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Tribunal de Contas do Estado do Amazonas
Gab. Cons. Érico Xavier Desterro e Silva
Tribunal Pleno
DMC 1
Proc. Nº 10270/2013
Fls. Nº _________________
PROCESSO Nº: 10270/2013
NATUREZA: Tomada de Contas Anuais Poder Executivo Municipal
INTERESSADO: FRANK LUIZ DA CUNHA GARCIA (Ordenador de Despesa)
ADVOGADO: NÃO POSSUI
OBJETO: TOMADA DE CONTAS DO SR. FRANK LUIZ DA CUNHA GARCIA,
PREFEITO MUNICIPAL DE PARINTINS, EXERCÍCIO 2012.
ÓRGÃO TÉCNICO: DICAMI E DICOP
PROCURADOR: Elizângela Lima Costa Marinho
APENSOS: 10249/2013, 10242/2013, 10098/2013, 10097/2013 e 10035/2013
CONSELHEIRO RELATOR: Érico Xavier Desterro e Silva
RELATÓRIO
1 – Analiso novamente os autos que tratam sobre Tomada de Contas Anuais da
Prefeitura Municipal de Parintins, exercício 2012, de responsabilidade do Sr. Frank
Luiz da Cunha Garcia.
2 – Nesse momento o caderno processual possui 8461 folhas. Anexei meu voto
às fls. 8157/8172, submetendo o julgamento das presentes contas ao Egrégio Tribunal
Pleno.
“PROCESSO Nº. 10270/2013. NATUREZA: Tomada de Contas.
INTERESSADO: Frank Luiz da Cunha Garcia. ASSUNTO: Tomada de contas do Sr. Frank Luiz da Cunha Garcia, Prefeito Municipal de Parintins, exercício de 2012.
RELATÓRIO
1 - Tratam os presentes autos da Tomada de Contas Anuais da Prefeitura
Municipal de Parintins, exercício de 2012, tendo como responsável o Sr. FRANK LUIZ DA CUNHA GARCIA, Prefeito Municipal, à época.
2 - Em 13/02/2014, através da Diligência n° 014/2014, o Ministério Público de Contas, às fls. 2900/2901, observou o encaminhamento intempestivo da documentação referente à prestação de contas do exercício de 2012 do Sr.
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Frank Luiz da Cunha Garcia, em 04/06/2013, fls. 350/953, o qual foi deferida
como prova emprestada, obedecendo o art. 186, §4º do Regimento Interno. 3 - Segundo o Relatório Conclusivo de nº 102/2013-DICAMI (fls. 2796-2899), o
Órgão Técnico constatou que o Prefeito não apresentou defesa tampouco documentos em face da Notificação n° 04/2013-CI/DICAMI, razão pela qual sugeriu a emissão de Parecer Prévio recomendando ao Poder Legislativo de
Parintins a desaprovação das contas anuais, além de glosa e multa. 4 – Às fls. 7080, o Relator autorizou a juntada de defesa intempestiva pelo
responsável, de fls. 2908/7079, em resposta ao questionamento constante da Informação n° 27/2014 (fls. 2906/2907). 5 – Na Informação n° 179/2015-Dicami/CI (fls. 7999-8134), a Comissão de
Inspeção sugeriu a emissão de parecer prévio recomendando à Câmara Municipal de Parintins a desaprovação da tomada de contas e o julgamento pela
irregularidade, com aplicação de multa, determinação de glosa de valores e julgamento em alcance, remessa de cópias ao MPE, comunicação à Receita Federal do Brasil, além de determinações à origem.
6 – O Ministério Público, por meio do Parecer n° 946/2015 – MP/ELMC, opinou pela emissão de parecer prévio recomendando ao Poder Legislativo Municipal de
Parintins, a desaprovação das tomada de contas, com o julgamento pela irregularidade, aplicação de multa, glosa e determinações à origem. 7 - É o relatório.
VOTO
8 - Ao analisar os documentos presentes nestes autos de Tomada de Contas, constato que os princípios do contraditório e ampla defesa foram respeitados,
tendo em vista assinatura de recebimento da notificação nº 004/2013-DICAMI, pelo Sr. Frank Luiz da Cunha Garcia, bem como sua defesa às fls. 6080/6096.
9 - As impropriedades detectadas e não combatidas são as seguintes: 10 – Quanto ao Pregão Presencial n° 008/12: 10.1 - 1 Ausência de justificativa para o referencial adotado pela administração
para ofertar o valor inicial do Pregão em R$ 3.500.000,00; 10.2 - Ausência do Termo de Contrato, caracterizando contratação sem a devida
formalização, contrariando os dispositivos a respeito tema exigidos na Lei de Licitações e Contratos; 10.3 – Quanto à receita, ausência de justificativas para, na ocasião do
pagamento pelo contratado, a receita ter sido depositada na conta corrente de tributos;
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10.4 - Muito embora tenham sido apresentados os extratos bancários que
comprovam algumas transações de transferências entre contas, não se identificou as despesas executadas por meio da referida receita.
11 – Quanto ao Pregão Presencial n° 11/12: 11.1 - Identificou-se que fase de habilitação a empresa F. Godinho, LP da Costa e Cia Ltda., RSP FERREIRA, EB BARBOSA, muito embora consideradas
habilitadas, não cumpriram às exigências do subitem 6.4.1.3 – letra “a” do edital; 11.2 - Identificou-se que nos contratos mencionados na tabela de fl. 2802 não
constam números de ordem; 11.3 - Ausência de justificativa para a diferença encontrada de R$ 792.068,36, entre o valor relativo aos contratos – R$ 1.451.443,24– e os procedimentos de
pagamentos – R$ 659.374,87 –, conforme tabela de fl. 2802-2803. 12 – Quanto ao Pregão Presencial 005/12 – Registro de Preços:
12.1 - Justificar em que Administração se baseou para licitar uma quantidade estimada bem expressiva de combustíveis; 12.2 - A Administração não procedeu à verificação de autenticidade das
certidões de tributos emitidas eletronicamente; 12.3 - As certidões que comprovam a Regularidade Fiscal dos procedimentos de
pagamentos alusivos ao Registro de Preços em questão, não foram devidamente apresentadas pela empresa fornecedora; 12.4 - Os pagamentos foram executados sem dar o devido cumprimento à fase
da despesa, no que tange a emissão de notas empenhos, uma vez que as mesmas não estão devidamente assinadas, bem como, no que tange a
liquidação e atesto das notas fiscais, também, sem declaração e assinaturas das pessoas ou comissões responsáveis pelo recebimento e pela autorização dos pagamentos, descaracterizando o consumo final pela prefeitura;
12.5 Muito embora o valor da Ata de Registro de Preços seja de R$ 8.640.596,00, identificaram-se pagamentos de apenas R$ 2.341.653,96 e
registrado na contabilidade o valor de 3.154.192,17. 13 – Quanto à inexigibilidade para contratação de transporte escolar: 13.1 - Ausência de justificativa para a realização de inexigibilidade nas condições
apresentadas nos autos do processo administrativo, no que diz respeito à inserção do transporte terrestre, além de cotação de preços para algumas áreas,
mais de um fornecedor; 13.2 - O processo foi autuado de maneira precária, diante do que determina o art. 38, da Lei 8.666/93;
13.3 - Os pagamentos foram executados sem o devido cumprimento à fase da despesa, no que tange a emissão de notas empenhos, uma vez que as mesmas
não estão devidamente assinadas, bem como, no que tange a liquidação e atesto das notas fiscais, também, sem declaração e assinaturas das pessoas ou
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comissões responsáveis pelo recebimento e pela autorização dos pagamentos,
descaracterizando a utilização dos serviços pela prefeitura; 13.4 - As certidões que comprovam a Regularidade Fiscal dos procedimentos de
pagamentos referentes à inexigibilidade em questão, não foram devidamente apresentadas pela empresa fornecedora: a) Dispensa – Portaria Nº 9A/2012PGMP Obs.: Para atender despesas com
Carnailha. Valor - R$ 175.992,25 (Pagamentos: R$ 121.500,00, R$ 40.000,00 e R$ 14.492,25);
b) Dispensa – Portaria Nº 009B/2012-PGMP Obs.: Para atender despesas com Carnailha. Valor - R$ 98.232,75 (R$ 8.930,25 e R$ 89.302,50); c) Dispensa – Portaria Nº 009C/2012-PGMP obs.: Para atender despesas com
Carnailha. Valor - R$ 165.775,00 (R$ 16.577,50 e R$ 149.197,50). Valor Total: R$ 440.000,00.
13.5 - Detectou-se que para as despesas acima executados não houve autuação de processos de dispensa de licitação, nem foram demonstrados o cumprimento dos requisitos legais, tais como:
a) Abertura de processo administrativo, devidamente autuado, protocolado e numerado, de acordo com art. 38 da Lei n° 8.666/93;
b) Documentos a comprovar a regularidade fiscal das empresas; c) Há precisão e clareza na descrição dos objetos contratados (art. 14, da Lei de Licitações).
13.6 Ausência de justificativas para contratações por meio de Dispensas de Licitação;
a) Muito embora as Notas de Empenhos demonstrem que as despesas acima foram efetuadas conforme Portarias de Dispensas, não se identificou ratificação pela autoridade superior ou pela comissão de licitação (art. 26, caput da Lei n°
8.666/93); b) Os pagamentos em questão foram efetuados sem que se preenchessem
devidamente os requisitos previstos nos arts. 60, 61, 62, 63, da Lei 4320/64. 14 - Quanto ao Pregão Presencial n° 001/12 – Registro de Preços: 14.1 - Muito embora a Ata de Registro de Preços tenha sido homologada em
favor de J. DE M. SOARES REPRESENTAÇÕES, identificou-se que a empresa não preencheu os requisitos do item IV do edital do referido Pregão;
14.2 Ausência de justificativa/motivo pelo qual se efetuou gastos com passagens, conforme tabela de fl. 2807, no valor de R$ 170.640,00; 14.3 Identificou-se que os pagamentos foram realizados sem o devido
cumprimento do art. 60 c/c 61 e 63, da Lei 4.320/64, no tange a correta emissão de Notas de Empenhos, e da correta liquidação, uma vez que os referidos
documentos não foram assinados;
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14.4 Identificou-se que os pagamentos foram realizados sem o devido
cumprimento do art. 60 c/c 61 e 63, da Lei 4.320/64, no tange a correta emissão de Notas de Empenhos, e da correta liquidação, uma vez que os referidos
documentos não foram assinados; 14.5 Nos processos licitatórios analisados conforme tabela de fls. 2807-2809, foram identificadas as seguintes impropriedades, sem as devidas justificativas
requisitadas: a) Ausência de disposição na ata de julgamento da licitação de que o preço do
licitante vencedor está em conformidade com o praticado no mercado, conforme determina o inc. IV do art. 43 da Lei 8.666/93, além da não realização de pesquisa de mercado que balize o valor estimado pela Administração, conforme
a doutrina do TCU; b) Ausência de comprovantes de recolhimento do IRRF para a Secretaria da
Receita Federal e do ISS para o Fisco Municipal, incidentes sobre os serviços prestados para a Prefeitura, no exercício de 2012. A falta de retenção e recolhimento dos referidos tributos coloca o ente municipal em situação de
devedor, o que pode acarretar multas e juros em virtude da inadimplência, no valor de 29.014,26;
c) As minutas dos contratos não foram previamente examinadas e aprovadas pela assessoria jurídica da Administração, contrariando parágrafo único do art. 38 da Lei 8.666/199;
d) A minuta do contrato não fez parte do edital do convite, deixando de ser divulgado juntamente com ele, o que afronta o inciso III, do parágrafo 2º, do art.
40, da Lei nº 8.666/93; e) Notas de Empenho e de Liquidação sem assinatura; f) Processo de licitação sem a comprovação da habilitação jurídica e de
regularidade fiscal das empresas participantes, que estabeleça, com clareza, a experiência a ser exigida das empresas licitantes na habilitação, observando
estritamente os limites do que for necessário para a garantia da qualidade do serviço, não restringindo a competitividade do certame, de modo a dar cumprimento ao art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, e ao art. 3º, § 1º,
inciso I, da Lei 8.666/1993 e na análise da documentação relativa à habilitação fiscal deve ser observada a regularidade do licitante perante o fisco.
15. Quanto ao Convite 17/2012: 15.1 Não há comprovação efetiva da realização das hospedagens declaradas nas notas fiscais, tendo havido apenas a indicação genérica DIÁRIAS EM
APARTAMENTOS INDIVIDUAL/DUPLEX nas respectivas quantidades indicadas, configurando, despesa sem comprovação passível de ressarcimento ao Erário de
todos os valores pagos (R$ 37.625,00);
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15.2 Minutas de Contrato sem aprovação da assessoria jurídica, bem como
ausência de assinatura da ass. Jurídica no Parecer sobre a licitação; 15.3 Assinatura da ass. Jurídica no Parecer sobre a licitação. c. Minuta do
contrato não fez parte do edital do convite, deixando de ser divulgado juntamente com ele, o que afronta o inciso III, do parágrafo 2º, do art. 40, da Lei nº 8.666/93; 15.4 A numeração das notas de empenho (795 e 796) encontradas no processo
de licitação não coincide com as notas do processo de pagamento (872 e 873); 15.5 Justificar recibos sem assinatura da contratada.
16. Quanto ao Convite 13/2012: 16.1 Minutas de Contrato sem aprovação da assessoria jurídica, bem como ausência de assinatura da ass. Jurídica no Parecer sobre a licitação;
16.2 Minuta do contrato não fez parte do edital do convite, deixando de ser divulgado juntamente com ele, o que afronta o inciso III, do parágrafo 2º, do art.
40, da Lei nº 8.666/93; 16.3 A numeração das notas de empenho encontradas no processo de licitação (781 e 782) não coincidem com as notas do processo de pagamento (816 e 817).
Justificar a emissão dupla de nota de empenho; 16.4 Numeração de contratos sem sequência, pois houve dois contratos de
numeração nº 13 para as duas empresas contratadas. 17. Quanto ao Convite 84/2012: 17.1 Nota de anulação e recibos sem assinatura;
17.2 Minutas de Contrato sem aprovação da assessoria jurídica, bem como ausência de assinatura da ass. Jurídica no Parecer sobre a licitação;
17.3 Minuta do contrato não fez parte do edital do convite, deixando de ser divulgado juntamente com ele, o que afronta o inciso III, do parágrafo 2º, do art. 40, da Lei nº 8.666/93.
18. Quanto ao Convite 36/2012: 18.1 Toda a documentação do processo de pagamento, referente a NE 1151
está sem assinatura, sem recibo, sem o atesto de liquidação na NF. 19. Quanto ao Convite 26/2012: 19.1 Nota fiscal sem o atesto de liquidação;
19.2 NE, Nota de liquidação sem assinatura. 20. Quanto ao Convite 18/2012:
20.1 Nota fiscal sem atesto de recebimento na liquidação das despesas no valor de R$ 66.282,00; 20.2 Não há comprovação efetiva da realização das aquisições declaradas na
nota fiscal, tendo havido apenas a indicação genérica APARELHO DE AR CONDICIONADO SPLIT nas respectivas quantidades indicadas, configurando,
portanto, despesa sem comprovação passível de ressarcimento ao Erário de todos os valores pagos (R$ 79.044,00);
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20.3 Minutas de Contrato sem aprovação da assessoria jurídica, bem como
ausência de assinatura da ass. Jurídica no Parecer sobre a licitação; 20.4 Minuta do contrato não fez parte do edital do convite, deixando de ser
divulgado juntamente com ele, o que afronta o inciso III, do parágrafo 2º, do art. 40, da Lei nº 8.666/93. 21. Quanto ao Convite 31/2012:
21.1 Minutas de Edital e Contrato sem aprovação da assessoria jurídica, bem como ausência de assinatura da ass. Jurídica;
21.2 A numeração da nota de empenho encontrada no processo de licitação não coincide com a nota do processo de pagamento, sendo expedidas duas notas de empenho para o mesmo objeto;
21.3 Ausência de nota de anulação das notas de empenho 1064, uma vez que existe a liquidação para as NE 1125 para o mesmo objeto;
21.4 Recibos sem assinatura da empresa contratada. 22. Quando à Tomada de Preço 10/2012: 22.1 Prorrogação de prazo com Termo Aditivo fora do prazo estipulado pela
Clausula Décima, §. 4º, que diz “prorrogação por igual período, com manifestação formal do contratante com antecedência mínima de 30 dias. Data
da Assinatura do Contrato 24/7/2012 – vigência 120 dias – Data da assinatura do Termo Aditivo 21/11/2012; 22.2 Justificar o valor recolhido pelas empresas participante do certame para a
retirada do edital, no valor de R$ 100,00, contrariando o item 3.1.1. do Edital nº 10/2012;
22.3 Notas fiscais de serviço nº 77 de 11/9/2012 e 112 de 27/12/2012 foram expedidas na Prefeitura de Manaus no valor de R$ 439.000,00 e R$ 560.000,00, deixando de recolher para o município de Parintins o valor de R$ 21.950,00 e R$
28.000,00 de ISS, respectivamente; 22.4 O valor total das Notas de liquidação de despesa não coincide com os
valores dos recibos e notas fiscais, que por sua vez não confere com o total da NE Nº1964, conforme tabela de fls. 2815-6; 22.5 Ausência de comprovação da despesa no valor de R$ 79.395,06, diferença
entre o valor do Contrato e total das notas fiscais, conforme tabela de fls. 2815-6; 22.6 Ausência de comprovação das despesas referentes a Nota de Empenho nº
1965, no valor de R$110.051,60; 22.7 Notas de empenho e de liquidação sem assinaturas; 22.8 Ausência de NOTA DE SERVIÇO, conforme clausula 2ª, § 1º do Contrato.
23. Quanto à Tomada de Preço 09/2012: 23.1 Balanço Patrimonial e Demonstrações Contábeis apresentados na fase de
habilitação do exercício de 2010 da Empresa QUALIT CONSTRUÇÕES E
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SERVIÇOS LTDA, infringindo o exposto no Edital nº 10/2012, no item 3.1.7, que
diz do último exercício social; 23.2 Justificar o valor recolhido pelas empresas participante do certame para a
retirada do edital, no valor de R$ 100,00, contrariando o item 3.1.1. do Edital nº 09/2012; 23.3 Ausência do atestado de visita técnica fornecida pela Secretaria Municipal
de Obras do Município na data de 12/7/2012, conforme reza o item 3.1.6, d e d1, para a Empresa METRO QUADRADO ENGENHARIA LTDA;
23.4 Não houve comprovação da retirada do edital pela firma CONSTRUTORA TOCANTINS IND. E COM. LTDA; 23.5 Não consta no preâmbulo do contrato a especificação da Nota de Empenho;
23.6 Nota fiscal de serviço nº 75 de 31/8/2012 foi emitida na Prefeitura de Manaus no valor de R$ 271.150,79, deixando de recolher para o município de
Parintins o valor de R$ 13.557,54 de ISS; 23.7 Notas de anulação de empenho sem assinatura; 23.8 Ausência de Nota de Serviço, conforme clausula 2ª, § 1º do Contrato.
24. Quanto à Tomada de Preço 04/2012: 24.1 As minutas dos contratos, não foram previamente examinadas e aprovadas
pela assessoria jurídica da Administração, contrariando parágrafo único do art. 38 da Lei 8.666/93; 24.2 Sem comprovação de depósito do valor pago para a retirada do edital da
Tomada de Preço nº 04/2012 pela firma QUALITY CONSTRUÇÃO E SERVIÇOS LTDA;
24.3 Recibo de retirada do edital com menção de outro processo administrativo (2/2012 – CML); 24.4 O atestado de visita fornecido pela secretaria de obras e serviços públicos
de Parintins fora da data previsto pelo edital; 24.5 Ausência do termo provisório e/ou definitivo da obra;
24.6 Ausência de NOTA FISCAL DE SERVIÇO no valor de R$ 91.961,46 mencionados no recibo da 1º medição; 24.7 Nota de empenho e de liquidações sem assinatura;
24.8 Nota fiscal de serviço nº 3 de 30/10/2012 foi emitida pela Prefeitura de Manaus no valor de R$151.993,34, deixando de recolher para o município de
Parintins o valor de R$ 7.599,67 de ISS. 25. Quanto à Tomada de Preço 05/2012: 25.1 Não consta no processo de licitação o requerimento contendo dados da
empresa, o nome do responsável técnico e seu número de registro no CREA, a indicação do número do edital e o seu respectivo objeto, bem como Recibo
comprovando a retirada do edital na Comissão Municipal de Licitação, conforme o item 3.1.6 c.2 do Edital Tomada de Preço nº 5/2012;
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25.2 As minutas dos contratos, não foram previamente examinadas e aprovadas
pela assessoria jurídica da Administração, contrariando parágrafo único do art. 38 da Lei 8.666/1993;
25.3 Não houve comprovação do recolhimento da retirada do edital pela firma QUALIT CONSTRUÇÃO E SERVIÇOS LTDA; 25.4 Não consta no preâmbulo do contrato a especificação da Nota de Empenho;
25.5 Balanço Patrimonial e Demonstrações Contábeis apresentados na fase de habilitação do exercício de 2010 da Empresa QUALIT CONSTRUÇÕES E
SERVIÇOS LTDA, infringindo o exposto no Edital nº 05/2012, no item 3.1.7, que diz do último exercício social; 25.6 Ausência de Nota Fiscal no valor de R$ 92.827,57, referente ao Recibo e
Nota de liquidação de 25/5/2012 para a 1ª medição; 25.7 Ausência de comprovação de pagamento no valor de R$ 309.813,49,
referente a nota de empenho 1185 (R$ 507.572,58), uma vez que foram comprovados as notas de liquidação de fl. 2820. 26. Quanto ao Pregão Presencial n° 13:
26.1 Ausência de critério utilizado para chegar a quantidade de material de limpeza, de expediente e gêneros alimentícios destinados ao Fundo Municipal de
Saúde referente ao Pregão Presencial nº 13; 26.2 Ausência de justificativa quanto a diferença de R$ 178.998,53 existentes entre o total das Notas de Empenho e valor total do Contrato;
26.3 Ausência do orçamento atualizado e detalhado, previamente, que deveria ter subsidiado o preço de referência e assegurado o princípio da economicidade
nos termos do art. 8°, inciso II, do Decreto n° 3.555/2000; 26.4 Ausência de justificativa quanto a necessidade de contratação para a aquisição dos bens relativos ao Pregão nº 13, conforme art. 3º da Lei
10.520/2002; 26.5 A proposta da empresa M. C. do R. Batista para o pregão presencial está
sem assinatura e carimbo da firma; 26.6 Notas de Empenho, de Liquidação e todos os Recibos estão sem assinatura;
26.7 Justificar a emissão da NF com data anterior a da nota de liquidação do empenho, conforme tabelas de fls. 2821-4;
26.8 Todas as Notas Fiscais, referentes a Nota de Empenho nº 2412 foram apresentadas sem o atesto de liquidação; 26.9 Ausência de liquidação para as despesas realizadas das Notas Fiscais
constantes à fl. 2824; 26.10 Procuração da representante para o Sr. Francisco das Graças Soares
Feijó, não conferindo com a documentação apresentada.
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27. Quanto à dispensa de Licitação para o 47º Festival Folclórico – 2012.
Convênio 50/2012: 27.1 Justificar a contratação por meio de dispensa de licitação, para a locação de
200 banheiros químicos, 445 barracas tipo tenda, serviço de limpeza da cidade, serviço de produção de 4 shows alternativos, incluindo palco, som, luz e cachês das bandas;
27.2 Justificar a ausência de comprovação das despesas referentes ao valor de R$ 900.000,00;
27.3 Nota de empenho e de liquidações sem assinatura; 27.4 Documentos apresentados na comprovação da contra partida da Prefeitura no valor de R$ 90.000,00 em Xerox;
27.5 Ausência de comprovação do recolhimento do INSS e IRPF da firma Toilets Produções e Eventos Ltda;
27.6 Ausência de comprovação do recolhimento do INSS, da firma Metro Quadrado Engenharia Ltda; 27.7 Ausência de comprovação da despesa no valor de R$ 2.002,05,
comparando o valor total do Convênio nº 50/2012, Cláusula Segunda, alínea a) e b) (R$ 990.000,00) com as notas de empenho, demonstradas à fl. 2825.
28. Quanto à inexigibilidade de Contrato de Prestação de Serviços Profissionais Especializados n° 003/2012: 28.1 Ausência de numeração do processo de inexigibil idade;
28.2 Nota de empenho e de liquidações sem assinatura; 28.3 Não ficou clara a forma do pagamento para a contratada, uma vez que a
Clausula Terceira – DO PREÇO 4.1 especifica o preço fixo de R$ 7.943,50 e 4.3 além do preço fixo o equivalente ao percentual de 15% do valor obtido com a respectiva licitação dos serviços previstos no contrato;
28.4 Não foi especificado na Nota Fiscal nº 19 de6/11/2012 de forma detalhada os serviços prestados;
28.5 Justificar a emissão da NF com data anterior a da nota de liquidação do empenho, conforme abaixo:
NF DATA VALOR LIQUIDAÇÃO DATA
19 06/11/2012 525.000,00 247.000,00 16/11/2012
278.000,00 12/12/2012
29. Quanto à Concorrência n° 08/2012: 29.1 Ausência da aprovação prévia da Assessoria Jurídica na minuta do Edital e
Contrato; 29.2 Ausência do Edital de Concorrência nº 008/201;
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29.3 Ausência da Ordem de Serviço, conforme preceitua o § 1º da Cláusula
Segunda do Contrato; 29.4 O recolhimento dos impostos (ISS e IR) não foram devidamente
comprovados; 29.5 Justificar o atesto do serviço prestado com calçada em concreto armado no valor de R$ 599.695,90, meio fio de concreto no valor de R$ 73.769,16,
demonstrado na planilha orçamentária (2ª medição – 26/12/2012), se em 21 de junho de 2013 esta Comissão encontrou a Orla do Bairro da União, conforme
imagens às fls. 2827-8 (sem qualquer indício de realização de serviço na área). 30. Justificar a diferença encontrada sem a emissão de empenho prévio (R$ 377.746,21), que se refere às notas de liquidação do empenho nº 2181 de
25/10/2012, no valor de R$ 1.120.062,89, para a construção do Centro Educacional do Bairro Paulo Correa – Tomada de Preço nº 11/2012 (fls. 2828)
31. Ausência de processos de licitação referentes a aquisição de material para procedimento odontológico e fardamento dos agentes comunitários, determinado no inc. XXI do art. 37 da Constituição Federal e art. 2º, da Lei nº 8.666/93,
conforme informações constantes à fl. 2829. 32. As comprovações das despesas do FUNDEB (40%) totalizaram R$
7.359.059,44, justificar a diferença encontrada de R$ 948.976,63, ao comparar com a despesa informada na Prestação de Contas R$ 8.308.036,07 (despesa manutenção- 40%).
33. Feito o levantamento das Notas de Empenho da Folha de Pessoal do FUNDEB 60% foi detectado uma diferença no valor de R$ 954.588,31 ao
comparar com o total apresentado ao TCE no demonstrativo do cálculo do percentual aplicado do FUNDEB (R$ 27.509.364,24). 34. Feito o levantamento das Notas de Empenho da Folha de Pessoal do
FUNDEB 40% foi detectado uma diferença no valor de R$ 200.883,75 ao comparar com o total apresentado ao TCE, no demonstrativo do cálculo do
percentual aplicado do FUNDEB (R$ 7.237.418,24). 35. Conforme tabela de fl. 2830, o total das folhas de pagamento do FUNDEB 60%, calculado mês a mês, não confere com o total informado R$ 27.509.364,24,
nos documentos enviados ao TCE, faltando apresentar a diferença de R$ 6.760.682,28.
36. Constatei a ausência de processo licitatório nos itens 13, 13.5, 13.5, 27, 28 e 31. 37. A licitação é, em regra, obrigatória para a contratação de obras, serviços,
compras e alienações, assim o estabelece o artigo 37, inciso XXI, da Constituição Federal de 1988, "in verbis":
Art. 37 (...):
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XXI – ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços,
compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas
que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das
obrigações.
38 – Sua finalidade básica é coibir o mau uso da máquina administrativa, dificultando favorecimentos pessoais e abrindo para todos os interessados a possibilidade de contratar com a Administração Pública.Na lição da ilustre
professora Maria Zanella DI PIETRO, em sua obra DIREITO ADMINISTRATIVO, 1991, p. 227:
A licitação é o procedimento administrativo pelo qual um ente público abre a todos os interessados que se sujeitem às condições fixadas no instrumento
convocatório, a possibilidade de formularem propostas dentre as quais selecionará e aceitará a mais conveniente para a celebração do contrato.
39 – Assim, a finalidade precípua da licitação é abrir a todos os interessados a oportunidade de contratar com o poder público. Por oportuno, ressalta-se que a
proposta mais conveniente, referida pela autora da citação, não diz respeito ao administrador. A proposta deverá ser escolhida de acordo com o interesse
coletivo, ou seja, aquela que proporcionará melhores condições contratuais em prol da Administração Pública. 40 – Com efeito, esta é outra das finalidades da licitação, como já referido,
dificultar fraudes por parte do administrador na escolha da entidade a ser contratada. Em suma, a licitação é uma decorrência do princípio da
indisponibilidade do interesse público e que se constitui em uma restrição à liberdade administrativa na escolha da contratante (cf. DI PIETRO, 1991, p. 230). 41. Quanto aos Termos de Convênio:
41.1 Identificou-se que não consta nos Planos de Trabalho, bem como nos Termos de Convênios a previsão de contrapartida, economicamente mensurável,
do segundo convenente; 41.2 Identificou-se, com exceção Associação Folclórica Boi Bumbá Caprichoso, a ausência de certidões que comprovem a Regularidade fiscal do segundo
convenente; 41.3 Detectou-se que juntamente com os Termos de Convênio, constam as
prestações de contas, não encaminhadas ao TCE/AM. Ausência de justificativa. 42. Quanto à Gestão Fiscal:
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42.1 Deixou de divulgar/enviar ao Tribunal de Contas o Relatório de Gestão
Fiscal, nos prazos e condições estabelecidos em lei, contrariando o art. 55 da LRF;
42.2 Atraso nos envios das informações dos Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária, contrariando o art. 1º, inciso II da Resolução TCE 11/2009; 42.3 Deixou de apresentar e publicar o Relatório Resumido da execução
Orçamentária no prazo e com o detalhamento previsto na lei, conforme art. 52 da LRF;
42.4 Ausência de publicação de amplo acesso ao público dos Relatórios Resumido e de Gestão Fiscal, infringindo o disposto nos arts. 48 e 55, § 2º da LRF;
42.5 Deixou de atender notificação expedida pelo TCE: Notificação nº 197/2012 – CVRF – solicitando o 1º e 2º quadrimestre – AR 6/07/2012;
42.6 Em relação aos dispositivos dos arts. 48, 52 e 55, § 2º da LRF, após pesquisa realizada em meio virtual, não foi constatada a publicação de amplo acesso ao público do Relatório Resumido da Execução Orçamentária e do
Relatório de Gestão Fiscal, inclusive em meio eletrônico, frustrando os dispositivos acima citados;
42.7 Justificar o descumprimento do art. 73-B, II, c/c o art. 48, parágrafo único, II e III e art. 48-A, da Lei Complementar Federal nº 101/2000, alterada pela Lei Complementar Federal nº 131/2009, para o pleno cumprimento da exigência da
divulgação de dados que serve de instrumentos de transparência da gestão fiscal por meios eletrônicos de acesso público.
43. Quanto a apresentação do balanço geral e ACP: 43.1 A Prestação de Contas foi apresentada fora do prazo estabelecido no artigo 20, inciso I, da Lei Complementar n.º 06/91 c/c o art.29, da Lei nº 2.423/96 e art.
185, §2º, II, alínea “a” do Regimento Interno; 43.2 Não foi confirmado o encaminhamento da Prestação de Contas para a
Câmara Municipal, por parte do gestor responsável, referente ao EXERCÍCIO FINANCEIRO DE 2012, em forma de Balanço Geral, conforme estabelece o artigo 9º da Lei Complementar nº 06/199;
43.3 Não foi atendido o disposto no art. 49, da LRF; 43.4 Ausência da publicação dos balanços (orçamentário, financeiro e
patrimonial) no Diário Oficial do Estado, contrariando o que estabelece o art. 9.º, da Lei Complementar nº 06/91; 43.5 O gestor não apresentou o termo de conferência de caixa, assinado e
lavrado no último dia útil do exercício, descumprindo o art. 1º, IX, da Res. 6/2009; 43.6 Não apresentação da Demonstração da Dívida Fundada Externa – Anexo
16 (Lei 4.320/1964), Art. 11, XII, da LC, N° 6/1991;
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43.7 O gestor não apresentou a Relação dos Bens Móveis, existentes no
exercício anterior, art.13, II, da LC, № 6/1991; 43.8 O gestor não apresentou a Relação dos Bens Imóveis existentes no
exercício anterior, artigo 13, inciso II, da Lei Complementar, № 6/1991; 43.9 O gestor não apresentou a Relação dos Bens de Natureza Industrial, existentes no exercício anterior, art.13, II, da LC, № 6/1991;
43.10 O gestor não apresentou a Relação das Ações, existentes no exercício anterior, art.13, II, da LC, № 6/1991;
43.11 O gestor não apresentou a Relação dos Bens de Natureza Industrial, adquiridos no exercício anterior, art.13, III, da LC, № 6/1991; 43.12 A não apresentação do Parecer e Relatório do Conselho sobre o
acompanhamento e o controle social da repartição, transferência e aplicação dos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de
Valorização dos Profissionais da Educação; 43.13 Não apresentação da documentação exigida na Lei Federal 11.494/07, que deve constar na Prestação de Contas Anuais: ato de nomeação do Conselho
do FUNDEB; ato de criação do Conselho Municipal; Parecer do Conselho Municipal do FUNDEB e atas de reunião do Conselho Municipal do FUNDEB.
44. A comissão de inspeção constatou que não, houve atraso na remessa dos relatórios bimestrais, em contraponto à LC 101/200 e a Resolução nº 06/2000 TCE/AM; no mesmo sentido, houve atraso na remessa dos relatórios semestrais
de gestão fiscal, violando as mesmas normas. 45. Quanto ao sistema de Auditoria de Contas Públicas – ACP:
45.1 Atraso no ACP nos meses de janeiro à dezembro do exercício de 2012; 45.2 O controle interno não foi criado, evidenciado inclusive pela não apresentação do ato normativo de sua criação;
45.3 Não há gestor responsável pelo controle interno, inclusive sua qualificação para eventual notificação;
45.4 Não existe relatório de controle interno que aponte os indicadores de eficiência ou deficiência da Administração da Prefeitura. 50. O Art. 4º caput da Resolução 07/2002 – TCE/AM é claro ao estipular o prazo
de 60 (sessenta) dias para a remessa dos dados informatizados e os demonstrativos contábeis, contados a partir do fim do mês de competência. No
caso em tela o atraso ocorreu em 12 meses, sendo que até a presente data não foram remetidos os dados ao sistema ACP. 51. O Contador responsável pela contabilidade não foi identificado, através do
nome, RG, CPF, endereço residencial/comercial, e-mail e CRC, conforme preceitua o art. 1º, III, da Res. 6/2009.
52. O gestor não apresentou o Termo de conferência de caixa, assinado e lavrado no último dia útil do exercício, descumprindo o art. 1º, IX, da Res. 6/2009.
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53. Conforme os cálculos contidos na tabela de apuração de dispêndios, tendo
por base as informações contidas na Prestação de Contas, a Comissão de Inspeção apurou que o gestor ultrapassou o limite do Índice de Dispêndio com o
pessoal do executivo em 0,91%, perfazendo uma diferença, a maior, de R$ 1.276.142,07 (um milhão, duzentos e setenta e seis mil, cento e quarenta e dois reais e sete centavos).
54. Explicar a demonstração sintética das Despesas Orçamentárias, através da nomenclatura CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS E SUPLEMENTARES.
55. Explicar o saldo da Conta Previdência Social - INSS – Executivo, na qual consta, em 31/12/2013, um total de R$ 9.529.397,44 (nove milhões, quinhentos e vinte e nove mil, trezentos e noventa e setes reais e quarenta e quatro centavos),
conforme quadro de fl. 2836. 56. Registros contábeis incorretos, implicando na inconsistência dos documentos
e demonstrações financeiras (Lei n. 4.320/64, arts. 83 a 106): 56.1 Valor informado na demonstração das variações patrimoniais da dívida ativa R$ 1.265.206,19 difere do valor levantado pela comissão R$ 1.718.749,70.
57. Justificar a ausência de publicação da memória de cálculo dos repasses à Câmara Municipal, tendo por base o caput art. 1 c/c § 1º da Lei de
Responsabilidade Fiscal. 58. Apresentar cópia dos Ofícios encaminhados a Câmara Municipal de Parintins, com a devida chancela de recebimento por aquele Poder, quando do
afastamento do Exmo. Prefeito Municipal, em atenção ao art. 63, caput da Lei Orgânica do Município de Parintins, bem como dos documentos de nomeação do
Vice-Prefeito para o Cargo. 59. Tendo por base o art. 29-A, § 2º, inciso II da CF/88, questiona-se o repasse intempestivo do recurso à Câmara Municipal de Parintins, conforme digitalização
de fl. 2837. 60. Esclarecimentos quanto ao pagamento de juros e multas R$ 28.482,48
incidentes sobre as guias de parcelamento de PASEP. 61. Justificar os pagamentos de juros e multas incidentes sob os documentos, vistos in loco, das guias de recolhimento ao INSS, relacionados abaixo que
perfizeram a soma de R$ 27.722,41 (vinte e sete mil, setecentos e vinte e dois reais e quarenta e um centavos). (fl. 2838).
62. Não há comprovação do recolhimento ao INSS no mês de dezembro de 2012. 63. Não houve processos de pagamentos para as Cartas-Convite constantes na
tabela de fl. 2838-9. 64. No Contrato de Concessão de Uso Remunerado de Bem Público do
Matadouro Municipal, firmado com a empresa J. T. CARDOSO – ME, com prazo de duração de 60 meses (01/08/2027 a 31/07/2012). Não foram justificadas:
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64.1 Identificou-se a ausência de cobertura contratual devidamente autuada em
processo que comprove idoneidade fiscal da empresa, referente ao período de agosto a dezembro de 2012;
64.2 Identificou-se a ausência de pagamentos que importam no valor de R$ 1.586.231,50; 65.3 Qual motivo fez com que o município deixasse de recolheras taxas de
Fiscalização da Aviação Civil (montantes: R$ 93.263,10 e R$ 164.667,59). 66. Justificar as contratações temporárias constantes na tabela de fls. 2839-
2841, dentre outras, considerando que é nulo de pleno direito o ato de que resulte aumento da despesa com pessoal expedido nos cento e oitenta dias anteriores ao final do mandato do titular do respectivo Poder ou órgão referido no
art. 20 da LRF. 67. Justificar as contratações temporárias constantes na tabela de fls. 2841-4,
considerando que é proibido nomear, contratar ou de qualquer forma admitir, demitir sem justa causa, suprimir ou readaptar vantagens ou por outros meios dificultar ou impedir o exercício funcional e, ainda, ex officio, remover, transferir
ou exonerar servidor público, na circunscrição do pleito, nos três meses que o antecedem e até a posse dos eleitos, sob pena de nulidade de pleno direito aos
agentes públicos, servidores ou não, uma vez que esta conduta tende a afetar a igualdade de oportunidades entre candidatos nos pleitos eleitorais. 68. Justificar a desproporção entre o somatório de servidores providos em cargo
comissionado e função temporária em relação ao número de cargos efetivos na Prefeitura Municipal de Parintins (total de servidores: 5.329).
69. Justificar e apresentar a base legal que fundamentou o pagamento da rubrica “ABONO PECUNIARIO” e “ABONO PECUNIARIO (AUTO)” dos agentes. 70. Explicar e apresentar o fundamento legal que estipulou o pagamento da
rubrica “PERICULOSIDADE” aos servidores constantes às fls. 2844. 71. Justificar o pagamento da remuneração dos servidores elencados às fls.
2844-5, dentre outros, tendo em vista que excedeu o subsídio do Prefeito. 72. Justificar o exercício de atividade de servidores temporários em função de confiança, dentre outros, conforme fls. 2846-7.
73. Justificar o pagamento da rubrica “FUNÇÃO GRATIFICADA” aos seguintes servidores comissionados, conforme fl. 2847.
74. Justificar a contratação por tempo determinado, no exercício de 2012, dos servidores relacionados abaixo, dentre outros, sem o devido processo seletivo simplificado, conforme tabela de fls. 2848-9.
75. Esclarecer acerca das contratações temporárias relacionadas às fls. 2849-53, dentre outras, que não caracterizam Necessidade de excepcional interesse
público.
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76. Justificar a prorrogação das contratações temporárias relacionadas às fls.
2853-2854, dentre outras, considerando que extrapolou o prazo de duração permitido em lei.
77. Justificar o acúmulo de cargos e funções às fl. 2854-56, dentre outros, considerando que é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários.
78. Explicar a nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante
ou de servidor investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão na Administração Pública, direta e indireta; 79. Ausência de justificativa sobre a diferença a menor no valor de R$
16.447.047,81 no recolhimento das cotas de contribuição previdenciária (Patronal + Segurado), referente ao INSS, conforme planilha à fl. 2857.
80. Justificar a folha de pagamento de inativos às fls. 2857-2858, considerando que os servidores efetivos contribuem para o Regime Próprio de Previdência Social (RGPS), assim como o município de Parintins não possui Regime Próprio
de Previdência Social (RPPS). 81. Justificar o não recolhimento ou apresentar os comprovantes de recolhimento
do Imposto de Renda Pessoa Física - IRPF à conta única do município, no valor total de R$ 2.070.449,76, nos meses de janeiro a dezembro. 82. Explicar a ausência de declaração de bens e valores atualizada nas pastas
funcionais do Prefeito, Vice-Prefeito, Secretários Municipais, servidores efetivos, comissionados e contratados.
83. Apresentar esclarecimento sobre o motivo de não constarem nos assentamentos as anotações acerca da vida funcional dos servidores efetivos, comissionados e contratados, nas quais deveriam estar registradas as Portarias
com datas de admissão, exoneração e demissão, progressões funcionais, férias, licenças diversas etc.
84. Esclarecer a falta de controle de frequência eficaz dos servidores efetivos, comissionados e contratados. 85. Apresentar cópia autenticada dos processos de liberação de diárias dos
empenhos relacionados às fls. 2860, os quais totalizaram R$ 7.568,88. 86. Justificar por que não consta Relatório de Viagem nos processos de
liberação de diárias dos relacionados às fls. 2861, que totalizaram R$ 2.839,08. 87. Esclarecer por que não constam os comprovantes dos meios de transporte (bilhete da passagem) nos processos de liberação de diárias listados às fls.
2861-6. 88. Justificar por que não consta Relatório de Viagem nem comprovantes dos
meios de transporte (bilhete da passagem) nos processos de liberação de diárias dos relacionados às fls. 2867-9, que totalizaram R$32.334,67.
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89. Justificar por que não constam empenho nem comprovantes dos meios de
transporte (bilhete da passagem) nos processos de liberação de diárias dos relacionados às fls. 2869, que totalizaram R$ 3.928,44.
90. Portanto, ante as restrições apontadas e não sanadas, concordo com o Órgão Técnico e com o Ministério Público de Contas e VOTO:
I - Pela IRREGULARIDADE das contas da Prefeitura Municipal de Parintins, referentes ao exercício financeiro de 2012, de responsabilidade do Sr. FRANK
LUIZ DA CUNHA GARCIA, conforme o art. 22, inciso III, alínea “a” “b” “c” c/c art. 25, da Lei n.º 2.423/96-LO/TCE), considerando as ocorrências das restrições sobreditas e não sanadas desta instrução;
II - Pelo ALCANCE do montante de R$ 22.927.484,43 (vinte e dois milhões novecentos e vinte e sete mil, quatrocentos e oitenta e quatro reais e quarenta e
três centavos), com devolução aos cofres públicos corrigidos nos moldes do art. 304, inciso VI, da Resolução nº 04/2002-Regimento Interno do TCE, devido às restrições dos itens 10.1, 11.3, 12.5, 14.2, 14.5 “b”, 15.1, 20.2, 22.5, 22.6, 24.6,
25.6, 25.7, 27.2, 24.4, 27.7, 32, 33, 34, 35, 56, 60, 64.2, 81; III - Pela aplicação de MULTA, com base no 54, II, da Lei n. 2.423/1996, c/c o
artigo 308, VI, do Regimento Interno, no valor de R$43.841,28 (quarenta e três mil oitocentos e quarenta e um reais e vinte e oito centavos), pelas irregularidades dos itens 10.1-10.4, 11.1-11.2, 12.1-12.5, 13.1-13.6, 14.1, 14.5,
14.5, 15.2-15.4, 16.1-16.4, 17.1-17.3, 18.1, 19.1-19.2, 20.1-20.4, 21.1-21.4, 22.1-22.3, 22.5-22.6, 23.1-23.6, 23.8, 24.1-24.8, 25.1-25.4, 25.6, 26.1-26.9, 27.1-27.7,
28.1-28.5, 29.1-29-5, 30 a 35, 41 a 89; IV - Pela aplicação de MULTA, com base no art. 54, III, da Lei n. 2.423/1996 c/c o artigo 308, V do Regimento Interno, no valor de R$ 21.920,64 (vinte e um mil
novecentos e vinte reais e sessenta e quatro centavos), face às restrições dos itens 22.3, 23.6 e 24.8;
V - Pela aplicação de MULTA, com fulcro no art. 54, II, da Lei n. 2.423/1996 c/c o artigo 308, II do Regimento Interno, no valor de R$ 13.152,36 (treze mil, cento e cinquenta e dois reais e trinta e seis centavos), em face aos atrasos de remessa
dos dados pelo Sistema Auditor de Contas Públicas (ACP), conforme conta no item 43.1;
VI – Pela fixação do prazo de 30 (trinta) dias para o recolhimento das multas no montante de total de R$ 33.152,36 aos cofres da Fazenda Estadual, com comprovação perante este Tribunal, nos termos do art. 72, III da Lei nº 2423/96
c/c o art. 169, I do Regimento Interno deste Tribunal (Resolução nº 04/2002), autorizando a instauração de inscrição do débito na Dívida Ativa e instauração da
cobrança executiva, no caso de não recolhimento dos valores da condenação, ex vi o art.173 do Regimento Interno deste Tribunal de Contas
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VII - Pela comunicação à Receita Federal, a respeito da ausência de
recolhimento de IRRF e contribuições previdenciárias sobre folha de pagamento; VIII - Pela representação ao Ministério Público Estadual, com base no art. 114,
inciso III, da Lei Estadual nº 2.423/96, remetendo cópia dos autos ao referido Órgão Ministerial, em razão das diversas irregularidades constatadas e não sanadas, caracterizando indícios de atos de improbidade administrativa,
sobretudo no que se refere ao itens 22.3, 23.6, 24.8, por violação do art. 10, VII e X, da Lei nº 8429/1992.
IX – Por fim, no que tange aos processos em anexo, quais sejam: 10242/2013, 10249/2013, 10098/2013, 10035/2013, 10097/2013, voto pelo ARQUIVAMENTO, visto que o objeto dos mesmos já foi tratado nesta Tomada de Contas.
É o voto.”
3 – Levado a julgamento na 22ª Sessão Ordinária do Tribunal de 17 de junho de
2015, o Conselheiro Raimundo Michiles solicitou vista dos presentes autos, tendo
anexado VOTO-VISTA em 27 de julho de 2015, conforme fls. 8192/8209, fazendo
considerações que o levaram a “...discordar da sugestão de aplicação das penalidades
ao gestor, tendo em vista os esclarecimentos apresentados quando da defesa do
responsável...”, propondo ao Egrégio Tribunal Pleno, em caráter preliminar o seguinte:
“1) Nos termos dos §§ 3º e 4º do art. 95 do RITCE, notifique com as cautelas da lei, começando pela notificação pessoal, no domicílio fiscal do gestor junto à
Secretaria da Receita Federal do Brasil (art. 20, §6º, da Lei nº. 2423/1996, parágrafo 6º acrescentado pelo art. 1º. da LC nº 114, de 23 de janeiro de 2013),
concedendo 30 (trinta) dias de prazo (art. 86, da Res. nº. 04/2002), ao Sr. Frank Luiz da cunha Garcia, Prefeito do Município de Parintins e Ordenador de Despesas, à época, para, querendo, apresentar justificativas como razão de
defesa (art. 5°, LV, da CF/1988 c/c art. 81 do RITCE), referente às restrições não sanadas constantes na Informação Conclusiva nº. 179/2015, às fls.
7999/8134; e no Parecer Ministerial nº. 946/2015, às fls. 8135/8156, cujas cópias deverão ser remetidas ao responsável, ou recolher o valor do alcance, no montante de R$ 22.927.484,43 (vinte e dois milhões, novecentos e vinte e
sete mil, quatrocentos e oitenta e quatro reais e quarenta e três centavos) indicado nas referidas peças, bem como no item II, à fl. 8171, do voto do ilustre
Relator, em cumprimento ao art. 20, §2º, da Lei nº. 2423/1996 (Redação dada pelo art. 1º. da LC nº 114/2013);
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2) Não ocorrendo satisfatoriamente a notificação pessoal, desde que enviada
cautelosamente para o endereço correto, que a mesma se proceda por via editalícia (art. 71, III, da Lei nº. 2423/1996 e art. 97, da Res. nº. 04/2002 –
RITCE)” 4 – Após a devolução dos autos ao meu gabinete, constatei que os contratos e
serviços de engenharia referentes ao exercício 2012 da Unidade Gestora em epígrafe,
não haviam sido incluídos no Plano de Inspeção da Comissão de Inspeção da DICOP
no ano de 2014.
5 – A DICOP, através da Informação nº. 828/2014-DICOP (fls. 7088), ressaltou
que para emitir qualquer manifestação técnica acerca dos contratos de obras e serviços
de engenharia, era indispensável uma análise documental e física dos objetos de cada
contrato, motivo pelo qual a Diretoria de Obras do TCE/AM incluiu no escopo de
auditorias da Inspeção Ordinária de 2015, os contratos referentes ao ano que está
sendo analisado na presente Tomada de Contas.
6 – Pois bem.
7 – Dando seguimento ao rito processual, foi emitida notificação ao responsável,
para esclarecimentos e apresentação de defesa quanto às impropriedades detectadas
pela DICOP, em 02 de junho de 2015, ou seja, dias antes da inclusão do processo em
pauta para julgamento.
8 – Nesse ínterim, o responsável, alegando a falta de tempo hábil para colher
“todas as informações necessárias e reunir todos os documentos solicitados para fins
de apresentação das devidas razões de defesa”, protocolaram no dia 15 de junho de
2016 “EM CARÁTER EXCEPCIONAL”, um pedido de retirada do processo da pauta de
julgamento, para que fosse concedido um novo prazo para a “produção de provas e
defesa”, pedido este que só pude analisar após a devolução dos autos pelo Conselheiro
Raimundo Michiles, em razão do pedido de vista, conforme explicitado nos itens 3 a 5
deste relatório.
9 – Deferi o pedido, conforme Despacho às fls. 8216/8217.
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10 – O Interessado enviou suas razões de defesa conforme fls. 8269/8418;
11 – Em Relatório Conclusivo, a DICOP emitiu suas considerações, sugerindo ao
final a emissão de Parecer Prévio pela Desaprovação das Contas e o julgamento pela
Irregularidade, restando ao interessado ressacir ao Erário a quantia de R$ 1.824.179,54
(um milhão, oitocentos e vinte e quatro mil, cento e sessenta e nove reais e cinquenta e
quatro centavos), haja vista a não comprovação de regular aplicação de recursos em
obras e/ou serviços de engenharia no decorrer do ano de 2012.
12 – A DICAMI, por meio da Informação nº. 225/2016-DICAMI, fls. 8450/8451,
reconheceu um erro na elaboração do Laudo Técnico Conclusivo (fls. 7999/8134) no
tocante a somatória dos valores decorrentes de irregularidades detectadas e não
sanadas. A Comissão de Inspeção alegou que o valor correto não seria de R$
22.927.484,43 (vinte e dois milhões, novecentos e vinte e sete reais mil, quatrocentos e
oitenta e quatro reais e quarenta e três centavos) e sim de R$ 26.361.511,18 (vinte e
seis milhões, quinhentos e trinta e sete mil, trezentos e trinta e um reais e sessenta e
quatro centavos).
13 – O Ministério Público de Contas ratificando o posicionamento anterior, com a
ressalva exposta pela DICAMI, sugeriu a Desaprovação da Tomada de Contas e
consequentemente, a Irregularidade das Contas (fls. 8458/8461).
14 – É o relatório.
FUNDAMENTAÇÃO
15 – De início, é competência constitucional dos Tribunais de Contas, julgar as
contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores da
administração direta e indireta, inclusive de fundações e sociedades mantidas pelo
Poder Público.
16 – Em âmbito Estadual, por meio da Lei Orgânica do Tribunal de Contas e do
Regimento Interno da Corte, é entendível que qualquer pessoa física, órgão ou
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entidade, que uti lize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiro, valores e bens
públicos estão sob jurisdição do TCE. Assim, todas essas pessoas estão sujeitas a
fiscalização do Tribunal, todas estão sujeitas à prestação de contas. É bem verdade
que não somente à prestação de contas, mas também à tomada de contas.
18 – Extrai-se que em função dessa determinação, compete privativamente ao
Tribunal de Contas, através do Órgão Colegiado – o Tribunal Pleno – exercer dentre
outras atribuições judicantes, a de:
“Art. 11 – omissis;
II – emitir parecer prévio sobre as contas dos Prefeitos Municipais e, dentro delas, destacadamente, sobre as dos Presidente das respectivas Câmaras
Municipais; III – apreciar e julgar: a) na forma do Capítulo I do Título V deste Regimento, as prestações de contas
anuais ou as tomadas de contas anuais: 1) dos Chefes dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário estaduais e do
Ministério Público estadual, enquanto ordenadores de despesas (...) – omissis.”
19 –Percebemos que o presente caderno processual traz no corpo do seu objeto,
uma tomada de contas.
20 – Define-se Tomadas de Contas toda “ação desempenhada pelo órgão
competente para apurar a responsabilidade de pessoa física, órgão ou entidade que
deixarem de prestar contas e das que derem causa a perda, extravio ou contra
irregularidade de que resulte, ou possa resultar dano ao erário devidamente
quantificado.”.
21 – Ora, o senhor Frank Luiz da Cunha Garcia, ex-prefeito de Parintins, não
apresentou sua Prestação de Contas referente ao exercício de 2012, o que implica
ofensa a inúmeros princípios basilares do direto, quais sejam, legalidade, legitimidade,
moralidade administrativa, dentre outros.
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22 – Ato contínuo, como expus tanto em meu voto anterior, disponibilizado no
“JULGAMENTO ELETRÔNICO”, quanto no relatório que antecede este voto, respetei
os princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa, haja vista o
deferimento de TODOS OS PEDIDOS, quer tenham sido relacionados a prazo para
defesa, quer tenham sido sobre prorrogações, feitos a este relator por parte do
interessado.
23 – Dito isto, como posto pela DICAMI e pelo Ministério Público, ainda
permanecem as seguintes impropriedade:
QUANTO AOS PREGÕES:
24 – Pregão Presencial Nº. 008/12:
24.1 – Ausência de justificativa quanto ao referencial adotado pela administração
para ofertar o valor inicial do Pregão em R$ 3.500.000,00; 24.2 – Ausência do Termo de Contrato, caracterizando contratação sem a devida formalização, contrariando os dispositivos a respeito tema exigidos na Lei de
Licitações e Contratos; 24.3 – Quanto à receita, ausência de justificativas para, na ocasião do
pagamento pelo contratado, a receita ter sido depositada na conta corrente de tributos; 24.4 – Muito embora tenham sido apresentados os extratos bancários que
comprovam algumas transações de transferências entre contas, não se identificou as despesas executadas por meio da referida receita.
25 – Pregão Presencial Nº. 011/12:
25.1 – Identificou-se que na fase de habilitação a empresa F. Godinho, L.P. da Costa e Cia Ltda., R.S.P. FERREIRA, E.B. BARBOSA, muito embora
consideradas habilitadas, não cumpriram as exigências do subitem 6.4.1.3 – letra “a” do edital; 25.2 – Identificou-se que nos contratos mencionados na tabela de fls. 2802 não
constam números de ordem; 25.3 – Ausência de justificativa para a diferença encontrada de R$ 792.068,36,
entre o valor relativo aos contratos – R$ 1.451.443,24– e os procedimentos de pagamentos – R$ 659.374,87 –, conforme tabela de fls. 2802/2803.
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26 – Pregão Presencial Nº. 005/12:
26.1 – Justificar em que Administração se baseou para licitar uma quantidade estimada bem expressiva de combustíveis; 26.2 – A Administração não procedeu à verificação de autenticidade das
certidões de tributos emitidas eletronicamente; 26.3 – As certidões que comprovam a Regularidade Fiscal dos procedimentos de
pagamentos alusivos ao Registro de Preços em questão, não foram devidamente apresentadas pela empresa fornecedora; 26.4 – Os pagamentos foram executados sem dar o devido cumprimento à fase
da despesa, no que tange a emissão de notas empenhos, uma vez que as mesmas não estão devidamente assinadas, bem como, no que tange a
liquidação e atesto das notas fiscais, também, sem declaração e assinaturas das pessoas ou comissões responsáveis pelo recebimento e pela autorização dos pagamentos, descaracterizando o consumo final pela prefeitura;
26.5 – Muito embora o valor da Ata de Registro de Preços seja de R$ 8.640.596,00, identificaram-se pagamentos de apenas R$ 2.341.653,96 e
registrado na contabilidade o valor de R$ 3.154.192,17. 27 – Pregão Presencial Nº. 001/12:
27.1 – Muito embora a Ata de Registro de Preços tenha sido homologada em
favor de J. DE M. SOARES REPRESENTAÇÕES, identificou-se que a empresa não preencheu os requisitos do item IV do edital do referido Pregão; 27.2 – Ausência de justificativa/motivo pelo qual se efetuou gastos com
passagens, conforme tabela de fls. 2807, no valor de R$ 170.640,00; 27.3 – Identificou-se que os pagamentos foram realizados sem o devido
cumprimento dos arts. 60, 61 e 63, da Lei nº. 4.320/64, no tange a correta emissão de Notas de Empenhos, e da correta liquidação, uma vez que os referidos documentos não foram assinados;
27.4 – Nos processos licitatórios analisados conforme tabela de fls. 2807/2809, foram identificadas as seguintes impropriedades, sem as devidas justificativas
requisitadas: a) Ausência de disposição na ata de julgamento da licitação de que o preço do licitante vencedor está em conformidade com o praticado no mercado, conforme
determina o inc. IV do art. 43 da Lei nº. 8.666/93, além da não realização de pesquisa de mercado que balize o valor estimado pela Administração;
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b) Ausência de comprovantes de recolhimento do IRRF para a Secretaria da
Receita Federal e do ISS para o Fisco Municipal, incidentes sobre os serviços prestados para a Prefeitura, no exercício de 2012.
c) As minutas dos contratos não foram previamente examinadas e aprovadas pela assessoria jurídica da Administração, contrariando parágrafo único do art. 38 da Lei nº. 8.666/1993;
d) A minuta do contrato não fez parte do edital do convite, deixa ndo de ser divulgado juntamente com ele, o que afronta o inciso III, do §2º, do art. 40, da Lei
nº. 8.666/93; e) Notas de Empenho e de Liquidação sem assinatura; f) Processo de licitação sem a comprovação da habilitação jurídica e de
regularidade fiscal das empresas participantes, que estabeleça, com clareza, a experiência a ser exigida das empresas licitantes na habilitação, observando
estritamente os limites do que for necessário para a garantia da qualidade do serviço, não restringindo a competitividade do certame, de modo a dar cumprimento ao art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, e ao art. 3º, §1º,
inciso I, da Lei nº. 8.666/1993 e na análise da documentação relativa à habilitação fiscal deve ser observada a regularidade do licitante perante o fisco.
28 – Pregão Presencial Nº. 013/12:
28.1 – Ausência de critério utilizado para chegar a quantidade de material de limpeza, de expediente e gêneros alimentícios destinados ao Fundo Municipal de
Saúde referente ao Pregão Presencial nº. 13; 28.2 – Ausência de justificativa quanto a diferença de R$ 178.998,53 existentes entre o total das Notas de Empenho e o valor total do Contrato;
28.3 – Ausência do orçamento atualizado e detalhado, previamente, que deveria ter subsidiado o preço de referência e assegurado o princípio da economicidade
nos termos do art. 8°, inciso II, do Decreto nº. 3.555/2000; 28.4 – Ausência de justificativa quanto a necessidade de contratação para a aquisição dos bens relativos ao Pregão nº. 13, conforme art. 3º da Lei nº.
10.520/2002; 28.5 – A proposta da empresa M. C. do R. Batista para o pregão presencial está
sem assinatura e carimbo da firma; 28.6 – Notas de Empenho, de Liquidação e todos os Recibos estão sem assinatura;
28.7 – Justificar a emissão da NF com data anterior a da nota de liquidação do empenho, conforme tabelas de fls. 2821/2824;
28.8 – Todas as Notas Fiscais, referentes a Nota de Empenho nº. 2412 foram apresentadas sem o atesto de liquidação;
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28.9 – Ausência de liquidação para as despesas realizadas das Notas Fiscais
constantes às fls. 2824; 28.10 – Procuração da representante para o Sr. Francisco das Graças Soares
Feijó, não conferindo com a documentação apresentada. QUANTO AOS CONVITES:
29 –Convite 17/2012:
29.1 – Não há comprovação efetiva da realização das hospedagens declaradas nas notas fiscais, tendo havido apenas a indicação genérica DIÁRIAS EM
APARTAMENTOS INDIVIDUAL/DUPLEX nas respectivas quantidades indicadas, configurando, despesa sem comprovação passível de ressarcimento ao Erário de
todos os valores pagos (R$ 37.625,00); 29.2 – Minutas de Contrato sem aprovação da assessoria jurídica, bem como ausência de assinatura da assessoria jurídica no Parecer sobre a licitação;
29.3 – Minuta do contrato não fez parte do edital do convite, deixando de ser divulgado juntamente com ele, o que afronta o inciso III, do parágrafo 2º, do art.
40, da Lei nº. 8.666/93; 29.4 – A numeração das notas de empenho (795 e 796) encontradas no processo de licitação não coincide com as notas do processo de pagamento (872
e 873); 29.5 – Justificar recibos sem assinatura da contratada.
30 – Convite 13/2012:
30.1 – Minutas de Contrato sem aprovação da assessoria jurídica, bem como ausência de assinatura da assessoria jurídica no Parecer sobre a licitação; 30.2 – Minuta do contrato não fez parte do edital do convite, deixando de ser
divulgado juntamente com ele, o que afronta o inciso III, do parágrafo 2º, do art. 40, da Lei nº 8.666/93;
30.3 – A numeração das notas de empenho encontradas no processo de licitação (781 e 782) não coincidem com as notas do processo de pagamento (816 e 817);
30.4 – Numeração de contratos sem sequência, pois houve dois contratos de numeração nº. 13 para as duas empresas contratadas.
31 – Convite 84/2012:
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31.1 – Nota de anulação e recibos sem assinatura; 31.2 – Minutas de Contrato sem aprovação da assessoria jurídica, bem como
ausência de assinatura da assessoria jurídica no Parecer sobre a licitação; 31.3 – Minuta do contrato não fez parte do edital do convite, deixando de ser divulgado juntamente com ele, o que afronta o inciso III, do parágrafo 2º, do art.
40, da Lei nº. 8.666/93.
32 – Convite 36/2012: 32.1 – Toda a documentação do processo de pagamento, referente a NE 1151
está sem assinatura, sem recibo, sem o atesto de liquidação na Nota Fiscal.
33 – Convite 26/2012: 33.1 – Nota Fiscal sem o atesto de liquidação;
33.2 – NE, Nota de Liquidação sem assinatura.
34 – Convite 18/2012: 34.1 – Nota fiscal sem atesto de recebimento na liquidação das despesas no
valor de R$ 66.282,00; 34.2 – Não há comprovação efetiva da realização das aquisições declaradas na
nota fiscal, tendo havido apenas a indicação genérica APARELHO DE AR CONDICIONADO SPLIT nas respectivas quantidades indicadas, configurando, portanto, despesa sem comprovação passível de ressarcimento ao Erário de
todos os valores pagos de R$ 79.044,00; 34.3 – Minutas de Contrato sem aprovação da assessoria jurídica, bem como
ausência de assinatura da assessoria jurídica no Parecer sobre a licitação; 34.4 – Minuta do contrato não fez parte do edital do convite, deixando de ser divulgado juntamente com ele, o que afronta o inciso III, do parágrafo 2º, do art.
40, da Lei nº. 8.666/93.
35 – Convite 31/2012: 35.1 – Minutas de Edital e Contrato sem aprovação da assessoria jurídica, bem
como ausência de assinatura da assessoria jurídica; 35.2 – A numeração da nota de empenho encontrada no processo de licitação
não coincide com a nota do processo de pagamento, sendo expedidas duas notas de empenho para o mesmo objeto;
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35.3 – Ausência de nota de anulação da NE 1064, uma vez que existe a
liquidação para as NE 1125 para o mesmo objeto; 35.4 – Recibos sem assinatura da empresa contratada. QUANTO ÀS TOMADAS DE PRECOS:
36 – Tomada de Preço 10/2012:
36.1 – Prorrogação de prazo com Termo Aditivo fora do prazo estipulado pela Clausula Décima, §4º, que diz prorrogação por igual período, com manifestação formal do contratante com antecedência mínima de 30 dias. Data da Assinatura
do Contrato 24/7/2012 – vigência 120 dias – Data da assinatura do Termo Aditivo 21/11/2012;
36.2 – Justificar o valor recolhido pelas empresas participante do certame para a retirada do edital, no valor de R$ 100,00, contrariando o item 3.1.1. do Edital nº. 10/2012;
36.3 – Notas fiscais de serviço nºs. 77 de 11/9/2012 e 112 de 27/12/2012 foram expedidas na Prefeitura de Manaus no valor de R$ 439.000,00 e R$ 560.000,00,
deixando de recolher para o município de Parintins o valor de R$ 21.950,00 e R$ 28.000,00 de ISS, respectivamente; 36.4 – O valor total das Notas de liquidação de despesa não coincide com os
valores dos recibos e notas fiscais, que por sua vez não confere com o total da NE Nº. 1964, conforme tabela de fls. 2815/2816;
36.5 – Ausência de comprovação da despesa no valor de R$ 79.395,06, diferença entre o valor do Contrato e total das notas fiscais, conforme tabela de fls. 2815/2816;
36.6 – Ausência de comprovação das despesas referentes a Nota de Empenho nº. 1965, no valor de R$ 110.051,60;
36.7 – Notas de empenho e de liquidação sem assinaturas; 36.8 – Ausência de nota de serviço, conforme clausula 2ª, §1º do Contrato.
37 – Tomada de Preço 09/2012:
37.1 – Balanço Patrimonial e Demonstrações Contábeis apresentados na fase de habilitação do exercício de 2010 da Empresa QUALIT CONSTRUÇÕES E SERVIÇOS LTDA, infringindo o exposto no Edital nº 10/2012, no item 3.1.7, que
diz do último exercício social; 37.2 – Justificar o valor recolhido pelas empresas participante do certame para a
retirada do edital, no valor de R$ 100,00, contrariando o item 3.1.1. do Edital nº. 09/2012;
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37.3 – Ausência do atestado de visita técnica fornecida pela Secretaria Municipal
de Obras do Município na data de 12/7/2012, conforme reza o item 3.1.6, “d” e “d1”, para a Empresa METRO QUADRADO ENGENHARIA LTDA;
37.4 – Não houve comprovação da retirada do edital pela firma CONSTRUTORA TOCANTINS IND. E COM. LTDA; 37.5 – Não consta no preâmbulo do contrato a especificação da Nota de
Empenho; 37.6 – Nota fiscal de serviço nº. 75 de 31/8/2012 foi emitida na Prefeitura de
Manaus no valor de R$ 271.150,79, deixando de recolher para o município de Parintins o valor de R$ 13.557,54 de ISS; 37.7 – Notas de anulação de empenho sem assinatura;
37.8 – Ausência de nota de serviço, conforme clausula 2ª, §1º do Contrato.
38 – Tomada de Preço 04/2012: 38.1 – As minutas dos contratos, não foram previamente examinadas e
aprovadas pela assessoria jurídica da Administração, contrariando parágrafo único do art. 38 da Lei nº. 8.666/93;
38.2 – Sem comprovação de depósito do valor pago para a retirada do edital da Tomada de Preço nº. 04/2012 pela firma QUALIT CONSTRUÇÃO E SERVIÇOS LTDA;
38.3 – Recibo de retirada do edital com menção de outro processo administrativo (2/2012 – CML);
38.4 – O atestado de visita fornecido pela secretaria de obras e serviços públicos de Parintins fora da data previsto pelo edital; 38.5 – Ausência do termo provisório e/ou definitivo da obra;
38.6 – Ausência de NOTA FISCAL DE SERVIÇO no valor de R$ 91.961,46 mencionados no recibo da 1º medição;
38.7 – Nota de empenho e de liquidações sem assinatura; 38.8 – Nota fiscal de serviço nº. 3 de 30/10/2012 foi emitida pela Prefeitura de Manaus no valor de R$ 151.993,34, deixando de recolher para o município de
Parintins o valor de R$ 7.599,67 de ISS.
39 – Tomada de Preço 05/2012: 39.1 – Não consta no processo de licitação, o requerimento contendo dados da
empresa, o nome do responsável técnico e seu número de registro no CREA, a indicação do número do edital e o seu respectivo objeto, bem como Recibo
comprovando a retirada do edital na Comissão Municipal de Licitação, conforme o item 3.1.6 “c2” do Edital Tomada de Preço nº. 5/2012;
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39.2 – As minutas dos contratos, não foram previamente examinadas e
aprovadas pela assessoria jurídica da Administração, contrariando parágrafo único do art. 38 da Lei nº. 8.666/1993;
39.3 – Não houve comprovação do recolhimento da retirada do edital pela firma QUALIT CONSTRUÇÃO E SERVIÇOS LTDA; 39.4 – Não consta no preâmbulo do contrato a especificação da Nota de
Empenho; 39.5 – Balanço Patrimonial e Demonstrações Contábeis apresentados na fase de
habilitação do exercício de 2010 da Empresa QUALIT CONSTRUÇÕES E SERVIÇOS LTDA, infringindo o exposto no Edital nº. 05/2012, no item 3.1.7, que diz do último exercício social;
39.6 – Ausência de Nota Fiscal no valor de R$ 92.827,57, referente ao Recibo e Nota de liquidação de 25/5/2012 para a 1ª medição;
39.7 – Ausência de comprovação de pagamento no valor de R$ 309.813,49, referente a nota de empenho 1185 (R$ 507.572,58), uma vez que foram comprovados as notas de liquidação de fls. 2820. QUANTO ÀS CONCORRÊNCIAS:
40 – Concorrência nº. 08/2012:
40.1 – Ausência da aprovação prévia da assessoria jurídica na minuta do Edital e Contrato;
40.2 – Ausência do Edital de Concorrência nº. 008/2012; 40.3 – Ausência da Ordem de Serviço, conforme preceitua o §1º da Cláusula Segunda do Contrato;
40.4 – O recolhimento dos impostos (ISS e IR) não foram devidamente comprovados;
QUANTO ÀS INEXIGIBILIDADES E DISPENSAS DE LICITAÇÃO:
41 –Inexigibilidade para contratação de transporte escolar:
41.1 – Ausência de justificativa para a realização de inexigibilidade nas condições apresentadas nos autos do processo administrativo, no que diz respeito à inserção do transporte terrestre, além de cotação de preços para
algumas áreas, mais de um fornecedor; 41.2 – O processo foi autuado de maneira precária, diante do que determina o
art. 38, da Lei nº. 8.666/93;
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41.3 – Os pagamentos foram executados sem o devido cumprimento à fase da
despesa, no que tange a emissão de notas empenhos, uma vez que as mesmas não estão devidamente assinadas, bem como, no que tange a liquidação e
atesto das notas fiscais, também, sem declaração e assinaturas das pessoas ou comissões responsáveis pelo recebimento e pela autorização dos pagamentos, descaracterizando a utilização dos serviços pela prefeitura;
41.4 – As certidões que comprovam a Regularidade Fiscal dos procedimentos de pagamentos referentes à inexigibilidade em questão, não foram devidamente
apresentadas pela empresa fornecedora: a) Dispensa – Portaria Nº. 009A/2012-PGMP Obs.: Para atender despesas com Carnailha. Valor - R$ 175.992,25 (Pagamentos: R$ 121.500,00, R$ 40.000,00 e
R$ 14.492,25); b) Dispensa – Portaria Nº. 009B/2012-PGMP Obs.: Para atender despesas com
Carnailha. Valor - R$ 98.232,75 (R$ 8.930,25 e R$ 89.302,50); c) Dispensa – Portaria Nº. 009C/2012-PGMP Obs.: Para atender despesas com Carnailha. Valor - R$ 165.775,00 (R$ 16.577,50 e R$ 149.197,50).
d) Valor Total itens “a”, “b” e “c”: R$ 440.000,00. 41.5 – Detectou-se que para as despesas acima executados não houve
autuação de processos de dispensa de licitação, nem foram demonstrados o cumprimento dos requisitos legais, tais como: a) Abertura de processo administrativo, devidamente autuado, protocolado e
numerado, de acordo com art. 38 da Lei nº. 8.666/93; b) Documentos a comprovar a regularidade fiscal das empresas;
c) Há precisão e clareza na descrição dos objetos contratados (art. 14, da Lei de Licitações). 41.6 – Ausência de justificativas para contratações por meio de Dispensas de
Licitação; a) Muito embora as Notas de Empenhos demonstrem que as despesas acima
foram efetuadas conforme Portarias de Dispensas, não se identificou ratificação pela autoridade superior ou pela comissão de licitação (art. 26, caput da Lei nnº. 8.666/93);
41.7 – Os pagamentos em questão foram efetuados sem que se preenchessem devidamente os requisitos previstos nos arts. 60, 61, 62, 63, da Lei nº. 4320/64.
42 – Dispensa de Licitação para o 47º Festival Folclórico – 2012. Convênio 50/2012:
42.1 – Justificar a contratação por meio de dispensa de licitação, para a locação
de 200 (duzentos) banheiros químicos, 445 (quatrocentos e quarenta e cinco)
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barracas tipo tenda, serviço de limpeza da cidade, serviço de produção de 4
(quatro) shows alternativos, incluindo palco, som, luz e cachês das bandas; 42.2 – Justificar a ausência de comprovação das despesas referentes ao valor
de R$ 900.000,00; 42.3 – Nota de empenho e de liquidações sem assinatura; 42.4 – Documentos apresentados na comprovação da contra partida da
Prefeitura no valor de R$ 90.000,00 em xerox; 42.5 – Ausência de comprovação do recolhimento do INSS e IRPF da firma
Toilets Produções e Eventos Ltda; 42.6 – Ausência de comprovação do recolhimento do INSS, da firma Metro Quadrado Engenharia Ltda;
42.7 – Ausência de comprovação da despesa no valor de R$ 2.002,05, comparando o valor total do Convênio nº. 50/2012, Cláusula Segunda, alíneas
“a” e “b” (R$ 990.000,00) com as notas de empenho, demonstradas às fls. 2825. 43 – Inexigibilidade de Contrato de Prestação de Serviços Profissionais
Especializados nº. 003/2012:
43.1 – Ausência de numeração do processo de inexigibilidade; 43.2 – Nota de empenho e de liquidações sem assinatura; 43.3 – Não ficou clara a forma do pagamento para a contratada, uma vez que a
Clausula Terceira – “DO PREÇO” 4.1. especifica o preço fixo de R$ 7.943,50 e 4.3. além do preço fixo o equivalente ao percentual de 15% do valor obtido com a
respectiva licitação dos serviços previstos no contrato; 43.4 – Não foi especificado na Nota Fiscal nº. 19 de 6/11/2012 de forma detalhada os serviços prestados;
43.5 – Justificar a emissão da NF com data anterior a da nota de liquidação do empenho, conforme abaixo:
NF DATA VALOR LIQUIDAÇÃO DATA
19 06/11/2012 525.000,00 247.000,00 16/11/2012
278.000,00 12/12/2012
44 – Ainda, não bastassem todas as impropriedades no tocante às licitações,
elencadas pela Comissão e pelo Ministério Público, há também as relacionadas: a) aos
Termos de Convênio; b) à Gestão Fiscal; c) à Apresentação do Balanço Geral e
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Auditoria de Contas Públicas – ACP; e, d) ao Sistema de Auditoria de Contas Públicas
– ACP. Vejamos:
44.1 – Identificou-se que não consta nos Planos de Trabalho, bem como nos Termos de Convênios a previsão de contrapartida, economicamente mensuráve l,
do segundo convenente; 44.2 – Identificou-se, com exceção da Associação Folclórica Boi Bumbá
Caprichoso, ausências de certidões que comprovem a Regularidade Fiscal do segundo convenente; 44.3 – Detectou-se que juntamente com os Termos de Convênios, constam as
prestações de contas, não encaminhadas ao TCE/AM, e ausência de justificativa; 44.4 – Deixou de divulgar e enviar ao Tribunal de Contas o Relatório de Gestão
Fiscal, nos prazos e condições estabelecidos em lei, contrariando o art. 55 da LRF; 44.5 – Atraso nos envios das informações dos Relatórios Resumidos de
Execução Orçamentária, contrariando o art. 1º, inciso II, da Resolução Nº. 11/2009-TCE;
44.6 – Deixou de apresentar e publicar o Relatório Resumido da execução Orçamentária no prazo e com o detalhamento previsto na lei, conforme art. 52 da LRF;
44.7 – Ausência de publicação, em local de amplo acesso ao público, dos Relatórios Resumido e de Gestão Fiscal, infringindo o disposto nos art. 48 e art.
55, §2º,da LRF; 44.8 – Deixou de atender notificação expedida pelo TCE: Notificação nº. 197/2012–CVRF (Comprovação: AR 06/07/2012);
44.9 – Em relação aos dispositivos dos arts. 48, 52 e art. 55, §2º da LRF, após pesquisa realizada em meio virtual, não foi constatada a publicação, em local de
amplo acesso ao público, do Relatório Resumido da Execução Orçamentária e do Relatório de Gestão Fiscal, inclusive em meio eletrônico, frustrando os dispositivos acima citados;
44.10 – Justificar o descumprimento do art. 73-B, inciso II, c/c o art. 48, parágrafo único, incisos II e III e art. 48-A, da Lei Complementar Federal nº. 101/2000,
alterada pela Lei Complementar Federal nº. 131/2009, para o pleno cumprimento da exigência da divulgação de dados que serve de instrumentos de transparência da gestão fiscal por meios eletrônicos de acesso público;
44.11 – A Prestação de Contas foi apresentada fora do prazo estabelecido no art. 20, inciso I, da Lei Complementar nº. 06/91 c/c o art. 29, da Lei nº. 2.423/96 e
art. 185, §2º, inciso II, alínea “a” do Regimento Interno;
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44.12 – Não foi confirmado o encaminhamento da Prestação de Contas para a
Câmara Municipal, por parte do gestor responsável, referente ao EXERCÍCIO FINANCEIRO DE 2012, em forma de Balanço Geral, conforme estabelece o art.
9º da Lei Complementar nº. 06/1991; 44.13 – Não foi atendido o disposto no art. 49, da LRF; 44.14 – Ausência da publicação dos balanços (orçamentário, financeiro e
patrimonial) no Diário Oficial do Estado, contrariando o que estabelece o art. 9º, da Lei Complementar nº. 06/91;
44.15 – O gestor não apresentou o termo de conferência de caixa, assinado e lavrado no último dia útil do exercício, descumprindo o art. 1º, inciso IX, da Resolução Nº. 06/2009;
44.16 – Não apresentação da Demonstração da Dívida Fundada Externa – Anexo 16 (Lei nº. 4.320/1964) c/c art. 11, inciso XII, da Lei Complementar nº
06/1991; 44.17 – O gestor não apresentou a Relação dos Bens Móveis, existentes no exercício anterior, art.13, inciso II, da Lei Complementar nº. 06/1991;
44.18 – O gestor não apresentou a Relação dos Bens Imóveis existentes no exercício anterior, artigo 13, inciso II, da Lei Complementar, № 6/1991;
44.19 – O gestor não apresentou a Relação dos Bens de Natureza Industrial, existentes no exercício anterior, art. 13, inciso II, da Lei Complementar, № 6/1991;
44.20 – O gestor não apresentou a Relação das Ações, existentes no exercício anterior, art. 13, inciso II, da Lei Complementar, № 6/1991;
44.21 – A não apresentação do Parecer e Relatório do Conselho sobre o acompanhamento e o controle social da repartição, transferência e aplicação dos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de
Valorização dos Profissionais da Educação; 44.22 – Não apresentação da documentação exigida na Lei Federal Nº.
11.494/07, que deve constar na Prestação de Contas Anuais: ato de nomeação do Conselho do FUNDEB; ato de criação do Conselho Municipal; Parecer do Conselho Municipal do FUNDEB e atas de reunião do Conselho Municipal do
FUNDEB; 44.23 – A comissão de inspeção constatou que houve atraso na remessa dos
relatórios bimestrais, em contraponto à LRF e a Resolução nº. 06/2000-TCE/AM; no mesmo sentido, houve atraso na remessa dos relatórios semestrais de gestão fiscal, violando as mesmas normas;
44.24 – Justificar o atesto do serviço prestado com calçada em concreto armado no valor de R$ 599.695,90, meio fio de concreto no valor de R$ 73.769,16,
demonstrado na planilha orçamentária (2ª medição – 26/12/2012), sendo que em
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21 de junho de 2013 a Comissão encontrou a Orla do Bairro da União, conforme
imagens às fls. 2827/2828 sem qualquer indício de realização de serviço na área; 44.25 – Justificar a diferença encontrada sem a emissão de empenho prévio (R$
377.746,21), que se refere às notas de liquidação do empenho nº. 2181 de 25/10/2012, no valor de R$ 1.120.062,89, para a construção do Centro Educacional do Bairro Paulo Correa – Tomada de Preço nº. 11/2012 (fls. 2828);
44.26 – Ausência de processos de licitação referentes a aquisição de material para procedimento odontológico e fardamento dos agentes comunitários,
determinado no inciso XXI do art. 37 da Constituição Federal e art. 2º, da Lei nº. 8.666/93, conforme informações constantes à fl. 2829; 44.27 – As comprovações das despesas do FUNDEB (40%) totalizaram R$
7.359.059,44, justificar a diferença encontrada de R$ 948.976,63, ao comparar com a despesa informada na Prestação de Contas R$ 8.308.036,07 (despesa
manutenção - 40%); 44.28 – Feito o levantamento das Notas de Empenho da Folha de Pessoal do FUNDEB 60% foi detectado uma diferença no valor de R$ 954.588,31 ao
comparar com o total apresentado ao TCE no demonstrativo do cálculo do percentual aplicado do FUNDEB (R$ 27.509.364,24);
44.29 – Feito o levantamento das Notas de Empenho da Folha de Pessoal do FUNDEB 40% foi detectado uma diferença no valor de R$ 200.883,75 ao comparar com o total apresentado ao TCE, no demonstrativo do cálculo do
percentual aplicado do FUNDEB (R$ 7.237.418,24). 44.30 – Conforme tabela de fl. 2830, o total das folhas de pagamento do
FUNDEB 60%, calculado mês a mês, não confere com o total informado R$ 27.509.364,24, nos documentos enviados ao TCE, faltando apresentar a diferença de R$ 6.760.682,28.
44.31 – Ausências de processos licitatórios; 44.32 – Atraso no ACP nos meses de janeiro à dezembro do exercício de 2012;
44.33 – O controle interno não foi criado, evidenciado inclusive pela não apresentação do ato normativo de sua criação; 44.34 – Não há gestor responsável pelo controle interno, inclusive sua
qualificação para eventual notificação; 44.35 – Não existe relatório de controle interno que aponte os indicadores de
eficiência ou deficiência da Administração da Prefeitura. 44.36 – O art. 4º, caput, da Resolução nº. 07/2002–TCE/AM é claro ao estipular o prazo de 60 (sessenta) dias para a remessa dos dados informatizados e os
demonstrativos contábeis, contados a partir do fim do mês de competência. No caso em tela o atraso ocorreu em 12 meses;
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44.37 – O Contador responsável pela contabilidade não foi identificado, através
do nome, RG, CPF, endereço residencial/comercial, e-mail e CRC, conforme preceitua o art. 1º, inciso III, da Resolução nº. 06/2009;
44.38 – O gestor não apresentou o Termo de conferência de caixa, assinado e lavrado no último dia útil do exercício, descumprindo o art. 1º, inciso IX, da Resolução nº. 06/2009;
44.39 – Conforme os cálculos contidos na tabela de apuração de dispêndios, tendo por base as informações contidas na Prestação de Contas, a Comissão de
Inspeção apurou que o gestor ultrapassou o limite do Índice de Dispêndio com o pessoal do executivo em 0,91%, perfazendo uma diferença, a maior, de R$ 1.276.142,07;
44.40 – Explicar a demonstração sintética das Despesas Orçamentárias, através da nomenclatura CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS E SUPLEMENTARES;
44.41 – Explicar o saldo da Conta Previdência Social - INSS – Executivo, na qual consta, em 31/12/2013, um total de R$ 9.529.397,44, conforme quadro de fls. 2836;
44.42 – Registros contábeis incorretos, implicando na inconsistência dos documentos e demonstrações financeiras (Lei nº. 4.320/64, arts. 83 a 106);
44.43 – Valor informado na demonstração das variações patrimoniais da dívida ativa de R$ 1.265.206,19 difere do valor levantado pela comissão, de R$ 1.718.749,70;
44.44 – Justificar a ausência de publicação da memória de cálculo dos repasses à Câmara Municipal, tendo por base o caput art. 1 c/c §1º da Lei de
Responsabilidade Fiscal; 44.45 – Apresentar cópia dos Ofícios encaminhados a Câmara Municipal de Parintins, com a devida chancela de recebimento por aquele Poder, quando do
afastamento do EXMO. Prefeito Municipal, em atenção ao art. 63, caput da Lei Orgânica do Município de Parintins, bem como dos documentos de nomeação do
Vice-Prefeito para o Cargo; 44.46 – Tendo por base o art. 29-A, §2º, inciso II, da CF/88, questiona-se o repasse intempestivo do recurso à Câmara Municipal de Parintins, conforme
digitalização de fls. 2837; 44.47 – Esclarecimentos quanto ao pagamento de juros e multas R$ 28.482,48
incidentes sobre as guias de parcelamento de PASEP; 44.48 – Justificar os pagamentos de juros e multas incidentes sob os documentos, vistos in loco, das guias de recolhimento ao INSS, relacionados
abaixo que perfizeram a soma de R$ 27.722,41, fl. 2838; 44.49 – Não há comprovação do recolhimento ao INSS no mês de dezembro de
2012;
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44.50 – Não houve formalização de processos de pagamentos para as Cartas-
Convite; 44.51 – No Contrato de Concessão de Uso Remunerado de Bem Público do
Matadouro Municipal, firmado com a empresa J. T. CARDOSO – ME, com prazo de duração de 60 meses (01/08/2007 a 31/07/2012), não foram justificadas; 44.52 – Identificou-se a ausência de cobertura contratual devidamente autuada
em processo que comprove idoneidade fiscal da empresa, referente ao período de agosto a dezembro de 2012;
44.53 – Identificou-se a ausência de pagamentos que importam no valor de R$ 1.586.231,50; 44.54 – Qual motivo fez com que o município deixasse de recolheras taxas de
Fiscalização da Aviação Civil (montantes: R$ 93.263,10 e R$ 164.667,59); 44.55 – Justificar as contratações temporárias constantes na tabela de fls.
2839/2841, dentre outras, considerando que é nulo de pleno direito o ato de que resulte aumento da despesa com pessoal expedido nos cento e oitenta dias anteriores ao final do mandato do titular do respectivo Poder ou órgão referido no
art. 20 da LRF; 44.56 – Justificar as contratações temporárias constantes na tabela de fls.
2841/2844, considerando que é proibido nomear, contratar ou de qualquer forma admitir, demitir sem justa causa, suprimir ou readaptar vantagens ou por outros meios dificultar ou impedir o exercício funcional e, ainda, ex-officio, remover,
transferir ou exonerar servidor público, na circunscrição do pleito, nos três meses que o antecedem e até a posse dos eleitos, sob pena de nulidade de pleno
direito aos agentes públicos, servidores ou não, uma vez que esta conduta tende a afetar a igualdade de oportunidades entre candidatos nos pleitos eleitorais; 44.57 – Justificar a desproporção entre o somatório de servidores providos em
cargo comissionado e função temporária, em relação ao número de cargos efetivos na Prefeitura Municipal de Parintins (total de servidores: 5.329);
44.58 – Justificar e apresentar a base legal que fundamentou o pagamento da rubrica “ABONO PECUNIARIO” e “ABONO PECUNIARIO (AUTO)”; 44.59 – Explicar e apresentar o fundamento legal que estipulou o pagamento da
rubrica “PERICULOSIDADE” aos servidores constantes às fls. 2844. 44.60 – Justificar o pagamento da remuneração dos servidores elencados às fls.
2844/2845, dentre outros, tendo em vista que excedeu o subsídio do Prefeito; 44.61 – Justificar o exercício de atividade de servidores temporários em função de confiança, dentre outros, conforme fls. 2846/2847;
44.62 – Justificar o pagamento da rubrica “FUNÇÃO GRATIFICADA” aos servidores comissionados, conforme fls. 2847;
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44.63 – Justificar a contratação por tempo determinado, no exercício de 2012,
dos servidores, dentre outros, sem o devido processo seletivo simplificado, conforme tabela de fls. 2848/2849.
44.64 – Esclarecer acerca das contratações temporárias relacionadas às fls. 2849/2853, dentre outras, que não caracterizam “necessidade de excepcional interesse público”;
44.65 – Justificar a prorrogação das contratações temporárias relacionadas às fls. 2853/2854, dentre outras, considerando que extrapolou o prazo de duração
permitido em lei; 44.66 – Justificar o acúmulo de cargos e funções às fls. 2854/2856, dentre outros, considerando que é vedada a acumulação remunerada de cargos
públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários; 44.67 – Explicar a nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta,
colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão na Administração Pública, direta e indireta;
44.68 – Ausência de justificativa sobre a diferença a menor no valor de R$ 16.447.047,81 no recolhimento das cotas de contribuição previdenciária
(Patronal + Segurado), referente ao INSS, conforme planilha às fls. 2857; 44.69 – Justificar a folha de pagamento de inativos às fls. 2857/2858, considerando que os servidores efetivos contribuem para o Regime Próprio de
Previdência Social (RGPS), assim como o município de Parintins não possui Regime Próprio de Previdência Social (RPPS);
44.70 – Justificar o não recolhimento ou apresentar os comprovantes de recolhimento do Imposto de Renda Pessoa Física – IRPF, à conta única do município, no valor total de R$ 2.070.449,76, nos meses de janeiro a dezembro;
44.71 – Explicar a ausência de declaração de bens e valores atualizada nas pastas funcionais do Prefeito, Vice-Prefeito, Secretários Municipais, servidores
efetivos, comissionados e contratados. 44.72 – Apresentar esclarecimento sobre o motivo de não constarem nos assentamentos as anotações acerca da vida funcional dos servidores efetivos,
comissionados e contratados, nas quais deveriam estar registradas às Portarias com datas de admissão, exoneração e demissão, progressões funcionais, férias,
licenças diversas, etc; 44.73 – Esclarecer a falta de controle de frequência eficaz dos servidores efetivos, comissionados e contratados;
44.74 – Apresentar cópia autenticada dos processos de liberação de diárias dos empenhos relacionados às fls. 2860, os quais totalizaram R$ 7.568,88;
44.75 – Justificar por que não consta Relatório de Viagem nos processos de liberação de diárias dos relacionados às fls. 2861, que totalizaram R$ 2.839,08;
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44.76 – Esclarecer por que não constam os comprovantes dos meios de
transportes (bilhete da passagem) nos processos de liberação de diárias listados às fls. 2861/2866;
44.77 – Justificar por que não consta Relatório de Viagem nem comprovantes dos meios de transporte (bilhete da passagem) nos processos de liberação de diárias dos relacionados às fls. 2867/2869, que totalizaram R$32.334,67;
44.78 – Justificar por que não constam empenho nem comprovantes dos meios de transporte (bilhete da passagem) nos processos de liberação de diárias dos
relacionados às fls. 2869, que totalizaram R$ 3.928,44;
45 – Somados a tudo que foi exposto, há impropriedades relacionadas pela
DICOP, que pacificamente os órgãos técnico e ministerial, entenderam pela inclusão às
já detectadas.
46 – Conforme Relatório Conclusivo Nº. 142/2015-DICOP, as impropriedades
não sanadas pelo senhor Frank Luiz da Cunha Garcia, ainda que com apresentação de
defesa para algumas delas, são:
QUANTO À TOMADA DE PREÇOS Nº. 011/2012:
46.1 – PROJETO BÁSICO (art. 7º, §2º, incisos I e II, c/c art. 6º, inciso IX da Lei
nº. 8.666/93:
46.1.1 – Ausência de Especificações Técnicas (Art. 6º, IX, “c” c/c Art. 7º, § 2º, II e Art. 40, § 2º, IV da Lei 8.666/93);
46.2 – INSTRUMENTO CONTRATUAL:
46.2.1 – Ausência das Portarias designando responsáveis pela fiscalização dos Contratos segundo o Art. 58º, III, Art. 67º a 70º e 112º da Lei 8.666/93; 46.2.2 – Ausência de Diário de Obra ou documento equivalente (art. 67, § 1º da
Lei 8666/93) 46.2.3 – Ausência de Boletins de medição e/ou reajustes, com os devidos
atestos da Fiscalização do Contrato (art. 67, § 1º da Lei 8666/93); 46.2.4 – Ausência de Laudo de vistoria, emitido pelos responsáveis pelo acompanhamento e fiscalização da obra/serviço (art. 67, § 12 da Lei 8666/93);
46.2.5 – Ausência do Termo de Recebimento Provisório (art. 73, I, "a" da Lei 8666/93);
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46.2.6 – Ausência do Termo de Recebimento Definitivo (art. 73, I, "b" da Lei
8666/93); 46.2.7 – Ausência de ART do Responsável Técnico pela execução dos serviços
(Contratada) e pela Fiscalização do contrato (Contratante), (arts. 1°, 2° e 3° da Lei Federal N.°6.496/77 c/c o arts. 1°, 2° e 3° da Resolução N.°425/98 do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CONFEA);
46.2.8 – Ausência dos Processos de Pagamento conforme Art. 67º, § 1º, da Lei 8.666/93;
46.2.9 – Ausencia de Notas Fiscais emitidas pela empresa Contratada e Comprovantes de Pagamento da Contratante;
46.3 – ASPECTOS TÉCNICOS – VISTORIA “IN LOCO”:
46.3.1 – Ausência de relatórios de controle e acompanhamento da Fiscalização, devidamente designada por parte da Administração (art. 67, VII da Lei nº 8.666/93), contendo Registros Fotográficos das etapas de execução dos serviços
realizados, Laudo/Parecer Técnico a respeito da qualidade dos mesmos e o que mais se fizer necessário para a comprovação de execução dos serviços não
identificados listados abaixo, no valor de R$ 360.174,54 (trezentos e sessenta mil, cento e setenta e quatro reais e cinquenta e quatro centavos); QUANTO À TOMADA DE PREÇOS Nº. 013/2012:
46.4 – PROJETO BÁSICO (art. 7º, §2º, incisos I e II, c/c art. 6º, inciso IX da Lei nº. 8.666/93:
46.4.1 – Ausência de Especificações Técnicas (Art. 6º, IX, “c” c/c Art. 7º, § 2º, II e Art. 40, § 2º, IV da Lei 8.666/93);
46.5 – INSTRUMENTO CONTRATUAL:
46.5.1 – Ausência das Portarias designando responsáveis pela fiscalização dos Contratos segundo o Art. 58º, III, Art. 67º a 70º e 112º da Lei 8.666/93;
6.2.2.2 Ausência de Diário de Obra ou documento equivalente (art. 67, § 1º da Lei 8666/93); 46.5.2 – Ausência de Boletins de medição e/ou reajustes, com os devidos
atestos da Fiscalização do Contrato (art. 67, § 1º da Lei 8666/93); 46.5.3 – Ausência de Laudo de vistoria, emitido pelos responsáveis pelo
acompanhamento e fiscalização da obra/serviço (art. 67, § 12 da Lei 8666/93);
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46.5.4 – Ausência do Termo de Recebimento Provisório (art. 73, I, "a" da Lei
8666/93); 46.5.5 – Ausência do Termo de Recebimento Definitivo (art. 73, I, "b" da Lei
8666/93) 46.5.6 – Ausência de ART do Responsável Técnico pela execução dos serviços (Contratada) e pela Fiscalização do contrato (Contratante), (arts. 1°, 2° e 3° da
Lei Federal N.°6.496/77 c/c o arts. 1°, 2° e 3° da Resolução N.°425/98 do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CONFEA);
46.5.7 – Ausência dos Processos de Pagamento conforme Art. 67º, § 1º, da Lei 8.666/93; 46.5.8 – Ausência de Notas Fiscais emitidas pela empresa Contratada e
Comprovantes de Pagamento da Contratante; 46.5.9 – Ausência de ART do Responsável Técnico pela execução dos serviços
(Contratada) e pela Fiscalização do contrato (Contratante) referente ao 1º Termo aditivo de 16/12/2012 , (arts. 1°, 2° e 3° da Lei Federal N.°6.496/77 c/c o arts. 1°, 2° e 3° da Resolução N.°425/98 do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura
e Agronomia – CONFEA);
46.6 – ASPECTOS TÉCNICOS – VISTORIA “IN LOCO”: 46.6.1 – Durante realização de inspeção “in loco” esta CI-DICOP observou que a
escola foi inaugurada dia 28/12/2012, onde o termo aditivo encontra-se vigente (celebrado em 16/12/2012 por 30 dias). O referido termo aditivo não apresentou
nenhuma justificativa técnica para a sua celebração. O memorial de calculo do termo aditivo apresentou incoerência, visto que não apresenta a localização de áreas acrescidas. Além disso no memorial de cálculo e na planilha não
apresentam nenhuma descrição dos locais dos serviços que o aditivo contempla QUANTO À TOMADA DE PREÇOS Nº. 001/2012:
46.7 – PROCEDIMENTO LICITATÓRIO (Capítulo II da Lei N.º 8.666/93):
46.7.1 – Ausência dos Processos Administrativos devidamente autuados,
protocolados e numerados sequencialmente de acordo com o caput do Art. 38º da Lei 8.666/93; 46.7.2 – Justificativa para os contratos não terem sido alimentados no sistema
ACP-TCE, conforme Art. 4º, caput da Resolução Nº 07 de 25 de junho de 2.002 do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas;
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46.7.3 – Ausência das Propostas ou justificativas apresentadas pelos
interessados evidenciando a necessidade das obras conforme o caput do Art. 38º da Lei 8.666/93;
46.7.4 – Ausência dos Termos de Autorização para realização da licitação conforme o caput do Art. 38º da lei 8.666/93; 46.7.5 – Ausência das Minutas dos editais, previamente examinadas e
aprovadas pela Assessoria Jurídica da Administração conforme rege o Art. 38º, parágrafo único, da Lei 8.666/93;
46.7.6 – Ausência de Portaria de Nomeação da Comissão de Licitação e Respectiva Publicação de acordo com o Art 38º, III c/c Art. 51º da Lei 8.666/93; 46.7.7 – Ausência dos Documentos de Habilitação Técnica e Econômica das
empresas participantes de acordo com o Art. 37º, IV e XII c/c os Arts. 27º a 31º da Lei 8666/93;
46.7.8 – Ausência de Parecer Técnico ou Jurídico (Art. 38º, inc. VI e parágrafo único da Lei 8666/93);
46.8 – PROJETO BÁSICO (art. 7º, § 2º, I, II, c/c o art. 6º, IX da Lei N.º 8.666/93):
46.8.1 – Ausência de Projeto Básico Consistente contendo os elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado para caracterizar a obra e/ou serviço, aprovado pela autoridade competente do órgão (art. 7º, § 2º, I,
II, c/c o art. 6º, IX da Lei N.º 8.666/93); 46.8.2 – Ausência de Projetos Arquitetônicos, desenhos, e o que mais se fizer
necessário (Art. 6º, IX, “e” c/c Art. 40, § 2º, I da Lei 8666/93); 46.8.3 – Ausência de Especificações Técnicas (Art. 6º, IX, “c” c/c Art. 7º, § 2º, II e Art. 40, § 2º, IV da Lei 8.666/93);
46.8.4 – Ausência de Planilha Orçamentária (Art. 6º, IX, “f” c/c Art. 40º, § 2º, II da Lei 8.666/93);
46.8.5 – Ausência de Composições de Custos Unitários (art. 6º, IX, “f” c/c art. 7º, § 2º, II da Lei 8.666/93); 46.8.6 – Ausência de ART do Responsável Técnico pela elaboração do Projeto
Básico, (arts. 1°, 2° e 3° da Lei Federal N.°6.496/77 c/c o arts. 1°, 2° e 3° da Resolução N.°425/98 do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e
Agronomia – CONFEA); 46.9 – INSTRUMENTO CONTRATUAL:
46.9.1 – Ausência dos Termos de Contrato, Termos Aditivos e respectivas
Publicações, conforme o caso conforme Art. 60º; Art. 61º, § Único; Art .62º da Lei 8.666/93;
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46.9.2 – Ausência das Ordens de Serviço de acordo com o Art. 62º da Lei
8.666/93; 46.9.3 – Ausência das Portarias designando responsáveis pela fiscalização dos
Contratos segundo o Art. 58º, III, Art. 67º a 70º e 112º da Lei 8.666/93; 46.9.4 – Ausência das Publicações dos Extratos de Contrato conforme Art. 60º, Art. 61º e Art. 62º da Lei 8.666/93;
46.9.5 – Ausência de Diário de Obra ou documento equivalente (art. 67, § 1º da Lei 8666/93);
46.9.6 – Ausência de Boletins de medição e/ou reajustes, com os devidos atestos da Fiscalização do Contrato (art. 67, § 1º da Lei 8666/93); 46.9.7 – Ausência de Laudo de vistoria, emitido pelos responsáveis pelo
acompanhamento e fiscalização da obra/serviço (art. 67, § 12 da Lei 8666/93); 46.9.8 – Ausência do Termo de Recebimento Provisório (art. 73, I, "a" da Lei
8666/93); 46.9.9 – Ausência do Termo de Recebimento Definitivo (art. 73, I, "b" da Lei 8666/93);
46.9.10 – Ausência da ART do Responsável Técnico pela Fiscalização do Contrato (arts. 1°, 2° e 3° da Lei Federal N.°6.496/77 c/c o arts. 1°, 2° e 3° da
Resolução N.°425/98 do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CONFEA); 46.9.11 – Ausência dos Processos de Pagamento conforme Art. 67º, § 1º, da Lei
8.666/9; 46.9.12 – Ausência de Notas Fiscais emitidas pela empresa Contratada e
Comprovantes de Pagamento da Contratante; 46.10 – ASPECTOS TÉCNICOS – VISTORIA “IN LOCO”:
46.10.1 – Apresentar Relatório Fotográfico mostrando a situação da obra e/ou
serviço de engenharia objeto do contrato antes, durante e após a execução; 46.10.2 – Ausência de relatórios de controle e acompanhamento da Fiscalização, devidamente designada por parte da Administração (art. 67, VII da Lei nº
8.666/93), contendo Registros Fotográficos das etapas de execução dos serviços realizados, Laudo/Parecer Técnico a respeito da qualidade/quantidade e
localização dos mesmos e o que mais se fizer necessário para a comprovação de execução dos serviços não identificados, no valor de R$ 681.500,00 (seiscentos e oitenta e um mil e quinhentos reais);
QUANTO AO SISTEMA DE REGISTRO DE PREÇOS Nº. 003/2012:
46.11 – INSTRUMENTO CONTRATUAL:
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46.11.1 – Ausência dos Processos de Pagamento conforme Art. 67º, § 1º, da Lei 8.666/93;
46.11.2 – Ausência das Portarias designando responsáveis pela fiscalização dos Contratos segundo o Art. 58º, III, Art. 67º a 70º e 112º da Lei 8.666/93; 46.11.3 – Ausência dos Termos/Ordem de Recebimento/entrega de Materiais
(art. 73 da Lei 8666/93); 46.11.4 – Ausência de Notas Fiscais referente a todos os Empenhos, liquidados,
totalizando no valor de R$ 411.641,80 (quatrocentos e onze mil, seiscentos e quarenta e um reais e oitenta centavos);
46.12 – ASPECTOS TÉCNICOS – VISTORIA “IN LOCO”:
46.12.1 – Ausência de relatórios de controle e acompanhamento da Fiscalização, devidamente designada por parte da Administração (art. 67, VII da Lei nº 8.666/93), contendo Registros Fotográficos das etapas de execução,
Laudo/Parecer Técnico a respeito da qualidade dos mesmos e o que mais se fizer necessário para a comprovação de execução dos serviços realizados com
os materiais de construção adquiridos, com indicação do prédios e/ou logradouros públicos beneficiados, com os respectivos quantitavivos empregados em cada um, no valor total de R$ 411.641,80 (quatrocentos e onze mil,
deiscentos e quarenta e um reais e oitenta centavos); QUANTO À CARTA CONVITE Nº. 032/2012:
46.13 – PROJETO BÁSICO (art. 7º, § 2º, I, II, c/c o art. 6º, IX da Lei N.º
8.666/93):
46.13.1 – Ausência de Composições de Custos Unitários (art. 6º, IX, “f” c/c art. 7º, § 2º, II da Lei 8.666/93); 46.13.2 – Ausência de projetos, desenhos, e o que mais se fizer necessário (Art.
6º, IX, “e” c/c Art. 40, § 2º, I da Lei 8666/93), com as devidas assinaturas do Responsável Técnico;
46.13.3 – Ausência de ART do Autor do Projeto Básico, (arts. 1°, 2° e 3° da Lei Federal N.°6.496/77 c/c o arts. 1°, 2° e 3° da Resolução N.°425/98 do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CONFEA);
46.14 – INSTRUMENTO CONTRATUAL:
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46.14.1 – Ausência das Portarias designando responsáveis pela fiscalização dos
Contratos segundo o Art. 58º, III, Art. 67º a 70º e 112º da Lei 8.666/93; 46.14.2 – Ausência de Diário de Obra ou documento equivalente (art. 67, § 1º da
Lei 8666/93); 46.14.3 – Ausência de Boletins de medição e/ou reajustes, com os devidos atestos da Fiscalização do Contrato (art. 67, § 1º da Lei 8666/93);
46.14.4 – Ausência de Laudo de vistoria, emitido pelos responsáveis pelo acompanhamento e fiscalização da obra/serviço (art. 67, § 12 da Lei 8666/93);
46.14.5 – Ausência do Termo de Recebimento Provisório (art. 73, I, "a" da Lei 8666/93); 46.14.6 – Ausência do Termo de Recebimento Definitivo (art. 73, I, "b" da Lei
8666/93); 46.14.7 – Ausência de ART do Responsável Técnico pela execução dos serviços
(Contratada) e pela Fiscalização do contrato (Contratante), (arts. 1°, 2° e 3° da Lei Federal N.°6.496/77 c/c o arts. 1°, 2° e 3° da Resolução N.°425/98 do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CONFEA);
46.15 – ASPECTOS TÉCNICOS – VISTORIA “IN LOCO”:
46.15.1 – Ausência de relatórios de controle e acompanhamento da Fiscalização, devidamente designada por parte da Administração (art. 67, VII da Lei nº
8.666/93), contendo Registros Fotográficos das etapas de execução dos serviços realizados conforme disposto no Art. 2°, II, i, da Resolução TCE N° 27 de 25 de
outubro de 2012, Laudo/Parecer Técnico a respeito da qualidade dos mesmos e o que mais se fizer necessário para a comprovação de execução dos serviços não identificados listados abaixo, no valor de R$ 57.143,79 (cinqüenta e sete mil
cento e quarenta e três reais e setenta e nove centavos); QUANTO À CARTA CONVITE Nº. 033/2012:
46.16 – PROJETO BÁSICO (art. 7º, § 2º, I, II, c/c o art. 6º, IX da Lei N.º
8.666/93):
46.16.1 – Ausência de Composições de Custos Unitários (art. 6º, IX, “f” c/c art. 7º, § 2º, II da Lei 8.666/93); 46.16.2 – Ausência de projetos, desenhos, e o que mais se fizer necessário (Art.
6º, IX, “e” c/c Art. 40, § 2º, I da Lei 8666/93), com as devidas assinaturas do Responsável Técnico;
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46.16.3 – Ausência de ART do Autor do Projeto Básico, (arts. 1°, 2° e 3° da Lei
Federal N.°6.496/77 c/c o arts. 1°, 2° e 3° da Resolução N.°425/98 do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CONFEA);
46.17 – INSTRUMENTO CONTRATUAL:
46.17.1 – Ausência das Portarias designando responsáveis pela fiscalização dos Contratos segundo o Art. 58º, III, Art. 67º a 70º e 112º da Lei 8.666/93;
46.17.2 – Ausência de Diário de Obra ou documento equivalente (art. 67, § 1º da Lei 8666/93); 46.17.3 – Ausência de Boletins de medição e/ou reajustes, com os devidos
atestos da Fiscalização do Contrato (art. 67, § 1º da Lei 8666/93); 46.17.4 – Ausência de Laudo de vistoria, emitido pelos responsáveis pelo
acompanhamento e fiscalização da obra/serviço (art. 67, § 12 da Lei 8666/93); 46.17.5 – Ausência do Termo de Recebimento Provisório (art. 73, I, "a" da Lei 8666/93);
46.17.6 – Ausência do Termo de Recebimento Definitivo (art. 73, I, "b" da Lei 8666/93);
46.17.7 – Ausência de ART do Responsável Técnico pela execução dos serviços (Contratada) e pela Fiscalização do contrato (Contratante), (arts. 1°, 2° e 3° da Lei Federal N.°6.496/77 c/c o arts. 1°, 2° e 3° da Resolução N.°425/98 do
Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CONFEA);
46.18 – ASPECTOS TÉCNICOS – VISTORIA “IN LOCO”: 46.18.1 – Ausência de relatórios de controle e acompanhamento da Fiscalização,
devidamente designada por parte da Administração (art. 67, VII da Lei nº 8.666/93), contendo Registros Fotográficos das etapas de execução dos serviços
realizados, Laudo/Parecer Técnico a respeito da qualidade/quantidade e localização dos mesmos e o que mais se fizer necessário para a comprovação de execução dos serviços não identificados, listados abaixo, no valor de R$
19.193,95(dezenove mil, cento e noventa e três reais e noventa e cinco centavos);
QUANTO À CARTA CONVITE Nº. 049/2012:
46.19 – PROJETO BÁSICO (art. 7º, § 2º, I, II, c/c o art. 6º, IX da Lei N.º 8.666/93):
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46.19.1 – Ausência de Projeto Básico Consistente contendo os elementos
necessários e suficientes, com nível de precisão adequado para caracterizar a obra e/ou serviço, aprovado pela autoridade competente do órgão (art. 7º, § 2º, I,
II, c/c o art. 6º, IX da Lei N.º 8.666/93); 46.19.2 – Ausência de Composições de Custos Unitários (art. 6º, IX, “f” c/c art. 7º, § 2º, II da Lei 8.666/93);
46.19.3 – Ausência de projetos, desenhos, e o que mais se fizer necessário (Art. 6º, IX, “e” c/c Art. 40, § 2º, I da Lei 8666/93), com as devidas assinaturas do
Responsável Técnico; 46.19.4 – Ausência de ART do Autor do Projeto Básico, (arts. 1°, 2° e 3° da Lei Federal N.°6.496/77 c/c o arts. 1°, 2° e 3° da Resolução N.°425/98 do Conselho
Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CONFEA);
46.20 – INSTRUMENTO CONTRATUAL: 46.20.1 – Ausência das Portarias designando responsáveis pela fiscalização dos
Contratos segundo o Art. 58º, III, Art. 67º a 70º e 112º da Lei 8.666/93; 46.20.2 – Ausência de Diário de Obra ou documento equivalente (art. 67, § 1º da
Lei 8666/93). 46.20.3 – Ausência de Laudo de Vistoria, Boletins de medição e/ou reajustes, com os devidos atestos da Fiscalização do Contrato (art. 67, § 1º da Lei
8666/93). 46.20.4 – Ausência do Termo de Recebimento Provisório (art. 73, I, "a" da Lei
8666/93) 46.20.5 – Ausência do Termo de Recebimento Definitivo (art. 73, I, "b" da Lei 8666/93)
46.20.6 – Ausência de ART do Responsável Técnico pela execução dos serviços (Contratada) e pela Fiscalização do contrato (Contratante), (arts. 1°, 2° e 3° da
Lei Federal N.°6.496/77 c/c o arts. 1°, 2° e 3° da Resolução N.°425/98 do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CONFEA).
46.21 – ASPECTOS TÉCNICOS – VISTORIA “IN LOCO”:
46.21.1 – Durante inspeção (após todos os processos apresentados pela Prefeitura) em processo o projeto básico e nem os pagamentos demonstra os elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado para
caracterizar a obra e/ou serviço, não sendo possível a identificação das intervenções, visto que o Objeto e o Projeto Básico apresentam como locais de
intervenção os Bairos Santa Rita, Itauna II e Francesa (sede do município), sendo portanto um Projeto Básico deficiente;
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46.21.2 – Ausência de relatórios de controle e acompanhamento da Fiscalização,
devidamente designada por parte da Administração (art. 67, VII da Lei nº 8.666/93), contendo Registros Fotográficos das etapas de execução dos serviços
realizados, Laudo/Parecer Técnico a respeito da qualidade/quantidade e localização dos mesmos e o que mais se fizer necessário para a comprovação de execução dos serviços liquidados e não identificados, no valor de R$
147.358,93 (cento e quarenta e sete mil, trezentos e cinquenta e oito reais e noventa três centavos);
QUANTO À CARTA CONVITE Nº. 072/2012:
46.22 – PROJETO BÁSICO (art. 7º, § 2º, I, II, c/c o art. 6º, IX da Lei N.º 8.666/93):
46.22.1 – Ausência de Composições de Custos Unitários (art. 6º, IX, “f” c/c art. 7º, § 2º, II da Lei 8.666/93;
46.22.2 – Ausência de projetos, desenhos, e o que mais se fizer necessário (Art. 6º, IX, “e” c/c Art. 40, § 2º, I da Lei 8666/93), com as devidas assinaturas do
Responsável Técnico; 46.22.3 – Ausência de ART do Autor do Projeto Básico, (arts. 1°, 2° e 3° da Lei Federal N.°6.496/77 c/c o arts. 1°, 2° e 3° da Resolução N.°425/98 do Conselho
Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CONFEA);
46.23 – INSTRUMENTO CONTRATUAL: 46.23.1 – Ausência das Portarias designando responsáveis pela fiscalização dos
Contratos segundo o Art. 58º, III, Art. 67º a 70º e 112º da Lei 8.666/93; 46.23.2 – Ausência de Diário de Obra ou documento equivalente (art. 67, § 1º da
Lei 8666/93); 46.23.3 – Ausência de Laudo de Vistoria, Boletins de medição e/ou reajustes, com os devidos atestos da Fiscalização do Contrato (art. 67, § 1º da Lei
8666/93); 46.23.4 – Ausência do Termo de Recebimento Provisório (art. 73, I, "a" da Lei
8666/93); 46.23.5 – Ausência do Termo de Recebimento Definitivo (art. 73, I, "b" da Lei 8666/93);
46.23.6 – Ausência de ART do Responsável Técnico pela execução dos serviços (Contratada) e pela Fiscalização do contrato (Contratante), (arts. 1°, 2° e 3° da
Lei Federal N.°6.496/77 c/c o arts. 1°, 2° e 3° da Resolução N.°425/98 do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CONFEA);
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47 – Dessa feita, diante das impropriedades verificadas em todo o corpo
processual, destacadas tanto na manifestação técnica, e ai me refiro à DICAMI e à
DICOP, quanto nos consistentes Pareceres da Representante Ministerial, trago todas a
este relatório/voto onde em partes, rati fico posicionamento anterior.
48 – É bem verdade que os acréscimos, ou melhor, as retificações
disponibilizadas são referentes ao que já discorri no relatório. Versam, para uma melhor
compreensão sobre as irregularidades encontradas pela Diretoria de Obras, abordadas
detalhadamente neste voto no “item 46” e seus inúmeros subitens.
VOTO
Com base nos autos, em consonância com o Ministério Público de Contas e em consonância
com o órgão técnico, VOTO no sentido de o Tribunal Pleno:
1- Emitir Parecer Prévio recomendando à Câmara Municipal a desaprovação das contas anuais do nDAS CONTAS da Prefeitura Municipal de Parintins, referente ao exercício financeiro 2012, de responsabilidade do senhor Frank Luiz da Cunha Garcia, nos termos do art 31, §§ 1º e 2º da Constituição Federal de 1988 c/c art. 127 da Constituição do Estado, art. 18, inciso I, da Lei Complementar nº. 06/91 e art. 1º , inciso I e art. 29 da Lei nº. 2423/96 c/c art. 11, inciso II do Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado;
2- Julgar irregular a Tomada de Contas da Prefeitura Municipal de Parintins, exercício 2012, de responsabilidade do senhor Frank Luiz da Cunha Garcia,
na condição de ordenador de despesas, conforme o art. 22, inciso III, alíneas “a”, “b” e “c” c/c art. 25 da Lei nº. 2423/96, levando em consideração as ocorrências das restrições sobreditas e não sanadas;
3- Considerar em Alcance o Sr(a). Frank Luiz da Cunha Garcia no valor de R$
26.537.331,64 (vinte e seis milhões, quinhentos e trinta e sete mil, trezentos e trinta e um reais e sessenta e quatro centavos) e R$ 1.824.179,54 (um milhão, oitocentos e vinte e quatro mil, cento e setenta e nove reais e cinquenta e quatro centavos), totalizando R$ 28.361.511,18 (vinte e oito milhões, trezentos e sessenta e um mil, quinhentos e onze reais e dezoito centavos), conforme disposto na Informação nº. 179/2015-DICAMI/CI, no
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Relatório Conclusivo nº. 142/2015-DICOP e na Informação nº. 225/2016-DICAMI, nos termos dos incisos I, III e VI do art. 304 e seguintes do Regimento Interno do TCE; que devem ser recolhidos na esfera Municipal para o órgão Prefeitura Municipal de Parintins. O recolhimento deve ser feito no prazo de 30 dias;
4- Aplicar Multa ao Sr. Frank Luiz da Cunha Garcia no VALOR TOTAL de R$
87.682,53, que devem ser recolhidos na esfera Estadual para o órgão Encargos Gerais do Estado - SEFAZ; no prazo de 30 dias; em razão da seguinte composição: a) Aplicação de MULTA no valor de R$ 8.768,25 (oito mil, setecentos e sessenta e oito reais e vinte e cinco centavos) nos termos do art. 54, inciso
II, da Lei nº. 2423/1996 c/c art. 308, inciso VI, da Resolução nº. 04/2002, em razão da não observância pelo senhor FRANK LUIZ DA CUNHA GARCIA ao
prazo para apresentação da Prestação de Contas do exercício de 2012;
b) Aplicação de MULTA no valor de R$ 43.841,28 (quarenta e três mil, oitocentos e quarenta e um reais e vinte e oito centavos) ao senhor FRANK LUIZ DA CUNHA GARCIA, nos termos do art. 54, inciso II, da Lei nº. 2423/1996 c/c art. 308, inciso VI, da Resolução nº. 04/2002, haja vista as IMPROPRIEDADES não sanadas delimitadas nos itens: 24.1, 24.2, 24.3, 24.4, 25.1, 25.2, 26.1, 26.2, 26.3, 26.4, 26.5, 27.1, 27.2, 27.4, 28.1, 28.2, 28.3, 28.4, 28.5, 28.6, 28.7, 28.8, 28.9, 29,2, 29.3, 29.4, 30.1, 30.2, 30.3, 30.4, 31.1, 31.2, 31.3, 32.1, 33.1, 33.2, 34.1, 34.2, 34.3, 34.4, 35.1, 35.2, 35.3, 35.4, 36.1, 36.2, 36.5, 36.6, 37.1, 37.2, 37.3, 37.4, 37.5, 38.1, 38.2, 38.3, 38.4, 38.5, 38.6, 38.7, 39.1, 39.2, 39.3, 39.4, 39.5, 39.6, 39.7, 40.1, 40.2, 40.3, 40.4, 41.1, 41.2, 41.3, 41.4 “a”, “b”, “c”, 41.5 “a” “b” “c”, 41.6 “a” “b”, 42.1, 42.2, 42.3, 42.4, 42.5, 42.6, 42.7, 43.1, 43.2, 43.3, 43.4, 43.5, do item 44.1 até 44.78, do item 46.1 até 46.23, todos praticados com grave infração às normas legais; c) Aplicação de MULTA no valor R$ 21.920,64 (vinte e um mil, novecentos e vinte reais e sessenta e quatro centavos) ao senhor FRANK LUIZ DA CUNHA GARCIA, nos termos do art. 54, inciso III, da Lei nº. 2423/1996 c/c art.
308, inciso V, da Resolução nº. 04/2002, face as restrições dispostas nos itens: 36.3, 37.6 e 38.8, configurando desta forma ato de gestão ilegítimo resultando dano ao cofre daquele município; d) Aplicação de MULTA ao senhor FRANK LUIZ DA CUNHA GARCIA, no valor
de R$ 1.096,03 (um mil, noventa e seis reais e três centavos), por cada mês de atraso dos dados pelo sistema Auditor de Contas Públicas – ACP, perfazendo um total de R$ 13.152,36 (treze mil, cento e cinquenta e dois reais e trinta e seis centavos), nos termos do art. 54, inciso II, da Lei nº. 2423/1996 c/c art.
308, inciso II, da Resolução nº. 04/2002;
5- Conceder Prazo ao Sr. Frank Luiz da Cunha Garcia de 30 dias para o recolhimento das multas aos cofres da Fazenda Estadual, com comprovação
perante este Tribunal, nos termos do art. 72, inciso III da Lei nº. 2423/96 c/c o
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art. 169, inciso I, do Regimento Interno deste Tribunal, autorizando a instauração de inscrição do débito na Dívida Ativa e instauração da cobrança executiva, no caso de não recolhimento dos valores da condenação, ex vi o art. 173 da Resolução nº. 04/2002;
6- Oficiar :
a) a Receita Federal do Brasil, face a ausência de recolhimento dos valores referentes ao Imposto sobre a Renda Retido na Fonte – IRRF, por parte do Sr. Frank Luiz da Cunha Garcia; b) o Ministério da Previdência Solcial e o INSS acerca do não recolhimento das contribuições previdenciárias devidas ao RGPS durante o exercício 2012;
c) por determinação do art. 1º, inciso XXIV, da Lei nº. 2423/1996, represente ao Ministério Público Estadual, em razão das diversas irregularidades constatadas e não sanadas, caracterizando indícios fortíssimos de atos de improbidade administrativa (art. 10, incisos VII e X, da Lei nº. 8429/1992), devendo ser remetida cópia das peças principais deste processo;
7- Arquivar , por fim, os processos 10242/2013; 10249/2013; 10098/2013;
10035/2013; e 10097/2013, uma vez que as matérias tratadas nos mesmos, já foram analisadas nesta Tomada de Contas;
É o voto.
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO AMAZONAS, em Manaus, 22 de
Novembro de 2016.
ÉRICO XAVIER DESTERRO E SILVA
Conselheiro-Relator
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