anais - x enenge

164
Anais X ENCONTRO NACIONAL DE GERENCIAMENTO EM ENERMAGEM

Upload: anais-x-enenge-sobragen

Post on 13-Apr-2017

470 views

Category:

Education


2 download

TRANSCRIPT

Page 1: Anais - X ENENGE

Anais

X ENCONTRO NACIONAL DEGERENCIAMENTO EM ENERMAGEM

Page 2: Anais - X ENENGE

Relação de Trabalhos – Sumário

Título:  A EFETIVIDADE DA APLICAÇÃO DO PEWS (EARLY WARNING SCORES PEDIATRIC) EM CRIANÇAS HOSPITALIZADAS: IDENTIFICAÇÃO DOS SINAIS DE ALERTA PRECOCE DE DETERIORAÇÃO CLÍNICAAutores: MARIA GABRIELA REZENDE DA SILVA ERIKA FRIAS PAULINO DAMASCENO  Título:  A EFETIVIDADE DA IDENTIFICAÇÃO NA LINHA DO CUIDADO DO RECÉM NASCIDOAutores: SOLANGE FRANCESCHINI PRISCILA PICOLO CACHUCHO CAMILA LASSO MEDEIROS FABIANA BUGNINE DOS SANTOS  Título:  A IMPORTÂNCIA DA LONGITUDINALIDADE NOS SERVIÇOS DE SAÚDE DE ATENÇÃO PRIMÁRIAAutores: MARCIANE KESSLER THAÍS DRESCH EBERHARDT RHEA SÍLVIA DE AVILA SOARES SUZINARA BEATRIZ SOARES DE LIMA TERESINHA HECK WEILLER Título:  A IMPORTÂNCIA DA SISTEMATIZAÇÃO DE ENFERMAGEM NO HIPERDIAAutores: JECELE VILELA DE CARVALHO DOS SANTOS ANDERSON COELHO DE ALMEIDA SANTINA APARECIDA MELO KATO  Título:  A QUALIDADE DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM Á SAÚDE DA MULHER NO CICLO GRAVÍDICO - PUERPERAL: DA SURPRESA AO ENCANTAMENTO DA CLIENTE.Autores: LIGIA ANTUNES CABRAL VIRGILIO MARIA APARECIDA VASCONCELOS MOURA  Título:  A QUALIDADE DE VIDA DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM NO TRABALHO NOTURNO E NA DUPLA JORNADA DE TRABALHO NO AMBIENTE HOSPITALAR: UMA REVISÃO INTEGRATIVAAutores: REBECCA MARIA OLIVEIRA DE GÓIS PAULO HENRIQUE MENEZES ÁVILA PAULA VIVIANNE SANTOS LIMA MARINA AZEVEDO SILVEIRA  Título:  A SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA PRÁTICA DO ENFERMEIROAutores: MARINA SILVA MARLI TEREZINHA OLIVEIRA VANNUCHI RAQUEL GVOZD  Título:  ABSENTEÍSMO ENTRE PROFISSIONAIS DE SAÚDE DA ATENÇÃO BÁSICA RELACIONADA A TRANSTORNOS MENTAISAutores: CAVAZOTTO AM TONINI NS NICOLA AL OLIVEIRA JLC MARASCHIN MS Título:  ACIDENTE DE TRABALHO COM MATERIAL BIOLOGICO E AS INTERVENÇÕES EDUCATIVAS DE ENFERMAGEM EM UM HOSPITAL ESTADUALAutores: MARIA VALÉRIA PEREIRA ÉLIO FERNANDES DOS SANTOS  Título:  ACIDENTES DE TRABALHO COM PROFISSIONAIS DE SAÚDE NO BRASIL ENTRE 2008 E 2011Autores: SAMARA STEPHANNY MORAIS SANTOS MATOS  Título:  AÇÕES EDUCATIVAS VIVENCIADAS POR ACOMPANHANTES EM CLÍNICA NEURO-ORTOPÉDICA, EM UM HOSPITAL PÚBLICO NA REGIÃO OESTE DO PARANÁAutores: THAÍS VANESSA BUGS BRUNA MARIA BUGS ROSA MARIA RODRIGUES CLAUDIA SILVEIRA VIERA SOLANGE DE FÁTIMA REIS CONTERNO Título:  ACREDITAÇÃO EM HOSPITAL PÚBLICO: PERCEPÇÃO DA EQUIPE MULTIPROFISSIONALAutores: NADIA RAQUEL SUZINI CAMILLO JOÃO LUCAS CAMPOS DE OLIVEIRA MARIA DO CARMO LOURENÇO HADDAD ANDRESSA HIRATA CERVILHERI LAURA MISUE MATSUDA Título:  ACREDITAÇÃO INTERNACIONAL: PERCEPÇÃO DE PROFISSIONAIS DE HOSPITAL BRASILEIRO CERTIFICADOAutores: ANDRESSA MARTINS DIAS FERREIRA JOÃO LUCAS CAMPOS DE OLIVEIRA VERUSCA SOARES DE SOUZA KELLY CRISTINA INOUE LAURA MISUE MATSUDA Título:  ADESÃO AO CONTROLE DE TEMPERATURA NO REFRIGERADOR PARA ARMAZENAMENTO DE MEDICAMENTOS NO AMBIENTE HOSPITALARAutores: LUIS GUILHERME SBROLINI MARQUES JOÃO LUCAS CAMPOS OLIVEIRA ANAIR LAZZARI NICOLA

Page 3: Anais - X ENENGE

Relação de Trabalhos – Sumário

Título:  AGRAVOS CARDIOVASCULARES: AVALIAÇÃO DE ACESSO A REDE DE ATENÇÃO UTILIZANDO TRAÇADORESAutores: PRISCILA BALDERRAMA LUCIELI DIAS PEDRESCHI CHAVES BETHANIA FERREIRA GOULART ANA MARIA LAUS SILVIA HELENA HENRIQUES CAMELO Título:  ANALISAR ATRAVES DAS BUSCA ATIVA A REDUÇÃO DE INFECÇÃO DE CORRENTE SANGUINEA RELACIONADO A CATETER VENOSO CENTRAL.Autores: SILVIA EVANGELISTA SANTOS ERICA TAVARES BELLI SHEILA PEREIRA MENDES ROSELI GOMES CAVALINI TOSHIE TOBONI MARTINELLI Título:  ANÁLISE DE INDICADORES GERENCIAIS APÓS REDIMENSIOMANENTO DE PESSOAL DE ENFERMAGEMAutores: MARISE MÁRCIA THESE BRAHM ISABEL CRISTINA ECHER BETINA FRANCO JAMILE SCHONARDIE MIGLIAVACA CAROLINA GIORDANI DA SILVA Título:  APLICAÇÃO DO QUESTIONÁRIO SF-36 PARA AVALIAR QUALIDADE DE VIDA DOS PARTICIPANTES DO PROGRAMA DE LONGEVIDADEAutores: RENATA CAMARGO ALVES SABRINA FRANCISCA DE SENA GODOY RAFAEL GUSTAVO DE MORAIS ADRIANA PEREIRA TORRES MARCELO ROZENFELD LEVITES Título:  ASPECTOS FACILITADORES E DIFICULTADORES DA GERÊNCIA DE ENFERMAGEM HOSPITALARAutores: NILCE MARA DA SILVA JULIA PEREIRA SOARES BITAR LUCIELI DIAS PEDRESCHI CHAVES ANTONIO PAZIN FILHO ANA MARTHA DE ALMEIDA LIMONGELLI Título:  ASPECTOS FACILITADORES E DIFICULTADORES DO TRABALHO EM EQUIPE DE ASSISTÊNCIA AO PACIENTE EM UNIDADE HOSPITALAR DE URGÊNCIAS TRAUMÁTICAS*Autores: ANA LÍDIA DE CASTRO SAJIORO AZEVEDO DENIZE BOUTTLET MUNARI SILVIA HELENA HENRIQUES CAMELO ANA MARIA LAUS LUCIELI DIAS PEDRESCHI CHAVES Título:  ASPECTOS FACILITADORES E DIFICULTADORES DO TRABALHO EM EQUIPE MULTIPROFISSIONAL NO CENÁRIO HOSPITALAR DE ALTA COMPLEXIDADEAutores: BETHANIA FERREIRA GOULART LUCIELI DIAS PEDRESCHI CHAVES SILVIA HELENA HENRIQUES CAMELO ANA MARIA LAUS LARISSA ROBERTA ALVES Título:  ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE AMPUTADO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIAAutores: THAIS VANESSA BUGS RAÍSSA OTTES VASCONCELOS FABIELI BORGES DENISE DE FÁTIMA HOFFMAN RIGO LILI MARLENE HOFSTÄTTER Título:  ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE ORTOPÉDICO: UM ESTUDO DE CASOAutores: THAÍS VANESSA BUGS CRISTINA DAIANA BOHRER FABIELI BORGES DENISE DE FÁTIMA HOFFMANN RIGO LILI MARLENE HOFSTÄTTER Título:  ASSISTENCIA HUMANIZADA AO PACIENTE ONCOLÓGICO EM TRATAMENTO COM RADIOTERAPIA: REFLEXÕES E OPERACIONALIZAÇÃO DOS RESULTADOSAutores: GOTO, SUELY MOLINA, PATRICIA BOGSAN, VIVIANE DEL BON, MARIANE  Título:  ASSOCIAÇÃO ENTRE CARGA DE TRABALHO E CLIMA DE SEGURANÇA DA EQUIPE DE ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVAAutores: NADIA RAQUEL SUZINI CAMILLO VERUSCA SOARES DE SOUZA JOÃO LUCAS CAMPOS DE OLIVEIRA LAURA MISUE MATSUDA  Título:  ATUAÇÃO DA ENFERMEIRA NO PROCESO DE ACREDITAÇÃO HOSPITALAR INTERNACIONALAutores: ELISA AUXILIADORA DA FRANÇA RIBEIRO

Page 4: Anais - X ENENGE

Relação de Trabalhos – Sumário

Título:  ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO CAMPO DAS PRÁTICAS INTEGRATIVAS: RELATO DE EXPERIÊNCIAAutores: FABIELI BORGES SHEILA KARINA LÜDERS MEZA GLEICY KELLY TELLES DA SILVA KALLINY NATHIARA DE OLIVEIRA STRALHOTI DENISE DE FÁTIMA HOFFMANN RIGO Título:  AUDITORIA DE ENFERMAGEM NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE BRASILEIRO: REVISÃO INTEGRATIVAAutores: VANESSA MORAES LIBERATTI MARIA DO CARMO LOURENÇO HADDAD RAQUEL GVOZD MARIANA ANGELA ROSSANEIS  Título:  AVALIAÇÃO DA EFETIVIDADE DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO NO PROCESSO MEDICAMENTOSO NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVAAutores: CAMILA LASSO MEDEIROS PRISCILA PICOLO CACHUCHO MASSANORI SHIBATA JÚNIOR RONALDO KALAF  Título:  AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO SERVIÇO DE SAÚDE: A VISÃO DO CLIENTE.Autores: FLÁVIA JANÓLIO COSTACURTA PINTO DA SILVA ANA MARIA LAUS JOSEILZE SANTOS DE ANDRADE  Título:  AVALIAÇÃO DA QUALIDADE TÉCNICA E DESEMPENHO FUNCIONAL DE UM SOFTWARE APLICADO AO ACOLHIMENTO E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO DE UM HOSPITAL PÚBLICO DE ATENÇÃO SECUNDÁRIAAutores: LEILA GARCIA DE OLIVEIRA PEGORARO LÍVIA SANCHES SILVA RAQUEL GVOZD MARIA DO CARMO LOURENÇO HADDAD MARIANA ANGELA ROSSANEIS Título:  AVALIAÇÃO DE UM NOVO PROCESSO PARA RETIRADA E DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAIS EM UMA CENTRAL DE MATERIALAutores: KATIA MARIA ROSA VIEIRA VERA LÚCIA DE OLIVEIRA BLANCO VASCONCELOS DA SILVA FRANCISCO UBALDO VIEIRA JUNIOR  Título:  AVALIAÇÃO DO FLUXO DE ATENDIMENTOS DE UM PRONTO SOCORRO DE MÉDIA COMPLEXIDADE POR MEIO DA CLASSIFICAÇÃO DE RISCOAutores: LEILA GARCIA DE OLIVEIRA PEGORARO WALTER BELUSSI RAQUEL GVOZD LÍVIA SANCHES SILVA MARIA DO CARMO LOURENÇO HADDAD Título:  AVALIAÇÃO DO PROGRAMA DE IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE EM HOSPITAL ESCOLAAutores: SIMONIZE CUNHA BARRETO DE MENDONÇA JÉSSICA OLIVEIRA CARDOSO MICHELE MAMEDE DE OLIVEIRA PABLIANE MATIAS LORDELO MARINHO ARYELLA DE MEDEIROS ROCHA CHAVES DUTRA Título:  AVALIAÇÃO EM SERVIÇOS DE SAÚDE: AS DIFICULDADES ENCONTRADAS PELOS ENFERMEIROS NA IMPLEMENTAÇÃO NO PROCESSO DE ACREDITAÇÃO HOSPITALAR.Autores: SHEILA PEREIRA MENDES  Título:  BUNDLES: APLICABILIDADE E SUA IMPORTÂNCIA NA DIMINUIÇÃO DOS INDICES DE INFECÇÃO DE PNEUMONIA ASSOCIADA A VENTILAÇÃO MECÂNICA EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVAAutores: MARIA VALÉRIA PEREIRA RICARDO VINICIUS RODRIGUES BARBOZA JONAS DEMARQUE MANIN  Título:  BUSCA ATIVA NA IDENTIFICAÇÃO DE EVENTOS ADVERSOS NO AMBIENTE HOSPITALAR: RELATO DE EXPERIÊNCIAAutores: REGINALDO PASSONI FABIELI BORGES JULIANA NARCISO CHRUN DEBORA FAGUNDES CHECHELAKY JOÃO LUCAS CAMPOS OLIVEIRA Título:  CAPACITAÇÃO DE CUIDADORES DE IDOSOS E FAMILIARES NO ATENDIMENTO PRECOCE FRENTE ÀS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIASAutores: GABRIELA MOREIRA CAMPOS JAQUELINE MEIRA UELSE DOS SANTOS RAQUEL GVOZD ELESSANDRA BORZUK CARMO ELEINE APARECIDA PENHA MARTINS

Page 5: Anais - X ENENGE

Relação de Trabalhos – Sumário

Título:  COMO ME VEJO LÍDER X COMO MEUS LIDERADOS ME VÊEM: UTILIZAÇÃO DO QUESTIONÁRIO MULTIFACTORIAL LEADERSHIP QUESTIONNAIRE (MLQ) MODIFICADOAutores: MICHELE NAVARRO FLORES ROSANGELA CLAUDIA NOVEMBRE EUCLYDES DOMINGOS GARCIA FLORENTINO LUCIANA DA COSTA BOZZI DANIELLA COLLADO ROSINI RODRIGUES Título:  COMPARATIVO ENTRE CLASSIFICAÇÃO ESI E CLASSIFICAÇÃO MÉDICA EM UNIDADE DE PRONTO-SOCORRO:Autores: EDVANIA SCHNEIDER DE CAMPOS TAIS FÁTIMA TONELLI LUCIANE ROBERTA APARECIDA VIGO SONIA APARECIDA BATISTA  Título:  COMPORTAMENTO EMPREENDEDOR E EXPECTATIVA SALARIAL DE RESIDENTES DE ENFERMAGEMAutores: ANDRESSA MARTINS DIAS FERREIRA MARLI TEREZINHA OLIVEIRA VANNUCHI MARIA DO CARMO LOURENÇO HADDAD LARISSA GUTIERREZ DE CARVALHO SILVA MARA SOLANGE GOMES DELLAROZA Título:  COMUNICAÇÃO E CULTURA DE SEGURANÇA DO PACIENTE: ESTUDO SOB A PERCPÇÃO DE PROFISSIONAISAutores: RAÍSSA OTTES VASCONCELOS CRISTINA DAIANA BOHRER LUIS GUILHERME SBROLINI MARQUES ANDRESSA MORELLO KAWAMOTO JOÃO LUCAS CAMPOS OLIVEIRA Título:  COMUNICAÇÃO EFETIVA: DINÂMICA DE GRUPO PARA A SENSIBILIZAÇÃO DE COLABORADORES SOBRE A META INTERNACIONAL DE SEGURANÇA DO PACIENTEAutores: LÍVIA SANCHES SILVA LEILA GARCIA DE OLIVEIRA PEGORARO RAQUEL GVOZD ANDREZA DAHER DELFINO SENTONE MARIA DO CARMO LOURENÇO HADDAD Título:  CONSTRUÇÃO DE UM INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DA PERCEPÇÃO DE ENFERMEIROS ACERCA DOS INDICADORES DE QUALIDADEAutores: ELIANA CRISTINA PEIXOTO MASSOCO EDENISE MARIA SANTOS DA SILVA BATALHA KÉSIA ALVES ROSSETI DAISY MARIA RIZATTO TRONCHIN MARTA MARIA MELLEIRO Título:  CUIDADO À MULHER IDOSA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURAAutores: THAÍS VANESSA BUGS MARISTELA MARASCHIN CLAUDIA ROSS GICELLE GALVAN MACHINESKI SEBASTIÃO CALDEIRA Título:  CUIDADO DE ENFERMAGEM AO PACIENTE EM PULSOTERAPIA: RELATO DE EXPERIÊNCIAAutores: REGINALDO PASSONI FABIELI BORGES JOSEFA BRAS DA SILVA LUCIANA MAGNANI FERNANDES CLAUDIA ROSS Título:  CUIDADO INTEGRADO: GESTÃO DO MODELO ASSISTENCIALAutores: ANA LUCIA CAPUCHO LORENA ABRAHAO RITA DE CASSIA PIRES COLI SIOMARA TAVARES FERNANDES YAMAGUTI JOSE CARLOS VIANA DOUGLAS ROMAO Título:  CUSTO DA ROTATIVIDADE DA EQUIPE DE ENFERMAGEM EM HOSPITAL DE ENSINO*Autores: PAULA BUCK O RUIZ MARCIA GALAN PERROCA MARLI DE CARVALHO JERICÓ BRUNA PRINI RAFALDINI RENATA PRADO BERETA VILELA Título:  DESENVOLVIMENTO DA POLÍTICA DE CULTURA DE SEGURANÇAAutores: ANA MARIA DO ESPÍRITO SANTO DE BRITO CÍNTIA PEREIRA CAROLINA RAFAEL MORAES FABIANA EFTING MOHR NADIA CRISTINA BRACH Título:  DESENVOLVIMENTO E AVALIAÇÃO PSICOMÉTRICA DE INSTRUMENTO PARA MENSURAÇÃO DO PRODUTO DO CUIDAR EM ENFERMAGEMAutores: MARCIA GALAN PERROCA DANIELLE FABIANA CUCOLO  Título:  DESENVOLVIMENTO E IMPLANTAÇÃO DA COMISSÃO DE DESOSPITALIZAÇÃO SEGURA NO HOSPITAL DONA HELENA - JOINVILLE/SCAutores: ANA MARIA ESPIRITO SANTO BRITO PATRICIA LAURA CHAVES FRANCINE APARECIDA LUDKA

Page 6: Anais - X ENENGE

Relação de Trabalhos – Sumário

Título:  DIFICULDADES DOS ENFERMEIROS NA PRÁTICA DO PROCESSO DE ENFERMAGEM NO ÂMBITO HOSPITALARAutores: JOSEILZE SANTOS DE ANDRADE JUCIANA ALVES DE ARAUJO REGINA DE JESUS COSTA FLÁVIA JANÓLIO COSTACURTA PINTO DA SILVA AMANDA ALMEIDA SILVEIRA SOBRAL Título:  DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL DE ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVAAutores: ANDRESSA MARTINS DIAS FERREIRA VERUSCA SOARES DE SOUZA JOÃO LUCAS CAMPOS DE OLIVEIRA JOSÉ APARECIDO BELLUCCI JÚNIOR LAURA MISUE MATSUDA Título:  DIMENSÕES QUANTITATIVAS E QUALITATIVAS DA FORÇA DE TRABALHO HOSPITALAR: RELAÇÃO COM A CULTURA DE SEGURANÇA DO PACIENTEAutores: THAÍS VANESSA BUGS FABIELI BORGES DENISE DE FÁTIMA HOFFMANN RIGO ANDRESSA KAWAMOTO MORELLO JOÃO LUCAS CAMPOS OLIVEIRA Título:  É POSSÍVEL IMPLEMENTAR GESTÃO DE QUALIDADE NUM SERVIÇO PÚBLICO DE HEMODIÁLISEAutores: LUCIANA SENA DE MENDONÇA  Título:  EFICIENCIA OPERACIONAL: RECEITA DOS SERVIÇOS DE ENFERMAGEMAutores: CRISTINA SATOKO MIZOI CAROLINA AUGUSTO BEZERRA CRISTIANE DOS SANTOS MANOEL RESENDE DA SILVA RAFAEL TOZETTI MARCOS FUMIO KOYAMA Título:  EMPREENDEDORISMO NA ENFERMAGEM: UMA REVISÃO INTEGRATIVAAutores: FERNANDA HANNAH DA SILVA COPELLI JOSÉ LUÍS GUEDES DOS SANTOS ALACOQUE LORENZINI ERDMANN  Título:  ENFERMAGEM E SEGURANÇA DO PACIENTE: UMA ESPERIÊNCIA DE ENSINO-APRENDIZAGEMAutores: MARIA DO ESPIRITO SANTO DA SILVA  Título:  ENFERMEIRO: GESTOR DO CUIDADOAutores: RITA DE CASSIA PIRES COLI ANA LUCIA CAPUCHO LORENA ABRAHAO SIOMARA TAVARES FERNANDES YAMAGUTI  Título:  ERROS E EVENTOS ADVERSOS: A INTERFACE COM A CULTURA DE SEGURANÇA DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDEAutores: VERUSCA SOARES DE SOUZA ANDRESSA MORELLO KAWAMOTO DENISE DE FÁTIMA HOFFMANN RIGO JOÃO LUCAS CAMPOS DE OLIVEIRA ANAIR LAZZARI NICOLA Título:  ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO DIANTE DO SOFRER NO TRABALHO EM ONCOLOGIAAutores: RUBIANY DE NOVAES TOLEDO HELOISA CAMPOS PASCHOALIN MARIA CARMEN SIMÕES CARDOSO DE MELO GEOVANA BRANDÃO SANTANA DE ALMEIDA  Título:  ESTRATÉGIAS DE SENSIBILIZAÇÃO PARA PROMOVER A HUMANIZAÇÃO E A QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHOAutores: SPAGNOL CA PEREIRA BRR OLIVEIRA BKS CANDIAN ES BRAGANÇA JW Título:  FORMAÇÃO DE ENFERMEIROS EM GESTÃO DE SERVIÇOS DE ENFERMAGEM NA MODALIDADE RESIDÊNCIAAutores: LEILA GARCIA DE OLIVEIRA PEGORARO LÍVIA SANCHES SILVA RAQUEL GVOZD MARIA DO CARMO LOURENÇO HADDAD MARLI TEREZINHA OLIVEIRA VANNUCHI Título:  GERENCIAMENTO DE ENFERMAGEM EM UMA UNIDADE DE INTERNAÇÃO CLÍNICA: UMA REFLEXÃO CRÍTICAAutores: LUCIANA FOPPA LUZIA TERESINHA VIANNA DOS SANTOS MARI ANGELA VICTORIA LOURENCI ALVES  Título:  GERENCIAMENTO DE ENFERMAGEM: DESAFIOS E DIFICULDADES ENFRENTADOS PELOS ENFERMEIROS RECÉM FORMADOS.Autores: ANGÉLICA DOS SANTOS REIS AMANDA CAMILO SILVA LEMOS CONSUELO COSTA REBECCA MARIA OLIVEIRA GÓIS

Page 7: Anais - X ENENGE

Relação de Trabalhos – Sumário

Título:  GERENCIAMENTO DE QUEDA DO IDOSO EM UMA UNIDADE DE CLÍNICA MEDICA UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFIAAutores: ERICA TAVARES BELLI  Título:  GERENCIAMENTO EM ENFERMAGEM: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DA ÚLTIMA DÉCADA (2005 – 2015)Autores: ALEX MARTINS LILIAN KELEN DE AGUIAR KATIÚSCIA MATOS COSTA CRUZ  Título:  GESTÃO DA QUALIDADE DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM: FACILIDADES E DIFICULDADESAutores: LIANGE ARRUA RABENSCHLAG SUZINARA BEATRIZ SOARES DE LIMA THAÍS DRESCH EBERHARDT LIDIANA BATISTA TEIXEIRA DUTRA SILVEIRA RHEA SILVIA DE AVILA SOARES Título:  GESTÃO DO CUIDADO: CONCORDÂNCIA ENTRE PRESCRIÇÕES DE ENFERMAGEM E NECESSIDADES DE CUIDADOS DE PACIENTESAutores: PERROCA MG FAEDA MS  Título:  HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS: PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÕES HOSPITALARESAutores: DENISE DE FÁTIMA HOFFMANN RIGO FABIELI BORGES CRISTINA DAIANA BOHRER THAIS VANESSA BUGS ANAIR LAZZARI NICOLA Título:  HUMANIZAÇÃO DO CUIDADO EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: RELATO DE EXPERIÊNCIAAutores: CRISTINA DAIANA BOHRER RAFAELA BRAMATI LOIDE FERREIRA WALDOW THAIS VANESSA BUGS RAÍSSA OTTES VASCONCELOS Título:  IDENTIFICAÇÃO DE FATORES DE RISCO QUE PREDISPÕEM PACIENTES HOSPITALIZADOS ÀS QUEDASAutores: LUIS GUILHERME SBROLINI MARQUES JOÃO LUCAS CAMPOS OLIVEIRA ANAIR LAZZARI NICOLA  Título:  IDENTIFICANDO ITENS PARA DESENVOLVIMENTO DE INSTRUMENTO: AVALIAÇÃO DE ENFERMEIROS SOBRE A QUALIDADE DO PLANTÃOAutores: MARCIA GALAN PERROCA DANIELLE FABIANA CUCOLO  Título:  IMPLANTAÇÃO DA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO SERVIÇO DE OXIGENOTERAPIA HIPERBÁRICAAutores: RENATA CAMARGO ALVES ÉRICA MACEDO ENY ELAINE DE OLIVEIRA TORRES ADRIANA BUENO DE OLIVEIRA MARIA ISABEL DE ALMEIDA MIETTI Título:  IMPLANTAÇÃO DAS ESTRATÉGIAS DE SEGURANÇA DO PACIENTE EM HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS PARANAENSES: PERSPECTIVA DE ENFERMEIROS GESTORESAutores: LAURA MISUE MATSUDA GISLENE APARECIDA XAVIER DOS REIS INGRID MAYARA ALMEIDA VALERA KELLY CRISTINA INOUE ROSAMARY APARECIDA GARCIA STUCHI Título:  IMPLANTAÇÃO DE INSTRUMENTO DE COMUNICAÇÃO NA TRANSIÇÃO DO CUIDADO DE ENFERMAGEMAutores: SIOMARA TAVARES FERNANDES YAMAGUTI RITA DE CASSIA PIRES COLI ANA LUCIA CAPUCHO LORENA ABRAHAO  Título:  IMPLANTAÇÃO DO ACOLHIMENTO À DEMANDA ESPONTÂNEA EM UMA UNIDADE SAÚDE DA FAMÍLIA: RELATO DE EXPERIÊNCIAAutores: FABIELI BORGES GLEICY KELLY TELES DA SILVA KALLINY NATHIARA DE OLIVEIRA STRALHOTI ELIS REGINA RAATZ BAÚ  Título:  IMPLANTAÇÃO DO SETOR DE PRÁTICAS ASSISTENCIAIS: OTIMIZAÇÃO E APOIO NA PADRONIZAÇÃO DAS ROTINAS EM ÂMBITO HOSPITALARAutores: MICHELE NAVARRO FLORES ROSANGELA CLAUDIA NOVEMBRE EUCLYDES DOMINGOS GARCIA FLORENTINO PAULO FERNANDES DOS SANTOS

Page 8: Anais - X ENENGE

Relação de Trabalhos – Sumário

Título:  IMPLANTANDO A SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA.Autores: LARISSE FAUSTINO DA SILVA THAYNARA FREITAS DE OLIVEIRA CICYLIA SILVEIRA DE LIMA DANIELLE SANTOS TAVARES VALQUIRIA COELHO PINA PAULINO Título:  IMPORTÂNCIA DA AUDITORIA EM ENFERMAGEM PARA A QUALIDADE DA ASSISTÊNCIA E REDUÇÃO DOS CUSTOS HOSPITALARESAutores: CARLA VIVIANE FREITAS DE JESUS DAYSE ROSÂNGELA SANTOS MARQUES ANDREIA PORTELA SILVA  Título:  IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO CONTINUADA DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEMAutores: MARCIA REGINA POLLILO HEFFKO  Título:  IMPORTÂNCIA DO PERFIL GERENCIAL PARA ENFERMEIROS QUE LIDERAM EQUIPES DE SAÚDEAutores: CARLA VIVIANE FREITAS DE JESUS DAYSE ROSÂNGELA SANTOS MARQUES ANDREIA PORTELA SILVA  Título:  INCIDENTES DURANTE O TRANSPORTE INTRA-HOSPITALARAutores: CLAUDIA MARIA DE SOUSA ANA LÚCIA QUEIROZ BEZERRA CYANEA FERREIRA LIMA GEBRIM REGIANE APARECIDA DOS SANTOS SOARES BARRETO MARINÉSIA APARECIDA DO PRADO Título:  INCORPORAÇÃO DAS METODOLOGIAS ATIVAS PARA PROBLEMATIZAR A PRÓPRIA REALIDADE REUNIÕES DA GESTÃO DE ENFERMAGEM HOSPITALARAutores: LUDMILLA ZANGALI DE MATTOS CORRÊA MOREIRA JULIANA ANDRADE LEITE DANIEL SANTOS ÁVILA JULIANA MELO FERREIRA  Título:  INDICADOR DE GESTÃO DE PESSOAS: ANÁLISE DOS DESLIGAMENTOS E DA TAXA DE ROTATIVIDADE DA EQUIPE DE ENFERMAGEMAutores: PAULA BUCK O RUIZ MARCIA GALAN PERROCA MARLI DE CARVALHO JERICÓ BRUNA PRINI RAFALDINI RENATA PRADO BERETA VILELA Título:  INDICADORES DE QUALIDADE PARA AVALIAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM: REVISÃO INTEGRATIVAAutores: REBECCA MARIA OLIVEIRA DE GÓIS TANDARA ELEUTÉRIO CARDOSO VICTÓRIA SILVA SANTANA FERNANDA COSTA MARTINS REBECA GALVÃO FONSECA Título:  INDICADORES PARA CONFIGURAÇÃO DA LINHA DE CUIDADO INTEGRAL PARA PESSOAS COM FERIDAS CRÔNICAS NA ÓTICA DE ENFERMEIRASAutores: SONIA MARIA DIAS GRAZIELLE STAMBASSI  Título:  INFLUÊNCIA DA SUPERLOTAÇÃO NO GERENCIAMENTO DO CUIDADO DE ENFERMAGEM NO PRONTO-SOCORROAutores: SIMONE KROLL RABELO SUZINARA BEATRIZ SOARES DE LIMA RHEA SILVIA DE AVILA SOARES MARCIANE KESSLER NATHÁLIA SOUZA FARIAS Título:  INFLUÊNCIAS SOCIODEMOGRÁFICAS E LABORAIS NA SATISFAÇÃO PROFISSIONAL DE ENFERMEIROS EM HOSPITAL PÚBLICOAutores: MARLI TEREZINHA OLIVEIRA VANNUCHI EVELIN DAIANE GABRIEL PINHATTI MARIANA NEVES FARIA TENANI MARIA DO CARMO LOURENÇO HADDAD RAQUEL GVOZD Título:  LIDERANÇA DO ENFERMEIRO E QUALIDADE DO CUIDADO NO AMBIENTE HOSPITALARAutores: SHARA BIANCA DE PIN ROBERTA JULIANE TONO DE OLIVEIRA FERNANDA HANNAH DA SILVA COPELLI MARIA ELENA ECHEVARRIA GUANILO ALACOQUE LORENZINI ERDMANN Título:  MONITORAMENTO DE TEMPOS DE ESPERA PARA ATENDIMENTO DE UMA UNIDADE DE PRONTO-SOCORRO: EFICIÊNCIA E QUALIDADE DO ATENDIMENTOAutores: EDVANIA SCHNEIDER DE CAMPOS LUCIANE ROBERTA APARECIDA VIGO TAIS FÁTIMA TONELLI SONIA APARECIDA BATISTA

Page 9: Anais - X ENENGE

Relação de Trabalhos – Sumário

Título:  MORTALIDADE INFANTIL: UMA REVISÃO DE LITERATURAAutores: DENISE DE FÁTIMA HOFFMANN RIGO CLAUDIA ROSS  Título:  MUDANÇA ORGANIZACIONAL PLANEJADA E O SEU USO EM PESQUISAS DA ENFERMAGEMAutores: DENIZE BOUTTELET MUNARI LUANA CÁSSIA MIRANDA RIBEIRO BÁRBARA SOUZA ROCHA LUCIELI DIAS PEDRESCHI CHAVES  Título:  MÚSICA - PARÓDIA: UMA ESTRATÉGIA DE ENSINO DA HUMANIZAÇÃO EM GESTÃO EM SAÚDEAutores: PATRÍCIA MOITA GARCIA KAWAKAME CHISTIANE APARECIDA RODRIGUES DE LIMA FERNANDA PERSI MILANIN  Título:  NECESSIDADE DE CUIDADO: EXPLORANDO O SIGNIFICADO DO CONCEITO PARA PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEMAutores: CAMILA GONÇALVES ROCHA MARCIA GALAN PERROCA  Título:  NÍVEIS DE ESTRESSE DEMÃES DE RECÉM-NASCIDOS PREMATUROS HOSPITALIZADOS EM UM HOSPITAL PÚBLICO DO OESTE DO PARANÁAutores: BRUNA MARIA BUGS THAIS VANESSA BUGS CLAUDIA SILVEIRA VIERA ROSA MARIA RODRIGUES BEATRIZ ROSANA GONÇALVES DE OLIVEIRA Título:  NOTIFICAÇÃO DE INCIDENTES OU QUEIXAS TÉCNICAS APÓS IMPLANTAÇÃO DO VIGIHOSP NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE SERGIPEAutores: ARYELLA DE MEDEIROS CHAVES ROCHA DUTRA SIMONIZE CUNHA BARRETO DE MENDONÇA TAMIRES ANDRADE DE OLIVEIRA TELMA ALMEIDA BARROS IZA MARIA FRAGA LOBO Título:  NOVA FORMA DE CONTROLE DA ALOPECIA INDUZIDA PELA QUIMIOTERAPIA - TOUCA GELADAAutores: GOTO, SUELY OLIVEIRA, ANA CLAUDIA MOTTA, CAMILA MARINHO, THABATA  Título:  NR 32: UMA REVISÃO DE LITERATURA ENTRE 2005 E 2012Autores: SAMARA STEPHANNY MORAIS SANTOS MATOS  Título:  O ATENDIMENTO AO ACIDENTADO COM MATERIAL BIOLÓGICO NA PERSPECTIVA DA SUBJETIVIDADE E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHOAutores: LUANA CÁSSIA MIRANDA RIBEIRO ADENICIA CUSTODIA SILVA E SOUZA MYRIAN KARLA AYRES VERONEZ PEIXOTO MARCELO MEDEIROS HELINY CARNEIRO CUNHA NEVES Título:  O CUIDADO DE ENFERMAGEM EM UNIDADE DE CENTRO CIRÚRGICO: RELATO DE EXPERIÊNCIAAutores: RAÍSSA OTTES VASCONCELOS DENISE DE FÁTIMA HOFFMAN RIGO CRISTINA DAIANA BOHRER KARINA ISABEL VIVIAN DÉBORA CRISTINA IGNÁCIO ALVES Título:  O ENFERMEIRO COMO ORDENADOR DO ACOLHIMENTO NO SERVIÇO DE URGÊNCIA: OS DESAFIOS DA GESTÃOAutores: ILZINEY SIMÕES DA SILVA CORREIA MARIANA COSTA LARRÉ TATIANE GRAÇAS MARTINS  Título:  O ENFERMEIRO E O GERENCIAMENTO DE CONFLITOS NA ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDEAutores: GRAZIELE GORETE PORTELLA DA FONSECA MARCIO PARCIANELLO SUZINARA BEATRIZ SOARES DE LIMA RHEA SILVIA DE AVILA SOARES MARCIANE KESSLER Título:  O ENSINO SUPERIOR E O PROCESSO DE APRENDIZAGEM: DIFICULDADES PERCEBIDAS POR ACADÊMICOS DE ENFERMAGEMAutores: CRISTINA DAIANA BOHRER SOLANGE DE FÁTIMA REIS CONTERNO ROSA MARIA RODRIGUES  Título:  O ESTILO DE LIDERANÇA NA VISÃO DOS ENFERMEIROS LÍDERES DO HOSPITAL MUNICIPAL MARIANA PENEDO NO MUNICÍPIO -TUCANO/BAAutores: JOYCE DE JESUS SILVA LÚCIA HELENA RAMOS

Page 10: Anais - X ENENGE

Relação de Trabalhos – Sumário

Título:  O PAPEL DA GESTÃO NA AMBIÊNCIA DOS SERVIÇOS DE SAÚDEAutores: CLACI FÁTIMA WEIRICH ROSSO SAMIRA NASCIMENTO MAMED JULIANA PIRES RIBEIRO SUIANY DIAS ROCHA MARTA ROVERY SOUZA Título:  O PAPEL DO ENFERMEIRO NO CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR DIANTE DAS DIFICULDADES ENCONTRADAS NAS INSTITUIÇÕES DE SAÚDEAutores: SHEILA PEREIRA MENDES SILVIA EVANGELISTA SANTOS ELIANA SANTOS BARBOSA PATRICIA BOTINI NASCIMENTO  Título:  O PAPEL DO TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO SOB A ÓTICA DO GESTOR DO CUIDADOAutores: CLAUDIA ATTIS GUIMARÃES GIERLE DE BARROS PINTO MAITA MUNHOZ MARQUES LEAL LUDMILLA GUIMARÃES DE OLIVEIRA EDNA SANTOS DA SILVA Título:  O PROCESSO DE TRABALHO DE SUPERVISÃO: A PRÁXIS DA ENFERMEIRA NO CONTEXTO HOSPITALARAutores: REBECCA MARIA OLIVEIRA DE GÓIS MARIA LÚCIA SILVA SERVO  Título:  O USO DE VACUOTERAPIA NO TRATAMENTO DE FERIDASAutores: DENISE DE FÁTIMA HOFFMANN RIGO CRISTINA DAIANA BOHRER DANIELLI PIATTI CARVALHO LILI MARLENE HOFSTATTER FABIELI BORGES Título:  O USO DOS INDICADORES DE QUALIDADE NO CONTEXTO HOSPITALAR: UM RELATO DE EXPERIÊNCIAAutores: REBECCA MARIA OLIVEIRA DE GÓIS DENISE RINALDA INGRID MELO FERNANDA COSTA MARTINS DAYSE ROSÂNGELA SANTOS MARQUES Título:  OPINIÃO DE ENFERMEIROS GERENTES DE HOSPITAIS SOBRE INDICADORES DA ASSISTÊNCIAAutores: MARIANA ANGELA ROSSANEIS CARMEN SILVIA GABRIEL MARIA DO CARMO LOURENÇO HADDAD RAQUEL GVOZD ANDREA BERNARDES Título:  ORGANIZAÇÃO DO PROCESSO DE TRABALHO NA PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA: EXPERIÊNCIA ENTRE RESIDENTES DE GERENCIAMENTO EM ENFERMAGEMAutores: DENISE DE FÁTIMA HOFFMANN RIGO DANIELA PATRICIA TRES JESSICA ROSIN REGINALDO PASSONI DOS SANTOS JOÃO LUCAS CAMPOS OLIVEIRA Título:  PASSAGEM DE PLANTÃO DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM NO AMBIENTE HOSPITALAR: ANÁLISE DE FATORES INFLUENTESAutores: DANIELLI RAFAELI CANDIDO PEDRO ANAIR LAZZARI NICOLA JOÃO LUCAS CAMPOS DE OLIVEIRA  Título:  PERCEPÇÃO DE ENFERMEIROS SOBRE A GESTÃO DA QUALIDADEAutores: LIANGE ARRUA RABENSCHLAG SUZINARA BEATRIZ SOARES DE LIMA LORENA FOUREAUX RIBEIRO THAÍS DRESCH EBERHARDT MARCIANE KESSLER Título:  PERCEPÇÃO DO PERFIL DE LIDERANÇA DA ENFERMAGEM SOB A ÓTICA DOS TRABALHADORES E GRADUANDOS DE ENFERMAGEMAutores: AMANDA RAFAELI DORIA SANTOS LÚCIA HELENA RAMOS  Título:  PERCEPÇÃO E NÍVEL DE SATISFAÇÃO DO PACIENTE/ACOMPANHANTE COM O ATENDIMENTO DE NECESSIDADES DE CUIDADOSAutores: PRISCILA FERNANDES MARTINS MARCIA GALAN PERROCA  Título:  PERFIL DOS GERENTES DE SAÚDE NA ATENÇÃO BÁSICA DOS DISTRITOS DE SAÚDE SUL E NORTE DE CAMPO GRANDE - MSAutores: DÉBORAH CRISTINA SOUZA DUARTE PATRÍCIA MOITA GARCIA KAWAKAME

Page 11: Anais - X ENENGE

Relação de Trabalhos – Sumário

Título:  PRINCIPAIS TIPOS DE ASSÉDIO MORAL NA ENFERMAGEM: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURAAutores: LAIRA SISDELI MARA SOLANGE GOMES DELLAROZA RAQUEL GVOZD MARLI TEREZINHA OLIVEIRA VANNUCHI  Título:  PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP): ELABORAÇÃO E IMPLANTAÇÃO EM UNIDADE BÁSICA DE SAUDE EM UM MUNICIPIO DE PEQUENO PORTEAutores: DEBORA CRISTINA MARTINS CARLA REGINA LANDGRAFF CARLOS ALEXANDRE MOLENA FERNANDES  Título:  PROCESSO DE ALTA MÉDICA HOSPITALAR COM LIBERAÇÃO PELO ENFERMEIRO EM UM HOSPITAL RELEVANTE NO ESTADO DE SÃO PAULOAutores: ISABELLE MARIA BORTOTTI BERGAMO GILENE ANTONIA DA SILVA MARCIA APARECIDA DE ALMEIDA NATASCHA GONÇALVES FRANCISCO PALMEIRA CLÁUDIA MENDES TAGATA Título:  PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA ESCALA DE BRADEN EM UMA UNIDADE DE EMERGÊNCIA HOSPITALAR: RELATO DE EXPERIÊNCIAAutores: FABIELI BORGES ANA PAULA DIAS REGINALDO PASSONI DANIELA PATRÍCIA TRÊS RAFAELA BRAMATI Título:  PRODUÇÃO, COLETA E DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS DE SERVIÇO DE SAÚDE NO BRASIL: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICAAutores: CASSIO RAFAEL DA ROCHA THAIS VANESSA BUGS FERNANDA FRIZON THOMAS KEHRWALD FRUET LAÍS DAYANE WEBER Título:  PROPOSTA DE ADAPTAÇÃO CULTURAL E VALIDAÇÃO DO INSTRUMENTO RETIREMENT RESOURCES INVENTORY PARA A CULTURA BRASILEIRAAutores: RAQUEL GVOZD MARIA DO CARMO LOURENÇO HADDAD  Título:  PROTOCOLO DE MANCHESTER: PERCEPÇÃO DOS ENFERMEIROS CLASSIFICADORES DE RISCOAutores: JULIANA RODRIGUES DE SOUZA VILMA RIBEIRO DA SILVA MARIA LÚCIA IVO  Título:  PROTOCOLO DE ÚLCERA POR PRESSÃO: INSTRUMENTO QUALIFICADOR DO CUIDADOAutores: RHEA SILVIA DE AVILA SOARES SUZINARA BEATRIZ SOARES DE LIMA GRAZIELE GORETE PORTELLA DA FONSECA NATHÁLIA SOUZA FARIAS LIANE ROCHA RODRIGUES Título:  PROTOCOLOS: FERRAMENTAS DE GESTÃO NA ENFERMAGEMAutores: CLACI FÁTIMA WEIRICH ROSSO MARIA SALETE SILVA PONTIERI NASCIMENTO SAMIRA NASCIMENTO MAMED SUIANY DIAS ROCHA  Título:  QUALIDADE DA MANUTENÇÃO DE CATETERES VESICAIS DE DEMORA: AVALIAÇÃO POR INDICADORESAutores: ALUANA MORAES ANAIR LAZZARI NICOLA JOÃOLUCAS CAMPOS DE OLIVEIRA NELSI SALETE TONINI JACIANE KLASSMANN Título:  REDUÇÃO DA DENSIDADE DE INFECÇÃO X REDUÇÃO DO NÚMERO DE CATETER VESICAL DE DEMORA EM UNIDADE DE INTERNAÇÃO: CLÍNICA MÉDICAAutores: SHEILA PEREIRA MENDES ERICA TAVARES BELLI WILICLÉCIA CUNHA DA ROCHA FERNANDA RINALD ROSELI GOMES CAVALINI Título:  REESTRUTURAÇÃO DA PASSAGEM DE PLANTÃO ATRAVÉS DA METODOLOGIA SBARAutores: RENATA CAMARGO ALVES ADRIANA LIBERATO ANA PAULA TOMÉ MIKULENAS CONCEIÇÃO APARECIDA ZECHINELI ROSANA PELLÍCIA PIRES Título:  REESTRUTURAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DO PROTOCOLO DE DORAutores: MARIA ISABEL DE ALMEIDA MIETTI RENATA CAMARGO ALVES CELSO AUGUSTO MARTINS PARRA CLÁUDIO FERNANDES CORRÊA

Page 12: Anais - X ENENGE

Relação de Trabalhos – Sumário

Título:  REINTEGRAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM COM RECOMENDAÇÕES MÉDICAS DE RESTRIÇÃO DAS ATIVIDADES LABORAIS: RELATO DE EXPERIÊNCIAAutores: CASSIA GUERRA RENATA LOURENZEN DE OLIVEIRA AUDRY ELIZABETH DOS SANTOS IVANA LUCIA PIMENTEL E SIQUEIRA  Título:  RELATO DE CASO NO DESENVOLVIMENTO DE BOOK DE TREINAMENTO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM, FOCADO POR ESPECIALIDADE.Autores: ROBERTA GONÇALVES MARQUES MICHELE JAURES  Título:  RELATO DE EXPERIÊNCIA DA CRIAÇÃO DO PROJETO DE EXTENSÃO: “SEGURANÇA DO PACIENTE: UM DESAFIO NOSSO”Autores: EDENISE MARIA SANTOS DA SILVA BATALHA  Título:  RELATO DE EXPERIÊNCIA NA ELABORAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DO MANUAL PARA AS ATIVIDADES DOS ASSISTENTES ADMINISTRATIVOS NAS UNIDADES DE INTERNAÇÃOAutores: CRISTINA MARIA OLIVEIRA SUADICANI VALDENIZA FOGAÇA JOÃO CARLOS SARAIVA DA COSTA  Título:  RELATO DE EXPERIÊNCIA: DIAGNÓSTICO SITUACIONAL NUM SERVICO DE ENFERMAGEM EM PACIENTES EXTERNOS DE UM HOSPITAL DE ENSINO PÚBLICO ESPECIALIZADO NA SAÚDE DA MULHER.Autores: OLIVEIRA CP DELCORSI AF HIGA R  Título:  RELATO DE EXPERIÊNCIA: INTERFACE ENTRE ENFERMAGEM E AUDITORIA NA MELHORIA DOS PROCESSOS EM UM PS DA ZONA SUL DE SÃO PAULO-MAIO/14 À MAIO/15Autores: SARAH LIDIANE SANTOS DA SILVA OLIVEIRA FABIANA DA PENHA COLIMOIDE WESLEY LINO DOS SANTOS  Título:  RELATO SOBRE A ATIVIDADE TUTORIAL NO MÓDULO DE ADMINISTRAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE IAutores: NATALY MESQUITA CARDOSO PATRÍCIA MOITA GARCIA KAWAKAME TAINARA MALDONADO REINOSO TAÍS CAPILÉ RAMIRES  Título:  RESOLUTIVIDADE EM UMA UNIDADE DE PRONTO-SOCORRO: ALTA PRECOCE DO PACIENTE APÓS PROCEDIMENTO DE CARDIOVERSÃO ELETRICAAutores: EDVANIA SCHNEIDER DE CAMPOS LUCIANE ROBERTA APARECIDA VIGO DAYSE APARECIDA PINHEIRO SONIA APARECIDA BATISTA  Título:  RISCO E INCIDÊNCIA DE ÚLCERA POR PRESSÃO SEGUNDO NOTIFICAÇÕES DE EVENTOS ADVERSOS EM UM HOSPITAL PÚBLICO DE MÉDIA COMPLEXIDADEAutores: LÍVIA SANCHES SILVA LEILA GARCIA DE OLIVEIRA PEGORARO RAQUEL GVOZD MARIA DO CARMO LOURENÇO HADDAD MARLI TEREZINHA OLIVEIRA VANNUCHI Título:  RISCOS LABORAIS E O ESPAÇO DE TRABALHO DA ENFERMAGEM NA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDEAutores: IASMINE OLINDO DE ALMEIDA LEÃO ANA LÚCIA QUEIROZ BEZERRA CYANEA FERREIRA LIMA GEBRIM MARIA ALVES BARBOSA MARINÉSIA APARECIDA DO PRADO Título:  RISCOS OCUPACIONAIS E A SAÚDE DO ENFERMEIRO DE UM HOSPITAL ESCOLA: RELAÇÃO COM O AMBIENTE DE TRABALHOAutores: GIORDANI ATK TONINI NS NICOLA AL HOFSTATTER LM OLIVEIRA JLC Título:  RODADA DE CONVERSA EM UNIDADE DE INTERNAÇÃO CIRÚRGICA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIAAutores: MARISE MÁRCIA THESE BRAHM BETINA FRANCO JAMILE SCHONARDIE  Título:  RODÍZIO DE PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM ENTRE SETORES DE UM HOSPITAL: FERRAMENTA GERENCIAL NA RESOLUÇÃO DE CONFLITOSAutores: MARLI TEREZINHA OLIVEIRA VANNUCHI EVELIN DAIANE GABRIEL PINHATTI DENISE DA SILVA SCANEIRO SARDINHA MARIA DO CARMO LOURENÇO HADDAD RAQUEL GVOZD

Page 13: Anais - X ENENGE

Relação de Trabalhos – Sumário

Título:  SEGURANÇA DO PACIENTE: PROCESSO DE HIGIÊNE E DESINFECÇÃO DE APARELHOS ENDOSCÓPICOSAutores: MARIA POMPEIA SANTANA OLIVEIRA MARIA DO ESPIRITO SANTO DA SILVA HERBERT EDUARDO PERES RODRIGUES LIMA ARIADNE BITTENCOURT ROSANA MARIA DE OLIVEIRA SILVA Título:  TRACE DE RECEITA - TRAÇO DE UNIÃO: ENFERMAGEM E ECONOMIAAutores: DOUGLAS ROMAO MARIA DE LOURDES DIAS BRAZ VICTOR HUGO MELO DA SILVA  Título:  TREINAMENTO IN LOCO: AÇÃO EDUCACIONAL PARA MELHORAR A PERFORMANCE DOS PROFISSIONAISAutores: MARIA DE FATIMA VENTURA RODRIGUES ADRIANA FERREIRA DOS SANTOS ABDALA  Título:  USO DA PESQUISA-AÇÃO NA ÁREA DO GERENCIAMENTO EM ENFERMAGEM: REVISÃO INTEGRATIVAAutores: DENIZE BOUTTELET MUNARI LUANA CÁSSIA MIRANDA RIBEIRO BÁRBARA SOUZA ROCHA MYRIAM KARLA VERONEZ PEIXOTO CINIRA MAGALI FORTUNA Título:  UTILIZAÇÃO DO COACHING COMO FERRAMENTA DE GESTÃO PARA DESENVOLVIMENTO DO ENFERMEIRO.Autores: TANIA CRISTINA DA SILVA MOSCALESKI  Título:  VARIAÇÃO DA TEMPERATURA DE UM REFRIGERADOR PARA ARMAZENAMENTO DE MEDICAMENTOS EM AMBIENTE HOSPITALARAutores: LUIS GUILHERME SBROLINI MARQUES JOÃO LUCAS CAMPOS OLIVEIRA ANAIR LAZZARI NICOLA  Título:  VISITA MULTIPROFISSIONAL NA UTI: UMA ESTRATÉGIA DO PROGRAMA DE COMUNICAÇÃO EM UM HOSPITAL ESCOLAAutores: SIMONIZE CUNHA BARRETO DE MENDONÇA ARYELLA DE MEDEIROS CHAVES ROCHA DUTRA PABLIANE MATIAS LORDELO MARINHO IZA MARIA FRAGA LOBO DIANA MATOS EUZÉBIO

Page 14: Anais - X ENENGE

Relação de Trabalhos Resumos

  

Page 15: Anais - X ENENGE

A EFETIVIDADE DA APLICAÇÃO DO PEWS (EARLY WARNING SCORES PEDIATRIC) EM CRIANÇAS HOSPITALIZADAS: IDENTIFICAÇÃO DOS SINAIS DE ALERTA PRECOCE DE DETERIORAÇÃO CLÍNICA

 Silva MGR, Damasceno EFP

Hospital da LuzContato: [email protected]

Resumo Introdução: O PEWS – Early Warning Scores Pediatric, é uma ferramenta utilizada com o intuito de identificar os primeiros sinais de deterioração com a verificação dos SSVV e de intervir precocemente. Para os pacientes que estão se deteriorando a implementação de um Time de Resposta Rápida é imprescindível e o uso de um escore de alerta precoce oferece direcionamento e precisão na avaliação e tomada de decisão do profissional, este método subdisia conhecimentos de cuidados críticos à criança, através de um algortimo com o aumento do escore de alerta precoce que está associada com a diminuição de admissão na unidade de terapia intensiva e consequentemente apresenta melhor desfecho clínico e evitam acionamento de código amarelo e código azul. Justificativa: Explorar o resultado obtido através da ferramenta PEWS utilizada na unidade de internação pediátrica e pronto socorro infantil em um determinado período, com base no número de internações/ mês na enfermaria e desfecho clínico, analisando o número de acionamentos de código amarelo e azul, verificando a aplicação do PEWS da detecção pecoce dos sinais de alerta da deterioração clínica. Objetivo: Divulgar dados obtidos a partir dos estudos realizados nas unidades de internação pediátrica e pronto socorro infantil da efetividade da aplicação do PEWS em crianças hospitalizadas na identificação dos sinais de alerta precoce na deterioração clínica. Método: Trata-se de um estudo transversal, este trabalho foi desenvolvido no pronto socorro infantil e unidades de internação pediátrica do Hospital da Luz, com o intuito de acompanhar a escala de sinais de alerta precoce de reconhecimento antecipado de deterioração das crianças hospitalizadas, foi realizada análises de seus efeitos, evidenciado através dos 2 prontuários e análises dos indicadores de qualidade. Resultados: A análise foi constituída a partir da avaliação do número de internações e taxa de ocupação mensal, no período de 6 meses da unidade de internação pediátrica, e número de acionamentos de código amarelo e azul na unidade. Inicialmente avaliado o número de internações e taxa de ocupação, obteve-se o seguinte resultado: O tempo médio de permanência no período de 6 meses na unidade pediátrica foi de 5,1 dias de internação, a média do número de internações foi de 169 internações / mês , a taxa de ocupação da unidade ficou na média de 97,5%, o número de internação manteve-se dentro da média, não houve aumento ou diminuição considerável. A aplicação do PEWS é realizada em 100% dos pacientes internados na unidade pediátrica. Comparando ao número de internações, evidenciado que o número de acionamentos de código amarelo é relativamente baixo, e houve apenas um acionamento do código azul no mês de janeiro, a taxa de mortalidade da unidade pediátrica é de 0 % durante o período de avaliação, não evidenciado acionamento de código amarelo que evoluiu para código azul no período. Conclusão: A aplicação do PEWS auxilia e assegura avaliação pontual do enfermeiro e médico sempre que estiver com sinais de alerta e consiste na elaboração de um critério de ativação de alerta médico, em função do grau de risco do paciente, identificando precocemente o risco de deterioração fisiológica e padrão de aferição de Sinais Vitais. Principais Bibliografias: 1. Karen M. Tucker;Tracy L. Brewer; Rachel B. Baker ;Brenda Demeritt1and ; Michael T. Vossmeyer. Prospective evaluation of a pediatric inpatient early warning scoring system; disponível em : onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1744-6155.2008.00178.x/full 2. Christopher S Parshuram; James Hutchison; Kristen Middaugh. Development initial validation of the Bedside Paediatric Early Warning System,4 Vol 13 No 4 Research 3. Duncan. H; Hutchison J.; Parshuram, C. F.; The pediatric early warning system score: A severity of illness score to predict urgent medical need in hospitalized children. September 2006; Volume 21, Issue 3, Pages 271–278. . JONES, K. M.; MARSDEN J.; WINDLE J. Sistema Manchester de Classificação de Risco: Classificação de Risco na Urgência e Emergência. Tradução: Welfane Cordeiro Júnior; Adriana de Azevedo Mafra. Belo Horizonte: Grupo Brasileiro de Classificação de Risco, 2010. NASCIMENTO E. R. P. et al. Classificação de risco na emergência: avaliação da equipe de enfermagem. Rev enferm UERJ. Rio de Janeiro, v. 19, n. 1, p. 84-88, 2011. Disponível em: < http://www.fen.ufg.br/revista/v13/n4/v13n4a02.htm>. Acesso em: 11 nov. 2013. PAI, D. D.; LAUTERT, L. Sofrimento no trabalho de enfermagem: reflexos do "discurso vazio" no acolhimento com classificação de risco. Esc. Anna Nery. Porto Alegre, v. 15, n. 3, p. 524-530, 2011. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/S1414-81452011000300012>. Acesso em: 11 nov. 2013. PINTO J. D.; SALGADO, P. O.; CHIANCA, T. C. M. Validade preditiva do protocolo de classificação de risco de Manchester: avaliação da evolução dos pacientes admitidos em um pronto atendimento. Rev. Latino-am Enfermagem. Belo Horizonte, v. 20, n. 6, [8 telas], 2012. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/S0104-11692012000600005>. Acesso em: 30 jun. 2013. SANTIAGO, A. K. et al. O acolhimento com avaliação e classificação de risco: percepção dos enfermeiros. Rev. Enferm. UFPE. Recife, v. 6, n. 9, p. 2127-2135, 2012. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.5205/reuol.2570-20440-1-LE.0609201217 ISSN: 1981-8963>. Acesso em: 11 nov. 2013 SOUZA, R. S.; BASTOS, M. A. R. Acolhimento com classificação de risco: o processo vivenciado por profissional enfermeiro. Reme: Rev Mineira Enferm. Belo Horizonte, v. 12, n. 4, p. 581-586. 

Page 16: Anais - X ENENGE

A Efetividade da Identificação na Linha do cuidado do Recém Nascido 

Franceschini, SCachucho, P PMedeiros, C L

Bugnine, FSHospital Santa Helena

E-mail: [email protected] Introdução: A identificação correta do paciente é de extrema importância para garantia da segurança do processo assistencial, inclusive podemos dizer que é o início para a correta execução das diversas etapas de segurança. Esse processo otimiza e garante a rastreabilidade correta do binômio, utilizando-se de ferramentas tecnológicas e recursos adequados para obtenção de resultados satisfatórios. Objetivo: Evidenciar os resultados alcançados com a identificação correta do binômio e sua rastreabilidade/checagem via sistema como barreira efetiva para a segurança do paciente. Justificativa: Entender os resultados da correta identificação utilizando o recurso informatizado como ferramenta para a efetivação da rastreabilidade. Método: Diante dos casos de trocas de recém nascidos nas maternidades brasileiras é preciso assegurar que a linha do cuidado tenha um seguimento efetivo e seguro, garantindo que toda a linha assistencial, desde o nascimento, encaminhamento ao berçário, encaminhamento ao quarto, retorno ao berçário e a alta hospitalar esteja sendo monitorada com a finalidade de evitarmos trocas de bebês. Na Maternidade Santa Helena este processo começa na admissão da parturiente, com o vínculo do binômio em sala operatória, até a alta hospitalar. Esse vínculo é feito através de um sistema informatizado, idealizado pela equipe de tecnologia da informação com a participação da equipe assistencial, a partir de uma pulseira com código de barra que é colocada no membro superior direito e no membro inferior esquerdo do recém-nascido e no membro superior direito da mãe com as mesmas informações. A cada transferência feita com o recém-nascido (RN) é realizada uma checagem via coletor de dados que garante a rastreabilidade e a conferência do binômio, além de permitir que os gestores dos processos acompanhem o fluxo em tempo real. Resultado: O presente trabalho trata de uma análise qualiquantitativa do número de pacientes expostos, número de movimentações realizadas e notificação de eventos relacionados ao processo. Foi analisado o processo de rastreabilidade do RN desde o nascimento até a alta hospitalar e, em 2014, observou-se a ocorrência de 2.181 nascidos vivos, com uma movimentação total entre processos de 24.120 vezes, ou seja, em média cada RN foi movimentado 11 vezes durante sua internação; todavia, diante da identificação segura e do uso da tecnologia como aliada da segurança do paciente, não houve nenhuma notificação de evento relacionado a troca de RN neste período. Conclusão: Mediante os resultados obtidos, conclui-se, portanto, que a identificação correta do binômio, o uso de uma ferramenta tecnológica estruturada e uma equipe orientada quanto à importância do processo e suas etapas, permite uma maior segurança no fluxo assistencial do binômio, já que em caso de falhas o coletor de dados emite mensagem de alerta não permitindo a continuidade do processo, assegurando assim uma maior efetividade na linha do cuidado. Palavras -chaves: recém-nascido, binômio, segurança. Bibliografia: 1. http://www.who.int/eportuguese/publications/patient_safety/pt/ 2. Harada, Maria et al. Gestão em Enfermagem: Ferramenta para Prática. Conselho Regional de Enfermagem. 2011. 3. Leão, Eliseth et al. Qualidade em Saúde e Indicadores como Ferramenta de Gestão. 2008.

Page 17: Anais - X ENENGE

A IMPORTÂNCIA DA LONGITUDINALIDADE NOS SERVIÇOS DE SAÚDE DE ATENÇÃO PRIMÁRIA

Kessler M, Eberhardt TD, Soares RS de A, Lima SBS de, Weiller TH. Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

[email protected]

Introdução: Ao longo dos últimos anos ocorreram avanços no processo de estruturação e reorganização da Atenção Primária à Saúde (APS), no entanto, melhorar a qualidade dos serviços prestados neste nível de atenção, ainda é um desafio.1 Assim, estudiosos2,3 citam e conceituam atributos essenciais e derivados que orientam os serviços de APS, sendo considerados importantes indicadores de qualidade da APS. Destaca-se como atributo essencial a longitudinalidade – uma fonte regular de cuidados e/ou continuada de atenção e sua utilização ao longo do tempo, com a presença de relação interpessoal de confiança entre os usuários e profissionais de saúde2, o que justifica a realização deste estudo. Objetivo: buscar evidências científicas que descrevem os benefícios da longitudinalidade no âmbito da Atenção Primária em Saúde. Método: revisão integrativa da literatura, realizada nas bases de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, National Library of Medicine and National Institutes of Health, Scopus e Web of Science. Utilizou-se como descritor “atencao primaria a saude” (DeCS) e “primary health care” (MeSH), e “longitudinalidade” e “longitudinality” como palavras. Critérios de inclusão: artigos originais com resumos, publicados entre 2001 e 2013, pesquisas realizadas com humanos, publicadas nos idiomas português, inglês ou espanhol; excluindo artigos não disponíveis na íntegra online e gratuitamente; e que não responderam à pergunta de pesquisa. Foram encontradas 108 produções e selecionadas oito. Resultados: A longitudinalidade permite conhecer os usuários, problemas de saúde, e o meio social onde vivem, possibilitando o planejamento dos cuidados e intervenção adequada. Estabelece boa relação entre os usuários e profissionais de saúde, bem como o vínculo, relação interpessoal, e confiança, fortalecendo a segurança e a satisfação do paciente. Com a longitudinalidade, o acompanhamento do usuário não se relaciona só a doença, mas também a ações de promoção em saúde e prevenção de doenças. Esta proporciona maior qualidade dos cuidados, a resolutividade dos problemas de saúde, e maior qualidade de vida do paciente. Ainda, se relacionada ao cuidado nas diferentes fases da vida, e possibilita ao longo do tempo a redução de uso de serviços de alta complexidade, com diminuição de custos na saúde. Conclusão: evidências mostram a importância da longitudinalidade nos serviços da APS, relacionando-a com resultados positivos para a saúde dos indivíduos, da família e da comunidade. Considera-se válido implementar esforços para o alcance e manutenção deste atributo, utilizando a avaliação contínua para a melhoria da qualidade das ações e serviços de saúde. Palavras-chave: Enfermagem; Gestão em Saúde; Atenção Primária à Saúde; Continuidade da Assistência ao Paciente; Qualidade da Assistência à Saúde. Bibliografia: 1.Cunha EM, Giovanella L. Longitudinalidade/continuidade do cuidado: identificando dimensões e variáveis para a avaliação da Atenção Primária no contexto do sistema público de saúde brasileiro. Ciênc saúde colet. 2011; 16(Supl. 1):1029-42. 2.Starfield, B. Atenção primária: equilbrio entre necessidades de saúde, serviços e tecnologia. Brasília:UNESCO, Ministério da Saúde; 2002. 726p. 3.Shi L, Starfield B, Xu J. Validating the Adult Primary Care Assessment Tool. The Journal of Family Practice. 2001; 50(2): 161-175.

Page 18: Anais - X ENENGE

A IMPORTÂNCIA DA SISTEMATIZAÇÃO DE ENFERMAGEM NO HIPERDIA  

Descritores: Processos de enfermagem; Hipertensão; Diabetes Mellitus; Grupo HIPERDIA;  

Educação em saúde Carvalho JV, Almeida AC,

Kato SAM, Centro de Estudo e Pesquisas Dr. João Amorim- CEJAM

[email protected]  

Introdução: Segundo especialistas, no Brasil as Doenças crônicas Não Transmissíveis (DCNT), Diabetes Mellitus(DM) e a Hipertensão Arterial(HAS) são responsáveis pelo grande número de internações nas instituições hospitalares devido várias complicações, com isso, o Ministério da Saúde elaborou um programa de Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensos e Diabéticos (Hiperdia) e permite o acompanhamento, a garantia do recebimento de medicamentos, ao mesmo tempo em que, em médio prazo, contribui para a definição do perfil epidemiológico desta população com ênfase a melhoria da qualidade de vida dessas pessoas e a redução do custo social. Na UNICA (UNIDADE CLÍNICA AMBULATORIAL) para o atendimento dos pacientes do programa Hiperdia há uma interação multidisciplinar, onde é fundamental a realização da sistematização da assistência de enfermagem, viabilizando o planejamento de ações direcionadas para os problemas reais e potenciais do indivíduo, família ou comunidade. Justificativa: Devido à unidade ambulatorial fazer parte do programa DM e HAS do Ministério da Saúde, buscou se a necessidade de identificar qual a importância da Sistematização da Assistência de Enfermagem na Unidade Clinica Ambulatório. Objetivo: Identificar a importância da sistematização da assistência de enfermagem no hiperdia. Método: Foi realizado através de levantamentos bibliográficos na base de dados Scielo, Lilacs, onde foram encontrados bibliografias de 2002 a 2010. O interesse sobre o tema surgiu devido ao alto índice de hipertensos e diabéticos que freqüentam a unidade. Resultados: Na prática diária observamos que os profissionais de enfermagem desenvolvem ações fundamentais aos hipertensos e diabéticos cadastrados no Hiperdia. Conclusão: Verificamos que o estudo nos servirá como base para o desenvolvimento de projetos futuros envolvendo a equipe multiprofissional para realizar uma melhor assistência, onde a população será beneficiada, a educação em saúde é um fator fundamental para minimizar os agravos decorrentes de doenças, como é o caso da HAS e DM e nos da enfermagem temos um papel fundamental para que seja alcançado a assistência humanizada. Referências Biográficas 1. Alves, V.S. Um modelo de educação em saúde para o programa de saúde da família: pela integralidade da atenção e reorientação do modelo assistencial. Interface - Comunicação, Saúde, Educação. v.9, n.16, p.39-52, 2004.  2. Brasil, Ministério da Saúde. Hiperdia Sistema de Cadastramentos e acompanhamento de Hipertensos e Diabéticos. Manual de Operação – Rio de Janeiro, 2002. Disponível em: http://www.saude.sp.gov.br. Acesso em 16 de agosto de 2011.  3. Brasil, Ministério da Saúde. SISHIPERDIA – Sistema de gestão clinica de Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus da Atenção Básica. Departamento de informática do SUS - Brasilia 2008. Disponível em: http://hiperdia.datasus.gov.br/. Acesso em 20 de setembro de 2011.  4. Faeda, A.; Poce de Leon, C.G.R.M. Assistência de enfermagem a um paciente portador de Diabetes Mellitus. Revista Brasileira de Enfermagem. v.59, n.6, p.818-21, 2006.  

Page 19: Anais - X ENENGE

A QUALIDADE DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM Á SAÚDE DA MULHER NO CICLO GRAVÍDICO – PUERPERAL: DA SURPRESA AO ENCANTAMENTO DA CLIENTE.

 VIRGILIO1, Ligia Antunes Cabral; MOURA2, Maria Aparecida Vasconcelos.

1 Mestre em Enfermagem pela Escola de Enfermagem Anna Nery/UFRJ – Membro do Núcleo de Pesquisa da Saúde da Mulher (NUPESM) EEAN/UFRJ. Email: [email protected]

2 Doutora em Enfermagem, Docente da Escola de Enfermagem Anna Nery/UFRJ – Pesquisadora do Núcleo de Pesquisa da Saúde da Mulher (NUPESM)

.  

Na vertente da assistência humanizada e de qualidade à saúde da mulher ela é a usuária e consumidora do serviço de saúde e passa de objeto para sujeito e se transforma no principal foco da assistência. Neste cenário, o discurso, focado na análise da assistência sob o ângulo da visão da cliente se justifica, ao ampliar, numa dimensão subjetiva, o conhecimento da perspectiva da mulher e desenha caminhos e alternativas capazes de assegurar a assistência oferecida. Os objetivos foram descrever as expectativas e necessidades expressadas pelas puérperas em relação à qualidade da assistência de enfermagem prestada e analisar as possibilidades e limites dessa assistência, tendo em vista a satisfação da clientela. Pautado no referencial teórico da qualidade Karl Albrecht, optou-se pela pesquisa exploratória-descritiva, de natureza qualitativa. Os atores foram puérperas internadas no alojamento conjunto de uma maternidade da cidade do Rio de Janeiro. Os dados foram coletados através da entrevista semi-estruturada. A análise dos depoimentos com base em Bardin (1988). Ao considerar a abordagem da qualidade assistencial, o processo deste estudo permitiu o entendimento da mulher sobre o ser assistido e as relações que se estabelecem nesta assistência; as depoentes relacionaram a qualidade da assistência a satisfação de suas necessidades através das questões em que o relacionamento interpessoal se efetive através de um atendimento humanizado O estudo indicou a satisfação das necessidades relacionada ao próprio processo de ser mãe e o entendimento da singularidade do momento em que ela vivenciou. REFERÊNCIAS ALBRECHT, K. A única coisa que importa: trazendo o poder do cliente para dentro de sua empresa. Karl Albrecht: tradução Nivaldo Montingelli Jr. São Paulo: Pioneira, 1997. ALBRECHT, K. Revolução dos serviços. – São Paulo: Pioneira, 1998. ALMEIDA, S.O. Avaliação pós-consumo: proposição de uma escala para mensuração do encantamento do cliente. Dissertação de Mestrado. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2003. BORK, A. .M. T. A Enfermagem de Excelência: da visão à ação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. 201p. GUALDA, D. M. R. Eu conheço minha natureza: a expressão cultural do parto. Curitiba: Ed. Maio, 2002.

Page 20: Anais - X ENENGE

A QUALIDADE DE VIDA DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM NO TRABALHO NOTURNO E NA DUPLA JORNADA DE TRABALHO NO AMBIENTE HOSPITALAR:

UMA REVISÃO INTEGRATIVA  

GÓIS RMO1, ÁVILA PHM2, LIMA PVS3, SILVEIRA, MA4. 1Enfermeira. Mestre em Enfermagem pela Universidade Estadual de Feira de Santana.

Docente do curso de Enfermagem da Universidade Tiradentes. Aracaju-SE. E-mail: [email protected]

2 Graduando de Enfermagem da Universidade Tiradentes. Aracaju-SE. 3 Graduanda de Enfermagem da Universidade Tiradentes. Aracaju-SE. 4 Graduanda de Enfermagem da Universidade Tiradentes. Aracaju-SE.

 Introdução: O trabalho de enfermagem requer uma assistência continuada, ou seja, ininterrupta, sendo necessário muitas vezes o trabalho noturno e até mesmo a dupla jornada de trabalho, o qual pode acarretar problemas na qualidade de vida do profissional de saúde. Justificativa: O trabalho justifica-se pela necessidade de repensar a qualidade de vida dos profissionais da enfermagem a fim de proporcionar uma melhor assistência prestada. Objetivo: Diante disso, foi realizado um estudo bibliográfico como o objetivo de identificar produções científicas sobre a qualidade de vida do trabalhador de enfermagem no trabalho noturno e na dupla jornada de trabalho no ambiente hospitalar. Método: O estudo trata-se de uma revisão integrativa no período de 2005 a 2014, no qual foram coletadas 20 publicações, as quais 10 foram utilizadas por haver similaridade com o conteúdo proposto, onde foram divididas em duas categorias: Percepções sobre a influência do trabalho noturno na qualidade de vida do profissional de enfermagem, com seis artigos (60%) e Qualidade de vida e a interface na repercussão da saúde dos profissionais de enfermagem, com quatro artigos (40%). Resultados: Desta forma, a qualidade de vida no trabalho define-se como um conjunto de fatores inclusos numa organização, a fim de proporcionar o desenvolvimento integral de suas habilidades físicas, intelectuais, associado ao seu bem-estar biopsicossocial e material, portanto pode ser utilizada como ferramenta das organizações, com o intuito de qualificar as condições dos profissionais. A partir disso as publicações afirmaram que a qualidade de vida do profissional de enfermagem, vem sendo afetada pela dupla jornada de trabalho e pelo trabalho noturno, o que acarreta complicações na saúde desses profissionais, tais como: estresse; síndrome de Burnout; complicações do sono; ganho de peso ponderal; ócio das relações familiares e sociais. Conclusões: Dessa forma, podemos concluir que há uma necessidade de alterações na estrutura das instituições, a fim de adequar um ambiente favorável para o descanso desses profissionais, além de proporcionar uma normatização que possibilite a diminuição da carga horária dos funcionários, com o propósito de evitar-se a exaustão desse profissional.

Palavras Chaves: Qualidade de vida; Trabalho noturno; Dupla jornada de trabalho. Bibliografia: BARBOZA, Juliana Inhauser Riceti Acioli; MORAES, Edvaldo Leal de; PEREIRA, Eloísa Aparecida; REIMÃO , Rubens Nelson Amaral de Assis. Avaliação do padrão de sono dos profissionais de Enfermagem dos plantões noturnos em Unidades de Terapia Intensiva. Einstein. 2008; 6(3):296-301. LISBOA, Marcia Tereza Luz; OLIVEIRA, Marcia Moreira de; REIS, Lidiane Dias. O trabalho noturno e a prática de enfermagem: uma percepção dos estudantes de enfermagem. Esc Anna Nery R Enferm 2006 dez; 10 (3): 393 - 8. MENEGHINI, Fernanda; PAZ, Adriana Aparecida; LAUTERT, Liana. Fatores ocupacionais associados aos componentes da Síndrome de Burnout em trabalhadores de enfermagem. Texto Contexto Enferm, Florianópolis, 2011 Abr-Jun; 20(2): 225-33. NEVES, Maria José Alves de Oliveira; BRANQUINHO, Nayla Cecília Silvestre da Silva; PARANAGUÁ, ThatiannyTanferri de Brito; BARBOSA, Maria Alves; SIQUEIRA, Karina Machado. Influência do trabalho noturno na qualidade de vida do enfermeiro. Rev. enferm. UERJ, Rio de Janeiro, 2010 jan/mar; 18(1):42-47. OLER, Fabiana G.; JESUS, Alari F. de; BARBOZA, Denise B.; DOMINGOS, Neide Ap. M.. Qualidade de vida da equipe de enfermagem do centro cirúrgico. ArqCiênc Saúde 2005 abr-jun;12(2):102-10. ROCHA, Maria Cecília Pires da; MARTINO, Milva Maria Figueiredo de. O estresse e a qualidade de sono do enfermeiro nos diferentes turnos hospitalares. RevEscEnferm USP 2010; 44(2):280-6. SILVA, Rosângela Marion da; BECK, Carmem Lúcia Colomé; GUIDO, Laura de Azevedo; LOPES, Luis Felipe Dias; SANTOS, José Luís Guedes dos. Análise quantitativa da satisfação profissional dos enfermeiros que atuam no período noturno. Texto Contexto Enferm, Florianópolis, 2009 Abr-Jun; 18(2): 298-305. SILVA, Rosângela Maria da; BECK, Carmem Lúcia Colomé; MAGNAGO, Tânia Solange Bosi de Souza; CARMAGNANI, Maria Isabel Sampaio; TAVARES, Juliana Petri; PRESTES, Francine Cassol. Trabalho noturno e repercussão na saúde dos enfermeiros. Esc Anna Nery (impr.)2011 abr-jun; 15 (2):270-276. SOUZA, Sônia Beatriz Coccaro de; TAVARES, Juliana Petri; MACEDO, Andréia Barcellos Teixeira; MOREIRA, Priscilla Wolff; LAUTERT, Liana. Influência do turno de trabalho e cronotipo na qualidade de vida dos trabalhadores de enfermagem. Rev Gaúcha Enferm. 2012;33(4):79-85. SPILLER, Andréia Pereira Martins; DYNIEWICZ, Ana Maria; SLOMP, Maria Glauce F. S. . Qualidade de vida de profissionais de saúde em Hospital Universitário. CogitareEnferm 2008 Jan/Mar; 13(1):88-95.

Page 21: Anais - X ENENGE

A SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA PRÁTICA DO ENFERMEIRO

 Silva MSF, Vannuchi MTO, Gvozd R, Haddad MCLF, Rossaneis MA

Universidade Estadual de Londrina-PR [email protected]

 Introdução: A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é um instrumento metodológico para orientação da assistência prestada por esta profissão. Proporciona suporte teórico e agrega valor científico à organização das ações de prestação de cuidado, além de servir como documento legal da prática profissional de enfermagem. É uma metodologia da prática do enfermeiro e deve ocorrer em todos os ambientes onde se desenvolve o cuidado profissional de Enfermagem1,2. Justificativa: Considerando que a SAE é um instrumento gerencial da enfermagem, e que em muitas instituições esta não é devidamente valorizada, considerou-se pertinente realizar uma reflexão dos aspectos que permeiam a abordagem desta ferramenta. Objetivo: Refletir sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) na prática do enfermeiro e sua utilização enquanto instrumento de gestão do cuidado. Metodologia: Trata-se de uma reflexão teórica, com apoio na literatura sobre a temática. Resultados: A SAE, quando utilizada adequadamente, permite uma forte articulação da gerência com o cuidado dos usuários, vindo ao encontro do conceito de gestão do cuidado. No entanto, o que se percebe na prática de alguns enfermeiros é que este instrumento é subestimado em detrimento de tantas outras funções e atividades desenvolvidas no cotidiano desses profissionais. Há três décadas a SAE vem sendo utilizada e os enfermeiros foram criando e recriando formas de adequá-la às suas realidades de trabalho, partindo de elaborações manuscritas muito simples até a informatização. Considerando as dificuldades ainda observadas a respeito da utilização da SAE enquanto instrumento de gestão do cuidado, questiona-se: Quais os motivos que levam o enfermeiro a não utilizar a SAE para o planejamento, organização e avaliação da assistência de enfermagem? Será que estão sendo impostas ao enfermeiro outras atividades que demandam o tempo que deveria ser dispendido à SAE para a gestão do cuidado? Será que a prescrição médica, em detrimento da SAE, continua nucleando o processo de trabalho da equipe de enfermagem a ponto de direcionar o trabalho do enfermeiro e da equipe técnica? Ressalta-se que a SAE auxilia na gestão da instituição, como por exemplo, no dimensionamento de recursos materiais. Ainda por meio da SAE avalia-se o grau de dependência dos clientes determinando a complexidade assistencial, que são fatores que contribuem para o dimensionamento de recursos humanos. Conclusão: Apesar da SAE possibilitar a avaliação diária dos pacientes resultando em melhor qualidade da assistência de enfermagem, há ainda a necessidade de que este instrumento seja priorizado e valorizado pelos enfermeiros, suas equipes e gestores das instituições. O tempo de três décadas desde que a SAE foi regulamentada como instrumento privativo do enfermeiro ainda não foi suficiente para que este profissional a incorpore como instrumento de gestão do cuidado. Recomenda-se que os cursos de graduação, mais do que apresentar ao aluno os fundamentos científicos e a aplicação da SAE na prática da enfermagem, ressaltem a utilização deste instrumento como ferramenta potente para ser utilizada na organização, planejamento e avaliação do cotidiano do processo de trabalho de enfermeiros e suas equipes. Palavras-chave: Enfermagem. Gerência. Processos de Enfermagem. Bibliografia: 1. Conselho Federal de Enfermagem (COFEN). Resolução COFEN nº 358 de 15 de outubro de 2009. Dispõe sobre a sistematização da assistência de enfermagem (SAE) nas Instituições de saúde brasileiras. Rio de Janeiro: Conselho Federal de Enfermagem; 2009.  2. Torres E, Christovam BP, Fuly PCS, Silvino ZR, Andrade M. Sistematização da assistência de enfermagem como ferramente da gerência do cuidado: estudo de caso. Esc Anna Nery. 2011;15(4):730-6.  

Page 22: Anais - X ENENGE

ABSENTEÍSMO ENTRE PROFISSIONAIS DE SAÚDE DA ATENÇÃO BÁSICA RELACIONADA A TRANSTORNOS MENTAIS

 Cavazotto AM, Tonini NS, Nicola AL, Oliveira JLC, Maraschin MS.

Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE Contato: [email protected]

RESUMO: Introdução: Os profissionais de saúde têm sido objeto de estudos em virtude das peculiaridades dos seus serviços que muitas vezes são associados à gênese do sofrimento e adoecimento provocado pelo trabalho. Nesse sentido, destacam-se fatores que interferem diretamente na saúde desses profissionais, dentre eles questões intrínsecas do indivíduo como o consumismo, individualismo, a competitividade e agressividade, impostos pelo ritmo de trabalho(1). Igualmente, cabe destacar os fatores relacionados às especificidades do trabalho em saúde, como exemplo, o turno noturno, o fato de lidar diretamente com o sofrimento alheio, a baixa remuneração, o ambiente insalubre e a fragilidade dos vínculos(2). Justificativa: Face aos inúmeros afastamentos de profissionais da saúde nos serviços, sem muitas vezes uma causa específica que justificasse tal afastamento, estudos que se debrucem sobre a temática podem ser importantes tanto às práticas de gestão de recursos humanos quanto às voltadas à saúde dos trabalhadores. Objetivo: Investigar as causas do absenteísmo relacionado a transtornos mentais na atenção básica de saúde. Método: Pesquisa documental que foi realizada no departamento de recursos humanos da Secretaria Municipal de Saúde do Município de Cascavel, Paraná. Foram analisados a totalidade dos atestados da equipe da saúde no período de janeiro de 2012 até junho de 2014. O projeto foi aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa sob o protocolo 723.988/14. Resultados: Dos 4.785 atestados no período, 737 (15,4%) correspondem a transtornos mentais; o gênero Feminino representou 91% dos trabalhadores; a categoria que mais adoeceu mentalmente foi a enfermagem (32,7%); seguida pelos trabalhadores do serviço de apoio com 14,9% dos afastamentos, agentes comunitários de saúde (12,2%) dos atestados, e médicos (6,8%). Quanto às patologias, o transtorno de humor afetivo 2 representou 66,12%; transtornos neuróticos relacionados ao estresse e transtornos somatoformes representaram 23,86%, em um total de 21.281 dias de afastamentos. Conclusão: Conclui-se que os afastamentos por transtornos mentais devem ser mais problematizados às ações da liderança, com foco especial à equipe de enfermagem que representa o maior contingente do capital humano, e é a categoria que mais adoece. Os dados encontrados poderão subsidiar o aprofundamento teórico e grupos de reflexão para o acompanhamento de ações programáticas visando à melhoria das condições de trabalho dos colaboradores do campo investigado instituição. Como problema de gestão, no que tange ao absenteísmo, é importante planejar, monitorar, avaliar e controlar a assiduidade de seus colaboradores. Ademais, cabe aludir que investir na qualidade de vida do profissional, possivelmente pode haver diminuição nos índices de absenteísmo, bem como trazer motivação, proporcionando um ambiente de trabalho humanizado, com riscos relacionados às atividades laborais reduzidos e jornadas de trabalho menos penosas. Palavras-chave: Absenteísmo; trabalhador; enfermagem. Bibliografia: 1NASCIMENTO, G. M. do. Estudo do absenteísmo dos trabalhadores de enfermagem em uma unidade básica e distrital de saúde do Município de Ribeirão Preto – SP. Dissertação Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP), 2003 2FRANÇA, A.C.L., RODRIGUES, A.L. Stress e trabalho: guia básico com abordagem psicossomática. São Paulo: Atlas; 2006.

Page 23: Anais - X ENENGE

ACIDENTE DE TRABALHO COM MATERIAL BIOLOGICO E AS INTERVENÇÕES EDUCATIVAS DE ENFERMAGEM EM UM HOSPITAL ESTADUAL

 Pereira MV, Santos EF.

Instituição: Hospital Estadual de Bauru e-mail: [email protected]

 Introdução: Acidentes de trabalho são definidos como aqueles que ocorrem a serviço da empresa, ou pelo exercício do trabalho, provocando lesão corporal ou perturbação funcional de caráter temporário ou permanente. Configuram um problema de saúde pública, atingindo milhares de trabalhadores, e profissionais da saúde devido a exposição aos procedimentos. O ambiente de trabalho na área de saúde oferece múltiplos e variados riscos aos profissionais causados por agentes químicos, físicos, biológicos, psicossociais e ergonômicos. Os riscos biológicos representam os principais geradores de periculosidade e insalubridade .No contexto da segurança no trabalho, em 1978/ portaria nº 3214/08 aprovou as Normas Regulamentadoras (NR) relacionadas à segurança e a medicina do trabalho. As NRs propõe potencializar o ambiente de trabalho para a redução e eliminação dos riscos. A NR 32 em 2005, norteou as ações estabelecendo medidas para proteger a segurança e saúde dos trabalhadores em qualquer serviço de saúde, objetivando prevenir acidentes e adoecimento causado pelo trabalho, eliminando ou controlando as condições de risco presentes nos Serviços de Saúde. Método: Pesquisa descritiva, quantitativa, relatando a experiência das ações intervencionistas através das Notificações de Acidentes de Trabalho, registrados em sofware planilha Excel considerando a, local da ocorrência, período de trabalho, horário, experiência profissional e procedimento realizado. Justificativa Levantar as ocorrências de acidentes de trabalho (AT) no ano de 2012 com exposição a material biológico entre os Técnicos de Enfermagem, estabelecendo ações educativas voltadas para a diminuição dos eventos. Objetivo: Estabelecer ações educativas utilizando instrumento de gestão para diminuição dos acidentes de trabalho. Resultados: Os dados de identificação dos acidentados com material biológico nas Unidades Assistenciais são relevantes quanto ao horário da ocorrência 51% (02 horas) antecedendo a passagem de plantão; procedimentos realizados 47% (material perfuro cortante; administração de medicamentos – SC, IM e EV, glicemia capilar, lavagem de material; aspiração de paciente com EOT). Conclusão: Consideramos que as barreiras prevencionistas e intervencionistas são necessárias e importantes para que os profissionais adotem postura adequada na prevenção dos acidentes, sendo o papel dos gestores relevante afim de utilizar os instrumentos de monitoramento e desenvolvimento, buscando a causa do problema e estabelecer ações voltadas para uma educação permanente com a equipe gerando comprometimento das ações afim de direcionar para uma melhor análise do processo e melhoria na qualidade da assistência sem riscos. Bibliografia Brasil. Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991. Dispõe sobre os planos de benefícios da previdência social e dá outras providencias. Diário Oficial da República Federativa do Brasil [Internet]. Brasília (DF),1991 jul 25 [citado 2014 mai 14]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8213cons.htm Marziale MHP. Subnotificação de acidentes com perfurocortante na enfermagem. Brasília- DF. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 56 n. 2, p.121-122; 2003. Sarquis LMM, Cruz EBS, Hausmann M, Felli VEA, Peduzzi, M. Uma Reflexão sobre a Saúde do Trabalhador de Enfermagem e os Avanços da Legislação Trabalhista. 2004. OPS-OMS. ahead of print Epub 17 out 2010.

Page 24: Anais - X ENENGE

ACIDENTES DE TRABALHO COM PROFISSIONAIS DE SAÚDE NO BRASIL ENTRE 2008 E 2011

 Matos, SSMS

Universidade Tiradentes [email protected]

 Introdução: Acidente de trabalho (AT) é o que ocorre pelo exercício do trabalho provocando lesão corporal ou perturbação funcional, de caráter temporário ou permanente. No Brasil, em 2011, foram registrados, aproximadamente 700.000 acidentes, sendo 200.000 entre profissionais de saúde. Justificativa: Identificar as causas e tipos dos acidentes de trabalho que acometem principalmente os profissionais de saúde. Objetivo: Verificar os acidentes de trabalho com profissionais de saúde no Brasil no período de 2008 a 2011. Método: Foi realizado levantamento de dados na Base de dados Históricos de Acidentes de Trabalho do Ministério da Previdência Social, entre 2008 e 2011, de acordo com o CNAE 86 (referentes a profissionais de saúde), motivo/situação do acidente, que ocorreram no Brasil. Os dados foram armazenados e analisados no software estatístico Excel versão 2011. Resultado: No Brasil, no período de 2008 a 2011 houve um total de 2.909.983 Acidentes de trabalho (AT), onde 1.706.885 (58,7%) foram acidentes típicos, 374.473 (12,9%) ocorreram no trajeto ao local de trabalho e 72.186 (2,5%) ocasionaram Doenças do trabalho (DT). Do total de AT, 756.439 (25,9%) não foram registrados no CAT. Entre estes, 221.995 (7,6%) foram acidentes com profissionais de saúde no Brasil. Desses, 163.272 (73,5%) foram acidentes típicos, 33.819 (15,2%) ocorreram no trajeto e 2.607 (1,2%) ocasionaram DT, esses registrados pelo CAT e, o restante, 22.297 (10,1%) sem registro no CAT. Conclusão: Verificou-se que no Brasil, houve uma diminuição dos registros de AT 2008 a 2009 e um aumento entre 2010 e 2011. Os casos aumentaram em todo o período, entre os profissionais de saúde. Este aumento demonstram lacunas no processo de prevenção e promoção destes AT, havendo a necessidade de aplicação de ações de prevenção e promoção, alem da implantação e fiscalização da legislação de saúde e segurança no trabalho, a fim diminuir e/ou eliminar novos casos de AT entre os profissionais de saúde, nos próximos anos. Palavras -chaves: Acidentes de trabalho (AT), Comunicação de Acidente do Trabalho (CA), profissionais de saúde. Bibliografia: BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Anuário Estatístico de Acidentes do Trabalho. Brasília, MTE : MPS, 2012.928 p. _______Ministério do Trabalho e Emprego. Portaria no 485, de 11 de Novembro de 2005. NR 32 –Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 16 nov. 2005. CUNHA, A. C. Aplicabilidade de Norma Regulamentadora 32: visão dos trabalhadores de enfermagem de um hospital público do RJ. [Dissertação] –Programação de Pós -graduação em enfermagem, Rio de Janeiro: UERJ, 2010.· Discente de enfermagem do 8º período Universidade Tiradentes e discente de Física Médica do 7º período Universidade Federal de Sergipe. Email: [email protected]  

Page 25: Anais - X ENENGE

AÇÕES EDUCATIVAS VIVENCIADAS POR ACOMPANHANTES EM CLÍNICA NEURO-ORTOPÉDICA, EM UM HOSPITAL PÚBLICO NA REGIÃO OESTE DO

PARANÁ  

Bugs TV, Bugs BM, Rodrigues RM, Viera CS, Conterno S de FR. Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE

Contato: [email protected]  A introdução dos familiares e acompanhantes nos serviços de saúde exige que a equipe de enfermagem os inclua no projeto assistencial, por meio de ações assistenciais e atividades educativas. Ampliando-se a atenção para além do usuário, considerando a importância da família no processo assistencial. Justificativa: A importância do estudo se revela na necessidade de alcançar uma atenção humanizada e de acordo com o princípio de assistência integral, previsto no Art. 198 da Constituição Federal (BRASIL, 1988) ao deslocar o aspecto puramente biológico da atenção à saúde. Objetivo: Investigar as ações educativas dirigidas aos acompanhantes de indivíduos hospitalizados em uma instituição hospitalar pública na região Oeste do Paraná. Método: Estudo exploratório e descritivo tendo como sujeitos, 72 acompanhantes de indivíduos hospitalizados em uma unidade neuro-ortopédica de um hospital público do Oeste do Paraná. Coletaram-se os dados de abril a julho de 2011, através de entrevista semiestruturada; foram distribuídos em frequências simples e analisados a luz da literatura pertinente. Resultados: Dentre os entrevistados, 57 (79,2%)afirmaram ter recebido informações sobre a pessoa que acompanhavam. Quando questionados sobre quais profissionais realizavam as orientações, os acompanhantes citaram os médicos em 38 ocasiões (40,4%), participantes referiram o enfermeiro e a equipe de enfermagem em 37 ocasiões (39,4%). Segundo 33 (57,9%) participantes, o conteúdo das informações oferecidas era relativo a patologia, para 19 (33%) referia-se ao tratamento, ou para 5 (8,8%) prescreviam condutas aos acompanhantes. Trinta e quatro (47,2%) participantes disseram que receberam orientações individuais. O restante (38 -52,8%)afirmou não ter participado de atividades educativas; nenhuma atividade de orientação em grupo foi citada. Vinte e quatro (33%) pesquisados disseram que compreenderam as informações que receberam, oito (11,1%) entrevistados compreenderam as orientações recebidas, pois já eram profissionais da área, quatro (5,5%) afirmaram possuir dúvidas, três (4,2%) não entenderam as informações, um acompanhante afirmou ter entendido devido ao seu interesse e 1 (1,4%) disponibilidade em compreender, um revelou que compreendeu devido à sua fé, e outro (1,4%) afirmou que a linguagem empregada não era adequada ao seu nível de entendimento. Trinta e dois acompanhantes gostariam de mais informações sobre o diagnóstico e o tratamento (44,4%), 20 gostariam de informações sobre a recuperação do paciente (27,8%), 14(19,4%) acompanhantes disseram não necessitar de mais informações, quatro (5,5%) indivíduos sentiram necessidades de orientações para a alta hospitalar, uma pessoa (1,4%) citou necessidade de informações sobre a rotina da unidade de internação.Conclusão: De maneira geral, acontecem atividades de orientação aos acompanhantes. No entanto, estas atividades deveriam empregar uma linguagem mais adequada à compreensão dos sujeitos; solucionar todas as dúvidas e instruir o acompanhante para o cuidado após a alta hospitalar. As ações educativas necessitam de planejamento prévio de acordo as necessidades dos usuários do serviço e devem compor o plano assistencial da enfermagem. Palavras-chave: Enfermagem, educação em saúde, acompanhantes. Bibliografia BRASIL. Presidência da República. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília – DF, 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_ 03/constituicao/constituicao. htm>. Acesso em: 29 abr. 2015.

Page 26: Anais - X ENENGE

ACREDITAÇÃO EM HOSPITAL PÚBLICO: PERCEPÇÃO DA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL

 Camillo NRS, Oliveira JLC, Haddad MCL, Cervilheri AH, Matsuda LM.

Universidade Estadual de Maringá, Maringá, Pr. Contato: [email protected]

 RESUMO: Introdução: A Acreditação consiste num método sistemático, periódico e reservado de apreciar uma instituição de saúde, à luz de padrões de qualidade previamente definidos(1). De acordo com a literatura, a Acreditação hospitalar, apesar de pouco expressiva no Brasil, certifica a qualidade de serviços de saúde, com foco na segurança do paciente e no uso racional de instrumentos que fundamentam o processo de melhoria contínua(2,3). Justificativa: A investigação e divulgação de resultados de estudos que abordam a Acreditação hospitalar pode contribuir para que mais instituições de saúde adotem esse processo de avaliação. Objetivo: Apreender a percepção de profissionais de saúde de um hospital público, acerca da Acreditação. Método: Estudo qualitativo, tipo estudo de caso, realizado em maio de 2014, em um hospital público do Paraná, que no momento da pesquisa possuía certificação de hospital Acreditado com Excelência. A população do estudo foi constituída por todos os profissionais do campo de pesquisa, desde que atuassem no hospital, quando a última auditoria de avaliação externa para certificação, fora realizada. A coleta de dados ocorreu por meio de entrevista individual, semiestruturada, gravada e norteada pela questão: Como você percebe o sistema de Acreditação implantado neste hospital público? O conteúdo coletado foi transcrito na íntegra e submetido à Análise de Conteúdo, na modalidade temática. Todos os preceitos éticos cabíveis foram integralmente respeitados. Resultados: Foram entrevistados 28 profissionais de diferentes níveis hierárquicos e serviços, com destaque à participação de trabalhadores da equipe de enfermagem. Da análise das entrevistas, emergiram três categorias: (1) Vantagens proporcionadas pela Acreditação – nesta categoria se constatou que à Acreditação melhora à estrutura física da instituição, à liderança, à sistematização da assistência/cuidado, à segurança do paciente, à organização do trabalho e à gestão de recursos financeiros; (2) Hospital público acreditado assemelha-se ao serviço privado - nesta categoria, as falas dos participantes denotaram que o serviço hospitalar público acreditado se assemelha ao serviço privado, que é mais aderente aos princípios da Gestão da Qualidade e promove à qualificação e à humanização da assistência prestada ao usuário; (3) Orgulho/satisfação por atuar em um hospital público acreditado – nesta categoria, os profissionais referiram orgulhoso e satisfação em fazer parte da equipe da instituição pública Acreditada. Conclusão: Os participantes deste estudo, percebem a Acreditação como processo que promove melhorias globais na instituição como: liderança, sistematização da assistência/cuidado, segurança do paciente, organização do trabalho, gestão de recursos financeiros, satisfação profissional, dentre outras. Bibliografia 1. Schiesari LMC. Avaliação externa de organizações hospitalares no Brasil: podemos fazer diferente? Revista Ciência & Saúde Coletiva [internet]. 2014 [acesso em março, 2015]; 19(10):4229-234. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_pdf&pid=S141381232014001004229&lng=en&nrm=iso&tlng=pt 2. ONA. Manual das organizações prestadoras de serviços de saúde. Brasília (DF), 2014. 3. Manzo BF, Brito MJM, Corrêa AR. Implicações do processo de Acreditação Hospitalar no cotidiano de profissionais de saúde. Rev. Esc. Enferm. USP [internet]. 2012 [acesso em março, 2015];46(2):388-94. Disponível em: http://www.scie

Page 27: Anais - X ENENGE

ACREDITAÇÃO INTERNACIONAL: PERCEPÇÃO DE PROFISSIONAIS DE HOSPITAL BRASILEIRO CERTIFICADO

 Ferreira AMD, Oliveira JLC, Souza VS, Inoue KC, Matsuda LM.

Universidade Estadual de Maringá – UEM Contato: [email protected]

 

Introdução: Hodiernamente, a avaliação externa da qualidade da hospitalar tem potencial para coadunar com os propósitos organizacionais e também, promover o atendimento reduzido de riscos(1). Neste sentido, a Acreditação possui representatividade internacional como processo de avaliação voluntário, sistemático e reservado; podendo diferir quanto à sua forma, a exemplo da acreditação canadense. Justificativa: Considerando que no Brasil as iniciativas de certificação internacional são reduzidas, alude-se que estudos debruçados sobre este tema podem contribuir à disseminação e adesão das instituições de saúde a este sistema de gestão da qualidade, o qual e tem abrangência internacional. Objetivo: Analisar a percepção de profissionais sobre as implicações da Acreditação Internacional em um hospital brasileiro. Método: Pesquisa do tipo Estudo de Caso, descritivo-exploratória, de abordagem qualitativa, realizada em maio de 2014, em um hospital privado, com ênfase para o atendimento de alta complexidade, localizado no Sul do Brasil, certificado pela Acreditação Internacional, modelo Accreditation Canada Internacional, desde 2010. A população de estudo foi constituída por todos os profissionais atuantes no hospital descrito acima. A amostra, do tipo não probabilística por conveniência, respeitou os seguintes critérios de inclusão/exclusão: profissional estivesse atuando no serviço, pelo menos no período da última auditoria para certificação. Sob o aceite formal dos participantes e sua caracterização sociodemográfica e profissional os mesmos foram conduzidos à entrevista semiestruturada, gravada e norteada pela questão: “Conte-me sobre as implicações da Acreditação Internacional neste hospital”. As entrevistas foram transcritas na íntegra e submetidas à Análise de Conteúdo, modalidade temática. Todas as exigências éticas cabíveis foram respeitadas integralmente. Resultados: Foram entrevistados 23 profissionais, com destaque (10) aos pertencentes à equipe de enfermagem. Na análise semântica do conteúdo das entrevistas, emergiram as seguintes categorias temáticas: (1) “A Acreditação gera satisfação ao profissional e reconhecimento pela sua atuação”, que retratou a satisfação dos trabalhadores em atuar numa instituição certificada e também, reconhecimento por seus pares e clientes; (2) “Incentivo à capacitação do profissional e à prática da educação permanente”. Esta se pautou no desenvolvimento de competências e atualização contínua de conhecimentos e; (3) “Melhoria do processo de trabalho atribuídas à Acreditação Internacional”, que destacou à padronização de procedimentos e à promoção da cultura de segurança . CONCLUSÃO: Concluiu-se que, a Acreditação internacional tem potencial para promover níveis elevados de qualidade na assistência e na gestão de recursos. Palavras-Chave: Acreditação hospitalar; Gestão da qualidade; Organização internacional. Enfermagem. BIBLIOGRAFIA 1. ORGANIZAÇÃO NACIONAL DE ACREDITAÇÃO. Manual das organizações prestadoras de serviços de saúde. Brasília, DF, 2014. lo.br/pdf/reeusp/v46n2/a17v46n2.pdf

Page 28: Anais - X ENENGE

 ADESÃO AO CONTROLE DE TEMPERATURA NO REFRIGERADOR PARA ARMAZENAMENTO DE MEDICAMENTOS NO AMBIENTE HOSPITALAR

 Marques LGS, Oliveira JLC, Nicola AL.

Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE Contato: [email protected]

 RESUMO: Introdução: Na terapêutica medicamentosa, tem-se dado destaque às condições de armazenamento do produto, que, por sua vez, interferem na integridade físico-química do fármaco, sendo essenciais para que o efeito terapêutico desejado seja alcançado. O armazenamento dos produtos farmacêuticos é primordial na manutenção da estabilidade do produto, já que, quando há instabilização do fármaco, pode haver a redução ou ausência do efeito terapêutico, e ainda a reações adversas provocadas por produtos de degradação. O armazenamento, que influi na validade dos medicamentos, é determinado por condições ideais de conservação, consideradas, a saber: temperatura, umidade, luz, dentre outras (BRASIL, 2013). Justificativa: Investigar a adesão ao controle da leitura da temperatura da geladeira para armazenamento de medicamentos é de suma importância, já que isso pode interferir na qualidade do produto a ser administrado nos clientes e, por consequência, se posta como objeto da segurança do atendimento. Objetivo: Verificar a adesão entre turnos de trabalho hospitalar na leitura diária da temperatura do refrigerador de armazenamento de medicamentos. Metodologia: Pesquisa documental, descritiva, transversal e quantitativa. Foi realizada em uma unidade de internação em clínica médica e cirúrgica para adultos de um hospital de ensino público do interior do Paraná. Os dados de interesse perfizeram àqueles referentes a 352 (100%) dias que estavam disponíveis em fonte documental – tabela de controle de temperatura – entre o período de junho de 2013 a maio de 2014. Os dados foram submetidos à análise estatística descritiva simples. Resultados: No período da manhã, houve registro em 272 (77,3%) dias; e em 80 (22,7%) dias houve falta de registro. Destes, dois dias foi explicitado que não foi possível realizar a leitura devido a um defeito no termômetro. Já no período da tarde, em 69 dias (19,6%) foi realizado o registro da temperatura e houve falta de registro em 283 dias (80,4%), sendo um dia registrado como limpeza da geladeira. Em relação ao período noturno, 34 dias (9,7%) cumpriram o registro da temperatura, ao passo que houve falta de registro em 318 dias (90,3%), com um dia registrado como falta de energia e dois dias registrados como limpeza. Pode-se observar também que não houve registro em nenhum dia dos meses de março e novembro de 2013. Do total de dias analisados (n=352), somente cinco dias (1,4%) executaram registro da temperatura nos três períodos: manhã, tarde e noite. Conclusões: Conclui-se que há necessidade eminente de sensibilização dos profissionais atuantes nos turnos da tarde e noite ao controle da temperatura do refrigerador para armazenamento insumos medicamentosos, pois, a notória falta de adesão da equipe destes períodos pode prejudicar a manutenção dos níveis de qualidade dos produtos viabilizados pela temperatura. Palavras-chave: Controle de medicamentos; Temperatura. Gestão da segurança. Bibliografia BRASIL. Secretaria de Vigilância em Saúde. Manual de rede de frio. Ministério da Saúde. Brasília, 2013.

Page 29: Anais - X ENENGE

 AGRAVOS CARDIOVASCULARES: AVALIAÇÃO DE ACESSO A

REDE DE ATENÇÃO UTILIZANDO TRAÇADORES1 1 Projeto desenvolvido com recursos do Conselho Nacional de Desenvolvimento

Científico e Tecnológico (CNPq), processo 140116/2014-1.  

Autores: Balderrama P, Chaves LDP, Goulart BF, Laus AM, Camelo SHH. Instituição: Universidade de São Paulo - Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto

(EERP/USP). E-mail: [email protected]

 Introdução: O Decreto Presidencial nº 7508/11 define as redes de atenção em uma perspectiva geográfica de localização, delimitada segundo características culturais, econômicas e sociais, objetivando integrar organização, planejamento e execução de ações e serviços de saúde (¹). Sua efetivação requer articulações em diferentes níveis de complexidade, no âmbito local e regional, estabelecendo referências e mecanismos de acesso regulado, para garantir atenção integral ao paciente (²). Na avaliação da qualidade e acesso a um serviço ou rede de atenção os traçadores constituem-se em um referencial preconizado por Kessner e estão embasados na idéia de que a partir da avaliação da assistência prestada a um conjunto de determinados agravos, pode-se inferir a qualidade da atenção à saúde em geral, incluindo o acesso à atenção secundária e terciária (3). O enfermeiro, por ser um profissional apto à realização de ações gerenciais e no campo da gestão, possui as competências necessárias a proposta de avaliação em saúde. Justificativa: A possibilidade de avançar na avaliação de sistemas regionais e a relevância dos agravos cardiovasculares, tanto nos sistemas de saúde, quanto no trabalho dos profissionais de enfermagem, justificaram a realização desta investigação. Objetivo: Avaliar ações de atenção aos agravos cardiovasculares como traçadores de resultados da atenção de sistema regional de saúde, na perspectiva do acesso. Método: Pesquisa avaliativa, com abordagem quantitativa, realizada em 102 municípios da área de abrangência do Departamento Regional de Saúde de São José do Rio Preto, órgão representante da Secretaria de Estado da Saúde do Estado de São Paulo, composto por, aproximadamente, 1.555.449 habitantes (4). Foi analisada a totalidade de procedimentos ambulatoriais e hospitalares de atenção aos agravos cardiovasculares, de janeiro/2000 a dezembro/2013. Os dados foram armazenados em planilhas Excel. Resultados: Os exames realizados ambulatorialmente apresentaram um aumento significativo no período, indicando maior oferta de procedimentos que permitem diagnóstico precoce e monitoramento de usuários que já manifestam problemas cardiovasculares. Do total de exames, 3,77% foram realizados em 2000 e 12,35% em 2013, com destaque para o aumento de 312,5% na produção de eletrocardiogramas, indicativo de qualificação da atenção básica. A comparação da proporção entre exames e o total de internações permite inferir que os usuários estão sendo atendidos com maior frequência em nível ambulatorial. No ano 2000, a proporção era de 3,11 eletrocardiogramas para uma internação e essa proporção avançou para 11,72 eletrocardiogramas para uma internação em 2013. Dentre as internações, houve diminuição das clínicas e aumento das cirúrgicas, um indicativo de maior acesso a alta complexidade. De um total de 233.487 internações no período, 74,64% foram clínicas. Conclusão: O incremento da produção de exames diagnósticos pode decorrer da expansão de estratégias que favorecem o acesso, promovendo diagnóstico precoce de problemas que requerem atenção especializada e, em muitos casos a internação hospitalar. Tais resultados remetem a necessidade de medidas de organização da atenção básica e de regulação da média e alta complexidade, a fim de garantir acesso equitativo ao usuário. Esse estudo traz como contribuições estabelecimento de parâmetros assistenciais em atenção ambulatorial e hospitalar em cardiologia, subsidiando a organização de sistemas de saúde. Palavras-chave: Avaliação em Saúde, Avaliação de Programas e Projetos de Saúde, Doenças Cardiovasculares.

Bibliografia 1. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise de Situação de Saúde. Plano de ações estratégicas para o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) no Brasil. 2011-2022 / Ministério da Saúde.  Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise de Situação de Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, 2011. 148 p. 2. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. Regulamentação da Lei 8.080 para fortalecimento do Sistema Único da Saúde: decreto 7508, de 2011. Revista Saúde Pública, São Paulo, v. 45, n.6, p. 1206-07, 2011. 3. Kessner DM, Kalk CE, Singer J, White KL. (eds). Evaluación de la calidad de la salud por el método de los procesos trazadores / Investigaciones sobre servicios de salud: una antología. Washington (DC): Organización Panamericana de la Salud; 1992. p. 555-63. (OPS. Publicación Científica, 534).  4. Brasil. Ministério da Saúde. DATASUS: população residente, estimativas para o TCU, São Paulo. População estimada segundo CIR/município, Regional de Saúde de São José do Rio Preto, 2013. Disponível em: http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?ibge/cnv/poptsp.def. Acesso em 19 de maio de 2015.  

Page 30: Anais - X ENENGE

 ANALISAR ATRAVES DAS BUSCA ATIVA A REDUÇÃO DE INFECÇÃO DE

CORRENTE SANGUINEA RELACIONADO A CATETER VENOSO CENTRAL.  

Descritores: Infecção da corrente sangüínea associada a cateter venoso central; Infecção relacionada à assistência a saúde; Infecção hospitalar;

SANTOS SE, BELLI ET

MENDES SP, CAVALINI RG

MARTINELLI TT, Hospital das Clinicas Luzia de Pinho Melo- SPDM -UNIFESP

[email protected]  Introdução: O Bundle é um pacote de medidas que quando aplicadas de forma correta e em conjunto, são eficazes em prevenir uma determinada infecção hospitalar. Atualmente existe uma infinidade de estratégias desenvolvidas para diminuir o risco de infecção de corrente sanguínea relacionada a cateter venoso central (ICSRC). Esses cuidados são essenciais para a segurança do paciente e quando aplicados juntos geram resultados significantemente melhores. O pacote de medidas de cateter venoso central compreende em cinco componentes são eles: 1-Higienização das mãos, 2-Precauções de barreira máxima: higienização das mãos, uso gorro, máscara, avental e luvas estéreis e campos estéreis grandes que cubram o paciente, 3-Preparo da pele com gluconato de clorexidina 4-Seleção do sítio de inserção de cateter venoso central: utilização da veia subclávia como sítio preferencial para cateter venoso central não tunelizado, 5-Revisão diária da necessidade de permanência do cateter venoso central, com pronta remoção quando não houver indicação. Justificativa: Devido à enfermagem exerce um papel importante na redução de infecção de corrente sangüínea associado a cateter venoso central, desenvolveu-se este estudo para verificar se através das buscas ativas conseguimos compreender se as medidas de prevenção são eficazes. Objetivo: Analisar através das buscas ativa se a medidas preventivas são eficaz no controle de infecção relacionado a cateter venoso central. Método: Trata – se de um estudo retrospectivo com uma abordagem quantitativa. A amostra foi composta por auditoria do mês de Janeiro a Agosto de 2014 a avaliação foi realizada através de busca ativa na unidade de internação, através de impresso institucional. Resultados: Foram realizados a busca ativa de 115 (92%) pacientes em uso de cateter venoso central sendo janeiro 9 (100%), fevereiro 21 100%, março 15 (88%), abril 18 (82%), maio 6 (87%), junho 13 (86%), julho 13 (100%) e Agosto 11 (100%) após a realização da busca ativa foi realizado treinamento e acompanhamento da equipe multiprofissional. Sendo que 8% dos cateter venoso central não foram evidenciados a adesão ao bundle. Conclusão: Com a protocolo (Bundle) aplicado observou-se que as medidas preventivas durante a inserção e manutenção do cateter central são de fundamental importância para redução da taxa de infecção. Nossos esforços estão concentrados em reduzir ainda mais os números de infecções através do aprimoramento dos processos e protocolos institucionais. Referências Biográficas 1. Fernandes AT, Ribeiro NF. Infecção do acesso vascular. In: Fernandes AT, Fernandes MA, Ribeiro NF, organizadores. Infecção hospitalar e suas interfaces na área da saúde. São Paulo: Atheneu; 2000. 2. JARDIM, Jaquelline Maria et al.Avaliação das práticas de prevenção e controle de infecção da corrente sanguínea em um hospital governamental. Rev Esc Enferm USP,2013 3. Silva AJR, Oliveira FMD, Ramos MEP. Infecção associada ao cateter venoso central. Rev Referência. 2009.   

Page 31: Anais - X ENENGE

 ANÁLISE DE INDICADORES GERENCIAIS APÓS REDIMENSIOMANENTO DE

PESSOAL DE ENFERMAGEM

BRAHM MMT, ECHER IC, FRANCO B, MIGLIAVACA SJ, SILVA CG. HOSPITAL DE CLINICAS DE PORTO ALEGRE - RS

e-mail: [email protected]

INTRODUÇÃO: O dimensionamento constitui a adequação do pessoal em termos quantitativos e qualitativos, tendo por finalidade a previsão da quantidade de funcionários por categoria, requerida para atender direta, ou indiretamente, as necessidades de assistência de enfermagem aos pacientes1. O dimensionamento de pessoal de enfermagem repercute na qualidade de assistência prestada e nas questões gerenciais2. JUSTIFICATIVA: Investigações relacionadas ao dimensionamento de pessoal na enfermagem contribuem nas questões gerenciais e subsidiam melhor qualidade assistencial e redução de custos. OBJETIVO: Analisar os indicadores gerenciais após adequação do quadro de pessoal em relação à gerência de recursos: número de horas-extras, banco de horas e absenteísmo (licença saúde) em uma unidade de internação cirúrgica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. MÉTODO: Estudo descritivo, retrospectivo com dados obtidos por meio dos sistemas de registros informatizados de um Hospital Universitário do Sul do Brasil. Foram analisados os indicadores: número total de horas extras e licença saúde no período anterior ao aumento do quadro de pessoal (julho de 2013 a junho de 2014) com o período correspondente (julho de 2014 a junho de 2015), após o aumento do quadro de pessoal. Para análise do banco de horas comparou-se o total de saldo do banco de horas em junho de 2014 com o de junho de 2015. Utilizaram-se números absolutos e porcentagens. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Instituição (n° 12-0332). RESULTADOS: O incremento de 20% de seu quadro pessoal com a contratação de quatro enfermeiros e seis técnicos de enfermagem resultou em aumento de aproximadamente 50% no quantitativo de horas licença saúde dos funcionários (1.774 horas x 2.706 horas). No entanto, ocorreu uma redução de 18% nas horas extras comunicadas (1339 horas extras x 1098 horas extras) e redução de 43% no saldo do banco de horas da unidade (1309 horas x 741 horas). CONCLUSÃO: O aumento do quadro funcional não demonstrou redução do absenteísmo, porém mesmo com o aumento de licenças saúde, houve redução do número de horas extras e do banco de horas na unidade, o que demonstra maior flexibilidade para o gerenciamento das ausências ao trabalho. REFERÊNCIAS 1Magalhães AMM, Duarte ERM, Moura GMSS. Estudo das variáveis que participam do dimensionamento de pessoal de enfermagem em hospitais de grande porte. Rev Gaúcha Enferm. 1995;16(1/2):5-16 2Amorim CVT, Façanha AAA, Barros JMHA. Dimensionamento quantitativo e qualitativo dos recursos humanos da unidade Feminina do Hospital Universitário Regional do Paraná. Rev Divulg. saúde debate. 1996; 15:38-42  

Page 32: Anais - X ENENGE

 APLICAÇÃO DO QUESTIONÁRIO SF-36 PARA AVALIAR QUALIDADE DE VIDA

DOS PARTICIPANTES DO PROGRAMA DE LONGEVIDADE

Descritores: Longevidade; Qualidade de Vida; Enfermagem Alves RC, Godoy SFS, Morais RG de, Torres AP, Levites MR

Hospital Nove de Julho [email protected]

INTRODUÇÃO: O envelhecimento é um processo do desenvolvimento normal que envolve alterações neurobiológicas, químicas e funcionais. Entretanto, envelhecer não pode ser interpretado como sinônimo de adoecimento, sendo possível manter a autonomia de vida desde que adotadas medidas preventivas a fim de manter o idoso em condições saudáveis nos domínios físico e cognitivo e com qualidade de vida. Atendendo as características da população brasileira que se encontra em processo de envelhecimento, o Centro de Medicina Especializada do Hospital Nove de Julho oferece ao público um programa de Longevidade planejado para quem quer orientações e atividades para atingir uma vida plena. Voltado para pessoas com mais de 50 anos, o objetivo é proporcionar uma série de atividades com supervisão clínica integral que possibilitem o planejamento e a vivência da senescência e o acompanhamento de sua qualidade de vida, considerada um indicador da eficácia e do impacto de determinados tratamentos. JUSTIFICATIVA: O Short Form-36 (SF-36) é um instrumento de medida de qualidade de vida traduzido e validado no Brasil que se mostrou adequado às condições socioeconômicas e culturais da população brasileira. Por este motivo, foi o instrumento escolhido para estimar a qualidade de vida dos participantes do Programa de Longevidade. OBJETIVO: Relatar a experiência do Centro de Medicina Especializada do Hospital Nove de Julho na avaliação da qualidade de vida dos participantes do Programa de Longevidade. MÉTODO: Trata-se de um relato de experiência com início em janeiro de 2014 e implantação do processo em fevereiro de 2014. A escolha do instrumento para mensurar a qualidade de vida ocorreu através de discussões entre um grupo interdisciplinar responsável pelos atendimentos e atividades do Programa de Longevidade. O instrumento escolhido foi o SF-36 composto por 11 questões e 36 itens que englobam oito componentes (domínios), representados por: capacidade funcional, aspectos físicos, dor, estado geral da saúde, vitalidade, aspectos sociais, aspectos emocionais e saúde mental. O indivíduo recebe um escore em cada domínio, que varia de 0 a 100, sendo zero o pior escore e 100 o melhor. RESULTADOS: O atendimento do participante teve início com uma consulta de enfermagem em que o enfermeiro aplicava o questionário SF-36 para mensurar a qualidade de vida no início do programa. Os escores do questionário eram obtidos automaticamente através de fórmulas definidas no programa Excel. Em seguida, o enfermeiro encaminhava o participante à consulta médica. Posteriormente, o médico e o enfermeiro orientava o participante de maneira individualizada para um dos grupos propostos: Esporte e Movimento, Busca de sentido e alegria e Check-up. Após 4 meses de atividades no grupo, o questionário SF-36 foi reaplicado para mensurar a qualidade de vida. Ao término, o enfermeiro entregava as variações destes escores ao participante e realizava uma explicação sobre os resultados e o significado de cada domínio. CONCLUSÃO: A aplicação do questionário de Qualidade de Vida SF-36 funcionou como um instrumento de aproximação entre o enfermeiro e o participante. Além disso, de acordo com os escores obtidos por domínio, funcionou também como um norteador das especialidades indicadas para cada paciente. BIBLIOGRAFIA Santos FH dos, Andrade VM, Bueno OFA. Envelhecimento: um processo multifatorial. Psicologia em Estudo. Maringá, 14(1): 3-10, 2009. Ciconelli RM, Ferraz MB, Santos W, Meinão I; Quaresma MR. Tradução para a língua portuguesa e validação do questionário genérico de avaliação de qualidade de vida SF-36 (Brasil SF-36). Rev. Bras. Reumatol. 39(3):143-50, 1999.

Page 33: Anais - X ENENGE

 ACREDITAÇÃO EM HOSPITAL PÚBLICO: PERCEPÇÃO DA EQUIPE

MULTIPROFISSIONAL

Camillo NRS, Oliveira JLC, Haddad MCL, Cervilheri AH, Matsuda LM. Universidade Estadual de Maringá, Maringá, Pr.

Contato: [email protected]  

RESUMO: Introdução: A Acreditação consiste num método sistemático, periódico e reservado de apreciar uma instituição de saúde, à luz de padrões de qualidade previamente definidos(1). De acordo com a literatura, a Acreditação hospitalar, apesar de pouco expressiva no Brasil, certifica a qualidade de serviços de saúde, com foco na segurança do paciente e no uso racional de instrumentos que fundamentam o processo de melhoria contínua(2,3). Justificativa: A investigação e divulgação de resultados de estudos que abordam a Acreditação hospitalar pode contribuir para que mais instituições de saúde adotem esse processo de avaliação. Objetivo: Apreender a percepção de profissionais de saúde de um hospital público, acerca da Acreditação. Método: Estudo qualitativo, tipo estudo de caso, realizado em maio de 2014, em um hospital público do Paraná, que no momento da pesquisa possuía certificação de hospital Acreditado com Excelência. A população do estudo foi constituída por todos os profissionais do campo de pesquisa, desde que atuassem no hospital, quando a última auditoria de avaliação externa para certificação, fora realizada. A coleta de dados ocorreu por meio de entrevista individual, semiestruturada, gravada e norteada pela questão: Como você percebe o sistema de Acreditação implantado neste hospital público? O conteúdo coletado foi transcrito na íntegra e submetido à Análise de Conteúdo, na modalidade temática. Todos os preceitos éticos cabíveis foram integralmente respeitados. Resultados: Foram entrevistados 28 profissionais de diferentes níveis hierárquicos e serviços, com destaque à participação de trabalhadores da equipe de enfermagem. Da análise das entrevistas, emergiram três categorias: (1) Vantagens proporcionadas pela Acreditação – nesta categoria se constatou que à Acreditação melhora à estrutura física da instituição, à liderança, à sistematização da assistência/cuidado, à segurança do paciente, à organização do trabalho e à gestão de recursos financeiros; (2) Hospital público acreditado assemelha-se ao serviço privado - nesta categoria, as falas dos participantes denotaram que o serviço hospitalar público acreditado se assemelha ao serviço privado, que é mais aderente aos princípios da Gestão da Qualidade e promove à qualificação e à humanização da assistência prestada ao usuário; (3) Orgulho/satisfação por atuar em um hospital público acreditado – nesta categoria, os profissionais referiram orgulhoso e satisfação em fazer parte da equipe da instituição pública Acreditada. Conclusão: Os participantes deste estudo, percebem a Acreditação como processo que promove melhorias globais na instituição como: liderança, sistematização da assistência/cuidado, segurança do paciente, organização do trabalho, gestão de recursos financeiros, satisfação profissional, dentre outras. Bibliografia 1. Schiesari LMC. Avaliação externa de organizações hospitalares no Brasil: podemos fazer diferente? Revista Ciência & Saúde Coletiva [internet]. 2014 [acesso em março, 2015]; 19(10):4229-234. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_pdf&pid=S141381232014001004229&lng=en&nrm=iso&tlng=pt 2. ONA. Manual das organizações prestadoras de serviços de saúde. Brasília (DF), 2014. 3. Manzo BF, Brito MJM, Corrêa AR. Implicações do processo de Acreditação Hospitalar no cotidiano de profissionais de saúde. Rev. Esc. Enferm. USP [internet]. 2012 [acesso em março, 2015];46(2):388-94. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v46n2/a1

Page 34: Anais - X ENENGE

 ASPECTOS FACILITADORES E DIFICULTADORES DO TRABALHO EM EQUIPE DE

ASSISTÊNCIA AO PACIENTE EM UNIDADE HOSPITALAR DE URGÊNCIAS TRAUMÁTICAS*

 AZEVEDO, ALCS, MUNARI, DB, CAMELO SHH, LAUS AM, CHAVES LDP,

Instituições: Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto – UNIVERSIDADE DE São Paulo; Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás –

E-mail: [email protected]  

* Este trabalho resulta da tese de doutorado “Aspectos facilitadores e dificultadores do trabalho em equipe de assistência ao paciente em Unidade Hospitalar de Urgências Traumáticas” desenvolvida junto ao Programa Interunidades pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo.

Introdução: O atendimento hospitalar de urgências traumáticas é complexo. A premência de tempo é determinante para a evolução dos casos, a necessidade de rapidez no atendimento e tomada de decisões, torna necessária a integração de diversas categorias profissionais, que dependendo do modo de organização do trabalho podem gerar facilidades e/ou dificuldades para o trabalho em equipe, orientado por ações de qualificar a atenção integral ao paciente. Justificativa: Aspectos demográficos e epidemiológicos das urgências traumáticas na sociedade brasileira e mundial, o conjunto de diretrizes políticas nacionais acerca da atenção as urgências, a complexidade das ações assistenciais e gerenciais desenvolvidas no âmbito da sala de trauma, as potencialidades e limitações da organização do trabalho em equipe para favorecer o cuidado, as especificidades assistenciais e gerenciais das unidades hospitalares de atendimento às urgências traumáticas, a escassez de estudos científicos que focalizem o trabalho em equipe nesses cenários justificaram essa investigação. Objetivo: analisar aspectos que facilitam e dificultam o trabalho em equipe de assistência ao paciente em unidade hospitalar de urgências traumáticas. Método: Estudo descritivo, de abordagem quantitativa, utilizando a Técnica do Incidente Crítico, realizado com a equipe multiprofissional da sala de trauma de um hospital público, de ensino, de nível terciário, referência para atendimento de urgências. Participaram 64 profissionais. Os dados primários foram coletados por meio de entrevista semiestruturada. A análise dos dados fundamentou-se em análise de conteúdo e seguiu as etapas propostas por Dela Coleta (1974). Resultados: Os resultados evidenciaram 107 situações, sendo 56 positivas e 51 negativas, que envolveram 614 comportamentos e 267 consequências vinculadas ao trabalho em equipe na unidade. A análise dos incidentes relatados destacou que a dinâmica do trabalho em equipe é percebida como positiva no cenário. Os resultados evidenciam a necessidade de diferentes agentes dessa equipe realizar ações integradas/articuladas e compartilhadas, nas quais sejam claras a noção de complementariedade de saberes em busca de objetivos comuns que atendam as necessidades imediatas de saúde do paciente politraumatizado. Os resultados também revelam que atendimentos aos pacientes, vítimas de trauma grave/moderado, facilitam a dinâmica do trabalho em equipe na unidade. Entende-se que isso pode decorrer de investimentos de políticas públicas e pelas diretrizes do Advanced Trauma Life Support, nos quais têm sido envidados esforços, capacitando profissionais, os quais reconhecem a finalidade que orienta o processo de trabalho e o atendimento de casos de alta gravidade com demanda imprevisível, que exigem alta tecnologia, pessoal com formação e competência técnica especializada para assistir, de forma integrada, articulada e assertiva, os casos. Conclusão: A integração, interação, articulação e comunicação entre a própria equipe e entre os diversos setores intra e extra-hospitalares favorecem a continuidade e integralidade do cuidado, bem como o cuidado. É inegável a relevância e a clareza que os participantes dão ao trabalho em equipe nessa unidade, em especial as ações articuladas e integradas durante os atendimentos a politraumatizados graves/moderados. Fragilidades na articulação, integração e comunicação, além da imprevisibilidade da demanda e o despreparo de alguns profissionais foram destacados como dificultadores do trabalho em equipe no cenário. Palavras-chave: Equipe de assistência ao paciente. Centros de Traumatologia. Serviços Médicos de Emergência. 7v46n2.pdf

Page 35: Anais - X ENENGE

 ASPECTOS FACILITADORES E DIFICULTADORES DO TRABALHO EM EQUIPE

MULTIPROFISSIONAL NO CENÁRIO HOSPITALAR DE ALTA COMPLEXIDADE*

GOULART BF, CHAVES LDP, CAMELO SHH, LAUS AM, ALVES LR. Instituições: Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto – USP; Centro de Graduação em

Enfermagem – UFTM E-mail: [email protected] [email protected]

*Este trabalho resulta de uma tese de doutorado realizada junto ao Programa Interunidades pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da USP.

Introdução: O trabalho em saúde ainda é organizado na perspectiva da hierarquização, inibindo arranjos organizacionais flexíveis, dificultando o trabalho em equipe e gerando baixa interação entre os profissionais. O trabalho em equipe representa estratégia para superação da frágil articulação entre profissionais, sendo potencializado pela prática colaborativa entre agentes e gestão participativa. Justificativa: A magnitude dos agravos cardiovasculares por serviços regulados e estruturados, pautados num enfoque multiprofissional em saúde, a carência de publicações científicas sobre trabalho em equipe na atenção hospitalar, a potência do trabalho em equipe para responder às demandas reais de saúde justificaram investigações a respeito do trabalho em equipe de saúde em Unidade Coronariana (UCO), particularizando a compreensão de aspectos que dificultam e facilitam esse trabalho. Objetivo: Identificar, junto à equipe multiprofissional, aspectos facilitadores e dificultadores, para o trabalho em equipe em UCO. Método: Estudo descritivo, utilizando dados quantitativos e qualitativos, realizado na UCO de um Hospital público, de ensino, de nível terciário, referência para atendimento de alta complexidade. A população constituiu-se de profissionais da equipe multiprofissional que atuavam na UCO há pelo menos um ano e foram excluídos aqueles que se encontravam afastados do trabalho à época da coleta dos dados e não localização após três tentativas para agendamento da entrevista. Utilizou-se Técnica do Incidente Crítico (FLANAGAN, 1973) e os dados primários foram coletados por meio de entrevista semiestruturada. A análise dos dados fundamentou-se em análise de conteúdo e seguiu as etapas propostas por Dela Coleta (1974). Resultados: Participaram do estudo 45 profissionais da equipe multiprofissional, sendo onze médicos; nove enfermeiros; treze técnicos de enfermagem; sete auxiliares de enfermagem; quatro fisioterapeutas e um psicólogo. Das entrevistas emergiram 49 situações, das quais 38 (77,6%) receberam referências negativas e 11 (22,4%) positivas; 385 comportamentos sendo 209 (54,2%) positivos e 176 (45,8%) negativos; além de 182 consequências que receberam 131 (71,9%) referências negativas e 51 (28,1%) positivas. As referências positivas indicam aspectos que facilitam o trabalho em equipe e as negativas, aqueles que dificultam. Foram considerados facilitadores do trabalho em equipe colaborar/relacionar-se com os outros profissionais, desenvolver assistência ao paciente conforme a competência profissional, dimensionamento/distribuição adequado de RH, relacionamento interprofissional pautado na prática colaborativa e comunicação. Aspectos como baixa colaboração entre os agentes, gerenciamento de agentes inadequado, tomar condutas não padronizadas pelo serviço, carência de recursos materiais, agir de maneira descomprometida com o trabalho dificultam o trabalho em equipe. Conclusão: Apesar do predomínio de situações e consequências negativas relativas à dinâmica do trabalho em equipe nessa UCO, a ênfase em comportamentos positivos favoráveis ao trabalho em equipe evidencia investimento e esforço para superar as dificuldades, na perspectiva da potência do trabalho em equipe para atingir a finalidade do trabalho em saúde. A partir dos resultados, acredita-se que aspectos relativos à formação profissional e organização do serviço precisam ser revistos como possibilidade de favorecer o trabalho em equipe. Palavras-chave: Equipe de Assistência ao Paciente; Organização e Administração; Relações Interprofissionais Bibliografia: DELA COLETA, J. A. A técnica dos incidentes críticos: aplicações e resultados. Arquivos Brasileiros de Psicologia Aplicada, Rio de Janeiro, v. 26, n. 2, p. 35-58, 1974. FLANAGAN, JC. A Técnica do Incidente Crítico. Arq. bras. Psic. Aplic., Rio de Janeiro, v. 25, n. 2, p. 99-141, abr./jun. 1973.

Page 36: Anais - X ENENGE

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE AMPUTADO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

Bugs TV, Vasconcelos RO, Borges F, Rigo DFH, Hofstätter LM Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE

Contato: [email protected]

Introdução: A amputação consiste na remoção de uma parte do corpo, principalmente das extremidades. É utilizado para melhorar a função, aliviar sintomas, melhorar a qualidade de vida e salvar a vida do paciente¹. Justificativa: O presente estudo justifica-se pela especificidade da assistência prestada necessária ao paciente submetido à amputação. Ao traçar um plano de cuidados, é possível organizá-la para prestar melhor atendimento, de maneira mais humanizada e resolutiva. Objetivo: Relatar a experiência de residentes de enfermagem frente ao desenvolvimento de estudos de caso, visando estabelecer um plano de cuidado ao paciente submetido à amputação. Método: Este relato de experiência buscou trazer o plano de cuidados traçado por residentes de enfermagem, por meio de estudos de caso, para pacientes submetidos à amputação de uma unidade de internação de um hospital público localizado no Oeste do Paraná. Os estudos de caso foram realizados para a disciplina de Clínica Médica e Cirúrgica, durante o mês de abril de 2015. Resultados: Alguns dos cuidados que constaram no plano foram: observar sinais de instabilidade hemodinâmica; controlar débito urinário e realizar balanço hídrico; auxiliar/realizar mudança de decúbito; avaliar a dor antes e depois a mobilização no leito; manter as grades da cama elevadas; manter acompanhante; manter cabeceira elevada; observar nível de consciência e comunicar alterações; manter o coto da amputação sempre seco; observar, registrar e comunicar aspectos gerais na pele (sudorese, cianose e coloração); observar e registrar presenças de edemas, palidez ou cianose de membros e extremidades; observar sinais de secreções hemáticas em incisão cirúrgica, temperatura, coloração e aspecto da cicatrização; incentivar a mobilização precoce do coto. Nos casos de amputação de membro inferior: elevar os pés da cama, permitindo elevação do coto; não permanecer sentado, sem apoiar o coto por longos períodos. Já os cuidados na amputação de membros superiores consistem em: manter o membro elevado entre 60 e 90 graus, utilizar travesseiros e coxins para apoio, usar tipóias ao deambular. Conclusão: O desenvolvimento dos estudos de caso tem propiciado aos residentes de enfermagem uma aproximação e aprimoramento do conhecimento quanto às ações de enfermagem associadas ao paciente ortopédico, promovendo conforto e auxilio no desenvolvimento das atividades diárias, em virtude das limitações físicas. Desta maneira, além do aperfeiçoamento do profissional, este trabalho quando desenvolvido diretamente com o usuário, por meio da educação em saúde, propicia melhora em sua qualidade de vida e maior autonomia. Palavras-chave: Enfermagem; Cuidado, Amputados. Bibliografia: 1. Brunner & Suddarth. Tratado médico de enfermagem médico cirúrgica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. 2085. 2009.

Page 37: Anais - X ENENGE

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE ORTOPÉDICO: UM ESTUDO DE CASO

Bugs TV, Bohrer CD, Borges F, Rigo DFH, Hofstätter LM. Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE

Contato: [email protected] Introdução: As lesões traumáticas acometem principalmente a população economicamente ativa, raramente resultam em morte, contudo, apresentam perda funcional importante¹. Os pacientes ortopédicos carecem de atenção especial, tanto na fase pré-operatório quanto no pós, devido à necessidade de auxilio para desenvolver algumas atividades². Justificativa: O presente estudo justifica-se pela especificidade da assistência prestada ao paciente ortopédico. Ao delinear um plano de cuidados, deve-se priorizar o atendimento de forma resolutiva e humanizada. Objetivo: Relatar a experiência dos Residentes de Enfermagem frente às atividades desenvolvidas, visando estabelecer um plano de cuidado ao paciente ortopédico. Método: Este estudo é do tipo estudo de caso. Foi realizado durante a disciplina de Clínica Médica e Cirúrgica, pela Residência em Gerenciamento de Enfermagem em Clínica Médica e Cirúrgica, durante o mês de abril de 2015. Os residentes ficaram responsáveis em escolherem um paciente da especialidade de ortopedia de um hospital público do Oeste do Paraná e traçar um plano de cuidados. Resultados: Paciente G. F. P. F. 29 anos, sexo masculino, vítima de colisão motocicleta x auto (condutor da motocicleta). Com diagnóstico médico de: Traumatismo Crânio-encefálico (TCE) grave, fratura de úmero distal à direita, fratura acetabular à esquerda, fratura de zigomático à direita. Sendo instalado do dia da internação uma tração cutânea em membro inferior esquerdo de 6kg e tala gessada em membro superior esquerdo. Para tanto, como plano de cuidado associado à assistência de enfermagem pode-se mencionar: manusear suavemente o membro fraturado, apoiando-o com as mãos ou travesseiro; administrar os analgésicos prescritos conforme prescrição médica para diminuir a dor e avaliar a redução da mesma; posicionar o membro operado em elevação, entre 60 e 90 graus; observar edema, palidez, cianose ou alteração da temperatura em extremidades das mãos; realizar curativos 1x/dia em incisão cirúrgica; retirar a tala ou faixa para curativos, tomando o cuidado de manter o membro alinhamento; movimentar passivamente e delicadamente as articulações não gessadas; evitar molhar a tala gessada durante a troca do curativo e banho; observar sinais de garroteamento como edema e palidez; observar ausência ou diminuição da sensibilidade ou motricidade, sinais de hemorragia como presença de sangramento; avaliar qualquer alteração de sensibilidade ou coloração do membro com a tração; observar ruptura do tecido cutâneo, lesões ou abrasões e úlceras; avaliar qualquer alteração na sensação ou comprometimento na movimentação das extremidades expostas a tração e verificar alinhamento e posicionamento correto do membro. Conclusão: o desenvolvimento dos estudos de caso tem propiciado aos residentes uma aproximação e aprimoramento do conhecimento quanto às ações de enfermagem associadas ao paciente ortopédico, promovendo conforto e auxilio no desenvolvimento das atividades diárias, em virtude das limitações físicas. Palavras-chave: Cuidado de Enfermagem; Enfermagem Ortopédica; Fraturas Ósseas. Bibliografia: 1. BRASIL. Ministério da Saúde. Datasus. Disponível em: <http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php?area=0201>. Acesso em: 23 maio 2015. HAYASHI, J. M; GARANHANI, M. L. O cuidado perioperatório ao paciente ortopédico sob o olhar da equipe de enfermagem. remE – Rev. Min. Enferm. v.16, n.2,p. 208-216. 2012. Disponível em: <http://www.reme.org.br/artigo/detalhes/521.pdf.>. Acesso em: 23 maio 2015.

Page 38: Anais - X ENENGE

ASSISTÊNCIA HUMANIZADA AO PACIENTE ONCOLÓGICO EM TRATAMENTO COM RADIOTERAPIA: REFLEXÕES E OPERACIONALIZAÇÃO DOS RESULTADOS

Autores: Goto S, Molina P, Bogsan V, Del Bon M Nome da Instituição: Beneficência Portuguesa de São Paulo – Centro Oncológico

Antonio Ermirio de Moraes - COAEM Email: [email protected]

O paciente com câncer nunca pode ser considerado como apenas mais um caso. É necessário empreender uma visão holística e multidisciplinar, buscando compreendê-lo nas múltiplas relações para proporcionar uma abordagem profissional humanizada, solidária, geradora não só de saúde, mas, principalmente de qualidade de vida. OBJETIVO: O presente trabalho refere-se a uma prática assistencial, construída e implementada junto aos membros da equipe de saúde do Serviço de Radioterapia da Beneficência Portuguesa de São Paulo, visando a humanização da assistência junto com as mudanças organizacionais e estruturais realizadas neste setor. As mudanças ocorreram desde a gestão médica e administrativa, passando pela modernização do parque tecnológico e adoção de sistemas informatizados, ampliação das áreas de apoio e culminando na gestão assistencial, baseada no Cuidado Focado. MATERIAL E MÉTODOS: Reflexões e discussões junto aos membros de saúde do serviço de radioterapia, realizados através de reuniões estruturadas semanais criando espaço para que todos pudessem verbalizar suas percepções e valorizá-las, identificar áreas potencialmente problemáticas com registro em atas das sugestões de melhorias e estabelecimento de normas e rotinas. Utilizou-se como caminho metodológico o processo de diálogo reflexivo junto à equipe dessa unidade da oncologia. RESULTADOS: Implantamos a primeira consulta de enfermagem como procedimento obrigatório após a equipe médica, consulta com a nutricionista para todos os pacientes com ou sem risco nutricional com atendimento seqüencial e dentro da radioterapia, desta forma, não é necessário o deslocamento do paciente para prosseguir o seu tratamento. Houve melhoria do local/ambiente do tratamento tornando-o tranquilo, harmonizado e aconchegante, com som ambiente, plantas naturais, odorizador com perfume que proporciona tranquilidade, desenhos e lápis de cor para crianças e televisão em todos os ambientes. CONCLUSÃO: Houve aumento significativo na fidelização e elogios dos pacientes (através do SAC – Serviço de Atendimento ao Ciente), maior envolvimento e satisfação da equipe de saúde no cuidado dos pacientes com câncer.

Page 39: Anais - X ENENGE

ASSOCIAÇÃO ENTRE CARGA DE TRABALHO E CLIMA DE SEGURANÇA DA EQUIPE DE ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA

Camillo NRS, Souza VS, Oliveira JLC, Hayakawa LY, Matsuda, LM. Universidade Estadual de Maringá – UEM

Contato: [email protected]

Introdução: A qualidade e a segurança do cuidado em enfermagem têm sofrido influências do expressivo déficit de pessoal e da alta carga de trabalho, pois uma equipe de enfermagem subdimensionada tende a interferir negativamente no clima de segurança e com isso, na qualidade da assistência (GONÇALVES et al., 2011). Justificativa: Investigações relacionadas o tema deste estudo podem subsidiar práticas de gestão que promovem a melhoria do atendimento e também a redução de custos. Objetivo: Investigar a associação entre carga de trabalho e o clima de segurança entre os profissionais de enfermagem de Unidade de Terapia Intensiva para adultos (UTI-A). Método: Estudo transversal, analítico, quantitativo, realizado na UTI-A de um Hospital Ensino do Paraná. A coleta de dados foi realizada em 2014, mediada pelos instrumentos: Questionário de Atitudes de Segurança: perspectiva da equipe sobre esta área de cuidado (SAQ) , para verificar o clima de segurança entre os profissionais e; Nursing Activities Score (NAS), para verificar a carga de trabalho da enfermagem através da análise de prontuários (QUEIJO, 2002; CARVALHO, 2012). Utilizou-se a mediana do NAS (571 pontos) como ponto de corte e os escores do SAQ foram dicotomizados entre profissionais submetidos à alta carga (>571 pontos) e baixa carga de trabalho (≤571 pontos). Na análise estatística, utilizou-se os testes T-Student e Anova One-Way para determinar a associação entre o clima de segurança percebido pelos profissionais, de acordo com a carga de trabalho, adotando-se o nível de significância de 5%. Resultados: Participaram 15 técnicos de enfermagem (53,57%) e 13 enfermeiros (46,42%). Obteve-se diferença estatística em três domínios do SAQ entre profissionais submetidos à baixa/alta carga de trabalho: Clima de trabalho em equipe (p-valor 0,010); Clima de segurança (p-valor 0,009) e; Satisfação no trabalho (p-valor 0,020). Os domínios: Percepção de estresse (0,064); Percepção da gerência (0,223) e; Condições de trabalho (0,443), não apresentaram associação estatística positiva. Conclusão: Na UTI-A investigada, a carga de trabalho elevada dos profissionais de enfermagem influencia negativamente na cultura de segurança do paciente. Palavras-chave: Segurança do paciente. Gerenciamento de segurança. Carga de trabalho. Enfermagem. Bibliografia: CARVALHO, R. E. F. L. Adaptação transcultura do Safety Atittudes Questionaire para o Brasil: questionário de atitudes de segurança. 2011. 173 f. Tese (Doutorado em Ciências)- Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2011. GONÇALVES, L. A. et al. Alocação da equipe de enfermagem e ocorrência de eventos adversos/incidentes em unidade de terapia intensiva. Revista da Escola de Enfermagem da USP, São Paulo, v. 48, n. esp., p. 71-77, 2012. Disponível em: . Acesso em: 27 nov. 2014. QUEIJO, A. F. Tradução para o português e validação de um instrumento de medida de carga de trabalho de enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva: Nursing Activities Score (NAS). 2002. 95 f. Dissertação (Mestrado)- Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2002.

Page 40: Anais - X ENENGE

ATUAÇÃO DA ENFERMEIRA NO PROCESSO DE ACREDITAÇÃO HOSPITALAR INTERNACIONAL: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Ribeiro EAF [email protected]

Complexo Hospitalar Universitário Professor Edgard Santos

INTRODUÇÃO: A Joint Commission International (JCI) define acreditação como um processo no qual uma entidade, geralmente não governamental, separada e independente, avalia uma instituição de saúde para determinar se esta atende a padrões criados para melhorar a segurança e qualidade do cuidado e, dessa forma, garantir um ambiente seguro e com menos riscos aos pacientes e trabalhadores1. Com este processo de avaliação externa, a prática da enfermeira gerente da unidade, expande para uma visão sistêmica da organização2. Diante de novas e complexas demandas as enfermeiras poderão inovar a gestão, reavaliando suas competências3 e processo de trabalho. No Brasil, o processo para acreditação nos hospitais públicos tornou-se possível mediante o programa de apoio ao desenvolvimento institucional do Ministério da Saúde. JUSTIFICATIVA: considerando que a acreditação passou ser meta para muitas organizações de saúde, torna-se importante relatar o trabalho desenvolvido pela enfermeira que, durante este processo, se revelou como liderança no desenvolvimento da Cultura de Segurança no hospital. OBJETIVO: relatar a experiência de atuação de uma enfermeira do Núcleo da Qualidade e Segurança do Paciente (NQSP) em um hospital universitário. MÉTODO: trata-se de estudo descritivo, tipo relato de experiência, de uma enfermeira do NQSP, no período de novembro de 2010 a dezembro de 2014, em um complexo hospitalar universitário, prestador de serviços aos usuários do SUS, na cidade de Salvador, Bahia. RESULTADOS: diante do processo de avaliação para acreditação hospitalar internacional foi criado o NQSP coordenado por uma enfermeira e, nomeado um grupo multiprofissional com 60 facilitadores para o desenvolvimento dos processos. As atividades da enfermeira consistiam em: acompanhamento dos grupos facilitadores para a elaboração de políticas e procedimentos dos capítulos: oito com padrões focados no paciente, seis na administração de instituições de saúde, um em pesquisa envolvendo seres humanos e um na educação médica; acompanhamento mensal das consultorias do Consórcio Brasileiro de Acreditação representante da JCI no Brasil; monitoramento de onze indicadores assistenciais, nove administrativos e dois da biblioteca internacional de medidas da JCI; realização de auditorias do cuidado e do ambiente; treinamentos periódicos de profissionais e estudantes nas seis Metas Internacionais de Segurança do Paciente e Direitos e deveres do paciente; e, aplicação de ferramentas da qualidade como análise de causa raiz e análise de modo de falha e efeito. CONCLUSÃO: é imprescindível à enfermeira assumir liderança na busca de estratégias que previnam erros e eventos adversos evitáveis e promovam proteção e segurança, proporcionando cuidado de qualidade com base nos padrões, propósitos e elementos de mensuração requeridos pela acreditação. PALAVRAS-CHAVE: Enfermagem, Acreditação hospitalar, Segurança do paciente. REFERÊNCIAS: 1.Padrões de Acreditação da Joint Commission International para Hospitais (editado por Consórcio Brasileiro de Acreditação de Sistemas e Serviços de Saúde)-Rio de janeiro: CBA: 2014. 2.Malagutti, W; Caetano, KC (Org). Gestão de serviço de enfermagem no mundo globalizado. Rio de Janeiro: Editora Rubio, 2009. 3.Pedreira, MLG; Harada,MJCS (Org). Enfermagem dia a dia: Segurança do paciente. São Caetano do Sul: Editora Yendis, 2009.

Page 41: Anais - X ENENGE

ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO CAMPO DAS PRÁTICAS INTEGRATIVAS: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Borges F, Meza SKL, Silva GKT, Stralhoti KNO, Rigo DFH Email para contato: [email protected]

PALAVRAS - CHAVE: Programa de extensão, Enfermagem, Práticas Integrativas. Introdução: Abordar sobre as práticas complementares, também chamadas de integrativas ou ainda medicina natural, requer que alguns conceitos básicos sejam inicialmente colocados. Trata-se de uma terapêutica que foge da racionalidade do modelo médico dominante da medicina tradicional, no momento em que adota uma postura holística, humanística e naturalística diante do processo saúde/doença (1). No Brasil estas práticas estão regulamentadas por meio da Portaria MS/GM nº. 971, de 03 de maio de 2006, a qual dispõe sobre a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares e determina que os atendimentos sejam realizados e ofertados pelo Sistema Único de Saúde (2). As práticas complementares são técnicas que visam à assistência à saúde do indivíduo de modo integral, considerando a mente, o corpo e o espírito como um conjunto de sistemas único e indivisível, não sendo possível o tratamento segmentado. Tradicionalmente, a assistência de Enfermagem faz parte da medicina ocidental e está baseada no conhecimento científico sendo considerada uma ciência. O profissional enfermeiro tem voltado olhares para a prática integrativa como uma forma de assistência que possa complementar as suas atividades e que é respaldada pelo Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), o qual estabelece e reconhece essas práticas como especialidade e/ou qualificação do enfermeiro, por meio da Resolução COFEN-197/1997 (3). Justificativa: O número de enfermeiros no campo das práticas integartivas e complementares ainda é pequeno, então é relevante mostrar a importância desse profissional nessa área. Objetivo: Relatar a atuação do profissional enfermeiro nas práticas integrativas e complementares em um programa de extensão. Método: Trata-se de estudo descritivo do tipo relato de experiência, sobre a importância do enfermeiro na assistência ao usuário por meio das práticas complementares em um programa de extensão de uma Universidade Pública no interior do Oeste do Paraná. Resultados: O uso das práticas integrativas durante a consulta de enfermagem visa à prevenção, promoção, manutenção e recuperação da saúde do usuário. Entretanto, estas práticas ainda são pouco reconhecidas e pouco aplicadas pelos enfermeiros. Talvez isso aconteça devido à falta de conhecimento desses profissionais quanto à aplicação, quanto a os efeitos atribuídos às estas técnicas, e, ainda, o seu direito de praticá-las. Conclusão: Consideramos as práticas complementares uma ótima ferramenta para realizar a assistência ao indivíduo a fim de promover e recuperar o bem- estar físico e/ou mental. Assim podemos crescer profissionalmente, além de ter uma visão mais ampla das áreas de atuação do enfermeiro. Bibliografia (1)SCHVEITZER, M.C.; Esper, M.V.; Silva, M.J.P. Práticas Integrativas e Complementares na Atenção Primária em Saúde, O Mundo da Saúde, São Paulo, v. 36, n.3, p.442-451, 2012. (2)BRASIL, Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC). Portaria nº 971, de 03/05/ de 2006. Disponível em: <http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/PNPIC.pdf>. Acesso em: maio de 2015. (3)COFEN. Conselho Federal de Enfermagem/COFEN. Terapias alternativas como especialidade e/ou qualificação do profissional de Enfermagem. Disponível em: <http://novo.portalcofen.gov.br/resoluo-cofen-1971997_4253.html>. Acesso em: maio de 2013.

Page 42: Anais - X ENENGE

AUDITORIA DE ENFERMAGEM NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE BRASILEIRO: REVISÃO INTEGRATIVA

Autores: Liberatti VM, Haddad MCL, Gvozd R, Rossaneis MA Universidade Estadual de Londrina

[email protected]

Introdução: No Brasil, a melhoria da qualidade da assistência é uma meta que vem sendo almejada por instituições de saúde públicas e privadas. O crescimento progressivo dos gastos no setor, decorrente dos avanços tecnológicos e do aumento da complexidade assistencial, demandam dos gestores o enfrentamento de desafios constantes para viabilização destas instituições na oferta de serviços com qualidade(1). Assim, a auditoria configura-se como uma importante ferramenta na transformação dos processos de trabalho nas instituições de saúde que visam promover excelência na qualidade do serviço com recursos limitados(2). Justificativa: A lacuna no conhecimento cientifico sobre a auditoria de enfermagem e os estudos incipientes encontrados evidenciam a importância de um aprofundamento do tema. Objetivo: Analisar a produção cientifica sobre a auditoria de enfermagem no Sistema Único de Saúde (SUS) brasileiro. Método: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura realizada com estudos científicos publicados no período de 2004 a 2014 nas bases de dados Lilacs, Medline e BDENF. Para o desenvolvimento desta revisão foram percorridas as etapas de identificação do tema e seleção da questão norteadora; estabelecimento de critérios para inclusão e exclusão de estudos e busca na literatura; definição das informações a serem extraídas dos estudos; avaliação crítica dos estudos incluídos na revisão integrativa; interpretação dos resultados; apresentação da síntese do conhecimento(3). Resultados: Identificou-se 4.142 estudos, dos quais 11 atenderam aos critérios de inclusão, sendo nove pesquisas com abordagem qualitativa e duas quantitativas. Três estudos foram publicados em 2004, dois em 2008, um em 2010, três em 2012 e dois em 2013. As tematicas abordadas nos estudos foram: prática da enfermeira em auditoria em saúde, avaliação de desempenho do enfermeiro no contexto do SUS; a auditoria e o enfermeiro como ferramentas de aperfeiçoamento do SUS; auditoria relacionada a melhor qualidade dos processos no hospital; limites e possibilidades da auditoria em enfermagem; implementação do Núcleo de Auditoria e Regulação; conhecimento do enfermeiro sobre o processo da auditoria e a implantação do processo de avaliação da qualidade de assistência de enfermagem em um hospital. Conclusão: Há a necessidade de aprofundar os estudos a respeito da auditoria de enfermagem no SUS brasileiro, pois o conhecimento a respeito do tema na área é incipiente. É preciso que a enfermagem desperte interesse sobre o tema, potencializando o seu processo de trabalho a fim de utilizar este conhecimento como ferramenta de gestão dos cuidados sobre os quais é responsável, utilizando a auditoria de enfermagem nas tomadas de decisão, para aprimorar os processos de trabalho e consequentemente melhorar a satisfação do usuário e qualidade da assistência. Bibliografia: 1.Bonacin CAG, Araujo AMP. Avaliação de desempenho econômico-financeiro dos serviços de saúde: os reflexos das politicas operacionais do setor hospitalar. Ciência e saúde coletiva, Rio de Janeiro,v.16, supl.1, p.1055-1069. 2011. 2. Dias TCL et al. Auditoria em enfermagem: revisão sistemática da literature. Rev Bras Enferm, Brasília 2011 set-out; 64(5): 931-7. 3. Mendes KDS, Silveira RCCP, Galvão CM. Revisão integrativa: método de pesquisa para a incorporação de evidências na saúde e na enfermagem. Texto Contexto Enferm. 2008;17(4):758-64.

Page 43: Anais - X ENENGE

AVALIAÇÃO DA EFETIVIDADE DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO NO PROCESSO MEDICAMENTOSO NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA.

Cachucho, P P Medeiros, C L

Júnior, MS Kalaf, R

Hospital Santa Helena Santo André-SP

[email protected]

Introdução: A tecnologia está cada vez mais presente nas empresas em busca de melhoraria nos processos, tornado estes mais seguros e eficaz. Objetivo: Demonstrar os benefícios da tecnologia da informação e a efetividade do sistema próprio desenvolvido na administração segura de medicamentos, em pacientes internados na unidade de terapia intensiva. Justificativa: Evidenciar o a efetividade do recurso tecnológico para segurança e rastreabilidade do processo medicamentoso. Método: O processo medicamentoso é complexo e contempla uma série de decisões e ações inter-relacionadas que envolvem profissionais de diferentes disciplinas. As falhas envolvendo medicamentos podem ocorrer não somente na administração, bem como em qualquer uma das etapas do ciclo medicamentoso, desde a aquisição, recebimento, identificação, unitarização, prescrição, dispensação, até a administração. Neste contexto, a tecnologia da informação é fundamental para o alinhamento dos objetivos estratégicos da empresa, na busca de processos cada vez mais eficientes e seguros. O sistema para administração segura de medicamentos do Hospital Santa Helena foi desenvolvido com recursos próprios, envolvendo 4 profissionais da área de tecnologia da informação e 5 profissionais da área da saúde (médico, enfermeiros e farmacêuticos). O projeto, criado em Delphi 7 com banco de dados Oracle, teve início em 2006 e foi finalizado em 3 anos. No estudo foram comparados 2 períodos: 2006 a 2008, correspondente à fase de execução do projeto e 2009 a 2013, após implantação do sistema informatizado. A ferramenta eletrônica desenvolvida pela instituição garante a verificação dos lotes de medicamentos bloqueados pela ANVISA, faz conferência do prazo de validade, bloqueia a prescrição de medicamento nos casos de pacientes com hipersensibilidade ao princípio ativo, garante que a medicação previamente checada seja realmente a destinada ao paciente e auxilia no controle eficaz de estoque. Para isso o paciente recebe uma pulseira com código de barras, através da qual é feita checagem no momento da aplicação do fármaco, que também recebe código de barras desde o recebimento. Os colaboradores envolvidos em cada etapa do processo também possuem crachá com código de barras, permitindo a rastreabilidade de todo o fluxo medicamentoso e de todos os envolvidos. Resultados: No período de execução do projeto, observou-se uma mediana de 385 medicamentos dispensados para cada paciente internado na unidade de terapia intensiva. Após a implantação do sistema, apesar do aumento de 334,1% na quantidade de medicamentos dispensados por paciente, a taxa de eventos relacionada a falhas no processo medicamentoso foi 0,60%, correspondendo a 11 casos no ano de 2013. Conclusão: Estudos apontam que falhas envolvendo medicamentos estão entre os principais eventos ocorridos em instituições hospitalares de todo o mundo e estima-se que a administração de medicamentos errados seja da ordem de 36%. Assim, o desenvolvimento do sistema eletrônico próprio permitiu ao Hospital Santa Helena se diferenciar em relação aos concorrentes, garantindo um processo efetivo e seguro que permite índices de erros na administração de medicamentos muito inferiores aos demonstrados pela literatura, motivo pelo qual é visitado como referência em processo medicamentoso seguro por instituições reconhecidas por seu alto padrão de excelência. Bibliografia: 1. MERINO, Paz et al. Adverse events in Spanish intensive care units: the SYREC study. International Journal for Quality in Health Care. 2012; 24 (2): 105-113. 2. NASCIMENTO, Camila et al . Indicadores de resultados da assistência: análise dos eventos adversos durante a internação hospitalar. Revista Latino-Americana Enfermagem, Ribeirão Preto, v. 16, n. 4, Aug. 2008. 3. ROTHSCHILD, Jeffrey et al. The Critical Care Safety Study: The Incidence and Nature of Adverse Events and Serious Medical Errors in Intensive Care. Critical Care Medicine. 2005;33(8):1694-1700. 4. VALENTIN, Andreas et al. Research Group on Quality Improvement of European Society of Intensive Care Medicine, Sentinel Events Evaluation Study Investigators. Patient safety in intensive care: results from the multinational Sentinel Events Evaluation (SEE) study. Intensive care medicine. 2006;32(10):1591-8.

Page 44: Anais - X ENENGE

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO SERVIÇO DE SAÚDE: A VISÃO DO CLIENTE.

Silva FJCP, Laus AM, Andrade JS Hospital Universitário -Universidade Federal de Sergipe

[email protected]

Introdução: A mensuração da satisfação do usuário quanto ao serviço recebido, passou a ser considerada um elemento de avaliação da qualidade dos serviços de saúde. Justificativa: Os resultados constituem importante ferramenta, à medida que, fornecem dados específicos de como os clientes percebem o serviço prestado, e deste modo, facilitam a tomada de decisões, a fim de melhorar a qualidade do serviço. Objetivo:Diante disso buscou-se avaliar o grau de satisfação dos usuários internados no Hospital Universitário (HU) de Sergipe quanto à qualidade do serviço hospitalar. Método: Estudo exploratório, descritivo, com abordagem quantitativa e de corte transversal; desenvolvido em três unidades de internação com pacientes de 18 a 80 anos, alfabetizados ou não e que permaneceram internados por um período mínimo de 72 horas. Utilizou-se um instrumento para caracterização sócio demográfica da população e a escala SERVQUAL, para determinação do grau de satisfação quanto a qualidade do serviço recebido. A coleta de dados ocorreu em dois momentos distintos, denominados período letivo e período não letivo. Resultados: Foram entrevistados 305 usuários do serviço de ambos os sexos, com média de idade de 46,2 anos, 177 (58,0%) declararam ter de cinco a dez anos de estudo, 165 (54,1%) participantes não desenvolviam qualquer tipo de atividade econômica, 178 (58,4%) mantinham uma união estável e 157 (51,5%) residiam na capital do Estado. Em relação à experiência prévia de internação hospitalar, 174 (57,0%) afirmaram ter vivido essa experiência, destas, 66 (21,7%) ocorreram no HU. As expectativas dos usuários nos dois períodos analisados concentraram-se no escore cinco, portanto, uma alta expectativa em relação ao serviço. Verificou-se que no período letivo e não letivo, para as cinco dimensões e seus 22 atributos houve resultados negativos próximos de 0 (zero) e a média geral do Gap foi de –0,82 e –0,86, respectivamente, caracterizando qualidade de serviço aceitável. No período letivo o maior grau de insatisfação foi referente à dimensão empatia; e no período não letivo a tangibilidade. Na relação dos Gaps das cinco dimensões pelos períodos de coleta de dados, confirmou-se a diferença entre o grau de satisfação dos usuários apenas para as dimensões atendimento e empatia. Quanto as variáveis de influência no grau de satisfação, para a dimensão confiabilidade os homens mostraram-se mais insatisfeitos quanto ao serviço em relação às mulheres, assim como na dimensão atendimento. Para a variável escolaridade, os usuários com até quatro anos de estudos apresentaram maior insatisfação em relação aos aspectos da dimensão segurança. Quanto ao grau de importância das características relacionadas à qualidade do serviço de saúde, à dimensão empatia foi considerada prioritária nos dois períodos, assim como, a dimensão tangibilidade, foi apontada como de menor importância para a qualidade do serviço. Conclusão: Constatou-se que, embora o grau de satisfação dos usuários do HU tenha sido caracterizado como aceitável, verificou-se lacunas na qualidade do serviço, as quais até então estavam ocultas as vistas dos gestores desse serviço. Descritores: Satisfação do Paciente, Qualidade da Assistência à Saúde, Avaliação de Serviços de Saúde. Referencias BRASIL. Ministério da Saúde. Carta dos direitos dos usuários da saúde / Ministério da Saúde; Conselho Nacional de Saúde – 4. ed. – Brasília: Ministério da Saúde, 2013a. BRASIL. Ministério da Saúde. Programa Nacional de Avaliação de Serviços de Saúde. Brasília, dez. 2006. Disponível em: <http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/pnass.pdf>. Acesso em: 25 out. 2011 CRUZ, W. B.S; MELLEIRO, M.M. Análise da satisfação dos usuários de um hospital privado. Rev Esc Enferm. USP, v.44, n.1, p. 147-53, 2010. PARASURAMAN, A.; ZEITHAML, V. A.; BERRY, L. L. SERVQUAL: a multiple-item scale for measuring consumer perceptions of servisse quality. J Retailing, v.64, n.1, p.12-40, 1998. PENNA, M.M, et al. O emprego do modelo de qualidade de Parasuraman, Zeithaml e Berry em serviços de saúde. Rev esc. enferm. USP. v. 47, n. 5, p.1235-40, 2013.

Page 45: Anais - X ENENGE

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE TÉCNICA E DESEMPENHO FUNCIONAL DE UM SOFTWARE APLICADO AO ACOLHIMENTO E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO DE UM

HOSPITAL PÚBLICO DE ATENÇÃO SECUNDÁRIA

Pegoraro LGO, Silva LS, Gvozd R, Haddad MCL; Rossaneis MA Instituição: Universidade Estadual de Londrina

E-mail: [email protected]

Introdução: O Ministério da Saúde lançou em 2004 a cartilha da Política Nacional de Humanização (PNH). Nesta cartilha é abordado o Acolhimento com Avaliação e Classificação de Risco (AACR), que é uma ferramenta de mudança no trabalho da atenção e produção de saúde, em especial nos cenários de urgência. A Classificação de Risco é um processo dinâmico de identificação dos pacientes que necessitam de tratamento imediato, de acordo com o potencial de risco1. Neste sentido, observa-se um crescimento na utilização de sistemas computacionais que auxiliam na implementação de estratégias de aprimoramento do processo de trabalho em saúde2. O objetivo da tecnologia da informação em saúde é dar suporte às necessidades dos profissionais e das instituições prestadoras de cuidados de saúde, que gradualmente tem adotado aplicações informáticas em seu cotidiano3. Desta forma, a informatização do AACR torna-se uma estratégia gerencial que vem a proporcionar agilidade e aprimoramento da qualidade da assistência prestada aos clientes. Justificativa: Sabe-se que os protocolos internacionais utilizados para classificar o risco de pacientes que procuram os serviços de urgência e emergência não são uma realidade ao serviço de saúde de muitos hospitais brasileiros. Evidencia-se que há uma lacuna de conhecimento na literatura em relação a estudos que avaliam a informatização do protocolo de classificação de risco nacional. Este estudo poderá contribuir para desvendar o impacto da utilização da informatização no AACR, evidenciando potencialidades e fragilidades para que outras instituições venham a utilizar esta ferramenta. Objetivo: Avaliar a qualidade técnica e o desempenho funcional de um software aplicado ao Acolhimento e Classificação de Risco de um hospital público de atenção secundária.Método: Estudo exploratório descritivo, a ser realizado em um hospital público de média complexidade localizado no sul do Brasil. O protocolo do PNH com Acolhimento e Classificação de Risco foi instituído neste serviço em 2009. O AACR vinha sendo realizado manualmente, em fichas específicas. A partir de abril de 2015, a instituição optou pela informatização da classificação dos pacientes, com a implantação de um software. Para avaliar a qualidade técnicae o desempenho funcional deste software, serão selecionadoscomo sujeitos:técnicos especialistas em informática, enfermeiros assistenciais com experiência no uso do sistema,enfermeiros assistenciais sem experiência no uso do sistema,médicos assistenciais com experiência no uso do sistema. Será utilizado o Modelo de Qualidade de Produto da normaNBRISO/IEC 25010, da International Organization for Standardization4,que avalia oito característicasdo software: adequação funcional; eficiência de desempenho; compatibilidade; usabilidade; confiabilidade; segurança; manutenibilidade; portabilidade. O instrumento para avaliação do software será adaptado e validado. Este projeto aguarda aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa envolvendo Seres Humanos da qual a pesquisadora principal está vinculada. Resultados esperados: Considera-se fundamental a iniciativa da informatização do protocolo nacional de AACR, o que pode resultar em maior agilidade nos atendimentos dos serviços de emergência e melhor qualidade da assistência prestada. Espera-se que a avaliação do software com a utilização dos requisitos da norma ISO/IEC 25010 favoreça a fundamentação metodológica desta ferramenta, possibilitando o aprimoramento do programa através das avaliações a serem realizadas.Palavras-chave: Informática em enfermagem; Validação de programas de computador; Enfermagem; Acolhimento; Triagem.Bibliografia: 1. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Humanização. Cadernos HumanizaSUS. Formação e intervenção. Política Nacional de Humanização. Brasília-DF, 2010. 242 p. Vol.1. 2. OLIVEIRA, N.B.; PERES, H.H.C. Avaliação do desempenho funcional e qualidade técnica de um Sistema de Documentação Eletrônica do Processo de Enfermagem. REV. LATINO-AM. ENFERMAGEM. Forthcoming, 2015. Disponível em: www.eerp.usp.br/rlae. Acesso em: 12 mai 2015. 3. GONÇALVES, M.F.S.; DAVID, G. Planeamento e realização de estudo de (re)utilização da informação clínica em contexto hospitalar com base na metodologia quadripolar. REVISTA PRISMA.COM (26) 2014, p. 67-95. Disponível em: http://revistas.ua.pt/index.php/prismacom/article/view/3102/pdf_40. Acesso em 12 mai 2015. 4. ISO/IEC 25010 – System and Software engineering - System and software Quality Requirements and Evaluation (SQuaRE) - System and software quality models. Switzerland; 2011.

Page 46: Anais - X ENENGE

AVALIAÇÃO DE UM NOVO PROCESSO PARA RETIRADA E DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAIS EM UMA CENTRAL DE MATERIAL

Vieira KMR¹, Blanco VLO¹, Silva V¹, Vieira Jr FU² 1 Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas

2 Instituto Federal de São Paulo – Campus Campinas [email protected]

Introdução: Uma das atividades de uma Central de Material (CME) é o recebimento e conferência de material sujo no expurgo e posterior distribuição de material estéril para as unidades de internação1. A circulação excessiva de profissionais de enfermagem pelo hospital nos horários de recebimento e distribuição dos materiais nos turnos, acarreta queixas dos usuários devido ao longo tempo de permanência nas filas e consequente atraso no desenvolvimento das atividades do cuidado. Para minimizar o problema foi implementado um novo processo que ao invés dos materiais serem entregues no expurgo pelas unidades a CME passou a retirar e distribuir os materiais diretamente nas unidades. Justificativa: Com a implementação do novo processo de trabalho fez-se necessário a mensuração do grau de satisfação dos clientes2. Objetivo: Avaliar o quesito de qualidade do atendimento e o quesito de qualidade no serviço prestado, após a implementação do novo processo de trabalho. Método: A analise foi realizada com o auxílio de um questionário dividido em duas categorias: a) qualidade no atendimento e b) qualidade no serviço. Cada categoria continha 4 perguntas e o escore utilizado foi: excelente, bom, regular e ruim. Cada pergunta o usuário respondeu apenas um dos escores e não foram consideradas respostas assinaladas com mais de um. Na categoria a) qualidade no atendimento, foram avaliados os itens: cordialidade/respeito, comunicação de dúvidas dos clientes, agilidade no atendimento e pontualidade. Na categoria b) qualidade do serviço foram avaliados: horário de coleta, reposição, prazo de entrega e colaboração na organização dos materiais nas unidades de internação. A coleta de dados foi realizada através de 100 questionários distribuídos para 10 unidades do hospital: hematologia, ortopedia, neurologia, nefrologia, gastroenterologia, enfermaria geral de adultos, moléstia infectocontagiosa, emergência referenciada, cardiologia, emergência clínica/cirurgia do trauma. Resultados: Participaram deste estudo 24 enfermeiros , 67 técnicos de enfermagem e 5 respondentes que não identificaram sua categoria profissional. Dos 100 questionários, 94% foram respondidos e 6% não retornaram, sendo 40% do turno matutino, 47% vespertino e 13% não identificaram o turno. No quesito a) qualidade no atendimento, os resultados obtidos foram: 62% excelente, 34% bom, 2% regular, 0% ruim e 2% das respostas foram invalidadas. No quesito b) qualidade do serviço, os resultados obtidos foram: 56,5% excelente, 33% bom, 3,5% regular, 1% ruim e 6% das respostas foram invalidadas. Conclusão: O novo procedimento apresentou bons resultados percebidos pelos usuários baseados nos quesitos qualidade do atendimento e qualidade do serviço. Os resultados indicam que há necessidade de uma analise mais aprofundada para melhor adequação das cotas de materiais das unidades, bem como agilizar a retirada de material sujo das unidades. Descritores: processo, central de material, distribuição de materiais, satisfação dos clientes. Bibliografia [1] Astra DD, Barbosa AP. Modelo conceitual de mensuração de desperdícios em hospitais privados. Revista de Gestão em Sistemas de Saúde – RGSS, v. 3, n. 1. 2014. [2] Ribeiro RP, Ribeiro PHV. Indicadores de satisfação e de condições no trabalho em centros de material e esterilização. Rev SOBECC. v. 14, n. 4, p. 32-38, 2009.

Page 47: Anais - X ENENGE

AVALIAÇÃO DO FLUXO DE ATENDIMENTOS DE UM PRONTO SOCORRO DE MÉDIA COMPLEXIDADE POR MEIO DA CLASSIFICAÇÃO DE RISCO

PEGORARO LGO, BELUSSI W, GVOZD R, SILVA LS, HADDAD MCL. Universidade Estadual de Londrina – UEL, Londrina- PR.

E- mail: [email protected]

Introdução: A Política Nacional de Humanização (PNH) define ferramentas que potencializam a atenção integral, resolutiva e humanizada ao cliente. Nesta perspectiva, a diretriz Acolhimento com Classificação de Risco (ACR) permite o gerenciamento do fluxo e organização do trabalho em saúde (1)(2). Justificativa: Para a organização do serviço e impacto de forma positiva na segurança do paciente é necessário que a instituição utilize um protocolo. Facilitando a avaliação do fluxo de atendimento, possibilitando a gerência do processo de trabalho em saúde, a assistência de saúde e permitindo que intervenções efetivas sejam realizadas de forma humanizada (3). Objetivo: Avaliar o fluxo de atendimentos de um pronto socorro de média complexidade por meio da Classificação de Risco. Método: Pesquisa quantitativa, descritiva, exploratória, realizada em um pronto socorro de um hospital público de media complexidade localizado ao norte do Paraná. Foram avaliadas fichas de atendimento de janeiro a dezembro de 2014. Resultados: De acordo com o protocolo da PNH, foram analisadas 43.637 fichas, 74% dos atendimentos foram realizados em adultos e idosos, 26% em crianças. Verificou-se uma média de 119 atendimentos paciente/dia. Destes, 0,4% foram classificados como vermelho, 38,8% amarelos, 55,6% verdes e 5,2% azuis. Mais de 50% dos atendimentos foram por condições clinica sem risco iminente, o que chama atenção para a necessidade de reestruturar as redes de atenção à saúde possibilitando a organização do fluxo de atendimentos e contra referências. Conclusão: Ressalta-se a importância da instituição de protocolos específicos para o Acolhimento com Classificação de Risco bem como profissionais capacitados que contribuam para a qualificação do serviço e segurança do paciente. Descritores: Enfermagem; Serviços Médicos de Emergência; Classificação. Bibliografia: 1. MORI ME, OLIVEIRA OVM. Os coletivos da Política Nacional de Humanização (PNH): a cogestão em ato. Interface Comun Saúde Educ 2009; 13(Supl. 1):627-640. 2. BRASIL. Ministério da Saúde (MS). Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Humanização da Saúde. Documento Base. 4ª ed. Brasília: Ministério da Saúde (MS); 2007. 3. PASCHE DF ET AL. Cinco anos da Política Nacional de Humanização: Trajetória de uma Política Pública. Ciência & Saúde Coletiva, 16 (11):4541-4548, 2011.

Page 48: Anais - X ENENGE

AVALIAÇÃO DO PROGRAMA DE IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE EM HOSPITAL ESCOLA

Mendonça SCB, Cardoso JO, Oliveira MM, Dutra AMCR, Marinho PML Hospital Universitário de Sergipe.

E-mail: [email protected]

Introdução: A identificação correta do paciente é o processo pelo qual se assegura a ele o procedimento ou tratamento corretos, prevenindo a ocorrência de eventos adversos relacionados à saúde. Existem inúmeras maneiras de identificar pacientes, como por exemplo, placas, etiquetas, crachás e pulseiras, esta última é a estratégia mais utilizada e acessível. Justificativa: Reduzir eventos relacionados a falhas na identificação atendendo a recomendação do Programa Nacional de Segurança do Paciente. Objetivos: Avaliar a implantação do Programa de Identificação do Paciente. Metodologia: Estudo descritivo transversal observacional, realizado no Hospital Universitário de Sergipe nos meses de julho e agosto de 2015, um mês após a implantação do programa, para avaliar a frequência do uso da pulseira de identificação nos pacientes internados nesse período. Foi monitorada a taxa de conformidade do uso das pulseiras de identificação e a frequência com que os profissionais perguntaram o nome completo e conferiram as informações antes de realizar os procedimentos. Esses dados foram coletados pelas residentes do Programa de Residência Multiprofissional de Epidemiologia Hospitalar por meio de entrevista ao paciente ou acompanhante. As respostas foram classificadas em: sempre, às vezes, ou nunca. Resultados: Dos 93 pacientes observados, 87 (93,5%) encontravam-se em uso da pulseira de identificação. Nas enfermarias de Clínica Médica a taxa de conformidade do uso das pulseiras de identificação foi de 100%, seguida pela Clínica Cirúrgica com 96,2% e Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com 90%. A menor taxa observada foi na Pediatria com 76,5%. Em relação a frequência com que os profissionais perguntaram o nome completo dos pacientes, os melhores indicadores foram observados na Clínica Cirúrgica (88,9%), Clínica Médica I (83,3%) e Clínica Médica II (66,6%), respondendo a alternativa “sempre” a maioria dos pacientes entrevistados. Na Pediatria apenas 16,7% dos entrevistados responderam a alternativa “sempre”. Quanto à frequência com que os profissionais checam as pulseiras antes de realizar os procedimentos, a resposta mais observada foi “nunca” para todas as clínicas: Pediatria (83,3%), Clínica Cirúrgica (42,8%), Clínica Médica I e II (50%), ambas. Conclusão: Apesar da estratégia do uso da pulseira ter sido efetiva, percebe-se a necessidade de implementar ações educativas para o fortalecimento da cultura de segurança entre profissionais e usuários do sistema de saúde, uma vez que estudos como este servem para apoiar essas ações. Palavras-chave: Segurança do paciente; Identificação do paciente; Gestão de Segurança. Referências: 1. Tase TH, Lourenção DCA, Bianchini SM et al. Identificação do paciente nas organizações de saúde: uma reflexão emergente. Rev Gaúcha Enferm. 2013; 34(2): 196-200. 2. Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 529, de 1º de abril de 2013. Institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP). Brasília, 2013.

Page 49: Anais - X ENENGE

AVALIAÇÃO EM SERVIÇOS DE SAÚDE: AS DIFICULDADES ENCONTRADAS PELOS ENFERMEIROS NA IMPLEMENTAÇÃO NO PROCESSO DE ACREDITAÇÃO

HOSPITALAR.

Descritores: Acreditação hospitalar; avaliação; enfermagem; qualidade MENDES SP,

Universidade Federal de São Paulo- UNIFESP [email protected]

Introdução: Desde o seu surgimento, os hospitais vêm passando por diversas mudanças, visando principalmente à melhoria da qualidade da assistência prestada. Grandes avanços tecnológicos ocorreram e paralelamente a esses, novas formas de reorganização e reestruturação se fizeram necessárias nessas instituições. Justificativa: Devido á importância do preparo e da participação do enfermeiro no processo de Acreditação dos Serviços de Saúde essa pesquisa buscou identificar as possíveis dificuldades que o enfermeiro pode encontrar na implementação no processo de acreditação hospitalar, sendo que o modelo de atendimento de hoje, exige que a assistência seja prestada com qualidade, e o enfermeiro é o principal responsável por esse processo que ocorre dentro de uma instituição de saúde Objetivo: Identificar os fatores dificultantes que o Enfermeiro poderá encontrar durante o processo de implementação na acreditação hospitalar. Método: Trata-se de uma pesquisa de caráter exploratório descritivo. Para o seu desenvolvimento foi realizado um levantamento bibliográfico nas bases de dados eletrônico da Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), e Base acessadas através da Biblioteca Virtual em Saúde empregando se os Descritores em Ciências da Saúde (DECS) acerca do tema. Resultados: O resultado encontrado nos artigos pesquisados demonstra que as principais dificuldades encontradas na implementação da acreditação são: 1-Dificuldade de evidenciar programa com evidencias de melhorias e avaliação de efetividade, alguns enfermeiros descreveram sobre a necessidade de processo educativo continuado buscando a qualificação ou atualização para melhor compreensão das mudanças de paradigma. 2- Outro aspecto dificultador importante diz respeito ao não envolvimento de todos os colaboradores no processo principalmente no que se refere à equipe médica em entender o processo. Conclusão: Nesta pesquisa buscou-se aprofundar a reflexão sobre os aspectos dificultantes do processo da Acreditação Hospitalar na perspectiva de profissionais de saúde, reforçando que para a implementação, a adesão e a manutenção do processo de qualidade nos hospitais as barreiras sejam rompidas e comportamentos se alterem e o agir se qualifique. Referências Biográficas 1. Matos S. M, et al. Um Olhar sobre as ações do enfermeiro no processo de Acreditação. Revista Mineira de Enfermagem, Belo Horizonte, v. 10, n. 4, p. 418-424, out./dez. 2006.

2. Felman LB, Gatto MAF, Cunha ICKO. Historia da evolução da qualidade hospitalar: dos padrões à acreditação. Acta Paul Enferm. 2005 ;18(4):213-9.

3. Adami NP, D'innocenzo M, Cunha ICKO. O movimento pela qualidade nos serviços de saúde e enfermagem. Rev Brasil Enferm. 2006;59(1):84-9.

Page 50: Anais - X ENENGE

BUNDLES: APLICABILIDADE E SUA IMPORTÂNCIA NA DIMINUIÇÃO DOS INDICES DE INFECÇÃO DE PNEUMONIA ASSOCIADA A VENTILAÇÃO MECÂNICA

EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

Barboza RVR, Manin JD, Pereira MV Instituição: Hospital Estadual de Bauru – Faculdade Anhanguera Bauru

e-mail:[email protected]

Introdução: Os estudos sobre Infecções relacionadas à saúde no Brasil iniciaram na década de 1970, e em 1985 os profissionais da área da saúde, junto à legislação brasileira tiveram o aprimoramento e criação de portarias referente ao controle da infecção. (PEREIRA et al, 2012). O Institute for Healthcare Improvement - IHI (2012) identificou através de pesquisas, que os pacientes expostos a VM apresentam sérios riscos para desenvolver complicações graves como: PAVM, tromboembolismo venoso (TEV) e sangramentos gastrointestinais induzidos por estresse. Entende-se por Bundles de cuidados, um grupo de boas práticas referente à determinada patologia, que resultam em melhoria da assistência prestada e quando implantadas em conjunto resultam em qualidade do cuidado. Evidências científicas citam que os elementos dos bundles é suficientemente estabelecido podendo ser considerado como cuidado padrão. Objetivo: Levantar através de registros a adesão de implantação e utilização dos Bundles de pneumonia associada a ventilação mecânica na UTI e demonstrar a importância da adesão e medidas para a prevenção de infecções. Métodos: Estudo caráter observacional, retrospectivo e documental, desenvolvido no Hospital Estadual de Bauru partindo de dados registrados, coletados e armazenados junto ao Serviço de Combate de Infecção Hospitalar (SCIH) . A coleta dos registros ocorreu entre no período de janeiro 2012 a 2013. Justificativa: Considerando a percepção enquanto graduandos de enfermagem, sobre as ações e condutas necessárias para a segurança do paciente, surgiu a inquietitude na busca do conhecimento sobre tema e o relevante papel do enfermeiro dentro desse processo de aprendizagem e barreiras de prevenção objetivando melhorias na assistência. A implantação dessas barreiras contribui para diminuição dos índices de infecção de pneumonia associada á ventilação mecânica e construir conhecimento a cerca do uso de boas práticas definidas através dos Bundles de pneumonia, contribuindo com melhorias na assistência prestada aos pacientes portadores de infecções relacionada a diminuição da permanência desses pacientes na Unidade de Terapia Intensiva. Resultados e Discussão: Estudo topográfico das principais IRAS da UTI adulto coletado durante a pesquisa evidencia 53% de PNM o que retrata a importância de barreiras de prevenção voltados para adesão dos bundles. A adesão as barreiras de PAV onde são desenvolvidas ações de enfermagem tiveram cerca de 98% de adesão o que diverge quanto a adesão de interrupção de sedação 72% em 2013. Conclusão: Medidas de controle, preventivas e educativas são necessárias através de uma educação permanente e continuada despertando a busca de desenvolvimento continuo, conscientização para adesão de boas práticas e busca de diminuição dos índices de infecção associado á Ventilação Mecânica. Referências: Centers of Disease Control and Prevention. Ventilator-associated pneumonia event.Disponívelem:http://www.cdc.gov/nhsn/PDFs/pscmanual/6pscVAPcurrent.pdf. Acesso em:08 out.2014. IHI Institute for Healthcare Improvement - IHI (2012) PEREIRA, M.S et al. Controle de infecção hospitalar em unidade de terapia intensiva: desafios e perspectivas. Revista Eletrônica de Enfermagem, São Paulo.v2,n1,p.1-7,2000.Disponível em<http://www.scielosp.org/pdf/csc/v15s1/013.pdf >Acesso em 14 Setembro 2014

Page 51: Anais - X ENENGE

BUSCA ATIVA NA IDENTIFICAÇÃO DE EVENTOS ADVERSOS NO AMBIENTE HOSPITALAR: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Passoni R, Borges F, Chrun JN, Chechelaky DF, Oliveira JLC Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE

E-mail para contato: [email protected]

Introdução: Evento Adverso (EA) pode ser definido como ocorrência indesejável resultante da assistência prestada ao paciente, o qual pode ocasionar dano/agravo à sua condição de saúde, e não está relacionado com o curso esperado de sua afecção primária(1). Um EA pode relacionar-se a medicamentos; ao uso de equipamento/dispositivo médico-hospitalar; à condição/situação de infraestrutura institucional, bem como à prestação direta (ou sua ausência) da assistência. Sabidamente, a incidência de EA é mais elevada nos hospitais, dado a complexidade e periculosidade dos serviços(1-2). Nesta direção, postula-se que avaliar a ocorrência de EA é uma atividade imperativamente compulsória ao serviço de gerenciamento de risco hospitalar, a fim de favorecer a qualidade do cuidado, mediante tomadas de decisão que possam intervir à situação determinada pela avaliação. Justificativa: Frente à baixa adesão da notificação voluntária de EA em uma instituição hospitalar pública paranaense, bem como esta situação ser compartilhada por outras realidades, considera-se necessário que instrumentos e/ou ferramentas de busca ativa para notificação sejam continuamente (re) formulados. Ademais, o relato de experiências exitosas ou não, à luz da problemática apresentada, pode significar um norteamento aos gerentes de risco, gestores hospitalares e profissionais de saúde preocupados em melhorar a assistência mediante a análise crítica dos eventos – fato que pode ser viabilizado pela notificação. Objetivo: Relatar experiência profissional na identificação de eventos adversos por meio da busca ativa. Método: Estudo do tipo relato de experiência, desenvolvido a partir da vivência profissional com a implantação da estratégia de busca ativa no Serviço de Gerenciamento de Risco do Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HUOP/UNIOESTE), no período entre junho e dezembro de 2014. Resultados: Previamente à busca ativa de EA, a instituição hospitalar campo da experiência havia o máximo de 14 eventos identificados por demanda espontânea (notificação voluntária) no primeiro semestre de 2014. Com base nisso, o serviço de gerência de risco hospitalar optou por desenvolver um instrumento de busca ativa para notificação de EA, que consistia em leitura diária de prontuários eletrônicos de todos os pacientes hospitalizados, a fim de identificar nos relatórios e evoluções da equipe multiprofissional informações que predissessem a ocorrência de EA. Assim, no terceiro trimestre de 2014 identificaram-se324ocorrências, das quais 23 foram notificadas voluntariamente e 301 através da busca ativa. Seguindo a metodologia aplicada, no último quarto do ano supracitado foram identificados/registrados 350 EA, dos quais 7 (2%) foram pela notificação e 343 (98%) por busca ativa. Conclusão: A busca ativa por EA na organização hospitalar relatada gerou aumento substancial da quantidade ocorrências, pois ao final de 2014 verificou-se que a referida estratégia possibilitou um crescimento de mais de 1000% no número de eventos identificados. Apesar disso, percebeu-se que o método implantado se aproximou da auditoria diária de prontuários, fato que demandou tempo elevado à busca dos EA, além do que poderia ser otimizado à sua abrangência e efetividade, se outros interesses do hospital fossem veiculados a tal atividade. Espera-se que este estudo sirva de subsídio para reflexões acerca do desenvolvimento e aperfeiçoamento de ferramentas gerenciais que coadunem às melhorias na notificação de EA.

Palavras-chave: Gestão de riscos; Notificação; Gestão de segurança; Enfermagem. Referências: (1)GALLOTTI, R. M. D. Eventos adversos – o que são? Rev Assoc Med Bras. São Paulo, v. 50, n2, p. 114, 2004. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ramb/v50n2/20754.pdf. Acesso em: 10 maio 2015. (2)BRASIL. Ministério da Saúde. Documento de Referência para o Programa Nacional de Segurança do Paciente. Brasília (DF): 2014. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/documento_referencia_programa_nacional_seguranca.pdf. Acesso em: 10 maio. 2015.

Page 52: Anais - X ENENGE

CAPACITAÇÃO DE CUIDADORES DE IDOSOS E FAMILIARES NO ATENDIMENTO PRECOCE FRENTE ÀS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS

Campos GM, Santos JMU, Gvozd R, Carmo EB, Martins EAP Instituição: Universidade Estadual de Londrina

E-mail: [email protected]

Introdução: Com os avanços da ciência da saúde a expectativa de vida da população idosa tem aumentado, estima-se que em 2020, os idosos correspondam a 13,5 milhões de indivíduos. Sendo assim, a assistência à saúde do idoso tornou-se prioridade(1). Entretanto, familiares e cuidadores nem sempre estão capacitados para o desempenho do papel do cuidar de pacientes em situações de emergência, tanto no ponto de vista psicológico como do ponto de vista técnico e também no replanejamento do ambiente(2). Deve-se contemplar ações preventivas e educativas, priorizando atendimento adequado com identificação de condições que implicam em risco de morte, fazendo estabilização adequada e solicitação de transporte a um hospital que irá adotar medidas terapêuticas mais avançadas e adequadas de acordo com o agravo a saúde da vítima(2,3). Objetivo: Avaliar o conhecimento dos cuidadores de idosos por meio de pré e pós-testes aplicados durante os treinamentos para atendimento de primeiros socorros. Materiais e métodos: Trata-se de relato de experiência de uma atividade de extensão, utilizando educação em saúde, desenvolvida por acadêmicas do curso de Enfermagem de uma Universidade pública do norte do Paraná. Os locais para realização das oficinas foram quatro instituições filantrópicas da cidade onde o estudo foi desenvolvido. O público alvo foram pessoas leigas e técnicos de enfermagem. Aconteceram quatro treinamentos no período de outubro de 2009 a janeiro de 2010, totalizando 48 participantes. As palestras foram agendadas previamente, via telefone ou contato direto com responsável. Foram aplicados dois questionários durante as oficinas realizadas, que avaliavam as condutas de atendimento nos primeiros socorros. O pré-teste era aplicado no início das oficinas, o pós-teste no final, com isso foi possível identificar o conhecimento prévio dos participantes bem como o adquirido com as intervenções. Resultados: Os treinamentos desenvolvidos atenderam aos interesses e importância de cada instituição, ocorrendo capacitação em 100% dos temas propostos. A partir dos resultados do número de acertos gerais por questões na aplicação do pré-teste, houve dificuldade referente às questões relacionadas à fratura e hemorragia. Notou-se que o número de acertos no pós-teste em relação ao tema fraturas foi maior 20,9% em relação ao pré-teste. Na questão sobre hemorragia, a diferença entre os testes foi 62,5% pontuado para acertos. Com relação às questões referentes à convulsão, hipoglicemia e hiperglicemia, queimaduras e outros itens, identificou-se aumento de apenas 3% do número de acerto no pós-teste. Na análise global dos acertos por instituições no pós-teste, as quatro instituições tiveram valores aumentados demonstrando a importância do conhecimento das condutas. Conclusões: As palestras desenvolvidas visaram à prevenção de traumas, urgências e emergências clínicas nos idosos institucionalizados, com o intuito de minimizar a repercussão dos eventos na capacidade funcional do idoso e com isso contribuir para uma senescência saudável. Os resultados apresentados mostraram que o objetivo foi atingido e sugerem-se iniciativas dessa natureza de educação e treinamento, uma vez que contribui para maior conhecimento da comunidade, considerando que o enfermeiro exerce papel de facilitador e educador com o intuito de desenvolver competências e habilidades com os acadêmicos.

Palavras-chave: Assistência de Enfermagem. Trauma. Avaliação Referências: 1. Carvalho EMR et al. O olhar e sentir do idoso no pós-queda. Rev. Bras. Geriatr. Gerontol., Rio de Janeiro, v. 13., n. 1., p. 7-16, 2010. 2. Biazin DT, Rodrigues RAP. Perfil dos idosos que sofreram trauma em Londrina - Paraná. Rev. Esc. Enferm, USP, v.43., n. 3., p. 602-8, set 2009. 3. Borges PS. et al. Correlação entre equilíbrio e ambiente domiciliar com o risco de quedas em idosos com acidente vascular encefálico. . Rev. Bras. Geriatr. Gerontol., Rio de Janeiro, v. 13., n.1., p. 41-50, 2010.

Page 53: Anais - X ENENGE

COMO ME VEJO LÍDER X COMO MEUS LIDERADOS ME VÊEM: UTILIZAÇÃO DO

QUESTIONÁRIO MULTIFACTORIAL LEADERSHIP QUESTIONNAIRE (MLQ) MODIFICADO

Autor: Michele Navarro Flores Co-autores: Luciana da Costa Bozzi Daniella Collado Rossini Rodrigues

Rosangela Cláudia Novembre Paulo Machado Rodrigues

Hospital Santa Catarina.- São Paulo /SP e-mail: [email protected]

Introdução:.O Multifactorial Leadership Questionnaire (MLQ) é um instrumento utilizado para classificar o estilo de liderança. Este instrumento possui 21 perguntas variadas que podem ser pontuadas de 0 a 4 (0- nunca/1-raramente/2-às vezes/3- muitas vezes/4- sempre ou quase sempre) . O seu resultado é obtido através da somatória dos pontos de cada resposta e o fator de maior pontuação é a característica atribuída. Existem 7 fatores: fator 1- influência idealizada (mantém a confiança e o respeito dos subordinados), fator 2 inspiração motivacional (gera ações motivacionais), fator 3 estimulação intelectual (desenvolvimento de novas ideias), fator 4 consideração pelos outros (bem estar do liderado), fator 5 gestão por recompensas (enfatiza o que é esperado e reconhece o desempenho), fator 6 gestão pela exceção (toma ações corretivas e monitora performance) e fator 7 Laissez- faire ( ausência de liderança) Justificativa:.O presente estudo faz-se necessário para direcionar o reconhecimento da opinião dos liderados através de um instrumento estruturado para melhor administrar as falhas e estilos de liderança. Objetivos: Comparar o resultado do MLQ modificado realizado pela equipe assistencial e pelo seu coordenador líder. Método: Foi realizada aplicação do instrumento MLQ modificado para 3 enfermeiras especialistas (para identifica-las preservando sua identidade, foi utilizado o nome dos 3 maiores líderes mais influentes que é apresentado nos sites de busca da internet: Julio César, Mahatma Gandhi e Napoleão Bonaparte) , 1 estagiária de outro setor que compartilha a sala ( porém não é liderada pela coordenação que foi avaliada), e 1 coordenadora de enfermagem desta equipe. Todas responderam individualmente o questionário e os dados foram tabulados conforme sua classificação e comparados os resultados sobre o tipo de liderança que o coordenador exerce. Resultados: O coordenador de enfermagem apresentou um estilo de liderança mista ( transformacional e transacional) com 12 pontos no fator 2 e fator 5. O enfermeiro Julio César assinalou 10 pontos no fator 4 . O enfermeiro Mahatma Gandhi assinalou 12 pontos o qual coincidiram entre: fator 2, 3, 4 e 5. O enfermeiro Napoleão Bonaparte também assinalou 12 pontos o qual coincidiram entre: fator 1,2,4 e 5. A estagiária (não liderada apenas observadora) percebe na coordenação uma liderança fator 3 com 12 pontos. Na somatória geral coincidem os fatores: 2 ( gera ação motivacional), 4( se preocupa com seus liderados) e 5 (reconhece o desempenho da equipe). Sendo que somente o fator 2 ( Gera motivação) e 5( reconhece o desempenho da equipe) vai de encontro com a percepção do coordenador. Nenhum dos liderados ou observador reconhece a liderança do coordenador como uma gestão por exceção ou Laissez-Faire. Conclusão: Nem sempre a percepção do estilo de liderança do líder é a mesma em relação a percepção de seus liderados e dos outros profissionais que apenas o observam. Para isto, o correto é não somente se auto avaliar com o instrumento MLQ como também utilizar a técnica inversa, solicitando que seus liderados respondam ao questionário modificado. Este é um instrumento que demonstra grande efetividade para mensurar características e padronizar os tipos de liderança, tanto para o líder reconhecer seu estilo e suas características, como também para identificar a forma que os seus liderados o reconhecem como gestor. Bibliografia: PERALTA YFS .Aplicación del MLQ a Formadores de RRHH:Un estudio descriptivo. Cuadernos de Estudios Empresariales,2010, vol. 20, 127-144

Page 54: Anais - X ENENGE

COMPARATIVO ENTRE CLASSIFICAÇÃO ESI E CLASSIFICAÇÃO MÉDICA EM UNIDADE DE PRONTO-SOCORRO:

ASSERTIVIDADE NA CLASSIFICAÇÃO REALIZADA PELO ENFERMEIRO

CamposES, Tonelli TF, Vigo LRA, BatistaSAHospital TotalCor

[email protected]

Introdução:Nos serviços de emergências, porta aberta a toda sociedade, a grande demanda de pacientes para atendimento obrigou e obriga aos serviços a criarem um serviço de classificação de pacientes. A escala de triagem americana (“Emergency Severity Index”, ESI©), é uma escala com cinco níveis de prioridade, baseada em cores VERMELHO, LARANJA, AMARELO, VERDE e AZUL, que tem como objetivo principal promover e favorecer a prioridade de atendimento aos pacientes, baseado no grau de urgência e na quantidade de recursos necessários para atender as necessidades apresentadas pelos pacientes. A escala ESI estratifica o risco em cinco prioridades,estabelecendo tempo limite de espera para atendimento médico em cada nível classificação. Justificativa:Demonstrar a assertividade dos enfermeiros na classificação dos pacientes, de acordo com a metodologia ESI, comparado a reclassificação médica. Objetivo:Descrever a assertividade dos enfermeiros naclassificação ESI em um pronto-socorro particular especializado na cidade de São Paulo. Metodologia:Análise dos dados retroativos através de relatórios emitidos pelo sistema de prontuário eletrônico disponível na instituição com comparação entre assertividade da Classificação ESI por enfermeiros versus Classificação Médica de uma unidade de pronto-socorro especializado em cardiologia de um hospitalparticular na cidade de SãoPaulo. A coleta de dados ocorreu entre janeiroe marçode 2015. Resultados:No período avaliado o pronto-socorro teve um total de 3787 atendimentos, destes,5 pacientes foram classificados como vermelho, 636 como laranja, 1165 como amarelo, 1846 como verde e 135 como azul, o que corresponde respectivamente 0,13%, 16,79%, 30,76%, 48,75% e 3,57%. A assertividade da estratificação realizada pelo enfermeiro foi de 71,59%, sendo 100% da assertividade nos casos de maior gravidade e risco eminente de morte dos pacientes classificadosentre vermelho e laranja. Já quanto aos pacientes classificados como amarelo, verde e azul, a assertividade ficou em 49,18%, 60,62% e 48,15% respectivamente, essas porcentagens de classificações não foram alteradas pela reclassificação médica. Conclusão:Em um hospital de nível terciário, especializado em cardiologia, onde o fluxo de atendimento não é intenso,porém a gravidade dos pacientes gera uma preocupação especial aos enfermeiros da unidade, faz-se necessário que a classificação do paciente seja realizada deforma assertiva. Com um total de 71,59% dos pacientes não reclassificadospelos médicosapós triagem do enfermeiro, demonstra a importância do conhecimento do enfermeiro no atendimento de urgência e emergência. Referências1. Emergency Severity Index (ESI). A triage tool for emergency departmente care.Version 4. Implementation Handbook, 2012.2. SOUZA, C. C. Grau de concordância da classificação de risco de usuários atendidos em um pronto-socorro utilizando dois diferentes protocolos. 2009. 119f. Dissertação (Mestrado em Saúde e Enfermagem) –Escola de Enfermagem, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte. Disponível em: <http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/bitstream/handle/1843/GCPA-83FKCZ/cristiane_chaves_de_souza.pdf?sequence=1>

Page 55: Anais - X ENENGE

COMPORTAMENTO EMPREENDEDOR E EXPECTATIVA SALARIAL DE RESIDENTES DE ENFERMAGEM

Ferreira AMD, Vannuchi MTO, Haddad MCL, Silva LGC, Dellaroza MSG Universidade Estadual de Londrina

Contato: [email protected] INTRODUÇÃO: A remuneração é um dos determinantes que pode definir a satisfação no trabalho, entretanto o mercado está cada vez mais competitivo e os maiores ganhos salariais são destinados àqueles com melhor qualificação. JUSTIFICATIVA: No contexto da enfermagem, o empreendedorismo vem se apresentando como diferencial e característica de valorização profissional no mercado de trabalho(1), sendo pertinente analisar se o enfermeiro possui as características desta competência e a relação das mesmas com sua pretensão salarial. OBJETIVO: Avaliar a relação entre tendências empreendedoras e a expectativa salarial do residente de enfermagem. METODOLOGIA: Estudo quantitativo, descritivo de corte transversal realizado com residentes de 1º e 2º ano de enfermagem. A coleta de dados se deu por meio da aplicação de instrumento semi-estruturado referente ao perfil profissional e do Teste de Tendência Empreendedora Geral (TEG)(2), que avalia as tendências de necessidade de sucesso, autonomia, criatividade, assumir riscos e impulso e determinação. Ao término da coleta, os dados foram tabulados e categorizados no programa Excel 2010 e Prisma versão 5.0 (GraphPad Prism 5.0). RESULTADOS: Entre os 60 residentes abordados, 57 responderam ao teste de Tendência Empreendedora Geral e destes, 53 referiram o ganho salarial pretendido para sua carreira profissional. A média de renda salarial pretendida: R$5.515,63, sendo os valores extremos R$2.500,00 e R$10.000,00 e moda de R$5.000,00. No teste TGE, os residentes obtiveram pontuação satisfatória – acima da média estabelecida pelo instrumento – nas tendências de necessidade de sucesso e impulso e determinação; enquanto que nas tendências de necessidade autonomia, criatividade e propensão a riscos, a pontuação foi insatisfatória – abaixo da média estabelecida pelo instrumento –. Frente a isto é importante que enfermeiros busquem por estratégias de desenvolvimento de competências empreendedoras, considerando a importância destas para a valorização e a visibilidade da profissão. Além disto, constatou-se que o grupo de residentes que referiram expectativa salarial menor que R$5.000,00 apresentaram necessidade de sucesso maior do que o grupo de expectativa salarial maior que R$5.000,00, sendo um indicativo de que, apesar da remuneração ser um motivador profissional, entretanto não é o único fator de autorrealização e satisfação no trabalho(3). CONCLUSÃO: Apesar de a remuneração ser um meio de valorizar o indivíduo, é importante considerar outros aspectos subjetivos, como a autonomia, autorrealização e reconhecimento social. Palavras-chave: Competência profissional; Recursos Humanos em Enfermagem; Remuneração. BIBLIOGRAFIA 1. FERREIRA, G.E.; ROZENDO, C.A.; SANTOS, R.M.; PINTO, E.A.; COSTA, A.C.S.; PORTO, A.R. Características empreendedoras do futuro enfermeiro. Revista Cogitare Enfermagem. Curitiba, v.18, n.4, p.688-94, 2013. Disponível em: http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs/index.php/cogitare/article/ view/34921/21675. Acesso em: 15 de julho, 2014.

2. RUSSO, R.F.M.; SBRAGIA, R. Tendência empreendedora do gerente: uma análise de sua relevância para o sucesso de projetos inovadores. Revista Gestão & Produção. São Carlos, v.14, n.3, p.581-593, 2007 Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/gp/v14n3/a12v14n3.pdf. Acesso em: 10 de janeiro, 2014.

3. BATISTA, A.A.V.; VIEIRA, M.J.; CARDOSO, N.C.S.; CARVALHO, G.R.P. Fatores de motivação e insatisfação no trabalho do enfermeiro. Revista da Escola de Enfermagem da USP. Ribeirão Preto, v.39, n.1, p.85-91, 2005 Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v39n1/a11v39n1.pdf. Acesso em: 20 de março, 2014.

Page 56: Anais - X ENENGE

COMUNICAÇÃO E CULTURA DE SEGURANÇA DO PACIENTE:

ESTUDO SOB A PERCPÇÃO DE PROFISSIONAIS

Vasconcelos RO, Bohrer CD, Marques LGS, Kawamoto AM, Oliveira JLC. Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE

E-mail: [email protected]

Introdução: A segurança do paciente constitui um grande desafio e uma necessidade do cuidado em saúde. Promover/favorecer a segurança do paciente é um bem desejável que deve ser incorporado ao serviço de saúde sistemicamente, fato que incorre à promoção de cultura de segurança no âmbito organizacional(1). Neste aspecto, postula-se que a cultura de segurança é complexa e multifacetada, agregando fatores inerentes, inclusive, ao processo de comunicação entre profissionais(2). Justificativa: Elucidar questões que envolvem a cultura de segurança na sua interface com a comunicação pode significar uma ferramenta importante aos gestores preocupados em (re)planejar o cuidado, com vistas ao atendimento seguro. Objetivo: Analisar as percepções de profissionais de saúde quanto à cultura de segurança do paciente com relação ao processo de comunicação. Método: Pesquisa descritiva, transversal, quantitativa. Foi realizada nas unidades de Clínica Médica-Cirúrgica; Neurologia e Ortopedia; e Centro Cirúrgico de um hospital universitário público do interior do Paraná. Após aplicação de critérios prévios de elegibilidade e devolução de instrumento de coleta de dados, a amostra foi constituída por 71 profissionais (42% do total da população que recebeu e respondeu o instrumento) de saúde de nível superior (incluindo residentes multiprofissionais) e técnico da equipe multidisciplinar. Os participantes responderam o questionário intitulado “Hospital Survey on Patient Safety Culture”, adaptado do instrumento traduzido e validado para o português(2). Fez-se análise estatística descritiva nas dimensões que melhor retratavam a relação cultura de segurança e comunicação, interpretada quanto ao grau de concordância dos sujeitos, que poderia ser favorável ou desfavorável à cultura de segurança, a depender das assertivas. Os preceitos éticos cabíveis foram respeitados integralmente (Parecer 558.430/2014 CEP/UNIOESTE). Resultados: A amostra foi predominante do sexo feminino (66,2%) e pertencente à equipe de enfermagem (64,8%). Na análise da cultura de segurança relacionada à comunicação, destacaram-se os seguintes resultados positivos: respeito entre pessoas (85%); agrado em trabalhar com profissionais de outras unidades (70%); colaboração no trabalho urgente (84,5%). Por outro lado, salientaram os resultados negativos, a saber: trabalho em conjunto adequado e cooperação entre unidades (57,8% e 59,2%); intercâmbio de informações entre unidades (60,3%); e perda de informações importantes na passagem de plantão (52,9%). Conclusão: Os trabalhadores se respeitam e colaboram entre si para o desenvolvimento das atividades, o que reflete possíveis indícios de boa comunicação interpessoal intrassetores. Apesar disso, há dificuldade de interação entre as unidades, além de possíveis deficiências no processo de passagem de plantão. Conclui-se que há necessidade de investimento no fluxo de comunicação hospitalar, bem como ações que promovam melhorias no processo de passagem de plantão. Palavras-chave: Segurança do Paciente; Cultura organizacional; Comunicação; Trabalho em Equipe. Bibliografia: 1BRASIL. Ministério da Saúde. Documento de referência para o Programa Nacional de Segurança do Paciente. Brasília, DF, 2014. 2CLINCO, S.D.O. O hospital é seguro? Percepções de profissionais de saúde sobre segurança do paciente. [dissertação]. São Paulo: Escola de Administração de Empresas. Fundação Getúlio Vargas, 2007.

Page 57: Anais - X ENENGE

COMUNICAÇÃO EFETIVA: DINÂMICA DE GRUPO PARA A SENSIBILIZAÇÃO DE COLABORADORES SOBRE A META INTERNACIONAL DE SEGURANÇA DO

PACIENTE

SILVA LS, PEGORARO LGO, GVOZD R, SENTONE ADD, HADDAD MCL. Universidade Estadual de Londrina – UEL, Londrina- PR.

E- mail: [email protected]

Relato de Experiência Introdução: A Organização Mundial da Saúde, em 2004, lançou a aliança mundial para a segurança do paciente, reconhecida como uma questão de importância global. Nesta aliança está inserida a comunicação efetiva, responsável pelo processo de transmitir e receber informações adequadas (1,2). Justificativa: A utilização de técnicas de dinâmicas de grupo com atividades lúdicas para sensibilização proporciona um ambiente que favorece a criatividade, descontração e espontaneidade, sendo uma ferramenta que facilita refletir sobre situações cotidianas. Neste contexto propôs descrever o processo de dinamização e sensibilização tendo como temática comunicação efetiva, Meta Internacional de Segurança do Paciente. Objetivo: Descrever a utilização de uma dinâmica de grupo enquanto instrumento de sensibilização de colaboradores de um hospital universitário público quanto à Meta Internacional de Segurança do Paciente: Comunicação Efetiva. Método: A atividade foi realizada em um Hospital Universitário público no ano de 2015 durante a semana de enfermagem com os colaboradores do mesmo por intermédio de uma dinâmica com intuito de sensibiliza- los com relação a importância da comunicação efetiva. Resultados: A instituição do estudo desenvolveu, na semana da enfermagem, atividades de sensibilização das seis Metas Internacionais de Segurança do Paciente. Os residentes de Gerência de Serviços de Enfermagem, juntamente com enfermeiras do setor da Qualidade Hospitalar e Educação Continuada, viabilizaram uma atividade de sensibilização para a comunicação efetiva, segunda meta de segurança do paciente. A dinâmica baseou-se na estratégia lúdica do telefone sem fio, constituindo-se na transmissão de uma mensagem fictícia referente a algum fato ocorrido no processo de trabalho a um dos participantes do grupo de colaboradores. Após, solicitou-se que este repassasse a informação ao próximo, e assim sucessivamente, até o último componente do grupo, este responsável por expor em voz alta a mensagem recebida. Observou-se, no final da dinâmica, que as informações dadas inicialmente eram completamente distorcidas, demonstrando que uma comunicação pouco efetiva pode prejudicar a qualidade da assistência e segurança do paciente. Conclusão: A metodologia ativa utilizada permitiu apresentar aos participantes, de forma descontraída, as repercussões de uma comunicação inadequada, provocando reflexões nos participantes, fomentando o comprometimento com a segurança do paciente. Bibliografia: 1. ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Boletim Informativo: Segurança do paciente e qualidade em serviços de saúde. Brasília-DF, 2011. 2. Brasil. Ministério da Saúde. Documento de referência para o Programa Nacional de Segurança do Paciente. Brasília-DF, 2014.

Page 58: Anais - X ENENGE

CONSTRUÇÃO DE UM INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DA PERCEPÇÃO DE ENFERMEIROS ACERCA DOS INDICADORES DE QUALIDADE

Massoco ECP1, Silva-Batalha EMS2, Rosseti KA3, Tronchin DMR4, Melleiro MM5 Instituição: Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo -USP

E-mail: [email protected]

Introdução e Justificativa: O indicador é uma medida quantitativa que pode ser usada para monitorar e avaliar a qualidade de cuidados providos ao usuário e as atividades de um serviço de saúde1. A sua utilização na prática assistencial e gerencial permite um constante monitoramento dos processos e promove a otimização dos recursos2. Considerando a constante necessidade de desenvolvimento profissional do enfermeiro, para atingir a excelência na qualidade da assistência prestada pela equipe de enfermagem, entende-se que elucidar a importância do emprego de indicadores, fornecerá subsídios para o seu aprimoramento. Ainda, dentro dos serviços de saúde, a criação desses indicadores, a sua aplicação, coleta, análise e divulgação é feita em grande parte pelos enfermeiros, sendo, portanto, imprescindível avaliar a sua percepção. Acreditando nessa assertiva e devido à importância da qualidade, avaliação e emprego de indicadores atrelados à prática do enfermeiro, é que o Grupo de Pesquisa: “Qualidade e Avaliação dos serviços de Saúde e de Enfermagem” da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo-EEUSP desenvolveu um instrumento, visando avaliar a percepção dos enfermeiros acerca dos indicadores de qualidade nos serviços de saúde. Este trabalho tem como objetivo apresentar este instrumento de avaliação da percepção de enfermeiros acerca dos indicadores de qualidade. Método: O processo de construção do instrumento ocorreu em 2012 e fundamentou-se em extenso levantamento bibliográfico sobre qualidade da assistência em saúde e indicadores de qualidade pelos integrantes do grupo de pesquisa. Resultados: O instrumento foi constituído de 40 assertivas que contemplam: Definição e Finalidade dos indicadores de qualidade; O processo de coleta dos indicadores de qualidade; Análise, avaliação e socialização dos dados dos indicadores de qualidade; A educação permanente dos trabalhadores para com os indicadores de qualidade; e a Cultura de segurança do paciente em relação à notificação dos dados que compõe os indicadores. O instrumento tem incorporado o método de Likert3, utilizando graus de concordância e discordância, composto por assertivas positivas e negativas. Após a construção o instrumento de coleta de dados e a aprovação da pesquisa no Comitê de Ética em Pesquisa da EEUSP sob nº 06993812.1.0000.5392, foi aplicado em 664 enfermeiros de 15 instituições de serviços de saúde de São Paulo-SP e aplicado o teste de Alpha de Cronbach4, no intuito de verificar a sua consistência interna, tendo-se obtido o valor de 0,84. Conclusões: A construção de instrumento para pesquisas é essencial, pois possibilita aos pesquisadores facilidade na coleta de dados e permite nortear pontos cruciais para determinados construtos estudados. Vivenciamos uma era em que torna-se imperativo a avaliação da qualidade e da segurança dentro das organizações; nesse entendimento, não basta ter apenas bons indicadores, deve-se ter um bom sistema de monitoramento5, que envolve construir, validar, coletar, analisar, e avaliar esses indicadores e revertê-los em melhoria da qualidade. Portanto, o instrumento de coleta apresentado possibilita o conhecimento de aspectos relevantes no sistema de monitoramento das instituições na percepção dos enfermeiros, possibilitando traçar estratégias, que visem aprimorar os sistemas/processos de trabalho e potencializar as chances de êxito na melhoria de qualidade e da segurança do paciente. Palavras-chave: Indicadores de Qualidade em Assistência à Saúde; Avaliação de Serviços de Saúde; Administração de Serviços de Saúde.

Bibliografia: 1- Joint Commission on Accreditation of Healthcare Organization. Characteristics of clinical indicators. QRB Qual Rev Bull. 1989; 15(11): 330-9. 2- Teixeira JDR, Camargo FA, Trochin DMR, Melleiro MM. A elaboração de indicadores de qualidade da assistência de enfermagem nos períodos puerperal e neonatal. Rev. Enferm UERJ. 2006:14(2): 271-8. 3- Cummings SR, Hulley SB. Elaborando questionários e entrevistas. IN Hulley SB. Et al. Delineando a Pesquisa Clínica. Uma abordagem epidemiológica. Porto Alegre: Artmed, 2008. P. 257-74. 4- Bland JM, Altman DG. Cronbach´s Alpha. BMJ 1997; 314:572. 5- The National Quality Forum. Safe Practices for Better Healthcare 2010 update. Washington: The National Quality Forum: 2010.

Page 59: Anais - X ENENGE

CUIDADO À MULHER IDOSA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA

Bugs TV, Maraschin M, Ross C, Machineski GG, Caldeira S. Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE

Contato: [email protected] Introdução: O aumento inesperado no número de pessoas idosas esta relacionado ao surgimento de um fato relativamente novo: a redução da fecundidade; diminuição da mortalidade, que resulta em aumento da expectativa de vida. O crescimento tecnológico e socioeconômico-cultural proporcionou um aumento à sobrevida dos seres humanos¹. Justificativa: relacionar os estudos já publicados sobre o tema a fim de aprimorar o conhecimento dos profissionais de saúde sobre a necessidade do cuidado da mulher idosa. Objetivos: compreender quais são os aspectos em comuns sobre as necessidades de cuidado à saúde da mulher idosa. Metodologia: Trata-se de uma Revisão Integrativa da Literatura (RIL) que relaciona o conhecimento empírico com a literatura teórica². As produções científicas analisadas estavam atreladas ao banco de dados da BVS, na qual, o tema norteador foi: cuidado da mulher idosa. Sendo que os anos de abrangência corresponderam de 2008 a 2013. Os critérios de inclusão foram: (abranger o tema, pertencer ao banco de dados, corresponderem aos anos de delimitação, estar na íntegra, podendo ser em português, inglês e espanhol). Resultados: Foram analisadas 46 produções científicas. Sendo 37 em português, sete em inglês e dois em espanhol. Os artigos encontrados permitiram uma análise sistematizada em categorias concretas do vivido: 1. Vivenciando o processo de envelhecimento; 2. Percebendo a qualidade de vida e 3. Requerendo cuidados de saúde. Para a discussão das categorias concretas do vivido utilizou-se o referencial da Fenomenologia Social de Alfred Schütz.³,4 A primeira categoria revela a “Vivenciando o processo de envelhecimento”: Algumas idosas definem a velhice como sendo um estágio da vida que é acometido por perdas principalmente quando estão atreladas aos problemas de saúde e a diminuição da beleza, devido ao aparecimento das rugas5. As principais inquietações das idosas consistem em indicar que não perderam a identidade por ficarem idosas, e na maioria das vezes não se sentem velhas, apesar da idade cronológica6. Já a segunda categoria “Percebendo a qualidade de vida”: identificou quais são os aspectos que as mulheres idosas consideram que interferem na qualidade de vida, sendo eles: independência, boas condições financeiras, bom convívio com a família, realizar atividade física, ter alegria, saúde, amor e amigos. Toda a experiência vivida pela mulher idosa até o momento atual, situação biográfica3. Por fim, a última categoria “Requerendo cuidados de saúde”: o envelhecimento da população, fez com que o governo e seus representantes deslumbraram a necessidade da implantação de políticas públicas apropriadas para atender essa parcela da população. Visando o respeito dos direitos, capacidades, dignidade e preferências dos idosos, assim como um envelhecimento ativo.5 Conclusão: As mulheres idosas visualizam o processo de envelhecer como algo que está relacionado com a perda da beleza, limitações físicas e cognitivas. Sendo assim, a qualidade de vida está associada a essas características, pois as idosas que apresentam uma qualidade de vida boa não se importam com o processo de envelhecer. Palavras-chave: longevidade; saúde da mulher; saúde do idoso. Bibliografia 1. NETTO, M. P. Gerontologia. São Paulo. Atheneu, 2002. 2. MENDES, K. D. S; SILVEIRA, R. C. C. P; GALVÃO, C. M. Revisão integrativa: método de pesquisa para a Incorporação de evidências na saúde e na enfermagem, Texto Contexto Enfermagem, Florianópolis, v. 17, n. 4, p. 758-64, out – dez. 2008. Disponível em:<http://www.scielo.br/pdf/tce/v17n4/18.pdf>. Acesso em: 22 abr. 2013. 3. SCHÜTZ A. El problema de la realidad social. Escritos I. 2ed. Buenos Aires: Amorrortu; 2003a. 4. SCHÜTZ A. Estudios sobre teoria social: escrito II. Buenos Aires: Amorrortu, 2003b. 5. FREITAS, M. C.; et. al. O significado da velhice e da experiência da envelhecer para os idosos. Rev. Esc de Enferm, USP. 44(2):407-12, 2010. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v44n2/24.pdf. Acesso em: 18 dez 2013. 6. SILVA, M. G. da; BOEMER, M. R.; Vivendo o envelhecer: uma perspectiva fenomenológica. Rev Latino-am Enfermagem. Ribeirão Preto. maio-junho; 17(3). 2009. Disponível em:http://www.scielo.br/pdf/rlae/v17n3/pt_16.pdf. Acesso em: 08 jan 2013.

Page 60: Anais - X ENENGE

CUIDADO DE ENFERMAGEM AO PACIENTE EM PULSOTERAPIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Passoni R, Borges F, Silva JB, Fernandes LM, Ross C Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE

E-mail para contato: [email protected]

Introdução: Pulsoterapia consiste na administração terapêutica, em sessões e durante curto período de tempo, de altas doses de corticosteroides, podendo haver (ou não) associação de imunossupressor antineoplásico. O objetivo deste método de terapia medicamentosa é controlar, de um modo ágil, o processo inflamatório das doenças difusas do tecido conjuntivo. Destarte, a pulsoterapia é indicada para uma ampla gama de afecções crônicas, tanto para crianças quanto para adultos(1). Justificativa: A pulsoterapia é realizada perante prescrição médica, sendo que frequentemente a responsabilidade por assistir os pacientes fica, majoritariamente, a cargo da equipe de Enfermagem. Dessa forma, torna-se imperativo que os profissionais tenham conhecimento acerca dos cuidados de enfermagem aos pacientes, afim de promover assistência holística e segura. Objetivo: Relatar experiência profissional no cuidado de enfermagem ao paciente em pulsoterapia. Método: Estudo do tipo relato de experiência, desenvolvido a partir da vivência profissional com o cuidado direto ao paciente que realiza pulsoterapia no ambulatório multidisciplinar do Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HUOP/UNIOESTE). Resultados: O cuidado de enfermagem ao paciente em pulsoterapia, no serviço supracitado, são expressos por: verificação de sinais vitais, avaliação do nível de consciência; identificação e conduta perante aos possíveis sinais/sintomas apresentados antes, durante e/ou após o procedimento (acompanhamento da evolução clínica); rigoroso controle de infusão medicamentosa; suporte social e às mudanças no estilo de vida (por conta das sessões rotineiras); necessidades fisiológicas; necessidades de aprendizagem (para o autocuidado); promoção de conforto, higiene e segurança. Conclusão: O resgate e aplicação de conhecimentos básicos da formação acadêmica (dentre os quais citam-se anatomia, fisiologia, imunologia, farmacologia, etc.) mostra-se como essencial perante o processo de cuidado de enfermagem ao paciente em pulsoterapia.

Palavras-chave: Pulsoterapia; Prestação de cuidados de saúde; Enfermagem. Referências: (1)REIS, M. G.; LOUREIRO, M. D. R.; SILVA, M. G. Aplicação da metodologia da assistência a pacientes com Lúpus Eritematoso Sistêmico em pulsoterapia: uma experiência docente. Rev bras enferm. Brasília (DF), v. 60, n. 2, pp. 229-32. Disponível em: http://www.scielo.br/readcube/epdf.php?doi=10.1590/S0034-71672007000200020&pid=S0034-71672007000200020&pdf_path=reben/v60n2/a19v60n2.pdf. Acesso em: 15 maio 2015.

Page 61: Anais - X ENENGE

CUIDADO INTEGRADO: GESTÃO DO MODELO ASSISTENCIAL

Abrahao ALC, Coli RCP, Yamaguti STF, Viana JC, Romao D. Associação do Sanatório Sírio – Hospital do Coração

[email protected] Introdução A integralidade do cuidado é um princípio pelo qual as ações relativas à saúde devem ser efetivadas, no nível do indivíduo e da coletividade, buscando atuar nos fatores determinantes e condicionantes da saúde, garantindo que as atividades de promoção, prevenção e recuperação da saúde sejam integradas, numa visão interdisciplinar que incorpore na prática o conceito ampliado de saúde. O modelo assistencial Cuidado Integrado estabelece o cuidado com ação multiprofissional e transdisciplinar, com foco no paciente e família, respeitando seus hábitos e cultura, em ambiente resolutivo e seguro sendo o paciente sujeito ativo de seu tratamento. Justificativa Desde 2009, adotamos o modelo assistencial do Cuidado Integrado, repensando o cuidado especializado, com ênfase em um conjunto de ações multidisciplinares integradas em um único fluxo, suprindo as necessidades físicas, acolhendo e engajando o paciente na sua individualidade. Objetivo Implantação da meta do cuidado multidisciplinar em um hospital privado do município de São Paulo. Método Este estudo consiste em um relato de experiência dos gerentes assistenciais, que evidenciaram a necessidade de eleger uma meta do cuidado, foi organizado um time para discutir e elaborar uma metodologia para o modelo do cuidado integrado. Diante disso, o time passou a ser reunir semanalmente para discutir a melhor maneira de implementarmos a meta do cuidado inserido no modelo assistencial. Foram pesquisados na literatura instrumentos que pudessem nortear, foi realizado benckmarking com outras instituições. Elegemos os critérios de avaliação e elaboramos um instrumento para que a equipe multidisciplinar pudesse acompanhar e registrar as necessidades identificadas para o cuidado, elegendo uma meta prioritária. Estes critérios e o instrumento foram alinhado em conjunto com a equipe assistencial e aprovado por todos envolvidos. Em seguida foi realizado o treinamento com a equipe multidisciplinar e implantamos em duas unidades “piloto” e após os ajustes necessários desencadeamos para os demais unidades. Durante a visita multidisciplinar nos setores fechados e na ronda multidisciplinar nas unidades abertas a equipe assistencial realiza as discussões e elegem a meta prioritária para que seja alcançada pelo paciente com o envolvimento da família. Após esta implantação elegemos os indicadores para o monitoramento da meta do cuidado. Resultados Com a implantação da meta do cuidado permitiu: Uma melhor documentação e comunicação das metas assistenciais entre os membros da equipe e do paciente / familiares; A avaliação de riscos de segurança do paciente compartilhado com toda equipe multidisciplinar; Possibilitou a mensuração da avaliação e meta atingida do paciente. Envolveu a família no estabelecimento de metas do cuidado. Constatamos que o acompanhamento das metas permite que as equipes se mantenham a par dos planos estabelecidos nas rondas diárias multidisciplinares Conclusão Este novo processo permite um melhor alinhamento nas condutas das equipes, visando melhoria na qualidade assistencial e segurança do paciente. Bibliografia WEBER,B. Assistência integral no Hospital Moinhos de Vento: estudo de caso de um modelo de gestão assistencial com foco na pessoa. Dissertação de Mestrado; Porto Alegre:2009.

Page 62: Anais - X ENENGE

CUSTO DA ROTATIVIDADE DA EQUIPE DE ENFERMAGEM EM HOSPITAL DE ENSINO

Ruiz PBO, Perroca MG, Jericó MC, Rafaldini BP, Vilela RPB

Estudo vinculado ao grupo de pesquisa Gestão de Serviços de Saúde e de Enfermagem – (GESTSAÚDE). Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto/FAMERP.

Email: [email protected]

Introdução: O gerenciamento da rotatividade envolve uma extensa trajetória de reposição e de alto custo para a instituição. Essa trajetória é composta pelos custos da admissão, desligamento, reposição de pessoal, treinamento, queda de produção e qualidade na fase de aprendizagem. Assim, reduzir os custos desse processo constitui-se em uma responsabilidade para os gestores de pessoas, para que os gastos não comprometam a assistência. Justificativa: Dentre os estudos de rotatividade os relacionados ao seu custo, devido a sua complexidade, ainda é pouco investigado Objetivo: Mapear os subprocessos relacionados à rotatividade da equipe de enfermagem e investigar e mensurar o custo da rotatividade da equipe de enfermagem. Método: Estudo longitudinal, exploratório-descritivo, na modalidade de estudo de caso, realizada em hospital de ensino do sudeste do Brasil, no período de maio a novembro de 2013. A população foi composta pela equipe de enfermagem, utilizando-se a metodologia para o cálculo de custo da rotatividade. Resultados: O custo total da rotatividade foi de R$ 314.605,62 e por colaborador variou de R$2.221,42 a R$3.073,23. Os custos decorrentes da pré-contratação totalizaram R$101.004,60(32,1%), sendo que o processo vagas consumiu R$92.743,60(91,8%). Os custos referentes à pós-contratação totalizaram R$213.601,02(67,9%) e, para o subprocesso de diminuição da produtividade, R$199.982,40(93,6%). Conclusão: O estudo permitiu identificar a importância do gerenciamento do custo da rotatividade de pessoal e o impacto financeiro do custo do colaborador desligado, que representou três vezes o salário médio da equipe de enfermagem.

Page 63: Anais - X ENENGE

DESENVOLVIMENTO E AVALIAÇÃO PSICOMÉTRICA DE INSTRUMENTO PARA MENSURAÇÃO DO PRODUTO DO CUIDAR EM ENFERMAGEM

 Perroca MG, Cucolo DF

Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto/[email protected] e [email protected]

 RESUMO Introdução: O trabalho da enfermagem envolve relações, interações e associações entre estruturas e propriedades dos processos e caracterizam a produção do cuidado. As escalas de mensuração instrumentalizam a prática de enfermagem fornecendo subsídios para tomada de decisão. Justificativa: Não foram encontradas na literatura abordagens sobre o desenvolvimento e/ou utilização de instrumentos que subsidiassem o enfermeiro no gerenciamento da produção do cuidado contribuindo para decisões e negociações para melhoria dos processos. Objetivos: Com o objetivo de desenvolver e validar o conteúdo, a confiabilidade e a validade do construto de instrumento para mensuração do produto do cuidar de enfermagem este estudo qualiquantitativo percorreu três fases. Métodos: (1) Geração de itens do instrumento (quatro sessões de grupos focais em três hospitais com a participação de 20 enfermeiros); (2) Validação do conteúdo (dois ciclos da técnica Delphi com 10 especialistas de instituições de ensino e hospitais brasileiros) e (3) Teste de confiabilidade e validade do construto (amostra de 40 e 172 avaliações realizadas por enfermeiros ao final do turno de trabalho em 9 unidades de um dos hospitais). Coleta de dados ocorreu entre outubro/2011 e setembro/2014 de forma interrupta. Resultados: Dos grupos emergiram quatro categorias temáticas: planejamento, intervenção e avaliação do cuidado; dimensionamento e qualificação da equipe de enfermagem; recursos necessários para prestar assistência e interação multiprofissional permitindo gerar itens do instrumento (nove). Após duas etapas da técnica Delphi, o instrumento passou a ser constituído por oito itens. O índice de validade do conteúdo da escala (IVC-E) foi ≥ 0,90 e dos itens (IVC-I) apresentou variação de 0,80 a 1,0 indicando a manutenção da estrutura e do conteúdo. O instrumento apresentou consistência interna com alfa de Cronbach 0,85 e a correlação entre itens variou de 0,13-0,61 e item-total de 0,43-0,69. A confiabilidade inter-avaliadores foi obtida e todos os itens evidenciaram cargas fatoriais significantes. Conclusão: O instrumento desenvolvido para mensuração do produto do cuidar de enfermagem mostrou evidências de confiabilidade, validade de conteúdo e de constructo. Bibliografia: Holden LM. Complex adaptive systems: concept analysis. J Adv Nurs. 2005; 52(6):651-7. Chaffee MW, Mcneill MM. A model of nursing as a complex adaptive system. Nurs Outlook. 2007; 55:232-41. Tsasis P, Evans JM, Owen S. Reframing the challenges to integrated care: a complex-adaptive systems perspective. Int J Integr Care 2012;12:1-11. Perroca MG. The new version of a patient classification instrument: assessment of psychometric properties. J Adv Nurs. 2013;69(8):1862–8. 

Page 64: Anais - X ENENGE

DIFICULDADES DOS ENFERMEIROS NA PRÁTICA DO PROCESSO DE ENFERMAGEM NO ÂMBITO HOSPITALAR

 Andrade JS, Araujo JA, Costa RJ, Silva FJCP, Sobral AAS

Universidade Federal de [email protected]

 Considerando a importância de subsidiar os serviços de enfermagem quanto às estratégias de enfrentamento para efetiva implementação do processo de enfermagem (PE) na prática clínica, o presente estudo objetivou analisar a produção do conhecimento gerada pelos programas de pós-graduação em enfermagem do Brasil sobre as dificuldades vivenciadas por enfermeiros na prática do processo de enfermagem no âmbito hospitalar. Trata-se de uma pesquisa documental realizada por meio de revisão integrativa da literatura a partir de teses e dissertações divulgadas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior no período de 2004 a 2009. Dez estudos foram analisados na revisão integrativa, compostos por oito (80%) dissertações e duas (20%) teses, todas de autoria de enfermeiros. Em relação aos anos de divulgação dessas produções, verificou-se que houve um predomínio no ano de 2004 (40%), com decréscimo nos anos de 2005 e 2006 (10%), havendo um discreto aumento das publicações nessa temática nos anos seguintes: 2007 (20%), 2008 (10%) e 2009 (20%). Observa-se que as regiões de origem dos estudos foram assim distribuídas: a região sudeste englobou 50% dos estudos analisados, com a produção de três dissertações e duas teses; a região Nordeste produziu 30% dos estudos analisados; e 20% das pesquisas foram desenvolvidas na região Sul. A abordagem da pesquisa utilizada na maioria dos estudos foi a qualitativa (80%) e o tipo de pesquisa predominante foi o descritivo exploratório (70%). As dificuldades relacionadas à prática do processo de enfermagem no âmbito hospitalar evidenciadas nos estudos foram organizadas em três categorias, a saber: dificuldades assistenciais, dificuldades profissionais e dificuldades gerenciais. Ressalta-se que cada estudo apresentou dificuldades diversas estando, muitos deles, inseridos em mais de uma categoria de análise. Foram consideradas dificuldades assistenciais aquelas indicativas de problemas relacionados à operacionalização do PE em, pelo menos, uma das etapas, como na investigação inicial das necessidades de saúde, identificação dos diagnósticos de enfermagem, planejamento e implementação das ações e avaliação dos resultados, identificadas em oito estudos. As dificuldades de ordem profissional foram identificados em sete estudos analisados e dizem respeito àquelas que sinalizaram desvalorização da utilização de um método assistencial pelo enfermeiro e/ou equipe de enfermagem, bem como o conhecimento deficiente desses profissionais quanto ao PE, relacionado à deficiência na formação profissional. A terceira categoria emergida trata das dificuldades de gestão as quais estão relacionadas às condições de trabalho desfavoráveis, como também ao gerenciamento do processo junto à equipe de enfermagem quando questões como deficiência de pessoal, sobrecarga de trabalho, deficiência na capacitação da equipe de enfermagem e administração do tempo parecem comprometer a aplicação do processo de enfermagem na prática, esses problemas foram localizados em sete estudos. Diante do conhecimento das principais dificuldades enfrentadas pelos enfermeiros na prática cotidiana do processo de enfermagem, recomenda-se o desenvolvimento de estudos de intervenção junto aos enfermeiros, às escolas formadoras, aos gestores de instituições assistenciais de saúde e às entidades de classe, com o propósito de encontrar estratégias de superação ou redução dos problemas detectados e, com isso, efetivar a sistematização da assistência de enfermagem nos serviços de saúde. Kletemberg DF, Siqueira MTD, Mantovani MF, Padilha MI, Amante LN, Anders J. O processo de enfermagem e a lei do exercício profissional. Ver Bras Enferm, Brasília (DF); 2010 jan/fev; 63(1): 26-32. Ganong LH. Integrative Reviews of Nursing Research. Research in Nursing & Health. 1987; 10: 1-11. Bastos JAS. Graus de dificuldade para formulação de diagnósticos e intervenções de enfermagem [dissertação].São Paulo: Saúde do adulto- Escola de enfermagem da Universidade de São Paulo; 2004. Almeida CE. A concepção de prescrição de enfermagem no cotidiano dos enfermeiros [Dissertação]. Rio de Janeiro: Faculdade de Enfermagem da Universidade Estadual do Rio de Janeiro; 2004. Lima AFC. Significados que as enfermeiras assistenciais de um hospital universitário atribuem ao processo de implementação do diagnóstico de enfermagem como etapa do sistema de assistência de enfermagem [tese]. São Paulo: Interunidades de doutoramento dos "campi" de São Paulo e Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo; 2004. Alves AR. O significado processo de enfermagem para enfermeiros: uma abordagem interacionista [dissertação]. Fortaleza: Centro de Ciências da Saúde da Universidade Estadual do Ceará; 2007. Fuly PSC. Ressignificando o gerenciamento da qualidade e a valorização do cuidado profissional: implantação e implementação da sistematização da assistência de enfermagem [tese]. Rio de Janeiro: Escola de Enfermagem Anna Nery, Universidade Federal do rio de Janeiro; 2009. Krauzer IM. Sistematização da assistência de enfermagem- um instrumento de trabalho em debate [dissertação]. Florianópolis: Modalidade Interinstitucional- Unichapecó e Universidades associadas- Universidade Federal de Santa Catarina; 2009. Santana LC. Avaliação da implementação da metodologia da assistência de enfermagem em uma unidade cardiológica de emergência [dissertação]. Salvador. Universidade Federal da Bahia. Escola de Enfermagem, v. 76, 2004. Pires SMB. Sistematização do cuidado de enfermagem: uma análise da implementação. Tese de Doutorado. Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Enfermagem,2007. Silva MM, Moreira MC. Sistematização da assistência de enfermagem em cuidados paliativos na oncologia: visão dos enfermeiros. Acta Paul Enferm, v. 24, n. 2, p. 172-8, 2011.

Page 65: Anais - X ENENGE

DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL DE ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA 

Ferreira AMD, Souza VS, Oliveira JLC, Bellucci Júnior JA, Matsuda LM.Universidade Estadual de Maringá – UEMContato: [email protected]

 Introdução: Nos serviços de enfermagem, prover adequação em número e categoria profissional, em sinergia com complexidade da clientela, se caracteriza como atividade gerencial do enfermeiro. Destarte, pesquisas apontam que existe relação entre o número reduzido de profissionais de enfermagem e piores resultados assistenciais, tais como aumento da incidência de eventos adversos e mortalidade (WEST et al., 2014). Justificativa: O dimensionamento inadequado dos trabalhadores de enfermagem interfere negativamente na qualidade da assistência (WEST et al., 2014). Desse modo, estudos voltados a essa problemática podem contribuir à adequação qualitativa e quantitativa desses profissionais em instituições de saúde. Objetivo: Dimensionar a equipe de enfermagem de uma Unidade de Terapia Intensiva e comparar com o que é preconizado pela legislação brasileira. Método: Estudo longitudinal, quantitativo, realizado 81 internações de uma Unidade de Terapia Intensiva para Adultos (UTI-A) de um Hospital Ensino do Noroeste do Paraná. A coleta de dados ocorreu entre junho e outubro de 2014, por meio do instrumento Nursing Activities Score (NAS) e da análise diária de prontuários de pacientes, com tempo de internamento superior a 24 horas (QUEIJO, 2002). Para a análise dos dados, através da média do NAS obtida, considerou-se a necessidade de um profissional de enfermagem a cada 100 pontos obtidos, independente da categoria profissional (MIRANDA et al., 2013). Ajustou-se à pontuação do NAS ao Índice de Segurança Técnico e proporção de profissionais por categoria, indicados pela legislação vigente. Resultados: A média da carga obtida pelo NAS (565,32 pontos) demonstrou a necessidade de sete profissionais por turno de trabalho, sendo que quatro deveriam ser enfermeiros e três técnicos de enfermagem. Os dados mensurados foram comparados à disponibilidade real do setor e verificou-se que a categoria enfermeiro atua com metade dos profissionais necessários por turno de trabalho e os técnicos de enfermagem atuam com superávit de um profissional. Conclusão: A equipe de enfermagem da UTI investigada atua com apenas metade do número de enfermeiros estabelecidos pela legislação brasileira. Palavras-chave: Dimensionamento. Unidades de terapia intensiva. Equipe de enfermagem. Bibliografia: MIRANDA, D. R. et al. TISS Working Group. Therapeutic Intervention Scoring System. Nursin activities score. Critical Care Medicine, Baltimore, v. 31, no. 2, p. 374-382, 2003. QUEIJO, A. F. Tradução para o português e validação de um instrumento de medida de carga de trabalho de enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva: Nursing Activities Score (NAS). 2002. 95 f. Dissertação (Mestrado)- Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2002. WEST, E. et al. Nurse staffing, medical staffing and mortality in intensive care: An observational study. International Journal of Nursing Studies, Elmsford, v. 51, p. 781-794, 2014. Disponível em: http://goo.gl/fGq84V. Acesso em: 29 nov. 2014.

Page 66: Anais - X ENENGE

DIMENSÕES QUANTITATIVAS E QUALITATIVAS DA FORÇA DE TRABALHO HOSPITALAR: RELAÇÃO COM A CULTURA DE SEGURANÇA DO PACIENTE

 Bugs TV, Borges F, Rigo DFH, Morello AK, Oliveira JLC.

Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE Contato: [email protected]

 Introdução: Face ao risco inerente provindo da assistência em saúde, especialmente em âmbito hospitalar, a promoção da segurança deve ser prioridade às ações gerenciais dos serviços, o que acarreta na necessidade de disseminar a cultura organizacional em prol a este bem(1). A cultura de segurança envolve dimensões multifatoriais, como a legitimação de profissionais em relação ao quantitativo e qualitativo da força de trabalho(2). Justificativa: Compreender melhor a situação da cultura de segurança no que tange ao quali-quantitativo de profissionais de saúde pode nortear ações pontuais de melhorias no serviço. Objetivo: Analisar as percepções sobre a cultura de segurança do paciente em profissionais de saúde quanto às dimensões que tratam do quantitativo e qualitativo de pessoal. Método: Pesquisa descritiva, transversal, quantitativa. Foi desenvolvida entre abril a junho de 2014 nas unidades Clínica Médica e Cirúrgica; Ortopedia e Neurologia; e Centro Cirúrgico de hospital de ensino público da região oeste do Paraná. A amostra foi conformada por 71 profissionais (entre 171 que foram convidados) de saúde da equipe multidisciplinar que responderam ao questionário “Hospital Survey on Patient Safety Culture”, adaptado e validado para o português(2). A análise estatística descritiva procedeu-se às dimensões que melhor retratam a relação da cultura de segurança com a força de trabalho hospitalar em aspectos quantitativos e qualitativos. A interpretação dos resultados foi embasada em relação ao grau de concordância (escala tipo Lickert de cinco níveis) dos sujeitos. Os preceitos éticos exigidos nas pesquisas com seres humanos foram respeitados integralmente (Parecer 558.430/2014 CEP/UNIOESTE) Resultados: Prevaleceu a participação de mulheres (66,2%) integradas à equipe de enfermagem (64,8%). À análise da cultura de segurança na sua interface com as dimensões quali-quantitativas da força de trabalho hospitalar, sobressaíram os seguintes resultados interpretados como positivos: desenvolvimento de ações dos profissionais para melhorar a segurança do paciente (67,6%) e aprendizado/mudanças positivas posteriores aos erros (50%). Todavia, com maior expressividade, resultados negativos foram evidenciados, tais como: quadro de pessoal insuficiente e sobrecarga de trabalho (91,6% e 70%); necessidade de contratação de pessoal temporário/terceirizado (86,8%); e trabalho sob tensão, acarretando no desenvolvimento acelerado de atividades (82,9%). Conclusão: Conclui-se que os profissionais elencaram fatores que podem ser interpretados como favoráveis às melhorias e ao aprendizado organizacional contínuos. Contudo, os mesmos sujeitos evidenciaram expressivamente que há necessidade das lideranças promoverem melhores condições de trabalho viabilizadas pelo quantitativo de pessoal, a fim de que o atendimento seguro seja almejado. Palavras-chave: Segurança do paciente; Cultura organizacional; Dimensionamento de pessoal. Bibliografia 1ALVARADO, A.L.M. Cultura de la seguridade em los servicios de salud. In: COMETTO, et al). Enfermeria y seguridad de los pacientes. Organización Panamericana de la Salud: Washington, D.C., 2011. 2CLINCO, S.D.O. O hospital é seguro? Percepções de profissionais de saúde sobre segurança do paciente. [dissertação]. São Paulo: Escola de Administração de Empresas. Fundação Getúlio Vargas, 2007.

Page 67: Anais - X ENENGE

É POSSIVEL IMPLEMENTAR GESTÃO DE QUALIDADE NUM SERVIÇO PÚBLICO DE HEMODIÁLISE

 Mendonça. LS,

Hospital Ana Nery – HAN – Salvador, Bahia. E-mail: [email protected]

 Introdução: A gestão de qualidade com foco na segurança dos pacientes e na melhoria da relação custo x efetividade da assistência à saúde, tem recebido atenção cada vez maior em âmbito global. As organizações de saúde são um sistema complexo, onde as estruturas e os processos são de tal forma interligados, que o funcionamento de um componente interfere no conjunto e no resultado final. Diversos serviços de saúde no Brasil e no mundo já utilizam ferramentas de qualidade como instrumento para o gerenciamento da assistência. No contexto do cuidado ao doente renal crônico, o aumento da prevalência dos pacientes em hemodiálise torna a necessidade de assegurar a qualidade da assistência um grande desafio para gestores e para os profissionais que cuidam dessa população, principalmente num cenário de recursos finitos. Justificativa A necessidade de repensar os processos assistenciais, com o intuito de antecipar a ocorrência de eventuais erros, prevenindo danos em potencial ao nosso usuário e de promover melhorias na qualidade da assistência. Objetivo Conhecer e gerenciar melhor os processos do serviço de hemodiálise intra hospitalar de uma organização pública com o objetivo final de melhorar a qualidade da assistência, fortalecer a relação com os usuários e construir ferramentas para aprendizado contínuo. Método Ações implementadas pelas coordenações de enfermagem e médica que tiveram início em 2012. Realizou-se diagnóstico situacional e a partir desse, estabeleceu-se plano de ação que incluiu: Elaboração e análise de boletim mensal com dados estatísticos; Implementação do Programa de Segurança do Paciente Renal Crônico Dialítico e Gerenciamento de risco; Reestruturação e revisão dos Procedimentos Operacionais de Qualidade; Monitoramento da situação populacional de acesso vascular e estabelecimento de comunicação permanente com a equipe de cirurgia vascular; Capacitações em loco; Comissão de Avaliação dos Óbitos; Construção de novos formulários em prontuário eletrônico; Coleta e análise periódica de dados clínicos; Reuniões sistemáticas com equipe multidisciplinar. Resultado O programa de gestão de qualidade contribuiu para o real conhecimento dos processos assistenciais. Foram revisadas rotinas e modificadas técnicas com reflexos positivos nos indicadores de qualidade da assistência. Observou-se maior comprometimento da equipe multidisciplinar com a qualidade do cuidado e com o combate ao desperdício de materiais; melhoria da qualidade dos registros clínicos e notificações; melhoria do clima organizacional e fortalecimento da relação com o usuário. Conclusão Desde a implantação das ações do programa, constatou-se que a melhoria da qualidade dos cuidados prestados é sempre possível, mesmo quando há limitação dos recursos disponíveis e entraves burocráticos comuns ao serviço público. Bibliografia Lima, Maria Bernadete Barros Piazzon Barbosa A gestão da qualidade e o redesenho de processos como modelo de desenvolvimento organizacional em hospitais públicos universitários: o caso do Hospital das Clínicas da UNICAMP / Maria Bernadete Barros Piazzon Barbosa Lima. --Campinas, SP: [s.n.], 2006. Joint Commission International; Joint Commission International of Heathcare Organizations. Padrões de Acreditação para hospital:CBA, 2010. Feldman LB.Gestão de Risco e Segurança Hospitalar. São Paulo: Martinari, 2008.

Page 68: Anais - X ENENGE

EFICIÊNCIA OPERACIONAL: RECEITA DOS SERVIÇOS DE ENFERMAGEM  

Mizoi CS, Bezerra CA, Silva CSMR, Tozetti RB, Koyama MF. Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo

Email: [email protected]  

Introdução: As Instituições de Saúde, até recentemente, centravam os esforços para a melhoria da qualidade independente do benefício financeiro. No entanto, as mudanças no ambiente econômico e a crescente evidência de que uma assistência de excelência pode ser oferecida a menores custos torna-se o desafio das Lideranças. O foco principal é a redução ou eliminação dos desperdicios que geram perda de receita mantendo ou melhorando a qualidade do atendimento. As lideranças de enfermagem têm papel fundamental nesse processo. Justificativa: Os serviços de enfermagem, como por exemplo, passagem de sonda nasoenteral, punção venosa, inalação, entre outros, geram receita para a Instituição, no entanto, os formulários de cobrança não são atualizados de acordo com a negociação com as Operadoras, a cobrança das taxas não é realizada em todas as unidades assistenciais e a equipe de enfermagem e de escriturários não são sensibilizados sobre importância da cobrança das taxas. Objetivo: Aumentar o incremento de receita da Instituição comparando 2014 e 2015, por meio da revisão do processo de cobrança das taxas dos serviços de enfermagem. Método: Trata-se de um relato de experiência de um hospital geral, privado e de grande porte da cidade de São Paulo, com aproximadamente 860 leitos. O formulário de cobrança das taxas dos serviços de enfermagem foi revisado pelos profissionais das Unidades de Internação, Unidade de Terapia Intensiva (UTI), Centro Cirurgico (CC) e Auditoria Interna, considerando os itens negociados com as Operadoras, o que gerou a inclusão de 37 taxas, ou seja, de 38 aumentamos para 75 taxas de enfermagem (set a dez/14). Em janeiro de 2015 foi realizado um piloto da utilização do novo formulário com posterior ajuste de acordo com os achados. Em fevereiro de 2015, foi realizado o treinamento para 1.395 profissionais de enfermagem e escriturário e em março de 2015 foi implantado o novo formulário para as Unidades de Internação, UTIs e CC. Resultados: De janeiro a abril de 2015 o incremento de receita foi de 5,0 milhões quando comparado ao mesmo período em 2014. Considerando o período de implantação em todas as Unidades, ou seja, março e abril de 2015, o incremento de receita foi de 2,0 milhões em cada mês quando comparado ao mesmo período de 2014. A previsão é de alcançarmos 15 milhões de receita até dezembro de 2015. Conclusão: As Lideranças de Enfermagem devem estar engajadas no negocio da Instituição, acompanhando e atuando efetivamente na melhoria dos indicadores financeiros. O desafio é atuar tanto na redução de custos como na geração de receita. Essa é a enfermagem do futuro. Bibliografia Martin LA, Neumann CW, Mountford J, Bisognano M, Nolan TW. Increasing Efficiency and Enhancing Value in Health Care: Ways to Achieve Savings in Operating Costs per Year. IHI Innovation Series white paper. Cambridge, Massachusetts: Institute for Healthcare Improvement; 2009. (Available on www.IHI.org)

Page 69: Anais - X ENENGE

EMPREENDEDORISMO NA ENFERMAGEM: UMA REVISÃO INTEGRATIVA  

Copelli FHS, Santos JLG, Erdmann AL Departamento de Enfermagem, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

E-mail: [email protected]

Introdução: O termo empreendedorismo surgiu por volta do século XV das palavras francesas entrepreneur (empreendedor) ou entreprende (empreender) que significam organizar, administrar e assumir riscos em um negócio ou empreendimento(1). Entretanto, não há consenso quanto ao conceito de empreendedorismo, pois o termo assumiu ao longo dos anos especificidades de acordo com as contribuições e interpretações de vários autores que o colocaram em um patamar polissêmico e multidisciplinar. Justificativa: No contexto contemporâneo, o empreendedorismo na enfermagem é importante para a ampliação da visibilidade e consolidação da profissão como ciência, tecnologia e inovação(2). Entretanto, esse tema ainda é pouco discutido na literatura de enfermagem(3). Isso sinaliza a necessidade de ampliar as discussões sobre o conceito de empreendedorismo na enfermagem e conhecer quais as tipologias, áreas e/ou setores de atuação de enfermeiros empreendedores. Objetivo: Evidenciar na literatura nacional e internacional o conceito e as tipologias de empreendedorismo na enfermagem. Método: Revisão integrativa das bases de dados LILACS, PUBMED, SCOPUS, CINAHL, SciELO e BDENF com os descritores entrepreneurship, entrepreneurs, entrepreneurial, entrepreneurialism, intrapreneurial, iniciativa empresarial, contrato de risco, nursing, nurse, nurses, enfermagem e enfermeira, perfazendo uma amostra final de 26 artigos. Resultados: O conceito de empreendedorismo na enfermagem está relacionando a características pessoais e profissionais, como autonomia, independência, flexibilidade, inovação, proatividade, autoconfiança e responsabilidade. O senso de oportunidade também é uma característica do enfermeiro empreendedor configurando-se como a busca por novas frentes de atuação profissional e como o aproveitamento das situações incomuns na prática profissional. As tipologias encontradas foram empreendedorismo social, empresarial e intraempreendedorismo. O empreendedorismo social é um mecanismo de mobilização e transformação social. Articula missão social, disciplina, inovação, determinação e exercício de cidadania à sociedade. O empreendedorismo empresarial é voltado ao meio de negócios. Refere-se ao empreendedorismo de enfermeiros empresários, ou seja, enfermeiros autônomos. O intraempreendedorismo ou empreendedorismo coorporativo está relacionando a empreendedores empregados coorporativos. Trata-se de empreendedores que não possuem um negócio próprio, mas que são empreendedores em organizações públicas ou privadas já existentes. Conclusão: Este estudo contribuiu para a divulgação do empreendedorismo na enfermagem ao propor um conceito e tipologia para o tema. O empreendedorismo amplia a visibilidade da profissão e fomenta a criação de novos espaços de atuação para o enfermeiro. Palavras-chave: Contrato de risco; Enfermagem; Pesquisa em Administração de Enfermagem. Bibliografia 1. Slepcevic-Zach P, Stock M, Tafner G. Entrepreneurship Education at the University of Graz. In: Weber S, Oser FK, Achtenhagen F, Fretschner M, Trost S. Becoming an Entrepreneur. 1. ed. Professional and Vet Learning; 2014, p. 109-122. 2. Erdmann AL, Andrade SR, Santos JLG, Oliveira RJT. Perfil dos egressos de gerenciamento de enfermagem nos Programas da área de enfermagem da Região Sul. Rev Esc Enferm USP. 2011; 46(Esp.): 1551-7. 3. Polakiewicz RR, Daher DV, Silva NF, Silva NF, Ferreira Júnior J, Ferreira ME. Potencialidades e vulnerabilidades do enfermeiro empreendedor: uma revisão integrativa. Persp. online: biol. & saúde. 2013;11(3): 53-79.

Page 70: Anais - X ENENGE

ENFERMAGEM E SEGURANÇA DO PACIENTE: UMA ESPERIÊNCIA DE ENSINO-APRENDIZAGEM

 Silva MES

Faculdade Maria Milza Email: [email protected]

 Introdução: O presente relato de experiência é fruto do desenvolvimento de um componente curricular intitulado A Enfermagem e a Segurança do Paciente, do Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade Maria Milza, situada na cidade de Governador Mangabeira-Bahia. Este componente discute as estratégias para a segurança do paciente nos diversos cenários de assistência à saúde. Justificativa: O Ministério da Saúde/Agência Nacional de Vigilância Sanitária lançou, em 2013, o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP) - Portaria n° 529 de 01 de abril, consolidada com a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) n° 36/2013, que objetiva definir ações para promover a segurança do paciente e a melhoria da qualidade nos serviços de saúde, com apresentação de quatro eixos que indicam a necessidade das instituições de ensino incluírem a temática nos cursos da área de saúde. Nessa perspectiva, a Instituição de Ensino Superior assumiu como responsabilidade subsidiar os graduandos de enfermagem de conhecimento específico em Segurança do Paciente. Acreditamos que este relato de experiência possa contribuir para a reflexão no campo da educação em Enfermagem, especificamente, para um olhar crítico e reflexivo sobre a cultura de Segurança do Paciente nas organizações de saúde. Objetivo: relatar a experiência da docente frente ao processo de ensino e aprendizagem no componente A Enfermagem e a Segurança do Paciente. Método: trata-se de um relato de experiência desenvolvido no período de fevereiro de 2014 a junho de 2015 em uma instituição de ensino privada do estado da Bahia. Resultados: O início do componente ocorreu com a apresentação do ementário, seus objetivos e as estratégias metodológicas. Possui como objetivo geral, compreender as interfaces do ambiente de trabalho em saúde e desenvolver estratégias para garantia da qualidade do cuidado seguro ao usuário, considerando os conteúdos do PNSP, com efetivação dos protocolos e metas assistenciais relativas à segurança do paciente e coerente com a realidade de cada organização de saúde. As estratégias metodológicas utilizadas: trabalhos em equipes, oficinas, júri, seminário, exposição dialogada e a realização de visita técnica com roteiro de observação. A avaliação constou de prova de conhecimento teórico, elaboração de plano operacional e a organização de um evento científico. Conclusão: a experiência vivenciada por alunos e a docente foi considerada desafiadora pela inovação dos conteúdos e contribuiu para fundamentar os discursos e as práticas dos enfermeiros na gestão de riscos na assistência a saúde. Bibliografia BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária Resolução N° 36 de 26 de julho de 2013. Institui ações para segurança do paciente em serviços de saúde e dá outras providencias BRASIL. Ministério da Saúde. Documento de referência para o Programa Nacional de Segurança do Paciente / Ministério da Saúde; Fundação Oswaldo Cruz; Agência Nacional de Vigilância Sanitária. – Brasília: Ministério da Saúde, 2014. 40 p. HINRICHSEN, Silvia Lemos. Qualidade e Segurança do paciente: gestão de riscos. Rio de janeiro: MedBook, 2012. WACHTER, Robert M. Compreendendo a Segurança do Paciente; tradução Laura Souza Berquó, Porto Alegre, Artmed, 2010.

Page 71: Anais - X ENENGE

ENFERMEIRO: GESTOR DO CUIDADO  

Abrahão ALCL, Coli RCP, Yamaguti STF. Associação do Sanatório Sírio – Hospital do Coração

[email protected]  Introdução A assistência integral à saúde permanece como um grande desafio, na medida em que é necessário combinar todas as dimensões da vida para a prevenção de agravos e recuperação da saúde. A questão da integralidade do cuidado assistencial deve ser vista sob o aspecto não apenas da organização dos recursos disponíveis, mas do fluxo do paciente e da comunicação entre equipes. Justificativa Subsidiar o enfermeiro no contexto da integralidade do cuidado. Objetivo Aplicar as ferramentas para o planejamento do cuidado integrado, tendo como gestor do cuidado o enfermeiro. Metodologia Este estudo consiste em um relato de experiência dos gerentes assistenciais e serviço educação permanente com intuito de uniformizar e capacitar os profissionais da enfermagem afim de, aplicarem as ferramentas que permeiam o planejamento do cuidado integrado norteando a equipe a executar uma assistência de qualidade com foco no paciente e família. Foram realizadas pesquisas bibliográficas e benckmarking para a elaboração das ferramentas que pudessem auxiliar na sistematização da assistência. Inicialmente realizamos reuniões semanais para discussão dos objetivos, resultados esperados e desenvolvimento do conteúdo metodológico, após foram realizados os treinamentos para capacitação de toda a equipe multidisciplinar. Resultados Foi desenvolvido um plano de capacitação para os enfermeiros atuarem como o gestor do cuidado integrado, propiciando um ambiente colaborativo entre os demais profissionais da saúde envolvidos neste contexto de planejamento do cuidado. Diante disto, foi necessário readequar a sistematização do cuidado com a possibilidade de inserir o modelo assistencial atual dentro da atividade diária do enfermeiro no cuidado do paciente, mostrando a ele a importância de integrar as equipes assistenciais na visão holística do cuidado integrado com foco no paciente e família. Para que o enfermeiro possa estruturar em conjunto com a equipe multidisciplinar o planejamento do cuidado é importante que ele identifique as necessidades de forma individualizada do paciente e compartilhe com a equipe multidisciplinar afim de se propor estratégias adequadas para o alinhamento do cuidado, tendo como objetivo uma ou mais metas, que possam beneficiar o paciente e família. Nesta ação da equipe multidisciplinar são trabalhadas a transdiciplinaridade do cuidado, alinhando a comunição entre a equipe e paciente/família propiciando o compartilhamento integral do cuidado. Esta metodologia permite que os profissionais possam preparar o paciente e a família através de um planejamento educacional direcionado visando o autocuidado após a alta hospitalar. O resultado destas ações possibilitam ao paciente o reestabelecimento de sua saúde, a redução do tempo de internação e o regresso ao convívio da família e sociedade. Conclusão Este modelo assistencial de cuidado integrado permitiu: Integração dos profissionais responsáveis pelo cuidado; Protocolos e processos uniformes; Peculiaridades individuais de cada paciente e família respeitadas; Respeitar opiniões dos profissionais das diversas equipes; Segurança e satisfação do paciente no atendimento. Bibliografia WEBER,B. Assistência integral no Hospital Moinhos de Vento: estudo de caso de um modelo de gestão assistencial com foco na pessoa. Dissertação de Mestrado; Marta Luz Sisson de Castro [orientadora]. – Porto Alegre:2009.

Page 72: Anais - X ENENGE

ERROS E EVENTOS ADVERSOS: A INTERFACE COM A CULTURA DE SEGURANÇA DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

Souza VS, Kawamoto AM, Rigo DFH, Oliveira JLC, Nicola AL. Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE

Contato: [email protected] Introdução: Promover a segurança do paciente na oferta do cuidado à saúde deve se constituir como um compromisso das instituições e dos profissionais. Nesta perspectiva, a redução dos riscos inerentes ao cuidado se relaciona diretamente com mudanças na cultura de segurança da instituição(1). A cultura de segurança é um bem que deve ser cultivado por toda a organização; que é complexa e multifacetada, envolvendo, inclusive, questões que se relacionam com os erros e os eventos adversos, ocorrências indesejáveis, porém triviais no contexto hospitalar(2). Justificativa: Há necessidade de mudança na abordagem punitiva e envolvimento dos profissionais de saúde no estabelecimento da cultura de segurança nos serviços, em especial no que concerne a ocorrência de erros e eventos adversos. Alude-se que isto pode ser vislumbrado à luz dos estudos científicos. Objetivos: Analisar a cultura de segurança em relação aos erros e eventos adversos, na percepção de profissionais de saúde. Método: Estudo descritivo, transversal, quantitativo, realizado entre abril a junho de 2014 em três unidades de um hospital ensino público do Paraná. Após critérios de elegibilidade e perdas por não entrega de questionário, participaram 71 profissionais da equipe multidisciplinar, entre profissionais de nível superior (incluindo residentes multiprofissionais) e médio, que responderam ao questionário “Hospital Survey on Patient Safety Culture”, validado ao contexto brasileiro(2). A análise ocorreu por meio de estatística descritiva, das dimensões que tratam da cultura de segurança em relação à ocorrência de erros e eventos adversos do referido instrumento. Os resultados foram interpretados acerca do nível de concordância/discordância dos sujeitos às assertivas do questionário. Os preceitos éticos cabíveis foram respeitados integralmente (Parecer 558.430/2014 CEP/UNIOESTE). Resultados: A maior parte dos participantes pertencia à categoria da enfermagem (64,8%), eram adultos jovens (56,3%) e do sexo feminino (66,2%). Os profissionais indicam uma percepção de cultura de segurança desfavorável à comunicação sobre falhas assistenciais, pois 50,7% dos profissionais referiram que nunca ou raramente notificam erros com potencial de prejudicar o paciente. Afirmam também, que temem que seus erros sejam utilizados contra eles (72,5%) e que as falhas sejam registradas em suas fichas funcionais (65,6%), o que pode ter influído na baixa notificação de erros das diversas categorias profissionais nos últimos doze meses, em especial entre os residentes de fisioterapia e farmácia que não notificaram nenhum evento adverso no período. Conclusões: Conclui-se que a cultura de segurança entre os participantes não é favorável no que concerne à ocorrência de erros e eventos adversos. Há necessidade de disseminação da cultura não punitiva na organização, para que os erros possam ser notificados, analisados e corrigidos. Palavras-chave: Segurança do paciente; Cultura organizacional; Erros médicos. Bibliografia: 1. BRASIL. Ministério da Saúde. Documento de referência para o Programa Nacional de Segurança do Paciente. Brasília, DF, 2014. 2. CLINCO, S.D.O. O hospital é seguro? Percepções de profissionais de saúde sobre segurança do paciente. [dissertação]. São Paulo (SP): Escola de Administração de Empresas – Faculdade Getúlio Vargas, 2007.

Page 73: Anais - X ENENGE

ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO DIANTE DO SOFRER NO TRABALHO EM ONCOLOGIA1

1 Extraído do Trabalho de Conclusão de Curso intitulado “O prazer e o sofrimento no trabalho na percepção de técnicos de enfermagem de um hospital oncológico da Zona

da Mata Mineira”, apresentado à Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora, para obtenção do título de Bacharel em Enfermagem, 2014.

² Enfermeira. Graduada pela Universidade Federal de Juiz de Fora. 3, 4, 5 Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora da Faculdade de Enfermagem

da Universidade Federal de Juiz de Fora. Toledo RN2, Paschoalin HC3, Melo MCSC4, Almeida GBS5

Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) E-mail para contato: [email protected]

Palavras-chave: Saúde do trabalhador. Enfermagem do trabalho. Enfermagem oncológica. Equipe de enfermagem. RESUMO Introdução: Há algum tempo sabe-se que o trabalho, quando executado em ambientes insalubres e penosos, provoca doenças, diminui a expectativa de vida ou mata os trabalhadores. É histórica a relação entre o trabalho e sofrimento físico, destacando o corpo como lugar depositário de doenças provocadas pelas condições de trabalho (LIMA JUNIOR; ÉSTHER, 2001). O profissional da equipe de enfermagem oncológica, por assistir o paciente e seus familiares de forma mais próxima e contínua, acaba tornando-se mais vulnerável ao estresse, pela vivência de situações complicadas que provocam embate emocional e desgaste físico (KLÜSER, 2011). Justificativa: Estudos relacionados à saúde ocupacional tornam-se imprescindíveis para conhecer os males que afetam os profissionais da saúde, em particular os da enfermagem. Isso favorece a criação de medidas que possam ser tomadas procurando oferecer melhoria da qualidade de vida no trabalho, evitando ou minimizando assim o sofrimento, o adoecimento e a vulnerabilidade aos quais estes profissionais estão expostos. Objetivo: Conhecer as estratégias de enfrentamento utilizadas por técnicos de enfermagem para minimizar os efeitos do sofrimento no trabalho da enfermagem em oncologia. Método: Estudo descritivo de abordagem qualitativa, que teve como cenário um hospital oncológico da Zona da Mata Mineira. O projeto foi aprovado no Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Juiz de Fora sob o parecer n° 518.525. A coleta de informações se deu no mês de abril de 2014 através de entrevista semiestruturada, com a participação de onze técnicos de enfermagem com mais de um ano de trabalho na instituição. Resultado: Ao serem indagados sobre as estratégias pessoais utilizadas no dia a dia de trabalho para enfrentar as diversas situações geradoras de sofrimento, a maioria dos técnicos de enfermagem relatou a religiosidade/espiritualidade ou a dissociação entre vida profissional e vida pessoal como opção. A família, os amigos e as relações afetivas também foram citados, uma vez que fornecem importante apoio nas horas de dificuldade, amenizando o sofrimento e a dor vivenciada no trabalho. Apenas um participante relatou o aperfeiçoamento profissional, através da continuidade dos estudos, como auxílio de enfrentamento; e ainda outro participante citou as leituras de autoajuda. Conclusão: As estratégias citadas pelos entrevistados são reconhecidas em sua percepção como forma de confrontar o sofrimento no trabalho. Talvez eles pratiquem outras formas de enfrentamento que não sejam percebidas ou encaradas como tal, mas que também os ajudam a manter o equilíbrio mental e físico. É evidente a necessidade que os profissionais têm de desenvolverem estratégias mais efetivas no enfrentamento do sofrimento no trabalho. Referências: LIMA JÚNIOR, J. H. V.; ÉSTHER, A. B. Transições, prazer e dor no trabalho de enfermagem. Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 41, n. 3, jul./set. 2001. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rae/v41n3/v41n3a03.pdf>. Acesso em: 20 ago. 2013. KLÜSER, S. R. et al. Vivência de uma equipe de enfermagem acerca do cuidado aos pacientes com câncer. Revista RENE. Fortaleza, v. 12, n. 1, p. 166-172, jan./mar. 2011. Disponível em: <http://www.revistarene.ufc.br/revista/index.php/revista/article/view/139>. Acesso em: 06 mai. 2013.

Page 74: Anais - X ENENGE

ESTRATÉGIAS DE SENSIBILIZAÇÃO E HUMANIZAÇÃO PARA PROMOVER A QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO

Spagnol CA, Pereira BRR, Oliveira BKS, Candian ES, Bragança JW Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais

Email: [email protected]

O Centro de Material e Esterilização (CME) é setor hospitalar que possui um processo de trabalho mecanicista, repetitivo, fragmentado, apresentando um ritmo acelerado, para cumprir as metas e a produtividade. Esses e outros fatores associados às condições de trabalho têm elevado os índices de absenteísmo, aumentado à rotatividade e a ocorrência de doenças nos profissionais de saúde desse setor. Mediante esses problemas enfrentados pelos trabalhadores de enfermagem do CME do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais, que interferem no desenvolvimento do trabalho e na qualidade de vida do trabalhador, os membros do Laboratório de Gestão de Pessoas da Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais desenvolveu o projeto de extensão: “Estratégias de Sensibilização e Humanização para promover a Qualidade de Vida no Trabalho”. O projeto foi implementado em 2010 e teve duração de três anos, sendo a sua finalidade promover momentos de pausa no trabalho, a partir da realização de diversas estratégias que buscavam a revitalização do trabalhador. Além disso, buscou-se através da realização dessas atividades estimular a reflexão dos trabalhadores quanto ao autocuidado e a própria QVT. Foram utilizadas as seguintes estratégias: escalda-pés, yoga, sala de bem-estar, sessões de massagem e de cinema com curta metragens. Os encontros aconteciam em uma sala do próprio setor, tinham duração de 20 minutos e contemplavam os turnos da manhã e tarde. O objetivo desse estudo foi avaliar as repercussões e a adesão dos trabalhadores da enfermagem às estratégias de sensibilização propostas. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da UFMG, sob o número de protocolo 481/07. Trata-se de um estudo descritivo de natureza qualitativa. Os sujeitos da pesquisa foram 15 trabalhadores da equipe de enfermagem que tinham participado em alguma das atividades desenvolvidas. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevista semi-estruturada. A análise de conteúdo foi escolhida para analisar os dados obtidos, que após serem organizados, foram identificadas as seguintes categorias temáticas: “Concepção de QVT”; “Fatores que geram estresse e prazer no trabalho” e “Contribuições do projeto para a QVT no CME”. A maioria dos trabalhadores relata que ter qualidade de vida no trabalho é realizar as atividades com prazer em um ambiente agradável e seguro. Além disso, descreveram diversos fatores relacionados à estrutura física do setor e à organização do trabalho que causam estresse e o bom relacionamento interpessoal e à união da equipe como sendo fontes de prazer no trabalho. Os depoimentos evidenciaram, ainda, a satisfação dos trabalhadores com as atividades realizadas e os benefícios trazidos, individual e coletivamente. Eles perceberam que após a implementação das atividades do projeto o ambiente laboral, tornou-se mais harmônico e interativo. Além dos trabalhadores se sentirem mais valorizados e relaxados para retornarem às suas atividades, após as pausas promovidas durante a realização das atividades. A partir dessa avaliação espera-se que o referido projeto de extensão torne-se referência para a implantação de uma política institucional que busque constantemente a qualidade de vida no trabalho e a produção de ambientes mais confortáveis e seguros. Bibliografia: Martins JT, Robazzi MLCC, Bobroff MCC. Prazer e sofrimento no trabalho da equipe de enfermagem: reflexão à luz da psicodinâmica Dejouriana. Rev. esc. enferm. USP vol. 44 nº4 São Paulo Dec. 2010. Santos RGS, Santos MSS. Indicativos da qualidade de vida no trabalho da equipe de enfermagem na central de material e esterilização. Rev. enferm. herediana; 1(2): 80-86, jul.-dic. 2008. Schmidt DRC, Dantas RAS, Marziale MHP. Qualidade de vida no trabalho: avaliação da produção científica na enfermagem brasileira. Acta Paul Enferm. 2008;21(2):330-7. Spagnol CA, Villa EA, Valadares VM, Freitas MEA, Silveira APO, Vieira JS, et al. O yoga como estratégia para promover a qualidade de vida no trabalho. Revista Conexão UEPG, 10 (1): p. 80-91, 2014.

Page 75: Anais - X ENENGE

FORMAÇÃO DE ENFERMEIROS EM GESTÃO DE SERVIÇOS DE ENFERMAGEM NA MODALIDADE RESIDÊNCIA

PEGORARO LGO, SILVA LS, GVOZD R, HADDAD MCL, VANNUCHI MTO. Universidade Estadual de Londrina – UEL, Londrina- PR.

E- mail: [email protected] Relato de Experiência Introdução: A residência em gerência capacita o enfermeiro para atuar na área de administração de serviços de enfermagem, permitindo intervir e modificar o cenário de saúde, utilizando ferramentas gerenciais para o alcance de excelentes resultados (1,2). Justificativa: Atualmente a exigência com relação ao perfil profissional vem aumentando consideravelmente. As instituições não almejam apenas competência técnica, procuram por um profissional com um diferencial. Ao descrever a experiência dos enfermeiros residentes do curso de especialização em Enfermagem, pretende-se conhecer a repercussão e a contribuição para a construção da formação do perfil profissional de enfermeiros gestores diferenciados. Objetivo: Descrever a representatividade da Residência em Gerência de Serviços de Enfermagem na formação profissional de enfermeiros gestores. Método: Descrito por docentes e discentes a influência da residência na formação de gestores enquanto profissionais de excelência. Resultado: As residentes vivenciam troca constante de experiências com enfermeiros preceptores de campo e docentes, o que permite a busca de uma atuação ativa e comprometida, delineando o seu perfil profissional. Desenvolvem intervenções nas necessidades identificadas nos campos de pratica, aplicando seus conhecimentos em ações, de forma racional, reflexiva, crítica, com ações e atitudes inovadoras. Possibilitando transforma os cenários de sua prática profissional por meio de planejamentos estratégicos e educação em saúde. As metodologias ativas presentes no desenho metodológico da residência possibilitam uma atuação crítico-reflexiva e criativa, atrelando a teoria com a prática, permite uma adaptação rápida às mudanças no processo de trabalho da enfermagem. A presença do residente mobiliza a atualização da equipe, promove estratégias de mudança por meio de ferramentas gerenciais e estimula o envolvimento dos enfermeiros em pesquisas e na busca por evidencias cientificas. Durante o curso de especialização em Enfermagem sob a forma de residência, o enfermeiro egresso tem a possibilidade de desenvolver os saberes profissionais para atuar com competência em sua profissão, adquire segurança ao atrelar assistência e gerencia, amplia o cuidado para além do biológico, capacitando e qualificando sua atuação nos cenários de gestão em saúde. Neste contexto podemos afirmar que a experiência vivenciada permite lapidar e construído sua identidade profissional, oportunizando o contato prático cotidiano de um profissional enfermeiro. Ao construir essa identidade facilita a relação com equipe multiprofissional, à gerência do processo de trabalho e assistência, emergindo o sentimento de valorização, e consequentemente, um perfil profissional diferenciado, sendo capaz de transformando o seu modo de pensar e de gerenciar o processo de trabalho (1). Conclusão: A referida residência amplia as possibilidades de atuação na área de gestão em saúde; desenvolve um perfil profissional critico e reflexivo, em especial no que se refere à necessidade de superação do modelo tradicional de atuação do enfermeiro. Bibliografia: 1. Drago, L.C. et al. A Inserção do residente em enfermagem em uma unidade de internação cirúrgica: práticas e desafios. Rev. Cogitare Enfermagem. Jan/Mar; 18(1):95-101, 2013.

2. Silva, R.M. et al. Contribuição do curso especialização, modalidade de residência para o saber profissional. Rev. Acta Paul Enfermagem. 27(4):362-6, 2014.

Page 76: Anais - X ENENGE

GERENCIAMENTO DE ENFERMAGEM EM UMA UNIDADE DE INTERNAÇÃO CLÍNICA: UMA REFLEXÃO CRÍTICA

Foppa L, Alves M A V L, Santos L T V dos Hospital de Clínicas de Porto Alegre/RS

[email protected]

Introdução: O modo de trabalho na enfermagem pode ser qualificado por subprocessos que são: cuidar/assistir, administrar/gerenciar, pesquisar e ensinar. Cada um destes pode ser adotado como um processo a parte e podem ou não interagir entre si em determinados momentos. O planejamento é umas das principais funções do gerenciamento em enfermagem, ele que orienta e predetermina a direção para que os objetivos sejam alcançados. Ultimamente estudos tem considerado a relação interativa e dialógica entre o líder e o liderado. A liderança é a demonstração de adesão e confiança que o enfermeiro exerce, tanto quanto o desenvolvimento de interdependências e respeito. O líder deve estar apto para canalizar a atenção dos envolvidos e direcionar a ideais comuns, para que o gerenciamento ocorra de maneira efetiva e eficaz, tendo como finalidade o bem-estar do paciente. Justificativa: A liderança pode ser caracterizada por um papel institucional de tradução de normas e políticas para os funcionários e de garantir que o trabalho corresponda às finalidades definidas, ou seja, mediar reciprocamente essas duas ordens para o bom andamento do serviço. Objetivos: Desenvolver uma reflexão crítica sobre liderança das enfermeiras em uma Unidade de Internação Clínica. Método: Trata-se de um relato da experiência de enfermeiras que atuam em uma Unidade de Internação Clinica Adulto de um Hospital Universitário do Rio Grande do Sul. Discussão: O líder é a raiz da direção da informação e influencia as ações que a equipe de enfermagem deve realizar. O enfermeiro deve estar sempre atualizado sobre as intercorrências e eventos que ocorrem em sua unidade, por isso o modo como obtém suas relações interpessoais é de extrema importância para que as ocorrências e atualizações cheguem até ele. Atualmente o enfermeiro tem assumido funções administrativo-burocráticas, que o afasta do gerenciamento centrado no cuidado, porém um enfermeiro líder é reconhecido, também, pela sua atuação e dedicação no processo de cuidar do paciente. Uma boa estratégia a ser adotada, que resulta da aproximação e interação com a equipe, diminuindo o surgimento de conflitos e possibilitando ao enfermeiro um tempo maior com o paciente, é a gestão participativa, que conta com a colaboração da equipe e delegação de tarefas. Estas atitudes podem demonstrar valorização dos funcionários e se tornar uma forma de incentivo para melhorar o cuidado a ser prestado. Conclusão: Essas reflexões, idéias e proposições acerca da visão das enfermeiras que atuam na Unidade de Internação permitiram pensar nas questões importantes do processo gerencial. Liderar envolve a troca de informações, idéias e uma comunicação efetiva, que ancora a compreensão e o respeito mútuo, indispensável as nossas relações com os colegas de trabalho e com os pacientes. Ser um enfermeiro líder implica em saber definir e planejar a assistência e suas prioridades, além de delegar tarefas, realizar algumas atividades de trabalho em conjunto, ouvir sugestões e compartilhar o conhecimento com os membros da equipe de enfermagem. Referências Bibliográficas: Kurcgant P, Tronchin D M R, et al. Gerenciamento de Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. Oliveira A C F de, Paz A R de A da, et al. LIDERANÇA E ENFERMAGEM: elementos para reflexão. Rev Bras Enferm, Brasília (DF) 2004 jul-ago; 57 (4):487-9. TREVIZAN M A, MENDES I A C, FÁVERO N, MELO M R A da C. Liderança e comunicação no cenário da gestão em enfermagem. Rev. latino-am. enfermagem, Ribeirão Preto, v. 6, n. 5, p. 77-82, dezembro 1998. Willig M H, Lenardt M H. A Prática Gerencial Do Enfermeiro No Processo De Cuidar. Cogitare Enferm., Curitiba, v.7, n.1, p.23-29, jan./jun. 2002.

Page 77: Anais - X ENENGE

GERENCIAMENTO DE ENFERMAGEM: DESAFIOS E DIFICULDADES ENFRENTADOS PELOS ENFERMEIROS RECÉM FORMADOS.

AUTORES: Reis,A.S,Lemos,A.C.S,Costa,C.Email: [email protected]

Introdução: O método de trabalho do profissional enfermeiro organiza-se em subprocessos como cuidar, gerenciar, ensinar, sendo que cada um possui seus próprios objetos, além de ter os seus agentes, os trabalhadores de enfermagem, inseridos de forma hierarquizada, expressando a divisão técnica e social do trabalho. Devido ao crescimento populacional, e a necessidade de adequação à nova realidade competitiva das organizações de saúde, aliada a grande demanda dos cuidados de saúde no Brasil, pode-se observar o despreparo do profissional enfermeiro recém-formado em adequação à realidade vigente no campo de trabalho. Justificativa: Este trabalho justifica-se pela necessidade de repensar à formação profissional e o preparo dos profissionais inseridos no mercado de trabalho. Diante disso, este estudo tem como pergunta norteadora: Como acontece o gerenciamento de enfermagem sob à ótica do enfermeiro recém-formado a partir de um estudo bibliográfico.Objetivo: Compreender o gerenciamento de enfermagem na visão do enfermeiro recém-formado e avaliar suas principais dificuldades neste contexto.Método: Este estudo consiste em uma revisão bibliográfica em abordagem qualitativa, no período de 2004 a 2011. Resultados: a partir da análise e interpretações obtidas na literatura, foi possível observar, a necessidade de adequação e aplicabilidade das estratégias de bom gerenciamento de enfermagem no que diz respeito a comunicação e supervisão sendo necessário a inserção do enfermeiro recém-formado empregando seu embasamento teórico e aplicando na prática, vivenciando rotinas e adequando-se às necessidades do campo de trabalho. Discussão: as situações de gerenciamento mais relatadas pelos profissionais são aquelas que envolvem falta de comunicação no trabalho, acarretando constrangimento e insatisfação entre profissionais e acadêmicos. Também foram observadas falhas na supervisão de enfermagem, nas quais podem comprometer a assistência prestada ao paciente. No âmbito profissional, é observado um comportamento de superioridade entre os profissionais em relação ao estagiário ou recém formado, ficando clara a falta deinteração entre eles, prejudicando assim um aproveitamento geral dos recém formados. Isso retrata, de forma geral, uma falta de acolhimento necessário para a questão de gerenciamento, onde tudo começa com um bom relacionamento entre as partes, para a partir daí agir de maneira integral e satisfatória no gerenciamento, na elaboração dos cuidados aos usuários dos serviços de saúde. O diálogo e interação são itens essenciais para gerenciamento da equipe de saúde para promover uma atividade gerencial ideal, sendo democrática e assistencial na totalidade.Conclusão:Diante disso, fica claro que acadêmicos e recém formados de enfermagem se deparam com situações conflituosas e desafiadoras diante das barreiras existentes, fazendo-se necessário um aprimoramento específico com base científica de conhecimentos e aplicabilidade baseado na ética profissional, visando sempre uma atenção integral e clínica ao paciente que é instrumento principal dessa necessidade.Ter um gerenciamento de enfermagem acolhedor e capaz da resolução de suas queixas e necessidades principais.Palavras chave: desafios, enfermeiro, gerenciamento em enfermagem, interação.

BIBLIOGRAFIA:OLIVEIRA, A.P.,GERENCIAMENTO EM ENFERMAGEM:percepção dos recém-egressos da UFGRS, Porto Alegre 2011.CARVALHO, ET al 2011, SUPERVISÃO EM ENFERMAGEM NO CONTEXTO HOSPITALAR UMA REVISÃO INTERATIVA. Revista Eletrônica de Enfermagem.

Page 78: Anais - X ENENGE

GERENCIAMENTO DE QUEDA DO IDOSO EM UMA UNIDADE DE CLÍNICA MEDICA UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFIA

Descritores: Pacientes internados; acidentes por queda; gerenciamento por segurança.

BELLI ET, Universidade Federal de São Paulo- UNIFESP

[email protected] Introdução: Queda é definida como súbita e inexplicável mudança na posição, na qual o paciente vem ao chão de maneira não-intencional. Mais de 70% das quedas em pacientes hospitalizados ocorrem dentro do quarto, durante a transferência da cama, cadeira ou cadeira de rodas. Cerca de 19% ocorrem na deambulação no trajeto de ida e volta ao banheiro.Pode-se diminuir a ocorrência de quedas através de medidas simples como: a promoção da saúde e prevenção de quedas; revisão das medicações; modificações no domicílio; e utilização de protocolos institucionais. Os protocolos são ferramentas que contribuem para a sistematização da assistência de enfermagem, favorecendo a melhoria dos processos na busca pela excelência do cuidado. Justificativa: De acordo com o aumento da expectativa de vida a queda pode ter como conseqüência o aumento no tempo de internação e no custo do tratamento, por este motivo buscou-se encontrar na literatura medidas necessárias para gerenciar a queda em uma unidade de internação.Objetivo: Descrever as medidas gerenciais propostas pela equipe de enfermagem em uma unidade de internação para redução/prevenção de queda. Método: Trata-se de uma pesquisa de caráter exploratório descritivo. Para o seu desenvolvimento foi realizado um levantamento bibliográfico nas bases de dados eletrônico da Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), e Base acessadas através da Biblioteca Virtual em Saúde empregando se os Descritores em Ciências da Saúde (DECS) acerca do tema. Resultados: O resultado da pesquisas levantado nos referencia bibliográficos relatam que, as quedas ocorreram principalmente no período do noturno e os locais mais freqüentes de ocorrência foram o quarto ou o banheiro do paciente. Para evitar danos e agravos devem ser adotadas medidas de prevenção que pode ser intensificada como utilização de protocolos institucionais as equipe, medidas de busca ativa visando aumento da notificação dos eventos e medidas com novo treinamento as equipes assistenciais. Conclusão: O profissional de enfermagem necessita aprimorar seus conhecimentos e exaltar sua competência e eficiência, os fatores determinantes para a qualidade no cuidado com o idoso na utilização dos protocolos institucionais e para manter o bem estar, para que assim recupere-se de uma doença ou preveni-las para que não ocorram eventos desnecessários.

Referências Biográficas 1.Diccini, S; Pinho, P. G; Silva, F. O. Avaliação de risco e incidência de quedas em pacientes neurocirúrgicos. Rev. Latino-Am. Enfermagem [online].2008, vol.16, n.4, p. 752-757. 2. Marin, H.F; Bourie, P; Safran, C. Desenvolvimento de um sistema de alerta para prevenção de quedas em pacientes hospitalizados. Rev Latino-am Enfermagem 2000;8:27-32. 3. Decesaro, M.N; Padilha, K.G. Iatrogenia na assistência de enfermagem durante internação em UTI: Queda de pacientes. Revista Ciência, Cuidado e Saúde, Maring, 2002, p.159-162. 4.Marin H, Bourie P, Safran C. Desenvolvimento de um sistema de alerta para prevenção de quedas em pacientes hospitalizados. Rev Latino Am Enferm. 2000;8(3):27-32.

Page 79: Anais - X ENENGE

GERENCIAMENTO EM ENFERMAGEM: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DA ÚLTIMA DÉCADA (2005 – 2015)

Autores: Martins A, Aguiar LK, Cruz KMC. Instituição: Universidade do Estado do Amazonas – UEA

E-mail: [email protected]

Introdução: O gerenciamento em Enfermagem constitui-se como sendo uma atividade complexa visto que, cada vez mais, exige dos profissionais competências e habilidades para busca e desenvolvimento de estratégias adequadas às necessidades contemporâneas que convergem para os anseios das organizações e de seus gestores. O gerenciamento em enfermagem é conferida privativamente ao enfermeiro, de acordo com a Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986 que dispõe, sobre a regulamentação do exercício da Enfermagem no Brasil¹. Justificativa: Mesmo sendo o gerenciamento em enfermagem uma atividade conferida por lei, observa-se a necessidade de rever as práticas no âmbito gerencial, repensando as dicotomias existentes nos projetos de formação de recursos humanos para os serviços de saúde. O estudo apresenta-se como uma possibilidade de reflexão acerca da produção do conhecimento de Enfermagem, destaca a condução das publicações nos últimos anos, favorecendo interpretações sobre a prática gerencial. Objetivo: Analisar a produção científica sobre gerenciamento em Enfermagem, em periódicos brasileiros, por meio do levantamento bibliográfico das publicações ocorridas no período de 2005 a 2015. Método: Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica das publicações encontradas nos periódicos qualis internacional para a Enfermagem (2005 a 2015) abordando a temática “gerenciamento em enfermagem” pelo método de análise documental, que possibilita o tratamento metodológico de documentos². Para a coleta dos dados, foi realizada seleção dos periódicos com circulação internacional na área de Enfermagem, por meio da relação de periódicos relativa a dados de 2015 - Enfermagem - Qualis CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), de pesquisa eletrônica em bases de dados, como BIREME, Scielo, Lilacs e MEDLINE (On LINE). Após o levantamento bibliográfico realizado nos periódicos, foram localizados 163 artigos publicados. A leitura crítica resultou em cinco categorias: gerenciamento em enfermagem; habilidades gerenciais na formação do enfermeiro; gerenciamento do cuidado; dificuldades no gerenciamento; gerenciamento em enfermagem na melhoria da qualidade do serviço. Resultados: Percebemos que muitas concepções surgem acerca do gerenciamento. Alguns autores demonstraram a necessidade de desenvolver habilidades gerenciais ainda na graduação. Relataram a dificuldade em conciliar o gerenciamento da assistência e a prestação do cuidado ao cliente. Vários estudos apontaram a necessidade de transformação do paradigma gerencial como forma de melhoria da qualidade dos serviços prestados. Conclusão: Concluímos que ainda predomina o estilo gerencial baseado em um modelo tradicional que valoriza o controle e o autoritarismo no gerenciamento que dificulta a participação da equipe e minimiza a autonomia profissional. Alguns serviços se adaptaram às exigências atuais do mercado de trabalho, porém ainda faz-se necessário incorporar estratégias contemporâneas na formação acadêmica dos profissionais.

Bibliografias 1 - Conselho Regional de Enfermagem do Estado de São Paulo. lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986. Regulamenta o exercício da enfermagem e dá outras providências. Conselho Regional de Enfermagem do Rio de Janeiro (RJ) 1986. 2 - Bardin L. Análise de conteúdo. Lisboa (POR): Edições 70; 1977.

Page 80: Anais - X ENENGE

GESTÃO DA QUALIDADE DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM: FACILIDADES E DIFICULDADES

Rabenschlag LA, Lima SBS, Eberhardt TD, Silveira LBTD, Soares RSA Universidade Federal de Santa Maria

E-mail: [email protected] Introdução: A gestão da qualidade em saúde representa importante parcela no processo de melhoria das instituições, porque direciona as ações na busca da excelência do cuidado, por meio de práticas centralizadas nas demandas dos pacientes(1). Justificativa: O estudo justifica-se pela importância que o evento cirúrgico representa para o indivíduo e sua família, além da relevância da gestão do cuidado como estratégia para a efetivação de uma assistência hospitalar de qualidade. Objetivo: Identificar as facilidades e dificuldades encontradas pelos enfermeiros na gestão da qualidade da assistência de enfermagem em unidade de clínica cirúrgica. Método: Pesquisa exploratório-descritiva, com abordagem qualitativa. O cenário de coleta de dados foi uma Unidade de Clínica Cirúrgica de um Hospital Universitário, localizado na região sul do Brasil. Participaram da pesquisa dez enfermeiros que se encaixaram nos critérios de inclusão (ser servidor estatutário, atuante há mais de seis meses no setor). A coleta de dados foi realizada de julho a setembro de 2013, mediante entrevista semiestruturada gravada em sistema digital. Os dados foram analisados por meio da proposta operativa de Minayo(2). Essa pesquisa respeitou a resolução do Conselho Nacional de Saúde nº 466 de 12 de Dezembro de 2012 e foi aprovada com número de Certificado de Apresentação e Apreciação Ética 162266613.8.0000.5346. Resultados: Os participantes da pesquisa tinham entre 33 e 53 anos de idade, a maioria era do gênero feminino. Todos são especialistas, um estava cursando mestrado e outro, doutorado. Desses, três possuem qualificação na área de gestão. A análise dos dados proporcionou a identificação de duas categorias: “Facilidades da gestão na qualidade em Unidade de Clínica Cirúrgica” e “Dificuldades da gestão na qualidade em Unidade de Clínica Cirúrgica”. Para compor a primeira, identificou-se que a experiência profissional, a interação com a equipe e o ambiente são os temas identificados como facilitadores no desenvolvimento da gestão da qualidade na assistência em unidade de clínica cirúrgica. A segunda categoria emergiu a partir dos temas revelados nas entrevistas, que se direcionaram para a sobrecarga de trabalho, dimensionamento do pessoal de enfermagem, estrutura física e insuficiência de recursos materiais. Conclusão: Foi possível conhecer as facilidades e dificuldades na gestão da qualidade na assistência de enfermagem em unidade de clínica cirúrgica. Diante da relevância da gestão do cuidado como estratégia para a efetivação de uma assistência hospitalar de qualidade, este estudo poderá contribuir na medida em que auxilia na identificação dos fatores que facilitam e dificultam a gestão na qualidade da assistência em enfermagem. A partir da identificação destes fatores, as gerências de enfermagem podem buscar formas de aperfeiçoa-las. Referências: 1.Bonato VL. Gestão da qualidade em saúde: melhorando assistência ao cliente. Mundo saúde. 2011;35(5):319-31. 2. Minayo MCS. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 13. ed. São Paulo: Hucitec; 2013.

Page 81: Anais - X ENENGE

HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS: PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÕES HOSPITALARES

Rigo DFH, Borges F, Bohrer CD, Bugs TV, Nicola AL. Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE

Contato: [email protected] Introdução: A higiene das mãos é de primordial importância, quando se trata de Infecções Relacionadas à Assistência em Saúde – IRAS, e abrange o profissional de saúde, pacientes, cuidadores e a instituição de saúde como um todo. A higienização das mãos é, isoladamente, a ação mais importante para a prevenção e controle das infecções hospitalares (IH)1. Justificativa: O ato de higienizar as mãos é de suma importância e abrange não só os profissionais de saúde, mas também os familiares e os próprios pacientes, sendo de suma importância esta cultura nas instituições de saúde. Objetivos: Relatar a experiência vivenciada por Enfermeiros Residentes do HUOP referente ao desenvolvimento da campanha de higienização das mãos, e as dificuldades para elaboração de ações como esta dando ênfase na importância desta pratica na assistência prestada no Hospital Universitário do Oeste do Paraná – HUOP. Método: Relato de experiência vivenciado por enfermeiros da Residência em Gerenciamento de Enfermagem em Clínica Médica e Cirúrgica da Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE – Campus de Cascavel-PR, relacionado a implantação do programa de Segurança do Paciente, entre os tópicos do programa esta a higiene das mão. Durante a disciplina de Segurança do Paciente vigente na grade curricular da Residência Multiprofissional do HUOP. A campanha consistiu em abordagens coletivas e individuais em todas as unidades de atendimento, setores administrativos, setor de nutrição, serviço de apoio e setor ambulatorial, no total foram abordados 13 setores do hospital. Essa atividade foi desenvolvida durante três dias em todos os turnos de trabalho, com o intuito de sensibilizar os profissionais da área da saúde, pacientes e cuidadores sobre a importância da higienização das mãos. Resultados: Foi abordada a importância da higiene das mãos com água e sabão ou álcool a 70% e orientação quanto ao uso de adornos vinculado ao controle de infecção hospitalar. Além disso, foram distribuídos bottons adesivo para os funcionários com o slogan “Eu higienizei as minhas mãos para tocar em você” e cartazes fixados nos quartos com o slogan “você higienizou as mãos para tocar em mim?” com o intuito de sensibilizar a todos sobre a importância da pratica para a segurança do paciente. Também, foram distribuídos cartazes com a ilustração da técnica correta de higiene das mãos. Em um primeiro momento houve uma boa aceitação da campanha, por parte da equipe de saúde, Posteriormente foi observada a retirada dos cartazes em alguns setores. Conclusões: Percebe-se que apesar de a higienização das mãos ser uma pratica rotineira, pode ser muito negligenciada pela equipe, necessitando que sempre haja projetos de educação continuada nas instituições de saúde, bem como o incentivo da pratica pela Comissão de Controle de Infecção do Hospitalar, uma vez que este setor contempla os principais indicadores de infecção hospitalar, o que tem relação direta com a higiene das mãos na prevenção de infecções cruzadas e disseminações. Palavras-chave: Segurança do paciente; higiene das mãos; controle de infecção. Bibliografia: 1 ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Higienização das mãos em serviços de saúde. Brasília – DF. 2009. Disponível em: http://www.anvisa.gov.br/hotsite/higienizacao_maos/apresentacao.htm. Acesso em: 20 abr 2015. 2. ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Meus 5 momentos para a higienização das mãos. Projeto Nacional para a Melhoria da Higienização das mãos. Unidade de investigação e prevenção das infecções e dos eventos adversos UIPEA/GGTES/ANVISA. Brasília – DF. Maio, 2010. 3.OLIVEIRA, A.C. Infecções hospitalares: epidemiologia, prevenção e controle. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

Page 82: Anais - X ENENGE

HUMANIZAÇÃO DO CUIDADO EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Cristina DB, Bramatti R, Waldow LF, Bugs TV, Vasconcelos RO Universidade Estadual do Oeste do Paraná- UNIOESTE

E-mail: [email protected] Introdução: A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é o local destinado a assistência a pacientes críticos com possibilidade de recuperação1, requerendo uma grande gama de tecnologias e profissionais capacitados. A equipe de enfermagem ao realizar o cuidado em UTI desenvolve diversos procedimentos, técnicas, monitorização e atuação em situações de emergência, podendo levar a uma mecanização do cuidado ameaçando a humanização1. A humanização do cuidado, quando realizada de forma ética, é traduzida, por exemplo, ao se colocar no lugar do outro, ver o paciente em sua totalidade, respeitando suas individualidades, tratar o próximo como gostaria de ser tratado, envolver a família do paciente no cuidado2. Justificativa: Este trabalho justifica-se na importância de conhecer a realidade dos serviços de saúde em que produzimos o cuidado, nos permitindo refletir na prática diária e planejar ações em prol da melhoria da atenção ao paciente crítico. Objetivo: Relatar como se dá a humanização do cuidado de enfermagem ao paciente crítico em uma unidade de terapia intensiva de um hospital universitário. Método: Relato de experiência desenvolvido durante a prática assistencial no Programa de Residência em Enfermagem, na especialidade de Gerenciamento de Enfermagem em Clínica Médica e Cirúrgica em UTI Adulto do Hospital Universitário do Oeste do Paraná em março e abril de 2015. Resultados: Apesar de muitas realidades em que o cuidado é realizado de forma mecânica, a humanização pôde ser vista no cotidiano na preocupação dos profissionais, no questionamento de melhores condutas que beneficiariam o paciente, no próprio comprometimento com o trabalho desenvolvido. Até mesmo as técnicas sistematizadas podem ser humanizadas, como um bom banho no leito, a vontade de que o paciente sinta-se bem. Com pacientes inconscientes há uma preocupação em conversar, chama-lo pelo nome, explicar os procedimentos, e quando este acorda trazer o familiar para acompanha-lo. O familiar dentro da UTI é importante, pois conhece o paciente podendo ajudá-lo a enfrentar essa etapa de sua vida com vistas a uma melhora efetiva de seu quadro. Conclusão: Pode-se observar no cotidiano da prática de Enfermagem que o cuidado em UTI requer a realização de muitas técnicas e utilização de tecnologias, porém há também preocupação com questões que não envolvem apenas o lado fisiopatológico, mas também o psicossocial. A premissa para realizar um cuidado humanizado vem desde a valorização do profissional, pois este ao sentir-se valorizado e importante irá desenvolver melhor o cuidado em busca da recuperação do paciente. Palavras-chave: Enfermagem; Unidade de terapia intensiva; humanização da assistência. Bibliografia: 1- Camponogara S, Santos TM, Seiffert MA, Alves CN. Cuidado humanizado em unidade de terapia intensiva: uma revisão bibliográfica. Ver. De Enfermagem da UFSM [online]. 2011 Jan-abr [citado em 15 mai 2015; 1(1): 124-132. Disponível em: http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/reufsm/article/view/2237/1520. 2- Santana JCB et al. O cuidado humanizado sob a percepção dos enfermeiros. Rev. Enfermagem [online]. 2012 Jan-abr [citado em 15 mai 2015]; 15(1): 57-57. Disponível em: http://periodicos.pucminas.br/index.php/enfermagemrevista/article/view/3272/3652.

Page 83: Anais - X ENENGE

IDENTIFICAÇÃO DE FATORES DE RISCO QUE PREDISPÕEM PACIENTES HOSPITALIZADOS ÀS QUEDAS

Marques LGS, Oliveira JLC, Nicola AL. Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE

Contato: [email protected]

RESUMO: Introdução: Na busca pelo atendimento seguro, a prevenção de eventos adversos relacionados à assistência é um imperativo hodiernamente. Destarte, a prevenção de quedas no ambiente hospitalar tem sido destaque na luta pela segurança do paciente(1). Justificativa: Investigar os fatores relacionados ao risco de quedas pode ampliar o leque de intervenções voltadas à redução deste evento indesejável. Objetivo: Identificar os fatores clínicos e ambientais que predispõe pacientes hospitalizados ao risco para quedas. Método: Estudo documental e observacional; transversal, quantitativo. Os dados foram coletados em amostragem por conveniência na Unidade de Internação de Clinica Médica e Cirúrgica de um hospital de ensino público paranaense. Realizou-se a avaliação do prontuário dos pacientes internados entre novembro a dezembro de 2012 para identificar fatores de risco intrínsecos (determinados pela literatura) às quedas. Após isso, fez-se a observação da unidade quanto à estrutura física na sua interface com a predisposição e/ou fatores protetores às quedas, também definidos pela literatura. Procedeu-se análise estatística descritiva dos dados. Resultados: Foram analisados 26 prontuários. Os pacientes tinham idade entre 15 a 92 anos com média de 47,8 anos. Destes, 30,72% tinham idade entre 60 a 92 anos, fato que agrega risco às quedas(1). Foram utilizados 86 medicamentos, sendo 17,44% classificados como de risco para quedas(1,2). Em média, cada paciente fez uso de 10,1 medicamentos. Estavam hospitalizados entre 2 a 77 dias, com média de 13,57 dias de internação por paciente. O motivo da internação, 34,61% dos pacientes receberam tratamento clínico, 65,38% eram pós-cirúrgicos. Destes 29,41% foram submetidos de 2 a 7 intervenções cirúrgicas. A unidade possui 11 quartos, com taxa média de ocupação de 98,2%. Os quartos apresentam móveis em excesso, foram projetados para dois leitos, porém em 64% dos quartos têm três leitos. O espaço reduzido é evidenciado pelo excesso de mesas de cabeceira; escadas; cadeiras para acompanhantes; suportes de soro; suportes para alimentação; mesa para televisão; e pertences de pacientes e acompanhantes. O piso não é antiderrapante, e no banheiro/box o escoamento de água é inadequado estando constantemente molhado; em função disso, há panos/tapetes no chão dos banheiros. Existem barras de segurança nos banheiros, porém não estão presentes nos quarto e corredores. Todos os leitos apresentavam grades. Os pacientes utilizam a roupa do hospital, porém calçados inadequados. Conclusões: Conclui-se que a idade avançada; o tratamento medicamentoso; a alta permanência, e os fatores extrínsecos aos sujeitos (estrutura da unidade), perfazem um arsenal importante de risco às quedas. Ao passo que as características intrínsecas aos sujeitos não são controláveis, sugere-se que a organização direcione ações de melhorias na estrutura física do serviço.

Palavras-chave: Acidentes por quedas; Fatores de risco; Segurança do paciente. Bibliografia: 1CORREA, A. D. et al. Implantação de um protocolo para gerenciamento de quedas em hospital: resultados de quatro anos de seguimento. Rev. Esc. Enferm. USP. v. 46, n. 1, p. 67-74, 2012. 2PAIVA, M. S.; PAIVA, S.R.; BERTI, H. W. Caracterização das quedas de pacientes segundo notificação em boletins de eventos adversos. Rev. Esc. Enferm. USP. v. 44, n. 1, p.13-8, 2010. .

Page 84: Anais - X ENENGE

IDENTIFICANDO ITENS PARA DESENVOLVIMENTO DE INSTRUMENTO: AVALIAÇÃO DE ENFERMEIROS SOBRE A QUALIDADE DO PLANTÃO

Perroca MG, Cucolo DF Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto/SP

[email protected] e [email protected]

Introdução: O sistema de produção de enfermagem caracteriza-se por processos dinâmicos, adaptativos e complexos. Para avaliar o produto gerado ao final do turno de trabalho os enfermeiros precisam utilizar instrumentos válidos e confiáveis. Justificativa: Sua aplicação possibilitaria avaliar a eficiência e a eficácia das atividades realizadas contribuindo para tomada de decisão e negociações para melhoria dos processos. Objetivos: Identificar e avaliar as principais atividades e/ou situações da prática de enfermagem que influenciam na qualidade do plantão para geração de itens de instrumento. Método: Utilizou-se a abordagem qualitativa por meio da técnica de grupo focal sendo realizadas quatro sessões em três hospitais do interior do estado de São Paulo com a participação de 20 enfermeiros clínicos. As questões norteadoras incluíam percepções e experiências dos enfermeiros sobre a qualidade (ótimo, bom, regular ou ruim) de seu turno de trabalho. Os dados foram coletados entre os meses de outubro de 2011 e julho de 2012. Os discursos foram examinados por meio da análise de conteúdo na modalidade temática, apoiando-se no referencial sobre sistema adaptativo complexo. Resultados: Emergiram quatro categorias temáticas: (1) planejamento, intervenção e avaliação do cuidado; (2) dimensionamento e qualificação da equipe de enfermagem; (3) recursos necessários para prestar assistência; e (4) interação multiprofissional. A partir da categorização dos temas foram delimitadas subcategorias para composição do instrumento protótipo (nove itens). Conclusão: A identificação e avaliação das principais atividades e/ou situações que influenciam na qualidade do plantão da enfermagem possibilitaram a geração de itens para o desenvolvimento de instrumento.

Bibliografia: Holden LM. Complex adaptive systems: concept analysis. J Adv Nurs. 2005; 52(6):651-7. Chaffee MW, Mcneill MM. A model of nursing as a complex adaptive system. Nurs Outlook. 2007; 55:232-41. Tsasis P, Evans JM, Owen S. Reframing the challenges to integrated care: a complex-adaptive systems perspective. Int J Integr Care 2012;12:1-11. Perroca MG. The new version of a patient classification instrument: assessment of psychometric properties. J Adv Nurs. 2013;69(8):1862–8. Bardin L. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70; 2011.

Page 85: Anais - X ENENGE

IMPLANTAÇÃO DA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO SERVIÇO DE OXIGENOTERAPIA HIPERBÁRICA

Descritores: Planejamento de Assistência ao Paciente; Cuidados de Enfermagem; Continuidade da Assistência ao Paciente Alves RC, Eny EM, Torres EO, Mietti MIA, Oliveira AB de Hospital Nove de Julho [email protected]

INTRODUÇÃO: A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é uma atividade privativa do enfermeiro, que viabiliza a organização da assistência de enfermagem utilizando método e estratégia de trabalho científico. Visa subsidiar ações que possam contribuir para a promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde do indivíduo, através da identificação das situações de saúde/doença com uma abordagem ética e humanizada. Representa uma ferramenta de trabalho do enfermeiro dirigida à resolução de problemas, atendendo às necessidades de cuidados de saúde e de enfermagem do indivíduo. JUSTIFICATIVA: O Hospital Nove de Julho aplica a SAE para todos os pacientes internados. Entretanto, identificou a necessidade de implantar a SAE baseada no modelo utilizado pela instituição no serviço parceiro de Oxigenoterapia Hiperbárica a fim de garantir a qualidade da assistência prestada. OBJETIVO: Relatar a experiência do Hospital Nove de Julho na implantação da SAE na Oxigenoterapia Hiperbárica. MÉTODO: Trata-se de um relato de experiência com início em fevereiro de 2014 e implantação do processo em junho de 2014. O início da estruturação da SAE teve início através de reuniões entre o setor de Práticas Assistenciais e a enfermeira responsável pelo serviço para levantar o perfil do paciente atendido. Em seguida, foram elaborados os documentos atendendo as etapas da SAE e a resolução do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN). Após validação do conteúdo, os impressos foram codificados, a equipe de enfermagem foi treinada e os novos documentos foram implantados na área. RESULTADOS: Foi criado um modelo de Avaliação Inicial baseado no modelo utilizado na instituição, porém com informações direcionadas ao perfil do paciente atendido. Definiu-se que este documento seria aplicado no primeiro atendimento dos pacientes externos. Para pacientes internados, prevaleceriam as informações da avaliação inicial do setor de origem. Os diagnósticos e a prescrição de enfermagem seriam realizadas para todos os pacientes (externos e internos) a cada sessão de atendimento. A evolução de enfermagem ocorreria na 8ª sessão, juntamente com a reavaliação médica, ou antes, caso o paciente apresente alguma alteração significativa, já que avaliação seria diária. A anotação de enfermagem, para os pacientes internos e externos, seria realizada diariamente pela equipe de enfermagem no momento da entrada e da saída do paciente e frente à intercorrências. CONCLUSÃO: A implantação da SAE no serviço de Oxigenoterapia Hiperbárica resultou na elaboração de documentos estruturados de acordo com o perfil do paciente atendido, além de otimizar a assistência prestada e os registros das informações, garantindo a continuidade do cuidado com qualidade e segurança.

BIBLIOGRAFIA RESOLUÇÃO COFEN-358/2009. Dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem e a implementação do Processo de Enfermagem em ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem, e dá outras providências. Disponível em: http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-3582009_4384.html Acesso em: 20 mai. 2015. Castilho NC, Ribeiro PC, Chirelli MQ. A implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem no serviço de saúde hospitalar do Brasil. Texto Contexto Enferm. Florianópolis; 18(2): 280-9, 2009.

Page 86: Anais - X ENENGE

IMPLANTAÇÃO DAS ESTRATÉGIAS DE SEGURANÇA DO PACIENTE EM HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS PARANAENSES: PERSPECTIVA DE ENFERMEIROS

GESTORES

Matsuda LM, Reis GAX, Valera IMA, Inoue KC, Stuchi RAG Universidade Estadual de Maringá – UEM - Pr.

E-mail: [email protected]

Em abril de 2013, o Ministério da Saúde instituiu o Programa Nacional de Segurança do Paciente, com intuito de contribuir para a qualidade da assistência ao paciente em hospitais brasileiros, em virtude do número expressivo de eventos adversos ocorridos durante a prestação do cuidado. Após dois anos do estabelecimento do referido Programa, investigações acerca da adequação ou não dos hospitais, aos pressupostos indicados pelo referido Programa, se fazem necessárias. Ante ao exposto, este estudo teve como objetivo, investigar sobre implantação das estratégias de segurança do paciente em hospitais universitários públicos paranaenses. Trata-se de um estudo descritivo, exploratório, de abordagem quantitativa, realizado em quatro hospitais universitários públicos paranaenses (H1, H2, H3 e H4), no período de janeiro a março de 2015. Participaram 56 enfermeiros, e que, no período da coleta de dados, atendiam aos seguintes critérios: ocupar cargo gerencial; atuar há mais de um ano na instituição e, estar no cargo há pelos menos seis meses. Para a coleta de dados utilizou-se um formulário, elaborado pela pesquisadora, contendo 14 questões e, que foi dividido em duas partes. A primeira composta por 10 questões relacionadas à caracterização profissional e laboral, e, a segunda com quatro questões referentes à percepção dos enfermeiros gestores acerca da implantação das estratégias de segurança do paciente. Dentre os participantes, 15 trabalhavam no H1; 23 no H2; 7 no H3 e; 11 no H4. A maioria era do sexo feminino (H1= 93%; H2= 96%; H3=86% e H4=91%). Quanto à faixa etária, no H1 (93%) e H4 (91%) houve predomínio entre 31 a 40 anos, já no H2 (96%) e H3 (86%), encontrou-se maior frequência entre 41 e 50 anos. Os enfermeiros gestores do H1 (27%) e H2 (95%) apontaram que a instituição se embasou no referencial teórico da Organização Mundial da Saúde para realizar a implantação das estratégias de segurança do paciente; no H3 (57%), H4 (54%) e no H1 (27%) dos enfermeiros, desconheciam o referencial teórico que a instituição utilizava. Em relação às etapas da implantação das estratégias de segurança do paciente, os enfermeiros gestores do H1 (53%), H2 (61%) e H3 (43%), apontaram que a instituição tem incorporado as estratégias de segurança na rotina de trabalho, mas no H4 (45%), indicaram que o hospital ainda se encontra no início da implantação das mesmas. Concluiu-se que, apesar da existência de legislação específica há mais de dois anos, os hospitais universitários paranaenses ainda estão em fase inicial de implantação das estratégias de segurança do paciente e; em duas instituições, grande parte dos enfermeiros gestores desconhecia o referencial teórico que deve direcionar à implantação e monitoramento das estratégias de segurança do paciente.

BIBLIOGRAFIA BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria no529, de1o de abril de 2013. Institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP). Brasília: Ministério da Saúde, 2013. BRASIL. Ministério da Saúde. Resolução da Diretoria Colegiada nº36, de 25 de julho de 2013. Institui ações para a segurança do paciente em serviços de saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2013.

Page 87: Anais - X ENENGE

IMPLANTAÇÃO DE INSTRUMENTO DE COMUNICAÇÃO NA TRANSIÇÃO DO CUIDADO DE ENFERMAGEM

Yamaguti STF, Coli RCP e Abrahão ALCLAssociação do Sanatório Sírio – Hospital do Coração

[email protected]

IntroduçãoA comunicação é essencial no processo de trabalho da equipe multiprofissional. A passagem de plantão é um exercício de comunicação fundamental para a transferência de informações atualizadas do paciente, podendo conter aspectos verbais e/ou escritos.JustificativaInstituir uma metodologia de comunicação de transição para a continuidade do cuidado, garantindo a segurança do paciente na passagem de plantão.ObjetivoNortear a equipe de enfermagem na comunicação eficaz de transição do cuidado do paciente visando a compreensão pelo receptor e resultando em uma maior segurança para o paciente.MetodologiaPara garantir uma prática segura para o paciente e para os profissionais adotamos uma metodologia de comunicação de transição com a finalidade de reduzir erros e informações inequívocas.A metodologia aplicada é baseada no SBAR, sendo uma estratégia lógica de comunicação que estratifica de maneira organizada, clara e padronizada, as informações essenciais ao cuidado do paciente para que sejam passadas de forma segura na transição do cuidado. Esta consiste no preenchimento de quatro critérios:S (Situação) - O que está acontecendo no presente momento. B (Breve Histórico) - Quais são as circunstâncias que estão levando a esta situação. A (Avaliação) - A causa do problema R (Recomendação) - O que deveríamos fazer para corrigir o problema e informações relevantes.Dessa forma a passagem de plantão nos diversos momentos de transição do cuidado atualizam as informações que retro-alimentam o processo terapêutico.Definimos como momentos de transição as situações abaixo: Entre profissionais durante troca de turnos Quando o paciente for transferido de unidade de cuidados intensivos para uma unidade de internação clínica e vice-versa Para realização de exames e procedimentos intervencionistas e cirúrgicosAs modalidades utilizadas de passagem de plantão são as seguintes: Verbal Escrita EletrônicaResultadosFoi elaborado um instrumento para atender as demandas institucionais para público adulto e pediátrico, contendo informações objetivas e necessárias no momento da transferência ou encaminhamento de pacientes para procedimentos eletivos, para que a passagem de plantão seja eficiente e ocorra em um tempo pré-estabelecido entre a equipe transmissora e receptora.ConclusãoLogo a passagem de plantão é um acontecimento que se faz necessário transmitir as informações da melhor maneira possível na certeza de que estejam sendo passada de forma rápida e objetiva, porém, concisa garantindo o entendimento e um bom fluxo das informações, assegurando com isto a continuidade do cuidado do paciente sob sua responsabilidade.BibliografiaLacava, S; Barboza R.S.M. Comunicação e os fatores que interferem na passagem de plantão. Rev Enferm UNISA. 2011;12(2):121-4.Siqueira I..L.C.P; Kurcgant P. Passagem de Plantão: Falando de paradigmas e estratégias. Acta Paul Enferm. 2005; 18(4):446-51

Page 88: Anais - X ENENGE

IMPLANTAÇÃO DO ACOLHIMENTO À DEMANDA ESPONTÂNEA EM UMA UNIDADE SAÚDE DA FAMÍLIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Borges F, Silva GKT, Stralhoti KNO, Bau ERR Email para contato: [email protected]

PALAVRAS - CHAVE: Atenção básica; Acolhimento à demanda espontânea; Fluxograma. Introdução: O acolhimento à demanda espontânea é uma das formas de executar o trabalho em saúde para atender a população, realizando a escuta da história trazida pelo usuário, de maneira que possa oferecer resolutividade (1). Para alcançar um resultado satisfatório é preciso que haja planejamento das ações, levando em conta que o acolhimento demanda atuação direta de toda a equipe com o usuário, observou-se a necessidade da criação de um fluxograma. Tal instrumento é utilizado como uma estratégia ágil e simplificada do processo de trabalho da equipe (2). O fluxograma será elaborado conforme preconizações advindas do Ministério da Saúde de forma a tornar padronizadas e seguras as ações realizadas. Justificativa: Visto que o acolhimento é algo novo, percebe-se como é essencial organizar instrumentos que facilitem o seu uso frente à equipe em todos os seus níveis de formação. Objetivo: Mostrar a importância da aplicabilidade do fluxograma pelo serviço de saúde na implantação do acolhimento à demanda espontânea. Método: Trata-se de um relato de experiência onde foi constatado necessidade de utilização do fluxograma como um instrumento norteador para os integrantes da equipe de unidade saúde da família. Resultados: O acolhimento à demanda espontânea surgiu com a intenção de melhorar o atendimento a população que busca a atenção básica, no entanto inúmeras dificuldades são encontradas na sua implantação, fazendo com que sejam buscados meios para facilitar a prática da equipe multiprofissional. Conclusão: Consideramos que, frente às dificuldades detectadas na implantação do acolhimento na unidade de saúde da família, a elaboração de um fluxograma trará mais clareza, rapidez e resoluções no dia-a-dia da equipe da unidade, alcançado assim um resultado mais próximo do esperado, podendo oferecer aos usuários uma melhor assistência.

Bibliografia (1)BRASIL. Ministério da Saúde. Acolhimento com avaliação e classificação de risco: um paradigma ético-estético no fazer em saúde. Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização, Brasília, 2004. (2)BRASIL. Ministério da Saúde. Acolhimento à demanda espontânea: queixas mais comuns na atenção básica. Secretária de Atenção a Saúde, Brasília, 2013.

Page 89: Anais - X ENENGE

IMPLANTAÇÃO DO SETOR DE PRÁTICAS ASSISTENCIAIS: OTIMIZAÇÃO E APOIO NA PADRONIZAÇÃO DAS ROTINAS EM ÂMBITO HOSPITALAR

Flores MN, Novembre RC, Florentino EDG, Santos PF.Hospital Santa Catarina. e-mail: [email protected]

Introdução: As instituições de saúde têm demonstrado preocupação com a segurança do paciente nos processos do cuidado assistencial. Os maiores desafios consiste na descrição do cuidado ideal e a execução do cuidado real, para tanto esta prática é norteada pelos protocolos assistenciais. Justificativa: Torna-se necessário garantir a implementação sistemática de controle e verificação permanente das atividades, assegurando conformidades nos serviços, reduzindo, eliminando e prevenindo deficiências nas organizações, desenvolvendo estratégias que resultem no bom desempenho do serviço de saúde. Objetivos: Implantar e avaliar a eficácia de um departamento de PRÁTICAS ASSISTENCIAIS, buscando estratégias que minimizem ou solucionem as dificuldades dos processos assistenciais hospitalares. Método: Foi realizada a contratação de uma coordenadora de enfermagem, com experiência assistencial, especialização em gestão e especialização em terapia intensiva, ficando sob sua gestão um grupo de 4 especialistas que atuam diretamente com a orientação, prevenção e cuidados: estomaterapeuta, enfermeira de dor, enfermeira de terapia nutricional e enfermeira de dispositivos venosos. Este setor é responsável em realizar a centralização dos indicadores assistenciais e análise destes dados do hospital, avaliação de produtos junto a comissão de padronização, desenvolvimento, revisão e acompanhamento dos protocolos ou procedimentos assistenciais. Resultados: Com o grupo de especialistas percebeu-se modificações nos resultados assistenciais entre 2013 e 2014, sendo analisado o comparativo em percentual tivemos: Manuseio e modernização dos equipamentos de analgesia contínua, assim como fomentar a dor como 5º sinal vital. Além de fortalecer o grupo de queda que já existia na instituição, ações pontuais foram responsáveis por uma redução de 8,9% dos eventos de queda. Tivemos redução de 34,8% das perdas de dispositivos enterais,e redução de 29,8% na taxa de utilização de sonda nasogastroenteral. Reduzimos 57% dos casos de úlcera por pressão, e melhor adesão da equipe quanto as condutas prescritas. Conseguimos redução de 20,3 % na taxa de utilização do Cateter Venoso Central e reduzimos 22% das perdas deste mesmo dispositivo, além de implantar um grupo de PICC.Quanto à coordenação do setor de práticas assistenciais, os acionamentos durante o 2014 representaram 243 chamados (independente dos chamados das especialistas), com uma média de 20 acionamentos mensais, entre eles estão relacionados dificuldades ou dúvidas em relação as rotinas práticas, solicitação de documentos, auxílio em áreas de apoio, e implantação de novas rotinas. Conclusão: A criação de um departamento que centraliza informações, atuando como ouvidoria e apoio as equipes que estão intimamente relacionadas aos processos assistenciais é satisfatório, pois permite que a equipe assistencial mantenha o foco no cuidado e o setor de práticas se empenhe nas estratégias para suas possíveis resoluções com uniformidade institucional. Bibliografia: Souza, R.C.R, Soares, E.,Souza, I.A.G., Oliveira, J.C., Salles, R.S.& Cordeiro, C.E.M. (2010). Educação permanente em enfermagem e a interface com a ouvidoria hospitalar. Revista Rene, 11(4),85-94 O'Malley, G., Leonard, M., Meagher, D., & O'Keeffe, S. T. (2008). The delirium experience: A review. Journal of Psychosomatic Research, 65(3), 223-228. doi:10.1016/j.jpsychores.2008.05.017

Page 90: Anais - X ENENGE

IMPLANTANDO A SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA

SILVA, Larisse Faustino1 OLIVEIRA, Thaynara Freitas2

LIMA, Cicylia Silveira3 TAVARES, Danielle Santos 4

PAULINO, Valquiria Coelho Pina5

Na visão mais ampla da Gestão, a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é visto como um instrumento científico que pode garantir ao profissional uma qualidade ao organizar o cuidado, ao realizar o planejamento de suas ações, proporcionando um atendimento individualizado, uma autonomia nas decisões e uma organização das atividades da equipe de enfermagem e a satisfação do cliente. No contexto da Estratégia de Saúde da Família (ESF) é uma temática ainda a ser desvendada e colocada em prática. O interesse pelo assunto surgiu a partir da percepção dos docentes e dos alunos da Universidade que realizam atividades práticas e estágio na Unidade, frente às dificuldades dos Enfermeiros em colocar em prática a SAE na ESF. Objetivos: Identificar as dificuldades das enfermeiras sobre a implantação da SAE na unidade, realizar educação permanente na unidade com foco nesta temática e fazer o relato da experiência da implantação da Sistematização da Assistência de Enfermagem neste ambiente. O projeto foi colocado em prática por um grupo de estudo e pesquisa em Gestão (NEGEAST) da Universidade Federal de Goiás, Regional Jataí. Metodologia: o trabalho foi realizado em duas etapas: A primeira acorreu à identificação das dificuldades das enfermeiras e na segunda ocorreram encontros de educação permanente. Participaram dos encontros os enfermeiros e técnicos de enfermagem da Unidade de Saúde da Família, alunos e professores do curso de graduação em Enfermagem. A problematização foi utilizada como metodologia norteadora dos encontros seguindo os passos de: análise da realidade, identificação dos pontos chaves, teorização, identificação das hipóteses e aplicação na realidade. Resultados: Ao final dos encontros foi possível fazer o levantamento as dificuldades das enfermeiras e dos demais membros da equipe e propor soluções para superar as dificuldades. A experiência mostrou que a implantação da SAE na Estratégia de Saúde da Família ainda tem obstáculos como: falta de conhecimento sobre o assunto, visto que os enfermeiros relatam que não tiveram este conteúdo em suas graduações, desconhecimento sobre a importância da SAE, pois não tiveram capacitação sobre a temática, descreveram também a desarticulação entre o ensino e o serviço e entre o serviço e a pesquisa, deficiência na infraestrutura da unidade, rotatividade dos enfermeiros, descontinuidade do serviço, falta de acesso a referências sobre o assunto, excesso de atividades o que gera uma falta de tempo para a implantação da SAE. Considerações: A experiência mostrou que é possível implantar a Sistematização na atenção primária, mesmo com todos os obstáculos levantados. Esses desafios precisam ser vencidos com a integração universidade e serviço, com a revisão dos currículos nas universidades para colocar a SAE como conteúdo prioritário. É fundamental que haja pesquisas relacionando a sistematização e a gestão. Necessário também que os gestores conheçam todo o processo e sua importância. Para os alunos foi um momento impar pois os mesmos experimentaram na prática os entraves vivenciados pelos enfermeiros e ajudaram a construir hipóteses de solução. Perceberam que a integração ensino e serviço pode modificar uma realidade. Palavras chave: Gestão, Sistematização da Assistência de Enfermagem, Estratégia de Saúde da Família. 1.Discente do Curso de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás, Regional Jataí. Membro do Nucleo de Estudos e Pesquisa em Gestão e Atenção a Saúde do Trabalhador (NEGEAST- UFG), Email: [email protected] 2.Discente do Curso de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás, Regional Jataí. Membro do Nucleo de Estudos e Pesquisa em Gestão e Atenção a Saúde do Trabalhador (NEGEAST- UFG), Email: [email protected] 3. Discente do Curso de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás, Regional Jataí. Membro do Nucleo de Estudos e Pesquisa em Gestão e Atenção a Saúde do Trabalhador (NEGEAST- UFG), Email: [email protected] 4.Discente do Curso de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás, Regional Jataí Membro do Nucleo de Estudos e Pesquisa em Gestão e Atenção a Saúde do Trabalhador (NEGEAST- UFG), Email: [email protected] 5. Docente do Curso de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás, Regional Jataí Lider do Nucleo de Estudos e Pesquisa em Gestão e Atenção a Saúde do Trabalhador (NEGEAST- UFG), Orientadora do Projeto, Sócia da SOBRAGEN. Email: [email protected] Referências ANDRADE, J. S. DE.; VIEIRA, M. J. Prática assistencial de enfermagem: problemas, perspectivas e necessidade de sistematização. Rev Bras Enferm, Sergipe. maio-jun; 58(3):261-5. 2005.

BACKES, D. S.; SCHWARTZ, E. Implementação da sistematização da assistência de enfermagem: desafios e conquistas do ponto de vista gerencial. R. Ciência, Cuidado e Saúde. Maringá, v. 4, n. 2, p. 182-188, maio/ago. 2005. COFEN, Resolução 358/2009. Dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem e a implementação do Processo de Enfermagem em ambientes, públicos ou privados, 2009. COSTA, DE S. K.R.; MIRANDA, DE N. A. F. O enfermeiro e a estratégia saúde da família: contribuição para a mudança do modelo assistencial. Rev. RENE, Fortaleza, V. 9, n.2, p 120-128, abr/jun.2008. CUBAS, M.R.; EGRY, E. Y. Classificação Internacional de Práticas de Enfermagem em Saúde Coletiva – CIPESC Rev Esc Enferm USP, Curitiba, 42(1):181-6. Maio/jan. 2008. MARTINS, P. C et al. De quem é o SUS? Sobre as representações sociais dos usuários da Estratégia de Saúde da Família. Ciência & Saúde Coletiva, Vitória da Conquista. 16(3):1933-1942, 2011. OLIVEIRA, M. R. F; BONARDI, C. M. O profissional enfermeiro que atua na estratégia de saúde da família: prática gerencial. Departamento de Enfermagem – Faculdades Integradas de Ourinhos - FIO/FEMM. 2010. SILVA, E C. DA D. E. M et al 2010. A sistematização da assistência de enfermagem na ótica de enfermeiros da estratégia saúde da família. Revista Interdisciplinar NOVAFAPI, Teresina, v.3, n.3, p.11-16, Jul-Ago-Set. 2010. SILVA, J.P.; GARANHANI, M.L.; PERES, A.D. Sistematização da Assistência de Enfermagem na graduação: um olhar sob o Pensamento Complexo. Rev. Latino-Am. Enfermagem. 23(1): 59-66 Jan-Fev. 2015. VARELA, DE C. G.; FERNANDES, A. DE C. S. Conhecimentos e práticas sobre a sistematização da assistência de enfermagem na Estratégia Saúde da Família. Cogitare Enferm, Limoeiro do Norte, 18(1):124-30 Jan/Mar. 2013.

Page 91: Anais - X ENENGE

IMPORTÂNCIA DA AUDITORIA EM ENFERMAGEM PARA A QUALIDADE DA ASSISTÊNCIA E REDUÇÃO DOS CUSTOS HOSPITALARES

Jesus CVF1, Marques DRS2, Silva AP1 Universidade Tiradentes – UNIT

[email protected]

Introdução: A auditoria em enfermagem é um instrumento utilizado principalmente para identificar a qualidade dos serviços que estão sendo ofertados aos seus clientes. Essa avaliação é feita através da análise das anotações de enfermagem no prontuário do paciente, que devem ser claras, legíveis e objetivas, contendo todas as informações necessárias sobre os procedimentos realizados, mostrando indicadores de qualidade na assistência prestada e reduzindo custos hospitalares desnecessários, evitando as glosas nas instituições que visam qualidade na assistência e diminuindo o desperdício. Seu emprego é importante para planejar as ações de saúde, executar e avaliar os resultados, buscando a melhoria da assistência prestada reduzindo os custos. Justificativa: A auditoria em enfermagem tem a finalidade de controlar custos, pagamento de contas, qualidade da assistência prestada ao paciente, verificar eficácia dos serviços oferecidos, tendo sempre como base os princípios éticos. É utilizada como uma forma de avaliação qualitativa permanente dos resultados obtidos e da assistência prestada. Objetivo: Realizar um levantamento bibliográfico que amplie o conhecimento sobre auditoria em enfermagem, que é uma ferramenta utilizada não somente para controlar os custos das instituições hospitalares, mas, mostrar que o seu principal objetivo é avaliar a qualidade da assistência, conscientizando sobre a sua importância. Método: Trata-se de uma revisão bibliográfica a partir de periódicos nacionais, no idioma português, disponibilizados na rede de dados da internet entre os anos 2011 a 2014, utilizando artigos que ressaltam a importância da auditoria em enfermagem para as instituições hospitalares, onde foram coletadas 8 publicações, sendo utilizados 3 publicações por apresentarem aspectos que se enquadram com o tema proposto para a pesquisa. Resultados: Nos últimos anos, o enfermeiro auditor tem sido inserido no mercado de trabalho cada vez mais, com atividades voltadas a qualidade de processos, documentos ou serviços. Atualmente sua contribuição está voltada para as funções burocráticas e administrativas, mas também pode-se observar uma 1 Acadêmica de enfermagem da Universidade Tiradentes; 2 Enfermeira, Mestranda em Saúde e Ambiente da Universidade Tiradentes mudança no enfoque assistencial. A auditoria na área da enfermagem tem possibilitado a avaliação de problemas enfrentados pela classe, as condutas utilizadas e as soluções encontradas para solucionar os problemas, através da identificação de indicadores de assistência, estabelecendo pontos críticos para sua avaliação. Conclusão: A auditoria, como exposta, é um recurso gerencial que deve ser utilizado, a fim de proporcionar segurança, tanto para o profissional, cliente e instituição (MENEZES, 2011). É necessário que o enfermeiro auditor não seja visto apenas como um fiscalizador de recursos financeiros, mas que seja também uma tática de busca pela qualidade da assistência. A visão de auditoria não deve ser limitada ao aspecto financeiro e de disciplina, deve ser aceito de maneira ampla com uma visão empreendedora, desta forma, ela garante uma redução de gastos e uma assistência de enfermagem de qualidade e segurança.

Referências: DIAS, Teresa Cristina Lyporage, et. al. Auditoria em enfermagem: revisão sistemática da literatura. Rev Bras Enferm: Brasília, v. 64, n. 5, 2011. p. 931-937. MENEZES, Juliana Guerrino Barbosa Rocha de Lima; BUCCHI Sarah Marília. Auditoria em enfermagem: um instrumento para assistência de qualidade. Rev. Enferm.: UNISA, v. 12, n.1, 2011. p. 68-72. PAPESCHI, Maria do Socorro da Silva; TOLEDO NETO, João Lopes; KATAKURA, Edna Aparecida Lopes Bezerra et al. A importância das anotações de enfermagem na auditoria hospitalar. Rev. Odontologia (ATO): Bauru, SP., v. 14, n. 5, 2014. p. 308-324.

Page 92: Anais - X ENENGE

IMPORTÂNCIA DO PERFIL GERENCIAL PARA ENFERMEIROS QUE LIDERAM EQUIPES DE SAÚDE

Jesus CVF1, Marques DRS2, Silva AP1 Universidade Tiradentes – UNIT

[email protected]

Introdução: A enfermagem tem participado do processo de descentralização do Sistema Único de Saúde, atuando no serviço de gerenciamento e prestação da assistência no setor, expandindo a estratégia de saúde. A gerência em serviços de saúde tem fundamental importância para identificar e priorizar o atendimento, ou definir alterações no modo de fazer saúde. De acordo com Weirich et. al. (2009), a função gerencial no trabalho do enfermeiro é definida nas Diretrizes Curriculares Nacionais como uma ferramenta indispensável que o auxilia no seu cotidiano e nas expectativas do mercado de trabalho, principalmente dentro da perspectiva de consolidação do SUS. A pessoa mais indicada para assumir o cargo de gerência deve obter excelência em seus resultados, com isso irá alcançar melhoria da assistência e do processo de trabalho. Justificativa: Todos os profissionais de enfermagem que trabalham em serviços de saúde, devem executar o papel de gerente com expectativa participativa, pois os objetivos só são alcançados com esforço coletivo. Eles são responsáveis pela qualidade da assistência prestada, com isso espera-se que tenha característica integrativa e articuladora. Objetivo: A gerência deve ser uma característica de todos enfermeiros que visam atender de forma integral as necessidades dos pacientes, com isso o presente trabalho tem o objetivo de descrever as principais atividades realizadas pelos enfermeiros gestores, afim de usar como alternativa de reorganizar o trabalho gerencial. Método: Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica de artigos e periódicos, no idioma português e inglês, encontradas no período de 2009 a 2014, com abordagem ao tema gerenciamento em enfermagem, no qual foram coletadas 24 publicações, dentre elas foram utilizadas 6 publicações (25%) por haver similaridade com o conteúdo proposto. Caracteriza-se um estudo descritivo com abordagem qualitativa. Resultados: Estudos mostram que os enfermeiros desempenham funções gerenciais e assistenciais simultaneamente, dentre as atividades gerenciais __________________________________________ 1 Acadêmica de enfermagem da Universidade Tiradentes; 2 Enfermeira, Mestranda em Saúde e Ambiente da Universidade Tiradentes

destacam-se as atividades administrativas burocráticas e atividades para organizar o processo de trabalho e planejamentos das ações a serem realizadas. O objeto de intervenção gerencial é a organização do próprio processo de trabalho e as atividades dos trabalhadores nas unidades de saúde (CARVALHO et. al. 2014). Conclusão: É fundamental que a gestão apresente um modelo mais aberto e flexível, com poucos níveis hierárquicos afim de descentralizar o processo de trabalho. O enfermeiro gestor deve dá prioridade as ações logísticas, contribuindo para o melhor funcionamento do seu setor e humanização dos cuidados prestados. Na estrutura organizacional dos serviços de saúde deve estar inserido a capacitação profissional do enfermeiro, que deve ser realizada periodicamente, visando a atualização dos profissionais, organização do processo de trabalho e a garantia de qualidade da assistência prestada. Referências: BEZERRA, Ana Lúcia Queiroz, et. al. O trabalho gerencial do enfermeiro na rede básica de saúde. Texto e Contexto Enfermagem: Florianópolis, v. 18, n. 2, 2009. p. 249-257. CARVALHO, Brígida Gimenez, et. al. Management of basic health units in municipalities of different size: profile and management instruments. Rev. esc. enferm.: USP, v. 48, n.5, 2014. CHAVES, Luciele Dias P.; MASSARO, Marina. A produção científica sobre gerenciamento em enfermagem hospitalar: uma pesquisa bibliográfica. Cogitare Enfermagem: Curitiba, v. 14, n. 1, 2009. p. 150-158. COSTA, Fernanda Nunes da; MOTTA, Kátia Alexandrina M. B.; MUNARI, Denize Bouttelet. Os pontos críticos das atividades do enfermeiro-gestor no hospital público. Revista Eletrônica de Psicologia e Políticas Públicas, v. 1, n. 1, 2009. p. 73-99. L’ABBATE, Solange; SPAGNOL, Carla Aparecida. Conflito organizacional: Considerações teóricas para subsidiar o gerenciamento de enfermagem. Ciência, cuidado e saúde: Maringá, v. 9, n. 4, 2010. p. 822-827. WEIRICH, Claci Fátima, et. al. O trabalho gerencial do enfermeiro na rede básica de saúde. Texto Contexto Enferm: Florianópolis, v. 18, n. 2, 2009. p. 249-257. 1 Acadêmica de enfermagem da Universidade Tiradentes; 2 Enfermeira, Mestranda em Saúde e Ambiente da Universidade Tiradentes

Page 93: Anais - X ENENGE

INCIDENTES DURANTE O TRANSPORTE INTRA-HOSPITALAR

Sousa CM, Bezerra ALQ, Gebrim CFL, Barreto RASS, Prado MA. Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás – UFG

[email protected]

Introdução: Na atualidade, a preocupação com a segurança é evidenciada por elevada ocorrência de incidentes que colocam em risco a recuperação dos pacientes atendidos em instituições de saúde. Dentre as ações em saúde, o transporte intra-hospitalar, definido como a transferência temporária ou definitiva de pacientes por profissionais de saúde no ambiente hospitalar, merece destaque. A garantia da integridade do paciente durante o transporte é importante pelos riscos variados decorrentes do deslocamento, mudanças de decúbito ou infusões venosas que depende de conhecimentos de profissionais da equipe multiprofissional. Atualmente, é uma atividade desempenhada por um grupo de trabalhadores, denominados maqueiros ou condutores. Justificativa: Evidências na literatura sinalizam a falta de adequação na formação desses profissionais e a ocorrência de incidentes na atuação desse trabalhador na prestação de serviço. Objetivo: Analisar os incidentes ocorridos durante o transporte intra-hospitalar na perspectiva dos condutores/maqueiros. Método: Estudo descritivo tendo com população 10 maqueiros condutores de macas e cadeiras de rodas de pacientes das diversas unidades de internação de um hospital de ensino do centro-oeste brasileiro. A coleta de dados foi por meio de entrevista, realizada de agosto de 2013 a julho de 2014, norteada por formulário previamente avaliado e testado. A abordagem foi individual com agendamento. Foi realizada análise descritiva. Resultados: O total da população era do sexo masculino, 60% participaram de cursos de capacitação admissional e 40% referiram ter recebido orientações dos outros colegas. Sobre a segurança do paciente, 70% informaram que significava ter equipamentos (macas e cadeiras de rodas) em boas condições e em conformidade com as normas de segurança do material e do trabalhador. 100% relataram falhas na comunicação entre as unidades e o maqueiro e ocorrência de múltiplos incidentes durante o transporte, sendo 50% com danos. A limpeza dos equipamentos após o transporte foi relatada por 60% dos entrevistados, sendo realizada apenas em caso do paciente com precaução por contato. Quanto aos incidentes ocorridos foram relatados: desconexão do cateter de oxigênio e do equipo de soro; remoção de dispositivos como sondas, cateteres e drenos; parada cardiorrespiratória; crise de vômitos e mal-estar; quedas por danificação nas rodas da maca; lesões com sangramento devido defeito no encosto da cadeira; omissão de cuidado por outro profissional (paciente grave encaminhado para realização de exame radiológico apenas pelo maqueiro); mordedura do braço do maqueiro pelo paciente. Quanto às medidas adotadas no momento do incidente, 80% procuraram auxílio na clínica mais próxima do local do incidente. Como sugestões para prevenir os incidentes, 70% referiram melhora na comunicação antes do transporte, 20% sugeriram cursos de capacitação; 20% melhora nos equipamentos de transporte e 10% troca do piso da instituição. Conclusão: Os incidentes relatados configuram-se numa inconformidade na gestão da assistência que colocam os trabalhadores e os pacientes em situação de vulnerabilidade. Evidenciamos a necessidade de elaboração de um protocolo de transporte intra-hospitalar, ações de educação continuada e mais engajamento dos gestores para melhoria nos processos e na estrutura física e material da instituição. Palavras-chaves: incidentes; segurança do paciente; transporte intra-hospitalar, maqueiros. Bibliografia 1. COREN - Conselho Regional de Enfermagem do Estado de São Paulo. Rede Brasileira de Enfermagem e Segurança do Paciente. 10 Passos para a segurança do paciente. São Paulo. 2010. 2. GOMES AMA, MOURA ERF, NATIONS MK, ALVES MSCF. Etno-avaliação da humanização hospitalar pelo usuário do Sistema Único de Saúde (SUS) e seus mediadores. Rev. Esc Enferm USP. 2008; 42(4):635-42.

Page 94: Anais - X ENENGE

INCORPORAÇÃO DAS METODOLOGIAS ATIVAS PARA PROBLEMATIZAR A PRÓPRIA REALIDADE: REUNIÕES DA GESTÃO DE ENFERMAGEM HOSPITALAR

Moreira LZMC, Leite JA, Ávila DS, Ferreira JM Hospital Santa Rosa

[email protected]

Para instrumentar os profissionais sob a ótica de múltiplos aspectos para a transformação de processos de trabalho, na área da saúde, têm sido indicados caminhos inovadores para a sua formação e capacitação. Novas estratégias de ensino-aprendizagem na perspectiva da integração teoria/prática, ensino/serviço foram utilizadas como método para aplicar em reuniões administrativas mensal, dos gestores de enfermagem de um hospital privado, no município de Cuiabá-MT com o objetivo de desenvolver a capacidade de reflexão nos gestores de enfermagem e multiplicação com os enfermeiros e técnicos de enfermagem da instituição sobre os problemas reais e a formulação de ações originais e criativas capazes de transformar a realidade social. Trata-se de um relato de experiência, onde foram utilizadas as metodologias ativas de aprendizagem – ‘Problematização’ e ‘Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP). Foi proposto pela gerente de enfermagem que cada mês um gestor de enfermagem apresentasse um problema de enfermagem do setor sob a sua responsabilidade utilizando o método das metodologias ativas com análise crítica e proposição de melhorias, de modo que desviasse a influência do método tradicional de ensino, centrado no professor e nos conteúdos e desenvolvesse um processo de educação permanente no setor que valorizasse o aprender a aprender. Os temas discutidos nas reuniões mensais no ano de 2014 foram trabalho em equipe, humanização na assistência ao paciente, resolução de conflitos, ser enfermeiro no contexto atual, protocolos institucionais, liderança, gestão de pessoas e autoconhecimento. Foi considerado que o conhecimento é arquitetado pelo movimento de agir sobre a realidade, pois no âmbito do pensamento esta é recomposta pela reflexão, que orienta o sujeito em sua transformação por meio da prática. 1. Baggio MA, Monticelli M, Erdmann AL. Cuidando de si, do outro e "do nós" na perspectiva da complexidade. Rev. bras. enferm., Brasília, v. 62, n. 4, Aug. 2009. 2. Brasil. Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial [da República Federativa do Brasil], Brasília, DF, v. 134, n. 248, 23 dez. 1996. Seção I, p. 27834-27841. 3. Chabot D, Chabot M. Pedagogia emocional: Sentir para Aprender. São Paulo: Sá Editora, 2005. 4. Depes VBS, Pereira WR. A mobilização do conhecimento científico por egressos de um mestrado em enfermagem sob o olhar da Análise Institucional. Cuiabá, 2013. 156p. Dissertação (Mestrado). 5. Freire P. Educação e mudança. São Paulo: Paz e terra, 2007. 6. Freire P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 42ª reimpressão. São Paulo: Paz e terra, 2010. 7. Berbel NAN. A problematização e a aprendizagem baseada em problemas: diferentes termos ou diferentes cominhos? Interface Comun Saúde Educ. 1998;2(2):139-54. 8. Zanotto MAC, De Rose TMS. Problematizar a própria realidade: análise de uma experiência de formação contínua. Educ Pesqui. 2003;29(1):45-54. 9. Cyrino EG, Toralles-Pereira ML. Trabalhando com estratégias de ensino-aprendizado por descoberta na área da saúde: a problematização e a aprendizagem baseada em problemas. Cad Saude Pública. 2004;20(3):780-8. 10. Diaz Bordenave J, Pereira AM. Estratégia de ensino-aprendizagem. 21ª ed. Petrópolis: Vozes; 2000.

Page 95: Anais - X ENENGE

INDICADOR DE GESTÃO DE PESSOAS: ANÁLISE DOS DESLIGAMENTOS E DA TAXA DE ROTATIVIDADE DA EQUIPE DE ENFERMAGEM

Ruiz PBO, Perroca MG, Jericó MC, Rafaldini BP, Vilela RPB Estudo vinculado ao grupo de pesquisa Gestão de Serviços de Saúde e de

Enfermagem – (GESTSAÚDE). Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto/FAMERP. Email: [email protected]

Introdução: Rotatividade é um termo muito utilizado pela área de gestão de pessoas, porém existe uma falta de consenso a respeito de sua definição. Pode ser definida como o volume de pessoas que ingressam e saem da instituição1 ou quando esse processo ocorre internamente entre as unidades da instituição2 e, ainda, como sendo a substituição do colaborador.Justificativa: No cenário de mudanças organizacionais e da repercussão na gestão de pessoas, torna-se fundamental a realização de investigações que tratem dessa temática. Objetivo: investigar os tipos e motivos de desligamentos e a taxa de rotatividade da equipe de enfermagem em um hospital de ensino. Método: estudo transversal, retrospectivo (2009 a 2012) com abordagem quantitativa, na modalidade de estudo de caso. Os tipos e motivos de desligamentos foram obtidos por meio de entrevistas de desligamentos realizadas e disponibilizadas pelo Departamento de Recursos Humanos. Para o cálculo da rotatividade foi utilizada a equação proposta pelo programa Compromisso com a Qualidade Hospitalar. O projeto de pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa, Protocolo 96.830/2012. Resultados: dos 522 desligados, 459 responderam as entrevistas. A média dos desligamentos foi de 76,3 (DP = 97,3). O motivo pessoal foi a causa predominante dos desligamentos (35,9%), principalmente para auxiliares de enfermagem. Conclusão: o histórico das informações geradas por este estudo instrumentaliza os gestores para a tendência organizacional, compreensão do comportamento da rotatividade e a adoção de estratégias de valorização e retenção de pessoal.

Page 96: Anais - X ENENGE

INDICADORES DE QUALIDADE PARA AVALIAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM: REVISÃO INTEGRATIVA

GOIS, RMO1, CARDOSO TE2, SANTANA VS3, MARTINS FC4, FONSECA, RG5. 1Enfermeira. Mestre em Enfermagem pela Universidade Estadual de Feira de Santana.

Docente do curso de Enfermagem da Universidade Tiradentes. Aracaju-SE. E-mail: [email protected]

2 Estudante de enfermagem da Universidade Tiradentes. Aracaju-SE. 3 Estudante de enfermagem da Universidade Tiradentes. Aracaju-SE.

4Enfermeira. Docente do curso de Enfermagem da Universidade Tiradentes. Aracaju-SE. 5Enfermeira. Docente do curso de Enfermagem da Universidade Tiradentes. Aracaju-SE.

Introdução: Durante muito tempo se buscou uma maneira de medir o progresso e avaliar os resultados da assistência prestada à saúde de indivíduos e comunidades em todos os níveis, pois a ausência de tal instrumento que viesse a possibilitar um olhar sobre os impactos dos cuidados de saúde tornava inviável a criação de um planejamento adequado que transformasse e reformasse continuamente os processos de trabalho em saúde, fossem eles na esfera gerencial ou assistencial. Dessa forma, identificar fatores de influência na qualidade da assistência é um processo dinâmico e contínuo que requer do profissional de enfermagem uma visão estratégica a respeito da sua prática diária e do contexto do seu serviço. Justificativa: O trabalho justifica-se pela importância dos indicadores de qualidade na assistência de enfermagem que representam a ferramenta mais útil e capaz de mensurar a efetividade do serviço com eficácia abrangente. São índices que norteiam falhas e acertos e oferecem uma margem de oportunidade para a correção e o ajuste da linha assistencial que está sendo desenvolvida e praticada em uma instituição de saúde. Objetivo: Este estudo tem por objetivo destacar e analisar os indicadores que avaliam a qualidade da assistência de enfermagem, por meio de uma revisão integrativa. Método: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, sendo utilizado os bancos de dados SCIELO, LILACS e MEDLINE. Foram considerados como critérios de inclusão os artigos científicos publicados de 2004 a 2014 e os artigos disponibilizados na íntegra, sendo excluídos os artigos que apresentassem fuga do tema, sendo analisados 10 artigos. Resultados: O estudo demonstrou o quanto os profissionais de enfermagem não compreendem a real importância do uso dos indicadores de qualidade, como também a sua aplicabilidade para alcançar uma melhor assistência aos pacientes. É possível detectar, contudo, a visão dos profissionais em relação aos conceitos da qualidade na assistência de enfermagem e sua contribuição dentro dos sistemas de saúde, sinalizando o fato de que ainda há muito a ser ensinado e compreendido de maneira abrangente, contemplando assim os inúmeros aspectos que devem ser desenvolvidos pelos enfermeiros para o alcance da mesma. Conclusão: Desta forma, destaca-se a necessidade de ampliar a cultura da qualidade da assistência de enfermagem nos serviços de saúde, utilizando treinamentos e capacitações dos enfermeiros de forma dinâmica, para a análise e desenvolvimento de indicadores, ou seja, os profissionais devem buscar conhecer e aplicar seus conhecimentos sobre os indicadores como estratégia para ampliar a cultura da avaliação da assistência prestada nos serviços de enfermagem acentuando a análise dos resultados, favorecendo assim a construção do caminho que levará a melhoria. Palavra-chave: Assistência de Enfermagem, Indicadores de enfermagem, Indicadores de qualidade, Serviços de saúde. Referências: 1. Kurcgant P, Tronchin DMR, Melleiro MM. A construção de indicadores de qualidade para a avaliação de recursos humanos nos serviços de enfermagem: pressupostos teóricos. Acta Paul Enferm. 2006; 19(1): 88-91. 2. Gabriel CS, Melo MRAC, Rocha FLR, Bernardes A, Miguelaci T, Silva MLP. Utilização de indicadores de desempenho em serviço de enfermagem de hospital público. Rev. Latino-Am. Enfermagem set.-out. 2011;19(5):[09 telas] 3. Donabedian A. Basic approaches to assessment: structure, process and outcome. In: Donabedian A. Explorations in Quality Assessment and Monitoring. Michingan (USA): Health Administration Press; 1980. 4. Cintra EA, Pinto AC, Sousa EO, Rosa EV, Lima IA, Rodrigues SO. Utilização de indicadores de qualidade para avaliação da assistência de enfermagem: opinião dos enfermeiros. J Health Sci Inst. 2010; 28(1): 29-34 5. Caldana, Graziela; Gabriel, Carmen Silvia; Bernardes, Andréa; Èvora, Yolanda Dora Martinez. Indicadores de desempenho em serviços de enfermagem hospitalar: revisão integrativa. Rev Rene, Fortaleza, 2011 jan/mar; 12(1): 189-97. 6. Moura GMSS, Juchem BC, Falk MLR, Magalhões AMM, Suzuki LM. Construção e implementação de dois indicadores de qualidade assistencial de enfermagem. Rev Gaúcha Enferm, Porto Alegre (RS) 2009 mar; 30(1): 136-40. 7. Tronchin, Dayse M. Rizatto; Melleiro, Marta M; Mota, Nancy Val Peres Da. Indicadores de qualidade de enfermagem. Uma experiência compartilhada entre instituições integrantes do “Programa de Qualidade Hospitalar”. O Mundo da Saúde São Paulo: 2006: abr/jun 30 (2): 300-305. 8. Simões e Silva C, Gabriel CS, Bernardes A, Évora YDM. Opinião do enfermeiro sobre indicadores que avaliam a qualidade na assistência de enfermagem. Rev Gaúcha Enferm. Porto Alegre (RS) 2009 jun;30(2):263-71. 9. Gabriel CS, Gabriel AB, Bernardes A, Rocha FLR, Miasso AI. Qualidade na assistência de enfermagem hospitalar: visão de alunos de graduação. Rev Gaúcha Enferm. Porto Alegre (RS) 2010 set; 31(3):529-35.

Page 97: Anais - X ENENGE

INDICADORES PARA CONFIGURAÇÃO DA LINHA DE CUIDADO INTEGRAL PARA PESSOAS COM FERIDAS CRÔNICAS NA ÓTICA DE ENFERMEIRAS

Sonia Maria Dias Grazielle Stambassi

Universidade Federal de Juiz de Fora – MG [email protected]

INTRODUÇÃO Para cumprir a responsabilidade política social assumida pelo Estado requer formulação e implementação de ações e serviços de modo a integrar as práticas de saúde para contemplar promoção, prevenção de riscos, assistência à doença e aos agravos e recuperação à saúde, abrangendo toda faixa etária da população. JUSTIFICATIVA No contexto da política pública a configuração de linha de cuidado a problemas ou grupos específicos é estratégia relevante, para expressar a articulação do fluxo da assistência para atendimento às reais necessidades de saúde dos indivíduos e da coletividade desde a criança até a pessoa idosa. OBJETIVO Descrever indicadores da ótica de enfermeiras para configurar a linha de cuidado integral a pessoas com feridas crônicas. METODOLOGIA Estudo é de natureza descritiva com abordagem qualitativa. O cenário foi constituído de seis Unidades de Atenção Primária à Saúde de um município mineiro. Os participantes foram 11 enfermeiras. A coleta de dados foi originada da técnica de entrevista. O projeto da pesquisa foi submetido ao Comitê de Ética de Pesquisa em Seres Humanos e recebeu parecer de aprovação número 481.952 em dezembro de 2013. RESULTADOS A implantação de linha de cuidado deve ter na Unidade de Atenção a Saúde seu ponto de partida, porque responde pela coordenação do cuidado e ordenamento na rede. Considerando-se as vivências do exercício profissional, as enfermeiras mencionarem a assistência fragilizada, destituída de recursos estruturais e com características de desassistência sobretudo, diante da complexidade marcada no tratamento de feridas crônicas. No entanto, as falas das enfermeiras possibilitaram a construção de duas categorias. São elas. Categoria princípios transformadores: reunia os seguintes itens indicados pelas enfermeiras: trabalho de equipe composta com diversos profissionais da saúde, educação permanente, capacidade de escuta, considerar o usuário como ser integral por meio de levantamento de seus dados de saúde para a avaliação clínica e social de atenção às suas necessidades , estabelecimento de vínculo com o usuário, linguagem e comunicação compreensíveis, processos efetivos de referência e contra-referência e posição política de enfrentamento para busca de melhores condições de trabalho para o atendimento à população. Categoria instrumentos do processo de trabalho: foram destacados os itens que seguem: espaço físico para atendimento, insumos necessários para prestar o cuidado, acesso a equipamentos apropriados e acrescentaram as boas relações no trabalho para darem resolubilidades às questões postas pelo projeto terapêutico interdisciplinar. CONCLUSÃO De modo singular, mas com propriedade de conhecimento, as enfermeiras desvelaram por meio das falas pressupostos que devem ser observados para a efetivação da linha de cuidado integral, de modo que o serviço de saúde seja centrado nas necessidades dos usuários e ampliação do acesso à rede de atenção. Enfatizaram também, a enfermagem participar politicamente ao citarem a busca pela melhoria das condições de trabalho para o aprimoramento do cuidado prestado à comunidade. BIBLIOGRAFIA Brasil. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em: www.planalto.gov.br. Acesso em: 28/06/2015. Brasil. Ministério da Saúde. Redes de Atenção à Saúde no Sistema Único de Saúde. Brasília, 2012.

Page 98: Anais - X ENENGE

INFLUÊNCIA DA SUPERLOTAÇÃO NO GERENCIAMENTO DO CUIDADO DE ENFERMAGEM NO PRONTO-SOCORRO

Rabelo SK, Lima SBS, Soares RSA, Kessler M, Farias NS. Universidade Federal de Santa Maria

E-mail: [email protected]

Introdução: As portas hospitalares de urgência constituem um “nó” na assistência à saúde no país, não raro são veiculados nas mídias os problemas de falta de atendimento e superlotação nos prontos-socorros. Justificativa: A superlotação, caracterizada por pacientes nos corredores, tempo elevado de espera, tensão na equipe profissional implica em uma baixa qualidade assistencial(1).Objetivo: Identificar, nas publicações brasileiras, influências da superlotação dos prontos-socorros no gerenciamento do cuidado de enfermagem. Método: Trata-se de uma revisão narrativa da literatura. Foi realizada busca no banco de dados eletrônico Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e na ScientificElectronic Library Online (Scielo) em maio de 2015. Foram incluídos artigos que abordassem o gerenciamento do cuidado na Unidade de Emergência e que discutissem realidades brasileiras. Foram encontradas cinco produções, três foram excluídas por não abordarem a temática, sendo selecionados dois artigos que relacionavam a superlotação com alguma influência no gerenciamento do cuidado. Os resultados foram apresentados de forma descritiva. Resultados: Os dois artigos utilizaram a abordagem qualitativa(2,3) e foram realizados na região sul do país. Um deles foi realizado em unidade de emergência de hospital universitário(3) e outro em unidade de emergência hospitalar(2). As influências da superlotação sobre o gerenciamento do cuidado elencadas das publicações foram a dificuldade de manutenção da observação ao paciente após o período de emergência, comprometimento a cuidados relacionados à higiene e conforto e a necessidade de escolher qual cuidado será prestado ao paciente, na impossibilidade de prestar todos os necessários. Conclusão: O presente estudo permite constatar que a superlotação remete à baixa qualidade do cuidado, porém a carência de estudos e a breve abordagem sobre esse importante problema, presente em grande parte dos prontos-socorros do Sistema Único de Saúde, deixa uma lacuna de conhecimento havendo necessidade de maior aprofundamento deste questionamento, assim, sugere-se a realização de novos estudos acerca da temática na área da enfermagem.

Referências: 1.Bittencourt RJ, Hortale VA. Intervenções para solucionar a superlotação nos serviços de emergência hospitalar: uma revisão sistemática. Cad Saúde Pública. 2009 jul;25(7):1439-54. 2.Montezelli JH, Peres AM, Bernardino E. Demandas institucionais e demandas do cuidado no gerenciamento de enfermeiros em um pronto socorro. Rev bras enferm. 2011 abr;64(2):348-54. 3.Santos JLG, Lima MADS, Pestana AL, Garlet ER, Erdmann AL. Desafios para a gerência do cuidado em emergência na perspectiva de enfermeiros. Acta paul enferm. 2013;26(2):136-43.

Page 99: Anais - X ENENGE

INFLUÊNCIAS SOCIODEMOGRÁFICAS E LABORAIS NA SATISFAÇÃO PROFISSIONAL DE ENFERMEIROS EM HOSPITAL PÚBLICO

Vannuchi MTO, Pinhatti EDG, Tenani MNF, Haddad MCL, Gvozd R Universidade Estadual de Londrina – UEL - PR

E-mail: [email protected]

Introdução: Os profissionais de saúde integram um grupo onde se observa desgaste mais acelerado, decorrente de inúmeras situações de estresse, pois frequentemente atuam condições laborais inadequadas, em decorrência de estrutura física inapropriada, falta de recursos humanos e materiais e expostos a riscos de origem biológica, química, física e psicossocial1. Com relação ao processo de trabalho do enfermeiro, estudos ressaltam que estes estão expostos ao contato constante com a dor, sofrimento e morte, sobrecarga de trabalho e condições precárias de trabalho1,2. Além disso, se deparam com remuneração inadequada, falta de reconhecimento profissional e desvalorização no trabalho3. Esses e outros fatores reforçam a exposição dos enfermeiros a situações de estresse, sofrimento e conflitos que podem interferir negativamente na saúde e satisfação profissional. Justificativa: Ao considerar que a satisfação no trabalho pode repercutir na saúde do trabalhador bem como em prejuízos institucionais, justificam-se investigações acerca da temática. Objetivos: Determinar o Índice de Satisfação no Trabalho (IST) dos enfermeiros da instituição em estudo; averiguar a influência das características sociodemográficas e laborais sobre a satisfação profissional e identificar os componentes que proporcionam (in) satisfação entre os enfermeiros. Metodologia: Estudo transversal de abordagem quantitativa, realizado com 39 enfermeiros de um hospital público do Norte do Estado do Paraná. Os dados foram coletados a partir do questionário Índice de Satisfação no Trabalho (IST). Resultados: Entre os enfermeiros estudados houve um predomínio do sexo feminino 25(64,1%), estado civil casado 22(56,4%), com faixa etária entre 30 e 39 anos 19(48,7%) e sem filhos 22(56,4%). O IST geral encontrado neste estudo foi de 13,28. Observou-se que algumas variáveis sociodemográficas e laborais apresentaram escores menores em relação ao IST, como: o sexo feminino, o estado civil solteiro, o cargo gerencial, a presença de filhos, a faixa etária 40 anos ou mais, o único vínculo empregatício e a formação com mestrado. Quanto ao nível de satisfação profissional dos enfermeiros, em relação aos componentes, verificou-se que esses profissionais estão mais satisfeitos com Remuneração, seguido pelo componente Autonomia, Requisitos do trabalho, Normas Organizacionais, Interação e por último Status Profissional. Conclusão: Contatou-se que o IST ficou acima dos demais escores apresentados nas literaturas brasileiras, porém os valores obtidos não podem ser considerados altos, pois o IST dos enfermeiros está próximo do limite de insatisfação, considerando a possível variação de 0,9 a 37,1. Do mesmo modo, os resultados indicam que a recompensa financeira e as atividades desenvolvidas são fatores que geram satisfação, enquanto a falta de reconhecimento da profissão e as dificuldades no relacionamento interpessoal ocasionam insatisfação. Palavras-Chave: Satisfação no trabalho; Enfermagem; Saúde do trabalhador; Recursos humanos em saúde.

Referências: 1. Martins JT, Robazzi MLCC, Bobroff MCC. Pleasure and suffering in the nursing group: reflection to the light of Dejour psychodynamics. Rev esc enferm. USP. 2010; 44: 1101-5. 2. Melo MB, Barbosa MA, Souza PR. Job satisfaction of nursing staff: integrative review. Rev Latino-Am Enfermagem. 2011; 19: 1047-55. 3. Bernardes LS, Rocha IC, Barboza MCN. A insatisfação profissional dos enfermeiros de um hospital público no centro oeste. J Nurs Health. 2013; 3: 62-73.

Page 100: Anais - X ENENGE

LIDERANÇA DO ENFERMEIRO E QUALIDADE DO CUIDADO NO AMBIENTE HOSPITALAR

Santos JLG, Pin SB, Oliveira RJT, Copelli FHS, Guanilo MEE, Erdmann AL Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC, Departamento de Enfermagem Email: [email protected]

Introdução: No contexto da gestão em enfermagem e saúde, a liderança é uma competência fundamental na busca pela otimização dos recursos com a máxima qualidade nas organizações(1). Atuando como líder no contexto hospitalar, o enfermeiro é visto pelos membros da equipe e pelos pacientes como profissional de referência na busca da qualidade do cuidado(2). Justificativa: Com base na posição de liderança do enfermeiro e sua responsabilidade na busca pela qualidade do cuidado, é necessário o desenvolvimento de estudos que analisem a relação entre essas variáveis. Objetivo: Compreender a relação entre a liderança dos enfermeiros e qualidade do cuidado no ambiente hospitalar. Método: estudo de método misto desenvolvido num Hospital Universitário do Sul do Brasil. Adotou-se a estratégia de triangulação concomitante de dados entre um estudo quantitativo, do tipo transversal, e qualitativo, baseado na Teoria Fundamentada. Os participantes do estudo quantitativo foram 105 enfermeiros. Os dados foram coletados por meio da subescala “Liderança” do Brazilian Nursing Work Index Revised (B-NWI-R), e submetidos à análise estatística descritiva e inferencial (teste t-Student). Quanto menor a média, maior a liderança. No estudo qualitativo, foram entrevistados 63 participantes, divididos em três grupos: 32 enfermeiros assistenciais, 13 enfermeiros gestores e 18 profissionais de saúde. Esses dados foram analisados mediante codificação inicial e focalizada visando à identificação de categorias. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética de referência (CAAE: 09885612.1.0000.0121). Resultados: A qualidade do cuidado foi considerada “boa” por 75,2% (79) e “muito boa” por 24,8% (26) dos enfermeiros. A média da liderança entre os enfermeiros que consideraram a qualidade do cuidado “muito boa” e “boa” foi, respectivamente, 1,92 e 2,22. Foi identificada uma correlação estatisticamente significativa (p=0,020) entre liderança do enfermeiro e sua avaliação acerca da qualidade do cuidado, ou seja, quanto maior liderança, melhor a qualidade do cuidado. Esse resultado converge com os achados qualitativos, conforme as categorias: Tornando-se líder, mesmo sem querer: os enfermeiros são naturalmente a referência da equipe de saúde no momento de esclarecer dúvidas sobre os procedimentos e cuidados a serem realizados. Estabelecendo uma liderança dialógica com a equipe de enfermagem: o relacionamento interpessoal com a equipe é ponto fundamental para um bom ambiente de trabalho e uma melhor qualidade na assistência prestada. Trabalhando junto com a equipe de enfermagem: o relacionamento colaborativo com a equipe de enfermagem melhora o desempenho individual e coletivo do grupo de trabalho. Advogando em prol de um melhor cuidado ao paciente: o enfermeiro planeja e realiza ações voltadas para um melhor cuidado ao paciente, tais como, supervisão do trabalho da equipe de enfermagem, previsão e provisão dos materiais assistenciais e articulação do trabalho em equipe. Conclusão: A atuação do enfermeiro como líder potencializa o processo de busca da melhoria da qualidade assistencial no ambiente hospitalar. Referências: 1. Balsanelli AP, Cunha ICKO. Ambiente de trabalho e a liderança do enfermeiro: uma revisão integrativa. Rev. Esc. Enferm. USP 2014; 48(5):938-43. 2. Amestoy SC, Trindade LL, Waterkemper R, Heidman ITS, Boehs AE, Backes VMS. Liderança dialógica nas instituições hospitalares. Rev Bras Enferm, 2010;63(5):844-7.

Page 101: Anais - X ENENGE

MONITORAMENTO DE TEMPOS DE ESPERA PARA ATENDIMENTO DE UMA UNIDADE DE PRONTO-SOCORRO: EFICIÊNCIA E QUALIDADE DO ATENDIMENTO

Campos ES, Vigo LRA, Tonelli TF, Batista SA Hospital TotalCor

[email protected]

Introdução: Com a grande demanda de atendimento nas unidades de Pronto- Socorro pelo mundo, o tempo de espera para atendimento de triagem de enfermagem e médicos tornou-se um fator determinante para estabelecer a qualidade do atendimento. É sabido que um menor tempo de espera garante ao paciente de alto risco uma maior sobrevida. No Brasil, não diferente do contexto mundial, a crescente procura por atendimento em serviços hospitalares de emergência demanda altas tecnologias e cuidados médicos e de enfermagem cada vez mais complexos e onerosos. Demandas dessa natureza consistem em desafios a serem transpostos pelos gestores e trabalhadores que primam pela qualidade da assistência, pois devem adequar, cotidianamente, a estrutura e a forma de atendimento de cada serviço. A presença de um gestor de enfermagem neste setor pode melhorar a eficiência do serviço, garantindo que, com monitorização contínua, o tempo de espera para o atendimento, principalmente para a triagem de enfermagem, assegurará um atendimento com mais qualidade. Justificativa: Demonstrar a importância de uma ferramenta de gestão para acompanhamento dos tempos de atendimento em um Pronto-Socorro e a importância do acompanhamento de um gestor de enfermagem. Objetivo: Descrever os tempos de espera de atendimentos para realização de triagem de enfermagem e atendimento médico de uma unidade de pronto-socorro de um hospital particular, especializado em cardiologia, na cidade de São Paulo, antes e após o monitoramento intensivo de um gestor de enfermagem no setor através de um aplicativo de acompanhamento dos tempos de espera. Metodologia: Estudo descritivo realizado através da análise de relatórios de atendimentos de 10.381 pacientes, emitidos pelo sistema de prontuário eletrônico disponível na instituição com comparação dos tempos de espera para atendimentos de uma unidade de pronto-socorro antes e após a implantação de um aplicativo para acompanhamento destes tempos. A coleta de dados ocorreu de Agosto a Novembro do ano de 2014 e de Dezembro de 2014 a Março de 2015, período após a implantação do aplicativo. Resultados: Observou-se que, no período de Agosto a Novembro do ano de 2014, o tempo médio de espera para a realização do atendimento de triagem era de 00:06:04 e o tempo total de espera para o atendimento médico (senha-médico) era de 00:27:00. Após a implantação do aplicativo e acompanhamento contínuo do gestor de enfermagem, obteve-se um tempo médio de espera para a realização da triagem de 00:02:26 e de tempo total para atendimento médico de 00:20:02. Conclusão: Apesar de possuir somente uma unidade para a realização da triagem de enfermagem, o acompanhamento contínuo de um gestor de enfermagem e uma ferramenta que permite o acompanhamento do tempo de espera em tempo real favorece a melhora dos tempos de atendimento e favorece uma maior eficiência e qualidade no atendimento ao paciente com uma maior satisfação deste. Referências BELLUCCI JUNIOR, José Aparecido; MATSUDA, Laura Misue. Implantação do sistema acolhimento com Classificação e Avaliação de Risco e uso do Fluxograma Analisador. Texto contexto - enferm., Florianópolis , v. 21, n. 1, mar. 2012 . Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-07072012000100025&lng=pt&nrm=iso Acesso em 25 jan. 2015

Page 102: Anais - X ENENGE

MORTALIDADE INFANTIL: UMA REVISÃO DE LITERATURA

Rigo DFH, Ross C. Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE

Contato: [email protected]

Introdução: No Brasil os índices e fecundidade tiveram uma queda significativa, as famílias passaram a ter uma composição menor, por outro lado esse novo cenário apresenta um maior índice de adolescentes grávidas o que afeta diretamente o indicador de mortalidade infantil1. A redução da mortalidade infantil é um grande desafio para profissionais, sociedade e gestores. Atualmente o sistema de saúde esta passando por mudanças, visando um novo formato de redes de atenção à saúde, tendo como porta de entrada para o sistema a Atenção primária. Justificativa: A cada período histórico ocorre a elaboração de políticas públicas condizentes com o momento histórico, político, econômico e social do país e é de suma importância conhecer este cenário. Objetivos: A presente pesquisa teve por objetivo realizar uma revisão integrativa de literatura nacional acerca da temática mortalidade infantil. Método: Tratou-se de uma pesquisa bibliográfica, retrospectiva, de natureza descritiva, com abordagem quantitativa enfatizando a produção científica acerca da temática morbimortalidade infantil no Brasil3. Os critérios adotados para seleção das produções científicas foram: Produção científica que aborde a temática mortalidade infantil; Produção científica indexada na BVS (Biblioteca Virtual de Saúde) por meio dos bancos de dados LILACS (Literatura Latino-Americana em Ciências da Saúde) e SCIELO (Scientific Eletronic Library online); publicada na íntegra em periódicos nacionais; em português; publicada nos últimos seis anos. Após a leitura foi preenchido o instrumento de coleta de dados de forma a atender os objetivos da pesquisa. A análise dos dados foi realizada em duas etapas. Na primeira, foi elaborado um banco de dados e efetuada a análise com operações estatísticas simples de distribuição de frequência em porcentagem. Na etapa seguinte, foi feita a análise de conteúdo das produções científicas acerca da temática em estudo, em relação a seus objetivos, método empregado resultados e conclusão. Resultados: Foram selecionados 41 artigos conforme critérios de inclusão pré-determinados. Destes, 17 artigos pertencentes à base de dados LILACS e 25 a base de dados SCIELO. De acordo com o agrupamento por áreas temáticas verificou-se 13 artigos na área fatores relacionados à mortalidade infantil, 10 artigos à indicadores de saúde, 5 artigos à políticas de saúde para a criança e 8 artigos à sistemas de informação em saúde e 5 artigos relacionado a morbidade infantil. De acordo com o ano de publicação de 34,14% dos artigos foram publicados no ano de 2011, no ano de 2012 foram 29,26% de artigos publicados, seguido de 17,07% e 14,63% de publicações em 2013 e 2010 respectivamente. Apenas 2,43% dos artigos foram publicados no ano de 2009 e 2014. Esse aumento no número de publicações em 2011 e 2012 se dá provavelmente a mudança de organização do sistema de saúde com a implantação das redes de atenção a saúde (RAS). Conclusões: A presente pesquisa bibliográfica revelou um número razoável de publicações acerca da temática. As publicações sinalizam que o Brasil vem passando por transformações políticas, sócio-demográficas, culturais e econômicas, proporcionando melhoras principalmente nos índices de mortalidade infantil, isso se deve a ampla extensão de políticas voltadas para o grupo infantil. Palavras-chave: Mortalidade infantil, sistemas de informação em saúde, políticas de saúde da criança. Bibliografia: 1. BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde da criança materiais informativos; 2009. Disponível em:<<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_crianca_materiais_infomativos.pdf>> Acessado em: 22 de FEV. 2014. 2. BRASIL. Ministério da saúde. Agenda de Compromissos para a Saúde Integral da Criança e Redução da Mortalidade Infantil. Secretária de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Brasília: Ministério da Saúde, 2004. 3. GIL, A.C. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 4. ed. 9. reimpr. São Paulo: Atlas, 2007.

Page 103: Anais - X ENENGE

MUDANÇA ORGANIZACIONAL PLANEJADA E O SEU USO EM PESQUISAS DA ENFERMAGEM

Autores: Munari DB, Ribeiro LCM, Rocha BS, Chaves LDP. Instituição: Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás

Email para contato: [email protected]

Introdução: As mudanças devem ser entendidas como processos dinâmicos, que envolvem articulação de conhecimentos e habilidades com racionalidade e inteligência. Mudanças que envolvem o coletivo, geralmente são mais difíceis, porém quando alcançadas são mais potentes, uma vez que são conduzidas na perspectiva participativa, com todos os envolvidos. Tais movimentos dentro das organizações tendem a liberar muita energia e impulsionam o rompimento de paradigmas tanto das pessoas quanto da própria organização. O resultado promove satisfação para os envolvidos, estimula o senso de pertencimento, fortalece as relações interpessoais. O impacto desse processo está no fato de que, o que se propôs mudar é responsabilidade de todos, portanto, todos devem fazer com que a mudança aconteça e de forma esperada. Objetivo: Relatar a experiência do uso do referencial da Mudança Organizacional Planejada (MOP) no desenvolvimento de pesquisas em Enfermagem. Metodologia: Relato de experiência sobre o uso do referencial da MOP em processos investigativos junto a equipes de enfermagem e serviços de saúde. Resultados: A Mudança Organizacional Planejada (MOP) é baseada na compreensão dos processos de mudanças nas situações sociais, sendo ferramenta prática e inteligente para a realização de mudança institucional bem sucedida, oferecendo uma lente analítica útil aos gestores para tornar o serviço mais eficaz. Essa metodologia, inspirada nos estudos de Kurt Lewin, estimula o seu uso simultaneamente como método de pesquisa, envolvia a experimentação sistematizada no sentido de promover mudanças e estudar resultados em um processo cíclico. Geralmente, a MOP articula-se por meio da Pesquisa ação, prevista em três etapas que se desenvolvem de forma cíclica: o descongelamento (das percepções dos sujeitos, resultante do domínio e análise das forças impulsoras e restritivas no contexto organizacional), a ação (movimento para aprender novas formas de comportamentos e propor mudanças) e o recongelamento (recongelar as novas percepções em busca de equilíbrio para garantir novos comportamentos). As primeiras experiências realizadas no âmbito do nosso grupo de pesquisa, focaram apenas o primeiro movimento da MOP, ou seja, no mapeamento das forças que influenciavam as equipes em diversos contextos: Pronto Socorro, UTI, Central de Material e Esterilização e Unidades de Saúde da Família. Os estudos desenvolvidos nesses locais nos possibilitaram estabelecer um diagnóstico, fornecendo elementos para propostas de mudanças e melhorias no ambiente de trabalho, mas que ficaram restritas a recomendações para os gestores. Tais pesquisas foram desenvolvidas em torno de 24 meses, sendo dissertações de mestrado. A utilização da MOP no seu contexto integral só tem sido possível com o desenvolvimento de teses de doutoramento, tendo em vista o prazo mais amigável para se fazer uma intervenção que prevê três grandes etapas, inclusive avaliação. A experiência com duas pesquisas em fase final da intervenção tem surpreendido os pesquisadores, por possibilitarem mudanças para além do que foi planejado na pesquisa. Conclusão: A MOP articulada a pesquisa ação tem favorecido implementação de mudanças organizacionais no contexto de serviços de saúde e auxiliado equipes de enfermagem na reorganização de processos de trabalho. A maior vantagem é a consolidação das mudanças propostas, as maiores limitações envolvem tempo despendido. Palavras chave: Mudança organizacional, Equipes de Enfermagem, Serviços de Saúde. Referencias: 1. Drucker P F. Desafios gerenciais para o século XXI. São Paulo; Pioneira, 2001. 2. Freitas ACS. Forças impulsoras e restritivas do trabalho em equipe em unidades básicas de saúde da família. [dissertação]. Goiânia: Faculdade de Enfermagem/UFG; 2012. 119 p. 3. Lewin K. Teoria de Campo em Ciência Social. São Paulo: Pioneira; 1965. 4. Lewin K. Action Research and Minority Problems. Journal of Social Issues. 1946;2(4):34-46. 5. Martins VMF, Munari DB, Tipple AFV, Bezerra ALQ, Leite JL, Ribeiro LCM. Forças impulsoras e restritivas para o trabalho em equipe em centro de material e esterilização de hospital escola. Revista da Escola de Enfermagem da USP 2011; 45(5): 1183-1190. 6. Medley BC, Akan OH. Creating positive change in community organizations, a case for rediscovering Lewin. Nonprofit Management & Leadership. 2008;18(4):485-96. 7. Moscovici F. A organização por trás do espelho: reflexos e reflexões. Rio de Janeiro: José Olympio; 2001. 8. Peixoto MKAV, Oliveira LMAC, Munari DB. Forças impulsoras e restritivas para o trabalho em equipe na Unidade de Terapia Intensiva. Anais da 63ª Reunião Anual da SPBC(2011). http://www.sbpcnet.org.br/livro/63ra/conpeex/mestrado/trabalhos-mestrado/mestrado-myrian-karla.pdf. 9. Robbins SP. Comportamento organizacional. 11 ed. São Paulo: Pearson; 2005, 138-151. 10. Silva AP, Munari DB, Brasil VV, Chaves LDP, Bezerra ALQ, Ribeiro LCM. Trabalho em equipe de enfermagem em unidade de urgência e emergência na perspectiva de Kurt Lewin. Ciência, Cuidado e Saúde 2012; 11(3):549-556. 11. Suc J, Prokosch HU, Ganslandt T. Applicability of Lewin s change management model in a hospital setting. Methods Inf Med. 2009;48(5):419-28.

Page 104: Anais - X ENENGE

MÚSICA - PARÓDIA: UMA ESTRATÉGIA DE ENSINO DA HUMANIZAÇÃO EM GESTÃO EM SAÚDE

KAWAKAME PMG, LIMA CAR, MILANIN FP Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.

E-mail para contato: [email protected]

INTRODUÇÃO: Na filosofia a humanização se baseia na compreensão do homem e da sua interação na sociedade considerando seu valor moral. Na saúde a humanização valoriza a qualidade no atendimento, considera os aspectos biológicos do ser humano, psicológicos e sociais, podendo ser considerada uma ferramenta de gestão (RIOS, 2009). Ao acessar a literatura referente a música como ferramenta de ensino encontramos que desenvolver a música por meio de paródia é uma ferramenta rica e inovadora que permite estimular a linguagem cognitiva e, por esse fato, deve ser explorada a fim de diversificar e contextualizar a aprendizagem. (OLIVEIRA, 2008). JUSTIFICATIVA: Proporciona experiências de discentes frente ao uso da música e da paródia como ferramenta no ensino de um conteúdo importante para a prática profissional do enfermeiro e com características subjetivas como a “Humanização na Gestão em Saúde”. OBJETIVO: Relatar a experiência de acadêmicos ao utilizar a música-paródia como ferramenta de ensino do conteúdo de humanização no contexto da gestão em saúde. MÉTODO: Consiste em um relato de experiência vivenciada por alunos na finalização do módulo Administração e Organização do Serviço de Saúde I do curso de Enfermagem da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, no Município de Campo Grande – MS, no mês de abril de 2015, na qual foi utilizada a música-paródia para desenvolver o conteúdo de “Humanização na Gestão em Saúde”. RESULTADOS: Notamos que ao desenvolver o processo ensino-aprendizagem referente ao tema “Humanização na Gestão em Saúde”, foi utilizado um método educacional inovador que estimulou a participação dos acadêmicos devido a sua forma dinâmica. Primeiro foi ministrado uma aula expositiva dialogada sobre a temática, depois a sala foi dividida em quatro grupos para leitura e discussão coletiva de um material sobre o tema, que proporcionou subsídios e embasamento necessário para o próximo passo da atividade, no qual cada grupo deveria escolher uma música de sua preferência para trabalhar o tema em forma de paródia. Percebemos que esse método estimulou o nosso aprendizado e nos deixou empolgados a fazer algo diferente para o dia da apresentação. Propusemos a professora que as apresentações fossem realizadas no auditório da Universidade, onde utilizaríamos microfones, caixa de som, palco e cenário. Com isso percebemos que a paródia estimulou tanto o aprendizado como a imaginação e motivação dos alunos, pois todos dedicaram-se a fazer o melhor em suas apresentações. CONCLUSÃO: O método de ensino utilizado foi positivo, pois todos os grupos criaram paródias que abordaram com êxito o tema “Humanização na Gestão em Saúde”, alcançando os objetivos propostos pelo módulo e ampliando nossos saberes e conhecimentos, além de sensibilizar nos quanto a importância da humanização na nossa futura prática profissional. Também notamos a importância da inovação no ensino ao nos sentir motivados para estudar, com a finalidade de produzir um trabalho de qualidade que remetesse ao tema. BIBLIOGRAFIA: OLIVEIRA AS. A Utilização de Música no Ensino de Química. In: Encontro Nacional de Ensino de Química, 14. Goiás, 2008. RIOS, I.C. Caminhos da Humanização em saúde: Prática e reflexão. São Paulo: Áurea, 2009. PALAVRAS-CHAVES: humanização; gestão em saúde; música – paródia; ensino.

Page 105: Anais - X ENENGE

NECESSIDADE DE CUIDADO: EXPLORANDO O SIGNIFICADO DO CONCEITO PARA PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM

Rocha CG, Perroca MG. Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto – FAMERP

E-mail: [email protected]

Introdução: O cuidado é a essência da enfermagem e deve atender as necessidades humanas básicas dos pacientes(1). Quando o cuidado não acontece ou acontece de maneira inadequada poderão ocorrer alterações negativas na vida do indivíduo(2). Justificativa: O conceito de necessidade do cuidado tem sido interpretado de diferentes formas na área de saúde(3) e tem sido pouco abordado na área de enfermagem. Dessa forma, justifica-se a condução deste estudo devido à importância da temática a fim de se investigar, mais profundamente, seu significado para a equipe durante a realização de suas práticas cuidativas. Objetivos: Investigar de que forma os profissionais de enfermagem compreendem o conceito necessidade de cuidado do paciente hospitalizado durante a realização de suas práticas cuidativas. Metodologia: Estudo de caráter descritivo-exploratório com abordagem qualitativa. Foram realizadas entrevistas individuais semiestruturadas com 18 profissionais de enfermagem de um hospital de ensino do interior do Estado de São Paulo, em unidades de clínicas médicas, cirúrgicas e especializadas, no período de setembro a dezembro de 2013. O roteiro foi construído em torno de duas questões: O que você entende por necessidade de cuidado? De que forma você avalia as necessidades de cuidados dos pacientes sobre sua atenção? Os discursos foram examinados por análise de conteúdo. Resultados: Foram identificadas 68 unidades de registro, agrupadas em três categorias: 1. Situação de desequilíbrio que gera dependência e possível hospitalização com intervenções da equipe de enfermagem junto ao paciente/familiar; 2. Envolve diferentes dimensões e complexidades que determinam sua prioridade de atendimento versus decorrente do tratamento médico e relacionado ao cuidado físico; 3. Levantamento sistematizado dos dados versus avaliação empírica e subjetiva da demanda de atenção do paciente em relação à enfermagem. Embora a maioria dos profissionais conceitue necessidade de cuidado como situação de desequilíbrio envolvendo diferentes dimensões e complexidades, alguns, ainda, a percebem circunscrita ao cuidado físico gerado pelos procedimentos diagnósticos e terapêuticos. O estudo revelou que mesmo sendo enfatizado o modelo da prática baseada em evidências a enfermagem ainda utiliza a avaliação empírica e subjetiva da demanda de atenção do paciente. Conclusão: Evidenciou-se uma dualidade no pensar sobre o conceito onde um olhar holístico e centrado no paciente se contrapõe a uma visão circunscrita à dimensão biológica.

Palavras-chaves: 1. Determinação de necessidades de cuidados de saúde; 2. Pacientes internados; 3. Assistência à saúde; 4. Cuidado de enfermagem; 5. Enfermagem. Referências Bibliográficas 1. Horta WA. Processo de enfermagem. São Paulo: EPU; 1979. 2.Baggio MA, Callegaro GD, Erdmann AL. Relações de “não cuidado” de enfermagem em uma emergência: que cuidado é esse? Esc Anna Nery. 2011 jan/mar; 15(1):116-123. 3. Asadi-Lari M, Packham C, Gray D. Need for redefining needs. Health and Quality of Life Outcomes 2003; 1:34.

Page 106: Anais - X ENENGE

NÍVEIS DE ESTRESSE DEMÃES DE RECÉM-NASCIDOS PREMATUROS HOSPITALIZADOS EM UM HOSPITAL PÚBLICO DO OESTE DO PARANÁ

Bugs BM, Bugs TV, Viera CS, Rodrigues RM, Toso BRGO Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE Contato: [email protected] Introdução: Anualmente no mundo cerca de 15 milhões de crianças nascem prematuramente (WHO, 2013). No Brasil, em 2013, 11,5% do total de partos realizados foram de nascimentos prematuros (BRASIL, 2015). O parto prematuro é uma situação estressora, pois rompe as expectativas que a família constrói sobre a chegada de um bebê saudável. A literatura aponta eficácia de atividades educativas na redução dos níveis de estresse das mães e da família na hospitalização em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) (BRETT et al., 2011) e, também, nos níveis de ansiedade de mães e de crianças (OSWALT; McCLAIN; MELNYK, 2013). Justificativa: A importância do estudo se revela na necessidade da mensuração dos níveis de estresse materno e do desenvolvimento de alternativas que o amenizem, visando melhorar a competência materna para os cuidados com o Recém-Nascido Prematuro (RNPT) na hospitalização e após a alta hospitalar. Objetivo: Avaliar níveis de estresse materno na hospitalização mediante uso da escala Parental Stressor Scale – Neonatal Intensive Care Unit (PSS – NICU). Método:Este estudo é um recorte de ensaio clínico randomizado,de intervenção, em que a amostra divide-se em Grupo Controle (GC), recebe apenas instruções de rotina da UTIN e Grupo de Intervenção (GI), participantes recebem instruções por meio de praticas educativas durante a hospitalização. No estudo ora apresentado, os dados referem-se ao GI, composto por 12 mães de RNPT. Aplicou-se a escala PSS-NICU a amostra, que se compõe de 26 questões autoaplicáveis e avalia o estresse em três dimensões: Sons e Imagens; Aparência e Comportamento do Recém-Nascido e Alteração no Papel Parental. Apresenta-se em escala tipo Likert: "1" - não estressante, "2" - um pouco estressante, "3" - moderadamente estressante, "4" - muito estressante e "5" - extremamente estressante (SOUZA; DUPAS; BALIEIRO, 2012).Após responder esta escala, as mães participavam de dois dias de práticas educativas (duração de 1,5 horas cada), sobre intercorrências e sinais de alerta do RNPT, amamentação, ordenha e higiene. As práticas consistiram em exposição do conteúdo, prática com bonecos e prática com os filhos. Resultados: 6 (50%)eram adolescentes ou adultas jovens e 6 (50%) tinham mais de 30 anos. Sete participantes possuíam emprego formal (58%). Quatro (33%) possuíam de 5 a 9 anos de estudo, seis (50%) de 10 a 12 anos. A maioria (7-58%)eram primíparas,10 (92%) não tinham vivenciado esta experiência. Quanto aos níveis de estresse, o subitem Sons e Imagens apresentou escore médio de 3, Aparência e Comportamento do recém-nascido, escore médio de 4 e o subitem Alteração no papel parental, 4. O escore geral de estresse foi 4. Conclusão:Diante de escore geral obtido, “muito estressante”, assim como uma maioria deprimíparas, justifica-se o desenvolvimento de alternativas que reduzam os níveis de estresse como as práticas educativas. Estas têm se mostrado importante ferramenta na literatura para diminuição do estresse e na melhora da competência materna. Acredita-se que ao comparar-se futuramente o GI com GC após a alta hospitalar mediante nova avaliação nível de estresse haverá uma redução nos níveis das mães que participaram do GI.

Palavras-chave:Estresse Psicológico; Mães; Prematuro; Educação em Saúde. Bibliografia BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise de Situação em Saúde. Tabnet - Tecnologia da Informação a Serviço do SUS.Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos – SINASC.Nascimentos por ocorrência e segundo duração da gestação por região do Brasil no período de 2013 . 2015. Disponível em: <http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/deftohtm.exe?sinasc/cnv/nvuf.def >. Acesso em: 12 mai. 2015. BRETT, J. et al. A systematic mapping review of effective interventions for communicating with, supporting and providing information to parents of preterm infants. BMJ Open [online], Londres, v. 1, n. 1, p. 1-11, jun. 2011. Disponível em: <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3191395/>. Acesso em: 12 mai. 2015. OSWALT, K. L.; McCLAIN, D. B.; MELNYK, B. Reducing anxiety among children born preterm and their young mothers. MCN Am J Matern Child Nurs, Nova Iorque, v. 38, n.3, p. 144–9, mai.2013. Disponível em: <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2362510123625101>. Acesso em: 13 mai. 2014. SOUZA, S. R. de; DUPAS, G.; BALIEIRO, M. M. F. G. Adaptação cultural e validação para a língua portuguesa da Parental Stress Scale: Neonatal IntensiveCare Unit (PSS:NICU). Acta paul. Enferm (online). São Paulo, v. 25, n. 2, p. 171-76, 2012. Disponível em:<http://www.scielo.br/scielo.php?script =sci_arttext&pid=S0103-21002012000200003&lng=en&nrm=iso>. Acessoem: 10 mai. 2015. WHO – WORLD HEALTH ORGANIZATION.Preterm birth. Fact sheet N°363 updated November, 2013. Disponível em: <http://www.who.int/mediacentre/ factsheets/fs363/en/>. Acesso em: 12 mai. 2015.

Page 107: Anais - X ENENGE

NOTIFICAÇÃO DE INCIDENTES OU QUEIXAS TÉCNICAS APÓS IMPLANTAÇÃO DO VIGIHOSP NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE SERGIPE

Dutra AMCR, Mendonça SCB, Oliveira TA, Barros TA, Lobo IMF Hospital Universitário de Sergipe

Email: [email protected]

Introdução: O software de Vigilância em Saúde e Gestão de Riscos Assistenciais (VIGIHOSP) implantado nos hospitais universitários, da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), a partir de agosto de 2014, é uma ferramenta eletrônica que permite notificar eventos adversos à saúde e queixas técnicas de produtos e tecnologias, subsidiando ações de prevenção no âmbito da segurança do paciente. Justificativa: Atender ao que é regulamentado pelo Ministério da Saúde para identificação, notificação e busca dos eventos adversos à saúde. Objetivo: Este estudo visa levantar, mapear e analisar as notificações recebidas após a implementação do VIGIHOSP. Metodologia: Estudo descritivo de caracterização dos eventos e queixas técnicas notificadas no VIGIHOSP no período de novembro de 2014 a setembro de 2015 no Hospital Universitário de Sergipe, com 123 leitos distribuídos entre clínicos, cirúrgicos, pediátricos e psiquiátricos, Unidade de Terapia Intensiva e Centro Cirúrgico. No VIGIHOSP, as notificações são informadas nas seguintes categorias: artigo médico hospitalar, cirurgia, doenças e agravos de notificação compulsória, equipamento médico hospitalar, extubação acidental, flebite, identificação do paciente, infecções relacionadas à assistência à saúde, kits de reagente para diagnóstico, lesões de pele, medicamento, perda de cateter, saneantes, cosméticos e produtos de higiene pessoal, sangue, hemocomponentes e outros. Resultados: Foram identificadas 131 notificações no período, média mensal de 12 (variando de 6 a 19), maior número alcançado em agosto de 2015. O número de notificações flutuou ao longo dos 11 meses com discreta tendência de crescimento definido pelo teste de linha de tendência no software Excel 2011 (se excluído o resultado parcial de setembro), como apresentado sequencialmente: 9 (6,9%), 15 (11,4%), 10 (7,6%), 9 (6,9%), 15 (11,4%), 18 (13,7%), 12 (9,2%), 7 (5,3%), 11 (8,4%), 19 (14,5%) e 6 (4,6%) notificações até 20/9/15. As notificações geraram investigação, parecer técnico, discussão de casos, revisão e implantação de protocolos. Do total de casos notificados 89,4% (117) foram concluídos e 10,7% (14) estão em investigação. Os eventos mais frequentes foram relacionados a medicamentos com 42% (56), seguido de eventos classificados na categoria outros (maior parte das queixas relacionadas à infraestrutura do hospital e comunicação efetiva entre os profissionais) com 17,5% (23), e artigo médico – hospitalar 16,7% (22). Seguiram-se flebites com 6,8% (9), identificação do paciente e Infecção relacionada à assistência à saúde com 4,5% (6), quedas e equipamentos médico-hospitalares 2,3% (3), cirurgias, doenças e agravos de notificação compulsória e lesões de pele 0,76 % (1). Conclusão: O número de notificações apresentou leve tendência de crescimento no período. Dentre as notificações destacaram-se pela frequência os eventos relacionados a medicamentos e queixas técnicas de artigos médico-hospitalares. A divulgação interna e capacitações devem ser intensificadas para criar impacto na segurança e caracterização desses eventos com intuito de subsidiar ações de prevenção para segurança do paciente. Palavras chaves: Notificação, segurança do paciente e eventos adversos. Referências: 1. Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 529, de 1º de abril de 2013. Institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP). Brasília, 2013. 2. Brasil. Ministério da Saúde. Resolução da Diretoria Colegiada nº36, de 25 de julho de 2013. Institui ações para a segurança do paciente em serviços de saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2013.

Page 108: Anais - X ENENGE

NOVA FORMA DE CONTROLE DA ALOPÉCIA INDUZIDA PELA

QUIMIOTERAPIA – TOUCA GELADA

Autores: Goto S, Molina P, Oliveira AC, Motta C, Marinho T Instituição: Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo – Centro Oncológico

Antonio Ermirio de Moraes – COAEM Email: [email protected]

INTRODUÇÃO: Um dos efeitos colaterais mais temidos pelos pacientes em tratamento oncológico é a alopécia, principalmente nas mulheres. Muitos dos protocolos antineoplásicos indicados como tratamento induzem a essa ocorrência. Como método alternativo de prevenção da alopécia induzida pela quimioterapia encontra-se a aplicação da touca hipotérmica. Compõe o princípio básico desse método a indução da vasoconstrição no couro cabeludo reduzindo a quantidade de droga nos folículos pilosos e conseqüentemente diminuindo a absorção celular do quimioterápico nesse local. A indicação de uso da touca baseia-se no grau de alopécia da droga ao qual o paciente está fazendo uso. JUSTIFICATIVA: A queda do cabelo é um dos principais temores dos pacientes oncológicos, tendo em vista, o impacto emocional da alteração da imagem corporal. OBJETIVO: Este trabalho tem por objetivo avaliar a eficácia da utilização da touca hipotérmica na prevenção da alopécia induzida pela quimioterapia. MÉTODOS: Trata-se de uma pesquisa quantitativa por observação sistemática realizada em um hospital privado de São Paulo, no período de maio a junho de 2011. RESULTADOS: Obtivemos como resultados: Alopécia grau II em 33% dos 18 pacientes em estudo e Grau I nos demais. Quanto as drogas, no grupo de grau II encontram-se a Doxorrubicina e Ifosfamida e de grau I o Paclitaxel, Docetaxel, Irinotecano e Cisplatina. CONCLUSÃO: A alopécia tem grande impacto na auto-estima do paciente em tratamento quimioterápico e seu controle é fundamental para sua auto- imagem e interação social. O enfermeiro oncológico deve estar atento e apto a manejar essa toxicidade e suas conseqüências, além de estar familiarizado com os novos métodos existentes. O uso da touca hipotérmica vem somar ao seu método holístico de cuidar a excelência e a qualidade de sua assistência.

BIBLIOGRAFIA: Wim PM Breed, Corina JG van den Hurk, and Mijke Peerbooms, Presentation, impact and prevention of chemotherapy-induced hair loss, Research Department of Comprehensive Cancer Centre South, Eindhoven, The Netherlands, February 2011, Vol. 6, No. 1, Pages 109-125 (doi:10.1586/edm.10.76)

Page 109: Anais - X ENENGE

NR 32: UMA REVISÃO DE LITERATURA ENTRE 2005 E 2012

Matos, SSMS Universidade Tiradentes

[email protected]

Introdução: A Norma Regulamentadora 32 foi criada em 2005, pelo do Ministério do Trabalho e Emprego brasileiro e estabelece medidas para proteger a segurança e a saúde dos trabalhadores da área de saúde em qualquer local de trabalho. Ela visa prevenir os acidentes e o adoecimento causados pelo trabalho desses profissionais, eliminando ou controlando as condições de risco presentes nos estabelecimentos. Justificativa: O tema proposto aborda a norma que cuida da saúde dos profissionais de saúde e os fins de aplicação desta NR 32. Objetivo: Identificar a produção científica relacionada à Norma Regulamentadora (NR-32) entre 2005 e 2012. Método: Pesquisa bibliográfica descritiva nas bases de dados de saúde brasileiras, entre 2005 e 2012, utilizando como descritores: NR 32, Norma regulamentadora 32, profissionais de saúde. Resultado: Foram encontrados 27 artigos, onde apenas cinco abordaram exclusivamente a temática proposta nesta pesquisa, entre eles uma dissertação de mestrado e 14 trabalhos citam a legislação relacionando-a apenas com o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI). Todos abordaram a conceituação da NR-32 e sua necessidade de implantação nos estabelecimentos de saúde. Esses estudos levaram em consideração os riscos existentes com a não adequação desses estabelecimentos de saúde à norma regulamentadora 32; promoção da qualidade de vida e prevenção de acidentes e doenças ocupacionais desses profissionais; a falta de treinamento dos profissionais, por não receberem informações das unidades de saúde sobre os riscos biológicos que estão expostos; e a falta de colaboração integrada entre gestores para implementação dessa legislação nos estabelecimentos de saúde. Conclusão: Observou-se que a maioria dos profissionais que realizam estudos sobre o tema são enfermeiros e discentes de enfermagem. O tema ainda é abordado de maneira insipiente na produção científica. Sua utilização em campo teve baixa exploração por desconhecimento do assunto pelos profissionais e quando a NR-32 é abordada traz resultados de aplicação superficial, devido à falta de interesse e/ou falta de domínio sobre o tema. Diante disto, verifica-se a necessidade da realização de estudos mais profundos, inclusive, além de ações de educação em saúde sobre a temática. Palavras -chaves: NR 32, Norma regulamentadora 32, profissionais de saúde.

Bibliografia: CUNHA, A. C. Aplicabilidade da Norma Regulamentadora 32: visão dos trabalhadores de enfermagem de um hospital público do RJ. [Dissertação] -Programa de Pós-graduação em enfermagem, Rio de Janeiro: UERJ, 2010. DAVID, H. M. S. L. et al. Organização do Trabalho de Enfermagem na Atenção Básica: Uma Questão para a Saúde do Trabalhador. Texto contexto –enferm. [online]. 2009, vol.18, n.2 pp. 206-214. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/tce/v18n2/02.pdf Acessado em: 04 mar 15 PRATA, G. P., Passos, J. P. A produção de conhecimento dos enfermeiros em saúde do trabalhador acerca do cenário hospitalar. Revista de Pesquisa: Cuidado é fundamental Online, vol. 1, n. 2, 2009. Disponível em: www.seer.unirio.br/index.php/cuidadofundamental/article/.../371/344 Acessado em: 04 mar 15. RODRIGUES, L. M. C. et al. Riscos Ocupacionais: Percepção de Profissionais de Enfermagem da Estratégia Saúde da Família em João Pessoa –PB. Revista Brasileira de Ciências da Saúde, v. 16, n.3, 2012. Disponível em: periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/rbcs/article/download/12660/7871 Acessado em: 04 mar 15.

Page 110: Anais - X ENENGE

O ATENDIMENTO AO ACIDENTADO COM MATERIAL BIOLÓGICO NA PERSPECTIVA DA SUBJETIVIDADE E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO

Autores: Ribeiro LCM, Souza ACS, Peixoto MKAV, Medeiros M, Neves HCC, Munari DB. Instituição: Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás

Email para contato: [email protected]

Introdução e justificativa: O atendimento ao profissional acidentado com material biológico deve ser realizado de imediato, uma vez que o acidente pode gerar consequências à saúde dos trabalhadores expondo-os a riscos de infecção por diversos agentes contaminantes. O atendimento e o acompanhamento em saúde necessita de uma organização tanto do ambiente laboral quanto dos serviços de referência com vistas a conferir segurança aos trabalhadores acidentados. Objetivo: Avaliar o atendimento e o acompanhamento ao profissional acidentado com material biológico. Metodologia: Pesquisa descritiva exploratória realizada em serviços de saúde no ano de 2011 com 18 profissionais vítimas de acidente com material biológico. Os dados foram coletados por meio da técnica de incidentes críticos, com um roteiro de questões abertas visando relatos de incidentes críticos positivos e negativos. Os dados foram organizados por meio de um software de análise qualitativa e analisados segundo os pressupostos da análise de conteúdo. Resultados: Emergiram duas categorias. A primeira “A organização do trabalho e o atendimento/acompanhamento do acidente com material biológico” reuniu discursos referentes a própria qualidade do atendimento oferecido, a importância do protocolo/fluxograma, a capacitação dos profissionais e a organização do serviço responsável por esse atendimento. A segunda “A subjetividade e o atendimento/acompanhamento do acidente com material biológico” foram abordados aspectos subjetivos do sujeito e sua relação com o atendimento, perpassando pelo desejo pessoal e vontade expressa do acidentado em procurar ajuda para realizar o atendimento/acompanhamento, sua atitude na busca pela realização do mesmo, até os sentimentos vivenciados no decorrer desse processo. Conclusão: Os resultados mostraram a baixa resolutividade no atendimento devido a falta de qualidade e organização, desde o encaminhamento até as orientações e fechamento do caso. O desafio para melhorar a qualidade do atendimento envolve a necessidade de ampliar a participação coletiva e partilhada dos trabalhadores no processo de discussão de organização do ambiente laboral. Palavras-chave: Saúde do Trabalhador; Exposição Ocupacional; Incidentes críticos; Enfermagem. *Este trabalho resulta de uma pesquisa financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás.

Referências: Flanagan J. The critical incident technique.Psychological Bulletin 1954;51(4): 327-58. Dejours C. Loucura do trabalho. São Paulo: Oboré; 1987. Dejours C. Subjetividade, trabalho e ação. Revista Produção. 2004;14(3):27-34 Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Exposição a Materiais Biológicos Saúde do Trabalhador. Brasília (Brasil): Editora do Ministério da Saúde; 2006. Ministério da Saúde. Recomendações para terapia antirretroviral em adultos infectados pelo HIV- 2008. Suplemento III - Tratamento e prevenção. Recomendações para abordagem da exposição ocupacional a materiais biológicos: HIV e hepatites B e C. Brasília (Brasil): Ministério da Saúde; 2010. CDC - Center for Disease Control and Prevention. Guideline for the management of occupational exposure to HBV, HCV, HIV and recommendations for postexposure prophylaxis. MMWR [Internet]. 2001 [cited 2011 sep 22];50 (RR11):1-52. Available from: http://www.cdc.gov/mmwr/preview/mmwrhtml/rr5011a1.htm . CDC - Center for Disease Control and Prevention. Workbook for designing, implementing, and evaluating a sharps injury prevention program. Atlanta: CDC; 2008.

Page 111: Anais - X ENENGE

O CUIDADO DE ENFERMAGEM EM UNIDADE DE CENTRO

CIRÚRGICO: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Vasconcelos RO, Rigo DFH, Bohrer CD, Vivian KI, Alves DCI, Universidade Estadual do Oeste do Paraná- UNIOESTE

E-mail: [email protected]

Introdução: O cuidado de enfermagem possui, certamente, diferentes aspectos a serem considerados. Se, por um lado, é importante utilizar a sensibilidade, a percepção e até a intuição, há que se considerar também o conhecimento das rotinas do setor, das práticas da enfermagem e das bases bio-anatofisiológicas. Assim, para realizar o cuidado de enfermagem na Unidade de Centro Cirúrgico (UCC), o enfermeiro busca conhecimentos, gerais e específicos, acerca do trabalho neste setor¹. Os resultados esperados da atividade de enfermagem na UCC relacionam-se ao estabelecimento de prioridades para o gerenciamento da fase perioperatória do paciente, cuidado de enfermagem especializado, método de comunicação sistemática, garantia de continuidade do cuidado de enfermagem, coordenação entre especialidades de enfermagem, avaliação contínua e ativa do paciente e compromisso dos enfermeiros para com o cuidado². Justificativa: Diante da complexidade do cuidado em saúde e da especificidade como setor da UCC, no desenvolvimento da prática profissional, torna-se relevante trazer o papel do enfermeiro. Objetivo: Nessa perspectiva, o presente trabalho objetiva relatar a experiência como residente de enfermagem durante o treinamento em serviço na UCC de um hospital localizado no interior do estado do Paraná. Método: Este relato de experiência buscou, por meio do treinamento em serviço, trazer um pouco sobre a vivência do papel do enfermeiro neste setor, no período de março a abril de 2015. Resultados: Foram realizadas várias atividades, tanto técnicas quanto de cuidado subjetivo, que abrangeram a assistência ao usuário desde o seu recebimento até seu retorno para a unidade de origem. Assim, em sua chegada, eram coletadas informações relevantes para o procedimento, como confirmação do paciente, peso, jejum; e realizadas orientações necessárias, procurando tranquilizá-lo, sempre conversando, esclarecendo suas dúvidas. Quando necessário, eram feitos procedimentos técnicos como sondagem vesical de demora, punção de acesso venoso periférico, auxílio na degermação, posicionamento cirúrgico e preenchimento de documentos, ajudando diante de intercorrências, na avaliação depois do procedimento, priorizando a comunicação com o mesmo. Além disso, foi possível acompanhar o enfermeiro do setor nas atividades de gerenciamento, organização e disposição de recursos materiais e humanos para a delimitação de salas cirúrgicas e realização de procedimentos. Também, o setor propiciou exercitar a comunicação, essencial no trabalho do enfermeiro. Conclusão: Por fim, esta vivência proporcionou grande aprendizado, no sentido de aprimorar a prática profissional, rever conceitos e condutas diante de diferentes situações. Além disso, percebeu-se que o cuidado em saúde demanda do profissional atualização constante, diante do avanço na pesquisa e no desenvolvimento tecnológico, buscando atuar no cuidado de maneira humanizada e resolutiva, aprimorando-o. Palavras-chave: Unidade de Centro Cirúrgico, Enfermagem, Cuidado. Bibliografia: 1. Santos FK dos S, Silva MVG da, Gomes AMT. Conhecendo as formas de cuidar dos enfermeiros de centro cirúrgico – uma construção a partir da teoria fundamentada nos dados. Texto Contexto Enferm. Florianópolis, 2014; 23(3): 696-703. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/tce/v23n3/pt_0104-0707-tce-23-03-00696.pdf. Acesso em: 23 mai. 2015. 2. Sousa CS, Gonçalves MC, Lima AM, Turrini RNT. Avanços no papel do enfermeiro de centro cirúrgico. Rev enferm UFPE online. Recife, 2013; 7(10):6288-93. Disponível em: http://www.revista.ufpe.br/revistaenfermagem/index.php/revista/article/view/4888/pdf_3819. Acesso em: 23 mai. 2015.

Page 112: Anais - X ENENGE

O ENFERMEIRO COMO ORDENADOR DO ACOLHIMENTO NO SERVIÇO DE URGÊNCIA: OS DESAFIOS DA GESTÃO

Autores: Correia ISS, Larré MC, Martins TG Instituição: Universidade Federal de Sergipe

E-mail: [email protected]

INTRODUÇÃO: O acolhimento com classificação de risco é uma atividade prevista pela Política Nacional de Humanização do Sistema Único de Saúde (SUS) indispensável nas unidades de urgência e emergência. A diversidade e a gravidade das queixas dos clientes requerem uma ordenação de prioridades para que injustiças não sejam cometidas com os que necessitam de um atendimento imediato. O Enfermeiro é o profissional mais indicado para realização do acolhimento eficiente. JUSTIFICATIVA: Os problemas nos serviços públicos de saúde dificultam a implementação adequada desta atividade, gerando rejeição, por parte do enfermeiro, de assumir tal responsabilidade. O estudo possibilita a revisão das produções científicas acerca dos desafios da gestão para que o enfermeiro assuma o seu papel de ordenador do acolhimento no serviço de urgência. OBJETIVO: Identificar os desafios a serem enfrentados pela gestão para tornar o enfermeiro o ordenador do acolhimento no serviço de urgência. MÉTODO: Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica, exploratório de natureza descritiva. Foram utilizadas como fontes bibliográficas: artigos científicos com temáticas referentes ao acolhimento, serviços de urgência e enfermeiros, publicados na íntegra, dos últimos cinco anos, em língua portuguesa. Foi realizado um levantamento bibliográfico nas bases de dados de pesquisa eletrônica BVS (Biblioteca Virtual de Saúde) por meio dos bancos de dados LILACS (Literatura LatinoAmericana em Ciências da Saúde) e SCIELO (Scientific Eletronic Library online), foi utilizado livros relacionados, documentos do Ministério da Saúde e resolução do COFEN. RESULTADOS: Os resultados encontrados no estudo demonstram a necessidade de incluir atividades de formação com temáticas sobre o acolhimento, protocolos, e estratificação de riscos e humanização para todos os trabalhadores do SUS; participação dos enfermeiros nas decisões gestoras por meio da prática da escuta qualificada pela gestão; a existência de uma estrutura adequada para a prática do acolhimento; e presença da articulação e fortalecimento das redes de atenção à saúde. CONCLUSÃO: O presente estudo contribuiu para alertar e subsidiar a atuação da equipe gestora no planejamento, organização e implementação da estratificação de riscos nos estabelecimentos públicos de saúde, permitir que o enfermeiro esteja respaldado para apresentar suas exigências ao assumir determinada atividade e também reforçar a importância de abordar sobre humanização e o acolhimento durante a formação acadêmica de estudantes da área da saúde.

BIBLIOGRAFIA BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Humanização (PNH). Documento-Base para gestores e trabalhadores do SUS. Brasília(DF): Ministério da Saúde; 2008. Disponível em <http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/politica%20Nacional.pdf.> Acesso em: 10 dezembro 2014. CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM Normatiza a participação do Enfermeiro na atividade de Classificação de Riscos. Resolução Cofen n. 423/2012 no âmbito do Sistema Cofen/Conselhos regionais de Enfermagem. Disponível em:< http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-n-4232012_8956.html> Acesso em: 11 dezembro 2014. FURUKAWA, P. O.; CUNHA, I. C.K.O. Da gestão por competências as competências gerenciais do enfermeiro. Rev. bras. enferm. Brasília, v.63, n.6, Nov./Dez. 2010. Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034-71672010000600030&script=sci_arttext> Acesso em: 28 dezembro 2014.

Page 113: Anais - X ENENGE

O ENFERMEIRO E O GERENCIAMENTO DE CONFLITOS NA ATENÇÃO BÁSICAÀ

SAÚDE

Fonseca GGP, Parcianello MK, Lima SBS, Soares RSA, Kessler M. Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

Email: [email protected]

Introdução: O conflito é um fenômeno comum na vida em sociedade e no trabalho, local este constituído de diferentes indivíduos com histórias e vivências únicas, o que torna comum a ocorrência destas adversidades.(1) Nos serviços de saúde o conflito se faz presente diariamente, sendo imprescindível que a enfermagem, mais especificamente o enfermeiro discuta maneiras de gerenciar estes acontecimentos, uma vez que impera a necessidade de ações que venham solucionar o episódio.(2) Frente a isso o enfermeiro gerente na atenção básica adota como item de seu trabalho a organização e o planejamento, com intenção de desenvolver e implementar condições adequadas de atuação para a equipe.(3) Justificativa: Este estudo poderá desencadear reflexões, bem como contribuir com o fortalecimento e ampliação de conhecimentos entre estudantes e profissionais de enfermagem envolvidos com o gerenciamento de recursos humanos. Objetivo: Analisar as produções científicas disponíveis na literatura brasileira, sobre gerenciamento de conflitos no ambiente de trabalho pelo enfermeiro na atenção básica. Método: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada no ano de 2014, nas bases de dados: LILACS, BDENF e na biblioteca eletrônica SciELO. Para as buscas utilizou-se respectivamente a estratégia: gerência (descritor) and conflitos (palavra) and enfermagem (descritor). Assim, em conformidade com os critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados e analisados 4 publicações. Resultados: A análise dos dados possibilitou a classificação dos achados em duas categorias temáticas. A primeira abordava conceitos, causas e estratégias de enfrentamento do conflito, e a segunda se refere aos desafios enfrentados pelos enfermeiros ao gerenciar a equipe e os conflitos do dia-a-dia. Frente aos resultados observou-se que os conflitos estão diariamente presentes no ambiente laboral e o seu gerenciamento é bastante complexo. Pecebe-se que o gerenciamento de conflitos por parte do enfermeiro é deficiente, pelo fato de não estarem preparados e/ou não se acharem capazes de realizar tal tarefa. Conclusão: A resolução de conflitos, especialmente pelos enfermeiros gestores de serviços na atenção básica carece novos estudos, a fim de expandir a problemática, uma vez que a produção científica acerca da temática apresenta-se escassa e frágil, principalmente neste cenário. Além disso, sugere-se a realização de maiores discussões no mundo acadêmico, com maior preparo destes futuros profissionais para o enfrentamento de conflitos. Palavras-chave: Enfermagem; Gerência; Conflitos; Atenção primária á saúde. Bibliografia: 1.Kurgant P. Gerenciamento em enfermagem. 2ªed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2014. p.196. 2.Ciampone MHT, Kurcgant P. Gerenciamento de Conflitos e Negociação. In: Kurcgant P (Org.). Gerenciamento em enfermagem. 2ªed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2014. p.196. 3.Felli V, Peduzzi M. O trabalho gerencial em enfermagem. In: Kurcgant P (Coord.). Gerenciamento em enfermagem. 2ªed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2014. p.196.

Page 114: Anais - X ENENGE

O ENSINO SUPERIOR E O PROCESSO DE APRENDIZAGEM: DIFICULDADES

PERCEBIDAS POR ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM

Cristina DB, Conterno SFR, Rodrigues RM Universidade Estadual do Oeste do Paraná- UNIOESTE

E-mail: [email protected]

Introdução: O processo de ensino-aprendizagem requer a articulação de ações do professor e aluno. Ao professor cabe mediar o ensino considerando objetivos, conteúdos, métodos e as condições institucionais; do aluno espera-se motivação a qual pode ser estimulada através da mobilização de capacidades em busca do conhecimento1. O ser humano ao longo de suas experiências em sociedade e família adquire saberes e conhecimentos, resultado de atividades casuais e não formais. Porém, é por meio do processo ensino-aprendizagem formal, organizado, intencional que as capacidades intelectuais, vinculadas à determinada área do conhecimento sistematizado são apreendidas e desenvolvidas. A Universidade tem o papel de oportunizar o desenvolvimento humano seja nas dimensões técnica, humana e social. Função que nem sempre tem ocorrido conforme ao planejado, exigindo, portanto, reflexão dos aspectos que limitam o processo ensino-aprendizagem no ensino superior, os quais podem estar ligados aos aspectos pedagógicos, aos métodos e meios de ensino utilizados e aos aspectos da organização curricular. Justificativa: O estudo justifica-se na possibilidade de identificar e problematizar elementos que dificultam o processo ensino-aprendizagem, podendo ser utilizado como fonte para se pensar/repensar o planejamento do ensino. Objetivo: Identificar as dificuldades de aprendizagem percebidas por acadêmicos de enfermagem no processo de formação superior. Método: Este trabalho constitui-se parte de Trabalho de Conclusão de Curso intitulado “O processo de aprendizagem no ensino superior: dificuldades percebidas por acadêmicos de enfermagem”. Trata-se de um estudo exploratório e descritivo realizado no ano de 2014. Foram analisadas questões feitas por meio formulário aplicado a 88 acadêmicos do curso de Enfermagem de uma universidade pública do Paraná, matriculados do segundo ao quinto ano de graduação que aceitaram participar e assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Foi aprovado pelo Parecer nº 649.338 do Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: Os dados sistematizados apontaram expressivas taxas de alunos em exames e reprovações com n= (64/ 72%) e n= (42/ 46,9%) respectivamente. Sobre as dificuldades de aprendizagem, destacou-se a sobrecarga de trabalho, falta de tempo para estudo e desenvolvimento de outras atividades fora da sala de aula; falta de preparo pedagógico do docente para a atuação; falta de recursos didáticos suficientes e atualizados e falta de preparação prévia ao ingresso no ensino superior, decorrente, em muitos casos, de um ensino médio deficiente. Conclusão: Indica-se que haja um processo de avaliação permanente do curso observando questões quanto à organização curricular, estrutura física e outras questões que envolvem o processo de ensino-aprendizagem. Pesquisar e conhecer as dificuldades de aprendizagem vivenciadas por alunos do ensino superior em saúde é fundamental, pois ao conhecê-las pode-se buscar maneiras de superá-las, e através da sua superação espera-se que o processo de ensino contribua efetivamente para o aprendizado dos alunos e, consequentemente para a formação de um profissional de enfermagem de qualidade. Palavras-chave: Dificuldades de aprendizagem; Educação; Enfermagem. Bibliografia: 1- Libâneo JC. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.

Page 115: Anais - X ENENGE

O ESTILO DE LIDERANÇA NA VISÃO DOS ENFERMEIROS LÍDERES DO HOSPITAL MUNICIPAL MARIANA PENEDO NO MUNICÍPIO -TUCANO/BA

SILVA, JJ, Ramos LH. Faculdade de Ciências Humanas e Sociais – Ages

Email: [email protected]

INTRODUÇÃO: A liderança no contexto hospitalar constitui tema de grande interesse por ser uma ferramenta capaz de promover mudanças na prática de trabalho e melhorias na qualidade da assistência. Novos modelos de liderança estão surgindo na sociedade, ocasionando formidáveis mudanças sejam elas de ordem econômica, social e tecnológica. Neste sentido, é, atualmente, incontestável a necessidade de transformações e renovações ininterruptas no seio das organizações para que, a partir de então, possam encarar o desafio da contemporaneidade. Sendo assim, entender a liderança torna-se cada vez mais importante para as organizações, inseridas em situações pouco a pouco mais difíceis e marcadas por mudanças, devido à competitividade e globalização dos mercados. JUSTIFICATIVA: entende-se que esta pesquisa deve contribuir ao enfatizar que o Enfermeiro no egresso da academia, deve adotar uma postura de líder, competência profissional esta que irá facilitar a sua atuação e, consequentemente, contribuir em prol da melhoria no relacionamento enfermeiro/equipe/paciente, evitando, assim, transtorno e desavenças que possam possibilitar mal-estar entre a equipe. OBJETIVO: O presente estudo teve como objetivo identificar o estilo de liderança dos Enfermeiros líderes do Hospital Municipal Mariana Penedo no município de Tucano/BA. MÉTODO: A pesquisa realizada foi de natureza quantitativa, com método exploratório. Como instrumento de pesquisa, foi adotado o Multifactor Leadership Questionnaire (MLQ) de Bass e Avolio (1995), junto a um questionário contendo dados sociodemográficos. Utilizou-se uma amostra de 10 Enfermeiros. Os dados foram tratados através da técnica estatística. RESULTADOS: A partir dos resultados encontrados, percebeu-se que a maioria dos profissionais eram do sexo feminino e relativamente jovem. Constatou-se que todos os entrevistados cursaram ou cursam pós-graduação, não realizaram cursos na área de gestão e não receberam treinamento em serviço. A maioria possuía um tempo de trabalho na instituição menor que 2 anos. Foi possível observar, também, que em sua totalidade ocupavam anteriormente cargo de técnico em Enfermagem. Os resultados também demonstraram que os mesmos usam frequentemente a Liderança Transformacional, seguido da Liderança Transacional e raramente a Não-Transacional/laissez-faire. Frente à análise dos dados emitidos pelos sujeitos, pode-se verificar, quão estes são eficazes, visto que contatou-se um predomínio da liderança transformacional, nesse sentido, mediante resultados, demonstrou-se que, na visão dos Enfermeiros gestores, o estilo de liderança transformacional é predominante, o que significa, de modo geral, que os mesmos sentem-se fortemente ligados à equipe. CONCLUSÃO: Pode-se concluir que os líderes devem acreditar em sua capacidade e, acima de tudo, ter senso de responsabilidade profissional, pois, só assim, surgirão as equipes de alto desempenho, capazes de gerar credibilidade na prestação de serviços. Entretanto, apesar dos resultados positivos desse estudo, não se pode negar que é indispensável o desenvolvimento de educação permanente no ambiente de trabalho.

Page 116: Anais - X ENENGE

PALAVRAS-CHAVE: liderança; Enfermagem; competência profissional. BIBLIOGRAFIAS ABREU, Ludmila de Ornellas; MUNARI, Denize Bouttelet; QUEIROZ, Ana Lúcia Bezerra de; FERNANDES, Carla Natalina da Silva. O trabalho de equipe em enfermagem: revisão sistemática da literatura. Rev. Bras. Enferm 2005 mar-abr; 58(2):203-7. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/reben/v58n2/a15.pdf>. Acesso em: 27 mai. 2013. ACIOLY, Ana Paula Lovatel. Analise do estilo de liderança de gerentes de agencias do banco do brasil e sua influência na manutenção e promoção da motivação dos funcionários. 2006, 122 Folhas, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis. (dissertação de mestrado). Disponível em: <http://tcc.bu.ufsc.br/Adm293500.PDF>. Acesso em: 25 mai. 2013. AMESTOY, Simone Coelho. Liderança como instrumento no processo de trabalho da Enfermagem. 2008, 128 Folhas, Dissertação de Mestrado, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande. Disponível em: <http://repositorio.furg.br:8080/jspui/bitstream/1/2976/1/simoneamestoy.pdf>. Acesso em: 22 mai. 2013. AMESTOY, Simone Coelho; CESTARI, Maria Elisabeth; THOFEHRN, Maria Buss; MILBRATH, Viviane Marten. Características que interferem na construção do enfermeiro-líder. Acta Paul Enferm, 2009;22(5):673-8. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ape/v22n5/12.pdf>. Acesso em: 22 mai. 2013. ÁVILA, Veridiana Corrêa; AMESTOY, Simone Coelho; BACKES, Vânia Marli Schubert; MILBRATH, Viviane Marten; TRINDADE, Letícia de Lima. Liderança na enfermagem: um resgate da produção científica. 2011. Disponível em: <http://www.ufpel.edu.br/cic/2011/anais/pdf/CS/CS_00861.pdf>. Acesso em: 27 mai. 2013. BALSANELLI, Alexandre Pazetto and CUNHA, Isabel Cristina KowalOlm. Liderança no contexto da enfermagem. Rev. esc. enferm. USP [online]. 2006, vol.40, n.1. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v40n1/a16v40n1.pdf>. Acesso em: 25 mai. 2013. BARDIN, Laurence. Análise de conteúdos. Lisboa: Ed. 70, 1977. BELO, Paula; RIBEIRO, Pedro. O Líder do Futuro. Instituto Politécnico De Coimbra, 2008. BENEVIDES, Vitor Luciano de Almeida. Os estilos de liderança e as principais táticas de influência utilizadas pelos líderes brasileiros. Rio de janeiro, 2010. BERGAMINI, Cecília Whitaker. Liderança: a administração do sentido. Revista de Administração de Empresas São Paulo, v. 34, n. 3, p.102-114, 1994. Disponível em: <http://rae.fgv.br/sites/rae.fgv.br/files/artigos/10.1590_S0034-75901994000300010.pdf>. Acesso em: 7 jun. 2013. BIGLIAZZI, Samanta Manzoni Luchini. Liderança e Formação Acadêmica - Uma Análise da Contribuição dos Cursos de Pós-Graduação Lato-Sensu em Gestão na Opinião dos Alunos. São Caetano do Sul, 2007. (dissertação de mestrado). Disponível em: <http://www.uscs.edu.br/posstricto/administracao/dissertacoes/2007/samanta_manzoni_luchini_bigliazzi/DissertacaoSamantaMLBigliazzi.pdf>. Acesso em: 27 mai. 2013. BORBA, Daniela dos Santos Marona. Liderança em enfermagem no sexto turno – finais de semana e feriados – em um Hospital Universitario. 91 Folhas, 2011. (Dissertação de mestrado). BRASIL; Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 196 de 10 de outubro de 1996: Diretrizes e Normas Regulamentadoras de Pesquisa Envolvendo Seres Humanos. Brasilia (DF), 1996. CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração: uma visão abrangente da moderna administração das organizações / Idalberto Chiavenato. 7ª ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. CRUZ, Maria Rosa Pires da; NUNES, António João Santos; PINHEIRO, Paulo Gonçalves. Teoria Contingencial de Fiedler: aplicação prática da escala Least Prefered Co-Worker (LPC). Universidade da Beira Interior, 2010. Disponível em: <http://www.dge.ubi.pt/investigacao/tdiscussao/2010/td08_2010.pdf>. Acesso em: 27 mai. 2013. DIAS, Carlos M. Melo. Liderança em enfermagem. 2001, 199 Folhas, Dissertação de Mestrado, Universidade do Ponto - Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, Porto. (dissertação de mestrado). Disponível em: DIAS, Maria Antonia de Andrade. Liderança: uma nova visão da atuação do enfermeiro frente a sua equipe. Rev. Academia Enferm. 2003. FERREIRA, Grasiela S.G.; BICUDO, Eliane J.; CARVALHO, Diane A.; POSSO, Maria Belen S.; CHAGAS, Luciene Reginato. A Importância da Comunicação no Processo de Enfermagem: A Visão do Enfermeiro. Disponível em: <http://www.inicepg.univap.br/cd/INIC_2009/anais/arquivos/0148_0069_01.pdf>. Acesso em: 30 abr. 2013. FERREIRA, Maria Beatriz Guimarães. Estilos de liderança do enfermeiro: construção e validação de instrumento de avaliação. Uberaba – MG, 2011. (dissertação de mestrado) GALVÃO, C. M; SAWADA, N. O. A liderança como estratégia para a implementação da prática baseada em evidências na enfermagem. Rev Gaúcha Enferm, Porto Alegre (RS) 2005 dez;26(3):293-301. Disponível em:<http://seer.ufrgs.br/RevistaGauchadeEnfermagem/article/view/4559/2486>. Acesso em: 27 mai. 2013. GALVÃO, Cristina Maria; SAWANDA, Namie Okino; CASTRO, Adélia Paula de; CORNIANI, Fabiana. Liderança e comunicação: estratégias essenciais para o gerenciamento da assistência de enfermagem no contexto hospitalar. Rev. latino-am.enfermagem, Ribeirão Preto, v. 8, n. 5, p. 34-43, outubro 2000. Disponível em:<http://www.scielo.br/pdf/rlae/v8n5/12365.pdf>. Acesso em: 20 mai. 2013. GALVÃO, Cristina Maria; TREVISAN, Maria Auxiliadora; SAWADA, Namie Okino. A liderança do enfermeiro no século XXI: algumas considerações. Rev. Esc. Enf. USP, v.32, n.4, p. 302-6, 1998. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v32n4/v32n4a03.pdf>. Acesso em: 22 mai. 2013. GALVÃO, Cristina Maria; TREVISAN, Maria Auxiliadora; SAWADA, Namie Okino; COLETA, José Augusto Dela. Liderança situacional: estrutura de referência para o trabalho do enfermeiro-líder no contexto hospitalar. Rev. latino-am. enfermagem, Ribeirão Preto, v. 6, n. 1, p. 81-90, janeiro 1998. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rlae/v6n1/13924.pdf>. Acesso em: 2 jun. 2013.

Page 117: Anais - X ENENGE

GALVÃO, Cristina Maria; TREVISAN, Maria Auxiliadora; SAWADA, Namie Okino; FÁVERO, Neide. O estilo de liderança exercido pelo enfermeiro de unidade de internação cirúrgica sob o enfoque da liderança situacional. Rev. latino-am. enfermagem, Ribeirão Preto, v. 5, n. 2, p. 39-47, abril 1997.Ribeirão Preto, 2001. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rlae/v5n2/v5n2a06.pdf>. Acesso em: 27 mai. 2013. GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. Ed. São Paulo: Atlas, 2002. _______________. Métodos e técnicas de pesquisa social / Antonio Carlos Gil. – 6. Ed. – 3.reimpr. – São Paulo: Atlas, 2010. GONÇALVES, Maria Narcisa da Costa. Estilos de liderança: um estudo de auto-percepção de enfermeiros gestores. Porto, 2008. (dissertação de mestrado). Disponível em: <http://bdigital.ufp.pt/bitstream/10284/1063/2/marianarcisagoncalves.pdf>. Acesso em: 20 mai. 2013. HIGA, Elza de Fátima Ribeiro; TREVIZAN, Maria Auxiliadora. Os estilos de liderança idealizados pelos enfermeiros. Rev. Latino-Am. Enfermagem [online]. 2005, vol.13. IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível em:<http://www.ibge.gov.br>>. Acesso em: 27 mai. 2013. LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica/ Marina de Andrade Marconi, Eva Maria Lakatos. - 5. ed. - São Paulo : Atlas 2003. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Mariana Andrade. Metodologia científica: ciência e conhecimento científico; métodos científicos; teoria, hipótese e variáveis. 5. ed. São Paulo, SP: Atlas, 2007. LOURENÇO, Maia Regina; Trevizan, Maria Auxiliadora. Líderes da enfermagem brasileira - sua visão sobre a temática da liderança e sua percepção a respeito da relação liderança & enfermagem. Rev Latino-am Enfermagem, 2001. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rlae/v9n3/11493.pdf>. Acesso em: 3 jun. 2013. _______________. Liderança situacional: análise de estilo de enfermeiros-líderes. Acta Paul. Enf., v.15, n.1, p.48-52, 2002. Disponível em: <http://gepecopen.eerp.usp.br/files/artigos/artigo83Xfin.pdf>. Acesso em: 17 mai. 2013. LUZ, Edilânia Donizete da; SILVA, Rosângela Ferreira da; AVELAR, Solange de Andrade. Percepção do enfermeiro sobre seu papel no exercício da liderança. Revista Enfermagem Integrada – Ipatinga: Unileste-MG-V.3-N.1-Jul./Ago. 2010. Disponível em: <http://www.unilestemg.br/enfermagemintegrada/artigo/v3/07-percepcao-enfermeiro-sobre-seu-papel.pdf>. Acesso em: 27 mai. 2013. MARQUIS, B.; HUSTON, C. I. Administração e liderança em enfermagem: teoria e prática. Tradução de Regina Machado Garcez. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. MENDES, Isabel Amélia Costa et al. Liderança situacional: um modelo para aplicação na enfermagem brasileira. Revista Escola Enfermagem USP, v.31, n,2, p. 227-36, ago. 1997. Disponível em: <http://www.ee.usp.br/reeusp/upload/pdf/412.pdf>. Acesso em: 25 mai. 2013. MENEZES, Maria Helena Viana Da Fonseca. Novos modelos de gestão hospitalar: Liderança e satisfação profissional em enfermagem. 2010, 189 Folhas, Universidade De Trás-Os-Montes E Alto Douro, Vila Real. Disponível em: <https://repositorio.utad.pt/bitstream/10348/669/1/msc_mhvfmenezes.pdf>. Acesso em: 27 mai. 2013. MINAYO, Maria Cecília de Souza; DESLANDES, Suely Ferreira; Neto, Otávio Cruz; GOMES, Romeu. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 14ª ed. Vozes, 2001. REZENDE, Helena Aparecida de. A Liderança Transformacional e Transaccional e as suas Influências nos Comportamentos de Cidadania Organizacional. Instituto Universitário de Lisboa, 2010. Disponível em: <http://repositorio-iul.iscte.pt/bitstream/10071/2524/1/tese_Helena_Rezende.pdf>. Acesso em: 26 mai. 2013. RIBEIRO, Mirtes; SANTOS, Sheila Lopes dos; MEIRA, Taziane Graciet Balieira Martins. Refletindo Sobre Liderança em Enfermagem. Esc Anna Nery R Enferm 2006 abr; 10 (1): 109 - 15. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-81452006000100014>. Acesso em: 29 mai. 2013. RODRIGUES, Ana Alexandra Gomes. Liderança: Abordagens Contingenciais ou Situacionais, Liderança carismática e Transformacional. Instituto Politécnico De Coimbra, 2006. SANTIAGO, Flávio Zola. Liderança–características e habilidades: um estudo em organizações prestadoras de serviços e consultoria em seguros no estado de minas gerais. 2007, 128 Folhas, Universidade FUMEC, Belo Horizonte – Minas Gerais. (dissertação de mestrado). Disponível em: <http://www.fumec.br/anexos/cursos/mestrado/dissertacoes/completa/flavio_zola_santiago_zelia.pdf>. Acesso em: 27 mai. 2013. SANTOS, José Wilson dos; BARROSO, Rusel Marcos B. Manual de monografia da Ages: graduação e pós-graduação. Paripiranga: Ages, 2011. SILVA, Lilian Freitas; CUNHA, Isabel Cristina Kowal Olm. Liderança em enfermagem: conceitos, evolução e dificuldades dos enfermeiros. Rev Enferm UNISA 2005; 6: 58-63. Disponível em: <http://www.unisa.br/graduacao/biologicas/enfer/revista/arquivos/2005-10.pdf>. Acesso em: 30 mai. 2013. SILVA, Marcos Antonio da; GALVÃO, Cristina Maria. Aplicação da Liderança Situacional na enfermagem de centro cirúrgico . Revista Escola Enfermagem USP, 2007. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v41n1/v41n1a13.pdf>. Acesso em: 27 mai. 2013. SIMÕES, Ana Lúcia de Assis; FÁVERO, Neide. O Desafio da liderança para o enfermeiro. Rev Latino-am Enfermagem 2003 setembro-outubro; 11(5):567-73. STRAPASSON, Maria Rejane; MEDEIROS, Cássia R. G. Liderança transformacional na enfermagem. Rev. Bras. Enferm, Brasília 2009 mar-abril; 62(2): 228-33. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/reben/v62n2/a09v62n2.pdf>. Acesso em: 25 mai. 2013. TIMBY, Barbara k; SMITH, Nancy E. Enfermagem médico-cirurguca. Tradução Marcos Tkda. 8ª Ed. São Paulo: Manole, 2005, p.477-85. TREVIZAN, Maria Auxiliadora. Liderança do Enfermeiro: o ideal e o real no contexto hospitalar. São Paulo, Sarvier,1993. TREVIZAN, Maria Auxiliadora; MENDES, Isabel Amélia Costa; FÁVERO, Neide; MELO, Marcia Regina Antonietto da Costa. Liderança e comunicação no cenário da gestão em enfermagem. Rev. latino-am. enfermagem, Ribeirão Preto, v. 6, n. 5, p. 77-82, dezembro 1998. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rlae/v6n5/13863.pdf>. Acesso em: 30 mai. 2013. TREVIZAN, Maria Auxiliadora; MENDES, Isabel Amélia Costa; SHINYASHIKI, Gilberto Tadeu; GRAY, Genevieve Isabel. Gerenciamento do enfermeiro na prática clínica: problemas e desafios em busca de competência. Rev Latino-am Enfermagem 2006 maio-junho; 14(3). Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rlae/v14n3/pt_v14n3a22.pdf>. Acesso em: 30 mai. 2013.

Page 118: Anais - X ENENGE

O PAPEL DA GESTÃO NA AMBIÊNCIA DOS SERVIÇOS DE SAÚDE

Rosso CFW, Mamed SN, Ribeiro JP, Rocha SD, Souza MR Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás.

Email: [email protected]

Palavras-Chave: Ambiente; Atenção Básica à Saúde; Avaliação de serviço de saúde. Introdução: A ambiência se refere não só ao espaço físico, mas também ao social formado pelas relações interpessoais e profissionais com o intuito de proporcionar atenção acolhedora, resolutiva e equânime. O planejamento adequado dos serviços de saúde na Atenção Primária à Saúde proporciona maior qualidade da ambiência para os usuários que buscam atendimento. Justificativa: Ainda não existe uma cultura de avaliação na formação dos profissionais da saúde. Para que isso se torne uma realidade, é necessário que os processos de monitoramento e avaliação sejam incorporados como instrumentos de trabalho no seu cotidiano. O presente estudo de avaliação da Atenção Básica vem fortalecer os processos avaliativos e incentivar os gestores na consolidação de instrumentos dando possibilidades de sistematizar e implantar tais ações no cotidiano dos serviços. Objetivo: Analisar a ambiência nas unidades de saúde da Atenção primária à saúde. Método: Estudo descritivo de corte transversal que tem como fonte uma base de dados secundários de uma pesquisa nacional realizada pelo ministério da saúde que avalia a Atenção Básica à Saúde em todo país e está vinculado ao Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade – PMAQ. O PMAQ foi desenvolvido em quatro fases: a primeira corresponde à adesão e contratualização; a segunda constitui-se o desenvolvimento, autoavaliação, monitoramento, educação permanente e apoio institucional; a terceira é composta pela avaliação externa e a quarta é formada pela recontratualização. A amostra do estudo foi constituída por profissionais de saúde das 1216 Unidades Básicas de Saúde (UBS) dos 246 municípios do estado de Goiás. A coleta de dados foi realizada no período de julho a setembro de 2012. Foi utilizado um instrumento estruturado, padronizado e previamente validado por uma equipe do MS. Resultados: Das UBS avaliadas, 834 (68,5%) possuem sala de acolhimento; 801 (65,9%) dispõem de ventilação ou janelas que possibilitam a circulação de ar, 845 (69,5%), de aproveitamento adequado da luminosidade natural e 571 (47%), de pisos, paredes e superfícies lisas e laváveis. Quanto aos consultórios, 1052 (86,5%) unidades os possuem e permitem a privacidade do usuário. A presença de mofo nas pias, vasos e tanques foi encontrada em 292 (24%) UBS; fios expostos, soltos e desencapados em 313 (25,7%) unidades; tubulação de plástico fora da parede com fio em 246 (20,2%). Constatou-se a presença de 920 (75,7%) sanitários masculinos, 852 (70%) sanitários femininos e 1077 (88,5%) sanitários para funcionários. Conclusão: O presente estudo possibilitou perceber que existe uma relação direta entre atendimento acolhedor/humanizado e ambiência. A inexistência de um local adequado para acolhimento, acomodação e atendimento dos usuários prejudica o desenvolvimento das ações realizadas nos serviços de saúde, ou seja, prejudica todo o desenvolvimento do processo de trabalho dessas equipes.

Referências Connil EM. Ensaio histórico-conceitual sobre a Atenção Primária à Saúde: desafios para a organização de serviços básicos e da Estratégia Saúde da Família em centros urbanos no Brasil. Cad Saúde Pública 2008; 24 Suppl 1:S7-16. Ministério da Saúde. Portaria GM Nº 1.654/2011. Institui, no âmbito do Sistema Único de Saúde, o Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB) e o Incentivo Financeiro do PMAQ-AB. Brasília (BRASIL): Ministério da Saúde; 2011b; Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Manual de estrutura física das unidades básicas de saúde: saúde da família / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica – 2. ed. – Brasília: Ministério da Saúde, 2008. 52 p.; Paim JS, Teixeira CF. Configuração institucional e gestão do Sistema Único de Saúde: problemas e desafios. Ciên Saúde Coletiva. 2007; 12 Supp 1: S1819-29; Scalco SV, Lacerda JT, Calvo MCM. Modelo para a avaliação da gestão de recursos humanos em saúde. Cad Saúde Pública. 2010; 26(3): 603-14; Stefanelli MC. Conceitos teóricos sobre comunicação. In: Stefanelli MC, Carvalho EC, organizadoras. A comunicação nos diferentes contextos da enfermagem. 2ª Ed. Barueri: Manole; 2012; Weirich CF, Munari DB, Mishima SM, Bezerra ALQ. O trabalho Gerencial do Enfermeiro na Rede Básica de Saúde. Texto & Contexto Enfermagem. 2009; 18 (2): 249-57.

Page 119: Anais - X ENENGE

O PAPEL DO ENFERMEIRO NO CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR DIANTE DAS DIFICULDADES ENCONTRADAS NAS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE

Mendes SP, Evangelista SS,Barbosa ES, Nascimento PB MBA Gestão em Saúde e Controle de Infecção-Faculdade Método de São Paulo-

FAMESP [email protected]

Introdução: Para formar uma equipe para o Controle de Infecção Hospitalar a presença do enfermeiro se faz necessária. Assim, estimula as instituições a contratarem esse profissional, com exclusividade ou não para o serviço, definindo, por conseguinte, um ramo de atuação para a profissão de enfermagem numa área específica e complexa, visto que realizar o controle de infecção não se trata de tarefa fácil, como lembra (FERNANDES, 2000). Vendo que o controle da infecção é uma árdua missão, instituições constatam a necessidade de um Enfermeiro responsável e exclusivo para este controle. Justificativa O enfermeiro é considerado como integrante fundamental para as ações de Controle de Infecção Hospitalar nas instituições, sendo isso uma grande responsabilidade para os enfermeiros que atuam no serviço de controle de infecção, pois devem justificar sua existência na Comissão de Controle de Infecção Hospitalar, pela competência em executar suas funções e não apenas pela força de um dispositivo legal, diante das dificuldades encontradas nas instituições de saúde, partindo-se deste princípio, realizou-se uma pesquisa de referencial bibliográfico para conhecer melhor a atuação do enfermeiro da CCIH. .Objetivo: O estudo buscou identificar as dificuldades encontradas na atuação do enfermeiro no controle de infecção Método: Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica, qualitativa, que pesquisou artigos em sites especializados no assunto, como a Biblioteca Virtual em Saúde e (BVS), abordando publicações de 1997 á 2005. Discussão e Resultado: o enfermeiro é um dos principais membros desta equipe, que se faz importante nesta área, pois tem uma atuação imprescindível e mais precisa sobre cada paciente e quais as ações tomadas para que as infecções hospitalares sejam evitadas na instituição de saúde. Considerações Finais: o enfermeiro deve sempre trabalhar sua equipe para que sejam eliminadas as dificuldades causadas à sobrecarga de trabalho, a falta de compromisso, o despreparo dos profissionais da área de saúde para lidar com as questões referentes ao controle de infecção hospitalar. Referências Biográficas 1. BARBOSA, M.E.M Atuação do enfermeiro no controle de Infecção Hospitalar no estado do Paraná. Dissertação de mestrado, Universidade Federal do Paraná, 2007. 2. Conselho Federal De Enfermagem. Código de ética dos profissionais de enfermagem. ConScientiae Saúde 2004; 3: 131-137.

3. FERNANDES, A.T; FERNANDES M.O.V, Organização e Programa do Controle das infecções Hospitalares. In: FERNANDES, A. T., As Infecções Hospitalares e suas interfaces na área da saúde, São Paulo: Atheneu, 2000. 4. LENTZ RA, Nascimento KC, KLOCK P. Infecções hospitalares: um desafio aos profissionais de saúde. In: Erdmann AL, Lentz RA, organizadoras. Aprendizagem continua no trabalho: possibilidades de novas práticas de controle de infecções hospitalares. São José: SOCEPRO; 2003. 5. LACERDA, R. A.; EGRY, E. Y. Infecções hospitalares e sua relação com o desenvolvimento da assistência hospitalar: reflexões para análise de suas práticas atuais de controle. Rev. Latino-Am. Enfermagem, v. 5, nº 4, Ribeirão Preto, 1997.

Page 120: Anais - X ENENGE

O PAPEL DO TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO SOB A ÓTICA DO GESTOR DO CUIDADO

Gimarães CA, Barros GP, Leal MMM, Oliveira LG, Santos ES Real e Benemérita Associação Portuguesa de Beneficência de São Paulo – Hospital

Santo Antônio. [email protected]

Introdução: O crescimento das instituições de saúde amplia a visão de negócio e a estratégia, neste cenário os funcionários contribuem, com seus conhecimentos, habilidades e atitudes, com ações que dinamizam a organização. Conforme Magalhães e Borges-Andrade1 o treinamento é visto como um instrumento administrativo para o aumento da produtividade e como um fator de auto-satisfação, constituindo-se um agente motivador. Oliveira2 considera que o treinamento se apresenta como ferramenta de gestão no apoio ao desenvolvimento de competências - conhecimento, habilidades e atitudes. Justificativa: Acredita-se que através das ações de desenvolvimento do capital humano é possível subsidiar a gestão do cuidado segura para o cliente e instituição. Objetivo: Apresentar os programas de treinamento implementados pela educação continuada e gerência de enfermagem e as contribuições nos processos de gestão do cuidado. Método Trata-se de estudo descritivo, do tipo relato de experiência, realizado em hospital terciário de médio porte. Resultados O Programa de Treinamento Admissional: O treinamento admissional da equipe de enfermagem consiste na recepção aos colaboradores com o intuito de integra-los aos processos institucionais e a cultura da organização. A estrutura da educação continuada, composta por profissionais com conhecimentos, habilidades e experiência para atuar com desenvolvimento de competências técnicas, possibilitou a construção de treinamento teórico prático com carga horária de 60 horas que objetiva apresentar os protocolos institucionais de segurança do paciente e desenvolver habilidades técnicas necessárias à função. Desenvolveu-se um segundo módulo on the job o que favorece a integração no posto de trabalho, constituindo um total de 120 horas de treinamento. Observa-se melhora nas taxas de efetivação após o período de experiência. O Programa de Treinamentos Institucionais e Específicos: Compõem-se por atividades relacionadas à implementação/ melhorias de processos o que corrobora com a produtividade e incremento na qualidade assistencial. Utiliza-se como ferramenta de mensuração e análise do impacto dois indicadores, sendo: - Taxa de Participação no Treinamento: representa o total de treinados/ total de público alvo. Meta: 80%. - Taxa de Efetividade do Treinamento: representa o total de acertos acerca do tema/ total de possibilidades de acertos. Meta: 80%. Para mensuração do indicador de efetividade emprega-se testes de conhecimentos técnicos, prática simulada, auditoria clínica e acompanhamento dos indicadores de gestão assistencial. Observa-se como resultado dos treinamentos melhor desempenho dos indicadores assistenciais que refletem na segurança do paciente, maior satisfação da equipe de enfermagem e agilidade na implementação de novos processos assistenciais. Conclusões O desenvolvimento do capital humano nas instituições de saúde apoia o resultado e o fortalecimento de um serviço seguro de assistência à saúde. Referencias

1. MAGALHÃES, M.L., BORGES-ANDRADE, J.E. Auto e hetero-avaliação no diagnóstico de necessidades de treinamento. Estudos de Psicologia., v. 6, n. 1, p. 33-50, 2001. 2. Oliveira DPR. Teoria geral da administração. São Paulo: Atlas, 2009. 182p.

Page 121: Anais - X ENENGE

O PROCESSO DE TRABALHO DE SUPERVISÃO: A PRÁXIS DA ENFERMEIRA NO CONTEXTO HOSPITALAR

GÓIS, R.M.O1; SERVO, M.L.S.2 1Enfermeira. Mestre em Enfermagem pela Universidade Estadual de Feira de Santana.

Docente do curso de Enfermagem da Universidade Tiradentes. Aracaju-SE. E-mail: [email protected]

2 Enfermeira. Doutora em Enfermagem pela USP. Docente do curso de enfermagem da Universidade Estadual de Feira de Santana-UEFS. Introdução: O processo de trabalho supervisão da enfermeira no contexto hospitalar insere-se no processo de produção em saúde e busca o melhoramento das práticas de enfermagem. Justificativa: A supervisão da enfermeira em nível hospitalar envolve as dimensões assistencial, gerencial, educativo, político e de pesquisa de forma transversal, ocorre de forma direta ou indireta e se faz presente nesse mosaico de saberes que fazem parte do trabalho de enfermagem. Trata-se de um estudo qualitativo, do tipo exploratório, que teve como perguntas norteadoras: como se dá o processo de trabalho de supervisão da enfermeira que atua em um hospital público no interior da Bahia no ano de 2013? E quais são os limites, possibilidades e perspectivas da supervisão da enfermeira em um hospital público do interior da Bahia em 2013? Objetivos: analisar o processo de trabalho de supervisão da enfermeira em um hospital público e apontar os limites/ dificuldades, possibilidades/facilidades e perspectiva do processo de trabalho de supervisão da enfermeira da área hospitalar. Método: As técnicas de coleta de dados foram a entrevista semiestruturada e a observação sistemática. Os sujeitos participantes do estudo foram nove enfermeiras. A análise dos dados foi realizada através da técnica de análise de conteúdo de Bardin. Após a leitura exaustiva das transcrições das entrevistas foram apreendidas as categorias: Processo de trabalho de supervisão hospitalar realizada pela enfermeira e Limites, possibilidades e perspectivas do processo de trabalho da supervisão da enfermeira da área hospitalar. Resultados: Os resultados do estudo sinalizam que as enfermeiras realizam o processo de trabalho de supervisão na perspectiva tradicional baseada nas Teorias Clássicas, com enfoque no controle, fiscalização e provisão de materiais e apresentam concepções confusas sobre a supervisão. Apontam ainda, para um processo de trabalho de supervisão hospitalar realizada pela enfermeira na perspectiva da supervisão social, que busca a formação, o desenvolvimento dos sujeitos, o vínculo em consonância com os princípios norteadores do SUS. Os limites, possibilidades e perspectivas do processo de trabalho de supervisão da enfermeira da área hospitalar perpassam os problemas de ordem estruturais, tomada de decisão, autonomia e a governabilidade da enfermeira. Conclusões: O estudo indica a necessidade de repensar o processo de trabalho da supervisão realizado pela enfermeira da área hospitalar. O estudo aponta que os cursos de graduação em enfermagem, por vezes, ainda, reforçam a dicotomia do cuidar/assistir e o cuidar/gerenciar e o despreparo das enfermeiras em exercer a supervisão. Então, é esperado que o estudo contribua para o repensar do processo de trabalho de supervisão dentro da dimensão da gestão de cuidados da enfermeira. Palavras-chave: Enfermagem. Trabalho. Supervisão. Hospital. Processo de trabalho. Bibliografia: SANTANA, Judith Sena da Silva. O percurso metodológico. In: SANTANA, Judith Sena da Silva; NASCIMENTO, Maria Ângela Alves (Org.). Pesquisa: métodos e técnicas de conhecimento da realidade social. Feira de Santana, Editora UEFS, 2010. SECCHI, Leonardo. Modelos organizacionais e reformas da administração pública. RAP — Rio de Janeiro 43(2):347-69, mar./abr. 2009 SERVO, Maria Lúcia Silva. Novo olhar... novo feixe de luz... nova dimensão: eis a supervisão social. Rev baiana enferm. 2002;15(1/2):97-107. Disponível em: http://bases.bireme.br/cgi-bin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&src=google&base=LILACS&lang=p&nextAction=lnk&exprSearch=407284&indexSearch=ID, acessado em 15/12/2013. SERVO, Maria Lúcia Silva. O pensar, o sentir e o agir da enfermagem no exercício da supervisão na rede SUS local. 1999. 278 f. Tese (Doutorado em Enfermagem) – Escola de Enfermagem de São Paulo, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1999. _______. Supervisão da enfermeira em hospitais: uma realidade local. Feira de Santana (BA): Universidade Estadual de Feira de Santana: 2001a. 142p. _______. Supervisão em enfermagem: o (re)velado de uma práxis. Maria Lucia Silva Servo, Maria Helena Trench Ciampone (Orientadora) – Feira de Santana-BA: Universidade Estadual de Feira de Santana, 2001b. 246p. _______Supervisão Social: um dispositivo para a produção do cuidado em saúde. Feira de Santana (BA): Universidade Estadual de Feira de Santana: 2011. 144 p. _______ Supervisão Social e a interface com a produção de cuidado em enfermagem. XII Coferencia Iberoamericana de Educacion em Enfermeria, Universidad Catolica del Uruguay, 2013ª. _______ Supervisão Social e a interface com a produção de cuidado em saúde. XII Coferencia Iberoamericana de Educacion em Enfermeria, Universidad Catolica del Uruguay, 2013b. SERVO, Maria Lúcia Silva; CORREIA, Valesca Silveira. Supervisão e a educação permanente da força de trabalho da enfermagem. Diálogos & Ciência - Revista Eletrônica da Faculdade de Tecnologia e Ciências de Feira de Santana, ano 4, n. 8, jun. 2006. Disponível em: dialogos.ftc.br/index.php?option=com_docman&task=doc, acessado em 24/10/2013

Page 122: Anais - X ENENGE

O USO DE VACUOTERAPIA NO TRATAMENTO DE FERIDAS

Rigo DFH, Bohrer CD, Carvalho DP, Hofstatter LM, Borges F. Universidade Estadual do Oeste do Paraná- UNIOESTE

E-mail: [email protected]

Introdução:A utilização do sistema por pressão negativa no tratamento de feridas tem sua eficácia comprovada em feridas extensas, principalmente com perda de tecidos e com grande quantidade de exsudato, úlceras por pressão, enxertos e retalhos, deiscências cirúrgicas1. Este tem como benefícios a redução no tempo de cicatrização por meio da redução do edema local, contração da ferida, estímulo da neoangiogênese, remoção do exsudato, melhora do fluxo sanguíneo e diminuição da colonização bacteriana2. Justificativa: O estudo justifica-se na importância da socialização e compartilhamento dos conhecimentos acerca da utilização deste tipo de tratamento de feridas uma vez que existem poucos trabalhos publicados acerca do tema. Objetivo: Relatar a eficácia da utilização do sistema de vácuoterapia, suas indicações e benefícios no tratamento de feridas extensas. Método: Relato de experiência desenvolvido durante a prática assistencial no Programa de Residência em Enfermagem, na especialidade de Gerenciamento de Enfermagem em Clínica Médica e Cirúrgica em Unidade de Neurologia e Ortopedia do Hospital Universitário do Oeste do Paraná. Os curativos são realizados de forma asséptica com materiais estéreis, devido ao alto custo do material o curativo é desenvolvido com materiais alternativos sendo realizado a montagem do curativo por pressão negativa com os seguintes materiais: sonda nasográstrica, esponja cirúrgica, material de curativo e curativo adesivo transparente, ao final da montagem é conectado no sistema de vácuo com uma pressão máxima de 40mmHg. Resultados: A experiência compartilhada ocorreu no período de março a maio deste ano, foram instalados mais de dez curativos a vácuo em pacientes diferentes, na unidade de Ortopedia, observando-se em muitos casos de exposição óssea, crescimento de tecido vitalizado, cobrindo a parte óssea exposta, diminuição do diâmetro da ferida e diminuição do exsudato, com melhora expressiva da ferida. Conclusão: Observa-se durante a prática assistencial de enfermagem que o uso da terapia por pressão negativa tem sido usada no tratamento de feridas e os resultados são notáveis, há uma diminuição do tempo de fechamento das feridas em relação à utilização de curativo convencional simples, bem como redução do exsudato presente no sítio, facilitando o crescimento do tecido de granulação. Ainda, indica-se a necessidade da realização de mais estudos com esse tipo de terapêutica para fortalecimento de sua prática no cotidiano dos cuidados em feridas.

Palavras-chave:Feridas; Terapia de pressão negativa; Assistência de Enfermagem. Bibliografia: 1-Santos, JAP. A pressão negativa no tratamento de feridas: estado da arte [tese mestrado]. Covilhã (Portugal), 2014. Disponível em: http://www.fcsaude.ubi.pt/thesis2/anexo.php?id=4e5792100c932535. 2- Pereira DD, Milcheski DA, Nakamoto HA, Batista BN, Junior PT, Ferreira MC. Uso da terapia por pressão negativa em feridas traumáticas agudas [online]. RevBrasCirPlást.2012 [citado em 15 mai 2015];27(supl):1-102. Disponível em: http://www.rbcp.org.br/audiencia_pdf.asp?aid2=1098&nomeArquivo=v27n3s1a15.pdf

Page 123: Anais - X ENENGE

O USO DOS INDICADORES DE QUALIDADE NO CONTEXTO HOSPITALAR: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

GÓIS, R.M.O1; RIBEIRO, D.R.2; M, I. A.3, MARTINS, F.C.4; MARQUES, DRS5 1Enfermeira. Mestre em Enfermagem pela Universidade Estadual de Feira de Santana.

Docente do curso de Enfermagem da Universidade Tiradentes. Aracaju-SE. E-mail: [email protected]

2 Enfermeira Assistencial do Hospital Cirurgia. Aracaju-SE 3 Enfermeira. Docente do curso de Enfermagem da Universidade Tiradentes. Aracaju-

SE. 4Enfermeira. Docente do curso de Enfermagem da Universidade Tiradentes. Aracaju-

SE. 5Enfermeira. Docente do curso de Enfermagem da Universidade Tiradentes. Aracaju-

SE.

Introdução: Os indicadores de qualidade constituem uma variável, que pode ser representado por um valor numérico absoluto que serve para quantificar a relação de acontecimentos. Desse modo, é através da construção dos indicadores, que a coleta de dados referente à assistência, é facilitada para melhor conhecer o processo assistencial e assim criar ou modificar políticas, programas, normas, diretrizes institucionais para melhorar a gestão que influenciará diretamente na qualidade da assistência. Justificativa: Dessa forma, eles são de grande importância, pois avaliam a qualidade nos serviços de saúde e da enfermagem, de modo que são indispensáveis para construção de um bom planejamento, organização dos serviços prestados, avalição e controle das tarefas desenvolvidas. Objetivo: Este trabalho destina-se ao aprimoramento dos indicadores de qualidade de um hospital público do município de Aracaju-SE, no ano de 2015. Diante disso, a partir do Ensino Clínico ofertado pela disciplina Gestão Hospitalar, pela Universidade Tiradentes (UNIT), foi levantado um problema da referida unidade, através do Planejamento Estratégico Situacional, juntamente com a equipe da unidade hospitalar e discentes do curso. Desse modo, elegeu-se aperfeiçoar os Indicadores de Qualidade a fim de melhorar a qualidade da assistência prestada. Método: O presente trabalho busca aperfeiçoar os indicadores de qualidade de um hospital público do município de Aracaju, de modo a classificar os mesmo por cores e possibilitar uma abordagem qualitativa e quantitativa da assistência de enfermagem da instituição. A partir do estudo bibliográfico foi construída uma planilha com fatores determinantes para cada indicador de qualidade mencionado. A fim de evitar resultados incoerentes a planilha aborda uma classificação padronizada deste modo, o enfermeiro irá preencher a mesma baseado nos fatores determinantes mencionados para cada indicador de qualidade. Os indicadores identificados por cor irão classificar o paciente com o risco ao qual se encontra susceptível no quadro de mapa de pacientes da unidade, desta forma orienta a equipe quanto a condutas terapêuticas e facilitar o processo de supervisão em enfermagem. A fim de melhorar o acompanhamento das ações assistenciais aos pacientes classificados com o risco de UPP ou admitidos na unidade com UPP já em evolução será aplicada a ficha de UPP que se trata de um impresso baseado na classificação de Braden que visa o desenvolvimento de ações estabelecidas pelo enfermeiro da unidade com o objetivo de minimizar os riscos e acompanhar a evolução dos pacientes com UPP já instalada. Resultados: Acredita-se que o presente projeto seja um instrumento que possibilite a avaliação das necessidades assistenciais existentes e a qualidade do serviço de enfermagem, baseada nos resultados alcançados através do registro padronizado dos indicadores de qualidade selecionados. Vale ressaltar que o projeto é de grande importância acadêmica para cada integrante envolvido na construção do mesmo, pois possibilita dimensionar o envolvimento do profissional enfermeiro na unidade, e ver que além dos serviços assistenciais e dos burocráticos os serviços da equipe de enfermagem estão diariamente e diretamente ligados com a qualidade do serviço da instituição.

Page 124: Anais - X ENENGE

Conclusões: Conclui-se que com o uso dos indicadores de qualidade visa a melhoria da assistência. Bibliografia:

1. Kurcgant P, Tronchin DMR, Melleiro MM. A construção de indicadores de qualidade para a avaliação de recursos humanos nos serviços de enfermagem: pressupostos teóricos. Acta Paul Enferm. 2006; 19(1): 88-91. 2. Gabriel CS, Melo MRAC, Rocha FLR, Bernardes A, Miguelaci T, Silva MLP. Utilização de indicadores de desempenho em serviço de enfermagem de hospital público. Rev. Latino-Am. Enfermagem set.-out. 2011;19(5):[09 telas] 3. Donabedian A. Basic approaches to assessment: structure, process and outcome. In: Donabedian A. Explorations in Quality Assessment and Monitoring. Michingan (USA): Health Administration Press; 1980. 4. Cintra EA, Pinto AC, Sousa EO, Rosa EV, Lima IA, Rodrigues SO. Utilização de indicadores de qualidade para avaliação da assistência de enfermagem: opinião dos enfermeiros. J Health Sci Inst. 2010; 28(1): 29-34 5. Caldana, Graziela; Gabriel, Carmen Silvia; Bernardes, Andréa; Èvora, Yolanda Dora Martinez. Indicadores de desempenho em serviços de enfermagem hospitalar: revisão integrativa. Rev Rene, Fortaleza, 2011 jan/mar; 12(1): 189-97. 6. Moura GMSS, Juchem BC, Falk MLR, Magalhões AMM, Suzuki LM. Construção e implementação de dois indicadores de qualidade assistencial de enfermagem. Rev Gaúcha Enferm, Porto Alegre (RS) 2009 mar; 30(1): 136-40. 7. Tronchin, Dayse M. Rizatto; Melleiro, Marta M; Mota, Nancy Val Peres Da. Indicadores de qualidade de enfermagem. Uma experiência compartilhada entre instituições integrantes do “Programa de Qualidade Hospitalar”. O Mundo da Saúde São Paulo: 2006: abr/jun 30 (2): 300-305. 8. Simões e Silva C, Gabriel CS, Bernardes A, Évora YDM. Opinião do enfermeiro sobre indicadores que avaliam a qualidade na assistência de enfermagem. Rev Gaúcha Enferm. Porto Alegre (RS) 2009 jun;30(2):263-71. 9. Gabriel CS, Gabriel AB, Bernardes A, Rocha FLR, Miasso AI. Qualidade na assistência de enfermagem hospitalar: visão de alunos de graduação. Rev Gaúcha Enferm. Porto Alegre (RS) 2010 set; 31(3):529-35.

Page 125: Anais - X ENENGE

OPINIÃO DE ENFERMEIROS GERENTES DE HOSPITAIS SOBRE INDICADORES DA ASSISTÊNCIA

ROSSANEIS MA, GABRIEL CS, HADDAD MCL, GVOZD R, BERNARDES, A. ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO

E-mail: [email protected]

Introdução: Cada vez mais a gerencia das instituições de saúde estão adotando métodos de avaliação dos seus serviços com base em indicadores para tomar decisões na busca da melhoria de seus processos e resultados. Justificativa: A enfermagem como parte fundamental e de grande relevância nas instituições hospitalares deve instrumentalizar-se de ferramentas que avaliem o desempenho e a qualidade dos seus serviços e identifiquem oportunidades de melhorias seus resultados. Objetivo: Identificar a opinião de enfermeiros gerentes de hospitais de ensino sobre a pertinência de indicadores de qualidade para gerenciar os serviços de enfermagem. A população foi composta por nove gestores dos serviços de enfermagem de hospitais de ensino do estado do Paraná. Método: Estudo descritivo, transversal, de abordagem quantitativa. Os dados foram coletados por meio de um questionário eletrônico referente à caracterização dos enfermeiros e a opinião deles sobre os indicadores de qualidade. Foram analisados indicadores gerais da instituição, assistenciais e de gestão de recursos humanos. Os institucionais gerais incluíram: média de permanência hospitalar, taxa de ocupação hospitalar, taxa de infecção hospitalar e taxa de mortalidade. Os indicadores assistenciais foram compostos por: incidência de queda do paciente, incidência de extubação acidental, perda de sonda nasogastroenteral, incidência de úlcera por pressão, incidência de flebite, incidência de obstrução de cateter venoso central, incidência de não conformidade na administração de medicamentos, satisfação do cliente com os serviços de enfermagem, não conformidade nos registros de enfermagem. Os indicadores de gestão de pessoas avaliados foram: distribuição de enfermeiros / leito, distribuição de técnico/auxiliares de enfermagem por leito, taxa de absenteísmo de enfermagem, taxa de rotatividade de enfermagem, taxa de acidente de trabalho de profissionais de enfermagem e horas de treinamento de profissionais de enfermagem. Resultados: Os indicadores, incidência de úlcera por pressão, e incidência de não conformidade na administração de medicamentos foram considerados por 100% dos entrevistados como indicadores muito pertinentes para avaliar a qualidade da assistência de enfermagem. Já os indicadores incidência de extubação não programada, perda de sonda NGE, taxa de ocupação hospitalar, taxa de mortalidade hospitalar, distribuição de enfermeiros/leito, distribuição de técnico e auxiliares de enfermagem/leito e taxa de absenteísmo de enfermagem foram considerados apenas pertinentes para avaliar a enfermagem. Ainda, o indicador média de permanência hospitalar foi considerado pertinente e pouco pertinente pelos entrevistos. Os enfermeiros participantes desse estudo valorizaram os indicadores assistenciais para gerenciamento de dos serviços de enfermagem e avaliação da qualidade assistencial em detrimento aos indicadores institucionais gerais e indicadores de gestão de pessoas. Conclusão: O gerenciamento das instituições de saúde exige dos profissionais competências para analisar o processo de trabalho e tomar decisões que visem à melhoria continua da assistência e a competitividade das instituições. Os indicadores de qualidade da equipe de enfermagem permitem a compreensão de fenômenos complexos, tornando-os quantificáveis, de maneira que possam ser analisados em conjunto com outros indicadores para a compreensão do processo de trabalho e se os objetivos almejados estão sendo alcançados.

Bibliografia PROGRAMA COMPROMISSO COM A QUALIDADE HOSPITALAR (CQH). Manual de Indicadores de Enfermagem do Núcleo de Apoio a Gestão Hospitalar (NAGEH). 3. ed. São Paulo, SP: Van Moorsel, 2012. p.60.

Page 126: Anais - X ENENGE

PASSAGEM DE PLANTÃO DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM NO AMBIENTE HOSPITALAR: ANÁLISE DE FATORES INFLUENTES

Pedro, DRC, Nicola AL, Oliveira JLC. Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE

Contato: [email protected]

Introdução: A passagem de plantão na troca de turno é uma prática realizada pela equipe de enfermagem, com maior expressividade no ambiente hospitalar, que tem a finalidade de transmitir informações objetivas; claras; e concisas sobre as condições dos pacientes, além de assuntos de interesse à organização do trabalho(1). Este processo faz parte da comunicação no labor em saúde, que deve acontecer constantemente a fim de proporcionar informação e compreensão necessárias ao favorecimento da qualidade da assistência(2). Justificativa: Conhecer como a passagem de plantão vem sendo conduzida em cada realidade é importante, para que ações gerenciais de melhorias ao processo comunicativo possam ser continuamente (re)planejadas. Objetivo: Identificar a forma de condução e fatores que influenciam a passagem de plantão em serviço de enfermagem. Método: Estudo, transversal, observacional, descritivo-exploratório, quantitativo. Foi realizado com profissionais de enfermagem nas unidades de internação para adultos em Clínica Médica e Cirúrgica, de um hospital escola público do interior do Paraná. Os dados foram coletados em dezembro de 2012 e janeiro de 2013, através do acompanhamento da passagem de plantão nos três turnos de trabalho (selecionados por conveniência) nas unidades investigadas, utilizando-se um formulário pré-estabelecido, que contemplava a verificação dos aspectos ambientais, características das informações e participação da equipe de enfermagem na passagem de plantão. Após isso, procedeu-se a análise em estatística descritiva simples. Todas as exigências éticas cabíveis foram respeitadas integralmente (Parecer 461.233 CEP/UNIOESTE). Resultados: Foram realizadas, igualmente, 10 observações das passagens de plantão entre enfermeiros e entre técnicos/auxiliares de enfermagem (n=20). Quanto à participação da equipe de enfermagem, não é a totalidade que participa do início ao fim, pois a ação não ocorre de acordo com as normas e horários do serviço. Foi possível verificar que em todas (100%) as passagens de plantão o ambiente não era tranquilo e as interrupções eram recorrentes. As informações, geralmente (67,5%) eram objetivas e completas. Porém, observou-se também informações reduzidas e que versavam pouco sobre as condições de cada paciente, perfazendo 32,5% sobre o total. Com relação a participação da equipe, um quesito importante foi a falta de pessoas para passar/receber o plantão (55%). Conclusão: Algumas questões constatadas como a troca de plantão com a participação incompleta da equipe; o ambiente repleto de ruídos e/ou interrupções; e a impessoalidade das informações referentes aos pacientes, podem se caracterizar como fatores negativos à efetividade deste relevante processo de comunicação na enfermagem. Conclui-se que há necessidade eminente de melhorias na passagem de plantão, através de medidas que favorecem a presença dos profissionais no processo, a viabilização de ambiente mais tranquilo, e à capacitação de profissionais na priorização das informações transmitidas. Palavras-chave: Comunicação; Equipe de enfermagem; Organização & administração. Bibliografia: 1PORTAL, K. M.; MAGALHÃES, A. M. M. Passagem de plantão: um recurso estratégico para a continuidade do cuidado em enfermagem. Rev. Gaúcha Enferm. v.29, n.2, p.246-53, 2008. 2SANTOS, M. C.; BERNARDES, A. Comunicação da equipe de enfermagem e a relação com a gerência nas instituições de saúde. Rev. Gaúcha Enferm. v. 31, n.2, p. 359-66, 2010.

Page 127: Anais - X ENENGE

PERCEPÇÃO DE ENFERMEIROS SOBRE A GESTÃO DA QUALIDADE

Rabenschlag LA, Lima SBS, Ribeiro LF, Eberhardt TD, Kessler M Universidade Federal de Santa Maria

E-mail: [email protected]

Introdução: Evidencia-se crescente preocupação relacionada à gestão da qualidade em saúde na enfermagem(1), definindo-se qualidade como um conjunto de atributos que incluem um nível de excelência profissional, o uso eficiente de recursos, um mínimo de riscos ao cliente e um alto grau de satisfação dos pacientes(2). Justificativa: Considerando a unidade de clinica cirúrgica, percebe-se a necessidade de cuidados específicos de enfermagem, com o objetivo de proporcionar recuperação pós-operatória mais rápida, reduzir complicações, diminuir o custo hospitalar e o período de hospitalização. Objetivo: Descrever a percepção dos enfermeiros sobre a gestão da qualidade da assistência de enfermagem em uma unidade de clínica cirúrgica. Método: Trata-se de uma pesquisa qualitativa, de natureza exploratório-descritiva, realizada entre julho e setembro de 2013, através de entrevista semi-estruturada, cujo cenário de coleta de dados foi uma Unidade de Clínica Cirúrgica de um hospital referência em saúde para a região central do Estado do Rio Grande do Sul. Dez enfermeiros preencheram os critérios de inclusão (servidor estatutário, atuante há mais de seis meses no setor) e participaram voluntariamente da pesquisa. Os dados foram analisados por meio da proposta operativa de Minayo(3). Essa pesquisa respeitou a resolução do Conselho Nacional de Saúde nº 466 de 12 de Dezembro de 2012 e foi aprovada com número de Certificado de Apresentação e Apreciação Ética 162266613.8.0000.5346. Resultados: A análise permitiu a construção da categoria Gestão da Qualidade da assistência de enfermagem; e suas respectivas subcategorias: Gerência do cuidado de enfermagem ao paciente e à família e A prática profissional do enfermeiro na gerência do cuidado. A primeira enfoca o desafio de equacionar o número de funções e atividades do enfermeiro em relação às necessidades subjetivas e objetivas do paciente e familiares. Destaca a valorização da assistência humanizada e enfatiza a comunicação e o vínculo entre profissional, paciente e família. A segunda explora o conhecimento como ferramenta para a profissionalização e sucesso do trabalho de enfermagem. Além da importância da integração e comunicação entre todos os profissionais. Conclusão: A gestão da qualidade na assistência de enfermagem em unidade de clínica cirúrgica, na percepção dos enfermeiros do estudo, é permeada por relações entre o cuidado de enfermagem, a atenção à família, a satisfação dos usuários, o domínio do conhecimento científico pelos enfermeiros e o trabalho em equipe. Devido à pequena amostra deste trabalho, realizada em um único hospital, impossibilita generalizar estes achados. Por isso, sugere-se a realização de novas pesquisas sobre o tema, a fim de contribuir na construção de conhecimentos sobre a gestão da qualidade na assistência de enfermagem em unidade de clínica cirúrgica.

Referências: 1.Bonato VL. Gestão da qualidade em saúde: melhorando assistência ao cliente. Mundo saúde. 2011;35(5):319-31. 2.Donabedian A. The role of outcomes in quality and assurance. QRB qual rev bull. 1992;20(60):975-92. 3.Minayo MCS. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 13. ed. São Paulo: Hucitec; 2013.

Page 128: Anais - X ENENGE

PERCEPÇÃO DO PERFIL DE LIDERANÇA DA ENFERMAGEM SOB A ÓTICA DOS TRABALHADORES E GRADUANDOS DE ENFERMAGEM

Santos AR, Ramos LH. Faculdade de Ciências Humanas e Sociais – Ages

Email: [email protected]

INTRODUÇÃO: A liderança em Enfermagem é fundamental para a organização do trabalho e da equipe, cabendo ao líder organizar e dirigir de forma eficiente e eficaz o setor em que atua. JUSTIFICATIVA: ao revelar dados estatísticos sobre o perfil do líder Enfermeiro, servirá como instrumento de informação e de conhecimento no intuito de gerar reflexão, de modo a contribuir fundamentalmente para a reflexão dos profissionais de Enfermagem acerca da temática. OBJETIVO: analisar o perfil de liderança do Enfermeiro sob a perspectiva do trabalhador e graduando de Enfermagem, com ênfase no Grid Gerencial. MÉTODO: Foram entrevistados 20 trabalhadores e estudantes de Enfermagem de uma instituição de caráter privado, situada na cidade de Paripiranga/BA, onde utilizou-se dois questionários, intitulado de instrumento Grid & Liderança em Enfermagem, sendo que, o primeiro para identificar o perfil de liderança ideal do Enfermeiro e o segundo para apontar o perfil real do Enfermeiro, ambos elaborados por Trevizan (1993) com base nos fatores de liderança e teorias elaborados por Blake e Mouton. O presente estudo foi submetido ao Comitê de Ética da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais -Ages para a devida aprovação, protocolo nº 024-2013. Para análise dos dados, foi feita a análise de variância (ANOVA), o teste de Duncan, e o teste t student por meio do software assistat e bioestat. RESULTADOS: O Grid Gerencial foi elaborado por Robert Blake e Jane Mouton e descrito por Trevizan (1993) e vem caracterizar os estilos de liderança a exemplo do estilo 9,1, onde o Enfermeiro apresenta maior atenção para os serviços hospitalares e a mínima atenção para a sua equipe, este líder, em geral, age de maneira centralizadora e controladora; já no estilo 1,9, a atenção é mínima aos serviços e máxima à equipe, aqui o líder busca sempre a harmonia de relacionamentos, mesmo que tenha que sacrificar a eficiência e a eficácia do trabalho realizado. No estilo 1,1, apresenta atenção mínima a ambas as proposições, caracterizando um líder que adota uma postura passiva em relação ao trabalho, pouco se espera dele e pouco ele oferece; entretanto no estilo 5,5, é notável um equilíbrio entre a orientação para o serviço e para as pessoas e por fim, no estilo 9,9, o Enfermeiro estabelece uma inter-relação entre a alta preocupação direcionada com a prestação de serviços e com sua equipe, aqui as pessoas devem estar envolvidas nos objetivos da organização e no cumprimento das metas. Ao analisar o estilo de liderança dos entrevistados, comprovou-se que o estilo de liderança idealizado pelos técnicos de Enfermagem foi o estilo 9,9, e, em relação ao comportamento real, não houve uma significativa variação entre os estilos de liderança, com destaque apenas para o estilo 5,5. CONCLUSÃO: O Enfermeiro precisa cumprir metas, prazos, gerindo pessoas, buscando a participação dos mesmos nas tomadas de decisões, bem como na construção de planos e projetos, gerindo conflitos, de modo a orientar novas condutas, norteadas pela ética no exercício da profissão.

Page 129: Anais - X ENENGE

PALAVRAS-CHAVE: Liderança; Liderança em enfermagem; Grid Gerencial.

BIBLIOGRAFIAS ANDRADE, Maria Margarida. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos na graduação. 7.ed. São Paulo, Atlas, 2005. CHIAVENATO, Idalberto. Administração nos novos tempos. 2.ed. Rio de Janeiro, campus, 1999. ______________. Administração: Teoria, Processo e Prática. 3.ed. São Paulo: Markron-Books, 2004. GIL, Antonio Carlos. Métodos e Técnicas de pesquisa social. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2010. MARQUIS, B.L; HUSTON, C.J. Administração e liderança em enfermagem: teoria e pratica. Trad. Regina Garcez. 4.ed. Porto Alegre, Artmed, 2005. ROBBINS, S.P. Comportamento Organizacional. Editora LTC, 1999. SANTOS, José Wilson; BARROSO, Rusel Marcos Batista. Manual de Monografia da AGES: graduação e pós-graduação. Editora J. Andrade, 2011. TREVIZAN, Maria Auxiliadora. Liderança do Enfermeiro: o ideal e o real no contexto hospitalar. São Paulo, Sarvier,1993. AMESTOY, S.C, et al. Processo de formação de enfermeiros lideres. Revista Brasileira de Enfermagem, v.63, n.6. Brasília, 2010. Acesso em: http://www.scielo.br/pdf/reben/v63n6/11.pdf. Dia 01.05.13 ás 11:20hs. ÁVILA, V.G, et al. Visão dos docentes de enfermagem sobre a formação de enfermeiros-lideres. Pelotas, 2012. Acesso em: http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/cogitare/article/viewFile/30357/19635. Dia 01.05.13 ás 13:30h. BENTO, BFR; CASEIRO, P.T.M. Liderança: Conceitos, definições e teorias de liderança. 2007. Acesso em: http://www.abrhrj.org.br/typo/fileadmin/user_upload/REFTEMA/Lideranca.pdf. Dia 02.05.13 ás 17:00h. BISPO, Nathaly. Liderança situacional e a teoria de Hersey e Blanchard. 2013. Acessado em: http://www.catho.com.br/carreira-sucesso/gestao-rh/o-lider-situacional. Dia 07.06.13 as 7:00h. CANIZARES, Juan Carlos. Análise da gestão do líder formal em relação a implementação. Porto Alegre, 2001. Acessado em: http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/2131/000314673.pdf?sequence=1. Dia 05.05.13 ás 23:15h. CARISSIMI, E.A. Liderança Contingencial-Situacional. 2008. Acessado em: http://www.rh.com.br/Portal/Lideranca/Artigo/5110/lideranca-contingencial-situacional.html. Dia 05.05.13 ás 19:45 CASTRO, Carolina Bittencourt. Dimensões da liderança: Um estudo de característica individuais e profissionais do enfermeiro na instituição hospitalar. Dissertação. Rio de Janeiro, 2007. Acessado em: http://www.bdtd.uerj.br/tde_arquivos/20/TDE-2008-09-30T144140Z-370/Publico/Carolina%20Bittencourt%20CastroFINAL.pdf. Dia 07.06.13 as 8:00h. COFEN. Código de ética dos profissionais de enfermagem. Rio de Janeiro, 2007. Acessado em: http://www.portalcofen.gov.br/sitenovo/node/4158. Dia 03.05.13 ás 16:35h. FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS AGES. História. Acessado em: http://www.faculdadeages.com.br/instituicao/historia.htm. Dia 16.05.13 ás 17:35h. FARINASSO, A.L.C. et al. Auto-Percepção do estilo de liderança exercido por enfermeiros. Londrina, 2006. Acesso em: https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&cad=rja&ved=0CCwQFjAA&url=http%3A%2F%2Frevista.unopar.br%2Fbiologicaesaude%2FrevistaBiologicas%2FgetArtigo%3Fcodigo%3D00000540&ei=-. Dia 02.05.13 ás 14:45h. GAIDZINSKI, R.R. et al. Liderança: aprendizado continuo no gerenciamento em enfermagem. Revista Brasileira de Enfermagem, v.57, n.4. Brasília, 2004. Acessado em: http://www.scielo.br/pdf/reben/v57n4/v57n4a15.pdf. Dia 03.05.13 ás 24:00h. GOMES, A.R; CRUZ, J. Abordagem carismática e transformacional: Modelos conceptuais e contributos para o exercício da liderança. São Paulo. 2007. Acesso em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/psicousp/v18n3/v18n3a08.pdf. Dia 15.05.13 as 13:00h. GONÇALVES, H.S; MOTA, C.M.M. Liderança situacional em gestão de projetos: uma revisão de literatura. Produção, v.21, n.3. João Pessoa. 2011. Acesso em: http://www.scielo.br/pdf/prod/v21n3/aop_t6_0007_0204.pdf. Dia 03.05.13 ás 24:30h. HIGA, E.F.R, TREVIZAN, M.A. Os estilos de liderança idealizados pelos enfermeiros. Revista Latino-americana Enfermagem USP, v.13, n.1. 2005. Acesso em: http://www.scielo.br/pdf/rlae/v13n1/v13n1a10.pdf. Dia 01.05.13 ás 15:00h. IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Senso de 2010. Acesso em: http://www.ibge.gov.br/cidadesat/painel/painel.php?codmun=292380. Dia 27.05.13 ás 13:17h. ITO, E.E, et al. O ensino de enfermagem e as diretrizes curriculares nacionais: utopia x realidade. Revista Escola de Enfermagem USP, v.40, n.4. 2005. Acesso em: http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v40n4/v40n4a16.pdf. Dia 01.05.13 ás 7:00h. LONGARY, S.A; GIESTA, L.C.

Page 130: Anais - X ENENGE

Pressupostos para uma direção eficaz: A teoria de liderança revistada. 1999. Acesso em: http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP1999_A0106.PDF. Dia 14.05.13 ás 16:30h. LOURENÇO, R.G; TREVIZAN, M.A. Líderes da Enfermagem Brasileira: Sua visão sobre a temática da liderança e sua percepção a respeito da relação liderança e enfermagem. Revista Latino Americana de Enfermagem, v.9, n.3. 2001. Acesso em: http://www.scielo.br/pdf/rlae/v9n3/11493.pdf. Dia 17.05.13 ás 7:00h. MARTINS, A.M.T.C. A liderança como fator de sucesso empresarial. 2009. Acesso em: http://bdigital.unipiaget.cv:8080/jspui/bitstream/10964/68/1/A%20lideran%C3%A7a%20como%20factor%20de%20sucesso%20empresarial.pdf. Dia 03.05.13 ás 1:00h. MEDINA, Leandro Leal. O estilo de liderança na Enfermagem. Trabalho de conclusão de curso, Universidade Feevale, Novo Hamburgo, 2011. Acesso em: http://ged.feevale.br/bibvirtual/monografia/MonografiaLeandroMedina.pdf. Dia 04.06.13 ás 10:35h. MORAIS, S.A; CONTINO, D.M; CAVALCANTI, R.L.S. Evolução Histórica do ensino de administração em enfermagem. 2008. Acesso em: http://www.hcte.ufrj.br/downloads/sh/sh4/posteres/SeverinoDianeRaul.pdf. Dia 20.05.13 ás 23:35h. OLIVEIRA, A.C.F. et al. Liderança e enfermagem: elementos para reflexão. Revista Brasileira de Enfermagem, v.57, n.4. Brasília, 2004. Acesso em: http://www.scielo.br/pdf/reben/v57n4/v57n4a21.pdf. Dia 01.05.13 as 18:00h. PADILHA, Alexandre. Ministério da saúde: comissão nacional de ética e pesquisa. 2012. Acesso em: http://conselho.saude.gov.br/web_comissoes/conep/aquivos/resolucoes/23_out_versao_final_196_ENCEP2012.pdf. Dia: 22.05.13ás 10:00h. RAMOS, V.M; FREITAS, C.A.S.L; SILVA, M.J. Aprendizagem da Liderança: Contribuições do internato em enfermagem para a formação do estudante. Revista Escola Ana Nery, v.15, n.1. 2011. Acesso em: http://www.scielo.br/pdf/ean/v15n1/22.pdf. Dia 03.05.13 ás 14:40h. REZENDE, H.A. A liderança transformacional e transacional e as suas influências nos comportamentos de cidadania organizacional. 2010. Acesso em: http://repositorio-iul.iscte.pt/bitstream/10071/2524/1/tese_Helena_Rezende.pdf. Dia 05.05.13 ás 21:00h. RIBEIRO, M. et al. Refletindo sobre liderança em enfermagem. Revista de enfermagem escola Ana Nery, v.10, n.1. 2006. Acesso em: http://www.scielo.br/pdf/ean/v10n1/v10n1a14.pdf. Dia 01.05.13 ás 8:00h. ROCHA, D; CAVALCANTE, C.E, SOUZA, W.J. Estilos de liderança: Estudo de caso em uma organização militar. Revista de Administração da UNIMEP, v.8, n.2. 2010. Acesso em: http://www.raunimep.com.br/ojs/index.php/regen/article/view/256/437. Dia 15.05.13 ás 10:00h. RODRIGUES, A.A.G. Abordagens contingenciais ou situacionais: Liderança carismática e transformacional. 2006. Acesso em: http://prof.santana-e-silva.pt/gestao_de_empresas/trabalhos_05_06/ppt/Lideran%C3%A7aAbordagens%20Contingenciais%20ou%20Situacionais.pdf. Dia 16.05.13 ás 9:25h. SANTANA, A.P, et al. Liderança e Estrutura. 2009. Acesso em: http://administradores.com.br/_resources/files/_modules/academics/academics_1809_201002281826051316.doc. Dia 15.05.13 ás 14:10h. SANTOS, L. et al. A importância do líder da equipe de trabalho nas organizações. Revista Científica Eletrônica de Administração, v.18. 2010. Acesso em: www.revista.inf.br. Dia 15.05.13 ás 22:00h. SGANZERLA, R.C. A liderança e suas principais teorias. 2005. Acesso em: https://www.google.com.br/search?q=A+LIDERAN%C3%87A+E+AS+SUAS+PRINCIPAIS+TEORIAS&hl=pt-BR&authuser=0#hl=pt-BR&authuser=0&sclient=psy. Dia 06.05.13 ás 19:00h. SIMÕES, A.L.A; FÁVERO, N. Aprendizagem da liderança: opinião de enfermeiros sobre a formação acadêmica. Revista latino americana Enfermagem, v.8, n.3. Ribeirão Preto, 2000. Acesso em: http://www.scielo.br/pdf/rlae/v8n3/12404.pdf. Dia 01.05.13 ás 17:00h. SOUZA, L.P. et al. A liderança na visão de Enfermeiros líderes. Revista Eletrônica Trimestral de Enfermagem, n.30, 2012. Acesso em: http://scielo.isciii.es/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S169561412013000200013&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt. Dia 01.06.13 ás 18:15h. STROUGO, C.V, GOMES, P.P. Liderança. 2007. Acesso em: http://www.abrhrj.org.br/typo/fileadmin/user_upload/REFTEMA/Lideranca.pdf. Dia 02.05.13 ás 16:19h. VILELA, P.F, SOUZA, A.C. Liderança: Um desafio para o enfermeiro recém-formado. Revista de Enfermagem UERJ, v.18, n.4. 2010. Acesso em: http://www.facenf.uerj.br/v18n4/v18n4a15.pdf. Dia 03.05.13 ás 15:16.

Page 131: Anais - X ENENGE

PERCEPÇÃO E NÍVEL DE SATISFAÇÃO DO PACIENTE/ACOMPANHANTE COM O ATENDIMENTO DE NECESSIDADES DE CUIDADOS

Martins PF, Perroca MG. Instituição: Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP) - SP.

E-mail: [email protected].

Introdução: O cuidado centrado no paciente consiste no reconhecimento, por parte dos profissionais, da singularidade e dos valores dos clientes considerando suas características pessoais, condições clínicas, situação de vida pessoal e respeitando suas preferências na participação da assistência(1-2). A satisfação, um dos indicadores da qualidade, pode ser entendida como o nível em que os cuidados de enfermagem atendem às expectativas do paciente e encontra-se associada a vários aspectos, dentre eles, relacionamento enfermeiro/paciente, apoio afetivo, informações sobre a saúde, controle da decisão pelo paciente e a competência técnica do profissional que o assiste(3).Justificativa: Pesquisar o cenário da assistência de enfermagem com as necessidades cuidados vista pelos pacientes e acompanhantes. Objetivos: Examinar a percepção e o nível de satisfação de pacientes/acompanhantes sobre suas necessidades cuidativas durante o período de hospitalização e, verificar a associação entre variáveis sociodemográficas e o nível de satisfação com o atendimento das necessidades de cuidados. Método: Estudo descritivo-exploratório realizado em instituições hospitalares no interior do Estado de São Paulo, no período de março a maio de 2014. Os participantes foram 411 pacientes e seus acompanhantes. Para coleta de dados foi utilizado instrumento auto administrado. Resultados: O escore de satisfação dos pacientes/acompanhantes variou de 3,6(0,4) a 4,6(0,4). As necessidades emocionais e espirituais (81e 82%), segurança (83 e 67%) e atenção (87 e 61%) foram as mais atendidas. Encontrou-se baixa correlação entre satisfação e variáveis sociodemográficas. Conclusão: Os pacientes e seus acompanhantes mostraram-se satisfeitos com o atendimento das necessidades de cuidados. Informações sobre a qualidade da atenção recebida pelos pacientes possibilitam implementação de mudanças na prática. Referências :

1- Suhonen R, Gustafsson M-L, Katajisto J, Välimäki M, Leino-Kilpi H. Nurses perceptions of individualized care. J Adv Nurs 2010;66(5): 1035–46.

2- Hudon C, Fortin M, Haggerty JL, Lambert M, Poitras M-E. Measuring patient perceptions of patient-centered care: a systematic review of tools for family medicine. Ann Fam Med 2011;9(2):155-64.

3- Wagner D, Bear M. Patient satisfaction with nursing care: a concept analysis within a nursing framework. J Adv Nurs 2009;65(3):692-701.

Page 132: Anais - X ENENGE

PERFIL DOS GERENTES DE SAÚDE NA ATENÇÃO BÁSICA DOS DISTRITOS DE SAÚDE SUL E NORTE DE CAMPO GRANDE - MS

DUARTE DCS, KAWAKAME PMG Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.

E-mail para contato: [email protected]

INTRODUÇÃO: Segundo o Ministério da Saúde (2012), a atenção básica caracteriza-se por um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrange a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação, a redução de danos e a manutenção da saúde. Ao acessar a literatura referente à gestão em saúde, encontramos que de acordo com Norma Operacional Básica de 2002, gerenciar é uma função administrativa da mais importância, sendo o processo de tomar decisões, relacionado a estrutura, os processos de decisões de um sistema (BRASIL, 2002). Na década de noventa, com a efetivação do Sistema Único de Saúde no Brasil, emergiu a demanda de gerentes de saúde com novos conhecimentos e habilidades, para satisfazer com eficiência, ás necessidades de saúde da população local (ALVES; PENNA; BRITTO, 2004). JUSTIFICATIVA: Proporciona a caracterização do perfil do profissional que vem exercendo a importante função de gerente nas unidades de saúde no local deste estudo. OBJETIVO: Caracterizar o perfil dos gerentes de saúde na atenção básica. MÉTODO: Trata – se de um estudo descritivo, realizado nos Distritos de Saúde Sul e Norte do Município de Campo Grande MS. Os dados foram coletados pela pesquisadora utilizando um questionário previamente elaborado que foi aplicado para 30 gerentes de saúde na atenção básica no período de 10 de setembro a 10 de outubro de 2014. RESULTADOS: O perfil dos gerentes de saúde na atenção básica se caracteriza, por mulheres entre 31 a 50 anos, católicas, enfermeiras, com renda familiar de 1 a 5 salários mínimos, possuindo 1 filho, com nível superior completo, sem curso de especialização em gestão em saúde e nem outro curso voltado para a mesma temática, com tempo de formação de 0 a 10 anos e o tempo de atuação como gerente de 1 a 5 anos, a maioria se sente qualificada para exercer a função associando tal fato a sua formação e sendo contratadas por meio de concurso público. Foi constatado que os principais fatores que dificultam a atuação dos gerentes são: a falta de materiais e de recursos humanos. Também notamos a necessidade de um ensino continuo em gestão em saúde. Além de incentivar a inserção deste profissional em cursos de graduação e pós – graduação lato sensu, CONCLUSÃO: Acreditamos que o presente estudo proporcionou um panorama geral referente ao perfil do profissional que vem exercendo a importante função de gerente nas unidades de saúde dos Distritos Sul e Norte do Município de Campo Grande - MS, fornecendo subsídios para elaboração de metas referentes a futuras contratações, de profissionais mais qualificados.

BIBLIOGRAFIA: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. PNAB - Política Nacional de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2012. BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Princípios e Diretrizes para a NOB/RH-SUS.Brasília:Ministério da Saúde, 2002. ALVES, M.; PENNA, C. M. M.; BRITO, M. J. M.Perfil dos gerentes de unidade básicas de saúde. Revista Brasileira de Enfermagem. v. 57, n. 4. 2004. p. 441-6. PALAVRAS – CHAVE: atenção básica; gestão em saúde; gerentes de saúde.

Page 133: Anais - X ENENGE

PRINCIPAIS TIPOS DE ASSÉDIO MORAL NA ENFERMAGEM: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA

Autores: Sisdeli L, Dellaroza MSG, Gvozd R, Vannuchi MTO Universidade Estadual de Londrina-PR [email protected]

Introdução: O assédio moral é caracterizado como uma forma de humilhação ou constrangimento do trabalhador repetidas vezes em meio ao seu ambiente laboral, frequentemente evidenciado em situações hierárquicas autoritárias1. Evidencia-se a importância em se identificar o assédio moral, pois o mesmo causa danos emocionais ao trabalhador podendo prejudicar a sua saúde, de forma a causar tristeza, falta de vontade de voltar ao ambiente de trabalho ou mesmo dores físicas2. Objetivo: Identificar os principais tipos de assédio moral vivenciados pelos profissionais de enfermagem em seu ambiente laboral abordados em publicações científicas nacionais e internacionais. Justificativa: O tema assédio moral na enfermagem é considerado de abordagem recente na literatura. A importância em estudar o tema se deve pela busca de intervenções de enfrentamento juntamente com as instituições de saúde, para que o assédio moral seja evitado, buscando proporcionar um ambiente laboral mais saudável e agradável aos profissionais3. Método: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, que seguiu as etapas predeterminadas para abordagens deste tipo4. Foram analisados artigos publicados em periódicos nacionais e internacionais no período de 2004 a 2014, disponibilizados na base de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) com artigos indexados no Lilacs, PubMed, MEDLINE, BDENF e SciELO. As buscas resultaram na captação de 198 artigos, dos quais 10 correspondiam aos critérios de inclusão. Resultados: Cinco (50%) estudos foram realizados no Brasil e cinco (50%) em outros países sendo Canadá, Jordânia, Taiwan, Tailândia e Hong Kong. A população de estudo foi constituída apenas de enfermeiros em cinco (50%) publicações, outras cinco (50%) pesquisaram o tema com enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem. Os estudos foram desenvolvidos em hospitais públicos, unidades de saúde, hospitais privados, clínicas de saúde, bancos de sangue, asilos, entre outros, sendo que cinco estudos desenvolveram a pesquisa em mais de um tipo de serviço de saúde. Em relação aos tipos de assédio identificados, a agressão verbal foi a que mais se destacou, sendo evidenciada em nove (90%) estudos. A agressão física, abuso ou violência física, foram descritos em seis (60%) estudos. Quatro (40%) estudos evidenciaram o assédio sexual como uma forma de assédio moral. Três estudos nacionais (30%) apontaram outros tipos de assédio moral, tais como: ignorar a presença, manipulação, impedimento de crescimento profissional, interrupção na fala, contestamento de decisões, questionamento das decisões tomadas, competição entre colegas, receber novas tarefas o tempo todo, humilhação relacionada com sua nacionalidade, é interrompido continuamente quando fala, roubo, alvo de rumores ou calúnias, ameaça de transferência de setor, é ignorado, discriminação social e maus tratos. Um tipo de assédio moral pouco prevalente foi o bullying/mobbing, apresentado em apenas um (10%) estudo internacional. Conclusão: Há a necessidade de ampliar a abordagem do tema assédio moral nas pesquisas de enfermagem, bem como elencar estratégias de prevenção e intervenção deste agravo, pois sua ocorrência pode prejudicar a manutenção de um ambiente de trabalho saudável gerando implicações à saúde do trabalhador. Descritores: Revisão Integrativa; Assédio Moral; Equipe de Enfermagem.

Bibliografia: 1. Brasil. Assédio moral e sexual no trabalho. Ministério do Trabalho e Emprego - MTE. Assessoria de Comunicação - ASCOM, Brasília (DF) 2010-44 p. 2. Minas Gerais. Prevenção ao Assédio Moral. Fundação Ezequiel Dias – FUNED. Minas Gerais 2011-15p. 3. Fontes KB, Pelloso SM, Carvalho MDB. Tendência dos estudos sobre assédio moral e trabalhadores de enfermagem. Rev Gaúcha Enferm. Porto Alegre (RS) 2011 dez;32(4):815-22. 4. Mendes KDS, Silveira RCC, Galvão CM. Revisão integrativa: método de pesquisa para incorporação de evidencias na saúde e na enfermagem. Texto Contexto Enferm, Florianópolis,2008 Out-Dez; 17(4): 758-64.

Page 134: Anais - X ENENGE

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP): ELABORAÇÃO E IMPLANTAÇÃO EM UNIDADE BÁSICA DE SAUDE EM UM

MUNICIPIO DE PEQUENO PORTE

MARTINS DC, LANDGRAFF CR, FERNANDES CAM. UEM - Universidade Estadual de Maringá

[email protected]

Palavras-chave: Procedimento Operacional Padrão, Assistência. RESUMO / INTRODUÇÃO: O panorama atual tem demonstrado a necessidade de atender a um mercado repleto de exigências no tocante à qualidade e competência, visando sempre à satisfação junto aos usuários. Neste cenário, a Padronização Operacional Padrão (POP) se torna uma ferramenta de suma importância para equipe de enfermagem de forma a garantir a sistematização das tarefas e a qualidade da assistência prestada aos usuários. JUSTIFICATIVA: A equipe de enfermagem, gerenciada pelo enfermeiro, têm um importante papel: prestar um atendimento assistencial de qualidade, através da realização dos procedimentos necessários em seu cotidiano profissional. Estes procedimentos deverão ser executados, de forma adequada, seguindo padrões e normas técnicas, conduzindo ao processo de Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE). A partir do vinculo com a UBS do município, verificou-se a necessidade de elaboração e implantação de POP voltados para a orientação quanto à execução correta e sistemática das técnicas. OBJETIVO: Articular o processo de elaboração e implantação de POP nos principais setores de Enfermagem da Unidade Básica de Saúde do Município de Califórnia – Paraná MÉTODO: O enfoque metodológico deste trabalho apresenta duas referências principais, sendo a primeira de natureza descritiva, por se tratar da descrição de um determinado objeto de estudo, e a segunda é a abordagem realizada através da pesquisa-ação. Para a construção deste trabalho foi necessário observar a forma de execução dos procedimentos, se haviam orientações ou normas a serem seguidas. A estrutura de POP foi desenvolvida pelas autoras do estudo, sendo uma delas Enfermeira Responsável Técnica da Unidade Básica de Saúde. A autorização para elaboração e implementação foi firmada através do Termo de autorização institucional assinado pelo gestor de saúde. A elaboração de POP seguiu determinadas regras e, por esta razão, o documento passou pela revisão de determinados profissionais, antes de sua implantação. Para a implantação deste instrumento, foi realizada a capacitação em forma de oficinas, com todos os profissionais de Enfermagem do local e acompanhamento da evolução do processo de trabalho referente aos procedimentos básicos de Enfermagem. RESULTADOS: Com aproximadamente um ano de implantação e implementação, é notável a melhoria na qualidade assistencial de Enfermagem ao paciente, com considerações importantes referidas pelos profissionais em relação a padronização, com destaque para a organização dos serviços e a facilidade de buscar informações referentes as técnicas adequadas dos procedimentos. CONCLUSÃO: A partir da proposta e a implantação de POP, observou-se que houve uma melhoria significativa na qualidade da assistência prestada ao paciente que busca atendimento na referida instituição, bem como o direcionamento oportuno quanto aos procedimentos realizados pela equipe. REFERENCIA: CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução nº 358/2009. Dispõe Sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem e a Implementação do Processo de Enfermagem em Ambientes, Públicos ou Privados, que Ocorre o Cuidado Profissional de Enfermagem, e dá Outras Providências. Disponível em: <http://novo.portalcofen.gov.br/resoluo-cofen-3582009_4384.html>. Acesso em: 23 maio 2013.

Page 135: Anais - X ENENGE

PROCESSO DE ALTA MÉDICA HOSPITALAR COM LIBERAÇÃO PELO ENFERMEIRO EM UM HOSPITAL RELEVANTE NO ESTADO DE SÃO PAULO

Bergamo IMB, Silva GA, Almeida MA, Palmeira NGF, Tagata CM Sociedade Beneficente Israelita Brasileira – Hospital Israelita Albert Einstein

São Paulo -SP [email protected]

INTRODUÇÃO A crise econômica global possibilitou um futuro financeiro incerto para as instituições de saúde em todo o mundo, provavelmente, caracterizada entre a demanda por serviços de cuidados à saúde e os recursos disponíveis. Diante deste cenário e consequências prejudiciais às instituições de saúde, há iniciativas que abordam o fluxo de pacientes internados como parte fundamental em suas estratégias organizacionais vistos à superlotação nos hospitais quanto à procura dos serviços de saúde1. Dentre as formas de aumento da produtividade hospitalar, identificamos como oportunidade de melhoria, na nossa instituição, o Índice de Renovação ou Giro de Rotatividade (2,3). A alta hospitalar é o instrumento relevante para a consolidação dos princípios de integralidade, referencial seguro e otimização da gestão dos leitos hospitalares4. Com isso, o processo de alta hospitalar tem impacto direto na produtividade e, frente ao histórico de comportamento do corpo clínico aberto quanto aos horários de alta médica propomos como alternativa, o planejamento prévio das altas de pacientes cirúrgicos no dia anterior, com a liberação mediante a avaliação do enfermeiro, sem a necessidade da visita médica no momento da saída hospitalar. JUSTIFICATIVA Buscando a melhor experiência do paciente, com qualidade, segurança assistencial e eficiência operacional dos processos relacionados ao planejamento de alta hospitalar, foi desenvolvido um fluxo com base em guidelines e critérios de elegibilidade pré-estabelecidos de “Alta médica com liberação pelo enfermeiro” de pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos, no dia anterior à liberação, realizado pela equipe multidisciplinar, sem a necessidade de avaliação médica no momento da saída hospitalar. OBJETIVO Analisar a efetividade das altas médicas liberadas pelos enfermeiros. MÉTODO Este estudo trata-se de uma abordagem quantitativa, caracterizando-se pela identificação do total de altas médicas com liberação pelo enfermeiro após avaliação dos critérios previamente definidos no hospital estudado, durante o período de fevereiro a junho de 2015. RESULTADOS Houve uma média de 50 altas prescritas/mês por este fluxo em fevereiro, março e abril, porém nos meses de maio e junho, este número ultrapassou 60 altas. As altas foram prescritas em mais de 50% das vezes com horário pré-determinado. Encontrou se um número máximo de 08 altas/dia, representando 6,7% das altas/dia, a maior incidência ocorreu às sextas feiras, sendo também o dia de maior demanda cirúrgica na Instituição. A liberação dos leitos ocorreu em mais de 90% antes das 11 horas da manhã para uma meta diária Institucional de 55%, pouco alcançada com o fluxo habitual que exige a visita médica. Neste período, apenas duas altas foram suspensas e não houve readmissões em até 72 horas, confirmando a segurança do processo em relação aos critérios de liberação. CONCLUSÃO É válido enfatizar que mudar a cultura de processos para melhorar a experiência do paciente pode levar a um aumento substancial da segurança e da qualidade dos serviços5. Conhecendo melhor o processo, é necessário desenhar novas estratégias para estimular o maior uso deste fluxo, pois a alta com liberação pelo enfermeiro demonstrou ser efetiva logo, esta estratégia precisa ser mais utilizada para impactar nos resultados de melhoria contínua no processo de alta hospitalar. BIBLIOGRAFIA 1 - Tell W et al. Gerenciamento da capacidade de próxima geração: colaboração para um fluxo de internação eficiente e clinicamente adequado . Research and insights performance technologies talent development. International Clinical Operations Board. [paper na Internet]. The Advisory Board Company; 2013 [acesso em 22 abr 2015]. Disponível em: http\\:www.advisory.com. 2 - Machline C, Pasquini AC. Rede hospitalar usa indicadores gerenciais na administração de suas unidades. O Mundo da Saúde [periódico na Internet]. 2011 Dez [acesso em 30 jun 2015]; 35 (3): 290-99. Disponível em: http://www.saocamilo-sp.br/pdf/mundo_saude/86/290a299.pdf 3 - Vecina NG, Malik AM. Tendências na assistência hospitalar. Ciênc. saúde coletiva. [periódico na Internet]. 2007 Ago [acesso em 30 jun 2015]; 12(4): 825-839. Disponível em: http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232007000400002 4 - Moreno MM et al. Gestão de altas em um hospital público: desafios e oportunidades. In: Anais do 2° Congresso Brasileiro de política, planejamento e gestão em saúde. Universalidade, igualdade e integralidade da saúde: um projeto possível; 2013 out; Minas Gerais, Brasil. Belo Horizonte: Associação Brasileira de Saúde Coletiva; 2013. 5 – Merlino JI, Raman A. Fanáticos pelo paciente. Harvard Business Review. 2013 ago:48-56.

Page 136: Anais - X ENENGE

PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA ESCALA DE BRADEN EM UMA UNIDADE DE EMERGÊNCIA HOSPITALAR: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Borges F, Dias AP, Passoni R, Três DP, Bramatti R Email para contato: [email protected]

PALAVRAS - CHAVE: Escala de Braden; Enfermagem; Úlcera por Pressão. Introdução: A Úlcera por pressão (UP) é um dos riscos atribuídos tratando-se de uma lesão localizada da pele e/ou tecido subjacente, geralmente sobre uma proeminência óssea, resultante da pressão ou da combinação entre pressão e cisalhamento, causado pela fricção (1). Desta forma entende-se como medida preventiva de Úlcera por Pressão, a importância da utilização de escala preditiva, tal como a Escala de Braden, pois esta equivale a uma sistematização do atendimento ao cliente ao incluir o diagnóstico, em termos de UP, intervenção de enfermagem através das recomendações e avaliação dos resultados do cuidado implementado(2). Justificativa: Considerando a longa permanência de internação dos pacientes em ambiente hospitalar e que a Úlcera por Pressão é um dos riscos atribuídos aos mesmos, causando danos consideráveis aos pacientes, dificultando o processo de recuperação, aumentando as chances de desenvolver infecções graves resultando na maioria das vezes em internações prolongadas bem como mortalidade, evidenciou-se a necessidade de implantar uma escala envolvendo uma sistematização de cuidado a fim de minimizar tais problemas decorrentes da UP. Objetivo: Relatar uma experiência profissional a cerca do processo de implantação da escala de Braden em uma unidade de emergência hospitalar. Método: O presente trabalho trata - se de um relato de experiência profissional acerca do processo de implantação da Escala de Braden na sala de emergência (situado no Pronto socorro) de um hospital universitário do Paraná. Para tanto, buscaram-se apresentar as facilidades e dificuldades vivenciadas tais como ressaltar a importância desta implantação propiciando maior segurança ao paciente. Esta iniciativa teve origem na necessidade de elaboração de um Planejamento Estratégico Situacional (PES) como requisito de avaliação para Estagio Curricular do curso de enfermagem no período de Agosto a Outubro de 2014 por acadêmicos e posteriormente, de Março a abril de 2015 com seguimento de avaliação desta implantação, por residentes de Gerenciamento de Enfermagem em Clinica Médica Cirúrgica. Resultados: Antes de iniciar a implantação da Escala de Braden, importante destacar que esta se encontrava no sistema informatizado de relatórios, foi realizado um treinamento com os enfermeiros de cada turno apresentando as categorias que compunham a escala e deixando uma cópia em impresso no setor para eventual consulta. Percebeu-se que posteriormente, que houve pequena adesão de alguns profissionais durante o período de Agosto a Outubro e que no ano de 2015 esta escala não houve realização da mesma. Ficou evidente a dificuldade de adesão pelos profissionais por fatores mencionados tais como problemas no sistema e excesso de trabalho. Houve fragilidade no processo de implantação, pois acredita - se que o desconhecimento da importância da escala pelos enfermeiros tenha contribuído para tal. Conclusão: Acreditamos que no que se refere à UP e a implantação da Escala de Braden é de relevante importância um treinamento mais contínuo e abordagens que fortaleçam a sua importância uma vez tratando da segurança do paciente. Portanto, o serviço de educação continuada deve se e estar atuante neste processo, em aperfeiçoar ações que implicam em um gerenciamento de qualidade do cuidado ao paciente hospitalizado. Bibliografia (1)MINISTÉRIO DA SAÚDE. Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA. Anexo 2: Protocolo para Prevenção de Úlcera por Pressão. Fiocruz, 2013. Disponível em:<http://proqualis.net/protocolo/protocolo-para-preven%C3%A7%C3%A3o-de-%C3%BAlcera-por-press%C3%A3o#.VU6bLPlVikp>. Acesso em: 09 Maio 2015. (2)SOUSA, C. A.; SANTOS, I.; SILVA, L. D. Aplicando recomendações da Escala de Braden e prevenindo úlceras por pressão: evidências do cuidar em enfermagem. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília, v. 59, n. 3, p. 279-284, jun. 2006 . Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S003471672006000300006&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 09 Maio 2015.

Page 137: Anais - X ENENGE

PRODUÇÃO, COLETA E DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS DE SERVIÇO DE SAÚDE NO BRASIL: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Rocha CR da, Bugs TV, Frizon F, Fruet TK, Weber LD. Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE

Contato: [email protected]

Introdução: O gerenciamento dos Resíduos Sólidos de Serviço de Saúde (RSS’s) é composto por vários processos de planejamento, praticados a partir de bases técnicas e científicas, com o objetivo de diminuir a produção de resíduos e dar um destino eficaz e seguro para estes. Isso contribui para a preservação dos recursos naturais, do meio ambiente, da saúde pública e a saúde dos trabalhadores1. Justificativa: O presente estudo justifica-se pela especificidade da gerencia dos serviços de saúde. Ao traçar um plano de armazenamento, coleta e destinação final, é possível aprofundar o conhecimento sobre esses resíduos. Objetivo: Identificar a evolução do conhecimento a respeito da produção, destinação final e coleta destes resíduos. Metodologia: A coleta de dados se deu através da busca por artigos publicados entre os anos de 1970 e 2012, catalogados na base de dados SciELO. Resultados: Estes artigos foram distribuídos em períodos de cinco anos, onde passaram por uma análise permitindo assim a construção da série histórica da produção, coleta e destino dos RSS. Em 1997 começa a disseminar a ideia de RSS para dentro das instituições de ensino e pesquisa, pois elas também são geradoras destes resíduos, sendo principalmente dentro de seus laboratórios. Com isso fala-se exclusivamente de uma implantação de um Plano de Gestão de Resíduos, e agora sim, começa a se ouvir os reais responsáveis pela sua produção2. Seguindo a mesma linha de raciocínio, alguns outros estabelecimentos de saúde começaram a utilizar do Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde (PGRSS), como hospitais veterinários, laboratórios e clinicas. Propõem um plano para cada unidade geradora, pois observou-se que os resíduos ou são classificados como perigosos, ou como não perigosos, não havendo uma separação correta3. Neste sentido, houve uma evolução no quesito conhecimento dos profissionais a respeito da temática, porém este conhecimento não proporcionou uma evolução significativa quando nos referimos à produção, descarte e armazenamento destes resíduos. Contudo, observou-se uma maior iniciativa dos gestores dos estabelecimentos responsáveis pelos RSS's, eles começaram a fornecer cursos de reciclagem, buscando informar sobre a sua importância4. Conclusão: Foi possível observar uma preocupação em todas as áreas de saúde com relação a produção, coleta e destinação final dos resíduos sólidos de serviço de saúde, sendo que a maioria apresentou evolução no conhecimento a respeito deste assunto. O presente estudo identificou que o Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde (PGRSS) visa diminuir os riscos gerados pelos RSS, bem como o aperfeiçoamento dos profissionais da saúde por meio de educação continuada. Com isso considera-se o PGRSS sendo o método mais resolutivo para a problemática, se apresentando muito eficiente quando executado de forma correta.

Palavras-chaves: Resíduos Sólidos; Gerenciamento de Resíduos; Resíduos de Serviço de Saúde. Bibliografia: 1. BRASIL, Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Manual de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. Brasília, 2004. 2. JARDIM, F. W. de. Gerenciamento de resíduos químicos em laboratórios de ensino e pesquisa. Química nova. v.21, n.5. 1998. Disponível em:< http://www.scielo.br/pdf/qn/v21n5/2943.pdf>. Acesso em: 24 maio 2015. 3. GARCIA, L. P.; RAMOS, B. G. Z. Gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde: uma questão de biossegurança. Cad. Saúde Pública. Rio de Janeiro, v.20, n.3, p. 744-752. 2004. Disponível em:< http://www.scielo.br/pdf/csp/v20n3/11.pdf>. Acesso em: 24 maio 2015. 4. FALQUETO, E; KLIGERMAN, D. C; ASSUMPÇÃO, R. F. Como realizar o correto descarte de resíduos de medicamentos? Ciência e Saúde Coletiva, v.15,(Supl. 2), p.3283-3293. 2010. Disponível em:< http://www.scielo.br/pdf/csc/v15s2/a34v15s2.pdf>. Acesso em: 25 maio 2015.

Page 138: Anais - X ENENGE

PROPOSTA DE ADAPTAÇÃO CULTURAL E VALIDAÇÃO DO INSTRUMENTO RETIREMENT RESOURCES INVENTORY PARA A CULTURA BRASILEIRA

Autores: Gvozd R, Haddad MCL Universidade Estadual de Maringá-PR E-mail: [email protected]

Introdução: Nas últimas décadas, tem-se observado um significativo crescimento da população idosa, com projeções para o final do século XXI indicando que quatro em cada 10 brasileiros terão 60 anos ou mais1. Este panorama resulta na permanência do trabalhador por longos anos no mercado de trabalho, pois a maioria dos indivíduos encontra o foco de suas vidas condicionado ao trabalho1,2. No entanto, no momento da pré-aposentadoria, o indivíduo passa por uma série de perdas, questionamentos, inseguranças, algumas rupturas nas relações sociais, podendo ocasionar comprometimentos na sua estrutura psíquica, caso não enfrente e não se adapte ao novo cotidiano4. Assim, os fatores que facilitam ou dificultam o ajustamento a esta transição de vida tem sido foco de investigação por diferentes segmentos da sociedade, incluindo formuladores de políticas públicas em saúde do trabalhador e/ou envelhecimento5. Justificativa: Na literatura pesquisada, encontraram-se poucos instrumentos validados na língua portuguesa que permitam identificar as fragilidades da tomada de decisão para a aposentadoria, o que dificulta a estruturação de programas de preparação para a aposentadoria que abordem as reais necessidades de planejamento de cada pré-aposentado. Assim, este estudo tem relevância, pois a aplicação do instrumento Retirement Resources Inventory (RRI) validado com trabalhadores em fase de pré-aposentadoria permitirá identificar os recursos necessários a serem incorporadas no planejamento da aposentadoria. Objetivo: Realizar a adaptação transcultural e validação do instrumento Retirement Resources Inventory para a cultura brasileira. Metodologia: Trata-se de um projeto de pesquisa de doutorado, que consiste em um estudo metodológico, caracterizado pelos processos de tradução transcultural, validação e testagem de instrumento de coleta de dados que será realizado em uma instituição universitária pública localizada no estado do Paraná. Para o procedimento metodológico de adaptação transcultural serão seguidas as etapas de tradução, retro tradução; avaliação das equivalências semântica, idiomática, cultural e conceitual por um grupo de juízes, pré-teste e avaliação das propriedades psicométricas. O instrumento permite identificar os recursos relevantes para uma aposentadoria bem sucedida, contém 35 itens e avalia os aspectos físicos, financeiros, sociais, emocionais, cognitivos e motivacionais necessários para uma pós-carreira satisfatória6. Resultados esperados: Acredita-se que a pesquisa resultará na validação de um instrumento que auxilia na estruturação de estratégias de preparação para a aposentadoria de forma holística e atendendo as necessidades do pré-aposentado para o planejamento desta fase da vida. O estudo traz implicações para a enfermagem, ao instrumentalizar enfermeiros, possibilitando que estes promovam intervenções de promoção da saúde dos trabalhadores, o que repercutirão em uma aposentadoria bem sucedida. Conclusão: A atenção demandada pelas instituições aos trabalhadores, principalmente para aqueles que se encontram em processo de envelhecimento, influenciará diretamente na forma como o servidor ingressará na aposentadoria. Desta forma, reforça-se a importância da instrumentalização de profissionais enfermeiros para atuarem junto às instituições na implementação de políticas de preparo para a pós-carreira. Políticas voltadas para este fim se constituem em importante ferramenta de gestão, uma vez que o envelhecimento da força de trabalho torna-se cada vez mais frequente dentro das instituições.

Palavras-chave: Aposentadoria. Enfermagem. Estudos de Validação. Bibliografia: 1. Alves JED. Transição demográfica, transição da estrutura etária e envelhecimento. REVISTA PORTAL de Divulgação, n.40, Ano IV. Mar/Abr/Mai, 2014, ISSN 2178-3454. www.portaldoenvelhecimento.org.br/revista 2. França LHFP, Carneiro VL. Programas de preparação para aposentadoria: um estudo com trabalhadores mais velhos em Resende (RJ). Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, Rio de Janeiro, v. 12, n. 3, p. 429-447, 2009. 3. Zanelli JC, Silva N, Soares DH. Orientação para aposentadoria nas organizações de trabalho: construção de projetos para o pós-carreira. Porto Alegre: Artmed, 2010. 4. Barbosa TM, Traesel ES. Pré-aposentadoria: um desafio a ser enfrentado. Barbarói, Santa Cruz do Sul, n.38, p.215-234, jan./jun. 2013. 5. Murta SG et al. Preparação para a Aposentadoria: Implantação e Avaliação do Programa Viva Mais! Psicologia: Reflexão e Crítica, 2014. 27(1), 1-9 . Leung CSY, Earl JK. Retirement Resources Inventory: Construction, factor structure and psychometric properties. Journal of Vocational Behavior 81, 171–182, 2012.

Page 139: Anais - X ENENGE

PROTOCOLO DE MANCHESTER: PERCEPÇÃO DOS ENFERMEIROS CLASSIFICADORES DE RISCO

Descritores: Serviços médicos de emergência; Triagem; Enfermagem. SOUZA JR, IVO ML, SILVA VR.

Universidade Federal de Mato Grosso do Sul [email protected]

INTRODUÇÃO: A classificação de risco é uma estratégia para organizar as portas do Serviço de Urgência/Emergência, devido as grandes demandas do atendimento, o acumulo de pacientes e a sobrecarga do trabalho das equipes. JUSTIFICATIVA: Mediante as práticas baseadas em evidências, os enfermeiros têm utilizado protocolos para gerenciar essa atividade, dentre eles o de Manchester, tendo em vista a garantia do acesso à assistência à saúde. OBJETIVO: Compreender a aplicação do Protocolo de Manchester na percepção dos enfermeiros em um pronto socorro geral. MÉTODO: Foi utilizado o estudo de caso, sendo desenvolvido com enfermeiros classificadores de risco de um Serviço de Urgência e Emergência de referência para o SUS no Estado. O presente estudo foi submetido ao Comitê de Ética Universidade Federal de Mato Grosso do Sul sob o parecer n° 383.325. A coleta de dados ocorreu entre setembro e outubro de 2013, utilizando as técnicas de observação não participante e entrevista semiestruturada. No tratamento dos dados foi realizada a análise de conteúdo de Bardin na modalidade de análise temática. RESULTADOS: Emergiram nos resultados duas categorias temáticas, sendo a primeira: Implementando o acolhimento com classificação de risco por meio do protocolo de Manchester com suas respectivas subcategorias: Reconhecendo as políticas de saúde na orientação da prática assistencial; Utilizando a educação em serviço na implantação do acolhimento com classificação de risco; Direcionando os usuários de menor complexidade para a rede de saúde; Adequando o atendimento com acolhimento e classificação de risco; Expressando segurança na aplicação do protocolo de Manchester; Expressando o sentimento de satisfação profissional; e Trabalhando em equipe multiprofissional. A segunda categoria temática evidenciada foi: Encontrando dificuldades na realização do acolhimento com classificação de risco, seguida pelas subcategorias: Reconhecendo a grande demanda de atendimento; Detectando dificuldades no direcionamento dos usuários para a rede de saúde; Deparando-se com a resistência médica. CONCLUSÃO: Os enfermeiros expressam segurança na aplicação do protocolo de Manchester e entendem que este assegura o atendimento no tempo adequado. Destacam as rodas de Educação Permanente como estratégia que possibilita a integração da equipe multiprofissional contribuindo para a efetivação da classificação de risco. No entanto, a superlotação do pronto socorro prejudica a qualidade do atendimento e aumenta o estresse da equipe. Percebem que a regulação inadequada da rede de saúde colabora para o aumento dessa demanda. As inseguranças evidenciadas foram em relação aos direcionamentos de usuários para a rede de saúde e a falta de apoio da classe médica. Extraído da Dissertação de Mestrado “Protocolo de Manchester: percepção dos enfermeiros classificadores de risco” do Programa de Pós-graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, 2014. Referências ABBÊS, C.; MASSARO, A. Acolhimento com avaliação e classificação de risco: um paradigma ético-estético no fazer em saúde. Ministério da Saúde. Secretaria Executiva. Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. Série B. Textos básicos em Saúde. Brasília, 2004. ACOSTA, A. M.; DURO, C. L. M.; LIMA, M. A. D. S. Atividades do enfermeiro nos sistemas de triagem/classificação de risco nos serviços de urgência: revisão integrativa. Rev. Gaúcha. Porto Alegre, v. 33, n. 4, p. 181-190, 2012. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/S1983-14472012000400023>. Acesso em: 30 jun. 2013. ALBINO, R. M.; GROSSEMAN, S.; RIGGENBACK, V. Classificação de risco: uma necessidade inadiável em um serviço de emergência de qualidade. Arquivos Catarinenses de Medicina. Santa Catarina, v. 36, n. 4, p. 70-75, 2007. BARDIN, L. Análise de conteúdo. 4. ed. Lisboa: edições 70, 2010. BECKER, H. S. Métodos de pesquisa em ciências sociais. Tradução: Marco Estevão e Renato Aguiar. São Paulo: Hucitec, 1993. Política Nacional de Humanização: documento básico para gestores e trabalhadores do SUS. Secretaria Executiva. Núcleo técnico da Política Nacional de Humanização. Brasília, 2004a. Portaria nº 3.390, de 30 de Dezembro de 2013. Dispõe sobre a Política Nacional de Atenção Hospitalar no âmbito do Sistema Único de Saúde. Brasília, 2013b. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt3390_30_12_2013.html>. Acesso em: 07 jun. 2014. Portaria nº 1.600, de 7 de Julho de 2011. Reformula a Política Nacional de Atenção às Urgências e institui a Rede de Atenção às Urgências no Sistema Único de Saúde (SUS). Brasília, 2011b. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt1600_07_07_2011.html>. Acesso em: 26 jun. 2013. COUTINHO, A. A. P.; CECÍLIO, L. C. O.; MOTA, J. A. C. Classificação de risco em serviços de emergência: uma discussão da literatura sobre o Sistema de Triagem de Manchester. Rev Med Minas Gerais. Belo Horizonte, v. 22, n. 2, p. 188-198, 2012. Disponível em: <http://www.medicina.ufmg.br/rmmg/index.php/rmmg/article/viewArticle/520>. Acesso em: 11 nov. 2013. FORSGREN, S.; FORSMAN, B.; CARLSTROM, E. D. Working with Manchester triage - Job satisfaction in nursing. International Emergency Nursing. Sweden, 2009. Disponível em: < http://dx.doi.org/10.1016/j.ienj.2009.03.008>. Acesso em: 14 nov. 2013. JONES, J.; LYNEHAM, J. Violence: part of the job for australian nurses? Australian Journal of Advanced Nursing. Australia, v. 18, n. 2, p. 27-32, 2000. Disponível em: < http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11878497>. Acesso em: 03 jun. 2014. JONES, K. M.; MARSDEN J.; WINDLE J. Sistema Manchester de Classificação de Risco: Classificação de Risco na Urgência e Emergência. Tradução: Welfane Cordeiro Júnior; Adriana de Azevedo Mafra. Belo Horizonte: Grupo Brasileiro de Classificação de Risco, 2010. NASCIMENTO E. R. P. et al. Classificação de risco na emergência: avaliação da equipe de enfermagem. Rev enferm UERJ. Rio de Janeiro, v. 19, n. 1, p. 84-88, 2011. Disponível em: < http://www.fen.ufg.br/revista/v13/n4/v13n4a02.htm>. Acesso em: 11 nov. 2013. PAI, D. D.; LAUTERT, L. Sofrimento no trabalho de enfermagem: reflexos do "discurso vazio" no acolhimento com classificação de risco. Esc. Anna Nery. Porto Alegre, v. 15, n. 3, p. 524-530, 2011. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/S1414-81452011000300012>. Acesso em: 11 nov. 2013. PINTO J. D.; SALGADO, P. O.; CHIANCA, T. C. M. Validade preditiva do protocolo de classificação de risco de Manchester: avaliação da evolução dos pacientes admitidos em um pronto atendimento. Rev. Latino-am Enfermagem. Belo Horizonte, v. 20, n. 6, [8 telas], 2012. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/S0104-11692012000600005>. Acesso em: 30 jun. 2013. SANTIAGO, A. K. et al. O acolhimento com avaliação e classificação de risco: percepção dos enfermeiros. Rev. Enferm. UFPE. Recife, v. 6, n. 9, p. 2127-2135, 2012. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.5205/reuol.2570-20440-1-LE.0609201217 ISSN: 1981-8963>. Acesso em: 11 nov. 2013 SOUZA, R. S.; BASTOS, M. A. R. Acolhimento com classificação de risco: o processo vivenciado por profissional enfermeiro. Reme: Rev Mineira Enferm. Belo Horizonte, v. 12, n. 4, p. 581-586.

Page 140: Anais - X ENENGE

PROTOCOLO DE ÚLCERA POR PRESSÃO: INSTRUMENTO QUALIFICADOR DO CUIDADO

Soares RSA, Lima SBS, Fonseca GGP, Farias NS, Rodrigues LR Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

Email: [email protected]

O enfermeiro é o profissional responsável pelo gerenciamento do cuidado realizado ao paciente e para isto vem utilizando estratégias para contribuir na qualidade das ações em saúde, dentro destas destacamos os protocolos. As Úlceras por Pressão acometem vários pacientes internados, sendo grave problema de saúde. Os protocolos são ferramentas facilitadoras do processo gerencial do enfermeiro, neste sentido os protocolos de Úlcera por Pressão são importantes para facilitar o cuidado na tomada de decisão, trazendo segurança para o profissional. O objeto deste estudo é o significado da utilização de um protocolo assistencial no gerenciamento do cuidado de enfermagem de Úlcera por Pressão em um Hospital Universitário. A questão que norteou esta pesquisa foi: qual o significado atribuído pelos enfermeiros a partir da utilização de um protocolo assistencial na gerência do cuidado de Úlcera por Pressão? O objetivo principal foi conhecer o significado da utilização de um protocolo assistencial para os enfermeiros no gerenciamento do cuidado de enfermagem de Úlceras por Pressão em um Hospital Universitário. Trata-se de um estudo qualitativo, orientado pelo referencial metodológico da Teoria Fundamentada nos Dados, ancorado no referencial teórico da Teoria da Complexidade proposto por Edgar Morin. A coleta dos dados foi realizada de julho a setembro de 2014, em um Hospital Universitário. Entrevistaram-se 22 enfermeiros, lotados na Unidade de Terapia Intensiva adulto, Clínica Médica e Unidade Cardíaca Intensiva. A partir da codificação dos dados surgiram seis categorias que em um processo de inter-relação e interação sustentam o fenômeno central deste estudo assim revelado: "Significando o protocolo de Úlcera por Pressão como instrumento de qualificação para o cuidado gerencial do enfermeiro". Os enfermeiros explicam que o protocolo é um instrumento gerencial qualificador da prática em um processo dinâmico, flexível que permite uma assistência de enfermagem complexa da saúde dos pacientes.

Page 141: Anais - X ENENGE

PROTOCOLOS: FERRAMENTAS DE GESTÃO NA ENFERMAGEM

Rosso CFW, Nascimento, MSSP, Mamed, SN, Rocha SD. Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás/UFG

Email: [email protected]

Palavras-chaves: protocolo em enfermagem, assistência e normatização, gestão na enfermagem. Introdução: Os protocolos são recomendações desenvolvidas sistematicamente e orientados por diretrizes de natureza técnica, organizacional e política e têm como fundamentação, estudos validados pelos pressupostos das evidências científicas para auxiliar em uma ação de enfrentamento a agravos à saúde. Os protocolos são importantes instrumentos utilizados na assistência e na gestão dos serviços de saúde e a aplicação deve facilitar o gerenciamento das ações, assim como respeitar os princípios propostos pelo estabelecimento envolvido, a partir de critérios técnicos e científicos de eficácia, de efetividade nos cuidados assistenciais, condutas diagnósticas e terapêuticas definidas. Justificativa: Para que o processo de trabalho ocorra com autonomia, segurança, organização e efetividade são necessários a utilização de documentos normativos que subsidiam a conduta profissional na realização de ações de saúde. Objetivo: Construção dos Protocolos de Enfermagem no Estado de Goiás direcionados às ações na Atenção Primária à Saúde. Método: Revisão das políticas e procedimentos na Atenção Primária a Saúde, enfatizando a assistência de enfermagem nos diferentes níveis da vida, e também assistência nas doenças crônicas e infectocontagiosa. A construção dos protocolos foi realizada através da constituição de Câmara Técnica composta por enfermeiros gestores, assistenciais e docentes representantes da Universidade Federal de Goiás, da Pontifícia Universidade Católica de Goiás, da Universidade Estadual de Goiás da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás e da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia através da Portaria COREN-GO nº0999, de 01 de março de 2013. Resultados: Participaram da construção dos protocolos 70 enfermeiros estruturados em Grupos de Trabalho divididos de acordo com a áreas temáticas de “expertise” que produziram 16 protocolos de enfermagem na Atenção Primaria nas várias etapas da vida, além de protocolos voltados para doenças crônicas e infectocontagiosas, além de saúde do idoso e saúde do homem seguindo as novas políticas públicas de atenção que incluem essa população. Os protocolos foram agrupados em um livro publicado no ano de 2014 intitulado Protocolos de Enfermagem na Atenção Primária à Saúde no Estado de Goiás. Conclusão: Os protocolos fazem parte do rol de ferramentas utilizadas pela enfermagem e exercem um importante papel para o efetivo exercício de suas ações e funções profissionais. É avaliado como instrumento pertinente por se respaldar em evidências científicas, novas tecnologias e por estarem sempre em processo avaliativo.

Referencias Paim JS. Atenção à Saúde no Brasil. In: Brasil, Ministério da Saúde. Saúde no Brasil: Contribuição para a Agenda de Prioridades de Pesquisa. Brasília: Ministério da Saúde, 2004 p.14-40. Ministério da Saúde (BR). Grupo Hospitalar Conceição/Gerência de Ensino e Pesquisa. Diretrizes Clínicas/Protocolos Assistências. Manual Operacional. Porto Alegre: Ministério da Saúde, 2008, p.118. Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2012. Figueiredo, N.M.A, Machado, W.C.A.(coord,) Tratado Prático de Enfermagem. 2 ed. São Casetano do Sul, SP: Yendis Ed., 2008. Ataka T, Oliveira LSS. Utilização dos Protocolos de Enfermagem no Programa de Saúde da Família no Município de São Paulo: Saúde. Colet., 2007:03(13), p 19-24. Protocolo de Enfermagem na Atenção Primária à Saúde no Estado de Goiás /organizadores Claci Fátima Weirich Rosso...[et al.]. Goiânia: Conselho Regional de Enfermagem de Goiás, 2014. 336 p.

Page 142: Anais - X ENENGE

QUALIDADE DA MANUTENÇÃO DE CATETERES VESICAIS DE DEMORA: AVALIAÇÃO POR INDICADORES

Moraes A, Nicola AL, Oliveira JLC, Tonini NS, Klassman JC Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE

[email protected]

INTRODUÇÃO: Face ao avanço tecnológico acelerado; o aumento das exigências dos clientes; e da necessidade de reduzir os riscos associados ao cuidado, as organizações de saúde se vêm cada vez mais imersas à preocupação em lançar medidas de avaliação da qualidade da assistência, o que demanda o uso sistemático de ferramentas gerenciais, ao exemplo dos indicadores(1). Entre os indicadores mais comumente utilizados no cotidiano hospitalar, encontram-se os de infecção, que incluem as medidas de avaliação das condições de manutenção do cateterismo vesical, a fim de analisar a assistência prestada ao paciente e o risco do desenvolvimento de infecção do trato urinário (ITU) relacionado ao cateter vesical de demora(1,2). JUSTIFICATIVA: Partindo da prerrogativa de que a ITU é um problema à segurança e à qualidade do cuidado; e que isso pode ser prevenido às melhorias nas condições de cateteres, considera-se que o uso de medidas objetivas nessa problemática pode significar um instrumento gerencial para a tomada de decisão, fato que pode ser fomentado à luz dos estudos científicos. OBJETIVO: Avaliar a qualidade da manutenção do cateterismo vesical em pacientes adultos internados em um hospital universitário. METODOLOGIA: Estudo observacional, prospectivo e quantitativo. Foi realizado em duas unidades de internação em clínica médica e cirúrgica para adultos de um hospital de ensino paranaense, entre maio a junho de 2014, por visitas e observação em duas vezes por dia por uma única pesquisadora. Foram avaliados seis itens que compreendem o indicador de manutenção do cateterismo vesical(2). A análise deu-se a partir do cálculo de conformidade de cada item, que, segundo o referencial metodológico, foi interpretado como favorável à qualidade assistencial apenas quando atingido 100%(2). Este estudo teve o projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa, parecer 014/2011. RESULTADOS: Foram realizadas 142 avaliações da manutenção do cateterismo vesical entre 71 pacientes internados. O item sistema de drenagem fechado alcançou o maior índice de conformidade (86%). Por sua vez, os itens fixação adequada (72%) e identificação da bolsa coletora (66%), os índices mais expressivamente não conformes. Os itens que também tiveram a avaliação inadequada à conformidade ideal, mas em menor expressividade, foram os seguintes: bolsa Coletora abaixo da bexiga (77%); Volume de urina abaixo de 2/3 do nível da bolsa (68%); e fluxo desobstruído (77%). CONCLUSÃO: Nenhum item de avaliação alcançou, ou tampouco se aproximou da conformidade ideal estabelecida ao indicador analisado. Antagonicamente, existe elevado índice de não conformidade de muitos itens, o que pode significar uma perspectiva desfavorável à qualidade da assistência de enfermagem. Alvitra-se que a investigação pode nortear ações de capacitação em serviço pontuais.

Palavras-chave: Cateterismo vesical; Indicadores de qualidade; Enfermagem. BIBLIOGRAFIA: 1RAMOS, D.S.; GABRIEL, C.S.; CALDANA, G.; BERNARDES, A.; ROSSANEIS, M.A. Performance indicators adopted by nursing services in teaching hospitals. Rev enferm UFPE. 2014 v.8, n.8, p.2762-9, 2014. 2SECRETARIA DE SAÚDE DO ESTADO DE SÃO PAULO. Manual de indicadores de avaliação da qualidade de práticas de controle de infecção hospitalar. São Paulo, 2006.

Page 143: Anais - X ENENGE

REDUÇÃO DA DENSIDADE DE INFECÇÃO X REDUÇÃO DO NÚMERO DE CATETER VESICAL DE DEMORA EM UNIDADE DE INTERNAÇÃO: CLÍNICA

MÉDICA

Mendes SP, Belli ET,Rocha WC, Rinaldi F, Cavalini RG, Hospital das Clinicas Luzia de Pinho Melo- SPDM -UNIFESP

[email protected]

Introdução: O bundle é um conjunto de práticas recomendadas baseadas em evidências que, quando implementadas em conjunto, devem reduzir na incidência de infecção do trato urinário cateter vesical de demora. A abordagem tem sido mais bem sucedida quando todas as práticas são executadas em conjunto, seguindo a estratégia do “tudo ou nada”. As praticas recomendadas são: 1. Higiene adequada das mãos antes e após a inserção do cateter urinário; 2. Técnica a asséptica na passagem do cateter urinário e sistema fechado; 3. Manutenção adequada do cateter urinário; 4. Revisão diária da indicação do cateter urinário.Justificativa:Com esta visão implementamos o bundle de Prevenção de Infecção do Trato Urinário associada ao uso de cateter vesical de demora em uma unidade de internação buscando diminuição da densidade de infecções.Sendo a segundo causa de infecção do Trato Urinário nasocomial, portanto associada a maior morbidade, mortalidade e aumento dos custo. Objetivo: Reduzir densidade de infecção relacionada á cateter vesical de demora, avaliando sua indicação diariamente e retirada precoce do dispositivo. Método: Trata – se de um estudo retrospectivo com uma abordagem quantitativa. A amostra foi composta por planilhas de densidade de infecção referente ao ano de 2013 e 2014 no período de Janeiro a Agosto de cada ano e planilhas de busca ativa na unidade de internação através de impresso institucional. Resultados: Foram realizados recomendações quanto a prática realizada e discussões com equipe multiprofissional para estimular avaliação da necessidade em manter o cateter e incentivar retirada precoce do dispositivo, no ano de 2013 período de janeiro á agosto notificamos 10 infecções com media de densidade de 4,86% sendo utilizados 1.903 cateteres vesical de demora, no ano de 2014 notificamos 6 infecções com media de densidade de 0,93% e uso de 1.520 cateteres. Conclusão: Observou-se que as medidas preventivas durante o cuidado do cateter vesical de demora, e as discussões com a equipe multiprofissional e retirada precoce do cateter vesical de demora são de fundamental importância para redução da densidade de infecção. Nossos esforços estão concentrados em reduzir ainda mais os números de infecções através do aprimoramento dos processos e protocolos institucionais. Referencias Bibliográficas

1. Programa brasileiro de segurança do paciente – PBSP; Protocolo clínico: prevenção de infecção de trato urinário associado ao uso de cateter vesical de demora (ITU-CVD), 2ª revisão -2014.ANVISA;

2. Critérios Nacionais de infecções relacionadas a assistência á saúde, setembro 2009. Manual da CCIH ;revisão -2013

Page 144: Anais - X ENENGE

REESTRUTURAÇÃO DA PASSAGEM DE PLANTÃO ATRAVÉS DA METODOLOGIA SBAR

Descritores: Comunicação; Equipe de Enfermagem; Continuidade da Assistência ao Paciente

Alves RC, Liberato A, Mikulenas APT, Pires RP, Zechineli CA Hospital Nove de Julho

[email protected]

INTRODUÇÃO: A passagem de plantão é o momento em que a equipe de enfermagem transmite as informações necessárias à continuidade da assistência. Esse momento ocorre durante a troca de turno de trabalho. O método SBAR é uma metodologia que estrutura a comunicação entre a equipe de enfermagem de forma organizada, clara e objetiva e preenche 4 critérios representados por: S - Situação, B - Background, A - Avaliação e R - Recomendação. Na Situação estrutura-se um relato conciso da situação do paciente. Em Background relatam-se as informações pertinentes do caso do paciente como história prévia, hipótese diagnóstica, entre outros. Na Avaliação estratifica-se o caso clínico do paciente, fornecendo dados reais que suportem as tomadas de decisão. E em Recomendação, o enfermeiro recomenda ações à equipe de enfermagem mediante a análise das necessidades do paciente. JUSTIFICATIVA: Garantir a continuidade da assistência prestada ao paciente pela transmissão de informações estruturada entre os plantões, visando à qualidade e segurança nos processos envolvidos. OBJETIVO: Relatar a experiência do Hospital Nove de Julho na reestruturação da passagem de plantão através da metodologia SBAR. MÉTODO: Trata-se de um relato de experiência com início em setembro de 2014 e implantação do novo processo em fevereiro de 2015. A estruturação da nova passagem de plantão teve início através de reuniões com representantes das áreas para apresentação da metodologia SBAR e definição do plano e dos prazos de entrega. Os setores ficaram responsáveis por elaborar o novo modelo de acordo com as suas necessidades. Após o esboço do novo modelo, as áreas validaram o documento com representantes da equipe de enfermagem e com o setor de Práticas Assistenciais. Após validação do conteúdo, a passagem de plantão foi codificada, a equipe de enfermagem foi treinada e o novo documento foi implantado nas áreas. Para mensurar a conformidade do preenchimento do documento, detectar necessidade de reorientação das equipes e ajustes no conteúdo, foi criado um indicador denominado Taxa de conformidade de preenchimento da passagem de plantão. RESULTADOS: A passagem de plantão adquiriu um modelo estruturado e semelhante em todas as áreas participantes. O Bloco Crítico e Não Crítico estruturaram suas passagens de plantão de uma forma semi-informatizada, sendo que parte das informações foi obtida do prontuário eletrônico do paciente e outras, da anotação da equipe de enfermagem. No Pronto-Socorro, a passagem de plantão foi elaborada em um caderno e as informações foram registradas manualmente. De acordo com os dados obtidos através do indicador foi necessário reorientar as equipes de enfermagem no início da implantação e realizar alguns ajustes no conteúdo para facilitar, agilizar e melhorar o preenchimento do documento. CONCLUSÃO: A reestruturação da passagem de plantão resultou em um modelo padronizado na instituição, facilidade no preenchimento e redução do tempo utilizado para transmissão de informações entre as equipes de enfermagem garantindo a continuidade do cuidado com qualidade e segurança.

BIBLIOGRAFIA Institute for Healthcare Improvement (US). SBAR toolkit.Cambridge, MA: IHI; 2011 [acesso em 2015 Maio 20]. Disponível em: http://www.ihi.org/knowledge/Pages/Tools/SBARToolkit.aspx Rede Brasileira de Enfermagem e Segurança do Paciente Estratégias para a segurança do paciente: manual para profissionais da saúde / Rede Brasileira de Enfermagem e Segurança do Paciente. – Porto Alegre : EDIPUCRS, 2013. 132 p.

Page 145: Anais - X ENENGE

REESTRUTURAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DO PROTOCOLO DE DOR

Descritores: Dor; Cuidados de Enfermagem; Continuidade da Assistência ao Paciente Mietti MIA, Alves RC, Parra CAM, Corrêa CF

Hospital Nove de Julho [email protected]

INTRODUÇÃO: A dor pode ser definida como uma experiência subjetiva que pode estar associada a dano real ou potencial nos tecidos, sendo considerada uma experiência subjetiva e pessoal. A percepção de dor é caracterizada como uma experiência multidimensional, diversificando-se na qualidade e na intensidade sensorial, sendo afetada por variáveis afetivo-motivacionais. JUSTIFICATIVA: Há alguns anos, o Hospital Nove de Julho adota a avaliação da dor como 5º sinal vital, entretanto, observa-se certa dificuldade de adesão da equipe de enfermagem devido a uma dificuldade de compreensão da amplitude deste parâmetro vital. OBJETIVO: Relatar a experiência do Hospital Nove de Julho na reestruturação e implantação do protocolo da dor, a fim de sensibilizar a equipe de enfermagem na utilização de escalas de avaliação e reavaliação da dor. MÉTODO: Trata-se de um relato de experiência com início em setembro de 2013 e implantação do processo em outubro de 2014. A reestruturação do Protocolo da Dor teve início através de reuniões multiprofissionais lideradas pela enfermeira da dor. Em seguida, ocorreu a atualização do protocolo vigente tomando-se por base as particularidades de cada setor e referências bibliográficas. Após validação do conteúdo, além da equipe de enfermagem ser treinada, o novo documento foi divulgado a toda equipe multiprofissional. RESULTADOS: As escalas escolhidas para o novo protocolo foram padronizadas de acordo com o público alvo atendido no Hospital Nove de Julho. A fim de facilitar a adesão às novas práticas, foi entregue a todos os colaboradores um encarte plastificado com as escalas utilizadas para avaliação e reavaliação da dor. Outra ação adotada foi a auditoria setorial para verificação da qualidade do registro da dor. Através destes dados, foram criados indicadores setoriais para mensuração da completude do registro da dor ilustrando desta forma a adesão a este processo. Diante dos resultados apresentados, foram realizadas novas orientações a equipe. CONCLUSÃO: A reestruturação e implantação do protocolo da dor resultaram em uma melhora na avaliação, reavaliação e registro do 5º sinal vital, promovendo uma assistência com foco na qualidade e segurança do paciente.

BIBLIOGRAFIA Hospital sem dor – Diretrizes para implementação da dor como 5º Sinal Vital. Site da Sociedade Brasileira para o estudo da Dor. Acesso em maio 2011. Gomes, R. T.; Silva, J. F.; Pedras, R. B. N.; Melo. J. R. Dor: o Quinto Sinal Vital. Rev. Prática Hospitalar, ano VIII, nº 44, mar/abr 2006.

Page 146: Anais - X ENENGE

REINTEGRAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM COM RECOMENDAÇÕES MÉDICAS DE RESTRIÇÃO DAS ATIVIDADES LABORAIS: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Santos AE*; Guerra C**; Siqueira ILP***;Oliveira RL****

Introdução: A sistematização do trabalho dos profissionais de enfermagem apresentam rotinas organizadas, mas a carga de trabalho física e psicológica traz riscos aos colaboradores, somado aos riscos físicos, ergonômicos, químicos, biológicos e psicológico1,2,3. A reintegração ao ambiente de trabalho após processo de afastamento médico torna-se um desafio quando existe a recomendação de restrição das atividades laborais. Justificava: Esse trabalho demonstra a necessidade de estratégias para realocação dos recursos humanos da enfermagem e otimização dos colaboradores. Objetivo: identificar os tipos de restrições dos colaboradores da equipe de Enfermagem que retornaram ao trabalho e as atividades que foram designadas para sua reintegração. Método: estudo descritivo, de abordagem quantitativa, desenvolvidoem um hospital privado da cidade de São Paulo. Foram estudados os funcionários CLT,da equipe de enfermagem que retornaram de um afastamento por motivo de doença, com a recomendação médica de alguma restrição na função principal. O período estudado foi de maio 2014 até abril 2015. Resultados. No período estudado tivemos 245 retornos de afastamentos por motivo de doença. Desses, 83 colaboradores retornaram com recomendação médica que restringiam as suas atividades laborais. As restrições encontradas foram motoras e psicológicas. Foram desenvolvidas 16 atividades laborais para a reintegração desses colaboradores afim de atender as recomendações médicas. As atividades designadas para os colaboradores com limitações físicas foram: preparo de medicamentos nas Unidades Internação, entrega de materiais e medicamentos nos postos de enfermagem onde ocorre a centralização do preparo, limpeza e organização do ambiente do paciente, assistência ao paciente na Recuperação Pós Anestésica do Centro de Diagnóstico, desmontagem das salas no Centro Cirúrgico e no Centro de Intervenção Guiado por Imagem, coleta de exames laboratoriais de pacientes ambulatoriais, organização do fluxo de encaminhamento para exames no Pronto Atendimento e no Centro de Diagnóstico, verificação de sinais vitais em pré consultas médicas, realização da coleta de dados para indicadores de enfermagem, realização de exames específicos na área de Cardio-diagnóstico e auxílio a equipe médica em exames de baixa complexidade. Das limitações psicológicas: organização de prontuários, montagem dos materiais respiratórios na Central de Materiais Esterilizados, organização das salas de procedimentos e consultórios ambulatoriais, atualização de dados no prontuário de colaboradores de enfermagem junto a área de Desenvolvimento Organizacional e atuação de enfermagem na creche dos filhos de colaboradores da instituição. Conclusão: Cabe as lideranças usar de estratégias para incrementar atividades que aloquem os colaboradores que retornam nessas condições de saúde afim de, adaptá-los e adequá-los nas atividades laborais além de, motivá-los para reintegração no serviço. Referências: MHP, MARZIALE EC, CARVALHO. Condições ergonômicas do trabalho da equipe de enfermagem em unidade de internação de cardiologia. 1.Rev Latino-am Enfermagem 1998 jan.; 6(1): 99- 117. 2.DELGADO, M. L. OLIVEIRA, B. R. G. Perfil epidemiológico do adoecimento dos profissionais de enfermagem de um hospital universitário. Nursing, ed. Brasileira, 2005; 87: 365-370; 3. ASCARI RA, SCHMITZ SS, SILVA OM. Prevalência de doenças ocupacionais em profissionais da Enfermagem: revisão de literatura. Revista UNINGÁ Review 2013 15(2) Descritores: saúde ocupacional, enfermagem *Mestre em enfermagem e Gerente operacional de enfermagem do Hospital Sírio Libanês **Especialista em gestão de saúde e administração hospitalar e Gerente de apoio operacional do Hospital Sírio Libanês. E-mail: [email protected] ***Doutora e Mestre em enfermagem e Superintendente de Atendimento e Operações do Hospital Sírio Libanês ****Especialista em gestão de saúde e administração hospitalar e Coordenadora de Enfermagem do Hospital Sírio Libanês

Page 147: Anais - X ENENGE

RELATO DE CASO NO DESENVOLVIMENTO DE BOOK DE TREINAMENTO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM, FOCADO POR ESPECIALIDADE.

Autores: Marques G.R, Jaures M Hospital Israelita Albert Einstein E-mail: [email protected]

[email protected] Introdução O treinamento é um dos alicerces da gestão institucional, pois está relacionado à competência profissional e otimização de resultados. A prática de enfermagem envolve atividades que podem ser realizadas por diversos prestadores de cuidados à saúde: enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem. Porém o enfermeiro, líder de todas as ações voltadas ao cuidado do cliente, é responsável pela capacitação de sua equipe. O treinamento deve reunir informações e métodos para que o profissional produza serviços de qualidade à medida que suas competências pessoais e técnicas forem desenvolvidas. Pensando na melhor qualificação da equipe de enfermagem, foi desenvolvido um treinamento admissional para os colaboradores contratados e recém-promovidos por especialidades na clínica médico-cirúrgica. Desenvolvido books, com procedimentos técnicos, que são validados pelo enfermeiro instrutor, visando o que é específico de cada unidade de atuação. Justificativa Há a responsabilidade de manter um corpo de funcionários competente, devido a constante surgimento de novos procedimentos, equipamentos e conhecimentos que impõem às lideranças desenvolver habilidades para avaliar as necessidades de aprendizagem da equipe. Inteirar-se do nível de conhecimento e das capacidades dos funcionários, constitui uma etapa importante na determinação do dimensionamento de pessoal necessário para a consecução das metas da unidade de trabalho. O desenvolvimento de funcionários e suas qualificações constitui forma de aumentar a produtividade a custos reduzidos, além de gerar uma assistência mais qualificada, com segurança e de melhor promoção à saúde dos pacientes. Objetivo Melhorar a qualidade da assistência de enfermagem prestada ao cliente, com base em treinamento da equipe de enfermagem, focado por especialidade, de forma estruturada e acompanhada por enfermeiro instrutor. Método Desenvolvido books por especialidades clínicas e cirúrgicas, onde está descrito cada procedimento, técnico e comportamental, cujo cada colaborador deverá ser validado pelo enfermeiro instrutor. Estes, definem rotinas, politicas institucionais e específicas da especialidade e registram a data que cada colaborador foi validado. Resultados Ainda em implementação, a finalidade na realização de um treinamento é gerar competência profissional no grupo, trazendo resultados qualitativos e quantitativos para a instituição. Cada profissional é acompanhado de forma próxima pelo instrutor e cada validação, fica registrada em book pessoal, com uniformização da assistência. Os books foram desenvolvidos e estão em fase de acompanhamento de resultados, espera-se treinar o profissional, para melhoria da assistência e da organização da liderança em acompanhar a equipe devidamente treinada por especialidade. Conclusão O treinamento é a atividade que frequentemente facilita a transmissão de conhecimentos, suprindo deficiências e desenvolvendo habilidades para o crescimento profissional e cultural dentro da organização. O enfermeiro começa a prestar atenção ao resultado do seu trabalho, que pode tornar-se uma vantagem competitiva quando ele se compromete e se envolve com os processos de melhoria individual e organizacional. A enfermagem, atualmente é o diferencial da assistência, são profissionais preparados para atender cada vez mais as exigências do mercado de saúde. A importância do seu trabalho como instrutor é integrar a equipe com o novo funcionário e o ambiente que o cerca, fazendo-o refletir sobre seu desenvolvimento. Bibliografia PRATA, G. P., Passos, J. P. A produção de conhecimento dos enfermeiros em saúde do trabalhador acerca do cenário hospitalar. Revista de Pesquisa: Cuidado é fundamental Online, vol. 1, n. 2, 2009. Disponível em: www.seer.unirio.br/index.php/cuidadofundamental/article/.../371/344 Acessado em: 04 mar 15. COLMAN, F.T. Tudo que o enfermeiro precisa saber sobre treinamento. Instruções básicas para treinamentos, vol. 1, 2012. Guanabara Koogan.

Page 148: Anais - X ENENGE

RELATO DE EXPERIÊNCIA DA CRIAÇÃO DO PROJETO DE EXTENSÃO: “SEGURANÇA DO PACIENTE: UM DESAFIO NOSSO”

Silva-Batalha1 EMS Instituição: Universidade do Estado da Bahia-UNEB E-mail: [email protected]

Introdução e justificativa: A segurança do paciente é um componente essencial da qualidade nos serviços de saúde. Esta pode ser compreendida como o processo de livrar o paciente de lesões acidentais, estabilizando sistemas e processos operacionais com o objetivo de minimizar a probabilidade de erros e, sobretudo, maximizar a probabilidade de interceptação dos erros quando eles ocorrem(1). Diversas iniciativas vêm sendo fomentadas no intuito de fortalecer as questões relacionadas à temática e aprimorar os sistemas e serviços de saúde na direção de evitar e minimizar os erros e eventos adversos e potencializar as estratégias pautadas em processos mais seguros e eficazes. A exemplo, no Brasil, em 2013, o Ministério Saúde (MS) instituiu o Programa Nacional de Segurança do Paciente(2). Nesse contexto, compreende-se que cada vez mais espaços devem ser abertos para a discussão e consolidação da temática. Objetivo: apresentar o projeto de extensão “Segurança do paciente: um desafio nosso” como iniciativa docente para o fortalecimento de aspectos fundamentais da segurança do paciente. Método: Relato de experiência que descreve a criação e implementação de um projeto de extensão no Departamento de Ciências da Vida (DCV) da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), campus I, Salvador. O projeto foi criado e implementado em 2014. Resultados: Ao iniciar a minha vida docente na UNEB em janeiro de 2014, despertei-me para a necessidade de criação e implementação de um projeto de extensão no qual pudesse oferecer aos discentes e à profissionais de saúde a oportunidade de aprimorar o seu conhecimento sobre segurança do paciente, dando origem ao projeto de extensão: “Segurança do Paciente: um desafio nosso” que tem como objetivo principal: sensibilizar discentes e profissionais de saúde quanto aos aspectos relevantes da temática num enfoque multiprofissional. Após a sua criação o projeto foi submetido ao Núcleo de Pesquisa e Extensão do DCV-UNEB e foi registrado no Sistema Integrado de Planejamento da universidade. Foi realizada seleção para monitores, sendo selecionados seis monitores voluntários. As ações extensionistas têm cunho educativo/científico e desenvolve seminários para abordar o tema. A metodologia adotada no projeto é: -Revisão sistemática dos temas desenvolvida pelo docente supervisor em parceria com os monitores; - Elaboração do material didático necessário para realização dos eventos; e - A realização dos seminários que são pautados em temas centrais de segurança do paciente; nos seis protocolos básicos do (MS)(3,4); e em complementaridade são abordados os passos para segurança do paciente elencados pelo Conselho Regional de Enfermagem-SP em parceria com a Rede Brasileira de Enfermagem e Segurança do Paciente –pólo SP(5). Entre os resultados esperados do projeto estão: uma maior sensibilização dos discentes e profissionais da área de saúde para com a temática; melhor atuação do discente, principalmente nas aulas práticas e estágios curriculares e extracurriculares; e uma melhor atuação do profissional enfermeiro. Conclusões: a fomentação deste projeto permite criar espaços de aprendizagem e de aprimoramento profissional. A sua implementação demostra a importância da extensão universitária como fortalecedora da formação discente e do elo universitário com os serviços de saúde e a sociedade. Palavras-chave: Qualidade nos Serviços de Saúde; Segurança do Paciente; Extensão Universitária. Bibliografia:

1- Institute of Medicine (IOM). To err is human: building a Safer Health System. Washington: National Academy Press; 2000.

2- Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 529, de 1º de abril de 2013. Institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP). Brasília; 2013. 3- Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 1.377, de 9 de julho de 2013. Aprova os Protocolos de Segurança do Paciente. Brasília; 2013. 4- Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 2.095, de 24 de setembro de 2013. Aprova os Protocolos Básicos de Segurança do Paciente. Brasília; 20135- Conselho Regional de Enfermagem do Estado de São Paulo – COREN-SP; Rede Brasileira de Enfermagem e Segurança do Paciente – REBRAENSP – Polo São Paulo. 10 Passos para a segurança do paciente. São Paulo; 2010. Disponível em: http://inter.coren-sp.gov.br/sites/default/files/10_passos_seguranca_paciente.pdf.

Page 149: Anais - X ENENGE

RELATO DE EXPERIÊNCIA NA ELABORAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DO MANUAL PARA AS ATIVIDADES DOS ASSISTENTES ADMINISTRATIVOS NAS

UNIDADES DE INTERNAÇÃO

Suadicani CMO, Fogaça V, Saraiva JC Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Email: [email protected].

Palavras-chave: assistente administrativo, manual, escriturário. Introdução A finalidade de realizar um manual para o Assistente Administrativo é de padronizar e uniformizar as atividades destes profissionais dentro das unidades de internação. A necessidade de fazer o manual surgiu diante das diferenças de trabalho entre as unidades de internação e da falta de um guia para o direcionamento do trabalho. Após o crescimento da organização houve mudanças estruturais e organizacionais que modificaram as atividades anteriormente desempenhadas pelos assistentes administrativos. O manual contém a descrição detalhada dos procedimentos e rotinas inclusas em sua operacionalização e será um instrumento de apoio para a equipe assistencial. Objetivo Auxiliar os assistentes administrativos e os profissionais da área assistencial a desenvolverem as atividades padronizadas conforme o manual. Método Trata-se de um relato de experiência da equipe de enfermagem e dos assistentes administrativos das unidades de internação do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. Resultados Após a elaboração do manual os coordenadores e os assistentes administrativos das unidades de internação foram treinados para apresentação e divulgação das informações do manual. As principais atividades listadas foram: Atribuições do Assistente Administrativo, Atendimento ao público, Organizar o prontuário físico, Cobrança e conferência das notas de débitos, Apoio à equipe médica, Circulação de exames, Solicitação e controle dos estoques de materiais e medicamentos e equipamentos da unidade, Apoio às unidades na ausência de Assistente Administrativo, Organização do posto de trabalho. Houve melhora na uniformidade e padronização das Atividades dos Assistentes Administrativos com definição do papel deste profissional na equipe assistencial. Observado maior facilidade e clareza para desenvolver as atividades em diferentes postos de trabalho, melhor qualidade na continuidade do trabalho, facilidade no treinamento de novos colaboradores e melhora da satisfação dos clientes internos. Conclusão A elaboração do manual proporcionou uma reflexão de todas as atividades que os assistentes admistrativos desenvolviam para adequação as mudanças e as necessidades atuais. O manual é um guia para padronização e consulta das atividades dos assistentes administrativos e para a equipe assistencial das unidades de internação. Referências BASTOS, J.M; VIANNA, W.B. PERCEPÇÃO DE USUÁRIOS DE SERVIÇOS DE ESCRITURAÇÃO EM UNIDADE HOSPITALAR: CONTRIBUIÇÕES PARA QUALIDADE DA INFORMAÇÃO EM PRONTUÁRIOS MÉDICOS. Florianópolis, SC, 2013. 60p. MARINI, M.A. A satisfação no trabalho dos funcionários do cargo de auxiliar administrativo do Grupo Hospitalar Conceição. Porto Alegre; s.n; 2009.

Page 150: Anais - X ENENGE

RELATO DE EXPERIÊNCIA: DIAGNÓSTICO SITUACIONAL NUM SERVICO DE ENFERMAGEM EM PACIENTES EXTERNOS DE UM HOSPITAL DE ENSINO

PÚBLICO ESPECIALIZADO NA SAÚDE DA MULHER.

Oliveira CP, Delcorsi AF, Higa R. Unicamp

[email protected]

INTRODUÇÃO: O diagnóstico situacional é um instrumento qualitativo e quantitativo, que permite o conhecimento profundo de uma realidade e elenca todos os problemas e potencialidades, dando pistas para um planejamento. JUSTIFICATIVA: O diagnóstico situacional permite uma compreensão da realidade. Inclui a identificação das necessidades e a detecção dos problemas prioritários e respectivas causalidades, bem como dos recursos e potencialidades que constituem oportunidades de desenvolvimento. OBJETIVOS: Relatar a experiência do diagnóstico situacional no Serviço de Enfermagem em Pacientes Externos de nosso Hospital de Ensino Público Especializado na Saúde da Mulher. METODO: Elaborou-se um instrumento de coleta de dados, composto por um questionário de única pergunta e de resposta aberta, identificando dificuldades e propostas de melhoria. A população foi: auxiliares e técnicos de enfermagem e enfermeiros assistenciais. RESULTADOS: Foram identificados 3 temas: 1) Gerenciamento de RH, composto por dois tópicos, avaliação de funcionário e motivação, seguidos pelas propostas de melhoria: avaliação de desempenho junto ao servidor; independente da realizada pelo RH; reuniões ordinárias com pauta prevista; estimular a autogestão de cada ambulatório, priorizando a qualidade da assistência e da vida profissional dos funcionários; escala de serviços colaborativos para diluir a demanda sobre cada funcionário e apontamento dos mais colaborativos, dando-lhes prioridade na escolha de folgas e disponibilizando falta justificada sem desconto nos vencimentos; investir em aprimoramento de conhecimentos e das técnicas de enfermagem, conforme particularidade de cada ambulatório. 2) Gerenciamento da Assistência: realizar um trabalho de resgate de conceito de autonomia para que o termo seja aplicado, e vivido, de forma igualitária por todos os enfermeiros assistenciais, atualizar a SAE e os POPs (Procedimento Operacional Padrão); otimizar o tempo entre exame e laudos de clientes ambulatoriais, conjuntamente ao serviço médico; estimular a equipe de enfermagem a complementar estes tópicos e torna-los norte da assistência de enfermagem ambulatorial; Elaboração de Kits, criar fluxo de produção dos mesmos e avaliar sua eficácia para a assistência ao cliente e ao quadro econômico da instituição. 3) Gerenciamento de Espaço Físico: adequação das atividades da equipe de enfermagem com melhor aproveitamento do espaço físico existente. CONCLUSAO: A realidade gera problemas, ameaças e oportunidades, a identificação das dificuldades e das sugestões por meio do diagnostico situacional proporcionou aos gestores do Serviço de Enfermagem em Pacientes Externos dados para a elaboração do planejamento estratégico a ser arrolado nos próximos quatro anos.

REFERÊNCIAS: 1) BERTERO, C. M. Cultura organizacional e instrumentalização do poder. In: FLEURY, M.; FISCHER, R. Cultura e poder nas organizações. São Paulo, Atlas, 1989 2) BUKOWITZ, W. R.; WILLIAMS, R. L. Manual de gestão do conhecimento -Ferramentas e técnicas que criam valor para a empresa. Porto Alegre: Bookman, 2002. 3) DRUCKER, P. F. Gestão estratégica — O desafio empresarial mais importante da atualidade. In: MBA curso prático — estratégia. 2ª. Ed. Rio de Janeiro: Campus, p. 15-63, 1999

Page 151: Anais - X ENENGE

RELATO DE EXPERIÊNCIA: INTERFACE ENTRE ENFERMAGEM E AUDITORIA NA MELHORIA DOS PROCESSOS EM UM PS DA ZONA SUL DE SÃO PAULO-MAIO/14

À MAIO/15

Autores: Oliveira SLSS1, Colimoide FP2, Santos WL3. 1 Enfermeira Gerente de Enfermagem do Hospital Adventista de São Paulo - HASP. [email protected] 2.

Enfermeira Auditora do Hospital Adventista de São Paulo – HASP. Mestranda em Promoção da Saúde pela Universidade Adventista de São Paulo – UNASP, campus SP .

[email protected] 3.Enfermeiro Coordenador do Pronto Socorro do Hospital Adventista de São Paulo - HASP. [email protected]

Palavras-chave: Auditoria. Registros de Enfermagem. Qualidade da assistência à saúde. Competência profissionalIntroducão: A auditoria é uma ferramenta utilizada para informar à administração dados como a qualidade da assistência, avaliando e verificando a mesma de forma contínua, através dos registros de enfermagem, assim como quanto ao retorno financeiro da Instituição que presta cuidados1. Essa competência todos da equipe de enfermagem devem desenvolver, de forma progressiva, para que sejam estabelecidos melhorias nas áreas2. Justificativa: Evidenciado percentual de 33% de glosas no Pronto Socorro da Instituição. Objetivos : Comparar os resultados das ausências dos registros de enfermagem em prontuário contribuintes para glosas nas contas hospitalares. Reduzir o percentual de glosas ocasionadas pelas ausências dos registros de Enfermagem. Método: Foi evidenciado pelo departamento de auditoria de enfermagem um alto percentual das glosas no Pronto Socorro da Zona Sul de São Paulo, através de relatórios e gráficos em reunião mensal administrativa da Instituição. Estes registros tiveram início em maio/14. Os principais motivos encontrados foram: Ausência de registros dos materiais utilizados na assistência prestada,ausência de prescrição médica completa e checagem das medicações administradas, guias sem assinatura pelo cliente/ médico,ausência de carimbo assinatura dos profissionais,guias apresentadas fora do mês de competência do faturamento. Ao realizarmos discussão em grupo sobre oassunto, houve uma proposta de trabalho entre a auditoria e a enfermagem para minimizar o impacto financeiro na Instituição, assim como desenvolver uma melhor forma dos registros, visto que os atendimentos eram em grande volume, impactando a anotação adequada. Resultados: Ao realizarmos reunião com a equipe de enfermagem de todos os turnos, informamos o impacto financeiro para a Instituição, devido as ausências de registros. A equipe foi sensibilizada de forma diária pelo Enfermeiro Coordenador do Pronto Socorro , que começou a realizar o controle desses prontuários e esteve responsável por informar a equipe sobre o progresso do trabalho. Foi desenvolvido um modelo tipo check-list de cobrança do material e o lançamento começou a ser realizado pelo faturamento. As guias de cada atendimento foram monitoradas e as pendências detectadas referentes aos registros ausentes foram resolvidas no mesmo dia do plantão dos profissionais envolvidos. Realizamos controle das guias de atendimentos de janeiro a maio de 2015 com resolução junto aos colaboradores. Conclusão: Os resultados obtidos evidenciam que as ações desenvolvidas minimizaram as glosas ocorridas. Embora o faturamento tenha aumentado em quantidade e valor financeiro, o percentual das glosas apresentou-se em redução de 19%. Houveram redução das guias e prontuários com pendências por ausências de registros da Enfermagem. Perceptível maior comprometimento dos colaboradores nas práticas da categoria quanto aos registros nos prontuários dos clientes atendidos. Observamos assim que tais medidas como o uso de chec-list e o controle das guias de atendimento, corroboram para maior retorno financeiro para a Instituição, bem como validação das competências necessárias para a categoria de Enfermagem no que tange à um atendimento de qualidade registrado.

Bibliografia: 1. KOBAYASHI, R. M. LEITE, M. M. J. Desenvolvendo competências profissionais dos enfermeiros em serviço. Rev. bras. enferm. [online]. 2010, vol.63, n.2, pp. 243-249. ISSN 0034-7167. 2. SETZ, V. G. D'INNOCENZO, M. Avaliação da qualidade dos registros de enfermagem no prontuário por meio da auditoria. Acta paul. enferm. [online]. 2009, vol.22, n.3, pp. 313-317. ISSN 1982-0194.

Page 152: Anais - X ENENGE

RELATO SOBRE A ATIVIDADE TUTORIAL NO MÓDULO DE ADMINISTRAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE I

CARDOSO NM, KAWAKAME PMG, REINOSO TM, RAMIRES TC. Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.

E-mail para contato: [email protected]

INTRODUÇÃO: Na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, local onde ocorreu a experiência, a inclusão da disciplina de Administração ocorre por meio de Módulo como parte integrante de um Currículo Integrado desenvolvido por metodologia ativa. A metodologia ativa é uma concepção que estimula o processo de ensino-aprendizagem crítico-reflexivo, no qual o aluno é o protagonista central responsável pela trajetória educacional, e o professor torna-se um coadjuvante facilitador das experiências relacionadas ao processo ensino-aprendizagem (SOBRAL; CAMPOS, 2012). A grade curricular do PBL organiza-se por módulos e eixos temáticos, implicando em mudanças na organização e na gestão do currículo e na estrutura (FREITAS, 2011). JUSTIFICATIVA: Proporciona acesso a experiências de discentes frente ao uso da metodologia ativa, que atualmente vem despertando um grande interesse na área do ensino em enfermagem. OBJETIVO: Relatar a experiência de acadêmicos no decorrer de uma atividade tutorial. MÉTODO: Consiste em um relato de experiência vivenciado pelos discentes em uma atividade tutorial, como parte integrante do Método de Aprendizagem Baseada em Problemas (PBL), desenvolvida no período de fevereiro a abril de 2015, no Módulo de Administração e Organização dos Serviços de Saúde I, do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Federal Mato Grosso do Sul, na cidade de Campo Grande – MS. RESULTADOS: As atividades tutoriais foram realizadas em grupos de oito alunos, que elaboraram coletivamente seus objetivos de aprendizagem a partir de problemas que ilustravam situações referentes a conteúdos de gerenciamento em enfermagem. No decorrer da atividade tutorial, observamos que os alunos se mostraram interessados em identificar os objetivos de aprendizagem para a resolução do problema ilustrado, além de trazerem consigo conhecimento prévio adquirido por meio das conferências. No fechamento do problema, os grupos conseguiram contemplar os objetivos propostos por meio dos estudos individuais e interpretá-los de maneira crítica-reflexiva, culminando na construção de conhecimentos referentes aos conteúdos de gerenciamento, além de fomentar as discussões em grupo, contribuindo para o desenvolvimento do trabalho em equipe. Vale ressaltar que nas atividades tutoriais ainda existe a figura de um coordenador do grupo que é ocupado pelos alunos em forma de rodízio, fato que contribuiu com o desenvolvimento da liderança. CONCLUSÃO: Diante deste panorama os resultados obtidos foram positivos e apresentaram grande impacto, orientando o processo de ensino-aprendizagem acerca de conhecimentos referentes à área do gerenciamento em enfermagem de maneira crítica-reflexiva, proporcionando ao aluno ser protagonista na busca do aprender. Além de possibilitar aos discentes uma visão crítica sobre os problemas que poderão vivenciar na prática profissional e o desenvolvimento da liderança e do trabalho em equipe de maneira autêntica. BIBLIOGRAFIA: FREITAS, R. A. M. M. Ensino por problemas: Uma abordagem para o desenvolvimento do aluno. Revista Educação e Pesquisa, São Paulo, v.38, n.2, abr./jun. 2012. SOBRAL, F. R.; CAMPOS, C. J. G. Utilização de metodologia ativa no ensino e assistência de enfermagem na produção nacional: Revisão integrativa. Revista da Escola de Enfermagem da USP, São Paulo, v.46, n.1, fev. 2012.

PALAVRAS – CHAVE: metodologia ativa; atividade tutorial; gerenciamento; ensino.

Page 153: Anais - X ENENGE

RESOLUTIVIDADE EM UMA UNIDADE DE PRONTO-SOCORRO: ALTA PRECOCE DO PACIENTE APÓS PROCEDIMENTO DE CARDIOVERSÃO ELETRICA

Campos ES, Vigo LRA, Pinheiro, DA, Batista SA Hospital TotalCor

[email protected]

Introdução: Em pacientes com fibrilação atrial, descrita como uma arritmia auto-perpetuante, que promove mudanças eletrofisiológicas no tecido atrial, a cardioversão elétrica tem se demonstrado a principal forma de tratamento, pois corresponde ao uso terapêutico da corrente elétrica continua liberada ao miocárdio durante a despolarização ventricular somente após a identificação da onda R pelo desfibrilador. Atualmente, com a grande demanda de atendimentos nas unidades de saúde, o procedimento de cardioversão elétrica tem se tornado cada vez mais comum, trazendo benefícios ao paciente, evitando a necessidade de internação. Justificativa: Diante da grande demanda de pacientes com arritmias cardíacas em unidade de pronto-socorro, procurou-se conhecer a quantidade de procedimentos de cardioversão elétrica realizados com alta precoce. Objetivo: Descrever a evolução do número de procedimentos de cardioversão elétrica em pacientes estáveis em uma unidade de pronto-socorro e que receberam alta precoce após o procedimento. Método: Avaliação de estatísticas de atendimento de pacientes que realizaram o procedimento de cardioversão elétrica em uma unidade de pronto-socorro de um hospital particular, especializado em cardiologia na cidade de São Paulo. Os dados estatísticos foram levantados através de um sistema eletrônico de prontuário de pacientes, onde estes foram avaliados por enfermeiros, e classificados em diferentes procedimentos. Resultados: Dentre os anos de 2011 e 2014 foram realizados 293 procedimentos de cardioversão elétrica no serviço de pronto-socorro, sendo que 245 (83%) destes pacientes receberam alta para a residência horas após o procedimento. No ano de 2011, início do acompanhamento, foram realizados 52 procedimentos, sendo que 47 pacientes (90%) receberam alta horas após a realização do procedimento. No ano de 2012, foram realizados 68 procedimentos, com 61 altas precoces (90%). No ano de 2013, foram realizados 82 procedimentos, com apenas 63 altas precoces (77%), e no ano de 2014, houve um aumento no número de procedimentos, sendo 91 no total, com 74 pacientes com alta precoce (81%). Conclusões: em um hospital de nível terciário, em que a equipe de enfermagem é treinada e preparada para procedimentos de alta complexidade, é possível oferecer aos pacientes a oportunidade de realização de procedimentos que garantam a sua alta precoce, proporcionando ao paciente a rápida resolução de sua condição, sendo possível também evitar a internação hospitalar. O conhecimento da patologia e dos cuidados pré, intra e pós-procedimentos garantem ao enfermeiro e a toda a equipe de enfermagem a experiência e a vivência para se realizar estes procedimentos com segurança e qualidade.

Referência: BARBOSA, Eduardo Correa et al . Remodelagem atrial elétrica reversa após cardioversão de fibrilação atrial isolada de longa duração. Arq. Bras. Cardiol., São Paulo , v. 93, n. 3, set. 2009 . Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2009000900004&lng=pt&nrm=iso Acesso em 16 fev. 2015.

Page 154: Anais - X ENENGE

RISCO E INCIDÊNCIA DE ÚLCERA POR PRESSÃO SEGUNDO NOTIFICAÇÕES DE EVENTOS ADVERSOS EM UM HOSPITAL PÚBLICO DE MÉDIA

COMPLEXIDADE

SILVA LS, PEGORARO LGO, GVOZD R, SANTOS DT, HADDAD MCL, Universidade Estadual de Londrina – UEL, Londrina- PR.

[email protected]

Introdução: O desempenho da gestão de serviços de saúde pode ser avaliado com a análise dos indicadores de qualidade, que demonstram sua evolução permitindo a comparação com referenciais internos e externos (1). Com a instituição das seis metas internacionais de segurança do paciente pela Organização Mundial da Saúde, a preocupação com a minimização de agravos decorrentes da assistência hospitalar aumentou. A Úlcera por Pressão (UPP), desenvolvida no ambiente hospitalar, é considerada um evento adverso, podendo ocasionar demais agravos ao individuo e aumentar seu tempo de internação, causando prejuízos ao paciente e a instituição hospitalar (2). Justificativa: O risco de desenvolvimento da UPP pode ser avaliado de diversas formas, sendo uma delas a aplicação da escala de Braden, onde seu resultado indica cuidados necessários a serem inseridos na prescrição de enfermagem para a prevenção de lesões de acordo com a necessidade de cada indivíduo. Uma assistência que vise à prevenção da UPP pode repercutir diretamente na qualidade da assistência prestada. Objetivo: Avaliar o número de pacientes em risco de desenvolver UPP, sua incidência e prevalência em um hospital público de atenção secundária. Método: Estudo quantitativo, descritivo, realizado nas unidades médico-cirúrgicas e de emergência de uma instituição pública de média complexidade do norte do Paraná, no período de janeiro a abril de 2015. Foram analisadas as planilhas de eventos adversos deste período, fornecidas pelo serviço de Educação Continuada da instituição, responsável pela notificação dos eventos adversos no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (NOTIVISA) (3). Resultados: De acordo com os registros analisados, uma média de 13,9% dos pacientes internados apresentavam UPP; 21,6% apresentaram risco de desenvolver UPP e a incidência foi de 0,7%. A ocorrência de UPP evidencia a importância de uma atuação efetiva da enfermagem na prevenção e tratamento deste evento adverso. Ressalta-se que sua prevenção está atrelada a medidas simples de intervenção, de baixo custo e alta eficácia, o que proporciona conforto e segurança para o paciente. Conclusão: Foram identificados baixos índices de incidência de UPP, porém com base nas referências e na prática vivenciada nesta instituição, acredita-se que ocorra subnotificação destes agravos. Destaca-se, assim, a necessidade de sensibilizar a equipe de enfermagem de toda a instituição com relação à importância do preenchimento da ficha de notificação para que as informações coletadas sejam fidedignas, demostrando o cenário real da assistência, norteando as intervenções em busca de prestar uma assistência de qualidade com o menor risco de eventos adversos possíveis. Ressalta-se que a instituição não possui um protocolo implantado, o que gera fragilidade na sensibilização dos profissionais quanto à prevenção de UPP. Bibliografia: 1. Gabriel, C.S; Melo, M.R.A.C; Rocha, F.L.R; Bernardes, A; Miguelaci, T; Silva, M.L.P. Utilização de indicadores de desempenho em serviço de enfermagem de hospital público. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-11692011000500024&script=sci_arttext&tlng=pt Acesso em: 20/04/15. 2. Pereira, A.G.S; Cuidados de Enfermagem a Pacientes em Risco para Úlcera por Pressão. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2011. Disponível em: https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/37516/000822243.pdf?sequence=1 Acesso em: 20/04/2015. 3. Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA. Disponível em: http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/apresenta.htm Acesso em: 21/04/15.

Page 155: Anais - X ENENGE

RISCOS LABORAIS E O ESPAÇO DE TRABALHO DA ENFERMAGEM NA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE

Leão IOA, Gebrim CFL, Bezerra ALQ, Barbosa MA, Prado MA. Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás – UFG

[email protected]

Introdução: A Segurança no Trabalho está fundamentada no direito constitucional brasileiro em que os trabalhadores devam exercer suas atividades laborais em ambiente saudável e seguro. Nos serviços de saúde de média e alta complexidade os riscos próprios da ação laboral são mais noticiados, porém na atenção primária em saúde, pouco se sabe sobre as dimensões dos riscos envolvendo o processo de trabalho da equipe de enfermagem. Justificativa: Entre os trabalhadores de saúde, a enfermagem é considerada a classe mais suscetível aos riscos ocupacionais, por ser responsável pela execução de 60% das ações de saúde e prestar atendimento diretamente aos pacientes e continuamente, tornando-se mais exposta aos riscos de doenças e a acidentes ocupacionais. Na atenção primária, observa-se inconsistência relacionada à segurança tanto nos locais de trabalho quanto ao aspecto organizacional e na assistência profissional, assim como, à escassez de investimentos na área de segurança do trabalhador. Objetivo: Avaliar os riscos físicos, biológicos e ergonômicos entre os trabalhadores da equipe de enfermagem da atenção à saúde primária em relação à estrutura e processo de trabalho diante das conformidades das diretrizes brasileiras. Método: Estudo descritivo, transversal e observacional, realizado em unidades da atenção de saúde primária de Goiânia-Goiás. Resultados: Participaram 14 trabalhadores, destes, quatro enfermeiros e dez técnicos de enfermagem. Quanto ao gênero, 13 (92,8%) eram do sexo feminino; 7 (50%) referiram mais de um vínculo empregatício. Das medidas preventivas, 100% relataram o uso da luva ao realizar o curativo, 12 (85,7%) utilizavam máscara e 11 (78,6%) o gorro e o avental ou do capote descartável. Durante o processo de limpeza e desinfecção de superfícies 13 (92,9%) trabalhadores faziam uso da luva, 09 (64,3%) da máscara e 11 (78,6%) do gorro e avental descartável ou do capote. Comparando as variáveis do perfil do trabalhador ao uso de adornos (brincos médios) e o processo de trabalho, o valor de p foi significativo para os técnicos de enfermagem que realizavam a limpeza e desinfecção de superfícies p=0,033 e utilizavam anéis. Em relação à ergonomia organização do ambiente de trabalho, o nível de iluminância das salas foi 100%, porém, a qualidade não atendia as recomendações das diretrizes. Em 100%, o nível de ruído atendia a legislação. Quanto à estrutura, 100% dos mobiliários estavam em conformidade com a NR-17, entretanto, apenas duas (14,3%) cadeiras eram ajustáveis quanto à altura e três (33,7%) possuíam apoio para os braços. Os riscos ergonômicos mediante a organização e transporte do material contaminado entre as salas de curativos e o expurgo foram, 13 (92,9%) não dispunha de suporte adequado para o transporte, 100% dos suportes eram improvisados e 11 (78,6%) trabalhadores apresentavam postura inadequada. Conclusão: Acreditamos que as inconformidades estão relacionadas ao conhecimento equivocado do trabalhador, aliado a não percepção dos riscos laborais durante o processo de trabalho no atendimento primário em saúde. Muitas vezes a grade curricular dos cursos de formação da equipe de enfermagem não contempla conteúdos relativos à temática saúde do trabalhador. Palavras chave: Saúde do trabalhador; Riscos ocupacionais; Enfermagem; Atenção Primária a Saúde. Bibliografia

1. Dias MDA. Compreender o trabalho na Atenção Primária à Saúde para desenvolver ações em Saúde do Trabalhador: o caso de um município de médio porte. Rev. bras. saúde ocup. 2013;38(127): 69-80

2. Brasil. Portaria nº 2.728/GM de 11 de novembro de 2009. Dispõe sobre a Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador (RENAST) e dá outras providências.

Page 156: Anais - X ENENGE

RISCOS OCUPACIONAIS E A SAÚDE DO ENFERMEIRO DE UM HOSPITAL ESCOLA: RELAÇÃO COM O AMBIENTE DE TRABALHO

Giordani ATK, Tonini NS, Nicola AL, Hofstatter LM, Oliveira JLC, Souza EA. Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE Contato: [email protected]

Introdução: A saúde dos trabalhadores é uma conquista dos brasileiros, institucionalizada na Constituição Federal de 1988, como direito universal à saúde e competência do Sistema Único de Saúde (SUS)(1). A temática requer uma contínua e abrangente discussão, e debate propositivo entre os setores do governo e instâncias dos segmentos sociais envolvidos(2). Justificativa: A obtenção de subsídios teóricos à saúde dos trabalhadores de saúde, incluindo o enfermeiro, tem potencial para embasar o desenvolvimento de ações e programas de atendimento e acompanhamento, com abrangência mais ampla que visem melhorias do ambiente de trabalho. Objetivo: Identificar os principais riscos ocupacionais que os enfermeiros enfrentam no trabalho hospitalar. Método: Pesquisa descritiva, transversal, quantitativa. Foi desenvolvida no Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HUOP). A amostra por conveniência foi conformada por enfermeiros que atuam nos setores de internação não críticos do hospital, que responderam a um formulário com questões relacionadas à saúde no trabalho. Os preceitos éticos que regem as pesquisas com seres humanos foram respeitados integralmente (Protocolo 715.822 CEP/UNIOESTE). Resultados: A amostra foi predominantemente feminina (80%), a faixa etária dos participantes oscilou entre 25 e 30 anos, com destaque (43%) àqueles com 31 a 35 anos. O estado civil dos enfermeiros mais prevalente foi o solteiro (43%), em detrimento dos casados (29%) e divorciados (29%). Em relação à carga horaria de trabalho, 29% dos enfermeiros trabalhavam 36 horas semanais, e 71% 40 horas semanais. A primeira questão versou sobre a opinião dos participantes sobre riscos ocupacionais, que evidenciou que 100% da amostra legitimou o ambiente de trabalho como risco à saúde. Os participantes citaram o que consideravam sobre o risco ocupacional, sendo que 71% apontaram, a saber: risco químico, risco biológico, risco psicológico e risco ergonômico, e 29% dos participantes apontam as doenças como riscos ocupacionais, já 14% apontaram como riscos ocupacionais a relação entre falta de materiais e equipamento de baixa qualidade e danificados. Em relação à utilização de equipamentos de proteção individual (EPI), 100% dos participantes afirmam que utilizam os seguintes EPIs: luvas, óculos, máscaras e avental, sendo que 57% afirmaram que usam sempre e 43% mencionaram que usam quase sempre. Em relação aos acidentes de trabalho, 86% dos enfermeiros afirmaram que nunca foram afastados ou tiveram licença do trabalho por acidentes, e 14% apontaram que sofreram algum acidente. Conclusão: Conclui-se que o conhecimento dos enfermeiros sobre risco à saúde no trabalho foi satisfatório. Ademais, os participantes legitimaram a exposição constante a diversos riscos, fato que reafirma a necessidade de desenvolvimento de políticas públicas e práticas de gestão que favoreçam a proteção do trabalhador. Palavras chave: Riscos ocupacionais; Saúde do trabalhador, enfermagem. Bibliografia: (1)BRASIL. Conselho Nacional de Saúde. Trabalhar, Sim! Adoecer, não. Brasília, 2011. Disponível em:<http://conselho.saude.gov.br/web_comissoes/cist/index.html>. Acesso em 17 de fev. de 20l4. (2)MUROFUSE, N.T. O Adoecimento dos Trabalhadores de Enfermagem da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais: reflexo das mudanças no mundo do trabalho. 2004. 298 f. Tese (Doutorado em Enfermagem Fundamental), Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2004.

Page 157: Anais - X ENENGE

RODADA DE CONVERSA EM UNIDADE DE INTERNAÇÃO CIRÚRGICA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

BRAHM MMT, FRANCO B, SCHONARDIE J. HOSPITAL DE CLINICAS DE PORTO ALEGRE – RS

e-mail: [email protected]

INTRODUÇÃO: As rodadas de conversa são uma metodologia educativa, baseadas no método da roda, este propõe uma reconstrução dos modos de fazer cogestão de instituições e a constituição de sujeitos com capacidade de análise e de intervenção1. As rodadas de conversa são espaços educativos, integrados ao ambiente de trabalho, possibilitando a escuta, a reflexão individual e coletiva sobre o processo de trabalho e a intervenção da própria equipe nos problemas do cotidiano2. JUSTIFICATIVA: O enfermeiro tem papel fundamental no fortalecimento do trabalho em equipe, propiciando a ampliação dos espaços de escuta, intensificando a corresponsabilização e possibilitando a autonomia da equipe nos processos de mudanças. OBJETIVO: Relatar as vivências de enfermeiros que participaram de rodadas de conversa e descrever seu impacto na equipe. MÉTODO: Trata-se de um relato de experiência das vivências de enfermeiros na prática gerencial em uma unidade de internação cirúrgica de um hospital universitário do Sul do Brasil. Os encontros são realizados mensalmente durante os turnos de trabalho em horário pré-definido, com tempo de duração em média uma hora. A pauta é defina pela equipe e a partir da análise do processo de trabalho, são levantados temas que serão discutidos, analisados, solucionados ou encaminhados. RESULTADOS: As rodadas basearam-se na reflexão sobre o processo de trabalho da equipe, propondo a análise dos problemas do cotidiano, permitindo a construção de vínculo e de um contrato de trabalho com a equipe. As rodadas iniciaram com um primeiro encontro, onde foi utilizada uma dinâmica para levantar os temas a serem trabalhados. Os encontros foram realizados em horário de trabalho, oportunizando a participação de toda equipe. Nas rodadas não houve instrutor, e sim um facilitador, que organizou e dirigiu os encontros, oportunizando a fala de todos os participantes. As rodadas de conversa com a equipe de enfermagem têm oportunizado momentos de escuta, identificando nós críticos nos processos e permitindo a reflexão dos processos grupais e de trabalho, dando significado as rotinas que permeiam o cuidado. De forma horizontal e conjunta, a equipe tem definido temas prioritários, debatendo e encaminhando decisões, gerando maior satisfação no trabalho com reflexos positivos na assistência. CONCLUSÃO: As rodadas de conversa tem sido uma ferramenta de gestão para revisão dos processos de trabalho permitindo uma maior integração da equipe de enfermagem, fortalecendo as relações, corresponsabilizando a equipe e oportunizando espaços de escuta.

BIBLIOGRAFIA: 1CAMPOS, G. W. D. S. Saúde Paidéia. São Paulo: Hucitec. 2007 2 BRUM, L M. A pedagogia da roda como dispositivo de educação permanente em enfermagem e a construção da integralidade do cuidado no contexto escolar. 2009. 133f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) – Escola de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre. 2009

Page 158: Anais - X ENENGE

RODÍZIO DE PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM ENTRE SETORES DE UM HOSPITAL: FERRAMENTA GERENCIAL NA RESOLUÇÃO DE CONFLITOS

Autores: Vannuchi MTO, Pinhatti EDG, Sardinha DSS, Haddad MCL, Gvozd R Universidade Estadual de Londrina – UEL - PR E-mail: [email protected]

Introdução: A enfermagem é uma profissão que se caracteriza pelo trabalho em grupo, assim a forma como as relações sociais são estabelecidas no ambiente organizacional pode influenciar a dinâmica das interações e contribuir tanto para o prazer como para sofrimento dos membros do grupo1. Considerando que as relações interpessoais podem gerar desgaste para os profissionais, algumas instituições têm utilizado a rotatividade em diferentes setores no trabalho como meio de aumentar o nível de conhecimento de seus colaboradores, promovendo qualificação no trabalho, além de que a estratégia pode melhorar as habilidades sociais, facilitando o relacionamento nos grupos de trabalho.2-5 O processo de rotatividade ou rodízio de funcionários é uma ferramenta gerencial advinda do Sistema Toyota de Produção, na década de 50, com o objetivo de habilitar o trabalhador para atuação em diferentes postos de trabalho.4 Justificativa: Conhecer as percepções dos trabalhadores de enfermagem frente à utilização da estratégia de rodízio entre setores permite aos gestores avaliar a efetividade da ação como ferramenta gerencial no desenvolvimento de equipes, resolução de conflitos e aumento da satisfação profissional, aspectos estes que podem repercutir na qualidade do processo de cuidar. Objetivo: Desvelar os sentimentos e percepções dos profissionais quanto ao processo de rodízio de enfermagem realizado entre setores hospitalar como ferramenta gerencial de resolução de conflitos. Metodologia: Investigação exploratório-descritiva, qualitativa. Os dados foram coletados junto a 22 profissionais, entre enfermeiros e técnicos de enfermagem utilizando-se a técnica de grupo focal e submetido à análise de conteúdo temática. Resultados: Das falas obtidas por meio do grupo focal, emergiram quatro categorias: Sentimentos vivenciados com o comunicado do processo de rodízio; acolhimento dos profissionais; percepções acerca do processo de trabalho, da qual emergiram duas vertentes que constituíram as subcategorias aqui denominadas facilidades e dificuldades. Por último a categoria avaliação do processo de rodízio. Conclusão: Os achados revelaram que o processo de rodízio foi positivo no que se refere a fatores que auxiliam na resolução de conflitos como o aumento de conhecimentos e habilidades, reconhecimento das atividades desempenhadas pelos pares, melhora no relacionamento interpessoal além de que, reduziu a resistência de se atuar em outros setores. Contudo, o processo de rodízio suscitou sentimentos como ansiedade, medo, frustração, tristeza, angustia e insegurança, atribuídos principalmente à comunicação ineficaz e a falta de participação da equipe na elaboração da proposta. Desse modo, torna-se evidente que os gestores antes de implementar estratégias, devem abordar alguns aspectos para redução da resistência, visando aumentar o desempenho da equipe, bem como reduzir os sentimentos negativos que a acompanham. Descritores: Equipe de enfermagem; Conflito (Psicologia); Processos Grupais; Rotação. Referências:

1. Kalisch BJ, Lee H, Rochman M. Nursing staff teamwork and job sastifaction. J. nurs. manag. 2010; 18(8): 938–47. 2. Jarvi M, Uusitalo T. Job rotation in nursing: a study of job rotation among nursing personnel from the literature and via a questionnaire. J. nurs. manag. 2004; 12:337–347. 3. Shingo S. Study of Toyota production system from industrial engineering viewpoint. Tokyo, Japan Management Association; 1981. 4. Ho WH, Chang CS, Shih YL, Liang RD. Effects of job rotation and role stress among nurses on job satisfaction and organizational commitment. BMC health serv. res. 2009; 9:8-15. 5. Chen SY, Wu WC, Chang CS, Lin CT. Job rotation and internal marketing for increased job satisfaction and organizational commitment in hospital nursing staff. J nurs. manag. 2013.

Page 159: Anais - X ENENGE

SEGURANÇA DO PACIENTE: PROCESSO DE HIGIÊNE E DESINFECÇÃO DE APARELHOS ENDOSCÓPICOS

Oliveira MPS; Silva MES; Lima HEPR; Bittencourt A;Silva RMO Hospital Geral Roberto Santos

Email:[email protected]

Introdução: O Ministério da Saúde/Agência Nacional de Vigilância Sanitária lançou em 2013 o Programa Nacional de Segurança do Paciente - Portaria n° 529 de 01 de abril, consolidada com a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) n° 36/2013 que define também os conteúdos para a elaboração do Plano de Segurança do Paciente (PSP) em organizações de saúde que englobam todas as metas de segurança, dentre elas a segurança na tecnologia e do ambiente. Justificativa: Diante da ocorrência frequente de eventos adversos na prestação do cuidado ao usuário foi observado a não conformidade no processo de higiêne e desinfecção de aparelhos endodcópicos. Nesse sentido, para a prevenção de eventos adversos que podem ocorrer durante a realização do processo assistencial foi elaborado um protocolo de higiêne e desinfecção de aparelhos endoscópicos. Objetivo: relatar a experiência da elaboração de um protocolo para higiêne e desinfecção de aparelhos endoscópicos em um Centro de Hemorragia Digestiva de referência no Estado da Bahia. Método: esse estudo é um relato de experiência desenvolvido pelo Núcleo de Segurança do Paciente de uma organização Hospitalar Pública da cidade de Salvador-Ba com a participação de acadêmicos e preceptores do curso de graduação em enfermagem de institruições de ensino, no período de março a julho de 2013, durante o Estágio Curricular Supervisionado. Inicialmente foi disponibilizado para os alunos manuais para que eles conhecessem o processo de higiene e desinfecção seguida de observação das prática desenvolvidas no Serviço. Resultados: Elaboração de protocolo de higiêne e desinfecção de alto nível dos endoscópios. Material que foi compartilhado e divulgado aos profissionais de Saúde do Servico por meio de banner e folder com figuras ilustrativas, em Campanha de Sensibilização realizada na Organização Hospitalar. Conclusão: A experiência possibilitou sistematizar o processo de higiêne e desinfecção dos endoscópios, além de promover a atualização dos profissionais da unidade e fortalecer a integração ensino-serviço.Nesse sentido, cumpriu-se uma das etapas da meta - Segurança na tecnologia e equipamento - do Plano de Segurança do Paciente (PSP) da organização de saúde assegurando a realização do procedimento seguro para o usuário do serviço de saúde.

Bibliografia HINRICHSEN, Silvia Lemos. Qualidade e Segurança do paciente: gestão de riscos. Rio de janeiro: MedBook, 2012. WACHTER, Robert M. Compreendendo a Segurança do Paciente.; tradução Laura Souza Berquó, Porto Alegre, Artmed, 2010 BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária RESOLUÇÃO N° 36 de 26 de julho de 2013. Institui ações para segurança do paciente em serviços de saúde e dá outras providencias.

Page 160: Anais - X ENENGE

TRACE DE RECEITA – TRAÇOS DE UNIÃO: ENFERMAGEM E ECONOMIA

AUTORES: Silva VHM, Braz MLD, Romao D. Hcor: Hospital do Coração

Email: [email protected]

INTRODUÇÃO O termo “trace” advém do inglês e tem como significado delinear, traçar e planejar ações, planejamento (instrumento essencial de trabalho) que se faz indispensável em ações de enfermagem. Receita é a entrada monetária que ocorre em uma entidade (contabilidade) ou patrimônio (economia), em geral sob a forma de dinheiro ou de créditos representativos de direitos. Nas empresas privadas a receita corresponde normalmente ao produto de venda de bens ou serviços prestados (chamado no Brasil de faturamento). O principal conceito de receitas são os recursos provenientes da venda de mercadorias ou de uma prestação de serviços. Para o aumento da nossa receita institucional foram implantados e implementados os kits de materiais e medicamentos e sua padronização, conseguimos atrelar aos pedidos de materiais/medicamentos sua taxa de aplicação (procedimento) que antes eram perdidos devido aos lançamentos errôneos ou a falta de lançamento dos débitos em nossa nota. OBJETIVO Atrelar a solicitação dos materiais e medicamentos às taxas de cobrança sobre o procedimento realizado de forma automática, evitando a falta de cobrança e gerando o aumento substancial da receita institucional. METODOLOGIA Estudo realizado através de auditoria interna em prontuários aleatórios nas unidades de internação onde se evidenciou a falta de cobrança das taxas de procedimentos realizados nas unidades, em conjunto com a tecnologia de informação foi desenvolvido um método para que as cobranças das taxas de procedimento fossem automaticamente inseridas na conta do cliente, foi também padronizado kits de mat/med, feito uma nova nota de débito e foi realizado o treinamento in loco e auditório de todos os profissionais envolvidos no processo, são eles: assistentes de atendimento, TI e principalmente os profissionais de enfermagem (auxiliares, técnicos e enfermeiros). RESULTADOS Com a implantação e implementação dos kits nas unidades de internação, conseguimos atrelar os pedidos às taxas de aplicação conforme descrito no trabalho, com isso nossos resultados se mostraram extremamente positivos, pois conseguimos obter uma forma de cobrança correta e justa, uma visão sobre economia aos profisionais de enfermagem e o mais importante que foi o aumento substancial de receita institucional das unidades de internação. CONCLUSÃO A padronização dos kits de mat/med, o atrelamento das taxas de procedimentos aos kits, o envolvimento intenso dos setores (administrativo, TI e enfermagem) e o treinamento de todos os colaboradores mostrou a importância do lançamento correto dos débitos tendo em vista o aumento da receita institucional que esta sendo mostrado no estudo. Destaca-se a importância da participação da enfermagem num processo essencial de mudança no contexto financeiro institucional, despertando nos profissionais de enfermagem uma visão econômica associado a permanência das boas práticas assistenciais. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS - Samuelson e Nordaus. Economia, Editora Mc Graw Hill 12ºedição. - Dornbusch, Rudiger e Fischer, Satnley. Macroeconomia Makron Books 5ºedição.

Page 161: Anais - X ENENGE

TREINAMENTO IN LOCO: AÇÃO EDUCACIONAL PARA MELHORAR A PERFORMANCE DOS PROFISSIONAIS

Autores: Rodrigues M F V, Abdala A F S Hospital Alemão Oswaldo Cruz

E-mail: [email protected]

Introdução: A atividade educativa tem sido destacada como fundamental para o aprendizado da equipe de trabalho, promovendo transformações positivas em aprendizagem, sendo estratégica para a obtenção de melhores resultados na performance dos profissionais. Para que aconteça um alinhamento nos processos, foi pensado na realização de treinamentos in loco, para aprimoramento e manutenção de uma educação complementar no próprio setor de atuação. Justificativa: Necessidade de melhor entendimento de alguns temas elegidos pelas equipes que precisavam ser reforçados para alinhamento, possibilitando esclarecimento de dúvidas. Objetivo: 1-Promover uma estratégia que conduza os profissionais a oportunidades de melhoria no seu processo educativo. 2- Avaliar a compreensão dos treinamentos realizados através de um pré e pós teste aplicados para cada tema realizado. Método: Trata-se de um relato de experiência, onde foi realizado levantamento de temas propostos pela equipe de enfermagem das 4 unidades de internação que fizeram parte deste piloto. A partir disso foi abordado um tema a cada dois meses em três etapas: 1- Aplicação de um pré - teste. 2- Apresentação do tema com seu conteúdo em um cartaz fixado no posto de enfermagem e explicado durante uma semana após passagem de plantão de forma clara e objetiva. 3- Realização de pós-teste dois meses após o treinamento com o intuito de checar o aprendizado. Resultados: Os resultados no pré –teste em relação a média das notas foi de 8,09% de acertos enquanto no pós teste foi de 9,29%, apresentando um incremento de 14,89%, evidenciou-se também que índice de acertos com nota máxima foi de 5,88% no pré- teste para 48,78% no pós- teste, demonstrando que houve melhora no entendimento do assunto abordado, evidenciando que o aprendizado foi efetivo. As dúvidas remanescentes foram sanadas pontualmente com os colaboradores que não atingiram 100% de acerto no pós–teste demonstrando a importância do processo educativo para aprendizagem e consequentemente melhoria na qualidade da assistência. Conclusão: O processo educativo foi bem aceito pelos profissionais, que compreenderam sua importância, pois propiciaram experiência de aprendizado e esclarecimento de possíveis dúvidas em relação aos temas. Pretende-se continuar com este processo educativo por acreditarmos ser esta uma importante ferramenta de gestão para melhoria da qualidade e segurança na assistência prestada. Palavras- chave: treinamento, educação, processo educativo Bibliografia:

1. Silva, M. F.; Conceição, F. A.; Leite, M. M. J. Educação continuada: Um levantamento de necessidades da equipe de enfermagem. O mundo da Saúde São Paulo: 2008; jan/mar 32(1): 47-55.

2. Amorim, P.F. A importância do TLT- treinamento no local de trabalho como ferramenta de gestão para a eficiência da qualidade nos processos de atendimento ao cliente em uma empresa de saúde. Fortaleza 2014.

Page 162: Anais - X ENENGE

USO DA PESQUISA-AÇÃO NA ÁREA DO GERENCIAMENTO EM ENFERMAGEM: REVISÃO INTEGRATIVA

Autores: Munari DB, Ribeiro LCM, Rocha BS, Peixoto MKV, Fortuna CM. Instituição: Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás Email para contato: [email protected]

Introdução: A pesquisa-ação é um método de investigação adequada na busca de soluções de problemas da prática, especialmente, quando há interesse coletivo, tanto do pesquisador quanto dos participantes. No âmbito da Enfermagem tem sido amplamente utilizada em várias áreas do conhecimento, inclusive na gestão e desenvolvimento de pessoas, já que permite ao pesquisador e sujeitos delinear juntos estratégias para melhoria do trabalho em equipe e desenvolvimento de competências para cargos de gestão/liderança, como subsídio na implementação de mudanças que de fato modifiquem a prática e melhorem a qualidade dos serviços. No entanto, sua utilização tem sido banalizada, por vezes negligenciada quanto a condução, rigor metodológico e resultados obtidos, nem sempre objetivamente delineados. Objetivo: Identificar as melhores evidências sobre os efeitos do uso da pesquisa-ação na área do gerenciamento em Enfermagem. Metodologia: Revisão integrativa de literatura com busca realizada na Pubmed no ano de 2014 orientada pelos descritores “Action Research” and nursing, sendo encontrados na leitura dos títulos e resumos 272 artigos. Do processo analítico e leitura em profundidade foram selecionados apenas oito artigos que correspondiam aos critérios de atender com rigor o delineamento da pesquisa ação. Resultados: A maioria dos artigos são de origem Australiana e Norte Americana, cujas pesquisas foram realizadas, na maior parte, no ambiente hospitalar. Esse cenário reforça a necessidade de investimentos em processos de qualificação do enfermeiro na área do gerenciamento também no contexto da atenção primária. Os resultados apresentados pelos artigos demostram efeitos importantes na prática do enfermeiro na gestão relacionado ao processo de mudança, com impacto nas relações interpessoais, na cultura organizacional, na identificação de fatores que dificultam a mudança e o reconhecimento da necessidade de mudar a partir do exercício do autoconhecimento. Os estudos dessa revisão mostram que nas fases previstas para uma pesquisa-ação, os sujeitos do estudo foram levados a refletir suas práticas, identificar problemas e vislumbrar as mudanças possíveis, em especial, partindo do reconhecimento dos fatores que dificultam essa mudança e do autoconhecimento como chave motora desse processo. Como efeitos apresentados pelos artigos também ficou claro a construção advinda do grupo por meio da elaboração de modelos e ferramentas importantes para a gestão. No entanto, destacamos certa precisão na pontuação de efeitos produzidos pela intervenção proposta e do impacto do uso da metodologia da pesquisa-ação como ferramenta de investigação e de ação para mudança. Além disso, muitos estudos se apresentaram focados no objeto de estudo sem se preocupar na articulação desse com o método de pesquisa. Conclusão: Os estudos analisados mostraram que o impacto das mudanças advindas da intervenção é diretamente proporcional ao reconhecimento inicial da necessidade real de mudança identificada pelos envolvidos. Também vale destacar a importância do método como meio de implementação de novos métodos e ferramentas para a gestão. Pesquisas que abordem o desenvolvimento de habilidades para a liderança ainda constituem-se em lacunas. Pesquisadores que usam essa metodologia devem buscar maior sustentação teórica nos fundamentos da pesquisa ação e dinâmica de grupo para melhorar os seus efeitos, bem como no registro dos mesmos nas conclusões dos estudos. Palavras chave: Pesquisa-ação, Enfermagem, Gerenciamento. Referencias:

1. Lewin K. Action Research and Minority Problems. Journal of Social Issues. 1946;2(4):34-46. 2. Tripp D. Pesquisa-ação: uma introdução metodológica. Educ. Pesqui. 2005;31(3):443-66. 3. Grittem L, Méier MJ, Zagonel IPS. Pesquisa-ação: uma alternativa metodológica para pesquisa em enfermagem. Texto contexto - enferm. 2008;17(4):765-70. 4. Williamson G, Bellman L, Webster J. Action research in nursing and healthcare. 1st ed. Califórnia: SAGE. 2012. 247p. 5. Backes DS, Backes MS, Erdmann AL, Büscher A. O papel profissional do enfermeiro no Sistema Único de Saúde: da saúde comunitária à estratégia de saúde da família. Ciênc. saúde coletiva. 2012;17(1):223-30. 6. Munari DB, Chaves LDP, Peduzzi M, Laus AM, Fugulin FMT, Ribeiro LCM et al. Cenário das pesquisas na pós-graduação na área de enfermagem e gerenciamento no Brasil. Rev. esc. enferm. USP. 2011;45(spe):1543-50. 7. O'Neil E, Morjikian RL, Cherner D, Hirschkorn C, West T. Developing nursing leaders: an overview of trends and programs. J Nurs Adm. 2008 Apr;38(4):178-83. 8. Medley BC, Akan OH. Creating positive change in community organizations: A case for rediscovering Lewin. Nonprofit Manag. Leadersh. 2008;18(4):485-96. 9. Villas Bôas LMFM, Araújo MBS, Timóteo RPS. A prática gerencial do enfermeiro no PSF na perspectiva da sua ação pedagógica educativa: uma breve reflexão. Ciênc. saúde coletiva. 2008;13(4):1355-60.

Page 163: Anais - X ENENGE

USO DA PESQUISA-AÇÃO NA ÁREA DO GERENCIAMENTO EM ENFERMAGEM: REVISÃO INTEGRATIVA

Autores: Munari DB, Ribeiro LCM, Rocha BS, Peixoto MKV, Fortuna CM. Instituição: Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás

Email para contato: [email protected] Introdução: A pesquisa-ação é um método de investigação adequada na busca de soluções de problemas da prática, especialmente, quando há interesse coletivo, tanto do pesquisador quanto dos participantes. No âmbito da Enfermagem tem sido amplamente utilizada em várias áreas do conhecimento, inclusive na gestão e desenvolvimento de pessoas, já que permite ao pesquisador e sujeitos delinear juntos estratégias para melhoria do trabalho em equipe e desenvolvimento de competências para cargos de gestão/liderança, como subsídio na implementação de mudanças que de fato modifiquem a prática e melhorem a qualidade dos serviços. No entanto, sua utilização tem sido banalizada, por vezes negligenciada quanto a condução, rigor metodológico e resultados obtidos, nem sempre objetivamente delineados. Objetivo: Identificar as melhores evidências sobre os efeitos do uso da pesquisa-ação na área do gerenciamento em Enfermagem. Metodologia: Revisão integrativa de literatura com busca realizada na Pubmed no ano de 2014 orientada pelos descritores “Action Research” and nursing, sendo encontrados na leitura dos títulos e resumos 272 artigos. Do processo analítico e leitura em profundidade foram selecionados apenas oito artigos que correspondiam aos critérios de atender com rigor o delineamento da pesquisa ação. Resultados: A maioria dos artigos são de origem Australiana e Norte Americana, cujas pesquisas foram realizadas, na maior parte, no ambiente hospitalar. Esse cenário reforça a necessidade de investimentos em processos de qualificação do enfermeiro na área do gerenciamento também no contexto da atenção primária. Os resultados apresentados pelos artigos demostram efeitos importantes na prática do enfermeiro na gestão relacionado ao processo de mudança, com impacto nas relações interpessoais, na cultura organizacional, na identificação de fatores que dificultam a mudança e o reconhecimento da necessidade de mudar a partir do exercício do autoconhecimento. Os estudos dessa revisão mostram que nas fases previstas para uma pesquisa-ação, os sujeitos do estudo foram levados a refletir suas práticas, identificar problemas e vislumbrar as mudanças possíveis, em especial, partindo do reconhecimento dos fatores que dificultam essa mudança e do autoconhecimento como chave motora desse processo. Como efeitos apresentados pelos artigos também ficou claro a construção advinda do grupo por meio da elaboração de modelos e ferramentas importantes para a gestão. No entanto, destacamos certa precisão na pontuação de efeitos produzidos pela intervenção proposta e do impacto do uso da metodologia da pesquisa-ação como ferramenta de investigação e de ação para mudança. Além disso, muitos estudos se apresentaram focados no objeto de estudo sem se preocupar na articulação desse com o método de pesquisa. Conclusão: Os estudos analisados mostraram que o impacto das mudanças advindas da intervenção é diretamente proporcional ao reconhecimento inicial da necessidade real de mudança identificada pelos envolvidos. Também vale destacar a importância do método como meio de implementação de novos métodos e ferramentas para a gestão. Pesquisas que abordem o desenvolvimento de habilidades para a liderança ainda constituem-se em lacunas. Pesquisadores que usam essa metodologia devem buscar maior sustentação teórica nos fundamentos da pesquisa ação e dinâmica de grupo para melhorar os seus efeitos, bem como no registro dos mesmos nas conclusões dos estudos. Palavras chave: Pesquisa-ação, Enfermagem, Gerenciamento. Referencias: 1. Lewin K. Action Research and Minority Problems. Journal of Social Issues. 1946;2(4):34-46.

2. Tripp D. Pesquisa-ação: uma introdução metodológica. Educ. Pesqui. 2005;31(3):443-66. 3. Grittem L, Méier MJ, Zagonel IPS. Pesquisa-ação: uma alternativa metodológica para pesquisa em enfermagem. Texto contexto - enferm. 2008;17(4):765-70. 4. Williamson G, Bellman L, Webster J. Action research in nursing and healthcare. 1st ed. Califórnia: SAGE. 2012. 247p. 5. Backes DS, Backes MS, Erdmann AL, Büscher A. O papel profissional do enfermeiro no Sistema Único de Saúde: da saúde comunitária à estratégia de saúde da família. Ciênc. saúde coletiva. 2012;17(1):223-30. 6. Munari DB, Chaves LDP, Peduzzi M, Laus AM, Fugulin FMT, Ribeiro LCM et al. Cenário das pesquisas na pós-graduação na área de enfermagem e gerenciamento no Brasil. Rev. esc. enferm. USP. 2011;45(spe):1543-50. 7. O'Neil E, Morjikian RL, Cherner D, Hirschkorn C, West T. Developing nursing leaders: an overview of trends and programs. J Nurs Adm. 2008 Apr;38(4):178-83. 8. Medley BC, Akan OH. Creating positive change in community organizations: A case for rediscovering Lewin. Nonprofit Manag. Leadersh. 2008;18(4):485-96. 9. Villas Bôas LMFM, Araújo MBS, Timóteo RPS. A prática gerencial do enfermeiro no PSF na perspectiva da sua ação pedagógica educativa: uma breve reflexão. Ciênc. saúde coletiva. 2008;13(4):1355-60.

Page 164: Anais - X ENENGE

VISITA MULTIPROFISSIONAL NA UTI: UMA ESTRATÉGIA DO PROGRAMA DE COMUNICAÇÃO EM UM HOSPITAL ESCOLA

Mendonça SCB, Dutra AMCR, Marinho PML, Lobo IMF, Euzébio DM Hospital Universitário de Sergipe. E-mail: [email protected]

Introdução. O aperfeiçoamento da comunicação interprofissional é objeto prioritário dentre as ações para a segurança do paciente nos serviços de saúde, e constitui uma das seis metas definidas pelo Ministério da Saúde/ANVISA(1-3). Estabelecer uma visita multiprofissional a pacientes em cuidados intensivos é uma ação preconizada para melhorar a qualidade da assistência e garantir a segurança do paciente, reduzindo eventos adversos à saúde. Justificativa. Atender a legislação nacional, acima referida, em segurança do paciente. Objetivo. Caracterizar a participação multiprofissional em visitas semanais na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Método. Estudo descritivo, para avaliar a participação multiprofissional em visitas regulares semanais instituídas a partir de outubro de 2014, na UTI do Hospital Universitário de Sergipe como estratégia para melhorar a comunicação entre os profissionais de saúde. A visita multiprofissional foi uma ação implementada pelo Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) da instituição. A participação das diferentes categorias profissionais foi mensurada proporcionalmente, distribuídas comparativamente em quatro trimestres (outubro-dezembro/2014; janeiro-março/2015; abril-junho/2015; julho-setembro/2015). Foram consideradas as categorias profissionais: enfermeiro, médico, nutricionista, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, farmacêutico, psicólogo, odontólogo, técnico de enfermagem, residentes, estudantes e membros do NSP. Resultados. No período de outubro a dezembro de 2014 e janeiro a setembro de 2015 foram realizadas 41 visitas com a participação global de 668 profissionais. Em média, 16 profissionais participaram de cada visita, mantendo-se estável nos quatro trimestres (15, 17, 17 e 16 participantes em média). Dentre as 12 categorias profissionais participantes da estratégia de comunicação as que mais frequentaram foram os residentes (44,8%), membros do NSP (18,3%) e fisioterapeutas (7,8%); as menos frequentes foram psicólogo (0,1%), odontólogo (0,6%) e técnico de enfermagem (0,7%). Participaram ainda os estudantes (7,2%), médicos (6,6%), enfermeiros (4,6%), farmacêuticos (4,5%), fonoaudiólogos (3,4%) e nutricionistas (1,3%). A comparação trimestral por categoria mostrou aumento na participação de médico (0,8; 0,9; 1,2; 1,3) e estudantes (0,7; 1,3; 0,8; 1,8). A participação das categorias farmacêutico (0,8; 0,7; 0,8; 0,7), membros do NSP (3,4; 3,1; 3,3; 2,3) e residentes (5,1; 8,3; 7,8; 7,7) manteve-se estável. Houve redução na participação de nutricionista (0,4; 0,2; 0,3; 0), fonoaudiólogo (0,6; 0,8; 0,7; 0,3), enfermeiro (1,4; 0,4; 0,6; 0,8) e fisioterapeuta (1,6; 1,5; 1,1; 1). Psicólogo, odontólogo e técnico de enfermagem tiveram participação discreta nos trimestres estudados. Conclusão. A média de participantes por visita manteve-se estável nos quarto trimestres estudados permitindo inferir que a estratégia está consolidada. A distribuição dos participantes por categoria profissional elevou-se para médicos e estudantes; manteve-se estável em farmacêutico, membros do NSP e residentes; e reduziu-se para nutricionista, fonoaudiólogo, enfermeiro e fisioterapeuta. A perspectiva futura é de averiguar o impacto das visitas multiprofissionais na melhoria efetiva da comunicação entre os profissionais e seus consequentes benefícios assistenciais para a segurança do paciente.

Palavras-chave: Segurança do Paciente; Gestão de Segurança; Comunicação Interdisciplinar; Equipe de Assistência ao Paciente. Referências: 1. Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 529, de 1º de abril de 2013. Institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP). Brasília, 2013. 2. Brasil. Ministério da Saúde. Resolução da Diretoria Colegiada nº36, de 25 de julho de 2013. Institui ações para a segurança do paciente em serviços de saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. 3. Brasil. Ministério da Saúde. Documento de referência para o Programa Nacional de Segurança do Paciente. Brasília, DF, 2014.