tome nota sebrae pêssego renovado - pequenas empresas...
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Heranças de colonos alemães,italianos e franceses, as con-servas de pêssego em Pelo-
tas, Rio Grande do Sul, vão diversifi-car as embalagens das tradicionais la-tas de 1 quilo por outras menores, com350 gramas, para atender famíliascom até três integrantes. Outra novi-dade são as embalagens de vidro.
Esses ajustes fazem parte de umanova estratégia comercial indicada porpesquisa feita em todas as capitais bra-sileiras. Nela ficou constatado que asconservas têm ótima aceitação no mer-cado (99%), mas os consumidores ad-quirem o produto poucas vezes duran-te o ano. Isso sinaliza a necessidade delatas menores para evitar desperdício.
Pelotas concentra 85% da produ-ção nacional e fornece 40 milhões de
latas do produto por ano. São 15 em-preendimentos instalados em 11 cida-des, que geram 2.000 empregos dire-tos e 8.000 indiretos na colheita, emnovembro. Um mês antes, três indús-trias participaram da Feira de Anuga,na Alemanha, a mais importante fei-ra de alimentos do mundo.
“A indústria de conservas de pês-segos precisou se adaptar à mudançade hábitos alimentares da população,que passou a ter famílias menos nu-merosas”, avalia a gerente da Unida-de de Atendimento Coletivo — In-dústria do Sebrae, Miriam Zitz.
SEBRAETome nota
Pêssego renovadoPesquisa incentiva indústrias de conservas em Pelotas (RS) a produzir embalagens menores
COURO & CALÇADOSÉ lançado o primeiro guiade fornecedores do setor
Uma publicação inéditavai melhorar os contatos entreas empresas do setorcalçadista. É o Guia Brasilde Componentes para Couro,Calçados e Artefatos, com1.515 fabricantes de 1.600itens. Em ordem alfabética, aobra contém nome, endereço,telefone, e-mail e site, alémdos produtos. A tiragem inicialde 5.000 exemplares serádistribuída a partir deste mês.O Sebrae produziu o guiacom a Assintecal by Brasil,a associação brasileirado segmento
PARQUE TECNOLÓGICO
As obras para a implantação doParque Tecnológico de Belo Ho-rizonte (BH-Tec) começam noinício de 2006. O BH-Tec seráinstalado em um terreno cedidopela Universidade Federal deMinas Gerais e abrigará empre-sas dedicadas a produzir novastecnologias, laboratórios de pes-quisa de instituições públicas eprivadas e serviços de apoio àsatividades tecnológicas.
Começam no início deste anoas obras em Belo Horizonte
MAIS INFORMAÇÕES:Sebrae Regional Pelotas
(53) 3225-0541
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Guia reúne 1.515fabricantes
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Embalagens ganham roupa nova por causa da mudança de hábitos alimentares
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Quem está de olho em novos ne-gócios não pode menosprezar oenorme potencial da cultura e daarte. O tema foi amplamente deba-tido durante o 1º Encontro Interna-cional de Arte, Empreendedorismoe Inclusão Sociocultural, realizadono início de dezembro em Brasília.Durante o evento, o diretor-técnicodo Sebrae, Luiz Carlos Barboza,afirmou que a cultura e a arte sãocapazes de gerar milhões de negó-cios. “É importante e totalmentepossível explorar o intangível comoforma de gerar renda e riqueza, alémde levar a cultura para a população”,disse. O escritor e dramaturgo per-nambucano Ariano Suassuna falousobre a importância de se investirnas raízes populares da cultura bra-sileira para valorizar o que o povoapresenta de melhor.
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Cultura também é nicho de negócioSetor merece investimentos para gerar ocupação e renda
PARA EMPRESÁRIOS DE TVSete estados vão ter o ProgramaCapacitação Mais em 2006
O Programa Capacitação Mais —Melhor Aproveitamento e InovaçãoSetorial, direcionado paraprodutores de televisão, técnicos eempresários, será realizado em seteestados, em 2006. Os próximoseventos vão ocorrer no Recife, emabril, e em Florianópolis, em junho.A iniciativa foi realizada comsucesso em 2005 na Bahia, Rio deJaneiro, São Paulo, Goiás e DistritoFederal. Como a indústria deaudiovisual está em expansão,neste ano haverá mais recursospara participação em feirasinternacionais, com estandes e emrodadas de negócios, queaproximam produtores estrangeirosdo mercado brasileiro deindependentes. O Sebrae estudaparceria com o Ministério da Culturaque possibilite o lançamento de umprêmio nacional para distinguir boaspráticas do audiovisual brasileiro. Oprograma tem o apoio daAssociação Brasileira dosProdutores Independentes deTelevisão (ABPI-TV).
“““ “Luiz Carlos Barboza, diretor técnico do Sebrae, no 1º Encontro
Internacional de Arte, Empreendedorismo e Inclusão Sociocultural
Após quatro anos promovendo ocurso online Iniciando um PequenoGrande Negócio (IPGN), aberto a to-das as categorias profissionais dopaís, o Sebrae criou novas versõespara engenheiros, arquitetos e agrô-nomos. O curso vai auxiliar os profis-sionais que pretendem abrir e geren-
Aulas para engenheirosArquitetos e agrônomos também terão novos cursos online
ciar o seu próprio negócio. O diferen-cial é o módulo “Introdução ao Usode Normas Técnicas e Propriedade In-dustrial”, e linguagem específica paracada profissão. As inscrições já es-tão abertas pelo site http://educacao.sebrae.com.br. As aulas começam nodia 6 de fevereiro.
É importante e totalmente possível explorar
o intangível como forma de gerar renda e riqueza, além
de levar a cultura para a população
Suassuna: raízes populares
MAIS INFORMAÇÕES:www.abpitv.com.br
Ilustração do curso para arquitetos
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SEBRAERevolução
Sebrae inova para oferecer a todos tecnologia e excelência nos serviços
ATENDIMENTO AVANÇADO
ARevolução no Atendi-mento Individual estáem marcha no Servi-ço Brasileiro de Apoioàs Micro e Pequenas
Empresas (Sebrae). Atende pelonome de Projeto de Georreferencia-mento uma das inovações que o Se-brae está costurando para melhorara qualidade dos serviços prestados àsua clientela — 5 milhões de microe pequenas empresas formais e 10 mi-
lhões de empreendedores informais.Trata-se de um programa de com-
putador que mostra por meio de ima-gens de satélites quantos são e ondeestão os concorrentes no bairro esco-lhido para o empreendimento. Reve-la ainda a renda média das famílias,o nível de escolaridade e o número de
universitários. Utiliza dados do Insti-tuto Brasileiro de Geografia e Esta-tística (IBGE) e de outras 20 fontesoficiais. Já conta com dados de 1.058dos 5.561 municípios.
Com instrumentos desse tipo, oSebrae começa 2006 com a meta de-safiadora de atender 5 milhões de em-presas ou de empreendedores a cadaano. Até 2010, a instituição tambémquer contribuir com o aumento para65% do índice de sobrevivência das
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MAIS INFORMAÇÕES:www.sebrae.com.br
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Unificar o número dos call centers doSebrae que funcionam no país, como
o recém-inaugurado no Amapá,é um dosprojetos prioritários da Revolução doAtendimento Individual. No mesmo nívelencontra-se a expansão de cursos decapacitação para empreendedores ini-ciantes e informais, como o Projeto Pró-prio, criado pelo Sebrae no Paraná.
O mais recen-te call center ouportal de voz dosistema Sebrae foicriado há três me-ses no Amapá.Pelo telefone (96) 3214-1415, funcionaum moderno sistema tecnológico queencaminha o cliente automaticamentepara a opção desejada. Como aconteceem outros estados, como São Paulo, Mi-nas Gerais e Rio de Janeiro, o portal devoz do Amapá oferece informações de te-lemarketing, institucionais, cursos, pes-quisa de mercado ou projetos.
O portal funciona como um centrode administração do cliente, compostopor software de relacionamento, conjun-
TELEFONE ÚNICO E MAIS CURSOSSebrae vai unificar call centers e quer expandir cursos
de capacitação do Projeto Próprio, do Paraná
Em 2006, o Sebraequer ir além dosbalcões e buscarcom empreendedoresonde eles atuam
Criado há três meses, o Call Center do Amapá já registra 350 ligações, acompanhandoo sucesso da experiência testada em outros estados, como São Paulo, Rio e Minas
empresas nos seus dois primeirosanos de vida e de funcionamento. Em2004, uma pesquisa apontou que me-tade das empresas de menor escalamorre nesse período.
Por isso, o foco da revolução seráestancar a mortalidade empresarial nonascedouro. “Precisamos dar suporteàs 470.000 empresas registradasanualmente no Brasil”, direciona ogerente da Unidade de AtendimentoIndividual do Sebrae, Enio Pinto.
tos integrados de informações, sistemasavançados de telefonia, internet e aten-dentes. Proporciona maior agilidade aosclientes em geral.
No Amapá, o atendimento é feito porseis operadores. Nesse período de funcio-namento, o sistema já realizou 750 con-tatos com clientes que utilizam os servi-ços do Sebrae. A média mensal é de 350
ligações. No Para-ná, o Projeto Própriojá capacitou em dezanos 100.000 can-didatos a empresá-rios. Esse resultado
o credenciou a expandir a experiência parao Distrito Federal e mais quatro estados:Sergipe, Paraíba, Goiás e Rondônia.
O Próprio é formado por cinco cursosque auxiliam o empreendedor na abertu-ra da empresa e a ter atitudes para per-manecer no mercado. Os cuidados ne-cessários para haver um bom desempe-nho no mercado são essenciais para apermanência do empreendimento, apon-tam pesquisas sobre a mortalidade dasmicro e pequenas empresas.
O Projeto Próprio, do Paraná,
já capacitou 10.000
candidatos a empresários
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SEBRAERevolução
“Esse número só é superado pelos Es-tados Unidos.”
A Revolução no Atendimento In-dividual inclui um conjunto de ações.Para ampliar o atendimento, o Sebraeestá descentralizando o serviço, umaestratégia batizada de Rede 5 Mil, emreferência à quantidade de municípiosque pretende atingir em todo o país.
Na revolução, o Sebrae ofereceaos representantes estaduais os se-guintes modelos de excelência:n Posto de Atendimento Individual
de São Paulon Oficina Sebrae de Santa Catarinan Rede de Consultores de Pernam-
bucon Rede Sebrae de Atendimento de
Minas Gerais
Cada estado poderá implantar osmodelos que melhor atendam a seusinteresses e necessidades. Ou criar ou-tros. Em Goiás, por exemplo, foi cria-da a Franquia Sebrae para a difusão dosseus produtos por entidades públicase privadas. A União das Faculdades deJussara é a primeira franqueada.
“O Sebrae quer ser o veículo quevai democratizar o acesso às boas prá-ticas, às boas experiências”, disse o coor-denador de Descentralização do Aten-
dimento Individual, Ricardo Garcia. Com isso, o Sebrae quer elevar
para 5 milhões o número de negóciosde menor porte registrados no país, co-brir 5.000 municípios com atendimen-
to presencial ou a distância, atenderas empresas que se registram nas jun-tas comerciais e garantir o padrão desatisfação dos clientes Sebrae (atual-mente é de 90%). n
TRINCHEIRAS DOS REVOLUCIONÁRIOSA Rede 5 Mil tem como meta nacionalizar as seguintes soluções criativas
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n Postos de Atendimento Individual (SP), que são criados em parceria comprefeituras e associações comerciais
n Pontos de Atendimento (MG), que contam com apenas um técnico dainstituição parceira treinado para prestar informações sobre pequenosnegócios
n Oficinas Sebrae (SC), uma espécie de mutirão realizado nos fins desemana para atingir os empreendedores que não procuram a instituição
n Rede de Consultores (PE), que oferece 300 especialistas para asempresas em áreas sem escritórios do Sebrae
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Imagem de satélite mostraos concorrentes, a renda e
a escolaridade do bairro
OUTRAS PROPOSTASn Projeto Próprio (PR): reúne cinco cursos que auxiliam
a empresa a se estabelecer no mercado
n Projeto de Georreferenciamento
n Expansão e adensamento do conteúdo doatendimento a distância, como o call center nacional,rádio, TV e portal da internet
n Franquias do Sebrae Goiás — a União dasFaculdades de Jussara será a primeira franqueada
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SEBRAELei Geral
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Proposta do Super Simples vai a plenário daCâmara até o final da autoconvocação
PROJETO ESTÁ NA PAUTA
Oprojeto de Lei Geral da Microe Pequena Empresa, queunifica impostos e reduz
burocracia, será votado no plenárioda Câmara dos Deputados até o dia14 de fevereiro, quando termina aautoconvocação do Congresso. É o
que consta da pauta a ser submetidaaos parlamentares nesse período.
Em sessão histórica, a Lei Geral foiaprovada por unanimidade no dia 13de dezembro, pela Comissão Especialda Microempresa, da Câmara dosDeputados. Após receber o pedido deurgência e documentos com cerca de400.000 assinaturas de apoio à propos-ta, o presidente da Câmara, deputadoAldo Rebelo, assumiu o compromissode tratar a matéria com urgência.
A aprovação da Lei Geral, tam-
bém conhecida como Super Simples,representará o início de uma nova erapara o desenvolvimento econômico esocial do Brasil, já que terá alcanceem todos os municípios brasileiros,nos 26 estados e no Distrito Federal.Estudos feitos pelo Serviço Brasileirode Apoio às Micro e PequenasEmpresas (Sebrae) e pela FundaçãoGetúlio Vargas (FGV), por exemplo,mostram que a aprovação da LeiGeral pode representar um aumentoanual de até 7,7 bilhões de reais na ar-recadação tributária da União, dos es-tados e dos municípios. Esse ganhotem por base o aumento da formaliza-ção e a elevação do pagamento das re-ceitas das empresas já legalizadas.
SERVIÇOSO texto aprovado por unanimida-
de na Comissão Especial da Micro-empresa unifica oito tributos federais,estaduais e municipais dentro doSistema Super Simples. O texto prevêa definição de tetos em 1,2 milhão dereais, 1,8 milhão de reais e 2,4 mi-lhões de reais para a inclusão das em-presas no Super Simples. A União fi-cará com o teto de 2,4 milhões dereais, enquanto a escolha de cada es-tado ficará a seu próprio critério.
Pela primeira vez desde a criaçãodo Simples, em 1996, as empresasprestadoras de serviços estão con-templadas por tratamento tributáriodiferenciado. Serão beneficiados es-critórios de contabilidade, imobiliá-rias, assistências técnicas, de cons-trução civil, etc. Mas vão pagar 50%a mais sobre as alíquotas.
“A Lei Geral tem como objetivotornar a formalidade um bom negóciopara o Brasil, aproximando regras ecostumes”, disse o gerente de PolíticasPúblicas do Sebrae, Bruno Quick. n
MAIS INFORMAÇÕES:www.leigeral.com.br
A Lei Geral tem como
objetivo tornar a
formalidade um bom
negócio para o Brasil
Líderes empresariais e políticosde todo o país lotaram a sessão dacomissão da Câmara que aprovou onovo marco legal para o segmento
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SEBRAEIntegração
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DESIGN PARA TODOSNovo site oferece soluções para quem quer melhorar seus produtos
Um espaço para trocar expe-riências, ganhar conhecimen-to e debater a importância do
design como elemento de competiti-vidade empresarial. Com esse objeti-vo foi criado, no final de 2005, o por-tal DesignBrasil (www.designbra-sil.org. br). Além de contribuir para aintegração da comunidade do setor noBrasil, o endereço é um rico canal deinformações para empreendedores in-teressados em incrementar a qualida-de e agregar valor aos seus produtos.
O DesignBrasil tem uma seçãovoltada exclusivamente para empre-
sas. Lá está disponível um guia comas principais informações para quempretende desenvolver novos produtosutilizando o design. O empresário vaiaprender, por exemplo, quais são oselementos que determinam o sucessoou o fracasso de um produto. Tambémterá acesso a informações sobre pa-tente, marca e a importância de darproteção legal ao que produz.
No link “Linhas de Financiamen-
to” são apresentados alguns dos pro-gramas e instituições que oferecemrecursos para apoiar financeiramenteo seu projeto. Há ainda uma seçãocom importantes informações paraajudar na escolha e contratação de umdesigner, além do maior banco nacio-nal de profissionais do setor.
O portal DesignBrasil é uma ini-ciativa do Ministério do Desenvolvi-mento, Indústria e Comércio Exte-rior, por meio do Programa Brasilei-ro de Design, com o Serviço Nacio-nal de Aprendizagem Industrial (Se-nai) e o Serviço Brasileiro de Apoio
DesignBrasil é um rico site de informações para empreendedores interessados em incrementar a qualidade e o valor dos seus produtos
MAIS INFORMAÇÕES:www.designbrasil.org.br
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às Micro e Pequenas Empresas (Se-brae). É coordenado pelo Centro deDesign Paraná.
AGENDA“No site, o empresário também en-
contrará uma vasta agenda de eventos,onde vai poder ampliar o seu conheci-mento e sua rede de contatos”, detalhaGeraldo Pougy, superintendente doCentro de Design do Paraná.
No ar desde o dia 13 de dezem-bro, o portal já tem 3.600 pessoas ca-dastradas, entre es-tudantes, designers,professores e empre-sários. O site já rece-be 1.100 visitas diá-rias e em breve con-tará com mais infor-mações vol tadaspara empresas.
“O portal certa-mente vai impulsionar e mostrar aoempresário brasileiro como o designé importante para alavancar os negó-cios”, afirma Maria de Lourdes da Sil-va, consultora da Unidade de Inova-ção e Acesso à Tecnologia do Sebrae.
O design é, sem dúvida, uma dasprincipais ferramentas de sucesso deuma empresa, afirma o gerente deInovação e Acesso à Tecnologia doSebrae, Paulo Alvim. Este ano, 11instituições de 11 estados do país fo-ram selecionadas pelo Via Design pormeio do edital 02/2005 do Sebrae
para receber 1,6 milhão de reais nospróximos três anos.
Desde 2003 o programa Via De-sign, do Sebrae, tem contribuído paraa formação e o fortalecimento das re-des estaduais de design, que já con-tam com 15 centros de design e 85 nú-cleos de inovação de design e desen-volvimento de projetos.
Os Centros de Design promovem earticulam as atividades de design emâmbito estadual e regional, com expo-sições, cursos e seminários. Também
dispõem de cadastrosde prestadores de ser-viços (designers) eprojetos em design. Jáos Núcleos de Inova-ção e Design atendemmicro e pequenas em-presas e artesãos eempreendedores emfase de abertura de ne-
gócio. No caso de a região onde suaempresa se localiza não dispor de umNúcleo especializado, um núcleo de ou-tra região pode ser acionado.
A evolução do design no Brasil játem reconhecimento internacional. Oadaptador Tecmater para capacetes eabafadores auriculares, cujo designfoi desenvolvido pela empresa MegaBox, de Curitiba, com o apoio do Cen-tro de Design Paraná. foi um dos pro-dutos premiados no IF DesignAwards, o mais importante prêmio dedesign industrial da Europa. n
Odesign é importante até na hora debeber.A aposta num design diferen-
ciado deu à cachaça Kamulaia o prêmiode melhor embalagem da 3ª Feira Inter-nacional de Produtos,Equipamentos,Em-balagens e Serviços para a Alimentação(Fispal),que aconteceu em Olinda,em no-vembro de 2005. A marca é dos produ-tores da Cooperativa dos Produtores deCachaça de Alambique e Derivados deCana-de-açúcar do Centro Nordeste Mi-neiro (Coopercacen).
O rótulo e a embalagem da cachaçaforam desenvolvidos com orientação eapoio do programa Via Design, do Se-brae. Kamulaia foi o nome dado pelosantigos escravos da região para a bebi-da. O rótulo, criado pelo designer LuizHenrique Diniz, traz motivos africanos eindígenas. “Ela não é nada tradicional,não se parece com os rótulos de cacha-ças mineiras que temos no mercado.Ouvivários comerciantes dizerem que a Ka-mulaia fará sucesso nas gôndolas de su-permercado”, conta a gerente-geral daCoopercacen, Fátima Aguilar. “Bares erestaurantes para as classes A e B são onosso alvo. A cachaça é mais sofisticadado que as industriais,muito vendidas”,ob-serva. Além disso, uma sacola de plásti-co envolve a garrafa e a etiqueta do la-cre dá a receita da tradicional caipirinha.
DE CARA NOVACachaça ganha
prêmio de melhorembalagem na Fispal
Este adaptador para capacetesganhou o mais importante prêmio dedesign da Europa
Rótulo da Kamulaia apresenta motivosafricanos e indígenas
Em “linha de
financiamento”, há
programas e instituições
que oferecem recursos
para o desenvolvimento
de projetos
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SEBRAEMediação
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Casos como a Corte do Agronegócio (GO) sãocandidatos ao Prêmio de Acesso à Justiça
EXEMPLOS PARA O PAÍS
A7ª Corte de Conciliação e Ar-bitragem de Goiás já é refe-rência nacional quando o as-
sunto são problemas judiciais no se-tor rural. Conhecida como Corte doAgronegócio, registra uma estatísticaanimadora para quem quer resolverconflitos de forma rápida e barata —80% das cerca de 2.500 reclamaçõesregistradas em 2005 foram resolvidasde forma amistosa entre as partes sema necessidade de processos judiciais.
Reconhecido em todo o país como
exemplo a ser copiado nos demais es-tados brasileiros, o trabalho realiza-do pela Corte é um dos potenciaiscandidatos ao 1º Prêmio de Acesso àJustiça via Métodos Extrajudiciais deSolução de Controvérsias.
A iniciativa é do Serviço Brasilei-ro de Apoio às Micro e Pequenas Em-
presas (Sebrae) e da Confederação dasAssociações Comerciais e Empresa-riais do Brasil (CACB). As inscriçõespodem ser feitas até o dia 10 de mar-ço, nos endereços eletrônicos www.se-brae.com.br ou www.cacb.org.br.
CÂMARASAs micro e pequenas empresas e
as populações carentes são as maio-res beneficiadas com a adoção demétodos extrajudiciais na soluçãode conflitos. Esse é o objetivo doconvênio celebrado em março de2003 pelo Sebrae, pela CACB e peloBanco Interamericano de Desenvol-vimento (BID). Isso possibilitou osurgimento de 87 câmaras de me-diação e arbitragem em 23 estadose no Distrito Federal. n
no programa Fórum, apresentado pela TVJustiça, com sinal transmitido para todo opaís em canal fechado.A direção da emis-sora, vinculada ao Supremo Tribunal Fede-ral,manifestou interesse em difundir as al-ternativas de acesso à Justiça por meio demediação, arbitragem e conciliação.
No programa,o jornalista Carlos Eduar-do Cunha entrevistou, além de Luislinda,outras duas personalidades que atuam nadefesa de soluções extrajudiciais de con-flitos. A coordenadora do curso de Direitoda Universidade de Fortaleza, Ana PaulaHolanda, explicou como funciona o Escri-tório de Prática Jurídica da instituição.“Fo-mos ao encontro das comunidades,promo-vendo o acesso à Justiça como ação de res-ponsabilidade social”, resumiu.
Já a coordenadora de Juizados Especiaisda Telemar, Carla Gama, apresentou o pro-jeto Expressinho, uma experiência desen-volvida desde 1999 pelo Tribunal de Justiçado Rio de Janeiro para desafogar os juiza-dos especiais, que estavam sem condiçõesde atender à grande demanda de reclama-ções contra a empresa. Essas experiênciasestão relatadas em livro elaborado para apre-sentar o 1º Prêmio de Acesso à Justiça.
MAIS INFORMAÇÕES:www.sebrae.com.br
www.cacb.org.br
Justiça rápida e barata é alternativa eficiente para asolução de conflitos nas comunidades mais pobres do país
Ajuíza Luislinda Dias de Valois Santos tor-nou-se o símbolo da luta de cidadania
para as comunidades pobres do estado daBahia.Negra,afrodescendente de origem hu-milde,ela foi a idealizadora do Balcão de Jus-tiça e Cidadania, que resolve conflitos entreos habitantes dos bairros mais carentes de
Salvador, áreas remanescentes de quilombose de comunidades indígenas. “Meu trabalho épara o povo mais sofrido e miserável do meuestado”,disse.“Cumpro minha missão com asbênçãos de Deus e dos meus orixás.”
A história da juíza baiana foi mostrada nosmeses de novembro e dezembro três vezes
TV JUSTIÇA DIVULGA SOLUÇÕES
Na TV Justiça, Luislinda, Cadu, AnaPaula e Carla apresentaramexperiências bem-sucedidas demediação e conciliação
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Com 300 habitantes, a Vila de Pesqueiro oferece aos turistas praia,canoa, passeio de búfalo, caranguejo e o exótico turu
TURISMO COMUNITÁRIO NO MARAJÓ
OPará ganhou um novo produ-to turístico. É a Vila de Pes-queiro, no município de Sou-
re, na Ilha de Marajó, que integra oProjeto Turístico Amazônia do Mara-jó. A localidade desenvolve o chama-do turismo comunitário, um segmen-to ainda recente no mercado que va-loriza os aspectos socioculturais e am-bientais dos lugares. O novo produtoturístico será apresentado na segundaedição do Salão do Turismo — Ro-teiros do Brasil, promovido pelo Mi-nistério do Turismo, a ser realizado de2 a 6 de junho, em São Paulo.
As potencialidades do novo pro-duto foram apresentadas aos empre-sários que trabalham diretamente coma captação de turistas para a Ilha deMarajó e para a imprensa especiali-zada no dia 14 de dezembro. Pesquei-ro é uma vila de pescadores com cer-ca de 300 habitantes. O povoado éparte fundamental do roteiro criado
para desenvolver o turismo comuni-tário. A população já está sendo ca-pacitada para receber os turistas, quevão poder conhecer sua cultura, apraia, a gastronomia, o cotidiano e aeconomia locais.
TURUOs atrativos do novo produto tu-
rístico incluem a caminhada no man-gue, onde o turista poderá acompa-nhar um dia de trabalho do catador decaranguejo e de turu. O turu é umalombriga gorda branco-leitosa, de 30a 40 centímetros de comprimento, quecresce em árvores caídas. Rico emcálcio, é considerado afrodisíaco. Le-vanta até defunto, dizem os caboclos,que o consomem cru. Também pode
ser ingerido com alho, limão, sal agosto e cheiros-verdes.
Outro atrativo é um passeio de ca-noa pelo interior da ilha para que o vi-sitante aprecie a fauna e a flora. Há ain-da o tradicional passeio de búfalo,onde o turista irá passear pela praiamontado no animal. O visitante pode-rá desfrutar, ainda, da pesca da rabio-la, acompanhando a montagem das re-des e ajudando os pescadores a retiraros peixes. Há ainda o luau na praia,uma festa na qual a comunidade en-feita a praia com tochas e leva as ca-noas para a areia, nas quais são servi-das as comidas marajoaras.
O novo produto foi organizadopelo Serviço Brasileiro de Apoio àsMicro e Pequenas Empresas (Sebrae)no Pará e pela Companhia de Turis-mo do Estado do Pará (Paratur), como apoio do Ministério do Turismo, dasprefeituras do Soure e Salvaterra edas comunidades locais. n
SEBRAERoteiro
Passeio de búfalo é um dosatrativos do turismo comunitáriodesenvolvido na Vila de Pesqueiro,na Ilha de Marajó, no Pará
MAIS INFORMAÇÕES:www.paratur.com.br
www.pa.sebrae.com.br
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SEBRAESucesso
A MINISSÉRIE JKTEM NÓS DA TRAMACooperativa de tecelãs manuais doRio é fornecedora da Rede Globo eparticipa de eventos internacionais RESPOSTAS TÉCNICAS
Gostaria de saber mais sobre o ramo defabricação de sacolas plásticas eembalagens de marmitex. Eu vio anúncio das máquinas (LeederMaq) naVitrinede Negócios na edição deste mês.Gostaria de mais informações sobrefornecedores da matéria-prima, tanto dabobina de plástico como da de alumínio,para eu poder entrar em contato comeles e fazer algumas pesquisas.Virgílio Pagnozzi
RESPOSTACaro Virgílio,Você deve buscar informações e consulto-ria junto ao Balcão Sebrae da sua cidadeou estado. Mas pela internet é possívelacessar o Serviço Brasileiro de RespostaTécnica (www.sbrt.ibict.br), que busca for-necedores de matéria-prima e de maqui-nário para todo tipo de empreendimento.
Por meio do portal,o usuário poderá ob-ter respostas técnicas sobre determinadoempreendimento ou produto. Basta o in-teressado enviar sua demanda pela inter-net ou por telefone a alguma das institui-ções parceiras. A partir daí, ela será enca-minhada para especialistas ou instituições.A meta é que o empresário receba a res-posta,gratuitamente,em até oito dias úteis.
Criado em novembro de 2004,o SBRT jáforneceu cerca de 1.500 respostas técnicase gratuitas sobre fabricação, melhoria deprodutos, matéria-prima, fornecedores, etc.
O SBRT é operado por uma rede nacio-nal de parceiros tecnológicos com apoiodo Sebrae e do Ministério da Ciência e Tec-nologia. A Associação Brasileira de NormasTécnicas também informa, em escala pilo-to, as normas técnicas que norteiam o de-senvolvimento de produtos.
ENVIE PERGUNTAS PARA sebraeresponde@sebrae.com.br
Nós da Trama, da Cooperativa Estaçãodo Nó e do grupo Mulheres Unidas doGuandu participaram como figurantesda novela Belíssima.
A cooperativa conta há nove anoscom a colaboração do Serviço Brasi-leiro de Apoio às Micro e PequenasEmpresas (Sebrae) no Rio de Janeiropara participar de eventos no Brasil eno exterior. Uma das prioridades doSistema Sebrae é articular a formaçãoe o fortalecimento de redes de coope-ração de pequenos empreendimentos.Recentemente, a Nós da Trama par-ticipou de uma feira na cidade deFrankfurt, na Alemanha.
Pelos teares manuais da Nós da Tra-ma são produzidas peças exclusivas deuso pessoal, decorativo e para cenáriosde telenovelas, peças de teatro, filmese brindes para eventos. Os produtos dostrês grupos fluminenses de artesanatoindicados pela instituição à Globo sãovendidos nas gôndolas do projeto Ca-ras do Brasil, desenvolvido pelos su-permercados Pão de Açúcar. n
? ?Consultores da instituição
respondem às suas perguntassobre pequenos negócios
RESPONDESEBRAESEBRAERESPONDE
Enquanto assistem à minissérie JK,que conta este mês a história do ex-
presidente responsável pela construçãode Brasília, os telespectadores da RedeGlobo têm a oportunidade de ver osprodutos de uma das cooperativas detecelãs manuais mais bem-sucedidasdo país, a Nós da Trama, do Rio de Ja-neiro. Suas peças dão um toque ruralao cenário, como as indumentárias doscamponeses do interior mineiro, ondenasceu Juscelino Kubitschek.
A Nós da Trama vai fornecer peçasde época para a próxima novela globaldas 18 horas, Sinhá Moça, que deve es-trear em março. Nos últimos anos, osprodutos da cooperativa participaramde dez produções da emissora. “Faze-mos trabalhos principalmente para no-velas de época e as que se passam emárea rural”, afirmou Regina Righi, fun-dadora e atual conselheira administra-tiva da entidade, composta por 22 as-sociadas. Em novembro, associadas da
MAIS INFORMAÇÕES:www.nosdatrama.com.br
www.casosdesucesso.sebrae.com.br
Tecelãs sãofornecedoras da
Rede Globo
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PE204_76a86_SEBRAE 22/12/2005 12:07 AM Page 86
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