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30/03/2016
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Msc. Fabrício Faleiros de Castro
Departamento de Zootecnia
fabricio_faleiros@hotmail.com
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
Campus de JaboticabalFaculdade de ciências Agrárias e Veterinárias
ZOOTECNIA I (Suínos)
Plano de aula
• Maternidade (Aula Passada)
• Creche
• Recria e terminação
• Manejo pré-abate
MATERNIDADE – Aula Passada
• Indução do Parto
• Parto
• Corte do cordão umbilical e Colostro
• Transferências de leitões
• Corte ou desgaste do dente
• Corte de Cauda e Ferro Dextrano
• Castração
• Desmamados/matriz/ano – peso do desmame
Manejo de suínos do desmame ao abate
Desmame - Momento crítico e muito estressante da vida
do leitão – dos pontos de vista social e fisiológico - razões:
- Separação da mãe ;
- Perda do leite;
- Troca de ambiente - desconhecido;
- Diferente pressão de patógenos;
- Reagrupamento e formação de nova hierarquia;
- Adaptação a novos tipos de comedouros e de bebedouros;
- Diferente temperatura ambiente.
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Leitão – Moeda de troca Fatores que afetam o desempenho dos leitões
Nutrição
Genética
Arraçoamento
Ambiência
Instalações
Sanidade
Manejo
Interação
Creche
• 21 ou 28 dias – Mudança dos animais para a creche (Desmame)
– Por que é feito com essa idade?
• Maximizar n° de leitões/matriz/ano
• Trato reprodutivo da fêmea já está pronto para outra gestação
• É o pico de produção de leite
• Maior aproveitamento das instalações
• Secreção de enzimas pelos leitões
Manejo de suínos do nascimento ao abate
• Creche
– Controle da temperatura
– Taxa de lotação
– Equalização dos lotes
– Monitoramento dos animais nos primeiros dias
– Cuidado com surto de diarreia
Manejo de suínos do nascimento ao abate
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Taxa de Lotação - Baia
- Piso ripado (vazado) – 0,30 a 0,35 m2/animal;
- Piso parcialmente ripado (vazado) – 0,40 m2/animal;
- Piso compacto – 0,50 m2/animal.
Alimentação
- Pré-Inicial 1 – dos 6-7 dias aos 26 dias de idade – 19% PB;
1,55% Lis; 3650 kcal EM/kg de ração;
- Pré-Inicial 2 – dos 27 aos 35 dias de idade – 19% PB; 1,45%
Lis; 3550 kcal EM/kg de ração;
- Inicial 1 – dos 36 aos 49 dias de idade – 19% PB; 1,28% Lis;
3400 kcal EM/kg de ração;
- Inicial 2 – dos 50 aos 63 ou 70 dias de idade – 19% PB;
1,20% Lis; 3350 kcal EM/kg de ração.
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- Ração farelada ou pelatizada - à vontade;
- Se for ração líquida – sistemas automatizados;
- Se for líquida – sistema manual – cuidado com a fermentação.
Manejo de suínos do desmame ao abate
• 63° dia – Crescimento e terminação
– Alojamento dos animais conforme a categoria e peso
– Temperatura - 16 - 18°C
– Limpeza
Manejo de suínos do desmame ao abate
FASE DE CRESCIMENTO OU DE RECRIA
63 ou 70 dias 100 a 110 dias
25 ou 29 kg 55 a 65 kg
Alimentação
18% PB; 1,0% Lis; 3250 kcal EM/kg de ração
- Ração farelada ou peletizada - à vontade;
- Automação – sistemas que oferecem ração líquida;
- 1, 2 ou 3 dietas
FASE DE TERMINAÇÃO OU DE
ACABAMENTO
100 a 110 dias 130 a 140 dias
50 a 60 kg 90 – 100 kg
Abate de suínos pesados – em torno de 115 -
120 kg – 163 a 170 dias de idade
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Alimentação
15,5 a 16% PB; 0,95% Lis; 3200 kcal EM/kg de ração
- Ração farelada ou peletizada - à vontade;
- Automação – ração líquida;
- 1 ou 2 dietas.
Metas Terminação: GDP > 850 g
CA < 2,50
Instalações
- Área - depende do peso de abate
100 kg – 1,00 m²;
110 kg – 1,10 m²;
120 kg – 1,20 m².
• Crescimento e terminação
– Manejo da sala hospital
• Identificação dos animais com problemas
• Proporcionar o melhor ambiente possível
Manejo de suínos do desmame ao abate
Manejo de suínos do desmame ao abate
• Crescimento e terminação
– Imunocastração
• Vacina que induz a produção de anticorpos contra o GnRH (Hormônio liberador de Gonadotrofina)
– Abolição da castração
• Identificação dos genes responsáveis pelo odor
Manejo de suínos do desmame ao abate
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Imunocastração
• Melhoria da conversão alimentar
• Melhoria do rendimento de carne magra
• Mesma qualidade da carne de suínos castrados cirurgicamente ou fêmeas
– sem sabor ou odor de macho inteiro
• Não agride os animais
– eliminação de complicações e estresse associados à castração cirúrgica
Imunocastração
• A injeção subcutânea - base da orelha
• Duas doses
Imunocastração Imunocastração
• Testículos
– menor tamanho
– retidos na parte superior do escroto
– inibição da produção de compostos testiculares
Manejo de suínos do desmame ao abateManejo pré-abate dos suínos
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• Cuidados no embarque
– Transportar os animais através de corredores
– Utilizar tábuas de manejo
– Verificar condições da rampa do embarcadouro
• Piso
• Inclinação < 20°
• Perdas de peso durante o transporte
– Distância (duração do transporte)• Condições das estradas
– Temperatura
– Densidade dos animais (250Kg/m² ou 0,40 m²/100 Kg)
– Tempo de jejum
Após o jejum, considerando apenas o transporte com
duração de 1,5 a 2 horas as perdas são de 1,5 a 3 kg de peso
• Objetivos do jejum
– Diminuir a mortalidade no transporte
– Diminuir a quantidade dos dejetos que chegam ao frigorífico
– Diminuir o risco de contaminação nas carcaças
– Facilitar a evisceração
– Diminuir o estresse
• Qualidade da carne
– Carnes PSE
– Carnes DFD
• Rigor mortis
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• Carnes PSE (Pale, Soft, Exsudative – Pálida, Flácida e Exsudativa)
– Animal estressado momentos antes do abate
Adrenalina
pH (5,3) muito rapidamente + T°C rápido =
desnaturação de proteínas
Essas proteínas perdem água e pigmentos
• Fatores que ocasionam carnes DFD (Dry, Firm, Dark - Seca, Firme e
Escura)
– Transporte por distâncias longas
– Piso do caminhão escorregadio
– Temperaturas muito baixas no transporte e descanso
– Períodos de descanso pré-abate muito grandes
• Características da carne DFD
– Escura
– Firme
– Seca
– pH > 6,2
– Menor vida de prateleira
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Obrigado
Fabrício Faleiros de CastroDepartamento de Zootecnia
fabricio_faleiros@hotmail.com
(16) 9 8167 7319
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