urgÊncia e emergÊncia: como estamos? para onde vamos? o ... · (normalmente ocorre a correção...
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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA: COMO ESTAMOS? PARA ONDE VAMOS? O QUE
FAZER?
Corredor do hospital de Urgência/1988
Conselho Federal de Medicina - Corredor do hospital de Urgência/2012
Conselho Federal de Medicina -
PROPORÇÃO ESPERADA DE CONSULTAS MÉDICAS PARA A ATENÇÃO BÁSICA, ESPECIALIZADA E DE URGÊNCIA, COTEJADA
COM A REALIDADE DE RIBEIRÃO PRETO, NO ANO DE 2004
63%
36%
22%
33%
15%
30,7%
Básica Especialidades Urgência
Esperadas RealizadasSANTOS JS et al. Acta Cir Bras: 132-142. 2008.
0
50
100
150
200
250
Recepção de Urgência Recepção Geral
0
233 (58,8%)
24
137
40 (57,1%)
26 (6,6%) 6
(8,6%)
0
Ate
nd
imen
tos
Acesso à Unidade de Pronto Atendimento
Azul Verde Amarelo Vermelho
ESTUDO DE 466 ATENDIMENTOS, NO PRONTO ATENDIMENTO DO CENTRO DE SAÚDE ESCOLA-FMRP-
USP, EM 2012, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DE RISCO E O TIPO DE ACESSO AO SERVIÇO DE SAÚDE.
2 (azul associado à recepção
Geral e amarelo e vermelho à
urgência) p<0,0001.
Ferri, SMN. Modelo de acolhimento com classificação de risco em unidade de pronto-atendimento:Estratégia para reorganização do trabalho e reordenação do acesso à rede de
saúde. Ribeirão Preto 2013. Tese (Doutorado em Pós-graduação em Clínica Cirúrgica) - Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo,
REDE ASSISTENCIAL E ACESSO AOS SERVIÇOS DE SAÚDE
UBS
REGULAÇÃO
DA ASSISTÊNCIA
CENTROS DE SAÚDE E UNIDADES DE
PRONTO ATENDIMENTO
HOSPITAIS TERCIÁRIOS
UBS UBS
SAÚDE DA FAMÍLIA PRÉ-HOSPITALAR MÓVEL
HOSPITAIS DE MÉDIA
COMPLEXIDADE
ASSISTÊNCIA, REABILITAÇÃO E INTERNAÇÃO DOMICILIAR
R
POLÍTICA NACIONAL DE REGULAÇÃO (Portaria GM nº 1.559, 01/08/08)
RegulaçãoRRR REGULAÇÃO DO ACESSO À ASSISTÊNCIA
Protocolos Clinicos e de Regulação
para o Sistema Único de Saúde
REGULAÇÃO DE SISTEMAS DE SAÚDE
REGULAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE
35.75937.27835.484
32.83435.654
132.283
119.306
109.878
51.47844.456 45.147 43.045
38.217 39.01137.310
0
30.000
60.000
90.000
120.000
150.000
180.000
1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Anos
EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE CONSULTAS NA UNIDADE URGÊNCIA MEDIANTE
INÍCIO DA REGULAÇÃO MÉDICA NO ANO DE 2000
Z
SANTOS, J. S. et al. Medicina, v. 36, p. 498-515, 2003.
LOPES, S. L.; SANTOS, J. S.;. BMC Health Serv Res. 2007
G.A.D. – HCFMRP-USP
99,597,5
99,3 100,2
101,13.634
116,4
113,3
97,188,4
90,3
94,3
96,8
96,1
100,6
60
70
80
90
100
110
120
1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Anos
%
EVOLUÇÃO DA TAXA DE OCUPAÇÃO NAS UNIDADES CAMPUS E URGÊNCIA
MEDIANTE INÍCIO DA REGULAÇÃO MÉDICA NO ANO DE 2000 %
SANTOS, J. S. et al. Medicina, v. 36, p. 498-515, 2003.
LOPES, S. L.; SANTOS, J. S.. BMC Health Serv Res. 2007
G.A.D. – HCFMRP-USP
4,95,1
5,96,1
6,2 6,3
6,9
7,4
4,03,8 3,8 3,7
3,63,8
4,44,6 4,5
4,7
3
4
5
6
7
8
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
Anos
Dia
s
EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE DIÁRIAS DE INTERNAÇÃO DAS UNIDADES CAMPUS
E URGÊNCIA MEDIANTE INÍCIO DA REGULAÇÃO MÉDICA NO ANO DE 2000
SANTOS, J. S. et al. Medicina, v. 36, p. 498-515, 2003.
LOPES, S. L.; SANTOS, J. S.. BMC Health Serv Res. 2007
G.A.D. – HCFMRP-USP
SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE
ESTRUTURAÇÃO DO COMPLEXO
REGULADOR
Aprovado pelo Conselho Municipal de Saúde em audiência
Pública com o Ministério Público Estadual em 10 de agosto de
2005
RIBEIRÃO PRETO
PORTARIA GM Nº 1.559, DE 1º DE AGOSTO DE 2008
Ferreira JBF et al . Interface v. 14, p. 345-358, 2010.
Santos, J. S. Protocolo Clínico e Regulação: Acesso a Rede de Saúde. 1ªed.Rio de Janeiro - RJ: Elsevier, 2012, v. 1, p. 3-7.
Estudo de 3574 guias de referência encaminhadas da Atenção Básica
para o Complexo Regulador, no ano de 2007
13,9%
69%
17,2%
62,8%
28,5%
8,7%
57,7%
30,8%
11,6%
59,2%
27%
13,8%
REGULAÇÃO E GESTÃO CLÍNICA
Ferri, S.M.N. Ee al. In: Santos JS et al. Protocolo Clínico e de Regulação: Acesso à Rede de Saúde. 1ªed.Rio de Janeiro: Elsevier, 2012, v. 1, p. 9-21.
Diagnóstico
Clínico
Investigação na
Atenção Básica
Referências de
Tratamento
Resultado do
Trtamento
Ilegível, inadequado Sim Não Não se aplica
28,2%
47,4%
17,2%
67,2%
11,9%
8,7%
75%
10,5%
11,6%
41,3%
27%
2,2%
0% 5,9% 5,5%
6%
Ferri, S.M.N. et al. In: Santos JS et al. Protocolo Clínico e de Regulação: Acesso à Rede de Saúde. 1ªed.Rio de Janeiro: Elsevier, 2012, v. 1, p. 9-21.
REGULAÇÃO E GESTÃO CLÍNICA Estudo de 3574 guias de referência encaminhadas da Atenção Básica
para o Complexo Regulador, no ano de 2007
DEMANDA X NECESSIDADE
Mulher com 45 anos de idade , passado de dor abdominal icterícia flutuante, epísódios de calafrios e prurido há 13
anos. Recebeu tratamento para hepatite medicamenntosa, distúrbio psiquiátrico e doença dermatológica
Paterson WG et al. Canadian Association of Gastroenterology Wait Time Consensus Group.Canadian consensus on
medically acceptable wait times for digestive health care.Can J Gastroenterol. 2006 Jun;20(6):411-23.
DEMANDA X NECESSIDADE
Paciente com 22 anos de idade sofreu queda da própria altura há 1 semana
(escorregou no quintal, caiu sentada e apoiada em punho esquerdo). Passou
a sentir dor intensa no punho após 1 dia. Foi ao CSE, onde fizeram dipirona
+ diclofenaco, no entanto, paciente apresentou vômitos sem melhora da dor.
No exame não há edema e equimose no punho, os pulsos estão mantidos e há
limitação de flexão e extensão de punho. NSF 5 Paciente com 22 anos de idade refere queda da própria altura há 1 semana, procurou o Pronto atendimneto, onde recebeu analgésicos e anti-inlamatório
Paciente com 51 anos, hipertensa,com dislipidemia, obesa e tabagista de 1 maço de
cigarros por dia, em uso de Sinvastatina 20mg/dia; ácido acetilsalicílico 100mg/dia;
Enalapril 40 mg/dia; Metformina 850 mg 3 x / dia; Carbamazepina 200 mg/dia;
Insulina 22 unidades de manhã e 20 unidades à noite refere ardência e prurido na
região toráxica superior e cervical há aproximadamente 2 semanas, com lesões
hiperemiadas, conforme vistas nas fotos, as quais ela relaciona ao tempo seco e de
calor. Sem outras queixas e lesões pelo corpo. Já teve o mesmo quadro outras vezes
durante o verão. NSF 5
Paciente apresenta lesão eritematosa telangiectásica no V do decote, área exposta
ao sol. Apresenta tambem lesões eczematizadas nessa região, com eritema e
aparente discreta liquenificação. Trata-se de Poiquilodermia de Civatte no decote-
Lesão de fotoenvelhecimento causada por exposição prolongada ao sol-Dermatite
de contato com fotosenssibilização. Fazer orientações gerais quanto a foto proteção
diária; Dexametasona creme 2 vezes ao dia nas lesões pruriginosas por 7 dias .Caso
prurido intenso, uso de anti- histamínicos via oral para alívio dos sintomas
Pesquisa de possíveis causas de dermatite de contato como : metais, cosméticos,
loções tópicas e afasta-las
INTEROPERABILIDADE DE SISTEMAS:
DISCUSSÃO DE CASOS POR TELESAÚDE
COM ENVIO DE IMAGENS
Este não é o quadro típico de uma história aguda de trauma, normalmente não existe este
período assintomático. As radiografias estão todas normais, pois não consegui visualizar
nenhuma alteração nas estruturas ósseas ou sinais diretos e indiretos de instabilidade do
carpo.A sugestão é manter os analgésicos e anti-inflamatórios associados a uma imobilização
do punho (tala gessada ante-bráquio palmar - do cotovelo até a palma da mão deixando os
dedos livres- se não tiver gesso aí, uma opção é a paciente adquirir uma tala de velcro para
punho). Marque um retorno em uma semana, com uma nova radiografia, solicitando além do
AP e do Perfil, uma incidência para escafóide (que é um dos ossos do carpo com maior
incidência de fratura) . Caso não haja melhora, você pode manter a imobilização, mas deveria
prosseguir na investigação, seja encaminhando ao especialista ou solicitando uma RNM (mas,
provavelmente ocorrera melhora).
INTEROPERABILIDADE DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO: DISCUSSÃO DE CASOS POR TELESAÚDE COM ENVIO DE VÍDEO
Criança com 1ano e 3meses, nascida de parto normal, PN 3330 g; E = 49,5 cm; PC 35,5; sem intercorrências perinatais começou a andar sem apoio com 10 meses. Há 2 meses com quedas freqüentes, "anda com os pés de lado"; conforme o filme em anexo no correio. Bom ganho pôndero-estatural e bom desenvolvimento neuropsicomotor. EF: genu valgo, tornozelo valgo; pés planos. - mãe, 18a, G1P1, do lar, 7ª série, boas condições de saúde, tabagista. - pai, 25a, autônomo, 5ª série, boas condições de saúde, tabagista. - casa de 6 cômodos, 2 quartos NSF5
Aparentemente, trata-se de um caso de pés planos valgos
flexíveis. Esta patologia é muito comum, principalmente quando
a criança é um pouco mais gordinha. É importante verificar, no
exame, se realmente os pés são flexíveis, para descartar o pé
plano valgo rígido, quando estão presentes barras ósseas entre
os ossos do retro-pé. Mesmo assim, a criança ainda é muito nova
(1 ano) e o desenvolvimento é normal. O fato de sofrer quedas
freqüentes também é normal nesta fase do desenvolvimento.
Conduta: tranqüilizar a mãe com relação a deformidade
(normalmente ocorre a correção por volta dos 6 ou 7 anos de
idade), pois é benigna, não sendo necessário nenhum tipo de
órtese (palmilha). Observar a cada 6 meses. Não é necessário
nenhum exame complementar, apenas se você verificar que o pé
é rígido, o que pelas fotos e pela filmagem não me pareceu.
Caso você ache interessante dia 31 estarei aí no NSF 5 e posso
examinar a criança.
PERSPECTIVAS PARA AMPLIAR E QUALIFICAR O
ACESSO À REDE DE ATENÇÃO DE URGÊNCIA E
EMERGÊNCIA
Santos, J. S. et al. Medicina, v. 36, p. 498-515, 2003.
Lopes, S. L.; Santos, J. S.;. BMC Health Serv Res. 2007
Ferreira JBF et al . Interface v. 14, p. 345-358, 2010.
Santos, J. S. Protocolo Clínico e Regulação: Acesso a Rede de Saúde. 1ªed.Rio de Janeiro - RJ: Elsevier, 2012, v. 1, p. 3-
7.
• Formação de especialistas em Urgência e Emergência;
• Fortalecimento da Atenção Básica e do Complexo Regulador;
• Ordenação do acesso da população a todos os componentes da
rede assistencial, mediante identificação de necessidade e risco.
HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FACULDADE DE MEDICINA
DE RIBEIRÃO PRETO-UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
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