treinamento de lubrificaÇÃo geral
Post on 11-Jul-2015
969 Views
Preview:
DESCRIPTION
TRANSCRIPT
Conceitos Bsicos de LubrificaoFERNANDO BOICOTecnlogo MecnicoEsp. Gesto Industrial
SENAI - Almirante Tamandar
Formao ContinuadaCurso de Mecnico de Usinagem So Bernardo do Campo 2011.
Temas Conceitos sobres os leos lubrificantes Conceitos sobre as graxas lubrificantes Caractersticas dos lubrificantes Lubrificantes para Indstria Alimentcia Tcnicas e aplicaes
Por que Lubrificar?
Estudo do Atrito
TribologiaTribologia
Investigao do Atrito
Triboengenharia
Engenharia de Lubrificao
Cincia
Aplicao
TriboTribo-SistemaFatores de cargaEstrutura Contra Corpo Substncia intermediria Corpo Base Meio-ambiente
Alteraes na superfcie (sintomas de desgaste)
Desgaste
Perda de Material (valores mensurveis)
Condies de Atrito 1Atrito seco:As superfcies dos corpos em atrito se encontram em intenso contato, completamente limpos e no esto cobertos por nenhum lubrificante.
Atrito na camada superficial:As superfcies dos corpos em atrito se encontram em intenso contato e esto cobertas com camadas de reao e/ou lubrificantes slidos.
Condies de Atrito 2Atrito misto:As superfcies dos corpos em atrito se encontram parcialmente em contato (no completamente separadas). O desgaste normalmente se apresenta dentro dos limites aceitveis.
Atrito limite:As superfcies dos corpos em atrito se encontram em intenso contato e esto cobertas com uma fina camada lubrificante. O desgaste excessivamente elevado.
Atrito fluido:As superfcies dos corpos em atrito se encontram completamente separadas por um filme lubrificante.
Tipos de Atrito
Deslizamento
Rolamento e deslizamento
Rolamento
Perfurao
Tipos de Lubrificantes leos minerais aditivados convencionais EP leos minerais aditivados especiais leos sintticos Graxas minerais convencionais Graxas minerais Especiais Graxas sintticas
Pastas de montagem Ps lubrificantes Aditivos Especiais Protetivos
Tipos de Lubrificantesleos Graxas Pastas Lubrificantes Slidos 1. leo em gua2. gua em leo
Emulses
leo base Espessante
- 90 %
- 80 %
- 70 %
1. < 50 %
-
- 30 %
-6%
2. > 50 %
Aditivos
- 10 %
-5%
-5%
2-5% - com/sem estrutura de camada reticulada - mat. sintticos - metais
Lubrificantes slidos
- 10%
-2%
10 - 50 %
Lubrificantes SlidosLubrificantes Slidos
com camada reticulada
sem camada reticulada
termoplsticos
metais macios
com / sem meio transportador
pastas, revest. lubrificantes, suspenses, graxas, ps
mancais, buchas
filmes e pastas metlicas
Lubrificantes Slidos
Em velocidades perifricas altas, leo e graxa formam um filme hidrodinmico que separa as superfcies deslizantes entre si, impedindo o desgaste.
Em baixas velocidades de deslizamento e rotaes, em partidas e paradas ou em altas presses, este filme lubrificante pode no resistir
Os Lubrificantes slidos so utilizados onde uma lubrificao oleosa (leo e graxas) no desejvel. Exemplos de Slidos: MoS2 - GRAFITE - PTFE - COBRE
Lubrificantes Slidos
Os lubrificantes slidos incorporados a graxa, geram a formao de um revestimento deslizante, que cobre todas as asperezas superficiais, protegendo contra o inevitvel atrito metal metal, mesmo sob as maiores cargas.
Devido as lamelas dos slidos ainda estarem desordenadas sobre a superfcie, a presso promove uma acomodao das lamelas lubrificantes, posicionando-se paralelamente a superfcie de deslizamento.Com isto o coeficiente de atrito consideravelmente reduzido.
leos Lubrificantes
leos Aditivados Convencionais EP So leos puros, provenientes da destilao do Petrleo. Podem ser PARAFNICOS, NAFTNICOS.
CARACTERISTICAS Ponto de Fluidez ndice de Viscosidade
PARAFNICOS ALTO ALTO
NAFTNICOS BAIXO BAIXO PEQUENA PEQUENO GRANDE
Resistncia Oxidao GRANDE Resduo de Carbono Oleosidade GRANDE PEQUENA
leos Minerais Aditivados Especiais So leos puros, nos quais foram adicionadas substncia
comumente chamadas de aditivos, com a finalidade de reforar ou acrescentar determinadas propriedades ADITIVO Inibidores de Oxidao Inibidores de Corroso Extrema Presso Anti-Desgaste CARACTERISTICAS Evitar a Oxidao Inibir a Corroso Evitar a Grimpagem Reduzir o Desgaste
leos SintticosAo contrrio dos leos minerais, os leos sintticos no so obtidos da destilao do Petrleo. So compostos feitos por reaes qumicas (sntese), alguns sintetizado de derivados do Petrleo, como etileno, etc.. Tipos de leos Sintticos
Silicone ster Poliglicol Polialfaolefina Fluorado
leos Minerais leos SintticosPropriedades Densidade a 20 C g/ml Indice de Viscosidade(IV) Ponto de Fluidez C Ponto de Inflamao C Estabilidade a Oxidao Poder Lubrificante Preo Base Poliglicol Silicone 0.9...1.1 0.9...1.05 190...500 -80 150...350 Excelente Satisfatrio 40 a 800
Mineral 0.9
Ester 0.9
Fluorado 1.9 50...140 -30 No Inflamvel Excelente Bom 400 a 1000
80...100 140...175 150...270 -10 < 250 Pouca Bom 1 -70 -56 200...230 150...300 Boa Bom 5 a 10 Boa Excelente 7 a 10
Do Petrleo Bruto at o leo BaseDestilao atmosfricaPetrleo Gases Gasolinas Querosene destilada leo diesel Querosene (pesada) Petrleo
destilao vcuo
leo diesel
Refino
leo de fuso leo mquina leo cilindros
resduos
leo base
Processo de Fabricao dos leosLEO MINERAL E/OU LEO SINTTICO ADITIVOS ANTICORROSIVO ANTIOXIDANTE ANTIESPUMANTE ADESIVIDADE EXTREMA PRESSO SLIDOS
MISTURADOR
REATOR
Lubrificante Acabado
leos Classes de ViscosidadeGRADO ISO VG 2 3 5 7 10 15 22 32 46 68 100 150 220 320 460 680 1000 1500 Viscosidad Cinematica a 40C, cSt Minimo Maximo 1.98 2.88 4.14 6.12 9.00 13.5 19.8 28.8 41.4 61.2 90.0 135 198 288 414 612 900 1350 2.40 3.52 5.06 7.48 11.0 16.5 21.2 35.2 50.6 74.8 110 165 142 352 506 748 1100 1650
leos Classes de ViscosidadeViscosidade mdia ( 40 C) e viscosidade aprox. ISO VG mm.s - (cSt) a temperatura de: 20 C 40 C 50 C 100 C Classificao Motores Engrenagem SAE SAE
5 7 10 15 22 32 46 68 100 150 220 320 460 680 1000 1500
8 12 21 34 55 88 137 219 345 550 865 1340 2060 3270 5170 8400
4,6 6,8 10 15 22 32 46 68 100 150 220 320 460 680 1000 1500
4 5 8 11 15 21 30 43 61 90 125 180 250 360 510 740
1,5 2 2,5 3,5 4,5 5,5 6,5 8,5 11 15 19 24 30 40 50 65
5W 10 W 15 W 20 W 20 30 40 50 85 W 90 70 W 75 W 80 W
140 250
Filme Lubrificante Conforme Viscosidade do leoISO-VG Tolerncia (DIN 51 519) Viscosidade 150 220 320135
SAE
165 198 242 288 352
90
Graxas Lubrificantes
Graxas LubrificantesSo leos bsicos misturados com espessantes, aditivos e slidos que podem ter dois tipos: Sabo simples, misto e complexo. ex. Ltio (Li), Sdio (Na), Clcio (Ca), Brio(Ba), Alumnio (Al), etc... No Sabo Substncias slidas orgnicas e inorgnicas ex. Argila (Bentonita), Gel de Slica, Poliurria, Plsticos (PTFE)
Funes das Graxas LubrificantesDeveriam ...ter boa capacidade sustentadora de cargas ... ser suficientemente resistentes aos impactos mecnicos, gua, s partculas slidas e s influncias do ambiente quando usadas em mancais proteger contra a corroso
Composio das Graxas Lubrificantesleo Base Aditivos
Espessantes contra oxidao corroso outros aditivos para melhorar resistncia presso
Propriedades dos espessantes a base de saboTipoAl
Vantagens
Desvantagens
melhor resistncia gua do gradualmente hidrolisado que o sabo de sdio pela gua indicado at aproximadamente 100 C baixa estabilidade ao cisalhamento dificuldade de produo custo elevado comportamento deficiente a baixa temperatura restries ambientais legislao local
Brio
resistente gua indicado at aproximadamente 100 C boa proteo contra a corroso baixa separao de leo
Propriedades dos espessantes a base de saboTipo Vantagens Desvantagensindicado somente at 60 C ponto de gota 100 C Clcio macio a baixas temperaturas boa resistncia gua bom comportamento a baixa temperatura boa adesividade Sdio textura fibrosa ponto de gota 200 C custo reduzido no resistente gua indicado somente at 80/100 C
Sabo de Ltio Indicado at 120 C Resistente gua at 80 / 90 C Boa resistncia ao trabalho
vapor
Sabo Complexo de Ltio Indicado at 150 C Boa resistncia gua Bom comportamento baixa temperatura
Difcil de produzir
Sabo Complexo de Alumnio Indicado at 160 C Bombevel Boas propriedade adesivas Apropriado para lubrificantes de Grau Alimentcio
Pode ser decomposto por gua quente aps um longo perodo de tempo Estabilidade ao trabalho no to boa se torna macio
Sabo Complexo de Brio Indicado at 150 C Resistente gua e ao vapor Resistente s solues alcalinas e de cido fraco Excelente proteo contra corroso Elevada capacidade sustentadora de carga
Difcil de produzir / grandes quantidade de sabo so necessrias Problemas de toxicologia em alguns Pases
Sabo Complexo de Clcio Indicado at 150 C Resistente gua e ao vapor Boa proteo contra corroso Excelente capacidade sustentadora de carga Bombevel Indicado para uso em lubrificantes rapidamente biodegradveis Pode endurecer a temperaturas elevadas Tendncia a endurecer durante estocagem
Sabo Complexo de Sdio Resistente at 160/180 C Resistente gua at 90 C Baixa separao de leo Boas propriedades adesivas Boa proteo contra corroso
vapor
Espessantes InorgnicosEstes incluem substncias orgnicas e inorgnicas as quais, graas superfcie porosa, retm o leo base. Os principais espessantes a base de no sabo, usados na fabricao das graxas so:
argilas (bentonita) e slica-gel poliuria materiais sintticos (PTFE)
Bentonita Indicado at 160 C Tambm indicado para uso em baixas temperaturas Boa resistncia gua, cidos e solues alcalinas Pode ser usado em lubrificantes de Grau Alimentcio No resistente ao trabalho
Poliuria Indicado at 180 / 200 C Resistente gua e ao vapor Boa bombeabilidade Apropriado para os lubrificantes rapidamente biodegradveis
PTFE Indicado at 260 C Afinidade com leos fluorados (leos PFPE) Quimicamente inerte Boa lubricidade Boas propriedades para lubrificao de emergncia
Elevada quantidade de espessante necessria No indicado para mdias e altas velocidades
$$
AditivosAditivoAnti-oxidantes
AoO aditivo oxida no lugar do lubrificante Variao da solubilidade a altas e baixas temperaturas
ObjetivoPrevenir a modificao do lubrificante Diminuio da dependncia da viscosidade em relao temperatura Reduo do ponto de fluidez
Otimizador do ndice de viscosidade
Otimizador do Prevenir a cristalizao das ponto de fluidez molculas de parafina Detergentes/ dispersantes Manter os resduos de oxidao em soluo
Melhorar a suspenso das impurezas
Aditivos
AditivoAditivos EP (extrema presso) Inibidores de corroso
AoA superfcie metlica "quimicamente polida"
ObjetivoMelhorar a capacidade em suportar cargas
Formao de um filme protetivo Prevenir a formao de na superfcie do metal ferrugem Aumentar a tenso superficial Prevenir a formao de espuma (capacidade de suportar carga)
Aditivos antiespumantes
Processo de Fabricao das Graxas
ESPESSANTE LEO MINERAL E/OU LEO SINTTICO MISTURADOR ADITIVOS ANTICORROSIVO ANTIOXIDANTE ADESIVIDADE EXTREMA PRESSO
REATOR
SLIDOS Lubrificante Acabado
Fabricao de Graxas Lubrificantes Processo de De-aerao De-
Atuao da Graxa
O espessante tem a finalidade de
conter o lubrificante (leo base) O sabo se comporta como uma
malha de fibras, com suas cavidades totalmente cheias de leo
Graxas Classe das ConsistnciasClasse NLGI 000 00 0 1 2 3 4 5 6 Penetrao Trabalhada DIN 51804/1 (0,1 mm) 445...475 400...430 355...395 310...340 265...295 220...250 175...205 130...160 85...115
EstruturaFluida Quase Fluida Extremamente macia Muito macia Macia Regular Consistente Muito consistente Extremamente consistente
AplicaoGeralmente para a lubrificao de engrenagens Lubrificao de rolamentos e mancais de rolamentos Graxas de vedao e bloqueio para labirintos e/ou torneiras
NLGI = National Lubricating Grease Institute
Ensaio de Consistncia de GraxaDispositivo de leitura da profundidade de penetrao ( 1/10 mm )
Durao 5 s Cone de ensaio
Profundidade de penetrao
Graxas Propriedades
ESPESANTE
Temp. Gota C
Temp. Servicio C
Resistencia al lavado por Agua a 80C 8 5 7 12 5 1 5 5 5
Corrosion Emcor
Carga Timken, lb
Litio Complejo Litio Bentona Calcio Complejo de Calcio Compl Sulfonato de Calcio Complejo de Aluminio Poliurea Poliurea - Comp. Aluminio
180 260 110 260 280 250 240 240
120 160 180 70 160 200 180 160 180
Regular Regular Mala Regular Regular Excelente Buena Buena Buena
40 45 45 30 50 60 45 45 45
Extrema Presion Cuatro Bolas 200 250 200 100 250 450 300 300 300
Desgaste Cuatro Bolas
0.4 0.4 0.5 2 0.6 0.2 0.4 0.4 0.4
Miscibilidade dos LubrificantesLEO SILICONE SILICONE MINERAL ESTER POLIGLICOL FLUORADO BSICO Metil Fenil MINERAL + + ESTER + + + POLIGLICOL + SILICONE METIL + SILICONE FENIL + + FLUORADO -
+ MISCVEL - NO MISCVEL
Miscibilidade dos LubrificantesESPESSANTE POLIURIA BENTONA LTIO SDIO COMPLEXO ALUMNIO COMPLEXO BRIO COMPLEXO SDIO BENTONA POLIURIA + + + + + + + + + + + + + COMPLEXO COMPLEXO COMPLEXO SDIO SDIO BRIO ALUMNIO + + + + + + + + + + + + LTIO + + + +
+ MISCVEL - NO MISCVEL
Pastas Lubrificantes ConsistentesSo leos bsicos misturados com espessante, aditivos e uma quantidade de slidos maior de 30%.
MoS2 COR TEMPERATURA CARGA UMIDADE CONDUTIBILIDADEPRETO 450 C XXX XX
GRAFITE PTFEPRETO 450 C XX XXX XXX BRANCO 260 C X
COBRECOBRE 1100C XX X XXXX
Laudo Internacional para Indstria Alimentcia
Os Estados Unidos da Amrica o nico pas no mundo que especifica os lubrificantes e concede homologaes que so reconhecidas internacionalmente. Atualmente a Fundao Sanitria Nacional (NSF) que homologa os lubrificantes internacionalmente.
Certificados Vlidos Atualmente no Brasil
Fundao Sanitria Nacional
Autorizao para Utilizao de Produto - Diviso de Produtos de Origem Animal
Laudo Internacional para Indstria Alimentcia Processo de Homologao de Produtos NSF H1 ou NSF H 2
FDA (NSF) Administrao de Alimento e Medicamento Lubrificante Grau Alimentcio NSF H 1
Lista Positiva USDA (NSF) Departamento de Agricultura dos Estados Unidos Lista Negativa
Lubrificante Grau Alimentcio NSF H 2
Laudo Internacional para Indstria AlimentciaHomologao Conforme NSF H1 e NSF H 2
NSF H1 - Lubrificantes com contato ocasional So produtos que podem ser utilizados como lubrificantes ou como pelcula protetora antioxidante em mquinas e aparelhos em todos os pontos onde possa existir um contato ocasional, tecnicamente inevitvel, com os alimentos. NSF H2 - Lubrificantes sem contato ocasional So produtos que podem ser utilizados como lubrificantes, desmoldantes ou como pelcula protetora antioxidante em mquinas, aparelhos ou sistemas fechados em todos os pontos onde no exista um contato direto entre o lubrificante e os alimentos.
Componentes da Formulao de LubrificantesComponentes de Lubrificao leos Base leo Mineral leo Branco Polealfaolefina Ester Silicone Poliglicol Sim Sim* Sim Sim Sim Sim No Sim Sim** Sim** Sim** Sim** Sim Sim* Sim Sim Sim Sim Lubrificantes Industriais NSF H1 NSF H2
* Tecnicamente no aconselhvel
* * Somente tipos especiais
Componentes da Formulao de LubrificantesComponentes de Lubrificao Espessante Ltio Complexo - Al Bentonita Sdio Poliuria Clcio Brio Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim No Sim Sim No No Sim No Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Lubrificantes Industriais NSF H1 NSF H2
Componentes da Formulao de LubrificantesComponentes de Lubrificao Aditivos Cloro Enxofre Chumbo Molibdnio Cdmio Grafite Nquel PTFE Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim No No No No No No No Sim No No No No No Sim No Sim Lubrificantes Industriais NSF H1 NSF H2
Aplicao do Lubrificante AtxicoSe possvel, aplicar em local / equipamento / pea: TOTALMENTE LIMPO (Rolamentos novos, retirar inclusive o leo protetivo) protetivo) Caso no tenha como limpar prviamente: prviamente: Bombar Graxa at verificar que o produto novo esteja saindo pelo respiro; Reduzir em 50% o perodo previsto de relubrificao Para leos sugere-se escoar totalmente o produto antigo e adotar a reduo leos, do perodo em 50%, tambm.
Organizao Elaborar plano de lubrificao para cada elemento de mquina individual com tipo de lubrificante e freqncia de lubrificao. Identificar os pontos de lubrificao e contaminao potencial Elaborar procedimentos que descrevem normas e metodologias de aplicao dos lubrificantes para serem seguidas Identificar os diversos tipos de lubrificante com etiquetas, utilizar-se da cor para diferenciao Estocar os lubrificantes em rea coberta para evitar a oxidao dos tambores metlicos Manter o cho da sala de lubrificao e da mquina totalmente limpos
Organizao No utilizar estopa na limpeza de reservatrios de graxa ou crter de leo No deixar o balde de graxa aberto no ambiente Limpar o funil de leo com solvente sempre aps a sua utilizao Ao abastecer um reservatrio de leo observar o nvel de poeira em suspenso no ambiente e evitar exposio Aplicar a graxa com esptula, bomba ou pincel, jamais utilizar as mos. Lavar e Limpar os regadores de leo freqentemente Limpar os resduos de lubrificante nos alemites ou bicos graxeiros
Organizao Descartar o lubrificante usado em tambores, devidamente identificados para posterior coleta e segregao, corretamente ecolgica No direcionar jato dgua sobre os mancais de rolamento Trocar os filtros de graxa e leo dentro da especificao do plano de lubrificao Verificar periodicamente os sistemas de vedao dos elementos de mquina Corrigir vazamentos de leo com prioridade Inspecionar regularmente o nvel dos reservatrios Analisar a condio tcnica do lubrificante esporadicamente atravs de ensaios de Ferrografia
Armazenagem, Manuseio Embalagens de LubrificantesAconselhvel: Armazenar as Embalagens em Local Coberto, Seco e Ventilado Mant-las Fechadas, durante e aps o uso dos Lubrificantes Evitar o uso de Ferramentas sujas ou contaminadas Produtos de Grau Alimentcio: Dispor de Bomba de Lubrificao especfica
Temperatura (C)
Deve ser medida exatamente no Ponto que receber o Lubrificante O Ambiente exerce influncia A Condio de Operao exerce Influncia As Condies do Equipamento exercem Influncia Utilizar Equipamento Adequado (Termmetro Infravermelho) Cada incremento de 15C na temperatura reduz em 50% o perodo definido de relubrificao
Temperatura (C)
ALTAGraxas leos Pastas 260C 250C 1200C
BAIXAGraxas leos Pastas -60C -60C -40C
Rotao (rpm)
A influncia da ROTAO para definio do Lubrificante adequado deve ser avaliada levandolevando-se em considerao o chamado:
Fator de Rotao
Fator de RotaoDETERMINAO DO FATOR DE ROTAO (ndm): O limite de rotaes para utilizao de Graxas em Rolamentos se determina mediante do chamado: Fator de Rotao Este calculado multiplicando-se o dimetro mdio do Rolamento pela Rotao de trabalho (rpm). Portanto: Frmula: ((D + d) / 2) x n, onde: D = Dimetro Externo do Rolamento em milmetros d = Dimetro Interno do Rolamento em milmetros n = Nmero de Rotaes (rpm) B = Largura da Pista
Fator de RotaoExemplo: Rolamento: Fixo de Esferas 6206
D= d =
62 (mm) 30 (mm)
rpm = 3600
(( 62 + 30 ) / 2 ) x 3600 =
165.600
Perodo de LubrificaoPerodo de Lubrificao / Intervalos de RelubrificaoTipo de Mancal Rolamento radial rgido 1 fila 2 filas Rolamento esferas com contato angular Rolamento de parafuso 1 fila 2 filas = 15 = 25 Rolamento de 4 pontos Rolamento rodzios articulado Rolamento radial rgido Rolamento esferas angular 2 filas Kf 0,9...1,1 1,5 1,6 2 0,75 0,9 1,6 1,3...1,6 5...6 1,4 Rolamento rod. cil. axial Rolamento de agulhas Rolamento de rodzios cnicos Rolamento de rolos Rolamento rod. art.sem borda (E) Rolamento rod. art.com borda mdio Tipo de Mancal Rolamento rod. cilndricos 1 fila 2 filas rodzios desliz. 25 90 3,5 4 10 7...9 9...12 Kf 3...3,5 3,5
kf . n . dm [ min-1 . mm ]
Perodo de Lubrificao
Lubrificao de Correntes
Lubrificante Comum
Lubrificante Especial
Lubrificao de CorrentesPincel 3 m/s Gotejamento 6 m/s Banho ou Circulao 12 m/s Pulverizao > 12 m/s
Devemos sempre levar em considerao o tipo de corrente, sua velocidade, temperatura de trabalho e outras influncias externas
Lubrificao de Compressoresleo Mineral leo Sinttico 10.000 horas de Trabalho
Pastas LubrificantesAltas e Baixas Temperaturas Cargas Elevadas Colorao Clara Montagem e Desmontagem Condutibilidade Eltrica Atxicas Fludas Longos Perodos Inerte Frente Elastmeros
Lubrificando com Pasta de Montagem
Lubrificao de Redutores160
140 130 PoliglicolTemperatura C
120 110 100 90 80 70 300 500 Mineral PAO / ster
1000Tempo Horas
5000
10 000
30 000
Lubrificao de Engrenagens Abertas
Limpeza e CuidadosAconselhvel: Produto com alto poder de evaporao (Voltil) Alto poder de Solvncia No Aconselhvel: Derivados de Petrleo: Querosene, Thiner, Diesel (Devido deixarem resduos oleosos)
Ensaio de Viscosidade nos leos
Ponto de Gota da GraxaTemperatura na qual se aquece uma graxa e surge a primeira gota de leo base da graxa . importante esta prova para poder determinar a capacidade que a graxa tem, ao trabajar em presena de altas temperaturas.
Sistemas Lubrificao CentralizadoMquina Lubrificao da mquina
Sistema Centralizado leo ou Graxa
Sistema Manual Graxa
leo de Classe I S O V G 220 ou 320 Norma DIN CLP
Graxa Classe Consistncia NLGI 00 ou NLGI 000
Graxa Classe de Consistncia NLGI 2
Lubrificante Atxico NSF (USDA H1)
Sistema HidrulicoMquina Lubrificao Sistema Hidrulico
Viscosidades dos leos: ISO VG 32, 46 e 68 Cst Norma DIN HLP leos devem atender o grau de pureza conforme exigncia dos equipamentos. A Viscosidade conforme a recomendao do fabricante
Bomba de Palhetas Vlvula Direcional Bomba de Pistes Axiais
Sistema Hidrulico
Temperatura
Viscosidades
40 C 50 C 100 C
46 30 6.5
68 43 8,5
Plano de Lubrificao
SENAI Almirante Tamandar Prof Fernando Boico E-mail:V8.Boico@gmail.com
top related