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ANEXO I
TERMO DE REFERÊNCIA
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ÍNDICE
1. OBJETO DA CONTRATAÇÃO 6
2. OS SERVIÇOS DE ÁGUA E ESGOTO NO MUNICÍPIO 6
3. SERVIÇOS E ÁREAS ABRANGIDOS NA SUBDELEGAÇÃO 9
4. OS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA (SAA) E DE ESGOTAMENTO
SANITÁRIO (SES) DO MUNICÍPIO 19
4.1. POPULAÇÃO 19
4.2. SISTEMA EXISTENTE 20
4.3. MACRODISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA EXISTENTE NO MUNICÍPIO 22
5. FORNECIMENTO DE ÁGUA TRATADA NOS PONTOS DE ENTREGA DA
SUBDELEGATÁRIA 24
6. INTERVENÇÕES RECOMENDADAS 30
6.1. AMPLIAÇÃO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA 30
6.2. IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO NA ÁREA 2 42
7. METAS DA SUBDELEGAÇÃO 54
7.1. METAS DE ATENDIMENTO 54
7.2. METAS DE REDUÇÃO E CONTROLE DE PERDAS 56
8. INVESTIMENTOS 58
9. GESTÃO COMERCIAL 61
10. FONTE DE RECURSOS E FINANCIAMENTO 63
3
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Planta da ÁREA 1 e da ÁREA 2 de abrangência da SUBDELEGATÁRIA e
AGESPISA. Fonte: AGESPISA (2012) ................................................................................................. 12
Figura 2 – Limite entre as ÁREA 1 e ÁREA 2 no bairro de Aroeiras. Fonte: AGESPISA (2012) 13
Figura 3 – Limite entre as ÁREA 1 e ÁREA 2 nos bairros de São Joaquim e Parque Alvorada.
Fonte: AGESPISA (2012) ....................................................................................................................... 14
Figura 4 – Limite entre as ÁREA 1 e ÁREA 2 no bairro Primavera. Fonte: AGESPISA (2012) .. 14
Figura 5 – Limite entre as ÁREA 1 e ÁREA 2 nos Bairros Ininga, Zoobotanico e Planalto. Fonte:
AGESPISA (2012) .................................................................................................................................... 15
Figura 6 – Limite entre as ÁREA 1 e ÁREA 2 no bairro de Piçarreira. Fonte: AGESPISA (2012)
..................................................................................................................................................................... 15
Figura 7 – Limite entre as ÁREA 1 e ÁREA 2 no bairro de Campestre. Fonte: AGESPISA (2012)
..................................................................................................................................................................... 16
Figura 8 – Limite entre as ÁREA 1 e ÁREA 2 nos bairros Santa Isabel, Uruguai, Recanto, São
Cristovão e São João. Fonte: AGESPISA (2012) ............................................................................... 17
Figura 9 – Limite entre as ÁREA 1 e ÁREA 2 no bairro São João. Fonte: AGESPISA (2012) ... 17
Figura 10 – PONTO DE ENTREGA 1 da Zona de Distribuição – Parque da Cidade e Buenos
Aires. Fonte: AGESPISA (2012) ............................................................................................................ 27
Figura 11 – PONTO DE ENTREGA 2 da Zona de Distribuição – Satélite e Planalto Urugai.
Fonte: AGESPISA (2012) ....................................................................................................................... 28
Figura 12 – PONTO DE ENTREGA 3 e 4 da Zona de Distribuição – Tancredo Neves e Dirceu
respectivamente. Fonte: AGESPISA (2012) ........................................................................................ 28
Figura 13 – Layout dos Sistemas Independentes de Produção, Adução e Reservação da Área 1
(Vermelho) e 2 (Azul). .............................................................................................................................. 33
Figura 14 – Layout do Complexo Produtor de Água Tratada – Sul com delimitação da área
disponível para a construção da Nova ETA. ........................................................................................ 34
Figura 15 – Arranjo geral das bacias de esgotamento sanitário com as possíveis localizações
das Estações de Tratamento de Esgoto – ETE. Fonte: AGESPISA (2012) ................................... 42
4
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 – Divisão de áreas .................................................................................................................... 9
Quadro 2 – Matriz de responsabilidade dos serviços de água e esgoto ......................................... 18
Quadro 3 – Projeção populacional de Teresina – PMAE/THE ......................................................... 19
Quadro 4 – Projeção de população ....................................................................................................... 20
Quadro 5 – Informações dos serviços de água e esgoto do MUNICÍPIO ....................................... 21
Quadro 6 – Informações do atendimento do serviço de abastecimento de água no MUNICÍPIO
..................................................................................................................................................................... 21
Quadro 7 – Informações do atendimento do serviço de esgotamento sanitário no MUNICÍPIO 21
Quadro 8 – Volume mensal médio faturado de água no MUNICÍPIO ............................................. 22
Quadro 9 – Matriz de responsabilidade pela operação e pelos investimentos nos reservatórios
das ÁREAS 1 e 2 ...................................................................................................................................... 26
Quadro 10 – PONTOS DE ENTREGA de água tratada da ÁREA 2 ................................................ 29
Quadro 11 – Volumes e Vazões de demanda de água tratada prevista nos PONTOS DE
ENTREGA. ................................................................................................................................................ 29
Quadro 12 – Parâmetros de demanda de água tratada da ÁREA 2 – SUBDELEGATÁRIA. ...... 31
Quadro 13 – Parâmetros de demanda de água tratada da ÁREA 1 – AGESPISA. ...................... 32
Quadro 14 – Novas estruturas recomendadas do Sistema Independente de Produção, Adução
e Reservação da Área 2. ......................................................................................................................... 35
Quadro 15 – Intervenções recomendadas para a ampliação do sistema de produção de água
tratada ........................................................................................................................................................ 36
Quadro 16 – Intervenções recomendadas para a ampliação do sistema de macrodistribuição . 37
Quadro 17 – Intervenções recomendadas para a ampliação do sistema de reservação ............. 37
Quadro 18 – Intervenções recomendadas para a melhoria do sistema de reservação ................ 38
Quadro 19 – Intervenções recomendadas para a implantação de estruturas de medição e o
controle à distância da macrodistribuição no Centro de Comando de Operações – CCO........... 39
Quadro 20 – Intervenções recomendadas para a melhoria do sistema de distribuição ............... 41
Quadro 21 – Intervenções recomendadas para a implantação das estações de tratamento de
esgoto na ÁREA 2 .................................................................................................................................... 45
Quadro 22 – Intervenções recomendadas para a implantação dos emissários previstos das
estações de tratamento de esgoto na ÁREA 2 .................................................................................... 45
Quadro 23 – Intervenções recomendadas para a implantação das estações elevatórias de
esgoto previstas do sistema 1 ................................................................................................................ 46
Quadro 24 – Intervenções recomendadas para a implantação das estações elevatórias de
esgoto previstas do sistema 2 ................................................................................................................ 47
5
Quadro 25 – Intervenções recomendadas para a implantação das estações elevatórias de
esgoto previstas do sistema 3 ................................................................................................................ 48
Quadro 26 – Intervenções recomendadas para a implantação das estações elevatórias de
esgoto previstas do sistema 4 ................................................................................................................ 49
Quadro 27 – Intervenções recomendadas para a implantação das linhas de recalque previstas
das estações elevatórias de esgoto do sistema 1............................................................................... 50
Quadro 28 – Intervenções recomendadas para a implantação das linhas de recalque previstas
das estações elevatórias de esgoto do sistema 2............................................................................... 51
Quadro 29 – Intervenções recomendadas para a implantação das linhas de recalque previstas
das estações elevatórias de esgoto do sistema 3............................................................................... 52
Quadro 30 – Intervenções recomendadas para a implantação das linhas de recalque previstas
das estações elevatórias de esgoto do sistema 4............................................................................... 53
Quadro 31 – Metas de atendimento com rede de distribuição de água a disposição propostas
no meio urbano para a SUBDELEGATÁRIA na ÁREA 2 ................................................................... 54
Quadro 32 – Antecipação de metas de atendimento de esgoto no meio urbano propostas no
PMAE/THE para a ÁREA 2 ..................................................................................................................... 55
Quadro 33 – Parâmetros atuais e metas de perdas operacionais, físicas e comerciais em todo o
MUNICÍPIO ................................................................................................................................................ 56
Quadro 34 – Antecipação de metas de redução de perdas totais de água propostas no
PMAE/THE para todo o MUNICÍPIO ..................................................................................................... 57
Quadro 35 – Investimentos em água e esgoto – SINAPI – PI Dezembro/11 ................................. 58
Quadro 36 – Quantitativo de serviços de água e esgoto recomendados........................................ 59
Quadro 37 – Investimentos em água e esgoto de responsabilidade da SUBDELEGATÁRIA –
SINAPI – PI Dezembro/11 ...................................................................................................................... 60
Quadro 38 – Matriz de responsabilidade da gestão comercial ......................................................... 62
6
1. OBJETO DA CONTRATAÇÃO
A presente contratação tem por objeto a SUBDELEGAÇÃO, feita pela ÁGUA E ESGOTO DO
PIAUI S.A. – AGESPISA à SUBDELEGATÁRIA, da prestação dos SERVIÇOS
SUBDELEGADOS e dos SERVIÇOS COMPLEMENTARES, conforme definições constantes do
EDITAL, os quais compreendem a implantação e a operação das atividades, infraestruturas e
instalações necessárias à produção, à adução e à distribuição de água tratada, bem como à
coleta, ao transporte, ao tratamento e à disposição final de esgotos sanitários, nas áreas do
MUNICÍPIO indicadas neste TERMO DE REFERÊNCIA, incluindo a manutenção, a
conservação e a exploração de tais serviços, bem como a execução da GESTÃO
COMERCIAL.
Pretende-se, dessa forma, viabilizar e contribuir, nos limites desta SUBDELEGAÇÃO, para a
expansão e a universalização dos serviços de abastecimento de água e de esgotamento
sanitário no MUNICÍPIO, com fundamento na Lei Federal n° 11.445, de 5 de janeiro de 2007,
que estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico, bem como nas demais
normas aplicáveis, federais, estaduais e municipais, com subsídio técnico no Plano Municipal
de Água e Esgotamento Sanitário de Teresina (o “PMAE/THE”) e nos estudos realizados e
contratados pela AGESPISA, especialmente o Relatório de Modelagem com Vistas à
Universalização do Serviço de Saneamento no Município de Teresina (os “Estudos da
AGESPISA”), ambos concluídos no ano de 2012.
2. OS SERVIÇOS DE ÁGUA E ESGOTO NO MUNICÍPIO
Os serviços públicos de abastecimento de água e de esgotamento sanitário objeto da
SUBDELEGAÇÃO são de titularidade do MUNICÍPIO, sendo que cabe à União a edição de
normais gerais (arts. 21, XX, e 34, § 1°, da Constituição Federal) e aos Estados e Municípios a
elaboração de legislação suplementar às normas gerais federais (arts. 24, § 2°, e 30, I e II, da
Constituição Federal).
No exercício de sua competência legislativa, a União publicou a referida Lei nº 11.445/2007 (a
“Lei Nacional de Saneamento Básico”) que fixou os parâmetros mínimos dos serviços de
saneamento básico e estabeleceu expressamente a possibilidade de sua prestação por meio
da iniciativa privada, no mesmo sentido da legislação já previamente existente sobre a
prestação de serviços públicos em geral.
No presente caso, para adequar-se à legislação aplicável e para viabilizar economicamente a
prestação dos serviços públicos de água e esgoto, o MUNICÍPIO, após autorizado por meio de
lei, celebrou com o ESTADO convênio de cooperação técnica para a gestão associada de tais
7
serviços no âmbito municipal, por meio de contrato de programa, o qual veio a ser firmado com
a AGESPISA em 28 de junho de 2012.
Desse modo, tem-se que:
i. O MUNICÍPIO celebrou com a AGESPISA o CONTRATO DE PROGRAMA, por meio do
qual delega a tal sociedade de economia mista estadual a prestação dos serviços
públicos de abastecimento de água e de esgotamento sanitário no âmbito municipal;
ii. É indicada a Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos de Teresina/PI
(ARSETE) como ente fiscalizador e regulador de tal prestação de serviços;
iii. O CONTRATO DE PROGRAMA prevê expressamente a possibilidade de subdelegação
parcial da prestação dos serviços públicos de água e esgoto à iniciativa privada, desde
que autorizados pelo respectivo titular, o MUNICÍPIO;
iv. A Lei Municipal nº [●], de [●] de [●] de 2012, autorizou expressamente a subdelegação
parcial dos referidos serviços por parte da AGESPISA;
v. Estudos e levantamentos realizados pela AGESPISA verificaram e apontaram dados
técnicos e econômico-financeiros que indicam as dificuldades da AGESPISA no
cumprimento das metas do PMAE/THE e a necessidade de se considerar alternativas
que viabilizem esse cumprimento;
vi. Segundo tais estudos, a subdelegação parcial à iniciativa privada dos serviços
delegados à AGESPISA pelo CONTRATO DE PROGRAMA tem viabilidade técnica e
econômico-financeira, além de fundamento jurídico, sendo uma alternativa ao
cumprimento das metas de expansão e universalização dos serviços públicos de água e
esgoto, com benefícios a todas as partes, sobretudo ao relevante interesse público
envolvido.
À luz de tais considerações e tendo-se em vista a relevância da melhoria e da universalização
do saneamento básico por todas as respectivas implicações referentes a qualidade de vida,
desenvolvimento humano e econômico, saúde pública e preservação do meio ambiente,
mostra-se de todo conveniente e oportuno a busca de parceiro privado para viabilizar a
realização dos vultosos investimentos necessários à melhoria do abastecimento de água e,
especialmente, do esgotamento sanitário no MUNICÍPIO. Isso só se tornará viável por meio da
realização de obras complexas, da implantação de tecnologias mais modernas e eficientes, da
melhor gestão comercial dos serviços com aumento de arrecadação, redução de perdas e
melhor atendimento ao usuário, e da manutenção dos serviços em níveis satisfatórios de
adequação e regularidade, atendendo-se aos relevantes propósitos inerentes ao saneamento
básico.
Com efeito, além de maior acesso a tecnologias mais modernas e avançadas, a iniciativa
privada tem maior capacidade para alavancagem e endividamento e, por conseguinte,
melhores condições financeiras para a ampliação e a implantação dos serviços de água e
esgoto, atingindo-se assim as metas de melhorias, expansão e universalização dos serviços
públicos em apreço, conforme previsto nos planos editados pelos municípios.
8
Os limites de endividamento público e as restrições de caráter orçamentário impostos à
AGESPISA, sociedade de economia mista integrante da Administração Pública estadual, não
lhe permitem aportar os recursos suficientes para a concretização de todas as metas de
universalização e redução de perdas, sendo de todo pertinente a realização de parceria com a
iniciativa privada para que as metas e propósitos concernentes ao abastecimento de água e ao
esgotamento sanitário no MUNICÍPIO possam ser satisfatoriamente efetivados.
Dessa forma, esses e outros aspectos foram analisados nos Estudos da AGESPISA, e
observa-se que, economicamente, seria mais eficiente se na parte do MUNICIPIO onde não há
sistema de esgoto, a prestação dos serviços de abastecimento de água e esgotamento
sanitário seja feita pela iniciativa privada. Na outra área, onde já existe estrutura implementada,
a AGESPISA ficará responsável pela manutenção da prestação de serviço de abastecimento
de água e esgotamento sanitário, sendo que:
i. Existe a necessidade de vultosos investimentos para a ampliação do sistema de
abastecimento de água e a implantação do sistema de esgotamento sanitário previstos
no PMAE/THE, além da redução e controle das perdas de água;
ii. A AGESPISA tem histórico de investimentos em todo o ESTADO aquém das
necessidades indicadas no PMAE/THE;
iii. Existem restrições para o financiamento de tais investimentos por parte da AGESPISA;
iv. Constata-se, em exemplos já consolidados em todo país, uma eficiência significativa na
operação dos sistemas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário pela
iniciativa privada.
Os Estudos da AGESPISA ainda demonstram que, economicamente, para a AGESPISA é mais
vantajoso subdelegar os serviços de água e esgoto para a iniciativa privada em parte do
MUNICIPIO, do que prestá-los por completo. Ademais, a estrutura tarifária praticada pela
AGESPISA também será observada pela SUBDELEGATÁRIA e a prestação dos SERVIÇOS
DELEGADOS seguirá as mesmas regras de reajuste, sendo que a SUBDELEGAÇÃO terá
início com a cobrança das tarifas de água e esgoto nos mesmos valores nominais praticados
pela AGESPISA.
Tanto a cobrança das tarifas aos usuários quanto todas as demais atividades referentes à
SUBDELEGAÇÃO serão fiscalizadas e reguladas pela ARSETE, mesmo ente municipal que
fiscaliza e regula as atividades da AGESPISA no âmbito do CONTRATO DE PROGRAMA,
sendo que tanto a AGESPISA quanto a SUBDELEGATÁRIA estarão igualmente submetidas às
normas de regulação publicadas pela ARSETE e aos poderes de fiscalização regularmente
exercidos na esfera de sua competência.
Em face de todo esse cenário, e conforme previsto expressamente na legislação municipal e
no CONTRATO DE PROGRAMA, foi instaurada a presente concorrência pública para a
contratação da SUBDELEGAÇÃO a ser outorgada a um prestador selecionado pela
AGESPISA junto à iniciativa privada, de acordo com os critérios fixados no EDITAL.
9
3. SERVIÇOS E ÁREAS ABRANGIDOS NA SUBDELEGAÇÃO
Nos Estudos da AGESPISA, foram analisados os resultados da viabilidade econômico-
financeira, isoladamente, de cada serviço – ou seja, de água e de esgoto –, de modo que fosse
identificada a melhor forma de divisão da prestação de tais serviços entre a AGESPISA e a
SUBDELEGATÁRIA.
Para fins de identificar os serviços e áreas que estarão sob responsabilidade da
SUBDELEGATÁRIA e aqueles que serão mantidos sob responsabilidade da AGESPISA,
subdivide-se, neste TERMO DE REFERÊNCIA, o MUNICÍPIO entre “ÁREA 1” e “ÁREA 2”,
conforme Quadro 1.
Quadro 1 – Divisão de áreas
Área 1¹ Área 2²
Zonas de Distribuição Setores
Comerciais
Zonas de
Distribuição
Setores
Comerciais
Jockey Club Alto 48, 49, 51 e 52 Buenos Aires 3 e 10
Jockey Club Baixo 45, 46, 47 e 53 Parque da Cidade 1, 2, 4, 5, 6 e 9
Morro da Esperança 7, 8, 11 e 12 Jockey Club Norte 55, 56, 57 e 73
Morro São João 13, 14 e 15 Satélite 50 e 54
Morro Panorama 16, 17, 18, 19, 20
e 21 Planalto Uruguai 58, 64 e 65
Parque Piauí
(Baixo/Centro)
22, 23, 24, 25, 26,
27, 68 e 69 Tancredo Neves 40
Parque Piauí (Baixo/Sul) 30, 31, e 33 Dirceu-Arcoverde 34, 35, 36, 37, 38,
39, 41, 42 e 44
Parque Piauí (Alto) 28 e 29 Alto da Ressureição 43
Santo Antônio 32 e 74 Poços Sudeste 62
Poços Norte (Sta Maria da
Codipi)
61, 70, 71, 72, 75
e 76
Poços Sul 59, 60, 66, 67 e
63
¹ Abastecimento de água tratada e esgotamento sanitário sob responsabilidade da AGESPISA
² Abastecimento de água tratada e esgotamento sanitário sob responsabilidade da SUBDELEGATÁRIA
Fonte: AGESPISA (2012)
Na ÁREA 1 que tem expansão populacional moderada e consumo estabilizado, os serviços de
água e esgoto caracterizam-se por atendimento diferenciado, maior nos setores mais antigos,
estabilizados e com oferta de água garantida, sendo que o respectivo sistema já está
implantado e em seu limite de capacidade com unidades antigas, necessitando tão somente de
melhorias, modernização, ampliação, manutenção e continuidade de sua operação. Já na
10
ÁREA 2 que está em fase de adensamento populacional e de adesão ao serviço de
abastecimento de água, os serviços de água têm atendimento menor e ainda persistem
problemas de oferta de água e carências no abastecimento, ao passo que os serviços de
esgoto são inexistentes.
Considerando-se a necessidade de que sejam realizados expressivos investimentos,
especialmente na ÁREA 2, e sobretudo no que concerne ao sistema de esgotamento sanitário,
a SUBDELEGATÁRIA será responsável pela prestação dos serviços públicos de
abastecimento de água e de esgotamento sanitário (incluindo a coleta, o transporte, o
tratamento e a destinação final de esgotos sanitários) na referida ÁREA 2, ao passo que a
AGESPISA permanece responsável pela prestação dos serviços públicos de abastecimento de
água e de esgotamento sanitário (incluindo a coleta, o transporte, o tratamento e a destinação
final de esgotos sanitários) na ÁREA 1.
Quanto aos serviços públicos de captação de água bruta, tratamento e adução de água
tratada, a AGESPISA e a SUBDELEGATÁRIA serão responsáveis pela prestação nas ÁREAS
1 e 2 respectivamente, sendo estes sistemas independentes. O mesmo ocorrerá quanto à
GESTÃO COMERCIAL, as responsabilidades pelos serviços e atividades serão subdivididas
entre AGESPISA e SUBDELEGATÁRIA, respectivamente, nas ÁREAS 1 e 2.
Portanto, podem-se caracterizar os SERVIÇOS SUBDELEGADOS como os serviços públicos
de produção, de adução e de distribuição de água tratada e de coleta, tratamento e destinação
final de esgotos sanitários, a serem prestados pela SUBDELEGATÁRIA, nos termos do
EDITAL e do CONTRATO DE SUBDELEGAÇÃO, compreendendo as atividades,
infraestruturas e instalações necessárias, bem como o abastecimento de água tratada e ao
esgotamento sanitário, incluindo a coleta, o tratamento e a destinação final, na ÁREA 2,
conforme serão apontados neste TERMO DE REFERÊNCIA.
Quanto aos SERVIÇOS NÃO SUBDELEGADOS, são os serviços públicos de abastecimento
de água e de esgotamento sanitário cuja prestação permanece sob responsabilidade da
AGESPISA, na ÁREA 1.
No que tange à GESTÃO COMERCIAL, pode-se caracterizá-la como a execução, pela
SUBDELEGATÁRIA, das atividades comerciais referentes aos serviços públicos de
abastecimento de água e de esgotamento sanitário da ÁREA 2, incluindo somente os
SERVIÇOS SUBDELEGADOS, bem como seus respectivos serviços complementares,
atividades essas pertinentes à medição, à cobrança e à arrecadação de tarifas e outros preços.
A ÁREA 2 contempla as zonas de distribuição nas regiões norte e leste da cidade, que estão
em expansão, onde atualmente residem aproximadamente 372 (trezentos e setenta e dois) mil
habitantes. No norte, estão as zonas de distribuição vinculadas aos Centros de Reservação
Jockey Club Norte, Buenos Aires e Parque da Cidade. No leste, serão as zonas de
abastecimento vinculadas aos Centros de Reservação Satélite, Planalto Uruguai, Tancredo
Neves, Dirceu-Arcoverde, Alto da Ressurreição e Poços Sudeste. A SUBDELEGATÁRIA
realizará a prestação de serviços de abastecimento de água e de esgotamento sanitário nessa
11
área, realizando a ampliação, a melhoria, a implantação e a operação do respectivo sistema,
possibilitando a universalização dos serviços de abastecimento de água na ÁREA 2 já em
2017, ao passo que a cobertura dos serviços de esgotamento sanitário na mesma ÁREA 2 será
possível em 2021 com 80% de atendimento e 90% em 2031, antecipando-se as metas
previstas no PMAE/THE.
A ÁREA 1 refere-se ao restante do MUNICÍPIO, onde já existem sistemas de abastecimento de
água e de esgotamento sanitário, os quais permanecerão sob a operação e a responsabilidade
da AGESPISA. Tal área contempla as zonas de distribuição nas regiões centro, norte e
periferia sul da cidade, essas últimas também em expansão. No centro, estão as zonas de
distribuição vinculadas aos Centros de Reservação Jockey Club Alto, Jockey Club Baixo, Morro
da Esperança, Morro São João, Morro Panorama, Parque Piauí Centro e Parque Piauí Alto. No
norte está o centro de reservação de Santa Maria do Codipi. No sul estão as zonas de
distribuição vinculadas aos Centros de Reservação Parque Piauí Sul, Santo Antônio e Poços
Sul, recentemente integrado ao sistema principal.
Atualmente, a produção de água se encontra em seu limite de capacidade, sendo necessária a
realização de investimentos para aumentar a oferta e a implantação de programa de redução
de perdas, as quais se encontram, no presente momento, em aproximadamente 60% (sessenta
por cento) do volume produzido.
12
Figura 1 – Planta da ÁREA 1 e da ÁREA 2 de abrangência da SUBDELEGATÁRIA e
AGESPISA. Fonte: AGESPISA (2012)
13
Observando a área norte da Figura 1, pode-se verificar a divisão entre as zonas de distribuição
de Santa Maria de Codipi e Jockey Club Norte como sendo o limite entre as Áreas 1 e 2,
estando situado no bairro de aroeiras (Figura 2).
Figura 2 – Limite entre as ÁREA 1 e ÁREA 2 no bairro de Aroeiras. Fonte: AGESPISA (2012)
De acordo com a Figura 1, o ponto de partida do limite entre a ÁREA 1 e a ÁREA 2 é o Rio
Parnaíba, no bairro de São Joaquim, em linha reta com a Rua João Henrique Rabelo, cruzando
as Av. Boa Esperança e Av. Campo Maior, até o terreno do aeroporto no bairro de Parque
Alvorada. Desse ponto, o limite entre as duas áreas contorna toda a divisa do aeroporto até
encontrar a Av. Rio de Janeiro no bairro Primavera (Figura 3). A partir desse ponto, tal limite
segue ao longo da Av. Rio de Janeiro, e depois pela Rua Des. Pires de Castro até a metade do
segundo quarteirão, onde segue em linha reta até encontrar a Av. Duque de Caxias na Praça
da Igreja de Zinco. Desse ponto, ao longo da Av. Duque de Caxias, tal divisa entre as duas
áreas segue até encontrar a Rua Lilli Lopes, depois pela Rua Delfino Vaz da Silveira e pela Av.
Petrônio Portela rumo à margem do Rio Poti (Figura 4).
A
14
Figura 3 – Limite entre as ÁREA 1 e ÁREA 2 nos bairros de São Joaquim e Parque Alvorada. Fonte: AGESPISA (2012)
Figura 4 – Limite entre as ÁREA 1 e ÁREA 2 no bairro Primavera. Fonte: AGESPISA (2012)
A partir da margem do Rio Poti, ao longo da divisa entre os bairros Ininga e Zoobotanico, segue
o limite entre a ÁREA 1 e a ÁREA 2 pela Rua Edvaldo Reynaldo e posterior Rua Ulysses
Marques, até encontrar a Av. Presidente Kennedy (Figura 5).
B
C
15
Figura 5 – Limite entre as ÁREA 1 e ÁREA 2 nos Bairros Ininga, Zoobotanico e Planalto. Fonte: AGESPISA (2012)
De acordo com a Figura 6, esse limite entre as duas áreas segue pela Av. Presidente Kennedy,
depois pela Rua Raul Serrano, pela Rua Cap. Thomas de Aquino e pela Rua Oswaldo Costa e
Silva até encontrar a Rua José Torquato Viana, sendo que toda essa delimitação se encontra
no bairro de Piçarreira.
Figura 6 – Limite entre as ÁREA 1 e ÁREA 2 no bairro de Piçarreira. Fonte: AGESPISA (2012)
D
E
16
No Bairro Campestre, ao longo da Rua José Torquato Viana, a divisa entre as áreas segue
rumo à Rua Armando Burlamaqui, ao longo de sua extensão, e posteriormente pela Rua Dr
Airton Freitas, onde esse limite segue em linha reta ao longo da Rua Dr. Dilson de Carvalho
Pinheiro até a Av. Antônio Leitão, cruzando dois quarteirões (Figura 7).
Figura 7 – Limite entre as ÁREA 1 e ÁREA 2 no bairro de Campestre. Fonte: AGESPISA (2012)
De acordo com a Figura 8, a partir da Av. Antônio Leitão, esse limite entre as áreas segue tal
rua ao longo da divisa entre os bairros de Santa Isabel e Uruguai até a Av. João XXIII. A partir
dessa avenida, tal limite segue sendo o mesmo entre os bairros Santa Isabel e Recanto e,
posteriormente, entre os bairros São João e São Cristovão, até encontrar a Rua Walfran
Batista, onde essa divisa continuará até a Rua Poe Mário Bento.
F
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Figura 8 – Limite entre as ÁREA 1 e ÁREA 2 nos bairros Santa Isabel, Uruguai, Recanto, São Cristovão e São João. Fonte: AGESPISA (2012)
No bairro São João, conforme Figura 9, o limite entre as áreas segue em linha reta ao longo da
Rua Poe Mário Bento até a Av. Noronha Almeida, depois a divisa continua pela mesma rua e,
posteriormente, pela Rua Cap. Rocha Andrade em linha reta até encontrar o brejo, passando a
contorná-lo rumo à margem do Rio Poti, restando, assim, configurada a divisa entre a ÁREA 1
e a ÁREA 2.
Figura 9 – Limite entre as ÁREA 1 e ÁREA 2 no bairro São João. Fonte: AGESPISA (2012)
A seguir apresenta-se no Quadro 2 a matriz de responsabilidade da AGESPISA e da
SUBDELEGATÁRIA, nas suas respectivas áreas, dos serviços de água e esgoto.
G
H
18
Quadro 2 – Matriz de responsabilidade dos serviços de água e esgoto
ÁREA
RESPONSABILIDADES
AGESPISA
SUBDELEGATÁRIA
1¹
Investimentos em ampliação e melhorias do
sistema de captação, tratamento e adução de
água tratada aos centros de reservação
X
Operação do sistema de captação, tratamento
e adução de água tratada aos centros de
reservação
X
Investimentos em ampliação e melhorias do
sistema de distribuição de água X
Operação do sistema de distribuição de água X
Investimentos em ampliação e melhorias do
sistema de esgotamento sanitário X
Operação do sistema de esgotamento
sanitário X
2²
Investimentos em ampliação e melhorias do
sistema de captação, tratamento e adução de
água tratada aos centros de reservação
X
Operação do sistema de captação, tratamento
e adução de água tratada aos centros de
reservação
X
Investimentos em ampliação e melhorias do
sistema de distribuição de água X
Operação do sistema de distribuição de água X
Investimentos em ampliação e melhorias do
sistema de esgotamento sanitário X
Operação do sistema de esgotamento
sanitário X
¹ Abastecimento de água tratada e esgotamento sanitário sob responsabilidade da AGESPISA
² Abastecimento de água tratada e esgotamento sanitário sob responsabilidade da SUBDELEGATÁRIA
19
4. OS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA (SAA) E DE ESGOTAMENTO
SANITÁRIO (SES) DO MUNICÍPIO
O MUNICÍPIO possui Sistema de Abastecimento de Água – SAA em seu limite de capacidade,
enquanto que o Sistema de Esgotamento Sanitário – SES existente atende apenas a parte da
área urbana, conforme demonstrado no PMAE/THE. Serão descritas a seguir, portanto, as
principais características dos serviços de abastecimento de água e de esgotamento sanitário
no âmbito municipal, bem como alguns dados relevantes do MUNICÍPIO para melhor
apreciação das condições de tais serviços.
4.1. POPULAÇÃO
A projeção da população urbana do MUNICÍPIO apresentada no PMAE/THE está apresentada
no Quadro 3 abaixo.
Quadro 3 – Projeção populacional de Teresina – PMAE/THE
Ano
População Taxa de
Crescimento Anual Urbana Rural Total
2012 783.209 47.600 830.809 1%
2017 823.161 50.028 873.189 1%
2022 865.150 52.580 917.730 1%
2027 909.282 55.262 964.544 1%
2031 946.202 57.506 1.003.708 1%
Fonte: PMAE/THE (2012)
Apesar das projeções populacionais do PMAE/THE terem considerado o CENSO 2010 do
IBGE, a taxa de crescimento populacional foi adotada como sendo 1% (um por cento) ao ano,
de acordo com a indicação do parâmetro usado pela SEMPLAM – Secretaria Municipal de
Planejamento. Dessa forma, a evolução da população foi projetada a partir dos dados do
CENSO 2010, porém com a taxa de crescimento adotada pelo MUNICÍPIO para os próximos
20 (vinte anos) anos apenas, cumprindo notar que o CONTRATO DE SUBDELEGAÇÃO
vigorará até o termo final do CONTRATO DE PROGRAMA, celebrado em 2012 com prazo de
vigência de 35 (trinta e cinco) anos.
Para atualização do PMAE/THE, apresenta-se o Quadro 4 abaixo, em que a projeção de
população urbana consiste na interpretação dos dados e na evolução da população do
MUNICÍPIO nas últimas três décadas (Censo 1980 ao Censo 2010). A partir desses dados
existentes da população verificada no passado, são geradas curvas de tendências de
crescimento, buscando a identificação de uma tendência que melhor se ajuste a uma função
20
matemática, tendo como dados de entrada os números de população dos censos demográficos
anteriores de 1980 a 2010.
Quadro 4 – Projeção de população
Ano População Urbana Taxa de Crescimento Anual
Área 1¹ Área 2² Total Área 1¹ Área 2² Total
2013 453.862 372.094 825.956 1,36% 1,31% 1,35%
2017 479.083 392.001 871.084 1,26% 1,17% 1,22%
2022 509.968 415.423 925.391 1,14% 1,06% 1,10%
2027 539.820 437.815 977.635 1,05% 0,96% 1,01%
2032 568.768 459.300 1.028.068 0,97% 0,88% 0,93%
2037 596.913 479.978 1.076.891 0,90% 0,82% 0,86%
2042 624.338 499.932 1.124.270 0,84% 0,76% 0,81%
2047 651.113 519.231 1.170.344 0,84% 0,76% 0,81%
¹ Abastecimento de água tratada e esgotamento sanitário sob responsabilidade da AGESPISA
² Abastecimento de água tratada e esgotamento sanitário sob responsabilidade da SUBDELEGATÁRIA
Fonte: AGESPISA (2012)
O melhor ajuste para a projeção recai na curva potencial, que projeta uma tendência evolutiva
ascendente coerente com as taxas médias anuais vigentes nas últimas décadas e em
conformidade com o processo urbano atual. Assim sendo, nos cálculos de projeção de
população foram utilizadas taxas de crescimento diferenciadas ao longo dos anos,
apresentando um decréscimo dessa taxa com uma projeção evolutiva ascendente da
população urbana. Tal metodologia pode ser considerada adequada e consistente, com
abordagem específica das características de desenvolvimento econômico e espacial do
MUNICÍPIO.
4.2. SISTEMA EXISTENTE
A determinação do índice de atendimento do serviço de abastecimento de água e do índice de
cobertura do serviço de esgotamento sanitário baseou-se nas informações da AGESPISA de
2011, constantes do Relatório Mensal de Análise de Consumo do Sistema de Abastecimento
de Água e Esgotamento Sanitário de Teresina (R11 e R12), que consolida o número de
ligações, as economias com o respectivo volume e o valor faturado para cada categoria de
cliente.
Os Quadros 5, 6, 7 e 8 a seguir apresentam informações que resumem os dados extraídos dos
relatórios de água e esgoto referentes a 2011 e que serão usados para estudar a demanda
atual.
21
Quadro 5 – Informações dos serviços de água e esgoto do MUNICÍPIO
Dados Área 1¹ Área 2² Teresina
Água Ligações Totais 126.112 88.128 214.240
Economias Residenciais 121.235 96.301 217.536
Outras Economias 21.273 3.283 24.556
Economias Totais 142.508 99.584 242.092
Esgoto Ligações Totais 29.833 - 29.833
Economias Residenciais 35.916 - 35.916
Outras Economias 7.031 - 7.031
Economias Totais 42.947 - 42.947
¹ Abastecimento de água tratada e esgotamento sanitário sob responsabilidade da AGESPISA
² Abastecimento de água tratada e esgotamento sanitário sob responsabilidade da SUBDELEGATÁRIA
Fonte: AGESPISA (Jun/2011)
Quadro 6 – Informações do atendimento do serviço de abastecimento de água no MUNICÍPIO
Dados Área 1¹ Área 2² Teresina
População Urbana Total (hab) 447.009 367.392 814.401
População Atendida com Água (hab) 392.803 312.013 704.816
Índice de Atendimento Água (%) 87,87% 84,94% 86,54%
¹ Abastecimento de água tratada e esgotamento sanitário sob responsabilidade da AGESPISA
² Abastecimento de água tratada e esgotamento sanitário sob responsabilidade da SUBDELEGATÁRIA
Fonte: AGESPISA (Jun/2011)
Quadro 7 – Informações do atendimento do serviço de esgotamento sanitário no MUNICÍPIO
Dados Área 1¹ Área 2² Teresina
População Urbana Total (hab) 447.009 367.392 814.401
População Atendida com Água (hab) 392.803 312.013 704.816
População Atendida com Esgoto (hab) 139.496 - 139.496
Índice de Atendimento Esgoto em
relação à população atendida de água
(%)
36% 0% 20%
Índice de Atendimento Esgoto em
relação à população urbana (%) 31% 0% 17%
¹ Abastecimento de água tratada e esgotamento sanitário sob responsabilidade da AGESPISA
² Abastecimento de água tratada e esgotamento sanitário sob responsabilidade da SUBDELEGATÁRIA
Fonte: AGESPISA (Jun/2011)
22
Quadro 8 – Volume mensal médio faturado de água no MUNICÍPIO
Dados das Áreas Área 1¹ Área 2² Teresina
Economias Totais de Água (econ.) 142.508 99.584 242.092
Volume Faturado Mensal de Água (m³) 2.293.816 1.140.874 3.434.690
Volume mensal médio faturado de água
(m³/econ.mês) 16,1 11,5 14,2
Faturamento Mensal de Água e Esgoto (R$) 8.221.992 3.431.793 11.653.785
Faturamento Mensal de Água e Esgoto /
Economia (R$/econ.) 57,7 34,4 48,1
¹ Abastecimento de água tratada e esgotamento sanitário sob responsabilidade da AGESPISA
² Abastecimento de água tratada e esgotamento sanitário sob responsabilidade da SUBDELEGATÁRIA
Fonte: AGESPISA (Jun/2011)
4.3. MACRODISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA EXISTENTE NO MUNICÍPIO
Atualmente, a maior parte do MUNICÍPIO é atendida com água tratada na Estação de
Tratamento de Água (ETA) localizada no Distrito Industrial Sul, na margem direita do Rio
Parnaíba, que abastece diretamente o Centro de Reservação do Parque Piauí. Além de
atender sua área de abrangência, o Centro de Reservação do Parque Piauí serve como fonte
principal do SAA e alimenta outros centros de reservação através de três subadutoras
principais, duas por gravidade, e outra por recalque.
A caracterização dos centros de reservação é conveniente, porque, a partir deles, é possível
verificar a setorização das redes de distribuição do SAA do MUNICÍPIO. Cumpre notar,
entretanto, que as redes de distribuição ainda não foram setorizadas, de maneira que cada
setor comercial pode estar recebendo água de mais de um centro de reservação.
A mais antiga das três subadutoras que partem do Parque Piauí é a Subadutora do Morro da
Esperança, que vai por gravidade até o centro de reservação homônimo e que atende os
Centros de Reservação do Morro Panorama e do Morro São João.
Antes da derivação para o Morro Panorama, existe uma derivação para a Subadutora do
Dirceu-Arcoverde, que chega até o reservatório apoiado do Centro de Reservação de mesmo
nome, na parte leste da cidade. Ainda nessa derivação, depois da travessia do Rio Poti,
também é atendido o Centro de Reservação do Tancredo Neves. Uma subadutora operando
por recalque, a partir do Centro de Reservação do Dirceu-Arcoverde, alimenta o Centro de
Reservação do Alto da Ressurreição / Frei Damião.
A Subadutora do Morro da Esperança continua, ainda, até a beira do Rio Poti, no local da
antiga travessia que foi arrastada numa cheia. Nesse local, tal subadutora foi recentemente
entroncada com a Subadutora do Parque da Cidade, mais nova, o que permitiu aumentar a
capacidade de adução conjunta.
23
A Subadutora do Parque da Cidade, também por gravidade, vai do Parque Piauí até o Centro
de Reservação do Parque da Cidade. Uma subadutora operando por recalque, a partir do
Centro de Reservação do Parque da Cidade, alimenta o Centro de Reservação do Buenos
Aires.
Ao longo do traçado da Subadutora do Parque da Cidade existem, além do entroncamento com
a Subadutora do Morro da Esperança, duas derivações. A primeira derivação é para a
Subadutora do Dirceu-Arcoverde, num traçado paralelo ao da derivação da subadutora mais
antiga, e reforçando a capacidade de adução. Essa derivação apresenta um estrangulamento
de aproximadamente 200 (duzentos) metros, na travessia do Rio Poti, onde apenas a
tubulação antiga fez a travessia. A tubulação mais nova foi entroncada na entrada e na saída
da ponte sobre o rio.
A segunda derivação, depois do entroncamento entre as duas subadutoras, vai para o Centro
de Reservação do Jockey Club, passando por cima da ponte na Avenida Petrônio Portela.
Nessa avenida, uma estação elevatória, tipo “booster”, eleva a linha piezométrica, para reforçar
a vazão. Em seguida, a Subadutora do Jockey Club se divide em duas linhas em paralelo,
sendo que a segunda linha entronca com a tubulação antiga, originalmente alimentada pela
Subadutora do Morro da Esperança, antes da sua travessia do Rio Poti ser arrastada durante
uma cheia, para maximizar a vazão conjunta.
O Centro de Reservação do Jockey Club atende diretamente três zonas de distribuição e
outros dois centros de reservação. A primeira dessas zonas de distribuição é a correspondente
aos arruamentos mais próximos ao Rio Poti, ocupados por população com maior poder
aquisitivo, e denominada de Jockey Club Baixo. A segunda dessas zonas de distribuição, com
cotas topográficas mais elevadas, fica no entorno do próprio centro de reservação, e
denomina-se Jockey Club Alto.
A terceira dessas zonas de distribuição consiste na área de expansão ao norte do centro de
reservação, e denomina-se Jockey Club Norte, a qual já não consegue ser atendida pelo
Centro de Reservação do Jockey Club, uma vez que não chega nele suficiente volume de água
para atender novas ligações. A vazão para tal zona vem sendo reforçada a partir de poços
tubulares, semelhantes aos sistemas isolados.
Os Centros de Reservação Satélite e Planalto Uruguai são alimentados através de duas
subadutoras independentes, operando por recalque, a partir do Centro de Reservação do
Jockey Club. Voltando para o Parque Piauí, além das Subadutoras do Morro da Esperança e
do Parque da Cidade, tal centro de reservação atende diretamente três zonas de distribuição e
outra subadutora, operando por recalque. A primeira dessas zonas, atendida por gravidade,
corresponde aos arruamentos localizados em cotas topográficas médias e baixas, ao norte do
centro de reservação e na direção do centro da cidade, e denomina-se de Parque Piauí Centro.
A segunda dessas zonas, também com cotas topográficas médias e baixas, fica ao sul do
centro de reservação, e denomina-se Parque Piauí Sul. A terceira, com as cotas topográficas
24
mais altas e no entorno do centro de reservação, é atendida por recalque, e através de
reservatório elevado de distribuição (T6-B), denominando-se Parque Piauí Alto.
Os Centros de Reservação Santo Antônio e Poços Sul, este último correspondendo aos
sistemas isolados integrados recentemente ao sistema principal, são alimentados através de
uma subadutora, operando por recalque, que basicamente acompanha a Avenida Pref. Wall
Ferraz (BR-316), na direção sul.
Além dos centros de reservação ligados ao sistema principal, existem sistemas isolados no
norte e no sudeste da cidade. A zona de distribuição na parte sudeste da cidade, denominada
Poços Sudeste, é atendida por vários sistemas isolados, todos de pequeno porte e com
ocupação esparsa. Na medida em que essa região se desenvolva, tornar-se-á conveniente
integrá-la ao sistema principal, através do Centro de Reservação do Dirceu-Arcoverde.
Na parte norte da cidade, passando pela ponte sobre o Rio Poti, existem cinco sistemas
isolados, no entorno do bairro Santa Maria do Codipi. Essa área, em decorrência de
intervenções da Prefeitura Municipal, vem apresentando crescimento significativo nos últimos
anos. Os poços tubulares utilizados são de baixa produtividade, de maneira que a AGESPISA
estuda a implantação de uma nova Estação de Tratamento de Água (ETA Norte), para atender
essa zona de distribuição e, possivelmente, também a zona de distribuição do Jockey Club
Norte, para aliviar a subadutora daquele centro de reservação.
5. FORNECIMENTO DE ÁGUA TRATADA NOS PONTOS DE ENTREGA DA
SUBDELEGATÁRIA
Durante o período de 3 anos, a AGESPISA será responsável pela captação e pelo tratamento
de toda a água a ser distribuída no MUNICÍPIO, sendo que, conforme já apontado, o serviço de
distribuição de água tratada será prestado tanto pela AGESPISA quanto pela
SUBDELEGATÁRIA, nas respectivas áreas do MUNICÍPIO designadas para cada uma das
prestadoras (respectivamente, nas ÁREAS 1 e 2).
A água captada e tratada pela AGESPISA será aduzida até os PONTOS DE ENTREGA da
SUBDELEGATÁRIA, para que a SUBDELEGATÁRIA possa distribuí-la na ÁREA 2, nas
condições e volumes estabelecidos neste TERMO DE REFERÊNCIA e no CONTRATO DE
SUBDELEGAÇÃO a ser firmado entre as PARTES.
A AGESPISA se obriga a controlar rotineiramente, a qualidade da água por ela fornecida, a fim
de assegurar a sua potabilidade, conforme exigência dos órgãos competentes e em
cumprimento da legislação vigente.
O volume da oferta de água, necessária para atender à demanda em cada setor, também
contempla as perdas físicas nas redes de distribuição e as perdas comerciais.
25
Nos PONTOS DE ENTREGA, deverão ser implantadas pela SUBDELEGATÁRIA as estruturas
de medição e controle de vazão na entrada dos reservatórios sob responsabilidade da
SUBDELEGATÁRIA.
As funções desejáveis nessas estruturas, controladas a distância na sala de comando de
operação, são:
Monitoramento do nível d´água do reservatório;
Monitoramento e controle da vazão de entrada;
Monitoramento da pressão.
Para tanto, devem ser adquiridos, pela SUBDELEGATÁRIA, dispositivos tipo eletromagnético
para medição e totalização da vazão de entrada, a ser assentados nas tubulações ou adutoras
de entrada dos reservatórios, a depender da responsabilidade sobre a operação de acordo
com o Quadro 9.
26
Quadro 9 – Matriz de responsabilidade pela operação e pelos investimentos nos reservatórios das ÁREAS 1 e 2
ÁREA 1¹
Matriz Responsabilidade pela
Operação/Manutenção e
Investimentos nos Reservatórios
Centro de Reservação Reservatórios AGESPISA SUBDELEGATÁRIA
Parque Piauí Todos X
Santo Antonio Todos X
Loteamento Boa Vista III Todos X
Morro Panorama Todos X
Morro São João Todos X
Morro da Esperança Todos X
Jockey Club
RN-7A X
R-7A X
R-7B X
T-7 X
Poços Sul Todos X
Poços Santa Maria de Codipi Todos X
ÁREA 22
Matriz Responsabilidade pela
Operação/Manutenção e
Investimentos nos Reservatórios
Centro de Reservação Reservatórios AGESPISA SUBDELEGATÁRIA
Parque da Cidade Todos X
Buenos Aires Todos X
Planalto Uruguai Todos X
Satelite Todos X
Tancredo Neves Todos X
Dirceu Arcoverde Todos X
Alto da Ressurreição Todos X
Jockey Club Norte Todos X
Poços Sudeste Todos X
¹ Abastecimento de água tratada e esgotamento sanitário sob responsabilidade da AGESPISA
² Abastecimento de água tratada e esgotamento sanitário sob responsabilidade da SUBDELEGATÁRIA
Fonte: AGESPISA (2012)
No sistema de abastecimento de água, os PONTOS DE ENTREGA (P.E.) serão na entrada dos
reservatórios. As zonas de distribuição do Parque da Cidade / Buenos Aires e Dirceu / Alto da
27
Ressurreição terão seu PONTO DE ENTREGA (P.E.) localizados na entrada dos reservatórios
RN-5A e RN-6A, respectivamente, nos Centro de Reservação do Parque da Cidade e Dirceu
(Figuras 10 e 12). Enquanto que as zonas de distribuição do Satélite e Planalto Uruguai, o seu
respectivo PONTO DE ENTREGA será na entrada do reservatório R-7B no Centro de
Reservação do Jockey Club (Figura 11). Por fim, a zona de distribuição do Tancredo Neves, o
PONTO DE ENTREGA ficará na entrada do reservatório do seu respectivo Centro de
Reservação (Figura 12).
Figura 10 – PONTO DE ENTREGA 1 da Zona de Distribuição – Parque da Cidade e Buenos Aires. Fonte: AGESPISA (2012)
28
Figura 11 – PONTO DE ENTREGA 2 da Zona de Distribuição – Satélite e Planalto Urugai. Fonte: AGESPISA (2012)
Figura 12 – PONTO DE ENTREGA 3 e 4 da Zona de Distribuição – Tancredo Neves e Dirceu respectivamente. Fonte: AGESPISA (2012)
29
Quadro 10 – PONTOS DE ENTREGA de água tratada da ÁREA 2
Pontos de
Entrega Zona de distribuição
Reservatórios
Abastecidos
Localização do Ponto
de Entrega
P.E.-1 Parque da Cidade /
Buenos Aires
CR – Parque da Cidade
RN-5A (7.000m³) Entrada do reservatório
P.E.-2 Satelite /
Planalto Uruguai
CR – Jockey Club
R-7B (1.500m³) Entrada do reservatório
P.E.-3 Tancredo Neves CR – Tancredo Neves
R (300m³) Entrada do reservatório
P.E.-4 Dirceu /
Alto da Ressurreição
CR - Dirceu
RN-6A (7.000m³) Entrada do reservatório
Fonte: AGESPISA (2012)
A partir do documento “Modelagem com Vistas à Universalização do Serviço de Saneamento
no Município de Teresina”, elaborado pela AGESPISA (2012), com as populações projetadas e
os consumos per capita calculados, bem como a partir das considerações relativas às metas de
atendimento e aos setores comerciais que abrangem cada zona de distribuição, foram
calculados os valores das demandas de água para cada um desses PONTOS DE ENTREGA,
com os Volume de Água Tratada no mês para cada ano da SUBDELEGAÇÃO no Quadro 11.
Importante destacar que através da implantação de um programa de redução e controle de
perdas com o atingimento das metas do item 7.2 referente ao sistema operacional, físico e
comercial, observa-se um impacto na quantidade ofertada de água à população nos primeiros
5 anos.
Quadro 11 – Volumes e Vazões de demanda de água tratada prevista nos PONTOS DE ENTREGA.
Volumes de Água Tratada
Ano ZONAS DE DISTRIBUIÇÃO (1.000 m³/mês)
P.E.-1 P.E.-2 P.E.-3 P.E.-4
1 1.039 603 110 1.238
2 1.051 611 111 1.259
3 882 528 93 1.101
Vazões de Água Tratada
Ano ZONAS DE DISTRIBUIÇÃO (l/s)
P.E.-1 P.E.-2 P.E.-3 P.E.-4
1 452 262 48 538
2 457 266 48 596
3 384 229 40 519
Fonte: AGESPISA (2012)
30
6. INTERVENÇÕES RECOMENDADAS
6.1. AMPLIAÇÃO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
A presente avaliação de ampliação do Sistema de Abastecimento de Água – SAA tem como
objetivo fornecer subsídios técnico-econômicos para a ampliação e a melhoria do sistema de
abastecimento de água da área urbana do MUNICÍPIO no que se refere ao objeto da
SUBDELEGAÇÃO. São apresentadas, assim, as ampliações e melhorias necessárias ao longo
da vigência do CONTRATO DE SUBDELEGAÇÃO, estimando-se a projeção dos
correspondentes investimentos com vistas a promover a universalização da cobertura e a
adequação do serviço prestado, nos termos das normas aplicáveis. Importante destacar que a
avaliação é preliminar e pode ser otimizada na sua fase de projeto e implantação, respeitando-
se os índices de atendimento deste TERMO DE REFERÊNCIA e do PMAE/THE.
Merecem especial atenção a necessária redução de perdas físicas nas redes de distribuição de
responsabilidade da SUBDELEGATÁRIA, através da setorização e do controle operacional em
cada zona de distribuição e dos centros de reservação, para maximizar a funcionalidade das
adutoras e dos recalques. Essa setorização também contribuirá, juntamente com a
universalização da micromedição, para a redução das perdas comerciais.
Segundo informações referentes à operação do sistema, o valor atual de oferta de água tratada
do SAA do MUNICÍPIO (ou seja, a produção total menos as perdas operacionais) é de
aproximadamente 2.965 l/s, operando de maneira contínua no limite de sua capacidade, e
correspondendo a 2.711 l/s ao recalque entre a ETA e o Parque Piauí, através das Estações
Elevatórias de Água Tratada I e II, e a 254 l/s ao total produzido pelos poços dos sistemas
isolados. Considerando-se que as perdas físicas, operacionais e comerciais do sistema foram
estimadas em 65,71%, a redução destas para o valor máximo de 25% aumentará a
disponibilidade de água.
Dentre as intervenções recomendadas para ação imediata, destacam-se a construção do Novo
Sistema Produtor, a otimização do sistema de macrodistribuição independente da Área 2 e a
setorização e universalização da micromedição nas zonas de distribuição. A começar pelas
zonas onde as intervenções necessárias sejam menores, como é o caso daquelas vinculadas
aos Centros de Reservação Buenos Aires e Parque da Cidade, ou daquelas vinculadas a
Centros de Reservação com fornecimento deficitário, como no Dirceu-Arcoverde, para reduzir
rapidamente a demanda reprimida.
As projeções das demandas da Área 1 e 2 apresentadas nas Quadros 12 e 13, considerada
nove zona de distribuição na área de abrangência da SUBDELEGAÇÃO – ÁREA 2 – e outras
onze na área de abrangência da AGESPISA – ÁREA 1, foram feitas a partir dos dados do
Estudo da AGESPISA, admitindo-se a implantação de um programa de redução de perdas
consistente e de acordo com as metas do PMAE/THE. A partir da construção do Sistema
Produtor e Adutor Independente da Área 2, a capacidade atual de produção da ETA Sul para a
Área 1 será suficiente para sustentar a demanda do sistema integrado pelos próximos 35 anos.
31
Quadro 12 – Parâmetros de demanda de água tratada da ÁREA 2 – SUBDELEGATÁRIA.
2012 2022 2032 2042 2047
Parâmetros de População
População Total 367.392 415.423 459.298 499.932 519.231
Nível de Atendimento 84,94% 99,00% 99,00% 99,00% 99,00%
População Atendida 312.013 411.268 454.704 494.933 514.037
Habitantes/ Domicílio 3,24 3,22 3,20 3,18 3,17
Número de Economias Domic. 96.301 127.723 142.096 155.641 162.157
Parâmetros de Ampliação
Número de Economias Totais 99.584 132.546 147.635 161.865 168.712
Relação Economias / Ligações 1,13 1,13 1,13 1,13 1,13
Número de Ligações Totais 88.128 117.297 130.651 143.243 149.302
Perdas/Consumo per Capita
Perdas Físicas (PF) 30,71% 15,00% 12,00% 12,00% 12,00%
Perdas Operacionais (PO) 10,00% 5,00% 5,00% 5,00% 5,00%
Perdas Comerciais (PC) 25,00% 10,00% 8,00% 8,00% 8,00%
Consumo per Cápita Medido 109,30 123,79 126,22 128,70 129,96
Consumo percápita Efetivo 188,99 141,99 144,78 147,63 149,07
Volumes Projetados (m
3/ano)
Volume Medido 12.448.135 18.582.523 20.947.720 23.249.535 24.383.812
Volume Faturado 15.071.335 20.440.775 23.042.492 25.574.488 26.822.194
Volume Produzido 36.297.596 27.327.240 30.805.470 34.190.492 35.858.548
Volume Efetivo 21.522.534 21.315.247 24.028.267 26.668.584 27.969.667
Produção Necessária (x1,20) 43.557.115 32.792.688 36.966.565 41.028.591 43.030.257
Oferta Necessária (+PF,PC)(x1,20) 39.201.403 30.497.200 34.378.905 38.156.590 40.018.139
Vazões, Reservação
Necessárias
Capac. Produção 24 horas (l/s) 1.381 1.040 1.172 1.301 1.364
Capac. Produção 21 horas (l/s) 1.578 1.188 1.340 1.487 1.559
Oferta Necessária 24 horas (l/s) 1.243 967 1.090 1.210 1.269
Oferta Necessária 21 horas (l/s) 1.421 1.105 1.246 1.383 1.450
Oferta Máxima Horária (l/s) 1.865 1.451 1.635 1.815 1.903
Reservação Mínima (33%) (m3) 35.800 27.851 31.396 34.846 36.546
32
Quadro 13 – Parâmetros de demanda de água tratada da ÁREA 1 – AGESPISA.
2012 2022 2032 2042 2047
Parâmetros de População
População Total 447.009 509.968 568.768 624.338 651.113
Nível de Atendimento 87,87% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
População Atendida 392.803 509.968 568.768 624.338 651.113
Habitantes/ Domicílio 3,24 3,22 3,20 3,18 3,17
Número de Economias Domic. 121.235 158.375 177.740 196.333 205.398
Parâmetros de Ampliação
Número de Eonomias Totais 142.508 173.666 194.901 215.288 225.229
Relação Economias / Ligações 1,13 1,13 1,13 1,13 1,13
Número de Ligações Totais 126.113 153.687 172.479 190.520 199.318
Perdas/Consumo per Capita
Perdas Físicas (PF) 30,71% 15,00% 12,00% 12,00% 12,00%
Perdas Operacionais (PO) 10,00% 5,00% 5,00% 5,00% 5,00%
Perdas Comerciais (PC) 25,00% 10,00% 8,00% 8,00% 8,00%
Consumo per Cápita Medido 138,98 147,25 149,57 151,35 152,29
Consumo percápita Efetivo 240,31 168,28 165,53 167,49 168,54
Volumes Projetados (m3/ano)
Volume Medido 19.926.567 27.408.455 31.051.749 34.489.674 36.193.633
Volume Faturado 23.043.082 30.149.301 34.156.924 37.938.642 39.812.996
Volume Produzido 58.111.889 39.154.936 41.402.332 45.986.233 48.258.177
Volume Efetivo 34.454.539 31.323.949 34.363.935 38.168.573 40.054.287
Produção Necessária (x1,20) 62.097.202 44.636.627 47.612.681 52.884.167 55.496.904
Oferta Necessária (+PF,PC)(x1,20) 56.286.013 42.678.880 45.542.565 50.584.856 53.083.995
Vazões, Reservação
Necessárias
Capac. Produção 24 horas (l/s) 1.969 1.415 1.509 1.676 1.759
Capac. Produção 21 horas (l/s) 2.250 1.617 1.725 1.916 2.011
Oferta Necessária 24 horas (l/s) 1.784 1.353 1.444 1.604 1.683
Oferta Necessária 21 horas (l/s) 2.039 1.546 1.650 1.833 1.923
Oferta Máxima Horária (l/s) 2.677 2.030 2.166 2.406 2.524
Reservação Mínima (33%) (m3) 51.402 38.976 41.591 46.196 48.478
Recomenda-se planejar e construir um novo sistema produtor e tratamento, similar ao existente
da ETA IV, nos três primeiros anos, principalmente, para integrar o sistema adutor e
reservatórios existente da Área 2. Desta forma, propõem-se o layout da Figura 13 com as
estruturas descritas na Quadro 14, 15, 16 e 17. Importante destacar que existe uma área
disponível para a construção da Nova ETA no local do complexo ETA Sul da AGESPISA
localizado no Distrito Industrial, zona sul de Teresina (Figura 14).
33
Figura 13 – Layout dos Sistemas Independentes de Produção, Adução e Reservação da Área 1
(Vermelho) e 2 (Azul).
34
Figura 14 – Layout do Complexo Produtor de Água Tratada – Sul com delimitação da área
disponível para a construção da Nova ETA.
Os equipamentos do laboratório da ETA devem ser atuais e modernos, incluindo dispositivos
para monitoramento em tempo real dos parâmetros de qualidade em cada etapa do processo
de tratamento.
É desejável se tenham os dosadores de nível constante por bombas dosadoras acionadas
eletronicamente (sinal de 4 a 20 mV). Esses equipamentos de dosagem poderão ser
controlados localmente ou no painel central.
Na nova ETA – Sul recomenda-se a construção de uma Estação Elevatória Principal para ser
operada com três conjuntos motor-bomba de 1.000 CV, sendo um reserva dos outros dois.
Assim como para a captação, pode ser prevista a aquisição e a montagem de dispositivos
inversores de frequência, de modo a minimizar o consumo de energia elétrica. Esta elevatória
alimentará uma adutora de DN 1.300mm que irá interligar a ETA com um novo reservatório
com capacidade para 12.000m³, a partir deste poderá ser conectado a adutora por gravidade
existente de água tratada do parque da cidade de DN900mm.
Importante destacar que recomenda-se para aproveitamento do sistema existente, a
construção da conexão da adutora do morro da esperança para o antigo booster existente do
jockey club, além de uma nova adutora com um novo booster interligando a adutora do parque
da cidade com o reservatório R-7B do centro de reservação do jockey club que irá abastecer as
zonas de distribuição do satélite e planalto Uruguai. Através desta ações será possível tornar
os dois sistemas de produção, adução e reservação independentes.
No Quadro 14 se apresenta uma síntese das novas intervenções recomendadas para a
melhoria do sistema independente de produção de água tratada.
35
Quadro 14 – Novas estruturas recomendadas do Sistema Independente de Produção, Adução e Reservação da Área 2.
Item Planta Intervenções Recomendadas para Implantação
1 Implantação ETA Sul Captação de 1.523 l/s – 500cv
Módulo de tratamento – 1.450 l/s – Duas Unidades
Aquisição de área da ETA (urbanização e drenagem)
Estrutura de entrada da ETA
Casa do operador
Casa de química
Casa de cloração
Reservatório apoiado – tanque de contato / poço de
sucção da ETA
Lavagem dos filtros
Estação de Tratamento de Lodo
Galpão dos compressores
Estação elevatória dos efluentes de lavagem e descarga
de lodo
Abrigo da subestação
2 Implantação Estação
Elevatória Potência de 2.500cv
3
Implantação do Novo
Booster Jockey Club Potência de 630cv
4
Implantação Adutora
Principal Interligando à ETA ao Reservatório – 2.600m x DN1.300
5
Implantação Adutora
Morro da Esperança
Conexão da Adutora do Morro da Esperança com o Antigo
Booster do Jockey – 829m x DN900
6
Implantação Adutora
Leste
Conexão da Adutora do Parque da Cidade com o Novo
Booster do Jockey – 1.100m x DN600
7
Implantação Adutora do
Jockey Club
Interligando o Novo Booster do Jockey com o
Reservatório R-7B do Centro de Reservação – Jockey
Club – 2.800m x DN500
8 Implantação
Reservatório Principal Capacidade Nominal de 12.000m³
No estudo da AGESPISA, as estruturas descritas a seguir foram mantidas nos investimentos
por estarem situadas na Área 2 e serem essenciais para a prestação do serviço de produção,
adução e reservação nesta área.
Caso se opte pela integração dos sistemas isolados do norte (Jockey Club Norte), poderá ser
estudada a implantação, naquela região, de uma captação na margem do rio Parnaíba e de
uma nova Estação de Tratamento de Água, a ETA Norte, com vazão de 150 l/s. Associado a
elas, considerar-se-ão uma estação elevatória de água tratada, uma adutora DN500, e um
Centro de Reservação, com capacidade mínima de 2.000m3, na parte mais alta de Santa Maria
do Codipi.
36
Em seguida, considerar-se-ão uma segunda estação elevatória de água tratada, uma adutora
DN350 e um centro de reservação, também com capacidade mínima de 2.000m3, na parte
mais alta da zona de distribuição do Jockey Club Norte.
Outros gargalos se referem à quantidade e/ou à qualidade do fornecimento de água. A vazão
que chega até o Dirceu-Arcoverde já se mostra insuficiente, podendo ser aumentada. Dessa
maneira, pode ser implantada uma estação elevatória “booster” do Tancredo Neves.
Poderão também ser ampliadas as capacidades de reservação em várias zonas de
abastecimento periféricas:
Centro de reservação com capacidade mínima de 2.000 m3 no Satélite;
Divisão do centro de reservação do Dirceu-Arcoverde em dois centros separados, com
a implantação de capacidade de reservação mínima de 4.000 m3;
Centro de reservação com capacidade mínima de 600 m3 no Sudeste.
O Reservatório Elevado T-2, situado no Centro de Reservação do Dirceu-Arcoverde, sofre
oscilações horizontais durante o processo do seu enchimento. Essas oscilações, que são
indício de um fuste muito esbelto, podem provocar o rompimento da estrutura por fadiga. É
fundamental que as colunas do fuste sejam reforçadas para evitar o colapso da estrutura e os
danos que isso causaria.
A priori, as intervenções recomendadas para atender o aumento da demanda até o fim de
plano, podem ser descritas de acordo com os Quadros 15.
Quadro 15 – Intervenções recomendadas para a ampliação do sistema de produção de água tratada
Item Planta Intervenções Recomendadas para Implantação
1 Implantação Nova
ETA – Norte Captação de 158 l/s
Aquisição de área da ETA (urbanização e drenagem)
Estrutura de entrada da ETA
Módulo de tratamento de 150 l/s – duas unidades
Casa do operador
Casa de química
Casa de cloração
Reservatório apoiado – 2.000m³ - tanque de contato /
poço de sucção da ETA
Lavagem dos filtros
Estação de Tratamento de Lodo
Galpão dos compressores
Estação elevatória dos efluentes de lavagem e descarga
de lodo
Abrigo da subestação
Fonte: AGESPISA (2012)
37
Quadro 16 – Intervenções recomendadas para a ampliação do sistema de macrodistribuição
Item Planta Intervenções Recomendadas para Implantação
1
Estação Elevatória
Tancredo Neves
“Booster” Nova estação elevatória – 2 + 1 bombas (250cv)
2 Travessia sobre Rio
Poty DN500 x 240m
3
Adutora de Água
Bruta
(ETA – Norte) DN500 x 1.250m
4
Adutora de Água
Tratada
(Sta Maria Codipi) DN500 x 4.150m
5
Adutora de Água
Tratada
(Jockey Club Norte) DN350 x 7.100m
6
Subadutora de Água
Tratada
(Jockey Club Norte) DN300 x 3.120m
7 Estação Elevatória I
(ETA – Norte)
Implantação de nova estação elevatória de 300cv (2+1) –
Sta Maria da Codipi
8 Estação Elevatória II
(ETA – Norte)
Implantação de nova estação elevatória de 150cv (2+1) –
Jockey Club Norte
Poço de sucção de 500m³
Fonte: AGESPISA (2012)
Quadro 17 – Intervenções recomendadas para a ampliação do sistema de reservação
Item Centro de
Reservação Características
1 Dirceu Arcoverde Implantação de reservatório apoiado – 5.000m³
2 Jockey Club Norte Implantação de reservatório apoiado – 2.000m³
3 Satélite Implantação de reservatório apoiado – 2.000m³
4 Poços Sudeste Implantação de reservatório elevado – 300m³
Implantação de reservatório elevado – 300m³
Fonte: AGESPISA (2012)
No Quadro 18 se apresenta uma síntese das intervenções recomendadas para a melhoria do
sistema de reservação.
38
Quadro 18 – Intervenções recomendadas para a melhoria do sistema de reservação
Item Centro de
Reservação Intervenções Recomendadas
1 Parque Piauí Recuperação de Todos os reservatórios
2 Parque da Cidade Recuperação reservatório apoiado – 7.000m³
Recuperação reservatório apoiado – 7.000m³
3 Dirceu Arcoverde Recuperação reservatório elevado – 400m³
Recuperação reservatório elevado – 700m³
4 Satélite Recuperação reservatório elevado – 250m³
5 Planalto Uruguai Recuperação reservatório elevado – 250m³
Recuperação reservatório elevado – 300m³
6 Poços Norte Recuperação reservatório elevado – 200m³
Recuperação reservatório elevado – 200m³
Recuperação reservatório elevado – 250m³
Recuperação reservatório elevado – 250m³
Fonte: AGESPISA (2012)
Recomenda-se que sejam melhoradas ou implantadas estruturas de medição e controle de
vazão na entrada de todos os centros de reservação das zonas de distribuição, bem como nos
reservatórios dos sistemas isolados. As funções desejáveis nessas estruturas, controladas à
distância na sala de comando de operação no Parque Piauí, são:
Monitoramento do nível d´água e controle do nível máximo do respectivo centro de
reservação;
Monitoramento e controle da vazão de entrada;
Monitoramento da pressão.
No Quadro 19 se apresenta uma síntese das intervenções recomendadas para implantação de
estruturas de medição e o controle à distância e melhorias na macrodistribuição.
39
Quadro 19 – Intervenções recomendadas para a implantação de estruturas de medição e o controle à distância da macrodistribuição no Centro de Comando de Operações – CCO
Item Centro de
Reservação Intervenções Recomendadas para Implantação
1 Buenos Aires Medidor e controle da vazão DN300 – uma unidade
Medidor e controle do nível
Medidor de pressão
2 Parque da Cidade Medidor e controle da vazão DN400 – uma unidade
Medidor controle do nível
Medidor de pressão
3 Tancredo Neves Medidor e controle da vazão DN150 – uma unidade
Medidor e controle do nível
Medidor de pressão
4 Dirceu Arcoverde Medidor e controle da vazão DN600 – duas unidades
Medidor e controle do nível
Medidor de pressão
5
Alto da
Ressurreição Medidor e controle da vazão DN150 – duas unidades
Medidor e controle do nível
Medidor de pressão
6 Jockey Club Medidor e controle da vazão DN600 – uma unidade
Medidor e controle do nível
Medidor de pressão
7 Jockey Club Norte Medidor e controle da vazão DN150 – duas unidades
Medidor e controle do nível
Medidor de pressão
8 Satélite Medidor e controle da vazão DN300 – uma unidade
Medidor e controle do nível
Medidor de pressão
9 Planalto Uruguai Medidor e controle da vazão DN150 – três unidades
Medidor e controle da vazão DN300 – uma unidade
Medidor e controle do nível
Medidor de pressão
10 Morro da
Esperança Medidor e controle da vazão DN300 – uma unidade
Medidor e controle do nível
Medidor de pressão
11 Morro São João Medidor e controle da vazão DN300 – uma unidade
Medidor e controle do nível
Medidor de pressão
12 Morro Panorama Medidor e controle da vazão DN400 – uma unidade
Medidor e controle do nível
Medidor de pressão
40
Item Centro de
Reservação Intervenções Recomendadas para Implantação
13 Parque Piauí Medidor e controle da vazão DN150 – uma unidade
Medidor e controle da vazão DN300 – uma unidade
Medidor e controle da vazão DN800 – duas unidades
Medidor e controle do nível
Medidor de pressão
14 Poço Sul Medidor e controle da vazão DN150 – cinco unidades
Medidor e controle do nível
Medidor de pressão
15 Poços Sudeste Medidor e controle da vazão DN150 – uma unidade
Medidor e controle do nível
Medidor de pressão
16 Poços Norte Medidor e controle da vazão DN150 – sete unidades
Medidor e controle do nível
Medidor de pressão
Fonte: AGESPISA (2012)
A ausência de setorização torna impossível qualquer grau de controle sobre os parâmetros das
redes de distribuição. Com todas as zonas interligadas, e com a necessidade de atender os
arruamentos com cotas mais elevadas, os arruamentos nos vales mais baixos ficam sujeitos a
pressões muito elevadas. Pressões excessivas provocam vazamentos, que por sua vez
fragilizam ainda mais as condições de assentamento das tubulações remanescentes. É um
ciclo vicioso com perdas de água sempre crescentes.
Um complicador do processo de setorização é a necessidade de se realizar pequenas
intervenções nas redes de distribuição, que fragilizam as tubulações existentes e exigem
interrupções no atendimento. Considerando-se que o mesmo pode ser dito das tubulações de
cimento amianto ainda remanescentes, que devem ser substituídas, e dos reforços de redes
primárias que vierem a ser necessários, recomenda-se que qualquer substituição, reforço ou
adensamento de rede seja aproveitado para promover a definição de setores suficientemente
isolados.
Fica evidente que essas intervenções devem ser planejadas criteriosamente, para otimizar o
respectivo resultado, e programadas de maneira a minimizar as interrupções de atendimento à
população. Tais intervenções resultarão na redução das perdas físicas, no controle das vazões
ofertadas e consumidas em cada setor e na melhoria operacional do sistema.
No Quadro 20 se apresenta uma síntese das intervenções recomendadas para a melhoria do
sistema de distribuição.
41
Quadro 20 – Intervenções recomendadas para a melhoria do sistema de distribuição
Item Zona de
Distribuição Intervenções Recomendadas para Implantação
1 Buenos Aires Macromedidores DN150 – duas unidades
Setorização com seccionamentos na rede – 44 intervenções
Reforço na rede de distribuição primária – 800m
2
Parque da
Cidade Macromedidores DN150 – seis unidades
Setorização com seccionamentos na rede – 201 intervenções
Reforço na rede de distribuição primária – 6.480m
3 Tancredo Neves Macromedidores DN150 – uma unidade
Setorização com seccionamentos na rede – 28 intervenções
Reforço na rede de distribuição primária – 2.330m
4 Dirceu
Arcoverde Macromedidores DN150 – dez unidades
Setorização com seccionamentos na rede – 325 intervenções
Reforço na rede de distribuição primária – 3.140m
5 Alto da
Ressurreição Macromedidores DN150 – uma unidade
Macromedidores DN200 – uma unidade
Setorização com seccionamentos na rede – 27 intervenções
Reforço na rede de distribuição primária – 2.020m
6 Jockey Club
Norte Macromedidores DN150 – quatro unidades
Setorização com seccionamentos na rede – 117 intervenções
Reforço na rede de distribuição primária – 11.470m
7 Satélite Macromedidores DN150 – duas unidades
Setorização com seccionamentos na rede – 51 intervenções
Reforço na rede de distribuição primária – 1.630m
8 Planalto Uruguai Macromedidores DN150 – três unidades
Setorização com seccionamentos na rede – 111 intervenções
9 Poços Sudeste Macromedidores DN150 – uma unidade
Reforço na rede de distribuição primária – 6.800m
10 Poços Norte Macromedidores DN150 – cinco unidades
Setorização com seccionamentos na rede – 62 intervenções
Reforço na rede de distribuição primária – 10.580m
Fonte: AGESPISA (2012)
42
6.2. IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO NA ÁREA 2
O objetivo da avaliação de implantação do Sistema de Esgotamento Sanitário – SES é fornecer
subsídios técnico-econômicos para implantação do sistema de esgotamento sanitário na ÁREA
2 do MUNICÍPIO, referente ao objeto da SUBDELEGAÇÃO, definindo os investimentos e
implantações necessários ao longo da vigência do CONTRATO DE SUBDELEGAÇÃO e
estimando a projeção dos correspondentes investimentos com vistas a promover a
universalização da cobertura e a adequação do serviço prestado, nos termos das normas
aplicáveis. Importante destacar que a avaliação é preliminar e pode ser otimizada na sua fase
de projeto e implantação, respeitando-se os índices de atendimento deste TERMO DE
REFERÊNCIA e do PMAE/THE.
Tal implantação do sistema de esgotamento sanitário na ÁREA 2 tem como horizonte de
alcance o ano 2047 e abrange a região urbanizável da referida área.
A ÁREA 2 compreende cinco bacias de esgotamento que contemplam as regiões que não
possuem sistema de esgotamento nem possuem programas em implantação ou em
desenvolvimento pela AGESPISA ou diretamente pelo MUNICÍPIO. Essas cinco bacias foram
identificadas pelas letras B a F (conforme apresentado na Figura 15), de acordo com estudo da
Proserenco e contemplam a área urbana da cidade que não tem esgotamento sanitário, a qual
se caracteriza por uma ocupação urbana sobretudo regular.
Figura 15 – Arranjo geral das bacias de esgotamento sanitário com as possíveis localizações das Estações de Tratamento de Esgoto – ETE. Fonte: AGESPISA (2012)
43
As bacias de esgotamento foram delimitadas considerando principalmente os aspectos
topográficos da cidade, obedecendo a presença de talvegues e de divisores de água. Outros
elementos, como a ocupação do solo e os limites das zonas comerciais de água estão
revisados no Volume II do “Relatório Técnico da Ampliação do Sistema de Abastecimento de
Água do Município de Teresina” elaborado pela AGESPISA (2012), também foram
considerados.
As referidas bacias podem ser assim descritas:
Bacia B: ocupa a parte leste da cidade e encontra-se cercada pelos Rios Parnaíba e
Poti em três dos seus lados. Os bairros principais são Alto Alegre, Moçambinho, São
Francisco, São Joaquim, Matadouro e Primavera e ali está localizado o aeroporto da
cidade. Há um setor da bacia onde a morfologia apresenta inclinação suave, porém
grande parte das faixas ribeirinhas tem morfologia plana, com a presença de um
sistema de lagoas fluviais e extensas áreas alagadiças. A ocupação caracteriza-se por
uma trama viária mais complexa, em que se alternam quarteirões de formato quadrado,
quarteirões retangulares e poucos assentamentos de urbanização irregular (instalados
em torno dessas áreas baixas). A bacia integra nove sub-bacias;
Bacia C: ocupa a parte nordeste da cidade, na margem direita do Rio Poti, e tem como
bairros principais Aroeiras, Pedra Mole, Tabajaras, Morros, Porto do Centro, Samapi e
Satélite. A porção sul da bacia tem urbanização bastante consolidada, enquanto na
porção central a ocupação urbana ainda é esparsa (inclusive com malha viária
irregular), sendo que na porção superior se verifica a presença de loteamentos em
intenso processo de adensamento. A faixa ribeirinha possui morfologia suave e a parte
interna está configurada por morfologia um pouco acidentada, em que se alternam
morros e talvegues. A bacia integra onze sub-bacias;
Bacia D: ocupa a parte oeste da cidade. Os bairros principais são Gurupi, Uruguai,
Recanto das Palmeiras, Livramento e parte de Itararé, Parque Ideal, Renascença,
Colorado e Campestre. O terreno onde se situa é atravessado por um curso d’água
afluente ao Rio Poti e as vertentes têm caimento suave. A área marginal a esse curso
d’água apresenta ocupação urbana pouco densa, com a presença de grandes galpões
lindeiros a uma rodovia, sendo que a ocupação somente é densa nas áreas de contato
com as bacias C e E. A bacia integra seis sub-bacias;
Bacia E: ocupa a porção sudeste da cidade e se desenvolve na margem direita do Rio
Poti. Os principais bairros que pertencem a tal bacia são Verdecap, São Sebastião,
Novo Horizonte, Tancredo Neves, Beira-Rio e parte de Itararé, Parque Ideal,
Renascença e Colorado. A ocupação urbana é densa em quase toda a metade leste da
bacia, em que a morfologia é suave e a malha urbana é regular (e tem como eixo divisor
a Avenida Noé Mendes). A bacia integra dezenove sub-bacias;
Bacia F: ocupa o setor sudeste da cidade, em sua porção mais extrema, e tem como
bairros principais Bom Princípio e Santana. Trata-se de uma área ainda peri-urbana,
44
com ocupação incipiente porém em processo de adensamento. A bacia integra três sub-
bacias.
As tubulações poderão ser construídas utilizando-se tubos de PVC específicos para redes de
esgotamento sanitário até o diâmetro de 400mm . As ligações poderão ser feitas por meio de
ramais ou diretamente nos poços de visita da rede principal, a fim de minimizar a utilização de
elementos como selim.
O tratamento primário proposto é comum para as quatro estações recomendadas e
corresponde a conjuntos de reatores anaeróbios do tipo UASB. As estações podem variar no
que concerne ao tratamento secundário, sendo que duas delas possuirão sistemas de lagoas
de polimento, ao passo que as restantes possuirão sistemas de lodos ativados.
A bacia B poderá ter uma estação de tratamento, que estará situada próxima às margens do
Rio Parnaíba, ao norte do bairro Santa Maria do Codipi e na qual o tratamento secundário será
feito mediante o uso de lagoas de polimento.
Condição semelhante é a que se verifica para as bacias E e F, que também compartilharão
uma estação de tratamento modelo UASB e lagoa de polimento, que poderá estar situada em
terreno pertencente à bacia E no limite com a bacia F e às margens do Rio Poti. A ETE poderá
estar situada na zona baixa do bairro São Sebastião, porém, afastada da zona de inundação
do rio.
As condições climáticas locais, aliadas à simplicidade e aos baixos custos inerentes à operação
e à manutenção de estações de tratamento constituídas por reatores anaeróbios do tipo UASB
e lagoas de polimento constituíram fortes condições para a opção por este tipo de tratamento.
É preciso, contudo, dedicar especial atenção para a análise dos custos relativos à
desapropriação de extensas áreas para a implantação dessas lagoas e também dos custos
relativos ao movimento de terra, às obras de proteção dos diques contra erosões e à
impermeabilização do leito das lagoas que se farão necessários.
As bacias C e D poderão ter, cada uma, sua própria estação de tratamento em que o
tratamento secundário será constituído por sistema de lodos ativados. Esse modelo de estação
apresenta vantagens em relação ao outro, porque requer menor área de implantação, uma vez
que tais bacias são densamente ocupadas e as áreas disponíveis são vulneráveis às
enchentes do Rio Poti.
A ETE da bacia C, composta por UASB e lodos ativados, poderá estar situada entre os bairros
de Tabajara e Morros, às margens do Rio Poti e próxima ao Parque Zoobotânico. A ETE da
bacia D poderá também estar situada às margens do Rio Poti, entre os bairros de São João e
do Recanto das Palmeiras.
Os efluentes das ETEs serão conduzidos aos respectivos rios por meio de emissários
(tubulação em concreto), que funcionarão por gravidade.
45
O sistema de esgotamento sanitário da ÁREA 2 é constituído por quatro sistemas e seis bacias
de esgotamento, a saber:
Sistema de Esgotamento Sanitário 1 – Bacia B
Sistema de Esgotamento Sanitário 2 – Bacias C
Sistema de Esgotamento Sanitário 3 – Bacias D
Sistema de Esgotamento Sanitário 4 – Bacias E e F No Quadro 21 e 22 se apresenta a descrição técnica dos sistemas de tratamento e emissário recomendados. Enquanto que no Quadro 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29 e 30, descreve-se as estações elevatórias e suas linhas de recalque recomendadas.
Quadro 21 – Intervenções recomendadas para a implantação das estações de tratamento de esgoto na ÁREA 2
Sistemas Bacias Qmedia
2047 Tipo de tratamento
Área de
implantação
Prevista (ha)
1 B 352,60 UASB + lagoa de polimento 20,56
2 C 310,70 UASB + lodos ativados 0,97
3 D 203,69 UASB + lodos ativados 0,75
4 E + F 490,75 UASB + lagoa de polimento 30,98
Fonte: AGESPISA (2012)
Quadro 22 – Intervenções recomendadas para a implantação dos emissários previstos das estações de tratamento de esgoto na ÁREA 2
Sistemas Bacia Extensão (m) Diâmetro (mm)
1 A + B 850,00 700
2 C 950,00 600
3 D 1430,00 600
4 E + F 850,00 800
Fonte: AGESPISA (2012)
46
Quadro 23 – Intervenções recomendadas para a implantação das estações elevatórias de esgoto previstas do sistema 1
Bacia Quant.
(un) EE
Área de
contribuição
(ha)
Vazão
(l/s)
Altura
Manométrica
(m)
Potência
(kW)
B 23
B1-1 37,29 10,12 6,32 1,84
B1-2 82,47 22,38 5,02 3,72
B1-3 316,04 85,76 7,38 11,67
B2-1 145,47 39,47 6,66 4,97
B2-2 8,59 5,50 7,63 1,39
B3-1 28,85 7,83 8,79 2,28
B3-2 472,56 128,23 6,68 14,67
B3-3 924,75 250,94 4,63 25,66
B3-4 352,54 95,66 5,60 9,88
B4-1 212,97 57,79 8,77 8,27
B4-2 807,55 219,14 5,23 17,27
B4-3 1850,1 502,04 12,59 90,72
B5-1 472,41 128,19 19,72 41,42
B6-1 69,93 18,98 23,45 9,20
B6-2 413,33 112,16 31,06 52,24
B7-1 92,06 24,98 29,51 13,47
B8-1 105,45 28,61 4,86 3,08
B8-2 170,47 46,26 7,41 6,05
B8-3 34,79 9,44 6,03 1,89
B9-1 48,16 13,07 7,28 2,74
B9-2 88,84 24,11 10,56 4,64
B9-3 24,88 6,75 9,44 2,11
B9-4 22,37 6,07 10,40 2,09
Fonte: AGESPISA (2012)
47
Quadro 24 – Intervenções recomendadas para a implantação das estações elevatórias de esgoto previstas do sistema 2
Bacia Quant.
(un) EE
Área de
contribuição
(ha)
Vazão
(l/s)
Altura
Manométrica
(m)
Potência
(kW)
C 32
C1-1 438,58 45,72 18,85 14,26
C1-2 41,28 5,50 14,07 2,56
C2-1 8,15 5,50 12,21 2,23
C2-2 45,04 5,50 6,00 1,09
C2-3 136,52 14,23 8,19 3,35
C2-4 1291,59 134,63 24,57 45,06
C3-1 16,03 5,50 12,56 2,29
C3-2 466,5 48,63 10,30 8,00
C3-3 982,48 102,41 13,34 19,21
C3-4 2342,9 244,21 12,03 42,14
C4-1 394,15 41,08 36,29 31,81
C5-1 26,57 5,50 8,91 1,62
C5-2 86,55 9,02 6,88 2,06
C5-3 151,84 15,83 24,35 7,97
C5-4 199,74 20,82 13,38 5,08
C6-1 79,9 8,33 28,44 7,85
C6A-1 159,87 16,66 16,98 10,90
C7-1 65,21 6,80 7,89 1,78
C7-2 93,31 9,73 10,31 3,32
C7-3 5,87 5,50 9,56 1,74
C8-1 530,67 55,31 6,07 5,48
C8A-1 26,13 5,50 10,63 1,94
C8A-2 15,39 5,50 11,72 2,14
C9-1 596,12 62,14 13,25 12,44
C9-2 1165,67 121,50 18,99 37,79
C9-3 1831,44 190,90 9,22 26,38
C9-4 16,07 5,50 9,45 1,72
C10-1 78,36 8,17 10,88 2,94
C10-2 330,35 34,43 19,81 12,51
C10-3 66,86 6,97 20,01 3,01
C10-4 119,21 12,43 14,34 3,99
C11-1 1125,42 117,31 14,76 24,34
Fonte: AGESPISA (2012)
48
Quadro 25 – Intervenções recomendadas para a implantação das estações elevatórias de esgoto previstas do sistema 3
Bacia Quant.
(un) EE
Área de
contribuição
(ha)
Vazão
(l/s)
Altura
Manométrica
(m)
Potência
(kW)
D 23
D1-1 75,86 11,85 15,82 3,60
D1-2 278,19 43,44 47,78 40,94
D1-3 26,84 5,50 23,89 2,83
D2-2 776,02 121,19 11,35 19,35
D2-1 491,85 76,81 17,11 18,43
D2-3 141,71 22,13 6,00 4,40
D3-1 31,21 5,50 15,18 2,03
D3-2 34,1 5,50 20,94 2,48
D4-1 1296,52 202,47 9,44 28,80
D4-2 1327,42 207,29 16,67 47,86
D4-4 44,33 6,92 19,30 3,24
D4-3 44,78 6,99 10,22 2,37
D4-5 1406,42 219,63 0,25 1,19
D5-1 1684,6 263,07 4,07 23,66
D5-4 7,37 5,50 9,33 1,70
D5-3 81,88 12,79 6,46 2,37
D5-2 163,99 25,61 5,13 4,35
D6-5 27,32 5,50 19,62 2,62
D6-4 177,4 27,70 34,84 20,03
D6-3 957,49 149,52 31,71 71,11
D6-6 1239,38 193,54 12,06 33,59
D6-2 55,46 8,66 10,22 2,93
D6-1 815,08 127,28 19,85 41,39
Fonte: AGESPISA (2012)
49
Quadro 26 – Intervenções recomendadas para a implantação das estações elevatórias de esgoto previstas do sistema 4
Bacia Quant.
(un) EE
Área de
contribuição
(ha)
Vazão
(l/s)
Altura
Manométrica
(m)
Potência
(kW)
E 12
E3 150,73 61,78 5,95 6,00
E4 62,62 25,66 13,23 6,20
E5 515,37 211,22 7,14 22,71
E7 724,87 297,08 18,40 75,68
E8 1017,39 416,97 11,13 66,57
E9 1107,8 454,02 9,36 64,04
E13 74,52 30,54 5,82 3,36
E14 164,42 67,39 11,76 11,98
E15 1157,97 474,59 10,80 73,56
E16 1546,42 633,79 11,43 103,91
E17 14,69 6,02 13,29 2,65
E18 18,95 7,77 24,10 4,04
F 14
F1-1 305,99 13,98 16,56 4,45
F1-2 152,55 6,97 13,53 3,13
F1-3 70,71 5,50 14,83 2,70
F1-4 450,86 20,60 18,08 8,65
F1-5 210,9 9,64 24,80 5,15
F1-6 139,95 6,39 35,68 7,56
F2-1 944,17 43,14 9,84 7,50
F2-2 44,11 5,50 18,75 2,50
F2-3 1100,95 50,30 7,82 6,42
F2-4 77,93 5,50 17,48 2,33
F2-5 1527,34 69,78 12,70 13,39
F2-6 77,88 5,50 11,37 2,07
F3-1 772,25 35,28 12,31 8,12
F3-2 873 39,90 11,11 8,29
Fonte: AGESPISA (2012)
50
Quadro 27 – Intervenções recomendadas para a implantação das linhas de recalque previstas das estações elevatórias de esgoto do sistema 1
Bacia Linha de recalque Vazão de recalque
(l/s)
Diâmetro
(mm)
Extensão
(mm)
B
B1-1 10,12 150 139,00
B1-2 22,38 200 89,00
B1-3 85,76 400 372,00
B2-1 39,47 300 825,00
B2-2 5,50 100 90,00
B3-1 7,83 150 295,00
B3-2 128,23 500 449,00
B3-3 250,94 700 528,00
B3-4 95,66 450 242,00
B4-1 57,79 350 235,00
B4-2 219,14 700 212,00
B4-3 502,04 800 4.500,00
B5-1 128,19 500 841,00
B6-1 18,98 200 547,00
B6-2 112,16 500 1.008,00
B7-1 24,98 250 660,00
B8-1 28,61 250 356,00
B8-2 46,26 300 998,00
B8-3 9,44 150 332,00
B9-1 13,07 150 494,00
B9-2 24,11 200 639,00
B9-3 6,75 100 285,00
B9-4 6,07 100 515,00
Fonte: AGESPISA (2012)
51
Quadro 28 – Intervenções recomendadas para a implantação das linhas de recalque previstas das estações elevatórias de esgoto do sistema 2
Bacia Linha de recalque Vazão de recalque
(l/s)
Diâmetro
(mm)
Extensão
(mm)
C
C1-1 45,72 300 696,00
C1-2 5,50 100 318,00
C2-1 5,50 100 119,00
C2-2 5,50 100 254,00
C2-3 14,23 150 112,00
C2-4 134,63 500 1.393,00
C3-1 5,50 100 630,00
C3-2 48,63 300 163,00
C3-3 102,41 450 492,00
C3-4 244,21 700 137,00
C4-1 41,08 300 1.264,00
C5-1 5,50 100 408,00
C5-2 9,02 150 183,00
C5-3 15,83 200 704,00
C5-4 20,82 200 561,00
C6-1 8,33 150 188,00
C6A-1 16,66 200 264,00
C7-1 6,80 100 164,00
C7-2 9,73 150 78,00
C7-3 5,50 100 107,00
C8-1 55,31 350 152,00
C8A-1 5,50 100 514,00
C8A-2 5,50 100 287,00
C9-1 62,14 350 711,00
C9-2 18,99 500 362,00
C9-3 9,22 600 330,00
C9-4 9,45 100 69,00
C10-1 10,88 150 300,00
C10-2 19,81 250 512,00
C10-3 20,01 100 982,00
C10-4 14,34 150 423,00
C11-1 14,76 500 784,00
Fonte: AGESPISA (2012)
52
Quadro 29 – Intervenções recomendadas para a implantação das linhas de recalque previstas das estações elevatórias de esgoto do sistema 3
Bacia Linha de recalque Vazão de recalque
(l/s)
Diâmetro
(mm)
Extensão
(m)
D
D1-1 15,82 150 200,00
D1-2 47,78 300 1.054,00
D1-3 23,89 100 447,00
D2-2 11,35 500 240,00
D2-1 17,11 400 803,00
D2-3 6,00 200 674,00
D3-1 15,18 100 338,00
D3-2 20,94 100 788,00
D4-1 9,44 600 155,00
D4-2 16,67 600 564,00
D4-4 19,30 100 507,00
D4-3 10,22 100 478,00
D4-5 0,25 700 626,00
D5-1 4,07 700 487,00
D5-4 9,33 100 184,00
D5-3 6,46 150 194,00
D5-2 5,13 200 305,00
D6-5 19,62 100 502,00
D6-4 34,84 250 618,00
D6-3 31,71 500 749,00
D6-6 12,06 600 213,00
D6-2 10,22 150 270,00
D6-1 19,85 500 215,00
Fonte: AGESPISA (2012)
53
Quadro 30 – Intervenções recomendadas para a implantação das linhas de recalque previstas das estações elevatórias de esgoto do sistema 4
Bacia Linha de recalque Vazão de recalque
(l/s)
Diâmetro
(mm)
Extensão
(m)
E
E3 5,95 350 470,00
E4 13,23 250 880,00
E5 7,14 700 650,00
E7 18,40 800 1.500,00
E8 11,13 800 785,00
E9 9,36 800 560,00
E13 5,82 250 220,00
E14 11,76 400 350,00
E15 10,80 800 900,00
E16 11,43 800 360,00
E17 13,29 100 440,00
E18 24,10 150 700,00
F
F1-1 16,56 150 777,00
F1-2 13,53 100 615,00
F1-3 14,83 100 532,00
F1-4 18,08 200 1.122,00
F1-5 24,80 150 1.562,00
F1-6 35,68 100 932,00
F2-1 9,84 300 396,00
F2-2 18,75 150 423,00
F2-3 7,82 300 480,00
F2-4 17,48 100 795,00
F2-5 12,70 400 2.012,00
F2-6 11,37 100 589,00
F3-1 12,31 250 662,00
F3-2 11,11 300 3.173,00
Fonte: AGESPISA (2012)
54
7. METAS DA SUBDELEGAÇÃO
No presente item, são estabelecidas as metas a serem atingidas pela SUBDELEGATÁRIA,
referentes aos sistemas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário que estarão sob
sua responsabilidade, no âmbito do MUNICÍPIO, nos prazos e condições estipulados neste
TERMO DE REFERÊNCIA.
7.1. METAS DE ATENDIMENTO
As metas de cobertura do acesso dos domicílios ligados aos sistemas de abastecimento de
água e de esgotamento sanitário, com a ampliação progressiva do atendimento da população
urbana por tais serviços por meio de sua prestação adequada, devem ser atingidas pela
ampliação rápida e permanente dos sistemas, durante o período da SUBDELEGAÇÃO,
segundo os parâmetros fixados neste TERMO DE REFERÊNCIA e no PMAE/THE.
Além da ampliação dos sistemas, é necessário também o aperfeiçoamento da manutenção e
da operação das redes, estações elevatórias e de tratamento, tanto no sistema de
abastecimento de água quanto no sistema de esgotamento sanitário, de acordo com as
intervenções recomendadas neste TERMO DE REFERÊNCIA.
Assim sendo, o índice de atendimento do sistema de abastecimento de água no meio urbano
deverá visar a universalização, considerando como meta a ser alcançada o atendimento de
99% da população total no ano de 2017, de acordo com o Quadro 31. De acordo com o
número de economias da ÁREA 2, pode-se demonstrar que, no cenário atual, o índice de
atendimento de água é de 83% nessa área.
Quadro 31 – Metas de atendimento com rede de distribuição de água a disposição propostas no meio urbano para a SUBDELEGATÁRIA na ÁREA 2
Ano
Metas de Atendimento - Água
PMAE/THE ÁREA 2
2012 91% 85%
2013 92% 92%
2014 94% 94%
2015 96% 96%
2016 98% 98%
2017 99% 99%
Quanto ao sistema de esgotamento sanitário, a principal meta de atendimento no meio urbano
da SUBDELEGATÁRIA, com coleta e tratamento do esgoto gerado, é de 80% da população
atendida por água no ano de 2021, universalizando o sistema, e no ano de 2031 com um índice
de atendimento de 90%. Para atingir essa meta, a SUBDELEGATÁRIA deverá implantar a
55
infraestrutura necessária para coletar e tratar o esgoto da ÁREA 2, de acordo com as
intervenções recomendadas. De acordo com o Quadro 32, a Subdelegatária deverá antecipar
em 5 (cinco) anos as metas de atendimento estabelecidas no PMAE/THE, cuja previsão de
atingir a meta de cobertura de 80% é para 2026.
Essa evolução do atendimento dos domicílios deverá ocorrer com o tratamento da totalidade
dos esgotos coletados na ÁREA 2, de acordo com a legislação vigente, ao longo de todo o
prazo de vigência da SUBDELEGAÇÃO. Por outro lado, em tal área não existe sistema de
esgotamento sanitário, partindo seu cenário atual de 0% de atendimento.
Quadro 32 – Antecipação de metas de atendimento de esgoto no meio urbano propostas no PMAE/THE para a ÁREA 2
Ano
Metas de Atendimento - Esgoto
PMAE/THE ÁREA 2
2012 60% 0%
2013 61% 5%
2014 62% 10%
2015 63% 20%
2016 64% 30%
2017 66% 40%
2018 68% 50%
2019 70% 60%
2020 71% 70%
2021 73% 80%
2022 74% 81%
2023 76% 82%
2024 77% 83%
2025 79% 84%
2026 80% 85%
2027 82% 86%
2028 84% 87%
2029 86% 88%
2030 88% 89%
2031 90% 90%
56
7.2. METAS DE REDUÇÃO E CONTROLE DE PERDAS
De acordo com o “Relatório de Modelagem com Vistas à Universalização do Serviço de
Saneamento no Município de Teresina”, elaborado pela AGESPISA (2012), as perdas totais no
sistema correspondem, atualmente, a um percentual de 65,71% sobre o volume produzido.
Perdas Operacionais
Nesse cenário atual, as perdas operacionais do sistema se encontram com um
percentual de 10% do volume produzido, em que estão inclusos as lavagens na ETA,
extravasamento em reservatórios e paradas do sistema, e que deverão ser reduzidas,
num prazo de 5 (cinco) anos, para 7%, percentual considerado aceitável para um
sistema do mesmo porte do implantado no MUNICÍPIO. Para o prazo de 10 (dez) anos,
a SUBDELEGATÁRIA deverá diminuir as perdas operacionais para um percentual de
5% (Quadro 33).
Perdas Físicas
As perdas físicas, atualmente, representam aproximadamente 30,71% do volume
produzido, devido à ausência de controle nas adutoras, nas redes de distribuição e a
existência de muitas tubulações antigas, inclusive de cimento amianto. Essas perdas
físicas deverão ser reduzidas, num prazo de 5 (cinco) anos, para um percentual de
15%, devendo essa redução alcançar um percentual máximo de 12% em 15 (quinze)
anos (Quadro 33).
Perdas Comerciais
As perdas comerciais, atualmente, representam aproximadamente 25% do volume
produzido, devido à ausência de setorização nas redes de distribuição, à pouca
manutenção dos hidrômetros e a fraudes, e deverão ser reduzidas, num prazo de 10
(dez) anos, para um percentual de 10%. A SUBDELEGATÁRIA deverá levar a redução
dessas perdas comerciais a um percentual máximo de 8% em 15 (quinze) anos, meta
esta que deve ser alcançada através da implantação de um programa de redução de
perdas (Quadro 33).
Quadro 33 – Parâmetros atuais e metas de perdas operacionais, físicas e comerciais em todo o MUNICÍPIO
Parâmetros 2012 2017 2022 2027
Perdas Operacionais 10% 7% 5% 5%
Perdas Físicas 30,71% 15% 15% 12%
Perdas Comerciais 25% 13% 10% 8%
Perdas Totais 65,71% 35% 30% 25%
De acordo com o Quadro 34, é importante destacar que aSUBDELEGATÁRIA antecipará as
metas redução das perdas de água estabelecidas no PMAE/THE.
57
Quadro 34 – Antecipação de metas de redução de perdas totais de água propostas no PMAE/THE para todo o MUNICÍPIO
Ano
Metas de Redução de Perdas de Água
TERESINA PMAE/THE
Perdas
Operacionais
Perdas
Físicas
Perdas
Comerciais
Perdas
Totais
Perdas
Totais
2012 10,0% 30,71% 25,0% 65,71% 56%
2013 9,4% 27,6% 22,6% 59% 52%
2014 8,8% 24,4% 20,2% 53% 49%
2015 8,2% 21,3% 17,8% 47% 46%
2016 7,6% 18,1% 15,4% 41% 43%
2017 7,0% 15,0% 13,0% 35% 40%
2018 6,6% 15,0% 12,4% 34% 38%
2019 6,2% 15,0% 11,8% 33% 36%
2020 5,8% 15,0% 11,2% 32% 34%
2021 5,4% 15,0% 10,6% 31% 32%
2022 5,0% 15,0% 10,0% 30% 30%
2023 5,0% 13,8% 9,2% 28% 28%
2024 5,0% 13,2% 8,8% 27% 27%
2025 5,0% 12,6% 8,4% 26% 26%
2026 5,0% 12,0% 8,0% 25% 25%
58
8. INVESTIMENTOS
No Quadro 35 e 36, é apresentado o valor dos investimentos estimados, por componente, no
sistema de abastecimento de água e de esgotamento sanitário, a serem feitos pela
SUBDELEGATÁRIA para cumprir as metas da SUBDELEGAÇÃO, estabelecidas neste TERMO
DE REFERÊNCIA, visando o cumprimento e a antecipação das metas do PMAE/THE.
Importante salientar que os maiores investimentos referentes ao esgotamento sanitário são em
redes, que chegam a 44,94% do total, e, no que se refere ao abastecimento de água, são em
hidrômetros, em torno de 3,87% do total. A data-base do orçamento estimativo é dezembro de
2011.
Quadro 35 – Investimentos em água e esgoto – SINAPI – PI Dezembro/11
Componente Investimentos
(R$ MM) %
Água Rede 21,36 1,95%
Ligações 1,89 0,17%
Captação, Tratamento e Elevação 137,18 12,55%
Adução 29,63 2,71%
Reservação 15,55 1,42%
Reforço de Rede e Setorização 9,51 0,87%
Hidrômetros 42,24 3,87%
TOTAL 257,38 23,55%
Esgoto Rede 491,15 44,94%
Ligação 79,43 7,27%
Estações Elevatórias e Linhas de
Recalque 56,33 5,15%
Estações de Tratamento de Esgoto 151,60 13,87%
TOTAL 778,51 71,24%
Gerenciamento de Obras 31,08 2,84%
Projeto Executivo 25,90 2,37%
TOTAL CAPEX 1.092,86 100,00%
Fonte: AGESPISA (2012)
59
Quadro 36 – Quantitativo de serviços de água e esgoto recomendados
Componente Quantidade
Total
Água Rede – Implantação (m) 564.530
Ligações – Implantação 56.419
Captação e Tratamento – Implantação 2
Poços – Recuperação 38
Estação Elevatória – Recuperação 8
Estação Elevatória – Implantação 6
Adutora – implantação (m) 23.189
Reservação – Recuperação 18
Reservação – implantação 14
Esgoto Rede – 35 anos (m) 1.895.835
Rede – até universalização (m) 1.357.956
Ligações – 35 anos 137.479
Ligações – até universalização 98.474
Estação de Tratamento 4
Emissário (m) 4.080
Estação Elevatória 104
Linhas de Recalque (m) 60.808
Fonte: AGESPISA (2012)
No Quadro 37, que apresentam-se os investimentos anuais estimados no Sistema de
Abastecimento de Água – SAA e Sistema de Esgotamento Sanitário - SES ao longo da
vigência da SUBDELEGAÇÃO, a valores reais (base dezembro de 2011).
60
Quadro 37 – Investimentos em água e esgoto de responsabilidade da SUBDELEGATÁRIA – SINAPI – PI Dezembro/11
Ano
Sistema de Abastecimento de
Água c/ Gestão Comercial
– Áreas 2 – (R$)
Sistema de Esgotamento
Sanitário – Área 2 – (R$)
Total Água e Esgoto
(R$/ano)
Total Acumulado
Água e Esgoto (R$/ano)
1 57.467.260 51.395.525 108.862.785 108.862.785
2 57.816.625 74.570.702 132.387.327 241.250.112
3 59.439.537 94.669.796 154.109.333 395.359.446
4 6.102.439 91.373.643 97.476.082 492.835.528
5 6.534.978 94.959.806 101.494.784 594.330.312
6 1.726.046 59.632.872 61.358.918 655.689.231
7 1.678.961 56.913.852 58.592.813 714.282.044
8 1.683.401 54.591.323 56.274.724 770.556.767
9 1.686.835 55.643.341 57.330.176 827.886.944
10 3.538.809 12.333.860 15.872.670 843.759.613
11 3.202.848 9.766.936 12.969.784 856.729.397
12 3.253.737 9.825.849 13.079.586 869.808.984
13 7.699.140 9.880.554 17.579.694 887.388.678
14 7.703.108 9.931.051 17.634.159 905.022.837
15 8.060.067 12.851.453 20.911.520 925.934.357
16 7.730.667 10.162.495 17.893.162 943.827.519
17 1.759.938 10.221.408 11.981.345 955.808.864
18 1.764.066 10.267.697 12.031.763 967.840.627
19 1.768.051 10.309.777 12.077.828 979.918.455
20 2.128.628 7.557.698 9.686.326 989.604.781
21 1.795.362 4.578.383 6.373.745 995.978.526
22 1.799.992 4.540.510 6.340.502 1.002.319.028
23 1.805.441 4.490.013 6.295.454 1.008.614.483
24 1.810.000 4.443.724 6.253.724 1.014.868.207
25 2.173.381 7.423.040 9.596.421 1.024.464.628
26 1.837.561 4.452.141 6.289.702 1.030.754.329
27 1.844.087 4.410.060 6.254.147 1.037.008.476
28 1.848.857 4.376.395 6.225.252 1.043.233.728
29 1.854.453 4.334.315 6.188.768 1.049.422.496
30 2.208.383 7.229.468 9.437.851 1.058.860.347
31 1.888.146 4.393.228 6.281.374 1.065.141.721
32 1.900.854 4.422.684 6.323.539 1.071.465.260
33 1.914.208 4.456.349 6.370.557 1.077.835.817
34 1.927.663 4.477.389 6.405.052 1.084.240.868
35 2.178.014 6.442.559 8.620.573 1.092.861.441
TOTAL 271.531.547 821.329.895 1.092.861.441
Fonte: AGESPISA (2012)
61
9. GESTÃO COMERCIAL
Na prestação dos serviços comerciais atribuídos à SUBDELEGATÁRIA, tais como a leitura de
hidrômetros, a emissão de contas, a realização de cortes e religações no cavalete e ramal de
ligação, a gestão da cobrança e da micromedição, entre outras atividades assessórias
relacionadas à prestação dos serviços de água e esgoto na ÁREA 2, devem prevalecer
estratégias, métodos, tecnologias e procedimentos que resultem maior benefício econômico
para as partes envolvidas.
A SUBDELEGATÁRIA também realizará o atendimento pessoal dos usuários nos postos de
atendimento, de forma a receber solicitações de serviços, reclamações e demais demandas
dos USUÁRIOS.
A cobrança extrajudicial e judicial dos créditos oriundos da prestação dos serviços de
abastecimento de água e de esgotamento sanitário na ÁREA 2 será realizada pela
SUBDELEGATÁRIA, nos termos previstos no CONTRATO DE SUBDELEGAÇÃO.
Segue Quadro 38 com as principais responsabilidades atribuídas a cada PARTE:
62
Quadro 38 – Matriz de responsabilidade da gestão comercial
ÁREA RESPONSABILIDADES AGESPISA CONTRATADA
1¹
Leitura dos hidrômetros X
Emissão de boletos X
Atendimento ao usuário (SAC) X
Renegociação das contas em atraso a partir da
OPERAÇÃO DEFINITIVA X
Cobranças referentes a valores cuja
inadimplência origina-se anteriormente ao início
da OPERAÇÃO DEFINITIVA
X
Controle de inadimplência (corte do
fornecimento) X
Manutenção / substituição de hidrômetros X
Ligação / Supressão de ligação ao sistema de
abastecimento de água e esgotamento sanitário X
Religação e Suspensão de ligação ao sistema
de abastecimento de água e esgotamento
sanitário
X
2²
Leitura dos hidrômetros X
Emissão de boletos X
Atendimento ao usuário (SAC) X
Renegociação das contas em atraso a partir da
OPERAÇÃO DEFINITIVA X
Cobranças referentes a valores cuja
inadimplência origina-se anteriormente ao início
da OPERAÇÃO DEFINITIVA
X
Controle de inadimplência (corte do
fornecimento) X
Manutenção / substituição de hidrômetros X
Ligação / Supressão de ligação ao sistema de
abastecimento de água e esgotamento sanitário X
Religação / Suspensão de ligação ao sistema
de abastecimento de água e esgotamento
sanitário
X
¹ Abastecimento de água tratada e esgotamento sanitário sob responsabilidade da AGESPISA
² Abastecimento de água tratada e esgotamento sanitário sob responsabilidade da SUBDELEGATÁRIA
63
10. FONTE DE RECURSOS E FINANCIAMENTO
Os serviços e obras decorrentes da SUBDELEGAÇÃO terão seus financiamentos a cargo
exclusivo da SUBDELEGATÁRIA, que atuará por sua conta e risco, sendo que tais
financiamentos deverão ser custeados pela parcela da arrecadação concernente à prestação
dos SERVIÇOS SUBDELEGADOS e dos SERVIÇOS COMPLEMENTARES, bem como da
exploração de receitas acessórias, nos termo do EDITAL e seus Anexos.
A SUBDELEGATÁRIA deve, sempre que possível, a fim de otimizar o modelo econômico-
financeiro da SUBDELEGAÇÃO, buscar junto a instituições financeiras recursos com linhas de
créditos que contemplam o saneamento básico. Também poderá buscar financiamento na
modalidade de “project finance”, com termos e condições adequados à capacidade de geração
de caixa da SUBDELEGAÇÃO, sendo que a responsabilidade pela captação do financiamento
será inteiramente da própria SUBDELEGATÁRIA, que poderá dar em garantia os recebíveis
referentes aos serviços de água e esgoto por ela prestados, desde que obedecidos os termos
da legislação aplicável.
A SUBDELEGATÁRIA também será responsável pelo aporte de capital necessário para
integralizar o valor total de seu capital social, em complementação aos financiamentos a serem
contratados, caso haja necessidade frente às obrigações do CONTRATO DE
SUBDELEGAÇÃO.