ventilação mecânica em neonatologia e pediatria
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VENTILAÇÃO MECÂNICA EM NEONATOLOGIA E PEDIATRIA
Profa. Msc. Ivete Ribeiro
Belém – Pará2014
HISTÓRICO DA VENTILAÇÃO MECÂNICA
Peculiaridades Anatômicas e Fisiológicas
� VA pequeno diâmetro
� Alveolização incompleta do parênquima
� Imaturidade na produção de surfactante
� Imaturidade do SNC (Apnéia)� Mecânica Respiratória Ineficaz
Peculiaridades Anatômicas e Fisiológicas
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO PESO
Extremo Baixo Peso (EBP) < 1000 gramas
Muito Baixo Peso (MBP) < 1500 gramas
Baixo Peso (BP) < 2500 gramas
QUANTO À IDADE GESTACIONAL
RN Pré-Termo (RNPT) < 37 semanas
RN a Termo (RNT) 37 a 41 6/7 semanas
RN Pós-Termo (RNPós-Termo) > 42 semanas
CLASSIFICAÇÃO DA PREMATURIDADE
Prematuridade Tardia 35 – 36 6/7
Prematuridade Moderada 31 – 34 semanas
Prematuridade Extrema < 30 semanas
VENTILAÇÃO MECÂNICA
� CLASSIFICAÇÃO:- Invasiva: Uso de prótese ventilatória
(Traqueostomia e Tubo Orotraqueal) na via aérea;
Intubação Oral Intubação Nasal
VENTILAÇÃO MECÂNICA
� CLASSIFICAÇÃO:- Invasiva
Traqueostomia
VENTILAÇÃO MECÂNICA
� CLASSIFICAÇÃO:- Não-Invasiva: Uso de máscaras ou prongs como
interface entre o paciente e o ventilador.
Prong Nasal Máscara Facial/Nasal
Intubación a un neonato.wmv
Vídeos Desconforto Respiratório
11VideoTiragem.wmv Filme.wmv
VENTILAÇÃO MECÂNICA � OBJETIVOS:
� Facilitar a troca gasosa
� Reduzir trabalho ventilatório / musculatura respiratória
� Diminuir o consumo de Oxigênio do Miocárdio
� CICLO RESPIRATÓRIO: � Fase Inspiratória
� Ciclagem (Inspiração Expiração)
� Fase Expiratória
� Disparo (Expiração Inspiração)
- A fluxo
- A pressão
VENTILAÇÃO MECÂNICA � MODALIDADES EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA
1. Ventilação Mecânica Intermitente (IMV)
- Fluxo contínuo, ciclados a tempo, limitados à pressão
- Não há sincronia (paciente-ventilador)
VENTILAÇÃO MECÂNICA � MODALIDADES EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA
2. Ventilação Mecânica Intermitente Sincronizada + Pressão de Suporte (SIMV+PS)
- Há sincronia (paciente-ventilador)
- Respirações programadas e espontâneas
3. Assisto-Controlada (A/C)
- Pouco usada em neo e ped
- Pós-operatório
AC vs SIMV
FR: 4 irpm programadas
AC
SIMV
� INDICAÇÕES:
� Desconforto Respiratório Grave - Boletim de Silverman Andersen (BSA > 7);
� Episódios de apnéia recorrente;
� Distúrbio hemodinâmico grave;
� Asfixia perinatal grave;
� Dçs neuromusculares ou alterações SNC;
� Sob efeito de medicamentos que interfiram na respiração (sedação, anestesia, etc.)
VENTILAÇÃO MECÂNICA
� COMPLACÊNCIA PULMONAR
ΔV / ΔP
- Compl. Torácica- Compl. Pulmonar
� RNT saudável: 3 a 6 mL/cmH2O� RNPT com SDR ou PNM: 0,5 a 1 mL/cmH2O
(Nicolai T. Pediatric Respiratory Reviews (2006) Jun;7(2):97-102Miyoshi et al, 2010)
� RESISTÊNCIA PULMONAR- Forças que se opõem ao fluxo do gás nas VA
ΔP/ ΔFluxo
� RNT saudável: 20 e 40 cmH2O/L/seg
Nicolai T. Pediatric Respiratory Reviews (2006) Jun;7(2):97-102
0
10
20
30
40
50
60
T O T 2 T O T 2,5 T O T 3 T O T 3,5
F A G 2
F A G 5
F A G 10
F A G 15
� CONSTANTE DE TEMPO� Tempo necessário para que ocorra equilíbrio entre a Pr das VA
proximais e a Pr Alveolar;
CT: R x C
� 3 a 5 CT: 95% enchimento
alveolar completo
CT: hipoventilação com hipoxemia e hipercapnia
CT: Auto-PEEP + hipoxemia, hipercapnia e risco de SEAr
PARÂMETROS VENTILATÓRIOS
1. PRESSÃO INSPIRATÓRIA (Pinsp)
- Expansibilidade da caixa torácica: 0,5 cm
PaO2: 45-70mmHg
PaCO2: 45-60 (Hipercapnia Permissiva) – pH>7,25
SaO2: 91-93%
Pinsp: Hipoventilação, hipoxemia e hipercapnia
Pinsp: SEAr, EIP
2. PRESSAO EXPIRATORIA FINAL POSITIVA (PEEP)
� Estabiliza o Volume Pulmonar durante a expiração
PEEP: Atelectasias e recrutamento heterogêneo com hipoxemia e hipercapnia.
PEEP: SEAr, EIP
Naik e cls, AJRCCM Vol 164.pp494-498,2011
3. TEMPO INSPIRATÓRIO (Tinsp)Tinsp: hipoventilação
Tinsp: Expiração ativa e assincronia entre aparelho e paciente
4. FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA� FR < 20 ciclos facilita desmame
� FR > 60 ciclos
- Tins e Texp muito curtos
- Hipoventilação e Auto – PEEP.
5. FLUXO
� Fluxos 6 - 8 L/min- Eficaz para melhorar e reverter atelectasias- Pode predispor à Lesão Pulmonar e comprometimento do DC.
� Fluxos > 10 a 12 L/min – turbulentos- Rw das VA e piora o exvaziamento alveolar
Desmame (Retirada) da VM
� É o processo de transição da VM para a respiração espontânea em pacientes que utilizam VMI por mais de 24 horas.
� Deve-se buscar a descontinuição da VM o mais rápido possível, para diminuir os riscos de mortalidades e reduzir o tempo de internação e custos hospitalares.
“É importante que não se faça cada um do seu jeito. As UTIs devem considerar o estabelecimento do PROTOCOLO
DE VENTILAÇÃO MECÂNICA como uma das estratégias para melhorar os seus cuidados respiratórios”.
Guilherme Sant´Anna, 2008
E AGORA ?
EXTUBOU?
QUAL O PRÓXIMOPASSO?
�OBJETIVOS PRINCIPAIS:
�Diminuição do trabalho respiratório
�Melhora das trocas gasosas
� Utiliza uma máscara, nasal ou facial, que funciona como interface entre o paciente e o ventilador.
� Desmame precoce e suporte ventilatório pós-extubação.
I CONSENSO BRASILEIRO EM VENTILAÇÃO MECÂNICA EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA, 2010
VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO-INVASIVA
PRESSÃO POSITIVA CONTÍNUA NAS VIAS AÉREAS (CPAP)
� Baby Pap®
VNI SOB MÁSCARA
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OBRIGADA!!
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