analise de investimento
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CENTRO DE ENSINO ATENAS MARANHENSE - CEAMA
FACULDADE ATENAS MARANHENSE - FAMA
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS
TURMA 124 NOTURNO
ANDRÉ LUIS BASTOS PEREIRA
ANA CRISTINA VIEIRA COSTA
DAMIÃO COSTA BARBOSA
HARRINSON BARROS PALHANO
Mercado Financeiro e Análise de investimento
São Luis
2012
ANDRÉ LUIS BASTOS PEREIRA
ANA CRISTINA VIEIRA COSTA
DAMIÃO COSTA BARBOSA
HARRINSON BARROS PALHANO
Mercado Financeiro e Análise de investimento
São Luis
2012
Trabalho da disciplina AFO II apresentado ao curso de Administração da Faculdade Atenas Maranhense, para obtenção de nota. Professor: HENRIQUE FRAZÃO.
SUMÁRIO
MERCADO FINANCEIRO........................................................................4
Mercado Monetário...................................................................................4
Mercado de Capitais.................................................................................4
Funcionamento dos Mercados..................................................................5
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS..............................................................5
Métodos de Analise de Investimento........................................................5
PAYBACK................................................................................................6
TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR) ....................................................7
MERCADO FINANCEIRO
Segundo Gitman (2010), “mercados financeiros são fóruns em que
ofertantes e demandantes de fundos podem negociar diretamente”. Enquanto
as instituições financeiras concedem empréstimos e realizam investimentos
sem o conhecimento direto dos ofertantes (poupadores) de fundos, nos
mercados financeiros os ofertantes sabem a quem seus recursos foram
emprestados ou onde foram investidos.
Existem vários tipos, mas Gitman destaca os dois principais mercados
financeiros: o Monetário e o de Capitais.
Mercado Monetário
De acordo com Gitman (2010), o Mercado é criado por uma relação
financeira entre ofertantes e demandantes de fundos de curto prazo (com
vencimento de um ano ou menos). Os mercados monetários existem porque
algumas pessoas físicas, empresas, órgão governamentais e instituições
financeiras dispõem de fundos temporariamente ociosos aos quais desejam
dar uso remunerado. Ao mesmo tempo, outros tem necessidade sazonal ou
temporária de financiamento. O mercado monetário aproxima esses ofertantes
e demandantes de fundos de curto prazo. A maior parte das transações do
mercado monetário se dá em títulos negociáveis (instrumentos de dívida de
curto prazo).
Mercado de capitais
Segundo Gitman (2010), “o Mercado de Capitais é aquele que permite
transações entre ofertantes e demandantes de fundos de longo prazo, como as
emissões de títulos de empresas e órgãos governamentais”. A base desse
mercado é formada pelos mercados de corretagem e de distribuição, que
fornecem um fórum para transação com obrigações e ações. Também há
mercado de capitais internacionais.
O papel dos mercados de capitais criam mercados de liquidez contínuas
nos quais as empresas podem obter o financiamento de que necessitam.
Também criam mercados eficientes que alocam fundos aos seus usos mais
produtivos.
Funcionamento dos mercados
Para levantar recursos, as empresas podem usar colocações privadas
ou ofertas públicas. A colocação privada envolve a venda direta de uma nova
emissão de títulos, geralmente sob a forma de obrigações ou ações
preferenciais, a um ou mais investidores, como seguradoras ou fundos de
pensão. Gitman diz que, a maioria das empresas, no entanto, levanta fundos
por meio da oferta pública de títulos, que é a venda não exclusiva de
obrigações e ações ao público em geral.
Todos os títulos são originalmente emitidos no mercado primário,
mercado financeiro no qual ocorrem as emissões iniciais de títulos, único
mercado no qual o emitente está diretamente envolvido na transação. No
entanto, uma vez que os títulos comecem a ser negociados entre poupadores e
investidores, tornam-se parte do mercado secundário, que é o mercado
financeiro no qual são negociados títulos previamente emitidos.
ANALISE DE INVESTIMENTO
Segundo Brom (2007, p. 16), Análise de investimento ou orçamento de
capital referem-se a uma avaliação da viabilidade financeira dos investimentos,
realizada em um contexto que envolve uma serie de condições, critérios e
objetivos. A análise de investimento ou orçamento de capital consiste,
portanto, na analise de um projeto de investimento, com todas as ocorrências
futuras previstas.
Métodos de Analise de Investimento
Valor Presente Liquido (VPL)
Essa técnica de analise procura avaliar, em valor atual, todos os fluxos
de caixa pertinentes a um determinado projeto de investimento. Ou seja,
contrapõe, sempre em valor presente, os desembolsos que o investidor deverá
realizar aos retornos que ele terá na forma de fluxo de caixa líquido.
O Valor Presente Liquido (VPL), proporciona uma comparação entre o
valor do investimento e o valor dos retornos esperado com todos os valores
considerados no momento atual.
Fluxo de caixa
Em que:
I0 = Investimento a ser realizado;
FCL = Fluxo de caixa liquido;
I = Taxa de desconto ou de atratividade.
PAYBACK
Esse método apura o tempo necessário para que o investidor recupere
seu capital principal investido.
Payback Simples
Refere-se ao tempo necessário para que o investidor recupere seu
capital principal investido.
Payback Descontado
Refere-se ao tempo necessário para que o projeto recupere o
investimento realizado mais o retorno mínimo exigido pelo investidor.
Payback Total
Ao contrario do payback descontado, que não considera os fluxos de
caixa posteriores a data de recuperação do investimento, o payback total
FCL1 + FCL2 + FCL3 + FCL(1+i) (2+i) (3+i) (n+i)
VPL= - I0 +Investimento
FCL1 FCLFCL3FCL2
considera todos os retornos do projeto, procurando exprimir um prazo de
equilíbrio ao longo de todo o projeto.
Duration = (VP investimentos / VP retornos) x Numero de Anos
Payback TIR
O presuposto básico do payback TIR é que a taxa interna de retorno é
uma taxa média de juros, e que o prazo de recuperação do principal ocorrerá
quando o investidor “dobrar” seu capital.
TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR)
De acordo com Brom (2007, p. 25), “a taxa interna de retorno representa
a taxa media periódica de retorno de um projeto suficiente para repor, de forma
integral e exata, o investimento realizado”.
Ressalte-se que a media periódica de retorno representa a media de
rentabilidade de um determinado projeto de investimento.
O calculo da TIR independe de qualquer informação externa ao próprio fluxo de
caixa do projeto de investimento. Assim, a TIR iguala as saídas e as entradas
de um projeto de investimento, produzido, conseqüentemente, um VPL igual a
zero.
ZERO= -I0 + FCL/(1+TRI) + FRL2/(1+TIR)² +...+FCLn/(1+TIR)n
Por se tratar de uma função polinomial de grau n, não há caminho de
reolução convencional.
REFERENCIA
BROM, Luiz Guilherme. Analise de investimento e capital de giro: conceitos e aplicações. São Paulo: Saraiva, 2007.
GITMAN, Lawrence J. Principios de Administração Financeira; Tradução Allan Hasting; 12. Ed. – São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.
Alecssandro Silva. O que é o Mercado Monetário? Disponível em http://financaspessoais.blog.br/financas-pessoais/artigos/hot-money/2010/06/08/o-que-e-o-mercado-monetario/. Acesso em 20 mai 2012.
Andreia. Mercado de Capitais – Conceitos. Disponível em http://concursopublico.me/mercado-de-capitais-conceito/. Acesso em 20 mai 2012.