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AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DE ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO DE EDIFICAÇÕES NO ÂMBITO DO
EXÉRCITO BRASILEIRO
PLINIO BOLDO
DISSERTAÇÃO DE MESTRADO EM ESTRUTURAS E CONSTRUÇÃO CIVIL
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL
FACULDADE DE TECNOLOGIA
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
FACULDADE DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL
AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DE ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO DE EDIFICAÇÕES NO ÂMBITO DO
EXÉRCITO BRASILEIRO
Engo PLINIO BOLDO
ORIENTADOR: JOÃO CARLOS TEATINI DE S. CLÍMACO
DISSERTAÇÃO DE MESTRADO EM ESTRUTURAS E CONSTRUÇÃO CIVIL
PUBLICAÇÃO: E.DM - 001A/02
BRASÍLIA / DF: JANEIRO/ 2002
ii
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA FACULDADE DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL
“AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DE ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO DE EDIFICAÇÕES NO ÂMBITO DO EXÉRCITO
BRASILEIRO”
PLINIO BOLDO
DISSERTAÇÃO DE MESTRADO SUBMETIDA AO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL DA FACULDADE DE TECNOLOGIA DA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA, COMO PARTE DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE MESTRE EM ESTRUTURAS E CONSTRUÇÃO CIVIL. APROVADA POR:
_____________________________________________________ JOÃO CARLOS TEATINI DE S. CLÍMACO, PhD (UnB)
(ORIENTADOR)
_____________________________________________________ ANTONIO ALBERTO NEPOMUCENO, DrIng (UnB)
(EXAMINADOR INTERNO)
______________________________________________________ AMIR ELIAS A. KURBAN, DSc (EXÉRCITO BRASILEIRO)
(EXAMINADOR EXTERNO)
BRASÍLIA/DF, 31 de JANEIRO de 2002
iii
FICHA CATALOGRÁFICA BOLDO, PLINIO Avaliação Quantitativa de Estruturas de Concreto Armado de Edificações no Âmbito do Exército Brasileiro [Distrito Federal] 2002. xvi, 295 p., 297 mm (ENC/FT/UnB, Mestre, Estruturas e Construção Civil, 2002). Dissertação de Mestrado - Universidade de Brasília. Faculdade de Tecnologia. Departamento de Engenharia Civil e Ambiental. 1. Estrutura 2. Concreto Armado 3. Durabilidade e Vida Útil 4. Metodologia de Avaliação 5. Patologia 6. Manutenção I. ENC/FT/UnB II. Título (série) REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA BOLDO, P., 2002. Avaliação Quantitativa de Estruturas de Concreto Armado de Edificações no Âmbito do Exército Brasileiro. Dissertação de Mestrado, Publicação E.DM-001A/02, Departamento de Engenharia Civil e Ambiental, Universidade de Brasília, Brasília, DF, 295p. CESSÃO DE DIREITOS NOME DO AUTOR: Plinio Boldo TÍTULO DA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO: Avaliação Quantitativa de Estruturas de Concreto Armado de Edificações no Âmbito do Exército Brasileiro GRAU: Mestre em Ciências ANO: 2002 É concedida à Universidade de Brasília a permissão para reproduzir cópias desta dissertação de mestrado e para emprestar ou vender tais cópias somente para propósitos acadêmicos e científicos. O autor reserva outros direitos de publicação e nenhuma parte desta dissertação de mestrado pode ser reproduzida sem a autorização por escrito do autor. ___________________________ Plinio Boldo SQN 305 Bloco L Apto 606 70737-120 - Brasília/DF – Brasil plinio.boldo@brturbo.com plboldo@unb.br Brasília- DF, 31 de janeiro de 2002.
iv
“No princípio firmaste os fundamentos da terra, e os céus são obras das tuas mãos. Eles perecerão, mas tu permanecerás; envelhecerão como vestimentas. Como roupas tu os trocarás e serão jogados fora. Mas tu permaneces o mesmo, e os teus dias jamais terão fim.” (Salmo 102:25-27)
v
AGRADECIMENTOS
Quero expressar meu reconhecimento ao Professor João Carlos Teatini de Sousa Clímaco pela
valiosa e competente orientação, fundamental para o êxito deste trabalho.
Aos Professores do PECC, em especial a Guilherme Sales Soares Azevedo Melo, Antonio
Alberto Nepomuceno, Eldon Londe Melo, Elton Bauer, Luciano Mendes Bezerra, Rosa Maria
Sposto, Yosiaki Nagato e Paulo Chaves Resende Martins, pelos ensinamentos e incentivo.
Aos Professores Lucas Zacarias de Azevedo e General Antonio Real Martins (IME), pela
indicação, amizade e incentivo.
Aos Diretores de Obras Militares, General Tarciso Alves da Rocha (2000) e General Geraldo
Silvino Soares, pelo empenho em estabelecer esta parceria, de caráter pioneiro, entre o
Exército Brasileiro e a Universidade de Brasília e que certamente produzirá muitos frutos a
longo prazo, e cujos benefícios ultrapassarão o âmbito destas instituições.
Ao Cel QEM Vicemar Sidinei Cirino, da Diretoria de Obras Militares, amigo de longa data,
cujo apoio constante tornou possível a realização dos levantamentos utilizados neste trabalho.
Aos Chefes de CRO/SRO e aos engenheiros encarregados, pelo interesse e boa vontade em
executar as avaliações das estruturas, apesar de assoberbados pelas tarefas normais do dia a
dia.
Aos colegas do mestrado pela amizade, solidariedade e colaboração.
Aos meus pais Claudino (in memorian) e Amábile, exemplos de integridade, perseverança e
amor.
Em especial, quero externar minha profunda gratidão e dedicar este trabalho à minha esposa,
Síglia, amiga e companheira de todas as horas, pelo apoio e incentivo constantes, e aos meus
filhos, Fernando, Marcelo e Roberto, pelo apoio e compreensão.
vi
TÍTULO: AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DE ESTRUTURAS DE CON CRETO ARMADO DE EDIFICAÇÕES NO ÂMBITO DO EXÉRCITO BRASILE IRO. RESUMO Este trabalho relata uma pesquisa conduzida no âmbito do Exército Brasileiro, referente à aplicação de metodologia desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Estruturas e Construção Civil da Universidade de Brasília (UnB), que permite quantificar o grau de deterioração de estruturas de concreto, mediante parâmetros que avaliam as manifestações de danos e sua evolução. O Exército dispõe de um considerável estoque de edificações, dos mais variados tipos e espalhado por todo o território nacional, e faz o gerenciamento de suas obras através da Diretoria de Obras Militares (DOM), que subordina, tecnicamente, 12 (doze) órgãos de execução de obras militares, CRO’s e SRO’s, localizados em doze diferentes capitais. Por interesse mútuo, foi estabelecida uma cooperação formal entre a UnB e o Exército Brasileiro, para aplicar a citada metodologia na quantificação de manifestações de danos em estruturas de próprios nacionais, possibilitando o estabelecimento de programas de manutenção mais oportunos e eficazes. O trabalho serviu ainda para incrementar a difusão de conhecimentos em “Patologia das Edificações” entre os engenheiros do Exército, contribuindo para produzir especificações técnicas necessárias para assegurar qualidade e durabilidade às novas construções, com manutenção preventiva e reduzido consumo energético e ambiental. O trabalho apresenta os resultados de avaliações efetuadas em quarenta edificações com estruturas de concreto, realizadas por técnicos das CRO’s e SRO’s, sob supervisão do autor da dissertação. A sistematização dos levantamentos propiciou um quadro geral da situação das 40 estruturas inspecionadas e resultou em propostas de alteração da metodologia de avaliação empregada, visando obter melhor consistência e reprodução de resultados, com sua aplicação por técnicos de diferentes níveis de habilidade. Com fatos positivos, ficou demonstrado o grande potencial da metodologia e constatou-se que a situação do estoque de edificações do Exército é, em geral, muito boa. PALAVRAS-CHAVE : Estrutura, Concreto Armado, Durabilidade, Vida Útil, Avaliação, Patologia, Manutenção.
vii
TITLE: QUANTITATIVE ASSESSMENT OF REINFORCED CONCRE TE STRUCTURES OF BUILDINGS IN THE AMBIT OF THE BRAZILI AN ARMY. ABSTRACT This work reports a research conducted in the ambit of the Brazilian Army, regarding the application of a methodology developed in the Post-graduate Programme in Structures and Construction Building of the University of Brasília (UnB), which allows to quantify the deterioration grade of reinforced concrete (RC) structures, based in parameters that evaluate the damage manifestations and its evolution. The Army hold a considerable stock of buildings, of the most varied types and spread on the whole national territory, and their administration is controlled by the Military Constructions Directory (DOM) that technically subordinates 12 (twelve) military constructions executive divisions, CRO’s e SRO’s, located in twelve different state capitals. From mutual interest, a formal cooperation was established between UnB and the Brazilian Army, to apply the mentioned methodology in the rating of damage manifestations in RC building structures, allowing the establishment of more opportune and effective maintenance programmes. The work was still useful to improve the diffusion of knowledge on "Pathology of Constructions" among Army's engineers, helping to produce technical specifications required to assure quality and durability to new constructions, with preventive maintenance and low energy and environmental consumption. The work presents the results of assessments performed on 40 concrete structures, carried out by the CRO's and SRO's technical staff, under the supervision of this thesis’s author. The survey provided a general view of the inspected structures conditions and it resulted in the proposal of alterations on the methodology, aiming to obtain better rating consistency and reproducibility, regarding its application by personnel with different skill. As encouraging results, it was confirmed the methodology good potential and recognized that the situation of the Army's buildings stock is, in general, very good. KEYWORDS : Structures, Reinforced Concrete, Durability and Service Life, Assessment, Pathology, Maintenance.
viii
ÍNDICE Capítulo Página
1. INTRODUÇÃO 1
1.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS 1
1.2 OBJETIVOS 1
1.3 DESCRIÇÃO DA DISSERTAÇÃO 2
2. CONSIDERAÇÕES SOBRE A DURABILIDADE DE
ESTRUTURAS DE CONCRETO
3
2.1 INTRODUÇÃO 3
2.2 GENERALIDADES SOBRE A DURABILIDADE E VIDA ÚTIL 5
2.3 CONCEITOS DE DURABILIDADE E VIDA ÚTIL 8
2.4 REQUISISITOS PARA DURABILIDADE NAS ETAPAS DA
CONSTRUÇÃO
16
2.4.1 Preliminares 16
2.4.2 Planejamento/Projeto 19
2.4.3 Materiais 25
2.4.4 Execução 27
2.4.5 Utilização e manutenção 29
2.5 MEIO AMBIENTE E DURABILIDADE 34
2.6 PESQUISAS COM LEVANTAMENTOS DE DADOS SOBRE
DETERIORAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO NO
BRASIL
36
2.6.1 Introdução 36
2.6.2 Levantamento de Carmona & Marega (1988) – Região Sudeste 36
2.6.3 Levantamento de Aranha (1994) – Região Amazônica 37
2.6.4 Levantamento de Nince(1996) – Região Centro-Oeste 38
2.6.5 Levantamento de Andrade (1997) – Estado de Pernambuco 41
2.6.6 Resumo das pesquisas analisadas 43
ix
3. METODOLOGIAS DE AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DE
ESTRUTURAS DE CONCRETO
45
3.1 PRELIMINARES 45
3.2 METODOLOGIAS ANALISADAS 45
3.2.1 Metodologia de KLEIN et alli (1991) 45
3.2.2 Metodologia de CASTRO (1994) 49
3.2.2.1 Princípios Gerais 49
3.2.2.2 Definição dos parâmetros 51
3.2.3 Modificações à metodologia de CASTRO – Proposta de LOPES (1998)
55
3.2.3.1 Preliminares 55
3.2.3.2 Considerações sobre o Cálculo do grau de deterioração de um
elemento ( Gde )
56
3.2.3.3 Proposição para o cálculo do grau de deterioração do elemento 59
3.2.4 Proposta de SILVA para previsão da vida útil de estruturas de
concreto (1998)
61
3.2.5 Proposta de ANDRADE para previsão da vida útil de estruturas de
concreto armado (2000)
65
4. APRESENTAÇÃO DOS DADOS COLETADOS 69
4.1 INTRODUÇÃO 69
4.2 DADOS COLETADOS E COMENTÁRIOS 74
4.2.1 CRO / 1 – Rio de Janeiro – RJ 74
4.2.1.1 Policlínica Militar de Niterói 74
4.2.1.2 - Pavilhão de Idiomas – Centro de Estudos de Pessoal 75
4.2.1.3 Pavilhão Garagem (Cia Log Sup) - 25º Batalhão Logístico 76
4.2.2 CRO / 2 - São Paulo – SP 77
4.2.2.1 Hospital Geral de São Paulo 77
4.2.3 CRO / 3 – Porto Alegre – RS 78
4.2.3.1 QGI – Subsolo 78
4.2.3.2 Garagem de Viaturas Civis 78
4.2.3.3 Garagem de Viaturas Militares 79
4.2.3.4 Garagem PNR 29º GAC AP 80
4.2.3.5 Reservatório Elevado do 3º Batalhão de Suprimentos 80
x
4.2.4 SRO / 4 – Belo Horizonte – MG 81
4.2.4.1 Edifício Sargento Max Wolf 81
4.2.4.2 Edifício de Oficiais Superiores 82
4.2.4.3 PNR Sub Tenentes / Sargentos 82
4.2.5 CRO / 5 – Curitiba – PR 83
4.2.5.1 Pavilhão Companhia de Comando e Apoio do 5º BLog 83
4.2.5.2 Pavilhão Companhia Logística de Saúde do 5º BLog 84
4.2.5.3 Pavilhão Comando do Pq R Mnt / 5 84
4.2.5.4 Pavilhão CCS do Pq R Mnt /5 85
4.2.5.5 Pavilhão Companhia de Manutenção do Pq R Mnt / 5 86
4.2.5.6 Pavilhão Oficina 02 do Pq R Mnt / 5 87
4.2.5.7 Pavilhão Oficina 03 do Pq R Mnt / 5 87
4.2.5.8 Pavilhão Oficina 04 – Ponte Rolante do Pq R Mnt / 5 88
4.2.5.9 Caixa D’água Elevada do Pq R Mnt / 5 89
4.2.6 SRO / 6 – Salvador – BA 90
4.2.6.1 Edifício Marechal Rondon – Vila Militar do Matatu 90
4.2.7 CRO / 7 – Recife - PE 91
4.2.7.1 Edifício Miguel de Cervantes 91
4.2.8 CRO / 8 – Belém – PA 92
4.2.8.1 Pavilhão Escalão Logístico da 8a Região Militar 92
4.2.9 CRO / 9 – Campo Grande – MS 93
4.2.9.1 Pavilhão Auditoria Militar da 9a Região Militar 94
4.2.9.2 Caixa D’água Elevada do 9o Batalhão de Suprimentos 94
4.2.9.3 Garagem do Edifício JAP – Subsolo 95
4.2.9.4 Pavilhão Garagem da 14a Companhia de Comunicações Mecanizada 96
4.2.9.5 Castelo D’água do Comando da 9a Região Militar 96
4.2.10 SRO / 10 – Fortaleza – CE 97
4.2.10 Pavilhão Comando da 10a Companhia de Guardas 97
4.2.11 CRO / 11 – Brasília – DF 98
4.2.11.1 Edifício do Bloco A da SQS 209 98
4.2.11.2 Edifício do Bloco K da SQS 209 99
4.2.11.3 Edifício do Bloco C da SQN 303 100
4.2.11.4 Edifício do Bloco A da SQN 305 101
xi
4.2.11.5 Edifício do Bloco B da SQN 305 101
4.2.11.6 Edifício do Bloco A da SQN 306 (1a Avaliação) 102
4.2.11.7 Edifício do Bloco A da SQN 306 (2a Avaliação) 103
4.2.11.8 Pavilhão Divisão de Ensino do Colégio Militar de Brasília 104
4.2.11.9 Pavilhão da 2a Companhia do Batalhão de Polícia do Exército de
Brasília
105
4.2.12 CRO / 12 – Manaus – AM 105
4.2.12.1 Pavilhão Anexo ao Comando da 12a Região Militar 105
4.2.12.2 4.2.12.2 – Pavilhão Comando da CRO / 12 106
4.3 CONSIDERACÕES FINAIS 107
5 SISTEMATIZAÇÃO DOS DADOS COLETADOS E
PROPOSTAS
109
5.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS 109
5.2 SISTEMATIZAÇÃO DOS DADOS 109
5.2.1 Caracterização das edificações 109
5.2.2 Danos identificados 111
5.3 PROPOSTAS DE ALTERAÇÃO NA METODOLOGIA DE
AVALIAÇÃO
115
5.3.1 Conceituação das manifestações de dano - Planilhas 115
5.3.2 Fórmula para cálculo do grau de deterioração de um elemento ( Gde ) 116
5.3.3 Fórmula para o cálculo do grau de deterioração de uma família (Gdf ) 117
5.3.4 Prazos de intervenção e periodicidade de inspeções 118
5.3.5 Exemplo de aplicação da nova formulação 119
5.3.6 Propostas para manutenção para as edificações 124
6 CONCLUSÕES 125
6.1 APRESENTAÇÃO 125
6.2 SITUAÇÃO DO ESTOQUE PESQUISADO 126
6.3 ALTERAÇÕES PROPOSTAS À METODOLOGIA 122
6.4 SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS 128
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 131
xii
ANEXOS
Apêndice A – Caderno de Inspeção para estruturas de concreto 135
Apêndice B – Relatórios de Avaliação 165
B.1 – Relatório de avaliação da CRO/1 (Rio de Janeiro-RJ) 167
B.2 – Relatório de avaliação da CRO/2 (São Paulo-SP) 175
B.3 – Relatório de avaliação da CRO/3 (Porto Alegre-RS) 179
B.4 – Relatório de avaliação da SRO/4 (Belo Horizonte-MG) 191
B.5 – Relatório de avaliação da CRO/5 (Curitiba-PR) 199
B.6 – Relatório de avaliação da SRO/6 (Salvador-BA) 221
B.7 – Relatório de avaliação da CRO/7 (Recife-PE) 227
B.8 – Relatório de avaliação da CRO/8 (Belém-PA) 241
B.9 – Relatório de avaliação da CRO/9 (Campo Grande-MS) 245
B.10 – Relatório de avaliação da CRO/10 (Fortaleza-CE) 257
B.11– Relatório de avaliação da CRO/11 (Brasília-DF) 261
B.12 – Relatório de avaliação da CRO/12 (Manaus-AM) 287
xiii
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura Página
2.1 Relação entre os conceitos de durabilidade do concreto e o
desempenho das estruturas
6
2.2 Fases do desempenho de uma estrutura durante a sua vida útil 11
2.3 Modelo de vida útil de Tuutti (1982) 12
2.4 Conceituação de vida útil das estruturas de concreto tomando-se por
referência o fenômeno de corrosão das armaduras
13
2.5 Lei dos cinco (Sitter,1983) 15
2.6 Círculo da qualidade para a construção civil (CEB-Boletim no 183,
1989)
17
2.7 Efeitos da manutenção na vida útil de uma edificação 30
3.1 Fluxograma para avaliação quantitativa da estrutura ( Castro, 1994 –
modificado)
50
3.2 Grau do dano (D) x Fator de intensidade do dano (Fi) - Castro,1994). 53
3.3 Gráfico de probabilidade-tempo para a fissuração por corrosão e
esgotamento por flexão (Silva, 1998)
63
3.4 Níveis de modelagem segundo o CEB (1997) 66
3.5 Fatores determinantes no período de iniciação do processo corrosivo 68
4.1 Localização dos Órgãos de execução de obras 70
5.1 Distribuição numérica das edificações pelas regiões do Brasil 109
5.2 Idades das edificações pesquisadas 110
5.3 Distribuição numérica das edificações de acordo com o uso 110
5.4 Manifestações de danos nas edificações pesquisadas 111
5.5 Percentuais de edificações segundo os fatores de intensidade dos
danos - Região Norte
112
5.6 Manifestações de danos nas edificações da Região Nordeste 112
5.7 Manifestações de danos nas edificações da Região Centro-Oeste 113
5.8 Manifestações de danos nas edificações da Região Sudeste 113
5.9 Manifestações de danos nas edificações da Região Sul 114
5.10 Manifestações de danos nas 40 edificações do Brasil 114
5.11 Defeitos em edificações (Albigés, 1978) 118
xiv
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela Página
2.1 Evolução do consumo de cimento, a nível mundial 4
2.2 Correspondência entre classe de agressividade e qualidade do concreto (Tabela 3 da NB-1/2001 )
23
2.3 Correspondência entre classe de agressividade ambiental e cobrimento nominal (Tabela 4 da NB-1/2001)
24
2.4 Proposta de intervalos para inspeções (em anos), da FIP (1988) 34
2.5 Proposta de intervalos para inspeções 34
2.6 Classes de agressividade ambiental (Tabela 1 da NB-1/2001) 35
2.7 Classes de agressividade ambiental em função das condições de exposição (Tabela 2 da NB-1/2001)
36
2.8 Causas e defeitos em edificações (Carmona & Marega, 1988) 38 2.9 Causas de manifestações patológicas na Região Amazônica (Aranha,
1994)
38 2.10 Manifestações patológicas na Região Centro-Oeste (Nince &
Clímaco, 1996)
40 2.11 Causas das manifestações de danos na Região Centro-Oeste 40
2.12 Problemas devido ao projeto estrutural e à execução, na Região Centro-Oeste
42
2.13 Causas das manifestações patológicas no Estado de Pernambuco 43
2.14 Manifestações patológicas: concreto no estado fresco 44 2.14 Manifestações patológicas: concreto no estado endurecido 44 2.16 Causas das manifestações de danos em estruturas de concreto no
Brasil.
45 3.1 Classificação dos níveis de deterioração do elemento 55
3.2 Classificação dos níveis de deterioração da estrutura 56
3.3 Exemplos de cálculo do Grau de deterioração de um elemento (Gde) 58
3.4 Freqüência dos fatores de ponderação (FP) e grau dos possíveis danos 60
3.5 Exemplos de cálculo do Grau de deterioração de um elemento (Gde) 61
3.6 Características da formulação proposta por Lopes (1998) – modificado 62
5.1 Classificação dos níveis de deterioração do elemento 118
5.2 Classificação dos níveis de deterioração da estrutura 119
5.3 Prazos máximos de intervenção em função dos níveis de deterioração dos elementos ou da estrutura
119
5.4 Planilha dos elementos da família Viga 120
5.5 Planilha dos elementos da família Pilar 120
5.6 Planilha dos elementos da família Laje 121
xv
5.7 Planilha dos elementos da família Escadas/Rampas 121
5.8 Planilha dos elementos da família Reservatórios 122
5.9 Planilha dos elementos da família Cortinas 122
5.10 Planilha dos elementos da família Juntas de dilatação 123
5.11 Grau de deterioração da estrutura 123
xvi
LISTA DE SÍMBOLOS
Símbolo Significado
Fp fator de ponderação do dano
Fi fator de intensidade do dano
D grau do dano
m número de danos detectados no elemento
Gde grau de deterioração do elemento
Gdf grau de deterioração de uma família de elementos
n número de elementos componentes da família com Gde≥15
Fr fator de relevância estrutural
Gd grau de deterioração da estrutura
k número de famílias de elementos presentes na edificação
1
CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO
1.1 – CONSIDERAÇÕES INICIAIS As estruturas de concreto armado mesmo as bem projetadas, bem executadas e com a
utilização de materiais corretamente especificados, necessitam de manutenção preventiva para
atingir a vida útil prevista, garantida por uma durabilidade com um desempenho acima de um
limite mínimo aceitável.
Considerando que o Programa de Pós-Graduação em Estruturas e Construção Civil (PECC),
do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental da Universidade de Brasília, desenvolveu
e vem aperfeiçoando uma metodologia para manutenção de estruturas de concreto (Castro,
1994; Lopes, 1998), que o Exército Brasileiro dispõe de um considerável estoque de
edificações, dos mais variados tipos, espalhado por todo o território nacional e, ainda, em
vista da experiência prévia do autor da presente dissertação com obras militares surgiu a
motivação para este projeto de pesquisa. Por interesse mútuo, foi estabelecida uma
cooperação entre a Universidade de Brasília e o Exército Brasileiro, para aplicar a citada
metodologia.
1.2 – OBJETIVOS
O objetivo principal do presente trabalho é avaliar quantitativamente o grau de deterioração
de estruturas de edificações do Exército Brasileiro, utilizando a metodologia desenvolvida por
Castro (1994) e Lopes (1998).
Os objetivos secundários desta pesquisa foram:
-Sistematização dos levantamentos, propiciando um quadro geral da situação das 40 estruturas
inspecionadas.
-Proposta de alterações da metodologia, com a finalidade de se obter melhor reprodução de
resultados, com sua aplicação por técnicos de diferentes níveis de habilidade.
2
1.3 – DESCRIÇÃO DA DISSERTAÇÃO O Capítulo 2 apresenta considerações gerais e uma conceituação sobre durabilidade,
desempenho e vida útil das estruturas de concreto; uma análise sobre os processos
deterioração e ataques em estruturas de concreto; disposições da NB1/2001 (ABNT, 2001)
referentes à durabilidade das estruturas; requisitos para durabilidade nas etapas de produção
de edificações: planejamento/projeto, execução, materiais, utilização e manutenção, meio
ambiente; e a apresentação e análise de quatro pesquisas, realizadas no Brasil, com o
levantamento de manifestações patológicas em estruturas e suas causas.
O Capítulo 3 apresenta as metodologias de avaliação quantitativa de estruturas de concreto de
Klein (1991), Castro (1994), Lopes (1998), Silva (1998) e Andrade (2000).
No Capítulo 4, é feita a apresentação e a análise dos dados da aplicação da metodologia de
Castro (1994), em 40 edificações do Exército Brasileiro, realizada pelos engenheiros dos 12
órgãos de execução de obras militares.
O Capítulo 5 apresenta a sistematização dos dados coletados e propostas de alteração da
metodologia, com base na aplicação da mesma em sua forma original, proposta por Castro
(1994).
O Capítulo 6 apresenta as conclusões da pesquisa e sugestões para trabalhos futuros.
O Apêndice A contem o Roteiro de Inspeção para estruturas de concreto, parte integrante da
metodologia, com as alterações propostas, de acordo com o Capítulo 5.
Os Apêndices B.1 a B.12 trazem os relatórios de aplicação da metodologia na área de atuação
de cada um dos 12 órgãos de execução de obras militares.
3
CAPÍTULO 2 CONSIDERAÇÕES SOBRE A DURABILIDADE DE ESTRUTURAS DE
CONCRETO
2.1 - INTRODUÇÃO O concreto, graças as suas características de versatilidade, economia, durabilidade e
resistência, obteve em menos de um século, como material estrutural, o domínio absoluto do
mercado mundial. Com a utilização do concreto tem sido construída a maior parte das obras
de infra-estrutura dos países, bem como as edificações residenciais, comerciais e industriais.
As estatísticas demonstram que o consumo (mundial) médio de cimento, per capita, tem
aumentado progressivamente, atingindo na década passada, cerca de 210 kg/hab/ano, quase
quatro vezes o consumo dos anos 50, conforme exposto na Tabela 2.1.
Tabela 2.1 – Evolução do consumo de cimento (Helene, 1999)
Ano / década 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 Kg/hab/ano 19 38 40 55 104 158 203 210
As estruturas de concreto eram tidas, até pouco tempo, como imunes à deterioração. Eram
consideradas como de grande durabilidade e com a manutenção e conservação praticamente
nulas (Süssekind, 1980). Havia, também o entendimento de que as atividades de manutenção
das construções civis eram bastante reduzidas, e em particular, no caso de estruturas de
concreto, essas atividades eram quase sempre inexistentes (Fusco, 1976). As estruturas eram
imaginadas e projetadas para satisfazerem às condições de segurança e estabilidade diante das
solicitações mecânicas que agiam nas mesmas. A durabilidade e o desempenho que as
estruturas deveriam apresentar durante a sua vida útil não eram consideradas, pois se
imaginava que o concreto armado conservava as suas propriedades físicas, químicas e
mecânicas praticamente inalteradas ao longo do tempo.
4
No entanto, o aparecimento de um significativo percentual de estruturas de concreto
apresentando deterioração prematura tem motivado instituições e pesquisadores para o estudo
de temas ligados à durabilidade, vida útil e manutenção de estruturas de concreto (FIP, 1988;
RILEM, 1991; Clímaco e Nepomuceno, 1994). Um processo de degradação ocorre quando há
uma transformação dos materiais ao interagirem com o meio ambiente, isto é, existe uma
estreita dependência entre a estrutura e o meio ambiente onde ela está inserida, e mais ainda, o
micro-clima, formado nas proximidades das edificações, é o fator mais importante a ser
considerado na avaliação da durabilidade (CEB, 1992, citado por Andrade, 1997).
No início dos anos 50, o termo médico “patologia” passou a ser aplicado também às
construções civis, e se deve fundamentalmente ao grande número de defeitos construtivos na
época, que levou ao grande desenvolvimento do seu estudo, ao término da II Guerra Mundial.
Naqueles anos, a necessidade imperiosa de se reconstruir industrias, residências, infra-
estrutura viária, ferroviária e de portos, em toda Europa, fez com que se construísse com
grande rapidez, com materiais de escassa garantia e poucas especificações, com deficiente
controle de qualidade, e, em muitas ocasiões, com o grande desejo especulativo, que estará
sempre competindo com a qualidade (Cánovas, 1999).
No último quarto do século XX, graças ao empenho de significativa parcela da comunidade
técnico científica mundial nas pesquisas, houve um acréscimo considerável nos
conhecimentos sobre os mecanismos de deterioração e os parâmetros que os influenciam
(Schiessl, 1996). Surgiram, também, considerações interessantes e inquietantes, como as de
Luigi (1999) e de Souza Coutinho (1997), descritas a seguir.
Segundo o arquiteto italiano Margani Luigi, para os seres animados ou inanimados a maior
patologia é a idade (exceto os casos de má formação). Assim é para a Arquitetura. Mas
incrivelmente algumas edificações têm centenas, milhares de anos. As pirâmides do Egito têm
4500 anos, os templos egípcios 3500 anos, o Partenon 1500 anos: porém são apenas ruínas.
Há duas construções que são campeãs de longevidade e que se destacam pela sua beleza: o
Panteon, em Roma, com quase 2000 anos, e a igreja de S. Sofia, em Istambul, com 1500 anos.
Estas marcas são inatingíveis pelos materiais da nova época: o ferro e o concreto armado,
orgulho do começo do começo do século XX, vivem (mal!) não mais que 50-70 anos.
Considera que houve uma expansão sem controle do uso do concreto e, muitas vezes, feito de
modo impróprio, resultando nas manifestações patológicas que hoje vemos. (Luigi,1999).
5
De acordo com o pesquisador português Souza Coutinho, o concreto utilizado como material
de construção veio imprimir um novo rumo à construção no século XX: “Assim como a
natureza do material utilizado pelo homem marca uma época da História da Civilização – a
pedra, o bronze, o ferro – o betão e o betão armado marcam a sua presença no século XX”.
Porém, a seguir, faz uma previsão sombria: “Mas até quando? Infelizmente tudo leva a crer
que a sua duração será efêmera. A elevada alcalinidade, e a enorme energia interna resultante,
torna-o um material instável. Se olharmos para todos os materiais de construção que o homem
tem certamente utilizado desde que existe, apenas elementos de construção de rocha chegaram
em grande profusão aos nossos dias – pois a rocha é um material estável, nem ácido, nem
alcalino, formado muito antes do aparecimento do homem. Raros pedaços de betão nos
chegaram dos romanos. É certo que o cimento hidratado tende a baixar a sua alcalinidade pela
ação do anidrido carbônico que se combina com o hidróxido de cálcio e outros componentes
do cimento hidratado. Mas a resistência desta combinação é fraca, e, provocando o
abaixamento da alcalinidade, não restam possibilidades para a conservação do aço das
armaduras. Tudo isto faz com que o betão, e especialmente o betão armado, seja um material
muito vulnerável e pouco estável; a sua duração não será provavelmente muito longa”
(Coutinho, 1997).
2.2 – GENERALIDADES SOBRE A DURABILIDADE E VIDA ÚTI L A relação entre a durabilidade e os aspectos do desempenho da estrutura podem ser vistos na
Figura 2.1. Para a avaliação da durabilidade das estruturas de concreto armado, é fundamental
o conhecimento da natureza e da distribuição dos poros existentes, devido a sua influência nos
mecanismos de transporte de substâncias agressivas no concreto. A velocidade dos processos
depende principalmente das condições do micro-clima nas proximidades da superfície do
concreto, da interação do sistema de poros com o micro-clima e das reações das substâncias
que penetram nos poros, com certos componentes da matriz; a resistência à deterioração, em
um ambiente específico, é influenciada pela composição do concreto, especialmente o tipo de
cimento e a relação água/cimento (Schiessl, 1996).
6
DURABILIDADE
Figura 2.1 – Relação entre os conceitos de durabilidade do concreto e o desempenho das
estruturas (GEHO-CEB,1993, citado por Silva,1998)
Pela análise da Figura 2.1 verifica-se a grande quantidade de fatores que afetam a
durabilidade e desempenho das estruturas. Os diversos tipos de manifestações patológicas
dificilmente apresentam uma única causa, sendo resultados da atuação simultânea de diversos
Natureza e distribuição dos poros
Mecanismos de Transporte
Cálculo
Forma
Detalhamento
Materiais
Concreto
Armadura
Execução
Mão de obra
Cura
Umidade
Temperatura
Deterioração do concreto Deterioração das armaduras
Corrosão Químico e Biológico Físico
Condições Superficiais
Aspecto
Resistência Rigidez
Segurança Funcionalidade
DESEMPENHO
7
fatores que promovem a degradação e, assim sendo, verifica-se a enorme dificuldade de se
determinar a durabilidade de uma estrutura. A respeito, Somerville (1987), faz algumas
considerações:
• Não existe uma condição isolada chamada durabilidade, mas um conjunto de ações que
deveria merecer atenção compatível ao rigor dedicado ao projeto, quanto à resistência,
rigidez, estabilidade e funcionalidade.
• Enfatiza a importância do planejamento, onde, na elaboração do projeto, deve ser
considerada a totalidade dos problemas que envolvem a estrutura, com o objetivo de
garantir a sua estabilidade e durabilidade.
• Existe uma preocupação em se fazer uma estrutura ”mais durável”. No entanto, tal
conceito é eminentemente qualitativo, pois a durabilidade de uma estrutura está
intimamente relacionada com a vida útil que é desejada, que por sua vez varia de acordo
com uma série de fatores que, até o presente, ainda não estão bem definidos.
• Ao se especificar a vida útil de uma estrutura em 50 ou 100 anos, tem-se que ter em mente
que tal número deve ser traduzido nos fatores que têm influência no desempenho da
estrutura – tecnológicos, de projeto, construção, manutenção, ambientais e de
carregamento. O conhecimento de tais fatores, bem como a sua atuação simultânea, não
está perfeitamente explicado até o presente, tornando extremamente difícil a tarefa de se
projetar estruturas para que atinjam níveis mais elevados de durabilidade.
Existem diversos tipos de classificação para os ataques que o concreto pode sofrer, e diferem,
exclusivamente na metodologia usada: a) pelo tipo de reação; b) pelos efeitos produzidos; c)
pelos tipos de agentes agressivos, etc...(Alonso & Andrade, 1992). Na Figura 2.1, é utilizada a
classificação em função do tipo de agente agressivo, ou seja, físicos, químicos e biológicos.
Os processos físicos considerados importantes são a fissuração, os ciclos gelo-degelo e a
erosão. Em relação aos ataques químicos, o ataque por ácidos, por sulfatos e por álcalis são os
que produzem mais danos no concreto. Nos processos biológicos, mais raros que os
anteriores, o concreto pode ser danificado por bactérias, algas e liquens (Regourd, 1983;
Campbell-Allen e Roper, 1991, citados por Silva,1998) ou pela ação da vegetação situada
sobre as estruturas.
Além da corrosão das armaduras, Rostam (1991) considera que dentre todos os processos de
deterioração das estruturas de concreto só existem três mecanismos realmente importantes: as
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reações álcali-sílica, os ataques químicos e os danos pelos ciclos gelo-degelo. Esta
consideração é reforçada pela quantidade de casos relatados nos congressos de durabilidade e
nas investigações realizadas. O ACI (1991), citado por Silva (1998), trata de cinco
mecanismos: a abrasão é acrescentada aos já considerados por Rostam (1991). Deve-se
lembrar, que em realidade, a deterioração ocorre como resultado de uma combinação de
diferentes tipos de ataque.
A NB-1/2001 (Texto conclusivo do Projeto de Revisão da NBR 6118 - ABNT, 2001),
relaciona os mecanismos de envelhecimento e deterioração que devem ser considerados ao se
projetar uma estrutura:
• Relativos ao concreto:
a) lixiviação: por ação de águas puras, carbônicas agressivas ou ácidas que dissolvem e
carreiam os compostos hidratados da pasta de cimento;
b) expansão por ação de águas e solos que contenham ou estejam contaminados com
sulfatos: dando origem a reações expansivas e deletérias com a pasta de cimento
hidratado;
c) expansão por ação das reações entre os álcalis do cimento e certos agregados reativos;
d) reações deletérias superficiais de certos agregados decorrentes de transformações de
produtos ferruginosos presentes na sua constituição mineralógica.
• Relativos à armadura:
a) despassivação por carbonatação, ou seja, por ação do gás carbônico da atmosfera;
b) despassivação por elevado teor de íon cloro (cloreto).
• Mecanismos de deterioração da estrutura propriamente dita
São todos aqueles relacionados às ações mecânicas, movimentações de origem térmica,
impactos, ações cíclicas, retração, fluência e relaxação.
2.3 – CONCEITOS DE DURABILIDADE E VIDA ÚTIL
Conforme se apresenta, a seguir, as propostas diversas de definições de durabilidade e vida
útil de estruturas de concreto são muito semelhantes.De acordo com o Comitê 201 do ACI
(1991), a durabilidade do concreto de cimento Portland é definida como a sua capacidade de
resistir à ação das intempéries, ataques químicos, abrasão ou qualquer outro processo de
deterioração; isto é, o concreto durável conservará a sua forma original, qualidade e
9
capacidade de utilização quando exposto ao seu meio ambiente (citado por Mehta e Monteiro,
1994).
A Seção 8 do CEB-FIP MC-90, apresenta uma das definições de durabilidade mais aceitas:
“As estruturas de concreto devem ser projetadas, construídas e operadas de forma tal que, sob
as condições ambientais esperadas, elas mantenham sua segurança, funcionalidade e
aparência aceitável durante um período de tempo, implícito ou explícito, sem requerer altos
custos imprevistos para manutenção e reparo”.
A NB-1/2001 (ABNT, 2001), apresenta, na Seção 6, uma definição de durabilidade: As
estruturas de concreto devem ser projetadas e construídas de modo que sob as condições
ambientais previstas na época do projeto e quando utilizadas conforme preconizado em
projeto conservem suas segurança, estabilidade e aptidão em serviço durante o período
correspondente à sua vida útil.
Com referência à vida útil, uma das definições mais aceitas é da ASTM E 632-82 (1988)*,
segundo a qual vida útil é o “período de tempo após a construção, durante o qual todas as
propriedades essenciais alcançam ou superam o valor mínimo aceitável, com manutenção de
rotina”. Segundo Fagerlund (1983)*, a vida útil é a quantificação da durabilidade, que
considera somente como uma qualidade da estrutura. Um conceito relacionado é o de vida útil
residual, o tempo de vida que resta a partir da inspeção de acordo com uma previsão de vida
útil ( Muller, 1985; Helene,1993; Andrade e Alonso, 1996)*; (*todos citados por Silva,1998).
Admite-se que um material atingiu o fim da sua vida útil quando as suas propriedades sob
dadas condições de uso, deterioraram-se a um tal ponto, que a continuação do uso deste
material é considerada insegura ou antieconômica ( Mehta e Monteiro,1994).
Segundo Vesikari (1988)*, os requisitos que limitam a vida útil podem ser técnicos,
funcionais ou econômicos. Os requisitos técnicos são todos aqueles não relacionados com o
uso da estrutura. Os funcionais se referem a capacidade de uma estrutura para cumprir com o
conjunto principal de funções para o qual foi projetada, tais como resistir às diversas ações.
De forma genérica, Muller (1985)* propõe para efeito deste requisito que a vida útil está
definida pelo estado limite de dano. Este estado limite é função de um dano total ou de um
dano aceitável. Este dano aceitável tem dois limites: um de utilização e o outro de capacidade
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resistente. Os requisitos econômicos são relativos ao custo da manutenção necessária para que
a estrutura permaneça em uso. De acordo com Muller (1985)*, este é o estado limite de
obsolescência definido de forma subjetiva (* todos citados por Silva, 1998).
A NB-1/2001, assim define vida útil: “Por vida útil de projeto, entende-se o período de tempo
durante o qual se mantêm as características das estruturas de concreto sem exigir, em relação
às prescrições de manutenção previstas em 7.8, medidas extras de manutenção e reparo, isto é,
é após esse período que começa a efetiva deterioração da estrutura, com o aparecimento de
sinais visíveis como: produtos de corrosão da armadura, desagregação do concreto, fissuras,
etc.” O item 7.8, referido, estabelece que o conjunto de projetos relativos a uma obra deve
orientar-se sob uma estratégia explícita, que facilite procedimentos de inspeção e manutenção
preventiva da construção, e que deve ser produzido um manual de utilização, inspeção e
manutenção, a ser fornecido aos usuários.
A Norma Brasileira, a exemplo do CEB-FIP MC 90, pressupõe uma vida útil de, no mínimo, 50
anos. Prevê, ainda, que o conceito de vida útil aplica-se à estrutura como um todo ou às suas
partes. Dessa forma, determinadas partes das estruturas podem merecer consideração especial
com valor de vida útil diferente do todo.
A durabilidade de uma estrutura pode ser representada pelo binômio desempenho/tempo, de
acordo com a Figura 2.2, extraída do CEB (1992) e de Helene (1992). No momento de se
projetar uma estrutura, já se deve ter uma definição tanto da vida útil exigida para a mesma –
que é função das características do material, do meio ambiente e das condições de utilização –
quanto dos critérios de desempenho especificados para esse período. Tais critérios podem ser
resumidos a um valor mínimo aceitável de desempenho.
Quando a estrutura começa a perder a sua funcionalidade, face algum tipo de deterioração, pode
haver a necessidade da realização de reparos ou reforços, dependendo da gravidade do dano.
11
Figura 2.2 – Fases do desempenho de uma estrutura durante a sua vida útil (CEB,1992 e Helene, 1992, adaptado por Andrade,1997)
Para a determinação da vida útil, Tuutti(1982) propôs o modelo simplificado mostrado na
Figura 2.3, para corrosão das armaduras. De acordo com o modelo, a degradação se
desenvolveria em duas fases: iniciação e propagação.
O período de iniciação é o tempo que o agente agressivo demora para atravessar o
cobrimento, alcançar a armadura e provocar sua despassivação; a presença de cloretos e a
diminuição da alcalinidade são dois fatores que atuam durante o período de iniciação (fatores
desencadeantes).
O período de propagação é o que compreende uma acumulação progressiva de deterioração,
até que se alcance um nível inaceitável da mesma. Uma vez atingida a armadura, os fatores
que interferem para que o período de propagação seja mais ou menos rápido são o conteúdo
de umidade e oxigênio (fatores acelerantes) que rodeiam a armadura (Andrade,1992).
Des
empe
nho
Manutenção Pequenos reparos
Grandes reparos Reforços Custo de
correção
Desempenho Mínimo
Desempenho da estrutura
Tempo
Vida Útil
12
Grau máximo aceitável de corrosão UR T
O2 CO2, Cl- Iniciação Propagação Vida útil ou Tempo antes da reparação
Figura 2.3 – Modelo de vida útil de Tuutti (1982), relacionada com a corrosão de armaduras
Segundo Andrade (1992), o modelo de Tuutti é puramente qualitativo, sendo porém bastante
usado e citado na literatura especializada devido a sua simplicidade descritiva.O modelo pode ser
estendido, de modo genérico, à evolução com o tempo da deterioração das estruturas, o que é
feito pelo CEB-FIP MC-90 inclusive, no seu capítulo “Durabilidade”. Essa extensão foi adotada
também na metodologia de avaliação estrutural proposta por Castro (1994), utilizada no presente
trabalho.
Baseado no modelo de Tuutii (1982), Helene (1993) distingue vários conceitos de vida útil.
Essa abordagem de Helene consta do anexo de comentários do Projeto de Revisão da NBR
6118:2000 (NB-1) – Texto de Discussão, de onde foram extraídas, a Figura 2.4 e as
considerações a seguir (ABNT, 2000):
A vida útil pode ser entendida como o período de tempo durante o qual a estrutura é capaz de
desempenhar bem as funções para as quais foi projetada. Pode-se distinguir pelo menos três
Gra
u de
cor
rosã
o
Tempo
13
situações e suas correspondentes vidas úteis, apresentadas na Figura 2.4. O modelo contempla
o fenômeno da corrosão de armaduras, por ser o mais freqüente, o mais importante e mais
conhecido cientificamente, podendo ainda, conforme mencionado, ser estendido a outros
mecanismos de deterioração.
D
esem
penh
o
despassivação
mínimo de projeto
manchas
fissuras destacamentos
mínimo de serviço
redução de seção
perda de aderência
Mínimo de ruptura
vida útil de projeto (a) tempo
vida útil de serviço 1 (b)
vida útil de serviço 2 (b)
vida útil última ou total (c)
vida útil residual (d)
vida útil residual (d)
Figura 2.4 – Conceituação de vida útil das estruturas de concreto tomando-se por referência o
fenômeno de corrosão das armaduras (Helene, 1993).
A partir da Figura 2.4 podem ser definidas as seguintes vidas úteis:
a) período de tempo que vai até a despassivação da armadura, normalmente denominado
período de iniciação, ao qual pode-se associar a chamada vida útil de projeto. Corresponde
ao período de tempo necessário para que a frente de carbonatação ou a frente de cloretos
atinja a armadura. O fato de a região carbonatada ou de um certo nível de cloretos atingir
a armadura e teoricamente despassivá-la, não significa que necessariamente a partir desse
momento haverá corrosão importante, embora usualmente isso ocorra. Esse período de
14
tempo, no entanto, é o período que se recomenda seja adotado no projeto da estrutura, a
favor da segurança.
b) período de tempo que vai até o momento em que aparecem manchas na superfície do
concreto, ou ocorrem fissuras no concreto de cobrimento, ou ainda quando há o
destacamento do concreto de cobrimento. A esse período de tempo associa-se a chamada
vida útil de serviço ou de utilização. É muito variável, pois, em certos casos é inadmissível
que uma estrutura de concreto apresente manchas de corrosão ou fissuras. Em outros casos,
somente o início da queda de pedaços de concreto, colocando em risco a integridade de
pessoas e bens, pode definir o momento a partir do qual deve-se considerar terminada a vida
útil de serviço.
c) período de tempo que vai até a ruptura ou colapso parcial ou total da estrutura, ao qual se
se associa a chamada vida útil última ou total. Corresponde ao período de tempo no qual
há uma redução significativa da seção resistente da armadura ou uma perda importante da
aderência armadura/concreto, acarretando o colapso parcial ou total da estrutura.
d) nessa modelagem foi introduzido ainda o conceito de vida útil residual, que corresponde ao
período de tempo em que a estrutura ainda será capaz de desempenhar suas funções, contado
nesse caso a partir da data, qualquer, de uma vistoria. Essa vistoria e o correspondente
diagnóstico podem ser efetuados a qualquer instante da vida em uso da estrutura. O prazo
final, nesse caso, tanto pode ser o limite de projeto, o limite das condições de serviço quanto
o limite de ruptura, dando origem a três tipos de “vida útil residual”; uma mais curta contada
até a despassivação da armadura, outra até o aparecimento de manchas, fissuras ou
destacamento do concreto e outra longa contada até a perda significativa da capacidade
resistente do componente estrutural ou seu eventual colapso.
É importante salientar que os custos de intervenção na estrutura para atingir um certo nível de
durabilidade e proteção, crescem com o tempo de espera para se fazer essa intervenção. A título
de estimativa, W. Sitter (1983) propôs a “Lei dos Cinco”, ilustrada pela Figura 2.5, que, de forma
aproximada, estabelece parâmetros para a repercussão econômica de todos os custos envolvidos
nas diversas fases que podem ser previstas durante a vida útil de uma estrutura. O autor esclarece
que os valores (em dólar) não devem ser considerados como absolutos, pois têm caráter
meramente indicativo.
15
Custos Deterioração
A B C D Vida útil
Figura 2.5 – Lei dos cinco (Sitter, 1983 - modificado)
A vida útil de uma estrutura pode ser dividida em quatro fases, conforme o grau de
deterioração:
Fase A: Projeto e construção;
Fase B: Início do processo de deterioração;
Fase C: Início da propagação dos danos;
Fase D: Estado avançado da propagação, com deterioração generalizada ocorrendo.
Portanto, uma estrutura bem projetada e executada e com manutenção preventiva adequada
não deverá passar da fase B. Segundo a proposição de Sitter, os custos envolvidos nas quatro
fases cresceriam numa progressão geométrica de razão cinco, ou seja :
Fase A: Práticas adequadas de projeto e execução: US$ 1.0 / m2
Fase B: Manutenção preventiva: US$ 5.0 / m2
Fase C: Manutenção corretiva ou reparo: US$ 25.0 / m2
Fase D: Recuperação ou reforço: US$ 125.0 / m2
Pode-se concluir que o meio mais efetivo, economicamente, de se assegurar uma vida útil
adequada é, em primeiro lugar, projetar e construir uma boa estrutura e, durante seu uso,
Det
erio
raçã
o
Tempo
16
garantir uma manutenção preventiva apropriada. Outro aspecto que deve ser lembrado é que o
dispêndio com projeto e execução na fase A é feito de forma global, de uma só vez, enquanto
na fase B esse dispêndio é diluído ao longo da vida útil da estrutura. As fases indesejáveis C e
D exigem também desembolso global e, o que é pior, muitas vezes em regime de urgência
(Clímaco, 1995).
Pelo exposto, pode-se dizer que entre os pesquisadores que se dedicam ao estudo da
durabilidade, há uma opinião unânime, de que os fatores que predominam na determinação da
mesma são a própria estrutura, em função das medidas que são tomadas durante as etapas de
construção e o meio ambiente, que determina as condições de exposição a que a mesma será
submetida. Nos dois itens a seguir, serão feitas algumas considerações a respeito.
2.4 – REQUISITOS PARA DURABILIDADE NAS ETAPAS DA CO NSTRUÇÃO
2.4.1 – Preliminares
O aumento de pesquisas na área de durabilidade de estruturas mostrou que aspectos
importantes (relativos à durabilidade das estruturas) são tratados de maneira simplista, sendo
desprezados itens que exercem grande influência nos processos de degradação. O processo
global de produção subentende uma avaliação completa das ações a que uma estrutura estará
sujeita, na fase de planejamento/projeto e o emprego de práticas construtivas adequadas
quando da execução.
Segundo o CEB-FIP Código Modelo 90, o processo global de criar estruturas e mantê-las em
condições satisfatórias de utilização requer a cooperação entre as quatro partes envolvidas:
1. Proprietário: definindo demandas presentes e futuras em relação à edificação;
2. Projetistas (engenheiros e arquitetos): preparando especificações de projeto,
propostas de métodos de controle de qualidade e condições de utilização;
3. Construtor: obedecendo na execução às diretrizes de projeto;
4. Usuários: responsáveis, normalmente, pela manutenção da estrutura durante o
período de uso.
17
Uma das novidades desse enfoque é a presença do usuário como participante da última etapa
– a de utilização - contribuindo assim para a garantia de desempenho, ou para a durabilidade
da construção. O esquema da Figura 2.6 mostra o chamado círculo de qualidade para a
construção civil (Souza e Ripper, 1999).
Figura 2.6 – Círculo da qualidade para a construção civil (CEB-Boletim no 183, 1989, citado por Souza & Ripper,1999 e Cánovas, 1999)
No anexo A.9, do Projeto de Revisão da NBR 6118: 2000- Texto de Discussão, tem-se as
seguintes considerações, referentes à durabilidade:
Objetivo
Custo da construção
Requisitos funcionais
definidos por Usuário e
proprietário
Características da
Construção
Características do Projeto
Qualidade da construção durante o seu uso
Qualidade dos requisitos necessários
Qualidade do Projeto
Qualidade da execução e dos materiais
18
“Projetar para durabilidade implica em desacelerar o processo de deterioração das partes
críticas da estrutura. Isto implica, normalmente, em uma estratégia de múltiplos estágios, os
quais podem, freqüentemente, se basear em barreiras sucessivas que se opõem à deterioração.
O conceito de vida útil conduz a um tratamento integralizado das seguintes fases:
- planejamento;
- projeto;
- construção;
- utilização ou operação; e
-manutenção.
Em conseqüência dessa integração, estão envolvidos na questão da durabilidade todos aqueles
que participam de alguma das fases acima; assim, cada um deles tem uma parcela de
responsabilidade. Não é intenção desta Norma, entretanto, impor obrigações legais a terceiros,
mas, apenas, esclarecer o contexto geral de trabalho em que está inserido o projetista”.
A integração entre os participantes do processo construtivo é fundamental. Os conhecimentos
necessários para obtenção de estruturas duráveis estão disponíveis, mas tais informações não
estão sendo usadas pelas pessoas certas, em virtude da ausência de comunicação entre os
responsáveis pelo processo construtivo (Aïtcin,1994, citado por Andrade, 1997).
A falta de comunicação pode se manifestar também na difusão dos novos conhecimentos.
Segundo o italiano Croce (1999), o setor de edificações aceita as inovações de maneira muito
lenta e isso se aplica também aos conhecimentos científicos e tecnológicos. A quantidade de
danos patológicos e a freqüência com que são verificados erros de projeto, de execução e de
manutenção têm origem em motivos de natureza técnica. Destaca os seguintes aspectos como
preocupantes:
• As aquisições científicas incidem muito lentamente na prática profissional.
• O potencial de qualidade originado do desenvolvimento técnico e tecnológico incide
muito lentamente na qualidade das construções.
• O potencial da experiência acumulada referente à patologia das edificações não reduz a
taxa de erros cometidos por projetistas e construtores; sendo freqüente a reprodução dos
mesmos erros.
19
Os procedimentos utilizados nas obras continuam atendendo práticas tradicionais sem
incorporar os avanços tecnológicos e as lições apreendidas do passado, repetindo erros já
superados em outras experiências (Bustillos, 1999).
2.4.2 – Planejamento/Projeto
Nesta etapa são definidos os requisitos de fundamental importância para a durabilidade da
estrutura, como as condições de carregamento e exposição, as características do concreto, a
espessura do cobrimento, etc...
Até poucos anos atrás, os elementos estruturais tinham grande massa e inércia considerável,
as tensões atuantes eram mais baixas, sendo mais resistentes aos processos de degradação.
Com a evolução dos recursos disponíveis para o cálculo estrutural, as estruturas se tornaram
mais esbeltas e, infelizmente, mais sujeitas aos agentes agressivos. Em zonas de alta
agressividade ambiental, a durabilidade do concreto é mais importante que a resistência
mecânica.
Atendendo à tendência de que as estruturas devem ser projetadas baseadas em outros critérios,
que não exclusivamente a resistência mecânica, as normas passaram a prever requisitos com a
finalidade de desempenho e durabilidade. A exemplo do CEB-FIP MC 1990, a NB-1/2001
(ABNT, 2001), prevê, na sua seção 5, os requisitos de qualidade da estrutura, os requisitos de
qualidade do projeto e a avaliação da conformidade do projeto:
Requisitos de qualidade da estrutura:
São os requisitos mínimos de qualidade que devem ser atendidos pela estrutura de concreto,
durante sua construção e ao longo de toda sua vida útil e que são classificados, em três grupos
distintos:
a) capacidade resistente, que consiste basicamente na segurança à ruptura;
b) desempenho em serviço, que consiste na capacidade da estrutura manter-se em condições
plenas de utilização, não devendo apresentar danos como: fissuração, deformações e
vibrações, que comprometam em parte ou totalmente o uso para que foram projetadas ou
deixem dúvidas com relação à sua segurança;
c) durabilidade, que consiste na capacidade da estrutura resistir às influências ambientais
previstas.
20
Requisitos de Qualidade do Projeto:
A solução estrutural adotada em projeto deve atender aos requisitos de qualidade
estabelecidos nas normas técnicas, relativos à capacidade resistente, ao desempenho em
serviço e à durabilidade da estrutura. A qualidade da solução adotada deve ainda considerar as
condições arquitetônicas, funcionais, construtivas, estruturais, de integração com os demais
projetos (elétrico, hidráulico, ar condicionado, etc.) e econômicas.
Na documentação do projeto estrutural, além dos desenhos e especificações foi incluída a
memória de cálculo, como elemento fundamental para o controle de qualidade.
A Norma enfatiza a necessidade de discussão e troca de informações entre os elementos da
equipe: ”Com o objetivo de garantir a qualidade da execução de uma obra, com base em um
determinado projeto, medidas preventivas devem ser tomadas desde o início dos trabalhos. Essas
medidas devem englobar a discussão e aprovação das decisões tomadas, a distribuição dessas e
outras informações pelos elementos pertinentes da equipe e a programação coerente das
atividades, respeitando as regras lógicas de precedência.
Avaliação da conformidade do projeto: A sua inclusão na Norma era almejada, com o
objetivo, dentre outros, de serem evitados equívocos que podem resultar em problemas
patológicos ou até, em sérios acidentes.
A avaliação da conformidade do projeto deve ser realizada por profissional designado para
tal, sendo registrada em documento específico que deve acompanhar a documentação do
projeto.
Na avaliação da conformidade, deve ser verificado, paralelamente, se as informações dos
desenhos e especificações são completas, claras, em escalas apropriadas e consistentes (entre
si), com relação:
a) à identificação do documento;
b) às necessidades da administração e do planejamento da obra;
c) às exigências peculiares dos serviços de construção, como execução de fôrmas,
escoramento, concretagem, armação, etc.
A maioria dos defeitos nas estruturas de concreto, originados por erros na fase de
planejamento/projeto, envolve um ou mais dos seguintes problemas (Clímaco, 1990; Souza e
Ripper, 1999):
• Concepção arquitetônica e/ou estrutural inadequadas;
21
• Lançamento estrutural inadequado (má definição das ações atuantes ou da combinação
mais desfavorável das mesmas, deficiência no cálculo da estrutura ou na avaliação da
resistência do solo, etc.);
• Falta de compatibilização entre o projeto de estrutura e de arquitetura, bem como com os
demais projetos;
• Especificação inadequada de materiais;
• Detalhamento insuficiente ou errado;
• Detalhes construtivos inexeqüíveis;
• Qualidade do concreto inadequada (alto/baixo consumo de cimento, alta relação a/c, etc...)
• Erros de dimensionamento;
Tendo como objetivo fazer frente à incidência destes problemas, a NB-1/2001, dedica a sua
seção 7 para expor os “Critérios de projeto visando a durabilidade”, de onde foram extraídas
as recomendações que seguem:
Drenagem
Deve ser evitada a presença ou acumulação de água proveniente de chuva ou decorrente de
água de limpeza e lavagem, sobre as superfícies das estruturas de concreto.
As superfícies expostas que necessitam ser horizontais, tais como: coberturas, pátios,
garagens, estacionamentos, e outras, devem ser convenientemente drenadas, com disposição
de ralos e condutores.
Todas as juntas de movimento ou de dilatação, em superfícies sujeitas à ação de água, devem
ser convenientemente seladas, de forma a torná-las estanques à passagem (percolação) de
água.
Todos os topos de platibandas e paredes devem ser protegidos por chapins. Todos os beirais
devem ter pingadeiras e os encontros a diferentes níveis devem ser protegidos por rufos.
Formas arquitetônicas e estruturais
Disposições arquitetônicas ou construtivas que possam reduzir a durabilidade da estrutura
devem ser evitadas.
Deve ser previsto em projeto o acesso para inspeção e manutenção de partes da estrutura com
vida útil inferior ao todo, tais como aparelhos de apoio, caixões, insertos, impermeabilizações
e outros.
22
Qualidade do concreto e cobrimento
Atendidas as demais condições estabelecidas nesta seção, a durabilidade das estruturas é
altamente dependente das características do concreto e da espessura e qualidade do concreto
do cobrimento da armadura.
Ensaios comprobatórios de desempenho da durabilidade da estrutura frente ao tipo e nível de
agressividade previsto em projeto devem estabelecer os parâmetros mínimos a serem
atendidos. Na falta destes e devido à existência de uma forte correspondência entre a relação
água/cimento ou água/aglomerante, a resistência à compressão do concreto e sua durabilidade,
permite-se adotar os requisitos mínimos expressos na Tabela 2.2.
Tabela 2.2 – Correspondência entre classe de agressividade e qualidade do concreto (Tabela 3 da NB-1/2001 )
Concreto Tipo Classe de agressividade (ver tabela 1)
I II III IV
Relação água/aglomerante
em massa
CA ≤ 0,65 ≤ 0,60 ≤ 0,55 ≤ 0,45
CP ≤ 0,60 ≤ 0,55 ≤ 0,50 ≤ 0,45
Classe de Concreto
(NBR 8953)
CA ≥20 ≥25 ≥30 ≥40
CP ≥25 ≥30 ≥35 ≥40
NOTAS: CA Componentes e elementos estruturais de concreto armado CP Componentes e elementos estruturais de concreto protendido
Os requisitos das Tabelas 2.2 e 2.3 são válidos para concretos executados com aglomerantes
hidráulicos que atendam às especificações das normas brasileiras em cada caso, de acordo
com a NBR 12654.
Não é permitido o uso de aditivos contendo cloreto na sua composição em estruturas de
concreto armado ou protendido.
A proteção das armaduras ativas externas deve ser garantida pela bainha, completada por
graute, calda de cimento Portland sem adições, ou graxa especialmente formulada para esse
fim.
Atenção especial deve ser dedicada à proteção contra a corrosão das ancoragens das
armaduras ativas.
23
Cobrimento
Para atender aos requisitos estabelecidos nessa Norma, o cobrimento mínimo da armadura é o
menor valor que deve ser respeitado ao longo de todo o elemento considerado e que se
constitui num critério de aceitação.
Para garantir o cobrimento mínimo (cmin) o projeto e a execução devem considerar o
cobrimento nominal (cnom), que é o cobrimento mínimo acrescido da tolerância de execução
∆ c). Assim as dimensões das armaduras e os espaçadores devem respeitar os cobrimentos
nominais, estabelecidos na Tabela 2.3 para ∆ c=10 mm.
Nas obras correntes o valor de ∆ c deve ser maior ou igual a 10 mm.
Quando houver um adequado controle de qualidade e rígidos limites de tolerância da
variabilidade das medidas durante a execução pode ser adotado o valor ∆ c = 5 mm, mas a
exigência de controle rigoroso deve ser explicitada nos desenhos de projeto.
Tabela 2.3 – Correspondência entre classe de agressividade ambiental e cobrimento nominal (Tabela 4 da NB-1/2001)
Cnom mm
Componente ou elemento
Classe de agressividade ambiental (tabela 1) I II III IV 3)
Concreto armado
Laje2) 20 25 35 45 Viga/pilar 25 30 40 55
Concreto protendido1) Todos 30 35 45 55 1) Cobrimento nominal da armadura passiva que envolve a bainha ou os fios, cabos e cordoalhas, sempre superior ao especificado para o elemento de concreto armado, devido aos riscos de corrosão fragilizante sob tensão. 2) Para a face superior de lajes e vigas que serão revestidas com argamassa de contrapiso, com revestimentos finais secos tipo carpete e madeira, com argamassa de revestimento e acabamento tais como pisos de elevado desempenho, pisos cerâmicos, pisos asfálticos, e outros tantos, as exigências desta Tabela podem ser substituídas pelo exposto abaixo, respeitado um cobrimento nominal ≥ 15mm. 3) As faces inferiores de lajes e vigas de reservatórios, estações de tratamento de água e esgoto, condutos de esgoto, canaletas de efluentes e outras obras em ambientes química e intensamente agressivos devem ter cobrimento nominal ≥ 45mm.
Os cobrimentos nominais e mínimos estão sempre referidos à superfície da armadura externa,
em geral à face externa do estribo. O cobrimento nominal de uma determinada barra deve
sempre ser:
24
cnom ≥ Φ barra
cnom ≥ Φ feixe = Φn = Φ n
cnom ≥ 0,5 Φ bainha
A dimensão máxima característica do agregado graúdo, utilizado no concreto não pode
superar em 20% a espessura nominal do cobrimento, ou seja:
dmax ≤1,2 cnom
Detalhamento das armaduras
As barras devem ser dispostas dentro do componente ou elemento estrutural de modo a
permitir e facilitar a boa qualidade das operações de lançamento e adensamento do concreto.
Para garantir um bom adensamento, é vital prever no detalhamento da disposição das
armaduras espaço suficiente para entrada da agulha do vibrador.
Controle da fissuração
O risco e a evolução da corrosão do aço na região das fissuras de flexão transversais à
armadura principal depende essencialmente da qualidade e da espessura do concreto de
cobrimento da armadura. Aberturas características limites de fissuras na superfície do
concreto, dadas no item 13.4.2, da Norma, em componentes ou elementos de concreto
armado, são satisfatórias para as exigências de durabilidade.
Devido à sua maior sensibilidade à corrosão sob tensão, o controle de fissuras na superfície do
concreto na região das armaduras ativas deve obedecer o disposto em 13.4.2.
Medidas especiais
Em condições de exposição adversas devem ser tomadas medidas especiais de proteção e
conservação do tipo: aplicação de revestimentos hidrofugantes e pinturas impermeabilizantes
sobre as superfícies do concreto, revestimentos de argamassas, de cerâmicas ou outros sobre a
superfície do concreto, galvanização da armadura, proteção catódica da armadura e outros.
Inspeção e manutenção preventiva
O conjunto de projetos relativos a uma obra deve orientar-se sob uma estratégia explícita que
facilite procedimentos de inspeção e manutenção preventiva da construção.
O manual de utilização, inspeção e manutenção deve ser produzido conforme 25.3.
25
2.4.3 – Materiais
As pesquisas sobre o desenvolvimento de novos materiais, ou as modificações que são
realizadas nos materiais tradicionais – como as adições que são incorporadas ao cimento, o
emprego de aditivos como os incorporadores de ar, aliado ao uso de cimentos com baixos
teores de C3A e cimentos com baixos teores de álcalis, entre outras – devem ser analisadas
cuidadosamente, a fim de que não tenham efeitos adversos sobre a estrutura (Mehta, 1993,
citado por Andrade, 1997).
Além da composição, a finura do cimento influencia a sua reação com a água. Geralmente,
quanto mais fino o cimento, mais rápido ele reagirá. Para uma dada composição, a taxa de
reatividade e, portanto, de desenvolvimento da resistência, pode ser aumentada através de
uma moagem mais fina do cimento; porém, o custo da moagem e o calor liberado na
hidratação estabelecem alguns limites para a finura (Mehta e Monteiro, 1994).
Deve-se considerar que os materiais têm que ser testados não só com relação às suas
propriedades mecânicas, mas também devem ser avaliados os seus desempenhos, sob
condições específicas de exposição onde os mesmos estão inseridos. Mesmo havendo um
progresso muito grande no desenvolvimento de novos métodos de ensaio em laboratório,
deve-se observar que a grande maioria dos experimentos são realizados em um ambiente onde
todas as condições são consideradas controladas, excetuando-se o fator que se deseja
investigar. Porém, quando a estrutura está inserida no meio ambiente e sob as condições de
utilização previstas, observa-se que os diversos fatores que influenciam nos processos de
degradação interagem simultaneamente, de uma maneira muito mais complexa daquelas
simuladas em condições ideais (ASTM, 1982; Dias, 1993; Mehta, 1993; citados por Andrade,
1997).
Deve-se observar que os estudos devem ser feitos por pesquisadores independentes, pois
quando patrocinados pelas indústrias, freqüentemente geram resultados favoráveis a seus
produtos.
Em geral, as causas relacionadas aos materiais estão ligadas ao emprego de materiais
impróprios ao tipo de obra a ser executada e à deficiência no controle de compra (qualidade
inferior à especificada nos projetos), recebimento e estocagem, estabelecendo-se
26
procedimentos incompatíveis aos previstos nos projetos e permitindo-se a deterioração dos
mesmos (Aranha, 1996).
Grande parte dos materiais de construção é regulamentada por especificações publicadas pela
ABNT. Tais normas podem ser utilizadas diretamente pelas empresas do setor de construção
civil, desde a fase de projeto até a compra dos materiais e o seu recebimento nos canteiros de
obras (Souza e Mekbekian, 1997).
As empresas podem criar suas próprias especificações internas de materiais. Diversos fatores
podem levar a essa decisão. Algumas normas são muito detalhadas para o uso rotineiro na
empresa, outras especificam os produtos por meio de características difíceis de serem
verificadas nas obras ou exigem avaliações sofisticadas e onerosas em produtos que a empresa
pode não considerar essenciais. Por outro lado, algumas normas podem ser simples, porém
muito extensas ou mesmo genéricas e podem não se prestar à finalidade que a empresa deseja.
As especificações internas devem ser sucintas, objetivas e claras, abordando principalmente as
características consideradas importantes para o uso e desempenho do material durante a
execução da obra, bem como após a entrega ao cliente. Também devem estabelecer critérios
para inspeção dos materiais quando de sua entrega na obra, permitindo sua aceitação ou
rejeição, além de conter as orientações para o armazenamento. Embora de caráter
essencialmente prático, essas especificações devem ser desenvolvidas com base nas normas
técnicas brasileiras, na bibliografia pertinente ao assunto e na experiência acumulada dos
técnicos de diversas áreas da empresa, como orçamento, projeto, planejamento, suprimentos,
obras e assistência técnica (Souza e Mekbekian, 1997).
Com a entrega dos materiais na obra, é possível elaborar os registros de qualidade dos
produtos. Esses registros devem ser feitos em formulários específicos, denotando que o
controle de recebimento foi realmente realizado, de acordo com os critérios contidos nas
especificações. Tais registros permitirão a retroalimentação efetiva do sistema de gestão de
qualidade e a composição do arquivo da qualidade da obra. Também serão úteis em casos de
eventuais patologias construtivas, na medida em que permitirão rastreá-las, identificando-se
quais materiais foram utilizados em partes específicas da obra (Souza e Mekbekian, 1997).
Outro enfoque, que tem sido objeto de estudos de muitos pesquisadores, é a avaliação de
desempenho, para verificar a aptidão ao uso de materiais, contemplando exigências de
27
desempenho estrutural, dentre outras. As prescrições de muitas das normas em vigor, têm
caráter restritivo e impedem a utilização de novos materiais, que apresentam melhor
desempenho em uso, que os existentes (Sposto, 2000 e Mitidieri Filho, 1998).
2.4.4 – Execução
Nesta fase, as atividades relacionadas à produção do concreto (mistura, transporte,
lançamento, adensamento e cura) são as que mais influenciam na durabilidade do mesmo
(Cánovas, 1988). Em geral, a obtenção de uma estrutura de concreto durável está relacionada
com a observância de processos construtivos adequados no que se refere aos 4 C’s :
Composição (traço), Compactação (adensamento), Cura e Cobrimento (Clímaco, 1995).
A NB-1/2001 contém o Anexo C – “Execução da estrutura de concreto”, de caráter
normativo, e que permanecerá em vigor até a publicação da norma brasileira relativa ao tema
(em elaboração). O anexo é muito semelhante à 3a Parte da NB-1/1978 e trata dos seguintes
itens: concreto, fôrmas e escoramentos, armaduras, tolerâncias, concretagem, cura e retirada
das fôrmas e dos escoramentos.
A respeito do cobrimento de concreto sobre as armaduras, as disposições normativas atuais
são essenciais para garantir a durabilidade. A NB-1/2001, conforme visto no item 2.4.2,
anterior, especifica cobrimentos nominais, que são os cobrimentos mínimos, de acordo com o
elemento estrutural e com a agressividade do ambiente (micro-clima), acrescidos da tolerância
de execução igual a 10mm, para obras correntes. Porém, é necessário que na execução seja
dada atenção apropriada aos espaçadores de armadura e ao uso de dispositivos (pastilhas),
para garantia do cobrimento especificado.
Após o lançamento do concreto, a vibração deve ser cuidadosa. Os efeitos de uma vibração
inadequada podem originar uma excessiva exudação interna, fazendo com que haja um
acúmulo de água na zona de transição pasta/agregado e pasta/armadura, aumentando, dessa
forma, a quantidade de microfissuras no interior do concreto. Pode provocar ainda o acúmulo
de água entre a forma e o concreto, resultando no chamado “efeito parede”, em que a camada
de cobrimento de concreto fica com uma relação a/c maior, elevando a permeabilidade e
retração do mesmo.
28
A cura tem por objetivo a retenção de umidade no concreto nas primeiras idades, para permitir o
desenvolvimento adequado de sua resistência e evitar altos gradientes de temperatura. Quando a
cura é cuidadosa, verifica-se uma diminuição da quantidade das fissuras provocadas por
secagem superficial ou movimentação térmica, portas de entrada dos agentes agressivos para
o interior do concreto.
No Anexo C da NB-1/2001, os cuidados com o concreto, enquanto não atingir endurecimento
satisfatório, vão além da cura: deve ser protegido contra agentes prejudiciais, tais como
mudanças bruscas de temperatura, secagem, chuva forte, água torrencial, agentes químicos, bem
como contra choques e vibrações de intensidade tal que possam produzir fissuração na massa do
concreto ou prejudicar a sua aderência à armadura. A proteção contra a secagem prematura, pelo
menos durante os sete primeiros dias após o lançamento do concreto, aumentado este mínimo
quando a natureza do cimento o exigir, pode ser feita mantendo-se umedecida a superfície ou
protegendo-se com uma película impermeável. O endurecimento do concreto pode ser
antecipado por meio de tratamento térmico adequado e devidamente controlado, não se
dispensando as medidas de proteção contra a secagem.
Outro fator, de importância fundamental, muitas vezes negligenciado, refere-se à obediência
dos prazos de norma para retirada das formas e do escoramento. O crescimento de resistência
do concreto não se dá na mesma proporção do crescimento do módulo de deformação Ec e,
portanto, deformações inaceitáveis podem ocorrer, mesmo com a resistência já atingindo
valores aceitáveis, pela maior probabilidade de aumento na deformação lenta quando o
concreto é solicitado com pouca idade (Clímaco,1995, NB-1/1978 e NB-1/2001).
Nessa fase, são oportunas algumas considerações do Prof. Cánovas (1999) a respeito da
qualidade da mão de obra e da ambição desmedida de lucro por parte dos empresários da
construção civil na Espanha , mas que se aplicam ao nosso país :
- a falta de qualidade das obras é, em grande parte, devida ao desejo desmedido de lucro, a
ambição econômica premeditada dos construtores. Talvez esta seja a origem mais freqüente
da patologia das construções;
- a mão de obra não qualificada e sem nenhuma formação profissional é a nota dominante nos
canteiros de obras; a grande demanda de mão de obra em muitos países, inclusive na Espanha,
faz com que muitos dos operários que estão assentando revestimentos cerâmicos em paredes
29
ou que estão empenhados nas operações de concretagem, tenham trocado o arado pela pá de
pedreiro; dos construtores não se exige nenhuma formação acadêmica, por elementar que seja;
- na Espanha, o custo da estrutura representa aproximadamente 14% do custo total da
edificação. Para melhorar a qualidade do concreto, dosado com a quantidade adequada de
cimento para que tenha uma boa reserva alcalina, com uma baixa relação água/cimento para
reduzir sua porosidade capilar, com os cobrimentos adequados das armaduras para evitar a
corrosão, etc., demanda-se um incremento ridículo do custo da estrutura (aproximadamente de
0,8%).
2.4.5 – Utilização e manutenção
O planejamento adequado das atividades de manutenção das estruturas durante a sua vida é
fundamental para garantir o desempenho esperado. No caso específico das estruturas de
concreto, deve-se considerar os vários componentes, formados de materiais diferentes, como
juntas de dilatação, aparelhos de apoio, impermeabilizações, instalações, com vida útil
diferenciada.
De modo crescente, os custos de reparos e substituições em estruturas, devido a falhas nos
materiais, têm se tornado parte substancial do orçamento total das construções. Por exemplo,
em países industrialmente desenvolvidos estima-se que acima de 40% do total dos recursos da
indústria de construção sejam aplicados no reparo e manutenção de estruturas já existentes, e
menos de 60% em novas instalações. Isto está forçando os engenheiros a tomarem
consciência dos aspectos de durabilidade. (Mehta e Monteiro, 1994).
A vida útil de uma estrutura de concreto depende de níveis adequados de manutenção,
principalmente porque os eventuais problemas estruturais, sendo descobertos em seu início,
têm seus efeitos minorados, reduzindo os custos de reparo. Entretanto, embora crescente o
reconhecimento da importância da manutenção estrutural, são ainda insuficientes, mesmo em
países desenvolvidos, as disposições normativas específicas para manutenção de estruturas.
Em geral, as normas recentes dedicam atenção às disposições de projeto e execução tendo a
durabilidade como requisito sem, no entanto, estabelecer critérios objetivos de manutenção
(CEB, 1991; NB-1/2001).
30
A Figura 2.7 ilustra o desempenho de uma estrutura ao longo do tempo, submetida a três
diferentes tipos de manutenção. Mesmo bem construída, e submetida à manutenção
preventiva, o surgimento de pequenos danos em uma estrutura é inevitável, porém o seu
reparo exige poucos recursos e a edificação retorna, rapidamente, às condições normais de uso
e a sua vida útil é prolongada. Na manutenção tardia, ignorou-se as pequenas falhas, que se
transformaram em danos de maior gravidade, que exigem maiores dispêndios de recursos para
reparação.E, finalmente, se os reparos não forem executados - ausência de manutenção - a
vida útil da edificação será consideravelmente abreviada.
Figura 2.7 – Efeitos da manutenção na vida útil de uma edificação (Rushlow e Kermath, 1994)
Segundo Cánovas (1999), na Espanha, a nova “Instrucción Del Hormigón Estructural”, em
vigor desde 01 de julho de 1999, dá tanta importância aos aspectos de durabilidade da
estrutura como aos de resistência. Estão previstas leis, possivelmente já em vigor, para
proteger os usuários ou compradores de imóveis, prevendo garantias sobre as edificações e
estabelecendo um prazo de até 10 anos para reclamações. Ainda, os promotores e construtores
estarão obrigados a fazer seguro sobre as edificações por danos, vícios ou defeitos nas
mesmas. Os projetistas responsáveis deverão ser claramente identificados e entidades de
Uso normal
Pequenos danos
Reparos
Tempo
Grandes danos
Limite de deterioração
Manutenção preventiva
Manutenção tardia
Ausência de manutenção
De
terio
raçã
o &
Cu
sto
s d
e r
ep
aro
31
controle homologadas deverão verificar a qualidade dos projetos, dos materiais, da execução
da obra e das instalações. O construtor deverá ter, obrigatoriamente, uma qualificação
profissional mínima.
Está proposta a implantação de um “Libro de la Edificación”, a ser entregue aos usuários em
que estão as características do imóvel, assim como as garantias que tem o comprador sobre a
habitação e a quem correspondem as responsabilidades.
Outra medida, também, com força de lei, é a obrigatoriedade das edificações, serem
submetidas a inspeções técnicas a intervalos determinados após a sua conclusão. Trata-se de
um sistema parecido ao utilizado na revisão dos veículos motorizados ( Cánovas, 1999).
O CEB-FIP MC90 (1990), estabelece na sua seção 13-Manutenção, que as “estruturas
projetadas e construídas de acordo com as prescrições do código devem ser inspecionadas e
receber manutenção tão freqüente e cuidadosamente quanto possível, tal que elas
continuamente preencham todos os requisitos relativos à funcionalidade e segurança
pretendidos”. E ainda, “Particularmente, estruturas de maior importância ou sob condições
adversas devem, necessariamente, ser inspecionadas periodicamente, adotando-se os testes de
campo apropriados e estratégias de monitoramento”.
Ainda na seção 13, o Código sugere, para estruturas convencionais, sob condições normais de
serviço, os seguintes intervalos entre inspeções:
- para casas, escritórios, etc. : 10 anos
-para edifícios industriais: 5 – 10 anos
-para pontes de auto-estradas: 4 anos
-para pontes de ferrovias: 2 anos
-para pontes de rodovias: 6 anos
A NB-1/2001 não prescreve, explicitamente, intervalos para inspeções, mas na seção 7, no
item referente a inspeção e manutenção preventiva, estabelece: “ O conjunto de projetos
relativos a uma obra deve orientar-se sob uma estratégia explícita que facilite procedimentos
de inspeção e manutenção preventiva da construção”. E ainda, que deve ser fornecido aos
usuários um manual de utilização, inspeção e manutenção, elaborado de acordo com o que
segue: “Dependendo do porte da construção e da agressividade do meio e de posse das
32
informações dos projetos, dos materiais e produtos utilizados e da execução da obra, deve ser
produzido por profissional habilitado um manual de utilização, inspeção e manutenção. Este
manual deve especificar de forma clara e sucinta os requisitos básicos para a utilização e a
manutenção preventiva necessárias para garantir a vida útil prevista para a estrutura”.
Com relação à inspeção de estruturas, a metodologia proposta pela “FIP – Guide to good
practice: Inspection and maintenance of reinforced and prestressed concrete structures”,
estabelece intervalos, segundo definições de categorias de inspeção, classes de estruturas e
tipos de condições ambientais e de carregamento (Clímaco,1995):
a) Categoria de inspeção:
• Rotineira: realizadas a intervalos regulares, exigindo planilhas específicas da estrutura,
elaboradas conjuntamente pelos técnicos responsáveis por projetos e manutenção;
• Extensiva: realizadas a intervalos regulares, alternadamente com as rotineiras,
objetivando investigação mais minuciosa dos elementos e das características dos
materiais componentes da estrutura;
• Especial: realizada em situações não usuais, indicadas por inspeções rotineiras ou
extensivas, ou por causas acidentais envolvendo comprometimento de segurança ou
funcionalidade.
b) Classes de estruturas:
• Classe 1: onde a ocorrência de uma ruptura possa ter conseqüências catastróficas e/ou
onde a funcionalidade da estrutura é de vital importância para a comunidade;
• Classe 2: onde a ocorrência de uma ruptura possa custar vidas e/ou onde a
funcionalidade da estrutura é de considerável importância;
• Classe 3 : onde é improvável que a ocorrência de uma ruptura possa levar a
conseqüências fatais e/ou onde um período com a estrutura fora de serviço possa ser
tolerado.
c) Tipos de condições ambientais e de carregamento:
• Muito severa: o ambiente é agressivo e há carregamento cíclico e possibilidade de
fadiga;
• Severa: o ambiente é agressivo, com carregamento estático, ou o ambiente é normal,
com carregamento cíclico e possibilidade de fadiga;
• Normal: o ambiente é normal, com carregamento estático.
33
Tabela 2.4 – Proposta de intervalos para inspeções (em anos), da FIP (1988)
Condições ambientais e de carregamento
Classes de estruturas 1 2 3
Inspeção Rotineira
Inspeção Extensiva
Inspeção Rotineira
Inspeção Extensiva
Inspeção Rotineira
Inspeção Extensiva
Muito severa 2* 2 6* 6 10* 10 Severa 6* 6 10* 10 10* Normal 10* 10 10* ** ** * intercalada entre inspeções extensivas **apenas inspeções superficiais
Bárcena Diaz, citado por Aranha e Dal Molin (1996), propõe que devem ser efetuadas
inspeções de rotina e detalhadas, de acordo com a Tabela 2.5. As inspeções de rotina devem
ser realizadas periodicamente em todos os tipos de estruturas de concreto, por técnicos que se
dedicam à manutenção em geral. As inspeções detalhadas devem ser realizadas sempre que
na inspeção de rotina for identificada manifestação de dano que possa comprometer as
condições de segurança e funcionalidade da estrutura. Esse tipo de investigação requer um
planejamento adequado, deve ser realizado por especialista em patologia e contar com apoio
de laboratório para realização de ensaios. A periodicidade é estabelecida em função do uso e
do tipo de exposição das estruturas.
Tabela 2.5 – Proposta de intervalos para inspeções (de Bárcena Diaz, 1992, citado por Aranha e Dal Molin, 1996).
Tipo de uso Inspeção de
Rotina Inspeção Detalhada
Residencial, escritórios, escolas... Bianual 10 anos Estádios, quadras polivalentes, piscinas, estacionamentos
Anual 5 anos
Estruturas industriais em ambientes pouco agressivos
1 a 2 anos 10 anos
Pontes rodoviárias e ferroviárias importantes (dimensão ou localização)
Anual 5 anos
Pontes secundárias Bianual 10 anos
34
2.5 – MEIO AMBIENTE E DURABILIDADE
A avaliação adequada da agressividade ambiental, com base em dados e registros
meteorológicos, é um fator essencial para se prever a durabilidade das estruturas de concreto,
devendo ser explorada na fase de planejamento da edificação, pois as superfícies expostas de
concreto são sujeitas às agressões do meio ambiente.
Os grandes centros urbanos, industriais e atmosferas marinhas apresentam agressividade
acentuada e, em conseqüência, a deterioração ocorre mais rapidamente nas estruturas
inseridas nestes ambientes. A redução da vida útil é geralmente atribuída a alguns dos fatores
abaixo:
• Ambiente com elevadas concentrações de cloretos e sulfatos;
• Altas temperaturas e umidade, com grandes variações, que junto com ventos intensos
provocam fissurações de origem térmica;
• Contaminação da água contida no solo.
A exemplo de todas as normas recentes, a NB-1/2001 (ABNT, 2001) inclui requisitos para a
durabilidade, considerando a agressividade do meio ambiente, que está relacionada às ações
físicas e químicas que atuam sobre as estruturas de concreto, independentemente das ações
mecânicas, das variações volumétricas de origem térmica, da retração hidráulica e outras
previstas no dimensionamento das estruturas de concreto.
A Tabela 2.6, a seguir, apresenta a classificação da agressividade do ambiente, a ser
considerada nos projetos de estruturas correntes.
Tabela 2.6 – Classes de agressividade ambiental
(Tabela 1 da NB-1/2001)
Classe de agressividade
ambiental Agressividade Risco de deterioração da
estrutura I Fraca insignificante II Média pequeno III Forte grande IV Muito forte elevado
35
A Tabela 2.7, apresenta, de maneira simplificada, como a agressividade pode ser avaliada, na
falta de dados mais precisos.
Tabela 2.7 – Classes de agressividade ambiental em função das condições de exposição (Tabela 2 da NB-1/2001)
Macro-clima Micro-clima
Ambientes internos Ambientes externos e obras em geral
Seco 1)
UR≤65% Úmido ou ciclos2) de Molhagem e secagem
Seco 3) UR≤65%
Úmido ou ciclos 4) de Molhagem e secagem
Rural I I I II Urbana I II I II Marinha II III ---- III Industrial II III II III Especial 5) II III ou IV III III ou IV Respingos de maré ---- ---- ---- IV
Submersa≥3m ---- ---- ---- I
Solo ---- ---- não
agressivo I úmido e agressivo
II, III, IV 1) Salas, dormitórios, banheiros, cozinhas e áreas de serviço de aptos. residenciais e conjuntos comerciais ou ambientes com concreto revestido com argamassa e pintura. 2) Vestiários, banheiros, cozinhas, lavanderias industriais e garagens. 3) Obras em regiões secas, como o nordeste do país, partes protegidas de chuva em ambientes predominantemente secos. 4) Ambientes quimicamente agressivos, tanques industriais, galvanoplastia, branqueamento em indústrias de celulose e papel, armazéns de fertilizantes, indústrias químicas. 5) Macro clima especial significa ambiente com agressividade bem conhecida, que permitirá definir a classe de agressividade III ou IV nos ambientes úmidos. Se o ambiente for seco, a classe de agressividade será sempre II nos ambientes internos e III nos externos.
A NB-1/2001, prevê ainda que, quando o risco de contaminação por cloretos for alto, deve-se
enquadrar esse trecho da estrutura na classe IV. É o caso da zona de respingos de maré.
O responsável pelo projeto estrutural, de posse de dados relativos ao ambiente em que será
construída a estrutura, pode considerar classificação mais agressiva que a estabelecida na
tabela.
36
2.6 – PESQUISAS COM LEVANTAMENTOS DE DADOS SOBRE DETERIORAÇÃO
DE ESTRUTURAS DE CONCRETO NO BRASIL
2.6.1 – Introdução:
A durabilidade e a vida útil das estruturas de concreto têm sido objeto de estudos de
importantes pesquisadores e instituições a nível mundial, tendo-se verificado que a melhor
maneira para o estabelecimento de diagnóstico sobre o estado e o desempenho das edificações
é através de levantamentos de dados sobre as manifestações de danos e sua origem.
O estudo sistemático dos problemas a partir de suas manifestações características permite um
estudo mais aprofundado de suas causas, subsidia os trabalhos de reparo e manutenção das
estruturas, além de poder contribuir para o entendimento do processo de produção, de modo a
minimizar a incidência total de problemas (Dal Molin, 1988, citado por Andrade, 1997).
As dificuldades para a coleta de dados têm sido relatadas por diversos pesquisadores, devido à
precariedade ou completa ausência de arquivos técnicos, em virtude de não existir uma
preocupação, e mesmo uma metodologia padronizada, por parte dos órgãos relacionados com
o setor e profissionais da área, no sentido de armazenar adequadamente as informações
relativas aos serviços executados. A dificuldade citada fez com que a maioria dos dados fosse
obtida através de entrevistas, cabendo chamar a atenção para a natureza dos dados obtidos,
pois as informações, em grande parte, são fruto da memória dos entrevistados (Nince &
Clímaco, 1996).
Nos itens a seguir, são relatados alguns resultados de quatro pesquisas realizadas no Brasil, a
saber, Carmona & Marega (1988), Aranha (1994), Nince (1996) e Andrade (1997). Esses
resultados devem ser analisados com cuidado e não entendidos como absolutos, pois pode
haver diferenças na natureza dos questionários e mesmo na interpretação de seus resultados.
2.6.2 – Levantamento de Carmona & Marega (1988) – Região Sudeste
Trata-se do primeiro levantamento conhecido no Brasil, abrangendo 537 casos, sendo que, quase
todas as obras avaliadas, se encontram na região Sudeste, principalmente nos estados do Rio de
Janeiro e São Paulo (citado por Castro, 1994, e Andrade, 1997).
37
Conforme os dados da Tabela 2.8, o percentual de defeitos devidos à execução (52%), é quase
3 vezes o percentual relativo aos projetos (18%), o que evidencia a falta de qualificação da
mão de obra, além da deficiência de gerenciamento, falta de equipamentos adequados e
utilização de tecnologias ultrapassadas. As principais falhas referentes à execução foram o erro
de alinhamento das formas, desaprumo de pilares, falhas de concretagem e uso inadequado de
aditivos.
Tabela 2.8 – Causas e defeitos em edificações (Carmona & Marega, 1988)
(a) Causas de defeitos
Projeto Execução Materiais Uso/Manutenção
18 % 52 % 7 % 13 %
(b) Manifestações predominantes
Fissuração Umidade Corrosão Deslocamento Outras
52 % 12 % 31 % 13 % 49 %
2.6.3 – Levantamento de Aranha (1994) – Região Amazônica
A pesquisa apresenta um levantamento dos principais tipos de deterioração das estruturas de
concreto armado, obtido nos arquivos e junto ao corpo técnico da empresa com maior atuação
no mercado regional, com as seguintes informações: tipo de obra, tipos de manifestações
patológicas predominantes, origem das manifestações, elementos estruturais afetados,
sistemas de reparo e reforço utilizados e custo de recuperação (Aranha, 1994).
A Tabela 2.9 apresenta as causas de manifestações, verificando-se a predominância nas etapas
planejamento/projeto, com 29,96 % dos casos e execução, com 38,79 %. Essas duas etapas
representam 68,75 % dos casos.
Tabela 2.9 – Causas de manifestações patológicas na Região Amazônica (Aranha, 1994)
Planejamento e Projeto
Execução Materiais Uso
Previsível Imprevisível
casos % casos % casos % casos % casos % 139 29,96 180 38,79 25 5,39 85 18,32 35 7,54
38
Verifica-se o elevado percentual relativo à etapa de uso, somando 25,86%. No que se refere
ao uso previsível, com 18,32%, pode-se concluir que é deficiente a manutenção preventiva
nas obras pesquisadas.
2.6.4 – Levantamento de Nince(1996) – Região Centro-Oeste
O trabalho apresenta um levantamento de dados do Distrito Federal e das capitais da região,
Goiânia, Campo Grande e Cuiabá, com uma avaliação dos problemas estruturais quanto às
suas principais manifestações e causas mais freqüentes.
Foram cadastradas 401, obras com registros de intervenção ou inspeção no período de 1972 a
1995, compreendendo 246 obras do Distrito Federal e 155 obras dos outros estados, sendo
120 de Goiás, 22 do Mato Grosso do Sul e 13 do Mato Grosso.
A Tabela 2.7 apresenta os percentuais referentes às manifestações patológicas levantadas. Os
autores, no decorrer do trabalho, verificaram a necessidade de separar as análises do Distrito
Federal dos demais estados da região, pelas características peculiares de Brasília, cidade que
difere muito de todas as outras do país.
É importante observar no levantamento de dados que ocorre, em várias situações, uma
superposição de manifestações e causas de problemas patológicos, acarretando em alguns
itens um percentual maior que 100%.
No caso do Distrito Federal, a manifestação predominante foi a fissuração, com 60,2 %,
seguindo-se, com índices expressivos, a corrosão, com 30,1%, flechas excessivas, com 26% e
infiltração com 23,2%. Deve-se observar que na evolução dos danos, geralmente , vários deles
podem estar envolvidos, como, por exemplo, a esfoliação, com 15,4%, pode ser conseqüência
da expansão dos produtos oriundos da corrosão das armaduras. O item “Outras” corresponde
a deformações excessivas, perda de estabilidade, flambagem, juntas de dilatação danificadas,
vibrações excessivas, eflorescência, desvios de geometria, armaduras insuficientes e ação de
micro-organismos como cupins e fungos.
39
Tabela 2.10 – Manifestações patológicas na Região Centro-Oeste (Nince & Clímaco, 1996)
Manifestações Patológicas
Goiânia, Campo Grande e Cuiabá ( % )
Brasília ( % )
Fissuras 30,3 60,2 Flechas excessivas 12,9 26,0 Infiltração 6,5 23,2 Carbonatação - 1,6 Corrosão 13,6 30,1 Esfoliação 13,6 15,4 Desagregação 3,2 4,1 Segregação 27,1 7,3 Recalque 9,7 15,4 Colapso parcial ou total 17,4 11,8 Armadura exposta 9,0 13,0 Outras 16,1 30,5
No caso de Goiânia, Cuiabá e Campo Grande o defeito predominante foi a fissuração
(30,3%), a exemplo do verificado em Brasília, seguindo-se a segregação (27,1%), colapso
parcial ou total (17,4%) e corrosão (13,6%). O item “Outras” corresponde à ocorrência de
fungos, eflorescência, desaprumo, juntas danificadas, aparelhos de apoio danificados e
armadura com seção reduzida.
A Tabela 2.11 apresenta as origens das manifestações de danos. Deve-se observar que ela
apresenta os índices acumulados, obtidos da associação de causas.
Tabela 2.11 – Causas das manifestações de danos na Região Centro-Oeste
Causas das manifestações Goiás, Mato Grosso, Mato
Grosso do Sul (%) Distrito Federal
(%)
Projeto 23,9 23,5 Execução 58,5 46,2 Material 16,0 1,2 Utilização 2,5 4,4 Manutenção 3,2 25,2 Outras 2,6 2,0
40
No caso do Distrito Federal, destacam-se como principais problemas: execução, projeto e
manutenção. O item manutenção, com percentual superior ao de projeto, chama a atenção,
podendo-se concluir que em Brasília não existe preocupação sistemática quanto à manutenção
de edificações. Pode-se explicar, em parte, a elevada intensidade desta causa pela
concentração na capital de um número muito grande de edificações públicas, com uma
administração, em geral, ineficiente quanto à manutenção. E ainda, muitas edificações
residenciais, até 1989, eram “funcionais”, isto é, pertenciam à União, sendo ocupadas por
funcionários públicos, que se eximiam de qualquer responsabilidade no que respeito a
cuidados com o imóvel que usufruíam.
No caso de Goiânia, Campo Grande e Cuiabá, destacaram-se os índices relativos à execução
(58,5%) e projeto (23,9%).
Segundo a Tabela 2.12 (a), no Distrito Federal, os problemas relacionados ao projeto
estrutural, são, em sua maioria, devidos ao cálculo (53,4%) e ao detalhamento (48,3%). Os
problemas associados às falhas de execução, apresentados na parte (b) da tabela, estão
relacionados, em grande parte, à espessura insuficiente da camada de cobrimento de concreto
sobre a armadura, concretagem e outros problemas relacionados com as armaduras. O item
“outros” (33,3%), corresponde aos seguintes problemas de execução: não observância do
projeto, erro de locação da obra e desvios de geometria da estrutura, desforma e retirada de
escoramento precoces, cura deficiente do concreto, uso incorreto de aditivos à base de
cloretos, juntas mal executadas, fixação inadequada de telhas, aterro mal executado,
impermeabilização incorreta, erros de amarração da alvenaria à estrutura, ligação incorreta de
elementos estruturais metálicos e execução de estruturas metálicas com dimensões
insuficientes das peças com relação ao projeto.
Como mostra a Tabela 2.12 (a), o problema predominante, referente ao projeto estrutural, na
pesquisa feita nas capitais Goiânia, Cuiabá e Campo Grande foi o detalhamento (48,6%),
seguido do cálculo (29,7%) e concepção (24,3%). Na parte (b) da tabela, verifica-se que o
problema de execução predominante é a concretagem (46,2%), seguido do cobrimento
deficiente (15,1%) e resistência do concreto insuficiente (12,9%). O item “outros”
corresponde aos seguintes problemas de execução: formas danificadas ou com imperfeições,
cura deficiente, uso incorreto de aditivos à base de cloretos, desforma e/ou retirada de
escoramento precoce, não observância do projeto estrutural, erros de locação da obra, má
41
execução de juntas, impermeabilização deficiente ou ausente, aterros mal executados,
fundações defeituosas e aparelhos de apoio mal executados.
Tabela 2.12 – Problemas devido ao projeto estrutural e à execução, na Região Centro-Oeste
a) Problemas devido ao projeto estrutural
Problemas devido ao projeto estrutural
Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul (%)
Distrito Federal (%)
Concepção 24,3 27,6 Cálculo 29,7 53,4 Detalhamento 48,6 48,3
(b) Problemas devido à execução
Problemas devido à execução
Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul (%)
Distrito Federal (%)
Geometria 7,5 7,9 Armadura 7,5 21,7 Concretagem 46,2 27,2 Cobrimento deficiente 15,1 30,7 Resistência insuficiente Fundações Dosagem do concreto Outros
12,9 5,4 10,8 32,3
4,4 7,9 0,9 33,3
2.6.5 – Levantamento de Andrade (1997) – Estado de Pernambuco
O banco de dados foi montado a partir de consultas aos arquivos e entrevistas junto ao corpo
técnico das duas maiores empresas de recuperação estrutural do estado de Pernambuco. O
levantamento abrange 189 edificações, que sofreram intervenção em sua estrutura, no período
de 1978 a 1996.
O autor se baseou no trabalho de Aranha (1994) para cadastrar as obras, classificar os tipos de
danos com a etapa do processo construtivo, em que os mesmos podem ocorrer e classificar as
manifestações patológicas e as formas de recuperação.
42
A Tabela 2.13 mostra a distribuição percentual das causas de manifestações de danos, que
totalizaram 318 nas 189 obras cadastradas.
Tabela 2.13 – Causas das manifestações patológicas no Estado de Pernambuco (Andrade, 1997)
Planejamento e Projeto
Execução Materiais Uso
Previsível Imprevisível
43% 42% 4% 7%
4%
A exemplo dos outros levantamentos efetuados no Brasil, verifica-se que a maioria dos danos
tem origem nas etapas planejamento/projeto e execução, que somados atingem 85%.
Segundo Andrade, uma das possíveis explicações para valores tão altos na etapa
planejamento/projeto é o fato de que, na região, os valores do fck especificados pelos
calculistas variavam entre 15 e 18 Mpa. Assim, o concreto apresenta-se altamente poroso,
sem resistência à penetração dos agentes agressivos, que na região têm um nível
consideravelmente alto. Tal fato mostra o paradigma que existe na construção civil, de que as
estruturas só são dimensionadas para resistir aos esforços mecânicos solicitados, não se
pensando em termos de durabilidade e vida útil das mesmas. Também verifica-se que não há
um detalhamento adequado do projeto, bem como uma falta de compatibilidade entre os
diversos projetos (arquitetônico, estrutural, entre outros), ocasionando problemas que, na
maioria das vezes, não são sanados de maneira adequada em obra, gerando soluções
simplesmente paliativas para os problemas encontrados.
Na etapa de execução, como ocorre na grande maioria dos levantamentos efetuados, o índice
encontrado foi alto (42%). Possivelmente este valor mostra a falta de cuidado com os
procedimentos relativos à execução do próprio concreto, como dosagem, mistura, transporte,
lançamento, adensamento e cura.
As Tabelas 2.14 e 2.15 mostram a distribuição percentual das manifestações patológicas do
concreto nos estados fresco e endurecido, com a classificação baseada no trabalho de Aranha
(1994).
43
Na Tabela 2.14, observa-se que dentre os defeitos do concreto no estado fresco, predomina o
cobrimento deficiente (38%), seguido da segregação do concreto (31%) e do concreto
contaminado (22%).
Na Tabela 2.15, dentre as patologias do concreto endurecido, verifica-se o alto percentual da
corrosão de armaduras (64%), vindo a seguir problemas estruturais (16%) e detalhes
construtivos (5%). Estes dois últimos danos, segundo o modelo adotado, englobam todos os
tipos de fissuras que podem ocorrer: problemas estruturais, são os causados por sobrecargas
e/ou deficiência no dimensionamento; detalhes construtivos, representam as fissuras
motivadas pela ausência ou deficiência de detalhes, embora o dimensionamento em geral,
atenda aos esforços a que a peça encontra-se submetida.
Tabela 2.14 – Manifestações patológicas: concreto no estado fresco
Manifestações de danos ( % )
CONCRETO Segregação do concreto 31 NO Ninhos de concretagem 7
ESTADO Alteração geométrica 2 FRESCO Cobrimento insuficiente 38
Concreto contaminado 22
Tabela 2.15 – Manifestações patológicas: concreto no estado endurecido
Manifestações de danos ( % )
CONCRETO Corrosão de armaduras 64 Problemas estruturais 16
NO Detalhes construtivos 5 Desagregação do concreto 2
ESTADO Ataque químico 2 Recalque diferencial 2
ENDURECIDO Infiltrações 1 Outras manifestações 8
2.6.6 – Resumo das pesquisas analisadas
Na tabela a seguir, foram reunidos os resultados das quatro pesquisas, anteriormente
analisadas, levando-se em conta somente as fases do processo construtivo em que ocorreram
as manifestações de danos.
44
É importante observar no levantamento de dados que ocorre, em várias situações, uma
superposição de manifestações e causas de problemas patológicos, acarretando em alguns
itens um percentual maior que 100%.
Estes resultados devem ser analisados com cuidado e não entendidos como absolutos, pois
pode haver diferenças na natureza dos questionários e mesmo na interpretação de seus
resultados. Isso pode ser verificado, por exemplo, no ítem Planejamento/Projeto, que deu o
índice 18% na Região Sudeste e 43% em Pernambuco.
Tabela 2.16 – Causas das manifestações de danos em estruturas de concreto no Brasil.
ETAPA
REGIÕES Pla
neja
men
to/
Pro
jeto
(%
)
Exe
cuçã
o
(%)
Mat
eria
is
(%)
Uso
(%
)
Man
uten
ção
(%
)
Out
ros
(%)
SUDESTE (Carmona&Marega, 88)
18,0
52,0 7,0 13,0 ----
NORTE (94) (Aranha)
30,00 38,8 5,4 25,9 ---- ----
CENTRO-OESTE
(Nince&Clímaco,96)
DF 23,5 46,2 1,2 4,4 25,2 2,0
GO, MT, MS 23,9 58,5 16,0 2,5 3,2 2,6
NORDESTE (Pernambuco) (Andrade, 97)
43,0 42,0 4,0 11,0 ---- ----
Média 27,7 47,5 6,7 11,4 13,8 2,3
A média das pesquisas mostra a predominância das etapas Planejamento/Projeto, com 27,7%
e Execução, com 47,5%; somente as duas totalizam 75,2% do total das causas de
manifestações de danos nas estruturas de concreto do Brasil. A situação não deixa de ser
preocupante, diferente do esperado, considerando a efetiva participação de engenheiros,
arquitetos e técnicos qualificados nestas fases do processo construtivo.
45
CAPÍTULO 3
METODOLOGIAS DE AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DE
ESTRUTURAS DE CONCRETO
3.1 – PRELIMINARES
Visando unificar na Comunidade Européia os métodos de teste e diagnóstico de estruturas de
concreto, a fim de tornar as inspeções “in situ” mais efetivas e as possíveis intervenções mais
econômicas, a RILEM instituiu em 1987, o Technical Committee 104 – Damage
Classification of Concrete Structures. A necessidade de estabelecer sistemas de classificação e
avaliação quantitativa dos danos é destacada pelo 104 – DCC, com “o objetivo primordial de
minimizar a natureza subjetiva dos dados obtidos” (RILEM, 1991). As metodologias
apresentadas a seguir buscam atender o exposto.
3.2 – METODOLOGIAS ANALISADAS
3.2.1 – Metodologia de KLEIN et alli (1991)
A metodologia, resultado de um convênio firmado entre a Universidade Federal do Rio
Grande do Sul e a Prefeitura Municipal de Porto Alegre, tem como objetivo criar e
implementar um processo de vistorias sistematizadas em estruturas, especialmente viadutos,
túneis e pontes, a fim de orientar a manutenção periódica, priorizando as ações de reparo.
A metodologia classifica as estruturas em função da variedade e gravidade dos problemas
apresentados, através da definição de um grau de risco. Para a sua elaboração, os autores
utilizaram os conceitos recomendados pelo DNER (1987) e pela NBR 9452 (1986).
As obras de arte são divididas em Famílias de Elementos: instalações diversas, encontros,
instalações pluviais, pavimentos, juntas de dilatação, aparelhos de apoio, pilares e tabuleiros
(vigas e lajes da superestrutura). Para orientar as vistorias, foi elaborado um Caderno de
Inspeções, contendo as características gerais da obra em questão e as possíveis manifestações
46
patológicas típicas dos elementos de cada família, os quais são classificados em “graus”, de
acordo com a sua intensidade.
As fórmulas e os parâmetros utilizados na metodologia são definidos a seguir:
Fator de intensidade do dano ( FI ):
Atribuído pelos técnicos encarregados da inspeção na obra, considera a intensidade de cada
manifestação patológica encontrada em cada elemento e varia em uma escala de 0 a 4, como
segue:
0 - elemento em perfeitas condições, sem lesões;
1 - elemento em bom estado, lesões leves;
2 - elemento em estado razoável, lesões toleráveis;
3 - elemento em más condições, lesões graves;
4 - elemento em péssimas condições, estado crítico.
Fator de relevância estrutural ( FR ):
Considera a importância de cada tipo de elemento, dentro do conjunto de elementos em que a
obra é dividida, em função de sua responsabilidade no comportamento estrutural e bom
desempenho da mesma. Varia de 1 a 5, como segue:
1 - Instalações diversas;
2 - Encontros;
3 - Instalações pluviais e Pavimento;
4 - Juntas de dilatação e Aparelhos de apoio;
5 - Pilares, Vigas e Tabuleiro.
Fator de gravidade do problema ( FG ):
Considera o provável grau de comprometimento estrutural ou de desempenho causado pela
manifestação patológica detectada sobre um elemento. Para sua definição foram estabelecidos
quais os problemas mais relevantes quanto aos aspectos de durabilidade e segurança estrutural
(sobrecarga, falta de recobrimento, etc) e, para cada um deles examinou-se sob que forma
47
seus efeitos são manifestados (fissuração, corrosão, etc). Assim, para cada problema
específico, e em função do elemento que apresenta o problema, foi estabelecida uma nota
dentro de uma escala de 0 a 10.
Grau de risco do elemento ( GRE ):
O grau de risco de um elemento isolado de uma estrutura é definido pela expressão:
100FG
FIFGGRE ( 3.1 )
Grau de risco da família de elementos ( GRF ):
O grau de risco de uma família de elementos é definido pela expressão:
n
i
ii
n
GREGRF
1
)()( ( 3.2 )
Onde: n - número de elementos componentes da família
GRE - grau de risco de cada elemento
- coeficiente de majoração
O coeficiente de majoração evidencia elementos altamente danificados, aumentando sua
contribuição no cálculo do GRF. Ele impede a possibilidade de dispersão de um elemento em
estado crítico dentro de uma família de elementos em bom estado.
2
2mn para GRE > LIM
(3.3)
1 para GRE LIM
48
Onde: m - número de elementos da família com GRE > LIM
LIM - valor do GRE acima do qual um elemento está comprometido
Os valores do LIM , para alguns elementos de obras de arte são:
- Pilares: 100
- Aparelhos de apoio: 200
- Encontros: 95
- Juntas de dilatação: 210
- Tabuleiros: 100
Grau de risco da estrutura ( GR ):
O grau de risco da estrutura, considerando todas as k famílias de elementos, é definido pela
expressão:
k
i
i
k
i
ii
FR
GRFFR
GR
1
)(
1
)()(
( 3.4 )
Obtido o valor de GR da expressão acima, a estrutura é classificada de acordo com a escala,
específica para obras de arte:
Grau de risco GR
Baixo 0 - 100
Médio 100 - 200
Alto 200 - 300
Crítico > 300
Onde: k - número de famílias de elementos presentes em cada obra
FR - fator de relevância estrutural
GRF - grau de risco da família de elementos
49
Os autores ressaltam que nesta classificação o termo “risco” não quer significar
necessariamente colapso da estrutura, mas sim um conjunto de disfunções acumuladas pela
obra que a fazem merecer maior ou menor cuidado ou brevidade quanto à sua recuperação.
Aplicação da metodologia :
Foram vistoriadas onze obras de arte na cidade de Porto Alegre, usando-se esta metodologia,
e os resultados obtidos foram considerados satisfatórios, quanto à classificação das obras
segundo a gravidade das manifestações de danos detectadas.
3.2.2 – Metodologia de CASTRO (1994)
3.2.2.1 – Princípios Gerais
A metodologia proposta por Castro (1994), em dissertação de mestrado na UnB, é mostrada
no fluxograma da Figura 3.1, onde aparecem os procedimentos básicos a serem seguidos, de
forma sistemática. Castro tomou como ponto de partida a proposta de Klein et alli, descrita no
item anterior. Constatando que sua aplicação a estruturas de edificações convencionais
resultou insatisfatória, devido ao caráter por demais específico das estruturas de obras de arte,
Castro propôs alterações destinadas a adaptar a metodologia para estruturas convencionais.
Desse modo, introduziu conceitos e parâmetros que permitissem quantificar o grau de
deterioração de uma estrutura usual e de seus elementos, e sua evolução ao longo da vida útil.
O modelo adotado para representar o grau de dano de um elemento, baseou-se naquele
desenvolvido por Tuutti (1982), para estudo da evolução do processo de corrosão de
armaduras, estendido por vários autores a outros tipos de manifestações de danos em
estruturas de concreto e que será detalhado no item 3.2.2.2.
As vistorias são orientadas por um Caderno de Inspeção, onde constam, além das
informações básicas sobre a estrutura, diversas planilhas com os dados necessários ao
desenvolvimento do processo de avaliação da estrutura.
50
Figura 3.1 – Fluxograma para avaliação quantitativa da estrutura ( Castro, 1994 -
modificado).
As estruturas de concreto das edificações usuais são divididas em famílias de elementos
típicos: pilares, vigas, lajes, cortinas, escadas e rampas, reservatório superior, reservatório
inferior, blocos de fundação, juntas de dilatação e elementos de composição arquitetônica.
Para cada família é definida uma planilha onde são listadas as possíveis manifestações de
danos, específicas dos elementos daquela família, com o respectivo fator de ponderação,
definido no item 3.2.2.2, a seguir.
As manifestações de danos relacionadas, nas diversas matrizes, são: carbonatação,
cobrimento deficiente, desagregação, deslocamento por empuxo, desvio de geometria,
eflorescência, esfoliação, fissuração inaceitável, flechas excessivas, infiltração, manchas,
manchas de corrosão/corrosão de armaduras, obstrução das juntas de dilatação, presença de
cloretos, recalque, segregação e sinais de esmagamento do concreto.
Para cada elemento vistoriado, é atribuída, pelos profissionais responsáveis e segundo
critérios pré-estabelecidos constantes do Caderno de Inspeção, uma pontuação que classifica o
nível de gravidade de uma determinada manifestação de dano, segundo um fator de
ESTRUTURA
Dividir em famílias de elementos típicos
Para cada elemento de uma família: consultar Caderno de Inspeção
Adotar - Fator de ponderação de um
dano ( Fp ) : pré-fixado para cada dano Fator de Atribuir da inspeção o
Intensidade do dano ( Fi )
Calcular o Grau de Dano ( D )
Calcular - Grau do de deterioração do elemento ( Gde )
Calcular - Grau do de deterioração da família de elementos ( G df )
Calcular - Grau do de deterioração da estrutura ( G d )
Introduzir - Fator de relevância estrutural da Família ( Fr )
51
intensidade. Para cada manifestação no elemento é calculado um grau de dano, a partir dos
correspondentes fatores de ponderação e de intensidade, conforme mostra o item 3.2.2.2.
Calcula-se com os graus de danos, para cada elemento de uma família, um grau de
deterioração individual e o conseqüente grau de deterioração da família de elementos.
Obtidos os graus de deterioração das diversas famílias que compõem a estrutura e entrando
com um fator de relevância estrutural da família, previamente estabelecido segundo a
importância relativa na funcionalidade e segurança estrutural, determina-se o grau de
deterioração da estrutura.
As fórmulas e os parâmetros utilizados na metodologia são definidos no item a seguir.
3.2.2.2 – Definição dos parâmetros
O fator de ponderação ( Fp ), quantifica a importância relativa de um determinado dano, no
que se refere às condições gerais de estética, funcionalidade e segurança de um elemento
estrutural. Para cada família de elementos, o Caderno de Inspeção apresenta planilhas com as
possíveis manifestações de dano e os respectivos valores de Fp , numa escala de 0 a 10.
O fator de intensidade do dano ( Fi ) é atribuído, a partir de vistorias, de acordo com a
gravidade da manifestação em um elemento, classificando os danos em: sem lesões (Fi = 0),
lesões leves (Fi = 1), lesões toleráveis (Fi = 2), lesões graves (Fi = 3) e estado crítico
(Fi = 4), de forma similar à proposta por Klein et alli (1991).
Uma pontuação desse tipo pode resultar muito subjetiva, se não for acompanhada de
classificação detalhada, identificando a gravidade das lesões e sua evolução, como
recomendado pelo RILEM Committee 104 - Damage Classification of Concrete Structures
(RILEM, 1991). Uma tabela de classificação faz parte do Caderno de Inspeção (Castro, 1994),
como subsídio ao profissional nas inspeções.
O grau do dano (D) em um elemento é calculado a partir dos valores correspondentes do fator
de ponderação ( 0 Fp 10 ) e do fator de intensidade ( 0 Fi 4 ), usando-se analogia com
um modelo proposto por Tuutti (1982) para corrosão de armaduras, generalizado pelo Código
52
Modelo MC - 90 CEB-FIP (1991) aos demais tipos de degradação das estruturas bem como
pela ABNT (2000), Projeto de Revisão da NBR 6118:2000-Texto de Discussão, em seu
Anexo A.9. A deterioração, segundo esse modelo, desenvolve-se em duas fases, iniciação e
propagação dos danos. Na fase de iniciação, os danos são imperceptíveis, a velocidade de
degradação é lenta e não compromete a vida útil da estrutura. Na fase de propagação, a
existência de fatores acelerantes do processo de deterioração leva ao aumento da velocidade
de degradação, podendo comprometer a funcionalidade e/ou a capacidade portante da
estrutura.
A Figura 3.2 ilustra o cálculo do grau de um dano, para o fator Fp = 10 (máximo). As fases
“iniciação” e “propagação” do dano são representadas nas abcissas, numa escala de 0 a 4,
segundo o fator de intensidade ( Fi ), adotando- se como abcissa de mudança de fase, o valor
2,5 , intermediário entre o fator 2,0 , indicativo de lesões toleráveis, e o fator 3,0 , de lesões
graves. O gráfico estabelece um limite máximo D = 100 para o grau de dano correspondente
a Fi=4,0 , estado crítico de uma manifestação.
Desse modo, na situação mais desfavorável ( Fp = 10 ), o grau do dano é expresso por:
D = 4 Fi para Fi 2,0 ( 3.5 )
D = 60 Fi – 140 para Fi 3,0 ( 3.6 )
Para fatores de ponderação inferiores ao máximo ( Fp < 10 ), obtém-se o grau do dano,
multiplicando as expressões ( 3.5 ) e ( 3.6 ) pela razão Fp /10 , resultando nas expressões
genéricas:
D =0, 4 Fi Fp para Fi 2,0 ( 3.7 )
D =( 6 Fi – 14) Fp para Fi 3,0 ( 3.8 )
53
Figura 3.2 – Grau do dano (D) x Fator de intensidade do dano (Fi) - (Castro,1994).
O grau de deterioração de um elemento estrutural ( Gde ) é determinado em função dos graus
de dano D das várias manifestações detectadas no elemento. Denominando como m o
número de danos no elemento e Di o grau do dano de ordem (i), determina-se o grau de
deterioração segundo uma das seguintes expressões:
Gde = Dmáx para m 2 ( 3.9 )
2 > m para 1 - m
D
+ D = G
(i)
1-m
1 = ix máde ( 3.10 )
Castro justifica esta formulação, argumentando que num elemento com dois danos deve
prevalecer o maior, não fazendo sentido adotar qualquer tipo de média que resultasse inferior
ao maior grau de dano ou, de outra forma, somar os graus de dano, pois, em qualquer dos
casos poder-se-ia ter uma idéia equivocada da situação do elemento. No caso em que o
número de danos é maior que 2, o grau de deterioração do elemento é obtido somando-se o
dano máximo com a média aritmética dos demais danos. Essas fórmulas, conforme verificado
em aplicações práticas, conduzem, em certas situações, a resultados pouco consistentes, tendo
Lopes (1998), proposto um novo tratamento matemático, o que será visto em detalhes no item
3.2.3.
propagação iniciação
mudança de fase
Colapso/perda
inaceitável de
funcionalidade
D = 4 Fi
D = 60 Fi - 140
54
A Tabela 3.1, elaborada a partir da aplicação e ajustes da metodologia a situações reais,
apresenta as medidas a serem tomadas em elementos isolados, em função do grau de
deterioração, Gde:
Tabela 3.1 – Classificação dos níveis de deterioração do elemento
Nível de deterioração Gde Ações a serem adotadas
Baixo 0-15 estado aceitável
Médio 15-50 observação periódica e intervenção a médio prazo
Alto 50-80 observação periódica minuciosa e intervenção a curto prazo
Crítico >80 intervenção imediata para restabelecer funcionalidade e/ou segurança
O grau de deterioração de uma família ( Gdf ), é definido por Castro como a média aritmética
dos graus de deterioração dos elementos com danos expressivos , de modo a colocar em
evidência os elementos em pior situação de deterioração. Caracterizando os “danos
expressivos” estabeleceu-se o limite Gde 15:
n
G
= G
de(i)
n
=1idf ( 3.11 )
O grau de deterioração da estrutura ( Gd ) é definido pela média ponderada dos graus de
deterioração das diversas famílias de elementos, tendo como peso o fator de relevância
estrutural, Fr, com a seguinte escala para as diversas famílias:
- Elementos de composição arquitetônica: Fr = 1,0
- Reservatório superior: Fr = 2,0
- Escadas/rampas, reservatório inferior, cortinas, lajes secundárias: Fr = 3,0
-Lajes, fundações, vigas secundárias, pilares secundários: Fr = 4,0
- Vigas e Pilares principais: Fr = 5,0
Considerando o conjunto de todas as “k” famílias de elementos que compõem a estrutura
tem-se:
55
F
G . F
= G
(i) r
k
1 = i
(i) df(i) r
k
1 = id ( 3.12 )
Obtido o valor de Gd, classifica-se a estrutura em um dos quatro níveis de deterioração e a
escala da Tabela 3.2, a seguir, que indica as medidas que deverão ser tomadas, tendo por
finalidade uma manutenção adequada, segundo o nível de deterioração da estrutura como um
todo.
Castro enfatiza ser imprescindível a análise individual dos elementos, podendo ser
recomendada a intervenção imediata ou a curto e médio prazo em elementos isolados da
estrutura, em função do fator de intensidade de um dano ou do grau de deterioração do
elemento. Portanto, pode ocorrer a necessidade de intervenção em elementos isolados, embora
o nível de deterioração da estrutura possa ser aceitável do ponto de vista global.
Tabela 3.2 – Classificação dos níveis de deterioração da estrutura
Nível de deterioração Gd Ações a serem adotadas
Baixo 0-15 estado aceitável
Médio 15-40 observação periódica e intervenção a médio prazo
Alto 40-60 observação periódica minuciosa e intervenção a curto prazo
Crítico >60 intervenção imediata para restabelecer funcionalidade e/ou segurança
3.2.3 – Modificações à metodologia de CASTRO – Proposta de LOPES (1998)
3.2.3.1 – Preliminares
O trabalho de Lopes teve como objetivo o aperfeiçoamento do sistema de manutenção predial
denominado Siscop ( Sistema de Conservação Predial ), desenvolvido e utilizado pelo Banco
do Brasil, desde 1989, com a inclusão do componente “estrutura”, utilizando a metodologia
desenvolvida por Castro (1994).
56
De acordo com Lopes, em sua dissertação de mestrado, em 1998, o estoque de edificações do
Banco do Brasil já superava 4.000.000 m2 de área construída e o sistema Siscop, que abrangia
15 componentes, ainda não possuía o componente estrutura, sendo esse fato uma deficiência
considerável do mesmo, devido a importância vital da estrutura na segurança da edificação.
Acrescente-se, ainda, a possibilidade de seus danos se estenderem a outros componentes, tais
como revestimentos e acabamentos, além das instalações, todos de alto custo de reposição, e
ainda, em caso de intervenções, essas abrangerem outros componentes ainda não atingidos
por danos. Além disso, componentes estruturais, raramente podem ser substituídos a custos
economicamente baixos, determinando assim a vida útil da edificação.
Lopes fez uma detalhada exposição das medidas para a inclusão e compatibilização do
componente estrutura com os demais componentes, para a obtenção do parâmetro do Siscop,
denominado índice de degradação ( ID ) da edificação. À metodologia de Castro (1994) foram
sugeridas algumas alterações, conforme explica Lopes: “Antes da utilização da metodologia
em seis prédios de uso comercial de propriedade do Banco do Brasil S.A., verificou-se a
necessidade de algumas pequenas alterações na metodologia, visando uma maior abrangência
e facilidade de sua aplicação”. Foram feitas as seguintes alterações: nas famílias de elementos,
na relação de danos, na definição de novos fatores de ponderação de danos e na formulação de
cálculo do grau de deterioração de um elemento (Gde). Para o nosso estudo, consideramos
relevante a última proposição, o que será tratado a seguir.
3.2.3.2 - Considerações sobre o Cálculo do grau de deterioração de um elemento ( Gde )
Segundo Castro (1994), o grau de deterioração de um elemento (Gde) é calculado utilizando as
expressões (3.9) e (3.10), em função de uma única variável, o grau de dano “D”. Havendo
apenas um dano, o grau de deterioração do elemento seria o grau deste dano, mas na ocorrência
de dois danos prevaleceria o dano de maior grau, e, para elementos com três ou mais danos, seria
uma soma do maior grau de dano com a média dos demais. A finalidade desta formulação foi a
preservação do maior grau de dano, ao passo que, com a ocorrência de danos adicionais, esses
seriam acrescidos através sua média, possibilitando, dessa forma, o estabelecimento de um valor
máximo para o grau de deterioração de um elemento com três ou mais danos.
57
O grau do dano (D), por sua vez, é calculado em função de duas variáveis: o fator de ponderação
do dano (Fp), que varia conforme a família de elementos, e o fator de intensidade (Fi), atribuído
de inspeções, conforme as expressões (3.7) e (3.8).
Na Tabela 3.3, a seguir, é utilizada a matriz da família dos elementos “pilares” para esboçar
várias situações hipotéticas de cálculo do grau de deterioração de um elemento, de acordo com a
formulação original de Castro (1994):
Tabela 3.3 – Exemplos de cálculo do Grau de deterioração de um elemento (Gde):
a) o máximo grau de deterioração de um elemento - Gde = 200 - é obtido quando ocorrem no
mínimo três danos, cujos fatores de ponderação sejam iguais a 10, com fatores de intensidade
iguais a 4 (lesão crítica), como se pode observar no caso do pilar P1, na Tabela 3.3; portanto,
nas diversas famílias de elementos, que possuam pelo menos três danos com fator de
ponderação igual a 10, qualquer um dos seus elementos pode atingir um grau de deterioração
(Gde) máximo;
b) o procedimento de cálculo talvez não se apresente representativo o bastante para o caso de
dois danos, no qual o menor é desprezado, como no exemplo do pilar P3, que apresenta dois
danos, ambos com fator de ponderação igual a 10 e se manifestando com a mesma
intensidade 3 (lesão grave). Disso resulta um grau de dano igual a 40 (nível médio), para
Nome do Elemento
Local
Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06
Carbonatação 7 0 0 0 0 3 28 3 28
Cobrimento Deficiente 6 0 2 4,8 0 0 0 0
Contamin./ Cloretos 10 4 100 4 100 0 0 0 0
Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0
Desagregação 7 0 0 0 0 0 0
Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0
Eflorescência 5 0 1 2 0 0 0 1 2
Esfoliação 8 0 0 0 0 0 0
Fissuras 10 0 0 0 0 0 1 4
Infiltração na Base 6 0 0 0 0 3 24 3 24
Manchas 5 0 2 4 0 2 4 0 2 4
Recalque 10 4 100 4 100 3 40 3 40 0 0
Segregação 6 0 0 0 0 3 24 3 24
Sinais de Esmagamento 10 4 100 4 100 3 40 3 40 0 0
Gde 200 Gde 142 Gde 40 Gde 62 Gde 52 Gde 40
P 5 P 6P 1 P 2 P 3 P 4
Pilares
58
ambos, mas, como um dos danos deve ser descartado, resulta o grau de deterioração do
elemento (Gde) igual a 40 (nível médio); no entanto, se o mesmo elemento (P3) ou outro, em
condições semelhantes, que, no exemplo da tabela, será chamado de P4, vier a apresentar
mais um terceiro dano, por mais leve que seja, como o caso de uma mancha, que para a
família pilar tem fator de ponderação igual a 5, que se manifeste com fator de intensidade 2
(lesão tolerável), resultará em grau de dano (D) igual a 4. Em se tratando de elemento com
três danos o grau de deterioração do elemento (Gde) resultante se elevaria para 62 (nível
alto), significando um acréscimo de 55%, se comparado com o estado anterior (P3), isto em
razão do surgimento de um dano cujo grau é muito baixo (4,0), o que leva a um
questionamento do procedimento adotado para os elementos com dois danos;
c) no caso do elemento P5, que apresenta três danos graves (Fi=3), o grau de dano calculado é
igual a 52; no pilar P6, que apresenta os mesmos danos graves do pilar P5, o acréscimo de
novos danos, de grau mais baixo, faz com que o seu grau de deterioração seja reduzido para
40 representando um valor 24% mais baixo, o que é incoerente, pois o acréscimo de novos
danos deveria resultar em aumento do grau de deterioração do elemento ao invés de reduzí-
lo; o mesmo ocorre com o pilar P2 em relação ao pilar P1.
A Tabela 3.4, a seguir, foi elaborada a partir das planilhas de danos possíveis em elementos
típicos de concreto do Caderno de Inspeção da metodologia de Castro (1994). A tabela mostra
que em peças com algum dano grave, a ocorrência de outras lesões com fatores de ponderação
menores resultaria em valores do grau de deterioração do elemento inferiores, fazendo com que o
resultado final para o elemento seja “amenizado”. Os fatores de ponderação que ora estão aqui
definidos variam de 3, para eflorescência em laje, até o limite de 10, para diversos danos em
várias famílias, sendo que mais próximo a este limite superior se concentra o maior número
deles.
Tabela 3.4 – Freqüência de ocorrência dos fatores de ponderação (FP) e grau dos possíveis
danos (D) (Lopes, 1998 – modificado)
Fp 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Freqüência 0 0 1 4 12 16 25 12 1 28
Fi Grau do Dano (D)
1 0,4 0,8 1,2 1,6 2 2,4 2,8 3,2 3,6 4
2 0,8 1,6 2,4 3,2 4 4,8 5,6 6,4 7,2 8
3 4 8 12 16 20 24 28 32 36 40
4 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
59
Conclui-se, portanto, que pela formulação original, num elemento com três danos de graus
elevados, o surgimento de um ou mais danos de graus mais baixos, faz com que o seu grau de
deterioração do elemento (Gde) seja reduzido, em virtude da utilização da citada média no
cálculo do valor do Gde, que, da mesma forma, interfere no cálculo do grau de deterioração da
família de elemento (Gdf) e no grau de deterioração da estrutura (Gd). Esse procedimento faz
com que o efeito de sobreposição de danos venha a “amenizar” o grau de danos à medida que
aumentem em número e assumam valores menores. Dessa maneira, com a monitoração ao longo
do tempo de um elemento, uma família de elementos ou mesmo de uma estrutura poderá ser
prejudicada, pois o grau de deterioração não retratará com fidelidade a sua evolução, quando os
elementos, que venham a ser acometidos de novos danos, poderão apresentar valores díspares da
realidade.
3.2.3.3 - Proposição para o cálculo do grau de deterioração do elemento
Lopes (1998) propôs uma fórmula única para cálculo do Gde para elementos com qualquer
número de danos. Procurando preservar a filosofia adotada na metodologia de Castro, ao maior
dano devem ser adicionados os demais danos. Para tanto, o grau de deterioração do elemento
(Gde) é expresso pelo produto do dano de maior grau (Dmáx), por um fator que considera a soma
dos demais danos, dividido pelo somatório de todos os danos do elemento. Chamando de “m” o
número de danos detectados no elemento e Di o grau de dano de ordem (i), o grau de
deterioração é determinado a partir da seguinte expressão:
m
i
i
m
i
máxi
máxde
D
DD
DG
1
)(
1
)(
1 (3.13)
onde: Dmáx = maior grau de dano no elemento
Utilizando este tratamento matemático, o grau de deterioração (Gde) de um elemento é uma
função que tende a um valor máximo próximo de 200, da mesma forma que no tratamento
original de Castro. Porém, o crescimento é menos acentuado, necessitando um número grande de
danos, e de grau de deterioração alto, para se aproximar deste limite, e não mais apenas três
danos de grau máximo (100), como exposto no item anterior.
60
A Tabela 3.5 , a seguir, mostra os mesmos exemplos mostrados na Tabela 3.3 , porém com os
graus de deterioração de um elemento (Gde) calculados das duas maneiras, a fim de serem
comparadas, de acordo com o tratamento original e utilizando a nova formulação proposta por
Lopes na expressão (3.13):
Tabela 3.5 – Exemplos de cálculo do Grau de deterioração de um elemento (Gde):
Nome do Elemento P 1 P 2 P 3 P 4 P 5 P 6
Local
Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06
Carbonatação 7 0 0 0 0 3 28 3 28
Cobrimento Deficiente 6 0 2 4,8 0 0 0 0
Contam./Cloretos 10 4 100 4 100 0 0 0 0
Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0
Desagregação 7 0 0 0 0 0 0
Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0
Eflorescência 5 0 1 2 0 0 0 1 2
Esfoliação 8 0 0 0 0 0 0
Fissuras 10 0 0 0 0 0 1 4
Infiltração na Base 6 0 0 0 0 3 24 3 24
Manchas 5 0 2 4 0 2 4 0 2 4
Recalque 10 4 100 4 100 3 40 3 40 0 0
Segregação 6 0 0 0 0 3 24 3 24
Sinais de Esmagamento 10 4 100 4 100 3 40 3 40 0 0
Formulação original Gde 200 Gde 142 Gde 40 Gde 62 Gde 52 Gde 40
Proposta de Lopes Gde 167 Gde 168 Gde 60 Gde 61 Gde 46 Gde 47
Nota-se que, através da utilização da formulação proposta por Lopes, além da simplificação da
função, sendo expressa por uma única fórmula, obtém-se uma resposta de evolução do grau de
deterioração do elemento (Gde) de modo mais consistente. Isso se verifica quando ocorre o
agravamento do dano, expresso pelo aumento do fator de intensidade, ou quando surgem novos
danos.
Nessa nova formulação, os limites de máximos valores do grau de deterioração do elemento
(Gde), assumidos pelas diversas famílias, são obtidos quando ocorrem todos os danos possíveis à
família. No tratamento original, este limite era obtido com apenas três danos cujos fatores de
ponderação e intensidade (Fi e Fp) fossem máximos. Da mesma forma se comportam os limites
para os demais níveis de lesões, definidas pelo fator de intensidade (Fi). A Tabela 3.6 , ilustra o
exposto:
Pilares
61
Tabela 3.6 – Características da formulação proposta por Lopes (1998) – modificado:
Família
Pil
ar
Vig
a
Laje
Esc
ad
a/r
am
pa
Ju
nta
de
dil
ata
ção
Cort
ina
Res
erva
tóri
os
Blo
co d
e fu
nd
açã
o
Ele
men
to
Arq
uit
etôn
ico
Fi Fator de Intensidade Gde Valores limites*
1 Lesão Leve 7,8 7,8 7,9 7,8 6,6 7,8 7,8 7,8 7,8
2 Lesão Tolerável 15,7 15,6 15,7 15,6 13,1 15,7 15,6 15,6 15,5
3 Lesão Grave 76,2 75,3 75,2 75,3 65,7 76,1 75,6 75,1 74,4
4 Lesão Crítica 190,5 188,2 188,1 188,2 164,3 190,2 188,9 187,8 185,9
* Calculados considerando todos os danos possíveis com fator de intensidade (Fi) fixo e
utilizando as planilhas do Caderno de Inspeção de Castro (1994).
3.2.4 – Proposta de SILVA para previsão da vida útil de estruturas de concreto (1998)
Turíbio J. Silva, em tese de doutorado na Universidade da Catalunha, Espanha, em 1998,
propôs um método que, considerando os processos associados à corrosão de armaduras,
representa um avanço efetivo na possibilidade de se obter uma previsão confiável de vida útil
de estruturas de concreto de edificações novas e de vida útil residual de estruturas de
edificações existentes. O método pode ser utilizado como ferramenta auxiliar para a tomada
de decisão sobre a necessidade de atuar em estruturas deterioradas e, ainda, determinar o
momento adequado para a intervenção.
Considerando a corrosão de armaduras como a principal causa de deterioração de estruturas
de concreto armado e protendido, o método utiliza modelos matemáticos deterministas para
representar esta deterioração. Por sua vez, os modelos matemáticos desenvolvidos para esse
fim empregam a proposta de Tuutti (1982) que se baseia em dividir a vida útil do elemento
em questão em dois períodos, um de iniciação, relativo à penetração de cloretos e/ou
despassivação produzida pelo dióxido de carbono, e outro de propagação, no qual se
desenvolvem os quatro seguintes aspectos: perda de seção, perda de aderência, fissuração
produzida pelos produtos de corrosão e a fragilização. Vale lembrar que a metodologia de
62
Castro (1994), descrita no item 3.2.2, também utiliza uma analogia do modelo de Tuutti para
o cálculo dos danos dos elementos em estudo.
A perda de seção do aço e o surgimento de produtos de corrosão em um elemento de concreto
estrutural podem manifestar-se alterando o comportamento à flexão, ao cortante, na aderência,
na fissuração e na deformação. Apesar de todos esses aspectos estarem relacionados e, que,
portanto, deveriam ser analisados conjuntamente para a estimar a vida útil, o estudo de Silva é
centralizado no comportamento à flexão e na fissuração por produtos de corrosão.
Foram adotados a funcionalidade e a segurança como requisitos para a vida útil, representados
através de:
- fissuração produzida pelos produtos de corrosão;
- esgotamento da capacidade resistente por flexão.
O autor escolheu esses dois fenômenos por entender que eles estabelecem os dois pontos
extremos da vida útil do concreto. Por um lado, a fissuração está entre as primeiras
manifestações patológicas possíveis de se identificar através da inspeção visual. Por outro
lado, o esgotamento da capacidade resistente por flexão estabelece um limite absoluto sobre a
aceitabilidade de uma estrutura deteriorada.
O modelo de análise de Silva inclui os seguintes elementos:
a) Estabelecimento da vida útil
O principal mecanismo de deterioração é a corrosão de armaduras, sendo o limite de vida útil
definido pela probabilidade de falha.
b) Análise estrutural
A resposta estrutural à flexão se obtém mediante a análise plástica de seções em ruptura.
c) Estabelecimento do conceito de carga equivalente resistida. Essa carga constitui um
parâmetro homogeneizado, em forma de carga uniforme distribuída no elemento, que reúne o
efeito das distintas possíveis cargas aplicadas que produzem o esgotamento das seções críticas
a flexão.
63
d) Tratamento estatístico
O método se baseia em uma análise probabilística, partindo de modelos deterministas para
estimar a profundidade de carbonatação, penetração de cloretos, corrosão das armaduras e
para o cálculo da “resposta seccional à flexão”. As principais variáveis, tanto ambientais
como mecânicas, dos modelos de deterioração e de cálculo estrutural, são tratadas como
aleatórias. Efetuadas as simulações e o tratamento estatístico, se define a probabilidade de
falha aceitável, em função do tempo, para os dois estados, estimando-se, daí, o tempo em que
a fissuração deve se manifestar e o tempo em que a estrutura esgotaria sua capacidade
resistente à flexão. A Figura 3.3 , esclarece o exposto.
Pf
1 fissuração por
Pf corrosão esgotamento
aceitável por flexão
0 vida útil 1 vida útil total tempo
Figura 3.3 – Gráfico de probabilidade-tempo para a fissuração por corrosão e
esgotamento por flexão (Silva, 1998)
.
Apesar dos resultados obtidos com modelos matemáticos, como o de Silva, serem
animadores, há um consenso entre os pesquisadores de que mais trabalhos devem ser
conduzidos nessa linha, para que tais modelos sejam completamente validados. Helene
(1993), citado por Andrade (1997), observa que determinados modelos e formulações ainda
são extremamente complexos, pouco práticas e de utilidade discutível.
Silva (1998) observa que, apesar da existência de informação abundante acerca dos processos
de degradação das estruturas de concreto, obtida de ensaios experimentais e de outras fontes e
também, apesar da disponibilidade de diversos modelos matemáticos para a simulação dos
principais processos físico-químicos da degradação, ainda é necessário preencher importantes
lacunas, para prever de modo prático e confiável, a vida útil das estruturas de concreto. Isso é
64
devido ao grande número de variáveis susceptíveis de intervir e do grande número de dados
(de construção, composição do material, ambientais e de utilização) que é preciso reunir para
delinear o problema com certa precisão, no caso de um edifício ou de um único elemento
estrutural.
Para desenvolver seu trabalho, Silva fez uma extensa pesquisa sobre os modelos matemáticos
existentes, selecionando os relacionados abaixo. A escolha do modelo, que melhor representa
o fenômeno detectado no elemento estrutural, é feita em função das condições para as quais
foi desenvolvido o modelo, a disponibilidade dos dados necessários e a evolução do dano
estimada em comparação com os dados obtidos na inspeção. Foram selecionados:
1) Para a fase de iniciação:
a) Estimativa da profundidade de carbonatação (8 modelos) :
Modelo de H.G. Smolczyk
Modelo de P. Schiessl
Modelo de K. Tuutti
Modelo de W. R. de Sitter
Modelo de E. Vesikari
Modelo de S. Morinaga
Modelo de C. Bob
Modelo de Papadakis et al.
b) Penetração de cloretos:
Modelo de K. C. Clear y R. E. Hay
Modelo de W. R. de Sitter
Modelo de C. Bob
2) Modelos para a fase de propagação:
a) Modelo de C. Andrade et al.
b) Modelos de S. Morinaga:
-Taxa de corrosão relacionada com a despassivação por carbonatação
-Taxa de corrosão por cloretos
c) Modelo de S. Morinaga para o período de propagação por fissuração.
65
As variáveis comuns à maioria dos modelos de deterioração são: a concentração de CO2 na
atmosfera, o coeficiente de difusão do CO2 no concreto, a resistência à compressão do
concreto, o coeficiente de difusão de cloretos no concreto, a umidade relativa, a temperatura,
a relação água/cimento e a concentração de cloretos na superfície do concreto.
Além dessas variáveis, são necessárias também as variáveis geométricas e mecânicas,
empregadas nos modelos de cálculo da seção à flexão, bem como as relativas às cargas.
Assim, as variáveis do problema podem ser classificadas em cinco grandes grupos: variáveis
relativas a materiais, à geometria, relativas a cargas, ambientais e dos processos de
deterioração.
Silva observa que os modelos existentes para estimar a velocidade de avanço da frente de
carbonatação são satisfatórios, e, em geral, fornecem valores próximos aos obtidos através de
inspeções, porém, com relação à penetração de cloretos há uma variação entre os resultados
dos modelos disponíveis, sendo necessários mais estudos para se definir uma modelagem que
represente de maneira adequada o processo.
No caso específico da proposta de Silva, uma das maiores limitações é a dificuldade da
caracterização estatística das variáveis envolvidas em cada caso. Além das inspeções e das
especificações do projeto estrutural, são necessários ensaios de caracterização do material. No
uso de modelos para estimar a profundidade de carbonatação ou de penetração de cloretos,
quando não é possível obter todos os dados na inspeção, como por exemplo, o traço e os
materiais componentes do concreto, é possível, através da análise química se obter algumas
informações. Entretanto, trata-se de um procedimento não rotineiro, que pode inviabilizar a
aplicação de certos modelos, quando o objetivo for uma avaliação mais expedita das
condições da estrutura.
3.2.5 – Proposta de ANDRADE para previsão da vida útil de estruturas de concreto
armado (2000)
Jairo J. O. Andrade, em exame de qualificação de tese de doutorado da Universidade Federal
do Rio Grande do Sul, em 2000, apresenta as investigações iniciais da pesquisa, em que
considera os processos de corrosão de armaduras, principalmente aqueles em que a etapa de
iniciação é relacionada à penetração de cloretos. Apresenta algumas considerações relativas à
66
penetração de agentes agressivos pela estrutura de concreto, com as alterações que ocorrem
no material e a ação dos fatores ambientais. Apresenta, ainda, a evolução dos modelos,
efetuando uma análise sobre a aplicabilidade efetiva dos mesmos. Andrade enfatiza que todos
os processos de degradação (com exceção dos relacionados à ações de cargas e/ou tensões)
têm a permeabilidade do concreto como primeiro ponto de proteção (ou vulnerabilidade) à
ação dos agentes agressivos, relacionando-se à passagem de um fluido através da estrutura
porosa do material.
Segundo Andrade, uma publicação do CEB (1997) sumariza adequadamente todas as
considerações apresentadas para avaliar a vida útil das estruturas de concreto e indica a
tendência de direcionamento das atividades de pesquisa a respeito, conforme pode ser
verificado através de uma análise da Figura 3.4.
Figura 3.4 – Níveis de modelagem segundo o CEB (1997)
Com o interesse da comunidade científica mundial, constatou-se um efetivo progresso no
entendimento dos processos de degradação das estruturas de concreto. Quase todos os
modelos se baseiam na proposta de Tuutti (1982), desenvolvida originalmente para a corrosão
Níveis de modelagem CEB (1997)
Nível macro Nível meso Nível micro
Prescrições normativas,
sem emprego de
formulações matemáticas para descrever os
processos de degradação
Não oferece
informações
sobre a vida útil
das estruturas
Emprego de modelos
simplificados (na maioria
determinísticos) baseando-se nos princípios de
Engenharia dos Materiais
Modelos baseados em
abordagens probabilísticas
(Distribuição aleatória das
variáveis)
Duração e períodos entre
chuvas, UR na superfície
da estrutura, concentração de CO2 no ar, intensidade
de vento e radiação solar
Composição do cimento,
coeficiente de difusão,
grau de hidratação,
duração da cura
Tipo e quantidade
de cimento, relação
a/c, cura
Ambiente urbano,
salino, industrial,
rural e interações
Classe
ambiental
Modelo Determinístico Modelo Probabilístico
67
de armaduras, mas que teve sua aplicação estendida para outros processos de degradação, (ver
figura 2.3, no item 2.3). Embora o modelo de Tuutti continue sendo empregado, houve uma
evolução significativa nos processos de modelagem, conforme exposto por Helene (1997),
citado por Andrade (2000), que descreve os principais métodos de análise:
Com base em experiências anteriores
Com base em ensaios acelerados
Através de métodos determinísticos
Através de métodos probabilísticos
Andrade fez uma análise dos modelos matemáticos mais empregados, restringindo-se, porém,
aos relacionados à penetração dos íons cloreto (Cl-) na massa de concreto. No seu trabalho
utiliza, também, os minuciosos estudos de Silva (1998), visto no item 3.2.4. Dentre os
avanços obtidos nos últimos anos, no sentido de simular com maior fidelidade o processo de
corrosão das armaduras (difusão de íons no concreto), cita a solução completa da 2a Lei de
Fick, considerando tanto o coeficiente de difusão quanto a concentração superficial de
cloretos como sendo variáveis no tempo, proposta por Mejlbro (1996), matemático da
Universidade Técnica da Dinamarca.
Para a definição dos estados limites, se refere aos modelos do CEB (MC-90) e de Helene
(1993). Ambos utilizam a proposta de Tuutti (1982). Com base nas suas pesquisas iniciais,
escolheu o modelo de Fick para representar o mecanismo de transporte de substâncias para o
interior do concreto. O estágio limite de serviço especificado seria o momento em que o teor
de cloretos nas proximidades da armadura fosse igual ao teor limite para despassivação,
admitido na literatura como sendo de 0,4% em relação à massa de cimento (Helene, 1993),
sendo considerado o final da vida útil de projeto (Ver na Figura 2.4, item 2.3).
Andrade, no final de seu trabalho, considera que, independente da modelagem empregada, os
fatores que exercem influência na difusão de cloretos para o interior do concreto são: a
espessura do cobrimento das armaduras, a concentração superficial de cloretos, a
concentração crítica de cloretos e o coeficiente de difusão. Além disso há a influência das
condições ambientais nesse processo, principalmente a temperatura e a umidade relativa,
conforme pode ser verificado na Figura 3.5.
68
Figura 3.5 – Fatores determinantes no período de iniciação do processo corrosivo
(Andrade, 2000)
Andrade, em etapas posteriores de sua pesquisa, testou outros modelos, para um estudo mais
completo e consistente do processo corrosivo, levando em conta o esforço computacional
exigido e a aplicabilidade prática, tanto para o meio acadêmico, quanto para o meio técnico.
Coletou os dados referentes às diversas variáveis, a serem inseridos no modelo escolhido,
através de revisão bibliográfica de pesquisas relativas a ensaios de durabilidade em corpos de
prova e/ou estruturas acabadas, e usou programas computacionais para calcular as
probabilidades de falha no tempo.
Os trabalhos de Andrade e pesquisas correlatas foram conduzidos de modo a se obter dados a
respeito do coeficiente de difusão em diferentes tipos de concreto, relacionando os mesmos
com as condições ambientais, parâmetro importante para a previsão do tempo necessário para
a despassivação de uma estrutura inserida em um ambiente com cloretos. Assim, exigindo-se
um concreto com características técnicas específicas - principalmente relativas à dosagem – se
terá uma grande probabilidade de que a vida útil de projeto, prevista para a estrutura, será
alcançada.
A exemplo da proposta de Silva, pode-se afirmar que a proposta de Andrade de caracterização
estatística das variáveis envolvidas em cada caso é uma tarefa difícil, que exige uma grande
quantidade de dados para serem adequadamente modeladas. Sua aplicação à obtenção de
diagnósticos em curto prazo é, portanto, de interesse prático limitado.
FATORES DETERMINANTES
- Período de Iniciação -
Espessura de
cobrimento
Concentração
superficial de Cl Temperatura
Umidade/Maturação
Espessura de
cobrimento
Concentração
crítica de Cl
Coeficiente de
difusão
Parâmetros de
dosagem
Tipos de cimento Relação a/c
Adições
Projeto
(fixo)
Condição
ambiental
69
CAPÍTULO 4
APRESENTAÇÃO DOS DADOS COLETADOS
4.1 – INTRODUÇÃO
O Exército Brasileiro dispõe de um considerável estoque de edificações, dos mais variados
tipos, espalhados por todo o território nacional, desde os grandes centros até os mais
longínquos rincões (chegando às fronteiras internas).
O Exército faz o gerenciamento das suas obras através da Diretoria de Obras Militares
(DOM), que controla, tecnicamente, 12 (doze) órgãos de execução de obras militares, a saber:
9 (nove) Comissões Regionais de Obras (CRO) e 3 (três) Serviços Regionais de Obras (SRO).
Esses órgãos têm como missão, estabelecida em regulamento, o desempenho de atividades de
caráter técnico e administrativo relacionadas com a realização de obras, incluindo o
planejamento, o projeto, o controle, a fiscalização e a execução. Esses doze órgãos de
execução de obras estão localizados em doze diferentes capitais, conforme a Fig. 4.1, que
mostra, também, as suas respectivas áreas de atuação.
A Diretoria de Obras Militares (DOM) é subordinada ao Departamento de Engenharia e
Construção (DEC) e ambos têm sede em Brasília-DF.
O Exército, por ser uma instituição muito antiga (secular), possui edificações com os mais
diversos tipos de estrutura: alvenaria (de pedra, inclusive), madeira, metálica, concreto
armado, concreto protendido, mistas. Já há alguns anos as estruturas em concreto armado
passaram a predominar sobre as demais, podendo-se expor alguns fatos que explicam essa
situação:
até a década de 50, embora já existissem muitas estruturas em concreto armado,
principalmente os edifícios de maior porte, instalações esportivas, reservatórios d’água
elevados, etc..., a maior parte das construções era em alvenaria; eram usadas, também,
estruturas metálicas para as oficinas e garagens;
70
Figura 4.1 – Localização dos Órgãos de execução de obras e áreas de atuação
no Sul do País havia os Batalhões de Engenharia de Construção, então denominados
Batalhões Rodoviários ou Ferroviários, com todos os seus pavilhões e vilas residenciais
construídos em madeira; na década de 60, com a mudança de sede desses Batalhões,
surgiu a idéia de “unidades móveis”, utilizando sistemas pré-fabricados leves (madeira,
metálica e outros) de fácil montagem/desmontagem/transporte, de modo a simplificar as
mudanças. Dentro desse princípio, foram construídas as sedes do então 2o Batalhão
Ferroviário (atual 11o
Batalhão de Engenharia de Construção), em Araguari-MG e a do 5o
Batalhão de Engenharia de Construção, em Porto Velho-RO; mas a idéia ficou restrita a
CRO/12 – Manaus
CRO/8 – Belém
SRO/10 – Fortaleza
CRO/3 – Porto Alegre
CRO/5 – Curitiba
CRO/2 – São Paulo
CRO/1 – Rio de Janeiro CRO/9 – Campo Grande
CRO/7 – Recife
SRO/6 -
Salvador
CRO/11 – Brasília
SRO/4 – Belo
Horizonte
71
essas duas Unidades, sendo que os outros Batalhões transferidos/criados na Amazônia ou
Nordeste tiveram suas sedes construídas de maneira convencional, em alvenaria e/ou
concreto armado, sendo também usadas estruturas metálicas em oficinas, garagens,
reservatórios elevados, etc...;
com a construção de Brasília, houve uma grande concentração de obras do Exército nesta
capital:
o foram iniciadas em jun/59, as obras do Batalhão da Guarda Presidencial (BGP),
que prosseguiram no começo da década de 60, juntamente com a construção dos
outros quartéis do SMU, dos primeiros blocos de apartamentos e das primeiras
casas;
o na década de 70, com a transferência do então Ministério do Exército do Rio de
Janeiro, houve a construção do conjunto que hoje forma o Quartel General do
Exército, de uma grande quantidade de blocos de apartamentos, nas superquadras e
de casas nas vilas militares, além de outros aquartelamentos;
o com esse grande incremento de obras, o concreto armado passou a predominar de
tal maneira, que a Diretoria de Obras Militares, em meados dos anos 80, passou a
exigir que todas as novas edificações, mesmo as de apenas um pavimento,
tivessem estrutura de concreto, para possibilitar, inclusive, as eventuais mudanças
de posição de paredes.
Considerando a necessidade do Exército dispor de um documento técnico para orientar as
atividades de manutenção dos seus imóveis, foram aprovadas e entraram em vigor, em
mar/88, as Normas de Manutenção de Quartéis e Residências (NORMANQ). Estas normas
têm como objetivo primordial prolongar a vida útil dos quartéis e residências sob
responsabilidade do Exército e evitar obras futuras mais onerosas. Contém instruções simples
e detalhadas, de fácil compreensão pelos usuários, com os assuntos divididos em capítulos:
Instalações, Estruturas, Esquadrias e Vidros, Revestimentos, Coberturas e calhas e Serviços
Diversos (alvenarias, impermeabilização, pintura, etc...).
No capítulo referente às estruturas, consta logo no seu início:
“– Das estruturas em geral
72
Dentre os inúmeros problemas patológicos que atingem as edificações, são particularmente
importantes aqueles que afetam as estruturas e dentre estas destacam-se as estruturas de
concreto.”
Com relação a esse tópico, pode-se ler mais adiante:
“- A manutenção a cargo das OM deve restringir-se à prevenção;
- as correções são da responsabilidade do órgão de execução de obras/DOM (CRO/SRO);
- os órgãos de execução de obras/DOM devem ser consultados quando do surgimento de
qualquer anormalidade estrutural, por intermédio de solicitação de vistoria técnica.”
Dessa forma, é salientada a importância da manutenção das estruturas de concreto, ao mesmo
tempo em que são definidas (e limitadas) as ações a serem tomadas pelos usuários.
São destacados os danos seguintes, de fácil identificação, mesmo por leigos: trincas e fissuras,
armadura exposta e com ferrugem, manchas de corrosão, manchas escuras no concreto,
recalques das fundações; especial atenção é recomendada para o caso de fissuras em pilares e
recalque de fundações devido ao perigo de colapso estrutural.
São relacionados alguns cuidados, considerados fundamentais na prevenção de problemas
estruturais, como: não realizar obras de acréscimo, demolição ou modificação, a não ser com
orientação técnica do órgão de execução de obras; não sobrecarregar a estrutura com a
mudança de destinação de compartimento (biblioteca, cofres, máquinas e equipamentos em
locais não previstos para este fim); tomar cuidado com os vazamentos provenientes das
tubulações enterradas, que podem comprometer as fundações, bem como impedir o acúmulo
das águas pluviais na periferia da edificação.
Essas normas constituem um bom instrumento para os usuários das instalações militares,
porém, os engenheiros dos órgãos de execução não dispõem de uma sistemática para a
avaliação quantitativa das manifestações de danos nas estruturas de concreto. Considerando
que o Programa de Pós-Graduação em Estruturas e Construção Civil (PECC), do
Departamento de Engenharia Civil e Ambiental da Universidade de Brasília, desenvolveu e
vem aperfeiçoando uma metodologia que atende àquela necessidade (Castro, 1994; Lopes,
1998) e em vista da experiência prévia do autor da presente dissertação com obras militares
surgiu a motivação para este projeto de pesquisa. A metodologia foi apresentada, então, aos
73
componentes da Diretoria de Obras Militares, representada pelo seu Diretor, General de
Brigada Tarciso Alves da Rocha e os assessores, Cel QEM José Rosalvo Leitão de Almeida
(hoje Gen Bda), Cel QEM Carlos Antonio Fogaça de Almeida e Cel QEM Vicemar Sidinei
Cirino.
Por interesse mútuo, foi estabelecida uma cooperação entre a Universidade de Brasília e o
Exército Brasileiro, para aplicar a citada metodologia na quantificação de manifestações de
danos em estruturas de próprios nacionais, possibilitando o estabelecimento de programas de
manutenção mais oportunos e eficazes.
Para a elaboração desta pesquisa foram cumpridas as seguintes etapas:
No dia 12 Jun/00, por ocasião da Reunião Anual de Chefes de CRO/SRO na Diretoria de
Obras Militares, a Engenheira Eliane Kraus de Castro proferiu palestra, apresentando a
metodologia proposta em sua dissertação de mestrado (1994). Previamente, foi fornecido
o material abaixo relacionado, para ser incluído nos anais da referida Reunião:
o “Desenvolvimento de metodologia para manutenção de estruturas de concreto
armado”, de Castro, E. K.; Clímaco, J. C. T. S. & Nepomuceno, A. A.(1995)
o “Levantamento de dados sobre deterioração de estruturas na Região Centro-
Oeste”, de Nince, A. A. & Clímaco, J. C. T. S.(1996)
o “Caderno de Inspeção”, parte integrante da dissertação de Castro, E. K. (1994)
No mês de Set/00, foi feita a designação formal dos engenheiros encarregados das
vistorias, levantamentos e relatórios em cada órgão de execução de obras.
Em 12 Set/00, com a finalidade de capacitar os engenheiros designados, foram
realizadas no COTER (Comando de Operações Terrestres), quatro vídeo-
Conferências, para as CRO/2 (São Paulo-SP) e CRO/7 (Recife-PE), pelo Professor
João Carlos Teatini de Souza Clímaco (PECC) e para as CRO/3 (Porto Alegre-RS) e
CRO/1 (Rio de Janeiro-RJ), pela Engenheira Eliane. A DOM proporcionou todos os
meios para a realização das vídeo-Conferências, tendo o seu Diretor, Gen Tarciso,
participado das mesmas com vários dos seus engenheiros.
Os engenheiros designados receberam material adicional referente à metodologia,
sendo estabelecido no PECC um sistema de consultas “on line”, através de Internet e
telefone, para o esclarecimento de dúvidas na aplicação da metodologia.
74
A metodologia foi aplicada em 40 edificações, em todos os órgãos de execução de
obras militares no Brasil, conforme a relação a seguir:
o CRO/1 (Rio de Janeiro-RJ): 3 edificações
o CRO/2 (São Paulo-SP): 1 edificação
o CRO/3 (Porto Alegre-RS): 5 edificações
o SRO/4 (Belo Horizonte-MG): 3 edificações
o CRO/5 (Curitiba-PR): 9 edificações
o SRO/6 (Salvador-BA): 1 edificação
o CRO/7 (Recife-PE): 1 edificação
o CRO/8 (Belém-PA): 1 edificação
o CRO/9 (Campo Grande-MS): 5 edificações
o SRO/10 (Fortaleza-CE): 1 edificação
o CRO/11 (Brasília-DF): 8 edificações
o CRO/12 (Manaus-AM): 2 edificações
Os relatórios de aplicação da metodologia estão contidos nos Apêndices B.1 a B.12,
ao final da dissertação.
A escolha das edificações deu-se por decisão exclusiva de cada CRO/SRO, de acordo com a
disponibilidade de edificações com estrutura de concreto. Pela natureza do trabalho, nota-se
que se deu preferência, na maioria dos casos, a edificações com manifestações visíveis de
danos. Dessa forma, as 40 edificações avaliadas não representam todo o estoque de
edificações sob responsabilidade das CRO’s/DOM.
Nos itens a seguir, são sintetizados os dados coletados, apresentados em quadros-síntese de
aplicação da metodologia de avaliação, referentes às 40 edificações vistoriadas.
4.2 – DADOS COLETADOS E COMENTÁRIOS
4.2.1 – CRO / 1 – Rio de Janeiro – RJ
4.2.1.1 - Policlínica Militar de Niterói
A edificação, de dois pavimentos, tem mais de 40 anos e está localizada no centro de Niterói-
RJ. A estrutura é em concreto armado convencional, com fundações em estacas de concreto e
em alvenaria de tijolos cerâmicos furados.
75
Um recalque acentuado na fundação provocou danos graves em um pilar e rachaduras
acentuadas em todas as alvenarias adjacentes. Não foram observadas trincas nas vigas e lajes
contíguas, indicando a estrutura ter redistribuído satisfatoriamente os esforços. O Quadro 4.1
resume a situação: obteve-se para o pilar citado o Grau de deterioração – Gde=166 – nível
crítico, e para a estrutura como um todo o Grau de Deterioração - Gd = 59 – nível alto (quase
crítico). A metodologia recomenda a intervenção imediata num único elemento (pilar), para
restabelecer a segurança e funcionalidade, evitando a propagação dos danos aos elementos
vizinhos (Ver Apêndice B.1).
Quadro 4.1: Síntese de Inspeção – Policlínica Militar de Niterói Elementos Pilares Vigas Lajes Escadas Res. Sup. Res. Inf. Juntas Obs:
Quantidade 1 Danos N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi
desvio de geometria 1 3 esfoliação 1 3 fissuras 1 4 recalque 1 4 sinais esmag. 1 4
Elem. c/ Gde < 15
Elem. c/ Gde >15
0
1
Gde,max 166 Gdf 166
Grau de deterioração da estrutura: Gd = 59 Nível de deterioração: alto
Ações sugeridas: Estrutura global: observação periódica minuciosa e intervenção em curto prazo;
Pilar: intervenção imediata para restabelecer as condições de segurança e funcionalidade.
Obs: As demais peças não apresentaram lesões.
4.2.1.2 - Pavilhão de Idiomas – Centro de Estudos de Pessoal
A edificação de quatro pavimentos localiza-se no Leme-RJ, com sete anos de idade, tem
estrutura de concreto armado aparente, com fundações em sapatas de concreto. Conforme o
Quadro 4.2, danos graves afetam as 12 vigas principais (flechas) e seis lajes (fissuras). A
funcionalidade não sofreu maiores conseqüências devido aos deslocamentos e fissuras. Para
as lajes obteve-se o Gde = 107 - nível de deterioração crítico e para a estrutura como um todo
o Gd = 45 - nível de deterioração alto. A intervenção imediata nas lajes deve reduzir o Grau
de deterioração da estrutura, deixando-a em condições satisfatórias de segurança, estética e
utilização (Ver Apêndice B.1).
76
Quadro 4.2: Síntese de Inspeção – Pavilhão de Idiomas - Centro de Estudos de Pessoal Elementos Pilares Vigas Lajes Escadas Res. Sup. Res. Inf. Juntas Obs:
Quantidade 12 6 Danos N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi
esfoliação 6 2 fissuras 12 1 6 4 flechas 12 3 6 2
Elem. c/ Gde < 15
Elem. c/ Gde >15
0
0
0
12
0
6
Gde,max 0 40 107 Gdf 0 40 107
Grau de deterioração da estrutura: Gd = 45 Nível de deterioração: alto
Ações sugeridas:
Estrutura global: Observação periódica minuciosa e intervenção em curto prazo; Lajes: intervenção imediata.
4.2.1.3 - Pavilhão Garagem (Cia Log Sup) - 25º Batalhão Logístico
O pavilhão, localizado na Vila Militar-RJ, tem 35 anos. A estrutura é em concreto armado
aparente, com fundações sobre sapatas de concreto e paredes de alvenaria de tijolos cerâmicos
furados. O Quadro 4.3, sintetiza os problemas estruturais.
Quadro 4.3: Síntese de Inspeção – Pavilhão Garagem (Cia Log Sup) – 25o BLog
Elementos Pilares Vigas Lajes Escadas Reserv.
Sup.
Reserv.
Inf. Juntas de
dilat.
Obs:
Quantidade 1 3 Danos N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi
desvio/geometria 1 2 colisão
fissuras 1 3 3 3
Elem. c/ Gde < 15
Elem. c/ Gde >15
0
1
0
3
Gde,max 40 40 Gdf 40 40
Grau de deterioração da estrutura: Gd = 40 Nível de deterioração: alto
Ações sugeridas: observação periódica minuciosa e intervenção em curto prazo.
O pilar do quadro teve danos graves causados por acidente provocando desvio de geometria
(colisão). As vigas adjacentes sofreram fissuras em virtude do deslocamento da estrutura
(Apêndice B.1). Obteve-se o Gde = 40, nível médio, tanto para os pilares, como para as vigas e o
Gdf = 40, para ambas as famílias e como, por se tratar de uma garagem, esses elementos
determinam o Grau de dano da estrutura - Gd = 40, no limite entre os níveis de deterioração
médio e alto. Deve-se ressaltar que, embora os Gdf das duas famílias indiquem o nível médio de
77
deterioração, pode-se classificar a estrutura, como um todo, tanto no nível médio, como no nível
alto, como foi feito neste caso pelos Engenheiros da CRO/1. O conhecimento e a experiência dos
profissionais envolvidos é muito importante por ocasião da tomada de decisões, levando em
conta os resultados da aplicação da metodologia.
4.2.2 – CRO / 2 - São Paulo – SP
4.2.2.1 - Hospital Geral de São Paulo
Trata-se de uma edificação com 15 anos de idade, em concreto armado aparente e com as
lajes de maior vão ( 10m), em concreto protendido. A edificação tem sete pavimentos e área
construída de 17.000 m2. Os elementos em concreto protendido não apresentaram
manifestações de danos e os elementos em concreto armado, com problemas, estão
sintetizados no quadro 4.4.
Quadro 4.4: Síntese de Inspeção – Hospital Geral de São Paulo Elementos Pilares Vigas Lajes Escadas Res. Sup. Res.. Inf. Junta dil. Obs:
Quantidade 1 6 3 2 1 1 2 Danos N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi
cobrimento def. 3 2 1 3 2 2 1 3 1 3 corrosão 1 3 desagregação 1 3 1
1
2
3
eflorescência 2 3 esfoliação 3
2
2
3
2 2 1 2 1 3
fissuras 2 2 1 2 flechas 2 2 imperm.deficiente 1 3 infiltração 1 3 1
1
2
3
1 1 1
1
2
3
manchas 2 2 1 2 vazamentos 1 3
Elem. c/ Gde < 15
Elem. c/ Gde >15
0
1
2
4
0
2
2
0
0
1
0
1
1
1
Gde,max 28 44 24 10 62 40 40 Gdf 28 32 24 0 62 40 40
Grau de deterioração da estrutura: Gd =29 Nível de deterioração: médio
Ações sugeridas: Estrutura global: observação periódica e intervenção em médio prazo;
Reserv. superior: observação periódica minuciosa e intervenção em curto prazo (Ver Apêndice B.4).
78
Obteve-se o Grau de Deterioração da estrutura Gd = 29 - nível de deterioração médio. No caso
dessa estrutura, foi feito também, o cálculo do Gde com a utilização da proposta de Lopes
(1998), pela qual mantendo todos os demais parâmetros da metodologia de Castro (1994), ter-
se-ía o Grau de Deterioração da estrutura Gd = 36 – ainda no nível médio, porém , 21% mais
elevado. No Capítulo 5, é feita uma proposta para o cálculo dos graus de deterioração dos
elementos e das famílias, com base na análise das formulações desses dois autores.
4.2.3 – CRO / 3 – Porto Alegre – RS
4.2.3.1 – QGI – Subsolo
A edificação, em concreto armado convencional, tem mais de 60 anos de idade e localiza-se
no centro de Porto Alegre-RS. De acordo com o exposto no Quadro 4.5, verifica-se, dentre os
elementos estruturais inspecionados, apenas manifestações de danos que se enquadram na
fase de iniciação (leves- Fi = 1 e toleráveis- Fi = 2) (Ver Apêndice B.3).
Quadro 4.5: Síntese de Inspeção – Subsolo QGI Elementos Pilares Vigas Lajes Escadas Reserv.
Sup.
Reserv.
Inf. Juntas de
dilat.
Obs:
Quantidade 11 7 5 Danos N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi
cobrimento def. 2
1
1
2
eflorescência 7 1 1
2
1
2
esfoliação 11 2 manchas 8 2 4 2 4 2 segregação 8 1 2 1
Elem. c/ Gde < 15
Elem. c/ Gde >15
11
0
7
0
5
0
Gde,max 9 4 4 Gdf 0 0 0
Grau de deterioração da estrutura: Gd = 0 Nível de deterioração: baixo
Ações sugeridas: estado aceitável
4.2.3.2 – Garagem de Viaturas Civis
A edificação, em concreto armado convencional, tem mais de 60 anos de idade e localiza-se
no centro de Porto Alegre-RS. De acordo com o exposto no Quadro 4.6, verifica-se, dentre os
79
elementos estruturais examinados, apenas manifestações de danos leves e toleráveis. A
exemplo do caso anterior, com todos os Gde <15, obteve-se o Gdf = 0 para as três famílias e
em conseqüência, obteve-se o Grau de deterioração da estrutura - Gd = 0, nível de
deterioração baixo, estado aceitável (Ver Apêndice B.3).
Quadro 4.6: Síntese de Inspeção – Garagem de viaturas civis Elementos Pilares Vigas Lajes Escadas Reserv.
Sup.
Reserv.
Inf. Juntas de
dilat.
Obs:
Quantidade 7 5 3 Danos N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi
cobrimento def. 1
1
1
2
eflorescência 5 1 1
1
1
2
esfoliação 7 2 manchas 4 2 1 2 2 2 segregação 3 1 5 1
Elem. c/ Gde < 15
Elem. c/ Gde >15
7
0
5
0
3
0
Gde,max 9 7 4 Gdf 0 0 0
Grau de deterioração da estrutura: Gd = 0 Nível de deterioração: baixo
Ações sugeridas: estado aceitável.
4.2.3.3 – Garagem de Viaturas Militares
O Quadro 4.7 resume a situação da estrutura:
Quadro 4.7: Síntese de Inspeção – Garagem de viaturas militares Elementos Pilares Vigas Lajes Escadas Res. Sup. Res. Inf. Juntas Obs:
Quantidade 6 5 Danos N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi
eflorescência 1
1
1
2
manchas 1 2 2 2 segregação 5 1 3 1
Elem. c/ Gde < 15
Elem. c/ Gde >15
6
0
5
0
Gde,max 4 4 Gdf 0 0
Grau de deterioração da estrutura: Gd = 0 Nível de deterioração: baixo
Ações sugeridas: estado aceitável
80
A edificação, em concreto armado convencional, tem mais de 60 anos de idade e localiza-se
no centro de Porto Alegre-RS. De acordo com o Quadro 4.7, a estrutura apresenta danos leves
e toleráveis nas vigas e lajes. A exemplo dos casos anteriores, com todos os Gde <15 e o Gdf=0
para as três famílias, obteve-se o Grau de deterioração da estrutura - Gd = 0, nível de
deterioração baixo, estado aceitável (Ver Apêndice B.3).
4.2.3.4 – Garagem PNR 29º GAC AP
Edificação com 20 anos de idade, localizada na cidade de Cruz Alta-RS, com estrutura de
concreto armado convencional e alvenaria de tijolos cerâmicos furados. Apresenta pequenas
dimensões, mas que, em face das manifestações de danos, tornou-se adequada à aplicação da
metodologia. Os danos mais sérios ocorreram na única laje: corrosão e fissuras e, com isso, o
Gde = 76 - nível alto (Ver Apêndice B.3).
Quadro 4.8: Síntese de Inspeção – Garagem 29o GAC AP
Elementos Pilares Vigas Lajes Escadas Reserv.
Sup.
Reserv.
Inf. Juntas de
dilat.
Obs:
Quantidade 4 4 1 Danos N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi
cobrimento def. 1 1 corrosão 2
2
2
3
4 2
eflorescência 4 1 1 2 fissuras 2 2 1 2 1 3 flechas 1 1 infiltração 4 3 1 4 infiltração na base 4 2 manchas 4 2 4 2 1 3
Elem. c/ Gde < 15
Elem. c/ Gde >15
2
2
0
4
0
1
Gde,max 32 29 76 Gdf 32 29 76
Grau de deterioração da estrutura: Gd = 44 Nível de deterioração: alto
Ações sugeridas: Estrutura global: observação periódica minuciosa e intervenção em curto prazo.
4.2.3.5 – Reservatório Elevado do 3º Batalhão de Suprimentos
O reservatório elevado, com cerca de 20 anos de idade, localiza-se na cidade de Nova Santa
Rita-RS (Região Metropolitana de Porto Alegre). A sua estrutura é em concreto armado
81
aparente. Foram verificados danos graves: deficiências de impermeabilização e corrosão das
armaduras. Nesse caso, ficou evidente a importância da análise individual dos elementos,
sendo sugerida a intervenção em médio prazo nos reservatórios, quando o restante da
estrutura, de modo global, apresentou um estado aceitável (Ver Apêndice B.3).
Quadro 4.9: Síntese de Inspeção – Reservatório Elevado – 3o BSup
Elementos Pilares Vigas Lajes Escadas Res. Sup. Res. Inf. Juntas Obs:
Quantidade 4 2 2 Danos N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi
corrosão 2 3 eflorescência 1
1
1
2
2 1
fissuras 1 1 Imperm. 2 3 manchas 4 2 4 2 vazamentos 2 2
Elem. c/ Gde < 15
Elem. c/ Gde >15
4
0
4
0
0
2
Gde,max 4 4 49 Gdf 0 0 48
Grau de deterioração da estrutura: Gd = 8 Nível de deterioração: baixo
Ações sugeridas: Estrutura global: estado aceitável; Reserv. Sup.: obs. periódica e intervenção em médio prazo.
4.2.4 – SRO / 4 – Belo Horizonte – MG
4.2.4.1 - Edifício Sargento Max Wolf
O Quadro 4.10 resume a situação da estrutura:
Quadro 4.10: Síntese de Inspeção – Edifício Sargento Max Wolf Elementos Pilares Vigas Lajes Escadas Res. Sup. Res. Inf. Juntas Obs:
Quantidade 2 4 2 2 1 Danos N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi
cobrimento def. 1 2 fissuras 1 2 2 2 1
1
1
2
1 2
infiltração 2 2 2 2 infiltração na base 2 3
Elem. c/ Gde < 15
Elem. c/ Gde >15
0
2
4
0
2
0
2
0
1
0
Gde,max 24 8 8 8 8 Gdf 24 0 0 0 0
Grau de deterioração da estrutura: Gd = 6 Nível de deterioração: baixo
Ações sugeridas: Estrut. global: estado aceitável; Pilares: observação periódica e intervenção em médio prazo.
82
Edifício residencial, com 20 anos de idade, de três pavimentos e térreo, situado em Belo
Horizonte-MG. A sua estrutura é em concreto armado convencional e alvenaria de tijolos
cerâmicos furados. Nos pilares foram constatadas lesões graves: infiltração na base em 2
pilares no subsolo, devendo esses elementos serem objeto de observação periódica e
intervenção em médio prazo (Ver Apêndice B.4).
4.2.4.2 – Edifício de Oficiais Superiores
Edifício residencial, com 27 anos de idade, localizado em Belo Horizonte-MG. Tem oito
pavimentos e térreo e a estrutura em concreto armado convencional e alvenaria de tijolos
cerâmicos furados. Pode-se verificar, no Quadro 4.11, que a estrutura está em condições
muito boas, com os poucos danos sendo enquadrados na fase de iniciação (Ver Apêndice
B.4).
Quadro 4.11: Síntese de Inspeção – Edifício de Oficiais Superiores Elementos Pilares Vigas Lajes Escadas Reserv.
Sup.
Reserv.
Inf. Juntas de
dilat.
Obs:
Quantidade 2 2 2 1 Danos N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi
cobrimento def. 1 2 esfoliação 1 2 fissuras 1 2 1 2 2 2 1 2 infiltração 2 2 2 2
Elem. c/ Gde < 15
Elem. c/ Gde >15
2
0
2
0
2
0
1
0
Gde,max 8 8 8 8 Gdf 0 0 0 0
Grau de deterioração da estrutura: Gd = 0 Nível de deterioração: baixo
Ações sugeridas: estado aceitável.
4.2.4.3 – PNR Sub Tenentes / Sargentos
Edifício residencial, com 20 anos de idade, de três pavimentos e térreo, situado em Belo
Horizonte-MG. A sua estrutura é em concreto armado convencional e alvenaria de tijolos
cerâmicos furados. Apresenta, dentre os elementos inspecionados, manifestações de danos
graves somente em dois pilares, estando o restante da estrutura em estado aceitável, o que
pode ser visto no Quadro 4.12 (Ver Apêndice B.4).
83
Quadro 4.12: Síntese de Inspeção – PNR Sub Tenentes/Sargentos Elementos Pilares Vigas Lajes Escadas Reserv.
Sup.
Reserv.
Inf. Juntas de
dilat.
Obs:
Quantidade 2 2 1 Danos N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi
cobrimento def. 1 2 eflorescência 1 2 infiltração 2 2 infiltração na base 2 3 manchas 1 2 vazamentos 1 2
Elem. c/ Gde < 15
Elem. c/ Gde >15
0
2
2
0
1
0
Gde,max 24 2 13 Gdf 24 0 0 0 0
Grau de deterioração da estrutura: Gd = 6 Nível de deterioração: baixo
Ações sugeridas: Estrut. global: estado aceitável; Pilares: observação periódica e intervenção em médio prazo.
4.2.5 – CRO / 5 – Curitiba – PR
4.2.5.1 – Pavilhão Companhia de Comando e Apoio do 5º BLog
Edificação de dois pavimentos, com oito anos de idade, localizada em Curitiba, assim como
as demais avaliadas pela CRO. O Quadro 4.13 resume a situação da estrutura:
Quadro 4.13: Síntese de Inspeção – Pavilhão Companhia de Comando e Apoio do 5o BLog
Elementos Pilares Vigas Lajes Laje sec. Res. Sup. Res. Inf. Juntas Obs:
Quantidade 36 7 1 Danos N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi
cobrimento def. 12 2 2 2 1 2 corrosão 10 2 2 2 1 2 desagregação 16 2 esfoliação 15 2 fissuras 17
3
1
2
infiltração 1 1 1 1 manchas 32 2 5 2 1 2
Elem. c/ Gde < 15
Elem. c/ Gde >15
36
0
7
0
1
0
Gde,max 13 10 9 Gdf 0 0 0
Grau de deterioração da estrutura: Gd = 0 Nível de deterioração: baixo
Ações sugeridas: estado aceitável
84
A estrutura é em concreto armado aparente e alvenaria de tijolos cerâmicos. Apresenta,
dentre os seus elementos inspecionados, apenas manifestações de danos que se enquadram na
fase de iniciação (Fi 2), sendo o Grau de Deterioração da estrutura - Gd = 0. Deve-se notar
que as manchas escuras, de pouca extensão, porém significativas, aparecem em, praticamente
todos os elementos verificados, exigindo providências (Ver Apêndice B.5).
4.2.5.2 – Pavilhão Companhia Logística de Saúde do 5º BLog
Edificação de dois pavimentos, com oito anos de idade. A sua estrutura é em concreto armado
aparente e alvenaria de tijolos cerâmicos. Apresenta, a exemplo da edificação do item
anterior, dentre os seus elementos inspecionados, manifestações de danos que se enquadram
na fase de iniciação, com exceção apenas de um pilar com lesões graves: cobrimento
deficiente, com armaduras expostas em extensões significativas, que, com os outros danos,
levou ao Gde = 29; sendo o único superior a 15, resultando no Gdf = 29. O Quadro 4.14, resume
a situação da estrutura. Chama a atenção a quantidade dos danos, embora de intensidade
tolerável: esfoliação em 22 e manchas em 16, dos 32 pilares vistoriados (Ver Apêndice B.5).
Quadro 4.14: Síntese de Inspeção – Companhia Logística de Saúde do 5o BLog
Elementos Pilares Vigas Lajes Laje
Secund.
Reserv.
Sup.
Reserv.
Inf. Juntas de
dilat.
Obs:
Quantidade 32 4 1 Danos N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi
cobrimento def. 1 3 1 2 corrosão 1 2 desagregação 4 2 esfoliação 22 2 fissuras 15 1 infiltração 4 2 1 1 manchas 16 2 1 2
Elem. c/ Gde < 15
Elem. c/ Gde >15
31
1
4
0
1
0
Gde,max 29 4 9 Gdf 29 0 0
Grau de deterioração da estrutura: Gd = 8 Nível de deterioração: baixo
Ações sugeridas: estado aceitável.
4.2.5.3 – Pavilhão Comando do Pq R Mnt / 5
A edificação (administrativa), de 18 anos de idade, tem dois pavimentos, área construída
aproximada de 1223 m2
. A estrutura é em concreto armado aparente, as lajes maciças e a
85
alvenaria de tijolos cerâmicos. Pelo exame do Quadro 4.15, verifica-se a ocorrência de lesões
graves em apenas três elementos: um pilar com armaduras expostas e duas vigas com
lascamento do concreto e que merecem maior atenção. Uma das juntas de dilatação
examinadas apresentou o dano fissuras vizinhas à junta. No Capítulo 5 é proposta a retirada
do dano “fissuras” da Planilha de Inspeção, devendo ser considerado somente nos elementos
de concreto adjacentes à junta, diretamente afetados (Ver Apêndice B.5).
Quadro 4.15: Síntese de Inspeção – Pavilhão Comando do Pq R Mnt/5 Elementos Pilares Vigas Lajes Escadas Res. Sup. Res. Inf. Juntas Obs:
Quantidade 28 15 2 2 Danos N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi
cobrimento def. 25
1
2
3
4
9
1
2
desagregação 3 2 esfoliação 16 2 8
2
2
3
fissuras 23 2 2
7
1
2
2 1 1 2
flechas 4 1 1 2 infiltração 1 2 manchas 14 2
Elem. c/ Gde < 15
Elem. c/ Gde >15
27
1
13
2
2
0
2
0
Gde,max 30 38 8 8 Gdf 30 38 0 0
Grau de deterioração da estrutura: Gd = 19 Nível de deterioração: médio
Ações sugeridas: Observação periódica e intervenção em médio prazo.
4.2.5.4 – Pavilhão CCS do Pq R Mnt / 5
A edificação, de 18 anos de idade, tem dois pavimentos, área construída aproximada de 1330
m2
. A estrutura é em concreto armado aparente; as lajes são maciças e a alvenaria de tijolos
cerâmicos. Verifica-se a ocorrência de lesões graves em sete pilares: cinco com lascamento e
armaduras expostas e dois com manchas escuras. Sete vigas apresentam esfoliação do
concreto e fissuras. Apenas uma viga com Gde = 60, nível de deterioração alto, exige maior
atenção (Ver Apêndice B.5).
86
Quadro 4.16: Síntese de Inspeção – Pavilhão CCS do Pq R Mnt/5 Elementos Pilares Vigas Lajes Escadas Res. Sup. Res. Inf. Juntas Obs:
Quantidade 22 10 2 Danos N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi
cobrimento def. 5
5
1
2
esfoliação 8
5
2
3
4 3
fissuras 7 2 4 3 flechas 2
8
1
2
infiltração 2 2 manchas 13
2
2
3
Elem. c/ Gde < 15
Elem. c/ Gde >15
15
7
3
7
2
0
Gde,max 36 60 8 Gdf 32 39 0
Grau de deterioração da estrutura: Gd = 20 Nível de deterioração: médio
Ações sugeridas: Estrutura global: Observação periódica e intervenção em médio prazo; Viga: observação
periódica minuciosa e intervenção em curto prazo
4.2.5.5 – Pavilhão Companhia de Manutenção do Pq R Mnt / 5
Edificação com de 18 anos de idade, dois pavimentos e área construída de 1223 m2
(Quadro
4.17).
Quadro 4.17: Síntese de Inspeção – Pavilhão Companhia de Manutenção do Pq R Mnt/5 Elementos Pilares Vigas Lajes Escadas Res. Sup. Res. Inf. Juntas Obs:
Quantidade 34 12 2 2 Danos N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi
cobrimento def. 24 2 4
6
1
2
esfoliação 17
13
2
3
9
1
2
3
fissuras 5
8
1
2
3
7
1
2
2 2
infiltração 2 2 manchas 32 2
Elem. c/ Gde < 15
Elem. c/ Gde >15
21
13
11
1
2
0
2
0
Gde,max 38 37 8 8 Gdf 35 37 0 0 0
Grau de deterioração da estrutura: Gd = 20 Nível de deterioração: médio
Ações sugeridas: Observação periódica e intervenção em médio prazo.
87
A estrutura é em concreto armado aparente; as lajes são maciças e alvenaria de tijolos
cerâmicos. Deve-se atentar para o lascamento em 13 pilares e em uma viga, como danos
graves; as manifestações, embora toleráveis, cobrimento deficiente e manchas escuras,
ocorrem em quase todos os pilares e merecem providências (Ver Apêndice B.5).
4.2.5.6 – Pavilhão Oficina 02 do Pq R Mnt / 5
A edificação (oficina), de 18 anos de idade, tem pé-direito duplo, mezanino e área construída
de 810 m2
. A estrutura é em concreto armado convencional a laje do mezanino é maciça e
alvenaria de tijolos cerâmicos. Observa-se a ocorrência de lesões graves em nove pilares:
cinco com lascamento e armaduras expostas e quatro com manchas escuras; e nas quatro
vigas externas, com esfoliação e cobrimento deficiente (Ver Apêndice B.5).
Quadro 4.18: Síntese de Inspeção – Pavilhão Oficina 02 do Pq R Mnt/5 Elementos Pilares Vigas Lajes
Secund.
Escadas Reserv.
Sup.
Reserv.
Inf. Juntas de
dilat.
Obs:
Quantidade 30 4 1 2 Danos N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi
cobrimento def. 2
5
1
2
4 3
desagregação 6 2 esfoliação 10
5
2
3
4 3
fissuras 7 2 4 2 2 2 flechas 4 1 manchas 25
3
2
3
Elem. c/ Gde < 15
Elem. c/ Gde >15
21
9
0
4
2
0
Gde,max 36 44 8 Gdf 29 44 0 0
Grau de deterioração da estrutura: Gd = 22 Nível de deterioração: médio
Ações sugeridas: Observação periódica e intervenção em médio prazo.
4.2.5.7 – Pavilhão Oficina 03 do Pq R Mnt / 5
A edificação (oficina), de 18 anos de idade, com pé-direito duplo e mezanino, área construída
de 810 m2
. A estrutura é em concreto armado convencional; a laje do mezanino e a escada
são maciças.As paredes são em alvenaria de tijolos cerâmicos. A estrutura está em boas
88
condições, chamando a atenção a quantidade significativa de manchas escuras nos pilares (em
19 dos 22 examinados), embora de intensidade tolerável (Ver Apêndice B.5).
Quadro 4.19: Síntese de Inspeção – Pavilhão Oficina 03 do Pq R Mnt/5 Elementos Pilares Vigas Lajes Escadas Reserv.
Sup.
Reserv.
Inf. Juntas de
dilat.
Obs:
Quantidade 22 12 2 Danos N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi
cobrimento def. 4
1
1
2
corrosão 3 2 desagregação 5 2 desvio/geometria 3 2 esfoliação 9 2 2 2 fissuras 2
6
1
2
4 2
flechas 2
8
1
2
infiltração 2 2 manchas 19 2 6 2 segregação 3 1
Elem. c/ Gde < 15
Elem. c/ Gde >15
22
0
12
0
2
0
Gde,max 13 14 8 Gdf 0 0 0
Grau de deterioração da estrutura: Gd = 0 Nível de deterioração: baixo
Ações sugeridas: estado aceitável.
4.2.5.8 – Pavilhão Oficina 04 – Ponte Rolante do Pq R Mnt / 5
A edificação (oficina), de 18 anos de idade, com pé-direito duplo e mezanino, área construída
de 810 m2 .
A estrutura é em concreto armado convencional, a laje do mezanino maciça e
alvenaria de tijolos cerâmicos.
Observa-se a ocorrência de lesões graves em sete pilares: manchas escuras em todo o
elemento; e em duas vigas: lascamento. As seguintes lesões, embora de intensidade tolerável,
ocorreram em quantidades excessivas: flechas, em 10 vigas e manchas em 15 pilares, o que
requer providências para evitar o agravamento desses danos (Ver Apêndice B.5).
89
Quadro 4.20: Síntese de Inspeção – Pavilhão Oficina 04 – Ponte Rolante do Pq R Mnt/5 Elementos Pilares Vigas Laje Sec. Escadas Res. Sup. Res. Inf. Juntas Obs:
Quantidade 22 12 1 2 Danos N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi
cobrimento def. 5
2
1
2
desagregação 6 2 desvio/geometria 4 2 esfoliação 10 2 2
2
2
3
fissuras 2
5
1
2
6 2
flechas 2
10
1
2
infiltração 2 2 manchas 15
7
2
3
6 2
segregação 4
1
1
2
Elem. c/ Gde < 15
Elem. c/ Gde >15
15
7
10
2
2
0
Gde,max 25 35 8 Gdf 21 35 0 0
Grau de deterioração da estrutura: Gd = 20; Nível de deterioração: médio.
Ações sugeridas: Observação periódica e intervenção em médio prazo.
4.2.5.9 – Caixa D’água Elevada do Pq R Mnt / 5
Quadro 4.21: Síntese de Inspeção – Caixa D’água Elevada do Pq R Mnt/5 Elementos Pilares Vigas Lajes Escadas Res. Sup. Res. Inf. Juntas Obs:
Quantidade 4 8 1 1 Danos N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi
cobrimento def. 2
2
1
2
8 2 1 2 1 1
corrosão 3 2 8 2 1 2 1 2 desagregação 2 2 2 2 1 3 1 3 desvio/geometria 4 2 esfoliação 4 2 8 2 1 2 1 2 fissuras 4 2 3
5
1
2
1 2 1 2
flechas 8 1 1 1 infiltração 1 2 manchas 2
2
2
3
5
3
2
3
1 2
segregação 2
2
1
2
3 2 1 2 1 2
Elem. c/ Gde < 15
Elem. c/ Gde >15
2
2
5
3
0
1
0
1
Gde,max 26 25 33 34 Gdf 26 25 33 34
Grau de deterioração da estrutura: Gd = 28; Nível de deterioração: médio.
Ações sugeridas: Observação periódica e intervenção em médio prazo.
90
Trata-se de uma estrutura, com 18 anos de idade, em concreto armado aparente, formada por
quatro pilares, oito vigas, uma laje e um reservatório elevado. Tem altura de 25 m e
capacidade de 40.000 litros. Pelo exame do Quadro 4.21, observam-se os danos graves:
manchas em dois pilares e em três vigas; desagregação na laje e no reservatório (Ver
Apêndice B.5).
4.2.6 – SRO / 6 – Salvador – BA
4.2.6.1 – Edifício Marechal Rondon – Vila Militar do Matatu
Edifício residencial (12 apartamentos), com 20 anos de idade, de três pavimentos e térreo,
situado em Salvador-BA. A sua estrutura é em concreto armado convencional e a alvenaria de
tijolos cerâmicos furados. Apresenta poucos danos, sendo os mais graves: armadura exposta
em dois pilares; desagregação, em duas lajes; eflorescência, em uma viga; esfoliação, em duas
lajes, uma escada e no reservatório; infiltração, em uma laje (Ver Apêndice B.6).
Quadro 4.22: Síntese de Inspeção – Edifício Marechal Rondon Elementos Pilares Vigas Lajes Escadas Res. Sup. Res. Inf. Juntas at. Obs:
Quantidade 3 4 5 2 1 Danos N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi
cobrimento def. 2 3 1
1
1
2
1 2
corrosão 1 2 1 2 1 2 2 2 desagregação 1 3 eflorescência 1 2 1 3 1 2 esfoliação 1 2 2 2 2 3 1 3 1 3 fissuras 1 2 infiltração 2 1 2
1
1
3
1 2
manchas 1 2 3 2
Elem. c/ Gde < 15
Elem. c/ Gde >15
1
2
3
1
2
3
0
2
0
1
Gde,max 24 27 34 33 45 Gdf 24 27 29 32 45
Grau de deterioração da estrutura: Gd = 30 Nível de deterioração: médio
Ações sugeridas: Observação periódica e intervenção em médio prazo
91
4.2.7 – CRO / 7 – Recife - PE
4.2.7.1 – Edifício Miguel de Cervantes
Prédio residencial, com mais de 20 anos de idade, situado em Recife-PE. Tem quatro
pavimentos (16 apartamentos). A estrutura é em concreto armado convencional e a alvenaria
de tijolos cerâmicos. Como estava desocupado, foi possível uma vistoria minuciosa em todos
os seus elementos estruturais (Ver Apêndice B.7).
Quadro 4.23: Síntese de Inspeção – Edifício Miguel de Cervantes Elementos Pilares Vigas Lajes Escadas Reserv.
Sup.
Reserv.
Inf. Juntas de
dilat.
Obs:
Quantidade 5 9 10 2 Danos N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi
cobrimento def. 2 1 corrosão 2
5
2
3
2 4
esfoliação 3
2
2
3
2
4
1
2
3
4
2 3 2 4
infiltração 2 1 7
1
1
3
manchas 1 2 7
1
2
3
Elem. c/ Gde < 15
Elem. c/ Gde >15
3
2
4
5
7
3
0
2
Gde,max 32 80 32 80 Gdf 32 41 29 80
Grau de deterioração da estrutura: Gd = 42 Nível de deterioração: alto
Ações sugeridas: Observação periódica minuciosa e intervenção em curto prazo.
Foram verificados problemas em cinco pilares, nove vigas, 10 lajes e duas escadas. Danos
graves foram detectados em dois pilares: esfoliação; em cinco vigas: corrosão e esfoliação;
em duas lajes: esfoliação (lascamento, de grandes proporções, com exposição da armadura);
em uma laje: infiltração (grandes manchas) e manchas ( escuras em todo elemento estrutural);
em duas escadas: esfoliação e corrosão. O Gd = 42 indica nível de deterioração alto.
Deve-se ressaltar a opinião dos engenheiros encarregados: “A metodologia vem ao encontro
de um anseio de quem trabalha com vistorias e pareceres técnicos, que é a quantificação dos
efeitos patológicos em peças de concreto armado de forma objetiva.”
92
4.2.8 – CRO / 8 – Belém – PA
4.2.8.1 – Pavilhão Escalão Logístico da 8a Região Militar
Edificação (administrativa), com 10 anos de idade, situada em Belém-PA. Tem três
pavimentos, com estrutura de concreto armado convencional e alvenaria de tijolos cerâmicos.
Conforme proposta dos encarregados, a estrutura foi inspecionada simultaneamente por dois
engenheiros, sem troca de informações e somente após o preenchimento das planilhas houve a
comparação dos resultados. A proposta mostrou-se muito interessante, pois a grande
discrepância nos resultados indica a importância de discussão em equipe e sua capacitação.
Foram encontrados danos em três pilares, quatro vigas, três lajes, no reservatório superior e
em uma junta de dilatação. Comparando as duas avaliações, cujos resultados estão
consolidados nos quadros a seguir, verifica-se que houve poucas coincidências, tanto em
termos qualitativos (danos) como em termos quantitativos (Fi). O primeiro avaliador
identificou 26 danos e o segundo, 41. Somente 24% das atribuições de Fatores de intensidade
(Fi) foram idênticas, sendo que as maiores diferenças foram relativas aos elementos pilares e
vigas (Ver Apêndice B.8).
Quadro 4.24 (a): Síntese de Inspeção – Pavilhão Escalão Logístico da 8a RM (1
a Avaliação)
Elementos Pilares Vigas Lajes Escadas Reserv.
Sup.
Reserv.
Inf. Juntas de
dilat.
Obs:
Quantidade 3 4 3 1 1 Danos N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi
cobrimento def. 1 1 2
1
2
3
corrosão 1 2 desagregação 2 1 Esfoliação 2 2 1
2
2
1
2
3
Fissuras 2 1 1
3
1
3
1 1 1 2
Flechas 1 2 Infiltração 1 3 1 1 Manchas 1 2 obstruç. Juntas 1 2
Elem. c/ Gde < 15
Elem. c/ Gde >15
3
0
1
3
1
2
0
0
1
0
Gde,max 9 45 45 0 14 Gdf 0 43 37 0 0
Grau de deterioração da estrutura: Gd = 19 Nível de deterioração: médio
Ações sugeridas: observação periódica e intervenção em médio prazo.
93
Quadro 4.24 (b): Síntese de Inspeção – Pavilhão Escalão Logístico da 8a RM (2
a Avaliação)
Elementos Pilares Vigas Lajes Escadas Reserv.
Sup.
Reserv.
Inf. Juntas de
dilat.
Obs:
Quantidade 3 4 3 1 1 Danos N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi
corrosão 1 2 1 2 desagregação 1 2 desvio/geometria 1 2 eflorescência 1 2 2 1 1 1 esfoliação 2
1
2
3
1
2
2
3
1 2
fissuras 2
1
1
2
2
1
1
1
2
4
2
1
2
3
1 2
flechas 1 2 imperm.deficiente 1 2 infiltração 1 3 2 3 Infiltração na base 3 3 recalque 1 2
Elem. c/ Gde < 15
Elem. c/ Gde >15
0
3
3
1
0
3
1
0
0
0
Gde,max 31 113 53 13 0 Gdf 26 113 39 0 0
Grau de deterioração da estrutura: Gd = 45 Nível de deterioração: alto
Ações sugeridas: observação periódica minuciosa e intervenção em curto prazo; Viga: intervenção imediata.
Os graus de deterioração da estrutura das duas avaliações foram: Gd = 19 - nível médio e
Gd=45 - nível alto. A grande distorção entre os dois resultados, pode ser atribuída, dentre
outros fatores, ao domínio insuficiente da metodologia e particularmente, à falta de maior
conhecimento conceitual das manifestações patológicas a fim de identificá-las e atribuir
corretamente os fatores de intensidade.
4.2.9 – CRO / 9 – Campo Grande – MS
O engenheiro responsável pelos levantamentos expressou a sua satisfação em poder contar
com um instrumento que fornece condições para a quantificação dos problemas patológicos
de uma estrutura, por ocasião das vistorias e pareceres técnicos, possibilitando, ainda um
melhor entendimento por parte das autoridades responsáveis pela liberação de recursos,
muitas vezes, leigas no assunto.
94
4.2.9.1 – Pavilhão Auditoria Militar da 9a Região Militar
A edificação, com 25 anos de idade, situa-se em Campo Grande-MS. A sua estrutura é em
concreto armado convencional, tendo a fachada em concreto armado aparente, com pilares e
vigas de dimensões variáveis. Todos os elementos do Quadro 4.25 apresentam lesões graves
(Fi = 3), na forma de manchas escuras em toda a sua extensão; esse dano, mesmo com o fator
de ponderação médio Fp = 5, correspondeu, a cerca de 85% dos Gde (Ver Apêndice B.9).
Quadro 4.25: Síntese de Inspeção – Pavilhão Auditoria Militar da 9a RM
Elementos Pilares Vigas Lajes Escadas Reserv.
Sup.
Reserv.
Inf. Juntas de
dilat.
Obs:
Quantidade 8 2 5 Danos N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi
cobrimento def. 8 1 2 1 2 1 corrosão 8 2 2 2 2 2 eflorescência 8 1 2 1 2 1 esfoliação 8 2 2 2 2 2 fissuras 8 1 2 1 2 1 Infiltração na base 4 3 manchas 8 3 2 3 2 3 segregação 8 1 2 1 2 1
Elem. c/ Gde < 15
Elem. c/ Gde >15
0
8
0
2
0
2
Gde,max 26 23 23 Gdf 26 23 23
Grau de deterioração da estrutura: Gd = 24 Nível de deterioração: médio
Ações sugeridas: Observação periódica e intervenção em médio prazo.
4.2.9.2 – Caixa D’água Elevada do 9o Batalhão de Suprimentos
A estrutura, com mais 53 anos de idade, localiza-se em Campo Grande-MS. A estrutura é em
concreto armado convencional, com o reservatório suportado por seis pilares e vigas
secundárias posicionadas à meia altura dos pilares.
Apesar de ser uma edificação bastante antiga, só apresenta lesões graves: nas vigas
secundárias, corrosão em uma e esfoliação em três e nos pilares, infiltração na base (Ver
Apêndice B.9).
95
Quadro 4.26: Síntese de Inspeção – Caixa D’água Elevada do 9o Batalhão de Suprimentos
Elementos Pilares Viga Sec. Lajes Escadas Res. Sup. Res. Inf. Juntas Obs:
Quantidade 6 6 1 Danos N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi
cobrimento def. 6 1 6 1 1 1 corrosão 6 2 4
2
2
3
eflorescência 4 2 esfoliação 2 2 3
3
2
3
1 2
fissuras 6 1 6 1 1 1 flechas 6 1 infiltração 6 2 infiltração na base 6 3 manchas 6 2 6 2 recalque 3 2 segregação 6 1 6 1 1 1
Elem. c/ Gde < 15
Elem. c/ Gde >15
6
0
2
4
1
0
Gde,max 28 39 10 Gdf 28 35 0
Grau de deterioração da estrutura: Gd = 26 Nível de deterioração: médio
Ações sugeridas: observação periódica e intervenção em médio prazo.
4.2.9.3 – Garagem do Edifício JAP – Subsolo
O edifício, com 31 anos, localizado em Campo Grande-MS.
Quadro 4.27: Síntese de Inspeção – Garagem do Edifício JAP - Subsolo Elementos Pilares Vigas Lajes Escadas Res. Sup. Res. Inf. Juntas Obs:
Quantidade 4 15 9 1 Danos N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi
cobrimento def. 4 1 15 1 9 1 esfoliação 4 2 15 2 fissuras 4 1 1 3 9 1 flechas 4 1 9 1 infiltração 11 1 5
4
1
2
1 1
obstruç. juntas 1 2 segregação 4 1 14
1
1
2
9 1
Elem. c/ Gde < 15
Elem. c/ Gde >15
4
0
14
1
9
0
1
0
Gde,max 9 43 8 6 Gdf 0 43 0 0
Grau de deterioração da estrutura: Gd = 13 Nível de deterioração: baixo
Ações sugeridas: Estrut.global: estado aceitável; Viga: observação periódica e intervenção em médio prazo.
96
A estrutura é em concreto armado convencional e a garagem do subsolo concentra a maior
parte de manifestações de danos. A única lesão grave foi verificada em uma viga: fissuração
excessiva ( Ver Apêndice B.9).
4.2.9.4 – Pavilhão Garagem da 14a Companhia de Comunicações Mecanizada
A edificação com 27 anos, situa-se em Campo Grande-MS. Na estrutura em concreto armado
aparente, os 14 pilares e 14 vigas formam vãos para estacionamento de viaturas. Apresenta
somente danos da fase de iniciação: leves e toleráveis. Desse modo, todos os Gde < 15 e os
Gdf = 0 ( Ver Apêndice B.9).
Quadro 4.28: Síntese de Inspeção – Pavilhão Garagem da 14a Cia Com Mec
Elementos Pilares Vigas Lajes Escadas Reserv.
Sup.
Reserv.
Inf. Juntas de
dilat.
Obs:
Quantidade 14 14 Danos N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi
cobrimento def. 14 1 14 1 esfoliação 14 2 14 2 fissuras 10
4
1
2
14 1
flechas 6
8
1
2
infiltração 5
9
1
2
manchas 14 2 2 2 segregação 10
4
1
2
9
5
1
2
Elem. c/ Gde < 15
Elem. c/ Gde >15
14
0
14
0
Gde,max 12 12 Gdf 0 0
Grau de deterioração da estrutura: Gd = 0 Nível de deterioração: baixo
Ações sugeridas: estado aceitável.
4.2.9.5 – Castelo D’água do Comando da 9a Região Militar
Edificação construída há apenas dois anos, na cidade de Campo Grande-MS. A estrutura é em
concreto armado aparente e consta de reservatórios sobrepostos, com duas faces laterais
trabalhando como pilares-parede.
97
Quadro 4.29: Síntese de Inspeção – Castelo D’água do Comando da 9a RM
Elementos Pilares Vigas Lajes Escadas Reserv.
Sup.
Reserv.
Inf. Juntas de
dilat.
Obs:
Quantidade 4 2 1 1 Danos N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi Pilares-
cobrimento def. 4 1 1 1 1 1 -parede
corrosão 2 2 1 2 1 2 fissuras 2 1 1 2 1 1 flechas 2 1 segregação 4 1 1 1 1 1
Elem. c/ Gde < 15
Elem. c/ Gde >15
4
0
2
0
1
0
1
0
Gde,max 8 4 12 10 Gdf 0 0 0 0
Grau de deterioração da estrutura: Gd = 0 Nível de deterioração: baixo
Ações sugeridas: estado aceitável.
Todos os elementos estruturais foram vistoriados e só mostraram problemas que se
enquadram na fase de iniciação.
Deve-se notar que a segregação e o cobrimento deficiente tem origem na fase de execução da
obra e o dano corrosão já é conseqüência deles.
Neste caso, verifica-se a importância da inspeção da estrutura, pois mesmo recém construída,
as lesões se manifestam e a metodologia fornece os meios para orientar os engenheiros e
técnicos na identificação e quantificação das mesmas (Ver Apêndice B.9).
4.2.10 – SRO / 10 – Fortaleza – CE
4.2.10.1 – Pavilhão Comando da 10a Companhia de Guardas
A edificação de dois pavimentos, com mais de 50 anos, está situada em Fortaleza-CE. A sua
estrutura é em concreto armado convencional e as paredes são em alvenaria de tijolos
cerâmicos. Foram detectados danos graves: esfoliação em dois pilares e em uma viga;
cobrimento deficiente em uma viga; manchas escuras em toda a extensão, em um pilar;
infiltração em uma junta de dilatação. Neste caso, a intervenção em poucos elementos,
deixaria a estrutura em condições aceitáveis, apesar dela ser bastante antiga ( Ver Apêndice
B.10).
98
Quadro 4.30: Síntese de Inspeção – Pavilhão Comando da 10a Companhia de Guardas
Elementos Pilares Vigas Lajes Escadas Reserv.
Sup.
Reserv.
Inf. Juntas de
dilat.
Obs:
Quantidade 4 6 6 6 Danos N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi
cobrimento def. 1 3 1 1 corrosão 1 2 desagregação 1 2 esfoliação 2 3 1 3 fissuras 1 1 2 1 5
1
1
2
6 2
infiltração 2 2 6 2 4
1
1
1
2
3
manchas 2
1
2
3
6 2 6 2
obstruç. juntas 6 2
Elem. c/ Gde < 15
Elem. c/ Gde >15
2
2
5
1
6
0
4
2
Gde,max 44 41 12 47 Gdf 38 41 0 31
Grau de deterioração da estrutura: Gd = 28 Nível de deterioração: médio
Ações sugeridas: Observação periódica e intervenção em médio prazo.
4.2.11 – CRO / 11 – Brasília – DF
As edificações analisadas localizam-se na cidade de Brasília-DF. Cinco dos prédios
residenciais e o pavilhão Divisão de Ensino do Colégio Militar foram construídos na década
de 70; o Edifício residencial do Bloco A da SQS 209 e o Pavilhão da 2a Companhia do BPEB
são da década anterior, entregues em 1962.
4.2.11.1 – Edifício do Bloco A da SQS 209
Edifício residencial, de 39 anos de idade, com seis pavimentos tipo e térreo. A sua estrutura é
em concreto armado convencional, sobre tubulões de concreto e a alvenaria de tijolos
cerâmicos furados. Há três caixas de escadas e, em cada uma delas, uma caixa d’água, casa de
máquinas e dois conjuntos de elevadores. Os problemas mais sérios se encontram nas lajes e,
principalmente no reservatório superior, que apresenta lesões graves: vazamento,
eflorescência, corrosão e impermeabilização deficiente, dando para o elemento um
Gde = 114 = Gdf , que representa um nível de deterioração crítico (Ver Apêndice B.11).
99
Quadro 4.31: Síntese de Inspeção – Edifício do Bloco A da SQS 209 Elementos Lajes Escadas Res. Sup. Juntas Pilares Vigas Res. Inf Obs:
Quantidade 1 1 1 1 Danos N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi
corrosão 1 3 1 3 eflorescência 1 3 1 3 esfoliação 1 2 fissuras 1 3 1 2 imperm.deficiente 1 4 infiltração 1 2 1 3 manchas 1 3 1 2 obstruç. juntas 1 3 vazamentos 1 3
Elem. c/ Gde < 15
Elem. c/ Gde >15
0
1
1
0
0
1
0
1
Gde,max 43 12 114 32 Gdf 43 0 114 32
Grau de deterioração da estrutura: Gd = 21 Nível de deterioração: médio
Ações sugeridas: Estrut.global: Obs. periódica e interv. em médio prazo; Res. Superior: intervenção imediata.
4.2.11.2 – Edifício do Bloco K da SQS 209
Edifício residencial, de 27 anos de idade, com seis pavimentos tipo, térreo e subsolo
(garagem).
Quadro 4.32: Síntese de Inspeção – Edifício do Bloco K da SQS 209 Elementos Pilares Vigas Lajes Escadas Res. Sup. Cortinas Juntas Obs:
Quantidade 1 1 2 Danos N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi
corrosão 1 3 1 3 1 2 eflorescência 1 3 1 3 esfoliação 1 2 imperm.deficiente 1 3 infiltração 1 4 1 2 1 3 2 3 manchas 1 3 1 2 1 2 obstruç. juntas 2 3 vazamentos 1 3
Elem. c/ Gde < 15
Elem. c/ Gde >15
0
1
1
0
0
1
0
1
0
2
Gde,max 76 4 72 28 58 Gdf 0 0 76 0 72 28 58
Grau de deterioração da estrutura: Gd = 25 Nível de deterioração: médio
Ações sugeridas: Estrut.global: Observação periódica e intervenção em médio prazo; Reserv. Superior e laje:
observação periódica minuciosa e intervenção em curto prazo.
100
A sua estrutura é em concreto armado convencional, sobre tubulões de concreto e alvenaria de
tijolos cerâmicos furados. Há quatro caixas de escadas, e, em cada uma delas, uma caixa
d’água, casa de máquinas e dois conjuntos de elevadores. Danos graves foram verificados no
reservatório superior: impermeabilização, vazamento, eflorescência e corrosão de armaduras.
Nas lajes do teto da garagem constata-se eflorescência, manchas de corrosão, manchas e
infiltração, sendo as causas prováveis os vazamentos nas jardineiras localizadas no térreo.
4.2.11.3 – Edifício do Bloco C da SQN 303
Edifício residencial, de 23 anos de idade, com seis pavimentos tipo, térreo e subsolo
(garagem). A estrutura é em concreto armado convencional, com fachadas em concreto
aparente e fundações em tubulões de concreto.
Quadro 4.33: Síntese de Inspeção – Edifício do Bloco C da SQN 303 Elementos Pilares* Pilares
secund.
Vigas Lajes Reserv.
Sup.
Elem.
Arq. Juntas de
dilat.
Obs:
Quantidade Danos N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi
cobrimento def. 1 2 1 2 *pilares- corrosão 1 2 1 2 -parede desagregação 1 3 desvio/geometria 1 2 eflorescência 1 2 esfoliação 1 2 1 2 1 2 1 3 fissuras 1 2 1 2 imperm.deficiente 1 2 infiltração 1 2 manchas 1 3 1 2 obstruç. juntas 1 3 vazamentos 1 2
Elem. c/ Gde < 15
Elem. c/ Gde >15
0
1
1
0
1
0
0
1
0
1
0
1
Gde,max 26 12 13 7 43 32 Gdf 26 12 0 0 43 32
Grau de deterioração da estrutura: Gd = 9 Nível de deterioração: baixo
Ações sugeridas: Estrut.global: estado aceitável; Pilares, juntas de dilatação e elementos de composição
arquitetônica: observação periódica e intervenção em médio prazo.
Foram utilizados pilares-parede na estrutura, tornando-a bastante rígida, com a alvenaria de
tijolos cerâmicos furados. Há três caixas de escadas, e, em cada uma delas, uma caixa d’água,
casa de máquinas e dois conjuntos de elevadores. A estrutura apresenta poucos danos, alguns
101
deles graves: manchas escuras em pilares, obstrução de junta de dilatação e elementos de
composição arquitetônica com esfoliação e desagregação.
4.2.11.4 – Edifício do Bloco A da SQN 305
Edifício residencial, de 26 anos de idade, com seis pavimentos tipo, térreo e subsolo
(garagem). A estrutura é em concreto armado convencional, sobre tubulões de concreto e
alvenaria de tijolos cerâmicos furados. Há duas caixas de escadas, e, em cada uma delas, uma
caixa d’água, casa de máquinas e dois conjuntos de elevadores. Os danos graves foram
verificados no reservatório superior: corrosão, eflorescência e impermeabilização deficiente;
nas lajes: corrosão, eflorescência, infiltração e manchas ( Ver Apêndice B.11).
Quadro 4.34: Síntese de Inspeção – Edifício do Bloco A da SQN 305 Elementos Pilares Lajes Cortinas Escadas Res. Sup. Res. Inf. Juntas Obs:
Quantidade Danos N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi
corrosão 1 3 1 3 eflorescência 1 3 1 3 esfoliação 1 2 imperm.deficiente 1 3 infiltração 1 4 1 3 1 1 1 3 manchas 1 3 1 2 1 2 obstruç. juntas 1 3
Elem. c/ Gde < 15
Elem. c/ Gde >15
0
1
0
1
1
0
0
1
0
1
Gde,max 0 76 24 4 66 40 Gdf 0 76 24 0 66 40
Grau de deterioração da estrutura: Gd = 24 Nível de deterioração: médio
Ações sugeridas: Estrut.global: Observação periódica e intervenção em médio prazo; Reserv. Superior e lajes:
observação periódica minuciosa e intervenção em curto prazo.
4.2.11.5– Edifício do Bloco B da SQN 305
Edifício residencial, de 26 anos de idade, com seis pavimentos tipo, térreo e subsolo
(garagem). A estrutura é em concreto armado convencional, sobre tubulões de concreto e a
alvenaria de tijolos cerâmicos furados. Há duas caixas de escadas, e, em cada uma delas, uma
102
caixa d’água, casa de máquinas e dois conjuntos de elevadores. Os danos graves foram
verificados no reservatório superior, nas lajes e nas juntas de dilatação (Apêndice B.11).
Quadro 4.35: Síntese de Inspeção – Edifício do Bloco B da SQN 305 Elementos Pilares
Vigas
Lajes Cortinas Escadas Reserv.
Sup.
Reserv.
Inf. Juntas de
dilat.
Obs:
Quantidade Danos N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi
corrosão 1 3 1 2 1 3 eflorescência 1 3 1 3 esfoliação 1 2 imperm.deficiente 1 3 infiltração 1 3 1 1 1 4 manchas 1 3 1 2 1 2 obstruç. juntas 1 3
Elem. c/ Gde < 15
Elem. c/ Gde >15
0
1
0
1
1
0
0
1
0
1
Gde,max 76 29 4 66 100 Gdf 76 29 0 66 100
Grau de deterioração da estrutura: Gd = 31 Nível de deterioração: médio
Ações sugeridas: Estrut.global: Observação periódica e intervenção em médio prazo; Reserv. Superior:
observação periódica minuciosa e intervenção em curto prazo; Juntas: intervenção imediata.
4.2.11.6 – Edifício do Bloco A da SQN 306 (1a
Avaliação)
Edifício residencial, de 30 anos de idade, com seis pavimentos tipo, térreo e subsolo
(garagem). A estrutura é em concreto armado convencional, sobre tubulões de concreto e a
alvenaria de tijolos cerâmicos furados. Há três caixas de escadas, e, em cada uma delas, uma
caixa d’água, casa de máquinas e dois conjuntos de elevadores. Os danos graves foram
verificados no reservatório superior: impermeabilização deficiente e vazamentos; nas lajes:
corrosão, eflorescência, infiltração e manchas; nos pilares: recalque e fissuras, que resulta no
Gde = 153 - nível de deterioração crítico. O grau de deterioração da estrutura Gd = 55,
representa um nível de deterioração alto.
103
Quadro 4.36 (a): Síntese de Inspeção – Edifício do Bloco A da SQN 306 (1a Avaliação)
Elementos Pilares Vigas Lajes Escadas Res. Sup. Res. Inf. Juntas Obs:
Quantidade Danos N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi
cobrimento def. 1 1 corrosão 1 3 desvio/geometria 1 2 eflorescência 1 3 esfoliação 1 2 1 2 fissuras 1 4 1 2 1 3 imperm.deficiente 1 3 infiltração 1 4 manchas 1 3 obstruç. juntas 1 2 recalque 1 4 vazamentos 1 4
Elem. c/ Gde < 15
Elem. c/ Gde >15
0
1
1
0
0
1
0
1
0
1
Gde,max 153 6 77 120 40 Gdf 153 0 77 120 40
Grau de deterioração da estrutura: Gd = 55 Nível de deterioração: alto
Ações sugeridas: Estrut.global: Obs. periódica e interv. em curto prazo; Pilar e Res. Sup: interv. Imediata.
4.2.11.7 – Edifício do Bloco A da SQN 306 (2a
Avaliação)
Quadro 4.36 (b): Síntese de Inspeção – Edifício do Bloco A da SQN 306 (2a Avaliação)
Elementos Pilares Vigas Lajes Escadas Res. Sup. Res. Inf. Juntas Obs:
Quantidade Danos N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi
corrosão 1 2 desvio/geometria 1 2 eflorescência 1 2 1 3 esfoliação 1 2 fissuras 1 4 1 4 1 3 imperm.deficiente 1 3 infiltração 1 2 1 2 1 4 manchas 1 2 1 2 obstruç. juntas 1 3 recalque 1 4
Elem. c/ Gde < 15
Elem. c/ Gde >15
0
1
0
1
1
0
1
0
0
1
0
1
Gde,max 153 100 8 5 46 123 Gdf 153 100 0 0 46 123
Grau de deterioração da estrutura: Gd = 67 Nível de deterioração: crítico
Ações sugeridas: intervenção imediata.
104
Os danos graves foram verificados nos pilares: recalque e fissuras, que resulta no Gde = 153 -
nível de deterioração crítico; em uma viga: fissuras, resultando no Gde = 100 – nível crítico;
fissura e infiltração nas juntas de dilatação, obtendo-se o Gde = 123 – nível crítico. O grau de
deterioração da estrutura, Gd = 67, representa um nível de deterioração crítico.
Houve diferença razoável entre duas avaliações efetuadas, ficando evidente a necessidade de
um maior domínio da metodologia e de treinamento, para que haja consistência nos
resultados.
4.2.11.8 – Pavilhão Divisão de Ensino do Colégio Militar de Brasília
Edifício escolar, de 23 anos de idade, com dois pavimentos. A estrutura é em concreto armado
aparente sobre estacas de concreto e a alvenaria de tijolos cerâmicos. A cobertura é parte com
telhas de fibrocimento e parte em laje impermeabilizada.
Quadro 4.37: Síntese de Inspeção – Pavilhão Divisão de Ensino do Colégio Militar de Brasília Elementos Pilares Vigas Lajes Rampas Reserv.
Sup.
Elem.
Arquit. Juntas de
dilat.
Obs:
Quantidade Danos N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi
cobrimento def. 1 1 1 2 corrosão 1 2 1 4 eflorescência 1 2 1 3 1 4 esfoliação 1 2 1 2 1 3 fissuras 1 1 imperm.deficiente 1 3 infiltração 1 2 1 3 1 2 1 4 manchas 1 2 1 2 1 2 obstruç. juntas 1 3 segregação 1 1 1 1
Elem. c/ Gde < 15
Elem. c/ Gde >15
1
0
0
1
1
0
0
1
0
1
0
1
Gde,max 10 27 8 46 94 100 Gdf 0 27 0 46 94 100
Grau de deterioração da estrutura: Gd = 26 Nível de deterioração: médio
Ações sugeridas: Estrut.global: Observação periódica e intervenção em médio prazo; Juntas de dilatação e
elementos de composição arquitetônica: intervenção imediata.
Os danos mais sérios afetam as lajes, os reservatórios, os elementos de composição
arquitetônica e as juntas de dilatação.
105
4.2.11.9 – Pavilhão da 2a Companhia do Batalhão de Polícia do Exército de Brasília
Edifícação de usos múltiplos (instalações de aquartelamento), localizada no Setor Militar
Urbano de Brasília-DF, de 39 anos de idade e com dois pavimentos. A sua estrutura é em
concreto armado sobre tubulões de concreto e a alvenaria de tijolos cerâmicos.
Quadro 4.38: Síntese de Inspeção – Pavilhão da 2a Cia da Polícia do Exército de Brasília
Elementos Pilares Vigas Lajes Escadas Reserv.
Sup.
Elem.
Arquit.
Juntas de
dilat.
Obs:
Quantidade Danos N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi
corrosão 1 2 eflorescência 1 1 1 3 esfoliação 1 2 imperm.deficiente 1 4 infiltração 1 2 1 3 1 2 1 4 manchas 1 2 1 2 1 2 obstruç. juntas 1 2
Elem. c/ Gde < 15
Elem. c/ Gde >15
1
0
0
1
1
0
0
1
1
0
0
1
Gde,max 5 27 5 97 6 100 Gdf 0 27 0 97 0 100
Grau de deterioração da estrutura: Gd = 26 Nível de deterioração: médio
Ações sugeridas: Estrut.global: Observação periódica e intervenção em médio prazo; Reserv. Superior e juntas
de dilatação: intervenção imediata.
Os danos mais sérios foram verificados no reservatório e nas juntas de dilatação.
4.2.12 – CRO / 12 – Manaus – AM
4.2.12.1 – Pavilhão Anexo ao Comando da 12a Região Militar
Edificação de uso administrativo, de dois pavimentos, 800 m2 de área, com seis anos de idade,
localizada às margens do Rio Negro, em Manaus-AM. A estrutura é em concreto armado
aparente. Todos os seus elementos estruturais foram inspecionados, sendo encontrados danos
na marquise e na platibanda.
106
Quadro 4.39: Síntese de Inspeção – Pavilhão Anexo ao Comando da 12a RM
Elementos Pilares Vigas Lajes Lajes
Secund.
Elem.
Arquit.
Reserv.
Inf. Juntas de
dilat.
Obs:
Quantidade Danos N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi
fissuras 1 4 2 3
Elem. c/ Gde < 15
Elem. c/ Gde >15
0
1
0
1
Gde,max 100 32 Gdf 0 0 0 100 32
Grau de deterioração da estrutura: Gd = 18 Nível de deterioração: médio
Ações sugeridas: Estrut.global: Observação periódica e intervenção em médio prazo; laje secundária (marquise):
intervenção imediata.
A platibanda (elemento de composição arquitetônica) apresentou duas fissuras, com aberturas
excessivas, mas estabilizadas. Com isto, obteve o Gde = 32. A marquise (laje secundária)
também mostra uma fissura, com abertura excessiva e não estabilizada. Esse dano é
responsável pelo Gde = 100, que representa um nível de deterioração crítico, mesmo não se
considerando o dano eflorescência, que se apresenta na marquise, ao redor de toda a
edificação.
4.2.12.2 – Pavilhão Comando da CRO / 12
A edificação de uso administrativo, tem dois pavimentos, 500 m2 de área, com 19 anos de
idade, localizada em Manaus-AM. A estrutura é em concreto armado aparente.
Quadro 4.40: Síntese de Inspeção – Pavilhão Comando da CRO/12 Elementos Pilares Vigas Lajes Escadas Reserv.
Sup.
Reserv.
Inf. Juntas de
dilat.
Obs:
Quantidade 5 1 Danos N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi N
o Fi
fissuras 1 3 1 2
Elem. c/ Gde < 15
Elem. c/ Gde >15
0
5
1
0
Gde,max 40 8 Gdf 0 40 0
Grau de deterioração da estrutura: Gd = 14 Nível de deterioração: baixo
Ações sugeridas: Estrut.global: estado aceitável; vigas: observação periódica e intervenção em médio prazo.
107
Todos os elementos estruturais foram examinados, verificando-se manifestações de danos em
cinco vigas e em uma laje. As vigas apresentaram lesões graves ( Fi = 3 ): fissuras de flexão
em cinco vigas, e, em uma delas , também fissuras de cisalhamento, resultando no Gde = 40.
As fissuras nas vigas e na laje são antigas e estáveis.
É oportuno ressaltar que os engenheiros da CRO/12, responsáveis pelos levantamentos,
consideraram o método muito interessante para a realização de Vistorias Técnicas e
expressaram o desejo de dominar a sua utilização.
4.3 – CONSIDERACÕES FINAIS
Deve-se considerar que a finalidade do levantamento foi puramente acadêmica, com o
objetivo de aperfeiçoar a metodologia desenvolvida no PECC, do Departamento de
Engenharia Civil e Ambiental da UnB, e familiarizar os engenheiros militares com os novos
conceitos de durabilidade, desempenho e vida útil das estruturas de concreto;
Os ensaios relativos aos danos carbonatação e contaminação por cloretos não foram efetuados
face ao limitado tempo disponível para a execução dos levantamentos, por falta de material e
dificuldade de acesso a laboratórios especializados.
No Capítulo 5 será apresentada a sistematização dos levantamentos apresentados no presente
capítulo.
108
109
CAPÍTULO 5
SISTEMATIZAÇÃO DOS DADOS COLETADOS E PROPOSTAS
5.1 – CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Este capítulo apresenta a sistematização da avaliação quantitativa de estruturas de concreto,
aplicando a metodologia proposta por Castro (1994) em sua forma original em 40 edificações
do Exército Brasileiro, dos mais variados tipos. As edificações estão distribuídas em 12
estados brasileiros, conforme descrito no Capítulo 4 e detalhado no Apêndice B.
A seleção das edificações foi feita por decisão exclusiva de cada CRO/SRO, de acordo com a
disponibilidade de prédios com estrutura de concreto, notando-se a preferência por aqueles
com manifestações visíveis de danos. Desse modo, essas 40 edificações não representam o
estoque do Exército.
5.2 – SISTEMATIZAÇÃO DOS DADOS
5.2.1 – Caracterização das edificações
As estruturas pesquisadas se distribuem pelo território nacional conforme a Figura 5.1.
3 3
13
7
14
0
2
4
6
8
10
12
14
16
Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul
Nú
mero
de e
difi
ca
ções
Figura 5.1 – Distribuição numérica das edificações pelas regiões do Brasil (total=40)
110
Os técnicos encarregados relataram, dentre as dificuldades para a aplicação da metodologia, a
pequena disponibilidade de estruturas de concreto com problemas visíveis. Em algumas regiões,
ainda predominam as construções (mais antigas) em alvenaria estrutural. Nas estruturas
revestidas, certos danos podem ser totalmente ocultados, como, por exemplo, a segregação do
concreto.
A Figura 5.2 mostra a idade das edificações, podendo se constatar que quase 75% delas tem
menos de 30 anos de construídas.
1
4
11
13
5
1
5
0
2
4
6
8
10
12
14
0 a 5 5 a 10 10 a 20 20 a 30 30 a 40 40 a 50 >50
Nú
mero
de e
difi
ca
ções
Figura 5.2 – Idades (em anos) das edificações pesquisadas (total = 40)
De acordo com a sua utilização, as edificações se distribuem conforme a Figura 5.3.
12
5
2 23
54
7
0
2
4
6
8
10
12
14
Re
sid
en
cial
Ad
min
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ativ
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Ho
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lar
Escola
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Ga
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s
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rio
Uso M
últi
plo
Nú
mero
de e
difi
ca
ções
Figura 5.3 – Distribuição numérica das edificações de acordo com o uso (total = 40)
111
Foram considerados como de uso múltiplo os prédios que comportam alojamentos, depósitos,
salas de instrução, setores administrativos, etc.
5.2.2 – Danos identificados
As manifestações de danos verificadas nas 40 estruturas estão expostas na Figura 5.4.
73
53
28
0
20
48
7875
35
23
73
13
78
28
10
3 3
18
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Cobrim
ento
deficie
nte
Corr
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ag.
concre
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Vazam
ento
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eserv
.
Perc
entu
al de e
dific
ações
Figura 5.4 – Manifestações de danos nas edificações pesquisadas
Constata-se da Fig. 5.4 que os danos verificados em mais de 70% das 40 estruturas foram:
cobrimento deficiente, esfoliação, fissuras, infiltração e manchas. Corrosão de armaduras e
eflorescência também tiveram um percentual bastante elevado. Dos danos listados na
metodologia utilizada, não houve nenhuma ocorrência de deslocamento por empuxo. As figuras
5.5 a 5.9 seguintes mostram os percentuais de edificações, considerando os Fatores de
intensidade (Fi) atribuídos por danos verificados, em cada região do país.
112
33 33 33 33 33 33
67
33 33 33 33 3333
0 0 0 0
33
100
0
33
0
33
0 00 0 0 0 0
67
0 0 0 0 0
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
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Perc
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edific
açõ
es
Fi=2
Fi=3
Fi=4
Figura 5.5 – Percentuais de edificações segundo os fatores de intensidade dos danos - Região
Norte (3 edificações)
33
100
33
100
67
33
100
6767
33 33
67
0
100
67
0
33
0
33
0 0 0
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Cob
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ento
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Cor
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Esf
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ção
Fis
sura
s
Infiltra
ção
Manchas
Obstr
ução
de
junta
s
Fi=2
Fi=3
Fi=4
Figura 5.6 – Manifestações de danos nas edificações da Região Nordeste (3 edificações)
113
15
69
0
15
38
92
31
8
0
69
77
23
8
15
8
0
46
8
0
46
15
8
0
46 46
8
46
54
0 0
15
8
0
8
0
8
0
15
46
0 0
8
0
8
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
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rega
ção
Vaz
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s
Per
cent
ual d
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dific
ações
Fi=2
Fi=3
Fi=4
Figura 5.7 – Manifestações de danos nas edificações da Região Centro-Oeste (13 edificações)
57
0
14 14 14
43 43
29
0
57
29
0
14
29
14
29
14
29 29
14 14 14 14
29
0 0 0
14
0 0 0 0
29
0 0 0 0
14 14
0
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Cobri
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Corr
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Infilt
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Perc
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tual
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ific
açõ
es
Fi=2
Fi=3
Fi=4
Figura 5.8 – Manifestações de danos nas edificações da Região Sudeste (7 edificações)
114
79
29
43
29
79
64
29
0
50
93
147
2114
70
36
14
07 7 7
36
0 00 0 0 0 0 0 07
0 0 00
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Cob
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Cor
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rmad
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Esf
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Esf
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Fis
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Infiltra
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Infiltra
ção n
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Manchas
Seg
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ção n
o c
oncre
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Vaz
am
ento
s e
m reserv
ató
rios
Per
cent
ual d
e e
dific
ações
Fi=2
Fi=3
Fi=4
Figura 5.9 – Manifestações de danos nas edificações da Região Sul (14 edificações)
A Figura 5.10 mostra os percentuais de edificações segundo os fatores de intensidade dos danos,
resultado do levantamento em todo o País. Nota-se a predominância absoluta das lesões
toleráveis (Fi =2), sobre os danos graves, fato positivo quanto à situação do conjunto pesquisado.
48
43
23
18
33
75
50
20
3
53
78
13
5
10
0
8
18
25
10
3
20
30
18
30
20
30
13
33
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0 0
3
8
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3 3
13
0
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18
0 0
5
0
3
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
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en
to
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tos e
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rio
s
Fi=2
Fi=3
Fi=4
Figura 5.10 – Manifestações de danos nas 40 edificações do Brasil
115
5.3 – PROPOSTAS DE ALTERAÇÃO NA METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO
À medida que o trabalho foi sendo desenvolvido, surgiram dúvidas e questionamentos, que
muito contribuíram para melhorar o entendimento dos conceitos dos danos e da aplicação da
metodologia e, também, para o aperfeiçoamento da mesma, e de seu Caderno de Inspeção
(Castro, 1994).
Propõe-se, inicialmente, a alteração do nome do Apêndice A, de Caderno de Inspeção para
Estruturas de Concreto para Roteiro de Inspeção para Estruturas de Concreto, com o
objetivo de enfatizar a importância de usá-lo rigorosamente nas inspeções. Utiliza-se essa
denominação a partir desse ponto do trabalho.
Dessa forma, as modificações sugeridas, no Roteiro de Inspeção visam dotá-lo de
informações suficientes para a execução de vistorias, sem a necessidade de consulta adicional
a outros documentos, apesar disso ser altamente positivo.
As alterações e acréscimos sugeridos estão relacionados nos itens a seguir, devendo-se
ressaltar a preocupação de não distorcer a configuração original da metodologia (Castro,
1994; Lopes, 1998).
5.3.1 – Conceituação das manifestações de dano - Planilhas
No item 2.2 do Roteiro de Inspeção, foram incluídos os conceitos e disposições normativas de
todos os 20 tipos de danos, citados em nove planilhas de inspeção, com a finalidade de
facilitar o entendimento dos mesmos. As prescrições normativas foram atualizadas de acordo
com a nova NB-1/2001 (Texto conclusivo do Projeto de Revisão da NBR 6118, 2001),
inclusive com a incorporação das exigências referentes à durabilidade.
A Tabela A.1 do Roteiro de Inspeção também passou a conter todos os 20 tipos de danos
constantes nas planilhas, com os fatores de intensidade pertinentes.
Às planilhas referentes aos elementos estruturais vigas e escadas/rampas foi acrescido o dano
sinais de esmagamento com fator de ponderação igual a 8 (Fp=8), o mesmo ocorrendo com as
116
dos elementos blocos de fundação e elementos de composição arquitetônica, porém com fator
de ponderação igual a 10 (Fp=10).
Na planilha relativa aos elementos lajes, o dano eflorescência teve seu fator de ponderação
aumentado de 3 para 5, por refletir melhor a sua importância dentre os danos que podem
ocorrer no elemento.
A planilha do elemento junta de dilatação passou a ter somente dois danos: infiltração e
obstrução de junta, ambos com fator de ponderação igual a 10.
O dano ligação deficiente à estrutura foi suprimido da metodologia e, em conseqüência da
planilha de elementos de composição arquitetônica.
O dano manchas passou a ter três fatores de intensidade do dano, atribuídos em função do
percentual da área visível afetada do elemento estrutural. A alteração tem por finalidade tentar
classificar mais os danos numericamente.
A metodologia não especificava o fator de relevância estrutural para o elemento junta de
dilatação. Com base na análise das aplicações da metodologia, julgou-se ser adequado o fator
Fr=3.
Foi incorporado ao Roteiro de Inspeção um anexo de fotografias ilustrativas das diversas
manifestações de danos, com a atribuição julgada adequada dos fatores de intensidade (Fi) dos
mesmos. As figuras podem ser muito úteis para a identificação das patologias, especialmente
por aqueles técnicos que estão sendo introduzidos ao assunto.
5.3.2 – Fórmula para cálculo do grau de deterioração de um elemento ( Gde )
Considera-se adequada a adoção da formulação de Lopes (1998), conforme exposto no item
3.2.3.3, por permitir o cálculo com uma única expressão e, ainda, proporcionar uma avaliação
da evolução do Gde de modo mais consistente.
117
m
i
i
m
i
máxi
máxde
D
DD
DG
1
)(
1
)(
1
onde: Dmáx = maior grau de dano no elemento
Essa fórmula elimina o problema de se omitir certas manifestações na inspeção para evitar a
superposição com outros danos já considerados. Essa não consideração de danos específicos,
além de nem sempre ser uma decisão fácil, faz com que se desperdice um registro que poderia
ser muito útil em análises futuras.
5.3.3– Fórmula para o cálculo do grau de deterioração de uma família ( Gdf )
O grau de deterioração de uma família (Gdf), foi definido por Castro (1994) como a média
aritmética dos graus de deterioração dos elementos com “danos expressivos”, de forma a
colocar em evidência os elementos em pior situação. Caracterizando o “dano expressivo” foi
estabelecido o limite Gde 15. No entanto, durante a aplicação da metodologia, verificou-se
que, com o uso da média aritmética, um elemento estrutural com Gde elevado, teria sua
situação “mascarada”, pela existência de elementos com Gde pouco maiores que 15, de modo
que o acréscimo de danos vem amenizar a avaliação da situação da estrutura, ao invés de
agravá-la. Desse modo, propõe-se a fórmula a seguir, que segue os mesmos princípios da
proposta de Lopes (1998), para o cálculo do Gde e que ressalta a importância do elemento em
piores condições de deterioração, no conjunto da família, dando uma idéia mais realista da
situação da mesma. Toma-se como base apenas os elementos c/Gde 15, lembrando que,
quando todos os Gde 15, o Gdf = 0.
m
i
ide
demáx
m
i
ide
demáxdf
G
GG
GG
1
)(
1
)(
1
onde: Gdemáx = maior Gde entre os elementos da família com Gde 15
118
5.3.4– Prazos de intervenção e periodicidade de inspeções
Propõe-se, conforme sugeriu Castro (1994), inspeções após um ano da entrega da obra, com
três anos e com cinco anos, baseando-se no levantamento de Albigés (1978), em que os custos
de reparos atingem 35% no primeiro ano, 65% até o terceiro ano e 82% até o quinto ano,
conforme exposto na Figura 5.11, a seguir.
Figura 5.11 – Defeitos em edificações (Albigés, 1978)
São propostas modificações nas tabelas de classificação dos níveis de deterioração do
elemento e da estrutura para tornar mais objetivas as ações a serem desenvolvidas. As Tabelas
5.1 e 5.2, a seguir, apresentam o exposto.
Tabela 5.1 – Classificação dos níveis de deterioração do elemento
Nível de
deterioração Gde Ações a serem adotadas
Baixo 0 - 15 Estado aceitável. Manutenção preventiva.
Médio 15 – 50 Definir prazo/natureza para nova inspeção.Planejar intervenção
em médio prazo (máx. 2 anos).
Alto 50 – 80 Definir prazo/natureza para inspeção especializada detalhada.
Planejar intervenção em curto prazo (máx. 1ano).
Crítico > 80 Inspeção especial emergencial. Planejar intervenção imediata.
Defeitos em edificações nos primeiros 10 anos (França, Albigés, 1978 - 10.000 casos)
Construção1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
11%
24%
16%14%
9%8%
6%5%
3%2%
1%
DuranteAnos
Custos de Reparo
119
Tabela 5.2 – Classificação dos níveis de deterioração da estrutura
Nível de
deterioração Gd Ações a serem adotadas
Baixo 0 - 15 Estado aceitável. Manutenção preventiva.
Médio 15 - 40 Definir prazo/natureza para nova inspeção. Planejar intervenção em
médio prazo (máx. 2 anos).
Alto 40 - 60 Definir prazo/natureza para inspeção especializada detalhada.
Planejar intervenção em curto prazo (máx. 1 ano).
Crítico >60 Inspeção especial emergencial. Planejar intervenção imediata.
Essas duas tabelas foram inseridas no Roteiro de Inspeção (Apêndice A).
Julgou-se conveniente propor também, prazos máximos para a execução de intervenções,
considerando o nível de deterioração do elemento e/ou estrutura. Os prazos sugeridos constam
da Tabela 5.3, a seguir.
Tabela 5.3 – Prazos máximos de intervenção em função dos níveis de deterioração dos
elementos ou da estrutura
Nível de deterioração Prazo máximo para intervenção
Baixo ------ Médio 2 anos
Alto 1 ano
Crítico 6 meses
5.3.5– Exemplo de aplicação da nova formulação
O exemplo a seguir - Tabelas 5.4 a 5.11 – foi elaborado com os dados obtidos no
levantamento efetuado no Hospital Geral de São Paulo, com o objetivo de mostrar o efeito das
modificações sugeridas no resultado das avaliações. As Tabelas 5.4 a 5.10 apresentam as
planilhas (das famílias que apresentaram elementos afetados), com o cálculo do grau de
deterioração dos elementos ( Gde ) e o cálculo do grau de deterioração de uma família ( Gdf ),
utilizando as formulação original de Castro (1994) e a nova formulação proposta.
Na Tabela 5.4, referente às vigas, verifica-se que os resultados são semelhantes para os Gde,
com exceção da V108, em que a nova formulação causa um acréscimo de quase 50%. No
cálculo do Gdf o acréscimo é bem mais acentuado: de 32 para 80 (156%), devido à ênfase ao
elemento de maior Gde.
120
Tabela 5.4 – Planilha dos elementos da família Viga
Nome do Elemento V101 V105 V106 V107 V203 V204
Local
Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06
Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0
Cobrimento deficiente 6 0 2 5 2 5 2 5 0 0
Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0
Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0
Desagregação 7 0 0 0 3 28 0 2 6
Eflorescência 5 0 0 0 0 3 20 3 20
Esfoliação 8 2 6 2 6 3 32 3 32 0 2 6
Fissuras 10 2 8 2 8 0 0 0 0
Flechas 10 2 8 0 0 0 0 2 8
Infiltração 6 0 0 0 0 3 24 0
Manchas 5 2 4 0 0 2 4 0 0
Segregação 4 0 0 0 0 0 0
Formulação original Gde 14 Gde 14 Gde 32 Gde 44 Gde 24 Gde 27
Gdf 32
Nova formulação Gde 14 Gde 13 Gde 36 Gde 49 Gde 35 Gde 30
Gdf 82
Tabela 5.5 – Planilha dos elementos da família Pilar
Nome do Elemento P101
Danos Fp Fi-01 D-01
Carbonatação 7 0
Cobrimento deficiente 6 0
Contaminação por cloretos 10 0
Corrosão de armaduras 7 3 28
Desagregação 7 3 28
Desvio de geometria 8 0
Eflorescência 5 0
Esfoliação 8 0
Fissuras 10 0
Infiltração na base 6 0
Manchas 5 0
Recalque 10 0
Segregação 6 0
Sinais de esmagamento 10 0
Formulação original Gde 28 Gdf 28
Nova formulação Gde 42 Gdf 42
No caso da Tabela 5.5, a nova formulação provoca um aumento de 50% no valor do Gde (dois
danos com valores idênticos de D). Considerando que há somente um elemento com danos, o
Gde = Gdf , nos dois cálculos.
121
Tabela 5.6 – Planilha dos elementos da família Laje
Nome do Elemento FORRO CALD CIST
Local
Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03
Carbonatação 7 0 0 0
Cobrimento deficiente 6 0 0 3 24
Contaminação por cloretos 10 0 0 0
Corrosão de armaduras 7 0 0 0
Desagregação 7 0 0 0
Eflorescência 3 0 0 0
Esfoliação 8 0 0 0
Fissuras 10 0 2 8 0
Flechas 10 0 0 0
Infiltração 6 3 24 2 5 0
Manchas 5 0 0 0
Segregação 5 0 0 0
Formulação original Gde 24 Gde 8 Gde 24
Gdf 24
Nova formulação Gde 24 Gde 11 Gde 24
Gdf 36
Como duas lajes, com “dano expressivo”, apresentaram somente um dano cada, os respectivos
Gde tiveram valores idênticos; o Gdf , pela nova formulação, teve um valor 50% maior.
Tabela 5.7 – Planilha dos elementos da família Escadas/Rampas
Nome do Elemento E01 E02
Local
Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02
Carbonatação 7 0 0
Cobrimento deficiente 6 2 0 2 0
Contaminação por cloretos 10 0 0
Corrosão de armaduras 7 0 0
Desagregação 7 0 0
Eflorescência 5 0 0
Esfoliação 8 2 6 2 6
Fissuras 10 0 0
Flechas 10 0 0
Infiltração 6 1 2,4 0
Manchas 5 2 0 0
Segregação 4 0 0
Formulação original Gde 10 Gde 6 Gdf 0
Nova formulação Gde 10 Gde 9 Gdf 0
122
No caso das Tabelas 5.8 e 5.9, as maiores diferenças entre os Gde ocorrem quando são
verificados dois danos.
Tabela 5.8 – Planilha dos elementos da família Reservatórios
Nome do Elemento SUP INF
Local
Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02
Carbonatação 7 0 0
Cobrimento deficiente 7 3 28 3 28
Contaminação por cloretos 10 0 0
Corrosão de armaduras 9 0 0
Desagregação 7 0 0
Eflorescência 7 0 0
Esfoliação 10 2 8 3 40
Fissuras 10 0 0
Impermeabilização 8 3 32 0
Segregação 5 0 0
Vazamentos 10 3 40 0
Formulação original Gde 63 Gde 40
Gdf 63 Gdf 40
Nova formulação Gde 65 Gde 56
Gdf 65 Gdf 56
Tabela 5.9 – Planilha dos elementos da família Cortinas
Nome do Elemento
Local
Danos Fp Fi-01 D-01
Carbonatação 7 0
Cobrimento deficiente 6 3 24
Contaminação por cloretos 10 0
Corrosão de armaduras 7 0
Desagregação 7 0
Deslocamento por empuxo 10 0
Desvio de geometria 6 0
Eflorescência 5 0
Esfoliação 8 2 8
Fissuras 10 0
Infiltração 6 0
Manchas 5 0
Segregação 5 0
Sinais de esmagamento 10 0
Formulação original Gde 24 Gdf 24
Nova formulação Gde 30 Gdf 30
123
Na Tabela 5.10, os resultados foram idênticos nas duas formulações devido a ocorrência de
apenas um dano em cada elemento e de só um elemento com Gde > 15.
Tabela 5.10 – Planilha dos elementos da família Juntas de dilatação
Nome do Elemento J203 J204
Local
Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02
Infiltração 10 3 40 2 8
Obstrução de junta 10 0 0
Formulação original Gde 40 Gde 8
Gdf 40
Nova formulação Gde 40 Gde 8
Gdf 40
Finalmente na Tabela 5.11, temos o cálculo do grau de deterioração da estrutura. Na
formulação original o Gd = 29, indica um nível de deterioração médio, sendo recomendadas
“a observação periódica e intervenção em médio prazo”. Na nova formulação, o resultado é
mais rigoroso, em face da maior importância dos danos de intensidade mais alta: Gd = 45,
nível de deterioração alto, sendo recomendado “definir prazo/natureza para inspeção
especializada detalhada; planejar intervenção em curto prazo (máx. 1 ano)”.
Tabela 5.11 – Grau de deterioração da estrutura
Formulação original Nova formulação
Família Gdf Fr Gdf x Fr Gdf Fr Gdf x Fr
Pilares 28 5 140 42 5 210
Vigas 32 5 160 82 5 410
Lajes 24 4 96 36 4 144
Escadas 0 3 0 0 3 0
Cortinas 24 3 72 30 3 90
Res Sup 63 2 126 65 2 130
Res Inf 40 3 120 56 3 168
Juntas 40 2 80 40 3 120
Total 27 794 Total 28 1272
Gd 29 Gd 45
124
O principal benefício da modificação é que a obtenção de um nível de deterioração maior,
“força” uma intervenção em menor prazo, a fim de se obter um nível de deterioração da
estrutura baixo (Gd < 15), estado aceitável, onde são recomendadas as ações relativas à
manutenção preventiva.
5.3.6– Propostas para manutenção para as edificações
Segundo o presente trabalho, situação do estoque de edificações do Exército é muito boa.
Uma indicação disso, foi a constatação do pequeno número de estruturas com manifestações
de danos visíveis e significativas, segundo os encarregados pelos levantamentos. Constata-se,
também que muitos dos danos verificados têm origem na etapa de execução da obra. As
edificações vistoriadas com mais de 50 anos de idade, encontram-se em muito boas condições
de utilização e, de acordo com a nova NB-1/2001, já teriam esgotado o prazo de vida útil,
fato digno de menção.
Dessa forma, a pesquisa indica que esse grande patrimônio público vem sendo, dentro do
possível, corretamente mantido. As Normas de Manutenção de Quartéis e Residências
(NORMANQ, 1988) mostraram ser um instrumento importante para orientar as atividades
pertinentes. No entanto, com a incorporação de novos conhecimentos, produto de extensas
pesquisas nos últimos anos, referidas no Capítulo 2, constatou-se que o concreto é um
material instável, energeticamente desbalanceado, susceptível às agressões ambientais e que,
mesmo bem executado, necessita de manutenção. Os engenheiros devem estar preparados
para enfrentar essa nova situação e para isso, é necessário capacitação. Um meio que pode ser
de grande utilidade para esse fim é a Educação a Distância, através de cursos de extensão,
aperfeiçoamento e/ou especialização. Um exemplo desse fato pode se verificar nas vídeo-
conferências ministradas às CRO’s no presente trabalho bem como o atendimento via Internet
aos encarregados da aplicação da metodologia. Essa proposta pode ser estendida a outras
instituições/órgãos com grandes estoques de edificações. A parceria com a universidade deve
ser também incentivada.
125
CAPÍTULO 6
CONCLUSÕES
6.1 – APRESENTAÇÃO
O concreto, como material estrutural, domina o mercado mundial e, com a sua utilização, tem
sido construída a maior parte das obras de infra-estrutura dos países, bem como as edificações
residenciais, comerciais e industriais.
As estruturas de concreto eram tidas, até pouco tempo, como imunes à deterioração e nem
sequer se cogitava da necessidade de manutenção. Eram imaginadas e projetadas para
satisfazerem às condições de segurança e estabilidade diante das solicitações mecânicas que
agiam nas mesmas. A durabilidade e o desempenho que as estruturas deveriam apresentar
durante a sua vida útil eram secundárias em projeto, pois imaginava-se que o concreto armado
conservava as suas propriedades físicas, químicas e mecânicas praticamente inalteradas ao
longo do tempo.
No entanto, o aparecimento de um significativo percentual de estruturas de concreto
apresentando deterioração prematura tem motivado instituições e pesquisadores para o estudo
de temas ligados à durabilidade, vida útil e manutenção de estruturas de concreto (FIP, 1988;
RILEM, 1991; Clímaco e Nepomuceno, 1994).
Deve-se ter, ainda, a compreensão que existe uma relação estreita entre durabilidade dos
materiais e ecologia. A conservação dos recursos naturais através da produção de edificações
mais duráveis, representa um importante passo ecológico, visando o mínimo consumo
energético e ambiental.
A aplicação da metodologia de Castro (1994), na avaliação quantitativa de 40 edificações do
Exército Brasileiro, dos mais variados tipos, principal objetivo desse trabalho, pode ser
considerada altamente positiva, com a participação efetiva de engenheiros e arquitetos dos 12
órgãos de execução de obras militares.
126
O Exército Brasileiro e a Universidade de Brasília firmaram um Convênio de Cooperação
Técnica, que tornou possível a realização dos levantamentos utilizados neste trabalho e, no
momento, a realização de levantamentos em 30 estruturas de edificações do Exército na
Guarnição de Brasília-DF, por dois alunos de graduação, utilizando a metodologia com as
modificações propostas neste trabalho.
Deve-se ressaltar que a metodologia tem caráter preliminar que exige um diagnóstico
especializado em casos de deterioração de nível alto ou crítico.
6.2 – SITUAÇÃO DO ESTOQUE PESQUISADO
Os resultados da avaliação mostraram que a situação do estoque de edificações do Exército é,
em geral, muito boa. Uma indicação disso foi a constatação do pequeno número de estruturas
com manifestações de danos visíveis e significativas, segundo os encarregados pelos
levantamentos.Cabe ressaltar, ainda, que, as edificações vistoriadas com mais de 50 anos de
idade encontram-se em condições gerais muito boas, se comparadas às edificações mais
novas.
As 40 edificações vistoriadas se distribuem pelas regiões do Brasil, da seguinte forma: três na
Norte, três na Nordeste, 13 na Centro-Oeste, sete na Sudeste e 14 na Sul; quase 75% delas tem
menos de 30 anos de idade e são de tipos bastante diversificados, em termos de uso.
Considerando todas as manifestações de danos verificadas nas estruturas, constata-se em mais de
70% delas, cobrimento deficiente, esfoliação, fissuras, infiltração e manchas. Corrosão de
armaduras e eflorescência também tiveram um percentual bastante elevado.
Nos levantamentos em cada região, considerando somente os danos com Fatores de intensidade:
Fi 2 , tivemos:
-Norte: em 100% das estruturas foi constatado o dano fissuras, como lesão grave (Fi=3), em
67% como dano tolerável e a mesma percentagem como crítico; dentre os outros danos,
predominam os toleráveis.
127
-Nordeste: todas as edificações apresentaram os danos corrosão de armaduras, esfoliação e
manchas, com Fi=2, tolerável e infiltração como lesão grave (Fi=3).
- Centro-Oeste: os danos corrosão de armaduras, esfoliação, infiltração e manchas tiveram um
percentual bastante elevado, porém como lesões toleráveis; como lesões graves, corrosão de
armaduras, eflorescência, impermeabilização deficiente e infiltração em 46% e obstrução de
juntas, em 54%.
-Sudeste: as manifestações predominantes foram: cobrimento deficiente e infiltração, com 57% e
esfoliação e fissuras, com 43% dos casos, porém com Fi=2, lesões toleráveis.
-Sul: os danos cobrimento deficiente, esfoliação e manchas foram constatados em percentagens
bastante elevadas, porém, como lesões toleráveis.
Verificando os percentuais de edificações segundo os fatores de intensidade dos danos, resultado
do levantamento em todo o País, constata-se a predominância absoluta das lesões toleráveis
(Fi=2), sobre os danos graves, fato positivo quanto à situação do conjunto pesquisado.
Dessa forma, a pesquisa indica que esse grande patrimônio público vem sendo, dentro do
possível, corretamente mantido. No entanto, com a incorporação de novos conhecimentos,
produto de extensas pesquisas nos últimos anos, referidas no Capítulo 2, fica claro que as
estruturas, mesmo bem projetadas, executadas adequadamente, e com materiais corretamente
especificados, necessitam de manutenção. Os engenheiros devem estar preparados para
enfrentar essa nova situação e para isso, é necessária capacitação permanente.
O resultado da pesquisa mostra a importância da boa formação do corpo de profissionais do
Exército Brasileiro, oriundos do Instituto Militar de Engenharia, escola pública de alta
qualidade e tradição.
A renovação dos comandos/chefias das organizações militares, normalmente a cada dois anos,
faz com que a observação periódica do estoque de edificações seja constante.
128
6.3 – ALTERAÇÕES PROPOSTAS À METODOLOGIA
No Capítulo 5, são apresentadas propostas de alteração da metodologia e de seu Caderno de
Inspeção, com a finalidade de melhorar o seu entendimento e de facilitar a sua aplicação, porém,
mantendo a sua configuração original.
Foi verificada uma significativa diferença entre avaliações da mesma estrutura por dois
engenheiros diferentes. As propostas apresentadas, como o anexo de fotografias, dentre outras,
têm por finalidade minimizar estas discordâncias, devendo-se ressaltar que quanto maior o
preparo da equipe maior deve ser a convergência de resultados. Na mesma instituição deve ser
estimulado o intercâmbio entre as equipes de aplicação, para dirimir dúvidas e uniformizar
interpretações.
Deve-se ressaltar a inserção de um anexo de fotografias ilustrativas de diversas manifestações de
danos, com a atribuição julgada adequada dos respectivos fatores de intensidade (Fi).
Considerou-se adequada a adoção da formulação de Lopes para o cálculo do grau de
deterioração do elemento (Gde), por possibilitar o cálculo com uma única expressão e
proporcionar uma avaliação da evolução do Gde de modo mais consistente.
Propõe-se uma nova fórmula para o cálculo do Grau de deterioração de família (Gdf ), análoga à
de Lopes para o cálculo do Gde, entendendo que ela dá uma idéia mais realista da situação da
estrutura, pois ressalta a importância do elemento em piores condições de deterioração. Na
formulação original, em que era usada a média aritmética, os Gde de valores mais elevados,
poderiam ser “mascarados” pela existência de elementos com Gde de valores mais baixos, de
modo que o acréscimo de danos vinha amenizar a avaliação da estrutura, ao invés de agravá-la.
Prazos de intervenção, em função dos níveis de deterioração dos elementos ou da estrutura, são
também sugeridos.
6.4 – SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS
Como sugestão para trabalhos futuros, propõe-se:
129
a) Aplicação da metodologia em maior número de casos, com a utilização das alterações
propostas neste trabalho, para verificar a sua consistência.
b) Complementação do anexo de fotografias com a inclusão de ilustrações de todos os
danos, contemplando, também, todos os Fatores de intensidade (Fi).
c) Complementação da metodologia, com recomendação de testes de aplicação rápida,
para detecção de danos como carbonatação, contaminação por cloretos, detecção de
cobrimentos/armaduras, etc.
d) Informatização completa da metodologia de avaliação, tanto no que se refere aos
cálculos de graus de deterioração de elementos, família e estruturas, quanto à inclusão
do anexo com ilustração de danos. Pretende-se, com isso, que com micro computador
portátil possa ser feita, de forma expedita, uma avaliação quantitativa completa de
estruturas de concreto, que permita diagnósticos mais aperfeiçoados e correspondentes
propostas de intervenção, se necessárias.
e) Estabelecimento de programas de capacitação de engenheiros/arquitetos para
aplicação da metodologia, com o uso da Educação à Distância, especialmente no caso
de instituições/órgãos com grandes estoques de edificações.
130
131
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Apêndice A
Roteiro de Inspeção para Estruturas de Concreto
Universidade de Brasília Faculdade de Tecnologia
------------------------------------------------------------- Departamento de Engenharia Civil e Ambiental Laboratório de Estruturas
ROTEIRO DE INSPEÇÃO PARA
ESTRUTURAS DE CONCRETO
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Nome da edificação:__________________________________________
Localização:_________________________________________________
Natureza do uso:_____________________________________________
Área construída aproximada:___________________________________
Idade:______________________________________________________
Número de pavimentos:________________________________________
Sistema construtivo:__________________________________________
Classes de agressividade ambiental/condições de exposição (Tab 2, NB-1/2001):_________________________________________________
Observações:________________________________________________
____________________________________________________________
Data da inspeção:_____________________________________________
Responsável pela inspeção: Nome:_______________________________________________________ Profissão:____________________________________________________ Cargo/função:_________________________________________________
Empresa/órgão:________________________________________________
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139
1. INTRODUÇÃO O presente Roteiro de Inspeção é parte integrante de uma metodologia destinada à avaliação quantitativa do grau de deterioração de estruturas de concreto de edificações usuais. Essa metodologia foi desenvolvida e testada em diversas edificações de naturezas distintas, trabalho constante de três dissertações de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Estruturas e Construção Civil da UnB (ver item 5. Referências: Castro, E. K., 1994; Lopes, B.A.R., 1998; Boldo, P., 2002, já tendo sido publicada em vários artigos, com a apresentação, em forma sintética, de resultados de sua aplicação (Castro, Clímaco e Nepomuceno (1995); Castro e Clímaco (1999); Lopes et alli (1999); Boldo e Clímaco (2002)). A avaliação é feita mediante um programa de inspeções, com o uso deste roteiro, e tem por objetivo contribuir para a definição das ações necessárias à garantia da durabilidade da edificação, nos aspectos de segurança, funcionalidade e estética, auxiliando a tomada de decisões de engenheiros e técnicos da área de manutenção e recuperação de estruturas. Neste caderno, são consideradas as disposições do Texto Concluído da Revisão da NB-1/2001 (ABNT, 2001), referentes à durabilidade de estruturas de concreto. 2 - PARÂMETROS DE INSPEÇÃO 2.1- Considerações Preliminares 2.1.1 - Agressividade do ambiente O Projeto de Revisão da NBR 6118 dispõe sobre os requisitos para a durabilidade, considerando a agressividade do meio ambiente, relacionada às ações físicas e químicas que atuam sobre as estruturas de concreto, independentemente das ações mecânicas, das variações volumétricas de origem térmica, da retração hidráulica e outras previstas no dimensionamento das estruturas de concreto. A Tabela 1, a seguir, apresenta a classificação da agressividade do ambiente, a ser considerada nos projetos de estruturas correntes:
Tabela 1 – Classes de agressividade ambiental (Tabela 1, NB-1/2001)
Classe de agressividade
ambiental Agressividade Risco de deterioração da estrutura
I fraca insignificante II média pequeno III forte grande IV muito forte elevado
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A Tabela 2 apresenta, de maneira simplificada, como a agressividade do ambiente deve ser avaliada, em termos de macro e micro-climas relativos à estrutura:
Tabela 2 – Classes de agressividade ambiental em fu nção das condições de exposição
(Tabela 2, NB-1/2001)
Macro-clima
Micro-clima
Ambientes internos Ambientes externos e obras em geral
Seco 1) UR≤ 65%
Úmido ou ciclos 2) de Molhagem e secagem
Seco 3)
UR≤ 65%
Úmido ou ciclos 4) de Molhagem e secagem
Rural I I I II Urbana I II I II Marinha II III ---- III Industrial II III II III Especial 5) II III ou IV III III ou IV Respingos de maré ---- ---- ---- IV
Submersa≥ 3m ---- ---- ---- I
Solo ---- ---- não
agressivo I úmido e agressivo
II, III, IV 1) Salas, dormitórios, banheiros, cozinhas e áreas de serviço de aptos. residenciais e conjuntos comerciais ou ambientes com concreto revestido com argamassa e pintura. 2) Vestiários, banheiros, cozinhas, lavanderias industriais e garagens. 3) Obras em regiões secas, como o nordeste do país, partes protegidas de chuva em ambientes predominantemente secos. 4) Ambientes quimicamente agressivos, tanques industriais, galvanoplastia, branqueamento em indústrias de celulose e papel, armazéns de fertilizantes, indústrias químicas. 5) Macro clima especial significa ambiente com agressividade bem conhecida, que permitirá definir a classe de agressividade III ou IV nos ambientes úmidos. Se o ambiente for seco, a classe de agressividade será sempre II nos ambientes internos e III nos externos.
2.1.2 - Identificação dos elementos estruturais A aplicação da metodologia exige representações gráficas da estrutura (plantas de forma, croquis, etc.), que permitam localizar e identificar, da forma mais clara possível, os elementos vistoriados, quanto à sua natureza, pavimento, tipo de ambiente, etc. É, também, de grande valia uma documentação fotográfica da inspeção, que pode auxiliar o processo de avaliação de danos, diagnóstico e laudos técnicos. 2.2 - Tipos de danos em estruturas Apresenta-se, a seguir, uma conceituação sucinta dos danos mais freqüentes em
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estruturas de concreto, em ordem alfabética, visando padronizar a terminologia e, permitir, posteriormente, a quantificação dos danos, conforme formulação apresentada no Anexo 1. Cabe ressaltar a importância de se recorrer a bibliografia complementar sobre o tema, algumas das quais referenciadas neste texto.
a) Carbonatação: Fenômeno decorrente da penetração do dióxido de carbono, CO2, presente no ar, na rede de poros do concreto, e de sua reação com os constituintes alcalinos da pasta de cimento, principalmente o hidróxido de cálcio. A carbonatação da cal reduz o pH do concreto e provoca a despassivação das armaduras, ou seja, a sua capacidade de proteção do aço contra a corrosão. Pode ser detectada por meio de um ensaio simples, com a aplicação de fenolftaleína com indicador na superfície do concreto. A parte do concreto carbonatada fica incolor (pH < 8,5) e a parte não carbonatada adquire a cor vermelho-carmim.
b) Cobrimento deficiente A NB-1/2001, recomenda que o projeto e a execução devem considerar o cobrimento nominal (cnom), que é o cobrimento mínimo acrescido da tolerância de execução (∆c). Quando houver um controle de qualidade rigoroso, pode ser adotado um valor ∆c=5mm. Em caso contrário, nas obras correntes, seu valor deve ser de, no mínimo, ∆c=10 mm, o que determina os cobrimentos nominais indicados na Tabela 3.
Tabela 3 – Correspondência entre classe de agressiv idade ambiental e cobrimento nominal para ∆c=10 mm (Tabela 4, NB-1/2001)
Cnom mm
Componente ou elemento
Classe de agressividade ambiental (tabela 1) I II III IV3)
Concreto armado
Laje2) 20 25 35 45 Viga/pilar 25 30 40 55
Concreto protendido1) Todos 30 35 45 55 1) Cobrimento nominal da armadura passiva que envolve a bainha ou os fios, cabos e cordoalhas, sempre superior ao especificado para o elemento de concreto armado, devido aos riscos de corrosão fragilizante sob tensão. 2) Para a face superior de lajes e vigas que serão revestidas com argamassa de contrapiso, com revestimentos finais secos tipo carpete e madeira, com argamassa de revestimento e acabamento tais como pisos de elevado desempenho, pisos cerâmicos, pisos asfálticos, e outros tantos, as exigências desta Tabela podem ser substituídas pelo exposto abaixo da tabela, respeitado um cobrimento nominal ≥ 15mm. 3) As faces inferiores de lajes e vigas de reservatórios, estações de tratamento de água e esgoto, condutos de esgoto, canaletas de efluentes e outras obras em ambientes química e intensamente agressivos devem ter cobrimento nominal ≥ 45mm.
Segundo a norma, os cobrimentos nominais e mínimos são sempre, referidos à superfície da armadura externa, em geral a face externa do estribo. O cobrimento nominal de uma determinada barra deve sempre ser:
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cnom ≥ Φ barra
cnom ≥ Φ feixe = Φn = Φ n
cnom ≥ 0,5 Φ bainha
c) Contaminação por cloretos:
Contaminação do concreto causada pelo emprego de aditivos à base de cloretos na execução do concreto, principalmente em peças pré-moldadas, ou pela penetração de cloretos presentes no meio ambiente (como no caso de regiões à beira-mar). As manifestações mais comuns são as fissuras, locais ou generalizadas, sobre as armaduras e a presença de manchas no concreto devido à retenção de umidade, freqüentemente com a criação de fungos. Os cloretos podem ser incorporados pelo uso da água da rede pública no amassamento do concreto ou introduzido através da limpeza de pisos e fachadas, com a utilização de soluções de HCl em baixas concentrações (ácido muriático) (Nepomuceno,1999).
d) Corrosão de armaduras: A corrosão é um processo físico-químico gerador de óxidos e hidróxidos de ferro, produtos que ocupam um volume significativamente superior (em até 6 vezes) ao volume corroído das armaduras, sujeitando o concreto a elevadas tensões de tração (de até 15 MPa). Essas tensões ocasionam a fissuração e o posterior lascamento do cobrimento do concreto (Cánovas, 1988). No início, a corrosão se manifesta com o aparecimento de manchas marrom avermelhadas ou esverdeadas na superfície do elemento estrutural, devido à lixiviação dos produtos de corrosão e evoluindo com o tempo, podendo chegar até à perda total da seção da armadura.
e) Desagregação:
Separação física de placas ou fatias de concreto, com perda de monolitismo e, na maioria das vezes, perda da capacidade de engrenamento entre os agregados e da capacidade aglomerante da pasta (Sousa, 1999). É um fenômeno característico de ataques químicos do concreto, em formas diversas: lixiviação (dissolução e arraste do hidróxido de cálcio da massa endurecida), reação álcali-agregado, reações expansivas com sulfatos. Pode ocorrer, também por ações biológicas (raízes e microorganismos) ou ainda, pela dosagem incorreta e execução deficiente do concreto, perante as ações dos agentes agressivos (abrasão, vento, chuva, etc).
f) Deslocamentos por empuxo Deslocamento de peças estruturais devido ao empuxo de terra, em especial sobre paredes de contenção, proveniente da pressão ativa exercida por um maciço não-coesivo, sobre um anteparo vertical. As cortinas devem ser providas de drenos, para evitar o acúmulo de água entre o terrapleno e a mesma, que resultaria em acréscimo do empuxo hidrostático. Além disso, o deslocamento pode ser causado pela saturação do maciço, podendo, ainda, ser agravado pela passagem de veículos.
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g) Desvios de geometria:
Perda de alinhamento de elementos estruturais com relacão ao seu eixo, produzindo excentricidade de carga. Pode ter como causas: deficiências na execução por movimentação ou incorreção de formas, ou movimentação da estrutura, por esforços não considerados corretamente ou imprevistos.
h) Eflorescência: Hidrólise da pasta de cimento e dissolução dos produtos de cálcio pela ação de águas puras e brandas. Teoricamente, a hidrólise da pasta continua até que a maior parte do hidróxido de cálcio tenha sido retirada por lixiviação ; isto expõe os outros constituintes cimentícios à decomposição química. O processo produz géis de sílica e alumina com pouca ou nenhuma resistência e perda significativa da resistência da pasta de cimento pela lixiviação da cal (Mehta, 1994). O fenômeno causa o aumento da porosidade do concreto, sendo similar à osteoporose do osso humano, e pode levar, em um espaço de tempo relativamente curto, o elemento estrutural à ruína (Souza, 1999). Quando o produto lixiviado interaje com o CO2
presente no ar, resulta na precipitação de crostas brancas de carbonato de cálcio na superfície do concreto. O pesquisador russo Skrylnikov (1933) chamava, figuradamente, esta forma de deterioração de “a morte branca do concreto” (Moskvin, 1980).
i) Esfoliação: Ocorrência de lascas ou escamas que se destacam do concreto não resultantes de ataque químico, devido a um ou mais dos fatores: choques, corrosão da armadura, pressão ou expansão no interior do concreto, etc.
j) Fissuração inaceitável: A NB-1/2001 dispõe que a fissuração é nociva quando a abertura das fissuras na
superfície do concreto ultrapassa os seguintes valores:
1) 0,3 mm para peças de edifícios usuais, para as classes de agressividade II e IV (Tabelas 1 e 2), na ausência de exigência específica, como por exemplo, impermeabilidade ;
2) 0,4 mm para classe de agressividade I, se não houver nenhum outro
comprometimento.
k) Flechas excessivas: A NB-1/2001 apresenta, dentre outros, os limites de deslocamento de peças estruturais referentes à aceitabilidade sensorial, acima dos quais podem ocorrer sensações desagradáveis aos usuários, e os relativos à estrutura em serviço, que podem impedir a utilização adequada da edificação. Os limites estão expostos na Tabela 4.
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Tabela 4 - Limites para deslocamentos (Tabela 18, NB-1/2001-modificada)
Aceitabilidade sensorial
Razões da limitação Exemplos Deslocamento
limite Deslocamento a
considerar
Visual Deslocamentos em elementos
estruturais visíveis L / 250 Deslocamento total
Outros Vibrações que podem ser
sentidas no piso L / 350
Deslocamentos devidos a carga acidental
Estrutura em serviço
Razões da limitação Exemplos Deslocamento limite
Deslocamento a considerar
Superfícies que devem drenar água
Coberturas e varandas L / 250 1) Deslocamento total
Pavimentos que devem permanecer
planos
Ginásios e pistas de boliche
L / 350 + contra- flecha 2)
Deslocamento total
L / 600 Deslocamento incremental após a construção do piso
Elementos que suportam
equipamentos sensíveis
Laboratórios de medidas de grande
precisão
De acordo com recomendação do
fabricante
Deslocamentos que ocorrem após nivelamento
do aparelho
Observações: 1) Todos os valores limites de deslocamentos supõem elementos de vão L suportados em ambas as extremidades por apoios que não se movem. Quando se tratar de balanços, o vão equivalente a ser considerado deve ser o dobro do comprimento do balanço. 2) Para o caso de elementos de superfície, os limites prescritos consideram que o valor L é o menor vão. 3) Deslocamentos excessivos podem ser parcialmente compensados por contraflechas. 1) As superfícies devem ser suficientemente inclinadas ou o deslocamento previsto compensado por contraflechas, de modo a não se ter acúmulo de água. 2) Os deslocamentos podem ser parcialmente compensados pela especificação de contraflechas. Entretanto, a atuação isolada da contraflecha não pode ocasionar um desvio do plano maior que L/350.
l) Impermeabilização deficiente:
A impermeabilização pode ser definida como um sistema de vedação constituído por materiais rígidos, plásticos ou elásticos, com a finalidade de impedir a penetração de umidade ou líquidos no concreto. No caso de reservatórios e cortinas, deve ser projetada para resistir às pressões hidrostáticas, o que não é necessário para as lajes de cobertura, terraços, calhas, onde não ocorre este tipo de pressão. Os danos podem ser causados por ações mecânicas, previsão incorreta de movimentos da estrutura e perda de elasticidade dos materiais utilizados.
m) Infiltração: Penetração de águas, agressivas ou não, em peças estruturais, através de fissuras, ninhos de concretagem, juntas de concretagem mal executadas ou devido a alta permeabilidade do concreto. Pode ainda, ter origem em danos na impermeabilização, deficiências no escoamento de águas pluviais, vazamento em tubulações, etc.
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145
n) Infiltração na base: A infiltração na base de pilares e/ou blocos de fundação, que pela sua gravidade, deve ser tratada como dano específico. Pode ser proveniente de deficiência no escoamento de águas pluviais, vazamento em tubulações, etc.
o) Manchas: Ocorrência de manchas escuras no concreto, devido à contaminação por fungos, mofo, etc., principalmente nas fachadas expostas.
p) Obstrução de juntas de dilatação:
A junta de dilatação é uma separação física entre duas partes de uma estrutura, para que estas partes possam se movimentar sem transmissão de esforço entre elas. A presença de material rígido ou de material de preenchimento que tenha perdido a sua elasticidade produz tensões indesejáveis na estrutura, podendo ocasionar fissuras nas lajes adjacentes à junta, com a possibilidade de se propagar às vigas e pilares próximos. Os sistemas de vedação/enchimento das juntas devem acomodar a amplitude do movimento da mesma.
q) Recalque:
Os recalques de fundações estruturais ocorrem quando os limites das deformações admissíveis do solo são ultrapassados. Causados por cargas estáticas (deformação elástica, escoamento lateral e adensamento), cargas dinâmicas (vibrações, tremores de terra), operações vizinhas (abertura de escavações, execução de novas estruturas), erosão do subsolo (infiltração proveniente, por exemplo, da ruptura de tubulações subterrâneas), alteração química do solo, alteração do nível do lençol freático (Caputo, 1981). O recalque provoca movimentação na estrutura, que conforme o seu tipo, pode ser afetada, principalmente pelo assentamento total máximo, pela inclinação ou pelos assentamentos diferenciais.
r) Segregação (nichos ou ninhos de concreto): Deficiência na concretagem da peça, com exposição de agregados, devido a um ou mais dos fatores: dosagem inadequada, diâmetro máximo do agregado graúdo não condizente com as dimensões da peça, lançamento e/ou adensamento inadequados e taxas excessivas e espaçamento inadequado de armaduras.
s) Sinais de esmagamento do concreto:
Início do processo de desintegração do concreto. No caso de pilares, caracteriza-se pelo aparecimento de fissuras diagonais. É causado por sobrecargas excessivas ou movimentação da estrutura, podendo evoluir para um intenso lascamento do concreto, com perda de seção e flambagem das armaduras.
t) Vazamentos em reservatórios:
Perda de líquido através de fissuras no concreto, ninhos, juntas de concretagem mal executadas, ou ainda por falhas na impermeabilização ou alta permeabilidade do concreto.
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3. CÁLCULO DO GRAU DE DETERIORAÇÃO DOS ELEMENTOS E DA ESTRUTURA
3.1 - Preliminares São apresentados, a seguir, os parâmetros para aplicação da metodologia que visa quantificar os graus de deterioração dos elementos e da estrutura. Partindo dos fatores de ponderação e de intensidade dos danos nos elementos, faz-se a determinação seqüencial dos graus dos danos existentes em cada elemento estrutural, dos graus de deterioração dos elementos e das famílias de elementos de mesma natureza, e, por fim, do grau de deterioração da estrutura, conforme proposto por Castro, Clímaco e Nepomuceno (1995). São também apresentadas, ao fim deste caderno, as tabelas A.1 e A.2, que devem ser preenchidas mediante inspeções da estrutura por técnicos especificamente treinados. Como complemento do trabalho de inspeção/avaliação da estrutura, e com o objetivo de confrontar os resultados obtidos da aplicação da metodologia com a situação física real da edificação, é altamente recomendável que seja feita uma ampla documentação fotográfica, que deverá constar do Relatório de Avaliação. 3.2 - Fator de ponderação do dano ( Fp ) Fator que visa quantificar a importância relativa de um determinado dano, no que se refere às condições gerais de estética, funcionalidade e segurança dos elementos de uma família, tendo em vista as manifestações patológicas passíveis de serem neles detectadas. Para sua definição são estabelecidos os problemas mais relevantes quanto aos aspectos de durabilidade e segurança estrutural. Assim, para cada manifestação patológica, e em função da família de elementos que apresentam o problema, foi estabelecido um grau numa escala de 1 a 10. Uma determinada manifestação patológica pode ter fatores de ponderação diferentes de acordo com as características da família onde o elemento se insere, dependendo das conseqüências que o dano possa acarretar. 3.3 - Fator de intensidade do dano ( Fi ) Fator que classifica a gravidade e evolução de uma manifestação de dano em um determinado elemento, segundo uma escala de 0 a 4, como segue:
- elemento sem lesões Fi = 0 - elemento com lesões leves Fi = 1 - elemento com lesões toleráveis Fi = 2 - elemento com lesões graves Fi = 3 - elemento em estado crítico Fi = 4
A Tabela A.1, ao fim do texto, apresenta uma classificação dos tipos de danos mais freqüentes em edificações usuais com estrutura de concreto armado, com uma identificação do nível de gravidade das lesões e descrição sucinta das intensidades das manifestações, conforme características específicas, para fins de aplicação desta metodologia.
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O Anexo 2, com fotos ilustrativas, foi inserido com a finalidade de facilitar a identificação dos danos e a atribuição dos Fatores de intensidade. 3.4 - Grau do dano (D), Grau de deterioração de um elemento (Gde), Grau de deterioração de uma família de elementos (Gdf) e Grau de deterioração da estrutura (Gd): O grau de cada dano no elemento estrutural é calculado em função do fator de ponderação (Fp) e respectivo fator de intensidade (Fi), atribuídos conforme este Roteiro de Inspeção. A formulação completa (na sua forma original) e os procedimentos para o cálculo dos graus de deterioração dos elementos, das famílias de elementos e da estrutura (global) são apresentados no artigo de Castro, Clímaco e Nepomuceno (1995). No Anexo 1 foram reunidas as fórmulas necessárias, na sua forma modificada, para o cálculo do Grau do Dano (D), Grau de deterioração do elemento (Gde), Grau de deterioração de uma família de elementos (Gde) e Grau de deterioração da estrutura (Gd). As modificações propostas resultaram de dezenas de aplicações da metodologia. 4. PLANILHAS DE DANOS PARA FAMÍLIAS DE ELEMENTOS ES TRUTURAIS A Tabela A.2 apresenta as planilhas específicas para as famílias de elementos mais comuns em estruturas de concreto de edificações usuais, com os danos possíveis e os respectivos fatores de ponderação, para uso na presente metodologia. Os fatores sugeridos na tabela foram definidos a partir de uma gama extensa de testes de aplicação (Castro, 1994; Lopes, 1998; Boldo, 2002). Os valores numéricos atribuídos aos fatores não devem, no entanto, ser encarados de forma determinística, podendo ser modificados, segundo as indicações de cada análise específica. 5. REFERÊNCIAS 1. ABNT (2001) - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (2001),
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148
6. CASTRO, E.K., CLÍMACO, J.C.T.S., NEPOMUCENO, A.A. (1995) - "Desenvolvi-
mento de uma metodologia de manutenção de estruturas de concreto armado", 37ª Reunião Anual do Instituto Brasileiro do Concreto - IBRACON, Anais, Vol.1, pp. 293-307, Goiânia, julho.
7. CASTRO, E.K., CLÍMACO, J.C.T.S. (1999) - "Avaliação da estrutura de uma
edificação residencial após o reparo de elementos danificados", 41o Congresso Brasileiro do Concreto - IBRACON, Anais, Salvador.
8. LOPES, B.A.R. (1998) - “Sistema de manutenção predial para grandes estoques
de edifícios: estudo para inclusão do componente estrutura de concreto”. Dissertação de Mestrado, Universidade de Brasília, Brasília, DF, 308p, setembro.
9. LOPES, B.A.R., CLÍMACO, J.C.T.S., NEPOMUCENO, A.A., CASTRO, E.K. (1999)
- “Sistema de manutenção para grandes estoques de edifícios”, CONPAT 99, Anais, Vol. 3, pp 1897-1905, Montevideo - Uruguai, outubro.
10. MEHTA, P.K.; MONTEIRO, P. J. M. (1994), “Concreto, Estrutura, Propriedades e
Materiais”. Editora PINI, São Paulo, 580p. 11. MOSKVIN, V.; IVANOV, F.; ALEKSEYEV, S.; GUZEYEV, E. (1983), “Concrete and
Reinforced Concrete Deterioration and Protection”, Mir Publishers, Moscow, Russia, 400p.
12. NEPOMUCENO, A.A. (1999), ”Patologia, recuperação e manutenção de
estruturas”, Notas de Aula, Departamento de Engenharia Civil e Ambiental da Universidade de Brasília, Agosto.
13. SOUZA, V.C.M. e RIPPER, T. (1999), “Patologia, recuperação e reforço de
estruturas de concreto”, Editora PINI, São Paulo, 250p. 14. VARGAS, M. (1981), “Introdução à Mecânica dos Solos”, Editora McGraw-Hill,
São Paulo, 509p.
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149
Tabela A.1 - Classificação dos danos e fatores de intensidade ( Fi ) (1)
Tipos de danos Fator de intensidade do dano - Tipos de manifestação
carbonatação 1 - localizada, com algumas regiões com pH<9, sem atingir a armadura;
2 - localizada, atingindo a armadura, em ambiente seco;
3 - localizada, atingindo a armadura, em ambiente úmido;
4 - generalizada, atingindo a armadura, em ambiente úmido.
cobrimento deficiente
1 - menores que os previstos em norma sem, no entanto, permitir a localização da armadura;
2 - menor que o previsto em norma, permitindo a localização visual da armadura ou armadura exposta em pequenas extensões;
3 - deficiente com armaduras expostas em extensões significativas.
contaminação por cloretos
2 - em elementos no interior sem umidade;
3 - em elementos no exterior sem umidade;
4 - em ambientes úmidos
corrosão de armaduras
2 - manifestações leves;
3 - grandes manchas e/ou fissuras de corrosão;
4 - corrosão acentuada na armadura principal, c/perda relevante de seção.
desagregação
2 - início de manifestação;
3 - manifestações leves;
4 - por perda acentuada de seção e esfarelamento do concreto.
deslocamento por empuxo
3 - deslocamento lateral da cortina no sentido horizontal, estável;
4 - deslocamento lateral da cortina no sentido horizontal, instável.
desvios de
geometria
2 - pilares e cortinas com excentricidade ≤ h/100 (h = altura);
3 - pilares e cortinas com excentricidades h/100 ≤ e < h/50;
4 - pilares e cortinas com excentricidades ≥ h/50.
eflorescência
1 - início de manifestações;
2 - manchas de pequenas dimensões;
3 - manchas acentuadas, em grandes extensões.
4 - grandes formações de crostas de carbonato de cálcio.
esfoliação
2 - pequenas escamações do concreto;
3 - lascamento de grandes proporções, com exposição da armadura;
4 - lascamento acentuado com perda relevante de seção.
fissuras
1 - abertura menores do que as máximas previstas em norma;
2 - estabilizadas, com abertura até 40% acima dos limites de norma;
3 - aberturas excessivas; estabilizadas;
4 - aberturas excessivas; não estabilizadas.
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150
Tabela A.1 - Classificação dos danos e fatores de intensidade ( Fi ) (2)
Tipos de danos Fator de intensidade do dano - Tipos de manifestação
flechas 1 - não perceptíveis a olho nu;
2 - perceptíveis a olho nu, dentro dos limites previstos na norma;
3 - superiores em até 40% às previstas na norma;
4 - excessivas.
impermeabilização deficiente
2 - danos na camada protetora e/ou perda de elasticidade do material da impermeabilização;
3 - descontinuada, degradada em alguns pontos (pontos de infiltração);
4 - degradação acentuada, com perda relevante da estanqueidade.
infiltração
1 - indícios de umidade;
2 - pequenas manchas;
3 - grandes manchas;
4 - generalizada.
infiltração na base
3 - indícios de vazamento em tubulações enterradas que podem comprometer as fundações;
4 - vazamentos em tubulações enterradas causando erosão aparente junto as fundações.
manchas
2 - manchas escuras de pouca extensão, porém significativas (< 50% da área visível do elemento estrutural);
3 - manchas escuras de grande extensão ( >50% );
4 - manchas escuras em todo o elemento estrutural (100%).
obstrução de juntas de dilatação
2 - perda de elasticidade do material da junta; início de fissuras paralelas às juntas nas lajes adjacentes;
3 - presença de material não compressível na junta; grande incidência de fissuras paralelas às juntas nas lajes adjacentes;
4 - fissuras em lajes adjacentes às juntas, com prolongamento em vigas e/ou pilares de suporte.
recalques
2 - indícios de recalque pelas características das trincas na alvenaria;
3 - recalque estabilizado com fissuras em peças estruturais;
4 - recalque não estabilizado com fissuras em peças estruturais.
segregação do concreto
1 - superficial e pouco significativa em relação às dimensões da peça;
2 - significante em relação às dimensões da peça;
3 - profunda em relação às dimensões da peça, com ampla exposição da armadura;
4 - perda relevante da seção da peça.
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151
Tabela A.1 - Classificação dos danos e fatores de intensidade ( Fi ) (3)
Tipos de danos Fator de intensidade do dano - Tipos de manifestação
sinais de esmagamento do
concreto
3 - desintegração do concreto na extremidade superior do pilar, causada por sobrecarga ou movimentação da estrutura; fissuras diagonais isoladas;
4 - fissuras de cisalhamento bidiagonais, com intenso lascamento e/ou esmagamento do concreto devido ao cisalhamento e a compressão, com perda substancial de material; deformação residual aparente; exposição e início de flambagem de barras da armadura.
vazamentos em reservatórios
2 - indícios de umidade nas paredes e fundo;
3 - umidade significativa nas paredes e fundo;
4 - ocorrência generalizada.
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152
Tabela A.2 - Famílias de elementos estruturais (1) PILARES Nome do Elemento Local
Danos Fp Fi D Croquis/Observações carbonatação 7 cobrimento deficiente 6 contaminação por cloretos 10 corrosão de armaduras 7 desagregação 7 desvio de geometria 8 eflorescência 5 esfoliação 8 fissuras 10 infiltração na base 6 manchas 5 recalque 10 segregação 6 sinais de esmagamento 10
VIGAS
Nome do Elemento Local
Danos Fp Fi D Croquis/Observações carbonatação 7 cobrimento deficiente 6 contaminação por cloretos 10 corrosão de armaduras 7 desagregação 7 eflorescência 5 esfoliação 8 fissuras 10 flechas 10 infiltração 6 manchas 5 segregação 4 sinais de esmagamento 8
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153
Tabela A.2 - Famílias de elementos estruturais (2)
LAJES
Nome do Elemento Local
Danos Fp Fi D Croquis/Observações carbonatação 7 cobrimento deficiente 6 contaminação por cloretos 10 corrosão de armaduras 7 desagregação 7 eflorescência 5 esfoliação 8 fissuras 10 flechas 10 infiltração 6 manchas 5 segregação 5
ESCADAS/RAMPAS
Nome do Elemento Local
Danos Fp Fi D Croquis/Observações carbonatação 7 cobrimento deficiente 6 contaminação por cloretos 10 corrosão de armaduras 7 desagregação 7 eflorescência 5 esfoliação 8 fissuras 10 flechas 10 infiltração 6 manchas 5 segregação 4 sinais de esmagamento 8
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154
Tabela A.2 - Famílias de elementos estruturais (3)
CORTINAS (MUROS DE ARRIMO) Nome do Elemento Local
Danos Fp Fi D Croquis/Observações carbonatação 7 cobrimento deficiente 6 contaminação por cloretos 10 corrosão de armaduras 7 desagregação 7 deslocamento por empuxo 10 desvio de geometria 6 eflorescência 5 esfoliação 8 fissuras 10 infiltração 6 manchas 5 segregação 5 sinais de esmagamento 10 RESERVATÓRIOS - SUPERIOR E INFERIOR Nome do Elemento Local
Danos Fp Fi D Croquis/Observações carbonatação 7 cobrimento deficiente 7 contaminação por cloretos 10 corrosão de armaduras 9 desagregação 7 eflorescência 7 esfoliação 10 fissuras 10 impermeabilização deficiente 8 segregação 5 vazamento 10
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155
Tabela A.2 - Famílias de elementos estruturais (4)
BLOCOS DE FUNDAÇÃO
Nome do Elemento Local
Danos Fp Fi D Croquis/Observações carbonatação 7 cobrimento deficiente 6 contaminação por cloretos 10 corrosão de armaduras 7 desagregação 7 eflorescência 5 esfoliação 8 fissuras 10 infiltração na base 6 recalque 10 segregação 6 sinais de esmagamento 10
JUNTAS DE DILATAÇÃO Nome do Elemento Local
Danos Fp Fi D Croquis/Observações infiltração 10 obstrução de junta 10
ELEMENTOS DE COMPOSIÇÃO ARQUITETÔNICA
Nome do Elemento Local
Danos Fp Fi D Croquis/Observações carbonatação 7 cobrimento deficiente 6 contaminação por cloretos 10 corrosão de armaduras 7 desagregação 7 eflorescência 4 esfoliação 8 fissuras 8 segregação 4 sinais de esmagamento 10
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156
ANEXO 1 – Fórmulas e Tabelas
Grau do Dano (D)
D = 0,4 Fi Fp para Fi ≤ 2,0
D = ( 6 Fi – 14 ) Fp para Fi > 2,0
Grau de deterioração de um elemento (Gde)
=
=−
∑∑+=
m
i
i
m
i
máxi
máxde
D
DDDG
1
)(
1
)(
1
Tabela 1 – Classificação dos níveis de deterioração do elemento
Nível de deterioração
Gde Ações a serem adotadas
Baixo 0 - 15 Estado aceitável. Manutenção preventiva.
Médio 15 – 50 Definir prazo/natureza para nova inspeção. Planejar intervenção em médio prazo (máx. 2 anos).
Alto 50 – 80 Definir prazo/natureza para inspeção especializada detalhada. Planejar intervenção em curto prazo (máx. 1 ano).
Crítico > 80 Inspeção especial emergencial. Planejar intervenção imediata.
Grau de deterioração de uma família de elementos (Gdf)
Toma-se como base apenas os elementos c/Gde≥15
−+=∑∑
=
=
m
i
ide
demáx
m
i
ide
demáxdf
G
GGGG
1
)(
1
)(
1
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157
Fator de Relevância Estrutural (Fr)
-Elementos de composição arquitetônica Fr = 1,0 -Reservatório superior Fr = 2,0 -Escadas/rampas, reservatório inferior, cortinas, lajes secundárias, juntas de dilatação Fr = 3,0 -Lajes, fundações, vigas secundárias, pilares secundários Fr = 4,0 -Vigas e pilares principais Fr = 5,0
Grau de Deterioração da Estrutura (Gd)
∑∑=
=
)i(r
)i(df
K
1i
)i(r
d
F
GFG
Tabela 2 – Classificação dos níveis de deterioração da estrutura
Nível de deterioração
Gde Ações a serem adotadas
Baixo 0 - 15 Estado aceitável. Manutenção preventiva.
Médio 15 – 40 Definir prazo/natureza para nova inspeção. Planejar intervenção em médio prazo (máx. 2 anos).
Alto 40 – 60 Definir prazo/natureza para inspeção especializada detalhada. Planejar intervenção em curto prazo (máx. 1 ano).
Crítico > 60 Inspeção especial emergencial. Planejar intervenção imediata.
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158
ANEXO 2 – FOTOS ILUSTRATIVAS DE DANOS E FATORES DE INTENSIDADE ( Fi ) SUGERIDOS (1)
Fig. 1 – Cobrimento deficiente (Fi=3)
Esfoliação (Fi=3)
Fig. 4 – Corrosão (Fi=2)
Fig. 2 - Cobrimento deficiente (Fi=2)
Fig. 5 – Corrosão (Fi=2) /Esfoliação
(desplacamento do concreto no canto da viga) (Fi=2)
Fig. 3 – Cobrimento deficiente (Fi=3)
Fig. 6 – Corrosão (Fi=3)
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159
ANEXO DE FIGURAS (2)
Fig. 7 – Corrosão (Fi=3)/Esfoliação
(desplacamento no pé do pilar (Fi=3)
Fig. 10 – Corrosão na parte superior do
pilar (Fi=3)
Fig. 8 – Corrosão (Fi=4)
Fig. 9 – Corrosão (Fi=4)
Fig. 11 – Corrosão (Fi=3)
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160
ANEXO DE FIGURAS (3)
Fig. 12 – Desagregação do concreto na viga
(Fi=4) e segregação no pilar (Fi=1)
Fig. 15 – Desagregação do concreto (Fi=3)
Fig. 13 – Desagregação do concreto (Fi=4)
Fig. 16 – Eflorescência (Fi=1)
Fig. 14 – Desagregação (Fi=3)
Fig. 17 – Eflorescência (Fi=2)
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161
ANEXO DE FIGURAS (4)
Fig. 18 – Eflorescência (Fi=3)
Fig. 21 – Esfoliação (Fi=3)
Fig. 19 – Eflorescência (Fi=4)
Fig. 22 – Fissura em viga (Fi=3)
Fig. 20 – Esfoliação (Fi=2)
Fig. 23 – Fissura (Fi=3)
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162
ANEXO DE FIGURAS (5)
Fig. 24 – Fissura (Fi=3)
Fig. 27 – Impermeabilização degradada (calha
em laje de cobertura) (Fi=4)
Fig. 25 – Fissura em laje (Fi=3)
Fig. 28 – Infiltração (Fi=2)
Fig. 26 – Fissura de cisalhamento (Fi=2)
Fig. 29 – Infiltração generalizada em laje
(Fi=4)
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163
ANEXO DE FIGURAS (6)
Fig. 30 – Infiltração (Fi=3) /
eflorescência (Fi=3)
Fig. 33 – Obstrução da junta de
dilatação (Fi=3)
Fig. 31 – Manchas (Fi=3)
Fig. 34 – Obstrução de juntas de dilatação
(Fi=3)
Fig. 32 – Manchas (Fi=2)
Fig. 35 – Obstrução de juntas de dilatação
(Fi=3)
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164
ANEXO DE FIGURAS (7)
Fig. 36 – Segregação (Fi=2)
Fig. 37 – Segregação (Fi=2)
Fig. 38– Segregação (Fi=2)
Fig. 39 – Sinais de esmagamento no concreto do pilar (Fi=3 e corrosão na viga (Fi=4)
Fig. 40 – Sinais de esmagamento do concreto em pilar com flambagem da armadura (Fi=4)
VIGA
PILAR
Apêndice B
Relatórios de Avaliação de Estruturas em 12 Órgãos de Execução de Obras Militares (CRO’s/SRO’s)
Apêndice B.1
Relatório de Avaliação da CRO/1 (Rio de Janeiro – RJ)
Apêndice B.1
MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO DEC CML DOM 1a RM
COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 1 a RM CRO / 1
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO GRAU DE DETERIORAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO NO
ÂMBITO DA 1a RM (Sede: Rio de Janeiro-RJ)
Diretor de Obras Militares: General de Brigada Tarciso Alves da Rocha - Eng. Civil
(2.000) General de Brigada Geraldo Silvino Soares - Eng. Civil, MSc
(2.001)
Elaborado por: Sérgio Bruno Farinha Canarim – Cel QEM FC ( R/1 ) , Eng. Civil, MSc
Joseane Ila Granja de Souza – 1º Ten QEM FC, Eng. Civil Chefe da CRO/1 :
Luiz Antônio Silveira Lopes – Cel QEM FC, Eng. Civil, MSc, DSc
Segundo metodologia desenvolvida no PECC (Programa de Pós-Graduação em Estruturas e Construção Civil) do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental
da Universidade de Brasília por: Eliane Kraus de Castro, Eng. Civil, MSc
João Carlos Teatini de S. Clímaco , Eng. Civil, MSc, PhD Antônio Alberto Nepomuceno, Eng. Civil, MSc, DrIng
Finalidade: Dissertação de Mestrado do Eng. Civil Plinio Boldo (Cel QEM FC, R/1)
Avaliação de Estruturas de Concreto Armado CRO/1
169
MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO
CML - 1a RM COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 1 a RM
1. Policlínica Militar de Niterói Nome da Organização Militar: PMN
Localização: Centro - Niterói / RJ
Idade: aproximadamente 40 anos
Número de pavimentos: 2 (dois)
Descrição sumária da edificação: estrutura de concreto armado convencional, sobre
estacas de concreto, paredes de alvenaria de tijolos
cerâmicos furados, piso de granitina, cobertura em
telhas de fibrocimento, revestimento interno e
externo de emboço pintado com faixa de placas
cerâmicas.
Data da inspeção: NOV 2000
Vista Frontal da PMN
Avaliação de Estruturas de Concreto Armado CRO/1
170
Família analisada: pilar
Rachaduras no pilar analisado, devido a recalques de fundação.
Nome do Elemento Pilar Local Fundos DANOS Fp Fi D Croquis/Observações carbonatação 7 - - cobrimento deficiente 6 - - contaminação por cloretos 10 - - corrosão de armaduras 7 - - desagregação 7 - - desvio de geometria 8 3 32 eflorescência 5 - - esfoliação 8 3 32 fissuras 10 4 100 infiltração na base 6 - - manchas 5 - - recalque 10 4 100 segregação 6 - - sinais de esmagamento 10 4 100
m = 5 > 2
Gde = 100 + (100 + 100 + 32 + 32) / 4 = 166
Um único pilar da edificação apresenta recalque acentuado em sua fundação, o que vem acarretando rachaduras em todas as alvenarias adjacentes. Não foram observadas trincas no vigamento e nas lajes adjacentes, indicando ter a estrutura redistribuído satisfatoriamente os esforços.
Avaliação de Estruturas de Concreto Armado CRO/1
171
Gdf = Gde = 166 (um único elemento na família)
Como as vigas e lajes não apresentaram lesões, os Gde =0 e os Gdf = 0
Gd = ((166x5)+(0x5)+(0x4)) = 59
Nível de deterioração: ALTO (necessidade de observa ção periódica minuciosa e
intervenção em curto prazo). O que prevalece, neste caso, é a necessidade de
intervenção imediata no pilar.
2. Pavilhão de Idiomas – Centro de Estudos de Pesso al Nome da Organização Militar: CEP
Localização: Leme – Rio de Janeiro/RJ
Idade: 7 (sete) anos
Número de pavimentos: 4 (quatro)
Descrição sumária da edificação: estrutura de concreto armado aparente, sobre
sapatas de concreto, paredes externas de alvenaria
de tijolos cerâmicos furados, divisórias leves
internas de aglomerados, piso de granitina,
cobertura em telhas de fibrocimento, revestimento
interno e externo de emboço pintado.
Data da inspeção: NOV 2000
Vista Frontal do Pavilhão de Idiomas
Avaliação de Estruturas de Concreto Armado CRO/1
172
Famílias analisadas: lajes e vigas principais
Trincas na laje do 2º pavimento, sobre uma das vigas principais.
Nome do Elemento Viga Local DANOS Fp Fi D Croquis/Observações carbonatação 7 - cobrimento deficiente 6 - contaminação por cloretos 10 - corrosão de armaduras 7 - desagregação 7 - eflorescência 5 - esfoliação 8 - fissuras 10 1 4 flechas 10 3 40 infiltração 6 - manchas 5 - segregação 4 -
Gde = 40 = Gdf
Foram observados os mesmos danos nas 12 vigas principais da edificação.
Avaliação de Estruturas de Concreto Armado CRO/1
173
Nome do Elemento Laje Local
DANOS Fp Fi D Croquis/Observações
segregação 5 -
eflorescência 3 - esfoliação 8 2 6.4 desagregação 7 - cobrimemto deficiente 6 - corrosão de armaduras 7 - flechas 10 2 8 fissuras 10 4 100 carbonatação 7 - infiltração 6 - contaminação por cloretos 10 - manchas 5 -
m = 3 > 2
Gde =100 + (8 + 6.4) / 2 = 107
Gdf = Gde = 107 (mesmos danos em todos os elementos da família)
Como os pilares não apresentaram lesões, o Gde = 0 e o Gdf = 0.
Gd = ((5x40) + (4x107)+(5x0))/(5+4+5)= 45
Nível de deterioração: ALTO (necessidade de observa ção periódica minuciosa e
intervenção em curto prazo).
3. Pavilhão Garagem (Cia Log Sup) - 25º Batalhão Logístico Nome da Organização Militar: 25º B Log
Localização: Vila Militar – Rio de Janeiro/RJ
Idade: 35 (trinta e cinco) anos
Número de pavimentos: térreo
Descrição sumária da edificação: estrutura de concreto armado aparente, sobre
sapatas de concreto, paredes externas de alvenaria
de tijolos cerâmicos furados, piso cimentado liso,
cobertura em telhas de fibrocimento, revestimento
interno e externo de emboço pintado.
Data da inspeção: SET 2000
Foram observados os mesmos danos em 6 lajes da edificação.
Avaliação de Estruturas de Concreto Armado CRO/1
174
Nome do Elemento Pilar Local Central DANOS Fp Fi D Croquis/Observações carbonatação 7 - cobrimento deficiente 6 - contaminação por cloretos 10 - corrosão de armaduras 7 - desagregação 7 - desvio de geometria 8 2 6.4 eflorescência 5 - esfoliação 8 - fissuras 10 3 40 infiltração na base 6 - manchas 5 - recalque 10 - segregação 6 - sinais de esmagamento 10 -
Gde = 40 = Gdf
Vigas
Nome do Elemento Vigas Local DANOS Fp Fi D Croquis/Observações carbonatação 7 - cobrimento deficiente 6 - contaminação por cloretos 10 - corrosão de armaduras 7 - desagregação 7 - eflorescência 5 - esfoliação 8 - fissuras 10 3 40 flechas 10 - infiltração 6 - manchas 5 - segregação 4 -
Gde = 40 = Gdf
Gd = ((5x40) + (5x40) /10) = 40 < 60
Nível de deterioração: ALTO ( observação periódica minuciosa e
necessidade de intervenção em curto prazo ).
Pilar central com excentricidade decorrente de abalroamento por viatura.
As vigas adjacentes ao pilar danificado sofreram fissuras em virtude do deslocamento da estrutura
Apêndice B.2
Relatório de Avaliação da CRO/2 (São Paulo – SP)
Apêndice B.2
MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO DEC CMSE DOM 2a RM
COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 2 a RM CRO / 2
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO GRAU DE
DETERIORAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO NO ÂMBITO DA 2a RM (Sede: São Paulo-SP)
Diretor de Obras Militares:
General de Brigada Tarciso Alves da Rocha - Eng. Civil (2.000)
General de Brigada Geraldo Silvino Soares - Eng. Civil, MSc (2.001)
Elaborado por:
André Cruz Teixeira– 1º Ten QEM FC, Eng. Civil Vinícius Rangel Alex – 1º Ten QEM FC, Eng. Civil
Chefe da CRO/2 : Luiz Dutra de Souza– Cel QEM FC, Eng. Civil, MSc
(2000) Francisco José D’Almeida Diogo – Ten Cel QEM FC, Eng. Civil, MSc
(2001)
Segundo metodologia desenvolvida no PECC (Programa de Pós-Graduação em Estruturas e Construção Civil) do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental
da Universidade de Brasília por: Eliane Kraus de Castro, Eng. Civil, MSc
João Carlos Teatini de S. Clímaco, Eng. Civil, MSc, PhD Antônio Alberto Nepomuceno, Eng. Civil, MSc, DrIng
Finalidade: Dissertação de Mestrado do Eng. Civil Plinio Boldo ( Cel QEM FC, R/1)
HGeSP CRO/2 - São Paulo-SP
OM: Hospital Geral de São PauloLocal: São Paulo-SP
Idade: 15 anosData Inspeção: mar/01
Descrição sumária da edificação:
Família de Elementos Gdf Fr Gdf x FrPilares 28 5 140Vigas 32 5 160Lajes 24 4 96Escadas 0 3 0Cortinas 24 3 72Reservatório Superior 63 2 126Reservatório Inferior 40 3 120Juntas de Dilatação 40 2 80
Total 27 794Gd 29
Nível de deterioração da estrutura: Médio
Medidas a serem adotadas:
Grau de Deterioração da Estrutura
-estrutura em concreto armado aparente e lajes de maior vão em concretoprotendido.
-edificação com 07(sete) pavimentos;-área construída aproximada: 17.000 m2.
Hospital Geral de São Paulo
Observação periódica e necessidade de intervenção em
médio prazo
177
HGeSP CRO/2 - São Paulo-SP
Nome do Elemento
LocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02Carbonatação 7 0 7 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 6 2 4,8 2 4,8Contaminação por Cloretos 10 0 10 0 0Corrosão de armaduras 7 3 28 7 0 0Desagregação 7 3 28 7 0 0Desvio de Geometria 8 0 5 0 0Eflorescência 5 0 8 2 6,4 2 6,4Esfoliação 8 0 10 0 0Fissuras 10 0 10 0 0Infiltração na Base 6 0 6 1 2,4 0Manchas 5 0 5 2 4 0Recalque 10 0 4 0 0Segregação 6 0 Gde 10,1 Gde 6,4Sinais de Esmagamento 10 0
Gde 28
Nome do ElementoLocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02Carbonatação 7 0 7 0 0Cobrimento Deficiente 6 3 24 7 3 28 3 28Contaminação por Cloretos 10 0 10 0 0Corrosão de armaduras 7 0 9 0 0Desagregação 7 0 7 0 0Deslocamento por Empuxo 10 0 7 0 0Desvio de Geometria 6 0 10 2 8 3 40Eflorescência 5 0 10 0 0Esfoliação 8 2 8 8 3 32 0Fissuras 10 0 5 0 0Infiltração 6 0 10 3 40 0Manchas 5 0 Gde 62,67 Gde 40Segregação 5 0Sinais de Esmagamento 10 0
Gde 24
Nome do ElementoLocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 2 4,8 2 4,8 2 4,8 0 0Contaminação por Cloretos 10 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0Desagregação 7 0 0 0 3 28 0 2 5,6Eflorescência 5 0 0 0 0 3 20 3 20Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 3 32 3 32 0 2 6,4Fissuras 10 2 8 2 8 0 0 0 0Flechas 10 2 8 0 0 0 0 2 8Infiltração 6 0 0 0 0 3 24 0Manchas 5 2 4 0 0 2 4 0 0Segregação 4 0 0 0 0 0 0
Gde 14,1 Gde 13,6 Gde 32,0 Gde 44,3 Gde 24,0 Gde 26,7
Nome do Elemento J203LocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02Carbonatação 7 0 0 0 10 3 40 2 8Cobrimento Deficiente 6 0 0 3 24 10 0 0Contaminação por Cloretos 10 0 0 0 Gde 40 Gde 8Corrosão de armaduras 7 0 0 0Desagregação 7 0 0 0Eflorescência 3 0 0 0Esfoliação 8 0 0 0Fissuras 10 0 2 8 0Flechas 10 0 0 0Infiltração 6 3 24 2 4,8 0Manchas 5 0 0 0Segregação 5 0 0 0
Gde 24 Gde 8 Gde 24
Gdf=40
Gdf=24
Gdf=0
Gdf=24
Nome do ElementoLocalDanosCarbonataçãoCobrimento Deficiente
Desagregação
FlechasInfiltraçãoManchasSegregação
Obstrução de Junta
DesagregaçãoEflorescênciaEsfoliaçãoFissuras
Contaminação por CloretosCorrosão de armaduras
LocalNome do Elemento
P101 Nome do Elemento
LocalDanosCarbonataçãoCobrimento DeficienteContaminação por CloretosCorrosão de armaduras
InfiltraçãoDanos
EflorescênciaEsfoliaçãoFissurasImpermeabilizaçãoSegregaçãoVazamentos
Gdf=32
FORRO J204
Gdf=62 Gdf=40
E01 E02
SUP INF
CALD CIST
Gdf=28
V101 V105 V106 V107 V203 V204
Pilares Escadas / Rampas
Cortinas Reservatórios - Superior e Inferior
Vigas
Lajes Juntas de Dilatação
178
Apêndice B.3
Relatório de Avaliação da CRO/3 (Porto Alegre – RS)
Apêndice B.3
MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO DEC CMS DOM 3 a RM
COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 3 a RM CRO / 3
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO GRAU DE DETERIORAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO NO
ÂMBITO DA 3a RM (Sede: Porto Alegre-RS)
Diretor de Obras Militares: General de Brigada Tarciso Alves da Rocha - Eng. Civil
(2.000) General de Brigada Geraldo Silvino Soares - Eng. Civil, MSc
(2.001)
Elaborado por: Hugo Ferreira Mogetti– 1º Ten OTT, Eng. Civil
Marco Antonio Bandeira Menezes – 1º Ten OTT, Eng. Civil Chefe da CRO/3 :
Ubiratan de Salles – Ten Cel QEM FC, Eng. Civil, MSc
Segundo metodologia desenvolvida no PECC (Programa de Pós-Graduação em Estruturas e Construção Civil) do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental
da Universidade de Brasília por: Eliane Kraus de Castro, Eng. Civil, MSc
João Carlos Teatini de S. Clímaco, Eng. Civil, MSc, PhD Antônio Alberto Nepomuceno, Eng. Civil, MSc, DrIng
Finalidade: Dissertação de Mestrado do Eng. Civil Plinio Boldo (Cel QEM FC, R/1)
Subsolo QGI CRO/3 -Porto Alegre-RS
Edificação: Subsolo Quartel General InternoOM: 3a RMLocal: Porto Alegre-RS
Idade: 60 anosData Inspeção: fev/01
Descrição sumária da edificação:
Família de Elementos Gdf Fr Gdf x FrPilares 0 5 0Vigas 0 5 0Lajes 0 4 0
000
Total 14 0Gd 0
Nível de deterioração da estrutura: Baixo
Medidas a serem adotadas:
Grau de Deterioração da Estrutura
-estrutura em concreto armado convencional.
Subsolo QGI
Estado aceitável.
181
Subsolo QGI CRO/3 - Porto Alegre-RS
Nome do Elemento
LocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0 0 0 0Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4Fissuras 10 0 0 0 0 0 0 0Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0Manchas 5 2 4 2 4 2 4 0 2 4 0 2 4Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0Segregação 6 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 0 0 1 2,4Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0
Gde 9,6 Gde 9,6 Gde 9,6 Gde 6,4 Gde 6,4 Gde 6,4 Gde 9,6
Nome do Elemento
LocalDanos Fp Fi-08 D-08 Fi-09 D-09 Fi-10 D-10 Fi-11 D-11Carbonatação 7 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0Desagregação 7 0 0 0 0Desvio de Geometria 8 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4Fissuras 10 0 0 0 0Infiltração na Base 6 0 0 0 0Manchas 5 2 4 2 4 2 4 0Recalque 10 0 0 0 0Segregação 6 1 2,4 1 2,4 0 1 2,4Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0
Gde 9,6 Gde 9,6 Gde 6,4 Gde 6,4
Nome do ElementoLocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 2 4,8 1 2,4 0 1 2,4 0 0 0Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0Eflorescência 5 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2Esfoliação 8 0 0 0 0 0 0 0Fissuras 10 0 0 0 0 0 0 0Flechas 10 0 0 0 0 0 0 0Infiltração 6 0 0 0 0 0 0 0Manchas 5 2 4 0 0 0 2 4 2 4 2 4Segregação 4 0 0 0 0 0 0 0
Gde 4,8 Gde 2,4 Gde 2 Gde 2,4 Gde 4 Gde 4 Gde 4
Nome do Elemento Laje 1 Laje 2 Laje 3 Laje 4 Laje 5LocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05Carbonatação 7 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0 0Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0Desagregação 7 0 0 0 0 0Eflorescência 3 1 1,2 2 2,4 0 2 2,4 0Esfoliação 8 0 0 0 0 0Fissuras 10 0 0 0 0 0Flechas 10 0 0 0 0 0Infiltração 6 0 0 0 0 0Manchas 5 2 4 2 4 0 2 4 2 4Segregação 5 0 0 1 2 0 1 2
Gde 4 Gde 4 Gde 2 Gde 4 Gde 4
Gdf=0
Gdf=0
Gdf=0
P 8 P 9 P 10 P 11
P 5 P 6 P 7P 1 P 2 P 3 P 4
Pilares
Vigas
Lajes
182
Gar Vtr Civis CRO/3 - Porto Alegre-RS
Pavilhão: Garagem de Viaturas CivisOM: CRO/3Local: Porto Alegre-RS
Idade: 60 anosData Inspeção: fev/01
Descrição sumária da edificação:
Família de Elementos Gdf Fr Gdf x FrPilares 0 5 0Vigas 0 5 0Lajes 0 4 0
0 0 000
Total 14 0Gd 0
Nível de deterioração da estrutura: Baixo
Medidas a serem adotadas:
Grau de Deterioração da Estrutura
-estrutura em concreto armado convencional;
Garagem de Viaturas Civis
Estado aceitável.
183
Gar Vtr Civis CRO/3 - Porto Alegre-RS
Nome do Elemento
LocalDanos Fp Fi-1 D-1 Fi-2 D-2 Fi-3 D-3 Fi-4 D-4 Fi-5 D-5 Fi-6 D-6 Fi-7 D-7Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0 0 0 0Contaminação por Cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4Fissuras 10 0 0 0 0 0 0 0Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0Segregação 6 0 1 2,4 0 1 2,4 0 0 1 2,4Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0Manchas 5 2 4 2 4 0 0 2 4 0 2 4
Gde 6,4 Gde 9,6 Gde 6,4 Gde 6,4 Gde 6,4 Gde 6,4 Gde 9,6
Nome do ElementoLocalDanos Fp Fi-1 D-1 Fi-2 D-2 Fi-3 D-3 Fi-4 D-4 Fi-5 D-5Carbonatação 7 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 2 4,8 1 2,4 0 0 0Contaminação por Cloretos 10 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0Desagregação 7 0 0 0 0 0Eflorescência 5 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2Esfoliação 8 0 0 0 0 0Fissuras 10 0 0 0 0 0Flechas 10 0 0 0 0 0Infiltração 6 0 0 0 0 0Manchas 5 2 4 0 0 0 0Segregação 4 1 1,6 1 1,6 1 1,6 1 1,6 1 1,6
Gde 7,3 Gde 2,4 Gde 2 Gde 2 Gde 2
Nome do ElementoLocalDanos Fp Fi-1 D-1 Fi-2 D-2 Fi-3 D-3Carbonatação 7 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 0 0Contaminação por Cloretos 10 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 0Desagregação 7 0 0 0Eflorescência 3 1 1,2 2 2,4 0Esfoliação 8 0 0 0Fissuras 10 0 0 0Flechas 10 0 0 0Infiltração 6 0 0 0Manchas 5 2 4 2 0 0Segregação 5 0 0 1 2
Gde 4 Gde 4 Gde 2
Gdf=0
Gdf=0
Laje1 Laje2 Laje3
Gdf=0
Pilares
Vigas
Lajes
184
Gar Vtr Mil CRO/3 - Porto Alegre-RS
Pavilhão: Garagem de Viaturas MilitaresOM: CRO/3Local: Porto Alegre-RS
Idade: 60 anosData Inspeção: fev/01
Descrição sumária da edificação:
Família de Elementos Gdf Fr Gdf x FrPilares 0 5 0Vigas 0 5 0Lajes 0 4 0
0 0 000
Total 14 0Gd 0
Obs:Os pilares foram examinados e nãoapresentaram manifestações de danos.
BaixoNível de deterioração da estrutura:
Medidas a serem adotadas:
Grau de Deterioração da Estrutura
-estrutura em concreto armado convencional.
Garagem de Viaturas Militares
Estado aceitável.
185
Gar Vtr Mil CRO/3 - Porto Alegre-RS
Nome do ElementoLocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0 0 0Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0Desagregação 7 0 0 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 0 0 0 0 0 0Fissuras 10 0 0 0 0 0 0Flechas 10 0 0 0 0 0 0Infiltração 6 0 0 0 0 0 0Manchas 5 2 4 0 0 0 0 0Segregação 4 0 1 1,6 1 1,6 1 1,6 1 1,6 1 1,6
Gde 4 Gde 1,6 Gde 1,6 Gde 1,6 Gde 1,6 Gde 1,6
Nome do ElementoLocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05Carbonatação 7 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0 0Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0Desagregação 7 0 0 0 0 0Eflorescência 3 1 1,2 2 2,4 0 0 0Esfoliação 8 0 0 0 0 0Fissuras 10 0 0 0 0 0Flechas 10 0 0 0 0 0Infiltração 6 0 0 0 0 0Manchas 5 2 4 2 4 0 0 0Segregação 5 0 0 1 2 1 2 1 2
Gde 4 Gde 4 Gde 2 Gde 2 Gde 2
Laje 1 Laje 2
V 4 V 5 V 6
Laje 5
Gdf=0
Laje 3 Laje 4
V 3
Gdf=0
V 1 V 2
Vigas
Lajes
186
Garagem PNR CRO/3 - Porto Alegre
Edificação: Garagem PNROM: 29º GAC APLocal: Cruz Alta - RS
Idade: 20 anosData Inspeção: fev/01
Descrição sumária da edificação:
Família de Elementos Gdf Fr Gdf x FrPilares 33 5 165
Grau de Deterioração da Estrutura
-estrutura em concreto armado convencional;-fechamento em alvenaria de tijolos cerâmicos.
Garagem PNR 29ºGAC AP
Pilares 33 5 165Vigas 29 5 145Laje 76 4 304
0 0 000
Total 14 614Gd 44
Nível de deterioração da estrutura: Médio
Medidas a serem adotadas:
-A laje necessita de intervenção imediatapara restabelecer a funcionalidade, a estética e a segurança.
-Para a estrutura como um todo, recomenda- se observação periódica e necessidade de intervenção em médo prazo.
187
Garagem PNR Cruz Alta-RS CRO/3 - Porto Alegre-RS
Nome do Elemento
LocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04Carbonatação 7 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0Contaminação por Cloretos 10 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 3 28 3 28 2 5,6 2 5,6Desagregação 7 0 0 0 0Desvio de Geometria 8 0 0 0 0Eflorescência 5 1 2 1 2 1 2 1 2Esfoliação 8 0 0 0 0Fissuras 10 2 8 2 8 0 0Infiltração na Base 6 3 24 3 24 3 24 3 24Manchas 5 2 4 2 4 2 4 2 4Recalque 10 0 0 0 0Segregação 6 0 0 0 0Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0
Gde 37,5 Gde 25 Gde 27,8 Gde 27,8
Nome do ElementoLocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04Carbonatação 7 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0Contaminação por Cloretos 10 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6Desagregação 7 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0Esfoliação 8 0 0 0 0Fissuras 10 0 0 0 2 8Flechas 10 0 0 0 0Infiltração 6 3 24 3 24 3 24 3 24Manchas 5 2 4 2 4 2 4 2 4Segregação 4 0 0 0 0
Gde 28,8 Gde 28,8 Gde 28,8 Gde 29,9
Nome do ElementoLocalDanos Fp Fi-01 D-04Carbonatação 7 0Cobrimento Deficiente 6 1 3,2Contaminação por Cloretos 10 0Corrosão de armaduras 7 3 32Desagregação 7 0Eflorescência 3 2 2,4Esfoliação 8 0Fissuras 10 3 40Flechas 10 1 2,4Infiltração 6 4 60Manchas 5 3 20Segregação 5 0
Gde 76,1
Gdf=76
Gdf=29
Laje de Cobertura
Viga 1 Viga 2
Pilar 1 Pilar 2 Pilar 3 Pilar 4
Viga 3 Viga 4
Gdf=33
Pilares
Vigas
Lajes
188
Res - 3ºBSup CRO/3 - Porto Alegre-RS
Edificação: Reservatório ElevadoOM: 3º Batalhão de Suprimento Local: Nova Santa Rita-RS
Idade: 20 anosData Inspeção: fev/01
Descrição sumária da edificação:
Família de Elementos Gdf Fr Gdf x FrPilares 0 5 0Vigas 0 5 0Reservatório Superior 48 2 96
000
Total 12 96Gd 8
Nível de deterioração da estrutura: Baixo
Medidas a serem adotadas:
Grau de Deterioração da Estrutura
-estrutura em concreto armado aparente.
Reservatório Elevado
Estado aceitável.
189
Res - 3ºBSup Nova Santa Rita-RS CRO/3 - Porto Alegre-RS
Nome do Elemento
LocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04Carbonatação 7 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0Desagregação 7 0 0 0 0Desvio de Geometria 8 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0Esfoliação 8 0 0 0 0Fissuras 10 0 0 0 0Infiltração na Base 6 0 0 0 0Manchas 5 2 4 2 4 2 4 2 4Recalque 10 0 0 0 0Segregação 6 0 0 0 0Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0
Gde 4 Gde 4 Gde 4 Gde 4
Nome do ElementoLocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04Carbonatação 7 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0Desagregação 7 0 0 0 0Eflorescência 5 2 4 1 2 0 0Esfoliação 8 0 0 0 0Fissuras 10 0 0 0 0Flechas 10 0 0 0 0Infiltração 6 0 0 0 0Manchas 5 2 4 2 4 2 4 2 4Segregação 4 0 0 0 0
Gde 4 Gde 4 Gde 4 Gde 4
Nome do ElementoLocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02Carbonatação 7 0 0Cobrimento Deficiente 7 0 0Contaminação por cloretos 10 0 0Corrosão de armaduras 9 3 36 3 36Desagregação 7 0 0Eflorescência 7 1 2,8 1 2,8Esfoliação 10 0 0Fissuras 10 1 4 0Impermeabilização 8 3 32 3 32Segregação 5 0 0Vazamentos 10 2 8 2 8
Gde 47,7 Gde 48,9
Gdf=48
Viga 1 Viga 2 Viga 3 Viga 4
Pilar 1 Pilar 2 Pilar 3 Pilar 4
Gdf=0
Gdf=0
Pilares
Vigas
Reservatórios
190
Apêndice B.4
Relatório de Avaliação da CRO/4 (Belo Horizonte – MG)
Apêndice B.4
MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO DEC CML DOM 4a RM/4a DE
SERVIÇO REGIONAL DE OBRAS DA 4 a RM SRO / 4
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO GRAU DE DETERIORAÇÃO
DE ESTRUTURAS DE CONCRETO NO ÂMBITO DA 4a RM (Sede: Belo Horizonte-MG)
Diretor de Obras Militares:
General de Brigada Tarciso Alves da Rocha - Eng. Civil (2.000)
General de Brigada Geraldo Silvino Soares - Eng. Civil, MSc (2.001)
Elaborado por: Breno Ferreira Grossi – 1ºTen QEM FC, Eng. Civil, MSc
Chefe da SRO/4 : Antonio Demétrio Bassili – Cel QEM FC, Eng. Civil
Segundo metodologia desenvolvida no PECC (Programa de Pós-Graduação em Estruturas e Construção Civil) do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental
da Universidade de Brasília por: Eliane Kraus de Castro, Eng. Civil, MSc
João Carlos Teatini de S. Clímaco , Eng. Civil, MSc, PhD Antônio Alberto Nepomuceno, Eng. Civil, MSc, DrIng
Finalidade: Dissertação de Mestrado do Eng. Civil Plinio Boldo (Cel QEM FC, R/1)
PNR ST Sgt 01 SRO/4 - Belo Horizonte-MG
Edificação: Edifício Sargento Max Wolf
OM: 4a RM / 4a DELocal: Belo Horizonte-MG
Idade: 20 anosData Inspeção: 12/fev/01
Descrição sumária da edificação:
Família de Elementos Gdf Fr Gdf x FrPilares 24 5 120Vigas 0 5 0Lajes 0 4 0Escadas 0 3 0Reservatório Superior 0 2 0
0Total 19 120
Gd 6Obs:Os demais elementos estruturais não foram citados por não apresentarem danos.
Nível de deterioração da estrutura: Baixo
Medidas a serem adotadas:
Grau de Deterioração da Estrutura
-edificação com 3 (três) pavimentos e piloti;-estrutura em concreto armado convencional;-fechamento em alvenaria de tijolos cerâmicos.
Edifício Sargento Max Wolf
Estado aceitável.
193
PNR ST Sgt 01 SRO/4 - Belo Horizonte-MG
Nome do Elemento
LocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02Carbonatação 7 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 0Contaminação por cloretos 10 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0Desagregação 7 0 0Desvio de Geometria 8 0 0Eflorescência 5 0 0Esfoliação 8 0 0Fissuras 10 0 0Infiltração na Base 6 3 24 3 24Manchas 5 2 4 0Recalque 10 0 0Segregação 6 0 0Sinais de Esmagamento 10 0 0
Gde 24 Gde 24
Nome do ElementoLocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04Segregação 4 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0Esfoliação 8 0 0 0 0Desagregação 7 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 2 4,8Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0Flechas 10 0 0 0 0Fissuras 10 2 8 0 0 0Carbonatação 7 0 0 0 0Infiltração 6 0 2 4,8 2 4,8 0Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0Manchas 5 0 0 0 0
Gde 8 Gde 4,8 Gde 4,8 Gde 4,8
Nome do ElementoLocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02Segregação 5 0 0Eflorescência 3 0 0Esfoliação 8 0 0Desagregação 7 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0Flechas 10 0 0Fissuras 10 2 8 2 8Carbonatação 7 0 0Infiltração 6 2 4,8 2 4,8Contaminação por cloretos 10 0 0Manchas 5 0 0
Gde 8 Gde 8
Nome do Elemento Nome do ElementoLocal LocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Danos Fp Fi-01 D-01Segregação 4 0 0 Impermeabilização 8 0Eflorescência 5 0 0 Vazamentos 10 0Esfoliação 8 0 0 Segregação 5 0Desagregação 7 0 0 Eflorescência 7 0Cobrimento Deficiente 6 0 0 Esfoliação 10 0Corrosão de armaduras 7 0 0 Desagregação 7 0Flechas 10 0 0 Cobrimento Deficiente 7 0Fissuras 10 2 8 1 4 Corrosão de armaduras 9 0Carbonatação 7 0 0 Fissuras 10 2 8Infiltração 6 0 0 Carbonatação 7 0Contaminação por cloretos 10 0 0 Contaminação por cloretos 10 0Manchas 5 0 0 Gde 8
Gde 8 Gde 4
Gdf=0
Gdf=0Gdf=0
L 1 L 2
P 1 sub P 2 sub
V 1 V 1 sub
Gdf=24
Gdf=0
V 3 V 2 sub
Pilares
Obs:Somente 2(dois) elementos apresentaram manifestaçõesde danos.
Gdf = 24
Vigas
Obs:Como todos os Gde < 15, Gde = 0
Gdf = 0
Lajes
Obs:Como todos os Gde < 15 , o Gdf = 0
Gdf = 0
Escadas
Obs:Como todos Gde < 15,o Gdf = 0.
Gdf = 0
Reservatório Superior
194
PNR Of Sup SRO/4 - Belo Horizonte-MG
Edificação: Edifício Antônio Bandeira
OM: 4a RM / 4a DELocal: Belo Horizonte-MG
Idade: 27 anosData Inspeção: 31/jan/01
Descrição sumária da edificação:
Família de Elementos Gdf Fr Gdf x FrPilares 0 5 0Vigas 0 5 0Lajes 0 4 0Escadas 0 3 0Reservatório Superior 0 2 0
0Total 19 0
Gd 0Obs:Os demais elementos estruturais não foramcitados por não apresentarem danos.
Nível de deterioração da estrutura: Baixo
Medidas a serem adotadas:
Grau de Deterioração da Estrutura
-edificação com 8 (oito) pavimentos e piloti;-estrutura em concreto armado convencional;-fechamento em alvenaria de tijolos cerâmicos.
Edifício de Oficiais Superiores
Estado aceitável.
195
PNR Of Sup SRO/4 - Belo Horizonte-MG
Nome do Elemento
LocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-05 D-05Carbonatação 7 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 0Contaminação por cloretos 10 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0Desagregação 7 0 0Desvio de Geometria 8 0 0Eflorescência 5 0 0Esfoliação 8 2 6,4 0Fissuras 10 0 2 8Infiltração na Base 6 0 0Manchas 5 0 0Recalque 10 0 0Segregação 6 0 0Sinais de Esmagamento 10 0 0
Gde 6,4 Gde 8
Nome do ElementoLocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-05 D-05Carbonatação 7 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 0Contaminação por cloretos 10 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0Desagregação 7 0 0Eflorescência 5 0 0Esfoliação 8 0 0Fissuras 10 2 8 0Flechas 10 0 0Infiltração 6 2 4,8 2 4,8Manchas 5 0 0Segregação 4 0 0
Gde 8 Gde 4,8
Nome do ElementoLocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02Carbonatação 7 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 0Contaminação por cloretos 10 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0Desagregação 7 0 0Eflorescência 3 0 0Esfoliação 8 0 0Fissuras 10 2 8 2 8Flechas 10 0 0Infiltração 6 2 4,8 2 4,8Manchas 5 0 0Segregação 5 0 0
Gde 8 Gde 8
Nome do ElementoLocalDanos Fp Fi-01 D-01Carbonatação 7 0Cobrimento Deficiente 7 2 5,6Contaminação por cloretos 10 0Corrosão de armaduras 9 0Desagregação 7 0Eflorescência 7 0Esfoliação 10 0Fissuras 10 2 8Impermeabilização 8 0Segregação 5 0Vazamentos 10 0
Gde 8
P 1 P 5
Gdf=0
Gdf=0
Gdf=0
Gdf=0
V 5V 1
L 1 L 2
Pilares
Vigas
Lajes
Reservatório Superior
196
PNR ST Sgt 02 SRO/4 -belo Horizonte-MG
Edificação: PNR Sub Tenentes / Sargentos
OM: 4a RM / 4a DELocal: Belo Horizonte-MG
Idade: 20 anosData Inspeção: 12/fev/01
Descrição sumária da edificação:
Família de Elementos Gdf Fr Gdf x FrPilares 24 5 120Vigas 0 5 0Lajes 0 4 0Escadas 0 3 0Reservatório Superior 0 2 0
0Total 19 120
Gd 6Obs:As vigas e as escadas foram examinadas e não apresentarammanifestações de danos.
Nível de deterioração da estrutura: Baixo
Medidas a serem adotadas:
Grau de Deterioração da Estrutura
-edificação com 3(três) pavimentos e piloti (12 aptos); -estrutura em concreto armado convencional;-alvenaria de tijolos cerâmicos .
PNR Sub Tenentes / Sargentos
Estado aceitável.
197
PNR ST Sgt 02 SRO/4 - Belo Horizonte-MG
Nome do Elemento
LocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02Carbonatação 7 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 0Contaminação por Cloretos 10 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0Desagregação 7 0 0Desvio de Geometria 8 0 0Eflorescência 5 0 0Esfoliação 8 0 0Fissuras 10 0 0Infiltração na Base 6 3 24 3 24Manchas 5 2 4 0Recalque 10 0 0Segregação 6 0 0Sinais de Esmagamento 10 0 0
Gde 24 Gde 24
Nome do ElementoLocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02Carbonatação 7 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 0Contaminação por Cloretos 10 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0Desagregação 7 0 0Eflorescência 3 0 0Esfoliação 8 0 0Fissuras 10 0 0Flechas 10 0 0Infiltração 6 2 4,8 2 4,8Manchas 5 0 0Segregação 5 0 0
Gde 4,8 Gde 4,8
Nome do ElementoLocalDanos Fp Fi-01 D-01Carbonatação 7 0Cobrimento Deficiente 7 2 5,6Contaminação por Cloretos 10 0Corrosão de armaduras 9 0Desagregação 7 0Eflorescência 7 2 5,6Esfoliação 10 0Fissuras 10 0Impermeabilização 8 0Segregação 5 0Vazamentos 10 2 8
Gde 13,6
Gdf=0
Gdf=0
P 1 P 2
L 1 L 2
Gdf=24
Pilares
Lajes
Reservatório Superior
198
Apêndice B.5
Relatório de Avaliação da CRO/5 (Curitiba – PR)
Apêndice B.5
MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO DEC CMS DOM 5 a RM
COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 5 a RM CRO / 5
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO GRAU DE DETERIORAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO NO
ÂMBITO DA 5a RM (Sede:Curitiba-PR)
Diretor de Obras Militares: General de Brigada Tarciso Alves da Rocha - Eng. Civil (2.000)
General de Brigada Geraldo Silvino Soares - Eng. Civil, MSc (2.001)
Elaborado por: Edmilson Torres de Oliveira Júnior – Maj QEM FC, Eng. Civil
Sandro Hauser – 1º Ten OTT, Eng. Civil Saulo da Costa Pinto – 2º Ten OTT, Eng. Civil
Anadélia Trentini Campara – 2º Ten OTT, Eng. Civil Neide Nomose –Arquiteta
Chefe da CRO/5 : Sérgio da Silva Otto – Cel QEM FC, Eng. Civil (2.000)
Amir Elias Abdalla Kurban – Cel QEM FC, Eng.Civil, Msc, DSc (2.001)
Segundo metodologia desenvolvida no PECC (Programa de Pós-Graduação em Estruturas e Construção Civil) do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental
da Universidade de Brasília por: Eliane Kraus de Castro, Eng. Civil, MSc
João Carlos Teatini de S. Clímaco , Eng. Civil, MSc, PhD Antônio Alberto Nepomuceno, Eng. Civil, MSc, DrIng
Finalidade: Dissertação de Mestrado do Eng. Civil Plinio Boldo (Cel QEM FC, R/1)
Cia Cmdo Ap / 5º B Log CRO/5 - Curitiba-PR
Pavilhão: Cia Cmdo ApOM: 5º Batalhão LogísticoLocal: Curitiba-PR
Idade: 8 anosData Inspeção: Set 2000
Descrição sumária da edificação:
Família de Elementos Gdf Fr Gdf x FrPilares 0 5 0Vigas 0 5 0Lajes principais 0 4 0Lajes secundárias 0 3 0
00
Total 17 0Gd 0
Obs:As vigas foram examinadas e não apresentaram manifestações de danos
BaixoNível de deterioração da estrutura:
Medidas a serem adotadas:
Grau de Deterioração da Estrutura
-estrutura em concreto armado aparente.
Pavilhão Companhia de Comando e Apoio
Estado aceitável
201
Cia Cmdo Ap / 5º B Log CRO/5 - Curitiba-PR
Pilares
Nome do ElementoDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07 Fi-08 D-08 Fi-09 D-09Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 0 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 0 0Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 2 5,6 0 0 2 5,6 2 5,6 2 5,6 0 0Desagregação 7 0 0 0 0 2 5,6 2 5,6 2 5,6 0 0Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 0 2 6,4 2 6,4 0 0Fissuras 10 2 8 0 0 0 1 4 2 8 2 8 0 0Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0Manchas 5 2 4 2 4 0 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Gde 13 Gde 11 Gde 6 Gde 11 Gde 10,0 Gde 13 Gde 13 Gde 4 Gde 4
Nome do ElementoDanos Fp Fi-10 D-10 Fi-11 D-11 Fi-12 D-12 Fi-13 D-13 Fi-14 D-14 Fi-15 D-15 Fi-16 D-16 Fi-17 D-17 Fi-18 D-18Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 0 2 4,8 0 0 0 0 0 0Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 2 5,6 2 5,6 0 0 0 0 0Desagregação 7 0 2 5,6 2 5,6 0 2 5,6 2 5,6 2 5,6 0 0Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 1 3,2 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0Fissuras 10 0 0 1 4 0 0 1 4 1 4 0 1 4Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0Manchas 5 2 4 2 4 0 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Gde 4 Gde 6 Gde 10 Gde 6 Gde 6 Gde 10 Gde 10 Gde 4 Gde 4
Nome do ElementoDanos Fp Fi-19 D-19 Fi-20 D-20 Fi-21 D-21 Fi-22 D-22 Fi-23 D-23 Fi-24 D-24 Fi-25 D-25 Fi-26 D-26 Fi-27 D-27Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 2 4,8 2 4,8 0 0 0 0 2 4,8 0 2 4,8Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 2 5,6 2 5,6 0 0 0 0 0 2 5,6 0Desagregação 7 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6 0 0 0 2 5,6Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 0 0 0 0 0 2 6,4 2 6,4Fissuras 10 0 0 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 0Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0Manchas 5 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 0 0Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Gde 11 Gde 11 Gde 10 Gde 10 Gde 10 Gde 4 Gde 9 Gde 11 Gde 12
Nome do ElementoDanos Fp Fi-28 D-28 Fi-29 D-29 Fi-30 D-30 Fi-31 D-31 Fi-32 D-32 Fi-33 D-33 Fi-34 D-34 Fi-35 D-35 Fi-36 D-36Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 2 4,8 0 0 0 0 0 0 0 0Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 2 5,6 0 0 0 0 0 0 0 0Desagregação 7 0 0 0 0 0 2 5,6 0 0 0Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 0 0 0 0Fissuras 10 0 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 0 1 4 0Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0Manchas 5 0 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Gde 12 Gde 10 Gde 10 Gde 10 Gde 10 Gde 10 Gde 4 Gde 4 Gde 4
Lajes
Nome do ElementoDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07 Fi-01 D-01Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 2 4,8 0 0 0 2 4,8 0 0 2 0Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 2 5,6 0 0 0 2 5,6 0 0 2 0Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0Eflorescência 3 0 0 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 0 0 0 0 0 0 0 0Fissuras 10 0 0 0 0 0 0 0 0Flechas 10 0 0 0 0 0 0 0 0Infiltração 6 0 0 0 0 0 0 1 2,4 1 0Manchas 5 2 4 2 4 2 4 2 4 0 2 4 0 2 0Segregação 5 0 0 0 0 0 0 0 0
Gde 10 Gde 4 Gde 4 Gde 4 Gde 6 Gde 4 Gde 2 Gde 9
(Lajes principais) (Lajes secundárias)
P28 P29 P34 P35 P36
Gdf=0
P30 P31 P32 P33
P13P12
P27
Beiral
Gdf=0
Gdf=0
L49 L50 L51L36
P25 P26P21 P22
L33 L34 L35
P19 P20
P5P1 P2 P3 P4
P24P23
P14P10 P11 P18
P9
P15 P16 P17
P6 P7 P8Pilares
202
CRO 5 Curitiba-PR
OM 5º B LogLocal Curitiba/PRPavilhão Companhia de Comando e Apoio
Descrição Sumária do Pavilhão
- estrutura: concreto armado aparente, incluindo beiral, 2 pavimentos;- paredes: alvenaria de tijolos cerâmicos;- revestimento: externo em tijlo aparente e estrutura com pintura selante; interno em pintura sobre reboco;- piso: granitina;- cobertura: telhas cerâmicas e estrutura de madeira;- idade: 8 anos ( inauguração 1992 ).
203
Cia Log Sau / 5º B Log CRO/5 - Curitiba-PR
Pavilhão: Companhia Logística de SaúdeOM: 5º Batalhão LogísticoLocal: Curitiba-PR
Idade: 8 anosData Inspeção: Set 2000
Descrição sumária da edificação:
Família de Elementos Gdf Fr Gdf x FrPilares 29 5 145Vigas 0 5 0Lajes principais 0 4 0Lajes secundárias 0 3 0
00
Total 17 145Gd 9
Obs:As vigas foram examinadas e nãoapresentaram manifestações de danos.
Nível de deterioração da estrutura: Baixo
Medidas a serem adotadas:
Grau de Deterioração da Estrutura
-estrutura em concreto armado aparente.
Pavilhão Companhia Logística de Saúde
Estado aceitável.
204
Cia Log Sau / 5º B Log CRO/5 - Curitiba-PR
Nome do ElementoLocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07 Fi-08 D-08Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 0 2 4,8 2 4,8 0 2 4,8 2 4,8 0Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6 0Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4Fissuras 10 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 0Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0Manchas 5 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0
Gde 11 Gde 11 Gde 11 Gde 11 Gde 11 Gde 11 Gde 11 Gde 6
Nome do ElementoLocalDanos Fp Fi-09 D-09 Fi-10 D-10 Fi-11 D-11 Fi-12 D-12 Fi-13 D-13 Fi-14 D-14 Fi-15 D-15 Fi-16 D-16Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 0 3 24 2 4,8 2 4,8 2 4,8 0 0Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 2 5,6 2 5,6 0 0 0 0Desagregação 7 0 0 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6 0 0Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 0 0 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4Fissuras 10 0 0 1 4 0 0 0 0 0Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0Manchas 5 0 0 2 4 2 4 2 4 2 4 0 2 4Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0
Gde 0 Gde 0 Gde 29 Gde 11 Gde 11 Gde 11 Gde 11 Gde 6
Nome do ElementoLocalDanos Fp Fi-17 D-17 Fi-18 D-18 Fi-19 D-19 Fi-20 D-20 Fi-21 D-21 Fi-22 D-22 Fi-23 D-23 Fi-24 D-24Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0 0 0 0 2 4,8Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 0 2 5,6 0 0 0 2 5,6Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 0 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4Fissuras 10 2 8 0 1 4 0 0 1 4 0 1 4Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0Manchas 5 0 0 0 0 0 0 0 2 4Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0
Gde 8 Gde 6 Gde 6 Gde 6 Gde 6 Gde 6 Gde 6 Gde 11
Nome do ElementoLocalDanos Fp Fi-25 D-25 Fi-26 D-26 Fi-27 D-27 Fi-28 D-28 Fi-29 D-29 Fi-30 D-30 Fi-31 D-31 Fi-32 D-32Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0 0Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 0 0 0 0 2 6,4 0 0 2 6,4Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 2 8 0 0 2 8 0 2 4,8 2 4,8Corrosão de armaduras 7 0 2 4,8 0 0 0 0 0 0Fissuras 10 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 0Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0Manchas 5 0 0 0 0 0 0 2 4 2 4
Gde 4 Gde 10 Gde 4 Gde 4 Gde 11 Gde 4 Gde 9 Gde 11
Nome do ElementoLocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-01 D-01Carbonatação 7 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0 2 4,8Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 2 5,6Desagregação 7 0 0 0 0 0Eflorescência 3 0 0 0 0 0Esfoliação 8 0 0 0 0 0Fissuras 10 0 0 0 0 0Flechas 10 0 0 0 0 0Infiltração 6 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 1 2,4Manchas 5 0 0 0 0 2 4Segregação 5 0 0 0 0 0
Gde 5 Gde 5 Gde 5 Gde 5 Gde 9
(Lajes principais) (Lajes secundárias)
P32
Gdf=29
Gdf=0 Gdf=0
BeiralL 31 L 32 L 45 L 46
P22 P23 P24
P25 P26 P27 P28 P29 P30 P31
P14 P15 P16P9 P10 P11 P12
P6 P7 P8P1 P2 P3 P4
P21P17 P18 P19 P20
P5
P13
Pilares
Lajes
205
CRO 5 Curitiba-PR
OM 5º B LogLocal Curitiba/PRPavilhão Companhia Logística de Saúde
Descrição Sumária do Pavilhão
- estrutura: concreto armado aparente, incluindo beiral, 2 pavimentos;- paredes: alvenaria de tijolos cerâmicos;- revestimento: externo em tijlo aparente e estrutura com pintura selante; interno em pintura sobre reboco;- piso: granitina;- cobertura: telhas cerâmicas e estrutura de madeira;- idade: 8 anos ( inauguração 1992 ).
206
Pav Cmdo / Pq R Mnt/5 CRO/5 - Curitiba-PR
Pavilhão: Pavilhão ComandoOM: Parque Regional de Manutenção/ 5Local: Curitiba-PR
Idade: 18 anosData Inspeção: Set 2000
Descrição sumária da edificação:
Família de Elementos Gdf Fr Gdf x FrPilares 30 5 150Vigas 38 5 190Lajes 0 4 0Juntas de dilatação 0 1 0Escadas 0 3 0
0Total 18 340
Gd 19Obs:As lajes foram examinadas e nãoapresentaram danos.
Nível de deterioração da estrutura: Médio
Medidas a serem adotadas:
Grau de Deterioração da Estrutura
-edificação com 2(dois) pavimentos; área construída aproximada de 1.223 m2.-estrutura em concreto armado aparente;-alvenaria em tijolos cerâmicos e cobertura com telhas cerâmicas;-lajes e escadas: maciças em concreto armado.
Pavilhão Comando
Observação periódica e necessidade de intervenção em médio prazo.
207
Pav Cmdo / Pq R Mnt/5 CRO/5 - Curitiba-PR
Nome do ElementoDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07 Fi-08 D-08 Fi-09 D-09 Fi-10 D-10Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 2 6,4 0 2 6,4 2 6,4 2 6,4 0 0 0 0 2 6,4Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 2 4,8 2 4,8 2 4,8 3 24 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Fissuras 10 2 8 2 8 2 8 2 8 2 8 2 8 0 0 2 8 2 8Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Manchas 5 0 0 0 2 4 2 4 2 4 0 0 2 4 2 4
Gde 13,6 Gde 8,0 Gde 13,6 Gde 30,1 Gde 13,1 Gde 12,4 Gde 4,8 Gde 4,8 Gde 12,4 Gde 13,1
Danos Fp Fi-11 D-11 Fi-12 D-12 Fi-13 D-13 Fi-14 D-14 Fi-15 D-15 Fi-16 D-16 Fi-17 D-17 Fi-18 D-18 Fi-19 D-19 Fi-20 D-20Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 1 3,2 0 0 0 0Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 2 6,4 0 0 2 6,4 2 6,4 2 6,4 0 2 6,4 2 6,4 0Desagregação 7 2 5,6 2 5,6 0 0 0 0 0 0 0 2 5,6Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 2 4,8 2 4,8 0 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Fissuras 10 2 8 2 8 2 8 2 8 2 8 2 8 2 8 2 8 0 2 8Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Manchas 5 2 4 2 4 0 0 0 0 2 4 0 2 4 2 4
Gde 13,2 Gde 12,8 Gde 8,0 Gde 13,6 Gde 13,6 Gde 13,6 Gde 12,4 Gde 13,6 Gde 10,8 Gde 12,8
Danos Fp Fi-21 D-21 Fi-22 D-22 Fi-23 D-23 Fi-24 D-24 Fi-25 D-25 Fi-26 D-26 Fi-27 D-27 Fi-28 D-28Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0 0Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 0 2 6,4 2 6,4 2 6,4 0 2 6,4 0 2 6,4Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 2 4,8 0 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0Fissuras 10 2 8 2 8 0 2 8 2 8 0 2 8 2 8Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0Manchas 5 2 4 0 2 4 0 0 0 2 4 2 4
Gde 12,4 Gde 8,0 Gde 10,8 Gde 13,6 Gde 8,0 Gde 6,4 Gde 12,4 Gde 13,1
Nome do ElementoLocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02Segregação 4 0 0Eflorescência 5 0 0Esfoliação 8 0 0Desagregação 7 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02Flechas 10 2 8 0 10 0 2 8Fissuras 10 1 4 1 4 10 2 8 0Carbonatação 7 0 0 8 0 0Infiltração 6 0 0 Gde 8,0 Gde 8,0Contaminação por cloretos 10 0 0Manchas 5 0 0
Gde 8,0 Gde 4,0
Nome do ElementoLocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07 Fi-08 D-08 Fi-09 D-09 Fi-10 D-10Segregação 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 0 3 32 0 3 32 2 6,4 2 6,4 2 6,4 0 2 6,4 0Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 1 2,4 2 4,8 1 2,4 2 4,8 2 4,8 2 4,8 0 1 2,4 0 2 4,8Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Flechas 10 1 4 0 1 4 0 0 0 0 0 0 0Fissuras 10 0 2 8 0 2 8 2 8 2 8 1 4 0 1 4 1 4Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Infiltração 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Manchas 5 0 0 0 2 4 0 0 0 0 0 0
Gde 4,0 Gde 38,4 Gde 4,0 Gde 38,4 Gde 13,6 Gde 13,6 Gde 6,4 Gde 2,4 Gde 10,4 Gde 4,8
Danos Fp Fi-11 D-11 Fi-12 D-12 Fi-13 D-13 Fi-14 D-14 Fi-15 D-15Segregação 4 0 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0 0Esfoliação 8 2 6,4 0 2 6,4 2 6,4 2 6,4Desagregação 7 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 2 4,8 1 2,4 2 4,8 2 4,8 2 4,8Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0Flechas 10 0 1 4 0 0 0Fissuras 10 0 0 2 8 2 8 2 8Carbonatação 7 0 0 0 0 0Infiltração 6 0 0 0 0 0Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0Manchas 5 0 0 0 0 0
Gde 6,4 Gde 4,0 Gde 13,6 Gde 13,6 Gde 13,6
Nome do ElementoLocalDanosInfiltraçãoFissura Vizinha à JuntaJunta Obstruída
Pilares
Gdf = 30
Escadas / Rampas
Gdf = 0
Juntas
Gdf = 0
Vigas
Gdf = 38
208
Pav CCS / Pq R Mnt/5 CRO/5 - Curitiba-PR
Pavilhão: Companhia de Comando e ServiçosOM: Parque Regional de Manutenção/ 5Local: Curitiba-PR
Idade: 18 anosData Inspeção: Set 2000
Descrição sumária da edificação:
Família de Elementos Gdf Fr Gdf x Fr
Grau de Deterioração da Estrutura
-edificação com 2(dois) pavimentos; área construída aproximada de 1.330 m2;-estrutura em concreto armado aparente;-alvenaria de tijolos cerâmicos e cobertura com telhas cerâmicas;-lajes e escadas: maciças em concreto armado.
Pavilhão CCS
Pilares 32 5 160Vigas 39 5 195Lajes 0 4 0Escadas 0 3 0Juntas de dilatação 0 1 0
Total 18 355Gd 20
Obs:As lajes e as escadas foram examinadase não apresentaram danos.
Nível de deterioração da estrutura: Médio
Medidas a serem adotadas: Observação periódica e necessidade de intervenção em médio prazo.
209
Pav CCS / Pq R Mnt/5 CRO/5 - Curitiba-PR
Nome do Elemento
LocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07 Fi-08 D-08 Fi-09 D-09 Fi-10 D-10Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 1 2,4 0 1 2,4 0 2 4,8 0 0Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 0 2 6,4 0 0 3 32 0 0Fissuras 10 0 2 8 0 0 2 8 2 8 0 0 0 0Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Manchas 5 0 2 4 0 0 2 4 0 2 4 2 4 2 4 2 4Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Gde 8,4 Gde 13,2 Gde 6,4 Gde 2,4 Gde 13,2 Gde 8,0 Gde 4,0 Gde 36,4 Gde 4,0 Gde 4,0
Nome do Elemento
LocalDanos Fp Fi-11 D-11 Fi-12 D-12 Fi-13 D-13 Fi-14 D-14 Fi-15 D-15 Fi-16 D-16 Fi-17 D-17 Fi-18 D-18 Fi-19 D-19 Fi-20 D-20Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 2 4,8 2 4,8 0 2 4,8 2 4,8 0 0 0 1 2,4 0Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 3 32 3 32 0 3 32 3 32 2 6,4 2 6,4 2 6,4 0 2 6,4Fissuras 10 0 0 0 0 0 0 2 8 0 0 2 8Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Manchas 5 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 0 2 4 0 0 2 4Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Gde 36,4 Gde 36,4 Gde 4,0 Gde 36,4 Gde 36,4 Gde 6,4 Gde 13,2 Gde 6,4 Gde 2,4 Gde 13,2
Nome do Elemento
LocalDanos Fp Fi-21 D-21 Fi-22 D-22Carbonatação 7 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 1 2,4Contaminação por cloretos 10 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0Desagregação 7 0 0Desvio de Geometria 8 0 0Eflorescência 5 0 0Esfoliação 8 0 0Fissuras 10 2 8 2 8Infiltração na Base 6 0 0Manchas 5 3 20 3 20Recalque 10 0 0Segregação 6 0 0Sinais de Esmagamento 10 0 0
Gde 20 Gde 25,2
Nome do ElementoLocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07 Fi-08 D-08 Fi-09 D-09 Fi-10 D-10Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 3 32 3 32 0 0 0 3 32 3 32 0 0 0Fissuras 10 3 40 0 3 40 0 0 0 0 3 40 0 3 40Flechas 10 2 8 1 4 2 8 2 8 2 8 2 8 2 8 2 8 1 4 2 8Infiltração 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Manchas 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Segregação 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Gde 60,0 Gde 32,0 Gde 40,0 Gde 8,0 Gde 8,0 Gde 32,0 Gde 32,0 Gde 40,0 Gde 4,0 Gde 40,0
Nome do ElementoLocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02Infiltração 10 2 8 2 8Junta Obstruída 8 0 0
Gde 8,0 Gde 8,0
P 1 P 2 P 3 P 5 P 6 P 7
P 18 P 19 P 20
P 10
P 15 P 16 P 17
P 9
Gdf=39
P 11 P 12 P 13 P 14
P 21 P 22
P 8P 4
Pilares
Gdf = 32
Vigas
Juntas de Dilatação
Gdf = 0
210
Pav Of 02 / Pq R Mnt/5 CRO/5 - Curitiba-PR
Pavilhão: Oficina 02OM: Parque Regional de Manutenção/ 5Local: Curitiba-PR
Idade: 18 anosData Inspeção: Set 2000
Descrição sumária da edificação:
Família de Elementos Gdf Fr Gdf x FrPilares 29 5 145Vigas 44 5 220Lajes 0 3 0Escadas/Rampas 0 3 0
00
Total 16 365Gd 23
Obs: a laje do mezanino foi examinada e não apresentou danos.
Nível de deterioração da estrutura: Médio
Medidas a serem adotadas:
Grau de Deterioração da Estrutura
-edificação com pé-direito duplo e mezanino; área construída de 810 m2.
-estrutura em concreto armado convencional;-alvenaria de blocos de concreto e cobertura com telhas de fibrocimento;-laje do mezanino (secundária): maciça em concreto armado.
Pavilhão Oficina 02
Observação periódica e necessidade de intervenção em médio prazo.
211
Pav Of 02 / Pq R Mnt/5 CRO/5 - Curitiba-PR
Nome do Elemento
LocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07 Fi-08 D-08 Fi-09 D-09 Fi-10 D-10Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 1 2,4 0 0 0 0 0 0 0 0 0Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Desagregação 7 2 5,6 0 0 0 0 0 2 5,6 0 2 5,6 0Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 2 6,4 0 0 2 6,4 2 6,4 2 6,4 0 2 6,4 0 0Fissuras 10 2 8 2 8 0 0 0 0 2 8 0 0 0Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Manchas 5 2 4 2 4 2 4 3 20 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 3 20Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Gde 12,6 Gde 8,0 Gde 4,0 Gde 20,0 Gde 6,4 Gde 6,4 Gde 12,8 Gde 6,4 Gde 5,6 Gde 20,0
Danos Fp Fi-11 D-11 Fi-12 D-12 Fi-13 D-13 Fi-14 D-14 Fi-15 D-15 Fi-16 D-16 Fi-17 D-17 Fi-18 D-18 Fi-19 D-19 Fi-20 D-20Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Desagregação 7 0 2 5,6 0 0 0 0 0 2 5,6 0 2 5,6Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 0 2 6,4 0 0 2 6,4 2 6,4 2 6,4 0 2 6,4 0Fissuras 10 0 0 0 0 0 2 8 0 0 0 0Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Manchas 5 3 20 2 4 2 4 2 4 3 20 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Gde 20,0 Gde 11,2 Gde 4,0 Gde 4,0 Gde 20,0 Gde 13,2 Gde 6,4 Gde 5,6 Gde 6,4 Gde 5,6
Danos Fp Fi-21 D-21 Fi-22 D-22 Fi-23 D-23 Fi-24 D-24 Fi-25 D-25 Fi-26 D-26 Fi-27 D-27 Fi-28 D-28 Fi-29 D-29 Fi-30 D-30Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 1 2,4 0 2 4,8 0 0 2 4,8 2 4,8 0 2 4,8 2 4,8Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 0 0 3 32 0 0 3 32 3 32 0 3 32 3 32Fissuras 10 2 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Manchas 5 0 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Gde 8,0 Gde 4,0 Gde 36,4 Gde 4,0 Gde 4,0 Gde 36,4 Gde 36,4 Gde 4,0 Gde 36,4 Gde 36,4
Gdf=29
Nome do ElementoLocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04Carbonatação 7 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 3 24 3 24 3 24 3 24Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0Desagregação 7 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0Esfoliação 8 3 32 3 32 3 32 3 32Fissuras 10 2 8 2 8 2 8 2 8Flechas 10 1 4 1 4 1 4 1 4Infiltração 6 0 0 0 0Manchas 5 0 0 0 0Segregação 4 0 0 0 0
Gde 44 Gde 44 Gde 44 Gde 44
Nome do ElementoLocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02Carbonatação 7 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 0Contaminação por cloretos 10 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0Desagregação 7 0 0Eflorescência 5 0 0Esfoliação 8 0 0Fissuras 10 2 8 2 8Flechas 10 0 0Infiltração 6 0 0Manchas 5 0 0Segregação 4 0 0
Gde 8,0 Gde 8,0
Gdf=44
Gdf=0
Pilares
Vigas
Escadas/Rampas
212
Pav Of 03 / Pq R Mnt/5 CRO/5 - Curitiba-PR
Pavilhão: Oficina 03 e CarpintariaOM: Parque Regional de Manutenção/ 5Local: Curitiba-PR
Idade: 18 anosData Inspeção: Set 2000
Descrição sumária da edificação:
Família de Elementos Gdf Fr Gdf x FrPilares 0 5 0Vigas 0 5 0Lajes 0 3 0Juntas de dilatação 0 1 0
Total 14 0Gd 0
Obs: As lajes foram examinadase não apresentaram danos.
Nível de deterioração da estrutura: Baixo
Medidas a serem adotadas:
Grau de Deterioração da Estrutura
-edificação com pé-direito duplo e mezanino; área construída de 810 m2.-estrutura em concreto armado convencional;-alvenaria de blocos de concreto e cobertura com telhas de fibrocimento;-laje do mezanino (secundária): maciça em concreto armado.
Pavilhão Oficina 03
Estado Aceitável
213
Pav Of 03 / Pq R Mnt/5 CRO/5 - Curitiba-PR
Nome do Elemento
LocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07 Fi-08 D-08 Fi-09 D-09 Fi-10 D-10Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 2 4,8 0 0 1 2,4 0 1 2,4 0 1 2,4 0 0Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 2 5,6 0 0 2 5,6 0 0 2 5,6 0Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 2 5,6 0 2 5,6 0Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 2 6,4 0 0 2 6,4 2 6,4 2 6,4 0 2 6,4 0 0Fissuras 10 2 8 2 8 2 8 0 0 0 2 8 0 0 2 8Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Manchas 5 0 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Segregação 6 0 0 0 0 0 0 1 2,4 0 1 2,4 1 2,4Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Gde 13,6 Gde 8,0 Gde 12,8 Gde 9,6 Gde 6,4 Gde 10,4 Gde 12,0 Gde 9,6 Gde 9,6 Gde 11,2
Danos Fp Fi-11 D-11 Fi-12 D-12 Fi-13 D-13 Fi-14 D-14 Fi-15 D-15 Fi-16 D-16 Fi-17 D-17 Fi-18 D-18 Fi-19 D-19 Fi-20 D-20Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 1 3,2 0 0 0 0Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 0 2 6,4 0 0 2 6,4 0 2 6,4 0 2 6,4 0Desagregação 7 0 2 5,6 0 0 0 0 0 2 5,6 0 2 5,6Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Fissuras 10 1 4 0 0 1 4 0 0 0 0 0 0Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Manchas 5 2 4 2 4 2 4 2 4 0 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4
Gde 4,0 Gde 11,2 Gde 4,0 Gde 4,0 Gde 6,4 Gde 4,0 Gde 6,4 Gde 5,6 Gde 6,4 Gde 5,6
Danos Fp Fi-21 D-21 Fi-22 D-22Desvio de Geometria 8 0 0Recalque 10 0 0Infiltração na Base 6 0 0Segregação 6 0 0Eflorescência 5 0 0Esfoliação 8 0 0Desagregação 7 0 0Sinais de Esmagamento 10 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 1 2,4Corrosão de armaduras 7 0 0Fissuras 10 2 8 2 8Carbonatação 7 0 0Contaminação por cloretos 10 0 0Manchas 5 2 4 1 2
Gde 8,0 Gde 8,0
Nome do ElementoLocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02Infiltração 10 2 8 2 8Obstrução de junta 10 0 0
Gde 8 Gde 8
Nome do ElementoLocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07 Fi-08 D-08 Fi-09 D-09 Fi-10 D-10Segregação 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 0 0 0 0 0 0 0 0Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Flechas 10 2 8 1 4 0 2 8 2 8 2 8 2 8 2 8 1 4 2 8Fissuras 10 2 8 0 2 8 0 0 0 0 0 0 2 8Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Infiltração 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Manchas 5 2 4 0 0 2 4 0 0 2 4 0 2 4 2 4
Gde 14,1 Gde 6,4 Gde 8,0 Gde 8,0 Gde 8,0 Gde 8,0 Gde 8,0 Gde 8,0 Gde 4,0 Gde 14,0
Nome do ElementoLocalDanos Fp Fi-11 D-11 Fi-12 D-12Segregação 4 0 0Eflorescência 5 0 0Esfoliação 8 0 0Desagregação 7 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0Flechas 10 2 8 2 8Fissuras 10 2 8 2 8Carbonatação 7 0 0Infiltração 6 0 0Contaminação por cloretos 10 0 0Manchas 5 0 2 4
Gde 8,0 Gde 14,0
V 9 V 10V 7 V 8
V 11 V 12
V 5 V 6V 1 V 2 V 3 V 4
Pilares
Gdf = 0Todos os elementos
apresentaramGde<15
Juntas de Dilatação
Vigas
Gdf = 0Todos os elementos
apresentaram Gde<15
Gdf=0
214
Of 04-Pnt Rolante / Pq R Mnt/5 CRO/5 - Curitiba-PR
Pavilhão: Oficina 04 e Ponte Rolante OM: Parque Regional de Manutenção/ 5Local: Curitiba-PR
Idade: 18 anosData Inspeção: Set 2000
Descrição sumária da edificação:
Família de Elementos Gdf Fr Gdf x FrPilares 21 5 105Vigas 35 5 175Lajes 0 3 0Juntas de dilatação 0 1 0
0Total 14 280
Gd 20Obs:A laje do mezanino foi examinada e não apresentou danos.
Nível de deterioração da estrutura: Médio
Medidas a serem adotadas:
Grau de Deterioração da Estrutura
-edificação com pé-direito duplo e mezanino; área construída de 810 m2.-estrutura em concreto armado convencional;-alvenaria de blocos de concreto e cobertura com telhas de fibrocimento;-laje do mezanino (secundária): maciça em concreto armado.
Pavilhão Oficina 04 - Ponte Rolante
Observação periódica e necessidade de intervenção
em médio prazo.
215
Of 04-Pnt Rolante / Pq R Mnt/5 CRO/5 - Curitiba-PR
Nome do Elemento
LocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07 Fi-08 D-08 Fi-09 D-09 Fi-10 D-10Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 2 4,8 0 0 1 2,4 0 1 2,4 0 1 2,4 0 0Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 2 5,6 0 0 2 5,6 0 0 2 5,6 0Desagregação 7 2 5,6 0 0 0 0 0 2 5,6 0 2 5,6 0Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 2 6,4 0 0 2 6,4 2 6,4 2 6,4 0 2 6,4 0 0Fissuras 10 2 8 2 8 0 0 0 0 2 8 0 0 0Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Manchas 5 2 4 2 4 3 20 3 20 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 3 20Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Segregação 6 2 4,8 0 0 1 2,4 0 0 1 2,4 0 1 2,4 1 2,4Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Gde 13,1 Gde 8,0 Gde 20,0 Gde 23,7 Gde 6,4 Gde 10,4 Gde 12,0 Gde 9,6 Gde 9,6 Gde 20,0
Danos Fp Fi-11 D-11 Fi-12 D-12 Fi-13 D-13 Fi-14 D-14 Fi-15 D-15 Fi-16 D-16 Fi-17 D-17 Fi-18 D-18 Fi-19 D-19 Fi-20 D-20Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Desagregação 7 0 2 5,6 0 0 0 0 0 2 5,6 0 2 5,6Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 1 3,2 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 0 2 6,4 0 0 2 6,4 2 6,4 2 6,4 0 2 6,4 0Fissuras 10 1 4 0 0 1 4 0 2 8 0 0 0 0Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Manchas 5 3 20 2 4 2 4 2 4 3 20 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Gde 20,0 Gde 0 Gde 4,0 Gde 4,0 Gde 20,0 Gde 13,6 Gde 6,4 Gde 5,6 Gde 6,4 Gde 5,6
Danos Fp Fi-21 D-21 Fi-22 D-22Carbonatação 7 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 1 2,4Contaminação por cloretos 10 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0Desagregação 7 0 0Desvio de Geometria 8 0 0Eflorescência 5 0 0Esfoliação 8 0 0Fissuras 10 2 8 2 8Infiltração na Base 6 0 0Manchas 5 3 20 3 20Recalque 10 0 0Segregação 6 0 0Sinais de Esmagamento 10 0 0
Gde 20,0 Gde 25,2
Nome do ElementoLocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07 Fi-08 D-08 Fi-09 D-09 Fi-10 D-10Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 0 0 0 3 32 3 32 0 0 0Fissuras 10 2 8 0 2 8 0 0 0 0 2 8 0 2 8Flechas 10 2 8 1 4 2 8 2 8 2 8 2 8 2 8 2 8 1 4 2 8Infiltração 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Manchas 5 2 4 0 0 2 4 0 0 2 4 0 2 4 2 4Segregação 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Gde 14,1 Gde 6,4 Gde 8,0 Gde 8,0 Gde 8,0 Gde 32,0 Gde 38,0 Gde 8,0 Gde 4,0 Gde 14,0
Nome do ElementoLocalDanos Fp Fi-11 D-11 Fi-12 D-12Carbonatação 7 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 0Contaminação por cloretos 10 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0Desagregação 7 0 0Eflorescência 5 0 0 Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02Esfoliação 8 0 0 10 2 8 2 8Fissuras 10 2 8 2 8 10 0 0Flechas 10 2 8 2 8 Gde 8 Gde 8Infiltração 6 0 0Manchas 5 0 2 4Segregação 4 0 0
Gde 8,0 Gde 14,0
InfiltraçãoObstrução de junta
Gdf=0
Nome do ElementoLocalDanos
Pilares
Gdf = 21
Vigas
Gdf = 35
Juntas de Dilatação
216
Pav Cia Mnt / Pq R Mnt/5 Cro/5 - Curitiba-PR
Pavilhão: Companhia de ManutençãoOM: Parque Regional de Manutenção/ 5Local: Curitiba-PR
Idade: 18 anosData Inspeção: Set 2000
Descrição sumária da edificação:
Família de Elementos Gdf Fr Gdf x FrPilares 36 5 180Vigas 38 5 190Lajes 0 4 0Juntas de dilatação 0 1 0Escadas e Rampas 0 3 0
0Total 18 370
Gd 21Obs:As lajes foram inspecionadas e nãoapresentaram danos.
Nível de deterioração da estrutura: Médio
Medidas a serem adotadas:
Grau de Deterioração da Estrutura
-edificação com 2(dois) pavimentos; área construída aproximada de 1.223 m2;-estrutura em concreto aparente;-alvenaria de tijolos cerâmicos e cobertura com telhas cerâmicas;-lajes e escadas: maciças em concreto armado.
Pavilhão Companhia de Manutenção
Observação periódica e necessidade de intervenção em médio prazo.
217
Pav Cia Mnt / Pq R Mnt/5 CRO/5 - Curitiba-PR
Nome do ElementoDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07 Fi-08 D-08 Fi-09 D-09 Fi-10 D-10Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 3 32 3 32 2 6,4 3 32 2 6,4 2 6,4 2 6,4 3 32 3 32 3 32Fissuras 10 1 4 2 8 2 8 2 8 2 8 1 4 2 8 2 8 0 0Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Manchas 5 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Gde 36,0 Gde 38,0 Gde 13,2 Gde 38,0 Gde 13,2 Gde 10,4 Gde 13,2 Gde 38,0 Gde 32,0 Gde 32,0
Nome do ElementoDanos Fp Fi-11 D-11 Fi-12 D-12 Fi-13 D-13 Fi-14 D-14 Fi-15 D-15 Fi-16 D-16 Fi-17 D-17 Fi-18 D-18 Fi-19 D-19 Fi-20 D-20Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 2 6,4 3 32 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4Fissuras 10 0 0 2 8 0 0 2 8 0 1 4 2 8 0Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Manchas 5 0 0 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Gde 6,4 Gde 32,0 Gde 13,07 Gde 10,8 Gde 10,8 Gde 13,07 Gde 10.8 Gde 10,7 Gde 13,07 Gde 10,8
Nome do ElementoDanos Fp Fi-21 D-21 Fi-22 D-22 Fi-23 D-23 Fi-24 D-24 Fi-25 D-25 Fi-26 D-26 Fi-27 D-27 Fi-28 D-28 Fi-29 D-29 Fi-30 D-30Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 3 32 2 6,4 2 6,4 3 32 3 32 3 32 3 32 2 6,4 2 6,4 3 32Fissuras 10 0 0 1 4 0 0 0 2 8 0 2 8 0Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Manchas 5 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Gde 36,4 Gde 10,8 Gde 10,67 Gde 36,4 Gde 36,4 Gde 36,4 Gde 37,6 Gde 10,8 Gde 13,07 Gde 36,4
Nome do ElementoDanos Fp Fi-31 D-31 Fi-32 D-32 Fi-33 D-33 Fi-34 D-34Carbonatação 7 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0Desagregação 7 0 0 0 0Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02Eflorescência 5 0 0 0 0 10 2 4 2 4Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 10 0 0Fissuras 10 2 8 0 1 4 2 8 Gde 8,0 Gde 8,0Infiltração na Base 6 0 0 0 0Manchas 5 2 4 2 4 2 4 2 4Recalque 10 0 0 0 0Segregação 6 0 0 0 0Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0
Gde 13,07 Gde 10,8 Gde 10,7 Gde 13,1
Nome do ElementoDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07 Fi-08 D-08 Fi-09 D-09 Fi-10 D-10Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 1 2,4 2 4,8 1 2,4 2 4,8 2 4,8 2 4,8 1 2,4 2 4,8 2 4,8 1 2,4Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 0 2 6,4 3 32 2 6,4 2 6,4 0 2 6,4 2 6,4Fissuras 10 2 8 2 8 2 8 2 8 1 4 2 8 1 4 2 8 2 8 1 4Flechas 10 0 0 0 0 2 8 0 0 0 0 0Infiltração 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Manchas 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Segregação 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Gde 12,4 Gde 13,6 Gde 8,0 Gde 13,6 Gde 37,6 Gde 13,6 Gde 9,6 Gde 8,0 Gde 13,6 Gde 9,6
Nome do ElementoDanos Fp Fi-11 D-11 Fi-12 D-12Carbonatação 7 0 0Cobrimento Deficiente 6 1 2,4 2 4,8 Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02Contaminação por cloretos 10 0 0 4 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 5 0 0Desagregação 7 0 0 8 0 0Eflorescência 5 0 0 7 0 0Esfoliação 8 0 2 6,4 6 0 0Fissuras 10 2 8 2 8 7 0 0Flechas 10 0 0 10 0 0Infiltração 6 0 0 10 2 0 2 0Manchas 5 0 0 7 0 0Segregação 4 0 0 6 0 0
Gde 8,0 Gde 13,6 10 0 05 0 0
Gde 8,0 Gde 8,0
Corrosão de armaduras
Fissuras
Manchas
Infiltração
Nome do ElementoDanosSegregaçãoEflorescênciaEsfoliaçãoDesagregaçãoCobrimento Deficiente
Gdf=0
Gdf=38
Gdf=0
Nome do ElementoDanosInfiltraçãoObstrução de junta
Contaminação por cloretos
Carbonatação
Flechas
P 5 P 6 P 7 P 8P 1 P 2 P 3 P 4 P 9 P 10
P 11 P 12 P 13 P 14 P 15 P 16 P 17 P 18 P 19 P 20
P 21 P 22 P 23 P 24 P 25 P 26 P 27 P 28 P 29 P 30
P 31 P 32 P 33 P 34
Pilares
Gdf = 36
Vigas
Juntas de dilatação
Escadas e rampas
218
Caixa D'água / Pq R Mnt/5 CRO/5 - Curitiba-PR
Edificação: Caixa D'água ElevadaOM: Parque Regional de Manutenção/ 5Local: Curitiba-PR
Idade: 18 anosData Inspeção: Set 2000
Descrição sumária da edificação:
Família de Elementos Gdf Fr Gdf x FrPilares 26 5 130Vigas 25 5 125Laje 33 4 132Reservatório Superior 34 2 68
00
Total 16 455Gd 28
Nível de deterioração da estrutura: Médio
Medidas a serem adotadas:
Grau de Deterioração da Estrutura
-estrutura em concreto armado aparente;-altura aproximada de 25 m;-capacidade: 40.000 litros.
Caixa D'água Elevada
Observação periódica e necessidade de intervenção em médio prazo.
219
Caixa D'água / Pq R Mnt/5 CRO/5 - Curitiba-PR
Nome do Elemento
LocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04Carbonatação 7 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 2 4,8 1 2,4 1 2,4 2 4,8Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 2 5,6 2 5,6 0 2 5,6Desagregação 7 2 5,6 0 2 5,6 0Desvio de Geometria 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4Eflorescência 5 0 0 0 0Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4Fissuras 10 2 8 2 8 2 8 2 8Infiltração na Base 6 0 0 0 0Manchas 5 3 20 2 4 2 4 3 20Recalque 10 0 0 0 0Segregação 6 2 4,8 1 2,4 1 2,4 2 4,8Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0
Gde 25,9 Gde 12,5 Gde 11,2 Gde 26,0
Nome do ElementoLocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07 Fi-08 D-08Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4Fissuras 10 2 8 2 8 2 8 1 4 2 8 1 4 1 4 2 8Flechas 10 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4Infiltração 6 0 0 0 0 0 0 0 0Manchas 5 3 20 2 4 3 20 2 4 3 20 2 4 2 4 2 4Segregação 4 2 3,2 0 2 3,2 0 0 0 2 3,2 0
Gde 25,3 Gde 13 Gde 25,3 Gde 10,9 Gde 25,8 Gde 10,9 Gde 10,7 Gde 13,00
Nome do ElementoLocalDanos Fp Fi-01 D-01Carbonatação 7 0Cobrimento Deficiente 6 2 4,8Contaminação por cloretos 10 0Corrosão de armaduras 7 2 5,6Desagregação 7 3 28Eflorescência 3 0Esfoliação 8 2 6,4Fissuras 10 2 8Flechas 10 1 4Infiltração 6 2 4,8Manchas 5 2 4Segregação 5 2 4
Gde 33,2
Nome do ElementoLocalDanos Fp Fi-01 D-01Carbonatação 7 0Cobrimento Deficiente 7 1 2,8Contaminação por cloretos 10 0Corrosão de armaduras 9 2 7,2Desagregação 7 3 28Eflorescência 7 0Esfoliação 10 2 8Fissuras 10 2 8Impermeabilização 8 0Segregação 5 2 8Vazamentos 10 0
Gde 34,0
Gdf=34
Gdf=26
Gdf=25
Gdf=33
P-01 P-02 P-03 P-04
Pilares
Vigas
Lajes
Reservatório Superior
220
Apêndice B.6
Relatório de Avaliação da SRO/6 (SALVADOR – BA)
Apêndice B.6
MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO DEC CMNE DOM 6a RM
SERVIÇO REGIONAL DE OBRAS DA 6 a RM SRO / 6
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO GRAU DE DETERIORAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO NO
ÂMBITO DA 6a RM (Sede: Salvador-BA)
Diretor de Obras Militares: General de Brigada Tarciso Alves da Rocha - Eng. Civil
(2.000) General de Brigada Geraldo Silvino Soares - Eng. Civil, MSc
(2.001)
Elaborado por: Sandro Santos de Lima –1º Ten QEM Ele, Eng. Eletricista
Jorge Eduardo F. Vaz – 1º Ten OTT, Eng. Civil Chefe da SRO/6 :
Fernando Gomes da Silva Batista – 1º Ten QEM FC, Eng. Civil
Segundo metodologia desenvolvida no PECC (Programa de Pós-Graduação em Estruturas e Construção Civil) do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental
da Universidade de Brasília por: Eliane Kraus de Castro, Eng. Civil, MSc
João Carlos Teatini de S. Clímaco , Eng. Civil, MSc, PhD Antônio Alberto Nepomuceno, Eng. Civil, MSc, DrIng
Finalidade: Dissertação de Mestrado do Eng. Civil Plinio Boldo (Cel QEM FC, R/1)
Edificação: Ed. Marechal Rondon
OM: 6a Região MilitarLocal: Salvador - BA
Idade: 18 anosData Inspeção: mar/01
Descrição sumária da edificação:
Família de Elementos Gdf Fr Gdf x FrPilares principais 24 5 120Vigas principais 27 5 135Lajes principais 29 4 116Escadas 33 3 99Reservatório Inferior 46 3 138
Total 20 608Gd 30
Nível de deterioração da estrutura: Médio
Medidas a serem adotadas:
DIRETORIA DE OBRAS MILITARESSERVIÇO REGIONAL DE OBRAS / 6
Sede:Salvador-BA
Grau de Deterioração da Estrutura
-edificação com 3 pavimentos e piloti (12 aptos );-estrutura em concreto armado convencional;- alvenaria de tijolos cerâmicos.
Observação periódica e necessidade de intervenção em
médio prazo
223
DIRETORIA DE OBRAS MILITARESSERVIÇO REGIONAL DE OBRAS / 6
Sede:Salvador-BA
MATRIZ DE ELEMENTOS - PILARES
Nome do ElementoLocalDANOS Fp Fi D Croquis / Observaçõescobrimento deficiente 6 3 24esfoliação 8 2 6
24Médio
Nome do ElementoLocalDANOS Fp Fi D Croquis / Observaçõescobrimento deficiente 6 3 24corrosão de armaduras 7 2 6
24Médio
Nome do ElementoLocalDANOS Fp Fi D Croquis / Observaçõescorrosão de armaduras 7 2 6eflorescência 5 2 4
6Baixo
GRAU DE DETERIORAÇÃO DA FAMÍLIA ( Gdf ) =24
MATRIZ DE ELEMENTOS - VIGAS
Nome do ElementoLocalDANOS Fp Fi D Croquis / Observaçõescobrimento deficiente 6 2 5infiltração 6 1 2
5Baixo
Nome do ElementoDANOS Fp Fi D Croquis / Observaçõescobrimento deficiente 6 1 2infiltração 6 1 2manchas 5 2 4
6Baixo
Nome do ElementoDANOS Fp Fi D Croquis / Observaçõesesfoliação 8 2 6corrosão de armaduras 7 2 6
6Baixo
Nome do ElementoDANOS Fp Fi D Croquis / Observaçõeseflorescência 5 3 20esfoliação 8 2 6fissuras 10 2 8
27Médio
V a/ CIRC ÁREA SERV - AP 202
Grau de deterioração do elemento (Gde): SERVIÇO REGIONAL DE OBRAS DA 6ªRMNível de Deterioração do Elemento:
GRAU DE DETERIORAÇÃO DA FAMÍLIA ( Gdf ) = 27
V a/ CIRC ÁREA SERV - AP 301
Grau de deterioração do elemento (Gde): SERVIÇO REGIONAL DE OBRAS DA 6ªRMNível de Deterioração do Elemento:
ED. MAL RONDON - VILA MIL MATATU - SALVADOR/BA
Grau de deterioração do elemento (Gde): SERVIÇO REGIONAL DE OBRAS DA 6ªRMNível de Deterioração do Elemento:
V a/ DORM/BAN SOC - APT 202
Grau de deterioração do elemento (Gde): SERVIÇO REGIONAL DE OBRAS DA 6ªRMNível de Deterioração do Elemento:
ED. MAL RONDON - VILA MILITAR DO MATATU - SALVADOR/ BA
Nível de Deterioração do Elemento:
ED. MAL RONDON - VILA MILITAR DO MATATU - SALVADOR/ BA
Grau de deterioração do elemento (Gde): SERVIÇO REGIONAL DE OBRAS DA 6ªRM
V a/ DORM/BAN SOC - APT 102
P9/ TERED. MAL RONDON - VILA MILITAR DO MATATU - SALVADOR/ BA
Nível de Deterioração do Elemento:
P16/1ºPAV
Grau de deterioração do elemento (Gde):Nível de Deterioração do Elemento:
SERVIÇO REGIONAL DE OBRAS DA 6ªRM
Grau de deterioração do elemento (Gde):
P12/1º PAV
SERVIÇO REGIONAL DE OBRAS DA 6ªRM
224
MATRIZ DE ELEMENTOS - LAJES
Nome do ElementoLocalDANOS Fp Fi D Croquis / Observaçõesinfiltração 6 1 2manchas 5 2 4
4Baixo
Nome do ElementoDANOS Fp Fi D Croquis / Observaçõesinfiltração 6 1 2manchas 5 1 2
4Baixo
Nome do ElementoDANOS Fp Fi D Croquis / Observaçõesinfiltração 6 3 24manchas 5 2 4
24Médio
Nome do ElementoDANOS Fp Fi D Croquis / Observaçõesesfoliação 8 3 32
32Médio
Nome do Elemento
DANOS Fp Fi D Croquis / Observaçõesesfoliação 8 3 32corrosão de armaduras 7 2 6
32Médio
MATRIZ DE ELEMENTOS - ESCADAS E RAMPAS
Nome do ElementoLocalDANOS Fp Fi D Croquis / Observaçõescorrosão de armaduras 7 2 6esfoliação 8 3 32
32Médio
Nome do ElementoLocalDANOS Fp Fi D Croquis / Observaçõesdesagregação 7 3 28infiltração 6 2 5corrosão de armaduras 7 2 6
33Médio
MATRIZ DE ELEMENTOS - RESERVATÓRIOS
Nome do ElementoLocalDANOS Fp Fi D Observaçõeslixiviação 7 2 6esfoliação 10 3 40cobrimento deficiente 7 2 6
346
GRAU DE DETERIORAÇÃO DA FAMÍLIA ( Gdf ) = 46
GRAU DE DETERIORAÇÃO DA FAMÍLIA ( Gdf ) = 33
RESERVATÓRIO INFERIORED. MAL RONDON - VILA MIL MATATU - SSA/BA
Número de Danos = COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 6ªRMGrau de Dano do Elemento (Gde) =
Grau de deterioração do elemento (Gde): SERVIÇO REGIONAL DE OBRAS DA 6ªRMNível de Deterioração do Elemento:
E 2º / 3º PavsED. MAL RONDON - VILA MILITAR MATATU - SALVADOR/BA
Grau de deterioração do elemento (Gde): COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 6ªRMNível de Deterioração do Elemento:
Grau de deterioração do elemento (Gde): COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 6ªRMNível de Deterioração do Elemento:
E T / 1º Pav
GRAU DE DETERIORAÇÃO DA FAMÍLIA ( Gdf ) = 29
ED. MAL RONDON - VILA MILITAR MATATU - SALVADOR/BA
Grau de deterioração do elemento (Gde): COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 6ªRMNível de Deterioração do Elemento:
L SAN SOC 202
L SAN SOC 301
L SAN SOC 203
Grau de deterioração do elemento (Gde): COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 6ªRMNível de Deterioração do Elemento:
L SAN SOC 103
Grau de deterioração do elemento (Gde): COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 6ªRM
L SAN SOC 102
Nível de Deterioração do Elemento: Grau de deterioração do elemento (Gde): COMISSÃO REGIONAL DE
OBRAS DA 6ªRM
ED. MAL RONDON - VILA MILITAR DO MATATU - SALVADOR/ BA
Nível de Deterioração do Elemento:
225
Apêndice B.7
Relatório de Avaliação da CRO/7 (Recife – PE)
Apêndice B.7
MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO DEC CMNE DOM 7a RM/7a DE
COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 7 a RM ( CRO 1 /7a RM – 1965 )
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO GRAU DE DETERIORAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO NO
ÂMBITO DA 7a RM (Sede: Recife-PE)
Diretor de Obras Militares: General de Brigada Tarciso Alves da Rocha - Eng. Civil
(2.000) General de Brigada Geraldo Silvino Soares - Eng. Civil, MSc
(2.001)
Elaborado por: Luis Alves da Silva – Cap QEM FC, Eng. Civil
Fernando José Pombo Veiga – 1º Ten QEM FC, Eng. Civil Marcus Vinicius Campiteli – 1º Ten QEM FC, Eng. Civil
Chefe da CRO/7 : Roldão Lima Júnior – Cel QEM Ele, Eng. Eletricista
Segundo metodologia desenvolvida no PECC (Programa de Pós-Graduação em Estruturas e Construção Civil) do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental
da Universidade de Brasília por: Eliane Kraus de Castro, Eng. Civil, MSc
João Carlos Teatini de S. Clímaco , Eng. Civil, MSc, PhD Antônio Alberto Nepomuceno, Eng. Civil, MSc, DrIng
Finalidade: Dissertação de Mestrado do Eng. Civil Plinio Boldo (Cel QEM FC, R/1)
Apêndice B.7
MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO DEC CMNE DOM 7a RM/7a DE
COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 7 a RM ( CRO 1 /7a RM – 1965 )
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO GRAU DE DETERIORAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO NO
ÂMBITO DA 7a RM (Sede: Recife-PE)
Diretor de Obras Militares: General de Brigada Tarciso Alves da Rocha - Eng. Civil
(2.000) General de Brigada Geraldo Silvino Soares - Eng. Civil, MSc
(2.001)
Elaborado por: Luis Alves da Silva – Cap QEM FC, Eng. Civil
Fernando José Pombo Veiga – 1º Ten QEM FC, Eng. Civil Marcus Vinicius Campiteli – 1º Ten QEM FC, Eng. Civil
Chefe da CRO/7 : Roldão Lima Júnior – Cel QEM Ele, Eng. Eletricista
Segundo metodologia desenvolvida no PECC (Programa de Pós-Graduação em Estruturas e Construção Civil) do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental
da Universidade de Brasília por: Eliane Kraus de Castro, Eng. Civil, MSc
João Carlos Teatini de S. Clímaco , Eng. Civil, MSc, PhD Antônio Alberto Nepomuceno, Eng. Civil, MSc, DrIng
Finalidade: Dissertação de Mestrado do Eng. Civil Plinio Boldo (Cel QEM FC, R/1)
229
MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO
CMNE - 7a.RM/7a.DE DEC - DOM COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS/7
( CRO 1 / 7a. RM - 1965 )
RELATÓRIO DE ANÁLISE DA METODOLOGIA PARA MANUTENÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO
1. REFERÊNCIA FAC-SÍMILE Nº 289-S4/DOM – CIRC, DE 17 AGO 2000. FAC-SÍMILE Nº 234-S4/DOM – CIRC, DE 13 SET 2000. FAC-SÍMILE Nº 297-ST/CRO7, DE 18 SET 2000. FAC-SÍMILE Nº 319-S4/DOM – CIRC, DE 28 SET 2000. 2. OBJETIVO Proceder ao conhecimento, aplicação e estabelecer conclusões acerca da Metodologia para Manutenção de Estruturas de Concreto Armado, proposta pela Universidade de Brasília (UNB) em parceria com a Diretoria de Obras Militares (DOM), visando à avaliação quantitativa das edificações jurisdicionadas ao Exército Brasileiro. 3. SUMÁRIO O estudo realizado pela CRO/7 dividiu-se nas seguintes etapas:
a. Aprendizagem da metodologia e escolha da edificação objeto do estudo. b. Levantamento das plantas (baixa e de forma) da edificação escolhida. c. Verificação da compatibilidade entre plantas e o “as-built” (com as devidas
correções). d. Identificação dos elementos estruturais. e. Realização da vistoria e aplicação do método. f. Confecção das planilhas com os dados recolhidos. g. Quantificação e classificação dos elementos e suas famílias, e da
estrutura. h. Conclusões e considerações finais.
230
4. APRENDIZAGEM DA METODOLOGIA E ESCOLHA DA EDIFICAÇÃO OBJETO DO
ESTUDO A aprendizagem deu-se por estudos individuais e em grupos de discussão realizados pelos engenheiros designados (conforme fax da CRO7 / DOM - vide referência), sendo que a edificação escolhida foi o Ed. Miguel de Cervantes, localizado no bairro da Tamarineira, Recife/PE, conforme despacho do Chefe da CRO/7 datado de 28 set 2000, referente ao fac-símile 319 – S4/DOM – CIRC, da mesma data. Vale ressaltar que o edifício estava desocupado, conforme necessidade apontada pelo laudo de vistoria da CRO/7. 5. LEVANTAMENTO DAS PLANTAS (BAIXA E DE FORMA) DA EDIFICAÇÃO ESCOLHIDA. VERIFICAÇÃO DA COMPATIBILIDADE ENTRE PLANTAS E O “AS-BUILT” (COM AS
DEVIDAS CORREÇÕES). Em pesquisa feita no arquivo da CRO/7, localizou-se apenas plantas baixas do pilotis e do pavimento tipo, não sendo achadas plantas de forma da estrutura, o que implicou no levantamento destas “in-loco”.
Nesta fase a dificuldade de se identificar, com certeza, a existência/prolongamento de certos pilares e vigas levou a equipe a escarificar certas partes do edifício para se ter certeza ou não de tais existências.
Então, certas discrepâncias entre as plantas baixas obtidas e o “as-built” apareceram. Vale citar, como exemplo, a discordância de posição entre alguns pilares do pilotis (em planta) com a dos mesmos, nos pavimentos-tipo.
6. IDENTIFICAÇÃO DOS ELEMENTOS ESTRUTURAIS.
REALIZAÇÃO DA VISTORIA E APLICAÇÃO DO MÉTODO. Uma vez definida a planta de forma para cada pavimento do edifício, passou-se à identificação dos elementos estruturais, sendo utilizados, em nossa avaliação, pilares, vigas (principais e secundárias), lajes e escadas. O critério de identificação foi o seguinte: X a/b – c onde: X = P (pilar), V (viga), L (laje) e E (escada). a = número do elemento (pilares, vigas e lajes); pavimento de origem (escadas). b = local (ex. 1º Pav); pavimento de destino (escadas). c = apartamento. Identificados os elementos em planta, a etapa seguinte foi a realização da vistoria em si, onde finalmente travou-se contato com o método. Conseqüentemente, começaram a aparecer dúvidas no que diz respeito à sua aplicação. O problema base do Edifício Miguel de Cervantes tinha dois subconjuntos: as infiltrações e o tipo de revestimento (à base de saibro). Daí nasceu a primeira dúvida na
231
aplicação do método: todas as manchas nas lajes e vigas foram decorrentes das infiltrações. Logo, quando se atribuiu o fator de intensidade a tais elementos, considerou-se apenas o efeito da infiltração, para não se sobrepor os efeitos. Ainda com relação às vigas e lajes, há um grande número destas que apresentam esfoliações, decorrentes de infiltrações e de cobrimento insuficiente de concreto. Tomou-se o cuidado de se considerar e separar dois efeitos: a esfoliação (maior valor – efeito mais grave - que infiltração e cobrimento deficiente) e as manchas de corrosão (causadas pela ação da água e do oxigênio na armadura já exposta – este efeito foi usado por haver corrosão nas armaduras). Cabe ressaltar que o método de certa forma até absorve as dúvidas entre dois efeitos, uma vez que, para o cálculo do dano do elemento, quando ocorrem até dois danos, considera-se o de maior valor. 7. CONFECÇÃO DAS PLANILHAS COM OS DADOS RECOLHIDOS.
QUANTIFICAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DOS ELEMENTOS E SUAS FAMÍLIAS, E DA ESTRUTURA
Após a realização da vistoria, os dados foram lançados nas planilhas confeccionadas pela equipe, sendo a estrutura classificada como “OBSERVAÇÃO PERIÓDICA MINUCIOSA E NECESSIDADE DE INTERVENÇÃO A CURTO PRAZO”. 8. CONCLUSÕES E CONSIDERAÇÕES FINAIS. A metodologia vem de encontro a um anseio de quem trabalha com vistorias e pareceres técnicos, que é a quantificação dos efeitos patológicos em peças de concreto armado de forma objetiva. Durante a aplicação, observou-se a questão da sobreposição de efeitos pois, no nosso caso, sempre nos deparávamos com a dúvida: a infiltração, juntamente com o cobrimento insuficiente de concreto eram causas conjuntas da esfoliação? A água penetrava pelo saibro (revestimento) e atingia a armadura por falta de cobrimento adequado, formando óxi-hidróxidos de ferro que ocupam volumes muito superiores aos do aço da armadura, pressionando e provocando a fissuração do concreto. Uma vez que o dano encontrado é o lascamento do concreto e, segundo definição da metodologia, esfoliação é a “ocorrência de lascas...devido a um ou mais dos fatores:...,pressão ou expansão no interior do concreto...”, considerou-se a esfoliação como dano e não as suas prováveis causas. Por outro lado, as manchas de corrosão são subprodutos das infiltrações e cobrimentos deficientes, sendo não computadas quando estes o foram. Porém, uma vez que a armadura esteja exposta, ocorre a corrosão da armadura por ação direta da água (ou umidade do ar – eletrólito), diferença de umidade e aeração na barra (provocando uma d.d.p.) e presença de oxigênio, o que significa um dano a ser considerado. Certos ajustes far-se-ão necessários pois, por mais que se calcule graus de dano dos elementos e da estrutura, estes partem dos fatores de intensidade, que, por sua vez, são escolhidos pelo avaliador, de maneira que sempre haverá uma parcela de subjetividade, o que deverá ser mais discutido. Todavia, a sua criação e a discussão são passos importantes na tentativa de se obter uma avaliação quantitativa das estruturas de concreto armado.
Local
Grau de Deterioração da Família
Pilares Principais 5 32Pilares Secundários 4Vigas Principais 5 42Vigas Secundárias 4Lajes 4 30Lajes Secundárias 3Escadas / Rampas 3 80Cortinas 3Reservatório Inferior 3Reservatório Superior 2Blocos de Fundação 4Elementos de Comp. Arquitetônica 1
43
Sede: Recife - PE
DIRETORIA DE OBRAS MILITARESCOMISSÃO REGIONAL DE OBRAS / 7
"Classificação do Nível de Deterioração da Estrutura (Gd = 43)": ALTO
GRAU DE DETERIORAÇÃO DA ESTRUTURA
OBSERVAÇÃO PERIÓDICA MINUCIOSA E NECESSIDADE DE INTERVENÇÃO A CURTO PRAZO
ED. MIGUEL DE CERVANTES - TAMARINEIRA - RECIFE / PE
FamíliaFator de Relevância
Estrutural
Grau de Deterioração da Estrutura (Gd) =
234
DIRETORIA DE OBRAS MILITARESCOMISSÃO REGIONAL DE OBRAS / 7
MATRIZ DE ELEMENTOS - PILARES
Nome do Elemento
Local
DANOS Fp Fi D Croquis / Observações
corrosão de armaduras 7 3 28
esfoliação 8 3 32
32
Médio
Nome do Elemento
Local
DANOS Fp Fi D Croquis / Observações
corrosão de armaduras 7 3 28
esfoliação 8 3 32
32
Médio
Nome do Elemento
Local
DANOS Fp Fi D Croquis / Observações
corrosão de armaduras 7 2 6
esfoliação 8 2 6
6
Baixo
Nome do Elemento
Local
DANOS Fp Fi D Croquis / Observações
corrosão de armaduras 7 2 6
esfoliação 8 2 6
6
Baixo
Nome do Elemento
Local
DANOS Fp Fi D Croquis / Observações
corrosão de armaduras 7 2 6
esfoliação 8 2 6
6
Baixo
Grau de deterioração do elemento (Gde): COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 7ªRM/7ªDENível de Deterioração do Elemento:
Grau de deterioração do elemento (Gde): COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 7ªRM/7ªDE
Grau de deterioração do elemento (Gde):
P26/1ºPAV
ED. MIGUEL DE CERVANTES - TAMARINEIRA - RECIFE / PE
Grau de deterioração do elemento (Gde):
P19/COB
ED. MIGUEL DE CERVANTES - TAMARINEIRA - RECIFE / PE
P25/COB
ED. MIGUEL DE CERVANTES - TAMARINEIRA - RECIFE / PE
Grau de deterioração do elemento (Gde):
Nível de Deterioração do Elemento: COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS
DA 7ªRM/7ªDE
GRAU DE DETERIORAÇÃO DA FAMÍLIA ( Gdf ) = 32
P20/1ºPAV
ED. MIGUEL DE CERVANTES - TAMARINEIRA - RECIFE / PE
Nível de Deterioração do Elemento:
COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 7ªRM/7ªDENível de Deterioração do Elemento:
COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 7ªRM/7ªDENível de Deterioração do Elemento:
P35/1ºPAV
ED. MIGUEL DE CERVANTES - TAMARINEIRA - RECIFE / PE
235
DIRETORIA DE OBRAS MILITARESCOMISSÃO REGIONAL DE OBRAS / 7
MATRIZ DE ELEMENTOS - VIGAS
Nome do Elemento
DANOS Fp Fi D Croquis / Observações
cobrimento deficiente 6 1 2
infiltração 6 1 2
manchas 5 2 4
6
Baixo
Nome do Elemento
DANOS Fp Fi D Croquis / Observações
cobrimento deficiente 6 1 2
infiltração 6 1 2
manchas 5 2 4
6
Baixo
Nome do Elemento
DANOS Fp Fi D Croquis / Observações
esfoliação 8 3 32
corrosão de armaduras 7 3 28
32
Médio
Nome do Elemento
DANOS Fp Fi D Croquis / Observações
esfoliação 8 4 80
corrosão de armaduras 7 3 28
80
Alto
Nome do Elemento
DANOS Fp Fi D Croquis / Observações
esfoliação 8 3 32
corrosão de armaduras 7 3 28
32
MédioCOMISSÃO REGIONAL DE OBRAS
DA 7ªRM/7ªDENível de Deterioração do Elemento:
V 4a/ CIRC ÁREA SERV - AP 302
V 18a/ DORM/BAN SOC - AP 202
V 4a/ SAN EMPREG - AP 202
Grau de deterioração do elemento (Gde):
Nível de Deterioração do Elemento: COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS
DA 7ªRM/7ªDE
Grau de deterioração do elemento (Gde):
Grau de deterioração do elemento (Gde):
Nível de Deterioração do Elemento:
V 4a/ CIRC ÁREA SERV - AP 202
COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 7ªRM/7ªDENível de Deterioração do Elemento:
V 8c/ CIRC ÁREA SERV - AP 301
COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 7ªRM/7ªDENível de Deterioração do Elemento:
Grau de deterioração do elemento (Gde):
Grau de deterioração do elemento (Gde):
COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 7ªRM/7ªDE
236
DIRETORIA DE OBRAS MILITARESCOMISSÃO REGIONAL DE OBRAS / 7
MATRIZ DE ELEMENTOS - VIGAS
Nome do Elemento
DANOS Fp Fi D Croquis / Observações
esfoliação 8 3 32
corrosão de armaduras 7 3 28
32
Médio
Nome do Elemento
Local
DANOS Fp Fi D Croquis / Observações
esfoliação 8 3 32
corrosão de armaduras 7 3 28
32
Médio
Nome do Elemento
Local
DANOS Fp Fi D Croquis / Observações
esfoliação 8 2 6
corrosão de armaduras 7 2 6
6
Baixo
Nome do Elemento
Local
DANOS Fp Fi D Croquis / Observações
esfoliação 8 2 6
corrosão de armaduras 7 2 6
6
BaixoCOMISSÃO REGIONAL DE OBRAS
DA 7ªRM/7ªDE
GRAU DE DETERIORAÇÃO DA FAMÍLIA ( Gdf ) =42
Grau de deterioração do elemento (Gde): COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 7ªRM/7ªDE
V 8c/ CIRC ÁREA SERV - AP 101
Grau de deterioração do elemento (Gde): COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 7ªRM/7ªDE
V 8a/ CIRC ÁREA SERV - AP 103
V 8c/ CIRC ÁREA SERV - AP 401
Nível de Deterioração do Elemento:
Grau de deterioração do elemento (Gde): COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 7ªRM/7ªDE
V 8a/ CIRC ÁREA SERV - AP 403
Nível de Deterioração do Elemento:
Nível de Deterioração do Elemento:
Nível de Deterioração do Elemento:
Grau de deterioração do elemento (Gde):
237
DIRETORIA DE OBRAS MILITARES
COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS / 7
MATRIZ DE ELEMENTOS - LAJES
Nome do Elemento
DANOS Fp Fi D Croquis / Observações
infiltração 6 1 2
manchas 5 2 4
4
Baixo
Nome do Elemento
DANOS Fp Fi D Croquis / Observações
infiltração 6 1 2manchas 5 2 4
4
Baixo
Nome do ElementoDANOS Fp Fi D Croquis / Observaçõesinfiltração 6 3 24manchas 5 3 20
24
Médio
Nome do ElementoDANOS Fp Fi D Croquis / Observações
Nível de Deterioração do Elemento:
L SAN SOC 204
Grau de deterioração do elemento (Gde): COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 7ªRM/7ªDENível de Deterioração do Elemento:
L SAN SOC 203
Grau de deterioração do elemento (Gde):
L SAN SOC 201
Nível de Deterioração do Elemento:
Grau de deterioração do elemento (Gde): COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 7ªRM/7ªDE
L SAN SOC 202
COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 7ªRM/7ªDE
DANOS Fp Fi D Croquis / Observaçõesesfoliação 8 3 32
32
Médio
Nome do ElementoDANOS Fp Fi D Croquis / Observaçõesesfoliação 8 3 32
32
Médio
Nome do ElementoDANOS Fp Fi D Croquis / Observaçõesinfiltração 6 1 2manchas 5 2 4
4
Baixo
Nome do ElementoDANOS Fp Fi D Croquis / Observaçõesinfiltração 6 1 2manchas 5 2 4
4
Baixo
L CIRC DO 4º ANDAR
Grau de deterioração do elemento (Gde): COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 7ªRM/7ªDENível de Deterioração do Elemento:
L CIRCULAÇÃO 401
Grau de deterioração do elemento (Gde): COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 7ªRM/7ªDENível de Deterioração do Elemento:
Grau de deterioração do elemento (Gde): COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 7ªRM/7ªDENível de Deterioração do Elemento:
L SAN EMPREG 302
Grau de deterioração do elemento (Gde): COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 7ªRM/7ªDENível de Deterioração do Elemento:
238
DIRETORIA DE OBRAS MILITARESCOMISSÃO REGIONAL DE OBRAS / 7
Nome do ElementoDANOS Fp Fi D Croquis / Observaçõesinfiltração 6 1 2manchas 5 2 4
4
Baixo
Nome do ElementoDANOS Fp Fi D Croquis / Observaçõesinfiltração 6 1 2manchas 5 2 4
4
Baixo
Nome do ElementoDANOS Fp Fi D Croquis / Observaçõesinfiltração 6 1 2manchas 5 2 4
4
Baixo
GRAU DE DETERIORAÇÃO DA FAMÍLIA ( Gdf ) = 30
MATRIZ DE ELEMENTOS - ESCADAS E RAMPAS
Nome do Elemento
DANOS Fp Fi D Croquis / Observaçõesesfoliação 8 4 80corrosão de armaduras 7 4 70
80
Alto
Nome do Elemento
DANOS Fp Fi D Croquis / Observaçõesesfoliação 8 4 80corrosão de armaduras 7 4 70
80
Alto
GRAU DE DETERIORAÇÃO DA FAMÍLIA ( Gdf ) = 80
E 3º/4º Pavs
Grau de deterioração do elemento (Gde): COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 7ªRM/7ªDENível de Deterioração do Elemento:
Nível de Deterioração do Elemento:
MATRIZ DE ELEMENTOS - LAJES
E 1º/2º Pavs
Grau de deterioração do elemento (Gde): COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 7ªRM/7ªDENível de Deterioração do Elemento:
L COZINHA 104
Grau de deterioração do elemento (Gde): COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 7ªRM/7ªDENível de Deterioração do Elemento:
COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 7ªRM/7ªDENível de Deterioração do Elemento:
L SAN SOC 103
L SAN EMPREG 102
Grau de deterioração do elemento (Gde): COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 7ªRM/7ªDE
Grau de deterioração do elemento (Gde):
239
240
Apêndice B.8
Relatório de Avaliação da CRO/6 (Belém – PA)
Apêndice B.8
Relatório de Avaliação da CRO/6 (Belém – PA)
Apêndice B.8
MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO DEC CMA DOM 8a RM
COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 8 a RM “CRO/8 ( S R O / 8 – 1946 )”
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO GRAU DE DETERIORAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO NO
ÂMBITO DA 8a RM (Sede: Belém-PA)
Diretor de Obras Militares: General de Brigada Tarciso Alves da Rocha - Eng. Civil
(2.000) General de Brigada Geraldo Silvino Soares - Eng. Civil, MSc
(2.001)
Elaborado pelos Engenheiros: Paulo Cezar Dias de Alencar – Cap QEM FC, Eng. Civil
Marcus José Pio – Cap QEM FC, Eng. Civil Chefe da CRO/8 :
Paulo Cezar Lacerda Filho – Cel QEM FC, Eng. Civil
Segundo metodologia desenvolvida no PECC (Programa de Pós-Graduação em Estruturas e Construção Civil) do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental
da Universidade de Brasília por: Eliane Kraus de Castro, Eng. Civil, MSc
João Carlos Teatini de S. Clímaco , Eng. Civil, MSc, PhD Antônio Alberto Nepomuceno, Eng. Civil, MSc, DrIng
Finalidade: Dissertação de Mestrado do Eng. Civil Plinio Boldo (Cel QEM FC, R/1)
Pav Esc Log CRO/8 - Belém-PA
Pavilhão: Escalão Logístico
OM: Comando da 8a RM
Local: Belém-PA
Idade: 10 anos
Data Inspeção: mar/01
Descrição sumária da edificação:
edificação com três pavimentos;
estrutura em concreto armado convencional.
Família de Elementos Fr Gdf Gdf x Fr Gdf Gdf x Fr
Pilares 5 0 0 26 130
Vigas 5 42 210 113 565
Lajes 4 37 148 39 156
Juntas de dilatação 3 0 0 0 0
Reservatório Superior 2 0 0 0 0
Total 19 358 851
Gd 19 Gd 45
Nível de deterioração Gd
Médio 15 - 40 Observação periódica e necessidade de
intervenção em médio prazo
Alto 40 - 60 Observação periódica minuciosa e nec/intervenção em curto prazo
Cap PioCap P. Cézar
Medidas a serem adotadas:
Grau de Deterioração da Estrutura
Pavilhão Escalão Logístico da 8a Região Militar
OBSERVAÇÕES:O levantamento procurou ressaltar a diversidade de resultados a partir de uma mesma estrutura e, para tal, as avaliações foram feitas simultaneamente por dois engenheiros sem troca de informações, e somente na consolidação dos dados é que houve a comparação de resultados.A aplicação da metodologia fica bastante prejudicada para algumas peças estruturais e em alguns tipos de danos quando a edificação já está acabada e em uso, uma vez que torna-se impossível avaliar a segregação e estado das fundações uma vez que já existe o revestimento e o aterro respectivamente.Nas famílias a seguir, não foram detectados problemas em seus elementos: reservatório inferior, escada, arquitetura e fundações.Cabe ressaltar que existe uma subjetividade considerável na avaliação dos quesitos do referido método , como pode-se verificar nas avaliações feitas por estes dois engenheiros.Entretanto, reduzindo-se o efeito do fator subjetivo nesta metodologia , esta com certeza será uma ferramenta extremamente útil para o Engenheiro Militar.
243
Pav Esc Log CRO/8 - Belém-PA
Cap P. Cézar Cap Pio
Nome do Elemento
LocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 0 1 2,4 0 0 0Contaminação por Cloretos 10 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0Desagregação 7 0 0 0 0 0 0Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 2 6,4Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 0 2 6,4 2 6,4 0 0 0Fissuras 10 0 1 4 1 4 1 4 1 4 2 8Infiltração na Base 6 0 0 0 3 24 3 24 3 24Manchas 5 0 0 0 0 0 0Recalque 10 0 0 0 0 0 2 8Segregação 6 0 0 0 0 0 0Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0
Gde 0 Gde 6,4 Gde 9,6 Gde 24 Gde 24 Gde 31,5
Cap P. Cézar Cap PioNome do ElementoLocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0 0 0 0 0Contaminação por Cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 0 2 5,6 0 0 0 2 5,6Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 2 5,6Eforescência 5 0 0 0 0 0 0 0 2 4Esfoliação 8 0 2 6,4 0 0 2 6,4 2 6,4 0 3 32Fissuras 10 3 40 1 4 3 40 3 40 2 8 1 4 1 4 4 100Flechas 10 0 0 0 2 8 0 0 0 2 8Infiltração 6 0 0 0 0 0 0 0 3 24Manchas 5 0 0 0 0 0 0 0 0Segregação 4 0 0 0 0 0 0 0 0
Gde 40 Gde 6,4 Gde 40 Gde 46,8 Gde 8 Gde 6,4 Gde 4 Gde 113,2
Cap P. Cézar Cap PioNome do ElementoLocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 3 24 2 4,8 2 4,8 1 2,4 1 2,4 1 2,4Contaminação por Cloretos 10 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0Desagregação 7 2 5,6 0 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6Eflorescência 3 0 0 0 1 2 1 2 0Esfoliação 8 3 32 2 6,4 2 6,4 3 32 3 32 2 6,4Fissuras 10 0 1 4 0 2 8 3 40 2 8Flechas 10 0 0 0 0 0 0Infiltração 6 0 0 3 24 0 3 24 3 24Manchas 5 0 0 2 4 0 0 0Segregação 5 0 0 0 0 0 0
Gde 45,4 Gde 10,8 Gde 25,4 Gde 4 Gde 53,2 Gde 28,9
Cap PioNome do ElementoLocalDanos Fp Fi-01 D-01Carbonatação 7 0 Cap Paulo CézarCobrimento Deficiente 7 0Contaminação por Cloretos 10 0Corrosão de armaduras 9 2 7,2 Danos Fp Fi-01 D-01Desagregação 7 0 10 1 4Eflorescência 7 1 2,8 8 2 6,4Esfoliação 10 2 8 Gde 6,4Fissuras 10 2 8Impermeabilização 8 2 6,4Segregação 5 0Vazamentos 10 0
Gde 5,4
Gdf=37
Nome do Elemento
Gdf=42 Gdf=113
Gdf=0 Gdf=26
Gdf=0
Gdf=39
InfiltraçãoObstrução de junta
Gdf=0
Local
Pilares
Vigas
Lajes
Reservatório Superior
Juntas de Dilatação
244
Apêndice B.9
Relatório de Avaliação da CRO/9 (Campo Grande – MS)
Apêndice B.9
MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO DEC CMO DOM 9a RM
COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 9 a RM CRO / 9
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO GRAU DE
DETERIORAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO NO ÂMBITO DA 9a RM (Sede: Campo Grande-MS)
Diretor de Obras Militares:
General de Brigada Tarciso Alves da Rocha - Eng. Civil (2.000)
General de Brigada Geraldo Silvino Soares - Eng. Civil, MSc (2.001)
Elaborado por:
Dilermando Tell Cunha – Cap QEM FC, Eng. Civil Chefe da CRO/9:
Fábio Maurício Rodrigues Moreira – Cel QEM FC, Eng. Civil, MSc (2.000) Rodrigo Balloussier Ratton – Ten Cel QEM FC, Eng. Civil, MSc (2.001)
Segundo metodologia desenvolvida no PECC (Programa de Pós-Graduação em Estruturas e Construção Civil) do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental
da Universidade de Brasília por: Eliane Kraus de Castro, Eng. Civil, MSc
João Carlos Teatini de S. Clímaco , Eng. Civil, MSc, PhD Antônio Alberto Nepomuceno, Eng. Civil, MSc, DrIng
Finalidade: Dissertação de Mestrado do Eng. Civil Plinio Boldo (Cel QEM FC, R/1)
Aud Mil CRO/9 - Campo Grande - MS
Pavilhão: Auditoria Militar
OM: 9a Região MilitarLocal: Campo Grande-MS
Idade: 25 anosData Inspeção: fev/01
Descrição sumária da edificação:
Família de Elementos Gdf Fr Gdf x FrPilares 27 5 135Vigas 24 5 120Lajes principais 24 4 96
000
Total 14 351Gd 25
Nível de deterioração da estrutura: Médio
Medidas a serem adotadas:
Grau de Deterioração da Estrutura
-estrutura em concreto armado;-fachada em concreto armado aparente, com vigas e pilaresde dimensões variáveis.
Pavilhão Auditoria Militar da 9a Região Militar
Observação periódica e necessidade de intervenção
em médio prazo.
247
Aud Mil CRO/9 - Campo Grande-MS
Nome do Elemento
LocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07 Fi-08 D-08Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4Contaminação por Cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0 0Eflorescência 5 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4Fissuras 10 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4Infiltração na Base 6 3 24 0 0 0 0 3 24 3 24 0 0 0 0 3 24Manchas 5 3 20 3 20 3 20 3 20 3 20 3 20 3 20 3 20Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0Segregação 6 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0
Gde 30,1 Gde 23,8 Gde 23,8 Gde 30,1 Gde 30,1 Gde 23,8 Gde 23,8 Gde 30,1
Nome do Elemento
LocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02Carbonatação 7 0 0Cobrimento Deficiente 6 1 2,4 1 2,4Contaminação por Cloretos 10 0 0Corrosão de armaduras 7 2 5,6 2 5,6Desagregação 7 0 0Eflorescência 5 1 2 1 2Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4Fissuras 10 1 4 1 4Flechas 10 0 0 0 0Infiltração 6 0 0Manchas 5 3 20 3 20Segregação 4 1 1,6 1 1,6
Gde 23,7 Gde 23,7
Nome do Elemento
LocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02Carbonatação 7 0 0Cobrimento Deficiente 6 1 2,4 1 2,4Contaminação por Cloretos 10 0 0Corrosão de armaduras 7 2 5,6 2 5,6Desagregação 7 0 0Eflorescência 3 1 1,2 1 1,2Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4Fissuras 10 1 4 1 4Flechas 10 0 0Infiltração 6 0 0Manchas 5 3 20 3 20Segregação 5 1 2 1 2
Gde 23,6 Gde 23,6
Gdf=24
Gdf=24
Gdf=27
P 5 P 6 P 7 P 8P 1 P 2 P 3 P 4
Pilares Principais
Vigas Principais
Lajes
248
Cx D'água 9º B Sup CRO/9 - Campo Grande-MS
Edificação: Caixa D'água ElevadaOM: 9º Batalhão de SuprimentosLocal: Campo Grande-MS
Idade: 53 anosData Inspeção: fev/01
Descrição sumária da edificação:
Família de Elementos Gdf Fr Gdf x FrPilares 28 5 140Vigas secundárias 36 4 144Reservatório Superior 0 2 0
000
Total 11 284Gd 26
Nível de deterioração da estrutura: Médio
Medidas a serem adotadas:
Grau de Deterioração da Estrutura
-estrutura em concreto armado convencional;-reservatório suportado por 06(seis) pilares;-vigas secundárias posicionadas à meia altura dos pilares.
Caixa D'água Elevada
Observação periódica e necessidade de intervenção
em médio prazo
249
Cx D'água 9º B Sup CRO/9 - Campo Grande-MS
Nome do Elemento
LocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4Contaminação por Cloretos 10 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6Desagregação 7 0 0 0 0 0 0Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 2 4 2 4 2 4 2 4Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 0 0 0 0Fissuras 10 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4Infiltração na Base 6 3 24 3 24 3 24 3 24 3 24 3 24Manchas 5 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4Recalque 10 2 8 2 8 2 8 0 0 0Segregação 6 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0
Gde 28,7 Gde 28,7 Gde 28,3 Gde 27,7 Gde 27,7 Gde 27,7
Nome do Elemento
LocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4Contaminação por Cloretos 10 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 2 5,6 2 5,6 3 28 2 5,6 3 28 2 5,6Desagregação 7 0 0 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 3 32 3 32 3 32Fissuras 10 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4Flechas 10 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4Infiltração 6 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8Manchas 5 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4Segregação 4 1 1,6 1 1,6 1 1,6 1 1,6 1 1,6 1 1,6
Gde 10,2 Gde 10,2 Gde 31,9 Gde 35,8 Gde 39,0 Gde 35,8
Nome do Elemento
LocalDanos Fp Fi-01 D-01Carbonatação 7 0Cobrimento Deficiente 7 1 2,8Contaminação por Cloretos 10 0Corrosão de armaduras 9 0Desagregação 7 0Eflorescência 7 0Esfoliação 10 2 8Fissuras 10 1 4Impermeabilização 8 0Segregação 5 1 2Vazamentos 10 0
Gde 10,9
Gdf=28
Gdf=36
Gdf=0
Pilares Principais
Vigas Secundárias
Reservatório Superior
250
Gar Ed JAP CRO/9 - Campo Grande-MS
Edificação: Garagem do Ed. JAP - Subsolo
OM: 9a Região MilitarLocal: Campo Grande-MS
Idade: 31 anosData Inspeção: fev/01
Descrição sumária da edificação:
Família de Elementos Gdf Fr Gdf x FrPilares 0 5 0Vigas 44 5 220Lajes 0 4 0Junta de dilatação 0 3 0
00
Total 17 220Gd 13
BaixoNível de deterioração da estrutura:
Medidas a serem adotadas:
Grau de Deterioração da Estrutura
-estrutura em concreto armado convencional.-obs: a inspeção foi efetuada na parte do edifício, onde a estrutura apresenta maior quantidade de manifestações de danos.
Garagem do Edifício JAP - Subsolo
Estado aceitável.
251
Gar Ed JAP CRO/9 - Campo Grande-MS
Nome do Elemento
LocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07 Fi-08 D-08 Fi-09 D-09Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0Eflorescência 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0Fissuras 10 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4Flechas 10 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4Infiltração 6 1 2,4 1 2,4 1 2,4 2 4,8 1 2,4 1 2,4 2 4,8 2 4,8 2 4,8Manchas 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0Segregação 5 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2
Gde 6,7 Gde 6,7 Gde 6,7 Gde 7,9 Gde 6,7 Gde 6,7 Gde 7,9 Gde 7,9 Gde 7,9
Nome do Elemento
LocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fp Fi-01 D-01Carbonatação 7 0 0 0 0 10 1 4Cobrimento Deficiente 6 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 10 1 4Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 Gde 4Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0Desagregação 7 0 0 0 0Desvio de Geometria 8 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4Fissuras 10 1 4 1 4 1 4 1 4Infiltração na Base 6 0 0 0 0Manchas 5 0 0 0 0Recalque 10 0 0 0 0Segregação 6 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0
Gde 9,3 Gde 9,3 Gde 9,3 Gde 9,3
Nome do Elemento
LocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-01 D-01 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07 Fi-08 D-08 Fi-09 D-09Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4Fissuras 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 40 0 0 0 0Flechas 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 4 0 0Infiltração 6 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 2 4,8 1 2,4 1 2,4Manchas 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0Segregação 4 1 1,6 1 1,6 1 1,6 1 1,6 1 1,6 1 1,6 1 1,6 1 1,6 2 3,2
Gde 8,5 Gde 8,5 Gde 8,5 Gde 8,5 Gde 8,5 Gde 8,5 Gde 43,8 Gde 9,0 Gde 9,1
Nome do Elemento
LocalDanos Fp Fi-10 D-10 Fi-11 D-11 Fi-12 D-12 Fi-13 D-13 Fi-14 D-14 Fi-15 D-15Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Desagregação 7 0 0 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4Fissuras 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Flechas 10 0 0 1 4 0 0 0 0 1 4 0 0Infiltração 6 1 2,4 1 2,4 1 2,4 2 4,8 2 4,8 2 4,8Manchas 5 0 0 0 0 0 0Segregação 4 1 1,6 2 3,2 1 1,6 1 1,6 1 1,6 1 1,6
Gde 8,5 Gde 9,4 Gde 8,5 Gde 9,3 Gde 9,6 Gde 9,3
Gdf=44
Gdf=0
Gdf=0
Nome do Elemento
LocalDanosInfiltraçãoObstrução de junta
Gdf=0
Viga 8 Viga 9
Viga 10 Viga 11 Viga 12 Viga 13 Viga 14
Viga 4
Viga 15
Viga 5 Viga 7Viga 1 Viga 2 Viga 3 Viga 6
Lajes
Pilares Principais Juntas de Dilatação
Vigas Principais
252
Gar Cia Com CRO/9 - Campo Grande-MS
Pavilhão: Garagem
OM: 14a Cia Com MecLocal: Campo Grande-MS
Idade: 27 anosData Inspeção: fev/01
Descrição sumária da edificação:
Família de Elementos Gdf Fr Gdf x FrPilares 0 5 0Vigas 0 5 0
00
Total 10 0Gd 0
BaixoNível de deterioração da estrutura:
Medidas a serem adotadas:
Grau de Deterioração da Estrutura
-estrutura em concreto armado aparente, com 14(quatorze) pilares e 14(quatorze) vigas formando vãos para estacionamento de viaturas.
Pavilhão Garagem da 14a Companhia de Comunicações Mecanizada
Estado aceitável.
253
Gar Cia Com CRO/9 - Campo Grande-MS
Nome do Elemento
LocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4Fissuras 10 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 2 8 1 4Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0Manchas 5 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0Segregação 6 1 2,4 2 4,8 2 4,8 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0
Gde 9,6 Gde 10,2 Gde 10,2 Gde 9,6 Gde 9,6 Gde 11,8 Gde 9,6
Nome do Elemento
LocalDanos Fp Fi-08 D-08 Fi-09 D-09 Fi-10 D-10 Fi-11 D-11 Fi-12 D-12 Fi-13 D-13 Fi-14 D-14Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4Fissuras 10 2 8 2 8 1 4 1 4 1 4 2 8 1 4Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0Manchas 5 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0Segregação 6 2 4,8 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 2 4,8Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0
Gde 12,4 Gde 11,8 Gde 9,6 Gde 9,6 Gde 9,6 Gde 11,8 Gde 10,2
Nome do Elemento
LocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-01 D-01 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 2 5,6 0 2 5,6 0 2 5,6 2 5,6Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4Fissuras 10 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4Flechas 10 2 8 1 4 2 8 1 4 2 8 1 4 2 8Infiltração 6 1 2,4 2 4,8 1 2,4 2 4,8 1 2,4 2 4,8 2 4,8Manchas 5 0 0 0 0 0 0 2 4 0Segregação 4 1 1,6 1 1,6 1 1,6 2 3,2 1 1,6 1 1,6 2 3,2
Gde 11,4 Gde 10,1 Gde 11,4 Gde 10,4 Gde 11,4 Gde 10,2 Gde 12,4
Nome do Elemento
LocalDanos Fp Fi-08 D-08 Fi-09 D-09 Fi-10 D-10 Fi-11 D-11 Fi-12 D-12 Fi-13 D-13 Fi-14 D-14Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4Fissuras 10 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4Flechas 10 2 8 1 4 2 8 1 4 2 8 2 8 1 4Infiltração 6 1 2,4 2 4,8 2 4,8 2 4,8 1 2,4 2 4,8 2 4,8Lixiviação 5 0 0 0 0 0 0 0Manchas 5 0 2 4 0 0 0 0 0 0Manchas de Corrosão 7 0 2 5,6 2 5,6 2 5,6 0 2 5,6 2 5,6Presença de Cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0Segregação 4 1 1,6 1 1,6 2 3,2 1 1,6 1 1,6 2 3,2 2 3,2
Gde 11,4 Gde 10,2 Gde 12,4 Gde 10,1 Gde 11,4 Gde 12,4 Gde 10,4
Gdf=0
P 11 P 12 P 13 P 14
V 4 V 5 V 6 V 7
V 8 V 9
P 5 P 6 P 7
P 8
P 1 P 2 P 3 P 4
P 9 P 10
Gdf=0
V 14V 13V 12V 11V 10
V 1 V 2 V 3
Pilares Principais
Vigas Principais
254
Cx D'água RM CRO/9 - Campo Grande-MS
Edificação: Castelo D'água
OM: Comando da 9a Região MilitarLocal: Campo Grande - MS
Idade: 2 anosData Inspeção: fev/01
Descrição sumária da edificação:
Família de Elementos Gdf Fr Gdf x FrPilares 0 5 0Vigas 0 5 0Reservatório Superior 0 2 0Reservatório Inferior 0 3 0
00
Total 15 0Gd 0
Nível de deterioração da estrutura: Baixo
Medidas a serem adotadas:
Grau de Deterioração da Estrutura
-estrutura em concreto armado aparente;-reservatórios sobrepostos, com duas faces laterais trabalhando como pilares;-o reservatório superior é suportado pelos pilares P3 e P4, que descarregam, juntamente com o reservatório inferior nos pilares P1 e P2.
Castelo D'água do Comando da 9a Região Militar
Estado aceitável.
255
Cx D'água RM CRO/9 - Campo Grande-MS
Nome do Elemento
LocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04Carbonatação 7 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 2 5,6 2 5,6 0 0Desagregação 7 0 0 0 0Desvio de Geometria 8 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0Esfoliação 8 0 0 0 0Fissuras 10 1 4 1 4 0 0Infiltração na Base 6 0 0 0 0Manchas 5 0 0 0 0Recalque 10 0 0 0 0Segregação 6 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0
Gde 8,5 Gde 8,5 Gde 2,4 Gde 2,4
Nome do Elemento
LocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02Carbonatação 7 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 0Contaminação por cloretos 10 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0Desagregação 7 0 0Eforescência 5 0 0Esfoliação 8 0 0Fissuras 10 1 4 1 4Flechas 10 1 4 1 4Infiltração 6 0 0Manchas 5 0 0Segregação 4 0 0
Gde 4 Gde 4
Nome do ElementoLocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02Carbonatação 7 0 0Cobrimento Deficiente 7 1 2,8 1 2,8Contaminação por cloretos 10 0 0Corrosão de armaduras 9 2 7,2 2 7,2Desagregação 7 0 0Eflorescência 7 0 0Esfoliação 10 0 0Fissuras 10 2 8 1 4Impermeabilização 8 0Segregação 5 1 2 1 2Vazamentos 10 0
Gde 12 Gde 10
Gdf=0
Res Sup
Gdf=0
Res Inf
Gdf=0
P 4P 1 P 2 P 3
Gdf=0
Pilares
Vigas
Reservatórios - Superior e Inferior
256
Apêndice B.10
Relatório de Avaliação da SRO/10 (Fortaleza – CE)
Apêndice B.10
MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO DEC CMNE DOM 10a RM
SERVIÇO REGIONAL DE OBRAS DA 10a RM SRO / 10
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO GRAU DE DETERIORAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO NO
ÂMBITO DA 10a RM (Sede: Fortaleza-CE)
Diretor de Obras Militares: General de Brigada Tarciso Alves da Rocha - Eng. Civil
(2.000) General de Brigada Geraldo Silvino Soares - Eng. Civil, MSc
(2.001)
Elaborado por: Thalles Evangelista F. de Sousa – 1º Ten QEM FC, Eng. Civil
Chefe da SRO/10 : César Todeschini – T C QEM FC, Eng. Civil
Segundo metodologia desenvolvida no PECC (Programa de Pós-Graduação em
Estruturas e Construção Civil) do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental da Universidade de Brasília por:
Eliane Kraus de Castro, Eng. Civil, MSc João Carlos Teatini de S. Clímaco , Eng. Civil, MSc, PhD Antônio Alberto Nepomuceno, Eng. Civil, MSc, DrIng
Finalidade: Dissertação de Mestrado do Eng. Civil Plinio Boldo (Cel QEM FC, R/1)
Pav Cia Gd SRO/10 - Fortaleza-CE
Pavilhão: Comando
OM: 10a Companhia de GuardasLocal: Fortaleza-CEIdade: 50 anosData Inspeção: abr/01Descrição sumária da edificação:
Família de Elementos Gdf Fr Gdf x FrPilares 38 5 190Vigas 41 5 205Lajes 0 4 0Juntas de dilatação 31 2 62
0Total 16 457
Gd 29
Nível de deterioração da estrutura: Médio
Medidas a serem adotadas:
Grau de Deterioração da Estrutura
- edificação com 2 (dois) pavimentos;- estrutura em concreto armado convencional.
Pavilhão Comando da 10a Companhia de Guardas
Observação periódica e necessidade de intervenção
em médio prazo.
Obs. 01: A metodologia não especifica o Fator de Relevância Estrutural para as Juntas de Dilatação, adotamos Fr = 2,0;
Obs. 02: O fato da maioria das edificações dos aquartelamentos da Guarnição de Fortaleza serem construções antigas em alvenaria estrutural, tornou o espaço amostral da pesquisa bastante reduzido;
Obs. 03: Como sugestão, seria interessante a inserção, no Caderno de Inspeção para Estruturas de Concreto de fotografias ilustrativas de cada patologia, de maneira a facilitar a identificação das mesmas;
Obs. 04: Não foi possível verificar o pH do concreto por não haver a disponibilidade do indicador (fenolftaleína).
259
Pav Cia Gd SRO/10 - Fortaleza-CE
Nome do Elemento
LocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04Carbonatação 7 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0Contaminação por Cloretos 10 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 2 5,6 0 0 0Desagregação 7 0 0 0 0Desvio de Geometria 8 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0Esfoliação 8 3 32 3 32 0 0Fissuras 10 0 1 4 0 0Infiltração na Base 6 0 0 0 0Manchas 5 0 3 20 2 4 2 4Recalque 10 0 0 0 0Segregação 6 0 0 0 0Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0
Gde 32 Gde 44 Gde 4 Gde 4
Nome do ElementoLocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 3 24 0 0 0 0 0Contaminação por Cloretos 10 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0Desagregação 7 0 0 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 3 32 0 0 0 0 0Fissuras 10 1 4 1 4 0 0 0 0Flechas 10 0 0 0 0 0 0Infiltração 6 2 4,8 2 4,8 0 0 0 0Manchas 5 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4Segregação 4 0 0 0 0 0 0
Gde 41,20 Gde 8,8 Gde 4 Gde 4 Gde 4 Gde 4
Nome do ElementoLocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 1 2,4 0 0 0 0Contaminação por Cloretos 10 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0Desagregação 7 0 2 5,6 0 0 0 0Eflorescência 3 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 0 0 0 0 0 0Fissuras 10 1 4 1 4 1 4 2 8 1 4 1 4Flechas 10 0 0 0 0 0 0Infiltração 6 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8Manchas 5 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4Segregação 5 0 0 0 0 0 0
Gde 8,8 Gde 9,3 Gde 8,8 Gde 12,4 Gde 8,8 Gde 8,8
Nome do ElementoLocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06Fissura Vizinha à Junta 10 2 8 2 8 2 8 2 8 2 8 2 8Infiltração 10 3 40 2 8 1 4 1 4 1 4 1 4Junta Obstruída 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4
Gde 47,2 Gde 15,2 Gde 13,2 Gde 13,2 Gde 13,2 Gde 13,2
Gdf=38
Gdf=41
Gdf=0
Gdf=31
Pilares
Vigas
Lajes
Juntas de Dilatação
260
Apêndice B.11
Relatório de Avaliação da CRO/11 (Brasília – DF)
Apêndice B.11
MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO DEC CMP DOM 11a RM
COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 11a RM “CRO / 11 ( CEO/1 – RJ/1947 )
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO GRAU DE DETERIORAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO NO
ÂMBITO DA 11a RM (Sede: Brasília-DF)
Diretor de Obras Militares: General de Brigada Tarciso Alves da Rocha - Eng. Civil
(2.000) General de Brigada Geraldo Silvino Soares - Eng. Civil, MSc
(2.001)
Elaborado por: Donaldson Resende Soares – Cap QEM FC, Eng. Civil, Mestrando UnB
Kary de Paiva – 1º Ten QEM FC, Eng. Civil Eduardo Stahlhoefer – 1o Ten OTT, Eng. Civil
Chefe da CRO/11 : José Ricardo Kümmel – Cel QEM FC, Eng. Civil, MSc
Segundo metodologia desenvolvida no PECC (Programa de Pós-Graduação em Estruturas e Construção Civil) do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental
da Universidade de Brasília por: Eliane Kraus de Castro, Eng. Civil, MSc
João Carlos Teatini de S. Clímaco , Eng. Civil, MSc, PhD Antônio Alberto Nepomuceno, Eng. Civil, MSc, DrIng
Finalidade: Dissertação de Mestrado do Eng. Civil Plinio Boldo (Cel QEM FC, R/1)
MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO DEC CMP DOM 11a RM
COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 11a RM “CRO/11 (CEO/1 - RJ/1947)”
RELATÓRIO TÉCNICO
Metodologia para Manutenção de Estruturas de Concreto Armado
Janeiro de 2001
264
MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO DEC CMP DOM 11a RM
COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 11a RM “CRO/11 (CEO/1 - RJ/1947)”
RELATÓRIO TÉCNICO Aplicação de Metodologia destinada à Avaliação do G rau de Deterioração das
Estruturas
1. OBJETIVO
Implantação de metodologia desenvolvida na Faculdade de Tecnologia da Universidade de Brasília-UnB, para quantificação do grau de deterioração dos elementos isolados de uma estrutura de concreto armado e da estrutura como um todo, cujo embasamento tem como fonte dissertações de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Estruturas e Construção Civil da UnB, publicada, por CASTRO, E.K., CLÍMACO, J.C.T.S., NEPOMUCENO, A.A. (1995). A avaliação é feita mediante um programa descrito no Caderno de Inspeção, que define parâmetros de inspeções, caracterizando os tipos de danos. A aplicação da referida metodologia deverá, em sua etapa final, definir as ações necessárias à garantia da durabilidade da edificação, nos aspectos de segurança, funcionalidade e estética, auxiliando a tomada de decisões de engenheiros e técnicos da área de manutenção e recuperação de estruturas. 2. PROCEDIMENTOS E INSTRUMENTOS
Foram selecionadas 08(oito) edificações, dentro da Área Administrativa da 11ª Região Militar, com patologias concernentes ao tema em análise, sendo seis de uso residencial multifamiliar, uma escolar e outra de uso militar.
Foi feita uma descrição sucinta de cada uma das edificações bem como uma lista das
patologias que afetam a estrutura analisada. Em seguida, foram apresentadas as tabelas com os valores do grau de deterioração atribuídos aos elementos estruturais com seus cálculos e, por fim, são apresentados os resultados e a conclusão do Relatório Técnico em questão.
O Caderno de Inspeção, parte integrante da metodologia (anexo II), foi aplicado por
mais de um engenheiro, visando divulgar aos profissionais a existência da metodologia, possibilitando troca de idéias entre os mesmos e, além disso, evitar possíveis distorções
265
como: maior ou menor experiência de cada profissional ou possível má interpretação quanto a análise da mensuração dos danos.
Foram utilizados os seguintes instrumentos: máquina fotográfica digital, trena comum
e observação simples. Tendo em vista que as patologias de lixiviação e vazamento não foram descritas no
caderno de inspeção, foram considerados os índices de eflorescência e infiltração, respectivamente, para a caracterização das mesmas. Como não foi possível o acesso aos blocos de fundação, a análise dos mesmos não fez parte dos cálculos.
O fator de intensidade do dano igual a 4 (quatro), situação crítica, foi avaliado com
muita parcimônia pois, dependendo do grau de ponderação, implicaria na necessidade de intervenção imediata no elemento e, consequentemente, em toda estrutura. Provavelmente, este procedimento visa avaliar a resposta da metodologia para a eventualidade de, após identificados níveis diferentes de deterioração nos diversos tipos de elementos que compõem um esquema estrutural, seja possível identificar quais os elementos críticos que estão interferindo ("pesando") de forma mais negativa no resultado geral da análise, pois, no caso da recuperação de um determinado elemento crítico, fruto de uma intervenção localizada, há necessidade de refazer toda análise da metodologia, pois, eventualmente o novo grau de deterioração da estrutura pode conduzir a uma nova classificação final para aquela edificação.
O encaminhamento da análise foi sempre direcionado à estrutura da edificação ou o
quanto esta encontra-se afetada pela patologia detectada, entretanto, boa parte dos problemas observados têm como causa a precariedade da manutenção dos imóveis, como por exemplo: juntas de dilatação obstruídas, mantas de impermeabilização deterioradas pelo tempo, vazamentos ou infiltrações em telhados, entre outras. 3. DESENVOLVIMENTO Nesta etapa serão identificadas as edificações, apresentadas as suas características e os principais danos observados: 3.1. Bloco A da SQS 209 3.1.1. Identificação geral
- Uso : residencial multifamiliar - Localização : SQS 209, Bloco A - Idade : Construído em 1974 (27 anos) - Número de pavimentos : 06 (seis) pav. sobre pilotis - Número de apartamentos : 36 unidades (média de 135m2/unid.) - Número de prumadas : 03 (Três) - Sistema construtivo : Convencional
3.1.2. Características particulares
- As fundações foram executadas com tubulões; - Pilotis e pavimento tipo: concreto armado e a alvenaria de tijolos cerâmicos
revestidos por reboco (áreas secas), azulejos e pastilhas (áreas molhadas e externamente); - Cobertura: executada com telhas de fibrocimento sobre estrutura de madeira; - Outros: há 03(três) caixas de escada(núcleo rígido), externas ao conjunto do prédio,
com uma caixa d’água e dois conjuntos de elevadores por prumada.
266
3.1.3. Problemas observados Não foram observados problemas relativos à construção do edifício, tendo os mesmos tido origem na manutenção precária, são eles: • infiltrações na laje de cobertura ocasionados por telhas quebradas; • vazamentos e infiltrações na caixa d’água com esfoliação do concreto em pontos
esparsos, ocasionados pela deterioração da impermeabilização; • infiltração, manchas de corrosão e esfoliações nas cortinas das paredes e laje de
cobertura da garagem; • infiltração e obstrução em juntas de dilatação.
3.2. Bloco K da SQS 209 3.2.1. Identificação geral
- Uso : residencial multifamiliar - Localização : SQS 209, Bloco K - Idade : Construído em 1974 (27 anos) - Número de pavimentos : 06 (seis) pav. sobre pilotis e garagem - Número de apartamentos : 48 unidades (média de 120m2/unid.) - Número de prumadas : 04 (quatro) - Sistema construtivo : Convencional
3.2.2. Características particulares
- Garagem: semi-enterrada com piso em concreto desempenado e paredes em cortinas de concreto armado com laje de avanço sobre a projeção da edificação(possui recuo com capacidade para abrigar 48 veículos). A fundação foi realizada com tubulões;
- Pilotis e pavimento tipo: concreto armado e a alvenaria de tijolos cerâmicos revestidos por reboco (áreas secas), azulejos e pastilhas(áreas molhadas e externamente);
- Cobertura: executada com telhas de fibrocimento sobre estrutura de madeira; e - Outros: há 04(quatro) caixas de escada(núcleo rígido), externas ao conjunto do
prédio, com uma caixa d’água e dois conjuntos de elevadores por prumada.
3.2.3. Problemas observados Não foram observados problemas relativos à construção do edifício, tendo os mesmos tido origem na manutenção precária, são eles: • infiltrações na laje de cobertura ocasionados por telhas quebradas; • vazamentos e infiltrações na caixa d’água com esfoliação do concreto em pontos
esparsos, ocasionados pela deterioração da impermeabilização; • infiltração, manchas de corrosão e esfoliações nas cortinas das paredes e laje de
cobertura da garagem; • infiltração e obstrução em juntas de dilatação de lajes(principalmente garagem);
3.3. Bloco C da SQN 303 3.3.1. Identificação geral
- Uso : residencial multifamiliar - Localização : SQN 303, Bloco C - Idade : Construído em 1978 (23 anos) - Número de pavimentos : 06 (seis) pav. sobre pilotis e garagem - Número de apartamentos : 36 unidades (média de 140m2/unid.)
267
- Número de prumadas : 03 (três) - Sistema construtivo : Convencional
3.3.2. Características particulares
- Garagem: semi-enterrada com piso em concreto desempenado e paredes em cortinas de concreto armado com laje de avanço sobre a projeção da edificação (possui recuo com capacidade para abrigar 36 veículos). A fundação foi executada com tubulões;
- Pilotis e pavimento tipo: concreto armado e a alvenaria de tijolos cerâmicos revestidos por reboco(áreas secas), azulejos e pastilhas (áreas molhadas e externamente);
- Cobertura: executada com telhas de fibrocimento sobre estrutura de madeira; e -Outros: há 03(três) caixas de escada(núcleo rígido), externas ao conjunto do prédio, com uma caixa d’água e dois conjuntos de elevadores por prumada.
3.2.3. Problemas observados O edifício é relativamente novo não apresentando problemas de desgaste dos materiais, exceto pela existência de uma distribuição homogênea de trincas nas empenas das caixas de escada. Como já foram feitas medições para avaliar a hipótese de recalque da estrutura, não tendo sido confirmada. 3.4. Blocos A e B da SQN 305 3.4.1. Identificação geral
- Uso : residencial multifamiliar - Localização : SQN 305, Blocos A e B - Idade : Construídos em 1975 (26 anos) - Número de pavimentos : 06 (seis) pav. sobre pilotis e garagem - Número de apartamentos : 120 unidades (média de 100m2/unid.) - Número de prumadas : 04 (quatro) - Sistema construtivo : Convencional
3.4.2. Características particulares
- Garagens: semi-enterradas com piso em concreto desempenado e paredes em cortinas de concreto armado com laje de avanço sobre a projeção da edificação(possuem recuo com capacidade para abrigar 72 veículos). As fundações foram realizadas com tubulões;
- Pilotis e pavimento tipo: concreto armado e a alvenaria de tijolos cerâmicos revestidos por reboco(áreas secas), azulejos e pastilhas(áreas molhadas e externamente);
- Coberturas: executadas com telhas de fibrocimento sobre estrutura de madeira; e - Outros: há 06(seis) caixas de escada(núcleo rígido), externas ao conjunto dos
prédios, com uma caixa d’água e dois conjuntos de elevadores por prumada. 3.4.3. Problemas observados Não foram observados problemas relativos à construção do edifício, tendo os mesmos tido origem na manutenção que é extremamente precária, são eles : • infiltrações na laje de cobertura ocasionados por telhas quebradas; • vazamentos e infiltrações na caixa d’água com esfoliação do concreto em pontos
esparsos, ocasionados pela deterioração da impermeabilização; • infiltração, manchas de corrosão e esfoliações nas cortinas das paredes e laje de
cobertura da garagem;
268
• infiltração e obstrução em juntas de dilatação de lajes(principalmente garagem); 3.5. Bloco A da SQN 306 3.5.1. Identificação geral
- Uso : residencial multifamiliar - Localização : SQN 306, Bloco A - Idade : Construídos em 1971 (30 anos) - Número de pavimentos : 06 (seis) pav. sobre pilotis e garagem - Número de apartamentos : 36 unidades (média de 140m2/unid.) - Número de prumadas : 03 (três) - Sistema construtivo : Convencional
3.5.2. Características particulares
- Garagem: semi-enterrada com piso em concreto desempenado e paredes em cortinas de concreto armado com laje de avanço sobre a projeção da edificação(possui recuo com capacidade para abrigar 36 veículos). A fundação foi realizada com tubulões;
- Pilotis e pavimento tipo: concreto armado e a alvenaria de tijolos cerâmicos revestidos por reboco(áreas secas), azulejos e pastilhas(áreas molhadas e externamente);
- Cobertura: executada com telhas de fibrocimento sobre estrutura de madeira; e - Outros: há 06(seis) caixas de escada(núcleo rígido), externas ao conjunto do
prédio, com uma caixa d’água e dois conjuntos de elevadores por prumada. 3.5.3. Problemas observados Por uma inadequação das fundações ao tipo de solo e por haver um lençol freático sob o bloco, o mesmo veio a recalcar originando várias trincas na edificação. Mesmo que o problema já tenha sido resolvido, com o reforço das fundações, não foi possível macaquear o prédio, permanecendo as trincas observadas, no mesmo estado em que se encontravam quando foi feito o reparo.
• há desvios em pilares bem como o aparecimento de algumas trincas nas paredes;
• as trincas diagonais revelam que ocorreu recalque nas fundações; • as juntas de dilatação estão obstruídas e abrindo, com o aparecimento de trincas
em sua extensão. • há infiltração e manchas na laje de cobertura da garagem; • há vazamentos, manchas de corrosão e deterioração das armaduras nas caixas
d’água. 3.6. Pavilhão da Divisão de Ensino do Colégio Militar de Brasília (CMB) 3.6.1. Identificação geral
- Uso : escolar - Localização : SGAN 902/903 Asa Norte - Idade : Construídos em 1978 (23 anos) - Número de pavimentos : 02 (dois) - Sistema construtivo : Convencional
3.6.2. Características particulares
- Garagem: exposta ao tempo, com piso em concreto desempenado. A fundação foi realizada com estacas;
269
- Tipo: estrutura em concreto armado aparente interna e externamente, existindo alvenaria de tijolos cerâmicos revestidos com reboco e litocerâmica. Todo o piso é em korodur, exceto nos banheiros onde há piso cerâmico;
- Cobertura: laje dupla sob cobertura de telhas em fibrocimento ou lajes impermeabilizadas, com furos destinados à entrada de iluminação; e
- Outros: há 04(quatro) escadas internas ao conjunto da edificação, 04(quatro) rampas de acesso ao pavimento superior e 06(seis) caixas d’água elevadas. 3.6.3. Problemas observados Não foram observados problemas relativos à construção na estrutura do edifício, tendo os mesmos tido origem na manutenção precária, são eles: • infiltrações na laje de cobertura ocasionados por telhas quebradas; • vazamentos e infiltrações na caixa d’água com esfoliação do concreto em pontos
esparsos aparecendo a armadura, ocasionados pela deterioração da impermeabilização;
• infiltração e obstrução nas juntas de dilatação do segundo piso; • esfoliação, manchas de corrosão e fissuras nos "brises-soleil" por ocasião do
cobrimento deficiente das peças. 3.7. 2ª Cia de Polícia do Exército no Batalhão de Polícia do Exército de Brasília 3.7.1. Identificação geral
- Uso : multifamiliar (instalações de aquartelamento) - Localização : Setor Militar Urbano de Brasília (SMU) - Idade : Construídos em 1962 (39 anos) - Número de pavimentos : 02 (dois) - Sistema construtivo : Convencional
3.7.2. Características particulares
- Fundação: realizada com tubulões; - Tipo: estrutura em concreto armado e alvenaria de tijolos cerâmicos revestidos com
reboco e cerâmica nos banheiros. Todo o piso é em granitina; - Cobertura: laje dupla sob cobertura de telhas metálicas(chapa galvanizada) e
calhas impermeabilizadas para condução de águas pluviais; e - Outros: há uma escada interna e uma rampa para acesso ao pavimento superior,
além de 02(duas) caixas d’água elevadas. 3.7.3. Problemas observados Não há registros de problemas relativos à construção na estrutura do edifício, tendo os mesmos tido origem na manutenção precária, sendo: • infiltrações na laje de cobertura ocasionados pelo entupimento das calhas de água
pluvial; • vazamentos e infiltrações na caixa d’água com esfoliação do concreto em pontos
esparsos, ocasionados pela deterioração da impermeabilização; • infiltração nas juntas de dilatação do segundo piso; • infiltração e manchas nas empenas externas próximo as vigas, nas platibandas do
telhado, face o acúmulo de água nas calhas pela falta de manutenção nos tubos de queda de água pluvial.
270
4. RESULTADOS OBTIDOS
OBJETO Gd NÍVEL MEDIDAS À ADOTAR AVALIADOR
Edifício do Bloco A da SQS 209 21,7 MÉDIO Observação periódica e necessidade de intervenção em médio prazo. Ten Kary
Edifício do Bloco K da SQS 209 25,3 MÉDIO Observação periódica e necessidade de intervenção em médio prazo.
Ten Kary
Edifício do Bloco C da SQN 303 8,9 BAIXO Estado aceitável Ten Kary
Edifício do Bloco A da SQN 305 24,2 MÉDIO Observação periódica e necessidade de intervenção em médio prazo.
Ten Kary
Edifício do Bloco B da SQN 305 31,7 MÉDIO Observação periódica e necessidade de intervenção em médio prazo.
Ten Kary
Edifício do Bloco A da SQN 306 (I) 55,1 ALTO Observação minuciosa e necessidade de intervenção em curto prazo.
Cap Donaldson
Edifício do Bloco A da SQN 306 (II) 66,5 CRÏTICO Necessidade de intervenção imediata.
Ten Kary
Divisão de Ensino do Colégio Militar de Brasília
25,9 MÉDIO Observação periódica e necessidade de intervenção em médio prazo.
Ten Kary
Pavilhão da 2ª Companhia. de Polícia do B P E de Brasília
26,2 MÉDIO Observação periódica e necessidade de intervenção em médio prazo.
Ten Eduardo
(I) primeira visita ao objeto (II) segunda visita ao objeto realizada por outro vistoriador 5. CONCLUSÃO
Os resultados obtidos com a aplicação da metodologia condizem bastante com a real
necessidade de execução de serviços de manutenção nas edificações analisadas. Na situação particular do Bloco A da SQN 306, onde apenas os danos observados conduziram à necessidade de intervenção imediata, caracterizando a grave situação da estrutura, foi realizada uma nova inspeção, com o objetivo de constatar a aplicação da metodologia proposta por outro profissional, aplicada a um mesmo objeto. Após elaborado o novo cálculo, chegou-se ao mesmo nível de deterioração da estrutura, apesar da diferença na pontuação, caracterizando a necessidade de "intervenção imediata para restabelecer a funcionalidade e/ou segurança" e chegando-se a uma constatação positiva quanto à aplicabilidade e verificação de bons resultados da metodologia. É importante ressaltar que, apesar desta conclusão alarmante, de outubro/99 à março/00 foi realizado um reforço estrutural nas fundações do Bloco A, da SQN 306, com execução de 22(vinte e dois) novos tubulões, a fim de evitar a progressão do recalque.
A maior parte das patologias relacionados à estrutura tem origem na precária conservação das edificações. Não há previsão, na fase de projeto, dos gastos com manutenção e muitas vezes estes acabam sendo esquecidos pelo administrador, já que uma obra nova gera muito mais prestígio que uma reforma. Os procedimentos administrativos nos órgãos públicos dificultam ainda mais as ações corretivas, fazendo com que oS problemas sejam maquiados até que a situação se torne tão crítica que necessite intervenção, com gastos muitas vezes maior que uma reforma geral.
Não obstante a caracterização da eficiência da metodologia na avaliação de elementos estruturais como de toda estrutura, é interessante analisar, a guisa de contribuição, as seguintes observações: • a ilustração dos danos com fotos é bastante relevante para divulgar experiências e servir
como parâmetro indicador da gradação do dano; • seria interessante que todos os danos estivessem conceituados e classificados com os
fatores de intensidade, como não é o caso das patologias de vazamento e lixiviação.
271
Vista lateral dos Bloco A da SQS 209
Identificação geral
-Uso : residencial multifamiliar -Localização : SQS 209, Blocos A -Idade : construído em 1962 (39 anos) -Número de pavimentos : 06 (seis) pav. sobre pilotis
-Número de apartamentos : 36 unidades (média de 135m²/unid.) -Número de prumadas : 03 (quatro) -Sistema construtivo : convencional
Edifício do Bloco A da SQS 209
Avaliador :Ten Kary
Lajes
DANOS Fp Fi Dcorrosão de armaduras 7 3 28eflorescência 3 3 12esfoliação 8 2 6infiltração 6 3 24manchas 5 3 20
Gde = 44
Escadas
DANOS Fp Fi Dcorrosão de armaduras 7 2 6fissuras 10 2 8infiltração 6 2 5manchas 5 2 4
Gde = 13
Reservatório superior
DANOS Fp Fi Dimpermeabilização 8 4 80eflorescência 7 3 28manchas de corrosão 9 3 36vazamento 10 3 40
Gde = 115
Juntas de dilatação
DANOS Fp Fi Dfissura vizinha à junta 10 2 8junta obstruída 8 3 32
Gde = 32
RESULTADO DA AVALIAÇÃO ESTRUTURAL Avaliador :Ten Kary
Edifício do Bloco A da SQS 209Família de elementos Gdf(1) Fr(2) (1x2)Pilar 0 5 0Vigas 0 5 0 15 - 40
Lajes 44 4 176Escadas 0 3 0Reservatórios 115 2 230 40 - 60
Juntas de dilatação 32 3 96Elem. de composição Arquitetônica. 0 1 0
Total = 23 502 > 60
Gd = 22
Croquis/Observações lajes de cobertura
Croquis/Observações
necessidade de intervençãoimediata para reestabelecerfuncionalidade e segurança
0 - 15 estado aceitavel
observação periódica enecessidade de intervenção emmédio prazo
observação periódica minuciosae necessidade de intervençãoem curto prazo
Croquis/Observações
Croquis/ObservaçõesTodas as juntas do pilotis apresentam-se no mesmo estado.
272
273
Vista lateral dos Bloco K da SQS 209
Identificação geral
-Uso : residencial multifamiliar -Localização : SQS 209, Blocos K -Idade : construído em 1974 (26 anos) -Número de pavimentos : 06 (seis) pav. sobre pilotis e garagem
-Número de apartamentos : 48 unidades (média de 120m²/unid.) -Número de prumadas : 04 (quatro) -Sistema construtivo : convencional
Edifício do Bloco K da SQS 209
Avaliador :Ten KaryLajes
DANOS Fp Fi Dcorrosão de armaduras 7 3 28eflorescência 3 3 12esfoliação 8 2 6infiltração 6 4 60manchas 5 3 20
Gde = 77Escadas
DANOS Fp Fi Dinfiltração 6 2 5manchas 5 2 4
Gde = 5Cortinas
DANOS Fp Fi Dcorrosão de armaduras 7 2 6infiltração 6 3 24manchas 5 2 4
Gde = 29Reservatório superior
DANOS Fp Fi Dcorrosão de armaduras 9 3 36eflorescência 7 3 28impermeabilização 8 3 32vazamento 10 3 40
Gde = 72Juntas de dilatação
DANOS Fp Fi Dinfiltração 10 3 40junta obstruída 8 3 32
Gde = 40
RESULTADO DA AVALIAÇÃO ESTRUTURAL Avaliador :Ten Kary
Edifício do Bloco K da SQS 209Família de elementos Gdf(1) Fr(2) (1x2)Pilar 0 5 0Vigas 0 5 0Lajes 77 4 308 15 - 40
Escadas 0 3 0Cortinas 29 3 87Reservatórios 72 2 144 40 - 60
Juntas de dilatação 40 3 120Elem. de composição Arquitetônica. 0 1 0
Total = 26 659 > 60
Gd = 25
Croquis/ObservaçõesTodas as juntas do térreo apresentam-se no mesmo estado.
necessidade de intervençãoimediata para reestabelecerfuncionalidade e segurança
0 - 15 estado aceitavel
observação periódica enecessidade de intervenção emmédio prazo
observação periódica minuciosae necessidade de intervençãoem curto prazo
Croquis/Observações
Croquis/Observações
Croquis/Observações
Croquis/Observações
274
275
Vista lateral do Bloco C da SQN 303
Identificação geral
-Uso : residencial multifamiliar -Localização : SQN 303, Bloco C -Idade : construído em 1978 (23 anos) -Número de pavimentos : 06 (seis) pav. sobre pilotis e garagem
-Número de apartamentos : 36 unidades (média de 140m²/unid.) -Número de prumadas : 03 (três) -Sistema construtivo : convencional
Edifício do Bloco C da SQN 303
Avaliador :Ten KaryPilares paredes
DANOS Fp Fi Dcobrimento deficiente 6 2 5desvio de geometria 8 2 6esfoliação 8 2 6manchas 5 3 20
Gde = 26
Pilares secundários
DANOS Fp Fi Dcobrimento deficiente 6 2 5desvio de geometria 8 2 6
esfoliação 8 2 6manchas 5 2 4
Gde = 10
Vigas
DANOS Fp Fi Desfoliação 8 2 6fissuras 10 2 8infiltração 6 2 5
Gde = 14
Reservatórios - superior
DANOS Fp Fi Dcorrosão de armaduras 9 2 7Impermeabilização 8 2 6
Gde = 7
Juntas de dilatação
DANOS Fp Fi Dobstrução de junta 8 3 32
Gde = 32
Elementos de composição arquitetônica
DANOS Fp Fi Dcorrosão de armaduras 7 2 6desagregação 7 3 28eflorescência 4 2 3esfoliação 8 3 32fissuras 8 2 6
Gde = 43
RESULTADO DA AVALIAÇÃO ESTRUTURAL Avaliador :Ten Kary
Edifício do Bloco C da SQN 303Família de elementos Gdf(1) Fr(2) (1x2)Pilar parede 26 5 130Pilar secundário 0 4 0Vigas 0 5 0Lajes 0 4 0 15 - 40
Escadas 0 3 0Cortinas 0 3 0Reservatórios 0 2 0 40 - 60
Juntas de dilatação 32 3 96Elem. de composição Arquitetônica. 43 1 43
Total = 30 269 > 60
Gd = 9
necessidade de intervençãoimediata para reestabelecerfuncionalidade e segurança
0 - 15 estado aceitavel
observação periódica enecessidade de intervenção emmédio prazo
observação periódica minuciosae necessidade de intervençãoem curto prazo
Croquis/Observações
Croquis/Observações
Croquis/Observações
Croquis/ObservaçõesPilares da fachada lateral do edifício.
Croquis/ObservaçõesPilares de composição da fachada.
Croquis/Observações
276
277
Vista lateral dos Blocos A e B da SQN 305
Identificação geral
-Uso : residencial multifamiliar -Localização : SQN 305, Blocos A e B -Idade : construído em 1975 (26 anos) -Número de pavimentos : 06 (seis) pav. sobre pilotis e garagem
-Número de apartamentos : 120 unidades (média de 100m²/unid.) -Número de prumadas : 04 (quatro) -Sistema construtivo : convencional
Edifício do Bloco A da SQN 305
Avaliador :Ten KaryLajes
DANOS Fp Fi Dcorrosão de armaduras 7 3 28eflorescência 3 3 12esfoliação 8 2 6infiltração 6 4 60manchas 5 3 20
Gde = 77Escadas
DANOS Fp Fi Dinfiltração 6 1 2,4manchas 5 2 4
Gde = 4Cortinas
DANOS Fp Fi Dinfiltração 6 3 24manchas 5 2 4
Gde = 24
Reservatórios - superior
DANOS Fp Fi DImpermeabilização 8 3 32eflorescência 7 3 28corrosão de armaduras 9 3 36
Gde = 66
Juntas de dilatação
DANOS Fp Fi Dinfiltração 10 3 40obstrução de junta 8 3 32
Gde = 40
RESULTADO DA AVALIAÇÃO ESTRUTURAL Avaliador :Ten Kary
Edifício do Bloco A da SQN 305Família de elementos Gdf(1) Fr(2) (1x2)Pilar 0 5 0Vigas 0 5 0Lajes 77 4 308 15 - 40
Escadas 0 3 0Cortinas 24 3 72Reservatórios 66 2 132 40 - 60
Juntas de dilatação 40 3 120Elem. de composição Arquitetônica. 0 1 0
Total = 26 632 > 60
Gd = 24
Croquis/Observações
Croquis/Observações
Croquis/Observações
Croquis/Observações
observação periódica enecessidade de intervenção emmédio prazo
observação periódica minuciosae necessidade de intervençãoem curto prazo
necessidade de intervençãoimediata para reestabelecerfuncionalidade e segurança
Croquis/ObservaçõesA junta foi obstruída com argamassa.
0 - 15 estado aceitavel
278
Edifício do Bloco B da SQN 305
Avaliador :Ten KaryLajes
DANOS Fp Fi Dcorrosão de armaduras 7 3 28eflorescência 3 3 12 Laje do avanço da garagemesfoliação 8 2 6infiltração 6 4 60manchas 5 3 20
Gde = 77Escadas
DANOS Fp Fi Dinfiltração 6 1 2manchas 5 2 4
Gde = 4Cortinas
DANOS Fp Fi Dcorrosão de armaduras 7 2 6infiltração 6 3 24manchas 5 2 4
Gde = 29
Reservatórios - superior
DANOS Fp Fi DImpermeabilização 8 3 32eflorescência 7 3 28corrosão de armaduras 9 3 36
Gde = 66
Juntas de dilatação
DANOS Fp Fi Dinfiltração 10 4 100obstrução de junta 8 3 32
Gde = 100
RESULTADO DA AVALIAÇÃO ESTRUTURAL Avaliador :Ten Kary
Edifício do Bloco B da SQN 305Família de elementos Gdf(1) Fr(2) (1x2)Pilar 0 5 0Vigas 0 5 0Lajes 77 4 308 15 - 40
Escadas 0 3 0Cortinas 29 3 87Reservatórios 66 2 132 40 - 60
Juntas de dilatação 100 3 300Elem. de composição Arquitetônica. 0 1 0
Total = 26 827 > 60
Gd = 32
Croquis/Observações
Croquis/Observações
Croquis/Observações
necessidade de intervençãoimediata para reestabelecerfuncionalidade e segurança
0 - 15 estado aceitavel
observação periódica enecessidade de intervenção emmédio prazo
observação periódica minuciosae necessidade de intervençãoem curto prazo
Croquis/Observações
Croquis/ObservaçõesA junta foi obstruída com argamassa.
279
Edifício do Bloco A da SQN 306
Avaliador :Cap DonaldsonPilares
DANOS Fp Fi Ddesvio de geometria 8 2 6fissuras 10 4 100recalque 10 4 100
Gde = 153Vigas
DANOS Fp Fi Desfoliação 8 2 6cobrimento deficiente 6 1 2
Gde = 6Lajes
DANOS Fp Fi Dcorrosão de armaduras 7 3 28eflorescência 3 3 12esfoliação 8 2 6infiltração 6 4 60manchas 5 3 20
Gde = 77
Reservatórios - superior
DANOS Fp Fi DImpermeabilização 8 3 32vazamento 10 4 100fissuras 10 2 8
Gde = 120
Juntas de dilatação
DANOS Fp Fi Dfissura vizinha à junta 10 3 40obstrução de junta 8 2 6,4
Gde = 40
RESULTADO DA AVALIAÇÃO ESTRUTURAL Avaliador :Cap Donaldson
Edifício do Bloco A da SQN 306Família de elementos Gdf(1) Fr(2) (1x2)Pilar 153 5 765Vigas 0 5 0Lajes 77 4 308 15 - 40
Escadas 0 3 0Cortinas 0 3 0Reservatórios 120 2 240 40 - 60
Juntas de dilatação 40 3 120Elem. de composição Arquitetônica. 0 1 0
Total = 26 1433 > 60
Gd = 55
Croquis/Observações
Croquis/Observações
Croquis/Observações
necessidade de intervençãoimediata para reestabelecerfuncionalidade e segurança
0 - 15 estado aceitavel
observação periódica enecessidade de intervenção emmédio prazo
observação periódica minuciosae necessidade de intervençãoem curto prazo
Croquis/Observações
Croquis/Observações
280
281
Vista anterior do Bloco A da SQN 306
Identificação geral
-Uso : residencial multifamiliar -Localização : SQN 306, Bloco A -Idade : construído em 1971 (30 anos) -Número de pavimentos : 06 (seis) pav. sobre pilotis e garagem
-Número de apartamentos : 36 unidades (média de 150m²/unid.) -Número de prumadas : 03 (três) -Sistema construtivo : convencional
Edifício do Bloco A da SQN 306
Pilares Avaliador :Ten Kary
DANOS Fp Fi Ddesvio de geometria 8 2 6fissuras 10 4 100recalque 10 4 100
Gde = 153Vigas
DANOS Fp Fi Dfissuras 10 4 100
Gde = 100Lajes
DANOS Fp Fi Deflorescência 3 2 2infiltração 6 2 5manchas 5 2 4
Gde = 8Escadas
DANOS Fp Fi Dinfiltração 6 2 4,8manchas 5 2 4
Gde = 4,8Reservatórios - superior
DANOS Fp Fi Dcorrosão de armaduras 9 2 7,2eflorescência 7 3 28esfoliação 10 2 8Impermeabilização 8 3 32
Gde = 46,4Juntas de dilatação
DANOS Fp Fi Dinfiltração 10 4 100fissura vizinha à junta 10 3 40obstrução de junta 8 2 6
Gde = 123
RESULTADO DA AVALIAÇÃO ESTRUTURAL Avaliador :Ten Kary
Família de elementos Gdf(1) Fr(2) (1x2)Pilar 153 5 765Vigas 100 5 500Lajes 0 4 0 15 - 40
Escadas 0 3 0Cortinas 0 3 0Reservatórios 46,4 2 92,8 40 - 60
Juntas de dilatação 123,2 3 369,6Elem. de composição Arquitetônica. 0 1 0
Total = 26 1727 > 60
Gd = 66
necessidade de intervençãoimediata para reestabelecerfuncionalidade e segurança
0 - 15 estado aceitavel
observação periódica enecessidade de intervenção emmédio prazo
observação periódica minuciosae necessidade de intervençãoem curto prazo
Croquis/Observações
Croquis/Observações
Croquis/Observações
Croquis/ObservaçõesOs pilares, principalmente na junta dedilatação, estão abrindo com oaparecimento de fissuras.
Croquis/Observações
Croquis/Observações
282
283
Vista frontal do Pavilhão da Divisão de Ensino
Identificação geral
-Uso : escolar -Localização : SGAN 902/903 Asa Norte -Idade : construído em 1978 (22 anos) -Número de pavimentos : 02 (dois) -Sistema construtivo: convencional
Divisão de Ensino do Colégio Militar de Brasília
Vigas Avaliador :Ten Kary
DANOS Fp Fi D
segregação 4 1 2esfoliação 8 2 6cobrimento deficiente 6 1 2infiltração 6 2 5manchas 5 2 4
Gde = 10Lajes
DANOS Fp Fi Deflorescência 3 2 2infiltração 6 3 24manchas 5 2 4
Gde = 27Rampas
DANOS Fp Fi Dsegregação 4 1 2infiltração 6 2 5manchas 5 2 4
Gde = 8Reservatórios - superior
DANOS Fp Fi DImpermeabilização 8 3 32eflorescência 7 3 28esfoliação 10 2 8corrosão de armaduras 9 2 7
Gde = 46Juntas de dilatação
DANOS Fp Fi Dinfiltração 10 4 100junta obstruída 8 3 32
Gde = 100Elementos de composição arquitetônica
DANOS Fp Fi Deflorescência 4 4 40esfoliação 8 3 32cobrimento deficiente 6 2 5corrosão de armaduras 7 4 70fissuras 8 1 3,2ligação à estrutura 10 3 40
Gde = 94
RESULTADO DA AVALIAÇÃO ESTRUTURAL Avaliador :Ten Kary
Divisão de Ensino do CMBFamília de elementos Gdf(1) Fr(2) (1x2)Pilar 0 5 0Vigas 0 5 0 15 - 40Lajes 27 4 108Rampas 0 3 0Reservatórios 46 2 92 40 - 60Juntas de dilatação 100 3 300Elem. de composição Arquitetônica. 94 1 94
Total = 23 594 > 60Gd = 26
necessidade de intervençãoimediata para reestabelecerfuncionalidade e segurança
0 - 15 estado aceitavel
observação periódica enecessidade de intervenção emmédio prazo
observação periódica minuciosae necessidade de intervençãoem curto prazo
Croquis/ObservaçõesOs danos foram ocasionados pela deterioraçãoda impermeabilização.
Croquis/Observações
Croquis/Observações
Croquis/ObservaçõesOs danos observados foram ocasionados porinfiltração de água da chuva e por pequenasfalhas na concretagem das vigas.
Croquis/Observações
Croquis/ObservaçõesEstes danos foram observados na ligação dasrampas com a estrutura.
284
285
Vista lateral do Pav. da 2ª Cia. de Polícia do BPEB
Identificação geral
-Uso : militar -Localização : Setor Militar Urbano (SMU) -Idade : construído em 1962 (39 anos) -Número de pavimentos : 02 (dois) -Sistema construtivo : convencional
Pavilhão da 2 a Companhia de Polícia do BPEB
Vigas
DANOS Fp Fi Dinfiltração 6 2 5manchas 5 2 4
Gde = 5
Lajes
DANOS Fp Fi Deflorescência 3 1 1infiltração 6 3 24manchas 5 2 4
Gde = 27Escadas
DANOS Fp Fi Dinfiltração 6 2 5manchas 5 2 4
Gde = 5
Reservatórios - superior
DANOS Fp Fi DImpermeabilização 8 4 80eflorescência 7 3 28corrosão de armaduras 9 2 7
Gde = 98
Juntas de dilatação
DANOS Fp Fi Dinfiltração 10 4 100obstrução de junta 8 2 6
Gde = 100
Elementos de composição arquitetônica
DANOS Fp Fi Deflorescência 4 1 2esfoliação 8 1 3ligação à estrutura 10 1 4
Gde = 6
RESULTADO DA AVALIAÇÃO ESTRUTURAL Avaliador :Ten Edu ardo
Pav. da 2ª Cia. de Polícia do BPEBFamília de elementos Gdf(1) Fr(2) (1x2)Pilar 0 5 0Vigas 0 5 0 15 - 40
Lajes 26 4 104Escadas 0 3 0Reservatórios 98 2 196 40 - 60
Juntas de dilatação 100 3 300Elem. de composição Arquitetônica. 0 1 0
Total = 23 600 > 60
Gd = 26
observação periódicaminuciosa e necessidade deintervenção em curto prazo
necessidade de intervençãoimediata para reestabelecerfuncionalidade e segurança
0 - 15 estado aceitavel
observação periódica enecessidade de intervenção em médio prazo
Croquis/Observações
Croquis/Observações
Croquis/Observações
Avaliador :Ten Eduardo
Croquis/Observações
Croquis/Observações
Croquis/Observações
286
Pavilhão da 2 a Companhia de Polícia do BPEB
Vigas
DANOS Fp Fi Dinfiltração 6 2 5manchas 5 2 4
Gde = 5
Lajes
DANOS Fp Fi Deflorescência 3 1 1infiltração 6 3 24manchas 5 2 4
Gde = 27Escadas
DANOS Fp Fi Dinfiltração 6 2 5manchas 5 2 4
Gde = 5
Reservatórios - superior
DANOS Fp Fi DImpermeabilização 8 4 80eflorescência 7 3 28corrosão de armaduras 9 2 7
Gde = 98
Juntas de dilatação
DANOS Fp Fi Dinfiltração 10 4 100obstrução de junta 8 2 6
Gde = 100
Elementos de composição arquitetônica
DANOS Fp Fi Deflorescência 4 1 2esfoliação 8 1 3ligação à estrutura 10 1 4
Gde = 6
RESULTADO DA AVALIAÇÃO ESTRUTURAL Avaliador :Ten Edu ardo
Pav. da 2ª Cia. de Polícia do BPEBFamília de elementos Gdf(1) Fr(2) (1x2)Pilar 0 5 0Vigas 0 5 0 15 - 40
Lajes 26 4 104Escadas 0 3 0Reservatórios 98 2 196 40 - 60
Juntas de dilatação 100 3 300Elem. de composição Arquitetônica. 0 1 0
Total = 23 600 > 60
Gd = 26
observação periódicaminuciosa e necessidade deintervenção em curto prazo
necessidade de intervençãoimediata para reestabelecerfuncionalidade e segurança
0 - 15 estado aceitavel
observação periódica enecessidade de intervenção em médio prazo
Croquis/Observações
Croquis/Observações
Croquis/Observações
Avaliador :Ten Eduardo
Croquis/Observações
Croquis/Observações
Croquis/Observações
286
Apêndice B.12
Relatório de Avaliação da CRO/12 (Manaus – AM)
Apêndice B.12
MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO DEC CMA DOM 12a RM
COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 12a RM (COMISSÃO DE OBRAS DO GRUPAMENTO DE ELEMENTOS DE FRONTEIRA )
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO GRAU DE DETERIORAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO NO
ÂMBITO DA 12a RM (Sede: Manaus-AM)
Diretor de Obras Militares: General de Brigada Tarciso Alves da Rocha - Eng. Civil
(2.000) General de Brigada Geraldo Silvino Soares - Eng. Civil, MSc
(2.001)
Elaborado por: Marco Antonio Nascimento da Mota – 1º Ten QEM FC, Eng. Civil
Celso André Moreira da Rocha– 1º Ten QEM FC, Eng. Civil Chefe da CRO/12:
Dorival Huss– Cel QEM Ele, Eng. Eletricista
Segundo metodologia desenvolvida no PECC (Programa de Pós-Graduação em Estruturas e Construção Civil) do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental
da Universidade de Brasília por: Eliane Kraus de Castro, Eng. Civil, MSc
João Carlos Teatini de S. Clímaco , Eng. Civil, MSc, PhD Antônio Alberto Nepomuceno, Eng. Civil, MSc, DrIng
Finalidade: Dissertação de Mestrado do Eng. Civil Plinio Boldo (Cel QEM FC, R/1)
289
A metodologia foi aplicada em duas edificações: o pavilhão anexo ao
comando da 12ª Região Militar e o Pavilhão Comando da CRO/12. Tratam-se de
duas estruturas de concreto aparente, com aproximadamente 800 e 500 metros
quadrados de área, respectivamente. Abaixo será discutida a aplicação do
método individualmente:
a) Pavilhão Anexo ao Comando da 12ª Região Militar ( Manaus-AM ):
Trata-se de uma edificação de dois pavimentos, com 6 (seis) anos de
idade. Foram inspecionados todos os seus elementos estruturais, a fim de realizar
a coleta de dados necessária. Foram encontrados nessa edificação problemas em
sua marquise e platibanda. A platibanda possui duas trincas bem definidas e em
estado bastante avançado. As trincas encontram-se localizadas exatamente sobre
o apoio de pilares, onde o momento negativo é maior. Uma dessas trincas
estende-se sobre a marquise da edificação. A marquise apresenta, também,
sinais de desprendimento de álcalis do concreto ao redor de toda a edificação.
Figura 1- Trinca na platibanda
Figura 2- Trinca na marquise
290
Figura 3- Outra trinca na platibanda
Figura 4- Eflorescência na marquise
Figura 5- Eflorescência na marquise
291
Tem-se, então, as seguintes tabelas para o cálculo do Gde da marquise e
da platibanda:
Tabela 1- Cálculo do Gde para a marquise
Tabela 2- Cálculo do Gde para a platibanda
Temos assim a tabela , ilustrando o grau de deterioração da estrutura,onde
todos os elementos examinados são considerados no cálculo ( Pilares, Vigas e
Lajes, não apresentaram manifestações de danos, logo Gde=0 e, em
consequência, Gdf=0, para as três famílias ) :
Nome do Elemento
Local
DANOS Fp Fi D Croquis observações
Segregação 5 0
Lixiviação 3 0
Esfoliação 8 0
Desagregação 7 0
Cobrimento deficiente 6 0
Manchas de corrosão 7 0
Flechas 10 0
Fissuras 10 4 100
Carbonatação 7 0
Infiltração 6
Presença de cloretos 10 0
Manchas 5
Número de danos observados 1
Gde 100
Marquise do Anexo 12 RM
12 RM / Manaus - AM
Nome do Elemento Platibanda do Anexo 12 RM
Local 12 RM / Manaus - AM
DANOS Fp Fi D Croquis observações
Segregação 4 0
Lixiviação 4 0
Esfoliação 8 0
Desagregação 7 0
Cobrimento deficiente 6 0
Manchas de corrosão 7 0
Fissuras 8 3 32
Ligação à estrutura 10 0
Carbonatação 7 0
Presença de cloretos 10 0
Número de danos observados 1
Gde 32
292
O resultado 15 < Gd < 40 indica um nível de deterioraçao médio, com a
recomendação de observação periódica e necessidade de intervenção em médio
prazo. Recomenda-se, porém, intervenção imediata na marquise, que possui
Gde=100 ( nível de deterioração crítico ).
As manifestações patológicas neste estudo são provenientes da falta de
colocação de ferragem adequada para resistir aos esforços a que são submetidos
os elementos analisados da edificação.
b) Pavilhão Comando da CRO/12 ( Manaus-AM ):
Trata-se de uma edificação de dois pavimentos, com 19 (dezenove) anos
de idade. Foram inspecionados todos os seus elementos estruturais, a fim de
realizar a coleta de dados necessária. Há nessa edificação trincas em várias vigas
do segundo pavimento. A localização, número, extensão e abertura das fissuras,
sugerem que as trincas devem-se ao fato de que as vigas foram subarmadas.
Uma das vigas apresenta trincas inclinadas próximas ao apoio, decorrentes do
esforço cortante. Este caso ilustra a deficiência de armadura de cisalhamento.
Pode ser notado pela figura 7 que as fissuras possuem uma abertura média de
0,3mm. No total, cinco vigas apresentaram problemas.
Há também trincas em uma laje, decorrente da má colocação de um
eletroduto e do baixo recobrimento, conforme pode ser visto na figura 9.
Família de
ElementosGdf Fr Gdf x Fr
Platibanda 32 1 32
Marquise 100 3 300
Vigas 0 5 0
Pilares 0 5 0
Lajes 0 4 0
18 332
18
Total
Gd =
293
As trincas são antigas e estáveis, não tendo sido detectada qualquer
alteração nelas durante um longo período de tempo.
Figura 6 - Trincas na viga
Figura 7 - Abertura média das fissuras (0,3mm)
Figura 8 - Cisalhamento
294
Figura 9 - Trincas na laje
Tem-se, então, as seguintes tabelas para o cálculo do Gde das vigas e da
laje:
Tabela 3- Cálculo do Gde para as vigas
Nome do Elemento
Local
DANOS Fp Fi D Croquis observações
Segregação 4 0
Lixiviação 5 0
Esfoliação 8 0
Desagregação 7 0
Cobrimento deficiente 6 0
Manchas de corrosão 7 0
Flechas 10 0
Fissuras 10 3 40
Carbonatação 7 0
Infiltração 6 0
Presença de cloretos 10 0
Manchas 5 0
Número de danos observados 1
Gde 40
295
Tabela 4- Cálculo do Gde para a laje
Temos, assim, a tabela abaixo, ilustrando o grau de deterioração da
estrutura, considerando-se o Gdf=0, para a família laje, tendo em vista que seu
Gde foi menor que 15 e o Gdf=0, para a família pilar, por não terem sido
verificados danos em nenhum elemento:
Família de Elementos
Gdf Fr Gdf x Fr
Vigas 40 5 200
Pilares 0 5 0
Lajes 0 4 0
Total 14 200
Gd = 14
O resultado ilustra um nível de deterioração baixo, que representa um
estado aceitável, para a estrutura como um todo.
Para as 5(cinco) vigas, no entanto, que apresentaram manifestações de
danos que conduziram a um Gde=40, o que representa um nível de deterioração
médio, a metodologia recomenda observação periódica e necessidade de
intervenção a médio prazo.
Obs: as inspeções foram realizadas em Fevereiro de 2001.
Nome do Elemento
Local
DANOS Fp Fi D Croquis observações
Segregação 5 0
Lixiviação 3 0
Esfoliação 8 0
Desagregação 7 0
Cobrimento deficiente 6 0
Manchas de corrosão 7 0
Flechas 10 0
Fissuras 10 2 8
Carbonatação 7 0
Infiltração 6 0
Presença de cloretos 10 0
Manchas 5 0
Número de danos observados 1
Gde 8
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