anexo a que se refere o decreto n° 11.832/2014 … · a promoção do esporte no sistema gerador...

23
ANEXO A QUE SE REFERE O DECRETO N° 11.832/2014 REGULAMENTO DA SECRETARIA DE ESTADO DO ESPORTE E DO TURISMO – SEET TÍTULO I DA CARACTERIZAÇÃO E DOS OBJETIVOS DA SECRETARIA DE ESTADO DO ESPORTE E DO TURISMO Art. 1º A Secretaria de Estado do Esporte e do Turismo, criada pela Lei Estadual nº 17.745, de 30 de outubro de 2013, constitui-se em órgão de primeiro nível hierárquico, de natureza substantiva, nos termos da Lei Estadual nº 8.485, de 03 de janeiro de 1987, tendo por finalidade: I. o planejamento, a organização e a manutenção das políticas e diretrizes do governo do Estado para o esporte, lazer e qualidade de vida; II. o incentivo, o apoio e a orientação para a realização de atividades e eventos recreativos e esportivos, profissionais e amadores, quer no âmbito da Administração Estadual ou da iniciativa privada; III. o cumprimento da legislação pertinente a sua área de atuação; IV. as atividades relativas a definição, a proposição e a implantação da política de governo na área do esporte e do turismo, em todas as suas modalidades de promoção; V. a normatização, a fiscalização, a promoção e o incentivo ao turismo, como fator de desenvolvimento econômico e social; VI. a articulação com órgãos e entidades federais, estaduais, municipais e internacionais do âmbito de sua área de atuação; VII. o estímulo e a elaboração de estudos e pesquisas sobre assuntos relacionados à sua esfera de competência; VIII. o desempenho de outras atividades correlatas. Art. 2º O campo de atuação da Secretaria de Estado do Esporte e do Turismo compreende a promoção de ações para a implantação e gestão de políticas públicas que visem o desenvolvimento do esporte e do turismo. 1

Upload: vonhi

Post on 16-Dec-2018

214 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

ANEXO A QUE SE REFERE O DECRETO N° 11.832/2014

REGULAMENTO

DA SECRETARIA DE ESTADO DO ESPORTE E DO TURISMO – SEET

TÍTULO I

DA CARACTERIZAÇÃO E DOS OBJETIVOS DA SECRETARIA DE ESTADO

DO ESPORTE E DO TURISMO

Art. 1º A Secretaria de Estado do Esporte e do Turismo, criada pela Lei

Estadual nº 17.745, de 30 de outubro de 2013, constitui-se em órgão de primeiro

nível hierárquico, de natureza substantiva, nos termos da Lei Estadual nº 8.485, de

03 de janeiro de 1987, tendo por finalidade:

I. o planejamento, a organização e a manutenção das políticas e diretrizes

do governo do Estado para o esporte, lazer e qualidade de vida;

II. o incentivo, o apoio e a orientação para a realização de atividades e

eventos recreativos e esportivos, profissionais e amadores, quer no âmbito da

Administração Estadual ou da iniciativa privada;

III. o cumprimento da legislação pertinente a sua área de atuação;

IV. as atividades relativas a definição, a proposição e a implantação da

política de governo na área do esporte e do turismo, em todas as suas modalidades

de promoção;

V. a normatização, a fiscalização, a promoção e o incentivo ao turismo,

como fator de desenvolvimento econômico e social;

VI. a articulação com órgãos e entidades federais, estaduais, municipais e

internacionais do âmbito de sua área de atuação;

VII. o estímulo e a elaboração de estudos e pesquisas sobre assuntos

relacionados à sua esfera de competência;

VIII. o desempenho de outras atividades correlatas.

Art. 2º O campo de atuação da Secretaria de Estado do Esporte e do

Turismo compreende a promoção de ações para a implantação e gestão de políticas

públicas que visem o desenvolvimento do esporte e do turismo.

1

Parágrafo único. A Secretaria de Estado do Esporte e do Turismo -

SEET, por meio da Paraná Turismo – PRTUR, designada como executora da Política

Estadual para o Turismo, adotará modelos de planejamento, execução e

monitoramento, harmonizando os componentes ambientais, sócio-econômicos e

culturais por meio de ações integradoras.

Art. 3º As atribuições da Secretaria de Estado do Esporte e do Turismo

abrangem tanto a orientação normativa quanto a execução, constituindo os seus

objetivos básicos:

I. o planejamento, a definição, a implantação e a coordenação das

políticas e diretrizes estaduais para o esporte, lazer esportivo, turismo e qualidade

de vida;

II. a coordenação e o acompanhamento das diretrizes para planos,

programas e projetos da Secretaria;

III. a implantação de mecanismos e condições necessárias que

assegurem a execução, controle e avaliação da implementação das políticas

públicas e diretrizes do esporte e do turismo em todo o Estado;

IV. a promoção do desenvolvimento sustentável do esporte e do turismo;

V. a promoção da gestão democrática, direcionando as políticas de

esportes e do turismo para a desconcentração do desenvolvimento em consonância

com o modelo governamental, através de instrumentos de práticas de planejamento,

subsidiando a sustentabilidade operacional, técnica e política da Secretaria;

VI. o fortalecimento da descentralização local e regional das atividades

esportiva e turística e da capacidade institucional e técnica nas áreas de atuação da

Secretaria;

VII. a promoção e divulgação das ações esportivas, bem como a

promoção e divulgação do produto turístico paranaense;

VIII. a promoção da articulação da política de esporte, subsidiando a

transversalidade governamental, através do planejamento intersetorial integrado da

Secretaria no âmbito municipal, estadual, nacional e internacional;

IX. a promoção da integração do desenvolvimento do turismo regional

com as políticas públicas setoriais, como meio ambiente, trabalho, saúde, educação,

infraestrutura, segurança e outras;

2

X. a celebração de contratos, convênios e outros instrumentos legais, com

entidades públicas e privadas, objetivando a perfeita execução dos programas e

projetos que decorram da política estadual do esporte e do turismo ou de ações

administrativas operacionais;

XI. o compartilhamento e a integração com as áreas de atuação no

âmbito dos programas sociais, esportivos e de lazer esportivo;

XII. a implementação das políticas de apoio e fomento ao esporte e ao

turismo como uma das alternativas de inclusão social;

XIII. a expedição de instruções, resoluções e outros atos administrativos

disciplinadores das atividades do esporte e do turismo,

XIV. o gerenciamento e a manutenção de um sistema público de

informações relativas ao desempenho dos planos, programas e projetos

concernentes às atividades e seus respectivos instrumentos de gestão;

XV. a reestruturação, a qualificação e a manutenção de conselhos,

comissões e associações nas áreas do esporte e do turismo, lazer esportivo e

qualidade de vida;

XVI. o apoio ao fortalecimento das estruturas de governança local e

regional de gestão do esporte e do turismo;

XVII. o estabelecimento de parcerias com instituições privadas, órgãos e

entidades da administração do esporte nas esferas municipal, estadual, federal e

internacional, para o desenvolvimento de ações relativas à gestão de esporte, lazer

esportivo, qualidade de vida e turismo;

XVIII. a promoção de captação de recursos para projetos e programas da

área desportiva, a priorização e definição de critérios para alocação de recursos e a

promoção de ações eficazes para a maximização dos investimentos destinados às

áreas de atuação da Secretaria;

XIX. o estímulo e apoio aos programas de sensibilização do setor turístico

junto às escolas;

XX. a promoção do desenvolvimento e da prática das modalidades

olímpicas e paraolímpicas na dimensão amadora e profissional;

XXI. o desenvolvimento e a abertura de canais de comunicação para

estreitar a integração entre a sociedade e governo;

3

XXII. a monitoração estratégica no desenvolvimento das ações da

Secretaria com vista à avaliação e retroalimentação do sistema organizacional;

XXIII. a promoção do esporte no sistema gerador de novos talentos; e

XXIV. o incentivo à criação de empresas individuais, microempresas e

empresas na indústria desportiva.

TÍTULO II

DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL BÁSICA DA SECRETARIA DE ESTADO DO

ESPORTE E DO TURISMO E DOS CRITÉRIOS PARA SEU DETALHAMENTO

CAPÍTULO I

DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL BÁSICA

Art. 4º A Estrutura Organizacional Básica da Secretaria de Estado do

Esporte e do Turismo e os critérios para o seu detalhamento compreendem:

I - Nível de Direção Superior

a) Secretário de Estado do Esporte e do Turismo

b) Conselho Estadual de Esporte

c) Conselho Paranaense de Turismo

II - Nível de Atuação Descentralizada

a) Instituto Paranaense de Ciência do Esporte – IPCE

b) Paraná Turismo – PRTUR

c) Centro de Convenções de Curitiba – CCC

III - Nível de Assessoramento

a) Gabinete do Secretário – GS

b) Assessoria Técnica – AT

IV - Nível de Gerência

a) Diretor Geral – DG

b) Núcleo de Informática e Informação – NII

c) Núcleo de Controle Interno – NCI

V - Nível de Atuação Instrumental

a) Grupo Orçamentário Setorial – GOS

4

b) Grupo Financeiro Setorial – GFS

c) Grupo Administrativo Setorial – GAS

d) Grupo de Recursos Humano Setorial – GRHS

VI - Nível de Execução Programática

a) Coordenadoria de Marketing Esportivo – CME

b) Coordenadoria de Inovação e Desenvolvimento Esportivo – CDE

c) Coordenadoria do Esporte – COE

d) Coordenadoria de Eventos Esportivos – CEE

e) Coordenadoria de Relações Institucionais - CRI

VII - Nível de Atuação Regional

a) Escritórios Regionais – ER´s

Parágrafo único A representação gráfica desta estrutura é apresentada

no organograma anexo a este regulamento (Anexo I)

Art. 5º O detalhamento da estrutura organizacional básica em nível

divisional será fixado por ato do Secretário de Estado do Esporte e do Turismo,

obedecidos aos critérios constantes do capítulo II deste título e as orientações

técnicas da Secretaria de Estado do Planejamento e Coordenação Geral – SEPL.

CAPÍTULO II

DOS CRITÉRIOS PARA DETALHAMENTO DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

BÁSICA DA SECRETARIA DE ESTADO DO ESPORTE E DO TURISMO

Art. 6º A estrutura fixada no capítulo anterior constitui a base

organizacional para as principais áreas de atuação permanente da Secretaria de

Estado do Esporte e do Turismo, no âmbito da Administração Direta, podendo dela

resultar, em consequência dos programas, projetos, benefícios e atividades a serem

cumpridas pela Secretaria, unidades administrativas de caráter transitório ou

permanente, adequadas às finalidades a que deverão servir.

Parágrafo único As unidades administrativas referidas no “caput” deste

artigo serão criadas, extintas, transformadas, ampliadas ou fundidas por iniciativa do

Secretário de Estado do Esporte e do Turismo, observados os critérios constantes

dos artigos 89 e 90 da Lei Estadual nº 8.485, de 03 de junho de 1987, e de

5

pronunciamento técnico da Secretaria de Estado do Planejamento e Coordenação

Geral – SEPL.

Art. 7º São condições para que o ato do Secretário seja

administrativamente completo:

I. a preparação do regimento regulador do funcionamento da unidade,

especialmente de suas relações funcionais internas e externas, quando a mesma

tiver caráter permanente; e

II. a definição de instrumentos para o controle do desempenho

organizacional e acompanhamento de resultados.

Art. 8º Para assegurar sentido hierárquico e uniformidade de

nomenclatura, associados com o caráter predominante das unidades administrativas

que poderão integrar a estrutura organizacional da Secretaria, serão observados os

seguintes critérios para denominação e localização estrutural das unidades:

I. no nível de direção superior, serão localizados conselhos, cujo ato de

criação indique constituição paritária, capacidade de decisão “ad referendum” do

Secretário, ou que constituíam instância de recursos para decisão de nível superior;

II. no nível de assessoramento, serão localizadas unidades com

denominação de gabinete, centro, núcleo, unidade, assessoria ou comissão, com

função de apoio ao Secretário de Estado do Esporte e do Turismo e com

responsabilidade de gerar informações e evidências técnicas que constituam formas

de contribuição às decisões do Secretário;

III. no nível de gerência, serão localizadas unidades com denominação de

núcleo, comissão, grupo ou equipe, com responsabilidade de prestar

assessoramento ao Diretor Geral da Secretaria de Estado do Esporte e do Turismo,

sob a forma de prestação de serviços-meio e orientação técnica para decisões de

controle e acompanhamento;

IV. no nível de atuação instrumental, serão localizados os Grupos

Setoriais Orçamentário, Financeiro, Administrativo e de Recursos Humanos aos

quais cabem as atividades constantes dos artigos 40, 41 e 42 respectivamente, da

Lei Estadual nº 8.485, de 03 de junho de 1987 e, ainda, as atribuições contidas nos

Regulamentos das Secretarias de Estado da Fazenda – SEFA e da Administração e

da Previdência – SEAP;

6

V. no nível de execução programática, serão localizadas unidades com

denominação de departamento para encargos essencialmente executivos e

coordenação, coordenadoria, centro, programa ou projeto, para encargos

predominantemente normativos, sem prejuízo da ação executiva, desdobráveis

sucessivamente, segundo o porte necessário, em divisão, seção e setor;

VI. no nível de atuação regional, serão localizadas unidades com

denominação de núcleo regional ou escritório regional.

TÍTULO III

DO CAMPO FUNCIONAL DAS UNIDADES INTEGRANTES DA ESTRUTURA

ORGANIZACIONAL BÁSICA DA SECRETARIA DE ESTADO DO ESPORTE E DO

TURISMO

CAPÍTULO I

AO NÍVEL DE DIREÇÃO SUPERIOR

SEÇÃO I

DO SECRETÁRIO DE ESTADO DO ESPORTE E DO TURISMO

Art. 9º Ao Secretário de Estado do Esporte e do Turismo, além das

responsabilidades fundamentais nos termos do artigo 43 e as atribuições comuns a

todos os Secretários de Estado, contidas no artigo 45, da Lei Estadual n° 8.485, de

04 de junho de 1987 compete:

I. promover a coordenação e análise da conveniência da celebração de

acordos e convênios com a União, demais Estados, Municípios e outras entidades

que tenham por objetivo a execução de serviços nos setores de competência da

Secretaria;

II. participar, como presidente, dos órgãos colegiados de direção superior

das entidades vinculadas à Secretaria;

III. avocar, quando necessário, para sua análise e decisão, quaisquer

assuntos no âmbito da Secretaria e das entidades a ela vinculadas;

IV. promover a elaboração de planos globais e a integração dos planos

7

setoriais de natureza técnica, econômica, financeira e administrativa,

correspondentes aos diversos sistemas da Secretaria de Estado do Esporte e do

Turismo;

V. promover a implantação, o aperfeiçoamento e a manutenção de um

sistema de gestão estratégico, integrado e participativo mediante o levantamento

das suas necessidades, visando o atendimento da demanda global pelo menor custo

social;

VI. autorizar, quando couber, as prorrogações de prazos dos contratos e

convênios, celebrados por órgãos e entidades;

VII. representar o Estado junto às instituições oficiais e privadas,

nacionais e internacionais, em assuntos relativos à Secretaria;

VIII. aprovar a indicação de substitutos de chefias nos diversos níveis da

Secretaria;

IX. participar, como membro, de órgãos colegiados de direção superior no

âmbito da administração pública estadual;

X. baixar resoluções pertinentes à Secretaria;

XI. promover, elaborar e aprovar a escala legal de substituições por

ausência ou impedimento, dos cargos de chefia nos diversos níveis da Secretaria;

XII. autorizar as indicações nominais de bolsistas às instituições que

promovam cursos, seminários e outras atividades de interesse da Secretaria;

XIII. promover, em consonância com as diretrizes estabelecidas pelo

Governo, o eficaz relacionamento da Secretaria com os demais órgãos do Poder

Executivo Estadual e outros poderes do Estado, da União e dos Municípios; e

XIV. resolver os casos omissos, bem como esclarecer as dúvidas

suscitadas na execução deste Regulamento, expedindo para tal os atos

necessários.

SEÇÃO II

DO CONSELHO ESTADUAL DE ESPORTE

Art. 10. O Conselho Estadual de Esporte, instituído pelo Decreto Estadual

n° 702, de 28 de abril de 1995, alterado pelo Decreto Estadual nº 1.117, de 23 de

abril de 2003 e Decreto Estadual nº 6.228, de 16 de outubro de 2012, é órgão

8

colegiado normativo, deliberativo e consultivo, tendo como objetivo buscar o

desenvolvimento de programas que promovam a massificação planejada da

atividade física do esporte e do lazer esportivo para toda a população, bem como a

melhoria do padrão de organização, gestão, qualidade e transparência do esporte

estadual.

Art. 11. O Conselho Estadual de Esporte compõe-se de 20 (vinte)

membros titulares e seus respectivos suplentes, nomeados pelo Governador do

Estado, a saber:

I. Secretário de Estado do Esporte e do Turismo - SEET, como Presidente

do Conselho;

II. Diretor Presidente do Instituto Paranaense de Ciência do Esporte –

IPCE;

III. 1 (um) representante da Secretaria de Estado da Educação - SEED;

IV. 3 (três) representantes da Secretaria de Estado do Esporte e do

Turismo - SEET;

V. 3 (três) representantes do Instituto Paranaense de Ciência do Esporte –

IPCE;

VI. 1 (um) representante da Justiça Desportiva que atue nas competições

promovidas pelo Governo do Estado do Paraná;

VII. 1 (um) representante do Conselho Regional de Educação Física da 9ª

Região - CREF/PR;

VIII. 1 (um) representante da Associação dos Cronistas Esportivos do

Estado do Paraná – ACEP/PR;

IX. 1 (um) representante das Federações do Desporto;

X. 1 (um) representante das Federações do Paradesporto; e

XI. 6 (seis) representantes da comunidade, indicados pelo Governador do

Estado do Paraná.

§ 1º Os membros a que se referem os incisos III a XI serão nomeados

pelo Governador do Estado, para um mandato de 02 (dois) anos, permitida uma

recondução.

§ 2º O Presidente do Conselho Estadual de Esporte poderá convidar

outras personalidades e entidades a participarem do Colegiado, com direito a voz e

9

sem direito a voto.

§ 3º Os membros a que se referem os incisos IX e X, serão escolhidos

dentre as federações de desporto e de paradesporto, através de procedimento

próprio das respectivas federações.

Art. 12. Ao Conselho Estadual de Esporte compete:

I. o zelo pelo cumprimento dos princípios e preceitos constantes da

legislação estadual e federal nas áreas de esporte e de lazer;

II. o oferecimento de subsídios técnicos à elaboração do Plano Estadual

de Esporte e Lazer Esportivo e a contribuição para a implementação de suas

diretrizes e estratégias;

III. o estabelecimento de diretrizes, a apreciação e a aprovação dos

programas de inserção social dos menos favorecidos às práticas esportivas e de

lazer esportivo;

IV. a colaboração para o aprimoramento de instituições, técnicas e

legislação, que contribuam para o desenvolvimento do desporto estadual;

V. a emissão de pareceres e recomendações sobre questões desportivas

estaduais;

VI. a aprovação dos Códigos de Justiça Desportiva e de suas alterações;

VII. o estudo de ações, visando coibir a prática abusiva na gestão do

esporte estadual;

VIII. o apoio a projetos que democratizem o acesso da população às

atividades físicas e às práticas esportivas e de lazer esportivo;

IX. a promoção de congressos e eventos, visando o aprimoramento do

Conselho;

X. a colaboração com outros órgãos da administração pública no trato ou

estudo de problemas relativos ao esporte e ao lazer esportivo;

XI. a proposição de prioridades para planos de aplicação de recursos

destinados pelo Governo às áreas de esporte e lazer esportivo; e

XII. outras atribuições previstas na legislação em vigor, relativas a

questões de natureza desportiva.

Art. 13. As proposições aprovadas pelo Conselho Estadual de Esporte

deverão ser homologadas pelo Secretário de Estado do Esporte e do Turismo.

10

Art. 14. O desempenho da função de membros do Conselho não será

remunerado, constituindo-se em relevante serviço prestado ao Estado.

Art. 15. O detalhamento das atividades e do funcionamento do Conselho

será estabelecido em Regimento Interno próprio.

SEÇÃO III

DO CONSELHO PARANAENSE DE TURISMO

Art. 16. O Conselho Paranaense de Turismo, criado pela Lei Estadual nº

5.948, de 27 de maio de 1969 e alterado pela Lei Estadual nº 8.388, de 20 de

outubro de 1986, é órgão responsável pela formulação, coordenação e direção da

Política Estadual de Turismo e objetiva discutir, deliberar e propor estratégias para o

desenvolvimento sustentável do turismo do Paraná.

Art. 17. Compete ao Conselho Paranaense de Turismo:

I. formular as diretrizes básicas a serem obedecidas na Política Estadual

de Turismo, sempre em consonância com a Política Nacional de Turismo;

II. sugerir, discutir, formular, opinar e apresentar propostas para o

planejamento e execução da Política Estadual de Turismo;

III. participar de entidades nacionais de turismo;

IV. baixar resoluções, atos ou instruções que forem necessários ao pleno

exercício de suas funções;

V. adotar procedimentos com finalidade de facilitar e estimular as

atividades de turismo, baixando as normas necessárias;

VI. opinar na esfera do Poder Executivo, quando consultado, sobre

anteprojetos e projetos de Lei que se relacionem com o turismo ou adotem medidas

que neste possam ter implicações;

VII. incentivar a interação e a integração com entidades públicas e

privadas, organizações não-governamentais e organizações da sociedade civil de

interesse público, nacionais e internacionais;

VIII. servir de canal de comunicação com os municípios e Regiões

Turísticas do Estado;

IX. indicar os destinos indutores do turismo e a regionalização turística do

11

Estado, assim como outras formas de organização e planejamento advindas do

Ministério do Turismo;

X. elaborar e rever, sempre que necessário, o seu Regimento Interno.

Art. 18. O Conselho Paranaense de Turismo tem a seguinte composição:

I. o Secretário de Estado do Esporte e do Turismo, como Presidente;

II. o Diretor Presidente da Paraná Turismo;

III. 1 (um) representante da Secretaria de Estado da Fazenda;

IV. 1 (um) representante da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e

Recursos Hídricos;

V. 1 (um) representante da Secretaria de Estado da Cultura;

VI. 1 (um) representante da Secretaria de Estado da Indústria, Comércio e

Assuntos do Mercosul;

VII. 40 (quarenta) representantes de instituições públicas, privadas e da

sociedade civil, legalmente constituídas, que atuem na cadeia produtiva do turismo

do Paraná;

VIII. 4 (quatro) representantes dos Destinos Indutores do Turismo e das

Regiões Turísticas do Estado reconhecidos pelo Ministério do Turismo; e

IX. 3 (três) representantes da comunidade, indicados pelo Governador do

Estado do Paraná, que contribuam para o desenvolvimento do turismo estadual.

§ 1º Os membros mencionados nos incisos I e II são natos.

§ 2º Os membros mencionados no inciso VII, VIII e IX serão indicados na

forma prevista no Regimento Interno deste Conselho.

§ 3º O Ministério do Turismo se fará representar nos quadros do Conselho

Paranaense de Turismo na condição de interlocutor da União.

§ 4º O mandato dos membros do Conselho Paranaense de Turismo tem

duração de 02 (dois) anos, admitida uma recondução.

§ 5º O Presidente do Conselho poderá convidar outras entidades públicas

e da iniciativa privada a participarem das reuniões do colegiado.

§ 6º Para cada um dos membros titulares que compõem o Conselho

Paranaense de Turismo, explicitados neste artigo, corresponderá um membro

suplente, que o substituirá em suas faltas e impedimentos legais.

§ 7º O Secretário-Executivo do Conselho será indicado pelo Secretário de

12

Estado do Esporte e do Turismo e Presidente do Conselho Paranaense de Turismo.

§ 8º O Vice-Presidente do Conselho Paranaense de Turismo será

indicado dentre os representantes das entidades da iniciativa privada com assento

no Colegiado.

Art. 19. As proposições aprovadas pelo Conselho Paranaense de Turismo

deverão ser homologadas pelo Secretário de Estado do Esporte e do Turismo.

Art. 20. O detalhamento das atividades e do funcionamento do Conselho

será estabelecido em Regimento Interno próprio.

Art. 21. O desempenho da função de membros do Conselho não será

remunerado, constituindo-se em relevante serviço prestado ao Estado.

CAPÍTULO II

AO NÍVEL DE ASSESSORAMENTO

SEÇÃO I

DO GABINETE DO SECRETÁRIO DE ESTADO DO ESPORTE E DO TURISMO

Art. 22. Ao Gabinete do Secretário de Estado do Esporte e do Turismo

cabem as atividades constantes do artigo 37 da Lei Estadual nº 8.485, de 03 de

junho de 1987.

SEÇÃO II

DA ASSESSORIA TÉCNICA

Art. 23. À Assessoria Técnica compete:

I. as atividades constantes do Art. 38 da Lei Estadual nº 8.485, de 03 de

junho de 1987;

II. o assessoramento amplo ao Secretário de Estado do Esporte e do

Turismo nas áreas técnica, jurídica e desportiva; e

III. o desempenho de outras atividades correlatas.

13

CAPÍTULO III

AO NÍVEL DE GERÊNCIA

SEÇÃO I

DO DIRETOR GERAL DA SECRETARIA DE ESTADO DO ESPORTE E DO

TURISMO

Art. 24. Ao Diretor Geral da Secretaria de Estado do Esporte e do

Turismo, além das responsabilidades fundamentais nos termos do artigo 43 e as

atribuições comuns contidas no artigo 47 da Lei Estadual nº 8.485, de 03 de junho

de 1987, compete:

I. coordenar as atividades da Secretaria, avaliando os seus resultados;

II. coordenar e acompanhar as fases de desenvolvimento dos processos

operacionais de planejamento e orçamento, no âmbito da Secretaria, e manter-se

inteirado sobre o andamento de projetos;

III. facilitar o processo decisório, estabelecendo fluxos constantes de

informações entre as unidades, tanto de execução programática como instrumental

e regional;

IV. coordenar a elaboração dos relatórios periódicos da Secretaria,

imprimindo-lhes a orientação e ênfase determinadas pelo Secretário;

V. acompanhar a execução de convênios e contratos celebrados com a

Secretaria;

VI. coordenar a avaliação do desempenho técnico de pessoas físicas ou

jurídicas contratantes de serviços, obras e fornecimentos;

VII. determinar a forma de distribuição do pessoal necessário às unidades

subordinadas;

VIII. fazer indicações ao Secretário de funcionários que deverão participar

de comissões especiais;

IX. fazer indicações ao Secretário, para provimento de cargos em

comissão;

X. autorizar horários especiais de trabalho dos funcionários e de

funcionamento das dependências da Secretaria;

14

XI. aprovar, nos limites da sua competência, matérias propostas pelos

demais dirigentes da Secretaria;

XII. autorizar o deslocamento de servidor do respectivo órgão e a

consequente liberação de recursos financeiros para dar aporte às despesas com

viagens no âmbito do território nacional;

XIII. autorizar despesas no limite da legislação em vigor, bem como

autorizar e assinar empenhos, ordens de pagamento, boletins de crédito e

respectivas notas de estorno; e

XIV. desempenhar outras atividades correlatas.

SEÇÃO II

DO NÚCLEO DE INFORMÁTICA E INFORMAÇÕES

Art. 25. Ao Núcleo de Informática e Informações, instituído pelo Decreto

Estadual nº 1.606, de 18 de julho de 2003, revogado pelo Decreto Estadual nº 5.747,

de 13 de novembro de 2009 e restabelecido o seu artigo 1° pelo Decreto Estadual nº

7.874, de 29 de julho de 2010 compete:

I. a divulgação e conscientização da aplicação da Política de Governo

para a área de Tecnologia da Informação e Comunicações;

II. a conscientização da necessidade de integração, de intercâmbio de

experiências, de projetos cooperados, de ações compartilhadas e parcerias em

ações de interesse interinstitucionais, objetivando a racionalização na utilização da

Tecnologia da Informação e Comunicações;

III. a identificação das necessidades e oportunidades de atendimento às

demandas da Secretaria de Estado a que pertence, na área de Tecnologia da

Informação e Comunicações;

IV. a proposição de incorporação de novos métodos de trabalho, através

da adoção da Tecnologia da Informação e Comunicações;

V. a elaboração dos projetos da área de Tecnologia da Informação e

Telecomunicações, de acordo com as diretrizes, normas, padrões e metodologia

estabelecida pelo Conselho Estadual de Tecnologia da Informação e Comunicação;

VI. a elaboração e consolidação do Plano de Ação para a área de

15

Tecnologia da Informação e Comunicações no âmbito da respectiva Secretaria de

Estado e suas vinculadas;

VII. o estabelecimento da programação de treinamento em informática

necessária aos funcionários da Pasta, em conformidade com os projetos em

andamento; e

VIII. o desempenho de outras atividades correlatas.

Parágrafo único O Núcleo de Informática e Informações é constituído

pelo representante junto ao Comitê de Usuários de Informática, por técnicos da área

de informática da CELEPAR e por técnicos da área de informática da SEET, sendo

coordenado tecnicamente pela CELEPAR.

SEÇÃO III

DO NÚCLEO DE CONTROLE INTERNO

Art. 26. Ao Núcleo de Controle Interno, diretamente subordinado ao

Diretor Geral da Secretaria de Estado, responsável pela integração e avaliação do

Sistema de Controle Interno compete:

I. o planejamento, coordenação, controle e avaliação das atividades do

Controle Interno da Secretaria de Estado do Esporte e do Turismo;

II. o encaminhamento das demandas apontadas pela Controladoria Geral

do Estado, para análise técnica; e ao Ordenador de despesas de cada instituição

envolvida, para a adoção das providências necessárias, em conformidade com as

normas e diretrizes estabelecidas pela Gestão dos Sistemas de Controle Interno ;

III. o atendimento rápido e eficiente às demandas advindas da

Controladoria Geral do Estado, promovendo a integração operacional para o

desenvolvimento das atividades;

IV. a avaliação da economia, eficiência e eficácia de todos os

procedimentos adotados pela Administração Pública através de processo de

acompanhamento pelo portal da transparência bem como diretamente nos setores

que operam os sistemas de Planejamento, Orçamento, Contabilidade e Finanças,

Compras e Licitações, Obras e Serviços, Administração de Recursos Humanos e

demais pertinentes à Pasta;

16

V. a disponibilização de dados e informações aos órgãos e entidades do

Poder Executivo Estadual, respeitadas as características de privacidade e sigilo;

VI. a realização por determinação do Controlador Geral do Estado, de

inspeções, procedimentos de auditoria, compreendendo o exame detalhado, total ou

parcial, nos objetos tratados, assim como nos sistemas institucionais, contábil,

financeiro, orçamentário, patrimonial, de pessoal e demais sistemas verificando a

eficiência, a eficácia e a efetividade;

VII. a realização periódica, por orientação do Controlador Geral do

Estado, de inspeções, procedimentos de auditoria, compreendendo o exame

detalhado, total ou parcial de processos; e

VIII. o exercício de outras atividades correlatas.

Parágrafo único O Núcleo de Controle Interno é constituído por

servidores efetivos e por um servidor indicado para fins de supervisão e ligação

entre as pastas, sendo coordenado tecnicamente pela Controladoria Geral do

Estado.

CAPÍTULO IV

AO NÍVEL DE ATUAÇÃO INSTRUMENTAL

SEÇÃO ÚNICA

DOS GRUPOS SETORIAIS

Art. 27. Aos Grupos Setoriais Orçamentário, Financeiro, Administrativo e

de Recursos Humanos cabem as atividades constantes dos artigos 40, 41 e 42, da

Lei Estadual n° 8.485, de 03 de junho de 1987 e da Lei nº 17.746 de 30 de outubro

de 2013.

Parágrafo único. Cabem ainda aos Grupos Setoriais as atribuições

contidas nos Regulamentos das Secretarias de Estado da Fazenda e da

Administração e da Previdência, respectivamente.

CAPÍTULO V

17

AO NÍVEL DE EXECUÇÃO PROGRAMÁTICA

SEÇÃO I

DOS CHEFES DE COORDENADORIAS

Art. 28. São atribuições comuns aos chefes de coordenadorias da

Secretaria de Estado do Esporte e do Turismo:

I. planejar, regular e implantar as ações para a gestão de projetos e

atividades vinculadas aos programas da sua área de atuação;

II. garantir a segurança, autenticidade, acessibilidade e confiabilidade das

informações disponibilizadas, bem como o fornecimento de dados e informações

estratégicas para embasar decisões de planejamento governamental com base na

legislação vigente;

III. promover, fomentar e articular a integração dos projetos e atividades

da área de atuação vinculada;

IV. fornecer subsídios para elaboração de proposição orçamentária e do

plano plurianual referente a área de atuação;

V. apoiar o processo de captação de recursos e gestão processual de

convênios, para fins do esporte e do turismo.

VI. subsidiar o desenvolvimento de programas, nas áreas de esporte e de

turismo, que contemplem a diversidade social objetivando a inclusão e o combate a

desigualdade social;

VII. apresentar proposição de compartilhamento dos projetos

desenvolvidos pelas Coordenadorias, através do planejamento integrado com os

demais níveis de atuação da pasta;

VIII. promover a gestão de conhecimento na perspectiva da

transversalidade como ferramenta de comunicação interna; e

IX. o desempenho de outras atividades correlatas.

SEÇÃO II

DA COORDENADORIA DE MARKETING ESPORTIVO

18

Art. 29. À Coordenadoria de Marketing Esportivo – CME compete:

I. o monitoramento e a avaliação da aplicação da regulamentação para a

gestão de projetos e atividades na área de gestão e marketing desportivo, bem

como a proposição de novos procedimentos, quando necessário;

II. a proposição da imagem esportiva com a finalidade de otimização e

modernização das instalações e equipamentos esportivos para o adequado

funcionamento dos projetos e atividades a serem utilizados na prática esportiva, nos

níveis estadual e/ou municipal;

III. o desenvolvimento e a divulgação de uma nova concepção de esporte,

de lazer esportivo e qualidade de vida, com a responsabilidade de democratizar a

prática das atividades motoras, expressivas, recreativas e esportivas;

IV. a promoção de campanhas institucionais sobre a importância social do

esporte, a fim de incentivar a comunidade a participar de atividades específicas de

maneira consciente;

V. a estruturação de mecanismos de atração de investimentos que

contribuam para o fomento das atividades desportivas;

VI. o incentivo à formação continuada e o aperfeiçoamento dos atores

envolvidos, conforme demandas das diferentes áreas, através da promoção de

cursos e simpósios ou de intercâmbio e cooperação técnica com órgãos públicos ou

privados, nacionais e internacionais;

VII. a estruturação de mecanismos de atração de eventos esportivos no

âmbito nacional e internacional;

VIII. a proposição à confecção de peças de comunicação que estejam

ligadas ao esporte;

IX. a coordenação da publicação técnica afeta às diversas áreas da

Pasta, bem como a produção, a organização e a manutenção do acervo do material

pertinente; e

X. o desempenho de outras atividades correlatas.

SEÇÃO III

DA COORDENADORIA DE INOVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ESPORTIVO

19

Art. 30. À Coordenadoria de Inovação e Desenvolvimento Esportivo –

CDE compete:

I. o monitoramento e a avaliação da aplicação da regulamentação para a

gestão de projetos e atividades na área de inovação e desenvolvimento esportivo e

a proposição de novos procedimentos sempre que necessário;

II. o desenvolvimento de projetos, na área de inovação e desenvolvimento

esportivo, que contemplem a diversidade social objetivando a inclusão e o combate

à desigualdade social;

III. a proposição de novos modelos de instalação, modernização e

otimização das instalações e equipamentos esportivos para o adequado

funcionamento dos projetos e atividades da sua área de atuação e utilização na

prática esportiva, nos níveis estadual e/ou municipal;

IV. a interpretação e a promoção de fomento das demandas na área da

inovação e desenvolvimento esportivo e a proposição de novos projetos em

consonância com os programas da pasta; e

V. o desempenho de outras atividades correlatas.

SEÇÃO IV

DA COORDENADORIA DO ESPORTE

Art. 31. À Coordenadoria do Esporte – COE compete:

I. o monitoramento e a avaliação da aplicação da regulamentação para a

execução de projetos e atividades na área desportiva e a proposição de novos

procedimentos sempre que necessário;

II. a promoção de ações para articulação de acordos de cooperação

técnica e intercâmbio de experiências para a atuação nos jogos oficiais e não

oficiais, bem como atividades esportivas;

III. o desenvolvimento de projetos, na área desportiva, que contemplem a

diversidade social, objetivando a inclusão e o combate a desigualdade social;

IV. a proposição da criação, a otimização e a modernização das

instalações e equipamentos esportivos para o adequado funcionamento dos projetos

e atividades na sua área de atuação e utilização na prática esportiva, tanto a nível

20

estadual e/ou municipal;

V. a proposição e a execução de projetos que contemplem as

manifestações do esporte de rendimento, educacional e de participação em

consonância com os programas da pasta;

VI. o compartilhamento dos projetos desenvolvidos pelas Coordenadorias,

através do planejamento integrado com os demais níveis de atuação da Secretaria;

e

VII. o desempenho de outras atividades correlatas;

SEÇÃO V

DA COORDENADORIA DE EVENTOS ESPORTIVOS

Art. 32. À Coordenadoria de Eventos Esportivos – CEE compete:

I. o monitoramento e a avaliação da aplicação da regulamentação para a

gestão de projetos e atividades na área de eventos desportivos e a proposição de

novos procedimentos sempre que necessário;

II. a promoção de ações para articulação de acordos de cooperação

técnica e intercâmbio de experiências para a área de eventos esportivos;

III. a proposição para a otimização e modernização das instalações e

equipamentos esportivos para o adequado funcionamento dos projetos e atividades

da sua área de atuação e utilização na prática esportiva, nos níveis estadual e/ou

municipal;

IV. a coordenação e gestão das ações que envolvem toda a estratégia

para a elaboração dos eventos esportivos com exceção dos jogos oficiais em toda a

capilaridade estadual;

V. o fornecimento de informações captadas em todo o Estado através de

um banco de dados para atender as necessidades de grandes organizadores e da

sociedade paranaense;

VI. a divulgação nas diferentes áreas envolvidas de todas as fases dos

processos de realização de grandes eventos esportivos; e

VII. o desempenho de outras atividades correlatas.

21

SEÇÃO VI

DA COORDENADORIA DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS

Art. 33. À Coordenadoria de Relações Institucionais compete:

I. a promoção de ações para articulação de acordos de cooperação

técnica e intercâmbio de experiências em programas governamentais de esporte e

turismo;

II. a promoção do alinhamento das ações setoriais com a estratégia

governamental nas políticas públicas para o esporte e turismo;

III. a análise e avaliação das tendências mercadológicas do esporte e

turismo paranaenses;

IV. a coordenação de ações para a elaboração de parcerias institucionais

em qualquer esfera, priorizando a capilaridade estadual;

V. a coordenação do processo de integração entre todos os órgãos do

governo e a iniciativa privada em trabalhos e soluções de resultado para o esporte e

turismo; e

VI. o desempenho de outras atividades correlatas.

CAPÍTULO VI

AO NÍVEL DE ATUAÇÃO REGIONAL

SEÇÃO ÚNICA

DOS ESCRITÓRIOS REGIONAIS DA SECRETARIA DE ESTADO DO ESPORTE E

DO TURISMO

Art. 34. Aos Escritórios Regionais da Secretaria de Estado do Esporte e

do Turismo compete:

I. a promoção e a execução das atividades específicas da Secretaria de

Estado do Esporte e do Turismo, conforme as características e necessidades

regionais;

II. a coleta de informações de caráter regional, de interesse para a

avaliação e o controle programático da Secretaria;

22

III. a promoção do incentivo de contatos primários do Governo com as

regiões estaduais; e

IV. o desempenho de outras atividades correlatas.

TÍTULO IVDAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 35. O processo disciplinar será exercido, no âmbito da Secretaria de

Estado do Esporte e do Turismo, conforme as especificações previstas no Estatuto

dos Funcionários Civis do Estado – Lei Estadual nº 6.174, de 16 de novembro de

1970, observadas as orientações da Secretaria de Estado da Administração e da

Previdência.

Art. 36. O Diretor Geral será substituído em suas ausências e

impedimentos por um funcionário a ser designado por Resolução do Secretário de

Estado do Esporte e do Turismo;

Art. 37. As unidades constantes do presente Regulamento serão

implantadas sistematicamente, devendo os serviços ser prestados sem solução de

continuidade, mantida, se necessário, a organização anterior até a efetiva

reestruturação.

Art. 38. O Secretário promoverá, por ato específico, o remanejamento de

cargos e a realocação de pessoal, objetivando o atendimento das necessidades

administrativas das unidades criadas por este Regulamento.

Art. 39. A Secretaria de Estado do Esporte e do Turismo deverá se

articular com a Secretaria de Estado do Planejamento e Coordenação Geral,

visando a adoção de medidas necessárias à implantação das disposições deste

Regulamento.

Art. 40. O Secretário de Estado do Esporte e do Turismo poderá baixar

ato instalando Escritórios Regionais da Secretaria no interior do Estado, para

desenvolver atividades típicas da Secretaria, obedecidos aos critérios estabelecidos

para regionalização administrativa do Estado.

Art. 41. A situação atual dos cargos de provimento em comissão da

Secretaria de Estado do Esporte e do Turismo é a constante do quadro apresentado

no Anexo II deste Regulamento.

___________________________________________________________________

23