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ADEOP
Agência de Desenvolvimento Regional do Extremo Oeste do Paraná
TUTORIAL KML para SHP V.2
Conversão de arquivos “.kml” (Google Earth) e obtenção de feições
shapefiles “.shp” de propriedades rurais familiares atendidas pelo programa
Pronaf Sustentável - MDA
Iniciativa e Desenvolvimento: Tecnólogo Ambiental Rubiam Marcel Weiss
Colaboração e Revisão Técnica: Tecnólogo Ambiental Diogo Seganfredo
Eng. Ambiental Danielli Toebe
Eng. Ambiental Leando Tonin
Supervisão e Colaboração: Eng. Ambiental Felipe S. Marques
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SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO E FINALIDADES .......................................................................................... 1
2 APLICATIVOS UTILIZADOS ...................................................................................................... 2
2.1 Google Earth ........................................................................................................................ 2
2.1.1 Apresentação .................................................................................................................. 2
2.1.2 Link para download ......................................................................................................... 2
2.2 GPS Utility 5.05 .................................................................................................................... 2
2.2.1 Apresentação .................................................................................................................. 2
2.2.2 Link para download ......................................................................................................... 2
2.3 OpenJump 1.3.1 ................................................................................................................... 3
2.3.1 Apresentação .................................................................................................................. 3
2.3.2 Link para download ......................................................................................................... 3
2.4 Track Maker .......................................................................................................................... 3
2.4.1 Apresentação .................................................................................................................. 3
2.4.2 Link para download ......................................................................................................... 3
3 METODOLOGIA APLICADA ...................................................................................................... 4
3.1 Google Earth (delimitação dos usos do solo) ................................................................... 4
3.1.1 Organização de Pastas ................................................................................................... 4
3.1.2 Upload dos pontos GPS .................................................................................................. 5
3.1.3 Geração de Vetores (linhas e polígonos)......................................................................... 5
3.1.4 Exportação de Vetores (.kml) .......................................................................................... 8
3.2 GPS Utility 5.05 .................................................................................................................... 8
3.2.1 Processo de Conversão .................................................................................................. 8
3.3 OpenJump .......................................................................................................................... 11
3.3.1 Organização dos Layers ................................................................................................ 11
3.3.2 Importação do Croqui da Propriedade ........................................................................... 14
3.3.3 Conhecendo as Ferramentas do OpenJump ................................................................. 14
3.3.4 Tratamento dos Dados Vetoriais Importados ................................................................. 16
3.3.5 Classificação dos Polígonos .......................................................................................... 21
3.3.6 Elaboração dos shapes de APP .................................................................................... 22
3.3.7 Elaboração dos shapes de Reserva Legal Necessária .................................................. 32
3.3.8 Sobreposição de Açudes e Soluções ............................................................................ 36
3.3.9 Exportação dos Shapes ................................................................................................ 38
4 INSERÇÃO DOS SHAPES NO SISTEMA SIGALIVRE SUSTENTÁVEL ................................. 39
4.1 Processo de Inserção ........................................................................................................ 39
4.2 Erros Comuns e Soluções ................................................................................................ 40
5 CONSIDERAÇÕES E CRÉDITOS ............................................................................................ 43
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1 APRESENTAÇÃO E FINALIDADES
Com a finalidade de obter um banco de dados interativo e amplo, que fornecesse o
maior número de informações sobre o sistema de produção e sobre as particularidades
físicas e ambientais de propriedades rurais familiares, o Ministério do Desenvolvimento
Agrário implementou a ferramenta web chamada SigaLivre Sustentável (SLS).
Esta ferramenta web agrega, desde informações referentes ao histórico de
produção da propriedade rural, bem como dados da produção atual levantados no
processo de diagnóstico e o planejamento efetuado para a próxima safra ou produção.
Além das informações referentes aos processos produtivos da propriedade rural familiar,
o sistema SigaLivre Sustentável suporta a inserção de arquivos shapefiles “.shp”
elaborados com a finalidade de representar o mapa da propriedade rural e o uso do solo
aplicado em seus limites.
A elaboração dos arquivos shapefiles das propriedades rurais pode ser efetuada de
diversas maneiras, que incluem desde metodologias que necessitam softwares com
licença, os chamados “pagos” e metodologias que utilizam softwares livre de licença e
que podem ser obtidos de maneira gratuita para download.
Neste tutorial será apresentada uma forma alternativa e simplificada para a
obtenção de arquivos no formato (shapefile) de propriedades rurais desenhadas sobre a
plataforma georreferenciada do Google Earth. Neste método alternativo, pessoas que não
desejam utilizar um software pago ou com funções complexas, podem obter arquivos
“.shp” de uma forma rápida e prática.
Em síntese serão utilizados três softwares livres de licença:
• O Google Earth, onde será elaborado o croqui da propriedade rural e criado seu
respectivo arquivo “.kml”, e também para a incorporação de pontos
georreferenciados coletados na propriedade visitada através do aparelho GPS;
• O GPS Utility 5.05, que servirá para a conversão do arquivo “.kml” para a extensão
“.shp”;
• O OpenJump, onde serão criados os shapes pretendidos da propriedade, de forma
que os diferentes usos do solo tenham seu arquivo “.shp” próprio. O software
também permite o ajuste acurado das interligações entre os shapes de uso do solo
e o ajuste das divisas entre propriedades.
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2 APLICATIVOS UTILIZADOS
Os aplicativos utilizados para esta metodologia são caracterizados por sua licença
livre para os pacotes básicos, com exceção do aplicativo OpenJump que é uma
plataforma de mapeamento geográfico naturalmente livre. Desta forma pode-se obter
bons resultados apenas com a utilização de softwares gratuitos.
2.1 Google Earth
2.1.1 Apresentação
Google Earth é um software desenvolvido e distribuído pela empresa
americana Google cuja função é apresentar um modelo tridimensional georreferenciado
do globo terrestre, construído a partir de fotografias de satélite obtidas de fontes diversas
e imagens aéreas fotografadas de aeronaves. Com isso, é possível identificar lugares,
construções, cidades, paisagens, entre outros elementos e gerar dados vetoriais
passíveis de exportação em dois formatos (kmz e kml).
O programa está disponível em duas diferentes licenças: Google Earth, a
versão grátis mas com funções limitadas; e o Google Earth Pro ($400 por ano), que se
destina a uso comercial.
2.1.2 Link para download
Google Earth 5: http://earth.google.com/intl/pt-BR/download-earth.html
2.2 GPS Utility 5.05
2.2.1 Apresentação
GPS Utility é um programa para mapeamento e manipulação de mapas GPS
(Global Positioning System) e conversão entre formatos (extensões) de arquivos
suportados por vários modelos de aparelhos GPS. O programa faz a conversão de
diferentes datums e muitos formatos de coordenadas (Lat / Long, UTM / UPS). O
programa é livre apenas para o uso das funções básicas (suficiente para nosso trabalho)
e seu upgrade é possível através de uma doação de aproximadamente U$60,00.
2.2.2 Link para download
GPS Utility versão 5.05: http://www.gpsu.co.uk/index.html
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2.3 OpenJump 1.3.1
2.3.1 Apresentação
JUMP é um Sistema de Georreferenciamento que utiliza uma plataforma
unificada de mapeamento denominada Jump Framework. Desta plataforma derivam
vários softwares semelhantes, sendo o OpenJump um deles.
O OpenJump é um software GIS escrito em linguagem Java para a
manipulação de elementos vetoriais geográficos em especial arquivos shape, e pode ser
obtido de forma livre pois sua licença é OpenSource (código aberto). Nele é possível
carregar arquivos “.shp” e fazer a correção, adaptação e até mesmo a criação de novas
feições shapefiles. Justamente o que necessitamos.
2.3.2 Link para download
OpenJump 1.3.1: http://www.openjump.org/index.html
http://sourceforge.net/projects/jump-pilot/files/
2.4 Track Maker
2.4.1 Apresentação
O GPS TrackMaker não é um software necessário para a criação dos
shapes, entretanto fica a sugestão deste aplicativo para o uso em outras ocasiões que se
fizerem necessárias, como a exportação dos pontos coletados pelo aparelho GPS para o
computador ou a conversão para outro formato de arquivo.
2.4.2 Link para download
GPS TrackMaker 13.6: http://www.trackmaker.com/index.php
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3 METODOLOGIA APLICADA
3.1 Google Earth (delimitação dos usos do solo)
Visto que a versão livre do Google Earth não oferece a opção para salvar arquivos
no formato “.shp”, resta-nos optar pelas opções de salvamento disponíveis no software,
neste caso a extensão “.kml”. Em posse dos arquivos neste formato podemos manipulá-
los em outros programas a fim de obter o arquivo shape desejado.
Sendo assim, os seguintes procedimentos são necessários à elaboração do croqui
da propriedade rural e à obtenção do respectivo arquivo “.kml”, no Google Earth:
3.1.1 Organização de Pastas
Abra o programa Google Earth. Na barra lateral (Lugares) do Google Earth
clique com o botão direito no campo “Meus Lugares” e adicione uma nova pasta. Nomeie
esta pasta com o nome do produtor e/ou o número da propriedade rural. Dentro desta
pasta serão adicionados os polígonos e caminhos necessários à criação do desenho das
feições de uso do solo e divisas da propriedade rural. No final da elaboração do croqui da
propriedade será esta a pasta a ser exportada/salva no formato “.kml”.
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3.1.2 Upload dos pontos GPS
Caso possua os pontos coletados com o aparelho GPS, você pode importar
para o Google Earth, facilitando a elaboração dos croquis durante a geração de vetores.
A importação dos pontos pode ser feita também utilizando o software
TrackMaker. Para isto basta conectar o aparelho GPS ao computador através do cabo
serial, iniciar o software e extrair os dados do aparelho GPS através do menu
apresentado na imagem. Os pontos extraídos serão desenhados no TrackMaker e você
poderá salvá-los em diversos formatos, inclusive em “.kml” que pode ser aberto no GE.
3.1.3 Geração de Vetores (linhas e polígonos)
Dentro da pasta criada para o produtor ou lote rural, adicione, conforme seja
necessário, polígonos e/ou caminhos que possam servir para desenhar e representar as
divisas da propriedade e os diferentes usos de solo levantados.
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Inserindo um polígono para a definição da divisa da propriedade rural:
Selecione a opção circunscrito para que a área do polígono fique transparente.
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Inserindo um caminho para a delimitação dos usos do solo dentro da propriedade:
Use quantos polígonos e caminhos forem necessários à elaboração do croqui, inclusive
para representar o leito dos rios. Atenção: Desenhe as linhas (caminhos) ultrapassando
os limites da propriedade, isto facilitará o processo de poligonalização no OpenJump.
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3.1.4 Exportação de Vetores (.kml)
Com as feições da propriedade desenhadas, pode-se proceder a exportação
dos dados para o formato “.kml”. Para isto basta clicar com o botão direito sobre a pasta
criada para o produtor ou lote rural, e no campo “Salvar como...” salvá-la na extensão de
arquivo “.kml” em um diretório conhecido.
Neste momento, o arquivo “.kml” gerado no Google Earth já está pronto para
ser convertido para a extensão “.shp”. O processo de conversão pode ser efetuado
através do software “GPS Utility 5.05”, disponibilizado no site http://www.gpsu.co.uk.
3.2 GPS Utility 5.05
A etapa seguinte será efetuada com a utilização do programa GPS Utility. Com
este software é possível efetuar a conversão do arquivo “.kml” oriundo do GE para o
formato “.shp”, formato que é suportado pelo programa OpenJump, que será usado na
seqüência. O GPS Utility também serve para adicionar os pontos georreferenciados
coletados através do GPS durante a visita à propriedade rural.
3.2.1 Processo de Conversão
Com o software aberto, a conversão dos arquivos é feita da seguinte forma:
1) Acesse: “File > Open” - Localizar a pasta onde o arquivo “.kml” foi salvo e selecionar
no campo “Arquivos do Tipo” a extensão Google Earth (kml,kmz) para que o arquivo
possa ser visualizado e selecionado.
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2) Ao abrir o arquivo “.kml” desejado surgirá uma janela solicitando o tipo de importação,
onde deverá ser escolhida a opção “YES – to import as Track”.
3) Para visualizar o desenho da propriedade no GPS Utility, você pode pressionar a tecla
F6 ou na barra de ferramentas clicar sobre o botão “Map”. Para retornar a visualização da
tabela de pontos pressione F6 novamente ou no botão “Show data window”.
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4) Com o arquivo “.kml” carregado no programa, já é possível proceder a conversão
clicando em “File > Save as...”. Nomeie o arquivo, atribua a extensão desejada, no caso
“Shape trackpoint fileset (shp +shx, dbf) e salve em um local conhecido.
5) O arquivo salvo está pronto para ser utilizado no programa OpenJump, onde será
manipulado para a criação dos shapes individuais dos limites da propriedade e dos usos
do solo identificados. O arquivo que será aberto no OpenJump tem a extensão “.shp”.
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3.3 OpenJump
Com o auxílio do OpenJump, o arquivo shape ainda “bruto”, gerado a partir do
croqui da propriedade, será utilizado como base para a criação dos shapes individuais de
cada uso do solo e da divisa da propriedade.
Os procedimentos para a criação dos arquivos shapes individuais das diferentes
classes de uso da propriedade são os seguintes:
3.3.1 Organização dos Layers
Com o software aberto, antes de iniciar o processo de manipulação dos
shapes é necessária a criação das categorias (pastas) em que os layers (shapes) serão
criados. As categorias servem unicamente para organizar a criação dos shapes. Para
criar a categoria clique em “Arquivo>Novo>T:Categoria”, como na imagem abaixo:
A nova categoria será criada na aba lateral esquerda. Dois cliques renomeiam a pasta.
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Existem basicamente duas formas de organização dos layers. A primeira é
ideal para trabalhar com uma propriedade por vez, e a segunda (menos comum) pode ser
adotada nos casos específicos de assentamentos e vilas rurais onde existem várias
Unidades Familiares em apenas um imóvel. Adotaremos a primeira forma.
1) Trabalhando uma propriedade por vez: é o modo mais simples, onde será
criada apenas uma pasta e nela serão adicionados os layers de uso do solo identificados.
É aconselhável nomear a pasta com o numero da propriedade e o nome do agricultor.
Após renomear a categoria, deve-se adicionar os layers (divisa, agricultura
anual, pastagem perene, açudes, etc.) onde serão criados as feições de uso do solo da
propriedade. Em suma devem ser criados os layers para os usos do solo que compõe a
área daquela propriedade, clicando com o botão direito do mouse sobre a categoria e
solicitando “Adicionar um novo layer”. Dois cliques rápidos sobre o layer criado permite
sua renomeação.
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Os principais layers utilizadas na elaboração dos shapes das propriedades
levantadas na Bacia do Paraná III (Oeste Paranaense) são apresentadas na figura
abaixo. As categorias e a nomenclatura dos layers estão dispostos conforme a Tabela de
Uso da Terra constituinte do diagnóstico do imóvel no sistema SigaLivre Sustentável.
Lembrando que as categorias e as layers foram adicionadas conforme a
necessidade, pois a tarefa só salva as categorias que possuam feições desenhadas. A
disposição dos layers apresentada acima foi usado em um projeto de assentamento.
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3.3.2 Importação do Croqui da Propriedade
Com os layers criados, podemos abrir o arquivo shapefile do croqui da
propriedade que havia sido convertido no GPS Utility. Para isto clique com o botão direito
do mouse sobre a pasta e solicite a função “Abrir...”, selecionando o diretório e o arquivo
que você pretende abrir; ou então através da opção “Carregar dados geográficos”.
O croqui será aberto e pronto para ser trabalhado conforme a sequência.
3.3.3 Conhecendo as Ferramentas do OpenJump
O OpenJump apresenta em sua versão clássica um pacote de ferramentas
que supre a maioria das necessidades de quem trabalha com Sistemas de Informações
Geográficas, todavia o software permite a instalação de plugins suplementares e
extensões que possibilitam agregar funções adicionais ao programa. Estes plugins são
criados respeitando a linguagem de programação denominada JUMP (Java Unified
Mapping Platform) e estão disponíveis em http://www.openjump.org/plugins.html.
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As ferramentas essenciais da barra de ferramentas estão na figura abaixo:
As ferramentas essenciais da caixa de ferramentas estão na figura abaixo:
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Para facilitar o uso do programa, algumas teclas de atalho podem ser utilizadas, vejamos:
3.3.4 Tratamento dos Dados Vetoriais Importados
Após aberto, o layer do croqui precisa estar passível de edição. Para isto
clique com o botão direito sobre o layer do shape e selecione a opção “Editável”.
Existem duas formas usuais de tratar os vetores do croqui da propriedade. A
primeira forma é a mais simples, entretanto algumas funções do segundo método também
são necessárias em outras situações de elaboração dos shapefiles da propriedade rural.
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A forma mais simples e rápida para tratar os vetores contidos no croqui da
propriedade consiste em ajustar as pontas de linhas e os cruzamentos entre elas, afim de
possibilitar a poligonização do croqui. O processo visa garantir que sejam formados
polígonos (áreas fechadas ao menos visualmente) usando a divisa da propriedade e as
linhas que representam o uso do solo. A figura exemplifica este requisito.
Observe que as linhas que delimitam o uso do solo ultrapassam os limites da
propriedade, fazendo com que seja criada uma área “confinada” do uso do solo. Este
detalhe será importante na hora de poligonizar o croqui da propriedade e obter os
polígonos desejados.
Porém, durante a criação do croqui no Google Earth algumas linhas acabam
não cruzando o limite da propriedade, para estes casos usa-se a ferramenta “Mover
Vértices”. A seta em azul representa o uso da ferramenta, com ela é possível arrastar a
ponta da linha para fora dos limites da propriedade. Veja o resultado:
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No caso de existirem linhas de uso do solo “desemendadas” dentro dos
limites da propriedade, pode-se usar a ferramenta “Mover Vértices” para unir uma ponta à
outra ou a ferramenta “Guia de Vértices”, que através de um clique une as pontas, veja:
Usando a ferramenta “Mover Vértices”. (Arrasta a ponta de linha desejada).
Usando a ferramenta “Guia de Vértices”. (Une pontos dentro da área de seleção).
Com a ferramenta “Guia de Vértices”, deixe o vértice a receber a emenda no
centro da caixa de seleção, deste modo o ponto que estiver mais ao centro permanecerá
no lugar original e o ponto mais afastado do centro será emendado ao ponto central.
Terminadas as etapas de ajuste dos áreas de uso do croqui da propriedade,
pode-se iniciar o processo de poligonalização. Para isto selecione apenas o layer a ser
poligonizado, clicando com o botão direito sobre a layer e solicitando a opção “Selecione
itens do layer atual”, como apresentado na figura abaixo:
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Observe na figura abaixo que as feições contidas no layer do croqui serão selecionadas.
Em seguida vá em “Ferramentas>Editar Geometria>Converter>Poligonizar”, veja:
Na janela Poligonizar, selecione as duas opções e verifique o layer a ser poligonizado.
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Os polígonos formados no processo de Poligonização serão apresentados
na categoria “Resultados”, de onde podem ser copiados ou recortados (desde que
editáveis) e colados dentro dos layers de uso do solo respectivos.
A segunda maneira de ajustar o croqui da propriedade é um pouco mais
trabalhosa e consiste em criar “nós” sobre a divisa ou onde for necessário. Os nós servem
para nortear a criação dos novos shapes e ajustar os vértices dos vetores de uso do solo,
sem que fiquem entre eles espaços vazios ou sobreposições.
A ferramenta ideal para a criação dos “nós” chama-se “Incluir um vértice” (em
destaque na imagem abaixo). Antes de usá-la é necessário que o shape da divisa esteja
editável e seja selecionado, para isto use a primeira seta da caixa de ferramentas.
Com o shape da divisa selecionado (em amarelo), use a ferramenta “Incluir um
vértice” clicando sobre os cruzamentos originados entre os usos do solo e a divisa da
propriedade. A precisão dos pontos criados dependerá zoom utilizado.
Com as feições ajustadas, resta-nos classificar os polígonos de uso do solo.
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3.3.5 Classificação dos Polígonos
Se você utilizou a segunda forma para ajustar o croqui, a sequência
mostrará como obter os shapes de uso do solo desejados. Para isto selecione o layer a
ser desenhado, deixando-o sombreado e certifique-se que o layer esteja “editável”.
Em nosso exemplo adicionaremos as feições ao layer “Mata”, utilizando a
ferramenta de edição chamada “Desenhar um polígono”. Com esta ferramenta vá criando
o polígono sobre o croqui e com dois cliques rápidos finalize o polígono. Sugiro selecionar
todos elementos do croqui para facilitar o desenho das feições do layer “Mata”.
Repita este procedimento para cada layer de uso, ou seja selecione o layer,
torne-o editável e crie o polígono respectivo. Veja o resultado:
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3.3.6 Elaboração dos shapes de APP
Em nossa propriedade exemplo não foram identificados corpos d’água,
entretanto para exemplificar a criação de um “Buffer” do leito do Rio e da Área de
Preservação Ambiental vamos criar uma linha para representar o início do rio (nascente) e
o seu leito, cruzando a propriedade.
Inicialmente abra o Google Earth e na pasta criada para a propriedade em
questão, adicione a linha (caminho) para representar a nascente e o leito do rio, seguindo
os procedimentos apresentados no item 3.1.3 Geração de Vetores (linhas e polígonos).
Criada a linha que representa o rio, clique com o botão direito sobre ela e
salve-a no formato “.kml”, nomeando de forma a facilitar sua localização. Neste caso será
nomeada apenas como “rio.kml”, veja:
Em seguida faça a conversão do arquivo “rio.kml” no GPS Utility para o
formato shapefile como apresentado no item 3.2.1 Processo de Conversão. Neste
processo de conversão obteremos o arquivo “rio.shp”.
No OpenJump clique com o botão direito sobre a pasta que contém os
demais layers e solicite “Carregar dados geográficos”. Localize o arquivo shapefile
“rio.shp” e abra-o, como apresentado na figura abaixo:
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Suponhamos que o rio identificado tenha 2 metros de largura em média e
uma nascente dentro da propriedade. Para criar o Buffer do rio, adotaremos os valores
tabelados para a geração de Buffers de 1 metro para cada lado da linha, obtendo assim
um polígono de 2 metros de largura, que representará o leito do rio.
Obs.: Devido a um erro de interpretação do OpenJump este processo exigirá
um pouco mais de cautela, pois os valores a serem adotados são muito pequenos e com
muitos zeros, todavia o resultado final não será afetado. A tabela apresenta os valores
utilizados com mais frequência.
Tabela de Medidas para Buffer no OpenJump
Medida desejada em metros (m) Valor adotado Valor adotado
1 0.00001 ou 1.0E-5
2 0.00002 ou 2.0E-5
3 0.00003 ou 3.0E-5
4 0.00004 ou 4.0E-5
5 0.00005 ou 5.0E-5
10 0.0001 ou 1.0E-4
15 0.00015 ou 1.5E-4
20 0.0002 ou 2.0E-4
25 0.00025 ou 2.5E-4
30 0.0003 ou 3.0E-4
50 0.0005 ou 5.0E-4
Precisão do círculo (curvatura p/ criação de círculos)
0.000008 ou 8.0E-6
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Primeiramente “de-selecione” as demais feições que possam estar
selecionadas e selecione apenas a linha correspondente ao rio. Em seguida clique em
“Ferramentas >Gerar >T:Buffer”, conforme a figura abaixo.
A janela “T:Buffer” surgirá solicitando as medidas para a criação do Buffer.
Conforme dito anteriormente, o rio levantado possui 2 metros de largura, por isso
adotaremos 1 metro de Buffer para cada lado da linha, ou seja digitaremos o valor de
0.00001 ou 1.0E-5 para a distância do Buffer.
Para os demais campos da janela sugiro que sejam adotados os valores
conforme apresentado na imagem abaixo:
Ao confirmar a Janela de Buffer, o novo polígono do rio será criado e
apresentado na pasta Resultados na forma de um novo layer. Veja figura:
Caso seja necessário, torne o layer editável e faça os ajustes no polígono.
Aconselho diminuir o número de vértices nas curvas geradas, isto diminuirá a
possibilidade de ocorrer sobreposições e facilitará o ajuste das “fronteiras” com os demais
layers de uso do solo.
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Continuando com a criação de Buffers, obteremos agora o polígono
correspondente à APP (área de preservação permanente). Para isto usaremos o mesmo
procedimento adotado para o Buffer do rio, porém usando os valores correspondentes a
30 metros de cada lado do rio, ou seja 0,0003 ou 3.0E-4.
Em resumo, selecione a linha de referência, vá em “Ferramentas >Gerar
>T:Buffer” e na janela de Buffer coloque a distância requerida e os demais dados
conforme a figura abaixo:
Ao confirmar a Janela de Buffer, um novo polígono para a APP será criado e
apresentado na pasta Resultados na forma de um novo layer.
Caso seja necessário, torne o layer editável e faça os ajustes no polígono.
Aconselho diminuir o número de vértices nas curvas geradas, isto diminuirá a
possibilidade de ocorrer sobreposições e facilitará o ajuste das “fronteiras” com os demais
layers de uso do solo.
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A figura abaixo mostra os Buffers criados para APP e para o leito do Rio.
O próximo passo consiste em criar a APP correspondente aos 50 metros ao
entorno da nascente. O ideal é criar a circunferência de 50 metros de raio no mesmo layer
do Buffer de 30 metros de APP ao longo do rio. Para isto torne editável o Buffer dos 30
metros do rio e adicione à este layer a circunferência de 50 metros usando a ferramenta
de adição de círculos, e os valores apresentados na figura abaixo, vejamos:
Com a circunferência de 50 metros criada junto ao Buffer da APP, é
necessário unir os dois polígonos em um só. Para isto selecione apenas os dois polígonos
a serem unidos e vá em “Ferramentas>Análise>Uma Layer>União”, conforme indicado na
figura a seguir:
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Concluído o processo de união dos polígonos, será gerado um único
polígono e este será apresentado em um novo layer na pasta Resultado, veja:
Possuímos assim as feições necessárias para finalizar o processo de
criação de Buffers de APP e do leito do rio.
Prosseguindo, torne editável o layer gerado “União” e dentro deste layer
copie e cole os polígonos contidos no Buffer do leito do rio e a divisa da propriedade.
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Efetuado este processo, “de-selecione” as demais feições e selecione
apenas as feições do layer União, para isto clique com o botão direito sobre o layer
“União” e escolha a opção “Selecione itens do layer atual”.
Com as feições selecionadas vá em “Ferramentas>Editar Geometria>
Converter>Poligonizar...” conforme indicado na figura a seguir:
Na janela Poligonizar, selecione as duas alternativas disponíveis, veja:
Confirmando a Poligonização do layer “União”, será gerado um layer com os
novos polígonos na pasta Resultados, em nosso caso com o nome “União Polígonos”.
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Agora, basta tornar editável o layer “União Polígonos”, recortar os polígonos
contidos nele e colar os mesmos nos layers correspondentes. Em nosso caso teremos
que criar o layer APP e o layer Rio que estavam faltando. Na sequência podemos recortar
os polígonos de APP e Rio e colar nos layers criados. O que sobrar pode ser excluído e
os layers da pasta Resultado podem ser removidos, vejamos o resultado na figura abaixo:
Pois bem, agora possuímos a Área de Preservação Permanente ao entorno
da nascente e o rio. Note que a APP não está totalmente preservada, sendo que em
alguns pontos não há a largura de 30 metros necessários de mata ciliar no entorno do rio
e existe o uso agrícola nesta área.
ADEOP
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Outro fator importante a ser observado é que necessitamos dividir os
polígonos contidos no layer “Mata” nos polígonos destinados à área de Reserva Legal e à
área de Mata Ciliar Existente.
Inicialmente criaremos os layers para a Mata Ciliar Existente, a Reserva
Legal e outro layer temporário, que nomearemos de “Divisão do layer Mata”, vejamos:
Com os layers criados, deve-se copiar o polígono da APP, o polígono do Rio
e o polígono da Mata e colar dentro do layer criado ”Divisão do layer Mata”. Em resumo,
“de-selecione” as demais feições, selecione os polígonos em questão, copie e cole os
itens selecionados dentro do layer criado ”Divisão do layer Mata”, vejamos:
ADEOP
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Efetuada a operação e com os polígonos de APP, Rio e Mata inseridos
dentro do layer ”Divisão do layer Mata”, “de-selecione” os demais layers, selecione
apenas as feições do layer ”Divisão do layer Mata” e proceda a Poligonização conforme o
caminho da figura. Na janela Poligonizar, selecione as duas alternativas disponíveis.
O fruto da Poligonização será apresentado como um novo layer na pasta
Resultado. Torne este layer editável, copie ou recorte os polígonos desejados de Mata
Ciliar Existente e Reserva Legal e cole nos respectivos layers.
Observe que alguns polígonos resultantes da Poligonização não serão
utilizados (ex. polígono gerado na Poligonização entre a APP e a Agricultura), e para
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estes casos basta ignorá-los ou deletá-los. Ao concluir a transferência dos polígonos para
os layers definitivos, pode-se excluir os layers criados na pasta Resultado e o layer
temporário, obtemos assim os polígonos de Mata Ciliar Existente e Reserva Legal, veja o
resultado na figura:
O processo de obtenção dos shapes de APP, Reserva Legal Existente e do
leito do Rio está concluído e os arquivos estão prontos para serem inseridos no sistema,
conforme apresentado no item4 Inserção dos Shapes no Sistema SigaLivre Sustentável.
3.3.7 Elaboração dos shapes de Reserva Legal Necessária
Considerando que o método de criação dos shapes de Reserva Legal
Necessária depende do cálculo de áreas com o objetivo de se obter os 20% estabelecidos
em lei e levando em consideração o fato do OpenJump não apresentar uma função de
simples manuseio para o cálculo de áreas, foi elaborado um procedimento rápido e
prático para a delimitação da Reserva Legal Necessária no sistema SigaLivre
Sustentável.
O sistema SLS permite que os procedimentos de criação de shapes de uso
do solo e divisa da propriedade possam ser efetuados em seu próprio ambiente Web, que
apresenta como base a plataforma georreferenciada do Google Earth, onde são
disponibilizadas imagens e ferramentas para que os usos do solo sejam delimitados.
Utilizado-se das ferramentas disponibilizadas pelo sistema SLS, podemos
usar como base o arquivo shape Reserva Legal Existente gerado no OpenJump e obter a
feição da Reserva Legal Necessária. A sequência nos mostrará o procedimento:
ADEOP
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Primeiramente, faça o login de acesso ao sistema SigaLivre Sustentável e
acesse o campo referente ao Diagnóstico do Imóvel seguindo o caminho
“Menu>Diagnóstico>Imóvel”. Efetue a pesquisa informando os parâmetros necessários e
selecione o imóvel desejado. Nos Resultados da Consulta, selecione o projeto em
elaboração e acesse-o, através do “lápis” (editar). A janela referente ao “Cadastro de
Detalhamento do Imóvel Rural” será apresentada e nela acesse a terceira aba, no campo
“Aspectos Ambientais”, vejamos:
Na aba “Aspectos Ambientais”, especificamente no campo destinado à
inserção dos shapes da Área de Reserva Legal da Situação Necessária (destacado figura
acima), proceda da seguinte forma para obter os shapes de ARL que comporão os 20%
exigidos para a adequação ambiental da propriedade rural:
Insira no campo referente à ARL da “Situação Necessária” o mesmo arquivo
shape criado no OpenJump para representar a Área de Reserva Legal Existente da
“Situação atual da Área de Preservação Ambiental”. Observe na imagem abaixo que as
áreas dos shapes inseridos para RL Existente e RL Necessária estão iguais.
ADEOP
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Com os shapes da RL Existente inseridos no campo destinado à RL
Necessária, pode-se fazer, através do uso das ferramentas de edição do sistema
Sigalivre, a adequação do shape inserido e a inserção de outros polígonos necessários,
visando a obtenção da área de 20% para a ARL Necessária.
Neste momento o técnico responsável pela propriedade poderá observar a
localização das áreas de RL Existentes e as áreas de pior aptidão agrícola e com base
nestes fatores juntamente ao desejo do agricultor, poderá planejar onde serão alocadas
as demais áreas de Reserva Legal necessárias para alcançar os 20% de RL estipulados
por lei para propriedades rurais.
A próxima figura mostra o uso da ferramenta de criação de um novo
polígono junto ao polígonos existentes, com o objetivo de compor os 20% de ARL
necessários.
ADEOP
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A figura abaixo apresenta a edição de um polígono de ARL existente.
ADEOP
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Ao finalizar a edição dos shapes, clique em “Concluir” e verifique se a área
de 20% de Reserva Legal Necessária foi alcançada. Caso a área não tenha suprido os
20% necessários ou tenha excedido este valor, faça novamente a edição dos polígonos
de RL Necessária, de modo a obter maior proximidade do valor requerido.
Observe na figura abaixo que a área de RL da Situação Necessária foi
modificada e está em conformidade com o exigido pela legislação:
3.3.8 Sobreposição de Açudes e Soluções
Algumas situações específicas requerem o uso de ferramentas e
procedimentos apropriados para que se alcance o resultado desejado.
O caso mais comum acontece quando um açude fica sobreposto pelo
polígono da pastagem. Nestes casos, há a necessidade de fazer um recorte do polígono
da pastagem para que o açude fique “encaixado” e suba para o mesmo plano da
pastagem, eliminando a sobreposicão.
Para exemplificar esta situação criou-se um açude fictício em nossa
propriedade de estudo e observe que o mesmo está sobreposto pela feição da Pastagem.
ADEOP
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Para fazer o recorte no polígono da Pastagem é necessário que o layer
esteja editável e selecionado (sombreado) e suas feições selecionadas. Na sequência,
selecione todas as feições envolvidas, tanto as contidas na Pastagem como as do Açude,
de forma a facilitar a localização dos vértices e fazer o recorte necessário, veja:
Para fazer o recorte no polígono pode-se utilizar 3 ferramentas diferentes
que são: Desenhar um polígono, Desenhe um polígono de confinamento e Criar um corte
tipo Cookie. Nas duas primeiras ferramentas, o software criará automaticamente um
espaço vazio no polígono selecionado e a terceira o software fará um corte no polígono
que pode ser excluído depois.
A ferramenta que será adotada neste exemplo será a Desenhar um
polígono. Primeiramente averigue se o layer Pastagem está selecionado e se as feições,
tanto da Pastagem como do Açude, estão selecionadas. Pegue a ferramenta indicada e
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clique sobre os vértices do açude de modo a contornar seus limites e formar o polígono
idêntico e com dois cliques rápidos finalize.
O recorte no polígono da Pastagem está pronto, veja na figura:
3.3.9 Exportação dos Shapes
Após a criação dos layers da divisa e usos do solo pretendidos, podemos
começar a salvar os shapes individuais. Para isto clique com o botão direito sobre o layer
desejado e selecione a opção “Salvar dados como arquivo...”, conforme a figura:
Preferencialmente salve os shapes em um diretório conhecido e em uma
pasta com o nome do agricultor ou da propriedade para facilitar a organização.
Após salvar todos os shapes individualmente sugiro que a “Tarefa” também
seja salva. Isto permite que em uma próxima atualização do shape da propriedade, os
layers sejam carregadas todas de uma única vez. Para salvar a tarefa vá em
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“Arquivo>Salvar tarefa”. Caso ela ainda não tenha sido salva você poderá renomeá-la
conforme sua forma de organização. Sugiro que seja nomeada com o número do lote
seguido do nome do agricultor proprietário.
O processo de obtenção de arquivos “.shp” a partir de arquivos “.kml” está
finalizado e pronto para ser inserido no sistema SigaLivre Sustentável.
4 INSERÇÃO DOS SHAPES NO SISTEMA SIGALIVRE SUSTENTÁVEL
4.1 Processo de Inserção
Basicamente, os shapes são inseridos um a um no sistema SigaLivre, conforme os
itens apresentados na Tabela de Detalhamento do Uso da Terra, localizada na aba de
Uso e Ocupação do Solo, dentro do Cadastro de Detalhamento do Imóvel Rural.
A figura abaixo mostra em destaque os links (ícones azuis) onde os arquivos
shapes devem ser inseridos individualmente.
Para inserir os arquivos shapes, inicialmente clique sobre o ícone correspondente
ao uso do solo que receberá as feições shapefile e na janela Shapefile navegue até
diretório onde estão salvos os respectivos arquivos. Das 3 extensões que compõe o
arquivo shapefile, vamos inserir apenas o arquivo que apresenta a extensão “.shp”.
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Em nosso exemplo será inserido o arquivo shapefile referente ao item “1.1.1
Cobertura Vegetal – Cultivos Agrícolas – Perene”, ou seja o arquivo criado para
agricultura perene, chamado “AG Perene.shp”.
Repita este procedimento para cada uso do solo apresentado na propriedade.
4.2 Erros Comuns e Soluções
Os principais problemas ocorrem com a sobreposição das feições contidas nos
shapes. Já que o sistema Sigalivre não permite que duas feições ocupem o mesmo lugar
no mapa é interessante que se faça uma varredura para localizar as sobreposições que
venham a causar erros.
O procedimento de identificação de feições sobrepostas pode ser efetuado usando
uma função do OpenJump chamada “Interseção...”, que pode ser aplicada de duas
maneiras distintas, vejamos:
A primeira maneira consiste em aplicar a ferramenta “Interseção...” entre dois
layers suspeitos de estarem sobrepostos. Para isto selecione os dois layers suspeitos, em
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nosso caso usaremos o layer Mata Ciliar Existente e AG Anual. Em seguida vá em
“Ferramentas>Análise>Duas Layers>Interseção...” (observe a figura) e na janela
Interseção confirme o processo selecionando as três opções disponíveis.
Na pasta Resultados será criado um novo layer com as eventuais interseções
identificadas. Para ver as interseções existentes, clique com o botão direito do mouse
sobre o layer Interseção e escolha a opção “Visualizar / Editar Atributos”, veja:
A Tabela de atributos será apresentada e nela pode-se observar a existência de
sobreposições resultantes do processo de Interseção.
Observe na figura que existem 3 sobreposições resultantes. Clicando na lupa,
sobre elas ou na lanterna em destaque na figura pode-se ter sua localização,
possibilitando saber quais layers estão em confronto e que deverão ser editados para
eliminar a sobreposição.
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Repita o processo para cada combinação suspeita de layers, ou seja aplique a
ferramenta Interseção para todos os layers que confrontam entre si e que existe a
suspeita de sobreposição.
A outra forma de fazer a identificação de sobreposições consiste em aplicar a
Interseção entre um layer “problemático” e o conjunto dos demais. Para isto adotaremos o
layer AG Anual como layer problema, por ser o maior e uniremos os demais layers em
um layer só chamado “Demais Layers”.
Para unir os layers, copie as feições contidas nos layers desejados que serão
unidos (açudes, MC existente, RL, rio, PT perene) e cole dentro do layer criado “Demais
Layers”. A figura mostra o momento da Interseção:
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Na pasta Resultados será criado um novo layer com as eventuais interseções
identificadas. A identificação das eventuais sobreposições existentes pode ser efetuada
conforme a primeira maneira apresentada.
5 CONSIDERAÇÕES E CRÉDITOS
1) Esta é apenas uma sugestão de metodologia para facilitar a elaboração dos shapes
sem o uso de softwares complexos.
2) O profissional deve estar consciente que a elaboração dos mapas não deve ser feita
tomando apenas como base o Google Earth, e que as adequações do croqui à realidade
levantada na propriedade deve ser de sua exclusiva responsabilidade profissional.
3) Não me responsabilizo pelo uso inadequado deste material por parte de outros
profissionais e tampouco por erros advindos de seu uso inadequado.
Correções, sugestões e doações:
Tecnólogo Ambiental Rubiam M. Weiss
minhaweiss@yahoo.com.br
minhaweiss@gmail.com
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