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Post on 17-Apr-2015
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA
SUBPROJETO LETRAS/ LÍNGUA PORTUGUESA
Orientadoras: Jane Naujorks e Ingrid Sturm
Oficineiros: Débora Guedes, Fabiane Moreira e Marcelo Maciel
QUESTÕES NORTEADORAS:
- Signo; - Profissão (curso);- Desejo (sonho);- Algo que tenha te marcado;- Medos/receios.
Subjetividade Literária
1ª PESSOA EU
Descrever-me é uma tarefa impossível. Sendo uma taurina com ascendente em escorpião, tenho uma personalidade forte. Embora, não acredite no zodíaco, pois ele muito já me deixou na mão, gosto de ler a parte dedicada ao misticismo no jornal. Tá aí, amo ler, talvez, seja por isso que fiz biblioteconomia. Um curso que garantiu minha estabilidade financeira e me deixa perto do meu melhor amigo, o livro.
Contextualização sócio-histórica
- O gênero miniconto teve início em 1959, com o guatemalteco, Augusto Monterroso, que escreveu o miniconto “O Dinossauro”.
“Quando acordou, o dinossauro ainda estava lá”.
NÃO É A MAMÃE!! É O
MONTERROSO!
NO BRASIL:
O Livro “Ah, é?”, de Dalton Trevisan, marca o formato contemporâneo do miniconto.
Outro meios de publicação:
-Twitter;
- Blogs;
- Celulares e etc.
( Esses meios exigem outras formas de leitura!)
Fluidez e rapidez
- “é simples, são contos muito pequenos, limitados pelo tamanho mínimo”;
- “O miniconto, como qualquer ficção curta, tem de pegar o leitor de cara, com recursos expressivos capazes de interessá-lo a seguir o desenvolvimento da história até chegar a uma reviravolta que provocará a surpresa e que, geralmente, é o objetivo do escritor”;
- “O miniconto é uma estética própria da contemporaneidade e herdeiro do minimalismo”.
“Marcelo Spalding aponta para a dificuldade de definir o que seja um miniconto e discute o fato de esse gênero se constituir no processo de interação com o leitor, que completa a narrativa, ‘transformando o miniconto em uma narração plenamente satisfatória em si mesma e não em mero fragmento, anedota, apontamento ou alusão’ (Spalding, 2008:61)” (Rojo & Moura, 2012:81)
Mal-entendido
Escuta, eu sei que estou me arriscando vindo aqui,
Me disseram que você queria me matar, mas escuta. Foi um
Mal-entendido. Quando eu falei em cagalhão, eu não me
Referia a... Escuta! Deixa eu falar? Era no bom sentido, eu...
Espera! Ó cara. Nós não fomos coroinhas juntos? Então você acha
Que eu ia dizer uma coisa dessas de você, só por causa de um...
Escuta, pô. Eu seria a última pessoa do mundo a... Eu posso falar? Era no bom sentindo, eu...
Espera! Ó cara. Nós não fomos coroinhas juntos? Então você acha que eu ia dizer uma coisa dessas de você, só por causa de um...
Escuta, pô. Eu seria a última pessoa do mundo a... Eu posso falar?
Espera! Escuta! Não! Não!
Luis Fernando Veríssimo
Pedido de divórcio
Tu me paga
Marcelo Spalding
O indeciso
O homem entrou numa loja de antiguidades.
Gostou tanto do que viu que não conseguiu decidir o que levar.
Passou tanto tempo nisto que foi posto à venda.
Rui Costa
No túnel
Levei minha filha para conhecer o parquinho. Ela correu, feliz comeu pipocas, andou de carrossel, chorou por querer Coca-cola,
puxou o rabo de um cachorro, ficou com as faces vermelhas de excitação e felicidade. Depois, levei-a para andar na roda gigante. A roda girou, girou, parou lá em cima. Temi pela sua queda. Ela se
embalava no banquinho. Depois ela desceu, muito feliz, correu presa em minha mão, soltou-se, cresceu, foi morar só, subiu, subiu
e como um balão se foi.
Walter Gavani.
Crie um miniconto de, no máximo, 50 palavras.
Minicontos multimodais In.: ROJO, R. H. R. Multiletramentos na escola. São Paulo: Parábola Editorial, 2012.
CHAFE, Laís (org.). Contos de Algibeira, Porto Alegre: Ed. Casa Verde, 2007.
CHAFE, Laís (org.). Contos de bolsa, Porto Alegre: Ed. Casa Verde, 2006.
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