU .•••••.•••••.•.••••••.••••••••••••••• 162.2.I-Geologia •.•.•••..••.••.••••••••.•.•..••••••••.•••.•••.•.•• 162.2.2 - Solos: caracteristicas hidrodinâmicas e cobertura vegetal •• 16
2.2.2.1 - Latossolo Vermelho Amarelo câmbico •••••••••••••••• 162.2.2.2 - Rendizinas sobre calcarios pouco arenosos ••••.•••. 162.2.2.3 - Solos Aluviais Eutrôficos 172.2.2.4 - Planossolos Solonetzicos Distroficos ••••••••.••••. 172.2.2.5 - Areias Quartzosas Distroficas •••••••••••••.••••..• 17
2.2.3 - Caracterizaçao das sub-baci~ 182.2.3.1 - Sub-bacia n9 01 - ~SINHAS (48,5 km2) •••..•••.•••. 182.2.3.2 - Sub-bacia n9 02 - BUEIRO (18,52 km2) ••••••..••.••• 182.2.3.3 - Sub-bacia nQ 03 - OLHO D'AGUA (8,8 km2) ••••••••••• 182.2.3.4 - Sub-bacia n9 04 - LAGOA DO MATO (178,8 km2) ••••••• 18
2.2.4 - Quadro: Resultado dos testes de permeabilidade na bacia Re-presentativa de Açu ••••.•••••••••.•••••••••••••••••••.••••• 19
2.2.5 - Resultado geral dos testes de permeabilidade na bacia Re-pres entativa de Aç u 20
2.2.6 - Figura: Bacia Representativa de Açu - Mapa de Solo •••••••• 23
.'2.3 - BAClA REPRESENTATIVA DE BATATElRAS .••••••••••..•••••••••••••••••
2. •
.. 3. 1 - (;eolog1a ..2.3.2 - Solos: caracteristicas hidrodinâmicas e cobertura vegetal •
2.3.2.1 - Latossolo Vermelho Amarelo Distrofico •••••••••••••2.3.2.2 - Associaçao complexa de solos Litolicos, Podzolicos
V.A., Latossolos V.A., Vertissolos e matacoesde
24242424
rochas 242.3.2.3 - Asssociaçao de Podzolicos V.A. Equivalente Eutrofi-
co e Areias Quartzosas Distroficas •••.•••••••.•••• 242.3.2.4 - Associaçao de Solos Podzo1icos V.A. Equivalente Eu
trôfico e Latossolo V.A. sobre Aluvioes •••••••••.• 252.3.2.5 - Solos Aluviais Eutrôficos ..••.•••••••••••••••••••. 25
2.3.3 - Quadro: Resultado dos testes de permeabilidade na BaciaRepresentativa de Batateiras .••••••••••••••••••••••••••••• 25
2.3.4 - Resultado geral dos testes de permeabilidade da bacia Re-presentativa de Batateiras •••.•••••••••••••••••••••••••••• 26
2.3.5 - Figura: Bacia Representativa de Batateiras - Mapa de Solo.. 29
2.4 - BAClA REPRESENTATIVA DE MISSAO VELHA ••••••••••••••••••••••••••• -. 302.4. l - -Geologia .'..•...•......•.•........••.•••••.••..••.•••••.••.••• ' :'.302.4.2 - Solos: caracteristicas hidrodinâmicas e cobertura vegetal.. 30
2.4.2.1- Latossolo Verue1ho Amare10 Distrèfico 302.4.2.2 - Associaçao complexa de solos Litolicos, Podzô1icos
V.A., Vertissolos e matacoes de rochas .••••••••••• 302.4.2.3 - Associaçao de solos Podzôlicos V.A. Equivalente Eu-
trofico e Areias Quartzosas 312.4.2.4 Associaç8o de solos Podzolicos V.A. Equivalente Eu
trofico e Latosso1o Vermelho Amarelo •••••••••••.•• 312.1.. 2.5 - Solos Aluviais I<:utrôficos 31
2.4.3 - Quadro: Resultado dos testes deperroeabilidade na Bacia RepresentatrV'â" de Hissao Velha ...•.••.••••.••.•••••••••••• ..• 32
2.4.4 - Resultado geral dos testes de penœabilidade na Bacia Re-presentativa àe Missao Ve lha .••..•..••••..•••••.••••.••••. 33
2.4.5 - Figura: Racia Representativade Missao Velha - Mapa de solo 35
2.5 - BACLA REPRESENTATIVA DE QUlXABINHA •••••.•.•••.•.••••.••••••.•... 362.5 .. 1 - Geologia .. .. .. • .. .. .. • .. .. .. .. .. .. .. 362.5.2 - Solos: caracterlsticas. hidrodinâmicas e cobertura vegetal .• 36
2.5.2.1 - Solos LÎtôlic.os Eutroficos associados a solos 'BrunoNao Ca1cicos sobre Xistos 36
2.5.2.2 - Solos Li tolic.os Distrôficos âssociados a afloraroen-to s ob re Areni ta ....••...•••..•..•..•••••••..•.... 36
2.5.3 - Quadro: Resultado dos testes de permeabilidade na Racia Re"presentativa de Quixabinha •.•.••.•.......•..•••.•.••...... 37
2.5.4 - Resultado gera] dos testes de permeabilidade da Bada Re-presentativa de Q'uixabinha ••••••••.••.••••.•.••••••••••••• 38
2.5.5 - Figura: Bacia Rep~esentaÙva de Quixabinha - MaEa de solo.. 40
3 - CONCLUSOES GERAIS (relativas aos relatorios n9s 15 e 22) ••••••••••• 41
3.1 .- OBJETI VOS' V1SAOOS .•.........••......•..•...•.•.••.•.•..••...•.•. l~ l.
3. 2 - TRABALHOS REALl ZAD05 •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 41
3.3 - RESULTADOS OBTlDOS .•.•.......•......•....•.••..••••.•..•..•.•••. 42
3.3.1 - Tabela - Perrrcabi lidade dos diferentes solos do Nordes te •• 42
•
3.5 _. CONCl,USOES ••• " Il Il Il •••••••• Il Il Il • 1..5
3.4 - LIMITAÇOES E OBSTACULOS À EXTRAPOLAçAO rûs RESULTAOOS .... Il •••••• Il
,•
4 - RE.Smm Il •••••••• Il ••••••••••••••••••••••• Il •••••• Il •••••••••• Il ...... Il Il... 47
5 - ABSTRACT .- •••••" Il Il Il.... .•.....•.. 47
6 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS.. . . . . . • . . • • • . . • • . • • • . . • • . • • • • . . • • . • • . . • . 49
•
•
•
APRESENTAçAO ! OBJETIVOS
A planificaçao inicial dosestudos de pequenas BacLas Repre
sentativaa do Nordeste, realizada em 1974 pe10 Departamento de Recursos Natu
rais da SUŒNE, previa 0 estudo de 22 conjuntos de bacias para .cobrir e repre
sentar 0 acervo das variaçOes dos fatores fisico-elimaticos desta regiao brasi
leira.
Èm 1982, com a instalaçao da terça parte das bacias previs
tas, os resultados obtidos jâ sac considerâveis, especialmente na zona do se
mi-arido, onde ,foram concentrados esforços em sete das oito bacias estudadas.
Tomou-se entao necessaria a realizaçao de Ulla primeira s1n
tese dos resultados jâ adquiridos, com a dup1a finalidade de fomecer dados mais
precisos aos usuarios e de se programar os estudos futuros, preenchendo as la
cunas atuais do conhecimento do regime hidrologico das pequenas bacias.
Esta primeira sintese que ê objeto do relatario n9 21 da
presente serie, e 0 resultado da comparaçao de dois estudos difetentes:
- 0 das caracteristicas fisico-climaticas de cada bacia estudada, que per
mite definir as zonas .~e abrangêncià dos resultados obtidosj
o du caracteristicas hidro1ôgicas de cada bacia. Estas caracteristicas
sao representadas através de mode los hidropluv~ométricos de simulaçao e
permitem quantificar os recursos hidricos de todas ès bacias estudadas.
Este relatario que enfoca apenas 0 primeiro item des ta sin
tese, c01llpleta 0 relatario n9 15 da presente serie, juntando e coq»arando, ao
mesmo tempo, 88 caracteristicas fi.ico-climaticas dos quatro conjuntos de ba-i .
cias - AÇU (RN), BATATElRAS, MISSAo VELHA e QUIXABINHA (CE) - perfazendo um to-
tal de 8 sub-bacias âs quais se têm ajustado modelos hidrop luviomêtricos de si
1IUlaçao•
Va1e salientar que este trabalho ë fruto da colaboraçao do
Setor de Bacias Representativas e Experimentais e do Setor de Solos da Divisao
de Recursos Renovâveis do Departamento de Recursos Naturais da SUŒNE.
•
7
llESUMO
Este estudo objetiva definir as caracteristicas fisico-climâticas quecondicioDam os escoamentos de quatro conjuntos de Bacias Bidrogrâficas Representativas, estudadas pela SUDENE no Sertao nordestino; esta caracterizaçao permitira,poateriormente, estabelecer as regraa para extrapolaçaodos resultados hidrologicos colhidos desde 1962 Ilessas bacias. As pluviometrias médias variam entre 550 e 1.050 Dm por ano, as temperaturas médiasëm borno de 2TOc e as evaporaçoes entre 2~500 e 3.423 mm por ano. 0 relevadas diversasbacias varia entre moderado e forte. 0 estudo da geologia t
dacobertura vegetal e sobretudo dos solos e das suas caractensticas hidrodinâmicas ê 0 tema da sesunda e mais i~ort8D.te paru dute estudo. Ossolos de cada bat:ia e sub-bac:ia sao ma'eado.;apre.ent....e .os resultadosdos tes te. de permeabi lidade e tima 'deseriçao sintêtica e global do pape ldas diferentes unidades de solo na geraçao dos e8coamen~0.. A conclusaomostra que: .
a) Ulla grande parte dos 60los :doJiordeste foi estudada, 0 que garantea utilidade prat1ea dos resultados. .
b) Estes solos foram ord.nados por ordem de permabilidade deerescente, da. forma seguinte: Areias Quartzosas, Lato••olos, Camissolos,PodzôlicoV.A.Eq. Eutrofieo, Regossolos,'Plano.solos, Solos BrunoNao câlcieo. Vertis.ol08 e Soloneta. .
e) Para melhorar e c:ompletar os resultados obtido.~ precisa-se:- estudar novas baciaa compostas de so.los pouco ou nao estuda-
dos;- estudar bacias de tamaDho menor. porêm homogêneas;- estudar 0 papel da cobertura v~getal em Bacias Experimentais;- realizar mediço.s dh permellbi lidade cODÎ simladores de chuva
e/ou infiltrômetro de aspers80 •
climaticas e
detalhadamente
que serao ob-
..
9
INTRODUÇÂO
A finalidade deste relatorio e apresentar uma definiçap das ca
racteristicas fisicas e climâticas d~ bacias de Açu (RN), Batateiras (CE), Mis
SaD Velha (CE)e Quixabinha (CE) (ver fig. 1.5).
Inicialmente sao apresentadas as caracter1sticas
morfologicas das bacias estudadas. Em seguida sao estudados mais
o pape1 do solo, da vegetaçao e do subsolo nas zonas semi-aridas
jeto da principal parte deste relatôrio.
1 - CARACTERIsTICAS CLlMATICAS E MORFOLOGICAS
L 1 - PLUVIOMETRIA ~DIA ANUAL
Açu: 550 mm
Batateiras: 1.050 nnn
Missao Velha: 950 mm
Quixabinha: 750 mm
QUADRO 1.2
TOTAIS PLUVIO~TRICOS EM 24 HORAS
•
ULTRAPASSANDO EH ~DIA (rmn)BAC l A 5 vezes 1 vez pIano 1 vez cada 1 vez cada
por ano . 10 anos 100 anos
ACU 34 63 106 151,174BATATElRAS 40 72 122
MISSAO VELHA 40 72: ;' ,J: . 122 174
QUlXABINHA 39 66 115 164
QUADRO 1.3
ELEMENTOS CLIMATOLOGICOS
Temperatura Insolaçao Evaporaçao 1BAC l A Periodo media anua1 (h/ano) (mm! ano) Tan 1
(oC) Igue c1as. A-AÇU 79-83 27,9 2.840 3.423BATATElRAS 62-64 (25,7) (2.797) (2.500)MISSAO VELHA 62-64 (25,7) (2.797) (2.500)QUIXABINHA 62-64 1 (27,3) (2.797) (2.500)
10
QUADRO 1.4
CARACTER1sTICAS TOPOGRAFICAS E MORFOLOGlCAS
sup~rfi Altàt:ude Desnivel Classe Compa-NO~ DA BACIA SUB-BACIA C1e me 1a especifi de(km2) (m) co (m)- relevo cidade
le Casinhas 48,5 82 46,7 R3 1,31
2. Bueiro 18,5 105 40,0 R2 1,12AÇU
3. 01ho Dâgua 8,8 88 - R2 1,04
4. Lagoa do Mato 178,8 87 52,1 R3/ 4 1,41
BATATEIRAS - 203,2 584 412 R6 1,20
MlSSAO VEUlA - 323,5 596 423 R6 1,17
QUIXABINHA - 85,6 515 144 R5 1,24
o quadro 1.4 apresenta para 0 conjunto"das 4 (quatro) bacias es
tudadas os seguintes parâmetros:
- Superficie (Km2);
- Altitude media (m);
-Desnive1 especifico (m) e classe de re1evo: para caracterïzar 0
re1evo das bacias;
Coeficiente de compacidade de GRAVELLIUS: para caracterizar a for
ma das bacias.
..
11
fIl
_-40
--140
'UB-BACIAS
OSCAR BARROSMATRIZSALOBRO
-40. lOCALIZAÇAO DAS BACIAS REPRES.ENTATIVAS
DO NORDESTE 8RAStLEtRO
SUB·BACIAS
MUNDO NOVOPIRANGI JUATAMAAi,MOQUEM .A . .101o FRAGOSD. '964-65A . AÇUDI N.HO 1974-77\ TAUA
• 1978
ISIPESA• 1977-81
SUB-SACIAS
LAGOA GRANDELAGOA DO CANTOFAZ. ISABELPASSAGEMLAGEDO DE BAIXO
IZO -
14° __
..~
•
SO _ 0 SO 100 'SO ZOO Ir_. : , .
Fi ura 1.5.
13
2 0- CARAC'ŒR1STlCAS DOS SOLOS, SUBSOLOS E DA VEGETAÇAO
Como se explica nQ relatôrio 09 15, foram entao organizadas cam
panhas sistemâticas de mapeamento dos solos âas bacias e de mediçao das perme
abilidades das principais unidades por infiltrômetro de MONTZ. Aproveitou-se
essas campanhas parajuntar observaçoes e informaçoes relativas 8 natureza da
vegetaçao, .)8 importância das superficies cultivadas como, tambem, à geologia.
As bacias estudadas no presente relatôrio pertencem na sua maio
ria a provincias geolôgicas de origem sedimentar.
No presente capitulo sao apresentados, primeiramente,
resumindo os principais resultados obtidos.
quadros
Encontrar-se-a, a seguir, descriçoes e explicaçOes mais detalha
das para cada bacia.
2.1 - RESum DAS CARACTERtSTICAS DE SOLOS, SUBSOLOS E VEGETAçAO
a} BACIA DE AÇU:
Duas formaçoes geolôgicas constituem a Bacia°Representativa
de Açu, gerando tipos de solos bem di fe ren tes •
FORHAçAO GEOLOGICA °A R ENI T 0 S Arenltos- (;alcar~os-ICalcarios arenosos ,
Areias quart Planossolos•• 1
Solos Alu- Latossolo Rendlzlnas °zosas distro solonetzi- viais Eu- Vermelho sobre calcaficas sobre cos distrô- trôficos Amarelo câm rios areno-
. -SOLOS GERADOS arenitos + ficos sobre bico sobre sos 1
Planossolos arenitos arenitos \
solonetzicos com peque- pouco cal-nas manchas
.. .carlOSde Areiasquartzosas
Suave Suave comRELEVO Suave Ondulado PIano alg~s el! Plana ,
vaçoes
OCUPAçAO DO SOLO Pouco cultl- Sem cultivo Bas tante ,Sem cultivo Sem cultivovado (caatinga) cultivado (caatinga) (caatinga)
PERMEABILIDADE 400 a 700 10 a 120 25 a 60 70 a 315 20 a 120(Mm/h)
% em t.Casinhas 16% 44% <1% 16% 24%
cada 2.Bueiro - - - 87% 13%
sub- 3.01ho da- 100% -gua - - -bacia
4.Lagoa do 13% 30% 2% 41% 14%Mato
14
b) BACIA DE BATATElRAS:
A formaçao geologica p~incipal sao os Arenitos, gerando cin
co unidades ci~' ~~io que 'recobl"~~;~'~'~erficie;i~t~id~ 'Bada. Ha tam
bem aluyioes.derivados dos solos a montante.
FQ~ÇAO GEOLOGI7CA
ARENITOS PERMEÂVEIS ALtNlÔES
SOLOS GERADOS
Latossolo Associaçao' Associa)ao AssociaçâôVermelho compl~xa,.,de de Pod~oli- de solosAmarelo Dis solos titô- cos V.A. Podzolieostrôfico - liC98.,' P,pd; equivalente V.A.equi-
zôÜcos V.' . Eutrofico e valente Eu-A., Latosso- Areias trofico elos V.A., quartzosas Latossolo
" Vertissolos Distroficas V.A. sobreematq.coès. aluviëesde rochas
Solos Aluviais Eutroficos
RELEVOPIano a
··suave bridulado
ForteMOderado a MOderado a flano a
forte forte suaveondulado
OCUPAÇXO DO SOLO
PERMEABILIDADE(mm/h)
Floresta - Cultivadoreserva flo (fruteiras)restal do
IBDF
322 a 556
Cultivado(fruteiras)e nao cul-
tivado
365 a 791
Nac>.cultivado
(ou sem)
24
Cultivo
:, 2
% em
cada
sub
bacia
CRATO
*BATATEI-RAS
38%
...... 12%
33%
.13%
14%
18%
5%
23%
10%
30%
* 4% corresponde à area das cidades (Crato e Juazeiro).
, ; .~. . ~
15
c) BACrA DE MISSAO VELHA:
De formaçao geo1ôgica sedimentar sendo 0 arenito permeave1
a unidade dominante na irea da Bacia. ~ formada de cinco unidades
de solo de caracteristicas seme1hantes aos da Bacia de Batateiras.
FORMAÇAo GEOL~GICA ARENlTO PERMEAVEL ALUVIOES 11
Latosso10 Assoc1açao Assocl.açao Assoc1açao ISo10s A1u
iVerme1ho complexa de de solos de solos viais E\)-Amare10 solos Li tô1i Podzôlicos Podzôlicos trôficos
SOLOS GERADOS Distrôfico cos t Podzôif V.A. equi- V.A. equi- 1
cos V.A. t L:! va1ente Eu- va1ente Eu- 1
tosso10s V.A. trôfico e trôfico eVertisso10s Areias Latosso10e matacoes quartzosas V.A.de rochas
PIano Forte Moderado Moderado PIano e suRELEVO a forte a forte ave ondula-do .1
OCUPAÇA:O 00 SOLO Caatinga Solo cul ti- Solo cul ti Solo culti 1- - -(capoeira) vado vado vadoPElUEABILIDADE 185 45 a 60 122 9(DIIl/h) -1; do solo na 22% 17% 12% 39% 10% 1Bacia
1
d) BACIA DE QUIXABINHA:
Esta Bacia ê constituida de duas formaçaes geo1ôgicas prin
cipais - os Xistos - que geram os solos Litô1icos Eutrôficos e os
arenitos que geram os solos Litô1icos Distrôficos.
FORHAçAO GEOL~GICA XISTOS ARENlTOS
Solos L1tolicos Eutrofl.cos Solos Lito1icos DistroficosSOLOS GERADOS associados a solos Bruno associados a af10ramentos so-
Nao Câ1cico sobre Xis tos bre areni tos.
RELEVO Moderado a forte Forte
OCUPAçl0 00 SOLO Pouco cu1tivado Pouco cu1tivado
PERMEABILlDADE6 a 87 23 a 300(DIIl/h)
*% da Bada 40% 54%
1
!
).
1
1
* 6% area do açude.
16
2.2 - BAClA REPRESENTATlVA DE AÇU
~ constituida de duas formaçoes geologicas: a formaçao Açu
(Arenitos) e a formaçao Jandaira (Calcarios), ambas pertencentes ao grupo
Apodi. Esta bacia, representativa do l1Vale do Açu", ê formada de cinco ti
pos de solo.
Tem uma media pluviometrica anual entre 400 e 600 mm, .com UJn
periodo de maior concentraçao no trimestre de março a maio.
2.2.1 - Geologia
Duas formaçoes geologicas principais constituem a Da
cia Representativa de Açu: ao Norte, a formaçao Janda1ra (constituida
de Calcârios) que favorecem 0 desenvolvimento dos Latossolos e das
Rendizinasj ao Sul, a formaçao Açu (constituida de Arenitos) onde se
desenvolvem os Planossos Solonétzicos, as areias quartzosas e peque
nas manchas de so los aluviais eutrofi cos.
2.2.2 -~: caracteris ticas hidrodinâmicas e cobertura vegetal
2.2.2.1 - Latossolo Vermelho Amarelo Câubico sobre Arenitos pou-
co Calcarios - estes solos constituem 41% da superfi
cie da Dacia. Sao solos com potencial agricola regular, profun
dos (2 a 3 metros e mais), ém relevo pIano. A permeabilidade e
a capacidade de retençao destes solos sao bas tante elevadas e,
consequentemente, 0 escoamento superficial mui to pequeno. Com
efeito, os testes n9s 06 e 07, realizados em solo com cobertura
vegetal ~e caatinga, apresentaram os seguintes resultados me
dios depois de 6 horas de observaçao: 125 mm/h e 270 mm/h, res
pectivamente.
\
2.2.2.2 - Rendizinas sobre Calcariospouco arenosos - estes so
los ocupam a parte central da Dacia, entre os Latos
solos e os. Planossolos - constituem 14% de superficie da Bacia.
A capacidade de escoamento vai depender da profundïdade des tes
•
17
solos. Os testes n9s 04 e 05 - realizados, respectivamente, em
Rendizina profunda e Rendizinas mais rasas, ambos com cobertura
vegetal de caa,tinga de pequeno porte, apresentaram os seguintes
resultados médios depois de 6 horas: 111 moVh e 37 mm/h.
2.2.2.3 - Solos Aluviais Eutrôficos - formam pequenas manchas
« 2%) incluIdas nos Planossolos. Sao solos resul-;. '
tantes de deposiçao fluvial. 0 teste n9 09, realizado em solo. ,
cultivado, apresentou uma permeabilidade moderada em tomo de
36 mm/ho
2.2.2.4 - Planossolos Solonetzicos Distrôficos - constituem 30%
da superficie da Bacia - estes solos têm a proprieda
de de armazenar agua nos horizontes superiores arenosos (capas
freaticas) - deste modo, devera ocorrer um processo de captaçao
e retençao do escoamento proveniente de montante. Os testes n9s
08 e 02, executados em solo com caatinga arbustiva apresentaram,
respectivamente, 90 e 16 mm/h de infiltraçao. Pode-se observar
pelo resultado deste ûltimo teste (em Planossolo Solonetzico
Distrôfico sobre arenito) que 0 fenômeno da impermeabilidade tem
maior incidência à medida em que, na constituiçao do solo, pre
dominam as fraçOes areias finas e silte (razao da impermeabili
zaçao deste tipo de solo).
2.2.2.5 - Areias quartzosas Distrôficas - constituem 13% da Su-
perficie total da Bacia. A textura arenosa grosseira
favorece 0 processo de drenagem profunda deste tipo de solo,re
duzindo, em consequincia, a capacidade de retençao da agua. A
permeabi1idade dos testes n9s 01 e 03, realizados em solo nu, 0
primeiro, e 0 segundo com cobertura de caatinga, foi elevada (620
e 437 mm/h). Essa formaçao pedolôgica, apesar da pequena por
centagem de participaçao, tem um papel hidrolôgico importante,
pois capta totalmente 0 escoamento produzido a montante, provo
cando sua infiltraçao quase total em profundidade, 0 que deter
mina uma rede hidrografica pouco desenvolvida.
18
2.2.3 - Caracterizaçao das sub-bacias
2.2.3.1 - Sub-bacia n9 01 - CASINHAS (48,5 km2)
Esta sub-bacia, si tuada em formaçoes de areni to e cal
cario, e constituida'de quatro tipos de solos - na parte calca
ria - 16% de Latossolo Vermelho Amarelo Câmbico e 24% de Rendi
zinas sobre calcarios pouco arenosos; - na parte de formaçao
arenitica - 44% de Planossolo Solonetzico Distrôfico e 16% de
Areias Quartzosas Distrôficas. A rede de drenagem desta sub
bacia apresenta uma boa densidade, 0 que sugere bons coeficien
tes de escoamento, desde que haja precipi taçOes suficientes e
regularidade temporal das Chuvas. 0 releva ê suave, apresen
tando um desnivel especifico em toma de 50 m.
2.2.3.2 - Sub-baeia n9 02 - BUEIRO (18,52 km2)
.. Situada em formaçao de calcarios esta sub-bacia e for-
, mada de dois tipos de solo: 87% de Latossolo Verme1ho Amarelo
Câmbico sobre arenitos pouco ca1carios e 13% de Rendizinas so
bre calcarios arenosos. A densidade de drenagem ê pequena, res
tringindo-se, principalmente, a area das Rendizinas, solos pou
cO. profundos, de onde provem a quase totalidade do escoamento
superficial. 0 relevo e suave e 0 desnivel espeeifico se esta
be1ece nos 40 m.
2.2.3.3 - Sub-bacia 03 - OLHO D'AGUA (8,8 ki)
~ constituida de 100% de Areias Quartzosas Distrôfi
cas sobre arenitos + Planossolos Solonetzicos. Apresenta uma
densidade de drenagem razoavel que, associada a outros caracte
res fisico-morfolâgicos, produz um escoamento consideravel, de
pendendo do nivel de saturaçao do solo.
2.2.3.4 - Sub-bacia 04 - LAGOA 00 MATO (178,8 km2)
Esta bacia integra 0 conjlIDto das sub-bacias ja des
cri tas anteriormente. ~ formada de cineo tipos de solo: 41% de
Latossolo Vermelho Amarelo câmbico sobre arenito poueo calca
rio, 30% de P1anossolos Solonetzicos Distrôficos sobre arenito
19
com pequenas man chas de areias quartzosas, 14% de Rendizinas
sobre Arenitos + Planossolos Solonêtzicos e < 27. de solos Alu
viais Eutrôficos. Na parte.dos Latossolos (41%), 0 escoamento
superficial ê quase nulo. Porem, a parte Sul da Bacia tem uma
densidade de drenagem rezoavelmente boa, que associada a outros
elementos fisico-morfolôgicos, e ainda levando-se em conta are
gularidade espacia1 e temporal das chuvas, poderâ produzir um
escoamento superficia1 considerâve1.
Quadro 2.2.4 - Resultado dos testes de permeabilidade na Bacia Repre
sentativa de Açu.
TESTE
07
06
04
05
08
02
01
03
09
TIPO DE SOLO
Latossolo
Latossolo Câmbico
Rendizinas em transiçao
Rendizinas sobre calcarios
P1anossolo Solonêtzico
Planossolo Solonêtzico Distrôfico
sobre .Arenito
Areias Quartzosas Distrôficas
Areias Quartzosas Distrôficas
Aluviôes cu1tivados
!Valor medio depoisde 6 horas (mm/h)
270
125
111
37
90
16
620
437
36
20
2.2.5 - Resu1tado gera1 dos testes de permeabi1idade na Bacia
Representativa de Açu
Teste nI} 01
Tipo de solo: Areias quartzosas Distroficas750
TEMPO DE Capacidade de Infi1traçtlo 1
INFILTRAÇAO (mm/h)
(HORA) A B C Ml\:DIA
la. 538,7 475,7 342,1 -452,1
2a • 681,9 500,9 407,6 530,2
3a • 663,1 513,5 429,9 535,5
4a • 730,8 543,4 452,0 575,4
5a • 737,1 588,4 478,8 601,4
6a • 787,5 591,3 481,9 620,2
•..••~
iz
Teste n9 02
Tipo de solo: P1anosso10 solonêtzico distrôfico sobre arenito
.0 2. :sI. ... SI..ILTo.'0 (1Iettt)
1- 2- ~ .- a" ••Te.,. (llore)
TEMPO DE Capacidade de Infiltraçao
INFILTRAÇXO (mm/h)
(HORA) A B C ~DIA·
la. 43,3 74,0 20,5 45,9
2a • 14,2 45,7 14,2 24,7
3a • 12,6 45,7 11,0 23,1
4a • 8,7 34,7 9,5 17 ,6
5a • 8,7 34,7 11,0 18,1
6à:. 7,4 34,0. ,~ .
7;9...
16,4
Teste nQ 03
Tipo de solo:Areias quartzosas distrôficas.
-.,.....11-c
TEMPO DE Capacidade de lnh1 traçao
INFILTRAçAO (mm/h)
(HORA) A B C ~DIA
la. 682,6 551,3 488,3 574,0
2a • 693,9 524,5 492,9 570,5
38 • 631,6 472,5 468,4 524,2
48 • 491,4 429,9 438,8 453,4
sa. 519,8 374,9 417,4 437,3
6a • 533,9 374,9 402,6 437,1
~ 2S0
o L-....-.................-..........._.1 ,. _ ....1 ••
T_"("'~
21
- Açu -
Teste nQ 04
Tipo de solo: Rendizinas em transiçao.
TEMPO DE Capacldade de Inf1ltraçao
INFILTRAÇAO (mm/h)
(HORA) A B C ~DIA
la. 114,9 122,1 118,1 118,4
2a • 106,3 131,5 121,3 119,7
3a • 112,6 126,0 122,91 120,5
4a • 100,8 123,2 116,6\ 113,5
Sa. 102,4 111,51 104 ,71 106,2
6a • 116,6 108,71 107 ,91 111,01
-..1100
•...Il: •••.......c
•
Teste nQ 05
Tipo de solo: Rendizinas sobre ca1carios.
TEMPO DE Capacidade de Infl1traçao II
INFILTRAÇAO I----,.~(nnn--..:../h--:)r--_-.. _
(HOBA) ABC ~DIA
la. 37,8 69,3 23,6 43,6
2a • 34,7 64,6 20,5 39,9
3a • 28,4 66,2 20,5 38,3
33,1 61,4 20,5 38,3
34,7 66,2 18,9 39,9
31,5 63,0 17,3 37,3
Teste nI? 06
Tipo de solo: Latosso10 câmbico.
TEMPO DE Capacldade de l.nt11traçao
INFILTRAÇXO (çn/l).)
(HOBA) A B C ~DIA
la. 197,8 151,2 69,3 139,4
2a • 194,4 134,5 63,0 130,6
38• 192,8 133,2 67,7 131,3
4a • 196,2.!. 123,5 69,3 129,7
Sa. 200,7 111,2 69,3 127,1
6a • .199,4 102,4 74,0 125,3
" ~ 3' 4\ tJl "TUtpo lhorlr).
.. 2' st 4t .' ,tT._..lllel'G)
200
,c .....1 ----o'i- .::
o L-...-__-r:--r--r--'\" 2' st ..t 5' "
T.... (lion)
22
- Açu -
Teste n9 07
Tipo se solo: Latossol0.
•500
-Il:......EE
232 8 'i 250, 0..
262,51 ê270,2) ~
o '--?,,-......-......-.......-.....-...,,! z! ~ 4! 5! .~
T...PO 1110'01
236,9/1
252,0
263,9
193,7\
222,111
223,7 i
267,8 '
313,4
322,9
i Capacidade de InfiltraçâoTEHPO DEINFIL:rRAÇXO (mm/h)
(HORA) A Bic 1 MEDIAla. 270,9
l ' 1195,61 215,8! 225,81
2a. 255,8 179,6\ 214,2 1 216,5j
3a . 278,11 196,9 i 220,5i 231,81 1
Teste n9 08
Tipo de solo: 1'lanossol0 Solonêtzico.150
J TEMPO DE 1Capacidade de Infiltraçao
1!INFILTRAÇAO 1
(rnm/h)
~DlAI6~,ol 9:,91 1:;
C .....r (HORA):'00
la 1 121,3! 92,41 - ------, .0
1 1 1 122,9\.0
12a • 59,9\ 92,91 91, (\ 1
~
0~
13a • 66,2 91,41 116,6 91,4. ~
1 188,71
c- 50
1 4a . 64,6 80,31 121,311
121,9 ! 93,111 Sa. 64,6 92,9 !
\
1 1
6a • 163,0 91,4 1 117,51 90,611 !
0Il Z. 3•• '" 5'" ••
T.mpo llloroi
Teste n9 09
Tipo de solo: Aluvioes cultivados.·
TEMPO DE Capacidade de lnfil traçao
INFlLTRAÇAO (rmn/h)
(RORA) 1 A B C ~DIA
la. 77,8 85,7l 117,8 93,8
2a • 48,5 37,2 82,2 55,91 3a • 1 34,3 26,8 5~~9
1
40,31
48 • 1 40,9 23,6 60,5 41,7
Sa.1 34,7 37,8 54,5 42,3
16a •
131,5 25,2 52,9 36,5
1 - Il 2~ 3~ 41 5' ,.T...PO (110'0) .
•
23
CONVENÇOES
L'MITI IUI-IACIA.2 pONTO 01 INI'Il.TIIAÇÀO
BACIA AEPRESENTATIVA' DE AÇU
IIAPA DE S.OLOESCALA 8IlAI'ICA
11111 0 t 1 31lMl ' , , ,
•i
2
. ~,
~
LAfOIIOLO VE"MUttO ".A"ILO CAMIICOI lOI".
AIUNITO. pOUCO CALC:.. IUOI
IOLOI ALUVIA.I IUT.OI"COI
pLANOMOLOI HLONlnlCOI DIITltOI"CO' 10'''1 ."l'NITOI co. plOlllNAI _C..... DI A111I1AI OUAIITZOSU
10""101 ouA..noIA. DI""él'leAI 101111 MIN/TOI +PLANOIIOLOI IOLO.ITZICOI.
.1I1110ZINAI loelll CALCAIIIOI ARtNOSOS
~
~
~~b:;:;;;:d
r="='='Il:.:.::J
-.--
LIMITI '''C'A-
SUOENE !OftSTOIl Fig. 2.2.6
24
2.3 - BACIA REPRESENTATIVA DE BATATElRAS
A bacia de Batateiras situada no Sul do Estado do Ceara, sobre
formaçOes sedimentares, apresenta 5 (cinco) unidades de solo.
2.3.1 - Geologia
A formaçao geolôgica principal, na area da Bacia,~
e
cons ti tuida de arenitos. Sobre es ta formaçao permeavel SaD formadas
as unidades de solo que sao descritas no item 2.3.2.
2.3.2 - ~: caracteristicas hidrodinâmicas e cobertura vegetal
2.3.2.1 - Latossolo Vermelho Amarelo Distrôfico - esta unidade
constitue 12% da superficie total da Bacia. Sao so
los profundos, argilosos, com permeabilidade elevada, depen
dendo da natureza da vegetaçao e da superficie do solo. Os
testes n9s 01 e 02, realizados na reserva florestal do IBDF,
apresentara~ uma permabilidade alta, variando de 322 a 556
mm/ho Sendo 0 relevo pIano e suavemente ondulado, consequen
temente, 0 escoamento superficial e quase nulo.
2.3.2.2 - Associaçao complexa de solos Litôlicos, Podzôlicos
V. A., Latossolos V. A., Vertissolos e matacoes de
rochas - 13% da Bacia do Riacho Batateiras é cons-
tituida dessa associaçao de solos. Estes solos apresentam uma
permeabilidade de moderada a rapida, como pode-se observar a
traves do Teste n9 03, corn 127 mm/h de infiltraçao. Têm uma
capacidade de retençao razoavel e quando atingem um determina
do nivel de saturaçao produzem escoamento superficial, podendo
aparecer algumas fontes de ressurgência quando se juntam asaguas de infiltraçao dos Latossolos precedentes situados amon
tante. 0 releva ê forte.
2.3.2.3 - Assocïaçaode Podzë;l1cos v. A. equivalente Eutrofico
e Areias Quartzosas Distroficas - estes solos repre-
25
sentam 18% da superficie da Bacia. Sao solos corn permeabi lida
de muito elevada. a teste n9 04, realizado em solo cultivado,
apresentou um resultado medio de 365 mm/h. Ja 0 teste n9 OS,
realizado em solo nu, teve uma media de 791 mm/h. 0 escoamento
superficial sera entao muito pequeno e retardado, dependendo do
nivel de saturaçao do solo. 0 relevo é de moderado a forte.
2.3.2.4 - Associaçao de solos Podzôlicos V. A. equivalente Eu-
trôfico e Latossolo V. A. sobre Aluvioes - a superfi
cie pedolôgica des tes solos constitue 23% da area total da Ba
ciao A permeabilidade nesta formaçao ê moderada - como pode-se
observar no teste n9 07 - realizado em solo nu (nao cultivado),
com um resultado médio de 24 mm/h. Essa formaçao pedolôgica,
devido à açao direta da camada de aluvioes argilosos, sofre uma
reduçao muito forte no processo de infiltraçao. 0 relevo é de
moderado a forte.
2.3.2.5 - Solos Aluviais Eutrôficos - representam 30% da super-
ficie total da Bacia. Sao solos corn permeabilidade
muito lenta. 0 teste n9 06, realizado em solo cultivado, apre
sentou um resultado médic de 2 mm/ho Isso significa que 0 es
coamento superficial sera forte. Estes solos, formados pelo
processo de sedimentaçao - devido à açao fluvial - têm uma boa- ~ -'vocaçao agrlcola. 0 relevo e pIano a suavemente ondulado.
Quadro 2.3.3 - Resultado dos testes de permeabilidade na Bacia Repre
sentativa de Batateiras
TESTE
01
02
03
04
05
07
06
rIPa DE SOLO
Latossolo Vermelho Amarelo Distrôfico
Latossolo Vermelho Amarelo Distrôfico
Podzôlicos Vermelho Amarelo
Podzolicos V. A. equivalente Eutrofi-
co
Areias Quartzosas nistroficas
Associaçao de solos Podzolicos V.A.
equivalente Eutrofico sobre Aluvioes
Solos Aluviais Eutroficos
Valor medio depoisde 6 horas (mm/h)
556,8
322,6
127,6
365,1
791,5
24,7
1,9
26
2.3.4 - Resu1tado gera1 dos testes de permeabi1idade da Bacia
Representativa de Batateiras
Teste D9 01
Tipo de solo: Latosso10 V. A. Distrôfico. I~
TEMPO DE Capacl.dade de Inf1.ltraçao
INFILTRAçAO (mm/h)
(HORA) A B C ~DIA
la. 996,0 1542,9 1574,4 1371,1
2a • 726,1 1602,4 1638,0 1322,2
3a • 690,8 1579,1 1348,2 1206,0
48 • 736,5 1095,3 757,6 863,1
Sa. 613,3 661,5 477,9 584,2
68 • 658,4 523,8 488,3 556,8
'&......•E0
'07~O:
~
;:~ 300
no
" fi 3'·.' ,t .'r_,. (.....)Teste D9 02
Tipo de solo: Latosso10 V. A. Distrofico
TEMPO DE Capacidade de Infiltraçao
INFILTRAçAO (mm/h)
(HORA) A B C ~DIA
la. 921,4 1019,0 189,0 709,8
2a • 905,6 996,9 310,3 737,6
3a • 800,1 801,7 288,3 630,0
4a • 841,1 719,8 266,2 609,0
Sa. 689,9 395,3 226,8 437,3
6a• 522,9 241,6 203,2 322,6
-......1~oo
o"~..&-Z$O
lt Zl 311" 51 ..Teste D9 03 T~(~)
Tipo de solo: Podzô1ico. Verme1ho Amarelo.
TEMPO lE Capacidade de Infiltraçao
INFILTRAÇAO (um/h)
(HORA) A B C ~DIA
la. 235,,6 163,2 68,0 155,6
28 • 205,4 143,0 62,7 137,0
38 • 196,9 134,8 64,6 132,1
48 • 188,4 120,3 58,3 122,3
Sa. 203,8 115,3 58,3 125,8
68 • 206,3 112,5 63,9 127,6
-......t•....
.1l••&
,.,'.
': ~-
27
- Batatei ras -
Teste n9 04
Tipo de solo: Podzô1ico Averme1ho Arnare10equiva1ente Eutrôfico.
TEMPO1 Capacidade de Infi1traçao.DE
INFILTRAÇAO (mm/h)
(HORA) A B C MeDIA
la. 681,3 171,7 194,0 349,0 1
2a • 726,1 169,5 287,3 394,3
3a • 648,9 157,5 318,9 375,1
4a • 652,7 153,4 333,9 379,9
Sa. 606,4 143,6 356,6 368'916a• 563,9 143,0 388,4 365,1
1
soo
o': 250.......
c
Teste n9 05
Tipo de solo: Areias quartzosas distrôficas.
ISOO
TEMPO DE Capacldade de Infl1traçao 1
INFILTRAÇAO (mm/h)
(HORA) A B C Média 1
la. 901,5 819,0 842,6 854,4,2a • 1177,5 965,5 1020,6 1054,5
3a • 1071,0 1044,2 1066,3,1060,5
4a • 1197,0 1048,9 1165,5[1137,2
Sa. 1040,1 1069,4 1101,9 1070,5
6a• 766,4 877,3 730,8 791,5
12
o.0f 750
..c
500
250
01..- ......... _
l' zt 3' 4' s' 6'T.lllpo Illor.)
Teste n9 06Tipo de solo: Solos a1uviais eutrôficos.Solo cu1tivado.
TEMPO DE Capacidade de Infi1 traçao
INFILTRAÇAO (mm/h)
(HORA) A B C MeDIA
la. 28,4 79,1 22,1 43,2
Za. 8,2 20,2 11,0 13,1
3a • 4,4 10,4 4,1 6,3
4a • 5,4 11,9 5,0 7,5
Sa. 1,3 9,4 1,9 4,2
6a . 1,6 3,9 0,3 1,9
100
o'0.. 5o..~
o L...-.---r-....--,-...,...;:~
If 2t 3! 4t st 'etT'''po (IIora)
28
- Batateiras -
Teste n9 07
Tipo de solo: Assoc. de solos Podzôlicos V.A. equiva1ente eutrôfico sobre a1uvioes.
TEMPO DE Capacidade de Infi1traçio
INFILTRAçAO <mm/h). (HORA) A B C M!DIA
la. 16,1 19,2 23,6 19,6
2a • 25,5 24,9 26,8 25,7
3a • 22,9 19,8 27,7 23,5
48 • 18,9 20,8 25,'8 21,8Sa. 24,3 . 21,7 27,7 23,9
68 • 24,6 .-~3.,6 25,8 24,7
.1..~;:c-10
COHYENÇ.2U.-...-_....
•
•
l
LINITI .IlCIA
LIIilITI .ue· .ACIIl
PONTO or IH.'LTII"CAO
BAtlA REPRESENTATIVA DE BATATEIRASIl.PA DE SOLO
nUI.A ,"A,.CA
'i1::1Il===o.., __...l==:=:iof__..,j"cN
~~
JUAZEIRO
LEGENDA
LUOIIOl.O. IIIII.ILHO. IllllllllLO. DIITIlO"CO.
AlIOClAÇlo CO.'L!.... 'OLO' LITC)LICO•• ""'DfOuCO'. y Il .•LA '0"01.0. Y.A., YIIIT'"OLO. 1 IIAUCOC' DE ltOCN...'IOIIII.ra.. '
....OCIIlOAO DI _rôLICOS V.... rouIV"UNTI IUTIleWICO'
1 AIIIIAS OUAIITlO... DI.,...o'ICO.
AIIOCIA~ÀO 01 101.01 ~DfOLICO' Y.•• 10UIy.IUTlO
',CO. 1 LATOIIOLO. Y.A.'O'"1 ALUYIOI.
.01.0. ALUYIA, IUTIlOPICO.
Fi g. 2.3.5IDII.~
30
2.4 - BACIA REPRESENTATIVA DE MISSAO VELHA
A bacia de Missao Velha localizada na regiao do Cariri, no Sul
do Estado do cearâ, sobreformaçoes sedimentares, tem na sua constituiçao
pedologiea 5 (cinco) unidades de solo.
2.4.1 - Geologia
Como ocorre com a bacia de Batateiras, a formaçao geo
.'log~ca principal ê cons ti tui da de areni tos perIœâveis. Es tas forrr..a
·çoes se~imenta.res vao gerar as unidades de solo que saodescri tas no
item 2.4.2 (sobre a pedologia da Bacia).
2.4.2 ~ Solos: caracteristicas hidrodinâmicas e cobertura vegetal
2.4.2.1 - Latossolo Vermelho Amarelo Distrofico - estes solos
representam 22% da superficie da Bacia -. têm umaper
meabilidade elevada, dependendo da natureza da vegetaçao' e da
superficie do solo. 0 teste n~ 01 - realizado neste tipo de
formaçao sobre rocha sedimentar e vegetaçao natural de caatin
ga de porte médio (capoeira) - apresentou uma permeabilidade
media de 185 mm/ho A capacidade de retençao dos Latossolos êbas tante forte devido à textura e a propria espessura do solo
(sao profundos), tornando praticamente nulo 0 escoamento su
perficial. 0 relevo ê pIano.
2.4.2.2 - Associaçao complexa de solos Litolicos, Podzolicos V.. - (1) d hA., Vertl.ssolos e matacoes e roc as
'. esta formaçao.constitui 17% dos solos da Baeia. Este tipo de.< ". "':'.-
"solo ~""'ufi1a permeabilidade elevada nas primeiras horas - camo
"P<'a;~s': 9bserv~r no testen9 Ô2';·~' ~ariando~.-re~ultado medio" -:;..~ .... .', .'
de '0230 nipriînetra ·hora para 59 -IIl!D(h fia s-exta hora, e no teste'<', •
~~ 03 - variando d~---259 para 45 nunÎh na /sexta hora (ambos rea-
lizados em solo cultivado). A capacidade de retençao da agua
ê elevada e, em consequência, 0 escoamento superficial ficara
prejudicado. Porem, tanto a formaçâo de L. V. A. Distroficos
como esta associaç:io complexa dos RE + PE + LA + V, produzem
uma resti tuiçâo do mananeial hidrico que foi armazenado por oca-
(1) ~olas, dê rochas compactas 'produzldas pela esfoHaçao"{desagregaçao cortical),sendo geralmente originadas pelos efeitos termicos acompanhados dos fenômenos de hidrataçao.
•
•
31
siao da forte infiltraçao, formando as fontes de ressurgencia
quase permanentes, que aparecem à jusante destas formaçôes.
Esta associaçao encontra-se nas zonas de forte decli
vidade na descida da chapada. 0 releva ê forte.
2.4.2.3 - Associaçao de solos POdzôlicos V. A. equivalente Eu-
troficos e Areias Quartzosas - estes solos cons ti
tuem 12% da superficie pedologica da Bacia - e~tâo incrustados
entre os solos aluviaise a associaçao de solos Podzolicos V.
A. equivalente Eutrôfico + Latossolos Vermelho Amare1Q. A per
meabilidade nestes solos deve ser elevada e deve interceptar
uma parte dos escoamentos procedentes de montante, mas ao atin
girem um determinado nivel de saturaçao, produzem escoamento
superficial, ou pelo menos devolvem 0 escoamento proveniente•
de montante, como ê explicitado atraves da rede hidrografica
exis tente.
2.4.2.4 - Associaçao de SOl08 Podzolicos Vermelho Amarelo equi-
valente Eutrôfico e Latossolo Vermelho Amarelo - a
superficie destes solos constitue 39% da Bacia. Esta associa
ç~o de solos tem uma permeabilidade elevada - como se pode ob
servar no teste n9 04 realizado em solo cultivado - que varia
de 237 na primeira hora para 122 mm/h na sexta hora. Em conse
quência, 0 escoamento superficial sera quase mulo. 0 releva êde moderado a forte.
2.4.2.5 - Solos Aluviais Eutroficos - esta formaçao representa
10% da superficie da Bacia. Apermeabilidade ë de
lenta a moderada. 0 teste n9 05, realizado em solo cultivado,
apresentou um resu1tado média que ~aria de 27 na primeira hora
p'ara 9 ~/h na sexta hora. A capacidade de retençao da âgua\
pode ser estimada em muito pequena, produzindo,consequentemen-
te, escoamento superficial elevado. 0 releva ê plana e suave
mente ondulado.
32
Quadro 2.4.3 - Resu1tado dos Testes de permeabilidade na Bacie Repre
sentativa de Missao Ve1ha
TESTE TIPO DE 'sOLO Valor medio depoisde 6 horas (mm/h)
01 Latoss010 Vermelho Amare10 Distrofico 184,9
02 Podzolicos Vermelho Amarelo equivale!!,
te Eutrofico 58,8
03 Podzôlicos Vermelho Amarelo 45,5
04 Podzôlicos v. A. equivalente Eutrofi-co 122,3
05 Solos Aluviais Eutroficos 9,1
•
33
2.4.4 - Resu1tado gera1 dos testes de permeabi1idade na Bacia
Representativa de Missao Ve1ha.
Teste n\> 01
Tipo de solo: Latosso10 V. A. Distrôfico,Capacidade de Infi1traçaoTEMPO DE
INFILTRAÇAO (nnn/h)
(HORA) A B C ~DIA
la. 266,2 315,0 335,5 305,61
1
1
2a • 253,6 225.2. 315,91
176:41264,91
3a . 257,4 283,5 239,1
4a • 260,8 152,8 262,1 225,21
5a • 261,4 131,7 238,11 210,4
6a . 247,9 119,7 187,11 184,9- !
Teste n\> 02:
Tipo de solo: Podzô1ico Verrne1ho Amare10equiva1ente Eutrôfico. Solo cu1tivado.
TEMPO DE Capandade de Inflltraçao !INFILTRAçAO (nnn/h)
(HORA) A B C ~DIA.!
1a. 218,9 200,0 i 274,0 231,°1
\2a • 111,8 91,3 160,6 121,2
3a • n ;2 78,7 105,5 87,1
4a • 69,3 52,0 80,3 67,2
Sa. 55,1 50,4 76,2 60,6
6a 55,1 47,2 74,0 58,8
Teste n\> 03
300-.c.......ili!
o'0..t 2..c
100
300
-.c....... zooEI!
o.....o..~I
.a 21 3' 4' S••~
Telllpo (horo)
Il 2- 3t 4t 5~ .1Tempo (horo)
Tipo de solo: Podzô1icoSolo cu1tivado •.
Verme1ho Amare10.
TEMPO DE Capacidade de Infil traçao
INFILTRAÇAO(nnn/h)
(HORA) A B C ~DIA
la. 425,2 258,3 94,5 259,3
2a • 215,8 201,6 76,2 164,5
3a • 149,2 127,6 56,1 111,0
4a • 100,8 71,8 48,8 73,8
sa. n ,2 58,9 42,5 59,5
6a • 62,4 47,2 26,8 45,5
-.c~200lE
o.0..o..
34
- Missâo Velha -
Teste n9 04
Tipo de solo: Podzolico Vermelho Amareloequivalente Eutrofico. Solo cultivado.
TEMPO DE Capacldade de Inflltraçao
INFILTRAÇAO (mm/h)-'MfDIA(HORA) A B C
la. 253,6 239,4 220,5 237,8
2a • 277,2 222,8 256,7 252,2
3a • 311,8 231,5 269,3 270,9
4a • 263,7 221,1 241,9 242,2
5a • 139,5 205,7 141,1 162,1
68 • 89,8 155,3 121,9 122,3
Teste n9 05
Tipo de solo: Solo A1uvia1 Eutrôfico(cu1tivado)
~200li1-o••..•~
~ 100
o L-....- _
l' ~,~. 4" sa ••T••,o llIOra)
TEMPO DE Capacidade de Infiltraçao 1
INFILTRAÇAO (mm/h)
(HORA) A B C !MfDIA
la. - 39,4 14,2 26,8
2a • - 26,8 11,0 18,9
3a • - 22,1 7,2 14,6
48 • - 17,3 8,5 12,9
58. - 18,0 9,4 13,7
6a • - 9,4 8,8 9,1
100....&......liliolar~ 0;0:c " 2.1 ~" 4& 51 .~
T...po (/Iora)
•
35
BACIA REPRESENT4TIVA DE MISSÀO VELHA
MAPA DE SOLO
ISCALA "'A l'ICA1111/ 0 1 2 J 1111
, ft ,
fil
t
SOLOS AI.UYIAIt IUTIIOl'.COll
LATOaIOLOI VIIIIIIL"OI AI/AIIILO'
O,ITIIÔl'ICOI
allOCIAçAO DI IOLOI HOZOL.eol V.A. leul~ALIJfTI
KIITIl.I'IC.I 1 LATO.IOLOS .... A.
. .A"OCI"CAO OC ID LOI POOZOLICOI Y. A. COU''''ALIIIITI IUTIIOl',COI
1 AillAi C1UAIITlOIAI
. ..AIIOCIAÇAO COIIPLllCA lit: IOl.DS L1TOLlCO', l'OOZOLICOS V.A ••. .LATOIIOLO. Y. A., VIIITISCM.DI 1 ....TACOU OC IlDe""1 .DI._TAIII.
LEGENpA
I:IDAOI
LIIIITI MCIA
POltTO DI 11111'11.TIIACAO
~~
E7J.... , .'" ......
1223o
•~
-
1
~
Fig. 2.4.>~----------------------- -----------------....
-36
2.5 - BACIA REPRESENTATIVA DE Ql1IXABINHA
'~'
"",.'
neste tipo de
rapida nos so
Porêm, no con-
A bacia de Quixabinha ê constituida de duas formaçoes princi
pais de solos: 40% de solos Litôlicos Eutrôficos associados a Bruno Nao-. ~ ......,,~,,>.,,-,-+- ..~. -.~.,.-
Calcico sobre xistos e 54% de solos I.itôlicos Dis troficos associados a
af1oramentos sobre arenitos.
2.5.1 - Geologia
A bacia de Quixabinha ê constituida de 2 (duas) for
maçOes geolôgicas principais:na ~parte mais baixa os xistos que
vao gerar os solos Litô1icos Eutrôficos e acima, os arenitos - que, ,
dao origem aos solos Litôlicos nistrôficos.O rè1evo ê de moderado
a forte.
\~"
2.5.2 - Solos: caracteristicas hidrodin~cas e cobertura vegetal
2.5.2.1 - Solos Litô1icos Eutrôficos associados a solos Bruno
Nao Câ1cico sobre xistos - este conjunto de solo
apresenta uma permeabilidade que varia de 1enta a râpida - sao
soios rasos e devido à estrutura coesa (associaçao com os so
los Bruno) - produzem escoamentos superficiais bastante for-.. -' ,"
tes. A cobertura vegetal ê constituida de caatinga de peque-
no porte ~ ~egetaçao rasteira (capoeiras). Os três testes're
'alizados 'lleste tipo de solo ap-resentaram os seguintes /fesul-\. El1\;'
tados:teste 01 corn 33 mm/h; teste 03 cam 7 mm/h; teste 04 com
59 mm/h.
2.5.2.2 ~ Solos Litô1icosDistfoficos associados a af10ramen--' ~. .'- ..-'~
tos sobre Aretlrto - a permeabi1idade
solo varia de modera,dà nos solos rasas a1m.ii.to
los mâis profundo~/~om predominância de areia.. .' . . ::,,,'.. \~.".. , ,.-.' . .
'",' junto a capàcj;dàde de retençao daagua ê muito pequena, pro--.:-. '....._--..-.0 ........'-~ ...._" ._-,"'.~ ........ .....--
duzindo, consequentemante, bom escoamentosuperficial. "A ~e""~Ci;--~ '-
getaçao ê constituida de caatinga de porte médio e vegetaçao. .. .;f}.,. l:.", '. ".. ,~'; '[" .' ; ~
rasteira. Os dois testes realizados nesta unidade ap't'esenta-, '
ram os seguintes va10res médias: teste 02 cam 197 um/h; teste'. ,l.,";;· '0"""
37
Quadro 2.5.3 - Resultado dos Testes de permeabilidade na Bacia ~e~
eresentativa de Quixabinha
nu
02 Solo Litolico sobre arenito
03 Solo Litolico Eutrofico associado a
Bruno Nao Calcico sobre xisto
04 Solo Litolico em transiçâo associa
do ..a Bruno Nao Câlci co
05 Solo Litolico Distrofico associado
a afloramento sobre arenito
TESTE
01
TIPO DE SOLO
Solo Litolico Eutrofico associado a
Bruno Nao Calcico sobre xisto. Solo
Valor medio depois!de6 horas (mm/h) ,
331
197.... '
7....
59 ....- ... " .
34
38
2.5.4 - Resu1tado gera1 dos testes de permeabi1idade da Bacia
Representativa de Quixabinha
Tes te n9 01
Tipo de solo: Solo 1itô1ico Eutrôfico associado a [NC sobre xisto. Solo nu.
.ttMPO DE Capac1dade de Inf11traçao
INFILTRAçAO (mm/h)
(HORA) A B C ~DIA
la. 73,4 64,5 25,8 54,6·
2a • 54,1. 67,7 38,7 53,5
3a • 63,0 31,5 36,2. 43,5
4a • 48,8 28,3 26,7 34,7
Sa. 1 45,6 28,3 21,1. 31,7
6a • j 43,4 37,8 16,7 32,6
Teste n9 02
Tipo de solo: Solo Litôlico sobre Areni to~
· 75
Ai:...• 501...o••••=;:!"
o l..-__...........................-..~
I! 2! :s' C' 1••'T_po (....)
300
TEMPO "DE Capacidade de Infi1traçao
INFILTRAçAO (mm/h)
(HORA) A B C ~DIA
la. 160,0 327,6 211,0 232,8
2a • 229,0 338,6 218,9 262,1.
3a • 218,5 321,3· 201,6 247,1
4a • 204,7 305,5 189,0 233,1
Sa. 190,5 267,7 176,4 211,6
6a • 211,9 223,6 154,3 196,61
~2005•o•••o..~
~ '00
Teste n9 03
Tipo de solo: Solo Litô1ico Eutrôfi~o associado a BNC sobre Xisto.
TEMPO DE Capacidade de Infiltraçao 1
INFILTRAÇAO (mm/h)
(HORA) A B C ~DIA
la. 12,6 - 11,0 11,8
2a • 6,9 - 11,0 8,9
3a • 7,9 - 6,3 6,8
4a • 6,3 - 9,4 7,9
58. 6,3 . - 9,4 7,9
68 • 5,6 - 7,8· 6,8 .
" 2' 31 .., S, .,T_po (Ilora)
-10
" 2& :sa Il ••T.... ( ,.J
39
- Quixabinha -
Teste n9 04
Tipo de solo: Solo Lito1ico em transiçaoassociado a BNC.
TEMPO DE Capac~dade de Inf1ltraçao
INFILTRAçAO (mm/h)
(HORA) A B C ~DIA
la. 107,7 77,1 15,7 66,6
2a • 77,1 94,5 14,1 61,9
3a • 77,1 91,J 11,9 60,1
4a • 75,6' 86,6 13,2 58,4
Sa. 66,1 92,9 14,1 57,7
6a • 78,7 85,0 14,1 59,8
-&......11
.1 Zl 3'" -s' ..r..,.'..... )
Teste n9 05
Tipo de solo: Solo Lito1ico Distrofico associado a af10ramentos sobre arenito.
,
TEMPO DE Capacidade de Infiltraçao
INFILTRAçAO (mm/h)
(HORA) A B C ~DIA
la. 37,8 41,9 33,0 37,5
2a • 47,2 54,1. 22,0 41,1
3a • 42,5 58,2 23,6 41,4
4a • 28,3 51,9 25,2 35,1
Sa. 42,5 48,8 25,2 38,8
6a • 36,2 42,5 23,6 34,1
10
;:•
1
40
-.cIA· REPRISENTATfYA DI OUI X••NHA
.APA DE' SOLO
ESCALA ...."OK. " '00.000
",'
,
•su••/OItlfOlJ
b'Mn.
:=:==-~.11'- ....... .IO\.MLlntuOM .."""'MlGlt .............. U'\.Ita. Il '.. .... _TM
..Wys..
-••
.....-
41
3"- CONCLUSOES GERAIS (re1ativas aos re1atôrios n9s 15 e 22)
3.1 - OBJETIVOS VISADOS
A finalidade deste estudo ê caracterizar os fatores que con
dicionam 0 comportamento hidrolôgico, consequentemente, os recursos hidri
cos das pequenas bacias hidrograficas do Nordeste. Para isso ji foram estu
dados nove conjunto de Bacias Representativas cujas super-ficies variam en
tre 20 e 500 km2• Essas bacias sac complexas, isto ê, constituidas de jus
taposiçoes e/ou associaçoes de unidades geo1ôgicas e de ~olos diferentes,
com coberturas vegetais variadas: vegetaçao nativa, pousio, cultivos, etc. ,
com releva que tambem pode variar, mas todas elas submetidas ao mesmo rigbr
do clima semi-arido do-Sertao nordestino. Cada uma dessas bacias foi, ge
ralmente, dividida em sub-bacias cujas superficies podem descer até 0,1 km2
o que permite estudar is01adamente zonas menores com caracteristicas muito
mais homogêneas. Os estudos realizados jâ abrangem uma parte importante do
acervo das condiçôes fisico-climaticas existentes no Nordestebraaileirose
mi-arido.
Com a ajuda do conhecimento desses fatores fisico-climaticos,
nossa meta ë tentar exp1icar 0 comportamento hidrolôgico dessas bacias on
de, durante vârios anos,' foram estudadas e registradas intensiva e detalha
damente os fenômenos meteorolôgicos, pluviomêtricos e os escoamentos cor
respondentes. "Isso permitira extrapolar os resultados obtidos para outras
bacias similares, por meio de normas e regras simples. Utilizando-se, de
pois, tecnicas de modelizaçao, poder-se-â otimizar 0 dimensionamento e a
operaçao de pequenos sistemas de aproveitamento hidrico.
3.2 - TRABALHOS REALlZADOS
Este relatario apresenta, principalmente, resultados dos es
tudos dos solos e de suas caracteristicas hidrodinâmicas e, de uma formame
nos detalhada, do sOOs010 e da cobertura vegetal. Esses trabalhos vêm com
plementando as caracteristicas morfo-P1uvio-c1imaticas das bacias anterior
mente determinadas.
Esses traba1hos apresentam os seguin tes resultados:
- 0 mapa ped01agico de todas as bacias (ver escalas graficas). Houve
um esforçoespecial na hora da classificaçao dos;solos e da sua de-
42
'.,,
~imitaçao cartografica para evidenciar as caraeteristieas morfolo
gicas dos solos mais influentes sobre a infiltraçao e 0 eseoamento
de superficie;
"- as mediçoes de permeabilidade com b' método de' MUNTZ (cilindros in-
filtrantes duplos eoncêntrieos) "nos diversos tipos de sold é às ve
zes sobre um mesmo tipo, ~com diferentes condiçoes superfieiais
(solo nu, eultivado, vegetaçaotlativa •••). Os tipo~ de solos es
tudados sao os seguintes (ordenados por niimero de mediçoes reali
zadas): Litôlico (Re), Podzôlieo Vermelho AmareloEquivalente Eu
trofieo (PE), LatoSsolo (LA)~ Planossolo (PL), Brtmo Nao Câlcîco
(NC), Regossolo (REh ArE!f:à Qeartzosa (A~),iSolos Aluviais Eutro....
~;:~: ,rficbs (Aeh'CanitÎ"ss:010 (CA),' ''Re:i1di~itta:s (RZ), Vertissolo (V) e 80-
·;';j,}lorrè.tz (5S). ,i;'" ....,.'.; '; .•. i',;·
3.3 RESULTAOOS OBTIDOS
Tabe la 3.3.1
Permeabi~~Àade dos" diferentes solos do ,Nordeste
a modera
:-1·'UJ.1 ;
moderada a rapida
rapida a roui to râB~p1moderada a lenta
lenta a moderada
moderada a,;J:::âpida. 1'JJ'''. -, f
mui to rapida a rapida
~.. '1 ~~ r'Y 1. 1:;
de muito lenta
de 'muito~\-l~trtlt"'â~ét'll
i '~fu{:;:: 0 h , i: >;'•.rl J;; ., .',• moderada a rapl.da
. " f ~'j": ..~; 1. f.; ') ,'.r .• ':-:- .~~ :'V:;:'; :.;de moderada a rapl.da
- ,3
,',''-- 1t)r~' , ;:'-.. -- 2
- 3
1!Classe' 1'! 'l1" i . Oùtros da'dos
(3) (4) (5)
53,9 2 de moderada a râpida ea rapida
,.
15,7
82,89,8
.'!..~..
-213,4~ ·t .~;rr' ~.. f ") "~,-
- 74,0
- 23,6; ~·~()i)J. J.! J i:<.:I-~: f~::·~b r'!; :."~ ~~,;'.
<~ ..1,S.-' 8,3 -
; -', ;. ': - > '\ "" (~. r~ .1 .:
C~mbissolo (CA)!,; ,f- ~! '!lL :~ .~-:. ' ~. ( . ; f'::' : .: t
Reudi zinas (~)
Vertissolo (V)
Solos
", '~.lr;
::::~:::O(:::"lbO \,Amarelo EquivalenteEutrofico (PE) 1 9,3 143,0 124,7 i
r1 de
Latossolo (LA) 34,3 246,4 135,9 1 dePlanossolo (PL) 3,9 82,3 55,2 2 de
Bruno Neo Caldeo (Ne)1 8,5 31,7 3,9 3 de
Regossolo (RE) 3,5 91,7 39,6 2 de
Areis Quartzosa (AQ) - 568,6 150,0 1 de'~;~k~:. ;r.~'.,;q i. __~J"'I~:j::l"J'l(.!!) (, '")J;'",
Solos (Aluviais Eutrô- . , '3;' '
ffebs' (Aer
. 5010netz (5S)
'. A tabela aeima resume os -resultadosdasrœdiç()esde permeabilidade:
(1) Em percentagem da superficie do poligono das see~.
, Î
43
(2) Valor medio (estâo incluidos os dados do Relatorio da serie 15).
(3) Desvio padrao (estao incluidos os dados do Relatorio da serie 15).'
Fa1ta quando 0 nUmero de dados for fraco.
(4) Classe segundo a ordem seguinte: +1 = muito rapida (> 254 mm/h); 1 =rapida (entre 127 - 254); 2 = moderada a rapida (entre 63,5 - 127);
3 = moderada (entre 20,3 - 63,5); 4 = 1enta a moderada (entre 5,0
e 20,3); 5" lenta (entre 1,3 e 5,0); 6 .. muito 1enta « 1,3).
(5) Dados tirados da 1iteratura e em particular dos traba1hos do Centro
de Ciências Agrarias - CCA de Areia (PB) •
SOLOo 10
.. v.lfe
• 5ùl:-J__-=-JTI_+ --,2,.-- 1 +_• ...-- C_LAl_U
SO 100 200 1I00.· 1 •Il. III ~ ~r LA ...0
Do ponto de vista da velocidade de infiltraçao temos:
AQ > LA > PE > CA > RE > Re > PL > Ne > V > SS
A comparaçao das permeabilidades correspondendo a diferentes esta
dos da superficie de um mesmo solo, mostram que as permeabilidades sac mais
fracas quando a superficie do solo e nua e compactada; esta permeabilidade
cresce em mais da metade com uma cobertura vegetal natural do tipo da caa
tinga ou do pousio e e maxima (duplicada ou mais) quando a superficie do so-:,
la encontra-se arada.
A comparaçao entre os escoamentos das diversas sub-bacias e da ba
cia principal permite evidenciar,o papel importante e às vezes preponderan
te das situaçoes relativas das diversas unidades de solo. Assim, por exem
plo, quando a montante de uma bacia existem solos impermeaveis (que provo
cam escoamento de superficie) e a jusante solos muito permeaveis, 0 escoa
mento total sera muito reduzido. ~ 0 casa das bacias de Lagedo de Baixo e
de Lagoa Grande em lBIPEBA estudadas no relatorio n9 15. <",s,;
.. ":1.'.,-. '. :
o conhecimento do subsolo e tambem muito importante, pois basta a
existência de'um Karst depouca profundidade, nas zonas baixas: dè' uma bacia,
para anular as possibilidades de escoamento; e 0 casa de algtimas' partes . 'da'
bacia de IBIPEBA. A presença de fendas estreitas e prafurtdas, que se en- '
44
contram frequentemente no embasamento pre-cambriano deveria ter: um
similar.
3.4 - LIMITAÇOES E OBSTAcULOS À EXTRAPOLAçIO DOS RESULTAOOS
papel
Osresultados apresentados lléste relatorio sac aplicaveis~s zo
nas do sertao cam clima semi-arido, podendo ser utilizados com precauçoes
ua zona do Agreste;' porem nas are~ mais Umidas, COlOO zona··da MATA'~: e· re
giœs Prê-amazânicas, nao devem ser utilizados.
Quatro das nove bacias estao localizadas sobre 0 eubasamento
cristalinoprê-cambriano que e constituido de um mosaico de tochas diferen
~ que gera um mosaico de solos diferentes. Assim, na bacia de TAuX, nu
ma trincheira de 25 m de comprimento, foram observados tris tiPQs de solo·
diferentes: Vertissolos, Solos Bruno Nao Calcicos e Solonetz Solodizado.,
Nessas condiçoes,toma-se muitodificil cartografar e avaliar a penœabi
lidade média e 0 comportamento hidrodinâmico das diversas unidades de solo.
Felizmente esses solos vizinhos têmfrequentemente um comportamento pareci
do em re1açao à agua.
Observa-se, 'tambem, que solos de IDeSUX>. nome podem ter permeabi
lidades muito diferentes. Com efeito, as diversas c1assificaçoes dos solos
existentes estao baseadas nas caracteristicas morfolôgicas ou fisico-quimi
cas, que uao levam em conta 0 comportamento hidrodinâmico do solo. Assim,.as permeabilidades de dois solos Podzôlicos similares, mas um tende um con-
tato entre os horizontes A e B mais diferenciado do que 0 outro, poderao
variar numa relaçâo de um para dnco.As variaçœs importantes constata
das para cadatipo des~lo podem ser eXplicadasdes·ta forma.
Outra difiêuldadé: as mediçoesde infiltraçaa determinmnà cam
ponente vertical désta infiltraçâo enquanto que,'muitas vezes, a dtnmca
da agua numa vertente 'e lateral ou obliqua.Por' eX~Ûlplo, foi mOs'tradoque''.
a infiltraça6 lateral nos Vertissolos correspondia a 1,8 vezes 0 valor da
infiltraçao vertical (QUEIROZ FILHO et al. 1975).
Porem, uma das 'principais difieuldades oTigina-se uo principio
doprôprio metodo demediçaoutilizado (mêtodo de Mt1NTZ- aneisduplos corn
carga de agua):, ' , .
45
A carga de âgua representa um papel notâvel na velocidade de infil
traçao; observa-se, no entanto, que a infiltraçao natural com âgua
de chuva, nao se efetua em carga.
As condiçoes naturais sao consequentemente modificadas: nao temper
colaçao ou livre-troca dos gases, nao se produz 0 efeito do impac
to das gotasde âgua no solo, etc.
~ . 2 -. .As superflcles testadas, da ordem de 100 cm , sao mUlto reduzldas,
enquanto que a heterogeneidade dos solos e grande.
- A cravaçao dos aneis no solo modifica 0 estado da superficie do mes'"
mo, rompe a agregaçao e incrementa a infiltraçao perto dos aneis.
Comparaçoes realizadas entre os metodos de MUNTZ e infiltrôme
tro de aspersao (mini-simuladores de chuva) rnostraram resultados bem dife
rentes e dificilmente compatrveis. Comparaçoes semelhantes realizadas corn
simuladores de chuva indicam valores superiores da permeabilidade corn chu
vas simuladas (CAVALCANTE et alii 1980).
Alguns solos nao foram estudados por nao existirem dentro das
bacias representativas. Trata-se mais particularmente dos Solos Podzôli
cos Vermelho Amarelo (PV), pois testou-se unicamente os PE. Os solos "PV"
representam em torno de 6% do poligono das secas. Seria tambem convenien
te intensificar 0 estudo dos Latossolos e mais particularmente nas chapa
das (Araripe, Apodi, etc.) e tambêm dos Vertissolos, Solonetz e Cambisso
~ que foram pouco estudados.
3.5 - CONCLUSÔES
Este trabalho constitui uma primeira aproximaçao do problema das
condiçoes de escoamento nas pequenas bacias.
Para melhorar 0 conhecimento dessas condiçoes e facilitar a in
terpretaçao dos resultados hidrolôgicos obtidos, ê necessârio continuar as
investigaçoes estudando bacias muito menores, mas homogêneas do ponto de
vista do subsolo, solo e cobertura vegetal (ou cultivo), como 0 fazemos a
tualmente em TAUA, onde foram instaladas ultimamente cinc~ sub-bacias,
46
2contro1ando.. areas inferiores ou iguais a 1 km e em SM no projeto "Bacia
Experimental" •
Da mesma forma e necessario estudar 0 pape1 da vegetaçao no es
coamento cuja importância foi evidenciada na Bacia Experimental de sUMt, e
os tipos de solo ainda pouco ou nao estudados, que sao solos Podzo1icos
. Verme1ho Amare10, os Latosso10s, os Vertisso1os, os Solonetz e oS Cambis
solos.
Seria tambem necessario estudar e medir, naD somente a infi1
traçao, mas, tambem, 0 escoamento nas suas diferentes fases: inicio, fase
estacionaria (patamar) e Hm (esgotan:ento); isso para diversos tipos
de solo e estado da superficie corn um infiltrômetro de aspersao ou mini-'
simu1ador, como ji se fez na Ifrica (COLLINET & VALENTIN, 1979; LAFFORGUE•
& NAAH, 1976; ROOSE & ASSELINE, 1978 etc. corn as vantagens expostas porLE-
PRtE, 1981).
Enfim, teremos que nos esforçar na hora da interpretaçao dos
resu1tados hidro1ogicos para elaborar, a partir dos resu1tados dos re1a
torios de sintese, a1gumas regras mais simples possiveis de extrapo1açao.
Essas regras, abacos e formulas deverâo permitir a c1assifica~,
n:esmo aproxima~ivamente, de uma baciade regin:e hidro1ogico desconhecidoem
re1açao cam asbacias ja estudas pela SUDENE.
t
47
4 - RESM
L'objectif de cette etude est de definir les caracteristiques physico-climatiques qui conditionnent l'ecoulement sur quatre ensembles de Bassins Representatifs etudies par la SUDENE dans le sertao du Nordeste du Bresil; ce tte caracterisation permetra ensuite de definir les règles d'extrapolations des résultats hydrologiques recoltes depuis 1962 sur ces bassins. Les pluviometriesmoyennes varient entre 550 et 1.050 mm par an, les temperatures moyennes entre24 et 270 et les evaporations entre 2.500 et 3.423 mm par an. Le relief desdifferents bassins varie entre modere et fort. L'etude de la geologie, de lacouverture vegetale et surtout celle des sols et de leurs caracteristiques hydrodynamiques fait donc l'objet de la deuxième et de la plus importante partiede cette etude: les sols de chaque bassin et sous-bassin y sont cartographiés,on y presente les resultats des tests de perméabilite et une description synthetique et globale du rôle des différentes unites de sols dans la genèse del'ecoulement. Un bilan dresse en conclusion montre que:
a) Une grande partie des sols du Nordeste a ete etudiee, ce qU1 garantitl'utilite pratique des resultats.
b) Ces sols ont pu être classes par ordre de permeabilite decroissante dela façon suivante: Areias Quartzosas, Latossolos, Cambissolos, PodzolosV. A. Eq. Eutrofico, Regossolos, Planossolos, Solos Brunos Nao Câlcicos, Vertissolos et Solonetz.
c) Pour améliorer et completer les resultats obtenus, il est necessaire:- d'etudier de nouveaux bassins composes de sols peu ou non etudies;
d'etudier des bassins de taille plus petite mais homogènes;d'analyser l'influence de la vegetation à l'aide de Bassins Experimentaux;
- d'effectuer des mesures de perméabilite à l'aide de simulateurs depluie et/ou d'infiltromètres à aspersion.
5 - ABSTRACT
This study is intended to define the physical and climate characteristicswhidh condition the runoffs of four groups of Representative HydrographieBasins studied by SUDENE in the Northeast sertao. This characterization \"insubsequently allow to set the rules for the extrapolation of the hydrologicalresults collected in these basins since 1962. The annual average rainfallsrange between 550mm and l'050mm; average temperatures be tween 240 C and 270C andevaporations between 2'500 and 3'423mm. The landform of the various basinsvaries from moderate to accentuated~ The study of the geology, plant caver andmostly the soils and their hydrodynamic characteristics is the matter of thesecond and most important part of this study. The soils of eadh basin andsubbasin are mapped; the results of the permeability tests are presentedtogether with a synthetic and comprehensive description of the part playedby different sail units in the origin of the runoff.
To conc lude :a) a large part of the Northeast soils has been studied which makes the
practical use of the results safe;b) these soils are classified in decreasing arder of permeability as
follaws: Quartzous Sands, Latosols, Eutrophie Cambisols, Red-YellowEutrophie, Podzolic Soils, Regosols, Non-calcic Brown Soils, Vertisolsand Solonetz;
c) ta improve and complete the results achieved there is a need for:- a study of the new basins composed of soils little or not studied;- a s tudy of smaller si ze but homogeneous basins;
48
- a study of the part played by the plant caver in ExperimentalBasins;
- measurement of permeability with rain simUlators and/or aspersioninfil trometers.
,
J
t
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