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de
l’IPC
F
INSTITUT PROFESSIONNEL DES COMPTABLES ET FISCALISTES AGRÉÉS
Les 15 ans de l’IPCF Rappor t annuel 2007 Organ ig ramme 2008
Les
15 a
ns d
e l’I
PCF
Roland SMETS Maria PLOUMEN Jean-Marie CONTERPrésident Vice-Présidente Trésorier
- 1 -
A v a n t - p r o p o sL a r e v u e q u e v o u s t e n e z e n t r e v o s m a i n s e s t u n é v é n e m e n t !
E f f e c t i v e m e n t , c ’ e s t l a p r e m i è r e f o i s q u e l ’ I n s t i t u t P r o f e s s i o n n e l d e s C o m p t a b l e s e t F i s c a l i s t e s a g r é é s s e p e n c h e , a u s e i n d ’ u n m ê m e d o c u m e n t , s u r s o n p a s s é , s o n p r é s e n t e t s o n a v e n i r .
S t r u c t u r é e e n t r o i s p a r t i e s , l a p u b l i c a t i o n s ’ o u v r e s u r u n e r é t r o s p e c t i v e d e s q u i n z e a n n é e s d ’ e x i s t e n c e d e l ’ I P C F . L e d e u x i è m e v o l e t d e l a r e v u e , l e r a p p o r t a n n u e l , e s t c o n s a c r é a u x f a i t s m a r q u a n t s d e l ’ a n n é e 2 0 0 7 . L a t r o i s i è m e e t d e r n i è r e p a r t i e d e l a p u b l i c a t i o n p r é s e n t e l ’ o r g a n i g r a m m e 2 0 0 8 d e l ’ I n s t i t u t .
C e t t e r e v u e , n o u s t e n o n s t o u t p a r t i c u l i è r e m e n t à l a d é d i e r à l ’ e n s e m b l e d e s m e m b r e s e t s t a g i a i r e s d e l ’ I P C F a i n s i q u ’ a u x n o m b r e u x p a r t e n a i r e s e t i n t e r l o c u t e u r s d e l ’ I n s t i t u t a u s e i n d u m o n d e p o l i t i q u e e t s o c i o - é c o n o m i q u e , d e l ’ e n s e i g n e m e n t e t d e s a s s o c i a t i o n s p r o f e s s i o n n e l l e s .
N o u s e s p é r o n s v i v e m e n t q u e v o u s p r e n d r e z g r a n d p l a i s i r à p a r c o u r i r c e d o c u m e n t !
R o l a n d S M E T S M a r i a P L O U M E N J e a n - M a r i e C O N T E RP r é s i d e n t V i c e - P r é s i d e n t e T r é s o r i e r
- 2 -
T a b l e d e s m a t i è r e s
A v a n t - p r o p o s 1
T a b l e d e s m a t i è r e s 2
P a r t i e 1 : l e s 1 5 a n s d e l ’ I P C F 3
1 5 a n s d e l ’ I P C F : l a c o n f i a n c e a u c œ u r d e l a d é m a r c h e 4
L ’ I P C F e n q u e l q u e s d a t e s - c l é s 6
H o m m a g e à J e a n P h i l i p p e 8
R e n c o n t r e a v e c M a u r i c e L i m m e e t P a u l L e d e n t 9
2 0 0 3 - 2 0 0 7 , l e s a n n é e s M a r c e l - J e a n P a q u e t 1 2
P a r t i e 2 : r a p p o r t a n n u e l 2 0 0 7 1 5
D o s s i e r s d e f o n d e t f a i t s m a r q u a n t s 1 6
P u b l i c a t i o n s , b r o c h u r e s e t s i t e w e b 1 8
É v é n e m e n t s , j o u r n é e s d ’ é t u d e e t s a l o n s 1 9
I n s c r i p t i o n s a u x t a b l e a u x e t h o n o r a r i a t 2 1
L a p r o f e s s i o n e n c h i f f r e s 2 2
T r a v a u x d e s o r g a n e s d e l ’ I P C F 2 3
C o m p t e s a n n u e l s 2 0 0 7 d e l ’ I P C F 2 4
P a r t i e 3 : o r g a n i g r a m m e 2 0 0 8 2 7
L e C o n s e i l N a t i o n a l e t l e B u r e a u 2 8
L e s C h a m b r e s E x é c u t i v e s 3 0
L e s C h a m b r e s d ’ A p p e l 3 1
L a C o m m i s s i o n d u S t a g e 3 2
L e P e r s o n n e l d e l ’ I P C F 3 3
- 3 -
Les
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PCF
L e s 1 5 a n s d e l ’ I P C FE n c e t t e a n n é e 2 0 0 8 , l ’ I P C F c é l è b r e s o n q u i n z i è m e a n n i v e r s a i r e . B o n n o m b r e d ’ e n t r e v o u s s ’ e n s o u v i e n n e n t , l ’ a n n é e 1 9 9 3 a v u l ’ i n s t a l l a t i o n d e l ’ I n s t i t u t P r o f e s s i o n n e l d e s C o m p t a b l e s .
D a n s l e c a d r e d e c e t a n n i v e r s a i r e , i l n o u s a s e m b l é o p p o r t u n d e v o u s p r o p o s e r u n e r é t r o s p e c t i v e d e s q u i n z e a n n é e s d ’ e x i s t e n c e d e l ’ I P C F. L ’ o b j e c t i f d e c e t t e d é m a r c h e s e s i t u e a u - d e l à d ’ u n e s i m p l e é n u m é r a t i o n d e f a i t s m a r q u a n t s . I l s ’ a g i t i c i p o u r n o u s d e m e s u r e r l e c h e m i n p a r c o u r u a f i n d e r e l e v e r a v e c e n t h o u s i a s m e l e s g r a n d s d é f i s f u t u r s d e l a p r o f e s s i o n .
N o u s t e n o n s à r e m e r c i e r v i v e m e n t e t s i n c è r e m e n t M a d a m e S a b i n e L a r u e l l e , M i n i s t r e d e s P. M . E . , d e s I n d é p e n d a n t s , d e l ’ A g r i c u l t u r e e t d e l a P o l i t i q u e S c i e n t i f i q u e , q u i n o u s f a i t l ’ h o n n e u r d e p r é f a c e r c e t t e r é t r o s p e c t i v e . N o s r e m e r c i e m e n t s v o n t é g a l e m e n t à t r o i s a n c i e n s P r é s i d e n t s d e l ’ I n s t i t u t , M e s s i e u r s M a u r i c e L i m m e , P a u l L e d e n t e t M a r c e l - J e a n P a q u e t , q u i o n t a c c e p t é d e n o u s c o n t e r l e u r s s o u v e n i r s e t a n e c d o t e s . N o s p e n s é e s v o n t a u s s i a u t r è s r e g r e t t é p r e m i e r P r é s i d e n t d e l ’ I P C F, M o n s i e u r J e a n P h i l i p p e .
N o u s n e p o u v o n s t e r m i n e r c e s r e m e r c i e m e n t s s a n s m e n t i o n n e r l e s m e m b r e s d u p e r s o n n e l d e l ’ I n s t i t u t q u i , d e p u i s 1 5 a n s , e n a s s u r e n t l e b o n f o n c t i o n n e m e n t a i n s i q u e l e C o m m i s s a i r e d u G o u v e r n e m e n t d e l ’ I P C F, M o n s i e u r A l b e r t Wa u t h i e r , q u i a t o u j o u r s s o u t e n u l ’ I n s t i t u t .
N o u s v o u s s o u h a i t o n s u n e t r è s a g r é a b l e l e c t u r e .
R o l a n d S M E T SP r é s i d e n t
Roland SMETSPrésident
PAR
TIE
1
- 4 -
15 ans de l’IPCF : la confiance au cœur de la démarcheOn a parfois trop souvent tendance à
considérer les professions du chiffre sous
l’unique spectre de la logique mathématique,
en imaginant les comptables et fiscalistes
comme des « machines à calculer » dont la
mission première est de faire grossir notre
portefeuille ou à tout le moins d’éviter qu’il
ne subisse une cure d’amaigrissement trop
importante.
Je voudrais, de mon côté, profiter du
15ème anniversaire de l’Institut pour mettre
en lumière ce qui m’apparaît fondamental
dans la profession : la nécessaire relation
de confiance qui se tisse entre le comptable
ou le fiscaliste et l’indépendant, qu’il soit
seul ou patron d’une PME. Cette confiance
réciproque fait de vous les plus proches
conseillers de tous ces audacieux qui ont
un jour décidé de prendre leur avenir en
mains, mais qui ont grand besoin de vos
conseils, de vos connaissances, de votre
vision.
Le patron de PME est confronté aujourd’hui
à une multitude de tâches qui lui imposent
de bien s’entourer. Les comptables et les
fiscalistes sont des maillons essentiels de
cette chaîne de la réussite et je ne souhaite
pas les réduire à de simples experts en
chiffres.
Car cette mission de conseil, d’accompagna-
teur nécessite des compétences pratiques,
c’est une évidence, mais aussi humaines
et souvent stratégiques. Vous devez entrer
dans la logique de l’entreprise, dépasser
le business plan, être à l’écoute mais aussi
savoir et pouvoir maintenir le cap d’une
activité qui aurait tendance à s’emballer
ou parfois à s’effondrer. C’est cette
approche globale qui explique, je le pense,
Sabine LARUELLE
Ministre des PME, des Indépendants, de l’Agriculture et de la Politique Scientifique
- 5 -
l’intérêt grandissant pour les professions
intellectuelles dans notre pays.
L’Institut Professionnel des Comptables
et Fiscalistes agréés joue un rôle capital
d’encadrement de la profession et octroie
aux professionnels concernés une forme de
label auquel je tiens particulièrement.
Dans une logique de concertation, l’Institut
est également un interlocuteur privilégié,
au cœur des changements législatifs, des
adaptations légales. En tant que ministre
de tutelle, j’ai noué au fil des années une
relation de confiance avec l’Institut qui
nous a amenés à concrétiser dans le
respect de vos professions plusieurs projets
importants. D’autres sont à venir comme
la transposition de directives européennes
ou encore mon projet de création d’une
nouvelle forme de sprl dédiée aux starters,
dont le capital de départ requis serait plus
faible moyennant l’obligation de solliciter
dans le chef de l’entrepreneur débutant
l’assistance de professionnels du chiffre lors
de l’établissement d’un plan financier.
Je réfléchis également à l’idée d’adopter
une définition spécifique de la profession
libérale, ce qui constituerait un plus dans la
reconnaissance de la particularité de votre
secteur. D’autres projets sont en chantier
et devraient se concrétiser durant cette
législature.
Ce 15ème anniversaire de l’IPCF sera donc
l’occasion de se réjouir du chemin parcouru,
mais aussi de prendre conscience de
l’importance du travail qui reste à accomplir
au service de vos professions.
Sabine LARUELLE
Ministre des PME, des Indépendants, de
l’Agriculture et de la Politique Scientifique
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L ’ I P C F e n q u e l q u e s d a t e s - c l é s
1976 Loi-cadre du 01/03/1976, dite « Loi-Verhaegen », visant la
réglementation des professions intellectuelles prestataires de services :
base de l’arrêté royal protégeant le monopole et le titre comptable.
1 9 8 7 Requête de l’Association Nationale des Comptables de Belgique
(ANCB) : base de l’arrêté royal qui réglementa la profession.
1 9 9 2 Arrêté royal du 19/05/1992 (M.B. 02/06/1992) protégeant le
titre professionnel et l’exercice de la profession de comptable
(indépendant) : base de l’IPC.
Première période transitoire du 02/06/1992 au 02/07/1992 :
1 9 9 3 Installation le 01/06/1993 de l’Institut Professionnel des Comptables.
Jean Philippe est élu premier Président de l’IPC.
Paul Ledent devient Vice-Président.
Deuxième période transitoire du 01/06/1993 au 30/11/1993 :
critères d’agréation : diplôme comptable – statut d’indépendant.
Après ces deux périodes transitoires, les conditions sont devenues :
indépendant + diplôme + stage obligatoire.
1 9 9 4 Premier colloque intitulé « Le comptable à l’aube de l’an 2000. »
en présence de plus de 2.000 membres de l’IPC au Palais des Congrès
de Bruxelles.
Suite au décès de Jean Philippe, Maurice Limme devient Président.
Le règlement d’ordre intérieur de l’IPC est approuvé par le Conseil
National.
1 9 9 5 Françoise Philippe devient la première Trésorière de l’IPC.
1 9 9 6 Table ronde sur la profession de comptable en présence du
premier Ministre de tutelle, André Bourgeois.
1 9 9 7 Arrêté royal du 23/12/1997 établissant un code de déontologie pour
la profession - M.B. 29/01/1998 - en vigueur le 08/02/1998.
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1 9 9 8 Arrêté royal du 29/01/1998 portant approbation du règlement de
stage - M.B. 26/02/1998.
1 9 9 9 Paul Ledent succède à Maurice Limme comme Président.
Françoise Philippe devient Vice-Présidente et Véronique Goddeeris,
Trésorière. Ensemble, ils forment le nouveau Bureau.
au sein de
l’Institut et naissance de l’actuel Institut Professionnel des Comptables
et Fiscalistes agréés (IPCF) - Loi du 22/04/1999 – M.B. 11/05/1999.
L’IPCF a un représentant à la Commission des Normes
Comptables. Arrêté royal du 14/01/1999.
2 0 0 3 Marcel-Jean Paquet, Président, José Pattyn, Vice-Président, et
Véronique Goddeeris, Trésorière, forment ensemble le nouveau
Bureau pour 4 ans.
jury de l’examen pratique d’aptitude des « comptables agréés »
- M.B. 12/02/2003.
2 0 0 5 Arrêté royal du 15/02/2005 relatif à l’exercice de la profession de
morale - M.B.16/03/2005.
2 0 0 7 Roland Smets est élu Président, Maria Ploumen, Vice-Présidente, et
Jean-Marie Conter, Trésorier.
Les Min is t res de tu te l le de l ’ IPCF
1 9 9 3 : A n d r é B o u r g e o i s
1 9 9 5 : K a r e l P i n x t e n
1 9 9 9 : J a a k G a b r i e l s
2 0 0 1 : R i k D a e m s
2 0 0 3 - . . . : S a b i n e L a r u e l l e
- 8 -
Homme d’initiatives, il avait une obsession
en tête : la reconnaissance de tous les
professionnels de la comptabilité afin
d’élever ceux-ci à la place qu’ils méritent.
Pour les experts-comptables, chose était
faite, il fallait donc s’atteler aux comptables
externes. Dans cette volonté, par la force
de son talent de négociateur, il consacra les
derniers mois de sa vie à ce combat jusqu’à
en négliger sa santé …
« Plus tard, », disait-il, « plus tard, je
m’occuperai de moi … ».
Epuisé (mais heureux) par l’aboutissement
de ce projet ambitieux, comme pour tous
les grands hommes talentueux partis trop
tôt (45 ans dans son cas), chacune de ses
actions créatrices a laissé derrière lui des
traces positives pour l’Institut.
Cet homme, grâce à qui nous pouvons
aujourd’hui écrire l’histoire de 15 ans de vie
de l’Institut, n’avait pas que la réputation
d’être exigeant pour lui-même, on le
savait aussi épicurien, œnologue, lecteur
passionné, autodidacte et, avant tout, grand
humaniste.
Véronique Goddeeris
Trésorière de l’IPCF de 1999 à 2007
Ancienne stagiaire de Jean Philippe
Jean PHILIPPE- Premier Président de l’Institut.- Président de 1993 à 1994.
Faits marquants > Création de l’IPC.> Organisation de la première période transitoire.> Colloque « Le comptable à l’aube de l’an 2000. »
à Bruxelles le 4 mars 1994. A cette occasion, plus de 2.000 comptables se sont rencontrés.
PRÉS
ENTA
TION
EXP
RES
S
«Il ne faut pas se laisser distraire par les mots, les apparences, les fonctions ou les honneurs derrière lesquels se cachent les hommes. La vérité d’un homme est en lui. Là est sa richesse. Là est sa force vraie.»Martin Gray, Le livre de la vie.
«On n’immobilise pas la pensée humaine, il faut la nourrir et bien la nourrir ; faute de quoi elle se nourrit de fiel.»Daniel Desbiens.
Citons quelques textes dont il aurait pu être
l’auteur et qui le caractérisaient :
Hommage à Jean Phil ippe
- 9 -
De l’adolescence turbulente au rythme de croisière Où serait l’IPCF aujourd’hui sans son premier
Président, Jean Philippe ? Rendons à César
ce qui lui appartient et « admettons que sans
Jean Philippe, nous ne serions sûrement pas
où nous en sommes aujourd’hui. », disent
en chœur Maurice Limme et Paul Ledent,
tous deux anciens Présidents de l’IPCF.
L’homme avait la rage au ventre, « il voulait
cet Institut et il l’a eu ». C’était en 1993.
Les réviseurs d’entreprises étaient reconnus
depuis 1953, les experts-comptables depuis
1985, mais les comptables, eux, non ! Ce
n’était pas faute d’avoir essayé puisque la
première association qui s’était créée dans
le but d’obtenir la reconnaissance de la
profession datait de… 1894 !
Ces points d’exclamation successifs justifient
que l’on s’intéresse quelque peu à un passé
pas tellement lointain - un demi-siècle tout
au plus - où le plan comptable normalisé
n’existait pas, où le droit fiscal comptait
tout au plus une trentaine de pages et où,
finalement, « c’était le Ministre qui disait le
droit. », raconte Maurice Limme. Quant aux
techniciens, « ils faisaient à peu près comme
ils l’entendaient ».
8.000 dossiersC’est la fameuse loi Verhaegen de 1976
« réglementant la protection du titre
professionnel et l’exercice des professions
intellectuelles prestataires de services »
qui a servi de cadre à la requête en reconnais-
sance professionnelle des comptables, portée
à bout de bras par un Jean Philippe tout entier
dévoué à cet objectif. L’opération a été de pair
avec certains épisodes épiques, notamment
l’obligation pour les comptables désireux de
se faire reconnaître, de rentrer un dossier à
l’administration de leur commune… laquelle
souvent n’avait été prévenue que la veille !
Pas grave ? Si, parce qu’en un mois ces
mêmes administrations communales ont vu
8.000 dossiers…
Le Ministère des Classes Moyennes a
pris le relais, vérifié et encodé toutes ces
données. Cahin-caha, le processus a suivi
son cours jusqu’au moment où un arrêté
royal a nommé quatre personnes pour
organiser des élect ions, lesquel les ont
débouché, « ce n’était que just ice » ,
dit Paul Ledent, sur l ’é lect ion de Jean
Phi l ippe au poste de Président du tout
fra is émoulu Inst i tut Professionnel des
Comptables, en abrégé IPC.
Rencontre avec Maurice Limme et Paul Ledent
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Un Jean Philippe, « L’homme sans qui rien
ne serait arrivé. », ajoute Maurice Limme,
qui a pu mener l’affaire à son terme entre
autres parce qu’il avait l’oreille du Ministre
des Classes Moyennes de l’époque, André
Bourgeois, et de son conseiller Eddy
Baudry, deux personnages-clés dans le long
processus qui a conduit à la reconnaissance
de la profession de comptable : « Nous
leur devons beaucoup. », disent de concert
Maurice Limme et Paul Ledent, « Tout
comme nous devons beaucoup à feu Jean
Philippe ».
FichierLe premier Président de l’IPC s’est aussitôt
mis à la tâche, la première d’entre elles étant
de « nettoyer » le fichier des professionnels
en en excluant ceux qui, malgré le filtrage
effectué, ne devaient pas y être et en y
faisant entrer les oublieux, les distraits, ceux
qui n’avaient pas payé la cotisation d’entrée
et les quelques réfractaires qui ne voyaient
pas l’utilité de la démarche.
Avec le recul, tout cela peut paraître fort
administratif, mais, insiste Maurice Limme,
« Il faut savoir que 8.000 dossiers avaient
été rentrés dans les communes, que
1.000 personnes s’y étaient ajoutées qui
prétendaient au titre de comptable alors
qu’elles ne répondaient pas aux critères requis
et que finalement seuls 7.500 professionnels
ont été reconnus. C’est dire si nous avons
été sévères ». Une sévérité qui ne s’est pas
démentie depuis, au contraire, puisque les
membres agréés de l’actuel IPCF ne sont
que 5.400 environ. Jean Philippe était un
personnage entier.
Il s’est totalement investi dans sa tâche au
point d’y laisser la vie. Son décès subit, moins
d’un an après son élection, a amené Maurice
Limme à la présidence, où il est resté quatre
ans, le temps de terminer le mandat (de six
ans) de Jean Philippe.
« Je n’ose pas dire que tout était encore
à faire, mais c’était à peu près le cas.
Nous venions d’acheter un bâtiment (le
siège actuel de l’IPCF, avenue Legrand
45 à Bruxelles, ndlr), il fallait en régler
le financement. Mais en même temps, il
fallait mettre au point un règlement d’ordre
intérieur et le faire approuver par le Ministre,
il fallait un règlement de stage, un règlement
de déontologie… »
Nuage noirVers la fin du mandat de Maurice Limme –
« Six ans, c’est trop long, nous avons décidé
par la suite de ne plus aller au-delà de quatre
ans. » -, un nuage noir est apparu à l’horizon :
le Ministre des Finances de l’époque,
Philippe Maystadt, avait décidé d’appuyer la
requête en reconnaissance professionnelle
des conseillers fiscaux. « Nous n’avons pas
apprécié », se souvient Paul Ledent, « parce
Maurice LIMME Président de 1994 à 1999, avec Paul Ledent comme
Vice-Président et Françoise Philippe comme Trésorière.
Faits marquants > Mise à la disposition des membres de publications gratuites :
BIB Revue IPC, Pacioli, publications IPC, etc.> Création des Prix IPC.> Organisation de séminaires pour les membres et stagiaires.> Le règlement de stage et la déontologie sont fixés par arrêté royal.> Réglementation des titres fiscaux.> Lancement du premier site web de l’IPC.> L’IPC participe à l’information sur l’introduction de l’euro
+ site web Eurochallenger.> L’IPC siège à la CNC.
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que nous n’avions pas été prévenus ». Or
les deux métiers sont imbriqués : comment
scinder comptabilité et fiscalité alors que la
seconde découle de la première ?
C’est bien ainsi que l’a compris le Conseil
Supérieur des Classes Moyennes. Il a
rejeté la requête des conseillers fiscaux et
finalement la loi du 22 avril 1999 a mis tout
le monde d’accord en ajoutant aux activités
professionnelles des comptables (et des
experts-comptables) l’assistance fiscale aux
contribuables et leur représentation.
1999, c’est donc la date de naissance
de l’actuel Institut Professionnel des
Comptables et Fiscalistes agréés.
Mais c’est également l’année au cours de
laquelle Paul Ledent succède à Maurice
Limme à la présidence : « J’ai commencé
mon mandat en pleine affaire de la dioxine. »,
raconte l’intéressé, « Les enquêteurs nous
ont demandé de les guider pour retrouver,
par la voie comptable, les traces des
sociétés qui se seraient livrées à des
fraudes.
Nous leur avons fait part de l’expérience
de la profession par rapport aux pratiques
du secteur en question ».
« Nous avons beaucoup travaillé à la
formation professionnelle », insiste Paul
Ledent, « parce que j’ai toujours eu pour
objectif de faire disparaître l’expression
‘petit comptable’ que l’on utilisait avec
mépris à l’égard de notre profession ».
Les séminaires proposés par l’IPCF n’ont
cessé de s’étoffer, de monter en niveau
« et même de s’élargir à des sujets plus
économiques comme la mondialisation ».
La formation, c’est le cheval de bataille de
Paul Ledent, « C’est aussi un des meilleurs
moyens de montrer clairement que l’IPCF
n’est pas un syndicat mais que son rôle, en
tant qu’Institut Professionnel, est de veiller
à la formation de ses stagiaires et de ses
membres ».
Entretien réalisé par Jean Blavier
Paul LEDENT
Président de 1999 à 2003, avec Françoise Philippe comme
Vice-Présidente et Véronique Goddeeris comme Trésorière.
Faits marquants > Organisation de la période transitoire pour les fiscalistes.> Poursuite de la politique de l’Institut en matière de
formation permanente et de publications.> Directive commune avec l’IEC et l’IRE concernant la publicité.> Problématique de la double appartenance IPCF-IEC.> Colloque avec le Commissaire du Gouvernement Alain Zenner
concernant « la simplification fiscale et l’e-government ».> Formation des membres concernant les normes IAS/IFRS.> Arrêté royal concernant l’examen pratique d’aptitude à la fin du stage.
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2003-2007, les années Marcel-Jean PaquetLe Liégeois Marcel-Jean Paquet reconnaît
qu’avant de prendre la présidence de
l’IPCF, il a « fait campagne. Je m’occupais
de la profession depuis tout un temps déjà,
notamment des examens. De ce fait, je
connaissais du monde ». Un virus liégeois,
puisque Maurice Limme lui aussi était
liégeois ? « Peut-être. Nous, les Liégeois,
nous avons le sens du verbe et un certain
bagou. Je l’admets bien volontiers ».
En 2003, l’IPCF avait atteint sa vitesse de
croisière. Ce qui ne veut pas dire que tout
allait pour le mieux dans le meilleur des
mondes. Parmi les problèmes rencontrés,
il y avait notamment l’avènement de
l’ e-government, la question du comptable
interne et le problème des professions
accessoires : « Il fallait mettre de l’ordre
dans toutes ces officines qui pullulaient et
qui faisaient un peu de tout. Cela concernait
pas mal de monde ».
Preuve que le hasard fait parfois bien les
choses, « J’en étais à ma deuxième année
de présidence lorsque Gérard Delvaux est
arrivé à la présidence de l’IEC et André
Kilesse à celle de l’IRE… » Le contact s’est
établi très rapidement, mais « Au départ, il
n’était pas question de fusionner l’IPCF et
l’IEC ».
Pourtant, trois mois plus tard, « Le principe
était acquis. Il a fallu un an et demi de
discussions et, début 2006, tout était prêt, le
protocole était signé ». On sait ce qu’il en est
advenu : cette fusion, qui devait intervenir en
Force de frappeRegrettable ?
Oui, incontestablement, et ce « Pour deux
raisons, la première étant la transparence du
métier – comptable ou expert-comptable,
Marcel-Jean PAQUET
Président de 2003 à 2007, avec José Pattyn comme Vice-Président et Véronique Goddeeris comme Trésorière.
Faits marquants > Renforcement de la politique de communication
de l’IPCF et valorisation de l’image de la profession.> Réglementation des sociétés de comptabilité.
de juge consulaire.> IPCF co-fondateur d’XBRL Belgique.> Création de Tax Audit & Accountancy : revue conjointe de
l’IPCF, l’IEC et l’IRE.> Modernisation du site web et mise en place du cahier de
stage électronique.> Protocole d’accord avec le Secrétaire d’Etat à la Lutte
contre la Fraude Fiscale et à la Modernisation des Finances, Hervé Jamar.
PRÉS
ENTA
TION
EXP
RES
S
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le client ne voit pas la différence – et la
seconde notre force de frappe – 14.000
professionnels, c’est beaucoup plus que
8.000 d’un côté et 6.000 de l’autre. », dit
Marcel-Jean Paquet.
Un échec personnel, que cette fusion
avortée ?
« Oui et non. J’admets que j’ai eu un goût
de cendre dans la bouche pendant un
temps, mais l’exercice n’a pas été inutile
parce que ce rapprochement entre nos deux
professions va totalement à l’encontre de
l’esprit de caste qui prévalait autrefois ».
Marcel-Jean Paquet considère aussi comme
des acquis le fait que des liens aient pu
être renoués avec l’enseignement. « Une
nécessité, tant les stagiaires se plaignaient
du fait que ce qu’on leur enseignait était fort
différent de la pratique qu’ils découvraient
sur le terrain ». Dans le même ordre d’idées,
« J’ai été fort attentif à ce que les stages
soient organisés de la manière la plus stricte.
Il faut que sur le marché les futurs comptables
soient véritablement capables de conseiller
les dirigeants d’entreprise ». De gros efforts
ont été faits par exemple au niveau du stage
et de l’examen organisé en fin de stage.
Autre problème : l’évolution des matières et
du métier. Une évolution rapide, qui impose
de « renforcer la formation permanente et
d’être beaucoup plus strict sur sa qualité. »,
insiste Marcel-Jean Paquet.
« D’une part, nous avons délimité les matières
et, d’autre part, nous avons reconnu dans
certaines limites la formation par l’e-learning.
Nous avons accordé aussi une plus grande
attention aux compétences réelles de ceux
qui donnaient des formations. Tout cela pour
une seule et unique raison : nous avions
constaté que lorsqu’il y avait des accidents
professionnels, ils étaient dus à un manque
de formation ».
Entretien réalisé par Jean Blavier
Journées d’étude organisées par l’IPCF, l’IEC et l’IRE :
un dialogue commun.», en collaboration avec le Secrétaire d’Etat Hervé Jamar – 17/05/2005.
la transmission d’entreprises.», en collaboration avec la Ministre Sabine Laruelle – 21/09/2005.
> « Employé ou (faux) indépendant ? Une analyse à la lumière du nouveau projet de loi.», en collaboration avec la Ministre Sabine Laruelle – 28/11/2006.
Les
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e l’I
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R a p p o r t a n n u e l 2 0 0 7D e p u i s t r o i s a n s , l ’ I P C F v o u s a d r e s s e c h a q u e a n n é e u n r a p p o r t a n n u e l d e s e s a c t i v i t é s . C e t t e d é m a r c h e e s t i m p o r t a n t e c a r e l l e v o u s p e r m e t d e p r e n d r e c o n n a i s s a n c e d e s r é a l i s a t i o n s e t d e s f a i t s i m p o r t a n t s d e l ’ a n n é e é c o u l é e .
E n 2 0 0 7 , l ’ I P C F a n o t a m m e n t c o n n u d e n o u v e l l e s é l e c t i o n s . D e p u i s l e m o i s d e m a i d e l ’ a n n é e d e r n i è r e , M e s s i e u r s R o l a n d S m e t s , J e a n -M a r i e C o n t e r e t m o i - m ê m e a v o n s l ’ h o n n e u r d e f o r m e r l e n o u v e a u B u r e a u d e l ’ I n s t i t u t .
D a n s c e r a p p o r t a n n u e l , v o u s t r o u v e r e z u n e v u e d ’ e n s e m b l e d e s a c t i o n s d e l ’ I n s t i t u t e n 2 0 0 7 a i n s i q u ’ u n g r a n d n o m b r e d ’ i n f o r m a t i o n s c h i f f r é e s . N o u s v o u s p r o p o s o n s é g a l e m e n t u n a p e r ç u d e s c o m p t e s a n n u e l s 2 0 0 7 d e l ’ I P C F .
A u t r a v e r s d e c e d o c u m e n t , n o u s s o u h a i t o n s é g a l e m e n t f é l i c i t e r l e s 1 0 6 c o m p t a b l e s ( - f i s c a l i s t e s ) q u i o n t o b t e n u l e u r a g r é a t i o n e n 2 0 0 7 . D e m ê m e , n o u s a d r e s s o n s n o s f é l i c i t a t i o n s a u x a n c i e n s m e m b r e s d e l ’ I n s t i t u t q u i o n t o b t e n u l ’ a n n é e p a s s é e l e t i t r e d e c o m p t a b l e( - f i s c a l i s t e ) h o n o r a i r e .
M a r i a P L O U M E NV i c e - P r é s i d e n t e
R t l 2 0 0 7
Maria PLOUMENVice-Présidente
PAR
TIE
2
- 1 6 -
Les électionsDébut 2007, les comptables(-fiscalistes)
agréés ont élu leurs nouveaux représentants
au sein de l’IPCF pour les quatre années à
venir. Les organes de l’IPCF concernés par
les élections sont les suivants : le Conseil
National, la Chambre Exécutive francophone,
la Chambre Exécutive néerlandophone,
la Chambre d’Appel francophone et la
Chambre d’Appel néerlandophone.
Le dépouillement des votes a eu lieu le
16 mars 2007. Vous pouvez consulter
cette liste sur le site internet de l’IPCF :
www.ipcf.be. Roland Smets (Président),
Maria Ploumen (Vice-Présidente) et Jean-
Marie Conter (Trésorier) ont été élus le
vendredi 4 mai 2007, lors de la première
réunion du Conseil National.
Le mémorandum au gouvernementLors de sa réunion du 29 juin 2007, le
Conseil National de l’IPCF a approuvé un
mémorandum destiné au gouvernement
fédéral. Le document comprend 10 points
d’action concrets relatifs à l’IPCF et à la
profession. Le mémorandum a été envoyé à
tous les décideurs politiques. Les principaux
points repris dans le mémorandum sont les
suivants :
-E-government et simplification
administrative : l’Institut était déjà
activement impliqué dans les discussions
et la mise en fonction des applications
électroniques (T.O.W., Intervat, Vensoc,
etc.). A l’avenir, l’IPCF reste à la disposition
de toutes les instances administratives
en mettant son savoir-faire spécifique
à leur service pour soutenir toutes les
initiatives en matière de simplification et
d’application électronique de l’information
gouvernementale.
-Délais pour la déclaration électronique
à l’IPP et Isoc : l’IPCF est satisfait de
la réglementation actuelle concernant
le délai automatique d’introduction des
déclarations d’impôts des personnes
physiques et des sociétés par voie
électronique (T.O.W., Vensoc) par un
mandataire, tel un comptable
(-fiscaliste) agréé. Au nom des comptables
(-fiscalistes) agréés, l’IPCF demande à
ce que le gouvernement maintienne ce
système et que le secteur obtienne des
garanties légales qu’il en sera de même
dans l’avenir.
-Article 100 du Code des Sociétés : l’IPCF
plaide en faveur de la mention obligatoire
des professionnels comptables sur la page
1 bis des comptes annuels s’ils ont été
impliqués dans la tenue de la comptabilité
ou dans l’établissement des comptes
annuels. L’IPCF souhaite renforcer la
crédibilité de l’information financière et
comptable des sociétés dans l’intérêt de
toutes les parties concernées.
-Normes IAS/IFRS : l’IPCF ne plaide
ici pour une introduction progressive
de ces normes en concertation avec la
Commission des Normes Comptables que
pour les grandes entreprises.
-Comptables(-fiscalistes) salariés :
l’IPCF souhaite donner une place aux
employés comptables au sein de l’Institut,
Dossiers de fond et faits marquants
- 1 7 -
s’ils le souhaitent. Contrairement à ce qui
est d’application pour les professionnels
indépendants, il s’agirait pour les
comptables(-fiscalistes) salariés d’une
faculté d’inscription et certainement pas
d’une obligation.
-La société (inter)professionnelle :
l’Institut souhaite que les comptables
agréés, les comptables-fiscalistes agréés,
les experts-comptables, les conseils
fiscaux et les réviseurs d’entreprises (en
respectant les normes déontologiques)
puissent collaborer au sein d’une société
(inter)professionnelle des professions du
chiffre.
-Responsabilité professionnelle :
la responsabilité professionnelle des
comptables(-fiscalistes) agréés doit être
ramenée à des proportions raisonnables
pour constituer une garantie de la continuité
de l’assurance de la responsabilité civile
professionnelle au sein de la profession.
la société actuelle demande de plus en
plus de responsabilités des titulaires
de profession libérale. L’Institut n’y
est pas insensible et veut prendre ses
responsabilités.
Par ailleurs, l’IPCF attend du gouvernement
qu’il réserve au moins certaines activités
de services fiscaux à des professionnels
agréés pouvant offrir des garanties
suffisantes en termes de connaissances,
d’expérience, de formation et de
contrôle déontologique afin de protéger
efficacement le client.
-International : l’IPCF souhaite une
définition spécifique de la profession
libérale avec la reconnaissance de la
spécificité de cette profession, tant au
niveau belge qu’au niveau européen.
Le texte complet du mémorandum peut être
obtenu sur le site www.ipcf.be.
Formation permanenteLe 23 novembre 2007, le Conseil National
de l’IPCF a pris la décision de fixer à 40 le
nombre d’heures de formation permanente
que devront suivre en 2008 les comptables
(-fiscalistes) agréés.
Simplification administrative au niveau européenLe 10 juillet 2007, la Commission
européenne a publié une communication
visant à la simplification de l’environnement
des entreprises au niveau du droit des
sociétés, de la comptabilité et du contrôle
des comptes annuels.
La Commission ne proposait rien d’autre que
l’abandon de la publication des comptes,
ainsi que l’allégement des formalités
comptables, pour les entreprises qui sont
considérées comme des micro-entreprises.
Au travers d’un avis émis conjointement
par l’IPCF, l’IEC et l’IRE, les trois Instituts
souhaitaient mettre l’accent sur le
caractère aléatoire, voire déstabilisant, de
cette « simplification » pour les entreprises.
Fin 2007, les trois Instituts ont organisé
une journée d’étude consacrée à cette
problématique.
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Le bulletin d’information Pacioli et la revue Tax Audit & AccountancyEn 2007, l’Institut a poursuivi la publication
de sa lettre d’information bimensuelle Pacioli.
Cette publication regroupe des articles de
fond qui traitent des techniques comptables,
déontologie. Au total, vingt-deux numéros ont
été publiés en 2007. Créé il y a plus de 10 ans,
Pacioli demeure incontestablement un des axes
majeurs de la communication de l’IPCF vers ses
membres et stagiaires ainsi que vers les acteurs
du monde politique et économique.
Six fois par an, l’IPCF publie, conjointement
avec l’IEC et l’IRE, la revue Tax Audit &
Accountancy. Celle-ci propose des analyses
approfondies touchant au droit comptable, à la
importantes pour les titulaires des professions
économiques.
Les publications 2007En complément des revues Pacioli et Tax Audit &
Accountancy, l’IPCF publie des ouvrages traitant
en profondeur de sujets propres à la profession.
Les ouvrages présentés dans la liste ci-dessous
ont été édités en 2007 et envoyés à tous les
membres et stagiaires de l’Institut.
- Guide Impôts & Placements et Fisc en Poche
(mai 2007) :
Publié chaque année par l’IPCF, le Guide Impôts
& Placements donne un aperçu des nouveautés
mais aussi des matières restées inchangées
dans le domaine de l’impôt des personnes
physiques.
- Guide Droit des Sociétés (avril 2007) :
Cette publication est consacrée au droit des
sociétés. Son contenu a été adapté aux données
et social.
- Plan Comptable – réimpression (mai 2007) :
Publié en format de poche, le Plan Comptable
constitue un instrument de travail particulièrement
pratique et convivial pour le professionnel.
Le rapport annuel 2006En mai 2007, l’IPCF a publié son deuxième
rapport annuel destiné aux comptables
monde économique et politique. Le document
propose une compilation des réalisations
majeures de l’Institut en 2006. Il peut être
téléchargé sur le site www.ipcf.be, rubrique
« Publications ».
La brochure « Comment devenir comptable-fiscaliste agréé ? »Chaque année, l’IPCF se déplace dans de
nombreux établissements d’enseignement
étudiants lors de ces rencontres, l’Institut a
réalisé en 2007 une toute nouvelle brochure
agréé ? ».
Le site internet www.ipcf.be et la lettre d’information électronique de l’IPCFEn 2007, l’IPCF a poursuivi sa communication
via les canaux électroniques que constituent
son site internet www.ipcf.be et sa lettre
d’information électronique. Notons que la
rubrique « liste on line des séminaires » remporte
un succès grandissant auprès des membres de
l’IPCF. En effet, via cette section, les comptables
des séminaires pouvant entrer en ligne de
compte pour leur formation permanente.
Publications, brochures et site web
- 1 9 -
La séance académique 2007 de l ’ IPCFC’est dans le magnifique décor de la
Bibliothèque Solvay que l’Institut a organisé
le 11 mai 2007 sa séance académique
annuelle. Au programme de l’après-midi
figuraient : la présentation du rapport annuel
2006, la remise des diplômes aux membres
agréés en 2006, l’attribution des Prix IPCF
(voir ci-dessous) et une allocution de clôture
du Secrétaire d’Etat à la Lutte contre la
Fraude Fiscale et à la Modernisation des
Finances, Hervé Jamar.
Événements, journées d’étude et salons
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Les Prix IPCF – année académique 2005-2006Cette initiative annuelle a pour but d’encourager la recherche scientifique dans les domaines de la comptabilité et de la fiscalité. En 2007, les mémoires de l’enseignement économique universitaire et supérieur de type long ont été pris en compte.
“Prix IPCF” francophone1er Prix Lauréat : Pierre Schoonbroodt.
Établissement : FUNDP (Namur) – Fac. des Sciences Ec., Soc. et de Gestion.Sujet: Les liens entre comptabilité et fiscalité revisités à la lumière des normes
comptables internationales.Promoteurs: M. De Wolf et C. Van Wymeersch.
Jury > Anne Spiritus-Dassesse, Past President du Tribunal de Commerce de Bruxelles.> Pierre-Armand Michel, Professeur à l’ULg, Membre du Conseil Supérieur des Professions Economiques. > Yves De Rongé, Professeur à l’UCL – LLN.> Marie-Béatrice Hernould, membre du Conseil National 2003-2007 et 2007-2011 IPCF.
Les membres du jury francophone ont choisi de ne remettre qu’un seul prix. Ils ont en effet estimé qu’un seul travail de fin d’année méritait d’être récompensé.
“Prix IPCF” néerlandophones1er Prix Lauréat: Katrien Wynendaele.
Établissement : UGent – Fac. Economie en Bedrijfskunde.Sujet : Boekhoudkundige verwerking van bedrijfscombinaties voor Belgische beursgenoteerde
ondernemingen - Goodwill en de goodwill impairment test.Promoteur: I. De Beelde.
2ème Prix Lauréat: Ivo Vermaete. Établissement: HOGENT – Dep. Handelswetenschappen en Bestuurskunde. Sujet: Het stelsel van de Definitief Belaste Inkomsten.Promoteur: J. Verhoeye.
3ème Prix Lauréat: Johan De Clerck.(ex aequo) Établissement: V.U.B. (Brussel) - Fac. van de Econ., Soc. en Pol. Wetensch. en Solvay Business School.
Sujet: Een theoretische beschouwing van het begrip big bath accounting en een onderzoek naar de aanwezigheid van big bath accounting bij honderd Belgische beursgenoteerde ondernemingen.
Promoteur: J. Branson.
Lauréat: Liesbet De Coninck.Établissement: V.U.B. (Brussel) – Fac. Recht en Criminologie.Sujet: De afhankelijke vertegenwoordiger in het kader van art. 5, §5 OECD-Modelverdrag:
begrip en toerekening van winsten.Promoteur: B. Peeters.
Jury > Jean-Pierre Maes, Président de la Commission des Normes Comptables.> Ann Gaeremynck, Professeur à K.U.Leuven.> Pierre P. Berger, Président de l’IRE.> Xavier Schraepen, membre du Conseil National 2003-2007 de l’IPCF.> Patrick Deleu, membre du Conseil National 2003-2007 de l’IPCF.> John Vanneste, membre du Conseil National 2003-2007 de l’IPCF.> Pascal Meyers, membre du Conseil National 2003-2007 de l’IPCF.
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Les journées d’étudeLes 27 et 28 février 2007 : soirées d’étude « Comment procéder au dépôt des comptes annuels à partir du 1er avril 2007 ? »Exit les disquettes ! Depuis le 1er avril 2007,
le dépôt des comptes annuels auprès de la
Banque Nationale de Belgique s’effectue
via internet. Particulièrement concernés par
cette évolution, les comptables(-fiscalistes)
agréés ont pu assister, les 27 et 28 février
2007, à deux séminaires d’information
conjointement organisés par l’IPCF, la BNB
et les hautes écoles EPHEC, HONIM et
VLEKHO.
Le 14 juin 2007 : après-midi d’étude « Les aspects comptables du secteur non-marchand. »C’est à Brussels Expo que s’est tenu le
colloque « Les aspects comptables du
secteur non-marchand. » auquel ont
participé quelque 400 responsables
d’ASBL, comptables(-fiscalistes) agréés,
experts-comptables, conseils fiscaux et
réviseurs d’entreprises. Durant l’après-midi
d’étude, l’accent a été mis sur les secteurs
de la culture, des soins de santé/bien-
être, de l’enseignement et du sport. Le
colloque a été conjointement organisé par
la Commission des Normes Comptables
(CNC), l’IPCF, l’IRE et l’IEC.
Le 12 décembre 2007 : après-midi d’étude « L’Europe va-t-elle démanteler le système belge d’information financière ? » Plus de 650 comptables(-fiscalistes)
agréés, experts-comptables, conseils
fiscaux, réviseurs d’entreprises et
décideurs du monde socio-économique et
politique ont participé à ce colloque axé
sur la communication de la Commission
européenne du 10 juillet 2007 relative à la
« simplification administrative ». Présidée par
Bruno Colmant, membre de la Commission
des Normes Comptables (CNC) et membre
du Conseil Supérieur des Finances, la
journée d’étude a été organisée par l’IPCF,
l’IRE et l’IEC.
Autres événements et salons
- Les 28 et 29 mars 2007 : salon
« Entreprendre 2007 » organisé à Bruxelles.
- Le 15 mars 2007 : initiative « Dreamday »
organisée à Bruxelles.
- Le 24 avril 2007 : salon « Starter’s Day »
organisé à Liège, Namur et Mons.
- Le 10 mai 2007 : salon « Vlaamse
Startersdag » organisé à Gand.
- Le 23 octobre 2007 : salon « Citizenjobs »
organisé à Bruxelles.
- Le 22 novembre 2007 : salon de la
Comptabilité organisé à Liège.
- 2 1 -
Agréation des personnes physiquesPour tout comptable(-fiscaliste) stagiaire,
l’inscription au tableau des titulaires de
la profession constitue un aboutissement
important. Fruit de la persévérance du
stagiaire, le titre de comptable(-fiscaliste)
agréé s’obtient au terme d’un stage de
minimum 12 mois et moyennant la réussite
de l’examen pratique d’aptitude.
En 2007, 106 personnes ont obtenu leur
inscription au tableau. 41 d’entre elles
appartiennent au rôle linguistique franco-
phone et 65 au rôle linguistique
néerlandophone. Parmi ces nouveaux
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Inscriptions aux tableaux et honorariat
Marleen ADRIAENSENErik ANTHONISJimmy BAESMariana BARAEdwin BAUMALPatrick BEBRONNEVincent BLOMMEKris BOLLENFrancesca BONNEAnniek BUCKINXValérie CAULIERKatia COPPENSBram CORNELISPhilip CORTHOUTSGregory COUSINKay CROENENBen CRUYSWEEGSPatricia DAELEMANSFilip DE BOECKNancy DE BOLLELoïc de DORLODOTWim DE MEULEMEESTERFrançoise DE MOLMichaël DE RIDDERMarijke DE VUYSTJacqueline DECLERCKEric DECRUYENAERE
Catherine DELPORTECaroline DELZONGLESonia DENIVELChristophe DEREUMEMartine DEVALETMarc DEVLAMINCKYves DHONTFrançois DONNEZLydie FIGELaurent FRANCOISLieve GHELEYNSJurgen GOEMANBenoîtb GOFFINKen GYSSENSKatty HANCQAriane HELLINPhilippe HERMANSNathalie HERREBOSCHJohan HERTSENSDirk HOLMSTOCKDavy HOREMANSLudovic HUSTINAchille INDIGNESandrine JACQUEMOTTESimon JANSSENSNathalie KLEINIvan KONINGS
Rachid LAFCHOUCHKris LANKENSPaul LAURIJSSENEduard LAURIJSSENRaoul LAUWERSChristian LECHIENAdeline LIPCZYCXavier LISEINCaroline LUVUEZO NDUNDISonia LUYPAERTElke MARTENSOlivier MARTENSPieter MEERSMANGeert MEERSMANVeerle MOENTJENSChristian NEVEUXBart PAUWELSCéline PELSMAEKERSDominique PERRIValéria PETRESCUJulien PONCELETMarie-Eve QUINETBenjamin RIGOPierre-Yves ROUSSEAUFabrice SCHEPENSBenjamin SEGERSNicole SMETS
Rina STEYNENEvi SURINXJaâfar TADIRPhilippe TALBOTSébastien TANGHELiesbet TEN HAAFYves TORDOIRJeroen ULENSStijn UYTTERHOEVENRuben VAN ASStijn VAN DEN BOSSCHEIves VAN DEN BOSSCHEGeert VAN HEMELRYCKCaroline VAN HYFTERudolphe VAN LINTLuc VAN LOOYMichaël VAN RYMENAMSandra VAN SCHOOREInge VANDENSTEENJaniek VANDER DONCKTIgnace VERHALLEIvan VERSCHUERENMatthieu VERVAEKEMarnix VIJVERMANJoeri WULLENS
Agréation des sociétésOutre le tableau des personnes physiques
titulaires de la profession, l’IPCF tient
désormais un tableau pour les personnes
morales. Cette nouvelle disposition fait
suite à la publication au Moniteur belge du
16/03/2005 de l’arrêté royal du 15/02/2005
relatif à l’exercice de la profession dans le
cadre d’une personne morale.
Dossiers acceptés en 2007 : 522 dossiers
francophones, 16 dossiers germanophones
et 591 dossiers néerlandophones.
HonorariatEn 2007, 3 anciens membres de l’IPCF ont
obtenu le titre de « comptable(-fiscaliste)
honoraire ». Pour rappel, ce titre peut être
accordé par la Chambre Exécutive aux
membres qui démissionnent après avoir exercé
pendant au moins 10 ans la profession avec
dignité, probité et discrétion. Les trois personnes
ayant obtenu ce titre en 2007 sont : Jean-Pierre
Schepens, Philippe Taquin et Christian Thys.
- 2 2 -
Rôle l inguistique Total Francoph. Néerlandoph. Germanoph.5.427 2.436 2.952 39
832 517 310 5Sociétés de comptabilité agréées 2.355 1.059 1.280 16
Représentation masculine et féminine Total Femmes Hommes
5.427 1.375 4.052832 304 528
Exercice de la profession à titre principal ou accessoire Principal Accessoire
Exercice de la profession sous forme de société ou sous forme de personne physique Sous forme Sous forme de société de personne physique
La profession en chiffres
Soc. de compt. agr.
Francophones
Néerlandophones
Germanophones
Hommes
Femmes
Principal
Accessoire
Sous forme de société
Sous forme de personne physique
- 2 3 -
CHAMBRE EXÉCUTIVE FRANCOPHONE (24 audiences)168 inscriptions sur la liste des stagiaires
41 inscriptions au tableau des personnes
physiques
121 démissions du tableau des personnes
physiques
522 inscriptions au tableau des personnes
morales
Traitement de 82 dossiers disciplinaires
CHAMBRE D’APPEL FRANCOPHONE (7 audiences)3 décisions d’omission de la liste des
stagiaires
2 réhabilitations de membres
3 décisions concernant des dossiers
disciplinaires
1 décision concernant un dossier de société
COMMISSION DU STAGE FRANCOPHONE*
Épreuve écrite du 05/05/07 : 67 participants
Épreuve écrite du 17/11/07 : 87 participants
6 épreuves orales de 2007 : 68 participants
CHAMBRE EXÉCUTIVE NÉERLANDOPHONE (19 audiences)125 inscriptions sur la liste des stagiaires
65 inscriptions au tableau des personnes
physiques
163 démissions du tableau des personnes
physiques
591 inscriptions au tableau des personnes
morales
Traitement de 30 dossiers disciplinaires
CHAMBRE D’APPEL NÉERLANDOPHONE (5 audiences)Traitement de 7 dossiers disciplinaires
1 demande d’inscription au tableau des titulaires
de la profession
5 demandes d’inscription au tableau des
personnes morales
COMMISSION DU STAGE NÉERLANDOPHONE*
Épreuve écrite du 05/05/07 : 67 participants
Épreuve écrite du 17/11/07 : 74 participants
8 épreuves orales en 2007 : 98 participants
Travaux des organes de l ’ IPCF
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CHAMBRES EXÉCUTIVES RÉUNIES (1 audience)5 inscriptions sur la liste des stagiaires
1 demande d’inscription au tableau des comptables-fiscalistes agréés
16 inscriptions au tableau des personnes morales
CONSEIL NATIONAL EN MATIÈRE D’EXERCICE ILLÉGALDossiers ouverts : 251
* Un certain nombre d’épreuves orales consécutives à l’épreuve écrite du 17/11/2007 se sont tenues
début 2008 et ne sont de ce fait pas mentionnées ci-dessus.
- 2 4 -
Bilan
ACTIF CODES AU 31/12/2007
ACTIFS IMMOBILISES 20/28 1.772,70
III. Immobilisations corporelles 22/27 0,00
A. Terrains et constructions 22 1.703.192,47
Amortissements -1.703.192,47
C. Mobilier et matériel roulant 24 454.209,89
Amortissements -454.209,89
1.772,70
ACTIFS CIRCULANTS 29/58 2.035.467,72
VII. Créances à un an ou plus 40/41 90.032,66
A. Créances commerciales 40 90.032,66
B. Autres créances 41 0,00
VIII. Placements trésorerie 50/53 1.832.499,14
IX. Valeurs disponibles 54/58 78.434,09
X. Comptes de régularisation 490/1 34.501,83
20/58 2.037.240,42
PASSIF
CAPITAUX PROPRES 10/16 1.622.665,09
140 887.665,09
VII. Provisions et impôts différés 16 735.000,00
A. Provisions pour risques et charges 160/5 735.000,00
B. Impôts différés 168 0,00
DETTES 17/49 414.575,33
IX. Dettes à un an ou plus 42/48 304.986,83
C. Dettes commerciales 44 78.420,29
45 226.566,54
X. Comptes de régularisation 492/3 109.588,50
10/49 2.037.240,42
Comptes annuels 2007 de l ’ IPCF
Nos commissaires, Marc De Paepe et Jean-Luc Van Campenhout, et notre réviseur d’entreprises,
Stéphane de Lovinfosse, ont remis leur rapport relatif à l’exercice de 2007 et ce, conformément
à la mission de vérification des comptes annuels qui leur a été dévolue. Ces comptes, approuvés
par notre Conseil National le 21 mars 2008, furent également soumis au Ministre qui assure la
tutelle légale de l’Institut. Jean-Marie CONTER, Trésorier
- 2 5 -
Comptes de résultats
CODES AU 31/12/2007
I. Produits 70/77 2.283.877,54
Membres effectifs 70 2.131.237,91
Récupérations 74 69.943,54
75 78.362,43
Produits exceptionnels 76 4.333,66
II. Charges 60/67 2.280.270,46
Achats publications 60 430.447,39
Services et biens divers 61 769.068,80
Rémunérations 62 942.861,08
Amortissements 63 137.562,25
Autres charges 64 0,00
65 330,94
Précompte mobilier 67 0,00
III. Résultats à reporter 887.665,09
Résultat de l’exercice antérieur 69/79 884.058,01
Résultat de l’exercice 69/79 3.607,08Ra
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O r g a n i g r a m m e 2 0 0 8L ’ I P C F j o u e u n r ô l e i m p o r t a n t a u s e i n d u t i s s u é c o n o m i q u e b e l g e . P a r s o n a c t i o n , i l v e i l l e n o n s e u l e m e n t à c e q u e l e s c h e f s d ’ e n t r e p r i s e s p u i s s e n t e n t o u t e c o n f i a n c e f a i r e a p p e l a u x c o m p t a b l e s ( - f i s c a l i s t e s ) a g r é é s m a i s a u s s i à c e q u e s e s m e m b r e s p u i s s e n t e x e r c e r l e u r p r o f e s s i o n d a n s d e b o n n e s c o n d i t i o n s .
M a l g r é s o n u t i l i t é é v i d e n t e , l e t r a v a i l a c c o m p l i p a r l ’ I P C F d e m e u r e e n c o r e a s s e z m a l c o n n u d u m o n d e e x t é r i e u r e t , s o u v e n t a u s s i , d e s c o m p t a b l e s ( - f i s c a l i s t e s ) a g r é é s e u x - m ê m e s .
P o u r c e t t e r a i s o n , n o u s a v o n s d é c i d é d ’ i n s é r e r d a n s c e t t e r e v u e s p é c i a l e u n e t r o i s i è m e s e c t i o n c o n s a c r é e a u f o n c t i o n n e m e n t d e l ’ I n s t i t u t . D a n s c e t t e r u b r i q u e , v o u s t r o u v e r e z u n e p r é s e n t a t i o n d e s o r g a n e s d e l ’ I P C F , a v e c u n e a t t e n t i o n t o u t e p a r t i c u l i è r e p o u r l e u r c o m p o s i t i o n e t l e u r s m i s s i o n s . P a r a i l l e u r s , n o u s v o u s p r é s e n t o n s é g a l e m e n t l e p e r s o n n e l d e l ’ I P C F .
J e a n - M a r i e C O N T E RT r é s o r i e r
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Jean-Marie CONTERTrésorier
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2008
PAR
TIE
3
- 2 8 -
Le Conseil National
Présentation :Le Conseil National est composé de neuf
membres effectifs et de neuf membres
suppléants d’expression française, de neuf
membres effectifs et de neuf membres
suppléants d’expression néerlandaise.
Ils sont élus pour quatre ans.
Le Conseil National actuel est entré en
fonction le 17 mai 2007.
Missions :Les missions du Conseil National sont :
> détailler, adapter ou compléter les règles
de déontologie,
> établir le règlement de stage,
> veiller au respect des conditions d’accès
à la profession et dénoncer à l’autorité
judiciaire toute infraction aux lois et
règlements protégeant le titre profes-
sionnel et organisant la profession,
> fixer les conditions d’admission des
membres à l’honorariat,
> prendre les mesures relatives au
perfectionnement professionnel et à la
formation des membres.
Le Conseil National et le Bureau
Composition :Membres effectifs d’expression française Fabienne COUSIN Guy HUART Maria PLOUMEN (Vice-Présidente)Frédéric GAGLA Jean-Marie CONTER (Trésorier)Michel PHILIPPARTMarie-Béatrice HERNOULD Viviane MARQUET Yves DAWANT
Membres suppléants d’expression française Dominique TORDEURS Lawrence CLAES Thérèse-Marie WATTIEZMarc VAN THOURNOUT Claude LESAGE José GUTIERREZ-RUIZ
Membres effectifs d’expression néerlandaise Leen SNELS Roland SMETS (Président) Veerle SLEEUWAGEN Frans DONCKELS Geert CLAES Daniëlle VAN ROMPAEY Kurt WINKELMANS Etienne VERBRAEKEN Andy DE LAET
Membres suppléants d’expression néerlandaiseRita FRAEYMAN Beatrijs HAUTEKEETE Martine MISSOTTEN Godelieve HEYNEMAN Luc STERKENS
Rita DE LUYKER
Commissaires du Gouvernement : Albert WAUTHIER et Edwin WOLFS (suppléant)
Secrétaire du Conseil National : Geert LENAERTS, Directeur Général de l’Institut
Secrétaire suppléante du Conseil National : Véronique SIRJACOBS, juriste à l’IPCF
- 2 9 -
Le Bureau
Présentation :Les compétences du Bureau sont déterminées
par les articles 34 à 37 bis de l’arrêté royal du
27 novembre 1985.
Le Bureau est chargé, avec le Directeur
Général, de la gestion journalière de l’Institut.
Celle-ci comprend la conduite des affaires
courantes, la surveillance de la gestion
réunions du Conseil National, l’engagement
et la direction du personnel et toutes autres
à l’exception toutefois des attributions
par la loi ou en vertu de celle-ci.
Composition et compétences :Le Président
Le Président dirige les activités du Conseil
National et du Bureau. Tous les documents
émanant de ces organes et tous ceux relatifs
à la gestion journalière de l’Institut sont signés
par le Président et le Vice-Président ou, en cas
d’absence de l’un d’entre eux, par le Président
ou le Vice-Président et par le Trésorier. Roland
Smets est le Président actuel de l’IPCF.
Le Vice-Président
Le Vice-Président remplace le Président
lorsque celui-ci est absent et assume, dans
ce cas, toutes les tâches qui incombent au
Président. Maria Ploumen est l’actuelle Vice-
Présidente de l’IPCF. Elle est également
en charge des relations avec les autorités
publiques en matière de simplification
administrative.
Le Trésorier
Le Trésorier est dépositaire de tous les biens
meubles de l’Institut. Il assure la recette des
cotisations et de toutes sommes dues à
l’Institut et il en délivre quittance. Il établit
les projets de comptes annuels ainsi que
le projet du budget. A la fin de chaque
trimestre, il présente au Conseil un aperçu
de la situation financière, accompagné d’un
état d’exécution du budget. Le Trésorier
exécute ses missions sous la responsabilité
du Bureau. Jean-Marie Conter est le
Trésorier de l’IPCF. Il s’occupe également
de la supervision du département public
relations.
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2008
De gauche à droite : Geert Claes, Geert Lenaerts, Veerle Sleeuwagen, Michel Philippart, Frédéric Gagla, Leen Snels, Marie-Béatrice Hernould, Etienne Verbraeken, Jean-Marie Conter, Daniëlle Van Rompaey, Maria Ploumen, Yves Dawant, Roland Smets, Albert Wauthier, Fabienne Cousin, Frans Donckels, Viviane Marquet, Andy De Laet, Kurt Winkelmans et Guy Huart.
- 3 0 -
Présentation : Chaque Chambre Exécutive comprend
trois membres effectifs et six membres
suppléants, élus pour quatre ans.
Elles sont présidées soit par un magistrat
effectif ou honoraire, soit par un avocat
inscrit depuis au moins dix ans à un
Tableau de l’Ordre des Avocats ou par leur
suppléant respectif qui doit satisfaire aux
mêmes conditions. Ils sont assistés par un
assesseur juridique, nommé pour 6 ans par
arrêté ministériel parmi les avocats inscrits
sur le tableau de l’Ordre. L’assesseur juridique
remplit le rôle de « ministère public » dans les
dossiers disciplinaires, qu’il décide ou bien
de renvoyer à la Chambre ou de classer sans
suite. Les Chambres Exécutives actuelles
sont entrées en fonction le 1er juin 2007.
Missions : Les Chambres Exécutives se chargent de :
> dresser et tenir à jour le tableau des
titulaires (personnes physiques et
personnes morales), la liste des stagiaires,
la liste des maîtres de stage et le tableau
des personnes admises à l’honorariat,
> autoriser l’exercice occasionnel de la
profession par des personnes établies à
l’étranger,
> veiller à l’application des règles du code de
déontologie et du règlement de stage,
> statuer en matière disciplinaire à l’égard des
titulaires, des stagiaires et des personnes
autorisées à exercer la profession,
> arbitrage en dernier ressort en matière
d’honoraires,
> avis en matière d’honoraires.
Les Chambres Exécutives
Composition :Chambre Exécutive francophonePrésidentNon nommé (N.N.)Président suppléantJean-Luc BRANDENBERG, avocat et juge de paix suppléantMembres effectifsJacqueline ROGMANSChantal JADOTMichelle LEBEAUMembres suppléants Jean-Marie COURTOYJean-Paul VANDEVENNE Denise RESPELIERPhilippe GROSFILS Manfred WEBERJean-Paul MUNO Assesseur juridiqueJean-Paul TASSET, avocat Assesseur juridique suppléantLuc HERVE, avocat Secrétaire de la Chambre Exécutive Sophie MORIS Secrétaire suppléant Sven ANDERSEN
Chambre Exécutive néerlandophonePrésidentRalf MICHOLT, avocat et juge de paix suppléant Président suppléantPaul COOREMAN, avocat
Membres effectifsJosé HAUSTRAETEMaria VAN DE PUTTEJosé PATTYN Membres suppléants Dominique BEKKERSDanny JANSAlexander TEMMERMAN Bart RUYTERS Christian VAN CAENEGHEM
Assesseur juridiqueN.N.Assesseur juridique suppléantN.N.Secrétaire de la Chambre Exécutive Ann MOERMAN Secrétaire suppléantFrank HAEMERS
- 3 1 -
Présentation :Chaque Chambre d’Appel comprend un
président et deux membres effectifs. Elle
compte également un président suppléant
et six membres suppléants.
Les Chambres d’Appel sont présidées par
un magistrat effectif ou honoraire ou par un
avocat inscrit depuis dix ans au moins à un
tableau de l’Ordre, qui est nommé pour un
terme de six ans.
Les Chambres d’Appel actuelles sont
entrées en fonction le 1er juin 2007.
Missions :Elles se prononcent sur les recours introduits
contre les décisions prises par la Chambre
Exécutive de leur langue véhiculaire.
Elles sont également compétentes pour le
traitement des demandes de réhabilitation.
Les Chambres d’Appel
Composition :Chambre d’Appel francophone
PrésidentLouise-Marie HENRION, juge au tribunal de commerce de Bruxelles
Président suppléantJean-Luc NAVARRE, avocat
Membres effectifsFrançoise PHILIPPEPol REMACLE
Membres suppléants Carina CASANOVéronique POUILLARD Anne-Marie DEQUESNELéon LESENFANTS
SecrétaireDelphine HENRY
Secrétaire suppléantSven ANDERSEN
Chambre d’Appel néerlandophone
PrésidentLuc DE DECKER, président du tribunal de commerce de Malines
Président suppléantAndré BUYSSE, juge au tribunal de commerce d’Anvers
Membres effectifsToon VANDERBEUKEN Luc VREYS
Membres suppléants Frank VAN DEN BERGH Eddie ROUFLARTCarlos MARYNS Magda PLAS Emmanuel AGNEESSENSHerwin CUSTERS
SecrétaireFrank HAEMERS
Secrétaire suppléant Ann MOERMAN
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- 3 2 -
Présentation :La Commission du Stage compte vingt
membres effectifs, le Président et le Vice-
Président de l’Institut compris. Dix membres
sont francophones et dix membres sont
néerlandophones. Les Président et Vice-
Président de l’Institut sont également
Président et Vice-Président de la Commission
du Stage.
Les membres effectifs sont, sur proposition
du Bureau, désignés par le Conseil pour un
terme renouvelable de quatre ans. Cette
désignation se déroule lors de la deuxième
réunion qui suit les élections du Conseil
nouvellement constitué. Les nominations
des membres de la Commission du Stage
sont soumises à l’approbation du Ministre
qui a les Classes Moyennes dans ses
attributions.
Missions :La loi prévoit que le stage se clôture par la
réussite d’un examen pratique d’aptitude
organisé par l’Institut. La Commission du
Stage intervient comme jury d’examen et est
chargée de faire passer l’examen pratique
d’aptitude.
La Commission du Stage
Composition :Membres francophones effectifs
agréée (Vice-Présidente de l’IPCF)
Michel CEULEMANS, membre externe
agréée, membre du Conseil National
Pierre FRANCOIS, membre externe
membre du Conseil National
agréée, membre du Conseil National
Christian MEERT, membre externe
agréé
agréé, membre suppléant du Conseil National
Membres francophones suppléants Adrien ABSIL, membre externe
membre du Conseil National
agréé
Membres néerlandophones effectifs
(Président de l’IPCF)
membre du Conseil National
agréée, membre du Conseil National
membre suppléant du Conseil National
Patrick VALCKX, comptable agréé
Jos VERVOORT, membre externe
Membres néerlandophones suppléants Eddy DELYS, comptable-fiscaliste agrééAndré JORISSEN, comptable agréé
agréée, membre suppléante du Conseil NationalEtienne VERBRAEKEN, comptable agréé, membre du Conseil National
- 3 3 -
Le siège de l’IPCF accueille les audiences et réunions des différents organes de l’IPCF présentés aux points précédents.
En outre, il est le cadre de travail des 16 membres du personnel de l’IPCF. Les différents services de l’IPCF peuvent
être contactés par courrier (45, avenue Legrand – 1050 Bruxelles), par fax (02 626 03 90) ou par e-mail (info@ipcf.be).
La centrale téléphonique (02 626 03 80) est accessible du lundi au vendredi de 9h à 12h. L’Institut est également joignable
par téléphone les lundis, mercredis et jeudis de 14h à 17h.
Le Personnel de l ’ IPCF
Remerciements aux partenaires :
L’IPCF tient à remercier les sociétés Dexia, Kluwer, Partena et Isabel qui, par leur soutien, ont permis tant l’organisation des festivités des 15 ans de l’Institut que la publication de cette revue spéciale.
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2008
Services générauxFrancisco Galhofas Festas, Entretien des salles et travaux de rénovation
Gaëtan Hanot, Coordination des publications et des groupes de travail
Stella Heylbroeck, Coordination des séminaires
Philippe Huysmans, Informatique
Stéphanie Liévin, Communication (événements, brochures, contacts presse)
Josiane Martin, Accueil, secrétariat et suivi des demandes de publications
Danielle Maligo, Comptabilité
Renaat Soenens, Webmaster
Service du StageSandra De Ridder, Traitement des dossiers de stage néerlandophones
Delphine Henry, Traitement des dossiers de stage francophones et germanophones
Service juridique
Dossiers disciplinaires et juridiquesFrank Haemers, Traitement des dossiers néerlandophones
Véronique Sirjacobs, Traitement des dossiers francophones et germanophones
Chambres ExécutivesSophie Moris, Secrétaire de la Chambre Exécutive francophone
Ann Moerman, Secrétaire de la Chambre Exécutive néerlandophone
Chambres d’AppelDelphine Henry, Secrétaire de la Chambre d’Appel francophone
Frank Haemers, Secrétaire de la Chambre d’Appel néerlandophone
Poursuite des illégauxSven Andersen, Traitement des dossiers francophones et germanophones
Renaat Soenens, Traitement des dossiers néerlandophones
Direction générale
Geert Lenaerts, Directeur Général
Stella Heylbroeck, Secrétariat de la direction
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