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ELVAS
Turismodo
Alentejo
Situada num ponto estratégico, Elvas tem a suahistória marcada pela guerra e pelos assédioscastelhanos. Foi essa história militar que tornoupossível hoje observar todo o património militar dacidade: o Forte de Santa Luzia, o Forte da Graça, osfortins, os quatro panos de muralhas e ainda todos osestabelecimentos militares, monumentos que juntostornam Elvas como uma das maiores cidades quartel deguerra em todo o mundo.
História de Elvas
História de Elvas
Conquistada pelos povos romanos no sec. I a.c.,Elvas era já um aglomerado fortificado na esferade Pax Augusta (Badajoz) com, relativaimportância. A sua posição estratégica fez crescera população durante os períodos Visigótico eIslâmico.
Tomada aos mouros em 1230 por D. Sancho II apósvárias tentativas falhadas, Elvas ficou como a rainha dafronteira mais antiga da europa. Considerada com achave do Reino de Portugal, defendeu a nacionalidadedurante as Guerras fernandinas no séc. XIV e foifundamental durante a guerra da restauração (1620-1668).
História de Elvas
A sua importância foi sempre crescente ao longo dahistória: foi tornada cidade logo em 1513 por D.Manuel I e sede de Bispado em 1570. No iníciodo Sec. XVII estava entre as mais importantescidades do país.
História de Elvas
A Batalha das Linhas de Elva, foi travada em 14 de Janeirode 1659, em Elvas, entre Espanha e Portugal.
Em 1658 um exército espanhol, comandado por D. Luís deHaro, acampava na fronteira do Caia, com 14 000 homens deinfantaria, 5 000 de cavalaria, artilharia, munições, etc. Algunsdias decorreram em preparativos dos castelhanos para o cerco deElvas, e nas diligências dos portugueses para defenderem acidade
A Batalha das Linhas de Elvas
D. Luís de Haro distribuiu as suas tropas ao longo deentrincheiramentos, dando ordens para que fosse exercida apertadavigilância a fim de impedir que Elvas recebesse mantimentos ouqualquer outra espécie de auxílio vindo do exterior, de tal modo que sóa chegada de um verdadeiro exército poderia evitar mais cedo ou maistarde, a capitulação da praça. A rainha D. Luísa resolveu chamarD. António Luís de Meneses, conde de Cantanhede, para lheentregar o comando geral das tropas portuguesas no Alentejo, etransferir para o mesmo teatro de operações D. Sancho Manuel,que foi assumir as funções de mestre-de-campo-general.
A Batalha das Linhas de Elvas
Os espanhóis instalados nas duas colinas maispróximas começaram a bombardear a cidade de Elvas,causando pânico e grandes baixas na população. Maso maior perigo era a peste que causava cerca de 300mortes por dia.
Mediante tal situação, o conde de Cantanhede, D.António Luís de Meneses reuniu em Estremoz umexército de socorro.
A Batalha das Linhas de Elvas
Apesar de grandes dificuldades, que o obrigaram aorganizar recrutamentos em Viseu e na ilha da Madeira, ereunir as guarnições de Borba, Juromenha, CampoMaior, Vila Viçosa, Monforte e Arronches, o conde deCantanhede conseguiu formar um exército de oito milinfantes, dois mil e novecentos cavaleiros e sete canhões.Tendo ficado acordado, entre o conde de Cantanhede e D.sancho Manuel, que o ataque às linhas de Elvas se fariapelo sítio conhecido por Murtais, o exército português saiude Estremoz e marchou sobre a praça cercada.
A Batalha das Linhas de Elvas
Os portugueses ocuparam as colinas da Assomada, deonde se avistava a cidade de Elvas e as linhas inimigas,estas num majestoso arraial. No dia 14 de janeiro, cercadas oito horas da manhã, os portugueses desencadearam oataque, como estava previsto pelo sítio dos Murtais.Manteve-se a vitória indecisa durante algum tempo,pois ao ataque correspondia uma vigorosa defesa do ladoespanhol, mas a certa altura as tropas do conde deCantanhede conseguiram romper irresistivelmente aslinhas dos castelhanos, que começaram por ceder terreno enão tardaram a debandar.
As perdas sofridas pelos espanhóis nas linhas de Elvas foramenormes. Dos dezoito mil homens comandados por D. Luís deHaro, apenas cerca de cinco mil infantes e trezentos cavaleirosconseguiram alcançar Badajoz.Nesta batalha distinguiu-se o conde de Cantanhede, que recebeu,entre outras mercês, o título de marquês de Marialva, por cartade lei de 11 de Junho de 1661.
A Batalha das Linhas de Elvas
Cidade-Quartel Fronteiriça de Elvas e suas Fortificações
Elvas é uma cidade com grandes
características históricas e patrimoniais,
tendo sido classificada pela UNESCO no
dia 30 de Junho de 2012 como Património
Mundial devido às suas fortificações do séc.
XVII e XVIII.
Foram classificadas as Muralhas
Seiscentistas de Elvas, o Aqueduto da
Amoreira, Fortes da Graça e de Santa
Luzia, Fortins de São Mamede, São
Domingo e São Pedro, Cercas
Medievais, edifícios militares e o Centro
Histórico da antiga praça-forte de Elvas.
Cidade-Quartel Fronteiriça de Elvas e suas Fortificações
Património Cultural
A nível cultural destacam-se na cidade diversos
equipamentos culturais como o Coliseu José
Rondão Almeida, o Museu de Arte Contemporânea
de Elvas, o Museu Militar de Elvas, o Centro
Interpretativo do Património, o Museu Militar do
Forte de Santa Luzia, o Museu Municipal da
Fotografia – João Carpinteiro, a Biblioteca
Municipal de Elvas, o Arquivo Histórico Municipal
de Elvas, o Centro de Negócios Transfronteiriço, e
outros edifícios que fazem de Elvas uma cidade
multicultural e com uma agenda cultural rica e
diversificada.
O concelho de Elvas tem também dois excelentes planos de
água, nas albufeiras do Caia e Alqueva, para a prática de
desportos náuticos e condições naturais excepcionais para o
turismo cinegético.
A não perder o património gastronómico de Elvas, o qual é
claramente marcado pelas Ameixas de Elvas e pelo Sericaia,
doces conventuais seculares desta região.
Com uma ampla oferta de restaurantes, não deixe de provar
o afamado Bacalhau Dourado, um dos pratos mais famosos
de Elvas e que mereceu honras de inscrição no Livro do
Guiness ao ser confeccionado em Elvas o maior bacalhau
dourado do mundo!
Concelho
O concelho de Elvas situa-se no
Distrito de Portalegre e faz
fronteira a norte com o
município de Arronches, a
nordeste com Campo Maior, a
sueste com o município de
Olivença, a sul com o Alandroal
e Vila Viçosa e a oeste com os
municípios de Borba e
Monforte. Os acessos a este
concelho podem ser feitos pelo
IP 7 - Lisboa - Setúbal - Évora -
Estremoz - Elvas - Caia; ER 246
- Arronches - Elvas; ER 373 -
Elvas - Alandroal; EN 373 -
Campo Maior (entroncamento
da EN 371) - Elvas (IP 7).
Situação Geográfica
O concelho de Elvas é atravessado pelos
rios Caia e Guadiana e pelas ribeiras de
Pereira, Velha, Ceto e Caiola.
O concelho de Elvas
faz fronteira a norte
com o município de
Arronches, a nordeste
com Campo Maior, a
sueste com o
município de
Olivença, a sul com o
Alandroal e Vila
Viçosa e a oeste com
os municípios de
Borba e Monforte.
UTILIZADO PARA REGA E ABASTECIMENTO DAS POPULAÇÕES, É UM LOCAL
COM EXCELENTES CONDIÇÕES PARA A PRÁTICA DE DESPORTOS NÁUTICOS
NÃO MOTORIZADOS COMO WINDSURF, CANOAGEM E PESCA DESPORTIVA.
PERFEITO AINDA PARA OBSERVAR AVES AQUÁTICAS, NA PARTE OCIDENTAL,
JUNTO A SANTA EULÁLIA, ONDE SE DESCOBREM O MERGULHÃO- DE-CRISTA O
PATO-REAL OU O GALEIRÃO-COMUM.
Até ao Neolítico a região de Elvas seria
povoada apenas por pequenos bandos de
recolectores. Não domesticavam animais nem
plantas e desconheciam o hábito da fixação à
terra.
Lentamente terão surgido mudanças. Por essa
época, a natureza animal e vegetal começa a
ser controlada; o nómada vai-se
sedentarizando e surgem novas técnicas,
como a pedra polida, a olaria e a tecelagem.
Época Pré-Histórica
As suas povoações situavam-se em locais
abertos, sem grandes condições naturais de
defesa, mas que permitiam um certo
controle da paisagem envolvente; depois
de instalados num local, ali permaneciam
até ao esgotamento das terras. As suas
cabanas eram construídas à base de pedras,
canas e ramos, por vezes revestidas a
barro.
Época Pré-Histórica
Os monumentos megalíticos são o que de mais
palpável nos resta a testemunhar a vida espiritual
dos seus construtores, e as novas relações sociais
baseadas numa maior organização e
interdependência. Para além do esforço físico que
implicava erguê-los, era imprescindível a
existência de excedentes alimentares, que
permitissem disponibilizar parte da comunidade
para um trabalho não produtivo. A perpetuação
desta produção excedentária implicou, por sua vez,
e a longo prazo, o aparecimento dos primeiros
povoados fortificados.
Época Pré-Histórica
A separação dos ofícios, ou funções
especializadas do trabalho comunal sé se iria
progressivamente implantar com a introdução
da metalurgia e consequentes alterações da
vivência social, realçando prestígio e poder
aos seus conhecedores, e abrindo
decisivamente caminho às primeiras formas
de diferenciação social.
Época Pré-Histórica
1) 1. anta da Quinta das Longas
2) 2. anta do Monte dos Frades
3) 3. anta do Torrão
4) 4. Cromeleque
5) 5. Castelo Velho
6) 6. anta nº 1 D. Miguel
7) 7. anta da Coutada
8) 8. anta de Serrones
9) 9. anta da Torre das Arcas
roteiros das antas
A. A. anta Forte das Botas
B. B. anta de Valmor
C. C. anta de Monte Ruivo
D. D. anta nº 1 do Sobral
E. E. anta nº 2 de S. Rafael
F. F. anta nº 1 de S. Rafael
G. G. anta nº 1 das Defesinhas
H. H. anta nº 2 das Defesinhas
I. I. anta da Venda
roteiros das antas
Neste período da história de Elvas não
encontramos nenhum achado arqueológico
que tenha sido já objecto de classificação.
Porém nesta região encontramos Vilas e
Castros datados do séc. I A.C ao séc. IV D.C.,
relativamente ás Vilas encontra-se em
escavação a Vila Romana da Quinta das
Longas, ao km - 7.8 na estrada Elvas-Santa
Eulália-Portalegre, cujo trabalhos tem sido
realizados pelo Dr. António Carvalho.
Época Romana
Esta Vila já referenciada no séc. XIX por Vitorino de
Almada, apresenta na sua Parte Urbana algumas divisões do
qual destacamos: a sala tripla de abside, a exedra e o
peristilo. Neste conjunto destaca-se ainda os tanques
situados a norte e a sul e o espelho de água a norte da
abside. Nesta escavação foram encontrados também vário
material de cerâmica, ( fundamentalmente objectos de
utilização quotidiana ou de luxo) inclusivamente de
exportação que reflecte o poder económico e o nível cultural
do proprietário desta Vila nesses tempos remotos.
Época Romana
Outras Vilas são referenciadas mas não
confirmadas, relativamente aos Castros destaca-
se o Castro de Segóvia, na estrada Elvas-Campo
Maior ao km - 7, a sua ocupação é referenciada
para a Idade do Ferro tendo sido utilizado com
frequência desde tempos Romanos até quase ao
séc. XIX para fins militares. Este Castro deve o
seu nome á raiz Céltica, "Sego", que indica
vitória, portanto local de vitória, o que faz com
que os investigadores defendam a tese de que
este espaço seja da Idade do Ferro
Época Romana
Entre os vários Castros destacamos: o Castro
do Castelão de Baixo - situava-se em Santa
Eulália e possuía duas cinturas de muralhas, o
Castro do mesmo nome, o Castro de Gáfete,
que se situava na Terrugem, o Castro de
Atalalião, que se situava na Torre Grande, o
Castro da Vinagueira em Santa Vitória e
ainda o Castro Elvira, que deve corresponder
ao espaço onde se edificou o Castelo de
Elvas.
Época Romana
Entre os vários achados arqueológicos destacam-se:
medalhões, marcos funerários, mosaicos, cerâmicas de
períodos diferenciados da época romana e ainda inscrições
várias de cidadãos romanos que viveram ou foram
homenageados pelas populações que aqui viveram.
Época Romana
Época medieval
Actualmente em forma de quadrilátero, foi mandado
reedificar em 1226, por Don Sancho II, tendo
sofrido modificações e aumentos, nomeadamente
com Don Dinis, Don João II e Don Manuel. A
entrada da alcáçova faz-se por uma porta aberta na
muralha entre as duas torres principais, ameadas,
sendo a da esquerda a Torre de Menagem,
reconstruída em 1488. Regista as adaptações da fase
de transição para o sistema abaluartado. Costa de
Vila Fria, na parte NE, da antiga povoação.
CASTELO DE BARBACENAFortaleza medieval,
construída sobre
vestígios romanos e
árabes, foi
transformada em
residência solarenga
acastelada no tempo
de Don João III. Na
margem direita da
ribeira de Fontalva, à
cota de 330m
IgREJaDasdominícas
Fundada em 1267, só conserva desta época a ábside da capela-
mor.
Do séc. XII, foi
sucessivamente restaurada nos
séc. XVII, XVIII e XIX. Da
primitiva traça resta o pórtico
românico-gótico, de granito,
com três colunelos de cada
lado. A fachada é baixa e larga,
do séc. XVIII. O zimbório, que
corresponde à capela-mor, tem
um lanternim. A torre sineira
possui quatro olhais, duas
frestas e remate em cúpula
cónica. O interior é de três
naves divididas por quatro
arcos de volta redonda.
IGREJA DE SÃO PEDRO
A sua construção iniciou-se em 1498, sob o risco de Francisco de
Arruda e, posteriormente, de Afonso Álvares, Diogo Marques e
Pero Vaz Pereira que o conclui em 1622. A parte principal é
rasgada por quatro andares de arcadas que se apoiam em
contrafortes cilíndricos. Foi alvo de importantes obras de
conservação no século passado.
Época Moderna
Com quase oito quilómetros de extensão, da
nascente no local da Amoreira até à Fonte da
Misericórdia no centro da cidade, o magnifico
Aqueduto é o ex-libris civil da cidade de Elvas e
um dos mais importantes exemplos da
arquitectura hidráulica do país. Com galerias
subterrâneas, canal ao nível do terreno, a sua
face mais imponente toma forma na arcada
sustentada por robustos contrafortes que chegam
a atingir 31 metros de altura. As obras
começaram em 1537 mas a água só correu em
1622 devido a diversos problemas técnicos e
financeiros.
O seu orago é Nossa Senhora de Consolação. Edificada no séc. XVI,
sofreu alterações no séc. XVII. O pórtico principal é renascença, com
arco de volta redonda enquadrado por duas pilastras e cimalha, e
encimado por um medalhão circular sustentado por duas volutas. Tem
planta octogonal, sendo iluminada por um zimbório sustentado por oito
colunas pintadas, de mármore. Realce para o revestimento integral de
azulejos polícromos datados de 1659.
Época Moderna
É uma obra-prima da arquitectura
militar europeia do séc. XVIII.
Mandado construir por Don José,
no monte onde se encontrava a
capela de Nossa Senhora da Graça,
viria a completar o circuito
defensivo da cidade de Elvas.
FORTE DA GRAÇA
Edificada em 1517 sob o risco de
Francisco de Arruda, sofreu
importante alterações no séc. XVII.
Na fachada principal, rasga-se um
largo arco de volta redonda com base,
capitéis e colunas de traça primitiva.
As fachadas laterais apresentam
contrafortes, botaréus, gárgulas,
coruchéus e coroamento de merlões
chanfrados. O interior é de três naves
de abóbodas artesoadas, com bocetes
armoriados. De salientar a azulejaria
dos séc. XVII e XVIII.
Época Moderna
Edificada entre 1701 e
1719, prolongam-se os
trabalhos de
acabamento por mais
tempo, ostentando na
porta a data de 1761. O
interior é de uma nave,
ampla, com silhar de
azulejos historiados da
mesma época. Destaque
para a talha da capela-
mor e para a
imaginária.
Época Moderna
Os dois primeiros recintos
amuralhados, com vinte e oito torres,
são árabes, reconstruídos
parcialmente por Don Sancho II, Don
Fernando acrescentou-lhe um terceiro
recinto, e, sobre este, levantou-se, no
séc. XVII, a importante construção
abaluartada, obra-prima da
arquitectura militar. Tem a forma de
um polígono irregular, com doze
frentes, sete baluartes e quatro meios-
baluartes. Do sistema defensivo da
praça forte, fazem parte os fortes de
Santa Luzia e da Graça.
Época moderna
EXEMPLO NOTÁVEL DA PRIMEIRA TRADIÇÃO
HOLANDESA DE ARQUITETURA MILITAR , A
PRAÇA DE ELVAS É CONSTITUÍDA POR SETE
BALUARTES E QUATRO MEIOS-BALUARTES E UM
REDETE LIGADOS ENTRE SI POR CORTINAS,
CONSTITUINDO DOZE FRENTES DE MURALHA.
TRÊS DOS BALUARTE (CASARÃO, PRAÇA DE
ARMAS E SÃO JOÃO DE DEUS) TÊM CAVALEIROS
QUE EVITAM QUE AS CORTINAS CONTÍGUAS
SEJAM ENFIADAS PELOS TIROS DAS BATERIAS E
PERMITEM DOIS ANDARES DE FOGO DE
ARTILHARIA. O ACESSO À CIDADE É FEITO POR
TRÊS PORTAS DUPLAS (OLIVENÇA A SUL, SÃO
VICENTE A NORDESTE E DA ESQUINA A OESTE).
Proveniente de Ouguela,
Campo Maior, este
Pelourinho apresenta soco
de 5 degraus de planta
octogonal. Base oitavada
constituída por plinto,
toro, escócia decorada em
cada face por bilhetas, e
bocel. Fuste oitavado
espiralado e decorado de
bolas, apresentando ao
centro grosso anel
moldurado e corrido de
bolas e uma corda.
NA RAIA QUE RESPIRA MEMÓRIAS DAS GUERRAS ENTRE PORTUGAL E
CASTELA, DESCOBREM-SE AS RUÍNAS DA FORTIFICADA PONTE DA AJUDA,
TAMBÉM CHAMADA DE PONTE DE OLIVENÇA.
MANDADA CONSTRUIR POR D. MANUEL I SOBRE O RIO GUADIANA PARA
ASSEGURAR AS INVESTIDAS NA MARGEM ESQUERDA, PALCO DE
BATALHAS DURANTE A RESTAURAÇÃO E A GUERRA DA SUCESSÃO.
O CONVENTO DE SÃO JOÃO DE DEUS FOI
CONTRUIDO EM ELVAS EM 1645 (O
PRIMEIRO DA SUA ORDEM EM PORTUGAL)
SERVINDO DE HOSPITEL MILITAR. EM
FINAIS DE 1641 D. JOÃO IV ORDENOOU A
CONSTRUÇÃO DE HOSPITAIS MILITARES
NAS PRINCIPAIS PRAÇAS DO PAÍS. ASSIM
VEIO A SUCEDER TAMBÉM EM ELVAS ONDE
OS ENFERMOS MILIRARES FORAM
SOCORRIDOS PELOS RELIGIOSOS DA
ORDEM DE SÃO JOÃO DE DEUS, OCUPANDO
O HOSPITAL MILITAR PARTE DO CONVENTO
DESTES FRADES HOSPITALÁRIOS. O
EDIFÍCIO FOI PRINCIPIADO EM1642 E
PRONTO A FUNCIONAR EM 1645, JUNTO À
MURALHA FERNANDINA.
1) IGREJA N. SRA. DA
ASSUNÇÃO(SÉ)
2) IGREJA DE SÃO PEDRO
3) IGREJA DE SÃO LOURENÇO
4) IGREJA DE SANTA MARIA
DE ALCAÇOVA
5) IGREJA DE SÃO JOÃO DA
CORUJEIRA
6) IGREJA DE NOSSA
SENHORA DA NAZARÉ
7) IGREJA DE NOSSA
SENHORA DAS DORES
8) IGREJA DAS DOMÍNICAS
9) IGREJA DA ORDEM
TERCEIRA DE SÃO
FRANCISCO OU DOS
TERCEIROS
NAZARÉ
SÉ
SÃO PEDRO
PIEDADE
ALCAÇOVA
1) IGREJA DA ORDEM
TERCEIRA DE SÃO
FRANCISCO OU DOS
TERCEIROS
2) IGREJA DA MISERICORDIA
3) CONVENTO DE SÃO JOÃO
DE DEUS
4) CONVENTO DE SÃO
FRANCISCO
5) CONVENTO DE SÃO
DOMINGOS
6) CONVENTO DE SANTA
CLARA
7) CONVENTO DE SÃO PAULO
8) COLÉGIO JESUÍTA
9) CAPELA DE NOSSA
SENHORA DA CONCEIÇÃO
PIEDADE
CAPELA N. SRA.CONCEIÇÃO
São Domingos
1) ANTÓNIO MOCISSO
2) LUSO ESPANHOLA RESIDENCIAL
3) HOTÉL DOM LUÍS
4) VARCHOTEL
5) HOTEL SÃO JOÃO DE DEUS
6) QUINTA DE STº ANTÓNIO
7) ALBERGARIA JARDIM
8) HOTEL BRASA
9) PARQUE DE CAMPISMO DA
PIEDADE
10) HERDADE DAS ALDEIAS
11) RESIDENCIAL O CARRASCAL
A não perder o património gastronómico de Elvas, o qual é
claramente marcado pelas Ameixas de Elvas e pelo Sericaia, doces
conventuais seculares desta região. Com uma ampla oferta de
restaurantes, não deixe de provar o afamado Bacalhau Dourado, um
dos pratos mais famosos de Elvas e que mereceu honras de inscrição
no Livro do Guiness ao ser confeccionado em Elvas o maior
bacalhau dourado do mundo!
Ingredientes
1 l de leite
1 pau de canela
12 ovos
500 g de açúcar
150 g de farinha
canela em pó, qb
sal, qb
casca de 1 limão
Preparação
Ligue o forno e regule-o para os 225 C (bem quente). Leve ao lume, a ferver, o leite
juntamente com a casca de limão, o pau de canela e uma pitada de sal. Retire do lume e
deixe arrefecer. Entretanto, bata muito bem as gemas com o açúcar até obter um creme fofo.
Em seguida, dissolva a pouco e pouco a farinha no leite fervido, junte o creme de gemas e
açúcar e mexendo sempre, leve a engrossar sobre lume brando. Retire do lume, tire a casca
de limão e o pau de canela e deixe arrefecer. Bata as claras em castelo bem firme e
incorpore, cuidadosamente, no preparado anterior, que deverá estar frio ou ligeiramente
morno. Pré-aqueça o prato de barro no forno...
Deite em colheradas desencontradas, o creme num prato fundo e bem largo de barro, uma é
posta no sentido do centro para as bordas do prato e a outra atravessada, depois polvilhe
abundantemente com canela e leve a cozer no forno.
1) AÇORDA ALENTEJANA
2) SOPA DE CAÇÃO
3) SOPA DE TOMATE
4) SOPA DE BATATA
5) SOPA DE ESPARGOS
6) SOPA DE FEIJÃO BRANCO COM BACALHAU
7) BORREGO ASSADO
8) ENSOPADO DE BORREGO
9) MIGAS COM ENTRECOSTO
10) CARNE DE PORCO ALENTEJANA
11) PEZINHOS DE COÊNTRADA
12) COZIDO A PORTUGUESA
13) ARROZ DE PATO
14) FEIJOADA DE LEBRE
1) ADEGA REGIONAL
2) RESTAURANTE O LAGAR
3) O POMPILIO
4) RESTAURANTE SÃO JOSÉ
5) EL CRISTO
6) REST. MARISQUEIRA LUSITÂNIA
7) VARCHOTEL CHURRASQUEIRA
8) REST. O GOLO
9) REST. O ASSADOR
10) REST. MARISQUEIRA TIF-TAF
11) REST. TICATRINA
12) FLOR DO JARDIM
13) ALBERGARIA JARDIM
14) MARISQUEIRA HORA-A-HORA
15) TROYA-COFFEE
FOTOGRÁFICO CONTEMPORANÊO MILITAR
Neste Sitio dos Murtais a 1 km. da cidade,
local da gloriosa Batalha das Linhas das
Linhas de Elvas, encontramos dois
monumentos que recordam esse 14 de Janeiro
de 1659.
Padrão ComemorativoMonumento edificado por
D. Afonso VI para
comemoração da vitória
portuguesa na Batalha das
Linhas de Elvas.
cerrar a noite."
Construçãoseiscentistasubstituindo uma
anterior consagrada a
S. Jorge, e que tinha
servido de hospital
durante a Batalha. É
um edifício de planta
longitudinal composta
por nave e capela-mor,
Capela de santo amaro
Provavelmente o monte onde se
situa a cidade tenha sido
ocupado em 884/885 por Ibn
Marwan, aproveitando uma
estrutura romana, iniciando
assim a história de Elvas.
Ialbax, designação árabe,
cresceu e foi logo amuralhada,
com um primeiro perímetro
envolta do alcácer islâmico, no
sec. IX. Com o crescimento da
medina e com o forte comércio
ali existente, houve necessidade
de construir nova linha de
fortificações no séc. XII,
antecedendo a tomada cristã.
A história de elvasElvas integra-se no Reino de
Portugal definitivamente em
1230, no reinado de D. Sancho II,
quando as estruturas muçulmanas
serão remodeladas.
Devido à sua posição estratégica na zona de fronteira foi
sempre uma praça-forte na defesa da nacionalidade,
enfrentando as guerras com Castela, sendo
permanentemente reforçadas as suas muralhas.
Durante o reinado de D. Afonso IV inicia-se a edificação
de novas muralhas, terminadas com D. Fernando,
composta por 22 torres, 11 portas e barbacã, da qual
pouco resta.
Aqui se realizam vários casamentos reais, troca de
princesas e de reais prisioneiros, bem como as cortes de
1361.
A história de elvas
Será contudo no reinado de D. Manuel I (1495-1521),
que a povoação terá uma renovação estrutural, abrindo-
se novos espaços, construindo-se novas igrejas,
recebendo o título de Cidade (1513) e iniciando a
pretensão de ser sede episcopal, reconhecido apenas no
reinado de D. Sebastião, pela bula Super Cunctas, de S.
Pio V, de 9 de Junho de 1570, extinto apenas no séc.
XIX.
A história de elvas
Aquando da perda de independência, no século XVI, a guarda
avançada do exército do duque de Alba ocupou, sem
dificuldade, a cidade, permanecendo aí a corte do rei
castelhano, D. Filipe II, durante algumas semanas, em
princípios de 1581.
Durante a Guerra de Restauração, pela sua importância, será
elevada a sede do governo militar do Alentejo, construindo-se
um dos mais complexos sistemas de muralhas do reino, sob
orientação de Ian Scierman, matemático holandês.
Cercada em fins de 1658, assiste no início de 1659 à vitória
portuguesa na Batalha das Linhas de Elvas, passo decisivo para
a consolidação da independência de Portugal frente a Espanha.
Foi ainda cercada em 1663, 1706 e 1711, resistindo com êxito.
A história de elvas
No interior, em área urbana, abrigam-se quartéis, casernas
casamatadas, depósitos, paióis, dando ao conjunto urbano um
marcado carácter militar, ao qual se juntam no exterior os
Fortins de São Francisco, de São Mamede, de São Pedro, Forte
de Santa Luzia e o Forte da Graça (Lippe).
O sistema
abaluartado é
integrado por sete
baluartes, quatro
meios-baluartes e
um redente, além
de cortinas
monumentais,
com três portas
duplas.
Estremoz
a 45km oeste de Elvas
Cidade que albergou a Rainha
Santa Isabel e que ao longo dos
tempos deixou o burgo medieval e
baixou ao rossio oitocentista.
Nos sábados de manhã tem lugar
um pitoresco mercado.
Vila Viçosa
a 40km oeste de Elvas
Vila que acolheu a família dos
Duques de Bragança até 1640
quando estes passam a reinar em
Portugal. Merece destaque o
Palácio Ducal, o Castelo e o
património religioso. Imperdível
visitar uma canteira de extração de
mármore.
ARREDORES DE ELVAS
Juromenha18km a sul de Elvas
Tendo a seus pés o rio Guadiana, e
enfrentando terras de Espanha, é
uma fortaleza onde descobrimos
vestígios do seu passado Islámico e
a grandeza que teve nos séc. XVII
e XVIII.
Alandroala 34km sul de Elvas
Pequena vila com um castelo
medievo onde resalta a um janela
Islámica. Imperdível em Terena a
Capela da Boa Nova, igreja-
fortaleza de planta em cruz grega e
frescos no seu interior, além de
uma lapide dedicada a Endovélico.
ARREDORES DE ELVAS
Badajoz
a 8 km este de Elvas
O seu brilho reflete-se nas águas do
rio Guadiana, dando cor à sua
Alcazaba muçulmana e à mais bela
das suas praças, "la Plaza Alta".
Olivençaa 25 km sudeste de Elvas
Nesta localidade "neta" de Portugal
mas filha de Espanha, respira-se
manuelino e barroco luso. Além do
património edificado vale a pena
encontrar as tradições e as gentes
que fazem desta vila uma
embaixada lusa na Extremadura
espanhola.
ARREDORES DE ELVAS
Campo Maior
a 18 km nordeste de Elvas
Chegar a Campo Maior é entrar
num Alentejo diferente. O odor a
café, o cantar nas vozes das gentes
o encontro de Portugal e Espanha.
Merece a pena visitar o Museu do
Café ou a Adega Mayor.
Ouguela
a 29km nordeste de Elvas
Sentinela lusa sobre terras de Espanha, esta
pequena fortaleza ainda alberga no seu
interior gentes que certamente lhe
oferecerão um copo de água para suportar
os calor do estio.
ARREDORES DE ELVAS
Monfortea 34 km noroeste de Elvas
Surpreende o visitante o Rossio com as
suas três igrejas que comunicam o campo
e a urbe.
Não deixe de dar um salto a villa romana
de Torre de Palma.
Arronchesa 33 km norte de Elvas
Uma excursão desde Elvas a Arronches
merece a pena, para poder usufruir da
paisagem raiana, de olivais e montado,
salpicados por bovinos.
Em Arronches não deixe de espreitar a
Matriz.
ARREDORES DE ELVAS
1) Posto de Turismo;
2) Torre Fernandina;
3) 2ª Cintura Islâmica;
4) Conselho de Guerra, Quartel do Trem e Casa das Barcas;
5) Porta do Templo;
6) Muralha Seiscentistas - Baluarte do Princípe;
7) Castelo de Elvas;
8) Miradouro;
9) 1ª Cintura Islâmica - Porta do Miradeiro;
10) Quartéis da Corujeira;
11) Cemitério dos Ingleses;
12) Muralha Seiscentista - Porta de S. Vicente;
13) 2ª Cerca Islâmica - Torre da Encarnação;
14) Muralha Seiscentista - Baluarte de S. Domingos;
15) Muralha Medieval - Portas e Torre;
16) Vedoria, Hospital Militar e Assento.
roteiro da praça de guerra
1) Posto de Turismo;
2) Antiga Sé;
3) Domínicas;
4) Sta. Maria de Alcáçova;
5) Cemitério dos Ingleses e Capela S. João da Corujeira;
6) Ordem Terceira de S. Francisco;
7) S. Pedro;
8) S. Lourenço das Almas;
9) S. Domingos;
10) Colégio Jesuíta
roteiro das igrejas
1) saída de Elvas, em direcção a Olivença
2) Capela e Ponte da Ajuda sobre o rio Guadiana
roteiro do guadiana
1) Saída do Centro Histórico, pelo viaduto
2) Forte de Santa Luzia
3) Forte da Graça
4) Passagem pelo Aqueduto da Amoreira
5) Regresso ao Centro Histórico, pela Porta da Esquina
roteiro das fortificações
1) S. Vicente
2) Sta. Eulália
3) Barbacena
4) Vila Fernando
5) Terrugem
6) Vila Boim
roteiro das vilas e aldeias
a) Elvas é a principal fortificação na fronteira mais antiga na Europa
b) Elvas é a principal fortificação da Península Ibérica
c) Elvas faz parte de uma das mais fortificadas fronteiras da Europa
d) Elvas situa-se na região que constitui o teatro de guerra por excelência da História Militar de Portugal
e) valores complementares: fortificações medievais e património arquitectónico religioso e civil
f) Elvas está na literatura de viagens, dos romanos e árabes até aos grandes escritores do século XIX
g) Elvas é a mais importante, a "mãe" do maior conjunto de fortificações modernas construídas em qualquer lugar do mundo.
PORQUE VISITAR ELVAS ?
PELAS SUAS RUAS RESPIRA-SE AHISTÓRIA. NÃO HÁ UMA RUA SEMUM PALACETE, SEM UMA CASAHISTÓRICA, SEM UM MONUMENTO.A CADA ESQUINA ENCONTRA UMADAS VINTE IGREJAS E CONVENTOS,UM ESTILO ARQUITECTÓNICONOVO: DESDE O ROMÂNICO E OGÓTICO AO RECOCÓ, PASSANDOPELO MANUELINO E PELOESPLENDOR DO BARROCO.NÃO PERCA ELVAS ELA ESPERAPOR SI.
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